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Page 1: ILUSTRÍSSIMO SR PRESIDENTE DA COMISSÃO E L ......dos alicerces do trabalho diário de assessoria de imprensa e na relação de fontes com a mídia. Já sobre a alegação da Comissão

ILUSTRÍSSIMO SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS – ANP CONCORRÊNCIA Nº: 011/2018

PARTNERS COMUNICAÇÃO INTEGRADA LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o número 03.958.504/0001-07, com sede na Rua Desembargador Alfredo de Albuquerque, nº 200, Santo Antônio, Belo Horizonte - MG, CEP 30330-250, vem, em tempo hábil, à presença de Vossa Senhoria, apresentar

RECURSO ADMINISTRATIVO nos termos do art. 109, I, a, da Lei 8.666/93, bem como do item

19 do edital em referência, contra a r. decisão da subcomissão técnica quanto às notas pontuadas às empresas FSB e IN-PRESS, bem como pela sua pontuação recebida, pelos fatos e fundamento a seguir expostos:

I DA TEMPESTIVIDADE Consoante se depreende do item 19.1 do edital, em consonância

com a norma do art. 109, I, a, da Lei 8.666/93, dos atos da Administração Pública cabem recursos no prazo de 5 (cinco) dias a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata.

In casu, a Ata da Terceira Sessão Pública, que chegou ao

resultado do julgamento das propostas técnicas, restou publicado em 07.01.2019, de modo que o prazo para interposição do presente recurso iniciou-se em 08.01.2019, com termo final em 14.01.2019.

Tempestivas, portanto, as presentes razões. II DOS FATOS

A ora Recorrente, tendo interesse em participar da licitação

supramencionada, na modalidade Concorrência, do tipo Técnica e Preço, adquiriu o edital em epígrafe, verificando todas as condições e providenciando os documentos necessários para sua participação no certame.

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Conforme se extrai do item 2 do instrumento convocatório, o objeto da licitação consiste, em síntese, na contratação de empresa prestadora de serviços de comunicação corporativa, referentes a prospecção, planejamento, implementação, manutenção e monitoramento de soluções de comunicação corporativa do ANP, no seu relacionamento com a imprensa e na sua atuação em relações públicas, em território nacional ou internacional, entre outras atividades

Recebidos os invólucros com os documentos e propostas, após

adotados os procedimentos de praxe, esta D. Comissão procedeu ao julgamento dos documentos de habilitação. Em ato subsequente, restou divulgado no Diário Oficial da União que as empresas In Press Assessoria de Imprensa, FSB Estratégia em Comunicação e Partners Comunicação foram habilitadas por atenderem integralmente ao exigido no edital. Ato contínuo, passou-se à apresentação e julgamento das Propostas Técnicas (item 14 do Edital), pelo que, em Ata da Terceira Sessão Pública, restou consignada a seguinte pontuação total:

Pois bem, desde já, externa a Recorrente que nutre sincero respeito pela decisão que culminou com a conclusão supra. Contudo, ousa dela discordar, por entender que, desta feita, não houve o costumeiro acerto.

Isso porque merece revisão a nota da empresa PARTNERS, cujas

razões de majoração restarão esmiuçadas adiante. Na mesma linha, mostra-se pertinente a rediscussão das notas

atribuídas às demais licitantes, atraindo, consequentemente, a devida redução, senão vejamos:

III DAS RAZÕES DE REVISÃO DA PONTUAÇÃO ATRIBUÍDA À PARTNERS. DA

AFERIÇÃO EQUIVOCADA DA PONTUAÇÃO DA RECORRENTE. NECESSÁRIA

MAJORAÇÃO

Em relação à pontuação atribuída à Recorrente Partners, à luz do que dispõe o edital, notadamente no Apêndice III – Apresentação da Proposta Técnica – muito há que se considerar.

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Dito isso, passa-se à impugnação específica dos pontos debatidos, aptos a demonstrar a necessidade de majoração das respectivas notas:

III.1 – DO PLANO DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA III.1.1 DO QUESITO 1, SUBQUESITO 1 Conforme consta no Instrumento Convocatório, a Proposta

Técnica a ser apresentada pelo licitante deve conter como quesito o Plano de Comunicação Corporativa, cujos subquesitos, obrigatoriamente, englobem: (I) Raciocínio Básico; (II) Estratégia de Comunicação Corporativa; (III) Solução de Comunicação Corporativa e (IV) Plano de Inplementação.

Em que pese o respeito aos pareceres técnico apresentados,

esta Comissão, com a devida vênia, não considerou, à inteireza, todos os aspectos da documentação apresentada, externando justificativas incongruentes à luz do Edital, com as quais ousa discordar.

Veja-se o que considerou esta Il. Comissão após análise

Raciocínio Básico:

Ocorre que não existe indicação no edital sobre a necessidade

de utilização de fontes para validar as informações. Não há a menor orientação nesse sentido, direta ou indiretamente.

Consoante se observa no item 1.2 do Apêndice III, o edital

determina que a apresentação do plano deve levar em conta as orientações especificadas logo abaixo, notadamente nos seus 4 (quatro) primeiros subtópicos – de a a d.

Tratam-se das características, especificidades e papel da ANP no

contexto. Além de diagnóstico das necessidades de comunicação, relação com públicos e a compreensão do desafio e dos objetivos de comunicação presentes no briefing. Fala-se no alinhamento justificado do texto, do tamanho da fonte, dos recuos a serem utilizados. Em nenhum momento disciplina as normas de citação das fontes dos dados apresentados.

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Mesmo ciente da ausência de exigência editalícia, a Recorrente cuidou de incluir em sua proposta importante fonte de informação dentro da área de atuação da ANP como a Agência Internacional de Energia (IEA). Ademais, os principais dados constantes da proposta técnica, conforme mencionado no texto, foram extraídos de Anuário, publicado pela própria ANP em 2017.

Tendo em vista que o documento é recente e de fácil acesso aos

membros da comissão, a conduta não representa qualquer prejuízo ao certame ou ofensa ao edital.

Ao fixar suas justificativas em itens que não constam no edital, a

comissão está, de uma só vez, cerceando a competividade entre os licitantes e afrontando o Princípio da Legalidade.

Ora, O Princípio da Legalidade, aplicado aos atos da

Administração Pública, exorta o intérprete a considerar que tudo aquilo que não é proibido é permitido. Conforme leciona MIRANDA (2005), a legalidade nada mais é do que uma garantia, representando absoluta subordinação do Poder Público à norma, o que atrai, por conseguinte, a atuação dos Agentes da nesse sentido.

Dessa forma, não cabe ao Administrador Público conceder

direitos, tampouco estabelecer obrigações não disciplinadas pelo ordenamento. Não havendo na edital subordinação à apresentação da fonte dos dados, não há que se exigir o mesmo do licitante.

Por seu turno, a suposta atribuição errônea à ANP do programa

Reate, cumpre esclarecer que toda a informação inserida na proposta técnica da Partners foi retirada do briefing apresentado no edital ora analisado e que deixa claro que o Reate é um programa do Governo Federal, mas que engloba o faturamento hidráulico como uma das técnicas para a produção de petróleo e gás natural.

Diz ainda, que, visando regulamentar essa atividade, a ANP

publicou a Resolução 21/2014, pelo que não há que se considerar os argumentos apresentados pela Comissão.

A Recorrente não poderia deixar de ligar a atividade de

faturamento ao Reate e a direcionar suas ações de comunicação também ao programa maior e que possui total aderência à atividade fim da ANP!

Outra discrepância se observa quando da alegação de que a

Recorrente teria trazido informações “erradas” em sua Proposta Técnica, ao passo que é de conhecimento notório que em momento algum foi argumentado no trabalho apresentado que a 12° Rodada de licitações foi específica para o faturamento hidráulico.

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Ainda em relação ao fragmento acima citado, a Recorrente contesta a avaliação de que teria utilizado as redes sociais descontextualizadas do raciocínio básico.

Ora, é de se estranhar tal justificativa, pois a Partners

Comunicação Integrada cuidou de apresentar uma análise geral da ANP em seus canais nas redes sociais, mostrando como tem sido a atuação da agência, o alcance e o retorno dos públicos desses canais.

Melhor sorte não socorre ao raciocínio que considerou ter a

Partners deixado de fazer a análise da ANP com seu público interno. Na contramão disso, o que se observa é a demonstração da

relação da agência com seu público interno está em evidência nas PÁGINAS 06 E 07 DO PLANO DE COMUNICAÇÃO, e ainda, ações para o público interno foram citadas em outros momentos, como mostra as PÁGINAS 21, 22, 26

A título de exemplificação, atente-se ao conteúdo do trecho

abaixo, extraído na literalidade proposta apresentada:

Portanto, não há que se falar na manutenção das justificativas

apresentadas para o Quesito 1, Subquesito 1.1, pelo que a sua reconsideração e posterior majoração da nota é medida que se impõe.

III.1.2 DO QUESITO 1, SUBQUESITO 2

No que toa às justificativas feitas neste item, a Comissão

Avaliadora diz que a licitante usa conceitos adequados à iniciativa privada e não à ANP, sem considerar, contudo, que o edital não prevê limitações quanto ao uso de termos, especialmente aqueles que são tão comuns em comunicação, indiferente de se tratar de comunicação pública ou privada.

A bem da verdade, com o avanço das redes sociais, economia

compartilhada e diversas tendências modernas oriundas da tecnologia que permeia a contemporaneidade, importante se faz produzir conteúdo útil que possa ser aplicado ao dia a

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dia do leitor ou do cidadão, entregando valor ao usuário, seja na iniciativa privada ou no poder público.

Ainda em se tratando do Subquesito 2, mostra-se igualmente desacertada a arguição de que a Partners “apresenta proposta inadequada de ações que seriam estruturais – como media training e gerenciamento de crises”.

Talvez tenha passado despercebido que, no tópico do

relacionamento com jornalistas e formadores de opinião, o media training – que poderá ser mais detalhado ou apenas um treinamento relâmpago de preparo da fonte para assuntos específicos – a Recorrente contempla perfeitamente o claro objetivo de que as fontes sejam preparadas para lidar com entrevistas (coletivas ou individuais), rodadas de debates, entre outros.

Já o gerenciamento de crises é contemplado no tópico por se

tratar de uma possibilidade real no dia a dia da atividade de assessoria de imprensa e no contato entre fonte e jornalista. Essas ações, por mais obvias que pareçam, constituem alguns dos alicerces do trabalho diário de assessoria de imprensa e na relação de fontes com a mídia.

Já sobre a alegação da Comissão de que a Partners Comunicação apresenta propostas genéricas e óbvias para mídias sociais, com a devido respeito, este tipo de avaliação foge da alçada da Nobre Comissão, cuja atuação deve limitar-se a analisar se a gestão de mídias sociais está ou não contemplada.

E está! A proposta apresentada pela Recorrente traz um panorama

geral da comunicação digital, detalha ações para cada rede específica, lembra da importância do foco para a comunicação mobile, criação de hotsites, conteúdo de vídeo, imagens, formas de ação e o direcionamento das ações digitais para o público-alvo. Salienta-se ainda que o plano de ação/ comunicação e as estratégias a serem efetivamente implementadas deverão construídas e pensadas em conjunto com o órgão na implementação do contrato, não havendo que o exigir nesta fase do procedimento.

Também em suas razões, justificando a nota atribuída ao Subquesito 2, a Comissão afirma que a Partners teria apresentado “propostas inadequadas para órgão público – WhatsApp (quem faria?) e revista de sustentabilidade”.

Nesse contexto, alerta-se para o fato de que o WhatsApp tem

se mostrado como uma eficaz ferramenta corporativa que não só pode, como já é amplamente utilizada por órgãos públicos em ações de comunicação.

No contexto atual, já caiu por terra o pensamento arcaico de

que a referida rede serve para distorcer e enfraquecer os meios tradicionais de comunicação. Essa ferramenta digital se tornou uma excelente aliada para divulgar ações

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estratégicas, notícias, releases, eventos, campanhas, entre outros para diversos públicos, possibilitando que a mensagem chegue até eles e viralize numa velocidade espantosa.

Ressalta-se, também, que as assessorias de imprensa usam

números de WhatsApp para atendimento em plantão, para receber demandas de jornalistas e para facilitar o envio direto de pautas e o contato facilitado com os profissionais da imprensa.

Ainda nessa seara, sobre a criação de uma revista de sustentabilidade, sabe-se que a ação não é inadequada para a ANP, uma vez que está apresentada dentro das ações especiais do Plano de Comunicação. A fim de se evitar custos de produção para a Administração Pública, esse periódico poderia ser confeccionado em formato digital pela contratada e distribuído para jornalistas, pesquisadores e formadores de opinião, sendo assim uma estratégia e um diferencial para a ANP, não uma proposta inadequada.

Acrescenta-se o fato de que Comissão afirmou que a Recorrente cita a criação de newsletter, que a ANP já possui. Contudo, em nenhum trecho do planejamento foi citado por esta licitante a “criação” de newsletter. Esse meio de comunicação está sim contemplado dentro do processo de comunicação digital e com sua real importância afirmada.

Ao mencionar a produção de newsletter, a Partners não se

propunha a conceber uma peça nova, mas sim a adequar e adaptar o atual formato já usado pela agência.

O que se nota é que, mais uma vez, a alegação da Comissão traz

incoerências que não encontram solidez nos termos editalícios, tampouco guarda relação com o que foi realmente apresentado na proposta apresentada da Partners.

Por derradeiro, encerrando-se as considerações sobre o Subquesito 02, a Comissão alega que a Partners “atribui à ANP a regulação de áreas que ela não regula: energia elétrica, eólica, solar, nuclear, além de mineração”.

Trata-se de nítida inverdade, na medida em que a afirmativa não

guarda relação com o Plano de Comunicação apresentado pela Recorrente, que jamais atribuiu à ANP a regulação de tais atividades. O que consta na documentação é que a Recorrente teria sugerido a criação de uma cartilha, produzida em série, com o tema central voltado para desenvolvimento e preservação ambiental, a fim gerar interesse no cidadão sobre questões atuais.

Extirpando qualquer dúvida, nas exatas palavras da Recorrente:

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Sabe-se que o internauta busca informações uteis, práticas para

seu dia a dia. Preocupa-se com o futuro do planeta. É esse tipo de informações que geram engajamento e interesse do usuário e que certamente a ANP almeja alcançar. Assim, obviamente, tais temas foram sugeridos por serem afetos e causarem também impactos, como o faturamento hidráulico.

É uma pena considerar que os julgadores não tiveram essa

percepção e preferiram invocar suposta falha da licitante. Diante disso, considera-se que o julgamento exprimido pela

Comissão esteja revestido de rigorismo exagerado, o que prejudicou diretamente a avaliação da Partners, cuja reforma e majoração da pontuação é o que se requer.

III.1.3 DO QUESITO 1, SUBQUESITO 3 Inicialmente, a Recorrente Partners declara INEXISTIR no edital

ou nos esclarecimentos vinculados a este certame, qualquer orientação pertinente à quantidade de páginas destinadas a esse subquesito (encontrou-se sim restrições quanto aos “exemplos de ações”).

A Comissão de avaliação alega que “parte das propostas é

bastante genérica”. Assim, pontua-se, mais uma vez, que tal alegação é equivocada tendo em vista que nas ações apresentadas estão contemplados todos os pontos centrais necessários para o desenvolvimento da atividade de comunicação objeto do edital. E, ainda: as ações foram apresentadas com suas respectivas funções táticas e suas finalidades específicas.

Adiante os nobres julgadores consideraram “propostas

inadequadas de ações estruturais como mídia training e gerenciamento de crises”. Contudo, convém esclarecer que o treinamento de fontes e do

alto escalão do órgão é uma atividade rotineira da assessoria de imprensa. Esse treinamento pode ser direcionado para uma entrevista específica ou para um tema pontal que está em voga. O gerenciamento de crises também. É no dia a dia da atividade de assessoria de

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imprensa que se identifica os pontos sensíveis e que se cria as medidas necessárias para uma resposta rápida e eficiente, evitando assim uma crise de imagem.

E ainda, causa espanto a argumentação usada pela Comissão de

que a Partners apresentou “ações vinculadas a qualquer entidade, não vinculadas à ANP, nem ao desafio.

Pois bem, não se pode perder de vista que a comunicação

pública possui bases comuns que podem ser aplicadas em vários entes públicos. Ademais, as ações apresentadas têm objetivos e finalidades vinculadas aos projetos e ações que são desenvolvidos pela ANP, com direcionamento de público-alvo, apresentação de resultados, pontos fortes e fracos e diversas dessas ações são absolutamente compatíveis com a natureza da atividade de assessoria de imprensa a ser desenvolvida na ANP, tornando sem razão a justificativa vergastada.

Por fim, alega-se que, em sua proposta, a Partners teria

apresentado como opção de mídias sociais o Instagram e que o mesmo “não aplicável dada falta de imagens sobre o tema”.

Ora, não é preciso ser um expert da comunicação para concluir

que o Instagram é hoje a rede social que mais cresce no mundo, gerando 15 vezes mais interações que as demais plataformas e com garantia de que 100% do conteúdo orgânico chega ao usuário vinculado ao seu perfil.

Assim, a não ser que o projeto de comunicação seja criado já

fadado ao fracasso, é impossível não incluir essa ferramenta nas estratégias de divulgação das políticas públicas de uma agência de governo. Inclusive, basta fazer uma visita à rede social que se encontrará diversos órgãos públicos inseridos na plataforma.

Em relação ao conteúdo, existem várias possibilidades com criação de cards, gifs, entre outros que podem ajudar no desenvolvimento de imagens. Portanto, a afirmação de que o uso do Instagram não é aplicável ao tema é subjetiva, frágil e inconsistente.

A partir das incoerências apresentadas pela Comissão

Avaliadora, com base nos termos do edital e no Plano de Comunicação aparentado pela Partners Comunicação Integrada, pede-se, veementemente, a revisão do quesito em questão e que todos os Subquesitos acima citados sejam reavaliados e as suas notas majoradas.

Nesse sentido, pede vênia para sugerir que, quando da

majoração da pontuação, esta Ilustre Comissão considere como piso, pelo menos, 10 pontos.

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III.2 DO QUESITO 2 – CAPACIDADE DE ATENDIMENTO A respeito da Capacidade de Atendimento, a Comissão

Avaliadora retirou 01 (um) ponto da Partners ao argumento de que a empresa não possui escritório no Rio de Janeiro, onde se localiza o Escritório Central da ANP.

Mais uma vez, pontua-se: Tal exigência não encontra respaldo

no edital e, se presta, tão somente, para cercear a competitividade entre as licitantes e criar empecilhos para a leal concorrência.

Não é demais ressaltar que a Partners possui experiencia no

atendimento de renomados clientes sediados na cidade do Rio de Janeiro, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Furnas Centrais Elétricas S.A. e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo certo que ausência de sede naquela cidade, em nada obstaculiza a prestação dos serviços.

Em todo caso, ainda sob a ótica da comprovada experiencia na

prestação de serviços na capital fluminense, não há que se desconsiderara a futura viabilidade de instalação de um escritório da empresa no local, após contrato assinado.

Pede-se assim, que seja acrescentado à nota final desta licitante

a pontuação erroneamente retirada nesse quesito.

III.2 DO QUESITO 3 – RELATOS DE SOLUÇÃO DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

A respeito do Relato 02, a Comissão extrai pontuação da

Recorrente sob o fundamento de que “a Andrade Silva Advogados é de média complexidade”. Ora, não se discute o porte do cliente, mas sim o desafio de

comunicação apresentado pelas licitantes. Esse sim deve ser o objeto da análise. Em todo caso, esclarece que o escritório Andrade Silva

Advogados (AS|A), atua há quase 20 anos com Direito Empresarial, com unidades em Minas Gerais, Brasília e São Paulo; atende clientes de pequeno, médio e grande porte por todo o país.

A Partners foi contratada pela empresa a fim de dar visibilidade

ao escritório que atua em uma área bem específica – Direito Empresarial - e ainda, atua fortemente na consolidação da imagem do escritório, para que este seja a primeira fonte escolhida pela imprensa como especializada na área do Direito Empresarial.

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Sabe-se que alcançar esses objetivos não é uma tarefa de média complexidade, especialmente ao se considerar o objeto da prestação dos serviços, qual seja, advocacia. Afinal, tradicionalmente, não se “divulga para a venda” serviços advocatícios, o que, inclusive, encontra entraves legais. Verdade seja que o próprio marketing jurídico é uma competência que ainda engatinha no contexto.

Obter êxito no trabalho de assessoria de imprensa,

considerando-se o padrão dos veículos de comunicação alcançados, é conduta completamente louvável, cujos números demonstram:

O clipping completo dos resultados conquistados em dezembro

de 2018 pode ser vislumbrado através do link: https://we.tl/t-i89kH2iCY0. Portanto, outra não é a conclusão senão pela necessidade de

majoração da nota atribuída à Partners, a ser majorada, para, no mínimo, 14 pontos. IV CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PROPOSTAS DOS DEMAIS CONCORRENTES. DAS RAZÕES DE REVISÃO. DAS RAZÕES DE REDUÇÃO

No que tange à pontuação atribuída pela Comissão Técnica de

Licitação às propostas apresentadas pelos concorrentes do presente certame, necessárias as observações abaixo:

IV.1 DA FSB

Sobre o julgamento da proposta técnica da empresa FSB,

destaca-se que a licitante apresenta várias informações e traz números sem citar a fonte. Contudo, diferentemente da Partners, não foi advertida, tampouco penalizada em sua pontuação.

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Somente a título exemplificativo, chama-se atenção para dois

trechos de informações não referenciadas que se encontram já na primeira página do Plano de Comunicação apresentado pela empresa.

e, ainda:

Portanto, com respaldo no Princípio da Isonomia, requer-se que a FSB seja penalizada em sua pontuação referente à citação de fontes de informação em seus textos.

Do mesmo modo, no Subquesito 2, conforme justificativas da

comissão avaliadora, a licitante FSB traz informações erradas sobre a posição do Brasil na produção de petróleo.

Todavia, mesmo com esse grave erro de informação, a empresa

foi minimamente penalizada em sua nota, alcançando a média de 19,4 pontos. Ou seja, alcançou quase totalidade no subquesito.

Vale lembrar que a empresa, ora contratada, atua diariamente

junto à ANP, pelo que o erro, mais do que grosseiro, configura nítido desconhecimento das informações estratégicas de seu cliente.

Some-se a isso a curiosa pontuação recebida pela FSB no Subquesito 03. A licitante alcançou, conforme tabela abaixo, nada menos que 92% da nota total, ficando com uma média de pontuação de 23 pontos:

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Mesmo atribuindo uma nota tão alta à licitante, a própria

Comissão Avaliadora argumenta, nesse mesmo subquesito, inúmeras falhas da empresa ao apresentar a Solução de Comunicação Corporativa como: sugerir conteúdo inadequado para o aplicativo da ANP, propor ações desproporcionais para o tema do briefing e sugerir podcast longo para o tema do desafio proposto.

Salienta-se que neste subquesito a FSB obteve pontuação 26,3 % maior que a segunda melhor pontuada nessa fase do edital e 41,1% em relação à Partners Comunicação, o que demonstra excessiva desigualdade e diferença de pesos na atribuição de pontos aos licitantes.

Já sobre os resultados Relatos de Solução de Comunicação Corporativa apresentado pela FSB, em especial no Relato sobre os Jogos Olímpicos, destaca-se que a satisfação do turista não está atrelada apenas às ações de comunicação desenvolvidas, mas sim ao conjunto de serviços oferecidos pela cidade de maneira geral, tanto no que tange à mobilidade urbana quanto nos serviços oferecidos pelo grande evento.

Veja-se o seguinte trecho:

Ora, sabe-se também que o que acontece “dentro e fora das arenas esportivas” não pode ser visto apenas como um belo trabalho de construção de imagens elaborado pela FSB. Pode sim, ser o resultado de várias políticas públicas, integração de governos, oferta de infraestrutura urbana, prestação de serviços, além da receptividade do povo carioca, conhecida mundialmente. Contudo, a FSB atribui o sucesso das Olimpíadas ao seu trabalho.

E não o foi.

E ainda empresa apresenta seu relato sobre os Jogos, contudo, esquece de mostrar peças de redes sociais e, pior ainda, esquece de incluir reportagens e de

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mostrar o resultado de seu trabalho de assessoria com veículos nacionais e internacionais. Produzir conteúdo é importante para qualquer estratégia, contudo, o resultado em publicações espontâneas é o que mede a aceitação do material produzido em assessoria de imprensa. Nesse sentido, a licitante também falhou.

Já no Relato sobre os desafios da Comunicação Institucional da Oi, além dos resultados de imprensa e de relacionamento com público interno, os demais resultados apresentados pela empresa não podem ser incluídos como resultados de ação de comunicação.

Salienta-se que em um total de 15 pontos, a nota média da FSB nesse quesito foi de 13,7 pontos, mesmo com as falhas graves apresentadas nos resultados de seus dois relatos. Solicitamos, assim, que seja reduzida a nota da licitante a patamares razoáveis, que, aqui, se considera em pelo menos dois pontos.

IV.2 DA INPRESS Melhor sorte não socorre à Inpress, que foi fortemente julgada

pela Comissão no que toca ao seu Plano de Comunicação, no Subquesito 01. Na ocasião, a Comissão apresentou inúmeros erros da licitante, tais como: raciocínio errático, informações incorretas, diagnóstico generalista e baixa familiaridade sobre o tema.

Somente por essas justificativas, a licitante não deveria ter alcançado nem 50% da pontuação. Contudo, a sua menor nota atribuída a ela foi 2,9 no subquesito. Pede- se assim, que seja revista essa pontuação.

No Subquesito 02, por sua vez, a pontuação da Comissão atribuída à Inpress causou-nos total arrepio. A Comissão fez a seguinte justificativa:

Mesmo com tamanha incoerência e desacordo com as especificações do item 1.2.3 do Edital, a licitante obteve uma nota média de 18,3 pontos. Não se entende, com tantos erros, uma licitante alcançar 91% da nota total do subquesito!

Destaca-se que nesse subquesito a licitante deixou de apresentar as estratégias de comunicação para a comunicação digital / redes sociais, item fundamental da proposta e constante nas ações de relações públicas, estabelecido no objeto do edital. Pede-se também revisão para esta pontuação e que a mesma seja diminuída justamente, conforme as considerações da Comissão Julgadora.

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Por outro giro, a incongruência que mais salta aos olhos em relação à licitante Inpress foi a nota atribuída pela Comissão em relação ao Subquesito 03. A empresa conseguiu alcançar uma nota total no quesito em que a mesma falhou abruptamente, de acordo com o levantamento da própria Comissão Avaliadora, que segue abaixo:

Também em relação à avaliação da Comissão Julgadora quanto aos Relatos de Solução da licitante Inpress, mesmo com tantas falhas, a licitante alcançou alta pontuação.

Assim, a minoração da nota da concorrente é a medida que se impõe.

Por fim, e de maneira enfática, a Partners Comunicação Integrada vem destacar que se sente completamente injustiçada em relação à pontuação atribuída a ela, totalmente em desconformidade com a pontuação das demais concorrentes.

Em um processo licitatório em que a Subcomissão Julgadora aponta erros e incoerências das duas primeiras colocadas, as mesmas alcançam mais de 80% da pontuação total prevista no edital. E são erros graves, especialmente em se tratando de um plano de comunicação corporativa. Assim, esta licitante pede que sua pontuação seja totalmente revista e que as notas sejam majoradas de acordo com o trabalho apresentado por ela.

V DA VIOLAÇÃO DO EDITAL DE LICITAÇÃO – PROPOSTAS TÉCNICAS Por todas as razões expostas, deve ser revista a proposta técnica

da recorrente, majorando-se a sua pontuação técnica final.

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A questão é muito simples, se o Ilmo. Presidente da Comissão transformar em letra morta os itens do edital, melhor seria que eles nem ao menos existissem, mas que no instrumento constasse explicitamente que seriam concedidas diversas oportunidades para o saneamento de falhas e, ainda que permanecessem, estas seriam relevadas, o que estaria em total desconformidade com artigo 32, da Lei nº 8.666/93.

Segundo Lucas Rocha Furtado, Subprocurador-Geral do

Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, o instrumento convocatório (edital) “é a lei do caso, aquela que irá regular a atuação tanto da administração pública quanto dos licitantes. Esse princípio é mencionado no art. 3º da Lei de Licitações, e enfatizado pelo art. 41 da mesma lei que dispõe que ´a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada”1. (Grifou-se)

Ainda sobre a vinculação ao instrumento convocatório o STF

(RMS 23640/DF) tratou da questão em decisão assim ementada: EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCORRÊNCIA PÚBLICA. PROPOSTA FINANCEIRA SEM ASSINATURA. DESCLASSIFICAÇÃO. PRINCÍPIOS DA VINCULAÇÃOAO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO E DO JULGAMENTO OBJETIVO. 1. Se o licitante apresenta sua proposta financeira sem assinatura ou rubrica, resta caracterizada, pela apócrifa, a inexistência do documento. 2. Impõe-se, pelos princípios da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo, a desclassificação do licitante que não observou exigência prescrita no edital de concorrência. 3. A observância ao princípio constitucional da preponderância da proposta mais vantajosa para o Poder Público se dá mediante o cotejo das propostas válidas apresentadas pelos concorrentes, não havendo como incluir na avaliação a oferta eivada de nulidade. 4. É imprescindível a assinatura ou rubrica do licitante na sua proposta financeira, sob pena de a Administração não poder exigir-lhe o cumprimento da obrigação a que se sujeitou. 5. Negado provimento ao recurso. (Grifou-se)

O STJ já se manifestou diversas vezes a respeito do tema (por

exemplo: RESP 595079, ROMS 17658). No RESP 1178657, o tribunal decidiu: ADMINISTRATIVO. PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. PREGÃO. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO EDITAL. REQUISITO DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA NÃO CUMPRIDO. DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA DIFERENTE DA EXIGIDA. O Tribunal de origem entendeu de forma escorreita pela ausência de cumprimento do requisito editalício. Sabe-se que o procedimento licitatório é resguardado pelo princípio da vinculação ao edital; esta exigência é expressa no art. 41 da Lei n. 8.666/93. Tal artigo veda à Administração o descumprimento das normas contidas no

1 Curso de Direito Administrativo, 2007, p.416

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edital. Sendo assim, se o edital prevê, conforme explicitado no acórdão recorrido (fl. 264), "a cópia autenticada da publicação no Diário Oficial da União do registro do alimento emitido pela Anvisa", este deve ser o documento apresentado para que o concorrente supra o requisito relativo à qualificação técnica. Seguindo tal raciocínio, se a empresa apresenta outra documentação - protocolo de pedido de renovação de registro - que não a requerida, não supre a exigência do edital. Aceitar documentação para suprir determinado requisito, que não foi a solicitada, é privilegiar um concorrente em detrimento de outros, o que feriria o princípio da igualdade entre os licitantes. (Grifou-se)

Em síntese: a Administração Pública não pode simplesmente

estabelecer regras em um edital e resolver não as seguir, como ocorreu no caso em tela, sendo evidente a quebra da isonomia e da imparcialidade, favorecendo as empresas classificadas, a exceção da recorrente.

No caso em comento, além de evidente ilegalidade, a quebra da

isonomia e imparcialidade ainda beneficia várias empresas que acabaram recebendo pontuação superior à da recorrente, injustificadamente, demonstrando, claramente, os rumos que a contratação pode tomar, em total desfavor da Administração Pública.

Portanto, requer-se a observância máxima às regras do Edital.

VI DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E DA MORALIDADE

Cabe ponderar, ainda, a aplicação do princípio da legalidade, sob

o qual a Administração Pública está submetida, cujo fundamento encontra-se no art. 3º, da Lei federal nº 8.666/93 e art. 37, caput, da CRFB/88.

Sobre este tema, Maria Sylvia Zanella Di Pietro explica que, de

acordo com esse princípio, “a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. Diante disso, a Administração Pública ou que lhe faça às vezes, não pode inovar e criar obrigações que não estão dispostas na legislação”.

No mesmo norte, imprescindível destacar o princípio da

Moralidade, neste contexto entendido como basilar no procedimento licitatório, que terá que se desenvolver conforme moldes éticos prezáveis. Assim, tanto a Administração Pública quanto os licitantes devem ter uma postura lisa, escorreita, honesta, de parte a parte (MELLO, 2012).

Portanto, em atenção à legalidade e à moralidade e também à isonomia que permeiam a Administração Pública e, neste caso, vinculam todas as empresas licitantes, entende a Recorrente pela necessidade de revisão da pontuação, nos termos da argumentação supra.

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VII DOS PEDIDOS Em face das razões expostas, a Recorrente requer o provimento

do presente Recurso Administrativo para requerer a adoção das providências necessárias à reavaliação das pontuações atribuídas, levando-se em conta os pontos ora debatidos, para, ao final, majorar a nota da PARTNERS, como lhe é de direito.

Do mesmo modo, requer-se seja reavaliado cada item apontado pela recorrente, apto a desabonar as pontuações atribuídas às concorrentes, revisando-as e minorando-se no que couber, em atendimento integral do referido edital.

Caso assim não se entenda, requer seja o presente recurso

devidamente instruído e respectiva(s) impugnação(ões), submetido à Il. Diretoria Colegiada da ANP, nos termos do item 19.3 do Instrumento Convocatório.

Por fim, requer recebimento do presente Recurso

Administrativo com efeito suspensivo previsto em lei, bem como no item 9.1 do edital.

Nestes termos,

PEDE DEFERIMENTO.

Belo Horizonte, 14 de janeiro de 2019.

PARTNERS COMUNICAÇÃO INTEGRADA LTDA. CNPJ: 03.958.504/0001-07 Vivaldo Ramos Filho Representante Legal