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ijj—|EB*HSS-JS i!l« ANNO in—NUMERü 631 |K ACC3,0'-Â.LÀOOAS--BR ASIL ——:.*^^r^y^*"~"" vi/ Orgãó do Partido ^Republicauo Conservador DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO DE 1917 Rua Barão de Anadia (Edifloio do Amia© Pait»oi». Àú de um esquife ii Disse o sr. Fernandes Lima, hoje Perdão, na carta-velhaca qne teve o dislate de enviar ao honrado sr. dr. Ba» ptista Accioly, referindo-se ás ccartas pedindo dinheiro» a s. exe, a que havia- rnos alludido: «no momento actual, constitúe para mim ura dever de honra APURAR B LIQUIDAR esse ponto.» Sabemos que-a carta-velhaca foi Ires* pondida sem detença e ninguém acredi- .tara jamais que, em companhia da res* posta, não teuha voltado a importância ée 2:400$ooo que o próprio Perdão esperava que o dr. Baptista Accioly tão recebesse, tanto assim'que suggeriu fogo o destino que s. exe poderia dar .ao cobre. No dia zt a cidade conhecia o facto que o Perdão.queria instan- temente- APURAR E LIQUIDAR. Entre- .tanto, até hontem. o moribundo politi- co permanecia em silencio, apezar de ainda não áchar-se definitivamente mor* •to, embora ao do esquife. Somen- te uma estranha viravolta terá feito o desageitado velhaco retardar por tantos - «lias a apuração e liquidação do ponto em que teve uma partida tãò leonina- Que fez elle do dinheiro de que parecia tão decidido a emfim despegar-se ? Dissemos que, arpoadcy elle desembu» chará. Foi assim que o velhaco resolveu escrever uma «pagina de honra», isto é, pagar antigas dividas com o dinheiro de indiscretos amigos. Perdão, re- solvendo bravamente cortar, de vez, as relações que, porventura, ainda teimasse . cm manter, por interesse e perfídia, com o dr. Baptista Accioly, annunciou a sua resolução e a pressa de LIQUIDAR ESSE fONTO de dinheiro, E até hontem não estampou a carta-resposta, sem a qual o caso, para o publico, não ficará liqui» •dado, porque a este convém conhecer ps subsídios importantes que a mesma trará ao caso. E até hontem, também, nenhuma palavra articulou sobre o di- nheiro, informando, com documentos, quaes as instituições beneficentes doadas com a somma que voltou ás mãos do astucioso Zè'Perdão. O ponto, effectiva- mente, depois da escandalosa publica» ção da carta-velhaca, urge ser posto a . .lippo,^liquid^ç^m^mente^O^Zè . Perdão,'febotalho político achatada>por. tamanh)feâdetsep.çÕ£S, continua #%e dizer candidato de si mesmo e dos seus dis- cipulos, ao cargo de governador do Es- tado. Alem da pressa com que elle de- cidiu APURAR E LIQUIDAR o caso, ap» parece a circumstancia de ainda pre- tender merecer suffragios e distineções publicas que um caloteiro não pode pleitear. E o Perdão não é somente um caloteiro, é um «pedaço de mau ca- minhq», tresmalhado por «desvios» e «encruzilhadas», perdido radicalmente no conceito publico. Como é que, depois de se'dar «para- bens» pelo ensejo que o «D-ario do Povo» lhe fornecia de desfazer a «lenda viliã» / depois de metter mãos á obra, ínsolitamente, dirigindo a carta-velhaca ao governador e publicando-a no dia seguinte no «Jornal», o Perdão abandona o assumpto de tamanha op- portunidade para tratar de serviço elei- toral, e, depois, apparece para dizer que os amigos, de quem, recebeu felicitações e applausos, lhe impuzeram «carinhosa- mente» abandonar a discussão? Mas o ainda se considera vivo e mesmo candidato, reforçando a sua doentia pretenção com a audácia de querer aguardar o «grande jury de Honra» das eleições. Não pode, portanto, fechar a bocea assim à vontade, a conselho ou intimação dos seus assustados c per* versos amigos, aos quaes também devia explicar o destino do dinheiro que lhe veio ás mãos, de tprna-yiagera, açora* panhado de uma carta escripta certa» mente em condições !>er publicada. E'urgente que o Perdão a publique, sem se fazer rogar ou árpoar, publican* do também todas as cartas que o dr. Baptista Accioly lhe tenha dirigido de* pois que s exe. assumin responsabilida-» des de membro de partido, deputado fe- deral e governador do Estado. O publicou uma, escolhida, datada de 1912, ecom isso os seus amigos ficaram con- tentes. Publique, porem, todas. Espaço não faltara. E se o próprio Perdão declara «que podem' estar hoje mo- dificados ou mudados os conceitos sobre a individualidade a que se referem essas cartas» <a do dr. Baptista Accioly e uma do general Gabino Besouro ao pro» fessor J. I. Loureiro), a pubiicação das mesmas, de todas dessa época, ê muito conveniente, para auxiliar o estudo da «modificação» pu da «mudança» do juizo dos dois illustre alagoanos sobre o sr. Fernandes Lima. E, sobretudo, a carta uitima do honrado sr. dr. Baptiita Ac- cioly, em que s. exe. inutilisou digna- mente a prosapia do pagador de ultima hora, esta deve apparecer quanto antes. O ponto não está liquidado e o Per» dão tinha mais pressa do que o publico em desfazer «certa lenda humilhante.» Aceresce que o - burlesco Perdão, como todos os devedores relapsos, não quiz fazer o pagamento sem dirigir algu- mas grosserias ao seu bemfeitor de ou- tros tempos, sempre gentil, condescen- dente e disposto a concorrer para as «grandes e constantes despezas politi- eas.» A ingratidão do velhaco assume assim proporções inqualificáveis- E, como o dr. Baptista Accioly, pelo seu adamantino caracter e pela consciência perfeita de sua autoridade, não deixaria de respondera carta veihaca, repellhdo às^mputações do Ze .«Srí»ty este ma" rau não pode metter assinf a1 viola no sueco dando-se ares de pessoa honrada e bem conduzida em seus negócios e obrigações. Ao do esquife, para o que con correu em boa parte a sua condueta no inventario de seu sogro, assumpto agora defeso e hermeticamente fechado para o seu lado, o Perdão não deve pre- tender enriquecer o seu próprio inven» tario político com o ruidoso logro feito, não ao dr. Baptista Accioly, que não contava mais com o extemporâneo pa- gamento e a quem elle não seria feito, mas aos amigos que se còtisaram para pagar a letra do Perdão e ás instl- tuições a que dirigiu o seu ladino aceno. O velhaco tinha interesse em «APURAR E LIQUIDAR ESSE PONTO». Mudou de resolução ? Porque ? Não è possível. Moribundo, fazendo appello ao miseri- cordioso «Requiescat in pace». o Perdão não deve querer fechar os olhos sem a confissão da sua derradeira ve- lhacaria Deve estampar-a carta do go- vernador e dizer' onde metteu o dinheiro do seu «gesto» de tratante. a situação intolerável que asphixiava o povo de Tu- nis. A' residência Quei- roz affloiram amigos, con- frades o apreciadores, pe- dindo informes sobre o Bey e sobre Tunis, Esboçando ura d'aquelles riso cortantes es sarcásticos de sempre, aprumando o monuculo, o escriptor res- pondeu :=Vocês estão il- iudidos ; eu não tinha O que escrever; era preciso idealisar as hypotb^ticas atrocidades do Bey de Tu- ippfillo do G ms:... Como isto se, «justa á companha infamante dos bufarinheiros do Perdão contra o. general Q-abinp Besouro, a propósito sua administração no Acre/ Aqui estamos e estare- mos, entretanto para que- brar a denfuça dos mas- tins do Jornal. iQVSrOG A? TODOS OS BRAZILEIROS l . «Respeitae a pessoa e bens dos alie- . mães. ao Governo incumbe punir aquel* les.què attentarem contra a defesa nacional. . ! ' ¦ ¦ ! -vi..' ,i"Nenhum brasileiro deixara decumprir o seu dever ájfetahdçf.s.e. rias. Linhas., Tiro, .e Reservas" Nâvaes, trabalhando pela produ» cçâo dos campos, velando contra a espio- nàgèmè estando alerta aos appellos da na- ção.» V:^ ¦ - ~ ¦¦ 8—11—1917. O CRIME DA PEDRA O fernandismo em acção o «JORNAL DE ALAGOAS» DEFENDE O MANDASTE! Continuando a nossa campanha j lias» rigoroso. Elle tinha meios moralisadora contra o nefando interessantes, engenhosos, par»/ erime da Pedra, perpetrado a ensinar aquella gente A mu mando do sanguinário José Ro-J caboclo velho, que cuspira 00 drigues Lima. transcrevemos em alpendre de sua residência, dia o segnlda alguns trechos da bella orador, eUe advertira que o eus- conferência realísada na Socieda- pir era um vicio feio. Não se de Nacional Agricultura, no devia cuspir, po-qu» a saliva era Pão, pelo illustre dr Plínio Ca- necessária à digestão, para fact- I Medico es-auxiliar do ensino na Faeul- dade de Medicina do Rio de Janeiro _•»»»», Operações, partos, do- enças da mulher Viçosa- Alagoas mesma e ò respectivo .veto. Miseráveis i Tão dspressa se esqueceram da covardia com que eriguliram o pri- meiro veto de s. exa. ao projecto no. 2, de Senado, inconstitucional e-absurdo, que pretendia prerogar até 1918 o alistamento eleitoral jrevogado! Des- carados discípulos do Perdão que nem ao me- nos sabem calar a bocea quando não devem falar. Covardes / elle também a uivar, o ve- lho e rabugento fraldiquei- ro;; fl' Pobre gente! Si ella ti- vesse consciência do que vale nâo precisaria catar fora as suas viotimas, ella que tem tão perto, a mão, esse infeliz e lastimável Perdão. fPENDJ ADQUIRIDO por ar- * rendamento os armazéns de- nominados POHLMAN & Cia., avisamos aos nossos amigos I I *** Conta-se que ama vez Eça de Queiroz tendo de burilar a chronica diária com que illuminava asco- lumnas da gazeta opulen- tada com a sua fulgurante collaboraçâo, pensou de es- crever uma pagina verda- deiramente sensacional. Sentou-se a banca do tra- balho quotidiano, deu tra- tos à memória, recorreu a todas as facetas do incom- paravel talento que sedu- zia e encantava o publico ledor predilecto da folha privilegiada e nada encon- trou que pudesse abalar os espirito? afeitos aos cora- mentarios das cousas mais empolgantes da sociedade. A escassez de assumpto serio, de matéria digna de explanação, de objecto apre- cia vel para o respectivo desdobramento nas condi- ções imaginadas, o scintil- lante artista do Primo Ba- zilio, valeu-se do engenho extraordinariamente admi- ravcl cora que a Providen- cia o dadivou. .,. E, excla- mando Qyire'/'&mo de Sy- ^ Sm:ib'. racusa ao descobrir o meio de determinar o peso es- peciüco dos corpos, toman- do a água por unidade, pe- gcu da penna. O typo escolhido para so- bre elle se desencadear a tempestade maligna, foi o Bey de Tunis. Eça traçou a biographia do Bey, desenhando-lhe a vida inteira, o passado e o presente, historiando-lhe as acções, os feitos, os crimes, as injustiças, os desmandos, inventando assassinatos, deshonestidades e façanhas cruéis, cora aquella profun- didade de psychologo que lhe dão relevo era sua obra magnific*. Ao outro dia, os posti- lhões distribuíam a gazeta por todos os ângulos da cidade e os pregões reboa- varo, reproduzindo os nor- rores praticados á sombra e por ordem do déspota. Um suecesso nunca vis- to na terra! A gazeta exgotara a edi- çáo por completo e todas as vistas se voltaram para ' * * * Somente os condi- gnòs servos do Perdão, ex-Fernandes Lima, teri* am coragem de vir insul- tar-nos a propósito do veto. O^llustre dr. Baptista Ac- cioly agiu dentro das suas attnbuições governamen- taes. A emenda apresen- tada pelo «Leader» daban- cada conservadora, auto- risando o. áugmenco dos preços da illuminação for- necida pela Empreza Luz Electricã foi justificada em discurso e mereceu o voto da bancada fernandista na Câmara e no Senado. Era uma questão aberta e pou- còs votos, nas duas casas, foram contrários â emen- da, que não soffreu nenhum combato. A maioria, che- fiada pelo Perdão, deu o seu voto à emenda, que derrubaria, se a nâo jul- gasse exequivel, maximé partindo ella bancada conservadora, a quem hos- tilisa aystematicamente. Agora um cymco da laia do chefe Perdão vem cha- mar-nos covardes porque não tivemos «coragem de articular palavra contra o voto do dr. Baptista Ac- cioly. > Viu o publico que nós noticiamos o voto, ac- centuando os motivos áa emenda que o determinou, emquanto a gazeta do Perdão, cuja bancada deu numero e ap provou tam- bem a emenda, não articu- lou uma palavra jsobre a Tratamento da syphilis pelos methodos modernos. Injecçõej endovenosas de 914, mercuriaes, de iodutreo de so- dio, etc.. ¦ ,EuV. MOLESCIflS HflEltòrtS EM GEMI» tomultorio : PHARMA* CIA INDUSTRIAL Residência: DKacana, 44 T LEPHÜNE72 valcantl. publicada na «A Roa», de 31 de Outubro ultimo : «A gratidão uacioual.diz o ora- dor. tão pródiga para o estran- geirn, está em falta com o ftlfo» benemérito, qne consagrou toda a sua existência era proveito de sua população sertaneja, reali- zando tranquillamente a maior obra de que se pôde orgulhar um homem no interior do paia. OrganisaçSo máscula de ver- dadeiro yankee Delmiro- Gouveia condensava a astucia maraeluca de nossa raça num phy?ico arro- gante de saxonio tropical No seu cérebro progressista, amigo das lettras de cambio, a lntolli gehcia tinha uma perfeita fauc çfto absorvante. Os problemas mais graves elle os apprehendia por eidosmose. Era um auto dl- dacta completo. A Pedra, o deserto de ha oito annos, ailharga hedionda de Ca- nudos e Joezeiro. alli estava at- testando melh »r ío que tu<to> o potencial de seu valor, a origi freeuezes que passarão os nalidade de seus metUo4os de I I mesmos a ser denominados At mazens GOMES â IRMÃO, nos quaes esperamos suas presadas ordens. Os portadores de guias anti- gas, poderão trocar as mesmas gratuitamente contra novas. Maceió, 23 de Novembro de lglT. Gomes &. Irmão Dr. Benedicto Üêite Por acto de hontem do exmo. sr. dr. Baptista Ac- cioly, foi nomeado Promo- tor Publico do município de Pão de Assucar e an- nexo o nosso prezado ami- go e digno correligionário dr.. Benedicto Leite. Moço intelligente e es- forçado, gosando de more- cida estima em o nosso meio, .0 dr. Benedicto Leite reúne os requisitos para o bom desempenho do cargo. J Nossos parabéns ao di- gno conterrâneo e amigo. conquista, de industrial mestre escola, affeito ao convivio do ser- tanejo' como Cândido Rondou no do indi.). nos rincões de Matto Grosso Intelligente, ousado, polido e esbelto, este caboclo cearense, que Pernambuco adoptara inàa creança, poderia servir a «m es * * * O Jornal hontem resolveu com vontade a montureira, em que apo- drece a alma torva do seu amo e senhor, esse infe- liz Perdão, e de trou- xe, aos punhados, aquél- Ias cousas asquerosas, que tão saborosos lhes são ao paladar de hyenas esfai- madas. Causa verdadeira lasti- ma ver aquella gente pro- palar virtudes que julga possuir, gente que so dis- tanciou do caminho trilhado pelos homens de bem. E' que elles contam taYpi)r ^^^ da As8embjèa com a nossa misericórdia,, Popul8r de 5 de Outubro. Era ASSASSINATO EM UNIÃO Ante-hontem, ás 16 heras, em União, foi assassinado de erabos- cada, por Josò Veado e outros, o nosso leal correligionário e amigo capitfto Joaquim Zacharins, victi- ma da politica fernandista da- quelle município. Esse nosso in- ditoso amigo esteve nesta capi- porque, afinal, esses pobres diabos precisam viver em paz com o seu amo, sem- pre prorapto a lhes cravar as esporas, e qure precisa calumniar, calumniar sem- pre, tentando alargar o leito de infâmias em que se re- festela. Ordens dadas, or- dens cumpridas. O dono do canili abre-lhe a porta, se um agricultor laborioso e estima* do, sendo,porem, pelas suas idèas políticas, o aWo do ódio dos fer- nandistas truculentos d iquella ei» dade. A policia nao tomou conhe- cimento do facto. Lamentando o infortúnio do nosso digno corre- ligionario, pedimos providencias ao exm0. sr. dr. Baptista Accio- ly, no sentido de cr-hlbir a sa - nha crescente dos nossos adver- sarios daquelle município. Na próxima edição daremos outras culptor como modelo clássico-,da genuína raça nacional. Daria um Wóco resplendente de energia o torso viril «lesse Apollo tropical, a quem o sol causticantedoNor te, dera a côr das carnes rijas, do verdadeiro brasileiro. Observa o meio em que o ope- roso industrtal exerceu a su* 'missão e creou a sua grande obra. Pinta a cores vivas o ser- tãp do nordeste e o seu tanatis mi religioso. O que Dílrairn Gouveia conse- guiu fazer no sertão de Alagoas, sem a cruz, o habito do missio- r-arioe os dinheiros públicos foi a obra mais notável de que se tem noticia em. nossa historia. Narra, enão, o orador o que era a Pedra quando Delmiro fora ali se estabelecer. Naquelle des- erto, sem uma gotta d'agua. as creanças. nuas, como bandos de arribações famintos, iam encher os potes e as cabaças no tten- der» da. locomqtiyn,. porque ali, por uma fatalidade, passava a via férrea de PíuIo Affonso. sem ter o qué transportar, fa- zendo apenas uma viagem por semana. Delmiro não desanima; a água fazia a Pedra florir, desabrochar em fruetos, numa riiente prima- vera. Trato, quanto antes, de canal;sar a fartura que a nata* rezi desviara para o leito do S Francisco, a 'ii k>lometroa de distaneia. Installa poderosas tur- binas electricaB para captar a água e a energia hydraulica da cachoeira de Paulo Affonso Descreve a magestede dessa ca- tarata, que è, talvez, a maior maravilha do Brazil, Conduz o auditório à Pedra litar a mastigação dos alimen- tos. Não se tocava nos pássaro»; elles tinham liberdade absoluta ; ' a caça era pvohibida 10 légua» em quadro. A Pedra tinha oito escolas. A ereança aR era uma coisa sagrada ; ninguém lhe ta- tia. O menino que alcançasse boas notas durante a semana» tinha cinco entradas gratuita» para o «cirrousse!>. No «trinl» de patinação se podia entrar de collirinho e gravata. Havia um prêmio para a operaria maí» gentil e que exhib sse um vestido mais simples. O orador termina, finalmente, dizendo que a obra. de Delmiro Gouveia não era apenas uma ! resposta a C;inudost como affir- mara um jornalista, era a re- plicadeum sertanejo cearense, ao , orgulho germânico do sul, condensado em Blumenau » Joinville. Emquanto no sul a creançi brazileira aprende a lingua dos allemães, a creança da Pedra aprende a lingua portugueza, entre os accordes do hymao brazileiro, que naquellas que* bradas longínquas do sertão do norte, emocionou vivamente o> conferencista, quando esteve ha três annos. No recinto da sala da conferen- cia achava-se um lindo mostrua* ü rio das manutacturas da Pedra, bem como vistas photographi- eas de seus estabelecimentos in* dustriaes. Entre a grande assistência pre- sente a conferência do dr. Pli- nio Cavalcanti, vimos os srs.' senadores Lauro Mulher. Dantas Barreto, Victorino Monteiro. Eloy de Souza. Cunha Pedrosa, drs. Miguel Calmon, vice pre- sidente da liga da deteza nacio- nal, Osório de Almeida, direc* tor presidente do Lloyd Brazi- leiro, Getulio das Neves, cathe- dratico da Escola Polytechni- ca, coronel Annibil Porto, se* cretario da Sociedade de Agri* cultura, deputados Esperidião Monteiro, José Augusto. Bal* thazir Pereira, dr. Cicero Pere» grino, director da Instrucção Publica, drs. Antônio Austre- geBilo, Olympio Barretto.Roquet- te P:nto, Coutinho Filho, Aqii- lino Coutinho, Escragoolle Do- ria, director do Archivo Nacio- nal, Heitor Beltrão, Ruy Car neiro da Cunha, coronéis Eu- gênio de Figueiredo, Thomaz Beltrão, commendador Lopes Ângelo, Procopio Oliveira, re- pre^entante do Pare Royal, de varias firmas commerciaes, dr. Barbosa Rodrigues Filho e ou- trás pessoas de destaque so* ciai," tuma a cainçalh», e fica' notas sobre esse bárbaro crime. ,PARA GOVERNADOR DO ESTADOI ,PARA VICE-GOVERNADORI | BállMllMÈÍÍ| j Eis ahi de que valor moral era esse grande homem, esse benemérito cidadão, cuja vida foi miseravelmente roubada a mando de Josò Rodrigues, que desse modo causou ao listado um damno incalculável,, pois muito havíamos a esperar, alem w..««o « „„....»..„«, do que ja tínhamos, da e&tuoen* cidade chrysalida do sertão, com Ida operosidade do coronel Del- gelo, cinema,, electricidade, es-r miro Gouveia. Por isso ède gotos, automóveis, tod-> o con -1 esperar que os poderes publico* fortodeum trrande centro como, l cumpram o seu dever. S. Paulo e Rio de Janeiro. , aefere. com entbusiasmo, 01 É' de admirar a desfaçatez com lasseio. a ordem mexcediveis. Ique José Rodrigues, presente» s3bão, a escova, os anti-1 monte nesta capital, onde por 2. septicos eram ?\\ utilisados como matéria prima. Emquanto o ope- rario vive, aqui em Minas, sem hygiene, o operário da Pedra ha» bitava uma casi limpa, ampla, reflectindo no seu vestuário o bem estar e a saúde que ia em seu espirito. As maleitas pestilentas do ser- certo veiu se apadrinhar com Perdão, allega a su* innocencia e proclama as suas virtude<s.En' tre as provas dsssa sna inno~ cencia o famigerado demscrata de Piranhas apenas /alia po facto de qne os sens asseclas Ja£%2s e Roseo Moraes £%»£*&' As maleitas pestilentas ao ser- gi^, --"¦;r,ae. - . . Atl t3o dali foram banidas, O álcool, do, »*¦; «^g Ajj* * sa por fora da calça »U«h^le^ ¦ ^ ^ ^^ mesaioiq _„,..,. jfl -nnfissnAS dou jfflBWBBSBBMBmSBBBBBmm ywwmMmMmmwvm\WMmm \ O sr. Delmno^^S^ iolliida de confissões dos <emp"'"W°"°^% esoli "alhafr* e^tcC.m: próprios assassinos, fizemos sa- UáÊÊÊm\.Nv .

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ANNO in—NUMERü 631

|K ACC3,0'-Â.LÀOOAS--BR ASIL

——: .*^^r^y^*"~""vi/Orgãó do Partido ^Republicauo Conservador

DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO DE 1917

Rua Barão de Anadia (Edifloio do Amia© Pait»oi».

Àú pé de um esquifeii

Disse o sr. Fernandes Lima, hoje ZéPerdão, na carta-velhaca qne teve odislate de enviar ao honrado sr. dr. Ba»ptista Accioly, referindo-se ás ccartaspedindo dinheiro» a s. exe, a que havia-rnos alludido: «no momento actual,constitúe para mim ura dever de honraAPURAR B LIQUIDAR esse ponto.»

Sabemos que-a carta-velhaca foi Ires*pondida sem detença e ninguém acredi-.tara jamais que, em companhia da res*posta, não teuha voltado a importânciaée 2:400$ooo que o próprio Zé Perdãoesperava que o dr. Baptista Acciolytão recebesse, tanto assim'que suggeriufogo o destino que s. exe poderia dar.ao cobre. No dia zt a cidade conheciao facto que o Zé Perdão.queria instan-temente- APURAR E LIQUIDAR. Entre-.tanto, até hontem. o moribundo politi-co permanecia em silencio, apezar deainda não áchar-se definitivamente mor*•to, embora já ao pé do esquife. Somen-te uma estranha viravolta terá feito odesageitado velhaco retardar por tantos

- «lias a apuração e liquidação do pontoem que teve uma partida tãò leonina-Que fez elle do dinheiro de que pareciatão decidido a emfim despegar-se ?Dissemos que, arpoadcy elle desembu»chará. Foi assim que o velhaco resolveuescrever uma «pagina de honra», isto é,

pagar antigas dividas com o dinheirode indiscretos amigos. Zè Perdão, re-solvendo bravamente cortar, de vez, asrelações que, porventura, ainda teimasse

. cm manter, por interesse e perfídia, como dr. Baptista Accioly, annunciou a suaresolução e a pressa de LIQUIDAR ESSEfONTO de dinheiro, E até hontem nãoestampou a carta-resposta, sem a qualo caso, para o publico, não ficará liqui»•dado, porque a este convém conhecerps subsídios importantes que a mesmatrará ao caso. E até hontem, também,nenhuma palavra articulou sobre o di-nheiro, informando, com documentos,

quaes as instituições beneficentes doadascom a somma que voltou ás mãos doastucioso Zè'Perdão. O ponto, effectiva-mente, depois da escandalosa publica»ção da carta-velhaca, urge ser posto a

. .lippo,^liquid^ç^m^mente^O^Zè. Perdão,'febotalho político achatada>por.

tamanh)feâdetsep.çÕ£S, continua #%e dizercandidato de si mesmo e dos seus dis-cipulos, ao cargo de governador do Es-tado. Alem da pressa com que elle de-cidiu APURAR E LIQUIDAR o caso, ap»

parece a circumstancia de ainda pre-tender merecer suffragios e distineções

publicas que um caloteiro não podepleitear. E o Zé Perdão não é somenteum caloteiro, é um «pedaço de mau ca-minhq», tresmalhado por «desvios» e«encruzilhadas», perdido radicalmenteno conceito publico.

Como é que, depois de se'dar «para-

bens» pelo ensejo que o «D-ario do

Povo» lhe fornecia de desfazer a «lendaviliã» / depois de metter mãos á obra,

ínsolitamente, dirigindo a carta-velhacaao governador e publicando-a no dia

seguinte no «Jornal», o Zé Perdão

abandona o assumpto de tamanha op-

portunidade para tratar de serviço elei-

toral, e, depois, apparece para dizer queos amigos, de quem, recebeu felicitaçõese applausos, lhe impuzeram «carinhosa-

mente» abandonar a discussão? Mas o

Zé ainda se considera vivo e mesmo

candidato, reforçando a sua doentiapretenção com a audácia de quereraguardar o «grande jury de Honra» daseleições. Não pode, portanto, fechar abocea assim à vontade, a conselho ouintimação dos seus assustados c per*versos amigos, aos quaes também deviaexplicar o destino do dinheiro que lheveio ás mãos, de tprna-yiagera, açora*panhado de uma carta escripta certa»mente em condições dè !>er publicada.E'urgente que o Zé Perdão a publique,sem se fazer rogar ou árpoar, publican*do também todas as cartas que o dr.Baptista Accioly lhe tenha dirigido de*pois que s exe. assumin responsabilida-»des de membro de partido, deputado fe-deral e governador do Estado. O Zè jápublicou uma, escolhida, datada de 1912,ecom isso os seus amigos ficaram con-tentes. Publique, porem, todas. Espaçonão faltara. E se o próprio Zè Perdãojá declara «que podem' estar hoje mo-dificados ou mudados os conceitos sobrea individualidade a que se referem essascartas» <a do dr. Baptista Accioly euma do general Gabino Besouro ao pro»fessor J. I. Loureiro), a pubiicação dasmesmas, de todas dessa época, ê muitoconveniente, para auxiliar o estudo da«modificação» pu da «mudança» do

juizo dos dois illustre alagoanos sobre osr. Fernandes Lima. E, sobretudo, a cartauitima do honrado sr. dr. Baptiita Ac-cioly, em que s. exe. inutilisou digna-mente a prosapia do pagador de ultimahora, esta deve apparecer quanto antes.O ponto não está liquidado e o Zé Per»dão tinha mais pressa do que o publicoem desfazer «certa lenda humilhante.»Aceresce que o - burlesco Zè Perdão,como todos os devedores relapsos, não

quiz fazer o pagamento sem dirigir algu-mas grosserias ao seu bemfeitor de ou-tros tempos, sempre gentil, condescen-dente e disposto a concorrer para as«grandes e constantes despezas politi-eas.» A ingratidão do velhaco assumeassim proporções inqualificáveis- E,como o dr. Baptista Accioly, pelo seuadamantino caracter e pela consciênciaperfeita de sua autoridade, não deixariade respondera carta veihaca, repellhdoàs^mputações do Ze .«Srí»ty este ma"rau não pode metter assinf a1 viola nosueco dando-se ares de pessoa honradae bem conduzida em seus negócios eobrigações.

Ao pé do esquife, para o que concorreu em boa parte a sua condueta noinventario de seu sogro, assumpto agoradefeso e hermeticamente fechado parao seu lado, o Zê Perdão não deve pre-tender enriquecer o seu próprio inven»tario político com o ruidoso logro feito,não ao dr. Baptista Accioly, que nãocontava mais com o extemporâneo pa-gamento e a quem elle não seria feito,mas aos amigos que se còtisaram parapagar a letra do Zé Perdão e ás instl-tuições a que dirigiu o seu ladino aceno.O velhaco tinha interesse em «APURARE LIQUIDAR ESSE PONTO». Mudou deresolução ? Porque ? Não è possível.Moribundo, fazendo appello ao miseri-cordioso «Requiescat in pace». o ZèPerdão não deve querer fechar os olhossem a confissão da sua derradeira ve-lhacaria Deve estampar-a carta do go-vernador e dizer' onde metteu o dinheirodo seu «gesto» de tratante.

a situação intolerável queasphixiava o povo de Tu-nis.

A' residência dè Quei-roz affloiram amigos, con-frades o apreciadores, pe-dindo informes sobre oBey e sobre Tunis,

Esboçando ura d'aquellesriso cortantes es sarcásticosde sempre, aprumando omonuculo, o escriptor res-pondeu :=Vocês estão il-iudidos ; eu não tinha Oque escrever; era precisoidealisar as hypotb^ticasatrocidades do Bey de Tu-

ippfillo do G

ms:...Como isto se, «justa á

companha infamante dosbufarinheiros do Zé Perdãocontra o. general Q-abinpBesouro, a propósito désua administração no Acre/

Aqui estamos e estare-mos, entretanto para que-brar a denfuça dos mas-tins do Jornal.

iQVSrOGA? TODOS OS BRAZILEIROS

l . «Respeitae a pessoa e bens dos alie-

. mães. Só ao Governo incumbe punir aquel*

les.què attentarem contra a defesa nacional.. ! ' ?í ¦ ¦ ! '¦ -vi..' ,i" •

Nenhum brasileiro deixara decumprir o seu

dever ájfetahdçf.s.e. rias. Linhas., dé Tiro, .e

Reservas" Nâvaes, trabalhando pela produ»

cçâo dos campos, velando contra a espio-

nàgèmè estando alerta aos appellos da na-

ção.» V:^ ¦ - ~ ¦¦ 8—11—1917.

O CRIME DA PEDRAO fernandismo em acção

o «JORNAL DE ALAGOAS»DEFENDE O MANDASTE!

Continuando a nossa campanha j lias» rigoroso. Elle tinha meiosmoralisadora contra o nefando interessantes, engenhosos, par»/erime da Pedra, perpetrado a ensinar aquella gente A mumando do sanguinário José Ro-J caboclo velho, que cuspira 00drigues Lima. transcrevemos em alpendre de sua residência, dia osegnlda alguns trechos da bella orador, eUe advertira que o eus-conferência realísada na Socieda- pir era um vicio feio. Não sede Nacional dê Agricultura, no devia cuspir, po-qu» a saliva eraPão, pelo illustre dr Plínio Ca- necessária à digestão, para fact-

I

Medico es-auxiliar doensino na Faeul-

dade de Medicina doRio de Janeiro

_•»»»»,Operações, partos, do-

enças da mulher

Viçosa- Alagoas

mesma e ò respectivo .veto.Miseráveis i Tão dspressase esqueceram da covardiacom que eriguliram o pri-meiro veto de s. exa. aoprojecto no. 2, de Senado,inconstitucional e-absurdo,que pretendia prerogaraté 1918 o alistamentoeleitoral jrevogado! Des-carados discípulos do ZéPerdão que nem ao me-nos sabem calar a boceaquando não devem falar.Covardes /

elle também a uivar, o ve-lho e rabugento fraldiquei-ro;; fl'

Pobre gente! Si ella ti-vesse consciência do quevale nâo precisaria catarfora as suas viotimas, ellaque tem tão perto, a mão,esse infeliz e lastimável ZèPerdão.

fPENDJ ADQUIRIDO por ar-* rendamento os armazéns de-

nominados POHLMAN & Cia.,avisamos aos nossos amigos

I I

*** Conta-se que ama vezEça de Queiroz tendo deburilar a chronica diáriacom que illuminava asco-lumnas da gazeta opulen-tada com a sua fulgurantecollaboraçâo, pensou de es-crever uma pagina verda-deiramente sensacional.

Sentou-se a banca do tra-balho quotidiano, deu tra-tos à memória, recorreu atodas as facetas do incom-

paravel talento que sedu-zia e encantava o publicoledor predilecto da folha

privilegiada e nada encon-trou que pudesse abalar osespirito? afeitos aos cora-mentarios das cousas maisempolgantes da sociedade.

A escassez de assumptoserio, de matéria digna deexplanação, de objecto apre-cia vel para o respectivodesdobramento nas condi-ções imaginadas, o scintil-lante artista do Primo Ba-zilio, valeu-se do engenhoextraordinariamente admi-ravcl cora que a Providen-cia o dadivou. .,. E, excla-mando Qyire'/'&mo de Sy-

^ Sm:ib'.

racusa ao descobrir o meiode determinar o peso es-peciüco dos corpos, toman-do a água por unidade, pe-gcu da penna.

O typo escolhido para so-bre elle se desencadear atempestade maligna, foi oBey de Tunis.

Eça traçou a biographiado Bey, desenhando-lhe avida inteira, o passado e o

presente, historiando-lhe asacções, os feitos, os crimes,as injustiças, os desmandos,inventando assassinatos,deshonestidades e façanhascruéis, cora aquella profun-didade de psychologo quelhe dão relevo era sua obramagnific*.

Ao outro dia, os posti-lhões distribuíam a gazetapor todos os ângulos dacidade e os pregões reboa-varo, reproduzindo os nor-rores praticados á sombrae por ordem do déspota.

Um suecesso nunca vis-to na terra!

A gazeta exgotara a edi-çáo por completo e todasas vistas se voltaram para

' * * * Somente os condi-gnòs servos do Zé Perdão,ex-Fernandes Lima, teri*am coragem de vir insul-tar-nos a propósito do veto.O^llustre dr. Baptista Ac-cioly agiu dentro das suasattnbuições governamen-taes. A emenda apresen-tada pelo «Leader» daban-cada conservadora, auto-risando o. áugmenco dospreços da illuminação for-necida pela Empreza LuzElectricã foi justificada emdiscurso e mereceu o votoda bancada fernandista naCâmara e no Senado. Erauma questão aberta e pou-còs votos, nas duas casas,foram contrários â emen-da, que não soffreu nenhumcombato. A maioria, che-fiada pelo Zé Perdão, deuo seu voto à emenda, quederrubaria, se a nâo jul-gasse exequivel, maximépartindo ella dá bancadaconservadora, a quem hos-tilisa aystematicamente.Agora um cymco da laiado chefe Perdão vem cha-mar-nos covardes porquenão tivemos «coragem dearticular palavra contra ovoto do dr. Baptista Ac-cioly. > Viu o publico quenós noticiamos o voto, ac-centuando os motivos áaemenda que o determinou,emquanto a gazeta do ZèPerdão, cuja bancada deunumero e ap provou tam-bem a emenda, não articu-lou uma palavra jsobre a

Tratamento da syphilis pelosmethodos modernos.

Injecçõej endovenosas de 914,mercuriaes, de iodutreo de so-dio, etc. . ¦ ,EuV.MOLESCIflS HflEltòrtS EM GEMI»

tomultorio : PHARMA*CIA INDUSTRIAL

Residência: DKacana, 44T LEPHÜNE72

valcantl. publicada na «A Roa»,de 31 de Outubro ultimo :

«A gratidão uacioual.diz o ora-dor. tão pródiga para o estran-geirn, está em falta com o ftlfo»benemérito, qne consagrou toda asua existência era proveito desua população sertaneja, reali-zando tranquillamente a maiorobra de que se pôde orgulhar umhomem só no interior do paia.

OrganisaçSo máscula de ver-dadeiro yankee Delmiro- Gouveiacondensava a astucia maraelucade nossa raça num phy?ico arro-gante de saxonio tropical Noseu cérebro progressista, amigodas lettras de cambio, a lntolligehcia tinha uma perfeita faucçfto absorvante. Os problemasmais graves elle os apprehendiapor eidosmose. Era um auto dl-dacta completo.

A Pedra, o deserto de ha oitoannos, ailharga hedionda de Ca-nudos e Joezeiro. alli estava at-testando melh »r ío que tu<to> opotencial de seu valor, a origi

freeuezes que passarão os nalidade de seus metUo4os de

I I

mesmos a ser denominados Atmazens GOMES â IRMÃO, nosquaes esperamos suas presadasordens.

Os portadores de guias anti-gas, poderão trocar as mesmasgratuitamente contra novas.

Maceió, 23 de Novembro delglT.

Gomes &. IrmãoDr. Benedicto Üêite

Por acto de hontem doexmo. sr. dr. Baptista Ac-cioly, foi nomeado Promo-tor Publico do municípiode Pão de Assucar e an-nexo o nosso prezado ami-go e digno correligionáriodr.. Benedicto Leite.

Moço intelligente e es-forçado, gosando de more-cida estima em o nossomeio, .0 dr. Benedicto Leitereúne os requisitos para obom desempenho do cargo.

J Nossos parabéns ao di-gno conterrâneo e amigo.

conquista, de industrial mestreescola, affeito ao convivio do ser-tanejo' como Cândido Rondou nodo indi.). nos rincões de MattoGrosso

Intelligente, ousado, polido eesbelto, este caboclo cearense,que Pernambuco adoptara inàacreança, poderia servir a «m es

* * * O Jornal dè hontemresolveu com vontade amontureira, em que apo-drece a alma torva do seuamo e senhor, esse infe-liz Zé Perdão, e de lá trou-xe, aos punhados, aquél-Ias cousas asquerosas, quetão saborosos lhes são aopaladar de hyenas esfai-madas.

Causa verdadeira lasti-ma ver aquella gente pro-palar virtudes que julgapossuir, gente que so dis-tanciou do caminho sòtrilhado pelos homens debem. E' que elles contam taYpi)r ^^^ da As8embjèacom a nossa misericórdia,, Popul8r de 5 de Outubro. Era

ASSASSINATO EM UNIÃOAnte-hontem, ás 16 heras, em

União, foi assassinado de erabos-cada, por Josò Veado e outros, onosso leal correligionário e amigocapitfto Joaquim Zacharins, victi-ma da politica fernandista da-quelle município. Esse nosso in-ditoso amigo esteve nesta capi-

porque, afinal, esses pobresdiabos precisam viver empaz com o seu amo, sem-pre prorapto a lhes cravaras esporas, e qure precisacalumniar, calumniar sem-pre, tentando alargar o leitode infâmias em que se re-festela. Ordens dadas, or-dens cumpridas. O donodo canili abre-lhe a porta, se

um agricultor laborioso e estima*do, sendo,porem, pelas suas idèaspolíticas, o aWo do ódio dos fer-nandistas truculentos d iquella ei»dade. A policia nao tomou conhe-cimento do facto. Lamentando oinfortúnio do nosso digno corre-ligionario, pedimos providenciasao exm0. sr. dr. Baptista Accio-ly, no sentido de cr-hlbir a sa -nha crescente dos nossos adver-sarios daquelle município. Napróxima edição daremos outras

culptor como modelo clássico-,dagenuína raça nacional. Daria umWóco resplendente de energia otorso viril «lesse Apollo tropical,a quem o sol causticantedoNorte, dera a côr das carnes rijas,do verdadeiro brasileiro.

Observa o meio em que o ope-roso industrtal exerceu a su*'missão e creou a sua grandeobra. Pinta a cores vivas o ser-tãp do nordeste e o seu tanatismi religioso.

O que Dílrairn Gouveia conse-guiu fazer no sertão de Alagoas,sem a cruz, o habito do missio-r-arioe os dinheiros públicos foia obra mais notável de que setem noticia em. nossa historia.

Narra, enão, o orador o queera a Pedra quando Delmiro foraali se estabelecer. Naquelle des-erto, sem uma gotta d'agua. ascreanças. nuas, como bandos dearribações famintos, iam encheros potes e as cabaças no tten-der» da. locomqtiyn,. porque ali,por uma fatalidade, passava avia férrea de PíuIo Affonso.sem ter o qué transportar, fa-zendo apenas uma viagem porsemana.

Delmiro não desanima; a águafazia a Pedra florir, desabrocharem fruetos, numa riiente prima-vera. Trato, quanto antes, decanal;sar a fartura que a nata*rezi desviara para o leito do SFrancisco, a 'ii k>lometroa dedistaneia. Installa poderosas tur-binas electricaB para captar aágua e a energia hydraulica dacachoeira de Paulo AffonsoDescreve a magestede dessa ca-tarata, que è, talvez, a maiormaravilha do Brazil,

Conduz o auditório à Pedra

litar a mastigação dos alimen-tos.

Não se tocava nos pássaro»;elles tinham liberdade absoluta ; 'a caça era pvohibida 10 légua»em quadro. A Pedra tinha oitoescolas. A ereança aR era umacoisa sagrada ; ninguém lhe ta-tia. O menino que alcançasseboas notas durante a semana»tinha cinco entradas gratuita»para o «cirrousse!>. No «trinl»de patinação só se podia entrarde collirinho e gravata. Haviaum prêmio para a operaria maí»gentil e que exhib sse um vestidomais simples.

O orador termina, finalmente,dizendo que a obra. de DelmiroGouveia não era apenas uma

! resposta a C;inudost como affir-mara um jornalista, era a re-plicadeum sertanejo cearense,ao , orgulho germânico do sul,condensado em Blumenau »Joinville.

Emquanto no sul a creançibrazileira aprende a lingua dosallemães, a creança da Pedraaprende a lingua portugueza,entre os accordes do hymaobrazileiro, que naquellas que*bradas longínquas do sertão donorte, emocionou vivamente o>conferencista, quando là esteveha três annos.

No recinto da sala da conferen-cia achava-se um lindo mostrua*

'¦¦

¦ .

ürio das manutacturas da Pedra,bem como vistas photographi-eas de seus estabelecimentos in*dustriaes.

Entre a grande assistência pre-sente a conferência do dr. Pli-nio Cavalcanti, vimos os srs.'senadores Lauro Mulher. DantasBarreto, Victorino Monteiro.Eloy de Souza. Cunha Pedrosa,drs. Miguel Calmon, vice pre-sidente da liga da deteza nacio-nal, Osório de Almeida, direc*tor presidente do Lloyd Brazi-leiro, Getulio das Neves, cathe-dratico da Escola Polytechni-ca, coronel Annibil Porto, se*cretario da Sociedade de Agri*cultura, deputados EsperidiãoMonteiro, José Augusto. Bal*thazir Pereira, dr. Cicero Pere»grino, director da InstrucçãoPublica, drs. Antônio Austre-geBilo, Olympio Barretto.Roquet-te P:nto, Coutinho Filho, Aqii-lino Coutinho, Escragoolle Do-ria, director do Archivo Nacio-nal, Heitor Beltrão, Ruy Carneiro da Cunha, coronéis Eu-gênio de Figueiredo, ThomazBeltrão, commendador LopesÂngelo, Procopio Oliveira, re-pre^entante do Pare Royal, devarias firmas commerciaes, dr.Barbosa Rodrigues Filho e ou-trás pessoas de destaque so*ciai,"

tuma a cainçalh», e fica' notas sobre esse bárbaro crime.

PARA GOVERNADOR DO ESTADO I

PARA VICE-GOVERNADOR I

| BállMllMÈÍÍ| j

Eis ahi de que valor moralera esse grande homem, essebenemérito cidadão, cuja vida •foi miseravelmente roubada amando de Josò Rodrigues, quedesse modo causou ao listadoum damno incalculável,, poismuito havíamos a esperar, alem

w..««o « „„....»..„« , do que ja tínhamos, da e&tuoen*cidade chrysalida do sertão, com Ida operosidade do coronel Del-gelo, cinema,, electricidade, • es-r miro Gouveia. Por isso èdegotos, automóveis, tod-> o con -1 esperar que os poderes publico*fortodeum trrande centro como, l cumpram o seu dever.S. Paulo e Rio de Janeiro.

aefere. com entbusiasmo, 01 É' de admirar a desfaçatez comlasseio. a ordem mexcediveis. Ique José Rodrigues, presente»

s3bão, a escova, os anti-1 monte nesta capital, onde por.septicos eram ?\\ utilisados comomatéria prima. Emquanto o ope-rario vive, aqui em Minas, semhygiene, o operário da Pedra ha»bitava uma casi limpa, ampla,reflectindo no seu vestuário obem estar e a saúde que ia emseu espirito.

As maleitas pestilentas do ser-

certo veiu se apadrinhar com ZèPerdão, allega a su* innocenciae proclama as suas virtude<s.En'tre as provas dsssa sna inno~cencia o famigerado demscratade Piranhas apenas /alia po factode qne os sens asseclas Ja£%2se Roseo Moraes £%»£*&'

As maleitas pestilentas ao ser- gi^, 5» --"¦;r,ae. - . . Atl

t3o dali foram banidas, O álcool, do, »*¦; «^g Ajj* *

sa por fora da calça »U« h^le^ ¦ ^ ^ ^^

mesaioiq _„,..,. jfl -nnfissnAS dou

jfflBWBBSBBMBmSBBBBBmm ywwmMmMmmwvm\WMmm\

O sr. Delmno^^S^ iolliida de confissões dos<emp"'"W°"°^%esoli

"alhafr* e^tcC.m: próprios assassinos, fizemos sa-

UáÊÊÊm\. Nv.

r^^'f-%r? í '

Segunda paginaB1ÁR10|DO POVO Maceió, 25 de Novembro de 1917

I

ExpedienteDIÁRIO DO POVO

VOJjHA MATUTINA

JPropríedade e direcçâoDo Bacharel Pio Jardim

IgASSIGNATURACapilal

Mez ....,'.» -SoooFora da Capital ¦

SemestreAnnoNumero do dia. . .Atrazado ....

— As reclamaçõespor escripro. _3\Ã_

. . . ,148000. , z8$0oò

,,. Si 00. . . _$iob

devem 'ser:'feitas

General Gabino Besouro

uiNão"|se devolvem autographos.

E' nosso agente viajante no interior doEstado, para fins commcrciacs, o sr,Tenente Manoel Jesuino Telles Macha-do, com quem se deverão entender os«ssignantes e demais interessados.

Direnfe: Major Dose' Pereira dt Lima

I Ai^_____!____l3

uí e alli...V »»»:T:»**,_^

Do «Diark) Officiai» do Estado trans-crevemos o seguinte trecho do seu no»ticiario de hontem:

«O Governo do Estado remetteu ao«Lloyd Bank Limited» em Londres, no dia20 do corrente, a importância de Lbs.S.ono esterlinas para o serviço de Juros« amortisação do empréstimo externo,cujo «coupon» de n. 18 vencer»se-á emt' de Janeiro próximo».

*

A decisão proferida pelo SupremoTribunal confirmando o despacho doiiosso illustre amigo dr. Arthur Jucá,integro Juiz Substituto Federal, negandoo interdicto prohibitorio requerido pelafirma Schimidt f<D Ca,. na questão dascarnes verdes, põe em destaque o cri-terio, a intclligencia e a cultura juridica«lo joven magistrado alagoano, que atéhoje tem visto, invariavelmente, prestigia'

das as suas sentenças pela collenda corpo'tração superior da justiça nacional.

Por esse triumpho alcançado na suanobilissima carreira, felicitamos cordial-mente o nosso digno e talentoso amigodr, Arthur Jucá.

O sr, coronel Rutilo, Taveiros. pro*prietario do conceituado ARMAZÉMFLORESTA, à rua Barão de Maceión° 51, offereceu-iDs uma elegante folhi-nha chromo para 1918.

Agradecemos a offerta do estimadocommerciante.

*

O exmo. sr, dr. governador do Es»tado, por acto de hontem nomeou obacharel Benedicto Nunes Leite, paraexercer o cargo de promotor pubiico domunicípio de l'ão de Assucar e annexo

Estará de plantão hoje a pharm cia«Confiança», á rua i° de Março, e ama-nhã a phuimacia «Moraes», á rua doCommercio

iientar a presença de Jacaré eRoseo Moraes em Própria justamente cuino ura recurso híráil deJosé Roorigues, que isso mesmoaconselhara aos dois faccinoras

, com o fito de desviar e pertur-bar a acçao da policia. O Jornalja pror.urou. agçitar essa Lrça,publicando um telegramma, quenós refutamos sem contestação.

Agora è José Rodrigues quepor sua couta a repete cynica-mente, aceusando a policia e aonosso disliucto amigo corouelUlysses Luua porque nâo cuti-sentem fique iupuuu tão bárbarocrime!

h

MB—fyy''

**" Quando se pensava que

a folha do Zè Perdão viesseexplicar o fim que elle deuaos 2:400$00U devolvidos aofinório pelo dr. .Baptista Accioly; viesse tomar contas aocoronel Francisco Rocha porhaver exprobado a «ma fe»do villão; viesse dizer o quefez o adunco inventariantedas legitimas, cada uma de15;000$Ü00. de três herdeirosmenores de seu fallecido so-gro ; viesse publicar a copiada carta com que outr'oraconseguiu do ar. Guedes Gon-dinra desistência da execu-çao de urna sentença de 45dias de prisão imposta aoinjuriador por um juiz impolluto, para provar que a cartanão tem «desdobro» para oseu inditüso autor; viesse,emfim, estampar a ultimacarta que o velhaco recebeudo dr. Baptista Accioly e quea população aguarda soffrega-mente ; quando se esperavaum bonito do Zé Perdílo quealias, jà nem bate com aspetanaslecom as orelhas —

is^cjííe elle manda um capacho fazer chinfrím em tornode um incidente havidoa bordo do «Commandatuba»com a ordenança do insignegeneVa> Gabino Besouro omagnânimo . patrício cujabondade, então mal informada chegou a fazer do Zé

0 nosso confradede Penedo, de que è di redor-proprietário o sr. J. Mazoni, estampou em sua edição de 22 docorrente a seguinte noticia rela»tiva a estadia do insigne generalGabino Besouro naquella cidade :

.«. !>r.,-€hil>... omites ©.iroPonco depcis de quatro da tar-

de siif ron o «Sinimbü», acom»panhado da lancha «Dejauii-a>do coronel Francisco Porfirio vín-da de Própria e da «Hertz». dodr. Augusto Antunes, dsqni sahida ao encontro do dr. Gabino Be-sonro e comitiva indo apresen»tar-lhes as boas vindas uma commissão a bordo da «Ondina», darepartição aduaneira, em enjaembarcação viei-ara á terra to-dos.

Ao enfrentar o prestito estaredacção. no lado mais elevadoda calçada, saudou o illustre pe-nedense, em nome de seus con*terraneos, o esforçado educadorprofessor Raymundo Firpo. sendomnito applandida a eloqüente ora-ção.

Na residência do coronel JoãoLessa, antes e depois do lantobanquete fallaram em saudaçãoao general Besouro e aos seusillnstres companheiros de excur-são e de propaganda, os srsAntônio Machado e José de Calazans, nosso confrade d' «O VilIa Nova»,o dr. Besouro em agra-decimeuto e depois apresentandoos de sua comitiva, para os quaesteve conceitos ebvados e merecidos e explicando sna attitudeera face do apello qne lhe diri

iram os seus patrícios, referin-do se emocionado á acolhida qnelho dispensaram os conte raneosa «ua infância,a sua vida de ser-viços a Pátria, sempre moderadae sustentando as snas idèas depaz e progresso, de tolerância etrabalho.

R?gmssando parte da comitivade ''ai-sagem, acompanharam odr. Bes'U>o a'é Penedo o drMiguel Palmeira^ seu sobrinhomajor João Soares Palmeira e otalentoso confrade dr. Guedesde Miranda, debutado estadual.

S>u ultimo discurso, arrema-tou o dr. G, Besouro. erguendoo brinde de honra ao «j ven es-tadista"que até o momento, vemdirigindo, cora t levado tino ad-ministratiyo, segurança de vistase discernimento patriótico, osdestinos do Povo Alagoano.»

Nessa mesma oceasião, produzir.im dois discursos notáveis, naforma e na concepção, no mesmotom de cordura e moderação detodos os outros, os drs. MiguelPalmeira e Guedes de Miranda,destinguindo se aquelle, visível-mente emociotiado. pelas recordações evocadas, na descripçãode seu passado político, chtio deserviços a terra al-go.-ma, desuas visitas anteriores à gênerosa terra penedense, remontandoaos ensinamentos cívicos de snudigno progenitor, um dos gran-des políticos alagoanos, cujaexemplo servira-lhe de (anal.

Desde a chegada do dr. Be-somo i.tò a i-ua ida á reside n-cia de sua exma. paronta d. AnnaPinheiro de Carvalho Silva,' for-mando se na oceasião animadafrassèíâtà," abrilnantou a lesta a

Ve/na>'a,l?Tinià? phylarmonica propriaen-se sol. a batuta do competenterauMcista penedense professo.*Lauro Carmo.

Uma commissão de três dosalegres rapazes distinguiu-noscem a sua visita, antes de seuregresso na madrugada de cio.uiing", por rer de acompanhara excellente banda o Tiro dePrópria, até Aracaju aonde tomaram parte n^ Festa da Ban-deira, alli realuada com bnlhantismo a 19.

No domingo, acompanhadoapenas, de accordo com seu de-sejo, por seu parente, o peque-no Joaquim Besouro, e por suaordenança, visitou o generalBesouro a Matriz, o MercadoPublico, varias ruas. amigos deinfância, parentes, o túmulo desaus maiores e a casa onde viua luz do dia, residência actualdo major Hygino Lyra.

Na segunda' feira, visitou soli»citancio licença, a Fabrica Indus-trial Penedense, cujos directores,o confrade Francisco Silva e ocontenaneo coronel FernandoPeixoto souberam a hora desua visita pondo este ultimo umautomóvel à sua dispts;ção, eem ^egiiida, em lancha tam-bem ros<a à sua disposição pelosr. Manoel G nçalves a Fabricada Passagem, da qual è gerente.Previamente avisada, fez emseguida uma visita á EmprezaTêxtil, sob.a drecção do dr. Au-gusto Antunes, em Villa Nova,e do prtstimoso concidadão, antigo político cheio de serviços aesta terra, nosso illustre amigoJ G. de Assumpção, sob a ini-

serviço traz sempre o sabreá cintura como comple-mento de' seu uniforme, eque a ordenança do gene-ral Gabino Besouro viajouno Commandatuba de Pene-do | atè aqui. a des-peito do incidente que otratante mandou commen-tar mentirosamente parasei se desvia a attençãodo publico da oua ultimaesperteza no caso dos . . .¦2:400.3.000. Era um direitoque o general Besouro nãodeixada ospesinhar; o defazer-se acompanhar pelasua ordenança devida-mente armada. E aindaquo fosse precaução, seriajustificada, porque a bordodo Commandatuba vinha umdos assassinos do coronelDelmiro Gouveia, malfeitorque, por signal, é um «d;stineto amigo do tratanteZé Perdão».

HUNSFATICft "VER?US" BPflHMft

£oroo se &esfc, uma dvatitej|e

ciativa do dr. Miguel Palmeira,seu int:mo e velho smigo. parti-lha pelo Ir. Besoin-ò, sendo estes e demins membros da comi-tiva e amigos que os acorapanhar?m gentilmente recebidosem toda parte.

Pela mánhaii de terça-feiraseguir; m na lancha «Alagoas»em visita á sôde do Município deTriumpho; de onde regressaram àLi ide.

Na manhan de quarta-feiradesceram a Piassabussú de cujivisita regressaram à tardinha.

No «Commandatuba», hoje es»perado do sul, regressarão ácapital o dr. Gabino Besouro esua illustre comitiva, levandoboa impressão de sua excurssãoao sul, segundo ouvimos e, porfaltar-nos espaço, somos forçados a omittir as no*as de repor-tagem apanhadas por um nossocompanheiro de redacção, rete-rentes à passagem do ilbstrepatrício pelos Mun'cipios dobaixo S. Francisco.

—-Honrando-nos com asuavisi-ta, o illustre coir.erraneo Dr.Gabmo Besouro, ao despedir-se,pediu ao aosso director quetransmittisse as suas despedidasa todos os conterrâneos e ami-gos que o ' bseqtiiaram durantesua curta d mora no torrão na-tal, e aos quaes, por exiguidadede tempo, .não lhe toi p ssivelapresental-as pessoalmente, co-mo era o sra des-jo. Isto fazemos, reiterando nossos agradecimentos pel visita com que oillustre patrício distinguiu esta»e 'acção e almejando-llie a maisfeliz viagem »

Ciaema, BortanoRecebemos a seguinte circu»

lar: .«Maceió, 24 de Novembro de

1917.A' Illustrada Redacção do

«Diário do Povo».Nesta.

Tendo esta empreza feito novoscontractos para

'seus supprimen-tos de filais, com todss os for-necedores do Paiz, inicia na proxima semana as exhibições deFox, Pathé, Brady Film, Para-mount de Luxo, Pinfilii, Tiian-guio Film e outros, era trabalhosde que são protagomstas os re-putados artisias Francesca Barti-ni, Di-na Kireone Lyda Bo-relli. Helena M-kwski BsllaHesperia. Mathilde di Marzio,And ey Muuson, Tilde Kassay,pina Minichelli, Sarah Bernardt,Gustavo Sarena, Emílio Ghione,Alb:rh Capozzi, Theda Bira,Bftty Nansen, Virgínia Pearson,Gabrille Bobine, Leda Gis, An-neite Kellerman e lutros de no-mes mundialmente conhecidos.

De l,ãc import nte serie o pri •meiro film rxhibido, na próximasemam, será a «Processo Cie-menceau», extraordinário traba-lho extraído da beilissimaobra,sobo mesmo titulo e da lavra fecundis-sima do imrnort -1 Dumas Filho,in*terpretado pela genial artista Francesca Bertini, t5o conhecida eaoie iada pela nossi culta pia-tèa.

Como uma demonstração deelevado apreço à distineta Imprensa desta Crpital, faz a em-preza uma exhibição especialdeste film, hrje ás 20 1|2 horas,para a qual encarece o compare-mento desta Redacção.

Com os nossos antecipadosagradecimentos, nos firmamoscom particular estima e attenção

Ams. Atros. Obrs.Silva & C.»

O Elixir de Nogueira, do pharmaceutico chimico Silveira, curafistulas, furunculo*, feridas can-c;rosas e chroniaas.

Com o ntulo acima, um jorna-lèco de dirainutissima tiragem enenhum prestigio, iniciou no àh12 do corrente a publicação deuma série de notas absolutamen-te fantasistas, a que varões res-ponder, unicamente em attençãoao publico.

Este jornaleco aceusa a Compa»nhia Hanseatica de girar com ca-pitaes allemães e ser uma empre-sa «allemã» Esse è o ponto es-sencial de suas verrinas ea elle

respondemos com a publicação dalista c; mphta de r ossos acçionis-tas, para que o publico por ellaverifique que de nosso capital deS 00C:OO18C0O (três mil centos),apenas 24:500500) <vint2 e qua-iro contos e quinhentos mil réis),pertenem a acionistas allemães,e 6:1008000 (seis contos e cemmil réis), a cm accionista aus-triaco. Isso ò, apenas 1 % denosso capital está em mãos doacciouistas allemães ou anstriacos,

sendo que todos 09 demais accio»nistas são brasileiros <32), e por-tuguezes <5).

E' de notar ainda que nestes-últimos dois annos não houve-transmissão de acções perteBcen»-tes a allemães ou austríacos, nãose podendo, portanto, dizer que-essa lista, abaixo publicada, ti-vesse sotfrido modificações pormotivo da situação de guerraou para visar effeito no momen"to.

COMPANHIA HANSEATICA

Relação de seus accionistas

Capital de 3.000:000$00õ dividido em 30.000 Acções de Rs. 100$000

NOMES Profissão Nacionalidade Residência Acções

Bento Ribeiro Nogueira. , . .José Canudo de Souza. . . .D. Delphina Cândida Assis ¦ San-doval

Benedicto José de Carvalho. . .Lu z Wolner 'Evaiisto de Arauja Aguiar. . ,D. Auna Epiphania Corrêa

Araújo. ... . . . .Luiz Antônio Junqaeira. . .Mario JunqueiraAntônio Gomes de. Castro. , .Antônio José Diss Vianna. . .Zeferino José da Costa. . . .Theotonio SáJ ião Venancio de Faria. . . .Urbano Leite RibeiroDr. Melchiades Junqueira. . .Alfredo Vieira Arantes. . . .Oamillo Antônio de Moraes. .James Mbgnus & Comp. . .James M gnusHenri JessenArthur Loureiro Fffreira ChavesD. Rachel Hamilton. . . .D. Norbertina Riheiro do ValleCoronel Antônio Norberto R

do ValleJoão R-.jynaldo de Faria. . .Dr.Thoraè Monteiro de AndradeJo quina Nepomucetao de MouraDomingos Moreno. . . , .Dr, Antônio Bento de Faria. .Zef-írino Reballo de Oliveira. .Alfredo Loureiro Feneira ChavesArlindo Loureiro Ferreira ChavesAlcides da Sdva Ferreira ChavesArmando da Silva Ferreira* ChavesBar.lc de Peixoto Serra, . .Dr. Oscar Garci i de Souza. .João Corrêa Pacheco. . . .adolpho SchmidtEdmundo Machado. . . . ,Manoel Antônio Caldeira. . .

CapitalistaCapitalista

CapitalistaCapitalistaCommercianteCapitalista

BrasileiroBrasileiro

Bras;leiroBrasileiroAustríacoBrasileiro

Fazendeira BrasileiraFazendeiro Capitalista BrasileiroFazendeiro-Capitalista BrasileiroCapitalista BrasileiroCommerciante PortuguezIndustrial PortuguezIndustrial BrasileiroCapitalista BrasileiroFazendeiro-Capitalista Brasileiro^edicoFazendeiroCapitalistaCrmmercianteCommercianteCommercianteCommerc' nteCapitalistaCapitalista

CapitalistaCommercianteCommerc anteCu rda livrosCapitalistaAdvogidoIndustáal

• .apita listaCommercianteCommerciante

CommercianteCommercianteAdvogadoCommercianteCommârcianteCommercianteCommerciante

BrasileiroBrasileiroBrasileiro

Allemã'.!AllemãpAllemão

BrasileiroBrasileiroBrasileiro

BrasileiroPortuguezBrasileiroBrasileiroBr. sileiroBrasileiro

PortuguezBrasileiroBrasileiroBrasileiro

BrasileiroPortuguezBrasileiroBrasileiroBrasileiroBrasileiroBrasileiro

Santos—São PauloSão P^ulo

São PauloCampinas—São PauloRid de JaneiroSão Paulo

São PauloSão PauloSão PauloRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroSão PauloSão PauloSão PauloSão PauloSão PauloRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro

Rio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio ^e JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JanairoRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiro

Rio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de JaneiroRio de Janeiroivo de JaneiroRio de Janeiro

427305

244-18361

300

3.010900

150

5C0509300500278100

1.000243

11

10093930

3.62010060

3.200-

1.15.921

935025

20;,f,f|,';,400

1111

30.00O-

naPerdão deputadopara elle celebrisarseCâmara com o ridículo do seu«Boa noite, ülustrn morto !>Bem se vê que a tendênciado sujeito é" sempre para aninharia e para o ridículo.

Não se chrismasse elle proprio de Budião Júnior, confe-rindo*se um diploma de ma*luco .. E' sempre assim Ainda agora annunciou que ia li-quidar um dever de honra, eno outro dia estava já esque-

com oeleitoral.

federal, ,cido. âs voltasseu visível se viçoPor isso ligou alta impor-taucia ao referido inciden-te e maniou adulteral-ocom a esperança de sáüir-so melhor nisso do quena adulteração da cartado conselheiro juouren-ço de Albuquerque, dequem recebeu o qualifica-t.ivo de Cholera Morbus. Sai-ba, porem, o velhaco e osseus historiões mais ache-

que uma praça de

Diário Sportivo

Accresce que a Companhia Han-seatica foi organizada em S. Pau-lo, por inciativa de brasileirescorn capitães exclusivamente bra-Sileiros, a que somente mais tardese juntaram os reduzidíssimos ac-cionistas allemães acima indica»dos, e não sena possível evitaressa collaboraçâo, tratando se deuma sociedade anonyma cujas ac-ções es'ão ua Bolsa do Rio de Ja-neiro ao alcance de qualquer com*prador.

Seus dirFctopes são brasileires

gados

I•»«-r«-w»*>ri__K~i_r-_PM-_w_n_M_M-t_riB«i----fc_»B-a_Mim ¦¦iii—iiwphwj-i.¦_¦ m^mmmm^

I Ul T7RTA [tí-KKvfi. . • li Wk. _ü_»_24k "

BBii-n-tt»ye-hfer»^iJ»-^1_1OT.m|_||r|

Palavras do Sr. Presidente da Republi-ca aos governadores dos Estados :"E' opportuno 'que aconselhemos a maiorparcimônia nos gastos do qualquer natureza,públicos ou particulares. Intensifique-se, tau-to quanto possível, a producção do9 campos,afim do.que a forne, que bate jà ás portasda Europa, nâo nos afllija também, e, antes,

• possamos ser o celleiro de nossos aluados.Estejam todas as yfctenções alerta aos mane-jos da Gspionugem, que o multiforme, e em-mudeçam tedas as boceas quando se tratardo interesse nacional. — W, Braz!'

FOOT13ALL .A Aossciação Athletica Ala-

goana, dará hoja, às 15 horasum animado training entre suasdivisões denominadas S. Paulo—Carioca, na praça da Cidéia,servido coma rejereeo s*. Apol-lonio Vieira.

TEAM CARIOCAMarinheiro—Negão—Jós -Ca-

ruso—Gadoy— Carlito-— Bulhões— Torpedo— Dèca—Marreta —Hillo.

TEAM S. PAULOOsso — Pindo — Americano —

Barroso- Piralelb - C Preto—Ventura— Maciel — Pittiuha —Leandro- -Pernambucano.

Soubemos que o AdoIIo FootBali Club, de Fernão Velho, con-vidou esta mesma Associação,para um match. hoje, em cam-po, não sendo acceito o can vi tepara o dia marcado, mas, sim,para o dia 2 de Dezembro.

Realisa se hoje as i5 li2 lio-ras no ground do «Centro Spor-tivo Enéas Campello» uramatch entre o 2' teara desteCentro e o 2o do Brasil Foot baliClub.

ENE'AS C.IMPELLOAntônio 1—Bnarque—Hyppo

lito—Verooia —Joàò Luiz—Ray-mundo Santos—Valente—Antonio II—Malta Pereira.

Juiz de linha—Felix Lima Ju-nior.

BRASILBaena—Carvalho — Maacyr—

Waldomiro— Durval —Salastiano11—Sizenando - Rodrigues—J^

: . Souto—J. Paulo—Apparicio.\ [ Refeiee-Salustiano Corrêa.

e portuguezes, assim como Iodesos seus empregados de escriptorio e entre os duzentos homensque naquella casa trabalham ape*nas três são de nacionalidade ai-lerrã.

Resta explicar a causa únicadessa campanha de inverdades eintamias. O jornaleco em questãopublicou, semestaraissoau oriza-do, auuuncio da Companhia Han-seatica, na importância de 250$.Apresentada a conta, a directoriada empreza se recusrusatisfazela,

como era de seu direito e seu de-ver,

Um dos directores do jernaleeovoltou a exigir o pagamento, pelotelephoue, ameaçando de «abrircampanha» contra a Hanseatica.Como a directoria da Hanseaticanão so deixasse intimidar, a«chantage» começou.

Pela Companhia Hanseatica—A DIRECTORIA.

Rio de Janeito, 15 de Novena-bro 1917.

numPÍÍP51ÜUlu ii

O DéficitRIO, 24

Na commissão de finan-ças do Senado o dr. Leo-poldo de Bulhões opinouque o déficit do orçamen-to futuro subirá a 6b milcontos. O senador Bulhõesé contrario aos impostosad valorem e favorável aoimposto de lucros de guer-ra e à instituição do cre-dito agrícola.

Victoria inglezaRIO, 24.

Dizem de Buenos .iyresque os inglezes tomaramCambrai.

Conferência dos AíliadosRIO, 24.

Reuniu-se em Paris aConferência dos filiados,na qual o Brasil é repre-sentado pelo seu plenipo-benciario alü dr. Olyntho

| Magalhães.Entre as deliberações da

Conferência avulU o as-sumpto da collaboraçâo do i.japâo na guerra, enviandoItropas a Europa. l

Boa NovaR?0, 24.

Em contraposição aoscálculos do senador Leo-poldo de Bulhões, foi pu-blic?da uma nota relativaa situação financeira dopaiz, que, segundo a mes-ma, será bonançosa no fu-turo exercício.

COMPRAM-SE rollos, plavrchás, taboas, traves, etc, demadeiras de quaesquer qualida-des, na—Seriaria Modelo—RuaConselheiro Saraiva, 27. Jaraguà.

Escola de AprendizesArtífices

Resultado dos exames realisa-dos no curso primário.

Dia 21—2- serieApprovados com dis:incção

grão 10—Leonel Domingos doLNascimento, José Felix do Espi

Consórcio-Tevelogar hontem. às 14 ho-

ras, á rua Conselheiro Saraiva c°131, o f jIíz consórcio da gentilsenhorinha Stella Pinheiro Gou-lart, irmã do nosso amigo dr Pi-nneiio Goulart, digno Secretarioda Escda de Aprendizes Artiíi-ces, cora o distineto moço Ulys-ses Franco, activo auxiliar dafirma Julius von Sohsten, deJaraguà.

O acto civil foi presidido p^lointegro Juiz de Direito da 2avaradr. FetreiraPinto^endo esse,como o religioso,a assistência deexraas. famílias das relações dosnaoentes.

Felicidades ao novo casal.

rito Santo e Miguel da S lvjPaesinho ; plenamente 9-JoãoLuiz da Silva, Benedicto Justi-niano da Graça. Edgar Ramos.José Vieira de Souza; SimplicioAntônio dos Sanios o HeitorCorreia de Amorim ; plenamen-te 8—Atistheud'OÍiveira Araújo.

Ampliação AmericanaQ/jírt-is comprar a prestações

mcnsae« eu semanais o vosso retM-to aiii[>'ia!o e colk-catio n'uina lin-üa moldura ?„_?£-*! a vossa TicommendaPEREIRA SALLES que se prom-ptifica a mandar mostr-iarios á re.tidcncM de qualq-ier interessado. Atratar na Avenida Santos Pacheco,»9- ou Caixa Posnl, as -Maceió.

Depurai-vos antes de consti»tuirdes família, com o gramedepurativo do-sangue «Elixir deNogueira» do prmmrceuticc chi-mico Silveira.

PASSAGEIROSHontem, desembarcaram os

seguintes passageiros do paquete«Commandatuba».—De Aracaju:D, Maria José de Carvalho, Glt-cerio Lima e Apoliuario Franco.—De Penedo : Dr. Áureo Leite„sua senhora e uma creança. d. d.Maria Cunha, Julieta Cunha, Al-cina Slva, Odilia Tavares, lidaTavares. Thenasa Tavares, Ma-ria Rosa e Claudina Buarquee trps menores;.'Antônio Peixotoe sgrihnra', M/gucl Soares, Alva»ro Peixoto, Antunio Costa, JoièFrancisco Fialho, Natividaüe Cu-nha, Mu-ia Em<la, FràncelinaSantos e nea p-^Vs de policia.—•Sendo 47 dvegaçjihssc, 18 de3* e 9 em t.c,fe - 1

jndatuba,\>lta, para òs

1

Taccira pagina SSi t BIC DO POVOOOcStFa» >*k.rf*-...i.K-,i;

Maceió, 25 de Novembro de 1917

Aè bUlbiliildi^H illillllslXX

Os serviçaes do Zé Perdão, "ootr'ora Zefernaudes,^ahiram-se ha pouco com uma grande descoberta, di-zendo que augmentamos de «desfaçatez e cynismo»depois da chegada do general Gabino Besouro, Ellesquerem dizer que áugmentamos ou redobramos de in-tensidade; porem ó simples : a nossa attitude resulta dofacto dos fernaadistas de Fernandes eu de Fernandohaverem dado o desespero com a chegada do eméritoalagoauo, pela certeza de que elle é o futuro governadorde Alagoas. Avalie uma decepção desse quilate paraquem esperava transformar a administração publicadonossa terra em uma sarabanda chefiada—vejam só a es-colha 1—pelo Zé Perdão, o autor da carta-infame, o au-tor da carta-velhaca, o autor da mentira tecida èratorno da correspondência do conselheiro Lourenço .deAlbuquerque, condueta que este egrégio patrício qua-lificou de «vileza» e que o coronel Francisco JSochaqualificou de «má fè>, pelo qne os desgraçados trouxeram escarninhos agradecimentos e zumbaias ao honradoconterrâneo, por tratat-se do vice-governador do Estado.Zé Perdão precisava ser biographado e essa obra pro-phylatica não podia deixar de ser candente e fulmina-dora. Se o conselheiro Lourenço de Albuquerque, quenão ó politico em Alagoas, que aqui não tem interessese muito menos paixões, qualifica de Choleia Morbus ahorripilante candidatura Perdão, claro ó que nós, asvictimas do insulto do Zé Perdão e dos femanãistas,não podiamoa fazer por menos a historia dos feitos dovelhaco agora calado e endinheirado, graças ao justodesdém do seu abnegado credor e graças aos amigos¦que, em vez de fazerem a caridade de resgatar a letra•de modo que nem mesmo oZó Perdão soubesse,'correrama buzinar o «gesto nobre>, compromettendo, para sem«pre,, a desvairada figura do altivo espertalhão.

O caso do testamento do coronel Bento Moura,a que hontem allumimos, è uma historia que deses-perao desastrado Zé Perdão, o impagável e agora pa-gador causídico que no dia 20 do corrente, tratandode um contracto de advocacia em que foi agida, des-contando 2:000^000 de letras com o saudoso coronelBaptista, de Maragogy, escreveu do mesmo contracto«que porei á disposição de quem quizer examinal-o,no cartório do tabeltião Teimo Eustaquio.» Lá nãoiríamos'nós, que não queremos saber dos «documentos»com que o Zé Peidão se destróe.. Mas um moçcr advo-gado, estando no referido cartório, lembrou-sede alludirao caso, desejando ver o contracto. Alli ninguém sabiade tal coisa. Mas o Zé tem desculpa: elle sabe quenós não desejamos ver esse contracto, nem as suas car-tas e bilhetes. Por isso não cumpriu a promessa.

E ahi vae um devaneio maluco em que o poetaçodecanta A Mulher, fcim, senhores. Um thsmae tanti,em que o homem descreve o que é a vida «sem surrirde ãroáste», sem uma «vestal gentil», «soberba", va-ronil»,safa / Esse thema envolvendo a varonilidadeda mulher è nephelibatissimo,-não ha duvida. Vejam ogosto estragado do Zé cantando uma virago :

a A MUMfJEK

A' M. E. D.

Um dia o homem — caminheiro errante,Sem fruir prazeres nesta vida austera ;Olhou em torno a si: — um mundo de chimeras

• Sem luz, sem poesia, sem sorrir de amante.

Era poeta...; cantar a quem ? — Ao levante,Ao pássaro, ao ceu, a primavera ?...Pedia áquella força indomita, que geraUm ente divina!, uma Diva radiante.

Surgiu um eherubim, uma ve3tal gentil,C?o a túnica d'aurora, soberba,^ varonil,Imperando com sorriso em lábio resicler

A Deusa ao braço trazia a caridade,A doçura no peito, o amor, a liberdade..O homem interrogou: quem és ?—sou a mulher...

Fernandes Lima.*

Íjdk

PHBWaiwVSv ^% ÍSWrWlrSI I "J^^JÊVflMíA «WA03CUK II 1

-¦[- ¦ .-«aa-aa^r-a

Aviso e previno as casas defamílias que nao comprem leite

^ao indivíduo Adelino de tal*que entregava leite de nossavaccaria e Agora mesmo o expulsei por motivo delle botardrogas nocivas á saúde no leite,como também água de cacimbasinfectas qu salgadas; dizendoque o leite è de minha vaccaria.Em vista disto, peço a fregueziaque ex'ji a rmrca 2 "F. V." —Preço 300 reis, no bulle queconduz o leite. Leite puro es-pecial e garantido.

Fausto Peitoza

Ao Commercio ePublico

Chegando ao seu conhecimeu-to qu: cerio concurreute, com ofim de introduzir artigo conge-inere, propala ser a Campa-nh»a Cervejaria Atlanti-ca de nacionalidade alie-ma, nao podando poresse motivo executar asencommendas qu* lhe to-[ram confiadas, transcrevo jabaixo o teL-granima que méjdirigiu essa Com pa nhia. cuio'

ao' 4 =±Affouso Agenor deAlbuquerque == ápprovadoplenamentG, gráo 6.

5"=.Toaquim 'Vieira

Ma-ciei Filho=approvado sim-plesmente, grào 4.

Reprovados 5.

PaOTESTO

If "1®§

O coronel Clodoaldo da Fonsecamudou o nome 1

~N3o te lembras que a gente do ZéPerdão jurava que.o commandante do

42 seria o Colo !-Ah! comprehendi •• queres dizer que

r o Colo passou a major e hoje em dia

quer se chamar -Jayme Silveira!... ;-Credo em cruz 1-1 ira a qwztlia

do bravo commandanie verdadeiro do

42, registra a nova maluquice do espj»;dachim e a derradeira mentira do Ze.

Na ha duvida, o Zé Perdão pode sechamar d'ora cm deante Ze Perdido ¦

Como assim ?—Vae á pintada, sem geito,

Porque? .-Fez uma conta de chegar c mandou

o príncipe Annibal pagar ao BaptistaRs rim'$òoo/ o Baptista devolveu odinheiro e os amigos do £é ofUrcceiarn-lhe mais Ks. 2.4008000. Ora, somar,-ilo-se as quantias, temos quatro e oitonos costados do bruto !

-Sentença de crime abominável l

« ?

O realejo do «Jorrr.l» canta quotidi-unnmentc a ária patriotica:-os offiçta?<i.. exercito vão ser chamados aos seuscorpos. .

-E o Tiro de Barros, quando naoFaz discurso no cemitério torce o corpo

para as bandas do engenho, monologan-<*o:-é tempo de Muricy.

Como vae o Anerico *vt:llo?

—Sempre patriota: quando não vaea exposição do milho, come o milho daCâmara,- quando a Câmara se fecha—prega no dezerto,

» *Um advogado curioso vae ao cartório

ero que o Zé dissera que estava expôs-to o contracto de honorários que ceie-brou ao tomar conta de uma causa emMaragogy:—quero ver o contracto !

—Qual! meu amigo, isto aqui não éviveiro de tratantes!..,

*a •

Então o Zè publica ou não publicaa resposta que lhe deu o Baptista de-volvendo lhe o dinheiro da carta errada?

Qual nada! — o Zè tem a respostado Baptista como um «pato» na gar-ganta ..

*e

E' verdade que o Zè esteve doentede raiva ?

Tão certo, que em Penedo houveunia procissão de enfermos.

** .

Chegou o Zè Rodrigues.De «Piranhas" è que o Zè precisa.

Porque o «Jornal» se esqueceu Heconvocar outro «meeting» para a novarecepção do Besouro ?

Teve medo de aappcllo tão peri-goso» !

*Então, não foi desarmado 1 ordenan-

ça do general Besouro ?Qual nada! Quem precisa ser de-

sarraado è o Zé Paulino, que agora,por da cá aquctla palha, apresenta logohs armas.

?As armas de S. Francisco, ho'

nv:m.

Recebemos o seguinte :«Socie.lad: Perseverança e' Auxilio

original fica, em meu escriptono dos Empregados no Commercio.à rua do Commercio 71, a ois-i í?,Llceió 24 ^ Novembro de 1917, ,

posição dos invado,. ! A^ec^Sa SociSendere.Maior parte pedidos semeou, nesta data, ao sr. director do «Cor-

guio somos sociedade bra re'° da Tarde», a carta infra, cuja pu-sileira não recebemos ^ação encareceáv.s.:*-__„*,«..„ «lllmo. sr. director do «Correio datranstorno commercio. Tarde» - Nesta - Diante da inverdade

Assg. AUant Ca publicada nu n. 217 desse conceituadoFica DOÍS 0 public , assim jornal, sob o titulo «Uma picuinha do

como todos os nossos bons fre- sr- Acci°ty*. aceusando o exmo. sr. dr.sabendo que a deliciosa S°vernador do Estad° de ter< P°r "•"'guezes. saoendo que a

CERVEJA HAMBURGO é fa-bricada por COMPANHIA BRA-SILEIRA. ficando assim desít-itaa indigna propaganda do con-corrente desleal.

Maceió, 21 de Novembro deI9I7. ; Mario Guimarães

ACADEMIA DECOMMEKCIG

Resultado dos exames dePortugaez realisados nesteInstituto :

1' Turma I

gança, deixado de enviar a musica daPo.icia Militar pura tocar no hastea-mento do pavilhão so.ial, do dia 15 dofluente, para o que a havíamos contra-ctado com s. exc, a directoria da «Per-severança e Auxilio» é obrigada a vir,de publico, lançar o seu protesto, la-mentando que a leviandade do informan-te dç v. s. a isso a obrigue.

Para desfazer essa pretendida «picui-nha» da parte do exmo. sr. dr. gover-'nador, bastar-nos-ia evidenciar o actode s. exc. vindo naquelle dia, que era derecepção official. honrar-nos com a suapresença na sessão magna da inaugura-ção da nossa sede social, tendo presididoa essa solemnidade.

Ademais, corno v. s. não deve igno-rar, a musica du Policia é sempre con-tractuda como official para esse fim dc«signado e nunca com o chefe do PoderExecutivo do Estado, e toda a culpadaquella falha do nosso programma defestas deve recahir no nosso presidente

de 7 de Setembro!

Ompanhí.i Alagoana?le Trilhos Urbanos

BONDS ESPECIAESEstTÍIoTiijanhii avisi que em

vista da falta de material rodantenao poderá mais, sob hyp thesealguma. aUigir barids espociaesdepois dp 2 .ions da tarde emdiante, aos. domingos, dUs fe-

Foi reilmente um IHlo acnn-tecimento nacional, o Rio de Ja-neiro delirou de enthusiasmo.

Agora colhem-se os effeitosaté mesmo no Commercio dacreaçJlo da meda o espalham-sepor todos os Estados as ricasgravatas com as armas dos Tiros

cales, Zephires, Foulards. Mar-quizettes, Crepolines. Flanellas,

Cretones.Fustões,Ponjeés,Seti-netas e diversos tecidos de linhobranco e de cores estação.

Osemiras pretas Inglezas ga-rantidas, casemiras de cores modernas, casemiras nacionaes 'sc

dos E«tados e o numero comnjperiores brins brahcrs de puro

riaáos,publicas.

sautificaJos e de festas

ADIRECTORH.

1*—Osman HermogeneP. , ,ivf_~«-„^«i,„„ j I que, por julgar desnecessário, deixou daMascarenhas — approvada; firmar 0 respectivo cmnS, confiandosimplesmente, gráo o.

2— D. Maria das DoresOliv.eira Netto—ápprovadoplenamente, gráo 6.

3*—Arrhur jBulhões—ap-provado simples inente gráo

4"—Manoel S}rdney Va-lença—ápprovado simples-mente, gráo 5.

5'—Oailos Castello Bran-co da Costa —- ápprovadosimplesmente, grào 2.

6*—Antidio Vieira daSilva—ápprovado simples-mente, grào 1.

7'=Jo&é Oscar de Oli-veira—ápprovado simplesmente, gráo 3.

Reprovados 3.2' Turma

1'= Manoel de AraújoGuerra=: ápprovado plena-mente, gráo 6.

2—Oscar Medeiros» deAlbuquerque Mello=apprrvvado plenamente, gráo 7,

3*=Oarlos da Silva No-gueira, ápprovado plena-mente, grào 6.

no apalavramento feito por um consocioparatisso commissionado

Dado mesmo o caso de lhe ter sidodesagradável a moção de apoio de con-sócios nossos, no caracter, shnplesmen-te, de cidadãos no uso e goso dos seusdireitos politicos, dirigida' ao sr. sr' dr.Fernandes Lima, s. exc. não culpariade certo a nossa associação de classe,porquanto, como todos os que conhecemo passado dá «Perseverança e Auxilio»,está certo de que não desvirtuaríamosjamais os principios elevados dos nossosEstatutos que prohibem exista nestaSociedade outra politica que não seja ado seu próprio engrandecimento.

Pedindo, por amor á verdade, a recti»ficação daquelle seu artigo, remettemos,«data venia», copia desta aos demais or-gams da imprensa local e somos comestima e apreço,

De v. s.attentos creados»

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trnida de tijollos, sita a ma daAurora n. 7, (Estrada Nova)com o seguinte i 2 janellas e 1porta de frente, sala de visitafechada. 2 quartos, sala de jan-tarysaHêta, oosinha, banheiro ecom um optini) quintal paraplantações. A tratar com Sebas-tlão Ferreira dos Santos, á ruada Alfândega no. 95 em Jaraguà*

Trapioli» StaustinoDeordfín do sr. cironel Do-

minhos Nunes Lmi?, presidenteda DirécjoriH dos tnpichesFaustino e Segundo, convido ossri. sócias e ciipioprietirips dosalludidos tM[)ichn9 para a reu-nião de'Àssé'nbiòa Geal que serealisarà no dia i3 de Desem-bro' proximr)/ ás t3 hqrVsj noescnptorin do trapiche Segundo,pira receb?r propp.--t.as dejrren;damentii do tr.ipiche Faustino9 para trnar de outros assumptos.

Maceió, 14 de N wembro de1917.

A. Nunes Leite

(Preparado jpéVa chinezGOWG POW3)

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-dos são os dy—LOJADORXA

agora recebeu a LOJA PARISas gravatas com o Ho Tiro Ala-goano que foi ao Rio.

Enchem se as vitrinas com osmodelos nov.is de chapéos parasenhoras creados nesse bellodia, e q«p só os recebem aLOIA PARIS.

Estrearam-se ^ôdas novidade,voiles yank«!, tecidos variados délinda escolha e que acabim devir só para a LOJA PARISque o seu sócio teve a felizlembrança de escolher.

Finalmente, deve se ir a LO-JA PARIS, e o Pare Royal emMaceió.

A LOJA PARIS tem gosto,rapn'cha em têr artigos novida-de ebons, é a loja aonde todosdevem ir em primeiro lugar por«que' nao ró são artigos semprenovp' como ò a casa que tem aprimazia de fazei* os preços, maisreduzidos.

A LOJA PARIS vende tudoque ha em fazendas, modas, miudezas, perfuma rias, objectos parapresentes e todas a' novidades,'.

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na * ji ' b

(Sem responsabilidade da re-dacçãa)

O Correio ao povoPrevine-sequ? esta Repartição

mantém o serviço de expediçãode 1 malas e' correspondênciaspara qualquer porto, pelos meiosque no momento possuir.

Em 16 de Novembro de 1q17.O Administrador, Paes Pinto.

Artigos desde o mais barato aomais tino,

Artigos que a LOJA PARISofferece aos seus freguezes p^rpreços módicos e duma esco-lha digna de attonção.

Sedas charmeu^e, voiles deseda. crepe da China, gaze chifon, gaze lisa, taffêtas de seda eoutros.

Oachemiras de 13 Gabardines,voiles de lã, flanellas de lã, eoutros tecidos novos.

Voiles lisos, voiles estampa-dos, voiles yanks ultima novi»dade.

Cassas bordadas, cassas lisas,transparentes de côr, carnbraiasgaze, Nanzuks e outros.

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Cap, Alfredo TSoüuei.ha.f^ (medico)

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permitte de retalhar aos preços acima.Ha deoositos em grosso e a retalho, tambem_

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í Maceió-

1 -¦'.*. &Ê

J-MÜSKWT»^-*' - ..-imr

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I-

Quarta pagina DIARIO|DO POVO Maceió, 25 de Novembro do 1917

GBANDEiSABOARIA PARAHYBANA p|= DE ^%

%mm 3*s\ãosSabão cie varias marcas, Sabonetes snpérfinos medicinaes

SEIXOLIü artigo superior para metàes,_fTM

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Um dito de lbs. 50 (cincoentalibras esterlinas)

Quarenta brindes* de lbs. 5

(cinco libras esterlinas ,cada um)

Preços módicas—Desooatvaofiiu! oois

Avisamos aos nossos ainisros e fregne-zes qne, a começar d8 JUlHO vin-donro em diante, os produetos de nossaSABOARIA—Sabonetes, Serxolio eSabão—conterão: Cada Sabonete on Sei-xoliolIM COUPON impresso no ladointerno do respectivo envoltório, e cadacaixa de sabão UM VALfi DE CIN*CO COUPONS devidamente adap-tado no interior da mesma caixa.

5»rrS&

in in in ps] minLlIlM MliluMiJ<

mm mlllO JJlHlU

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liiliiia ilit pf§-lltfHCSPCTOK

Presta-se (perfeitciuesfeSl^araj mcoser e bordar a ma china

industria genuinamente brazileira

ifrfu

EUS JflFIiHO I>E __9í 8 — faremos apuração e em se-guida a. distribuição, em reunião publi*á dos referidos brindss,cabendo o de lbs. 250 ao porUdor de maior numero de cou-pons :—o de Íbis. 50 ao immed/ato em numero do coupons,—e osde lbs. 5 um a cada um dos quarenta que apresentarem cou-pons suúcésè5vãmente immediatos ao de lbs. 50—Em caso deempate entre os pretendentes aos brindes será decidido por sorte.

Os conpons deverão ser entregnos na SABO RIA, de 15 a 30 de Julhodo 1918—contra recibo quo serA fur.rJecido.com todas as explicações—podendoo freguez do interior e os de fora do Estado, fazel-os apresentar por intermédiode qualquer casa comuiercial desta praçu. afim de serem os mesmos entreguesà commissão incumbida da apuração e da distribuição, uo dia e logar queserão antecipadamente annnnciados.

•(Parahyba do Norte) Procuram habilitar-se aos maravilhosos—BRINDES !...

Agentes Geraes para Alagoas e Sergipe>

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A nossa linha marca ESTRELLA è iSo tòa eu melhor que _afamada marca estrangeira "Cotrenje", sendo esta vendida a preçoselevadíssimos e a nossa a preços b&ratissirors.^

1/ preciso não confundir a marca EVTRELLA com as deoutres fabricantes, cuja qualidade è inferior, taes como «Sob,«Bispo», «Papagaio». «3 Estrelas>, etc. Basta um simples examepara convencer-se da supreioridadej da ESTRELLA.

0 publico, em ge^l, somente (acredita nos artigos estrangei-ros; esta, porém, provado, que -a rossa linha "FSTRELLA ,ARTIGO GENUINAMENTE NACIONAL, è mais FORTE, MACIAE MELHOR CONFECCIONADA que qualquer outra n arca.

Nossa fabrica oecupa 2.000 operaries brazileiros, e nossa li-nba é fabricada cem matéria p'ijma exclusivamente nacional.Esperarr.os que o publico não deixiarà de. ccmpiar a nossa linha,de superior qualidade, para dar prélerencia i roaicadoria estran-geira eu com rotulo appaiente de nacional.

Se não fosse a nessa linha ESTRELLA o preço de um carritelestaria por 5t0 leis eu mais : oiublico deve esie beneficio dobarateamento deste artigo de primeira necessidsde, à nessa indus-iria.

Fabricamos lambem linhas cm meadas paia bordar marca"A B C", linha em ncvellos Ciochèt meicetisado typo Brilhantede ICO jaidas, ciochèt Brazileiro e typo roacrairè de 50 e 20grammas.

Os nossos artigos schgnrse à venda em todes os Estados doBrazi! e nas demais Republicas Sul Americanas: Argentina,(.hile. Peru, Bclivia, etc; na cdonia ingleza de Barbados e emtodoaicbipelígo das Antilhas, atè Terrenova.

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Argeuiirp Tavares—encarrega-se,, do ..concer-rtos de,machinas de escre-ver, telephones, campanhiaselectricas, preparação d6 pi-lhas etc, pocendo ser pro-curado.para esse mister, das9 às 3, n'e<sta redacção.

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O SANGUE,A SUAÜHYGIENB

BflA SUA SAÜDEIfa maioria dos casos as tntenaiidadés têm

;sus[[oriftei» n© xnaii estado do sangue

CADA QUALIDEVE ESFOROAR-ÍE, POHISUA PABIEÍ1» NÃO LIGAR AOS:

:SLUS SUCCESSOBES AS PREDISPOSIÇÕES DESBRAVES EHFEMIIDADES

São do dr.|C. H. Ewald, conselheiro particular e prorfessor de medicina da Universidade^ «c berüm^

as Ipalavras que se seguem :

«...E' evidente que a hygiene do* sangue abrange a hy-.

giene do homem e que tudo o que relaciona.com o esn-mulo e conservação do nosso^organismo tola), serve iam-bem para a faúde dp sargue ; uma coisa nao pede sepa-rar-se da outru. . , .

Naturaimemetodcs estamos sujeitos à uiflwnua oa ne-reditanedade. Muitos recebem por herança a preSisprsiçao

, de graves eníermidades.ccmo *yphilis, tuberrulcse, fraque-' sa geral, degeneraçâo mental, etc. ; -

Sem embargo, consegue-se a miúdo, yoi meio de umavida regrada, vercer o mal herdado. ¦

Cada qual deve esforçar-se, por sua parte, em nao lefreraos seus successòies os três anjos devastadores que ^^°-' mem a metade do povo : a tuberculose, as enfermidades,venercas e o alcoolismo».

Pelas palavras do sábio professor gcima referido, comprenen-de.se, facilnymte, a necessidade que. assiste a todos _ de evitar as^consequercias perigosas que. ntturalmenie, estão sujeitas as pessoas que soffrem de moléstias causadas pelo mau estado do san-gue. E é preciso salientar, ainda, que o retardamento de um cor-rectivo enérgico para casos taes, ditficulta, muitas vezes, o trata-mento, quando náo torna impossível a cura. fe-- *.' ¦

Assim, pois, è conveniente que o paciente submf tta-se, quan-to antes, a um tratamento persistente e seguro devendo considerarque o exito da cura está justamente na escolha do medicamento.

Para estes casos, a lher»peutica moderna nc8 indica um pro-digioso especifico, cujas propriedades reconhecidamente curativasccllocam-nc- ei' cestaque <JerM f ns seus congêneres. >

Este especifico è o PURITOL (de A. Gusmão) - o grande-invento da aciuabdadee o maio« fuccessi da medicina moderna

\s virtuòes attribuidas ab «I unteI», não somos nó- somentequem as ree.i.imos, ellas são 'ambem attestàdas por médicos denomeada e ainda por centenrs de pessoas gue tem reerndo ao,seu uso e colhiob os «eüsbons lésúltadòs.

Acr-ressç que »»o gênero, o «Püritül» èo único depurattvo do-sangue 4ue íiSo ccntem iodoeêto dr potássio, quídidade esta quepor si iò vale pelo maior suecesso do poderoso invento.

Conforme experienci;is rigorosamente procedidas em casosespeciaes, ficou constatado que b "Puritol" rivalís., com as de*•cantadas infècções 606 e 914, levando; ainda, sobre estas a vanta*gem do seu uso não offerecer o receio da menor complicação.

Em conclusão, o «Puritol», além de ser um prtparado de-maior eíficaci p.ira as moléstias causadas rela impureza do sangue,é de optima applicáção nas enxaquecas resultantes da prisão deventre, dyspepsia, arthritismo p^ralysia. rheumatismo, erysipela»,etc, sendo tambem recommendado para as doenças da mulher.

Á venda üas Pha? macias e drogarias—^ DEPOSITO QBRAL-KÜA DO „BRÜM N. 280 ==—

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O «Vinvo Creosotado> doDharmaceutico chimica Silveiraé o soberano dos tônicos devidoas suas muitas curas.

Vende-se uma quarta parte doengenho ANTAS, uma das me-lhores prepriedes agrícolas domunicípio de Muncy, onde está.situada.

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Banco do B?asll \Vales ouro

Taxa, 12 t/8Ouro-í.íJUÜ; 2$i30Altandtga, ouro-12 5/8 2$ 139

ASSUCAR:Uzina de primeiralriem de segundaCrystal i' jreto

« 2' CAmirelloUciueraraBr;:nt.CSomenos

Mascavo purgado

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a f81:«"i$i 003S' 00

E CO MMERGIAL« bruto 2$4Ü0 a 286001

Mascavinho 285' 01Farofias de 2S800 a 380C0.

Reta mis ISbOüi

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)88000 a 39800036800035SO0O

AssucarAlgodão

^•7.7087.032

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STOCK DE ASSUCAR EGODÂO:Nos trapiches e arnmens

Iara «im:Assucar

Trapiche Jaraguá« Segnndoc Novo« W. ®í ia.< Brasileiro

Sindicato AgrícolaTr.fpicbe Loureiro

« Pi liiican & C.A Igodão

« Nfvó¦ Williams" Bi;s::e;ro

U'0096.(>H

19 5H822.7fi04.2C4j.59oti 00

12501

1.227t.608

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Brr.nco de rTriiuracoBrarico ce 2'Mascavo de r.viasc;.vo oe 2-

MILHO:

Kilo84084o760640500

Fubá flor yooFubá mimoso 5'joFarinha de m. uvróFarello de milho 16o

58ooo : I iba estoSmo j Franco

loS 00 EscudoIS600 j í-ira

18:55508685

Milho desolhado 400Milho quebrado 4ooGrariiio

CAFÉ:

Café r puroCafé i* c. ass.Café de 2'ARROZ :.ArVc~ em g'$">F-.M de arrez

4óo

lí'8ooIS600fS4QO

6.10

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Arroba!oSõooIrSçoo108000

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4$00348ooo48500

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6S")ooSSoco

NO MERCAOO PUBLICOFarinha,10 litrW; iSÍOOa lS4ooFeijão, idern de' 3$200Milho, idem 18">ouFavas, idem 28200Arroi, idem ^85 JoToucinho salgada kilo 2$oou

« fresco k io IS600Peixe.idem a i$tco,iS2oo e igi joCarne verde, ido 182ooDa porco, idem JSOji SSabão niass:3_ io( :S;ri)J

Ptí<.ciaDollar

18*7-31SH90

28510S610$90 j

3S960(lòüdok b^.nk)

Lcndros,1315|16d. e i2 3'4dübra est. i8$5c0 .8S8a3Franco 8687 $697

No Banco UhramarinoLondres, I3 d. e 12 13,16 d

188461S68Õ

Sabão azul, idemBacalhau, idemXarque, idem

1920C282õb

I.S8Ò0 a28üOO

Praça de 1'crrambuco(DI.\ 17)

CAÍSBJOMoedas pa-.i sêc,ues

(banco do júícira)Londres li 1.~>/16d. r 12 13/16" d

1 ibra est.FYanroEscudo

Lisboa e PortoProvincia

L»raP.stlaDollar

/8873I$690

2$5102S52Õ

$6()D$950

3S9;0

MrRCADO DE GÊNEROSASSUCAR :Par.-' todas as qualidades .le

usüp montem re em posição es-tare! o nieimdn. O ^ypo den.e-rara foi cotado pela primeira ves,

na safra actual. Os brutos sofíremum pequeno declinio.

Eis as cot?ções :Usinas Ias.

" 2as.Crystal isadosDem era rasBrancosSomenosMascavadosBrutos seccosBrutos melladosReta mes

7S100 a 7S5oo68700 a 780oo|68400 a PS8-0

5$?òo!5$8U0 a çSOQO48500 a 580003tf400 a 3860038300 a 3S0OO

Nâo houveNão houve

ALGODÃO :Nestes dias r.pui sido vendido

a b-i.«e de 4ÍS000, fechando" omercado em posição calma.

CAFÉ ;Geneio m v0 880n«i a 885.).

velho 98OCO a 984ütlMercado estuve!.

' MILHO :Oe 7S6oo a 7SS00. pelo sac-

co de O) kilos. Mercido. caliii:-..

\1

'

ÁLCOOL:S900 a 1$000 pela canada,

extra sello.

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!Jiryneus, (cargueiro) a ¦j.o..

B3hia, a 20Manaus, a 27.

Para o sul :Brasil, a 2O.Rio de Janeiro, a 27,Maranhão, a 27,

CompT N. CosteiraPara o sul :

Itapura, 25.Iraiinpa. .' IaIi^puhy :

Dar.i l> norie :Itapuhj

C. Novzyiçià BahianaPara o liec ie :

Comtnandatubs, a ai.Ue volta, pííra o sul, a 2^

(Lagefy

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