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\ ESCRIPTORIO 70 -RUA DO OUVIDOR Rio iin* Jftnoiro..-— 3 "~-*****H-»_..«« 70 «jus*-- iiU 1 lulAò TYPOaiUPHIA 78 R, SBTB DB SHTBMBRO 7* Slo Aiíj:!.«J*-inoi-f** '.: Numero avulso 40 rs. ASSIGNATURAS «Ortc, » Anno? .-Trimestre 88000 i ProvinoiM.-Samcitrs BgOOO LAnno 138000 Anno íegOOO •nttfníMiimi.tif.l^f-' PAGAMENTO ADIANTADO g*»*.'.-'^.'*---»^,.„,M-n,,,*,, Numero avulso 40 m \S Sexta-feira 11 de Julho de 1879 Tiragem 20 000 exemp. Aos nossos assignantes FrèvenlmoB ao. Srs. nasignantos, tanto da oòrte oomo das provin- cias, que para não lhes ser inter- rompida a remessa d'esta folha- preoisam reformar as assignatu ras, pagando-as adiantadamente ao nosso esoriptorio. As reformas devem ser effeotua- das em fins de março, junho, se- tembro ou dezembro, que é quan- do terminam aa assignaturas. ASSUMPTOS DO DIA. Cada vez que temos de ler os artigos do illustrado collega do Cruzeiro a res- peito da ostrada do ferro D. Pedro II, mais em nosso espirito cala a supposi* çSo de que este alvitre do arrendamento, lembrado agora para resolver a crise financeira, e lembrado em tempos idoi nSo s-.bemos se para curar alguma «ha- ga de igual natureza, traz comsigo a circumstancia aggravante da premedi- tação latente. A principio luppuzemos que realmente tratava-se de indicar ao governo um meio fácil e digno de levantar o empres- timo de 50,000 contos, e que esse meio, na opinião do collega, era o de arrendar a estrada do ferro. Mas, pelo andar da discusião, vamos notando que o alvo, a mira d'esta questão, nSo 4 simplesmente a do empréstimo, que também podia entrar de parceria no negocio, ma* principalmente o arren- damento da estrada de ferro, ao qual sa prende a cubiça de muita gente. O collega, que de certo tem u'esta dis- cussão as melhores intençSes do mundo, chega a esqusoer-se de que tudo quanto tem afflrmado a respeito da actual admi- nistração da estrada de ferro (que seja dito de passagem, ainda não defendemos, nem d'es*ta defesa se trata agora), acaba de negal-o com nma precisão digna de elogio. O nosso collega diz, em relação á es- trada, que o custeio feito pela adminis- tração publica flea cariisimo, assim como a construcção dos novos ramaes, como agora se vai demonstrando... B logo em seguida vem o desmentido n'estas palavras : « um estudo pro- fundo, feito por poasoaa competentes, tendo á vista todos os dados ofliciaes, poderia dar certeza em matéria tão com- plexa.» Mas, apezar disso, o collega aceres- centa, rão pdde abster-se de raciocinar com os dados que tem, ficando os resul- tados pendentes de uma rectifleação fu- tura. E' pois, com estes raciocínios falsos na sua própria opinião, que nos anda a dizer ha dias que a ostrada de f rro deve sar arrendada a uma empreza particular e que, partindo de uma apreciação em taes bases, julga ser possível aos arrendata- rios compromettemm-se a taes ob iga- ções que importassem para o governo uma vantagem annnal de l.fOOiOOOgOOO sobre o que actualmente recebe ou ti vesse de reoi*ber... B' curioso cimo se offerecom vanta- gens sobre o lucro quo verdadeiramente não 4 conhecido, mas o que 4 mais eu- rioso «4 offerecerem-se obriguções que importem vantagens, quando apenas se devia tratar de offerecer dinheiro que traduzisse também vantagens. E sa dizemos isto, 4 porquo ouvi- mos fallar n'um empréstimo de apólices da 4 */. que devia ser ligado, como os defuntos irmãos Siamozes, a um arren- damento da estrada de ferro. O illustrado collega crê quo sa os ar- randatarios se comprometterem ás taes obrigaçõr-s. que importam a vantugam de 1,030:0008000 annuaes para o Estado, ainda have isque distribuir pelos capi- taes associados á empreza. Paru quem não possue dados exaetos, i alguma cousa oíT-u-ecei' tantas van- tagens ; mas 4 bnm chamar os algaris- mos a contas, para vâr quo elasticidade pôde ter a generosidade da oíTeita. No anno do 1877 a de.ip.oza havia augratintado pola substituição dos trilho; do forro pelos trilhrs do aço ii'uma exton* N. 188 jHÜ"flh-W .flnnintMTi,-1,Í»iin «uniu I í„m yj? ¦" Mft,ir» "r»''¦• "¦¦ augmentou no anno de 1878 om quo a substituição foi de 154 kllometros. A deipeza annual com esta substitui- ção 4 do 750:0008 npproximadamente, e como ella »e acha quasi toda feita, a dosptza diminuiu sensivolmonto no cor- ronte anno e desapparoceri nos subso- quentes. Ora, se 750:0008 não deixar do figurar na despeza, não 4 diflicil offarocer van- tagent no valor de 1 000:0008000. Convém agora oiclareter o «olloga sobre um ponto. Quando dissemos que as ostrada* de ferro são um monopólio, obedecemos ao prinsipio corrente do que onde não ha concorrência ha monopólio, o esse prin- cipio, em relação ao assumpto que nos oecupa, 4 sustentado paios mais notáveis economistas. Não nos parece ocioso insistir no as- sumpto a que o collega pareie ligar puuea importância. De quem com garantia pdde levantar capitães toda a gente desconfia, e nin- guem lhe emprestar! mais quantia ai- guma sem quo obtenha condicções iden- tiess. Esta 4 qne 4 a pratica que resulta de que, quem liypothecou os seus valores, não tem mais para hypothecar, e por conseguinte nada possua e nenhum cre- dito merece, ou st tem ainda algum valor ha de ceresr o novo empréstimo com essa garantia. O credito 4 a vida, a hypotheca 4 o suicídio. vado o bem assim dua» emendas, depois do t(>r falindo sobre a votação o Sr. Monto. DIÁRIO DAS CÂMARAS Hontmm, depois da leitora ds actt o do expediente da câmara d js Srs. dt-putados. o Sr. Saldanha Marinho manda á mesa a seguinte interpellação ao Sr. presidente do consílho : li* Qu»l a* política do governo em re- lação a esta câmara, isto 4. se deve ella liir.itar-se á votação dss leis annuas e á 'fa constituinte para a eleição directa ? No «aso de affirmativsi, qual o funda- mento cora que o governo faz preterir on adiar po«' tal rando a adopçüo da me- didas de reconhecida a urgente neces sidado nacional ; nn caso de negativa, qual a ra'/ãn pela qual o governo não tem promovido as reformas mencionada-, nn programma do sou partido, o. ao cnn- trario, t»m obstado a marcha dos pro- jectos existentes, ha mnit a mozas, nas nastas das diversas cnmmitfões que aliSs são de interesso g*r«l ? 2.' Temi o governo deliberado e está habilitado a dissolver s câmara di s Srs. deputados, adoptadj que seja pelo se nado. a proposta para a constituinte? 3." T>i_ também deliberado e acha se habilitado a decretar a dissolução, o»so o s«n«do regeite ou protelle aquella proposta ? 4.' N'esf.a hypothese, assumirá a rae- ponsabilidada do. in lependehtb do dali- beração legi-lativa, convocar a consti t.uinto ou decretar por si a eleição directa? .->.* Dado o caso do eleição para a cnn- sü-uinte devo alia procefer-so sem qne sejam corrigidos os vicio* e defeitos resultantes da pratica da lei em virçor alia- já>'oleni_'èmníitereconhecido** pelo proprio governo imperial ? Oppõe so o governo a q»e «s*a eleição su proceda por districto» de um sd deputado eauxim obstandn a que todas as opin'ões sejam repres«ntadas na constituinte? O Sr Costa A/.ove io. nela er lero, obtém urgenci-. para fundamentai* um projec «> de estrada de forro no Rio-Brunco, eui A".azonas, liganio a navegação d«s dr/a> nartes navegáveis.hojeobstruiadas pelas cachoeiras. A despeza d'essa estrada montará np»n&s em 80 a 100 contos. Passando-se 4 primeira parte da ordem do oia, o Sr. Saldanha Marinho pado e obtom qae se discuta em primeiro lngar o projecto approvando o regulamento do registro civil. Posto em discussão o projecto, 4 ap- provado sem debate e passa' sucessiva- mente á 2' e hoje á 3' discussão, por disp»nsa de interstício concedida ao Sr. Saldanha Marinho. O Sr. Bezerra da Menezes, allesando qne a câmara municipal será prejudicada, nas suss rendas, se não fôr votado este anno o projecto que approva o regula- monto da praça do Mercado, oede e nbtam que o projecto entre em diiienssão. Dado para 3' discussão, é o projecto approvado sem debati. Entrando em discujsão um prí-jacti que manda pagar ns vencimentos a um ofhoial qns fd. feito prisioneiro durant- a go-rra do Paragoay, tomam a palavra, a favoi'?o*Sr. Almeida Couto, contra o .Sr. C..sta Azsvtd'.. O projecto 4 appro- "ÍTu iritoraticiõT Dado para di.eussão um projecto oon- codondo um civdito de 9:53'8 ao minis- terio da marinha, toma a palavra o Sr. Martin ho Campos. O orador comeoa estranhando quo n ministro da unrinlia ou a commissão v-mlm pedir auctorisacãn pari*, o governo fazor operação do erudito aflm de obtor 9:5338. Esto podidu dosacredita o the* sourn, o .i orador nãn sabe porque esta verba não foi contemplada no orçamento. Não acredita quo o tlio>nuro e»tej-« no estado da prool«ai'de9:00l)8, so estivas-., valia a pona deixar a n.u o «alvar a t«i- colação. Mas isto d i-d g..sto do fazer o tlrsnuropasiar por necessitado de.9lO.Og, porque o corte •* nuo ao passo que pedem ero.lito psra 9:0008 gastam militares sem «He. E' que o govarno gasta oi «nus es orupuloH com as despezas paque*ia»,e por isso não tem escrúpulos para com as grandes. No emtanto, o orador preferira quo o governo fizesse as despezas peque- nas e guardasse os escrúpulos para as grandes. Faça-o o governo, e o orador prnmatto lhe perdoar-lhe esses peccados veniaes. O Sr. Buarque de Macedo responde qne, se não soubesse que o Sr. Msrtinho Campos faz de tudo arma de guerra, «liria que S. Ex. acabava de condemnar to<os os seus princípios. O principio liberal 4 que tudo que 4 despeva devo ser legali«ado, tanto faz que ell». seja de nove coutos como de deu mil réis. Diz, após outras considerações, que não podia contar com sobras no orçamento para cobrir a dispeza da qme se trata, porquo o ministério na marinha e»ti sempre a pedir credito. Explica também que a de-speza não foi coute.- pla'*_mo orçamento , porque abi sd foram es- criptas as despezas do orçamento an- terinr. O Sr. Martnho Campos, replicando, diz que S. Ex 4 q»e mostrou desejo de fazor censuras ao ministério; o orador não, por- quo se qnizes>e começaria por dizer que não .--tá do accordo com a redacçSo do prejecto e que em meteria de re tacçã" os nosios 1-gisladore* precisam de entrar para o A B C do systema parlamentar. Atd n governo de el-rei D. Luiz pode «far licçCes ao do Sr. seu tio. Lá. quando a despeza ostá feita, o parlamento leífa- lisa. e não se faz como entre nós que. de- pois de feita a despeza, 4 que se aueto- risa. Em «íaf.eri» de orçamento, o orador esoera oun o eovenio actual não ha de ficar abaixo, e tanto que o Sr. Btiarqos de M.oodo notou uma negligencia do governo n'esta ve'ba. O orador, sa não soahessse dos serviços prestados por S. Ex. ao g»liineta, diria qnao dessjo He S. Ex. 4 diffamar oa 50 mil enntfs de operação de credito A pro- pnaito pe 'fi uroa ex dicação da rtifíere.ea que ha entro operação de credito e ope- r»ção financeira. O Sr. Costa Azevedo drelara qne não vim impugnar o credito, vem apenas lembrar ao Rr. Bütrque as consi leraçBes qne, a propósito, fez na discussão do orcarofnto da marinha. Entt*audo-se na 2' parte da ordem do ¦¦'», 2' discu«í>lo da proposta do governo fix-ndo a força naval, toma a palavra o Sr. Camargo. O orador vem levantar a .'octisacão qu" faz-em no Rio Grande do Sul de qoe o partido liberal »d á forto alli pela'con descendência do governo e pelo mili- tarismo. Historia oro seguida o procedimento dopartido. fllbo do civismo da Folix d- fiunoa e continuado pela dedicação do Sr Silveira Martins. R-f-re qne na sua província ma.dou-se d'aqui da oor-te explicar a oooservaçiif. do Sr. mai.quèz do Herval uo gabinete, fliyendn qu- S Ex ficou ipara faz«r n. - nif>aç5e« ria nflici»es superiores da gu»rda nacional o a dádiva Ho títulos hnnnriflo. s. Islo. di/.o orador 4 pr»gar a eorruoção. mas não produziu effíito na sua brio*a pr«vincia Alcmis ctitfes protestaram nilo aceitar «s ti tu los. e outros não os tira- ram o prote-staram não aceitar as no- mear.Ce.s. Por aqui sa a qne fl'ou ro- duzidn o programma da extiucção da guarda nacional. IM provincia, pois, nã» precisa de f. vores do governo. Não 4 também o militarismo ; o Sr raaeqiez do Herval é estimado pelos saus •serviços; o Sr. general Pertinho pela sua independência, qua o levou a regeitsr um titulo porquo. disia o elle, pi'"Z'i mais o seu nome de baptismo; o Sr. visconde de Pelotas porque preferiu descer do paço malquistido cum a coro», mas abraçado com a nação. O orad-iji' declara, pois, qne a sua pro- vincia não soffrerá impoti'ão ; se o go- verno quizev a g.u»rra, terá á guerra; se quizer a p»z, terá a paz, Explica a sna attitude na opposição nelo procedimento do minir-terio pura com o programma do partido liber.l, qna não subiu om 5 de janeiro per von* tade do Imperador, como levianamente o disse o Sr. présidente do consellio, m's por conveniência da coroa. Esquecido o progt-âmma do partido, qne •onoeito merecerá ello mais para o povo? Quando vior a a ivnsid-do, os liberaes cahirão do pod»r, quo nada vale, no deu _ui_úto--mi-awB*lr-4^*^*---vi_«i<*d*M^„,) Bernardo de janeiro serão como os vencedores du Tiiohns, cujas corOas desangravam-lhcs as frontes. Depois de outras considerações sobre a nduiiniitração flnanc ira e me«lid»s aconselhadas para o Rio Orande, o orador termina dizendo quo ostá na oppnsição porque a bandeira qiie está tremulando nas ameiai do poder não 4 a bandeira «io partido lib«ral, mas a bandeira branca da capitulação, o sinceramente o orador qii/.era antes a guerra que outr'ora quo era honrosa á paz que humilha o teu partido. O Sr. Ruy Barbosa começa dizendo que a câmara acaba -li ouvir o liymnoentoado pelo Sr. Camargo ás grandezas d», sua torra natal, mas este hymno não 4 senão um canto do poema nacional f.rmado per todas as províncias, porquo entre cilas não ha maiores nem meuorei. A câmara dispensará ao orador de acompanhar a briga evntual do par- tido liberal do partida rio grandonse, mosmo poeque em caso algum o Sr. mar quez «lo Ilorval podia soltrer compaten- cia, quaosqu-r que fossem os serviços do competidor O partido liberal não esqueos os seus servidores, mas certamente o paiz não conhece cidadão mais eminente do quo o Sr. marque/, do Herval. A le- gendade que S. Ex. goza ainda em vida não ê uma ílgu.a de rhetorica. Ddixaudo. porém, esse terrono, que não 4 o da fraternidade do partido na pro- vineia, p*ssa a tratar das grandes quês- tCes políticas. O orador oecupa-se, durante quatro horas, com a reforma constitucional, respondendo, tópico por tópico, ao dis- curso snhre essa matéria, proferido pelo Sr. Jotd Bouifucio A discussão 4 adiada e levanta-se a sessão ás 7 horas da noite. No senado abriu se hontem a ssssão ás 11 horas e 20 minutos da manhã. Leu-se o parecer da commissão de constitui.ão e poderes sobre a oleição da dois senadoras pela provincia de S. Paulo. A commissão conclue assim o seu parecar: si.biçSes secundarias XVIII.—-Que sejam annulladas as elei- eBei! secundarias dei collegios em du- plicata da Jaca«ehy, presi lido peln pri raMro juiz de paz da parocbià rie Santa Branca; de Lon.itíes, presidido p-lo 1' juiz de psz da parocbià de Santa B,*rlia''a do Rio Pardo; de Brotas, presidiio «.elo l'juiz de paz de S. Carlos do Pinhal; e da KYvnna, presidido pelo 2' juiz de oaz da mesma parochia.; sendo appro radas as dos collogios lt-gitimns di.s mesmas localidades. XIX.—Que sejam também annulladas por preju licades. as èlaiçoes seound-ria- dox collngios de Btninal. 3*ntos, S, Jo?*i dos Campos , Gnaratinguetá , Lorena . Queluz, Xiririoa, Tatuhy," Faxina, Rio N"vn e Kntucatú. XX.—Que sej^m apprnvad»s as eleições secundarias dos outros collegios da pro* »incia. não se contando na apuração, geral os votos dos eleitores que foram pela 'iom"'issão annullados. XXI -Qne recnn m-indo se an governo a i'ospons»bilidade criminal dos juize. .ie pnz que uresidiram os collceiós em 'tuplirata, conhecendo sua incompet.or. oi», o t-.es são: os juizes de paz «Ia pn- rochiá de Santii Bianca, que presidiu á duplicata <le Jacarehy ; «Ia parochi- de Santa B*rbara do Rio Pardo.qne presidio á "Uplcata do L»nç(5es; da pamchia de S. C-rlns do Pinhal, qu** presidiu á du filiê-ata da B ót.as ; da parochia do Nos*. Snnliora da Conceição da ÜVanc*. o se- tílindo em numeração, quo presidiu 4 du- püc"fix do collegio da mesia ciiade. XXII.—Qne para e«sa Üm se rem*t*a an governo cdpia d'esto parecer cnm os respectivas documentos, na parta que for concernente a estes funecionarios. XXIII —Que também rfcommond» ao g.ive**no a responsabilidade criminal do preiidente da provincia de S. Paulo, -ra cuja administração se proedru a ãstíS eleiçCes, perante o competente tri- biinal noa termos do art. 128 da lei n. 387 de 19 de asosto da 1846, comb''- nado com o a**t 2' § 21 n. 2 do decetp legislativo n. 2 675 'te 20 de outubro d" 1875 ; por haver adiado por mais de tivs mezes as eleições primarias para o preen «ihimonto da vaga que deixou,por sru f»l- lecimenfo, o Sflna.òr marquoz de S. Vi- cante, qu9 deviam sor feitas dentro «IVqnelle prazo, sendo os três mezes cintados do dia em quo recebeu do pro- sidente do senado a communicação ofli- ciai da existência (Vaquella vaga; remet- tendo-se para este flm cópia .'este pa- récer na parte concernente ao assumpto e os respectivos pãréoeres; XXIV—Que a câmara municipal da cidade de S. Paulo, n-*. qualidade de aouradora, funoção espucial e inteira- monto política, nos termos do art. 3' § 4* do decreto legislativo n. 2 675 de 20 de outubro de 1875, a art. 129 das in- strucções de 1&76, parte segunda, tinha e tem conpetencia oara excluir das listas triplicos ou sextuplas os votos nullos pre.itados á oídadãos que, na fdnna dos oiesmos decretos, for-rn inoompativils, XXV.—Que não estando roço ltooida a Avelino Gavião i'eixoto, TÍ~iír~rr*Ttr^r- ca iu-.*ado a coucnssío do an.entio con- trai d. Oapivary (deorato n. 6191 do 3 de maio de 1876), por haver assígurado o mesmo cidadão (ainda que a prova não seja comtilata) ser de ha muito estra- uho ajs interesses que lho foram earan- ti tos pelo deorato n. 6352 de 11 de ou- tubro no referido anno (art. 23 § 1) com relação ao engenho central du Porto Feliz, o quo tamnem foi reconhecido na câmara dou dopuudos, onde t*m as- sontn j a lista s**xtu..la apresentada por aquclla corporação nos termos do art. 43 da constituição era incompleta, o con- seni^-iHcu ente nuba. XXTI —yuo, foito o coniputo das vota- ç5e-i dos eleitores dos 54 collogios provin ia do S, Paulo, 'oxtrahldos os votos legitimes dos nullos, a lista sex- tupla apresentada pela cinura municipal apuradora, alam do que foi declarado, se acha alterada, como demonstra o mappa precedente, contando a votação dos 13 cidadãos m>is sufragados, e d'esta sorte flciim do nenhum effeito as canas imperiaes de 3 de dezembro do anuo rassado, que nomeia seuadores do im i.eno ao3 cidadãos João da Silva Carrão e Josá. Bonifácio de Andrada e Silva, devoodó remetter-se á câmara municipal apuradora c-ípia das conclusOes d'este p*reoor e do referido mappa, aflm de que, procedendo á nova apuração, apre- 3ente á S. M. o Imperador, nos t-irmos do àrt. 43 da constituição nova lista sex- tupi». j XXVII.-— Que n'estas condições não podem ser reconhscidos senadores pela provincia de S. Paulo, nas vagas abert-is pelo íaileciraaito dos senadores marquez de S. Vicente e visconde de Caravellas, os cidadãos João da Silva Carrão e Josd Bonifácio de Andrada e Silva, archi- vando so aquellas cartas e os pspeis qae lhes forem concernentes. Sala das commis.õo do senado. 9 de julho de 1879.—(Assignado).—ZJirdo de Cotegipe.—Luit A. Tinira da Silva. 9 Sr^ Cândido Mendes, pela ordem, declara que não as>ienou o parecer da commissão, do que faz parte, e nem pre- tende votar, por ser irmão de um dos candidatos; O Sr. Vieira da Silva, pela ordem, de- clava qua, tendo os jnrnues d'esta corte publicado hoje o resultado do parecei* da commi-são de constituição, incluiu na lista -óxlupla o nome dn Sr. barão de Parapo- tinira, em vez do do Sr. conselheiro M*r- condes, como se hojo pela leitura do mwno parec-ii'. O orador declara que realmente o nome do Sr. barão foi substituído pelo do Sr. Marcondai, por ter-se reconhecido o enuano «Ia apuração final. O Sr. G-pdoy, oela ordein, pede para que seja dado para ni-dum do dia o pro- jecto de lei que trata dos limit-s entre >s províncias 'loS. VsuloeMinas-Geraes. O Sr Cruz M-chndo. pela ordom. pada dispensa da leitura de todo o padecer ia eleição do S. Paulo, por ser longo de ma. e; ter ne ser-impresso. Consultado o senado, 6 permittida a 'IÍ6l'Onsa. Passou«se á ordem do dia. Eucer-ousee votou se o projecto do «etisrio do corrente anno, revogando o decreto n. 7 247 de 19 de abril de '879. que reformou a instruecão primaria o ;>cund*ri'i do município da corto e su pe.ioi* .-o império. Foram om se«uida approvadas em 2' discussão as proposições da câmara dos U-put'-,*:i*.s, du corrente anno, appro- vagdtoájvayjãs ponsOes. f^óràiti' "igualmente approvadas em 2" discussã' as prnpoviçõts da câmara los '.•putado': rio corronto anuo, ns. 21 e 141. concede ido dispensa ans estudante» Antônio Cândido de-Assis Andrade e Luiz de Mello Bandão de Menezes. 2* dita das prooosiçCes da mesma ca- mara. do corr-nte anno: N. 200 autorisando o governo a con- ceder um.anno dR licença, c*m ordenado ao desembargador Dr. Marcos Antônio Rodiignes do Souza. N. 97, concedendo a D. Francisca Mu- ¦iz Furtado rii-.pen»a na lei para habili- tar ae e r«*eabei' o meio soldo de seu fl nado marido, o capiião Flaaklin Mendes ViminA. Em seguida entrou em discussão a pro- posição ria câmara dos deputados n. 248. da 1877. considerando D. Rita Magesse Pinto apta para receber o meio soldo do seu finado marido. Tomam oarte na discussão os Srs. Jun- queira e Corrêa. Ficou encerrada a discussão e não pôde ser votada por falta de numero. Etgotada *. ordem do di», o Sr. pr *si dente levanta a sessão í 1 hora da tarda. guá.o.umn vez aqui clioiradns.começaram a e* rn* pelas mas. an dusamparo.o po iin- do| amola, oflerecéndo por t .1 modo á po- pulaçâo o doiccsi quadro que a iimpr- 'Dtxr-iar-tle-col-5ni*ivç4Õ--!!-*via<---por-honi» nossa, evitar a todo transo, o por uma ra/ão muito simples, porquo os emi- grau tes russos e allemães não tom mais nem pátria nem protecção dos sous. O m'iiistro o o cônsul da Rússia tdm ordem ¦.•xprons* do seu govorno, consta nos, para não prostarom aos referidos iuimigrantos o menor serviço, nem mes- uio o do lhes vi tarem os passaporte.*., visto como deixaram o seu paiz debaixo d'es»a cláusula. O Sr. consul,não podendo,pois, oíEcial- mento prestar qualquer serviço aoa inf i 1'ves, f.i obrigado á recorrer á policia para qua osta influísse no animo d'tílles aflm de retirarèm-sè. Foi osta a scena que presenciamos. As mulheres, os homens, as crianças, todos choravam a sua triste sorte, o dif- flcil foi convoucel-os do que nada tinham a esperar dos representantes do seu paiz. As eondições excepcionaas d'estes im- mi->rantes parecem aconselhar a qua so lhas passagem do repatriação, a uão ser que so julgue preferível augmentar a mendicidade e a miséria no seio d'osta capital. O melhor depnrativo qne conhece- mos 4 a essência de salsaparrilha e ca- roba composta, preparada na pharmacia da rna Primeiro de Março n. 94.(• Damião da Silva, hontem ás 2 horas da tarde, foi sorprendido a arrombar as gavetas de alguns moveis no escriptorio do Sr. Dr. Jo*io Borges Diniz, no sobrado da rua dos Ourives n. 68. O ratoneiro que se achava armado cora nma faca, travou luta com o Sr. Diniz, conseguindo este subjugal-o e entregal-o á policia. Antes de se encerrarem as cortes, em Portugal, o governo teve approvada, nas duas casas do parlamento, a lei de meios, para a cobranoa doa impostos no anno eoanomico da 1879*---*1880. N'esta lei ficam incluídas as auctorisaçc-es para uma uova emissãt de obrigações do caminho de ferro do Minho e Douro atá 1,000 contos, para a conclusão das obras; e para dar 8,000 contos de insciip..õe*. como garantia dn credito aberto no C mpteir oVes- rmpte, de Pariz, na importância de vinte e cinco milhões de francos. molhados, capital de 3:2808, firma de Simões A Silveira. Aurii-to Hortouse du Carvalho o Josi- Mai ia Vieira, para negocio de fazooda*. e^t>it.l-de-IWt0098, firma do -Carvalhor Vieira C. Samuel Poreira da Costi, Thomaz An- tomo PeVeira o um oommanditario para negocio de seccos e molhados o dn quaoa- quer gêneros do paiz, na cidad-i de Cam pos, uo Rio do Janoiro, canital 3:0008. sondo do commanditario 1:0008. Uruia de Samuel Poreira da Costa A C. Domingos Victorino Aiuarauto Suará e loãu Joad Foruandas, para neguei i da fa zendas, armarinho o ferragens, na oldadi de|S. João do Rio Claro, em8. Paul. <!*nit I 2:1608, firma de Sadre* A For nandes. Bmpigens. O licflr anti-harpotico preparado na pharmacia da rua Pri 'noiro de Marro n. 94, 4 precioso ro modio para a cura radical.(, O actual govorio portuguez, de qun 4 presidente do conselho o Sr. consolhoir Anselmo Braanoamp, mandou pedir i. direcções da imprensa nacional deLisboa. da typpgraphia da academia das solonoias e da imprensa da universidade de Coim bra. esclarecimentos sobre o estado de cada um d'essesestab-.leoimentos, impres soes, depósitos, venda de obras, dividai activai e passivas, etc, para adoptar qualquor providencia, da qual result* economia para o estado e melhoramento no sorviço. Uma das imprensas que o governo pretende supprimir, e a da Aca demia das sciencias, porque o serviço que ella presta le bem passar para a im- prensa nacional ou, por meio de con- curso, para alguma typorrapuia parti- cular. Avião.— Chamamos a attenção doa nossos leitores para os annuncios doi preparados approvados pela Exma. jnnta de hygiene, da pharmacia da rua Pri- meiro de Março n. 94.(. Concedeu-se á Companhia Territorial autorisação para funecionar e approvou- sr com alteração os respectivos esta- tutos. Presenciamos hontem um espectaculo prolunriamente contrisfador. Umas 60 familias do russos-allemães invadiram a caaa do Sr. cônsul russo e de nío que- riaú> sahir sem que elle lhes desse abrigo, aliocento e paSsigem para a sua pátria. Grande nume'*o de mais tinham ao peito as tenras criancinhas que amam entalam o conduziam reli mão os outros fllhinhos que completava n o grupo da raii-eria. Vieram estes immigrantes de P-rans- O Jornal do Recife publica o seguinte em data de 4 d«> corrente : a A' requisição do «r. subíelegado da Santo Antônio foi o Sr. Dr. Souza á oa-a n. 17datrave«sadaViração,onde!e acham dãntifitadas duas moças, uma de nome Eugenia Eleuteria da Conceioão, com ?I annos de idade; e outra chamada M* ria da Penha, com 18 annos, irmãs, e filhas natnraes de Feliciano Elenterio Horisonte Brazileiro. guarda da igreja da Conceição dos Militares, as quaes tinham sido maltrstaía» por sen proprio p>i, em virtude do não se quererem prestar aos desejos libidinnsos (lo mesmo seu progenitor, segundo afllrmam. Do exame a nua se procedeu, co*sta qne. a mais velha das duas moças tem muitos verpõ*s de côr roxo nos Kombros. espadunse n'um dos braços, assiu oomo escoriações, no cotnvello do b''aço er.- qiK-rdo, qu<>ixando-se ella de grandes dores no l»do direito do pe*to, ond» anre- fentavâ diversas echymces ; t»m a maia raoçn sevioias idênticas nos hombros, poríni em menor numero. O criminoso está sendo proces«ado. a deva sobre elle pezar todo o rieor da Ui. apezar do seu espirita religioso louve seis missss de segnida, a.joeíhad' o de braços abertos), e 4 uma das mais notáveis figuras do partido catholico d'esta provincia. Tem boa gente, nSo ha duvida. » Ficaram srchivados na Junta Commer- eial, da .'emana de 30 de maio a 5 de junho, re contractos de sociedades com msrniaea dos Srs. : Eduardo Kverett Benest, Georga James ^tevans e Edu-rdo Benost Sharr Benest, oara uma emnreza de obras de euga- nnaria o architectura. com o capital de 1"0:8000; firma de Benest, Stevens A Benest. Pedro Sreder e os comraanditarot Jos- mim Pinto de Magalhães e JoSo Di>s Dias Cardoso, p».ra uma confeitaria, can'- tal 16:0008, sendo dos commanditarios •4:0008; firma de Pedro Sreder A C. Bento Josá Peixoto e Joaquim José Ferreira Xavier, para negocio de molha- dos, capital 10:0008, Arma de Peixoto A Xavier. José Fernandes Ribeiro Guimarães Ju- nior o José Fernandes de Souza Guima- rãaSj para negocio de charutos e artigos oava fumantes, capital de 6:0008, firma de Guimarães A Farnsndas. Manuel Simões Pereira e Francisco da Silveira Luiz, para negocio de seccos o O movimento do Hospital Marítimo de Santa Isabel, 1' de janeiro ao ultimo de maio d'este anno, d& o seguinte resul- tado: Foram alli tratados n este período 634 doentes de diversas nacionalidades, dos quaes curaram-se 461, falleceram 166 e passaram para o mez de junho 7; as entradas mensaes foram as seguintes : janneiro 185, fevereiro 229, março 125. abril 53 e maio 38. reunidos aos 4 qua passaram da dezembro do anno. findo, prefttzem a somma de 634; dos ourados contam-so71 em janeiro, 175 era fevereiro, 131 em março, 57 em abril, 27 em maio; os falleci" entns regularam nas seeuintes proporções : 34 em j»n«iro, 82 em fave rei.-o, 29 «o! março, 9 em abril e 12 em maio, finalmente, a proporção de morta- lida te foi oe 13, 60 '/. nas entradas no 1* período da moléstia, e 51, 68 '/. nos recolhidos em 2*. A Douda, por Xavier da Montépin. A' venda nos escriptorins d'esta folha, Um grande volume de 544 paginas 28- Para as provincia», registrado pelo cor- reio, 28500.(• Distribuiu se hontem o n. 3 da Re* vista de Engenharia importante publi- cação que so faz u'esta cOrfe sob a di- i-pcção do distineto engenheiro Francisco Picanço. Neste numero, além de um excellente artigo sobre c.ombwtive.is, oceuna-se de vários assumptos de engenhai ia civil e mnito especialmente do Planimetro, in- strnmento que serve para determinar as áreas d«s figuras planas traçadas sobre o papel. O illustrado Dr. Paula Freitas.qne tão cuidadosamente oecupa-se d'este instru- mento, oflereoeu á redacção d'esta re- viíta as gravuras explicativas do flani- metro. Assim é qnea primeira flgnra mostra a fdrma particular do instrumento em grandeza reduzida e duas outras para bom firmar a thooria em que se basâa o novo instrumento. Sobre estradas de ferro, apresenta ai guns estudos práticos—Cdrtes a AterroB*, —condições para o fornecimento de dor- mentes e o modelo de uma cawerneta de resistência. mostra a grandoi.a da Jazida qua esta sendo lavrada. O engenheiro especialista, Sr. Kjr-am- uiei, quo ns omprez-rins mandaram vir -'a vuroiia-com-astnschlnaireo-pía-íoiil neceaiarlo para «ondugons. ostá proco* dendo a ostas, o, pelo ostudo quo foz m fnrniaça.i geológica, e conta encontrar «ovas e abundantes Ja-ldas de optimo oombus ivol em lugares onde ainda não foram abertos poços. São boas noticias qm transmittimos á prnyincl», porquo hoje é fdra de toda a iiivlil» quo as minas do Arr. io dos Ratos va > constituir se uma fonte da riqueza para a provincia. quo om breve exportará carvão om larga «-.snaia » Na carpintaria n. 22>> da rua do Oena- ral Câmara, hontem ás 7 h iras da noito, ateou se fogo em uma porção de cavaco»; q"0 logo se commuuicou a um banco dc trabalho, O corpo do bombeiros compareceu com a maior presteza, a a isso so devo nío o tor propagado o incêndio, quo foi. originado por ter um dos empregados, que 30 achava obrio, deixado o.iliir sobro os mesmos cavacos um cigarro accoao. :¦¦$ REVISTA DRAMÁTICA Romeu e Julíeta—A Morte Oivil Acabamos de assistir á representação da primeira d'estas peças, pela compa- nhia dramática italiana. Da todas as obras de Shalcspeare 4 esta incontestiivelmente a mais popular. Não têm havido namoradas que nos mawes arrobos da sua paixão, em face do mais p*q .eno embaraço á*consumma ção da sua ventura, não tenham julgado que são uma raproducção da triste his- toria dos amantes de Verona. Desde os romances sentimentaes até ao Secretario dos amantes, a citação d'esses dois nomes te,m silo um recurso da eloqüente linguagetndos quo querem pintar ao vivo o amor, com toda a Bua p.i'Bza o todos os seus sacrifícios. Parece, porém, fdra de duvida que não ha historia de dous -.mantos niain verda- deicaymais lugubre, do que a que foi ti- rada por Shalcspeare do conto italiano da Baccio Bendelli. Este conto, como a lenda do Rei Lear, como as chivnicas das cisas do IÓrk e de Loucaster, tomou sob as fa luldades portentosas do poeta da rainha Izabola» grandiosas proporções, que o seu gênio sabia dar a todas as suas obr.ts. Se Shak«peare toma a si a tarefa de nos dar o mal personificado, apresenta- uos lago, quasi uui Me^histopneles; ee tiMt'. *'e estudar -i amor puro, grando, como facto psyoologico, dá-uo» iíom«.i< e iuheta. E ao ver o desenvolvimento de todas estas paisõ9s, sem p-jias, sem freio de especio alguma, dejuncadeadas na alma dos seus personagens, como uma tem- pestade na região dou elementos, sente se o espirito humano como que desvai- rado ao comtemphr "tanto saber e tão profunda ebseuvaçãb. A propósito do Othelo dissemos que, depois de ShalMpeare, pouco ou nada tara adiantado os dramaturgos, seus sue- cessoTes. A cada pdja d'este poeta quo so nos apresenta mais nos convencemos d'i»to, qu" temos como uma verdade compro- vada. Eitá claro* quo não nos referimos ás formas, ás conven«õss theatraes que tiui passado pelas natnraes modificações da progresso da arte. Mas no fundo, no desenho dos sous per- sonngens. no estudo dus suas paixões, do seu pensar, do sen sautir, da sua in- doía, que citem os qne desdenham do poeta ingiez, reconhecendo-lhe, quasi po" caridade, um talento relativo ao sen tempo, os escriptores dramáticos que o tenham excedido, e que mesmo não ss tenham aproveitado do muito que elle deixou. Não tem ello sido explorado somente quanto á idea, a exploração tem ido até o mais pequeno detalho, aos recursos de metier, ás molas do seu systema, á ossada das suas concapgCes. E' bem conhecida a historia de Romeu a htlieta, <i'est,a.s victia as ihnoceutes imoladas no altar des ódios fidalgos da HUtiguidade. Os dois anvntes rãi talvez, da toda a obra de Shalcspeare, os personagens mai3 tymÀi thicos, O espectador ou o lei'or, que qu si sempre em assumptos déarte se deixam Sobre o carvão de pedra do Rio-Grande do Sul, cujas minas estão sendo explora- das, lemos com satisfação esta noticia na Gazeta de Porto-Alegre: « Ultimamente tèm sido. activados os tr.balhos nas minas de carvão do Arroio los Ratos, o noticiamos com prazer que o suecesso ésuperiora espeotativageral. "s emprezarios das mina» enviaram forte pessoal profljsional para as mesmas, e os poços existentes estão sendo ex- piorados em larga escala. Penetrando mais profundamente na camada, encon traram-se jazidas de grande capacidade e optimo carvão, que satisfaz a todas as exigências do consumo, como provam os carregamentos últimos, chegados ao de- poiito no trapiche dos Srs. Jacob Réch _ C, á rua Sete de Setembro. O carvão que alli existe não á sd igual ao bom carvão importado, mas também arrastar mais pola sensibilidade «lo que pelo raciocínio cilmoe frio da uma philo- sophia sã, prendera-se involuntariamente á sorte dos d. is amantes, quer o seu futõ- ro so apresenta cheio de honestas e oocfs alegri.s, como no primeiro acto da peça, quer estejam caminho da grande cataitropho que os separa vivos, cheios de amor, de ternura, de paixão, para os reunir inanimados na Maldade ve- puçnante de uma lousa de cemitério ávido da carne humana, como diz o pro- prio Romeu. E entretanto toda esta tragédia 4 adi- vichada n'nma simples phrase da po- bra Jnüett», como o dosenlace do Othe.it 4 previsto pelo pai de Dasdsmona. Tai, diz Julietta á cria ia, depois do primeiro eucoatro com Romeu; vai, in- d-ga quem 4, o seu nome, e se fôr ca- sado, o meu leito de nupeias será o tu- mulo. Tdda a tragédia 4 esta simples phrase: Romeu não é casado ; mas é dos Mon- taigu : Q .ie importa, porém, se a paixão dos dois asiantes sobrepuja o ódio d:is dui s cas»s? Talvez seja até nmmeiode.-e terminar com siquolla lucti, qua tanlo singuo tem feito derramar. E os dois amantes, confortados com a benção d'aquello bosa frauciscauo, une_i se como uma alma cheia dos grandes jnbilos, dos iudescriptivois transportes, qne s<5 vêai dos bons, grandes a puros sonti- m*ntos. Nuo f.ii, porém, par.i não tirar um grande partido dramático quo Sliik- - peare «eoln-u para a sua peça o od o dos pais de Rimeu e de Juli-tta. E1 esse odij, o,ue além dc caracterísar um, época origina os desssp-ros >,- agonias e u morto dós dois i.pixonad'- A uiorte «io parente do Ju.io.ta, o exdic de K.-/ineu são os ele_tento3 que tão po- dero-amente constituem aquella serie de qnadros poéticos de Ia poesia de i'avenir, como dizia Júlio Janin, inspirandose no latim da Santo Agostinho, aquella serie de scenas apaixonad*s, delirantes, em que as phrases parecem trazerem comsigo fragmentos da alma dos doi3 desventurados. Além das scenas altamente dramáticas e de outras da ui»a poesia levantada e digna, ha os grandes e os pequenos dia* logos, as grandes «pequenas scenas,em que os conceitos se accumulam. em que o gênio da Shalcspeare introduziu a sua ghtlosophia em pequenas observações, em iduiples phrases despretensiosas. Não nos permitte, nem a indolo d'esta resenha, nem o tvmpo o espaço de que dispomos, apontar uma a uma as bellezas d'esto drama de lagrimas. E de passagem cUaremo?, como exemplo, aquella scena em que Romeu, tendo recebido a noticia da morte de Juliatta, se dispõ-i corajosa e resolutamente a ir morrer sobre o seu cid» ver. Precisa de um veneno, um veneno in- fallivol que, ajenas seja i ^gerido, despe diae todas as vísceras. Dirige-se a um p..bre vendilhão dVsse gênero ;!e bebidas. O miserável faz pouco negocio, as cousas não vão bem, ha pou- cos frsguezes, nem todos procuram a sua fazenda. Está cadavorico. Ostentam se- lhe no rosto os sulcos da miséria e da fome. Kstá sujo e roto. Pois b*rn. lt..meu offeraco-lha ouro aos punh dos, em troca do veneno que lho pede. O miserável estremece. ²Morrer I Pois ha quem queira vo- luutariamente abandonar es'a vida? ²Ha m soro, lia os infelizes, qoe como tu não se resignam .o d.stino, porque tôm mais força do que elle. Vamos, continua Remeti, dá-me o veneno. Falleceu no dia 3 do corrente nm Por- nainbuco, o nogocianto ingiez Porcival A morto do príncipe Napoloão, na _n- landia, de nuo tivemos coniieeimonto não <<3 om telegramma, maa das ultimai no- tieias do nosso corraspondento, d um auecesso que uecessariamonte ha de iu- fluir na organisaçSo dos partidos conser- vadores em França, attenta a actividade que os bonaoartistas tinham desenvol- vido, persuadidos, com bom ou máu fun- damento, de quo podiam contar com a .cooperação do marechal Mac-Mahon, o que esto parocia confiram* por alguns —¦ de sous actos. O perigo critico, por-Jm, com a mu- dança do presidente, passara. Os bons- paytistas não deixaram todavia da tra- balhar, a todos os seus esforços ei to para poder tornai- mais numerosa a represen- taçao do seu partido no parlamento, o que ultimamente não tinham conseguido. N estas oircurnsta- cias, a morto dosas- trona do moço Napoleão havia não sd do causar profunda sensação entre os bona- partistas, mas também lançal-os na so- lução de um problema dos mais diíüceis da resolver : a substituição do príncipe por outro, de qao elles pudessem dizer â Franca: Aqui está o legitimo roprosentante ¦•a famiha Napoleão e o herdeiro do suas glorias I Como so quiz assim paraphraseav, com um príncipe, infeliz proscnpto : —Roi morto, rei posto I Vejamos, a esta respoito. a serie do daapaohiií telegraphicos que, transmitti- dos do Pariz, tem circulado Eurooa- Londrfo, 20.-A morte do príncipe Napoleão foi cnmmunicada a sua mãi. hoje pela manhã. A ex imoaratriz soltou, um grito e desmaiou, não tendo ainda, recuperado os sentidos O ministro Stail- ley disse, na câmara dos debutados qno aununeiava com dosgrsto um telegram- ma de lord Chelmsford, communioando a particioação recuDida do acampamento de Seven-Falls. para de Blood Hiver., em 2 do corrento O príncipe Luiz Napoleão. segundo as ordens que recebera, partira no dia 1* do junho para um reconhecimento, acom- panhado pelo tenente C rey do 98' regi- mento, 6 soldados o vários zu'us aniiijos. O* cavaleiros tinham-se npeiado, o, quan- do tornaram a m ntar, ouvinso uma descarga de fuzilaria. Depois foi notada a susen ia do príncipe e mais doi.i ho- 1 ens. Lord Chélrosford acrescent». quo ignorava ter sido o príncipe o designado para aquelle serviço. O telegramma do g'>vornador do Cabo ànnünct* quo foi encontrado o corpo do príncipe Napoleão. O Sr. Stanley exprimiu em termos olo- quantas o desgontn qno a câmara devo sentir pela perda do joven príncipe, quo prneodeu com vulantia e voluntariamente ea pfofumia sympathia de que é credora a «imperatriz por tão dolorosa perda;' O Standart diz que o reconhecimento tomara o descanso de uma hora quando o tenente Carey e o principe aperceberam os zulus. Sedaram immodiatamento os cavallos, mas os znlus fizeram fogo o ;precipitararo*se «obra elleçftT-^se quo o;-_5f} •príncipe proeurrn segurar sei «ilha, (T*_T ""**" lhe ficou nas mios. O principe cahiu para' traz e o eivallo fogiu. Então Sua A1-. tezs correu pela distancia do 300 jardas„ m*s foi vjsto peloszulns que o mataram. O principe recebeu dezeseto feriroentos de zagaia, nm dos quaes lho atravessou o olho esquerdo. P.riz, 20 —O príncipe Joronymo Na- poleSo foi avisado por um despacho da morto do ex principe imperial. Participou oelo telegrapho que chegara esta noito & Pariz. O partido bonapartista não to- mara resolução alguma antes da sua chegada. A reunião bonapartista quo houve esta tarde em casa do Sr. Rouher o qual se achava ausente) teve ca- racter particular o decidiu unicamente enviai' uma depatação á.ox imperatriz, uw. Rouher ó esperado esta noite, indo directamente á gare do norte tomar o V.'ÍS E depois que ta á de <¦• sse d'eie, e<.- tregandomab ouro ao misero vendilhão: Fui eu e t.o tu quem vendru ve- ueno. O veneno 4 asse ouro. O primeiro, o principal homicida d'este mundo I... E com a morta encemda em um pe- queno frasco, cnnchegado aquelle co- ração tão aheio de. paixão, caminha Romeu para o leito nupcial da sua Ju- lietta. _' espantosamente pathotica esta scena do cemitério. Romeu contempla a sua amada. A sua dôr (-xacerbs-se e vence-o, deixando proa- trado nos degraus do túmulo. Reanima se Julietta, liberta-se do torpor provocado pela bebida que a devia fazer passar por morta. Levanta se do túmulo, lentamente, fraca, abatida. E Romeu reergue-se para contemplar o seu amor. Mas o túmulo está vasio, desappareceu o cadáver de Julietta Romeu volta se,vè por entre os cyprestss o vulto alvo de Juliotta. E' prodigioso este quadro. Como presa de um sonho, Romeu não acredita no qua vê. Chama.em voz sumida—Julietta I Jubetta I E ella responde lhe—Ro ueu I Romeu I.. E os dois amantes ainda vivos enebriam se n'um delírio de amor e de paixão, e morrem juntos, mais juntos, mais j tranquill*-s do que viveram. Rossi teve a doce e apaixonada lingua- gem ios amantes celebres. Teve os im- petos da paixão, os desesperos da sua sorteios arrebatsmentos da juventude de Romeu, em qua foi talvez ,;or vezss de um» infantilidade excessiva. A S.'a. Sanatori foi uma Julietta terna, di se com alma us su-s phrases d., de- lirio ; faltou-lhe, porém, nas grandes si- tnaçõfcs, a o. sse completa do seu perso- nàgent, as seintdl.-.çõ---* dos gwnd-*s tatencjh t.o necessários nos grandes em- bates da scena. Antes de Romeu e lulietta havíamos tido A Morte Civil, um drama do escri- ptor italiano, o Sr. Giacommetti. Este auetor moderno, e dos que mais tôm produzido, possue uma notável ten- dencia para irritar a sensibilidade do seu auditório. Preoccup.vse menos em con- vencer do que em fallar ao sentimenta- lismo. a que tão propensas são as platáas. Nds sd a peça, qne ultimamente se representou, como. por exemplo, Maria Antonietta, denunciam essa tendência um pouco contradictoria com as exigências da moderna arta. Nds vimos o que este, aliás notável dramaturgo, fez do Maria Antonietta e principalmente de Luiz XVI. O seu drama, desprezando oompleta* mente a verdaáe histórica, pondo de parta todos es elementos que podiam contribuir para o estudo de dois caracte- res tão notáveis da historia frauceza, é um grito soltado em favor de tão ele- vados personagens. Eram uns santos, áquelles reis de França, a julgar-se pela peça de Gia- commetti. E toda a gente sente as im- pressões dos lugubres acontecimentos, quando o vulto de Antonietta mar- chando para a guilhotina, sem se lem- brar que momentos antes a poderia ter visto em um banquete, verdadeira orgia real, em que cogueteava, descuidosa, ou antes compromettendo mais a sorte do throno do seu marido e a vida do seu povo. A Morte Ciei' é uma historia simples. Conrado tem sido condemnado ás ga- lés, por haver assassinado um seu eu- nhado, que elle snsp itara querer ti- rar-lhe a 'sposa, que s- havi» cassdo contra a vontade da fjmilia. Cobrado pieso, sua náuhèr fica no mais perfeito abandono, com uma filha de um anno. E' a miséria. Adoece. O medico que a vem tratar compadece-se da sua sorte, eleva as duas creaturas para casa. Para a creança fica ssndo elle o seu pai, para a mãi um protector desinteressado. A creança cresce na persuasão de que não tem mãi e de que o pai d o medico Passam-se quinse ou dezeseis annos Conrado sentiu-se morto do saudades pela familia. Tenta e consegue fugir da prisão. Apresenta-se na casa onie está sua mulher. Reconhecem no. Depois d'isto, o que parecia natural por ser Justo, era simplesmente isto : O me- dico dizer á Rosalia e á sua filha—a minha missão aesbou agora—entrego-as ao seu verdadeiro protector, a seu marido o a sau pai. No intento, porém, de revelar uma omissão da legislação de todos os paizes, ou antes uma grande falta da sociedade, Giacommetti não resolveu o caso por este modo simples e justo. Rosalia encontra-se com o marido, e pede-lhe que a deixe em paz, que se lem- bre de que assassinou o irmão. Emma, afilha, Conrado e repelle-o* O medico, apparentando a posse de uma certa lógica inventada para a ocea- sião, convence Conrado de que deve voltar sem sua filha e sem sua mnlher, que se envergonhariam de ter por ma- rido e pai um grilheta. O drama sáo eitas torturas, por que passa Conrado, sendo despojado do que tem de mais caro da vida. Fez-se criminoso por amor de sua mu- lher, foge do castigo, ainda por amor da familia, e quando chega o momento de ver retribuído cm um sorriso, com uma caricia, tão grande sacrifleio, reune-se á familia para lhe dizer: Não, desgraçado, tu perdeste tudo, não és o pai de tu*, filha, nem o m»rido de tua mulher. O pai de tua filh.-- 4 nu ti o, que não é um galé; é um medico, que n'ella encontrou a imagem de uma filha que perdera, porque a sua seiencia não chegou para a salvar. Soffre tu que ês um galé. Pois queres familia ? Para que ? Para a envergonham com os teus pulsos arroxeados pelas algemas? Vai,volta para a tua enxovia. Que culpa temos nds, que estamos felizes, que a sociedado que se julga com o diroito de punir o crimi- noso, condemne com elle toda a sua fa- milia, deixando-a entregue á miséria ou & prostituição? NSo, tu morreste civil- mente. Se regressares das* galés, ou fugido ou nor acto de clemência, se encontrares a tua familia que sustenta vas com o teu trabalho, nío a proeures porqua vens enfamado, ou porque pdie muito bem ser que a encontres nos lupanares,'nos asylos ou no cemitério. Verdade seja que eu podia fazer agora com que fosses feliz. Bastava para isso não te denunciar ¦ e entregar-te a filha qua te roubsi e a esposa que espero roubar-te. Mas não quero—tu és um galé; volta para a tua enxovia. E assim falia a razSo ds peça de Gia« commetti, que não consegue provocar attençõos para uma preoecupação elevada e generosa, provoca.fjo que foi porannc» o sonho dourado dos dramaturgos,' as lagrimas e os soluços comprimidos-dá platéas que não podem assistir ímpas- siveis a estas carnificinas moraes da Morte Civil. Não 6 com certeza o papel de Coitafl. aquelle em que Ernesto Rossi oncontra mais elementos homogêneos com a índole arrebatada do» grandes personagens qua o eminente artista se habituoua inter- pretar. Ha. t- davia, h'esM papel _m grande econsoiencioso estudo, digno do -insta que o apresentou. S. Saraiva. /> m i

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    Numero avulso 40 m \SSexta-feira 11 de Julho de 1879

    Tiragem 20 000 exemp.Aos nossos assignantes

    FrèvenlmoB ao. Srs. nasignantos,tanto da oòrte oomo das provin-cias, que para não lhes ser inter-rompida a remessa d'esta folha-preoisam reformar as assignaturas, pagando-as adiantadamente aonosso esoriptorio.

    As reformas devem ser effeotua-das em fins de março, junho, se-tembro ou dezembro, que é quan-do terminam aa assignaturas.

    ASSUMPTOS DO DIA.Cada vez que temos de ler os artigos

    do illustrado collega do Cruzeiro a res-peito da ostrada do ferro D. Pedro II,mais em nosso espirito cala a supposi*çSo de que este alvitre do arrendamento,lembrado agora para resolver a crisefinanceira, e lembrado em tempos idoinSo s-.bemos se para curar alguma «ha-ga de igual natureza, traz comsigo acircumstancia aggravante da premedi-tação latente.

    A principio luppuzemos que realmentetratava-se de indicar ao governo ummeio fácil e digno de levantar o empres-timo de 50,000 contos, e que esse meio,na opinião do collega, era o de arrendara estrada do ferro.

    Mas, pelo andar da discusião, vamosnotando que o alvo, a mira d'esta questão,nSo 4 simplesmente a do empréstimo,que também podia entrar de parceriano negocio, ma* principalmente o arren-damento da estrada de ferro, ao qual saprende a cubiça de muita gente.

    O collega, que de certo tem u'esta dis-cussão as melhores intençSes do mundo,chega a esqusoer-se de que tudo quantotem afflrmado a respeito da actual admi-nistração da estrada de ferro (que sejadito de passagem, ainda não defendemos,nem d'es*ta defesa se trata agora), acabade negal-o com nma precisão digna deelogio.

    O nosso collega diz, em relação á es-trada, que o custeio feito pela adminis-tração publica flea cariisimo, assim comoa construcção dos novos ramaes, comoagora se vai demonstrando...

    B logo em seguida vem o desmentidon'estas palavras : « Só um estudo pro-fundo, feito por poasoaa competentes,tendo á vista todos os dados ofliciaes,poderia dar certeza em matéria tão com-plexa.»

    Mas, apezar disso, o collega aceres-centa, rão pdde abster-se de raciocinarcom os dados que tem, ficando os resul-tados pendentes de uma rectifleação fu-tura.

    E' pois, com estes raciocínios falsos nasua própria opinião, que nos anda a dizerha dias que a ostrada de f rro deve sararrendada a uma empreza particular eque, partindo de uma apreciação em taesbases, julga ser possível aos arrendata-rios compromettemm-se a taes ob iga-ções que importassem para o governouma vantagem annnal de l.fOOiOOOgOOOsobre o que actualmente recebe ou tivesse de reoi*ber...

    B' curioso cimo se offerecom vanta-gens sobre o lucro quo verdadeiramentenão 4 conhecido, mas o que 4 mais eu-rioso «4 offerecerem-se obriguções queimportem vantagens, quando apenas sedevia tratar de offerecer dinheiro quetraduzisse também vantagens.

    E sa dizemos isto, 4 porquo já ouvi-mos fallar n'um empréstimo de apólicesda 4 */. que devia ser ligado, como osdefuntos irmãos Siamozes, a um arren-damento da estrada de ferro.

    O illustrado collega crê quo sa os ar-randatarios se comprometterem ás taesobrigaçõr-s. que importam a vantugam de1,030:0008000 annuaes para o Estado,ainda have isque distribuir pelos capi-taes associados á empreza.

    Paru quem não possue dados exaetos,já i alguma cousa oíT-u-ecei' tantas van-tagens ; mas 4 bnm chamar os algaris-mos a contas, para vâr quo elasticidadepôde ter a generosidade da oíTeita.

    No anno do 1877 a de.ip.oza haviaaugratintado pola substituição dos trilho;do forro pelos trilhrs do aço ii'uma exton*

    N. 188

    jHÜ"flh-W .flnnintMTi,-1,Í» iin «uniu I í„m yj? ¦" Mft,ir» "r»''¦• "¦¦

    augmentou no anno de 1878 om quo asubstituição foi de 154 kllometros.

    A deipeza annual com esta substitui-ção 4 do 750:0008 npproximadamente, ecomo ella »e acha quasi toda feita, adosptza diminuiu sensivolmonto no cor-ronte anno e desapparoceri nos subso-quentes.

    Ora, se 750:0008 não deixar do figurarna despeza, não 4 diflicil offarocer van-tagent no valor de 1 000:0008000.

    Convém agora oiclareter o «ollogasobre um ponto.

    Quando dissemos que as ostrada* deferro são um monopólio, obedecemos aoprinsipio corrente do que onde não haconcorrência ha monopólio, o esse prin-cipio, em relação ao assumpto que nosoecupa, 4 sustentado paios mais notáveiseconomistas.

    Não nos parece ocioso insistir no as-sumpto a que o collega pareie ligarpuuea importância.

    De quem só com garantia pdde levantarcapitães toda a gente desconfia, e nin-guem lhe emprestar! mais quantia ai-guma sem quo obtenha condicções iden-tiess.

    Esta 4 qne 4 a pratica que resulta deque, quem já liypothecou os seus valores,não tem mais para hypothecar, e porconseguinte nada possua e nenhum cre-dito merece, ou st tem ainda algum valorha de ceresr o novo empréstimo comessa garantia.

    O credito 4 a vida, a hypotheca 4 osuicídio.

    vado o bem assim dua» emendas, depoisdo t(>r falindo sobre a votação o Sr.Monto.

    DIÁRIO DAS CÂMARASHontmm, depois da leitora ds actt o do

    expediente da câmara d js Srs. dt-putados.o Sr. Saldanha Marinho manda á mesaa seguinte interpellação ao Sr. presidentedo consílho :

    li* Qu»l a* política do governo em re-lação a esta câmara, isto 4. se deve ellaliir.itar-se á votação dss leis annuas e á'fa constituinte para a eleição directa ?No «aso de affirmativsi, qual o funda-mento cora que o governo faz preteriron adiar po«' tal rando a adopçüo da me-didas de reconhecida a urgente necessidado nacional ; nn caso de negativa,qual a ra'/ãn pela qual o governo nãotem promovido as reformas mencionada-,nn programma do sou partido, o. ao cnn-trario, t»m obstado a marcha dos pro-jectos existentes, ha mnit a mozas, nasnastas das diversas cnmmitfões • quealiSs são de interesso g*r«l ?

    2.' Temi o governo deliberado e estáhabilitado a dissolver s câmara di s Srs.deputados, adoptadj que seja pelo senado. a proposta para a constituinte?

    3." T>i_ também deliberado e acha sehabilitado a decretar a dissolução, o»soo s«n«do regeite ou protelle aquellaproposta ?

    4.' N'esf.a hypothese, assumirá a rae-ponsabilidada do. in lependehtb do dali-beração legi-lativa, convocar a constit.uinto ou decretar por si zó a eleiçãodirecta?

    .->.* Dado o caso do eleição para a cnn-sü-uinte devo alia procefer-so sem qnesejam corrigidos os vicio* e defeitosresultantes da pratica da lei em virçoralia- já>'oleni_'èmníitereconhecido** peloproprio governo imperial ? Oppõe so ogoverno a q»e «s*a eleição su procedapor districto» de um sd deputado eauximobstandn a que todas as opin'ões sejamrepres«ntadas na constituinte?

    O Sr Costa A/.ove io. nela er lero, obtémurgenci-. para fundamentai* um projec «>de estrada de forro no Rio-Brunco, euiA".azonas, liganio a navegação d«s dr/a>nartes navegáveis.hojeobstruiadas pelascachoeiras. A despeza d'essa estradamontará np»n&s em 80 a 100 contos.

    Passando-se 4 primeira parte da ordemdo oia, o Sr. Saldanha Marinho pado eobtom qae se discuta em primeiro lngaro projecto approvando o regulamentodo registro civil.

    Posto em discussão o projecto, 4 ap-provado sem debate e passa' sucessiva-mente á 2' e hoje á 3' discussão, pordisp»nsa de interstício concedida aoSr. Saldanha Marinho.

    O Sr. Bezerra da Menezes, allesandoqne a câmara municipal será prejudicada,nas suss rendas, se não fôr votado esteanno o projecto que approva o regula-monto da praça do Mercado, oede e nbtamque o projecto entre já em diiienssão.Dado para 3' discussão, é o projectoapprovado sem debati.

    Entrando em discujsão um prí-jactique manda pagar ns vencimentos a umofhoial qns fd. feito prisioneiro durant-a go-rra do Paragoay, tomam a palavra,a favoi'?o*Sr. Almeida Couto, contra o.Sr. C..sta Azsvtd'.. O projecto 4 appro-

    "ÍTu iritoraticiõTDado para di.eussão um projecto oon-codondo um civdito de 9:53'8 ao minis-

    terio da marinha, toma a palavra o Sr.Martin ho Campos.O orador comeoa estranhando quo nministro da unrinlia ou a commissão

    v-mlm pedir auctorisacãn pari*, o governofazor operação do erudito aflm de obtor9:5338. Esto podidu dosacredita o the*sourn, o .i orador nãn sabe porque estaverba não foi contemplada no orçamento.

    Não acredita quo o tlio>nuro e»tej-« noestado da prool«ai'de9:00l)8, so estivas-.,valia a pona deixar a n.u o «alvar a t«i-colação. Mas isto d i-d g..sto do fazer otlrsnuropasiar por necessitado de.9lO.Og,porque o corte •* nuo ao passo que pedemero.lito psra 9:0008 gastam militares sem«He. E' que o govarno gasta oi «nus esorupuloH com as despezas paque*ia»,e porisso não tem escrúpulos para com asgrandes. No emtanto, o orador preferiraquo o governo fizesse as despezas peque-nas e guardasse os escrúpulos para asgrandes. Faça-o o governo, e o oradorprnmatto lhe perdoar-lhe esses peccadosveniaes.

    O Sr. Buarque de Macedo respondeqne, se não soubesse que o Sr. MsrtinhoCampos faz de tudo arma de guerra,«liria que S. Ex. acabava de condemnartoienou o parecer dacommissão, do que faz parte, e nem pre-tende votar, por ser irmão de um doscandidatos;

    O Sr. Vieira da Silva, pela ordem, de-clava qua, tendo os jnrnues d'esta cortepublicado hoje o resultado do parecei* dacommi-são de constituição, incluiu na lista-óxlupla o nome dn Sr. barão de Parapo-tinira, em vez do do Sr. conselheiro M*r-condes, como se vê hojo pela leitura domwno parec-ii'.

    O orador declara que realmente onome do Sr. barão foi substituído pelodo Sr. Marcondai, por ter-se reconhecidoo enuano «Ia apuração final.

    O Sr. G-pdoy, oela ordein, pede paraque seja dado para ni-dum do dia o pro-jecto de lei que trata dos limit-s entre>s províncias 'loS. VsuloeMinas-Geraes.

    O Sr Cruz M-chndo. pela ordom. padadispensa da leitura de todo o padeceria eleição do S. Paulo, por ser longo dema. e; ter ne ser-impresso.

    Consultado o senado, 6 permittida a'IÍ6l'Onsa.Passou«se á ordem do dia.Eucer-ousee votou se o projecto do«etisrio do corrente anno, revogando o

    decreto n. 7 247 de 19 de abril de '879.que reformou a instruecão primaria o;>cund*ri'i do município da corto e supe.ioi* .-o império.

    Foram om se«uida approvadas em 2'discussão as proposições da câmara dosU-put'-,*:i*.s, du corrente anno, appro-vagdtoájvayjãs ponsOes.

    f^óràiti' "igualmente approvadas em 2"discussã' as prnpoviçõts da câmara los'.•putado': rio corronto anuo, ns. 21 e141. concede ido dispensa ans estudante»Antônio Cândido de-Assis Andrade eLuiz de Mello Bandão de Menezes.

    2* dita das prooosiçCes da mesma ca-mara. do corr-nte anno:

    N. 200 autorisando o governo a con-ceder um.anno dR licença, c*m ordenadoao desembargador Dr. Marcos AntônioRodiignes do Souza.

    N. 97, concedendo a D. Francisca Mu-¦iz Furtado rii-.pen»a na lei para habili-tar ae e r«*eabei' o meio soldo de seu flnado marido, o capiião Flaaklin MendesViminA.

    Em seguida entrou em discussão a pro-posição ria câmara dos deputados n. 248.da 1877. considerando D. Rita MagessePinto apta para receber o meio soldodo seu finado marido.

    Tomam oarte na discussão os Srs. Jun-queira e Corrêa.

    Ficou encerrada a discussão e nãopôde ser votada por falta de numero.

    Etgotada *. ordem do di», o Sr. pr *sidente levanta a sessão í 1 hora da tarda.

    guá.o.umn vez aqui clioiradns.começarama e* rn* pelas mas. an dusamparo.o po iin-do| amola, oflerecéndo por t .1 modo á po-pulaçâo o doiccsi quadro que a iimpr-'Dtxr-iar-tle-col-5ni*ivç4Õ--!!-*via

    O actual govorio portuguez, de qun 4presidente do conselho o Sr. consolhoirAnselmo Braanoamp, mandou pedir i.direcções da imprensa nacional deLisboa.da typpgraphia da academia das solonoiase da imprensa da universidade de Coimbra. esclarecimentos sobre o estado decada um d'essesestab-.leoimentos, impressoes, depósitos, venda de obras, dividaiactivai e passivas, etc, para adoptarqualquor providencia, da qual result*economia para o estado e melhoramentono sorviço. Uma das imprensas que ogoverno pretende supprimir, e a da Academia das sciencias, porque o serviço queella presta pó le bem passar para a im-prensa nacional ou, por meio de con-curso, para alguma typorrapuia parti-cular.

    Avião.— Chamamos a attenção doanossos leitores para os annuncios doipreparados approvados pela Exma. jnntade hygiene, da pharmacia da rua Pri-meiro de Março n. 94. (.

    Concedeu-se á Companhia Territorialautorisação para funecionar e approvou-sr com alteração os respectivos esta-tutos.

    Presenciamos hontem um espectaculoprolunriamente contrisfador. Umas 60familias do russos-allemães invadiram acaaa do Sr. cônsul russo e de lá nío que-riaú> sahir sem que elle lhes desse abrigo,aliocento e paSsigem para a sua pátria.Grande nume'*o de mais tinham ao peitoas tenras criancinhas que amam entalamo conduziam reli mão os outros fllhinhosque completava n o grupo da raii-eria.

    Vieram estes immigrantes de P-rans-

    O Jornal do Recife publica o seguinteem data de 4 d«> corrente :

    a A' requisição do «r. subíelegado daSanto Antônio foi o Sr. Dr. Souza á oa-an. 17datrave«sadaViração,onde!e achamdãntifitadas duas moças, uma de nomeEugenia Eleuteria da Conceioão, com?I annos de idade; e outra chamadaM* ria da Penha, com 18 annos, irmãs, efilhas natnraes de Feliciano ElenterioHorisonte Brazileiro. guarda da igreja daConceição dos Militares, as quaes tinhamsido maltrstaía» por sen proprio p>i,em virtude do não se quererem prestaraos desejos libidinnsos (lo mesmo seuprogenitor, segundo afllrmam.

    Do exame a nua se procedeu, co*staqne. a mais velha das duas moças temmuitos verpõ*s de côr roxo nos Kombros.espadunse n'um dos braços, assiu oomoescoriações, no cotnvello do b''aço er.-qiK-rdo, quixando-se ella de grandesdores no l»do direito do pe*to, ond» anre-fentavâ diversas echymces ; t»m a maiaraoçn sevioias idênticas nos hombros,poríni em menor numero.

    O criminoso está sendo proces«ado. adeva sobre elle pezar todo o rieor daUi. apezar do seu espirita religiosolouve seis missss de segnida, a.joeíhad'o de braços abertos), e 4 uma das maisnotáveis figuras do partido catholicod'esta provincia.

    Tem boa gente, nSo ha duvida. »

    Ficaram srchivados na Junta Commer-eial, da .'emana de 30 de maio a 5 dejunho, re contractos de sociedades commsrniaea dos Srs. :

    Eduardo Kverett Benest, Georga James^tevans e Edu-rdo Benost Sharr Benest,oara uma emnreza de obras de euga-nnaria o architectura. com o capital de1"0:8000; firma de Benest, Stevens ABenest.

    Pedro Sreder e os comraanditarot Jos-mim Pinto de Magalhães e JoSo Di>sDias Cardoso, p».ra uma confeitaria, can'-tal 16:0008, sendo dos commanditarios•4:0008; firma de Pedro Sreder A C.

    Bento Josá Peixoto e Joaquim JoséFerreira Xavier, para negocio de molha-dos, capital 10:0008, Arma de Peixoto AXavier.

    José Fernandes Ribeiro Guimarães Ju-nior o José Fernandes de Souza Guima-rãaSj para negocio de charutos e artigosoava fumantes, capital de 6:0008, firmade Guimarães A Farnsndas.

    Manuel Simões Pereira e Francisco daSilveira Luiz, para negocio de seccos o

    O movimento do Hospital Marítimo deSanta Isabel, dò 1' de janeiro ao ultimode maio d'este anno, d& o seguinte resul-tado: Foram alli tratados n este período634 doentes de diversas nacionalidades,dos quaes curaram-se 461, falleceram 166e passaram para o mez de junho 7; asentradas mensaes foram as seguintes :janneiro 185, fevereiro 229, março 125.abril 53 e maio 38. reunidos aos 4 quapassaram da dezembro do anno. findo,prefttzem a somma de 634; dos ouradoscontam-so71 em janeiro, 175 era fevereiro,131 em março, 57 em abril, 27 em maio;os falleci" entns regularam nas seeuintesproporções : 34 em j»n«iro, 82 em faverei.-o, 29 «o! março, 9 em abril e 12 emmaio, finalmente, a proporção de morta-lida te foi oe 13, 60 '/. nas entradas no1* período da moléstia, e 51, 68 '/. nosrecolhidos em 2*.

    A Douda, por Xavier da Montépin.A' venda nos escriptorins d'esta folha,Um grande volume de 544 paginas 28-Para as provincia», registrado pelo cor-reio, 28500. (•

    Distribuiu se hontem o n. 3 da Re*vista de Engenharia importante publi-cação que so faz u'esta cOrfe sob a di-i-pcção do distineto engenheiro FranciscoPicanço.

    Neste numero, além de um excellenteartigo sobre c.ombwtive.is, oceuna-se devários assumptos de engenhai ia civil emnito especialmente do Planimetro, in-strnmento que serve para determinar asáreas d«s figuras planas traçadas sobreo papel.

    O illustrado Dr. Paula Freitas.qne tãocuidadosamente oecupa-se d'este instru-mento, oflereoeu á redacção d'esta re-viíta as gravuras explicativas do flani-metro.

    Assim é qnea primeira flgnra mostra afdrma particular do instrumento emgrandeza reduzida e duas outras parabom firmar a thooria em que se basâa onovo instrumento.

    Sobre estradas de ferro, apresenta aiguns estudos práticos—Cdrtes a AterroB*,—condições para o fornecimento de dor-mentes e o modelo de uma cawerneta deresistência.

    mostra a grandoi.a da Jazida qua estasendo lavrada.O engenheiro especialista, Sr. Kjr-am-

    uiei, quo ns omprez-rins mandaram vir-'a vuroiia-com-astnschlnaireo-pía-íoiilneceaiarlo para «ondugons. ostá proco*dendo a ostas, o, pelo ostudo quo fozm fnrniaça.i geológica, e conta encontrar«ovas e abundantes Ja-ldas de optimooombus ivol em lugares onde ainda nãoforam abertos poços.São boas noticias qm transmittimos áprnyincl», porquo hoje é fdra de toda aiiivlil» quo as minas do Arr. io dos Ratosva > constituir se uma fonte da riquezapara a provincia. quo om breve exportarácarvão om larga «-.snaia »

    Na carpintaria n. 22>> da rua do Oena-ral Câmara, hontem ás 7 h iras da noito,ateou se fogo em uma porção de cavaco»;q"0 logo se commuuicou a um banco dctrabalho,

    O corpo do bombeiros compareceu coma maior presteza, a a isso so devo níoo tor propagado o incêndio, quo foi.originado por ter um dos empregados,que 30 achava obrio, deixado o.iliir sobroos mesmos cavacos um cigarro accoao.

    :¦¦$

    REVISTA DRAMÁTICA

    Romeu e Julíeta—A Morte Oivil

    Acabamos de assistir á representaçãoda primeira d'estas peças, pela compa-nhia dramática italiana.

    Da todas as obras de Shalcspeare 4esta incontestiivelmente a mais popular.Não têm havido namoradas que nosmawes arrobos da sua paixão, em facedo mais p*q .eno embaraço á*consummação da sua ventura, não tenham julgadoque são uma raproducção da triste his-toria dos amantes de Verona.

    Desde os romances sentimentaes atéao Secretario dos amantes, a citaçãod'esses dois nomes te,m silo um recursoda eloqüente linguagetndos quo querempintar ao vivo o amor, com toda a Buap.i'Bza o todos os seus sacrifícios.

    Parece, porém, fdra de duvida que nãoha historia de dous -.mantos niain verda-deicaymais lugubre, do que a que foi ti-rada por Shalcspeare do conto italianoda Baccio Bendelli.

    Este conto, como a lenda do Rei Lear,como as chivnicas das cisas do IÓrk ede Loucaster, tomou sob as fa luldadesportentosas do poeta da rainha Izabola»grandiosas proporções, que o seu gêniosabia dar a todas as suas obr.ts.

    Se Shak«peare toma a si a tarefa denos dar o mal personificado, apresenta-uos lago, quasi uui Me^histopneles; eetiMt'. *'e estudar -i amor puro, grando,como facto psyoologico, dá-uo» iíom«.i<e iuheta.

    E ao ver o desenvolvimento de todasestas paisõ9s, sem p-jias, sem freio deespecio alguma, dejuncadeadas na almados seus personagens, como uma tem-pestade na região dou elementos, sentese o espirito humano como que desvai-rado ao comtemphr "tanto saber e tãoprofunda ebseuvaçãb.

    A propósito do Othelo dissemos que,depois de ShalMpeare, pouco ou nadatara adiantado os dramaturgos, seus sue-cessoTes.

    A cada pdja d'este poeta quo so nosapresenta mais nos convencemos d'i»to,qu" temos como uma verdade compro-vada.

    Eitá claro* quo não nos referimos ásformas, ás conven«õss theatraes que tiuipassado pelas natnraes modificações daprogresso da arte.

    Mas no fundo, no desenho dos sous per-sonngens. no estudo dus suas paixões,do seu pensar, do sen sautir, da sua in-doía, que citem os qne desdenham dopoeta ingiez, reconhecendo-lhe, quasi po"caridade, um talento relativo ao sentempo, os escriptores dramáticos que otenham excedido, e que mesmo não sstenham aproveitado do muito que elledeixou.

    Não tem ello sido explorado somentequanto á idea, a exploração tem ido atéo mais pequeno detalho, aos recursosde metier, ás molas do seu systema, áossada das suas concapgCes.

    E' bem conhecida a historia de Romeua htlieta,

  • GAZETA DE NOTICIAS - Sexta-feira 11 de Julho de I®79

    V

    comboio do Londres. Poi para a gareUma oemmisstto de sonariorei e deputidos bon»partii«tas, aflm de pedir aoSr. itoulier qua adie a sua viagem aChisluhurst até que esteja resolvida alinha de crariucta política do partido.--P-Anisi 81 —A • -reunião- -planaria dosdoputados o 8Hti"rioies bonapart.istas approvou uma resolução afUrmando que,so o príncipe esta morto, a sua causasobrevive, pnrquo a succôssSo doa Napo-lcíSos não cahiu em herançaJ*cente. Ter-mina dizendo que o Império vivei á. O Sr.Roubar partiu hoje pela manhã paraLondres, Hsvia declarndo hontem, nareunião bonapartlsta, que Ignora o conteíido do testamento do prin ipa. Quarta-feira, haverá nova reuuiao para tomardecisão definitiva.

    Pauis. 21.—A câmara discute as leisFerry. Poi apresentada hoje no senado »lei relativa ao regresso das câmaras sPaviz. Um talegramma expedido hoje deCliislohurst diz qua 4 critico o estarii,da ex-imperatriz Eugenia. Recusa tomaralimentos, e apenas algumas vezes soltao Rrito : Cher fils I tornando a recahiino astsdo de iuson>ibilid»de. NSo estáresolvida cousa alguma com respeito aosuccossor do principe NapuleSo.

    A imprensa franceza oconpa-se d'estegrande acontecimento a da attitude dopartido bonanartista.

    Por exemplo, o Temps, da Paris, dizque esta processo riari • logar & dissolução do partido banapartist», permittind*.uma republica moderada que produza oaílaneameuto da paz na França intaira.

    A folha bonapartista Poys, onde es-crave o Sr. Cassagnac, diz que o exprincipa imperial, antes da partir paraa colônia do Cabo da Boa Esperança,fizera testamento, designando para sue-ceder lhe o principe Nspoleüo VictorJeronymo Frederico, fliho do principeKapoleão e da prineeza Clotil le de ria-boya, neto de Victor Manuel e sobri-nho da rainha de Portugal, a Sra.P.Maria Pia.

    O dito principe nasceu em 1862, e contano presente 17 annos de idade.

    Entre os bonspartistas fsllava-se dequa elles acceitariam a suecessão indicaria n'este principe, apezar de estar vivoseu pai.

    Uma folha acrescenta o pormenor dequa no testamenta do mallogrado LoizNapoleão se inscrevera a verba de quidesherdava sen tio para reeahir a suecessão no fllho d'elle. Em Martrid diziamqua a imperatriz Eugenia voltaria paraa Ilespanh*. _____

    Ao senado foi hontem lido o parecerda commissão de constituição e poderessobre a eleição de dous senadores pelaprovincia de S. Paulo, qne conclue:

    Que nSo sejam reconhecidos senadorespor aquella provincia os conselheirosJosé Bonifácio e Carrão e responsabili-sacio o ex-presi ^ente da mesma provin-cia, o Dr. João Baptista Pereira.

    LS-se no Jornal do Recife, sob datade l do corrente, o seguiute :

    «Em virtude das terminanteB ordens dogoverno imperial, cessaram hontem todosos soecorros quo se davam aos retiran-tes, que estavam emprpgados em diver-sas obras, aqui na cidade on fdra d'ella.

    Mais de tresentos qae se achavam empregados na consti ucção da estrada,entre a estação de Pslm&res e a villa diBonito, cuj s trabalhos ficaram hontemsusponsos, apresentaram-se ao juiz dedireito de Palmares, e quo 4 ao mesmotampo presidanta da commi-«*ão especialde soecorros, pedindo trabalho.

    Aquella magistrado, no interesse datranqüilidade publica, mandou os admittir nos trabalhos em andamento daestrari.1 que se dirige i'alli i colônia rieSocorro, a communicou por telegrammoesta delibera-jao ao Exm. «Sr. presidenteda provi.icia. que approvoua-•iqui na cilada a seus arr-b-ildes na-verá uns duz-uitos qua ficaram hoje semtrabalho e sem comida.

    Em virtude da mesma determinaçãodo governo ger»l, feicha -sa ha depoisde amanhã o hospital do Carmo. »

    O Sr. Dr. Pires Farinha fez entrega aoSr. Dr. chafo de policia da uma ambu-liiiicia de medicamentos que offartou parauso dos indivíduos recolhidos ao asylode mendigos.

    As novas eleições, em Portugal, devemser muit) renhidas O partido progressista, qua está agora no poder, e o par-tido regenerador. que sahiu, preparamtodos os elementos para a luta, comonos tempos antiiíos. O actual governo temexonerado, como já dissemo*, todos osgovernadores civis o administradoras rioconcelho ; e irá substituindo mais algunsfuncionários, que, por sua posição ounor sua influencia, pousam prejudicar ocaminho que o governo pretende seguir.

    O máximo da temperatura chegouhontem a 22 g' áus; ante-hontem á noite

    jninimo desceu a 15.

    oão sua referi Ia mulher, e doa romanos-cimtus da torça suas irmãs Miquellua,Margarida e Anna, e seus sobrinhos,Hinos da seus irmãos Mlecidos, Maria,Rosa e José Pranol»co da Silva.

    Poi feito este testamento a 7 do marçode lôi'7 e-aberto ante hontem pela Dr.jalz da provedorla.

    Os llscaos da Companhia de S. Chris-tovao vão offorecer, hoje, ao superintan-itnte da mosma companhia, o seu retrato

    a oleo.

    0 Jornal do Recife publica o seguintoem data de 5 do corrente :

    « Cerca de duzentos subditos portu-gnezes reuniram-so no domingo ultimo,áa 5 lioras da tarde, no Gabinete Por-tugut-z de Leitura, sob a prasidoncia doSr. Miguel José Alves, vlae-cousul damesma nação, quo expOz o motivo dareunião, convocada em virtude de umadeliberação tomada pelas direotorias do11 ispital Portuguez de Beneficência, Oa-nioete Portugut-z de Leitura, MontepioPortuguez e Beneficência Portuguez»,que haviam n'uma reunião prévia as.ant»do se enviasse uma commissão de tresmembros ao Rio de Janeiro para assistirA Ex loaição Portugueza por parte dacolônia residente n'esta província, a qualdevia ser convidada para votar nas pessoas que julgasae no caso de fazer parteta niencíonida commissão.

    Procedendo se á votação, obtiverammaioria da votos os Srs. Veríssimo Cha-ves, Manuel José Machado e Albino Fer-reira Leal.

    Consta-nos que os dois últimos, pormotivos justificáveis declinaram do hon-roso encargo.»

    Por aviso de 10 do corrente, foi encar-regado o Sr. Dr. chefe de policia darOrte da direcçâo superior do novoasylo de mendigos.

    A academia real das scienciss daLisboa,sob a presidência d'el-rei D. Fernando,tem continua to a discutir o parecer sobrea reforma orthographica, apresentado áconsideração a'aquella corporação scien-tiflea por uma commissão do Porto, ba-aeaila na que mandou distribuir o Sr.Dr. José Barbosa L.ão. 0< acadêmicosmostram se contrários A adopção de talorthographia, por absurda. O Sr. LatinoCoelho, que foi o reUtor, fallou na ul-

    que fOra subtraindo da ca-a «Vaquei!doutor um globo du gaz. Atrsz «folievieram guardas quo o« prenderam.

    Quando «causava osta réu, o Sr. Dr,promotor narrou a occurrmioia do ter-lhefaltado no corredor da sua casa, limitou,peita manhã, um globo rie gaz, podandoattribulr esse facto ao ratonclro que foiante huntem absolvi Io, como quo fazendouma zombaria A instituição do Jury.

    Palas respostas aos quositos foi o véuabsolvido por 10 votos.

    Hoje serão julgados Manuel Alves daSilva o llonorio Carneiro da silva, porhomicídio ; Lovy Ferch, por furto.

    O khedlva do Egypto repeudou aoscônsules estrangeires que estava promptaa vender ou empenhar as suas Jóias parapagar aa dlviias do p»lz, mas a Inglaterra não pareço resolvida aacceitarustaproposta sem a deposição do vice-rei.

    Paga-se hojo na pagadoria do the-souro:

    ENcola Polyteclinica, enfermeiros e sor-venies do hospital mi.it ar, praças docorpo rie bomb riros e pai 1'Oes e remadoresda escola do marinha o pharol.

    No dia 7 do corrente foi empossada anova administração da S. B. rio» Artiat>sde Construcvfio » qual tem rie funeciouarno exercido de 1879 a 1880, ficando «..-simcomposta : presidente, José Maria Mafra;vice-presidente, João Josd Pereira; 1' secretario, Mnnuei Nunes de Moraes Osório;2" dito, Antonio Heudque Pimentel; tho-soureiro, João Hyppulito da Ponsocs;procurador, Monuel da Rocha Moreira;e mais 15 conselheiros.

    Poi nomeado Paulino José de SantaAnna para o logar rie guardião do corpode imperiaes marinheiros.

    THEATROS E...Estava completamente cheio o thoatro

    D Pedro II no aapect iculo de anta hon-tom. A companhia dramatic* italianarepresentou Romeu e Julíett i.

    Roasi foi muito applaudido.X

    Hoje represents-so n'este theatro o—Macbeth.

    XHa hoje um espectaculo em baneflúo

    tima sessão cerca de duashoras, comba-1 no theatro S. Luiz. Repres-raU-sc otendo com bons argumentos os planos 1 applaudido drama — Joanna, a mulherortho.raphicos, originaes, do dito br.Barbosa Leão,

    do povo.Foram nomeados para commandar: a

    M,nt.i,a «mprioana onaliriaria 1 co,'vat!l Tr^jw, o capitão da fragataiJÍ?s ?..S^,. _í u»?f'H«qi 9

    ar; „' Dionysio Manhães Barreto; o ene ura-igual a franceza, em latas de 1, *, 5 e> ,•'„., »„ o...„i„,, ,¦•> i,;i„„ „„„ ..„,»,.„ -¦„•»„ -«.ai—. . V,. —.. Ç*do S'te de Setembro i10 kilos, por preço muito módico ; na rua

    do Rosário n. 16. ('

    As sociedades estabelecidas n'e»tacOrte sob as firmas de Santiago A Irmãoe J. A. É. Villas Boas A C. renovaram

    çado S'te de Setembro o capitão oe Ira-gata Manuel Lopes da Cruz; e interinamente a corveta («•Man bara o capitão de-fragata Antonio Luiz da Silva Souto.

    Chegou á Bahia, n,> manhã de 30 doo i>. A. d. ruins ouaa us _•„ rcuuvaiauí ; „___ ?_ _ «_„„-?„ ttío-i j_ /i)«f«_«fM/,os seus centrados, a li por mais dous P^fe» «£"2J*5.£f'ai

    de ollvetra>annos e a 2' por tempo indeterminado.

    oom cmc° dlas dejiagem.

    Chegou á olü-Tuatada, em Lisboa, n$f f*»í 5?»^" H°s S»*ío celebrado processo do abalro-.mento dó ¦ §"1?^™,^"

    !T Z.™ ínheinhn T»™

    vapor Insuiano pelo vapor City of Meca. ^^^?1.d^^^*S^^'.pSSNem o capitão disto barco, nem os donos, i »^« Í.m.«,íí2 „ hS^jàSS 2 Tnlios Srs. G Smith & Son», queriam indem- fJfomo

    e »*lueIle ° brigue escuna Tone-niaar os seguradores do vapor portuguez, "'Lioyris, de Londres, da uerda importantem tfriria. avaliada acima de 31 contos de.' .,¦óis fortes, O processo, correu todas a;!^»™ hontenl peU mnh5 „ Sr>

    Lê-se na Pátria de Montevidéo, do 5

    instâncias, sendo reconhecido o direito á !iudemniaação rios seguradi res, visto que

    vimonto rovnluolonarlo. o quo os govor-nadoros do Nuova-Loon o S»n Luiz doPotual türiiun «ido mortos pelos innur-gentes. K«tá Interrompido o aviso dolorreio com o interor do México. Jul-ga-so que o general Travlno se jironun-ciará bruvemento. O general Navrn->Joui'gaiil»a forças contra o presidente Dlaz.

    Paris, lt.— Dizem do Censtnntinoplaquo foi revogada riotinltlvamentíi a or-dom do regressos da Mahuuiored-Paoha,luixanrio portanto do oxi.tir a criao mi-iiistorial.

    DIZI ASE HONTEM... quo poucas vez-s tem figurado nos

    annaes do parlamento um discurso tãomonumental co no o qua proferiu até ás10 horas da noite o Sr. Ruy Barbosa...

    X... quo o Jovam pedagogo havia es-

    tniado um discurso para defender areforma constitucional, raai.apcz>r il'e«tajá ter pasnado, â, Ex. pira conveucar osenado disparou-o hontem no ouvido•ta deputarão baiiisua, única victima doseu patriotismo...

    X... que a preocupação do Joven orador

    foi desfazer o discurso do Sr. JoȎ Iloui-facio...

    X... que, che-railo ao final, apenas conse-

    gniu cancar-so e fazer gastar o g»z dasala. e chamar sobre si as raivas dospoucos que o ouviam por delicadeza...

    X... quo S. Ex. acabou tão cançadn que

    subiu no collo rio «Sr. Bulcão, que pare-cia Santo Antonio com o menino Jesusdo bigode...

    X...que o Sr. general Ozorio. que nunca

    recuou do campo d» batalha, teve debator em retirada áa 6 horas da tarde,fatigado cora a rhetorica do jovem cam-peão das publicas liberdades...

    X... que S. Ex. concluiu o seu grande

    discurso, dizendo qua o Sr. José Bonifa-cio e os outros membros da opposiçâenão eram liberaes...

    X.. .que os verdadeiros e únicos lib»raes

    eram os Srs. Sinimbú, Praecisco Sod é,Moura da Bahia. Moreira da Taubaté, ge-neral Osório,Aífonso Celso e Lafayetts...

    X.. .que afora estes.se ainda existem por

    ahi alguns liberaes, são esses os futuroseleitores & coutituinte...

    X... qne o administrador da Typogra-

    ph''a Nacional oficiou ao Sr. ministro dafazenda, communicando-lhe precistr met-tar mais cem typographos para comporo discurso do Sr. Ruy.

    Foi nomeado o 1' tenente da armadanacional Al«-xan1re Oaldino da VeigaDará commandante do cruzador Caçador,ficando exonerado do referido logar Aa-tonio Carlos Pereira dos Santos.

    As cortes, em Portugal, que foram encerradas, como se sabe, no dia 19 domez passado, serão dissolvidas «m outubro. As novas eleições dovem effectuar-se em novembro.

    Thomaz Pedro de Bittencourt Cotrim,==M^S= 3E capitão de trag.ta, comm^dante.da.or.fora caso furtuito, mss a>to da extremain perícia, e diremos até brutalidade, docapitão do Ci>y of Aleca. O supremo tri-bunal da jus-.iça negou a revista porfalta de fundamento, por consequen, iaconürmou o accordão da relação quemandava pag-.r a quantia indicada, ac-o.escidos os juros.

    Qualé o cumu'0 da ignorância?Não saber que a casa Filippone, 93 rua

    do Ouvidor, faz 50 '/. ria abatimento nasmusicas—como na buropa.

    m GUEBP $. SUL-AMERICANA-_ __«> ^^ pacifico ha noticias até 3 d'este mez:O encour/içario chileno-" Cochrane e aenrveta' Maga Ihães bloqueiam Pisagua,o "esto

    da esquadra está em Iqmque.Por meio de arbitragem ficou resolvida

    a qu-stào entre a Columbi» e o Equador.A esquadra do Peru continua fandeada

    era_CAssáegura-se quS Balma.eda tem

    ordem de seu governo paÇ ^ffljà*^ atare^d.0^

    OMNIBUSFoi premiada a Exma. Sra. D. Vivina.Salvino. Chistoso, Panorama, e Mimo

    de Venus.X

    1—2—1—No Oriente como-se á noite oque aperta e cinge a terra.

    X2—2—Esta arvore tem dente no nariz I

    X1—2—A vogai do signo 4 indispensa

    vcl aos pintores.X

    2—1—1—A interjeoçSo das vogaes pormusica não deixa passar a água.

    XUm dentista da roça, honrado com a

    confiança d'um qneixo rural engana se earranca omolar visiuho do dente cariado.

    • paciente barra e descompíia o typo.Meu amigo, o senhor ainda me deviaagradecer : desembaracei-o d'um denteque infallivelmente viria ser estragadopelo outro I

    XEstou capaz de ir deitar-me ao mar

    Não faças tal; ficaria a água suja IX

    Que faz seu genro minha senhora ?Ha século qne não o vejo I

    Não tem sahido, tem andado muito

    veta encoursçaria Sete de Setembro daarmada imperial rin Brasil, actaalmentele estação n'estc porto.

    Accomoiettido por uma tenaz enfermi-dada, o typho, baixou á mansão dosjustos.

    Todos os cuidados da sciencia foramempregados, com o flm da arrancar dasganas da morta a nm tão illustre cria-dão de nossa pátria, sendo insiilíicieutesos recursos de médicos proflssionaes.

    Seu enterro teve logar hontem ás 4horas da tarde, sendo muito coocor-rido.

    Uma guarda de honra decanto e tantoshomens do corpo de imperiaes marinhei-ros, com armas em funeral,acompanhavao cortejo.

    Precediam ao carro fúnebre, cujoatau *e era co>arto com o pavilhão denossa nação, alguns carros rie luetn emque iam os Srs. conselheiro Lopes Netto,barão do Amazonas, Revrtm. bispo deMontevidéo, cônsul geral do Brazil e maisalgumas pessoas gradas.

    No cortejo distinguiam-sa entra as innu-meras pessoas, SS. EEx. o Sr. preiidenteria republica, os Srs. ministros de rela-çSes exteriores, guerra, marinha, go-verno e fazenda

    Seguiam muitas outra» pessoas dis-tinetas rie nossa colônia a da sociedademontevirieana.

    Por noasa parte acompanhamos comprovas sinceras de pungente sentimentotão prematuro passamento. /

    Que a terra lhe seja leve.»

    Os Srs. ministros do império e da ma-rinha saúda am por Wegramma a provincia da Bihia, no riia 2 do corrente,

    Foram prorogarias por tres mezes, coma metade do ordenado, as liesneas cmcedidas para o mesmo flm aos juizas dedireito: da comarca do Aoody. na provincia do Rio Grande do Norte, bacharelLodolpho Herculaoo Marinho Fílcão, eda comarca de Cintra, na rio Pará, ba-charel José Fiel de Jesus Leite.

    momento e munições,"para cujJ un- J» — Trabalhos de gabinete, hera?

    passou telegrsmmas para a Enropa. - Nada. não senhor I Agora é a cos-

    Montes de Oca accedeu continuar nodesempenho de seu importante cargo.

    Missas hoje:Por alma de D. Rachel Velloso Lessa,

    da Gouvêa. As 8 horas, na matriz deSanto Antonio.

    Da D. Leopoldina da Camargo Pereira,ás 8 1/2, no Sacramento. .

    Da D Maria FraticUca de Oliveira Mo-raes á*. 8 1/2. na capella dn Asylo da So-ciedària Amante da Instrucçao. (

    DeWaquini Bernardo de Figueirodo,íb O horas, 51° S«.o.ramnnto.

    Dj Jota de Souza Breves, 4s 9 horas,na capella da fazenda da Vargem

    Alegre.Do e«poso de Antoma Mana Fateixa,

    na capella de Santo Antônio, em Ni

    CtDee'°D. Carolina de Villa Nova Ribeiro

    Martins, ás 7 1/2, em S. Domingos de Ni-ctheroy.

    Movimento rio hospital da Santa Casa,ú Misericórdia a antevia-ias annexa»,t dia 9 da julho.de 1879: Existiam

    l 492,n .«n 44. «ahiram 41, falleceram 5 eentrara! „'!•(..exi*t»m U„. .,,,»„«,.„-

    Moléstias dos i*>.lecí''.?* *ciosa 2. enterita ch.ron.i-*canserora 1 o scorbuto 1.

    febra perm-1, cachexla

    Falleeau no dia 9 Antonio Francisoo riaSilva, portuguez, fllho legitimo de Ma-nuel Francisco ria Silva e D. ConstançaMartius de «ouza.

    Nomeou testsmenteiros: em 1' logarD. Francüca Mnria de J-sas Silva, comaúem ora ca«ario a de quem rio tevefilhos: em 2' logar Antônio Pinto de•Cato Júnior; em 3* Mvrael Francisco daSílya o em 4' Domingos Antonio da

    Sua mulher mandará suffragar sua«im-i eomo entender, s»n to seu corposèuultado no cemitério do Carmo a cuja«Iriam pertenoia, assim como áa deêV^ochco de Paula, da Boa Morte e5; s v ir Bom-Jasns e da irmandade dodo Senh^i |" A ti Sá aWm d9 0UtraS.SSintiss.mo,utâaoco_ negocio de sec-Era estaby«™° ca°% s< |edrò( cant0i°V TSo o'à% tem o n, 70- ft ruadbS. Pedro n. 211 íedade C0M Josria Luzia e MilitSo, ijueserviTii) a sia mulher, eraquinto etta•viver a por sua morte flc-irão livres.

    Deixou 303 r, c*ri«. um rtaseu;- afliharins;¦a soa cooiadr Helena Joaqniua, 40R;a Francisca M-ria da Condição, 308;» D Emilia do Amaral Ferreira e á sua•aihá Olivia, 408000.'

    F herdeira dos dois terçoB de sua mea-

    tura que o detém am casa. Acabou deriesmamar o filho, a lá está aprendendoa fazer crochet.

    XO artista que representa hoje o papal

    de Renco no Macbeth 4 um dos maisnotaveiü da companhia do Rossi.

    O p&pel de Banco vai ser representadoda cadeira.

    XAnte-hontem, no theatro Pedro II, o

    Vasques conversava oom um inglez.Conhece aquella mou patrício ? per-

    gunta o inglez.Quem ? replica o Vasques, aquellesujeito qua alli está ?

    t- Sim.Conheço, mas nSo é inglez e bra

    zileiro.E' ingloz.Pois se é inglez, asstâ traduzido.

    XO cumulo da preguiça.Não abrir os olhos de manhã ao açor-

    dar para não ter o trabalho de os fechará noite.

    A pedido da câmara dos deputados, emPortugal, têm sido publicadas, no Diáriodo Governo, notas dss gratificações con-cedidas por vários ministérios fora dasque o orçamento auetorisa. Sd as grau-ÜcaçÇes pejo mjnistario da fszenda su-biaii. * lí)7 c(m1,os d? -'í5'? íortes '

    Cá e lá....««H_W_N____

    Aberta hontem a sessão do jury com44 ju ados, foi sub nettido a julgamentoM>«nul da Silva Pinto, natural d'es.acorte, da 29 «nnos, solteiro, pintor, sa-ben Campos da Paz, medico adjunto dòhospital da Misericórdia.— Ru»do Lavradio n. 78; C. rua doConde d'Eu n. 108, das 10 horasao meio-dia.

    » Custodio dos Santos.— R. rua doMattoao n. 24. C. rua Primeirode Março n. 6, de 1 ás 3 horasda tarde.

    • » Freire do Amaral.—R. rua do Condede Bomflm n. 57. C. rua «.osBenedicti»Vos n. 30, da 1 ás 2. datardp.

    » Ferreira de Aranjo.—Rua do Lavra-dio n. 109.

    » Faria Rocha.—Chamados a quslqoerhora á rua da Pedreira da Gloria n. 29; consultas na rna doCattete n. 39, pharmacia.

    » Godoy.—R. rua.de Humaytá n. 23.C. rua do Cotovello n. 10, das 11ã 1 e das 5 ás 6.

    » Lacerda Coutinho.—Rna de Pedro IIn. 28. Todos os Santos.

    » Luiz de M< ura. — C. e R. rna doConde d'Eu n. 142 Consultas das7 ás 9 horas da manhã.

    » Moncorvo.—Especialista das moles-tias das crianças e do estomp.goConsultas todos os dias úteis das12 ás 2 horas. Rua de S. Pedron. 32. Residência, rua da Lapan. 93.

    » Maximiano A. de Lemos, homosoi*,»-tha,—C. rua da Quitanda ».. 61.R. raa dos Voluntários da Pátrian.64.

    » Marinho.—C. o R. rua da Prainhan. 84.—Consultas das 12 ás 2.

    » Matta Machado.—R. rna do Guana-bara n. 50, Larangeiras; C. ruada Theophilo Ottoni n. 78, das11 ás 2 da tarde.

    » Marques Simões.—Consultas das 12ás 2 horas; na rua do Hospícion. 128.

    * Rocha Lima. — C. rua áe TheophiloOttoni n. 80, de 1 ás 3. R. no1' andar.

    » Ribeiro de Mendonça.—C. e R, mdo Rosário n. 66.

    » Silvino de Almeida, especialista dasmoléstias d a pelle e svphiliticas—C, rna do Vise/jnde de Inhaúmac. 84^ df.-*. ti is 2.

    s Teixçir» ie Souza.—Consultório e re-sidencia rua da Candelária n. 17.

    » Werneck.—C. rua de Theophilo Ot-toni n. 80, das 2 ás 3 horas.—R. largo do Cattete n. 3.

    Cara no Vaz rua da Constitir içSo n. 40.10:0008 no n. 189.

    General Pavão, rua Seta dia Setembron. 149 lutOOOs no n. 139 e 80ny n0 n.417.

    Guerreiro Chbpe dcs AvivroRÉs, praçaD. Pedro II, 10:0008 rio n. '39

    Anjo pa FELiciaAne, naa S-t» de Sa-tembro n. 133, IP:000g ni» n. 139.

    Ao Pica-íau, rn» do S. Christovãon. 259 4:0008 nn n. 5195 '*. 8008 no n. 5284.

    Kiosque Cafitão Nieoro, D"*aç*i daConstituição, 4:0008 nn n. 5495 e 800JJno n. 417.

    Kiosque Santa Rita, largo de Sa taRH». 2:00P8-;,o n- 25P8.

    Kiosque Guerreiro, NnoRo,rua do Vis-enri- Itahorahy, 2:0fi(*8 no n. 2592.Guerreiro _, Job.oe, praça de D. Pe-drolln. 42, liOOORnp n. 4102.

    O Tribunal da Relação funceionahoje d»'., io hora» em diante ; dSo audien-cia, »^o maio dia o juiz da 2' vara com-mo'reial e A 1 hora o da primeira.*

    Correio.—O correio geral expede ma-l»s hoje, paio psquatfl Rio fl*" nde, paraParanaguá, Sant* Catharina, 8. Pedro d0Sul e Montevidéo : recebe impressos atéAs 6 hora» da manhã e cartas atd As 7 1/2,•ou até ás 8 com o porte duplo.Pelo Senegal, par» Montevidéo eBne-íios-Ayres. hojp; recabe fmr-rei-sos atéUs 7 horas da manhã, registrados até4s 8 1/2 e cartas até á< 9.

    Pelo vapor Nord America, para Ma.r-s-lha, Gênova e Nápoles, hoje; recebeimnre«sos até ás 11 horaa da m»nb'áregistrados até »o maio-dia e cartas »t«5nma hora da tarde.

    Ab bagageiras, encarregam-» e derazar mudanças de movais por r.reeoscommodos, na rna da Constituiçlo n. 60.Museu naoional.—EfT«wt_arfi. hoie 11do corrante, á? 7 hora» da D*»ite a pre-leçção da earieira de geol*»/-,,, érby.

    a.??. tÍ.8,**0'1*40-8 d* ^rtc* nacional de.ínSiLT "5o -"'-ontoitavelménia muitoSilft&fS

    '•*tr»*#«dr««. tanto nopa-ladar como r;a sua duração. -

    A oaji'a—AO GRANDE MÁGICO—tem.«•br» » portll , »)_„, gu->e «S 107 ma do Ouvidor. **^^"

    Fogões e apparr.lhos pára gaz.—«ecommendamos a ca»a dos Srs. La-dtDJ3a1 Violas™

    da Qnit*nda' "*™*(.

    JWv*£WjlDflExternato J.asper

    Vai começar nm curso «de arithmetioao eeometria. das 6 ás 7 e das 7 ás 8.ni»-S •*-«eníetri» "n*ar daa 10 ás111/2 e da álgebra das •> ás 3 borai. (-

    Gazeta do £tioErro typographico n?0 ,$ proveniente*,da incúria, dos comr:08itores, mas sim.da md revisão '

    Ouv'iU, 8r. redaclorl

    •TCxm. Sr«. Dr. chefe depoliciaPedimos a V. Ex. qne se digne dizer-nos se om s, bri» egado, como par ta po-nciai, poda assistir a qualque/.- loeo. comoseja-bnga de galloii-í

    Ptfitcesn,

    í

  • T ^7\

    x.

    1

    .7.

    M

    Iutendencia da miulitlinA S. U.X, 0 NU. fON.Hr.llKlUO MINISTRO

    DA MAHIS1I.VI

    Evitáramos, quanto om nds ostlvorfstigar a attonção publica. Por isso. fu-nindo do rodoios, ironios om linlii roctaft questüo principal.

    O contracto, que so pretendo oolobrar(so 4 quo j/i nilo foi celebrado por soismozos, sogundo corro), com o feliz pro-tegido do alguém, quo so Julga omnipo-.auto dentrj da repartição da inlendoncia,fero direitos parlicularo-, fero tiimbomdiroitos e intorossos do Estado.

    Fdre diroitos particularos porquo haviajli um contractanto, quo, tendo aceitadoos preços apresentados como uni-os pos-siveis o vantajosos ats cofres públicos,tinha cm sou favor a garantia da pala-vra do -propi io -intendente, appartnte-mente satisfeito por v.r quo ia sor colo,brado um contracto, Jnlga.o por ellemesmo cm artificial expansão, comoscV io,

    Fere diroitos do ostado porquo ospreços olía. ecidos polo feliz, o protegidocoutractanto, ú quom vai sor dada apreferencia ou a quem já foi dada, tãoevidentoaiiiito suporioros a aquolles queforam apresentados como únicos pos-siveis e vantajosos aos cofres públicos,aceitos pelo contractante prejudicado poressa preferencia, quo om nossos posto-riores artigos provai.mos sor fllha daprotecçSo o do criminosa communhãode inconfessáveis interesses, combinadoso planejados (oh I vergonha I) dentro daprópria repartição fiscvl II

    Para estes dois pontos chamamos muitoospecialmonta a attenção do Exm. Sr.conselheiro ministro da marinha, que oum homem do bem, administrador hon-rado, zeloso, o do boa ftí, o que por issomesmo ha de ser illudido.

    Comparo S. Ex., em niomonto por-mittido por suas altas o variadas oceu-paçõas, os preços das propostas do cou-tratanto preferido o do prejuiicado, oreconhecerá a justiça dn reclamação, queem favor do sogundo aqui apresentamoshoje.

    Reclamação tanto mais digna de serattendida qusndo so vO quo a nocivainfluencia da miis desbragadapn.tecção

    .vai se fxtondendo do manc-iri á nadavalerem justiça, direitos o os interonsesdo Estado, desda quo o pi-opoiionto não seapresentar disposto â, diui_Í_._o lucros,alcançar indecerosot favores.

    As cousas tocaram já ao escândalo.O fornecimento do' gêneros alimanti-

    cios foi já, segundo corro á ultima hora,dado, com prejuízo da justiça o dos in-tores.es do Estado, a quem b?m quiz( arrastado por consitlotaçõos de peso )quem podo o manda na intendoncia.

    O mesmo acnntenceujá com o contractode fornecimento das carnes verdes.

    Vai caminhando dosassombradamentea commandita: nisso porquo ella se dis-poz á ganhar o á dividir.

    (Continua).

    Cães de SantosA commissao do ongonliolros quo du-ranto alguns mozos ontovo ontro nds pro-cotlondo a estudos sobro ura dos molhoíatnontos do quo mais oaroola estaoldado-o

    paos-dospodlu.se hon tom i do nóiíialhos V!fUici, Arei ha I "echpou

    novamentena trova, de par com o bater dos cho-calhos.

    Um estropito soturno, demorado, dctropa morro acima, resoou cm fronte aoi-emitcrio, c na treva alvejaram os peljòsbrancos dos animaes o as camisas dosfreteiros. Mas Antão Ramos, no seu de-lirio, via nos que passavam seres sobre-naturaes,e, vencido pelo cansaço, «leu emterra cjmo um corpo inerte.

    (Cuníinúá).

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    1Í5-**"_^.5 iLo> prc-Y.id.cntosdas pí*õvinet.R8]

    Do Ain*>'_yn"s.a«-'-M*--,"i!if?'t o recebimentotUti listas il**, revisa/) da aiitiguidailo do»juizes.

    Do Çaçft* participai-lo que o jui/. dadireito ri.*» r.omaccn tle Marajó, Iti'* Von*tura ,!osá ('to .roiUs Albuquorque, «s*sotíiio it éxovcleio: quo so desembargadorri'aüo.iioii rjr)ji«.(f aa silva Uib.oiro coo-o«(\eu são convidados osSr*, uccionlstn» n virreceber no escriptorio dncoiiipniiliin, do dia 15 docorrente em diante, o di-videndo de lggOOO por« cçno*

    ÜVn mesma occaslão osSrs. accionistas apre-sentarão os certificados*»que possuírem-- para se-rem substituídos pelasrespectivas acefte*.

    Rio de Janeiro, 8 deJulho de 1879.-D.U.yrne,gerente. (•

    poisursAs madeiras devam ser entregues em

    S. Diogo ou na est*>c.ão marítima.ü fornecimonto deverá ficar concluído

    dentro do praso de 4 mezos, contados dadsta da aceitação da proposta.

    Estas madeiras dovera lor perfeitamonte sãs e das qnalidadcs indicadas.

    Os preços de 5,000 metros quadradosdo taboas do cedro ou vinhatico devemser indicados por metro quadrado, o osrias 2,000 taboas de poroba, etc, o 300couçoeíras de jequítiba ou cedro, por metro cúbico.

    Não serão tomadas em consideração aspropostas que uão forem foitas nestestermos.

    Os Srs. proponentes deverão indicarsuas moradas o são convidados a com-parecerem ao acto da abertura das pro-postas, que tora logar no dia o hora acimamencionados.

    Secretaria da eslrada de forro D. Pe-dro II, om 9 do julho de 1879.—ü secretario, Manuel Fernandei Figueira.

    Sociedade União FuneráriaPrimeiro de Julho

    Dt ordem do lllm. Sr. presidente con*vido os Srs. sócios quites a se reuniremem assemblda geral ordinária, sabbado12 do corrente, ãi 0 horas da tarde, nasaia da sociedade, A rua do General Ca-mara n. 316, pára empossar ãairíctõiía"e conselho que tem do funecionar noanno social de 1879 a 1880.

    Secretaria era 4 de julho do 1879.—O1' sooretario, Antônio Albino doi SantosPreitat. (•

    CONSULADO GERALnu

    PORTUGAL

    PRÉDIOSVANTAJOSO EMPREGO

    IA GiB^oicSi;3[S^

    IIR

    Loteria 48'O pagamento dos prêmios da 177' lo-

    teria a favor do monte pio dos Servidoresdo Eslido principia hoje 11 do corrente,no escriptorio do thesoureiro, & rua daQuitanda n. 78, das 10 ás 2 horas datarde. i

    Rio de Janeiro, 11 de julho de 1879.—O thesoureiro, luit A. F. de Almeida.

    Circolo italianoEmanuele

    VittorioII

    Sabato, 12 corrente, asiemblea gene-rale stivordinária'alie ore 8 "i será.

    Segretaria 10 Luglio 1879.—11 segre-tario iutçrino, A. Moina. ('

    EDITAESI!Síí)>Sr.tt FrllMir^o

    O cidadtíi.) Atitoiilb Hoririíj-noí Teixeira,juiz municipal *iu|ipleule bm exnrcioion'estA,.villn de Nova Fi ÍM.»it-yo • Faço' sní>8i"(,|'.i'! está .'.iti/,!'. récqtia prop^Cas'fcctiadís; riiirunie o praso ris 30 rii.-vs,

    .para aiTÍtijistuçiíb rins escravo,» penhora-;rios por I-lorotioio Mi-.lnl-ti.-i a \riçtorIgtiiici') rio Assis >*. riut.fri« hoi-ilfiros riofinado Mmioel Jof-ri 'in plivçir» ptlo valorriu adjudiçaçã", a sábsri. Jtisú, «le nação,"0 annos. 'vsl«ii' ri*, .vljuriicação, 1808;Marcellino-, djfp. te. 70 annos, iriem, BtiufJ:Gi-cgoii.i. crioulo, rio ii annos, idem,I: S0UÇ i Boa von ti.li>*',' crioulo, rio 20 an-nos, ídnrii, l:Kl)iiS; JiN-ancincn, crioulo,dc l;i auno'*., ii.irii. l':-l-|0}>; Lariisláu,urionlo, i)..'1/aniit-C', iriem, '.'Pri}}; todosscluúi'0'i »s '}¦> r«»7*», (iit.jn.ji propostasserão »he'"tuã ti» n._(lioi»o'ia rio (lia l rieagosto próximo futuro, ondo dovrrüecooipsrecct' os propnnonUs, aflm do sera vendi» oHuciiniiia eom aquello que maisvaüU.jist propoüta fizer. As propests*devei-ão coutur o proço certo e determi-iisrio sobro o vslor ria adjudicação, nãoarimiltinrio se propostts coiriieionaas cdo qmint.iíis indeterminadas, Os escravo-podem ser visto? em poder rio depi»iturio Klofoiii-.io Miuliilcna, nr» ft-egneziide S. José rio Ribeirão d\tste termo. JEpara constai: so lavrou o presente, quoserá publicado s»luxado n logares riocostume, liado e passado nesta villa rioNov.-v Ki-iburgo, n »•* 30 du junho du1S7ÍI. Eo, "«''so ,losd Ztiuith, o osçrovi.*—Antônio Kedrijiwis Teuneira.—Gonfor-mo.—.lo-íiv ,1osc Zitmith.

    Pula inspectoria «Je roarinlus se fazpublico que D, Erm.çlinda rie S.o.uzaMoura, requereu o A n.. ram ento do ter-reno rio m»rinli» ã Praia Pomos», cantoda rua do D. Joaquim, cujo terreno fimentre os ns. 187 e 18», atltn de qne osinteressados Jipi-escnts.m no pr-izo detrinta dias as i'eclauiaç«3,e's que tenham afazer, findo o. (|ii»l será o requerimentoremettido a lllma. câmara para os devirios effeitos. Uin, 4-«lo julho rie 1879.—D. F. de Buskmidnt* _«; escrivão domarinlias. (•

    GRÊMIO DRAMÁTICO FAMILIARS. JOÃO BAPTISTÁ

    O concerto mensal terá legar no dia12 do corrente. Os Srs. sócio» podem pri-curar os seus recibos em casa do Sr.thesoureiro, á rua Imperial n. 1, ou narua do Hospício n. 77.

    ItiU dc Janoiio, O ilu julllO (llt 1879.—0 2o socroUrio, Alfredo V. f//!r.tç. (•

    Fre^nexin de S. JnséPara conliaoimentõ rios interessados,

    o iWcal abaixo assignado publica a seguillto postura :

    Todos os rionos rio Cavernas, aoòugno»,botequins, cisas de pasto ode cuni la«feitas, armazéns dc raantimentos, cor-i-ços, csUiiagotis, ca»a dequitauda, albei--goria de vácuas, cócheira.% depósitos rieanimaos, fabrica cm que se trabalhe emmaterias ani-oaos ou vcgítses, o erageral rie qualquer estabelecimento em queso agglomcre ou pernoite grando nu*mero"d3 operários o trabalhadores, soiã'iobrigados a caiai os cn torio o seu int-i-rior duas vezes por anuo, nos moze» dejaneiro e fevereiro e nas do julho eagosto.

    Os infractores pagarão a multa da"OgOOO e riobro na reinei oncia.Preguem de S. José 7 de julho de

    1S79..-0 fiscal, J. R. da fíoit. (•

    Praça da Constituição ns. 7 7—81A ESTRELLA DODRAZIL

    N3,o sei ia máu que o proprietário d'e»-tas cas«s coinmerciaes mudasse se «Iaprsça da Constituição ns. 77 e 81 (iai-;ioutro logar, onde não fosse tão incommoda a agglomeração de povo que diária-monto se dá em seu cstabtleciioento.

    Por alli passam duas companhias riebonds, tramitam, além dos empregadosria aecretai ia rio império, que Oca proxi-ma, as tiinumeras pessoas qun tôm nocei;*sitiado rie prccttrar o,escriptorio rio llscalria freguezia rio Sacramento.

    A agglomeração de pessoas doutro c áporta da Estrella do Brotil perturba otransito publico e chama quotidiana-mente a attençao dos pacíficos urbanos;portanto, »erá rio bom aviso ou mudar-seou não vender tão barato.

    Realmente á rio admirai" como a Et-trella do Brasil vt nie roupa feita com50 '/, menos do que os outrossetts collegas, e a por isso que a freguezia ca- avez torna se maior.

    Já angmentou o numero dc oiixeiros eolllciaos, e assim mesmo não têm temporie «tosoanço, o que prova quo a população,não querendo deixar de vestir roupa fina,sabe procural-a onde ha mais barata.

    Nã-) soii'- máu que a auatoridadecom-patente, indo um dia comprar um sobre-todo n'ostas casas, dê piovidencias eraordem a que o proprietário ria Ettrellado Biwtil tenha alguns momentos dedoscançp.

    -tlM»l»ISItl**«**t--*********«***-******i

    Sociedade União ltene**fiera--ne em s ffcagio do sua alma, nodia 12 do corrente ás 8 horas na isrejamatriz do S Clnistovão, para cojo acto,de ordem do lllm. Sr. presiiente, convidoa ass;stir a familia, parentes e amigosdo finado, bem como aos Srs. sócios.

    Secretaria, em 11 de jjlho de 1879.—O1° seofetário, Manuel Cândido da Veigade Soma, (¦

    VASSOURASPor meio d'est«, aviso aos habitante»

    dVsta cila fe, que ó expre»sament-i pro-hibido ter porcos dentro da demarcaçãod'esta mesma cidade ; e doa desde bojamarcado o prazo de 15 dias a quem òstiv-*r, para dispor d'elles sob pooa ria»moitas estabeleci ias pela lei.—O fiscal,Propicio Bernardes Cardoso.

    CAPITAL

    FAZ

    0 IMPORTANTELEILÃO

    LEILÃOD13

    bem construídos prédiossobrado

    NAS RUAS

    do

    S. de li. Perfeita AmizadeDo ordem do Sr. presidente convido os

    Srs. sócios quites até 30 do junho, a reu-nirca.se cm usembléa geral ordinária nasala da S. União Funerária Primeiro doJulho. 6 rua do General Câmara n. 316,generosamento concedida pelo seu dignopresidente o directoria, para ouvirem lero relatório o elegerem a commiisão dacontas o conselho.

    Kio de Janeiro, 11 do julho de 1879.—O P sccrotaiio, Af. Jor^e da Siloi. (.

    AVISOS MARÍTIMOS

    PLANTAS»

    Caixa com sois finas «-araisns de brota*nha de linho 14Q000. ,._,-,

    Caixa com seis camisas de finíssimairlanda 108 e 188000.

    Molas ingleza», som costura, para Uo*mem, dúzia 48000

    ?*.

    5RUA DA QUITANDA 5

    5 5 5 5

    Liverpool, Brazil and River PlateMail Steamers

    HEVELIUSLEVANDO _s MALAS DB 8. U. BBLOA

    sahirá no dia 18 rio corrente, ãs 9 horasda manhã, paraLISBOA

    (KM DI1U51TUKA)Southampton (para Lou-

    dres) Antuérpia ©Liverpool

    Preço das passagenspara Lisboa

    CLASSE 2408000» 80g000

    Acondncção dos Srs. passageiros e ba-gagens é por conta da companhia.

    Passagen» e mai» informações com o»

    AG.IÜNT.SS (

    NORTON, MBGAW & G.Rua do Visconde de Inhaúma n. 20

    LEILÕES

    IMPORTANTELEILÃO

    DB

    R1ACHUEL0NS. 0-_,AE»6

    INVÁLIDOS N. I 17SEGUNDA-FEIRA 14 DO CORRENTE

    AO MEIO DIA KM PONTO

    ás portai! doa mesmoa prediosprincipiando o leilão polo da rua

    do» luvalidos n. 117

    Roberto Greyauetorisado pelo Kxm. Sr. barão cônsulgeral da Portugal e em presença domesmo Exm. senhor, venderá em leilão,segunda-feira 1*1 do corrente, ao meio-diaem ponto, os predios seguintes:

    RUCHUEL0N.94AGUANDE E SUPERIOR PRÉDIO DE

    SOBRADO, com grande entrada e vastasaccommodações para morada, tendograndes salas, quartos espaçosos, águaem abundância, tanque para lavar, gaz,latrinas patente, grande quintal etc,etc ,medindo de frente õm,í7 por 37m,40 defundos e 14m,í0 de quintal, em perfeitoestado de conservação, sendo sua con-strucção de pedra e cal.

    RIACHUBLO N. 96ORANDE E SUPERIOR PRÉDIO DE

    DOIS ANDARES, com grando e vastasaccommodações para familia, todo circu-lado de jinellas e em perfeito istado deconservação, com sotão, abundância (lt)agna, r»z. mirante envidraç-xlo, tanquede lavar, latrinas pitente, grande quiu-tal, otc, etc, molinio de fronte 8m 35por 3(5.11,1 de fundos e 14m,20 do quln a'sendo sua construeção de pedra e cal,

    INVÁLIDOS N. 117GRANDE E SUPERIOR PRÉDIO DE

    SOBRADO, com salão, vastas accommoda.,ões, fazendo esquina pira a rua doRiachuolo, om perfeito estado de oonsor-vação, com abundância do água, gaz, ja-trinas patento, tanque de lavar, qnin-tal, etc, otc, modindo para a rua doRiachuolo 6m dc frento o para a rna dosInválidos 36m,25 com 10m,0 de quintal,com lojas divididas e» 3 moradas, sondonma, um bom armazém, sondo sna con-strucção de pedra o cal.

    Os compradores |(iil-*.m dcslc já oxa-minar os referi los predios, cujas chaves»e »cham no armazém em freute aos me,?-mos prédios, que se'-ão vendido» livres odesembaraçados por ordem do indicadoconsulado.

    Os tre» predios podem sor reunidos emuma tó morada, cimo já («tiveram, tor-nando-se asiim um magnífico palacele.

    Serão vendidos a quem mais der o mo-lhor lanço olVn-ccer ; nerloncentos ao es-polio do fallecido snbdito portuguez

    ANTÔNIO GOMES DB MENDONÇAO comprador garantirá o lanço com

    10 •/. no acto da arrematação.

    LOUÇAIN.LBZà

    no bem conhecido ostabolcciuioutoDK

    FLORICULTURADOS SRS.

    Silva & Mattos56 RUA DA GLORIA 5G

    AO l>_ OA UUA HU D. LUIZA

    HOJESEXTAFEiRA 11 DO CORRENTE

    AS 3 l/a HORAS

    SIÍND0bem conhecido dos Srs. compradoros, oimportante e variado sortimento do piau-t s quo alli existem

    O ANNUNCIANTEpelo aos mesmos sonhoros o compareci-manto á ro.»pectiva hora.

    Tudo sorá vendido á quem mais oITorocor, conforme o catalogo que publicar noJornal do hojo.

    GENERAL PAVÃO. , , 10.000ÍÍOOO. . . 800W0

    O-P.a.uâo.xomúo. ap..tado,._ Do famoso Capitão,Também colhou du»s cVoasA' frento do um batalhão.Des mil e oitocentos homensFicaram nVsta jornadaPrisioneiros de guerraDa minha gente osforçada.Eu, Pavão, general chofe,Que de novo á llça vim,Prometto aos meus csmsradasConduzil-os sompro assim.

    Quartel Reneral do Pavão, & ruaSeto do Setembro n. 149.

    NICTHEROYH. Rossigneux

    auetorisado pelo ÍUm. Sr.

    Vlce-eonsnl de Portugale eu_ presençado mesmo senhor

    YENDER/i

    LEILÃOAMANHÃ

    SABBADO 12 DO CORRENTEA'8 4 HORAS

    Torios os aitigos existontes ua loja (lecharutos á

    _5 Rua (!,1 III II-.-,(Un-tf-ni!

    niio» o tr--.iig''iis ma c»s, cigii. cu liimbus i'il

    i-iis. velas d oli .le '«). ir «M

    llt S Í10 0

  • 1_-w^*rTV»J-"

    I

    GAZETA DE MOTTCI __1 — Sexta-feira 11 de Julho de 1879 .

    ALUOA-SE a caiada rua do 8, Clemente

    n, 183, com bons commodos para fa-milia regular, (*

    ,, LUOAM SE casinhas novas, na tra-.;'¦' vessa de S Salvador n. 9 A (EngenhoVelho) para pequenas famílias, com águae eoradouro, por 108000. (•

    ALUOA-SE a excellento caia e chaca-

    rhiha da rua do Hospicio D. Pedro IIn. 48, Botafogo; trata-so na rua da Al-fandega n. 6, on na rua da Passagemn. 86, ondo se acha a chave, (•

    A LUOAM SE salas o quartos mobília-dos, com ou sem comida; na rua de

    D. Manuel n. 52. ('

    i LUOA-SE um quarto e sala, nos fun-idoi da loja da rua da Uruguayana87. C

    ALUGA-SE um quarto mobiliado, pro-

    prlo para um moço solteiro; na ruado Carmo n. 8. ('

    A LUOAM-SE casinhas e commodos; Arua do Sonado n. 159. (J

    »_ LUGA-SE o armazém da rua do Vis-jÊLconde de lt-iioa n. 42 tem água egaz; a chavo está no n. 40. ('

    . LUGA-SE uma casa na cidade Nova,iJA.propria nara familia, eom um grandequintal; na rua de D. Julia n. 3 D. (*

    LUGA SE por contracto ou vende so'- a grande c-sa o chácara na VillaIzabol. rua Souza Franco n. 4. (_'

    ,v LUGA SE o armazém da rua do Co-iííLtovello n. 4 ;. a chave na rua doCarmo n. 22, sobrado. ('

    a LUOAM SE duas saletas a pessoas,í!«.ciipazes o decentes, forradas de novo;rua do Carmo n. 14. ('

    LUGAM SE duas salas de frente de_».. rua, para escriptorio; na rua do

    Carmo n. 18. (*

    v LUGA-SE por 188 uma caiinha comjfcV quintal, agna e esgoto; na praia For-mosa n. 265 A. C

    * LUOA SE uma escnva, boa coz'-.«t_nti"ira, engomma e lava; na rua daPrinoez* n. !6 Nicthen.y.

    LUGA SE, por 208, & casa da rua de___. Nicoláu n. 14, morro de SantosRodrigues.

    * LUGA-SE um commodo em casa deÁf_uma senho, a viuva, para um casal¦em filhos, com cozinha e água; na rnada Alfândega n. 360, rot-'a.

    . LUGA-SE uma sala e alcova deaikfrente, em casa de familia; na rua

    do General Câmara n. 369,1* andar.

    ALUGA-SE uma boa cisa com água,

    gaz, tanque e muitos boas commo-dos ; na rua do Bario d» Guaratiba n. 3,esquina da do Guarda-Mór (Catiste).

    ALUGA-SE o predio no*

    bre ila rua «lo «Sena*dor Euzeblo n. 434, tra-ta-se na rim Primeiro deMarço n. 69.

    LUGA SE um qaarto para moço sol-teiro ou costureira, aluguel adian-

    «íado. na roa dos Andradai n. 107.

    - LUGA-SE uma bonita «ala e alcova«ii_dfl frenta, a pessoa decente ; na ruada Ajuta n. 155. <

    u. LUGA SE uma excellento ama deIfíÜ, leite no primeiro parto, do 18 annose de vigorosa saúde ; na rua de S. Pedroda Cidade Nova n. 77. (*

    p- LUGA-SE uma saleta de frente, emÃcasa do familia, tem mobilia, gaz,comida e banhos; na rua dos Arcos n. 66 (•

    a LUGA-SE nma senhora, parda, para_._c,ozinliar ou outro serviço; no portoàe S. Loürenço n. II, em Nictheroy.

    w LUGA SE nm sotSo com vista para_í, a rua e terraço, pintado e forradodo novo, próprio para casal ou moçosdo commercio ; na rua da Qnitunda n. 2.

    aanamawmwÊwm

    i, LUOA-SE un preto, de meia Idaie,.»,. para chácara "ii outro serviço ; narua do Sabão n. MO."TC LUGA-8B barato a casa- n. 28. tor-*_. ceira inttiritr, da rn* do Bario de Ua-pagipo, Hlo-Comprido, pintada de novo.com água, esgoto e quintal; a ehave e«tãno armazém ua esquina da rna de 8. Sal-vador: trata-ie na rua da Sande n. 80,¦obrado.

    ALUGA-SE uma sala de frente com

    alcova, fornecendo se comida, banhoe sorviço, a duas pessoas, por 1208 o umquarto por GOg; no Campo de SanfAnnan. 43, sobrado.

    b LUGA-SE uma crioula para cozinharQ e lavar pei f.itamento; n» rua de

    S. Chrlx.ov-o n, 18.LUGA-SE um commodo próprio para

    Ourapaz s_lt*lro ; na rua do GeneralCamar* n. 199, loja. ^^__ _

    LUGA-SE uma prota para cozinhar ;iium Nictheroy, rua do Príncipe n. 182.

    LUGA-SE, no predio da rua da Gloria9 n. 46. uma lnja com commodos para

    familia ou neguei.., tem água e quintal. ('LUGA SE uma caia na travessa do

    ü Guedes n. 0B, tem duas stl-x, doiiquartos, cozinha esgoto e bom quintal;a cluve está no n. 0 A, e traU-.o na ruado Conde _'Eu n. 200.

    . LUOASB a sala e alcova de frente>i. d* c-sa da rna dos Inválidos n. 78,

    a pessoa decente. (•

    . LUGA-SE uma boa mucama que sabu£h bem coser,engemmar e fazer tuyaut.,para Nictheroy, S. Domingos ou suasimmediavOes; Nictheroy, rua da Praian. 153.

    * LUGA-SE na rua de Santo Amaro,ii na tlloria, uma caia com duas gran-des salas e cinco quartos, cozinha equintal.

    VENDEM-SE ou trocara se pianoi de

    segunda mio e novos, doi acredita-dos autores francezes e inglezas ; eparaesiulode 1508, 2008 e 2508; aluga-se a108, 128 e 15g, e compram-se; rua daQuitanda n. 42, 2' andar.«¦VENDE SE um predio na rua da SauV de em frente i praça da Harmonia;

    trata-se na rua Sete de Setembro n. 183.

    VENDE SE um bom cdrto de ca-

    pim no Engenho-Novo; trata-se narua da Candel-ri*. n. 40 A.«rrENDE SE a chatara da rua do CosmoV Talho n. 79 (Larangeiras) pouco além

    das agnas férreas ; as chaves acham seno n. 78 ; p*ra tratar na rua de S. Joién. 121, sobrado.

    VENDE SE um preto de meia idade,

    forte, para todo o serviço, muito ba-rato; informa-se no l_rg« de S. Fran-ci.co de Paula n. 24 loja de chapéus.

    VENDE-SE uma vacca com muito bom

    leite e cri*(vilell»)adivers-s novilhasprenhes o um» outra próxima a parir; narua de Jorge Rudge n. I A, em villa Iz»bel, em frente ao asylo dos meninosdesvalhdos. (*

    V?ENDE-SE a rua do Evari,,t. da Veiga63. junto ou separado :1 balcão com 5 gavetas e «rmarios 4081 armação lustrada 708000.1 dita nita envidracada 1208000.1 armário piotado 308000. (.

    VENDE-SE nma eh-carinha no En-

    gnn ti o Novo, tendo uma pequena casa.por 2:2.08000; trata-se na rua da Uru-guayana n. 29. ('

    VENDE-SE uma perfeita mucama, in-signe engnmmaa.ira de roupa do ho-

    mem e de senhora; na rua do HaddockLobo n. 82, chácara da Montanha.

    VENDE-SE nm forte e lindo appare-

    lho do cavallinhos, próprio par» via-g.E_, nu rua da Conceição n. 98.

    PRECISA-SE de um portuguez para to

    mar couta de uma chácara, nas pra-ii_aidades da estação d. Sitio ; trata-e narua da Prioceza dos Cajueiros n. 176. (

    Pl_CISA-.su ne (fllolaes d» sapateiro;

    na rua da Alfândega n. 828. (•

    FR1.CI3A-SE de um perfeito ofllcinl doalfaia.* dn toda obra, para uma of-

    flolaa; na rua do Carmo n. 47 A. ('

    PRECISA SE alugar nma ama deleite,

    po-soa livro ou escrava; para infor-inações, rua da Carioca n. 124, rela-Joarla. (•

    TRASPA*»SA SE uma casa do onfiS

    iiiuidn. com froguezla e oii bom local;liif.'1'niu .-i'', por fttvur, na rua da Oonultulç-o n. 40

    PRECISA-SE de uma negrlnha para

    carregar uma orlanca, que sou alu-guel não exceda do 108 monsaes; emcaia do fimllia capaz, na rua da GuardaVelha n. 33, lobrado. ('

    PRECIHA-8E de uma creada livre ou

    encrava, que caiba coslnhar e en-gooimar bem, podendo dormir fdra ; narua da Constituição n. 53.

    PRECISA-SE do uma mocinha, branca

    ou de eflr com urlncipio de serviço ;na rua da Assembhl* n. 113, sobrado. (.

    PRECISA-SB de uma negrinha, de 10

    a 12 annos, pira trata • de crianças omais surviços leves ; na rua da Lapaii. 42, loja. _

    PRECISA-SE de uma creada branca

    ou de eflr, só para cozinhar e arrumar casa de pequena família, na rua daLapa n. 73. (•

    PRECISA SE do uma boa lavadeira e

    «ngomuiadeira, na praça da Consti-tuição n. 5.

    * para sei* amamentada; psra informa-çQes na rua Direita n. 1, em Nicthe-rohy. (•

    PRECISAM SE do duas criadas, sendo

    uma para cozinhar e outra para en-gotnm-r; na rna dos Andradas a. 45,subrado, era casa de pequena familia.

    PI.ECI3A SE de um moço hábil para

    um deposito dfl .baratos e bilhetes;na raa Formosa n. 95 se informa.

    PR_ri«8'o também um imitiam au ora uasn d.-

    seua donos, na tildado o fdra; rua da Cun-ceiçlo n. 98, em Nicthoroy. (

    OnR; AlTonsn* Cavalcanti participa a«•us cliflitoB o amigos quo so achadu novo A Mia dlaposloão ; a rua do Vis-

    conde de Sapucahy n. 108. (•

    1 '81 'u mjq 8BAi«ftuoo op «n,i í vpuoz.imos zonSo.ij mu nçjj gi 'ti s«|ci snAi«5uooop«na «p «upipiTiiu rn o.\on o m^nins^Nja D i»H|iu»j •6*_in_'ii se 80WVaIAl»IO•>-*,

    * BRIU-SE no Engenho Novo, rua do$ Mariina Lago n. 2. om fronte a o»ta

    ção. um coito, io dn meninas o meninos,de insti ueç.o p«imaiiado primeiro grão;i orem sd receb- alumnos nté li idade du10 annos e r-d externos, o alumnas recobem-se pensioiuataH, meío-pensionistas oexternas, cnslna-so o Iranc.z o mais paradiante «o ensinai ,1 piano.• Pbüços UASMUNSaL-inAnnsi externos,onsinando-so fmuci"/.. 58 o sendo sd oportuguez 48; nvio peiuionistas, 158-o pensionistas. 308. As mensalidadesserão pagas adiantadas.— A professora,Margarida Schcnlier de Mind nça.

    UMA COZINHEIRA alloniS deseja em-', regar &a n'uma cana particular;

    carta a M. M. ... dirigida ao escriptorio(festa folha. (•

    POR 608 — Ensina-se escriptur.açao

    Bancai ia, sociedades anonymas o docommercio em geral; na rua Formozan. 167. (•

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    {ENXAQUECAS,CAIMBRAS-

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    para sor.li-U'*s.n I8« "8« H8í-("'as de du*....,raque t'e «Orei a 88500 -18 o S8! dlta«para meninas a 38. 38500 o .fl; mei»B botaido poli!, i» para senhoras n 63, 78 o 88 ;ditas do duraque pr.to a 4fl ; botinas dopellica para dita* -IR500 o

    ".-'. dltaa doiluraquo proto a 08; botinas do duraqu. I.gaspoadas psra inoiilinin a 28 o .8500;botinas do bozorro para menino* a 88-1OO;botinas do bezerro ou cordovâo, p.rahomens a 58.68o78;ditasinglozas sollagrossa ou Una do 08 ste* (08; (llt*ssiizer a a H8 e 12* ditas Mcliés a 88, 10';.1 158; sapatos do entrada baixa para st-nhoru 88í ll'tos do grade a 4g5i 0, 58 o88 ; ditos para meninas a ,18500 ; borze*guiiis pretos o brancos a 18500; ditos decdres ahoiiii.ados a 1880o; ditos semsalto a 18! sapatinhn» do colchete dovai_í. «rj u ali «tait.H__.. SüJ-. _.. _g+__

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    GAZETA DE IfOTIOAS - Sexta-feira 11 de Julho de 1879

    ROUPA BARATAÁ AFRICANA

    âobníoasaaaa do panno ilno,4»Hú 608006••r»í*qtit!-.r--tln-«lli--t.H('frii-;-S(i8'.'-'í)lÍ ** 808000DitOí do diagonal 0 esioio, 2l)jj a SCiftOOODitos de alpaoa, lSg ÍBR00OPalotolu idbre tio panno, 2f>8 35|| 00Ditos saccon idem. 128, '"fl O..Ví Íf-RIKIODitos ditos do casimira, 108 "*•¦•• ir>H8 ; Novo AsiessorForense; pelo Dr. Nabuco de Araújo, 4vols., ene. 30R; Direito hypothecario rioBrazil, pelo Dr. F. tie Mennonça, 88; Re-

    fsrtorio do crime, polo Dr. Caroatâ, 88;

    ormuUrio da despachos, pelo mesmo,38; Código criminal, annotsrio pelo des-etnbarganor Paula Pe*soa, 68; Consoli-dação do processo criminal, pelo des-embargsdor Alencar Araripe, 12g; Di-rei to policial, pelo Dr. Giffening, 53;Formulário do elemento servil, pi-loDr. Levindo F. Lopes, 38; AdditamentoA consolidação das leis civis, puhl>caç.5oauetorisada pelo governo, por Teixeirade Freitas, 168; Formulário aunotado doprocesso civil, do preliminar da concilia-ção perante os juizes de paz e Ana cita-çoes em geral, p-lo Dr. Teixeira deFreitas Junior, fdj; e grande variedadede outras obras jurídicas, rua de S. Josán. 75.

    GRANDE PRÊMIOCorridas no Prado Fluminense

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    poiilal MOi-liMlutlu iViiini..lo «Ia IiiHtriivAo»A adminlstroçSo o consulhi.

    i -'uaiJall» imperial sedoila.l» íin-tln-•'-""¦•'Slnioiistiaüílo do agvedeolinentopus sentimentos goiiurouos do souCOiisoult) O lilm. Sr. 3mi Ant,.-

    ._. nio de Oliveira Moraes, deliberouls» mandar celebrar hojo, 11 do

    corrento, is 8 1/2 horas, uma missa pelorepouso do sua finada lllha a Kxma, Sra.D. Maria Francisca do Oliveira iloraos, imoapolla do Asylo da mesma Sociedade árua da Princéza dos Cslueiros n, 180,polo que convidam a familia o possuas daamizade, para quo so dignem insistir goreferido acto do caridade o rollgifto.—o1' seoretarlo, curuja Junior- (•

    NO DIA 27 DE JULHO DE 1879HONRADAS COM A AUGUSTA PRESENÇA

    DE

    Suas Magestades ImperiaesPROGRAMMA

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    30 RUA DA CARIOCA 30

    Primeiro prêmio — GUANABARA1:5008 ào primeiro, SOOg ao segundo. Distancia 2,000 metros. Cavailosinteiros e éguas nacionaes. Entrada ISOgOOO.

    Segundo prêmio — ESTRADA DE FERROD. PEDRO II

    Ao primeiro os 3/5 do rendimento dos trens especiaes em dias de corridas,as entradas ao segundo. Distauciia g,500 metros. Cavallo» inteirose éguas de sangue puro até 5 annos. Entrada lOOgOOO.

    Terceiro prêmio — PRODUGTOS600g no primeiro, iOOg ao segundo. Distancia 1,000 metros. Cavallo»

    inteiros om éguas nacionaes até 4 annos. Entrada 60gOOO.* Rio, 8 de julho de 1879.

    Quarto-GRANDE PRÊMIO6:0001 ao primeiro, ltOOOg ao segundo, a entrada ao terceiro. Distancia

    3,300 metros. Cavallo» inteiros e éguas de todos os paizes. Eu-trada GOOgOOO.

    Quinto prêmio—AMADORES400g ao primeiro, IOOg ao segundo. Distancia 1,609 •Metp»8v£"Y""os eeguus de todos os paizes, menos sangue puro. Entrada 40gOUO.

    Sexto prêmio—CONSOLAÇÃO400g ao primeiro, as entradas ao segundo até IOOg. Distancia 1,OOO

    metros. Cavalios e éguas que nao tenham ganho no Prado. En-trada 40g000.

    As inscripcôes serão encerradas no dia 83 do corrente, ás 5 horasda tarde, no escriptorio do Club.

    O Io secretario, J. C. DE CARVALHO.

    NICTHEROYAntônio ila ttosa Martins, sou

    irmito o paremos convidam &oi.atius .amigos o coulieniilos para ss-alstirom.ftuma missa dutrigeulmodia, quo mau iam celebrar naespolia de 8. Domingos, amanliií

    _ lí» do corrento, As 7 1/2 horas, poralma de sua pro/ada esposa o cunhadaCarolina de VilU-Nora Ribeiro Martins:por cujo atto do nossa religiio ficarãosuinniumonte agradecidos,

    O Dr. Carlos llonorio do Fi-gueiredo o sua mulher D. MariaCândida d« Araújo Vianna u Ki-gueiredo, Cândido Josd de AraújoTianna e Figueiredo, os Drs. Eivnesto da Cunha do Araújo Vianna,

    Carlos Arthor Moncorvo du Ki-gueiredo, Joronyino Bandeira do Mello osuas mulheres, o Dr. Manuel do Araujo d:;Cunha o o conselheiro Alexandro Bernar-díno dos Reis e Silva, agradecera a todosos seus parentes o amigos quo acompa-nharam o enterro do sou prezado flltio,irmiío, cunhado e sobrinho Joaquim Bev-nardo de Figueiredo a de novo lhes ro-gam o especial obuequio do assistirem Amissa do sétimo dia, quo por alma domesmo finado mandam celebrar, ssbba 'o12 do corrente, ás 9 horas, na matriz doSantíssimo Sacramonto. (-

    A directoria da Associaçio Po-ronse de Beneficência, eni borro-nagem aos serviços prestadospelo sócio coni.cllii.iro" AdriSoda Costa Pereira, mauda celebrarhoje, 11 do corrente, as 81/2horas, na igreja do Santíssimo

    Sacramento, uma missa tio trigesimo ciapor alma da esposa da tão prestimososoeio, D. Leopoldina de Camargo Pereira,e rega is pessoas de sua amizn.de e atodos os sócios em geral o obséquio doassistirem a este acto de caridade e ro-ligião. (*11iiiiii¦¦*——¦—_—¦¦¦***¦ HM1WMW* r

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    COMMENDADOR DA ORDEM DE CH RISTO DE PO RTUG A L.

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    Eão so f.ti:eiido questão tie cOr nem donacionalidade, dando conhecimento decondueta; trata-se na rua do Hospicioni 28 B, psra servir em essa de funulia,era arrabalde.

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    de ph»raúiçia, i ercebendo p.trte d» pe-tt i-i a ei tirgi-i, c prefere fdra da cidade;quem pr

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    KIOSQUECAPITÃO NEGRO

    54954:000S000

    417

    CH uraa

    AINDA 0 GENEaAL CAPITÃO !!Soldados que ao meu appelloBriosamente correstes,Para a ultuii» batalh»Em que tão bem vos huuvestes ;Agradecido vos venhoDu ftin'10 do coraçãoFeliciur ptlo brilhoQue destes ao meu peudão I

    Entre as forças inimigasGuiaias por géneraesReconhecidos por bravosEm todos os arraiaes.

    Eu ves vi forçando a todosA' carga de bayonetaA abandonarem uo campoPara vds taotbem colheta.

    Constituiu-se esta em novosTropliéos de fino quilateDispuiados braço a braçoPor valentes no combate.

    Eu quo me ufano o me orgulhoDe ser vosso geueralVos transmitiu por tal feitoUm abraço cordial.Aceitai-o, camaradas,E' de miuh'alma a expressão,Sincero preito á bravuraDas bostas do Capitão I

    Com essa preito e abraçoDepois da lucta vos dado,Veja a plialange inimigaComo procede um soldado.

    Soldado que não esqueceVossos serviços reaesQua collocaram o meu nomeAcima dos géneraes. -

    Dos géneraes reunidos,Sem que so fttça escepçâoSe quer dò um só que á direitaCaminhe dn Capitão

    Nada msis por ora digamMeus lábios n'eite memento ;Esperando ánciosamentePor outro commettimento.

    Qiisií-tell geises-ísi, kios-que Cuíjjíiiuo Negro á,ppít-icsa «lia Cosisíttsiiçíio,Cüiníto d» rua tl».* IStueru-BiteHitfii, eu» frente s&«Botei PísB-iug-jíi!.

    A' LUVA DE OUROGrande sortimento de

    luvas de pellicíí, Jonyinde mu a (juntrur 8)«»iões,vitidas peiu paquete«Océnmque.»

    68 RUA DOS OURIVES 08(ANT1SO 74)

    SEMENTES DE FLORESA leji da Palmeira acaba de receber

    um completo sortimento de sementes deflOres e hortaliça, as quaes são vendi-das afiançadas. Rainha Margarida, era-vinss. phlox, resedá, p&poulas, bnunilhade cheiro, valeriana, verb*nia. rezan-lliene, hervilhas de cheiro, dhalias, goivos, petemia, bofca de leão. dam*» entreverdes, campainhas, balsamina, botão deouro, uão me-deixes, sempre-viva, rai-nuuculo, linio, cravos e saudades. (•

    L«. m ^r\GÍiiWTsT^

    p^-^-á dinnbjfqbdJI

    DB I

    ATTENGÃ0ô

    Pede se ao Sr. Joté Negreiros de Al-meida Sarinho o obséquio de ir á rua doHospicio n. 14, Leão do Pmta, receberuma oucoinmenda que lhe veio dirigide.de S. Paulo. (

    nLül e mais yíg

    No combate loterico qu i liontem se. feriu, os braves An Chefe dos Aijmo-és sa-hii am de sua tribii sob o comin^ntio do ajudante. • osta c entrando na lucta sahiramvenc dort-s, tra/end.: eomo prisioneirüs d-ism-.ln mens, que se acham ivoolhidosá tribu, soh a vigilância do mesmu ajudante ''¦• :-la. afl u du serena - •>r----'.;i *wvs^>*^AAA/^AAAí,^AAA_AAA_^_«_A^

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    t^^^W 3 Inna: a Çcizi-

    \ J^^^iiWPDríumarias o Cabellereiros. <

    CORGüVADOLes français et françaises sans emploi

    et qui désiren f-ive fortune si.ni invi éspsr un c m ia rint.t* :"i se iéuiiir_; u sem-mot de Corcnvalo. riimanche 13 juil.etprochain, à midi prácis.

    Les étrangers parlant français y so iausii conviés.

    (

    Este motor, estudado especialmente para ser dirigido por pessoas estranhasao conhecimento da mecânica, tem por base a pressão produzida por uma misturadè gaz líyirogeneo e ar athmospherico, a qual é iufUmaiada por um bicode gaz aceso. .

    A simplicidade d'esse mechanismo, comparado a outros motores d esse gênero,é bem notável; seu movimento é rsgular, a introdueção da mistura do gaz e ar,bom como a sua inflaramacão, é rápida e curta; o apparelho é estável e funecionasem sacudir-se. •..-,,.. ._ ,

    Para oflicinas de cárpintaria. torneiro, aerralluiro e muitas outras, bem comopara botnbss, água, coser, etc. Ene motor parece realisar todo desideratum deuma boa machina motor* destinada a produzir pequenas forçss.

    Um d'esseis motores funccl«na na raa do Ouvi*dor u. 11?, onde pôde ser visto.

    Únicos agentes importadores para o Brazil

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    para sempre o st.n cito valor therapeutlco.Depositários um Paria, BEY na'-, aaiico-Pharin^ > Ca, suecessores, 28, rua Taltbout

    Rio-de-Janeiro.- T. BDFONCSELtS e Ü*; SOABES SUS e S'; KRHin; DIAS Di CBSTL

    Chapelaria DemocrataN'este novo estabílecimento eucoutra-

    se umimportante e variado sortimento dochapéus p«ra homens, meninos e meninas,que se vendem a preços moderados,como se passa a demonstrar: chagétiapati-nte, pello de soda, finas fôrmas iano-dernas, muito leves e lustrosos. *?3. ffi, S5e lOg j ditos de feltro, fôrma âcauemica',!í8, bg. 78 e 88: ditos do cístor, fôrinaCamargo, 68, 88, 98 e W8; ditos preto-;,côr de cinza e márròh; ditos de òàstor(chapéu plume, 75 gramm-is), lOg; ditosde pciliR, fôrmas nova3, 28500, 3}j. 38ã(!0.48, 48"^° « 58 ; ditos de manilha, 6g, 78,88,98 e 108; ditos do Chile, 48- 58, 68«58;ditos rie feltro, todos mollais, 5(8. 28500, 3g,38500, 48,58 68,78 e 88, pretos e de côr..-,;para rrjeniuas, chapéus dè linho, 18500;ditos de fdstão. 28. ÍS^O, 38 r. 48; ditos depalha, enfeitados. 38, -13, r>8, 68 e 88 ; dito.sde Itália, com ve Iludo, 48 58 e 68; p|ti'ameninos, chapéus de pr.llia, 28 2%?)Q0, S8,38500 e 48; ditos de feltro. 28 38, 4g,5g o 68 ; e muitas outras qualiiiaues, q- atudo se vende a pivçcs b«