ÍÍÍÍndice 20 anos de engenharia civil - vinte anos na... · qual o panorama geral do sector da...

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20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 (1986 (1986 (1986 (1986 (1986 (1986 (1986 2006) 2006) 2006) 2006) 2006) 2006) 2006) 2006) EUG EUG EUG EUGÉ É ÉNIA ARNALDO NIA ARNALDO NIA ARNALDO NIA ARNALDO 3 . MAR 3 . MAR 3 . MAR 3 . MARÇ Ç ÇO . 2007 O . 2007 O . 2007 O . 2007 ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 2 Í Í Í Í Í Í NDICE NDICE NDICE NDICE NDICE NDICE NDICE NDICE 2. Introdu Introdu Introdu Introduç ç ção; ão; ão; ão; 3. A Constru A Constru A Constru A Construç ç ção Civil e Obras P ão Civil e Obras P ão Civil e Obras P ão Civil e Obras Pú ú úblicas; blicas; blicas; blicas; 4. Produtividade Versus Qualidade; Produtividade Versus Qualidade; Produtividade Versus Qualidade; Produtividade Versus Qualidade; 5. Custo da Qualidade; Custo da Qualidade; Custo da Qualidade; Custo da Qualidade; 6. Os Problemas da Constru Os Problemas da Constru Os Problemas da Constru Os Problemas da Construç ç ção Civil; ão Civil; ão Civil; ão Civil; 7. Conclusões. Conclusões. Conclusões. Conclusões. 1. Objectivos; Objectivos; Objectivos; Objectivos; OBJECTIVOS OBJECTIVOS OBJECTIVOS OBJECTIVOS OBJECTIVOS OBJECTIVOS OBJECTIVOS OBJECTIVOS Analisar sucintamente a evolu Analisar sucintamente a evolu Analisar sucintamente a evolu Analisar sucintamente a evoluç ç ção no sector da constru ão no sector da constru ão no sector da constru ão no sector da construç ç ção civil e obras ão civil e obras ão civil e obras ão civil e obras p p ú úblicas durante os blicas durante os blicas durante os blicas durante os ú ú últimos 20 anos; ltimos 20 anos; ltimos 20 anos; ltimos 20 anos; Analisar a origem dos principais problemas verificados na constr Analisar a origem dos principais problemas verificados na constr Analisar a origem dos principais problemas verificados na constr Analisar a origem dos principais problemas verificados na constru u ç ção; ão; ão; ão; Analisar as responsabilidades de cada um dos intervenientes no Analisar as responsabilidades de cada um dos intervenientes no Analisar as responsabilidades de cada um dos intervenientes no Analisar as responsabilidades de cada um dos intervenientes no processo; processo; processo; processo; Sensibilizar todos os intervenientes no processo de constru Sensibilizar todos os intervenientes no processo de constru Sensibilizar todos os intervenientes no processo de constru Sensibilizar todos os intervenientes no processo de construç ç ção para as ão para as ão para as ão para as deficiências no processo. deficiências no processo. deficiências no processo. deficiências no processo. ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 3 Diversidade de clientes: Diversidade de clientes: Diversidade de clientes: Diversidade de clientes: O que diferencia o sector da Construção Civil e Obras Públicas, dos restantes sectores económicos? Estado; Estado; Estado; Estado; • Autarquias; Autarquias; Autarquias; Autarquias; • Empresas multinacionais; Empresas multinacionais; Empresas multinacionais; Empresas multinacionais; • Promotores imobili Promotores imobili Promotores imobili Promotores imobiliá á ários; rios; rios; rios; • Privados Privados Privados Privados autoconstru autoconstru autoconstru autoconstruç ç ção ão ão ão. PRINCIPAL MOTOR DA ECONOMIA DO PAÍS INTRODU INTRODU INTRODU INTRODU INTRODU INTRODU INTRODU INTRODU Ç Ç Ç Ç Ç Ç ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 4

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20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL(1986 (1986 (1986 (1986 (1986 (1986 (1986 (1986 –––––––– 2006)2006)2006)2006)2006)2006)2006)2006)

EUGEUGEUGEUGÉÉÉÉNIA ARNALDONIA ARNALDONIA ARNALDONIA ARNALDO 3 . MAR3 . MAR3 . MAR3 . MARÇÇÇÇO . 2007O . 2007O . 2007O . 2007ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 2

ÍÍÍÍÍÍÍÍNDICENDICENDICENDICENDICENDICENDICENDICE

� 2. IntroduIntroduIntroduIntroduçççção;ão;ão;ão;

� 3. A ConstruA ConstruA ConstruA Construçççção Civil e Obras Pão Civil e Obras Pão Civil e Obras Pão Civil e Obras Púúúúblicas;blicas;blicas;blicas;

� 4. Produtividade Versus Qualidade;Produtividade Versus Qualidade;Produtividade Versus Qualidade;Produtividade Versus Qualidade;

� 5. Custo da Qualidade;Custo da Qualidade;Custo da Qualidade;Custo da Qualidade;

� 6. Os Problemas da ConstruOs Problemas da ConstruOs Problemas da ConstruOs Problemas da Construçççção Civil;ão Civil;ão Civil;ão Civil;

� 7. Conclusões.Conclusões.Conclusões.Conclusões.

� 1. Objectivos;Objectivos;Objectivos;Objectivos;

OBJECTIVOSOBJECTIVOSOBJECTIVOSOBJECTIVOSOBJECTIVOSOBJECTIVOSOBJECTIVOSOBJECTIVOS

� Analisar sucintamente a evoluAnalisar sucintamente a evoluAnalisar sucintamente a evoluAnalisar sucintamente a evoluçççção no sector da construão no sector da construão no sector da construão no sector da construçççção civil e obras ão civil e obras ão civil e obras ão civil e obras ppppúúúúblicas durante os blicas durante os blicas durante os blicas durante os úúúúltimos 20 anos;ltimos 20 anos;ltimos 20 anos;ltimos 20 anos;

� Analisar a origem dos principais problemas verificados na constrAnalisar a origem dos principais problemas verificados na constrAnalisar a origem dos principais problemas verificados na constrAnalisar a origem dos principais problemas verificados na construuuuçççção;ão;ão;ão;

� Analisar as responsabilidades de cada um dos intervenientes no Analisar as responsabilidades de cada um dos intervenientes no Analisar as responsabilidades de cada um dos intervenientes no Analisar as responsabilidades de cada um dos intervenientes no processo;processo;processo;processo;

� Sensibilizar todos os intervenientes no processo de construSensibilizar todos os intervenientes no processo de construSensibilizar todos os intervenientes no processo de construSensibilizar todos os intervenientes no processo de construçççção para as ão para as ão para as ão para as deficiências no processo.deficiências no processo.deficiências no processo.deficiências no processo.

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 3

� Diversidade de clientes:Diversidade de clientes:Diversidade de clientes:Diversidade de clientes:

O que diferencia o sector da Construção Civil e Obras Públicas, dos restantes sectores económicos?

• Estado;Estado;Estado;Estado;

• Autarquias;Autarquias;Autarquias;Autarquias;

• Empresas multinacionais;Empresas multinacionais;Empresas multinacionais;Empresas multinacionais;

• Promotores imobiliPromotores imobiliPromotores imobiliPromotores imobiliáááários;rios;rios;rios;

• Privados Privados Privados Privados ⇒⇒⇒⇒ autoconstruautoconstruautoconstruautoconstruççççãoãoãoão.

PRINCIPAL MOTOR DA ECONOMIA DO PAÍS

INTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUÇÇÇÇÇÇÇÇÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃO

CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 4

• Obras de arteObras de arteObras de arteObras de artePortos marinhos;Pontes e Viadutos;Barragens.

Desportivos, Escolares, Habitação e Comércio;

• EdifEdifEdifEdifíííícioscioscioscios Hospitalares;Hoteleiros (hotéis, estalagens, restaurantes);Culturais e de diversão (casinos, teatros).

• ViasViasViasVias Rodoviárias e Ferroviárias.

INTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUÇÇÇÇÇÇÇÇÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃO

� Diversidade dos projectos:Diversidade dos projectos:Diversidade dos projectos:Diversidade dos projectos:

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 5

• Construções simplesEdifEdifEdifEdifíííícios correntes de habitacios correntes de habitacios correntes de habitacios correntes de habitaçççção e ão e ão e ão e comcomcomcoméééércio.rcio.rcio.rcio.

• Construções complexas

EdifEdifEdifEdifíííícios inteligentes:cios inteligentes:cios inteligentes:cios inteligentes:� aplicação de produtos inovadores;

� aplicação de instalações especiais inovadoras (domótica, energia solar, energia fotovoltáica).

Rodovias e/ou Rodovias e/ou Rodovias e/ou Rodovias e/ou FerroviasFerroviasFerroviasFerrovias::::

� pontes, viadutos e túneis.

INTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUÇÇÇÇÇÇÇÇÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃO

� Diversidade dos materiais e produtos:Diversidade dos materiais e produtos:Diversidade dos materiais e produtos:Diversidade dos materiais e produtos:

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 6

• Integração de várias especialidades com graus de exigência e tecnologia variada.

� Diversidade de tecnologias:Diversidade de tecnologias:Diversidade de tecnologias:Diversidade de tecnologias:• Compatibilização de tecnologias antigas com as novas.

� Diversidade de unidades produtivas:Diversidade de unidades produtivas:Diversidade de unidades produtivas:Diversidade de unidades produtivas:• Empresas grandes com meios tecnológicos evoluídos;

• Empresas médias/pequenas com fracos meios tecnológicos:

� principal recurso mão-de-obra.

INTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUÇÇÇÇÇÇÇÇÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃO

� Diversidade das operaDiversidade das operaDiversidade das operaDiversidade das operaçççções produtivas:ões produtivas:ões produtivas:ões produtivas:

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 7

PONTO DE VIRAGEM NO SECTOR Adesão à CEE (UE)

i.i. IntensificaIntensifica çção dos fluxos migratão dos fluxos migrat óórios dentro dos Estados rios dentro dos Estados membros da União Europeia (UE);membros da União Europeia (UE);

� Aumento na escala de negócios;

� Diversificação da mão-de-obra;

� Internacionalização da mão-de-obra.

INTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUÇÇÇÇÇÇÇÇÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃO

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 8

Empresas “familiares” de média/grande dimensão:- Elevado número de operários;- Diversidade de trabalhadores “especialistas”.

ReduReduçção nos quadros de pessoal para fazer face ão nos quadros de pessoal para fazer face àà expansão no mercado, sem acrexpansão no mercado, sem acrééscimo de scimo de custos;custos;

ContrataContrataçção de empresas menores ão de empresas menores (subempreiteiros) (subempreiteiros) para realizapara realizaçção da maioria dos trabalhos da ão da maioria dos trabalhos da empreitada:empreitada:

• Empresas de trabalho temporário;

• Empresas de cedência de mão-de-obra temporária.

iiii . . Maior competitividade impulsionada pelo alargamento das Maior competitividade impulsionada pelo alargamento das fronteiras e pelas novas polfronteiras e pelas novas pol ííticas de mercado;ticas de mercado;

INTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUÇÇÇÇÇÇÇÇÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃO

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 9

Função de Coordenação dos trabalhos da empreitada.

EMPREITEIRO GERALEMPREITEIRO GERALEMPREITEIRO GERALEMPREITEIRO GERAL

D. L. 59/99 ➟ ≥≥≥≥ 25%25%25%25% dos trabalhos da empreitada.

SUBEMPREITEIROSSUBEMPREITEIROSSUBEMPREITEIROSSUBEMPREITEIROS Execução dos trabalhos da empreitada.

D. L. 59/99 ➟ ≤≤≤≤ 75%75%75%75% dos trabalhos da empreitada.

INTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUINTRODUÇÇÇÇÇÇÇÇÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃOÃO

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 10

QUAL O PANORAMA GERAL DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS?

• Empresas de maior dimensão 1% do tecido empresarial português

• 67% das empresas (1995) 4 trabalhadores (média)

Resumo:Resumo:Resumo:Resumo:

Alargamento do mercadoAlargamento do mercadoAlargamento do mercadoAlargamento do mercadoAlargamento do mercadoAlargamento do mercadoAlargamento do mercadoAlargamento do mercado DiminuiDiminuiDiminuiDiminuiDiminuiDiminuiDiminuiDiminuiçççççççção da dimensão das ão da dimensão das ão da dimensão das ão da dimensão das ão da dimensão das ão da dimensão das ão da dimensão das ão da dimensão das empresasempresasempresasempresasempresasempresasempresasempresas

A CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÚÚÚÚÚÚÚÚBLICASBLICASBLICASBLICASBLICASBLICASBLICASBLICAS

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 11

1990199019901990 Expansão do volume de trabalho financiamentExpansão do volume de trabalho financiamentExpansão do volume de trabalho financiamentExpansão do volume de trabalho financiamentos da UE.os da UE.os da UE.os da UE.

2006200620062006 ContenContenContenContençççção de despesas pelo governo. ão de despesas pelo governo. ão de despesas pelo governo. ão de despesas pelo governo.

Alteração na filosofia das empresas.

Modernização tecnológica;

Retracção no sector da construção.

Modernização dos processos construtivos;

Selecção de mão-de-obra especializada;

Elevação do grau de exigência ao nível da qualidade;

Melhoria no planeamento e na articulação com os vários intervenientes.

A CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÃO CIVIL E OBRAS PÚÚÚÚÚÚÚÚBLICASBLICASBLICASBLICASBLICASBLICASBLICASBLICAS

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 12

� Controlo de Custos;Controlo de Custos;Controlo de Custos;Controlo de Custos;

� AdopAdopAdopAdopçççção das Normas de Qualidade;ão das Normas de Qualidade;ão das Normas de Qualidade;ão das Normas de Qualidade;

� FormaFormaFormaFormaçççção/qualificaão/qualificaão/qualificaão/qualificaçççção do pessoal tão do pessoal tão do pessoal tão do pessoal téééécnico;cnico;cnico;cnico;

� AdopAdopAdopAdopçççção das Normas de Higiene, Seguranão das Normas de Higiene, Seguranão das Normas de Higiene, Seguranão das Normas de Higiene, Segurançççça e Saa e Saa e Saa e Saúúúúde no trabalho.de no trabalho.de no trabalho.de no trabalho.

� QualificaQualificaQualificaQualificaçççção da mãoão da mãoão da mãoão da mão----dededede----obra;obra;obra;obra;

PRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADE

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 13

ENTRAVES À PRODUTIVIDADE QUALIDADE

� Fraca qualificação da mão-de-obra;

� Fraca capacidade financeira das empresas para inves tir na formação dos técnicos e mão-de-obra operária;

� Custos elevados da certificação das empresas;

� Propostas de concurso de valor demasiado baixo.

EMPRESAS:EMPRESAS:EMPRESAS:EMPRESAS:EMPRESAS:EMPRESAS:EMPRESAS:EMPRESAS:

PRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADE

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 14

� Fraca qualidade dos projectos;

� Deficiente planeamento dos trabalhos;

� Deficiente execução dos trabalhos;

� Deficiente controlo tecnológico da construção;

� Ausência de critérios de aferição de qualidade.

PRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADEPRODUTIVIDADE VERSUS QUALIDADE

ENTRAVES À PRODUTIVIDADE QUALIDADE

CADEIA PRODUTIVA:CADEIA PRODUTIVA:CADEIA PRODUTIVA:CADEIA PRODUTIVA:CADEIA PRODUTIVA:CADEIA PRODUTIVA:CADEIA PRODUTIVA:CADEIA PRODUTIVA:

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 15

0,5% a 1,5% do custo total da obra.0,5% a 1,5% do custo total da obra.0,5% a 1,5% do custo total da obra.0,5% a 1,5% do custo total da obra.

12% do custo total da obra (nos 5 anos de garantia 12% do custo total da obra (nos 5 anos de garantia 12% do custo total da obra (nos 5 anos de garantia 12% do custo total da obra (nos 5 anos de garantia obrigados por lei).obrigados por lei).obrigados por lei).obrigados por lei).

CUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADE

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 16

In “Correio da Manhã”, pág. 6, 7, 8 e 9 (24/02/07).

CUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADECUSTO DA QUALIDADE

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 17

OS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVIL

QUEM SERÃO OS RESPONSQUEM SERÃO OS RESPONSÁÁVEIS PELOS VEIS PELOS PROBLEMAS NA CONSTRUPROBLEMAS NA CONSTRU ÇÇÃO CIVIL?ÃO CIVIL?

Todos os intervenientes no processo:

• Dono de obra;

• Projectista;

• Fiscalização;

• Empreiteiro.

In “Correio da Manhã”, pág. 6, 7, 8 e 9 (24/02/07).

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 18

1. 1. Dono de ObraDono de Obra – como principal responsável pela adjudicação dos projectos e da obra;

2. 2. ProjectistaProjectista – como como principal responsável pelo estudo e elaboração do projecto, em concordância com as directrizes do dono de obra, pelo respeito das normas regulamentares e pelo respeito dos objectivos da construção;

3. 3. FiscalizaFiscaliza ççãoão – como como principal responsável pelo controlo da execução do projecto, no respeito deste, na qualidade dos materiais aplicados e processos construtivos;

4. 4. EmpreiteiroEmpreiteiro – como como principal responsável pela coordenação e execução dos trabalhos até à obtenção do produto final.

OS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVIL

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 19

NO APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES PARA A MNO APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES PARA A MNO APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES PARA A MNO APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES PARA A MNO APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES PARA A MNO APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES PARA A MNO APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES PARA A MNO APURAMENTO DE RESPONSABILIDADES PARA A MÁÁÁÁÁÁÁÁ QUALIDADE QUALIDADE QUALIDADE QUALIDADE QUALIDADE QUALIDADE QUALIDADE QUALIDADE FINAL DA OBRA FINAL DA OBRA FINAL DA OBRA FINAL DA OBRA FINAL DA OBRA FINAL DA OBRA FINAL DA OBRA FINAL DA OBRA ……………………

• EmpreiteiroEmpreiteiroEmpreiteiroEmpreiteiroEmpreiteiroEmpreiteiroEmpreiteiroEmpreiteiro – “o projecto era deficienteo projecto era deficienteo projecto era deficienteo projecto era deficiente”; “alteraalteraalteraalteraçççções do projecto na fase de execuões do projecto na fase de execuões do projecto na fase de execuões do projecto na fase de execuççççãoãoãoão da obra”.

ProjectistaProjectistaProjectistaProjectista

• ProjectistaProjectistaProjectistaProjectistaProjectistaProjectistaProjectistaProjectista – “não foram facultadosnão foram facultadosnão foram facultadosnão foram facultados os elementos necesselementos necesselementos necesselementos necessááááriosriosriosrios ou, foram facultados facultados facultados facultados elementos incorrectoselementos incorrectoselementos incorrectoselementos incorrectos”;

“alteraalteraalteraalteraçççção das directrizes a meio do projectoão das directrizes a meio do projectoão das directrizes a meio do projectoão das directrizes a meio do projecto”; “incoerência nos objectivos da obraincoerência nos objectivos da obraincoerência nos objectivos da obraincoerência nos objectivos da obra” (o dono de obra não sabia o que queria)”.

Dono de Dono de Dono de Dono de obra/promotorobra/promotorobra/promotorobra/promotor

• Dono de obraDono de obraDono de obraDono de obraDono de obraDono de obraDono de obraDono de obra – “mmmmáááá execuexecuexecuexecuççççãoãoãoão do projecto”; “deficiência no controlodeficiência no controlodeficiência no controlodeficiência no controlo da execuda execuda execuda execuççççãoãoãoão dos trabalhos e e e e na qualidadena qualidadena qualidadena qualidade dos materiaisdos materiaisdos materiaisdos materiais”.

Empreiteiro e Empreiteiro e Empreiteiro e Empreiteiro e FiscalizaFiscalizaFiscalizaFiscalizaççççãoãoãoão

OS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVIL

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 20

O conceito de QUALIDADE deve ser objectivo principal de todas asO conceito de QUALIDADE deve ser objectivo principal de todas asO conceito de QUALIDADE deve ser objectivo principal de todas asO conceito de QUALIDADE deve ser objectivo principal de todas asááááreas envolvidas no processo construtivo:reas envolvidas no processo construtivo:reas envolvidas no processo construtivo:reas envolvidas no processo construtivo:

� Dono de obra/Promotor do Dono de obra/Promotor do Dono de obra/Promotor do Dono de obra/Promotor do empreendimento;empreendimento;empreendimento;empreendimento;

� Gestor do empreendimento;Gestor do empreendimento;Gestor do empreendimento;Gestor do empreendimento;

� Projectista;Projectista;Projectista;Projectista;

� Construtor/Empreiteiro.Construtor/Empreiteiro.Construtor/Empreiteiro.Construtor/Empreiteiro.

OS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVIL

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 21

QUALIDADE a jusanteQUALIDADE a jusanteQUALIDADE a jusanteQUALIDADE a jusante (fim) QUALIDADE a montanteQUALIDADE a montanteQUALIDADE a montanteQUALIDADE a montante (início)

i. i. Qualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectos

EliminaEliminaEliminaEliminaçççção das deficiências no projecto:ão das deficiências no projecto:ão das deficiências no projecto:ão das deficiências no projecto:

� Na representaNa representaNa representaNa representaçççção das peão das peão das peão das peçççças desenhadas gerais do as desenhadas gerais do as desenhadas gerais do as desenhadas gerais do projectoprojectoprojectoprojecto (todas as especialidades);

� Na ausência de peNa ausência de peNa ausência de peNa ausência de peçççças desenhadas de as desenhadas de as desenhadas de as desenhadas de pormenorizapormenorizapormenorizapormenorizaçççção do projectoão do projectoão do projectoão do projecto;

� Na coordenaNa coordenaNa coordenaNa coordenaçççção de projectoão de projectoão de projectoão de projecto;

� Na compatibilizaNa compatibilizaNa compatibilizaNa compatibilizaçççção entre especialidadesão entre especialidadesão entre especialidadesão entre especialidades;

� Nas soluNas soluNas soluNas soluçççções arquitectões arquitectões arquitectões arquitectóóóónicas puramente nicas puramente nicas puramente nicas puramente estestestestééééticas, ticas, ticas, ticas, não funcionais e inexequnão funcionais e inexequnão funcionais e inexequnão funcionais e inexequííííveisveisveisveis.

OS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVIL

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 22

AdequaAdequaAdequaAdequaçççção do projecto ão do projecto ão do projecto ão do projecto àààà realidade da obra.realidade da obra.realidade da obra.realidade da obra.

iiii. . DefiniDefiniDefiniDefiniDefiniDefiniDefiniDefiniçççççççção clara pelo dono de obra das premissas de base ão clara pelo dono de obra das premissas de base ão clara pelo dono de obra das premissas de base ão clara pelo dono de obra das premissas de base ão clara pelo dono de obra das premissas de base ão clara pelo dono de obra das premissas de base ão clara pelo dono de obra das premissas de base ão clara pelo dono de obra das premissas de base ao projecto e cedência de todos os elementos considerados ao projecto e cedência de todos os elementos considerados ao projecto e cedência de todos os elementos considerados ao projecto e cedência de todos os elementos considerados ao projecto e cedência de todos os elementos considerados ao projecto e cedência de todos os elementos considerados ao projecto e cedência de todos os elementos considerados ao projecto e cedência de todos os elementos considerados necessnecessnecessnecessnecessnecessnecessnecessáááááááários pelo projectista, rios pelo projectista, rios pelo projectista, rios pelo projectista, rios pelo projectista, rios pelo projectista, rios pelo projectista, rios pelo projectista, àààààààà elaboraelaboraelaboraelaboraelaboraelaboraelaboraelaboraçççççççção do projecto.ão do projecto.ão do projecto.ão do projecto.ão do projecto.ão do projecto.ão do projecto.ão do projecto.

i. i. Qualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectosQualidade dos projectos (continua(continuaçção)ão)

iiiiii. . Melhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critéééééééérios de selecrios de selecrios de selecrios de selecrios de selecrios de selecrios de selecrios de selecçççççççção dos empreiteiros e ão dos empreiteiros e ão dos empreiteiros e ão dos empreiteiros e ão dos empreiteiros e ão dos empreiteiros e ão dos empreiteiros e ão dos empreiteiros e adjudicaadjudicaadjudicaadjudicaadjudicaadjudicaadjudicaadjudicaçççççççção das obras.ão das obras.ão das obras.ão das obras.ão das obras.ão das obras.ão das obras.ão das obras.

OS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVIL

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 23

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Projecto eEspecificações

Mão-de-obra Serviços deterceiros / Outras

causas

Manutenção Materiais

ORIGEM DAS ANOMALIAS NA CONSTRUÇÃO ORIGEM DAS ANOMALIAS NA CONSTRUÇÃO ORIGEM DAS ANOMALIAS NA CONSTRUÇÃO ORIGEM DAS ANOMALIAS NA CONSTRUÇÃO (MÉDIA EUROPEIA)(MÉDIA EUROPEIA)(MÉDIA EUROPEIA)(MÉDIA EUROPEIA)

J.V.Chamosa,J.R.Ortiz (1984)

Mawakaye (1993);Moraes (1997)

A.S.Ortiz (1997)

J.Calavera (2000)

OS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUOS PROBLEMAS DA CONSTRUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVILÃO CIVIL

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 24

DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO (compatibiliza(compatibilizaçção entre especialidadesão entre especialidades))

PLANTA

ALÇADO

ALÇADO

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 25

DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO (compatibiliza(compatibilizaçção entre especialidadesão entre especialidades))

Arquitectura/AVAC Arquitectura/AVAC Arquitectura/AVAC Arquitectura/AVAC ÁÁÁÁguas/elguas/elguas/elguas/elééééctricactricactricactrica

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 26

DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO (caderno de encargos(caderno de encargos))

DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO DEFICIÊNCIAS EM PROJECTO (compatibiliza(compatibilizaçção entre especialidadesão entre especialidades))

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 27

““““““““DEFICIÊNCIAS EM PROJECTODEFICIÊNCIAS EM PROJECTODEFICIÊNCIAS EM PROJECTODEFICIÊNCIAS EM PROJECTODEFICIÊNCIAS EM PROJECTODEFICIÊNCIAS EM PROJECTODEFICIÊNCIAS EM PROJECTODEFICIÊNCIAS EM PROJECTO”””””””” (solu(soluçções arquitectões arquitectóónicas de pura estnicas de pura estééticatica))

Acabamento exterior Acabamento exterior Acabamento exterior Acabamento exterior –––– fachada ventiladafachada ventiladafachada ventiladafachada ventilada

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 28

DEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO (estrutura betão armado)(estrutura betão armado)

Deficiências na verticalidade (pilares) e alinhamento pilar/vigaDeficiências na verticalidade (pilares) e alinhamento pilar/vigaDeficiências na verticalidade (pilares) e alinhamento pilar/vigaDeficiências na verticalidade (pilares) e alinhamento pilar/vigacorreccorreccorreccorrecçççções ões ões ões (enchimento com argamassas)(enchimento com argamassas)(enchimento com argamassas)(enchimento com argamassas) ≡ custos adicionaiscustos adicionaiscustos adicionaiscustos adicionais

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 29

DEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO (estrutura betão armado)(estrutura betão armado)

Deficiência na montagem da armadura Deficiência na montagem da armadura Deficiência na montagem da armadura Deficiência na montagem da armadura –––– falta de falta de falta de falta de alinhamento dos eixos VF/pilar correcalinhamento dos eixos VF/pilar correcalinhamento dos eixos VF/pilar correcalinhamento dos eixos VF/pilar correcçççções ões ões ões (desmonte da armadura e recoloca(desmonte da armadura e recoloca(desmonte da armadura e recoloca(desmonte da armadura e recolocaçççção)ão)ão)ão) ≡≡≡≡ custos custos custos custos adicionais.adicionais.adicionais.adicionais.

Deficiência na limpeza da cofragem ou aplicaDeficiência na limpeza da cofragem ou aplicaDeficiência na limpeza da cofragem ou aplicaDeficiência na limpeza da cofragem ou aplicaçççção de ão de ão de ão de cofragem deficiente correccofragem deficiente correccofragem deficiente correccofragem deficiente correcçççções ões ões ões (remo(remo(remo(remoçççção ão ão ão de resde resde resde resííííduos e tratamento do betão)duos e tratamento do betão)duos e tratamento do betão)duos e tratamento do betão) ≡≡≡≡ custos custos custos custos adicionais.adicionais.adicionais.adicionais.

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 30

DEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO (estrutura betão armado e acabamentos)(estrutura betão armado e acabamentos)

FissuraFissuraFissuraFissuraçççção na ão na ão na ão na cabecabecabecabeçççça do pilar a do pilar a do pilar a do pilar e chochos.e chochos.e chochos.e chochos.

Deficiente Deficiente Deficiente Deficiente alinhamento alinhamento alinhamento alinhamento da pedra de da pedra de da pedra de da pedra de peito com peito com peito com peito com revestimento revestimento revestimento revestimento exterior.exterior.exterior.exterior.

FissuraFissuraFissuraFissuraçççção ão ão ão do reboco. do reboco. do reboco. do reboco.

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 31

DEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO (acabamentos interiores)(acabamentos interiores)

Alinhamento Alinhamento Alinhamento Alinhamento ---- rodaprodaprodaprodapéééé Humidade Humidade Humidade Humidade ---- caixilhariacaixilhariacaixilhariacaixilharia Remate Remate Remate Remate ---- ombreiraombreiraombreiraombreira

Nivelamento Nivelamento Nivelamento Nivelamento ---- pavimentopavimentopavimentopavimento Revestimento Revestimento Revestimento Revestimento –––– caixa caixa caixa caixa de pavimentode pavimentode pavimentode pavimento

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 32

DEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUDEFICIÊNCIAS EM EXECUÇÇÇÇÇÇÇÇÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO ÃO (acabamentos interiores (acabamentos interiores –– vãos de madeira)vãos de madeira)

Qualidade da madeira Qualidade da madeira Qualidade da madeira Qualidade da madeira –––– ombreiras de portasombreiras de portasombreiras de portasombreiras de portas

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 33

i.i.i.i. DefiniDefiniDefiniDefiniçççção clara dos objectivos da obra, pelo promotor/dono de ão clara dos objectivos da obra, pelo promotor/dono de ão clara dos objectivos da obra, pelo promotor/dono de ão clara dos objectivos da obra, pelo promotor/dono de obra;obra;obra;obra;

iiiiiiii.... Melhoria ou alteraMelhoria ou alteraMelhoria ou alteraMelhoria ou alteraçççção dos critão dos critão dos critão dos critéééérios de selecrios de selecrios de selecrios de selecçççção dos ão dos ão dos ão dos projectistas, visando principalmente a qualidade do projecto e projectistas, visando principalmente a qualidade do projecto e projectistas, visando principalmente a qualidade do projecto e projectistas, visando principalmente a qualidade do projecto e não somente o seu custo e prazo de elaboranão somente o seu custo e prazo de elaboranão somente o seu custo e prazo de elaboranão somente o seu custo e prazo de elaboraçççção.ão.ão.ão.

• Menores prazos e/ou menores custos Menores prazos e/ou menores custos Menores prazos e/ou menores custos Menores prazos e/ou menores custos ≠ projecto de projecto de projecto de projecto de qualidade;qualidade;qualidade;qualidade;

iiiiiiiiiiii.... Revisão do projecto (peRevisão do projecto (peRevisão do projecto (peRevisão do projecto (peçççças escritas e desenhadas) pelo as escritas e desenhadas) pelo as escritas e desenhadas) pelo as escritas e desenhadas) pelo promotor ou tpromotor ou tpromotor ou tpromotor ou téééécnico nomeado por si, antes do envio do cnico nomeado por si, antes do envio do cnico nomeado por si, antes do envio do cnico nomeado por si, antes do envio do projecto a concurso;projecto a concurso;projecto a concurso;projecto a concurso;

CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO

MEDIDAS A TOMAR COM VISTA MEDIDAS A TOMAR COM VISTA ÀÀ MELHORIA DA QUALIDADE DAS OBRASMELHORIA DA QUALIDADE DAS OBRAS

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 34

MEDIDAS A TOMAR COM VISTA MEDIDAS A TOMAR COM VISTA ÀÀ MELHORIA DA QUALIDADE DAS OBRASMELHORIA DA QUALIDADE DAS OBRAS

v.v.v.v. Maior rigor na aprovaMaior rigor na aprovaMaior rigor na aprovaMaior rigor na aprovaçççção dos subempreiteiros, usando como ão dos subempreiteiros, usando como ão dos subempreiteiros, usando como ão dos subempreiteiros, usando como critcritcritcritéééério não apenas o alvarrio não apenas o alvarrio não apenas o alvarrio não apenas o alvaráááá mas tambmas tambmas tambmas tambéééém o seu curriculum;m o seu curriculum;m o seu curriculum;m o seu curriculum;

vi.vi.vi.vi. Melhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critéééérios de aferirios de aferirios de aferirios de aferiçççção de qualidade na construão de qualidade na construão de qualidade na construão de qualidade na construçççção, ão, ão, ão, de forma a possibilitar um melhor controlo da qualidade em de forma a possibilitar um melhor controlo da qualidade em de forma a possibilitar um melhor controlo da qualidade em de forma a possibilitar um melhor controlo da qualidade em obra;obra;obra;obra;

CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO

iviviviv.... Melhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critMelhoria nos critéééérios de adjudicarios de adjudicarios de adjudicarios de adjudicaçççção das obras.ão das obras.ão das obras.ão das obras.

• Proposta de valor mais baixo Proposta de valor mais baixo Proposta de valor mais baixo Proposta de valor mais baixo ≠ construconstruconstruconstruçççção com ão com ão com ão com qualidade;qualidade;qualidade;qualidade;

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CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO

ixixixix.... Evitar ao mEvitar ao mEvitar ao mEvitar ao mááááximo, efectuar alteraximo, efectuar alteraximo, efectuar alteraximo, efectuar alteraçççções ao projecto durante a ões ao projecto durante a ões ao projecto durante a ões ao projecto durante a execuexecuexecuexecuçççção da obra.ão da obra.ão da obra.ão da obra.

viiiviiiviiiviii.... Melhoria na formaMelhoria na formaMelhoria na formaMelhoria na formaçççção dos tão dos tão dos tão dos téééécnicos responscnicos responscnicos responscnicos responsááááveis pelas obras e veis pelas obras e veis pelas obras e veis pelas obras e pessoal operpessoal operpessoal operpessoal operáááário; rio; rio; rio;

viiviiviivii.... DefiniDefiniDefiniDefiniçççção clara das obrigaão clara das obrigaão clara das obrigaão clara das obrigaçççções do empreiteiro relativamente ões do empreiteiro relativamente ões do empreiteiro relativamente ões do empreiteiro relativamente aos procedimentos de qualidade a respeitar em obra; aos procedimentos de qualidade a respeitar em obra; aos procedimentos de qualidade a respeitar em obra; aos procedimentos de qualidade a respeitar em obra;

MEDIDAS A TOMAR COM VISTA MEDIDAS A TOMAR COM VISTA ÀÀ MELHORIA DA QUALIDADE DAS OBRASMELHORIA DA QUALIDADE DAS OBRAS

ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 36

CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO

In “Correio da Manhã”, pág. 6, 7, 8 e 9 (24/02/07).ENCONTRO – 20 ANOS DE ENGENHARIA CIVIL (1986 – 2006) 37