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  • o preto. A coloraca.o da ZTA forma-se na.o somente em ambos os lades da solda, mas tambem no interior des vases nos quais alcas de icamento, encamisamentos ou outros acess6rios tenham sido soldados do lado externo. Tais ZTA's geralmente sao mais prejudiciais do que aquelas formadas ao Iongo das regioes de solda, ja que, normalmente, na.o se usa gas de protecao no interior do vase quando a solda e feita do lade externo do mesmo.

    A camada de 6xidos formada na ZTA 9 mais espessa que o filme de 6xido de cromo normal. 0 cromo que e usado na formacao da camada de 6xidos da ZTA provem do metal imediatamente adjacente a regiao de solda. A superffcie logo abaixo da camada de 6xidos e, portanto, deficitaria em cromo, reduzindo sua caracteristica resistencia a corrosao, Figura 4. 0 filme de 6xidos form ado na zr A, sendo anormalmente espesso e com microfissuras, tende a reter pequenas quantidades de especies iOnicas que sao descarregadas mais tarde durante o decorrer do processo produtivo. 0 filme de 6xidos formado deve ser evitado, ou removido, de forma a obter-se uma superficie limpa e uniforme.

    A prevencao ou a remocao da camada de 6xidos formada na ZTA 9 essencial para uma maxima limpeza. A remocao ap6s a fabricacao deve ser completa, inclusive reparos nas soldas, e tal procedimento deveria ser inclufdo em especificacoes para servicos com alimentos, produtos farmaceuticos e afins.

    Toques do Arco de Solda, Resplngos de Solda e Solda com Eletrodos de Fluxo Protegldos:

    Quando o soldador encosta urn arco no metal-base, urn pequeno defeito em forma de X e criado na superffcie. 0 arco penetra no filme protetor e forma pontos nos quais pode ocorrer corrosao, a menos que a falha formada pelo contato do arco seja removida. A prevencao eo melhor procedimento. 0 soldador deveria encostar seu arco no eletrodo, ou no lade da junc;io oposto a solda, e realizar a soldagem per sobre o ponto do toque do arco.

    Respingos de solda sao pequenas gotas de metais estranhos quentes provenientes do eletrodo, que aderem-se ao metal-base em ambos os lades da solda. 0 filme protetor e quebrada em cada ponte de criando pontes nos quais pode ocorrer corrosao. A prevencao e facil. As montadoras mais experientes pintam ambos os lados ao redor da area de soldagem com tinta anti-respingos. A pintura anti-respingos e muito efetiva na prevencao da dos respingos de solda a supertrcie, e e facilmente removida, com pouco ou nenhum dano a esta, ap6s a conclusao da solda.

    E. diffcil remover completamente os pontes de toques do arco de solda e os defeitos per

    Camada mais :fina de 6xido de Cr

    Solda

    Figura 4. Zom te rmicamente afetada: camada mais fina de axtdo de c ramo m ZTA: camada inferior deficttdria em cromo.

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  • respingo de solda, uma vez que tais defeitos frequentemente avan~,:am desde a superffcie, adentrando pelo substrata do a~,:o. A preven~,:ao e facil e deveria ser estimulada. A soldagem com eletrodos de varetas (lluxo protegido) foi o unico metoda pratico de soldagem ate que a prote~,:ao com gas inerte fosse desenvolvida e viesse a ter seu usa difundido. 0 fluxo protegia o metal de soldagem da oxida~_:ao, mas era diffcil removl!-lo completamente da regiao da solda. Pequenas partfculas do fluxo tendiam a resistir a opera~,:ao de remo~,:ao do fluxo e criavam pontes nos quais podia iniciar-se a corrosao par fissura. Eletrodos de fluxo protegido deveriam ser evitados para servi~_:os com produtos alimentfcios, farmaceuticos e afins. Eles sao mencionados aqui, de forma que os usuaries vao familiarizar-se com o problema da remol(iio do fluxo, e os contratantes deveriam requisitar seu usa em situa~,:oes especiais.

    Marcas de Giz, Tinta, Oleo, Graxa e Dedos:

    Materiais orgAnicos em cantata com a superlfcie criam pontes onde a corrosao par fissura pede ocorrer. Todo material orgAnico deve ser removido da superlfcie par urn desengraxe. lsto deve ser efetuado principalmente para operai,:Oes de decapagem e eletropolimento. Oleo, graxa, tinta ou outre material orgAnico remanescente tende a proteger a superffcie da decapagem e do eletropolimento. A ASTM A380 inclui urn teste muito simples de "Cantata com Agua" para detectar a contamina~,:ao da superlfcie par materia orgAnica. 4

    Uma lAmina de agua escorrendo pelo tope de uma superlfcie vertical tende a "quebrar" ao redor daquelas areas nas quais contamina~,:ao par materia orgAnica esteja remanescente na superffcie.

    Contamina~_:io por Remo~_:io de Superffcie- Limpeza Mecinica:

    Limpeza mecAnica e o metoda de limpeza mais empregado nos canteiros de montagens e caldeirarias. Jateamento, escovamento e lixamento sao os principais metodos de limpeza mecAnica normalmente utilizados pelos fabricantes de equipamentos. 0 jateamento com chumbo, grAnules e areia parece fazer mais mal do que bern e deveriam ser proibidos. 0 jateamento com microesferas de vidro limpas e muito eficiente na remol(iio da camada de 6xido !armada na regiao de solda. 0 jateamento com cascas de nozes e materiais similares e aceitavel. 0 jateamento Ieite com microesferas de vidro e cascas de nozes nao tornam a superlfcie rugosa e nao realizam trabalho a frio na superlfcie, ao passe que o jateamento com chumbo, grAnules e areia o fazem. 0 jateamento pede ser seguido de limpeza adicional.

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  • 0 escovamento 6 o m6todo de limpeza mais comum que vern logo atras dos supra-citados. Mesmo quando slo utilizadas escovas de 8(:0 inoxid4vel limpas, fica na superficie uma camada marcada de baixa resistencia a corrosao. Tais camadas marcadas deixadas pelas escovas de aQO inox sio fontes potenciais de material corrosive.

    Discos abrasives limpos e rodas PG's limpas slo m6todos comumente utilizados para remover camadas de 6xido formadas na regiio de solda e outras contamina9(jes de superficie. Estes m6todos de lixamento leve tambem deixam uma camada marcada na supertrcie de baixa resistAncia l corrosio. A Figura 5 identifica os problemas com camadas marcadas por ope~Oes de lixamento leves. Camadas superficiais marcadas tern menor resist&ncia a corrosio e sio uma fonts potencial de problemas de corrosio em sevi~s posteriores.

    0 lixamento com rodas PG's superaquece e deforma a superfrcie at6 camadas de profundidade consideravel, como ilustra a Figura 6. 0 lixamento, mesmo feito com rodas PG limpas, deveria limitar-se a remover defeitos previamente ao retrabalho de soldagem; e para remover soldas refo~adas, quando a remocao e absolutamente necessAria por raz6es de processo. 0 calor provocado pelo lixamento afeta a superffcie at6 uma profundidade que s6 pods ser restabelecida por posterior eletropolimento.

    0 lasqueamento, se limitado a 4reas que serio recobertas por solda, 6 geralmente aceitavel.

    A camada superficial resultante por estas oper~es de limpeza mecanicas comuns foi intensamente trabalhada a frio e encontra-se num estado muito elevado de tensAo superficial. Ela e repleta de microfissuras e frequentemente contem martensita, urn

    lfabalho a frio Altas tensoes superficiais resultantes

    Micro:fissuras poros Pontos de queimadura isolados

    Martensita

    Figura 5. Camada superficial manchada produzida por lixamento leve, usinagem oujateamento com microesferas de vidro.

    produto da transforma9Ao da austenlta, que apresenta uma conslderavelmente menor resistAncia l corrosio. Apesar de ser toleravel em muitas aplica9(jes, em plantas de

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  • produtos alimentfcios, farmaceuticos e outras aplica~es que requerem alta pureza,as camadas da superffcie marcadas mecanicamente sAo uma fonte potencial tanto de corrosio, quanta de contamina~io cruzada entre produtos que podem ser adsorvidos e liberados por tais camadas.

    Removlo da Contamlnavlo da Supertrcle: Llmpeza aurmlca:

    lnclusoes de ferro, camadas de 6xido formadas nas regioes de solda e camadas marcadas per opera~es de limpeza mecanicas podem ser facilmente removidas tanto por decapagem ou eletropolimento. Decapagem e eletropolimento sAo processes que corr6em, de maneira controlada, a tina camada de 6xido de 0,0002-0,0005" (pol) da superficie imediatamente abaixo. Pela corrosio desta fina camada da superficie, as inclusOes de ferro; as camadas de 6xido formadas nas regi6es de solda; a camada deficients em cromo da camada imediatamente inferior a camada de 6xido formada nas regioes de solda; a camada marcada por opera~es de limpeza mecanica; e quaiquer inclusOes de sulfeto de manganes presentes na superticie, sAo removidas. Ambos os tratamentos sic designados para limpar meticulosamente a sujeira da superficie, restaurando e tornando o filme de 6xido protetor uniforme e livre de defeitos.

    Uma solu~io decapante de acido nitrico/acido fluoridrico sio descritas na A380. Urn banho decapante comum cont~m 10% de acido nftrico e 2:0k de acido fluorfdrico. A adi~io de acido fluorfdrico e feita de forma que a solu~o ira corroer, de maneira controlada, uma pequena quantidade da superficie do ~ inoxidavel. Para equipamentos que nio caibam no tanque de decapagem, utiliza-se a pasta de decapagem. A pasta de decapagem ~ aplicada com um rolo ou pineal ao Iongo das soldas, de onde deseja-se remover a camada de 6xido formada pela solda, ou por toda a superficie do equipamento. A pasta decapante deveria ser lavada com agua por 30 minutes, de forma que a corrosao nio atacasse a superffcie tao profundamente. A manipula~io da pasta decapante requer o uso de equipamentos de prot~io individual. A superficie torna-se aspera pela decapagem.

    7 0

    10

    20

    3 0

    40 A B c ,....,

    M ater ial a9o cr omo-n fquel 18/8

    A lix ado B retificado C eletropolido

    1 A ustenita 2 Austenita e ferrit a deform ada a frio 3 Ferrita deform ada a fr io 4 Ferrita deform ada a frio e austenita

    deform ada 5 Austenita deform ada 6 Graos deformados com inclusoes e 6xidos 7 6xidos

    Figura6.

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  • A eletrolimpeza, ou eletropolimento, que nio esta descrita na ASTM A380, utiliza corrente eletrica para corroer a superficie. Este processo tamb6m 6 denominado "trabalho mecano-qufmico e banho de revestimento reverso em alguns segmentos. Para a limpeza do a~o inoxidAvel, este deve ser ligado como o anodo, em urn circuito de corrente contrnua, utilizando-se urn born eletr61ito. A camada da superfrcie 6 corrorda de forma controlada. 0 eletropollmento pode ser felto por lmerslo em urn banho do 11po de revestimento de forma reversa, ou localizadamente utilizando-se urn dispositivo manual de eletropolimento, a qual e mostrada na Figura 7.

    Eletr61ito

    Cobre

    Anodo

    Figura 7. Dispos itivo manual, de eletropolimento.

    Fonte de energia corrente direta

    Diversamente a decapagem, que torna a supertrcie aspera, a eletropolimento tende a suavizar a superficie, uma vez que o processo tende a corroer as minusculas projecoes da superficie, ou cristas, mais rapidamente do que os vales. HA limites de quanta "suavidade pode ser obtida pelo eletropolimento. Uma aproxima9io prAtica 6 que a eletrapolimento pode melhorar urn acabamento RMS par cerca de 50%, isto 6, suavizar urn acabamento de S2 RMS para 16, ou urn de 8 RMS para 4, mas nlo pode converter urn acabamento de 32 RMS para 8, ou urn acabamento de 8 RMS para 2.

    Uma vez que a decapagem e o eletropolimento removem metal, ambos os processos iriio alterar sensivelmente as dimens6es da superficie tratada, as quais deverlo ser consideradas em certas partes dos equipamentos onde as tolerAncias dimensionais forem menares. Tais partes deveriam ser decapadas ou eletropolidas antes da usinagem final. A passivavao, que e descrita abaixa, nao altera as dimensaes. A decapagem e a eletropollmento tamb6m alteram o acabamento da supertrcle. JA a passlva9io tern pouco efeito sobre o acabamento da superfrcie.

    Na aplica~o do processo de decapagem, e importante evitar-se o excesso de decapagem por super-exposl9lo ao banho de decapagem, ou delxando a pasta decapante em contato com a equipamento al6m do tempo adequada. A salu9ia decapante deve ser lavada prontamente tao logo a P8Q8 seja removida do banha de decapagem. JA a pasta decapante dave ser lavada no miiximo em ~ 30 minutos da aplic~.

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  • Assim que a solu!(ao decapante ou a solu!(ii.o de eletropolimento sao lavadas, o filme de 6xido que passiva o a9o inoxidavel se refaz uniforme e instantaneamente sobre a superficie recem limpa. Alguns preferem realizar urn tratamento de "passiva!(ao" ap6s a decapagem ou eletropolimento. Tal procedimento nao causa dano, porem se causa algum beneffcio ou nao e urn ponto no qual ha grandes diferen9as de opiniao e muitos poucos dados a respeito.

    0 descarte de solu!(ao decapante usada e urn problema crescenta que tende a limitar a decapagem por imersao aos fabricantes que possuem os tanques de decapagem, e aos contratantes dos servi!(OS de limpeza qui mica que possuam instala!(Oes apropriadas para a dispensa de tais produtos. 0 eletropolimento, por poder ser feito com acidos mais suaves, tal como o acido fosf6rico, nao apresenta Iantos problemas para seu descarte.

    Passivagao:

    A ASTM A380 descreve varias solu!f1ies qui micas a base de acido nitrico, e outras quatro solu!(1ies que podem ser usadas para a denominada "limpeza passivante" ou "solu!(ao de acido nftrico" ou "outras solu91ies quimicas" para a!(Os inoxidaveis. 0 acido nftrico e os outros tratamentos de "passiva!(ao" nao removem o fino filme de 6xido ou qualquer quantidade significativa de contaminantes que possam estar agregados a superficie. Estes tratamentos sao destinados a fazer uma limpeza "leve", remover materiais metalicos e materiais soluveis que estejam sobre ou levemente aderidos a superficie. Estes ~ratamentos passivantes" nao sao destinados a fazer a "limpeza pesada" requerida para remover contaminantes agregados a superficie ou a camada de 6xido das regioes de solda, uma vez que eles nao removem metal, como fazem a decapagem ou o eletropolimento.

    A passiva!(ao com acido nftrico e relatada como sendo muito efetiva no aumento da resistencia a corrosao de pe!(as usinadas. A resistencia a corrosao de superficies usinadas que nao receberam tal tratamento, especialmente quando o corte e "atraves do grao cristalino" e aumentada pela passiva!(ao com acido nitrico, de acordo com DeBold.5

    Especlflca!(io Detalhada de Equlpamento de A90 lnoxldavel Llmpo:

    Para urn equipamento que deve ser fabricado, a degrada!(ao da superficie deve ser prevista nos documentos de especifica!(ao detalhada. 0 maior auxflio a esta tarefa esta contido na ASTM A380, que descreve varias maneiras das caldeirarias poderem reduzir a contamina!(ao da superficie durante a fabrica!(ao. Os documentos detalhados de fabrica!(ao deveriam incluir, pelo menos, os seguintes requerimentos:

    1.Todas as superficies que serao molhadas por fluidos de processo deveriam estar livres de 61eo, graxa, marcas de dedos, giz, tinta, fitas adesivas e outros materials organicos. Para assegurar que as paredes do vaso estao realmente livres de contamina!(ao organica, deve-se especificar o teste de Contato com a Agua, descrito na ASTM A380.

    2.Todas as superficies deveriam estar livres de contamina!(ao por ferro. Ha dois testes possiveis:

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  • Para servi!(OS menos criticos, umidecer a superficie com agua. Deixar em repouso durante uma noite. Remover quaisquer pontos ou vestfgios de corrosao encontrados, repetindo o teste ate que nenhum ponto seja mais encontrado.

    Para superficies criticas, exigir o Teste de Ferroxyl descrito na ASTM A380. Uma colora!(iio azul escura indica a contamina!(ao por ferro. Remover qualquer contamina!(ao indicada pela colora!(ao azul, com pasta decapante ou dispositive de eletropolimento, repetindo o teste ate que nao se detecte mais nenhum ponto com tal colora~tao. 0 Teste de Ferroxyl e muito sensfvel, mas uma pequena pratica permitira aos usuaries e fabricantes a concordarem entre si em rela!(iio ao criterio de aceita!(ao-rejei!(ao.

    3.0bservar o fechamento seguro de todas as aberturas do vaso ap6s a obten!(ao da limpeza correta do mesmo. 0 fechamento deve ser mantido ate a conclusao da instala!(ao do equipamento.

    4.Exigir que as regioes de solda estejam livres da camada de 6xido provocado pela soldagem, sem respingos de solda e sem camadas marcadas por escovamento, e outras opera!(oes de corrosao leves, isto e, decapagem ou eletropolimento. Nao ha testes melhores do que a inspe!(ao visual, para aprova!(ao ou nao.

    5.Fazer a inspe!(ao do equipamento no local de instala!(ao, para observa!(ao quanto aos fatores discriminados nos itens 1, 2, 3 e 4 acima.

    Falhas na incorpora!(ao de, pelo menos, 1 dos 4 itens da especifica!(ao detalhada recomendada acima podem ser as fontes de varios equivocos, seja nas especifica!(oes de fabrica!(ao, ou problemas com a facilidade de limpeza, ou dificuldades em servi!(OS futuros que vierem a ser realizados nos equipamentos.

    Placas, Tubos, Barras e Pec;as Fundidas:

    Placas, tubos, barras e p9!fas fundidas apresentam problemas especiais como os ja considerados na qualidade das superficies. Seguem os comentarios para cada um deles:

    Placas: 0 bom acabamento 28 disponivel para chapas nao e disponivel para placas. Mills define placa como materials de 3/16" e mais grossos. A ASTM A480 descreve 5 acabamentos disponfveis para placas. Somente o polimento, ou acabamento No. 4, e realmente aplicavel para servi90s em equipamentos para as industrias alimentfcias e farmaceuticas. Os outros acabamentos para placas descritos na ASTM A480 sao normalmente muito grosseiros, e podem conter poros, e outros defeitos, a menos que arranjos especiais possam ser feitos para as lixadeiras a lim de produzir o acabamento de superficie necessaria, sem incorrer em custos extras para o polimento.

    Barras: lnclusoes de sulfeto de manganes foram identificadas na Figura 1 como imperfei!(oes de superffcie encontradas em produtos usinados. Acredita-se que as inclusoes de sulfeto de manganes nas superficies formam pontos de inicia9ao de corrosao (pitting). lnclusoes em produtos fabricados a partir de chapas e laminas podem ser removidas da superficie na opera!(ao de decapagem, e tem pouca expressao em tais produtos laminados a frio. As inclusoes tem maior importancia em barras. 0 enxofre algumas vezes e adicionado para melhora da usinabilidade, especialmente para o cerne da barra, aumentando a quantidade de inclusoes. As inclusoes sao arrastadas na dire!(ao

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  • da lamin~o formando uma estrutura de estrias paralelas, conforms ilustrado na Figura B. Quando o cerne da barra e cortado, as extremidades das estrias das inclusoes tornam-se muito vulneraveis a corrosao, e torna-se diffcil o eletropolimento com born resultado. As faces das secoes de corte transversal da barra tambem formam pontos potenciais para corrosao.

    inclusao de MnS - esbias

    Grao final

    Figura 8. Estrias de inclusoes de MnS al.ongadas na dire(:ao cia lomina(:ao.

    A rem~ao de inclusoes do cerne da barra deve ser feita na usina, case ela tenha que ser feita completamente. A tecnologia de producao de aco inoxidavel vern aumentando ate urn ponte onde a obtencao de cerne de barras com baixo nfvel de enxofre, ou mesmo livre de inclusoes, podem ser aJcancada facilmente. A Car-Tech reconheceu a necessidade da minima presen~a de inclusoes no cerne de barras para facilitar o eletropolimento des componentes de valvulas automobilfsticas fabricadas a partir de barras, e hoje fabrica barras SCQD que atendem a tais requisites de qualidade.

    Tubos: Fabricantes de tubas com costura geralmente fornecem tubes com solda ID removida, pr6ximas ao acabamento 28 das laminas ou chapas a partir das quais foram fabricados. Entretanto, se a espessura da parade for 3/16" ou maier, a materia-prima para fabricacao do tuba na usina 9 chapa, e dave ser polida, a manes que possa ser utilizado algum dispositive especial para fornecer uma superffcie plana e livre de defeitos.

    A Divisao de Tubas Especiais da Crucible Steel Corp. fornece tubes de ace inoxidavel soldados com diAmetro de ~" a 4" com acabamento eletropolido. Outros fabricantes podem fornecer tubas eletropolidos sob encomenda.

    Maquinas de solda orbital, as quais fazem soldas circunferenciais, podem ser utilizadas e produzem urn born acabamento, sendo uma das razoes primordiais pela qual a solda orbital e preferida, especial mente para tubas de diAmetros muito pequenos.

    Tais produtos relativamente novas, barras SCQo, tubes eletropolidos e solda orbital, sao indicatives do reconhecimento pelos fornecedores dos crescentes requerimentos de qualidade das industrias alimentfcias, farmac~uticas e de semi-condutores, e das outras que produzem equipamentos com superficies limpas e planas, cujos fabricantes estA.o tendo, cada vez mais, boa vontade em fornecer produtos que vao de encontro a tais requerimentos.

    Ha outros dais tipos de produtos que estas industrias deveriam ter ciAncia, embara ainda nao amplamente conhecidos, porem uteis em algumas aplica~oes:

    r:t"JAco lnoxidavel AISI 316L, com 2, 75% de Molibdenio {Mo), esta disponfvel no mercado, e vern sendo especificado de forma crescenta por consumidores

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  • preocupados com o aumento da resistl!ncia a corrosao. A mesma melhora na tecnologia de fabrica.;:ao dos acos inoxidaveis, que tem permitido a produ.;:ao dos acos com baixo teor de enxofre e barras com baixa contagem de inclusoes, tambem tem permitido a produ.;:ao em larga escala de aco AISI 316L, com teor mfnimo de Mo proximo a 2,0%, numa faixa de especificacao entre 2,0 e 3,0%. A especificacao de um teor mfnimo de Mo em 2,75% assegura ao usuario que ele estara obtendo a completa resistllncia do AISI 316L a corrosao.

    l'tlA.;:o lnoxidavel AISI 316L ESR em perfis, laminas e chapas tambem estao disponfveis no mercado. ESR refere-se a Eletro-Recozimento de Esc6ria (Electro Slag Remelt). Este produto permite ao usuario obter perffs, laminas e chapas com os mesmos baixos teores de enxofre e pouca presenca de inclusoes das barras SCQD discutidas acima. Apesar da maior parte das inclusoes serem removidas da superffcie durante a operacao de decapagem, na operacao de eletropolimento de alguns casos crfticos, h8. uma vantagem quando se utiliza o material ESR, mais limpo, na fabricacao da peca ou equipamento.

    Pe9as Fundidas: Ainda que muitas valvulas para tais industrias sejam feitas a partir de barras, muitas bombas e valvulas ainda sao fabricadas por fundi.;:ao. Cada aco inoxidavel induzido tem uma contra-parte de fundi.;:ao com leve diferenca de composi.;:ao, para assegurar boa fusibilidade, boa soldabilidade e evitar pontos quentes, isto e, microfissuras durante o resfriamento atraves da faixa de temperatura media. Nao ha diferenca significativa na resistencia a corrosao entre os aces inoxidaveis induzido e o fundido. A contra-parte de fundicii.o do a.;:o inoxidavel AISI 304 e o CFB; do AISI 304L e o CF3; do AISI 316 eo CFBM, e do AISI316L eo CF3M. Os numeros 3 e 8 referem-se ao conteudo de carbono.

    Acos inoxidaveis austenfticos fundidos exibem 12 - 15% de ferrita, a lase magnetica, e apresentam grau de magnetismo variavel, dependendo da real porcentagem de ferrita. 0 metal de adi.;:ao de solda utilizado com acos inoxidaveis austenfticos tambem deve exibir uma pequena quantidade de ferrita. Nos acos inoxidaveis austenfticos fundidos, bem como no metal de adicii.o da solda, a ferrita deve estar presente para assegurar boa soldabilidade e prevenir microfissuras. A resistencia a corrosao entre os acos inoxidaveis induzido e o fundido sao comparaveis na maioria das circunstancias. A resposta magnetica dos acos inoxidaveis mede a quantidade de ferrita presente, mas nao mede a resistencia a corrosao. A experiencia do autor tem mostrado que a corrosao das superficies dos acos inoxidaveis fundidos CF3M e CFBM pode ocorrer, a menos que seja tomado o cuidado de assegurar que:

    1 )a qufmica da superffcie do aco fundido esteja dentro das faixas especificadas; 2)o ace fundido seja decapado ap6s a limpeza mecil.nica; 3)o recozimento seja feito no mfnimo a 100DF acima dos 1900DF permitidos pela

    normaASTM.

    Muitas fundi.;:oes observam tais precaucoes rotineiramente, mas algumas nao o fazem. As altas temperaturas de recozimento sao necessarias para homogeneizar o Mo, que e o elemento que mais contribui para a resistencia do AISI316L ao pitting.

  • Limpeza CIP (Cleaning In Place):

    Equipamentos que tenham side contaminados durante a fabrica~tao e nao tenham side cuidadosamente limpos como mostrado acima, sao uma fonte potencial de corrosao e podem gerar problemas de limpeza durante seu servi!fO. A limpeza da contamina~tao ocorrida durante a fabrica~tao, se adiada ate depois que o equipamento ja tenha side colocado em opera~tao, e raramente tao efetiva quanta a limpeza leila antes do infcio de seu funcionamento. Tal atraso na limpeza do equipamento requer considera~tao especial em cada case.

    A limpeza CIP refere-se a remo!;ii.o de precipitados, dep6sitos ou outros materials aderidos a superffcie, e nao a limpeza inicial realizada ap6s a fabrica~tao do equipamento. A sequencia usual e a seguinte:

    1.Drenagem e enxague com agua. 2.Lan~tamento de agua a alta pressao. 3.Aspersao de vapor a baixa ou alta pressao.

    Estes sao benefices ao a~to inox, e nao prejudiciais. Entretanto, a inje~tao direta de vapor pede introduzir partfculas de ferro da tubula~tao de a!fO carbona pela qual o vapor e conduzido. Estas partfculas sao uma !ante comum de material corrosive, a menos que estes sejam filtrados.

    4.Limpeza qufmica com solventes e alcalis.

    Estes sao raramente prejudiciais ao a~to inox. Consultar referencias a corrosao para certifica~tao.

    5.Limpeza qufmica com acidos.

    Proibir o usa de HCI inibido, um favorite quando se trata de limpeza qU1m1ca, e, geralmente, a primeira recomenda~tao dos tecnicos na area. Cloretos sao capazes de esconderem-se nas fendas da superffcie, podendo tornar-se o agente ativo das corrosoes intergranulares, corrosoes par for~tas de tensao superficiais e mesmo pitting, quando o equipamento retorna a opera~tao. Acido nftrico nao corr6i B!fOS inoxidaveis. Tratamentos repetidos com acido nftrico, conforme descrito na ASTM A380, nao causam-lhes nenhum tipo de dana. Ha aqueles que sentem que repetidos tratamentos de passiva~tao com acido nftrico sao necessaries. A experiencia do autor indica que, uma vez que o a~to inoxidavel esta limpo, repetidos tratamentos de passiva~tao com acido nftrico sao desnecessarios, a menos que sejam efetuados com o prop6sito de remover depositos de processo, mas estes causam pouco ou nenhum dana ao B!fO inox.

    Agua para ln)e~;iio (WFI):

    Agua com alta pureza normalmente e contida em recipientes de a~to inoxidavel limpo. Materiais nao-metalicos sao em alguns casas substitufdos por equipamentos construfdos

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  • a base de ac;;os inoxidaveis de baixo custo. Materiais nao-metalicos adsorvem agua em pequenas quantidades. Alguns materiais nii.o-metalicos adsorvem mais agua do que outros. A agua adsorvida tende a incorporar-se ao fluxo de produto processado. Sistemas onde tal adsorc;;ii.o e incorporac;;ii.o de agua podem ser tolerados tendem a utilizar materiais nao-metalicos. 0 ac;;o inoxidavel e geralmente preferido para sistemas nos quais deve ser mantido o mais alto grau de limpeza, isto e, a minima adsorc;;ii.o de agua pelo recipiente, e a minima incorporac;;ii.o desta ao produto.

    Resumo:

    1.0 tratamento basico de passivac;;ao para ac;;o inoxidavel e sua exposic;;ii.o ao ar. 0 padrii.o de acabamento 28 de usina nas chapas de ac;;o inoxidavel e um acabamento uniforme, limpo e duravel, o qual alcanc;;a a maior parte dos requerimentos relatives a limpeza, mas somente se ele puder ser preservado durante seu transporte, manuseio, fabricac;;ii.o, construc;;ii.o e servic;;o.

    2.Acido nftrico nii.o corr6i ac;;os inoxidaveis. Portanto, tratamentos de passivac;;ii.o com acido nitrico e outros tratamentos de passivac;;ao sao designados somente para limpeza leve de depositos e outras contaminac;;oes fracamente aderidas.

    3.Decapagem e eletrolimpeza/eletropolimento corr6em, de forma controlada, e removem a camada mais externa da superficie na qual estii.o contidos os contaminantes.

    4.Metodos de limpeza mecanica deixam uma camada superficial marcada, de baixa resistencia a corrosii.o, a qual e uma fonte potencial de corrosii.o durante o servic;;o, a menos que a limpeza mecanica seja seguida de decapagem ou eletropolimento.

    5.A decapagem difere do eletropolimento pelos diferentes niveis de comportamento da rugosidade da superficie obtidos por cada um destes tratamentos de superficie. A decapagem deixa a superficie mais rugosa. 0 eletropolimento deixa a superffcie mais lisa.

    6.A decapagem e o eletropolimento podem ser feitos por imersii.o ou localizadamente, atraves da aplicac;;ii.o de pasta decapante, ou pela utilizac;;ii.o de dispositive manual, respectivamente.

    7.A camada de 6xidos formada por aquecimento nas regioes de solda e uma fonte potencial de corrosii.o e contaminac;;ii.o cruzada, a menos que seja corretamente removida.

    8.Documentos de especificac;;ii.o de equipamentos devem ser cuidadosamente elaborados. Os equipamentos devem ser cuidadosamente inspecionados, de forma a eliminar pontos potenciais de corrosii.o durante o servic;;o.

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  • 9.Aten~tii.o especial deve ser dada a especifica!(ii.o das chapas e a parede dos tubas fabricados a partir de tais chapas para assegurar que a superffcie e suficientemente lisa para o tipo de servi90 desejado.

    1 O.Novos produtos, com mel hares acabamentos de superffcie, estii.o tornando-se disponfveis no mercado: tubas eletropolidos, barras com baixa presen9a de inclusoes, e soldas orbitais.

    11.Materiais fundidos sao projetados com pequenas quantidades de ferrita, a qual e magnetica, para assegurar boa fusibilidade, boa soldabilidade, e para obter-se a resistencia mecanica desejada. 0 magnetismo e medido para assegurar que a quantidade suficiente de ferrita esteja presente, e nii.o para medir a resistencia da pe!fa fundida a corrosao.

    12.Repetidos tratamentos de passiva!(ii.o com acido nftrico causam poucos danos aos a!(os inoxidaveis, mas podem ser desnecessarios, a menos que sejam parte do procedimento utilizado para remover da superffcie dep6sitos de processo.

    Refertlncias Bibliograficas:

    1.Banes, P. H., "Passivation: Understanding and Performing Procedures on Austernitic Stainless Steel Systems", Pharmaceutical Engineering, Nov./Dec. 1990 Vol. 1 0, No. 6 pg 41.

    2.Coleman, D. C., and Evans, R. W., "Fundamentals of Passivation and Passivity in the Pharmaceutical Industry", Pharmaceutical Engineering, March/April 1990, Vol. No. 2, pg 43.

    3.Tuthill, A. H. and Avery, R. E., "Specifying Stainless Steel Surface Treatments", Advanced Materials and Processes, Dec. 1992.

    4."Cieaning and Descaling Stainless Steel Parts, Equipment and Systems", ASTM A380-88, American Society for Testing Materials, Philadelphia, PA.

    5.DeBold, T., "Passivation of Stainless Steel Parts", TAPPI Journal, Jan. 1988, pgs 196-198.

    Registered trademark, Carpenter Technology Inc. Reading, PA.

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