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III Treinamento e Desenvolvimento da Gestão Ambiental Municipal

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III Treinamento e

Desenvolvimento da

Gestão Ambiental

Municipal

Legislação e

Procedimento Para o

Acesso ao ICMS

Verde

O que é o ICMS Verde?

• É um instrumento econômico e normativo de compensação ambiental em prol do desenvolvimento sustentável;

• Incentiva a conservação das florestas e estimula a criação de unidades de conservações e demais áreas protegidas;

• Possui uma característica compensatória por considerar a harmonização e a interação entre as três dimensões influenciadoras da dinâmica municipal (social, econômica e ambiental);

• Não é um novo imposto mas sim uma distribuição

criteriosa dos recursos em busca do fortalecimento da gestão ambiental municipal;

• Incentiva a descentralização municipal para a plena execução da política municipal de meio ambiente.

Referência Legal • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Art. 225;

• LEI N° 5.645, DE 11 DE JANEIRO DE 1991; • LEI COMPLEMENTAR Nº101/2000 (LRF), de 04/05/2000; • LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2011; • LEI Nº 7.638, DE 12 DE JULHO DE 2012; • DECRETO Nº 775, DE 26 DE JUNHO DE 2013 (REVOGADO); • PORTARIA Nº 317, DE 24 DE MARÇO DE 2015.

• RESOLUÇÃO COEMA Nº 120, DE 28 DE OUTUBRO 2015; • D E C R E T O Nº 1.696, DE 07 DE FEVEREIRO DE 2017; • PORTARIA Nº 850, DE 31 DE MAIO DE 2017;

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL -

Art. 225.

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

LEI N° 5.645, DE 11 DE JANEIRO DE 1991 - Art. 3º

Vinte e cinco por cento (25%) do produto da arrecadação do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação serão creditados, pelo Estado, aos respectivos municípios, cumprindo os seguintes critérios: I - três quartos (3/4), na proporção do valor adicional nas operações relativas à circulação de mercadorias e na prestação de serviços realizados em seus territórios; II - um quarto (1/4) da seguinte forma: a) sete por cento (7%) distribuídos igualmente entre todos os municípios; b) cinco por cento (5%) na proporção da população do seu território; c) cinco por cento (5%) na proporção da superfície territorial; d) oito por cento (8%) de acordo com o critério ecológico.

LEI COMPLEMENTAR Nº101/2000 (LRF), de 04/05/2000

estabelece, em regime nacional,

parâmetros a serem seguidos

relativos ao gasto público de cada

ente federativo (estados e

municípios) brasileiro. Receita

Vinculada

DECRETO Nº 775, DE 26 DE JUNHO DE 2013 - Art. 5º

A SEMA deverá, até maio de 2015, definir indicadores de qualidade ambiental para os critérios previstos nos incisos I, II e III do art. 4º, atribuindo peso específico aos indicadores propostos, de modo a aperfeiçoar o repasse dos recursos entre os municípios, favorecendo aqueles que proporcionarem melhor proteção ambiental e benefício socioeconômico. Art. 6º Os critérios e indicadores propostos neste Decreto serão reavaliados no ano de 2015, visando o repasse a ser feito a partir de 2017, podendo incluir novos critérios, excluir ou alterar o percentual de repasse dos critérios vigentes.

RESOLUÇÃO COEMA NO 120, DE 28 DE OUTUBRO 2015.

RESOLUÇÃO COEMA NO 120, DE 28 DE OUTUBRO 2015. Dispõe sobre as atividades de impacto ambiental local, de

competência dos Municípios, e dá outras providências. CAPÍTULO II - DO EXERCÍCIO DA GESTÃO AMBIENTAL

MUNICIPAL DO EXERCÍCIO DA GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL

Art. 8o As ações administrativas decorrentes da competência comum, prevista no art. 23, incisos III, VI e VII da

Constituição Federal, de 1988, serão exercidas por meio de órgão ambiental municipal capacitado e Conselho Municipal

de Meio Ambiente, atendidos os requisitos constantes na Lei Complementar no 140, de 2011, e considerando as

seguintes recomendações:

I – possuir quadro técnico próprio ou em consórcio, bem como outros instrumentos de cooperação que possam,

nos termos da Lei, ceder-lhe pessoal técnico, devidamente habilitado e em número compatível com a demanda

das ações administrativas para o exercício da gestão ambiental, de competência do ente federativo;

II – possuir legislação própria que disponha sobre a política de meio ambiente e sobre o poder de polícia

ambiental administrativa, disciplinando as normas e procedimentos do licenciamento e de fiscalização de

empreendimentos ou atividades de impacto ambiental local, bem como legislação que preveja as taxas

aplicáveis;

III – criar, instalar e colocar em funcionamento o Conselho Municipal de Meio Ambiente;

IV – criar, implantar e gerir, por meio de comitê gestor, o Fundo Municipal de Meio Ambiente;

V – possuir, em sua estrutura, órgão executivo com capacidade administrativa e técnica interdisciplinar para o

exercício da gestão ambiental municipal e para a implementação das políticas de planejamento territorial; e

VI – possuir Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o Município com população superior a 20.000 habitantes,

ou Lei de Diretrizes Urbanas, o Município com população igual ou inferior a 20.000 habitantes.

RESOLUÇÃO COEMA NO 120, DE 28 DE OUTUBRO 2015.

Art. 9o Observadas as disposições previstas na Lei Complementar 140, de 2011, e no art. 8o desta norma, o

Município está apto para exercer sua gestão ambiental plena.

LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011

Art. 9o São ações administrativas dos Municípios:

I - executar e fazer cumprir, em âmbito municipal, as Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente e demais

políticas nacionais e estaduais relacionadas à proteção do meio ambiente;

II - exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições;

III - formular, executar e fazer cumprir a Política Municipal de Meio Ambiente;

IV - promover, no Município, a integração de programas e ações de órgãos e entidades da administração pública

federal, estadual e municipal, relacionados à proteção e à gestão ambiental;

V - articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio às Políticas Nacional, Estadual e Municipal de

Meio Ambiente;

VI - promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à proteção e à gestão ambiental,

divulgando os resultados obtidos;

VII - organizar e manter o Sistema Municipal de Informações sobre Meio Ambiente;

VIII - prestar informações aos Estados e à União para a formação e atualização dos Sistemas Estadual e

Nacional de Informações sobre Meio Ambiente;

IX - elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais;

X - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos;

D E C R E T O Nº 1.696, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2017

CAPÍTULO III DO CRITÉRIO ECOLÓGICO – GESTÃO

AMBIENTAL Seção I Dos Fatores e Indicadores

Ambientais e de Gestão Art. 4º O repasse do ICMS

Verde aos Municípios, a partir do ano de 2017, será

estabelecido de acordo com as dimensões dos indicadores

ambientais constantes neste Decreto, a partir da seguinte

forma:

I - o Fator 1, denominado de Regularização Ambiental,

representa a dimensão que avalia o esforço municipal

quanto aos processos de adequações ambientais dos

produtores rurais, e é composto pelas seguintes

variáveis (Cadastro Ambiental Rural - CAR; Área de

Preservação Permanente - APP; Reserva Legal - RL e

a Área Degradada - AD);

II - o Fator 2, denominado de Gestão

Territorial, representa a dimensão que

mede o impacto territorial das áreas

protegidas e a gestão sobre as unidades

de conservação, e é composto pelas

seguintes variáveis (Áreas Protegidas de

Uso Restrito; Áreas Protegidas de Uso

Sustentável; Desflorestamento e

Desflorestamento em Áreas Protegidas);

D E C R E T O Nº 1.696, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2017

III - o Fator 3, denominado de Estoque Florestal, representa a

dimensão que mede o remanescente florestal do Município

analisado, ou seja, o percentual de cobertura vegetal ainda

existente, e é formado por uma única variável

(Remanescente Florestal);

IV - o Fator 4, denominado de Fortalecimento da Gestão

Ambiental Municipal, representa a dimensão que mede a

capacidade de exercício da gestão ambiental municipal para

licenciamento de impacto local, fiscalização e outras

atividades, e é composto por uma única variável

(Capacidade de Exercício da Gestão Ambiental).

D E C R E T O Nº 1.696, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2017

§ 1º Os critérios técnicos de alocação de recursos e os índices

percentuais relativos a cada Município serão definidos e

calculados pelo órgão ambiental estadual.

§ 2º Os fatores e as variáveis empregadas no modelo de cálculo

serão reavaliados anualmente, podendo ser acrescidos,

alterados ou excluídos em face de mudanças na base de dados

utilizada pelo órgão ambiental, consoante detalhamento objeto

de Instrução Normativa a ser expedida pela SEMAS, ouvidos os

prefeitos Municipais e as Associações de Municípios ou seus

representantes.

D E C R E T O Nº 1.696, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2017

PORTARIA Nº 850, DE 31, DE MAIO DE 2017

Art. 3o A metodologia detalhada de cálculo dos índices de repasse da

parcela do ICMS Verde, será disponibilizada no site oficial da SEMAS.

Art. 4o Os pedidos de esclarecimento ou revisão dos dados publicados nesta

norma, devem ser dirigidos pelos representantes legais dos municípios ao

Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, no prazo de 30

(trinta) dias corridos, contados de sua publicação, para cumprirem a devida

tramitação interna, com análise técnica do grupo de trabalho permanente do

ICMS Verde, seguida de análise jurídica sobre a impugnação apresentada.

Art. 5º No prazo de 60 (sessenta) dias corridos, contados da data da

primeira publicação, a SEMAS julgará e publicará as impugnações

mencionadas no artigo anterior, bem como os índices definitivos do

ICMS Verde de cada Município.

PORTARIA Nº 317, 24 DE MARÇO DE 2015.

Art. 4o A coordenação do Grupo de

Trabalho Permanente poderá

convidar outras entidades públicas

ou privadas, bem como profissionais

especializados para contribuir com o

desenvolvimento dos trabalhos

relacionados ao objeto desta Portaria.

Primeira Metodologia

Proporção da população

municipal 5% 5% 5%

Proporção na superfície territorial 5% 5% 5%

Igualitário 13% 11% 9%

Ambiental 2% 4% 6%

Critérios 2014 2015 2016

Lei 7.638/12

Nova Metodologia

Proporção da população

municipal 5% 5% 5%

Proporção na superfície territorial 5% 5% 5%

Igualitário 7% 7% 7%

Ambiental 8% 8% 8%

Critérios 2017 2018 2019

Decreto 1.696/17

Nova Metodologia 2017

Portaria 1.272/16

Nova Metodologia 2018

Portaria 850/17

Síntese Operacional

Análise Fatorial

Base de Cálculo e Repasse

Ano Base Apuração Repasse

2012 2013 2014

Ano Base Apuração Repasse

2013 2014 2015

Ano Base Apuração Repasse

2014 2015 2016

Ano Base Apuração Repasse

2015 2016 2017

Ano Base Apuração Repasse

2016 2017 2018

Percentual de Repasse

Critérios 2014 2015 2016 2017 2018

Po

rçã

o E

sta

do

Valor adicional fiscal

(VA) 75% 75% 75% 75% 75%

Po

rçã

o M

un

icíp

io

Proporção da

população municipal 5% 5% 5% 5% 5%

Proporção na

superfície territorial 5% 5% 5% 5% 5%

Igualitário 13% 11% 9% 7% 7%

Ambiental 2% 4% 6% 8% 8%

Variáveis Consideradas

I - O Fator 1, denominado de Regularização Ambiental é composto pelos

seguintes indicadores (Cadastro Ambiental Rural - CAR; Área de

Preservação Permanente - APP; Reserva Legal - RL e a Área Degradada -

AD);

II - O Fator 2, denominado de Gestão Territorial é composto pelos seguintes

indicadores (Áreas Protegidas de Uso Restrito; Áreas Protegidas de Uso

Sustentável; Desflorestamento e Desflorestamento em Áreas Protegidas);

III - O Fator 3, denominado de Estoque Florestal e é formado por um único

indicador (Remanescente Florestal);

IV - O Fator 4, denominado de Fortalecimento da Gestão Ambiental

Municipal e é composto por um único indicador (Capacidade de Exercício

da Gestão Ambiental).

Fatores e Pesos Comparados

Ano 2017 2018 Comparação

Fator 1 38,618 44,565 5,947

Fator 2 35,442 29,871 -5,571

Fator 3 14,092 14,223 0,131

Fator 4 11,848 11,341 -0,507

Total 100,00 100,00 0,00

Fator Nome

F1 Regularização Ambiental

F2 Gestão Territorial

F3 Estoque Florestal

F4 Fortalecimento da Gestão

Ambiental Municipal

Fator % Fator %

F1 (2017) 3,0894 F1 (2018) 3,5652

F2 (2017) 2,8354 F2 (2018) 2,3897

F3 (2017) 1,1274 F3 (2018) 1,1378

F4 (2017) 0,9479 F4 (2018) 0,9073

Total 8%

Total 8%

Modificação nos Fatores

Estudo Comparativo dos Índices

Distribuição do ICMS Verde

Valores Repassados

36.252.333,14

77.893.368,08

120.337.552,81

-

20.000.000,00

40.000.000,00

60.000.000,00

80.000.000,00

100.000.000,00

120.000.000,00

140.000.000,00

2014 2015 2016

36.252.333,14

77.893.368,08

120.337.552,81+

234.483.254,03

Valores Repassados em 2017

ÍNDICE 8%

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

8,00

14.421.777,97

12.260.566,36

11.990.181,40

13.343.843,27

12.828.430,22

Perfil da Classificação

Municipal

Situação Municipal

PORTARIA SEMAS Nº 179 DE 11 DE FEVEREIRO DE 2016.

Diagnóstico Municipal

Situação do MPF no Pará

Área Desmatada Ilegal - SEMAS

Contato: Genardo Chaves de Oliveira

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade

SEMAS – Gerência de articulação e adequação rural (GEAR)

Endereço da sede - Tr Lomas Valentinas, 2717, Marco / Belem, Belem, PA, CEP 66095-770, Brasil

Endereço da GEAR: Avenida João Paulo II, S/N, Bairro Curió - Utinga. Parque Estadual do Utinga –

PEUT. CEP 66610-770. Belém – Pará – Brasil Contato:

Email: [email protected]

MUITO OBRIGADO!