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Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 14 de Janeiro de 1914 N. 482

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ii .¦¦-«¦-¦¦¦*#.i_IM.i.l_-.liii. i—i ....¦¦-¦ ii -_._,.i , i n, .m.i. .mi 'i ~—-< ¦ ' '¦"¦—¦ ¦" '¦ ' ¦ i '¦¦ ¦' ¦ ¦¦¦ ¦ fc'-^«ITE JORNAL

ZE MACACO

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Pe n Isto parece um absurdo, mas nao é. Reparae com attenção, e vereis que, virando o desenho de maneira que cada>alini,?em fique com os pés para baixo, verticalmente, apparecerá o rosto respectivo. Isto é Zé Macaco, Faustina e Ba-"a> trez caras distinctas numa só Chocolate nao entrou no grupo, porque é preto —

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O JOCA, O PERNA FINA— Por A Rocha O TICO-TICO

1) Joca fora um menino magro, que <tudo fizera para engordar.

a) Os banhos de mar nunca lh.:augmentaram as banhas e atéuma vez escapou de se afogar.

3; Comia muito e tomavamuitostonicoaeapperitivosMas sem resultado.

¦nnr*~r~~ ,,.,,...,._-.— , .j m,, _. '¦"- • ' "¦ '' - . . .. ,, . _¦

4) Passeiava a cavallo, mas a (sua magre_a era inabalável.5| Com os passeios de

bicycletta que, diariamentefa zi a, tam bernnão mel horouTJ.,';

6) Adoeceu, esteve de ca-ma,a caldus de gallinha.

7) Aconselharam-lhe viagens ao Norte

8) e depois a Minas Geraes,e o Joca sempre magro.

S) Sempre maero, met-teu-se a jogar Fool-^Balle uma vez ..

10,». . fatigou-se tanto.queadoeceu gravemente.

11) Chamaram muitos me-dicos e deram-lhe muitos re-médios

12) Um dos médicos achouque Jüi.a soffna dos pulmões.

13) Então, um menino seuamigo foi visital-o e levou-lhe o Almanach do Tico Tico

14) Joca encontrou no Alma-nach, as lições de «GymnasticaSueca». Seguiu á risca aquellaslições..

15). e, tempos depois,quem poderia reconhecernaquelle hercules-menino orachitico loca. o pernafina t

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EXPEDIENCondições da assignatura:\V

interior :1 anno

...4--— ¦¦ ¦ ¦V-** Jtl¦Ia» J"./' V «/O TICO-TICOc<

6$00011$000 —6 mezes.exterior:

1 anno .. 20$000 —6 mezes... ii$000Numero avulso, 200 réis.Numero atrazado, 500 réis

As assignaturas começam em qual-quer tempo, mas leruiiiíani cin Jn-nho e Dezembro de cada anno. Hãoserão acceilas por menos de seis me-xes.

Pedimos aos nossos assignantes,cujas assignaturas terminaram em-íll de Dezembro mandarem refor-mal as para que não haja interrupçãoe não fiquem com suas collecçoesincompletas.

—«H+-A importância das assignaturas de-

ve ser remetticia em carta registrada,ou em vale postal, para a rua de Ou-vidor Itt-i.—A Sociedade AnonymaO Malho.EDIÇÃO 8 32 PAGINAS

incham-se a venda 05

Almanachs Tico Tico e MalhoPreço 3$Q0Q—Pelo correio 3$500

í*St 1Í-S.1 |S_9| l'5-«*-Sl +5-Í1 Í*-Sl

Hs íicções cie ^ovô

O ENJÔO

Meus netinhos:Geralmente quem embarca

com um mar calmo, liso comoum lago, diante do porto áespera de levantar a ancora,não pensa no lado mau etriste,de toda a viagem por mar.

Mas, apenas o navio se afãs-ta do littoral, o passageiro quecomeça a respirar a brisa ma-linha é surprehendido por

F^rr^-s

umas sensações vagas e inde-cisas mas muito incommodas,O enjôo.

O mais curioso é que depois•de tantos annos de estudos in-

essantes,ainda os médicos nãoconseguiram descobrir o quevem a ser ao certo o enjôo equal a sua verdadeira causa. Sóse sabe que, apezar das angus-tias que produz, nada tem deperigoso.

Em geral os viajantes só pas-sam pòr esse incommodo nosprimeiros dias da viagem; ape-nas, alguns mais inièlizes, sof-irem durante todo o tempo quepassam no mar. Basta porémvir para a terra e todo o malpassa.

O peior é que não se tenhadescoberto ainda a causa doenjôo, e não foi possível tambémdescobrir para elle remédio se-guro.

Ultimamente, porém, doussábios observadores e physio-logistas inglezes, os Srs. Aithene Slang afíirmam que o enjôoé devido unicamente ás im-pressões visuaes.

E' por causa das incessantesmudanças angulares, suppor-tadas pelos olhos que lhe pro-duzem uma rápida fadiga e, emconseqüência d'isso, perturba-ções geraes no organismo, es-pecialmente no estômago.

Para isso, os Srs. Aithene Slang. recommendam comomelhor meio para evitar o en-joo, absorver-se com a leiturade alguma cousa interessante,de modo a não olhar para osarredores, ou então mirar-selongamente em um espelho pe-queno.

Esse ultimo remédio, apezarde parecer uma fantazia, temdado excellente resultado.

Vovó

CARTAS DE UM TABARE'0A Zé Macaco:

(Por Walfrido B. Trindade)Em primeiro lugá—Embora qui disso mude—Juntamente cum sua muièQui sei quem ella éDesejo de ambos saúde.O meu caro cumpade—Amigo nosso elle é ;—Fostina, fio e criadoQui tdm munto cuidadoCum nosso querido Zé.Elle é tão querido pru todoQue lhe estimam qu'inté...Foi-lhe confindo(Apézi de macaco tê sido)O tito de córoné;Acête muntas sodadeQui mando de coraçãoDé as mesma a cumadeFostina da PiedadeDo seu cumpade Janjão.

OS SPORTS D'«0 TICO-TICO»FOOT-BALL

O team âo "Rio de Janeiro Foot-BallClub", está assim constituído:

Carlos—goal-keeper—Possue excellentegolpe de vista, fazendo defesas bellissi-mas, tendo sido considerado o melhorgoal-keeper infantil.

José—full-back right—Uma terrível bar-reira para o adversário, possue formidávelbrick. Faz tiradas lindas.

Moutinho—full-back left—Com o seucompanheiro, forma uma terrível forta-leza, shoota admiravelmente.

Machado Dr—half-left — pequeníssimo,jogando excellentemente nesta posição.

Fernando—center-half—possue bellissi-mo shoot, sendo algumas vezes falho.

Armando—half-left.Dotia—out-side-right—muito veloz, dri-

bla muito bem, centra com precisão. .Paulo F.—in-side-right—com seu com-

panheiro de ala tem bellissima a combina-ção, tem bello jogo de cabeça.

Burlamaqui—center forward—O melhorforward, sendo o terror dos goal-keepers.Excellente driblador.

Machado I—in-side-left—Possue terrí-vel shoot in goal, tendo sido já do .S. C.America".

Octavio—out-slde-left—centra com pre-cisão.JOÃO GUALBERTO SFORT-CXUB "vfiRSUS" XrRO

RIO BRANCO FOOT-BAI.I, CLUBRealizou-se mais um concorrido match

entre esses dous clubs infantis, no cam-po do Internacional, sahindo vencedormais uma vez, o "Tiro Rio Branco Foot-Bali Club", por 2 goals contra I.

Os dous teams bateram-se admirável-mente, sendo o primeiro goal marcado porLeticio, do "Rio Branco", com um shootmagnifico. Logo depois, Eugênio vasa ogoal da equipe vencedora, ficando, assim,empatados, mas Lopes, do "Rio Branco",desfaz esse empate, vasando o goal do"Gualberto Sport Club".

D'ahi por diante, nenhuma das duas so-ciedades logrou fazer goal, terminandocom a victoria do "Tiro Rio Branco".

^^WaaaMaaaWaBay JUa'. -T,--J

O intelligente leitor do "Tico-Tico", Joãoresidente na Estação de Serrana

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O TICO-TICO 4 J"0 TIco-TIco" em Portugal

1

t m ' ¦-^É_S_Il'¦', '• ¦j^êSBÊÊÊ HL_,.7%__v__HB Wk'l 2ÍS_______K

^^PBe '-'*:" Ja Br $Jp - _—9 ______/í;

iErnestina ,com 6 annos de edade, nossa

assídua leitora, dilecta filha do Sr. Abi-lio Comes dos Santos.

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOPetit (Taubaté)—No ultimo numero

respondi a essa mesma pergunta feita poroutros leitores.

Helena—Ao que parece, minha gentilamiguinha não lê o Tico-Tico. Eu já lherespondi que, em francez, o titulo écurateur d'orphelins.

Maria Costa Lima—Ultimamente, algu-mas pessoas adoptaram o costume de pro-nunciar Oceania (com o accento tônicono i); mas isso me parece sem razão/além de pouco elegante. Desde que pro-nunciamos Tasmania, Christiania, etc, nãosei porque razão não havemos de pronun-ciar Oceania. Mesmo porque essa palavradiriva-se de Oceano, que tem o accentotônico no a. 2o—Rico ? Nenhum dos ClubsCarnavalescos é rico, porque nenhum tembens. Sua riqueza a cada carnaval dependedo resultado da subscripção que fazementre os próprios sócios e no commerciopara organisar os prestitos. 3°—O atheunão professa religião alguma. A própriapalavra o indica, atheu significa semDeus.W um vocábulo formado da palavragrega Theos (Deus) e do suffixo a, queindica negação, privação—exemplos : apho-no (accento tônico na l* syllaba), quer di-zer sem voz; atônico, sem tom.

Francisco Ganzalez Capella—E' preciso'decifrar todas as perguntas que compõemo concurso para entrar no sorteio.

Tobias P. Antonio (Sitio)—Para essas'f ar pinhas que lhe apparecem nos dedos,logo acima das unhas, a primeira cousaque deve fazer é não cortal-as nem ar-rancal-as. Isso desapparecerá passandoinos logares affectados vaselina pura.Pôde mesmo passar vaselina em toda a

mão ao deitar. E durma com as mãos as-sim. Isso não só acabará com essas far-pinhas como também tornará as unhasbonitas e a pelle muito clara e macia.

Milton Gonçalves da Fonseca (Recife)—Mande seu endereço para ser attendido.Ataulpho Soler (S. Paulo)—O inven-

tor do cinematographo foi o Norte-Ame-ricano Thomas Edison; mas quem o mo-dificou, tornando-o perfeito como é hoje,foi o Francez Eouis Lumiére.

Cyro de Souza (Recife)—E' bacharelem direito.

Julieta Ferreira de Souza (Santos)—Mas qual é a poesia a que se refere ? Co-nheço mais de uma com este titulo.

Agenor Araújo (Santos)—Tanto fazdizer motorneiro como motorista. As duasformas são egualmente acceitaveis. Euprefiro a primeira.

R. e E. Pires—Como negocio commer-ciai não sahiu ganhando nem perdendo.Moralmente é que o prejuizo foi colossal.

Fábio de Castro Carvalho—Os naturaesde Mônaco chamam-se monegascos.

Flor de Maio—Sob esse gracioso pseu-donymo oceulta-se, de certo, um sachris-tfio malcriado e tolo, que me escreveuquatro paginas de disparates, a propósitodas notas que dei no ultimo numero sobrea vida de Galileu. Sua carta contem variasmentiras (como a de dizer, que escreviter sido Galileu levado a tortura), variastolices, varias provas de má fé com quediscute e traz, afinal, a confissão daprópria verdade, que eu affirmei, e que oreverendissimo Flor de Maio procuranegar no começo. Eu escrevi que Galileufoi aceusado de herético, por ter affirma-do que era a Terra que se movia em tor-no do Sol e não o Sol em torno da Terra.Disse mais ,que elle foi obrigado a sedesdizer para não ser queimado vivo, queera o castigo dado naquelle tempo (Prin-cipio do século XVII) aos heréticos.Vossa Mercê nega tudo isso, diz que euerrei e acaba confessando: "A egreja nãoo perseguiu, vedou-lhe somente propagaro systhema heliocentrico". E que é o sys-thema heliocentrico ? E 'o systhema deCopernico, que reconhecia ser o Sol (tam-bem chamado Hélio), o centro em tornodo qual gyram a Terra e os outros plane-tas de seu systhema. Onde está, então,'meu erro ? Continua, porém, o illustreFlor de Maio dizendo que Galileu nuncafoi torturado. Parece-lhe então poucoobrigar um sábio, um ancião, de 70 annosa vir em publico, de joelhos, negar suasciencia, desdizer-se d'aquillo que estavacerto de ser a verdade? E note, que nemassim o pobre Galileu conseguiu ficartranquillo, porquanto.mesmo depois de suahumilhação (em 1033) e de ter estadopreso quasi um anno, Galileu ficou su-geito a rigorosa vigilância da Inquisição,durante nove annos, até que morreu cegoe miserável em, 1642. Assim esse homem,de cérebro maravilhoso, a quem1 a scienciadeve o descobrimento das leis do pênduloe do peso, a. invenção do thermometro eda balança hydrostatica, os princípios dadynamica moderna e a construcção do pri-meiro óculo astronômico; esse homcm,quemerecia toda a veneração e as mais altasrecompensa, teve sua velhice attribulada edolorosa, pela intransigência de alguns pa-dres ignorantes ou de falsa fé, unicamenteporque a descoberta do movimento daTerra vinha destruir uma velha legendado Antigo Testamento (Josué mandandoparar o Sol.) Mas vamos agora ao casoque mais me interessa. Por causa d'isso,

Flor de Maio aceusa-me de perseguir aegreja. Oh I homem! Com o devido res-peito permitta dizer-lhe, que isso é idiota.Se contar o caso de Galileu é perseguira egreja, também os Inglezes deviam ficarfuriosos quando se conta que Napoleãofoi traiçoeiramente aprisionado e que Jo-anna d'Arc foi queimada viva. Que culpatêm os Inglezes de hoje, d'essas duas bar-baridades commettidas por Inglezes de ou-tros tempos ? Ninguém imagina que rela-tar esses dous factos taes como se deram,seja uma offensa á Inglaterra. Também omeu irascivel amigo não deve ter horrorá verdade, não deve julgar que, relatandoa historia de Galileu, tive a idéia de atacara religião. Eu só ataco os imbecis como osenhor, que querem negar a verdade evêem nella uma inimiga. Engana-se sobreminhas intenções. Sou profundamente re-ligioso e tenho a mais sincera veneraçãopela doutrina de Christo; sou mesmomuito mais religioso do que o senhor, quejulga insultar-me chamando-me " so-cialista" E' bôa ! Flor de Maio, que semette a defender a egreja só por imagi-nar que eu a pretendia atacar, ignora queas regras essenciaes do socialismo forampregadas por Jesus Christo, que foi oprimeiro socialista do mundo, o creadord'esse ideal magnífico.

Francisco de Novaes Costa—Gommaarábica é um produeto vegetal tirado devarias arvores (especialmente de acca-cias).

Arthur Kelt—E' a Inglaterra.Arthur Amazonas—Não lhe posso res-

ponder sem saber se o nome é inglez ouallemão, pois a lettra W. em inglez valeU e em allemão vale V.

Euiz Ferreira Nadar—O senhor escre-ve aconcelhando, quoisas (cousas) emette-sc a discutir litteratura ? E quemlhe disse que o Conde de Chavagnac é deMichel Zevaco ? Engana-se, é de GeorgesOnry.

Dr. Sabetudo

f *\

ESCOLA«__«

Avenida Rio Branco 133(2°)Tcl. 4.S53-C.

Reabertura das aulas em .iõ de Janeiro

AO «TICO TICO»-3 oques !... apertes os ossos I...m mmenso Tico Tico I ..t. anlarás alegre e contente,© que vale ser muito rico I

t_ ensmilhões de admiradores I...** sto digo sem mentir,flom mil abraços te felicHo,© teu futuro, o teu porvir 1...

(Humberto Moreira Guimarães)

Hllll£iSlM^iriDfM!ÍIÍ A SALVAÇÃODAS CREANÇAS

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3 O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDASCreanças cie todos os tempos

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SOBRE

o- terraço da villa dasCreanças reaes, Khamait, filhado Pharaó, e o anão Khnum-

hopo conversavam em voz baixa. Aconversação devia ser grave, mas o cãoPirouit achava-a muito longa. Fizera vintevezes a volta de todos os brinquedos, queestavam pelo chão: bonecas de barro,ipombos e canários com rodinhas para po-derem andar, casas em miniatura, bolas ecarneiros, sem achar nada d'aquillo di-vertido. Agora elle bocejava...

Finalmente, um assobio fez-lhe erguer acabeça. Khnumhopo o chamava; Kha-; mait, a filha predilecta de Ramsès, sepa-rava-se de seu confidente e, deixando-o.puzera um dedo sobre os lábios, como pararecommendar silencio;

O anão fez um gesto e, seguido pelocão, desceu os trez andares do palácio.

Atravessou os jardins da cidade real, edirigiu-se por uma longa álea de palmeirasda Nubia para os aposentos particularesdo Pharaó.

Passou diante das lojas, diante da ca-serna da guarda, diante do pavilhão darainha, e chegou ao pateo de honra.

Eá, os guardas lybios, com casacos eroupas egypcianos,-armados de espadas dedous cortes, estavam de guarda, perto dagrande porta do palácio. _ •

Não se chegava assim tão facilmentei>erto do Pharaó Ramsès, Filho do Sol,rei dos dous Egyptos, porém, como nin-guem ignorava que Khnumopo era ofavorito do rei, os soldados, dos quaesuns jogav»am damas, não se preoecuparamcom a passagem do anão e seu compa-ribeiro de quatro patas.

O anão entrou na sala de honra, ornadade columnas—vazia nesse momento—e ondep Pharaó dava audiência, e onde adora-vam o deus-rei, passou pela alta tribunaenfeitada de bandeirolas onde permaneciaRamsès quando se dignava receber seussubditos, e entrou no quarto principal dosaposentos particulares onde os servidores

se oecupavam com o vestuário do Filhodo Sol. Havia os barbeiros reaes, que pos-suia/m o privilegio exclusivo de fazer abarba e cortar os cabellos ao rei; os cabel-lereiros, que collocavam sobre sua cabeçaas cabelleiras azues e a cabeça de serpente;os empregados encaregados de polir suasunhas; os perfumistas que ennegreciamsuas pupillas e passavam sobre seus lábiose faces, pinturas brancas e côr de rosa,depois os que o vestiam—pois nesse diao Pharaó dicidira offerecer um sacrifíciono templo de Amon—com seu vestuário decerimonia: a longa túnica de fazenda fina,o avental de tecido de ouro e orn*»do deesmaltes de côr, e as sandálias de pontasrecurvadas.

Khnumhopo proternou-s«._ diante dorei, que lhe fez um cumprimento amiga-vel, depois, refugiou-se num canto, ondeficou silencioso, emquanto acabavam devestir o soberano.

Um pouco depôs, cabellereiros, perfu-mistas e criados inclinaram-se por sua veze sahiram em fila.

Ora, Ramsès tendo feito um signal, dei-xaram o aposento os officiaes do palácio eoutros empregados, e terminando de dictaralgumas ordens a um empregado que lheservia de secretario e que escrevia sobreum papyro, Ramsès ficara pensativo, coma fronte apoiada na mão.

— Khnumpopo—diz elle de repente —.plica-me se podes, porque o soberano do

Egypto, o mais poderoso" rei do mundo,o deus, Filho do Sol, está triste, sempretriste, porque suas noites não são senãcpesadelos, e seus dias não são outra cousa

^^

de hontem, um escravo do palácio roubouuma melancia, que nos era destinada, co-,meu e morreu no meio de atrozes soffn-mentos. Para agradecer-lhe de vos terpoupado esse perigo, decidiste, assim quepassar o calor, ir offerecer um sacrifício áAmon, deus protector de Thebes.

E' tudo o que sabes ?-— Não, senhor. Sei mais: logo que na

dous mezes,o Pharaó, vosso pai glorioso,foi conduzido a morada dos mortos, láem baixo, em sua pyramide, se bem queelle vos houvesse escolhido para seu sue-cessor, o boato correu que alguns queriamcollocar em vosso logar, no throno deouro...

Quem ?...— Nomeiaram alguns conspiradores :

designaram bastantes pretendentes, masnão houve provas. Não qaizcaíc ptttut sem

Um 'porta-leque de Pharaó

do* "que melancoia, emquanto que tu, serfraco e desgracioso, que não vales mais doque um grão de poeira, tens sempre o sor-riso nos lábios e estás sempre cantando.

— Senhor—disse o anão—nada é tãosimples. Posso fallar-lhe ao ouvido ?

—i Approxima-te.—.Vou dizer porque estás triste: antes

Khamait e o anão separaram-se recom-mendando-se silencio

provas. Esperaste algum signaí de arre-pendimento, quando a melancia envenena-da veio confirmar que, na sombra, se pre-parava um drama.

Depois ?São essas as razões que vos tornam

triste. Eu, não tenho inveja, ninguém.pensa em envenenar-mè, não tenho as pre-oecupações de um rei e um deus. São essasas razões porque sou alegre.

¦— Que mais se diz no meu palácio ?—Que vosso tio Nakhiti partiu hontem

para a caça do leão, e que ficará desoladcquando souber na volta, que um dos vos-sos escravos vos roubou a melancia.

¦—E porque ficará desolado ?Ignoro, senhor.

—Ao contrario, Khnumhopo, tu sa-bes o motivo... Já se viram desapparecercriados do Pharaó por motivos menos se-rios.

As sobrancelhas de Ramsès franziram-se duramente, o sorriso do anão tornou-semais claro; e, distrahidamente, o anãoacariciava a cabeça do cão. /

Vossa Magestade quer permitur-meuma proposta ?

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D TICO-TICO 6Vamos ver.Aposto um colkr de ouro contra cem

lastonadas, que farei a alegria voltar aovosso coração.

Khnumhopo, serás bastonado, se euacceitar o teu offerecimento.

Que Vossa Senhoria tente.Que devo fazer ?E' uma cousa muito simples. A prin-

!»eza Rhamait queria mostrar-vos o novoTinquedo que, desde hontem, faz a ale-

reclinado em almofadas. Por traz d'elleestava a rainha Nofritari, cujos braçosornados de duplos braceletes de ouro seapoiavam no encosto da poltrona. Sobreuma mesa, uma cesta de fructas estavapreparada para as creanças.

Kamait, sorridente e faceira, puxoupara a frente sua trança preta,' endireitouo collar em que trazia um amuleto—umaabelha cinzelada—e veio inclinar-se diantede seu pai e de sua mãi, emquanto que

r — ~^~f T—Z-rrr. s» • . ri\ X\'-\l <U .- \f !-¦.'*,'*'¦"¦'-r^»\\- sfà'% ¦¦'^-'¦- ¦'- ^•-¦v'.s\\ií;

A pequenina Khamait estava sentada aos pés dè do Pharaó

gria de toda a villa das Creanças. Mande-avir aqui, anter de ir ao templo deAmon.

Achas que sou um menino,—disseRamsés irritado— e crês distrahir-me comdivertimentos de creanças ?

—. Senhor, promettes-te.¦—Seja, será para mim uma felicidadepassar um instante com minha filha que-rida. Mas . Khnumhopo, serás bastonado.— Terei um collar de ouro. Para ajudar-me a" ganhal-o^ Vossa Magestade vai fa-zer-me unia graça: ella autorizará a prin-ceza Khamait á trazer seus primos Myke-rinos, Ameres e Sahouri, filhos de Na-khiti... e, quando aqui estiverem, só esta-rá "presente vossa augusta esposa.

Estou por tudo. Mas serás bastonado,Khnumhopo.

Logo que Khnumhopo entrou se-guido por Kamait, Mykerinos, Ameres eSahouri, Ramsés estava sentado numagrande poltrona esculpturada e dourada,

seus primos, seguindo a regra, proster-navam-se até o chão aos pés de Pharaó.

Ramsés e a rainha beijaram Khamait, efizeram um signal aos trez filhos de Na-kiti. Os trez meninos levantaram-se.

— Os primos de Khamait sejam bemvindos—disse Ramsés.—Já que nossa filhaquerida teve a feliz inspiração de trazel-os,ficaremos muito satisfeitos se a sua ale-gria e juventude trouxerem um pouco dealegria ao nosso palácio.

Graças a Khamait, as creanças esquece-ram logo que estavam em frente de seussoberanos perto de quem estavam Khnum-hopo e seu inseparável amigo, Pi-rouit. O brinquedo animou-se de pressa.Brincaram de visitas.

Mykerinos era o mais alegre do ban-do... Elle imitava com gestos pilhericoso sapateiro pregando a sola, o alfaiate co-zendo, o barbeiro cortando a barba aofreguez; Khamait o excitava; de" repente,exclamou :

Vamos brincar de gatuno de ma-lancia...

E, fallando assim, ella fez um signal a.Khnumhopo, que, curvando-se para o-Pharaó, disse-lhe baixo ao ouvido :

Senhor, olhe bem.O brinquedo começa: uma fileira de ca-

deiras representa a rua que conduz &.praça principal de Thebes.

Na ultima cadeira está sentada Kha-mait, vendedora de legumes e fructas. Ellaespera pacientemente o freguez, e eis que,.justamente, Mykerinos se approxima, se-guido por seu escravo Sahouri. Mykerinos-é chamado de todos os lados pelos vende-dores, mas é diante da vendedora que elle-pára; examina, escolhe uma melancia,que cheira para julgar de sua qualidade, e-paga a Khamait.

Mykerinos entrega a melancia á Sahou-ri, que volta a casa onde elle mora na ei-dade do Pharaó. Lá, Mykerinos faz um-signal á Sahouri para afastar-se, e, em-quanto que elle continua a representar suapequena scena, Khamait se approxima do-cemente e senta-se aos pés de seu pai, queestá muito attento.

Mykerinos toma a melancia, e com umalamina bem fina, perto do cabo, faz umt.furo ,colloca dentro da frueta um pó, oi*ao menos finge isso. Depois chama os es-cravos, Ameres e Sahouri. Ordena-lhes que-preparem uma cesta de magnificas fructas:tamaras, figos, granadas, uvas, entre as.quaes tornará appetitosa e perfumada, amelancia de polpa rosada...

Leve isto ás cozinhas do Pharaó...Só o Filho do Sol é digno d'estas fructas,.que seu pai amadureceu.

Elle manda buscar seu arco e flecha e-annuncia que vai ao deserto caçar o leão.

Ameres e Sahouri ficaram sós, e o~brinquedo continua sob o olhar ancioso deRamsés, de Nofritari e de Kamait. Os-dous escravos tomaram a cesta; vão exe-cutar as ordens do seu amo... Mas, como-essas fructas são perfumadas! Como de-vem ser saborosas... Ameres e Sahouri.não podem tirar os olhos d'ellas... Sa-houri, é o primeiro a ceder á tentação...;Rouba uma granada... Mau exemplo!...;Ameres pensa que Mykerinos caça o leão,,que partiu por alguns dias... Toma a me-lancia... Mas apenas leva um pedaço aos-lábios, cahe fulminado... morto !...

O brinquedo está terminado... O Pha-raó levanta-se muito pallido.Que significa essa scenar—perguntoucom emoção contida a Mykerinos.

—Ella significa, penso, senhor,—respon»deu a creança—que Amon, deus de Thebes»pune os larápios e gulosos, como nos mos-tra o que aconteceu com o escravo a quemmeu pai encarregara, diante de nós, de-trazer-vos fructas... emquanto caçava m>deserto !

Ramsés ficou pensativo um segundo..^depois disse com calma.

Meus filhos, Amon é com ef feito um-deus justo, que castiga os maus, e a horachegou de ir ao templo. Teu brinquedo-agradou-me, Mykerinos, Ameres e Sahou-ri encantaram-me pela sua intelligencia, e-quero que antes de voltarem á villa dasCreanças, lhes faças servir, Khnumhopo,bolos de mel, sorvetes e refrescos. Vai...i

E acerescentou, dirigindo-se ao seuanão favorito :

Terás teu collar de ouro, e mais-ainda !

Assim que os trez filhos de Nakhiti sa-hiram, alegres pelas goloseimas que lhes-eram promettidas, o rei e a rainha toma-ram Khamait nos braços:

¦— Creança a quem estimamos mais do-que tudo no mundo,—disse Ramsés, pos-sues um segredo muito pesado... Teu es-pirito subtil, que soube adivinhar o crime-num brinquedo innocente e fazer-me juizsem aceusar ninguém, saberás dentro en>

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O TICO-TItfO

fcouco que o culpado foi punido... e nadadirás... Temos confiança.

—Eu vos adoro—respodneu simplesmentea menina.

São agora quatro horas... O Pharaó e arainha partem para o templo de Amon aoqual vão immolar um touro...

O cortejo magnífico poz-se em marcha:o carro do rei e o carro de Nofritari ca-minham seguidos por uma escolta de prin-cipes, de grandes dignitarios, de porta-es-tandarte, de porta-leques e de lanceiros.

Do alto do terraço da casa das Creançasreaes, Khamait olha o cortejo. Passando,Ramsés e Nofritari lhe sorriam... e ellasegue muito tempo com os olhos o prestitoque desapparece emfim, na poeira douradado sol que desce no horizonte.

Longo tempo ainda ella pensa. Ella dizque fez o seu dever, porém, se entristecepensando que Sahouri, Mykerinos e Ame-res, seus primos, não saberiam nunca por-que seu pai Nakhiti, que quiz offereceruma melancia ao rei, não voltara da caçaao leão... E, sobre o solo, jazem abando-nados, bonecas de barro, pombos, canários,bolas e outors brinquedos: tudo isso nãoa interessava mais, pois não é mais umacreairça quando se possue um segredo tãoterrível !

BOAS-FESTASRecebemos ainda gentis saudações de

bôas-festas dos seguintes amigos e lei-tores :

Clovis Lyrio, Stella da Silva Nazareth,J. Amazonense, Wanda Watson, JoaquimAntônio Naegele, José M. M. Naegele,Maria Anna Langsdorff Naegele, Ra-phael de Souza Nogueira (Cataguazes),Odila Camargo (S. Paulo), Lygia deOliveira (S. Paulo), Cicero Caldeira(Guapiranga), Haydée Lefevre, Walde-mar Lefevre (S. Paulo), Maria IgnaciaPires (Botucatu'), Haydée L. Reis (SãoPaulo), Nelson de Oliveira (Brotas),Raymundo Osório Teixeira, Sócrates M.Santos, Horacio M. Carvalho, Edgard Pe-reira (Taubaté), Ataulpho Soler (SãoPaulo) Elisa Prado (Piracicaba), AntônioBarreto de Mello Maria José R. de Gus-mão (Olinda, Pernambuco) Ewaldo Ul-

m% Tk\WÉÊM- ¦¦¦¦¦ ytfr**dw5WÊkti " •-' J* » 1m- 11 ^ ,v* 1

aálHl

Nossa constante leitora Nilda Senatore,filha do Sr. Paschoal Senatore, resi-dente em Juiz de Fora.

Payra Souza (Florianópolis), LafayetfeCampos Fraga, Esther Campos Fraga,Rachel Campos Fraga, Ruy. Campos Fra-ga, Maria, Diogo, Julieta, Neusa eJorge Campos Fraga (S. Paulo), OdetteMenezes Dias, Inah de Araújo (Nicthe-roy), Luiz Alves de Oliveira (Antonina,Paraná), Nair Cardoso, Maria José Pen-tagna, Cymodocéa Pessanha, Fiorello Re-ginato (Votorantim), Anna Thereza deJesus Reis, Anna Gomes, Maria Gomes,Francisco Gomes (Recife), Fanny Mar-gulies, Lúcia, Quadros, Milton Gonçalvesda Fonseca (Recife), Clarimundo Lauro,Narivaldo Rocha, Francisco Marques dosSantos, Edgar Castello Branco, AntônioNilo dos Santos, João Pereira Júnior,-(Poços de Caldas), Moacyr Licht (San-tos), Ismael Bittencourt, Maria Ribeiro,Magdalena Ribeiro, Cândida Ribeiro, 'Re-nato Ribeiro, Luiz da Rocha GuimarãesJúnior, Francisco Moraes Costa, RobertoFreitas, Iracema Moreira de Barros(Mogy das Cruzes), Adjucto Ferreira,Joaquim Bebiano da Rosa (Piranguinho),Raul Elysio de Oliveira (S. José deCima), Coracy Leal, Nair Leal, NadirLeitão, Antônio Leitão, Arthur Leitão,

Também recebemos saudações da dis-tincta officialidade do 7° regimento deInfantaria.

A gentil cadeflinha Ninon, mandou-nosseu retrato em gracioso cartão postal comsaudações de bôas-festas ao Jagunço.

O fiel amigo do Chiquinho ficou lison-geadissimo e declarou apreciar o lindocartão, ocmo se fosse o mais succulentoosso.

mann, Aracy Dreys, Carlos Victor Gui-mar Janzon (S. João da Bôa Vista), RaulGuedes de Mello, Efrain Baptista (SãoPaulo), Dulce Barboza de Almeida (SãoPaulo), M. Vera Cruz Faria (S. Paulo),Tobias R. Duarte (Bello Horizonte), Ce-lio Baptista (S. Paulo), Florinda Dreys,Arthur Dreys, Henrique Moraes (SãoSimão), Arnaldo de Souza (Santos), JoséDefrango (S. João d'El-Rey), FranklinCorrêa Mafra, Florinda Dreys, Carlos C.Bulho (S. Paulo), Djalma de Carvalho,

A'"0 TICO-TICO"

D'este anno novo, na entrada,Saudar venho a O Tico-Tico;Jornal que, da petizada,E' o mais magnifi.. .fi.. .fico.Chiquinho !—Aperta estes ossos,Num abração fraternal,E abraça, por mim, aos nossosCamaradões do jornal !...

(Armando de Araújo Ferraz")

IIO "TiCO-TICO" EM GOYAZ

Applicados alumnos da aula da professora D. Julieta Costa, em Annapolis. Vê-se ao_ lado a professora D. Julietae o professor Sr. Arlindo Costa

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O TICO-TICO 8

Qida Social Infantil\ANN1VERSARI0S :

Festejou a 31 de Dezembro seu an-niversario natalicio a graciosa Ma-ria Marques de Oliveira, assídualeitora d'0 Tico-Tico.

—Fez annos a 27 do mez passadoo travesso Odilon, filho do Sr. Ar-thur Wanderley, residente em Guri-tyba.

—Completou a 25 do mesmo mez,mais um anno de existência, a sym-pathica Eleonora, dilecta filha do Sr.Antônio Herderico da Costa, resi-dente em Curityba.

—José Monteiro d'Aguiar, constan-te leitor d'0 Tico-Tico, residente emSantos vio passar a 10 de Janeiro,seu precioso natalicio-

—Completou seu 3- anniversarionatalicio a 29 do mez findo, a tra-vessa Hilda, sobrinha da nossa lei-tora Anna de Paula Leitão, residenteem Santo Aleixo.

—Fez annos a 30 de Dezembro, ogalante Olavo da Silveira Castro, di-lecto filho do Sr. Francisco da Si>veira Castro, residente em IgnacioUchôa.

—A 25 do passado, a graciosa Ju-dith, filha do Sr. Pedro Bergoazi,residente em Curityba.NASCIMENTOS :

O Sr. Lúcio da Silva e sua Exma.esposa D. Rosa Pinto da Silva, resi-dentes em S. Manuel, participaram-nos muito gentilmente o nascimentode seu galante primogênito, occorri-do a 29 de Dezembro, e que recebeu onome de Octacilio.

—O dr. Lothar Kastrup, engenhei-ro architecto e sua esposa d. ElphaMuniz Freire Kastrup, tiveram a 3do corrente mez seu lar enriquecidocom o nascimento de um robusto fi-lhinho.

A galante recém-nascida, que seráo enlevo de seus pães, receberá napia baptismal o nome de Eloisa.BAPTISADOS :

Recebeu no dia 25 de Dezembro aságuas lustraes do Baptismo a robus-

ÁLBUM D"0 TICO-TICO"

ÉÉfÉr' !&5Mm%**^wÈ^^^Çm^^AWe9^M^Bt\ f_^_^_B -_l _H9 -¦-;«^»JPy»~*l_M

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í::^i_i^^ "¦*¦_! ¦* l»H-^_K-fil

O galante Danilo, filho do Sr. JoãoOliveira A sympathica Olga, filha do Sr. João de

Oliveira, residente nesta Capital

''"•<_¦ RKH' 'Jt

K ^_H _^H-_^_r

7Y« enthusiastas amiguinhos do "Chi-

quinho", ''posando" especialmente para

o "Tico-Tico''. José, Maria de Lourdes eMaria da Gloria. Residem nesta Capitale são filhos do Sr. Francisco Ferreirade. Çerqueira,

ta Myretta, filha do Sr. Vicente Ar-thur, residente em Curityba

—Realizou-se, na Matriz de S. José,o baptisado da interessante Arcilia,filha dilecta doAlferes Álvaro Alva-res de Almeida Neves, funccionanoda Imprensa Nacional, e de D. OlgaSantos de Almeida Neves, sendo pa-ranymphos o sr. Antônio BotelhoDias e sua esposa D. Emiliana Dias.

Baptisou-se no dia 4 do corrente,na matriz do S, S. Sacramento, o ga-lante menino Altamir, filhinho docapitão Rubens Alves de Valle eD. Hermina Valle. Foram padrinhoso capitão José Thomaz Comes e es-posa.PELAS ESCOLAS :

Realizaram-se nos dias 28 e 29 deNovembro os exames da Escola Pu-blica da Villa Militar em Deodoro,do curso médio, cujo resultado foi oseguinte:

1- secção do curso médio, appro-vada com distincçao e louvor MarinaBastos: distincçao Juracy Campos,Es th èr Silveira, Elly Campos e Noe-mia Silveira.

2- seccão do curso médio, appro-vadas còm distincçao e louvor: DulceBastos e Almira Fonseca; distincçao,Alice Bastos, Odette de Menezes Diase Nair Cabral da Silveira.

—Foi este o resultado dos examesde promoção de classe.realizados nosdias 29 e 30 de dezembro próximopassado, na 1" escola nocturna mas-cuüna do 8o districto, de que é in-spector o Dr. Custodio Nunes e diri-gida pelo professor Octavio Fer-nandes da Cunha Avellar, auxiliadopelos coadjuvantes de ensino JoséBonifácio da Costa e Plinio MacielMonteiro :

2- classe elementar Jorge Guedesda Silva, simplesmente; Daniel San-cho Villar; plenamente; JoaquimLuiz Vieira, simplesmente; RamiroNestorio, simplesmente; Júlio Tra-vesso, simplesmente; Gustavo Nu-nes, plenamente; Manuel Pinto deSouza, simplesmente; Oswaldo JoséLopes, plenamente; Cândido Esteves,

simplesmente; "Ary Lopes, simples-mente; João SanfAnna, plenamente;Gilberto Alves, simplesmente; Au-gusto José da Silva, simplesmente;e José Fernandes, simplesmente.

3- classe elementar—Augusto Pe-dro Alves, plenamente; Antônio Lei-te da Motta, simplesmente; CândidoCarioca Nascimento, simplesmente;Antônio Caldas, plenamente; José deFreitas, distincçao; Benedicto Joséda Silva, plenamente, e José Correiada Silva, plenamente.

1* scxção do curso médio—Herme-negildo' Giusti, distincçao; JoaquimSoares, plenamente; Raphael Cor-reia Lugullo, distincçao.com louvor;Alberto Lopes JunidrV*distincçao;Nestor Lopes, plenamente; ArmandoGuimarães, simplesmente; ArmandoLopes, simplesmente; João Precioso,plenamente, e Lorival Pereira daSil-va, plenamente.

O menino Jorge Tupinambá, nosso amigo,filho do Sr. Cecilio Tupinambá, chefe.tolitico em Itaguahy,

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O TICO-TICO

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vira-os já na rua, apparecendo á esquina. Umd'elles

AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC ÜROHAHCE HISTÓRICO EB J5kTTBHT"C7R.AS"

CAPITULO II (CONTINUAÇÃO)

AS BELLAS MENSAGEIRAS-'A duqueza de Nevers

ficou consternada aover que os dous terri-veis espiões do car-deal de Riehelieu ha-viam fugido, Marionde Lorme exclamouirritada:

—Foi minha a culpa!Eu devia ter-me lem-brado de que Ruptilbebera apenas algumfi-olle de vinho com

o marcotico de modo que seu somno não devia durar muito. Naturalmente, o effeito da pequenina dose que elle bebera passouem poucos minutos; despertando e sentindo-se muito fraco para retomar a missiva do Cardeal, Ruptil preferiu fugir levando oconselheiro.

Nesse momento ou-viram rumor á porta e,chegando ao corredor,viram que era o co-cheiro da joven duque-za, que, inquieto, pornão ver aparecer suaama, batera á porta ediscutia com os cria-dos, querendo entrará viva força.

Interrogado pela du-queza de Nevers, o de-dicado cocheiro contouque vira os dous ho-

mens sahirdo palácio... não percebera de que modo elles haviam sahido...parecia dormir em pé e era amparado pelo outro.Com effeito, a janella pelaqual Ruptil havia descido com o conselheiro dava para outra rua.

Não tendo visto queelles haviam descidopela janella, o cocheironão se oppoz a queelles se retirassem.Ru-ptil collocou o conse-Iheiro em cima de umdos cavallos e, sorra-teiramente.viera obser-var o brazão pintadona portinhola do carro;reconhecera nelle asarmas da duqueza deNevers e murmurara :

— Não me enganei... E' ella.Dito isto, montara a cavallo e partira, amparan-

do o conselheiro, que dormia a somno solto.Então, justamente inquieto, o cocheiro resolvera

prevenir a duqueza.— Muito bem — exclamou Marion — Agora é evi-

dente que precisamos de um mensageiro seguro,que vá a Lyon prevenir o Sr, de Cinq-Mars e esseportador serei eu... sim... eu... não se admirem.

Estou muito acostumada a vestir-me de homem,sou excellente cavalleira. jogo espada perfeitamen-te... Felizmente meu pai deu-me educação de ra-paz.

Assim dizendo, a interpida rapariga dirigiu-se para um quarto próximo, de onde pouco de-pois sahiu, vestida como um elegante cavai-leiro.

Entretanto, a criadinha Luiza vestira a jovenduqueza com roupa de amazona, para que ella pu-desse acompanhar sua amiga.—Falta-nos agora um pagem-disse Marion.— Pois não estou eu aquir — perguntou

criadinha.

er"°h I rapariga! Para a via-ficar que vamos fazer, não bastaÉ>* elegante, vestida de pagem.berhecÍSO saber montar muito

(Continua)

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AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNACHOMAHCE HISTOHICO DS AYEKTURAS

(CONTINUAÇÃO)

O TICO-TICO

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A senhora es-quece que eu soufilha de um ferra-dor; desde muitope quena, era eu queia levar os cavallosaos freguezes emontava como umrapaz.

Está bem-disse.Marion de Lorme—levemol-a comnos-co. Talvez ella vosseja útil.—Com toda a cer-teza—disse a cria-dinha—E fiquem sabendo que, se pretenderem fazer o cardeal de Ri-chelieu beber uma droga egual áquella, eu empurarei o< braço de SuaEminência com a mesma semcerimonia com que, empurrei o de

mmwmmMmmmmâMmm\ mmmmm RlÍ^llkanío Ma-

rion de Lorme deraordens para que ar-reiassem trez dosmelhores Cavallos,que possuía.

Poucos minutosdepois, as duas ri-dalgas e a criadinhamontavam e sahiam

do pateo do palácio— Não esqueçamos que é bom prevenir o abbade de Goudi do perigo,que o_ ameaça' com iodos os seus amigosMarion—Prevenido o Sr. de Goudi, tornará providencias taes,queo Sr Mazzaiino não conseguirá prendel-os. Eu nem

Jií _rÍÈ ^HâãSL

—disseacredi-

to que Mazarinose atreva a tanto,sem ter em seupoder uma ordemescripta de Riche-lieu.

— Tem razão—disse a duquezade Nevers! E deuordens ao cochei-ro .de seu carropara que fosse aopalácio do arcehispado preveniro abbade de Gou-di. O carro atas-

tou-se de trez amazonas, partiram tam-bem a galope Mas iogo ao voltar á pri-meira esquina, encontraram um grupo dehomens vestidos de preto, que pareciamofflciaes de justiça. Desconfiada, Marionsaltou do cavallo e veio até á esquinacautelosamente, para observar o grupoSuspeito. Os homens approximaram-seda casa de Marion e um d'elles bateu aporta, gritando:Abram, em nome do rei. Venhoprender a senhorita Marion de Lorme.

Ainda bem que sahimos a tempo —disse a aventureira rapariga.ívol tando parajunto de suas companheiras—E partirama toda a brida

Naturalmente—disse Maria de Ne-vers—foi lluptil que. despertou Laubar-demont com drogas poderosas ,e agoiao feroz conselheiro trata de vingar-se comprovidencias enérgicas.

O essencial —disse Marion—E' queelle não mande algum emissário que che-gue a Lyon antes de nós.Quem sabe se elle n;io mandou já ?

-/E'oque vamos verificar já —disseMarion—esporeando o cavallo com ener-gia. E dirigiu-se para a porta de SantoAntônio, única pela qual podiam sahir dacidade.Mas, espere—disse a criadinha —agora me lembro... A esta hora a portadeve estar fechada.

Sim—disse a duqueza—E paraconseguir que o guarda a abra, é precisouma ordem especial do governador dePariz. Tenho cousa melhor do que isso —disse Marion, sorrindo. Com effeito, che-gando diante do posto da yuarda, a atre-vida rapariga, fazendo um tom de vós gu-thura!, que parecia de homem, gritou:

(Continuai

_ De-si"ü? IH '

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O TICO-TICO A HERANÇA DO DR KEPSER 13

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1) Lily Worth era uma linda moça,orphã, porém sobrinha do sábio norte-americano Dr. Kepser, que era muitorico

MCv.vl.-i I -.,-.. ^_* **k f _Sâx*''' *"___r"V_»*wf \ ^***_ _""""! _v ^_^J'

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2] O Dr. Kepser, tinha um discípulo,o joven Aristides, que era pobre, masmuito intelligente e sentia grande ami-zade por Lily que o tratava como umirmão.

mm

3) E Aristides não se atrevia a pedir a mãode Lily por ser pobre e vêl-a já requestadapelo viscondo-de Vltry, que era um fidalgoarruinado e só desejava casar com a so-brinha do sábio por causa da sua fortuna.

_lt^f£* .——————I Bi £" ' **¦**" ""**l»»w-

-0 Um dia o Dr. Kepser morreu de re-Pente è seu tabellião declarou que seu.^stamentosó seria aberto ao lim de umraez. Entretanto, Lily...

o|... abrindo uma secretária de seu tio,encontrou uma caixinha que ella nuncatinha visto.Notem que então já ella esta-va noiva do visconde...

61..', que pedira sua mão poucos diasantes da morte do Dr. Kepser. Abrindoa tal caixinha mystetiosa, Lily viu queella continha um pó branco...

: -:j C~^r'í l^-f T"~"^ M( 71 1 {fTr^l ____ . -r* r-%, a )•¦• muito fino e. examinando-o, notouMue esse pó tinha brilho singular e adhe-« as mãos. Pensou que fosse algum_^Parado novo para a pelle...

81... alguma invenção de seu tio. Equando chegou o dia de ir ao tabellião,assistir á leitura do testamento, Lilyserviu-se d'esse pó...

9)... como de um vulgar póNão era muito, ella passou-orosto e sahiu.

de arroz,todo no

_. \. __r V__ ^:"::'M::;:::V / '"'."¦.. - a-*v ^*~~f JLÍ ú Q^Sí ^.-H —-^J_____fc—"" *\ ^¦¦___H I íilJipl É______\ ^i r i\

Preza i irnag>nem qual não foi a sur-e ieu £Q todos, quando o tabellião abriu"üm.a ,? testamento. O Dr. Kepser deixavadiscini?i',Uena parte de sua tortuna a seu^PeqUt.,-lpWo Aristides.

11]... a outra parte, a maior, diziaelle — reuni toda na minha ultima emais importante invenção —o super-radium, substancia mais preciosa doque o radio. Ha em minha secretária...

12)... uma caixinha contendogrammas de ^uper-radium em póvalem 1.500:0008000 (mil e quinhecontos). E' esse o dote de Lily.Ouvessas paiavras Lilv desmaiou

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14 ZÉ MACACO O TICO-TICO

0 Faustina íinha a preoccupação da ele-gancia. Queria ser a mulher da moda, masuma cousa a aborrecia muito: O nariz.

Com um nariz d'esse tamanho, nunca seriauma dama essencialmente chie.

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::íã;

2) Em vão ella envergava ôs trajesmais modernos.e ensaiava o passinhode coco ralado, que se vê nas fitas decinema; o nanz matava o effeito.Precisava supprimir o nariz.

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' MC 9,4 .^-<*_____f m—^S—^Sff t *

-11-.

^3) Um dia, de accôrdo com o seu

querido marido, foi consultar a umespecialista, o Dr. çPercevejo, medicooperador e marceneiro.

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4) O Dr. Tercevejo collocou aFaustina numa espécie de tor-no,deixando-lhe a ponta do narizpor fora de um buraquinho, eizásl... Passou a plaina...

A

~~5) Feita a operação, que foi bastante dolorosa, amar-

rou o rosto de Faustina com diversos pannos e aconse-lhou-lhe que ficasse durante trinta dias de cama e que,findo esse tempo, desatasse o rosto.

\ss=s^O 3TÕRMj_6) Terminado o prazo, o Zé Macaco, que estava an-

cioso pelo resultado, que traria á sua querida esposabelleza incomparavel, desligou com todo o cuidado asataduras. Mas... o nariz, que havia creado carnes ou-tra vez, e com mais intensidade, ao ver-se livre, espi-chou-se com força tal, que bateu em cheio na face doZé Macaco, causando-lhe dolorosa decepção.

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13 O TICO-TICO '

HISTORIAS DE BICHOSg^^ JXJEZrBO I_ JESHY ^~g>

HlSTOf^Ifl YE^It-ICJ- ÜE DOUS ELtEPHflrlTES

.Jumbo e Jenny são conhe-cidos desde muito pequenos,ainda Jumbo, nesse tempo nãose chamava Jumbo,nem Jenny,se chamava Jenny. Pôde ser que

sas planícies,onde era tão agra-davel viver e brincar ao sol.

Lá, encontravam ás vezes ou-trás tropas de elephantes comas quaes não travavam relações,

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ninguém

. e>z«r p„/_ na cor„„ agitada por Jumboelephantes tivessem senão depois que o velho chefe

e outros experimentados as ha-viam estudado com attenção.

—Porque todas essas precau-ções? diziam Jumbo e Jenny,que teriam voluntariamente tra-vado conhecimento com os pri-

entre osoutros nomes, masainda pôde penetrar a secretalinguagem d'esses enormes pa-chydermes, e esses nomes lhe'Oram impostos mais como umsignal de escravidão por seudono commum, da mesma fór-ma que os marcaram com umcrescente e uma estrella douradana testa, e douraram suas unhas.

Elles eram dous pequenoselephantes,descuidados e livres,¦Que não pensavam senão embrincar,sob a vigilância attentacie seus pais, no mais espessocja impenetrável floresta,que osYlr_ nascer, lá muito longe, nasíndias.

Haviam crescido ao lado umüo outro, receiando apenas o"penhor tigre», seu mortal ini-niIoO, sem que lhes tivessemensinado, infelizmente, a des-confiar dos homens.A's vezes a tropa ds^ue faziam

Parte com seus parentes, e queera governada por um velhojriephante mais do que cente-^ario, partia em expedição paraProcurar algum logar em que anerva fosse mais fresca e doce

grações, sua tropa vinha de at-tingir um grande espaço des-coberto, onde já se encontravaum pequeno grupo de ele-phantes/

Cousa exquisita; pareciam co-mo que presas num vasto re-cinto, formado por estacas, en-terradas no chão, mas que apre-sentava, no entretanto, umagrande abertura por onde po-diam sahir livremente.

O que elles fizeram vendochegar a tropa de seus irmãos?Foram para elles, dando gran-des signaes de amizade, e con-vidando-os, com movimentosmuito expressivos de sua trom-ba, a penetrarem com elles norecinto onde a herva era abun-dante...

Jumbo e Jenny, que ja eramentão crescidos, gozavam decerta liberdade. Elles aprovei-taram, como desmiolados que.ram, para seguir, com outrosloucos de sua tropa, os novosamigos tão amáveis, antes queo velho chefe tivesse dado per-missão.

Este, pelo contrario, ficara friodiante de todos esses protestosde bôa camaradagem e, de re»pente, deu um grito.

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Os dous elephantes agradecem os applausos do publico

do que no logar em que tinhamficado algum tempo!Acontecia deixarem a floresta- ^rem que atravessar immen-

meiros vindos de seusneres,

Porque?... Elles nãoberiam senão muito tarde !

Ao curso de uma d'essas emi-

conge-

sa-

Certamente, disconfiara dealgum perigo.

A essa ordem, Jumbo Jennye seus companheiros quizeram-se ir reunir-se d sua tropa.

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O TICO-TICO 16

Era tarde! A abertura pela qualtinha passado, íôra íechada pormãos inviziveis ; estavam pri-sioneiros.

Lá tora, seus parentes e ami-gos fugiam ennira galope ver-liginoso,que fazia tremer o solo,e, quando as mamais queriamparar para olhar para traz afimdeverem se seus íilhinhos ha-viam conseguido escapar, eramlocadas pelos outros para obri-gal-as a seguirem a tropa.

Os elephantes, que haviamarrastado Jumbo e Jenny assimcomo os seus companheiros,eram animaes havia muito do-mesticados e que auxiliavam oshomens a capturar os jovensimprudentes,a quem sua alfabi-lidade sabia enganar.

Depois mudaram de attitude,e por golpes de tromba sabia...e rudemente applicados á acal-mavam os prisioneiros cujo as-sombro do primeiro momento,succedera uma cólera louca.

Mas que lazer contra essabarreira.de grandes estacas,quedesafiava seu% mais rudes as-saltos, c como resistir aos fal-sos-irmãos, que se mettiam detravez, para manter os mais re-calcitrantes ?

Jumbo e Jenny sumiram co-mo muitos outros se tinhamsumido antes d'elles, como bas-tantes de seus semelhantes. Ti-nham que se submetter d'alliem diante.

Quando viram que toda a idéiade revolta estava extincta noorrebro dos novos recrutas, oshomens fizeram sua apparição,no recinto formado pelas es-taças.

E alguns dias depois, a tropade prisioneiros, guardada por

commercio — iam conduzil-os,Jumbo e Jenny assim comoseus camaradas, tiveram quesoffrer umas primeiras licçõeselementares: Quando soube-ram obdecer aos gestos de seu«cornac» e executar alguns mo-vimentos de marcha e de pararque lhes mandavam, estavampromptos para a venda.

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Jenny e Jumbo dansam cake-walkdous velhos elephantes encarre-gados de a espreitarem e im-pedir de fugir, se poz a cami-nho dos Io gares habitados : eraa escravidão que começava.

. Antes de apparecerem nosmercados onde seus donos—lornecedores de elephantes ao

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Jenny senta-se sobre JumboA partir d'esse dia, sua pe-

quena tropa diminuía cada dia.Era, ora um que partia, oraoutro; este vendido a qualquercolono, que o destinava aostrabalhos do campo, este outro,comprado por um rico Inglez.que o destinava a montaria.

Outros foram ensinados paracaçar o tigre : outros entrarampara as fileiras da artilharia co-lonial ingleza, para puxar aenormes canhões ou peças ligei-ras de campanha.

O acaso quiz que Jumbo eJenny não tossem separados.Agradaram a um compradorespecial para estabelecimentoszoológicos, que os embarcoupara a Europa, e lá, como for-mavám um lindo par, torna-ram-se da propriedade de umdomesticadordeanimaes sábios.

Este lhes deu primeiro o no-me pelo qual os apresentamos,depois enáinou-lhes diversosexercícios: primeiro a sentarem-se com graça e dintincção emgrandes poltronas, depois a seterem em equilibrio, sobre aspatas dianteiras, em seguida,nas trazeiras e, emfim, nas duaspatas de um mesmo lado.

E isso sobre a terra firme, as-sim como trepados sobre peque-nos barris onde suas grandespatas se arriscavam a quebrar.

Mudaram de trabalhp. Agoraera preciso «fingirem de morto».

Estendido em todo o seu com-primento, Jumbo e Jenny nãodeviam mexer nem uma pata,nem a tromba, apesar dos esta-los do chicote e chamadas dodono.

Ainda era preciso mais dei-xarem subir sobre o corpo, semfazer um movimento era, na ver-verdade,um peso tão ligeiro,tãoleve para seu corpo, que podiamsupportar sem mesmo sentirem'

Obedientes e plácidos. Jum-bo e Jenny-, aprendiam tudo oque lhes queriam ensinar.

Dentro em pouco, Jenny sou-be cantar uma pequena musica,que ella mesma comporá, algu-ma cousa muito simples certa-mente trez notas. Mas que no-tas! Imaginem um ruido detrovão, acompanhado pela or-chestra!

Não lhe faltava mais para serum elephante de sociedade, doque saber dançar.

Em duas semanas, aprendeuo «cake-walk».

Nos intervallos, para se dis-trahir um pouco, saltava a cor-da, graças á complacência deJumbo, que segurava a cordana tromba.

Seu dono, achando que Jum-bo e Jenny sabiam bastantepara elephantes, não levou maislonge sua educação e os trezse poseram a caminho parair divertir, com curiosos exer-cicios, que um commandae queos outros executam, as crean-case pessoas de todos os pai-zes do velho continente.

Tal é a historia verídica deJumbo e de Jenny...

Jif ^ '%^9k !

O robusto Nelson, com 5 mezes, nossofuturo leitor, filho do Sr. Salvador•Tavalaro, residente em Santa There-za de Vallença.

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17 O TICO-TICO/

A PESCARIA DO BENTO

Gostava o Dento PatranhaDe pescaria; entretanto,Não tinha o geito, a artimanha,Que faz da pesca um encanto.

Eníáo mostrando talento,Provando não "ser caju"Vai o nosso amigo BentoE arranjou um jaburu.

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Levou-o á beira do rioE, muito tranquillo, trataDe se sentar, tendo o bichoSeguro por uma pata.

Dentro em pouco o jaburuMette n'agua o bico agudoE avança num peixe crú,Com pelle. escamas e tado.

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Mas o Bento sem demora,Puxando a corda, ligeiro,Fal-o vir d'agua p'ra foraE toma-lhe o peixe inteiro.

D'esse modo o nosso Bento,Fez pescaria escorreita.O verdadeiro talentoE' o que os outros aproveita.

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O TICO-TICO 18

SECCÃO PARA MENINASCaminho de mesa bordado sobre «filet»

No numero precedente expli- o comprimento desejado,e dous Depois cortem a fazenda porcámos o modo de fazer o ponto quadrados differentes. baixo do quadrado,de filet. O desenho n. 2 mostra o ca- Detalhes' do bordado — Pri-

Este trabalho está muito em minho de mesa terminado. meiramente estendam o filetmoda e é sobremaneira útil.

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p-^p.ÍlÍlÈi___flta__Rji;.ttt.<..Í_;;i_1IBS3l|_»Íp_iiM--ll-J_iii!illSÍ

i— Quadrado do meio.

Têm aqui nossas amig-ui-nhas trez modelos. Um entre-meio de desenho corrido, istoé,

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2—Quadrado que deve ser repelidode um lado e outro

podendo ser repetido tantas ve-_es quantas quizerem, conforme

tfiúfl_'¦ ii^m7n^SWKwÍ\'ilS^S»im^wmWm^mWm^BYmv^irni,mM ________v__á___l|s'__%a_%#i_P_|p^ppf_C _•!_ _-_ __ _.•____ _______ ___?-___2 _!-______ 5__ 5 •£ í __ ?s__ 2-5 5-5 5-5 9M9M $&*S*.z$r_W ______«____. ___?-.%__ _________________gM

3—Modelo da tira queN.2—Entremeio feito em filei,

não sendo para isso. necessa-rio um desenho especial. Cadauma fará o desenho que quizer.

Para terminar os cantos,bor-dem quatro tiras de egual com-primento, duas a duas, as duasmais compridas serão acabadaspelo desenho em cruz, comopodem vêr no desenho n. 1.

As duas mais curtas,que con-stituem os lados menores ter-minam pelo desenho em fôrmade borboleta, duas vezes.

Repetido no desenho, n. 1.Quando as 4 tiras estiverem

bordadas, colloquem-as em re-ctangulo e o desenho estaráterminado. Cosam as tiras naslinhas de juneção, com umponto de casa muito cuidadosa-mente feito.

Os desenhos 3 e 4, quandoos quadrados estiverem borda-dos, colloquem-os sobre o re-ctangulo de tecido destinado aocaminho de mesa.

Prendam-os com um alinha-vo e cosam em roda com umum ponto féston forte.

emoldura o trabalhosobre esses pequenos quadra-dos de ferro,que se vendem naslojas de ferragens, afim de queas malhas fiquem perfeitamentequadradas.

Para bordar são precisas agu-lhas especiaes, de ponta chata.Podem substituil-as por agu-lhas de marca.

A linha empregada édelinhoe o bordado d'esses trez mode-los é feito com os seguintespontos: tulle, loile,clnnYecheio.-v._ .1 - ' , "—¦'-•'r- * rJ

^^^S^g_liá^^ll^i^__l|j4—0 trabalho promplo.

Parece, a principio, um tantocomplicado o trabalho,que aca-bamos de ensinar a fazer, mas,com uma breve explicação demamai, será facilmente com-prehendído.

ESPERANÇAEstávamos todos j"untos, rodeando o

nosso velho criado, quando pedi que con-tasse uma historia. Depois de reflectir ai-guns minutos, disse-nos elle :'Eram as primeiras horas da noite de 17de Junho de 1864; o céu estava coberto degrossas nuvens negras, o frio era intenso,ameaçava uma grande tempestade; reco-lhi-me á minha choupana. Ia deitar-me,quando ouvi um ruido de tiros, abri a j'a-jieJÜU, vi com terror caminhar para o meupequeno casebre, um bando de soldadosparaguyos. Fechei a janella immediata-mente. Os soldados corriam de um ladopara p outrp, apns__nandg ps camponezes.

Chegou por fim a minha vez; os soldadosarrombaram a porta de minha choupana esegurando-me, disseram-me :

— Mais um prisioneiro.Triste e fatal sina 1 Destinado a ser

prisioneiro dos inimigos IDepois de formados os prisioneiros,

d'entre elles eu, sahimos acompanhadospelos soldados e o official. Passados ai-guns momentos, ouviram-se toques de cia-rim; eram as tropas brazileifas approxi-mando-se das tropas inimigas, os para-guyos chocaram-se com as tropas brazilei-ras. Era um combate insano. Conseguindosahir das mãos do guarda inimigo, estefez menção de segurar-me, mas eu apa-!nhando uma carabina np chão, matei-o;

enfrentando o official paraguayo, atireisobre elle, que cahiu mortalmente ferido;após longa resistência, sahiram victorio-sos os intrépidos brazileiros.

Depois de conduzierm os feridos aoacampamento, graças a Deus, voltei á mi-nha choupana".

Terminada esta narração, disse o bomvelho :

— Nunca devemos perder a esperança,pois é ella que nos consola de todos osperigos por que passmaos durante a longaestrada de espinhos de nossa vida".

RioL"A. P. G. de Almeida

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O COLLAR DE ESTRELLAS '

i) A prineezà Alina, filhaúnica do rei do Ouro, eramuito invejosa. Tinha invejade suas primas, as filhas dorei Diamante...

2) ...que tinham jóias mais preciosasemaisnumerosas do que as suas, vivem cobertas depedras raras. Por isso, não p odendo egualarem luxo suas primas....

3) ...a prineezà Alina exclamouum dia :

— Oh! eu quizera ter um collar deestrellas; assim seria a prineezà maisadmirada em todo o mundo.

4) Apenas pronunciou essas palavras vio apparecer uma fada, "que lhe disse :

—Aqui está a jóia maravilhosa quedesejaste. Teupai, o rei do Ouro,prestou-me outr'ora um serviço;« quero satisfazer teu desejo.

S) E tendo dito essas pala-vras, aS fada desappareceu.

Imaginem a alegria de Ali-na. Poz logo o collar no pes-coco e mirou-se ao" espelho.

6) No primeiro baile quehouve na corte, ella se apre-sentou no salão com o mara-vilhoso collar, que resplande-cia de modo sem egual.

7) Jóia assim tão rara, causou entreos convidados e fidalgos do Paço ad-miração prodigiosa. Todos corriam paraver o collar da prineezà Alina...

8) ...todos faliavam nesse collarespantoso. D'esta vez, foram suasprimas, que ficaram raladas de in-veja. Mas, vendo que não poderiamoffuscar a prineezà Alina...

Q) ...de attrahir a attenção, mos-trando-se muito amáveis. Tanto, quatodos os fidalgos e príncipes vizinhos,encantados com suas gentilezas...

10) ...começaram a cercal-asde amabilidades, ao passo, queolhavam para Alina..,.

n) ...de longe, deixando-a só a umcanto do salão. Então Alina compreher.-deu, que o encanto natural tem maisvalor do que todas as jóias,

12) Guardou o collar de, estrellas e pas-sou a se mostrar tão simples e tão gentil,que em menos de um anno casou-se ecr,"o mais poderoso principe da vizinhança,

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O TICO-TICO 20

O lTJJsK DE UMA. TRIBU"Nesta aecção e sob a rubrlca«\'iagens e Aventuras» contaremos aos nossos amlguinhos casos verídicos, passadosem diversas regules do mundo, c que servirão não só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana,

como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paizes.=K__=__ sus __

O capitão Jennr Kcliev, procediaactivamente a seus últimos prepa-ralivos de partida e, sob um olharvigilante, as caixas de provisões empilhavam-se no porção do Pelrel, obello barco ancorado no porto deJuan-de-Kuca (Columbia Britannica;,quando um moço muito bem trajadoapproximou-se do capitão e cumpri-mentando-o, apresentou-lhe seu car-tão de visita.

O nome era Gaspar Valcncicllo.Depois do velho yankee ter em vãotentado pronunciar correc tam enteesse nome, pois que era mais hábilna arte de pescar baleias do que nade ler nomes estrangeiros, cortouo seu embaraço interrogando-o comsua voz muito rude.

— Well? IVhat is lhe malleranyhow ? |Bem. Que deseja ?]

E o moço explicou com sotaquehespanhol muito sensível.

—Venho pedir-lhe que me leve emsua companhia aos mares areticos,capitão.—li' marinheiro ?

—Certamente. E além d*isso nãoreclamo salário algum.

—Mas a cquipagem já está com-pleta.—Um homem nunca é de mais I Ejá servi muitas vezes em barcos depesca de baleia.

Paliava com tanta convicção queo capitão Kcllcy se deixou conven-cer.

Uma hora antes da partida do lPe-irei, o Hespanhol voltava a bordocom suas bagagens que eram maisvolumosas, ellas só do que as de to-dos os demais marinheiros reunida?.E os outros riram contando as cincoou seis malas que Gaspar Valeu-cie lio trazia.

Um marinheiro aquelle homem ?Com aquella bagagem toda? Oraqual ! Seu instinctoriãoos enganara.O 'Pelrel não havia ainda abando-nado suas amarras e já a inexperi-encia do Hespanhol era patente.O capitão teve a tentação de desem-barcar incontinente o novo recruta.Mas o contracio já estava assigoado.Além disso, o moço dava provas deuma bôa vontade evidente, promptoa executar os mais humildes e rudestrabalhos, o primeiro a rir de suastolices de novato a bordo.

Sua jovialidade, sua actividade,suas maneiras delicadas, quedemon-stravarn bôa educação chamaram aattenção dos officiaes de bordo. Umahora de conversação devia acabarpor capttval-os. Com grande sur-jjreza, descobriram no mysteriosomarinheiro instrucção solida, conhe-cimcntosscientiflcos e profunda em-dição litteraria.

ivluito antes do Telrcl haver pene-

trado nas águas do mar de Bchring,suas brilhantes qualidades haviamproduzido na existência do Hespa-nhol mudança radical, contra a dis-ciplina, os officiaes o convidaram asentar-se a sua mesa.E até o capitãose divertia, conversando com elle,emquanto o vento favorável tocava obarco para as ilhas Alenciannas.

Com esplendido tempo o naviopassou alonga barreira de ilhas eilhotas que limitam o occeano Paci-fico. O mar de Behring não lhes foi

lenciello interrogava marinheiros eofficiaes, assim que avistava umaterra.

Foi assim que a ilha São Louren-ço, a maior das ilhas do mar de Be-kring, lhe valeu um curso de ethno-graphia.

Soube que era habitada por unsquinhentos indígenas, da grande fa-milia dos Esquimós do Alaska.

Seu afastamento da costa fizerad'elles, com o decorrer do tempo,uma raça aparte. Viviam em caver-

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menos propicio, e o grupo das ilhasPribslor—São Peter, Wabrus, Ottere São George,onde as phocas encon-tram a protecção do governo ameri-cano contra os pescadores, foramtranspostas rapidamente.

Ávido de se instruir, Gaspar Va-

nas feitas na peneara w preservavam-se da fome, comendo peixe e carnede phoca, conservada em poços pro-fundos, feitos na pedia. Muito hos-pita'eiros. acolhem, com enthusias-mos. os raros estrangeiros que visi-tam a ilha.

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21 TICOTICQ

E só mais tarde os marinheiroslembraram-se de que o mysteriosoHespanhol mostrou muito interessepor essa informação, fazendo muitasperguntas aos companheiros de bor-do, sobre os indígenas de São Lou-renço.

O Pelrel dobrou afinal a ponta emal começou a vagar nas águas dooceano Arctico encontrou um bandode baleias. E a pesca começou.

Foiçado a confessar que tambémnão conhecia o serviço de pescadorde baleias, Gasparobtivera a permis-são de ficar a bordo, em vez de irnas chalupas, com os outros mari-nheiros, perseguir os grandes ceta-ceos.

Sua intimidade com os officiaescrescia rapidamente. Sem lhes revê-lar sua personalidade, elle os en-cantava com a de^cripçao de suasviagens pela Europa, de onde pare-cia conhecer todas as capitães.

Confessava ter occupado logar sa-liente na alta sociedade hespanholae ter freqüentado os melhores sa-loes madrilenos. Um dia, abrindouma de suas malas, mostrou, suspi-rando, um terno de casaca que nãousara, dizia elle, desde sua partidade Madrid.

Chegou a dizer uma vez:Eu devia jogar essa roupa ao

mar, ella me trás tão tristes recorda-çõesl Estava com esse terno,quandofui transportado, urgentemente, parauma casa de saúde em Madrid.Estava gravemente doente?-per-guntou alguém.Estava 1 E ainda tenho as mar-cas de moléstia.

E com o dedo mostrava no rostosignaes de varíola, profundamentegravados na pelle.

Mas suas confidencias não foramalém d'isso.

Porque deixara seu paiz natal?Porque partira naquelle barco depesca? Porque afrontava, nesse mo-mento.as fadigas e os perigos de umaestação de pesca nos mares glaciaes?Ninguém, a bordo do Pelrel, poderiaresponder a essas perguntas.

E uma mudança vistvel se mani-festava no gênio do Hespanhol ámedida que a estação de pesca seapproximava do fim. Emquanto osmarinheiros e officiaes sè regosija-vam com o pensamento de voltar ácivihsação,de tornarem a ver suas fa-milias, parentes e amigos, GasparValencielle mostrava-se preocupado.

Na passagem pelo mar de Behring,o capitão Kelleyouviu,com verdadeiroassombro.seu mysterioso marinheironedir que o desembarcasse em SãoLourenço, ohde projectava passar oinverno.

—Na primavera próxima virão bus-car-me—acrescentou.

Mas isso é uma loucura! Querpassar seis mezes de inverno entreesses selvagens? Não sabe o que oespera!

—Quero estudar de perto os costu-mes d'essa tribu.

Essa decisão, que se sentia inaba-lavei, provocou numerosos commen-tarios entre os officiaes do Pelrel.

O pretexto dado pelo Hespanhol, pa-receu-lhes futil.

Para que um homem de educaçãoconsentisse em ficar durante seismezes nas cavernas de São Lourenço,longe do conforto da vida civilisada,sem outros companheiros, senãoserem os grosseiros pescadores, dosquaes não entendia a linguagem, semoutro alimento a não ser pei-xes de odor nauseabundo e carnecrua, era preciso que aquelle homemtivesse razões muito poderosas.

O capitão Kelley pensou ter encon-trado a chave do mysterio, Em suaopinião, Gaspar Valenciello fugia ájustiça de seu paiz, temendo a perse-guição da policia, o castigo de algumcrime praticado num momento deloucura e não queria por isso passaro inverno num paiz como os EstadosUnidos.

Por isso, decerto, ê que elle queriaficar naquella ilha selvagem, onde apolicia americana ou canadence nun-ca desembarcava, sobretudo duranteos seis mezes de um terrível inverno,que suspende todas as oommunica-ções entre São Lourenço e o conti-nente.

No anno seguinte, olcrime estaria,talvez esquecido, e o fugitivo psde-ria voltar á vida civilisada.

— Mas que crime seria esse?Uma vingança pessoal, algum at-

tentado ordenado por uma sociedadesecreta? Os officiaes não chegarama um accordo sobre esse ponto mas,como o Hespanhol se conduzira abordo como perfeito cavalheiro, nin-guem hesitou em apertar-lhe a mãoe desejar-lhe felicidade quando, a 26de Outubro, um bote o levou para ocabo Ku-ku-tiack, onde os indígenascelebravam a grande festa annual da«Mãi Baleia.»

O acolhimento dos selvagens foicaloroso, enthusiasta.

Pela primeira vez,um branco vinha,por seu gosto, passar a longa inver-nagem e a noite de seis mezes entreesses pobres insulares.

E opollach, que estava no fim, foiaugmentado por mais dous dias defesta em homenagem ao hospede,cuja vinda fora considerada pela tribucom um presagio de felicidade.

O peixe, as carnes de phoca e debaleia foram amontoados nas cavi-dades feitas nas rochas. O inverno eseus rigores não encontrariam os in-sulares desprevenidos. Que havia demais-justo do que consagrar ao prazeras ultimas horas de claridade solar?

Segundo o costume esquimó, asdanças ao ar livre foram seguidaspor uma curiosa troca de presentes,que caracterisa o pollach, para verquem offerece os mais bellas dádivas.

E' tal a tradicção d'essa testa, quemuitos esquimós arruinam-se paramostrar sua generosidade em taes.occasiões.

Gaspar Valenciello fora particular-mente presenteado. Na barrabbara(casa de hospedes) que lhe fora offe-recicla para residir, as pelles de phoca,pelliças de grande preço e dentes demorse, amontoaram-se duranie essesdous dias detesta.

O Hespanhol correspondeu a essasgentilezas, e suas malasse esvasiaramem distribuição de roupa

Sua casaca forrada de seda, vestiuo busto de um esguimó, encantado,emquanto que seu bello collete, vestiaum pescador,.

Agora, o sol dos mares arcticos iapesapparecer por seis longos mezes,e sua esphera, de um vermelho si-nistro, immergindo no horizonte, ro-lou lentamente atravez do céu,côr decobre, e mergulhou no oceano...

O hespanhol puzera-se resoluta-mente a estudar o dialecto dos es-quimós. Ao fim de uma semana, sabiaas palavras mais necessárias.

Certamentequeem sua casa faltavaconforto e seu olfacto não se habi-tuára ainda á vizinhança de seuscompanheiros, que ignoravam as re-gras mais elementares do asseio eda hygiene.

Mas, para disfarçar o aborreci-mento da interminável noite das re?giões polares, o mysterioso viajanteaprendia a cortar e recortar em ossoe marfim, objectos curiosos.

Uma quinzena depois, um ínciden-te singular veio perturbar a quietu-de da colônia. Um Esquimau forabruscamente accomettido por vio-lenta febre. No dia seguinte já haviana ilha uns vinte doentes.

Os infelizes sentiam calafrios e,gritando de dor, rasgavam as roupase corriam, rolavam pela neve.

O primeiro que falleceu foi recolhido a casa: o cadáver, tomaracor acinzentada, estava coberto damanchas brancas. E a terrível reali-dade surgiu aos olhos do Hespanhol.Sua roupa, tão generosamente dis-tribuida, trazia em suas dobras osgermens, ainda vivos, da terrívelmoléstia.

A varíola, essa epidemia, que per-deu um pouco de seu horror entreos povos civilizados.depois da desço-berta de Jenner,(inventor da vaccinaimas que matou de modo espantosoentre as raças primitivas, causandohecatombes maiores do que o cólerae a febre amareüa juntos, a terrívelvaríola tomara pé na ilha de SãoLourenço.

Os progressos da epidemia foramrápidos.

Em vão, os médicos da tribu re-correram ás suas feitiçanas tradi-cionaes. O numero de victima:augmentava dia adia.

Os sobreviventes não se ciavammais ao trabalho de celebrar os ritosreligiosos, Os cadáveres eram arras-tadbs para fora das grutas e deita-dos na neve, onde os cães.esfaima-dos,os devoravam. E o Hespanhol,que passara seus dias e suas noitestratando dos doentes, viu-se afinal,com terror immenso, reduzido acompanhia d'esses cães esfaimados :todos os habitantes da ilha, todos,sem excepção, haviam succumbidoao terrível mal ! ..

Essa horrível tragédia dos' maresarcticos só foi conhecida na prima-vera seguinte. ..'

Meio louco de pavor Gaspar Va-

.en Cura f c ri das, cortes e em-pções de pelle da^^creanças.

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O TICO-TICO 22

lenciello embarcara em um kayak (barquinho) que ascorrentes arrastaram para King's Irland, onde umnavio o recolheu.

Foi então que um inquérito judiciário revelou aidentidade e o passado do infeliz Valenciello, um dosmelhores advogados de Madrid, que tivera a dôr, umanno antes, de perder numa semana sua joven esposae seus dous filhinhos, levados por uma epidemia devaríola.

E, resolvido a esconder sua immensa magua,longe do mundo civilisado transportara inconscientemente os germens da terrível moléstia a essa infeliztribu esquimó, transformando a ilha de São Lourençoem um cemitério...

Jfo

CHIQUINHO «SPORTMAN»

Por Antônio Felix Rodrigues

ANECDOTASUm padre pergnnta a um portuguez :—O senhor é catholico apostólico e Romano ?Este responde-lhe :—Sou catholicos e apostólico,

mas romano não, forque nasci em Portugal.Georgina Fortarel

Um homem foi a casa de um amigo surdo, paralhe pedir dinheiro emprestado e disse :-O. senhor empresta-me 100$000 ?—Como? disse o surdo.O homem repetiu : — O senhor empresta-me

200$000 ?Elle disse: — Ora, o senhor acaba de pedir 100$

e agora quer 200$000 ?Edith Coelho Saboya Albuquerque

JmíENINOSI f|||I SABOREÂEÍ^

DELANGRENIER.O mais delicioso e fortiflcante dos almoços, o maisdelicado alimento que se pode tomar pela manhã......

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ESTAMOSNO VERÃO!

Epocha em que todas as mães de fa-milia elevem ter muito cuidado com aalimentação de seus filhinhos, pois queelles estão sujeitos a diversas enfermi-dades e geralmente a causa principalsão as

INDIGESTÕESque originam serias complicaçõea,sendo muitas vezes funestas.

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LEITE MATERNISADOPRODUCTO INGLEZ

"A AMA DO SÉCULO VINTE"«alimentação Ideal»

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«GLAXO» está isento de fermentaçõesPara que nenhuma creança soíTra por igno-

rar sua mãe que existe um substituto exactodo leite materno, o "THE HlICISISOAIÜST1TUTE", organisado para combater agrande mortandade infantil, remette livre deporte a todas as mães de famiíia, medeante orecebimento do coupon abaixo, devidamenteinformado, um livro tratando dos cuidadosdas creanças, intitulado

O REI DA CASATambém offerece mandar pelo correio uma

lata de amostra a todas as mães de famiüa queainda não tenham recebido e que enviem, jun-tamente com o coupon, sellos correspondentesao porte simples da lata. ou sejam 300 réis(registrada 50'J réis).

O coupon deve ser dirigido ao:Illmo. Sr.

Secretario do Harrison InstituteCaixa do Correio 1871

Rio de Janeiro

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pies de 20 réis.Tico-Tico, 14 de Janeiro 1914

I Encontra-se nas drogarias do Rio e na EXPOSIÇÃOAvenida Rio Branco 119.

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23 O TICO-TICQ

OS HOSSOS COI-ICUí-lSOS

GRANDE CONCURSO EXTRAORDINÁRIO GPRÊMIOS VALIOSOS

PARA TODOS OS LEITORES D\(0 TICO-TICO»

•alto>1

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O TICO-TICO 24

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AtmafíSm mim B_. ^H fi__B ____MÍ_M_M_____ ___- —9

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JEU DE GONSTRUCTIONARCHITECTÜSE FRANÇAISÇ

O i" prêmio do Concurso G, offerccido pelo Bazar HollandezCaros leitores. Cada concur- consiste a solução do Grande damente enchido e collado â

so extraordinário que apresen- Concurso, que esperamos será margem da solução.íamos, mais um êxito que obtém mais um grande êxito para o, O encerramento d/este con-o TICO-TICO. TICO-TICO. curso será no dia 18 de Mar-

O êxito nunca visto, que os O vale que segue para este co.nossos concursos extraordina- grande concurso deve ser devi- Segue a lista dos magníficosrios vão obtendo, obriga-nossempre a apresentar magníficosprêmios, e é, pois, o motivoporque envidamos sempre todosos esforços possíveis para bemsatisfazel-os/

O concurso de hoje, comotodos os anteriores, é facillimo.

A solução consiste apenas noseguinte :

Os corpos e as pernas dosconhecidos personagens doTICO TICO, acima gravados,estão todos elles trocados. Poisbem: nossos bons amiguinhosdevem tomar, agora, as pernasde um e collocal-as no corpo deoutro, o corpo d'este sob a ca-beca d'aquelle. e assim.:succes-sivameate. E é só nisto que

f"'

• ¦ m'm\\ UflAlguns modelos do jogo de construcção, 2° prêmio do. concurso

offerecido pelo Parc-RoyalG,

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23 O TICO-TICO-Tii

prêmios a serem distribui-dos':

1; Prêmio :UM CAVALLO LUXUOSAMENTE

ARREIADOcom 80 centímetros de altura ee 1 metro de comprimento, novalor approximado de 100S000.

Este rico prêmio é offerecido

II

com bellos adornos em madei-ra de primeira qualidade.

Este prêmio é da importantejoalheria ACCACIO LEITE, áRua do Ouvidor, 168.

4- e 5* Prêmios :

O conhecido CAFÉ IDEAL,offerece aos leitores do TICO-

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m\\m\WBmw^í^^^^^9 ImWf\ *£ f^^ IBMÉjF.tv^*^" "*-: ¦' ¥B B

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I

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O 3" prêmio do concurso G, offerecido pe'a joalheria Accacio Leite

peio conceituado BAZARHOIXAIVDEZ, cá Rua Maré-chal Eloriano n- 38.

2- Prêmio:UM JOGO DE CONSTRUCÇÃO

última novidade parisiense embrinquedo, acondicionado emlinda caixa de madeira.

Este magnífico premiu é offe-recido pelo PARC-ROYAE,a Travessa de S. Francisco ekargo de S. Francisco.

3* Prêmio:UM RELÓGIO DESPERTADOR

TICO 10 kilos de seu excellentecafé, lormando assim dous pre-mios de 5 kilos cada um.

VALL.E PARA O CONCURSOEXTRAORDINÁRIO Q

Nome do concut rente

EdadeResidência

Será encerrada a 18 da Março

RESULTADO DO CONCURSO N. 823

O concurso de armar 823, teve seugrande êxito. A solução não era lá dasmais difficeis, consistia em collocaras cabeças trocadas, em seus respectivoslogares. Recebemos grande numero de so-luções, como se vê na lista que segue,

Leitores que concorreram á sorte :José Alfredo Lemos, Elisita CarrascosaDuarte, Oswaldo B. de Magalhães, Mar-tha Alvarenga Ennio Reed Villela, Ade-lita Teixeira de Mello, Guiomar de Bar-ros Vasconcellos, Sidinho de Barros Vas.concellos, Risolete Proença Moreira, JoséPereira de Souza, Marietta Piquet, DinaPereira Torres, Jacy Carneiro Monteiro,Nathaniel da Costa Carvalho, EuridiccMagalhães, Alexandre Herculano da Cos-ta, Armênia de Araújo, Celso de Araújo,Ahir Carioca de Oliveira, Alexandre Ce-zar da Silva, Lauriano Vülar, JoaquimMagalhães Alvares de Oliveira, Hilda B.Oliveira Henriqueta Rudge Vianna, JoãoPereira Gomes, Lucilia Olive Bernardino,Maria da Conceição Saccadura Falcão,Eduardo Guimarães, Antonia Gomes Mar-tins, Mario Martins, Humberto MoreiraGuimarães, Luiza Guimarães, Alberto Fa-ria, Abigail Pereira de Araújo, JonathasCunha, Antônio Cardoso Paiva, RuthTeixeira Braule Pinto, Jayr Brandão deOliveira, Maria de Andrade, Aurora Mo-reira, Ecila Behrend de Oliveira, Annibalda Cruz, Domethildes Silveira, Iara Pei-xoto, Clarimundo Mesquita, Luiz Menc-zcs da Rocha, Elza Leite, José M. Pe-reira Santos, Margarida E. Funcke, Deo-linda Gomes de Oliveira, João José daSilva, Cornelia F. de Andrade, MarioRamos, Manuel Lobo de Freitas, BilmarOlegario de Penna, João Baptista AlvesFanzeres, Ernani de Carvalho, Esther deQueiroz 01iveira,Maria Alexandrina Bran-dão Fraga, D. Moreira Sampaio, Vital-miro de Almeida, «Joãozinho Corrêa deAbreu, Oswaldo da Purificação, HilsonAlmeida Guimarães, José da Rocha Brito,Raphael SanfAnna, Lucilia B. Pinto, Es-tella Ribeiro, Anardina Soter, Ilka Paesde Andrade, Eurico Moura Bastos, Fre-derico Von Doellinger, Jurema FalcãoPfaltzgraff, Juvenal de Cardoso Bastos,Adhemar Burges Nogueira, Carlos Bruni,João de Almeida, Carlos Alberto da SilvaFerrão, Maria Eulalia Mendes Rocha, An-dré Linhares Dias, José Albuquerque,Francisco José Alves, Ascindino G. Bar-reto, Vilmar Costa, Dalila Vasque sdeFreitas, Carmen Lorena Boisson. JoséValdeck de Faria Pinto,. Leandro Faraldo,Eunyce Rodrigues, Cláudio Martinho dosSantos Laranja, Antonietta Delduque»Aracy Delduque, Luiz Silva, Vasco Bor-ges de Araújo, Augusto'-Pereira dos San-tos, Annita Morandi. Oswaldo Laye doRego Monteiro, Lydia Leal das Neves,Mario Pereira, Oscar Magalhães, Bernar-dino Duval, Carlos José de Paulo, ZildaFrederico, João Pinto do NascimentoGuedes,America de Leão, Reynaldo Gerth,Mario de SanfAnna, Olivia MarcialRoda, Lais Pestana Silva, Maria de Lour-des Pierotti, Else Schweitzer, Aurelindode Miranda Azevedo, Naiza Neuzo, Joãode Deus Duarte, Arnaldo Gomes, Mariadas Dores de Magalhães, Hélio JapuráAmazonas Vianna, Terciozeno Darcan-chy Agner, Ladeira Antônio Pereira, João ,Rodrigues da Silva, Zoé Livramento,Clau-dionor Costa, Jolety Souza Lopes, MarioAghina, Irene Horta da Costa, LeonorA. Cordeiro, Juarita Cordeiro, Sylvia Mo-niz, Adalberto dos Santos, Paulo de An-drade Botelho, Augusto Coelho, MariaAugusta da Silva, Clovis Baptista Bevi-lacqua, Xavier Folyeux Grazian, NoemiaOliveira, José Moura, Lourival de SouzaBraga, Ottilia de Souza Braga, Sylvio Al-

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O TICO-TICO 26

ves Teixeira, José Vieira, Carmen Ramos,Bernardina Braga dos Santos, Maria Joséde Carvalho, Nelly Vieira, Heloísa CostaFerreira, Moysés Gomes dos Santos, Al-berto Pinto Cardoso, Juridy Gonçalves,Agrippina Bemvinda, Eduardo Syn, Hil-da Lussac, Ormandina Moraes, ArthurBarbosa, Osmay Victor dos Santos, LuizGuedes Almeida, Guiomar Meira, JoaquimMoura, Alfredo Corrêa, Argentina Pradoda Conceição, Humberto da Justa Menes-

Paz, Joaquim Pereira de Araújo, Ayresdos Santos, Nenson dos Santos, NensonCorrêa, Geny Cardoso da Rocha, OlgaGonçalves, Lúcia Varanda, Manuel Ve-nancio Campos da Paz, Luiz Ayres, Ni-canor Duarte, Leovegildo Fernandes, Hil-da Guimarães, Frederico Plaisant, Valde-mar Lefevre, Nylza de Medeiros, IreneMacedo Costa, Francisca de Paula Vieirade Brito, Helia Pimentel, Leonor Coppi,Edison de Salles, Renato Bertazza, Joa-

Verran, Florismundo Boaventura Garcia,Gastão Machado Guimarães, Maria Alva-res da Cunha, Octavio Fererira de Oli-veira, Domingos Gama Filho, Maria JoséTimes, Marina Barros e Vasconcellos,Paulo Novaes de Carvalho, Maria JoséRibeiro de Gusmão, Manuel Gonçalves,Álvaro Rosadas, Arthur Cezar Boisson,Antônio Moreira Filho, Sinházinha Cou-tinho, Benedicta de Amorim, Iracemade Amorim, Ocirema Franco Braga, Ma-

^— .- ¦¦¦ . . ¦- «¦íj«i_____~«»^«<^.__m»MíJ1«-»«»mmmwwm«m«««««.-i 1J i m i ^_W«MM»^m«»m«»j«j«».ij«.i miMumtMmmmmm^mmmamammammmmBmivmmmmmmm

'A solução exacta do concurso de armar n. 823:

cal, Rubem dos Santos Azevedo, SylvioFe.nandes da Silva, Juracy Fernandes daSilva, Gustavo E. de Abreu, Elly E. deAbreu, Lucinda Teixeira Bastos, AntônioJoaquim de Oliveira, Manuel MacedoSoares, Cândida de Moraes Alves, Da-maceno de Lima, Domingos Nogueira Al-bano, Augusto Rodrigues Rezende, Er-n,esto Wette Júnior, Armando Oliveira,Albano Braga, Celestino Barata de Oli-veira, Arlindo Castilho, Virgílio Castilho,Themis Serzedello, Santinha Rodrigues,Maria José Ribeiro, Izidora F. dos Santos

quim Caetano da Silva, Rosalina Junquei-ra, Antônio Vaz Pinto, Carlos Alves deBrito Maia, Paulina Bégot, Jorge de Oli-veira Tinoco, Nero S. Freitas, Vicente dePaulo Albuquerque, Maria Lopes, Carmendos Santos, Delphino Clavindo Dahl.NaireAmaral Salgueiro, João B. Cordeiro, Ma-ria Rita Dutra, Lenita Plank, BdmundoG. Queiroz, Satyro Pires Brandão, Car-mita Franco, Nair Noronha, Maria Gui-marães, Luiz Teixeira Araújo, GeorginaMoniz Olivier, Gentil Menezes, LeliaCosta, Floriano Parahyba, Maria Thereza

ria Medeiros, Auta Catharinense Dutra,José Marques de Oliveira, Annibal de Al-meida, Victorino Maia, Abigail CostaCordovil, Gastão Pierotti Peters, FarideCosta, Elly Caldas, Mariah Ribas, ZeliaMaggessi Pereira, Derosse de CastroCoutinho, Myrton Loureiro Machado,Arthur Dreys, Joaquim de Souza, HildaCorrêa, Euthalia de Macedo Cortes, Al-berto Monteiro Júnior, Boanerges Pi-menta, Mario Sampaio de Mello, HeloísaLudovina Gouvêa, Dulce Moreira PeixotoAlcino da Silva Mpraes, Elza Borges da...

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27 O TICO-TICO-TIC<

Neves, Rosina de Oliveira, Alcindo Fran-ça, Arnaldo Otero Sanches, Maria Ophe-lia O. Barbosa, Lindalva Barreto deMello, Jesuina de Freitas Braga, NestorQuirino Simões, Manuel Fernandes Silva,Olavo Moreira Silva, Eduah Machado,Maria Caldas Vianna, Maria Gomes, LuiziViola, Otton Leonardos, Olivia Reis, Ma-ria da Gloria de Souza, Damaso BauerCarneiro, Werther Teixeira de Azevedo,João José. Lobo Júnior, Benedicta JulinaDurand, Osmar Khaled, Alcides Oliveira,Alfredo Ciodario, Fernando Neves, Ge-orge Paulo Cadaval, Joaquim Muniz, Ma-ria José de Castilho Barboza, José Tei-xeira da Costa, Edu' Luiz Motta, EloizaMotta, João José Lobo Júnior, Renato deSá, Carlos Joaquim Assumpção, MariaHespanha, Álvaro Alberto Brandão, Cora-cy de Paula Costa.Alcides Vallim Aranha,Beatriz Bitencourt Lobo, João da FonsecaChagas, José Augusto Querido, AyrtonBittencourt Lobo, Luiz Martins Penha,Osmar Lopes Cardoso, Edith Soares For-tes, Haydée P. Giglioni, Nina Rocha, Ala-mira Gonçalves, Celso Eugênio Olive,Armando Pereira, João Nunes Rebello,Edméa Nogueira da Silva, Mario dos¦Santos Baptista, José Sant'Anna Padilha,Charles Besting, Luiz de Mendonça e Sil-va. Benedicta de Souza Lima, FernandoBurlamaqui, Jorge Jacy de Carvalho, NairGomes Dépine, Vicente Rodrigues deAmorim, Ubis do Valle Guimarães, SaulWagner, Clovis Fontenelle Freire, ClinioFonseca Appohnario, Alfredo Rizzo, Ma-ria Antonietta A. de Freitas, Antônio Es-cudeiro, Pedro 0'ReIly de Souza, LauraTeixeira de Amorim, Pericles Feijó, La-martine S. Vidrinho, Carlinhos Nielsen,Izabel Mendes, Joaquim Antônio Naegéle,Benjamin B. .Vieira, Yolanda TherezaFurtado, Sylvia Avellar Braga, GilbertoSantos, Ubirajára da Silveira Sayão Lo-bato, Pollux de Jesus, João José de S.Paula, Zilah Lussac Perriér, Cauby Pul-cherio, Felix Souza, Waldemar Oschicio,Almiro dos Santos Menezes, LaurindaFerreira de Macedo, Arlindo Affonso dosSantos, Iracema da Cunha Passos, Alzirad'Abreu Oliveira, Henrique Amblord, An-tonio Guanaes Mineiro, Floriano ÁlvaroXavier, Zulmira Vieira de Souza, ArthurRolim, José Augusto de Barros, AlmiroGomes de Araújo, Nicia Pereira Iellex,Taurina da Paixão, Virgínia Ursula Piegada Cunha, Otton do Amaral Abreu, Lou-rival de Gouvêa Mayor, Esmeraldo daSilva Oliveira, Ilus de Oliveira Lima,Eduardo Costa Lima, José Campos Bricio,Engracia de Jobim Fialho, M. ApparecidaA. Corrêa, Albano Gouvêa, Nelson Gon-•calves d'01iveira, J. Pontes de Moraes,Pedro Leite Arruda, Virissimo da Rocha,Rodolpho de Souza Mondego, HerciliaLeite, Almerinda Áurea Rodrigues, Con-rado José dos Santos, Sylvia de FariaCastro, Maria Menezes, Ernesto Olegarioda Silva, Natercia Cunha, Democrito daSilveira Cunha, Flavio Ferraz Silva.Adol-pho Silva, Ignez Booch, Mario Augustode Carvalho, Carlos Poeta, Milton Sant'-Anna, Vera de Niemeyer.Gilberto do Nas-cimento, Roberto Eiras Furquim Verneck,Celina Pires, Octacilio Gomes de Gouvêa,Filandizia de Castro Sócrates, HonorinaOberlaender Uhl, Oswaldo Alves Vieira,Giselia da Ponte Lopes, José Lazoshi,lYvette Rubim Dias, Isabel Proença, Ju-racy Reis, George de Vasconcellos, MariaLourdes de Souza, Fabiero Cereja, Emiliad'Annibale, Mercedes Feuders, JandyrAlary Cony, Rosalvo Tavares da Silveira,Regina Silva, João Francisco de Carvalho,Austregesila Freitas Barbosa, AlexandreP. de Castro Reis, Regina Fortlage, Dul-ce Barbosa de Almeida, Ricardo Azevedodos Santos, Mauricio Marques Bacellar,Mimi Worms, Yvonne Tati Pereira da5j]va, O. Duvivier, J. M, Araújo, Nadir

de Medeiros, Júlio Soares Ramos, Ju-lietta Blaso, Edgard Mesolino Santos,Hermengarda Mamede. Maria do CarmoDias Leal, Octavio Piepo, Oscar Mar-condes Nitsch, Luiz Perez, Enock Mar-quês, Álvaro Luiz da Rocha, Eurico daGama Almeida, Amrando Ângelo, EmiliaAntunes Ferreira, Pilar Seigneur, ZuleikaMoreira, Adelaide Ayrosa, llára Garcia,Fiorello Reginato, Téte Xavier, José deFreitaSi Maria Eliza Cartolano, Amphilo-quio Freitas, Maria de Lourdes Barata,José Macedo Carneiro, João Carlos daCosta, Lybia Barboza, Alida Hartley,Payra de Souza, José Prudente Serqueira,Waldemar dos Santos, Genesy Vieira daSilva, Nyro Vieira da Silva, MariettaLambert, Arminda Pimentel, Clarice Ri-beiro, Amenayde Vieira, Waldemar Egy-dia da Silva, Manuel Rodrigues Pedro,Lálá Amazonas de Almeida, Jandyra Ma-chado d'01iveirâ, Eurico Baptista d'01i-veira, Leonidas Fortuna Garcez, ÁlvaroAlmachio Ribeiro Guimarães, Helena Mar-tins, Milton Gonçalves da Fonseca, JustoTravassos Montebello, Elzira Neves Mou-ra Maia, Henrique de Souza, NemegioBarros, Antônio M. Carvalho, Maria Or-minda Matta Machado e Celio Baptista.

Feito o sorteio, veriGcou-sc • se-guiute resultado:

1- prêmio 10$.Noemia Oliveira

com 12 annos de edade, residente emSanta Rita de Cássia, Estado de Mi-nas.

2- prêmio 10$.Hilson Almeida Guimarães

com 7 annos de edade, residente narua da Saudade n. 6 —Recife— Per-nambuco.

RESULTADO DO CONCURSO N.. 836

SOEUÇÕÊS EXACTAS

1"—Pri-ma2"—Car-va-lho3a—Orar4*—Bolívia.

Foi, não ha duvida alguma, magmncoo resultado do concurso de perguntas deque damos aqui o resultado. Recebemosgrande quantidade de soluções, todas maisou menos certas.

Leitores que nos enviaram soluções :Alcides Teixeira de Araújo, Albertina.

Short, Helena Pitanga, Emma F. de Ma-cedo, Gastão Tavares Drummond, Con-ceição de Barros, Albetro Arnaud, Custo-dio S. dos Santos, Georgina Maria daFonseca, Evangelina Ribeiro, João Cor-rèa de Abreu, Edgard Mendonça Oliveira,Leonina de Campos Maia, Mario B. An-tunes, Lourival Villar, Hugo de Castro,Marina Dulce Gomes, Emilia de OliveiraMiranda, Maria das Dores de Magalhães,Iracema Pereira Guimarães, Antônio Ar-melim Guandes Mineiro, Alberto Gomes,Carmen Lorena Boisson, Nair Branca daSilva Guimarães, Lúcia Khoers Werneck,Laura Barreda Possolcr, Edith de Souza,José da Cunha, Yvonnette Godolphim, Ar-lindo Castilho, Sebastião Augusto de Car-valho, José Carlos de Chermont, JoséCarlos de Chermont, José Faustino Affon-so, Rubens de Azevedo, Aguinaldo Jun-queira, Hélio Fernandes, Maria Costa Li-ma, Assumpção Garcia, Sylvio de MelloJunqueira, Antônio Marcial, Else Schwei-tzer, Sylvio Braga e Costa, Ernani daCunha Schlobach, Clarimundo Mesquita,

Oswaldo Alves Vieira, Zelim Condeixade Azevedo, Acrisio Gloria de MouraCosta, Rosilia de Amorim, Josepha de Re-zende Costa, Amélia Pereira Gomes, Ma-rio Santos, Alberico Pereira de Campos,Iracema da Matta, Ivan d'AlbuquerqueCâmara, Adelina de Azevedo Ferraz, Lau-ra Henninger, Maria Luiza de BarrosMello, Francisco Gonzalez Capella, Mariode A. Alcântara, Eleonora Guimarães Fer-reira, Paulo Cezar de Campos, OctavioMendes Filho, Ercilia Velasco, Hilda O.Torres, Martha Alvarenga, Eulina Pollyde Amorim, Ranulpho da Silva Rego,Hugo Nancy Ribeiro, Alena Pires, MariaVirgínia S. Matta, Estevam Quintino dosSantos, Eduino Tamarindo Carpenter,Alexandre Penteado de Alencastre Reis,Arthur Del Nero, Sepriano Tobias deAguiar, Sebastião de Campos, Milagritosde Rodesky, Juvenal Villa Real, JoaquimBaptista Ferreira Leão, Laura de Maga-lhães Rodrigues, Nelson Pillar, Tito Fran-co da Rocha, Maria Andréa Barreto, Er-melinda Adamo, Ernani Campos Seabra,Euphy Jalles, Carlos Cyrillo Bueno, Al-bertina Robalinho, Waldoméra Bouça:,Juracy Ayrosa, Atalidia Bittencourt, NairArruda Valente, Raul Toledo Galvão.Edi-na de Castro Sorrentino Pentagna, AnnitaMorandi, Aracy Delduque, AntoniettaDelduque, Antônio de Castro Carvalho,Clovis Baptista Beviláqua, Ilka Paes deAndrade, Laura Teixeira de Amorim,Maria Olga Viot Coelho, Odette de Bar-ros Pereira, Decio José Ferreira, AroldoVillela, Maria Pego de Amorim, Francis-co Monteiro Torres, Roberto V. de Frei-tas, Hilda Lussac, Anna de Paula Leitão,Irene de Alvarenga Cintra, Carlos Al-berto da Silva Abreu, Mario C. de Oh-veira Filho, Álvaro Raynsford, Zilda Al-ves, Moacyr da Matta Machado, M. Appa-recida A. Corrêa, Olivia Alves Teixeira,íris Fróes da Cruz, Ruth Ramos, AlfredoCorrêa, Alcindo Davrell, Ada de ViveirosSimões, Edith Coelho Saboya Albuquer-que, João Paulo de Almeida, Alarico Jayme, Jardilina Xavier, EUy AlencastroStella Valdetaro, Carlos Mutschelè, Ben-jamin Gomes de Amorim, Heloísa Lodu-vina Gouvêa, Alcides Aranha, AugustcNikhau Júnior, Maria Santos, Laura Ro-sauro de Almeida, Lúcia Quadros, EdiníBaema, ojsé Augusto Moreira dos SantosWaldemar A. Câmara, Carlos Henrique üíPinho e Silva, George Luiz Rudge, Wal-demar T. Navarro, Amélia Dornelles, Ma-riquita Seixas, Celina Ferraza, OdettíTeixeira, Carlos Martins, Alcantarino.Sylvio Franco, Eolo de Lima Andrade.Neide de Castro, Waldemar Vassallo Ca-ruso, Nylza de Medeiros, Nadir de Medei-ros, Helena Gonçalves Melgaço, NeveritaPulcherio, Helena Ruth, Carmen Ramos,Esther Magalhães Alves, Alda Vaz, JoséC. Brazil, João de Azevedo Ferreii...Zeny de Oliveira Coelho, Nelson Oddone.Altair Teixeira, Nilo da Silveira Paiva,Francisco Netto Júnior, Moacyr Lichti,Alice Almeida, Luiz Carlos da Silva, Na-dir Neiva de Magalhães, Jovina Baptistados Santos, ítala Pinho dos Santos, Manada Penha Dias Martins, José FernandesBarros, Othon do Amaral Abreu, OlindaLottari, Jorge Jacy de Carvalho, AntônioAssenção, Elly E. de Abreu, Gustavo E.de Abreu, Ernani Rubim, Filandisia So-crates, Sophia Pereira, Rita Montenegro,Gonçalo Rachel Teixeira Guimarães, Edu-ardo Caldas Vianna, Noemia Freire, Syl-via de Almeida, Catharina Ramos, Lace-ma Nelson Machado, Carmen Talaveirada Silva, Maria Etsella Marinho, ThiagoN. Rocha, Ornar Khaled, Roberto Pessoa,João Vieira, João Baptista Franco, liaraGarcia, Stella da Silva Nazareth, Reynal-do Gerth Júnior, Constantino de CamposVeragal, José Lopes Parahyba, AlbertoLeite Praça, Francisca Chagas Martins,

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O TICO-TICO 28

David Ferreira, Aricles Gonçalves Pinto,Olga Gonçalves, Lincoln Guimarães Ju-nior, Ricardina do Nascimento, José Ra-mos, Tliemis Serzedello, Ary Pinheiro deAndrade Figueira, Nair Maia de Almeida,Hercilio Torres, Rosina de Freitas, Mariade Lourdes, Olbcrs Napoleão Ribeiro, Ar-minda Pimentel, Maria da Candelária Di-niz, Egarithe Messeder, Marcellino Fir-mino Pinto, José Augusto Pereira, JoséPedro Netto, íris Mathiessen, Maria Do-lorcs Pinto Coelho, Augusto Amarante,Maria Soares, Yvonne de Barros Freire,Zoé do Livramento, Maria da ConceiçãoReis, Odette Castro, Francisca ChagasMartins, Zair Amaral, Oscar M. Barroca,Franklin Corrêa Mafra, Luiza LebonRegis, Jtipyra da Silva, Maria de LourdesTorres, Alberto Baptista França, ZildaCoimbra, Follux de Jesus, Eunyce Mar-quês da Cunha, Ernani de Jobin Fialho,Jayme Frederico de Campos, Maria deLourdes Quinto Alves, Eduardo Andra-de, Arnaldo Gomes Netto, Francisco Ta-vares Ferreira, Antônio Castro da VeigaPinto, Ruy de Castro, Iracema de OliveiraFernandes, Carlota Marioto, Inayde dc

• Carvalho, Werther Teixeira de Azevedo,Maria Dolores da Cruz, lida Ramos Al-fredo de Siqueira Reis, Payra Souza,Odette de Menezes Dias, José Corrêa Vil-leia, Noemia Freire, Nair Teixeira BraulePinto, Rosirio de Oliveira, Nely deAraujo, Ophelia de Oliveira, Nair Ma-chado, Alberto Porto, Nicanor Pimentel,Raphael Tobias Magajhães, Cândida deMoraes Alves, Gilberto do Nascimento,Ubaldino Monteiro de Souza, OctavioSilva Prata, Francisco Simão de Castilho,Marco Tulhio de Campos, Engracia San-tiago, Rubens Gomes de Amorim, FraviaLuiz de Andrade, Francisco Marques dosSantos, Jolety W. de Souza Lopes, CarlosAbilio de Andrade, Augusto de Mello,Laura Lahathc da Silva, Rosina Maga-lliães, Djalma Botelho, Lauro Leite deSouza, Luciano Varêda, Oclilia Vieira Sa-Iszar, Maria Anna Naegele, Galha de Oli-veira, Ophelia Travassos Montebello, IdaBastos, Leandro José da Costa Junior,

Waldemar Mera Barrozo, Damaso BauerCarneiro, Antônio Pinto dos Santos, LuizCavendisch, Graziella de Castro Andrade,Esther Quirino, ítala Pinho dos Santos,Elvira Pedrosa de Souza Teixeira, MariaOrminda da Motta Machado,. Aloysio dcCarvalho Filho, Cecilia dc Carvalho, Pli-nio de Moraes, Avany Ribeiro Vidal, Ge-zualdo Alvim, Yvonne P. da Costa San-tos, Elvira da Cunha M. Pereira, Os-waldo Nascimento, Heribaldo P., Rebello,Honorina Morato Castanho, Hugo He!-malda de S. Soares, Odette de GusmãoVianna, Carmen Moreira Mancebo, EllyoSolano Caldas, Paulina Diviani, Orlandi-no Vieira de Moraes, Benedicta Guifna-rães e Souza, Iracema Roza, José A. deAlmeida, Helena Padreco Jordão, Pauk>Soares, Aracy de Paula Costa, HethySaldanha, Adalgisa dos Santos, BenedictaGuimarães e Souza, Henrique Moraes cHernani de Souza.

Fcilo o sorteio vcrifieoii-sc o se-giiinfc resultado:

1- Prêmio 10$.Benedicta Guimarães e Souza

com Vi annos de idade, residente áRoma, 21L Bahia.

2- Prêmio 10$.Arnaldo Gomes Netto

com 8 annos de edade, residente árua Jockey Club n. 239 — Capital Fe-deral.CONCURSOS ATRAZADOS N. 821

Lourdes Walker, Clarice Ribeiro,Joaquim Rodrigues da Costa, Ame-nayde Vieira.

N. 83 íDaura de Souza e Mello, Almira

Netto, Maria Maura,Carlota Tavares,Edméa Paiva, Marcolino de Carva-lho, Renato Augusto Cordeiro Ba-ptista, Luiza Lebon Regis, ManuelV. Campos da Paz, Edgard Venancio

da Paixão, Francisco Tavares Fer-reirra, José Paiva, Maria José R. deGusmão, Paulo Emílio Guilayn.JoãoBaptista Guilayn, João Baptista Nas-cimento Pereira, Odilia Vieira Sala-zar, Zoé do Livramento, Regina Ha-mann de Rezende, Regina de Olivei-Coutinho, Oswaldo Rezende, Gene-sio Barros de Gouvéa. Custodio S.dos Santos, Francelliná J. Moreira,Elysio Vianna, Florzinha do Valle,Álvaro Almachio Ribeiro Guimarães,Alda Assumpçâo, Abigail Menezes,Raul P. de Menezes, Gallia de Oli-veira, Odette de Carvalho, ClovisLyrio Sampaio, Cyro Helmode, Ar-naldo Livramento.

CONCURSO N. 814PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

E D'ESTA CAPITAL

Caros leitores. Nosso con-curso de hoje é tão fácil, quegrandes explicações seriam des-necessárias. Ver somente, osnove pedaços acima gravados,nos dá mais ou menos a idéa doque seja ; comtudo, é semprebom dar alguma orientação anossos bons amiguinhos.

'Cor-tem ao comprido as nove tirasacima gravadas, e procuremformar com ellas uma scena in-teressante e original. As lettrasque se acham ao lado,, são umaespécie de emblema, pois con-aluída a solução, teremos na-quellas lettras formado umaphrase dedicada ao heróe doTico Tico.

E ahi está prompta a soluçãodo concurso de armar.

rir-n ^Y^~1 -^m wú. 9qm; '£*

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A

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O melhoraperitivo

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29 O TICO-TICO J~Agora, juntem á margem o

vale respectivo e assignem como próprio punho, bem assim adeclaração de edade e residen-cia.

Este concurso encerra-se nodia 9 de Março e para elle temosdous prêmios de 108 cada um.

CONCURSO N. 842PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL'Perguntas

í'—Qual e o lago da Americaque é formado de dous T, dous I,dous C e dous A?

(4 syllabas.)— Pergunta de Aluizio M. de

Pontes.2- — Qual é o paiz da America

cujo nome é ave ; e a capital,IVucta apreciada ?

(2 syllabas).—Pergunta de Thimotheo Pe-

reira.> 3*—Com P. sou madeira

Com V.sou bebida;Com L. sou tecido,Com M. sou cidade?

(2 syllabas.)(Pergunta de Roberto Viriato

de Freitas.)4*—Qual é a ave ; domestica

que é também sobrenome ?(2 syllabas).(Pergunta de Egard Abreu de

Oliveira.)5*—Qual é a cidade de Hes-

panha que sem a ultima syllabatorna um utensílio de viagem ?

(3 syllabas).(Pergunta de Maria Costa

Lima).Leitores amigos.

, Damos, hoje, para concursocinco perguntinhas. Mais umado que o costume, porque sãotodos tão fáceis, que o numeronada influe.

As soluções, como sempre,devem vir separadas de qual-quer outro trabalho, e trazer amargem o vale respectivo.

Deve ainda ser assignada pelopunho do próprio concurrente,declaração de edade e resi-dencia.

Esse concurso encerrar-se-áno dia 26 de Janeiro corrente, ePara ellè temos dous prêmiosde 10$ cada um para ser distri-buido entre os leitores que fo-rem sorteados.

GRANDE CONCURSO EXTRAOR-DINARIO F

Encerramos, hoje, este grandeconcurso, ás 4 horas da tarde.

Como dissemos no numeroanterior, vae obter mais umgrande êxito, visto o numeroextraordinário de soluções quetemos recebido.

Daremos no próximo numeroo resultado, e por sorteio se-rão distribuídos os seguintes va-liosos prêmios:

1" PRÊMIO

UMA DÚZIA DE RETRATOStamanho imperial, rica e luxuo-samente confeccionada, junta-mente com uma pasta lindissi-ma. Este excellente brinde éofferecido pela conhecidaPhotograhia Guimarães

Rua da AssemMéa, SOO2- prêmio

UMA BOLSA PARA MENINAultima novidadepariziense, comlindos adornos. Um prêmio«chie» na extensão da palavra,offerecido pela conceituada casa

P ALAIS ROYALRua do Ouvidor, 1S3-130

3* PRÊMIO

UMA BENGALAcom rico castão de prata de lei,caprichosamente ornado e ma-deira de primeira qualidade.Oíferta da importante chape-laria

LORDS HOUSERua d.a. J_ssem."bléa, íoo

4* PRÊMIO

Um bello livro cheio de lindis-simas gravuras, em capa finissi'ma, denominado A CASA DOSALTIMBANCO, offerecidopela conceituada LIVRARIAFRANCISCO ALVES, á ruado Ouvidor 108.

5" PRÊMIO

QUE AMOR DE CRIAN-ÇA, finíssima obra com 38 gra-vuras em papel dourado e ca-pa riquíssima.

6* PRÊMIO

AS FERIAS, bem íeito li-vro com uma historia lindacheia de bellas gravuras.

7" PRÊMIO

OS DESASTRES DE SO-PIIIA, útil livro primorosa-mente impresso em papel de lu-xo cheio de finíssimas gravu-ras.

* 8^ PRÊMIO

AS MENINAS EXEMPLA-RES, grande obra instruetiva,com bellas gravuras, e em capaluxuosa, offerecidos pela

LIVRARIA ALVESRua do Ouvidor-, 168

Oswaldo Costa—Temos, mas não osenviamos, por não saber qual a sua di-recção. Gratos pelas bôas-festas.

Elly Solanno Caldas—Recebemos.Mariazinha — Acceitamos com prazer

sua collaboração, mas, é preciso vir as-signada por extenso. Seus concursos es-tão bons. continue enviando-nos soluções.

José C. da Cunha Lobo, WaldomiroLobo—Gratos pelas suas amáveis palavras.Seus trabalhos não foram publicados, pornão termos recebido. Quanto aos traba-lhos de J. C. da C. Lobo, vamos exami-nar o con^e, os versos não podem ser pu-blicados.

João B. L. de Souza—Tem duas dúziasou sejam 24 pedaços.

Victor Nicolau Cavalcante—Seus dese-nhos vão ser submettidos a exame.

Clovis Lyrio—Não tem direito e o pre-çb, conforme pede, é de 3$500, pelo cor-reio e 3$ooo nesta Capital.

Alda Assumpção—Pôde, não ha duvida,concorrer ao concurso que tenha a deci-frar alguma pergunta sua. Agora, copiarhistorias de um livro de leitora e enviarpara que sejam publicadas no Tico-Tico.isso não, porque como sabe nossa bôaamiguinha nós não admittimos plágios...Quanto á segunda pergunta, não compre-hendemos bem, explique-se melhor.

João Francisco Lopes, Lydia Lopes—Gratos pelas felicitações. Vamos examinarseus trabalhos, se estiverem em condições,serão publicados. *

Ruy Guimarães—Leia a resposta acima.Oswaldo Jover—No próximo numero

daremos publicidade a sua carta aceusa-toria.

Bolivar Spicacci—Sua carta muito noslisongeia. Não sabemos como retribuirtantas gentilezas. Os desenhos podem serfeitos de qualquer tamanho. Continue en-viando-nos seus trabalhos.

Georgina Cândida França—Recebemose vão ser examinados seus trabalhos.Como podemos responder as suas pergun-tas, se você nos pede para não dar a res

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O TICO-TICO 30

posta nem pelo Dr. Sabetudo nem pelaGaiola ?

Francisco de Moraes Costa—Recebemose vamos examinar seus trabalhos. Fallá-nos ao Dr. Sabetudo sobre sua carta.

Joaquim de Souza e Carvalhaes—Defacto, não têm a continuação, mas vamospublical-os no Tico-Tico.

Raphael Sambetini — Recebemos seuacrostico, e não foi publicado, por nãoestar em condições; envie-nos outros.

Carlos Ramos—E porque nao, não haaqui distincções, qualquer pessoa pôde sernossa collaboradora. Desde que estejambons seus trabalhos...

Nayr Pereira da Rosa—O preço do Al-manach pelo cor-eio, é de 3$S<x>. Vai serpublicada a capa de que nos falia. Quantoa outra pergunta,-ieia a resposta acima.

João Damasceno Vieira—Actualmente,estão descançando' na Europa, motivopelo qual ainda não appareceram.

Gladstone Francisco da Paixão—Atten-dido.

João de Almeida—Foi acceito, mas nãopublicado. Envie seu retrato, que serápublicado.

Olga Leite—O preço da assignatura porum anno é de n$ooo.

Sérgio Madrugador—Sua carta foi en-tregue ao Dr. Sabetudo, que melhor lhepoderá attender.

João Texta—E' necessário enviar ao es-criptorio a quantia em vale ou carta re-gistrada, (3$5oo) e terá assim o Almanach.

Carlos C. de Bivar—Recebemos e va-mos examinal-os.

Sebastião Lopes de Castro—O numerodo Tico-Tico é 423 de 12 de Novembro.O preço é de 500 réis, por ser numeroatrazado.' Sylvia A. Barros—Não precisa ficartriste, porque vamos providenciar para queseja publicada sua pergunta.

Antônio Simões—Grato por sua com-municação, e tomamos bem nota.

.Recebemos e vão ser submettidos aexame os seguintes trabalhos :

Composições, contos e descripções :—"O cão do pobre", por J. C. Lobo; "Acuriosidade", de Georgina C. França;"Descripção de uma mesa", por ClovisLyiro Sampaio; "Versos ao Tico-Tico",de Lygia de Oliveira; "O lobo e o cor-deiro", por Agenor Araújo; "Versos",de Antônio Borges da Silva; "Conspira-ção de Tiradentes", por Oswaldo Bar-bosa; "O macaco tratante", de AgenorAraújo; "A velhinha", por Álvaro T.Soares; "O lenhador" e "O pinto o grilloe o gavião", de Franklin Corrêa Mafra;"Carlos e seu papagaio", por Osmar Por-to; "O bom comportamento", de ZildaFerraz Marques; "Meu gosto", de ClariceP. Barbosa; "Salve ao Tico-Tico", porFrancisco Antônio Cortez e "O mel", deDecio de O. Pinto.

Acrosticos E anecdotas :—Judith deQueiroz, Luiz Cavendisch, Adonis de G.Medeiros, Georgina C. França, EloysaBorges de Macedo, Georgina Fortarel,Hilda Faber, Everardo Luiz Lopes, MariaAntonietta A. de Freitas, Ernani de Sou-za Carvalho, Hilda Faber, Victor NicolauCavalcante, Carmen Silva.

Desenhos de:—Victor Nicolau Cavai-cante, Sylvio Torres, Ernani Bias de Oli-veira, Francisco da Costa Fernandes, Ar-thur Ramos Quirino, Arnaldo de Souza,Fábio C. Dias, Franklin Corrêa Mafra,Aldonario Pinto, G. Stãowrms, Hilda Fa-ber, Georgina Fortarel, Antônio P. Leite,Raphael Lambertine, Mimi, José CorrêaVillela, Adindo Amorim, Rodrigues Pe-dro, Valentim Ferreira, Alberto B. Fran-ça, Francisco Lindgren, Maria L. Souza.

Perguntas de:—Maria A. Santos, ElzaMarques dos Santos, Carlos S. de Bivar,Hélio Fernandes, Carlota da Matta Ma-chado, Franklin Corrêa Mafra, Ernani C.Schlobach, Alice Freire Menezes, Ataul-pho Soler, Rozalvo Tavares Silveira, Zil-

da Ferraz Marques, José Corrêa Villela,Jayme Ribeiro, Agenor Araújo, JorgeJacy de Carvalho, Georgina C. França,Ida Bastos, Paulo, Tobias P. Antônio,Manuel Ferreira Miranda, Aloysio deCarvalho Fialho, Maria Antonietta de A.Freitas, Antônio Munhoz, José LeitãoClovis Lyrio Sampaio.

AVISO

Pedimos a nossos collaboradores, envia-rem os trabalhos separadamente uns dosoutros.

Os desenhos só serão publicados quandoá tinta bem preta ou vermelha, porque docontrario não dão reproducção.

GRANDE CONCURSO DE NATALEncerraremos no próximo

numero, do dia 21 do corrente,ás 4 horas da tarde, este extra-ordinário concurso, o qual es-peramos ser outro grande êxitopara O TICO-TICO.

Os prêmios a serem distribui-dos, no valor approximado de250$, são offerecidos pelo Sr.F.Castilho, único depositado noBrazil do afamado producto

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Ser bom marido, não

ó só andar no luxo, 6 ser

iambem precavido, ter

sempre em casa um vidro

do milao-roso BROMIL.

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de fígado de bacalhau) de

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O TICO-TICO A HERANÇA PO DR. KEPSER (CONCLl-S \<

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•) Prestaram-lhe soccorros e.por fim, amoca voltando a si, declarou que seu»iote estava perdido,porque ella, não co-nhecendo o valor daquelle po mysterio-so.

2| .. inutilizara-o. 0 vrmconde de Vi-trv tomou então a palavra e declaroupor sua vez que aquelle incidente vinhatornar muito dilíerente a situação desua noiva e...

3: . á vista d'isso considerava des-truidos os projéctos de casamento, üis-se íssoe sem mais cerimonias retirou-se; Então AriSiídes...

A^rM& ^/ ' > S^LT^I*íi ) ^yAA( - \%\ d i 1 \a^a/í fsala,fessarnio uf-ilv li

chamando Lily a um canto 'dadisse-lhe: — Agora posso con--lhe que sempre a estimei co-ma noiva e peço-lhe sua mão.cou muito commovida .

5) ... com essa nobreza de caracter econsentiu queAnstides a acompanhas-se ate sua casa. Mas quando atravessa-vam o corredor da casa, que era umpouco escuro, Aristides notou...

(i_ ...que o rosto de Lily tinha na es-curidão fulgor singular. Cheyandoa la-boratorio, perguntou-lhe : — A senho-ra poz o po no rosto ?- Sim —respondeuLily. Então, espere—disse Aristides^~/^AAA\ ÍAA^AAM [Zâ0á AA

£ Y)^^A\ ^x^s/^ u/ \Vwi<> 't\

W^^^t^-^ f A>^Ê^-^.~-------^ A^Ary/A\^^\^,7) Dirigiu-se á mesa de experiênciaschiniicas, preparou uma mistura, quel^oz a ler ver em uma retorta e depoisesfriou essa preparação...

ü) ... despeiou-a em uma bacia bemlimpa e disse a Lily'-què lavasse alli orosto. A moça obdeceu.Depois Atistidescolheu aquelle liquido,lel-o evaporar....

9\,.. e mostrou no fundo da bacia opo, perfeitamente isolado. —Aqui está

7 seu dote—disse elle-conseyui dissol-1 vel-o e chrystahzal-o de novo.

M°) Mas agora que esta novamente'ca já nao a posso ter como noiva:J,ermitta que me retire. Mas Lily naooiis-_i»im que elle se retirasse, decla-r;mdo..

11).. .que continuava a consideral-oseu noivo. Casaram-se e foram muitofelizes, empregando sua grande for-ltuna em bellas viagens.

12)Mas imaginem vocês o _espeiloe a raiva do ambicioso visconde deViíry qiaando os encontiava '

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as A BATALHA DE CONFETTIPAGINA DB3 __.RM-_.I_— 1- PARTE

O TICO-T1CO

(Vejam a Sfc* parte no próximo numero) Oftieina- lithographioas d'D HJAUr111