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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR DO PARÁ AJUDÂNCIA GERAL ADITAMENTO AO BG Nº 196 18 DE OUTUBRO DE 2017 Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, público o seguinte: I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS) SEM REGISTRO II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO) ATO DA DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO O CEL QOPM RG 18044 JOSÉ DILSON MELO DE SOUZA JÚNIOR, Diretor de Ensino e Instrução da PMPA, no uso de suas atribuições legais, APROVOU: “PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS PM / 2017” 1. IDENTIFICAÇÃO: 1.1. Unidade Responsável: Polícia Militar do Pará/DEI; 1.2. Supervisão: Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP). 1.3. Coordenação e Execução: Academia de Polícia Militar “Cel. Fontoura” – APM. 1.4. Nível/ Denominação: Curso de Formação de Oficiais PM com Bacharelado em Ciências de Defesa Social e Cidadania. 1.5. Área de conhecimento: Segurança Pública. 1.6. Aspectos Legais: Constituição Federal do Brasil de 1988, Caput e parágrafo 1º do Art 42 e o caput, o Inciso V e os parágrafos 5º e 6º do Art 144 d Decreto Federal nº 88.777 de 30 de setembro de 1983 (Regulamento para as Policias Militares e Corpo de Bombeiros Militares – R 200). Lei nº 5251 de 31 de Julho de 1985 (Estatuto da PMPA). Lei 6.833 de 13 de fevereiro de 2006 (Código de Ética e Disciplina da PMPA); Lei Complementar nº 053 de 07 de fevereiro de 2006, Art. 42, alínea a, alterado pela LC nº 093, de 15 de janeiro de 2014. Lei n° 6257 de 17 de novembro de 1999 (Lei de Criação do IESP); PMPA/AJG Pág. 1

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁSECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

E DEFESA SOCIALPOLÍCIA MILITAR DO PARÁ

AJUDÂNCIA GERAL

ADITAMENTO AO BG Nº 19618 DE OUTUBRO DE 2017

Para conhecimento dos Órgãos subordinados e execução, público o seguinte:

I PARTE (SERVIÇOS DIÁRIOS)• SEM REGISTRO

II PARTE (ENSINO E INSTRUÇÃO)

• ATO DA DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃOO CEL QOPM RG 18044 JOSÉ DILSON MELO DE SOUZA JÚNIOR, Diretor de

Ensino e Instrução da PMPA, no uso de suas atribuições legais, APROVOU:

“PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS PM / 2017”1. IDENTIFICAÇÃO:1.1. Unidade Responsável: Polícia Militar do Pará/DEI;1.2. Supervisão: Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP).1.3. Coordenação e Execução: Academia de Polícia Militar “Cel. Fontoura” – APM.1.4. Nível/ Denominação: Curso de Formação de Oficiais PM com Bacharelado em

Ciências de Defesa Social e Cidadania.1.5. Área de conhecimento: Segurança Pública.1.6. Aspectos Legais:• Constituição Federal do Brasil de 1988, Caput e parágrafo 1º do Art 42 e o caput,

o Inciso V e os parágrafos 5º e 6º do Art 144 d• Decreto Federal nº 88.777 de 30 de setembro de 1983 (Regulamento para as

Policias Militares e Corpo de Bombeiros Militares – R 200).• Lei nº 5251 de 31 de Julho de 1985 (Estatuto da PMPA).• Lei 6.833 de 13 de fevereiro de 2006 (Código de Ética e Disciplina da PMPA);• Lei Complementar nº 053 de 07 de fevereiro de 2006, Art. 42, alínea a, alterado

pela LC nº 093, de 15 de janeiro de 2014.• Lei n° 6257 de 17 de novembro de 1999 (Lei de Criação do IESP);

PMPA/AJG Pág. 1

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

• Decreto Governamental n° 6.784 de Criação da Diretoria de Ensino e Instrução e da Academia de Policia Militar Cel Fontoura;

• Decreto nº 3.626, de 30 de Agosto de 1999, Regulamento da Academia de Polícia Militar Cel Fontoura.

• Resolução nº 012/1999 – CONSEP, publicado no Diário Oficio do Estado nº 29122 de 05 de janeiro de 2000 (Estatuto do IESP);

• Resolução nº 010/CONSUP de 19 de Abril de 2006, publicado no Diário Oficio do Estado nº 30665 de 19 de Abril de 2006 (Define o tempo da hora aula em 50 minutos);

• Resolução nº 148/2015/CONSUP, 12 de agosto de 2015, publicado no Diário Oficio do Estado nº 32959 de 27 de agosto de 2015 (Aprova a tabela de Valores da hora aula);

• Resolução n° 742 de 14 de dezembro de 2017 do Conselho Estadual de Educação - CEE/PA, que credencia o IESP e autoriza o Curso de Bacharelado em Ciências de Defesa Social e Cidadania;

• Resolução n° 02/2007 CES/CNE e o Parecer nº 08/2007 CES/CNE, que versam sobre o Estágio Supervisionado nos Cursos de Bacharelados;

• Portaria nº 011/2002-DEI, publicada no Adit. ao BG nº018, de 27 de janeiro de 2003, que dispõe sobre as Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução;

• Manual do aluno da APM “Cel Fontoura” 2017.

2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO:2.1. Carga Horária: 5.380h/a2.2. Tipo/Modalidade: Curso de Graduação/Presencial.2.3. Período de realização: outubro de 2017 a setembro de 2020.2.4. Tempo de duração: 03 anos (36 meses).2.5. Número de vagas: 160 vagas (144 vagas para o sexo masculino, 16 vagas

para o sexo feminino para candidatos aprovados no Concurso Público Nº 002/PMPA/2016) e 05 vagas extras para candidatos de concursos anteriores incluídos por medida judicial. Totalizando 165 (cento e sessenta e cinco) vagas.

2.6. Quantidade de turmas: 04 (quatro).2.7. Clientela: Alunos aprovados para o Curso de Formação de Oficiais da PMPA.2.8. Seleção: Concurso Público nº 002/PMPA/2016 / Organizadora FADESP.2.9. Local de realização: APM/IESP, localizada no município de Marituba/PA, na

Rodovia BR-316.

3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO3.1. Justificativa:A Diretoria de Ensino e Instrução da Polícia Militar do Pará, criada pelo Decreto Nº

6784, de 20 de Abril de 1990, com o propósito de aperfeiçoar o ensino policial militar para oferecer uma melhor qualidade de serviços ao povo paraense, no âmbito de suas atribuições, oportuniza através deste Projeto Pedagógico o Curso de Formação de Oficiais PM Combatentes, previsto no art. 42, alínea a, da Lei Complementar nº 053, de 07 de fevereiro de 2006, alterado pela LC nº 093, de 15 de janeiro de 2014.

Considerando o crescimento populacional das cidades paraenses, conforme o último censo do IBGE 2010, comparado com a população estimada de 2016, crescem PMPA/AJG Pág. 2

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concomitantemente os problemas relacionados à ordem pública, exigindo que a gerência da organização policial militar no Estado do Pará seja exercida por autoridades públicas com formação específica na gestão de segurança pública. Para tal mister, exige-se uma formação pautada em conhecimentos específicos e aprofundados em ciências jurídicas, em administração geral e militar, bem como das técnicas, táticas e estratégias policiais e militares.

Vindo ao encontro dessa necessidade, o Bacharelado em Ciências de Defesa Social e Cidadania está voltado para a defesa do cidadão e da sociedade, com vistas à luz da filosofia dos Direitos Humanos, buscando-se um perfil de um novo profissional para os policias militares. Neste contexto, a carreira do oficialato abrange, além das atribuições gerenciais da Administração Militar, as funcionalidades de polícia judiciária militar e de membros nos Conselhos de Justiça Militar Estadual, as quais demandam uma formação jurídica complexa por uma abordagem científico-jurídica, com métodos de ensino bem delineados.

Portanto, a formação profissional dos policiais militares em Segurança Pública é essencial para se manter a excelência de suas atribuições militares estaduais no contexto do Sistema de Segurança Pública. Nesse sentido a Diretoria de Ensino e Instrução vem por meio deste Projeto Pedagógico, aprovado pelo Comando da Corporação e pelo Conselho Superior do IESP (CONSUP), estabelecer mais uma edição do Curso de Formação de Oficiais PM Combatentes – CFO/PM, definindo os parâmetros pedagógicos que nortearão as ações formativas dos discentes nos anos em curso, atendendo à necessidade da formação de novos Oficiais policiais militares, destinados às funções inerentes aos postos de Oficial Subalterno e Intermediário, na forma da legislação em vigor.

3.2. Objetivos:Para definir os objetivos gerais e específicos do Bacharelado em Ciências de

Defesa Social e Cidadania, foram utilizadas as ações formativas de segurança pública da Matriz Curricular da SENASP/2014, adaptados às atribuições que serão desempenhadas pelos futuros Oficiais.

3.2.1. Geral: Propiciar ao Oficial da PMPA a compreensão do exercício da atividade no âmbito

da Segurança Pública, focalizado nas Ciências Policiais, como prática da cidadania, da participação profissional, social e política num Estado Democrático de Direito. Possibilitando conhecimento cientifico para a formação profissional técnico-jurídica e humanística, e de segurança pública, em nível superior, dos futuros Oficiais, habilitando-os para o exercício das funções inerentes aos postos de Oficial Subalterno e Intermediário, na forma da legislação em vigor, bem como, capacitando-os para a pesquisa e produção de artigos científicos no âmbito da segurança pública.

3.2.2. Específicos: Possibilitar o desenvolvimento de conhecimentos sistemáticos, habilidades e

hábitos, atitudes e convicções sobre liderança, ética, iniciativa e proatividade, adaptabilidade, senso de responsabilidade e capacidade de comunicação;

PMPA/AJG Pág. 3

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Perceber-se como agente transformador da realidade social e histórica do país, identificando as características estruturais e conjunturais da realidade social e as interações entre elas, a fim de contribuir ativamente para a melhoria da qualidade da vida social, institu-cional e individual;

Compreender a diversidade que caracteriza a sociedade brasileira, posicionan-do-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, classe social, crença, gênero, orientação sexual, etnia e outras características individuais e sociais;

Conhecer e dominar diversas técnicas e procedimentos, inclusive os relativos ao uso progressivo da força, e as tecnologias menos letais para o desempenho da atividade po-licial, utilizando-os de acordo com os preceitos legais;

Utilizar diferentes linguagens, fontes de informação e recursos tecnológicos para produzir conhecimentos sobre a realidade em situações que requerem a atuação da corpo-ração e de seus policiais militares;

Construir possibilidades que oportunizem a produção de novos conhecimentos em relação às Ciências Policiais, a partir do ensino e da pesquisa.

4. METODOLOGIA DE ENSINOAs disciplinas acadêmicas escolhidas para compor o Desenho Curricular deste

Projeto, estão baseadas na nova Matriz Curricular Nacional 2014/SENASP/MJSP, que trata sobre a formação e capacitação dos profissionais da área de segurança pública, e que objetiva ser um referencial teórico-metodológico que oriente as ações formativas desses profissionais.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública aponta:“A necessidade de formar profissionais capazes de lidar com as diferentes formas de violência, conflitualidades e criminalidade, buscando a qualidade de vida e a integridade das pessoas, por meio de metodologias e técnicas fundamentadas nos princípios da legalidade, proporcionalidade e necessidade” (CORDEIRO, 2008, apud SENASP, 2014, p. 15)

O processo de ensino-aprendizagem acontecerá em ambientes de salas de aula, auditórios e os espaços destinados às instruções práticas, além dos espaços extraclasses, quando necessárias para a construção coletiva do conhecimento.

De acordo com os objetivos traçados para os diversos conteúdos das disciplinas a serem ministradas, poderão ser utilizadas como procedimentos de ensino-aprendizagem individualizantes ou socializantes, como descreve HAYDT (2000), por meio de aulas expositivas e dialogadas, trabalho em grupo (debates, seminários, simpósio), atividades extraclasse e estudos de casos, além das palestras, entre outras atividades.

4.1. Jornada Pedagógica dos Docentes:Antes do início do curso, a Diretoria de Ensino e Instrução e a APM,

promoverão a Jornada Pedagógica dos Docentes do CFO PM, de modo a apresentar o plano de curso e sua malha curricular, o calendário do curso e dirimir

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quaisquer dúvidas acerca da realização do período letivo, para o que será lavrada ata com as deliberações adotadas de modo a atender as demandas do curso.

4.2. Serviços Diários:Conforme a Lei nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que institui o Código

de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará, o serviço ordinário dos alunos em formação seguirão as seguintes normas, sem prejuízo do interesse acadêmico:

Art. 159. Os Alunos, a título de aprendizagem, concorrerão aos serviços internos normais e extraordinários da OPM em que estão matriculados, bem como participarão dos estágios e exercícios externos, estabelecidos como atividades curriculares, extracurriculares ou complementares da formação profissional peculiar de cada curso.ExcepcionalidadesParágrafo único. Os Alunos somente serão empregados na execução de serviços externos de segurança nos casos de grave perturbação da ordem, calamidade pública, desastre ou eventos de extraordinária necessidade.

O serviço Interno é considerado Estágio Profissional Supervisionado não remunerado tendo carga horária mínima de 240 horas anualmente.

4.3. Manual do Aluno:O Comando da APM, por meio da Divisão de Ensino e do Corpo de Alunos,

elaborará o Manual do Aluno que, uma vez submetido à aprovação da DEI e, devidamente aprovado, será distribuído aos alunos, para que regulem suas condutas estudantis por meio de tal documento, sem prejuízo das demais normas aplicáveis na corporação e da NGA da APM.

4.4. Formatura Matinal:Diariamente, os alunos entrarão em forma dentro dos respectivos pelotões a que

forem designados para o cômputo das faltas, atrasos, verificação do alinhamento do uniforme e higiene pessoal, vistoria esta realizada pelo Comandante do Pelotão.

Cada um dos pelotões será apresentado ao respectivo Cmt de Pelotão e todos os pelotões ao Cmt do Corpo de Alunos, que por sua vez fará apresentação à maior autoridade presente na parada.

Em seguida, após o hasteamento do Pavilhão Nacional a tropa desfilará em continência à maior autoridade presente à parada.

5. DESENHO CURRICULAR5.1 Da Malha Curricular do CFO PM / 2017 (1º, 2º e 3º ANO)A Malha Curricular das disciplinas para ações formativas na área de Segurança

Pública se constitui em um núcleo comum de disciplinas, agrupadas por áreas temáticas, que congreguem conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, cujo objetivo é a garantia da unidade de pensamento e ação dos profissionais da área de Segurança Pública.

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

A Matriz Curricular do CFO PM/2017 atende aos requisitos e orientações da Matriz Curricular Nacional /2014/SENASP/MJSP, conforme quadro abaixo:

1º ANO (2017 – 2018)

ÁREAS TEMÁTICAS ORD DISCIPLINAS C.H.

ISISTEMAS,

INSTITUIÇÕES E GESTÃO INTEGRADA

EM SEG. PÚBLICA

1 História da Polícia Militar do Pará 302 Teoria da Polícia 403 OLPM I 50

4 Sistema Nacional de Seg. Pública 20

TOTAL 140

II VIOLÊNCIA, CRIME E CONTROLE SOCIAL

5 Abordagem Sócio-Psicológica da Violência e do Crime 40

6 Medicina legal 307 Criminalística 30

TOTAL 100

III CONHECIMENTOS JURÍDICOS APLICADO

8 Introdução ao Estudo do Direito 609 Direito Administrativo I 8010 Direito Constitucional I 6011 Direitos Humanos 5012 Direito Processual Penal I 6013 Direito Penal Militar I 6014 Direito Processual Penal Militar I 6015 Direito Penal I 60

16 Deontologia, Código de Ética e Disciplina Policial Militar 60

TOTAL 550

IVMODALIDADES DE

GESTÃO DE CONFLITOS E

EVENTOS CRITICOS

17 Relações Interpessoais 3018 Pronto Socorrismo 3019 Conduta Policial Defensiva 30

TOTAL 90

VVALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL E

SAÚDE DO TRABALHADOR

20 Treinamento Físico Militar I 120

TOTAL 120

VICOMUNICAÇÃO, INFORMAÇÃO E

TÉCNOLOGIA EM SEG. PÚBLICA

21 Informática I 30

22 Redação Oficial 30

TOTAL 60VII CULTURA, COTIDIANO

E PRÁTICA REFLEXIVA23 Chefia e Liderança I 3024 Ordem Unida I 50

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

25 Instrução Policial Militar Básica 40TOTAL 120

VIII FUNÇÕES, TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS EM SEG. PÚBLICA

26 Policiamento Ostensivo Geral 4027 Rádio Patrulhamento e Técnicas de Abordagem I 40

28 Operações Policiais Militares em Área Urbana e Área de Selva I 100

29 Armamento, Munição e Tiro I 12030 Defesa Pessoal Policial Militar I 8031 Policiamento Tático 4032 Psicologia Aplicada a Segurança Pública 40

TOTAL 460SOMA DA CARGA-HORÁRIA DAS DISCIPLINAS / 1º ANO 1640

Atividades Complementares 34 Palestras e Cursos em áreas Afins 5035 Estágio Supervisionado 200

TOTAL 250CARGA HORÁRIA TOTAL DO 1º ANO 1890

2º ANO (2018 – 2019)

ÁREAS TEMÁTICAS ORD DISCIPLINAS C.H.

I

SISTEMAS, INSTITUIÇÕES E

GESTÃO INTEGRADA EM SEG. PÚBLICA

1 Comunicação em Defesa Social 30

2 Teoria da Administração e Fundamentos da Gestão Pública 60

3 Tomada de Decisão na Adm. Pública 304 OPLM II 50

TOTAL 170

II VIOLÊNCIA, CRIME E CONTROLE SOCIAL 5 Criminologia Aplicada a Seg. Pública 40

TOTAL 40

III CONHECIMENTOS JURÍDICOS APLICADO

6 Teoria Geral do Processo 607 Direito Administrativo II 608 Direito Constitucional II 609 Direito Civil – Parte Geral 6010 Direito Processual Penal II 6011 Direito Penal Militar II 6012 Direito Processual Penal Militar II 6013 Direito Penal II 60

TOTAL 480

IVMODALIDADES DE

GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS

14 Prevenção de Combate a incêndio 30

TOTAL 30

VVALORIZAÇÃO DO

PROFISSIONAL E SAÚDE DO TRABALHADOR

15 Treinamento Físico Militar II 120

TOTAL 120VI 16 Informática II 30

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

COMUNICAÇÃO, INFORMAÇÃO E

TECNOLOGIA EM SEG. PÚBLICA

17 Tecnologia da Informação e Telecomunicações 40

18 Atividade de Inteligência Policial e Contrainteligência 40

TOTAL 110

VII CULTURA, COTIDIANO E PRÁTICA REFLEXIVA

19 Metodologia de Ensino e Aprendizagem 5020 Chefia e Liderança II 3021 Ordem Unida II 5020 Cerimonial, Protocolo e Etiqueta Social 30

TOTAL 160

VIIIFUNÇÕES, TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA PÚBLICA

23 Policiamento Ambiental 3024 Rádio Patrulhamento e Técnicas de Abordagem II 4025 Policiamento de Guarda e Penitenciário 4026 Policiamento de Eventos 3027 Policiamento de Choque 40

29 Operações Policiais Militares em Área Urbana e Área de Selva II 100

30 Armamento, Munição e Tiro II 8031 Defesa pessoal Policial Militar II 80

TOTAL 440SOMA DA CARGA-HORÁRIA DAS DISCIPLINAS/ 2º ANO 1550

Atividades Complementares 32 Palestras e Cursos em áreas Afins 5033 Estágio Supervisionado 200

TOTAL 250CARGA HORARIA TOTAL DO 2º ANO 1800

3º ANO (2019 – 2020)ÁREAS TEMÁTICAS ORD DISCIPLINAS C.H.

I

SISTEMAS, INSTITUIÇÕES E

GESTÃO INTEGRADA EM SEG. PÚBLICA

1 Gestão por Processos 302 Gestão Estratégica 303 Gestão de Logística 304 Gestão Orçamentária e Financeira 305 Gestão de Qualidade 306 Elaboração e Gerenciamento de Projetos 50

TOTAL 200

III CONHECIMENTOS JURÍDICOS APLICADO

7 Direito Agrário com Foco na Resolução de Conflitos 40

8 Direito Ambiental 409 Legislação Especial 6010 Legislação de Trânsito 30

TOTAL 170

IV

MODALIDADES DE GESTÃO DE

CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS

11 Gerenciamento de Crise, Negociação e Tomada de Decisão 30

12 Segurança de Instalações Físicas e Dignitários 40

TOTAL 70V VALORIZAÇÃO DO 13 Treinamento Físico Militar III 120

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

PROFISSIONAL E SAÚDE DO

TRABALHADORTOTAL 120

VI

COMUNICAÇÃO, INFORMAÇÃO E

TECNOLOGIA EM SEG. PÚBLICA

14 Análise Criminal 4015 Estatística e Análise de Dados 30

16 Cartografia e Geoinformação na Análise do Espaço Geográfico 40

TOTAL 110

VII CULTURA, COTIDIANO E PRÁTICA REFLEXIVA

17 Chefia e Liderança III 3018 Ordem Unida III 5019 Metodologia Científica 40

TOTAL 120

VIIIFUNÇÕES, TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA PÚBLICA

20 Policiamento Assistencial 3021 Rádio Patrulhamento e Técnicas de Abordagem III 4022 Policiamento Escolar 3023 Policiamento Turístico 3024 Policiamento com Cães 3025 Policiamento Montado 3026 Policiamento Fluvial 3027 Policiamento Aéreo 3028 Policiamento de Trânsito 30

29 Operações Policiais Militares em Área Urbana e Área de Selva III 100

30 Defesa Pessoal Policial Militar III 12031 Policiamento Comunitário 6032 Planejamento Operacional Aplicado 40

TOTAL 600SOMA DA CARGA-HORÁRIA DAS DISCIPLINAS / 3º ANO 1.39

0

Atividades Complementares

33 Palestras e Cursos em áreas Afins 4534 Estágio Supervisionado 20035 Curso de Condutor de Veículos de Emergência 5036 Palestra sobre LIBRAS 05

TOTAL 300CARGA HORARIA TOTAL DO 3º ANO 1690

TOTAL GERAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO 5380

5.2. Atividades Complementares:As atividades complementares conforme o Art. 25, Resolução nº 10 EMG, de 20 de

Outubro de 2016, publicado no BG n° 206 de 04 de Novembro de 2016, são as atividades que proporcionam ao discente a percepção experimental do conteúdo das disciplinas curriculares, como instrumento complementar de aprendizagem.

As atividades complementares poderão ser pontuadas, e poderão ser realizadas das seguintes formas:

I – Participação em palestras e cursos em áreas afins;

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II – Comparecimento em audiências;III – Visita a unidades militares e a Órgãos Públicos;IV – Outras Atividades, Conforme a conveniência pedagógica.

5.3. Estágio profissional Supervisionado:Ainda tendo por base a o Art 27 da Resolução nº 10 EMG, o estágio tem por

finalidade primordial a complementação do ensino, particularmente no que concerne à adaptação do futuro policial militar às peculiaridades de uma Organização Policial Militar, devendo ser desenvolvido da seguinte forma:

§ 1º O Estágio profissional deverá ser desenvolvido de acordo com os seguintes aspectos:I - Ser realizado em missão vinculada a uma Organização Policial Militar que execute a atividade-fim da corporação, sendo, praticamente, uma das últimas atividades antes do ato de formação do referido soldado;II - Deve estar focado nas lacunas procedimentais e atitudinais deixadas pelas disciplinas curriculares;III - A maneira de programação poderá ser:a) Por meio de Ordem de Serviço que preveja o público discente como integrante do efetivo policial a ser empregado, mediante proposta do Comando de Policiamento de área;b) Pedido de Cooperação de Instrução, relacionado com uma disciplina em específico, sob a coordenação do Instrutor da respectiva cadeira; ou c) Uma programação mista, de acordo com as peculiaridades da unidade que sedie o polo de ensino.IV - Deve ser planejado pela unidade de ensino com a devida antecedência e, remetida a apreciação conjunta do Departamento Geral de Operações e do Departamento Geral de Administração, precedida da análise técnica da Diretoria de Ensino.V – Todas as atividades do Estágio deverão contar com a supervisão de profissional habilitado e designado para a avaliação dos alunos submetidos à tal atividade, ficando este profissional com a atenção voltada aos estagiários e suas condutas corrigindo, de imediato, as ações que estiverem em desacordo com a disciplina e com a legislação.

Conforme Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE)/Câmera de Ensino Superior (CES) nº 02/2007 e o parecer n° 08/2007 CES/CNE, ficou estabelecido as Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos dos Cursos de Bacharelado terá carga horária mínima de 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.

Com a natureza especial da atividade policial militar, com tempo integral e dedicação exclusiva ao serviço, bem como o crescente anseio e necessidade da população paraense por uma polícia mais eficiente para fazer frente ao aumento da violência, há a imprescindibilidade de não limitar a carga horária máxima dos estágios, e ainda flexibilizar a redução dela, de acordo com a conveniência da administração, pois esta etapa reforça e alicerça todo o aprendizado, e ainda por conta da natureza da necessidade do serviço policial militar, podem transformar emergências em grandes oportunidades de ensino.

5.4. Trabalho de Conclusão de Curso- TCC/ Artigo Científico Individual:Considerando que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/96), no

caput do art.83, dispõe que o ensino militar é regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino.Ainda, segundo a LDB/96, no § 3º do art. 43, a educação superior tem por finalidade PMPA/AJG Pág. 10

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

Contextualizando tais disposições legais à realidade vivenciada pelo Executivo Estadual, foi positivada através de Decreto nº 1.513, de 30 de março de 2016, que estabelece medidas de contenção de gastos com pessoal e outras despesas correntes da Administração Direta do Poder Executivo do Estado do Pará, dentre outras providências.

Logo, indo ao encontro do referido Decreto, a Ata nº 42 da Reunião Ordinária do Conselho Superior do IESP – CONSUP, realizada em 06 de abril de 2016, aprovou a proposta de alteração, no Projeto Pedagógico do CFO 2014/2016, da forma de apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, de Monografia para Artigo Científico Individual, tendo por mote uma redução de custo financeiro estimada em aproximadamente 50% do valor original.

Conforme a Norma para Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução, da Portaria Nº011/2002/DEI, em seu Título XV, que dispõe sobre a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia:

“Art. 72 – O estudo de Metodologia Científica na Corporação deverá ocorrer em todos os cursos de formação, aperfeiçoamento, especialização e habilitação, e em especial no Curso de Formação de Oficiais, cujo objetivo é fornecer ao Cadete, conhecimentos técnicos e científicos para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia. (...)

Ainda nos termos da NPCEI, seu art. 74 discorre sobre a elaboração de um calendário específico para as fases do Trabalho de Conclusão de Curso que ficará sob a responsabilidade da Divisão de Ensino da APM:

Visando sempre a qualidade do binômio ensino - aprendizagem, fica estabelecido no presente Projeto Pedagógico que a elaboração deste Artigo Científico será individual, visando um melhor aproveitamento da produção científica do graduando e aferição de seu aprendizado.

O estudo da disciplina Metodologia Científica, que fornecerá embasamento técnico - científico aos alunos Oficiais, será ministrada somente no 3º Ano de curso, tendo em vista que já possuem escolaridade de nível superior, sendo este um dos pré-requisitos para ingressar no CFO.

A elaboração de Artigos Científicos Individuais será obrigatória, sendo que eles deverão tratar de assuntos de interesse da Corporação na atividade meio ou atividade fim, e serão elaborados rigorosamente dentro das normas da ABNT.

O aluno Oficial deverá escolher um dentre os temas sugeridos pela coordenação do curso, ou poderá escolher um tema que lhe convier, sendo que, neste último caso, deverá ser comprovado o interesse direto ou indireto da Corporação ao mesmo, ocasião em que o tema escolhido será submetido à aprovação da direção do curso.

Fica estabelecido, por motivo de manutenção da qualidade do ensino, que cada orientador terá por limite a quantidade de 03 (três) orientandos com direito à 5 horas/aula por aluno.

A Banca Examinadora será composta no mínimo por 20 membros, onde cada um ficará responsável pela avaliação dos Artigos Científicos, podendo avaliar no máximo 09 (nove) trabalhos cada professor examinador, com direito à 05 horas/aula por trabalho avaliado.

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A Banca Homologadora será composta por 03 (três) membros, ficando responsável em recepcionar os Artigos Científicos, já avaliados pelos professores examinadores, e mediante uma segunda análise homologar ou atribuir outra nota, que neste caso devendo justificar sua decisão, sendo que o presidente da banca tem o voto de minerva. Ao final a Banca deverá repassar relação nominal com as Notas dos Alunos Oficiais para a Divisão de Ensino da APM. Cada Membro terá direito à 5 horas/aula.

A divisão de Ensino da APM de posse das notas do Artigo Científicos dos alunos Oficiais, divulgará as notas obtidas individualmente, e os mesmos terão 48 h para interpor recurso questionando a nota obtida.

O custo total com o Artigo Cientifica será conforme quadro abaixo:

TCC (Artigo Cientifico)

Orientação 825

Banca Homologadora 15

Banca Examinadora 825

TOTAL 1.665

5.5. Resumo da carga horária do curso:DIÁRIA 10 h/a

SEMANAL 50 h/aPREVISÃO DE DIAS LETIVOS 588 dias letivos

RESERVA TÉCNICA 30 dias (ou 240 h/a)PREVISÃO DE MESES 36 Meses

TEMPO DE UMA HORA AULA 50 Minutos

O funcionamento das instruções e horários no decorrer do Curso estarão previstos no Manual do Aluno, a ser elaborado pela APM.

Para o cumprimento do Calendário do curso, eventualmente, poderá haver sábados, domingos e feriados letivos, que não ultrapassarão a carga-horária de 10h/a diárias, à exceção do Tiro Defensivo, Operações Policiais Militares em Área Urbana e em área de selva, 1ª Intervenção em Crises, Marchas e Maneabilidades e o Estágio Supervisionado, dentre outras, dado o caráter prático destas disciplinas.

6. PROCESSO AVALIATIVO6.1 Das AvaliaçõesAs avaliações dos níveis de aprendizagem serão realizadas em consonância como

previsto na NPCEI, Código de ética da PMPA e a Resolução nº 003/PMPA, nos seguintes termos:

a) Verificação Imediata (VI)1 – É a avaliação aplicada imediatamente após ser ministrada determinada matéria, e seu resultado poderá servir de complemento para a nota da VC ou VF.

b) Verificação Especial (VEsp)1– É um trabalho escolar a ser realizado individualmente ou em grupo;

1Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI art. 36, Incisos I, II, III, IV e V.

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c) Verificação Corrente (VC)1 – São as avaliações feitas, no decorrer do desenvolvimento do programa de cada uma das disciplinas do curso, e terão seu número determinado pela carga horária da matéria;

d) Verificação Final (VF)1 – É a avaliação que marca o término da disciplina ou do curso, e poderá ser aplicada sobre a totalidade ou parte dos assuntos ministrados durante o período letivo;

e) Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época)1 – É um tipo de avaliação exclusiva dos cursos de formação, habilitação e aperfeiçoamento, que obrigatoriamente deverá abordar a totalidade dos assuntos ministrados em determinada disciplina, aplicada ao aluno que não alcançou a nota mínima para aprovação em 1ª Época.

f) Comportamento Escolar (CE)2 – Tem por finalidade apreciar o comportamento profissional, moral e ético do aluno, a partir de critérios comportamentais, os quais serão aplicados de acordo com o que está estabelecido no Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Estado do Pará – CEDPM;

g) Avaliação Física (AF) 3– A Educação Física será avaliada com a aplicação de graus em notas, como qualquer outra disciplina do curso ou estágio, contudo para obtenção de tais notas, deverão ser observados os critérios estabelecidos nas normas vigentes na corporação.

6.2. Da Avaliação Docente:O corpo docente será constituído de professores e instrutores, selecionados através

do cadastro do IESP, em reunião integrada com a participação do Diretor de Ensino e Instrução ou representante legal, Cmt da APM, Cmt do Corpo de Alunos da APM, Chefe da Divisão de Ensino da APM e do Chefe da Seção de Formação da Diretoria de Ensino, ocasião em que as decisões da Comissão serão registradas em Ata.

A escolha dos docentes recairá sobre sua qualificação, e/ou pela experiência e realização de atividades docentes anteriormente, bem como pela conveniência da administração pública.

Os docentes, após escolhidos, serão cientificados, formalmente, a fim de se manterem preparados para o exercício da docência na APM e para a participação na Jornada Pedagógica Docente.

Os docentes, ao longo do seu trabalho no CFO serão submetidos à avaliação por meio de seus planejamentos disciplinares pela Divisão de Ensino e também pelos Discentes, a partir de questionários aplicados aos alunos, ao final de cada disciplina.

Os professores/Instrutores, devem sempre ter em mente a conscientização profissional de bem ministrar suas aulas, de modo a:

• Evitar o uso restrito à exposição oral;• Cumprir fielmente o conteúdo proposto;• Empregar didática coerente com as disciplinas ministradas;• Estimular a dedicação ao estudo;• Desenvolver a confiança através do esforço pessoal;

2 Lei n° 6833, do art. 155 ao 173.

3Resolução nº 003/PMPA, de 09 de janeiro de 2014. Publicada no Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014 e no Aditamento ao

Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014. Disponível em http://www.pm.pa.gov.br/?q=bg_2014, acessado em 04/02/2014.

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• Fazer o aluno participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem;• Estimular o aluno a aprender técnicas e obter o melhor rendimento na matéria;• Adotar, sempre, postura institucional evitando manifestações de caráter

pessoal;• Observar a rigorosa apresentação pessoal e uso adequado de vocabulário,

compatíveis à boa formação policial militar;As Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução, da Portaria

Nº011/2002/DEI, atribuem competência aos professores e instrutores para o CFO:Art. 37 – Na aplicação da prova escrita, o professor/instrutor necessariamente deverá observar os seguintes aspectos:I – Deverá estar presente em sala de aula na aplicação da mesma, salvo motivo de grande relevância que o impeça, devidamente reconhecido pelo Comando da UPM onde funciona o curso ou estágio;II – Elaborar a mesma de forma clara, precisa, abrangente e, diretamente relacionada com os assuntos ministrados;III – Deve ser constituída de questões objetivas e subjetivas, na proporção de 60 por 40%, ressalvada as disciplinas de caráter eminentemente prático ou subjetivo.IV – O total de pontos atribuídos a cada prova será igual a 10,0(dez);V– Os assuntos cobrados em uma VC, não devem ser cobrados na verificação seguinte, salvo nas Verificações Finais.Art. 38 – O professor/instrutor deverá corrigir a prova conforme a matéria ministrada e o seu gabarito, fornecendo o resultado no período máximo de 08 (oito) dias após a sua aplicação, ou na aula seguinte a aplicação da verificação.Art. 39 - A quantidade de verificações, deverá variar em função da carga horária de cada disciplina, conforme o quadro abaixo:

Hora/Aula VerificaçãoAté 30horas/aula 01 VF

De 31 à 75horas/aula 01 VC + 01 VF Acima de 75 horas/aulas 02 VC + 01 VF

Art. 40 – O aluno poderá ser submetido no máximo a 02 (duas) avaliações por dia, e 06 (seis) por semana;Art. 44 – Os resultados das avaliações somente serão aceitos se, no mínimo 30% dos alunos ficarem acima da média mínima exigida, pois se 70% ficarem abaixo da média, o resultado da prova será analisado por meio de uma pesquisa pedagógica, a qual servirá como parecer para que o Conselho de Ensino da APM “Cel Fontoura” ou Comando da UPM, onde funciona o curso ou estágio, decidir sobre possíveis correções e/ou anulação se for o caso.

6.3. Da Prova de 2ª Chamada:Com base no Art 41 da NPCEI a prova de segunda chamada será regulado da

seguinte maneira:a) O pedido para a realização de avaliação de segunda chamada deverá ser

encaminhado, por escrito ao Chefe da Divisão de Ensino no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas depois de cessado o motivo de impedimento do aluno de se deslocar até a UPM.

Vale ressaltar, que a falta à prova, teste ou exame sem motivo justificado, será atribuída nota “0” (zero), estando automaticamente em 2ª época na Disciplina, conforme

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previsto no Art. 57 parágrafo 1º da NPCEI.

6.4. Da revisão de prova:Com relação à revisão de prova será balizada pela NPCEI e o Regulamento da

APM, da seguinte maneira:a) No caso o aluno verificar incorreção na contagem de pontos de uma verificação,

o mesmo deverá solicitar a revisão de provas, fundamentando seu pedido, no primeiro momento, ao julgamento do instrutor/professor, no momento em que lhe for mostrada a verificação em sala de aula e, em caso de recurso, à decisão do Conselho de Ensino4;

b) O aluno terá um prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, a contar da entrega da avaliação, para recorrer por escrito, junto ao Chefe da Divisão de Ensino, solicitando a revisão de prova, no qual deverá fundamentar suas razões dentro dos limites da hierarquia e da disciplina5;

c) Caberá ao Conselho de Ensino da APM, com base em orientações pedagógicas e específicas da disciplina, decidir sobre o provimento parcial, total ou negativa do pedido de revisão, sendo que a comissão deverá solicitar ao Instrutor/ Professor uma justificativa para o indeferimento do pleito do aluno, para poder avaliar e manifestar sua decisão. A decisão deverá ser publica em Boletim Interno6.

Com base no Art 64 do Regulamento da APM, o Conselho de Ensino compõe-se de:

I – Presidente (subcomandante da APM);II – Membros (Chefe da Divisão de Ensino, Comandante do Corpo de Alunos, Um

professor ou instrutor e um representante discente);III – Secretário (nomeado pelo Presidente do Conselho e não terá direitos a voz

nem voto).

6.5. Da Aprovação, Reprovação e Conceito:Quanto à aprovação e reprovação serão de acordo com as NPCEI e o Regulamento

da APM, Conforme a seguir:

6.5.1. Será considerado APROVADO:• Será considerado aprovado no CFO o discente que atingir a média 7,00 (sete)

em cada uma das disciplinas em que for avaliado7.• Obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)8 da carga horária

da disciplina;

6.5.2. Será considerado REPROVADO:

4Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI art. 45.

5Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XIV.

6Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 65 inciso IV alínea A.

7 Portaria nº 011/2002-DEI, art. 47 Inciso II.

8 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XIV.

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• Obtiver média aritmética das verificações (correntes e final) aplicada na disciplina um valor inferior a 3,0 (três)9.

• Não atingir um valor igual ou superior a 10,0(dez), proveniente da soma da VFE (2ª Época) com a média aritmética das verificações (VC’s e VF) aplicadas em 1ª Época na disciplina9.

• Ficar para ser submetido a VFE (2ª Época) em mais de três disciplinas em um anoletivo9.

• Não obter frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina10;

6.5.3. Equivalência entre notas e conceitos:

NOTA CONCEITO

10,00 E (EXCELENTE)De 8,000 a 9,999 MB (MUITO BOM)De 7,000 a 7,999 B (BOM)De 5,000 a 6,999 R (REGULAR)De 0,100 a 4,999 I (INSUFICIENTE)

0 (zero) Sem rendimento

6.6. Do DesligamentoO Aluno Oficial será desligado, conforme prescreve o Art 173 do Código de Ética e

disciplina da PMPA, o Art. 60 inciso XXII do Regulamento da APM Cel. Fontoura e o Art. 60 da NPCEI, quando:

I - Solicitar por escrito, através de requerimento11;II - For transferido para a reserva remunerada, reformado, licenciado ou excluído a

bem da disciplina ou demitido, nos termos deste código11;III - Não obtiver nota mínima de comportamento escolar11;IV - For reprovado em matéria curricular11;V - Estando no comportamento mau e praticar novo ato com indícios de

transgressão disciplina12;VI - Vier a falecer durante o período do curso13;VII – Utilizar, fornecer, intermediar, portar ou tentar utilizar meios ilícitos para

obtenção de resultados favoráveis, em quaisquer das formas de verificação prevista13.VIII - Ser condenado, por qualquer espécie de crime, com pena restritiva da

liberdade, desde que a sentença condenatória tenha transitado em julgado e não ocorra o benefício do sursis13;

IX – Incapacidade física e mental permanente, devidamente avaliada pela Junta Regular de Saúde (JRS) da Corporação14;

X – Incapacidade moral, ética ou profissional, apurada através de procedimento que 9 Portaria nº 011/2002-DEI, art. 49 Incisos I, II e III.

10 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 65 inciso IV alínea A.

11 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 173 Incisos I, II, III e IV.

12 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 69 Incisos V.

13 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XXII alínea A,De H.

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permita ao aluno, o exercício de seus direitos inerentes a Ampla Defesa, Contraditório e ao Devido Processo Legal14;

6.7. Do TrancamentoCom base no Art. 60 inciso XIX do Regulamento da APM, o trancamento de matrícula poderá ser solicitado pelo período de um ano e apenas uma vez durante o curso, e submetido a analise do Conselho de Ensino da APM, Subsidiado com parecer do JRS, nos seguintes casos:

a) O discente for considerado inapto temporariamente para o serviço policial-militar;b) Quando mulher, engravidar durante o curso.

6.8. Dos Critérios Para Classificação Final do CursoA classificação final será assim determinada, conforme NPCEI, Código de ética e

Disciplina da PMPA e Regulamento da APM:a) Ordem decrescente de nota final do curso15;b) Para fins de classificação final, o discente aprovado em recuperação (VFE - 2ª

Época) ficará colocado após o último classificado dentre os aprovado no regime regular (sem recuperação), considerado, ainda, o número de matérias na primeira situação16;

c) No caso do CFO, calcula-se a média final do curso, através da média ponderada entre as notas finais dos anos letivos, atribuindo-se peso 2(dois) à média final do último ano, e peso 1(um) às médias dos dois anos anteriores15.

d) No cálculo da média final do Curso, será usada aproximação de até milésimos; quando houver empate, o primeiro critério a ser considerado deverá ser o maior número de aprovação em disciplinas em 1ª Época, e o segundo critério a idade maior15;

e) A nota do Comportamento Escolar deverá ser incluída no cálculo para a obtenção da média final do Curso17.

f) Cálculos de Médias15;

f.1) Cálculo da Média Final da Disciplina (MFD) com aprovação em 1ª Época:Caso a média aritmética simples de todas as verificações (MV) - correntes e final

-aplicadas na disciplina, seja igual ou superior 7,00 (sete inteiros), a Média Final da Disciplina (MFD) será a própria Média das Verificações (MV), ou seja, MFD = MV.

f.2) Cálculo da Média Final de Disciplina, com aprovação em 2ª Época (VFE):Caso o Cadete não alcance o grau mínimo de 7,00 (sete inteiros), como resultado

da média aritmética simples de todas as Verificações - correntes e final - aplicadas na disciplina (MV), o mesmo estará automaticamente em 2ª Época, e será submetido a VFE.

Exemplo: O cadete que em uma disciplina com carga horária de 60 horas/aula, onde são aplicadas 2 VC’s e 1 VF, obtém as seguintes notas: 1ª VC=6,0; 2ª VC=7,0; VF=5,0.

14 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI, art. 60 Incisos I e III.

15 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI, art. 54 Incisos II alínea A parágrafos 2º, 3º e 4º, e o ANEXO I.

16 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XVIII.

17 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 164 parágrafos 1º e 2º.

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Então: MV = 6,0+7,0+5,0 =6,0

3Para saber qual a nota mínima necessária a ser obtida na VFE para aprovação,

basta subtrair a MFD de dez. Ou seja: VFE=10 – MV. Neste caso, VFE = 10 – 6 = 4,0 Para saber qual a média final do cadete, aprovado mediante a realização da VFE

(2ªÉpoca), será aplicada a seguinte fórmula: MFDE = MV + VFE + 10

4 Onde: MV = Média Aritmética de todas as verificações (Correntes e Final) aplicadas na

disciplina. MFD = Média Final da disciplina, com aprovação em 1ª época. VFE = Verificação Final Especial (2ª Época). MFDE = Média Final da Disciplina, com aprovação em 2ª época. Neste caso, e considerando que o cadete obtenha uma nota 9,00 (nove) na

Verificação Especial, a sua Média Final da Disciplina (MFD) será: MFD = 6 + 9 + 10 = 6,25

4f3) Classificação Final dos Alunos Oficiais será feita com base na Média

ponderada das notas de todas as disciplinas que integram a matriz curricular do 1º, 2º e 3º ano (média final - MF), com peso 2 para esta última, e da Nota do Artigo Científico (NAC), com peso 2, dividido pela somatória dos pesos, que no caso será 6,.onde a Nota Final do discente será obtida a partir da fórmula:

(MF 1º ANO + MF 2º ANO + (MF 3º ANO x2))+ (NACx2)*=Nota Final6

OBS*: Considerando que o Trabalho de Conclusão de Curso (Artigo Cientifico) ocorrerá no 3° Ano, cujas disciplinas terão peso 2, por analogia, o TCC terá igualmente peso 2.

6.9. Do Critério de Desempate:Quando houver empate, em qualquer um dos casos acima, o critério de desempate

deverá ser o maior número de aprovação em disciplinas em 1ª Época, e o segundo critério a idade maior, conforme Art 54 parágrafo 4º da NPCEI.

6.10. Do Regime Disciplinar:a) Caso o aluno incorra em algum dos critérios de reprovação ou desligamento

acima discriminados será submetido a um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS), garantindo-lhe o direito ao contraditório e à ampla defesa. No decorrer do processo o discente não será impedido de frequentar as demais atividades pedagógicas, e o desligamento do curso somente será realizado após a solução do referido procedimento, cuja decisão administrativa seja desfavorável ao aluno.

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b) Os alunos do CFO estão sujeitos ao regime disciplinar previsto na Lei Estadual nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que institui o Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará (CED/PMPA);

7. INFRAESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOSPara o desenvolvimento do CFO, o Instituto de Segurança Pública do Pará

disponibilizará em sua estrutura os seguintes itens: salas de aula, sala de docentes e coordenação, laboratório de informática, auditório, refeitório, complexo esportivo, alojamentos, dentre outras estruturas para o desenvolvimento do curso de formação, assim como poderão ser utilizados espaços físicos de outros órgãos externos (federal, estadual, municipal).

8. PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO8.1. Materiais e Serviços Diversos:a) Previsão de Alvos e Munições:a.1) Munição Letal (Treina):

CUSTO COM MUNIÇÃO(ESTIMADO PARA UM PERÍODO DE 3 ANOS)

ANO LETIVO

DISCRIMINAÇÃO Nº ALUNO TIRO/ALUNO TOTAL MUNIÇÃO R$/UNIT. TOTAL PARCIAL

1º ANO Cal. .40 S&w 165

150 24.7502,76

R$ 68.310,002º ANO 100 16.500 R$ 45.540,003º ANO 100 16.500 R$ 45.540,00

TOTAL Cal. .40 R$ 159.390,002º ANO Cal. 5.56 165 50 8.250 4,45 R$ 36.712,503º ANO 50 8.250 R$ 36.712,50

TOTAL Cal. 5.56 R$ 73.425,003º ANO Cal. 12 165 50 8.250 3,60 R$29.700,003º ANO Cal. 7.62 165 50 8.250 4,89 R$40.342,503º ANO Cal. 30 165 50 8.250 4,11 R$33.907,50

TOTAL GERAL R$ 336.765,00

a.2) Alvos, barricadas, PPI/PPA, obreias e armações em madeira:ALVOS

Nº ALUNOS TIPO ALVOS/A

LUNO TOTAL CUSTO / UNID(R$) CUSTO PARCIAL ANO

165 ZONADO 03 495 R$ 2,24 R$ 1.108.801º ANO165 SILHUETA 03 495 R$ 2,17 R$ 1.074,15

TOTAL R$ 2.182,95165 ZONADO 03 495 R$ 2,24 R$ 1.108.80

2º ANO165 SILHUETA 03 495 R$ 2,17 R$ 1.074,15TOTAL R$ 2.182,95

165 ZONADO 03 495 R$ 2,24 R$ 1.108.803º ANO165 SILHUETA 03 495 R$ 2,17 R$ 1.074,15

TOTAL R$ 2.182,95TOTAL GERAL R$ 6.548,85

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CUSTO COM BARRICADAS

ANO Nº BAR./ESTANDE Nº ESTANDE TOTAL CUSTO UNID

(R$) N° de Turmas CUSTO TOTAL (R$)

1º ANO 08 02 16 35,00 04 R$ 2.240,002º ANO 08 02 16 35,00 04 R$ 2.240,003º ANO 08 02 16 35,00 04 R$ 2.240,00

TOTAL R$ 6.720,00

CUSTO COM PPI / PPA

ANO Nº PISTAS Nº ESTANDE TOTAL CUSTO UNID (R$) N° de Turmas CUSTO TOTAL

(R$)1º ANO 02 02 04 500,00 04 R$ 8.000,002º ANO 02 02 04 500,00 04 R$ 8.000,003º ANO 02 02 04 500,00 04 R$ 8.000,00

TOTAL R$ 24.000,00

CUSTO COM OBREIAS

ANO COR QTD (MILHEIRO) CUSTO UNID (R$) CUSTO PARCIAL (R$)

1º ANOBRANCA 10 5,38 R$ 53,80PRETA 15 5,70 R$ 85,50

2º ANOBRANCA 10 5,38 R$ 53,80PRETA 15 5,70 R$ 85,50

3º ANOBRANCA 20 5,38 R$ 107,60PRETA 30 5,70 R$ 171,00

TOTAL R$ 557,20

CUSTO COM ARMAÇÕES EM MADEIRA

ANO N°ARM./ESTANDE Nº ESTANDE TOTAL CUSTO UNI

(R$) N° de Turmas CUSTO TOTAL (R$)

1º ANO 8 2 16 60,00 04 R$ 3.840,002º ANO 8 2 16 60,00 04 R$ 3.840,003º ANO 8 2 16 60,00 04 R$ 3.840,00

TOTAL R$ 11.520,00

a.3) Custo total com material de tiro:CUSTO TOTAL COM MATERIAL DE TIRO (R$)

MUNIÇÃO R$ 336.765,00ALVOS R$ 6.548,85

BARRICADAS R$ 6.720,00ARMAÇÕES R$ 11.520,00

CUSTO COM PPI / PPA R$ 24.000,00OBRÉIAS R$ 557,20

CUSTO TOTAL (R$) R$ 386.111,05

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b) Serviços de Impressão e Cópias:Para a contagem dos gastos com impressão e cópias para aplicação das provas,

foi aplicado o número de verificações conforme o número de disciplinas, de acordo com o quadro de número de verificações constante no art. 39, da NPC EI.

Tanto para a aplicação das provas quanto à elaboração das apostilas, foi utilizada a quantidade de laudas praticadas pela Escola de Governança do Estado do Pará.

Nesse sentido serão aplicadas durante 48 (quarenta e oito) verificações, considerando-se que cada prova utilizará no máximo 05 folhas de papel multiplicado pelo número de alunos, resultando no quadro abaixo:

Ano Justificativa N° Alunos Qtd Nº páginas por prova Total Cópias Unitário Total

1º Ano Provas 165 55 05 45.375 0,10 R$ 4.537,50Apostila 165 31 20 102.300 0,10 R$ 10.230,00

2º Ano Provas 165 57 05 47.025 0,10 R$ 4.702,50Apostila 165 32 20 105.600 0,10 R$ 10.560,00

3º Ano Provas 165 52 05 42.900 0,10 R$ 4.290,00Apostila 165 33 20 108.900 0,10 R$ 10.890,00

TOTAL R$ 45.210,00

8.2. Pagamento de Pessoala) A tabela de valores de hora-aula das Disciplinas e do Artigo Cientifico a serem

remunerados os professores, instrutores e monitores contratados para a prestação de serviços terá o valor médio das horas/aulas de R$ 80,00 (mestre), conforme a Resolução Nº 148/2015 - CONSUP. O total do pagamento de pessoal está relacionado, conforme o quadro abaixo:

ANO TURMAS C/H HORA/AULA

CUSTO PARCIAL

INSS PATRONAL TOTAL

1º ANO 4 1.890 R$ 80,00 R$ 604.800,00 R$ 120.960,00 R$725.760,00

2º ANO 4 1800 R$ 80,00 R$ 576.000,00 R$ 115.200,00 R$ 691.200,00

3º ANO 4 1690 R$ 80,00 R$ 540.800,00 R$ 108.160,00 R$ 648.960,00

TOTAL GERAL R$ 2.065.920,00

2

TCC (Artigo

Cientifico)

FASES DO AC C/H HORA/AULA CUSTO PARCIAL INSS PATRONAL TOTAL

Orientação 825 R$ 80,00 R$ 66.000,00 R$ 13.200,00 R$ 79.200,00

Banca Homologadora 15 R$ 80,00 R$ 1.200,00 R$ 240,00 R$ 1.440,00

Banca Examinadora 825 R$ 80,00 R$ 66.000,00 R$ 13.200,00 R$ 79.200,00

TOTAL R$ 159.840,00

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

8.3. Despesas Auxílio Fardamento e AlimentaçãoDESPESAS SOLDO Nº DE VEZES ALUNOS CUSTO TOTAL

AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO R$ 700,00 36 165 R$ 4.158.000,00AUXILIO FARDAMENTO R$ 868,77 3 165 R$ 430.041,15

TOTAL R$ 4.588.041,15

Além do soldo pago aos Cadetes, estes receberão, conforme as diretrizes do Governo Estadual, no Plano de Valorização do Servidor Público, o pagamento do auxílio fardamento diretamente no contracheque. Além disso, tem-se o custo relativo ao auxílio-alimentação no valor de R$ 700,00, conforme quadro abaixo:

8.4 Suprimento de Fundos:- Destinado a custear despesas extraordinárias em virtude da necessidade de se

manter em bom funcionamento a estrutura física de cada uma das unidades/subunidades envolvidas na formação dos novos soldados.

- Os suprimentos de fundos equivalem ao investimento de R$ 5,00 por aluno/mês e serão pagos conforme abaixo:

SEDE POLOS DE FORMAÇÃO SALAS/ALUNOS Nº DE ALUNOS VALORRMB -

Marituba APM 4 165 R$ 825,00

TOTAL X 36 MESES R$ 29.700,00

8.5 Planilha Consolidada:A planilha consolidada apresenta a somatória de todo o custeio do CFO PM 2017,

nos termos seguintes:

DESPESA VALOR

PAGAMENTO DE PESSOAL

DOCENTES R$ 2.065.920,00

AUX. FARDAMENTO E ALIMENTAÇÃO R$ 4.588.041,15

TCC R$ 159.840,00

RECURSOS ADMINISTRATIVOS

SERVIÇO DE IMPRESSÃO R$ 45.210,00

INSTRUÇÃO TIRO R$ 386.111,05

SUPRIMENTO DE FUNDOS R$ 29.700,00

A - TOTAL GERAL (R$) R$ 7.274.822,20

B - CUSTO TOTAL POR ALUNOB = A ÷ 165 R$ 44.089,83

C – CUSTO MENSAL DO ALUNOC = B ÷ 36 (meses)

R$ 1.224,72

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

8.6 Planilha de Custos – Geral:

ITEM DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIANatureza da despesa 339030Natureza da despesa 33901514

TOTAL DO CURSO: R$ 7.274.822,20

Funcional Programática: 06.128.1425-8278

Fonte (material de consumo): 0101000000

Fonte (pagamento de pessoal): 0101006358

9. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:• O CFO PM ocorrerá de acordo com o que prescreve o presente Projeto

Pedagógico, que poderá ser revisto para atualização, a fim de dar viabilidade à sua execução, conforme Súmula nº473/69 – STF;

• O pagamento dos professores dar-se-á de acordo com o Plano de Trabalho constante do Termo de Cooperação assinado entre a Polícia Militar do Pará e a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social;

• O pagamento das horas-aulas aos professores/instrutores dar-se-á mediante a apresentação da documentação comprobatória da prestação dos serviços profissionais: termo de compromisso; contrato assinado; planilhas; e, boletim de notas ou de aplicação de verificações, tudo atestado pelo Supervisor do Curso;

• A execução financeira ficará à cargo da Diretoria de Finanças da PMPA, para o que serão fornecidas as documentações pertinentes a fim de instrumentalizar os procedimentos financeiros e contábeis. Para o fim de comprovação dos pagamentos, a Diretoria de Finanças encaminhará à DEI todas as comprovações de pagamentos realizados, que serão arquivadas na Seção de Formação/DEI;

• Compete à Diretoria de Apoio Logístico a aquisição de todos os bens destinados à logística do curso, ouvida a Diretoria de Ensino e Instrução, onde será remetido a APM;

• As munições letais (treina) destinadas ao curso serão mantidas no depósito do Almoxarifado Central (SAM/DAL) e somente serão liberadas para as instruções através da Diretoria de Ensino e Instrução;

• A Diplomação dos Concluintes do CFO PM 2017/2020, dar-se-á em até 60 (sessenta) dias após a conclusão do curso pelo IESP, devendo a Divisão de Ensino da APM remeter a Lauda de Diploma dos alunos com cópia dos seguintes documentos anexo: RG, CPF e Comprovante de Residência.

• Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor de Ensino e Instrução no que tange às questões de ensino e os demais pelo Comandante Geral da PMPA.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm . A cessado em 04/01/2017.

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

BRASIL. Ministério da justiça. Sistema Nacional de Segurança Pública.Matriz Curricular Nacional para Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública, 2014. Disponível em: https://www.justica.gov.br/central-de-conteudo/seguranca-publica/livros/matriz-curricular-nacional_versao-final_2014.pdf. Acesso em: 09/01/2017.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. rev e ampl. São Paulo: Heccus Editora, 2013.

PARÁ, Constituição do Estado do Pará. Promulgada em 05 de outubro de1999.

PARÁ. Lei Complementar Nº 06/91 de 27 de fevereiro de 1991. Estabelece a criação dos Conselhos Escolas nas Escolas Públicas.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Aditamento Boletim Geral Nº 018, 27 de Janeiro de 2003. Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução. Disponível em: http://www.pm.pa.gov.br/sites/default/files/files/2003/ADIT_BG_018_DE_27_JAN_2003.pdf. Acesso em: 03/01/2017.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Código de Ética e Disciplinar - Lei nº 6833, de 13 de Fevereiro de 2006. Belém: PMPA, 2006.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Diretriz Geral de Emprego Operacional da Polícia Militar do Pará – DGOp/PMPA. Belém: PMPA, 2014.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Normas Reguladoras para Aplicação do Teste de Avaliação Física para Promoção de Oficiais e Praças e aos Alunos dos Cursos de Formação da PMPA. Belém: PMPA, 2014. Publicada no Aditamento ao Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014.

SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Críticas e Instrumentos. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino e aprendizagem e projeto político pedagógico. 16. ed. São Paulo: Libertad, 2006.

“PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE PRAÇAS PM 2017”

1. IDENTIFICAÇÃO:1.1. Unidade Responsável: Polícia Militar do Pará/DEI;1.2. Supervisão: Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP).1.3. Coordenação e Execução: Centro de Formação e Aperfeiçoamento de

Praças - CFAP1.4. Nível/Denominação: Curso Técnico-Profissional / Curso de Formação de

Praças.1.5. Área de conhecimento: Segurança Pública.

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

1.6. Aspectos Legais:• Constituição Federal do Brasil de 1988, Caput e parágrafo 1º do Art 42 e o caput,

o Inciso V e os parágrafos 5º e 6º do Art 144 da;• Constituição do Estado do Pará de 1988, Art 198;• Lei Federal n° 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional), Art 83;• Decreto Federal nº 88.777 de 30 de setembro de 1983 (Regulamento para as

Policias Militares e Corpo de Bombeiros Militares – R 200);• Lei nº 5251 de 31 de Julho de 1985 (Estatuto da PMPA).• Lei 6.833 de 13 de fevereiro de 2006 (Código de Ética e Disciplina da PMPA);• Lei Complementar nº 053 de 07 de fevereiro de 2006, Art. 42, alínea a, alterado

pela LC nº 093, de 15 de janeiro de 2014;• Lei n° 6257 de 17 de novembro de 1999 (Lei de Criação do IESP);• Lei nº 8230 de 13 de julho de 2015, Lei de Promoção de Praças.• Decreto Governamental n° 6.784 de Criação da Diretoria de Ensino e Instrução e

da Academia de Policia Militar Cel Fontoura;• Decreto nº 3.626, de 30 de Agosto de 1999, Regulamento da Academia de

Polícia Militar Cel Fontoura;• Decreto nº 1337, de 17 de julho de 2015, regulamenta a Lei nº 8230, de 13 de

julho de 2015;• Resolução nº 10 Estado-Maior Geral da PMPA, de 20 de outubro de 2016, que

dispõe sobre as matrizes curriculares do CFP;• Resolução nº 012/1999 – CONSEP, publicado no Diário Oficio do Estado nº

29122 de 05 de janeiro de 2000 (Estatuto do IESP);• Resolução nº 010/CONSUP de 19 de Abril de 2006, publicado no Diário Oficio do

Estado nº 30665 de 19 de Abril de 2006 (Define o tempo da hora aula em 50 minutos);• Resolução nº 148/2015/CONSUP, 12 de agosto de 2015, publicado no Diário

Oficio do Estado nº 32959 de 27 de agosto de 2015 (Aprova a tabela de Valores da hora aula);

• Portaria nº 011/2002-DEI, publicada no Adit. ao BG nº018, de 27 de janeiro de 2003, que dispõe sobre as Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução;

• Manual do aluno da APM “Cel Fontoura” 2017.

2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO:2.1. Carga Horária: 2132 h/a.2.2. Tipo/Modalidade: Formação Profissional Técnico/Presencial.2.3. Período de realização: Outubro 2017 a Junho 2018.2.4. Tempo de duração: 09 meses.2.5. Número de vagas: 2010 vagas.2.6. Quantidade de turmas: 44 (quarenta e quatro).2.7. Clientela: Alunos do Curso de Formação de Soldados PM.2.8. Seleção: O CFP PM abrangerá o universo decorrente de concurso público de

maneira exclusiva, bem como os alunos remanescentes de concursos anteriores a 2017, incluídos por determinação judicial, respeitando-se as devidas pontuações dos candidatos e

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

o número de vagas ofertadas.2.9. Local de realização: Belém – CFAP e CPR’s I ao XII, conforme classificação

do candidato no provimento originário a ser providenciada a distribuição do efetivo pela Diretoria de Pessoal da PMPA, ressalvada a conveniência da própria Administração Pública em matricular alunos de provimento derivado no Polo de formação de conformidade com o interesse público.

3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO3.1. Justificativa:Considerando art. 144 da Constituição Federal, no qual designa a competência da

Polícia Militar “a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública” (Brasil, 1988), cabe a PMPA estabelecer outras atribuições e diretrizes para o funcionamento da Instituição.

Com o crescimento populacional das cidades paraenses, conforme o último censo do IBGE 2010, comparado com a população estimada de 2016, constata-se que há concomitantemente um aumento progressivo dos problemas relacionados à ordem pública, como a criminalidade.

Com a intenção de reduzir as diferentes formas de violência e de criminalidade, a fim de garantir a qualidade de vida e a integridade das pessoas, surge a necessidade de formar novos profissionais da área de segurança pública que atuem diretamente no combate a essas mazelas sociais, policiais militares que estejam atrelados a uma formação pautada nos desígnios do Estado Democrático de Direito, cujos fundamentos assentem-se na busca pela cidadania e pela dignidade da pessoa humana, visando a consolidação de valores sociais, morais e éticos, para atender os anseio da sociedade.

Neste sentido, a Diretoria de Ensino e Instrução vem por meio deste Projeto Pedagógico, aprovado pelo Comando da Corporação e pelo Conselho Superior do IESP (CONSUP), estabelecer a primeira edição do Curso de Formação de Praças – CFP/PM, definindo os parâmetros pedagógicos que nortearão as ações formativas dos discentes no ano em curso.

3.2. Objetivos:Para definir os objetivos gerais e específicos do Curso de Formação de Praças –

CFP/PM, foram utilizadas as ações formativas de segurança pública da Matriz Curricular da SENASP/2014, adaptados às atribuições que serão desempenhadas pelos futuros Oficiais.

3.2.1. Geral:Formar o policial militar para o exercício das funções e atividades operacionais e

administrativas, desde Soldado PM até a graduação de 3º Sargento PM, podendo vir a integrar e comandar frações de tropa compatíveis com a sua graduação.

3.2.2. Específicos: Proporcionar aos novos policiais militares a aquisição dos conhecimentos

voltados para as atividades de Segurança Pública nas questões que envolvem a postura ética, humanitária, profissional e técnica, além de ser capaz de interagir com os demais sistemas;

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Possibilitar conhecimentos culturais e científicos da atividade policial militar, tendo como dimensão o saber (conhecimentos), saber fazer (habilidades e conteúdos procedimentais) e o saber ser (atitudes);

Desenvolver a capacidade de pronta reação, de agir demonstrando conhecimento sobre metodologias e técnicas de resolução de conflitos e/ou intervenção;

Dominar o manuseio de armas letais e não letais, e a aplicação do uso de armas e munições, quando necessário sendo capaz de atuar de acordo com o escalonamento do uso progressivo da força, assim como a capacidade de aplicar as técnicas de defesa pessoal;

Ampliar o relacionamento interpessoal com a comunidade local, para levantar informações sobre o local da ocorrência; isolar local de crime; prever socorro de vítimas; obter ou captar informações sobre a ocorrência; entrevistar pessoas; arrolar testemunhas; conduzir as partes envolvidas no crime; elaborar documentos pertinentes à ocorrência; elaborar relatórios; cumprir determinações judiciais; produzir estatística; e tipificar as condutas delituosas.

Cumprir e fazer cumprir, dentro de suas atribuições legalmente definidas, as funções de presidente e encarregado de procedimentos administrativos, além de escrivães de IPM, quando na graduação de 3º Sargentos.

4. METODOLOGIA DE ENSINO:As disciplinas acadêmicas escolhidas para compor o Desenho Curricular deste

Projeto, estão baseadas na nova Matriz Curricular Nacional/SENASP, que trata sobre a formação e capacitação dos profissionais da área de segurança pública, e que objetiva ser um referencial teórico-metodológico que oriente as ações formativas desses profissionais.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública aponta:“a necessidade de formar profissionais capazes de lidar com as diferentes formas de violência, conflitualidades e criminalidade, buscando a qualidade de vida e a integridade das pessoas, por meio de metodologias e técnicas fundamentadas nos princípios da legalidade, proporcionalidade e necessidade” (apud, CORDEIRO, 2008).

Com base nela as aulas práticas objetivam proporcionar aos discentes a aquisição de competências profissionais cognitivas, operativas e atitudinais ligadas à promoção da saúde e educação corporal, ao controle da força e uso de técnicas de imobilização segura, à utilização de métodos e técnicas para se abordar e realizar a busca em pessoas, veículos, edificações dentro do uso diferenciado da força e, também, para utilização da arma de fogo com segurança.

As demais disciplinas acadêmicas comporão o campo jurídico relacionado aos Direitos Humanos atrelados à atuação policial militar e suas competências, assim como disciplinas voltadas para as áreas temáticas constantes no Desenho Curricular.

O processo de ensino-aprendizagem acontecerá em ambientes de salas de aula, auditórios e os espaços destinados às instruções práticas, além dos espaços extraclasses, quando necessárias para a construção coletiva do conhecimento.

De acordo com os objetivos traçados para os diversos conteúdos das disciplinas a serem ministradas, poderão ser utilizadas como procedimentos de ensino-aprendizagem individualizante ou socializantes, como descreve HAYDT (2000), por meio de aulas expositivas e dialogadas, trabalho em grupo (debates, seminários, simpósio), atividades extraclasses e estudos de casos, além das palestras, entre outras atividades.PMPA/AJG Pág. 27

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

No que se referem aos serviços diários, independentemente da carga horária dos Estágios Supervisionados os alunos concorrerão às escalas de serviço interno e de policiamento ostensivo, conforme a necessidade da Corporação e, conforme o desenvolvimento das atividades acadêmicas das disciplinas ministradas, sem prejuízo do interesse acadêmico.

4.1. Jornada Pedagógica dos Docentes:Antes do início do curso, a Diretoria de Ensino e Instrução, o CFAP e os demais

Polos de formação, promoverão a Jornada Pedagógica dos Docentes do CFP PM, de modo a apresentar o plano de curso e sua malha curricular, o calendário do curso e dirimir quaisquer dúvidas acerca da realização do período letivo, para o que será lavrada Ata com as deliberações adotadas de modo a atender as demandas do curso.

4.2. Serviços Diários:Conforme a Lei nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que institui o Código de Ética

e Disciplina da Polícia Militar do Pará, o serviço ordinário dos alunos em formação seguirão as seguintes normas, sem prejuízo do interesse acadêmico:

“Art. 159. Os Alunos, a título de aprendizagem, concorrerão aos serviços internos normais e extraordinários da OPM em que estão matriculados, bem como participarão dos estágios e exercícios externos, estabelecidos como atividades curriculares, extracurriculares ou complementares da formação profissional peculiar de cada curso.ExcepcionalidadesParágrafo único. Os Alunos somente serão empregados na execução de serviços externos de segurança nos casos de grave perturbação da ordem, calamidade pública, desastre ou eventos de extraordinária necessidade.”

4.3. Manual do Aluno:O Comando do CFAP, por meio da Divisão de Ensino e do Corpo de Alunos,

elaborará o Manual do Aluno que, uma vez submetido à aprovação da DEI e, devidamente aprovado, será distribuído aos alunos de todos os Polos de Formação, para que regulem suas condutas estudantis por meio de tal documento, sem prejuízo das demais normas aplicáveis na corporação e das NGA’s das OPM’s onde estiver funcionando o curso.

4.4. Formatura Matinal:Diariamente, os alunos, entrarão em forma dentro dos respectivos pelotões a que

forem designados para o cômputo das faltas, atrasos, verificação do alinhamento do uniforme e higiene pessoal, vistoria esta realizada pelo Graduado Monitor do Pelotão.

Cada um dos pelotões será apresentado ao respectivo Cmt de Pelotão e todos os pelotões ao Cmt do Corpo de Alunos, que por sua vez fará apresentação à maior autoridade da OPM presente na parada.

Em seguida, após o hasteamento do Pavilhão Nacional a tropa desfilará em continência à maior autoridade presente à parada.

5. DESENHO CURRICULAR5.1 Da Malha Curricular do CFP PM / 2017A Malha Curricular das disciplinas para ações formativas na área de Segurança

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Pública se constitui em um núcleo comum de disciplinas, agrupadas por áreas temáticas, que congreguem conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, cujo objetivo é a garantia da unidade de pensamento e ação dos profissionais da área de Segurança Pública.

Conforme Resolução de n° 10 / Estado Maior Geral da PMPA, de 20 de outubro de 2016, foram aprovadas as matrizes curriculares do Curso de Formação de Praças, do Curso de Adaptação à Graduação de Sargentos e do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos e dá outras Providências, Regulamento a Lei Nº 8.230 DE 2015.

A Matriz Curricular do CFP PM/2017, também atende aos requisitos e orientações da Matriz Curricular Nacional – SENASP/2014, conforme quadro abaixo:

MALHA CURRICULAR DO CFP PM / 2017ÁREAS TEMÁTICAS DISCIPLINAS C.H.

I - Sistemas, Instituições e Gestão Integrada em Segurança Pública

01 Policiamento Comunitário 40

02 Sistema de Segurança Pública 20

TOTAL 60 h/a

II - Violência, Crime e Controle Social 03 Abordagem sociopsicológica da violência e criminalidade 20

TOTAL 20 h/a

III - Conhecimentos Jurídicos

04 Direito Civil 20

05 Direito Constitucional 60

06 Direito Administrativo 60

07 Direito Penal 60

08 Direito Processual Penal 40

09 Direito Penal Militar 60

10 Direito Processual Penal Militar 40

11 Legislação Especial 60

12 Procedimento Administrativo Disciplinar 30

13 Legislação Básica Institucional 60

TOTAL 490 h/a

IV - Modalidades de Gestão de Conflitos e Eventos Críticos

14 Prevenção, Mediação e Resolução de Conflitos 20

15 1ª Intervenção em Crises 30

16 Táticas e Técnicas Policial Militar 30

17 Local de Crime 30

18 Sistema de Comando de Incidentes (SCI) 20

TOTAL 130 h/a

V - Valorização Profissional e Saúde do Trabalhador

19 Relações Interpessoais 2020 Treinamento Físico Militar 12021 Conduta Policial Defensiva 30

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

TOTAL 170 h/a

VI - Comunicação, Informação e Tecnologias

em Segurança Pública

22 Introdução à Análise Criminal 20

23 Tecnologia da Informação e Telecomunicações 40

24 Atividade de Inteligência Policial Militar 20

25 Correspondência Policial Militar 20

26 Segurança Pública e Comunicação Social 20

TOTAL 120 h/a

VII - Cultura, Cotidiano e Prática Reflexiva

27 História da PM 20

28 Ética, Cidadania e Direitos Humanos 40

29 Chefia e Liderança Militar 20

30 Instrução Militar Básica 100

31 Metodologia da Pesquisa Científica 30

32 Deontologia PM 20

TOTAL 230 h/a

VIII - Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança

Pública

33 Armamento e Tiro Policial 12034 Defesa Pessoal Policial 120

35 Técnica de Abordagem 120

36 Policiamento Ostensivo Geral 60

37 Primeiros Socorros 30

38 Operações Policiais em Área de Selva 50

TOTAL 500 h/a

SOMA DA CARGA-HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 1.720 h/a

Atividades Complementares

39 Condutor de Veículo de Emergência 50

40 Palestras e Cursos em áreas Afins 30

41 Coordenação do curso 166

42 Auxiliar de Coordenação 166

TOTAL DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR 412

CARGA HORÁRIA TOTAL 2.132

5.2. Atividades complementares:As atividades complementares conforme o Art. 25, Resolução nº 10 EMG, são as

atividades que proporcionam ao discente a percepção experimental do conteúdo das disciplinas curriculares, como instrumento complementar de aprendizagem.

As atividades complementares poderão ser pontuadas, e poderão ser realizadas das seguintes formas:

I – Participação em palestras e cursos em áreas fins;II – Comparecimento em audiências;

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

III – Visita a unidades militares e à Órgãos Públicos; IV – Conforme a conveniência pedagógica.A previsão da hora aula aos coordenadores e seus auxiliares, faz-se necessário,

devido as atividades diárias extraclasse, que também deverão ter o intuito pedagógico da construção da rotina policial militar no instruendo, as quais serão ministradas por esse Policiais do corpo docente permanente, com uma média de 10% da carga horária total do curso.

5.3. Estágio profissional Supervisionado:Ainda tendo por base a o Art 27 da Resolução nº 10 EMG, o estágio tem por

finalidade primordial a complementação do ensino, particularmente no que concerne à adaptação do futuro policial militar às peculiaridades de uma Organização Policial Militar, devendo ser desenvolvido da seguinte forma:

§ 1º O Estágio profissional deverá ser desenvolvido de acordo com os seguintes aspectos:I - ser realizado em missão vinculada a uma Organização Policial Militar que execute a atividade fim da corporação, sendo, praticamente, uma das últimas atividades antes do ato de formação do referido soldado;II - deve estar focado nas lacunas procedimentais e atitudinais deixadas pelas disciplinas curriculares;III - a maneira de programação poderá ser:a) por meio de Ordem de Serviço que preveja o público discente como integrante do efetivo policial a ser empregado, mediante proposta do Comando de Policiamento de área;b) Pedido de Cooperação de Instrução, relacionado com uma disciplina em específico, sob a coordenação do Instrutor da respectiva cadeira; ou c) uma programação mista, de acordo com as peculiaridades da unidade que sedie o polo de ensino.IV - deve ser planejado pela unidade de ensino com a devida antecedência e, remetida a apreciação conjunta do Departamento Geral de Operações e do Departamento Geral de Administração, precedida da análise técnica da Diretoria de Ensino.V – Todas as atividades do Estágio deverão contar com a supervisão de profissional habilitado e designado para a avaliação dos alunos submetidos à tal atividade, ficando este profissional com a atenção voltada aos estagiários e suas condutas corrigindo, de imediato, as ações que estiverem em desacordo com a disciplina e com a legislação.

Conforme Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE)/Câmera de Educação Básica (CEB) Nº 1, de 21 de janeiro de 2004, ficou estabelecido as Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos e resolveu em seu Art. 1º, em atendimento ao prescrito no Art. 82 da LDB, definir diretrizes para a organização e a realização de estágio de alunos da educação profissional, usando essa resolução como analogia ao presente curso, pode-se definir com base no parágrafo terceiro que:

“§ 3º O estágio referente a programas de qualificação profissional com carga horária mínima de 150 horas, pode ser incluído no respectivo plano de curso da Instituição de Ensino, em consonância com o correspondente perfil profissional de conclusão definido com identidade própria...”

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Com a natureza especial da atividade policial militar, com tempo integral e dedicação exclusiva ao serviço, bem como o crescente anseio e necessidade da população paraense por uma polícia mais eficiente para fazer frente ao aumento da violência, há a imprescindibilidade de não limitar a carga horária máxima dos estágios, e ainda flexibilizar a redução dela, de acordo com a conveniência da administração, pois esta etapa reforça e alicerça todo o aprendizado, e ainda por conta da natureza da necessidade do serviço policial militar, podem transformar emergências em grandes oportunidades de ensino.

Para a participação em estágios supervisionados, a malha curricular foi distribuída em três módulos, sendo que o aluno do CFP deverá ter cursado as disciplinas distribuídas no primeiro e segundo módulos, adequados a primazia dos conteúdos a serem ministrados, em conformidade com a natureza essencial do serviço policial militar, devendo portanto seu desenvolvimento seguir conforme descrito no quadro abaixo.

MÓDULOS DE EXECUÇÃO DA MALHA CURRICULAR DO CFP PM / 2017

ÁREAS TEMÁTICAS DISCIPLINAS C.H.

MODULO – I

01 Treinamento Físico Militar 4002 Táticas e Técnicas Policial Militar 30

03 Armamento e Tiro Policial 60

04 Defesa Pessoal Policial 40

05 Técnica de Abordagem 60

06 Policiamento Ostensivo Geral 60

07 Direito Penal 60

08 Direito Penal Militar 60

09 Legislação Especial 6010 Legislação Básica Institucional 6011 Instrução Militar Básica I 5012 História da PM 20

TOTAL 600

MODULO – II

13 Treinamento Físico Militar 40

14 Armamento e Tiro Policial 60

15 Técnica de Abordagem 60

16 Defesa Pessoal Policial 40

17 Ética, Cidadania e Direitos Humanos 40

18 Direito Civil 20

19 Direito Constitucional 60

20 Direito Processual Penal 40

21 Direito Processual Penal Militar 40

22 Policiamento Comunitário 40

23 Procedimento Administrativo Disciplinar 30

24 Conduta Policial Defensiva 30

PMPA/AJG Pág. 32

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

25 Primeiro Socorros 30

26 Deontologia PM 20

27 Instrução Militar Básica II 50

TOTAL 600

MÓDULO – III

28 Treinamento Físico Militar 40

29 Defesa Pessoal Policial 40

30 Prevenção, Mediação e Resolução de Conflitos 20

31 1ª Intervenção em Crises 30

32 Sistema de Segurança Pública 20

33 Local de Crime 30

34 Sistema de Comando de Incidentes (SCI) 20

35 Relações Interpessoais 2036 Abordagem sociopsicológica da violência e criminalidade 20

37 Introdução à Análise Criminal 2038 Tecnologia da Informação e Telecomunicações 40

39 Atividade de Inteligência Policial Militar 20

40 Correspondência Policial Militar 20

41 Segurança Pública e Comunicação Social 20

42 Direito Administrativo 60

43 Chefia e Liderança Militar 20

44 Metodologia da Pesquisa Científica 30

45 Operações Policiais em Área de Selva 50

TOTAL 520

CARGA HORÁRIA TOTAL 1.720

5.4. Resumo da carga horária do curso:

DIÁRIA 10 h/aSEMANAL Até 56 h/a

PREVISÃO DE DIAS 168 dias letivosRESERVA TÉCNICA 24 dias

PREVISÃO DE MESES 09 mesesTEMPO DE UMA HORA AULA 50 Minutos

O funcionamento das instruções e horários no decorrer do Curso, estarão previstos no Manual do Aluno, a ser elaborado pelo CFAP.

Para o cumprimento do Calendário do curso poderá haver sábados, Domingos e Feriados letivos, que não ultrapassarão a carga-horária de 6h/a diárias, à exceção do Tiro Defensivo, Marchas e Maneabilidades, 1ª Intervenção em Crises e o Estágio Supervisionado, dado o caráter prático destas disciplinas.

PMPA/AJG Pág. 33

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

6. PROCESSO AVALIATIVO:6.1 Das AvaliaçõesAs avaliações dos níveis de aprendizagem serão realizadas em consonância como

previsto na NPCEI, Código de ética da PMPA e a Resolução nº 003/PMPA, nos seguintes termos:

a) Verificação Corrente (VC) 18 – São as avaliações feitas, no decorrer do desenvolvimento do programa de cada uma das disciplinas do curso, e terão seu número determinado pela carga horária da matéria;

b) Verificação Final (VF)1 – É a avaliação que marca o término da disciplina ou do curso, e poderá ser aplicada sobre a totalidade ou parte dos assuntos ministrados durante o período letivo;

c) Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época)1 – É um tipo de avaliação exclusiva dos cursos de formação, habilitação e aperfeiçoamento, que obrigatoriamente deverá abordar a totalidade dos assuntos ministrados em determinada disciplina, aplicada ao aluno que não alcançou a nota mínima para aprovação em 1ª Época.

d) Comportamento Escolar (CE) 19 – Tem por finalidade apreciar o comportamento profissional, moral e ético do aluno, a partir de critérios comportamentais, os quais serão aplicados de acordo com o que está estabelecido no Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Estado do Pará – CEDPM;

e) Avaliação Física (AF) 20– A Educação Física será avaliada com a aplicação de graus em notas, como qualquer outra disciplina do curso ou estágio, contudo para obtenção de tais notas, deverão ser observados os critérios estabelecidos nas normas vigentes na corporação.

OBS: As disciplinas com até 10h/a não serão objeto de avaliação quantitativa.

6.2. Da avaliação docente:O corpo docente será constituído de professores e instrutores, selecionados

através do cadastro do IESP, em reunião integrada com a participação do Diretor de Ensino e Instrução ou representante legal, Cmt do CFAP, Cmt do Corpo de Alunos do CFAP, Chefe da Divisão de Ensino do CFAP e do Chefe da Seção de Formação da Diretoria de Ensino, ocasião em que as decisões da Comissão serão registradas em Ata, sendo que no âmbito dos Polos, cada Coordenador deverá encaminhar uma relação com a sugestão dos instrutores, em prazo exequível antes do início de cada módulo, para apreciação da referida comissão e cadastro no IESP, caso ainda não possua.

A escolha dos docentes recairá sobre sua qualificação, e/ou pela experiência e realização de atividades docentes anteriormente, bem como pela conveniência da administração pública.

Os docentes, após escolhidos, serão cientificados, formalmente, a fim de se manterem preparados para o exercício da docência no CFAP e para a participação na Jornada Pedagógica Docente.18 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI art. 36, Incisos III, IV e V.19 Lei n° 6833, do art. 155 ao 173.20Resolução nº 003/PMPA, de 09 de janeiro de 2014. Publicada no Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014 e no Aditamento ao Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014. Disponível em http://www.pm.pa.gov.br/?q=bg_2014, acessado em 04/02/2014.PMPA/AJG Pág. 34

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Os docentes, ao longo do seu trabalho no CFP, serão submetidos à avaliação por meio de seus planejamentos disciplinares pela Coordenação do Curso e também pelos Discentes, a partir de questionários aplicados aos alunos, ao final de cada disciplina.

Os professores/Instrutores, devem sempre ter em mente a conscientização profissional de bem ministrar suas aulas, de modo a:

• Evitar o uso restrito à exposição oral;• Cumprir fielmente o conteúdo proposto;• Empregar didática coerente com as disciplinas ministradas;• Estimular a dedicação ao estudo;• Desenvolver a confiança através do esforço pessoal;• Fazer o aluno participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem;• Estimular o aluno a aprender técnicas e obter o melhor rendimento na matéria;• Adotar, sempre, postura institucional evitando manifestações de caráter pessoal;• Observar a rigorosa apresentação pessoal e uso adequado de vocabulário,

compatíveis à boa formação policial militar;As Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução, da Portaria Nº

011/2002/DEI, atribuem competência aos professores e instrutores para o CFP:

Art. 37 – Na aplicação da prova escrita, o professor/instrutor necessariamente deverá observar os seguintes aspectos:I – Deverá estar presente em sala de aula na aplicação da mesma, salvo motivo de grande relevância que o impeça, devidamente reconhecido pelo Comando da UPM onde funciona o curso ou estágio;II – Elaborar a mesma de forma clara, precisa, abrangente e, diretamente relacionada com os assuntos ministrados;III – Deve ser constituída de questões objetivas e subjetivas, na proporção de 60 por 40%, ressalvada as disciplinas de caráter eminentemente prático ou subjetivo.IV – O total de pontos atribuídos a cada prova será igual a 10,0(dez);V– Os assuntos cobrados em uma VC, não devem ser cobrados na verificação seguinte, salvo nas Verificações Finais.Art. 38 – O professor/instrutor deverá corrigir a prova conforme a matéria ministrada e o seu gabarito, fornecendo o resultado no período máximo de 08 (oito) dias após a sua aplicação, ou na aula seguinte a aplicação da verificação.Art. 39 - A quantidade de verificações, deverá variar em função da carga horária de cada disciplina, conforme o quadro abaixo:

Hora/Aula VerificaçãoAté 30horas/aula 01 VF

De 31 à 75horas/aula 01 VC + 01 VF Acima de 75 horas/aulas 02 VC + 01 VF

Art. 40 – O aluno poderá ser submetido no máximo a 02 (duas) avaliações por dia, e 06 (seis) por semana;Art. 44 – Os resultados das avaliações somente serão aceitos se, no mínimo 30% dos alunos ficarem acima da média mínima exigida, pois se 70% ficarem abaixo da média, o resultado da prova será analisado por meio de uma pesquisa pedagógica, a qual servirá como parecer para que o Conselho de Ensino da APM “Cel Fontoura” ou Comando da UPM, onde funciona o curso ou estágio, decidir sobre possíveis correções e/ou anulação se for o caso.

PMPA/AJG Pág. 35

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Os docentes de cada disciplina, deverão submeter as questões de suas provas escritas à DEI, a qual através de Seção específica, irá selecionar as questões dentre o universo enviado pelos instrutores, para compor uma prova única a todos os Polos.

6.3. Da Prova de 2ª Chamada:Com base no Art 41 da NPCEI a prova de segunda chamada será regulado da

seguinte maneira:O pedido para a realização de avaliação de segunda chamada deverá ser

encaminhado, por escrito ao Chefe da Divisão de Ensino no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas depois de cessado o motivo de impedimento do aluno de se deslocar até a UPM.

Vale ressaltar, que a falta à prova, teste ou exame sem motivo justificado, será atribuída nota “0” (zero), estando automaticamente em 2ª época na Disciplina, conforme previsto no Art. 57 parágrafo 1º da NPCEI.

6.4. Da revisão de prova:Com relação à revisão de prova será balizada pela NPCEI da seguinte maneira:a) No caso o aluno verificar incorreção na contagem de pontos de uma verificação,

o mesmo deverá solicitar a revisão de provas, fundamentando seu pedido, no primeiro momento, ao julgamento do instrutor/professor, no momento em que lhe for mostrada a verificação em sala de aula21;

b) O aluno terá um prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, a contar da entrega da avaliação, para recorrer por escrito, junto ao Chefe da Divisão de Ensino, solicitando a revisão de prova, no qual deverá fundamentar suas razões dentro dos limites da hierarquia e da disciplina4;

c) Caberá a uma comissão composta por 03(três) membros, a ser nomeada pelo Comandante da UPM onde funciona o Curso, com base em orientações pedagógicas e es-pecíficas da disciplina, decidir sobre o provimento parcial, total ou negativa do pedido de re-visão, sendo que a comissão deverá solicitar ao Instrutor/ Professor uma justificativa para o indeferimento do pleito do aluno, para poder avaliar e manifestar sua decisão. A decisão de-verá ser publica em Boletim Interno4.

6.5. Da Aprovação, Reprovação e Conceito:Quanto à aprovação e reprovação serão de acordo com as NPCEI, Conforme a

seguir:

6.5.1. Será considerado APROVADO:• Será considerado aprovado no CFP o discente que atingir a média 7,00 (sete)

em cada uma das disciplinas em que for avaliado22.• Obtiver frequência mínima de 80% (oitenta por cento)5 da carga horária da

disciplina;

21Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI art. 45 parágrafos 1 .º e 2º.22 Portaria nº 011/2002-DEI, art. 47 Incisos I e II.

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

6.5.2. Será considerado REPROVADO:• Obtiver média aritmética das verificações (correntes e final) aplicadas na

disciplina um valor inferior a 3,0 (três) 23.• Não atingir um valor igual ou superior a 10,0(dez), proveniente da soma da VFE

(2ª Época) com a média aritmética das verificações (VC’s e VF) aplicadas em 1ª Época na disciplina6.

• Ficar para ser submetido a VFE (2ª Época) em mais de três disciplinas em um ano letivo6.

• Não obter frequência mínima de 80% (oitenta por cento) da carga horária da disciplina5;

6.5.3. Equivalência entre notas e conceitos:NOTA CONCEITO10,00 E (EXCELENTE)

De 8,000 a 9,999 MB (MUITO BOM)De 7,000 a 7,999 B (BOM)De 5,000 a 6,999 R (REGULAR)De 0,100 a 4,999 I (INSUFICIENTE)

0 (zero) Sem rendimento

6.6. Do DesligamentoO Aluno será desligado, conforme prescreve o Art. 173 do Código de Ética e

disciplina da PMPA, o Art. 60 da NPCEI, e por analogia o Art. 60 inciso XXII do Regulamento da APM Cel. Fontoura e, quando:

I - Solicitar por escrito, através de requerimento24;II - For transferido para a reserva remunerada, reformado, licenciado ou excluído a

bem da disciplina ou demitido, nos termos deste código7;III - Não obtiver nota mínima de comportamento escolar7;IV - For reprovado em matéria curricular7;V - Estando no comportamento mau e praticar novo ato com indícios de transgres-

são disciplina25;VI - Vier a falecer durante o período do curso26;VII - Ser condenado, por qualquer espécie de crime, com pena restritiva da liberda-

de, desde que a sentença condenatória tenha transitado em julgado e não ocorra o benefí-cio do sursis9;

VIII – Fornecimento, intermediação, porte, utilização ou tentativa de utilização de meios

23 Portaria nº 011/2002-DEI, art. 47 Incisos I e II.24 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 173 Incisos I, II, III e IV.25 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 69 Incisos V.26 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XXII alí-nea A e H.PMPA/AJG Pág. 37

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

ilícitos nas verificações de aprendizagem 27.IX – Incapacidade física e mental permanente, devidamente avaliada pela Junta

Regular de Saúde (JRS) da Corporação28;X – Incapacidade moral, ética ou profissional, apurada através de procedimento

que permita ao aluno, o exercício de seus direitos inerentes a Ampla Defesa, Contraditório e ao Devido Processo Legal11.

6.7. Do TrancamentoPor analogia será utilizado o Art. 60 inciso XIX do Regulamento da APM, onde o

trancamento de matrícula poderá ser solicitado pelo período de um ano e apenas uma vez durante o curso, e submetido a análise da Diretoria de Ensino, Subsidiado com parecer do JRS, nos seguintes casos:

a) O discente for considerado inapto temporariamente para o serviço policial-militar;b) Quando mulher, engravidar durante o curso.

6.8. Dos Critérios Para Classificação Final do CursoA classificação final será assim determinada, conforme NPCEI, Código de ética e

Disciplina da PMPA e por analogia pelo Regulamento da APM:a) Ordem decrescente de nota final do curso29;b) Para fins de classificação final, o discente aprovado em recuperação (VFE - 2ª

Época) ficará colocado após o último classificado dentre os aprovado no regime regular (sem recuperação), considerado, ainda, o número de matérias na primeira situação30;

c) No cálculo da média final do Curso, será usada aproximação de até milésimos; quando houver empate, o primeiro critério a ser considerado deverá ser o maior número de aprovação em disciplinas em 1ª Época, e o segundo critério a idade maior12;

d) A nota do Comportamento Escolar deverá ser incluída no cálculo para a obtenção da média final do Curso31.

e) Cálculos de Médias12;e.1) Cálculo da Média Final da Disciplina (MFD) com aprovação em 1ª Época:Caso a média aritmética simples de todas as verificações (MV) - correntes e final

-aplicadas na disciplina, seja igual ou superior 7,00 (sete inteiros), a Média Final da Discipli-na (MFD) será a própria Média das Verificações (MV), ou seja, MFD = MV

e.2) Cálculo da Média Final de Disciplina, com aprovação em 2ª Época (VFE):Caso o Cadete não alcance o grau mínimo de 7,00 (sete inteiros), como resultado

da média aritmética simples de todas as Verificações - correntes e final - aplicadas na disciplina (MV), o mesmo estará automaticamente em 2ª Época, e será submetido a VFE.

Exemplo: O Aluno que em uma disciplina com carga horária de 60 horas/aula, onde são aplicadas 2 VC’s e 1 VF, obtém as seguintes notas: 1ª VC=6,0; 2ª VC=7,0; VF=5,0. 27 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEIart. 58 Incisos V.28 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI, art. 60 Incisos I e II.29 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI, art. 54 Incisos II alínea A parágrafos 2º, 3º e 4º, e o ANEXO I.30 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XVIII.31 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 164 parágrafos 1º e 2º.PMPA/AJG Pág. 38

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Então: MV = 6,0+7,0+5,0 =6,0

3Para saber qual a nota mínima necessária a ser obtida na VFE para aprovação,

basta subtrair a MFD de dez. Ou seja: VFE=10 – MV. Neste caso, VFE = 10 – 6 = 4,0 Para saber qual a média final do cadete, aprovado mediante a realização da VFE

(2ªÉpoca), será aplicada a seguinte fórmula: MFDE = MV + VFE + 10

4 Onde:

MV = Média Aritmética de todas as verificações (Correntes e Final) aplicadas na disciplina.

MFD = Média Final da disciplina, com aprovação em 1ª época.VFE = Verificação Final Especial (2ªÉpoca).MFDE = Média Final da Disciplina, com aprovação em 2ª época.Neste caso, e considerando que o cadete obtenha uma nota 9,00 (nove) na

Verificação Especial, a sua Média Final da Disciplina (MFD) será: MFD = 6 + 9 + 10 = 6,25

4

e.3) Classificação Final dos Alunos será feita com base na Média aritmética simples das notas de todas as disciplinas que integram a matriz curricular do curso, dividido pelo numero de disciplinas. A Nota Final do discente será obtida a partir da fórmula:

SOMA DAS NOTAS DE TODAS AS DISCIPLINAS = NOTA FINAL _______________________________________

NÚMERO DE DISCIPLINAS

6.9. Do Critério de Desempate:Quando houver empate, em qualquer um dos casos acima, o critério de desempate

deverá ser o maior número de aprovação em disciplinas em 1ª Época, e o segundo critério a idade maior, conforme Art. 54 parágrafo 4º da NPCEI.

6.10. Do Regime Disciplinar:a) Caso o aluno incorra em algum dos critérios de reprovação ou desligamento

acima discriminados será submetido a um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS), garantindo-lhe o direito ao contraditório e à ampla defesa. No decorrer do processo o discente não será impedido de frequentar as demais atividades pedagógicas, e o desligamento do curso somente será realizado após a solução do referido procedimento, cuja decisão administrativa seja desfavorável ao aluno.

b) Os alunos do CFP estão sujeitos ao regime disciplinar previsto na Lei Estadual nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que institui o Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará (CED/PMPA);

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7. INFRAESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS:O curso será realizado nos doze CPR’s e Região Metropolitana de Belém, conforme

classificação do candidato no provimento originário a ser providenciada a distribuição do efetivo pela Diretoria de Pessoal da PMPA, ressalvada a conveniência da própria Administração Pública em matricular alunos de procedimento de provimento derivado no Polo de formação de conformidade com o interesse público.

O público referente à Região Metropolitana de Belém será concentrado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças para as atividades de formação inicial. Nos Polos localizados no interior do Estado, a sede de ensino deverá dispor de estrutura que propicie ao instruendo o desenvolvimento de suas habilidades relacionadas a todas as disciplinas, inclusive aquelas que exijam ambientes específicos como Defesa Pessoal Policial, Treinamento Físico Militar, Instrução Militar Básica, Armamento e Tiro Policial e outras, cabendo ao Comandante do Policiamento Regional propor a instrumentalização de eventuais convênios ou parcerias.

Toda a estrutura física será fornecida pela Polícia Militar, dentro de suas possibilidades, assim como poderão ser utilizados espaços físicos de outros órgãos externos (federal, estadual, municipal).

No atendimento das demandas de infraestrutura, a Polícia Militar poderá celebrar convênios e termos de cooperação, inclusive com instituições privadas para o fim de otimizar os recursos mobilizados mantendo o padrão elevado da formação dos Alunos Soldados PM.

8. PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO:8.1. Materiais e Serviços Diversos:a) Previsão de Alvos e Munições:

MUNIÇÃO

DISCRIMINAÇÃO Nº ALUNO TIRO/ALUNO TOTAL/MUNIÇÃO CUSTO / UNID(R$) TOTAL PARCIAL

.40 S&W 2010 150 301.500 2,76 R$ 832.140,00

5,56 2010 100 201.000 4,45 R$ 894.450,00

TOTAL R$ 1.726.590,00

ALVOS

Nº ALUNOS TIPO ALVOS/ALUNO TOTAL CUSTO / UNID(R$) CUSTO PARCIAL

2010 ZONADO 03 6.030 R$ 2,24 R$ 13.507,20

2010 SILHUETA 03 6.030 R$ 2,17 R$ 13.085,10

TOTAL R$ 26.592,30

a.2) barricadas, PPI/PPA, obreias e armações em madeira:BARRICADAS

Nº BAR./STANDE Nº STANDE TOTAL CUSTO UNID (R$) CUSTO TOTAL (R$)

04 15 60 35,00 R$ 2.100,00

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

PPI / PPANº PISTAS Nº STANDE TOTAL CUSTO UNID (R$) CUSTO TOTAL (R$)

01 15 15 500,00 R$ 7.500,00

OBREIAS

COR QTD (MILHEIRO) CUSTO / UNID (R$) CUSTO PARCIAL (R$)

BRANCA 88 5,38 R$ 473,44PRETA 88 5,70 R$ 501,60

TOTAL R$ 975,04

ARMAÇÕES EM MADEIRAN°ARM./

ESTANDE Nº STANDE TOTAL CUSTO UNI (R$) CUSTO TOTAL (R$)

4 15 60 60,00 R$ 3.600,00

a.3) Custo total com material de tiro:CUSTO TOTAL COM MATERIAL DE TIRO (R$)

MUNIÇÃO R$ 1.726.590,00ALVOS R$ 26.592,30

BARRICADAS R$ 2.100,00ARMAÇÕES R$ 3.600,00

CUSTO COM PPI / PPA R$ 7.500,00OBRÉIAS R$ 975,04

CUSTO TOTAL (R$) R$ 1.767.357,34

b) Serviços de Impressão e Cópias:Para a contagem dos gastos com impressão e cópias para aplicação das provas,

foi aplicado o número de verificações conforme o número de disciplinas, de acordo com o quadro de número de verificações constante no art. 39, da NPCEI.

Tanto para a aplicação das provas quanto à elaboração das apostilas, foi utilizada a quantidade de laudas praticadas pela Escola de Governança do Estado do Pará.

Nesse sentido serão aplicadas 49 (quarenta e nove) verificações, acrescido de uma reserva técnica de aproximadamente 30%, do total de disciplinas para segunda época, perfaz um total de 61 verificações, considerando-se que cada prova poderá utilizar no máximo 5 folhas de papel. Para a confecção das apostilas, estão previstas 37 (trinta e sete) disciplinas, com uma estimativa de 60 (sessenta) laudas/cópias por disciplina, resultando no quadro abaixo:Justificativa N° Alunos Qtd Nº Cópias Total Cópias Vl Unitário Vl Total

Provas 2010 61 05 613.050 0,10 R$ 61.305,00

Apostilas 2010 37 60 4.662.000 0,10 R$ 466.200,00

VALOR TOTAL R$ 527.505,00

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8.2. Pagamento de Pessoala) A tabela de valores de hora-aula a serem remunerados a professores, instrutores

e monitores contratados para a prestação de serviços terá o valor médio das horas/aulas de R$ 80,00 (mestre), conforme a Resolução Nº 148/2015-Consup.

O total do pagamento de pessoal está relacionado, conforme o quadro abaixo:TURMAS C/H HORA/AULA CUSTO PARCIAL INSS PATRONAL TOTAL

44 2.132 R$ 80,00 R$ 7.504.640,00 R$ 1.500.928,00 R$ 9.005.568,00

8.3. Despesas com Salário e Auxílio FardamentoAlém do soldo pago aos alunos soldados, estes receberão, conforme as diretrizes

do Governo Estadual, no Plano de Valorização do Servidor Público, constante do PPA 2011-2013 e da LOA 2013, o pagamento do auxílio fardamento de Cabos e Soldados diretamente no contracheque e tem como base 01 (um) soldo. Além disso, tem-se o custo relativo ao auxílio-alimentação no valor de R$ 700,00, conforme quadro abaixo:

DESPESAS SOLDO MESES ALUNOS CUSTO TOTALSOLDO R$ 788,00 09 2010 R$ 14.254.920,00

AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO R$ 700,00 09 2010 R$ 12.663.000,00

AUXILIO FARDAMENTO R$ 788,00 01 2010 R$ 1.583.880,00TOTAL R$ 28.501.800,00

8.4 Suprimento de Fundos:- Destinado a custear despesas extraordinárias em virtude da necessidade de se

manter em bom funcionamento a estrutura física de cada uma das unidades/subunidades envolvidas na formação dos novos soldados.

- Os suprimentos de fundos equivalem ao investimento de R$ 5,00 por aluno/mês e serão pagos conforme abaixo:

SEDE POLOS DE FORMAÇÃO SALAS/ALUNOS Nº DE ALUNOS VALOR

RMB - Belém CFAP 11 x 45 495+10(MJ) R$ 2.525,00

CPR I -Santarém 3º BPM – Santarém 3 x 45 135 R$ 675,00

CPR II - Marabá4º BPM – Marabá 3 x 45 135 R$ 675,00

23º BPM - Parauapebas 2 x 45 90 R$ 450,00

CPR III - Castanhal5º BPM – Castanhal 3 x 45 135 R$ 675,00

12º BPM – Santa Izabel 2 x 45 90 R$ 450,00

CPR IV - Tucuruí 13º BPM – Tucuruí 2 x 50 100 R$ 500,00

CPR V - Redenção 22º BPM – Conc. do Araguaia 3 x 45 135 R$ 675,00

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

CPR VI - Paragominas 19º BPM – Paragominas 2 x 45 90 R$ 450,00

CPR VII - Capanema11º BPM – Capanema 2 x 40 80 R$ 400,00

5ª CIPM – Bragança 1 x 40 40 R$ 200,00

CPR VIII - Altamira 16º BPM – Altamira 2 x 50 100 R$ 500,00

CPR IX - Abaetetuba 14º BPM – Barcarena 3 x 45 135 R$ 675,00

CPR X – Itaituba 15º BPM – Itaituba 2 x 50 100 R$ 500,00

CPR XI – Soure 8º BPM – Soure 1 x 50 50 R$ 250,00

CPR XII – Breves 9º BPM – Breves 2 x 45 90 R$ 450,00

13 16 44/2010 2010 R$ 10.050,00

TOTAL x 09 R$ 90.450,00

8.5 Planilha Consolidada:A planilha consolidada apresenta a somatória de todo o custeio do CFP PM 2017,

nos termos seguintes:

DESPESA VALOR

PAGAMENTO DE PESSOALDOCENTES R$ 9.005.568,00DISCENTES R$ 28.501.800,00

RECURSOS ADMINISTRATIVOS

SERVIÇO DE IMPRESSÃO R$ 527.505,00

INSTRUÇÃO TIRO R$ 1.767.357,34

SUPRIMENTO DE FUNDOS R$ 90.450,00

A - TOTAL GERAL (R$) R$ 39.892.680,34B - CUSTO TOTAL POR ALUNO

B = A ÷ 2010 R$ 19.847,11

C – CUSTO MENSAL DO ALUNOC = B ÷ 09 (meses) R$ 2.205,23

8.6. Planilha de Custos – Geral:

ITEM DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIANatureza da despesa 339030Natureza da despesa 33901514

TOTAL DO CURSO: R$ 39.639.240,34

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Funcional Programática: 06.128.1425-8278Fonte (material de consumo): 0101000000Fonte (pagamento de pessoal): 0101006358

9. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:• O CFP PM ocorrerá de acordo com o que prescreve o presente Projeto

Pedagógico, que poderá ser revisto para atualização, a fim de dar viabilidade à sua execução, conforme Súmula nº473/69 – STF;

• O pagamento dos professores dar-se-á de acordo com o Plano de Trabalho constante das Diretorias de Apoio Logístico, Finanças e Ensino e Instrução, mediante a apresentação da documentação comprobatória da prestação dos serviços profissionais: termo de compromisso; contrato assinado; planilhas; e, boletim de notas ou de aplicação de verificações, tudo atestado pelo Coordenador do Curso;

• A execução financeira ficará à cargo da Diretoria de Finanças da PMPA, para o que serão fornecidas as documentações pertinentes a fim de instrumentalizar os procedimentos financeiros e contábeis. Para o fim de comprovação dos pagamentos, a Diretoria de Finanças encaminhará à DEI todas as comprovações de pagamentos realizados, que serão arquivadas na Seção de Formação/DEI;

• Compete à Diretoria de Apoio Logístico a aquisição de todos os bens destinados à logística do curso, ouvida a Diretoria de Ensino e Instrução;

• As munições letais (treina) destinadas ao curso serão mantidas no depósito do Almoxarifado Central (CSM/DAL) e somente serão liberadas para as instruções através da Diretoria de Ensino e Instrução;

• Ao CFAP as munições serão liberadas, da mesma forma, com antecedência mínima de 20 (vinte) dias, cumpridas as mesmas formalidades do item anterior;

• A Divisão de Ensino do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), é a responsável pela elaboração do Manual do Aluno que, uma vez submetido à aprovação da DEI, será disponibilizado aos alunos do CFP, em anexo, para que regulem suas condutas acadêmicas por meio de tal documento, sem prejuízo das demais normas aplicáveis na corporação e das NGA’s do batalhão escola.

• Os alunos que concluírem com aproveitamento o CFP, estarão habilitados como Promotores de Policia Comunitária, devendo a Diretoria de Policia Comunitária e Direitos Humanos expedir os certificados.

• Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor de Ensino e Instrução no que tange às questões de ensino e os demais pelo Comandante Geral da PMPA;

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acessado em 04/01/2017.

BRASIL. Ministério da justiça. Sistema Nacional de Segurança Pública.Matriz Curricular Nacional para Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública,

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

2014. Disponível em: https://www.justica.gov.br/central-de-conteudo/seguranca-publica/livros/matriz-curricular-nacional_versao-final_2014.pdf. Acesso em: 09/01/2017.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. rev e ampl. São Paulo: Heccus Editora, 2013.

PARÁ, Constituição do Estado do Pará. Promulgada em 05 de outubro de 1999.

PARÁ. Lei Complementar Nº 06/91 de 27 de fevereiro de 1991. Estabelece a criação dos Conselhos Escolas nas Escolas Públicas.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Aditamento Boletim Geral Nº 018, 27 de Janeiro de 2003. Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução. Disponível em: http://www.pm.pa.gov.br/sites/default/files/files/2003/ADIT BG018 DE_27_JAN_03.pdf. Acesso em: 03/01/2017.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Código de Ética e Disciplinar - Lei nº 6833, de 13 de Fevereiro de 2006. Belém: PMPA, 2006.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Diretriz Geral de Emprego Operacional da Polícia Militar do Pará – DGOp/PMPA. Belém: PMPA, 2014.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Normas Reguladoras para Aplicação do Teste de Avaliação Física para Promoção de Oficiais e Praças e aos Alunos dos Cursos de Formação da PMPA. Belém: PMPA, 2014. Publicada no Aditamento ao Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014.

SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Críticas e Instrumentos. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino e aprendizagem e projeto político pedagógico. 16. ed. São Paulo: Libertad, 2006.

Quartel em Icoaraci-PA, 01 de agosto de 2017.MARCUS VINÍCIUS OEIRAS FORMIGOSA – MAJ QOPM RG 27319

CHEFE DA SEÇÃO TÉCNICA DA DEI

“PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS PM 2017”

1. IDENTIFICAÇÃO:1.1. Unidade Responsável: Polícia Militar do Pará/DEI;1.2. Supervisão: Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP).1.3. Coordenação e Execução: Academia da Polícia Militar Cel. Fontoura – APM.1.4. Nível/Denominação: Formação Profissional/Curso de Habilitação de Oficiais

PM.

PMPA/AJG Pág. 45

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

1.5. Área de conhecimento: Segurança Pública.1.6. Aspectos Legais:• Constituição Federal do Brasil de 1988, Caput e parágrafo 1º do Art 42 e o caput,

o Inciso V e os parágrafos 5º e 6º do Art 144 da;• Constituição do Estado do Pará de 1988, Art 198;• Lei Federal n° 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional), Art 83;• Decreto Federal nº 88.777 de 30 de setembro de 1983 (Regulamento para as

Policias Militares e Corpo de Bombeiros Militares – R 200);• Lei nº 5251 de 31 de Julho de 1985 (Estatuto da PMPA).• Lei 6.833 de 13 de fevereiro de 2006 (Código de Ética e Disciplina da PMPA);• Lei Complementar nº 053 de 07 de fevereiro de 2006, Art. 42, alínea a, alterado

pela LC nº 093, de 15 de janeiro de 2014;• Lei n° 6257 de 17 de novembro de 1999 (Lei de Criação do IESP);• Decreto Governamental n° 6.784 de Criação da Diretoria de Ensino e Instrução e

da Academia de Policia Militar Cel Fontoura;• Decreto nº 3.626, de 30 de Agosto de 1999, Regulamento da Academia de

Polícia Militar Cel Fontoura;• Resolução nº 012/1999 – CONSEP, publicado no Diário Oficio do Estado nº

29122 de 05 de janeiro de 2000 (Estatuto do IESP);• Resolução nº 010/CONSUP de 19 de Abril de 2006, publicado no Diário Oficio do

Estado nº 30665 de 19 de Abril de 2006 (Define o tempo da hora aula em 50 minutos);• Resolução nº 148/2015/CONSUP, 12 de agosto de 2015, publicado no Diário

Oficio do Estado nº 32959 de 27 de agosto de 2015 (Aprova a tabela de Valores da hora aula);

• Portaria nº 011/2002-DEI, publicada no Adit. ao BG nº018, de 27 de janeiro de 2003, que dispõe sobre as Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução;

• Manual do aluno da APM “Cel Fontoura” 2017.

2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO:2.1. Carga Horária: 1.316 horas – aula.2.2. Tipo/Modalidade: Presencial/Ensino Técnico Profissional.2.3. Período de realização: Outubro de 2017 a Maio de 2018.2.4. Tempo de duração: 8 meses.2.5. Número de vagas: 100 vagas.2.6. Quantidade de turmas: 02 (duas).2.7. Clientela: 1º, 2º e 3º sargentos e subtenentes da PMPA.2.8. Seleção: Processo Seletivo/Organizadora CONSULPLAN.2.9. Local de realização: APM/IESP, localizada no município de Marituba/PA, na

Rodovia BR-316.

3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO3.1. Justificativa:Considerando art. 144 da Constituição Federal, no qual designa a competência da

Polícia Militar “a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública” (Brasil, 1988), cabe a

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

PMPA estabelecer outras atribuições e diretrizes para o funcionamento da Instituição.O Curso de Habilitação de Oficiais da Polícia Militar do Pará (CHO PMPA) tem

por finalidade qualificar o Subtenente, o 1º Sargento, 2º Sargento e 3º Sargento, para o desempenho do cargo de oficial administrativo e especialista (regente, maestro da banda de música ou sinfônica e outras atividades especializadas de interesse da corporação), e o exercício de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, conforme exigências previstas na Lei nº 8.403, de 13 de outubro de 2016, que alterou e revogou dispositivos na Lei Estadual nº 5.162-A, de 16 de outubro de 1984, que dispões sobre o ingresso e promoção nos Quadros de Oficiais de Administração (QOA) e de Oficiais de Especialistas (QOE).

Concluído com aproveitamento o CHO PM e satisfeitas as exigências legais, o aluno será promovido a patente de 2º Tenente, segundo a ordem de classificação no curso, podendo ser classificado, de acordo com a necessidade e conveniência administrativa, em qualquer unidade da Polícia Militar, em todo o Estado do Pará.

A adequada formação profissional dos policiais militares em Segurança Pública é essencial para se manter a excelência de suas atribuições militares estaduais no contexto do Sistema de Segurança Pública.

Neste sentido, a Diretoria de Ensino e Instrução vem por meio deste Projeto Pedagógico, aprovado pelo Comando da Corporação e pelo Conselho Superior do IESP (CONSUP), estabelecer mais uma edição do Curso de Habilitação de Oficiais – CHO/PM, definindo os parâmetros pedagógicos que nortearão as ações formativas dos discentes, com o compromisso de habilitá-los para o exercício de sua atividade, com o dever funcional de servir e proteger a sociedade paraense.

3.2. Objetivos:Para definir os objetivos gerais e específicos do CHO 2017, foram utilizadas as

ações formativas de segurança pública da Matriz Curricular da SENASP/2014, adaptados às atribuições que serão desempenhadas pelos futuros Oficiais.

3.2.1. Geral: Habilitar o policial militar, na condição de 1º, 2º e 3º Sargento, bem como o

subtenente, para o exercício do oficialato, no quadro de Oficiais de Administração ou no Quadro de Oficiais Especialistas, propiciando a compreensão do exercício da atividade no âmbito da Segurança Pública, focalizado nas Ciências Policiais, como prática da cidadania, da participação profissional, social e política num Estado Democrático de Direito. Possibilitando conhecimento cientifico para a formação profissional técnico-jurídica e humanística, e de segurança pública, dos futuros Oficiais, habilitando-os para o exercício das funções inerentes aos postos de Oficial Subalterno e Intermediário, na forma da legislação em vigor.

3.2.2. Específicos:• Proporcionar aos novos Oficiais PM do Quadro de Administração e Especialista, a

aquisição dos conhecimentos voltados para as atividades de Segurança Pública nas questões que envolvem a postura, o relacionamento, a promoção dos direitos humanos, da ética e da cidadania na sociedade, dentro dos limites específicos de suas atuações

PMPA/AJG Pág. 47

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

conforme os quadros a que pertencem;• Possibilitar aos Oficiais conhecimentos culturais, científicos gerais e específicos

da atividade policial militar, tendo como dimensão o saber, saber fazer e querer fazer, como eixo metodológico de Direitos Humanos, da Ética e da Cidadania;

• Desenvolver a capacidade de resolver, com competência, quer estejam sob comando ou por iniciativa própria, os problemas imprevistos que atinjam o serviço em sua OPM;

• Habilitar ao atendimento ao cidadão, na sua área de atuação, enfocando a segurança, a orientação, a proteção e a defesa das pessoas com maior vulnerabilidade social sejam elas de caráter de sexual, de gênero, cor da pele, etnia, gênero, idade ou situação social;

• Viabilizar aos Oficiais do Quadro de Administração e Especialista as habilidades inerentes ao uso dos armamentos orgânicos da corporação, distinguindo-os quantos às limitações e especificidades do uso de cada um deles, bem como as circunstâncias que envolvem o uso da arma de fogo, primando pelo uso diferenciado da força, pelo diálogo e pelo uso das alternativas legais, éticas e morais aceitáveis, ficando claro que a utilização do armamento letal consiste no último recurso de uso da força.

4. METODOLOGIA DE ENSINO:As disciplinas acadêmicas escolhidas para compor o Desenho Curricular deste Projeto, estão

baseadas na nova Matriz Curricular Nacional 2014, que trata sobre a formação e capacitação dos profissionais da área de segurança pública, e que objetiva ser um referencial teórico-metodológico que oriente as ações formativas desses profissionais.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública aponta:

“A necessidade de formar profissionais capazes de lidar com as diferentes formas de violência, conflitualidades e criminalidade, buscando a qualidade de vida e a integridade das pessoas, por meio de metodologias e técnicas fundamentadas nos princípios da legalidade, proporcionalidade e necessidade” (CORDEIRO, 2008, apud SENASP, 2014, p. 15)

O processo de ensino-aprendizagem acontecerá em ambientes de salas de aula, auditórios e os espaços destinados às instruções práticas, além dos espaços extraclasses, quando necessárias para a construção coletiva do conhecimento.

De acordo com os objetivos traçados para os diversos conteúdos das disciplinas a serem ministradas, poderão ser utilizadas como procedimentos de ensino-aprendizagem individualizante ou socializantes, como descreve HAYDT (2000), por meio de aulas expositivas e dialogadas, trabalho em grupo (debates, seminários, simpósio), atividades extraclasses e estudos de casos, além das palestras, entre outras atividades.

4.1. Jornada Pedagógica dos Docentes:Antes do início do curso, a Diretoria de Ensino e Instrução e a APM, promoverão a

Jornada Pedagógica dos Docentes do CHO PM, de modo a apresentar o plano de curso e sua malha curricular, o calendário do curso e dirimirem quaisquer dúvidas acerca da realização do período letivo, para o que será lavrada Ata com as deliberações adotadas de modo a atender as demandas do curso.

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

4.2. Serviços Diários:Conforme a Lei nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que institui o Código de Ética

e Disciplina da Polícia Militar do Pará, o serviço ordinário dos alunos em formação seguirão as seguintes normas, sem prejuízo do interesse acadêmico:

Art. 159. Os Alunos, a título de aprendizagem, concorrerão aos serviços internos normais e extraordinários da OPM em que estão matriculados, bem como participarão dos estágios e exercícios externos, estabelecidos como atividades curriculares, extracurriculares ou complementares da formação profissional peculiar de cada curso.ExcepcionalidadesParágrafo único. Os Alunos somente serão empregados na execução de serviços externos de segurança nos casos de grave perturbação da ordem, calamidade pública, desastre ou eventos de extraordinária necessidade.

4.3. Manual do Aluno:O Comando da APM, por meio da Divisão de Ensino e do Corpo de Alunos,

elaborarão o Manual do Aluno que, uma vez submetido à aprovação da DEI e, devidamente aprovado, será distribuído aos alunos, para que regulem suas condutas estudantis por meio de tal documento, sem prejuízo das demais normas aplicáveis na corporação e da NGA da APM.

4.4. Formatura Matinal:Diariamente, os alunos, entrarão em forma dentro dos respectivos pelotões a que

forem designados para o cômputo das faltas, atrasos, verificação do alinhamento do uniforme e higiene pessoal, vistoria esta realizada pelo Comandante do Pelotão.

Cada um dos pelotões será apresentado ao respectivo Cmt de Pelotão e todos os pelotões ao Cmt do Corpo de Alunos, que por sua vez fará apresentação à maior autoridade presente na parada.

Em seguida, após o hasteamento do Pavilhão Nacional a tropa desfilará em continência à maior autoridade presente à parada.

5. DESENHO CURRICULAR5.1 Da Malha Curricular do CHOA Malha Curricular das disciplinas para ações formativas na área de Segurança

Pública se constitui em um núcleo comum de disciplinas, agrupadas por áreas temáticas, que congreguem conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, cujo objetivo é a garantia da unidade de pensamento e ação dos profissionais da área de Segurança Pública.

A Matriz Curricular do CHO PM/2017 atende aos requisitos e orientações da Matriz Curricular Nacional – SENASP/2014, conforme quadro abaixo:

AREAS TEMÁTICAS DA MATRIZ DISCIPLINAS C/H

ÁREAS TEMÁTICAS ISISTEMAS, INSTITUIÇÕES E

GESTÃO INTEGRADA EM SEGURANÇA PÚBLICA

1 Administração e Finanças Públicas 60

2 Fundamentos da Gestão Pública 60

3 Policiamento Comunitário 20

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

TOTAL 140

ÁREAS TEMÁTICAS IIVIOLÊNCIA, CRIME E CONTROLE SOCIAL

4 Análise Criminal 20

5 Abordagem Sócio-psicológica do Crime e da Violência 20

6 Criminologia Aplicada à Segurança Pública 30

TOTAL 70

ÁREAS TEMÁTICAS III CONHECIMENTOS JURÍDICOS

APLICADO

7 Direito Constitucional Aplicado 508 Direito Penal 309 Direito Penal Militar 3010 Leis Especiais Aplicadas 4011 Direitos Humanos 2012 Direito Administrativo 4013 Direito Processual Penal Militar 3014 Legislação Básica Institucional 6015 Direito Processual Penal 30

TOTAL 330ÁREAS TEMÁTICAS IV

MODALIDADE DE GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS

CRÍTICOS

16 Prevenção, Mediação e Resolução de Conflitos 20

17 Gerenciamento de Crise e Técnicas de Negociação 40

TOTAL 60ÁREAS TEMÁTICAS V

VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL E SAÚDE DO

TRABALHADOR

18 Treinamento Físico Militar 100

19 Gestão de Qualidade 20

TOTAL 120ÁREAS TEMÁTICAS VI

COMUNICAÇÃO, INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA EM

SEGURANÇA PÚBLICA

20 Gestão de Informação 30

21 Tecnologia da Informação e Comunicação 40

22 Redação Oficial 20

TOTAL 90

ÁREA TEMÁTICA VIICULTURA, COTIDIANO E

PRÁTICA REFLEXIVA

23 Chefia e Liderança 2024 Ordem Unida 4025 Processo Decisório 3026 Deontologia PM 20

TOTAL 110ÁREA TEMÁTICA VIII

FUNÇÕES, TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA PÚBLICA

27 Procedimentos e Processos Correcionais 6028 Instrução Militar Básica 3029 Armamento, Tiro e Munição 6030 Metodologia de Ensino e Aprendizagem 30

31 Primeiros Socorros (emergência e socorro de urgência) 20

32 Técnica de Abordagem 3033 Policiamento Ostensivo Geral 4034 Defesa Pessoal 30

PMPA/AJG Pág. 50

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

35 Técnica de Polícia Judiciária 3036 Operações Policiais em Área de Selva 30

TOTAL 360TOTAL GERAL DO CURSO: 1.310h/a

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

37 Geo-referenciamento e geoprocessamento 06

38 Licitações e contratos da administração pública 06

39 SICONV e SIAFEM 0640 Atividades de Inteligência 0641 Oratória 0642 Programa Proerd na PMPA 06

TOTAL DA CARGA-HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 36CARGA-HORÁRIA TOTAL 1.316

5.2. Atividades complementares:As atividades complementares conforme o Art. 25, Resolução nº 10 EMG, de 20 de

Outubro de 2016, publicado no BG n° 206 de 04 de Novembro de 2016, são as atividades que proporcionam ao discente a percepção experimental do conteúdo das disciplinas curriculares, como instrumento complementar de aprendizagem.

As atividades complementares poderão ser pontuadas, e poderão ser realizadas das seguintes formas:

I – Participação em palestras e cursos em áreas afins;II – Comparecimento em audiências;III – Visita a unidades militares e a Órgãos Públicos;IV – Outras Atividades, Conforme a conveniência pedagógica.5.3. Estágio profissional:Ainda tendo por base o Art 27 da Resolução nº 10 EMG, o estágio tem por

finalidade primordial a complementação do ensino, particularmente no que concerne à adaptação do futuro policial militar às peculiaridades de uma Organização Policial Militar, devendo ser desenvolvido da seguinte forma:

§ 1º O Estágio profissional deverá ser desenvolvido de acordo com os seguintes aspectos:

I - ser realizado em missão vinculada a uma Organização Policial Militar que execute a atividade fim da corporação, sendo, praticamente, uma das últimas atividades antes do ato de formação do referido soldado;

II - deve estar focado nas lacunas procedimentais e atitudinais deixadas pelas disciplinas curriculares;

III - a maneira de programação poderá ser:a) por meio de Ordem de Serviço que preveja o público discente como integrante do

efetivo policial a ser empregado, mediante proposta do Comando de Policiamento de área;b) Pedido de Cooperação de Instrução, relacionado com uma disciplina em

específico, sob a coordenação do Instrutor da respectiva cadeira; ou c) uma programação mista, de acordo com as peculiaridades da unidade que sedie

o polo de ensino.IV - deve ser planejado pela unidade de ensino com a devida antecedência e,

remetida a apreciação conjunta do Departamento Geral de Operações e do Departamento PMPA/AJG Pág. 51

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Geral de Administração, precedida da análise técnica da Diretoria de Ensino.V – Todas as atividades do Estágio deverão contar com a supervisão de profissional

habilitado e designado para a avaliação dos alunos submetidos à tal atividade, ficando este profissional com a atenção voltada aos estagiários e suas condutas corrigindo, de imediato, as ações que estiverem em desacordo com a disciplina e com a legislação.

Conforme Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE)/Câmera de Educação Básica (CEB) Nº 1, de 21 de janeiro de 2004, ficou estabelecido as Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos e resolveu em seu Art. 1º, em atendimento ao prescrito no Art. 82 da LDB, definir diretrizes para a organização e a realização de estágio de alunos da educação profissional, usando essa resolução como analogia ao presente curso, pode-se definir com base no parágrafo terceiro que:

“§ 3º O estágio referente a programas de qualificação profissional com carga horária mínima de 150 horas, pode ser incluído no respectivo plano de curso da Instituição de Ensino, em consonância com o correspondente perfil profissional de conclusão definido com identidade própria...”

Com a natureza especial da atividade policial militar nos quadros de Saúde e Complementar da PMPA, com tempo integral e dedicação exclusiva ao serviço, há a imprescindibilidade de não limitar a carga horária máxima dos estágios, e ainda flexibilizar a redução dela, de acordo com a conveniência da administração, pois esta etapa reforça e alicerça todo o aprendizado, e ainda por conta da natureza da necessidade do serviço policial militar, podem transformar emergências em grandes oportunidades de ensino.

5.4. Resumo da carga horária do curso:DIÁRIA 10 h/a

SEMANAL Até 46 h/a (Segunda á Sexta)PREVISÃO DE DIAS 140 dias letivosRESERVA TÉCNICA 30 dias

PREVISÃO DE MESES 8 mesesTEMPO DE UMA HORA AULA 50 Minutos

O funcionamento das instruções e horários no decorrer do Curso, estarão previstos no Manual do Aluno, a ser elaborado pela APM.

Para o cumprimento do Calendário do curso, eventualmente, poderá haver sábados, domingos e feriados letivos, que não ultrapassarão a carga-horária de 10h/a diárias, à exceção do Tiro Defensivo, Marchas e Maneabilidades e o Estágio Supervisionado, dentre outras, dado o caráter prático destas disciplinas.

6. PROCESSO AVALIATIVO:As avaliações dos níveis de aprendizagem serão realizadas em consonância como

previsto na NPCEI, Código de ética da PMPA e a Resolução nº 003/PMPA, nos seguintes termos:

6.1. Quanto ao tipo:As avaliações dos níveis de aprendizagem poderão ser feitas conforme os itens

PMPA/AJG Pág. 52

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

abaixo:a) Verificação Corrente (VC)32 – São as avaliações feitas, no decorrer do

desenvolvimento do programa de cada uma das disciplinas do curso, e terão seu número determinado pela carga horária da matéria;

b)Verificação Final (VF)1 – É a avaliação que marca o término da disciplina ou do curso, e poderá ser aplicada sobre a totalidade ou parte dos assuntos ministrados durante o período letivo;

b) Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época)1 – É um tipo de avaliação exclusiva dos cursos de formação, habilitação e aperfeiçoamento, que obrigatoriamente deverá abordar a totalidade dos assuntos ministrados em determinada disciplina, aplicada ao aluno que não alcançou a nota mínima para aprovação em 1ª Época.

c) Comportamento Escolar (CE) 33 – Tem por finalidade apreciar o comportamento profissional, moral e ético do aluno, a partir de critérios comportamentais, os quais serão aplicados de acordo com o que está estabelecido no Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Estado do Pará – CEDPM;

f) Avaliação Física (AF)34 – A Educação Física será avaliada com a aplicação de graus em notas, como qualquer outra disciplina do curso ou estágio, contudo para obtenção de tais notas, deverão ser observados os critérios estabelecidos nas normas vigentes na corporação e atenderão aos conceitos expressos adiante:

6.2. Da avaliação docente:O corpo docente será constituído de professores e instrutores, selecionados através

do cadastro do IESP, em reunião integrada com a participação do Diretor de Ensino e Instrução ou representante legal, Cmt da APM, Cmt do Corpo de Alunos da APM, Chefe da Divisão de Ensino da APM e do Chefe da Seção de Formação da Diretoria de Ensino, ocasião em que as decisões da Comissão serão registradas em Ata.

A escolha dos docentes recairá sobre sua qualificação, e/ou pela experiência e realização de atividades docentes anteriormente, bem como pela conveniência da administração pública.

Os docentes, após escolhidos, serão cientificados, formalmente, a fim de se manterem preparados para o exercício da docência na APM e para a participação na Jornada Pedagógica Docente.

Os docentes, ao longo do seu trabalho no CHO, serão submetidos à avaliação por meio de seus planejamentos disciplinares pela Divisão de Ensino e também pelos Discentes, a partir de questionários aplicados aos alunos, ao final de cada disciplina.

Os professores/Instrutores, devem sempre ter em mente a conscientização profissional de bem ministrar suas aulas, de modo a:

• Evitar o uso restrito à exposição oral;• Cumprir fielmente o conteúdo proposto;• Empregar didática coerente com as disciplinas ministradas;

32 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI art. 36, Incisos III, IV e V.

33 Lei n° 6833, do art. 155 ao 173.

34 Resolução nº 003/PMPA, de 09 de janeiro de 2014. Publicada no Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014 e no Aditamento ao

Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014. Disponível em http://www.pm.pa.gov.br/?q=bg_2014, acessado em 04/02/2014.

PMPA/AJG Pág. 53

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

• Estimular a dedicação ao estudo;• Desenvolver a confiança através do esforço pessoal;• Fazer o aluno participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem;• Estimular o aluno a aprender técnicas e obter o melhor rendimento na matéria;• Adotar, sempre, postura institucional evitando manifestações de caráter pessoal;• Observar a rigorosa apresentação pessoal e uso adequado de vocabulário,

compatíveis à boa formação policial militar;

As Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução, da Portaria Nº011/2002/DEI, atribuem competência aos professores e instrutores para o CHO:

Art. 37 – Na aplicação da prova escrita, o professor/instrutor necessariamente deverá observar os seguintes aspectos:I – Deverá estar presente em sala de aula na aplicação da mesma, salvo motivo de grande relevância que o impeça, devidamente reconhecido pelo Comando da UPM onde funciona o curso ou estágio;II – Elaborar a mesma de forma clara, precisa, abrangente e, diretamente relacionada com os assuntos ministrados;III – Deve ser constituída de questões objetivas e subjetivas, na proporção de 60 por 40%, ressalvada as disciplinas de caráter eminentemente prático ou subjetivo.IV – O total de pontos atribuídos a cada prova será igual a 10,0(dez);V– Os assuntos cobrados em uma VC, não devem ser cobrados na verificação seguinte, salvo nas Verificações Finais.Art. 38 – O professor/instrutor deverá corrigir a prova conforme a matéria ministrada e o seu gabarito, fornecendo o resultado no período máximo de 08 (oito) dias após a sua aplicação, ou na aula seguinte a aplicação da verificação.Art. 39 - A quantidade de verificações, deverá variar em função da carga horária de cada disciplina, conforme o quadro abaixo:

Hora/Aula VerificaçãoAté 30horas/aula 01 VF

De 31 à 75horas/aula 01 VC + 01 VFAcima de 75 horas/aulas 02 VC + 01 VF

Art. 40 – O aluno poderá ser submetido no máximo a 02 (duas) avaliações por dia, e 06 (seis) por semana;Art. 44 – Os resultados das avaliações somente serão aceitos se, no mínimo 30% dos alunos ficarem acima da média mínima exigida, pois se 70% ficarem abaixo da média, o resultado da prova será analisado por meio de uma pesquisa pedagógica, a qual servirá como parecer para que o Conselho de Ensino da APM “Cel Fontoura” ou Comando da UPM, onde funciona o curso ou estágio, decidir sobre possíveis correções e/ou anulação se for o caso.

6.3. Da Prova de 2ª Chamada:Com base no Art. 41 da NPCEI a prova de segunda chamada será regulado da

seguinte maneira:O pedido para a realização de avaliação de segunda chamada deverá ser

encaminhado, por escrito ao Chefe da Divisão de Ensino no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas depois de cessado o motivo de impedimento do aluno de se deslocar até a UPM.

Vale ressaltar, que a falta à prova, teste ou exame sem motivo justificado, será

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atribuída nota “0” (zero), estando automaticamente em 2ª época na Disciplina, conforme previsto no Art. 57 parágrafo 1º da NPCEI.

6.4. Da revisão de prova:Com relação à revisão de prova será balizada pela NPCEI e o Regulamento da

APM, da seguinte maneira:a) No caso o aluno verificar incorreção na contagem de pontos de uma verificação,

o mesmo deverá solicitar a revisão de provas, fundamentando seu pedido, no primeiro momento, ao julgamento do instrutor/professor, no momento em que lhe for mostrada a verificação em sala de aula e, em caso de recurso, à decisão do Conselho de Ensino35;

b) O aluno terá um prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, a contar da entrega da avaliação, para recorrer por escrito, junto ao Chefe da Divisão de Ensino, solicitando a revisão de prova, no qual deverá fundamentar suas razões dentro dos limites da hierarquia e da disciplina36;

c) Caberá ao Conselho de Ensino da APM, com base em orientações pedagógicas e específicas da disciplina, decidir sobre o provimento parcial, total ou negativa do pedido de revisão, sendo que a comissão deverá solicitar ao Instrutor/ Professor uma justificativa para o indeferimento do pleito do aluno, para poder avaliar e manifestar sua decisão. A decisão deverá ser publica em Boletim Interno37.

Com base no Art 64 do Regulamento da APM, o Conselho de Ensino compõe-se de:

I – Presidente (subcomandante da APM);II – Membros (Chefe da Divisão de Ensino, Comandante do Corpo de Alunos, Um

professor ou instrutor e um representante discente);III – Secretário (nomeado pelo Presidente do Conselho e não terá direitos a voz

nem voto)

6.5. Da Aprovação, Reprovação e Conceito:Quanto à aprovação e reprovação serão de acordo com as NPCEI e o Regulamento

da APM, Conforme a seguir:

6.5.1. Será considerado APROVADO:• Será considerado aprovado no CHO o discente que atingir a média 7,00 (sete)

em cada uma das disciplinas em que for avaliado38.• Obtiver freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) 39 da carga horária

da disciplina;

35Portaria nº 011/2002-DEI, art. 45.

36Portaria nº 011/2002-DEI, art. 45 parágrafo 1º.

37Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 65 inciso IV alínea A.

38 Portaria nº 011/2002-DEI, art. 47 Inciso II.

39 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XIV.

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6.5.2. Será considerado REPROVADO:• Obtiver média aritmética das verificações (correntes e final) aplicadas na

disciplina um valor inferior a 3,0 (três) 40.• Não atingir um valor igual ou superior a 10,0(dez), proveniente da soma da VFE

(2ª Época) com a média aritmética das verificações (VC’s e VF) aplicadas em 1ª Época na disciplina9.

• Ficar para ser submetido a VFE (2ª Época) em mais de três disciplinas em um ano letivo9.

• Não obter freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina41;

6.5.3. Equivalência entre notas e conceitos:

NOTA CONCEITO

10,00 E (EXCELENTE)De 8,000 a 9,999 MB (MUITO BOM)De 7,000 a 7,999 B (BOM)De 5,000 a 6,999 R (REGULAR)De 0,100 a 4,999 I (INSUFICIENTE)

0 (zero) Sem rendimento

6.6. Do DesligamentoO Aluno será desligado, conforme prescreve o Art. 173 do Código de Ética e

disciplina da PMPA, o Art. 60 inciso XXII do Regulamento da APM Cel. Fontoura e o Art. 60 da NPCEI, quando:

I - Solicitar por escrito, através de requerimento42;II - For transferido para a reserva remunerada, reformado, licenciado ou excluído a

bem da disciplina ou demitido, nos termos deste código11;III - Não obtiver nota mínima de comportamento escolar11;IV - For reprovado em matéria curricular11;V - Estando no comportamento mau e praticar novo ato com indícios de

transgressão disciplina43;VI - Vier a falecer durante o período do curso44;VII – Utilizar, fornecer, intermediar, portar ou tentar utilizar meios ilícitos para

obtenção de resultados favoráveis, em quaisquer das formas de verificação prevista13.VIII - Ser condenado, por qualquer espécie de crime, com pena restritiva da

liberdade, desde que a sentença condenatória tenha transitado em julgado e não ocorra o benefício do sursis13;

IX – Incapacidade física e mental permanente, devidamente avaliada pela Junta 40 Portaria nº 011/2002-DEI, art. 49 Incisos I, II e III.

41 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 65 inciso IV alínea A.

42 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 173 Incisos I, II, III e IV.

43 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 69 Incisos V.

44 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XXII alínea A,De H.

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Regular de Saúde (JRS) da Corporação45;X – Incapacidade moral, ética ou profissional, apurada através de procedimento que

permita ao aluno, o exercício de seus direitos inerentes a Ampla Defesa, Contraditório e ao Devido Processo Legal14;

6.7. Do TrancamentoCom base no Art. 60 inciso XIX, o trancamento de matrícula poderá ser solicitado

pelo período de um ano e apenas uma vez durante o curso, e submetido a análise do Conselho de Ensino da APM, Subsidiado com parecer do JRS, nos seguintes casos:

a) O discente for considerado inapto temporariamente para o serviço policial-militar;b) Quando mulher, engravidar durante o curso.

6.8. Dos Critérios Para Classificação Final do CursoA classificação final será assim determinada, conforme NPCEI, Código de ética e

Disciplina da PMPA e Regulamento da APM:a) Ordem decrescente de nota final do curso46;b) Para fins de classificação final, o discente aprovado em recuperação (VFE - 2ª

Época) ficará colocado após o último classificado dentre os aprovado no regime regular (sem recuperação), considerado, ainda, o número de matérias na primeira situação47;

c) No cálculo da média final do Curso, será usada aproximação de até milésimos; quando houver empate, o primeiro critério a ser considerado deverá ser o maior número de aprovação em disciplinas em 1ª Época, e o segundo critério a idade maior15;

d) A nota do Comportamento Escolar deverá ser incluída no cálculo para a obtenção da média final do Curso48.

e) Cálculos de Médias NPCEI15e.1) Cálculo da Média Final da Disciplina (MFD) com aprovação em 1ª Época:Caso a média aritmética simples de todas as verificações (MV) - correntes e final

-aplicadas na disciplina, seja igual ou superior 7,00 (sete inteiros), a Média Final da Disciplina (MFD) será a própria Média das Verificações (MV), ou seja, MFD = MV

e.2) Cálculo da Média Final de Disciplina, com aprovação em 2ª Época (VFE):Caso o Cadete não alcance o grau mínimo de 7,00 (sete inteiros), como resultado

da média aritmética simples de todas as Verificações - correntes e final - aplicadas na disciplina (MV), o mesmo estará automaticamente em 2ª Época, e será submetido a VFE.

Exemplo: O cadete que em uma disciplina com carga horária de 60 horas/aula, onde são aplicadas 2 VC’s e 1 VF, obtém as seguintes notas: 1ª VC=6,0; 2ª VC=7,0; VF=5,0.

Então: MV = 6,0+7,0+5,0 =6,0

3Para saber qual a nota mínima necessária a ser obtida na VFE para aprovação,

45 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI, art. 60 Incisos I e III.

46 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI, art. 54 Incisos II alínea A parágrafos 2º, 3º e 4º, e o ANEXO I.

47 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XVIII.

48 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 164 parágrafos 1º e 2º.

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basta subtrair a MFD de dez. Ou seja: VFE=10 – MV. Neste caso, VFE = 10 – 6 = 4,0 Para saber qual a média final do cadete, aprovado mediante a realização da VFE

(2ªÉpoca), será aplicada a seguinte fórmula: MFDE = MV + VFE + 10

4 Onde: MV = Média Aritmética de todas as verificações (Correntes e Final) aplicadas na

disciplina. MFD = Média Final da disciplina, com aprovação em 1ª época. VFE = Verificação Final Especial (2ªÉpoca). MFDE = Média Final da Disciplina, com aprovação em 2ª época. Neste caso, e considerando que o cadete obtenha uma nota 9,00 (nove) na

Verificação Especial, a sua Média Final da Disciplina (MFD) será: MFD = 6 + 9 + 10 = 6,25

4e.3) Classificação Final dos Alunos será feita com base na Média aritmética

simples das notas de todas as disciplinas que integram a matriz curricular do curso, dividido pelo número de displinas. A Nota Final do discente será obtida a partir da fórmula:

SOMA DAS NOTAS DE TODAS AS DISCIPLINAS = NOTA FINALNÚMERO DE DISCIPLINAS

6.9. Do Critério de Desempate:Quando houver empate, em qualquer um dos casos acima, o critério de desempate

deverá ser o maior número de aprovação em disciplinas em 1ª Época, e o segundo critério a idade maior, conforme Art. 54 parágrafo 4º da NPCEI.

6.10. Do Regime Disciplinar:a) Caso o aluno incorra em algum dos critérios de reprovação ou desligamento

acima discriminados será submetido a um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS), garantindo-lhe o direito ao contraditório e à ampla defesa. No decorrer do processo o discente não será impedido de frequentar as demais atividades pedagógicas, e o desligamento do curso somente será realizado após a solução do referido procedimento, cuja decisão administrativa seja desfavorável ao aluno.

b) Os alunos do CHO estão sujeitos ao regime disciplinar previsto na Lei Estadual nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que institui o Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará (CED/PMPA);

7. INFRAESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOSO curso será realizado na Academia de Polícia Militar (APM), no IESP, na cidade de

Marituba/PA, o qual serão disponibilizadas suas dependências físicas e pedagógicas para a efetivação do Curso.

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8. PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO8.1. Materiais e Serviços Diversos:a) Previsão de Alvos e Munições:

GASTO COM MUNIÇÃO

DISCRIMINAÇÃO Nº ALUNO TIRO/ALUNO TOTAL MUNIÇÃO R$/UNIT. TOTAL PARCIAL

.40 S&w 100 100 10.000 3,17 R$ 31.700,005,56 mm 100 50 5.000 4,45 R$ 22.250,00

TOTAL GERAL R$ 53,950,00

b) Alvos, Barricadas, PPI/PPA, Obreias e Armações em madeira:CUSTO COM ALVOS

TIPO Nº ALUNOS ALVOS/ALUNO TOTAL CUSTO UNID (R$) CUSTO TOTAL (R$)

ZONADO PM/L74 100 04 400 2,24 R$ 896,00SILHUETA PM/L4 100 04 400 2,17 R$ 868,00

TOTAL R$ 1.764,00

CUSTO COM BARRICADASNº BAR./ESTANDE Nº ESTANDE TOTAL CUSTO UNID (R$) QUANT.TURMAS CUSTO TOTAL (R$)

02 02 04 35,00 02 R$ 280,00

CUSTO COM PPI / PPA Nº PISTAS Nº ESTANDE TOTAL CUSTO UNID (R$) QUANT.TURMAS CUSTO TOTAL (R$)

01 02 02 500,00 02 R$ 2.000,00

CUSTO COM OBREIASCOR QTD (MILHEIRO) CUSTO UNID (R$) CUSTO PARCIAL (R$)

BRANCA 10 5,38 R$ 53,80PRETA 05 5,70 R$ 28,50

TOTAL R$ 82,30

CUSTO COM ARMAÇÕES EM MADEIRAN°ARM./ESTANDE Nº ESTANDE TOTAL CUSTO UNI (R$) QUANT.TURMAS CUSTO TOTAL (R$)

4 2 8 60,00 02 R$ 960,00

a.3) Custo total com material de tiro:

CUSTO TOTAL COM MATERIAL DE TIRO (R$)MUNIÇÃO R$ 53,950,00

ALVOS R$ 1.764,00BARRICADAS R$ 280,00ARMAÇÕES R$ 960,00

CUSTO COM PPI / PPA R$ 2.000,00OBRÉIAS R$ 82,30

CUSTO TOTAL (R$) R$ 59.036,30

b) Serviços de Impressão e Cópias:Para a contagem dos gastos com impressão e cópias para aplicação das provas,

foi aplicado o número de verificações conforme o número de disciplinas, de acordo com o quadro de número de verificações constante no Art. 39, da NPC EI.

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Tanto para a aplicação das provas quanto à elaboração das apostilas, foi utilizada a quantidade de laudas praticadas pela Escola de Governança do Estado do Pará.

Nesse sentido serão aplicadas 48 (quarenta e oito) verificações, considerando-se que cada prova utilizará no máximo 5 folhas de papel multiplicado pelo número de alunos. resultando no quadro abaixo:

Justificativa N° Alunos Qtd Nº paginas por prova Total Cópias Vl Unitário Vl Total

Provas(verificações) 100 48 05 24.000 0,10 R$ 2.400,00

Apostila 100 36 20 72.000 0,10 R$ 7.200,00TOTAL R$ 9.600,00

8.2. Pagamento de Pessoala) A tabela de valores de hora-aula a serem remunerados a professores, instrutores

e monitores contratados para a prestação de serviços terá o valor médio das horas/aulas de R$ 80,00 (mestre), conforme a Resolução Nº 148/2015-Consup. O total do pagamento de pessoal está relacionado, conforme o quadro abaixo:

TURMAS C/H HORA/AULA CUSTO PARCIAL INSS PATRONAL TOTAL2 1.316 R$ 80,00 R$ 210.560,00 R$ 42.112,00 R$ 252.672,00

8.3. Despesas com Auxílio Fardamento e AlimentaçãoConforme as diretrizes do Governo Estadual, no Plano de Valorização do Servidor

Público, constante do PPA 2011-2013 e da LOA 2013, o pagamento do auxílio fardamento com base em 01(um) soldo de 3ª SGT PM, diretamente no contracheque. Conforme quadro abaixo:

DESPESAS SOLDO MESES ALUNOS CUSTO TOTALAUXILIO FARDAMENTO R$ 868,77 01 100 R$ 86.877,00AUXILIO ALIMENTAÇÃO R$ 700,00 08 100 R$ 560,000,00

TOTAL R$ 646.877,00

8.4 Suprimento de Fundos:- Destinado a custear despesas extraordinárias em virtude da necessidade de se

manter em bom funcionamento a estrutura física de cada uma das unidades/subunidades envolvidas na formação dos novos soldados.

- Os suprimentos de fundos equivalem ao investimento de R$ 5,00 por aluno/mês e serão pagos conforme abaixo:

SEDE POLOS DE FORMAÇÃO SALAS/ALUNOS Nº DE ALUNOS VALORRMB - Marituba APM 2x50 100 R$ 500,00

TOTAL X 8 MESES R$ 4.000,00

8.5 PLANILHA CONSOLIDADA:A planilha consolidada apresenta a somatória de todo o custeio do CHO PM 2017,

nos termos seguintes:

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

DESPESA VALOR

PAGAMENTO DE PESSOALDOCENTES R$ 252.672,00

AUX. FARDAMENTO E ALIMENTAÇÃO R$ 646.877,00

RECURSOS ADMINISTRATIVOS

SERVIÇO DE IMPRESSÃO R$ 9.600,00

INSTRUÇÃO TIRO R$ 59.036,30

SUPRIMENTO DE FUNDOS R$ 4.000,00

A - TOTAL GERAL (R$) R$ 972.185,30

B - CUSTO TOTAL POR ALUNOB = A ÷ 100 R$ 9.721,85

C – CUSTO MENSAL DO ALUNOC = B ÷ 08 (meses)

R$ 1.215,23

8.6 PLANILHA DE CUSTOS – GERAL:

ITEM DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIANatureza da despesa 339030Natureza da despesa 33901514

TOTAL DO CURSO: R$ 972.185,30

Funcional Programática: 06.128.1425-8278Fonte (material de consumo): 0101000000Fonte (pagamento de pessoal): 0101006358

9. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:• O CHO PM ocorrerá de acordo com o que prescreve o presente Projeto

Pedagógico, que poderá ser revisto para atualização, a fim de dar viabilidade à sua execução, conforme Súmula nº473/69 – STF;

• O pagamento dos professores dar-se-á de acordo com o Plano de Trabalho constante do Termo de Cooperação assinado entre a Polícia Militar do Pará e a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social;

• O pagamento das horas-aulas aos professores/instrutores dar-se-á mediante a apresentação da documentação comprobatória da prestação dos serviços profissionais: termo de compromisso; contrato assinado; planilhas; e, boletim de notas ou de aplicação de verificações, tudo atestado pelo Supervisor do Curso;

• A execução financeira ficará à cargo da Diretoria de Finanças da PMPA, para o que serão fornecidas as documentações pertinentes a fim de instrumentalizar os procedimentos financeiros e contábeis. Para o fim de comprovação dos pagamentos, a Diretoria de Finanças encaminhará à DEI todas as comprovações de pagamentos realizados, que serão arquivadas na Seção de Formação/DEI;

• Compete à Diretoria de Apoio Logístico a aquisição de todos os bens destinados à logística do curso, ouvida a Diretoria de Ensino e Instrução, onde será remetido a APM;

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ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

• As munições letais (treina) destinadas ao curso serão mantidas no depósito do Almoxarifado Central (CSM/DAL) e somente serão liberadas para as instruções através da Diretoria de Ensino e Instrução;

• A Certificação dos Concluintes do CHO PM 2017, dar-se-á em até 60 (sessenta) dias após a conclusão do curso pelo IESP, devendo a Divisão de Ensino da APM remeter a Lauda de Certificado dos alunos com cópia dos seguintes documentos anexo: RG, CPF e Comprovante de Residência.

• Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor de Ensino e Instrução no que tange às questões de ensino e os demais pelo Comandante Geral da PMPA.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.Quartel em Icoaraci-PA, 22 de agosto de 2017.

MARCUS VINICIUS OEIRAS FORMIGOSA – MAJ QOPM CHEFE DA SEÇÃO TÉCNICA DA DEI/PMPA

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acessado em 04/01/2017.

BRASIL. Ministério da justiça. Sistema Nacional de Segurança Pública. Matriz Curricular Nacional para Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública, 2014. Disponível em: https://www.justica.gov.br/central-de-conteudo/seguranca-publica/livros/matriz-curricular-nacional_versao-final_2014.pdf. Acesso em: 09/01/2017.

HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 1.ed. São Paulo: Ática, 2011.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. rev e ampl. São Paulo: Heccus Editora, 2013.

PARÁ, Constituição do Estado do Pará. Promulgada em 05 de outubro de1999.

PARÁ. Lei Complementar Nº 06/91 de 27 de fevereiro de 1991. Estabelece a criação dos Conselhos Escolas nas Escolas Públicas.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Aditamento Boletim Geral Nº 018, 27 de Janeiro de 2003. Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução. Disponível em: http://www.pm.pa.gov.br/sites/default/files/files/2003/ADIT_BG_018_DE_27_JAN_2003.pdf. Acesso em: 03/01/2017.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Código de Ética e Disciplinar - Lei nº 6833, de 13 de Fevereiro de 2006. Belém: PMPA, 2006.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Diretriz Geral de Emprego Operacional da Polícia

PMPA/AJG Pág. 62

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Militar do Pará – DGOp/PMPA. Belém: PMPA, 2014.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Normas Reguladoras para Aplicação do Teste de Avaliação Física para Promoção de Oficiais e Praças e aos Alunos dos Cursos de Formação da PMPA. Belém: PMPA, 2014. Publicada no Aditamento ao Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Altera e revoga dispositivos na Lei Estadual nº 5.162-A, de 16 de outubro de 1984, que dispõe sobre o ingresso e promoções nos Quadros de Oficiais de Administração (QOA) e de Oficiais Especialistas (QOE). LEI N° 8.403, DE 13 DE OUTUBRO DE 2016 .

SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Críticas e Instrumentos. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino e aprendizagem e projeto político pedagógico. 16. ed. São Paulo: Libertad, 2006.

➢ “PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ADAPTAÇÃO DE OFICIAIS PM 2017”

1. IDENTIFICAÇÃO:1.1. Unidade Responsável: Polícia Militar do Pará/DEI;1.2. Supervisão: Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP).1.3. Coordenação e Execução: Academia da Polícia Militar Cel. Fontoura – APM.1.4. Nível/Denominação: Formação Profissional/Curso de Adaptação de Oficiais da

PMPA.1.5. Área de conhecimento: Segurança Pública.1.6. Aspectos Legais:• Constituição Federal do Brasil de 1988, Caput e parágrafo 1º do Art 42 e o caput,

o Inciso V e os parágrafos 5º e 6º do Art 144 da;• Constituição do Estado do Pará de 1988, Art 198;• Lei Federal n° 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional), Art 83.• Decreto Federal nº 88.777 de 30 de setembro de 1983 (Regulamento para as

Policias Militares e Corpo de Bombeiros Militares – R 200).• Lei nº 5251 de 31 de Julho de 1985 (Estatuto da PMPA).• Lei 6.833 de 13 de fevereiro de 2006 (Código de Ética e Disciplina da PMPA);• Lei Complementar nº 053 de 07 de fevereiro de 2006, Art. 42, alínea a, alterado

pela LC nº 093, de 15 de janeiro de 2014.• Lei n° 6257 de 17 de novembro de 1999 (Lei de Criação do IESP);• Decreto Governamental n° 6.784 de Criação da Diretoria de Ensino e Instrução e

da Academia de Policia Militar Cel Fontoura;• Decreto nº 3.626, de 30 de Agosto de 1999, Regulamento da Academia de

PMPA/AJG Pág. 63

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017

Polícia Militar Cel Fontoura.• Resolução nº 012/1999 – CONSEP, publicado no Diário Oficio do Estado nº

29122 de 05 de janeiro de 2000 (Estatuto do IESP);• Resolução nº 010/CONSUP de 19 de Abril de 2006, publicado no Diário Oficio do

Estado nº 30665 de 19 de Abril de 2006 (Define o tempo da hora aula em 50 minutos);• Resolução nº 148/2015/CONSUP, 12 de agosto de 2015, publicado no Diário

Oficio do Estado nº 32959 de 27 de agosto de 2015 (Aprova a tabela de Valores da hora aula);

• Portaria nº 011/2002-DEI, publicada no Adit. ao BG nº018, de 27 de janeiro de 2003, que dispõe sobre as Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução;

• Manual do aluno da APM “Cel Fontoura” 2017.

2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO:2.1. Carga Horária: 1.212 h/a.2.2. Tipo/Modalidade: Presencial/Ensino Técnico Profissional.2.3. Período de realização: Outubro de 2017 a Abril de 2018.2.4. Tempo de duração: 07 (sete) meses.2.5. Número de vagas: 34 (trinta e quatro) vagas.2.6. Quantidade de turmas: 01 (uma).2.7. Clientela: Candidatos aprovados e classificados em concurso público para o

Curso de Adaptação de Oficiais da PMPA /2017.2.8. Seleção: Processo Seletivo / Organizadora FADESP.2.9. Local de realização: APM/IESP, localizada no município de Marituba/PA, na

Rodovia BR-316.

3. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO:3.1 - JustificativaAs carreiras dos Quadros de Saúde e Complementar têm por finalidade o bom

desempenho dos demais quadros pelos cuidados gerais em que atuam, promovendo a saúde e o bem-estar psicossocial da tropa como um todo. Não obstante, a composição de um Quadro técnico especializado, impõe-lhe a necessidade de, além de cultura geral e profissional, evidenciar liderança, cuja estruturação complexa combina, entre outros requisitos, a adaptabilidade, a decisão, a direção, a flexibilidade e a iniciativa; identificando-se com os valores centrais da Instituição e com suas tradições, cultuando grandes vultos militares, em particular o de seu Quadro, denotando acentuado espírito de corpo que é traduzido por sua lealdade, cooperação, dedicação, persistência e resistência.

Nesse sentido, a Diretoria de Ensino e Instrução vem por meio deste Projeto Pedagógico do Curso de Adaptação de Oficiais PM/2017, onde destina-se à formação de oficiais dos Quadros de Saúde e Complementar da PMPA, atendendo à necessidade de complementação de tais quadros profissionais na Corporação, a fim de atuarem no atendimento ao público interno e externo (dependentes dos policiais), com o propósito de promover a melhor qualidade de vida a todos os que fazem a Polícia Militar do Pará.

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3.2. Objetivos:Para definir os objetivos gerais e específicos do CADO 2017, foram utilizadas as

ações formativas de segurança pública da Matriz Curricular da SENASP/2014, adaptados às atribuições que serão desempenhadas pelos futuros Oficiais.

3.2.1.Geral• Formar Oficiais do Quadro de Saúde e Complementar da PMPA, capacitando-os

para o desenvolvimento de suas atividades profissionais na Corporação, dentro dos parâmetros estabelecidos aos demais Oficiais PM, a partir da adoção de conhecimentos, procedimentos e atitudes ligadas à hierarquia e disciplina policial militar.

3.2.2. Específicos:• Proporcionar aos novos Oficiais PM do Quadro de Saúde e Complementar, a

aquisição dos conhecimentos voltados para as atividades de Segurança Pública nas questões que envolvem a postura, o relacionamento, a promoção dos direitos humanos, da ética e da cidadania na sociedade, dentro dos limites específicos de suas atuações conforme os quadros a que pertencem;

• Possibilitar aos Oficiais conhecimentos culturais, científicos gerais e específicos da atividade policial militar, tendo como dimensão o saber, saber fazer e querer fazer, como eixo metodológico de Direitos Humanos, da Ética e da Cidadania;

• Desenvolver a capacidade de resolver, com competência, quer estejam sob comando ou por iniciativa própria, os problemas imprevistos que atinjam o serviço em sua OPM;

• Habilitar ao atendimento ao cidadão, na sua área de atuação, enfocando a segurança, a orientação, a proteção e a defesa das pessoas com maior vulnerabilidade social sejam elas de caráter de sexual, de gênero, cor da pele, etnia, gênero, idade ou situação social;

• Viabilizar aos Oficiais do Quadro de Saúde e Complementar as habilidades inerentes ao uso dos armamentos orgânicos da corporação, distinguindo-os quantos às limitações e especificidades do uso de cada um deles, bem como as circunstâncias que envolvem o uso da arma de fogo, primando pelo uso diferenciado da força, pelo diálogo e pelo uso das alternativas legais, éticas e morais aceitáveis, ficando claro que a utilização do armamento letal consiste no último recurso de uso da força.

4. METODOLOGIA DE ENSINO:As disciplinas acadêmicas escolhidas para compor o Desenho Curricular deste

Projeto, estão baseadas na nova Matriz Curricular Nacional 2014, que trata sobre a formação e capacitação dos profissionais da área de segurança pública, e que objetiva ser um referencial teórico-metodológico que oriente as ações formativas desses profissionais.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública aponta:“a necessidade de formar profissionais capazes de lidar com as diferentes formas de violência, conflitualidades e criminalidade, buscando a qualidade de vida e a integridade das pessoas, por meio de metodologias e técnicas fundamentadas nos princípios da legalidade, proporcionalidade e necessidade” (CORDEIRO, 2008, apud SENASP, 2014, p. 15)

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O processo de ensino-aprendizagem acontecerá em ambientes de salas de aula, auditórios e os espaços destinados às instruções práticas, além dos espaços extraclasses, quando necessárias para a construção coletiva do conhecimento.

De acordo com os objetivos traçados para os diversos conteúdos das disciplinas a serem ministradas, poderão ser utilizadas como procedimentos de ensino-aprendizagem individualizante ou socializantes, como descreve HAYDT (2000), por meio de aulas expositivas e dialogadas, trabalho em grupo (debates, seminários, simpósio), atividades extraclasses e estudos de casos, além das palestras, entre outras atividades.

4.1. Jornada Pedagógica dos Docentes:Antes do início do curso, a Diretoria de Ensino e Instrução (DEI) e a Academia de

Policia Militar Cel Fontoura (APM), promoverão a Jornada Pedagógica dos Docentes do CADO PM, de modo a apresentar o plano de curso e sua malha curricular, o calendário do curso e dirimirem quaisquer dúvidas acerca da realização do período letivo, para o que será lavrada Ata com as deliberações adotadas de modo a atender as demandas do curso.

4.2. Serviços Diários:Conforme a Lei nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que institui o Código de Ética

e Disciplina da Polícia Militar do Pará, o serviço ordinário dos alunos em formação seguirão as seguintes normas, sem prejuízo do interesse acadêmico:

Art. 159. Os Alunos, a título de aprendizagem, concorrerão aos serviços internos normais e extraordinários da OPM em que estão matriculados, bem como participarão dos estágios e exercícios externos, estabelecidos como atividades curriculares, extracurriculares ou complementares da formação profissional peculiar de cada curso.ExcepcionalidadesParágrafo único. Os Alunos somente serão empregados na execução de serviços externos de segurança nos casos de grave perturbação da ordem, calamidade pública, desastre ou eventos de extraordinária necessidade.

4.3. Manual do Aluno:O Comando da APM, por meio da Divisão de Ensino e do Corpo de Alunos,

elaborarão o Manual do Aluno que, uma vez submetido à aprovação da DEI e, devidamente aprovado, será distribuído aos alunos, para que regulem suas condutas estudantis por meio de tal documento, sem prejuízo das demais normas aplicáveis na corporação e da NGA da APM.

4.4. Formatura Matinal:Diariamente, os alunos, entrarão em forma dentro dos respectivos pelotões a que

forem designados para o cômputo das faltas, atrasos, verificação do alinhamento do uniforme e higiene pessoal, vistoria esta realizada pelo Comandante do Pelotão.

Cada um dos pelotões será apresentado ao respectivo Cmt de Pelotão e todos os pelotões ao Cmt do Corpo de Alunos, que por sua vez fará apresentação à maior autoridade presente na parada.

Em seguida, após o hasteamento do Pavilhão Nacional a tropa desfilará em continência à maior autoridade presente à parada.

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5. DESENHO CURRICULAR5.1. Da Malha Curricular do CADOA Malha Curricular das disciplinas para ações formativas na área de Segurança

Pública se constitui em um núcleo comum de disciplinas, agrupadas por áreas temáticas, que congregam conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, cujo objetivo é a garantia da unidade de pensamento e ação dos profissionais da área de Segurança Pública, que atuam nos do Quadros de Saúde e Complementar da PMPA.

A Matriz Curricular do CADO PM/2017, atende aos requisitos e orientações da Matriz Curricular Nacional – SENASP/2014, conforme quadro abaixo:

ÁREA TEMÁTICA ORD. DISCIPLINA C/H

ISISTEMAS, INSTITUIÇÕES E GESTÃO

INTEGRADA EM SEGURANÇA PÚBLICA

1 Sistema Nacional de Segurança Pública 20

2 Administração de Pessoal 20

3 Fundamentos da Administração Pública 20

4 Policiamento Comunitário 20

TOTAL 80

III VIOLÊNCIA, CRIMES E CONTROLE SOCIAL 5 Psicologia Aplicada à Segurança Pública 20

TOTAL 20

IIIICULTURA E CONHECIMENTO

JURÍDICO

6 Procedimentos e Processos Correcionais 60

7 Direito Penal Militar 40

8 Direito Processual Penal Militar 40

9 Direitos Humanos 30

10 Legislação Básica Institucional 60

11 Direito Administrativo 60

12 Direito Constitucional 20

13 Direito Penal 40

14 Direito Processual Penal 40

TOTAL 390

IV VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL E SAÚDE DO TRABALHADOR

15 Treinamento Físico Militar 100

16 Relações Interpessoais 10

TOTAL 110

V CULTURA, COTIDIANO E PRÁTICA REFLEXIVA

17 Deontologia Policial Militar 20

18 Chefia e Liderança 15

19 Ética e Cidadania 15

20 História da PM 15

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TOTAL 65

VIFUNÇÕES, TÉCNICAS E

PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA PÚBLICA

21 Instrução Policial Militar Básica 40

22 Armamento, Munição e Tiro Defensivo 60

23 Policiamento Ostensivo Geral 20

24 Procedimento no Atendimento Biopsicossocial 20

25 Operações Policiais em Área de Selva 30

TOTAL 170

ATIVIDADES COMPLEMENTARES(Palestras)

26 Licitações e Contratos da Administração Pública 06

27 SICONV e SIAFEM 06

28 Estágio em Ambiente de Trabalho 365

TOTAL 377

TOTAL DA CARGA-HORÁRIA 1.212 h/a

5.2. Atividades complementares:As atividades complementares conforme o Art. 25, Resolução nº 10 EMG, de 20 de

Outubro de 2016, publicado no BG n° 206 de 04 de Novembro de 2016, são as atividades que proporcionam ao discente a percepção experimental do conteúdo das disciplinas curriculares, como instrumento complementar de aprendizagem.

As atividades complementares poderão ser pontuadas, e poderão ser realizadas das seguintes formas:

I – Participação em palestras e cursos em áreas afins;II – Comparecimento em audiências;III – Visita a unidades militares e a Órgãos Públicos;IV – Outras Atividades, Conforme a conveniência pedagógica.

5.3. Estágio profissional Supervisionado:Ainda tendo por base a o Art. 27 da Resolução nº 10 EMG, o estágio tem por

finalidade primordial a complementação do ensino, particularmente no que concerne à adaptação do futuro policial militar às peculiaridades de uma Organização Policial Militar, devendo ser desenvolvido da seguinte forma:

§ 1º O Estágio profissional deverá ser desenvolvido de acordo com os seguintes aspectos:I - ser realizado em missão vinculada a uma Organização Policial Militar que execute a atividade fim da corporação, sendo, praticamente, uma das últimas atividades antes do ato de formação do referido soldado;II - deve estar focado nas lacunas procedimentais e atitudinais deixadas pelas disciplinas curriculares;III - a maneira de programação poderá ser:a) por meio de Ordem de Serviço que preveja o público discente como integrante do efetivo policial a ser empregado, mediante proposta do Comando de Policiamento de área;b) Pedido de Cooperação de Instrução, relacionado com uma disciplina em específico, sob a coordenação do Instrutor da respectiva cadeira; ou

PMPA/AJG Pág. 68

ADITAMENTO AO BG N° 196 – 18 OUT 2017c) uma programação mista, de acordo com as peculiaridades da unidade que sedie o polo de ensino.IV - deve ser planejado pela unidade de ensino com a devida antecedência e, remetida a apreciação conjunta do Departamento Geral de Operações e do Departamento Geral de Administração, precedida da análise técnica da Diretoria de Ensino.V – Todas as atividades do Estágio deverão contar com a supervisão de profissional habilitado e designado para a avaliação dos alunos submetidos à tal atividade, ficando este profissional com a atenção voltada aos estagiários e suas condutas corrigindo, de imediato, as ações que estiverem em desacordo com a disciplina e com a legislação.

Conforme Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE)/Câmera de Educação Básica (CEB) Nº 1, de 21 de janeiro de 2004, ficou estabelecido as Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos e resolveu em seu Art. 1º, em atendimento ao prescrito no Art. 82 da LDB, definir diretrizes para a organização e a realização de estágio de alunos da educação profissional, usando essa resolução como analogia ao presente curso, pode-se definir com base no parágrafo terceiro que:

“§ 3º O estágio referente a programas de qualificação profissional com carga horária mínima de 150 horas, pode ser incluído no respectivo plano de curso da Instituição de Ensino, em consonância com o correspondente perfil profissional de conclusão definido com identidade própria...”

Com a natureza especial da atividade policial militar nos quadros de Saúde e Complementar da PMPA, com tempo integral e dedicação exclusiva ao serviço, há a imprescindibilidade de não limitar a carga horária máxima dos estágios, e ainda flexibilizar a redução dela, de acordo com a conveniência da administração, pois esta etapa reforça e alicerça todo o aprendizado, e ainda por conta da natureza da necessidade do serviço policial militar, podem transformar emergências em grandes oportunidades de ensino.

5.4. Resumo da carga horária do curso:DIÁRIA 10 h/a

SEMANAL Até 46 h/a (Segunda á Sexta)PREVISÃO DE DIAS 133 dias letivosRESERVA TÉCNICA 30 dias

PREVISÃO DE MESES 7 mesesTEMPO DE UMA HORA AULA 50 Minutos

O funcionamento das instruções e horários no decorrer do Curso, estarão previstos no Manual do Aluno, a ser elaborado pela APM.

Para o cumprimento do Calendário do curso, eventualmente, poderá haver sábados, domingos e feriados letivos, que não ultrapassarão a carga-horária de 10h/a diárias, à exceção do Tiro Defensivo, Operações Policiais Militares em área de selva, Marchas e Maneabilidades e o Estágio Supervisionado, dentre outras, dado o caráter prático destas disciplinas.

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6. PROCESSO AVALIATIVO:6.1 Das AvaliaçõesAs avaliações dos níveis de aprendizagem serão realizadas em consonância como

previsto na NPCEI, Código de ética da PMPA e a Resolução nº 003/PMPA, nos seguintes termos:

6.1.1 Quanto ao tipo:As avaliações dos níveis de aprendizagem poderão ser feitas conforme os itens

abaixo:a) Verificação Corrente (VC)49 – São as avaliações feitas, no decorrer do

desenvolvimento do programa de cada uma das disciplinas do curso, e terão seu número determinado pela carga horária da matéria;

b) Verificação Final (VF)1 – É a avaliação que marca o término da disciplina ou do curso, e poderá ser aplicada sobre a totalidade ou parte dos assuntos ministrados durante o período letivo;

c) Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época)1 – É um tipo de avaliação exclusiva dos cursos de formação, habilitação e aperfeiçoamento, que obrigatoriamente deverá abordar a totalidade dos assuntos ministrados em determinada disciplina, aplicada ao aluno que não alcançou a nota mínima para aprovação em 1ª Época.

d) Comportamento Escolar (CE) 50 – Tem por finalidade apreciar o comportamento profissional, moral e ético do aluno, a partir de critérios comportamentais, os quais serão aplicados de acordo com o que está estabelecido no Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Estado do Pará – CEDPM;

e) Avaliação Física (AF)51 – A Educação Física será avaliada com a aplicação de graus em notas, como qualquer outra disciplina do curso ou estágio, contudo para obtenção de tais notas, deverão ser observados os critérios estabelecidos nas normas vigentes na corporação e atenderão aos conceitos expressos adiante:

6.2. Da avaliação docente:O corpo docente será constituído de professores e instrutores, selecionados

através do cadastro do IESP, em reunião integrada com a participação do Diretor de Ensino e Instrução ou representante legal, Cmt da APM, Cmt do Corpo de Alunos da APM, Chefe da Divisão de Ensino da APM e do Chefe da Seção de Formação da Diretoria de Ensino, ocasião em que as decisões da Comissão serão registradas em Ata.

A escolha dos docentes recairá sobre sua qualificação, e/ou pela experiência e realização de atividades docentes anteriormente, bem como pela conveniência da administração pública.

Os docentes, após escolhidos, serão cientificados, formalmente, a fim de se manterem preparados para o exercício da docência na APM e para a participação na Jornada Pedagógica Docente.

Os docentes, ao longo do seu trabalho no CADO, serão submetidos à avaliação por meio de seus planejamentos disciplinares pela Divisão de Ensino e também pelos 49 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI art. 36, Incisos III, IV e V.

50 Lei n° 6833, do art. 155 ao 173.

51 Resolução nº 003/PMPA, de 09 de janeiro de 2014. Publicada no Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014 e no Aditamento ao

Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2014. Disponível em http://www.pm.pa.gov.br/?q=bg_2014, acessado em 04/02/2014.

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Discentes, a partir de questionários aplicados aos alunos, ao final de cada disciplina.Os professores/Instrutores, devem sempre ter em mente a conscientização

profissional de bem ministrar suas aulas, de modo a:• Evitar o uso restrito à exposição oral;• Cumprir fielmente o conteúdo proposto;• Empregar didática coerente com as disciplinas ministradas;• Estimular a dedicação ao estudo;• Desenvolver a confiança através do esforço pessoal;• Fazer o aluno participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem;• Estimular o aluno a aprender técnicas e obter o melhor rendimento na matéria;• Adotar, sempre, postura institucional evitando manifestações de caráter pessoal;• Observar a rigorosa apresentação pessoal e uso adequado de vocabulário,

compatíveis à boa formação policial militar;

As Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução, da Portaria Nº011/2002/DEI, atribuem competência aos professores e instrutores para o CADO:

Art. 37 – Na aplicação da prova escrita, o professor/instrutor necessariamente deverá observar os seguintes aspectos:I – Deverá estar presente em sala de aula na aplicação da mesma, salvo motivo de grande relevância que o impeça, devidamente reconhecido pelo Comando da UPM onde funciona o curso ou estágio;II – Elaborar a mesma de forma clara, precisa, abrangente e, diretamente relacionada com os assuntos ministrados;III – Deve ser constituída de questões objetivas e subjetivas, na proporção de 60 por 40%, ressalvada as disciplinas de caráter eminentemente prático ou subjetivo.IV – O total de pontos atribuídos a cada prova será igual a 10,0(dez);V– Os assuntos cobrados em uma VC, não devem ser cobrados na verificação seguinte, salvo nas Verificações Finais.Art. 38 – O professor/instrutor deverá corrigir a prova conforme a matéria ministrada e o seu gabarito, fornecendo o resultado no período máximo de 08 (oito) dias após a sua aplicação, ou na aula seguinte a aplicação da verificação.Art. 39 - A quantidade de verificações, deverá variar em função da carga horária de cada disciplina, conforme o quadro abaixo:

Hora/Aula VerificaçãoAté 30horas/aula 01 VF

De 31 à 75horas/aula 01 VC + 01 VFAcima de 75 horas/aulas 02 VC + 01 VF

Art. 40 – O aluno poderá ser submetido no máximo a 02 (duas) avaliações por dia, e 06 (seis) por semana;Art. 44 – Os resultados das avaliações somente serão aceitos se, no mínimo 30% dos alunos ficarem acima da média mínima exigida, pois se 70% ficarem abaixo da média, o resultado da prova será analisado por meio de uma pesquisa pedagógica, a qual servirá como parecer para que o Conselho de Ensino da APM “Cel Fontoura” ou Comando da UPM, onde funciona o curso ou estágio, decidir sobre possíveis correções e/ou anulação se for o caso.

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6.3. Da Prova de 2ª Chamada:Com base no Art 41 da NPCEI a prova de segunda chamada será regulado da

seguinte maneira:O pedido para a realização de avaliação de segunda chamada deverá ser

encaminhado, por escrito ao Chefe da Divisão de Ensino no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas depois de cessado o motivo de impedimento do aluno de se deslocar até a UPM.

Vale ressaltar, que a falta à prova, teste ou exame sem motivo justificado, será atribuída nota “0” (zero), estando automaticamente em 2ª época na Disciplina, conforme previsto no Art. 57 parágrafo 1º da NPCEI.

6.4. Da revisão de prova:Com relação à revisão de prova será balizada pela NPCEI e o Regulamento da

APM, da seguinte maneira:a) No caso o aluno verificar incorreção na contagem de pontos de uma verificação,

o mesmo deverá solicitar a revisão de provas, fundamentando seu pedido, no primeiro momento, ao julgamento do instrutor/professor, no momento em que lhe for mostrada a verificação em sala de aula e, em caso de recurso, à decisão do Conselho de Ensino52;

• O aluno terá um prazo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, a contar da entrega da avaliação, para recorrer por escrito, junto ao Chefe da Divisão de Ensino, solicitando a revisão de prova, no qual deverá fundamentar suas razões dentro dos limites da hierarquia e da disciplina53;

• Caberá ao Conselho de Ensino da APM, com base em orientações pedagógicas e específicas da disciplina, decidir sobre o provimento parcial, total ou negativa do pedido de revisão, sendo que a comissão deverá solicitar ao Instrutor/ Professor uma justificativa para o indeferimento do pleito do aluno, para poder avaliar e manifestar sua decisão. A decisão deverá ser pública em Boletim Interno54.

6.5. Da Aprovação, Reprovação e Conceito:Quanto à aprovação e reprovação serão de acordo com as NPCEI e o Regulamento

da APM, Conforme a seguir:

6.5.1. Será considerado APROVADO:• Será considerado aprovado no CADO o discente que atingir a média 7,00 (sete)

em cada uma das disciplinas em que for avaliado55.• Obtiver freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)56 da carga horária

da disciplina;

52Portaria nº 011/2002-DEI, art. 45.

53Portaria nº 011/2002-DEI, art. 45 parágrafo 1º.

54Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 65 inciso IV alínea

55 Portaria nº 011/2002-DEI, art. 47 Inciso II.

56 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XIV.

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6.5.2. Será considerado REPROVADO:• Obtiver média aritmética das verificações (correntes e final) aplicadas na

disciplina um valor inferior a 3,0 (três) 57.• Não atingir um valor igual ou superior a 10,0(dez), proveniente da soma da VFE

(2ª Época) com a média aritmética das verificações (VC’s e VF) aplicadas em 1ª Época na disciplina9.

• Ficar para ser submetido a VFE (2ª Época) em mais de três disciplinas em um ano letivo9.

• Não obter frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina58;

6.5.3. Equivalência entre notas e conceitos:

NOTA CONCEITO10,00 E (EXCELENTE)

De 8,000 a 9,999 MB (MUITO BOM)De 7,000 a 7,999 B (BOM)De 5,000 a 6,999 R (REGULAR)De 0,100 a 4,999 I (INSUFICIENTE)

0 (zero) Sem rendimento

6.6. Do DesligamentoO Oficial Aluno será desligado, conforme prescreve o Art. 173 do Código de Ética e

disciplina da PMPA, o Art. 60 inciso XXII do Regulamento da APM Cel. Fontoura e o Art. 60 da NPCEI, quando:

I - Solicitar por escrito, através de requerimento59;II - For transferido para a reserva remunerada, reformado, licenciado ou excluído a

bem da disciplina ou demitido, nos termos deste código11;III - Não obtiver nota mínima de comportamento escolar11;IV - For reprovado em matéria curricular11;V - Estando no comportamento “MAU” e praticar novo ato com indícios de trans-

gressão disciplina60;VI - Vier a falecer durante o período do curso61;VII – Utilizar, fornecer, intermediar, portar ou tentar utilizar meios ilícitos para obten-

ção de resultados favoráveis, em quaisquer das formas de verificação prevista13.VIII - Ser condenado, por qualquer espécie de crime, com pena restritiva da liberda-

de, desde que a sentença condenatória tenha transitado em julgado e não ocorra o benefí-cio do sursis13;

IX – Incapacidade física e mental permanente, devidamente avaliada pela Junta

57 Portaria nº 011/2002-DEI, art. 49 Incisos I, II e III.

58 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 65 inciso IV alínea A.

59 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 173 Incisos I, II, III e IV.

60 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 69 Incisos V.61 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XXII alínea A,De H.

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Regular de Saúde (JRS) da Corporação62;X – Incapacidade moral, ética ou profissional, apurada através de procedimento

que permita ao aluno, o exercício de seus direitos inerentes a Ampla Defesa, Contraditório e ao Devido Processo Legal14;

6.7. Do Trancamento:Com base no Art. 60 inciso XIX, o trancamento de matrícula poderá ser solicitado

pelo período de um ano e apenas uma vez durante o curso, e submetido a análise do Con-selho de Ensino da APM, Subsidiado com parecer do JRS, nos seguintes casos:

a) O discente for considerado inapto temporariamente para o serviço policial-militar;b) Quando mulher, engravidar durante o curso.

6.8. Dos Critérios Para Classificação Final do CursoA classificação final será assim determinada, conforme NPCEI e Regulamento da

APM:a) Ordem decrescente de nota final do curso63;b) Para fins de classificação final, o discente aprovado em recuperação (VFE - 2ª

Época) ficará colocado após o último classificado dentre os aprovado no regime regular (sem recuperação), considerado, ainda, o número de matérias na primeira situação, contudo tal situação não influenciará para classificação final do curso64.

c) No caso do CADO, calcula-se a média final do curso, através da média Aritmética simples entre as notas. Ressalta-se que a classificação final não implicara em qualquer repercussão para antiguidade dos concluintes, que já foi estabelecida por ocasião do respectivo concurso publico65.

d) No cálculo da média final do Curso, será usada aproximação de até milésimos; quando houver empate, o primeiro critério a ser considerado deverá ser o maior número de aprovação em disciplinas em 1ª Época, e o segundo critério a idade maior15;

e) A nota do Comportamento Escolar deverá ser incluída no cálculo para a obtenção da média final do Curso66;

f) Cálculos de Médias:f.1) Cálculo da Média Final da Disciplina (MFD) com aprovação em 1ª Época:Caso a média aritmética simples de todas as verificações (MV) - correntes e final

-aplicadas na disciplina, seja igual ou superior 7,00 (sete inteiros), a Média Final da Disciplina (MFD) será a própria Média das Verificações (MV), ou seja, MFD = MV

f.2) Cálculo da Média Final de Disciplina, com aprovação em 2ª Época (VFE):Caso o Cadete não alcance o grau mínimo de 7,00 (sete inteiros), como resultado

da média aritmética simples de todas as Verificações - correntes e final - aplicadas na disciplina (MV), o mesmo estará automaticamente em 2ª Época, e será submetido a VFE.

Exemplo: O cadete que em uma disciplina com carga horária de 60 horas/aula, onde são aplicadas 2 VC’s e 1 VF, obtém as seguintes notas: 1ª VC=6,0; 2ª VC=7,0; VF=5,0. 62 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI, art. 60 Incisos I e III.63 Portaria nº 011/2002-DEI, NPCEI, art. 54 Incisos II alínea A parágrafos 2º, 3º e 4º, e o ANEXO I.64 Decreto nº 3626 de 30 de agosto de 1999 Regulamento da APM Cel Fontoura Art 60 inciso XVIII.65 Lei nº 6.626 de 03 de fevereiro de 2004, alterada pela Lei 8.342 de 14 de junho de 2016, Art 28 inciso I.

66 Lei n° 6833 de 13 de Fevereiro de 2006 Código de Ética e Disciplina da PMPA, Art. 164 parágrafos 1º e 2º.

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Então: MV = 6,0+7,0+5,0 =6,0

3Para saber qual a nota mínima necessária a ser obtida na VFE para aprovação,

basta subtrair a MFD de dez. Ou seja: VFE=10 – MV. Neste caso, VFE = 10 – 6 = 4,0 Para saber qual a média final do cadete, aprovado mediante a realização da VFE

(2ªÉpoca), será aplicada a seguinte fórmula: MFDE = MV + VFE + 10

4 Onde: MV = Média Aritmética de todas as verificações (Correntes e Final) aplicadas na

disciplina. MFD = Média Final da disciplina, com aprovação em 1ª época. VFE = Verificação Final Especial (2ªÉpoca). MFDE = Média Final da Disciplina, com aprovação em 2ª época. Neste caso, e considerando que o cadete obtenha uma nota 9,00 (nove) na

Verificação Especial, a sua Média Final da Disciplina (MFD) será: MFD = 6 + 9 + 10 = 6,25

4f3) Classificação Final dos Alunos será feita com base na Média aritmética

simples das notas de todas as disciplinas que integram a matriz curricular do curso, dividido pelo número de displinas. A Nota Final do discente será obtida a partir da fórmula:

SOMA DAS NOTAS DE TODAS AS DISCIPLINAS = NOTA FINALNÚMERO DE DISCIPLINAS

6.9. Do Critério de Desempate:Quando houver empate, em qualquer um dos casos acima, o critério de desempate

deverá ser o maior número de aprovação em disciplinas em 1ª Época, e o segundo critério a idade maior, conforme Art. 54 parágrafo 4º da NPCEI.

6.10. Do Regime Disciplinar:a) Caso o aluno incorra em algum dos critérios de reprovação ou desligamento

acima discriminados será submetido a um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS), garantindo-lhe o direito ao contraditório e à ampla defesa. No decorrer do processo o discente não será impedido de frequentar as demais atividades pedagógicas, e o desligamento do curso somente será realizado após a solução do referido procedimento, cuja decisão administrativa seja desfavorável ao aluno.

b) Os alunos do CADO estão sujeitos ao regime disciplinar previsto na Lei Estadual nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que institui o Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará (CED/PMPA);

7. DA INFRAESTRUTURA FISICA E EQUIPAMENTOS:O curso será realizado na Academia de Polícia Militar (APM), no IESP, na cidade de

Marituba/PA, o qual serão disponibilizadas suas dependências físicas e pedagógicas para a

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efetivação do Curso.

8. PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO:8.1. Materiais e Serviços Diversos:a) Previsão de Alvos e Munições:a.1) Munição Letal (treina):

GASTO COM MUNIÇÃO

DISCRIMINAÇÃO Nº ALUNO TIRO/ALUNO TOTAL MUNIÇÃO R$/UNIT. TOTAL PARCIAL

.40 S&w 34 50 1700 2,76 R$ 4.692,005,56 mm 34 20 680 4,45 R$ 3.026,007,62 mm 34 20 680 4,89 R$ 3.325,20

TOTAL R$ 11.043,20

a.2) Alvos, Barricadas, PPI/PPA, Obreias e Armações em madeira:CUSTO COM ALVOS

TIPO Nº ALUNOS ALVOS/ALUNO TOTAL CUSTO UNID (R$) CUSTO TOTAL (R$)

ZONADO PM/L74 34 04 136 2,24 R$ 304,64SILHUETA PM/L4 34 04 136 2,17 R$ 295,12

TOTAL R$ 599,76

CUSTO COM BARRICADASNº BAR./STANDE Nº STANDE TOTAL CUSTO UNID (R$) CUSTO TOTAL (R$)

02 02 04 35,00 R$ 140,00

CUSTO COM PPI / PPANº PISTAS Nº STANDE TOTAL CUSTO UNID (R$) CUSTO TOTAL (R$)

01 02 02 500,00 R$ 1.000,00

CUSTO COM OBREIASCOR QTD (MILHEIRO) CUSTO UNID (R$) CUSTO PARCIAL (R$)

BRANCA 2 5,38 R$ 10,76PRETA 2 5.,70 R$ 11,40

TOTAL R$ 22,16

CUSTO COM ARMAÇÕES EM MADEIRAN°ARM./

ESTANDENº ESTANDE TOTAL CUSTO UNI (R$) CUSTO TOTAL (R$)

4 4 16 60,00 R$960,00

a.3) Custo total com material de tiro:CUSTO TOTAL COM MATERIAL DE TIRO (R$)

MUNIÇÃO R$ 11.043,20ALVOS R$ 599,76

BARRICADAS R$ 140,00ARMAÇÕES R$ 960,00

CUSTO COM PPI / PPA R$ 1.000,00OBREIAS R$ 22,16

TOTAL R$ 13.765,12

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b) Serviços de Impressão e Cópias:Para a contagem dos gastos com impressão e cópias para aplicação das provas,

foi aplicado o número de verificações conforme o número de disciplinas, de acordo com o quadro de número de verificações constante no art. 39, da NPCEI.

Tanto para a aplicação das provas quanto à elaboração das apostilas, foi utilizada a quantidade de laudas praticadas pela Escola de Governança do Estado do Pará.

Nesse sentido serão aplicadas 29 (vinte e nove) verificações, considerando-se que cada prova utilizará no máximo 5 folhas de papel multiplicado pelo número de alunos, resultando no quadro abaixo:

Justificativa N° Alunos Qtd Nº paginas por prova Total Cópias Vl Unitário Vl Total

Provas (verificações) 34 29 05 4.930 0,10 R$ 493,00

Apostila 34 22 20 14.960 0,10 R$ 1.496,00TOTAL R$ 1.989,00

8.2. Pagamento de Pessoal:a) A tabela de valores de hora-aula a serem remunerados a professores, instrutores

e monitores contratados para a prestação de serviços terá o valor médio das horas/aulas de R$ 80,00 (mestre), conforme a Resolução Nº 148/2015-Consup. O total do pagamento de pessoal está relacionado, conforme o quadro abaixo:

TURMAS C/H HORA/AULA CUSTO PARCIAL INSS PATRONAL TOTAL1 1.212 R$ 80,00 R$ 96.960,00 R$ 19.392,00 R$ 116.352,00

8.3. Despesas com Auxílio Fardamento e Alimentação:Conforme previsto no Art. 79 Parágrafo Único da Lei n° 4.491 de 28 de Novembro

de 1973 (Lei de remuneração dos Policiais Militares do Estado do Pará), o pagamento do auxílio fardamento com base em 03 (três) soldos de 2ª TEN PM, diretamente no contracheque. Conforme quadro abaixo:

DESPESAS SOLDO MESES ALUNOS CUSTO TOTALAUXILIO FARDAMENTO R$ 1.558,60 x 3 01 34 R$ 158.977,20AUXILIO ALIMENTAÇÃO R$ 700,00 07 34 R$ 166.600,00

TOTAL R$ 325.577,20

8.4 Suprimento de Fundos:- Destinado a custear despesas extraordinárias em virtude da necessidade de se

manter em bom funcionamento a estrutura física de cada uma das unidades/subunidades envolvidas na formação dos novos soldados.

- Os suprimentos de fundos equivalem ao investimento de R$ 5,00 por aluno/mês e serão pagos conforme abaixo:

SEDE POLOS DE FORMAÇÃO SALAS/ALUNOS Nº DE ALUNOS VALORRMB - Marituba APM 1x34 34 R$ 170,00

TOTAL X 7 MESES R$ 1.190,00

8.5 Planilha Consolidada:A planilha consolidada apresenta a somatória de todo o custeio do CADO PM 2017,

nos termos seguintes:PMPA/AJG Pág. 77

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DESPESA VALOR

PAGAMENTO DE PESSOALDOCENTES R$ 116.352,00

AUX. FARDAMENTO E ALIMENTAÇÃO R$ 325.577,20

RECURSOS ADMINISTRATIVOS

SERVIÇO DE IMPRESSÃO R$ 1.989,00

INSTRUÇÃO TIRO R$ 13.765,12

SUPRIMENTO DE FUNDOS R$ 1.190,00

A - TOTAL GERAL (R$) R$ 458.873,32

B - CUSTO TOTAL POR ALUNO B = A ÷ 34 R$ 13.496,27

C – CUSTO MENSAL DO ALUNOC = B ÷ 07 (meses)

R$ 1.928,04

8.6 PLANILHA DE CUSTOS – GERAL:ITEM DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Natureza da despesa 339030Natureza da despesa 33901514

TOTAL DO CURSO: R$ 458.873,12

Funcional Programática: 06.128.1425-8278Fonte (material de consumo): 0101000000Fonte (pagamento de pessoal): 0101006358

9. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:a) O CADO PM ocorrerá de acordo com o que prescreve o presente Projeto

Pedagógico, que poderá ser revisto para atualização, a fim de dar viabilidade à sua execução, conforme Súmula nº473/69 – STF;

b) O pagamento dos professores dar-se-á de acordo com o Plano de Trabalho constante do Termo de Cooperação assinado entre a Polícia Militar do Pará e a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social;

c) O pagamento das horas-aulas aos professores/instrutores dar-se-á mediante a apresentação da documentação comprobatória da prestação dos serviços profissionais: termo de compromisso; contrato assinado; planilhas; e, boletim de notas ou de aplicação de verificações, tudo atestado pelo Supervisor do Curso;

d) A execução financeira ficará à cargo da Diretoria de Finanças da PMPA, para o que serão fornecidas as documentações pertinentes a fim de instrumentalizar os procedimentos financeiros e contábeis. Para o fim de comprovação dos pagamentos, a Diretoria de Finanças encaminhará à DEI todas as comprovações de pagamentos realizados, que serão arquivadas na Seção de Formação/DEI;

e) Compete à Diretoria de Apoio Logístico a aquisição de todos os bens destinados à logística do curso, ouvida a Diretoria de Ensino e Instrução, onde será remetido a APM;

f) As munições letais (treina) destinadas ao curso serão mantidas no depósito do Almoxarifado Central (SAM/DAL) e somente serão liberadas para as instruções através da Diretoria de Ensino e Instrução;

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g) A Certificação dos Concluintes do CADO PM 2017, dar-se-á em até 60 (sessenta) dias após a conclusão do curso pelo IESP, devendo a Divisão de Ensino da APM remeter a Lauda de Certificado dos alunos com cópia dos seguintes documentos anexo: RG, CPF e Comprovante de Residência.

h) Os casos omissos serão dirimidos pelo Diretor de Ensino e Instrução no que tange às questões de ensino e os demais pelo Comandante Geral da PMPA;

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Quartel em Icoaraci-PA, 15 de setembro de 2017.MARCUS VINICIUS OEIRAS FORMIGOSA – MAJ QOPM

CHEFE DA SEÇÃO TÉCNICA DA DEI/PMPA

10. REFERÊNCIAS:BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

BRASIL. Mistério da Justiça. Disponível em: http://justica.gov.br/noticias/ministerio- da-justica-comemora-10-anos-de-cursos-on-line-na-seguranca-publica . Acesso em: 03/04/2016

BRASIL. Ministério da justiça. Sistema Nacional de Segurança Pública. Matriz Curricular Nacional para Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública. Disponível em: https://www.justica.gov.br/central-de-conteudo/seguranca- publica/livros/matriz-curricular-nacional_versao-final_2014.pdf . Acesso em: 05/04/2016

HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 1.ed. São Paulo: Ática, 2011.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. rev e ampl. São Paulo: Heccus Editora, 2013

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

PARÁ. Constituição do Estado do Pará. Disponível em: http://pa.gov.br/downloads/ConstituicaodoParaateaEC48.pdf

PARÁ. IESP. Resolução nº 94/2013-CONSUP. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/67582536/doepa-caderno-2-14-03-2014-pg-3. Acesso em: 17/04/2017.

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Lei nº 6833, de 13 de Fevereiro de 2006. Código de

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Ética e Disciplinar da Polícia Militar do Pará. Disponível em: http://www.acspa.com.br/images/leis_pdf/cdigo_de_tica_e_disciplina_da_pmpa.pdf. Acesso em: 07/04/2016

POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Aditamento Boletim Geral Nº 018, 27 de Janeiro de 2003. Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução. Disponível em: http://www.pm.pa.gov.br/sites/default/files/files/2003/ADIT_BG_018_DE_27_JAN_2003.pdf. Acesso em: 04/04/2016

SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Críticas e Instrumentos. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino e aprendizagem e projeto político pedagógico. 16. ed. São Paulo: Libertad, 2006.

Quartel em Icoaraci-PA, 18 de outubro de 2017.MARCUS VINÍCIUS OEIRAS FORMIGOSA – MAJ QOPM

CHEFE DA SEÇÃO TÉCNICA / DEI(Nota nº 247/2017 - DEI/Técnica).

III PARTE (ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS)

1 - ASSUNTOS GERAIS

A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS

• SEM REGISTRO

B) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS ESPECIAIS

• SEM REGISTRO

C) ALTERAÇÕES DE PRAÇAS

• SEM REGISTRO

D) ALTERAÇÕES DE INATIVOS

• SEM REGISTRO

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2 - ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

• SEM REGISTRO

IV PARTE (JUSTIÇA E DISCIPLINA)

• SEM REGISTRO

ASSINA:

ERICK FLEMING ROQUE BARRETO – CEL QOPM RG 18048AJUDANTE GERAL DA PMPA

CONFERE COM ORIGINAL:

LUIZ MARIA DA SILVA JÚNIOR - MAJ QOPM RG 24935SECRETÁRIO DA AJUDÂNCIA GERAL DA PMPA

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