ii curso de princÍpios bÁsicos de oncologia
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II CURSO DE PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ONCOLOGIA. CÂNCER DE COLO UTERINO. PROF. CLAUDIO SERGIO BATISTA MAIO – 2004. O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO É DOENÇA PREVENÍVEL. Câncer de Colo uterino. Primária Secundária. Epidemiologia Fatores de risco História natural - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
II CURSO DE PRINCÍPIOS BÁSICOS DE II CURSO DE PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ONCOLOGIAONCOLOGIA
CÂNCER DE COLO UTERINOCÂNCER DE COLO UTERINO
PROF. CLAUDIO SERGIO BATISTA
MAIO – 2004
22
... O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO O CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
É DOENÇA É DOENÇA PREVENÍVEL...PREVENÍVEL...
Epidemiologia Epidemiologia Fatores de risco Fatores de risco História naturalHistória natural Prevenção Prevenção
Diagnóstico Diagnóstico Estadiamento Estadiamento TratamentoTratamento Prognóstico Prognóstico
Câncer de Colo Câncer de Colo uterinouterino
• Primária Primária • SecundáriaSecundária
Epidemiologia Epidemiologia
55
Epidemiologia Epidemiologia
Terceiro mais comum em todo o mundo; Terceiro mais comum em todo o mundo; Cerca de 500.000 novos casos / ano;Cerca de 500.000 novos casos / ano; 80% dos novos casos em países em 80% dos novos casos em países em
desenvolvimento; desenvolvimento; Cerca de 200.000 mortes a cada ano.Cerca de 200.000 mortes a cada ano.
Magnitude do Magnitude do ProblemaProblema
Prevention of Cervical Cancer - Prof. S.N.Panda - 2002Prevention of Cervical Cancer - Prof. S.N.Panda - 2002
66
EpidemiologiEpidemiologiaa
Brasil Brasil 2003 2003
•Incidência = 18,32 / 100.000Incidência = 18,32 / 100.000•Mortalidade = 4,58 / 100.000Mortalidade = 4,58 / 100.000
Magnitude do Magnitude do ProblemaProblema
INCa – INCa – Estimativa da Incidência e Mortalidade por Câncer no Brasil - 2003
77
EpidemiologiEpidemiologiaa
Taxa bruta por 100.000 mulheres Taxa bruta por 100.000 mulheres
12,91 / 4,60
32,96 / 5,11
14,16 / 3,50
20,00 / 4,52
17,65 / 6,59
INCa – INCa – Estimativa da Incidência e Mortalidade por Câncer no Brasil - 2003
Estimativa de Incidência e Mortalidade - 2003Estimativa de Incidência e Mortalidade - 2003
88
EpidemiologiaEpidemiologia
Apesar de...Diagnóstico precoce;Tratamento precoce;
terceiro mais comum em todo o mundo
cerca de 500.000 novos casos / ano; 80% dos novos casos em países em
desenvolvimento; cerca de 200.000 mortes a cada ano.
A Ironia do A Ironia do ProblemaProblema
Fatores de RiscoFatores de Risco
1010
Fatores de Fatores de RiscoRisco
HPV, HPV, HPV...HPV, HPV, HPV...• Infecção mais comum na adolescência e Infecção mais comum na adolescência e
entre os 20 e 30 anosentre os 20 e 30 anos• O Câncer pode se desenvolver por 20 anos O Câncer pode se desenvolver por 20 anos
após a infecção pelo HPV após a infecção pelo HPV Tabagismo Tabagismo Imunossupresão Imunossupresão Balanço + para radicais livres em Balanço + para radicais livres em
relação aos antioxidantesrelação aos antioxidantes
História Natural História Natural
1212
História História NaturalNatural
Program for Appropriate Technology in Health [PATH] 1997. Program for Appropriate Technology in Health [PATH] 1997.
HPV-related Changes
Normal Cervix
Low-Grade SIL (Atypia, CIN I)
High-Grade SIL (CIN II, III/CIS)
Invasive Cancer
HPV Infection
CofactorsHigh-Risk HPV
(Types 16, 18, etc.)
About 60% About 60% regress within regress within 2-3 yrs2-3 yrs
About 15% progress About 15% progress within 3-4 yrswithin 3-4 yrs
30% - 70% progress30% - 70% progress within 10 yrswithin 10 yrs
1313
Oster AG. IJGP 1993; 12: 186-192
Attribute Mild ModerateAttribute Mild Moderate
História NaturalHistória NaturalProgressão da Progressão da DisplasiaDisplasia
No. of studiesNo. of studies 17 12 17 12
No. participantsNo. participants 4,505 2,247 4,505 2,247 RegressRegress 57% 43% 57% 43%
PersistPersist 32% 35% 32% 35%
Progress to CIN 3Progress to CIN 3 11% 22% 11% 22%
Progress to Inv. CaProgress to Inv. Ca.. 1% 5% 1% 5%
1414
PrevençãoPrevenção ee
DiagnósticoDiagnóstico
1515
• Macroscópico;Macroscópico;• Citologia;Citologia;• Ultra-espectrofotometria para DNA do HPV;Ultra-espectrofotometria para DNA do HPV;• Colposcopia;Colposcopia;• Histologia.Histologia.
Prevenção Prevenção Primária Primária
Diagnostico da Infecção Por Diagnostico da Infecção Por HPVHPV
1616
Prevenção Prevenção PrimáriaPrimária
TERAPIA NÃO ESPECÍFICATERAPIA NÃO ESPECÍFICA
•Remoção CirúrgicaRemoção Cirúrgica
•Ablação Local Ablação Local CrioterapiaCrioterapia DiatermiaDiatermia LaserLaser
•Administração de InterferonAdministração de Interferon
Tratamento da Infecção pelo Tratamento da Infecção pelo HPVHPV
1717
Prevenção Prevenção PrimáriaPrimária
Redução de comportamento sexual de Redução de comportamento sexual de alto risco – alto risco – EducaçãoEducação;;
Evitar ou reduzir exposição ao HPV e Evitar ou reduzir exposição ao HPV e outras DSTs – outras DSTs – EducaçãoEducação; ;
Evitar / minimizar outros fatores de Evitar / minimizar outros fatores de risco; Administração de Antioxidantes;risco; Administração de Antioxidantes;
Vacina para HPV (Futurístico ?): Vacina para HPV (Futurístico ?): • ProfiláticaProfilática - - anticorpo contra capsídeo das anticorpo contra capsídeo das
proteinas L1, L2 (Virus like particles)proteinas L1, L2 (Virus like particles)• TerapêuticaTerapêutica - anticorpo contra E6 , E7(proteínas - anticorpo contra E6 , E7(proteínas
virais não estruturais – imunogênicas)virais não estruturais – imunogênicas)
1818
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
RASTREIORASTREIO de lesões pré-cancerosas: de lesões pré-cancerosas: Efetivo, Seguro, Prático, Factível e Efetivo, Seguro, Prático, Factível e
de Fácil execução. de Fácil execução.
TRATAMENTOTRATAMENTO de lesões pré -cancerosas de lesões pré -cancerosas antes da evolução para maligna:antes da evolução para maligna:
Simples, Fácil e Efetivo; Simples, Fácil e Efetivo;
Pontos Pontos ChavesChaves
1919
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Papanicolaou é o padrão-ouro... Papanicolaou é o padrão-ouro...
......Mas tem limitaçõesMas tem limitações
Rastreio de Lesões Pré-Rastreio de Lesões Pré-malignasmalignas
2020
PapanicolaouPapanicolaou DisplasiaDisplasia NICNIC BethesdaBethesda
II NormalNormal NormalNormalIIII InflamatórioInflamatório ASCUSASCUS
IIIIIILeveLeve NIC INIC I Low SILLow SIL
ModeradaModerada NIC IINIC IIHigh SILHigh SILSeveraSevera
NIC IIINIC IIIIVIV CISCISVV SCCSCC SCCSCC SCCSCC
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundáriaPapanicolau - Papanicolau - terminologiasterminologias
2121
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Inspeção visual com ácido acético (VIA) (VIA) Inspeção visual com ácido acético e e
magnificação (VIAM): (VIAM): Ginescopia Colposcopia Cervicografia Papanicolaou Automatizado Testes Moleculares (HPV/DNA)
Rastreio de Lesões Pré-Rastreio de Lesões Pré-malignasmalignas Outras Opções
2222
Program for Appropriate Technology in Health [PATH] 1997.
Efetivo Seguro Prático Disponível Útil
Inspeção Visual: AA
Não Sim Sim Sim Sim
Inspeção Visual: AA - magnificação
Sim Sim Sim Sim Sim
Papanicolaou Automatizado
Sim? Sim ? Não Não
Screening para HPV
Sim Sim ? ? Sim
Cervicografia Sim? Sim ? ? Sim
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Alternativas ao PapanicolaouAlternativas ao Papanicolaou
RastreioRastreio dede Lesões Pré-Lesões Pré-malignasmalignas
2323
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Quem rastrear?Quem rastrear?• mulheres a partir da iniciação sexual;mulheres a partir da iniciação sexual;• dos 18 até 65 anos.dos 18 até 65 anos.
Com qual freqüência?Com qual freqüência? • Anual... Anual... • Se 2 a 3 Papanicolaoau consecutivos Se 2 a 3 Papanicolaoau consecutivos
negativos... negativos... ...Intervalos de 3 - 5 anos...Intervalos de 3 - 5 anos......
Rastreio de Lesões Pré-Rastreio de Lesões Pré-malignasmalignas
2424
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Colposcopia e biópsiaColposcopia e biópsia Biópsia Excisional-Dirigida Biópsia Excisional-Dirigida
• Múltiplas fragmentos obtidos após aplicação de Lugol / Ácido Acético no colo
Conização à frio.Conização à frio. Curetagem Biópsia Endocervical:Curetagem Biópsia Endocervical:
Citologia positiva
Diagnóstico de Diagnóstico de NICNIC
2525
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Tratamento da NIC - Tratamento da NIC - OpçõesOpções
NIC I NIC II NIC III
Procedimento Destrutivo / Ablação Local
Excisão Local Histerectomia + 1/3 vaginal
Tecido removido por procedimento excisional deve ser estudado novamente.
2626
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Não utilizar procedimento ablativo sem Não utilizar procedimento ablativo sem confirmação histológica da natureza e grau confirmação histológica da natureza e grau da Lesão;da Lesão;
Preferencialmente sob Preferencialmente sob Colposcopia.Colposcopia. Métodos:Métodos:
• Criocirurgia – 90% de efetividade. Criocirurgia – 90% de efetividade. • Fulguração Eletro-cirúrgica / Coagulação – 90 à Fulguração Eletro-cirúrgica / Coagulação – 90 à
95% de efetividade.95% de efetividade.• Laser Co2 – 90 à 97% de efetividade.Laser Co2 – 90 à 97% de efetividade.
Tratamento da NIC I & Tratamento da NIC I & IIIIProcedimentos de destruição localProcedimentos de destruição local
2727
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Métodos: Métodos: • Large Loop Excision of the Transformation Large Loop Excision of the Transformation
Zone (Zone (LLETZLLETZ) – também conhecida como Loop ) – também conhecida como Loop Electrosurgical Excision Procedure (Electrosurgical Excision Procedure (LEEPLEEP) )
• Conização Terapêutica – Bisturi / LaserConização Terapêutica – Bisturi / Laser Taxa de Cura: - 90-95 %.Taxa de Cura: - 90-95 %. Vantagem – Tecido é disponível para Vantagem – Tecido é disponível para
pesquisa de HPV.pesquisa de HPV.
Procedimentos de destruição local
Tratamento da NIC II & IIITratamento da NIC II & III
2828
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
com ou sem remoção de terço vaginal superior:com ou sem remoção de terço vaginal superior:• Mulheres com + de 40 anos;Mulheres com + de 40 anos;• Prole definida;Prole definida;• Mulheres que não retornarão para follow-up;Mulheres que não retornarão para follow-up;• Outra condição cirúrgica associada;Outra condição cirúrgica associada; • Lesão Residual após excisão prévia;Lesão Residual após excisão prévia;
Histerectomia
Tratamento da NIC Tratamento da NIC IIIIII
NÃO REMOVER OVÁRIOSNÃO REMOVER OVÁRIOS
2929
Prevenção Prevenção SecundáriaSecundária
Mulheres tratadas conservadoramente Mulheres tratadas conservadoramente por procedimento Ablativo ou Excisional por procedimento Ablativo ou Excisional devem ser seguidas regularmente; devem ser seguidas regularmente; • Primeiro retorno – Após 2-3 meses;Primeiro retorno – Após 2-3 meses;• Critério de cura – 2 citologias Critério de cura – 2 citologias
consecutivas normais no follow up.consecutivas normais no follow up.• Restante da vida – TRIENAL Restante da vida – TRIENAL
PAPANICOLAOU a cada visitaPAPANICOLAOU a cada visita Evitar fatores de risco.Evitar fatores de risco.
Seguimento da NIC II & Seguimento da NIC II & IIIIII
3030
EstadiamentoEstadiamento
3131
Exame clínico completo:Exame clínico completo:
•Exame Pélvico; Exame Pélvico; •Exame Retal;Exame Retal;
Se necessário sob anestesiaSe necessário sob anestesia
Ultra-sonografia pélvica; Ultra-sonografia pélvica; Raio-X de tórax; Raio-X de tórax; Cistoscopia;Cistoscopia; Reto-sigmoidoscopiaReto-sigmoidoscopia..
Estadiamento Estadiamento Sempre Sempre ClínicoClínico
3232
FIGO – FIGO – Montreal, Montreal, 19941994
Estádio 0Estádio 0
Neoplasia intra-epitelial grau III;
Carcinoma in situ.
3333
FIGO – FIGO – Montreal, Montreal, 19941994
Estádio IEstádio I – C – Ca estritamente confinado à cérvice (a extensão ao corpo deve ser descartada). IAIA – ca invasivo diagnosticado apenas pela nvasivo diagnosticado apenas pela
microscopia. microscopia. IA 1 – IA 1 – Invasão estromal de até 3 mm em Invasão estromal de até 3 mm em
profundidade e de até 7 mm de extensão.profundidade e de até 7 mm de extensão. IA 2IA 2 – Invasão estromal – Invasão estromal >> de 3 mm até 5 mm em de 3 mm até 5 mm em
profundidade e de até 7 mm de extensão.profundidade e de até 7 mm de extensão. IBIB – Lesões clinicamente visíveis limitadas à – Lesões clinicamente visíveis limitadas à
cérvice ou cânceres pré-clínicos cérvice ou cânceres pré-clínicos >> que o estádio que o estádio IA.IA.
IB 1IB 1 – Lesões clinicamente visíveis de até 4 cm. – Lesões clinicamente visíveis de até 4 cm. IB 2IB 2 – Lesões clinicamente visíveis – Lesões clinicamente visíveis > > que 4 cm. que 4 cm.
3434
FIGO – FIGO – Montreal, Montreal, 19941994
Estádio II Estádio II Ca invade além do útero mas não a
parede pélvica ou o terço inferior de vagina.
• IIA IIA – Sem envolvimento parametrial – Sem envolvimento parametrial evidente.evidente.
• IIBIIB – Com envolvimento parametrial – Com envolvimento parametrial evidente.evidente.
3535
FIGO – FIGO – Montreal, Montreal, 19941994
Estádio IIIEstádio III – – Tumor estende-se à parede pélvica.
• No toque retal, não existe espaço livre entre o tumor e a parede pélvica.
• O tumor envolve o terço inferior de vagina. Todos os casos com hidronefrose ou rins não
- funcionantes estão incluídos, a não ser que sejam por outras causas conhecidas.
IIIAIIIA – Tumor envolve o terço inferior de vagina – Tumor envolve o terço inferior de vagina sem extensão à parede pélvica.sem extensão à parede pélvica.
IIIBIIIB – Extensão à parede pélvica e/ou – Extensão à parede pélvica e/ou hidronefrose ou rim não funcionantehidronefrose ou rim não funcionante
3636
FIGO – FIGO – Montreal, Montreal, 19941994
Estádio IVEstádio IV • Ca estende-se além da pelve verdadeira;• Ou tem envolvimento da mucosa da bexiga
ou reto (biópsia).
IVA IVA – Alcança órgãos adjacentes– Alcança órgãos adjacentes
IVBIVB – Alcança órgãos a distância. – Alcança órgãos a distância.
3737
TratamentoTratamento
3838
CIRURGIA RADIOTERAPIA
????????
3939
Guideline da FIGO – 2000Guideline da FIGO – 2000
Guideline National Cancer Institute (NCI) – Guideline National Cancer Institute (NCI) – 20032003
Guideline National Comprehensive Cancer Guideline National Comprehensive Cancer Network (NCCN) – 2002Network (NCCN) – 2002
Guideline do M.D. Anderson Cancer Center - Guideline do M.D. Anderson Cancer Center - 20032003
TratamentTratamentoo
4040
Guideline da FIGO – Guideline da FIGO – 20002000
Estádio IA1 Conização ou...Conização ou... Histerectomia simples, se não houver Histerectomia simples, se não houver
invasão do espaço linfovascular.invasão do espaço linfovascular. Estádio IA 2, IB, IIA
Histerectomia radical, com linfadenectomia Histerectomia radical, com linfadenectomia pélvica bilateral ou...pélvica bilateral ou...
Radioterapia externa e intracavitáriaRadioterapia externa e intracavitária..
Traquelectomia radical com parametrectomia Traquelectomia radical com parametrectomia e linfadenectomia pélvicae linfadenectomia pélvica
nova alternativa para mulheres com tumores nova alternativa para mulheres com tumores pequenos e que desejam preservar a fertilidade.pequenos e que desejam preservar a fertilidade.
4141
Guideline da FIGO – Guideline da FIGO – 20002000
Estádio IIB, III e IVA Radioterapia externa e intracavitária.
Quimiorradiação com cisplatina mostrou resultados melhores que os da radioterapia isolada em tumores localmente avançados.
Estádio IVB Radioterapia pélvica e quimioterapia
paliativas.
4242
Guideline National Cancer Institute Guideline National Cancer Institute (NCI) 2003(NCI) 2003
Estádio IA 1 Conização ou histerectomia simples, se Conização ou histerectomia simples, se
não houver invasão do espaço não houver invasão do espaço linfovascular.linfovascular.
Baixo risco MTZBaixo risco MTZ Estádio IA 2
Histerectomia radical, com Histerectomia radical, com linfadenectomia pélvica bilaterallinfadenectomia pélvica bilateral. .
Risco de MTZ > 10 %Risco de MTZ > 10 % Estádio IA
Braquiterapia: Pacientes sem condições de cirurgia ou radioterapia no E IA 1 sem invasão do espaço linfovascular.
4343
Guideline National Cancer Institute Guideline National Cancer Institute (NCI) 2003(NCI) 2003
Estádio IB e IIA Histerectomia radical, com Histerectomia radical, com
linfadenectomia pélvica bilateral ou...linfadenectomia pélvica bilateral ou... Radioterapia externa mais braquiterapiaRadioterapia externa mais braquiterapia..
Linfonodos pélvicos positivos, margens cirúrgicas Linfonodos pélvicos positivos, margens cirúrgicas positivas ou doença residual – positivas ou doença residual – Radioterapia mais Radioterapia mais quimioterapia pós histerectomia radical com quimioterapia pós histerectomia radical com linfadenectomia pélvica.linfadenectomia pélvica.
Tumores volumosos –Tumores volumosos – Radioterapia mais Radioterapia mais quimioterapia com cisplatina / 5-FU.quimioterapia com cisplatina / 5-FU.
Tumores maiores que 4 cmTumores maiores que 4 cm – Irradiação de – Irradiação de linfonodos para-aórticos pode ser indicadalinfonodos para-aórticos pode ser indicada..
4444
Guideline National Cancer Institute Guideline National Cancer Institute (NCI) 2003(NCI) 2003
Estádio IIB, III e IVA
Radioterapia externa e intracavitária Radioterapia externa e intracavitária associada à quimioterapia, com cisplatina associada à quimioterapia, com cisplatina ou cisplatina / fluorouracil.ou cisplatina / fluorouracil.
Estádio IVB
Tratamento paliativo com radioterapia, Tratamento paliativo com radioterapia, tanto na doença central como nas tanto na doença central como nas metástases a distância, e quimioterapia.metástases a distância, e quimioterapia.
4545
Estádio IA 1 Histerectomia extrafascial ou...Histerectomia extrafascial ou... ConizaçãoConização
se a paciente deseja conservar se a paciente deseja conservar fertilidadefertilidade
se houver contra-indicação de se houver contra-indicação de cirurgia maior (as margens do cone cirurgia maior (as margens do cone devem ser negativas).devem ser negativas).
Guideline National Comprehensive Guideline National Comprehensive Cancer Network (NCCN) – 2002Cancer Network (NCCN) – 2002
4646
Estádio IB 2, IB 1 e IIA ( < 4cm) Histerectomia radical, com linfadenectomia Histerectomia radical, com linfadenectomia
pélvica e eventual amostragem de linfonodos pélvica e eventual amostragem de linfonodos para-aórticos (para-aórticos (consenso não uniforme para 1A consenso não uniforme para 1A 2 e uniforme para os demais estádios2 e uniforme para os demais estádios) ou...) ou...
Braquiterapia mais radioterapia pélvica Braquiterapia mais radioterapia pélvica externa.externa. Linfonodos positivos, ou paramétrio positivo – Linfonodos positivos, ou paramétrio positivo –
Radioterapia adjuvante mais quimioterapia com Radioterapia adjuvante mais quimioterapia com cisplatinacisplatina..
Margem vaginal positiva – Margem vaginal positiva – braquiterapia vaginalbraquiterapia vaginal..
Guideline National Comprehensive Guideline National Comprehensive Cancer Network (NCCN) – 2002Cancer Network (NCCN) – 2002
4747
Estádio IB2 e IIA ( > 4cm) Histerectomia radical, com linfadenectomia Histerectomia radical, com linfadenectomia
pélvica e amostragem de linfonodos para-pélvica e amostragem de linfonodos para-aórticos com ou sem quimioterapia neo-aórticos com ou sem quimioterapia neo-adjuvante (adjuvante (recomendação controversarecomendação controversa) ou...) ou...
Radioterapia pélvica associada à Radioterapia pélvica associada à quimioterapia com cisplatina mais quimioterapia com cisplatina mais braquiterapia, com posterior histerectomia braquiterapia, com posterior histerectomia adjuvante (adjuvante (consenso não uniforme com consenso não uniforme com relação à histerectomia adjuvanterelação à histerectomia adjuvante))
Guideline National Comprehensive Guideline National Comprehensive Cancer Network (NCCN) – 2002Cancer Network (NCCN) – 2002
4848
Estádio IIB, IIIA,IIIB e IVA e casos especiais volumosos de IB2 ou IIA Radioterapia pélvica externa mais Radioterapia pélvica externa mais
braquiterapia associada a quimioterapia braquiterapia associada a quimioterapia com cisplatina (com cisplatina (consenso NCCN uniforme, consenso NCCN uniforme, baseado em alto nível de evidênciabaseado em alto nível de evidência););
Se linfonodos lombo-aórticos positivos em Se linfonodos lombo-aórticos positivos em biópsia – biópsia – considerar cirurgia considerar cirurgia citorredutoracitorredutora..
Estádio IVB Tratamento paliativo com quimioterapia.
Guideline National Comprehensive Guideline National Comprehensive Cancer Network (NCCN) – 2002Cancer Network (NCCN) – 2002
4949
Estádio IA1 sem invasão do espaço linfovascular e margens negativas Histerectomia vaginal ou abdominal total ou Histerectomia vaginal ou abdominal total ou
apenas controle pós-cone se houver desejo apenas controle pós-cone se houver desejo de gravidez.de gravidez.
Estádio IA1 com invasão do espaço linfovascular ou margens negativas Histerectomia radical com linfadenectomia
pélvica (se positivos, radioterapia adjuvante); Radioterapia como primeira opção nos
adenocarcinomas grau 2 ou 3 e invasão linfovascular de 4cm, peso > 90Kg, idade avançada ou condições de co-morbidade.
Guideline M.D. Anderson Cancer Guideline M.D. Anderson Cancer Center 2003Center 2003
5050
Estádio IB2, IIIA / B, IIIA / B e IVA / B
Linfonodos ilíacos comuns ou para-aórticos Linfonodos ilíacos comuns ou para-aórticos negativos: negativos:
Radioterapia primária e total, pélvica Radioterapia primária e total, pélvica com quimioterapia concomitante com com quimioterapia concomitante com fluorouracil;fluorouracil;
Linfonodos ilíacos comuns ou para-Linfonodos ilíacos comuns ou para-aórticos positivos: aórticos positivos:
Radioterapia com campos estendidos Radioterapia com campos estendidos mais braquiterapia e considerar mais braquiterapia e considerar cisplatina.cisplatina.
Guideline M.D. Anderson Cancer Guideline M.D. Anderson Cancer Center 2003Center 2003
5151
Estádio IIB, IIIA,IIIB e IVA e casos especiais volumosos de IB2 ou IIA Radioterapia pélvica externa mais Radioterapia pélvica externa mais
braquiterapia associada a quimioterapia braquiterapia associada a quimioterapia com cisplatina (consenso NCCN uniforme, com cisplatina (consenso NCCN uniforme, baseado em altonívelde evidência);baseado em altonívelde evidência);
Considerar cirurgia citorredutora de Considerar cirurgia citorredutora de linfonodos lombo-aórticos se positivos em linfonodos lombo-aórticos se positivos em biópsiabiópsia. .
Estádio IVB Tratamento paliativo com quimioterapia.
Guideline M.D. Anderson Cancer Guideline M.D. Anderson Cancer Center 2003Center 2003
5252
Estádio IIB, IIIA,IIIB e IVA e casos especiais volumosos de IB2 ou IIA Radioterapia pélvica externa mais Radioterapia pélvica externa mais
braquiterapia associada a quimioterapia braquiterapia associada a quimioterapia com cisplatina (consenso NCCN uniforme, com cisplatina (consenso NCCN uniforme, baseado em altonívelde evidência);baseado em altonívelde evidência);
Considerar cirurgia citorredutora de Considerar cirurgia citorredutora de linfonodos lombo-aórticos se positivos em linfonodos lombo-aórticos se positivos em biópsiabiópsia. .
Estádio IVB Tratamento paliativo com quimioterapia.
Guideline M.D. Anderson Cancer Guideline M.D. Anderson Cancer Center 28.04.2003Center 28.04.2003
5353
Guideline M.D. Anderson Cancer Guideline M.D. Anderson Cancer Center 2003 Center 2003
Estádio IIB, IIIA,IIIB e IVA e casos especiais volumosos de IB2 ou IIA Radioterapia pélvica externa mais Radioterapia pélvica externa mais
braquiterapia associada a quimioterapia com braquiterapia associada a quimioterapia com cisplatina (consenso NCCN uniforme, baseado cisplatina (consenso NCCN uniforme, baseado em altonívelde evidência);em altonívelde evidência);
Considerar cirurgia citorredutora de linfonodos Considerar cirurgia citorredutora de linfonodos lombo-aórticos se positivos em biópsialombo-aórticos se positivos em biópsia. .
Estádio IVB Tratamento paliativo com quimioterapia.
5454
5555
5656
5757
Prognóstico
5858
Sobrevida em 5 Sobrevida em 5 anosanos
0
20
40
60
80
100
%
IA IB IIA IIB IIIestadiamento
TIPO HISTOLÓGICO Epidermóide AdenoCA
Grigsby PW et al. Radiother Oncol 12:289, 1988Grigsby PW et al. Radiother Oncol 12:289, 1988
5959
Sobrevida em 5 Sobrevida em 5 anosanos
Figo - Annual Report - 2003Figo - Annual Report - 2003
6060
Sobrevida em 5 Sobrevida em 5 anosanos
ESTADIAMENTO
020406080
100120
IA1 IA2 IB IB1 IB2 IIA IIB IIIA IIIB IVA IVBestádios Linear (estádios)
Figo - Annual Report - 2003Figo - Annual Report - 2003
6161
Sobrevida em 5 Sobrevida em 5 anosanos
89
72
0
20
40
60
80
100
%
COMPROMETIMENTO LINFONODAL
negativo positivo
Figo - Annual Report - 2003Figo - Annual Report - 2003
6262
ConclusãConclusãoo
Pequeno progresso tem sido alcançado Pequeno progresso tem sido alcançado em diminuir as taxas de mortalidade por em diminuir as taxas de mortalidade por câncer de colo. câncer de colo.
A taxa total de mortalidade tem A taxa total de mortalidade tem diminuído porque mais pacientes estão diminuído porque mais pacientes estão tendo o diagnóstico de câncer de colo tendo o diagnóstico de câncer de colo em estágios iniciais da doença. em estágios iniciais da doença.
6363
ConclusãConclusãoo
A prevenção da doença deve ser feita A prevenção da doença deve ser feita evitando o seu aparecimento em sua evitando o seu aparecimento em sua forma inicial: forma inicial:
Screening para lesões pré-malignas Screening para lesões pré-malignas e... e...
Tratando-as efetivamente com Tratando-as efetivamente com métodos seguros, simples e de fácil métodos seguros, simples e de fácil execução.execução.
6464
““Prevention better than Prevention better than curecure..
Nothing more True.Nothing more True.””Prof. Surendra Nath Panda,2002Prof. Surendra Nath Panda,2002