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II CONGRESSO NORTE NORDESTE DE TEMAS NEUROLÓGICOS ARAGUAÍNA - TO ANAIS ISBN: 978-859275229-3 03 a 05 de Maio de 2019 ARAGUAÍNA TOCANTINS - BRASIL ANAIS DO II CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE TEMAS NEUROLÓGICOS ISBN: 978-859275229-3 ARAGUAÍNA TOCANTINS BRASIL ASPEPB, 2019.

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ANAIS – ISBN: 978-859275229-3 03 a 05 de Maio de 2019

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ANAIS DO II

CONGRESSO

NORTE-NORDESTE

DE TEMAS

NEUROLÓGICOS

ISBN: 978-859275229-3

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ASPEPB, 2019.

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INFORMAÇÕES TÉCNICAS

ISBN: 978-859275229-3

INSTITUIÇÃO PROMOTORA DO EVENTO Associação Dos Portadores De Epilepsia Do Estado Da

Paraíba (ASPEPB)

ORGANIZADOR DO EVENTO

Eduardo da Silva Pereira

Talitha Farag de Oliveira

João Hercules Bezerra Gomes

COORDENADORA DA COMISSÃO CIENTÍFICA Jackeline Driely Pinho Lobato

ORGANIZADORES DOS ANAIS

Eduardo da Silva Pereira

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Auditório do Centro Universitário Tocantinense Antônio

Carlos (UNITPAC)

Araguaína - TO

03 a 05 de Maio de 2019

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ANÁLISE DE INTERNAÇÕES E ÓBITOS DE PACIENTES COM

LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE OS ANOS

DE 2008 E 2018

Érica Parreão Cunha

Leonardo Luiz Mamedes da

Silva

Marilda Alves Moreira

Luiza Moreira Cunha

Rejanne Lima Arruda

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína- TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A leshmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma zoonose

crônica grave. No Brasil, tem como agente etiológico o protozoário Leishmania infantum

chagasi e é transmitida por flebotomíneos do gênero Lutzomyia, sendo o cão considerado

a principal fonte de infecção no meio urbano. Objetivos: Avaliar a prevalência das

internações e óbitos hospitalares de pacientes entre os anos de 2008 a 2018, no estado do

Tocantins através dos dados do Sistema de Internação do SUS/DATASUS. Metodologia:

Estudo transversal, descritivo que anseia quantificar e descrever a análise das Internações

e óbitos por Lista Morbidade CID-10 na população estudada. As variáveis analisadas

incluem o número de internações de 2008 a 2018 e o número de óbitos nesse período no

estado do Tocantins. Resultados: Os dados envolvem 575 casos de internações por

leshmaniose visceral no ano de 2008, enquanto no ano de 2018, foram registrados 225

casos, representando uma queda de 12,31% quando comparada com a realidade de 10

anos atrás. Além disso, infere-se que os municípios que mais tiveram casos de internações

foram o de Araguaína com 1801 (63,34%) e o de Palmas com 457 (16,07%) nesses 10

anos. Já nos óbitos por leshmaniose visceral no ano de 2008 foram registrados 15 casos.

Em 2018 somente 3 casos foram registrados, retratando assim uma queda de 17,39 % em

relação ao ano de 2008. Sendo que os municípios com mais óbitos durante esses 10 anos

foram o de Araguaína com 35 (50,72%) e o de Palmas com 24 (34,78 %). Conclusão:

Nota-se uma redução significativa do número total de internações entre os anos 2008 a

2018, sinalizando que a promoção da saúde surte efeito baseada na prevenção,

introduzindo no meio social quedas no coeficiente de letalidade, porém esses casos

mesmo minimizados ainda são alarmantes, competindo medidas públicas para que essa

doença seja sanada.

Palavras-chave: Calazar; Protozoários; Zoonoses.

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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE MENINGITE EM

ARAGUAÍNA DE 2016 A 2018

Airque Neres Pinheiro

Arthur Freire de Paula

José Walter Lima Prado

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Unitpac, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A meningite é um processo inflamatório das membranas leptomeníngeas

(pia-aracnoide, mais interna, aracnoide, mais externa e a dura-máter) cujo processo

infeccioso pode atingir estruturas do sistema nervoso central (SNC) por contiguidade.

Esse comprometimento infeccioso do SNC e de suas membranas pode ser agudo ou

crônico. O paciente que apresenta quadro de vômitos e febre alta, associado à cefaleia

intensa, rigidez de nuca, torpor, irritação, sonolência, diminuição da sucção e

abaulamento de fontanela (lactentes), convulsões e sem foco de infecção visível, torna-

se caso suspeito de meningite com indicação para início imediato do tratamento, mesmo

antes da confirmação do agente infeccioso. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico

dos casos de meningite em Araguaína – TO, entre os anos de 2016 a 2018. Metodologia:

Análise retrospectiva, quantitativa e descritiva do banco de dados do Sistema de

Informação de Agravos de Notificação – Tocantins (SINAN). Analisou-se faixa etária,

etiologia e evolução do casos. Resultados: Do total de casos analisados (67), 33 ocorrem

em 2016, 19 em 2017 e 15 em 2018, representando diminuição significativa da incidência.

Ainda em relação à incidência, em 2016 a principal faixa etária acometida foi de 0-4 anos

(23 casos), enquanto em 2017-18 a faixa mais acometida foi de 20-39 anos, ambos com

7 casos. Em 2016 e 2018 a principal etiologia foi viral totalizando 35 casos, enquanto em

2017 a principal foi a bacteriana com 11 casos. Quanto à mortalidade, durante o período

analisado, ocorreu apenas 1 óbito especificamente por meningite. Conclusão: Pela

conhecida importância deste agravo para a saúde pública, faz-se importante uma boa

anamnese associada ao exame físico pois o diagnóstico preciso e terapêutica correta

atuam diretamente no prognóstico do paciente. Entretanto observa-se, através dos dados

relacionados acima, a diminuição da incidência no decorrer dos anos e uma baixa

letalidade específica quanto aos casos de meningite em Araguaína – TO.

Palavras-Chave: Viral; Letalidade; Faixa etária.

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ANÁLISE ETIOLÓGICA DOS CASOS CONFIRMADOS DE MENINGITE

SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA NO ÚLTIMO TRIÊNIO

Jessica Fernanda Gomes Rolim

Júlia Beatriz Coelho Duarte Feitosa

Acadêmica de Medicina da Universidade CEUMA, São Luís – MA

Email: [email protected]

Introdução: A meningite é o processo inflamatório das leptomeninges, uma doença de

caráter agudo e grave, que pode acometer indivíduos de qualquer faixa etária. Pode ser

causada por diversos agentes patogênicos, como fungos, bactérias e vírus. Possui

capacidade de produzir surtos e por isso faz parte das doenças de notificação compulsória.

Na ficha, o registro é feito conforme a etiologia configurando as seguintes classificações

que serão abordadas neste trabalho: meningite meningocócica, meningite tuberculósica,

meningite por pneumococo, meningite viral, classificada como meningite asséptica.

Objetivos: Este trabalho tem por objetivo observar, segundo a etiologia, o número de

casos confirmados de meningite por faixa etária para que se verifique a sua prevalência.

Metodologia: Trata-se de uma análise retrospectiva feita a partir do DATASUS,

envolvendo a etiologia dos casos de meningite por faixa etária, no período de 2016 a

2018, sendo excluídos os casos não especificados e ignorados. Resultados: No último

triênio houve um total de 19.242 casos registrados de meningite em menores de um aos

nove anos, sendo a meningite asséptica a forma clínica com maior número de casos, com

cerca de 13.928 registros confirmados da doença (72,3%), principalmente entre aqueles

de um aos cinco anos de idade, em que houve 6.121 casos (76,8%). Em relação à

meningite bacteriana identificada a forma mais prevalente foi a meningite por

pneumococo com 558 casos registrados, seguida da meningite por meningococo com

422 casos. Sendo, nos dois casos, a faixa etária mais acometida, aqueles com menos de

um ano. A etiologia menos prevalente foi a meningite tuberculósica com 105 casos.

Conclusão: Portanto, observa-se uma alta prevalência da meningite bacteriana

principalmente em menores de um ano, assim é fundamental como medida de prevenção

primária a imunização. Além disso, uma vigilância epidemiológica ativa, para o

monitoramento dos sorotipos prevalentes, o que auxilia no desenvolvimento de vacinas

eficazes.

Palavras-Chave: Meningite; Etiologia; Faixa etária.

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PERFIL DOS ATENDIMENTOS DE TRANSTORNOS MENTAIS E

COMPORTAMENTAIS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA NO ESTADO DO

TOCANTIS

SANTOS, Lucélia de Oliveira¹

FERREIRA, Winnye Marques¹

PRADO, José Walter Lima²

.

¹Acadêmica do curso de medicina do UNITPAC, Araguaína –TO

²Professor Psiquiatra do UNITPAC – Araguaína/TO

[email protected]

INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais e comportamentais (TMC) implicam

mudanças clínicas que comprometem o pensamento, o humor e o comportamento,

comumente relacionados à angústia e deterioração comportamental. Estima-se que cerca

de 25% da população apresente perturbações mentais em um dado momento da vida;

desses, 10% ocorre em idade adulta. O cuidado requer uma assistência integral, atenção

nos níveis primário, secundário e terciário, equipes multiprofissionais e recursos que

garantam serviços de qualidade ao usuário. OBJETIVO: Traçar o perfil dos

atendimentos de TMC no serviço de urgência do estado do Tocantins, no período de 2015

a 2018. METODOLOGIA: Trata-se de uma avaliação normativa, com dados do

DATASUS referentes dos atendimentos de TMC no serviço de urgência no estado do

Tocantins, no período de 2015 a 2018. RESULTADOS: No Brasil tem-se 886.765 de

atendimentos de TMC em serviços de urgência, sendo 30.369 da região Norte e, 3.508

casos no estado do Tocantins, no ano de 2015 a 2018. Dos atendimentos, destaca-se os

transtornos esquizofrênicos e delirantes com 1.157 casos, sendo a prevalência no sexo

masculino. Geralmente, os homens são acometidos mais precocemente pela

esquizofrenia e apresentam quadro mais graves que as mulheres, necessitando de mais

cuidados intensivos. Seguido, tem-se os transtorno do humor (afetivos) com 766, por uso

de substâncias psicoativas 727; por uso de álcool 467; retardo mental 97; demência 27;

transtornos neuróticos relacionados com stress 21 casos; outros transtornos mentais e

comportamentais 246 casos. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3% da

população brasileira geral sofre de algum transtorno mental grave e persistente; 6% são

perturbações relacionadas ao álcool e outras drogas e 12% precisam de algum

atendimento. CONCLUSÃO: A assistência à saúde é de grande importância para os

portadores de TMC, para que possam ser atendidos nas diversas fases da doença,

principalmente em momentos de agudização do quadro.

Palavras-chave: Transtornos. Saúde Mental. Urgência.

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ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DOS CASOS DE CÂNCER DO SNC NO

BRASIL PARA O ANO 2018

Winnye Marques Ferreira1

Marianna Neves Nolasco1

Ana Paula Mendonça Lopes²

1Acadêmica de Medicina do UNITPAC – Araguaína/TO

²Professora Oncologista do UNITPAC – Araguaína/TO

E-mail: [email protected]

Introdução: O Sistema Nervoso Central (SNC) é formado pelo cérebro e a medula

espinhal. Seus tumores devem-se ao crescimento de células anormais em sua topografia.

A incidência e mortalidade de câncer do SNC vêm aumentando durante os últimos anos,

estando entre os tumores que mais rapidamente levam ao óbito e apenas a metade dos

indivíduos diagnosticados com neoplasias do SNC sobrevivem um ano após o

diagnóstico. É a segunda mais importante causa de morte relacionada com doenças

neurológicas. Objetivo: Realizar uma análise quantitativa da provável incidência de

Câncer do SNC no Brasil, no ano de 2018. Metodologia: Análise epidemiológica da

estimativa de casos de câncer do SNC, baseada em informações do Ministério da Saúde,

a partir da “Estimativa 2018: Incidência de câncer no Brasil”, publicada em 2017.

Paralelamente, foram utilizados artigos e livros para aprofundamento teórico sobre a

epidemiologia do câncer de SNC. Os dados foram agrupados em planilhas/gráficos para

exposição. Resultados: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) avalia-

se possível aumento dos casos de câncer do SNC no Brasil para cada ano do biênio 2018-

2019. Estimam-se 5.810 casos novos de câncer do SNC em homens e 5.510 em mulheres

para o período em estudo. Essa incidência corresponde a um risco estimado de 5,62 casos

novos a cada 100 mil homens e 5,17 para cada 100 mil mulheres. Conclusão: Com base

em estudos epidemiológicos há perspectiva de elevação na notificação dos casos de SNC

no Brasil. Associado ao aumento da incidência há o aumento da expectativa de

mortalidade. A melhoria do diagnóstico de câncer do SNC pode ser percebida pela

aproximação das taxas de mortalidade. Parte desse aumento se deve à melhoria da

tecnologia, principalmente no que tange a exames menos invasivos, que

consequentemente facilita a detecção desse tipo de tumor.

Palavras-Chave: Sistema Nervoso Central; Estimativa; Neoplasia.

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CASOS CONFIRMADOS DE MENINGITE NA CIDADE DE ARAGUAÍNA -

TOCANTINS: UMA ANÁLISE DOS ANOS DE 2016 – 2018.

Nayanne Hardy Lima Pontes

Paulo de Tarso Teles Dourado de Aragão

Acadêmica de Medicina da Universidade Tocantinense Presidente Antônio Carlos,

Araguaína – TO.

e-mail: [email protected]

Introdução: As meningites consistem em uma inflamação nas membranas protetoras que

envolvem o cérebro e medula espinal, constituindo um importante problema de saúde

pública brasileira por apresentar elevados índices de morbidade e mortalidade. No Brasil,

é uma doença endêmica de notificação compulsória imediata que deve ser registrada no

Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN). Uma grande variedade de

agentes infecciosos é implicada como causadora de meningite, são estas: bactérias, vírus,

fungos, helmintos e protozoários. Os principais sintomas são: febre, sonolência, vômito,

irritabilidade e falta de apetite. Objetivo Geral: Traçar o perfil epidemiológico dos casos

de meningite do município de Araguaína – TO. Objetivos Específicos: Analisar a

frequência de casos de meningites por faixa etária, sexo, número de óbitos e etiologia da

doença entre os anos de 2016 a 2018 do município de Araguaína. Metodologia: Trata-se

de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, a partir da plataforma DATASUS,

utilizando o SINAN. Foram coletados dados dos anos de 2016 a 2018, analisando-os

através da frequência relativa e absoluta. Resultados: Em 2016, 51 casos confirmados:

34 do sexo masculino (66,6%), 14 lactentes (27%), 20 crianças (39%), 8 entre 40-59 anos

(16%), 2 idosos (4%) com maior etiologia viral (74%). No ano de 2017 foram

confirmados 30 casos em Araguaína: 17 do sexo masculino (56%), 4 lactentes (13,3%),

5 crianças (16,6%), 10 entre 20-39 anos (33,33%), 1 idoso (3%) e 2 óbitos (6,6%) com

maior etiologia bacteriana (54%). No ano de 2018 foram confirmados 27 casos em

Araguaína: 16 do sexo masculino (59%), 6 lactentes (22,2%), 4 crianças (15%), 2 idosos

(7,4%) de etiologia viral e bacteriana. Conclusão: Verificou-se a maior frequência de

meningite em indivíduos do sexo masculino, apresentando uma maior vulnerabilidade

lactentes e crianças de etiologia viral. Faz-se necessário políticas de saúde que incentivem

a imunoprevenção da meningite.

Palavras-chave: Meningite; Doença Endêmica; Araguaína.

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EUGENOL MELHORA MEMÓRIA DE CURTO PRAZO EM CAMUNDONGOS

EM MODELO PREVENTIVO DE DEPRESSÃO.

Nayanne Hardy Lima Pontes

Paulo de Tarso Teles Dourado de Aragão

Mestre em Biotecnologia – Universidade Federal do Ceará, Acadêmica de Medicina da

Universidade Tocantinense Presidente Antônio Carlos, Araguaína – TO.

e-mail: [email protected]

Introdução: Depressão é uma desordem do humor que afeta mais de 350 milhões de

pessoas. Pacientes acometidos com depressão apresentam défice de memória relacionado

à atrofia do hipocampo e perda de integridade neuronal no córtex. Apesar de haver

inúmeros antidepressivos com alta eficiência, poucos agem melhorando na memória.

Diversos metabólitos veem demonstrando eficácia no tratamento de doenças

psicossomáticas e baixos efeitos colaterais. O Eugenol possui baixa massa molar e alta

lipossolubilidade, tornando-se um potente composto para tratamentos ligados ao Sistema

Nervoso. Objetivo: Assim, objetivou-se avaliar a memória de camundongos tratados com

Eugenol em modelo preventivo de Depressão. Metodologia: Este estudo foi aprovado

pelo comitê de ética da UFC (protocolo13/17). Foram utilizados camundongos machos,

pesando 25 a 30g. As drogas utilizadas foram: Eugenol 12,5, 25 e 50 mg/kg, Fluoxetina

(15 mg/kg) e o DMSO3% tratados durante oito dias. O teste comportamental foi realizado

no oitavo dia 60 minutos após administração das drogas. Cada animal foi posto antes do

tratamento num aparato com dois objetos iguais para exploração do ambiente/objetos

durante 6 minutos. Após uma hora do tratamento, estes voltaram ao aparato com um

objeto familiar e um objeto novo. A interação com cada objeto foi medida em segundos,

durante 6 minutos, avaliando porcentagem do tempo de exploração do objeto novo em 6

minutos ou em relação ao tempo total de exploração. Resultados: Na dose de 25,0, o

Eugenol aumentou a exploração em relação ao veículo, mostrando capacidade de

aumento de memória, o que foi o oposto com Fluoxetina, que diminuiu a exploração em

relação ao veículo. Estudos com óleo de cravo demonstraram capacidade de melhorar os

danos relacionados a memória de curto/longo prazo. Conclusão: Estes resultados

propõem que o Eugenol possa atuar na melhora cognitiva e memória, porém, são

necessários mais estudos para validação e utilização desta droga para fins terapêuticos.

Palavras -chave: Sistema Nervoso; Doenças psicossomáticas; Antidepressivo.

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ANÁLISE DAS SEQUELAS NEUROLÓGICAS EM PACIENTES VÍTIMAS DE

TCE

Thaissa Nazareno de Almeida

Renata Brito Marinho

Felipe Rodrigues de Carvalho

Nayanna Sousa Carneiro

Judson Bruno Morais de Oliveira

Edem Moura de Matos Júnior

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA.

E-mail: [email protected]

Introdução: O traumatismo craniano é responsável por 40% dos óbitos no Brasil, sendo

estes referentes a agressões físicas, lesões por armas de fogo, e acidentes em trânsitos.

As lesões traumáticas relacionadas aos acidentes de trânsito constituem a maior causa de

morte entre 10 e 29 anos de idade, significando que cerca de 40% das mortes é ocasionada

por trauma de crânio a principal causa de morte e sequelas nessas faixas etárias. As

incapacidades objetivas consequentes ao TCE são diversificadas, podendo ser precoces

ou tardias, as sequelas neurológicas subjetivas dizem respeito às alterações funcionais, e

ocorrem em cerca de 35 a 40% dos pacientes. Objetivos: O seguinte trabalho tem como

objetivo analisar a evolução e a escala de dependência dos pacientes com síndromes

demenciais pós -TCE na cidade de Imperatriz,Maranhão. Metodologia: A pesquisa

segue um estudo prospectivo, com uma abordagem quantitativa descritiva, em um

hospital público e municipal de Imperatriz, dos pacientes que sofreram traumatismo

craniano - encefálico. O acompanhamento foi feito através pré-estabelecidos.

Resultados: Na categoria higiene, 68% dos pacientes conseguiam realizar atividades

como tomar banho e escovar os dentes de forma totalmente independente, 8,7%

necessitavam ser chamados a atenção no procedimento, 9,7% precisavam de ajuda

ocasionalmente e 13,6% necessitavam de ajuda sempre. Quanto à alimentação, 79,8% se

alimentavam sem realizar sujeira e utilizando de forma correta todos os utensílios, 5,8%

não conseguiam se alimentar sem realizar sujeira e só conseguiam utilizar a colher, 1%

dos entrevistados conseguiam comer alimentos simples sem nenhum tipo de auxílio e

13,5% precisavam ser alimentados de forma integral. Conclusão: Podemos identificar

que a variável da idade é bastante significativa no grau de dependência dos pacientes,

principalmente para indicar em qual faixa etária existe maior prevalência e onde há um

nível maior de acometimento. Os dados reunidos possibilitarão uma melhor assistência

aos pacientes e alimentemos futuros estudos.

Palavras-Chave: TCE; Síndrome demencial; Epidemiologia.

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EPIDEMIOLOGIA DOS CASOS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR

EPILEPSIA NO ESTADO DO TOCANTINS EM 2018

Marianna Neves Nolasco1

Winnye Marques Ferreira1

José Roberto Lopez Rivero2

1Acadêmico de Medicina do UNITPAC – Araguaína/TO 2 Professor Neurologista do UNITPAC – Araguaína- TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A epilepsia é uma síndrome neurológica determinada por desorganizadas

descargas elétricas no cérebro, com grande prevalência nos primeiros anos de vida. Essas

alterações geram crises que se manifestam de diversas maneiras, de acordo com a área

acometida. Esta condição tem consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e

sociais e prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo afetado. De acordo com

o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Epilepsia 30% dos pacientes com

epilepsia são considerados refratários, apesar de tratamento adequado com

anticonvulsivantes. Objetivo: Quantificar as notificações de internação hospitalar no

SUS no ano de 2018 por epilepsia no Estado do Tocantins, de acordo com a faixa etária.

Metodologia: Os dados foram extraídos a partir da base de dados do DATASUS, nas

Informações de Saúde (TABNET) sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). As

notificações foram agrupadas em planilhas e expostas em gráficos/tabelas, sendo

realizada uma pesquisa epidemiológica dos casos de internação por epilepsia no

Tocantins para observar sua prevalência no Estado de acordo com a faixa etária dos

hospitalizados. Resultados: Observou-se que, no período em análise, das 401

notificações de internação hospitalar, a de maior incidência foi em crianças de 1-4 anos,

representando aproximadamente 26%, com 106 dos casos relatados, seguido das

crianças com 5-9 anos e os menores de um ano, com prevalência de cerca de 14% cada.

Assim foi possível evidenciar que a faixa etária infantil representou a maior busca

hospitalar com diagnóstico de epilepsia. Conclusão: O não tratamento da epilepsia é

um risco à morte súbita e a traumatismos crânio-encefálicos. Sendo assim, a classificação

sindrômica é fundamental para a programação terapêutica e o estabelecimento do

prognóstico nas epilepsias, principalmente na infância. É essencial o diagnóstico precoce

para evitar crises refratárias e futuras complicações.

Palavras-Chave: Epilepsia; Internação; Crises.

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HEPATITE: CASOS NOTIFICADOS E CONFIRMADOS EM ARAGUAINA-

TO POR TIPO E COMPARAÇÃO COM A ELEVAÇÃO DA INCIDÊNCIA

Ivler Lucas de Brito

Gabriela Lopes Pereira Rodrigues

Iara Brito Bucar Oliveira

Acadêmico de medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Acadêmica de medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Professora mestre do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: iarabucar@hotmail .com

Introdução: Hepatite é uma inflamação do parênquima hepático que de acordo com a

variação clínica pode cursar com cura sem sequer o indivíduo saber da doença ou até

levar a falência completa do fígado, fazendo-o necessitar de um transplante do órgão com

urgência. Objetivos: Analisar os dados disponíveis sobre casos de hepatite na cidade de

Araguaína correlacionando a elevação dos casos com surto e comparação. Metodologia:

Análise dos dados de 2015, 2016, 2017 e 2018 obtidos através do TABNET/DATASUS

e SINAN e no endereço eletrônico www.araguaina.to.gov.br. Resultado: No ano de

2015 houve um surto da doença devido a contaminação hídrica no Bairro Costa

Esmeralda que fez crescimento para 232 pessoas com hepatite aguda, havendo no mesmo

ano 36 casos de hepatite crônica. O ano de 2016 revela um número total de 31 casos,

sendo 6 casos agudos e 25 casos crônicos. Já em 2017 houve um aumento dos casos,

sendo 65 o total e 17 casos agudos e 48 casos crônicos. Já em 2018 houve um total de 54

casos, sendo as formas agudas continuando a aumentar e redução das formas crônicas,

com números de 30 e 24 respectivamente. Conclusão: A forma aguda sofreu

interferência maior como o surto em 2015 que se iniciou no ano anterior e colocou em

três dígitos o número de vítimas, já ano seguinte (2016) ficou na casa das unidades

provavelmente devido a campanhas e ações preventivas. A forma crônica sofreu

variações, elevando-se e decaindo, mas sempre na casa das dezenas chegando próximo

de cinquenta apenas uma vez no tempo analisado.

Palavras-Chave: hepatite; surto de hepatite; elevação dos casos.

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HEPATITE– CASOS CONFIRMADOS E REGISTRADOS NO SISTEMA DE

INFORMAÇÕES E AGRAVOS POR SEXO, FAIXA ETÁRIA EM

ARAGUAÍNA-TO NOS ANOS DE 2017 A 2018

Lanessa Aquyla Pereira de Sousa

Luma Lainny Pereira de Oliveira

Winny Gabriely Pereira de Oliveira

Fernanda Oliveira Coelho da Silva

Emmy Lorrayne Moura Martins

Alessandra Paz Silverio

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário ITPAC

Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: As Hepatites Virais são doenças provocadas por diferentes agentes

etiológicos, com tropismo primário pelo fígado, causando inflamação dos hepatócitos.

Apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Os agentes

etiológicos principais são os vírus do tipo A,B,C,D,E. A transmissão pode ser fecal-oral,

transmissão entérica, parenteral, e sexual. Objetivos: Analisar a ocorrência de hepatites

virais correlacionando as variáveis epidemiológicas de sexo e faixa etária doença.

Metodologia: Análise quantitativa dos casos de hepatite na cidade de Araguaína-TO nos

anos de 2017 a 2018 de dados obtidos através do TABNET/DATASUS e SINAN.

Resultados: No período analisado observou-se 141 casos de hepatite, sendo 51,06% (72

casos) do sexo masculino e 48,93% (69 casos) do sexo feminino. Destes, 2,83% (4 casos)

ocorrem em crianças de 0 a 14 anos e 97,16% (137 casos) em pessoas de 15 a 80 anos

ou mais. Não ocorreu, no período analisado, nenhum óbito no sexo que tenha como causa

direta a infecção por hepatite. A faixa etária pode evidenciar a prevalência maior da

infecção em adultos, todavia, as chances de cronificação da doença são de 90% em recém

nascidos, 20% em crianças e 5 a 7% em adultos, o que pode levar a complicações como

cirrose. O vírus da hepatite C é o que mais cronifica, sendo a maior causa de transplante

hepático nos países desenvolvidos. No Brasil, cerca de 1% da população é infectada com

o vírus C. Ademais, indivíduos que possuem doença pré-neoplásica e são infectados pelo

vírus B apresentam fator de risco de evolução para carcinoma, uma taxa média de 1 caso

para cada 0,5% ao ano. Conclusão: Destaca-se a importância do diagnóstico e tratamento

da hepatite,uma vez que essa conduta é significativamente relevante na prevenção da

hepatite crônica, pois, esta pode levar a complicações graves como cirrose e carcinoma

hepatocelular com considerável potencial evolutivo para doença hepática fulminante,

falência dos órgãos e, posteriormente, ao óbito.

Palavras-chave: Hepatite; Vírus; Cronificação

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DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS POR

LOCAL DE RESIDÊNCIA NO TOCANTINS E MUNICÍPIOS DE PALMAS,

ARAGUAÍNA, PORTO NACIONAL E GURUPI NOS ANOS DE 2014 A 2016

Ana Karolina Alves Gonçalves

Anna Victória Pires Rodrigues

Jéssica Reis Lopes

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Araguaína

[email protected]

INTRODUÇÃO: Causas externas é a categoria utilizada para indicar todo tipo de morte

não ocasionada por doenças, tendo como principal violência e acidentes. É a quarta causa

de maior mortalidade no Brasil. O conhecimento do perfil epidemiológico estadual e

municipal de mortalidade, permite aos planejadores analisar tendências e priorizar ações

preventivas. OBJETIVOS: Comparar e quantificar os dados de mortes externas por

local de residência no estado do Tocantins com os quatro municípios que obtiveram as

maiores proporções, Palmas, Araguaína, Porto Nacional e Gurupi, nos anos de 2014 a

1016. METODOLOGIA: A técnica de coleta de informações utilizada foi por

levantamento de dados fornecidos através do SI-PNI do SUS, disponíveis no sítio

eletrônico do DATASUS. RESULTADOS: A partir dos dados coletados observou-se

que, em 2014 no estado do Tocantins foram obtidos 1.319 casos, sendo 209 em Palmas,

166 em Araguaína, 71 em Gurupi e 65 em Porto Nacional. Em 2015, obteve-se um

aumento de 5,6%, com 1.393 casos no Tocantins, 225 casos em Palmas – aumento de

7,6% -, 199 casos em Araguaína – aumento de 19,8% -, 99 casos em Gurupi – aumento

de 39,4% - e 73 casos em Porto Nacional – aumento de 12,3%. Já em 2016 houve um

aumento de 9,4% em relação ao ano anterior, com 1.525 casos no Tocantins, 209 em

Palmas – diminuição de 7,1%-, 214 em Araguaína – aumento de 7,5% -, 78 em Gurupi

– diminuição de 21,2% - e 83 em Porto Nacional – aumento de 13,7%. CONCLUSÃO:

Os dados permitem concluir que a situação se apresenta como um grave problema de

informação para a saúde, obstáculo esse que está a exigir ações imediatas para a sua

solução. Uma análise do que foi feito em Gurupi que houve uma diminuição significativa

mostra que algo foi eficaz, servindo de modelo para os outros municípios.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade; Análise; Violência; Acidentes; Prevenção.

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PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: DIAGNÓSTICO TARDIO DA

HANSENÍASE RELACIONADO AO GRAU DE INCAPACIDADE NA CIDADE

DE PORTO NACIONAL-TO

Carolina Guedes de Matos

Maria Dilce Wânia Rodrigues A. Nascimento

Acadêmica de Medicina na Faculdade Presidente Antônio Carlos, Porto Nacional-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, causada por uma bactéria

denominada mycobacterium leprae que no Brasil constitui um importante problema de

saúde pública. A doença que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos,

também se manifesta de forma sistêmica sendo transmitida pelo contato íntimo e

prolongado do indivíduo suscetível com paciente bacilífero, através da inalação de

bacilos. A melhor forma de cessar a transmissão é o diagnóstico e tratamento precoce.

Objetivos: Fazer correlação entre o diagnóstico tardio da Hanseníase e o grau de

incapacidade destes pacientes, por meio de perfil clínico-epidemiológico realizado na

cidade de Porto Nacional - TO. Metodologia: Este é um estudo descritivo, quantitativo

e retrospectivo onde foram utilizados dados do Sistema Nacional de Agravos de

Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, por meio do departamento de vigilância

epidemiológica do município de Porto Nacional-To. Resultados: No período entre

01/2010 a 03/2019 foram notificados 456 casos, sendo a maior incidência em 2018 com

62 casos. Observou-se que mais da metade foram achados na forma Dimorfa (55,92%) e

Multibacilar (70,17%), prevalecendo mais em Homens (57,23%) pardos (73,24%) entre

31 a 40 anos (22,58%). Dos casos analisados 64,9% dos pacientes tiveram de 1 a 10

nervos afetados, e 44,73% demonstraram pelo menos 1 grau de incapacidade no

diagnóstico da doença. Conclusão: Por meio dos dados, é possível afirmar que o

diagnóstico tardio da Hanseníase está intimamente relacionado à quantidade de nervos

acometidos pela doença, e consequentemente, a um maior grau de incapacidade dos

pacientes. O diagnóstico e notificação precoces da Hanseníase são fatores importantes

na sua erradicação, uma vez que quanto maior o tempo sem tratamento, maiores as

chances de transmissão da mesma para a população.

Palavras-Chave: Hanseníase; Incapacidade; Perfil Epidemiológico; Diagnóstico

Precoce

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE ACOMETIDO POR AVE

HEMORRÁGICO NO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA NO PERÍODO DE

JANEIRO DE 2014 A DEZEMBRO DE 2018

Gustavo Santiago Lopes

Ellen Vannessa Pereira da Silva

Acadêmico de Medicina da UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O Acidente vascular encefálico (AVE) representa a terceira maior causa de

morte natural no adulto. O AVE é classificado em: isquêmico e hemorrágico, causados

respectivamente pela ocorrência de obstrução ou rompimento dos vasos que irrigam o

cérebro, resultando em paralisia da área correspondente. (HARRISON, 2017) Objetivos:

Avaliar o perfil epidemiológico da hemorragia cerebral no município de Araguaína/TO

no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo

transversal, retrospectivo, com abordagem quantitativa, utilizando dados registrados no

DATASUS referente aos casos de internação hospitalar por hemorragia cerebral no

município de Araguaína/TO no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018.

Resultados: No período da pesquisa foram registrados 135.818 casos de internações por

Hemorragia cerebral no Brasil, com 764 ocorridos no estado do Tocantins, e 326 casos

ocorridos na cidade de Araguaína, sendo a segunda maior incidência do estado. Em

relação ao índice de internações observado em Araguaína, constatou-se que há uma

maior incidência na cor parda em 85%. A faixa etária mais acometida é a de 50 a 59 anos

em 28% e o sexo com maior prevalência é o feminino em 65%. Conclusão: De acordo

com os dados analisados, observou-se que prevalência dos casos de internações por

Hemorragia cerebral no município de Araguaína é maior no sexo feminino, nos

indivíduos de cor parda e na população entre os 50 e 59 anos. Mostra-se necessária a

intensificação nas medidas preventivas para minimizar os fatores de risco de AVE

hemorrágico, principalmente voltada a população com maior prevalência, no caso,

mulheres na faixa etária de 50 a 59 anos.

Palavras-Chave: Hemorragia cerebral; perfil epidemiológico; classificação.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO

NO HOSPITAL REGIONAL DE ARAGUAÍNA – TO, REFERENTE AO

PERÍODO DE 2016 A 2018

Aneely Andrade Oliveira

Gislane Borges Pereira

José Roberto López Rivero

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Unitpac, Araguaína -TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) constitui uma problemática de

saúde pública com significativo impacto económico e social. A sua incidência tem

aumentado a nível mundial à custa dos países em desenvolvimento, mantendo-se

responsável por elevadas taxas de letalidade em politraumatizados. Objetivos: Avaliar

o perfil epidemiológico dos pacientes vítimas de TCE internados no Hospital Regional

de Araguaína (HRA), através da identificação da faixa etária e sexo mais acometidos, e

definição das taxas de mortalidade. Metodologia: Estudo retrospectivo, quantitativo e

descritivo com análise secundária do banco de dados do Sistema de Informações

Hospitalares do SUS referente ao período de 2016 a 2018. Do instrumento de coleta,

avaliou-se a taxa de mortalidade, faixa etária, e sexo de maior incidência. Resultados:

Foram admitidas 1067 vítimas de TCE no HRA, com idade variando de menores de 1

ano a 80 anos ou mais. Destas, 857 eram do sexo masculino, e 210 do sexo feminino. Em

relação ao número de internações, em 2016, a faixa etária mais acometida foi de 25-29

anos, sendo 44 pacientes. Em 2017, a faixa etária mais acometida foi de 20-24 anos,

sendo 43 pacientes. Em 2018, a faixa etária mais acometida foi de 35-39 anos, sendo 35

pacientes. Nos três anos analisados, houve predomínio do sexo masculino no número de

internações. Em relação a taxa de mortalidade, comprovou-se que 2018 foi o ano com

maior índice (98,65%), com predomínio da faixa etária de 80 anos ou mais,

representando 60%. Em 2017, a taxa de mortalidade alcançou 67,24%, com predomínio

da faixa etária de 80 anos ou mais, representando 36,36%. Em 2016, a taxa de

mortalidade correspondeu a 33,13%, com predomínio da faixa etária de 55-59 anos,

representando 12,5%. Conclusão: Os mais envolvidos com TCE foram pacientes adultos

jovens do sexo masculino. Notou-se taxas de mortalidade mais significativas em

pacientes idosos.

Palavras-Chave: Traumatismo cranioencefálico; epidemiológico; mortalidade.

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REPRESENTAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA SAÚDE DA MULHER NO

ESTADO DO TOCANTINS

Tássylla Caroline Ferreira Pereira

Patrick Nunes Brito

Daiene Isabel da Silva Lopes

Durval Nolasco das Neves Neto

UNITPAC-Araguaína-TO

E:mail: [email protected]

Introdução: O desenvolvimento estrutural de um país está ancorado em áreas

estratégicas de atuação. A saúde é um bem mensurador da qualidade de vida da

população, sendo está um princípio colaborador no desenvolvimento da dignidade dos

brasileiros. Objetivos: Permitir o estudo e a avaliação de gestantes com vacinação

adequada no estado do Tocantins, a partir da utilização de mapas epidemiológicos e a

mudança temporal exibida por essa variável. Metodologia: Utilizou-se dados dos

indicadores do eixo Saúde da Mulher em um intervalo de 15 anos (2001 a 2015), obtidos

através do Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS).

Posterior a tabulação dos dados e a estatística descritiva utilizou-se o software Quantum

Gis (QGIS) para elaboração de mapas epidemiológicos. Resultados: A representação

espacial fornecida pela Proporção de Gestantes com Vacina em Dia (PGVD) evidencia

no quinquênio inicial (2001 a 2005) uma cobertura vacinal às gestantes superior a 50%

nos munícipios do Tocantins, com proporções maiores localizadas ao sul do estado. No

quinquênio seguinte (2006 a 2010), nota-se representação gráfica quase que uniforme,

com predomínio dos munícipios na faixa de 90% a 100% de PGVD; não se observando

cobertura vacinal inferior a 60% no estado. No último quinquênio, observa-se queda, da

proporção geral das imunizações nas gestantes no estado, com presença de munícipios

regredindo a proporção entre 50% a 60% de cobertura vacinal. Conclusão: O Tocantins

possui alta PGVD, fenômeno esse observado já desde o início de 2001, apresentando

aumento gradual de sua proporção até 2015. Tal fenômeno é decorrente da elaboração

de diversas estratégias em saúde como Rede Cegonha e Programa Nacional de

Imunizações, que tiveram mais impacto no início do século, e propiciaram o surgimento

de um conjunto de normativas destinadas a auxiliar os munícipios no processo de

aperfeiçoamento para captação e estimulação da vacinação, principalmente em gestantes.

Palavras-chave: Geoprocessamento; Imunização; Saúde da mulher.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MALÁRIA NO MARANHÃO

Mariana da Silva do Nascimento

Izolda Souza Costa

Francisco Silva Siriano Neto

Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos,

Araguaína - TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A malária é uma doença infecciosa febril aguda, que pode evoluir para

forma grave e óbito; causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela

fêmea infectada do mosquito Anopheles. A doença também pode ser adquirida por

transfusões sanguíneas, transplante de órgãos ou pelo compartilhamento de seringas

entre usuários de drogas injetáveis infectadas. No Brasil, a maioria dos casos se concentra

na região Amazônica, com representatividade no Maranhão. Objetivo geral: Traçar

perfil epidemiológico de malária no Maranhão. Objetivo específico: Identificar

características demográficas, epidemiológicas e ambientais de notificações confirmadas

de malária no Maranhão. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, com dados

secundários registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Foram selecionados indicadores entre os anos de 2010-2017 relativos a aspectos

epidemiológicos. Resultados: Foram notificados e confirmados 78 casos de malária. A

maior incidência dos casos ocorreu entre 2010-2011 (46,14%), seguindo com redução

progressiva; a maior parte dos afetados são do sexo masculino (71,79%) de cor parda

(91,02%). No parâmetro idade, observou-se que a população jovem, de 20-39 anos, foi

mais acometida pela infecção (55,12%), contrastando com a população idosa (3,84%);

isto deve estar ligado ao aspecto laboral e vida menos ativa. A espécie mais recorrente

foi P. vivax (48,71%), seguido do P. falciparum (44,87%). No seguimento zona de

residência dos parasitados, identificou-se maior incidência para área urbana (65,38%);

levando a supor que a diminuição progressiva da área rural pode ser um fator para

expansão do vetor de disseminação nos centros urbanos. Conclusão: A alimentação dos

dados encontrados no SINAN é de fundamental importância para construção de políticas

públicas, sendo imprescindível a sua manutenção. Mesmo com a redução dos casos

progressivamente no Estado, ressalta-se a importância na continuação de ações voltadas

para o controle e erradicação do vetor, além de medidas socioeducativas por parte dos

agentes de saúde pública.

Palavras-Chave: Malária; Maranhão; Epidemiologia.

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EPIDEMIOLOGIA DOS CASOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL EM CRIANÇAS E

ADOLESCENTES NOS ANOS DE 2011-2017: UMA ANÁLISE REGIONAL E

NACIONAL

Palílian Maria Carneiro Fernandes – Acadêmica

Adriano Nunes Carvalho – Orientador

Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína-TO

Email: [email protected]

INTRODUÇÃO: A violência sexual caracteriza-se pelo uso da criança ou adolescente

para gratificação sexual de adulto ou adolescente mais velho. OBJETIVOS: Analisar a

epidemiologia dos casos de violência sexual em crianças e adolescentes no Brasil e

Região Norte nos anos de 2011-2017,associado a isso,quantificar casos de acordo com

cada faixa etária, estabelecer relação do sexo do autor com o sexo da vítima;relacionar o

número de casos com o local de ocorrência;e avaliar vínculo do autor com a vítima.

METODOLOGIA: Foi realizada uma investigação epidemiológica dos dados sobre

violência sexual através da coleta de dados de domínio público via Boletim

Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde,do Ministério da Saúde de junho

de 2018. RESULTADOS: O perfil epidemiológico de violência sexual em crianças e

adolescentes encontrado, segue um padrão de crescimento, tanto em relação às crianças,

com saldo positivo de 64,6%,quanto com os adolescentes,com saldo positivo de

83,2%.Na Região Norte identifica-se que os adolescentes sofrem aproximadamente o

dobro a mais de violência que as crianças.De acordo com a faixa etária, identifica-se que

os adolescentes com 10-14 anos são os mais acometidos, em contrapartida, as crianças

com menos de um ano estão com os menores números.No que tange o sexo autor-vítima,a

maior prevalência de sexo entre os autores é o masculino e entre as vítimas,o feminino.A

residência da vítima é, de longe,o local com maiores números de casos, com 40.154

ocorrências notificadas para crianças e 48.363 para adolescentes.Em relação a criança,

membros da família são os maiores autores da violência sexual, com 20.545 casos e em

relação ao adolescente,amigos/conhecidos são os principais autores, com 23.049

casos,mas consiste em um número muito próximo dos membros da família com

17.932casos. CONCLUSÃO: A alta incidência,e as implicações para a saúde das

vítimas fazem do abuso sexual um problema de saúde pública em todo o mundo, não

devendo ser ignorado,quanto mais precoce o diagnóstico,menos sofrimento.

Palavras-Chave: Diagnóstico; Perfil Epidemiológico; Sexo; Violência Sexual.

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TUBERCULOSE: CASOS NOTIFICADOS POR SEXO E ABANDONO DE

TRATAMENTO NO ESTADO DO TOCANTINS NOS ANOS DE 2017 E 2018

Fernanda Oliveira Coelho da Silva

Jaqueline Feleol Mendes

Christiane Medeiros Florentino

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Tocantins, Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo

Mycobacterium tuberculosis, o ar é a principal fonte de transmissão. Essa patologia

pode atingir todos os órgãos do corpo sendo a forma pulmonar a mais comum podendo

cronificar. Dessa forma o diagnóstico precoce é essencial assim como o tratamento

adequado. Objetivos: Fazer uma análise comparativa da ocorrência de tuberculose entre

as variáveis epidemiológicas de sexo e de abandono ao tratamento pelo paciente.

Metodologia: Análise quantitativa dos casos de tuberculose no estado do Tocantins nos

anos de 2017 e 2018 de dados obtidos através do TABNET/DATASUS e SINAN.

Resultados: No ano de 2017 foram notificados 176 casos de tuberculose no estado do

Tocantins sendo predominantemente o sexo masculino com 118 casos e feminino com

58 casos, porém 121 casos obtiveram a cura e foram detectados 12 casos de abandono ao

tratamento medicamentoso com um total de 6 óbitos e 17 casos de transferência de

pacientes. Já no ano de 2018 foram detectados 240 casos sendo o sexo masculino

prevalente com 163 casos e feminino com 77 casos e foram notificados apenas 1 caso de

abandono ao tratamento, assim fica nítido a maior conscientização para com o esquema

medicamentoso sendo de inteira relevância para o resultado terapêutico favorável,com

transferência de 59 casos e um total de 6 óbitos. Conclusão: É notório a disponibilidade

e eficácia do tratamento para a tuberculose desde a década de 60,porém a infecção

por Mycobacterium tuberculosis continua a ser um grande problema de saúde

pública devido ao diagnóstico tardio da doença e ao abandono do paciente ao tratamento

configurando uma situação de resistência a antibióticos por esse indivíduo, que torna-se

também uma fonte de transmissão da doença para a população.

Palavras-chave:Tuberculose;Abandono;Tratamento;Epidemiológicas.

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UM ESTUDO RETROSPECTIVO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO AVE

NO TOCANTINS

Kamila Lima de Souza

Ana Beatriz Costa de Andrade

Ana Beatriz de Freitas Nery

Evellyn Samila Paula da Silva

Isac Gabriel Lopes Sousa

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmica de Medicina da UNITPAC, Araguaína, TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) ocupa o segundo lugar no topo de

doenças que mais acometem vítimas com óbitos no mundo, perdendo a posição apenas

para as doenças cardiovasculares. O AVE pode ser definido como um distúrbio no

suprimento de sangue ao cérebro, causando perda ou comprometimento das respectivas

funções na região cerebral afetada. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico do infarto

cerebral no Tocantins no período de 2013 a 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo

epidemiológico do tipo transversal retrospectivo no período de 2013 a 2018 utilizando

dados registrados no Departamento de Informática do SUS e os da população no Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados: No período da pesquisa foram

registrados 880.153 casos de internações por AVE no Brasil, com 6.693 ocorridos no

Estado do Tocantins. Em relação ao índice de internações observado na região,

constatou-se que há uma maior incidência na cor parda em 69,17%. A faixa etária mais

acometida é a partir dos 60 anos em 73,61% e o sexo com maior incidência é o masculino

em 55,55%. A taxa de mortalidade no ano de 2013 foi 16,07/100 mil habitantes. Já no

ano de 2018 houve redução considerável para 10,76 óbitos/100 mil habitantes.

Conclusão: Diante dos dados encontrados, estudos de metanálise indicam que a

prevenção primária com o controle dos fatores de risco, como a hipertensão, diabetes

mellitus e sedentarismo reduzem os índices de mortalidade. Além disso, identificar os

determinantes de recorrência após o evento isquêmico, é fator protetivo uma vez que esta

é a maior ameaça para sobreviventes de AVE.

Palavras-chave: acidente vascular encefálico; perfil epidemiológico; infarto cerebral

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ABORDAGEM PSICOLÓGICA EM CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-

BARIÁTRICA

Arthur Freire de Paula

João Paulo Carvalho Nascimento

Matheus Santos Buratto

Letícia Camargo Dias

Amira Franco Hamidah

Adriano Nunes Carvalho

Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Tocantins, Araguaína

E-mail: [email protected]

Introdução: A importância de uma completa avaliação do perfil psicoemocional de

candidatos a cirurgia de contorno corporal pós bariátrica, uma vez que a obesidade está

bastante relacionada a distúrbios psíquicos que podem não ter sido resolvidos após o

emagrecimento. Destacando a importância do acompanhamento por uma equipe

multidisciplinar como protocolo assistencial padrão. Objetivo: Entender como as

condições psíquicas influenciam no planejamento operatório do contorno corporal em

pacientes com grande perda de peso após cirurgia bariátrica. Método: Ampla pesquisa

na base de dados do LILACS, Ovid e MEDLINE/PubMed, em diferentes idiomas para

aumentar o conteúdo apanhado. As publicações tiveram a importância de sua

contribuição avaliada pelo nível de evidência científica. Revisão de Literatura: Os

estudos demonstram que dentre as doenças mais graves que podem estar presentes

merecem destaque os transtornos bipolares, a obsessão compulsiva e a esquizofrenia.

Além disso, os achados de Guisado et al. demonstraram que os pacientes pós-bariátricos,

em face dos transtornos psicológicos, apresentam mais distúrbios de comportamento

alimentar quando comparados aos psicologicamente mais estáveis, a compulsão

alimentar descontrolada é a mais frequentemente apontada pela literatura, com incidência

que pode variar entre 50% e 5% na população pós-bariátrica. Hayden et al. observaram

que, nos pacientes bariátricos, a redução do peso tem grande impacto na diminuição dos

sintomas depressivos, independentemente da condição pré-operatória. Da mesma forma,

os distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia e compulsão obsessiva, podem estar

presentes, assim como o abuso de álcool e drogas, relativamente frequentes entre os

pacientes pós-bariátricos. Conclusão: Destacar a importância de um acompanhamento

institucional e interdisciplinar para com o paciente candidato ao contorno corporal pós

bariátrica, na tentativa de identificar um possível distúrbio psicológico.

Palavras-chave: pós-bariátrica; psicológica; cirurgia plástica.

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ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMATISMO

CRANIOENCEFÁLICO NA CIDADE DE ARAGUAÍNA – TO: QUANTO A

GÊNERO, FAIXA ETÁRIA E CARACTERÍSTICA DO TRAUMA

Valéria Felix da Rocha

Lucca Sahium Traboulsi

Sebastião Gomes da Silva Junior

Thayla de Sousa Caixeta

Renato Antônio Campos Freire

Acadêmicos de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O Traumatismo crânioencefálico (TCE) afeta grande parcela da população

em idade ativa, podendo ser considerado um fator de peso na análise de problemas de

saúde pública. Sendo uma das principais causas de morbimortalidade atualmente, a

incidência de TCE pode ser explicada pela ascensão no número de acidentes

automobilísticos, violência urbana e no Norte quedas pela colheita do açaí. Objetivos:

Relatar o perfil epidemiológico de traumatismo craniano no Município de Araguaína

durante o ano de 2018, quanto ao gênero, faixa etária e característica do trauma.

Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado por meio de consulta ao

DATASUS. Foram consultados os dados referentes ao ano de 2018. Após obtidos foram

reorganizados e analisados por meio do programa Excel e Word. Resultados: A análise

dos dados permitiu constatar que no ano de 2018 houve 351 internações referentes à TEC

de variadas causas em Araguaína, dessas 80% do sexo masculino. A análise revela que

50% de todos os casos foram decorrentes de acidentes de trânsito e a maioria homens de

20 a 39 anos. Também ocorreram outras causas de trauma, como queda e violência

urbana, totalizando 42%, com maior incidência em homens de 30 a 49 anos. O período

de maior ocorrência durante o ano de 2018 foram os meses de Agosto e Setembro, devido

a intensa colheita do fruto das palmeiras. Em seguida os meses de Janeiro e Julho,

justificado pelo período de férias, no qual ocorre maior número de acidentes de trânsito

e violência urbana. Conclusão: Os estudos acerca da epidemiologia do TCE são de

grande valor para que ocorra melhoria na prevenção do trauma principalmente na faixa

etária mais acometida. Percebe-se a necessidade de mais campanhas educativas dando

uma ênfase na utilização de EPIs no trânsito e no extrativismo da palmeira de açaí.

Palavras-Chave: Trauma cranioencefálico, Epidemiologia, Mortalidade

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ENDOMIOCARDIOFIBROSE - RELATO DE CASO

Matheus Soares Dias

Mikênia Martins Novaes

Orientador: Alinne Katienny Lima Silva Macambira

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína – TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A endocardiomiofibrose é uma doença rara, caracterizada pela fibrose do

endocárdio e músculos papilares nos ápices das camadas ventriculares levando déficit no

enchimento ventricular. Acometimento restritivo, podendo ser isolado ou biventricular,

benigno ou maligno. As manifestações clínicas estão relacionadas com o ventrículo

acometido e o grau de fibrose. Os sintomas biventricular serão de um quadro de

insuficiência cardíaca congestiva. Objetivo: Relatar um caso de ICC de etiologia rara,

com todos os comemorativos da doença. Metodologia: Trata-se de um estudo de no

Hospital Regional de Araguaina (HRA). Com analise do prontuário e pesquisa

bibliográfica de artigos publicados. Descrição do caso clínico: Paciente M.L.S., 67 anos,

masculino, natural de Campos Lindos (TO), admitido no HRA, com quadro de dor em

quadrante superior direito, tontura, edema de MMII, perda moderada de peso, e plenitude

pós-prandial. Associado a dispnéia em repouso, dispneia paroxística noturna e ortopnéia,

HFS: Ex tabagista, hipertenso com uso irregular de medicamentos. Ao exame físico:

PA100x70mmHg, RCR 2T sem sopros, edema (2+/4+) bilateral e simétrico até o joelho.

Exames laboratoriais normais, USG de abdome total com hepatomegalia e ECO com

fração de ejeção de 39%, espessura diminuída da parede, alteração na complacência e

obliteração do ápice. Além, hipocinesia difusa de VE e VD, disfunção diastólica de grau

IV, ectasia da aorta ascendente, valvas mitral, aórtica e tricúspide insuficiente. Realizado

cineangiocoronariografia: CD ocluída proximal com colaterais, DA oclusão total em

terço médio com enchimento por colateral. Iniciado tratamento farmacológico para ICC,

com melhora significativa do quadro e discussão do caso com a equipe cirúrgica.

Conclusão: A importante do diagnóstico etiológico de ICC, com exames minuciosos e

biópsia miocárdica, para um correto diagnóstico e tratamento precoce, melhorando o

prognóstico e alterando a morbimortalidade. Tem-se indicado precocemente o tratamento

cirúrgico dependendo do acometimento e o transplante cardíaco em casos selecionados.

Palavras-Chave: Cardiomiopatia restritiva; Fibrose endomiocárdica;

endocardiomiofibrose.

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HEMOCROMATOSE: UM RELATO DE CASO

Mikênia Martins Novaes¹

Rhayanna Cauhy Moraes Soares¹

Jônio Arruda Luz

¹Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC) -

Araguaína-TO

Email:[email protected]

Introdução: A hemocromatose é uma doença relacionada ao acúmulo de ferro em

diferentes órgãos, predominantemente no fígado, condicionando dano funcional e

estrutural. Essa doença ocorre sob duas formas: hereditária e adquirida. Objetivo:

Analisar as características clínicas e evolutivas da hemocromatose e descrever um caso

clínico do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) em Araguaína-TO. Método: Análise

de prontuário, exames de imagem e laboratorias, acompanhamento do caso em

internação do paciente e artigos das bases de dados SciELO. Caso clínico – O.M.S, 53

anos, sexo masculino, pardo, procedente de Mozarlândia-GO, nega diabetes, tabagismo

e etilismo. Apresentou há 3 anos um quadro de enterorragia, dor abdominal em peso,

intensa e astenia generalizada. Foi submetido a 6 hemotransfusões sanguíneas e usou

concomitantemente, 11 ampolas de Noripurum 5ml. Há +/- 1 ano, foi encaminhado ao

HDT, pelo achado de ferritina sérica e transferrina aumentadas. Foi diagnosticado com

hemocromatose, tendo sido realizada flebotomias com resposta insatisfatória.

Apresentou artralgia, dor abdominal difusa, associada a ascite de grande volume, hérnia

umbilical com sinais de sofrimento vascular, hematoquezia e plenitude pós-prandial.

Resultado dos exames: Ferritina Sérica: 1.065,4ng/mL; Índice de Saturação da Ferritina:

51%; Hb: 10,5 g/Dl; Ht: 29,5%; VCM: 101,7 fL; HCM: 36,2 g/dL; Pt: 89.000mm³; FA:

174 U/L; GGT: 357,1 U/L; TGO: 33 U/L; TGP: 28 U/L. Análise da mutação HFE: não

detectou homozigose para a mutação dos genes HFE (C282Y e H63D). Conclusão:

Apesar das hemotransfusões e o uso concomitante das ampolas de noripurum, acredita-

se que pelo curto intervalo de tempo do tratamento, a carga de ferro não tenha sido

suficiente para ser a causa de hemocromatose secundária. Portanto, mesmo com a

pesquisa das principais mutações do gene HFE terem sido negativas, é necessário a

investigação de outras mutações para elucidação diagnóstica.

Palavras-chave: Hemocromatose hereditária; Hemocromatose adquirida; Ferritina;

HFE.

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INSUFIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LUPUS

ERITEMATOSO SISTÊMICO COM MARCADORES NEGATIVOS PARA A

DOENÇA AUTO IMUNE

Camilla Régis de Medeiros;

Yanka Miranda Leite e Silva;

Maria Ana Salviano de Sousa.

Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica,

multissistêmica, de natureza auto imune, caracterizada pela presença de diversos auto

anticorpos. Evolui com manifestações clínicas polimórficas, com períodos de

exacerbações e remissões. O desenvolvimento desta está ligado a predisposição genética

e fatores ambientais. É uma doença rara, incidindo, frequentemente, em mulheres jovens.

Objetivo: O presente trabalho pretende relatar um caso atípico de LES com manifestação

renal. Metodologia: O local de pesquisa foi o Hospital Regional de Araguaína (HRA),

por meio do uso de prontuários e resultados de exames. Descrição do caso clinico:

Paciente feminina, 31 anos, parda, deu entrada no HRA no dia 03/09/2018, com quadro

de edema que iniciou há 6 meses, primeiro em membros inferiores que evoluiu

progressivamente para anasarca. Associado a oligúria, hematúria, astenia, alopecia,

eritema malar, HAS e dificuldade para deambular. Refere uso abusivo de anti-

inflamatórios há mais de 5 anos. Refere quadro de ITU recorrente e assintomática há

aproximadamente 10 anos. Exames laboratoriais caracterizaram um quadro de

insuficiência renal aguda e uma anemia severa, sendo então realizada hemotransfusão,

porem sem resposta efetiva, o que foi sugestivo de anemia hemolítica de origem auto-

imune. Iniciou-se corticoterapia empírica, a paciente evoluiu com melhora do edema e

aumento do volume urinário. Diante deste quadro, a principal hipótese diagnostica foi

LES, sendo realizados os exames laboratoriais referentes aos marcadores de auto-

anticorpos, obtendo-se resultado ‘não reagente’ para todos, na USG dos rins e vias

urinarias observou-se aumento da ecogenicidade cortical com atenuação da relação

cortiço-medular, sendo indicada biopsia renal. O laudo desta teve como conclusão

Nefrite Lupica Proliferativa Difusa – Classe IV, com Nefrite Túbulo Intersticial. Iniciou-

se pulsoterapia com Metilprednisolona, seguido de Ciclofosfamida. Conclusão: Paciente

apresentava historia clinica compatível com LES, com boa resposta clinica ao tratamento

empírico imunossupressor, porem com marcadores não reagentes, somente sendo

diagnosticada com biopsia renal.

Palavras-chave: Lúpus Eritematoso Sistêmico; Insuficiência Renal; Edema; Hematúria.

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO COMPLICADO POR VASCULITE EM

SISTEMA NERVOSO CENTRAL: UM RELATO DE CASO

Julia Beatriz Borges Coelho Duarte Feitosa

Jessica Fernanda Gomes Rolim

José Lauletta Neto

Acadêmicas de Medicina da Universidade CEUMA, São Luís - MA.

Médico neurologista -

E-mail: [email protected]

Introdução: Vasculite lúpica no sistema nervoso central (SNC) é uma condição

incomum (15% dos pacientes), porém importante causa de disfunção multiorgânica e

mortalidade precoce, caracterizada por infiltrado de células inflamatórias e necrose de

parede vascular. Para fins diagnósticos, métodos de neuroimagens microestruturais e

funcionais, em primícias a ressonância nuclear magnética (RNM), são aplicados para

determinar anormalidades do SNC no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Objetivo:

Relatar um caso de vasculite cerebral em paciente lúpica, com ênfase no método

diagnóstico adequado frente a epidemiologia tênue do caso. Metodologia: Estudo

observacional descritivo, sob a forma de relato de caso. As informações foram obtidas

através de prontuário médico. Descrição do Caso Clínico: S.M.R.O, 63 anos, feminino,

em 09/12/2018, abriu quadro de astenia e dificuldade de movimentação em MIE após

traumatismo cranioencefálico (TCE) por queda da própria altura. Procurou atendimento

médico hospitalar, sendo solicitado tomografia computadorizada (TC) de crânio para

avaliação do trauma, evidenciando acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi). Sendo

então encaminhada à UTI para segmento. Paciente apresenta histórico de doenças

reumáticas e vasculite cutânea secundária a LES. Em 24/12/2018 recebeu alta da UTI,

com reinternação no mesmo dia por novo AVCi. Fora realizada RNM evidenciando

múltiplas áreas de lesões bilaterais. Na angiotomografia de pescoço revelou placa

ateromatosa em aorta. Em 09/01/2019 a paciente recebeu alta hospitalar. Em 05/02/2019

com quadro de nova hemiparesia esquerda é readmitida, encaminhada à UTI para

seguimento e investigação etiológica. Em 09/02/2019 realizou-se angiorressonância de

vasos cerebrais mostrando padrão sugestivo de vasculite cerebral, então é iniciado

pulsoterapia com metilprednisona e após, ciclofosfamida. Segue em acompanhamento

neurológico e reumatológico. Conclusão: Logo, os exames de imagens, principalmente

a RNM mostra-se uma importante ferramenta para avaliar a progressão da LES,

elucidação diagnostica, além de fornecer informações para seu tratamento.

Principalmente no caso de vasculite no SNC, em que poucos são os casos descritos.

Palavras-Chave: Lúpus; Vasculite; Ressônancia Nuclear Magnética.

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LESÃO EXPANSIVA DA SELA COM SUSPEITA DE

MACROADENOMA:RELATO DE CASO

Hallan Dantas de

Melo

Sofia de

Assis Oliveira

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos (UNITPAC), Araguaína- TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A hipófise e a sela túrcica podem ser acometidas por uma série de lesões,

incluindo tumores benignos e malignos, bem como uma ampla variedade de doenças não

neoplásicas. Os aspectos clínicos e radiológicos podem auxiliar no diagnóstico

diferencial destas lesões. Objetivo: O relato de caso tem como objetivo demonstrar a

importância do estudo clínico, dos sinais e sintomas, tratamento e diagnostico de

macroadenoma.Por ser um tumor raro,o desconhecimento desse tumor pode levar ao

atraso do seu diagnóstico e até óbito. Metodologia: Relato de caso, segundo os

prontuários fornecidos no Hospital Regional de Araguaína,D.F.C, 72 anos, masculino,

procedente de Pedro Afonso -TO, dando entrada no dia 17 de outubro de 2017,Relata

que há aproximadamente um ano e seis meses apresenta comprometimento da

visão, sensações de desequilíbrio eventuais que vêm tendo sua frequência aumentada

durante estes meses e dificuldade ao deambular, necessitando apoiar-se em objetos para

manter-se ereto. Descrição: Tomografia computadorizada do crânio e das órbitas, que

demonstraram lesão expansiva de aspecto extra-axial, na região selar/supra-selar, com

realce heterogêneo pelo meio de contraste, com porção lateral esquerda hipodensa,

medindo cerca de 2,1 x 1,5 x 1,8 (LL x CC x AP). Conclusão: Diante do apresentado,

podemos concluir que o macroadenoma é um assunto pouco debatido pela medicina,

necessitando de mais dados sobre o diagnóstico e tratamento, melhorando assim a

sobrevida do paciente.

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Paciente com múltiplas regiões com úlceras pépticas e com múltiplo fatores de

risco

Hallan Dantas de Melo

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos (UNITPAC), Araguaína- TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A doença acidopéptica, possui prevalência mundial. É caracterizada como

uma doença que apresenta uma dor abdominal ou torácica crônica leve persistente ou em

queimação, que resulta da erosão superficial ou profunda da mucosa do trato

gastrointestinal. Possui diversas etiologias, como o uso continuo e indiscriminado de os

anti-inflamátorios não esteroides AINEs, a bactéria Helicobacter pylori, fatores genéticos

e dentre outros. Objetivo: O caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a

discussão da terapêutica de uma situação complexa que a doença acidopéptica por

muiltifatores. Metodologia: Segundo os prontuários fornecidos no Hospital Regional de

Araguaína N.L.S, 75 anos, masculino, procedente de Lusinopolis – BA, dando entrada

no dia 08 de abril de 2019. Relata dor abdominal, paciente refere história de dor em

queimação epigástrica com piora em jejum e melhora parcial ao se alimentar há cerca de

5 anos. Associada a pirose sem regurgitação. Relata um episódio de melena (sic).

Descrição: O paciente do relato possui múltiplos fatores agregados, como infecção por

H. pylori, uso de AINEs, tabagista, sexo masculino, não comprovada, mas há uma carga

genética em relação ao pai, alimentação inadequada, idade avançada e dentre outros

fatores que o predispõem a sofre de doença acidopéptica. Conclusão: A conclusão da

endoscopia, esofagite erosiva médio-distal: Grau “D” de Los Angeles; Hérnia hiatal por

deslizamento pequena;Úlcera pré-pilórica em atividade com estigmas de sangramento:

A1 de Sakita, Forrest lla (hemostasia); Úlcera bulbar em atividade sem estigmas de

sangramento: A1 de Sakita; Forrest III.

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PNEUMONIA HOSPITALAR EM PACIENTE COM SEQUELA DE TCE

GRAVE: UM RELATO DE CASO

Ivler Lucas de Brito¹

Sofia de Assis Oliveira²

José Riveiro Lopez³

¹:Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio

Carlos,Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

²: Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio

Carlos,Araguaína-TO

E-mail:[email protected]

³:Neurocirurgião, professor de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio

Carlos,Araguaína-TO

Introdução: O Trauma Cranioencefálico (TCE) grave está associado a uma taxa de

mortalidade de 30% a 70%, e a recuperação dos sobreviventes é marcada por sequelas

neurológicas graves e por uma qualidade de vida muito prejudicada. Na Unidade de

Terapia Intensiva (UTI) os pacientes neurológicos necessitam de Ventilação Mecânica

(VM) para manter boa condição ventilatória na fase aguda do trauma, sendo esse o

principal fator de ricos para Pneumonia hospitalar, que é diagnosticada após 48 horas da

internação e que não estava em incubação no momento da chegada ao hospital¹.

Objetivo: O presente relato tem como objetivo elucidar o prognóstico de um paciente

com TCE grave evoluindo com pneumonia hospitalar. Metodologia: O local de pesquisa

foi o Hospital Regional de Araguaína (HRA), por meio do uso de prontuários e resultado

de exames do paciente em questão. Relato de caso: Paciente masculino, 44 anos, etilista

crônico, previamente internado por desnutrição severa devido alcoolismo, sofreu TCE

grave (Glasgow 8) após queda de maca há 4 meses, apresentando trauma da base de

crânio. Ficou internado na UTI por 1 mês, utilizando traqueostomia e sonda vesical, onde

adquiriu pneumonia hospitalar a qual tratou empiricamente com Levofloxacina 500 mg

EV. Ao exame físico apresentava-se inconsciente, otorreia bilateral, com murmúrio

vesicular diminuído difusamente. A radiografia de tórax demostrava infiltrados difusos.

Evoluiu com melhora da secreção na traqueostomia, mas permaneceu inconsciente.

Aguardando parecer e conduta da neurocirurgia do HRA. Conclusão: Alguns fatores

relacionados com pior prognóstico em vítimas de TCE são descritos por diversos autores,

a exemplo de: pontuação ≤8 na escala de coma de Glasgow na admissão hospitalar. Fato

que se confirma no relato de caso, o qual o paciente com TCE grave evoluiu com

pneumonia hospitalar devido aos sistemas de suporte da UTI. E mesmo tratando a

patologia infecto contagiosa, a chance de recontaminação é grande, pois o paciente

permanece depende de medidas que agem como fator de risco, como a traqueostomia e

a sonda vesical. Portanto, o prognóstico em tais pacientes é extremamente desfavorável².

Palavras-chave: TCE, Pneumonia hospitalar, prognóstico.

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GANHOS NEUROLÓGICOS ATRAVÉS DA EQUOTERAPIA EM INFANTE

COM PARALISIA CEREBRAL: UM RELATO DE CASO

Francisco Silva Siriano Neto

Matheus Cabral de Oliveira

Talitha Farag de Oliveira

Mariana da Silva do Nascimento

Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A paralisia cerebral (PC) é um transtorno do neurodesenvolvimento, principal causa de deficiência física na infância e ocorre de 2 a 2,5 casos por 1.000 nascidos vivos. Uma das propostas terapêuticas de atendimento à PC é a terapia assistida com cavalo, que no Brasil recebe o nome de equoterapia. Objetivo: Descrever a evolução neurológica de um praticante de equoterapia portador de PC, assim como suas particularidades. Metodologia: Entrevista com a mãe do paciente, com Termo de Consentimento Livre Esclarecido previamente assinado, e exame neurológico para acompanhamento da evolução do paciente. Descrição do Caso Clínico: JCBM, sexo masculino, 9 anos, sem histórico de hipertensão arterial sistêmica ou diabetes mellitus. Diagnosticado aos 3 anos com PC devido parto prematuro e asfixia neonatal causada pela síndrome da angústia respiratória do recém nascido. Iniciou a equoterapia aos 7 anos, após ter feito tratamentos como fisioterapia, TheraSuit, terapia ocupacional e natação, porém sem grandes resultados. Durante 2 anos de equoterapia se observou ganhos na área neurológica, como: melhora da coordenação motora para apoiar objetos; desenvolvimento de postura ereta e equilíbrio ao ficar em pé; ganho de força muscular em membros superiores e inferiores; melhora da marcha em tesoura com redução da espasticidade. Faz acompanhamento com neurologista desde o diagnóstico, e cursa em uso de clobazam e ácido valpróico, associados à equoterapia, esta duas vezes por semana. Conclusão: Por meio desse relato de caso, pode-se concluir que a equoterapia promove efeitos importantes e benéficos para a saúde da criança portadora de paralisia cerebral, como melhora da marcha, força muscular, coordenação motora, postura e equilíbrio, mostrando-se superior a outras terapias alternativas.

Palavras-Chaves: Paralisia cerebral; Equoterapia; Benefícios.

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PÉ DIABETICO COM OSTEOMIELITE EM PODODÁCTILO ESQUERDO:

RELATO DE CASO

Sara Domingues Soares e Silva

Hotair Phellipe Martins

Fernandes

Sofia de Assis

Oliveira

Luiza Moreira Cunha

Jose Roberto

Lopez Rivero

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O diabetes melito é um distúrbio metabólico crônico por comprometimento

do metabolismo da glicose, associado a diversas complicações. Em relação às suas

complicações crônicas, o pé diabético constitui a causa mais frequente de

complicações, com alta taxa de amputação, internação prolongada e custo

hospitalar elevado em nosso meio¹.Objetivos: O relato de caso tem como objetivo

demonstrar a importância do estudo clínico, dos sinais e sintomas, tratamento e

diagnostico do pé diabético, além de ser um tema recorrente negligenciado.

Metodologia: Foram utilizados para fins de levantamento bibliográfico, base de dados

como: MEDLINE, LILACS, Scielo e para o caso clínico, prontuário de pacientes do

Hospital Regional de Araguaína. Descrição do Caso Clínico: V.D.L,de 75 anos,

procedente de Nova Olinda, com relato de ser portador de Diabetes Mellitus tipo 2

complicada com isquemia crônica em pé esquerdo e Hipertensão Arterial Sistêmica de

longo prazo associado ao tabagismo, em controle na Unidade Básica de Saúde de forma

irregular. Há cerca de 6 meses apresentou uma lesão em 5 pododáctilo esquerdo com

pouca secreção, hiperemiada, apresentando necrose, sendo admitido no Hospital

Regional de Araguaína. Ao raio-X do pé esquerdo solicitado no serviço, demonstrou

afilamento ósseo do 5º pododáctilo esquerdo sugestivo de osteomielite. No 13º dia de

internação, após controle da infecção local, realizou-se amputação do 5 pododáctilo

esquerdo, sem intercorrências. Houve boa evolução e a paciente recebeu alta no quinto

dia de pós-operatório com a ferida em bom aspecto, boa granulação e cicatrização, com

orientação de retorno para acompanhamento ambulatorial. Conclusão: O pé diabético

que evolui com feridas e amputação é complicação potencialmente prevenível do DM,

mas infelizmente ainda é muito prevalente no Brasil. Promove sequelas pessoais físicas

e emocionais graves, onera o sistema de saúde e previdenciário, e retira do mercado

produtivo parcela importante de jovens aptos para o trabalho².

Palavras-Chave: Osteomielite; Diabetes; Pé Vascular.

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FÍSTULA CARÓTIDO CAVERNOSA: UM RELATO DE CASO

João Victor Souza Lima Camargo de Freitas

Eliakim Feitosa Ribeiro

Ricardo Russi Blois

Acadêmico de Medicina da Instituição Tocantinense Presidente Antônio Carlos,

Araguaína – TO

E-mail: [email protected]

Introdução: As fístulas carótido cavernosas (FCC) são comunicações anormais entre o

sistema arterial carotídeo e o seio cavernoso que tem a característica marcante de uma

exoftalmia pulsátil. Possuem múltiplas causas, dentre elas as mais frequentes são os

aneurismas, os traumatismos e a má formação vascular. Objetivo: Relatar o caso de uma

paciente com fístula carótida-cavernosa, discutir as manifestações clínicas, o diagnóstico

e a evolução de um caso de fístula carótida-cavernosa e possíveis tratamentos e ressaltar

a importância da anamnese, dos exames de imagem no diagnóstico da doença, e o

tratamento do caso apresentado. Metodologia: Foi realizado uma busca eletrônica nas

bases de dados MEDLINE e LILACS até abril de 2019. As informações para a

elucidação do relato de caso foram adquiridas por meio da coleta e análise de

informações contidos em prontuário médico, associadas a anamnese e ao exame físico

do paciente em questão, após autorização. Descrição do Caso Clínico: D.C.S, 67 anos,

feminina, apresentou cefaleia pusátil hemicraniana há mais ou menos 05 dias, nega

irradiação, sem fatores de melhora ou piora. Evoluiu com desacusia à esquerda, edema

periorbital com sinais flogísticos à direita, súbito, associado a lacrimejamento. Foi

admitida no pronto socorro do Hospital Regional de Araguaína relatando piora do edema

periorbital com drenagem espontânea de secreção amarelada nos últimos 02 dias.

Apresentava apenas quadro hipertensivo, ao exame físico, além das alterações acima

citadas. Após avalição clínica foi levantado a hipótese de FCC, sendo confirmado após

arteriografia. Conclusão: A exposição deste relato de caso é de suma importância para

elucidação do diagnóstico precoce e de como agir diante tal situação, que necessita de

uma abordagem rápida para evitar maiores consequências. Após a suspeita clínica, a

angiografia contrastada se torna indispensável para fechar o diagnóstico para assim

realizar um rápido tratamento endovascular.

Palavras-Chaves: Exoftalmia; Fístula carótida cavernosa; Tratamento endovascular.

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DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH E SUAS REPERCUSSÕES

CLÍNICAS: UM RELATO DE CASO

Natália Oliveira Rolim

Rodrigo Duarte da Silva

José Roberto Lopez Rivero

Centro Unversitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína-TO

Email: [email protected]

INTRODUÇÃO: A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é uma neuropatia motora e

sensorial hereditária, periférica e leva à atrofia e paresia progressiva

distal,principalmente em membros inferiores, que evolui com limitações na marcha e no

equilíbrio. OBJETIVO: Relatar o caso clínico de um paciente com CMT buscando

descrever a repercussão clínica, os exames complementares e a terapêutica utilizada;

além da divulgação científica dessa patologia pouco comum; observar as condutas

tomadas e suas peculiaridades na paciente em questão, e ainda, comparar as

características clínicas do caso com as dispostas em literatura. METODOLOGIA:

Estudo descritivo, documental e retrospectivo,com busca em prontuário para

levantamento dos dados clínicos da paciente,no Centro Médico Integrado localizado em

Parauapebas - PA. CASO CLÍNICO: Paciente, feminina, 21 anos, solteira, P1G1A0,

estudante, natural de Rondonópolis – MG e procedente de Araguaína – TO.Deu entrada

no Centro Médico Integrado, dia 08 de outubro de 2018 referindo dor e parestesia na

mão,e piora quando escreve.Ao exame, foi identificado parestesia nas mãos,com força

motora preservada e discreta hipotrofia dos membros inferiores, apresentando alterações

osteomusculares e hipotrofias de membros inferiores.A eletroneuromiografia dos quatro

membros e foi compatível com uma neuropatia sensitivo-motora, de caráter

desmielinizante, simétrica,com moderada a grave perda axonal crônica distal e redução

simétricas das velocidades de condução,sugerindo etiologia hereditária (CMT-

1).Solicitou-se exame molecular, no qual foi confirmado CMT-1A.Adotou-se como

conduta o aconselhamento genético, a paciente é mãe de uma criança, que não deve fazer

o exame genético de imediato, exceto se houver clínica ou ele decidir fazer quando tiver

mais que 18 anos.Fisioterapia motora a longo prazo, em especial para as mãos, nas quais

os sintomas eram mais evidentes.Foi prescrito pregabalina,duloxetina, e complexo de

vitamina B. CONCLUSÃO: No caso clínico relatado houve uma semelhança com a

literatura analisada previamente,CMT-1A consiste em uma doença autossômica

dominante e é a classificação mais frequentemente diagnosticada,e normalmente inicia

antes dos 20 anos de idade.

Palavras-chave: Neuropatia; Caso clínico; Parestesia; Aconselhamento genético;

Fisioterapia.

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BENEFÍCIOS DA MICRODISCECTOMIA DESCOMPRESSIVA NO

PACIENTE COM HÉRNIA DISCAL LOMBAR (HDL): RELATO DE CASO

Samuell Felipe Silva Lima

Rogério Rodrigues Veloso

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A HDL é um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com

subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. É

considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus

portadores. As indicações cirúrgicas mais comuns da HDL são relativas, sendo a falha

do tratamento conservador o motivo mais frequente – casos estes em que a ciatalgia é

intensa e/ou incapacitante. Objetivo: Relatar os benefícios da microdiscectomia

descompressiva no tratamento da HDL. Metodologia: Trabalho realizado através de

busca de prontuário no Hospital Regional de Araguaína. Descrição do Caso Clínico:

A.M.F, masculino, 61 anos, hipertenso, apresenta há um mês, quadro de dor moderada

na região lombar em pontada com irradiação para membro inferior esquerdo, que piorava

ao esforço físico e melhorava na posição de decúbito lateral direito, evoluindo com piora

da dor que o tornava incapaz de trabalhar. Foi realizada uma tomografia da coluna, onde

se encontraram imagens que corroboraram com o diagnóstico de HDL. O paciente foi

submetido a um procedimento cirúrgico denominado microdiscectomia descompressiva

a qual consiste na ressecção da hérnia discal. Paciente evoluiu bem no pós-operatório,

sem queixas, ausência de dor, recebendo alta no terceiro dia de pós-operatório.

Conclusão: A microdiscectomia descompressiva é considerada padrão ouro por ser um

procedimento com menor comorbidade, em que apenas o segmento herniado é ressecado,

não havendo sobrecarga nos níveis adjacentes à discectomia, nem restrição do arco de

movimento lombar. A principal vantagem deste procedimento cirúrgico é a melhora dos

sintomas em até 90% dos casos quando bem indicado. Ademais, uma pesquisa feita com

80 pacientes em São Paulo, demonstrou que o tempo operatório dos procedimentos

variou de 35 minutos à 130 minutos, sendo o tempo médio de 62 minutos, e o período de

permanência hospitalar médio foi de 72 horas.

Palavras-chave: Microdiscectomia Descompressiva; Hérnia Discal Lombar; Relato de

Caso

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HIDROCEFALIA ADQUIRIDA POR FÍSTULA LIQUÓRICA DO TIPO

COMUNICATIVA EXTERNA PÓS-TRAUMÁTICA: UM RELATO DE CASO

Karla Gomes da Silva

Pedro Henrique Parente Leal

Adriana Alves Propercio

Acadêmicos de Medicina do Centro Univ [email protected] ersitário

Tocantinense Presidente Antônio Carlos - UNITPAC, Araguaína – TO.

Professora de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, -

UNITPAC, Araguaína -TO.

E-mail: [email protected]

[email protected]

[email protected]

Introdução: O presente trabalho se desenvolveu a partir um caso de hidrocefalia

adquirida do tipo comunicativa por fístula liquórica, que foi desencadeada devido um

trauma em um acidente automobilístico em 2012. Objetivo: Descrever o caso do

paciente correlacionando a enfermidade que o levou a internação com o processo

traumático resultante em alterações anatomofisiológica. Metodologia: O local para a

pesquisa foi o Hospital Regional de Araguaína (HRA), sendo realizado para a obtenção

de dados do paciente: anamnese, exame físico, verificação do prontuário e consulta aos

resultados de exames do paciente em questão. Descrição do Caso Clínico: Paciente sexo

masculino, 34 anos, sem antecedentes de doenças crônicas e cirurgias. Com trauma que

fraturou o osso mastoide, martelo e o tégmen timpânico direito, ocasionando

comunicação com o espaço liquórico da fossa temporal, essa fistula provocou

encefalomalácia e hidrocefalia, sendo preciso uma ventriculostomia. Em 2015 foi

instalado uma válvula de derivação ventriculoperitonial por instabilidade

produção/drenagem. A internação atual foi devido uma súbita crise convulsiva associada

a uma paresia em hemicorpo esquerdo, o paciente foi avaliado pós drenagem ventricular-

externa com afasia, apatia, papiledema, constipação por 5 dias, com o seguido

desenvolvimento do tônus do hemicorpo esquerdo, força muscular 4, leve ataxia e abasia,

ausência de acomodação, reflexo pupilar anisocóricas, dismetria na prova calcanhar-

joelho, pronação-supinação e deambulação preservados. Foi realizado uma nova TC para

avaliação pós intervenção que apresentou volume expressivos de líquido entre o ouvido

e massa encefálica, medicação não suficiente para reversão do quadro. Conclusão: A

forma de abordagem mais apropriada com a menor taxa de complicações, é o uso de

válvula ventriculoperitonial, essa medida não foi efetiva por reincidência da enfermidade,

sendo então avaliado a possível instalação de outra que pode ser prejudicial por

sobrecarga de PIC ou a correção da fístula com reconstrução do tégmen timpânico e dos

ossículos do ouvido médio.

Palavras-Chave: Hidrocefalia; fístula liquórica; válvula de derivação

ventriculoperitonial

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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE HEMATOMA

EPIDURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS: UM RELATO DE CASO

Eliakim Feitosa Ribeiro

João Victor Souza Lima Camargo de Freitas

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmico de Medicina da Instituição Tocantinense Presidente Antônio Carlos,

Araguaína – TO

E-mail: [email protected]

Introdução: O hematoma epidural consequente a traumatismo crânio-encefálico é uma

das principais emergências neurocirúrgicas. O diagnóstico e tratamento tardios aumenta

a possibilidade de déficits neurológicos graves podendo levar a morte. Objetivo: Relatar

um caso de hematoma epidural frontal em paciente vítima de trauma tratado

cirurgicamente e evidenciar a importância do seu diagnóstico precoce enfatizando as

possíveis consequências de sua negligencia. Metodologia: Foi realizado uma busca

eletrônica nas bases de dados PubMed e LILACS até março de 2019. As informações

para a descrição do relato de caso foram logradas por meio da coleta e análise de dados

contidos em prontuário médico, associadas a anamnese e ao exame físico do sujeito da

pesquisa, após autorização. Descrição do Caso Clínico: B.L.M, 11 anos, previamente

hígido, foi admitido no pronto socorro do Hospital Regional de Araguaína com história

de queda de cavalo há 5 horas evoluindo com 04 episódios de vômitos sem serem

precedidos por náuseas e sonolência excessiva. Durante a internação queixava-se apenas

de sonolência excessiva e frio. Ao exame paciente estava lúcido, orientado, sem alteração

no aparelho pulmonar e cardiovascular, abdome sem alterações. Exame neurológico

normal com escala de coma de Glasgow de 15 pontos. Foi diagnosticado pelo

neurocirurgião após imagem de TC de crânio e submetido a cirurgia na qual foi realizado

drenagem de hematoma em caráter de urgência. Conclusão: A exposição deste relato de

caso é de suma importância para elucidação do diagnóstico precoce e de como agir diante

tal situação, que necessita de uma abordagem rápida e eficaz para evitar complicações

como aumento da pressão intracraniana, herniação do úncus e morte.

Palavras-Chaves: Consequências; Diagnóstico Precoce; Hematoma Epidural.

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SÍNDROME DE MOEBIUS: UM RELATO DE CASO

Marina Lopes Resende

Hotair Phellipe Martins Fernandes

Letícia Lara Ramos Lima

Natanielly Silva de Melo

Rita Mikelle Soares Dias

Adriano Nunes Carvalho

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail:[email protected]

Introdução: A síndrome de Moebius é uma condição rara, sendo uma paralisia congênita

do VI e VII pares de nervos cranianos, quase sempre bilaterais, que produz uma aparência

pouco expressiva e estrabismo convergente. Eventualmente associa-se a ptose palpebral,

estrabismo divergente, surdez, distúrbios da sensibilidade nos territórios inervados pelo

nervo trigêmeo, disfagia, disfonia e atrofia da língua, podendo ser acompanhado de

deficiência mental, na maioria dos casos. Objetivo: Descrever o caso de um paciente de

11 anos de idade com Síndrome de Moebius com boa evolução clínica por diagnóstico

precoce. Metodologia: Uma revisão na base de dados e bibliotecas digitais em

comparação ao relato de caso. Descrição do Caso Clínico: Paciente, L.E.C.S., sexo

masculino, branco, 11 anos, procedente de Araguaína-TO, foi atendido por volta de um

mês de vida pela Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação em Brasília-DF, onde

recebeu o diagnóstico de Síndrome de Moebius cuja queixa principal da mãe na época

era os pés tortuosos. Atualmente faz uso de Rispiridona, Depakene. Ao exame físico:

presença de déficits cognitivos, força muscular diminuída, hipertonia muscular,disartria,

presença de estrabismo convergente, hiponímia facial, disfonia, microstomia, distensão

abdominal significante, inexpressividade facial, com preservação neurológica,

apresentando responsividade aos estímulos exteroceptivos e propioceptivos, mantidos

devido após múltiplas seções de fisioterapia e reabilitação, diminuindo assim sua

progressão neurológica. Conclusão: Foi observado com o desenvolver deste caso, que

as consequências desta Síndrome podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e uma

boa reabilitação do paciente. Dessa forma, é imprescindível o conhecimento e

diagnóstico precoce da mesma.

Palavras-Chave: Paralisia congênita; Pares de nervos cranianos; Deficiência mental;

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SÍNDROME DE WEST EVOLUINDO PARA SÍNDROME DE LENNOX-

GASTAUT: UM RELATO DE CASO

Bárbara Bueno Borba

Anna Luiza Pereira Lima Almeida

Carla Patrícia Frederico Giuvannucci

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário UNITPAC de Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A Síndrome de West (SW), também conhecida como espasmos infantis (EI),

é uma encefalopatia epiléptica idade-dependente caracterizada pela tríade de espasmos

infantis, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor e hipsarritmia no

eletroencefalograma. É uma encefalopatia rara da infância, afetando 2-5 em cada 10.000

lactentes. Diversas etiologias metabólicas e estruturais sugerem que a causa está durante

a maturação do cérebro infantil. Em 20-30% dos pacientes, os EI evoluem para a

Síndrome de Lennox-Gastaut (SLG). Nos outros 20 a 30%, podem se transformar em

epilepsia focal ou multifocal. Objetivo: Relatar o caso de um paciente diagnosticado

com Síndrome de West na primeira infância, que evoluiu para Síndrome de Lennox-

Gastaut 25 anos após o diagnóstico inicial. Metodologia: Revisão de prontuário e

entrevista com os responsáveis pelo paciente. Descrição do Caso Clínico: O. M. J.,

masculino, 25 anos, procedente de Araguaína-TO, nascido de uma gestação pré-termo e

parto cesáreo devido posição pélvica. Segundo informações colhidas (SIC), aos dois

meses de idade o paciente começou a apresentar espasmos, mas só após vários meses de

investigação fora diagnosticado com SW, evidenciado pela tríade característica da

doença. Apresenta déficit cognitivo desde o início dos sintomas, onde nunca cumpriu

completamente cada fase de desenvolvimento correspondente para sua idade.

Inicialmente fez uso de fenobarbital, mas só obteve controle parcial das crises ao uso de

Rivotril 2,5mg/mL, no qual faz uso até os dias atuais. Atualmente é alimentado através

de sonda por gastrostomia devido o risco de broncoaspiração e apresenta crises

convulsivas frequentes, durando em média 10-15 minutos cada. É acompanhado através

de visita domiciliar pela UBS Avany Galdino de Araguaína-TO. Conclusão: O

diagnóstico e o tratamento são particularmente desafiadores e apresenta prognóstico

geralmente desfavorável, com frequente desenvolvimento cognitivo deficitário, mesmo

após o controle das crises.

Palavras-Chave: Síndrome de West; Síndrome de Lennox-Gastaut; Espasmos infantis.

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TETRALOGIA DE FALLOT EM PRIMIGESTA :RELATO DE CASO

Danilo Barbosa Resende¹

Sofia de Assis Oliveira²

José Riveiro Lopez³

¹:Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio

Carlos,Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

²: Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio

Carlos,Araguaína-TO

E-mail:[email protected]

³:Neurocirurgião, professor de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio

Carlos,Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita com quatro

características principais: defeito do septo ventricular, obstrução na via de saída do

ventricular direito, aorta em dextroposição e hipertrofia do ventrículo direito. É a

cardiopatia congênita cianótica mais freqüente.Os defeitos anatômicos diminuem a

quantidade de oxigênio no sangue, levando à cianose, policitemia e hipóxia. A hipóxia é

encontrada com frequência, predispondo os pacientes a acidentes cerebrovasculares.

Quando não tratada, a maioria dos pacientes morre ainda na infância, sendo, portanto,

indicada a cirurgia corretora o mais cedo possível ¹. Objetivo: O presente relato tem

como objetivo elucidar o diagnóstico de Tetralogia de Fallot em uma paciente primigesta.

Metodologia: O local de pesquisa foi o Hospital e Maternidade Dom Orione, por meio

do uso de prontuários e resultado de exames do paciente em questão, além de pesquisa

de literatura no Scielo. Relato de caso: Paciente feminina,41 anos,G1P0,A0, procedente

de Araguaína,nega antecedentes de tabagismo e etilismo, que tinha gestação de baixo

risco até a descoberta pela Ultrassonografia Morfológica com 24 semanas de gestação

que o feto, masculino possuía Tetralogia de Fallot que foi confirmada com o

Ecocardiografia, além de elucidar que o feto possuía uma estenose pulmonar importante,

principal fator de mau prognostico. A gestante foi encaminhada para a Santa Casa da

Misericórdia do Pará, fizeram cesariana e operaram o RN de imediato. O RN passou

cerca de um mês na Unidade de Tratamento Intensivo, de onde saiu hígido e passa por

acompanhamento ambulatorial com o cardiologista pediátrico. Conclusão: Importante

salientar ainda que a correção precoce de defeitos cardíacos congênitos minimiza dano

secundário a órgãos vitais e por isso reparo neonatal da tetralogia de Fallot é a extensão

lógica da tática corrente à cirurgia mais precoce para anomalias cardíacas que não

costumam regredir espontaneamente².

Palavras-chave: Tetralogia de Fallot.Pediatria.Gineologia.

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O EMPREGO DO GUIA INTRODUTOR (BOUGIE) EM INTUBAÇÃO

OROTRAQUEAL NA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DO SAMU DE

MARABÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Adalgisa Kally Coutinho

Francywagner Silva Vargas

Médico intensivista e regulador do SAMU, Marabá-PA

E-mail: [email protected]

Introdução: Situações diversas na intubação orotraqueal levaram ao desenvolvimento de

técnicas alternativas para seu auxilio. O guia introdutor traqueal (bougie) se destaca entre

o mais importante, por ser simples, de baixo custo e efetivo. A incapacidade de se

proceder à intubação orotraqueal sob visualização direta ocorre em aproximadamente

10% das intubações de emergência. Além de ser altamente frustrante para o médico, ela

agrega alto risco ao paciente que já se encontra instável. Objetivo: O estudo objetiva

descrever a experiência do uso do bougie na Unidade de Suporte Avançado

(USA)/SAMU de Marabá como dispositivo auxiliar para intubação orotraqueal. Relato

de experiência: Após aquisição do bougie pela instituição, todos os médicos vinculados

ao serviço, num total de 12 profissionais, receberam orientações sobre o seu manuseio

através de vídeos, no entanto apenas 50% dos profissionais aderiram ao uso do novo

dispositivo. No período de aproximadamente seis meses, foram realizados 25 intubações

, sendo que em apenas 13 o bougie fora utilizado, e nas demais optou-se pelo uso do

fio-guia, dispositivo que era utilizado anteriormente. Conforme relato dos profissionais

que utilizaram o instrumento, foi notado um aumento no sucesso das intubações e uma

diminuição no tempo para realização do procedimento, quando comparado ao uso do fio

guia. Todos esses fatores contribuem para diminuição do tempo resposta da ocorrência

e consequentemente menor morbimortalidade do paciente. Conclusão: O bougie é um

instrumento barato, fácil de utilização e com grande sucesso para realizar intubação até

mesmo de uma via aérea difícil inesperada. Esse dispositivo deveria obrigatoriamente

fazer parte do arsenal das equipes do pré-hospitalar, pois, durante as situações de

emergência, demonstrou ser capaz de auxiliar a rápida intubação e assegurar a via aérea

definitiva.

Palavras-Chave: SAMU; Bougie; intubação.

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A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO MÉDICA FRENTE AO

DIAGNÓSTICO DE DELIRIUM

Luma Lainny Pereira Oliveira

Wynni Gabrielly Pereira Oliveira

Emmy Lorrayne Moura Martins

Matheus Sousa Bueno

Lanessa Aquyla Pereira de Sousa

Alessandra Paz Silvério

Acadêmico de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O delirium é uma síndrome cerebral marcada por perturbação na

consciência, geralmente secundária aos distúrbios sistêmicos, sendo muito frequente em

idosos hospitalizados portadores de doença renal crônica. Objetivo: Enfatizar a

importância do reconhecimento médico frente ao diagnóstico de delirium. Metodologia:

Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline

embasado em artigos nacionais com os seguintes descritores: Delirium, Diagnóstico e

Transtornos mentais. Revisão De Literatura: A Doença Renal Crônica em estágio

avançado pode culminar em alterações metabólicas representadas pela retenção de

toxinas urêmicas. O acúmulo de altas concentrações de ureia sérica reduz o metabolismo

oxidativo cerebral e as transmissões colinérgicas caracterizando o quadro de Delirium.

Estimam-se que o erro de reconhecimento do delirium, por médicos, gira em torno de

70% sendo a demência a principal suspeita diagnóstica, fato preocupante uma vez que

essa síndrome é considerada uma das principais complicações em pacientes idosos

hospitalizados estando associada com a maior taxa de morbimortalidade, admissões em

unidades de terapia intensiva e sinais de deterioração física. A prevalência do delirium

em pacientes em estado crítico nas UTIs é de até 80%, ainda assim, instrumentos como

a Assessment Method for Intensive Care Unit (CAM-ICU), que auxiliam no

reconhecimento da síndrome, são pouco difundidos. Conclusão: O delirium tem se

apresentado com uma ascendente frequência e um escasso tratamento, uma vez que a

falha médica para o diagnóstico do mesmo é elevada. Dessa forma, o treinamento e

preparo dos profissionais da saúde quanto ao reconhecimento precoce da doença se faz

necessário para uma melhor assistência e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Palavras-chave: Delirium; Diagnóstico; Transtornos Mentais; Capacitação em Serviço.

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ASPECTOS NEUROLÓGICOS DO USO ABUSIVO DE ECSTASY

Aurianne Simão Lopes

Vileane Costa dos Santos

Daniel Alves Damasceno

Franklin Reis Fonseca de Araújo

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmica de Medicina da Universidade Tocantinense Presidente Antônio Carlos,

Araguaína- TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA), também conhecida por

ecstasy, é uma droga com um alto poder abusivo, frequentemente usada em ambientes

noturnos e recreativos, dos quais jovens são os maiores usuários. Embora os efeitos do

ecstasy sejam percebidos predominantemente de forma positiva pelos seus usuários, seus

efeitos adversos podem gerar hipertermia e morte neuronal. Objetivo: Realizar uma

revisão bibliográfica acerca dos aspectos neurológicos do uso abusivo de MDMA.

Metodologia: Consultaram-se artigos na plataforma Scielo e PubMed, utilizando-se os

termos: “MDMA”, “fisiopatologia”, “Neurotoxicidade”, foram selecionados artigos,

publicados entre 2000-2018, filtrados por critérios de língua portuguesa e inglesa.

Revisão de Literatura: Os principais aspectos encontrados no uso do ecstasy são

hipertermia, bruxismo, insuficiência hepática e morte neuronal. Alguns estudos

relataram que o pré-tratamento com haloperidol reduziu a sensação de euforia e de bom

humor, o que sugere um envolvimento da dopamina nos efeitos induzidos pelo ecstasy.

O metabolismo sistémico do ecstasy é um requisito para os eventos neurotóxicos. Uma

pesquisa aponta que a neurotoxicidade do ecstasy se dá pela liberação de dopamina e

serotonina, que aumenta os níveis de cálcio intracelular e promove exocitose do

glutamato, conduzindo a uma apoptose e morte neuronal. Em torno de 70% dos casos de

intoxicação por altas doses (300mg) apresentam-se dificuldade de execução de tarefas

mentais e físicas. Um estudo realizado em ratos demonstrou que o uso recreativo aumenta

o 5-hidroxitriptamina (5HT), que é um dos mecanismos de termoregulção central, o que

pode explicar a hipertermia associada. Conclusão: No Brasil, ainda são poucos os

estudos sobre os efeitos e a epidemiologia do ecstasy e a grande maioria de profissionais

da saúde desconhecem as complicações decorrentes de seu uso. Apesar das evidências

da neurotoxicidade observada em usuários do MDMA o mecanismo envolvido ainda não

está totalmente esclarecido. Assim, é de suma importância que mais pesquisas sejam

realizadas.

Palavras-Chave: MDMA; Neurotoxicidade; Impactos.

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Problemas neurológicos desencadeados pela fenilcetonúria: Revisão de literatura

Isac Gabriel Lopes Sousa

Ana Beatriz Costa de Andrade

Ana Beatriz de Freitas Nery

Evellyn Samila Paula da Silva

Kamila Lima de Souza

Mário de Souza Lima e Silva

Acadêmico de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO

E-mail:[email protected]

Introdução: A fenilcetonúria (PKU) é uma doença hereditária autossômica recessiva

causada pela mutação do gene situado no cromossomo 12q22-24.1. Essa afecção

corresponde a ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que converte fenilalanina

(Phe) em tirosina. A carência dessa enzima promove o excesso de Phe no tecido

sanguíneo, nervoso, dentre outros. Dessa maneira, quando a Phe é acumulada no Sistema

Nervoso Central (SNC) provoca o desenvolvimento de distúrbios neurológicos,

deficiência intelectual e diversas outras consequências. A instalação da triagem neonatal,

na década de 1960, através do “teste do pezinho” possibilitou o diagnóstico precoce e,

consequentemente, a iniciação imediata da dietoterapia, que permite o desenvolvimento

do indivíduo com mínimos prejuízos psicológicos e neurocognitivos. Objetivo:

Descrever os problemas neurológicos desencadeados pela fenilcetonúria através de uma

revisão de literatura com enfoque em informações dos últimos 5 anos. Metodologia: A

pesquisa foi realizada com base em artigos dos anos de 2014 a 2019, empregando as

plataformas Scielo, Lilacs-Bireme e Google Acadêmico. Revisão de Literatura: A

concentração exagerada de Phe possui efeito tóxico ao SNC, instalando danos cerebrais

irreversíveis. Os bebês portadores de PKU não submetidos ao tratamento manifestam

sintomas neurológicos entre os 6 a 18 meses de idade. Essas crianças desenvolvem

progressivamente alguns sintomas como: deficiência intelectual, dificuldade no

aprendizado, convulsões, atraso global do desenvolvimento e transtorno do déficit de

atenção com hiperatividade (TDAH). Então, o atraso do desenvolvimento

neuropsicomotor provocado pela PKU é mais acentuado em pacientes que obtiveram

diagnóstico tardio ou não aderiram a dietoterapia, dieta carente em proteínas aliada a

suplementação com tetraidrobiopterina (BH4). Conclusão: A fenilcetonúria acarreta

consequências neurológicas permanentes. Assim, este estudo demonstra que a

manutenção da concentração de Phe próximo de níveis normais, através do diagnóstico

e tratamento precoce, possibilita melhor qualidade de vida aos portadores de PKU devido

a redução das alterações neurológicas impostas pela enfermidade.

Palavras-chave: Dietoterapia; distúrbios neurológicos; fenilcetonúria

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ACHADOS RADIOLÓGICOS NA SÍNDROME DA DESMIELINIZAÇÃO

OSMÓTICA

Rafaella Dias Galvão

Matheus Soares Dias

Naylla Gomes da Silva

Vitória Amorim Mendonça de Sousa

Juliana Bento Placido

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína – TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A Síndrome da Desmielinização Osmótica (SDO) é uma patologia com

mielinólise devido a alterações osmolares séricas muito rápidas, podendo acometer ponte

e áreas extrapontinas. Os fatores de risco incluem abuso de álcool ou drogas, desnutrição,

doença hepática, câncer e doença de Addison. A SDO confere uma doença rara e envolve

principalmente pacientes com hiponatremia severa ou à sua rápida correção. Sua

manifestação clínica pode incluir sintomas de ordem neurológica como desorientação,

labilidade emocional, alterações da marcha, disartria e outros. A confirmação

imagiológica é feita através da Ressonância Nuclear Magnética (RNM). Objetivo:

Compreender as alterações radiológicas na Ressonância Magnética da Síndrome da

Desmielinização Osmótica. Metodologia: Revisão de literatura elaborada a partir de um

levantamento bibliográfico de artigos publicados no período de 2010-2018. Revisão de

Literatura: Na SDO, haverá a perda de oligodendrócitos e mielina, de modo simétrico

e não inflamatório, em ponte cerebral ou em áreas extrapontinas como gânglios da base

e substância branca. As alterações encontradas na Ressonância Magnética refletem a

extensão da desmielienização e conterá especificidades diante a fisiopatologia da doença.

Logo, encontra-se lesões hipointensas em T1, poupando tipicamente a parte periférica da

protuberância anular e são hiperintensas na ponte ou nas estruturas extrapônticas

associadas, padrão em tridente visto em T2/FLAIR e T1 +C. Os achados radiológicos

não costumam ser observados na RNM na primeira semana após o início dos sintomas

clínicos. A RMN com sequência de difusão é promissora para o diagnóstico precoce nas

primeiras 24 horas. Conclusão: A SDO é condição rara que pode determinar um

prognóstico reservado, que deve ser suspeitada pela história clínica e confirmado pela

RNM, onde possuem achados típicos da desmielinização osmótica, como hipo e

hipersinal simétrico em ponte ou em outras localidades do sistema nervoso, dependendo

da sequência. Assim, observa-se a importância desse exame para a confirmação

diagnóstica.

Palavras-Chave: Desmielinização Osmótica; Hiponatremia; Ressonância Nuclear

Magnética.

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ACOMPANHAMENTO MULTIDSCIPLINAR EM CRIANÇAS AUTISTAS

Karina Rocha Almagro

Manoel do Vale Morgado

Carolina Oliveira Lessa

Thiago Weiss

Acadêmica de Medicina da Faculdade Presidente Antônio Carlos (FAPAC/ITPAC-

Porto), Porto Nacional (TO).

E-mail: [email protected]

Introdução: O autismo é um transtorno global do desenvolvimento, sendo denominado

como uma perturbação neurobiológica complexa. Entende-se, assim, como uma

inadequação no desenvolvimento que traz incapacidades para o indivíduo que a possui.

Objetivos: Evidenciar a clínica da síndrome do autismo e acompanhamento

multidisciplinar desses pacientes. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de

literatura, contempla artigos publicados 2013 e 2018, em base de dados como online.

Revisão de Literatura: O autismo geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e

atinge 4 a 5 vezes mais o sexo masculino. Tem como base o desenvolvimento anormal

do cérebro relacionado às habilidades sociais e de comunicação, sendo marcado por três

características fundamentais: inabilidade para interagir socialmente; dificuldade no

domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos; e padrão de

comportamento restritivo e repetitivo. Assim a clínica do Transtorno do Espectro do

Autismo (TEA) apresenta características com comportamentos ritualistas, isolamento,

invariância de hábitos e dificuldade do desenvolvimento da linguagem. É importante que

os pais observem a criança para assim detectar as manifestações atípicas no

desenvolvimento. O autismo é uma síndrome de difícil diagnóstico, o qual é feito através

de exame clínico e de imagem. Após findado o diagnóstico é relevante o

acompanhamento por uma equipe formada por pediatras, neuropediatras, psicólogos,

fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicopedagogo, terapeutas ocupacionais, psiquiatra,

dentre outros. Os membros dessa equipe trabalhão em conjunto, com o mesmo foco

para juntos contribuírem com um avanço e evolução de cada paciente. Outro ponto

relevante é o preconceito sofrido, apesar da inclusão ser um direito de todos e garantido

por lei. Deve-se destacar também a importância do convívio de crianças autistas com

crianças sem limitações pois estimula a habilidade e autonomia daquelas. Conclusão: O

acompanhamento multiprofissional no autismo é crucial para conseguir melhores

resultados, desenvolvimento e evolução da criança.

Palavras-chave: Autismo; Equipe multiprofissional; Síndrome

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MANIFESTAÇÕES OFTALMOLÓGICAS DO ADENOMA HIPOFISÁRIO

Camila de Almeida Moraes

Silvio Carneiro da Cunha Filho

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: Adenoma hipofisásio é uma afecção relativamente comum, compreendendo

cerca de 7 a 17,8% dos tumores intracranianos1. A maioria dos adenomas hipofisários se

situam dentro da sela túrcica, e não acarretam manifestações oftálmicas. No entanto, há

algumas manifestações, em que ocorre alterações oftalmológicas importantes.

Objetivos: Esse trabalho possui por objetivo apresentar o tema exposto, em vista de sua

importância clínica. Metodologia: Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura,

no qual se realizou uma consulta a livros, dissertação de mestrado e por artigos científicos

selecionados através de busca no banco de dados do scielo e bireme. Revisão de

Literatura: O Adenoma Hipofisário quando atinge 10 mm, é denominado de

macroadenoma, podem causar manifestações neuroftalmológicas em decorrência da

compressão de estruturas. Quando há o acometimento a manifestação oftalmológica é

denominada de Hemianopsia Heterônima Bitemporal 2. As vias neurais, responsáveis

pelas respostas visuais, passam caudalmente no nervo óptico e no trato óptico e terminam

no corpo geniculado lateral, localizado no tálamo. As fibras de cada hemirretina nasal se

cruzam no quiasma óptico, no entanto, a hemirretina temporal não faz esse cruzamento.

As retinas dos dois campos realizam as sinapses no corpo geniculado3. Logo, quando há

um adenoma de hipófise, que ultrapasse a sela túrcica, provocam destruição das fibras

de ambas as hemirretinas nasais e produzem o que é chamado de hemianopsia

heterônima3. A expansão tumoral pode ocorrer para diversas direções, resultando em

manifestações neuroftálmicas de acordo com o local comprometido. Karcioglu e

colaboradores recentemente relataram 4 casos com invasão orbitária de adenoma

hipofisário e encontraram outros 12 previamente publicados, o que evidencia a raridade

desta ocorrência. Dos 16 casos previamente publicados, 8 eram prolactinomas, 5 tumores

não secretantes e 1 tumor produtor de TSH4. Conclusão: Por conseguinte, se faz

necessário mais estudos acerca desse tema de importante relevância.

Palavras-Chave: Adenoma Hipofisário; Hemianopsia Heterônima; Quiasma Óptico.

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ALOPECIA AREATA: REVISÃO DE LITERATURA

Ana Kárita Santos Gratão¹

Sabrina Botelho de Sales Sena2

Sofia de Assis Oliveira3

Silvestre Júlio Souza da Silveira4

1:Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected] 2:Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected] 3:Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected] 4:Dermatologista, professor de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio

Carlos, Araguaína-TO.

Email: [email protected]

Introdução: Alopecia areata é uma desordem autoimune caracterizada pela perda de

cabelo transitória, não cicatricial e preservação do folículo piloso. A perda de cabelo pode

assumir várias formas, desde a perda de manchas bem definidas até a perda de cabelo

difusa ou total, o que pode afetar todos os locais de produção de cabelo¹. Objetivo: A

presente revisão de literatura tem como objetivo elucidar e explorar um tema bastante

debatido na dermatologia, mas pouco conhecido do médico generalista.

Metodologia: Foram utilizados para fins de levantamento bibliográfico, base de dados

como: MEDLINE, LILACS, Scielo que foram acessados por meio da Biblioteca Virtual

e PubMed. Revisão de Literatura: Alopecia areata (AA) é uma condição de perda de

cabelo não cicatricial que afeta indivíduos de todas as idades e etnias. Acredita-se que

seja de natureza autoimune, mas a causa exata ainda não é conhecida. Essa condição

geralmente é assintomática e as lesões são descobertas incidentalmente na maioria dos

pacientes. O couro cabeludo é o local mais comumente afetado por AA. Pacientes com

AA têm chances ligeiramente maiores de desenvolver algumas outras condições

autoimunes. As opções de tratamento visam controlar a doença, mas nenhuma é curativa.

Apesar do fato de que as opções de tratamento para o AA permaneceram sem grandes

avanços nas últimas décadas, o recente entendimento da estrutura genética do AA pode

trazer novas ideias de gerenciamento. Abordar o impacto psicológico da doença é de suma

importância na gestão². Conclusão: O cabelo é uma característica única presente nos

seres humanos que, apesar de não desempenhar uma função vital, desempenha um papel

importante a nível da comunicação psicossocial. A alopecia, distúrbio que afeta o

crescimento do cabelo, provoca alterações na aparência e cria impacto emocional no

doente que desencadeia a procura de tratamento³.

Palavras-chave: Dermatologia; Alopecia; Areata; Imunologia

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DEPRESSÃO NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E COMO

MODIFICAR ESSA REALIDADE.

Cleuza Gabriela Almeida

Nathália Frederico Giuvannucci

Hanne Karolyne Lopes Oliveira

Carla Patrícia Frederico Giuvannucci

Acadêmicas de Medicina do Centro Universitário ITPAC, Araguaína - TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A depressão na infância e adolescência é uma condição grave, associada a

uma considerável morbidade e mortalidade. É de natureza multicausal, sendo

indispensável uma avaliação bem detalhada da história familiar, fatores genéticos,

antecedentes pessoais e verificação de condições médicas e ambientais associadas.

Objetivo: Analisar e confirmar a existência de depressão na infância, demonstrando o

quadro clínico clássico e aplicação de critérios, visando realizar um diagnóstico precoce

e conduzir tratamento. Metodologia: Foram analisados 15 artigos sobre depressão na

infância na faixa etária de 1 a 15 anos completos, obtidas nas bases de dados google

acadêmico e scielo. Foram selecionadas 9 literaturas, entre os anos de 2000 e 2019, de

forma descritiva, que se enquadravam nos critérios de avaliação do tema. Revisão de

Literatura: A depressão infantil é muitas vezes, subdiagnosticada, uma vez que os

sintomas são distintos dos adultos e os critérios não são bem estabelecidos. Em crianças

entre 1 e 6 anos a taxa de depressão é de 1%, entre 9 - 12 anos esse número aumentou

para 13%. O Transtorno depressivo em menores de 10 - 11 anos corresponde a 0,14% e

entre 14-15 anos é equivalente a 1,5%. O humor depressivo em menores de 10 - 11 anos

correspondeu a 13% e entre 14 - 15 anos 40%. Um destaque entre as pesquisas realizadas

foi que 7 - 8% apresentavam pensamentos suicidas. O diagnóstico é difícil, pois crianças

e adolescentes não conseguem nomear os

sintomas, sendo necessário observar as formas de comunicação pré-verbal. Ao

diagnóstico confirmado, faz-se necessária terapia farmacológica somente a depender da

gravidade. Normalmente a psicoterapia com trabalhos interativos entre família e escola

mostra-se eficiente, mesmo isoladamente. Conclusão: A saúde mental das crianças está

atrelada a condições ambientais e estruturação familiar. A detecção precoce envolve pais,

professores e outros vínculos, com observações comportamentais.

Palavras-Chave: Depressão; Criança; Suicídio.

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APLICABILIDADE DA MEDICINA NUCLEAR NO DIAGNÓSTICO DE

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Antonio Padua da Costa Neto

Matheus de Albuquerque Souza Maia

Murilo Moura Dias

Acadêmico de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A cintilografia pulmonar de ventilação e perfusão é considerada um dos

exames diagnósticos mais importantes em embolia pulmonar. Ministra-se injeção, em

veia periférica, de macroagregado marcado com material radioativo, a ausência de

captação em determinada região é prova de ausência de fluxo sanguíneo. O mapeamento

de ventilação é obtido com a inalação de partículas radioativas, marcadas com tecnécio.

Os distúrbios não pareados, com perfusão ausente e ventilação presente, caracterizam a

embolia pulmonar. Objetivos: Revisar a literatura disponível a respeito da abordagem da

medicina nuclear no diagnóstico de TEP; Enfatizar a aplicabilidade da cintilografia no

diagnóstico do TEP. Metodologia: O método utilizado para elaboração dessa pesquisa

consistiu de uma pesquisa bibliográfica- revisão de literatura. Foram usados textos

completos em português, nas bases Scielo, Scribd, Google Acadêmico e Livros.

Resultados: Há um grande número de pacientes que tem resultado de moderada

probabilidade, principalmente aqueles com radiografias alteradas ou aqueles com

comorbidades cardíacas ou pulmonares, como embolias prévias e DPOC. Situação

comum, são resultados de cintilografia pulmonar com baixa probabilidade de TEP em

pacientes com alta suspeita clínica. Nesses casos, a TEP pode ocorrer em até 40%, sendo

obrigatório o prosseguimento da investigação. Outras situações que merecem destaque é

a possibilidade de resultados falso-positivos em pacientes com asma ou TEP prévia.

Conclusão: Na ausência da cintilografia de ventilação, a cintilografia de perfusão deve

ser comparada com a radiografia de tórax. Sendo normal a cintilografia de perfusão, não

há necessidade de se realizar a cintilografia de ventilação. Se a cintilografia de perfusão

mostrar alterações perfusionais segmentares, em regiões normais à radiografia de tórax,

assume-se a alta probabilidade para TEP. Porém, se este exame for realizado em pacientes

com doenças cardiopulmonares prévias, indica-se que se realize a cintilografia de

perfusão e a de ventilação.

Palavras-Chave: Cintilografia; Tecnécio; Tromboembolismo pulmonar.

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AUTISMO X SINDROME DE ASPERGER: DESAFIOS DO DIAGNÓSTICO

DIFERENCIAL

Lanessa Aquyla Pereira de Sousa

Luma Lainny Pereira de Oliveira

Winny Gabriely Pereira de Oliveira

Emmy Lorrayne Moura Martins

Matheus Sousa Bueno

Alessandra Paz Silverio

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário ITPAC

Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: O Autismo e os transtornos do espectro autista, são transtornos que

compartilham deficiências na interação social como sua principal definição. Sua

gravidade e início precoce levam a problemas gerais e disseminados na aprendizagem e

adaptação. A síndrome de Asperger (SA), atualmente incorporada a categoria de

transtorno do espectro do autismo, é uma desordem neurológica que apresenta alteração

nas interações sociais recíprocas e um repertório de interesses e atividades restritos, fala

e comportamentos estereotipados e repetitivos. Objetivos: Esta revisão tem como

objetivo analisar as características clínicas associadas aos dois transtornos invasivos de

desenvolvimento mais conhecidos – o autismo e a síndrome de Asperger. Metodologia:

Levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, LILACS, Medline de 2009 a 2017

embasados em artigos nacionais com os seguintes descritores: Autismo, Síndrome de

Asperger, Diagnóstico diferencial Autismo x Síndrome de Asperger. Revisão De

Literatura: O autismo consiste no desenvolvimento deficitário de interação e

comunicação social. A deficiência na linguagem é uma das características mais

acentuadas e persistentes, com movimentos corporais estereotipados , hipersensibilidade

a luz ou contato físico e atitudes auto-agressivas. A ativação anormal do hemisfério

esquerdo acarreta comportamentos inadequados aos sons e linguagem. Os indivíduos

com SA possuem elevadas habilidades cognitivas, funções de linguagem normais e

demasiado elaboradas. A preservação dessas habilidades pode confundir e o diagnostico

ser tardio. As características da SA são: desenvolvimento da linguagem verbal desde a

infância, ecolalia, interesses restritos; alta capacidade de memorização, incapacidade de

interpretar metáforas e ironias; hipersensibilidade sensorial e dificuldades em expressões

faciais, movimentos corporais e adaptação a mudanças. Conclusão: Portanto, as

diferenças entre Autismo e a Síndrome de Asperger consistem na interação social do

sujeito com o universo. Os portadores de autismo possuem dificuldades na alocução. Na

SA, possuem uma elevada capacidade cognitiva, não apresentando atrasos no

desenvolvimento da linguagem, e podem na fase adulta passar quase despercebidos à

sociedade.

Palavras-chave: Autismo;Sindrome de Asperger;Diagnóstico Diferencial

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ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO PARA HEMORRAGIA

INTRACRANIANA CEREBRAL ESPONTÂNEA

Emmy Lorrayne Moura Martins

Luma Lainny Pereira Oliveira

Wynni Gabrielly Pereira Oliveira

Mateus Sousa Bueno

Lanessa Aquyla Pereira de Sousa

Alessandra Paz Silvério

Acadêmica de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: Na sociedade brasileira o AVC é a principal causa de morte, superando as

síndromes coronarianas. Dentre os diversos subtipos de AVC, a hemorragia

intraparenquimatosa cerebral (HIC) é o que possui pior prognóstico, com uma incidência

consideravelmente elevada. Objetivo: Elencar a etiologia e os fatores de risco

modificáveis da HIC. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico do

período de 2000 a 2015 nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline. Revisão De

Literatura: Como principal fator de risco modificável para HIC está a HAS, cujo

tratamento leva a uma redução de cerca de 41% do risco relativo de AVC. Outro

importante fator de risco para HIC é a angiopatia amiloide cerebral, que se dá por meio

da deposição de proteína beta-amiloide na parede das artérias cerebrais de menores

calibres que estão localizadas, principalmente, na superfície do córtex e leptomeníngea.

Além disso, o tabagismo é um fator preponderante, pois as substâncias presentes no

tabaco promovem a lesão do endotélio arterial, hipercolesterolemia, ativação de

plaquetas e de leucócitos, aumento da resposta inflamatória, formação de trombos e

êmbolos. Diversas coagulopatias estão associadas ao aumento do risco de HIC,

principalmente, as secundárias a tratamentos medicamentosos como antiagregantes e

anticoagulantes usados na prevenção de episódios tromboembólicos e aterotrombóticos.

Quanto à etiologia, a HIC pode ser classificada como primária, quando ela se origina a

partir de uma ruptura de parede vascular cronicamente lesada pela Hipertensão arterial

sistêmica ou associa-se à angiopatia amilóide, ou secundária, quando surge por meio de

rupturas de aneurismas ou malformações vasculares cerebrais, ao tratamento

medicamentoso, cirrose hepática, neoplasias, vasculites, trombose venosa central.

Conclusão: É primordial o conhecimento da etiologia e dos principais fatores de risco

da hemorragia intraparenquimatosa cerebral para o manejo correto do paciente tanto na

prescrição de medicamentos como na orientação quanto aos hábitos de vida.

Palavras-chave: Hemorragia cerebral;.Primeiros Socorros;.Acidente Vascular Cerebral.

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BREVE DISCUSSÃO SOBRE A SÍNDROME DE ASPERGER – DA CLÍNICA À

TERAPÊUTICA: REVISÃO DE LITERATURA

Evellyn Samila Paula da Silva

Ana Beatriz Costa de Andrade

Ana Beatriz de Freitas Nery

Isac Gabriel Lopes Sousa

Kamila Lima de Souza

Mario de Souza Lima e Silva

Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A Síndrome de Asperger (SA) acomete o indivíduo desde a infância, tendo

mais incidência no sexo masculino. Diferencia-se dos demais Transtornos do Espectro

Autista por não apresentar prejuízos na cognição e linguagem, tendo déficit apenas na

relação social e comportamental. Atualmente intervenções terapêuticas tem auxiliado

com êxito o desenvolvimento dessas habilidades. Objetivo: Realizar uma revisão de

literatura para abordagem do quadro clínico da Síndrome de Asperger e a eficácia das

intervenções terapêuticas. Metodologia: A pesquisa teve base 10 artigos (2007-2018)

das plataformas Scielo, Google Acadêmico e Lilacs-Bireme. Revisão: A SA é um

transtorno invasivo do desenvolvimento que possui danos significativos na interação

social, em padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Por

comprometer tais habilidades é comum a presença de condutas agressivas, tanto físicas

como verbais, corroborando para o isolamento do indivíduo. Além disso, esses pacientes

possuem desejo de se relacionarem e fazer amizades com outras pessoas, mas são

constantemente frustrados devido seu perfil de abordagens incomuns, necessidade de

privacidade e sinais de tédio. Isso interfere negativamente na qualidade de vida do

mesmo, dado que esse déficit pode ocasionar problemas de ansiedade e desordem no

humor, como depressão. As intervenções terapêuticas devem ser adequadas conforme o

perfil de cada paciente, elas incluem jogos e exercícios com diversas ferramentas

realizadas em grupo ou individual, obtendo progressos em respostas emocionais e

aprendizagem socio-comportamental, melhorando o bem-estar do paciente. Conclusão:

A SA por comprometer o relacionamento interpessoal, sobretudo pelo perfil

comportamental do indivíduo, requer diagnóstico e medidas terapêuticas precoces.

Embora não haja relatos sobre cura, estudos epidemiológicos apontam evolução de

pacientes através de atividades específicas que visam mudanças comportamentais.

Portanto, para possibilitar avanços no quadro clinico do paciente o tratamento deve

iniciar logo após o diagnóstico, podendo este perdurar ao longo da vida.

Palavras-chave: Interação social; síndrome de asperger; terapêutica

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CEFALEIA EM PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Marilda Alves Moreira

Luiza Moreira

Luana Augusta Santana Lima

Raphaela Moura de Souza

João Victor Koiti Silva Yamashita

Orientador: Rejanne Lima Arruda

UNITPAC Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: Primordialmente, para melhor compreensão desta revisão faz-se necessário

o entendimento do que seria a cefaleia e o Lupus Eritematoso Sistêmico (LES). A

cefaleia é caracterizada por uma dor de cabeça, podendo ter diversas causas e se

manifestar sob diversos tipos de intensidade. Já o LES é uma doença de caráter

autoimune, multissistêmica, que acomete principalmente mulheres em idade fértil, tendo

sua etiologia ainda desconhecida, mas já sabe que existe a interferência de fatores

genéticos e ambientais. Objetivo: Avaliar, com base em outras pesquisas, a prevalência

de cefaleia nos pacientes portadores de LES. Metodologia: Foram utilizados livros

didáticos, artigos disponíveis com texto completo no BIREME e Lilacs, em inglês,

português e espanhol. Revisão de Literatura: Dentro do grupo de cefaleias presentes no

LES a mais evidenciada é a enxaqueca com aura – caracterizada por ser uma dor de

cabeça de tipo crescente, geralmente, hemicraniana, frontotemporal, normalmente

precedida por alterações visuais (escotomas cintilantes, hemianopsias, escurecimento

visual), ou por parestesias fugazes (dormência das mãos). Em estudos realizados não

foram encontradas associações de alterações vasculares (fenômeno de Raynald,

vasculites cutâneas, telangiectasias) com a presença de cefaleia no paciente lúpico. Foi

encontrado que a prevalência de cefaleia no paciente com LES pode variar de 12,5 a

85,7%. Conclusão: A cefaleia encontra-se 57,1% maior na população com LES em

comparação à população hígida, sendo a cefaleia do tipo enxaqueca com aura a mais

prevalente. Portanto, grande maioria dos portadores de LES muito provavelmente irão

apresentar cefaleia no decorrer da vida, tornando-se necessário, o seu relato para o

profissional da saúde, principalmente se houver período de dissemelhança na cefaleia.

Palavras-Chave: Cefaleia; Lupus; Lupus Eritematoso Sistêmico.

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COMPRESSÃO PERCULTÂNEA DO GÂNGLIO DE GÂSSER PARA

TRATAMENTO DA NEURALGIA DO TRIGÊMEO

Beatriz Castelo Branco de Oliveira

Aurianne Simão Lopes

Larissa Andrade Rodrigues

Vileane Costa Santos

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A neuralgia do trigêmeo é uma patologia crônica que possui causa

específica desconhecida e é caracterizada por dor tão severa a ponto de levar o indivíduo

ao suicídio. Entre as alternativas para tratamento dessa patologia, a compressão

percutânea com balão no gânglio de gâsser tem se mostrado eficaz. Objetivo: Realizar

uma revisão bibliográfica sobre os aspectos da compressão percutânea do gânglio de

gâsser para tratamento da neuralgia do trigêmeo. Metodologia: Foram selecionados

artigos científicos que abrangem o tema citado nas bases de dados Scielo, MedLine e

Lilacs, delimitados entre os anos de 2004 a 2019. Revisão de Literatura: A etiologia

específica da neuralgia do trigêmeo é desconhecida, acredita-se, no entanto, que possa

ser causada por múltiplos fatores, sendo definido por consenso que o principal deles é o

contato neurovascular. A dor é referida ao se realizar estímulos nas chamadas “zonas de

gatilho”, principais regiões inervadas pelos ramos do trigêmeo. Dessa forma, há uma

redução na qualidade de vida do indivíduo devido à dificuldade em realizar atividades

cotidianas simples que possam estimular os ramos desse nervo, como comer ou até

mesmo falar. No que diz respeito a compressão do gânglio de gâsser ou gânglio

trigeminal, sabe-se que ela lesa boa parte das fibras sensitivas fazendo com que haja

redução de impulsos aferentes. Essa forma de tratamento foi iniciada no século XX,

quando se notou que um traumatismo do nervo causava alívio das dores. Conclusão: A

partir da revisão realizada, é possível verificar que a compressão percutânea foi um

tratamento eficiente em aproximadamente 90 % dos casos, promovendo na maioria um

alívio imediato, além disso é considerada também um tratamento muito seguro, podendo

ser utilizado até mesmo em pacientes idosos.

Palavras-Chave: Neuralgia do trigêmeo; compressão; gânglio de gâsser.

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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE WERNICKE-

KORSAKOFF NO PRONTO SOCORRO

Rafaell Felipe Silva Lima

Aurianne Simão Lopes

Vileane Costa dos Santos

Samuell Felipe Silva Lima

Emanuell Felipe Silva Lima

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A síndrome de Wernicke-Korsakoff (SWK) é uma condição resultante da

deficiência de tiamina (vitamina B1), caracterizada clinicamente por sinais e sintomas

neuropsiquiátricos, onde sua fase aguda é expressa pela tríade ataxia, oftalmoplegia e

confusão mental. O abuso crônico de álcool e consequentemente a desnutrição é o

principal fator desencadeante ocasionada pela falta da tiamina. O diagnóstico é clínico,

porém mascarado diversas vezes pela intoxicação aguda por álcool no pronto socorro.

Uma vez negligenciada e não tratada adequadamente, a SWK pode evoluir para graves

lesões cerebrais irreversíveis e morte. Objetivo: Identificar, por meio de análise

bibliográficas, a importância do diagnóstico precoce da SWK no pronto socorro.

Metodologia: Consultaram-se artigos na plataforma Scielo, Pubmed e Lilacs utilizando-

se os termos "síndrome de Wernicke", "encefalite de Wernicke" e "Diagnóstico". Foram

selecionados artigos publicados entre os anos de 1990-2018 filtrados por critérios de

língua portuguesa e inglesa. Revisão de Literatura: A Encefalopatia de Wernicke (EW)

é uma desordem neurológica de início súbito, caracterizada por nistagmos, paralisia

ocular conjugada, instabilidade de posição e marcha, confusão mental e apatia. A

síndrome de Wernicke-Korsakoff é uma evolução da encefalopatia, onde o paciente

frequentemente apresentará história de alcoolismo crônico e sinais de desnutrição, com

deficiência da tiamina, caracterizando o quadro neurológico com ataxia, confusão mental,

oftalmopatia, rebaixamento do nível de consciência, entre outros. O diagnóstico da

síndrome é de extrema importância na sala de emergência, uma vez que a não

identificação e consequentemente a ausência de administração de tiamina e reposição

volêmica pode prolongar o período de lesão cerebral, podendo evoluir para óbito.

Conclusão: O reconhecimento do padrão da SWK e das comorbidades clínicas, e de

certo conhecimento das formas incompletas ou atenuadas da síndrome permitem que um

diagnóstico seja feito na maioria dos casos, impedindo a piora do prognóstico do paciente.

Palavras-Chave: Síndrome de Wernicke-Korsacoff; Encefalopatia de Wernicke;

Diagnóstico.

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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM PACIENTES COM DOENÇA

RENAL CRÔNICA DIALÍTICA

Anna Luiza Pereira Lima Almeida

Larissa Hermann de Siqueira

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína – TO

E-mail: [email protected]

Introdução: a Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome clínica caraterizada pela

perda gradual, progressiva e irreversível das funções renais, acometendo atualmente

cerca de 10% da população brasileira. Devido a essa perda de funcionalidade a DRC

necessita, em determinadas circunstâncias, de Terapia Renal Substitutiva (TRS), sendo

a hemodiálise a mais utilizada. Essa terapêutica aliada às demais mudanças nos hábitos

de vida do paciente com DRC visam diminuir o impacto dos sintomas e preservar a vida

dos doentes, porém elas geram impacto significativo no que diz respeito à qualidade de

vida (QV) dos mesmos. Objetivo: demonstrar/apresentar os impactos neurológicos e

psicológicos que acometem dos pacientes com DRC submetidos à terapêutica dialítica.

Metodologia: revisão de literatura sistemática obtida por intermédio de coleta

bibliográfica com artigos nacionais. Revisão de literatura: desde o diagnóstico até o

tratamento os pacientes com DRC apresentam alterações psíquicas e emocionais visto

que suas funções excretoras, endócrinas e exócrinas estão comprometidas, fazendo com

que o mesmo necessita abandonar suas atividades laborais, necessita suporte para

realização de esforços, dieta específica, uso de sondas, realização de TRS. Assim, essa

alteração no estilo de vida do paciente, por vezes inesperada e de caráter súbito, faz com

que tais indivíduos apresentem mudanças comportamentais resultando, por exemplo, em

agressividade, depressão, isolamento afetivo e social, instabilidade emocional. Além

disso, o indivíduo com DRC já apresenta por si só predisposição ao comprometimento

cognitivo (CC) que pode se apresentar como amnésico (preditor de demência de

Alzheimer) ou não amnésico (preditor de demência vascular), o que vem a ser um fator

agravante para sua situação neuropsicológica. Conclusão: visando minimizar os

impactos neuropsicológicos desses pacientes necessita-se de acompanhamento

psicológico efetivo e adjuvante com os especialistas médicos que os cercam para que

haja uma rede de suporte capaz de melhorar sua QV.

Palavras-Chave: insuficiência renal crônica; impactos neurológicos e psicológicos;

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A RELAÇÃO ENTRE FORAME OVAL PATENTE E ACIDENTE VASCULAR

ENCEFÁLICO CRIPTOGÊNICO

José Eduardo de Sousa Jorge

Matheus Soares Dias

Mariana da Silva do Nascimento

Rita Mikelle Soares Dias

Orientador: Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína – TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O forame oval patente (FOP) é um defeito embriológico cardíaca

consequente persistência da abertura entre o septo atrial primum e o septo atrial

secundum. O mecanismo de causa no AVE é a embolização paradoxal condição rara. Em

cerca de 25% da população adulta o forame permanece patente ao longo da vida. Os

achados clínicos são mais frequentes na investigação de outros problemas cardíacos ou

em eventos de AVE. O FOP foi encontrado em 53% dos casos estudados de AVE

criptogênico. Objetivo: O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre os aspectos

embriológicos e correlações clínicas do FOP com AVE e as possíveis explicações

fisiopatológicas envolvidas nessa associação clínica. Metodologia: O seguinte estudo é

descritivo, do tipo revisão de literatura, e elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica

de artigos publicados no período de 2007-2018. Revisão de Literatura: Após análise, o

mecanismo de associação do AVE com anomalias do septo atrial e embolização

paradoxal, fibrilação atrial paroxística e formação de trombos dentro da cavidade do FOP.

O êmbolo ao atravessar o shunt direita-esquerda no coração, siga a circulação arterial via

aorta e subsequente tronco braquiocefálico, carótidas ou aa. vertebrais até chegar na

circulação arterial encefálica. O diagnóstico pode ser feito através de exames capazes de

evidenciar a patência do forame oval, como o ecocardiograma transesofágico e o doppler

transcraniano, associados aos métodos diagnósticos de eventos isquêmicos cerebrais

Conclusão: A condição desperta, para que não seja desconsiderada como causa

etiológica no AVE, com extensa investigação e a exclusão de todas as outras

possibilidades. Os dados da patologia fornecem suporte insuficiente o fechamento

cirúrgico do FOP, pois a eficácia para redução do risco de AVE permanece incerta. Sendo

preferível à terapia médica para prevenção secundária com anticoagulantes no AVE,

priorizado nos casos de pacientes jovens.

Palavras-Chave: Forame oval patente; Acidente vascular encefálico; AVE criptogênico.

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ASPECTOS CLÍNICOS DA COREIA DE HUNTINGTON: UMA REVISÃO DE

LITERATURA

Pablo Henrique Camargo Lima

Guilherme Ferreira Fernandes Amaral

Ana Beatriz Sales Silva

Orientador: Dr. Mário de Sousa Lima e Silva

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário ITPAC, Araguaína-TO

Email: [email protected]

INTRODUÇÃO: A doença de Huntington (DH) é a mais comum das doenças

neurodegenerativas autossômicas dominantes com início na idade adulta. Clinicamente

caracteriza-se por alterações motoras, neuropsíquicas e deterioração cognitiva

progressiva, sintomas estes que se associam a atrofia seletiva do estriado e do córtex

cerebral. Sua incidência é de 5 a 10 em cada 100 000 indivíduos, o que a torna a doença

neurodegenerativa herdada mais frequente. OBJETIVOS: Analisar na forma de revisão

literária o conhecimento sobre a Coreia de Huntington, a fim de levantar dados sobre a

clínica de tal doença. METODOLOGIA: Foi elaborada uma revisão de literatura por

meio da base de dados SCIELO. REVISÃO LITERÁRIA: Clinicamente, a DH

caracteriza-se por coreia progressiva, declínio cognitivo e perturbações psiquiátricas. Os

primeiros sinais dessa patologia são sutis como movimentos inquietos das extremidades

dos membros durante um período de estresse ou durante a marcha. Além disso, os

pacientes com DH podem apresentar dificuldade na resolução de problemas,

irritabilidade e depressão. A ocorrência de alterações cognitivas é encontrada na grande

maioria dos pacientes e aparecem no início da doença. A principal função comprometida

é a de execução de movimentos, incluindo o planejamento e julgamento precários,

comportamento impulsivo, desorganização, déficit psicomotor, apatia, falta de cuidados

pessoais e perda de iniciativa. Com a progressão da doença o paciente apresentar

demência severa. Na Coreia de Huntington também há alterações oculomotoras, como a

lentificação da percepção visual e a redução de movimentos oculares. CONCLUSÃO:

O conjunto de informações clínicas sobre a doença de Huntington é um ponto primordial

para um diagnóstico preciso, visando o início precoce do tratamento, com o intuito de

melhorar da qualidade de vida do paciente, já que a evolução da DH pode acarretar em

sequelas grave.

PALAVRAS-CHAVE: Coreia; Doença de Huntington; Doença Neurodegenerativa.

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DIAGNÓTICO E COMPLICAÇÕES NA DISFAGIA OROFARÍNGEA PÓS

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Franklin Reis Fonseca De Araujo

Aurianne Simão Lopes

Daniel Alves Damasceno

Marcelo Eduardo Andrade Ferreira

Fernando Barbosa Brandão

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA.

E-mail: [email protected]

Introdução: A debilidade nas fases oral e faríngea da deglutição caracteriza a disfagia

orofaríngea (DO). Estima-se que sua prevalência pode variar de 42% a 76%, em

pacientes com AVC agudo, em virtude da relação do córtex cerebral com a modulação

da deglutição orofaríngea. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica acerca de

publicações relativas à análise diagnóstica e das complicações na disfagia orofaríngea

pós acidente vascular cerebral. Metodologia: Trata-se de estudo de revisão narrativa e

explicativa, realizado por meio de buscas nas bases de dados bibliográficas PubMed e

Scielo. Foram selecionados 8 artigos publicados entre 2016 e 2018, escritos em português,

espanhol ou inglês, encontrados por meio das palavras-chaves: "disfagia" e "acidente

vascular cerebral". Revisão de literatura: Percebe-se que a identificação da DO deve

ocorrer por meio de um instrumento de rastreio, que seleciona os pacientes que precisam

de avaliação abrangente da função da deglutição, classificando a gravidade e a

consistência da dieta oral recomendada, devendo ser acessível aos profissionais da saúde

envolvidos na assistência ao paciente com AVC. A morosidade diagnóstica da DO está

relacionada ao aumento do risco de complicações pulmonares por aspiração de saliva

e/ou alimento, desnutrição, desidratação, pneumonia, hospitalização prolongada e morte.

Outrossim, ela não é somente uma disfunção crônica, visto que obstaculiza as atividades

e a participação na sociedade, conforme constatou o estudo observacional no qual 36%

dos pacientes com disfagia evitam comer acompanhados, promovendo problemas

psicossociais, como a depressão. Conclusão: Deve-se fazer uso de instrumentos de

rastreio da DO em pacientes acometidos pelo AVC, para a redução da morosidade

diagnóstica, visando melhores resultados no tratamento e o abrandamento das

complicações.

Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral, Aerofagia, Orofaringe, Transtornos de

Deglutição.

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DISTÚRBIOS DO SONO NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Manoel do Vale Morgado

Karina Rocha Almagro

Carolina Oliveira Lessa

Thiago Weiss

Acadêmico de Medicina da Faculdade Presidente Antônio Carlos (FAPAC/ITPAC-

Porto), Porto Nacional (TO).

E-mail: [email protected]

Introdução: Queixas relacionadas ao distúrbio do sono são comuns na pediatria. Uma

boa anamnese é fundamental para um diagnóstico correto e opção terapêutica adequada.

Vale ressaltar que os distúrbios do sono podem ocorrer tanto em crianças quanto em

adultos, todavia a síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) é exclusivo da infância.

Objetivos: Analisar os tipos mais prevalentes de distúrbios do sono na primeira infância

e o seu impacto sobre a qualidade de vida. Metodologia: Trata-se de uma revisão

sistemática de literatura, de caráter exploratório e descritivo, contempla artigos

publicados, entre 2002 e 2018, em bases de dados on line. Revisão de Literatura: Desde

o nascimento, o tempo total de sono em 24 horas sofre mudanças até se estabilizar; um

recém-nascido a termo pode dormir até 16 horas no dia (60% REM e 40% NREM),

enquanto uma criança de 5 anos já tem o seu sono quase equivalente ao sono de um

adulto, podendo dormir até 11 horas, com uma proporção de 25% REM e 75% NREM.

Os distúrbios do sono são alterações nestes padrões do sono (que variam com a idade),

sendo que podem influenciar negativamente a saúde do indivíduo, os principais são:

Apnéias do lactente, é definida como pausa respiratória inexplicada, com duração de 20

ou mais segundos, associada à bradicardia, cianose, palidez e hipotonia; Síndrome da

morte súbita do lactente; Insônia, sendo este um dos principais distúrbios de causa

inespecífica ou multifatorial, necessitando de um manejo com diversas técnicas de

abordagem comportamental; Enurese noturna; Parassonias, fenômenos motores,

autonômicos ou experienciais indesejáveis, que ocorrem durante o sono; Roncos

primários e síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS); Narcolepsia; dentre outros.

Conclusão: É de extrema importância a compreensão dos distúrbios do sono na primeira

infância, para assegurar aos pais a benignidade do problema e o melhor tratamento.

Palavras-Chave: Distúrbios; Sono; Infância.

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ELETROCONVULSOTERAPIA: O CHOQUE TERAPÊUTICO QUE HÁ ANOS

AFETA OPNIÕES

Marianna Neves Nolasco¹

Winnye Marques Ferreira¹

Andressa Borges Brito¹

Wainnye Marques Ferreira²

Andressa Morais Costa³

1Acadêmico de Medicina do UNITPAC – Araguaína/TO

² Acadêmica de Medicina da UNIFAMAZ – Belém/PA

³Acadêmica de Medicina da UNIRG – Gurupi/TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A eletroconvulsoterapia (ECT) consiste na indução de convulsões para o

tratamento de transtornos mentais, sendo utilizada desde a década de 30. No entanto, seu

histórico de uso em caráter punitivo estigmatizou o seu uso terapêutico o que se tornou

a gênese para resistência acerca do método. Além disso, o desconhecimento do público

e dos profissionais a respeito da natureza do tratamento perpetuam o paradigma sobre o

uso da ECT. Objetivo: A proposta do presente estudo é realizar uma leitura teórica de

cunho comparativo, de forma a desestigmatizar a eletroconvulsoterapia como

modalidade terapêutica, fundamentando-se em seus pontos favoráveis e seus efeitos

colaterais. Metodologia: Esquematizou-se mediante enriquecimento teórico, baseado

em pesquisas já realizadas na Santa Casa de São Paulo (2008) e Universidade Federal do

Rio de Janeiro (2005-2007), além de artigos que abrangem as mais variadas áreas da

ECT e da saúde mental. Resultados: Embora a ECT seja maculada pelo seu uso

controverso no passado e temida pelo risco de causar danos à memória do paciente; em

outra perspectiva, quando aplicada com técnica e indicações precisas, cursa como

tratamento eficaz, seguro e capaz de promover melhora na qualidade de vida dos

pacientes em curto prazo. Desta forma, alicerçado nas pesquisas realizadas, constatou-se

que o risco é mínimo tanto em relação à própria ECT quanto aos medicamentos

empregados durante o procedimento, sendo este um recurso eficiente principalmente no

tratamento de transtornos de humor. Conclusão: Por conseguinte, é necessário

desmacular os paradigmas diante do uso da ECT, além de ser crucial a realização de mais

estudos que reafirmem a eficiência desse método.

Palavras-chave: Eletroconvulsoterapia. Paradigmas. Terapêutica.

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ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA: ETIOPATOGENIA, MANIFESTAÇÕES

CLÍNICAS E ABORDAGEM TERAPÊUTICA

Mariana Gonçalves Leal de Oliveira

Gabriella Ferreira Lagares

Laura Camarota Borges

Alinne Katienny Lima Silva Macambira

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A Encefalopatia Hipertensiva (EH) inclui-se dentre as emergências

hipertensivas. É uma situação clínica grave, necessitando de cuidados intensivos,

caracterizada por elevação pressórica aguda e acentuada, acima de 180/120 mmHg,

associada a sintomas neurológicos reversíveis desde que o tratamento seja prontamente

iniciado. Objetivo: Compreender os fatores etiopatogênicos relacionados à EH, assim

como identificar suas manifestações clínicas e a abordagem terapêutica da síndrome.

Metodologia: Embasada em revisão de literatura, tendo como plataformas de pesquisa

Scielo e Pubmed, utilizando os descritores: emergências hipertensivas e encefalopatia

hipertensiva. Revisão de Literatura: Na emergência hipertensiva ocorre elevação

abrupta da pressão arterial, ocasionando em território cerebral, o quadro clínico de

encefalopatia hipertensiva. Sendo caracterizado pelo desenvolvimento de sintomas

neurológicos, que incluem cefaléia, náusea, vômito, distúrbios visuais, confusão mental,

déficit motor focal ou generalizado, convulsões, podendo levar ao óbito. A EH é

ocasionada pela perda da autorregulação do fluxo sanguíneo, que é responsável por

limitar o dano induzido pela pressão, com isso os vasos contraídos cedem a pressão

elevada e dilatam levando a hiperperfusão do cérebro, causando um aumento da

permeabilidade vascular e extravasamento de fluido para o tecido perivascular,

resultando em edema cerebral e aumento da pressão intracraniana. Além disso, ocorre o

dano endotelial, ativando a cascata de coagulação e a necrose fibrinoide das arteríolas

ocasionando a isquemia e disfunção de órgãos. Os pacientes devem ser hospitalizados e

transferidos para a terapia intensiva para serem monitorizados e receberem medicação

parenteral, sendo o nitroprussiato de sódio o fármaco mais efetivo, a redução da pressão

arterial na primeira hora não deve passar de 20% para não precipitar isquemia nos órgãos.

Conclusão: A EH é uma síndrome potencialmente fatal, o seu reconhecimento imediato

através do quadro clínico, assim como o tratamento apropriado diminui o

desenvolvimento de sequelas e a morbidade.

Palavras-Chave: Emergência Hipertensiva; Encefalopatia Hipertensiva; Etiopatogenia.

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DIFICULDADE DO DIAGNÓSTICO DA ENXAQUECA NA INFÂNCIA

Luana Augusta Santana Lima

Amadeu Martins Moreira

Gonçalves

Brenno José de Alcântara Luz

Eduardo Cunha Costa

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio

Carlos

Tocantins, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: Dentre as queixas de cefaléias pediátrica, a enxaqueca que caracteriza-se

como uma manifestação álgica neurológica de moderada a forte intensidade vem

recebendo atenção nos últimos anos devido à falta de critérios diagnósticos para crianças

e pela dificuldade de abordagem do paciente infantil na realidade clínica. Objetivo:

Realizar uma revisão de literatura sobre a dificuldade do diagnóstico da Enxaqueca na

infância, a fim de adaptar os critérios conhecidos, principalmente aqueles definidos pela

Internacional Headache Society para atender melhor no reconhecimento clínico das

cefaleias infantis. Metodologia: Essa revisão de literatura foi embasada a partir de

artigos pesquisados no banco de dados do Google acadêmico e Scielo, utilizando-se o

termo ” Dificuldade Diagnóstica da Enxaqueca na Infância”. Revisão de Literatura:

Existem discordâncias entre as características das enxaquecas na criança e no adulto.

Assim, alguns atributos se tornam essenciais para diferenciar as duas. Dentre eles, a

localização da dor, que geralmente é hemicraniana nos critérios diagnósticos conhecidos,

porém em crianças ocorrem casos com uma frequência significativa na região temporal,

frontal e bilateral. Outro fator é a duração da dor, que em critérios diagnósticos

conhecidos para crianças é de 2 horas, enquanto nos adultos é de 4 horas o tempo mínimo

exigido. Porém, há casos de crianças que diferem o tempo exigido, apresentando crises

por mais de 4 horas como tempo mínimo. Outrossim, a qualidade da dor, frequência das

crises, fatores desencadeantes, sintomas pós críticos, história familiar, presença de

pródromos e sintomas associados podem apresentar divergências que fogem dos padrões

existentes. Conclusão: Indubitavelmente, é necessária uma atenção redobrada do médico

para chegar a identificação da enxaqueca infantil, visto que, apesar das normas

padronizadas para chegar ao diagnóstico, ainda é necessária uma abrangência maior de

descrições da doença para a pediatria a fim de corresponder as necessidades do cenário

clínico.

Palavras-Chave: Cefaléias pediátricas; Critérios; Diagnóstico.

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ENXAQUECA OFTÁLMICA: ABORDAGEM GERAL

Marilda Alves Moreira

Érica Parreão Cunha

Leonardo Luiz Mamedes da

Silva

Cleuber Moreira Cunha Júnior

Luiza Moreira Cunha

Rejanne Lima Arruda

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína- TO

Introdução: A enxaqueca é uma patologia neurológica crônica, comum e incapacitante,

que afeta aproximadamente 15,4% da população brasileira. Os tipos de tratamentos

envolve de modo inicial um diagnóstico correto e mecanismos de prevenção a base ou

não de medicamentos. Objetivo: Relatar as principais manifestações clínicas, o

diagnóstico e tratamento desta patologia. Revisão de Literatura: A enxaqueca oftálmica,

também conhecida como aura visual, consiste em uma forma clínica de enxaqueca, na

qual o paciente relata dor de cabeça precedida/acompanhada de distúrbios visuais,

particularmente, escotomas. Está relacionada com várias causas como: jejum prolongado,

uso de anticoncepcionais, alterações de sono, estresse, alimentação e bebidas alcoólicas.

Especialistas referem-se ainda como alterações vasculares de vasos intracranianos no

córtex cerebral, que leva a uma baixa perfusão sanguínea, resultando assim no quadro

visual e de dor. Tem-se como principais manifestações clínicas a percepção de luzes,

perda de metade do campo visual, hemicrania (forte dor de cabeça em apenas um lado),

estado nauseoso e fotofobia. A dor pode se estender em um ou nos dois olhos. Estudos

relatam ainda a possibilidade de no decorrer da crise ocorrer o fenômeno de ptose

palpebral. O diagnóstico é iniciado através da anamnese do paciente e seguido de exames

como: refração, tonometria de aplanação e mapeamento de retina, de modo a descartar

outras doenças oftalmológicas. Exames clínicos como angiografia e ultrassonografia das

carótidas (para visualizar estenose). O diagnóstico deve ser realizado com bastante

acurácia, uma vez que outras patologias, até mesmo de origem genética, podem estar

associadas. O tratamento é sintomático e para a maioria dos pacientes engloba o uso de

medicamentos indicados para enxaqueca comum, sendo comumente utilizados no início

da crise. Conclusão: Em face das diferentes causas associadas a este tipo de enxaqueca,

afirma-se a necessidade de investigação completa de modo a selecionar o tratamento

específico para cada paciente.

Palavras-chaves: Alterações visuais; Dor de cabeça; Diagnóstico; Tratamento

individualizado.

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FISIOPATOLOGIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA NEUROPATIA

PERIFÉRICA NA DOENÇA RENAL CRÔNICA

Mateus Sousa Bueno

Emmy Lorrayne Moura Martins

Wynni Gabrielly Pereira Oliveira

Luma Lainny Pereira Oliveira

Lanessa Aquyla Pereira de Sousa

Alessandra Paz Silvério

Acadêmico de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A insuficiência renal crônica está presente em 3 a 6 milhões de brasileiros,

e é caracterizada pela perda progressiva da função renal, o que resulta na retenção de

substâncias tóxicas como a ureia e a creatinina, as quais prejudicam o funcionamento

normal de várias células, dentre elas os neurônios. Objetivo: Elencar a fisiopatologia da

neuropatia periférica com suas manifestações clínicas e formas de tratamento.

Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo,

Lilacs e Medline embasado em artigos nacionais e internacionais dos anos de 1996 a

2019, com os seguintes descritores: “nefropatia periférica”; “doença renal crônica”,

“uremia”. Revisão De Literatura: A neuropatia periférica pode estar relacionada à

doença que causou a insuficiência renal, como ocorre na neuropatia diabética, ou pode

estar associada à uremia. Assim, a neuropatia urêmica periférica (NUP) está presente em

boa parte dos portadores de doença renal crônica e tem como causa o processo de

desmielinização e envolvimento estrutural dos axônios, devido às altas concentrações de

toxinas urêmicas. Desse modo, a neuropatia urêmica periférica possui manifestações

sensitivas e motoras que ocorrem principalmente nos membros inferiores, sendo

manifestada, inicialmente, por distúrbios sensitivos como parestesias, sensação de

queimação, formigamento, e, posteriormente, apresenta o comprometimento motor

caracterizado pela síndrome das pernas inquietas. Para o tratamento, a diálise ou

transplante renal são recomendados nos estágios finais de insuficiência renal ou quando

há risco de agravamento das complicações crônicas da uremia. Conclusão: É de suma

importância o entendimento das manifestações clínicas da neuropatia urêmica periférica,

uma vez que a patologia está frequentemente associada à doença renal crônica, a qual

possui uma alta prevalência, de modo que permita ao médico estabelecer o diagnóstico

precocemente bem como o início do tratamento.

Palavras-chave: Neuropatia Periférica; Medicina; Insuficiência Renal; Uremia

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FUNÇÃO DA AMÍGDALA NO RECONHECIMENTO DE SITUAÇÕES QUE

DENOTAM MEDO E PERIGO

Gislayne de Araujo Guedes Oliveira

Ayla Cristina Duarte Neiva

Maria Luiza Augusta Costa

Raysa Pereira de Sousa

Orientador: Drº Alan Cesar Andrade Oliveira, CRM/TO - 3142

Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A amígdala é uma estrutura de suma importância na defesa e autoproteção,

visto que ela é a chave para as experiências emocionais, tendo como função as respostas

aos estímulos externos, bem como respostas internas do organismo. Objetivo:

Demonstrar a importância da amígdala nas respostas de defesa em situações de medo e

perigo. Metodologia: A sistemática utilizada foi o uso da Revisão de Literatura, tendo

como bases literárias livros de neuroanatomia aplicada, funcional e atlas. Revisão de

Literatura: Conforme ensina Machado e Haertel (2014), o medo é inato do animal,

todavia pode-se condicionar o animal a ter medo mediante estímulos; em um animal que

não possui amígdala o condicionamento não ocorre. No ser humano os medos são

aprendidos, e não há necessidade de condicionamento, ou seja, não precisa vivenciar algo

perturbador para temê-lo, saber do seu potencial nocivo já despertará o medo. Pacientes

com lesão na amígdala não aprendem a ter medo. Segundo Meneses (1999), a amígdala

é um complexo de núcleos celulares situado na porção dorso-medial do lobo temporal, é

componente do sistema límbico e tem considerável número de conexões com o

hipotálamo, núcleos viscerais do tronco encefálico e áreas corticais; essas conexões são

essenciais para a organização dos componentes visceral, autonômico, somatossensorial

e somatomotor do comportamento afetivo, como defesa ou fuga; estímulo elétrico da

amígdala gera alterações de ordem no Sistema Nervoso Autônomo. Segundo Afifi e

Bergman (2008), a amígdala é importante e necessária para conectar a percepção da face

ao acesso de conhecimentos sobre seu significado social e emocional. Conclusão: A

amígdala faz parte de um precioso mecanismo de defesa, possuindo a capacidade de

reconhecer objetos e faces que exprimem medo e perigo, e a partir deste reconhecimento

dispara o alarme a cargo do sistema nervoso autônomo simpático, preparando o corpo

para lutar e fugir.

Palavras-Chave: Amígdala; Defesa; Medo; Perigo.

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CARACTERIZAÇÃO DO CHOQUE NEUROGÊNICO DIANTE DE UM

TRAUMA: REVISÃO DE LITERATURA

Matheus Martins Rocha

Vileane Costa dos Santos

Aurianne Simão Lopes

José Walter Lima Prado

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína

– TO.

[email protected]

Introdução: Choque neurogênico é uma condição resultante de lesão das vias

descendentes do sistema simpático da medula espinhal cervical ou torácica alta, o que

ocasiona a perda do tônus vasomotor e da inervação simpática do coração. Objetivo:

Reconhecer as peculiaridades sobre este tipo de choque em relação aos demais, e

entender a importância do diagnóstico perante traumas. Metodologia: Resumo pautado

na análise de literaturas científicas e fontes qualificadas a respeito de Choque

neurogênico e Inervação simpática. Revisão de Literatura: As particularidades deste

quadro necessitam de uma avaliação adequada do trauma. Os doentes portadores de

trauma medular são normalmente vítimas de trauma no tronco; por isso, doentes com

suspeita de choque neurogênico devem ser tratados inicialmente como se estivessem

hipovolêmicos. É o insucesso no restabelecimento da perfusão orgânica com a reposição

volêmica que irá sugerir a presença de hemorragia contínua ou de choque neurogênico.

A lesão pode provocar hipotensão por perda do tônus simpático, que por sua vez, causa:

vasodilatação dos vasos viscerais e das extremidades inferiores e represamento de sangue,

acentuando o efeito fisiopatológico da denervação simpática. O quadro clássico do

choque neurogênico é um hipotenso sem taquicardia, ou com bradicardia, acianótico,

com nível de consciência mantido e sem vasoconstrição cutânea. Nessas condições, a

pressão sanguínea não costuma normalizar-se através da infusão de líquidos apenas e, o

que é pior, esforços para normalizá-la pode resultar em sobrecarga hídrica e edema

pulmonar. É válido ressaltar que este choque é raro nas lesões medulares abaixo do nível

de T6. Geralmente, a conduta médica trata-se da tentativa de normalizar a pressão

sanguínea pelo uso cauteloso de vasopressores, após reposição volêmica moderada.

Recomenda-se a utilização de hidrocloridato de fenilefrina, dopamina ou norepinefrina.

Conclusão: Portanto, é importante diferenciar e diagnosticar essa especificidade de

choque, bem como a conduta em torno desse diagnóstico.

Palavras-chave: Choque neurogênico;Trauma medular; Conduta médica.

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GLÂNDULA PINEAL E SUA RELAÇÃO COM O HIPOTÁLAMO

RESULTANDO NO CONTROLE DO CICLO CIRCADIANO

Raysa Pereira de Sousa

Ayla Cristina Duarte Neiva

Gislayne de Araujo Guedes Oliveira

Maria Luiza Augusta Costa

Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O corpo pineal é um órgão de natureza endócrina, com uma estrutura

compacta, na qual se encontram células denominadas pinealócitos, responsáveis pela

secreção do hormônio melatonina, que é liberado na corrente sanguínea apenas na

ausência de luz (período noturno). A atividade da pineal é regulada por um circuito

nervoso com informações do núcleo supraquiasmático do hipotálamo. Objetivo:

Identificar e descrever a relação entre a glândula pineal e o hipotálamo com a regulação

do ciclo circadiano. Metodologia: A sistemática utilizada foi o uso de Revisão de

Literatura, tendo como pilar literário livros de fundamentos da neuroanatomia. Revisão

de Literatura: Segundo Martinez, Allodi e Uziel (2014) a glândula pineal é

extremamente vascularizada, apresentando capilares fenestrados, não possuindo barreira

hematoencéfálica. A inervação é efetuada por fibras simpáticas pós ganglionares que se

originam no gânglio cervical superior; as fibras nervosas simpáticas possuem

importância na regulação da síntese de melatonina (hormônio pineal), visto que trazem

informações do núcleo supraquiasmático do hipotálamo que atua no equilíbrio e controle

do ciclo circadiano. Segundo Stephen e Scott (2015), a melatonina é secretada

predominantemente à noite, tanto nas espécies de vida diurna quanto naquelas de vida

noturna, refletindo a modulação direta da atividade pineal pelo marca-passo circadiano

através de uma via neural núcleo supraquiasmático do hipotálamo à glândula pineal.

Conclusão: A glândula pineal tem conexão com o hipotálamo e faz regulação do ciclo

circadiano com base nos impulsos exógenos que indicam o dia e a noite, sendo que na

ausência de luz é estimulada a produção de melatonina; dessa forma o ciclo circadiano é

regulado, produzindo melatonina em período noturno e diminuindo a produção em

período diurno, tendo em vista o aumento de incidência de raios luminosos.

Palavras-Chave: Glândula Pineal; Ciclo Circadiano; Melatonina.

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O HIPOCAMPO E A SUA RELAÇÃO COM A MEMÓRIA RECENTE E A

LONGO PRAZO.

Ayla Cristina Duarte Neiva

Gislayne de Araujo Guedes Oliveira

Maria Luiza Augusta Costa

Raysa Pereira de Sousa

Orientador: Drº Alan Cesar Andrade Oliveira. CRM/TO - 3142

Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: Componente dos circuitos do lobo temporal envolvidos com a emoção e o

comportamento motivado, o hipocampo, parece estar envolvido com processos

cognitivos de aprendizagem e memória. Além de estar intimamente relacionado à

navegação, exploração do ambiente e locomoção. Objetivo: Exprimir a relevância do

hipocampo na consolidação da memória. Metodologia: Foi utilizada uma revisão

sistemática de literatura, tendo como base livros de neuroanatomia clínica e funcional.

Revisão de Literatura: Segundo Guyton (2011), o Hipocampo é a porção do córtex

cerebral que se dobra para dentro para formar a superfície ventral da parede interna do

ventrículo lateral. Essa estrutura tem numerosas conexões, principalmente indiretas com

a maioria das porções do córtex cerebral, bem como com estruturas basais do sistema

límbico. Por sua vez, ele distribui a maioria dos sinais eferentes para o tálamo anterior,

hipotálamo e outras partes do sistema límbico. Conforme exposição de Snell (2019), o

Hipocampo tem a função de converter a memória recente em memória a longo prazo, e

em pacientes com lesão nesta estrutura ocorre a incapacidade armazenar memória a longo

prazo, todavia, sem prejuízo das memórias de eventos pregressos ocorridos antes da

lesão; tal distúrbio é denominado de amnésia anterógrada. Consoante com o apresentado

por Machado (2014), o grau de consolidação da memória pelo hipocampo é modulado

pelas aferências que ele recebe da amigdala. Essa consolidação é maior quando a

informação a ser memorizada está associada a um episódio de grande impacto emocional,

que pode ser uma emoção positiva, como a vitória do seu time, ou negativa como o óbito

de algum parente. Conclusão: O hipocampo é um canal adicional pelo qual sinais

sensoriais que chegam podem realizar reações comportamentais para diferentes

propósitos. Esse ainda possui a capacidade de consolidar a memória recente em memoria

a longo prazo. Assim, em sua ausência esse processo é impossibilitado.

Palavras-Chave: Hipocampo; Memória; Aprendizagem;

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BLEFAROPLASTIA: PÓS-OPERATÓRIO E COMPLICAÇÕES

Jamile Liberato Silva Santos

Amira Franco Hamidah

Bárbarah Rita Diniz Rocha

Letícia Camargo Dias

Lohahane Yasmin Coelho Aguiar Lopes

Iara Brito Bucar Oliveira

Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Tocantins, Araguaína

E-mail: [email protected]

Introdução: Dermatocálase é definida como um excesso de tecido na palpébra inferior

ou superior e na lamela anterior. A Blefaroplastia é o processo cirúrgico de escolha para

reestabelecer os aspectos funcionais e cosméticos da região periorbital. As complicações

da blefaroplastia são raras, de resolução simples e em sua grande maioria transitórias.

Porém, a blefaroplastia também pode causar danos definitivos, como cegueira, ou

necessitar de novas intervenções cirúrgicas. Objetivo: Compreender as complicações da

blefaroplastia, afim de que as mesmas sejam evitadas, garantindo bons resultados no pós-

operatório do paciente. Metodologia: A revisão literária apresenta conhecimentos

baseados na coleta de informações de artigos científicos nas bases de dados Scielo e

Google Acadêmico, com os seguintes descritores: Blefaroplastia; Dermatocálase;

Complicações. Revisão de Literatura: Durante a análise de dados, notou-se que

complicações no pós-operatório como a Síndrome do olho seco, hematoma e quemose

são na maioria regressáveis e que algumas podem ser definitivas como cegueira e ptose

palpebral. Há relatos em pacientes que melhoraram a acuidade visual e o campo, visto

que houve a redução do trabalho dos músculos da visão. Conclusão: A blefaroplastia é

uma cirurgia que visa não somente ao componente estético, mostrando-se uma alternativa

adequada, segura e efetiva para tratamento dos sinais de envelhecimento do terço superior

da face, mas também ao componente funcional. Apresenta raras complicações, porém

quando estas ocorrem podem acarretar em significativos danos. Logo, a importância do

seu planejamento com uma detalhada história ocular, assim como um cirurgião experiente,

com conhecimento anatômico da região palpebral e orbitária.

Palavras-Chave: Blefaroplastia; Dermatocálase; Pós-operatório; Complicações.

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ANÁLISE DO PERFIL DOS TRAUMATISMOS TORÁCICOS QUE

UTILIZARAM A DRENAGEM PLEURAL COMO PROCEDIMENTO INICIAL

Antonio Zandre Moreira Lopes

César Gabriel Rocha da Costa Paloschi

Isabela Hergert Xavier

Matheus Pereira Brito

Matheus Barros de Andrade Carvalho

Alexandre Martins Xavier

Acadêmico de Medicina da Universidade CEUMA, Imperatriz-MA.

E-mail: [email protected]

Introdução: O trauma torácico é responsável por 25% de todos os óbitos, devido ao

comprometimento das vias aéreas e da ventilação. Assim, quando a comprometimento

na ventilação alterada por lesões torácicas, como hemotórax e pneumotórax, o tratamento

mais utilizado é a drenagem pleural. Esse procedimento tem por objetivo o

restabelecimento da pressão negativa do espaço pleural, por meio da remoção

de conteúdo anômalo da cavidade pleural ou mediastinal. Esse trabalho quantifica o

perfil traumático que utilizaram a drenagem torácica e sintetiza-los para uma maior

compreensão dos profissionais da saúde. Objetivo: Depreende-se que o objetivo desse

estudo é identificar o perfil dos traumatismos torácicos preditores das drenagens pleurais

e os correlacionar com a literatura. Metodologia: Esse trabalho possuí abordagem

quantitativa, de caráter exploratório. Embasado em literaturas de fontes primárias e

secundárias, sendo elas Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed)

e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram delimitados 17 artigos no período

dos últimos 10 anos para a formatação desse trabalho. Revisão de Literatura: Os dados

apontam que o trauma torácico acomete, principalmente, jovens do sexo masculino de

20-30 anos decorrentes de acidentes automobilísticos a ferimentos intencionais com

armas. Tal tipo de trauma está presente em 10%-15% dos traumatizados, terceira maior

causa de trauma, 85% dessas vítimas possuem excelente prognóstico com suporte

ventilatório, analgesia e drenagem de tórax e apenas 15% dos pacientes irão requerer

cirurgia de maior porte. Dessa forma, um diagnóstico precoce e tratamento imediato em

razão das alterações na dinâmica respiratória e deve-se realizar uma avaliação rápida das

condições clínicas do paciente, com ênfase na oxigenação, na reexpansão pulmonar

através da drenagem pleural. Conclusão: Infere-se que as vítimas de lesão torácica

submetidas à drenagem pleural são representadas por indivíduo jovem, do sexo

masculino, de 20-30 anos, vítima tanto de traumas decorrentes de mecanismos fechados

como abertos.

Palavras-chave: Tórax. Trauma. Drenagem pleural.

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COMPLICAÇÕES CEREBRAIS POR INFECÇÕES PELO PLASMODIUM

FALCIPARUM NA MALÁRIA GRAVE

Wynni Gabrielly Pereira Oliveira

Luma Lainny Pereira Oliveira

Emmy Lorrayne Moura Martins

Mateus Sousa Bueno

Lanessa Aquyla Pereira de Sousa

Alessandra Paz Silvério

Acadêmica de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A malária, causada pelo parasita intracelular Plasmodium, afeta mais de

160 milhões de pessoas em todo o mundo. O Plasmodium falciparum é o responsável

pelas manifestações da malária cerebral, a principal causa de morte em crianças com

malária. Objetivo: Elencar a relação das infecções por Plasmodium falciparum na

malária e as complicações cerebrais da doença. Metodologia: Foi realizado um

levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline do período de

2000 a 2019 embasado em 8 artigos nacionais com os seguintes descritores: malária

falciparum; malária cerebral; medicina. Revisão de Literatura: A Malária Cerebral

humana é uma síndrome que apresenta uma patogênese complexa, sendo definida como

uma encefalopatia difusa potencialmente reversível, cujo diagnóstico requer a presença

de critérios como o encontro de formas assexuadas de Plasmodium falciparum em exame

de gota espessa. A teoria mais aceita é a da obstrução mecânica, onde o falciparum faz

com que os eritrócitos se agreguem aderindo às células endoteliais dos pequenos vasos

sanguíneos acarretando obstrução do fluxo cerebral, levando a estado mental alterado,

convulsões, déficit neurológicos focais, hipóxia e quando não letal, os sobreviventes

podem desenvolver danos neurológicos permanentes. Conclusão: É de grande

importância a discussão do tema em questão, por se tratar de uma patologia em que a

profilaxia requer medidas simples e que não são colocadas em prática, o que pode

acarretar em consequências drásticas como no caso de complicações cerebrais na malária

grave. Discussão sobre o tema e a disseminação de informações podem evitar muitos

casos e facilitar o diagnostico e tratamentos corretos.

Palavras-chave: Malária falciparum, Malária cerebral, Medicina.

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MORTE ENCEFÁLICA: PROTOCOLO DE DIAGNÓSTICO E QUESTÕES

ÉTICAS

Camila Valadares Giardini;

Karla Gomes da Silva;

Thiago Alves Silva;

Kailame Da Silva Lima

José Roberto Lopez Rivero

Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC), Araguaína-

TO.

Email:

[email protected]

Introdução: A morte encefálica atua como um quadro clínico irreversível de

comprometimento das funções cerebrais e do tronco encefálico. Dessa forma, pelo

conceito tradicional de morte ser alicerçado sobre a perspectiva das funções vitais

cardiorrespiratórias e sua perda, a aceitabilidade familiar e o diagnóstico desses passam

por um viés ético, baseado em protocolos e notificações, que atua como uma

problemática mediante possíveis doações de órgãos. Objetivo: Realizar uma revisão

sistemática acerca dos protocolos pró diagnósticos de ME e identificar possíveis

problemáticas em condutas. Metodologia: Revisão sistemática de literatura de natureza

explicativa. Foram pesquisadas as palavras morte encefálica, protocolo, diagnóstico e

ética na fonte de dados PubMed. Revisão de Literatura: Para início de diagnóstico de

morte encefálica, definem-se 3 critérios de exclusão: ausência de hipotermia,hipotensão

ou distúrbio metabólico grave e exclusão de intoxicação exógena ou efeito de

medicamentos psicotrópicos. Ademais, deve haver causa conhecida de coma, escala de

Glasgow 3 e período mínimo de 6 horas de observação. Nesse viés, a continuidade do

protocolo se dá mediante checagem desses critérios e notificação a família e a CET-PR.

O diagnóstico é dado a partir da realização de dois exames clínicos por profissionais

diferentes e não vinculados à equipe de transplantes, um teste de apneia e um exame

complementar comprobatório.Contudo, pelo viés tradicional do conceito de morte estar

atrelado a ausência de sinais vitais, ocorre uma inconformidade familiar, que, ao

visualizar a continuidade vital mediante aparelhos, dissocia os 2 critérios de morte,

provendo uma dificultação ao processo de doação de órgãos e possíveis ganhos benéficos.

Conclusões: Logo, o quadro se sustenta sobre protocolos e notificações, haja vista que

se trata de uma abordagem distinta mediante ao falecimento, não restrita as funções

cardiorrespiratórias, que devem ser seguidos minunciosamente para ponderar o benefício

de sustentação artificial da vida e amenizar o sofrimento familiar.

Palavras-chave: Morte encefálica; diagnóstico; ética; protocolo.

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NEURALGIA TRIGEMINAL ASSOCIADA A DOR ODONTOGÊNICA

Karine da Cruz da Silva Feitosa

Álef Vieira Galvão

Evilen Cristina dos Santos Santana

Gustavo Antônio Bernardes Alves

Mariana Fernandes de Sousa

Rufino José Klug

Acadêmico de Odontologia do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína - TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A Neuralgia Trigeminal (NT) é uma doença crônica debilitante,

caracterizada por uma dor lancinante, limitada a um ou mais ramos do nervo trigêmeo,

ou seja, incapacitante e de difícil controle. É necessário avaliar os mecanismos de dor

envolvidos para melhor entendimento da doença e consequente escolha da modalidade

de tratamento adequada. Objetivo: Esse trabalho tem como objetivo realizar uma

pesquisa literária sobre a Neuralgia Trigeminal relacionada a dor odontogênica.

Metodologia: Foram realizadas buscas bibliográficas em bases de dados como pubmed,

google acadêmico e Scielo, por artigos pertinentes ao assunto. Revisão de Literatura:

A Neuralgia Trigeminal, segundo a Classificação Internacional de Cefaleias, se

caracteriza por dor frequente, unilateral, como um choque elétrico, de início e fim

bruscos. Podendo surgir sem uma causa aparente ou ser resultado de outra desordem.

Alguns casos dessa perturbação podem ser confundidos com dor de origem odontogênica,

cabendo ao cirurgião dentista saber diferenciá-las, pois a NT tem características precisas

e não deve ser confundida com outra doença. Conclusão: A neuralgia do trigêmeo é

caracterizada por episódios intensos de dor na região facial. Devido às características de

dor, e outros sinais e sintomas, o cirurgião dentista pode ser o primeiro a ser consultado,

para estabelecimento de um diagnóstico correto, e encaminhamento para o profissional

especializado, evitando que o paciente passe por procedimentos desnecessários e

irreversíveis, que possam piorar seu estado.

Palavras-Chave: Nervo; Trigêmeo; Dor; Diagnóstico.

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NEUROESQUISTOSSOMOSE MEDULAR MANSÔNICA: ETIOLOGIA E

QUADRO CLÍNICO

Emmy Lorrayne Moura Martins

Luma Lainny Pereira Oliveira

Wynni Gabrielly Pereira Oliveira

Mateus Sousa Bueno

Lanessa Aquyla Pereira de Sousa

Alessandra Paz Silvério

Acadêmica de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A esquistossomose é uma doença parasitária causada por um trematódeo

do gênero Schistosoma e, no Brasil, o agente etiológico predominante é o Schistosoma

mansoni. Objetivo: Enfatizar os aspectos clínicos da neuroesquistossomose medular,

bem como a importância do seu diagnóstico. Metodologia: Foi realizado um

levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline embasado em

artigos nacionais e internacionais dos anos de 2000 a 2018. Revisão De Literatura: No

ser humano, os trematódeos costumam parasitar os vasos do sistema porta-hepático,

podendo, durante a cópula, migrar para locais próximos do SNC, o que pode resultar no

depósito de ovos nessas áreas e na subsequente embolização maciça desses para o

sistema venoso porta mesentérico para o SNC. A partir disso, os ovos atingem o SNC

através do fluxo venoso retrógrado no plexo venoso de Batson, desprovido de válvulas,

o qual promove a comunicação entre o sistema venoso intra-abdominal com o vertebral.

Ao alcançar o espaço subaracnóideo ou o parênquima da medula, o ovo inicia um

processo inflamatório do tipo imunoalérgico com a possível formação de granuloma.

Com base nisso, o quadro clínico da neuroesquistossomose medular (NM) consiste em

dor lombar acompanhada por vezes de parestesias nos membros inferiores ou na região

selar, retenção urinária, disfunção erétil, paraparesia ou paraplegia crural flácida, que

pode se instalar de forma aguda ou subaguda. A parestesia, pode evoluir dentro de dias

ou semanas com diminuição ou exclusão dos reflexos superficiais e profundos. Além

disso há hipoestesia tátil e dolorosa, localizada no nível sensitivo da formação do

granuloma, o que auxilia na identificação topográfica da lesão. Conclusão: A

esquistossomose possui alta prevalência nos estados vizinhos ao Tocantins, dessa forma,

é primordial que os profissionais da saúde estejam devidamente atualizados quanto à

etiologia e ao quadro clínico dessa patologia e de suas complicações.

Palavras-chave: Neuroesquistossomose medular, Schistossoma mansoni, Mielite.

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O INÍCIO DE UMA NEURODEGENERAÇÃO – ATAXIA DE FRIEDREICH

Marilda Alves Moreira

Rejanne Lima Arruda

Luiza Moreira

Raphaela Moura de Souza

João Victor Koiti Silva Yamashita

Orientador: José Roberto Lopez Rivero

UNITPAC Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A Ataxia de Friedreich (FRDA) é uma doença neurodegenerativa, de

caráter autossômico recessivo, que compromete o sistema nervoso central e periférico.

Acometendo medula espinal, células ganglionares das raízes dorsais, nervos periféricos

(perda de fibras mielinizadas), podendo ocorrer atrofia discreta do cerebelo e giros

cerebrais. Ocorre, normalmente, antes dos 25 anos, tendo uma íntima relação com o nível

de mRNA de frataxina. Objetivo: Descrever, analisar e compreender o diagnóstico,

progressão e prognóstico da patologia da FRDA. Metodologia: Foram utilizados livros

didáticos e artigos disponíveis com texto completo no BIREME, MedLine e Lilacs, em

inglês, espanhol e português. Revisão de Literatura: A FRDA se dá por uma alteração

genética encontrada no cromossomo 9, do gene FXN, resultando em uma diminuição ou

anulação do nível de mRNA da frataxina (proteína mitocondrial envolvida na

homeostase do ferro). Diante disso, ocorre o acúmulo de ferro intramitocondrial oxidado,

gerando a oxidação de componentes celulares e lesão celular irreversível. Os principais

locais da patologia são a medula espinal, as células ganglionares das raízes dorsais e os

nervos periféricos, tendo como sinais e sintomas a disartria, escoliose, marcha titubeante,

quedas frequentes, nistagmo, cardiopatias (90%), abolição dos reflexos tendíneos

profundos, reposta plantar em extensão (sinal de Babinski), Diabetes Mellitus (20%),

deformidades musculoesqueléticas (amiotrofia, bradicinesia bilateral). É uma patologia

progressiva e debilitante. Conclusão: O diagnóstico é baseado na clínica do paciente,

considerando características de epidemiologia e sintomatologia, e primordialmente da

genética molecular, que confirma o diagnóstico. A FDRA não possui cura ou tratamento

etiológico, sendo importante o diagnóstico precoce e o tratamento multiprofissional

adequado para cada indivíduo, garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente.

Palavras-Chave: Ataxia de Friedreich; Frataxina; Friedreich.

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Pinealoma: principais manifestações clínicas e principais achados em TC e RM

Maryana Mota Ataíde

Vitória Montes de Freitas

Isabela Costa Cerqueira

Drª Adriana Alves Propércio

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos -

UNITPAC, Araguaína – TO

E-mail: [email protected]

Introdução: Os tumores da região pineal são geralmente raros, porém há uma incidência

maior na faixa etária infantil. Há uma subdivisão dos tumores, podendo ser provenientes

das células embrionárias, das células parenquimatosas ou dos tecidos de suporte. O

pinealoma, é um tipo de tumor proveniente das células parenquimatosas, que surgem

especificamente dos pineócitos e representa cerca de 15-30% de todas as massas da

região pineal. Diante disso, cabe observar que sua histologia está diretamente ligada a

sua influência e agressividade. O seu diagnóstico pode ser realizado por exames de

imagens, como TC e RM. Objetivo: Descrever os principais achados nos exames de

imagem e suas principais manifestações clínicas do Pinealoma. Metodologia: Foi

realizada uma revisão sistemática sobre o Pinealoma, utilizando artigos científicos

indexados nas bases de dados SCIELO e Google Acadêmico. Revisão de Literatura:

Devido a extensão do tumor, as manifestações clínicas podem estar associadas a

diferentes estruturas anatômicas, como o mesencéfalo e os ventrículos. Dessa maneira,

pode haver um aumento da pressão intracraniana sendo responsável por náuseas, vômitos,

cefaleias, distúrbios de memória e papiledemas. Os distúrbios visuais estão presentes em

grande parte dos casos, devido a glândula pineal estar muito próxima do quiasma óptico,

sendo comumente manifestado como a Síndrome de Pauriaud. Para o diagnóstico, o

principal achado em TC é a calcificação da glândula pineal dispersa perifericamente com

pineoblastomas e em RM, os pineoblastomas estão como massas heterogêneas com sinal

predominantemente baixo, respectivamente. Conclusão: De acordo com o que foi

apresentado, é notório que há uma estreita relação entre a sintomatologia e a extensão do

tumor, sendo a clínica um dos fatores norteadores de quais regiões possam estar

comprometidas pelo tumor. O diagnóstico poderá ser realizado através exames de

imagens (TC e RM), a partir de seus principais achados, sendo principais a calcificação

da glândula e alguns aglomerados heterogêneo de massa.

Palavras-Chave: Pinealoma; exame de imagens; manifestações clínicas.

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A IMPORTÂNCIA DOS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS NA

EVOLUÇÃO DO PNEUMOENCÉFALO.

Rodrigo Rodrigues Damas Filho

Luiz Fernando Saço Castilho

Matheus Martins Rocha

Emanuell Fellipe Silva Lima

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína

- TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: o pneumoencéfalo consiste em uma coleção de ar no espaço intracraniano

causada por trauma cranioencefálico, traumatismo facial ou fraturas envolvendo o osso

petroso e o esfenoide. Geralmente, no pneumoencéfalo pequeno o paciente apresenta

cefaleia e alterações leves no nível de consciência. No entanto, existem mecanismos

fisiopatológicos que podem agravar o curso da doença, causando um pneumoencéfalo

hipertensivo, que produz sintomas de hipertensão intracraniana e é considerado uma

emergência neurocirúrgica. Objetivo: O trabalho tem como objetivo estabelecer a

relação de mecanismos fisiopatológicos do sistema nervoso com a evolução do

pneumoencéfalo pequeno para pneumoencéfalo hipertensivo. Metodologia: Foi feita

uma revisão de literatura com artigos retirados da base de dado SCIELO e do Jornal

Brasileiro de Neurocirurgia, sobre pneumoencéfalo e seus mecanismos fisiopatológicos.

Revisão de Literatura: o pneumoencéfalo tem duas teorias de formação, a de Horowitz,

que consiste na redução da pressão intracraniana decorrente da diminuição excessiva do

liquido cefalorraquidiano, e a teoria de Dandy, descrita como um mecanismo onde o ar

entra por pequenas fissuras na base do crânio ou por forames, em condições em que a

pressão externa se torna maior que a pressão intracraniana. Uma vez dentro do crânio,

não há como o ar sair, pois os pontos de saída são obstruídos pela meninge aracnoide,

córtex cerebral, ou até mesmo pelos ventrículos. Nesse caso, o mecanismo

fisiopatológico causa a evolução do pneumoencéfalo, antes pequeno, agora hipertensivo,

com sintomas mais graves como disartria, vômitos, agitação, delirium, síndrome do lobo

frontal, rápida deterioração neurológica, parada cardiorrespiratória e morte. Conclusão:

Portanto, visto que os mecanismos fisiopatológicos do pneumoencéfalo podem piorar o

quadro do paciente, culminando no pneumoencéfalo hipertensivo, é de suma importância

o conhecimento por parte dos profissionais da saúde sobre tais mecanismos, a fim de

estabelecer o raciocínio clinico correto para adesão a terapêutica, prevenindo o aumento

da morbimortalidade do doença.

Palavras-Chave: Pneumoencéfalo; fisiopatologia; hipertensão intracraniana.

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SÍNDROME DA ENCEFALOPATIA REVERSÍVEL POSTERIOR: UMA

DESORDEM HIPERTENSIVA GESTACIONAL

Winnye Marques Ferreira1

Lucélia de Oliveira Santos1

Ana Karolina Alves Gonçalves1

Georgia Oliveira de Góis1

Larissa Tainara Baú Camera1

1Acadêmica de Medicina do UNITPAC – Araguaína/TO

E-mail: [email protected]

Introdução: Gestantes e puérperas que apresentam cefaleia ou outros sintomas

neurológicos são frequentemente diagnosticadas com pré-eclâmpsia, no entanto, há

outras causas obstétricas que também devem ser consideradas, como a Síndrome

Encefalopatia Reversível Posterior (PRES). A PRES é caracterizada por cefaleia,

convulsões, encefalopatia e distúrbios visuais que decorrem da presença de edema

cerebral vasogênico reversível, visualizado em exames de imagem. Objetivo:

Esclarecer a importância do reconhecimento da PRES como possível diagnóstico nas

desordens hipertensivas obstétricas. Metodologia: Análise literária baseada em

dissertação de tese e artigos científicos disponíveis em bases de dados acadêmicas. A

pesquisa fundamentou-se nas síndromes neurológicas hipertensivas que acontecem

durante a gestação, ressaltando a importância dos diagnósticos diferenciais, como a Pré-

eclâmpsia, eclampsia e a Síndrome Encefalopatia Reversível Posterior. Resultados: A

Síndrome Encefalopatia Reversível Posterior (PRES) tem acometimento clinico-

radiológico, com apresentação de hiperfluxo e edema cerebral vasogênico na substância

branca encefálica. No quadro clínico a presença de crises convulsivas é manifestação

mais frequente dessas pacientes. As principais causas e/ou desencadeadores para a PRES

são causas obstétricas a exemplo da pré-eclâmpsia, eclampsia. A sua fisiopatogenia é

desconhecida, mas estudos sugerem que a PRES pode ser a lesão primária da eclampsia.

O diagnóstico da PRES na prática obstétrica ainda é negligenciado devido à associação

dos acometimentos neurológicos e hipertensivos à outras patologias gestacionais.

Conclusão: As desordens hipertensivas na gestação são consideradas a maior causa de

mortalidade materna. Apesar de menos incidente que os casos de pré-eclâmpsia e

eclampsia, o diagnóstico da PRES é importante para alterar morbidade e mortalidade das

pacientes acometidas. O diagnóstico preciso é essencial para o tratamento adequado.

Para isso, é fundamental reconhecer a PRES como um distúrbio neurológico facilmente

tratável através de medidas para a redução da pressão arterial e correção da causa base

que contribuiu para a disfunção endotelial.

Palavras-Chave: Gestante; Convulsões; Hipertensivas.

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SÍNDROME AUTÍSTA E SUA RELAÇÃO COM O CÓRTEX CEREBRAL:

UMA REVISÃO DE LITERATURA

Ana Beatriz Costa de Andrade

Kamila Lima de Souza

Evellyn Samila Paula da Silva

Ana Beatriz de Freitas Nery

Isac Gabriel Lopes Sousa

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos –

Araguaína – TO

E-mail: [email protected]

Introdução: O Autismo (TEA) é definido como uma síndrome comportamental que

compromete o desenvolvimento motor e psiconeurológico dificultando a cognição, a

linguagem e a interação social do indivíduo oriunda por uma disfunção do córtex cerebral.

Objetivo: Analisar a síndrome autista e sua relação com o córtex cerebral, sua causa e

seu diagnóstico. Metodologia: Para esta revisão de literatura foi feita uma revisão

bibliográfica de artigos publicados entre os anos de 2014 a 2019 nas bases de dados:

Google Acadêmico, Scielo e Medline, a partir das palavras-chave: “autismo”, “córtex

cerebral”, “neurociência” e “causas”. Revisão literária: Há uma relação inédita

entre neurônios de quem sofre de autismo e outro tipo de célula muito comum:

os astrócitos. Os exames de imagem, como tomografia por emissão de pósitrons,

tomografia por emissão de fóton único e ressonância magnética funcional abriram uma

nova perspectiva para diagnósticos. Três estudos independentes encontraram

anormalidades da anatomia e do funcionamento em repouso do lobo temporal em

pacientes autistas. Essas alterações estão localizadas bilateralmente nos sulcos temporais

superiores. Essa região anatômica é de grande importância para a percepção de estímulos

sociais essenciais. Além disso, estudos funcionais demonstraram hipoativação da maior

parte das áreas envolvidas na percepção e cognição social. Esses dados sugerem um

funcionamento anormal da rede de pensamentos do cérebro social do autista, por isso

alterações no córtex temporal podem causar prejuízo na percepção de informações

importantes para a interação social. Conclusão: A compreensão das alterações nesse

importante mecanismo pode estimular a elaboração de novas e mais adequadas

estratégias sociais de reeducação para pacientes autistas, contribuindo positivamente

para seu desenvolvimento, sobretudo no âmbito social com estratégias de inclusão.

Palavras – Chave: Autismo; Cognição; Córtex cerebral; Neurociência

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A RELAÇÃO ENTRE A DOENÇA DE PARKINSON E A DEGENERAÇÃO

NEURONAL DA SUBSTÂNCIA NEGRA

Maria Luiza Augusta Costa

Ayla Cristina Duarte Neiva

Gislayne de Araujo Guedes Oliveira

Raysa Pereira de Sousa

Orientador: Drº Alan Cesar Andrade Oliveira. CRM/TO - 3142

Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A substância negra é um núcleo localizado entre o tegmento do mesencéfalo

e a base do pedúnculo cerebral. Muitos dos seus neurônios são pigmentados pela

melanina, daí a fácil visualização em cortes feitos ao nível do mesencéfalo. Segundo

Meneses (2011), esse núcleo é dividido em duas porções: uma reticulada, ventralmente,

e a parte compacta, localizada dorsalmente, e que conta com riqueza de células, na qual

se encontram neurônios dopaminérgicos. A região compacta estabelece conexões

aferentes e eferentes com o corpo estriado através dos neurônios que usam a dopamina

como neurotransmissor, participando do controle de mecanismos motores. Objetivo:

Relatar a relação da substância negra com a doença de Parkinson, baseada em livros de

Neuroanatomia. Metodologia: A sistemática utilizada foi o uso da Revisão de Literatura

para dar suporte à pesquisa. Revisão de Literatura: De acordo com Cosenza (2012), na

doença de Parkinson, ocorre uma degeneração dos neurônios da substancia negra que se

projetam para o corpo estriado – formado pelo núcleo caudado e lentiforme –,

acarretando a redução da concentração de dopamina em ambos os locais. Ademais,

conforme disciplina Snell (2019), a Doença de Parkinson não está associada somente a

degeneração dos neurônios dopaminérgicos, mas também a danificação do corpo estriado,

porém em menor grau. Tais fatos causam falhas nas duas vias do circuito motor, tanto a

excitatória para estimular o córtex motor, e assim efetuar movimentos, quanto a inibitória

para inibi-lo. Conseqüentemente, como a dopamina regula os movimentos e na doença

de Parkinson ela está em déficit, os sinais característicos serão a rigidez da musculatura

do corpo, tremores involuntários, acinesia e desequilíbrio, conforme relata Guyton

(2017). Conclusão: A degeneração dos neurônios da substância negra está intimamente

relacionada à doença de Parkinson, considerando que em sua ausência ela causa tremores

e movimentos indesejáveis.

Palavras-Chave: Substância negra; Parkinson; Movimentos.

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FISIOPATOLOGIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO ACIDENTE

VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO: REVISÃO DE LITERATURA

Jessica Reis Lopes

Natanielly Silva De Melo

Letícia Lara Ramos Lima

Thiago Vinicius Lima Ribeiro

João Paulo Carvalho Nascimento

Esp.Silvânia Wanderley

UNITPAC – Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos, Araguaína-

TO,

E-mail: [email protected]

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE), conhecido como Acidente Vascular

Cerebral (AVC), é reconhecido como um dos causadores de morte no Brasil, trazendo

danos funcionais, mentais e também alteração emocional para o paciente e família. É

classificado como hemorrágico quando ocorre o rompimento de uma artéria ou isquêmico

devido a deficiência de irrigação sanguínea do cérebro por uma artéria que está obstruída.

Objetivo: Evidenciar através dos estudos científicos como é a fisiopatologia e as

principais manifestações clínicas do AVEI, permitindo ao médico uma conduta rápida

minimizando as sequelas causadas pela mesma. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa

de natureza básica, de abordagem qualitativa, descritiva, bibliográfica, acadêmica.

Revisão de literatura: A artéria pode ser obstruída por uma placa aterosclerótica sendo

que as mais acometidas são as carótidas internas. A obstrução também pode ocorrer por

um trombo formado em uma placa de ateroma em pacientes com doenças cardíacas. Além

disso, o trombo pode se descolar para qualquer parte do corpo, principalmente o cérebro,

como consequência da oclusão da passagem sanguínea, outros componentes fornecidos

através do sangue ficam retidos, entre o principal o oxigênio, além de outras substâncias

como os nutrientes, desenvolvendo a isquemia da região afetada. No momento que o

paciente tem o AVCI e este não leva a óbito, entretanto pode causar lesões sutis que não

permanecem ou lesões sérias que causam incapacidades. As mais comuns são paralisias

de membros do corpo e problemas de visão, memória e fala. As principais manifestações

clínicas que podem ser observadas são hemiparesia,paralisia facial e dificuldade para

articulação de palavras. Conclusão: Ao realizar o estudo sobre o AVCI, observa-se que a

medicina deve ter conhecimento das manifestações clínicas para intervir na doença o

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quanto antes revertendo as sequelas geradas, pois quando mais tardar o diagnóstico por

meio de manifestações precoces, menores são as chances de recuperação das lesões,

tornando as irreversíveis.

Palavras-chave: Isquemia;Fisiopatologia;Clínica.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E FISIOPATOLOGIA DA ENDOCARDITE

INFECCIOSA: REVISÃO DE LITERATURA

Jessica Reis Lopes,

Marianna Neves Nolasco

Thiago Vinicius Lima

João Paulo Carvalho Nascimento

Esp.Silvânia Wanderley

UNITPAC – Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos, Araguaína-

TO.

E-mail:[email protected]

Introdução: A Endocardite Infecciosa (EI) é uma infecção que acomete as válvulas

cardíacas, e pode chegar ao endocárdio ou outras estruturas intracardíacas resultando na

proliferação microbiana do endotélio cardíaco. Objetivo: Exibir através da pesquisa

científica como se desenvolve a fisiopatologia e as manifestações clínicas da EI.

Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, de abordagem qualitativa,

descritiva, bibliográfica, acadêmica. Revisão de literatura: O Staphylococcus aureus é

a causa mais comum de EI no planeta, sendo que as manifestações clínicas podem

apresentar-se de diversas maneiras dependendo da doença cardíaca existente, a bactéria

envolvida, se há ou não complicações e as condições do paciente. Pode ocorrer parestesia

em membros, cefaléia, fotofobia e confusão mental, evoluindo com sinais de irritação

meníngea e deterioração clínica. A fisiopatologia ocorre sobre o tecido valvar e

endocárdico que pode ser normal ou alterado com uma valvulopatia, prótese valvar ou

outros. A lesão do endotélio causada pela desordem sanguínea promovendo depósitos de

plaquetas e fibrina ativa a cascata de coagulação gerando endocardite trombótica não

bacteriana. A infecção microbiana vai depender da presença de bactérias presentes em

procedimentos dentários, cateterismos, uso de drogas e outros. As bactérias que se

instalam no miocárdio causam lesões endoteliais podendo formar vegetações nas válvulas

cardíacas, gerando a infecção que inicia o quadro clínico. Conclusão: A EI é uma

infecção grave que pode levar a sepse, deve ser tratada com altas doses de antibióticos

por um longo tempo devido à resistência das bactérias ou fungos que também podem

causar a mesma, devendo ser administrado por via endovenosa. O médico deve

diagnosticar precocemente a patologia para que o tratamento se inicie de forma precoce

evitando complicações.

Palavras-chave: Endocardite;Fisiopatologia; Clínica;Medicina.

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ALTERAÇÕES NEUROPATOLÓGICAS DA ESQUIZOFRENIA: UMA

REVISÃO DE LITERATURA

Sabrina Botelho de Sales Sena

Thiago Vinicius Lima Ribeiro

Ana Kárita Santos Gratão

Esp. José Walter Lima Prado

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A esquizofrenia é uma das condições psiquiátricas mais estudadas e um dos

transtornos mentais graves mais comuns. É multifatorial e tem seu início na adolescência,

persistindo durante toda a vida, afetando pessoas de todas as classes sociais e ambos os

sexos. As principais alterações psicopatológicas são alucinações e delírios, transtornos do

pensamento e fala, perturbações das emoções e do afeto, déficits cognitivos e avolição.

Objetivo: Descrever e analisar os aspectos neuropatológicos presentes na esquizofrenia.

Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática sobre a esquizofrenia e seus aspectos

neuropatológicos, utilizando-se artigos científicos indexados nas bases de dados SCIELO

e Google Acadêmico, e um livro didático de Psiquiatria. Revisão de literatura: A

presença de alterações neuropatológicas na esquizofrenia foi evidenciada ao longo do

século através de estudos que detectaram a presença de atrofia cerebral, incluindo o

alargamento dos ventrículos cerebrais e aumento dos sulcos corticais. Há também a

diminuição do volume cortical e hipocampal, sendo essa redução volumétrica relacionada

à diminuição do volume neuronal e das ramificações dendríticas e axonais, sugerindo que

a alteração sináptica seria o elemento central na patologia da esquizofrenia.

Recentemente, estudos sugerem que alterações cerebrais localizadas têm sido

identificadas principalmente nas porções mediais dos lobos temporais, sobretudo no

hipocampo e giro para-hipocampal, sugerindo que essas estão invariavelmente presentes

na doença, variando em intensidade de paciente para paciente. Conclusão: Os aspectos

neuropatológicos da esquizofrenia mostram-se de suma importância para a medicina,

sobretudo, a área psiquiátrica. Sua análise e compreensão possibilita um melhor

diagnóstico, prognóstico e tratamento para o paciente.

Palavras-Chave: Cerebral; Esquizofrenia; Neuropatologia.

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PRINCIPAIS ASPECTOS PARA DIFERENCIAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO

COGNITIVA RELACIONADA À DEPRESSÃO E TRANSTORNO

NEUROCOGNITIVO MAIOR

Thiago Vinícius Lima Ribeiro

Sabrina Botelho de Sales Sena

Jessica Reis Lopes

Esp. José Walter Lima Prado

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O transtorno neurocognitivo maior (demência) é abrangente em suas

características clínicas, o que abre muitas possibilidades para erros de diagnóstico. Um

dos diagnósticos diferenciais, a disfunção cognitiva relacionada à depressão

(pseudodemência), tem características similares, mas é por vezes subutilizada. Objetivo:

Descrever e relatar possíveis características clínicas presentes na pseudodemência e na

demência. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática relacionada ao tema

disfunção cognitiva relacionada à depressão e demência, utilizando um livro didático de

psiquiatria e artigos indexados nas bases de dados SCIELO, MEDLINE e Google

Acadêmico. Revisão de Literatura: Prejuízos cognitivos são sintomas presentes em

alguns casos de transtorno depressivo maior, mas em determinadas situações essas

manifestações podem ser difíceis de serem distinguidas dos sintomas de transtorno

neurocognitivo maior, principalmente quando se trata de idosos. Os domínios cognitivos

mais comumente afetados em pacientes deprimidos são: evocação após intervalo de

tempo, aquisição da memória, tenacidade, volição, flexibilidade cognitiva e abstração. É

característico ainda a queixa quanto à perda de cognição, e a história psiquiátrica anterior

é comum, assim como angustia. Em se tratando de demência as queixas mais comuns são

de prejuízo intelectual e abstração, sistematização excessiva, retraimento social,

explosões repentinas de raiva ou sarcasmo. Pode haver ainda labilidade emocional,

descuido com a aparência e comentários desinibidos. O prejuízo da memória é uma das

primeiras e mais pronunciadas mudanças a serem percebidas. Diferentemente do paciente

deprimido, a pessoa com demência esconde os déficits e falhas cognitivas que vem

ocorrendo. Conclusão: Em virtude do exposto, é essencial conhecer os principais

aspectos envolvidos no diagnóstico dos transtornos supracitados para assim podermos

discernir e lidar melhor com cada patologia e suas peculiaridades, promovendo assim um

tratamento mais adequado e longevidade para os pacientes.

Palavras-Chave: Deprimido; Transtorno; Prejuízo.

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TOXOPLASMOSE NO PERÍODO GESTACIONAL E SUAS

COMPLICAÇÕES CONGÊNITAS

Georgia Oliveira de Góis

Larissa Tainara Baú Camera

Winnye Marques Ferreira

Lucélia Oliveira Santos

Ana Karolina Alves Gonçalves

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente

Antônio Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A toxoplasmose gestacional trata-se de uma doença infecciosa causada pelo

protozoário Toxoplasma gondii, transmitida pela ingestão de cistos em alimentos

infectados crus, mal-cozidos ou contaminados por fezes de gatos (domésticos ou

silvestres), por transmissão vertical, transfusão ou por transplantes de órgãos de pessoas

infectadas1. Em relação à transmissão vertical, a doença é caracterizada por complicações

fetais, principalmente oculares e neurológicas4. Em gestantes, 90% serão assintomáticas2

e o diagnóstico é realizado por testes sorológicos, através de pesquisa dos anticorpos IgG

e IgM3. Logo após uma confirmação diagnóstica institui-se o tratamento medicamento

para a mãe e para o feto, caso ele esteja infectado1. Objetivo: Relatar sobre as principais

complicações congênitas causadas pela toxoplasmose adquiridas na gestação.

Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com pesquisa baseada em artigos

científicos coletados na base de dados Medline e Scielo. Resultados: O momento mais

crítico da gestação para infecção fetal é o período da 10ª a 26ª semana. Na maioria das

vezes, logo após o nascimento, a infecção congênita é assintomática, mas em algum

momento da vida ela pode vir a manifestar-se com graves sequelas, onde cerca de 85%

irão apresentar retinocoroidite e 40% sequelas neurológicas4. A toxoplasmose congênita

clássica é caracterizada pela tétrade de Sabin: microcefalia, retinocoroidite, calcificações

cerebrais e deficiência mental. Além dessas complicações ainda pode ocorrer

abortamento, restrição de crescimento fetal, hidropsia, parto pré-termo, morte neonatal,

alterações hematológicas e déficit de desenvolvimento neurocognitivo1. Conclusão: A

sorologia para tal T. gondii deve ser solicitada na primeira consulta de pré-natal e de três

em três meses. Na suspeita da infecção devem ser realizados exames para se obter um

diagnóstico precoce. Caso a infecção esteja presente deve-se instituir um tratamento

medicamentoso, a fim de reduzir a transmissão vertical e futura complicações1.

Palavras-Chaves: Toxoplasmose congênita; Complicações; Diagnóstico precoce.

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FEBRE REUMÁTICA: MANIFESTAÇÕES ARTICULARES ATÍPICAS

Layla Cristina Gonçalves Silva

Mariana da Silva do Nascimento

Matheus Soares Dias

Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A febre reumática (FR) é uma doença inflamatória sistêmica que ocorre

como complicação não supurativa da faringoamigdalite deflagrada pelo Strepetococcus

pyogenes em indivíduos geneticamente predispostos, principalmente na faixa etária entre

5-15 anos de idade. Objetivo: Realizar uma revisão sobre Febre Reumática, dando

ênfase ao seu comprometimento articular de caráter atípico. Metodologia: A revisão foi

realizada com base em artigos publicados a partir de 2009 em revistas nacionais

encontrados nos bancos de dados PubMed e Scielo. Revisão de Literatura: O

diagnóstico de FR é dificultado devido ao polimorfismo do seu quadro clinico e falta de

exames laboratoriais específicos ou patognomônicos, por isso em 1944 foram

estabelecidos os Critérios de Jones, que sofreram a última modificação em 1992. Deve-

se ter a presença de dois critérios maiores ou um maior e dois menores com evidência de

infecção estreptocócica prévia para estabelecimento do diagnóstico. Dentre os critérios

maiores se destaca a artrite, presente em 75% dos casos, com evolução autolimitada e

sem sequelas, consiste em um quadro de poliartrite migratória, principalmente de grandes

articulações dos membros inferiores como joelhos e tornozelos e surge em torno de duas

a três semanas após a infecção estreptocócica de orofaringe. A dor, apesar de tipicamente

intensa e desproporcional aos sinais observados ao exame físico, apresenta uma boa

resposta ao uso de anti-inflamatórios não hormonais (AINH). As manifestações

articulares atípicas são descritas na literatura por quadros monoarticulares, que

apresentam duração superior a seis semanas, resposta insatisfatória aos AINH, artrite

aditiva (envolvimento progressivo e simultâneo de várias articulações, sem cessar a

inflamação nas anteriores), além de acometimento de articulações pouco habituais, como

quadris, coluna cervical e pequenas articulações. Conclusão: A presença de

manifestações articulares atípicas constitui fator de confundimento para o diagnóstico da

FR, gerando atraso na terapêutica adequada, contribuindo para um pior prognostico do

paciente acometido.

Palavras-Chave: Febre reumática; Artrite; Manifestações atípicas.

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IMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS NA SÍNDROME DE VON HIPPEL-

LINDAU

Judson Bruno Morais de Oliveira

Ronan Lacerda Barbosa

Thaissa Nazareno de Almeida

Edem Moura de Matos Junior

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA.

E-mail: [email protected]

Introdução: A Síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL) é uma doença genética rara,

caracterizada clinicamente por tumores vasculares, incluindo hemangioblastomas de

retina e do sistema nervoso central. Além disso, pode englobar cistos renais, hepáticos e

pancreáticos. Os danos ao sistema nervoso central são amplos e críticos no curso da

patologia. Objetivo: Abordar as interferências, a nível neurológico, da síndrome de Von

Hippel-Lindau. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura acerca dos

impactos neurológios decorrentes da síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL), através de

artigos publicados nos últimos 20 anos, indexados nas bases de dados Scielo e PubMed,

utilizando-se os seguintes descritores: Von Hippel-Lindau Syndrome,

Hemangioblastomas, Central Nervous System. Revisão de Literatura: Os

hemangioblastomas cerebelares são os mais frequentes do sistema nervoso (44-72% dos

casos), podendo ocasionar cefaleia, vertigem, nistagmo, ptose, distúrbios da marcha e da

fala, dentre outros. Já os hemangioblastomas de medula espinhal são menos frequentes

(cerca de 13% dos casos) e o quadro clínico é decorrente do comprometimento medular:

dor, alterações proprioceptivas, déficits sensitivos, paraparesia, hipotrofia muscular e

hipertonia. Portanto, as lesões podem trazer complicações que comprometem a qualidade

de vida e sobrevida do doente, interferir na realização de atividades de vida diária e

prejudicar habilidades sensitivas/motoras. O diagnóstico radiológico é feito por TC e

RNM. Já o tratamento, nos casos sintomáticos ou de crescimento progressivo, pode ser

cirúrgico ou radioterápico. Conclusão: Os tumores de sistema nervoso central figuram

como causa importante de morbimortalidade na síndrome de VHL. Deste modo, torna-

se essencial a detecção e tratamento precoce das manifestações da doença, a fim de

melhorar o prognóstico dos pacientes.

Palavras-Chave: Von Hippel-Lindau Syndrome; Hemangioblastomas; Central Nervous

System.

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OS CINCOS SENTIDOS NO AUTISTA

Leticia Lara Ramos Lima

Jessica Reis Lopes

Marina Lopes Resende

Natanielly Silva de Melo

Rita Mikelle Soares Dias

José Walter Lima Prado

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: O autismo pode ser descrito como uma síndrome comportamental, com

etiologia orgânica e curso de um transtorno do desenvolvimento. Sabe-se que os danos

provocados pelo autismo dificultam a vida dos pacientes, devido principalmente, aos

distúrbios sensoriais provocados pela patologia. Objetivo: Esse trabalho teve como

objetivo elaborar uma revisão de literatura abordando o autismo a partir de uma óptica

sobre os problemas sensório-perspectivo. Metodologia: Procedeu se uma revisão

qualitativa da literatura por meio de pesquisas bibliográficas e de artigos científicos

atuais sobre a temática sensorial do autismo, utilizando as bases de dados Scielo,

bibliografias e Google Acadêmico. Revisão de literatura: Segundo Ayres (1989) as

sensações são como alimento para o cérebro, mas a criança precisa desenvolver

habilidades para organizar e interpretar essas informações, caso contrário ocorre a

disfunção de integração sensorial. A comunidade autista apresentam diversas

sintomatologias referentes aos cinco sentidos, tendo reações hiposensíveis,

hipersensíveis ou inalteradas, dependendo do indivíduo. Conforme Bogdashina (2003),

em 1994, Walker e Cantello fizeram um estudo através da internet que tinha por objetivo

reunir informações sobre os autistas em relação aos sentidos, os quais obtiveram como

resultado que 81% apresentavam diferenças de percepção visual, 87% auditiva, 77% tátil,

30% gustativa e 56% olfativa. Sendo que cada sistema deve ser mostrado separadamente

a uma autista, pois eles apresentam uma facilidade maior de aprendizado se cada sistema

estiver separado. Conclusão: Portanto, é importante essa compreensão para o médico

conseguir diagnosticar corretamente, pois sabe que há sinais tanto extravasantes como

amenizados. E é relevante para a sociedade, para que todos consigam lidar

adequadamente com os autistas e inclui-los no meio social.

Palavras-Chave: Autismo; Sentidos; Distúrbio.

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ASPECTOS GERAIS DO TRATAMENTO DO DUCTO ARTERIOSO

PERSISTENTE

Daniel Alves Damasceno

Marcelo Eduardo Andrade Ferreira

Franklin Reis Fonseca de Araújo

Aurianne Simão Lopes

Fernando Barbosa Brandão

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA

E-mail: [email protected]

Introdução: O ducto arterioso deve ser ocluído naturalmente após o parto, sob pena de

contribuir para o desenvolvimento de enterocolite necrosante, hemorragia intracraniana,

displasia broncopulmonar e outras comorbidades. O ducto arterioso persistente (PDA)

possui elevada ocorrência em bebês prematuros, podendo ser corrigido por meio de

fármacos ou intervenção cirúrgica. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica acerca

dos meios de oclusão adequados em caso de PDA. Metodologia: Consultaram-se

trabalhos científicos nas bases de dados Scielo e PubMed, a partir da busca por meio dos

seguintes termos: “canal arterial OR arterial duct”, “farmacologia OR pharmacology” e

“cardiopatia OR cardiopathy”. Foram filtrados artigos escritos em português ou inglês,

publicado entre 2017 e 2019. Dos 120 trabalhos encontrados, foram selecionados os 10

mais inovadores e relevantes para compor essa revisão. Revisão de Literatura: Para a

solução do PDA, necessita-se de um diagnóstico correto, com o auxílio relevante de

ecocardiograma para verificar a extensão do ducto. No tratamento, os fármacos mais

usados são a Indometacina e o Ibuprofeno, indutores da queda de prostaglandinas.

Contudo, observa-se dissenso na literatura acerca de vantagem da utilização precoce

destes fármacos, visto que é alta a taxa de fechamento espontâneo deste canal, o que

poderia incorrer em exposição desnecessária a drogas. De outro modo, a cirurgia é o

tratamento padrão em caso de paciente sintomático refratário à medicação, em que pese

possíveis complicações, como paralisia de pregas vocais. Conclusão: Em caso de

repercussão cardíaca, a oclusão do ducto arterioso deve ser feita em curto prazo,

utilizando-se a técnica adequada. Para isso, é preciso analisar individualmente o quadro

clínico do paciente, optando pelo tratamento farmacológico ou intervenção cirúrgica, sob

pena do surgimento de comorbidades prejudiciais ao neonato.

Palavras-chave: Canal arterial; Farmacologia; Cardiopatia.

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Análise comparativa dos distúrbios do sono como consequência de transtornos

psiquiátricos

Kailame da Silva Lima;

Karla Gomes da Silva;

Thiago Alves Silva;

Camila Valadares Giardini;

José Roberto Lopez Rivero

Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC), Araguaína-

TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: O sono é uma atitude complexa que sofre alterações nas maiorias dos

transtornos psiquiátricos. Dessa forma, há dois estágios do sono, sendo uma fase lenta

identificada como sem movimentos oculares rápidos (NREM) que se subdivide em

quatro fases 1, 2, 3 e 4 (3 e 4 relacionam-se ao sono de ondas lentas ou sono delta). E

outra pelos movimentos oculares rápidos (REM). Objetivos: Analisar e comparar os

efeitos das alterações psiquiátricas no mecanismo do sono. Metodologia: Revisão

sistemática de literatura, elaborada nos bancos de dados SCIELO. As palavras-chaves

utilizadas foram: mecanismo do sono e alterações do sono nos distúrbios psiquiátricos.

Revisão de literatura: A depressão é dividida em três categorias principais de acordo

com o sono, sendo a continuidade, ondas lentas e o REM. Na mania, a principal

característica é a redução do tempo total de sono, dificuldade para iniciar o sono e

desperta duas ou três horas depois. Assemelha-se a depressão pela duração dos estágios

3 e 4 que são menores, porém na mania o REM é menos consistente. Na esquizofrenia

há distúrbios da continuidade do sono, aumento da porcentagem do REM, diminuição no

sono de ondas lentas, latência do REM e da quantidade do sono NREM em minutos. Na

doença de Alzheimer pode ocorrer redução na porcentagem de sono REM, menor

frequência de movimentos oculares rápidos durante o sono REM. Confunde-se com a

depressão em idosos, porém, na depressão, há hiperatividade colinérgica, com aumento

do percentual e declínio da latência do sono REM. Conclusão: Desse modo, o sono sofre

efeitos diversos de acordo com os distúrbios psiquiátricos. Como é o caso da doença de

Alzheimer que é caracterizada principalmente pela perda de memória, apresentando

redução nos níveis de sono com movimentos oculares rápidos, que está relacionada às

áreas do cérebro de identificação.

Palavras-Chave: Mecanismo do sono; distúrbios psiquiátricos; alterações do sono.

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NEUROPATIA DIABÉTICA: FISIOPATOLOGIA E ASPECTOS GERAIS

Jaqueline Feleol Mendes

Amira Franco Hamidah

Jamile Liberato Silva Santos

Mateus Rodrigues de Moraes

Lorena Moura Labre

Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Tocantins, Araguaína

E-mail: [email protected]

Introdução: A definição internacionalmente aceita de neuropatia diabética é a presença

de sinais e/ou sintomas de disfunção nervosa periférica, em doentes com diabetes, após

exclusão de outras causas. A lesão neurológica é extensa no organismo humano,

comprometendo todos os tecidos do corpo e sendo causa de significativa

morbimortalidade. Objetivo: Compreender o desenvolvimento da neuropatia periférica

no Diabetes Mellitus, tópico fundamental na formação de um raciocínio clínico-lógico e

consequente abordagem terapêutica objetiva. Metodologia: Foi realizado um

levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico embasado

em artigos nacionais com os seguintes descritores: neuropatia periférica; diabética;

fisiopatologia. Revisão de Literatura: O desenvolvimento da neuropatia diabética

ocorre através inúmeros mecanismos, tais como, o neurotrofismo, vasculares e

autoimunes (presença de uma imunoglobulina nos diabético tipo II estimulando a

apoptose das células nervosas pela ativação do complemento). No entanto, a

hiperglicemia persistente é um dos fatores mais causais, onde gera um acumulo de

sorbitol e frutose nos nervos levando a diminuição de miniositol, redução da atividade

da enzima sódio-potássio-ATPase, consequente acúmulo de sódio intracelular, alterações

no potencial de repouso da membrana e diminuição a velocidade de condução, causando

alterações estruturais nos nódulos de Ranvier, a desmielinização axonial. Assim, surgem

manifestações pouco específicas, somáticas e/ou autonómicas, apresentando-se de duas

formas principais: polineuropatia sensitivo-motora simétrica e neuropatia autonómica.

Conclusão: Observa-se o quanto é importante à manutenção da glicemia em níveis

próximos ao normal, por meio de um controle rigoroso e criterioso, a fim de evitar as

lesões causadas à estrutura nervosa, provocadas pela alteração metabólica com aumento

e acúmulo de sorbitol. Entretanto, apesar da evolução atual da ciência médica, continua

incompleta a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da neuropatia diabética,

fator tão importante na elucidação da doença.

Palavras-chave: Neuropatia periférica; Diabetes; Hiperglicemia; Fisiopatologia.

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A SÍNDROME DA LEUCOENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSÍVEL

(PRES) EM TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA

Mariana Reis Chaves Bicalho

Hialli Santos Cavalcanti

Acadêmica de Medicina da Universidade Instituto Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: Encefalopatia Posterior Reversível (PRES) é uma entidade neurológica

pouco conhecida que aparece em pacientes hipertensos, em eclâmpsia, em insuficiência

renal e em uso de drogas imunossupressoras. Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo

fazer uma revisão de literatura sobre a relação dessa manifestação neurológica como

consequência de terapia imunossupressora em pacientes renais.Com intuito de

familiarizar a pratica medica. Metodologia: A metodologia escolhida foi a revisão de

literatura narrativa, com dados colhidos nas bases do SIELO, PUCRS. A elaboração do

trabalho implicou na leitura da bibliografia básica e análise das informações obtidas que

passaram a fazer parte do corpo do texto. Revisão de Literatura: A síndrome é

caracterizada pela ocorrência de encefalopatia, concomitantemente a uma ampla gama

de sinais e sintomas que incluem cefaleia, visão alterada, diminuição da acuidade visual,

cegueira cortical, confusão, estupor, convulsões e alucinações. Em estudo com 120

pacientes com diagnóstico de PRES, 45% eram portadores de doenças autoimunes, 57%

estavam em insuficiência renal e 86% estavam em vigência de crise hipertensiva. No

primeiro caso aqui reportado, a PRES foi diagnosticada em uma paciente com nefrite

lúpica ativa sob pulsoterapia de MP. A incidência após transplante de órgãos sólidos foi

estimada em cerca de a,5%. A maioria dos relatos de PRES envolve pacientes em terapia

imunossupressora com CNI (ciclosporina ou tacrolimus), embora casos com inibidores

da mTOR (sirolimus ou everolimus) também tenham sido citados. Conclusão: Dano

neurológico persistente é relatado em 10-20% dos pacientes e, embora a PRES não seja

complicação frequente após o transplante, seu reconhecimento precoce e a retirada do

agente imunossupressor ofensivo são cruciais, pois atrasos nas medidas podem levar a

morbidade e mortalidade significativas, enquanto o reconhecimento e a intervenção em

tempo hábil geralmente levam à recuperação total.

Palavras-Chave: síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível; pacientes renais;

imunossupressão.

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CANABINOIDES UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE

ALZHEIMER COMO POTENCIAIS BLOQUEADORES DAS β AMILOIDES

Matheus Pereira Brito

Antonio Zandre Lopes

Cesar Gabriel Paloschi

Edem Oliveira Milhomem Filho

Mônica Andréa Miranda Aragão

Acadêmico de Medicina da Universidade CEUMA, Imperatriz-MA.

E-mail: [email protected]

Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada como uma patologia

neurológica degenerativa, progressiva e irreversível. A população idosa acima dos 60

anos possui uma maior incidência e prevalência nos casos, geralmente os primeiros sinais

clínicos observados são a perda de memórias recentes, alterações na atenção e fluência

verbal, à medida que a patologia evolui, os aspectos clínicos são agravados. Objetivo:

Compreender o mecanismo de ação dos canabinóides que agem impedindo a progressão

do Alzheimer. Metodologia: Selecionados 3 artigos, as bases de dados utilizadas para as

buscas foram – PubMed, LILACS e Scielo, os artigos escolhidos possuem publicação

durante os últimos 5 anos. Revisão de Literatura: Existem diversas hipóteses

moleculares que possuem o objetivo de esclarecer a fisiopatologia da doença de

Alzheimer, como a hipótese da disfunção glutamatérgica, colinérgica, oligomérica,

metálica, entretanto, a principal é a hipótese da cascata amiloide, na qual o sinal

histopatológico detectado são as placas senis, formadas por deposições de origem

amiloide (peptídeo Aβ) e os produtos de clivagem de sua proteína precursora,

glicoproteína denominada proteína precursora amidaloide (APP), sendo neurotóxicos e

resultando em inflamação e apoptose celular. Assim, são observadas algumas substâncias

que possuem ação contra o desenvolvimento da DA, destacando-se aqui os canabinóides.

A toxicidade e o acúmulo de Aβ são potencializados pelos antagonistas CB1 e CB2,

AM281, AM251 e AM630, sendo o THC (tetrahidrocanabinol) o mais potente agonista

de CB1, tendo papel protetor, possibilitando a remoção do Aβ intraneuronal e eliminando

completamente a produção elevada de eicosanóides nas células MC65 induzidas. Tanto

o THC quanto os endocanabinóides reduzem a inflamação. Diversos canabinóides

sintéticos, endógenos ou derivados de plantas possuem a capacidade de prevenir o

acúmulo de Aβ intraneuronal, bloqueando o mecanismo de apoptose celular neural.

Conclusão: Sendo assim, acredita-se que os canabinóides em geral possuem um potencial

terapêutico no tratamento da doença de Alzheimer.

Palavras-Chave: Alzheimer; Canabinóides; Tratamento.

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A DOENÇA DE MOYAMOYA COMO UM FATOR DE RISCO PARA O

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO.

Matheus Reis de Oliveira

Samuell Felipe Silva Lima

Laura Camarota Borges

Emanuell Felipe Silva Lima

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) representa uma das maiores causa de

mortalidade no Brasil, está atrás somente das doenças cardiovasculares e das neoplasias.

O AVE se caracteriza pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma determinada área do

cérebro, podendo ser classificado como isquêmico ou hemorrágico, sendo o segundo

mais grave e causador de sequelas irreversíveis. Inúmeros são os fatores de riscos que

contribuem para a ocorrência do AVE, contudo um fator que poucos conhecem e

importante para essa enfermidade é a doença de Moyamoya (DMM). Objetivo: Essa

revisão de literatura tem como finalidade verificar e correlacionar a doença de

Moyamoya como causa de AVE. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura

a partir das bases de dados SCIELO, PubMed e Medline. Revisão de Literatura: O

termo “Moyamoya” se origina da língua japonesa, significando “nuvem de fumo”, esse

termo foi designado para descrever seu aspecto angiográfico. A DMM é uma

vasculopatia, que leva ao estreitamento primário e progressivo do segmento terminal das

artérias carótidas internas e das porções proximais das artérias cerebrais anterior e média,

devido a hiperplasia da camada íntima, fibrose da camada elástica interna e

adelgaçamento da camada média das artérias, originando uma insuficiência na irrigação

cerebral e, secundariamente, o desenvolvimento de uma rede vascular supletiva (nuvem

de fumo), como tentativa de irrigar o parênquima cerebral, podendo acarretar no quadro

de AVE isquêmico ou hemorrágico. Conclusão: Dessa forma, de fato, a DMM é um

fator de risco de suma importância para o acometimento de AVE, visto que ela atinge

principalmente as artérias que irrigam o cérebro. Assim, é de total relevância levantar

mão sobre essa enfermidade no diagnóstico diferencial das doenças cerebrovasculares, a

fim de, caracterizar melhor a clínica da DMM para averiguar possíveis casos de AVE.

Palavras-chaves: Cerebrovascular; Doença de Moyamoya; Vasculopatia; Revisão

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CIRURGIA DE OTOPLASTIA E A RECUPERAÇÃO DA AUTOESTIMA

Bárbarah Rita Diniz Rocha;

Brenno José de Alcântara Luz;

Fernanda Oliveira Coelho da Silva;

Lohahanne Yasmin Coelho Aguiar Lopes;

Manoel Estevam de Ávila Filho;

Rufino José Klug

Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Araguaína- TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A proeminência dos pavilhões auriculares é a forma mais comum de

deformidade desta estrutura, afetando em torno de 5% da população. Embora sem

comprometimento funcional relacionado à audição, há um grande impacto psicológico

associado à proeminência auricular, sendo os transtornos advindos do convívio social

prejudicado uma importante queixa e principal motivação para a busca de tratamento,

muitos estudos demonstram o trauma emocional principalmente em crianças. Objetivos:

A otoplastia é uma forma de recuperar a autoestima, em que a aparência da sua orelha

lhe causa constrangimento, prejudicando o convívio social. Metodologia: Este trabalho

trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde o tema do estudo é abordado a partir de uma

consulta bibliográfica já publicada. Revisão de literatura: As alterações morfológicas

do canal auditivo externo não alteram por si só a capacidade auditiva das crianças e não

estão geralmente associadas a distúrbios no desenvolvimento embrionário. O principal

problema é portanto, estético, podendo condicionar a qualidade de vida, diminuir a

autoestima, associar-se a comportamentos antissociais e diminuir o rendimento escolar.

A idade ideal para realizar a otoplastia seria entre 6 e 7 anos, visto que o indivíduo terá

completado quase todo crescimento da orelha e estará iniciando a integração escolar.

Embora existam mais de 200 técnicas descritas, a melhor cirurgia para correção de orelha

proeminente seria aquela facilmente reprodutível, versátil, simples e que obtenha bons

resultados e poucas complicações. Conclusão: A otoplastia consiste em uma cirurgia

simples, de fácil realização, utilizam materiais simples, de baixo custo. É um

procedimento que existe há mais de cem anos, e na maioria dos casos traz grande

satisfação para pacientes, melhorando a autoimagem e convívio social.

Palavras-chave: Orelha; Anormalidades; Cirurgia; Terapêutica; Reconstrutivos.

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TRANSTORNOS DEPRESSIVOS OBSERVADO EM PACIENTES QUE

PLANEJAM REALIZAR CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA

Natanielly Silva de Melo

Arthur Freire de Paula

Jéssica Reis Lopes

João Paulo Carvalho Nascimento

Mateus Rodrigues de Moraes

José Walter Lima Prado

Acadêmica de Medicina Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Tocantins, Araguaína

E-mail: [email protected]

Introdução: A imagem corporal é um conceito multidimensional que engloba um

desenho criado pela mente. É considerado um dos aspectos psicológicos associados aos

problemas de aceitação do corpo. A insatisfação de alguns pacientes quanto a sua própria

imagem gera problemas psicológicos, como o transtorno depressivo(TD). Sendo este,

atualmente, considerado um dos grandes desafios da medicina, devido a sua alta e

crescente prevalência, cronicidade e implicações terapêuticas na população mundial.

Objetivo: Realizar uma revisão sobre depressão e cirurgia estética, bem como alertar e

analisar o crescente índice de pacientes depressivos e insatisfeitos com a imagem

corporal nos consultórios de cirurgia plástica. Metodologia: Trata-se de uma revisão

qualitativa, descritiva e acadêmica. As bases de dados utilizadas foram Scielo e Google

Acadêmico. Revisão de Literatura: Estudos recentes demonstraram uma alta

prevalência de Transtorno Depressivo no público que faz busca por cirurgia plástica,

variando entre 13 a 32% em relação a população geral. Aproximadamente 20% dos

pacientes de cirurgia plástica estética relataram tratamento psiquiátrico e 18% com uso

de medicação. Pacientes com menor alteração psicológica pré-operatória parecem obter

melhor satisfação pós-operatória em cirurgia estética. Por outro lado, pacientes

identificados com sinais de depressão no pré-operatório podem apresentar até cinco

vezes mais insatisfação com os seus resultados cirúrgicos no pós-operatório. Conclusão:

Portanto, observou se que o impacto dos procedimentos cirúrgicos no que tange à

satisfação do paciente, está intimamente relacionada ao seu estado psicológico e cabe ao

cirurgião plástico analisar se o paciente tem estabilidade psicológica ou não pra ser

submetido ao procedimento.

Palavras-Chave: Imagem corporal, Depressão, Cirurgia plástica

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TRANSTORNOS NEUROPSIQUIÁTRICOS NA ENCEFALOPATIA

URÊMICA E NA SÍNDROME DE DESEQUILÍBRIO PÓS DIÁLISE

Souza,Clara Eliza De Batista;

Silva,Karla Gomes;

Propércio, Adriana;

UNITPAC - Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos; Araguaína-

TO; [email protected]

Introdução: Os transtornos neuropsiquiátricos associados a doenças renais estão

presentes em numerosos pacientes. Na Encefalopatia Urêmica e na Síndrome de

desequilíbrio pós-diálise o delirium, que consiste rebaixamento do nível de consciência,

desorientação temporal/ espacial e pensamento desorganizado, está ligado com a uremia.

Doenças renais podem ser divididas em duas categorias: Injúria Renal Aguda (IRA) e

Doença Renal Crônica (DRC). Como opção de tratamento utiliza-se a hemodiálise para

retirar substâncias indesejáveis no sangue. Objetivo: Correlacionar doenças renais com

os transtornos neuropsiquiátricos e suas manifestações como delirium e continuum.

Metodologia: Revisão sistemática de literatura de natureza explicativa. Foram

pesquisadas as palavras doenças renais, distúrbios neuropsiquiátricos e relações entre

sistema nervoso e renal na fonte de dados PubMed. Critérios de inclusão: artigos

relacionados a sistema nervoso e renal. Critérios de exclusão: artigos sem relação entre

sistema nervoso e renal. Revisão de literatura: A encefalopatia urêmica está

possivelmente relacionada com o acúmulo de metabólitos que deveriam ser filtrados

pelos rins, causando um estado de uremia e azotemia. Ademais, distúrbios hormonais,

no metabolismo intermediário e desequilíbrios no balanço entre neurotransmissores

inibitórios e excitatórios também são possíveis contribuintes. Os sintomas podem

progredir para um continuum, desde uma leve alteração do nível de consciência até o

coma profundo. Estão associados cefaléia, alterações visuais, tremores, mioclonias

multifocais, e crises epilépticas. Na síndrome de desequilíbrio pós-diálise, a correção

abrupta da azotemia, alteração do pH e da pressão osmótica feita pela hemodiálise,

provocam um gradiente entre o sistema nervoso central e o plasma, ocasionando um

edema cerebral. É um quadro transitório, caracterizado por cefaleia, náuseas, câimbras,

delirium, crises epilépticas e coma. Conclusão: Logo, esses transtornos

neuropsiquiátricos em pacientes com doença renal ainda são subnotificados e subtratados,

sendo escasso na literatura cientifica estudos sobre o tema. Desse modo, o precoce

diagnóstico é essencial para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Palavras chave: Transtornos neuropsiquiátricos; Doenças renais; Delirium.

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HIPONATREMIA ASSOCIADA À SÍNDROME DA SECREÇÃO

INAPROPRIADA DO HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO

Thalita Rodrigues Lima Goulart

Luanna Ribeiro Neves

Orientador: Alacid Alves Nunes

Acadêmica de medicina Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH),

é uma doença em que a excreção de água é parcialmente prejudicada em função da

incapacidade de suprimir a secreção do hormônio antidiurético (ADH), também chamado

de vasopressina, e está associada à hipotonia plasmática. Tal síndrome tem sido

relacionada com a maioria dos casos de hiponatremia, onde há uma baixa concentração

de sódio sérico devido a um desequilíbrio hidroeletrolítico no organismo. A SIADH

relaciona-se à diversas causas como: distúrbios do sistema nervoso central, neoplasias

malignas e drogas, dentre outros. Objetivo: Assimilar a relação entre a síndrome da

secreção inapropriada do hormônio antidiurético e a hiponatremia. Métodos: Trata-se de

um estudo descritivo, do tipo revisão de literatura, este elaborado a partir da análise de

artigos originais indexados no período entre 2003 e 2016. Revisão de literatura: O

hormônio antidiurético (ADH), atua no controle do balanço hídrico e é sintetizado nos

neurônios magnocelulares do hipotálamo anterior, sendo adiante armazenado em

grânulos na neuro-hipófise. A secreção do hormônio é estimulada principalmente pelo

aumento da osmolalidade plasmática, no caso da síndrome da secreção inapropriada do

hormônio antidiurético (SIADH) ocorre a incapacidade de supressão da vasopressina,

comprometendo os mecanismos de excreção da água e concentração urinária. Quando a

concentração de sódio sérica encontra-se abaixo de 125-130 mEq/L, caracteriza-se

hiponatremia que está associada à sintomas neurológicos como náuseas, cefaleia,

hiporexia, confusão mental e redução dos reflexos profundos. Quanto menor a

concentração sérica de sódio e mais rápida a sua queda, mais graves serão os sintomas.

Conclusão: Na SIADH acontece o aumento anormal da secreção do ADH, tal fato

interfere na manutenção da constância da osmolalidade plasmática e do equilíbrio

hidroeletrolítico, o que resulta na retenção hídrica e hipervolemia, consequentemente há

hiponatremia, diminuição da osmolalidade plasmática e aumento da osmolalidade

urinária.

Palavras-Chave: Síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético;

Hiponametria; Hormônio antidiurético.

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RISCO DE INFECÇÃO EM PACIENTES VÍTIMAS DE QUEIMADURAS:

REVISÃO DE LITERATURA

Simão Pedro Lopes Rodrigues

Vileane Costa dos Santos

Ana Karolina Alves Gonçalves

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguína-TO.

Email: [email protected]

Introdução: Queimaduras caracterizam um grave problema médico no Brasil e no mundo

e, juntamente a isso, sabe-se que a sepse representa o principal desafio enfrentado num

setor de pacientes queimados, e a maior causa de morte dentre os mesmos. Objetivo:

realizar uma revisão de literatura acerca dos fatores de risco á infecção em pacientes

vítimas de queimaduras. Metodologia: Para se construir este resumo foram selecionados

artigos científicos que abrangem o tema citado nas bases de dados Scielo, MedLine e

Lilacs e delimitados entre os anos de 2011 á 2018. Revisão de literatura: Atualmente,

apesar do desenvolvimento de potentes agentes antimicrobianos tópicos e sistêmicos, dos

avanços no suporte nutricional e do uso de técnicas cirúrgicas de excisão de tecidos

desvitalizados e enxertia precoce na área queimada, as complicações infecciosas

continuam representando um grande desafio e uma das principais causas de óbito do

paciente queimado. Isso ocorre porque nas queimaduras há a destruição da barreira de

proteção epitelial, acarretando na presença de proteínas degradadas e tecidos

desvitalizados que proporcionam um excelente meio para o desenvolvimento e

proliferação de microrganismos por via linfática ou sanguínea. Por conseguinte, a sepse

no paciente queimado é favorecida pela imunossupressão decorrente da lesão térmica, a

possibilidade de translocação bacteriana gastrointestinal, a internação prolongada e o uso

inadequado dos antimicrobianos, levando ao surgimento de bactérias com

multiresistência antimicrobiana. Além disso, a utilização de cateteres, sondas e tubos, ou

seja, procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos acabam alterando as defesas

naturais do hospedeiro contra a infecção o que contribui para o desenvolvimento da sepse

no paciente queimado. Conclusão: Portanto, o ambiente hospitalar apresenta uma grande

variedade de riscos aos pacientes queimados, principalmente às vítimas de alto grau.

Desse modo, a possível infecção por bactérias nesse local pode complicar a recuperação

do paciente. Ademais, a detecção precoce associada aos outros avanços no aspecto clínico

e cirúrgico permitirá a melhoria no tratamento e determinará o aumento nas taxas atuais

de sobrevivência.

Palavras-chave: infecção; queimaduras; sepse.

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SÍNDROME CARDIORRENAL TIPO 2: ABORDAGEM ATULIZADA

Gabriel Leal de Paula

Ray Fernando Damiani

Camila Ribeiro Leal Garcia

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos UNITPAC. Araguaína -TO

E-mail: [email protected]

Introdução: Em contraste de uma definição para o déficit da função renal na

insuficiência cardíaca congestiva, desperta-se interesse de nefrologistas, cardiologistas e

intensivistas a formular um termo para a relação coração-rins, e classificar mediante a

cronologia da enfermidade e do órgão primário a desencadear tal interrelação. O termo

definido é “Síndrome Cardiorrenal” (SCR). Objetivo: Sintetizar os atuais estudos

publicados no meio médico acadêmico com objetivo de expor as novas abordagens

teóricas e práticas do tema síndrome cardiorrenal. Metodologia: Utilizou-se das

plataformas Pubmed, Scielo, Jornal of the American College of Cardiology, World

Jornal of Cardiology e Journal of the American Society of Nephrology, com intuito de

agregar as pesquisas e estudos atualizados do tema proposto. Revisão de Literatura: A

SCR é dividida em 5 tipos, tipo II é considerada por alterações crônicas da função

cardíaca, comum associada na insuficiência cardíaca congestiva (ICC), com

condicionamento progressivo e definitivo da doença renal crônica (DRC). Associação de

DRC com ICC é comum, prevalência entre 20% a 57%. Estímulos fisiopatológicos

importantes à progressão da doença renal incluem elevações crônicas da pressão venosa

renal, ativação mal adaptativa do eixo renina-angiotensina-aldosterona e do sistema

nervoso central, e um estado inflamatório crônico. O diagnóstico de DRC é definido com

base nos critérios do KDIGO: albuminúria (albuminúria >30 mg/24h) e/ou TFG <

60ml/min/1,73m², ou decréscimo na TFG > 5ml/min/1,73m²/ano ou > 10

ml/min/1,73m²/5anos. Enquanto a ICC o diagnóstico é pelos critérios de Framingham

modificados, ecocardiografia, raio x de tórax, teste ergométrico e marcadores hormonais.

Tratamento depende do grau da evolução natural da doença e das comorbidades

associadas, os diuréticos, inotrópicos, inibidores do eixo renina-angiotensina, agentes

estimuladores da eritropoiese e suplementação de ferro estão em uso do tratamento

farmacológico. Conclusão: Compreende-se a SCR em temática atual a necessidade de

análise e pesquisas a fim de aperfeiçoar as terapêuticas e diagnóstico.

Palavras-Chave: Síndrome Cardiorrenal Tipo 2; Insuficiência Cardíaca Congestiva;

Insuficiência Renal Crônica.

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SÍNDROME DE DESMIELINIZAÇÃO OSMÓTICA NA CORREÇÃO DA

HIPONATREMIA

Jennifer Branco Graça

Bárbara Bueno Borba

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário UNITPAC de Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A água, considerada o maior componente do organismo, tem papel

fundamental no metabolismo em geral. Os compartimentos hídricos do corpo vivem em

constantes trocas para manter a homeostase. A regulação da quantidade de água é

mediada por osmorreceptores que se localizam no hipotálamo, eles conseguem perceber

alterações na osmolalidade plasmática e determinam alterações na excreção e ingestão

de água através do mecanismo da sede e da secreção de vasopressina e hormônio

antidiurético (ADH), dois hormônios que vão agir nos rins. Objetivo: Esclarecer aos

profissionais de saúde os riscos da correção de hiponatremia. Metodologia: A pesquisa

foi realizada nas plataformas digitais PubMed, Scielo e Google Acadêmico. Revisão de

Literatura: Na prática clínica hospitalar muitos pacientes apresentam desequilíbrio no

balanço hídrico, podendo cursar com diversos distúrbios hidroeletrolíticos. Dentre esses

distúrbios, a hiponatremia é o mais comum. Se abordada de forma rápida, sua correção

pode causar enfermidades desmielinizantes, na região do encéfalo, denominadas

Síndrome da Desmielinização Osmótica (SDO). Essa doença pode cursar com

tetraparesia flácida, paralisia pseudobulbar e vários graus de encefalopatia ou coma. A

SDO, apesar de rara, pode ocorrer quando o nível sérico de sódio está normal ou elevado,

e até mesmo quando o sódio sérico é corrigido dentro dos limites considerados seguros.

É fundamental pensar nessa síndrome sempre que um paciente, após correção de

hiponatremia, evoluir com paraplegia ou tetraplegia. A Ressonância Magnética é

imprescindível para fechar o diagnóstico da SDO, após um criterioso exame clínico.

Conclusão: É crucial discutir o tratamento individualizado de cada paciente com

hiponatremia, visto seus riscos, e se for decidido tratar, nunca negligenciar as regras de

sua correção. A SDO apresenta um prognóstico funcional reservado e necessita de uma

intervenção rápida e eficaz, a fim de se evitar as complicações irreversíveis.

Palavras-Chave: Síndrome de Desmielinização Osmótica; Hiponatremia; Distúrbios

Hidroeletrolíticos.

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SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFF ASSOCIADA AO ÁLCOOL

Nathalia Dias Galvão

Rafaella Storck Gomes

Armando Gabriel Machado Arruda

Maria Eugênia Caires Santos

Marcela Barbosa Hercules

Mario de Souza Lima e Silva

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos

E-mail: [email protected]

Introdução: A Síndrome de Wernicke-Korsakoff (SWK) caracteriza-se por uma

amnésia anterógrada com um estado de distúrbio mental, marcha atáxica e nistagmo

sendo causada por uma deficiência de tiamina, encontrada principalmente em alcoólatras

e pessoas desnutridas. Objetivo: O trabalho tem como fito descrever as manifestações

clínicas da doença relacionadas ao uso de álcool, além do tratamento e prognóstico.

Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, obtida através de artigos científicos

nas bases de dados do PubMed, MedLine e SCIELO. Revisão de Literatura:

Mundialmente, estima-se que indivíduos com idade de 15 anos ou mais consumiram em

torno de 6,2 litros de álcool em 2010. O álcool interfere ativamente no processo de

absorção gastrintestinal, reduzindo a ativação da tiamina e o também o estoque de

tiamina hepática. Como a tiamina é necessária nos mecanismos de condução axonal dos

neurônios, a falta da mesma por volta de três semanas é suficiente para gerar danos

neurológicos. Na SWK, as lesões são tipicamente simétricas e próximas ao plano

mediano. Relacionando as manifestações clínicas com as lesões, o paciente apresenta:

amnésia anterógrada e confabulação (corpos mamilares), alteração do estado de

consciência (regiões talâmicas mediais), marcha atáxica (cerebelo), oftalmoparesia

(nervo VI e VIII) e nistagmo (complexo nuclear vestibular, cerebelo, tegmento pôntico

e o fascículo longitudinal medial. O tratamento é feito à base de tiamina endovenosa que

se for aplicada precocemente pode reverter algumas manifestações clínicas. Conclusão:

A SWK, uma vez estabelecida, tem um prognóstico ruim, levando cerca de 80% dos

pacientes a uma desordem crônica de memória. A recuperação dos sintomas amnésicos

é lenta e incompleta e o grau máximo de recuperação poderá demorar um ano para

acontecer. Entretanto, pode ocorrer uma grande recuperação da função cognitiva, que

depende de fatores como idade e abstinência contínua, mas esta não pode ser predita

durante os estágios agudos da doença.

Palavras-Chave: Síndrome de Wernicke-Korsakoff; Tiamina; Álcool.

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SÍNDROME OCULAR ISQUÊMICA SECUNDÁRIA A ARTERITE DE

TAKAYASU

Camila de Almeida Moraes

Sílvio Carneiro da Cunha Filho

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A síndrome ocular isquêmica (SOI), descrita pela primeira vez por Brown,

compreende a manifestação de hipoperfusão crônica do suprimento arterial ocular, que

pode levar a comprometimento funcional da visão1. Objetivo: Esse trabalho tem por

objetivo expor o tema discutido em vista de sua relevância clínica. Metodologia: O

estudo foi baseado por consulta em , dissertação de mestrado e por artigos científicos

selecionados através de busca no banco de dados do scielo e bireme. Revisão de

Literatura: A arterite de Takayasu é uma arterite obstrutiva inespecífica, de caráter

imunológico, na qual são acometidas as artérias de grande calibre por processo

inflamatório granulomatoso, geralmente ramos da aorta, que leva a uma obstrução

secundária à esclerose fibrosante 2,3. A SOI apresenta durante a sua evolução diversas

manifestações oculares e alterações ao exame oftalmológico. Os sintomas mais comuns

são: perda da acuidade visual, amaurose fugaz e dor ocular e periocular 4,5. Os achados

oculares mais marcantes são os shunts arteriovenosos demonstrados na angiografia

fluoresceínica. Outros achados comuns são congestão de veias retinianas,

extravasamento, neovascularização, microaneurismas, e menos comumente observam-se

manchas algodonosas, neuropatia óptica isquêmica anterior e êmbolos retinianos7. A

patologia possui duas fases, sendo o diagnóstico dificultado na primeira fase, devido seus

sintomas inespecíficos. A segunda fase exacerba inflamação vascular, com dor no trajeto

do vaso (carotidínia). O processo inflamatório torna-se intenso e concentrado na camada

média, com destruição das fibras colágenas e migração celular para a adventícia, e a lesão

endotelial inicia o processo da estenose, oclusão e dilatação6. O Tratamento

oftalmológico depende de como o quadro se encontre, no entanto, o tratamento geral base

da patologia é a corticoterapia. Conclusão: Desse modo, entende-se como é importante

o estudo acerca da Síndrome Ocular Isquêmica, em vista de sua gravidade. Por

conseguinte, é necessário o conhecimento da sociedade acerca do assunto.

Palavras-Chave: Síndrome Ocular Isquêmica; Arterite de Takayasu; Corticóide.

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CORRELAÇÃO ENTRE SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS E

TRANSTORNOS DEPRESSIVOS

César Gabriel Rocha da Costa Paloschi

Antonio Zandre Moreira Lopes

Matheus Pereira Brito

Matheus Barros de Andrade Carvalho

Alexandre Martins Xavier

Acadêmico de Medicina da Universidade CEUMA, Imperatriz-MA

E-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO: A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é uma desordem

sensorimotora neurológica caracterizada por: impulso de movimentos das pernas –

geralmente associada com outros sintomas anormais, que melhoram ao movimentar o

membro e se intensificam durante o repouso e à noite. Pode ser classificada como SPI

primária, na qual os sintomas surgem sem causa aparente e SPI secundária, cujo as causas

mais comuns são: diabetes, uremia, deficiência de ferro e medicações. A prevalência da

SPI é estimada entre 3.9% e 14,3% em populações gerais, aumentando de acordo com a

idade. Estudos prévios relatam a ligação entre SPI e distúrbios psíquicos como depressão

e ansiedade. OBJETIVO: Apontar a correlação entre transtornos depressivos e SPI.

METODOLOGIA: Revisão de literatura baseada em 6 artigos médicos retirados das

seguintes bibliotecas: PUBMED, SCIELO e PLOS. REVISÃO DE LITERATURA: A

etiologia da SPI ainda é incerta. Apesar disso, estudos sugerem uma transmissão

dopaminérgica central comprometida. A SPI é diagnosticada clinicamente e esse pode

ser difícil e demorado, especialmente se o desejo de movimentar as pernas do paciente

não for explícito. Muitos são referenciados inicialmente com um diagnóstico de insônia

e/ou depressão. Essas são comorbidades comuns na SPI e retratadas em diversos estudos

epidemiológicos. Interrupções do sono relacionadas aos sintomas da SPI podem

contribuir para as maiores taxas de depressão e ansiedade nestes pacientes. Ademais, SPI,

depressão e alterações de humor podem partilhar da mesma fisiopatologia no SNC, uma

vez que a disfunção de centros dopaminérgicos é encontrada em ambas as patologias. O

efeito benéfico de agonistas da dopamina na redução dos sintomas da SPI e transtornos

de humor associados reforça essa hipótese. CONCLUSÃO: Com base na literatura,

pode-se afirmar a correlação entre SPI, depressão e/ou ansiedade. Assim, ressalta-se a

importância do conhecimento acerca dessas comorbidades para um melhor manejo

clínico do paciente com SPI.

Palavras-Chave: Síndrome das Pernas Inquietas, SPI, Depressão

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO QUANTITATIVO DE SUBNOTIFICAÇÃO DA

FORMA CLÍNICA DA HANSENÍASE NO TOCANTINS EM 2018

Julia Beatriz Borges Coelho Duarte Feitosa

Jéssica Fernanda Gomes Rolim

Acadêmica de medicina da universidade ceuma, São Luis – MA.

E-mail: [email protected]

Introdução: Hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium

leprae com sintomatologia dermatoneurológica. Devido à destruição das terminações

nervosas livres alteram-se as sensibilidades nas lesões: térmica, dolorosa e tátil. Os mais

frequentemente comprometidos são: radial, ulnar, mediano, fibular comum, tibial

posterior, grande auricular, facial e trigêmio. A classificação baseia-se nas características

clínicas e bacilocópicas (classificação de Madri), dividindo a hanseníase em dois grupos

instáveis, indeterminado e dimorfo e dois grupos estáveis, tuberculóide e virchowiano.

Objetivo: Quantificar os casos de hanseníase subnotificados a partir da forma clínica

para ampliar a investigação diagnóstica da doença. Metodologia: Estudo epidemiológico

quantitativo por meio de base de dados do DATASUS, selecionado o estado do Tocantins

no ano de 2018, de acordo com a forma clínica e classificação (paucibacilar e

multibacilar). Resultado: O resultado apresenta 5.292 pacientes hansenicos sendo que

os casos subnotificados são de 2.236 casos. A forma clínica dimorfa é que apresenta

maior taxa de casos ignorados 1.123 , seguida da indeterminada que são 442 casos. Em

contrapartida, a virchowiana aponta para a forma clínica na qual há menor número de

casos ignorados de hanseníase. Já a forma tuberculóide representa um total de 261 casos

ignorados. Além disso, os casos ignorados que tiveram os nervos lesados investigados

apontam para: paucibacilar (menor ou igual a 5 nervos afetados) 73 casos e multibacilar

(maior que 5 nervos afetados) 3 casos. Conclusão: Os resultados analisados evidenciam

a problemática de subnotificação dos casos. Frente a isso, sabendo que o diagnóstico é

realizado essencialmente nos Serviços de Atenção Básica, faz-se necessário ampliação

de ações esclarecedoras por parte da equipe de saúde, apontando para a população sinais

clínicos da hanseníase para obter-se um diagnóstico precoce e melhor prognóstico.

Palavras-chave: Hanseníase; Subnotificação; Forma clínica.

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INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DE

VIDA DOS PARKINSONIANOS MEDIANTE AO PDQ-39

Vitória Martins Marquez

Gustavo Gonçalves Martins de Oliveira

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida,

Redenção-PA

E-mail: [email protected]

Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica e degenerativa do

sistema nervoso central que afeta principalmente pessoas acima de 50 anos. Estudos que

avaliaram a qualidade de vida (QV) em parkinsonianos revelaram significativo impacto

negativo da doença nesses indivíduos. O Parkinson Disease Questionnaire–39 (PDQ-39)

tem sido indicado como instrumento mais apropriado para avaliação da QV do indivíduo

com DP (LANA et,al.2007). Objetivo: Analisar a avaliação da QV de indivíduos com

DP por meio do PDQ-39 como uma medida de saúde. Metodologia: Revisão de

Literatura através de artigos publicados em 2007 com base de dados na Scielo. Revisão

de Literatura: Conforme (LANA, ALVARES, NASCIUTTI-PRUDENTE,2007) DP

resulta na morte de neurônios motores da substância negra, desencadeando distúrbios

motores e disfunções posturais, acarretando movimentos involuntários, trazendo perca

de qualidade de vida aos pacientes para organizar suas funções e atividades do dia-a-dia.

A PDQ-39 que é uma escala específica de avaliação da QV na DP e compreende 39 itens

que podem ser respondidos com cinco opções diferentes de resposta: “nunca”;“de vez

em quando”;“às vezes”;“frequentemente”; “sempre” ou “é impossível para mim”. Os

escores em cada item variam de 0 a 4. O PDQ-39 é dividido em oito dimensões:

Mobilidade (10 itens), Atividades de Vida Diária (6 itens),Bem Estar Emocional(6 itens),

Estigma (4 itens), Apoio Social (3 itens),Cognição(4 itens), Comunicação (3 itens) e

Desconforto Corporal(3 itens). O escore total para cada indivíduo é calculado e a

pontuação total no PDQ-39 varia de 0(nenhum problema) a 100(máximo nível de

problema),ou seja, uma baixa pontuação indica melhor percepção da QV por parte do

indivíduo, assim, analisando a QV do paciente. Conclusão: Segundo Hagell e Mckenna,

o PDQ-39 exibe uma boa validade de conteúdo como medida de saúde, funcionalidade e

bem estar, além de ser facilmente compreendido e contemplar aspectos importantes da

doença.

Palavras-Chaves: doença de Parkinson, qualidade de vida, distúrbios motores, PDQ-39.

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ÁLCOOL: DROGA PSICOTRÓPICA DE USO NA SOCIEDADE

QUE INTERFERE NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E POSTERIORES

COMPORTAMENTOS DECORRENTES DO USO.

Vitória Martins Marquez

Gustavo Gonçalves Martins de Oliveira

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida,

Redenção-PA

E-mail: [email protected]

Introdução: O álcool é considerado uma droga psicotrópica, alterando o comportamento,

humor e cognição, sendo passíveis a autoadministração (OMS,1981). Apesar do

desconhecimento por parte da maioria das pessoas. Segundo o Centro de Informação

sobre Saúde e álcool (CISA) relata que o álcool atua no Sistema Nervoso Central (SNC)

deprimindo-o, e age diretamente em outros órgãos, assim, provoca mudanças no

comportamento de quem o consome, além do potencial para desenvolver dependência.

O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até

incentivado na sociedade. Objetivo: Analisar o álcool como uma droga psicotrópica que

tem atuação no SNC e consequências no organismo. Metodologia: Revisar os aspectos

mais recentes da literatura relacionados ao álcool e sua ação no SNC. Revisão de

Literatura: Em pequenas quantidades o álcool promove uma desinibição, mas com o

aumento desta concentração o indivíduo passa a apresentar uma diminuição da resposta

aos estímulos, fala pastosa, dificuldade à deambulação entre outros (CARLINI,1994).

Em concentrações muito altas, maiores do que 0,35 gramas/100 mililitros de álcool o

indivíduo pode ficar comatoso ou até mesmo morrer. Conforme a Associação Médica

Americana (The American Medical Association) considera como uma concentração

alcoólica capaz de trazer prejuízos ao indivíduo 0,04 gramas/100 mililitros de sangue.

Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais.

Conclusão: O álcool é uma droga psicotrópica depressora que provoca diversos efeitos

no SNC como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Indivíduos que fazem

uso crônico de grandes quantidades de álcool, com o passar do tempo, podem

desenvolver complicações em diversos órgãos tais como: esofagites, gastrites e úlcera;

esteatose, hepatite e cirrose hepática; pancreatite; deficiências vitamínicas, demência e

câncer.

Palavras-Chaves: álcool, droga psicotrópica, Sistema Nervoso Central,

comportamentos.

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IMPACTO DA CIRURGIA PLÁSTICA NOS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E

NA AUTOESTIMA

Fernanda Oliveira Coelho da Silva

Brenno José de Alcântara Luz

Jaqueline Feleol Mendes

Matheus Santos Buratto

Natanielly Silva de Melo

Christiane Medeiros Florentino

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Tocantins, Araguaína-TO.

E-mail: [email protected]

Introdução: A melhora da autoestima é uma das principais razões que tem levado os

indivíduos a se submeterem a cirurgias plásticas, seja por um trauma físico após uma

doença, ou por motivos estéticos. Compreende-se autoestima como bem-estar,

autoaceitação e avaliação positiva da aparência. Objetivo: Realizar uma revisão de

literatura sobre os impactos positivos da cirurgia plástica na atualidade. Metodologia:

Essa revisão de literatura foi embasada a partir de artigos pesquisados no banco de dados

do Google acadêmico e Scielo, utilizando-se o termo ” Impactos positivos da cirurgia

plástica”. Revisão de Literatura: A importância da cirurgia plástica estética é percebida

na qualidade de vida do paciente em uma reconstrução mamária por exemplo que permite

a mulher mastectomizada incorporar após tratamento de câncer de mama uma melhor

qualidade de vida acarretando benefícios físicos, psicológicos e sociais. Assim como o

retorno do corpo de alguém que passou por uma bariátrica possibilitando a volta do

domínio físico e psicológico satisfatório. Conclusão: Nesse cenário é notório que a

cirurgia plástica melhora a percepção de autoimagem e influi positivamente no contexto

psicossocial do paciente como na mastectomia que é uma situação de vulnerabilidade

física e emocional. É evidente também que uma correção estética de uma deformidade

ou mesmo a melhora na condição física contribuindo para uma estabilidade emocional.

Palavras-Chave: Psicossociais; Autoestima; Cirurgia Plástica.

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DISTÚRBIO NEUROLÓGICO HEREDITÁRIO PELA MUTAÇÃO

DO GENE IT-15 CODIFICANTE DA PROTEÍNA HUNTINGTINA DO

CROMOSSOMO 4.

Vitória Martins Marquez

Ayla Cristina Duarte Neiva

Ludmylla Oliveira Costa Fernandes

Gustavo Gonçalves Martins de Oliveira.

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida,

Redenção-PA

E-mail: [email protected]

Introdução: A doença de Huntington (DH) é uma patologia letal de caráter hereditário,

ocasionado pela repetição anormal da trinca CAG, responsável pela codificação da

glutamina, no cromossomo 4.Ocasionando os principais sintomas: distúrbios do

movimento, comportamentos e demência. Não existe cura para a DH. Portanto, o

tratamento consegue retardar a doença, preservar função e qualidade de vida. (MIGUEL

et.al, 2012). Objetivo: Analisar a doença de Huntington, como ocorre processo

patológico e tratamentos progressivos citando forma medicamentosa no processo.

Metodologia: Revisão de Literatura por base de dados Scielo e Revista Neurociência.

Revisão de Literatura: A DH afeta tanto homens quanto mulheres na mesma proporção

em qualquer raça e etnia, geralmente entre 30 e 45 anos. A incidência é considerada alta,

de 5 a 10 casos para cada 100.000 indivíduos (COSTA et.al,2013). Por ser um distúrbio

autossômico dominante, segundo (Martelli,2014) há 50% de chance dos filhos herdarem

a doença e aqueles que possuem a mutação genética irão desenvolver a doença em algum

momento da vida (OMS). Os principais sintomas são os distúrbios dos movimentos

como: (coréia, distonias, mioclonias e parkisonismo).Conforme (Mohapel e Rego,2011)

a DH apresenta uma mutação no gene IT-15 (codifica proteína huntingtina) que possui a

repetição das bases nitrogenadas CAG aumentada. Em indivíduos normais encontra se

entre 20 repetições. Já nos indivíduos afetados a repetição varia entre 36 vezes. As

poliglutaminas em excesso ocasionam a quebra da proteína, levando a degeneração

axonial, logo, ocasiona a extinção da cura para a DH. Conclusão: Dado o exposto, a DH

é uma patologia rara de condição hereditária em que as células nervosas do cérebro se

rompem ao longo do tempo, por conta da longa repetição da proteína huntingtina

localizada no cromossomo 4. Não apresenta cura, porém, o tratamento da DH é baseado

em neurolépticos para controlar os sintomas e diminuir a espasticidade, como o Diazepan

e Clorpromazina.

Palavras-chave: Doença de Huntington, Hereditário, Distúrbios, IT-15.

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PREVENÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCO DO ANEURISMA CEREBRAL:

UMA ANÁLISE RECENTE

Marcelo Eduardo Andrade Ferreira

Daniel Alves Damasceno

Franklin Reis Fonseca De Araujo

Gercilia Danielle Ibiapino Santos

Ana Beatriz de Freitas Nery

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,

Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: O aneurisma cerebral é um quadro de dilatação exacerbada da parede

vascular que pode causar sua ruptura, embolização, trombose e dessa forma comprometer

a irrigação de certas regiões cerebrais. Estima-se que atinja 2% da população mundial.

Objetivo: Definir fatores de risco e regiões de maiores complexidade quando afetadas

por aneurisma, assim como níveis de complicações cirúrgicas, riscos e atenuantes.

Metodologia: O presente estudo é uma revisão literária que avalia 8 publicações

disponíveis nas bases de dados Sciello, Lilacs e PubMed, de janeiro de 2016 a abril de

2019, relacionadas com as palavras chave “aneurisma cerebral” e “aneurisma

intracraniano”. Revisão de literatura: Inicialmente foram revisados aneurismas

subaracnóideos que são por vezes letais, alcançando taxas de mortalidade de até 30%.

Em um outro estudo observacional avaliado nesta revisão, foram observados 40 pacientes,

com 46 aneurismas diversos, em que se atentou para rupturas pré-operatórias e intra-

operatórias, assim foram percebidas as taxas de 17,4% e 30,4%, respectivamente para

essas rupturas e revela o risco iminente antes e durante os procedimentos. Aneurismas

de circulação posterior representam de 10-15% dos aneurismas intracranianos, e estão

entre os mais perigosos, pelo fato da profundidade de acesso cirúrgico e ligação íntima

com o tronco cerebral o que torna a intervenção bastante complexa. Percebeu-se também

que existe uma leve tendência nas mulheres, especialmente acima de 50 anos a

desenvolver aneurismas cerebrais, na proporção de 52,5% em um dos estudos avaliados

com 346 pacientes. Além disso, o sulfato de magnésio e milrinona foram comprovados

como agentes eficazes na prevenção de aneurismas cerebrais. Conclusão: Deve-se

recomendar uso farmacológico de agentes de ação comprovada na prevenção de

aneurismas em grupos de risco. Além disso, a descrição anatômica é vital para a

determinação da complexidade da cirurgia, sendo as artérias anteriores bem menos

complexas que as posteriores, que exigem cuidados específicos na cirurgia.

Palavras-chave: Aneurisma cerebral; Aneurisma intracraniano; subaracnóideo;

Vascularização; Tronco encefálico.

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REGIÕES COM MAIORES ÍNDICES DE ACIDENTES VASCULARES NO

POLÍGONO DE WILLIS E A RELAÇÃO DE SUAS ANOMALIAS PARA

ESSES ACIDENTES - REVISÃO DE LITERATURA

Luanna Ribeiro Neves

Thalita Rodrigues Lima Goulart

Orientador: Mário de Souza Lima e Silva

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína-TO

E-mail: [email protected]

Introdução: A vascularização do cérebro é proveniente de dois sistemas arteriais, o

carotídeo interno e o vértebrobasilar, que se comunicam entre si por uma rica rede

anastomótica denominado Polígono de Willis, situado no espaço subaracnóideo na base

do crânio. Vários acidentes cerebrovasculares estão relacionados ao círculo arterial

cerebral (CAC), sobretudo, os aneurismáticos, devido sua anatomia pelas confluências

dos vasos ou anomalias. Objetivo: Identificar, por meio de Revisão de Literatura, as

regiões com maiores índices de acidentes vasculares no polígono de Willis e a relação de

suas anomalias para esses acidentes. Metodologia: Este estudo constitui-se em revisão

de literatura a partir de pesquisa bibliográfica, localizados na base de dados: Scientific

Electronic Library on-line (SCIELO) e por meio de artigos e revistas científicas

publicados no período de 2014 a 2019. Revisão de Literatura: Anomalias do Círculo

Arterial do Cérebro provoca alterações no trajeto comum dos vasos, produzindo

disfunção do fluxo sanguíneo, aumentando a pressão sobre o ponto fraco das artérias

contribuindo significativamente para a formação de aneurismas. Além disso, a própria

anatomia do Polígono pode influenciar para o surgimento dos mesmos, proporcionando

uma confluência das forças hemodinâmicas na bifurcação da artéria carótida interna e a

artéria cerebral média, havendo desgaste na parede do vaso e deterioração da lâmina

elástica interna. A maioria dos aneurismas e acidentes vasculares encefálicos foram

encontrados na porção anterior do círculo de Willis, sobretudo, com acometimento da

artéria cerebral média. Esse maior índice valida-se por ser uma região que possui uma

maior incidência de junção comunicativa das artérias. A hipoplasia da artéria carótida

interna é uma anomalia congênita rara e contribui relevantemente para o surgimento de

aneurismas cerebrais. Conclusão: O presente estudo evidenciou que as regiões mais

acometidas por acidentes cerebrovasculares no Polígono de Willis são encontradas em

sua porção anterior, devido sua anatomia ou anomalias associadas.

Palavras-Chave: Polígono de Willis; Aneurisma; Acidentes Cerebrovasculares;

Anomalias.

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TRATAMENTO PROFILÁTICO DA CEFALEIA EM SALVAS E O IMPACTO

DESTE NA QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA

Vileane Costa dos Santos

Simão Pedro Lopes Rodrigues

José Roberto Lopez Rivero

Acadêmica de medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos, Araguaína – TO.

[email protected]

Introdução: A Cefaleia em Salvas (CS) é um tipo de cefaleia primária do grupo das

cefaleias trigémino-autonómicas. Sendo uma patologia crônica, causadora de dor severa,

episódica, e muitas vezes frequente, que interfere na qualidade de vida destes pacientes.

Objetivos: Realizar uma revisão de literatura sobre o tratamento profilático da cefaleia

em salvas e o impacto deste na qualidade de vida. Metodologia: Para se construir este

resumo foram selecionados artigos científicos que abrangem o tema citado nas bases de

dados Scielo, MedLine e Lilacs e delimitados entre os anos de 2013 á 2019. Revisão de

literatura: A curta duração, alta frequência e intensidade notável dos ataques da CS

tornam insatisfatório o tratamento agudo, fazendo com que quase todos esses pacientes

precisem de tratamento preventivo. A profilaxia pode ser realizada com administração

de verapamil com dosagem de 240mg ao dia podendo ser aumentada para 480mg por dia

ou mais, se tolerado. Além desta, há outras formas de manejo profilático, como o uso de

carbonato de lítio, corticoides, metisergide e ergotamina. A ergotamina (1-2 mg via oral

ou retal) pode ser útil na CS episódica, na antecipação das crises, sobretudo se estas

ocorrem num horário previsível. O Carbonato de Lítio é melhor para CS crônica,

utilizando-se 300 a 1500 mg/dia. Dessa forma, com esse tratamento preventivo, observa-

se melhora na qualidade de vida desses pacientes, visto que sem o tratamento profilático

as crises causavam alterações na rotina, como faltar no emprego, inaptidão de sair de

casa, ansiedade, comportamento autoagressivo e ideação suicida, e com o tratamento

houve diminuição ou abolição desses problemas. Conclusão: Portanto, o tratamento

profilático adequado é de suma importância, causando impacto positivo na qualidade de

vida dos pacientes com CS, contribuindo desta forma para a melhora do bem estar físico,

mental e social.

Palavras-chave: Cefaleias em salvas; Qualidade de vida; Profilaxia.

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UTILIZAÇÃO DO CANABIDIOL COMO EFEITO TERAPÊUTICO NAS

CRISES EPILÉPTICAS: REVISÃO DE LITERATURA

Gabriel de Brito Fogaça

Hallan Dantas de Melo

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio

Carlos (UNITPAC), Araguaína- TO, [email protected]

Orientador: Prof. José Roberto López Rivero

Introdução: Epilepsia não é uma doença atual, há relatos da patologia nos textos da

medicina ayurvédica, da Índia, desenvolvida entre 4500 e 1500 a. C. A citação mais

antiga é conhecida, está presente no Charaka Samhita 400 a. C, sob o nome de

“apasmara”. Essa carga histórica demonstra, que essa doença afeta os indivíduos ao

longo das eras. Objetivo: De tal modo este trabalho fundamenta-se em enfatizar a

importância deste tratamento, bem como abranger uma perspectiva para futuras

pesquisas. Organiza e elenca os pontos críticos do uso do Canabidiol que foram

esquecidos por diversos fatores sociais, elencando mecanismos de ação, apresentações

químicas isoladas, bem como os resultados obtidos em pacientes submetidos a este

tratamento, frutos de inúmeros estudos, artigos e pesquisas que de um modo geral foram

negligenciados. Metodologia: Foi utilizada uma revisão de literatura sistemática, com

referências nacionais e internacionais. Em que, foram feitos fichamentos das partes mais

cruciais que somassem para a construção desse artigo. Revisão de literatura: As

vantagens do uso da planta como fármaco são claras: O sistema endocanabinoide, trata-

se de um conjunto de receptores denominados CB1 e CB2, tal sistema é capaz de agir

em áreas nobres, incluindo-se o córtex motor e somatossensorial, produzindo efeitos

Antipsicóticos, Ansiolíticos, Analgésicos, Anti-inflamatórios, Antiproliferativos,

Neuroprotetores e antioxidantes. Neste contexto, o estudo de CUNHA et. al (1980) por

exemplo, demonstrou que 15 pacientes com epilepsia refratária, após o uso de canabidiol

tiveram suas crises diminuídas. Conclusão: A história da epilepsia é um vencer de

barreiras e preconceitos, como a aversão do Canabidiol como um medicamento. Sendo

assim, essa revisão de literatura possui a intenção de elucidar o uso deste no amenizar

das crises epiléticas.

Palavras-chave: História; Preconceito; Epilepsia; Crises epilépticas; Canabidiol.

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MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DECORRENTES DA INFECÇÃO POR

ZIKA VÍRUS BASEADOS EM ESTUDOS DE CASO PELO MUNDO

Thiago Alves Silva; Camila Valadares Giardini; Kailame da Silva Lima; Karla Gomes

da Silva;

José Roberto Lopez Rivero.

UNITPAC-Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos, Araguaína-

TO, [email protected]

Introdução: O Zika vírus surgiu na Uganda em uma floresta que deu origem ao seu

nome, Zica, é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti e os primeiros

casos relatados no Brasil foi em abril de 2015. O Zika é um flavivírus, vírus de RNA de

fita simples e a maioria deles causam graves danos à função neurológica. Objetivo:

Entender como o Zika vírus promove manifestações neurológicas em pacientes que

contraíram a patologia no Brasil. Metodologia: Revisão sistemática de literatura de

natureza explicativa. Foram pesquisadas as palavras Zika vírus, neurológicas e

manifestações na fonte de dados PubMed e Scielo. Critérios de inclusão: artigos

relacionados as manifestações do Zika vírus. Revisão de Literatura: O Zika vírus tem

uma grande capacidade de infectar e replicar-se em neurônios, chamada de

neurotropismo, e é determinada por fatores virais e celulares, como por exemplo,

mutações no gene da glicoproteína do envelope viral. Com o objetivo de remover o vírus,

monócitos e linfócitos entram no parênquima cerebral, atacam as células infectadas, e

liberam mediadores solúveis, que estimulam e promovem a resposta imune local de

ativação da micróglia, astrócitos, e do endotélio vascular cerebral. Além disso, os

neurônios danificados ou infectados podem expressar e liberar alguns destes mediadores

também. Estas manifestações são variadas e não somente restritas aos casos de

microcefalia, detectadas pelo sistema de vigilância epidemiológico brasileiro. Variados

tipos de manifestação neurológica podem acometer indivíduos adultos diferentemente da

microcefalia, como meningoencefalite e hemiparesias. Conclusões: Devido as diversas

manifestações expostas, o problema trazido pela infecção pelo vírus Zika é muito maior

do que o agente etiológico, que são negligenciadas mesmo com o alto nível de

morbimortalidade. Com isso, nos resta agora que esforços da doença prevaleçam sobre

essas complicações neurológicas severas, incluindo os quadros dolorosos.

Palavras-chave: Zika Vírus; Manifestações Neurológicas; Aedes aegypti; microcefalia.

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PRINCIPAIS DESVIOS DE PADRÕES MORFOFUNCIONAIS EM PACIENTES

COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

Walber Santos Herenio1;

Luann Sousa Carvalho1

Pedro de Sousa Leite2;

1- Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão –

UFMA/CCSST

2- Orientador: Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte – ESTÁCIO/FMJ

Introdução: A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma síndrome que resulta na

incapacidade dos ventrículos do coração para bombear sangue suficiente para atender as

necessidades teciduais de oxigênio e nutrientes do organismo. O coração é o órgão

responsável pelo bombeamento sanguíneo, em que a ejeção do sangue é realizada pelos

ventrículos na fase de sístole ventricular e o seu enchimento denomina-se diástole

ventricular. A doença representa um importante problema de saúde pública devido à alta

morbimortalidade. Objetivos: Descrever as alterações anatômicas do coração em

pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão

de literatura, com leitura de 06 artigos publicados entre os anos 1998 a 2015, em que

foram utilizadas as seguintes bases de dados: Scielo, Medline e periódicos. Resultados:

As alterações morfológicas são evidentes, pois o coração aumenta seu peso nessa

patologia. A pré-carga e a pós-carga estão elevadas devido ao aumento da resistência

vascular periférica ocasionando uma hipertrofia concêntrica do miocárdio,

principalmente o ventrículo esquerdo. Haverá também um aumento da espessura do septo

interventricular. Nos átrios e no septo interventricular ocorrerá acúmulo de lipídeos,

degeneração muscular com substituição de células miocárdicas por tecido fibroso,

aumento do colágeno, depósitos intracelulares de lipofuscina e de substância amilóide.

Essas alterações tornam as paredes miocárdicas menos elásticas. Conclusão: Conclui-se

que a insuficiência cardíaca congestiva pode resultar da insuficiência no bombeamento

de sangue para o corpo, níveis pressóricos não controlados, inflamações do músculo

cardíaco. Essas causas ocasionaram as principais alterações anatômicas no coração, tais

como: hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE), atrofia e hipertrofia do músculo cardíaco,

maior espessura do septo intraventricular, acúmulo de gordura nos átrios e no septo

interventricular e degeneração muscular com substituição de células miocárdicas por

tecido fibroso.

Palavras-chave: Alterações cardíacas; Insuficiência cardíaca; Hipertrofia ventricular