igreja presbiteriana independente comemora...

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Ano XI - Nº 130 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015 Caixa Cultural apresenta Zezé Motta em Negra Melodia Pág. 11 IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE COMEMORA SESQUICENTENÁRIO A história da Igreja, atualmente com mil membros, foi toda construída na região central, onde mantém a Catedral Evangélica São Paulo, desde 1955. Págs. 2 e 3 O Dia Mundial de Água, 22 março, será lembrado de forma diferente neste ano, em São Paulo. Desde 1993, a data é celebrada. Foi instituída pela Organização das Nações Uni- das (ONU) durante a sua Con- ferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, no Rio de Janeiro . O alerta iniciado há 22 anos se transformou em dura realidade para milhões de paulistanos que foram forçados a conviver com a falta de água no estado de São Paulo. Página 4 SABESP no negativo com a população Fotos: Sambi Colotto

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Ano XI - Nº 13027 de Fevereiro a 25 de Março de 2015 Caixa Cultural

apresenta Zezé Motta em Negra Melodia

Pág. 11

IgrejA PresbIterIANA INdePeNdeNte coMeMorA

sesquIceNteNárIo

A história da Igreja, atualmente com mil membros, foi toda

construída na região central, onde mantém a Catedral Evangélica

São Paulo, desde 1955. Págs. 2 e 3

O Dia Mundial de Água, 22 março, será lembrado de forma diferente neste ano, em São Paulo. Desde 1993, a data é celebrada. Foi instituída pela Organização das Nações Uni-das (ONU) durante a sua Con-ferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, no Rio de Janeiro. O alerta iniciado há 22 anos se transformou em dura realidade para milhões de paulistanos que foram forçados a conviver com a falta de água no estado de São Paulo.

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SABESP no negativo com a população

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2 SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 2864-0770 / 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] - Edição: Carlos Moura - DTR/MS 006 - Colaboração: Cecília Queiroz - Edição de Arte: Binho Moreira

Tiragem desta edição: 20 mil exemplares - Distribuição Gratuita. O Centro em Foco é publicado pela CM Edições Jornalísticas - ME

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal.

expediente

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HÁ 11 ANos INFoRMANDo sobRE A VIDA No CENTRo.

o jornal da região central.

O transeunte quando passa pelo número 152 da rua Nestor

Pestana constata a existên-cia de um templo religioso, mas não pode enxergar a sua história e nem perceber as atividades realizadas nele e a partir dele. Esse templo é a Catedral Evangélica de São Paulo, de estilo “neogótico”, com aproximadamente 1500 metros quadrados, onde se reúne a Primeira Igreja Pres-biteriana Independente de São Paulo, atualmente com mil membros. Para mostrar um pouco da sua história e tornar conhecida a importân-cia de sua atuação no contex-to social da região central, o Centro em Foco conversou com dirigentes da institui-ção no momento em que ela completa 150 anos.

Inaugurada em 1955, a Catedral é o cenário de dois cultos aos domingos - às 10h45 e 18h30 - e outro às quartas-feiras, 19h. Desses cultos participa, ali, a igre-ja que foi constituída em 5 de março de 1865, com 18 membros, e que teve como primeiro endereço de reu-niões uma casa na rua Nova de São José, nº 1 (atual rua

Igreja Presbiteriana Independente celebra Sesquicentenário no Centro

Líbero Badaró), então resi-dência do Reverendo (Rev.) Alexander Latimer Blackford, depois, em 1876, outra casa na esquina das ruas São João e Ipiranga. Após cinco anos, a Igreja adquiriu o terreno de sua primeira sede própria, na rua 24 de Maio, de onde mudou-se para a rua Nestor Pestana, em 1945.

A igreja, enquanto grupo de membros, é dirigida por um Conselho, que é compos-to pelos pastores (titular e auxiliares) e presbíteros(as). A Assembleia da Igreja, formada pelos membros, vota no pas-tor e nos presbíteros(as) que compõem o Conselho, e as atividades da instituição são aglutinadas em “ministérios” (equivalentes a setores em outros tipos de corporações): Mulheres, Juventude, Acolhi-

mento, Comunicação, Casais, Escola Dominical, Crianças e Juniores, Adolescentes etc. Os Corais e a banda fazem parte do Ministério de Músi-ca, e tem a Orquestra Educa-cional, que pertence ao pro-jeto social da Fundação Mary Speers, chamado de Espaço Musical Eizeu Cremm - Emec. O Ministério de Ação Social e Diaconia é o responsável pelo trabalho social da igreja e é composto pelos “diáconos” e “diaconisas”.

Desde sua organização até hoje, portanto ao longo de 150 anos, a igreja foi diri-gida por 13 pastores titulares e 36 pastores auxiliares. Atu-almente, o seu pastor titular é o Rev. Valdinei Aparecido Ferreira, que tem três auxilia-res: Revs. Reginaldo von Zu-ben, Roberto Mauro de Souza

Castro, Geraldo Majela Sena Silva e um pastor emérito, Rev. Abival Pires da Silveira. Falando do sesquicentenário da instituição, o Rev. Valdinei, que também preside o Conse-lho, declara feliz: “Em março de 2015, quando finalmente a Primeira Igreja completa 150 anos de existência e entra no caminho do seu 151º ani-versário, olhamos ao redor e vemos que tudo valeu a pena, mas que, principalmente, va-leu a pena confiar no Deus que tudo pode e que ouviu nossas súplicas para que nos desse coragem e energia para celebrarmos o Sesquicente-nário com entusiasmo e con-tinuar a construção da nossa história. Sim, até aqui nos ajudou o Senhor, por isso es-tamos alegres.”

O sistema doutrinário

da Igreja Presbiteriana Inde-pendente é essencialmente calvinista. No centro está a doutrina do amor soberano de Deus. Como os calvinistas, esse seguimento presbiteriano (há dois outros: Igreja Presbi-teriana do Brasil e Igreja Pres-biteriana Conservadora) acre-dita que na Igreja a autoridade provém diretamente de Deus, através de sua “Palavra revela-da” (a Bíblia Sagrada) e que a missão dela (Igreja) consiste na pregação fiel da “Palavra”, na administração correta dos sacramentos e na aplicação da disciplina bíblica. Acreditam que a salvação do homem é “graça, mediante a fé em Jesus Cristo”, mas por ação sobera-na de Deus, que sempre pre-cede a resposta humana: “Nós amamos porque ele nos amou

primeiro” (1 João 4:19).Importante presença no

contexto social do Centro - A Igreja, da rua Nestor Pestana, tem projetos em parceria com outras instituições, de grande significado para a comunidade do Centro. Um deles é o “For-mando Crianças e Adolescen-tes para o Futuro (FCAF)”, em parceria com a Fundação Mary Speers e a ACM-Centro. Os projetos próprios são os aten-dimentos feitos pelo “Ministé-rio Diaconal” e consistem de: encaminhamento de pessoas necessitadas para atendimen-to em hospitais, em clínicas de recuperação; campanhas de arrecadação de alimentos, roupas, remédios, artigos de higiene para atendimento de instituições sociais da cidade de São Paulo; campanha de do-

Fotos: Sambi Colotto

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3SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015

deixamos aqui nosso agradeci-mento pela dedicação”.

De acordo com o ar-quiteto Nilson Endo, sócio e esposo de Priscila, “os membros da Igreja colabora-ram muito para a execução deste trabalho: em doações, em participação, nas deci-sões coletivas, com paci-ência e entendimento do trabalho proposto. Assim, podemos afirmar que essa reforma é um trabalho de equipe, que começou pe-quenino, como uma simples adequação à legislação atu-al, mas transformou-se em uma ‘distribuição de peixes e pães’, onde todos poderão sentir-se saciados e satisfei-tos ao final”.

Visite www.catedralon-line.com.br e saiba mais so-bre a Igreja.

comunidadeação de sangue, atendimento personalizado em alguns casos com posterior encaminhamen-to (exemplo: encaminhamento a serviços de advocacia, pres-tados por advogados voluntá-rios da igreja).

Por meio de seus mem-bros e líderes, a Igreja pro-tagonizou ou participou ati-vamente da constituição de diversas instituições das áreas de saúde, educação e cultura, que influenciaram na expan-são do cristianismo da cidade de São Paulo e no desenvol-vimento da capital paulista. Entre as iniciativas pioneiras estão: Escola Americana que deu origem ao atual Institu-to Presbiteriano Mackenzie; Seminário Teológico, atual Faculdade de Teologia de São Paulo da IPI do Brasil; Hospi-tal Samaritano de São Paulo; ACM - Associação Cristã de Moços de São Paulo; Associa-ção Evangélica Beneficente; Associação Cemitério dos Protestantes; Fundação Fran-cisca Franco; Fundação Mary Harriet Speers e Instituto de Educação e Cultura SoArte.

Conheça a programação comemorativa do Sesquicen-tenário em: www.catedrale-ventos.com.br/150anos

A reforma do temploDesde a segunda quin-

zena de outubro do ano passado, a Cate-ral está em reforma, cuja conclusão foi planejada para abril próximo. A despeito de algumas para-lisações, inclusive envolvendo a mo-mentânea instabili-dade climática vivida pela cidade, o tra-balho está em fase adiantada e as obras acontecem para que a igreja esteja ainda mais motivada para o desenvolvimento das celebrações pro-gramadas em função de seu 150º aniver-sário.

A arquiteta Priscila Endo, do escritório Atmos Arquitetura e Con-sultoria Ltda., responsável pelo projeto e execução da reforma, conta que as obras incluíram a realização de um serviço de pintura especial que fez a “marmorização” - um processo que busca re-produzir o mármore traverti-no em suas nuances, o mais acentuado possível - dos fustes (corpo das colunas) e douração dos capitéis (cabe-ças das colunas) e arandelas do templo.

“O trabalho de pintura realizado é bastante deli-cado, mas constitui o coro-amento de uma obra que sofreu intercorrências, além do previsto: antes de pin-tar, o mais importante foi a pré-pintura, durante a qual tivemos a necessidade de trocar toda a fiação elétrica da edificação e adequar as tomadas; também trocamos todas as descidas de águas pluviais, além de fazer con-serto nos telhados e refor-çar a estrutura onde havia

rachaduras e vazamentos; o reboco externo estava solto em muitas partes... No entanto, im-portava seguir corretamente as diretrizes técni-cas, legais e de segurança - fize-mos isso. Houve, ainda, a revisão das instalações de corrimãos e acessibi l idade, que estão sen-do complemen-tadas”, explica Priscila.

Em nenhum momento foram suspensos os

cultos, eventos e casamen-tos realizados no templo. De acordo com a arquiteta, o trabalho de sua equipe foi realizado de maneira ordena-da e simétrica, para atender a todos os requisitos téc-nicos e legais, mantendo a Catedral em funcionamento: “Desmontamos os andaimes várias vezes para atender a esses eventos”, disse ela. As obras no átrio do templo e na sua parte externa ainda estão em curso, mas devem ser finalizadas após as come-

morações do Sesquicentená-rio, além do piso da galeria superior. Anexo à Catedral está o Edifício Eduardo Car-los Pereira, pertencente a Igreja, e em cujo térreo há um capela, onde há obras em fase de finalização.

A Atmos Arquitetura, em-presa instalada bem próxima à Catedral Evangélica, executa a reforma com uma equipe formada há mais de 10 anos, mas, segundo Priscila Endo, “a colaboração dos emprei-teiros e membros da igreja, Sivaldo e José de Souza Cor-reia, bem como do empreitei-ro João Borges Leal e do ele-tricista Gabriel Paes Landim foram inestimáveis. A pintura especial realizada pela arqui-teta Sueli Pessoa e seu assis-tente Jeferson Wanderley, uti-lizando a tinta esmalte doada pela Tintas Coral, dá um enorme valor ao nosso trabalho. A Mar-moraria Granitel e a Luz Oculta nos atenderam prontamente e com rapidez. São tanto os parceiros envolvidos nesta reforma que fica impossível no-mear todos, mas

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4 SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015

Sistema Cantareira no negativo

O Sistema Canteira entra no mês de março com saldo negativo de 18% de água, aproximadamente. Estamos abaixo do zero há um ano: já usamos toda água Cantareira, e as reservas técnicas, cha-madas de volume morto.

As bem-vindas chuvas de fevereiro no Cantareira, acima da média histórica, ajudaram a recompor o vo-lume morto 2, entrando na

Os gráficos da Sabesp não informam quantos % ne-gativos estamos em relação ao “volume vivo”, apenas que há 11% de água de um total. Entretanto, a contagem divul-gada pela Sabesp confunde o entendimento da realida-de nos reservatórios. Essa é a opinião do arquiteto José Bueno, do Instituto Rios e Ruas, que faz o mapeamento dos rios localizados dentro da cidade de São Paulo.

“O índice zero que a Sabesp está considerando

é o reservatório vazio, com as reservas técni-cas [volumes mortos] consumidas. Quando a Sabesp afirma que está em 11%, na verdade é uma leitura errada, uma desinformação, porque não deixa claro que esta-mos abaixo da linha que define o 0, que seria o 0 do volume útil”, explica. “Pela conta da Sabesp, a represa cheia vai ultra-passar 120% e isso não existe”, acrescenta.

Cadê o plano de emergência?

Decretar estado de calamidade pública;

comunidade

Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 130

Alecrim, o tempero que é remédio, traz alegria e proteção.

Verão: tempo de cuidar ainda mais dos pés.

O Dia Mundial de Água, 22 mar-ço, será lembrado

de forma diferente neste ano, em São Paulo. Desde 1993, a data é celebrada. Foi instituída pela Organi-zação das Nações Unidas (ONU) durante a sua Con-ferência sobre Meio Am-biente e Desenvolvimento, a Eco-92, no Rio de Janeiro. O alerta iniciado há 22 anos se transformou em dura realidade para milhões de paulistanos que foram for-çados a conviver com a falta de água no estado de São Paulo. Duas décadas depois, a situação saiu do estado de alerta para de emergência: São Paulo vive uma grave crise de abastecimento, com alto grau de desperdício de água. Atualmente a Sabesp, empresa responsável pelo abastecimento de água em cidades paulistas, perde em média 33% do que produz, em vazamentos.

O Coordenador da Frente Nacional de Sane-amento Ambiental, Édson Aparecido Silva, lembra que não há falta de água na região metropolitana de São Paulo, mas sim falta de água em condições de tratamento para consumo humano. Ele afirma que a ausência de planejamento e de ações concretas, por parte do governo do esta-do de São Paulo - seja em períodos de cheia ou de es-tiagem - levaram à crise de abastecimento.

“O governo nunca in-vestiu adequadamente no tratamento dos rios e esgo-tos. Além disso, esse colap-so já era previsível desde a crise de 2004, quando o Sistema Cantareira teve seu nível de água rebaixa-

SABESP no negativo com a populaçãoSem programa para prevenir crise de abastecimento e nem plano emergencial,

Governo do estado de São Paulo está em dívida com paulistanos

do a 20%”, completa. Na ocasião, quando da renova-ção da outorga do Sistema Cantareira para a Sabesp, a portaria que autorizou a empresa a retirar água do conjunto de represas que abatessem o sistema pre-via uma série de medidas: obras fundamentais para diminuir a dependência do Cantareira; redução do consumo pela população, visando o uso racional de água; e redução de des-perdício, além de plano de emergência em caso de crise. Mas as me-didas não saíram o papel. “A logica da Sa-besp é a de mercado, que norteia a gestão da empresa. Quan-to mais vender, mais lucro obtém, quanto mais lucro, mais di-videndo para pagar acionistas na bolsa de valores de São Paulo e na de Nova York.” O percentual de ações da Sabesp que esta nas mãos da iniciativa pri-vada é elevado, 49,7%. O restante, pertence ao Governo do Estado de São Paulo.

“cota zero” da Reserva Téc-nica 1. Mas a situação con-tinua preocupante, uma vez que a tendência é que as chuvas diminuam nos pró-ximos meses com a chegada inverno.

Quando os reservatórios estão totalmente cheios, a autonomia do sistema - se não entrar mais água, só sair - é de 400 dias. Atualmente, mesmo com as chuvas de fe-vereiro, SP tem menos de 60 dias para toda a população.

determinar que poços ar-tesianos sejam de utilida-de pública e, além disso, a Sabesp comprar água de carro-pipa para distribuir gratuitamente estão entre algumas medidas que pode-riam ser tomadas emergen-cialmente.

A presidenta do Sindica-to dos Bancários, Juvandia Moreira, que é membro do Conselho da Cidade de São Paulo defende a necessida-de de se estabelecer um fó-rum para debater soluções à crise, do qual façam parte governo do estado, Sabesp, prefeitos de cidades atingi-das, sociedade civil.

“Estamos passando por uma seca histórica, mas prevista há pelo menos 10 anos. Ou seja, tempo de sobra para informar a po-pulação, alterar hábitos, forçar as indústrias a man-ter política de reuso de água. Nada disso foi feito e, agora, diante do caos iminente, a inação conti-nua. A mídia colabora para fazer acreditar que, fecha-das as torneiras, tudo se resolverá. Fazermos nossa parte pode amenizar, mas são necessárias medidas macro. As pessoas tem que se unir, ser solidárias entre si. O culpado pela crise é o governo do estado que não fez a sua parte, a grande maioria da população tem feito e merece respeito”, completa Juvandia Moreira.

Apesar de ser respon-sável por apenas 8% do consumo, a população é pe-nalizada por multas e falta de abastecimento. O agro-negócio e a indústria, que consomem cerca de 90% da água, seguem sem qual-quer medida de restrição, nem informar seus gastos.

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para que a pessoa continue o tratamento, sempre com p r o d u t o s específicos para o seu caso”.

T a m -bém é im-portante es-

foliar os calcanhares e solas dos pés, além de hidrata-los para que fiquem macios e sem rachaduras. “Recomen-

folhas, é mais apropria-da para tratar a falta de menstruação e também para fazer gargarejos contra mau hálito.

. No trata-mento do reumatis-mo, a infusão das folhas é utiliza-da em banhos e compressas.

A tintura das folhas é indica-da como tônico estimulante.

. Suas folhas secas e reduzidas a pó reve-lam-se um excelente inse-ticida, principalmente con-

tra pulgas e carrapatos. A infusão das folhas também é eficaz para banhos no tra-tamento da sarna.

. Seu óleo é excelente para

massagens em dores reumáticas

e musculares. Mas nunca utili-

ze o óleo de alecrim puro, mas sim diluí-do em outros óleos vegetais.

. Seus diversos usos incluem proble-

mas respiratórios e de debilidade e tem ação co-

adjuvante contra cansaço

Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 130

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Condimento, erva aromática e plan-ta medicinal, o

alecrim é conhecido como erva do rejuvenesci-mento e é considerado uma planta que combate a triste-za e a depressão.

Tem ação como di-gestivo e antiinflama-tório, e é utilizado para reumatismo e dores musculares.

O Alecrim, Rosma-rinus officinalis, tem sua origem no Mediterrâneo. Era símbolo de prosperi-dade para os gregos, que o utilizavam em suas coroas, inclusive entrelaçavam seus

Alecrim, o tempero que é remédio, traz alegria e proteção.ramos entre as mechas de cabelos com o objetivo de estimular a memória.

Os antigos diziam que suas folhas afasta-vam vibrações negativas, pois promoviam a cir-culação das energias lo-cais. Até os dias de hoje sua infusão é borrifada nos ambientes com esta finalidade e também para atrair a alegria.

Usos terapêuticos. Para combater a tosse,

como tônico cardíaco, di-gestivo e para tratar dor de estômago, utilize as flores em infusão. Já a infusão das

físico e mental.. É um fito cosmético

vastamente utilizado em xampus, loções capilares, cremes e sabonetes.

. Para fortalecer os cabe-los, uma infusão de alecrim, salvia e seiva de babosa pode ser adicionada ao seu xampu.

. Na aromaterapia, seu óleo tem ação estimulante, auxiliando no alívio de dores de cabeça e ajudando tam-bém a melhorar a memória e a concentração.

. Um escalda-pés é ex-celente para tirar o cansaço dos pés, sendo muito utiliza-do no Caminho de Santiago.

PrecauçõesGestantes não devem

utilizá-lo, assim como ne-nhuma outra erva sem orientação profissional. O uso excessivo pode causar problemas renais, de pele, gástricos, intestinais, pros-táticos e, mais raramente, convulsões em quem já tiver histórico anterior. Por isso, bom senso, beba até três xí-caras da infusão por dia.

Vera Ligia [email protected]://acupunturaeequilibrio.blogspot.com

NNo verão deixamos o corpo à mostra, usando e abusando

de chinelos e sandálias. É nessa época que expomos ainda mais os pés ao res-secamento, rachaduras e micoses”, alerta a coorde-nadora técnica da Doctor Feet, Cristina Lopes.

A podóloga lembra que o ressecamento e as racha-duras são resultantes de uma maior exposição dos pés, causados pelo uso de chinelos, sandálias e rastei-

Verão: tempo de cuidar ainda mais dos pés.rinhas, além do atrito dos pés na areia, lembra a podó-loga. Fato inquestionável no verão, período do ano em que ninguém consegue dei-xar de pensar em sol, praia e piscina.

De acordo com Cristina Lopes, para se manter os pés bonitos e saudáveis é reco-mendável que se aplique um creme hidratante ao menos uma vez por dia e se au-mente a hidratação do corpo como um todo, que se beba mais água. “O ideal é procu-

rar um serviço especializado em podologia para submeter--se a uma hidratação profun-da à base de parafina. O po-dólogo pode preparar os pés

do deixar esta tarefa para um profissional especializa-do, que possui equipamen-tos adequados para realizá-la e poderá investigar a causa das rachaduras: se decor-rentes apenas da falta de hidratação ou resultantes de patologias como diabetes, hi-pertensão, problemas vascu-lares, obesidade ou mesmo cardiopatias”, alerta Cristina.

As micoses, que podem ser adquiridas nas areias das praias ou mesmo em pisci-nas e vestiários de clubes

e cujo tratamento requer mais cuidados e tempo, o melhor é evitar o surgi-mento. As dicas da técnica são: usar chinelos ao fre-quentar espaços públicos, lavar sempre os pés e seca--los bem, principalmente entre os dedos, e procurar ajuda profissional ao perce-ber o problema.

Mais informações a respeito em: www.doctorfeet.net ou pelo fone: 11 3845-9955.

SABESP no negativo com a populaçãoSem programa para prevenir crise de abastecimento e nem plano emergencial,

Governo do estado de São Paulo está em dívida com paulistanosdeterminar que poços ar-tesianos sejam de utilida-de pública e, além disso, a Sabesp comprar água de carro-pipa para distribuir gratuitamente estão entre algumas medidas que pode-riam ser tomadas emergen-cialmente.

A presidenta do Sindica-to dos Bancários, Juvandia Moreira, que é membro do Conselho da Cidade de São Paulo defende a necessida-de de se estabelecer um fó-rum para debater soluções à crise, do qual façam parte governo do estado, Sabesp, prefeitos de cidades atingi-das, sociedade civil.

“Estamos passando por uma seca histórica, mas prevista há pelo menos 10 anos. Ou seja, tempo de sobra para informar a po-pulação, alterar hábitos, forçar as indústrias a man-ter política de reuso de água. Nada disso foi feito e, agora, diante do caos iminente, a inação conti-nua. A mídia colabora para fazer acreditar que, fecha-das as torneiras, tudo se resolverá. Fazermos nossa parte pode amenizar, mas são necessárias medidas macro. As pessoas tem que se unir, ser solidárias entre si. O culpado pela crise é o governo do estado que não fez a sua parte, a grande maioria da população tem feito e merece respeito”, completa Juvandia Moreira.

Apesar de ser respon-sável por apenas 8% do consumo, a população é pe-nalizada por multas e falta de abastecimento. O agro-negócio e a indústria, que consomem cerca de 90% da água, seguem sem qual-quer medida de restrição, nem informar seus gastos.

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6 SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 20156 sP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015

MOBILIDADE ACESSÍVEL

Ao final de 2014, pelo Decreto nº 55.790, o prefeito Fernando

Haddad tomou uma boa decisão, mas, como quase todos no Brasil parecem es-tar divididos na torcida de um enorme Fla X Flu, logo vieram críticas das mais descabidas.

Pelo Decreto, as cadei-ras de rodas - assim como patins, skates, etc - ficam permitidas a utilizar as ci-clovias, ciclofaixas e locais de tráfego compartilhado. Claro que, antes, ninguém expulsa-ria um c a d e i -r a n t e c a s o utilizas-se essas f a i x a s . Mas é bom que isso seja escrito.

De fato, o chamado “leito carroçável” - o as-falto por onde trafegam os veículos - é muito mais acessível do que as calça-das que, infelizmente no Brasil, não têm legalmente a sua construção ou manu-tenção sob a responsabili-dade das prefeituras, como ocorre nos países mais de-senvolvidos. Só a prefeitu-ra poderia ampliar as calça-das e diminuir um pouco o leito carroçável para garan-tir acessibilidade, além de, junto com concessionárias como Eletropaulo, empre-sas de internet, telefonia e TVs a cabo, eliminar os postes com o enterramen-to dos cabos.

Entretanto, vieram aqueles vociferando que “as cadeiras de rodas não têm retrovisor e nem bici-cletas os freios ABS” e que essa autorização iniciaria uma série de acidentes nas ciclovias e ciclofaixas. Como se todos os ciclistas e cadeirantes fossem tos-cos, sem noção qualquer

Tudo Junto e Misturadode perigo.

Imagine você, na sua bike, vendo um cadei-rante à sua frente na ci-clovia. Você não tomaria nenhum cuidado ao ul-trapassá-lo, sabendo que se houver uma colisão, o mais provável é que você caia, posto que a cadeira de rodas é mais pesada e, ainda por cima, tem qua-tro rodas e o cadeirante estará sentado?

Na verdade, o que se percebe é uma tentativa de estigmatizar as ciclovias,

como se f o s sem inúteis, e, mui-tos, hoje postam fotos de c i c l o -vias va-

zias, mas não mostram as de faixas de travessia de pedestres, geralmente tam-bém vazias. É só questão de tempo para que tenhamos essas ciclovias utilizadas plenamente. Principalmen-te pelos mais jovens, que já trazem uma outra cultura.

Portanto, a minha apro-vação a essa decisão do pre-feito, até por que os cadei-rantes não podem esperar. “E se as calçadas fossem...”. Bem, não se deve desani-mar mas, enquanto isso, em pouco tempo teremos ao menos 400 Km (quem sabe 1.000 Km) de ciclovias cida-dãs. E tudo junto e mistu-rado, como deve ser a vida nas cidades.”

Flávio ScavasinMembro do MovimentoCidade para TodosConsultor em AcessibilidadeBacharel em Direito pela USP e pós-graduado emAdministração pela [email protected]

15ª Conferência Nacional de Saúde

A participação popular é um elemento fun-damental no processo

de construção dos serviços de saúde. Para assegurar a presença da população nas discussões existem meca-nismos institucionais, como os conselhos e conferências de saúde, que ajudam na formulação das ações re-lacionadas ao setor. A 15ª Conferência Nacional de Saúde deverá acontecer en-tre 23 e 26 de novembro de 2015, em Brasília, com o tema “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas”.

Antes desse encontro nacional, serão realizadas as etapas municipais, pre-vistas para acontecerem no período de 9 de abril a 15 de julho, além das etapas estaduais, entre 16 de julho e 30 de setembro. As confe-rências de saúde são fóruns com representação dos vá-rios segmentos sociais, onde participam integrantes de organizações da sociedade civil, entidades ligadas à área da saúde, gestores e presta-dores de serviços de saúde. Elas têm como objetivo ava-liar e propor diretrizes para formulação da política de saúde nas três esferas de go-verno – municipal, estadual e nacional.

Diversas conquistas fo-ram obtidas com esse pro-

“cesso de participação, sendo o maior exemplo a criação do próprio Sistema Único de Saúde (SUS), que teve suas diretrizes aprovadas em 1986, durante a 8ª Confe-rência Nacional de Saúde. Do mesmo modo, todo o processo de fortalecimento da Atenção Básica, a melho-ria do acesso a insumos e medicamentos, a qualifica-ção da atenção psicossocial, o aprimoramento do acesso à população por meio da implantação das redes de atenção também são fruto de discussões realizadas nas conferências.

A participação popular, no entanto, deve começar no município. Os cidadãos que se interessam em par-ticipar precisam conhecer o Conselho Municipal de Saúde (CMS), espaço im-portante de representação. Devem também se mobi-lizar para participarem da Conferência Municipal, organizando-se para deba-ter os destinos da saúde em

sua cidade. Em São Paulo, acontecem primeiramente as Pré-Conferências em to-das as regiões do município, com a escolha de delegados e a reunião das propostas regionais, que irão para a Conferência Municipal, du-rante a qual serão definidas as propostas de saúde prio-ritárias para a cidade e os delegados para a Conferên-cia Estadual. As propostas dos estados, por sua vez, são levadas para a Confe-rência Nacional de Saúde. Os relatórios finais das Con-ferências são documentos que, em tese, devem ser cumpridos pelos governos.

Procure também saber as datas de reunião do Mo-vimento Popular de Saúde do Centro e os locais de reuniões, pois são nesses espaços que se estabelecem os contatos dos representan-tes com a comunidade que reside e trabalha na Região Central. Essa é uma forma para você conhecer os avan-ços ou retrocessos da saúde pública. Antes da data da Conferência Municipal de Saúde, os representantes deverão se articular para que haja a participação dos mora-dores do Centro na Pré-Con-ferência de Saúde. Se os re-presentantes do Movimento Popular de Saúde do Centro no CMS estão ocupando as cadeiras reservadas para o

centro, mas não estão dan-do retorno aos munícipes da região da Subprefeitura Sé, precisam ser avaliados e co-brados. Esse é um excelente exercício de cidadania ativa, já que em dezembro ocorre-rá uma nova eleição para o Conselho Municipal de Saú-de de São Paulo. Participe desde já!

RepresentaçãoVocê sabia que no Con-

selho Municipal de Saúde há dois representantes do Centro, eleitos para comuni-carem as demandas de saúde dos distritos Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consola-ção, Liberdade, República, Santa Cecília e Sé? Quem deseja melhorar as questões da Saúde na região central deve entrar em contato com seus representantes e co-nhecer o que eles têm de-fendido para a melhoria da saúde em nossa região, pois são eles que estão ali, falan-do em nosso nome.

Conselho Municipal de Saúde

Tel: 3397-2167 / 3397-2169 / 3397-2171

E-mail: [email protected]

Carmen MascarenhasConselheira Participativa Municipal pela Bela VistaEducadora Popular de SaúdeE-mail: [email protected]

Saúde e beleza na programação do Dia Internacional da Mulher da Universidade Cruzeiro do Sul

A ação acontecerá no próximo dia 9, no campus Liberdade

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estima que 5,5

milhões de brasileiros em idade escolar não tenham o nome do pai na certi-dão de nascimento. Este

Paternidade reconhecida no cartório mais próximo

é um dado de estudo reali-zado e divulgado pela Insti-tuição em 2013. Verdadei-ro drama nacional, nascem no país, em média, 700 mil bebês “sem pai” todos os anos.

Escritórios de Advoca-cia especializados em Di-reito de Família esclarecem dúvidas sobre processos de reconhecimento de pa-ternidade e como mães de menores de idade e filhos

ou filhas com mais de 18 anos podem comparecer ao Cartório mais próximo de sua casa e dar início ao processo legal de re-conhecimento de pater-nidade.

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7SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015sP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015 7

QQuando a mente desanuvia, o sol se manifesta, aquece

a mente... renova a vida!”- Mestre Liu Pai Lin, sábio e generoso percursor da práti-ca Tai Chi Pai Lin no Brasil

A Medicina Tradicional Chinesa acentua o fato de que os fenômenos do cor-po humano estão ligados à natureza; a manutenção de nosso equilíbrio físico, men-tal, emocional e espiritual, é fruto da sintonia e interação entre nossos processos in-ternos com os universais= dia, noite, estações, ciclo das marés e da lua. A jun-ção entre as energias Yang (universo) e Yin (terra) ex-pansão/recolhimento, as-censão/declínio, dia/noite, movimento/serenidade é a

Tai Chi Pai Lin - Renovação no Alto Verão

força motriz da renovação da energia e saúde física, men-tal e espiritual.

No alto verão a energia do fogo verão (Yang) dimi-nui, transformando-se em energia da Terra (Yin) de onde provém nossa nutrição. Por absorver a energia que alimenta todo o sistema do

corpo, o baço corresponde ao elemento terra no corpo humano, influindo na vitali-dade e saúde, posto assimi-lar nutrientes e os decom-por, digerir, transformar em energia e a conduzir a ou-tros órgãos. Produz sangue, transforma fluidos, ajuda no metabolismo da água, livra o

corpo de fluidos excessivos, umedece juntas e artérias, em prol de membros fortes e vitalidade. Síndromes fí-sicas como baixa resistência, fraqueza, indisposição em geral, enjoos, soluços, gas-trite, úlceras, diarreias, san-gramento, fluxo menstrual excessivo, varizes mostram seu desiquilíbrio e/ou mau funcionamento.

“Desanuviar, renovar” são alguns dos benefícios ad-vindos de um baço equilibra-do. Excessos em preocupa-ções, julgamentos, controle, pensamentos obsessivos e negativos, ciúmes, mágoas, extremo rigor consigo e ou-tros, ansiedade, são síndro-mes advindas de um baço frágil; estagnam e desesta-bilizam a energia, cerceiam

o desenvolvimento mental moral e intelectual e a reno-vação de ação, pensamento, da vida. Mente desanuviada harmoniza e atrai pensamen-tos positivos e concretos, se-dimenta a fé.

A Alimentação é outro suporte para um baço equi-librado. Alimentos na tem-peratura ambiente e prefe-rencialmente cozidos, com sabores naturalmente doces como milho, ervilhas, batata doce, cenouras, feijão verde, aveia, salsa, harmonizam o sangue, tonificam o baço au-mentando a energia vital.

Concluindo, a prática diária do Tai Chi Pai Lin, no-tadamente do Balanço 1 que trabalha a saúde do coração e pulmão, transporta ener-gia, sangue e fluidos no cor-

po humano e do Balanço 2, que com o “giro de cintura” massageia o baço, pâncreas, estomago, unindo sangue e energia, yin e yang, corpo e espírito; é imprescindível para o fluxo livre da energia em todo o corpo rumo ao equilíbrio, bem estar e “à mente desanuviada e aque-cida... manifestação do sol e renovação da vida”!

Vivências: 4as. feiras, às 7h30 - Pça Roosevelte às 9h - UBS-República (Pça. da Bandeira, 19)

Lenny Blue de OliveiraMonitora de Tai Chi Pai Lin([email protected])facebook Lenny Blue de Oliveira

Dia 8 de março é o dia Internacional da Mulher. Para come-

morar a data, a Universida-de Cruzeiro do Sul realizará uma ação especial no dia 9 (segunda-feira), focada em saúde e beleza feminina. A comemoração, aberta a to-das as mulheres, ocorrerá no campus Liberdade. As vagas

Saúde e beleza na programação do Dia Internacional da Mulher da Universidade Cruzeiro do Sul

A ação acontecerá no próximo dia 9, no campus Liberdadesão limitadas e gratuitas.

Abrindo a programação, as professoras da Cruzeiro, da disciplina Saúde da Mu-lher do Curso de Enferma-gem, Michelle Gonçalves da Silva e Maria Ângela Palmei-ra Leite, farão palestra com o tema “Contexto social da mulher”, no início da tarde. O curso de Estética e Cos-

mética da instituição ofere-cerá cortes de cabelo, que serão realizados por alunos e docentes - os cortes devem ser agendados no momento da inscrição.

Já o Núcleo de Enferma-gem da Universidade reali-zará coleta de Papanicolau, exame ginecológico capaz de detectar o câncer de colo de

útero. A retirada do exame deverá ser feita diretamen-te no Núcleo de Enferma-gem, após o prazo de 20 a 30 dias, com data marcada, com as devidas orientações necessárias.

As inscrições devem ser agendadas via e-mail ou pelo telefone e todos atendimen-tos são gratuitos.

Serviço:Inscrições: (11) 3385-3011 ou 2672-6246, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h ou enviar e-mail para [email protected] “Contexto social da mulher”:Dia: 09/03, às 14hEspaço Santander - 2º and. - Bloco B, campus Liberdade Coleta de Papanicolau: Dia: 09/03, após a palestra

Núcleo de Enfermagem - 5º andar - Bloco B, campus Liberdade Cabelereiro: Dia: 09/03, horário agendado no momento da inscrição Campus Liberdade Conheça mais da Universidade Cruzeiro do em:www.cruzeirodosul.edu.br

Arquivo Pessoal

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8 SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015linhas centrais8 sP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015

Sonhos Zugon Villar

Como disse certa vez Aldir Blanc pela boca da sau-dosa Elis Regina: São dois

pra lá, dois pra cá! A maior emo-ção que alguém pode sentir nes-te mundo, é dançar com a pessoa com a qual esteja dividindo um momento de eterna paixão.

A dança de salão, além da ternura e do prazer ofertados ao nosso corpo, também ofere-ce saúde e sorte! Saúde porque quando a gente se movimenta com prazer, todo exercício é in-tensificado, e sorte, porque, se-gundo Paulo Coelho, quando os fatos nos são prazerosos, a natu-reza passa a conspirar a nosso fa-vor. Tem também o ditado popu-lar que diz que quem faz o que gosta não precisa trabalhar, vai ao serviço apenas para se divertir, como já o fazem os músicos, os atores e os seres pensantes mais inteligentes. A dança, assim como a nossa vida, fora os pas-sinhos básicos, é coreografia com-binada ou impro-visada, como o nosso labutar em troca dos valores para pagarmos as contas no fim do mês. Se você sabe dançar, as-socie sua vida com o ritmo da fe-licidade, se você ainda não sabe, olhe para os lados, tem sempre alguém querendo te ensinar, e aproveite porque no final da pri-meira hora deste júbilo, seu in-consciente vai eleger este deleite como prioritário e de caráter de-finitivo para sua vida.

Os seres humanos come-çaram a dançar ainda antes da história ser escrita, em todos achados arqueológicos de sítios cerimoniais, percebeu-se que ali foi palco de algum tipo de dança. No Brasil, a dança de salão veio com D. João VI, mas era só para o pessoal da nobreza, hoje todos nós, pobres mortais, podemos participar destes eventos - eles estão em todas as cortes e em todas as festas. Conheça para se divertir e apaixone-se por esta filosofia de sortilégio e encanta-mento.

SonhoS e A dAnçA de SAlão Sonhos do mêsO Cido Arruda, de Curitiba,

que nos conhece pela internet, sonhou que estava dançando com uma moça que tinha pernas mais compridas que as suas, mas que flutuavam animadamente pelo salão.

Oi Cido, dançar em sonho, significa casamento a vista, flu-tuar é uma indicação de que você quer sair de um problema, e pernas destacadas mostram que o sonhante - você - voltou a ter fé na vida. Para entender o futuro, leia este versinho sim-ples e puro: Voar, alcançar o infinito / bailar, como quem vive para o amor bonito / Assim como o rio, que serpenteia a montanha / A dança te mostra o calor e o brio, mas também a face vil e ta-canha.

A Ruth Gonçalves, residente no centro de São Paulo, que lê a nossa coluna no jornal impresso, sonhou com um acidente em que pessoas muito feridas eram jo-gadas em uma caçamba de lixo,

inclusive um recém-nascido. Querida Ruth, obrigado por ter li-berado seu sonho para o público, acidentes nos indicam que você está se culpando por fatos ocor-ridos e que lhe trazem tristes recordações, mas lixo é a manei-ra de você tirar do inconsciente o que te preocupa. Neném é o futuro e a pureza do seu coração. Para conhecer seu futuro leia esta estrófe adaptada de Castro Alves: Há pouco voavas na célere valsa. No sonho que anseias, estu-da e palpitas. Tremeste de medo? Não eram os lábios! Beijava-te apenas seu lindo laço de fita.

Se você tiver um sonho que te perturba, pode me en-viar que eu o analisarei. E se qui-ser me ver, toda 1ª quarta feira do mês às 20h, temos aula de quiromancia na rua Alferes Ma-galhães, 347 em Santana - pró-ximo da estação Santana do me-trô. [email protected]

Viver nas grandes cida-des tem milhares de vantagens. As ativida-

des nunca param e há opções de lazer a qualquer hora do dia, mas o ritmo agitado tem feito muitas pessoas sofrerem de ansiedade, estresse e de-pressão. É comum ouvirmos amigos, conhecidos e até co-legas de trabalho reclamarem que não têm tempo para fazer nada ou que não aguentam mais o descompasso e os ho-rários malucos a que estão submetidos.

O que poucos sabem é que esses problemas podem ser amenizados por meio da hipnose clínica científica. O hipnoterapeuta Alessandro Bai-tello, fundador e presidente da Rede Clínica da Hipnose, ex-plica que esses problemas são

Os períodos de altas temperaturas e baixa umidade do ar podem

provocar diversos problemas à saúde. Uma das doenças mais comuns nestas épocas, principalmente no verão, é a conjuntivite. O Instituto de Assistência Médica ao Servi-dor Público Estadual (Iamspe) registrou um aumento de 45% dos casos da doença no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) entre 2011 e 2013, durante o verão.

“A conjuntivite é uma in-flamação da membrana trans-parente que reveste todo o globo ocular, localizada sobre a parte branca dos olhos. A in-fecção viral ou bacteriana dura, em média, 15 dias. Ela é con-tagiosa até o desaparecimento dos sintomas”, explica o mé-dico oftalmologista do HSPE Ewerton Giacondino Maga-lhães Silva.

Hipnose pode ajudar em casos de ansiedade, estresse e depressão.

Verão aumenta em 45% atendimentos por conjuntivite no Hospital do Servidor Estadual

Existem diversos tipos de conjuntivite (viral ou bacteria-na e alérgica). As infecciosas podem ocorrer pelo contato fí-sico ou objetos contaminados. A inflamação também pode ser contraída por reação alérgica a poluentes ou substâncias irri-tantes, como poluição e cloro de piscinas.

O médico destaca que, além do verão, onde há gran-de concentração de indivíduos dividindo o mesmo espaço, a epidemia também ocorre du-rante a primavera, conhecida como conjuntivite primaveril, geralmente causada pelo pólen espalhado no ar.

Os principais sinais e sin-tomas da doença são olhos avermelhados, pálpebras gru-dadas ao despertar, visão bor-rada, sensação de “areia nos olhos”, olhos lacrimejados, fotofobia (intolerância a luz) e secreção constante no canto

dos olhos ou nas margens das pálpebras.

De acordo com o Conse-lho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a conjuntivite é uma das maiores causas de afasta-mento temporário do trabalho, permitindo que o empregado permaneça 15 dias ausente ou até sua recuperação total.

O indivíduo contaminado deve afastar-se do convívio so-cial. O médico indica alguns métodos de prevenção: evitar coçar os olhos e lavar mãos e rosto com água e sabão várias vezes ao dia.

Para aqueles que já estão contaminados, recomenda-se lavar os olhos com água fervi-da (depois de fria) e manter os olhos secos e limpos.

O médico ressalta ainda que, assim que surgirem os primeiros sintomas, é neces-sário procurar atendimento especializado. “O tratamento é

Altas temperaturas fortalecem aparecimento e proliferação do vírusdiferenciado para cada tipo da doença, lembrando que a auto-medicação é contra indicada.”

IamspO Iamspe, autarquia vin-

culada à Secretaria de Gestão Pública, tem hoje uma das maiores redes de atendimento em saúde para funcionários públicos do país.

Além do Hospital do Ser-vidor Público Estadual, na capital paulista, possui 17 postos de atendimento pró-prios no interior, os Ceamas, e disponibiliza assistência em mais de 100 hospitais e 130 laboratórios de análises clínicas e de imagem cre-denciados pela instituição, beneficiando 1,3 milhão de pessoas em todo o Estado.

Mais informações:Iamspe - tel. (11) 4573-9229/9061/9008/8765www.iamspe.sp.gov.br

de ordem emocional e podem ser tratados com uma terapia complementar. “Hoje em dia, as pessoas têm levado uma vida muito agitada e, na maio-ria das vezes, não conseguem perceber que estão ansiosas e estressadas. E que acabam até ficando depressivas. Com a hipnose, nós conseguimos identificar esses pontos de an-siedade, estresse e depressão e tiramos esse peso da mente através do transe hipnótico”.

Baitello, que é também doutor em hipnose pela Aca-demia Internacional de Hipnose Clínica Y Experi-mental (AIHCE), na Espa-nha, relata que a ansieda-de e o estresse são uma forma de descarregar an-gústias e desilusões cau-sando transtornos como

insônia, problemas físi-cos e chegando até à de-pressão. “A hipnoterapia ajuda a pessoa ansiosa, estressada e deprimida a se reequilibrar e ter uma melhor qualidade de vida. O hipnoterapeuta coloca o cliente em transe hip-nótico e vai conversando com o inconsciente para chegar na causa desses problemas. A partir disso é feito uma ressignifica-ção. O profissional conta uma história para a men-te da pessoa que aquilo que está causando os pro-blemas não é de fato tão importante ou pode ser resolvido de uma maneira mais tranquila”.

Reconhecida pelo Conselho Federal de Me-

dicina (CFM), a hipnose clínica científica trabalha para tirar aquele proble-ma da vida da pessoa, tornando-a mais plena e feliz. “É importante ressal-tar que o profissional não é médico e nem psicólogo, en-tão não receitamos remédios nem diagnosticamos doenças. Também não tem nada a ver com religião ou misticismo. O que fazemos é uma terapia complementar para chegar no que aflige a pessoa emocional-mente, tornando a qualidade de vida dela melhor”, finaliza o doutor em hipnose.

Mais informações em: www.facebook.com/redeclinicadahipnose ou pelos telefones (11) 2122-4024 e (41) 2626-4043.

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9SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015 comunidade

Para ajudar a equipar o Centro Cirúrgico Soli-dário, a Associação Na-

tureza em Forma, ONG que trabalha pela proteção de animais em situação de risco, promoverá um almoço bene-ficente de Páscoa no dia 29 de março, às 12h. O evento será realizado no restaurante Barão Natural, na zona oeste da cidade, e oferecerá um menú vegano completo, com entrada, suco e sobremesa. Os 80 ingressos, capacidade do estabelecimento, já estão à venda e só podem ser ad-quiridos antecipadamente. O valor é um convite para re-flexão e colaboração: quanto achar que a campanha mere-ce, com o mínimo sugerido de R$ 35.

O cardápio inclui uma entrada com pães, antepas-to e bolinho de jaca, prato principal composto de estro-gonofe, arroz e batata palha, além de suco natural e de uma sobremesa para fechar o almoço. Os participantes contarão com um workshop e bate papo com a nutróloga Luiza Savietto, da Nutriohm, que falará sobre alimentação vegana e vegetariana e tam-bém poderão comprar drinks

Associação Natureza em Forma promove almoço beneficente em prol de Centro Cirúrgico Solidário

Todo o valor arrecadado com a promoção do almoço e workshop sobre nutrição vegetariana será destinado ao Centro Cirúrgico da entidadeAltas temperaturas fortalecem aparecimento e proliferação do vírus

dicina (CFM), a hipnose clínica científica trabalha para tirar aquele proble-ma da vida da pessoa, tornando-a mais plena e feliz. “É importante ressal-tar que o profissional não é médico e nem psicólogo, en-tão não receitamos remédios nem diagnosticamos doenças. Também não tem nada a ver com religião ou misticismo. O que fazemos é uma terapia complementar para chegar no que aflige a pessoa emocional-mente, tornando a qualidade de vida dela melhor”, finaliza o doutor em hipnose.

Mais informações em: www.facebook.com/redeclinicadahipnose ou pelos telefones (11) 2122-4024 e (41) 2626-4043.

especiais, naturais e não al-coólicos, produtos da Asso-ciação Natureza em Forma e chocolates veganos para ce-lebrar a Páscoa. Poderão con-correr a sorteios de brindes doados ao evento, como co-xinhas veganas congeladas, calendário do Projeto Chico-te Nunca Mais e outros.

O Centro Cirúrgico So-lidário da Natureza em For-ma projeta inclusão social dos serviços veterinários, com atendimento dos ani-mais da própria ONG e aos da comunidade.

Os interessados em par-ticipar devem adquirir os

ingressos na Associação Na-tureza em Forma (Rua Gene-ral Jardim, 234 - República), com pagamento por meio de cartão de crédito/débito ou dinheiro, ou pelo PagSeguro (http://www.naturezae-mforma.org.br/almoco--beneficente/). Quando a opção for esta, é preciso enviar uma mensagem com o comprovante de pagamen-to para o e-mail [email protected] - Assunto: “Almoço beneficen-te”, para receber o convite.

Toda ação é feita de for-ma colaborativa e voluntária. Quem quiser, pode partici-

par como voluntário, doando ingredientes para o almoço ou algum item para ser sor-teado, divulgando o evento, vendendo ingressos ou par-ticipando no dia. Para saber mais, entre em contato pelo e-mail [email protected]

A Associação Natureza em Forma aproveita o tema da Páscoa para lembrar que há na ONG dois coelhos, vítimas do comércio de ani-mais, que esperam para ser adotados há quase 1 ano. Além deles, mais de 40 coe-lhos aguardam por um lar.

Serviço:Almoço beneficente de Páscoa29 de março (domingo), a partir da 12h Restaurante Barão Natural (Rua Mateus Grou, 72 Pinheiros)Ingressos: a partir de R$ 35 (Aquisição antecipada)Informações: (11) 3151-2536 / 3151-4885 [email protected]

A Ação Local Barão de Itapetininga promoverá um “Café da Manhã”,

dia 07 de março (sábado), para homenagear alguns cida-dãos que, na ótica da institui-ção, merecem distinção por sua atuação em prol da comu-nidade da região. O evento acontecerá no Boulevard São Luís Hotel, localizado na av. São Luís, 234 - Salão R, com a seguinte programação: 8h30 - Café (self service); 9h45 às 10h30 - Entrega de prêmio aos homenageados.

De acordo com Carlos Beutel, ativo líder comuni-tário no distrito República, “Os quatro premiados são dignos de muito mais que nossa singela homenagem. Além de exercerem a cida-dania em seu cotidiano par-ticular, todos se esforçam para bem desempenhar o seu papel social”.

O vereador Eliseu Ga-briel está sempre ao lado da população do Centro, nunca deixa de atendê-la, indepen-dente do percentual de votos obtidos na região central em suas disputas eleitorais. Um exemplo recente disso foi sua atuação pela reabertura

Comunidade da Barão homenageia

do Cine Belas Artes. O cabo PM Lindojonson,

já foi anteriormente home-nageado pela comunidade do Distrito República, através do Conseg Centro, por ações ad-miráveis como: o parto, muito bem-sucedido, em uma mora-dora de rua, de madrugada; salvou da morte um jovem esfaqueado, na passagem de 2013/14, mesmo estando fora de serviço.

Nicodemos Fredi é o competente e desprendido contador que há 10 anos dedica-se a manter, rigorosa-mente em dia, a contabilidade da Ação Local da Barão. Um desprendimento bastante in-comum nos dias de hoje.

A empreendedora Sílvia Monteil escolheu manter o conhecido negócio de sua fa-mília, a Livraria Francesa, na rua Br. de Itapetininga, quan-do a maioria das empresas se mudou para endereços “da moda”. O estabelecimento é bravamente mantido no mesmo endereço há 7 déca-das, desde os tempos que era ponto de encontro de Gui-lherme de Almeida, Mário de Andrade, Monteiro Lobato e Oswald de Andrade.

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10 SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015linhas centrais

Com a necessidade de fazer um ajuste fiscal e reduzir des-

pesas, o Executivo tomou diversas medidas que de-pendem de aprovação no Congresso Nacional para entrar em prática.

Algumas dessas medi-das atingem o trabalhador. Entre elas está a mudan-ça da regra para obtenção do seguro-desemprego. A alteração foi feita median-te Medida Provisória que não sendo aprovada pelo Congresso no prazo de

direito e justiça

MuLHeres

Helena Amazonas

Seguro-desemprego: novas regras120 dias perde sua valida-de. Entretanto, esta Medi-da Provisória determina a aplicação das novas regras no prazo de 60 dias da pu-blicação. Ou seja, as novas regras passam a valer já a partir de 28/02/2015.

Até o presente mo-mento, pode requerer seguro-desemprego aque-le trabalhador que, ao ser demitido sem justa cau-sa, conta com 6 meses de trabalho nos últimos três anos. A nova regra determi-na que para fazer a primei-ra solicitação de seguro--desemprego o trabalhador deve contar com 18 meses de salário nos últimos 2 anos. Para fazer a segunda solicitação são 12 meses de salário nos últimos 16 me-ses e na terceira solicitação deve contar com 6 meses de salário nos 6 meses ime-diatamente anteriores à dispensa.

É certo que há inúme-

ras fraudes que devem ser combatidas. Muitas empre-sas, com a concordância de seus empregados, forjam dispensas injustas. O traba-lhador continua trabalhan-do sem registro, recebe o seguro-desemprego e de-pois é registrado novamen-te na mesma empresa ou outra do mesmo grupo.

Esta é uma prática que frauda a lei e deve ser com-batida.

Entretanto, os ajustes econômicos necessários à manutenção de estabi-lidade em nosso país não podem vir em detrimento dos direitos trabalhistas conquistados nas últimas décadas.

O aumento do pra-zo de carência dos atuais 6 meses para 18 meses, como indicado na Medida Provisória, atinge brutal-mente sobretudo o jovem trabalhador, que muda fre-quentemente de emprego

até se estabelecer no mer-cado de trabalho. Tais tra-balhadores são demitidos independentemente de sua vontade, sujeitos à grande rotatividade que ocorre em diversos setores.

Ainda que, aos que ana-lisam superficialmente a questão, se entenda que é o próprio trabalhador que fica tentado à receber seu seguro-desemprego após 6 meses de trabalho, é evi-dente que esta prática em nada lhe favorece. É a em-presa que deve demiti-lo sem justa causa (seguro--desemprego não é devido ao empregado que solici-ta demissão), “sujando” sua carteira de trabalho e dificultando-lhe posterior colocação no mercado de trabalho. De se notar que, contando com 6 meses, re-ceberá apenas três parcelas de seguro-desemprego pela regra atual. A rotatividade da mão de obra decorre

de fatores econômicos que pouca relação tem com a vontade ou iniciativa do trabalhador.

O seguro-desemprego foi instituído em 1990 e tem por finalidade “prover assistência financeira tem-porária ao trabalhador de-sempregado em virtude de dispensa sem justa causa” e “auxiliar os trabalhadores na busca de emprego, pro-movendo para tanto, ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional”.

É uma conquista que busca dar um suporte finan-ceiro àquele que se vê re-pentinamente destituído dos seus meios de subsistência.

A importância des-te benefício aumenta em tempos de crise e de pers-pectivas de aumento do desemprego. Conforme levantamento do Ministé-rio do Trabalho e Emprego a mudança nas regras pode

diminuir o acesso ao bene-fício em mais de 25%, atin-gindo cerca de 2,2 milhões de solicitantes, sobretudo os mais jovens, com menos tempo no mercado de tra-balho, menos escolaridade e com baixa renda.

É injusta a penalização do trabalhador, com maior rigidez nas regras para obtenção de seus benefí-cios, sob o argumento de corrigir distorções e evitar fraudes. A medida, ao invés de coibir fraudes, coloca o trabalhador em situação de maior sujeição aos ditames empresariais, sem condi-ções de contestá-las ante a evidente insegurança que passa a ter por ao menos 18 meses de trabalho.

Helena Amazonas Advogada Cível e TrabalhistaRua Dom José de Barros,17, Cj. 24Tel.: 3258-0409

Este ano, as manifes-tações organizadas pelos movimentos

de mulheres terão os ma-tizes do luto com a recen-te perda de Lurdinha Ro-drigues, Rosângela Rigo e Célia Maria, falecidas em um trágico acidente auto-mobilístico na Bahia. Ati-vistas feministas e LGBT de notável trajetória, Rosângela e Lurdinha inte-gravam também a equipe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Pre-sidência da República, e nos deixam um legado de força e resistência na luta pela defesa dos direitos das mulheres e combate a

Por um 8 de março de resistênciatodas as formas de violência. Estas qualidades nos serão mais que necessárias para o enfrentamento da cortina de fumaça que se tornou o congresso brasileiro, com os conchavos das bancadas conservadoras cujas pautas são um verdadeiro atentado à democracia e aos direitos humanos.

Podemos constatar as violências sofridas pelas mulheres em praticamente todas as esferas da vida pú-blica e privada, cujas ques-tões de gênero implicam não apenas as mulheres cisgêneros (lésbicas ou não) mas também as mulheres transgêneras e inclusive os

homens trans. O padrão macho-branco-heteronor-mativo permanece como aquele que define como e quanto devem viver todos os sujeitos que diferem desta norma dominante e opressora, consistindo na prática denominada por Foucault como tanatopolíti-ca - o exercício da política marcada pela morte, exer-cida e determinada exclusi-vamente pelo varão,cuja or-dem e vontade é soberana. E, para este, todos aqueles que ousarem desafiá-lo e defenderem a própria au-tonomia sobre seus corpos e vidas representam uma afronta e o risco da perda

de seus privilégios, manti-dos ao longo dos séculos sob a marca da guerra, do poder e da violência.

O feminicídio, o estupro, a misoginia, a bifobia, a les-

bofobia, a transfobia e todas as formas de preconceito que matam milhares e subjugam a maior parte da sociedade todos os dias são variações das relações tanatopolíticas

estabelecidas sob o estigma da superioridade do gêne-ro masculino, manifesto nas figuras de Bolsonaro e Eduardo Cunha. Neste 8 de março, e nos tempos vindouros, precisaremos unir todas as nossas forças e pautas contra o cinzento e materializado conceito que nos sufoca diariamen-te. Que o feminismo nos liberte a todos.

Lara WernerGraduanda em Saúde Coletiva na UFRGSAtivista pela SORORICA Associação Feministae Rede Parto do Princí[email protected]

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11SP - 27 de Fevereiro a 25 de Março de 2015

Sem Drama, no teatro Àgora.

artes e cultura

Dias 6, 7 e 8 de mar-ço, de sexta a do-mingo, sempre às

19h15, a Caixa Cultural São Paulo apresenta Zezé Mot-ta no show Negra Melodia, nome de seu mais recente CD, no qual faz um mergu-lho na obra de Luiz Melodia e Jards Macalé. O espetácu-lo (grátis) é patrocinado pela Caixa Econômica Federal. Os ingressos devem ser reti-rados a partir da 12 horas no dia de cada show.

Acompanhada pelos vio-lonistas Pedro Braga e Zeppa Souza, o repertório mescla obras primas de Luiz Melo-dia (“Magrelinha”, “Fadas” e “Estácio, Holly Estácio”) e Jards Macalé (“Negra Me-lodia”, “Pano Pra Manga” e “Soluços”) com algumas músicas que marcaram a carreira da intérprete, como

Escrito e interpretado por Ana Souto, com direção de Roberto

Lage, embora espetáculo teatral é um verdadeiro documentário, é um relato original, ao mesmo tempo emocionante e cheio de hu-mor, de uma mulher às vol-tas com o que lhe pareceu como “(…) um acidente, só que em câmera lenta, muito lenta… sem saber onde ia cair”. Pessoas em situação de sobrevida, fami-liares, amigos, profissionais, técnicas e tecnologias de saúde constituem a fábula e os personagens que a atriz traz à cena.

A contextualização de estatísticas e dados sobre saúde pública são revela-dos então na concretude de macro e micropolíticas

Caixa Cultural apresenta Zezé Motta em Negra MelodiaO espetáculo Negra Melodia, formado por composições de Jards Macalé e Luiz Melodia, entre outras, comemora o Dia Internacional da Mulher.

“Senhora Liberdade” (Wil-son Moreira e Ney Lopes), “Muito Prazer Zezé” (Rita Lee e Roberto de Carvalho) e “Rita Baiana” (John Nes-chling e Geraldo Carneiro).

Outras canções comple-tam o roteiro, entre elas: “O Sangue Não Nega” (Luis Melodia e Ricardo Augusto), “Anjo Exterminado” (Jards Macalé e Waly Salomão), “Começar pelo Recome-ço” (L. Melodia e Torquato

Neto), “Decisão” (L. Melo-dia e Sergio Mello), “Mal Secreto” (J. Macalé e Waly Salomão), “The Archaic Lo-nely Star Blues” (J. Macalé e Duda), “Vale Quanto Pesa” (L. Melodia) e “Divina Cria-tura” (L. Melodia e Papa Kid).

Zezé Motta é atriz de talento inquestionável, con-siderada por muitos como a rainha negra do Brasil. Seu ofício a levou aos grandes

palcos, com inúmeras mon-tagens teatrais e musicais, e aos melhores filmes (foram mais de 40 desde o antoló-gico Xica da Silva, de Carlos Diegues, em 1976, que a projetou internacionalmen-te). Ela fez história também na televisão, onde atuou em dezenas de novelas e progra-mas especiais. Atualmente está no ar em Boogie Oogie, novela da Rede Globo, viven-do Sebastiana, uma domésti-ca que ostenta o talento de saber cantar.

O início da carreira de atriz deu-se em 1967, quan-do estrelou a peça Roda--viva, de Chico Buarque, e a de cantora foi iniciada em casas noturnas paulistas, no ano 1971. Entre 1975 e 1979, lançou três LPs, se-guidos por outros três, na década de 1980. Os mais

recentes são: Chave dos Se-gredos (1995), Divina Sauda-de (2000) e Negra Melodia (2011). Outros nove com-pactos integram sua disco-grafia.

No primeiro momento da carreira, Rita Lee e Mora-es Moreira foram os compo-sitores dos quais gravou can-ções inéditas. Depois, com sua voz forte e interpretação peculiar, Zezé imortalizou os clássicos “Trocando em Mi-údos”, de Chico Buarque e Francis Hime, e “Pecado Ori-ginal”, de Caetano Veloso, entre outros. Então, também surgiu, em sua vida musical, Luiz Melodia - uma parce-ria que se mantém vibrante até hoje. Alguns anos mais tarde, Zezé lançou uma can-ção de Jards Macalé e Duda, chamada “Sem Essa”, que se tornou um marco em sua

discografia.

Zezé Motta conta que motivos para gravar o disco Negra Melodia e levar esse show pelo Brasil, existem há muito tempo. “São canções de amor e fé, de guerra e paz, porque Melodia e Ma-calé são dois compositores dotados de personalidade ímpar”.

Serviço:Show Negra MelodiaDe 6 a 8 de março, de 6ª feira a dom., às 19h15Duração: 60 minClassificação: LivreCapacidade: 80 lugares, com acesso universal.CAIXA Cultural São PauloPraça da Sé, 111 - Centro - Tel.: 3321-4400Ingressos: Grátis

que tramam acontecimentos da vida real. Vida de um, vida também de todos nós. Sem Drama (histórias de sobrevida) trata da delicade-za da existência, do medo, da esperança e das lutas. História de uma única perso-nagem que cria constelações com a vida de qualquer um. Borrando as fronteiras en-tre documentário e ficção, a peça teatral é tanto depoi-mento verdadeiro quanto manifesto poético por uma vida mais consciente e mais atuante.

Ana Souto. Dramaturga e atriz graduada em Artes Cênicas, também é mestre em Multimeios pela Univer-sidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Há 25 anos cria, produz e realiza proje-tos artísticos, além de atuar

como docente em cursos li-vres e profissionalizantes de teatro e comunicação aplica-da. Teve destacada atuação em “Bonitinha mas ordiná-ria”, com direção de Marco Antonio Brás (Cia dos Come-diantes), no Teatro Eugenio Kusnet, e “ Play on Earth” - primeira peça realizada em streaming em colaboração com a Companhia inglesa Station Opera House.

Roberto Blat lage. Di-retor. Prestigiado encenador

paulista, com longa e vasta atuação nos vários gêne-ros do teatro. Iniciou sua carreira como ator em 1962 e já em 1976

Besame Mucho, comédia de Mario Prata produzida pelo Grupo de Teatro Mambem-be (1982); em 1984 Lage monta Escola de Mulheres, de Molière. Acumula diver-

sos prémios. No ano pas-sado dirigiu “Toda donzela tem um pai que é uma fera”, de Glaucio Gil e “A dama de Negro”, de Ste-phan Malatrat.

Serviço:Teatro Àgora Sem dramas (histórias de sobrevida)Temporada: 17/01/15 a 15/03/15Espetáculos: 6ªs. feiras, às 21h30; sáb. às 21h; dom. às 18hRua Rui Barbosa, 672 , Bela Vista - Fone: (11) 9.3141- 2772Mais informações: [email protected] pelo telefone : (11) 9707-91332

ganha Prêmio Molière de melhor direção. Depois de Mãos ao Alto, São Paulo!, comédia de Paulo Goulart (1980); Mal Secreto, de José Antônio de Souza (1981); e

Seguro-desemprego: novas regrasDi

vulg

ação

Fotos: Divulgação

Por um 8 de março de resistência

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