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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL BOLETIM INFORMATIVO AGOSTO 2017 52 SUBJETIVISMO E OBJETIVISMO É a tendência do ser humano prender- se aos seus próprios pontos de vista; isso acontece com mais frequência entre as mulheres. Trata-se de uma tendência altamente perigosa, porque aquele que sustenta inflexivelmente as próprias opini- ões, considerando-as verdadeiras, julga o próximo baseado nelas, de modo que as coisas não acontecem como se esperava. Geralmente essas pessoas torturam-se a si próprias e aos seus semelhantes. É necessário que o homem aprenda a analisar-se objetivamente, isto é, crie em si uma “segunda pessoa” que o veja e criti- que. Tal prática evitará muitos problemas. O Sr. Ruiko Kuroiwa, ex-diretor do an- tigo jornal Yorosutyoho e famoso tradutor de romances, também cultivava a Filoso- fia. Fui ouvinte assíduo das suas palestras. Citarei um trecho que ouvi e me impres- sionou muito: “Todo homem nasce mes- quinho. Para aperfeiçoar-se, deve culti- var uma segunda personalidade, ou seja, nascer pela segunda vez.” Estas palavras ficaram gravadas na minha mente e esfor- cei-me no sentido de colocá-las em práti- ca na minha vida, o que me trouxe muitos benefícios. 18 de março de 1950 ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA Shin Verdade Zen Bem Bi Belo “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALBOLETIM INFORMATIVO

AGOSTO 2017 Nº 52

SUBJETIVISMO E OBJETIVISMO

É a tendência do ser humano prender-se aos seus próprios pontos de vista;

isso acontece com mais frequência entre as mulheres. Trata-se de uma tendência altamente perigosa, porque aquele que sustenta in�exivelmente as próprias opini-ões, considerando-as verdadeiras, julga o próximo baseado nelas, de modo que as coisas não acontecem como se esperava. Geralmente essas pessoas torturam-se a si próprias e aos seus semelhantes.

É necessário que o homem aprenda a analisar-se objetivamente, isto é, crie em si uma “segunda pessoa” que o veja e criti-que. Tal prática evitará muitos problemas.

O Sr. Ruiko Kuroiwa, ex-diretor do an-tigo jornal Yorosu tyoho e famoso tradutor de romances, também cultivava a Fi lo so-�a. Fui ouvinte assíduo das suas palestras. Citarei um trecho que ouvi e me impres-sionou muito: “Todo homem nasce mes -quinho. Para aperfeiçoar-se, deve culti-var uma segunda personalidade, ou seja, nascer pela segunda vez.” Estas palavras � caram gravadas na minha mente e esfor-cei-me no sentido de co locá-las em práti-ca na minha vida, o que me trouxe muitos benefícios.

18 de março de 1950

ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

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No dia 4 de fevereiro deste ano, no Culto do Início da Primavera, eu dirigi aos se-

nhores, membros da Igreja Messiânica Mun-dial, do Japão e do exterior, uma mensagem incomum. Eu estava ciente de que minha mensagem não era bem adequada à oca-sião da celebração do início da primavera e que minha atitude seria criticada como falta de consideração com os senhores. Apesar de tudo disso, no entanto, eu gostaria que os senhores soubessem que eu não tinha outra alternativa, senão transmitir aos senhores naquele dia o que eu realmente sentia.

Essa minha atitude repentina e inespe-rada deve ter causado grande preocupação aos senhores e, hoje, eu gostaria de pedir as mais sinceras desculpas a todos: me perdo-em.

Eu acredito que, no momento, minha res-

ponsabilidade como Kyoshu – líder espiritual – é receber, como representante de todos, a Vontade de Deus, através de Meishu-Sama, e transmiti-la aos senhores de tempos em tempos através das palavras que lhes diri-jo nos cultos e em outras ocasiões. Porém, minha responsabilidade não se limita a isso. Cada um dos senhores tem seus próprios pensamentos, sentimentos e reações em re-lação às minhas palavras e eu acredito tam-bém ser minha responsabilidade relatá-los a Deus e servir como intermediário de todos junto a Ele, em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama. Nós estamos unidos como um só perante Deus, e eu não faço distin-ção entre os seus e os meus pensamentos, sentimentos e reações. Seus pensamentos são meus pensamentos, seus sentimentos são meus sentimentos e suas reações são

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

PALAVRAS DE KYOSHU-SAMA

15 E 16 DE JUNHO DE 2017CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE - TEMPLO MESSIÂNICO, SOLO SAGRADO DE ATAMI

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minhas reações. É por isso que me sinto responsável por transmiti-los a Deus. Eu os relato a Deus não somente como seus mas como meus, como nossos.

Essencialmente, minha responsabilida-de como Kyoshu é assegurar que minhas palavras e mensagens alcancem todos os messiânicos do mundo, sem qualquer em-pecilho ou modi�cação, e saber como os senhores reagem a elas. Desta forma, eu e os senhores poderemos estar unidos como um só em nossa tarefa de voltar nossos co-rações e mentes para Deus e Meishu-Sama.

No entanto, no período que precedeu o dia 4 de fevereiro, os diretores da Igreja do Japão agiram com a intenção de romper o meu vínculo com todos os senhores. Eles tomaram várias medidas para tornar difícil para eu transmitir-lhes o meu sentimento sincero e receber dos senhores o seu senti-mento sincero.

Membros da Igreja Messiânica Mundial, do Japão e do exterior, eu os amo. Do fundo do meu coração, eu os amo.

Eu senti que, se os diretores da Igreja do Japão continuassem agindo da mes-ma forma que antes do dia 4 de fevereiro, a continuidade da organização correria sério perigo. Também senti que o rumo que a si-tuação estava tomando se tornaria um obs-táculo àqueles que sinceramente buscavam a verdadeira mensagem que Meishu-Sama gostaria que entendêssemos através de minhas palavras. Foi por isso que precisei transmitir aquela mensagem aos senhores no Culto do Início da Primavera.

Mais adiante, através da saudação do Presidente Kobayashi no Culto Mensal de maio, os diretores se desculparam pela for-ma como vieram conduzindo a Obra Divina até então e declararam, para Meishu-Sama, para todos os messiânicos e para mim, a sua determinação de, a partir daquele mo-mento, avançar no caminho completamente novo de fé a nós mostrado hoje por Meishu-Sama. Naquela ocasião, eles também se comprometeram a conduzir uma revisão drástica e detalhada de todos os aspectos da organização, a �m de materializar a sua determinação.

Essa revisão já começou a ser feita por aqueles que compartilham o meu sentimen-to. No momento, os reverendos Shirasawa e Kawatani e os diretores de todas as cin-co regiões de expansão religiosa do Japão estão liderando esta revisão drástica e de-talhada com total determinação. Eu aprovo integralmente a revisão que eles estão con-duzindo no momento e gostaria de apoiá-los o máximo que eu puder.

Mais importante ainda é o fato de que essa revisão não poderá ser feita sem a aju-da, apoio e compreensão de todos os mes-siânicos do mundo. Nós estávamos centra-lizados no homem, em tudo o que fazíamos. Hoje, com essa revisão, estamos tentando transformar a nossa velha forma de conduzir a Obra Divina, centralizada no homem, em uma forma totalmente inédita e reconstruir nossa instituição como uma organização completamente nova, adequada aos novos Ensinamentos de Meishu-Sama que nos es-tão sendo revelados. Realizar essa transfor-mação não é uma tarefa fácil e requer uma coragem inabalável, pois os reverendos e di-retores que mencionei acima estarão cons-tantemente precisando tomar muitas deci-sões difíceis.

Reverendos, ministros e messiânicos do mundo inteiro, eu sinceramente peço-lhes a sua ajuda, apoio e compreensão nessa revi-são drástica e detalhada. Eu acredito que re-alizar essa revisão devidamente e de forma minuciosa é um passo necessário para que os senhores possam perceber a verdadeira mensagem de Meishu-Sama.

Hoje, com profundo respeito e temor a Deus, eu lhes digo que nossa respiração agora é uma respiração completamente nova. Essa nova respiração é aquela que Deus concedeu a Meishu-Sama quando ele nasceu de novo como um Messias, um �lho de Deus. Eu lhes digo que, não só Meishu-Sama, mas todos nós também, estamos respirando com essa nova respiração, pois o novo Meishu-Sama vive e respira dentro de cada um de nós.

Essa nova respiração é também muito antiga – ela é a respiração que Deus nos

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concedeu no Paraíso, no mundo do Início, como Sua própria vida eterna. A cada um de nós foi concedida a respiração da vida eter-na antes de virmos à Terra. Isso é impressio-nante, assustador e maravilhoso!

Eu só conhecia a respiração deste mun-do – a respiração que teve início quando eu cheguei a este mundo e que terminará quando dele eu partir. Eu só conhecia a res-piração da vida mortal. Porém, Meishu-Sa-ma nos disse, em 1954, que ele havia nas-cido de novo como um Messias. Ele havia nascido não como um �lho de pais terrenos, mas como um �lho do Pai espiritual, do Pai Celestial, do Deus que é, Ele próprio, a vida eterna. Através desse novo nascimento, Meishu-Sama me fez perceber que possu-ímos, dentro de nós, uma respiração espi-ritual, invisível e eterna. Nós temos a respi-ração da vida eterna dentro de nós. Todos os ancestrais e toda a Criação, no Céu e na Terra, também possuem essa respiração eterna de Deus.

Nós respiramos quando estamos acor-dados. Nós também respiramos quando es-tamos dormindo ou desacordados. Quem faz isso? Quem controla nossa respiração? Será que não é através do poder de Deus que nossa respiração é mantida todo o tem-po? Será que não é o próprio Deus que sem-pre respira dentro de cada um de nós? Eu lhes digo com uma alegria indescritível que a nossa respiração é, na realidade, a respira-ção de Deus. Gostaria que soubessem que nós já estamos respirando com essa respi-ração eterna de Deus. Deus já nos permitiu receber e herdar a Sua própria respiração.

Apesar de temos recebido essa bên-

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

ção maravilhosa, durante muito tempo des-respeitamos Deus, por considerarmos que nossa respiração era nossa, e que a pos-suíamos. Nós dizíamos e declarávamos acreditar que Deus era o Criador, mas não considerávamos a “respiração” como uma das criações de Deus. Minha respiração foi e sempre será a respiração de Deus. Nossa respiração foi e sempre será a respiração de Deus. Acredito que esta é a verdade mais fundamental que viemos ignorando e negli-genciando enquanto vivíamos nossa vida até hoje. Por considerarmos nossa respira-ção como nossa propriedade, nós viemos desrespeitando Deus completamente. Não tínhamos como redimir esse grave pecado e atitude presunçosa para com Ele.

Mesmo assim, com Sua graça, e através da Transição da Era da Noite para a Era do Dia, Deus decidiu nos perdoar incondicional e unilateralmente. Não foi porque �zemos algo bom ou porque merecemos que Deus nos perdoou. Todos nós, sem exceção, nos voltamos e nos rebelamos contra Deus e não havia nenhuma forma de redimirmos este grave pecado. Apesar disso, Deus nos trouxe a salvação, declarando Seu perdão a nós, a humanidade. Sim, Ele perdoou a nós – os pecadores, os desprezíveis e os injus-tos. Como é grande o amor de Deus!

Ao tomar conhecimento do perdão in-condicional de Deus, Meishu-Sama, como nosso representante, se arrependeu, se vi-rou para Deus e retornou ao Paraíso onde Deus habita. Ele então pediu perdão a Deus pelos seus e pelos nossos pecados, e ofe-receu sua vida e sua respiração a Ele. Após examinar o coração de Meishu-Sama, para

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determinar se o seu arrependimento era sin-cero ou não, Deus decidiu �nalmente acei-tar o pedido de Meishu-Sama e concedê-lo, mais uma vez, uma nova vida e respiração, através do nome sagrado Messias.

Em abril de 1954, Meishu-Sama so-freu um colapso causado por um derrame cerebral. Porém, mesmo enquanto ele so-fria com o derrame cerebral, ele nos disse que “havia se tornado mais jovem” e que era um “bebê recém-nascido”. Será que essas palavras não são uma prova de que Meishu-Sama recebeu uma nova vida e uma nova respiração de Deus? Caso não sejam, por que Meishu-Sama disse que era um “bebê recém-nascido”? E isso não é tudo. Meishu-Sama também a�rmou que “um Messias havia nascido”. Será que, através destas palavras, ele não estaria nos dizendo que o “bebê recém-nascido” tinha um nome, e que esse nome era “Messias”?

Os bebês recém-nascidos iniciam a vida na Terra ao inspirar o ar fresco pela primeira vez, imediatamente após saí-rem do útero materno. Na ocasião do seu novo, segundo nascimento, Meishu-Sama também foi impregnado com uma respira-ção divina completamente nova que traz o nome Messias, e inspirou essa respiração espiritual. Foi por essa razão que ele nos disse que era um “bebê recém-nascido” de nome Messias. Não consigo imaginar a alegria de Meishu-Sama por poder nascer de novo como um verdadeiro �lho de Deus, como um Messias.

Gostaria que os senhores soubessem que nossa respiração também é essa res-piração completamente nova de Deus, que

traz o nome Messias. Nossa respiração já está unida à respiração de Meishu-Sama. Essa nova respiração está impregnada com a Vontade Divina – a Vontade imutá-vel de Deus de amar e perdoar toda a hu-manidade para que, como Meishu-Sama, possamos nascer mais uma vez como Seus �lhos, como Messias. Portanto, em nome do Messias, vamos receber o perdão de Deus que está impregnado nessa nova respiração divina. Vamos nos distanciar da respiração da vida mortal, acreditar na res-piração da vida eterna e nos tornar �lhos de Deus com vida interminável.

Como, neste exato momento, Deus so-pra em nós a Sua respiração da vida, eu gostaria de, agora, com todos os senhores, receber essa respiração com as seguintes palavras. Por favor, os senhores poderiam ter os mesmos pensamentos que eu en-quanto ouvirem minhas palavras?

Ó Deus, em nome do Messias, que

é uno a Meishu-Sama, com todos os meus ancestrais e toda a Natureza, eu agora retorno ao Paraíso que existe em meu interior e recebo o Seu perdão que está em Sua respiração. Me use, Deus, de forma que essa bênção seja compar-tilhada com todos à medida que eu sirva à Sua Obra. Que a Sua vontade seja con-cretizada através de minha inspiração e expiração, através de minha expiração e inspiração. A minha vida e respiração Lhe pertencem. Assim, eu as entrego ao Senhor.

Obrigado por terem os mesmos pensa-mentos que eu.

Senhoras e senhores, vamos agora res-pirar fundo e preencher todo nosso corpo – cada célula do nosso corpo, da cabeça aos pés – com essa respiração completamen-te nova de Deus. Depois de receber essa respiração de Deus, vamos expirar com o pensamento de retornar ao Paraíso onde Deus habita, entregando-nos inteiramente, de corpo e alma, a Ele.

Que o Deus eterno seja louvado para todo o sempre.

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Chamo-me Karla Regina Ferreira Diniz Caiado, sou messiânica há 12 anos e dedico como missionária na re-gião do Algarve.

Gostaria de relatar uma experiência sobre a importância da prática da leitu-ra do material Izunome Dayori no meu dia-a-dia.

Há algum tempo atrás, fui orientada a fazer difusão do Johrei porta em por-ta. Tentei por algumas vezes fazê-la so-zinha, mas justi�cava-me sempre para não o fazer, dizendo que ao convidar pessoas, elas não podiam participar, etc. Assim, pouco a pouco, fui desani-mando até deixar de praticar.

Toda esta desmotivação passou a re�etir-se também no meu local de tra-balho. Cada vez que ia trabalhar, o meu turno tornava-se insuportável, havendo dias em que as utentes quase se agre-diam �sicamente. Todo este cenário deixava-me para baixo e assim passei

a buscar outras oportunidades de em-prego, mas sem sucesso.

Sempre tive o hábito de fazer lim-peza espiritual no meu local de tra-balho, levando Flores de Luz com o objetivo de fazer as pessoas felizes, mas estando desmotivada, deixei de o fazer.

Foi aí que num determinado dia, levei um grande susto. A conduzir, fui abordada por um policia pois estava a falar ao telemóvel. Ao falar com ele, pedi-lhe desculpas e para minha sur-presa, o policia deixou-me ir embora. Aí pensei: “Meu Deus, tive mesmo sor-te!” Como estava na correria do dia-a-dia, nem mentalizei uma gratidão a Deus, pois se tivesse sido multada, �-caria logo sem a carta, uma vez que a tirei recentemente.

Passadas algumas horas, des-pistei-me numa estrada com grande movimento, �cando com o carro em contramão. Foi um grande susto, mas por milagre, nessa hora não apareceu nenhum outro carro. Retornei imedia-tamente para casa e tive uma intensa crise de choro. Nesse momento, pedi ao meu marido para me ministrar Jo-hrei e comecei a questionar-me so-bre a minha postura na fé e sobre o meu sentimento de gratidão para com o Supremo Deus. Pedindo perdão a Deus e de�nindo o valor da minha gra-tidão, percebi diante desses factos, uma grande oportunidade de realinhar o meu Sonen com a Vontade Divina.

A partir daí, iniciei a prática da lei-tura diária do material Izunome Dayori, em conjunto com o meu marido e pas-sei a sentir uma grande alegria no meu coração, além de entusiasmo para de-dicar.

De�ni algumas dedicações de Di-fusão de porta em porta, e desta vez, surpreendentemente, os membros pu-deram comparecer na dedicação, na-turalmente. Até agora, já realizámos

“Devemos sempre realizar uma profunda reflexão e analisar a nossa fé, principalmente, nos momentos em que nos encontramos em maiores

dificuldades."

EXPERIÊNCIA DE FÉ

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

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três vezes esta atividade, sempre numa atmosfera com muita alegria e descon-tração. No total, já distribuímos 62 �o-res de luz, conseguindo ministrar Johrei a 14 pessoas de 1ª vez.

O mais grati�cante é que com esta prática descobri o caminho de retor-no ao paraíso existente dentro do meu interior. Fui-me sentindo muito bem e motivada para dedicar novamente com mais fervor.

Nessa mesma semana, recebi um telefonema de uma entrevista de em-prego da qual já nem imaginava ser contactada. A senhora informou-me que tinha sido selecionada, mas que ti-nha havido uma demora na comunica-ção por parte dos respetivos diretores da empresa. Esta era a instituição que sempre desejei trabalhar desde que cheguei a Portugal.

Graças a essa experiência, pude aprender que devemos sempre realizar

uma profunda re�exão e analisar a nos-sa fé, principalmente, nos momentos em que nos encontramos em maiores di�culdades. Nesta situação, o apego aos meus objetivos era maior do que o comprometimento para com a Obra de Divina. Descobrir isto, foi motivo de realizar, mais uma vez, um donativo especial de gratidão do meu primeiro ordenado deste novo trabalho.

Juntamente com as práticas bá-sicas do meu dia-a-dia, o meu com-promisso é continuar o estudo das pa-lavras de Kyoshu-Sama e procurar a todo instante este caminho de retorno ao paraíso existente no meu interior, para nascer de novo, como um verda-deiro �lho de Deus.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus An-tepassados por esta maravilhosa ex-periência.

Muito obrigada!

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO – AGOSTO / 2017

PALESTRA DO VICE-PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGALMINISTRO LUCIANO RIBEIRO VITA DA SILVA

mos? Porque com qualquer “coisinha” já caímos na lamúria e sabemos muito bem que esse não é o melhor caminho, não é?

O Reverendo Carlos, não pode estar presente hoje e pede desculpas pela sua ausência. Ontem, nós, os ministros de Por-tugal, �zemos uma conferência telefónica com ele e nessa oportunidade, ele pediu para que fossem transmitidos a todos os senhores os cumprimentos de um bom mês de agosto. Seguramente, no próximo mês, ele estará aqui connosco.

Agora gostaria de saber quem está a vir pela primeira vez à nossa Sede Central. Existe alguém de primeira vez? (palmas)

Obrigada! Seja bem-vinda! Que esta seja a primeira de muitas outras vezes.

Também como de costume, estamos a receber membros e frequentadores de várias unidades do nosso país: Lisboa, Oeiras-Cascais, Aveiro, Coimbra, Vila Real, Braga, Guimarães, Amarante e, logica-mente, Porto e Gaia. Especialmente hoje,

Bom dia!(Bom dia!)

Estão todos a passar bem? (Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!)

Que bom! Estão todos bem a�nados! (risos)Primeiramente, durante a cerimónia e

em nome do nosso Presidente, Reverendo Carlos Eduardo Luciow, agradeci a Deus e ao Messias Meishu-Sama pela permissão de poder realizar este Culto de Agradeci-mento e de poder servir à Obra Divina em conjunto com todos os senhores.

Elevei também o meu pensamento às pessoas que, de alguma forma, estão a ser utilizadas através da puri�cação. Existem muitas pessoas que estão a ter puri�ca-ções severas, mas, através do nosso So-nen é muito importante reconhecermos a importância dessa puri�cação como uma importante dedicação. É uma importante forma de Servir a Deus. Vamos estar aten-tos a esse Sonen de sempre agradecer-

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

9|agosto / 2017

Ofertório de gratidão pelo representante dos participantes, Sr. Yoshishigue Okai

temos também a presença de estrangei-ros vindos do Brasil e um grupo da Suí-ça, liderado pelo casal João e Paula, que são responsáveis pelo Núcleo de Johrei Riddes, na Suíça! Sejam todos bem-vindos! (palmas)

Bom, nestes últimos dias, estamos a atravessar uma onda muito grande de ca-lor, não apenas em Portugal, mas em várias partes da Europa, não é mesmo? Através das notícias, estamos a ser informados da importância de, em determinados locais

termos certas restrições, racionamento de água, certos cuidados… Mas ao ouvir isso eu comecei a pensar: será que isso tam-bém não é uma mensagem de Deus?

O nosso saudoso Reverendíssimo Wa-tanabe, há alguns anos atrás, deu-nos uma importantíssima orientação de agradecer-mos pelas coisas simples da vida. Nós, no nosso dia-a-dia, na nossa normalidade abrimos uma torneira e temos água. Aqui em Portugal, há alguns meses atrás, tam-bém saiu uma notícia de que mais de 90% da água de Portugal é de boa qualidade. Que permissão a nossa, não acham? Mas será que agradecemos constantemente esta permissão? Às vezes, precisamos de situações deste género para nos alertar e começarmos a agradecer.

Este mês de agosto principalmente, é um mês que tem um clima mesmo de fé-rias. Dia 31 de julho ainda está quase tudo normal, mas, quando chega dia 1 de agos-to, saímos de casa e já temos o café fecha-do! (risos). É interessante! Olhamos a rua, no caso dos grandes centros, vemos 2 ou 3 vagas de estacionamento. (risos).

Ao mesmo tempo, passamos a ver mais turistas nas ruas. E para identi�car um tu-rista é fácil, não acham? Já perceberam

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como é que é o olhar de um turista? Tu-rista está sempre a olhar para o alto, para o nada! Não sei o que é que ele procura… mas é uma postura que nos mostra clara-mente que é um turista! (risos). Realmente, é um outro clima, uma outra atmosfera. Ao vermos toda esta nova realidade da cidade, poderemos pensar: “Puxa a vida, é um mês realmente de descanso e relaxamento. En-tão vamos relaxar por completo, o corpo e o espírito”.

Mas será que podemos realmente rela-xar a nossa alma, o nosso espírito? Será que uma pessoa que nos quer cobrar uma dívida vai pensar a mesma coisa? “Ah! Não lhe vou cobrar essa dívida, porque ele está de férias agora!” Será que uma doença es-pera passar as férias para vir ao nosso en-contro? (Não)

Então, a própria vida já nos ensina real-mente que não é bem assim. Sendo assim, no nosso Sonen para servir a Deus, tam-bém não pode ser a mesma coisa! Precisa-mos manter �rme ou até reforçar o nosso Sonen como uma oportunidade para poder servir ainda mais.

Pessoalmente, quando estou a fazer praia, como não tenho o costume de en-trar na água do mar, aproveito para minis-

trar Johrei às pessoas que estão comigo. Por favor, não entendam como radicalismo! Este é o meu caso, eu aproveito desta ma-neira! O importante é estarmos atentos ao nosso Sonen de querer servir a Deus!

Acerca do Sonen, gostaria de relatar uma coisa bem interessante que ocorreu comigo no mês passado! Estava a entre-vistar uma frequentadora para a Outorga de Ohikari e quando chegámos à parte sobre o esforço de poder materializar a sua grati-dão, através de um donativo especial, ela já �cou preocupada a dizer: “Ah, este mês es-tou com muita di�culdade!” Nesse momen-to eu disse-lhe: “Não se preocupe porque se a senhora realmente tem forte desejo de querer transmitir a Luz Divina às pessoas, ser um canal de Deus, através do Johrei, tudo virá naturalmente.” Passados poucos minutos de lhe dizer isso, o telemóvel dela que estava guardado na bolsa, começa a tocar e eu pergunto-lhe se ela não quer atender. Aí ela diz: “Ah não! Não precisa!”; o telemóvel tocou várias vezes e desligou. Passados alguns segundos toca outra vez. Digo-lhe novamente: “A senhora realmente não quer atender? Pode ser alguma coisa importante! Pode atender!”. Ela pega o apa-relho. Acho que nessa hora, ela identi�cou

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11|agosto / 2017

quem estava a ligar e responde-me: “Ah, não! Não vale a pena!” E colocou o tele-móvel de volta na bolsa. O resultado é tido como uma experiência negativa, mas que na verdade tem muito ensinamento, mui-to mesmo! Aí os senhores perguntam-me: “Quem é que ligou para a frequentadora?” Era justamente uma pessoa que tinha uma dívida para com ela e que logo em seguida lhe enviou uma mensagem escrita a dizer que havia tentado por duas vezes ligar-lhe querendo pagar o que devia. Mas como fa-ria uma viagem de 1 mês no dia seguinte, saldaria a dívida no seu regresso. Quando essa frequentadora encontrou a missioná-ria que a acompanha, ela estava chateada e logo falou: “Fulana! Eu não fui obediente às palavras do ministro! Era justamente a quantia que eu precisava para a gratidão da minha outorga, mas eu não acreditei!”

Interessante! Como é que nós nem ima-ginamos realmente de onde vêm as condi-ções materiais que Deus nos quer enviar, nos entregar, não é mesmo?

Como diz o Ensinamento de hoje, que acabámos de ouvir: “É tendência do ser hu-mano prender-se aos seus próprios pontos de vista”; nós limitamo-nos, não é assim? Precisamos de estar atentos a isso!

Os senhores gostaram da experiência de fé de hoje?

(Gostámos…)Gostaria de agradecer e dar os para-

béns à jovem Karla Caiado por esta ma-ravilhosa experiência, que retratou bem o que falámos no mês passado sobre refor-çarmos a prática da leitura do material Izu-nome Dayori. Quem está a praticar diaria-mente, pode levantar a mão? São poucas pessoas ainda… não é?

Um ponto muito importante que o pró-prio Reverendo Carlos citou ao ouvir esta experiência, foi sobre o espírito de obedi-ência da jovem Karla! O que o Reverendo sentiu é que não foi simplesmente uma obediência humana: “Ah, o ministro falou no culto, vamos fazer!” Mas sim uma obe-diência a Kyoshu-Sama, às palavras de Kyoshu-Sama; isso não são palavras mi-nhas, nem do Reverendo, nem do próprio Kyoshu-Sama, que é o representante máxi-mo do Messias Meishu-Sama aqui na Ter-ra. Como são palavras do Supremo Deus, sejamos obedientes a isso!

Sobre obediência, o Reverendo Carlos completou: “Obedecer, na verdade, signi�-ca tirar o nosso ego, o nosso ‘eu’”; Meishu-Sama ensina-nos que a grande barreira

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que encontramos para obedecer à vonta-de de Deus é o nosso egoísmo e apego. Sem perceber isso, muitas vezes �camos presos a uma forma de pensar centralizada no ser humano. Ao ignorarmos a existência de Deus, como consequência, acabamos por tomar posse de tudo o que acontece de bom e de mau nas nossas vidas; nós apropriamo-nos dessas coisas.

Outro ponto fundamental na experiên-cia, foi como a jovem Karla chegou a ter esta postura de obediência. Realmente, ela precisou passar por aquele momento cru-cial na vida dela; sentiu perigo de vida, por isso chegou a casa em prantos. Mas de-pois, ao fazer uma re�exão, pedindo per-dão a Deus, naturalmente de�niu a mate-rialização do que ela precisava realmente realizar, porque a gratidão é tudo na nossa vida!

Eu acredito que primeiramente ela pre-cisou agradecer, materializar a sua grati-dão, para merecer chegar a esse estado de total obediência. Por falar de gratidão, o saudoso Reverendo Francisco sempre di-zia: “A atitude fundamental de uma pessoa com a verdadeira fé é perguntar-se inte-

riormente: Como agradecer a Deus?”Existem pessoas que se queixam de

di�culdades �nanceiras, de di�culdades nos negócios, de que não conseguem conquistar a con�ança das outras pesso-as e que não entendem porque sofrem, já que estão a fazer o melhor para servir a Deus e à humanidade.

A razão dessas pessoas estarem a so-frer, é que existe alguma coisa na sua vida, no seu caminho, ou no seu Sonen, que não está de acordo com a Vontade Divina.

Se houver agradecimento no interior de cada um, tudo será mais suave. Ainda que em estado de puri�cação, o mundo será um lugar feliz.

Se você tenta viver a sua fé e não con-segue ser feliz, saiba que as causas verda-deiras estão no seu interior.

Mas por favor, tomem o máximo de cuidado com o vosso Sonen! Não é que agora esta leitura do material Izunome Dayori vai resolver todos os nossos pro-blemas, não!

Nesta experiência, a jovem Karla deu continuidade a essas leituras, para quê? Para realmente descobrir o paraíso no seu

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Gostaria de acrescentar só mais uma coisa: no mês passado tivemos um exem-plo importante na experiência relatada por um dos o�ciantes que se encontra hoje na liturgia, o jovem Ivan Bérgamo, de Lisboa, os senhores recordam-se? (Sim). Ao vermos uma pessoa relatar a sua experiência de fé aqui no Altar, temos uma visão muita restri-ta, imaginando que tudo de bom ocorrerá com ela dentro da nossa conveniência hu-mana, não é mesmo? Se os senhores se recordam, esta experiência do jovem Ivan, tinha como resultado a obtenção de um emprego na sua área de trabalho, já nos úl-timos dias da sua estadia em Portugal. O interessante é que logo depois de relatar a sua experiência de fé, no dia seguinte, �ca a saber que seria dispensado. (risos)

Assim, se não aprofundarmos, vamos cair num descrédito! Que experiência; ele a�nal foi despedido! (risos)

Mas, isso já foi há cerca de um mês e pode-se dizer que ele não �cou um dia de-sempregado. Quando tomei conhecimen-to, simplesmente disse-lhe: “Não se pre-ocupe, vamos lá! Deus está no comando de tudo! Vamos agradecer e encaminhar

interior, para nascer de novo como um ver-dadeiro �lho de Deus.

Quando ouvimos isto, nascer de novo, como é que é isso? Para nascer, tem que morrer, não é assim? Morre no plano ma-terial para nascer no espiritual e vice-versa, não é? É semelhante à construção e des-truição. Sendo assim, precisamos, primei-ramente, identi�car o que precisa, na ver-dade, “ser reciclado” dentro de nós!

Interiormente, o que eu preciso reci-clar? É o velho eu, porque o que está à mi-nha frente, para o nascimento, é o novo eu. Então o que está nesse velho eu? São inú-meros sentimentos e pensamentos que tra-zemos de uma herança forte e pesada dos nossos antepassados, mas importantes pois trouxeram-nos até aos dias de hoje. Mas como já foi dito, através do sentimen-to de gratidão, tudo será bem “reciclado”!

No caso da jovem Karla, ela precisou passar por toda aquela situação. Mas será que todos nós precisamos chegar a esse ponto? Não é necessário, não! Acredito que através da leitura desse material (Izu-nome Dayori) poderemos antecipar-nos e evitar muitas situações nas nossas vidas.

Membros do Núcleo de Johrei de Riddes na Suiça

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tudo isto ao Messias Meishu-Sama!” Não tardou muito e ele arranjou um outro traba-lho fora da área dele! Não �cou a escolher, mas passado uma semana, conseguiu outro trabalho, já na sua área pro�ssional, com um salário ainda maior do que o anterior.

Estão a ver? É assim! Nós estamos aqui nesta missão, não somente para saborear-mos coisas momentâneas da vida. Existe um propósito muito maior, muito mais pro-fundo.

Na realidade, estamos a ser formados pelo Supremo Deus para quando nos en-contrarmos diante de situações difíceis com as outras pessoas, conseguirmos através da nossa crença e experiência, transmitir esta Verdade que nos é revelada pelo Messias Meishu-Sama dizendo �rme-mente: “Pode �car tranquilo, porque por

detrás desta situação, deste problema, o Supremo Deus está realmente a conduzi-lo para que encontre o Paraíso dentro de si, tornando-se um verdadeiro �lho de Deus!”

E para �nalizar, por favor, vamos todos neste momento obedientemente fazer a leitura do material Izunome Dayori!

(Leitura conjunta do material Izunome Dayori)Quero desejar a todos um bom mês de

agosto e mais uma vez, não vamos des-perdiçar as nossas férias, está bem? Nes-tes momentos de convívio com a família, com os amigos, vamos redobrar o nosso Sonen de realmente poder servir ainda mais na Obra do Messias Meishu-Sama.

Em nome do nosso Presidente, Reve-rendo Carlos Eduardo Luciow, desejo a to-dos boas férias, mais uma vez!

Muito obrigado!

Leitura conjunta do material Izunome Dayori

AVISO 40 ANOS DE DIFUSÃO EM PORTUGALEm novembro deste ano, iremos realizar o Culto comemorativo dos 40 anos da Igreja Messiânica Mundial

aqui em Portugal. Com o fim de enriquecer esse evento, recordando a história da nossa igreja, gostaríamos que nos envias-

sem para o e-mail: [email protected] fotografias, vídeos ou pequenos relatos das inaugurações, con-fraternizações, seminários, etc. que ocorreram durante estes 40 anos de difusão.

Contamos com a vossa preciosa colaboração.

15|agosto / 2017 15|

O Fundador passou por várias experiências através das quais consolidou a sua convicção de quão é importante cultivar um hábito alimentar natural. Na adolescência, dentre outros proble-mas de saúde, contraiu pleurisia. Depois de um ano de tratamento médico, �cou curado. Porém, algum tempo depois, sofreu uma recaída, pioran-do cada vez mais. Em pouco mais de um ano, foi-lhe diagnosticada tuberculose em terceiro grau.

Após ter sido submetido a exames minucio-sos, soube que não havia esperança de cura. Como pensava que ia morrer, decidiu tentar a re-cuperação por meio de algum método diferente. Ao ler um livro sobre plantas medicinais, obteve explicações a respeito dos efeitos terapêuticos das �ores, das folhas, dos frutos e dos alimen-tos em geral. Resolveu, então, seguir uma dieta vegetariana.

Com orientação médica, Meishu-Sama dei-xou de consumir alimentos de origem animal e passou a comer apenas vegetais. Aconteceu, então, um milagre: a cura da tuberculose. Esse facto aconteceu em 1900. Na época, o Fundador tinha 18 anos.

A Vila YunishikawaAnos depois, em agosto de 1941, quando esteve na vila de Yunishikawa, na província de Totigui, Meishu-Sama teve mais uma vivência muito pro-veitosa. Essa vila era habitada por descendentes do clã Heike. Haviam ali 60 famílias, num total de 900 pessoas, que viviam tranquilamente.

O curioso é que naquela vila não havia doen-tes. A única exceção era um velhinho que havia sido acometido de apoplexia, devido à bebida.

Interessado pelo facto, o Fundador fez di-

versas perguntas aos moradores do local e �cou sabendo que ali não havia médico e que todos eram completamente vegetarianos.

Apesar de haver rios na região, as pessoas não comiam peixe e, como não criavam galinhas,

não consumiam ovos.A esse respeito o Fundador escreveu: (...)

“Esse facto torna evidente o quanto a comi-da vegetariana e a não-utilização de remédios são benéficos à saúde, comprovando a tese que eu defendia”.

Meishu-Sama na plantação de milho (Hozan-So).

Carro de boi usado na visita à vila Yunishikawa;de branco, à esquerda, o Fundador.

Meishu-Sama, fundador da IMM, desenvolveu as primeiras pesquisas sobre o método de cultivo livre da utilização de produtos químicos no Solar da Montanha do Tesouro (Hozan-So),

sua casa no bairro de Tamagawa, em Tóquio.

DA VERDADEIRA SAÚDEOS PRINCÍPIOS

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Primeiros estudos sobre a Agricultura NaturalMesmo antes da sua visita à vila Yunishikawa, Meishu-Sama já tinha iniciado pesquisas volta-das para a estruturação de um método agrícola que dispensasse o uso de todo e qualquer pro-duto químico.

Divulgou o resultado dos Seus primeiros es-tudos em julho de 1935, no curso Kannon, inicia-do logo após a instituição da Dai Nippon Kannon Kai (Igreja Kannon do Japão). Em fevereiro do ano seguinte iniciou o cultivo de verduras, mas ainda sem abolir totalmente o uso de agrotóxicos e fertilizantes. Também começou a criar galinhas, para a obtenção de ovos frescos. O encarregado desse trabalho foi Mitiaki Okaniwa. (Luz do Orien-te vol 2, pag. 123).

Apesar de todo o esforço de Okaniwa, o re-sultado dessa fase de trabalho, que durou até 1939, foi fraco. Por determinação do Fundador, Okaniwa procurou mudas de verduras que tives-sem sido cultivadas com a menor quantidade possível de fertilizantes e plantou-as. Os resulta-dos alcançados foram muito bons. Os produtos demoraram um pouco para crescer, mas tinham um sabor excelente, além de não terem sido ata-cados por pragas.

Assim, Meishu-Sama comprovou que o erro da agricultura tradicional era o desrespeito e a negligência em relação à Natureza e obteve pro-vas concretas de que os fertilizantes químicos, excrementos de origem animal e os agrotóxicos intoxicavam as plantas e o solo, sendo a causa do aparecimento de pragas e doenças. O Funda-

dor concluiu, também, que eles eram prejudiciais à saúde dos agricultores, dos consumidores e dos animais domésticos.

O início da divulgação para a sociedadeAs pesquisas e os exercícios práticos continua-ram e, já durante a Segunda Guerra Mundial, o método de cultivo da Agricultura Natural estava totalmente sedimentado. A sua divulgação efe-tiva, no entanto, só começou no pós-guerra, em 1948, quando foi publicado o primeiro número da revista “TijoTengoku” (Paraíso Terrestre), no qual o Fundador, sob o pseudónimo de “Shin-no-sei”, incluiu um artigo denominado “O cultivo sem fertilizantes”. As críticas que o Fundador fazia à agricultura que utilizava fertilizantes químicos em grande quantidade e pulverizava amplamente as culturas com agrotóxicos começaram, �nalmen-te, a chamar a atenção dos meios de comunica-ção da época, quando os malefícios do uso de tais produtos começaram a evidenciar-se. Pode-mos dizer que a reação antecipada do Funda-dor em relação aos problemas da poluição é um facto que merece grande atenção, na história do Japão. Além disso, destaca-se o facto de que os Seus Ensinamentos sobre a salvação do mundo e do Homem não se �caram pelas palavras: ele mesmo demonstrou o método concreto para a sua realização e praticou-o.

Galinheiro no Hozan-So. À esquerda, Mitiaki Okaniwa.

Canteiro de verduras no Hozan-So.

17|agosto / 2017 17|agosto / 2017

“Torna-se necessário, portanto, elevar o carácter do Homem por meio da Arte. Natu-ralmente, este objetivo será alcançado atra-vés da literatura, da pintura, da música, do teatro, do cinema e de outras artes” (Meishu-Sama – fonte: Alicerce do Paraíso, volume 5).

Apreciar uma obra de arte, ouvir uma bela música, assistir a um espetáculo de dança, ler um poema...

Práticas como estas podem melhorar o seu dia-a-dia, proporcionando-lhe sensações de alegria, bom humor e felicidade. E a ciência já comprovou que a criação e a apreciação da Arte estimulam a produção de serotonina, substân-cia neurotransmissora, responsável pela sensa-ção de bem-estar.

A ARTE DE SENTIR-SE FELIZGRUPO DE ESTUDO DO SETOR DE PESQUISA E PRODUÇÃO CULTURAL FMO

Ainda sob o aspeto cientí�co, ressaltamos a neuroestética, ciência recente que estuda os mistérios da Arte em relação ao cérebro.

O neurobiólogo Semir Zeki* a�rma: “O pra-zer que adquirimos pela experiência do Belo, está ligado à aquisição de conhecimento”. E ainda: “O conhecimento não é apenas o que se adquire ou se expressa pela linguagem. Há um conhecimento visual.” Ele cita o exemplo de que alguns minutos diante de uma grandiosa obra de arte de Michelangelo terão um impacto maior do que a leitura de vários volumes sobre essa mesma obra de arte.

Experiência semelhante é vivenciada com frequência por um psicanalista brasileiro, Sérgio Gabler Pen. Ele conta que, diariamente, após

Obra: Sibila Libica, de Michelangelo

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um exaustivo dia de trabalho no seu consultório, ao chegar a casa, primeiramente senta-se numa poltrona e observa, por alguns minutos, uma das obras de arte que ele guarda numa sala, situada antes da entrada principal da casa. O psicanalista observa a obra por alguns minutos, até sentir um bem-estar, uma calmaria interior. Então, somente depois de se livrar da sensação inicial de stresse, entra em casa. No entanto, é preciso escolher bem a obra de arte, a música, o livro que você vai apreciar. Meishu-Sama en-sina: “Haverá uma sólida ligação entre o es-pírito do artista e o espírito de quem apre-ciar as suas obras. Se o caráter daquele for baixo, o das pessoas também se degradará;

obviamente, se for um caráter elevado, terá o efeito contrário” (Fonte: Alicerce do Paraíso, volume 5).

Não é difícil a Arte entrar na sua vida: pro-cure visitar museus nos �ns-de-semana, assistir a concertos, a peças de teatro ou simplesmen-te passar algumas horas numa livraria, onde se podem conhecer livros de História da Arte, por exemplo. Há eventos gratuitos e de qualidade que pode frequentar com a família. Dê esse pre-sente a si mesmo e pode ter a certeza que se irá surpreender. Sinta-se feliz!

* professor e pesquisador de Neurobiologia da University College Lon-don.

Obra: Tondo Doni, de Michelangelo.

19|agosto / 2017

MEISHU-SAMA ERA ASSIMATRAVÉS DO JOHREI DE MEISHU-SAMA, O ESTADO DE ÊXTASE

“É COMO SE NÃO TIVESSEM CABEÇA!”Como eu estava bastante debilitado, em compa-ração com os outros servidores, frequentemente solicitava Johrei a Meishu-Sama. Certo dia, Ele disse-me, a sorrir: “Quando vocês acumulam im-purezas, trazem-nas para mim e eu removo-as. Por isso, sou uma espécie de ‘faxineiro espiritual’ e mesmo tendo uma rotina extremamente atare-fada, ministrou-me Johrei gentilmente.

Numa outra ocasião, quando eu estava a re-ceber Johrei, surpreso com a minha própria falta de inteligência, disse a Meishu-Sama: “A minha cabeça é muito má! Estou sempre a dar trabalho ao senhor...”

Ele consolou-me, dizendo: “Nada disso! Per-ceber que tem a cabeça má é extraordinário! Pior é ver os homens da atualidade, que parecem ter a mente atro�ada. É como se não tivessem ca-beça!”.

Isso me trouxe um profundo alívio.

O JOHREI AUMENTA A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO PRIMORDIALCerto dia, após ministrar-me Johrei, Meishu-Sa-ma ensinou-me o seguinte: “Quando a pessoa recebe Johrei, a atuação do espírito primordial re-vigora-se. Você deve saber que, no ser humano, atuam dois espíritos: o primordial, que é a partí-cula divina outorgada pelo Criador, e o secundá-rio, que possui natureza animal, agregado após o nascimento. Nem é preciso �car a ouvir sermões enfadonhos: basta receber Johrei e o espírito pri-mordial começa a atuar naturalmente, a alma é puri�cada, desperta na pessoa a vontade de sal-var o próximo e ela mesma torna-se feliz.”

SE A PESSOA QUER RECEBER JOHREI, DEVE SOLICITÁ-LOHouve uma época (1942-1943) em que a minha condição física estava tão delicada que, se não recebesse Johrei de Meishu-Sama, por oca-

Meishu-Sama ministrava Johrei a nós, ser-vidores, nos intervalos do seu atarefado dia-a-dia. Uma das minhas atribuições era, quando havia entre os dedicantes alguém com mal-es-tar o u com alguma puri�cação, comunicar-lhe, depois do pequeno almoço, o nome, o sexo e o tipo de puri�cação desses dedicantes.

Por outro lado, como eu sempre gozei de boa saúde, nunca tinha tido a permissão nem a oportunidade de receber Johrei de Meishu-Sama, apesar de já ter começado a dedicar há vários meses. Certo dia, pela manhã, apesar de estar a sentir-me bem, resolvi colocar meu nome na lista dos dedicantes que solicitavam Johrei, pois eu queria muito receber, ao menos uma vez, o Johrei de Meishu-Sama. Assim, pus o meu nome e, na hora de comunicar a Meishu-Sama, li, por último: “Yukiko Kagami” (Kagami era meu sobrenome de solteira).

No �nal da tarde desse dia, quando fui ao encontro de Meishu-Sama para receber Johrei, ele me recebeu dizendo: “Finalmente, a Yuki também baixou a cabeça e veio até mim?!”

e, sem dizer mais nada, ministrou-me Johrei. Quando Meishu-Sama tocou de leve no meu ombro, abri os olhos e, não sei se foi ilusão de ótica, mas vi algo como que uma névoa bem branca que envolvia tudo ao nosso redor. Por um instante, senti uma profunda emoção, como se me tivesse tornado um ser paradisí-aco, um habitante do paraíso. A frase “E en-tão?” despertou-me desse estado de êxtase e só pude responder: “Muito obrigada! Senti-me muito bem!” Tive a sensação de que Meishu-Sama me tinha mostrado o sublime Paraíso e a verdadeira paz de espírito, a mim, uma pes-soa que, até então, não havia passado por ne-nhuma grande doença, sofrimento ou angústia, uma jovem saudável e que saboreava a sua fe-licidade. Mais que isso, naquele instante, pude vivenciar a essência do Johrei, que não se limita à cura de doenças, mas que atua em um nível mais elevado: o da salvação da alma.

Yukiko Ishihara - colaboradora no livro “Luz do Oriente”Publicado na revista IZUNOME (Japão) n° 77

Tradução de Anna Michele Sakaguchi

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sião dos encontros, o sofrimento era insupor-tável. Contudo, como Ele estava sempre muito ocupado, eu fazia cerimónia.

Numa certa ocasião, o meu sofrimento che-gou a um ponto em que não conseguia mais su-portar, e acabei por pedir-Lhe Johrei. Meishu-Sa-ma disse-me: “Era bastante penoso olhar para si. Eu pensava comigo mesmo: ‘Hoje ele vai pedir, hoje ele vai pedir Johrei’, mas você não pedia. Fa-zer cerimónia gera mácula, sabia? Eu não posso oferecer-lhe Johrei. O Johrei deve ser ministrado quando a pessoa o solicita. Se você não pede, eu �co em apuros!” E continuou: “Se a questão se limitasse ao seu corpo, não tinha tanta importân-cia. Contudo, você não se dá conta de que Deus está a atuar através do seu corpo físico. Caso aconteça algo e você vá para o mundo espiritual, causará um grande transtorno a Deus. Na ver-dade, seu corpo é como se fosse um cartaz da Igreja. Não há a mínima necessidade de fazer ce-rimónia. Aliás, você precisa receber Johrei, caso contrário, me trará problemas.”

MEISHU-SAMA CAUSOU ADMIRAÇÃO AOS NICHOLSEm fevereiro de 1949, quando o sr. Nichols, que servia junto ao general Douglas MacArthur, e sua esposa, visitaram a sede provisória de Shimizu, Meishu-Sama falou-lhes sobre a nossa Igre-ja. Todavia, o sr. Nichols não se convencia que uma energia espiritual fosse emitida através da palma da mão. Diante disso, Meishu-Sama dis-se: “Qualquer pessoa consegue emiti-la. Naka-jima, venha ministrar Johrei!” Então, o reverendo Nakajima, pediu a algumas pessoas que perma-necessem de pé do outro lado de um pequeno lago e ministrou-lhes Johrei. Algumas daquelas pessoas começaram a tossir e a arrotar. Não só elas, como também outras que estavam perto das que recebiam Johrei.

O sr. Nichols �cou bastante intrigado e dis-se, duvidando: “Elas estão a fazer isso intencio-nalmente, não é?” Então, Meishu-Sama fez com que as pessoas virassem de costas e pediu que o sr. Nichols desse um sinal para que o reverendo Nakajima iniciasse o Johrei. Quando este ergueu a mão, ocorreu a mesma coisa. Diante do facto, o sr. Nichols �cou bastante admirado.

Meishu-Sama sorria, assistindo àquela cena.