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Nº 95 - junho / 2017 Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica Comunhão Anglicana http://slideplayer.com.br

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Page 1: Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica Comunhão ... · O texto de Mateus para este Domingo fala-nos da ida dos onze discípulos para a Galileia, após a Ressurreição

Nº 95 - junho / 2017

Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica Comunhão Anglicana

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04 - Presbítero Carlos - Coleta do Bom Pastor

11 - Presbítero Carlos

18 - Bispo Fernando

25 - Presbítero Carlos

PRESIDÊNCIA

DOS CULTOS

Senhor Criador de todas as coisas: vimos à Tua presença para suplicar ajuda para os que sofrem de doenças do corpo ou da mente. Sabemos que as enfermidades favorecem momen-tos de reflexão e de uma maior apro-ximação de Ti, pelos caminhos da dor e do silêncio. Mas apelamos para a tua misericórdia e pedimos que estendas a Tua mão sobre os que se encontram doentes, e que faças a sua fé e confiança brotarem fortes nos seus corações. Amém.

OREMOS PELOS

DOENTES

02 – Rui Pedro Soares

07 – Fernando Miguel Neves

08 – Luís Gomes

11 – Joana Grifo

17 – Telmo Fernando Silva

19 – Jorge Henrique Fernandes

19 – Eduarda Arbiol

19 – Andreia Gonçalves

22 – Maria Emília Silva

25 – Maria Irene Arbiol

PARABÉNS!

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DIA

DE P

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TE

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E J

UN

HO

O que se passou no

Dia de Pentecostes

está apenas narrado

no livro dos Actos

dos Apóstolos. Dos

quatro evangelistas,

o que mais referên-

cia faz ao Espírito

Santo é S. João, embora use por vezes apenas a palavra Espírito ou

Espírito de Verdade.

Por isso as leituras do Dia de Pentecostes incluem sempre os Actos dos

Apóstolos sendo o Evangelho escolhido da narrativa de S. João. Este

ano, o nosso calendário litúrgico indica-nos o encontro de Jesus com os

seus discípulos, após a sua ressurreição, na tarde do primeiro dia da

semana. Depois de ter saudado os seus discípulos e de lhes mostrar as

mãos e o peito, Jesus transmitiu-lhes um mandato: Assim como o Pai

me enviou, também eu vos envio.

De seguida, Jesus soprou sobre os discípulos e disse: recebam o Espíri-

to Santo. Mas este sopro não foi compreendido por todos. Somente

João se refere a ele ao apresentar-nos o encontro de Jesus com os seus

discípulos. Todos os outros evangelistas omitiram o sopro, provavel-

mente por não o terem compreendido. E porque não o compreenderam

cada um dos discípulos foi para as suas tarefas do quotidiano.

Apesar de ocupados com as tarefas quotidianas, os discípulos criaram o

hábito de se reunirem no primeiro dia da semana. E no dia da Festa do

Pentecostes, que coincide com o primeiro dia da semana, estavam

todos reunidos no mesmo lugar. De repente ouviu-se um barulho vindo

do céu e apareceram uma espécie de línguas de fogo que desceram

sobre cada um deles. Lucas diz-nos que os discípulos, com este sinal

visível, ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras

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línguas. A multidão ficou maravilhada e perguntavam uns aos outros: estes

homens não são todos da Galileia?

Alguns, porém, começaram a fazer troça dos discípulos comentando que esta-

riam bêbados. Foi então que Pedro levantando-se fez o seu primeiro sermão

baseando-se no livro do profeta Joel e dando depois o seu testemunho de

Jesus.

Celebrar a Festa do Pentecostes é celebrar uma festa do presente. O Espírito

Santo derramado pelos discípulos transformou-os em testemunhas da ressur-

reição de Jesus. Por isso, todos os que aceitam a fé cristã devem orar pedindo

a Deus que derrame o Espírito Santo para lhes dar as energias necessárias

para ser também testemunha da ressurreição.

Carlos Duarte, Presbítero

O texto de Mateus para este Domingo fala-nos da ida dos onze discípulos

para a Galileia, após a Ressurreição de Jesus, de acordo com o que Ele disse-

ra às mulheres que o encontraram ressuscitado junto do seu ex-túmulo. De

notar que essa visão de Jesus ressuscitado aprece nos textos bíblicos enuncia-

do de modo diferente: como tendo ocorrido face aos seus discípulos e face a

cerca de 500 pessoas. Embora pareça contraditória, me interrogo se não

somos nós que nos equivocamos quando pensamos nos seus discípulos como

os onze apóstolos. Afinal de contas, as mulheres a quem Ele apareceu eram

também suas discípulas e em várias partes dos livros do Novo Testamento há

relatos de milhares de pessoas que seguiam Jesus. Nada nos impede então de

pensar que de facto os onze apóstolos faziam parte dessas 500 pessoas a

quem Jesus ressuscitado apareceu e com eles falou. Isso me parece reforçado

de as Suas palavras terem sido de instigar os seus discípulos a divulgar a Boa

Nova. Ainda que tivessem sido os apóstolos aqueles que receberam o Espírito

Santo, a responsabilidade da pregação é de qualquer dos convertidos por eles,

DOMINGO DA TRINDADE 11 DE JUNHO

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ou seja, todos nós. E que devemos

pregar? 1 Que Jesus derrotou a

morte ressuscitando; 2- Que o amor

de Jesus pela humanidade não aca-

bou pois continua connosco (e com

cada um de nós) até ao final dos

tempos.

Clara Oliveira

O texto evangélico que a Igreja nos propõe neste dia muito cristãos quase que

conhecem de cor. Mas por vezes, nem sempre aquilo que conhecemos de cor

é o que mais sentimos ou é aquilo pelo qual mais refletimos. A passagem é

curta, apenas cinco versículos, mas convém determo-nos um pouco em casa

um.

Jo, 15,12: “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os

amei.”. Este é o principal propósito da vinda de Jesus: transmitir o sentimento

do amor à humanidade, em oposição ao anterior sentimento do “olho por olho

e dente por dente”. O amor é base de toda a boa relação com o outro, em opo-

sição à guerra e ao ódio. Todos nós sabemos que onde existe amor, não

entram sentimentos de maior pobreza de espírito.

Jo, 15,13: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos

seus amigos.” Jesus ensina-nos ainda que o expoente máximo do amor é amar

tanto os outros ao ponto de, se necessário, oferecermos a nossa vida por eles.

Ele próprio é exemplo disso, quando deu a sua vida para redenção da huma-

nidade e muitos outros mártires se lhe seguiram, oferecendo a sua vida por

amor ao próprio Jesus, o qual não aceitaram negar.

Jo, 15,14-15: “Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu ordeno. Já não

os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez

S. BARNABÉ, APÓSTOLO 12 DE JUNHO

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disso, eu os tenho chamado amigos,

porque tudo o que ouvi de meu Pai

eu tornei conhecido a vocês.” Jesus

considera também que o amigo ouve

o seu amigo. Segue os seus conse-

lhos, principalmente se o seu amigo

for influente, demonstrar imparciali-

dade e se inspirar em bons valores. Jesus quer demonstrar aos seus “amigos”

que os ensinamentos e conselhos que lhes dá vêm do alto, vêm do Pai e ape-

nas Ele conhece o Pai e sabe quais as Suas intenções. Por isso, se os seus

amigos querem ir ao Pai, se querem conhecer o Pai, então devem seguir os

Seus conselhos e devem seguir os seus preceitos de amor.

Jo, 15,16-17: “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e

darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai conceda a vocês o que

pedirem em meu nome. Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros.”

Jesus afirma ainda que foi Ele quem escolheu os seus amigos, porque sabia

que do trabalho evangélico daqueles amigos iria sair muito fruto. Por isso os

enviou, para proclamarem por todo o mundo a boa nova da salvação em Seu

nome, com base no amor uns dos outros e amando também esse mundo. E

como aos discípulos, a nós também nos envia e nos fala constantemente.

Cabe-nos criar as condições para que o possamos escutar.

Neste dia, a Igreja Lusitana, recorda ainda São Barnabé, um dos primeiros

profetas e professores da igreja em Antioquia (Atos 13:1). Lucas fala dele

como um "bom homem" (Atos 11:24). Ele nasceu de pais judeus, da tribo de

Levi. Sua tia era mãe de João Marcos (Colossenses 4:10), amplamente reco-

nhecido como o autor do Evangelho de Marcos.

Barnabé era natural de Chipre, onde possuía terras (Atos 4:36-37), que ven-

deu, doando o dinheiro para a igreja em Jerusalém. Quando Paulo regressou a

Jerusalém, depois de sua conversão, Barnabé o levou até os apóstolos (Atos

9:27). A prosperidade da igreja em Antioquia levou os apóstolos e irmãos em

Jerusalém a enviar Barnabé para lá a fim de supervisioná-la. Ele achou o tra-

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balho tão extenso e pesado que foi para Tarso em busca de Paulo para ajudá-

lo. Paulo retornou com ele para Antioquia e trabalhou com ele durante um

ano inteiro (Atos 11:25-26). No final deste período, os dois foram enviados

até Jerusalém (A.D. 44) com as contribuições que a igreja de Antioquia havia

feito para os membros mais pobres da igreja de Jerusalém (Atos 11:28-30).

Rafael Coelho,adaptado de pt.wikipedia.org

Jesus, sendo Mestre, definiu-se a si mesmo com muitas comparações. Eu sou:

a Porta, a água vida, a videira, o

caminho, a verdade, a vida…etc. Mas

há uma comparação que também será

repetida, além dos ensinos à multi-

dão, também nas recomendações da

Última Ceia: o Pão. Companheiros

significa aqueles com quem come-

mos o pão (com pane) e pão significa

alimento indispensável à vida – não é preciso comida de luxo. Os ensinos são

para todos, mas aprofundar o sentido é antes de mais para os apóstolos. Por

vezes os ouvintes são obrigados a pensar, mas outras vezes, para evitar dúvi-

das tudo é explicado ao pormenor mais profundo e inesperado.

Para muitos judeus o pão milagroso era o maná, que Moisés fizera descer do

céu. Não entenderam que isso era alimento para o corpo e mais importante

seria a noção de alimento para a alma. Só esse tem consequências para a eter-

nidade. O outro alimento é útil apenas para os anos de vida na terra…

Jesus ao preparar esta noção, de alimento novo para os doze, na última refei-

ção no Cenáculo, estava a comparar com o seu sangue, isto é o amor que

sofre pelos outros. É a morte (e Ressurreição) que dá vida. Não é só pão em

comum, é também comungar das mesmas ideias, da mesma doutrina, das

INSTITUIÇÃO DA SAGRADA COMUNHÃO - 15 DE JUNHO

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mesmas ações, dos mesmos perigos, da mesma Fé, da mesma coragem, do

mesmo auxílio. Comer a mesma carne e beber o mesmo sangue não tem o

sentido “canibal”… É alimentar o próximo e não “alimentar-se dele, oprimir,

abusar”. Significa comunhão íntima, Sagrada, que através de Jesus (Oh

espanto nosso!) se torna também comunhão com o Pai.

É a partir desta nova interpretação, nova visão, que Jesus de modo paradoxal,

transforma a Páscoa Judaica, na Páscoa Cristã. Já não apenas uma celebração

de Moisés, centrada no passado, mas agora é comemoração centrada em

Jesus, e promessa de vitória futura, definitiva e gloriosa. A conversa simples

foi inovadora e teve sentido profético. Tudo devemos centrar em Jesus, pois o

extraordinário é que Ele tudo fez centrando em nós a sua missão.

Um ponto importante, para terminar. O Batismo público de Jesus foi o início

do seu trabalho. A Última Ceia e os ensinos a ela associados são o fim da sua

missão. Daí serem considerados sacramentos. Toda uma missão, sem falhas.

Jorge Barros, Pastor

“E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgar-

rados e errantes, como ovelhas que não têm pastor.”

Para podermos meditar sobre este texto de Mateus, não é muito justo esque-

cermos que tudo começa no versículo 34. Estas palavras de Jesus são uma

resposta tranquila e calma aos provocadores do farisaísmo, e à velha arma da

difamação: “talvez afinal Ele seja mais demónio que os demónios, e com a

colaboração deles faz o que faz…”. Esta ofensa faz com que Jesus apresente

a origem do seu “programa” de compaixão. À compaixão profissional dos

fariseus, o Senhor da Verdadeira Compaixão, contrapõem uma compaixão

verdadeira porque necessária. Uma compaixão que não se pode ler nos

manuais, nem nos catecismos piedosos, que ultrapassa a própria Lei, e todas

11º DOMINGO COMUM - 18 DE JUNHO

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as leis, e que tem

o seu fundamento

mais profundo na

ansiedade huma-

na. Com Cristo

nasce a compai-

xão que surge da

observação direta

da realidade e

não da teoria.

Hoje Ele lê no grande livro da vida das multidões, aquilo que elas necessita-

vam. Não foi preciso que alguém o obrigasse a olhar para realidade para que

Ele a dominasse de frente e sem medo. Mateus, propõe-nos este Cristo num

caminho de coragem, e este correr em todas as direções para cidades e

aldeias numa espécie de missão urgente de anúncio de um Reino, que estando

por outros anunciado lá para o fim de todas as coisas, Ele nos quer dizer que

está já entre nós. Hoje é-nos anunciado um Reino onde começam todas as

coisas. Repetimos, o Reino que Cristo traz consigo do ventre de Deus é o

Reino do agora, do já, do aqui; um Reino que teve o seu anúncio mais real

numa das mais belas palavras do Senhor na Cruz: “Hoje mesmo estarás comi-

go no Paraíso”. Hoje !!! Ao olhar para as multidões, Cristo entende o que nós

não percebemos…achamos que estamos bem, achamos que temos tudo, que

nada necessitamos, que temos as chaves e abrimos e fechamos, que somos

nós que curamos as enfermidades dos outros, que expulsamos os demónios

dos outros, que limpamos a lepra dos outros, que ressuscitamos os mortos dos

outros, que expulsamos os demónios dos outros, como se pudéssemos fazer

isso tudo por nós próprios, com poderes estranhos, supra-humanos e assim

sermos muito bem considerados pelos humildes, pelos pobres e pelos que se

sentem nas mãos dos poderosos de toda a espécie e pelos que têm medo de

tudo e de todos. Fazendo um esforço para curar os outros e fazendo de conta

que não se trata de nós mesmos, como se tudo fosse piedosamente para os

outros e nada nos dissesse respeito. Por causa destas palavras de Jesus, quan-

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tos se têm apresentado ao mundo como se fossem os novos Messias?! Mas

nunca, nunca, podemos ignorar o mais realista das palavras do Senhor, é que

podemos fazer o que quer que seja, até estas coisas extraordinárias e milagres

inexplicáveis, mas não podemos esquecer que enquanto não formos levados

desta vida até diante d`Ele não passamos de uma multidão desgarrada e

errante à procura do caminho e não passaremos de um povo na constante pro-

cura do seu pastor! Diz-me Senhor que nos aceitas hoje no Teu Reino, e a

mim desgarrado e perdido à Tua procura, ajuda-me proclamar de graça e o

que de graça me foi anunciado: que já chegou o teu Reino. Amen.

José Manuel Cerqueira, Pastor

A festa do nascimento de João Batista leva-nos a pensar no amor proveniente

de Deus e na importância das suas preparações para o acolhermos devida-

mente e com fruto. Deus prepara o nascimento de João quando um anjo anun-

cia a Zacarias que a sua mulher, idosa e estéril, vai ter um filho, cujo nasci-

mento alegrará a muitos, inesperadamente, o nome da criança não é Zacarias,

mas João, cujo significado é “Deus faz graça”, João é enviado a preparar os

caminhos do Senhor, o “ano de graça” do Senhor, a vinda de Jesus, como o

agricultor prepara o terreno antes de lhe lançar a semente, assim Deus prepara

os tempos e os corações para receberem os seus dons. É por isso que have-

mos de viver vigilantes, de estar

atentos à ação de Deus em nós e nos

outros, para a sabermos discernir no

meio dos acontecimentos humanos e

nas mais variadas situações da nossa

vida. João ajuda-nos a estarmos

atentos a Jesus e ao que Ele quer

fazer em nós e no nosso mundo.

João acreditou e indicou Jesus aos

NATIVIDADE DE S. JOÃO BAPTISTA - 24 DE JUNHO

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que o seguiam: “depois de mim, virá alguém maior do que eu…”.

Por todas estas razões, a festa de hoje é um dia de alegria para a Igreja. E,

todavia, João foi um profeta austero, que pregou a penitência com uma lin-

guagem pouco amável: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da cólera

que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de conversão e não vos iludais

a vós mesmos, dizendo: “Temos por pai a Abraão!” (Mt 3, 7-8). O profeta

exortava a uma penitência que se torna alegria, alegria da purificação, alegria

da vinda do Senhor.

A missão de João Batista é, de certo modo, a missão de todo o crente, prepa-

rar a vinda do Senhor, o que é mais do que simplesmente anunciar. É preciso

colocarmos ao serviço de Jesus não só as nossas palavras, mas também a nos-

sa vida enquanto seres conscientes do nosso pecado.

Jorge Filipe Fernandes, adaptado de www.dehonianos.org

Jesus começa por afirmar, aos seus discípulos: “Não tenhais medo dos

homens!”

É uma afirmação que continua a fazer o maior sentido nos dias de hoje. Parti-

cularmente a nós como seus discípulos, em que assistimos a um sem número

de provocações por parte daqueles que nos querem assustar e que nos querem

fazer desacreditar na possibilidade de vivermos num mundo cheio de paz e de

amor.

O que somos chamados a fazer, é a confiar. Uma confiança que vem de Jesus

e da sua presença, em nós. Nós não seremos apóstolos, nem testemunhas do

evangelho, se não formos capazes de viver, antes mais, na certeza da presen-

ça do Cristo Ressuscitado entre nós. Este é o anúncio que somos chamados a

fazer, o anúncio da sua Ressurreição!

E por isso o medo vai-se dissipando, porque é a mensagem da Ressurreição

que ilumina a nossa própria vida. Nós não temos medo porque Jesus está con-

nosco! Às vezes, é o facto de anunciarmos Jesus que nos dá uma consciência

12º DOMINGO COMUM - 25 DE JUNHO

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mais viva da sua presença em nós. Outras

vezes, é mais a convicção da sua presença

de Ressuscitado entre nós que, depois de a

meditarmos e orarmos, nos dá força e âni-

mo para O anunciarmos.

Mas, quer numa situação, quer em outra, a

realidade que vivemos e não podemos

deixar de manifestar é sempre a mesma,

que é a vitória de Jesus Cristo sobre a

morte, a Boa Nova de Evangelho! Quanto

mais experimentamos na nossa vida esta

Ressurreição de Cristo, melhor e mais facilmente a comunicamos sem medo.

Jesus Cristo venceu a morte! A sua vida ressuscitada e ressuscitadora, a efu-

são do seu Espírito, nunca mais acaba! “Não temais os que matam o corpo,

mas que não podem matar a alma.” Estas palavras são, mais uma vez, pala-

vras que ecoam e ressoam na vida e na experiência vivida, não só pelas pri-

meiras comunidades cristãs, como também por nós, hoje em dia.

As duas afirmações aqui transcritas, uma no início, outra no fim, são verda-

des muito grandes que é bom lembrar e celebrar!

Pedro Fernandes

A Igreja celebra Pedro e Paulo no mesmo dia porque trabalharam na unidade

da fé e na diversidade de modalidades. A sua força apostólica estava na fé em

Jesus. Pedro e Paulo não se diferem pelo apego à tradição ou inovação, mas

pelo campo. Ambos têm a tradição que preserva e a inovação que assume

caminhos novos. Ambos vivem da fé.

Ambos sofrem por causa do Evangelho. Herodes prende Pedro, e Paulo está

preso em Roma com a consciência de ter combatido o bom combate e guar-

S. PEDRO E S. PAULO, APÓSTOLOS - 29 DE JUNHO

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dado e fé. Ambos sabem que o Senhor

esteve sempre com eles.

O ensinamento desta festa é a abertura à

tradição e o acolhimento da novidade

para ser fiel. Eles são colunas da Igreja,

mas também dão rumos. Há tendência

de voltar à tradição pela tradição ou ir à

novidade pela novidade.

Celebrando S. Pedro e S. Paulo, cele-

bramos a ação de Deus em Jesus para implantar o seu Reino no mundo. Pedro

e Paulo implantaram a Igreja de Deus em dois mundos diferentes, o mundo

judeu e o mundo pagão. Missão diferente, mas o mesmo fim. Diferente é o

modo de compreender a fé. Isso enriquece. O judaísmo tende ao ritualismo; o

paganismo tende a um modo mais livre de vida. A Igreja enriquece-se com

esses dois modos de entender.

Eles fundam-se na fé. Pedro e Paulo vivem Jesus. Mesmo passando na boca

do leão, foram salvos e preservados. Deram a vida por Jesus. Eles falavam

alto para todos ouvirem, e tinham o que dizer sobre Deus. E eu? E tu? O que

temos feito no que toca a nossa fé em Deus?

Pai: consolida a minha fé, a exemplo dos apóstolos Pedro e Paulo que, no

meio das provações, souberam dar testemunho consumado de adesão a Jesus.

José Manuel Santos, adaptado

O Livro de Deuteronómio

Autor: Moisés escreveu o livro de Deuteronómio, e este é na verdade uma

coleção dos seus sermões a Israel pouco antes de atravessarem o Jordão.

“Estas são as palavras que Moisés...” (1:1). Outra pessoa (possivelmente

Josué) talvez tenha escrito o último capítulo.

LER A BÍBLIA

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Quando foi escrito: Estes sermões foram proferidos durante o período de 40

dias antes de Israel entrar na Terra Prometida. O primeiro sermão foi proferi-

do no primeiro dia do décimo primeiro mês (1:3), e os israelitas atravessaram

o Jordão 70 dias depois, no décimo dia do primeiro mês (Josué 4:19). Sub-

traia 30 dias de luto após a morte de Moisés (Deuteronómio 34:8) e sobram

40 dias. O ano era 1410 A.C.

Propósito: Uma nova geração de israelitas estava prestes a entrar na Terra

Prometida. Esta multidão não tinha experimentado o milagre no Mar Verme-

lho ou escutado a Lei que foi dada no Sinai, e estavam prestes a entrar numa

nova terra. O livro de Deuteronómio foi dado para lembrá-los da Lei de Deus

e do Seu poder.

Versículos-chave: “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem dimi-

nuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus,

que eu vos mando” (Deuteronómio 4:2).

“Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. Amarás, pois, o

SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as

tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as

ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo

caminho, e deitando-te e levantando-te” (Deuteronómio 6:4-7).

“Disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico

entre vós, para que as recomendeis a vossos filhos, para que tenham cuidado

de cumprir todas as palavras desta lei. Porque esta palavra não vos é vã, antes

é a vossa vida; e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a qual,

passando o Jordão, ides a possuir” (Deuteronómio 32:46-47).

Resumo: Os Israelitas devem lembrar-se de quatro coisas: a fidelidade de

Deus, a santidade de Deus, as bênçãos de Deus e as advertências de Deus.

Os três primeiros capítulos recapitulam a viagem desde a saída do Egito até à

sua localização atual, Moabe. O Capítulo 4 é um chamado à obediência, a ser

fiel ao Deus que lhes foi fiel. Os Capítulos 5 a 26 são uma repetição da lei.

Os dez mandamentos, assim como leis sobre sacrifícios e dias especiais e o

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resto da lei são dados à nova geração. Bênçãos são prometidas aos que obe-

decem (5:29; 6:17-19, 11:13-15) e fome é prometida àqueles que infringem a

lei (11:16-17). O tema de bênção e maldição continua nos capítulos 27-30.

Esta parte do livro termina com uma escolha bem definida que é apresentada

a Israel: “... te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição” . O

desejo de Deus para o Seu povo encontra-se no que Ele recomenda: “escolhe

pois a vida” (30:19). Nos capítulos finais, Moisés exorta o povo; comissiona

aquele que irá substituí-lo, Josué; regista uma canção e dá a bênção final a

cada uma das tribos de Israel. O Capítulo 34 relata as circunstâncias da morte

de Moisés. Ele subiu ao cume de Pisga, onde o Senhor mostrou-lhe a Terra

Prometida na qual que ele não poderia entrar. Aos 120 anos, mas ainda com

boa visão e força da juventude, Moisés morreu na presença do Senhor. O

livro de Deuteronómio termina com um curto obituário sobre este grande pro-

feta.

PEREGRINO

Nesta edição, cabe à nossa irmã, em Cristo, Maria Aurora (Mirora), partilhar

o seu parecer e o seu sentimento, no que diz respeito à sua

participação nesta iniciativa.

Comecei a assistir ao estudo do 1º Livro com muito agrado

e ainda assisti a uma sessão do 2º Livro. Interrompi, por-

que adoeci e só regressei há pouco tempo. Terei de voltar a

faltar para o fim do tratamento.

Entretanto, tenho estado a ler os Livros que não li, junta-

mente com os meus Amigos e Colegas de Curso (Maria Emília, Maria João,

Serafim, Maria Isabel, José Henrique e Pedro Miguel).

Porém, o resultado, para mim, não é o mesmo…ficarei menos esclarecida…

mas com mais saúde.

O QUE ACONTECEU…!

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Mas, em S. Paulo aos Romanos 8 28, lê-se “Ora nós sabemos que, aos que

amam a Deus, todas as coisas lhes contribuem para o seu bem…

Bem-haja a todos que por mim rezaram e desejaram a minha saúde.

Vossa irmã em Jesus Cristo.

Maria Aurora Fernandes

BAZAR

No primeiro sábado de Maio, mais propriamente dia 6, aconteceu, como é

hábito há já muitos anos, o Bazar da Primavera da nossa Paróquia.

Foi um momento de grande

partilha, convivência e cheio

da presença do Espírito Santo,

com a visita de cerca de 90

pessoas, entre crianças,

jovens e adultos, de diversas

paróquias da Igreja Lusitana,

do Arciprestado do Norte, que

nos deram o prazer e a honra

da sua visita.

Um dos momentos altos foi o sorteio de uma Ceia de Cristo, da autoria da

nossa irmã em Cristo, Berta Cardoso, sendo a feliz comtemplada a nossa

irmã, na Fé, Maria Aurora.

É uma atividade de vital importância para a angariação de fundos, que permi-

ta o desenvolvimento do trabalho da nossa comunidade na prossecução da

Missão da paróquia, em particular, e da Igreja, em geral.

“Quem sou eu e quem é o meu povo, para te podermos oferecer todas estas

coisas? Pois é de ti que tudo vem e nada te poderíamos oferecer, se não nos

viesse das tuas mãos.” (1Crónicas 29,14)

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FESTA DO DIA DA MÃE

Este ano, como não podia dei-

xar de ser, a nossa Escola

Dominical teve a sua interven-

ção na homenagem às mães no

domingo 7 de maio.

De facto, quisemos fazer algo

inovador mas adaptado à idade

das nossas crianças visto que,

na sua maioria, são bastante pequenas.

Representamos diversos momentos da vida de uma mãe com o seu filho, des-

de a gravidez até ao final da vida académica do filho.

Para demonstrarmos a continuação dessas gerações, exemplificamos, com

várias famílias inseridas na nossa comunidade que são exemplo disso, todo o

percurso de relação de uma mãe com os seus filhos até à separação física.

Por fim, queremos agradecer a quem tornou tudo isto possível. Ao Zé Manel

com a música; à D. Mirora e ao Zé Henrique, à D. Carolina e ao António Sil-

va, à Rosa Maria e à Graça Ferreira e à Maria da Graça, pela participação

destes neste momento especial. Aos nossos jovens que tanto se empenharam

para que tudo corresse bem e, principalmente, a todas as mães.

Um Feliz Dia da Mãe!

Mariana Cunha - Escola Dominical Paróquia do Redentor

25.º ANIVERSÁRIO DMIL

No passado fim-de-semana de 20 e 21 de Maio, o DMIL comemorou o seu

25.º Aniversário de existência.

A direção do DMIL levou a cabo um programa diversificado que preencheu o

dia de sábado e o domingo até à hora de almoço, sob o tema: “Mulheres tes-

temunhas de Jesus”. Foi um tempo muito bem vivido e participado, que con-

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tou com a presença de cerca de 35

pessoas, vindas do Arciprestado do

Sul.

As atividades decorreram na Paró-

quia do Bom Pastor, em Vila Nova

de Gaia. A nossa paróquia esteve

representada pelo seu Pároco e,

segundo o que o RR conseguiu apu-

rar, pelas nossas irmãs, em Cristo,

Isabel Silva, Margarida Teixeira, Margarida Barbosa, Maria da Graça e Tere-

sa Fernandes e pelas jovens Beatriz e Mariana.

O RR aproveita a ocasião para felicitar o DMIL e faz votos para que este

departamento continue a dar, por muitos e bons anos, um testemunho claro e

importantíssimo de Jesus.

“Mulher exemplar não é fácil de encontrar; ela vale muito mais que as

joias!” (Provérbios 31,10)

Dia 1 a 3 Novena de Oração – “Venha o Teu Reino” – Tempo de Oração e Evangelização

Dia 3 11h às 17h – Encontro de Oração, Louvor e Convívio

Lisboa – Catedral de S. Paulo

Dia 4 10h - Escola Dominical

10h - Encontro de Reflexão Bíblica

11h - Culto Eucarístico (Coleta do Bom Pastor, distribuição mealheiros)

Dia 7, 14, 21, 28 Oração da Manhã – Torne – 9h

JUNHO - AGENDA PAROQUIAL E DIOCESANA

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Dia 9 21h - Peregrino (Grupo Jovem)

Dia 11 10h - Escola Dominical

11h - Culto Eucarístico

Dia 15 13h - Gincana Bíblica da Escola Dominical – “Caminhar c/ Jesus” – Parque de S. Roque

Dia 16 21h - Peregrino

Dia 17 15h - Abertura Loja Social c/ Oração breve da Tarde

17h - Peregrino

Dia 18 10h - Escola Dominical

11h - Culto Eucarístico

Dia 25 10h - Escola Dominical (Fim do Ano Letivo)

10h - Encontro de Reflexão Bíblica

11h - Culto Eucarístico

Uma nota final

De há alguns meses a esta parte, o RR tem o gosto de ter acrescentado à sua

“fileira de colaboradores permanentes” o Pastor Jorge Barros e o Irmão em

Cristo, Rafael Coelho. Nesta edição de junho, mais dois colaboradores se jun-

tam ao grupo: o Pastor José Manuel Cerqueira e a Escola Dominical do

Redentor.

Fica assim composto, por agora, o grupo de colaboradores permanentes do

RR: Carlos Duarte, Clara Oliveira, Escola Dominical do Redentor, Jorge

Filipe Fernandes, José Manuel Cerqueira, José Manuel Santos, Jorge Bar-

ros, Pedro Fernandes e Rafael Coelho.

O RR agradece a disponibilidade de todos, e roga a Deus que o trabalho de

cada um para a concretização deste jornal seja para Seu Louvor e Honra e

para divulgação da Sua Palavra.

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ACTIVIDADES REGULARES DA PARÓQUIA

Templo - Rua Visconde de Bóbeda

Área social - Rua Barão de S. Cosme, 223

Cultos Dominicais - 11 horas

Escola Dominical - 2 classes (crianças e jovens) - Domingos, 10 horas

Loja Social - 3º sábado de cada mês - 15h

Propriedade: Paróquia do Redentor ♦ Equipa Redatorial: Jorge Filipe Fernandes, José Manuel Santos,

Pedro Miguel Fernandes ♦ Redação: Rua Barão de S. Cosme, 223 4000-503 PORTO ♦ Periodicidade:

Mensal ♦ Contactos: www.paroquiaredentor.org; [email protected]; [email protected]

♦ O conteúdo dos diferentes artigos deste Boletim é da responsabilidade dos seus autores, e não

representa necessariamente a posição da Paróquia do Redentor ou da Igreja Lusitana.

ÚLT

IMA P

AG

INA

Enquanto a água significa o nascimento e a fecundidade da Vida dada

no Espírito Santo o fogo simboliza a energia transformadora dos atos

do Espírito Santo.

O profeta Elias, que “surgiu como um fogo cuja palavra queimava

como uma tocha” (Eclo 48,1), por sua oração atrai o fogo do céu sobre

o sacrifício do monte Carmelo, figura do fogo do Espírito Santo que

transforma o que toca. João Batista, que “caminha diante do Senhor

com o espírito e o poder de Elias” (Lc 1,17), anuncia o Cristo como

aquele que “batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Lc 3,16),

esse Espírito do qual Jesus dirá “Vim trazer fogo à terra, e quanto

desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49).

É sob a forma de línguas “que se diriam de fogo”, que o Espírito Santo

pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si. A

tradição espiritual manterá este simbolismo do fogo como um dos mais

expressivos da ação do Espírito Santo. “Não extingais o Espírito” (1Ts

5,19).