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Perguntas Publicada em: 13/04/2015 ESCOLA BÍBLICA PARA JOVENS E OBREIROS – 18/04/2015 TEMA: A REVELAÇÃO DE JESUS ASSUNTO: OS DISCÍPULOS NO CAMINHO DE EMAÚS TEXTO FUNDAMENTAL: LUCAS 24.13-35 EM LUCAS 24.13-35, JESUS SE REVELOU AOS DISCÍPULOS QUE ESTAVAM DUVIDOSOS NO CAMINHO DE EMAÚS. COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO QUE CARACTERIZOU SUAS DÚVIDAS, NAS SEGUINTES EXPRESSÕES: “… FAZENDO PERGUNTAS UM AO OUTRO…” v. 15 “… OS OLHOS DELES ESTAVAM COMO QUE FECHADOS.” v. 16 “… JESUS NAZARENO, QUE FOI…” v. 19 “… É JÁ HOJE O TERCEIRO DIA…” v. 21 (Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida). OBSERVAÇÕES: 1. Haverá um período de 10 minutos no início da reunião para uma pequena dinâmica em classe; 2. Os textos em itálico são transcrições literais dos estudos recebidos dos grupos de jovens e obreiros. OBJETIVO DO ESTUDO Mostrar que Jesus vivo é uma revelação. A salvação é Jesus se revelar ao homem. A mensagem que os discípulos levariam ao mundo seria confirmada pela experiência vivida por eles no corpo, visto que Jesus se revelou a eles quando estavam reunidos. Não iriam anunciar uma mensagem teórica, ou histórica. Portanto, seria fundamental estarem juntos, haja vista que o afastamento de Jerusalém levou aqueles dois discípulos que iam para Emaús a perderem o entendimento profético a respeito do projeto de salvação em Jesus, o que os levou a transmitir agora apenas um conhecimento histórico relativo a Jesus. INTRODUÇÃO Durante o ministério terreno do Senhor Jesus muitos sinais ocorreram a fim de que não somente o povo cresse, mas, sobretudo os discípulos, os quais seriam portadores da mensagem de salvação ao mundo. Todavia, a mensagem que eles levariam ao mundo não teria apenas o aspecto histórico sobre Jesus, mas o aspecto profético de um projeto de salvação. Por isso, Jesus se revelou após sua ressurreição dando segurança aos seus discípulos que anunciariam um evangelho de experiência e não um evangelho teórico. O afastamento dos dois discípulos que iam para Emaús, enquanto os demais estavam congregados em Jerusalém mostra um quadro de dúvidas e incertezas que tomou aqueles homens ao terceiro dia, que era exatamente o dia do cumprimento da profecia sobre a ressurreição de Jesus. A conversa entre eles mostra aquilo que estava em seus corações e o quão longe estavam do profético. COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO QUE CARACTERIZOU SUAS DÚVIDAS, NAS SEGUINTES EXPRESSÕES: “… FAZENDO PERGUNTAS UM AO OUTRO…” v. 15 “E aconteceu que, indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles.” A caminhada de Jerusalém para Emaús caracterizou um despreparo total dos dois discípulos, pois levavam consigo uma mensagem sobre Jesus que convenceria a todos de que ele estava morto e não de que Ele estava vivo. Igreja Cristã Maranata - Contribuição EBJO

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Perguntas Publicada em: 13/04/2015

ESCOLA BÍBLICA PARA JOVENS E OBREIROS – 18/04/2015 TEMA: A REVELAÇÃO DE JESUS ASSUNTO: OS DISCÍPULOS NO CAMINHO DE EMAÚS TEXTO FUNDAMENTAL: LUCAS 24.13-35 EM LUCAS 24.13-35, JESUS SE REVELOU AOS DISCÍPULOS QUE ESTAVAM DUVIDOSOS NO CAMINHO DE EMAÚS. COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO QUE CARACTERIZOU SUAS DÚVIDAS, NAS SEGUINTES EXPRESSÕES:

“… FAZENDO PERGUNTAS UM AO OUTRO…” v. 15 “… OS OLHOS DELES ESTAVAM COMO QUE FECHADOS.” v. 16 “… JESUS NAZARENO, QUE FOI…” v. 19 “… É JÁ HOJE O TERCEIRO DIA…” v. 21

(Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida). OBSERVAÇÕES:

1. Haverá um período de 10 minutos no início da reunião para uma pequena dinâmica em classe; 2. Os textos em itálico são transcrições literais dos estudos recebidos dos grupos de jovens e obreiros.

OBJETIVO DO ESTUDO

Mostrar que Jesus vivo é uma revelação. A salvação é Jesus se revelar ao homem. A mensagem que os discípulos levariam ao mundo seria confirmada pela experiência vivida por eles no corpo, visto que Jesus se revelou a eles quando estavam reunidos. Não iriam anunciar uma mensagem teórica, ou histórica.

Portanto, seria fundamental estarem juntos, haja vista que o afastamento de Jerusalém levou aqueles dois discípulos que iam para Emaús a perderem o entendimento profético a respeito do projeto de salvação em Jesus, o que os levou a transmitir agora apenas um conhecimento histórico relativo a Jesus.

INTRODUÇÃO

Durante o ministério terreno do Senhor Jesus muitos sinais ocorreram a fim de que não somente o povo cresse, mas, sobretudo os discípulos, os quais seriam portadores da mensagem de salvação ao mundo.

Todavia, a mensagem que eles levariam ao mundo não teria apenas o aspecto histórico sobre Jesus, mas o aspecto profético de um projeto de salvação. Por isso, Jesus se revelou após sua ressurreição dando segurança aos seus discípulos que anunciariam um evangelho de experiência e não um evangelho teórico.

O afastamento dos dois discípulos que iam para Emaús, enquanto os demais estavam congregados em Jerusalém mostra um quadro de dúvidas e incertezas que tomou aqueles homens ao terceiro dia, que era exatamente o dia do cumprimento da profecia sobre a ressurreição de Jesus. A conversa entre eles mostra aquilo que estava em seus corações e o quão longe estavam do profético. COMENTAR O SENTIDO PROFÉTICO QUE CARACTERIZOU SUAS DÚVIDAS, NAS SEGUINTES EXPRESSÕES: “… FAZENDO PERGUNTAS UM AO OUTRO…” v. 15 “E aconteceu que, indo eles falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou e ia com eles.”

A caminhada de Jerusalém para Emaús caracterizou um despreparo total dos dois discípulos, pois

levavam consigo uma mensagem sobre Jesus que convenceria a todos de que ele estava morto e não de que Ele estava vivo.

Igreja Cristã Maranata - Contribuição EBJO

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Perguntas Publicada em: 13/04/2015

“Fazendo perguntas” – Aqueles discípulos que iam para Emaús demonstraram um grande conhecimento sobre os fatos ocorridos em Jerusalém, e não somente isso, eles também conheciam os escritos dos profetas, os escritos de Moisés e todas as Escrituras, conforme os versículos 25-27. Entretanto, nota-se que todo o conhecimento histórico produziu muito mais dúvidas do que certeza, por isso faziam perguntas para as quais não tinham respostas. Conhecer a escritura não é conhecer a Jesus vivo, mas apenas a história, que pode, inclusive, levar a questionamentos.

A experiência vivida pela igreja fiel não despreza o conhecimento da Bíblia, mas valoriza, sobretudo, a Revelação da Palavra, que nos apresenta um projeto de salvação em Jesus. Entendemos que, a Palavra sem a revelação do Espírito Santo gera apenas questionamentos, teorias e discussões que para nada aproveitam, num ambiente onde a fé pode ser contestada.

Perguntas e porquês só servem para expressar as dúvidas da razão humana. De que adianta para a fé, conhecer a história de Jesus, mas não conhecer Jesus?

“Um ao outro” – Embora Jesus tenha se aproximado deles naquele caminho eles não lhe dirigiram suas

perguntas, porque não o conheceram, mas buscaram sanar suas dúvidas perguntando um ao outro. Então, era um duvidoso passando sua dúvida para o outro. Eles ignoravam a presença de Jesus que estava vivo. Crer que Jesus estava morto produzia neles uma fé cheia de questionamentos.

É até possível que em algum momento sejamos tomados de alguma dúvida, ou que tenhamos algum questionamento, mas o servo sabe a quem recorrer nesse momento. Ele não vai buscar respostas nos que estão duvidosos se afastando de Jerusalém, mas vai aos pés do Senhor, que está vivo e presente, pronto para nos falar pela consulta à Palavra, pelos dons, pelas mensagens, etc.

“… OS OLHOS DELES ESTAVAM COMO QUE FECHADOS.” v. 16 “Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.”

“Olhos como que fechados” – Eles não reconheceram Jesus. Eles tinham informação histórica, isto é,

conhecimento teórico, mas não conheciam o Jesus vivo. A razão do conhecimento somente teológico lhes fechou os olhos para o profético. A razão cega os olhos para a revelação.

O conhecimento de um Jesus vivo não se alcança na letra, porque Jesus é uma revelação do Espírito Santo.

É a revelação de Jesus, por exemplo, que dá ao pregador o conhecimento sobre Jesus para anunciar que Ele está vivo. Isso faltou ali. O que eles diriam em Emaús? Que Jesus estava vivo, ou morto? Qual mensagem eles pregariam lá?

Eles foram incapazes de reconhecer Jesus. Falavam dele, mas não o conheciam. Eram crentes, discípulos, tinham as Escrituras, (andavam com Bíblia na mão) mas Jesus para eles era apenas um peregrino desinformado.

“… JESUS NAZARENO, QUE FOI…” v. 19 “E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;”

Os discípulos distanciando-se de Jerusalém, sem a revelação de Jesus, tinham uma mensagem na

linguagem do passado. “Jesus nazareno...” – Eles apresentaram Jesus como nazareno o que por si só já desacreditava a

mensagem sobre ele, visto que esse era um dos argumentos que os judeus usavam para não aceitarem o Senhor Jesus.

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Perguntas Publicada em: 13/04/2015

“Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?...” João 1.46. Até mesmo o cego Bartimeu, quando ouviu que era Jesus de Nazaré quem passava clamou dizendo:

“Jesus, filho de Davi!” Isso mostra que o cego viu o que os dois discípulos no caminho de Emaús não viram. Ele viu o profético, o filho de Davi, aquele que é o Rei legítimo, Rei dos reis. Porém, aqueles dois viram apenas o histórico, Jesus nazareno, um peregrino.

“... que foi...” – Todo o relato a respeito do Senhor Jesus se dá no passado, mencionando seus feitos até

a sua crucificação, pois todo conhecimento que tinham era até a cruz. O conhecimento histórico não lhes revelou um Jesus vivo, porque Jesus vivo é uma revelação do Espírito Santo. É uma experiência. É um encontro e não uma história contada e repetida todos os anos com encenações e peças teatrais. Eles ainda não haviam tido essa experiência e esse encontro, embora fossem discípulos. Para a igreja fiel Jesus continua sendo o mesmo “ontem, hoje e para sempre”. Sua história não terminou na cruz.

“… É JÁ HOJE O TERCEIRO DIA…” v. 21 “E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas, agora, com tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.”

Eles haviam se esquecido em três dias aquilo que aprenderam de Jesus em três anos. O terceiro dia era

o dia profético. Era o dia da revelação de Jesus vivo. “O terceiro dia...” – O conhecimento e a mensagem que eles tinham eram sobre o Jesus do primeiro

dia, o Jesus que morreu. Não haviam alcançado o Jesus do terceiro dia, ou seja, Jesus vivo. Eles tinham conhecimento da mensagem do terceiro dia que estava sendo anunciada pelas mulheres.

Elas tiveram uma experiência quando foram ao sepulcro de madrugada, mas eles não criam. Eles mesmos colocaram em dúvida a “visão de anjos” e a revelação de que Ele vive.

“É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; e, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.” Lucas 24.22-23.

O afastamento de Jerusalém afasta também da fé, pois ali estava a mensagem do terceiro dia. Quando o crente não crê mais na mensagem do “terceiro dia” anunciada pela igreja fiel de que Ele está vivo, o que acontece?

- não crê mais no poder do sangue que um dia lhe deu vida, - não crê na vida que está no Corpo, - não crê na doutrina, - põe em dúvida os dons espirituais, - isso é sinal de que esse crente está longe de Jerusalém, indo para Emaús. Profeticamente vivemos hoje o terceiro dia no projeto de Deus. O primeiro dia caracterizou-se pela

manifestação do Pai registrada em todo o Velho Testamento, o segundo dia foi marcado pela manifestação de Deus através do ministério terreno do Filho. Agora, “é já hoje o terceiro dia”, quando o Espírito Santo está se manifestando para revelar que o Filho está vivo, preparando uma igreja para o arrebatamento.