igreja batista x maÇonaria
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IGREJA BATISTA X MAÇONARIA
Já fui Batista, não entendo nada de maçonaria, mas sempre soube, desde
pequeno, que havia uma "cobertura" maçônica sobre a Igreja Batista em seus
primórdios. Minha mãe citava um certo Salomão Ginsburg que vejo citado no
artigo abaixo.
Well. Depois de um tempo (quase 50 anos) eu comecei a ficar um pouco mais
esperto ou desperto e pela graça de Deus consegui sair da areia movediça e
passei a enxergar algumas coisas interessantes.
Uma delas é o fato de as Igrejas Batistas (no geral) crescerem como rabo de
cavalo. Pra baixo.
Ou seja, elas, pelo menos aqui no meu estado, não acompanham nem o
crescimento vegetativo da população em termos percentuais.
Percebia que havia alguma espécie de âncora na denominação que limitava o
crescimento a números padrões para cada tipo ou tamanho de cidade.
Hoje isso anda meio mudado, pois as "coberturas" espirituais e as influências
mudaram.
O texto abaixo fala da influência da Maçonaria na Denominação.
Batistas e Maçonaria
A Maçonaria e o Cristianismo
Segunda-feira, 16 de outubro de 2006 - 08h40m
ESTATUTOS
Em 1723 foi publicado o primeiro estatuto da novel organização (A Grande Loja
de Londres) conhecido mundialmente como "Constituições de Anderson", por
ter sido compilada e redigida pelo Rev. Presbiteriano James Anderson (1680-
1739). Outros dizem ser as "Constituições" obra. de seu prefaciador, o Rev.
Anglicano João Teófilo Desaguliers (1683 - 1744) de família huguenote
francesa que emigrou para a Inglaterra após a revogação do Édito de Nantes.
INFLUËNCIA PROTESTANTE
É inegável que a Maçonaria Moderna foi organizada sob influencia protestante.
Os redatores do primeiro Estatuto (Anderson e Desaguliers) por suas crenças,
não poderiam deixar de introduzir princípios evangélicos na nova organização,
principalmente devido ao fim a que ela se destinava. Provavelmente devido a
tais princípios, a Maçonaria se desenvolveu muito nos países onde
predominava a influencia protestante (Inglaterra. Alemanha e América do
Norte), propagando-se depois para o resto do mundo.*
A MAÇONARIA E OS BATISTAS NO BRASIL
Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara em São
Paulo fundaram em 10/09/1871 a Igreja Batista em Santa Bárbara (4. pg. 230),
a primeira Igreja Batista estabelecida em solo brasileiro (Pr. Richard Ratcliff),
fundaram também em 1874 a Loja Maçônica "George Washington" (4, pg. 44),
onde se encontravam cerca de oito batistas sendo que pelo menos cinco deles
foram também fundadores da Primeira Igreja, entre eles estava o Pr. Robert
Porter Thomas .
O Pr. Thomas foi interino por diversas oportunidades tanto na Primeira Igreja
quanto na Igreja da Estação (2a), fundada em 02/11/1879 (Pr. Elias Hoton
Quillin). O pastorado interino do Pr. Thomas nas duas Igrejas somou cerca de
25 anos de profícuo trabalho, sendo o que mais tempo pastoreou tais Igrejas.
Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio
reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do
Irmão Antônio Teixeira de Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pr. Thomas.
Foi moderador do Concílio que se realizou no salão da Loja Maçônica, o Pr.
Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita pelo moderador e pelo
secretário do Concílio (4, pg. 249 - tradução e pg. 407 fac-símile do original) ao
Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U.
S.A. ).
Destaco o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter
sido batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério
da Palavra no salão da Loja Maçônica.
É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma igreja
missionária. Foi ela que insistiu e conseguiu, que a "Junta de Richmond"
nomeasse missionários para o Brasil, estabelecendo-se então em Sta. Bárbara
a "Missão Batista no Brasil". O primeiro missionário foi o Pr. Ouillin (1878), com
sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela "Junta": Bagby (1880), Taylor
(1882), Soper (1885), Putheff (1885) e outros sendo que Bagby, Soper e
Putheff foram pastores da Igreja em Sta. Bárbara, que tinha entre seus
membros, um expressivo grupo de maçons
Em 1921, Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões
Estrangeiras de Richmond, publicou o seu livro "Um Judeu Errante no Brasil ",
sua autobiografia. Encontra-se em algumas partes de seu relato a descrição de
sua condição de Maçom (5, pg. 82 e 83 ).**
Da imensa obra de Ginsburg desejo destacar poucos tópicos. Foi Ginsburg o
editor do primeiro Cantor Cristão (16 hinos) em 1891 e na edição atual do
referido Cantor ele aparece como Autor ou Tradutor de 102 hinos. Destaco
ainda, conforme nos informa o Pr. Ebenezer Soares Ferreira (veja O Jornal
Batista nº 30 de 24/07/94), Ginsburg foi o fundador, na cidade de São Fidélis
no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica Auxílio à Virtude (02/07/1894) e
da "Egreja DE CHRISTO, CHAMADA BATISTA" (27/07/1894). que foi a
primeira Igreja Batista em São Fidélis Segundo o mesmo autor (9, pg. 64), o
primeiro Templo Batista construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de
Campos, edificado sob o pastorado de Salomão Ginsburg e com a colaboração
financeira dos Maçons.
O Pastor José de Souza Marques, que foi Presidente da Convenção Batista
Carioca e da Convenção Batista Brasileira, tendo em 1940, na Convenção da
Bahia, organizado a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros, que mais tarde
tomou o nome de Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, permanecendo em
sua Presidência até 1962, cujo fruto todos conhecem, exerceu cargos
importantes na administração maçônica, tendo sido inclusive presidente, por
muito tempo, do Supremo Tribunal de Justiça Maçônica. Ainda hoje, a única
foto existente no Salão do Conselho do Palácio Maçônico do Lavradio, é a do
Pr. Souza Marques. No mesmo Palácio, a sala de Tribunal de Justiça tem o
nome de José de Souza Marques. Foi também Membro Efetivo do Supremo
Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, encontrando-se em
sua sede em exposição, um retrato pintado a óleo do Pastor Souza Marques.
Inúmeros outros Homens de Fé, verdadeiros cristãos, inclusive batistas de
relevância na Denominação, têm sido maçons sem encontrar
incompatibilidades entre a Fé Cristã e a prática Maçônica. ***
artigo completo e fonte aqui
http://www.lojaantoniojoao.com.br/not-view.php?not_id=5&P
HPSESSID=129f607bb342fb744b51d97a7bb9db11
Ronald - Alguém que uma vez cansado de comprar pão dos sacerdotes, passou a
comprar direto do padeiro.
Quem tem medo da verdade, jamais poderá conhecer a VERDADE.
Quem não ouve a voz do Pastor, acaba ouvindo a voz do Im-postor.
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