igreja batista de braz cubas - sp celebra cinquentenário ... · não olhem o sexo oposto com olhar...

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Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Arte e Cultura Ação Social Saiba mais sobre o “Geração Futuro”, da PIB em São Miguel do Araguaia - GO Conheça o Espaço Voar, da PIB em Paracambi – RJ Batistas se destacam no meio artístico; confira a matéria! Batistas pernambucanos participam do IDE ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 29 Domingo, 17.07.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Igreja Batista de Braz Cubas - SP celebra cinquentenário com título de Honra ao Mérito Página 09 Página 12 Página 10 Página 14 Página 12

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o jornal batista – domingo, 17/07/16

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Arte e Cultura

Ação Social

Saiba mais sobre o “Geração Futuro”, da PIB em São Miguel do

Araguaia - GO

Conheça o Espaço Voar, da PIB em Paracambi – RJ

Batistas se destacam no

meio artístico; confira a matéria!

Batistas pernambucanos

participam do IDE

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 29 Domingo, 17.07.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Igreja Batista de Braz Cubas - SP celebra cinquentenário com

título de Honra ao Mérito

9Página 09

Página 12

Página 10

Página 14Página 12

2 o jornal batista – domingo, 17/07/16 reflexão

E D I T O R I A L

Seja resposta de oração

Nesta edição, como sempre, trazemos diversas notícias a respeito daquilo

que os Batistas têm feito no Brasil. E, em alguns desses tex-tos, você acompanhará relatos a respeito de projetos sociais e evangelísticos que têm sido realizados país afora. É bonito observar e saber que muitos cristãos e Igrejas têm feito a di-ferença na comunidade onde estão inseridos. Afinal, a Igreja foi chamada para resplandecer a Glória e o Amor de Cristo aqui na Terra.

Contudo, não é difícil notar como o Evangelho de Cristo tem sido envergonhado atra-

vés de algumas pessoas que se declaram cristãos. Não é papel de ninguém declarar quem é um verdadeiro cristão ou não, porém, o que dirá ao outro quem você segue e adora é o quanto dessa referência existe em você. A Bíblia é muito cla-ra quando diz nem todos que dizem “Senhor, Senhor!”, en-trarão no Reino dos céus, mas somente quem faz a vontade do Pai (Mateus 7.21).

É preciso estar atento a cada passo dado e o testemunho que tem sido demonstrado. Mesmo que sejam realiza-das inúmeras ações evan-gelísticas e projetos sociais, se a postura individual não

demonstrar as características de Deus, de nada adiantará. O mundo está sedento de atitudes, e não de palavras. Pessoas estão carentes de amor, afeto, atenção; querem ser ouvidas, e não julgadas. E onde a Igreja está? Quais as motivações da Igreja para praticar a obra missionária? Este é o tempo de Missões Estaduais, mas será que é preciso esperar Sua Igreja or-ganizar uma ação específica para você levantar e exercer aquilo que o Senhor lhe cha-mou para fazer?

Você é único (a), Deus pla-nejou cada detalhe em você. Deu dons, talentos, habili-

dades, e uma personalidade específica para cada um, jus-tamente para poder contar com cada filho na obra. Não espere mais, o tempo é hoje, é agora. Peça a Deus estratégias e orientação para saber como você pode cooperar para o crescimento do Seu Reino. Faça a diferença, invista tempo em vidas. Há uma frase que diz “Gente precisa de gente para ser gente”. E tem muitas pessoas que precisam de você, do jeitinho que você é. Talvez você seja a resposta da oração de alguém!

Paloma Furtado, jornalista, secretária de Redação de OJB

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 17/07/16reflexão

Javan Ferreira, pastor da Igreja Batista em Bela Vista – Osasco – SP, conselheiro do CAM (CBESP)

Certa vez, um pastor mudou a pintura e a disposição dos mó-veis do seu gabinete

na Igreja, e alguns membros que frequentavam aquele es-paço para reuniões e orações prontamente o questionaram: “Pastor, por que mudou o gabinete?”. O pastor, com um sorriso largo no rosto, logo respondeu: “Já que não estou vendo mudanças na vida de vocês, resolvi mudar alguma coisa na Igreja”.

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tg 1.22).

Enganamos a nós mes-mos quando, apesar de sabermos qual a atitude correta a ser

tomada para determinada situação, criamos alternativas ou paliativos para postergar ou fugir de tal ação, mesmo sabendo que isso possa acar-retar graves consequências. Isso é, em verdade, uma ir-responsabilidade. A Bíblia

É triste a constatação de que pouca ou nenhuma mudança ocorra na vida da maioria que faz a Igreja no mundo de hoje. Falo de mudança de ca-ráter, de modo que as obras da carne sejam mortificadas e o fruto do Espírito Santo pre-valeça, com evidências nas palavras e atitudes daqueles que professam fé na Pessoa de Jesus Cristo.

Observo o esforço e o in-vestimento de denominações e Igrejas locais em busca de adequação aos seus mais variados contextos. Como ne-gócios que precisam sobrevi-ver, Igrejas procuram mudar conforme as demandas do

é o manual de Deus para nos orientar a toda e qual-quer ação frente à grande diversidade de situações que passamos em todo ciclo de nossa sobrevivência. Ne-nhum assunto deixa de ser coberto por ela, basta que pesquisemos. Ocorre que as orientações de Deus para nós nem sempre são coincidentes com nossas conveniências, e, então, deixamos de segui-las e criamos as tais alternativas, o que constitui em um peri-goso autoengano, pois sabe-mos que estamos desobede-cendo a Deus e, certamente, erraremos e nos colocaremos sob seu infalível e justo juízo.

mercado, pois passaram a enxergar o mundo como uma grande multidão de clientes. E, uma vez que o cliente sempre tem razão, focadas na sobrevivência e crescimento do número de consumidores dos seus serviços, em vez de propor mudanças aos clien-tes, são as Igrejas que estão se conformando com o mundo.

Penso que cada Igreja local pode ser contextualizada em sua linguagem e adequar-se na estrutura para ser efetiva em sua realidade, porém, sem deixar de pregar a men-sagem genuinamente bíblica e profética na qual ela deve estar fundamentada. Assim,

O texto em destaque mos-tra que nos autoenganamos quando:

1) - O Senhor nos orienta a praticar a Sua Palavra e não o fazemos: Cito alguns dos mais comuns atos de desobediência à Palavra: Amem e perdoem uns aos outros à semelhança minha; não mintam uns aos outros; não profiram palavras que não sejam edificadoras; não olhem o sexo oposto com olhar de lascívia; não ceda os membros de seu corpo para prática de pecado; não ameis às coisas que são do mundo, etc. Como temos sido com referência a essas orientações do Senhor em sua Palavra?

entendo que a Igreja local deve protagonizar transfor-mações sociais e propor às pessoas que se convertam pela fé no Senhor Jesus Cristo como o único que pode fazê--las novas criaturas e garantir entrada no Reino Eterno do nosso Deus (João 14.6; II Coríntios 5.17). As multi-dões perdidas e as Igrejas precisam saber que o Deus Único e Santo quer santificar esta geração por meio de Sua Palavra e bom testemunho de cada salvo pelo poder do Evangelho (Romanos 1.16-17). Portanto, é inegociável que a proclamação da Igreja de hoje seja a mesma da

2) - O Senhor nos orienta a não sermos meros ouvin-tes de Sua Palavra, e assim somos: Nesse ponto tam-bém podemos citar os mais comuns exemplos: Os pre-sentes na pregação, mas au-sentes em ouvi-la (dispersos, alheios, nos celulares). Os que, apesar de ouvi-la, não a retém com profundidade e a perdem, a esquecem. Os que a ouvem, mas rejeitam seus apelos de, por exemplo, entregarem-se a Jesus para serem salvos da condenação do pecado. Os que a conhe-cem, muitas vezes a pre-gam, mas, ao ouvi-la, nunca a aplicam para si mesmos;

Igreja Primitiva: “Arrependei--vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (At 3.19; Mt 4.17).

Pensemos nisso e não nos envergonhemos do Evange-lho que transforma e liberta do pecado para uma nova vida. Somos a geração eleita para anunciação das Boas Novas de salvação (I Pedro 2.9). E que Deus nos abençoe e tenha misericórdia de nós, nos fazendo despenseiros de Sua graça para este tempo. Amém!

o mero pecador crente, que se acha perfeito. Como está você com referência a tudo isso? Vejamos a palavra sobre os perigos do autoengano espiritual: “Portanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também na vinda do Filho do homem” (Mt 24.39).

Que o Senhor nos abençoe para não cairmos nesse peri-goso autoengano.

Quem deve mudar?

Um perigoso autoengano

4 o jornal batista – domingo, 17/07/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Eu conheço as suas obras

“Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciên-cia, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.” (Ap 2.2)

O Senhor Jesus tem uma mensagem bem definida para os Seus discípulos:

“Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perse-verança” (Apocalipse 2:12).

Foram sete as cartas que Jesus escreveu às Igrejas da província da Ásia, durante a sangrenta perseguição do imperador Domiciano. O conteúdo de todas as cartas é o de apoio, de elogio, de absoluta confiança. Os cris-tãos, no final do Primeiro Século, estavam pagando um alto preço, por causa de sua fidelidade a Jesus Cristo. As palavras do Cristo ressusci-tado revelam aos discípulos que as promessas divinas

têm mais poder do que as injustiças humanas. Os dis-cípulos de Jesus nunca se curvariam diante do senhorio político dos imperadores. Só Jesus Cristo é o Senhor, não importando o preço exigido por esta convicção e este comportamento.

Ser cristão sempre será uma batalha de identidade e de testemunho. Ser cris-tão sempre será a corajosa confirmação da realidade do poder divino, em meio às seculares manifestações da iniquidade. Em meio ao ódio e à crueldade da corrupção humana, Cristo nos fortalece com Suas promessas e Sua presença. Ao ouvir o tema repetido do “Eu conheço as suas obras”, nossa batalha diuturna pela implantação da justiça do Reino de Deus deve, sempre e sempre, ser redobrada. Ser cristão é não entregar os pontos. Aquele que conhece nossas obras já venceu o mundo!

Edvar Gimenes de Oliveira, pastor, colaborador de OJB

Há quem se refi-ra a eles de ma-neira pejorativa, classificando-os

de “autoajuda”. Oposição à parte, o fato é que eles afe-tam nossas atitudes e isso faz grande diferença na maneira como encaramos a realidade.

Li, há mais de 15 anos, “Quem mexeu no meu quei-jo”, de Spencer Johnson. Palha, diriam arrogantes aca-dêmicos. A fábula, porém, tornou-se best-seller. Milhões de pessoas foram afetadas po-sitivamente pela mensagem simples do livreto que nos ensina como reagir diante de adversidades. Ajudou muita gente a aprender a lidar com mudanças que nos afetam negativamente, adotando a postura de agir em vez de reclamar.

Ainda era adolescente quan-do ouvi o pastor Isanias dos Santos, então secretário da Junta de Mocidade Batista da Convenção Batista Brasileira (JUMOC) – Hoje, Juventude Batista Brasileira (JBB) -, em um encontro de jovens reali-zado na Primeira Igreja Batista de Marília - SP, dizer a frase “Não lamente a escuridão, acenda um fósforo”. Nunca

mais esqueci. Ela expressa bem a melhor atitude a ser adotada diante de situações adversas. O lamento pode até conseguir que alguém saiba da nossa dor e até sinta pena de nós, mas em si mesmo nenhum efeito surte sobre a realidade. Agir, por menor que seja a iniciativa, é melhor do que lamentar.

Foi nos textos de Rubem Alves que li a expressão “Se é sorte ou azar, só o futuro dirá”. Referia-se a história de um homem que herdou uma terra encharcada de seu pai e os amigos disseram: “Que azar o seu, seus irmãos ga-nharam terra boa e a sua para nada serve”. Ele respondeu: “Se é sorte ou azar, só o fu-turo dirá”. Veio uma seca, a terra dos irmãos arruinou, a dele ficou no ponto de pro-dução. “Que sorte”, disseram os amigos. Ele respondeu: “Se é sorte...”. Uma tropa de cavalos selvagens apareceu na propriedade e os amigos clas-sificaram como sorte. Ele res-pondeu: “Se é sorte ou ...”. O filho resolveu montar em um dos cavalos e quebrou a per-na. Os amigos classificaram como azar, e ele respondeu: “Se é sorte ou ...”. O país en-trou em guerra, o rei mandou convocar os jovens à batalha e o filho não foi, pois estava

com a perna quebrada. “Que sorte”, disseram os amigos. Ele respondeu: “Se é sorte...”. Assim é a vida, concluiu Ru-bem Alves. Nada é definitivo. Não há porque se abater, não há porque se gloriar.

“Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você”, escreveu Jean-Paul Sarte, gerando im-pacto em seus leitores. Todos nós vivemos experiências dolorosas provocadas por ações de terceiros. Alguns, por causa delas, carregam ran-cor pela vida afora, alimentam a autocomiseração e a raiz de sua amargura contamina a todos (Hebreus 12.15). O pensamento de Sartre, entre-tanto, nos ajuda a pensar que podemos transformar um aze-do limão em uma deliciosa li-monada. Basta mudar o foco.

“No mundo tereis aflições”, disse Jesus, “Mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Ele disse isso desafiando-nos a, em meio à aflições, experi-mentarmos paz. É a paz que brota da confiança de que não estamos sós, pois ele nos deixou o consolador. Ele nos conduz à vitória, ainda que aparentemente não haja saída.

O momento vivido pelo Brasil nos enche de incerte-zas e afeta nosso equilíbrio.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

A morte assusta muita gente. As pessoas vi-vem como se nunca fossem morrer. Mui-

tos nem querem ouvir falar sobre o assunto, não param para pensar nessa realidade.

Acreditando na morte ou não, o fato é que ela existe e não

escolhe idade. Recentemente, minha esposa perdeu uma ami-ga de 30 anos. A vida é breve, passageira. Sabendo disso, qual deve ser o meu papel?

Eu preciso estar preparado para encontrar com Deus. Eu não posso viver nesta vida como se não existisse outra. Paulo, ao escrever aos Colos-senses 3.1-4, diz para pensar-mos nas coisas lá do alto.

A recomendação do após-tolo Paulo é para que o meu foco seja na eternidade. Eu não posso fazer do transitó-rio o eterno. A vida terrena é breve, por isso que devemos buscar as coisas lá do alto, onde Cristo está assentado.

Buscar é desejar de coração e alma, é investir naquilo que vale a pena. É ter prazer na Lei do Senhor e na Sua Lei

meditar dia e noite.A vida é breve, por isso

precisamos entender que, ao convidar Jesus Cristo para fazer morada em nossas vidas, nós morremos para as coisas deste mundo. Uma nova vida com Jesus significa entender quem estamos servindo. Não estamos mais focados nas coi-sas terrenas, pelo contrário, a nossa vida está em Cristo. Ele

é a razão da nossa existência, por isso as recomendações: buscai, pensai.

Sabedores de que a vida é breve, e sem ter a noção do momento da nossa partida, é necessário que vivamos in-tensamente uma vida ao lado de Jesus. A vida é breve, por isso, desfrute-a, viva de forma que valha à pena. Viva Cristo em sua vida.

Pensamentos para situações de adversidade

Brevidade da vida

Se não bastasse, nossa his-tória individual traz consigo suas dores. Que escolha fa-remos? Ficaremos inativos?

Lamentaremos? Nos deses-peraremos? Ou enfrentare-mos com coragem visando à superação?

5o jornal batista – domingo, 17/07/16reflexão

“João, ao ouvir na prisão o que Cristo estava fazendo, enviou seus discípulos para lhe perguntarem: ‘És tu aque-le que haveria de vir ou de-vemos esperar algum outro?’ Jesus respondeu: Voltem e anunciem a João o que vo-cês estão ouvindo e vendo: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são puri-ficados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as boas novas são pregadas aos pobres; e feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa” (Mt 11.2-6).

Este texto tem servido de base para muitos afirmarem que, em certo momento de

seu ministério, João Batista

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

A palavra graça é de origem grega. Ela tem, em sua raiz, um aroma de ale-

gria, prazer. Ela está muito ligada ao imutável amor de Deus pela sua criatura mor, ou seja, o humano.

O amor de Deus é direcio-nado ao homem, indepen-dente dele merecer ou não o amor de Deus. A Bíblia diz que “Deus ama ao que dá com alegria”, falando em oferendas a Ele oferecidas. Mas, se a palavra significa

duvidou que Cristo fosse o Messias.

Os defensores desse ponto de vista argumentam dizen-do que, estando João Batista preso, já há um ano, aquele que ele apresentara como o Noivo e que era o Messias do Senhor nada fazia para libertá-lo do cárcere. Parece também que João esperava que o Messias estivesse agin-do com rigorosa justiça no seu ministério, e o que ele ouvia a respeito de Cristo não era o que esperava ouvir.

Acham, pois, os que espo-sam a ideia que, quando no cárcere, João Batista tenha passado por uma grande crise interior. Conforme afirmam, não seria isso de se admirar, já que homens como Abraão,

alegria, Deus nos ama, por que Ele é amor, Ele ama por ter alegria em nos amar, não porque mereçamos o seu amor. Faz parte do Seu cará-ter nos amar.

A maioria das pessoas apre-cia alardear as bênçãos re-cebidas de Deus, pois isso lhes dá a ideia de serem mais aprovadas por Deus do que as outras. Há um ar de su-perioridade. Façamos uma análise. Há bênção maior do que partir desta vida para a outra, recebendo a certeza de que irá para o céu? E a bênção de ouvir de Deus que está perdoado? Quais

Jacó, Moisés, Elias, Davi e tantos outros passaram por experiências duras na vida, alguns tendo chegado quase ao desespero.

De modo que o que ocorri-do com João Batista foi mes-mo um desses chamados dramas íntimos a que estão sujeitos até mesmo os maio-res santos, especialmente em hora de sofrimento.

O que ocorria, então, era uma espécie de frustração, pois João supunha que o que Jesus estava fazendo não correspondia ao quadro apo-calíptico que dele formara, principalmente ao declarar que Cristo era o mais forte, do qual ele, João, não era digno de desatar as correias das sandálias.

pessoas receberam essa gra-ça? Bem, o primeiro foi o malfeitor que morreu ao lado de Jesus, e a outra pessoa foi a prostituta trazida à sua presença para ser condenada. Viram? Será que Jesus olhou para o malfeitor com tristeza no rosto para lhe dizer o que disse? Será que não foi com um sorriso, ao ver o alívio da prostituta ao saber que não seria apedrejada, que ele lhe disse: “Nem eu te condeno!”?

Por outro lado, podemos dizer que Deus fica triste, em saber que, embora ele tenha alegria em nos perdoar, em nos amar, nós rejeitamos

Há outra opinião que nos parece bem mais razoável. Não é que João Batista não pudesse cair em dúvidas, mas é que o texto colocado pelo evangelista parece ter em vista dar aos discípulos uma lição. A opinião de autoridades abalizadas é de que a embaixada envia-da por João Batista a Jesus não tinha a finalidade de dissipar as dúvidas de que ele estivesse possuído, mas tinha intenção pedagógica. Perguntar a Jesus se ele era, de fato, o Messias esperado ou se deveriam aguardar a vinda de outro seria para aqueles discípulos grande aprendizado. João Batista não alimentava dúvida nem decepção nenhuma. Usou,

esse amor, rejeitamos o seu perdão. Jesus chorou quando viu Jerusalém, o lugar onde ele seria crucificado, por seu amor ter sido rejeitado por Je-rusalém. Jesus chorou quan-do se viu cercado por mortos, que preferiram continuar mortos, em vez de crerem e conquistarem a vida eterna, a vida que vem do céu, a verdadeira vida, que vem de Deus. Ele tinha tanta vida a oferecer, e eles preferiram continuar mortos no sentido espiritual. Naquele dia ele só ressuscitou Lázaro.

Não é possível ao humano entender como pode Deus

sim, daquele expediente para beneficiar os seus discí-pulos. Com isso, eles pode-riam ver e ouvir o que Jesus lhes revelaria sobre o caráter messiânico de sua missão ao mundo.

A atitude de João Batista deve ser interpretada como psicológica e inteligente. Ele previa que em breve poderia ser executado. Por isso, toma a iniciativa de enviar seus dis-cípulos a Jesus, para que Ele lhes revelasse, como de fato revelou, o caráter messiânico de Sua vinda ao mundo.

Esta interpretação nos pa-rece mais coerente com o elogio que Jesus faz de João em Mateus 11.7-14. Pelas pa-lavras do Senhor, fica patente que João não duvidou.

pode amá-lo. Não há ex-plicação para um ser tão desprezado pelos homens amar e continuar amando seus desprezadores. O Filho desse Pai amoroso morreu nas mãos dos homens, e sua última frase foi: “Pai, não lhes imputes esse pecado”. Há maior amor que esse? Não, não há. Mas há mi-lhões que rejeitam esse tão grande amor, mas, mesmo assim, Deus jamais deixará de nos amar. É a alegria em amar que O leva a, mesmo assim, nos amar. Isso não encontra definição. Graça é indefinível.

Ebenézer Soares Ferreira Diretor-geral do Seminário

Teológico Batista de Niterói – RJ

DIFICULDADES BÍBLICAS E OUTROS ASSUNTOS

Teria João Batista duvidado?

Graça indefinível

6 o jornal batista – domingo, 17/07/16 reflexão

Juvenal Netto, membro da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

Até parece que um dia hoje não possui mais 24 horas, ta-manha é a agitação

de todos e a gama de infor-mações que são dissemina-das a todo instante pelo meio cibernético. Cometemos um grande equívoco ao achar-mos que a capacidade de armazenamento de dados do nosso cérebro é infinita, mas não é. Como autodefesa e para não acontecer um “but” como nos computadores, ele começa a filtrar e a dar mais importância a determinadas informações em detrimento de outras, por isso, falta de memória e de concentração não é mais algo exclusivo da pessoa na terceira idade.

Quais os tipos de infor-mações têm tido prioridade

em nosso cérebro, ao ponto de não corrermos o risco de esquecê-las ou, ainda, faltar--nos a concentração devida para desenvolvê-las eficaz-mente? Quais os arquivos guardamos com segurança e colocamos em lugar de rápido acesso em nosso pro-cessador central?

Usei esta introdução para mostrar que não basta apenas obter as informações, se não discernirmos o que terá prio-ridade ou não em nossa men-te. É preciso que estejamos a todo tempo focados, concen-trados no nosso objetivo. No mundo atual, se queremos vencer as nossas maiores batalhas, não deve haver ocasião para distrações, para entretenimento excessivo ou para superficialidades.

Certa feita, um grande lí-der apareceu de maneira re-pentina e miraculosa durante a madrugada para os seus

Carlos Alberto Martins Manvailer – Igreja Batisa Nova Jerusalém – Porto Velho – RO.

“Pedro respondeu: homem, não sei do que você está falando! Falava ele ainda, quando o galo cantou. O Senhor voltou-se e olhou di-retamente para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe tinha dito: Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes. Saindo dali, chorou amarga-mente.” (Lc 22.61-62)

Creio que ser con-frontado diante do erro seja um dos momentos mais

difíceis e intranquilos que todo ser humano vivencia. Desde a mais tenra idade, o homem não gosta de ser colocado frente a frente com a sua falha, pois isso causa constrangimento, vergonha e desestrutura emocional. Como pecadores que somos, mesmo tendo consciência

no mais íntimo do nosso ser de que nossas ações contra-riam a verdade e a justiça, não gostamos de ser con-frontados. A tendência do ser humano diante de tais circunstâncias é buscar uma saída. Seja apresentando desculpas, ou apontando culpados por aquela situa-ção, ou ainda transferindo diretamente a culpa a ter-ceiros, ou, simplesmente, negando ser verdadeira a acusação contra ele. Sabe-mos que tais atitudes são heranças que herdamos dos nossos primeiros pais. As-sim, Eva e Adão agiram lá no Jardim do Éden. A verdade é que o homem, quando errado, não suporta ser colo-cado frente a frente com ele mesmo e suas ações.

No versículo acima, Lucas relata que Pedro, pela ter-ceira vez ao ser questionado e apontado ser um dos que acompanhavam a Jesus, negara veementemente. E logo após negar a Jesus, conforme o próprio Senhor

liderados que estavam em um barco em alto-mar sendo assolados pelo forte vento. De imediato ficaram com medo ao achar que poderia ser um “fantasma”, devido ao fato de nunca terem teste-munhado nada igual. Passa-do o susto, um deles, o mais afoito, foi logo perguntando se ele poderia sair do barco e ir ao seu encontro. O seu Mestre lhe dera o aval. En-tão, aquele corajoso homem saiu de seu barco andando sobre as águas como se fos-se solo firme. Não se sabe ao certo qual a distância por ele percorrida, porém, aquele homem que parecia ser totalmente aguerrido, em dado momento começa a afundar e grita pelo socorro do seu mentor, que logo lhe estende a mão, impedindo-o que se afogasse (Mateus 14. 22-33).

O que fez com que aquele

já havia lhe dito anterior-mente, o galo cantou. Mas, quando cometemos algo que contraria a verdade e está recheada de injustiça, sempre vem o segundo mo-mento, quando a nossa ação ou mesmo omissão é posta à prova. Ou seja, ela é coloca-da às claras. Quando aquele que é apontado como autor da ação que causou algum dano, seja ele de ordem material, moral, intelectual ou mesmo algum atentado contra a integridade física de outrem, nega o fato e então é colocado frente a frente com aquele que o acusa. No meio jurídico isso é denominado acareação. É a palavra de um contra a palavra do outro. Pedro não passou por acareação com aquele a quem traiu. Jesus apenas o fitou de lon-ge. Foi olho no olho. Não houve palavras, acusações, nem mesmo qualquer co-brança verbalizada. Apenas e tão somente um olhar. Porém, um olhar que fez

arrojado homem, ao andar por algum tempo por sobre as águas, viesse a afundar? A resposta é simples, quan-do ele saiu do barco, estava focado, concentrado no seu alvo, no seu objetivo, que era o de chegar próximo do seu Mestre. No momento em que ele tirou os olhos do seu objetivo e se distraiu em olhar enfaticamente para as dificuldades que estavam a sua volta, neste caso, o vento forte e o mar bravio, come-çou a afundar.

Existe uma multidão de corajosos e destemidos, pes-soas que em dado momento ousaram sair do seu barco e começaram a caminhar em direção a Cristo, entretan-to, permitiram que as dis-trações lhes roubassem a concentração, o seu foco e também veem o seu barco ir afundando aos poucos. Estas distrações se apresentam de

toda a diferença! Provo-cou na vida de Pedro um arrependimento profundo. E, imediatamente, após ser confrontado com o olhar do Mestre, a sua atitude em resposta àquele olhar foi demonstrada de forma cabal por meio de lágrimas que expressaram um verdadeiro e profundo arrependimento.

Jesus não fez o que nor-malmente nós fazemos. Isto é, apontamos, acusamos, julgamos, condenamos e, em alguns casos, consideramos como se não mais existisse aquele que cometeu algo contra nós. Pedro o negara por três vezes consecutivas. Aquele era um dos momen-tos mais difíceis para Jesus. Humanamente falando, Ele estava totalmente só. Estava sendo conduzido para o Gól-gota, onde logo mais seria crucificado. Porém, mesmo vivendo esse momento cru-cial em sua vida, naquele relance momentâneo, através de um simples olhar, trans-mitiu: amor, compaixão, mi-

variadas formas, tais como: a ênfase ao dinheiro; dar ouvi-dos aos falsos profetas; apego exagerado a este mundo e aos seus prazeres carnais, como se tudo se findasse nele; querer usar pessoas como exemplo e, pior, como alvo; as grandes dificuldades e os desafios da vida; enfa-tizar informações recebidas em prejuízo das principais, e etc.

Logo, queridos leitores, não percamos o nosso alvo. Concluo, citando o seguinte texto extraído da Bíblia Sa-grada: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está propos-ta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé” (Hb 12.1-2a).

sericórdia e principalmente perdão. Pedro, por sua vez, reconheceu o seu pecado. Fez aquilo que todo pecador deve fazer, arrependeu-se e derramou-se aos pés do Se-nhor em lágrimas genuínas e verdadeiras. Essa atitude verdadeiramente agradou ao Senhor. E o resultado prático da ação de Pedro foi que após a ressurreição. Jesus foi ao seu encontro no mar de Tiberíades e lá restau-rou aquele discípulo amado, transferindo a ele a honra e a responsabilidade do pasto-reio das ovelhas do Senhor. Isso tudo porque Pedro res-pondeu ao olhar do Senhor com quebrantamento de co-ração e mudança de atitude. Pois, um coração humilhado e arrependido comove o co-ração de Deus. Assim foi com Pedro. É essa mesma atitude de Pedro que o nosso Senhor espera de mim e de você, amado. Que Deus nos ajude a vivermos uma vida de con-tínuo quebrantamento diante do Senhor.

Concentração, este é o lema!

Um olhar que faz a diferença!

7o jornal batista – domingo, 17/07/16missões nacionais

Após uma experiên-cia bem-sucedida em 2015, a Junta de Missões Nacio-

nais decidiu transferir a Con-ferência Multiplique 2016 do SESC de Praia Formosa para o SESC de Guarapari, também no Espírito Santo. O novo local reúne uma série de vantagens para os partici-pantes, como mais facilidade de acesso, comércio aces-sível, próximo às melhores praias capixabas e, principal-mente, o valor da inscrição que agora tem preço único: R$ 800 e pode ser parcelado em até sete vezes no cartão de crédito e três vezes no boleto. Quem já está inscrito e comprou passagens aéreas não precisa se preocupar. O aeroporto utilizado é o mes-mo: o de Vitória - Eurico de Aguiar Salles. A programação e a data do evento permane-cem as mesmas, de 11 a 14 de outubro.

A Conferência é realizada pela Junta de Missões Nacio-nais e está em sua terceira edição. Com o tema “Lide-rando a visão de Deus nesta geração”, a proposta é criar um espaço de reflexão sobre crescimento da Igreja, capaci-tando pastores e líderes sobre a visão de Igreja Multiplica-dora, além de tornar ainda mais conhecida a visão e a vivência dos Pequenos Gru-

pos Multiplicadores.Missões Nacionais acredita

que sonhar, orar e planejar alcançar a Nação brasileira para Jesus é sua maior tarefa. Como agência missionária dos Batistas brasileiros, a or-ganização não perde de vista o grande ideal de conquistar a Pátria para Cristo. Mas, para que isso se torne realidade, é preciso levantar um grande exército de trabalhadores, e a melhor forma de se fazer isso é orar por novos líderes e capacitá-los para formar discípulos.

O preletor deste ano é o doutor Dave Earley. Pastor experiente, plantador de Igre-ja e coach, ele é diretor de Plantação de Igreja da Liberty University e presidente do departamento de Liderança Pastoral e Plantação de Igreja no Liberty Theological Semi-nary, onde também é profes-sor. Para Dave, desenvolver

líderes é um item primário na descrição bíblica do traba-lho do pastor. “Efésios 4 nos diz que o papel do pastor/mestre é ‘equipar os santos para a obra do ministério’. Os apóstolos decidiram rever as prioridades de seu minis-tério para se concentrarem em oração, ensino da Pala-vra e levantar novos líderes (Atos 6). Quando o pastor se limita ao púlpito e não faz o trabalho duro de discipu-lar e desenvolver líderes, a Igreja sofre”, analisa Earley, que está na expectativa da chegada ao nosso país. “Por vários anos tenho orado pela oportunidade de participar de uma conferência como essa no Brasil. Estou ansioso por fazer parte desse debate sobre os princípios das Igre-jas no Novo Testamento. Não vejo a hora de me unir aos pastores Batistas do Brasil em outubro e, juntos, buscarmos

o Senhor para obtermos uma direção bíblica sobre todos esses assuntos”, conclui o conferencista.

Os interessados podem fazer a inscrição diretamente no site da Conferência (http://igrejamultiplicadora.org.br/multiplique2016). Lá, é pos-sível ver a programação do evento, que inclui acesso a

todas as plenárias, painéis e oficinas do Multiplique 2016. Além disso, o acesso à ExpoMissões e à alimentação também são garantidos no ato da inscrição. Não fique de fora do que Deus está fazendo no Brasil, entre em contato conosco e faça já a sua inscrição! [email protected].

Mudanças no Multiplique 2016Atendendo a pedidos, Missões Nacionais transfere

evento para o SESC de Guarapari, no Espírito Santo

Público presente no Multiplique 2015 em Guarapari-ES

Momento de Consagração durante o Multiplique 2015

8 o jornal batista – domingo, 17/07/16 notícias do brasil batista

Maria de Oliveira Neri, colaboradora de OJB

“Vinde, cantemos ao Senhor; cantemos, com júbilo, à ro-cha da nossa salvação. Apre-sentamo-nos anti Sua face com louvores e celebramo-lo com salmos.” (Sl 95.1-2)

A Deus damos glória pela Primeira Igreja Batista de Niterói – RJ, por ser histórica,

consagrada, evangelizadora e ter completado 124 anos de aniversário. Foi organizada em 01 de maio de 1892 pelo missionário (americano) pas-tor William Buck Bagby, um dos muitos missionários que vieram ao Brasil em missão de evangelizar os brasileiros. Nestes 124 anos de aniversá-rio, muitos pastores tiveram o privilégio de pastorear a Igreja com muita dedicação, alguns norte-americanos, e outros brasileiros. Entre os pastores que mais tempo permaneceram como pastores titulares da Igreja, temos os inesquecíveis pastor Manoel Avelino de Souza, por 45 anos de dedicação, e o pastor Nilson do Amaral Fanini, por 41 anos de dedicação à Igreja.

Atualmente, a Igreja tem o privilégio de ter o pastor José Laurindo Filho como titular, completando em 01 de se-tembro de 2016, 10 anos de dedicação. Participam do seu ministério pastoral, sua espo-sa, a missionária Loyde Lau-rindo, e suas filhas, Michele, Rebeca e Haniele. E também vários pastores auxiliares muito dedicados.

A cidade de Niterói faz par-te da Região Metropolitana do Rio de Janeiro é também é conhecida como cidade sorriso. É muito admirada pela sua beleza, rodeada de montanhas, lindas praias, e nela habitam muitas pesso-as hospitaleiras, por isso, é muito visitada. É nesta cidade que a PIB de Niterói se des-taca, com o seu lindo templo Batista, principalmente à noi-te, quando está iluminada, prestigiando Niterói. Este lindo templo foi mais uma nova Igreja Batista fundada pelo inesquecível pastor Ma-noel Avelino de Souza, e sua querida esposa, professora Eva de Souza. E junto ao seu ministério, seus filhos: pastor Samuel de Souza e doutor Aguinaldo (in memoriam), doutor Silvio, professora He-lena, senhor Nilton e profes-sora Dircea. O ministério do pastor Manoel Avelino foi de grandes realizações, entre todas, o seu gesto de amor aos irmãos em Cristo; deixou no Cantor Cristão os seus mais lindos hinos de louvor a Deus. Ao pastor Avelino e familiares, os nossos mais sinceros agradecimentos por toda dedicação à PIB de Ni-terói. Assim como ao minis-tério do pastor Nilson do Amaral Fanini por 41 anos de dedicação, junto com sua esposa, missionária Helga Kepler Fanini, e seus filhos, Otto, Roberto e Margareth, e também vários pastores auxiliares muito dedicados. O seu ministério foi de gran-des realizações: organizou muitas Igrejas em Niterói e

outras cidades do estado do Rio de Janeiro. Fundou o Se-minário Teológico Batista de Niterói em 1984, sonho que ele conseguiu realizar, dedi-cado à formação de novos pastores. Prestigiou também a denominação Batista, rea-lizando as famosas cruzadas Evangelísticas em todo Brasil, contribuindo para ganhar o país para Cristo. E, assim, o pastor Fanini está descansan-do na morada do Senhor.

O ministério do pastor José Laurindo Filho completa 10 anos em 01 de setembro de 2016. É um ministério que conserva os ensinamentos da Palavra de Deus, mantendo uma Igreja evangelizadora. É admirável a Igreja nos cultos com grande frequência de irmãos em Cristo e visitantes, principalmente na Escola Bí-blica Dominical (EBD), sob a direção da doutora Leda Santos Oliveira, que há 18 anos dedica-se a essa missão. Doutora Leda é esposa do pastor Fernando Garcia, e grande conhecedora dos en-sinamentos bíblicos. A EBD mantém aproximadamente 480 alunos, divididos em classes com 30 professores. O departamento infantil é um dos mais significativos, os pais sempre levam os filhos para a EBD. O diaconato da Igreja é de muita dedicação e atividades, sob a direção do diácono José Octávio dos Santos. A música está sob a direção da ministra de Mú-sica, professora Mére Márcia Prado Bello. Os cultos sem-pre recebem a participação de muitos coristas da Igreja,

que dividem-se em 10 coros, orquestra, um lindo conjunto de sinos, e conjunto instru-mental de jovens, além de cantores e solistas.

A PIB de Niterói é uma Igreja multiplicadora, já or-ganizou muitas Igrejas em Niterói e em outras cidades do estado do Rio de janeiro. É também uma Igreja missio-nária, que colabora com a Junta de Missões Nacionais e Mundiais. Também promove um Culto dedicado aos mili-tares (Páscoa dos Militares). O Pastor José Laurindo Filho é sempre convidado para transmitir mensagens da Pala-vra de Deus em vários quar-téis do Exército em Niterói e Rio de Janeiro. No dia 19 de abril de 2016 o pastor José Laurindo foi homenageado e recebeu um diploma de co-laborador, em comemoração ao Dia do Exército Brasileiro.

Esta é a PIB de Niterói, pro-movendo muitas atividades como Igreja evangelizadora, colaborando com a Conven-ção Batista Brasileira para ganhar o Brasil para Cristo. As comemorações dos 124 anos da PIB de Niterói foram realizadas com vários cultos e festividades. O pastor José Laurindo Filho prestigiou a Igreja convidando o presa-

do pastor Roberto Amorim de Menezes, pastor Titular da Igreja Batista do Farol, em Maceió - AL, para ser o orador oficial das comemo-rações da Igreja. Os cultos foram realizados nos dias 01, 02 e 03 de maio à noite. Par-ticiparam dos cultos, o pastor José Laurindo, pastor Roberto Amorim, e o jovem historia-dor (membro da Igreja) Ismail Vicente Ferreira, expondo a história da Igreja nos seus 124 anos de existência.

Na música, sob a direção da ministra de Música Mére Márcia Prado Bello, o coro da Cristolândia (Missões Na-cionais) abrilhantou as co-memorações, Coral Oficial da Igreja, Coro da Família, Orquestra, Conjunto de Si-nos e o cantor João Marcos Siqueira Lopes. A Igreja pro-moveu uma recepção festiva oferecida aos convidados, e agradecendo a presença de muitos pastores, irmãos em Cristo e visitantes. Ao pastor Laurindo e os pastores da Igreja e membros, os mais sinceros agradecimentos pela dedicação à amada PIB de Niterói.

“Grandes coisas fez o Se-nhor por nós e por isso esta-mos alegres.” (Sl 126.3)

Primeira Igreja Batista de Niterói – RJ: 124 anos de glória

ErrataNa edição 25, do dia 19/06/2016, na seção “Ponto de

Vista”, página 15, na autoria do texto “A cultura do estupro”, onde se lê Cátia Virgínia Guimarães Cavalcanti, leia-se: Cás-sia Virginia Guimarães Cavalcanti

Fotos: Ministério de Comunicação da PIBN

Orquestra da PIBN Pastor José Laurindo Filho, pastor presidente da PIBN

Apresentação do coro sob a regência da ministra de Música Mére Márcia Prado Bello

9o jornal batista – domingo, 17/07/16notícias do brasil batista

Marcos Rodrigues, seminarista da Primeira Igreja Batista em São Miguel do Araguaia - GO

“Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à ge-ração futura os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez” (Sl 78.4).

No dia 25 de ju-n h o d e 2 0 1 6 realizou-se a pré--inauguração do

Projeto Geração Futuro no Setor Oeste em São Miguel do Araguaia-GO. O trabalho é um empreendimento so-cioeducativo e evangelístico que teve início em 2012, sendo interrompido em 2014 e reaberto este ano, agora em sede própria, em um lote doado pelo irmão Antônio Batista dos Santos (in memo-riam) que, ainda em vida, doou o terreno para a 1ª Igre-ja Batista em São Miguel do Araguaia, a fim de que fosse usado na obra do Senhor. Após empenho para a lega-lização da documentação da propriedade doada à Igreja,

Ministério de Comunicação da Igreja Batista Bela Vista - SP

No sábado, dia 11 de junho, ocor-reu a Assembleia Solene de Posse

do pastor Javan Ferreira no ministério pastoral da Igreja Batista em Bela Vista - Osas-co – SP (IBBV). Concluindo um processo de sucessão pastoral criterioso e sabia-mente administrado por uma comissão que teve o pastor Robson Alves de Souza na relatoria, sob a direção do Es-pírito Santo de Deus, a IBBV de Osasco - SP recebeu o seu novo pastor com grande e abençoada festa.

Com o templo lotado, além dos membros da Igreja local, pastores, representantes de Igrejas e amigos também com-

o pastor Joel Fernandes tem levado a Igreja a investir na construção do Projeto.

O Projeto nasceu da parce-ria entre duas igrejas coirmãs: Igreja Batista Memorial em Itapetininga-SP e da Primeira Igreja Batista em São Miguel do Araguaia - GO, sendo esta, a única que permanece atualmente como mantene-dora do Projeto. O objetivo do Projeto é compartilhar o Amor de Deus com as crian-ças não-crentes e comuni-car aos pais a mensagem do evangelho da salvação em Jesus Cristo.

O pastor Joel Vicente Fer-nandes, presidente da 1ª Igre-ja Batista em São Miguel do Araguaia, emocionado com a

pareceram para comemorar com o pastor Javan; destaque para a grande presença de irmãos da Igreja Batista de Campos Elíseos, da cidade de Ribeirão Preto, ex-Igreja na qual o pastor Javan pastoreou até o dia 31 de maio.

O culto foi inspirador e uma verdadeira celebração da ale-gria por marcar o início de

realização do evento escreveu em sua pastoral: “O Projeto Geração Futuro que antes já funcionava no Setor Oeste, foi reaberto agora com uma nova visão, a de plantação de uma nova Igreja Batista em São Miguel do Araguaia--GO”. A programação acon-teceu em três horários: 09h, 15h e 19h30, e atraiu muita gente, cerca de 150 pessoas estiveram presentes no local ao longo do dia.

O auge da programação ocorreu no período da noite, com a celebração de um lin-do culto ao Senhor. Além de grande presença de irmãos da igreja organizadora esti-veram presentes irmãos de outras denominações e vários

uma nova página na história da Igreja e o do seu novo pastor. A Assembleia Solene começou com louvores a Deus ministrados pela equipe de música da Igreja. O orador foi o pastor Valdomiro Pereira Junior, da Primeira Batista em Jandira e um dos secre-tários da CBESP, que pregou sobre alegria, no Salmo 126;

moradores da comunidade prestigiaram o evento, que foi marcado por muita alegria, paz e testemunho cristão.

A efeméride foi uma exce-lente oportunidade de pro-clamação da mensagem do Senhor. Que já há algum tem-po vem sendo anunciada no bairro pela igreja, através de estudos bíblicos e cultos nos lares. O seminarista Marcos Rodrigues, obreiro designado pela Primeira Igreja Batista em São Miguel para liderar o trabalho no local tem tido a graça de obter resultados através do ganho de vidas para Cristo mesmo antes da abertura oficial do Projeto. Tendo alcançado no dia an-terior a pré-inauguração cinco

e em nome da CBESP e dos pastores, falou o presidente pastor Genivaldo Andrade de Souza, que também é o pastor da Primeira Igreja Batista de Itapema em Guarujá.

Para encerrar, o pastor Ja-van Ferreira, em seu discurso de posse, agradeceu a pre-sença de todos, apresentou a sua visão de Igreja e o seu

decisões de seguir a Jesus por parte de vizinhos do Projeto. Cumprindo-se a Palavra onde diz: “Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (I Co 15.57). “Portanto, meus ama-dos irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundan-tes na obra do Senhor, saben-do que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (I Co15.58).

A direção da Primeira Igreja Batista em São Miguel do Araguaia espera conseguir apoio de mais irmãos, Igrejas e da Convenção Batista Goia-na para sustentar o Projeto e ampliar o seu alcance de público e concretiza a pers-pectiva da plantação de uma Igreja Batista na localidade.

compromisso de pastore-ar o rebanho com amor e abnegação, sempre prezan-do pela pregação exclusiva das Sagradas Escrituras e o aconselhamento por meio da suficiência da Bíblia. Após o culto, a festa continuou com uma confraternização muito acolhedora promovida pela Igreja hospedeira.

Igreja Batista em Bela Vista, em Osasco – SP, dá posse ao seu novo pastor

PIB em São Miguel do Araguaia - GO realiza pré inauguração do Projeto Geração Futuro no Setor Oeste

Pastor Javan e família – da direita para esquerda: pastor Javan, esposa Edna e filhos Marcus e Anna Rachel.

Oração de posse pelo pastor Nagir de Freitas Antunes

Seminarista Marcos Rodrigues é o responsável pelo projeto Alunos do projeto participaram de diversas atividades e brincadeiras

10 o jornal batista – domingo, 17/07/16 notícias do brasil batista

Não é novidade para nós que as artes dramáticas sempre fizeram

parte das programações das nossas Igrejas. Por não fazer-mos um bom uso da arte em sua totalidade, acabamos por não ter profissionais das artes dramáticas firmados dentro das nossas instituições. Mas, mesmo assim, podemos ver que os atores e atrizes sobre-viveram e têm passado entre gerações.

A boa notícia é que quero lhes apresentar a companhia teatral “Entre Amigos Co-medy”, que já vem dando o que falar! São nossos irmãos Batistas fazendo a diferença no meio artístico. Em breve teremos entrevistas com vários artistas desta compa-nhia. Curta as informações e nos ajude a promover esta arte.

1 - Quem é o Italo?Italo Geovani Germano de

Carvalho, coordenador de Projetos e palestrante, filho de Malvina Germano leite e Valtolino Luiz de Carvalho (in memoriam); quinto filho e caçula. Membro da Primeira Igreja Batista de Belo Hori-zonte, pastor interino: Marcio Santos (diretor da Convenção Batista Mineira)

2 - Como começou a sua vida artística?

Na infância, através de apresentações na sala de aula e substituindo provas escritas por apresentações.

3 - Como nasceu a “Entre Amigos Comedy”, e com que propósito?

Surgiu dentro das escolas, indo para empresa privada, com objetivo de instruir jo-vens e adultos na formação profissional e social.

4 - Existem peças em car-taz?

Neste ano estivemos em cartaz em Belo Horizonte e estaremos no próximo mês em Sete Lagos, com a peça “Ele voltou”.

5 - Qual tem sido a acei-tação das Igrejas com a pro-posta Comedy?

Ainda hoje, levar a Palavra de Deus através do bom hu-mor tem sido um grande de-safio, pois muitos associam o teatro de humor com o “show gospel”, que leva a graça sem ter Palavra, mas focamos na Palavra para receber a Graça de Deus e compartilhar com o próximo o amor genuíno.

6 - Deixe uma mensagem para os nossos artistas:

Seja o diferencial em meio a multidão, leve a comédia sem deixar de falar do Amor de Cristo, mesmo que isso possa lhe custar o pódio. Não se restrinja a Igrejas ou a tem-plos, vá onde for, sem olhar a quem. Que o teatro possa inspirar pessoas e transpirar mudança de vida. Nosso foco é ser um cidadão ético, enfatizar o valor da família e colocar Deus como o centro de todas as coisas.

7 - Como contactar a com-panhia?

www.entreamigoscomedy.com

Facebook: www.fb.com/entreamigoscomedy

Cel: +55 (31) 98861-6911 (Italo Germano) / +55 (31) 99306-3656 (Medson)

Estamos abertos para minis-trar oficinas e apresentar em todos os cantos. De junho a julho de 2017 já temos agenda confirmada nos Estados Uni-dos. Seja aonde for, iremos!

Fico feliz por ver que a cada matéria o número de leitores cresce, e que estamos cumprindo o nosso propósito de ajudar os artistas da nos-sa denominação a buscar a excelência no campo da sua vocação. Escreva para nós e compartilhe o que Deus está fazendo na sua comunidade através das artes.

Roberto Maranhão - Arte e Cultura CBB

[email protected]: 11 9498-07808

Arte Entre Amigos!

11o jornal batista – domingo, 17/07/16missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Sem poupar esforços, Missões Mundiais tem otimizado todos os recursos possíveis,

priorizando os investimentos nos campos missionários. Estreitar o relacionamento com os amigos de Missões Mundiais através dos meios digitais é algo fundamental, a fim de evitarmos gastos com gráficas e Correios. Economizar é a palavra de ordem neste momento em que o Brasil enfrenta uma forte crise. Desejamos con-centrar o envio de um maior número possível de nossas publicações, convites, bole-tos e informativos em geral através de e-mail, WhatsApp e SMS. Por isso, é importan-te que todos atualizem seus dados cadastrais junto à nos-sa Central de Atendimento. Com esta simples atitude, você nos ajuda a economi-zar recursos financeiros que serão investidos diretamente nas ações dos nossos missio-nários e projetos em quase 90 países.

Você pode atualizar seus dados diretamente em nosso canal de relacionamento: www.missoesmundiais.com.br/relacionamento, pelo e-mail [email protected], pelos tele-fones 2122-1901 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Quem preferir, é só entrar em contato via WhatsApp: (21) 98216-7960 / 98884-5414 / 98055-1818 / 98368-9999.

O que acontece se eu não atualizar?

O envio de várias infor-mações e comunicados está sendo feito diretamente aos e-mails cadastrados em nossa base de dados. Isso acontece inclusive com a Revista “A Colheita”. Todos os ofertantes e intercessores da JMM estão recebendo “A Colheita” por e-mail. A leitura também é possível através do nosso site: www.missoesmundiais.com.br/colheita.

Constatamos que boa parte do nosso público tem optado pela leitura digital, descar-tando todo e qualquer ma-terial impresso. Também há aqueles que não têm tempo para ler e preferem evitar o desperdício com impressões. No entanto, reconhecemos que não podemos ignorar o público que ainda preza pela leitura impressa. A este ofe-recemos a opção de solicitar a sua revista de conexão mis-sionária via Correios. Neste caso, o pedido deverá ser feito via Central de Atendi-mento JMM.

O envio do boleto mensal aos adotantes de missioná-rios e projetos também está sendo feito por e-mail. Ele serve como um lembrete do carnê semestral impresso que, desde julho, passamos a enviar aos nossos adotantes. Já a carta missionária, com informações do missionário e/ou projeto que você adota, passou a ser enviada apenas por e-mail e também está disponível no site www.mis-soesmundiais.com.br e em nossas mídias sociais, com informações mais frequen-tes, sem precisar esperar um mês para ter acesso a uma nova carta; elas passaram a ser publicadas na medida em que chegam. O novo forma-to também permite que você possa compartilhar infor-mações dos nossos campos missionários com amigos, familiares e Igreja de forma mais dinâmica.

Amor e dedicaçãoMissões Mundiais cuida

dos recursos que recebe de seus adotantes porque sabe do amor e sacrifício de

cada um para manter nossos quase 2 mil missionários nos campos e também aqueles que atuam em nossa sede. São pessoas como o irmão Joel Miranda, de 84 anos e diácono da Primeira Igreja Batista de São Gonçalo - RJ, que nos fazem ser cada vez mais conscientes na gestão dos recursos. Em poucas li-nhas, ele deixou um comen-tário em nosso site revelan-do como tem se empenhado como um apaixonado por missões, mantendo-se fiel em suas ofertas.

“Sou membro e diácono da PIB de São Gonçalo, e também adotante do casal missionário pastor Daniel e Gisele Soler. Reconheço que tenho contribuído muito pouco para essa grande obra. Mas, como a amo demais, tenho feito todo o sacrifício que posso para não deixar de contribuir, pois as dificul-dades têm sido muitas, prin-cipalmente com despesas de compra de remédios e plano de saúde (meu e da minha esposa), uma vez que, além de sermos idosos, eu com 84

anos e ela 83, nossa saúde já não é a mesma. Mas temos certeza de que Deus nunca desampara os Seus filhos, e é nisto que está a nossa confiança. Tudo posso Na-quele que me fortalece. Por isso, temos lançado sobre Ele a nossa ansiedade, porque reconhecemos que Ele tem cuidado de nós. O nosso desejo é que as Suas bênçãos maravilhosas sejam derra-madas em profusão sobre essa grande obra, porque o dia do Senhor está próximo. Amém”, comentou o irmão Joel.

Não sabemos quando Je-sus voltará para levar a Sua Igreja, o Seu povo, mas estamos certos que até que Ele venha, seguiremos le-vando esperança aos povos através da mensagem do Evangelho e de ações de ajuda humanitária. Nem crise econômica, guerra ou qualquer outra dificuldade poderá impedir os planos de Deus para a humanida-de. Conecte-se com Mis-sões Mundiais e faça parte desta missão.

Missões Mundiais mais perto de você

Cartas missionárias agora estão disponíveis no site da JMM e são enviadas aos e-mails de nosso adotantes cadastrados

As informações dos campos da JMM agora chegam mais rápido aos nossos parceiros

Adotantes e intercessores devem atualizar seus dados. Um dos canais de atualização é o canal de relacionamento JMM

Desde julho, os adotantes passaram a receber um carnê semestral de suas ofertas. Ele susbtitui o boleto mensal que é enviado somente por e-mail

12 o jornal batista – domingo, 17/07/16 notícias do brasil batista

Bruna Santos, jornalista

Com o coração grato a Deus e em clima de festa, a Igreja Ba-tista em Braz Cubas

(IBBC) comemorou no dia 21 de maio, 50 anos de fundação. A Congregação, que iniciou os trabalhos no ano de 1966, rea-lizou na unidade 2, um ‘Culto de Agradecimento’ com a par-ticipação de vários irmãos e au-toridades que fizeram e fazem

Acom CBPE

Com o intui to de promover a Cam-panha de Missões Estaduais 2016, a

Convenção Batista de Per-nambuco, através da sua Área de Missões Estaduais (AME), promoveu o IDE – Congresso de Despertamento Missionário.

O IDE tem como finalida-des específicas preparar e mobilizar as Igrejas Batistas para o despertar de novos vocacionados, como também capacitar as áreas missioná-rias da Igreja local para uma atuação mais efetiva. “Com o IDE, nós trabalhamos os temas da Campanha de Mis-sões e também outros proje-tos que a Igreja local pode desenvolver na sua atuação missionária”, explica o pastor Neilton Ramos, coordenador da AME.

Neste ano de 2016, duas cidades foram contempladas com o evento. O primeiro aconteceu no dia 04 de ju-

parte da história do município de Mogi das Cruzes.

Como prova do reconheci-mento das atividades exerci-das pela Congregação, tanto dentro como fora do templo, a Câmara Municipal de Mogi entregou à IBBC, em Sessão Solene realizada durante o culto, uma Placa com o Título de Honra ao Mérito. Além disso, em nome da Assembleia Legislativa de São Paulo e do governador Geraldo Alckmin,

nho, na Igreja Batista Emanuel em Serra Talhada, Sertão do Alto Pajeú pernambucano, contemplando assim as As-sociações do Alto Pajeú e Sertaneja. Já o segundo, foi realizado no dia 02 de julho, na Primeira Igreja Batista em Abreu e Lima, Região Metro-politana, abrangendo prio-ritariamente as associações Paulista, Olindense, Litoral Norte e Extremo Litoral Norte.

O evento teve como alvo todos os membros e congre-gados, em especial, promo-tores de missões e lideranças de ministérios das Igrejas locais.

Na programação, houve momentos de oração por

também presenteou a Igreja com uma placa comemorativa pelo cinquentenário. Ambas foram recebidas com muita alegria pelo pastor presidente, Valter Köhler. “Entregamos a Deus todos os elogios feitos à Igreja, aos líderes e pastores, bem como estes símbolos que marcam o dia de hoje, em comemoração ao Jubileu de Ouro”, destacou.

Para a celebração, estiveram presentes autoridades como: o

Missões Estaduais e men-sagens buscando desper-tar e desafiar pessoas para contribuir com a obra da evangelização. “É importan-te que cada Igreja, além de contribuir com o Plano Coo-perativo, no qual nós envia-mos 50% para o sustento do campo missionário, também possa contribuir com a ofer-ta de Missões, porque vem complementar esse sustento e fazer com que outras obras possam avançar”, reforça o pastor João Marcos Florenti-no, secretário geral da CBPE.

Os participantes também puderam ouvir testemunhos de vocacionados que hoje atuam diretamente no cam-

prefeito Marco Aurélio Bertaiolli, o ex-prefeito de Mogi e deputado federal Junji Abe, o presidente da Câmara Municipal, Mauro Araújo, o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo Elizeu Lopes, o diretor do Serviço municipal de Água e Esgoto (Semae), Marcos Melo, e o deputado estadual Marcos Damásio.

ParticipaçõesPara comemorar esta data tão

po missionário da Região Agreste, foco da campanha 2016. “Não há nada mais im-portante na vida de um servo de Deus, a não ser pregar a Palavra de Deus”, enfatiza o pastor Denilson Araújo, da Primeira Igreja Batista em Tacaimbó.

Na ocasião, foram minis-tradas capacitações para di-versas áreas ministeriais: Mi-nistério com Surdos, Missões Urbanas; PEPE (Programa de Educação Pré-escolar); “Dina-mize sua Campanha de Mis-sões Estaduais”; “Campanha de Missões Infantil”; “Igreja Multiplicadora” e “Juventu-de que se importa”. “Numa palestra que a gente faz aqui,

importante para a nossa queri-da IBBC, após a realização da Sessão Solene, o culto contou com a ministração do pastor Valter, com a participação da Orquestra de Câmara Áudio, um coral formado por pessoas de diversas faixas etária, que representam até os dias de hoje a história da Congregação local e uma equipe de acessibilidade para deficientes visuais e audi-tivos, os Multiplicadores. Além dos irmãos que auxiliaram na recepção dos convidados, imagem e som, e o Ministério Cozinha Real, na preparação de um bolo com 50 metros.

“Os preparativos para este momento, bem como a pro-gramação, tiveram início no começo do ano, mas vale res-saltar que sempre no último domingo do mês, até dezem-bro, comemoraremos o aniver-sário da Igreja de uma maneira especial”, lembrou o pastor presidente.

nós conseguimos alcançar várias Igrejas e tratar de te-mas que estão borbulhando na sociedade e fazer com que as pessoas saiam daqui pensando que elas podem fazer algo, a partir da reali-dade local de sua Igreja”, diz pastor Daniel Oliveira, da Arca (Ação de Rua e Cultura Alternativa).

Para quem participou, uma oportunidade de ter o coração desafiado a fazer missões. “A gente não pode ficar na nossa caixinha. E este Congresso mostra isso, que tem muito mais, mais além do que nossa Igreja” finaliza Letícia Farias, congressista.

A Campanha Anual de Mis-sões Estaduais 2016, em Per-nambuco, tem como tema: “Eu me importo, anuncio Cristo ao Agreste”. A divisa está em Lucas 8.39b: “Então, foi ele anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito”. O Alvo é R$ 520 mil.

Igreja Batista em Braz Cubas - SP comemora 50 anos e recebe Título de Honra ao Mérito

Fotos: André Ferreira e Mayara Vitória

Pernambuco promove Congresso de Despertamento Missionário - IDE

Fotos: Acom CBPE

Em junho, o IDE aconteceu na IB Emanuel, em Serra Talhada

A PIB em Abreu e Lima recebeu o Congresso em julho

O IDE promoveu capacitação para lideranças ministeriais

A IBBC recebeu homenagem de órgãos públicos Multiplicadores - equipe de acessibilidade da IBBC

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 17/07/16

Ismaiel Daichmann, pastor da Igreja Batista em Taquaral - SC

O caçula do casal Mariana e Carlos Frederico (Kalu-ca) nasceu pre-

destinado a ser um grande instrumento de Deus no meio Batista, por isso, é imprescin-dível citar como o Evange-lho chegou até sua família: sua mãe, Mariana, sofria de perturbação espiritual e, seu pai Kaluca, investiu tempo e dinheiro na cura de sua esposa e acabou, inclusive, se envolvendo com espiritis-mo, que de nada adiantou. O único consolo veio com a contratação de músicos que, quando tocavam, ela se sentia aliviada. Após conse-guirem comprar o primeiro rádio da região, em 1954, as pessoas vinham de longe para escutar a “caixa falante”. Um dia, pela misericórdia de Deus, sintonizaram o progra-ma Escola Bíblica do Ar, que logo virou a programação se-manal. Em uma ocasião, ou-vindo a mensagem do pastor Davi Gomes, ele convidou para que buscassem a Igreja Batista mais próxima; desco-briram a tal Igreja na cidade de Mafra, cerca de 80 Km de distância, onde foram de trem, em uma longa e demo-rada viagem. Pela Graça de Deus, no mesmo dia, além do pastor Adolfo Antônio dos Santos, estavam lá o missio-nário Adriano Blakenship, Demétrio Maestri e o pastor Benedito Peçanha, que após cultuarem a Deus, se com-prometeram a ir até Monte Castelo, na comunidade do Taquaral.

No dia marcado, embai-xo de um frondoso pinhei-ro araucária, estava toda a família Frederico, recém decidida por Cristo, e mais uma centena de amigos e vizinhos; naquele abençoa-do dia, mais de 70 pessoas fizeram a sua decisão por

Cristo e, ali, nasceu a Igreja Batista em Taquaral, que, em menos de um ano, foi organi-zada. A decisão por Cristo e a empolgação do jovem José era visível e como sua mãe, dona Mariana havia sonhado em erigir em sua propriedade uma capela, o rapaz José Frederico se dedicou, com pedreiros e auxiliares, a cons-truir o templo que existe até hoje no local, que foi doado pela família.

A fim de ajudar e fortalecer a obra Batista em Taquaral, participou de estudos para preparação de professores da Escola Bíblica Dominical com o pastor Adolfo Antônio dos Santos (da cidade de Mafra). Motivado, envolveu--se no evangelismo, sendo o motorista do caminhão que trazia os visitantes para os cultos. Ao sentir o cha-mado ministerial, iniciou sua formação teológica no Curso Intensivo Para Obreiro (C.I.P.O. – uma iniciativa do pastor da Igreja, Renato Sal-les); mais tarde, completou sua formação com outros cursos.

Consagrado como evan-gelista, percorreu o interior do município e cidades vi-zinhas, primeiramente com uma Lambreta, depois com uma Fubica 1929 e, então, com um Jeep, em uma época em que a locomoção era uma verdadeira aventura, enfren-tando muito barro e poeira nas estradas que, somente com a chegada da Rural e da Kombi se tornaram menos exaustivas. Motivado com o avanço da obra Batista, não media esforços e, na falta de um veículo apropriado, seguia a pé ou de bicicleta. Quando o Evangelho alcan-çou a cidade de Curitibanos, ia de ônibus uma vez por mês para ajudar a manter a Igreja local, na qual ele aju-dou a construir o primeiro templo. Foi motivador de uma obra dos Homens em Ação e, porque não dizer,

Homens em Construção, que faziam trabalhos de demoli-ção e construção de templos em diversas cidades do es-tado.

Após seu casamento com Martha Staidel, buscou apri-morar-se no relacionamen-to conjugal, no auxílio da administração do lar e na criação dos filhos. Para tanto, deslocou-se para Porto Ale-gre – RS, onde realizou um Curso Intensivo de Amadure-cimento Matrimonial. Como desfrutavam do mesmo teto com seus pais, as lições pre-ciosas que colocou em prá-tica serviram para manter a integridade, estrutura e a for-mação de sua própria família. Zeloso da devocional diária, criou seus filhos na depen-dência dos ensinamentos da Palavra de Deus.

Sentindo a necessidade de levantar fundos para a propagação do Evangelho na região, aliou-se com o comerciante Carlos Frichen-bruder no projeto “Batatas Missionarias” para o qual o pastor José liberou uma área de terra onde cultivaram, empregando todo o resultado em missões.

Em 1970, envolvido na propagação do Evangelho no estado de Santa Catarina e deslumbrando um futuro fun-do missionário, foi desafiado pelo projeto “Plano Nogueira Pecã”, idealizado pelo mis-sionário Marshall Flournoy e provado pela Liderança Ba-tista Estadual; assim, investi-

ram em mil mudas plantadas em um terreno emprestado pelo pastor José, o qual fez a manutenção por longos dez anos. Infelizmente, a produ-ção esperada não aconteceu e o sonho acabou; ainda hoje restam algumas árvores que testificam a iniciativa.

No âmbito eclesiástico, foi presidente da Convenção Ba-tista Catarinense, da qual se tornou Pastor Emérito. Em 1976 teve uma participação atuante na Transcatarinense, movimento de evangelização estadual. Como membro do departamento de evangelismo, ajudou na abertura do trabalho Batista na cidade de Chape-có, no oeste Catarinense. Em 1992, no ano do Centenário Batista, o pastor José foi eleito presidente da Assembleia do Centenário da Convenção Batista Catarinense.

Sendo um pastor do interior e dono de uma proprieda-de rural, teve um papel de destaque no município, sen-do, inclusive, presidente do Hospital e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Pelo empenho, dedicação e zelo de suas obrigações, foi conde-corado e ganhou prêmio como produtor exemplar de feijão.

Além de pastor, era agri-cultor e não dispensava as férias anuais com a família; seu destino era uma residên-cia à beira mar na cidade de Barra Velha; seu tempo era dividido entre lazer e visitas evangelísticas. Uma das pri-meiras famílias interessadas pelo Evangelho morava dis-tante, em uma área de banha-do; mas, a persistência deu resultado e, tempos depois, foi iniciado oficialmente o trabalho Batista na cidade, que logo se tornou em Igreja da qual, mais tarde, o pastor José e sua esposa Martha foram encarregados pela vi-sitação. Aliás, visitação, uma qualidade distinta do casal.

Foi pastor da Igreja Batista em Taquaral, Igreja Batista em Papanduva, Igreja Batis-

ta de Canoinhas. Auxiliou interinamente nas Igrejas de Monte Castelo, Porto União e Criciúma (Há mais de 380 Km de sua residência).

Aos 70 anos sofreu um AVC e perdeu o controle mo-tor, ficando com deficiência no equilíbrio, no qual lutou bravamente com fé e deter-minação; com esforço surpre-endente, deixou o andador e, por último, a bengala e, dois anos depois, voltou pratica-mente à vida normal. Onze anos mais tarde, com 81 anos, teve um Aneurisma de Aorta que, segundo a equipe médica, somente um milagre o manteve vivo. A grande benção foi a vitalidade men-tal, que não sofreu nenhuma alteração, pelo contrário, era capaz de lembrar fatos e datas, contando histórias com minuciosos detalhes de várias pessoas e épocas. Logo após o falecimento de sua esposa Martha em 2015, o pastor José teve uma das mais torturantes angustias ao ficar afônico, devido ao desgaste da elasticidade das cordas vocais; o mal não seria tão angustiante, se não fosse ele um comunicador nato, daqueles de atrair aten-ção e centralizar a conversa, sempre com um encanto e uma alegria sem igual.

Faleceu com 84 anos de-pois de ter vencido a carreira com fé inabalável, comba-tendo com muita vontade e determinação o seu comba-te. Jamais esqueceremos o homem de caráter integro e zelo indiscutível pela deno-minação Batista. Sempre ale-gre e animado, sabia como poucos incluir uma saudá-vel piada no meio de uma conversa, exemplificando assim uma argumentação e deixando mais agradável a conversação.

Deixou dois filhos e três filhas, com 12 netos e nove bisnetos e, todos nós, com saudades e vontade de ter vi-vido com ele, um pouco mais.

Pastor José Frederico: patriarca da obra Batista em Santa Catarina

(19/03/1932 - 09/06/2016)

notícias do brasil batista

14 o jornal batista – domingo, 17/07/16 ponto de vista

Selma da Silva Muniz, coordenadora do Núcleo do Espaço Voar na Primeira Igreja Batista de Paracambi - RJ

O Espaço Voar é um projeto desenvol-vido por Igrejas e visa proporcionar

às crianças de 07 a 11 anos um ambiente que promova valores morais, sociais e o conhecimento do Amor de Deus, através de atividades socioeducativas complemen-tares. Além do mais, o Espaço Voar oferece aos membros da Igreja a chance de servir a co-munidade. Realidade vivida pela Primeira Igreja Batista Paracambi, que compreende seu chamado de servir ao pró-ximo e, na prática deste ser-viço evangelizar, ao mostrar o Amor de Deus às pessoas.

Paracambi, cidade locali-zada na baixada fluminense, possuía um lixão afastado do Centro da cidade, onde se formou uma comunidade ao redor com os catadores de material reciclável. Foi cons-truído um aterro sanitário e o lixão foi desativado, porém, a comunidade que havia se estabelecido ali permaneceu,

cresceu e se tornou um bairro pobre.

No desejo de oferecer uma qualidade de vida melhor para as crianças deste bairro, em agosto de 2012 a PIB Paracambi iniciou o PEPE (programa similar ao Espaço Voar, para crianças de 03 a 06 anos) e em março de 2013 iniciou-se o Espaço Voar.

Os irmãos da Igreja local se envolveram de forma que sempre há presentes para as crianças, carinho e atenção. Diariamente, voluntários da Igreja servem as crianças com atividades como o preparo do almoço oferecido a todas que frequentam o Projeto.

Recebemos a doação de três computadores usados e es-tamos preparando uma sala de informática para iniciar as crianças no mundo digital.

Durante este período, a Igre-ja tem se alegrado com relatos de mães sobre a mudança de comportamento dos seus filhos. Contam que eles pas-saram a orar em casa e a cha-mar suas mães para orarem também. Um caso que revela o impacto do Projeto na vida das crianças envolve a Débo-ra1 e sua avó, a dona Marli.

Dona Marli veio conver-

1 O nome da criança e da avó fo-ram trocados para proteger suas identidades.

sar com uma das líderes dizendo que Débora, de 10 anos de idade, estava apresentando um compor-tamento difícil, mexendo nas coisas da avó e men-tindo com frequência. Na nossa conversa, dona Marli compartilhou a história de Débora. O pai dela é o fi-lho de dona Marli. Assim que sua parceira, a mãe de Débora, engravidou, ele foi preso. Quando dona Marli foi visitar o filho, ele lhe fez um pedido: “Mãe, eu sei vão me matar aqui na prisão, então eu peço um favor. Eu escrevi uma carta para minha filha que ainda vai nascer e disse a ela que eu fiz escolhas erradas, mas eu a amo muito e quero o melhor para ela. Eu tam-bém gostaria que a senhora criasse esta menina, pois eu sei que a mãe dela não tem condições e não tem os princípios que a senhora tem. Por favor, crie a minha filha e entregue esta carta a ela.”. Poucos meses depois, o pai de Débora foi morto na prisão. Quando Débora nasceu, dona Marli, que é também uma serva de Deus, levou a bebê para a sua casa

e a criou, mas nunca contou à Débora a verdade sobre o seu pai. Débora encontra a mãe esporadicamente, mas sempre perguntava e que-ria saber do pai. Pensando em poupar o sofrimento da criança, a avó nunca falou para Débora sobre o fato de que o pai morreu na prisão ou sobre a carta.

Ao ouvir a avó e a histó-ria de Débora, a líder orou com dona Marli e a orien-tou a contar a verdade à Débora, por acreditar que a verdade liberta. E assim a dona Marli o fez. Saber da realidade sobre seu pai e ler a carta endereçada a ela teve um impacto muito grande na vida de Débora. Aos poucos, aquela situação foi amenizando, o com-portamento de Débora em casa, de mentir e mexer nas coisas da avó, mudou.

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará!” (Jo 8.32). Ao abrir as portas da Igreja para servir a comuni-dade, a PIB Paracambi pôde mostrar o Amor de Deus de forma prática àquela famí-lia. Esse é o chamado de Deus para toda sua Igreja.

Departamento de Ação Social da CBB

“Fale a verdade para sua neta, pois a verdade liberta!”

15o jornal batista – domingo, 17/07/16