ig ud vi - as 04 - as 05 - missoes op e de paz

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INSTRUÇÃO GERAL INSTRUÇÃO GERAL UD VI – ORGANIZAÇÃO E UD VI – ORGANIZAÇÃO E EMPREGO DO EXÉRCITO EMPREGO DO EXÉRCITO As 04 – Organização do Exército para As 04 – Organização do Exército para Missões de Operacionais Missões de Operacionais As 05 – Organização do Exército para As 05 – Organização do Exército para Missões de Paz e missões não- Missões de Paz e missões não- operacionais operacionais

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Page 1: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

INSTRUÇÃO GERALINSTRUÇÃO GERAL

UD VI – ORGANIZAÇÃO EUD VI – ORGANIZAÇÃO E

EMPREGO DO EXÉRCITOEMPREGO DO EXÉRCITO

As 04 – Organização do Exército para As 04 – Organização do Exército para

Missões de OperacionaisMissões de Operacionais

As 05 – Organização do Exército para As 05 – Organização do Exército para

Missões de Paz e missões não-Missões de Paz e missões não-

operacionaisoperacionais

Page 2: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

OBJETIVOSOBJETIVOS

Conceituar missão operacional;Conceituar missão operacional;

Identificar a organização da FT para a missão Identificar a organização da FT para a missão

operacional.operacional.

Identificar as missões em tempo de paz e Identificar as missões em tempo de paz e

missões não-operacionais;missões não-operacionais;

Identificar a organização da Força Terrestre Identificar a organização da Força Terrestre

para as missões em tempo de paz.para as missões em tempo de paz.

Page 3: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

S U M Á R I OS U M Á R I O

I.I. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

II.II. DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

a.a. Missões OperacionaisMissões Operacionais

b.b. Missão de Paz (ONU)Missão de Paz (ONU)

c.c. Missões ComplementaresMissões Complementares

III.III. CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Page 4: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

MISSÕES MISSÕES

OPERACIONAISOPERACIONAIS

Page 5: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

  Para cumprir sua Para cumprir sua missão constitucionalmissão constitucional, o , o

Exército precisa preparar-se Exército precisa preparar-se

adequadamente e acompanhar a evolução adequadamente e acompanhar a evolução

tecnológica que se processa nos materiais tecnológica que se processa nos materiais

de emprego militar. de emprego militar.

Page 6: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Permanente vigilância de nossas Permanente vigilância de nossas fronteirasfronteiras

Page 7: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

  Em outras palavras, necessita alcançar Em outras palavras, necessita alcançar

um estado de operacionalidade que lhe um estado de operacionalidade que lhe

permita:permita:

Defender a Pátria;Defender a Pátria;

Garantir os poderes constituídos,Garantir os poderes constituídos,

A lei e a ordem;A lei e a ordem;

Cooperar com o desenvolvimento Cooperar com o desenvolvimento

nacional e com a defesa civilnacional e com a defesa civil

Participar de operações Participar de operações

internacionaisinternacionais. .

Page 8: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

  A evolução e o preparo do Exército têm A evolução e o preparo do Exército têm

se processado de acordo com as se processado de acordo com as

possibilidades do País, com o possibilidades do País, com o

desenvolvimento harmônico das demais desenvolvimento harmônico das demais

expressões do Poder Nacional e com as expressões do Poder Nacional e com as

necessidades de respaldo das decisões necessidades de respaldo das decisões

soberanas do Estado brasileiro.soberanas do Estado brasileiro.

Page 9: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 10: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 11: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 12: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

  No século XX, temos como exemplos, No século XX, temos como exemplos,

entre outros, dessa confiável capacidade entre outros, dessa confiável capacidade

profissional a participação vitoriosa da Força profissional a participação vitoriosa da Força

Expedicionária Brasileira na II Guerra Expedicionária Brasileira na II Guerra

Mundial e a atuação destacada de militares Mundial e a atuação destacada de militares

e contingentes brasileiros em missões de e contingentes brasileiros em missões de

manutenção de paz.manutenção de paz.

Page 13: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 14: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 15: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 16: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Em razão disso, a Força tem utilizado, com Em razão disso, a Força tem utilizado, com

sucesso, o Sistema de Instrução Militar do sucesso, o Sistema de Instrução Militar do

Exército Brasileiro (SIMEB). A aplicação do Exército Brasileiro (SIMEB). A aplicação do

SIMEB tem permitido ao Exército:SIMEB tem permitido ao Exército:

  Manter a tropa adestrada durante todo o ano;Manter a tropa adestrada durante todo o ano;

  MManter o efetivo profissional capacitado anter o efetivo profissional capacitado

técnica e taticamente para o exercício eficaz de técnica e taticamente para o exercício eficaz de

suas funções;suas funções;

  Destinar tempo de instrução adequado às Destinar tempo de instrução adequado às

instruções voltadas para a garantia dos poderes instruções voltadas para a garantia dos poderes

constitucionais, da lei e da ordem;constitucionais, da lei e da ordem;

Page 17: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Alcançar, gradualmente, os desejados níveis Alcançar, gradualmente, os desejados níveis de eficiência para as organizações militares de eficiência para as organizações militares operacionais, ou seja, dar-lhes capacidade de operacionais, ou seja, dar-lhes capacidade de cumprir todas as missões de combate cumprir todas as missões de combate fundamentais previstas em sua base fundamentais previstas em sua base doutrinárias.doutrinárias.

Page 18: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 19: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 20: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

SERTÃO !SERTÃO !

Page 21: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 22: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
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Page 24: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

MISSÃO DE PAZMISSÃO DE PAZ

(ONU)(ONU)

Page 25: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

  Baseada nos preceitos do artigo 4º da Constituição Baseada nos preceitos do artigo 4º da Constituição

Federal, a participação brasileira em missões de paz só Federal, a participação brasileira em missões de paz só

ocorre após o atendimento de algumas imposições, cuja ocorre após o atendimento de algumas imposições, cuja

principal é a aceitação, por parte dos países ou das facções principal é a aceitação, por parte dos países ou das facções

envolvidas no conflito, da presença de observadores ou envolvidas no conflito, da presença de observadores ou

tropas estrangeiras em seu território.tropas estrangeiras em seu território.

Essa conduta da política externa brasileira vem sendo Essa conduta da política externa brasileira vem sendo

adotada há longo tempo. Assim, a primeira participação do adotada há longo tempo. Assim, a primeira participação do

Exército Brasileiro ocorreu em 1947, quando observadores Exército Brasileiro ocorreu em 1947, quando observadores

militares foram enviados para os Balcãs. militares foram enviados para os Balcãs.

Page 26: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Durante as décadas de 50 e 60, viria a participar com Durante as décadas de 50 e 60, viria a participar com efetivos maiores, integrando forças internacionais de paz, efetivos maiores, integrando forças internacionais de paz, sob a égide da ONU no Oriente Médio e da OEA no Caribe. sob a égide da ONU no Oriente Médio e da OEA no Caribe. A mais longa missão foi no Oriente Médio (UNEF) e durou A mais longa missão foi no Oriente Médio (UNEF) e durou de 1957 a 1967, com a participação de 600 homens, em de 1957 a 1967, com a participação de 600 homens, em média, que se revezaram em 20 contingentesmédia, que se revezaram em 20 contingentes

Nas décadas seguintes, foram bastante reduzidas as missões, até reiniciarem em 1989, quando inúmeras foram abertas. Em 1994, foram enviadas tropas (uma companhia) para auxiliar a manutenção da paz em Moçambique.

Page 27: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Em setembro de 1995, o Exército enviou para Angola Em setembro de 1995, o Exército enviou para Angola

um contingente composto por mais de mil homens um contingente composto por mais de mil homens

(um batalhão, uma companhia de engenharia e um (um batalhão, uma companhia de engenharia e um

posto de saúde). Nos últimos anos, militares posto de saúde). Nos últimos anos, militares

brasileiros vêm prestando serviços às Nações Unidas, brasileiros vêm prestando serviços às Nações Unidas,

como observadores, na África, na América Central, na como observadores, na África, na América Central, na

Europa, e na Ásia, e cooperando para a solução Europa, e na Ásia, e cooperando para a solução

pacífica do conflito fronteiriço entre o Equador e o pacífica do conflito fronteiriço entre o Equador e o

Peru.Peru.

Page 28: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

A par do excelente desempenho demonstrado pelas A par do excelente desempenho demonstrado pelas

tropas e pelos observadores brasileiros em missões no tropas e pelos observadores brasileiros em missões no

exterior, o Exército tem participado de exercícios exterior, o Exército tem participado de exercícios

conjuntos com outros países.conjuntos com outros países.

A participação em missões de paz vem trazendo A participação em missões de paz vem trazendo

crescente prestígio à política externa e ao Exército crescente prestígio à política externa e ao Exército

Brasileiro, aumentando a projeção nacional no cenário Brasileiro, aumentando a projeção nacional no cenário

mundial.mundial.

Page 29: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 30: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

  Os Princípios das Operações de PazOs Princípios das Operações de Paz

O Brasil considera que as Operações de O Brasil considera que as Operações de

Paz são instrumentos úteis para solucionar Paz são instrumentos úteis para solucionar

conflitos e ajudam a promover negociações conflitos e ajudam a promover negociações

político-diplomáticas, mas não podem político-diplomáticas, mas não podem

substituí-las; a solução definitiva sempre substituí-las; a solução definitiva sempre

dependerá da vontade política das partes.dependerá da vontade política das partes.

  

Page 31: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Quando instaurada, uma Operação de Paz deve ser Quando instaurada, uma Operação de Paz deve ser regida pelos princípios de imparcialidade, aplicação do regida pelos princípios de imparcialidade, aplicação do mínimo de força necessária, negociação com todas as mínimo de força necessária, negociação com todas as partes envolvidas e intermediação na busca de partes envolvidas e intermediação na busca de soluções, evitando-se a discussão de problemas e soluções, evitando-se a discussão de problemas e responsabilidades. responsabilidades.

Page 32: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

  Experiências Brasileiras em Operações Experiências Brasileiras em Operações

de Pazde Paz

O Brasil, há muito tempo, vem contribuindo O Brasil, há muito tempo, vem contribuindo

com o esforço de organismos internacionais de com o esforço de organismos internacionais de

paz, quer pelo envio de observadores militares paz, quer pelo envio de observadores militares

desarmados, quer pela inserção de tropas desarmados, quer pela inserção de tropas

levemente armadas nas áreas conflagradas. levemente armadas nas áreas conflagradas.

Os objetivos têm sido monitorar o cessar-Os objetivos têm sido monitorar o cessar-

fogo entre as partes envolvidas e desenvolver fogo entre as partes envolvidas e desenvolver

as melhores condições para o pleno as melhores condições para o pleno

restabelecimento da paz regional.restabelecimento da paz regional.

Page 33: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Primeira Força de Emergência das Nações Unidas - Primeira Força de Emergência das Nações Unidas -

(UNEF I)(UNEF I)

A primeira experiência histórica das Forças Armadas A primeira experiência histórica das Forças Armadas

brasileiras em missão de paz da ONU, foi o envio do brasileiras em missão de paz da ONU, foi o envio do

“Batalhão Suez”, um Batalhão de Infantaria de “Batalhão Suez”, um Batalhão de Infantaria de

aproximadamente 600 homens ao Egito (de janeiro de aproximadamente 600 homens ao Egito (de janeiro de

1957 a julho de 1967) integrando a Força de Emergência 1957 a julho de 1967) integrando a Força de Emergência

das Nações Unidas I (FENU I), organizada com a finalidade das Nações Unidas I (FENU I), organizada com a finalidade

de separar forças egípcias e israelenses. Contribuiu, no de separar forças egípcias e israelenses. Contribuiu, no

período, com efetivo acumulado de aproximadamente período, com efetivo acumulado de aproximadamente

6.300 homens, durante os mais de dez anos da missão. O 6.300 homens, durante os mais de dez anos da missão. O

Brasil exerceu o Comando operacional da UNEF I de janeiro Brasil exerceu o Comando operacional da UNEF I de janeiro

a agosto de 1964 (General Carlos Paiva Chaves) de janeiro a agosto de 1964 (General Carlos Paiva Chaves) de janeiro

de 1965 a janeiro de 1966 (General Sizenode 1965 a janeiro de 1966 (General Sizeno Sarmento). Sarmento).

Page 34: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 35: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

  Força de Segurança das Nações Unidas - (UNSF)Força de Segurança das Nações Unidas - (UNSF)

Missão de Representante Permanente do Secretário-Geral da Missão de Representante Permanente do Secretário-Geral da

ONU na República Dominicana - (DOMREP)ONU na República Dominicana - (DOMREP)

Missão de Observação das Nações Unidas na Índia e no Missão de Observação das Nações Unidas na Índia e no

Paquistão - (UNIPOM)Paquistão - (UNIPOM)

Primeira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola - Primeira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola -

(UNAVEM I)(UNAVEM I)

Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central - Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central -

(ONUCA)(ONUCA)

Segunda Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola - Segunda Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola -

(UNAVEM II)(UNAVEM II)

Missão de Observação da Nações Unidas em El Salvador - Missão de Observação da Nações Unidas em El Salvador -

(ONUSAL)(ONUSAL)

Page 36: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Farabundo Martí para a Libertação Nacional Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN). (FMLN).

Operação das Nações Unidas em Moçambique Operação das Nações Unidas em Moçambique - (ONUMOZ)- (ONUMOZ) Missão de observação das Nações Unidas em Missão de observação das Nações Unidas em Uganda-Ruanda - (UNOMUR)Uganda-Ruanda - (UNOMUR) Força de Proteção das Nações Unidas na Força de Proteção das Nações Unidas na Antiga IUGOSLÁVIA - (UNPROFOR)Antiga IUGOSLÁVIA - (UNPROFOR)

  UNMUR (Uganda - Ruanda)UNMUR (Uganda - Ruanda)

Terceira Missão de Verificação das Nações Terceira Missão de Verificação das Nações

Unidas em Angola - (UNAVEM III)Unidas em Angola - (UNAVEM III)

UNPF (Antiga UNPROFOR – ex-Iugoslávia) UNPF (Antiga UNPROFOR – ex-Iugoslávia)

(UNPREDEP). (UNPREDEP).

Page 37: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Missão de Observação das Nações Unidas em Angola - (MONUA)Missão de Observação das Nações Unidas em Angola - (MONUA)

Missão das Nações Unidas em PREVLAKA (UNIMOP).Missão das Nações Unidas em PREVLAKA (UNIMOP).

Missão de Observadores Militares do Equador - Peru (MOMEP)Missão de Observadores Militares do Equador - Peru (MOMEP)

Força das Nações Unidas no Chipre – “United Nations Force in Força das Nações Unidas no Chipre – “United Nations Force in

Cyprus”(UNFICYP)Cyprus”(UNFICYP)

Missão de Auxílio à Remoção de Minas na América Central - Missão de Auxílio à Remoção de Minas na América Central -

(MARMINCA)(MARMINCA)

Missão de Verificação das Nações Unidas de Guatemala Missão de Verificação das Nações Unidas de Guatemala

(MINUNGUA)(MINUNGUA)

United Nations Mission of Observation in Prevlaka (UNMOP). United Nations Mission of Observation in Prevlaka (UNMOP).

Administração Transitória das Nações Unidas no Timor Leste Administração Transitória das Nações Unidas no Timor Leste

(UNTAET).(UNTAET).

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Page 40: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos

Em 1999, foi Em 1999, foi realizado no Brasilrealizado no Brasil, e constou de , e constou de semináriosseminários

com o objetivo de trocar experiências relativas às operações de com o objetivo de trocar experiências relativas às operações de

manutenções de paz e planejamento nos níveis GU e U. Pode-manutenções de paz e planejamento nos níveis GU e U. Pode-

se observar a diferença entre o se observar a diferença entre o SUR 99SUR 99 e a e a Operação Cruzeiro Operação Cruzeiro

do Suldo Sul: o primeiro constitui comando de brigada e o segundo : o primeiro constitui comando de brigada e o segundo

comando regional, de acordo com o desdobramento das Forças comando regional, de acordo com o desdobramento das Forças

da ONU em Angola. No ano 2000 o exercício foi de da ONU em Angola. No ano 2000 o exercício foi de posto de posto de

comando com incidentescomando com incidentes..

Exercício de Apoio HumanitárioExercício de Apoio Humanitário – Ainda em 1998, por ocasião – Ainda em 1998, por ocasião

de uma conferência bilateral de estados-maiores entre os de uma conferência bilateral de estados-maiores entre os

Exércitos do Brasil e da Argentina, foi estabelecido que seria Exércitos do Brasil e da Argentina, foi estabelecido que seria

realizado, anualmente e por revezamento, um exercício realizado, anualmente e por revezamento, um exercício

combinado de apoio humanitário às comunidades por ocasião combinado de apoio humanitário às comunidades por ocasião

de desastres naturais.de desastres naturais.

Page 41: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos

Em 1999, o exercício denominado Operação Iguaçu – I foi Em 1999, o exercício denominado Operação Iguaçu – I foi

realizado na cidade de Posadas, na Argentina, contando com a realizado na cidade de Posadas, na Argentina, contando com a

presença de militares do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado presença de militares do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado

e do estado-maior da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, e do estado-maior da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada,

explorado sob o tema de um alagamento generalizado na explorado sob o tema de um alagamento generalizado na

fronteira comum, operacionalizando a assistência humanitária.fronteira comum, operacionalizando a assistência humanitária.

Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou

de seminários de assuntos relacionados com Operações de de seminários de assuntos relacionados com Operações de

Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.

Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em

operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados

Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem, Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem,

relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG) relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG)

e conceitos doutrinários.e conceitos doutrinários.

Page 42: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos

Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou Seminários – Nos anos de 1997 e 1998, o Exército participou

de seminários de assuntos relacionados com Operações de de seminários de assuntos relacionados com Operações de

Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.Manutenção da Paz, na América do Sul e Grã-Bretanha.

Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em Em 1999, foi realizado um intercâmbio de especialistas em

operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados operação de manutenção de paz com o Exército dos Estados

Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem, Unidos da América. Foram discutidos temas como desminagem,

relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG) relacionamento com as organizações não-governamentais (ONG)

e conceitos doutrinários.e conceitos doutrinários.

O preparo da tropa – Uma situação real – O COTER é O preparo da tropa – Uma situação real – O COTER é

responsável pelo preparo das tropas que se destinam às missões responsável pelo preparo das tropas que se destinam às missões

de manutenção da paz. São tomadas como referências de de manutenção da paz. São tomadas como referências de

preparo as Diretrizes da ONU e os Programas Padrão de preparo as Diretrizes da ONU e os Programas Padrão de

Instrução, entre outros documentos. O tempo previsto é de cerca Instrução, entre outros documentos. O tempo previsto é de cerca

de três meses, dividido em instrução individual (quadros, cabos e de três meses, dividido em instrução individual (quadros, cabos e

soldados) e adestramento. soldados) e adestramento.

Page 43: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ
Page 44: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos

Em substituição ao exercício Forças Unidas, que passou a ser Em substituição ao exercício Forças Unidas, que passou a ser

bianual, em 2000 foi realizado um simpósio de Forças de Paz em bianual, em 2000 foi realizado um simpósio de Forças de Paz em

Santiago do Chile.Santiago do Chile.

Operação Cruzeiro do Sul – Em 1996, foi criado um exercício Operação Cruzeiro do Sul – Em 1996, foi criado um exercício

denominado Operação Cruzeiro do Sul, por iniciativa da denominado Operação Cruzeiro do Sul, por iniciativa da

Argentina, com os objetivos de proporcionar um maior Argentina, com os objetivos de proporcionar um maior

entrosamento entre os integrantes de uma Força de Paz entrosamento entre os integrantes de uma Força de Paz

Combinada (F Paz Cbn) e desenvolver o planejamento de estado-Combinada (F Paz Cbn) e desenvolver o planejamento de estado-

maior nos níveis grande unidade (GU) e unidade (U), reforçando maior nos níveis grande unidade (GU) e unidade (U), reforçando

os laços de amizade no contexto do MERCOSUL. Em 1997, os laços de amizade no contexto do MERCOSUL. Em 1997,

contando com a participação do Uruguai, o exercício foi realizado contando com a participação do Uruguai, o exercício foi realizado

no Brasil, com a presença de tropa no terreno. no Brasil, com a presença de tropa no terreno.

Page 45: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Exercícios ConjuntosExercícios Conjuntos

Exercício Forças Unidas – O exercício inicialmente denominado Exercício Forças Unidas – O exercício inicialmente denominado

Forças Unidas foi estruturado num quadro de Força de Paz, Forças Unidas foi estruturado num quadro de Força de Paz,

realizado numa situação hipotética e com auxílio de realizado numa situação hipotética e com auxílio de

computadores. No decorrer do exercício, são simulados computadores. No decorrer do exercício, são simulados

incidentes que envolvem a tropa, civis e demais participantes na incidentes que envolvem a tropa, civis e demais participantes na

questão. Nos primeiros dias são realizados seminários com questão. Nos primeiros dias são realizados seminários com

diferentes temas sobre assuntos correlatos com a ONU e diferentes temas sobre assuntos correlatos com a ONU e

Operações de Manutenção da Paz. O exercício é patrocinado pelo Operações de Manutenção da Paz. O exercício é patrocinado pelo

Comando Sul do Exército dos Estados Unidos da América (EUA).Comando Sul do Exército dos Estados Unidos da América (EUA).

Em 1997, o exercício foi realizado na Escola de Comando do Em 1997, o exercício foi realizado na Escola de Comando do

Estado-Maior do Exército (ECEME). O Exército Brasileiro realizou Estado-Maior do Exército (ECEME). O Exército Brasileiro realizou

toda a coordenação, planejamento e desenvolvimento do evento, toda a coordenação, planejamento e desenvolvimento do evento,

baseado na experiência vivida em Angola.baseado na experiência vivida em Angola.

Em 1999 o exercício passou a ser chamado SUR 99, e foi Em 1999 o exercício passou a ser chamado SUR 99, e foi

realizado na capital boliviana segundo uma situação planejada realizado na capital boliviana segundo uma situação planejada

pelo Comando Sul do Exército dos EUA. pelo Comando Sul do Exército dos EUA.

Page 46: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Missões de Paz

Page 47: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

PERSPECTIVASPERSPECTIVAS Em nível internacional – A tendência aponta para a concessão, Em nível internacional – A tendência aponta para a concessão,

pela ONU, de mandatos para que organismos regionais pela ONU, de mandatos para que organismos regionais

conduzam operações de manutenção de paz, com o provável conduzam operações de manutenção de paz, com o provável

aumento de missões delegadas para coalizões de estados-aumento de missões delegadas para coalizões de estados-

membros, como foi o caso da missão junto à INTERFET; ou para membros, como foi o caso da missão junto à INTERFET; ou para

organismos regionais, com a conseqüente diminuição do controle organismos regionais, com a conseqüente diminuição do controle

das operações por parte das Nações Unidas.das operações por parte das Nações Unidas.

Em curto e médio prazos, pode-se dizer que, em razão do seu Em curto e médio prazos, pode-se dizer que, em razão do seu

alto custo e das dificuldades de atingir resultados definitivos, as alto custo e das dificuldades de atingir resultados definitivos, as

missões de paz da ONU, envolvendo emprego de tropa, deverão missões de paz da ONU, envolvendo emprego de tropa, deverão

diminuir. Por outro lado, as missões de emprego individual – diminuir. Por outro lado, as missões de emprego individual –

observadores militares – por enquanto, não deverão sofrer observadores militares – por enquanto, não deverão sofrer

redução. redução.

As Nações Unidas, por sua universalidade, legitimidade e As Nações Unidas, por sua universalidade, legitimidade e

experiência de mais de 50 anos em missões congêneres, devem experiência de mais de 50 anos em missões congêneres, devem

continuar, quando possível, a conduzir as operações de continuar, quando possível, a conduzir as operações de

manutenção de paz.manutenção de paz.

Page 48: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Específicas para a ForçaEspecíficas para a Força

O emprego de forças militares em Operações de Paz O emprego de forças militares em Operações de Paz

continuará a ser uma constante nos próximos anos. O Brasil continuará a ser uma constante nos próximos anos. O Brasil

poderá ser convocado a dar sua parcela de contribuição.poderá ser convocado a dar sua parcela de contribuição.

Orgulho Verde-OlivaOrgulho Verde-Oliva

A participação do Brasil em missões de paz caracteriza-se A participação do Brasil em missões de paz caracteriza-se

como um instrumento muito útil da política externa. Além de como um instrumento muito útil da política externa. Além de

representar o cumprimento com suas obrigações em nível representar o cumprimento com suas obrigações em nível

mundial na matéria, contribui para estreitar as relações com mundial na matéria, contribui para estreitar as relações com

países de particular interesse para política externa brasileira.países de particular interesse para política externa brasileira.

É importante enfatizar que o Brasil pode se orgulhar de sua É importante enfatizar que o Brasil pode se orgulhar de sua

participação nas operações internacionais, pois projeta, participação nas operações internacionais, pois projeta,

favoravelmente, a sua imagem, colhendo significativos favoravelmente, a sua imagem, colhendo significativos

dividendos internos e externos, ratificando sua posição de dividendos internos e externos, ratificando sua posição de

importante ator no cenário mundial e conquistando o espaço que importante ator no cenário mundial e conquistando o espaço que

lhe é devido no âmbito das relações exteriores.lhe é devido no âmbito das relações exteriores.

Page 49: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

MISSÕES MISSÕES

COMPLEMENTARESCOMPLEMENTARES

Page 50: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Atividades complementares e Atividades complementares e assistenciaisassistenciais

Page 51: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Atividades complementares e Atividades complementares e assistenciaisassistenciais

Page 52: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

PROGRAMAS DE PROGRAMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE

ALIMENTOSALIMENTOS

(PRODEA)(PRODEA)

Programas de Programas de Fiscalização e Fiscalização e

distribuição de Águadistribuição de Água

(Op PIPA)(Op PIPA)

Construção de Construção de

Poços Artesianos, Poços Artesianos,

canais, represas e canais, represas e

barragensbarragens

Construção de Construção de

Estradas e Estradas e

ferroviasferrovias

MÃO MÃO AMIGAAMIGA

Page 53: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

Preservação do Preservação do Meio-AmbienteMeio-Ambiente

Programa de Programa de Preservação dos Preservação dos cursos d’água e cursos d’água e

mananciaismananciais

Page 54: IG UD VI - AS 04 - AS 05 - MISSOES OP E DE PAZ

C O N C L U S Ã OC O N C L U S Ã O

“ “ A NAÇÃO QUE CONFIA MAIS A NAÇÃO QUE CONFIA MAIS

EM SEUS DIREITOS DO QUE EM SEUS DIREITOS DO QUE

EM SEUS SOLDADOS, EM SEUS SOLDADOS,

PREPARA-SE PARA SUA PREPARA-SE PARA SUA

PRÓPRIA ESCRAVIDÃO”PRÓPRIA ESCRAVIDÃO”

Rui BarbosaRui Barbosa