ifg história da ciência - introdução à filosofia da ciência parte i
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Apresentação utilizada em uma aula de história da Ciência. Trata do pensamento indutivo.TRANSCRIPT
- 1. Histria da Cincia 2011/02 Professor: Rodrigo Claudino Diogo Licenciatura em Fsica
2. Introduo Filosofia da Cincia Parte I 3. Licenciamento
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- O trabalho Introduo Filosofia da Cincia de Rodrigo Claudino Diogo foi licenciado com uma Licena Creative Commons - Atribuio - CompartilhaIgual 3.0 No Adaptada.
4. Agenda
- Algumas ideias fundamentais
5. Comeando a filosofar sobre a Cincia 6. Francis Bacon, induo e deduo 7. A natureza da Cincia, segundo os indutivistas 8. Fontes
- O que a Cincia, afinal?De Alan Chalmers
9. Dicionrio de Filosofia . De Nicola Abbagnano 10. Reflexes e ideias . De Rodrigo Claudino Diogo 11. Algumas ideias fundamentais 12. A Cincia e a opinio Caracterizada pela falta de garantia de sua validade. Conhecimento que inclua, em qualquer forma ou medida, uma garantia da prpria validade. CinciaOpinio X 13. Filosofia da Cincia: que bicho esse?
- Filosofia que tenta responder: O que a Cincia?
14. Uma tentativa de definio (que os Deuses me perdoem):Estudo da natureza da prpria Cincia: mtodos, conceitos, pressupostos e seu lugar no conhecimento humano. 15. A F.C. Se preocupa com: Formulao, uso e anlise do Mtodo Estrutura lgica da Cincia Como se consegue validar as informaes A natureza das afirmaes e conceitos cientficos Os limites das Cincias e suas relaes As relaes entre a Cincia e a sociedadeComo o conhecimento cientfico evolui 16. Comeando a filosofar sobre a Cincia 17. Francis Bacon
- Um dos primeiros a tentar articular o que o mtodo da Cincia (sc. XVII)
18. Escreveu o livro Novo Organum Meta da Cincia melhoramento da vida do homemna Terra 19. Francis Bacon
- Como alcanar esta meta?
+ = Teorias 20. Indutivismo
- A Cincia comea com a observao
21. As observaes originam as proposies de observao ou afirmaes singulares Este lpis, parcialmente imerso na gua parece quebrado 22. Indutivismo
- As afirmaes singulares
-
- Podem ser verificadas com cuidadosa observao
- 23. Referem-se a um fenmeno especfico, num tempo especfico
24. Resultam do uso dos sentidos do observador 25. Mas, a Cincia constituda por afirmaes singulares? 26. Analise estas afirmaes
- Os planetas descrevem rbitas elpticas em torno do Sol
27. Na ausncia de foras externas o momento (quantidade de movimento) de um sistema constante 28. A proporo, em massa, dos elementos que participam da composio de uma substncia sempre constante e independente do processo qumico pelo qual a substncia obtida So afirmaes singulares? 29. Afirmaes universais
- So afirmaes gerais e vlidas para todas as ocorrncias dos fenmenos aos quais se referem
30. Mas... 31. Da experincia teoria ? ? Experincias e observaes Afirmaes singulares Como se obtm as afirmaes universais? 32. A resposta indutivista
- Desde que certas condies sejam satisfeitas, legtimo generalizar a partir de uma lista finita de proposies singulares para uma lei universal. (CHALMERS, 1993, p. 21).
33. Condies para induo ser vlida
- O nmero de proposies de observao (afirmaes singulares) deve ser grande;
34. As observaes devem ser repetidas sob uma ampla variedade de condies; 35. Nenhuma proposio de observao deve conflitar com a lei universal derivada 36. Em outras palavras
- Devem ser observados um grande nmero de fenmenos particulares
-
- Gerando um grande nmero de afirmaes singulares
- As condies de realizao das experincias (observaes) devem ser variadas
37. No deve existir nenhuma experincia que contradiz a lei universal 38. Ser que entendemos?
- Podemos afirmar que todos os metais se expandem quando aquecidos, a partir de uma nica observao de uma barra de metal em expanso?
39. No
-
- No satisfaz a primeira condio
40. Ser que entendemos?
- Podemos afirmar que todos os metais se expandem quando aquecidos, a partir de diversas observaes de uma nica barra de metal em expanso?
41. No
-
- No satisfaz a segunda condio
42. Ser que entendemos?
- Se observarmos uma nica pea de metal que no se expande quando aquecida, podemos afirmar que todos os metais se expandem quando aquecidos?
43. No
-
- No satisfaz a terceira condio
44. O princpio da induo Se um grande nmero de As for observado sob uma ampla variedade de condies, e se todos esses As observados possuam sem exceo a propriedade B, ento todos os As tm apropriedade B. 45. A induo apenas parte do quebra-cabea Leis Universais 46. Cite outras caractersticas da Cincia Previsoe Explicao 47. Como se percorre
- O caminho entre as leis universais e a previso e a explicao?
48. Raciocnio dedutivo 49. Exemplo de deduo lgica
- Todas as aulas de histria da Cincia so chatas
50. Esta uma aula de histria da Cincia 51. Esta aula chata Premissas Concluso 52. Regra bsica da deduo
- Se as premissas so verdadeiras
53. A concluso verdadeira 54. Argumento invlido
- Muitas aulas de histria da Cincia so chatas
55. Esta uma aula de histria da Cincia 56. Esta aula chata possvel (1) e (2) Serem verdadeiras e, ainda assim, (3) ser falsa 57. Deduo vlida e concluso falsa
- Todos ces tm cinco
58. patas 59. Polly meu co. 60. Polly tem cinco patas. O argumento vlido (deduo lgica correta).Mas, (1) e (3) so falsas!!! 61. Qual a concluso?
- A lgica dedutiva sozinha no funciona como uma fonte de afirmaes verdadeiras sobre o mundo
62. Qual a fonte da verdade
- Para um indutivista?
63. Lgica 64. Experincia 65. Para um indutivista
- A forma geral de todas as explicaes e previses cientficas pode ser assim resumida:
1) Leis e teorias 2) Condies iniciais 3) Previses e explicaes 66. Fim da primeira parte