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Enquanto a Copa do Mundo não chega ... Enquanto a Copa do Mundo não chega ... IEMG IEMG IEMG - PIBID PIBID PIBID - F ÍSICA ÍSICA ÍSICA - UFMG UFMG UFMG 30 DE MAIO DE 2014 A NO: 002 - E DIÇÃO : 003 C ONTATO : CONTATOFISICAEMFOCO @GMAIL . COM ciência em Foco ciência em Foco ciência em Foco NESTA EDIÇÃO: Humor na Ciência 2 Aconteceu no IEMG 2 Oh, Professor? Fala, Aluno! 3 Relato 4 Acontece no IEMG - I 5 Acontece no IEMG - II 6 Para gostar de ler 7 Opinião 8 Desafio para os alunos 9 ... outra seleção entra em cena! A equipe do PIBID-Biologia- IEMG estreia de uma maneira muito criativa seu espaço nesta edição, com seu “heredograma do conhecimento”, uma espécie de “quem sou eu”. Em seguida, realizam uma breve descrição das propostas de trabalho para este ano. Igualmente, a equipe do PIBID- Matemática-PUC Minas “delimita sua área” e apresenta sua proposta de trabalho. Assim, se depender da disposição apresentada pelos dois grupos teremos belíssimas atividades! EDITORIAL Da esquerda para a direita, os biólogos: Ana Maria, Fabrício, Náila, Luíz Eduardo, Wennia e Ingridy. Pelo visto a turma do 2º M está com a “corda toda”, pois mais dois estudantes da sala participam da Seção Oh Professor? Fala, Aluno!, com duas indagações realizadas desta vez por Raynara Ísis e Jordan Dimas. O PIBID-Língua Portuguesa-IEMG nos brinda com um belo poema de valter hugo mãe. Na Seção Desafio para os alunos, explicamos o motivo das trajetórias das sondas espaciais contornarem alguns planetas durante seu percurso, e Ludilan Marzano deixa um desafio para a próxima edição. O Ciência em Foco voltará com sua 4ª edição, no final do mês de Julho, após o recesso escolar devido à Copa do Mundo. A todos que nos acompanham, um até breve! Nesta edição apresentamos o relato emocionado de Laíssa Lara Ribeiro, (foto ao lado) estudante da turma 2º L, que descreve suas impressões sobre a visita monitorada realizada no Espaço do Conhecimento UFMG. Patrícia Melo traz outra bela reflexão, agora em um texto acerca da importância do trabalho cooperativo.

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Enquanto a Copa do Mundo não chega ...Enquanto a Copa do Mundo não chega ...

IEMG IEMG IEMG --- PIBID PIBID PIBID --- FFFÍSICAÍSICAÍSICA --- UFMG UFMG UFMG

30 DE MAIO DE 2014 ANO: 002 - EDIÇÃO: 003 CONTATO: [email protected]

ciência em Focociência em Focociência em Foco

NESTA EDIÇÃO:

Humor na Ciência 2

Aconteceu no IEMG 2

Oh, Professor? Fala, Aluno!

3

Relato 4

Acontece no IEMG - I 5

Acontece no IEMG - II 6

Para gostar de ler 7

Opinião 8

Desafio para os alunos 9

... outra seleção entra em cena! A equipe do PIBID-Biologia-IEMG estreia de uma maneira muito criativa seu espaço nesta edição, com seu “heredograma do conhecimento”, uma espécie de “quem sou eu”. Em seguida, realizam uma breve descrição das propostas de trabalho para este ano. Igualmente, a equipe do PIBID-Matemática-PUC Minas “delimita sua área” e apresenta sua proposta de trabalho. Assim, se depender da disposição apresentada pelos dois grupos teremos belíssimas atividades!

EDITORIAL

Da esquerda para a direita, os biólogos: Ana Maria, Fabrício, Náila, Luíz Eduardo, Wennia e Ingridy.

Pelo visto a turma do 2º M está com a “corda toda”, pois mais dois estudantes da sala participam da Seção Oh Professor? Fala, Aluno!, com duas indagações realizadas desta vez por Raynara Ísis e Jordan Dimas.

O PIBID-Língua Portuguesa-IEMG nos brinda com um belo poema de valter hugo mãe.

Na Seção Desafio para os alunos, explicamos o motivo das trajetórias das sondas espaciais contornarem alguns planetas durante seu percurso, e Ludilan Marzano deixa um desafio para a próxima edição.

O Ciência em Foco voltará com sua 4ª edição, no final do mês de Julho, após o recesso escolar devido à Copa do Mundo.

A todos que nos acompanham, um até breve!

Nesta edição apresentamos o relato emocionado de Laíssa Lara Ribeiro, (foto ao lado) estudante da turma 2º L, que descreve suas impressões sobre a visita monitorada realizada no Espaço do Conhecimento UFMG.

Patrícia Melo traz outra bela reflexão, agora em um texto acerca da importância do trabalho cooperativo.

PÁGINA 2 ciência em Foco

Humor na CiênciaHumor na Ciência

Aconteceu no IEMG

Calvin

Mafalda

XVII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

No dia 16 de Maio aconteceu em todo o Brasil a XVII Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. No IEMG, a equipe do PIBID-Física-IEMG foi responsável pela organização e execução das avaliações que aconteceram nos turno da manhã e da tarde. Nesta ocasião, os estudantes do 1º, 2º e 3º ano dos professores Alfonso Chíncaro e Daniela Freitas realizaram uma avaliação de 10 questões abordando assuntos de Astronomia e Astronáutica. O próximo passo será a premiação dos melhores colocados da escola, cujo acontecimento será registrado e publicado na próxima edição do Ciência em Foco.

Os estudantes do 2º e 3º ano do turno da manhã realizaram as avaliações no Salão nobre da escola.

Em uma tempestade vemos e ouvimos Em uma tempestade vemos e ouvimos relâmpagos e trovões, como eles se formam? relâmpagos e trovões, como eles se formam?

Ei, Raynara! Segundo a teoria mais aceita, durante uma tempestade, as nuvens se eletrizam devido as colisões de partículas de gelo acumuladas em seu interior. Geralmente, a parte inferior, a base da nuvem, e a parte superior ou topo da nuvem são os locais de maior acúmulo de carga de sinais contrários. Isso faz com que se estabeleça um campo elétrico no interior da nuvem e que também pode provocar uma indução eletrostática na superfície de outras nuvens ou no solo imediatamente abaixo, neste caso, cria-se um campo elétrico entre nuvens ou entre a nuvem e o solo. Enquanto os choques das partículas dentro da nuvem se intensificam, a quantidade de carga em sua superfície aumenta e, consequentemente, o campo elétrico criado por essas cargas também se eleva até o ponto em que os elétrons são arrancados das moléculas do ar, tornando este gás um condutor elétrico. Quando isso acontece, dizemos que o campo elétrico ultrapassou a rigidez dielétrica do ar. Nesse momento, uma imensa centelha elétrica (relâmpago) passa de uma nuvem para outra ou de uma nuvem para o solo (imagem ao lado), essa descarga elétrica aquece o ar provocando uma expansão que se propaga em forma de onda sonora originando o trovão.

PÁGINA 3 ANO: 002 - EDIÇÃO: 003

Oh, Professor? Fala Aluno!

A estudante Raynara Ísis barbosa da turma M, do 2º ano do Ensino médio, nos traz uma pergunta eletrizante que também é do barulho.

Quais condições são necessárias para que uma estrela venha Quais condições são necessárias para que uma estrela venha se tornar um buraco negro?se tornar um buraco negro?

Caro Jordan, a matéria produzida após o Big-Bang pela expansão do Universo foi hidrogênio e hélio. As estrelas se formaram desse material primordial e usaram estes dois elementos como combustível para gerar energia, através de reações nucleares. Durante seu ciclo de vida (evolução estelar) as estrelas passam por diversos processos que são característicos para cada massa inicial do astro. Como resultado de sua evolução, estrelas de alta massa podem dar origem às anãs brancas, supernovas, estrelas de nêutrons e, em casos extremos, a buracos negros. Nosso Sol, assim como outras estrelas de massa entre 0,45 e 8 massas solares, após consumir o hidrogênio no núcleo, passará pela fase de gigante e depois de supergigante, ejetará uma nebulosa planetária e terminará sua vida como uma anã branca. Somente estrelas da ordem de 25 massas solares terão como etapa final a evolução a um buraco negro.

Jordan Dimas Trindade, que também é do 2º M, apresenta sua dúvida sobre as condições que podem levar uma estrela a se tornar um Buraco Negro.

Relâmpago

Está com dúvida? Pergunte aos nossos professores ou envie um e-mail para: [email protected]

PÁGINA 4

R elato

Minha visita ao espaço do conhecimento UFMGMinha visita ao espaço do conhecimento UFMG

Laíssa Lara Ribeiro Vasconcelos (2º ano—Turma L)

Eu e minha turma fomos ao planetário da Praça da Liberdade. Entrando lá, fomos para o 1° andar que

nos mostrou várias imagens, fiquei maravilhada ao ver todas elas. Chegamos ao quinto andar, na minha opinião, o melhor de todos!

No Terceiro andar, entramos em uma sala com várias obras desenhadas em 3D feitas de papel, contendo alguns questionamentos do homem e explicando o surgimento da vida em várias tribos diferentes. Como exemplo, a grega, que diz que o mundo surgiu quando Cronos iria cortar o pênis do pai Urano. Passando pelo último pedaço de nossa excursão, me deparei com o seguinte texto: “A passagem do homem pela terra é narrada de inúmeras formas. Cada memória pode produzi-las de modo próprio, a informação acerca de um povo será encontrada no que os gregos chamam de seu “epos” - a forma de narrar os mitos com seus fluxos incessantes. As civilizações seguem seus mitos, por que esses guardam os mistérios da existência, conhecimentos jamais revelados, e a quimera que impulsiona a infinita criação.” Achei muito profunda e interessante essa tese!

Entramos então em uma espécie de cinema, sentamos em cadeiras e ficamos no breu! Então, em instantes, tudo o que havia lá eram simplesmente estrelas. Lindas e belas estrelas, tão irreal, mas tão perfeito que fiquei realmente encantada. Naquela sala haviam 3.350 estrelas aproximadamente, vimos a posição delas como nas constelações de Órion e de Lebre, que estão abaixo do cinturão de Órion. Há também a Sirius, que tem o formato de navio, chamado de Argonautas, que por sua vez é a mais brilhante do céu... Fiquei fascinada também quando aquele céu deslumbrante me mostrou a posição dos signos . Quase chorei!

Gostaria de agradecer pela ótima excursão e ressaltar que nunca havia ido em um passeio que tanto acrescentasse em minha vida...

Nessa excursão obtive um aprendizado inesquecível!

ciência em Foco

PÁGINA 5

Fabrício 5° período - Ciências Biológicas/UFMG. "Gosto de jogos, música de qualidade e zoologia."

Ingridy 3º período - Ciências Biológicas/UFMG. "AMOOO botânica, sou torcedora fanática da seleção brasileira, adoro ir ao cinema... e vai ser um prazer imenso trabalhar com vocês!"

Náila 10° período - Ciências Biológicas/UFMG. "Sou apaixonada pelo Galo e por biologia. A d o r o m ú s i c a , literatura, seriados e cinema. Espero ajudar bastante durante minha estadia no IEMG."

Ana Maria 5° período - Ciências Bio lóg i ca s/UFMG. "Cruzeirense que adora microbiologia, super fã de TWD e GoT."

Luíz Eduardo 8° período - Ciências Bio lóg i ca s/UFMG. "Sou um apaixonado pelo cruzeiro, por educação, por música e esportes."

A fotografia ilustra uma coruja oriental (eastern screech owl), na entrada de sua toca feita em uma árvore. As cores da pena da coruja se confundem com a casca da árvore, num processo conhecido como camuflagem. A coruja se vale deste artifício para se proteger e observar suas presas, sem ser percebida.

Acontece no I EMG — I

PIBIDPIBID--BiologiaBiologia--UFMG e sua árvore genealógica do conhecimentoUFMG e sua árvore genealógica do conhecimento

Equipe PIBID-Bilogia-IEMG

Wennia: Supervisora de Biologia do PIBID-UFMG no Instituto de Educação de Minas Gerais.

O projeto principal do PIBID-Biologia deste ano tem como tema “Agricultura Familiar”, e consiste em construir hortas e jardins ornamentais em casas de repouso. O projeto será executado em conjunto com outras três escolas de Belo Horizonte que também fazem parte do PIBID. O trabalho final será apresentado no evento “UFMG Jovem”, que ocorrerá nos dias 30 e 31 de outubro na Praça de Serviços da UFMG, no Campus Pampulha. Além disso, no segundo semestre, os bolsistas acompanharão os alunos em aulas práticas no laboratório, onde vários assuntos relacionados ao ENEM serão resgatados de maneira prática e dinâmica.

Imagem da Ciência

ANO: 002 - EDIÇÃO: 003

ciência em Foco PÁGINA 6

Acontece no I EMG — II

O PIBID-Matemática tem por objetivo proporcionar ao licenciando em Matemática a possibilidade de produção de materiais didático-pedagógicos e sua aplicação em sala de aula e nas escolas públicas parceiras, como forma de verificação dos materiais construídos e das mudanças ocorridas no processo de ensino. Tais ações são oportunizadas por meio de “Oficinas de Ensino de Matemática”, quando os alunos-professores em formação planejam, analisam e experimentam propostas metodológicas e didático-pedagógicas envolvendo diferentes recursos e instrumentos de aprendizagem, sob orientação e supervisão de um professor de matemática experiente.

Dessa forma, a “Oficina de Ensino de Matemática” pode ser vista como um espaço de construção do conhecimento, tanto individual, como coletivo. Neste ambiente, os sujeitos têm vozes e são ouvidos, e, os recursos didático-pedagógicos podem “passar a ter vida própria”, sejam enquanto propostas didáticas ou mesmo como outros tipos de materiais didáticos que auxiliem na construção epistemológica. Nesse ambiente, professores experientes que ensinam Matemática e futuros professores da área podem “dar asas” à criatividade, dinamizar trabalhos e enriquecer as

atividades de ensino e de aprendizagem, tornando esses processos mais prazerosos e eficazes.

No Instituto de Educação de Minas Gerais, o PIBID-Matemática acontece em parceria com a PUC Minas, desde o dia 10 de março deste ano, sob a coordenação do professor Révero Campos da Silva. A equipe na escola é orientada e supervisionada pelo professor Marcelo Aparecido de Souza e conta com a participação efetiva dos seguintes bolsistas: Allana, Anyelle, Eduardo, Gabriela Goulart e Lílian.

Para maiores informações e esclarecimentos nos colocamos à disposição.

PIBIDPIBID--MatemáticaMatemática--PUC Minas: Perspectivas de trabalhoPUC Minas: Perspectivas de trabalho

Equipe PIBID-Matemática-PUC Minas

Equipe PIBID-Matemática-PUC Minas

ciência em Foco PÁGINA 7

Para gos tar de ler

O poema feio a princesa feia não casou, mas no tempo em que foi visitada por príncipes solteiros, querendo agradar, cortou uns palmos às pernas para ficar mais baixa e cômoda ao abraço, puxou pelos dedos para ficar com eles compridos, amassou os seios de encontro ao pescoço para subirem aos olhos da gente, rasgou os lábios para sorrir eternamente. agora, ali sentada, sozinha de amores, lembrava-se de ser impossivelmente mulher que foi, mas os ratos passavam-lhe entre as falhas cortadas das pernas, e os dedos desjuntavam-se irremediavelmente murchos de encontro ao chão, os seios coagularam como calcificados com as marcas desorganizadas das mãos e os lábios articulavam apenas palavras de dentes, trituradas pelo osso da cabeça lentamente vertendo para fora da pele. conformada, a princesa feia, dizia à prioreza sua amiga que o vento estava louco. levantava-se instável e profundamente mortal, fechava a janela e voltava ao silêncio Autor: *valter hugo mãe

PoemaPoema

Equipe PIBID-Língua Portuguesa-UFMG

Um pouquinho sobre o autor...

valter hugo mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do Conde. Publicou cinco romances: o filho de mil homens (2011), a máquina de fazer espanhóis (2010) o apocalipse dos trabalhadores (2008), o remorso de baltazar serapião, vencedor do Prémio José Saramago (2006) e o nosso reino (2004).

A sua obra poética está revista e reunida no volume contabilidade (Objectiva/Alfaguara, 2010). valter hugo mãe é vocalista do grupo musical Governo e esporadicamente dedica-se às artes plásticas. Letrista dos músicos/projetos Mundo Cão, Paulo Praça, Indignu, Salto, Frei Fado Del’Rei, Blandino e Eliana Castro. Recebeu, em 2009, o troféu Figura do Futuro, atribuído pelo Correio da Manhã. Recebeu, em 2010, a Pena de Camilo Castelo Branco. Em 2010, recebeu a Medalha de Mérito Singular de Vila do Conde. *valter opta por escrever seus textos com o mínimo de pontuação e sempre em letras minúsculas, inclusive seu nome, característica de seu próprio estilo como escritor. Referências: valter hugo mãe. In: folclore íntimo. Maia: Cosmorama, 2008 Disponível em: <>http://www.valterhugomae.com/info/ Acesso em: 20/05/2014

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Patrícia Maria Criscôlo de Melo Psicóloga, especialista em Educação

Juntos, com afeto!Juntos, com afeto!

Trabalhar juntos na escola é possível? Partilhar projetos é algo necessário? Uma escola precisa ponderar sobre as questões da convivência. Afinal, temos um projeto pedagógico. Será de conhecimento de todos? Temos projetos que se conectam a ele, ou o aprofundam? Por que essas questões se impõem?

Parece-me que precisamos construir a prática coletiva. Investirmos esforços para atingir a excelência em aprendizagem. Além dos conteúdos, temos também que pensar na formação integral das pessoas. Convém que façamos essa tarefa de forma verdadeira, íntegra, pois os alunos observam nossas ações. Uma aula bem preparada, um professor que auxilia o outro, a troca de saberes entre disciplinas diferentes. A cadeira que falta e que eu vislumbro esquecida em algum canto. Fácil? Não, mas lindo quando penso no bem comum.

Viver juntos não é subjugar. Seja por ordem direta, seja por sedução dos afetos. Exige maturidade e desapego. E transparência. A manipulação quebra essa frágil ponte de encontro. O outro precisa ter a clareza do seu próprio valor, senão haverá ruptura. Se não for reconhecido o seu empenho, se quebramos as regras da boa convivência, então a aliança acaba. Fim de jogo!

A Ideia é permanecermos jogando, nos relacionando. Apesar das diferenças, podemos nos aliar para um projeto de educação viva e interativa, de preferência, sem profissionais adoecidos. O trabalho cooperativo faz bem para nossa própria saúde e para as pessoas ao nosso redor. Parcerias não resolvem tudo, mas podem ser um caminho, 'as vezes trabalhoso, ‘as vezes impossível, outras vezes funcionam e muito bem. Sendo assim, deveriam se estabelecer em todos os níveis de relações na escola: pedagogos, professores, responsáveis pela limpeza, direção, pais, alunos e estagiários.

Juntos, com afeto, por um projeto de trabalho em comum!

Parceria entre a equipe PIBID-Física-IEMG e a Professora Patrícia Melo

Parceria entre a equipe da Biblioteca do IEMG e a bibliotecária Sindier Antônia

Referências Referências

http://reflexoesnoensino.blogspot.com.br/2013/09/a-sonda-espacial-e-o-efeito-estilingue.html

http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/323305.pdf

http://www.materiaincognita.com.br/coruja-monta-guarda-disfarcada-na-entrada-de-ninho-em-arvore/#axzz31YL9BKYB

Ciência em Foco Ciência em Foco -- Ano 002 Ano 002 —— Edição 003Edição 003

Equipe Ciência em Foco:

Diretor de Redação: Alfonso Chíncaro

Redação: Alfonso Chíncaro, Patrícia Melo, Laíssa Lara (2ºano-M), equipe PIBID-Biologia-UFMG, PIBID-Matemática-PUC Minas e PIBID-Língua Portuguesa-UFMG

Colaboradores: Orlando Aguiar e Patrícia Melo

Revisão de texto: Ana Paula Pereira (PIBID-Língua Portuguesa)

PIBID - Física - IEMG - UFMG:

Coordenador PIBID-Física: Orlando Aguiar

Professores : Alfonso Chíncaro, Daniela Freitas, Guilherme Nazareth, Ludilan Marzano, Francisco de Assis e Eliene Ribeiro

Direção Escolar: Orivaldo Diogo, Silvana Gonçalves e Alexandra Morais

Supervisoras: Ângela Machado, Hebe Matos e Maria Cristina

ciência em Foco PÁGINA 9

Desaf io pa ra os Alunos

Para aumentar sua velocidade e, consequentemente, a sua energia cinética economizando combustível, a sonda espacial deve ter sua trajetória direcionada para passar perto de um planeta (ou de um corpo celeste com massa muito maior). A aproximação da sonda deve ser contrária ao movimento do planeta, tomando como referência o Sol. Depois de passar perto do planeta, a sonda continua sua trajetória tendo ganho energia cinética! Tais manobras são exemplos de “colisões”, cujos corpos envolvidos nunca se tocam materialmente, mas interagem através de forças gravitacionais. A transição da sonda do estado muito afastado, quando se aproxima do planeta para o estado em que novamente se afasta e já está muito distante do

planeta, pode ser modelada como uma “colisão” elástica, pois não houve alteração nem do momento linear, nem da energia cinética do sistema planeta-sonda.

Esse efeito, chamado de “efeito estilingue gravitacional”, foi usado pela sonda espacial Galileu, lançada em 1989 e que chegou a Júpiter em 1995.

Por que as sondas espaciais costumam descrever trajetórias em torno dos planetas, ao invés de seguirem viagem ‘em linha reta’ até o local

desejado?

A sonda espacial Galileu descreveu uma trajetória que passou duas vezes perto da Terra e uma vez perto de Vênus (ver ilustração). Contornando vários planetas em sua trajetória, a sonda Galileu sofreu vários impulsos, conseguindo, assim, atingir velocidades que alcançaria somente pela impulsão de foguetes.

Para nossa 4ª edição o desafio é o seguinte:

Por que quando fazemos apenas um furo na lata de azeite, não conseguimos despejar o líquido nela contido?