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Evento organizado pelo Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto - USP. Tema: Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas. Palestra do Prof. Dr. João Atílio Jorge Realizada em 10/03/2011.

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INTRODUÇÃO

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HISTÓRICO DA UTILIZAÇÃO DE FUNGOS PARA A PRODUÇÃO DE CELULASES

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SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

GENERAL DORIOT (USA)

FICOU ESPANTADO COM A QUANTIDADE DE MATERIAL

BÉLICO E DE UNIFORMES QUE ERAM CORROÍDOS NAS ILHAS

DO PACÍFICO

Page 5: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

DORIOT CONSEGUIU UM PROGRAMA PARA DETERMINAR

1) NATUREZA DA CORROÇÃO

2) ORGANISMO (S)

3) MÉTODO QUE ERA USADO

4) PREVENÇÃO E CONTROLE SEM USO DE INSETICIDA

Page 6: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

FORAM ISOLADOS MAIS DE 14.000 FUNGOS E O TRICHODERMA FOI ISOLADONA NOVA GUINÉ

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General Doriot Prof. Willian Weston(Havard)

Lawrence White(Micologista)-Identificação

Ralf Siu-Bioquímica

Obter glicoseDe algodão

(1946)

ENERGIA

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COMEÇOU O QUE PODERÍAMOS CHAMAR DA SAGA DO Trichoderma viride

Page 10: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

O PROJETO DUROU 31 ANOS (1945 a 1976)FORAM PUBLICADOS MAIS DE 100 ARTIGOSCIENTÍFICOS E TRÊS SIMPÓSIOS FORAMREALIZADOS

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Elwyn T. Reese:

.... Thirty-one years is a long time! The initial reason was that we were living In the right era. Basic research was highly popular and money was readily available. Still most projects lose appeal toadministrators after four or five years. Managers prefer to have something “new” to talk about.

Page 12: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Symposium : “Enzymatic conversion of cellulosic materials: Technology and applications” “under the auspecies of Advisory Board on Military Personnel Suplies; and U.S. Army Natick Research and Development Command”

Page 13: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Buscaram entre os milhares de microrganismos isolados

Os melhores celulolíticos

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CELOTE-TRAOSE

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1975 – PRESIDENTE ERNESTO GEISEL ATRAVÉS DO DECRETO EXECUTIVO (76595) CRIA O PRÓ-ALCOOL

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OBJETIVO : CRIAR INCENTIVOS PARA A PRODUÇÃO DE ETANOL A PARTIR DA CANA DE AÇUCAR, VISANDO DIMINUIR A DEPENDENCIA DE IMPORTAÇÃO DE PETROLEO

Page 17: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

HOUVE DOIS ESTÁGIOS DE IMPLANTAÇÃO DO PRÓ-ALCOOL

1) Melhoria ou criação de novas usinas e o envolvimento das industriais automotivas no programa (gasoalcool)

2) Segundo estágio (1979) com a produção de carros movidos com álcool (pico em 1985)

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Page 19: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

There are, after all,nearly a billion passenger cars throughout the world.

Page 20: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

HÁ UMA INDICAÇÃO QUE O MERCADO INTERNODO ETANOL É BEM CONSOLIDADO E TODO O ALCOOLPRODUZIDO TEM SEU COMÉRCIO GARANTIDO

Page 21: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

LEIS, REGULAMENTOS E A OPNIÃO PÚBLICA NA

MAIORIA DOS PAÍSES FORÇAM PARA QUE HAJA

UMA TROCA DE 10% DA ENERGIA CONSUMIDA

PROVENIENTE DE PETROLEO PARA ENERGIA

RENOVÁVEL

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(Ulman, M.A. et al., 2010)

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celobiose

Glucose

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xylose

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LIGNINA

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Page 32: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

DOIS TIPOS DE METODOLOGIA PODEM SERUSADAS PARA DESCONSTRUIR MATERIAIS LIGNOCELULÓSICOS

ÁCIDO EXPLOSÃO A VAPOR

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ÁCIDO

127ºC 30 min

Clorídrico ou sulfúrico

EXPLOSÃO A VAPOR

Alta temperatura e Pressão (8min)

Rápidadescompressão

Page 34: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Os dois tratamento envolvem o desarranjos dasFibras dos polímeros e até a ruptura

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Ácido só em escala laboratorial

Explosão a vapor – Algumas usinasFazem o tratamento para enriquecer Rações de frango e de gado

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The cellulose thus obtained by this process contains α-cellulose (93%), ß-cellulose (4.1%),hemicellulose (2.22%) and traces of lignin (0.18%).

Hydrolysis of cellulose derived from steam exploded bagasse by Penicilliumcellulases: Comparison with commercial cellulaseRajkumar Singh a, A.J. Varma b, R. Seeta Laxman a,*, Mala Rao a,*Bioresource Technology 100 (2009) 6679–6681

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vapor d’água a 14 kg/cm2, por 8 min Nardini Agroindiustrial Ltda

Page 40: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

EXISTE UM CONSENSO QUE SÓ A PRODUÇÃO DE CELULASES

EFICIENTES NÃO SERÁ SUFICIENTE PARA A DECOMPOSIÇÃO

DE MATERIAIS LIGNOCELULÓSICOS

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Page 42: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Filtração dos oligossacarídeos para evitar

A inibição pelos produtos

Page 43: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Melhoria das linhagens por tratamentos mutagênicos

Para a produção de enzimas tolerantes aos seus

produtos

Page 44: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

PESQUISADORES PROCURAM MICRORGANISMOS QUE PRODUZAM ENZIMAS TOLERANTES AOS SEUS PRODUTOS

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celobiose

Glucose

NORMALMENTETODAS ESSAS ENZIMAS SÃO INIBIDAS PELOSPRODUTOS

Page 46: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Fungos termófilos

São fungos que crescem acima de 40ºC mas não crescem

a temperatura inferiores a 20ºC

Page 47: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Fungos termófilos:

Enzimas termoresistentes e que são ideais para

Processos industriais

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Humicola grisea

Isolado da decompostagem

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celobiose

Glucose

NORMALMENTETODAS ESSAS ENZIMAS SÃO INIBIDAS PELOSPRODUTOS

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0 50 100 150 2004

8

12

16

20

24

A

ß-G

luco

sida

se (

U m

g pr

otei

n-1)

Effector (mM)

0 50 100 150 2003,0

4,5

6,0

7,5

B

C

ellobia

se (

U m

g p

rote

in

-1)

Xylose (mM)S. thermophilum

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ß-glucosidase de H. grisea

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100 200 300 400 500

10

20

30

40

0 20 40 60 80 100

40

80

120

160

200

ApN

P-G

luco

sidase

(U

/mg)

[Monosaccharide] (mM)

B

[Xylose] (mM)

Cello

bia

se (

U/m

g)

Humicola insolens

Page 55: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

0 10 20 30 40 50 600

10

20

30

40

50

60

A

Controle 0,25% glicose 0,5% glicose 1,0% glicose 2,5% glicose 5,0% glicose

Red

ução

da

Vis

cosi

dade

(%

)

Tempo (min)

EFEITO DA GLICOSE NA ENDOCELULASE DE S. thermophilum

Page 56: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

0 10 20 30 40 50 600

10

20

30

40

50

60

70

B

Controle 0,25% celobiose 0,5% celobiose 1,0% celobiose 2,5% celobiose 5,0% celobiose

Red

ução

da

Vis

cosi

dade

(%

)

Tempo (min)

EFEITO DA CELOBIOSE NA ENDOCELULASE DE S. thermophilum

Page 57: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Obtaining the mutant

Ultraviolet light

Spore solution ofTrichoderma reesei QM 9414

12,5 cm

Mandels medium (1976) with 1% CMC27ºC for 48 hours

5’ 10’ 15’ 20’

Fast growth

PDA medium

Page 58: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Growth on solid medium (PDA medium)

27°C for 4 days

T. reesei QM 9414 T. reesei RP-98

Page 59: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

RP-98 QM 9414

Sipos medium (2010)

Avicelase (U/ml)

CMCase (*10 U/ml)

FPase (U/ml)

Cellulasic activities of crude filtrates after growth in liquid medium with Avicel as carbon source

8 days of cultivation27ºC 110 rpm

3-fold

9,5-fold

8-fold

Page 60: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

celobiose

Glucose

NORMALMENTETODAS ESSAS ENZIMAS SÃO INIBIDAS PELOSPRODUTOS

Page 61: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

0 1 2 3 4 5

25

50

75

100

Ativ

idad

e R

elat

iva

(%)

Efetor (%)

Efeito da glicose (●) e celobiose (o) na atividade celulásica do filtrado de Trichoderma reesei RP 98

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S. thermophilum

0 1 2 3 4 5

25

50

75

100

Símbolos:Aberto - GlicoseFechado - CelobioseA

tivid

ade

rela

tiva

(%)

Efetor (%)

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T. reseei RP-98: 10 U FPase / g substrate (T)S. thermophilum: 10 U extracellular β-glucosidase / g substrate (SE) S. thermophilum: 10 U mycelial β-glucosidase / g substrate (SM)

0 1 2 3 4 5 60

2

4

6

8

10

12

14

16

T + SM T + SE T

Red

ucin

g su

gars

(m

g)

Time (hours)

20% 30%

Synergism between crude filtrates of Trichoderma reesei RP-98 and Scytalidium thermophilum

6 hours of reaction50ºC pH 5,0 5 mlSubstrate: filter paper

Page 64: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

20%

2.5-FOLD

Synergism between crude filtrates of Trichoderma reesei RP-98 and Scytalidium thermophilum

6 hours of reaction50ºC pH 5,0 5 mlSubstrate: filter paper

0 1 2 3 4 5 60

2

4

6

8

10

12

14

16

Glu

cose

(m

g)

Time (hours)

ENDO+ ß-GLUC*

ENDO + ß-GLUC

ENDO (CONTROLE)

Page 65: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

T S T+S

Qd

e d

e g

lico

se

(m

g/m

l)

Papel Filtro

Celulose Bacteriana

Bagaço Cana Explodido

Page 66: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Progress kinectis of the enzymatic hydrolysis of sugarcane bagasse

Endo

Endo + ß-Gluc bruta

Endo + ß-Gluc pura

Endo

H. grisea

Page 67: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

0 15 30 45 60 75

4

8

12

16

20

24

Açu

ca

res r

ed

uto

res (

mg

to

tais

)

Time (h)

Sacarificação do bagaço explodido na presença da celulase de Trichoderma reesei e do filtrado do Chaetomium termophilum.

Tricho

Tricho + Chaeto

Page 68: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Sacarificação do bagaço comum moído na presença da celulase de Trichoderma reesei e do filtrado do Chaetomium termophilum.

0 15 30 45 60 75

2

4

6

8

10

12

Açu

ca

res r

ed

uto

res (

mg

to

tais

)

Tempo (h)

Tricho + Chaeto

Tricho

Page 69: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

- Bagaço tratado facilita a ação das

Enzimas

- Coquetel enzimático é mais eficiente

Page 70: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

S0 SE TO TE S+T O

S+T E

ATIVIDADE SOBRE O PAPEL DE FILTRO

Page 71: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

POSSÍVEIS FONTES DE BIOMASSA:

Bagaço de Cana – 108 Toneladas/ ano

Cavaco de madeira – 107 ton / ano

Lenha – 108 ton/ ano

Palha de arroz – 107 ton/ ano

Page 72: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

O BAGAÇO FOI O QUE RECEBEU MAIOR ATENÇÃO

Page 73: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas
Page 74: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

ESSA PREFERÊNCIA PODE SER EXPLICADA PELO FATO DO BAGAÇO JÁ ESTAR DENTRODO LOCAL DE PRODUÇÃO DO ETANOL

Page 75: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Technological Demands for Higher Generation Process for Ethanol ProductionCarlos Eduardo Vaz [email protected] de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE)BIOEN Workshop on Processes for Ethanol ProductionSeptember 10th2009-São Paulo, Brazil

Custos : R$ 143,82/tonelada

EM 2015 - Custo do etanol : R$ 1,53/litro

EM 2025 – Custo do etanol : R$ 0,72/litro

Page 76: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

O DEPARTAMENTO DE ENERGIA DOS ESTADOS UNIDOS

LANÇOU UM PROJETO QUE FOI INTITULADO DE :

“ BREAKING THE BIOLOGICAL BARRIERS TO CELLULOSIC

ETHANOL”

Page 77: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Metas

5 anos :

1) Fontes de biomassa

2) Desconstrução da celulose

3) Fermentação e recuperação

Page 78: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

10 – 15 ANOS :

Integração do sistema

Melhoria na eficiência de produção

Diminuição dos custos

Page 79: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Miscanthus giganteus

Page 80: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

S0 SE TO TE S+T O

S+T E

ATIVIDADE SOBRE O PAPEL DE FILTRO

Page 81: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Estima-se que no lixo 35 a 40% é papel

Page 82: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Uma possibilidade atraente é reutilizar o papel

para a produção de álcool, evitando a necessidade

de desconstruir o material lignocelulósico

Page 83: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Elmer Gaden Jr. (Universidade de Vermont) – 1976

Sugeriu que era mais promissor fazer etanol de

papel usado do que resíduos da agricultura

Page 84: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

S0 SE TO TE S+T O

S+T E

ATIVIDADE SOBRE O PAPEL DE FILTRO

Page 85: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

DO PONTO DE VISTA PRÁTICO JÁ TEMOS

TESTES QUE COMPROVAM QUE ENZIMAS

PROVENIENTES DO Scytalidim E Trichoderma

PODEM SER ÚTEIS NA INDUSTRIA DE PAPEL

ABSORVENTE.

Page 86: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Colaboradores:

Fabiana ZanoeloJean Carlos RodriguesFlavio Henrique Moreira de SouzaCesar V NascimentoJosé Carlos dos Santos Salgado Douglas MasuiRubens MontiLeandra VenturiRosane Marina PeraltaMarina KadowakiRosa P. FurrielMaria de Lourdes PolizeliHéctor Francisco TerenziMauricio de oliveiraRicardo Alarcon

Page 87: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Bibliografia:

Bioetanol de cana-de-açúcar : Energia para o desenvolvimento sustentável (2008). Coordenação do BNDES: www.bioetanoldecana,org , 1ª. Edição, Rio de Janeiro.

Gaden, E.L., Mnadels, M. H., Reese, E.T. and Sapno, L.A. (1976). Enzymatic conversion of cellulose materials: technology and applications.Biotechnology and Bioengineering Symposium Nº 6, National Academy of Science and John Willey & Sons, USA.

Houghton J., Weatherwax, S., Ferrel, J. (2006). Breaking the biological barriers to Cellosic ethanol. U.S. Department of energy. www.doegenomestolife.org/biofuels/.

Page 88: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

F I M

Quem pergunta é bobo por cinco minutos. Quem não pergunta é bobo para sempre.Confúcio

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Inmodern commercial plants, ethanol is produced fromsugar cane, corn, beets and sorghum, and on an experimentalscale, from a number of other fruits, tubers,woody vegetation, etc. Fermentation yields alcohol ata concentration of 10% to 14%, after which fractionaldistillation becomes necessary.

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First-generation EthanolThere are two primary reasons why sugar cane alcohol ismuch better than any other biofuel:a) ProductivityThat is, the quantity of biomass produced per unit areais significantly larger for sugar cane than for any other plant– regardless of whether or not it is cultivated for energy biomass.In addition, the quantity of biofuel produced per unitof area,

Page 95: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

b) Energy balance (or life cycle)In other words, the ratio of energy delivered to the totalenergy used to produce it is much larger for sugar canealcohol than for any other biofuel.

Page 96: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Second-generation EthanolFermentation is the process by which microorganisms(yeast) convert sugar or starch into ethanol. A considerableportion of a plant, however, is neither sugar nor starch butfiber – indigestible by traditional yeasts. For sugar cane, twothirdsof its mass is non-fermentable biomass fiber, and manyplants contain almost no sugar or starch.

Page 97: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

What this meansis that two-thirds of sugar cane’s biomass is left out of theconversion to ethanol.Over the past two or three decades, specialists havesought to develop a number of “hydrolysis” technologies,to make it possible to convert fiber (lignin and cellulose)into ethanol.

Page 98: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Likewise in principle it shouldbe possible to convert any other type of crop orvegetable trash. The United States are working ona project to replace 30% of their gasoline consumptionwith ethanol made by hydrolysis of rejectedforest products and plant matter, currentlydisposed of as trash.

Page 99: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

These new technologies, however, are not at alllikely to be available for commercial use in fewerthan 10 years. Furthermore, although they may putsome other crops on a more competitive footing,they certainly will not suffice to attain yields comparableto sugar cane, which will also benefit fromthese innovations.

Page 100: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

In addition, Brazil has 300 million hectares of acreagesuitable for sugar cane cultivation – area not occupied byforests, farm crops or protected habitats. This is equal to100 times the area currently used for alcohol crops (3 millionhectares).

Page 101: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Part of this area was once, or is now, occupied byextensive grazing ranges. Brazil is therefore in a position toprovide mankind with clean and renewable fuel with which toreplace fossil fuels, and thereby make a decisive contributionto the fight against global warming. An added advantagewould be the nation’s own economic development

Page 102: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

SustainabilityAll program choices were made for sustainability.Technologies like cogeneration, total use ofbagasse and stillage, and shipping the product outthrough pipelines are all energy-saving technologies.

Page 103: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Although reducing global greenhouse gas emissionsis indeed central to the use of biofuels, itis nevertheless imperative that on the upstream,or production, end, environmental impacts be keptas small as possible. To that end, the NIPE studyattempted an evaluation of environmental impactsupon replacement of 10% of the world’s gasolineconsumption by 2025.

Page 104: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

Main source of biomass in Brasil are sugar cane bagasse (108ton/year), wood chip (107ton/year), firewood (108ton/year) and rice straw (107ton/year). In Brasil sugar cane bagasse has received more attention than the others since it is generated inside the ethanol plants, where it is used for steam and electric energy production.

Page 105: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

O INTERESSE É USAR O EXCEDENTE DO BAGAÇO PARA FAZER ALCOOL DE SEGUNDAGERAÇÃO

Page 106: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

É CONHECIDO QUE O BAGAÇO E OUTRAS FONTES LIGNOCELULÓSICAS SÃO RESILIENTES AO ATAQUEENZIMÁTICO

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Recently, there is an increasing interest in using the excess of sugar cane bagasse to produce second generation ethanol. It is now known that crude bagasse is resilient to enzymatic treatment and two pre-treatments are employed: acid and steam explosion.

Page 113: IEA - Produção de etanol celulósico empregando enzimas fúngicas

. The first involves the heating (127ºC-30 min) of bagasse in presence of diluted acid (sulphuric or chloridric). This procedure results in rupture of polymeric fibbers and is used only in laboratory scale.

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The second consists in heating the bagasse at high pressure and temperature for a short period of time (about 8 min) followed by an abrupt expansion. Only few sugar/ethanol plants use this last procedure in order to produce animal food (hen and cow).

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