idsus 2011

36

Upload: nadia-elizabeth-barbosa-villas-boas

Post on 26-Jul-2015

64 views

Category:

Health & Medicine


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Idsus 2011
Page 2: Idsus 2011

2

Page 3: Idsus 2011

3

PresidentadaRepúblicaDilmaRousseffMinistrodaSaúdeAlexandrePadilhaSecretária‐ExecutivaMárciaAparecidadoAmaralSecretáriodeAtençãoàSaúdeHelvécioMirandaMagalhãesJúniorSecretáriodeCiência,TecnologiaeInsumosEstratégicosCarlosAugustoGraboisGadelhaSecretárioEspecialdeSaúdeIndígenaAntônioAlvesdeSouzaSecretáriodeGestãoEstratégicaeParticipativaLuizOdoricoMonteirodeAndradeSecretáriodeGestãodoTrabalhoedaEducaçãonaSaúdeMiltonArrudaMartinsSecretáriodeVigilânciaemSaúdeJarbasBarbosadaSilvaJúnior

Page 4: Idsus 2011

4

Expediente

CoordenaçãodeElaboração

AfonsoTeixeiradosReisMárciaAparecidadoAmaralPaulodeTarsoRibeirodeOliveira

EquipedeElaboração

AdlaMarquesdeAlmeidaLacerdaAfonsoTeixeiradosReisDanielAlvãodeCarvalhoJúniorEucileneAlvesSantanaPortoNádiaMariadaSilvaMachadoPaulodeTarsoRibeirodeOliveiraPauloEduardoGuedesSelleraPriscilaCristinaRamosLimaReginaMariaMello

Colaboradores

AnaEstelaHaddadAnaMariaRamalhoOrtigãoFariasAnaPaulaCercaAntônioBertholasceCinthiaLociksdeAraújoEdsonHilanGomesdeLucenaFaustoPereiradosSantosGilsonLeiteDeOliveiraJoséCarlosdeMoraesJuanJoseCortezEscalanteLuisCláudioRibeiroNevesLuisGustavoCaiaffaDeSousaMariaBeatrizKneippDiasMariadaConceiçãoCavalcantiMagalhãesMariadoCarmoEstevesMariaInezPordeusGadelhaNereuHenriqueMansanoReginaMariadeAquinoXavierReginaViannaBrizolaraRenataFlorêncioSantiagoRicardoAlexandreRibeiroNevesSamanthaCristinaPaschoalWellingtonMendesCarvalhoZulmiraMariadeAraújoHartz

ComitêTécnicoAssessorparaacompanhamentodoProgramadeAvaliaçãoparaaQualificaçãodoSUS

AdrianaNunesdeOliveiraAdrianoMassudaAfonsoTeixeiradosReisAlcindoAntônioFerlaCelestedeSouzaRodriguesDeniseMottaDauFranciscoViacavaHeiderAurélioPintoHudsonPacíficodaSilvaIsabelMariaVilasBoasSenraJoséCarlosdeMoraesJoséÊnioServilhaDuarteJurandiFrutuosoSilvaKamilaMatosdeAlbuquerqueLucianaMendesSantosServoLuizAugustoFacchiniMaríliaSáCarvalhoNiloBretasJúniorOtalibaLibâniodeMoraisPaulodeTarsoRibeirodeOliveiraReynaldoFernandesRobertoPassosNogueiraRômuloPaesdeSouzaSérgioNogueiraSeabraSibeleGonçalvesFerreiraSigisfredoLuisBrenelli

ConsultordeAnálisedeDadoseEstatística

RenatoMartinsAssunção

Page 5: Idsus 2011

5

Sumário

Apresentação................................................................................................................................................................6

Introdução......................................................................................................................................................................7

I.ModelodeAvaliaçãodeDesempenhodoSUS................................................................................................9

II.ConstruçãodoIDSUS..........................................................................................................................................10

III.IndicadoresqueCompõemoIDSUS............................................................................................................12

IV.MetodologiasEstatísticas,ParâmetrosePontuação.............................................................................14

1)MetodologiasEstatísticasAplicadasnaConstruçãodoIDSUS.....................................................................14

2)ParâmetrosAdotadosparaoCálculodoIDSUS..................................................................................................14

3) Grupo deMunicípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à Atenção deMédia a AltaComplexidade.........................................................................................................................................................................15

4)PontuaçãoUtilizadanoCálculodoIDSUS.............................................................................................................15

V.GrupodeMunicípiosHomogêneos................................................................................................................17

VI.ApresentaçãodosResultadosdoIDSUS.....................................................................................................19

BibliografiaConsultada..........................................................................................................................................20

AnexoI–FichadosIndicadores..........................................................................................................................21

AnexoII–IndicadoresUtilizadosnaFormaçãodosGruposHomogêneos..........................................30

Page 6: Idsus 2011

6

Apresentação

AcriaçãoeconsolidaçãodoSistemaÚnicodeSaúde(SUS)garantiu,amilhõesdebrasileiros,acessogratuito a diversos tipos de serviço de saúde, fato que, antes da Constituição Federal de 1988, eraprivilégiodeparcelasdapopulaçãoqueestavamvinculadasaomercadoformaldetrabalho.Aolongodosmais de 20 anos de organização e estruturação do SUS, inúmeros desafios foram superados eoutrosaindapermanecem.

Naatualidade,otemadagestãonasaúdeganhapotênciapolítica.Nessecontexto,aregulaçãoestataléimprescindíveleintransferível.Paraisso,aperspectivaeconsolidaçãodagestãobaseadaemmetaseresultadossãoessenciaisparagarantiramaiortransparênciadaagendapública.Construireutilizarindicadoresdemonitoramentoeavaliação,queexpressemopassado,opresenteeofuturodoSistemaÚnicodeSaúde,visandoàmaiorefetividadedasaçõesdesaúdeaosseususuários,é,então,umdosgrandesdesafiosdoÍndicedeDesempenhodoSUS(IDSUS).

AconsolidaçãodeíndiceseindicadoressociaisdeveestarintrinsecamenteligadaàmodernizaçãodoEstado brasileiro, nesse sentido, é essencial a garantia, incorporação e observância: (i) doplanejamentocomoferramentadegestãoemumespaçodetempoplurianual;(ii)daimportânciadosrelatórios de gestão; (iii) do foco na avaliação dos programas governamentais por parte das váriasinstituições de auditoria e de controle, além da avaliação da satisfação do usuário; (iv) doaprimoramentodocontrolesocial;(v)danecessidadedeavaliaçãoemonitoramentoconstantes;e(vi)daincorporaçãodasváriasmodalidadesdetecnologiadainformação,quepossibilitematransparênciapúblicaearapideznofluxodeinformações.

Assim – como vem acontecendo em diversos setores públicos nos quais a utilização de índices eindicadores adquirempapel dinâmico e relevante na avaliação e, por conseguinte, na efetivação demelhorias nas políticas de educação, moradia e bem estar dos cidadãos –, o IDSUS materializa oesforço da presidenta Dilma Rousseff e deste Ministério da Saúde, no sentido de estabelecerparâmetros objetivos, que norteiem os investimentos no SUS por parte do Estado brasileiro,contribuindoparaumaprestaçãodeserviçospúblicosdesaúdeadequadoseefetivos.

Diante disso é que apresentamos o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), pactuado de formatripartite entregestoresda saúdedosmunicípios, estadose governo federal, comoum instrumentonecessário para a formulação e execução de políticas públicas de saúde. O intuito é permitir umaaferição contextualizada do desempenho do sistema de saúde quanto ao acesso e à qualidade daatenção básica; atenções ambulatorial e hospitalar; e urgências e emergência em cada município,estado,região,bemcomonaesferanacional.

MinistrodaSaúde

Page 7: Idsus 2011

7

Introdução

NoBrasil,aspolíticaspúblicastêmcaminhadoparaaaplicaçãoeavalidaçãode indicadoresaptosaavaliaremaqualidadesejanaáreadaeducação,domeioambiente,daeconomiaoumesmonaáreasocial.Contudo,valeressaltarqueaqualidadedeveserconsideradacomoumconceitodinâmicoaserconstantementereconstruído.Desta forma,analisaraqualidadedasaúdenoBrasilrequeraadoção de uma metodologia dinâmica, que possa ser reconstruída de acordo com a evolução dasenfermidades,tecnologiaseserviçosofertadospeloSistemaÚnicodeSaúde.

Tem‐se um bom exemplo no trabalho desenvolvido pelo Ministério da Educação, que selecionouindicadoresparaacriaçãodeumíndiceaptoaauxiliaracomunidadeescolaraavaliaremelhoraraqualidadedasescolaseda rededeensinobrasileira.Aocompreenderseuspontos fortese fracos,aescola tem condições de intervir paramelhorar a qualidadedo seu ensino, conforme seus próprioscritérioseprioridades(MEC,2007).Deformaanáloga,entretantovoltadaparaasaúdeeparaobem‐estardapopulaçãobrasileira, abuscade indicadoresdedesempenhodoSUS, apresentaobjetivos efinalidadessemelhantes.

O interesse em torno da avaliação e monitoramento de políticas e programas sociais tem seintensificadoapartirdadécadade90.Naáreadasaúde,essadiscussãotomoucorponoano2000como lançamento do “The World Health Report 2000 – Health Systems: Improving Performance”(RelatórioMundialdaSaúde2000–SistemasdeSaúde:MelhorandooDesempenho).ApublicaçãodaOrganizaçãoMundialdeSaúde,queanalisaecomparaosaspectosdossistemasdesaúdeemtodoomundo,reforçouanecessidadedeseavaliarodesempenhodoSUS.

Em2001,embasadaemumapropostacanadensefeitasobaóticadaequidade,umaredebrasileiradepesquisadores do campo da saúde coletiva elaborou uma nova metodologia de avaliação para osistema brasileiro. O resultado desse trabalho foi oProjetoDesenvolvimentodeMetodologiadeAvaliaçãodoDesempenhodoSistemadeSaúdeBrasileiro (PRO‐ADESS), ummodelo avaliativobaseadoemquatrodimensões:(i)determinantesdesaúde;(ii)condiçõesdesaúdenapopulação;(iii)estruturadosistemadesaúde;e(iv)desempenhodosistemadesaúde.

Diantedestecenário,paradesenvolverummétodoqueavaliasseodesempenhodoSistemaÚnicodeSaúde, o Ministério da Saúde (MS), por intermédio de seu Departamento de Monitoramento eAvaliação(DEMAS),recorreuaestudosbrasileirossobreotema,especialmente:

Ao Projeto Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação do Desempenho do Sistema deSaúdeBrasileiro(PRO‐ADESS);

Às propostas e experiências demonitoramento e avaliação do próprioMinistério da Saúde,entreasquaisoProgramaNacionaldeAvaliaçãodosServiçosdeSaúde(PNASS)eoPactopelaSaúde;

Àsexperiênciasdeavaliaçãodealgunsestadosemunicípiosbrasileiros,daAgênciaNacionaldeSaúdeSuplementar (ANS)aoavaliarasoperadorasdeplanosprivadosdesaúde,alémdeestudoseexperiênciasinternacionais.

Page 8: Idsus 2011

8

Dessaforma,oMinistériodaSaúdedesenvolveueagoraapresentaoÍndicedeDesempenhodoSUS(IDSUS),quetemafinalidadede:(i)avaliarodesempenhodoSUSnosmunicípios,regionaisdesaúde,estados,regiõesenopaís;(ii)avaliaroacessoeaqualidadenosdiferentesníveisdeatenção:básica,especializadaambulatorial ehospitalareurgênciase emergências; e (iii) expressar essaavaliaçãoapartirdaanálisedeindicadoressimplesecompostos.

A Constituição de 1988 define que a saúde deve ser garantida a partir de políticas sociais eeconômicas.Porsuavez,oSistemaÚnicodeSaúde,comopoliticapública,buscagarantirodireitodeacessoà saúdede formauniversal, integral, equânimee comqualidade,priorizandoaçõesde saúdecomfoconamelhoriadevidadossujeitosecoletivos,considerandoosseguintesconceitos:

Acesso:Capacidadedosistemadesaúdeemgarantirocuidadonecessárioemtempooportunoecomrecursosadequados.

Qualidade:Cuidadocontínuo,adequado,seguro,eficienteeefetivo.

Destaca‐sequeoIDSUSéumcomponentedoProgramadeAvaliaçãoparaaQualificaçãodoSistemaÚnicodeSaúde,que,propondo‐seaavaliarodesempenhodossistemasdesaúde,visaaencontraraqualidadepregressarecentee,aomesmotempo,subsidiarosgestoresmunicipais,estaduaisefederaisafortaleceremessessistemasemelhoraremaqualidadedasaúdedosbrasileiros.

Vale,ainda,ressaltarqueoProgramadeAvaliaçãoparaaQualificaçãodoSistemaÚnicodeSaúdeestáembasado em um processo de pactuação – entre gestores, trabalhadores, usuários e membros dacomunidadecientífica–,deformaagarantirqueaseleçãodasdimensõesedosindicadoresocorradeformatransparenteeobjetiva.

Page 9: Idsus 2011

9

I.ModelodeAvaliaçãodeDesempenhodoSUS

Para a estruturação de ummodelo que avalie o desempenho do SistemaÚnico de Saúde (SUS), foiutilizado, como fundamento teórico, o Projeto Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação doDesempenhodoSistemadeSaúdeBrasileiro(PRO‐ADESS)doInstitutodeComunicaçãoeInformaçãoCientíficaeTecnológicaemSaúde(ICICT),daFundaçãoOswaldoCruz(Fiocruz)(VIACAVAetal,2004).

O PRO‐ADESS é abrangente e propõe uma articulação pertinente de dimensões essenciais paraavaliação dos sistemas de saúde e de suas complexidades, que serviu de ponto de partida para omodelodeavaliaçãoutilizadopelo IDSUS(Quadro1),cujo fococonsistenaavaliaçãodoacessoedaqualidadedoSUS.

Page 10: Idsus 2011

10

II.ConstruçãodoIDSUS

Apóssuaformulação,omodelodeavaliaçãododesempenhoSUSfoicolocadoemconsultapública(deabrilajunhode2011),daqualparticiparam52pessoascom130contribuições.Apartirdessas–alémdas advindas do Comitê Técnico Assessor do Programa, de técnicos e de dirigentes do MS – osindicadores propostos no modelo foram testados com relação à sua validade, viabilidade,confiabilidadeerelevância.Assim,comopontodepartida,definiu‐se:

Usar as quatrodimensões doPRO‐ADESS comos indicadoresmais adequados e disponíveisatualmente.

Pontuaros resultadosdecada indicadorapartirdeparâmetrooumetaestabelecidaemsuafichatécnica.

EstabeleceroSUS,queatendeaosresidentesdecadamunicípio,comoabaseparaaavaliaçãodoSUSregional,estadualefederal.

Destaforma,chegou‐seaoÍndicedeDesempenhodoSUS(IDSUS):notadadaaoSUSemcadamunicípio,obtidapelosindicadoressimples,quecompõemasnotasdeindicadorescompostosdeacessoequalidadenosdiferentesníveisdaatençãoà saúde (Quadro2).Essas,por suavez, formamanotade indicadorescompostosporníveldeatenção.

Umdosbenefíciosdautilizaçãodeindicadorescompostoséfornecerumavisãogeraldodesempenhodeumpaíscombaseemváriosfatores(BABBIE,1989apudLOURENÇO).Noentanto,paraaconstruçãodeindicadorescompostosexistemetapasespecíficasaseremseguidas:

1. Seleçãodosindicadoressimples;

2. Avaliaçãodesuasrelaçõesempíricas;

3. Combinaçãodosindicadoressimplesnoindicadorcomposto;e

4. Validaçãodosindicadoressimples.

Aseleçãodosindicadoressimples,quecompõemosíndicesdeacessoedequalidade,foiobtidapormeiode um teste de correlação linear1, por meio do qual foram selecionados aqueles indicadores queapresentaramcorrelaçãomaiorquezero.

Opesodestesindicadoressimplesnosseusrespectivosindicadorescompostosfoidadopelametodologiade Análise de Componentes Principais (PCA)2. Essa mesma metodologia foi utilizada entre osindicadores A, B, C, D e E (Quadro 2) para resultar nos respectivos índices de Acesso do SUS e deQualidadedoSUS.

1Quantomaispróximodezeroforovalordocoeficientedecorrelaçãomenorseráaindicaçãodequeasvariáveisestejamcorrelacionadaslinearmente.2 Técnica de estatísticamultivariada (Principal ComponentAnalysis – PCA), usada para transformar variáveis originais em outrasvariáveisdemesmadimensãocommenorperdapossíveldainformação(vermaioresdetalhesnoitem1docapítuloIV–MetodologiasEstatísticas,ParâmetrosePontuação).

Page 11: Idsus 2011

11

Page 12: Idsus 2011

12

III.IndicadoresqueCompõemoIDSUS

Após a definição do modelo para a construção do IDSUS, foram adotados 24 indicadores (14 deacessoe10dequalidade),distribuídosentreaatençãobásica,asatençõesambulatorialehospitalareaurgênciaeemergência(Quadro3),paracomporoIDSUS3.

Quantoàorigem,osindicadoresdoIDSUSforamprovenientesdesteministério,doPactopelaSaúdeedaRede Interagencialde InformaçõesparaaSaúde(Ripsa),osquais,posteriormente,passaramporumprocessodeanáliseevalidaçãopelasdiversasáreasdoMinistériodaSaúde.

Asfontesdedadosutilizadasforam:

CadastroNacionaldeEstabelecimentosdeSaúde(CNES);

InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística(IBGE);

MinistériodoDesenvolvimentoSocialeCombateaFome(MDS).

SistemadeInformaçãoAmbulatorial(SIA);

SistemadeInformaçãodeAgravosdeNotificação(SINAN);

SistemadeInformaçãodoProgramaNacionaldeImunização(SI‐PNI);

SistemadeInformaçãoHospitalares(SIH);

SistemadeInformaçãosobreMortalidade(SIM);e

SistemadeInformaçãosobreNascidoVivo(SINASC);

3ForamutilizadosossoftwaresTabwineopacoteestatísticoR.

Page 13: Idsus 2011

13

Page 14: Idsus 2011

14

IV.MetodologiasEstatísticas,ParâmetrosePontuação

1)MetodologiasEstatísticasAplicadasnaConstruçãodoIDSUS

ParaocálculodosindicadoressimplesdoIDSUSforamadotadasasseguintesmetodologias:

PadronizaçãoIndiretaporFaixaEtáriaeSexo:Ajustaosindicadoresdeformaaeliminarainfluência causada pela composição quantitativa diferenciada das faixas etárias e sexo, queexisteentreapopulaçãodosmunicípios.ParaesteajustefoiutilizadaamédiadosindicadoresdosmunicípiosdoGrupodeReferência(ítem3docapítuloIV).

BayesEmpírico:Buscaeliminaroefeitodavariaçãodoresultadodeindicadoresempequenaspopulações.Estemétodoconsidera:oevento(óbito,internação,etc.),otamanhodapopulaçãoe amédia das populações semelhantes, para a qual foi considerada amédia dos grupos demunicípioshomogêneos(capítuloV)porregiãobrasileira.

ParaatribuirpesosaosindicadoressimplesecompostosdoIDSUSadotou‐seametodologia:

Análise de Componentes Principais (PCA – Principal Component Analysis): Técnica daestatística multivariada usada para transformar variáveis originais em outras variáveis demesmadimensãocommenorperdapossíveldainformação.Podeserutilizadaparageraçãodeíndices e agrupamentodedados.A análise agrupaosdadosdeacordo comsua variação, ouseja,segundoseucomportamentodentrodapopulaçãoestudada.

Paraencontrarosgruposhomogêneospassíveisdecomparação:

Análise de Cluster K‐means: Método de agrupamento não hierárquico, que consiste natransparênciadeumindividuoparaocluster,cujocentroideseencontraemmenordistância.Asimilaridadedosmunicípiosémedidaemrelaçãoaovalormédiodosmunicípios.

2)ParâmetrosAdotadosparaoCálculodoIDSUS

Parâmetrossãoelementosdeapreciaçãonecessáriospara julgardeterminados fatoscujasvariaçõessãoacompanhadasdealteraçõescorrespondentesnasériedefatosestudados.Elesnãorepresentamapenasumareferênciatécnica,masaondesequerchegar.Osparâmetrosnãosãovaloresdefinitivos.Eles sãomais objetivos possíveis com a possibilidade de alteração futura, namedida em que essesvaloresforemalcançadospelodesempenhodoSUSnamaioriadosmunicípios.

O IDSUS, em relação aos indicadores conhecidos, adotou parâmetros aceitos nacional einternacionalmentetaiscomo:

Examecitopatológicosdecolodeútero:Umexameacadatrêsanosparamulheresde25a59anos.

Mamografia:Umexameacadadoisanosparamulheresde50a69anos.

TuberculoseeHanseníase:Maisde85e90%decura,respectivamente.

Page 15: Idsus 2011

15

Proporçãodepartonormal:Maisde70%.

Proporçãodeóbitosnasinternaçõesporinfartoagudodomiocárdio:Menosque10%.

Em relação aos indicadores de acesso demédia e alta complexidade, foram elaborados parâmetroscalculados a partir da média de um grupo de municípios, denominado grupo demunicípios dereferência.

3)GrupodeMunicípiosdeReferênciaparaosParâmetrosdeAcessoàAtençãodeMédiaaAltaComplexidade

Grupoformadopormunicípiosquedispõemdeumaestruturadesistemadesaúdemaiscompleta,deformaaevitaroviésdosbaixosresultadosdosindicadoresdevidoàdeficiênciadeofertadeserviços.Oscritériosutilizadosparaaseleçãodestegrupoforam:

Populaçãomaiorque50milhabitantes.

ÍndiceSocioeconômicoacimade0,45.

Proporçãodeóbitosdecausadesconhecida<15%.

Coberturade50%oumaisdapopulaçãoporequipesdaatençãobásica.

Produçãodeprocedimentosambulatoriaisdemédiaealtacomplexidademaiorqueonúmerodeprocedimentosdestinadosàpopulaçãoresidente.

NúmerodeinternaçõesSUSdemédia,altacomplexidadeeobstétricasmaiorqueonúmerodeinternaçõesdestinadosàpopulaçãoresidente.

Capacidadederealizar0,08internaçãoporhabitanteano,oumais,paraapopulaçãoresidentesemplanoprivadodesaúde.

Capacidadederealizar0,04internaçãohabitanteano,oumais,paratodasuapopulação.

Mortalidadeinfantil<17pormilnascidosvivos.

Paraocálculodosresultadosdosindicadoresdeacessodemédiaealtacomplexidadedosmunicípiosde referência, forampadronizados, como denominador: o total da população semplano privado desaúdee, comonumerador: onúmerodeprocedimentos realizadosparaapopulação residente. Estecálculopermiteverificaroque,defato,foiofertadoaousuáriosdoSUSdomunicípio.

4)PontuaçãoUtilizadanoCálculodoIDSUS

Apontuaçãoounotaéumaproporçãodoresultadoemrelaçãoaoparâmetro,ouseja,elaé igualaoresultado do indicador em cadamunicípio dividido pelo seu respectivo parâmetro.Essequocienteformaumanotade0a10paracadaindicadorsimplesemrelaçãoadistânciaentreasituaçãoatualea situação desejada. As notas, obtidas para cada indicador simples por meio da PCA, resultam emíndicesdeacessoequalidadenosdiferentesníveisdeatençãoenoIDSUS.

Page 16: Idsus 2011

16

ValedestacarqueanotadodesempenhodoSUSnosestados,regiõesenaUniãofoiobtidaapartirdocálculodamédiaponderada, utilizando o resultadodanota do IDSUSdosmunicípios, ponderadopelarespectivapopulação,conformedetalhadonafórmula:

Onde:

%dapopulaçãoconsideradaparaosestados:(pop.decadamunicípio)/(pop.doestado).

%dapopulaçãoconsideradaparaasregiões:(pop.decadamunicípio)/(pop.daregião).

%dapopulaçãoconsideradaparaopaís:(pop.decadamunicípio)/(pop.brasileira).

Somatória do % da população de cada município em relação à população considerada (estado, região ou país) × IDSUS do município. 

Page 17: Idsus 2011

17

V.GrupodeMunicípiosHomogêneos

ÉnotórioqueoBrasiléumpaísdedimensõesediversidadescontinentais.Omododeprodução,ascondiçõesdetrabalhoeomododevidacontinuamaseropatamarparaseentenderoqueacontececoma saúdedapopulação. Contudo, esseprocessonãopode ser reduzido aum simplesmodelo depolarizaçãoentredesenvolvimentoesubdesenvolvimento,riquezaepobreza.Paraanalisarasituaçãoda saúde do Brasil, devem ser consideradas variáveis como gênero, faixas etárias, acesso a bens eserviços,situaçãoregionale,quandopossível,aquestãoambiental.

Acomplexidadedoprocessodemográfico,socialesanitáriodopaísdemandaquesejamconsideradas,para cada quadro específico, a dinâmica e a complexidade, a diferenciação e a especificidade,atentando‐separaanecessidadecrescentedeumasintoniamaisfinaedeumaadequaçãolocalizadadediagnósticosparaaformulaçãodepolíticaspúblicasequânimes.

Diante deste cenário, seria arbitrário que o IDSUS realizasse uma classificação que considerasseapenasaordemcrescenteoudecrescenteparaosmaisdecincomilmunicípiosbrasileiros.Assim,paraavaliar o desempenho do sistema, a análise comparativa dos resultados do índice deve levar emconsideração a existência de grupo de municípios com características similares. São os chamados:GruposHomogêneos.

Assim, a formação dos Grupos Homogêneos, segundo as suas semelhanças, ocorreu por meio dautilizaçãodetrêsíndices:

ÍndicedeDesenvolvimentoSocioeconômico(IDSE).

ÍndicedeCondiçõesdeSaúde(ICS).

ÍndicedeEstruturadoSistemadeSaúdedoMunicípio(IESSM).

Paracalcularessesíndices(Quadro4),foramutilizadosindicadoressimplescujospesosforamdadospelametodologiadeAnálisedeComponentesPrincipais(PCA).Posteriormente,osmunicípiosforamseparadosemdoissubconjuntos,queatendemounãoaosseguintescritérios:ÍndicedeEstruturadoSistema de Saúde do Município (IESSM) maior que 0,01 e capacidade de realizar duas ou maisinternaçõespordia.

Em seguida, estes dois subconjuntos foram submetidos à metodologia de Análise de Cluster pelométodoK‐means,paraencontrarosgruposhomogêneosdemunicípiospassíveisdecomparação.

O resultado obtido foi a distribuição dos 5.5634municípios em seis grupos homogêneos, de acordocomaclassificaçãorecebidanosíndices(IDSE,ICSeIESSM),conformeoQuadro5.

4OsGruposHomogêneosestãoconsiderando5.563municípiosbrasileiros(enãoatotalidadede5.565),poisforamexcluídosFernandodeNoronha(porserumailha,oquediferenciasuasaçõesdesaúdeemrelaçãoaosdemaismunicípios)eNazária,noPiauí,(portersidocriadoem2009enãodispordedadosusadosnoIDSUSnoperíodoanalisado).

Page 18: Idsus 2011

18

Page 19: Idsus 2011

19

VI.ApresentaçãodosResultadosdoIDSUS

Os resultados do ÍndicedoDesempenhodo SUS (IDSUS) são apresentados por esfera de gestão(município, estado e união) e, ainda, por região, microrregião e regional de saúde. Além disso, oresultadopodeservisualizado,emformadetabelaouemformadecartogramasdinâmicos5,noPortaldo Ministério da Saúde: www.saude.gov.br/idsus. Destaca‐se que a avaliação do desempenho doSistemaÚnicodeSaúdetemcomofoco:

OusuáriodoSUSresidenteemcadamunicípiobrasileiro.

Acomparaçãoquantoàuniversalidadedoacessoeintegralidadedaatenção.

A avaliação da atenção regionalizada e o grau de descentralização, hierarquização eregionalização.

Ademais, ressalta‐se que os 24 indicadores estão agrupados em duas linhas avaliativas (acesso equalidade) nos diferentes níveis assistenciais e complexidades: (i) atenção básica; (ii) atençãoambulatorial;(iii)atençãohospitalargeral;e(iv)urgênciaseemergências.

Omodelo avaliativo do IDSUS independe da existência – nomunicípio, estado ou região – de umaestruturadeserviçosdesaúdenecessáriaàatençãointegral,vistoqueooferecimentodetalatençãodeveserorientadopelasdiretrizesorganizativasdedescentralização,hierarquizaçãoeregionalização.

Ou seja, nosmunicípios que realizam apenas a atenção básica, o desempenho do SUS é inerente àcorresponsabilidadedogestormunicipal,pelasatençõesespecializada,ambulatorialehospitalar,dadapor: planejamento para a atenção especializada regionalizada; participação ativa na ProgramaçãoPactuada e Integrada (PPI) estadual; e efetivação da política de regulação da atenção à saúderegionalizada.

Dessa forma, a sustentabilidade da avaliação feita pelo IDSUS requer – por meio de gestores,representantes e respectivos conselhos gestores do Sistema Único de Saúde – um compromissocompartilhadoentreastrêsesferasdegestãoparasuperarasdeficiênciasealcançarseusprincípiosediretrizes, conforme estabelecidopara todas as ações e políticas de saúdeprevista na legislação doSistemaÚnicodeSaúde(SUS).

5ParaaconstruçãodoscartogramasdinâmicosfoiutilizadooI3GEO,umsoftwarelivredegeorreferenciamento.

Page 20: Idsus 2011

20

BibliografiaConsultada

BRASIL.AgênciaNacionaldeSaúdeSuplementar.ProgramadeQualificaçãodaSaúdeSuplementar–Qualificaçãodas Operadoras: Rio de Janeiro: ANS, 2010. Disponível em http://www.ans.gov.br/portal/site/ 

qualificacao/pdf/Texto_Base_Aval_Des_IDSS_20090811.pdf

BRASIL.MinistériodaSaúde.Secretaria‐Executiva.DepartamentodeApoioàGestãoDescentralizada.Pactuaçãounificadade indicadores:Avaliação2008/MinistériodaSaúde,Secretaria‐Executiva,DepartamentodeApoioàGestãoDescentralizada.Brasília:EditoradoMinistériodaSaúde,2010.248p.:il.SérieG.EstatísticaeInformaçãoem Saúde. Série Pactos pela Saúde 2006, v. 14. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/ pdf/volume14.pdf

HAIR Jr, J.F; ANDERSON,R.E.;TATHAM, R.L; BLACK,W.C. AnáliseMultivariada deDados. Trad. Adonai SchlupSant’AnnaeAnselmoChavesNeto.5ed.PortoAlegre:Bookman,2005.593p.

HARTZ,ZulmiraMariadeAraujo.Relatórioexecutivodasatividadesreferentesàimplementaçãodaavaliaçãodedesempenho do SUS da esfera federal. Documento Técnico Produto nº. 0002 – Contrato nº.BR/CNT/0800394.001,TermodeCooperação39°DAD/SE/MSeOPAS/OMS.Brasília,maiode2008.

JANNUZI,PaulodeMartino. Indicadoresparadiagnóstico,monitoramentoeavaliaçãodeprogramassociaisnoBrasil.RevistadoServiçoPúblico,Brasília56(2):137‐160Abr|Jun2005.

LOURENÇO,MarcusSantos.Questõestécnicasnaelaboraçãodeindicadoresdesustentabilidade.Disponívelem:http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/sustentabilidade/marcus_lorenco.pdf

MENDONÇA,C.S.etal.(Org.)“APolíticadeRegulaçãodoBrasil”.Brasília:OrganizaçãoPan‐AmericanadaSaúde,2006.

MEC‐Indicadoresdaqualidadena educação/AçãoEducativa,Unicef, Pnud, INEP, Seb/MEC (coordenadores) –SãoPaulo:AçãoEducativa,2007,3ªediçãoampliada.72P.

MINAYO, Maria Cecilia De Souza. Muitos Brasis: Saúde e População na Década de 80. São Paulo; HUCITEC,2ªedição,356p,1995.

OECD.OrganizationforEconomicCo‐operationandDevelopment.DIRECTORATEFOREMPLOYMENT,LABOURANDSOCIALAFFAIRS.GROUPONHEALTH.HealthWorkingPapers.OECDHEALTHWORKINGPAPERSNO.23.HEALTHCAREQUALITYINDICATORSPROJECT.CONCEPTUALFRAMEWORKPAPER.EdwardKelleyandJeremyHurst.09‐Mar‐2006.

RIPSA.RedeInteragencialdeInformaçõesparaaSaúde.IndicadoresdeSaúdenoBrasil:conceitoseaplicaçõesdaRIPSA,Brasília:OrganizaçãoPan‐AmericanadaSaúde,2002.299p.:il.

SZWARCWALD, Célia Landman& VIACAVA, Francisco. PesquisaMundial de Saúde: aspectosmetodológicos earticulaçãocomaOrganizaçãoMundialdeSaúde.RiodeJaneiro,RevistaBrasileiradeEpidemiologia2008;11(sup1):58‐66.

TORRES, Haroldo da Gama; FERREIRA, Maria de Paulo; DINI, Nadia Pinheiro. Indicadores Sociais: por queconstruirnovosindicadorescomooIPRS.SãoPauloemPerspectiva,17(3‐4):80‐90,2003.

VIACAVA,F.at.al.Umametodologiadeavaliaçãododesempenhodosistemadesaúdebrasileiro.CiênciaeSaúdeColetiva,9(3):711‐724,2004.Disponívelemhttp://www.proadess.cict.fiocruz.br/index2v.htm 

Page 21: Idsus 2011

21

AnexoI–ListadeIndicadoresdoIDSUS

Indicador nº 1  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde. 

Definição  Nº de equipes de saúde da família (ESF) de 40h semanais + nº de equipes da atenção básica, formada por 60h semanais de clínica médica, ginecologia e pediatria para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano. 

Interpretação  Mede a cobertura das equipes básicas de saúde (ESF ou clínica médica, ginecologia e pediatria). Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços das clínicas básicas e facilidade de acesso. 

Método de Cálculo  (Nº médio anual de equipes da saúde da família + nº médio anual de cargas horárias de 60h semanais da clínica médica, ginecologia e pediatria) x por 3 mil ÷ pela população residente no município. 

Parâmetro  100% cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  CNES e IBGE. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 2  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal. 

Definição  Nº de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº de equipes de atenção básica formadas por cirurgiões dentistas com 40h semanais para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano. 

Interpretação  Mede a cobertura das equipes de saúde bucal. Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços de odontologia básica e facilidade de acesso. 

Método de Cálculo  (Nº médio anual de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº médio anual de cargas horárias de 40h semanais de dentistas) multiplicado x por 3 mil ÷ pela população residente no município. 

Parâmetro  46% de cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  CNES e IBGE. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Saúde Bucal. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 3  Cobertura vacinal com a vacina tetravalente. 

Definição  Cobertura vacinal da vacina tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e haemophilus influenzae tipo b), em menores de um ano de idade, em determinado município e ano. 

Interpretação  Mede efetividade do programa de vacinação. 

Método de Cálculo  (Nº de crianças menores de um ano vacinadas com a 3ª dose da tetravalente ÷ pela população de menores de um ano) x por 100. 

Parâmetro  95%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao parâmetro – 60%. SE resultado < 60% nota = 0. 

Fonte  SI‐PNI e Sinasc. 

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Page 22: Idsus 2011

22

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Saúde da Criança. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 4  Proporção nascidos vivos de mães com no mínimo sete consultas de pré‐natal. 

Definição  Distribuição percentual de mulheres com filhos nascidos vivos, com sete ou mais consultas de pré‐natal, em determinado município e ano. 

Interpretação  Cobertura do atendimento pré‐natal, identificando situações de desigualdades e tendências que demandam ações e estudos específicos. Contribui na análise das condições de acesso e qualidade da assistência pré‐natal em associação com outros indicadores, tais como a mortalidade materna e infantil e nº de casos de sífilis congênita. 

Método de Cálculo  (Nº de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré‐natal em determinado município e período ÷ pelo nº de nascidos vivos, no mesmo município e período) x por 100. 

Parâmetro  90% das mães com sete consultas de pré‐natal ou mais. 

Pontuação  Pontuação “Principal”: SE resultado = parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. Pontuação de “acréscimo”. Para o % de mães com menos de sete consultas de pré‐natal, o município receberá uma pontuação que será somada à pontuação principal da seguinte forma: SE resultado = 100% das mães com quatro a seis consultas nota = 6. SE resultado < 100% das mães com quatro a seis consultas nota = decrescente proporcional ao % de mães com quatro a seis consultas. SE resultado = 100% das mães com uma a três consultas nota = 1. 

Fonte  Sinasc. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Materno Infantil. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 5  Razão exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e população da mesma faixa etária. 

Definição  Nº de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos residentes, em relação à população feminina residente na faixa etária de 25 a 59 anos, em três anos, em determinado município e ano. 

Interpretação  Expressa a produção de exames citopatológicos do colo do útero (Papanicolau) na população alvo do rastreamento do câncer do colo do útero (população feminina de 25 a 59 anos). 

Método de Cálculo  Nº de exames citopatológicos do colo do útero, em mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e ano ÷ dividido pela população feminina, na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e ano. 

Parâmetro  Um exame a cada três anos. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao percentual do parâmetro. 

Fonte  SIA IBGE. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Saúde da Mulher. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2008 a 2010. 

 

Indicador nº 6  Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 e população da mesma faixa etária. 

Definição  Nº de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos residentes e a população feminina nesta faixa etária, em determinado município e ano. 

Page 23: Idsus 2011

23

Interpretação  Permite conhecer o nº de mamografias realizadas em mulheres de 50 a 69 anos, permitindo inferir as desigualdades no acesso à mamografia e no rastreamento do câncer de mama nas mulheres de 50 a 69 anos. 

Método de Cálculo  Nº de mamografias realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado município e ano ÷ pela população feminina nesta faixa etária, em determinado município e ano. 

Parâmetro  Um exame a cada dois anos (50% das mulheres com um exame por ano). 

Pontuação  SE resultado > parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIA/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Saúde da Mulher. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 7  Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade e população residente. 

Definição  Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, por 100 residentes, em determinado município, no período considerado. 

Interpretação  Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, com financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos. 

Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico (*) e padronização faixa etária 

e sexo. 

Parâmetro  7,8 procedimentos por mil habitantes. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIA/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2008 a 2010. 

 

Indicador nº 8  Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade selecionados e população residente. 

Definição  Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, por 100 residentes, em determinado município, no ano considerado. 

Interpretação  Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, com financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos. 

Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico (*) e padronização faixa etária 

e sexo. 

Parâmetro  Oito procedimentos por 100 habitantes. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIA/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Alta. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2008 a 2010. 

Page 24: Idsus 2011

24

 

Indicador nº 9  Razão de internações clínico‐cirúrgicas de média complexidade e população residente. 

Definição  Nº de internações hospitalares clínico‐cirúrgicas de média complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por 100 residentes, em determinado município, no período considerado. 

Interpretação  Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de média complexidade, não obstétricas e não psiquiátricas, e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos. 

Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico (*) e padronização faixa etária 

e sexo. 

Parâmetro  5,8 por 100 habitantes. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIH/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2008 a 2010. 

 

Indicador nº 10  Proporção de pessoas acidentadas que morreram no hospital. 

Definição  Percentual de óbitos pessoas acidentadas residentes que morreram no hospital de determinado município, no período considerado. 

Interpretação  Mede a proporção de óbito de pessoas acidentadas que morreram no hospital. 

Método de Cálculo  Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico (*). 

Parâmetro  70%. 

Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. SE resultado > parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIM. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Média e Alta. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Urgência Emergência. 

Origem  MS. 

Anos análise  2007 a 2009. 

 

Indicador nº 11  Razão de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, por habitante. 

Definição  Nº de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por residente em determinado município, no período considerado. 

Interpretação  Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de alta complexidade, não obstétricas e não psiquiátricas, e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos. 

Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico (*) e padronização faixa etária 

e sexo. 

Parâmetro  5,8 por mil habitantes. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIH/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa  Acesso. 

Complexidade  Alta. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Geral. 

Page 25: Idsus 2011

25

Origem  MS. 

Anos análise  2008 a 2010. 

 

Indicador nº 12  Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera. 

Definição  Percentual de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera curados por residentes em determinando município no período avaliado. 

Interpretação  Representa o êxito no tratamento de tuberculose, a consequente diminuição da transmissão da doença, além de verificar indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes. 

Método de Cálculo  Nº de indivíduos com tuberculose pulmonar bacilífera curados da coorte do período ÷ pelo nº total de indivíduos da coorte com tuberculose pulmonar bacilífera. 

Parâmetro  85% de cura. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  Sinan. 

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2007 a 2009. 

 

Indicador nº 13  Proporção de cura dos casos novos de hanseníase. 

Definição  Percentual de casos novos de hanseníase curados por residentes em determinando município no período avaliado. 

Interpretação  Representa o êxito no tratamento de hanseníase, a consequente diminuição da transmissão da doença, além de verificar indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes. 

Método de Cálculo  Casos novos residentes em determinado município, diagnosticados nos anos das coortes e curados até 31 de dezembro do ano de avaliação ÷ pelo Total de casos novos residentes no mesmo município e diagnosticados nos anos das coortes x por 100. 

Parâmetro  90% de cura. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  Sinan. 

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2007 a 2009. 

 

Indicador nº 14  Incidência de Sífilis Congênita. 

Definição  Nº de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano em determinado município e período. 

Interpretação  Expressa a qualidade do pré‐natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades durante a gestação e também durante o parto. 

Método de Cálculo  Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico (*). 

Parâmetro  Um caso por mil nascidos vivos no ano. 

Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte  Sinan e Sinasc. 

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Page 26: Idsus 2011

26

Atenção  Materno Infantil. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2007 a 2009. 

 

Indicador nº 15  Proporção de internações sensíveis à atenção básica (ISAB). 

Definição  Percentual das internações sensíveis à atenção básica sem UTI de residentes dividido pelo total de internações clínico‐cirúrgicas sem UTI por residentes em um determinado município por período considerado. 

Interpretação  Resultado elevado significa que as internações sensíveis representam a maioria internações de média complexidade e indiretamente mede a baixa resolutividade da atenção básica. 

Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico (*) e padronização faixa etária 

e sexo. 

Parâmetro  18%. 

Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte  SIH/SUS. 

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2008 a 2010. 

 

Indicador nº 16  Média anual da ação coletiva de escovação dental supervisionada. 

Definição  Razão entre o Nº de procedimentos de ação coletiva de escovação dental supervisionada para residentes e a população residente em um determinado município e ano. 

Interpretação  Estima a proporção de pessoas que tiveram acesso à escovação dental com orientação/supervisão de um profissional de saúde bucal. Quanto maior o indicador, maior o acesso à orientação para prevenção de doenças bucais, mais especificamente cárie dentária e doença periodontal. 

Método de Cálculo  (Nº de pessoas participantes na ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada em determinado local em 12 meses ÷ pela população no mesmo local e período) x 100. 

Parâmetro  Três procedimentos por 100 habitantes. 

Pontuação  SE resultado = parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIA/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Saúde Bucal. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 17  Proporção de exodontia em relação aos procedimentos. 

Definição  Percentual das extrações dentárias de residentes em determinado município e ano. 

Interpretação  Quanto menor o percentual, maior a qualidade do tratamento ofertado pela odontologia do município, demonstrando que o leque de ações abrange maior Nº de procedimentos preventivos e curativos, em detrimento da extração dentária. 

Método de Cálculo  Nº total de extrações dentárias em determinado município e período ÷ pelo nº total de procedimentos clínicos individuais preventivos e curativos selecionados no mesmo local e período. 

Parâmetro  10%. 

Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte  SIA/SUS e IBGE. 

Page 27: Idsus 2011

27

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Básica. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Saúde Bucal. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 18  Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM). 

Definição  Percentual de óbitos ocorridos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM), por residente acima de 20 anos de determinado município, no período considerado. 

Interpretação  Mede o risco de morrer por infarto agudo do miocárdio (IAM), após a internação por tal causa e indiretamente o atraso do atendimento pré‐hospitalar e no diagnóstico. 

Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico (*) e padronização faixa etária 

e sexo. 

Parâmetro  10%. 

Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte  SIH/SUS. 

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Média e Alta. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Urgência Emergência. 

Origem  MS. 

Anos análise  2008 a 2010. 

 

Indicador nº 19  Proporção de parto normal. 

Definição  Percentual de partos normais de determinado município, no período considerado. 

Interpretação  O parto normal está relacionado a menores taxas de complicações do parto e do recém‐nascido. 

Método de Cálculo  Nº de nascidos vivos por parto normal ÷ pelo nº de nascidos vivos. 

Parâmetro  70%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  Sinasc. 

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Materno Infantil. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2008 a 2010. 

 

Indicador nº 20  Proporção de óbitos de cirurgias de alta complexidade, sem UTI. 

Definição  Percentual de óbitos ocorridos nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, por residente de determinado município, no período considerado. 

Interpretação  Mede o risco de morrer nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, em relação às internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade. 

Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico (*) e padronização faixa etária 

e sexo. 

Parâmetro  1,60%. 

Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte  SIH/SUS. 

Page 28: Idsus 2011

28

Linha Avaliativa  Qualidade. 

Complexidade  Alta. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2008 a 2010. 

 

Indicador nº 21  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes de média complexidade em relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de média complexidade destinados aos residentes do próprio município ou dos municípios de referência) ÷ pelo total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de média complexidade destinada aos não residentes. Obs.: Se < 0 resultado = 0. 

Parâmetro  0,74%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIA/SUS. 

Linha Avaliativa  Referência/Acesso. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 22  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes, de alta complexidade em relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de procedimentos de alta complexidade destinados aos residentes do próprio município ou dos municípios de referências) ÷ pelo total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade destinada aos não residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,96%. 

Pontuação  SE resultado = parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte  SIA/SUS. 

Linha Avaliativa  Referência/Acesso. 

Complexidade  Alta. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 23  Capacidade de realizar internações de média complexidade para não residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de média complexidade não residentes em relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios independente do porte. 

Método de Cálculo  (Nº de internações de média complexidade realizadas pelo município – nº de internações de media complexidade destinadas aos residentes do próprio município ou dos municípios de referência) ÷ pelo total do Brasil de internações de média complexidade destinadas aos não residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Page 29: Idsus 2011

29

Parâmetro  0,66%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente ao % do parâmetro. 

Fonte  SIH/SUS. 

Linha Avaliativa  Referência/Acesso. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 24  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para não residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de alta complexidade para não residentes em relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Nº de Internações hospitalares de alta complexidade realizados pelo município – nº de internações de alta complexidade destinadas aos residentes do próprio município ou dos municípios de referências) ÷ pelo total do Brasil de internações hospitalares de alta complexidade destinada aos não residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,95%. 

Pontuação  SE resultado≥ parâmetro nota = 10. SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional a % do parâmetro. 

Fonte  SIH/SUS. 

Linha Avaliativa  Referência/Acesso. 

Complexidade  Alta. 

Modalidade  Hospitalar. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

(*)  Taxa padronizada e estimada ou resultado padronizado e ajustado do indicador  =  (RIE do município com ajuste pelo Bayes empírico)  x  (taxa bruta) 

Onde: 

• RIE do município com ajuste pelo Bayes empírico  =  (RIE do município sem ajuste)  x  (RIE média de todos os municípios)  x  (1 ‐ fator de ajuste) 

E onde: 

• RIE  =  (nº de eventos informados pelo município)  ÷  (nº de eventos esperados para o município caso ele tivesse as mesmas taxas encontradas em cada faixa etária e sexo da população de referência) 

 

Conceitos: 

• RIE: Razão de informados esperados. 

• Fator de ajuste: Fator calculado especificamente para cada munícipio, que depende da dispersão dos valores das taxas entre os municípios e aumenta progressivamente, de zero (0) a um (1), conforme aumenta o denominador do indicador (número de internações no município expostos ao evento ou ao procedimento). 

• Taxa da população de referência: Taxa média das internações pelo evento especifico na população tomada como referência para a padronização de faixa. 

 

Page 30: Idsus 2011

30

Anexo II – Indicadores Utilizados na Formação dos GruposHomogêneos

Indicador nº 1  Produto Interno Bruto (PIB) municipal per capita. 

Definição  Valor médio agregado por indivíduo, em moeda corrente e a preços de mercado, dos bens e serviços finais produzidos no município, no ano considerado. 

Interpretação  Mede a produção do conjunto dos setores da economia por habitante. Indica o nível de produção econômica em um território, em relação ao seu contingente populacional. Valores muito baixos assinalam, em geral, a existência de segmentos sociais com precárias condições de vida. 

Método de Cálculo  Valor do PIB em moeda corrente, a preços de mercado dividido pela população total residente. 

Parâmetro  32 mil reais per capita. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  IBGE: Sistema de Contas Nacionais. 

Tipo  Socioeconômico. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Não se aplica. 

Origem  RIPSA. 

Anos análise  2009. 

 

Indicador nº 2  Proporção de famílias que recebem o Bolsa Família. 

Definição  Percentual de famílias que recebem benefícios do Programa Bolsa Família do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em relação ao total de famílias do município. 

Interpretação  O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, portanto, o percentual de famílias que recebem esse benefício dá um medida direta da pobreza das famílias do município considerado. 

Método de Cálculo  Nº de famílias que recebem benefícios do Programa Bolsa Família ÷ total de famílias residentes no município e ano considerado x 100. 

Parâmetro  0%. 

Pontuação  SE resultado = parâmetro, valor = 1. SE resultado > parâmetro, valor = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte  Matriz de Informação Social MDS e IBGE. 

Tipo  Socioeconômico. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Não se aplica. 

Origem  MDS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 3  Mortalidade infantil. 

Definição  Nº de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente no município, no ano considerado. 

Interpretação  Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida. Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil. Costuma‐se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20), parâmetros esses que necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico. Valores abaixo de 10 por mil são encontrados em vários países, mas deve‐se considerar que taxas reduzidas podem estar encobrindo más condições de vida em segmentos sociais específicos. 

Método de Cálculo  Bayes empírico (nº de óbitos informado pelo município dividido pelo número de óbitos esperados para o município). 

Page 31: Idsus 2011

31

Parâmetro  9/1000 nascidos vivos. 

Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro, valor = 1. SE resultado > parâmetro, valor = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte  SIM e SINASC. 

Tipo  Condições de Saúde. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Não se aplica. 

Origem  Indicador da Dimensão Condições de Saúde da População. 

Anos análise  2007 a 2009. 

 

Indicador nº 4  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes de média complexidade em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de média complexidade destinados a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de média complexidade destinados a não residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,74%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  SIA/SUS. 

Tipo  Estrutura. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 5  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para residentes de média complexidade em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Produção de procedimentos ambulatoriais de média complexidade – resultado da capacidade do procedimento ambulatorial de média complexidade aos não residentes) ÷ total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de média complexidade destinados a residente. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,58%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  SIA/SUS. 

Tipo  Estrutura. 

Complexidade  Média. 

Modalidade  Ambulatorial. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 6  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes, de alta complexidade em 

Page 32: Idsus 2011

32

relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de alta complexidade destinados a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referências) ÷ total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade destinados a não residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,96%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  SIA/SUS. 

Tipo  Estrutura. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Não se aplica. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 7  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para residentes de alta complexidade em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Produção de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade – resultado da capacidade do procedimento ambulatorial de alta complexidade a não residentes) ÷ total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade destinados a residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,77%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  SIA/SUS. 

Tipo  Estrutura. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Não se aplica. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 8  Capacidade de realizar internações de média complexidade para não residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para não residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de média complexidade para não residentes em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Nº de internações de média complexidade realizadas pelo município – nº de internações hospitalares de media complexidade destinadas a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de internações hospitalares de média complexidade destinadas a não residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,66%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  SIH/SUS. 

Tipo  Estrutura. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Não se aplica. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

Page 33: Idsus 2011

33

 

Indicador nº 9  Capacidade de realizar internações de média complexidade para residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Produção de internações hospitalares de média complexidade – resultado da capacidade das internações hospitalares ambulatorial de média complexidade aos não residentes) ÷ total do Brasil de internações hospitalares de média complexidade destinadas a residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,36%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  SIH/SUS. 

Tipo  Estrutura. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Não se aplica. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 10  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para não residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Nº internações de alta complexidade realizadas pelo município – nº de internações de alta complexidade destinadas a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de internações hospitalares de alta complexidade destinadas a não residentes Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,95%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  SIH/SUS. 

Tipo  Estrutura. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 11  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para residentes. 

Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para residentes. 

Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para residentes em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 

Método de Cálculo  (Produção de internações de alta complexidade – resultado da capacidade de internações hospitalares ambulatoriais de alta complexidade a não residentes) ÷ total do Brasil de internações de alta complexidade destinadas aos residentes. Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro  0,84%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  SIH/SUS. 

Tipo  Acesso. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Page 34: Idsus 2011

34

Atenção  Geral. 

Origem  MS. 

Anos análise  2010. 

 

Indicador nº 12  Proporção do nº de médicos na atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância em saúde. 

Definição  Percentual do número de médicos na Atenção Básica e de Médicos e profissionais de Nível Superior em Vigilância em Saúde em relação ao total do Brasil. 

Interpretação  Mede a proporção do nº de médicos na atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância em saúde em relação ao total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 

Método de Cálculo  Média mensal de 40h de todos os médicos da atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância em saúde do munícipio ÷ pela soma média mensal de 40h de todos os médicos da atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância em saúde no Brasil. 

Parâmetro  0,40%. 

Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte  CNES e IBGE. 

Tipo  Estrutura. 

Complexidade  Não se aplica. 

Modalidade  Não se aplica. 

Atenção  Não se aplica. 

Origem  Pacto. 

Anos análise  2010. 

 

Page 35: Idsus 2011

35

Page 36: Idsus 2011