identificação dos gargalos tecnológicos determinantes...

156
Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos PADCT – Plataforma Tecnológica ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS TECNOLÓGICOS DETERMINANTES DA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS Dezembro, 2000 Apoio: MCT – PADCT - CDT PADCT – Plataforma Tecnológica ABIQUIM UFRJ - EQ - SIQUIM

Upload: hoangdiep

Post on 09-Nov-2018

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

IDENTIFICAÇÃO DOS

GARGALOS TECNOLÓGICOS

DETERMINANTES DA

IMPORTAÇÃO DE

PRODUTOS QUÍMICOS

Dezembro, 2000

Apoio: MCT – PADCT - CDT

PADCT – Plataforma Tecnológica ABIQUIM

UFRJ - EQ - SIQUIM

Page 2: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Reprodução autorizada desde que citada a fonte.

ISBN 85-85493-20-8 ABIQUIM. Associação Brasileira da Indústria Química. A132i Identificação dos gargalos tecnológicos determinantes da importação de

produtos químicos; projeto conjunto da ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química e da Escola de Química - UFRJ - Sistema de Informações sobre a Indústria Química; apoio PADCT - Plataforma Tecnológica. São Paulo: ABIQUIM, Outubro 2000.

1. Oportunidades de investimento – indústria química – Brasil. 2.

Importação indústria química – Brasil. 3. Estudo de mercado – produtos químicos industriais – Brasil. I. Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM. II. Escola de Química - UFRJ III. PADCT - Programa Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Científico.

CDU 338.33:661(81)

Page 3: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 2 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

APRESENTAÇÃO O Brasil importou em 1999 produtos químicos no valor de US$ 9,8 bilhões, total 3 vezes superior ao importado em 1990. Esse volume expressivo de importações representa, em certa medida, oportunidade de investimento para a indústria química brasileira. Este relatório apresenta os resultados de um projeto conjunto ABIQUIM / EQ – UFRJ, para identificar os gargalos tecnológicos industriais e econômicos determinantes da importação de produtos químicos pelo país. O detalhamento do estudo proposto mostrou a amplitude do número de produtos de alto valor de importação, a concentração de grandes importações em um número reduzido de produtos e a complexidade para identificação das importações incluídas nos itens tarifários não específicos. A definição do universo a ser trabalhado tornou possível um detalhado levantamento, produto a produto, dos principais indicadores tecnológicos, produtivos e comerciais. A participação dos mais destacados especialistas da comunidade científica, tecnológica e industrial do setor químico, em Workshop realizado em 06 de julho de 2000, contribuiu especialmente para os resultados alcançados. A identificação dos gargalos tecnológicos existentes e a confirmação das dificuldades não tecnológicas para a realização de investimentos no setor delineiam um quadro preocupante para a superação do déficit comercial químico brasileiro. Fica clara, mais uma vez, a necessidade de reformas no sistema tributário nacional e a cooperação e entendimento entre empresários, governo e comunidade científico-tecnológica na busca de soluções para os problemas levantados. Este estudo deve ainda se constituir em um marco inicial de trabalho, para a geração de projetos cooperativos voltados à superação dos gargalos tecnológicos que impedem um maior desenvolvimento da indústria química no país. Serve, também, como alerta de que problemas estruturais brasileiros necessitam ser resolvidos para viabilizar o investimento competitivo e a superação do crescente déficit químico no país.

Pedro Wongtschowski

Coordenador do Projeto

Page 4: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 3 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ÍNDICE 1. ESTRUTURA...........................................................................................................................4 2. EQUIPE....................................................................................................................................5 3. METODOLOGIA....................................................................................................................7

3.1 Sistemática do Trabalho .................................................................................. 7 3.2 Análise dos Dados Obtidos ............................................................................. 8

4. ANÁLISE DOS GRUPOS DE PRODUTOS .......................................................................32 5. CARACTERIZAÇÃO DOS DADOS MERCADOLÓGICOS E TECNOLÓGICOS. 34

5.1 Fertilizantes ................................................................................................... 34 5.2 Polímeros e Intermediários............................................................................ 43 5.3 Defensivos Agrícolas e Intermediários ......................................................... 69 5.4 Fármacos Humanos e Veterinários ............................................................... 93 5.5 Intermediários Inorgânicos.......................................................................... 111 5.6 Intermediários Orgânicos ............................................................................ 119 5.7 Borrachas..................................................................................................... 129

6. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO WORKSHOP ............................................... 135 7. RELATÓRIO DOS GRUPOS DO WORKSHOP ............................................................. 139

7.1 Grupo de Fertilizantes e Intermediários Inorgânicos .................................. 139 7.2 Grupo de Polímeros e Intermediários.......................................................... 142 7.3 Grupo de Fármacos Humanos e Veterinários e Defensivos Agrícolas ....... 145 7.4 Grupo de Intermediários Orgânicos ............................................................ 147 7.5 Grupo de Borrachas..................................................................................... 149

8. CONCLUSÕES....................................................................................................................152 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES....................................................154

Page 5: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 4 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

1. ESTRUTURA Proponente, Convenente e Unidade Executora: Associação Brasileira da Indústria Química - ABIQUIM Unidade Co-executora: Escola de Química - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Sistema de Informações Sobre a Indústria Química - (EQ - UFRJ – SIQUIM)

Page 6: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 5 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

2. EQUIPE

Coordenação:

Pedro Wongtschowski (ABIQUIM)

Vice-coordenação:

Adelaide Antunes (EQ / UFRJ)

Colaboradores Co-responsáveis

Renato Endres (ABIQUIM)

Nícia Maria Mourão Henrique (OXITENO)

Equipe de Desenvolvimento:

Suzana Borschiver (EQ / UFRJ)

Gabriela Padilha (PADCT)

Paulo Galdino (PADCT)

Consultores:

Ricardo Isidoro da Silva (PADCT)

Jorge Madeira Nogueira (PADCT)

Vera Lúcia de Sá B. Pereira (PADCT)

Alexandre Marko (PADCT)

Page 7: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 6 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

Assessoria:

Clarice Gandelman (EQ / UFRJ)

Roberto Giannini (EQ / UFRJ)

Ana Carolina S. Mangueira (PADCT)

Cláudia D. C. de Azevedo (PADCT)

Cristina D’Urso (PADCT)

Fátima Giovanna Ferreira (ABIQUIM)

Denise Mazzaro Naranjo (ABIQUIM)

Clara Taeko Suyama (ABIQUIM)

Ana Lúcia Bachelli (ABIQUIM)

Contribuições especiais:

Zich Moysés Júnior

Milton Pinna Júnior

Page 8: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 7 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

3. METODOLOGIA O objetivo central do estudo é analisar, do ponto de vista tecnológico e industrial, os itens de maior relevância na pauta de importações de produtos químicos do país, que apresentem valor de importação superior a US$ 5 milhões / ano. O faturamento global da indústria química brasileira, nos últimos anos, esteve em torno de US$ 40 bilhões, configurando-se no segundo maior faturamento industrial no país. Os produtos dessa indústria correspondem a 17 capítulos na classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), conforme pode ser visto na Tabela 1 (págs. 11 e 12) O valor total das importações brasileiras destes produtos sofreu, ao longo da década de 90, uma grande aceleração, alcançando aproximadamente US$ 10 bilhões em 1999. Paralelamente, as exportações, embora tenham apresentado crescimento, não evoluíram às mesmas taxas que as importações, gerando um crescente déficit na balança comercial desse setor industrial. Para a realização deste estudo, foram utilizados os “Relatórios de Estatísticas de Comércio Exterior”, publicados pela ABIQUIM e o levantamento das importações dos itens tarifários, cujo valor FOB foi superior a US$ 5 milhões no ano de 1999. 3.1 SISTEMÁTICA DE TRABALHO Tendo em vista o número expressivo de itens, tornou-se necessário analisar o conteúdo de cada capítulo, desconsiderando-se, para efeito deste estudo, os capítulos relativos predominantemente a produtos acabados e que têm como insumo os produtos da indústria química. Desta forma, os itens tarifários relativos aos seguintes capítulos foram excluídos deste estudo:

- Capítulo 15 Gorduras e óleos animais e vegetais - Capítulo 27 Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos de sua

destilação - Capítulo 30 Produtos Farmacêuticos - Capítulo 37 Produtos para Fotografia e Cinematografia - Capítulo 54 Fios Sintéticos e Artificiais - Capítulo 55 Fibras Sintéticas e Artificiais

A amostra resultante do novo universo considerado atingiu um total de US$ 7,990 bilhões em importações no ano de 1999, correspondendo a 2.699 diferentes itens tarifários. Neste novo universo identificou-se que 345 itens tarifários apresentaram importações superiores a US$ 5 milhões, perfazendo um total de US$ 5,882 bilhões. Estes dados mostram que 12,8% do total de itens considerados representam cerca de 73% do valor total das importações da amostra (Tabela 2, págs. 13 a 24).

Page 9: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 8 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

3.2 ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS A partir dos dados obtidos analisou-se o perfil das importações de produtos químicos, de acordo com a seguinte seqüência: 1. Aprofundamento do estudo da concentração do valor FOB importado por número de

itens. Para esta análise utilizou-se o conceito da Função ABC, conforme Gráfico 1 (pág. 31);

2. A Função ABC mostrou a forte concentração das importações do universo

considerado em um número reduzido de itens tarifários; 3. Baseado neste resultado, decidiu-se por concentrar a amostra então considerada,

aprofundando a análise aos itens tarifários com valor de importação superior a 10 milhões de dólares FOB.

Com o objetivo de melhor explicitar a amostra a ser estudada, foram separados os itens tarifários em específicos (aqueles que correspondem a apenas um produto) e não específicos (aqueles que compreendem famílias de produtos não identificados nem compreendidos em outras posições). Nesta etapa procedeu-se à uma avaliação qualitativa da amostra, retirando-se os itens não específicos compostos por um elevado número de produtos que, individualmente, seriam pouco relevantes ao estudo pretendido. Foram retirados também os itens de venda direta ao consumidor final não significativos ao objetivo do trabalho e os produtos que, embora tenham sido importados em grande quantidade, no ano de 1999, tiveram sua produção iniciada recentemente. Através da abertura dos itens não específicos mantidos, foram identificados os produtos individuais com importação acima de 10 milhões de dólares, com os seguintes critérios adicionais: 1. Foram retirados os itens que não apresentaram produtos individuais com valor de

importação superior a 10 milhões de dólares; 2. Foram substituídos os itens não específicos pelos produtos individuais neles contidos

com valor de importação superior a 10 milhões, mantendo-se para cada caso a classificação do item não específico.

Como resultado obteve-se a Tabela 3 (págs. 25 a 27), totalizando 93 produtos importados com valor acima de US$ 10 milhões. O Quadro 1 a seguir apresenta as estatísticas de importação de produtos químicos por capítulos, contendo os itens tarifários com importação total acima de US$ 10 milhões (excluídos os capítulos já citados).

Page 10: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 9 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

QUADRO 1

ITENS COM IMPORTAÇÃO ACIMA DE U$10 MILHÕES

Capítulos da NCM

Itens Específicos

Itens Não Específicos

Total de Itens

% da Amostra

Total de Itens do Capítulo

28 7 1 8 2,0 401 29 41 20 61 4,0 1.536 31 6 0 6 14,6 41 32 2 2 4 4,0 101 34 0 3 3 6,4 47 38 2 7 9 4,4 203 39 18 9 27 15,8 171 40 2 3 5 18,5 27

Total 78 45 123 5,0 2.527

2.699 (*)

Total – Total dos capítulos que possuem itens com importação superior a US$ 10 milhões (*) – Total de itens dos capítulos considerados O Quadro 2 a seguir relaciona o valor das importações dos itens específicos e genéricos considerados e compara com o total importado por capítulo.

QUADRO 2 VALOR DA IMPORTAÇÃO POR ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO

ACIMA DE US$ 10 MILHÕES

Capítulos da NCM

Valor FOB dos Itens

Específicos

Valor FOB dos Itens Não

Específicos

Total do Valor FOB

dos itens considerados

% da Amostra

Total do Valor FOB dos Itens do

Capítulo

28 202,7 17,1 219,8 43,6 504,4 29 862,6 397,1 1.259,7 38,5 3.267,0 31 779,6 0,0 779,6 90,3 863,8 32 127,9 67,7 195,6 39,5 494,5 34 0 69,5 69,5 42,8 162,5 38 64,0 186,0 250,0 30,9 808,2 39 498,4 235,0 733,4 72,7 1.008,1 40 30,8 78,4 109,2 66,0 165,4

Total 2.566,0 1.050,8 3.616,8 49,7 7.273,9 7.990,6 (*)

Total – Total dos capítulos que possuem itens com importação superior a US$ 10 milhões (*) – Total dos capítulos considerados Considerando-se a lista dos 93 produtos com importação superior a 10 milhões de dólares como a base de trabalho, procedeu-se à subdivisão desses produtos por áreas de atuação, resultando em oito grupos (Tabela 4, págs. 28 a 30):

Page 11: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 10 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

• Borrachas • Defensivos Agrícolas e Intermediários • Fármacos Humanos • Fármacos Veterinários • Fertilizantes • Intermediários Inorgânicos • Intermediários Orgânicos • Polímeros e Intermediários

Para cada um desses 93 produtos desenvolveu-se, então, uma análise de suas características produtivas e de atendimento ao mercado consumidor brasileiro de acordo com as seguintes etapas: 1. Estabelecimento da rota química; 2. Identificação dos produtores nacionais, responsáveis pela oferta dos bens finais assim

como das matérias-primas do próprio setor; 3. Tabulação das informações estatísticas sobre produção, importação, exportação,

consumo aparente e investimentos previstos; 4. Análise das Tabelas, com auxílio de gráficos, enfatizando-se o comportamento

recente da produção interna, a interrupção da produção nacional e o crescimento recente das importações;

5. Levantamento dos produtores internacionais, com destaque para a estrutura do

mercado mundial de todos esses produtos; 6. Identificação dos fatores tecnológicos e dos fatores não tecnológicos explicativos do

comportamento recente observado no setor, por meio de entrevistas com associações representativas dos produtores, líderes empresariais e órgãos governamentais.

Essas informações foram complementadas com as discussões em workshop.

Page 12: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 11 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

TABELA 1 CAPÍTULOS DA NCM QUE COMPÕEM A INDÚSTRIA QUÍMICA

CAPÍTULO PRODUTOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS PRODUTOS QUÍMICOS

15 (PARCIAL)

LANOLINA; OUTRAS GORDURAS E ÓLEOS DE ANIMAIS E DE VEGETAIS E RESPECTIVAS FRAÇÕES MODIFICADOS QUIMICAMENTE; MISTURAS OU PREPARAÇÕES NÃO ALIMENTÍCIAS, DE GORDURAS OU DE ÓLEOS ANIMAIS OU VEGETAIS NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES; GLICEROL EM BRUTO; ÁGUAS E LIXÍVIAS

LANOLINA; OUTRAS GORDURAS E ÓLEOS DE ANIMAIS E DE VEGETAIS E RESPECTIVAS FRAÇÕES MODIFICADOS QUIMICAMENTE; MISTURAS OU PREPARAÇÕES NÃO ALIMENTÍCIAS, DE GORDURAS OU DE ÓLEOS ANIMAIS OU VEGETAIS NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES; GLICEROL EM BRUTO; ÁGUAS E LIXÍVIAS

27 (PARCIAL)

ÓLEOS E OUTROS PRODUTOS PROVENIENTES DA DESTILAÇÃO DOS ALCATRÕES DE HULHA; PRODUTOS ANÁLOGOS EM QUE OS CONSTITUINTES AROMÁTICOS PREDOMINEM, EM PESO, RELATIVAMENTE AOS CONSTITUINTES NÃO AROMÁTICOS; MISTURAS DE ALQUILIDENOS; ÓLEOS MINERAIS BRANCOS; VASELINA; PARAFINA, CERAS DE PETRÓLEO E PRODUTOS SEMELHANTES

ÓLEOS E OUTROS PRODUTOS PROVENIENTES DA DESTILAÇÃO DOS ALCATRÕES DE HULHA; PRODUTOS ANÁLOGOS EM QUE OS CONSTITUINTES AROMÁTICOS PREDOMINEM, EM PESO, RELATIVAMENTE AOS CONSTITUINTES NÃO AROMÁTICOS; BREU; COQUE DE BREU; MISTURAS DE ALQUILIDENOS; ÓLEOS MINERAIS BRANCOS; VASELINA; PARAFINA, CERAS DE PETRÓLEO E PRODUTOS SEMELHANTES

28 PRODUTOS QUÍMICOS INORGÂNICOS PRODUTOS QUÍMICOS INORGÂNICOS

29 PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS

30 PRODUTOS FARMACÊUTICOS

31 ADUBOS OU FERTILIZANTES MINERAIS OU QUÍMICOS (EXCETO NITRATO DE SÓDIO NATURAL; CARNALITA, SILVINITA E OUTROS SAIS DE POTÁSSIO NATURAIS, EM BRUTO)

ADUBOS OU FERTILIZANTES

32 EXTRATOS TANANTES E TINTORIAIS; TANINOS E SEUS DERIVADOS; PIGMENTOS E OUTRAS MATÉRIAS CORANTES; E, MÁSTIQUES

EXTRATOS TANANTES E TINTORIAIS; TANINOS E SEUS DERIVADOS; PIGMENTOS E OUTRAS MATÉRIAS CORANTES; TINTAS E VERNIZES; MÁSTIQUES; TINTAS DE ESCREVER

Page 13: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 12 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

CAPÍTULOS DA NCM QUE COMPÕEM A INDÚSTRIA QUÍMICA

CAPÍTULO PRODUTOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS PRODUTOS QUÍMICOS

33 ÓLEOS ESSENCIAIS E RESINÓIDES; MISTURAS E PREPARAÇÕES À BASE DE SUBSTÂNCIAS ODORÍFERAS

ÓLEOS ESSENCIAIS E RESINÓIDES; MISTURAS E PREPARAÇÕES À BASE DE SUBSTÂNCIAS ODORÍFERAS; PRODUTOS DE PERFUMARIA OU DE TOUCADOR PREPARADOS E PREPARAÇÕES COSMÉTICAS

34 (PARCIAL)

SABÕES (EXCETO DE TOUCADOR); AGENTES ORGÂNICOS DE SUPERFÍCIE, PREPARAÇÕES PARA LAVAGEM, PREPARAÇÕES LUBRIFICANTES, CERAS ARTIFICIAIS, CERAS PREPARADAS, PRODUTOS DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA

SABÕES; AGENTES ORGÂNICOS DE SUPERFÍCIE, PREPARAÇÕES PARA LAVAGEM, PREPARAÇÕES LUBRIFICANTES, CERAS ARTIFICIAIS, CERAS PREPARADAS, PRODUTOS DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA, MASSAS OU PASTAS PARA MODELAR, "CERAS" E COMPOSIÇÕES PARA DENTISTAS

35 PRODUTOS À BASE DE AMIDOS OU DE FÉCULAS MODIFICADOS; COLAS; ENZIMAS (EXCETO AS CASEÍNAS)

MATÉRIAS ALBUMINÓIDES; PRODUTOS À BASE DE AMIDOS OU DE FÉCULAS MODIFICADOS; COLAS; ENZIMAS

36 (PARCIAL) PÓLVORAS E EXPLOSIVOS

37 (PARCIAL)

PRODUTOS PARA FOTOGRAFIA E CINEMATOGRAFIA (EXCETO OS IMPRESSIONADOS)

PRODUTOS PARA FOTOGRAFIA E CINEMATOGRAFIA (EXCETO OS IMPRESSIONADOS)

38 PRODUTOS DIVERSOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS PRODUTOS DIVERSOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS

39 (PARCIAL)

PLÁSTICOS (EM FORMAS PRIMÁRIAS) PLÁSTICOS (EM FORMAS PRIMÁRIAS)

40 (PARCIAL)

BORRACHA SINTÉTICA E BORRACHA ARTIFICIAL, EM FORMAS PRIMÁRIAS; BORRACHA MISTURADA, NÃO VULCANIZADA, EM FORMAS PRIMÁRIAS

BORRACHA SINTÉTICA E BORRACHA ARTIFICIAL, EM FORMAS PRIMÁRIAS; BORRACHA MISTURADA, NÃO VULCANIZADA, EM FORMAS PRIMÁRIAS

54 (PARCIAL) FIOS DE FILAMENTOS SINTÉTICOS E ARTIFICIAIS

55 (PARCIAL)

CABOS DE FILAMENTOS SINTÉTICOS E ARTIFICIAIS; FIBRAS SINTÉTICAS E ARTIFICIAIS

ELABORAÇÃO: ABIQUIM - DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR.

Page 14: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 13 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

TABELA 2

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

1 3104.20.90 OUTROS CLORETOS DE POTASSIO 414.760

2 3105.40.00 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMONIO,INCL.MIST.H 171.421

3 3907.60.00 TEREFTALATO DE POLIETILENO EM FORMA PRIMARIA 146.489

4 3822.00.00 REAGENTES DE DIAGNOSTICO/LABORATORIO,EM SUPO 125.072

5 3808.30.29 OUTROS HERBICIDAS APRESENTADOS DE OUT.MODO 104.434

6 2931.00.37 ACIDO FOSFONOMETILIMINODIACETICO E AC.TRIMET 95.773

7 2934.90.99 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLICOS 87.191

8 3102.10.10 UREIA COM TEOR DE NITROGENIO>45% EM PESO 76.516

9 3206.11.19 OUTS.PIGMENTOS TIPO RUTILO,C/DIOXIDO TITANIO 76.028

10 3102.21.00 SULFATO DE AMONIO 67.610

11 2933.90.69 OUTS.COMPOST.HETEROCICL.C/1 CICLO TRIAZOL N/ 60.597

12 2809.20.11 ACIDO FOSFORICO COM TEOR DE ARSENIO>=8PPM 56.373

13 3808.10.29 OUTROS INSETICIDAS APRESENTADOS DE OUT.MODO 53.916

14 2902.50.00 ESTIRENO 52.929

15 3206.11.11 PIGMENTO RUTILO,PARTICULA>=0.6 MICRONS,C/MOD 51.872

16 3824.90.90 OUTS.PRODS.E PREPARS.DAS INDS.QUIMS/INDS.CON 51.760

17 3907.20.39 OUTROS POLIETERPOLIOIS,EM FORMAS PRIMARIAS 49.904

18 3903.19.00 OUTROS POLIESTIRENOS EM FORMAS PRIMARIAS 49.796

19 2935.00.99 OUTROS SULFONAMIDAS 47.872

20 3906.90.44 POLIACRILATO DE SODIO,EM BLOCOS IRREGULARES, 47.170

21 2932.99.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.DE HETEROATOMOS DE 46.557

22 2836.20.10 CARBONATO DISSODICO ANIDRO 43.246

23 2930.40.90 OUTROS METIONINAS 42.975

24 2924.29.99 OUTROS AMIDAS CICLICAS,SEUS DERIVADOS E SAIS 42.965

25 3204.17.00 PIGMENTOS E SUAS PREPARACOES 42.423

26 3808.20.29 OUTROS FUNGICIDAS APRESENTADOS DE OUT.MODO 41.489

27 3901.10.10 POLIETILENO LINEAR,DENSIDADE<0.94,EM FORMA P 41.210

28 3215.19.00 OUTROS TINTAS DE IMPRESSAO 39.810

29 3103.10.30 SUPERFOSFATO,TEOR DE PENTOXIDO DE FOSFORO (P 39.243

Page 15: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 14 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

30 3808.30.23 HERBICIDA A BASE GLIFOSATO/SAL MONOISOPROPIL 37.552

31 2931.00.32 GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA 35.599

32 2933.90.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.DE HETEROATOMOS DE 34.139

33 3402.13.00 AGENTES ORGANICOS DE SUPERFICIE,NAO IONICOS 33.560

34 2930.90.39 OUTROS TIOETERES,TIOESTERES,SEUS DERIVADOS E 33.506

35 3303.00.20 AGUA-DE-COLONIA 33.471

36 2937.92.99 OUTROS ESTROGENIOS E PROGESTOGENIOS 32.756

37 4005.99.90 OUTS.BORRACHAS MISTURADAS,N/VULCAN.EM FORMAS 31.855

38 2930.90.99 OUTROS TIOCOMPOSTOS ORGANICOS 31.022

39 2916.12.30 ESTERES DE BUTILA DO ACIDO ACRILICO 30.501

40 2933.39.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.1 CICLO PIRIDINA N 29.690

41 4002.39.00 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO HALOGENADA,EM 29.587

42 2937.99.11 ACETATO DE CIPROTERONA 28.849

43 2926.90.91 ADIPONITRILA (1,4-DICIANOBUTANO) 28.435

44 2815.12.00 HIDROXIDO DE SODIO EM SOL.AQUOSA (LIXIVIA SO 28.037

45 2915.21.00 ACIDO ACETICO 27.473

46 2903.21.00 CLORETO DE VINILA (CLOROETILENO) 27.426

47 2930.90.34 ACIDO 2-HIDROXI-4-(METILTIO)BUTANOICO E SEU 27.343

48 2933.39.34 5-ETIL-2,3-DICARBOXIPIRIDINA (5-EPDC) 26.719

49 3823.70.20 ALCOOL LAURICO (ALCOOL GRAXO INDUSTRIAL) 26.491

50 2939.90.90 OUTS.ALCALOIDES VEGETS.SEUS SAIS,ETERES,ESTE 25.659

51 2929.10.21 MISTURA DE ISOMEROS DE DIISOCIANATOS DE TOLU 24.763

52 3815.12.00 CATALISADOR EM SUPORTE,SUBST.ATIVA=METAL PRE 24.733

53 4002.49.00 BORRACHA DE CLOROPRENO (CLOROBUTADIENO),EM C 24.634

54 2833.11.10 SULFATO DISSODICO ANIDRO 24.570

55 2933.90.19 OUTS.COMPOST.HETEROC.1 CICLO PIRAZINA N/COND 24.186

56 2932.99.21 IVERMECTIN 23.825

57 2905.11.00 METANOL (ALCOOL METILICO) 23.813

58 3808.10.10 INSETICIDAS PARA USO DOMISSANITARIO DIRETO 23.598

59 3904.10.10 POLICLORETO DE VINILA,OBT.PROC.SUSPENSAO,FOR 23.403

60 3301.29.90 OUTROS OLEOS ESSENCIAIS 23.126

Page 16: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 15 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

61 2933.39.29 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLS.C/CLORO,SEM FLU 22.406

62 3903.90.90 OUTROS POLIMEROS DE ESTIRENO,EM FORMAS PRIMA 21.401

63 2934.10.90 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.C/1 CICLO TIAZOL N 21.321

64 2833.23.00 SULFATO DE CROMO 21.115

65 3901.10.92 POLIETILENO SEM CARGA,DENSIDADE<0.94,EM FORM 20.394

66 3506.91.90 OUTROS ADESIVOS A BASE DE PLASTICOS 20.294

67 3204.16.00 CORANTES REAGENTES E SUAS PREPARACOES 20.244

68 3403.99.00 OUTS.PREPARS.LUBRIFICANTES/ANTIADERENTES/ANT 20.179

69 3901.20.29 OUTS.POLIETILENOS S/CARGA,D>=0.94,EM FORMAS 19.783

70 2932.99.22 ABAMECTINA 19.591

71 3903.30.20 COPOLIMEROS DE ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIR 19.391

72 2933.11.11 DIPIRONA 18.297

73 3907.40.00 POLICARBONATOS EM FORMAS PRIMARIAS 18.074

74 3104.20.10 CLORETO DE POTASSIO,TEOR DE OXIDO DE POTASSI 17.946

75 3815.19.90 OUTROS CATALISADORES EM SUPORTE 17.743

76 2936.28.12 ACETATO DE D- OU DL-ALFA-TOCOFEROL,NAO MISTU 17.521

77 2929.10.90 OUTROS ISOCIANATOS 17.350

78 3908.10.24 POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6,SEM CARGA,EM PE 17.343

79 3302.90.19 OUTS.MISTURAS UTILIZS.COMO MATERIA BASICA P/ 17.264

80 2933.90.46 MALEATO DE ENALAPRIL 17.005

81 2814.10.00 AMONIACO ANIDRO 16.855

82 2926.90.24 DELTAMETRINA 16.806

83 2918.90.99 OUTS.ACIDOS CARBOXILICOS CONT.FUNCOES OXIGEN 16.794

84 3302.10.00 MISTURAS UTIL.MATERIA BASICA P/INDS.ALIMENTA 16.664

85 3902.10.20 POLIPROPILENO SEM CARGA,EM FORMA PRIMARIA 16.558

86 3401.11.90 OUTS.PRODS/PREPARS.DE TOUCADOR,EM BARRAS,PED 16.497

87 3811.21.50 OUTS.PREPARS.CONT.1 OU MAIS ADITIVO C/OLEO P 16.182

88 4002.31.00 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO (BUTILA),EM C 15.870

89 2924.29.91 ASPARTAME 15.851

90 2941.50.90 OUTROS DERIVADOS DA ERITROMICINA E SEUS SAIS 15.668

91 3910.00.90 SILICONES EM OUTS.FORMAS PRIMARIAS 15.475

Page 17: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 16 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

92 3912.39.10 METIL-,ETIL- E PROPILCELULOSE,HIDROXILADAS,F 15.466

93 2941.90.99 OUTROS ANTIBIOTICOS 15.176

94 3906.90.19 OUTS.POLIMEROS ACRILICOS,EM LIQ.E PASTAS,SOL 15.157

95 3906.90.49 OUTS.POLIMEROS ACRILICOS,EM BLOCOS IRREGUL.P 15.067

96 3815.90.99 OUTROS PREPARS.CATALITICAS 15.057

97 3105.90.19 OUTROS NITRATOS DE SODIO POTASSICO 15.018

98 4002.20.90 BORRACHA DE BUTADIENO (BR),EM CHAPAS,FOLHAS, 14.984

99 3215.11.00 TINTAS PRETAS,DE IMPRESSAO 14.816

100 3307.20.10 DESODORANTES CORPORAIS E ANTIPERSPIRANTES,LI 14.789

101 2915.60.29 SAIS E ESTERES DO ACIDO PIVALICO 14.747

102 3204.12.10 CORANTES ACIDOS,MESMO METALIZADOS E SUAS PRE 14.663

103 2924.21.90 OUTROS UREINAS,SEUS DERIVADOS E SAIS 14.633

104 2921.19.99 OUTS.MONOAMINAS ACICLICAS E SEUS DERIVS.E SE 14.583

105 2926.90.99 OUTROS COMPOSTOS DE FUNCAO NITRILA 14.502

106 2933.90.49 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM 1 CICLO 14.370

107 2932.29.90 OUTROS LACTONAS 14.370

108 3905.91.20 COPOLIMERO POLIVINILBUTIRAL,EM FORMA PRIMARI 14.349

109 3907.99.99 OUTROS POLIESTERES EM FORMAS PRIMARIAS 14.080

110 2936.27.10 VITAMINA C (ACIDO L- OU DL-ASCORBICO),NAO MI 14.037

111 2933.69.13 ATRAZINA 13.994

112 2933.69.22 HEXAZINONA 13.818

113 3402.20.00 PREPARACOES TENSOATIVAS,PARA LAVAGEM E LIMPE 13.793

114 2933.39.21 PICLORAM 13.743

115 2906.19.90 OUTS.ALCOOIS CICLANICOS,CICLENICOS E CICLOTE 13.741

116 3207.40.10 FRITAS DE VIDRO,EM PO,EM GRANULOS,EM LAMELAS 13.488

117 3902.30.00 COPOLIMEROS DE PROPILENO,EM FORMAS PRIMARIAS 13.316

118 4002.19.19 BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO,EM OUTS.FORMA 13.108

119 3910.00.11 OLEOS HIDROLISADOS DE DIMETILDICLOROROSILANO 12.924

120 2934.90.29 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.C/3 HETEROATOM.DE 12.717

121 2933.90.51 BENOMIL 12.697

122 2922.50.32 METILDOPA 12.598

Page 18: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 17 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

123 2922.50.99 OUTS.AMINOALCOOISFENOIS,AMINOACIDOSFENOIS,ET 12.553

124 2803.00.19 OUTROS NEGROS DE CARBONO 12.539

125 2835.31.00 TRIFOSFATO DE SODIO (TRIPOLIFOSFATO DE SODIO 12.529

126 2920.90.21 ENDOSSULFAN 12.475

127 2933.90.59 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM CICLO IM 12.473

128 3905.30.00 ALCOOL POLIVINILICO,EM FORMA PRIMARIA 12.227

129 2916.11.10 ACIDO ACRILICO 12.200

130 3811.21.90 OUTS.ADITIVOS C/OLEOS DE PETROLEO,ETC.P/OLEO 11.957

131 3204.11.00 CORANTES DISPERSOS E SUAS PREPARACOES 11.946

132 2905.12.20 ALCOOL ISOPROPILICO (PROPAN-2-OL) 11.905

133 2922.49.90 OUTROS AMINOACIDOS,SEUS ESTERES E SAIS 11.835

134 2928.00.90 OUTS.DERIVADOS ORGANICOS DA HIDRAZINA E HIDR 11.752

135 2933.69.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.1 CICLO TRIAZINA N 11.737

136 2933.40.11 ACIDO 2,3-QUINOLINODICARBOXILICO 11.709

137 2924.29.42 ATENOLOL E ALACLOR 11.628

138 3903.11.20 POLIESTIRENO EXPANSIVEL,SEM CARGA,EM FORMA P 11.600

139 2932.99.94 CARBOSULFAN ((DIBUTILAMINOTIO) METILCARBAMAT 11.562

140 2941.90.31 CEFTRIAXONA E SEUS SAIS 11.443

141 2932.99.14 CARBOFURANO 11.435

142 2926.90.95 CLOROTALONIL 11.416

143 2933.90.61 TRIADIMENOL 11.374

144 2903.49.11 CLORODIFLUORMETANO 11.362

145 2924.10.99 OUTROS AMIDAS ACICLICAS,SEUS DERIVADOS E SAI 11.189

146 2910.30.00 1-CLORO-2,3-EPOXIPROPANO (EPICLORIDRINA) 11.118

147 2924.29.43 METOLACLOR 11.052

148 3912.31.11 CARBOXIMETILCELULOSE COM TEOR>=75%,EM FORMAS 11.040

149 3910.00.20 ELASTOMEROS (SILICONE) 10.944

150 3901.90.90 OUTROS POLIMEROS DE ETILENO,EM FORMAS PRIMAR 10.912

151 3504.00.20 PROTEINAS DE SOJA EM PO,TEOR PROTEINA EM BAS 10.773

152 2933.39.14 HALOXIFOP (ACIDO (RS)-2- 4-(3-CLORO-5-TRIFLU 10.660

153 3402.90.90 OUTS.PREPARACOES TENSOATIVAS E PREPARACOES P 10.617

Page 19: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 18 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

154 3206.49.00 OUTROS MATERIAS CORANTES E PREPARACOES 10.509

155 3304.99.10 CREMES DE BELEZA,CREMES NUTRITIVOS E LOCOES 10.453

156 3907.20.20 POLITETRAMETILENOETERGLICOL EM FORMA PRIMARI 10.353

157 3503.00.11 GELATINAS DE OSSEINA,SEUS DERIVS.C/GRAU PURE 10.321

158 3811.21.40 ADITIVO DETERGENTE METALICO,CONT.OLEO DE PET 10.279

159 2933.61.00 MELAMINA 10.273

160 3305.90.00 OUTROS PREPARACOES CAPILARES 10.069

161 3104.30.10 SULFATO DE POTASSIO,TEOR DE OXIDO DE POTASSI 10.068

162 2933.29.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.1 CICLO IMIDAZOL N 9.992

163 3909.50.21 POLIURETANO HIDROXIL.C/PROPRIED.ADESIVA,EM P 9.982

164 3823.19.00 OUTS.AC.GRAXOS MONOCARBOXIL.INDAIS.E OLEOS A 9.930

165 2939.30.10 CAFEINA 9.929

166 3809.91.90 OUTS.AGENTES DE APRESTO OU ACABAMENTO,ETC.P/ 9.916

167 2933.90.39 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM 1 CICLO AZ 9.900

168 3904.61.90 OUTROS POLITETRAFLUORETILENOS EM FORMAS PRIM 9.670

169 3904.69.10 COPOLIMERO DE FLUORETO DE VINILIDENO,HEXAFLU 9.606

170 3103.10.10 SUPERFOSFATO,TEOR DE PENTOXIDO DE FOSFORO (P 9.568

171 2933.59.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.C/CICLO PIRIMIDINA 9.381

172 2907.11.00 FENOL (HIDROXIBENZENO) E SEUS SAIS 9.307

173 3819.00.00 LIQUIDOS P/FREIOS HIDRAULICOS,ETC.C/OLEOS PE 9.305

174 3908.10.23 POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6,COM CARGA,EM PE 9.300

175 2933.39.22 CLORPIRIFOS 9.294

176 2933.19.90 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICLS.C/1 CICLO PIRAZOL 9.230

177 3304.99.90 OUTS.PRODUTOS DE BELEZA OU DE MAQUILAGEM PRE 9.205

178 2931.00.90 OUTROS COMPOSTOS ORGANO-INORGANICOS 9.190

179 2934.90.19 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM CICLOS O 9.097

180 3506.10.90 OUTS.PRODS.UTILIZADOS COMO COLAS OU ADESIVOS 9.072

181 2840.30.00 PEROXOBORATOS (PERBORATOS) 9.064

182 2934.90.59 OUTROS COMPOST.HETEROCICL.C/3 HETEROATOM.ENX 9.052

183 2909.19.90 OUTS.ETERES ACICLICOS E SEUS DERIVADOS HALOG 9.043

184 2931.00.39 OUTROS COMPOSTOS ORGANO-FOSFOROSOS 8.976

Page 20: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 19 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

185 2915.32.00 ACETATO DE VINILA 8.944

186 2931.00.29 OUTROS COMPOSTOS ORGANO-SILICICOS 8.925

187 2921.51.35 N-FENIL-P-FENILENODIAMINA (4-AMINODIFENILAMI 8.918

188 2921.59.90 OUTROS POLIAMINAS AROMATICAS,SEUS DERIVADOS 8.916

189 3212.90.90 OUTS.PIGMENTOS DISPERS.MEIOS N/AQUOSOS,EST.L 8.886

190 2914.50.90 OUTS.CETONAS-FENOIS E CETONAS CONT.OUTS.FUNC 8.881

191 3105.20.00 ADUBOS OU FERTILIZANTES C/NITROGENIO,FOSFORO 8.838

192 2921.49.22 PENDIMETALINA 8.829

193 3208.10.10 TINTAS DE POLIESTERES,DISPERSOS/DISSOLV.MEIO 8.732

194 2937.99.90 OUTS.HORMONIOS,DERIVS.E ESTEROIDES UTIL.COMO 8.719

195 2933.39.39 OUTS.COMPOST.HETEROCICL.C/FUNCOES ALCOOL E/O 8.642

196 3911.10.20 RESINA DE PETROLEO,DE CUMARONA,ETC.S/CARGA,F 8.625

197 2933.90.31 DIBENZOAZEPINA (IMINOESTILBENO) 8.565

198 2905.19.12 ISODECANOL 8.481

199 2937.22.90 OUTS.DERIVS.HALOGEN.DOS HORMONIOS CORTICOSSU 8.480

200 3910.00.19 OUTROS OLEOS SILICONES EM FORMAS PRIMARIAS 8.469

201 2826.12.00 FLUORETOS DE ALUMINIO 8.436

202 2933.59.13 NORFLOXACINA E SEU NICOTINATO 8.402

203 3506.99.00 OUTROS COLAS E ADESIVOS PREPARADOS 8.386

204 3402.11.90 OUTROS AGENTES ORGANICOS DE SUPERFICIE,ANION 8.374

205 3908.10.22 POLIAMIDA-12 EM BLOCOS IRREGULARES,PEDACOS,G 8.319

206 2934.90.69 OUTS.COMPOSTOS HETEROC.C/HETEROATOM.ENXOFRE 8.254

207 2926.90.26 CIALOTRIN ("CYHALOTHRIN") 8.232

208 2941.90.39 OUTS.CEFALOSPORINAS E CEFAMICINAS,DERIVADOS 8.196

209 2931.00.49 OUTROS COMPOSTOS ORGANO-METALICOS DO ESTANHO 8.161

210 3809.93.90 OUTS.AGENTES DE APRESTO OU ACABAMENTO,ETC.P/ 8.155

211 2811.22.90 OUTROS DIOXIDOS DE SILICIO 8.083

212 2835.26.00 OUTROS FOSFATOS DE CALCIO 7.992

213 2924.10.19 ACETOACETAMIDAS E OUTS.DERIVADOS E SAIS 7.966

214 3904.22.00 POLICLORETO DE VINILA,PLASTIFICADO,EM FORMA 7.937

215 2933.39.94 4,4'-BIPIRIDINA 7.913

Page 21: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 20 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

216 2934.90.31 CETOCONAZOL 7.910

217 2924.29.49 OUTROS ACETAMIDAS E SEUS DERIVADOS 7.891

218 2903.61.20 O-DICLOROBENZENO 7.873

219 2933.39.11 BROMAZEPAM 7.852

220 2915.90.90 OUTS.ACIDOS MONOCARBOXIL.ACICL.SATUR.SEUS AN 7.822

221 3901.30.90 COPOLIMERO ETILENO/ACETATO VINILA,EM OUTS.FO 7.754

222 3812.30.29 OUTS.PREPARS.ANTIOXID/OUTS.ESTABIL.COMPOSTOS 7.711

223 2902.43.00 P-XILENO 7.664

224 2934.90.44 ACIDO 7-AMINODESACETOXIFALOSPORANICO 7.612

225 2916.20.12 CLORETO DO AC.3(2,2DICLOROVINIL)2,2DIMETILCI 7.492

226 2909.30.19 OUTROS ETERES AROMATICOS 7.448

227 2935.00.19 OUTROS SULFONAMIDAS C/HETEROCICLO(S) C/HETER 7.434

228 2941.90.71 MONENSINA SODICA 7.426

229 3907.10.29 POLIACETAIS SEM CARGA,EM OUTS.FORMAS PRIMARI 7.403

230 3902.10.10 POLIPROPILENO COM CARGA,EM FORMA PRIMARIA 7.378

231 3905.91.39 OUTS.COPOLIMEROS POLIVINILPIRROLIDONAS,FORMA 7.373

232 2939.90.11 BROMETO DE N-BUTILESCOPOLAMINA 7.367

233 2916.20.90 OUTS.ACIDOS MONOCARBOXILICOS CICLANICOS,CICL 7.288

234 2941.10.20 AMOXICILINA E SEUS SAIS 7.273

235 2922.30.90 OUTS.AMINOALDEIDOS,AMINOCETONAS,AMINOQUINONA 7.237

236 3907.99.19 TEREFTALATO DE POLIBUTILENO EM OUTS.FORMAS P 7.213

237 2844.20.00 URANIO ENRIQUECIDO EM U235,PLUTONIO,SEUS COM 7.204

238 2916.39.90 OUTS.ACIDOS MONOCARBOXILICOS AROMATS.SEUS AN 7.203

239 2941.50.10 CLARITROMICINA 7.173

240 3208.90.39 OUTS.SOLUCOES POLIM.SINT.ETC.DISPERS/DISSOLV 7.172

241 2917.14.00 ANIDRIDO MALEICO 7.152

242 2918.90.12 ACIDO 2,4-DICLOROFENOXIACETICO,SEUS SAIS E E 7.152

243 3801.10.00 GRAFITA ARTIFICIAL 7.129

244 3204.19.20 CORANTES SOLUVEIS EM SOLVENTES (CORANTES SOL 7.113

245 2844.40.90 OUTS.ELEMENTOS,ISOTOPOS E COMPOSTOS,RADIOATI 7.110

246 3808.30.22 HERBICIDA A BASE DE ATRAZINA/ALACLOR/DIURON 7.101

Page 22: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 21 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

247 2921.11.22 2,4-DICLOROFENOXIACETATO DE DIMETILAMINA 7.034

248 2818.20.90 OUTROS OXIDOS DE ALUMINIO 7.020

249 3507.90.39 OUTROS ENZIMAS E SEUS CONCENTRADOS 6.993

250 2916.12.90 OUTROS ESTERES DO ACIDO ACRILICO 6.993

251 2930.90.94 DIMETILTIOFOSFORAMIDA 6.982

252 3105.30.10 HIDROGENO-ORTOFOSFATO DE DIAMONIO,TEOR ARSEN 6.943

253 2840.19.00 OUTROS TETRABORATOS DISSODICOS (BORAX REFINA 6.920

254 2836.20.90 OUTROS CARBONATOS DISSODICOS 6.889

255 3204.19.90 OUTS.MATERIAS CORANTES ORGANICAS SINTET.E SU 6.852

256 3902.90.00 OUTS.POLIMEROS DE PROPILENO/OLEFINAS,EM FORM 6.788

257 2941.90.89 OUTROS POLIPEPTIDIOS E SEUS SAIS 6.764

258 2917.39.19 ACIDO M-FTALICO E SEUS SAIS 6.720

259 2934.90.22 ZIDOVUDINA (AZT) 6.700

260 2936.90.00 PROVITAMINAS E VITAMINAS,MISTURADAS 6.699

261 3913.90.20 GOMA XANTANA,EM FORMAS PRIMARIAS 6.696

262 2903.30.11 1,1,1,2-TETRAFLUORETANO 6.673

263 3811.90.90 OUTS.ADITIVOS PREPARADOS,P/OLEOS MINERAIS/OU 6.654

264 3507.90.49 OUTROS ENZIMAS PREPARADAS 6.580

265 3907.30.28 RESINAS EPOXIDAS SEM CARGA,EM LIQUIDOS E PAS 6.546

266 3204.13.00 CORANTES BASICOS E SUAS PREPARACOES 6.523

267 3821.00.00 MEIOS DE CULTURA PREPARS.P/DESENVOLV.DE MICR 6.467

268 2931.00.31 ETEFON,DIFENIL,FOSFONATO (4,4'-BIS((DIMETOXI 6.448

269 2941.10.10 AMPICILINA E SEUS SAIS 6.431

270 2920.90.90 OUTS.ESTERES DOS ACIDOS INORGAN.SAIS,DERIVS. 6.429

271 2906.11.00 MENTOL 6.427

272 2903.69.12 P-CLOROTOLUENO 6.390

273 3214.10.10 MASTIQUE DE VIDRACEIRO,CIMENTOS DE RESINAS,O 6.389

274 3208.90.10 TINTAS DE OUTS.POLIM.SINT.ETC.DISPERS/DISSOL 6.373

275 3816.00.19 OUTROS CIMENTOS E ARGAMASSAS,REFRATARIOS 6.355

276 2932.19.10 RANITIDINA E SEUS SAIS 6.339

277 2933.59.15 ENROFLOXACINA,SAIS DE PIPERAZINA 6.259

Page 23: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 22 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

278 3207.10.90 OUTS.PIGMENTOS,OPACIFICANTES/CORES,PREPARADO 6.225

279 2930.90.22 TIOFANATO-METILA 6.185

280 2810.00.10 ACIDO ORTOBORICO 6.176

281 2917.37.00 TEREFTALATO DE DIMETILA 6.111

282 2922.41.10 LISINA 6.085

283 2917.19.90 OUTS.ACIDOS POLICARBOXILICOS ACICLS.SEUS ANI 6.058

284 3913.10.00 ACIDO ALGINICO,SEUS SAIS E ESTERES,EM FORMA 6.037

285 3808.90.29 OUTS.RODENTICIDAS/PRODS.SEMELHS.APRESENTADOS 6.011

286 2922.49.31 ACIDO IMINODIACETICO 5.986

287 3403.19.00 OUTS.PREPARS.CONT.OLEOS DE PETROLEO/MINERS.B 5.986

288 3206.19.10 PIGMENTO CONST.POR MICA REVEST.PELICULA DIOX 5.944

289 3823.70.90 OUTROS ALCOOIS GRAXOS INDUSTRIAIS 5.865

290 3305.10.00 XAMPUS PARA OS CABELOS 5.856

291 2936.21.12 ACETATO DE VITAMINA A1 ALCOOL 5.823

292 2901.10.00 HIDROCARBONETOS ACICLICOS SATURADOS 5.818

293 3304.10.00 PRODUTOS DE MAQUILAGEM PARA OS LABIOS 5.809

294 2917.36.00 ACIDO TEREFTALICO E SEUS SAIS 5.789

295 2933.40.90 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICLICOS C/1 CICLO QUIN 5.741

296 2918.29.90 OUTS.ACIDOS CARBOXILICOS DE FUNCAO FENOL,ANI 5.733

297 3202.10.00 PRODUTOS TANANTES ORGANICOS SINTETICOS 5.677

298 3209.10.10 TINTAS DE POLIM.ACRIL/VINIL.DISPERS/DISSOLV. 5.656

299 2909.49.32 ETERES DO MONO-,DI- E TRIPROPILENOGLICOL 5.623

300 3912.31.19 OUTROS CARBOXIMETILCELULOSES EM FORMAS PRIMA 5.612

301 3811.21.20 ADITIVOS ANTIDESGASTES,ANTICORROSIV.ETC.P/OL 5.591

302 2937.29.90 OUTS.HORMONIOS CORTICOSSUPRA-RENAIS E SEUS D 5.540

303 2905.39.90 OUTROS ALCOOIS DIOIS,NAO SATURADOS 5.540

304 2819.10.00 TRIOXIDO DE CROMO 5.481

305 2905.32.00 PROPILENOGLICOL (PROPANO-1,2-DIOL) 5.480

306 2818.20.10 ALUMINA CALCINADA 5.444

307 2914.29.90 OUTS.CETONAS CICLANICAS,ETC.N/CONT.OUTS.FUNC 5.436

308 3209.10.20 VERNIZES DE POLIM.ACRIL/VINIL.DISPERSOS/DISS 5.429

Page 24: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 23 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

309 2930.90.56 PROFENOFOS 5.408

310 2933.69.91 AMETRINA 5.403

311 3824.90.89 OUTS.PRODS.E PREPARS.A BASE DE COMPOSTOS ORG 5.402

312 3212.10.00 FOLHAS PARA MARCAR A FERRO 5.400

313 2941.90.34 CEFADROXIL E SEUS SAIS 5.373

314 2933.79.90 OUTROS LACTAMAS 5.370

315 3206.19.90 OUTS.PIGMENTOS E PREPARS.A BASE DE DIOXIDO D 5.365

316 2933.59.19 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM CICLO PIPE 5.365

317 3307.20.90 OUTROS DESODORANTES CORPORAIS E ANTIPERSPIRA 5.360

318 3814.00.00 OUTS.SOLVENTES E DILUENTES ORGANICOS COMPOST 5.332

319 2916.19.11 SORBATO DE POTASSIO 5.298

320 2921.21.00 ETILENODIAMINA E SEUS SAIS 5.291

321 3808.90.23 OUTROS ACARICIDAS APRESENTADOS DE OUT.MODO 5.270

322 2931.00.51 ACIDO METILARSINICO E SEUS SAIS 5.269

323 3403.91.20 OUTS.PREPARACOES PARA TRATAMENTO DE COUROS E 5.248

324 2934.90.43 ACIDO 7-AMINOCEFALOSPORANICO 5.243

325 3301.25.10 OLEO ESSENCIAL,DE MENTA JAPONESA (MENTHA ARV 5.225

326 2903.12.00 DICLOROMETANO (CLORETO DE METILENO) 5.185

327 2922.29.90 OUTS.AMINONAFTOIS,AMINOFENOIS,SEUS ETERES,ES 5.181

328 2933.40.19 OUTROS DERIVADOS DO ACIDO QUINOLINOCARBOXILI 5.179

329 2941.90.33 CEFACLOR E CEFALEXINA MONOIDRATADOS,E CEFALO 5.174

330 3802.90.40 OUTROS ARGILAS E TERRAS ATIVADAS 5.169

331 2926.90.23 CIPERMETRINA 5.147

332 3906.90.39 OUTS.POLIMEROS ACRILICOS,EM LIQ.PASTA,EM OUT 5.120

333 2929.10.10 DIISOCIANATO DE DIFENILMETANO 5.113

334 3906.90.43 CARBOXIPOLIMETILENO,EM PO 5.111

335 2933.71.00 6-HEXANOLACTAMA (EPSILON-CAPROLACTAMA) 5.111

336 2907.23.00 4-4'-ISOPROPILIDENODIFENOL E SEUS SAIS 5.111

337 2920.90.62 FOSFITOS DE TRIMETILA 5.102

338 3823.70.30 OUTROS MISTURAS DE ALCOOIS PRIMARIOS ALIFATI 5.085

339 2941.30.20 OXITETRACICLINA 5.079

Page 25: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 24 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55)

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil

340 3402.90.19 OUTROS MISTURAS DE AGENTES ORGANICOS DE SUPE 5.060

341 3909.50.19 OUTROS POLIURETANOS EM LIQUIDOS E PASTAS 5.058

342 2930.90.62 METAMIDOFOS 5.027

343 3910.00.12 OLEOS POLIDIMETILSILOXANO,ETC.EM DISPERSAO ( 5.024

344 3909.50.29 OUTS.POLIURETANOS EM BLOCOS IRREGULARES,PEDA 5.016

345 3102.10.90 OUTROS UREIAS,MESMO EM SOLUCAO AQUOSA 5.010

TOTAL 5.882.000

Page 26: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 25 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

TABELA 3 PRODUTOS QUIMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES FOB - 1999

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t)

1 3104.20.90 CLORETO DE POTASSIO 414.759 3.055.992

2 3105.40.00 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMONIO (MAP) 171.420 867.755

3 3907.60.00 POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) 146.488 146.303

4 2931.00.37 ACIDO FOSFONOMETILIMINODIACETICO 95.772 31.030

5 3102.10.10 UREIA 76.515 946.870

6 3206.11.19 PIGMENTO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO 76.028 38.972

7 3102.21.00 SULFATO DE AMONIO 67.609 1.142.931

8 2809.20.11 ACIDO FOSFORICO GRAU FERTLIZANTE 56.372 247.122

9 2902.50.00 ESTIRENO 52.929 116.229

10 3206.11.11 CLÍNQUER DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO 51.872 29.196

11 3907.20.39 POLIETERPOLIOIS 49.904 42.449

12 3903.19.00 POLIESTIRENO 49.796 79.149

13 3906.90.44 POLIACRILATO DE SODIO 47.170 29.790

14 2836.20.10 CARBONATO DISSODICO (BARRILHA) 43.246 327.608

15 2930.40.90 METIONINA GRAU ALIMENTAÇÃO ANIMAL 42.975 18.467

16 3901.10.10 POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE LINEAR 41.209 60.909

17 3103.10.30 SUPERFOSFATO TRIPLO 39.242 250.961

18 3808.30.23 HERBICIDA A BASE DE GLIFOSATO 37.551 8.861

19 2931.00.32 GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA 35.599 6.891

20 2916.12.30 ACRILATO DE BUTILA 30.501 40.733

21 3808.30.29 HERBICIDA A BASE CLORIMURON ETÍLICO 30.491 192

22 4002.39.00 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO HALOGENADA 29.586 11.929

23 2937.99.11 ACETATO DE CIPROTERONA 28.849 1

24 2926.90.91 ADIPONITRILA 28.435 25.651

25 2815.12.00 HIDROXIDO DE SODIO EM SOLUÇÃO AQUOSA 28.036 423.277,212

26 2929.10.21 DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI) 27.517 13.971

27 2915.21.00 ACIDO ACETICO 27.473 112.390

28 2903.21.00 CLORETO DE VINILA 27.426 62.303

29 2930.90.34 ACIDO 2-HIDROXI-4-(METILTIO)BUTANOICO E SEU SAL CÁLCICO 27.343 14.701

30 2933.39.34 5-ETIL-2,3-DICARBOXIPIRIDINA (5-EPDC) 26.718 298

31 3823.70.20 ALCOOL LAURICO 26.490 20.682

32 4002.49.00 BORRACHA DE CLOROPRENO 24.634 9.023

33 2833.11.10 SULFATO DISSODICO ANIDRO 24.569 291.000

34 2932.99.99 DORAMECTINA 24.077 2

Page 27: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 26 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

PRODUTOS QUIMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES FOB - 1999

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t)

35 2932.99.21 IVERMECTIN 23.825 10

36 2905.11.00 METANOL (ALCOOL METILICO) 23.813 266.708

37 3904.10.10 POLICLORETO DE VINILA, SUSPENSAO 23.403 44.701

38 2833.23.00 SULFATO DE CROMO 21.114 31.706

39 2924.29.99 VOLTACLORETO 20.744 50

40 3901.10.92 POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE, SEM CARGA 20.393 25.777

41 3901.20.29 POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, SEM CARGA 19.782 28.726

42 2932.99.22 ABAMECTINA 19.591 12

43 3903.30.20 ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIRENO (ABS) 19.391 16.020

44 2933.11.11 DIPIRONA 18.296 1.930

45 3907.40.00 POLICARBONATOS 18.074 9.025

46 2936.28.12 ACETATO DE D- OU DL-ALFA-TOCOFEROL 17.520 1.308

47 3908.10.24 POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6, SEM CARGA 17.342 8.698

48 2933.90.46 MALEATO DE ENALAPRIL 17.004 8

49 2814.10.00 AMONIACO ANIDRO 16.854 138.671

50 2926.90.24 DELTAMETRINA 16.805 44

51 3902.10.20 POLIPROPILENO, SEM CARGA 16.558 28.228

52 4002.31.00 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO 15.870 7.983

53 2924.29.91 ASPARTAME 15.850 384

54 2920.90.21 ENDOSSULFAN 15.168 15.168

55 4002.20.90 BORRACHA DE BUTADIENO (BR) 14.984 19.267

56 2915.60.29 SAIS E ESTERES DO ACIDO PIVALICO 14.747 30

57 2932.99.99 BROMOKETAL 14.371 328

58 3905.91.20 COPOLIMERO POLIVINILBUTIRAL 14.348 3.087

59 2936.27.10 VITAMINA C (ACIDO L- OU DL-ASCORBICO) 14.036 2.484

60 2933.69.13 ATRAZINA 13.993 4.759

61 2933.69.22 HEXAZINONA 13.817 359

62 2933.39.21 PICLORAM 13.743 252

63 3902.30.00 COPOLIMEROS DE PROPILENO 13.316 12.237

64 4002.19.19 BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO (SBR) 13.107 18.304

65 3910.00.11 OLEOS HIDROLISADOS DE DIMETILDICLOROROSILANO 12.923 5.823

66 3808.30.29 HERBICIDA A BASE DE NICOSULFURON 12.828 728

67 2937.92.99 GESTODENE 12.799 0.016

68 2933.90.51 BENOMIL 12.696 499

69 2922.50.32 METILDOPA 12.598 206

70 2835.31.00 TRIPOLIFOSFATO DE SODIO 12.529 21.866

Page 28: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 27 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

PRODUTOS QUIMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES FOB - 1999

NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t)

71 3808.10.29 INSETICIDA A BASE DE IMIDACLOPRIDA 12.467 89

72 3905.30.00 ALCOOL POLIVINILICO 12.226 6.201

73 2916.11.10 ACIDO ACRILICO 12.200 12.094

74 2905.12.20 ALCOOL ISOPROPILICO (PROPAN-2-OL) 11.905 28.796

75 2933.40.11 ACIDO 2,3-QUINOLINODICARBOXILICO 11.708 292

76 3903.11.20 POLIESTIRENO EXPANSIVEL,SEM CARGA 11.599 14.524

77 2932.99.94 CARBOSULFAN 11.562 627

78 2941.90.31 CEFTRIAXONA E SEUS SAIS 11.443 8.4

79 2932.99.14 CARBOFURANO 11.435 829

80 2926.90.95 CLOROTALONIL 11.416 1.073

81 2933.90.61 TRIADIMENOL 11.373 188

82 2903.49.11 CLORODIFLUORMETANO 11.361 5.899

83 2910.30.00 EPICLORIDRINA 11.118 9.415

84 3808.10.29 INSETICIDA A BASE DE FIPRONIL 11.082 178

85 2924.29.43 METOLACLOR 11.052 2.094

86 3912.31.11 CARBOXIMETILCELULOSE 11.039 3.068

87 3910.00.20 ELASTOMEROS DE SILICONE 10.944 2.080

88 2918.90.99 PRAVASTATINA SÓDICA 10.732 0.3

89 2933.39.14 HALOXIFOP 10.659 85

90 3907.20.20 POLITETRAMETILENOETERGLICOL 10.353 2.837

91 2933.61.00 MELAMINA 10.272 9.045

92 2930.90.99 TIOCARB 10.265 395

93 3104.30.10 SULFATO DE POTASSIO 10.068 42.594

TOTAL 2.861.159 9.331.440

Page 29: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 28 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

TABELA 4

PRODUTOS QUÍMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES POR SEGMENTO - 1999

DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t) 1 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO HALOGENADA 29.587 11.929 2 BORRACHA DE CLOROPRENO 24.634 9.023 3 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO 15.870 7.983 4 BORRACHA DE BUTADIENO (BR) 14.984 19.267 5 BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO (SBR) 13.108 18.304

TOTAL BORRACHAS 98.184 66.506 1 ACIDO FOSFONOMETILIMINODIACETICO 95.773 31.030 2 HERBICIDA A BASE DE GLIFOSATO 37.552 8.861 3 GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA 35.599 6.891 4 HERBICIDA A BASE CLORIMURON ETÍLICO 30.491 192 5 5-ETIL-2,3-DICARBOXIPIRIDINA (5-EPDC) 26.719 298 6 DELTAMETRINA 16.806 44 7 ENDOSSULFAN 15.169 1.495 8 ATRAZINA 13.994 4.759 9 HEXAZINONA 13.818 359

10 PICLORAM 13.743 252 11 HERBICIDA A BASE DE NICOSULFURON 12.828 728 12 BENOMIL 12.697 499 13 INSETICIDA A BASE DE IMIDACLOPRIDA 12.468 89 14 ACIDO 2,3-QUINOLINODICARBOXILICO 11.709 292 15 CARBOSULFAN 11.562 627 16 CARBOFURANO 11.435 829 17 CLOROTALONIL 11.416 1.073 18 TRIADIMENOL 11.374 188 19 INSETICIDA A BASE DE FIPRONIL 11.083 178 20 METOLACLOR 11.052 2.094 21 HALOXIFOP 10.660 85 22 TIOCARB 10.266 395

TOTAL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E INTERMEDIÁRIOS 438.214 61.258 1 CLORETO DE POTASSIO 414.760 3.055.992 2 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMONIO 171.421 867.755 3 UREIA 76.516 946.870 4 SULFATO DE AMONIO 67.610 1.142.931 5 ACIDO FOSFORICO GRAU FERTILIZANTE 56.373 247.122 6 SUPERFOSFATO TRIPLO 39.243 250.961 7 AMONIACO ANIDRO 16.855 138.671 8 SULFATO DE POTASSIO 10.068 42.594

TOTAL FERTILIZANTES 852.845 6.692.896 1 METIONINA GRAU ALIMENTAÇÃO ANIMAL 42.975 18.467 2 ACIDO 2-HIDROXI-4-(METILTIO)BUTANOICO E SEU SAL

CÁLCICO 27.343 14.701

3 DORAMECTINA 24.077 2 4 IVERMECTIN 23.825 10 5 ABAMECTINA 19.591 12

TOTAL FÁRMACOS VETERINÁRIOS 137.813 33.192 1 ACETATO DE CIPROTERONA 28.849 1

Page 30: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 29 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

PRODUTOS QUÍMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES POR SEGMENTO - 1999

DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t) 2 VOLTACLORETO 20.745 50 3 DIPIRONA 18.297 1.930 4 ACETATO DE D- OU DL-ALFA-TOCOFEROL 17.521 1.308 5 MALEATO DE ENALAPRIL 17.005 8 6 ASPARTAME 15.851 384 7 BROMOKETAL 14.371 328 8 VITAMINA C (ACIDO L- OU DL-ASCORBICO) 14.037 2.484 9 GESTODENE 12.799 0,016

10 METILDOPA 12.598 206 11 CEFTRIAXONA E SEUS SAIS 11.443 8,5 12 PRAVASTATINA SODICA 10.733 0,3

TOTAL FÁRMACOS HUMANOS 194.249 6.708 1 PIGMENTO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO 76.028 38.972 2 CLÍNQUER DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO 51.872 29.196 3 CARBONATO DISSODICO (BARRILHA) 43.246 327.608 4 HIDROXIDO DE SODIO EM SOLUÇÃO AQUOSA 28.037 423.277 5 SULFATO DISSODICO ANIDRO 24.570 291.000 6 SULFATO DE CROMO 21.115 31.706 7 TRIPOLIFOSFATO DE SODIO 12.529 21.866

TOTAL INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS 257.397 1.163.625 1 ACRILATO DE BUTILA 30.501 40.733 2 ACIDO ACETICO 27.473 112.390 3 ALCOOL LAURICO 26.491 20.682 4 METANOL (ALCOOL METILICO) 23.813 266.708 5 SAIS E ESTERES DO ACIDO PIVALICO 14.747 30 6 ACIDO ACRILICO 12.200 12.094 7 ALCOOL ISOPROPILICO (PROPAN-2-OL) 11.905 28.796 8 CLORODIFLUORMETANO 11.362 5.899 9 CARBOXIMETILCELULOSE 11.040 3.068

TOTAL INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS 169.532 490.400 1 POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) 146.489 146.303 2 ESTIRENO 52.929 116.229 3 POLIETERPOLIOIS 49.904 42.449 4 POLIESTIRENO 49.796 79.148 5 POLIACRILATO DE SODIO 47.170 29.790 6 POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE LINEAR 41.210 60.909 7 ADIPONITRILA 28.435 25.651 8 DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI) 27.517 13.971 9 CLORETO DE VINILA 27.426 62.303

10 POLICLORETO DE VINILA, SUSPENSAO 23.403 44.701 11 POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE, SEM CARGA 20.394 25.777 12 POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, SEM CARGA 19.783 28.726 13 ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIRENO (ABS) 19.391 16.020 14 POLICARBONATOS 18.074 9.025 15 POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6, SEM CARGA 17.343 8.698 16 POLIPROPILENO, SEM CARGA 16.558 28.228 17 COPOLIMERO POLIVINILBUTIRAL 14.349 3.087

Page 31: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 30 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

PRODUTOS QUÍMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES POR SEGMENTO - 1999

DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t) 18 COPOLIMEROS DE PROPILENO 13.316 12.237 19 OLEOS HIDROLISADOS DE DIMETILDICLOROROSILANO 12.924 5.823 20 ALCOOL POLIVINILICO 12.227 6.201 21 POLIESTIRENO EXPANSIVEL,SEM CARGA 11.600 14.524 22 EPICLORIDRINA 11.118 9.415 23 ELASTOMEROS DE SILICONE 10.944 2.080 24 POLITETRAMETILENOETERGLICOL 10.353 2.837 25 MELAMINA 10.273 9.045

TOTAL POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS 712.927 803.179 TOTAL GERAL 2.861.160 9.317.764

Page 32: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 31 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

CONCENTRAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS QUÍMICOS - FUNÇÃO ABC 1999

10

210

410

610

810

1.010

1.210

1.410

1.610

15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225 240 255 270 285 300 315 330 345

Nº DE ITENS TARIFÁRIOS

VALOR DAS IMPORTAÇÕES

POR FAIXAS DE 15 ITENS

US$ FOB MILHÕES

GRÁFICO 1

Page 33: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 32 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

4. ANÁLISE DOS GRUPOS DE PRODUTOS A Tabela 5, classificada por ordem de valor importado, apresenta o número de produtos estudados em cada grupo, valor e quantidade de importação, percentual do grupo em relação ao total importado e preço unitário médio de importação do grupo:

Tabela 5

GRUPO DE PRODUTOS

NÚMERO DE PRODUTOS

US$ FOB (1000) DO

GRUPO

QUANTIDADE ( t )

% DO GRUPO EM RELAÇÃO AO TOTAL

DA AMOSTRA

PREÇO UNITÁRIO MÉDIO DE

IMPORTAÇÃO DO GRUPO (US$/t)

FERTILIZANTES 8 852.844 6.692.896 29,8 127 POLÍMEROS E

INTERMEDIÁRIOS 25 712.927 803.179 24,9 884

DEFENSIVOS AGRÍCOLA E

INTERMEDIÁRIOS

22 438.214 61.258 15,3 7.153

FÁRMACOS HUMANOS E

VETERINÁRIOS

17 332.062 39.900 11,6 8.322

INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS

7 257.397 1.163.625 9,0 221

INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS

9 169.532 490.400 5,9 346

BORRACHAS 5 98.184 66.506 3,4 1.476 TOTAL 93 2.861.160 9.317.764 100 -

Verifica-se que o grupo de Fertilizantes foi o de maior valor de importação, tendo participação de aproximadamente 30% do total importado da amostra estudada. Nota-se que o grupo de Fertilizantes é o que apresenta menor preço unitário médio de importação. Isto se deve ao baixo valor agregado em relação à grande quantidade importada. Verifica-se que este grupo é o que apresenta maior concentração de importação por produto, alcançando 90% do total importado no capítulo 31 da NCM. Isto demonstra a importância desse grupo no déficit da balança comercial de produtos químicos. O grupo de Polímeros e Intermediários representa 73% do total importado no capítulo 39 da NCM. Este grupo é também importante pois representa quase 25% do total da amostra estudada. Os grupos que apresentam maiores preços unitários médios de importação são os de Fármacos Humanos e Veterinários e Defensivos Agrícolas, produtos de maior valor agregado. Juntos, eles participam em aproximadamente 30% do total de importação do universo considerado, representando 42% do total de produtos importados acima de US$ 10 milhões.

Page 34: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 33 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

Os grupos de Intermediários Inorgânicos e Intermediários Orgânicos apresentam também baixo preço unitário médio de importação. No entanto, diferentemente do grupo de Fertilizantes, possuem baixa participação no total importado da amostra. O grupo de Borrachas é aquele que apresenta menor participação no total importado da amostra considerada. Na análise dos processos produtivos identificou-se que para um número considerável de produtos existem diversas rotas tecnológicas dentro de um mesmo grupo, conforme a Tabela 6 abaixo:

Tabela 6

GRUPOS Nº DE PRODUTOS PROCESSOS PRINCIPAIS PROCESSOS

FERTILIZANTES 8 9 DIGESTÃO E NEUTRALIZAÇÃO

POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS 25 24 POLIMERIZAÇÃO E HALOGENAÇÃO

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E INTERMEDIÁRIOS 22 40 CLORAÇÃO E CONDENSAÇÃO

FÁRMACOS HUMANOS E VETERINÁRIOS 17 31 CONDENSAÇÃO E HALOGENAÇÃO

INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS 7 6 DUPLA TROCA E NEUTRALIZAÇÃO INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS 9 10 OXIDAÇÃO E HALOGENAÇÃO

BORRACHAS 5 7 HALOGENAÇÃO E POLIMERIZAÇÃO

Os grupos que apresentam um número considerável de processos são aqueles tecnologicamente mais sofisticados, como os de Fármacos Humanos e Veterinários e Defensivos Agrícolas. O processo de fabricação destes produtos demanda um grande número de operações e processos unitários. Em relação à freqüência dos processos necessários para a fabricação dos 93 produtos estudados, destacam-se os de Halogenação (32), Condensação (27), Oxidação (19) e Polimerização (17). Essas tendências sugerem que a capacitação tecnológica pode estar apoiada em não somente fazer um produto e vendê-lo, mas também em saber fazer e vender um processo. A análise das operações e processos utilizados em um número expressivo de produtos sugere que algumas empresas poderiam se especializar em prestação de serviços em determinados processos e técnicas específicas.

Page 35: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 34 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

5. CARACTERIZAÇÃO DOS DADOS MERCADOLÓGICOS E TECNOLÓGICOS

5.1 FERTILIZANTES Neste grupo foram estudados 8 produtos, que em 1999 totalizaram importações de US$ 852.845 mil FOB. Este valor representa aproximadamente 29,7 % do total de 93 produtos estudados. Entre os oito produtos de maior importação da indústria química, cinco pertencem ao grupo de fertilizantes. Neste segmento a probabilidade de redução da dependência externa é pouco provável, principalmente para o cloreto de potássio.

PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t)

CLORETO DE POTÁSSIO 414.760 3.055.992

DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMÔNIO 171.421 867.755

URÉIA 76.516 946.870

SULFATO DE AMÔNIO 67.610 1.142.931

ACIDO FOSFÓRICO GRAU FERTILIZANTE 56.373 247.122

SUPERFOSFATO TRIPLO 39.243 250.961

AMONÍACO ANIDRO 16.855 138.671

SULFATO DE POTÁSSIO 10.068 42.594

TOTAL FERTILIZANTES 852.845 6.692.896

Page 36: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 35 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Cloreto de Potássio NCM 3104.20.90 Importação (1999): US$ 414.760 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 135,72 / t O cloreto de potássio é a principal fonte de potássio para o setor de fertilizantes. O Brasil possui três reservas de potássio de interesse comercial: duas em Sergipe (Taquari – Vassouras e Santa Rosa de Lima), e uma no Amazonas, a Arari - Manaus. Devido à pequena produção, comparada à grande demanda pelo produto, o Brasil é considerado um grande importador de potássio.

!"Rota: Extração a partir da silvinita (KCl + NaCl) por flotação ou lixiviação.

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico.

!"Produtor no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a) –1999 Cia. Vale do Rio Doce 569.400

!"Produtores Mundiais: País Número de Unidades Índia 20

Estados Unidos 11 China 9 Outros 52 Total 92

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Cloreto de Potássio

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 37: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 36 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Diidrogeno-ortofosfato de Amônio NCM 3105.40.00 Importação (1999): US$ 171.421 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 197,55 / t O diidrogeno-ortofosfato de amônio (MAP) é um intermediário para fertilizante, sendo relevante fonte de nitrogênio e fósforo. A capacidade instalada de 1999 (vide gráfico) foi insuficiente para consumo interno.

!"Rota:

ácido fosfórico + amônia → diidrogeno-fosfato de amônio

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico.

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) -1999 Copebrás 150.150

Fertilizantes Serrana 190.000 Fosfértil 620.000 (m) Profértil 30.000 (m)

Ultrafértil 145.200 (m) (m) – multipropósito.

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 22

Índia 19 China 18 Japão 15 Outros 55 Total 129

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Diidrogeno-ortofosfato de amônio

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 38: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 37 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Uréia NCM 3102.10.10 Importação (1999): US$ 76.516 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 80.81 / t O mercado de fertilizantes é o maior consumidor de uréia no país. Trata-se de um insumo usado principalmente na produção de fertilizantes nitrogenados. É também aplicada, em menores quantidades, no segmento de alimentação animal e resinas termofixas. Em relação ao Mercosul, na Argentina a Profértil está dando partida a uma unidade de 1,1 milhão de toneladas anuais de uréia.

!"Rota:

dióxido de carbono + amônia → carbamato de amônio carbamato de amônio → uréia + H2O

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico.

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) -1999 Ampliação (t/a) Petrobrás-Fafen 1.040.250 148.500

Ultrafértil 610.500 -

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 43 Índia 22

Estados Unidos 18 Outros 104 Total 187

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Uréia

0500.000

1.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 39: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 38 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Sulfato de Amônio NCM 3102.21.00 Importação (1999): US$ 67.610 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 59,15 / t As principais aplicações do sulfato de amônio são na indústria de fertilizantes e uma pequena percentagem na de couro.

!"Rota 1 – Reação de neutralização:

amônia + ácido sulfúrico → sulfato de amônio

!"Rota 2 – Reação de dupla-troca:

sulfato de cálcio + carbonato de amônio → sulfato de amônio + carbonato de cálcio

!"Rota 3 – Subproduto na fabricação de metacrilato de metila e de caprolactama.

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação, e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico.

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada(t/a)-1999 Capacidade Futura (t/a) Fertilizantes Serrana 145.000 (m) -

Metacril 50.000 100.000 Nitrocarbono 104.500 -

Produtores em pequena escala: Diadema Agroindustrial, Quimibrás, Vetec e Farmos. (m) – multipropósito.

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 31 Japão 19

Estados Unidos 18 Outros 118 Total 186

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Sulfato de Amônio

0

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 40: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 39 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Ácido Fosfórico Grau Fertilizante NCM 2809.20.11 Importação (1999): US$ 56.373 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 228,12 / t O ácido fosfórico é derivado da rocha fosfática.

!"Rota 1 - A partir da rocha fosfática por fornalha elétrica e não-elétrica:

fosfato tricálcico + sílica + carvão → fósforo + CO + silicato de cálcio fósforo + CO + O2 → pentóxido de fósforo + dióxido de carbono pentóxido de fósforo + H2O → ácido fosfórico

!"Rota 2 - A partir da rocha fosfática por processo úmido:

rocha fosfática + ácido sulfúrico + H2O → ácido fosfórico + sulfato de cálcio + HF

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico.

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) –1999 Copebrás 145.000 Fosfértil 500.000 (m)

Fertilizantes Serrana 150.000 Ultrafértil 107.250

(m) – multipropósito.

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades: China 62

Estados Unidos 21 Japão 15 Rússia 14 Outros 96 Total 208

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Ácido Fosfórico Grau Fertilizante

0

300.000

600.000

900.000

1.200.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 41: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 40 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Superfosfato Triplo (TSP) NCM 3103.10.30 Importação (1999): US$ 39.243 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 156.37 / t O superfosfato triplo representa, em função de sua maior concentração de nutriente (P2O5=46%), uma grande economia de transporte do fertilizante final.

!"Rota: Digestão da rocha fosfática com ácido fosfórico:

rocha fosfática + ácido fosfórico + H2O → superfosfato triplo

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico.

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) -1999 Copebrás 297.000

Defer 330.000 Fertilizantes Serrana 580.000

Fosfértil 434.940 Manah 210.000

Solorrico 280.500 Trevo 480.000

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 8

China 5 Outros 32 Total 45

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Superfosfato Triplo

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 42: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 41 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Amoníaco Anidro NCM 2814.10.00 Importação (1999): US$ 16.855 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 121,54 / t A amônia é matéria prima básica para fabricação de fertilizantes nitrogenados, tais como fosfatos de amônio (MAP e DAP), nitrato e sulfato de amônio, sendo o maior consumo para a uréia. É ainda intensamente utilizada no setor químico.

!"Rota 1: A amônia é obtida na carbonização do coque, e extraída do gás de coqueria.

!"Rota 2 - Processo Haber-Bosch (a partir do gás de síntese):

nitrogênio + hidrogênio → amônia

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada(t/a)–1999 Ampliação (t/a) Petrobrás-Fafen 775.500 132.000

Ultrafértil 600.600 - Açominas, CSN e Usiminas produzem pequenos valores de amônia.

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 63

Estados Unidos 19 Japão 12 Índia 10

Outros 118 Total 222

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

������������������������������������������������

����������������������������������������������������

������������������������������������������������

Amoníaco Anidro

0

400.000

800.000

1.200.000

1.600.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

��������������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 43: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 42 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Sulfato de Potássio NCM 3104.30.10 Importação (1999): US$ 10.068 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 236,38 / t O sulfato de potássio é usado essencialmente como fertilizante para a cultura do fumo. Ainda que a produção no país seja pequena, foram identificados pequenos valores de exportação.

!"Rota:

ácido sulfúrico + hidróxido de potássio → sulfato de potássio + H2O

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de importação, de forma que não foi expressa no gráfico.

!"Produtores no Brasil:

F. Maia, Quimibrás e Quimios produzem sulfato de potássio em pequena escala, para uso farmacêutico.

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades China 14 Japão 6 Índia 9 México 4

Estados Unidos 7 Outros 36 Total 76

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Sulfato de Potássio

0

15.000

30.000

45.000

60.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 44: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 43 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

5.2 POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS

Este grupo é composto por 25 produtos com importação superior a US$ 10 milhões em 1999. O valor total de importação dos produtos que compõem o grupo foi de US$ 712.927 mil FOB, representando cerca de 24.7 % do total de produtos estudados.

O número elevado de produtos deste grupo deve-se à inclusão, por sinergia, dos intermediários petroquímicos que tiveram importação superior a US$ 10 milhões, e que são as matérias primas para resinas termoplásticas.

PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t)

INTERMEDIÁRIOS PARA POLÍMEROS

ESTIRENO 52.929 116.229 ADIPONITRILA 28.435 25.651 DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI) 27.517 13.971 CLORETO DE VINILA 27.426 62.303 EPICLORIDRINA 11.118 9.415 TOTAL INTERMEDIÁRIOS 147.425 227.569

POLÍMEROS

POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) 146.489 146.303 POLIETERPOLIOIS 49.904 42.449 POLIESTIRENO 49.796 79.148 POLIACRILATO DE SODIO 47.170 29.790 POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE LINEAR 41.210 60.909 POLICLORETO DE VINILA, SUSPENSAO 23.403 44.701 POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE, SEM CARGA 20.394 25.777 POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, SEM CARGA 19.783 28.726 ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIRENO (ABS) 19.391 16.020 POLICARBONATOS 18.074 9.025 POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6, SEM CARGA 17.343 8.698 POLIPROPILENO, SEM CARGA 16.558 28.228 COPOLIMERO POLIVINILBUTIRAL 14.349 3.087 COPOLIMEROS DE PROPILENO 13.316 12.237 OLEOS HIDROLISADOS DE DIMETILDICLOROROSILANO 12.924 5.823 ALCOOL POLIVINILICO 12.227 6.201 POLIESTIRENO EXPANSIVEL,SEM CARGA 11.600 14.524 ELASTOMEROS DE SILICONE 10.944 2.080 POLITETRAMETILENOETERGLICOL 10.353 2.837 MELAMINA 10.273 9.045 TOTAL POLÍMEROS 565.502 575.610

TOTAL POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS 712.927 803.179

Page 45: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 44 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Estireno NCM 2902.50.00 Importação (1999): US$ 2.929 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 455,39 / t Esse intermediário é utilizado na produção de poliestireno, poliestireno expansível, borracha de estireno-butadieno, acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS). !"Rota 1 - Alquilação do benzeno: benzeno + eteno → etilbenzeno → estireno + hidrogênio !"Rota 2 - Processo hidroperóxido: etilbenzeno + oxigênio → hidroperóxido de etilbenzeno hidroperóxido de etilbenzeno + propeno → metilfenilcarbinol + óxido de propeno metilfenilcarbinol → estireno + água !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Capacidade Futura (t/a) CBE 120.000 350.000 EDN 150.000 -

Innova 180.000 250.000 !"Produtores mundiais:

País Número de Unidades China 12

Estados Unidos 8 Outros 62 Total 82

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

�����������������������������������������������������������������

Estireno

060.000

120.000180.000240.000300.000360.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação ����������������������������������������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 46: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 45 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Adiponitrila NCM 2926.90.91 Importação (1999): US$ 28.435 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.108,52 /t Este intermediário é utilizado na produção da poliamida 6,6 (ou nylon 6,6). A adiponitrila não é mais produzida no país. !"Rota 1 - Oxidação do cicloexanol (originalmente utilizada no Brasil): benzeno + H2 → cicloexano → cicloexanol cicloexanol + [O] → ácido adípico ácido adípico + amônia → adipamida + H2O adipamida + pentóxido de fósforo → adiponitrila + H2O !"Rota 2 - Carbonilação do butadieno: 1,3-butadieno + CO + metanol → adipato de dimetila → ácido adípico + metanol ácido adípico + amônia → adipamida + H2O adipamida + pentóxido de fósforo → adiponitrila + H2O !"Rota 3 - Descarbonilação do furfural: furfural → furano + CO furano + hidrogênio → tetraidrofurano (THF) tetraidrofurano + ác. clorídrico → 1,4-diclorobutano + H2O 1,4-diclorobutano + cianeto de sódio → adiponitrila + cloreto de sódio !"Rota 4 – Dimerização / Redução da acrilonitrila: acrilonitrila + hidrogênio → adiponitrila !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: Produção descontinuada pela Rhodia. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades Estados Unidos 3 França 1 Grã-Bretanha 2

Total 6 Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Adiponitrila

0

8.000

16.000

24.000

32.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 47: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 46 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Diisocianato de Tolueno - TDI NCM 2929.10.21 Importação (1999): US$ 27.517 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.772,42 / t Esse intermediário é utilizado na produção de poliuretano. !"Rota: tolueno + ác.nítrico + H2SO4 → (2,4 e 2,6)-dinitro-tolueno (2,4 e 2,6)-dinitro-tolueno + (redução) → (2,4 e 2,6)-diamino-tolueno (2,4 e 2,6)-diamino-tolueno + fosgênio → (2,4 e 2,6)-toluenodiisocianato + ác. clorídrico !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a) – 1999 Isopol 55.000

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 5

Japão 5 Outros 14 Total 24

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

����������������������������������������������������

������������������������������������������������

TDI

015.00030.00045.00060.00075.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação������������������

Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 48: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 47 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Cloreto de Vinila - MVC NCM 2903.10.21 Importação (1999): US$ 27.426 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 440,21 / t O cloreto de vinila monômero é utilizado na produção de policloreto de vinila. !"Rota 1 - Cloração balanceada do eteno / acetileno: eteno + cloro → dicloroetano → cloreto de vinila + ác. clorídrico acetileno + ác. clorídrico → cloreto de vinila !"Rota 2 - Cloração / Oxicloração do eteno: eteno + cloro → dicloroetano → cloreto de vinila + ác. clorídrico eteno + ác. clorídrico + oxigênio → dicloroetano + H2O dicloroetano → cloreto de vinila + ác. clorídrico !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil :

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Trikem 438.000

Solvay Indupa 41.000 !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades Estados Unidos 11 Alemanha 5

Japão 9 Bélgica 4 China 7 Outros 44 Total 80

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Cloreto de Vinila

0

150.000

300.000

450.000

600.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 49: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 48 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Epicloridrina NCM 2910.30.00 Importação (1999): US$ 11.118 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.180,90 / t A epicloridrina, matéria-prima para a produção de resinas epóxi, é usada sobretudo nos segmentos de tintas e vernizes para uso automotivo, industrial e em laminados elétricos. Este produto não é mais produzido no país. !"Rota: propeno + cloro → cloreto de alila + ácido clorídrico cloreto de alila + ác. hipocloroso → 1,3-dicloro-isopropanol + 2,3-dicloro-propanol 1,3-dicloro-isopropanol + 2,3-dicloro-propanol + Ca(OH)2 → epicloridrina + CaCl2 !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: A empresa Alclor, em Alagoas, produziu a epicloridrina; atualmente não é fabricado no país. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 5 China 4

Alemanha 4 Outros 18 Total 31

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Epicloridrina

0

3.000

6.000

9.000

12.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 50: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 49 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Poli (tereftalato de etileno) - PET NCM 3907.60.00 Importação (1999): US$ 146.489 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.001,27 / t O PET é utilizado na produção de embalagens sopradas para bebidas carbonatadas, óleos comestíveis, água mineral, sucos, cosméticos, como fibra na indústria têxtil, como filmes, entre outras aplicações. !"Rota: para-xileno + oxigênio → ácido tereftálico + H2O ácido tereftálico + etilenoglicol → tereftalato de etileno + H2O tereftalato de etileno → poli (tereftalato de etileno) + H2O !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil : Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Capacidade Futura (t/a)

Fibra Nordeste 12.840 - Rhodia-Ster 180.000 280.000

Ledervin 9.000 - Polyenka 20.350 - Proppet 60.000 70.000

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 9

Japão 9 Outros 81 Total 99

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

���������������������������������������������������������

PET

050.000

100.000150.000200.000250.000300.000350.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação�������������������

Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 51: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 50 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Polieterpolióis NCM 3907.20.39 Importação (1999): US$ 49.904 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.175,62 / t A grande maioria dos polieterpolióis é derivado do propilenoglicol e copolímeros de propileno/etilenoglicóis. Os produtos destinam-se principalmente à indústria de poliuretano. !"Rota: óxido de propeno + glicerina → polieterpoliol Outros iniciadores (além da glicerina) podem ser usados, incluindo pentaeritritol, trimetilolpropano, sacarose e sorbitol. !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Dow Química 105.000

Bayer 8.000 !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 15

Estados Unidos 10 China 9

Espanha 6 Outros 47 Total 87

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

��������������������������������������������������

��������������������������������������������������

��������������������������������������������

Polieterpolióis

0

15.000

30.000

45.000

60.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação�����������������

Exportação

ConsumoAparente

Page 52: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 51 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Poliestireno NCM 3903.19.00 Importação (1999): US$ 49.796 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 629,15/ t

O poliestireno é um produto utilizado na produção de descartáveis, brinquedos e embalagens para cosméticos e alimentos. !"Rota - Polimerização do estireno: estireno → poliestireno !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Capacidade Futura (t/a)

EDN 102.000 - Basf 63.000 173.000

!"Projeto: A unidade de poliestireno da empresa Innova está prevista para entrar em operação em setembro de 2000, com capacidade instalada de 120.000 t/a. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 16

Taiwan 16 Japão 13 Outros 125 Total 170

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

�������������������������������������������������������������������������

Poliestireno

050.000

100.000150.000200.000250.000300.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação��������������������

Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 53: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 52 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Poliestireno Expansível- EPS NCM 3903.11.20 Importação (1999): US$11.600 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 798,65/ t O poliestireno expansível (EPS) é um tipo de poliestireno usado em isolamentos de embalagens industriais e em aplicações que requerem resistência à compressão. !"Rota - Polimerização do estireno: estireno → poliestireno

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Capacidade Futura (t/a)

Basf 11.000 40.000 Resinor 5.400 (m) 6.000

Termotécnica 7.200 - (m) – multipropósito

��������������������������������������������������������������������������

EPS

08.000

16.00024.00032.00040.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

���������������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 54: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 53 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Poliacrilato de sódio NCM 3906.90.44 Importação (1999): US$ 47.170 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.583,40 / t O poliacrilato de sódio é aplicado em espessante de tintas, látex, fluidos de perfuração, e em fibras têxteis. Não há produção no país. !"Rota 1 - Saponificação do poliacrilato de metila: poliacrilato de metila + hidróxido de sódio → poliacrilato de sódio + metanol !"Rota 2 - Hidrólise alcalina da poliacrilonitrila: poliacrilonitrila + hidróxido de sódio → poliacrilato de sódio + hidróxido de amônio !"Rota 3 - Hidrólise alcalina da poliacrilamida: poliacrilamida + hidróxido de sódio → poliacrilato de sódio + hidróxido de amônio !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 10

Japão 5 Outros 19 Total 34

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Poliacrilato de Sódio

0

15.000

30.000

45.000

60.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 55: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 54 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Polietilenos (PEAD; PEBD; PELBD) Os polietilenos são classificados em 3 tipos: segundo a densidade e estrutura molecular do polímero formado: polietileno de alta densidade (PEAD), polietileno de baixa densidade (PEBD) e polietileno linear de baixa densidade (PELBD). A fronteira das tecnologias de processos para a produção dos polietilenos é difícil em função do desenvolvimento das plantas swing, que produzem tanto PEAD quanto PELBD. A principal utilização dos polietilenos é a produção de embalagens. !"Rota - Polimerização do eteno: eteno → polietileno !"Polietileno de alta densidade (PEAD) NCM 3901.20.29 Importação (1999): US$ 19.783 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 688,65 / t A principal aplicação do polietileno de alta densidade é em embalagens para higiene e limpeza, alimentos e produtos industriais

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 OPP 430.000

Ipiranga 485.000 (m) Polialden 150.000 (m) Politeno 180.000 (m)

Solvay Polietileno 82.000 (m) – multipropósito.

����������������������������������������������������������������������

PEAD

0

250.000

500.000

750.000

1.000.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

����������������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 56: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 55 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Polietileno linear de baixa densidade (PELBD) NCM 3901.10.10 Importação (1999): US$ 41.210 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 676,57 / t A maior demanda de polietileno linear de baixa densidade é do setor de embalagens flexíveis. !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 OPP 430.000 (m)

Ipiranga 150.000 (m) Politeno 180.000 (m)

(m) - multipropósito. !"Projetos: Foram identificados projetos das empresas Triunfo e Rio Polímeros. A unidade da Triunfo está prevista para entrar em operação em 2004, com capacidade instalada de 120.000 t/a. Já a da Rio Polímeros, prevista para 2003, terá capacidade instalada de 540.000 t/ a.

���������������������������������������������������������������������������������������������������������

Polietileno linear de baixa densidade

060.000

120.000180.000240.000300.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

������������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 57: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 56 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Polietileno de baixa densidade (PEBD) NCM 3901.10.92 Importação (1999): US$ 20.394 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 791,16 / t Este produto, assim como o polietileno linear de baixa densidade, é utilizado amplamente no setor de embalagens flexíveis e em frascos para produtos alimentícios, farmacêuticos e químicos. !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 OPP 340.000 (m)

Politeno 145.000 (m) Triunfo 150.000 (m)

Union Carbide 144.000 (m) – multipropósito. Os dados a seguir se referem aos polietilenos PEAD; PELBD; PEBD. !"Projeto: A nova unidade swing para a produção de PEAD e PELBD da empresa Rio Polímeros está prevista para entrar em operação em 2004. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 22

Japão 19 Outros 138 Total 179

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

�������������������������������������������������������������������������������������������������

PEBD

060.000

120.000180.000240.000300.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação�����������������

Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 58: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 57 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Poli (cloreto de vinila) - PVC NCM 3904.10.10 Importação (1999): US$ 23.403 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 523,55/ t O setor de construção civil representa a maior demanda para o policloreto de vinila, sendo utilizado em tubos, conexões, perfis, chapas e janelas. O PVC também é amplamente utilizado em artigos médico-hospitalares e no isolamento de fios e cabos. !"Rota - Polimerização do cloreto de vinila: cloreto de vinila → policloreto de vinila !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) – 1999 Solvay Indupa 210.000

Trikem 470.000 !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 45 Japão 13

Estados Unidos 11 Outros 113 Total 182

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

���������������������������������������������������������������������������������������������

Policloreto de Vinila

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

�����������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 59: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 58 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Acrilonitrila-Estireno-Butadieno (ABS) NCM 3904.10.10 Importação (1999): US$ 19.391 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.210,44 / t

A acrilonitrila-estireno-butadieno é um plástico de engenharia, utilizada largamente nos setores automobilístico (dutos de aeração, grades frontais, espelhos retrovisores), eletroeletrônico (carcaças e teclados de computadores, aparelhos de telecomunicações), e eletrodoméstico (geladeiras e freezers). !"Rota: acrilonitrila + estireno + polibutadieno → ABS

PREPARAÇÃO DA ACRILONITRILA: !"Rota – Amoxidação do propeno: propeno + amônia + oxigênio → acrilonitrila + H2O !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtor no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Bayer Polímeros 44.000 (m)

(m) – multipropósito. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 7

Japão 6 Outros 46 Total 59

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

�������������������������������������������������������������������������������������������������

ABS

0

5.000

10.000

15.000

20.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

�������������������Exportação

ConsumoAparente

Page 60: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 59 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Policarbonato (PC) NCM 3907.40.00 Importação (1999): US$ 18.074 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 2.002,72 / t O policarbonato é um plástico de engenharia aplicado em CD’s, na indústria ótica em lentes, óculos e binóculos, na indústria de equipamentos de segurança em capacetes e escudos e na indústria automobilística, entre outros. !"Rota A (utilizada pela Policarbonatos): fenol + acetona → bisfenol A + H2O bisfenol A + fosgênio → policarbonato !"Rota B - Rota sem fosgênio: !" metanol + CO + oxigênio → carbonato de dimetila carbonato de dimetila + fenol → carbonato de difenila acetato de bisfenol A + carbonato de difenila → oligômero do policarbonato → policarbonato !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtor no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Capacidade Futura (t/a) Policarbonatos do Brasil 11.000 15.000

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 4

Estados Unidos 3 Outros 9 Total 16

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

��������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������

Policarbonato

0

4.000

8.000

12.000

16.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

�����������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 61: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 60 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Poliamida 6 ou Poliamida 6,6, sem carga NCM 3908.10.24 Importação (1999): US$ 17.343 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.993,97 / t As diferenças nas características desses dois plásticos de engenharia são pequenas. Embora diferentes, possuem a mesma NCM. As aplicações da poliamida 6,6 (ou nylon 6,6) incluem fibras para tapetes, roupas, componentes eletrodomésticos e peças para a indústria automobilística (calotas, filtros de combustíveis). A poliamida 6 (ou nylon 6) é utilizada como compostos reforçados na indústria automobilística. POLIAMIDA 6

!"Rota – Polimerização da caprolactama: benzeno + hidrogênio → ciclohexano → ciclohexanona → ciclohexanona oxima

ciclohexanona oxima + ácido sulfúrico → caprolactama + sulfato de amônio

caprolactama → nylon 6

POLIAMIDA 6,6

!"Rota – Copolimerização: ácido adípico + hexametilenodiamina → poli(hexametileno adipamida) (nylon 6,6)

PREPARAÇÃO DA HEXAMETILENODIAMINA:

!"Rota A - Redução da adiponitrila:

adiponitrila + hidrogênio → hexametilenodiamina

!"Rota B - Cloração do butadieno: 1,3-butadieno + cloro → 1,4-dicloro-2-buteno 1,4-dicloro-2-buteno + cianeto de sódio → 1,4-diciano-2-buteno + NaCl 1,4-diciano-2-buteno + hidrogênio → hexametilenodiamina

!"Rota C – A partir do ácido adípico:

ácido adípico + amônia → hexametilenodiamina

Page 62: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 61 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

NYLON 6,6

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Rhodia Poliamida n.d

Radici 6.000 (n.d.) – não disponível.

NYLON 6

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999

DeMillus 7.800 (c.p.) Dusa Brasil 7.800 Mazzaferro 5.000 Novelspuma 1.920 (c.p.) (m)

Radici 6000 Rhodia Poliamida n.d.

(c.p.) - consumo próprio (n.d.) – não disponível (m) - unidade multipropósito

!"Produtores Mundiais: Poliamida 6

País Número de Unidades Rússia 7 Taiwan 5

Alemanha 4 Outros 36 Total 52

Poliamida 6,6

País Número de Unidades País Número de Unidades Alemanha 3 Taiwan 2

Estados Unidos 2 Outros 12 Itália 2 Total 21

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

����������������������������������������������������

���������������������������������������������������������������������������������

Poliamida 6 e Poliamida 6,6

0

2.500

5.000

7.500

10.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação�����������������

Exportação

Page 63: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 62 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Polipropileno, sem carga NCM 3902.10.20 Importação (1999): US$ 16.558 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 586,58 / t !"Copolímero de propileno NCM 3902.30.00 Importação (1999): US$13.316 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.088,23/ t

Neste item serão considerados o polipropileno e o copolímero de propileno. O polipropileno é um polímero versátil com um leque de aplicações amplo, que vem gradualmente penetrando em novos mercados. Esse produto é utilizado em embalagens, ráfia, componentes técnicos, e utilidades domésticas.

!"Rota – Polimerização do propeno:

propeno → polipropileno

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) – 1999 Capacidade Futura (t/a)

OPP 550.000 250.000 (*) 300.000 (SP) Polibrasil 430.000 240.000 (RJ)

Ipiranga 150.000 - !" (*) – projeto em Paulínia (SP) !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 23

Estados Unidos 15 Japão 14 Outros 98 Total 150

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

�������������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������

Polipropileno

0200.000400.000600.000800.000

1.000.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação������������������

Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 64: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 63 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Copolímero de Poli(vinil-butiral) NCM 3905.91.20 Importação (1999): US$ 14.349 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 4.647,64 / t O poli(vinil-butiral) é utilizado em composições adesivas e em revestimentos, como camada intermediária em vidros de segurança. Não foi constatada produção no país.

!"Rota - Acetalização do álcool polivinílico altamente hidrolisado: álcool polivinílico + butiraldeído → polivinilbutiral

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 3

Japão 2 Outros 5 Total 10

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Copolímero de Polivinilbutiral

0

1.000

2.000

3.000

4.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

ConsumoAparente

Page 65: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 64 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Óleos Hidrolisados de Dimetilclorosilano NCM 3910.00.11 Importação (1999): US$ 12.924 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 2.219,36 / t O dimetilclorosilano é matéria-prima para a produção dos silicones e não há produção no Brasil.

!"Rota: metanol + ácido clorídrico → clorometano + H2O clorometano + silício → dimetildiclorosilano

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 3

Rússia 2 França 1 Total 6

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Dimetilclorosilano

0

2.000

4.000

6.000

8.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 66: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 65 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Elastômeros de Silicone NCM 3910.00.20 Importação (1999): US$ 10.944 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 5.262,70 / t Os silicones possuem um vasto leque de aplicações, entre elas estão: fluidos de silicone na indústria automobilística, cápsulas para geradores e condutores elétricos, isolante elétrico, e antiespumante.

!"Rota: dimetildiclorosilano + H2O → dimetilsilanodiol + ác. clorídrico → poli(dimetilsiloxana)

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Dow Corning n.d.

Rhodia n.d. Wacker n.d. Witco n.d.

(n.d.) – não disponível.

!"Produtores Mundiais :

País Número de Unidades Japão 8 China 6

Alemanha 6 Outros 15 Total 35

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

����������������������������������������������������������������������������������������������������

Elastômeros de Silicone

0

600

1.200

1.800

2.400

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação������������������������������������Exportação

ConsumoAparente

Page 67: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 66 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Álcool Polivinílico NCM 3905.30.00 Importação (1999): US$ 12.227 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.971,88 / t O álcool polivinílico é utilizado como aditivo e matéria-prima na produção do poli(vinil- butiral). Não foi constatada produção no país.

!"Rota - Hidrólise do poli(acetato de vinila): acetileno + ácido acético → acetato de vinila (MVA) → poli(acetato de vinila)

eteno + ácido acético + oxigênio → acetato de vinila → poli(acetato de vinila)

poli(acetato de vinila) → álcool polivinílico + ácido acético

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 10 Japão 6 Outros 24 Total 40

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Álcool Polivinílico

0

2.000

4.000

6.000

8.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

Page 68: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 67 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Politetrametilenoeterglicol NCM 3907.20.20 Importação (1999): US$ 10.353 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 3.649,24 / t O politetrametilenoeterglicol é usado na produção de poliuretanos, elastômeros e fibras. Não foi constatada produção no país.

!"Rota - Polimerização do tetraidrofurano (THF):

tetraidrofurano (THF) → politetrametilenoéterglicol

PREPARAÇÃO DO THF:

!"Rota A:

acetileno + formaldeído → 1,4-butinodiol 1,4-butinodiol + hidrogênio → 1,4-butanodiol → tetraidrofurano

!"Rota B:

furfural → furano + CO furano + hidrogênio → tetraidrofurano

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 3

Outros 2 Total 5

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Politetrametilenoeterglicol

0

1.000

2.000

3.000

4.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 69: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 68 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Melamina NCM 2933.61.00 Importação (1999): US$ 10.273 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.135,71 / t A melamina é usada como matéria-prima na produção de resinas melamínicas utilizadas em laminados de madeira, tintas e vernizes. Não foi constatada produção atual no país, a empresa Melamina Ultra chegou a fabricar, mas teve sua produção descontinuada.

!"Rota 1 - Condensação da uréia: uréia → melamina + amônia + dióxido de carbono

!"Rota 2 - Condensação da dicianamida (processo obsoleto): carbida de cálcio + nitrogênio → cianamida de cálcio + coque

cianamida de cálcio + H2O → cianamida + hidróxido de cálcio

cianamida → dicianamida → melamina

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 6

Estados Unidos 5 Taiwan 5 Itália 5

Alemanha 4 Outros 18 Total 43

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Melamina

0

3.000

6.000

9.000

12.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 70: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 69 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

5.3 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS O Brasil é o quinto maior mercado consumidor de defensivos agrícolas do mundo. Neste grupo foi estudado um total de 22 defensivos, subdivididos em Intermediários para Defensivos Agrícolas (3), Defensivos Agrícolas (14) e Defensivos Formulados (5). O valor total de importação para este grupo, em 1999, foi de US$ 438.214 mil FOB, que representa cerca de 15,3 % do total dos 93 produtos estudados.

INTERMEDIÁRIOS PARA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS:

Este subgrupo compreende 3 produtos que correspondem a um total de importação, em 1999, de US$ 134.201 mil FOB, representando 30,6% do total do grupo de Defensivos Agrícolas.

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS:

O subgrupo compreende 14 produtos que correspondem a um total de importação, em 1999, de US$ 199.591 mil FOB, representando 45,6 % do total do grupo de Defensivos Agrícolas. DEFENSIVOS FORMULADOS:

Neste grupo, foram estudados 5 produtos, que apresentaram juntos uma importação de US$ 104.422 mil FOB em 1999, valor este que corresponde a 23,8 % do total de importação dos Defensivos Agrícolas.

Page 71: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 70 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t)

INTERMEDIÁRIOS PARA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

ACIDO FOSFONOMETILIMINODIACETICO 95.773 31.030 ACIDO 2,3-QUINOLINODICARBOXILICO 11.709 292 5-ETIL-2,3-DICARBOXIPIRIDINA (5-EPDC) 26.719 298 TOTAL 134.201 31.620

DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA 35.599 6.891 DELTAMETRINA 16.806 44 ENDOSSULFAN 15.169 1.495 ATRAZINA 13.994 4.759 PICLORAM 13.743 252 HEXAZINONA 13.818 359 BENOMIL 12.697 499 CARBOSULFAN 11.562 627 CARBOFURANO 11.435 829 CLOROTALONIL 11.416 1.073 TRIADIMENOL 11.374 188 HALOXIFOP 10.660 85 METOLACLOR 11.052 2.094 TIODICARB 10.266 395 TOTAL 199.591 19.590

DEFENSIVOS FORMULADOS

HERBICIDA A BASE DE GLIFOSATO 37.552 8.861 HERBICIDA A BASE CLORIMURON ETÍLICO 30.491 192 HERBICIDA A BASE DE NICOSULFURON 12.828 728 INSETICIDA A BASE DE IMIDACLOPRIDA 12.468 89 INSETICIDA A BASE DE FIPRONIL 11.083 178 TOTAL 104.422 10.048

TOTAL DEFENSIVOS 438.214 61.258

Page 72: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 71 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Ácido Fosfonometiliminodiacético NCM: 2931.00.37 Importação (1999): US$ 95.773 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 3,09 / kg

Este produto é utilizado como intermediário para o glifosato, que neste estudo está inserido no subgrupo de defensivos agrícolas.

Não foi constatada produção nacional, porém foram identificados valores de exportação, desprezíveis frente a importação. !"Rota: ácido acético + cloro → ácido cloroacético + ácido clorídrico

ácido cloroacético + amônia → ácido iminodiacético + ácido clorídrico

formaldeído + ác. iminodiacético + ác. ortofosforoso → ácido

fosfonometiliminodiacético

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Projeto: Foi identificado projeto de investimento de US$ 550.000.000 pela empresa Monsanto, previsto para 2001. !"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar os produtores mundiais.

Ácido Fosfonometiliminodiacético

0

9.000

18.000

27.000

36.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 73: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 72 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Ácido 2,3 Quinolinodicarboxílico NCM: 2933.40.11 Importação (1999): US$ 11.709 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 40,04 / kg O ácido 2,3-quinolinodicarboxílico é utilizado como intermediário avançado para o imazaquin, um herbicida do tipo imidazolinona. Não foi constatada produção no país.

!"Rota – Oxidação da acridina:

tolueno + cloro → orto-cloro-tolueno + ácido clorídrico

orto-cloro-tolueno + [O] → ácido orto-cloro-benzóico

ácido orto-cloro-benzóico + anilina → ácido N-fenil-antranílico

ácido N-fenil-antranílico + ác. sulfúrico → acridona

acridona + zinco → 5-diidro-acridina

5-diidro-acridina + nitrito de sódio → acridina

acridina + [O] → ácido 2,3-quinolinodicarboxílico (ác. acridínico)

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 2 Total 2

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Ácido 2,3-quinolinodicarboxílico

0

200

400

600

800

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 74: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 73 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

5-EPDC

0

200

400

600

800

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

!"5-etil- 2,3- Dicarboxipiridina (5-EPDC) NCM: 2933.39.34 Importação (1999): US$ 26.719 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 89,66 / kg O 5-EPDC é um análogo do ácido 2,3-quinolinodicarboxílico, utilizado como intermediário para o imazetapir, um herbicida da classe imidazolina. Não foi constatada produção no país, mas foi identificada exportação no ano de 1996. !"Rota: butiraldeído + formaldeído → 2-etil-acroleína

anilina + 2-etil-acroleína → 3-etil-quinolina

3-etil-quinolina + [O] → 5-etil-2,3-dicarboxipiridina

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar os produtores mundiais.

Page 75: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 74 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Glifosato e seu sal de Monoisopropilamina NCM 2931.00.32 Importação (1999): US$ 35.599 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 5.166,08 / t Esse defensivo é um herbicida organofosforado, utilizado em diversas culturas, como milho, soja, trigo, citros, arroz e cana de açúcar. Embora haja produção nacional, seus valores não estavam disponíveis nas fontes consultadas.

!"Rota comercial – Via ácido fosfonometiliminodiacético:

ácido acético + cloro → ácido cloroacético + ácido clorídrico

ácido cloroacético + amônia → ácido iminodiacético + ácido clorídrico

formaldeído + ác. iminodiacético + ác. ortofosforoso → ác. fosfonometiliminodiacético

ác. fosfonometiliminodiacético + peróxido de hidrogênio → glifosato

glifosato + isopropilamina → sal de isopropilamina do glifosato

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Milenia 20.000

Monsanto 18.000 Nortox 7.200

!"Projeto: A Monsanto tem um projeto de investimento previsto para 2001.

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades China 21 Argentina 2 Índia 6 Outros 24 Total 53

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

�����������������������������������������������������������������������������

Glifosato e seu sal de Isopropilamina

0

4.000

8.000

12.000

16.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

������������������Exportação

Page 76: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 75 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Deltametrina NCM: 2926.90.24 Importação (1999): US$ 16.806 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999):US$ 381.948,16 / t Esse defensivo é um inseticida utilizado em diversas culturas como algodão, café, alho, cebola, milho e tomate. Não foi constatada produção no país.

!"Rota:

tetrabrometo de carbono + trifenilfosfina → dibromo-trifenilfosfinilmetano (A) ác. cis-crisantêmico + (ozonólise) → caronaldeído (B) (A) + (B) → ác. cis-3-(2,2-dibromovinil)-2,2-dimetilciclopropano carboxílico (C) tolueno + oxigênio → benzaldeído benzaldeído + cloro → m-clorobenzaldeído + ác. clorídrico fenóxido de sódio + m-clorobenzaldeído + KCN → álcool m-fenóxi-α-cianobenzílico (D) (C) + (D) → deltametrina + H2O

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: Foi produzido até 1995 pela Quimio.

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades China 2 Argentina 1 Índia 2 Outros 3 Total 8

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Deltametrina

0

20

40

60

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 77: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 76 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Endosulfan NCM: 2920.90.21 Importação (1999): US$ 15.169 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 10.144,28/t Esse defensivo é um inseticida organoclorado, utilizado em diversas culturas como algodão, café, soja e cana-de-açúcar. Embora tenham sido identificados 2 produtores no Brasil, os dados de produção não estão disponíveis nas fontes consultadas.

!"Rota:

ciclopentadieno + cloro → hexaclorociclopentadieno (A) acetileno + formaldeído → álcool propargílico álcool propargílico + formaldeído → 1,4-butinodiol + H2 → cis-2-buteno-1,4-diol (A) + cis-2-buteno-1,4-diol → 2,3-dimetilhidróxi-4,5,7,7-tetracloro-norborneno (B) (B) + cloreto de tionila → endosulfan + ácido clorídrico

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Milenia 2.500 Aventis 1.500

!"Produtores Mundiais: País Número de Unidades País Número de Unidades Índia 9 EUA 2

Coréia 3 Outros 8 Total 22 Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Endosulfan

0

400

800

1.200

1.600

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 78: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 77 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Atrazina NCM: 2933.69.13 Importação (1999): US$ 13.994 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 2.940,53 / t

Esse defensivo é um herbicida utilizado em diversas culturas como milho, cana-de-açúcar, sorgo, sisal e abacaxi.

Embora tenha sido identificado 1 produtor no Brasil, os dados de produção não estão disponíveis nas fontes consultadas.

!"Rota:

ácido cianídrico + cloro → 2,4,6-tricloro-1,3,5-triazina (A) + ácido clorídrico

(A) + etilamina → 4,6-dicloro-2-etilamina-1,3,5-triazina + ácido clorídrico

4,6-dicloro-2-etilamina-1,3,5-triazina + isopropilamina → atrazina + ácido clorídrico

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtor no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Nortox 1.500

!"Produção Descontinuada: A CNDA (Rhodia) e Ciba Geigy produziram até 1994. !"Produtores Mundiais: País Número de Unidades País Número de Unidades

China 9 Argentina 2 EUA 4 Outros 11 Total 26 Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Atrazina

0

1.500

3.000

4.500

6.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 79: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 78 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Picloram NCM: 2933.39.21 Importação (1999): US$ 13.743 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 54.537,69 / t Esse defensivo é um herbicida usado como desfolhante em pastagens, misturado com o 2,4D. Não foi constatada produção no país.

!"Rota: acetaldeído + amônia → 2-picolina + H2O

2-picolina + cloro → heptacloro-2-picolina

heptacloro-2-picolina + amônia → 4-amino-pentacloro-2-picolina

4-amino-pentacloro-2-picolina + ácido sulfúrico → picloran

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 1

Malásia 1 Total 2

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Picloram

0

100

200

300

400

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 80: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 79 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Hexazinona NCM: 2933.69.22 Importação (1999): US$ 13.818 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 38.539,94 / t Este defensivo é um herbicida heterocíclico nitrogenado, atuando a partir da absorção pelas folhas e raízes, inibindo a fotossíntese. Devido a sua ação não seletiva, este produto é utilizado após o início da praga, especialmente em cultivos de alfafa, cana-de-açúcar e abacaxi. Não foi constatada produção no país. !"Rota: carbida de cálcio + nitrogênio → cianamida de cálcio cianamida de cálcio + H2O → cianamida metanol + fosgênio → cloroformiato de metila + ácido clorídrico cianamida + cloroformiato de metila → N-metóxicarbonil-cianamida N-metóxicarbonil-cianamida + sulfato de dimetila → N-metil-N-metóxicarbonil-cianamida (A) (A) + dimetilamina → N-metoxicarbonil-N, N’, N’-trimetil-guanidina (B) anilina + hidrogênio → cicloexilamina cicloexilamina + fosgênio → cicloexil-isocianato (C) (B) + (C) → N-metóxicarbonil-N, N’, N’-trimetil- N”-cicloexilcarbamoil-guanidina (D) (D) + metóxido de sódio → hexazinona !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 3 Japão 1 Total 4

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Hexazinona

0

200

400

600

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 81: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 80 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Benomil NCM: 2933.90.51 Importação (1999): US$ 12.697 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 25.446,41 / t Esse defensivo é um fungicida utilizado em diversas culturas como tomate, trigo, soja, uva, cebola, banana, amendoim, abacaxi e algodão. Não foi constatada produção no país. !"Rota: metanol + fosgênio → cloroformiato de metila (A) + HCl ác. cianídrico + cloro → cloreto de cianogênio orto-nitroanilina + Zn + NaOH → orto-fenilenodiamina orto-fenilenodiamina + cloreto de cianogênio → 2-amino-benzimidazol + HCl 2-amino-benzimidazol + (A) → N-metoxicarbonil-2-amino-benzimidazol + HCl butilamina + fosgênio → butil-isocianato + HCl butilamina + fosgênio → cloreto de butilcarbamoil + HCl N-metoxicarbonil-2-amino-benzimidazol + butil-isocianato → benomil N-metoxicarbonil-2-amino-benzimidazol + cloreto de butilcarbamoil → benomil !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: Du Pont. !"Produtores Mundiais: País Número de Unidades País Número de Unidades

China 6 Coréia 3 Taiwan 6 Outros 3 Total 18 Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Benomil

0

200

400

600

800

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 82: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 81 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Carbosulfan NCM: 2932.99.94 Importação (1999): US$ 11.562 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 18.452,62/ t Este defensivo é um inseticida usado em várias culturas como citros, algodão, feijão, fumo e também no tratamento de sementes de arroz, milho e algodão. Não foi constatada produção no país. !"Rota:

dibutilamina + cloreto de enxofre → cloreto de dibutilamino-sulfenila

carbofurano + cloreto de dibutilamino-sulfenila → carbosulfan + HCl

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Taiwan 2

Estados Unidos 1 China 1 Total 4

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Carbosulfan

0

200

400

600

800

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 83: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 82 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Carbofurano NCM: 2932.99.14 Importação (1999): US$ 11.435 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 13.786,58/ t Este defensivo é um inseticida, usado em diversas culturas, como café, arroz irrigado, cana-de-açúcar, milho, batata, fumo, banana, algodão, cenoura, amendoim, trigo, feijão, tomate envarado, tomate rasteiro, repolho. É utilizado no tratamento de sementes como as de arroz, milho, algodão e banana. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1 – A partir do fenol: fenol + ácido nítrico + ácido sulfúrico → orto-nitro-fenol isobuteno + cloro → 3-cloro-2-metil-propeno + HCl orto-nitro-fenol + 3-cloro-2-metil-propeno → orto-(2-metil-alilóxi)-nitrobenzeno + HCl orto-(2-metil-alilóxi)-nitrobenzeno + ∆ → 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-nitrobenzofurano (A) (A) + (redução) → 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-aminobenzofurano (B) (B) + (diazotação) → 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-hidróxibenzofurano metilamina + fosgênio → metil-isocianato + HCl 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-hidróxibenzofurano + metil-isocianato → carbofurano !"Rota 2 – A partir do catecol:

catecol + 3-cloro-2-metil-propeno → orto-(2-metil-alilóxi)-fenol + HCl orto-(2-metil-alilóxi)-fenol + ∆ → 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-hidróxibenzofurano 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-hidróxibenzofurano + metil-isocianato → carbofurano !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais: País Número de Unidades País Número de Unidades

China 7 Índia 4 Taiwan 5 Outros 11 Total 27 Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Carbofurano

0

250

500

750

1.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 84: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 83 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Clorotalonil NCM: 2926.90.95 Importação (1999): US$ 11.416 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 10.639,64/ t Este defensivo é um fungicida, usado em culturas como batata, soja, tomate, trigo, uva, feijão, arroz, citros, banana, amendoim, berinjela, pimentão, cenoura, melão, melancia, pepino, gramados, plantas ornamentais, seringueira, maçã, gengibre, rosa, gladíolo e café. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1: meta-xileno + amônia + oxigênio → isoftalonitrila isoftalonitrila + cloro → clorotalonil !"Rota 2: meta-xileno + oxigênio → ácido isoftálico ac. isoftálico + cloro → ac.tetracloroisoftálico + ác. clorídrico ac.tetracloroisoftálico + amônia → tetracloroisoftalimida + H2O tetracloroisoftalimida + oxicloreto de fósforo → clorotalonil + H2O

!"Rota 3:

ac.tetracloroisoftálico + cloreto de tionila → dicloreto tetracloroisoftaloila + ác. clorídrico dicloreto tetracloroisoftaloila + amônia → tetracloroisoftalimida + cloreto de amônio tetracloroisoftalimida + oxicloreto de fósforo → clorotalonil + H2O !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais: País Número de Unidades País Número de Unidades

China 8 Taiwan 2 Itália 3 Outros 3 Total 16 Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Clorotalonil

0

500

1.000

1.500

2.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 85: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 84 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Triadimenol NCM: 2933.90.61 Importação (1999): US$ 11.374 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 60.579,46/ t Este defensivo é um inseticida usado associadamente com o disulfoton na cultura de café. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acetona → pinacol → pinacolona pinacolona + bromo → 1-bromo-3,3-dimetil-2-butanona fenol + cloreto de sulfurila → 4-cloro-fenol 4-cloro-fenol + 1-bromo-3,3-dimetil-2-butanona → (4-clorofenóxi)-3,3-dimetil-2-butanona (A) (A) + bromo → 1-bromo-1-(4-clorofenóxi)-3,3-dimetil-2-butanona 1-bromo-1-(4-clorofenóxi)-3,3-dimetil-2-butanona + 1H-1,2,4-triazol → triadimefon triadimefon + boriidreto de sódio → triadimenol obs: triadimefon = 1-(p-clorofenóxi)1-(1,2,4-triazol-1-il)-3,3-dimetil-2-butanona (defensivo) !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 6 Israel 1

Estados Unidos 1 Total 8

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Triadimenol

0

60

120

180

240

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 86: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 85 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Metolaclor NCM: 2924.29.43 Importação (1999): US$ 11.052 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 5.278,21 / t Este defensivo é um herbicida do grupo da acetanilida com aplicação em culturas de soja, cana-de-açúcar, milho e feijão. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1: tolueno + metóxiamina → orto-toluidina orto-toluidina + eteno → 2-etil-6-metil-anilina (A) acetona + bromo → bromoacetona + HBr bromoacetona + metóxido de sódio → metóxiacetona + NaBr (A) + metóxiacetona + H2 → N-(1-metóxi-prop-2-il)-2-etil-6-metil-anilina (B) (B) + cloreto de cloroacetila → metolaclor + HCl !"Rota 2: (A) + cloreto de cloroacetila → N-(2-cloroacetil)-2-etil-6-metil-anilina N-(2-cloroacetil)-2-etil-6-metil-anilina + 1-metóxi-2-cloro-propano → metolaclor !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 1

Taiwan 1 Total 2

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Metolaclor

0

800

1.600

2.400

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 87: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 86 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Haloxifop NCM: 2933.39.14 Importação (1999): US$ 10.660 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999):US$ 125.409,58/t Este defensivo é um herbicida usado na cultura de soja. Não foi constatada produção no país. !"Rota: ácído propiônico + cloro → ácido 2-cloro-propiônico

ác. 2-cloro-propiônico + metanol → 2-cloro-propionato de metila

hidroquinona + 2-cloro-propionato de metila → 2-(4-hidróxi-fenóxi)-propionato de

metila (A)

(A) + 2,3-dicloro-5-trifluorometil-piridina → haloxifop metil ester

haloxifop metil ester + (hidrólise básica) → haloxifop + metanol

!" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar os produtores mundiais.

Haloxifop

0

40

80

120

160

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 88: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 87 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Tiodicarb NCM:2930.90.99 Importação Específica do Produto (1999): US$ 10.266 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 25.972,45 / t Este defensivo é um inseticida usado para o tratamento de sementes de milho, arroz e feijão. Por estar inserido no grupo genérico de Tiocompostos, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acetonitrila + metanotiol → metiltioacetimida

metiltioacetimida + cloridrato de hidroxilamina → cloridrato de

metiltioacetohidroxamato

cloridrato de metiltioacetohidroxamato + metilisocianato → metomil (inseticida)

metomil + cloreto de enxofre → tiodicarb

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Argentina 1

China 1 Estados Unidos 1

Total 3 Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 89: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 88 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Herbicida à base de Glifosato: NCM: 3808.30.23 Importação do Produto (1999): US$ 37.552 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 4.237,73 / t Este defensivo tem como princípio ativo o glifosato, neste estudo incluído no ítem de defensivos agrícolas. !"Rota: Vide item glifosato. !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil: Vide item Glifosato. !"Produtores Mundiais: Vide item Glifosato.

����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������

Herbicida a base de Glifosato

0

2.500

5.000

7.500

10.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

�����������������Exportação

Page 90: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 89 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Herbicida à base de Clorimuron Etílico: NCM: 3808.30.29 Importação Específica do Produto (1999): US$ 30.491 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 158.496,03 / t Este defensivo é utilizado principalmente em culturas de soja. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros herbicidas e inibidores de germinação”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: tolueno + ácido sulfúrico → ácido orto-toluenossulfônico ác. orto-toluenossulfônico + amônia → orto-toluenossulfonamida orto-toluenossulfonamida + etanol + [O] → orto-carboetóxi-benzenossulfonamida (A) (A) + fosgênio → orto-carboetóxi-benzenossulfonil isocianato (B) (B) + 2-amino-4-cloro-6-metóxi-pirimidina → clorimuron etílico

Preparação de 2-amino-4-cloro-6-metóxi-pirimidina: !"Rota A: cloroacetato de etila + CO + etanol → malonato de dietila malonato de dietila + uréia → ácido barbitúrico + etanol ácido barbitúrico + oxicloreto de fósforo → 2,4,6-tricloro-pirimidina 2,4,6-tricloro-pirimidina + metóxido de sódio → 2,4-dicloro-6-metóxi-pirimidina + NaCl 2,4-dicloro-6-metóxi-pirimidina + amônia → 2-amino-4-cloro-6-metóxi-pirimidina + HCl !"Rota B: uréia + amônia → guanidina + H2O malonato de dietila + guanidina → 4,6-diidróxi-2-amino-pirimidina + etanol 4,6-diidróxi-2-amino-pirimidina + oxicloreto de fósforo → 2,4-dicloro-2-amino-pirimidina 4,6-dicloro-2-amino-pirimidina + metóxido de sódio → 2-amino-4-cloro-6-metóxi-pirimidina !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 6

Estados Unidos 1 Total 7

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 91: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 90 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Herbicida à base de Nicossulfuron NCM: 3808.30.29 Importação Específica do Produto (1999): US$ 12.829 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 17.621,25 / t

Este defensivo é utilizado principalmente em culturas de milho. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros herbicidas e inibidores de germinação”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1:

fenol + fosgênio → cloroformiato de fenila (A) + HCl 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida + (A) → 2-fenóxicarbonilsulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida (B) (B) + 4,6-dimetóxi-2-aminopirimidina (C) → nicosulfuron !"Rota 2: fenol + fosgênio → cloroformiato de fenila (D) + HCl (C) + (D) → N-fenóxicarbonil-4,6-dimetóxi-2-amino-pirimidina (E) + HCl (E) + 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida → nicosulfuron

Preparação de 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida:

!"Rota A:

acroleína + propanal + amônia → 3-picolina + [O] → ácido nicotínico acetaldeído + amônia → 2-metil-5-etil-piridina + [O] → ácido nicotínico ác. nicotínico + H2O2 + POCl3 + PCl5 → ác. 2-cloro-nicotínico ác.2-cloro-nicotínico + tiobenzóxido de potássio → ác. 2-tiobenzóxi-nicotínico ác. 2-tiobenzóxi-nicotínico + dimetilamina → 2-benziltio-N,N-dimetil-nicotinamida (F) (F) + NaClO → 2-clorosulfonil-N,N-dimetil-nicotinamida (G) (G) + amônia → 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida !"Rota B:

sulfeto de 3-cloro-2-piridil + NaClO / amônia → 2-sulfamoil-3-cloro-piridina 2-sulfamoil-3-cloropiridina + KCN + NaOH → ác. 2-sulfamoil-nicotínico ác. 2-sulfamoil-nicotínico + dimetilamina → 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 1 Grã-Bretanha 1

Japão 1 Total 3

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 92: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 91 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Inseticida a Base de Imidacloprida: NCM: 3808.10.29 Importação Específica do Produto (1999): US$ 12.468 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 139.927,26 / t Este defensivo é utilizado em culturas como tomate, pimentão, algodão, arroz e milho. Por estar inserido no grupo genérico de Inseticidas, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: brometo de sódio + clorato de sódio + cianeto de sódio → brometo de cianogênio (A) 6-cloro-nicotinaldeído + etilenodiamina + H2 → N-(2-cloro-5-piridilmetil)-etilenodiamina (B) (A) + (B) → bromoidrato de 1-(2-cloro-5-piridilmetil)-2-imino-imidazolidina (C) (C) + ácido nítrico + ácido sulfúrico → imidacloprida !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 6

Estados Unidos 1 Total 7

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 93: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 92 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Inseticida à base de Fipronil: NCM: 3808.10.29 Importação Específica do Produto (1999): US$ 11.083 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 62.361,28 / t O fipronil é um acaricida do tipo fenil pirazola, com ação no sistema nervoso. A principal aplicação está no controle de insetos resistentes aos inseticidas piretróides, carbamatos e organofosforados. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros Inseticidas”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: 5-metil-isoxazol + cloreto de sulfirila → α-cloro-α-cianoacetona (A)

2,6-dicloro-4-trifluorometil-anilina + nitrito de sódio → sal de diazônio (B)

(A) + (B) → cloreto de cianoacetila-N-(2,6-dicloro-4-trifluorometil-fenil)-hidrazona (C)

(C) + metiltioacetonitrila → 5-amino-3-ciano-1-(2,6-dicloro-4-difluorometilbenzil)-4-

metiltiopirazol (D)

(D) + [O] → fipronil

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 1

Hungria 1 Total 2

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 94: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 93 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

5.4 FÁRMACOS HUMANOS E VETERINÁRIOS No grupo de fármacos estão 17 produtos, divididos em dois subgrupos: Fármacos Humanos e Fármacos Veterinários. Estes produtos apresentaram, juntos, importações de US$ 332.062 mil FOB em 1999, valor este que corresponde a aproximadamente 12,0 % do total de importação da amostra de 93 produtos. FÁRMACOS HUMANOS Nesse subgrupo foram estudados 12 produtos, que somaram no ano de 1999 uma importação total de US$ 194.249 mil FOB. Este valor representa cerca de 58,5 % do total de fármacos estudados. Observa-se que estes produtos são bem diversificados em termos de aplicação e possuem elevados preços unitários de importação de produtos de alto valor agregado, conforme já esperado para o setor. FÁRMACOS VETERINÁRIOS Neste subgrupo foram estudados 5 produtos, que apresentaram juntos uma importação de US$ 137.813 mil FOB em 1999, valor este que corresponde a 41,5 % do total de importação do grupo de fármacos.

PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t) FÁRMACOS HUMANOS ACETATO DE CIPROTERONA 28.849 1 VOLTACLORETO 20.745 50 DIPIRONA 18.297 1.930 ACETATO DE D- OU DL-ALFA-TOCOFEROL 17.521 1.308 MALEATO DE ENALAPRIL 17.005 8 ASPARTAME 15.851 384 BROMOKETAL 14.371 328 VITAMINA C (ÁCIDO L- OU DL-ASCÓRBICO) 14.037 2.484 GESTODENE 12.799 0,016 METILDOPA 12.598 206 CEFTRIAXONA E SEUS SAIS 11.443 8,5 PRAVASTATINA SÓDICA 10.733 0,3 TOTAL FÁRMACOS HUMANOS 194.249 6.708 FÁRMACOS VETERINÁRIOS METIONINA GRAU ALIMENTAÇÃO ANIMAL 42.975 18.467 ÁCIDO 2-HIDROXI-4-(METILTIO)BUTANOICO E SEU SAL CÁLCICO 27.343 14.701 DORAMECTINA 24.077 2 IVERMECTIN 23.825 10 ABAMECTINA 19.591 12 TOTAL FÁRMACOS VETERINÁRIOS 137.813 33.192 TOTAL FÁRMACOS 332.062 39.900

Page 95: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 94 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Acetato de Ciproterona NCM 2937.99.11 Importação(1999): US$ 28.849 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 34.385 / kg

Esse fármaco é utilizado principalmente como contraceptivo. Não foi constatada produção no país. !"Rota: 17,18-deidro-pregnenolona + H2O2 → 17,18-óxido-pregnenolona

17,18-óxido-pregnenolona + ácido bromídrico → 18-bromo-17-hidróxi-pregnenolona

18-bromo-17-hidróxi-pregnenolona + (hidrogenólise) → 17α-hidróxipregnenolona

17α-hidróxipregnenolona + anidrido acético → 17-acetóxi-progesterona (A)

(A) → 17-acetóxi-1,2α-metileno-∆4,6-pregnadien-17α-ol-3,20-diona (B)

(B) + H2O2 → 17-acetóxi-1,2α-metileno-6,7-óxido-∆4-pregneno-17α-ol-3,20-diona (C)

(C) + HCl → 17-acetóxi-6-cloro-1α-clorometil-∆4,6-pregnadieno-17α-ol-3,20-diona (D)

(D) + carbonato de potássio → acetato de ciproterona

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Projeto: A empresa Labogem tem projeto de investimento de US$ 3 milhões para a fabricação deste produto, com previsão de conclusão para 2005.

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades China 3 Outros 4 Total 7

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

���������������������������������������������������������������������������

����������������������������������������������������

Acetato de Ciproterona

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

�������������������Exportação

Page 96: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 95 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Voltacloreto NCM: 2924.29.99 Importação específica do produto :US$ 20.745 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 413 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como antiinflamatório. Por estar inserido no grupo genérico de ”Outras Amidas Cíclicas”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: benzeno + ácido nítrico + H2SO4 → nitrobenzeno + (redução) → anilina

anilina + cloro → 2,6-dicloroanilina + HCl

2,6-dicloroanilina + anidrido acético → 2,6-dicloro-acetanilida

benzeno + bromo → bromobenzeno + HBr

2,6-dicloro-acetanilida + bromobenzeno → N-fenil-2,6-dicloroacetanilida + HBr

N-fenil-2,6-dicloroacetanilida + NaOH→ N-fenil-2,6-dicloroanilina + acetato de sódio + H2O

N-fenil-2,6-dicloroanilina + cloreto de cloroacetila → voltacloreto + HCl !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Índia 2 China 1

Taiwan 1 Total 4

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 97: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 96 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Dipirona NCM 2933.11.11 Importação (1999) :US$ 18.297 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 9,50 / kg

Esse fármaco é utilizado principalmente como analgésico e antiinflamatório. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acetato de etila + sódio → acetoacetato de etila + etanol

anilina + nitrito de sódio + HCl → sal de diazônio

sal de diazônio + sulfito de sódio → fenilhidrazina

acetoacetato de etila + fenildrazina → 5-metil-2-fenil-3-pirazolona + etanol

5-metil-2-fenil-3-pirazolona + iodeto de metila → antipirina

antipirina + nitrito de sódio + HCl → nitroso-antipirina + (redução) → aminopirina

aminopirina + formaldeído + bissulfito de sódio → dipirona

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: Este produto já foi produzido no país pela Hoechst. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 14 India 10

Outros 12 Total 36

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Dipirona

0

600

1.200

1.800

2.400

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 98: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 97 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Alfa-Tocoferol – Vitamina E NCM 2936.28.12 Importação (1999) :US$ 17.521 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 13,39 / kg

Esse fármaco atua principalmente como antioxidante e vitamina, podendo ser encontrado em verduras, gérmen de trigo, óleos vegetais, nozes e comprimidos. Apresenta diferentes funções, como vaso-dilatador, anticoagulante, retardador de envelhecimento e acelerador de cicatrizações em queimaduras. Não foi constatada produção no país. !"Rota: 2,3,5-trimetil-hidroquinona + isofitol → α-tocoferol α-tocoferol + anidrido acético → acetato de α-tocoferol

Preparação da 2,3,5-trimetil-hidroquinona:

Acetona → forona + base → isoforona + ∆ → 3,4-dimetil-fenol 3,4-dimetil-fenol + metóxido de alumínio → 2,3,5-trimetil-fenol 2,3,5-trimetil-fenol + [O] → trimetil-quinona + H2 → 2,3,5- trimetil-hidroquinona

Preparação do isofitol:

acetona + acetileno → 2-metil-3-butin-2-ol → 2-metil-3-buten-2-ol 2-metil-3-buten-2-ol + 2-metóxi-propeno → metil-heptenona metil-heptenona + acetileno → deidro-linalool deidro-linalool + 2-metóxi-propeno → pseudoionona + H2 → hexaidro-pseudoionona hexaidro-pseudoionona + acetileno → 3,7,11-trimetil-3-dodecin-3-ol (A) (A) + 2-metóxi-propeno → Farnesyl-acetona + H2 → hexaidro-Farnesyl-acetona (B) + acetileno → 3,7,11,15-tetrametil-1-hexadecin-3-ol + H2→ isofitol !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 4

China 4 Outros 13 Total 21

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

��������������������������������������������������������������������������������

Acetato de D- ou DL-alfa-tocoferol

0

400

800

1.200

1.600

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

���������������������Exportação

Page 99: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 98 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Maleato de Enalapril NCM 2933.90.46 Importação (1999) :US$ 17.005 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 2.137 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como anti-hipertensivo e vaso-dilatador. Ainda que tenham sido identificados dados de capacidade instalada no país, os dados referentes à produção não estão disponíveis. !"Rota: N-(1-alanil)-L-prolina + 2-oxo-4-fenil-butirato de etila / H2 → enalapril + H2O enalapril + ácido maléico → maleato de enalapril (resolução dos diastereoisômeros) !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtor no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Nortec 100

!"Projeto: Identificou-se projeto da empresa Ecadil. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Índia 5 China 4

Espanha 4 Outros 12 Total 21

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Maleato de Enalapril

0

3

5

8

10

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 100: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 99 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Aspartame NCM2924.29.91 Importação (1999) :US$ 15.851 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 41,27 / kg Esse produto é um adoçante sintético, com poder edulcorante até 200 vezes maior que o do açúcar. O aspartame é um dipeptídeo composto por fenilalanina e ácido aspártico, sendo por isso totalmente metabolizável e sensível ao calor (ruptura da ligação peptídica). Não foi constatada produção no país. !"Rota: tolueno + cloro → cloreto de benzila + CO → ácido fenilpirúvico ácido fenilpirúvico + (aminação enzimática) → L-fenilalanina → L-fenilalanina metil éster ácido fumárico + amônia + aspartase (Escherichia c.) → ácido L-aspártico ácido L-aspártico + cloroformato de benzila → ác. N-benzilóxicarbonil-L-aspártico (A) (A) + L-fenilamina metil éster → N-benzolóxicarbonil-aspartame N-benzolóxicarbonil-aspartame + hidrogênio → aspartame !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: O produto foi fabricado no país pela Monsanto. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 3

Japão 2 Holanda 2 Outros 3 Total 10

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Aspartame

0

150

300

450

600

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 101: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 100 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Bromoketal NCM 2932.99.99 Importação específica do produto :US$ 14.371 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$.43,79 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como intermediário para narcóticos opióides. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros Compostos Heterocíclicos de Heteroátomos de Oxigênio”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota:

isobutiraldeído + formaldeído → 2,2-dimetil-3-hidróxi-propanal

2,2-dimetil-3-hidróxi-propanal + hidrogênio → neopentilglicol (A)

2,3 diidrofurano + (A) + PBr3 → 2-(3-bromopropil)-5,5-dimetil-1,3-dioxano

(bromoketal)

2,3 diidro-2H-pirano + (A) + PBr3 → 2-(3-bromobutil)-5,5-dimetil-1,3-dioxano

(bromoketal)

Preparação do 2,3 diidropirano:

madeira → polímero de pentose → pentose → furfural

furfural + hidrogênio → tetrahidrofurfural álcool + furfural álcool → 2,3 diidropirano

!"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar produtores mundiais de Bromoketal.

Page 102: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 101 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Vitamina C NCM 2936.27.10 Importação (1999) :US$ 14.037 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 5,65 / kg Este fármaco atua principalmente como um antioxidante e vitamina, podendo ser encontrado em frutas, hortaliças e comprimidos. A maioria dos animais sintetiza sua própria vitamina C, mas os seres humanos não. Ela é essencial para o organismo e, entre outras propriedades, tem a de exercer papel determinante na formação do colágeno, importantíssimo para a recuperação das células dos tecidos orgânicos, gengivas, vasos sanguíneos, ossos e dentes sendo que a sua deficiência causa uma doença denominada escorbuto. A vitamina C não é produzida no Brasil, entretanto foi constatada exportação do produto, de valor significantemente baixo frente à importação. !"Rota: D-glicose + hidrogênio → D-sorbitol D-sorbitol + Acetobacter xylinun → L-sorbose L-sorbose → ácido 2-ceto-L-gulônico ácido 2-ceto-L-gulônico + (ciclização em meio básico) → ácido ascórbico !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 32 Rússia 6 Outros 21 Total 59

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Vitamina C

0

700

1.400

2.100

2.800

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

Page 103: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 102 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Gestodene NCM 2937.92.99 Importação específica do produto :US$ 12.799 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 816,26 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como contraceptivo. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros Estrogênios e Progestogênios”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. !"Rota: estrona + acetileno + amônia + potássio → gestodene Preparação da estrona: A estrona pode ser obtida a partir de plantas (batata-doce mexicana e soja). Rota A – síntese de Johnson Christiansen: anisol + anidrido glutárico + metanol → 5-(4-metóxifenil)-5-oxo-pentanoato de metila (A) (A) + succinato de dimetila → → 17-hidroxi-3-metoxiestra-1,2,5 (10)-trien-16-ona (B) (B) + boriidreto de sódio → estrona Rota B – a partir da deidroisoandrosterona: deidroisoandrosterona + hidrogênio → androsterona

androsterona + CrO3 → androstan-3,17-diona

androstan-3,17-diona + bromo → 2,4-dibromo-3,17-dióxiandrostana

2,4-dibromo-3,17-dióxiandrostana + (desidrobromação) → 3,17-dióxiandrosta-1,4-diena (C)

(C) + (pirólise) → estrona

!"Produtor no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (kg/a) – 1999 Libbs 50

!"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar outros produtores mundiais.

Page 104: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 103 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Metildopa NCM2922.50.32 Importação (1999) :US$ 12.598 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 61,08 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente para hipertensão e doença de Parkinson. Não existe produção no Brasil, entretanto, foi identificada exportação do metildopa, com valores significativamente inferiores aos de importação. !"Rota: eugenol + [O] → vanilina vanilina + sulfato de metila → veratraldeído veratraldeído + nitroetano → 1-(3,4-dimetóxifenil)-2-nitropropeno 1-(3,4-dimetóxifenil)-2-nitropropeno + (redução) → (3-metóxi-4-hidróxi-fenil)-acetona (A) (A) + cloreto de amônio + cianeto de sódio + H2SO4 → metildopa !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: O produto já foi fabricado pela empresa IQT. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 3 India 3

Outros 6 Total 12

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Metildopa

0

70

140

210

280

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 105: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 104 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Ceftriaxona e seus Sais NCM 2941.90.31 Importação (1999) :US$ 11.443 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US5 1.351,34 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como antibiótico. Não foi constatada produção no país, entretanto, foi identificada pequena exportação nos últimos anos. !"Rota: Cefalosporium sp. → cefalosporina C + (hidrólise) → ácido 7-aminocefalosporânico (A) etil-2-metóxiamino-3-oxobutirato + Cl2 → 4-cloro-2-metóxiamino-3-oxobutirato de etila (B) (B) + tiouréia → 2-aminotiazol-metóxiiminoacetato de etila (C) + HCl (C) + cloreto de formila → ác. formamidotiazol-metóxiiminoacético (D) (A) + (D) → ác. 7-[2-(formamidotiazol-metóxiimino)acetamidil]-cefalosporânico (E) (E) + sulfeto de 2-metil-5,6-dioxo-1,2,4-triazin-3-ila + NaHCO3 → ceftriaxona sódica !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 7 Coréia 3 Índia 1 Suiça 1 Total 12

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

����������������������������������������������������������������������������������������������������������������

Ceftriaxona e seus Sais

0

3

5

8

10

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

���������������������Exportação

Page 106: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 105 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Pravastatina Sódica NCM 2918.90.99 Importação específica do produto :US$ 10.733 mil FOB Valor de Importação: US$ 38.332,09 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como intermediário em remédios para redução de colesterol. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros ácidos carboxílicos contendo funções oxigenadas suplementares...”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: Penicillium citrinum → ML-236 B ML-236 + Absidia c. (hidroxilação microbiológica) → pravastatina

!"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar produtores mundiais.

Page 107: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 106 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Metionina NCM 2930.40.90 Importação (1999): US$ 42.975 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 2,33 / kg A metionina é considerada um aminoácido essencial na nutrição animal, principalmente na criação de frangos. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1:

2-hidróxi-4-metiltio-butironitrila + amônia → ác. 2-amino-4-(metiltiobutanóico) + H2O

ácido 2-amino-4-(metiltiobutanóico) + H2O + H2SO4 → metionina

!"Rota 2:

aldeído metiltiopropiônico + NaCN + 3/2 CO2 + amônia → hidantoína

hidantoína + H2SO4 → metionina

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: Já foi produzida pela UNIRHODIA. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 7 França 3

Alemanha 3 Outros 11 Total 24

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

������������������������������������������������������������������������������������������������������

Metionina

0

5.000

10.000

15.000

20.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

���������������������Exportação

Page 108: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 107 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Ácido 2-hidroxi-4-(metiltio)-butanóico e seu sal NCM 2930.90.34 Importação(1999): US$ 27.343 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 1,86 / kg

O ácido 2-hidroxi-4-(metiltio)-butanóico também é conhecido como metionina hidroxi-análoga. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acroleína + metilmercaptana → aldeído metiltiopropiônico

aldeído metiltiopropiônico + ácido cianídrico → 2-hidróxi-4-metiltio-butironitrila

2-hidróxi-4-metiltio-butironitrila + H2SO4 → ácido 2-hidroxi-4-(metiltiobutanóico)

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 2

França 1 Espanha 1

Total 4 Sal Cálcico:

País Número de Unidades Estados Unidos 1

Alemanha 1 Total 2

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Ácido 2-Hidroxi-4-(m etiltio)-butanóico e seu sal

0

5.000

10.000

15.000

20.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 109: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 108 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Doramectina NCM 2932.99.99 Importação específica do produto :US$ 24.077 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 10.065,84 / kg Esse produto, não produzido no Brasil, é utilizado principalmente como antiparasita. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros compostos que contém uma estrutura de ciclos quinoleína ou isoquinoleína (hidrogenadas ou não) sem outras condensações”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. !"Rota: Streptomyces avermetilis + ciclcoexilcarboxilato de sódio → doramectina !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 1 Total 1

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 110: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 109 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Ivermectin NCM 2932.99.21 Importação (1999) :US$ 23.825 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US5 2.473,31 / kg Este fármaco é utilizado principalmente como antielmíntico, acaricida e inseticida. O ivermectin não é produzido no Brasil, entretanto foi identificada exportação nos últimos anos. !"Rota: Streptomyces avermetilis → abamectin abamectin + tris(trifenilfosfina)cloro ródio I + hidrogênio → ivermectin !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 14

Estados Unidos 2 Outros 2 Total 18

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

����������������������������������������������������������������������������������������������������

�����������������������������������������������������

Ivermectin

0

3

6

9

12

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

�������������������Exportação

Page 111: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 110 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

�����������������������������������������������������������������������������������������������������������

Abamectina

0

9

18

27

36

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

�������������������

Exportação

!" Abamectina NCM 2932.99.22 Importação (1999) :US$ 19.591 mil FOB

Valor Unitário de Importação: US$ 1.607,83 / kg Este fármaco é utilizado principalmente como acaricida, inseticida e antielmíntico. A abamectina não é produzida no Brasil, entretanto identificou-se exportação nos últimos anos. !"Rota: Streptomyces avermetilis → abamectina !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Taiwan 2

Peru 1 China 1 Total 4

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 112: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 111 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

5.5 INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS No grupo de Intermediários Inorgânicos, estão 7 produtos, divididos em três subgrupos: pigmentos e corantes, intermediários, e também intermediários para detergentes. Estes sete produtos apresentaram juntos uma importação de US$ 257.397 mil FOB em 1999, valor este que corresponde a aproximadamente 9.0 % do total de importação da amostra de 93 produtos. PIGMENTOS E CORANTES Este subgrupo compreende 2 produtos, que correspondem a um total de importação em 1999 de US$ 127.900 mil FOB, representando 49,7 % do total do grupo de Intermediários Inorgânicos. INTERMEDIÁRIOS Este subgrupo compreende 4 produtos, que correspondem a um total de importação em 1999 de US$ 116.967 mil FOB, representando 45,4 % do total do grupo de Intermediários Inorgânicos. INTERMEDIÁRIOS PARA DETERGENTES Este subgrupo compreende 1 produto com importação em 1999 de US$ 12.529 mil FOB, representando 4,9 % do total do grupo de Intermediários Inorgânicos.

PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t) PIGMENTOS E CORANTES PIGMENTO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO 76.028 38.972 CLÍNQUER DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO 51.872 29.196 INTERMEDIÁRIOS CARBONATO DISSÓDICO (BARRILHA) 43.246 327.608 HIDRÓXIDO DE SÓDIO EM SOLUÇÃO AQUOSA 28.037 423.277 SULFATO DISSÓDICO ANIDRO 24.570 291.000 SULFATO DE CROMO 21.115 31.706 INTERMEDIÁRIOS PARA DETERGENTES TRIPOLIFOSFATO DE SÓDIO 12.529 21.866

TOTAL INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS 257.397 1.163.625

Page 113: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 112 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Pigmento de Dióxido de Titânio, tipo rutilo NCM 3206.11.19 Importação (1999): US$ 76.028 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.950,83 / t O dióxido de titânio é considerado um pigmento de grande importância, graças ao seu preço, inferior ao de outros pigmentos, e principalmente ao seu alto poder de cobertura. É empregado nas indústrias de borracha, plásticos, cosméticos, papel, e sobretudo na produção de tintas, vernizes e lacas. !"Rota 1: minério de titânio + ácido sulfúrico → sulfato de titanila + sulfato ferroso + H2O sulfato de titanila + H2O → hidróxido de titanila + ác. sulfúrico hidróxido de titanila → dióxido de titânio + H2O !"Rota 2: minério de titânio + coque + cloro → tetracloreto de titânio + CO2 tetracloreto de titânio + oxigênio → dióxido de titânio + cloro !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil: Empresas produtoras Capacidade Instalada (t/a)-1999 Capacidade Futura (t/a)

Du Pont 36.000 - Millennium 60.000 70.000 (1a fase)

80.000 (2a fase) !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 30 Japão 11 Outros 58 Total 99

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

��������������������������������������������������������������������������

����������������������������������������������������

Pigmento de Dióxido de Titânio tipo Rutilo

030.00060.00090.000

120.000150.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

������������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 114: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 113 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Clínquer de Dióxido de Titânio, tipo rutilo NCM 3206.11.11 Importação (1999): US$ 51.872 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.776,68 / t O clínquer é o dióxido de titânio semi-acabado, antes do processo de micronização. Portanto, possui as mesmas aplicações do pigmento de dióxido de titânio, apresentado anteriormente. Não foi identificada a produção no país do clínquer de dióxido de titânio. Quanto à quantidade exportada, esta apresentou-se significativamente inferior à importação, de modo que não foi representada no gráfico. !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Clínquer de Dióxido de Titânio

0

10.000

20.000

30.000

40.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 115: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 114 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Carbonato Dissódico (Barrilha) NCM 2836.20.10 Importação (1999): US$ 43.246 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 132,01/ t

O carbonato de sódio, um dos produtos da indústria de cloro-álcalis, serve como fonte de sódio para vários compostos, substituindo o hidróxido de sódio em vidros e adesivos (silicatos de sódio). !"Rota 1 - Processo Solvay: hidróxido de amônio + dióxido de carbono → bicarbonato de amônio bicarbonato de amônio + cloreto de sódio → bicarbonato de sódio + cloreto de amônio bicarbonato de sódio → carbonato de sódio + dióxido de carbono + H2O !"Rota 2 - Eletrólise do cloreto de sódio: cloreto de sódio + H2O + corrente elétrica → hidróxido de sódio + cloro + hidrogênio hidróxido de sódio + dióxido de carbono → carbonato de sódio !"Rota 3 - Decomposição de salmouras naturais. !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação, e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtor no Brasil:

Empresa produtora Capacidade Instalada (t/a)-1999 Álcalis 240.000

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 31 Índia 19

Estados Unidos 13 Outros 76 Total 139

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Carbonato Dissódico

0100.000200.000300.000400.000500.000600.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s Importação

Produção

Consumo Aparente

Page 116: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 115 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

����������������������������������������������������������������������������

Hidróxido de Sódio (aq)

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

������������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

!"Hidróxido de sódio em solução aquosa NCM 2815.12.00 Importação (1999): US$ 28.037 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 66,24 / t O hidróxido de sódio é um insumo amplamente empregado na indústria química. !"Rota 1 - Reação de dupla-troca: carbonato de sódio + hidróxido de cálcio → hidróxido de sódio + carbonato de cálcio !"Rota 2 - Eletrólise do cloreto de sódio cloreto de sódio + H2O # hidróxido de sódio + hidrogênio + cloro !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas produtoras Capacidade Instalada (t/a)-1999 Anhembi 3.500 (m) Aracruz 37.500

Carbocloro 284.000 Cenibra 18.512

CQR 73.000 Dow Química 415.000 (m)

Igarassu 26.500 Jari Celulose 11.550

Pan-Americana 27.800 Riocell 20.440 Solvay 99.000 (m) Trikem 460.000

(m) – multipropósito. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 114 Japão 42

Estados Unidos 39 Outros 222 Total 417

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Page 117: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 116 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Sulfato Dissódico Anidro NCM 2833.11.10 Importação (1999): US$ 24.570 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 84,43 / t O sulfato dissódico é utilizado principalmente na indústria de sabões e detergentes. !"Rota 1 - Subproduto do rayon:

hidróxido de sódio + ácido sulfúrico → sulfato de sódio + H2O !"Rota 2 - Reação de dupla-troca:

cloreto de sódio + ácido sulfúrico → sulfato de sódio + ácido clorídrico !"Rota 3 - Hidrólise do dióxido de enxofre:

cloreto de sódio + dióxido de enxofre + oxigênio + H2O → sulfato de sódio + ácido clorídrico !"Rota 4 - Cristalização de salmouras naturais. !"Rota 5 - Subproduto da preparação de sulfato de cromo básico. !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: os valores de exportação, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo, não foram representados no gráfico. !"Produtores no Brasil:

Empresas produtoras Capacidade Instalada (t/a)-1999 Capacidade Futura (t/a) CBL 1.600 (*) 2.300

Champion 4.750 (*) - Fibra 22.000 (*) -

(*) – subproduto. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Índia 30 China 26 Outros 163 Total 219

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Sulfato Dissódico Anidro

0

100.000

200.000

300.000

400.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 118: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 117 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Sulfato de Cromo NCM 2833.23.00 Importação (1999): US$ 21.115 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 665,95 / t O sulfato de cromo apresenta diversas aplicações, podendo ser utilizado tanto na indústria de curtumes, como na preparação de ligas de cromo e catalisadores. Também aumenta a dispersabilidade de polímeros de vinila e atua na insolubilização de gelatinas. A quantidade de sulfato de cromo produzida no país não foi identificada.

!"Rota – Reação de Neutralização: hidróxido de cromo + ácido sulfúrico → sulfato de cromo + 3 H2O

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtor no Brasil:

Empresa produtora Capacidade Instalada (t/a)-1999 Ampliação (t/a) MK Química 14.000 3.000

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 4

Estados Unidos 3 Outros 14 Total 21

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

�������������������������������������������������������������������������������

����������������������������������������������������

Sulfato de Cromo

0

10.000

20.000

30.000

40.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

�������������������Exportação

Page 119: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 118 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!" Tripolifosfato de Sódio NCM 2835.31.00 Importação (1999): US$ 12.529 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 573,01 / t O tripolifosfato de sódio é aplicado principalmente na fabricação de detergentes sintéticos. Entretanto, pode ser empregado nos setores têxtil, de papel, borracha, tintas, e também na indústria alimentícia, em produtos à base de frutos do mar e frios em geral. !"Rota 1 - Calcinação de uma mistura de ortofosfatos: hidróxido de sódio + ác. fosfórico → hidrogeno-fosfato de sódio + 2 H2O hidróxido de sódio + ác. fosfórico → diidrogeno-fosfato de sódio + H2O hidrogeno-fosfato de sódio + diidrogeno-fosfato de sódio → tripolifosfato de sódio anidro tripolifosfato de sódio anidro + H2O → tripolifosfato de sódio !"Rota 2 - Hidrólise básica do trimetafosfato de sódio: trimetafosfato de sódio + hidróxido de sódio → tripolifosfato de sódio !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: os valores de exportação, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo não foram representados no gráfico. !"Produtores no Brasil:

Empresas produtoras Capacidade Instalada (t/a)-1999 Capacidade Futura (t/a) Copebrás 80.000 130.000 (1a fase)

160.000 (2a fase) Solutia 14.000 (m) -

(m) – multipropósito. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 23 Japão 10 Outros 59 Total 92

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Tripolifosfato de Sódio

030.00060.00090.000

120.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 120: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 119 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

5.6 INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS Os intermediários orgânicos envolvem 9 produtos, que representaram um somatório de importação de US$ 169.532 mil FOB no ano de 1999, valor correspondente a 5.9% do total importado da amostra de 93 produtos estudados.

PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t)

ÁLCOOL LÁURICO 26.491 20.682

ÁCIDO ACÉTICO 27.473 112.390

SAIS E ÉSTERES DO ÁCIDO PIVÁLICO 14.747 30

ÁCIDO ACRÍLICO 12.200 12.094

ÁLCOOL ISOPROPÍLICO (PROPAN-2-OL) 11.905 28.796

CLORODIFLUORMETANO 11.362 5.899

CARBOXIMETILCELULOSE 11.040 3.068

METANOL (ÁLCOOL METÍLICO) 23.813 266.708

ACRILATO DE BUTILA 30.501 40.733

TOTAL INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS 169.532 490.400

Page 121: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 120 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Álcool Láurico NCM 3823.70.20 Importação (1999): US$ 26.491 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.280,84/ t O álcool láurico é o mais importante álcool graxo, não sendo produzido no Brasil. Tem um vasto campo de aplicações, podendo ser utilizado na fabricação de matérias-primas para detergentes, cosméticos e perfumes, entre outros produtos. !"Rota: óleo de coco + metanol → éster metílico de ácidos graxos + glicerol éster metílico de ácidos graxos + hidrogênio → álcool graxo

!"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 6

India 4 Alemanha 3

Outros 14 Total 27

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Álcool Láurico

05.000

10.00015.00020.00025.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 122: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 121 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Ácido Acético NCM 2915.21.00 Importação (1999): US$ 27.473 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 244,45/ t

O ácido acético é um intermediário de grande importância na indústria, dada sua diversidade de aplicações. É largamente utilizado nas indústrias têxtil, alimentícia, de pigmentos e corantes, de cosméticos, farmacêutica e de borracha, além de servir como matéria prima de sais orgânicos e inorgânicos, e como agente de esterificação. !"Rota 1 - Carbonilação do metanol: gás natural → monóxido de carbono + hidrogênio metanol + monóxido de carbono → ácido acético !"Rota 2 - Oxidação de hidrocarbonetos saturados: butano + oxigênio → ácido acético + H2O

!"Rota 3 - Oxidação de n-butenos: n-buteno + ácido acético → acetato de sec-butila acetato de sec-butila + [O] → ácido acético !"Rota 4 - Oxidação do eteno: eteno + [O] → acetaldeído + [O] → ácido acético

!"Rota 5 - Oxidação do etanol (utilizada no Brasil): etanol + [O] → acetaldeído + [O] → ácido acético !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: Os valores de exportação, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo aparente, não foram representados no gráfico.

!"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a)-1999

Butilamil 9.000 (m) Cloroetil 13.000 (m)

Sanofi-Synthelabo 250 (m) – multipropósito. A maior unidade brasileira, da Rhodia, foi descontinuada

!"Produtores Mundiais: País Número de Unidades País Número de Unidades

China 16 Outros 97 India 30 Total 143

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Ácido Acético

0

50.000

100.000

150.000

200.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Im portação

Produção

Consum oAparente

Page 123: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 122 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Sais e ésteres do Ácido Piválico NCM 2915.60.29 Importação (1999): US$ 14.747 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 499.596,92/ t

Os derivados do ácido piválico estão presentes em diversas áreas. Podem ser usados na fabricação de cosméticos, como o pivaloato de alila; no tratamento da tuberculose, como o pivaloato de benzoila; e em muitos outros casos, como na extração de metais, no aumento da octanagem da gasolina ou no controle de pragas. Não há produção de ácido piválico no país, entretanto foi detectada exportação do mesmo. Como os valores de exportação são desprezíveis frente aos de importação, não foram expressos no gráfico a ser apresentado. !"Rota 1 – Processo oxo: isobuteno + CO + H2O → ácido piválico !"Rota 2 – Via Reagente de Grignard: isobuteno + H2SO4 + H2O → terc-butanol terc-butanol + ácido clorídrico → cloreto de terc-butila cloreto de terc-butila + magnésio → cloreto de terc-butil-magnésio cloreto de terc-butil-magnésio + dióxido de carbono → ácido piválico !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Produtores Estados Unidos 2

França 1 Grã-Bretanha 1

Total 4 Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Sais e Ésteres do Ácido Piválico

0

10

20

30

40

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 124: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 123 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Ácido Acrílico NCM 2916.11.10 Importação (1999): US$ 12.200 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.008,75 / t O ácido acrílico é empregado basicamente na produção de acrilatos (leves ou pesados). Os acrilatos pesados são utilizados mais intensamente no setor de tintas, enquanto os acrilatos leves são polimerizados com monômeros acrílicos ou não acrílicos. Não há produção de ácido acrílico no país, entretanto foi detectada exportação do mesmo. Como a exportação é desprezível frente à importação, não foi expressa no gráfico abaixo.

!"Rota 1 - Oxidação do propeno:

propeno + [O] → ác. hidroxipropanóico → ácido acrílico + H2O !"Rota 2 - Oxidação direta do propeno: propeno + [O] → acroleína + [O] → ácido acrílico !"Rota 3 - Hidrólise ácida da acrilonitrila: acrilonitrila + ácido sulfúrico + H2O → ácido acrílico + sulfato de amônio !"Rota 4 - Descarbonilação do ácido maléico: ácido maléico → ácido acrílico + dióxido de carbono !"Rota 5 - Processo ββββ-propiolactona: ácido acético → ceteno ceteno + formaldeído → β-propiolactona → ácido acrílico + H2O !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Projeto: A Basf tem um projeto para produção, em associação com a Petrobrás, de 160.000 t/a de ácido acrílico, com partida prevista para 2004. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades Japão 8 China 3

Estados Unidos 5 Outros 14 Total 30

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Ácido Acrílico

0

4.000

8.000

12.000

16.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Im portação

Page 125: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 124 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Álcool Isopropílico (Isopropanol) NCM 2905.12.20 Importação (1999): US$ 11.905 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 413,43 / t O álcool isopropílico possui diversas aplicações, dentre as quais estão a preparação de tintas, vernizes e produtos de perfumaria. Também atua como solvente, nos segmentos de tintas de impressão e defensivos agrícolas.

!"Rota 1 - Redução da acetona: acetona + hidrogênio → álcool isopropílico !"Rota 2 - Hidratação do propeno: propeno + ácido sulfúrico + H2O → álcool isopropílico !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: os valores de exportação do álcool isopropílico, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo aparente, não foram representados no gráfico.

!"Produtor no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a)-1999

Rhodia 9.100

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 7

Japão 4 Grã-Bretanha 4

Outros 35 Total 50

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Álcool Isopropílico

08.000

16.00024.00032.00040.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 126: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 125 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Clorodifluormetano NCM 2903.49.11 Importação (1999): US$ 11.362 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.925,96 / t A aplicação mais importante do clorodifluormetano é como gás de refrigeração, porém, também é usado na indústria de aerosóis e como agente espumante. O clorodifluormetano teve sua produção descontinuada recentemente. O Brasil como signatário do tratado de Montreal se comprometeu a substituir este produto a partir de 2001. Um novo produto está sendo utilizado como gás de refrigeração. !"Rota: metano + cloro → clorofórmio + ácido clorídrico clorofórmio + ácido fluorídrico → clorodifluormetano + ácido clorídrico !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produção Descontinuada: A Du Pont e a Hoechst ( Clariant) descontinuaram a produção, no Brasil, dos clorofluormetanos. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 8

Estados Unidos 5 Outros 28 Total 41

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

����������������������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������

Clorodifluormetano

0

2.000

4.000

6.000

8.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

�����������������Exportação

Page 127: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 126 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Carboximetilcelulose NCM 3912.31.11 Importação (1999): US$ 11.040 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 3.598,69 / t A carboximetilcelulose de sódio, também conhecida como glicolato de celulose, apresenta-se como um sólido atóxico branco, sem odor e sem gosto. É bom colóide protetor, e estabiliza emulsões através do aumento de viscosidade. Possui várias aplicações, seja na indústria têxtil, de papel, de produtos de higiene pessoal e alimentícia. Entretanto, seu uso mais importante no Brasil é na formulação de fluidos usados na perfuração de poços de petróleo. A quantidade de carboximetilcelulose produzida no Brasil não foi identificada. !"Rota:

celulose + hidróxido de sódio → sódio alcóxicelulose + H2O sódio alcóxicelulose + cloroacetato de sódio → carboximetilcelulose + NaCl !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a)-1999 Capacidade Futura (t/a)

Denver-Cotia 180

480 (1a fase) 800 (2a fase)

!"Produção Descontinuada: A produção foi descontinuada na empresa Bononia. A Indusquima (Hercules) foi adquirida pela Denver. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades Índia 16 Japão 7 China 10 Outros 34 Total 67

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

���������������������������������������������������������������������������

Carboximetilcelulose

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

1996 1997 1998 1999

ton

ela

da

s Importação

�������������������Exportação

Page 128: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 127 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Metanol (Álcool Metílico) NCM 2905.11.00 Importação (1999): US$ 23.813 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 89,29 / t O uso do metanol na síntese de formaldeído, dimetiltereftalato e metil-tércio-butil-éter (MTBE) é responsável pela maior parcela de seu consumo no Brasil. Em menor escala, pode ser citada sua utilização na produção de solventes. !"Rotas: CO + hidrogênio → metanol CO2 + hidrogênio → metanol + H2O !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

Obs: os valores de exportação do metanol, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo aparente, não foram representados. !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a)-1999 Capacidade Futura (t/a)

Fibra Nordeste 8.000 - Metanor 86.250 - Polyenka 6.000 - Prosint 138.000 300.000

Ultrafértil 9.900 - !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades China 65

Estados Unidos 20 Outros 92 Total 177

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Metanol

0

600.000

1.200.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Produção

ConsumoAparente

Page 129: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 128 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Acrilato de Butila NCM 2916.12.30 Importação (1999): US$ 30.501 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 748,80 / t O acrilato de butila é utilizado principalmente na fabricação de tintas e na indústria têxtil, além de estar presente em produtos como adesivos e plásticos especiais. Sua exportação, por ser desprezível em relação aos valores de importação, não foi representada no gráfico apresentado abaixo. !"Rota 1 – Esterificação do ácido acrílico: ácido acrílico + butanol → acrilato de butila + H2O !"Rota 2 – Processo Reppe modificado: acetileno + butanol + CO → acrilato de butila !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Projeto: A Basf, em associação com a Petrobrás, produzirá acrilato de butila (60.000 t/a) em Guaratinguetá, São Paulo. !"Produção Descontinuada: O acrilato de butila foi produzido até 1995 pela empresa Ciquine. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades País Número de Unidades Estados Unidos 4 Japão 4

Índia 4 Outros 7 Total 19

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Acrilato de Butila

010.00020.00030.00040.00050.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 130: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 129 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

5.7 BORRACHAS Este grupo está composto por 5 produtos com importação superior a US$ 10 milhões, totalizando US$ 98.184 mil FOB em 1999. Este valor corresponde a 3,4% do total dos produtos considerados no trabalho.

PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t)

BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO HALOGENADA 29.587 11.929

BORRACHA DE CLOROPRENO 24.634 9.023

BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO 15.870 7.983

BORRACHA DE BUTADIENO (BR) 14.984 19.267

BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO (SBR) 13.108 18.304

TOTAL BORRACHAS 98.184 66.506

Page 131: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 130 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Borracha de Isobuteno-Isopreno Halogenada NCM 4002.39.00 Importação (1999): US$29.587 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999):US$ 2.480,22 / t

Esse produto, utilizado principalmente na produção de pneus e câmaras de ar, não é produzido no Brasil. A borracha por ser halogenada apresenta um grau melhor de adesividade e impermeabilidade a gases. !"Rota: isobuteno + isopreno → borracha de isobuteno-isopreno borracha de isobuteno-isopreno + ácido clorídrico → borracha de isobuteno-isopreno halogenada !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Bélgica 2

Alemanha 1 Canadá 1

Estados Unidos 1 Grã-Bretanha 1

Japão 1 Total 7

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Borracha de Isobuteno-isopreno halogenada

0

4.000

8.000

12.000

16.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 132: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 131 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Borracha de Cloropreno NCM 4002.49.00 Importação (1999): US$ 24.634 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 2.730,11/ t Esse produto é utilizado na produção de revestimentos, roupas e solados de sapato. A maior dificuldade para a produção local é a falta de monômero (cloropreno). !"Rota 1 - Polimerização do cloropreno em emulsão: acetileno → vinil-acetileno vinil-acetileno + ácido clorídrico → cloropreno cloropreno → borracha de cloropreno !"Rota 2 – Poliadição: monovinil-acetileno + ácido clorídrico → borracha de cloropreno !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Japão 3 China 2

Estados Unidos 2 Outros 5 Total 12

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Borracha de Cloropreno

8.000

8.500

9.000

9.500

10.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 133: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 132 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Borracha de Isobuteno-Isopreno NCM 4002.31.00 Importação (1999): US$ 15.870 mil FOB

Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.988,03 / t Este produto é utilizado principalmente na produção de pneus e câmaras de ar e não é produzido no Brasil. !"Rota: isobuteno + isopreno → borracha de isobuteno-isopreno !"Preparação do Isopreno: !"Rota A: acetileno + acetona → 2-metil-3-butin-2-ol 2-metil-3-butin-2-ol + H2 → 2-metil-3-buten-2-ol 2-metil-3-buten-2-ol → isopreno + H2O !"Rota B: isobuteno + formaldeído → 4,4-dimetil-1,3-dioxana 4,4-dimetil-1,3-dioxana → isopreno + formaldeído + H2O !"Rota C: O isopreno atualmente é obtido por extração de correntes C5, utilizando um solvente seletivo como acetonitrila ou dimetilformamida. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: !"

!" !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Rússia 3 Bélgica 2 Outros 8 Total 13

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

Borracha de Isobuteno-isopreno

0

3.000

6.000

9.000

12.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

Page 134: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 133 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Borracha de Butadieno (BR) NCM 4002.20.90 Importação (1999): US$ 14.984 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 777,73 / t Esse produto é utilizado principalmente na modificação de plásticos e para pneus recauchutagem (camelbac). !"Rota: butadieno → borracha de butadieno !" Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtor no Brasil:

Empresa Produtora Capacidade Instalada (t/a) –1999 Petroflex 69.400

!"Projeto: Há um projeto da Petroflex para a ampliação da capacidade da unidade de polibutadieno para 92.400 t/a, incluindo o tipo alto-cis. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 6

Japão 4 Alemanha 2

França 2 Outros 14 Total 28

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

������������������������������������������������������������������������������������������������������

BR

0

20.000

40.000

60.000

80.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

������������������ Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 135: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 134 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM

!"Borracha de Estireno-Butadieno (SBR) NCM 4002.19.19 Importação (1999): US$ 13.108 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 716,12 / t Este produto é utilizado principalmente na produção de pneus. !"Rota: estireno + butadieno → borracha de estireno-butadieno !"Evolução dos Dados Mercadológicos:

!"Produtores no Brasil:

Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a)–1999 Petroflex 275.800

!" Projetos: A Petroflex tem projeto de ampliação, para partida em 2002, prevendo uma capacidade instalada futura de 305.800 t/a. !"Produtores Mundiais:

País Número de Unidades Estados Unidos 8

Japão 6 Outros 33 Total 47

Fonte: “Directory of World Chemical Producers”

��������������������������������������������

����������������������������������������������

��������������������������������������������������

SBR

0

70.000

140.000

210.000

280.000

1996 1997 1998 1999

tone

lada

s

Importação

�������������������Exportação

Produção

ConsumoAparente

Page 136: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 135 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

6. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO WORKSHOP:

“A IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS TECNOLÓGICOS” Data: 06 de julho de 2000 Horário: das 10:30 às 17:00 h Visando atingir à principal meta, estabelecida pelo Programa Plataformas Tecnológicas, que diz respeito à articulação entre as indústrias e as Universidades/Centros de P&D com a problemática estudada, o Projeto “Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos”, cujo objetivo precípuo do estudo é minimizar o déficit da balança comercial brasileira de produtos químicos, realizou-se no dia 06 de julho de 2000, um Workshop que reuniu representantes de vários segmentos da indústria química, de organismos governamentais de fomento, de universidades e centros de P&D e entidades de classe. O Workshop contou com as seguintes participações:

PARTICIPANTES: EMPRESA:

1. Adelaide Antunes EQ / UFRJ 2. Alexandre R. Gato GETIQ 3. Alexandre José Marko Consultor Abiquim 4. Alexandre Oliveira Unipar 5. Amilcar Pereira Silva Filho IBP 6. Ana Cristina T. de Castro Piovan Du Pont 7. Ana Lucia Bacchelli ABIQUIM 8. Ângela A. Ranieri Chiarello Hércules 9. Benjamin Gilbert Fiocruz 10. Bluma Guenther Soares IMA / UFRJ 11. Carlos Augusto Perlingeiro EQ / UFRJ 12. Cassiano A. Moraes Filho Petroflex 13. César Barlem PQU 14. Cheila G. Mothé EQ / UFRJ 15. Clarice Dora Gandelman EQ / UFRJ 16. Cláudia Canongia IBICT 17. Denise Naranjo Abiquim 18. Dirk Regett Degussa-Hüls 19. Eduardo Barros Corso Rhodia 20. Eliane de Britto Baruth FINEP 21. Fabiana Futema Gazeta Mercantil 22. Fátima Giovanna C. Ferreira ABIQUIM 23. Fausto Faria Neto Ricci 24. Fernando Altino Rodrigues Bayer 25. Fernando P. Lira Cavalcante Copene 26. Francisco de Assis Esmeraldo Instituto do PVC 27. Francisco F. Sparemberg Des. Tecn. / MCT 28. Gabriela Padilha EQ / UFRJ

Page 137: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 136 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

29. Gentil Ribas Oxiteno 30. Gilberto H. Soares FINEP 31. Guilherme Duque E. Moraes ABIQUIM 32. Guilherme Resende Geraldes Degussa-Hüls 33. Hildebrando Gonsales Petroquisa 34. Jarbas Almeida Falcão GETIQ 35. Jaime Paulo A. Sartori Politeno 36. Jo Dweck EQ / UFRJ 37. João Cataldo Consultor 38. Jorge Madeira Nogueira UnB 39. José Ângelo R. Gregolin UFSCar 40. José Eduardo Pessoa de Andrade BNDES 41. José Eduardo Modolin Royalplas 42. José Francisco Silva Filho Copebrás 43. José Oswaldo B. B. Fernandes Prosint 44. Leandro Fraga Guimarães Rhodia-Ster 45. Luciano Gonzales Ramos Abiquim 46. Lucy Helena M. Nery Santos Norquisa 47. Luís Altino F. S. Corrêa Novartis 48. Luiz Antonio D’Ávila EQ / UFRJ 49. Luiz Eduardo Taddei Quadricom 50. Luiz Fernando Marinho Nunes Petroquisa 51. Luiz Fernando Q. Loureiro Serrana 52. Manoel Geraldo de Andrade Millennium 53. Manoel M. Zauberman Inpal 54. Marcelo Seckler de Lima IPT 55. Marcos Antonio Fernandes Basf 56. Mirna Bartilotti Solvay do Brasil 57. Mirtes Suda ABIQUIM 58. Moacir C. Almeida Du Pont 59. Nelson Brasil de Oliveira Abifina 60. Nelson Pereira dos Reis Copebras 61. Nelson Sartori Politeno 62. Nícia Maria Mourão Henrique Oxiteno 63. Osmar Cisotto Columbian Chem. 64. Octávio Augusto C. Antunes IQ / UFRJ 65. Paulo Galdino de Lima EQ / UFRJ 66. Paulo Elcio Pires de Moraes Basf 67. Pedro Wongtschowski ABIQUIM 68. Peter Michael Wilke Klüber 69. Plínio R. Wermelinger Jr. FINEP 70. Regina Cardim Cid INT / MCT 71. Renato Endres ABIQUIM 72. Ricardo Isidoro da Silva UERJ 73. Roberto Giannini EQ / UFRJ 74. Silvio Manrich ABPol 75. Simon Garden IQ / UFRJ 76. Suzana Borschiver EQ / UFRJ

Page 138: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 137 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

77. Terezinha Miranda Copene 78. Viviane Mottin Agência Estado 79. Werner Hoffmeinter PQU 80. Yoshio Yamamoto Sinproquim

A mesa de Abertura do Workshop foi composta pelo Vice-Presidente Executivo da ABIQUIM, Guilherme Duque Estrada de Moraes, e pelo Diretor da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Augusto Guimarães Perlingeiro, que discorreram sobre a importância da articulação entre a academia e a entidade representante das empresas que compõem um dos setores mais importantes da economia do País. O Coordenador do Projeto, Pedro Wongtschowski, apresentou a metodologia do trabalho e os objetivos a serem alcançados no workshop. A Vice-coordenadora do Projeto, Adelaide Maria de Souza Antunes, discorreu sobre a carência e a dispersão das informações do setor, a importância da sinergia entre o setor produtivo e a universidade, os detalhes de coleta e manuseio dos dados levantados, além da importância da integração entre o setor produtivo e a universidade. Em seguida, a Profª. Adelaide Antunes e a Engª Suzana Borschiver, responsáveis pelo levantamento dos dados, apresentaram os resultados obtidos a partir do levantamento dos 94 produtos químicos com importação acima de U$10 milhões. Apresentaram, também, vários exemplos dos dados levantados por produtos, tais como: Dados Mercadológicos – capacidade instalada, produção, importação, exportação, consumo aparente, produtores mundiais, produtores nacionais, projetos de investimento e ex-produtores. Dados Tecnológicos – rotas tecnológicas, sinergias e aplicações. Os dados utilizados foram obtidos dos anuários das Associações do setor, do Sistema Alice (SECEX) e do livro “Directory of World Chemical Producers”. Posteriormente, os participantes se dividiram, segundo as áreas de interesse ou especialização acadêmica, entre os cinco grupos de trabalho relativos aos segmentos selecionados: Fertilizantes e Intermediários Inorgânicos; Polímeros e Intermediários, Fármacos e Defensivos Agrícolas; Intermediários Orgânicos e Borrachas, para participação nos debates e análise específica dos produtos de cada grupo. Os trabalhos dos grupos foram orientados por dois roteiros, elaborados pela equipe executora do Projeto, contendo questões relativas aos gargalos tecnológicos e não tecnológicos. O roteiro de gargalos tecnológicos abrangia: processo produtivo, acesso à matéria-prima, disponibilidade de intermediários, patente, especificações diferenciadas, meio-ambiente, disponibilidade de equipamentos estratégicos, apoio à pesquisa e desenvolvimento, limitações burocráticas e disponibilidade de mão-de-obra qualificada.

Page 139: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 138 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

O de gargalos não tecnológicos envolvia: câmbio, tarifas do imposto de importação, tamanho da planta, dimensão do mercado, logística, custo do investimento e estrutura internacional do setor químico. Os grupos foram compostos por representantes da indústria, da área governamental e por, pelo menos, um representante da área acadêmica, com especialidade em cada um dos segmentos de produtos estudados. Os grupos, organizados por um coordenador previamente escolhido, foram incumbidos de analisar os dados apresentados e debater as características de cada segmento, segundo o roteiro elaborado. Os resultados dos trabalhos foram apresentados por um relator em seção plenária. Os relatórios elaborados pelos relatores de cada Grupo foram analisados e referendados pelos seus membros. Destaca-se o grande interesse manifestado pelos especialistas empresariais e das comunidades científica, tecnológica e governamental. Isso demonstra a importância do estudo para o setor. Este projeto, que é de extrema importância para a economia do país, deverá prosseguir em novos desdobramentos.

Page 140: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 139 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

7. RELATÓRIO DOS GRUPOS DO WORKSHOP 7.1 GRUPO DE FERTILIZANTES E INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS Participantes: Eduardo Corso Francisco Oliveira Jo Dweck Jorge Madeira Nogueira José Francisco Silva Filho Manoel Geraldo de Andrade Mirna Bartilotti Moacir C. Almeida Nelson Pereira dos Reis Octavio Augusto C. Antunes Osmar Cisotto Coordenador e Relator: Jorge Madeira Nogueira FERTILIZANTES O principal gargalo é a estrutura tributária brasileira, pois afeta todos os produtos. As importações só pagam II, ICMS e IPI, enquanto que sobre a produção nacional incidem, além do ICMS e do IPI, o PIS e o COFINS. Essa distorção reduz a capacidade competitiva nacional, fazendo com que empresas prefiram importar a produzir internamente, explicando, em parte, o volume e o valor das importações que são observados. Os gargalos específicos por produto são diversos, podendo ser destacados: Cloreto de Potássio Brasil tem reservas limitadas, tornando a produção mineral interna insuficiente. Uréia Preço do gás natural elevado, dificultando o incremento da produção interna. Sulfato de Potássio Usado essencialmente para a cultura do fumo, esse mercado restrito não permite a geração de “economias de escala”.

Page 141: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 140 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

Devem ser ainda mencionados “fatores limitadores” que, apesar de não poderem ser considerados gargalos, contribuem para a explicação do saldo do balanço comercial químico. - Há pouca utilização das vantagens da Lei 8661 – Incentivos Fiscais para Pesquisa e

Desenvolvimento – pelas empresas do setor. Elas poderiam beneficiar-se desses recursos para reduzir possíveis obstáculos tecnológicos. Os benefícios existentes são: redução do IR na compra de equipamentos utilizados na pesquisa, amortização de bens intangíveis, redução de IR quando se compra tecnologia, entre outros. Esses benefícios poderiam ser ainda maiores se reimplementados os percentuais de incentivos anteriores à Lei 9532 (que reduzem os incentivos de um modo geral).

- O comportamento do mercado internacional de fertilizantes também influencia

negativamente a produção nacional. Os grandes produtores estão no hemisfério norte. Durante a entressafra agrícola daqueles países ocorre uma sobra de fertilizantes, que é enviada para os setores agrícolas dos países do hemisfério sul. Esse “efeito sazonalidade” afeta os preços, reduzindo-os; isso gera um desestímulo para a produção nacional.

- A lentidão dos processos públicos – na questão financiamento para investimento –

tem sido também um obstáculo para as empresas. Os juros altos somam-se à indisponibilidade de recursos de longo prazo nos bancos privados.

INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS O grupo também considerou que gargalos não tecnológicos seriam os fatores explicativos para o saldo negativo na balança comercial brasileira. A estrutura tributária brasileira, a política cambial praticada entre 1994 e 1999, o custo da energia e a falta de uma política energética são os fatores mais citados para subsidiar a análise do fluxo comercial internacional do grupo “intermediários orgânicos”. Um detalhamento por produto revela que: Tripolifosfato de Sódio O principal problema está relacionado com as importações predatórias da China, que apresentam preços extremamente baixos. Carbonato Dissódico Um único produtor local atende a 40% do consumo. As outras empresas que comercializam o produto, o fazem através de importações; análises de investimento demonstram que a instalação de unidades substitutivas ainda não se justifica economicamente.

Page 142: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 141 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

Hidróxido de Sódio Atualmente, está sendo utilizada 90% da capacidade de produção instalada no Brasil. Para que haja investimento é necessário equacionar a demanda de cloro, produto que é co-produzido em grande escala. Sulfato de Cromo Há produção na Argentina e na África do Sul. Nos últimos anos a produção tem sido mais favorável na Argentina e parte considerável dos investimentos têm sido feito lá. Dióxido de Titânio Atualmente não há gargalo tecnológico. Dupont e Millenium são produtores, usando processos Cloro e Sulfato. Nos últimos quatro anos, tem ocorrido uma redução no número de fabricantes. Também nesse período as matérias-primas apresentaram aumentos de preços. Entretanto, muitas outras dificuldades podem ser apontadas:

I - questão energética - os custos são crescentes e o preço atual do gás torna inviável seu uso;

II - estrutura tributária (PIS+COFINS+CPMF); III- confiança no Brasil – é necessária a permanência das políticas públicas,

principalmente as econômicas, pois alterações nessas políticas são grave limitação para investimentos de 10 ou 15 anos de maturação;

IV - custos portuários; V - dificuldades de acesso à matéria-prima, pois acredita-se que a Constituição de

88 atrasou em muito a mineração brasileira; VI - questão ambiental – o setor precisa perder o estigma de ser “poluidor do meio

ambiente”; VII - produções globalizadas e as oportunidades de investimentos - grupos

empresariais têm projetos prioritários em diferentes pontos do planeta devendo considerar as limitações de cada país. Foi mencionado o investimento da Dupont de US$ 25 milhões de Uberaba para os processos intermediários, com capacidade de 36.000 t/ano, produzindo o chamado “clinquer”;

VIII - tem ocorrido melhoria tecnológica entre os fabricantes de tintas, que estão

reduzindo a demanda deste insumo por unidade produzida; e IX - preocupação com o custo e disponibilidade da água, já havendo tentativas de

reciclagem de água.

Page 143: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 142 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

7.2 GRUPO DE POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS Participantes: Angela A. Ranieri Chiarello Cheila G. Mothé Eliane de Britto Bahruth Fátima Giovanna Coviello Ferreira Fernando Parente Lira Cavalcante Jaime Paulo Antonio Sartori José Angelo R. Gregolin José Eduardo Pessoa de Andrade José Simantob Netto Leandro Fraga Guimarães Luciano Gonzales Ramos Lucy Helena M. Nery Santos Marcelo Seckler Marcos Antonio de Lima Fernandes Plínio R. Wermelinger Jr. Regina Cardim Cid Terezinha Miranda Coordenador: Eliane de Britto Bahruth Relator: José Eduardo Pessoa de Andrade CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PLÁSTICOS Apesar de as tecnologias estarem disponíveis para compra, um dos principais gargalos para a fabricação nacional reside na escala de produção destes produtos, que imprime um volume ótimo de capacidade instalada (por vezes inferior à demanda brasileira) ao tempo em que há excesso de produção em outros países. Assim, o acesso à tecnologia e/ou ao seu desenvolvimento não se constitui em fator crítico para a produção interna. O importante é que as empresas tenham as condições não tecnológicas adequadas e que considerem o Mercosul como mercado a ser atingido. Poliestireno e Poliestireno Expansível Produtores: Innova, Basf, EDN. Não há conhecimento tecnológico no país para o desenvolvimento endógeno de tecnologia, sendo que ela está disponível para compra em empresas internacionais de engenharia. No caso dos poliestirenos (tecnologias Dow e Basf) o acesso à tecnologia seria mais restrito do que para estireno.

Page 144: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 143 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

O fornecimento de matérias-primas esbarra em problema de reestruturação da petroquímica, que é dependente da reestruturação acionária das empresas de petroquímicos básicos. Não há restrições (gargalos) quanto à obtenção de intermediários. Em relação à logística não há problemas pois os projetos das empresas de segunda geração são feitos ao redor das centrais e os produtos são distribuídos por dutos. Há grandes oportunidades para parcerias universidade-empresa para o desenvolvimento de “grades” (novos produtos), já que é baixo o intercâmbio entre a indústria e a universidade, onde há várias pesquisas na área de tecnologia e de desenvolvimento de produtos. O grupo dos produtos com carga representa um espaço para interação universidade-empresa. Restrições ambientais não se constituem em gargalos para a produção interna destes produtos. O suprimento de equipamentos está, geralmente, considerado no pacote tecnológico. Para a produção de poliestireno em massa, há dificuldade na aquisição de compressores/turbinas. Este gargalo decorre, principalmente, do tamanho do mercado. Considerando que as atividades de desenvolvimento tecnológico dos produtos são realizadas no exterior, a existência de mecanismos de apoio, no país, para atividades de P&D não se constitui em fator crítico para sua realização. Por outro lado, para a realização de atividades para o desenvolvimento tecnológico de misturas e composições (grades) é importante haver tal disponibilidade, principalmente para a consecução de parcerias universidade-empresa. TDI Há gargalos para a obtenção de tecnologia. A Isopol, única fabricante nacional, poderá ampliar sua produção utilizando a tecnologia da Dow, sua controladora. ABS A Bayer adquiriu a unidade produtora de ABS no Brasil. α α α α Olefinas Sua produção interna foi considerada inviável. Argumentou-se que há falta no Brasil de alfa-olefinas. Só se produz no Brasil buteno-1 para a produção de PELBD. Existem poucas plantas no mundo produzindo hexeno e octeno-1. Estudos da Copene mostraram ser inviável a produção de α. olefina em função da escala produtiva e da escassez de eteno para esse fim.

Page 145: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 144 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

Polipropileno e Polietilenos Existe produção suficiente de polipropileno (PP), e de polietilenos (PE). Esses produtos aparecem na lista de importações porque existem os materiais especiais, como por exemplo, os metalocênicos e os com cargas especiais como o PP com carga para pára-choques de automóveis. Será que não poderíamos desenvolver vocação para produzí-lo ? A Dow Química está fazendo um pré-marketing das resinas de PE que produzirá em Bahia Blanca em 2001, introduzindo no Brasil as resinas com preço competitivo. Poliacrilato de sódio (SAP) A Basf está iniciando projeto de construção de uma unidade de ácido acrílico e acrilatos no Brasil, com tecnologia própria. PET Não há gargalo tecnológico para a produção interna. Os problemas repousam na escassez de sua principal matéria-prima (p-xileno). A produção nacional não é suficiente para o atendimento do mercado interno. Os investimentos para aumento de capacidade do p-xileno são muito altos, e é essencial que haja integração na cadeia e contratos de longo prazo. Existe excesso de produção de PET no mercado externo. A tecnologia de produção é de fácil aquisição a preços competitivos. Esse cenário facilita a existência de várias plantas no mundo e ausência de um único grande produtor com tecnologia diferenciada. Há sobrecapacidade mundial há mais ou menos 3 anos, principalmente na Ásia.

Page 146: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 145 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

7.3 GRUPO DE FÁRMACOS HUMANOS E VETERINÁRIOS E DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

Participantes: Benjamin Gilbert Fernando Altino Rodrigues Gilberto H. Soares Luiz Altino F. S. Corrêa Luiz Antônio D’Ávila Luiz Eduardo Taddei Nelson Brasil de Oliveira Ricardo Isidoro da Silva Coordenador: Luiz Antônio D’Ávila Relator: Nelson Brasil de Oliveira Processo produtivo Será necessário atualizar e ampliar o “know how” tecnológico utilizado pelas empresas nacionais, porém se entende que gargalos não tecnológicos são também importantes para a retomada do processo produtivo no país. Todas as etapas podem ser, em tese, desenvolvidas internamente, mas não se podem desconhecer as tecnologias disponíveis no exterior e que possam ser transferidas para o país. Financiamento em condições competitivas para investimentos em ativos fixos e desenvolvimento de tecnologia, redução do “Custo Brasil” e mercado disponível internamente para expressiva parcela da produção planejada são condições para criar interesse na produção local de produtos dos segmentos farmoquímicos e agroquímicos. Disponibilidade de Intermediários A abertura comercial realizada ao longo dos anos 90, sem um prévio planejamento estratégico do setor e a definição de medidas compensatórias ou salvaguardas para o parque produtivo instalado no país, fez com que a fabricação interna de princípios ativos para os dois segmentos fosse, na maior parte, inviabilizada. Atualmente, a maior parte da demanda interna por princípios ativos ou seus intermediários é suprida por importações. Patentes Produtos químicos em geral (aí incluídos agroquímicos) somente passaram a ser patenteados a partir de 14 de maio de 1997, o mesmo acontecendo com processos e produtos farmacêuticos. O INPI tem um “backlog”(inventário de pedidos antigos de

Page 147: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 146 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

patentes acumulados) que, segundo divulga, atinge 40.000 pleitos. Quanto isso vai afetar a produção instalada ou planejada para o país é uma grande incógnita. É aconselhável que todo o empresário que se disponha a investir em nova produção realize inicialmente uma busca de patentes no INPI, sob pena de vir, eventualmente, a sofrer frustrações ou pesadas perdas. Especificações Diferenciadas As especialidades da química fina, normalmente, são comercializadas em diversos “grades”, associados a marcas comerciais. A nova política de genéricos poderá introduzir alterações nesse quadro. Os catalisadores, também, são produtos do complexo industrial da química fina e, assim, o setor em tese é produtor, e não consumidor desse produto. Meio Ambiente Restrições ambientais são muito expressivas nos diversos segmentos da química fina, especialmente na área de defensivos agrícolas. A própria legislação os trata, preconceituosamente, como “produtos agrotóxicos”. Essas restrições encarecem a atividade embora, em tese (desprezados exageros pontuais), justifiquem-se e sejam universais. Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Em todos os países desenvolvidos, as atividades de pesquisa são financiadas pelo governo, em universidades ou centros de P&D, privados ou não. O desenvolvimento tecnológico normalmente é conduzido pela empresa, em parceria com universidades ou centros de P&D, sempre contando com apoio e aportes de recursos governamentais, via contratação de serviços ou mercado garantido para o produto final. O Brasil não definiu, até hoje, uma política tecnológica com tais características, fato que introduz um viés de não competitividade internacional para tal atividade no país. Limitações Burocráticas O registro sanitário de produtos constitui uma atividade altamente demandante de tempo que, no caso do segmento de defensivos agrícolas, atinge limites insuportáveis. Um produto agroquímico feito com princípio ativo conhecido, com nova formulação de ingredientes, pode requerer registros autorizações dos Ministérios da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente, que demandam dois a três anos de testes e ensaios e custos superiores a um milhão de reais.

Page 148: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 147 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

7.4 GRUPO DE INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS Participantes: Alexandre José Marko Alexandre R. Gato Ana Cristina T. de Castro Piovan Eduardo Barros Corso Guilherme Geraldes Jarbas Almeida Falcão José Oswaldo B. B. Fernandes Luis Fernando Marinho Nunes Manuel M. Zauberman Paulo Elcio Pires de Moraes Simon Garden Coordenador e Relator:: Alexandre José Marko Álcool Láurico Matérias primas: Óleo de babaçu, coco ou palmiste. Existem grandes fornecedores no sudeste asiático, com política globalizada. Não existe matéria-prima competitiva no Brasil, no volume necessário. Ácido Acético A tecnologia é adequada para plantas maiores do que 500.000 t/ano com poucos licenciadores internacionais (restrição de fornecimento de tecnologia). Atualmente, desenvolvem-se tecnologias alternativas, visando custo competitivo para capacidades menores. Destaca-se a importância de a universidade contribuir com o desenvolvimento de novas tecnologias por meio de desenvolvimento de catalisadores específicos. Para produção de ácido acético, é preciso avaliar a questão da disponibilidade e preço do gás natural para a indústria química. O ácido acético é importante, visto ser matéria-prima para acetato de vinila. Ácido acrílico e Acrilato de butila A BASF implantará unidade industrial no estado de São Paulo em parceria com a Petrobras.

Page 149: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 148 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

O complexo acrílico deverá ser construído próximo à fonte da principal matéria-prima, o propeno, da Revap (São José dos Campos). Álcool isopropílico É produzido pela Rhodia, via redução da acetona. Na Argentina a rota utilizada é a partir do propeno. Clorodifluormetano A fabricação desse produto estará proibida pelo protocolo de Montreal, a partir de 2001. Carboximetilcelulose Há dificuldade de disponibilização de ácido monocloro acético, que é importante para a síntese de defensivos agrícolas (monocloroacetato de sódio). O grupo Votorantim desativou planta no Nordeste, por problemas tecnológicos, ambientais (HCl) e técnicos A celulose escandinava é mais apropriada (fibra longa), enquanto a brasileira é de fibra curta. Metanol O consumo brasileiro até 1998 era elevado, já que o produto era adicionado à gasolina. A capacidade produtiva das duas unidades brasileiras não é suficiente para o atendimento do mercado. Um novo projeto a partir de gás natural necessitaria de capacidade elevada para ser economicamente viável. No Brasil, o gás natural está sendo priorizado na utilização como combustível. Seria necessário que a Petrobras criasse condições para sua utilização também como matéria-prima para produtos químicos.

Page 150: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 149 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

7.5 GRUPO DE BORRACHAS Participantes: Bluma Guenther Soares Cassiano A. Moraes Filho Hildebrando Gonsales Roberto Giannini Coordenador e Relator: Hildebrando Gonsales Borrachas de Isobuteno-Isopreno e Isobuteno-Isopreno Halogenada Devido à similaridade da sua principal aplicação (indústria de pneumáticos), essas borrachas serão tratadas de forma única neste estudo. Não há produção local, sendo a demanda interna integralmente atendida por importações. As quantidades importadas têm diminuído nos últimos anos (10.213 t em 97; 9.393 t em 98 e 7.983 t em 99), provavelmente devido ao aumento da produção de pneumáticos sem câmara. Disponibilidade de matérias primas As matérias primas básicas - isopreno e isobuteno - são disponíveis no Brasil. A disponibilidade direta de isobuteno depende da redução da produção de MTBE. Disponibilidade de tecnologia A tecnologia é inacessível, apesar de existirem, atualmente, apenas duas empresas produtoras em nível mundial (Bayer e Exxon). Da mesma forma, o catalisador (cloreto de alumínio) é disponível comercialmente. Capacidade econômica A capacidade média mundial das plantas é superior a 80.000 toneladas/ano, dez vezes superior ao consumo brasileiro. Dessa forma, a produção local exigiria um elevado esforço de exportações. Outras considerações importantes Apesar de existirem apenas dois produtores mundiais, os grandes consumidores (fabricantes de pneumáticos) não se envolvem no negócio da produção dessas borrachas.

Page 151: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 150 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

Borrachas de Cloropreno (Policloropreno) Não há produção local, sendo a demanda interna integralmente atendida por importações, as quais têm se situado em torno de 9.000 toneladas nos últimos três anos (1997 a 1999). Disponibilidade de matérias-primas As matérias-primas necessárias para a obtenção do cloropreno - butadieno e cloro, são disponíveis no país. Disponibilidade de tecnologia Tendo em vista a similaridade com outros processos produtivos existentes no país, acredita-se que a tecnologia de obtenção do cloropreno poderia, a princípio, ser desenvolvida no país. Da mesma forma, a tecnologia de polimerização de cloropreno seria, aparentemente, disponível. Capacidade econômica O nível de consumo verificado no Brasil nos últimos três anos situa-se na faixa de 20% da capacidade da menor planta atualmente em operação nos EUA. No entanto, não é possível caracterizar a demanda verificada no Brasil em relação ao conceito de capacidade econômica de planta. Outras considerações importantes O número de empresas produtoras é muito restrito. A Du Pont tem uma planta nos EUA e outra no Japão. Enquanto isso, a Enichem e a Bayer possuem, cada uma, uma planta na Europa. Além dessas, há plantas de 10.000 a 20.000 toneladas/ano no Japão (Tosoh e Denka) e China. Desde de 1997, três plantas (Bayer nos EUA, Du Pont na Europa e Qingdao na China), já foram desativadas, totalizando uma redução de oferta da ordem de 65.000 toneladas/ano. Segundo o IISRP, o consumo nos países desenvolvidos deve reduzir-se nos próximos anos, enquanto nos países em desenvolvimento é esperado um pequeno crescimento. Borrachas de Butadieno (BR) O mercado de borrachas de butadieno (BR) divide-se em baixo-cis e alto-cis. A produção da Petroflex atende integralmente o mercado brasileiro de baixo-cis nas suas principais aplicações (pneumáticos e poliestireno de alto impacto), com pequeno saldo exportável. O tipo alto-cis é suprido atualmente por importações da ordem de 12.000 toneladas anuais (média dos últimos dois anos). A Petroflex está iniciando a sua produção, e, em futuro breve, estará atendendo integralmente ao mercado brasileiro com excedentes exportáveis.

Page 152: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 151 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

Borrachas de estireno-butadieno (SBR) O mercado de borrachas de estireno-butadieno (SBR) é dividido pelos processos produtivos: emulsão e solução. Com relação ao SBR em emulsão (ESBR), a Petroflex atende ao mercado brasileiro com excesso de capacidade exportável. Com relação ao SBR em solução (SSBR), o qual tem sido importado (importações decrescentes nos últimos três anos), a Petroflex está ampliando sua capacidade de produção, visando atender integralmente o mercado brasileiro e gerar pequeno saldo exportável.

Page 153: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 152 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

8. CONCLUSÕES DO WORKSHOP O estudo teve como objetivo identificar oportunidades de investimento na fabricação de produtos químicos, sejam elas decorrentes de sinergias com a produção já existente no País ou de tecnologia obtida a partir da integração universidade-empresa. Neste projeto houve total interação e receptividade por parte das associações, das empresas e dos componentes dos grupos do Workshop, no sentido de acrescentar e comentar os resultados obtidos pela Equipe Executora do estudo da Plataforma Tecnológica. Em todos os grupos houve unanimidade em afirmar e em ratificar que a questão tecnológica representa um papel vital. Acrescente-se, ainda, que existem diversas outras questões e especificidades que merecem ser discutidas, tendo em vista as diferentes áreas de atuação dos produtos. É consenso a necessidade de o governo agir e propor ações no sentido de atrair investimentos, de modo que as empresas brasileiras possam se liberar progressivamente das limitações hoje existentes. Quando existir disponibilidade de compra/licenciamento de tecnologia no exterior, pode-se criar mecanismos para atrair novos investimentos em plantas com escala econômica e intenção de exportar os excedentes para outros mercados, além do Mercosul. As tecnologias para fabricação de produtos químicos, de maneira geral, foram desenvolvidas por empresas estrangeiras, que estão constantemente aperfeiçoando seus processos, tornando as tecnologias licenciadas no passado desatualizadas do ponto de vista técnico e econômico. Uma ação mais intensa do governo poderá interferir na superação dos gargalos existentes, otimizando os processos por meio da promoção de uma efetiva parceria entre as universidades/centros de pesquisa e as empresas no Brasil, conforme detectado no Workshop. Essas parcerias tecnológicas permitiriam também um estudo para reativação de unidades paralisadas ou garantiriam a continuidade de produção local através da ampliação de unidades já existentes no País. Existe preocupação, em alguns casos, quanto à disponibilidade de matérias-primas e intermediários para produção local de alguns produtos estudados, em termos de viabilidade de escala econômica, bem como uma maior necessidade de aproximação entre a universidade e a empresa, de modo a propiciar o desenvolvimento de novas aplicações que venham a atender à crescente demanda por novos produtos. O projeto permitiu estudar diversos segmentos da industria química, proporcionando uma visão global das diferentes cadeias produtivas . Existem diversas sinergias, a serem consideradas: 1. Na cadeia produtiva ou na rota de produção - importações de intermediários, de princípios ativos e de produtos formulados;

Page 154: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 153 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

2. Na rota de produção dos produtos importados - matérias-primas e intermediários em comum; 3. Projetos de investimentos em ampliação de unidades existentes e de novas unidades de produtos e de intermediários atualmente importados programados para os próximos anos. No caso dos polímeros foi discutida a preocupação com a revolução que vem ocorrendo nos processos de produção de poliolefinas, principalmente na área de catalisadores, que coloca as empresas nacionais numa situação de dependência de aquisição de novas tecnologias. As atividades de P&D, nesta área, ainda são incipientes no País. Além disso, muitos polímeros são “taylor made”, o que abre um campo vasto para pesquisas. Percebe-se, ainda, a necessidade de integração com os transformadores para o desenvolvimento de produtos adequados ao mercado brasileiro. Por outro lado, existe no País, em diversas instituições, alta qualificação acadêmica em catalisadores e em síntese e aplicações de polímeros. As dificuldades atuais do País no tocante ao custo e à disponibilidade de energia foram discutidas pelo grupo de trabalho. O grupo de defensivos agrícolas e fármacos destacou a necessidade de atualizar e de ampliar o “know how” tecnológico utilizado pelas empresas nacionais. Nos países com maior disponibilidade tecnológica, o desenvolvimento normalmente é conduzido pela empresa, em parceria com universidades ou centros de P&D, com apoio governamental, como já ocorreu no Brasil nos anos 80. Torna-se fundamental, para a viabilização de novos investimentos, a verificação da existência de depósitos de patentes de processo, produto ou de aplicação do produto depositados no INPI, uma vez que os fármacos e os defensivos passaram a ser patenteados no País em 1997. Outro gargalo apontado pelo grupo é o tempo gasto no registro sanitário de produtos. Um produto pode requerer de dois a três anos e seu custo pode superar mais de um milhão de reais, levando-se em conta os testes e laudos técnicos. Em relação ao grupo de borrachas, tendo em vista os projetos apontados pelo grupo e de acordo com as conclusões dos especialistas, poderá ocorrer, a médio prazo, a substituição das importações para a maioria dos produtos. O grupo de intermediários orgânicos alerta para a necessidade da criação de condições para viabilizar a utilização do gás natural como matéria-prima, não só para ampliar a capacidade instalada de metanol como também para produzir ácido acético e acetatos. Em relação ao ácido acético também foi apontado que a Universidade poderia contribuir com o desenvolvimento de novas tecnologias, por intermédio do desenvolvimento de catalisadores específicos. Existem outros produtos deste grupo que serão produzidos no País por meio de investimentos já anunciados.

Page 155: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 154 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES Há necessidade de o País, por seus órgãos competentes, conhecer de maneira abrangente a cadeia produtiva do setor químico, considerando o impacto causado na economia pelo déficit da balança comercial de produtos químicos. O peso das importações diretas de produtos químicos já representa 25% do faturamento do setor químico no País. Há de se considerar ainda as inter-relações existentes da Indústria Química com outros setores da economia, cujos bens importados são intensivos em química. A indústria química instalada no País é fortemente dependente de tecnologia exógena. No caso das commodities e pseudo-commodities (polímeros), mesmo as tecnologias mais avançadas estão disponíveis para compra, o que inviabiliza pelo menos a médio prazo qualquer tentativa de desenvolvimento dessas tecnologias no Brasil. Por outro lado, esta situação não inviabiliza o desenvolvimento de inovações no País, que podem e devem ser implantadas nos processos e produtos, principalmente no que diz respeito a aplicações. Isto já ocorre em alguns casos, mas este desenvolvimento pode ser incrementado através da parceria da indústria com a universidade. O trabalho ora apresentado serve como alerta à necessidade de desenvolvimento de estudos e ações pragmáticas por parte dos três atores envolvidos (Governo, Indústria e Universidade), uma vez que se pode verificar:

- Mais da metade dos produtos químicos com importações acima de 10 milhões de dólares tem produção no País, concluindo-se, portanto, que as importações não decorrem da indisponibilidade de tecnologia para produzi-los e sim de outros fatores econômicos que inviabilizam a construção de novas unidades ou mesmo ampliações de capacidade.

- 25% dos produtos são responsáveis por quase a metade do valor importado

dos produtos com importações acima de US$10 milhões, o que deverá ser objeto de maior reflexão.

- Menos de 10% dos produtos tiveram suas plantas desativadas na década de

90, impactando em 7% o valor total das importações acima de US$10 milhões.

- Existem projetos para produção no País para cerca de 11 produtos. O impacto

será de 27% dos produtos com importação acima de US$10 milhões. - É imprescindível levar em conta a possibilidade de sinergia entre as matérias-

primas, os intermediários e os demais produtos na cadeia produtiva química, de forma a viabilizar diferentes projetos no País, uma vez que existe uma enorme carência na produção de intermediários químicos para suprir as lacunas existentes.

Page 156: Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes ...neitec.com/wp-content/uploads/2011/06/platafoma-tecnológica.pdf · Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes

Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos

PADCT – Plataforma Tecnológica 155 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM

O Projeto Plataforma serve como catalisador para uma série de oportunidades de efetiva parceria entre a Universidade-Empresa-Governo, objetivando incrementar ações voltadas para a inovação, resultando no aumento da competitividade do setor químico brasileiro. Grande parte do déficit da balança comercial do setor químico poderia ser minimizada através das parcerias:

- Governo com o Setor Produtivo, no que se refere ao custo de insumos e energia, aos incentivos fiscais para P&D e à indução de verticalização da produção, à viabilidade de acesso à matéria-prima, à menor burocratização dos serviços de registro, entre outros.

- Universidade com o Setor Industrial, levando em consideração a necessidade

de escala e inovação, através do monitoramento tecnológico, na realização de testes e na formulação de novos grades, ampliando o conhecimento tecnológico interno das empresas, inclusive na área de catalisadores, uma vez que existem nas Universidades recursos humanos de alto nível, capacitados para isto.

Merecem análise, também, as questões econômicas ligadas à competitividade, não abordadas neste documento, mas examinadas no estudo “A Competitividade da Indústria Química Brasileira”, elaborado pela ABIQUIM e já encaminhado ao governo.