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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS UMUARAMA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES Autorizado pela Resolução 30/2016 CONSUP UMUARAMA 2016

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS UMUARAMA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES

Autorizado pela Resolução 30/2016 CONSUP

UMUARAMA

2016

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

Reitor pro tempore

Odacir Antonio Zanatta

Pró-reitor de Ensino

Sérgio Garcia dos Mártires

Diretor de Ensino Médio e Técnico

Amarildo Pinheiro Magalhães

Coordenadora de Ensino Médio e Técnico

Marissoni do R. Hilgenberg

Diretor Geral do Campus

Alan Rodrigo Padilha

Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão

Paulo Alexandre Gaiotto

Coordenador do Curso

Ivã Vinagre de Lima

2

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO..........................................................................................4

2 - CARACTERÍSTICAS DO CURSO.......................................................................................5

3. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO.....................................................................................6

3.1 - Justificativa da oferta do Curso.....................................................................................................6

3.2 - Objetivos do Curso......................................................................................................................10

3.3 - Requisitos de acesso....................................................................................................................11

3.4 - Perfil profissional de Conclusão..................................................................................................11

3.5 – Avaliação da aprendizagem.........................................................................................................13

3.6 - Instalações e equipamentos, recursos tecnológicos e biblioteca.................................................17

3.7 - Pessoas envolvidas – docentes e técnicos....................................................................................21

3.8 - Descrição de diplomas e certificados a serem expedidos............................................................23

3.9 - Organização Curricular................................................................................................................23

4. DOCUMENTOS ANEXOS...................................................................................................50

4.1 Regulamento dos Projetos Integradores.........................................................................................50

4.2 Regulamento de Estágio Não Obrigatório.....................................................................................55

4.3 Portaria de Composição de Comissão............................................................................................60

4.4 Ata de Reunião dos Eixos de Infraestrutura e de Produção cultural e Design...............................61

REFERÊNCIAS........................................................................................................................63

3

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

PROCESSO NÚMERO: 23404.000236/2016-74

NOME DO CURSO: Técnico em Design de Interiores

EIXO TECNOLÓGICO: Produção Cultural e Design

COORDENAÇÃO:

Coordenador: Ivã Vinagre de Lima

Telefone: (44) 9885-9533 E-mail: [email protected]

Vice Coordenador: Claudio Luiz Mangini

Telefone: (44) 8455-8448 E-mail: [email protected]

LOCAL DE REALIZAÇÃO/CAMPUS: Rodovia PR 323, Km 310 – Pq. Industrial – Umuarama - PR

TEL:(44) 3361-6200

HOME-PAGE: umuarama.ifpr.edu.br

E-mail: [email protected]

RESOLUÇÃO DE CRIAÇÃO: 30/2016 CONSUP

APROVAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO (x)

AJUSTE CURRICULAR DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO ( )

COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PPC OU AJUSTE CURRICULAR:Ana Flávia CostaClaudio Luiz ManginiIvã Vinagre de LimaGrasielle C. dos Santos Lembi GorlaMáriam Trierveiler PereiraTerezinha dos Anjos AbrantesSamuel Ronobo SoaresJoyce RonquimNetúlio Fioratti Alarcon

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2 - CARACTERÍSTICAS DO CURSO

Nível: Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Forma de Oferta: Subsequente

Modalidade: Presencial

Tempo de duração do curso: 1 ano

Turno de oferta: Noturno

Dias de Oferta: De segunda a sexta-feira

Horário de oferta do curso: 19h00min às 22h40min

Carga Horária Total: 813 horas

Carga Horária de estágio: Estágio não obrigatório

Número máximo de vagas do curso: 40 vagas

Número mínimo de vagas do curso: 20 vagas

Ano de criação do curso:

Requisitos de acesso ao Curso: ensino médio completo e aprovação no processo seletivo

regulamentado pela Pró-reitora de Ensino em parceria com o Campus.

Tipo de Matrícula: componente curricular

Regime Escolar: semestral

Instituição Parceira: Não possui

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3. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

3.1 - Justificativa da oferta do Curso

A oferta do Curso de Design de Interiores surge da experiência do curso de Design de

Móveis, que iniciou suas atividades no campus Umuarama no ano de 2010 e, desde então, vem

se aperfeiçoando com relação a suas metodologias, o que permitiu um amadurecimento em ter-

mos conceituais na área do Design, relacionado com as novas vertentes teóricas e tecnológi-

cas, tanto nas áreas da produção em design quanto nas técnicas do ensino do design. A elabo-

ração desta proposta de curso também surge de dados do mundo do trabalho na região, que

serão apresentados ainda nesta justificativa. Surge, ainda, a partir da constatação de que diver-

sos dos alunos egressos do Curso de Design de Móveis também atuam como Designers de In-

teriores, sendo uma nova oportunidade de formação correlata para os estudantes formados no

IFPR.

Umuarama, apesar de ter como principal atividade a agropecuária de corte, se destaca no

cenário nacional como um grande polo moveleiro e possui um grande número de lojas do seg-

mento de decoração e, por essa razão, há atualmente uma demanda crescente por profissionais

capacitados para atuar no setor de móveis e de interiores. Há, também, perspectiva por parte dos

empresários de crescimento da demanda por profissionais da área, pois se encontra em fase de

constituição um Arranjo Produtivo Local (APL) do setor moveleiro. A possibilidade de novos negó-

cios também tem sido um ponto positivo a partir da implantação da Lei Geral do Município, na

qual o tratamento diferenciado a nível tributário para determinadas atividades aqueceu o interesse

pela formalização junto à administração municipal nestes últimos anos, como o caso do setor mo-

veleiro.

Em grande parte, os estabelecimentos que comercializam móveis acabam também por

trabalhar com projetos de interiores, seja como suporte às vendas, seja como subsídio

fundamental para elaborar os projetos dos móveis, uma vez que na maioria das vezes só é

possível decidir qual móvel alocar tendo a visão do ambiente como um todo.

Umuarama possui, apenas entre os associados da Associação Comercial e Industrial de

Umuarama - ACIU1, dezesseis estabelecimentos comerciais de móveis e móveis infantis, oito

estabelecimentos de comércio e fabricação de móveis planejados e sob medida, seis

estabelecimentos de móveis planejados para escritórios, quinze lojas que trabalham com o

comércio de móveis aliado ao de eletrodomésticos e três fábricas de móveis. A cidade conta ainda

com marcenarias não associadas à entidade e pequenas indústrias familiares de móveis. O setor

1

Dados de 2015, disponíveis em aciupr.com.br

6

de decorações, que também recorre a móveis em seus projetos, conta com doze associados à

ACIU. O site "Guia Mais" lista 27 empresas que trabalham com móveis planejados ou com móveis

sob medida em Umuarama. Neste último tipo de empresa o Design de Interiores é imprescindível

para a elaboração do projeto do móvel.

No setor de projetos, a cidade possui, somente associados à AENOPAR - Associação dos

Engenheiros e Arquitetos do Noroeste do Paraná2, trinta arquitetos, dos quais boa parte trabalha

com projetos de móveis e interiores, como complemento à arquitetura ou como atividade principal.

O curso Técnico em Design de Interiores está inicialmente inserido no compromisso social

da Instituição em ajudar esse desenvolvimento da região Noroeste do Paraná. O curso contribui

para a modificação do quadro socioeconômico da região, nos seguintes aspectos:

Geração de empregos no setor de lojas de acabamentos e decoração;

Geração de empregos no setor de projetos de interiores;

Geração de empregos no setor de projetos de interiores para vendas de móveis sobmedida;

Qualificação da mão de obra para o Design de Interiores, no que concerne ao projeto deuso do ambiente;

Qualificação da mão de obra para o Design de Interiores, no que concerne ao apoio aoprojeto de móveis;

Distribuição de renda;

Inovação Tecnológica.

Com relação à inovação como um todo, de acordo com especialistas na área3, o Design

não é só uma ferramenta, mas um de seus pilares, apresentado através de novos conceitos, que

vêm sendo amplamente desenvolvidos, como o Design Thinking e o Design Estratégico. Para

BALEM (2011):

"Considera-se que o design trabalha muito mais do que a estética, faz uso defatores que envolvem planejamento, produção, gerenciamento e comercializaçãode produtos e serviços. Muitas organizações já têm conhecimento da suaimportância e apostam nele como diferencial competitivo, melhorando seuposicionamento utilizando - se de estratégias para gerar redução de custos,inovações atingindo assim o desejo do consumidor". (p.03)

Num aspecto geral, a globalização aquecida nos últimos anos promoveu grandes

mudanças no mundo do trabalho, tanto na produção, quanto na prestação de serviços, essas

mudanças refletiu nos perfis dos profissionais e automaticamente exigiu-se uma reformulação da

educação.

2Dados de 2016, da AENOPAR.

3 Teixeria Júnior; Franzato; Nolasco & Sampaio; Vianna.

7

Nos últimos anos houve grandes investimentos na área de construção civil pois a política

governamental favoreceu tal expansão. O Governo Federal lançou vários editais para melhorias

de infraestrutura e construções de edifícios através do Programa de Aceleração do Crescimento

(PAC) e Minha Casa Minha Vida, resultando na demanda de técnicos e profissionais da área de

design.

Segundo o IBGE (2013) ao longo de 2011, as empresas no setor da construção de

edifícios cresceram 1,3% em relação a 2007. Dentro da construção civil, tiveram participação em

39,5% das obras. Já as obras de infraestrutura apresentam 41,4% e as empresas de serviços

especializados para a construção apresenta 19,1% do total do crescimento constatado pelo IBGE.

Assim, constata-se que o setor apresentou um crescimento de 16,8% em relação a 2007.

Nesse sentido, há uma crescente necessidade de profissionais da área do design, a fim de

promover o conforto dos usuários, sendo este último o foco principal da elaboração dos projetos

desenvolvidos pelos egressos do Técnico em Design de Interiores.

De acordo com a Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal

de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais, é dever do

Instituto Federal do Paraná desenvolver educação profissional e tecnológica enquanto processo

educativo e investigativo de produção de soluções técnicas e tecnológicas, ajustadas às

necessidades socioeconômicas locais, regionais e nacionais. Portanto, o Instituto Federal do

Paraná foi incumbido do relevante papel de propor e desenvolver práticas e saberes voltados à

melhoria da qualidade de vida da população, atender suas necessidades de formação profissional

e tecnológica e subsidiar reflexões críticas e científicas fundamentais para o desenvolvimento

humano.

A mesma lei, em sua Seção III, Art. 7°, atribui a estas Instituições a responsabilidade na

oferta da educação profissional e tecnológica dando-lhes autonomia para criar cursos desta cate-

goria. Os cursos oferecidos devem atender as diretrizes nacionais dispostas no parecer CNE/CEB

nº 16/100, de 05 de outubro de 1999, seguindo os princípios de contextualização propostos com

vistas à realidade das demandas da organização social local.

O Instituto Federal do Paraná - Campus Umuarama, ciente de seu papel de promover a

educação enquanto política pública comprometida com a transformação da realidade local, tem

atuado de forma ampla, por meio da implantação de cursos que busquem maior inclusão social e

que sejam significativos à comunidade. É dentro dessa preocupação que se insere o Curso Técni-

co em Design de Interiores.

Este contexto proporciona condições para uma formação educacional do profissional de

Design que aponte para além do mero tecnicismo, pois abre espaços para a compreensão da rea-

lidade do mundo do trabalho numa perspectiva crítico-reflexiva, transformadora e de atuação cida-

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dã, tendo como horizonte a construção de uma sociedade mais justa na região na qual o estudan-

te esteja inserido.

Nesse intento, o Curso Técnico em Design de Interiores, ofertado pelo Instituto Federal do

Paraná – Campus Umuarama, possibilita que o Instituto dê sequência à missão para qual foi cria-

do: disponibilizar educação profissional e tecnológica que abranja gradativamente os diferentes ei-

xos de conhecimento necessários ao desenvolvimento multicomponente curricular. Além disso, os

cursos técnicos da área de Design têm oferecido uma formação ampla e generalista. Esta oferta

tem caráter positivo, pois o técnico egresso possuirá uma visão completa sobre projeto de mobiliá-

rio e sua adequação aos espaços, desde a sua concepção até a conclusão.

Procura-se também o aperfeiçoamento no que diz respeito à concepção de uma formação

técnica que venha a articular o trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que

sintetizem todo o processo formativo do estudante egresso do curso.

Isso indica, em síntese, a necessidade de que a ampliação da oferta de educação

profissional se dê preponderantemente no sentido da diversificação para atender aos múltiplos

segmentos que a área apresenta, com o redimensionamento e a reconfiguração da visão,

demasiadamente ampla e restritamente segmentada, que vem inspirando os currículos. Para

superar esse paradigma curricular restritivo é que se propôs este trabalho coletivo, cujo processo

de elaboração contou com a participação de diversos profissionais de diferentes áreas

(arquitetos, engenheiros, designers, pedagogos, entre outros) de forma a oferecer e consolidar

melhor a proposta de oferta.

A experiência com o curso de Design de Móveis tem permitido a otimização da infraestru-

tura do campus, através da transformação do laboratório de modelos e maquetes em uma cen-

tral de criatividade, onde os estudantes trabalham tanto com a arte quanto com a técnica, ser-

vindo-se uma da outra para que se atinjam os objetivos finais. Os maquinários utilizados para a

maquetaria também são capazes de serem utilizados para a realização de protótipos dos proje-

tos desenvolvidos, permitindo que produtos criados sejam executados. Além disso, faz com a in-

fraestrutura do laboratório de modelo e maquetes sirva de apoio para projetos na área de de-

senvolvimento de produtos. Os laboratórios de informática foram otimizados, com a instalação

de softwares livres e de uso estudantil gratuito, permitindo acesso à computação gráfica a todos

os estudantes do campus e não apenas aos cursos específicos das áreas de desenho e design.

Duas salas de aula comum foram transformadas em salas de desenho, permitindo que projetos

de arte-educação sejam implantados no campus. O Curso de Design de Interiores fará uso da

mesma infraestrutura e contribuirá ainda mais para o seu desenvolvimento.

Com relação aos eixos tecnológicos e itinerários formativos, o curso vem fazer parte de

uma ampla integração já existente entre os Eixos Tecnológicos e Produção Cultural e Design

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com o Eixo Tecnológico de Infraestrutura, que vem desenvolvendo projetos transversais aos ei-

xos, como por exemplo a integração entre o projeto de habitações populares e a adequação de

mobiliário a elas.

Nos itinerários formativos, temos a possibilidade de Formações Iniciais em Marcenaria e

de Desenho Técnico com Computação Gráfica, e de projetos de extensão na área de desenho

já anteriormente ofertadas pelo campus (Por ex: Desenhando na escola, Oficina de Animação,

Estudos de Softwares Gráficos), além da possibilidade de cursos de formação inicial nas áreas

de desenho com instrumentos e computação gráfica. Com relação à verticalização, este curso

técnico trabalha com os fundamentos que podem ser diretamente aplicados aos cursos Superio-

res do Eixo de produção Cultural e Design, como os cursos Tecnológicos de Design de Interio-

res, Design de Produto e Design Gráfico.

Assim, o Curso Técnico em Design de Interiores se justifica em função de atender as de-

mandas do mundo do trabalho, como estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às

conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

3.2 - Objetivos do Curso

Objetivo Geral

O Curso Técnico em Design de Interiores do IFPR - Campus de Umuarama tem por objeti-

vo habilitar profissionais que participam na elaboração e execução de projetos de interiores de es-

paços residenciais, comerciais, vitrines e exposições; que desenvolvem esboços, perspectivas e

desenhos de acordo com as normas técnicas; que planejam e organizam o espaço, identificando

elementos básicos para a concepção do projeto e que representas os elementos de projeto no es-

paço bidimensional e tridimensional, aplicando os métodos de representação gráfica.

Objetivos Específicos

- Oferecer conhecimento técnico-científico dos processos de projeto, execução e detalhamento

técnico do design de interiores;

- Capacitar os profissionais para atuarem nos diversos segmentos: Escritórios de design. Empre-

sas e escritórios de projetos de interiores. Lojas de móveis e decoração. Shoppings e outros esta-

belecimentos comerciais. Construtoras e imobiliárias. Propiciar o conhecimento dos conceitos e

técnicas relativas ao design;

- Desenvolver projetos interdisciplinares, relacionando as disciplinas de cada módulo;

10

- Instigar a formação cidadãos críticos, éticos, capazes de tomar decisões, incentivando-os a se-

rem dinâmicos, criativos, acessíveis, comunicadores, e orientando-os a busca da continuidade dos

conhecimentos e a se manterem sempre atualizados.

3.3 - Requisitos de acesso

O ingresso ao curso de Design de Interiores se dará mediante aprovação no processo

seletivo regulamentado pela Pró-reitora de Ensino em parceria com o campus, por convênio /

termo de cooperação, ou outra forma, conforme a Organização Didático-Pedagógica vigente no

IFPR. Os candidatos participantes do processo seletivo devem possuir ensino médio completo.

3.4 - Perfil profissional de Conclusão

O Instituto Federal do Paraná, em seu curso de Design de Interiores, prioriza a formação de

profissional que:

Desenvolve esboços, perspectivas e desenhos normatizados de interiores;

Realiza estudos volumétricos e maquetes convencionais e eletrônicas;

Aplica aspectos ergonômicos ao projeto;

Pesquisa e define materiais e acessórios;

Elabora documentação técnica normatizada;

Acompanha processos e obras de interiores;

Aplica os conceitos de sustentabilidade ao desenvolvimento os projetos.

Destaca-se que o ensino do Instituto Federal oportuniza também ao egresso despertar

suas qualidades empreendedoras, desenvolvendo atividades com micro ou pequena empresa de

sua própria iniciativa, potencializando o desenvolvimento regional e a absorção de mão de obra.

Busca também desenvolver a formação de profissionais conscientes de seu potencial e de suas

responsabilidades, na participação e na construção do mundo de trabalho, como membros ativos

da sociedade em que vivem objetivando o aprender contínuo, a postura ética (o trato das ques-

tões de sustentabilidade) e a flexibilidade nas relações (viver com a diversidade) em atenção ao

disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96.

Para que este perfil profissional seja alcançado, o Campus Umuarama, como unidade do

IFPR, participa ativamente das políticas de incentivo à pesquisa e extensão propiciadas pela Pró-

reitora de Extensão, Pesquisa e Inovação. Nos cursos ofertados pelo campus, é natural o

planejamento de atividades que promovam a integração entre ensino pesquisa e extensão, uma

11

vez que cada professor com dedicação exclusiva ou 40 horas do corpo docente, dentro de seu

plano de trabalho, destina 16 horas para a proposta e acompanhamento dessas atividades.

Para tanto, no início de cada ano letivo, o corpo docente propõe diversos projetos, sejam

extensionistas, sejam de pesquisa ou inovação, objetivando uma amplitude temática que atenda

aos objetivos e características dos cursos aos quais estejam vinculados, protocolando-os no

COPE (Comitê de Pesquisa e Extensão). No mesmo período, são incentivados a participarem dos

editais de fomento à Pesquisa, Extensão e Inovação, como no caso das bolsas PIBIC-Jr,

Monitoria, Bolsa Atleta, Extensão e PIBIN ofertados pela PROEPI.

É fundamental salientar a importância de ações que estimulem a participação dos

estudantes em atividades ligadas à pesquisa, extensão e inovação em sua formação, ou à

monitoria, ou ao esporte, uma vez que realizadas de forma vinculada ao ensino, não

fragmentadas, criam condições propícias para o desenvolvimento integral do estudante.

Faz parte desta integralidade formativa proposta o estímulo à divulgação das experiências

vivenciadas. A participação em eventos como o SEPIN (Seminário de Extensão, Ensino, Pesquisa

e Inovação do IFPR) ou outros eventos similares é constantemente incentivada por parte dos

professores orientadores dos projetos em desenvolvimento no Campus Umuarama, visando

efetiva formação acadêmica e científica do estudante.

O Campus Umuarama, também incentiva o Dia do Egresso. A data é comemorada com

palestra temática, seguida de confraternização com os estudantes formados. Surgiu diante à

necessidade do campus verificar o desempenho de seus egressos, funcionando como um

mecanismo no qual o egresso, agora profissional, pudesse interagir com os docentes e discentes

do IFPR, mantendo vínculo.

A interação entre os docentes, discentes e egressos, contribui para um processo de

avaliação continuada, pois os egressos têm a oportunidade de mostrar o que o curso

proporcionou para sua vida, podem resgatar momentos e compartilharem suas atividades atuais

com professores e principalmente com os discentes, desta forma colocando-os a par do mundo do

trabalho atual.

O campus é contemplado com as experiências dos egressos, e desta forma, pode

conseguir dimensionar se realmente a missão do IFPR foi alcançada, ou seja, se estão sendo

formados profissionais cidadãos que o mundo do trabalho necessita. Neste processo, verifica-se

também que pontos precisam ser revistos na organização curricular dos planos de curso além de

ouvir opinião dos egressos sobre melhorias a serem realizadas, sejam estruturais, nos

laboratórios ou na matriz curricular.

Para o egresso, é uma oportunidade de rever amigos, reencontrar os professores, contar

suas experiências, se atualizar sobre as atividades e cursos que estão ocorrendo e quem sabe se

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motivar para iniciar um novo aprendizado.

O evento é realizado em dia específico, e faz parte integrante do Calendário Acadêmico do

campus. No término do evento, cada egresso responde a um questionário fornecido pelo IFPR –

campus Umuarama. Os dados dos questionários são tabulados e transformados em informações

para tomada de decisões focadas nas solicitações, críticas e sugestões apresentadas.

Outra oportunidade participativa é a implantação de um fórum permanente online e oferta

de cursos de formação continuada determinados pelas necessidades observadas por meio das

discussões no fórum e sugestões dos questionários.

Ações de cunho cultural também são desenvolvidos pelos professores e técnicos do

campus. Projetos como o Gambiarrasa, Estamos em Obras, Processos do Design em Projetos de

Habitação de Interesse Social e oficinas de criatividade, movimentam estudantes, bem como

demais incentivos como o IF Music, Musica na Biblioteca, entre outros.

Com relação ao NIT, projetos como Gambiarrasa e Processos do Design em Projetos de

Habitação de Interesse Social estimulam tanto o empreendedorismo quanto a inovação por parte

ddos estudantes, sendo que os resultados são periodicamente apresentados em eventos como o

SETEC, SEPIN, etc.

3.5 – Avaliação da aprendizagem

A LDB, em seu artigo 24, inciso V, afirma que a avaliação do trabalho escolar deverá ser

contínua e cumulativa, com predominância dos aspectos qualitativos e, ainda, prevalecendo o

desempenho do estudante ao longo do ano sobre uma eventual prova final.

A aprovação do estudante em cada componente curricular está vinculada à assiduidade e

à avaliação do rendimento. A assiduidade será registrada diariamente pelo professor, no Diário de

Classe, por meio de chamada ou lista de presença.

A avaliação do aproveitamento dos estudantes faz parte do processo educativo da

escola, portanto: integral (humanística), processual (o processo desenvolvido), contínua (dia a

dia), diagnóstica (verificação das necessidades de recuperação durante o processo), individual

(autoavaliação no final da atividade avaliativa), realizada pelas equipes de educadores ao longo

do período letivo de acordo com os objetivos previstos, relacionados aos diversos conteúdos e por

meio de diferentes instrumentos.

A avaliação será prioritariamente estabelecida a partir das características esperadas de

um designer, no âmbito profissional, priorizando suas habilidades técnicas e práticas acerca dos

fundamentos necessários para a realização dos projetos de interiores, escapando, sempre que

possível, de metodologias avaliativas em que se priorizem as provas ou testes, sendo estes

13

instrumentos clássicos substituídos, na medida do possível, por outros instrumentos nos quais os

estudantes possam colocar em prática as habilidades que lhe serão exigidas pelo mundo do

trabalho. Projetos integradores serão propostos em cada semestre, de forma transdisciplinar, de

modo que sirvam como apoio à avaliação, que por sua vez, dará prioridade aos resultados gerais

obtidos pelo estudante (e não apenas ao domínio de uma ou outra ferramenta), levando em

consideração as competências e habilidades dos alunos integrantes dos projetos integradores e a

sua capacidade de compartilhá-las em equipe.

A atividade de avaliação, realizada pelo professor, permitirá a identificação daqueles

alunos que não atingiram com proficiência os objetivos do curso, e que deverão ser submetidos a

um processo de reorientação da aprendizagem, momento em que serão oferecidos estudos de

recuperação paralela. Identificados pelos professores, os estudantes são convidados a

frequentarem, em contraturno, encontros com os professores em horário de atendimento ao

discente, incentivados a formarem grupos de estudo como também a frequentarem aulas de

monitoria. Ressalta-se que todas essas atividades figuram como oportunidades para que o

estudante reorganize seus estudos e estabeleça novas ações para sua aprendizagem do

conteúdo proposto. Esse trabalho é acompanhado pela equipe pedagógica, que além de orientar

os estudantes, observa a participação dos mesmos nas atividades de recuperação propostas.

As avaliações e estudos de recuperação serão planejados e efetuados pelos professores,

incluindo liberdade e autonomia relacionadas a aspectos didáticos e metodológicos, para definir

qual a metodologia e instrumentos avaliativos são mais adequados a cada caso, desde que sem

ferir os princípios da avaliação previstos na proposta pedagógica da instituição e àqueles citados

no parágrafo anterior. Ressalta-se que constatada a recuperação dos conceitos por parte dos

estudantes, os resultados anteriormente anotados pelos professores nos registros escolares serão

revistos

Os resultados obtidos no processo de avaliação durante cada período serão expressos

por conceitos de acordo com a Portaria 120/2009 e com a Resolução 54/2011 do CONSUP.

Em linhas gerais, os instrumentos de avaliação, entre outros, serão os trabalhos teórico-

práticos produzidos e/ou aplicados individualmente ou em grupos (trabalhos por projetos,

relatórios, seminários etc.), portfólios, exercícios, e outras formas que o professor julgar

necessário, que permitam validar o desempenho obtido pelo aluno referente ao processo ensino-

aprendizagem.

No processo de recuperação paralela, serão desenvolvidas atividades definidas

previamente pelo docente tendo em vista subsidiar, provocar e buscar promover o

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desenvolvimento do estudante nos diferentes aspectos (cognitivos, afetivos, sociais e

psicomotores).

Os resultados obtidos no processo de avaliação serão emitidos por área curricular e di-

vulgados em edital não personalizado, evitando assim quaisquer constrangimentos, devendo ser

expressos por conceitos, sendo:

I – Conceito A – Quando a aprendizagem do estudante foi PLENA e atingiu os objetivos

propostos no processo ensino aprendizagem;

II – Conceito B – A aprendizagem do estudante foi PARCIALMENTE PLENA e atingiu ní-

veis desejáveis aos objetivos propostos no processo ensino aprendizagem;

III – Conceito C – A aprendizagem do estudante foi SUFICIENTE e atingiu níveis aceitá-

veis aos objetivos propostos, sem comprometimento à continuidade no processo ensino aprendi-

zagem;

IV – Conceito D - A aprendizagem do estudante foi INSUFICIENTE e não atingiu os obje-

tivos propostos, comprometimento e/ou inviabilizando o desenvolvimento do processo ensino

aprendizagem.

Os conceitos deverão ter emissão parcial após cada término do bimestre letivo e emissão

final após o término do semestre e/ou ano letivo.

São requisitos para aprovação nas aulas práticas e estágios:

I – Obtenção dos conceitos A (Aprendizagem Plena), B (Aprendizagem Parcialmente Ple-

na) e C (Aprendizagem Suficiente), no conjunto das atividades definidas no Plano de Ensino;

II – Frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%).

O estudante será considerado APROVADO quando obtiver conceito igual ou superior a C

e frequência igual ou superior a 75% na carga horária total do período letivo.

Será considerado REPROVADO o estudante que não atingir o conceito igual ou superior a

C e/ou frequência igual ou superior a 75% na unidade/área curricular, ao final do período letivo, e

ficará em dependência nessa unidade/área, podendo avançar para o semestre seguinte,

respeitadas as condições do parágrafo a seguir.

Estará PARCIALMENTE APROVADO o estudante que obtiver conceito final inferior a C. O

estudante parcialmente aprovado poderá prosseguir estudos no período subsequente (respeitada

a sequência curricular prevista para o curso), fazendo jus à dependência.

Terá direito à progressão parcial o estudante que estiver com, no máximo, três (03)

reprovações pendentes em componentes curriculares distintos.

15

A progressão parcial é norteada pela Resolução nº54/2011, que dispõe sobre a

Organização Didático-Pedagógica da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Formação

Inicial Continuada de Trabalhadores no âmbito do Instituto Federal do Paraná – IFPR, a qual

estabelece:

Art. 81 – É possível a progressão parcial de estudos para os estudantes que reprovarem

em até 3 (três) componentes curriculares do período letivo.

§ 1º – O estudante com progressão parcial deverá realizar os componentes curriculares

em que foi reprovado em regime de dependência, preferencialmente, no período letivo

subsequente à reprovação.

§ 2º – Nos cursos de ensino médio integrado é obrigatória a realização dos componentes

curriculares em dependência no período letivo subsequente a reprovação.

Art. 82 – A matrícula no regime de dependência poderá se dar em componente curricular

regular ou turma especial aberta para esse fim, no contra turno do seu curso.

Parágrafo Único – No caso de matrícula em turma especial, o docente poderá utilizar

como metodologia de ensino planos individuais de estudo, de acordo com a necessidade

de aprendizagem de cada estudante.

Aproveitamento de Estudos Anteriores

O aproveitamento de estudos anteriores compreende a possibilidade de aproveitamento

de componentes curriculares cursados em outro curso de educação profissional técnica de nível

médio.

O pedido de aproveitamento de estudos deverá ser avaliado por Comissão de Análise

composta de professores da área de conhecimento, seguindo os critérios da Resolução 54/2011:

Correspondência entre as ementas, os programas e a carga horária cursados na

outra instituição e as do curso do IFPR. A carga horária cursada não deverá ser inferior a

75% daquela indicada no Componente Curricular do curso do IFPR;

Além da correspondência entre os componentes curriculares, o processo de

aproveitamento de estudos poderá envolver avaliação teórico e/ou prática acerca do

conhecimento a ser aproveitado.

Certificação de Conhecimentos Anteriores

De acordo com a LDB 9394/96 e a Resolução CNE/CEB Nº 06/12, o conhecimento

adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de

16

avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. Entende-

se por certificação de conhecimentos anteriores a dispensa de frequência em Componente

Curricular do curso do IFPR em que o estudante comprove domínio de conhecimento através da

aprovação em avaliação realizada sob a responsabilidade de Comissão composta por professores

da área de conhecimento correspondente, designada pela Direção de Ensino, Pesquisa e

Extensão do CAMPUS. Cabe à Comissão estabelecer a programação e a supervisão das

avaliações, bem como a homologação dos resultados finais.

No Curso de Técnico em Design de Interiores, o critério exigido para a certificação é que o

estudante comprove o domínio dos conteúdos da ementa do Componente Curricular para o qual

solicite a dispensa, bem como as competências pretendidas nos objetivos do mesmo. Para tal

verificação, será aplicada ao estudante uma avaliação diagnóstica, utilizando-se um ou mais

meios de operacionalização para a mesma (avaliação teórica e/ou prática, entrevista), elaborada e

avaliada pelo professor titular do Componente Curricular com base no art. 7º da portaria nº 120,

que estabelece os critérios de avaliação do processo ensino aprendizagem do IFPR. O docente

apresentará o resultado alcançado pelo estudante à Comissão, a qual procederá de acordo com o

art. 72 da Resolução 54/2011, que dispõe sobre a organização Didático-pedagógica da Educação

Profissional de Nível Médio e Formação Inicial Continuada de Trabalhadores no âmbito do

Instituto Federal do Paraná – IFPR.

3.6 - Instalações e equipamentos, recursos tecnológicos e biblioteca

A infraestrutura atual do Campus Umuarama do Instituto Federal do Paraná está instalada

em uma área de 7,7 hectares, sendo 5000² (Cinco mil metros) de área construída, com 1.800m²

(mil e oitocentos metros quadrados) de espaço para estacionamento e o restante ainda por ser

utilizado. O Campus possui 04 (quatro) blocos que juntos compõem a seguinte estrutura:

12 salas de aula;

05 laboratórios de informática;

01 laboratório de química;

01 laboratório de física;

01 laboratório de biologia;

01 laboratório de microscopia;

01 laboratório de físico – química;

01 laboratório de maquetaria;

17

01 laboratório de marcenaria;

01 laboratório de hidráulica;

01 laboratório de hardware

01 laboratório de alimentos;

01 sala de desenho técnico;

01 sala de música, canto e dança;

01 sala de massoterapia;

01 sala de educação física;

01 Espaço de convivência;

02 salas de Educação a Distância;

05 Sala de professores;

01 Biblioteca;

01 Sala de restauro de acervo;

01 Gabinete da direção Geral e Chefia de Gabinete;

01 Sala da Direção de Ensino, Coordenação de ensino e Coordenação de Pesquisa e

Extensão.

01 Sala da Direção Administrativa.

01 Sala da Secretaria Acadêmica;

01 Sala da assistência estudantil, psicóloga e pedagogas

16 banheiros com acessibilidade;

01 Horta Experimental,

01 Espaço destinado ao manejo animal – Minhocário.

01 Estacionamento para 100 vagas;

Para o funcionamento do Curso Técnico em Design de Interiores, serão utilizadas as

instalações do IFPR - Campus Umuarama.

As instalações físicas necessárias para o funcionamento do curso seguem abaixo

relacionadas, com os respectivos equipamentos necessários, todos já presentes e disponíveis no

campus.

Quadro 1: Laboratórios de Materiais e Modelos

Laboratórios de Materiais e Modelos

Componentes Curriculares Atendidos:

Materiais e Processos em Design de Interiores Metodologia e Projeto de Interiores I

18

Ergonomia em Design de Móveis de Interiores Composição Visual Metodologia e Projeto de Interiores II Materiais e Modelos em Design Metodologia e Projeto de Mobiliário Conforto Ambiental PROJETOS INTEGRADORES

FABRICAÇÃO MOVELEIRA

05 furadeiras manuais; 01 serra-fita de bancada; 05 tico-ticos manuais; 02 serras circulares de bancada; 02 serras circulares manuais; 01 furadeira vertical de bancada; 02 lixadeiras manuais de cinta; 01 tupia; 10 kits de ferramentas para marcenaria; 05 sopradores externos; 05Paquímetro Digital de 30cm; 05 Paquímetro Digital de 15cm.

MATERIAIS e PROCESSOS PRODUTIVOS:

Amostra de diversos materiais de construção e acabamento para aulas teóricas e práticas; Amostras de diversos materiais para a fabricação moveleira.

O campus conta ainda com duas salas de desenho, contando com mesas para desenho

equipadas com réguas paralelas.

Quadro 2: Laboratórios de Desenho

Laboratórios de Desenho

Componentes Curriculares Atendidas: Representação Gráfica I

Desenho Técnico de Mobiliário Metodologia e Projeto de Interiores I Desenho Arquitetônico e de Interiores I Composição Visual Representação Gráfica II Perspectiva e Ilustração Metodologia e Projeto de Interiores II Metodologia e Projeto de Mobiliário Desenho Arquitetônico e de Interiores II Conforto Ambiental PROJETOS INTEGRADORES

19

A biblioteca do Instituto Federal do Paraná – Campus Umuarama faz parte das 14

bibliotecas que compõem a rede de bibliotecas do IFPR. A missão da biblioteca do IFPR é:

"Disponibilizar a informação, apoiando as atividades de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo

para a melhoria de vida do cidadão".

O acervo é composto por aproximadamente 8.000 (oito mil) livros divididos entre diversas

áreas do conhecimento do CNPQ, organizados seguindo a tabela de classificação decimal (CDD).

A biblioteca atende à comunidade acadêmica em suas necessidades bibliográficas e de

informação, dando suporte ao desenvolvimento dos cursos ministrados. O acervo é composto por

materiais citados pelo corpo docente nos planos dos cursos, buscando atender aos estudantes

com o número adequado de títulos sugeridos.

A biblioteca utiliza o Banco de Dados PERGAMUM, que permite a pesquisa em terminais

ligados à rede interna e externa, facilitando a busca dos materiais por autor, título ou assunto e

também permite a renovação e reserva de materiais via Internet.

A equipe da biblioteca é composta por uma bibliotecária e três auxiliares de biblioteca. O

horário de atendimento é de segunda a sexta feira, das 07hs até as 22h:30min. A biblioteca presta

serviços de: Circulação de material; Empréstimo entre bibliotecas; Comutação Bibliográfica

(Comut); Ficha catalográfica; Levantamento bibliográfico; Normalização de trabalhos acadêmicos;

Treinamento de usuários; Reserva de material; Visita orientada. A biblioteca é aberta ao público

em geral para consultas, e permite o empréstimo domiciliar aos usuários vinculados ao Instituto -

estudantes, professores, servidores.

O acervo bibliográfico do campus, para a área específica do curso Técnico de Design de

Interiores está completo, não sendo necessárias aquisições para o atual estágio de

desenvolvimento da profissão, mas é desejável que se acompanhe o surgimento de novas

publicações relevantes para a área e que se possa adquiri-las com o passar do tempo.

O Campus Umuarama, atualmente, conta com os laboratórios e equipamentos necessários

para o desenvolvimento dos conteúdos do curso, como laboratórios de materiais, modelagem e

maquetaria, salas de desenho e laboratórios de informática, não havendo necessidade de

compras, mas sendo interessante o acompanhamento das novas tecnologias, que poderão ser

adquiridas de acordo com o calendário de compras do IFPR. Nesse sentido, a participação

coletiva dos professores na criação das demandas auxilia a equipe administrativa na organização

dos dados que seguirão os procedimentos de licitação, empenho, compras e entrega das

mercadorias.

3.7 - Pessoas envolvidas – docentes e técnicos

20

Quadro 3: Corpo docente do Campus Umuarama

Nome Área de Formação Formação Regime de Trabalho

Adenilson de Barros de Albuquer-que

Letras/Espanhol Mestrado Dedicação Exclusiva

Alan Rodrigo Padilha Filosofia Especialização Dedicação ExclusivaAlex Issamu Moriya Matemática Graduado Dedicação ExclusivaAna Carla Novais Dos Santos Administração Especialização SubstitutaAngélica Barbosa Dias Química Especialização SubstitutaCarlos José Dalla Nora Administração Especialista Dedicação ExclusivaClaudia Tomasella Agronomia Doutorada Dedicação ExclusivaClaudio Luiz Mangini Design Especialização 20 horas

David Fernandes De SouzaLicenciatura em

Biologia / FarmáciaGraduação Dedicação Exclusiva

Diane Belusso Geografia Doutorado Dedicação Exclusiva

Eduardo Goiano da SilvaSistemas deInformação

Mestrado Dedicação Exclusiva

Elaine Augusto PraçaSistemas deInformação

Mestrado Dedicação Exclusiva

Elisângela Andrade Angelo Ciências Biológicas Mestrado Dedicação ExclusivaGrasielle Cristina Dos Santos Lembi Gorla

Arquitetura eUrbanismo

Mestrado 40 horas

Guilherme Liegel Leopold Matemática Mestrado Dedicação ExclusivaHeloisa Helena Paro de Oliveira Biologia Doutorado Dedicação Exclusiva

Herdos Xavier FereiraCiências daComputação

Especialização Substituto

Ivã Vinagre Lima

Tecnologia emDesign de

Interiores/Tecnologiaem Construção Civil

Especialização Dedicação Exclusiva

José Adolfo Mota de Almeida Física Mestrado Dedicação Exclusiva

Joyce Ronquim

Arquitetura eUrbanismo/

Tecnologia emConstrução Civil

Mestrado Dedicação Exclusiva

Juliana Cavalaro CamiloArquitetura eUrbanismo

Mestrado Dedicação Exclusiva

Keila Fernanda Raimundo Química Mestrado Dedicação ExclusivaLeila Silvana Pontes Caetano Letras/Português Mestrado 40 horasLeo Mathias Miloca Administração Mestrado Dedicação Exclusiva

Lígia Fernanda Kaefer ManginiEngenharia Química Especialização Substituta

Lílian Patrica de OliveiraFilosofia Especialização Substituta

Lincoln Kotsuka da Silva Engenharia Química Doutorado Dedicação Exclusiva

Marcela Moreira TerhaagEngenharia de

AlimentosMestrado Dedicação Exclusiva

Marcelo Antunes Davi Análise de Sistemas Especialização Dedicação Exclusiva

Marcelo Rafael BorthSistemas deInformação

Mestrado Dedicação Exclusiva

Marcelo Trierveiler Pereira Informática Especialização Dedicação Exclusiva

Marcia Cristina PascuttiProcessamento de

DadosMestrado Dedicação Exclusiva

Margarida Maria Sandeski Pedagogia Especialização Dedicação Exclusiva

Maria Izabel de Mello BarettoArquiteta eUrbanista

Especialização Substituto

Mariam Trierveiler Pereira Engenharia Civil Doutorado Dedicação Exclusiva

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Meire Pereira De S Ferrari Artes Especialização Dedicação ExclusivaNelma Lopes De Araújo Educação Física Mestrado Dedicação ExclusivaNetúlio Alarcon Fioratti Engenharia Civil Mestrado Dedicação Exclusiva

Norma BarbadoBiologia/Ciências

ExatasDoutorado Dedicação Exclusiva

Odacir Antonio Zanatta Agronomia Doutorado Dedicação ExclusivaOtavio Akira Sakai Física Doutorado Dedicação ExclusivaPaulo Alexandre Gaiotto Letras/Portiguês Doutorado Dedicação ExclusivaRafael Egídio Leal E Silva Sociologia Mestrado 40 horas

Rafael Moretto BarrosCiências daComputação

Especialização Substituto

Samuel Ronobo Soares Letras/Português Doutorado Dedicação Exclusiva

Sandra Valéria DalbelloLetras/Português-

InglêsEspecialização Dedicação Exclusiva

Saul Ferreira Caldas Neto Zootecnia Doutorado Dedicação ExclusivaSilvia Eliane de Oliveira Basso História Mestrado Dedicação ExclusivaStella Alonso Rocha Engenharia Química Doutorado Dedicação ExclusivaTarcisio Miguel Teixeira Biologia Mestrado Dedicação ExclusivaThiago do Nascimento Administração Especialista Dedicação Exclusiva

O corpo técnico envolvido com o curso é composto pelos seguintes profissionais concursados:

Quadro 4: Corpo técnico do Campus UmuaramaNome Função Formação Regime de

TrabalhoAna Flávia Costa Bibliotecária Biblioteconomia 40 horasAndré Peres Ramos Técnico de tecnologia da

informaçãoBacharel em Sistemas de Informação

40 horas

Augusto Carlos Castro dos Santos

Técnico de laboratório - química Engenheiro Químico 40 horas

Cremilton Gonçalves Fernandes

Técnico de laboratório deinformática

Ensino Médio40 horas

Edson Massahiro Tominaga Auxiliar de biblioteca Administração 40 horasEnéias Marinho Gomes Assistente de alunos Letras 40 horasErich Barboza de Souza Assistente administrativo Ensino Médio 40 horasFabiane Marchi Rossa Gouveia

Assistente administrativo Administração40 horas

Filipe Andrich Técnico de laboratório - biologia Farmácia 40 horasIvanir Ansilieiro Assistente administrativo Informática 40 horasJanyeli Dorini Silva de Freitas Estagiária no laboratório de

químicaEnsino Médio

40 horas

Jefferson Miranda de Freitas Assistente administrativo Tecnólogo em Construção civil

40 horas

José Carlos Glowaski Assistente administrativo Direito 40 horasJúnior Cezar Castilho Técnico em assuntos

educacionaisLicenciado em Letras

40 horas

Karla Caldeira Amorim da Silva Assistente social Serviço social 40 horasKarla Oliveira Sampaio Pedagoga Pedagogia 40 horasKelly Duduche Contadora Ciências Contábeis 40 horasLorena Pereira Paz Assistente administrativo Biologia e Meio

Ambiente40 horas

Luciana Cristina Gonçalves Assistente administrativo Estética e cosmetologia

40 horas

Magali Vedovotto da Silva Assistente de alunos Letras 40 horasMaisa de Proença Pereira Assistente de biblioteca Ensino Médio 40 horas

22

Nome Função Formação Regime deTrabalho

Marcelo Mazzetto Assistente administrativo Comunicação Social 40 horasMarcia Angelita de Andrade Assistente de alunos Processos Gerenciais 40 horasMarcia Masago Tominaga Auxiliar administrativo Ciências Contábeis 40 horasMarielen Chavoni Peres Assistente administrativo Direito 40 horasMayara Andressa Henrique Cortonezi

Tradutora e intérprete delinguagem de sinais

Pedagogia40 horas

Rafaela Batista Santarosa Psicóloga Psicologia 40 horasRejanea Oliveira Brito Matusaiki

Administradora Administração Pública e Pedagogia.

40 horas

Sirley Garcia Caparroz Pellegrineli

Técnica em contabilidade Ciências Contábeis40 horas

Silvio da Silva Villela Assistente administrativo Licenciado em Educação Física

40 horas

Talita Rafaele D'agostini Mantovani

Técnica em assuntoseducacionais

Licenciada em Biologia40 horas

Tania Lia Alves Carvalho Assistente de alunos Tecnologia em Alimentos

40 horas

Terezinha dos Anjos Abrantes Pedagoga Pedagogia 40 horas

3.8 - Descrição de diplomas e certificados a serem expedidos

Os estudantes que integralizarem todos os componentes curriculares exigidos receberão o

Diploma de Técnico em Design de Interiores, do Eixo Tecnológico Produção Cultural e Design.

3.9 - Organização Curricular

A organização curricular do Curso Técnico em Design de Interiores está amparada nas de-

terminações legais presentes na resolução CNE/CEB 06/2012, que estabelece as diretrizes curri-

culares nacionais para a educação profissional técnica de nível médio, no decreto 5.154/2004,

além das determinações do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, do Ministério de Educação e

Cultura.

Os pressupostos pedagógicos do Curso Técnico em Design de Interiores, do eixo Tecnoló-

gico Produção Cultural e Design, compreendem os conceitos e as metodologias propostos na or-

ganização do curso e estas visam promover a forma que os docentes conduzirão o processo do

ensino/aprendizagem.

O Curso Técnico em Design de Interiores procura construir uma organização curricular

pautada nos eixos estruturantes a saber: a ciência, a cultura, o trabalho e a tecnologia, através da

integração das dimensões fundamentais da vida que estruturam a prática social do egresso.

Com isso, propõe-se que a formação geral e a técnica do estudante sejam interligadas e

inseparáveis, com o intuito de que o mesmo não resulte somente em um sujeito a mais que possui

23

um diploma de técnico, mas sim que vise o pleno desenvolvimento do sujeito em todas as dimen-

sões da vida.

Para tanto, busca-se a formação de um profissional consciente, com capacidade também

de discutir sobre temáticas essenciais para a vida de uma comunidade, como prevenção a todas

as formas de violência contra a criança e o adolescente, educação em direitos humanos (lei

8069/1990), questões ambientais (lei 9795/1999), de educação étnico-racial (leis 10.639/2003 e

11.645/2008), Segurança no Trânsito (Lei 9.503/97) Processo de Envelhecimento (Lei 10.741/03)

e Educação Alimentar e Nutricional (Lei 11.974/09), visto que o ambiente acadêmico constitui-se

num campo onde essas temáticas não são desconexas, proporcionando um caráter

transdisciplinar, capaz de propiciar ao futuro técnico uma nova visão da natureza, do homem, do

trabalho e da realidade social em seus saberes e fazeres.

Para que essas discussões extrapolem os limites da sala de aula, além dos componentes

curriculares em que algumas dessas temáticas fazem parte do ementário, seminários, palestras e

ações concretas de vivências serão oportunizados pelo curso para uma formação significativa dos

egressos, seja nas oficinas práticas, seja em semanas temáticas, uma vez que essas discussões,

mais que socialmente necessárias à formação do educando, fazem parte do dia-a-dia do cidadão.

Outro ponto transversal em que essas temáticas são discutidas de forma conjuntural é na

exibição de filmes de produção nacional (Lei 13006/2014) do projeto IF Pipoca, do Campus

Umuarama. O objetivo do IFPipoca é a exibição de filmes de longa e curta metragem nacionais,

locados da Programadora Brasil, que é um órgão vinculado ao Ministério da Cultura. O pacote de

filmes fornecido pela Programadora Brasil inclui 38 DVDs, com um filme de longa e um filme de

curta metragem.

Cada mês é apresentado em contraturno um filme, escolhido pelos organizadores do

projeto, aberto à comunidade discente e demais interessados nas temáticas a serem discutidas.

Após a exibição, uma mesa redonda formada por professores e técnicos, afeitos ao tema

proposto, conduz um debate transdisciplinar com o público participante.

Logo, no curso Técnico em Design de Interiores do Campus Umuarama, busca-se a forma-

ção de um profissional consciente, com capacidade de discernimento para as mais variadas situa-

ções que venham ocorrer dentro de uma comunidade, além de formar trabalhadores responsáveis

e comprometidos com a sociedade.

No Curso Técnico em Design de Interiores, o tema Empreendedorismo Inovador é parte

integrante do componente curricular de Gestão de Design, alocada no 2° módulo do curso,

momento em que o estudante já possui conhecimentos necessários da área tecnológica,

integrados a sua formação geral, propiciando debates e condições para o desenvolvimento de um

perfil empreendedor mais efetivo.

24

Outro tema imprescindível para a formação cidadã proposta é o debate sobre os Direitos

Humanos, fator determinante da dignidade e do valor do ser humano (Resolução CNE/CP

01/2012), visto que um dos papéis da escola é justamente promover situações educativas fomen-

tadoras de vivências que oportunizem igualdade de direitos, dignidade humana, reconhecimento e

valorização das diferenças e das diversidades, sustentabilidade socioambiental, temas esses pro-

motores do progresso social e determinantes para melhores condições de vida de um cidadão

mais autônomo.

Toda essa discussão proposta possui caráter emancipatório e não discriminatório, pois

oportuniza conhecimentos que possibilitam respeito às diferenças, seja em seminários, fóruns,

seja em debates despertados em temáticas transdisciplinares emanadas nos diversos componen-

tes curriculares que compõem esse currículo, e não apenas naqueles cujas temáticas façam parte

integrante do programa.

Esse processo é indispensável para que o estudante não apenas conheça e saiba o

mundo em que vive, mas com isso saiba nele atuar e transformá-lo através do trabalho. O

conhecimento é percebido quando há manifestação de mudança de atitudes e comportamentos,

na prática social. Portanto, é o conhecimento mediador, num processo ação-reflexão-ação,

simultaneamente, possibilitando a transformação social do indivíduo. As complexidades dos

diferentes contextos sociais serão debatidas principalmente na Componente Curricular de

História da Arte e do Design, que trata do diacronismo das manifestações artísticas e dos

movimentos estilísticos do Design, sempre levando em conta sua contextualização sócio-histórica.

Essa transformação também pode ser alimentada pela Arte, visto que a mesma constitui-

se como expressão da vida que, associada ao processo de criação, transforma-se na capacidade

de exercer plenamente a condição de humanidade. A Arte, em suas diversas manifestações, favo-

rece o desenvolvimento integral do indivíduo, possibilitando a expressão livre do pensamento e

das emoções, desenvolvendo seu raciocínio com criatividade e imaginação. A ação educativa da

Arte tem como objetivo a preparação do jovem para a vida plena da cidadania, buscando a forma-

ção de cidadãos que possam intervir na realidade, podendo ser considerada, também, como um

instrumento de transformação social. As artes visuais, em especial, fazem parte integrante da for-

mação do Designer, visto que este profissional vale-se da representação gráfica na concepção de

seus projetos, de modo que passa a dominar técnicas artísticas para o seu desempenho profissio-

nal.

Outro elemento importante nesse processo é o espaço que a informática, na contempora-

neidade, tem alcançado na formação profissional do cidadão. O acesso a essa tecnologia bem

como o domínio dessa linguagem proporciona, além da instrumentalização para o mundo do tra-

balho, um ambiente educacional mais interativo, favorecedor de condições propícias para emanci-

25

pação social do cidadão. A informática será a ferramenta principal de desenvolvimento do trabalho

nos componentes curriculares Computação Gráfica I, Computação Gráfica II e Modelagem Tri-

dimensional, além de servir de suporte para outros componentes.

Assim, a educação para o trabalho, nessa perspectiva emancipadora progressista, figura

como ciência transformadora e, a escola, como ambiente propício para a compreensão do traba-

lho como um princípio educativo.

Esse contexto permite a compreensão que a educação profissional é muito mais que a

mera preparação de mão de obra para o “mercado de trabalho”. Efetiva-se como mecanismo de

conhecimento ontológico, ao passo que o homem produz sua própria existência inter-relacional

geradora de conhecimentos, e também histórico, sob o ponto de vista capitalista de produção

econômica.

Concebendo-se o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio

pedagógico, o Curso Técnico em Design de Interiores do IFPR Campus Umuarama oportuniza

condições de resgate social ao público estudantil regional, para o qual uma formação diferenciada

proporciona espaços de inclusão e de desenvolvimento econômico e social através de uma efetiva

formação para o mundo do trabalho.

Partindo dessa premissa, o Curso Técnico em Design de Interiores possui uma carga horá-

ria total de 813 (oitocentas e treze) horas, sendo que o mesmo será desenvolvido em 2 (dois) se-

mestres letivos, estando de acordo com o regulamentado pelo catálogo nacional de cursos técni-

cos.

Na organização curricular, estão presentes todos os conteúdos pertinentes à formação téc-

nica do educando, buscando o enfoque das necessidades regionais atreladas ao design.

É importante ressaltar que, na educação profissional, deve se repetir que não há dissocia-

ção entre teoria e prática. O ensino deve contextualizar competências, visando significativamente

à ação profissional. Daí que a prática se configura não como situações ou momentos distintos do

curso, mas como uma metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação o aprendizado

(Parecer CNE/CEB Nº 16/99).

Os componentes curriculares Projeto Integrador em Design de Móveis e Interiores e Proje-

to Integrador em Design do Espaço serão norteadores da transdisciplinaridade dos conteúdos, fa-

zendo com que os estudantes apliquem em horário especial, fora da sala de aula, os conceitos

assimilados nos demais componentes curriculares, de forma a integrá-los a um projeto, coordena-

do por um dos professores e orientado por toda a equipe docente. A orientação para os projetos

será ofertada sistematicamente em encontros semanais com carga horária destinada para tanto.

Os trabalhos realizados serão apresentados a uma banca de professores, em um evento ao final

26

de cada semestre, de forma que se apresentem os resultados das interações de ensino-aprendi-

zagem ocorridas em cada semestre.

A metodologia de trabalho para os projetos integradores será a apresentação do tema pelo

professor responsável pelos componentes curriculares Metodologia do Projeto em Design e

Projeto de Produto Moveleiro. A partir do lançamento do tema, que será uma situação-problema

de projeto, a delimitação do problema e a metodologia para o seu desenvolvimento serão desen-

volvidas com o auxílio dos professores de todas as componentes curriculares, que utilizarão de

parte de seu tempo de aula, direcionando o conteúdo do componente para colaborar com os alu-

nos, a fim de apresentar as ferramentas necessárias para o desenvolvimento das etapas do proje-

to.

O estágio não obrigatório poderá ser realizado à qualquer tempo do curso, pois desde o

princípio das aulas propõe-se a prática de desenho e se começa a interpretar e conceber ideais

de projetos. Estas práticas deverão proporcionar ao estudante experiências profissionais correla-

tas, introduzindo-o em situações de trabalho que lhe assegurem possibilidades de sucesso por

ocasião do exercício de sua profissão. Os componentes curriculares da matriz proposta, bem

como número de horas e aulas semanais seguem discriminados no quadro a seguir:

27

MATRIZ CURRICULAR – CURSO TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES

1º SEMESTRE

Componente CurricularCarga Horária(horas/relógio)

Carga Horária(horas/aula)

Número Aulas porSemana

Computação Gráfica I 34 40 2

História da Arte e do Design 34 40 2

Representação Gráfica I 34 40 2

Desenho de Mobiliário 34 40 2

Materiais e Processos em Design de Interiores 34 40 2

Metodologia do Projeto em Design 34 40 2

Desenho Arquitetônico 34 40 2

Ergonomia em Design de Móveis de Interiores 34 40 2

Desenho de Interiores I 34 40 2

Composição Visual 34 40 2

Projeto Integrador em Design de Móveis e Interiores

67 80 4

TOTAL 1º Semestre 407 480 24

Componentes CurricularesCarga Horária(horas/relógio)

Carga Horária(horas/Aula)

Número Aulas porSemana

Computação Gráfica II 34 40 2Gestão do Design 34 40 2Representação Gráfica II 34 40 2Perspectiva e Ilustração 34 40 2Desenho de Interiores II 34 40 2Materiais e Modelos em Design 34 40 2Projeto de Produto Moveleiro 67 80 4Conforto Ambiental 34 40 2Modelagem Tridimensional 34 40 2Projeto Integrador em Design do Espaço 67 80 4TOTAL 2° Semestre 406 480 24

Carga Horária do CursoCarga horária total Horas relógio Horas-aula1° Semestre 407 4802° Semestre 406 480TOTAL CURSO 813 960

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Computação Gráfica ICarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo IEmenta:

Representação de projetos de móveis e de espaços internos em softwares do tipo CAD (Designauxiliado por computador).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALDAM, Roquemar; COSTA, Lourenço. AutoCAD 2013: utilizando totalmente. 1 ed. SãoPaulo: Érica, 2013.

PIPES, Alan. Desenho para designers: habilidades de desenho, esboços de conceito, designauxiliado por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas deprodução. São Paulo: Blucher, 2010..

SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCAD 2011: simples e rápido. Florianópolis:Visual Books, 2011.

VENDITTI, Marcus Vinicius R. Desenho Técnico Sem Prancheta com AutoCAD 2010.Florianópolis: Visual Books, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Francis D. K. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências. São Paulo: SENAC São Paulo, 2009.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais.3. ed. rev. São Paulo: Senac, 2010.

KNOLL, Wolfgang; HECHINGER, Martin. Maquetes arquitetônicas. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2003.

MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico: básico. 4. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010

29

IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: História da Arte e do DesignCarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo I

EMENTA:Tópicos sobre a história da Arte, Arquitetura, do Mobiliário e do Design, da Pré-história ao Pós-Modernismo, com ênfase à evolução do mobiliário e aos movimentos estilísticos da arte e doDesign.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BÜEDEK, Bernhard E. História, Teoria e Prática do Design. Blucher, São Paulo, 2010.

CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2008.

FARTHING, Stephen. Tudo sobre arte: os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2011.

LUPTON, Ellen; MILLER, J. Abbott. ABC da Bauhaus: a Bauhaus e a teoria do design. SãoPaulo: Cosac & Naify, 2008.

SANTOS, Maria das Graças Viera Proença dos. História da arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2011

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BORGES, Adélia. Sérgio Rodrigues. 2. ed. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2007.

NAZARIAN, Eliza. DESIGN MUSEUM. Cinquenta cadeiras que mudaram o mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 106 p

NIEMEYER, Lucy. Design no Brasil: origens e instalação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2000

SCHNEIDER, Beat. Design: uma introdução: o design no contexto social, cultural e econômico.São Paulo: Blücher, 2010.

SOUZA, Pedro Luiz Pereira de. Notas para uma história do design. 4. ed. Rio de Janeiro: 2AB,2008. 124p

30

IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Móveis

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Representação Gráfica ICarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo I

EMENTA:Desenho de Observação e Desenho Básico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GOMES, Luiz Claudio Gonçalves. Composição Visual. Curitiba: Livro Técnico, 2012.

HALLAWELL, Philip. A mão livre – a linguagem do desenho. São Paulo: Melhoramentos, 2006.

MONTENEGRO, Gildo A. A perspectiva dos profissionais: sombras - insolação - axonometria. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2010. 155 p. ISBN 9788521205425 (broch.).

PIPES, Alan. Desenho para designers: habilidades de desenho, esboços de conceito, design auxiliado por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas de produção. São Paulo: Blucher, 2010

SPECK, Henderson José; PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho técnico. 5. ed. rev. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARNES-MELLISH, Glynis. Oficina de aquarela. São Paulo: ambientes & costumes, 2014

MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho técnico. São Paulo: Hemus, 2004.

PARRAMON. Fundamentos do desenho artístico: aula de desenho. São Paulo: WMF Martins Fontes, c2007.

PEDROSA, Israel. O universo da cor. São Paulo: SENAC, 2009.

SCHMITT, Alexander; SPENGEL, Gerd. Desenho técnico fundamental. São Paulo: EPU, 2009.

31

IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Desenho de Mobiliário Carga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo I

EMENTA:Noções básicas de desenho geométrico, projeções ortogonais, desenho técnico aplicado ao projeto de mobiliário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. ed. São Paulo: Globo, 2009.

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências . São Paulo: SENAC São Paulo, 2009. 191p.

MICELLI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho técnico básico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004.

SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

SPECK, Henderson José; PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho técnico. 5. ed. rev. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comer-ciais . 3. ed. rev. São Paulo: Senac, 2010. 224 p.

LIMA, Cláudia Campos Netto Alves de. Estudo dirigido de AutoCAD 2010. São Paulo: Érica, 2009.

MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho técnico. São Paulo: Hemus, 2004.

OMURA, George. Aprendendo autoCad 2009 e autoCad LT 2009. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

SCHMITT, Alexander; SPENGEL, Gerd. Desenho técnico fundamental. São Paulo: EPU, 2009.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Materiais e Processos em Design de Interiores

Carga Horária: 40 h/aula Período Letivo: Módulo I

EMENTA:Apresentação dos materiais de acabamentos e revestimentos utilizados em obras de interiores.Apresentação de tipos de processos em obras de interiores. Conhecimentos básicos de construção civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BROWN, R e FARRELLY, L. Materiais no Design de Interiores. São Paulo: GG, 2014.

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências . São Paulo: SENAC São Paulo, 2009. 191p.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comer-ciais . 3. ed. rev. São Paulo: Senac, 2010. 224 p.

MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011. 160 p.

TERRA, Paulo Renato Soares; RODRIGUES, Iesa. Decoração na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2006. 143 p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

GIBBS, Jenny. Design de Interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Gustavo Gili, 2010

MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.

NETTO, Claudia Campos. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.

PANERO, J. & ZELNICK, M. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. GustavO-gili. São Paulo, 2006

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Metodologia do Projeto em Design

Carga Horária: 40 h/aula Período Letivo: Módulo I

EMENTA:Aplicação de metodologias apropriadas ao projeto de mobiliário e interiores. Técnicas de criatividade. Desenvolvimento de produto de baixa complexidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAXTER, Mike, Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos . 3. ed. São

Paulo: Blucher, 2011. 342 p.

BONSIEPE, Gui. Design: como prática de projeto. São Paulo: Blucher, 2012. 214 p.

LÖBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São

Paulo: Blucher, 2001. 206 p.

MORRIS, Richard. Fundamentos de design de produto. Porto Alegre: Bookman, 2010. 184 p.

MUNARI, Bruno; VASCONCELOS, José Manuel de (Trad.). Das coisas nascem coisas. 2. ed.

São Paulo: Martins Fontes, 2008. 378 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BÜEDEK, Bernhard E. História, Teoria e Prática do Design. Blucher, São Paulo, 2010.

GIBBS, Jenny. Design de Interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Gustavo Gili,2010

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.

MONTENEGRO, Gildo A., Desenho Arquitetônico, 2ª Ed., São Paulo,Edgard Blucher, 1985.

MONTENEGRO, Gildo A., A Invenção do Projeto. São Paulo, Edgard. Blücher, 1997.

VELOSO, Daniel (Trad.). Como criar uma cadeira. Belo Horizonte: Gutenberg, 2011. 111p.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Desenho ArquitetônicoCarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo IEmenta:

Noções de desenho arquitetônico. Planta, cortes e elevações; Layout; Técnicas derepresentação de interiores. Uso da ergonomia de em projetos de interiores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHING, Francis D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes,2010.

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,2011.

CRUZ, Michele David da; MORIOKA, Carlos Alberto. Desenho Técnico: Medidas e Represen-tação Gráfica. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e faculdadesde arquitetura. 4.ed. rev. e atual. São Paulo: Blucher, 2001.

NEUFERT. E. Arte de projetar em arquitetura. GustavOgili. São Paulo. 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERREIRA, Antonio Domingos Dias. Habitação autossuficiente: interligação e integração desistemas alternativos. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 132 p.

GAUZIN-MULLER, Dominique. Arquitetura ecológica. São Paulo: SENAC São Paulo, 2011.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.

MONTENEGRO, Gildo A., A Invenção do Projeto, São Paulo, Edgard Blücher, 1997.

MONTENEGRO, Gildo A., Desenho Arquitetônico, 2ª Ed., São Paulo, Edgard Blucher, 1985.

MONTENEGRO, Gildo A., Ventilação e Cobertas, São Paulo: Edgard Blucher, 1984.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular : Ergonomia no Design de Móveis e Inter ioresCarga Horária: 40h/aula Período letivo: Módulo IEmenta:

Fundamentos da ergonomia. Antropometria e biomecânica, Fatores humanos em projetos de mó-veis/ interiores e suas relações dimensionais. Métodos de avaliação ergonômica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABRAHÃO, Julia et al. Introdução à ergonomia: da prática à teoria . São Paulo: Blucher, 2009.240 p.

CAMBIAGHI, Silvana; YOUSSEF, André. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetose urbanistas . São Paulo: SENAC São Paulo, 2007. 269 p.

DUL, Jan; WEERDMEESTER, B. A. Ergonomia prática. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: Blucher,2012. 163 p.

GOMES FILHO, João. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica . 2. ed. São Paulo: Escrituras, 2010. 269 p.

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências . SãoPaulo: SENAC São Paulo, 2009. 191p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRAGA, Mariana Fonseca; BORGES, Paula Lutiene de Castro e. Guia de ergonomia aplicada a assentos: para sala de jantar ou cozinha : uma introdução . Belo Horizonte: SENAI, 2012. 97 p.

IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed., rev. e ampl. São Paulo: Blucher, 2005. 614 p.

MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.

MORAES, Anamaria de; MONTALVÃO, Camila. Ergonomia: conceitos e aplicações . 4. ed. rev.,atual. e ampl. Teresópolis, RJ: 2ab, 2010. 223 p.

SENAI. Departamento Nacional. Desejos & rupturas: referencias do mobiliário . Brasília: SENAI, Divisão de Pesquisas, Estudos e Avaliação, 2011. 89 p.

TERRA, Paulo Renato Soares; RODRIGUES, Iesa. Decoração na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2006. 143 p

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Desenho de Interiores I

Carga Horária: 40 h/aula Período Letivo: Módulo I

EMENTA:Modelos de pranchas de apresentação em design de interiores. Introdução ao Detalhamento Técnico de Projetos de Interiores. Interiores de habitações de interesse social. Desenho de Interiores de Uma Habitação de pequeno porte. Complementos de desenho de mobiliário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAXTER, Mike, Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos . 3. ed. São

Paulo: Blucher, 2011. 342 p.

BONSIEPE, Gui. Design: como prática de projeto. São Paulo: Blucher, 2012. 214 p.

LÖBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São

Paulo: Blucher, 2001. 206 p.

MORRIS, Richard. Fundamentos de design de produto. Porto Alegre: Bookman, 2010. 184 p.

MUNARI, Bruno; VASCONCELOS, José Manuel de (Trad.). Das coisas nascem coisas. 2. ed.

São Paulo: Martins Fontes, 2008. 378 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BÜEDEK, Bernhard E. História, Teoria e Prática do Design. Blucher, São Paulo, 2010.

GIBBS, Jenny. Design de Interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Gustavo Gili,2010

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.

MONTENEGRO, Gildo A., Desenho Arquitetônico, 2ª Ed., São Paulo,Edgard Blucher, 1985.

MONTENEGRO, Gildo A., A Invenção do Projeto. São Paulo, Edgard. Blücher, 1997.

VELOSO, Daniel (Trad.). Como criar uma cadeira. Belo Horizonte: Gutenberg, 2011. 111p.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Composição VisualCarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo I

EMENTA:Estruturas formais e sua configuração. Relações entre os elementos da composição. Forma. Proporção. Proporção áurea. Criação bidimensional e tridimensional. Dimensões simbólicas da forma. Teoria das Cores. Dobraduras e modelagens físicas em materiais diversos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DONDIS, Donis. A Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 1996

MUNARI, Bruno. Design e Comunicação Visual. Lisboa: Edições 70ltda, 1968

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo : Martins Fontes, 1998.

FILHO. Gomes, J. Gestalt do Objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma. São Paulo: Escrituras,2009.

MONTENEGRO, Gildo A., A Invenção do Projeto. São Paulo, Edgard. Blücher, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira,2000.

MILLS, C. B. Projetando com Maquetes: um guia para a construção e o uso de maquetes comoferramenta de projeto. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

MUNARI, B. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

MUNARI,Bruno. Design e Comunicação Visual. Lisboa: Edições 70ltda, 1968 .

PEDROSA, I. Da cor a cor inexistente. 8 ed. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 2002.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Projeto Integrador em Design de Móveis e InterioresCarga Horária: 80 h/aula Período letivo: Módulo I

EMENTA:Desenvolvimento de um projeto bimensional de organização espacial de uma habitaçãocompacta e desenvolvimento de um produto moveleiro de Baixa/Média complexidade com focona integração dos componentes curriculares do módulo I. Apresentação do projeto em banca.Apresentação de documentação técnica do projeto. Apresentação do Produto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAXTER, Mike, Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos . 3. ed. São

Paulo: Blucher, 2011. 342 p.

BONSIEPE, Gui. Design: como prática de projeto. São Paulo: Blucher, 2012. 214 p.

LÖBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São

Paulo: Blucher, 2001. 206 p.

MORRIS, Richard. Fundamentos de design de produto. Porto Alegre: Bookman, 2010. 184 p.

VELOSO, Daniel (Trad.). Como criar uma cadeira. Belo Horizonte: Gutenberg, 2011. 111p.BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BÜEDEK, Bernhard E. História, Teoria e Prática do Design. Blucher, São Paulo, 2010.

GIBBS, Jenny. Design de Interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Gustavo Gili, 2010

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.

MONTENEGRO, Gildo A., A Invenção do Projeto, São Paulo, Edgard Blücher, 1997.

MONTENEGRO, Gildo A., Desenho Arquitetônico, 2ª Ed., São Paulo, Edgard Blucher, 1985.

39

IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Computação Gráfica IICarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo IIEmenta:

Computação gráfica para o desenho técnico do projetos de móveis e representação de espaçosinternos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALDAM, Roquemar; COSTA, Lourenço. AutoCAD 2013: utilizando totalmente. 1 ed. São Paulo:Érica, 2013.

PIPES, Alan. Desenho para designers: habilidades de desenho, esboços de conceito, designauxiliado por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas deprodução. São Paulo: Blucher, 2010..

SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCAD 2011: simples e rápido. Florianópolis: VisualBooks, 2011.

VENDITTI, Marcus Vinicius R. Desenho Técnico Sem Prancheta com AutoCAD 2010.

Florianópolis: Visual Books, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Francis D. K. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências. São Paulo: SENAC São Paulo, 2009.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. 3. ed. rev. São Paulo: Senac, 2010.

KNOLL, Wolfgang; HECHINGER, Martin. Maquetes arquitetônicas. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2003.

MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico: básico. 4. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular : Gestão do DesignCarga Horária : 40h/aula Período letivo: Módulo I IEmenta:

Conceitos e definições. Design como diferencial competitivo. Design Thinking. Gestão estratégica x gestão operacional. Designer como gestor de projetos. Liderança x chefia. Conceitos de Marke-ting e Merchandising. Atmosfera de compras. Locais de exposição de produtos. Legislação exis-tente. Direitos autorais. Propriedade Intelectual e Industrial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORJA DE MOZOTA, Brigitte et al. Gestão do Design: Usando o design para construir valor de marca e inovação corporativa. São Paulo: Bookman, 2011.

BROWN, Tim. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias.Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CHURCHILL, Gilbert; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2000.

MARTIN, Roger. Design de negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

NEUMEIER, Marty. A Empresa orientada pelo design: como construir uma cultura de inovação permanente. São Paulo: Bookman, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARMSTRONG, Gary; KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. São Paulo: Pearson, 2008.

CHIAVENATO. Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo:Editora Saraiva, 2006.

DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. 2 Ed. – Rio de Janeiro. Editora Campus, 2005.

KELLEY, Tom. A arte da inovação. São Paulo: Futura, 2001.

KOTLER, Philip et al.. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Representação Gráfica IICarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo II

EMENTA: Uso da computação gráfica para desenho técnico, ilustrações, tratamento de imagens, montagemde materiais de apresentação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GOMES, Luiz Claudio Gonçalves. Composição Visual. Curitiba: Livro Técnico, 2012.

MONTENEGRO, Gildo A. A perspectiva dos profissionais: sombras - insolação - axonometria. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2010. 155 p.

PARRAMON EDICIONES. Fundamentos do desenho artístico: aula de desenho. São Paulo: WMF Martins Fontes, c2007.

PIPES, Alan. Desenho para designers: habilidades de desenho, esboços de conceito, design auxiliado por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas de produ-ção. São Paulo: Blucher, 2010.

PIPES. Alan. Desenho Para Designers. São Paulo: Edgar Blucher, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MEGGS, Philip B.; PURVIS, Alston W. História do design gráfico. São Paulo: Cosac & Naify, 2009. 717 p.

MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico: básico. 4. ed. Rio de Janeiro: Im-perial Novo Milênio, 2010

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.

NENNEWITZ, I.; PESCHEL, W. N.P.; SEIFERT, G. Manual de tecnologia da madeira. São Pau-lo: Edgard Blücher, 2008.

STEPHAN, Auresnede Pires. 10 cases do design brasileiro: os bastidores do processo de criação VOLUMES 1 E 2. São Paulo: Blucher, 2010. 198 p.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Perspectiva e IlustraçãoCarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo II

EMENTA: Perspectivas Cônicas e Técnicas manuais de ilustração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MONTENEGRO, Gildo A. A perspectiva dos profissionais: sombras - insolação - axonometria. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2010. 155 p.

MONTENEGRO, Gildo A., A Invenção do Projeto, São Paulo, Edgard Blücher, 1997.

MONTENEGRO, Gildo A., Desenho Arquitetônico, 2ª Ed., São Paulo, Edgard Blucher, 1985.

PARRAMON EDICIONES. Fundamentos do desenho artístico: aula de desenho. São Paulo: WMF Martins Fontes, c2007.

PIPES. Alan. Desenho Para Designers. São Paulo: Edgar Blucher, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOMES, Luiz Claudio Gonçalves. Composição Visual. Curitiba: Livro Técnico, 2012.

HALLAWELL, Philip. À mão livre: a linguagem do desenho . São Paulo: Melhoramentos, 2007. Volumes 1 e 2

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.

MORRIS, Richard. Fundamentos de design de produto. Porto Alegre: Bookman, 2010. 184 p.

MUNARI, B. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

MUNARI,Bruno. Design e Comunicação Visual. Lisboa: Edições 70ltda, 1968 .

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Desenho de Interiores IICarga Horária: 40 h/aula Período Letivo: Módulo II

EMENTA:Desenvolvimento de todas as fases de um projeto de interiores residenciais. Projetos de ambientação de espaços com móveis modulados. Projetos de ambientação de espaços com móveis sob medida. Noções de projetos de interiores residenciais. Noções de Espaços Efêmeros. Noções de espaços comerciais e institucionais. Planta, cortes e elevações; Layout; Técnicas de representação de interiores; Projetode espaço. Noções de desenhos de instalações prediais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,2011.

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências . SãoPaulo: SENAC São Paulo, 2009. 191p.

LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia. Porto Alegre,RS: Bookman, 2004.

NEUFERT. E. Arte de projetar em arquitetura. Gustavo Gili. São Paulo. 2007.

PANERO, J. & ZELNICK, M. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. GustavOgili. São Paulo, 2006.

WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: MartinsFontes, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Francis D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes,2010.

CRUZ, Michele David da; MORIOKA, Carlos Alberto. Desenho Técnico: Medidas e Representa-ção Gráfica. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais .

3. ed. rev. São Paulo: Senac, 2010. 224 p.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e faculdades

de arquitetura. 4.ed. rev. e atual. São Paulo: Blucher, 2001.

NETTO, Claudia Campos. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores. 1. ed. São Paulo:

Érica, 2014.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso: Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Materiais e Modelos em Design

Carga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo II

EMENTA:

Tecnologia do Projeto Moveleiro em Madeira. Estudo de materiais, processos e componentes uti-lizados na produção moveleira. Técnicas de Desenvolvimento de maquetes, modelos, Mock-ups e protótipos, utilizando diversos materiais. Uso de materiais alternativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASHBY, M. F; JOHNSON, Kara. Materiais e design: arte e ciência da seleção de materiais no design de produto . 2. ed. Rio de Janeiro: Campus,2011.

LEFTERI, Chris. Como se faz: 82 técnicas de fabricação para design de produtos . São Paulo: Blucher, 2010. 240 p.

LESKO, Jim. Design Industrial: Materiais e Processos de Fabricação. São Paulo: Edgard Blu-cher, 2004.

LIMA, Marco Antonio Magalhães. Introdução aos Materiais e Processos para Designers. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006

PENNA, Elô. Modelagem: Modelos em Design. São Paulo: Catálise, 2002

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,2011.

KNOLL, Wolfgang; HECHINGER, Martin. Maquetes arquitetônicas. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2003. 141 p.

LIMA, Marco Antonio Magalhães. Introdução aos Materiais e Processos para Designers. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.

NENNEWITZ, I.; PESCHEL, W. N.P.; SEIFERT, G. Manual de tecnologia da madeira. São Pau-lo: Edgard Blücher, 2008.

NETTO, Claudia Campos. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores. 1. ed. São Paulo:

Érica, 2014.

PANERO, J. & ZELNICK, M. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. Gustavo Gili. São Paulo, 2006

TEIXEIRA, JOSELANA. Design & materiais. Curitiba, Ed. CEFET, 1999

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Projeto de Produto Moveleiro

Carga Horária: 80 h/aula Período Letivo: Módulo II

EMENTA:

Conceituação. Estudo analítico de metodologias como suporte lógico formal para a prática proje-tual. Projeto de mobiliário de Baixa/média complexidade, obedecendo a metodologia adequada. Briefing, problematização, pesquisas, geração de alternativas, viabilidade técnica e tecnológica, prototipagem, apresentação e avaliação do projeto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAXTER, Mike, Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos . 3. ed. São

Paulo: Blucher, 2011. 342 p.

BONSIEPE, Gui. Design: como prática de projeto. São Paulo: Blucher, 2012. 214 p.

MORRIS, Richard. Fundamentos de design de produto. Porto Alegre: Bookman, 2010. 184 p.

LÖBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São

Paulo: Blucher, 2001. 206 p.

VELOSO, Daniel (Trad.). Como criar uma cadeira. Belo Horizonte: Gutenberg, 2011. 111p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAXTER, Mike, Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos . 3. ed. São

Paulo: Blucher, 2011. 342 p.

BONSIEPE, Gui. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blücher, 2011. 270 p.

GIBBS, Jenny. Design de Interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Gustavo Gili, 2010

LÖBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São

Paulo: Blucher, 2001. 206 p.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho de projetos. São Paulo: Blucher, 2007.

MUNARI, Bruno; VASCONCELOS, José Manuel de (Trad.). Das coisas nascem coisas. 2. ed.

São Paulo: Martins Fontes, 2008. 378 p.

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Móveis Eixo Tecnológico:

Produção Cultural e DesignComponente Curricular: Conforto AmbientalCarga Horária: 40 h/aula Período letivo: Módulo IIEmenta:Conforto térmico no ambiente construído: conceitos, materiais e técnicas. Adequação do espaçoarquitetônico ao clima. Estudo da incidência e proteção da radiação solar, além da ventilaçãonatural e seus mecanismos aplicados ao projeto. Desempenho térmico de materiais ecomponentes construtivos. Climatização artificial. Acústica arquitetônica: conceitos, materiais etécnicas. Aspectos de projeto referentes ao conforto acústico dos ambientes construídos.Estratégias projetuais para obtenção de espaços construídos com qualidade de confortoambiental para a utilização humana. Noções de luminotécnica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALUCCI, M. P. Et al. Geometría dos ambientes: um dos fatores determinantes dodesempenho térmico das edificações. Tecnologia das Edificações, pp. 95-110, São Paulo,1986.

BARDONI, P. G. Acústica arquitetônica. Enciclopédia Técnica Universal. Globo. V III, pp. 263-283.

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências . SãoPaulo: SENAC São Paulo, 2009. 191p.

PANERO, J. & ZELNICK, M. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. GustavOgili. São Paulo, 2006.

PEDROSO, N. G. Clima, meio ambiente e edificações: orientações para obtenção de dadosclimáticos necessários ao planejamento e execução de projetos construtivos. Tecnologiadas Edificações, 3, 1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHING, Francis D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes,2010.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais .3. ed. rev. São Paulo: Senac, 2010. 224 p.

MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.160 p.

MONTENEGRO, Gildo A., Ventilação e Cobertas, São Paulo: Edgard Blucher, 1984.

NETTO, Claudia Campos. Desenho Arquitetônico e Design de Interiores.1. ed. São Paulo: Érica, 2014.

TERRA, Paulo Renato Soares; RODRIGUES, Iesa. Decoração na medida certa. 3. ed. Rio deJaneiro: SENAC, 2006. 143 p

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IFPR CAMPUS UMUARAMACurso:Técnico em Design de Interiores

Eixo Tecnológico:Produção Cultural e Design

Componente Curricular: Modelagem TridimensionalCarga Horária:40 h/aula Período letivo: Módulo IIEmenta:

Fundamentos e conceitos da Computação Gráfica tridimensional. Operação de aplicativos para

modelagem tridimensional e renderização, com ênfase ao desenvolvimento de maquetes

eletrônicas de mobiliário e interiores.

Bibliografia Básica:

BALDAM, Roquemar; COSTA, Lourenço. AutoCAD 2013: utilizando totalmente. 1 ed. SãoPaulo: Érica, 2013.

DEBATIN NETO Arnoldo. & Alli. Desenhando com o Google SketchUp. Florianópolis. Visual Books. 2010.

GAMBA Jr. Computação gráfica para designers: Dialogando com as caixinhas de diálogo. Rio de Janeiro: 2AB, 2003.SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCAD 2011: simples e rápido. Florianópolis:Visual Books, 2011.

VENDITTI, Marcus Vinícius R. Desenho Técnico Sem Prancheta com Autocad. Florianópolis: Visual Books. 2010

Bibliografia Complementar:

CHING, Francis D. K. Desenho para arquitetos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. 3. ed. rev. São Paulo: Senac, 2010.

MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patrícia. Desenho técnico: básico. 4. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2010

NEUFERT. E. Arte de projetar em arquitetura. GustavOgili. São Paulo. 2007.

PANERO, J. & ZELNICK, M. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores.

GustavOgili. São Paulo, 2006.

48

IFPR CAMPUS UMUARAMACurso: Tecnologia em Design de Inter iores Eixo Tecnológico:

Produção Cultural e DesignComponente Curricular: Projeto Integrador em Design do EspaçoCarga Horária: 80 h/aula Período letivo: Módulo II

EMENTA:

Utilização de metodologias de projetos em design para o desenvolvimento de um projeto de

interiores de um apartamento ou casa e desenvolvimento de um produto moveleiro de

Baixa/média complexidade com foco na integração dos componentes curriculares dos módulos I

e II. Apresentação do projeto em banca. Apresentação de documentação técnica do projeto.

Apresentação dos ambientes e do Produto

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências . São

Paulo: SENAC São Paulo, 2009. 191p.

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais .

3. ed. rev. São Paulo: Senac, 2010. 224 p.

MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.

160 p.

NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura/ Ernst Neufert. 18. ed. total. renov. e atual.

São Paulo: Gustavo Gilli, 2013. xi, 567 p.

PANERO, J. & ZELNICK, M. Dimensionamento Humano para Espaços Interiores.

GustavOgili. São Paulo, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BONSIEPE, Gui. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blücher, 2011. 270 p.

CHING, Francis D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes,

2010.

CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman,

2011.

LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2004.

SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

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4. DOCUMENTOS ANEXOS

4.1 Regulamento dos Projetos Integradores

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

REGULAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES

DO CURSO TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES

UMUARAMA

2016

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REGULAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES DO CURSO TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES

DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ - CAMPUS UMUARAMA

CAPÍTULO 1: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Este regulamento estabelece normas, procedimentos, mecanismos de avaliação e diretri-zes para a execução de Projetos Integradores pelo corpo discente do curso de Técnico Subse-quente em Design de Interiores, seguido como orientação no respectivo componente curricular.

Parágrafo único. Considera-se corpo discente o aluno, devidamente matriculado junto à institui-ção, em regime normal ou de dependência.

Art. 2° O Projeto Integrador é condição obrigatória para a conclusão do Curso de Design de interi-ores do INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ - Campus Umuarama e será desenvolvido conformeo previsto no Projeto Pedagógico do Curso e de acordo com este Regulamento.

CAPÍTULO 2: DOS OBJETIVOS

Art. 3º. É objetivo geral das disciplinas de Projeto Integrador desenvolver a capacidade de aplica-ção dos conhecimentos adquiridos durante o curso por meio da execução de uma atividade práti-ca interdisciplinar que permita a interligação dos conteúdos.

Art. 4º. São objetivos específicos da disciplina de Projeto Integrador:

• Promover condições para que o estudante reflita criticamente sobre as informações eexperiências recebidas e vivenciadas, observando os critérios profissionais e científi-cos;

• Desenvolver a capacidade de planejamento para identificar, analisar e programarabordagens e soluções para problemas reais;

• Oportunizar ao estudante um ambiente que o direcione para uma reflexão crítica econtextualizada da dinâmica do Design de Móveis em relação ao tema desenvolvidono projeto.

Art.5º. O Projeto Integrador deve abordar, de forma interdisciplinar, as temáticas de formação pre-sentes nas diversas unidades curriculares do curso, não estando limitadas a apenas estas.

CAPÍTULO 3: DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Art. 6º. O Projeto Integrador é o resultado do esforço de síntese, envolvendo atividades interdisci-plinares com os conteúdos ministrados no transcorrer do curso, realizado pelo discente, para arti-cular os conhecimentos teóricos adquiridos.

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Art. 7º A coordenação de cada um dos grupos de alunos nos Projetos Integradores é efetuadapelo docente dos componentes curriculares “Metodologia e Projeto de Interiores I e II), que tam-bém será obrigatoriamente o docente responsável pelos Componentes de Projeto Integrador.

§ 1º Caberá ao professor responsável pelas Componentes Curriculares de Projetos Integradorescoordenar cada equipe, uma vez que as seus Componentes Curriculares são as que oferecem amaior parte das ferramentas para o desenvolvimento do projeto do produto.

§ 2º. Caberá aos professores dos outros componentes curriculares orientar sobre pontos específi-cos do trabalho dentro das suas respectivas ementas.

Art. 8º. O Projeto Integrador deve obrigatoriamente ser organizado em grupos compostos por nomínimo de 3 (três) e no máximo de 5 (cinco) estudantes componentes.

Art. 9º As datas e horários da orientação e a forma de acompanhamento dos trabalhos devem seracertados entre o coordenador e os grupos.

CAPÍTULO 4: DA AVALIAÇÃO E CONCLUSÃO

Art. 10º. A atribuição dos conceitos dos estudantes em Projeto Integrador será individual, de acor-do com o efetivo trabalho desenvolvido no componente curricular e dentro dos grupos.

Art. 11º. Os conceitos serão atribuídos de uma Banca Avaliadora− A banca avaliadora deve sercomposta por, no mínimo, dois docentes, sendo um deles o professor coordenador e o outro umprofessor do curso indicado pelo grupo, sendo permitida a participação de mais professores; Apósa avaliação o grupo terá 7 (sete) dias úteis para efetuar as correções propostas e entregar a ver-são final do projeto ao Coordenador do Projeto Integrador.

Art. 12º. Os trabalhos dos grupos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

• Estrutura do trabalho e desenvolvimento de suas partes: introdução, fundamentação teórica, pro-cedimentos metodológicos, resultados e, conclusão e referências bibliográficas;

• Metodologia: desenvolvimento do projeto de acordo com metodologia adequada

• Capacidade para desenvolver o raciocínio crítico sobre o tema; domínio do assunto de forma co-esa, concisa, clara e objetiva;

• Capacidade de relacionar a teoria à prática, observação, argumentação e sistematização de idei-as;

• Formatação do trabalho de acordo com as normas técnicas vigentes

• Desenvolvimento do discente: seriedade na realização do trabalho, comprometimento, realiza-ção das tarefas solicitadas dentro dos prazos, assiduidade e pontualidade aos prazos combina-dos.

Art. 13º. A fraude na elaboração do trabalho, na forma de plágio ou outra de igual relevância, seráconsiderada “falta grave”, estando o discente sujeito às penalidades previstas, que incluem a hipó-

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tese de “reprovação sem direito a correções”. Caso qualquer professor-orientador tenha indíciosde plágio de trabalhos de terceiros, deverá encaminhar um pedido para investigação junto ao Co-legiado do Curso para o julgamento do caso.

Art. 14º. O aluno reprovado poderá matricular-se no semestre seguinte, podendo dar continuidadeao trabalho realizado, com a organização de um novo grupo, ou elaborar um novo trabalho.

CAPÍTULO 5: DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 19º. São responsabilidades do coordenador dos projetos integradores:

a) Convocar, quando necessário, e coordenar as reuniões com os professores;

b) Garantir aos discentes orientação para a realização do Projeto Integrador.

c) Responder pelos documentos pedagógicos, tais como planos de ensino e diários de classe;

d) Organizar as bancas de apresentação do trabalho final, em conjunto com s demais professores

Art. 20º. Todos os professores que ministram componentes curriculares no curso atuarão comoorientadores nos Projetos Integradores. São responsabilidades dos Professores Orientadores:

− Orientar o discente na elaboração do Projeto Integrador;

− Indicar bibliografia adequada à elaboração do projeto;

− Acompanhar a elaboração do Projeto Integrador, observando o que dispõem este regulamento;

− Participar das atividades programadas pelo Coordenador dos Projetos.

Art.21º. São responsabilidades dos discentes:

• Elaborar o projeto conforme metodologia própria definida na disciplina de Projeto de Integrador

• Atuar efetivamente em todas as etapas do Projeto Integrador;

• Realizar as atividades propostas pelo professor da disciplina de Projeto Integrador

• Comparecer às orientações (encontros presenciais), nas datas definidas pelo professor orienta-dor.

• Entregar ao professor de Projeto Integrador seu o projeto no prazo estabelecido;

• Estar ciente e cumprir os procedimentos descritos neste regulamento.

CAPÍTULO 6: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22°. Os casos omissos serão analisados pelo Colegiado do Curso de Design de Móveis Paraquestões mais complexas, a decisão será em conjunto com a Coordenação de Ensino e a Direçãode Ensino.

53

Art. 23º Este Regulamento entrará em vigor a partir de 1° de janeiro de 2017, revogando as dispo-sições em contrário.

Professor Ivã Vinagre de Lima

Coordenador

Professor Claudio Luiz Mangini

Vice-coordenador

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4.2 Regulamento de Estágio Não Obrigatório

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

DO CURSO TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES

UMUARAMA

2016

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CAPÍTULO I

DO ESTÁGIO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Curso Técnico em Design de Interiores não requer, em caráter obrigatório, a realização

do estágio supervisionado, dado à natureza da atividade profissional do egresso, bem como a me-

todologia utilizada para o desenvolvimento e aplicação da organização curricular do curso, estrutu-

rada para o desenvolvimento das competências profissionais.

Parágrafo único - Embora não seja obrigatório, será incentivada a realização de estágios vivenci-

ais na área técnica do design, os quais representam atividades formativas e constarão do histórico

escolar do estudante.

SEÇÃO II

DA MATRÍCULA

Art. 2º - O Estágio, para ser validado, dependerá do cumprimento das demais exigências previstas

neste regulamento.

SEÇÃO III

DA DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

Art. 3º - O Estágio não terá duração mínima. Contudo, será validada a carga horária máxima de

200 horas, como atividades formativas.

§ 1º Deverão ser respeitados os limites de cargas horárias de até 6 horas diárias e de até

30 horas semanais.

§ 2º A jornada de estágio em períodos de recesso escolar poderá ser ampliada e estabele-

cida de comum acordo entre o estagiário e a parte concedente do estágio, sempre com a interve-

niência da coordenação do curso, por meio do professor orientador.

§ 3º É vedada à realização de atividade de estágio em horário de outros componentes cur-

riculares em que o estudante estiver matriculado.

CAPÍTULO II

DA OFERTA DE ESTÁGIO

56

SEÇÃO I

DO CAMPO DE ESTÁGIO

Art. 4º - O Estágio desenvolver-se-á, prioritariamente, em instituições públicas e privadas e do ter-

ceiro setor, que desenvolvam ações que resultem na agregação de valor no processo de forma-

ção do estudante.

Parágrafo único - Compete ao estudante buscar e propor o local de realização do Estágio.

SEÇÃO II

DAS CONDIÇÕES PARA CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Art. 5º - São condições para a caracterização e definição dos campos de estágio, a apresentação

de:

Termo de Convênio entre IFPR e a unidade concedente;

Ficha Cadastral da unidade concedente;

Termo de Compromisso de Estágio entre IFPR, a unidade concedente e o estagiário;

Projeto de Estágio, do qual constará a identificação do campo de estágio, identificação do

estudante estagiário, período e horário do estágio, objetivos e atividades a serem desen-

volvidas, elaborado pelo estagiário de acordo com o orientador no campo de estágio e com

o professor orientador.

§ 1º - O Termo de Convênio será assinado em duas vias, devendo ser digitado.

§ 2º - O Termo de Compromisso de Estágio será assinado em quatro vias.

§ 3º - A pessoa jurídica onde se desenvolverá o estágio deverá apresentar profissional

para a orientação do estudante estagiário no campo de trabalho, cuja formação seja compatível

com as atividades especificadas no projeto de estágio.

CAPÍTULO III

DOS PARTÍCIPES

SEÇÃO I

DO ESTUDANTE ESTAGIÁRIO

Art. 6º - Compete ao estudante:

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Encaminhar a documentação indicada nos incisos I a IV do art. 5º, para caracterização do

campo de estágio, com antecedência mínima de 20 dias do início das atividades e dentro

do prazo estabelecido em calendário escolar;

Apresentar relatório final de estágio, por escrito, de acordo com as normas do IFPR, até o

final do semestre letivo no qual pretenda validar o estágio;

Apresentar, anexo ao relatório, uma ficha de avaliação preenchida em que conste a avalia-

ção emitida pelo orientador no campo de estágio, sob carimbo;

Parágrafo único - A não apresentação destes documentos implicará no não reconhecimen-

to, pelo Curso, do Estágio do estudante.

SEÇÃO II

DA ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 7º - A orientação do estágio dar-se-á na modalidade indireta por professor orientador escolhi-

do dentre os professores do curso e, na modalidade direta, por orientador do campo de estágio.

SEÇÃO III

DA COMISSÃO ORIENTADORA DE ESTÁGIO

Art. 8º - A Comissão Orientadora de Estágio será composta por todos os professores do colegia-

do, que se reunirá com presença mínima de três membros.

CAPÍTULO IV

DA INTERRUPÇÃO E APROVAÇÃO DO ESTÁGIO

SEÇÃO I

DA INTERRUPÇÃO DE ESTÁGIO

Art.9° - Poderá o estudante requerer a suspensão do estágio por meio de documento escrito en-

caminhado ao professor orientador e ao orientador no campo de estágio.

Parágrafo único - A aceitação do pedido do estudante implicará no encaminhamento de relatório

e ficha de avaliação parcial, ficando o estudante obrigado aos procedimentos constantes deste re-

gulamento para validar a carga horária e aproveitamento mínimo para aprovação no estágio.

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SEÇÃO II

DA APROVAÇÃO

Art. 10 - São condições de aprovação no estágio:

Observar as formalidades para validação do estágio;

Obter o conceito apto considerando as avaliações do profissional orientador no campo de

estágio, do professor orientador e da comissão.

Parágrafo único - O professor orientador deverá proceder à avaliação do estágio, com base no

acompanhamento realizado durante o cumprimento do mesmo, e com base no relatório escrito en-

tregue pelo estudante, encaminhando-o para a Comissão Orientadora de Estágio.

Art. 11 - Compete à Comissão Orientadora de Estágio a elaboração de avaliação conclusiva sobre

o aproveitamento do estudante no estágio.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Orientadora de Estágio, cabendo re-

curso de suas decisões ao Colegiado do Curso Técnico de Design de Interiores.

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4.3 Portaria de Composição de Comissão

60

4.4 Ata de Reunião dos Eixos de Infraestrutura e de Produção cultural e Design

61

62

REFERÊNCIAS

LEIS

Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Lei Nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o código de trânsito brasileiro.

Lei Nº 11.741, de 16 julho de 2008. Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucio-nalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jo-vens e adultos e da educação profissional e tecnológica.

Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

LEI Nº 11.645, de 10 março 2008.Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Lei Nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providên-cias.

LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a reda-ção do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. nº 6 da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agos-to de 2001; e dá outras providências.

Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Ci-entífica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

Lei Nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na Educação Básica.

Lei Nº 11.947, de 16 de Junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e doPrograma Dinheiro Direto na Escola aos estudantes da educação básica; altera as Leis nos 10.880,de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 dejulho de 1994; e dá outras providências

DECRETOS

Decreto Nº 5.154 - de 23 de julho de 2004 - DOU de 26/7/2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e ba-ses da educação nacional, e dá outras providências.

Decreto Nº 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de In-tegração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jo-vens e Adultos - PROEJA, e dá outras providências.

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PARECERES

Parecer CNE/CEB Nº 11, de 12 de junho de 2008. Proposta de instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

Parecer CNE/CEB Nº 40/2004. Trata das normas para execução de avaliação, reconhecimento e certificação de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB).

Parecer CNE/CEB Nº 39/2004. Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio.

Parecer CNE/CEB Nº 35 de 05 de novembro de 2003. Normas para a organização e realização de estágio de estudantes do Ensino Médio e da Educação Profissional.

Parecer CNE/CEB Nº 16/100. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profis-sional de Nível Técnico.

RESOLUÇÕES

Resolução CONSUP/IFPR nº 02/2013. Aprova o regulamento de Estágios no âmbito do IFPR.

Resolução CNE/CEB Nº 06/2012. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Resolução CNE/CEB Nº 02/2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução CNE Nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

RESOLUÇÃO Nº 54/11, de 21 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a Organização Didático-Pedagógica da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Formação Inicial e Continuada deTrabalhadores no âmbito do Instituto Federal do Paraná – IFPR.

Resolução CNE/CEB Nº 3, de 9 de julho de 2008. Dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

Resolução do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso nº 16, de 20 de junho de 2008. Dispõe sobre a inserção nos currículos mínimos nos diversos níveis de ensino formal, de conteú-dos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eli-minar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de Janeiro de 2004. Estabelece Diretrizes Nacionais para a or-ganização e a realização de Estágio de estudantes da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos.

Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Edu-cação Especial na Educação Básica.

SITES

http://portal.mec.gov.br/

http://www.inep.gov.br/

http://sitesistec.mec.gov.br/

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http :// catalogonct . mec . gov . br / - Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

http://reitoria.ifpr.edu.br/menu-institucional/pro-reitorias/prepex/documentos/

http://www.guiamais.com.br/umuarama-pr/comercio-e-fabricacao-de-moveis/moveis-planejados

ARTIGOS

BALEM, Francieli Regina. Design Thinking: Conceitos e competências de um processo de estraté-gias direcionado a inovação Desenhando O Futuro 2011 | 1º Congresso Nacional De Design. Dis-ponível em: http://www.desenhandoofuturo.com.br/anexos/anais/design_e_inovacao/design_thinking_imple-mentacao_de_um_processo_de_estrategias_direcionado_a_resultados_inovadores.pdf (02/03/2016)

Teixeria júnior & Alli. http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set3510.pdf

Franzato, Carlo http://ddimkt.xpg.uol.com.br/o_processo_de_inovacao_dirigida_pelo_design_um_modelo_teorico.pdf Nolasco & Sampaio: http://www.convibra.org/upload/paper/adm/adm_3095.pdf - Vianna & Alli. http://static2.inovacaoedesign.com.br/artigos_cientificos/Design-thinking-inovacao-em-negocios.pdf

PORTARIAS

Portaria 120/2009, de 06 de agosto de 2009. Estabelece os critérios de avaliação do processo de ensino-aprendizagem do IFPR.

LIVROS

BRASIL. Ministério da Educação. MEC/SEMTEC. Orientações para a formulação e apresenta-ção dos planos de cursos técnicos com base na resolução CNE/CEB Nº 04/100. MEC: Brasí-lia – DF, 2001.

PEREIRA, M. F. R. Trabalho, Globalização e Ideologia. 1a. ed. Curitiba: Instituto Federal de Educação do Paraná - Educação a Distância, 2011

RAMOS, M. N. Políticas e diretrizes para a educação profissional no Brasil. 1. ed. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2011.

___________ . Educação profissional: História e legislação. 1. ed. Curitiba: Instituto Federal doParaná, 2011.

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