identidades e subjetivações nos estudos culturais
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IDENTIDADES E SUBJETIVAÇÕES NOS ESTUDOS CULTURAIS
No que diz respeito a identidade, os estudos culturais vêm propor uma ressignificação do conceito de identidade evidentemente não retomando como um princípio de substancia e de eternamente igual a si mesmo, tampouco como fruto de uma determinada essência
naturalmente dada. Neste caso a identidade passa a ser constituída em uma rede discursiva, e não em essência.
O termo identidade nessa perspectiva teórica só se torna possível se pensado em relação à diferença, ou seja, identidade e diferença são tidos relacionalmente, de modo que só
apreendemos um a partir do outro.
ALGUNS QUESTÕES DOS PROCESSOS QUE CONSTRÕEM AS IDENTIDADES:
* PERFORMATIVIDADE* HIBRIDIZAÇÃO
Performatividade, implica em entender a identidade como movimento, transformação e não como descrição ou seja, se estamos falando de identidades enquanto construções linguísticas, poderíamos incorrer no risco de descrever identidades, mais ao passo que edifica em discursos, discursos esse que são produzidos sociais e culturalmente, estamos falando que as enunciações não só descrevem algo, mais fazem com que algo se efetive, se transforme, produza as identidades da qual se fala.Hibridização, nos fala de composições a partir de migrações culturais que produzem novas combinações, nunca como a união das matrizes anteriores, mas como “ um terceiro espaço” diferente de qualquer outro, nem reduzido, como dissemos, a uma simples conexão de matrizes que o antecedem, mas como uma outra produção, como uma nova forma, como emergência de um novo, como uma descontinuidade em um processo de homogeinização.
A VISÃO DE CULTURA BEM COMO DAS IDENTIDADES E
SUBJETIVIDADES
Como falamos anteriormente, as identidades são construções históricas e culturais, portanto tecidas em redes discursivas.
A cultura então é antes de mais nada interpelativa, produzindo subjetividades, produzindo identidades. Isto significa pensar as identidades e a subjetividade como construções através da cultura e do discurso
e não fora deles.A cultura aqui é vista como produção, como criação em um contexto de relações sociais, de negociação, de conflito e de poder. Por conta disso, ela é uma prática de significação, uma prática produtiva e uma
prática que produz identidades sociais e subjetividades.