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PREÇOS. No Rio 850O Nos Estados .... $60O «-«««IDENE, A FILHA DAS ÁGUAS N'-387 OTico-Tico publica os retratos de todos osseus leitores RIO DE JANEIRO, 4 DE MAIO DE 1932 /«procissão de Nossa Senhora dos Navegantes desfilava, em canoas enfeitadas, ao longo da costa. ..• (Vide texto)

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PREÇOS.

No Rio 850ONos Estados .... $60O

«-«««IDENE, A FILHA DAS ÁGUAS N'-387OTico-Tico publica os retratos de todos osseus leitores

RIO DE JANEIRO, 4 DE MAIO DE 1932

/«procissão de Nossa Senhora dos Navegantes desfilava, em canoas enfeitadas, ao longo da costa. ..•(Vide texto)

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S E N H O R ASÇ\ ápparecimento de Arte de Bordar constituiu, em toda o Brasil, verdadeiro**-' suecesso, magnífica victoria. As dezenas de milhares de números de Arte deBordar esgotam-se ás primeiras horas de venda, numa demonstração evidentede que sua acceitação é completa. A indole artística das senhoras brasileirasti >iha — cremol-o — necessidade de uma publicação como Arte de Bordar, ondetis suggèstões mais encantadoras se encontram, ora num bordado, num "crochet",nmr trabalho de agulha ou de pintura, para um encadeamento de primores dovestuário e do lar, D'ahi o suecesso que foi o ápparecimento de Arte de Bordar.Suecesso legitimo porque nol-o garantiu a acceitação do elegante publico fe-ininino ao qual Arte de Bordar, como penhor de um vivo reconhecimento, offerecerá, nos números que se seguirem, as mais surprehendentes novidades em

tudo que disser respeito a riscos para bor-dar e artes applicadas.ARTE DE BORDAR6 uma revista mensal de riscos para bordare artes applicadas. Contém 20 paginas degrande formato e dois grandes supplementosque vêm soltos dentro da revista com os maisencantadores e suggestivos riscos para bor-dados em tamanho de execução. A capa darevista, em quatro e cinco cores, traz sempreum lindo motivo de almofada ou toalha e, notexto, o risco correspondente com todas asexplicações para executar o trabalho,ARTE DE

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BORDARcontém riscos paia: Sombrinhas, Almofadas,Stores, Kimonos, Monogrammas, Pyjamas,Guarnições e Toalhas para altar, Guaraiçõespara "lingerie", Roupas brancas, Roupas paracreanças, Guarnições para cama e mesa —Trabalhos: Em "Crochets", Rafia, Lã, Pelu-ca, Panno couro, Feltro, Estanho, Pinturas,Flores, etc.r\UAL,QUER livraria, banca de jornaes e

todos os vendedores de jornaes do Bra-sil têm á venda a Arte de Bordar,

A revista, contendo os dois supplementos** soltos, custa apenas 2$000 em todo oBrasil.

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riíDIDOS DE ASSIGNATURAS

Sr. Gerente de Arte de Bordar, CaixaPostal 880 — Travessa do Ouvidor 34— Rio.

f ¦ IL . 2^<,0° para receber * numero

[ |j| |||-|||P < 12$000 " " durante 6 mezesLII-IU Ml. »> 24$00fl ,, „ „ ,_mezes

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\J V-W¦f?^Uks&vJ/<__L__^>V • vd

M

Redactor-Chcíe: Carlos Manhãcs — Dircctor-Gerente A. de Souza e SilvaAssignatura — Brasil: 1 anno 25$000: 6 mezea, 13$000;— Estrangeiro: 1 anno, 60J00O! 6 mezes. S5$000.As assignaturas começam sempre no dia 1 do mez om que forem tomadas e serão acceltas annual ou eemes-tralmente. TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser íelta por Tale pos-tal ou carta com valor declarado), deve ser dirigida á Rua Sachet, 34 — Rio. Telephone n. 8-6247.1

Succursal, em São Paulo dirigida pelo Dr. Plínio Cavalcanti — Rua Senador FelJÓ, 27, 8» andar, salas 85 e 87.« \

úçõê/^ãK^ôvô-As 3ito©lt\aMeus netinhos:

Vô.vô tem dito a vocês que a li-Ção dos animaes, no seu modo deagir e de dever, tem aproveitado ohomem.

Muita coisa, muita conquista,no terreno das artes sobretudo,tem o homem conseguido por ob-servar a vida dos seres animaes.

E entre esses seres, um tem,mais talvez do que qualquer ou-tro, empolgado o homem. E' aabelha.

A historia das abelhas é tão ma-ravilhosa que parece um lindo con-to de fadas. Os pequeninos inse-ctos são os personagens desse con-to., .Vestem como as princezas en-cantadas roupas de gaze e ouro queluzem aos reflexos do sol.

O alimento, tanto para si comopara o homem, vão ellas buscar nocoração das flores, e transformam-n'o no mais saboroso dos hydro-méis.

Como as fadas dos contos e daslendas, são boas, sociaveis, encan-tadoramcnte amáveis e ordeiras.

O palácio onde moram é um mi-mo de architectura, de pacienteeonstrucção. Elias mesmas o con-stróem, não tijolo a tijolo a tijolocorno o homem quando ergue umedifício para morada, mas bocadt-nho a bocadinho de cera tirada ásplantas.

Toda a arte, todo o miraculosoengenho despendem as abelhas naeonstrucção da colmeia, onde mi-lhares de cellas, á medida que vãosendo concluídas, vão recebendotambém um thesouro a guardar.

Esse thesouro é o mel, que ellasfabricam com a essência tirada ás.flores mil das campinas e das fio-restas.

sa .'aaçâ-òE quando terminam a tarefa do

edifício, o palácio está cheio domel maravilhoso..

As fadas sempre deram ao mun-do exemplos de desprendimento 6de amor ao próximo. '

As abelhas, fadas pequeninas quevoejam sob a poeira dourada dosol, também têm esses desprendi-mentos. Não querem para si o pa-lacio-colmeia cheio dos favos di-

vinos.-

Logo que terminam a construo

ção desse cofre de mel, abandonam-rio e vão, num vôo rumoroso, co-mo se estivessem a entoar um psal-mo de bondade, construir outro,edifício, tão bello como o primei-ro, tão cheio de encanto e de utili-dade, tão engenhoso que faz invejaá intelligencia humana.;

v o v o-=- yMj iífajA )teu ___MARTl NI ANO'

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O T 1 C O - 'í I C íí o —i Maio — 1532

"O TICO-TICO" MUNDANONASCIMENTOS ».

• * O lar doSr.} Adolpbo Medei-res e de sua esposaD. Margarida da Sil-\a Medeiros acha-seenriquecido pelo nascimento de um lindo menino, que foiregistrado com o nome de Orestes.

•'* * Nasceu a 20 do mez ultimo Marina, filhinhado Sr. Adalberto Nogueira Pinto e de sua esposa DonaOlga Barreiros Pinto.

ANNNIVERSARIOS

8 « Faz annos hoje o menino Laerte de Castro,nosso leitor desta capital.

^m. 3 '"- Festejou hontem a passagem de sua data»S natalich a menina E!cy filhinha do Sr. Ro-

mero Braga.¦'•'- * A 15 do mez findo fez annos a gra-ciosa Nancy C. Silva, nossa leitora, resi-dente em São João d'El-Rey.* •' Passa hoje a data natalicia do tra-

yesso Raul, filhinho do Sr. Raul de Miranda Castro.

NA BERLINDA,...® Para ser pessoa bonita é possuir os cabellos de

Oscariaa Silva; os dentes claros de Branca Ferreira; olindo rostinho de Laice Moraes; as lindas sobrancelhas deDagmar Oliveira; o corpo elegante de Carlinda Santos;os lindos olhos de Nazira Vieira; o brilhante dente deouro de Zelia Mello; a alegria e Aracy Barbosa; o lindosorriso de Eulice Motta; a côr morena de Gertrudes Ro-cha; a calma de Sidney Valentim; a memória de Noriva!Rocha; a bondade de Neusa Teixeira — Princeza Oriental.

* Estão na berlinda as seguintes moças e rapazesque viajaram no Nyassa, em 8 de Outubro de 1931: Ger-mana, por gostar da letra A.; Horondina, por gostar de

ik.

ôansar; Hollanda,por ser meiga; Or-rr.inda, por ser sin-cera; Dolores, por ter

saudades da viagem;Odette, por gostarde biincar; Abe),

por gostar de ovos; Mario, por ser gaúcho; Alfredo porser quercdo; Paulo, por ser spoftman; Manoel, por serelegante — Camelia Branca.

EM LEILÃO...

«S $ Estão em leilão os seguintes amiguínhos deJacarepaguá. Quanto dão pelos modos da Isoüna? pelonariz do Alcides? pela gordura da Léa? pelos lábios doJair? pelo eabello da Alexandrina? pela côr do Bethan-court? pelo andar da Carmelita? pelos olhosdo Julinho? pela altura da Minuncia? pela bel-leza do Aluizio? pela elegância da Tbusuel-da? e quanto dão pela leiioeira?

NO P O IA A R";-: * Indo a um pomar em Marechal

Hermes, vi as seguintes frutas: Waldemar, um araçá;Amücar, uma maçã; Zizinha, um sapoty; Ledinha, umapitomba; Mirínho, uma pitanga; Arlette um oiti; Aceiy,uma jaboticaba; Zéca, um morango; Alfredinho, uma uva;Haroldo, uma cereja; Nairzinha, um jambo, e eu, o pre-cioso maracujá. — P. OrientalNO CINEMA...:

» © Foram convidados para um film os seguintesamiguínhos: Glorínha, a Carmen Santos; Paulo, o RaulRoulien; Devanaghi, a Déa Selva; Joel, o Olympio Gui-lherme; Conceição, a Lelita Rosa; Geraldo, o Luiz Scrôa;Lúcia, a Didi Vianna; Pedro Paulo, o Celso Montenegro;Esther, a Lia Tora; Jayme, o Decio Murillo.

NOSSAS GRACIOSAS AMIGUINHA

HB&SkÜ JHj \bMs\W'1'' ã^mW Wm, ¦¦-' ; P?nJHã3 "¦:w:''l | » ,VM B^ Jtf" fls LPJM n '. "'"^SS.' "vÍk stTmmm,

K È\ímBmmm\mmmmmm BMMÊ t&WMMM. Mirffy. : JCa^BMBHff^^TBBBTa^HB^BWB^B^B^B^B^Ba^B^B^B»

J' '., i ^-W MBMM 3K9 JaSÉadav^Bf^LBaT . "B™ W "^LWB3»I

k fifi ¦ _«, 3 B ':S--K^ ¦ \\W -¦ mbb\\s\\ raHflSwi^^Ri

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— ... i .

Maria Pia, filha do Dr. JoãoJnnaueira Rocha — Santa Maria}

Rio Grande do Sul.

Ruth L. Bandeira, no dia dasua

primeira communhào.

Augusta Victoria e Elza Elhabeth,filhas do Sr. Frederico DreherPasso Fundo Rio G. do Sul.

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4 — Maio •— 1992 TICO-TICQ

-*•••'< •i'\'\>Um—\„\,i,t'il •>*•'• M(»)l I I*-

"II — * " _WMf|

* ¦"¦¦--¦ ¦¦"

I" O ENCANTO MAIOR

41 Mutó W

—Olha, mamãe, como é bonito o prado, como são mages-

tosas as montanhas que se avistam d'aqui. Que encanto é

o sol nascendo! Olha, mãezinha, a poeira de ouro que elle

espalha pela esmeralda do arvoredo em flor! E o rio, ma-

mãezinha! Anda a luzir, beijado pelo sol, a correr pelavárzea como se fosse uma fita de prata! E escuta, ma-

mãezinha, a voz divina que e o canto delicado dos mei-i

gos passarinhos. Parece que elles são a voz das arvores

cantando um hymno de louvor ao sol! Eu nunca vi, ma-

mãe, confesso agora, maior encanto 'deante

de meus

olhos!. . ..

— Ha. no entanto, meu filho, um encanto maior aos

olhos da mamãe. O louro seductor dos teus cabellos é a

poeira dê um sol que me torna feliz. O brilho tão vivaz

dos teus olhos, filhinho, vale mais do que a prata relu-

zente dos rios a correr. A' flor do teu sorriso não se igüa-

Iam as boninas do prado. A magestade da montanha

linda não tem, filhinho amado, a nobreza do teu coração-

zinho. E esse canto ideal dos passarinhos, vozes 'da matta

em festa, nem siquer se compara, meu filhinho, á canção

que eu escuto, feliz, sempre que a tua bocea tialbucia,

em ternura, o nome de mamãe,.

C A R L O S ' M A N H Ã E S

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">"' 'ni. i ii.-_i.fc VyM....-iiun......... .i.y/ wV-":>

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O TICO-TICO 8 — 4 — Maio — 1932

Uma porção de Lamparinas

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. Quando Carrapicho encontra'Lamparina na rua. passa-lhe a mão

na orelha e tral-a novamente para

Lamparina, outro dia. fugiu, foi aoarmarinho do Salomão e comprou um pe-íiaco de fazenda amarella com bolas...

.pretas. Depois fez uma porção de saiotes iguaes ao«¦Ha usa e...

i_i. ifh.MJb <áUL _____-W

.. .sahiu para a rua. onde fez a distribuição de to-das aquellas sainhas entre os pretinhos do...

.. bairro. Mais tarde Carrapicho encontrou na rua umanegrinha com saiote amarello e. pensando que era Lam-parina, levou-a para casa pela orelha

Durante todo dia Carrapicho não fez outra coisa.Havia em cada esquina uma "Lamparina" que-era vio-

tamente levada e mettida dentro dum quarto.___-_^_^f_a_ü. .__wüs___ jêlsl.3_&*^oSE_p^t ít^fêm^w^iÈ'^! ______r / / /* Vm __M___^__tt /rvvsSfl'/^* 1 «^¦wr,_Cx___^^_7sB

_P^___Hb___m___lfò_V_PvW l^^^__fillllv_rafflBfflr^^_^ /TÍiIík?-IIIA' tarde .uando Carrapicho voltou teve .umi sur-

presa: havia dentro da casa nove "Lamparina" ¦,Na porta uma multidão de paes e mães vociferava ac-

cusando Carrapicho a quem ameaçavam prender comoladrão de creanças.

s santos.S., MARTINHO

Nasceu na Hungria, no séculoIV. da era christã. Contra a vorita-de de seu pae, fez-se catechumeno,isto é, aspirante ao baptismo, o queinotivou ser alistado na Cavallariaimperial. Puro e caridoso, viveu

sempre estimado por todos. Re par-tia seu soldo com os pobres e umdia, ao ver, em Amiens, um men-digo, tiritando de frio, puxa a es-pada, corta seu bello manto pelomeio e dá uma parte ao infeliz. Nanoite desse mesmo dia, appareceu-lhe Nosso Senhor, com o manto da-do ao pobre, e lhe disse: "Com estemanto, vestiu-me Martinho". Cin-

co annos depois, regressou á suaterra natal, afim de converter ospaes, tendo conseguido que sua mãese tornasse christã. Seu pae, entre-tanto, continuou pagão. Viveu oresto de sua vida nas Gallias. Avontade do povo fel-o successor dobispo de Tours.

Morreu a ii de Novembro de397-

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Maio — 1932 — 9«

O TICO-TICO

O PEOUEHOCOR/ARIO)

t. ~— || iuma figura I

\

...ergueu os olhos e viu deante de si

RESUMO DO QUE JÁ FOIPUBLICADO

Foi durante a guerra franco-inglczade 1758. A fragata íngleza "Blue-Shark", durante um temporal, tra-va combate com um navio corsa-rio francez e mette-o a pique. Oúnico sobrevivente, um grumetede doze annos, é aprisionado e lc-vado para. bordo, de onde foge, anado, indo ter a terra e sendocapturado por uma tribu de indios.Levado á presença do chefe datribu, é interrogado e, procurandosalvar-se da morte imminente, dizao chefe indio que é um enviadodo Grande Espirito e que se o ma-tarem a desgraça cahirá sobre atribu. O chefe intima, então, Pe-dro, a provar que ê um enviadodo Grande Espirito. Pedro, comarchote, vae inflammar a água deKm barril sobre a qual deitara, semser visto, urn liquido qualquer.

horrível que o contemplava com expressão fero;

E, assim falando, Pedro, o pe- tencia nômade, cs indios curvaram- :

queno corsário, approximou seu ar- se, aterrorizados, deante daquelje.-.

chote de uma vasilha dágua que se menino branco que mandava na

achava perto delle. Ouviu-se, então, água e no fogo.

um ruido surdo e uma chamma Pedro, intelligente que era, com-

azul correu sobre a superfície do prehendeu a situação e perguntou,

liquido.-A água se incendiara. on,-° a

Um grito geral de horror e dtí

espanto ecoou pelos ares. Qttílagre portentoso! Seria o prisionei-ro, effectivãmente, um enviado do

Grande Espirito?

Aquelle facto assombroso pare-cia proval-o. E pensando na horri-

vel tortura da sede, que varias ve-

Sou livre? Se nâo sou livre

que o togo do Grande Espirito des-¦ ibre os ri< -'

Ò chefe índio approximou-se ura

3. Nesse momento, a vasilha,

que era de madeira e já velha, des-

çonjuntou-se com o calor e o li-

quido, ardendo sempre, espalhou--

se pelo chão, como longas serpea-

zes tinham conhecido em sua exis- tes de fogo.-

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O T ICO-T1CO - 10 4 — Maio __ ií);}2

<•— V, num instante o giumcUi lo< amarrado ao posic de suppliáo, ondeestava o signal — emblema do "Grande Espirito".

pr~ Oh! Meu Grande espirito, de obedecer-mè coino ao próprioperdão! — exclamou o chefe, re- Grande Espirito..atando espavorido. Tem piedade — Kós te obedeceremos. Meu

,Ueu POvo! nome é Abenaqui, o Coração deSou livre? — perguntou de Águia. Juro obedecer-te. Juro por

iiovo o gnimetei signal sagrado! — disse o chefe.

E's livre! — respondeu íogó K apontou para um signal horri-

o chefe. Mas não nos abandones. vel pintado rio alio do poste c queFica comnosco. Serás o nosso che-

'ro refleetiu um instante; __•'

— !

os indios adoravam conjo ím;F ¦ : ¦-.:!-1 í era um emblema

de fôrma bastante original.Pedro observou com afti

signal, que era ttm r-*re,!i.>

ínnnedíatamente o chefe convi-

dou o grumete à entrar em umadas tendas mais confortáveis do

campo (.-. depois de mandar-lhe ser-

vir unia agradável refeição, retirou-

se saudando-o repetidas vezes, com

demonstrações de profundo res-

peito.

Quando .a cortina que servia de

porta se fechou finalmente e Pedrose viu so, desatou a rir.

<— Uff! — exclamou elle —«

Por pouco ia sendo torturado porestes bandidos. Mas sempre esca-

pei e, se tudo continuar assim, p¦«-derei ainda salvar o navio francez,

que vae ser atacado. Agora, o queeu preciso é descansar uni pouco ecomer alguma coisa, que estou acahir de fome! Que terão os sei-vagens deixado ahi para meu jau-tar? Carne quasi crua... que lior-ror! L, ostras:... não; não são os-

trás.. . esperem; se é o que me perrcec, est*>ti muito bem.

Os indios, sem o saber, collòca-ram ao meu alcance um novo po-der dc fazer milagres1. .. em nome!do Grande Espirito.

Dizendo isto., o menino tirou do

bolso um vidro quasi vazio e cón-tinüou :

— E pensar cu que com um

pouco deste riium (bebida inglezamuito alcoólica) é que assombreios selvagens.! Um pouco deste li-

quido derramado em cima da agua

do balde serviu para accender

aquella chaumia azul «ie tão bello

effeito. Elle abem que o ai-

cool boia sobre a agua c queima'^Continua))

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i — Maio ,,,.,._, r— 11 —, t» I I I D - I I {.

-

' r^ _T <-*> /_

m f|H\ , -f Jwjfe-¦^7T-7--ià-^V» v - 'r^-/t JjB__-_Mkt_*^h _, ÉBBfvJr^-^_Hp*>Ww^^^C5l_«

Toma esta chupêta com mel. Vae chu-pando-a emquanto vou trabalhar ! — disse...'

..observado por dois cães e uma abelha. Osdois totós, de parceria com a abelha,..r— zr t-ti r

...lamber bébé, que, perdendo o equilíbrio,cahe e deixa cahir a chupêta. O cãozinho...

A chupêta

.*___:_

'"'"' {/< '/%^ *7,

... mamãe para • bébé. E, emquanto mamíeestendia a roupa, bébé chupava a chupêta,-ggtl7^^7:-^-~?

, \-\ --¦.

¦

_j&_7/

€X£S?V^& 7',.. *__.-Jh7^V-V" ' ' '->

...resolveram atacar bébé e tomar-lhe a chu-peta de mel. Assim, um doa cães vae...

w- ~ . _

1.7 ^—.—,—___... apanha, então, a chupêta e sae correndoemquanto bébé, chorando, é lambido nas...

"*" '"""'" ¦ —¦ '^ ^-.^_,.,, , ¦__,, — ¦ ¦ ,. ,. , y ,. ,.IMJ „,

...bochechas pelo outro ca-chorrinho, que tambémgosta de mel. Bébé esper-neta, deitado na relva,. achorar, sentindo falta da...

-TV»»

i ^ ¦...sua chupêta de mel. Mas, 'erguendo-se, bébé começa

acurar a suaxhupêta....

•ponclo-a cabida narelva. Não encontrando,bébé levanta-se e vae veri-ficar se a chupêta está¦üentro de um regador.

(Continua)

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O TICO-TICO 12 — Maio — l!.:.2

DESENHO PARA C

ÍvtoíSR. c^w^

Depois de colorido a lápis de côrou aquarella, o desenho acima deveser enviado á redacção d'0.TICO--TICO. Os autores dos melhorestrabalhos verão seus nomes figurarno Quadro de Honra desta pagina.

Albano Machado. Rio — José Marcondes Di Francesco, SãoSimão — Odette Lima, Recife Ruth Arames Campos, Rio —Carmen Magalhães, Corumbá — José Arthur da Veiga, Bahia — Cia-risse Mankel, São Paulo — Lourdes de Lima, Florianópolis — Gas-tão de Oliveira Scano, São Paulo— Rubem R. dos Santos, Rio — Le-oncio Portella, Campinas — Evanidro de Oliveira, Campinas — Lui_Gonzaga da Silva, Recife — Célia Braga, Manaus — Olga Vieira,Natal — Marina Coelho, João Pessoa — Oscar Miranda, Curityba —

Carlos Veiga, Barbacena — Maria Stella Barbosa Reis, São Paulo —

Corina Montenegro, Santos — Suzana de Carvalho, Bello Horizonte —

Antoninho Cruz, Barra do Pirahy — João Vergara, São Salvador —

Mario Vianna da Costa, Santos —• Paulino Veiga, Campos — OdetteCerqueira — Rio.

_£,yy *m^9»--"¦¦ h-- --- ;J '.¦*m*r**mWBÊè. ._¦

UM PÁSSARO QUE TEMUMA LINGUA MUITO

COMPRIDA

O picapau, existente no Brasil,nos Estados Unidos, Canadá eMéxico, tem uma lingua que dávolta por cima da cabeça. Essalingua serve para descobrir astocas e ninhos de insectos, por-que esse picapau é inteiramenteinsectivoro.

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Maio 1932 13 — 0 TICO-TICO

¦_. Gypaetos é uma ave dc rapi- — Sim, mas prefiro os teus, pc-

na diurna, da familia des abutres que-ninos, já que estão mais á mão!

j(vulturinoe.. Também conhecido Uma vez um esquilo encontrou O passarinho fugiu e o esquilo

por abutre barbudo ou abutre do? r.m ninho e já se dispunha atacal-o assaltou-lhe o ninho, devorando os

Alpes. E' a maior ave dos Alpes quando a ave lhe falou tres pequeninos ovos que lá se acha-

e distingue-se pela piumagem — Esquilo amigo, procura nos vam. Depois, como tivesse ainda

seus pellos na cabeça, no pescoço, rochedos os ovos que eu vi lá. muita fome, foi procurar o ninho

nas ventas e nas pernas. Uta só bastará para saciar do abutre. Muito ágil, foi-lhe fácil

Ataca animaes grandes e peque- tua fome. São ovos de abutre, chegar ao cume de um rochedo. La

nos e raramente come cadáveres. uma ave inoffcnsiva...: estava o ninho cubiçado com quá"Persegue cabras, corças,

raposas, cães vitelas pc-

quenas e, ás vezes, accom-mette creanças. Faz o ni-

nho nas rochas altas paraonde leva as suas vitimas

e as devora .iO esquilo é um pequeno

roedor, muito ágil e trefe-

go. Ataca os ninhos de

pequenas aves, devora-lhesos ovos, os filhotes e at-';mesmo as aves adultas..

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tro ovos brancos, quasiredondos, do tamanho dzovos de ganço.

E o esquilo estava coti-templando o ninlio quan-do viu ura grande passa-ro pousar na sua frente.Era um abutre, que trazia

para o ninho uma gaztllamorta. O abutre saltou

para o esquilo e enguliu

quasi vivo.

A. ROCHA

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TICO-

O T 1 c O - T i <; ü — 14 — í — Jlaio _ i!);}2

A QUESTÃO DA HORA CERTA(MONÓLOGO)

Essa questão dos relógiosAdeantados de uma horaFoi resolvida á vontadePelo Constanzio Megliora:

Conforme a necessidade,Esteja na rua, em casa.Seu relógio, com cuidado,Elle "ora" adeanta e "ora' atraza.

Se é convidado a^jantarEm familia ou restaurantes,Para não perder a "bóia",Chega sempre uma hora antes.

Porém, tendo de pagarQualquer cousa, a um ou a dois,Por questão de economia,Chega uma hora. .... depois.,

Pra receber, no entretanto.Qualquer continha atrazada,O nosso heróe já se apressa:Chega uma hora adeantada./

Se um convite não lhe agrada,Elle, com todo o descaso,Vae a pé, devagarinho,Leva uma hora de atraso.

Porém, se de algum negocioEspera tirar bons frutos,Elle, antes da hora dada.Chega uns sessenta minutos.

Quando teve de casarCom a velhota Dona Cora,Elle, por não gostar delia,Atrazou-se de uma hora,

Fez um seguro da esposaE, ao ver a velha adoentada,Quiz receber logo a apóliceUma semana adeantada!

Quando foi chamar o medico"Para ver da esposa o caso.Por julgar "caso perdido",Pôz uma hora de atrazo.

O doutor recommendouQue a doente fosse pra fora,E elle adeantou seu relógio,No mesmo instante, uma hora.

Quando a velha ficcm boaE quiz regressar de vez.Elle atrazou... as "folhinhas",Não de um dia, mas de um mez.

Comtanto que ella ficasseLonge sem lhe causar damno,Elle adeandava o relógioDe uma vez por todo um anno..

Eis como o Megliora encaraEsse problema da hora,Dizendo assim: — Ora.. .bolas!.."De hora em hora Deus melhora".

MAURÍCIO MAIA

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', _ \íai„ _ |932 — 15 —

O CASAL ZE9 MACACO OFFERECE O "MATEO J ICO-T1CO

DANSANTE".*.

'jz=?\ y*^k\

M:íry- - f--iiIlil

3

x0tA\GMEi!

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^Faustinr, senhora ultra-ele- ..'.original, introduzindo uma innovacão ...o mate dansante. Mas o

gante d"i nossa so.-iodade, quiz nas "mat:'nés"-dansantcs. Ia offerecer ás mate dansante seria á moda doofferecer uma festa... suas amigas e relações... Rio Grande. Isto é, os...

£g»~: n) cs^— £ •«.«««¦¦«-j..

.. .ecuvidados chupariam o mate por um canudo de meta', e o mate fervendo estaria dentro da cuia.Dc facto, num domingo á tarde, vieram os convidados. Dois casaes amigos. Senhoras distinetissimas cujos ina-ridos eram de profissão ignorada.

'_» rn^, ~~ "" ~1s* i >¦ \y^y 0üi' y,;cP^} f~\

^Mèy^yK *~4shy/yy

WÈn^-Ao ser servido, porém, o pri- ...esposa. Os outros, vendo isso, pensa- E o casal Zé Maciço teve que

me:.ro mate fervendo, o convi- ram que se tratava de uma brincadeira de se resignar á chupar sozinho odado deu tão grande grito, quc mau gosto e sahiram enfurecidos pela porta mate dansante á moda do Riofez desmaiar a... áfóra. Grande...

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o BOND (ELECTRIC O- (Pagina de armar ri, 7)

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i,aín~ «Soielo ôo Sumero de 16 de Março

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O TICO-TIeo — lg —, Maio — JWi-í

Correspondência do Dr. Sabe TudoBIBI (Rio) —- Apesar cie ser.muito escasso o

material que enviou para se fazer seu estudo grapho-lógico (meia dúzia de linhas), aqui vae o que pudeobservar: inconstância, temperamento muito variável,ineohei-ente, ás vezes. Tem a alma franca e generosa,ânsia de confiar a alguém 9etts pensamentos, seus pro-jeetos, como em busca 'le apoio e approvação ás suasidéas.

Quanto ao horóscopo das pessoas nascidas a 19de Janeiro é este "Têm habilidade diplomática, altasaspirações e são nobres e leaes nas amisades, gosamLoa saude, embora estejam propensas a quedas, a goi-pes graves e ferimentos nos pés e nas pernas.-

Serão felizes no commercio, protegidas ahi porMercúrio e, com facilidade, conseguirão fortuna".

LTEHíZE (S. Luiz) — Nada tem que agrade-cer. Eu é que lhe sou grato pelos votos que fez pelaminha saude e felicidade. Recebi o trabalhinho.Devia íel-o escripto de um lado só do papel.Nãoi pode mandar outra copia assim? Sendomuito fino o papel cm que escreveu a tinta pas-sou de um lado para outro, tornando quasi ille-

givel sua "Ave Maria1'.Quanto ao horóscopo dos nascidos a 31 de

Dezembro é o seguinte: "São de grande activi-dade c amor ao trabalho, ao ponto de lhes fazermal aos nervos ver a preguiça dos outros. Sãofrancos, decididos, enérgicos, apressados em tu-do, amigos de viajar, não parando cm parte ai-guma, e Vindo, quasi sempre, a morrer longe da

pátria. Viverão muitos annos, gosattdo sempresaude, embora .sujeitos a depressão nervosa peloseu excesso de actividade".

O dia 30 de Outubro de 1913 foi uma 5*feira e o dia 25 de Dezembro de 1915 foi umsabbado. Kscreva, Denizc.

MAK1 AZ1NI.PY (Curityba) — Para qnecu lhe diga alguma coisa sobre seu caracter de-via ter escripto mais linhas e não apenas duas.Apesar disso vejo na sua letra timidez, indeci-são, infantilidade, nervosismo, acanhamento queé preciso vencer com presença de espirito, deci-são prompta, energia creadora, emfim. Quantoao horóscopo dos nascidos em Dezembro queiraler o que digo antes sobre isso á consulente Deni-

&, de São Luiz.;DO'-MI-CI (Curityba) — Escreveu tam-

bem muito pouco para se fazer uma "tentativa"

de estudo graphologico em que se revele seu ca-racter, como deseja. Pelas três linhas que man-dou vê-se mais energia do que tem Mariazinha.Altas aspirações, generosidade, alguma teimosiac já um esboço de personalidade que se define"sabendo

querer" qualquer coisa e tentando con-seguir o que deseja.-.

Quanto ao horóscopo das pessoas nascidasa 15 de Março é este: "São muito timidas e, poresse motivo, perdem muitas opportunidades de

appareeer e vencer, não progredindo tanto quanto po-deriam pelo seu talento. Têm vocação artística pronun-ciada, gosto pela poesia e pela pintura. Falta-lhes, eo-mo a quasi todos os artistas, o senso pratico da.vida,a prudência, a economia e por serem demasiado gene-rosas, esbanjam facilmente sen dinheiro".

JOSÉ' MARIA DP, AZEVEDO (?) — Dosnove trabalhos que mandou apenas será aproveitadoo monólogo: "A difíerença", e isto mesmo depois deindispensáveis correcções. Fntretanto não desanime.Estude

Seja mais cuidadoso no vernáculo e mande 110-vos trabalhos.

Quanto ás illuslrações do amigo Rn*,*, estão ira-quissn*t*ás.j

DR. SABE TUDO

ROBINSON CRUZOÉ NA ILHA DESERTAD

í li A ¦ Jmí-\m -'TV-- %A V" Ta

DRabinson Cruaoé, o audaz heroe que toda a in-

íancia conhece, estava, um dia, na ilha deserta c deupor falta de seus dois inseparáveis amigos — o cão eo papagaio. Teriam fugido os dois animaes? Não,elles estão no desenho e vocês para encontral-os dobra-rão a gravura pela linha .V encostando a dobra á linhaB e, depois, dobrando pela linha C e encostando a do-bra á linlia D.

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— ]'.) o rico- t i c o

O CARNEIROTodos os animaes têm, como

vocês sabem, utilidades diversas,

mas alguns prestam-nos relevan-

tes serviços que ficamos a pensar

que não poderiamos viver sem

eiles. Está nesse c:.so o carneiro,

a ove.»_.n..a, tão branca e tão

mansa, que os meninos conhecem

desde a mais tenra idade. O car-

neiro é um dos animr.es mais

úteis ao homem. Póde-se dizer

que da ovelh.. nada se perde, tudo

se aproveita, desde a lã, que nos

aquece no inverno, até aos

fres, á carne. A lã das ovelhas,

logo que é cortada e submettid.i

ao processo de lavagem, é trins-

portada para os paizes industriaes

que com ella fabricam rn sem

numero de coisp.s: casacos, meias,

colletes, luvas,

Além da lã, obíèm-se do car-,

neiro couros muito apreciados que

servem pára fazer luvas, sapatos,

lombadas de livres, caixas e

bolsas. A carne do carneiro possueexcellentes qualidades nutritivas e

de todas as demais é a que me-

nos toxinas contém. As cordas dovioüno, que produzem os sonsmais encantadores do mundo, sãofabricadas com a tripa dos car-neiros.

Ha ainda um milhão de obje-ctos fabricados com os chifres docarneiro, como sej3:n facas de

papel, cabos de . botõese outras muitas coisas.

LEALDADENa escola tudo se aprestaP'ra sabbatina do dia;E uma turma, com alegria,Dos preparos põe-se á testa:Afastadas :;s cartei/as,Sariefas, flores, bandeiras,Dão á sala um ar de festa,

Ao torneio fraternal,Estimulando os meninos,Entre brindes pequeninosSobre a mesa magistral,Mm fina salva enfeitada.De flores alcatifada,Dest..ica-se o principal:

E' um livro volumoso,A's escolas destinado,Descrevendo, apropriado,Com gravuras, proveitoso,Nosso Brasil adorado;Este prêmio é reservadoAo chefe victorioso.

As bandas em formação,Empunhando os estandartes,P/omettem ser baluartesNessa justa de instrucção;E, garbosas, enfrentadas,Pelos chefes commandadas,Travam, briosas, a'acção...

Animando os contendoresO mestre, em frente, assei-':-...o,De visitantes cercado,Famílias e professores,Os quinaus vae registando.. .¦E o torneio terminando,Faz o rol dos vencedores:

.— "/..'eus filhos! bem me.eee.s*."As duas bandas brilharam!"Seus partidários ganharam"Muitos prêmios desia vez!"E vós, ó chefes, lutastes"Com valor; mas, empatastes..."Em outra decidircis".

,|u.io, fitando os seus paes,E abraçando o companheiro,Avança, e diz prazentei.o:— "Bom mestre! Tal não façaes."Dae-ihe o prêmio! Certamente"Se eu sou mais intelligente."Elle estalou muito mais..."

Virgílio Cardoso d.. Ouv_ir.A

¦ ~^-****C'''_________-___B

múo C Á

O cão é um animal vertebrado,

quadrúpede e mammifero. E' um

animal muito útil que nos prestamuitos serviços, que o homem de- jvia estimar. Vigia nossas casas,

e é fiel ao homem. O cão podetransmittir-nos uma doença cha-

mada impropriamente hydropho-

bia.

Fica damnado, louco, quasi as-

phyxiado. Quando está assim nãoconsegue beber água, apesar 'da

grande sede que possue.

Attribue-se esta doença á fontee insatisfação de instir.cíos se-suaes.

Um menino para salvar suairmâzinha de 4 annos, despiu o

paletó, enrolou-o no seu braço eesperou o animai! raivoso. Entãoappareceram alguns homens ar-mados de paus e mataram o cão.A pessoa que for mordida por tàncão raivoso só poderá salvar-seindo ao Instituto Pasteur, paraser tratada com injecções diárias,isto antes de decorrer o prazofatal, ceica de um mez.

O cão acommettido de raiva

anda cabisb.:i:_o e só morde nos

calcanhares e muitas vezes nas

perr.

AlTAII? DE Sot.ZA WANDERLEY

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O T I C O - T I ti O — 20 Maio — 19..2

ir ^iHpíP1^1 fe desejos exlraYafanies^^^^^1^

Era uma vez um rachador de le-nha tão pobre e infeliz que já es-.tava cansado de viver e só deseja-,va a morte, para acabar o seu fa*dario. Afigurava-se-lhe, na sua dor¦profunda, que, depois que nasceu,ja sorte lhe tinha sido sempre cruel,| recusando-lhe incessantemente a; satisfação do seu menor desejo.

Um dia em que fora trabalharipara a floresta, pousou o macha-|do ao seu lado, sentou-se num tron-|co de arvore e poz-se a lastimar-se.ÍNisto appareceu-lhe Júpiter a tro-iíyejar e com o raio na mão.

Imaginem o terror que se apo-derou do pobre rachador de lenhaque, lançando-se ao chão e prós-!ternando-se, dizia:

—i Eu não quero nada, eu nãoquero nada, Senhor; eu já não te-nho desejos... fiquemos como so-inos.

¦— Não tenhas medo, respondeu[Júpiter; as tuas lamentações com-moveram-me, e estou aqui paraacabar com ellas duma vez parasempre. Ora, ouve-me. Tu sabesque eu sou o soberano senhor domundo. Pois bem! Prometto-te sa-tisfazer totalmente os tres primei-ros desejos que quizeres formular,sejam elles quaes forem; por isso.vê o que é que te pode satisfazer"e tornar feliz, e, como a tua feliei-'dade depende desses tres desejos,pensa bem, pondera bem c esco-lhe bem, antes de os formulares.'

Depois disto, Júpiter subiu aocéu, deixando o rachador mais ale-[gre que nunca, porque se poz a sal-ti tar, pegando depois no feixe 'delenha ás costas, como se fosse umrapaz, e dirigindo-se a casa comtoda a ligeireza. O carrego da le-nha nunca lhe pareceu tão leve co-mio então.-

E o rachador, correndo pelo ca-minho adiante, dizia comsigo:

E' preciso não se fazerem ascoisas no ar; trata-se dum caso im-portante e, portanto, nestas ocea-siões, os homens devem ouvirsempre os conselhos das mulheres.

E cada vez andava mais depres-sa. E a sua alegria era cada vezmaior.

O' mulher, — disse elle aopôr o pé na soleira da porta —acCende o lume e faz hoje um bomjantar; estamos ricos, ricos paratoda a vida... Só falta formular-mos os desejos.

E poz-se a contar minuciosamen-te á mulher o que lhe aconteceu nafloresta.

Ao ouvir o que se tinha passado,a mulher começou logo a formarmil projectos; mas, como tambemconsiderasse a importância do as-sumpto a tratar, ponderou:

Olha: não tenhamos pressa;

li

quem muito correr, pode tropeçare quebrar o nariz. E' preciso pen-sarmos bem no que ha a fazer. Va-mos conversar com o travesseiro eiamanhã veremos qual ha de ser oprimeiro dos nossos desejos.-

Eu tambem assim o entendo,replicou o marido; mas, emquantose espera, vae buscar uma bilha da-,quella pinga que tu sabes...

Depois, bebeu até ficar alegrote;--e então, diante do fogo do lar, es-ticando as pernas e encostando-seao espaldar da cadeira, poz-se a sa-borear a doçura do repouso, dizer.-do ao mesmo tempo:

Ah! que bom braseiro! Quemnos dera agora um metro de mor-cella! Não vinha tarde nem cedo.

Mal acabava de pronunciar estaspalavras, quando a mulher avis-tou, com espanto, um chouriçocomprido a sahir dum canto da la-reira e a dirigir-se a ella, serpeando.

Aterrada, la mulher soltou umgrito; mas, alivinhando immediata-mente que esta aventura era filhado desejo imprudente que o mari-do acabava de manifestar, cobriu-ode injurias, vociferando:

Sempre és muito estúpido!Estás a desejar chouriços, quandose podiam conseguir, com facilida-de, bellos vestidos, ouro, pérolas,rubis, diamantes, e até um impe-rio!. ..-

Sim, tens razão, responde omarido; eu andei mal, não soubeescolher, fiz uma grande tolice;mas, para outra vez, hei de ganhar,juizo.

Sim, sim, disse ella; eu não'quero saber disso. Só sei que épreciso ser-se muito idiota parasentir um tal desejo.-

O rachador, farto de ouvir res-

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Maio 1932 21 — O TICO-TCC

mungar a mulher, encolerízou-se edisse:

—- Sempre é bem certo que oshomens nasceram só para soffrer.Maldito seja o chouriço! Quem medera ver esse maldito penduradono teu nariz.

Palavras não eram ditas, o ch >u-riço salta e vae muito dircitinhoprender-se á ponta do nariz da es-posa irritada.

O marido ficou muito zangadocom esse novo prodigio. A sua mu-lher era linda, tinha um bello aspe-cto, e, para confessar a verdade,este ornamento tão extravagantenão se recommendava por coisa ne-nhuma.

— Se quizesse, dizia o maridopretenciosamente, eu se quizesse,depois desta grande desgraça, po-deria fazer-me rei de repente, por-que ainda me falta ter um desejo.Nada ha que chegue á grandezadum soberano, mas ainda tenho depensar na rainha e na maneira deella se apresentar. Que dor não ha-via de se fazer delia magestade comum nariz mais comprido que unimetro. E' preciso primeiro ouvil-a« ella que decida se quer ser rainhacom aquelle narigão ou se prefereser toda a vida mulher dum racha-dor de lenha, com o nariz que pos-suia,' antes' da desgraça que lheaconteceu.

Braz — era este o nome do ra-chador — consultou Francisquinh3•— a mulher. E esta pensou no caso.

E Francisquinha pensou assim:por uni lado, calculava o prestigio•e o effeito duma coroa e compre-hendia também que quem usa umacoroa, tem sempre o nariz bem fei-to; mas, por outro lado, sabia quenada ha que resista ao desejo deagradar'.

Portanto, a mulher do rachadorde lenha preferiu ficar bonita como seu toucado á camponeza a serrainha com um metro de chouriçopendurado no nariz.

PAI!

» -l*iM^A^J—mmm\\ mmmm£L *mi**mmi\-*\*y*Mm\\\\

%mmm$Sr* mmk v

^HHESSlIifiBH^HH

Ha uma serie muito interesante de exercícios cem cs dedos a

qual os nossos amiguinhos podem experimentar.O primeiro exercício parece fácil de executar (n. i) e consiste

em apertar, uma contra a outra, as duas phalanges dos dedos médies,emquanto se unem, uns aos outros, os demais dedos da mão. O segun-do exercicio (n. 2) consiste em separar em dois grupos cs dedos damão.

O terceiro exercício (n. 3) consiste em vergar a ponta do de-do indicador.

O quarto (n. 4) é o mais difficil, é executado cera os dedosmínimos e pollegar.

Foi por isso que o nosso pobrerachador de lenha não mudou de es-tado nem de posição, nem se tor-nou um fidalgo de marca, nem con-seguiu encher os bolsos de dinhei-ro;... e já se julgou muito felizpor utilizar o desejo que ainda lhefaltava em fazer voltar ao seu pri-meiro estado o nariz de sua mulher.

Ambos fizeram de conta que ti-nham estado a sonhar e a consolar-se com a pinga que havia de regar

o chouriço fatal que não chegou aassar-se no brasido da .lareira.:

MORALIDADE

Não basta obter do céu dons e li-herdades; é preciso saber aprovei-tal-os. Muitas vezes, os homenstêm os seus desejos e aspirações;mas nota-se, quasi sempre, quandoesses desejos são atrevidos, que,por falta de discernimento, os ho-mens não melhoram nada, isto é,são, nessa oceasião, o rei'-'"eram antes.

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O T I C O - T 1 t; o — Maio 1932

-P^^^^^^^t^^^^-^——____S__5i^ãi&—_»___Sr^ _ --'^^_S^g^*»_---r-._-7^^rii-SB8

NOTÁVEL SANGUE FRIOAo celebre general russo Inagtieff, que deixou altíssima reputação mi-

litar e que foi embaixador da Rússia em Constantinopla, haverá pouco maisde trinta annos, aconteceu o seguinte caso, que elle próprio contou nassuas Memórias.

"Era durante uma expedição contra as tribus revoltosas do Caucaso.Uma columna inimiga ameaçava tornear o contingente russo, tornava-se

preciso destruil-a.Esta missão foi confiada a um moço tenente de artilharia, chamado

Senaleieff.Em alguns minutos uma bateria de obuzes, collocada numa eminência,

vomitou um_ torrente de ferro sobre a columna. Mas em breve se percebeu

que as bombas não rebentavam e produziam simplesmente o effeito de

bolas massiças.O general Ignatieff correu a toda a brida para ;i bateria e dirigiu ao

tenente algumas expressões violentas.Este renunciou a querer provar verbalmente ao seu chefe que os es-

topins ou a pólvora das bombas estavam avariados ou molhados.O general ordenou que se atirassem mais alguns projectis e um destes,

por acaso, rebentou.Mas ps outros, meu general, disse então o official...-

li, dizendo isto, pegou com a mão esquerda numa bomba, com a direita

no morrão acceso e, approximando-o do estopim do projectil, esse prepitou....Os outros, meu general, continuou o tenente, não rebentam,

como vê.O general, impressionado com este acto de bravura, tirou o chapéo e

esperou impassível o desfecho da experiência.Bravo! — disse elle por fim — bravo, meu íupaz. K/s mais valente

do oue eu !"

EXERCICI E PACIÊNCIA

-—^_

Estão vendo o pretinhoda gravura, a etimprimen-tar, num gesto elegmte.um companheiro ? Masesse companheiro o dese-

hhista não o conclui'!, porfalta de tempo. Vocês vão

fazer, porém, o que odesenhista não fez. Com

um traço 1'garão os nu-s, a partir de 1 e a

seguir, o terão, prompto,O companheiro eiephante.

_3K______2__.NOÇÕES DE MIS-TOMA NAT.Tanto os seres vivos ou organi-

cos, como os sêrés mortos, in-orgânicos ou brutos, são estuda-dos pela Historia Natural.

Os orgânicos vivem e morrem,e são os animaes, como nós mes-mos, os macacos, as aves, as co-briis, as moscas, etc., e os ve-getaes, como a goiabeira, a man-gueira, a laranjeira, a samambaia,etc. Os seres mortos, inorgânicosou brutos, ao contrario, não vivemnem morrem, como o ouro, o ferro,a areia, o bavro, a agua, etc.

Sendo assim tão extenso o es-tudo da Historia Natural, foi ne-cessario dividil-a em diversaspartes. Assim, a parte em que es-tudamos os seres vivos em gera!,chama-se Biologia.

Vimos, porém, que os seres vivosou são an;maes, ou vegetaes.

Por isso, os animaes, separada-mente, são estudados pela Zoolo-gia e os vegetaes pela Botânicaou Phytologia. Os corpos brutosou mineraes são estudados pehMineralogia.

Ha ainda uma parte da HistoriaNatural que estuda a Terra emseu conjuticto, como se ella fosseum só corpo, estuda a suá evolu-ção, as modificações por que ellapassa — a Geologia.

ZOOLOGIA — Distineção entrevertebrados e invertebrados —Entre os próprios animaes notam-se grandeü differenças: comparaeum cavallo com um mosquito, umaave com uma minhoca, etc. Essadifierença não existe somente noaspecto externo do animal, mastambém na organização interna: ocavallo e a ave têm esqueleto, os-sos; o mosquito e a minhoca nãoos têm. Pft^ isso mesmo, separa-mos os animaes em dois grandesgrupos: vertebrados e invertebra-dos. Assim: vertebrados são ani-mães que possuem esqueleto e.po conseqüência, vertebras; in-vertebrados os que não poss temesqueleto nem algum vestígiodelle. Ha, entretanto, alguns ani-mães, embora de pouca importan-cia para nós, que têm um cordãoao longo do corpo, que se chama

. i dorsal.Estes animaes são os Protochor-

dados, que não são vertebrados,nem invertebrados, mas que ser-vem de passagem entre elles.

PEDRO LIMA

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í — Maio i!):::: d r ..;<»- T i C o

COZINHA Á FRANCEZA(MONÓLOGO)

(A personagem deve vir caracterizada de preto on mu-Minha pernóstica, sibiímáo os "esses" e carregando forte-

ie;üe na proauncki dos "erres".)

Boti jíis i todos, senhores,S.-nhoras e senhoritas.Eu uso phraseas francezasPo. 3 masi bonitas.

Mesmo, eu set.do cunzinhêraQue faz comidas franceza,Cunheço bem o indiomaDe Paíis, qu; é uma bellezi,

Adispois que principieiA praticar no f ranceis,i\ao p-:de mais dimitirQue se coma... em portuguèís.A cunzinha brasilêraE' também m.iito enjoada;Não rareia; todo diaE' na mesa fejoada.Na Francia também se comeO fejão, se faz favo;Mr.s, porém, com outro uome:Ali fe/ão é aurricõ.

Pêxe lá é mais -jostoso,E', mesmo, um pr.rto bem bom;Quer seje cozido ou fritoSe diz que pêxe é poisson.Carne é que é muito engraçado...Embora pequeno oi grande,Quarquê pedaço dt ca ne,Lã se chama-se viande... (Ri)A sobremesa é desserteJambão se chama p 'esiuito,Uma coisa de q-.ie eu gosto;Gosto, porém não é num...to.

Prefiro antes a laranjaQue elles 'á chama de or range;O queijo (fiz que é ir orna. ge...

RinJj)Quem são gastai (pte se arranje.

Tenho mutuas das receitaQte aprendi no matutar,Pra mór de fazer iguariasComo iuh ca vi iguar:

¦> f izer frisasse,P.-té vifs de gaUintóí,Grevéies de cjma.ão,E outras mantas empaditifc*.

Eu áperpar i ura almsçaE um bom jantar. AdisBoto peru com dindonE . •

Nos eu agaranão scu nenhuma leig?..uso ban >rco.

com manteii.

Eu caminhando á franceza,;• o patrão g ite ou torre,

Quando elle pede batatasEu dou-lhe pommcs dc terr^

Cu ão mundo ankinalO GATO QUE DEVORA CÃES

^^^B^BMMà^r^^SáWSi

Os leopardos, quesão felinos, gostamde devorar os cães.Na índia, os cães

são as victimàs desses animaes terríveis, dotadosde mu TWtmctTj terrível, traiçoeiros e ferozes. Naíndia, é preciso ter um cuidado enorme com a de-

tesa dos cães que vivem em fazend

UM INIMIGO DAS FLORESTAS

A viscachi, im roedor da America do Sul, é tãoincansável na sua tarefa de desíruir a matta emtorno da sua toca, qu-.- é capaz de de.-'de todos os tamanhos, cem uma paciência iisari

A viscacha vive no Peru e no bqua

Quem ne coaíractara vasa;

Digattêis,

DeFal

(Dc >s di-phtongos o som que teriam I

\URIC10 MAIA

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O TICO-TICO 4 — Maio 193Í

Osapuros

deGato Felix

[Desenho de Pai Sullivan

Exclusividade do " O

TICO-TICO" para o Biasil)

...

C_ À./!vtl_^—„ r-i n\^2

Depois de haver ajudado Gato Felix a tugir a joven docovil de bandidos ainda o levou de automóvel para a cidadeGato Felix...

_.exultava de conten-tamento, ao lado da.lin-da joven que o salvara...

ySVr S.jh-wan-— 3 3' ' I.T7,r?—i I, '

..quando viu, á calçada de uma rua, a sua adorada Gatinha ....de ciúmes'e. demonstrando grande desdém, gritouEsta, vendo o seu querido Gato Felix ao lado de uma joven, en- para Gato Felix: — Você não me interessa! Emquanto, issocheu-se.^ se passava

...Gato Felix prr> ...que o libertara da prisão Na queda. Gato Fe--curava desculpar-se Mas a loven não quiz conversa e lix machucara-se e ti-com a joven... atirou Gato Felix á rua -ara por demais tonto

— Sinto-me somnolento —disse Gato F<plix bocejando —no emtanto dormi bastante!

1 "¦"• "¦" ¦¦

mtL- _ Àr [*•. T*"*' i __ttü— V^ +-'¦>•¦¦¦¦-¦ -* ~1^J § —3^___ESí

' _ F todos os animaes que encontro an- - Oh! Que será ,sso? As próprias arvores balançam preguiçosamente a co-

can. também a dormir? Por que será tanto ch.lar! - continuava Gato M.x monologando, cheio de espanto. fa)

ipmno?

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ri — Maio — 1932 — 25 — 0 TICO-TICO

JlRÉCO RÉ C O ]LJ f/>) I ^ +\ (Tn *S^- V"""\ AZEITONA IJ l^S^^^P:jéÍl \)^^~W x

I por Luiz Sá.

t -¦-,-.

Bolão veiu offegante contar a Reco Reco que Azeitona estava dor-mindo dentro de um cesto de palhas. Lembrados da ultima partida queo preto havia-lhes pregado, resolveram tirar a "forra". E immediata-mente machinaram um plano.

f] r ^tâA WTWj^] ~*mxXPmf'—

Alheio a tudo isso, Azeitona,dormia tranquillamente, talvez so-nhando com um pote de melado, queera o seu "fraco". Réco-Réco e Bo-lão approximaram-se.. .

..cautelosamente. Depois de amar-rada uma corda nas extremidades docesto, Réco-Réco subiu a uma arvo^re e passou a corda entre uma for-quilha que serviria de carretei para...

' ' '...a realização do seu plano. Tudopreparado, Réco-Réco e Bolão co-meçaram a puxar a corda, e ao mes-mo tempo, o cesto começou a subir.Os dois estavam radiantes com o.. .,

...suecesso. Azeitona continuava ailormir. Quando o cesto estava quasichegando ao ponto final, Azeitonadespertou. Com os olhos muito aber-tos, sem poder comprehender nadaa pretinho..,^>'

%;_,pôz a bocca no. mundo—"Soccorro". Réco-Réco e Bolão tãosatisfeitos estavam com o suecesso.que, esquecidos, largaram a corda e...o cesto despencou lá de cima. Azei-tona deu com a barriga no chão.,- •

...duro e quasi desmaiou. Com o cor.po doendo, o pretinho dirigiu-se paracasa. Réco-Réco e Bolão. satisfeitos,seguiram-o de perto cantando —"Meu bem não chora, arrume a trou»xa. diga adeus e vá se embora..."

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O T E € O - T S C O — 26 — 4 — Maio 1932

O CASTIGO DA ORGULHOSAMariazinha e Marina eram duas

irmãs muito differentes. Mariazi-nha muito orgulhosa, e portantoniá, e Marina muito bondosa.

O pae era um rei muito avaren-to, que não se importava com os po-bres, tratando todos muito mal.

Mariazinha era parecidissima como pae em todos os actos.

Certo dia, passando pelo paláciotini principe de outro reino, que ti-nha vindo em busca de uma noiva,e vendo Mariazinha no jardim, eignorando que era má, ficou encan-tado com sua belleza e resolveu vi-sitar o rei afim de poder realizarseu desejo. Chegando ao paláciofoi mal recebido pelo rei, que, não oconhecendo, julgou que iria pro-cural-o para pedir alguma coisa.Disse o principe quem era e o fim

UM MONSTRO MODERNO

'A baleia não é apenas o maioranimal do mundo; é tambemmaior do que qualquer outromonstro, sendo mesmo maior do

qtie os monstros prehistoricos.

de sua visita, o que fez o rei mudaro modo de o tratar, mandando cha-mar as duas filhas.

Logo que ellas chegaram, o princi-pe viu que Mariazinha era mais ai-tiva que Marina, mas era tão boni-ta que elle não se importou e feztudo para lhe agradar.

Ella, porém, era má e tratavacom grosseria o pobre principe. Ma-rina, ao contrario, era amave], pro-curando defender a irmã.

Quando o rei lhe disse que elladevia casar-se com o principe, queera de tira reino muito poderoso edotado de bom coração, ella, nãoencontrando defeito para recusar,

tmWtkm. fl'Çf J^=^L%:Í

^mmmm^^^^^Sk^t^--.

*^P TH \ÍTA O N B C A

rAtarantada, Julinha'Recebe, descommedida,'A lembrança da madrinha]

Uma boneca vestida!

Faz na sala pirueta?,Dá saltos, pula, esperneia..,:Canta quadrinhas facetas,Grila... imprudente volteia. r.:

E a mamãe: — "Que travessura!"Pois tu não tens compostura,"Não receias um fracasso "

Não attende! Escorregando...»Cahe a boneca! e, rolando,Quebra do rosto um pedaço]

•ék. msm.^iZ£

disse que'não se casaria porque 0achava feio. O principe a principioficou triste; mas alegrou-se, \endoas boas qualidades de Marina. En-tão começou a gostar delia, pedin-do-a em casamento; ella acceitoumuito alegre. Tempos depois, Mari-na e o principe casaram-se e forammuito felizes. Mariazinha não ca-sou porque era muito vaidosa e nãoachou quem a quizesse e então cheiade inveja pela felicidade da irmã,tudo fazia para tornal-a infeliz.Uma fada, vendo a maldade de Ma-riazinha, transformou-a em ummorcegoK

Marina e o marido viveram sem-pre felizes e bondosos para quem csprocurava.

liaria 'de Xomdes Gonçakls

y*m

COVEIROS PROFISSIO-NAE3

\ —- ' V.

Certos insectos alimentam-seapenas de pequenas aves, cpie ap-parecem mortas, enterrando-ascuidadosamente em ponto s

occultos. As feméas depositamos ovos sobre esses corpos quese decompõem, proporcionando,assim, alimento para os filhotes.

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_ — Kfftio — U — 0 T I C 0 - T P € flf

RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 3.641

Solução exacta — QUEM DEVE ADEUS PAGA AO-DIABO,

Solucionistas: Bartliolomeu Cano deHaro, Edgar de A. Rocha, Maria JoséC. Martini, Eduardo Pacheco e Silva.Daniel Srailh, Giselda Ivo Betache, Ru-bem Dias Leal, José R. Ferreira. VeraMendes Pimentel, Carlos de Assis Pe-reira, José de Abreu Macedo, Beatrizde Mello Nogueira, Therczinha Santia-go. Ilelmo H. Aquino, Rubem M. daÇunba, Mario Borges, Cláudio Cavalcan-ti Albuquerque, José Antônio NogueiraFerreira, Danillo Moura, Ramy Camei-ro Santos, Adylles P. Petrucci, MariaLeonita Rodrigues, José Alves Perpe-tuo, Dores Correia de Oliveira, LaláoFlores, Odette de Magalhães, Aryoval.do de Miranda C. Ayres, Neyde de Car-valho. Maria Regina Alencastro. RebecaTiomaço, Sofia Linoff. Florinha Lisb-inan, Paulina Ayzen, José MauricioCardoso, Adevaldo Mauricio Cardoso,) Iildo da Silva, Anna Spindola, HeraldoMiMta, Mario Flores da Silva, LuizaSeixas, Francisco de Souza Fontes,Jorge Lima Figueiredo, .Galha da Fon-seca, Hélio Acquarone, Geny Conv, A'.-

zira Mendes Silva, Edu Falcão, NetdaNascimento, Georgina da Silva, Elma-no Pereira Rego, Carlos Maria e Paiva,Eliete de Carvalho, Célia Machado,Paulo Parreira, Oswaldo lierrera, Fer-nando Veiga Ribeiro, Gustavo Eugênio

de Oliveira, Keula Santol, Oceano daCunha, Alberto Santa Rita, Nise San-

tos, Julinha G. Vianna, Alberto SantaRita, Elena Gomes, Paulo Parreira,

Walter Lange Júnior, Walter Rolhfel-der, Maria José Paes da Silva, NiséSantos, Sebastião Camargo de Souza,Nieza Fialho, José Marcondes Di Fran-cisco, Arthur Bilac Filho, Oswaldo Her-rera, Etel Translate. Ricardo Fonseca,Morikla Mauricio Regados, Gil Sá,

'^I31A1_3*MS¥J.J |!

Waltei Pamain. Renato Pitanga Ma>3«Valentina de Moraes Breves, FernandoOctavio Gonçalves, Livio Soares, Persi-nho Souza Dantas, Maria Adalgiza Roídrigues Alves, Nelson Barreto, OrchidealPereira de Oliveira, José de Araujo Pifnheiro, Carlos Prates, Aida SanfAnna^Pedro Gonijalves Fernaiidez, Lúcia,Odette Consorte, Maria Thereza Pires,Alves, Carlos Eugênio, Ciue Dia, FeüutoR. Silva, Ricardo Greco, Stella McraesCastanheira, Joffre Ruífier des Santci*Milton Figueiro, Heliton Motta Ileydt^Maria de Lourdes S. Dias, AugustoPinto Nogueira Filho, Sr.ra Bar.ker Lei-te, Ricardo Valle, Ertccinin Barccini*Antônio Pimentel Luiz, Ubyratan deCastro e Silva, Anna Nunes da Silva,João Bono L. Ferreira, Walter Orien doSouza, Epitacio Alexandre das Neves..Ayrton Sá dos Santos, Cleou da CunhaiGuimarães, Beatriz Mercedes de Miran-da Jordão, Ernani da Silva RodnguesvMaistcüa cie Góes Ortigas, Eiza Cavai-cf.nti, José de Souza Guimarães, Pedro;Baylão, Maria Helena Flores Garc;a.Luiz Alves de Lima, Amaury RodriguesCardoso, Gilka Luiza Fonseca, Sylvia'Yiegas, Odilon da Silva Costa, JoãoMauricio Cardoso, Elena Gomes, JcffrçR. dos Santos, Antônio NascimentoFiúza, José Cortolano Filho. Alayde»Mello, Neréa Rufíier des Santos, Ma-rina Rezende, Walter RothfelíHr.

Foi premiada a concurrente

Laláo Flores

de 12 rnr.es de idade e moradora á ru|= Ecr Gabiic 323, n:sia CapftaE

7. Cozinhar ÍCOgrs. Oe eaâuas batatas na sua nwrajíta 3e esco-teiro.

S. Ter pelo jr.r.ncs õo"'s jn-.a. caixa econômica, ganhos, si-

seu trabalho.S. Conhecer os 16 pontos

cia rosa «los ventos.10. Saber omníar-sí pelo .col, p«Ja

bússola e por outros pr« . turats.Tzra os Escotf- ........

seguintes:11. Saber remar, prumar cr.

uma embarcação (3e popa e p-12. Ter noções sobre KevSsfio •¦'-

tempo e conhecer os gigflaea rr.f.n.-iaOcs pelas estações.

13. Conlieeer osno mar.

14. Ka«3âr 50 neti ..•:.

NOTAS

ia wfrilia prova piara nevieo ia

Fiz a : a «m

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O TICO-TICO 28 — 4 — Maio — 1932

TENDES FERIDAS. ESPINHAS,MANCHAS, ULCERAS, ECZEMAS.erafim qualquer moléstia de origem

SYPHILITICA?,usae o poderoso

Elixir de Nogueira

do Pharmc0.

João da l-âJChimico

Silva Silveira

GRANDEDEPURATIVO DO SANGUE

¦*¦¦— .1—.,_—ii. -..

Vinho Creosotadodo Pliartn. Chim.

João da Silva SilveiraPODEROSO F0RTIF1-CANTE PARA OS ANE-MICOS E DEPAUPE*

RADOS.'Empregado com successo nasTosses. Bronchite» e Fra-

queza GeraL¦'C-Ü" \

RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 3.644

Respostas certas:

1* — Carrinho — Carinho^2' — Santiago.3* — Bolo — Bola.4» — Palma,5» _ Perdia.

Solucionistas: Waldir Antunes Fer-reira, José Antônio Nogueira Ferreira,Rany Carneiro Santos, Maria NazarethTenorio, José Lucas da Silva, DoresCorrêa de Oliveira, Carolina Firme, Ro>meu Diniz de Carvalho, Heliton MottaHaydt, Adevaldo Cardoso Botto de Bar-ros, José Mauricio Cardoso Botto deBarros, Américo Esteves, Ivan Duarte,Doris Corrêa de Oliveira, Jusita C. deMacedo e Silva, Neréa Ruffier dos San-tos, Lila Rosa Oliveira, Eliete deCarvalho, Norath Abrahão, Rosa Padula,Lúcia M. de Freitas, Samuel daRocha Fonseca, L a e r c i o Carnei-ro Facchini, Vinicio d'An&elo Casta-nheira, Musa d'Angelo Castanheira, Ma-ria Thereza Castanheira, Maria de Lour-des Magalhães, Beatriz Mello Nogueira-José Andrade Rocha, Braccinin Bracciui,Orchidéa Pereira de Oliveira, Luiz Frei-tas, Carlos Eugênio Cine Dia, JorgeLian, Paulo César de Freitas Coutinho,

DIGA,meu filhinho:Cí-HVMÍLMNAEVITA OS AÇCIDENTES DAdaOENT!ÇAO« FACILITAa SAHIDA DOS DCNT0S ?ât» fodas as f>fnxrmc*<:t<*4

«i aiNHa aa tfoa vVH1N0D OiaHJOH H0H13P.O TSOlSflT 'lia VX3D» -OÜ-i:jxni via o viLSdHH snõOHNISIA Oa OlVOVdVd Od

ESTE VELHOTE TEVE UMDIA, TERRIVEI DOR DE DEN-TE E LEMBROU-SE LOGO...

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Célia Carneiro de Oliveira, Jorge Rimesde Barros Barreto, Osmar Victoria, Rn-bem Dias Leal, Augusto Ribeiro Filho,Luiza de Seixas Barros, Cenira dos An-jos, Francisco de Salles Carvalho e Sil-va, Haroldo Ramos, Maneio C. de La-cerda, João Bosco Lemos Ferreira, An»tonio Carlos F. Junqueira, Waldyr Mona-chesl, Hclio Delduque, Almyr Sá do»Santos, Nilo Alexandre das Neves, Joséda Cruz Vidal, Fernando Haddae, MariaLuiza C. Martini, Valentina de MoraesBreves, Ricardo Grecco, Joaquim PachL-do, Célia Wandcrley, Olivio V. da Fon-

deve andar o menos sobrecarregado pos-sivel, preparado para correr e saltarsem Ir abandonando objectos pelo chio.

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machadinha, faca <Je cozinha, espuma-deira, colher, cabos d» varias dlmensSes,escova, de sapato e graxa.

— 30 —

PROVAS PAIÍA 2» CLASSE

1. Ter pelo menos um mez de no-viso.

2. Demonstrar conhecimentos pratl-cos de soecorros de urgência nos seguin-tes casos: a) hemorragia, fractura, lu-xaçâo, entorse, insolacâo, picadas de in-sectos e argueiro nos olhos; b) conhe-cer e praticar a3 regras de hygiene dabocea, garganta, nariz, ouvidos, olhos,m_os, pés, e cuidados geraes com o cor-po e com a saúde; c) saber fazer a as-cepcia o curativo de um ferimento; d)saber applicar o lenço como ataduranas differentes partes do corpo.

3. Conhecer o aiphafc-to Morse ouScmaphorico, sendo capaz de transmittire receber uma mensagem de 40 letras,sem limita de tempo, errando no max-.mo 4 letras.

4. Seguir uma pista de 800 metrosem .25 minutos e satisfazer a prova doK3m.

C. Percorrer 2 kilometros em 15minutos exactos no passo do esc.telro.

6. Preparar uma fogueira ao ar II-vro e accendel-a dispondo apenas dedois phosphoros.

— 31 —

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Maio — 1932 — 29 — O TICO-TICO

seca, Tácito Homero Coelho Tavares,M. Edith Pereira de Souza, Cecilia daSilva, Mario Alves de Souza Vieira, Jor-ge A. Lima Figueiredo, Natalina PintoBrandão, Maria Julia Ferreira, RubemDias Leal, Képler Santos, Paula Armi-des Barbiellini, Odette de Magalhães,Aluysio de Moraes Suckow, Gil. a Pro-venzano, Maria Stella de Amaral Faria.

Foi premiada, com um lindo livro dehistorias infantis a concurrente

.Maria Luiza C. Martini

de 9 annos de idade e residente á ruaS. Rita Durão n. 28, em Bello horizonte,Estado dc Minas Ceraes.

CONCURSO N. 3.653Para os leitores desta Capital e dos Estados próximos

____ Ny I f/i*'_i \ 1

\ \ | j / / 11 IWWWX 9flB

. I 1^-—*^'^ '¦:..— \-.^'^f'm*efa\.y^']''i^l.

___ \ X^frV JU lEr^-Ê;-".; ^___ J-JfsZ- ~WKr^\_ ' _tt_E_B__ j? 1.. - jÊr ^^ •'•_£--_}\___s _*0***i* J ^_V-"^_I /y __J_HrJ"*

Um concurso facií, de recortes,têm vocês hoje para compor.

Trata-se de formar a figura dogeneral Siinüo, prin 10 da conhecidaSophia, do Jardim Zoológico.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separa-das das de outros quaesquer cou-

pílulas

cursos e acompanhadas, não só dovale que tem o n. 3.653, comotambém da assignatura, idade e re-sidencia do concurrente.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 1 de Junho vindou-ro, daremos como premio, por sor-te, entre as soluções certas, um ri-co livro de historias infantis.

fA ^$U_r1_WÍP

*íC_e^yirÍ*J_F A__r

_PAJEiA. OCONCKJRCO

Hí$ 3 653

tplLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYL1NA)

- Empregadas corri suecesso nas moles-«as do estomagoi figado ou intestinos.'Essas pílulas, além de tônicas, são indi-cadas nas; dyspesias, dores de cabeça,^olestias do figado e prisão de ventre.São um poderoso digestivo e regulariza-flor das funeções gastro-intestinaes.^ A' venda em todas as pharmacias.Depositários: J0..0 Baptista da Fonseca,}^"? Acre, 38—Vidro _$50O, pelo correiolofOOO — Rio de Janeiro.

CONCURSO N.

Para os leitores desta Cct\Estados próximas

3 • 6 5 4dos

Perguntas:— EHe é um idioma.

Ella é um tecido de enfeite.syllabas).,

Ruth Vieira

DE

Desta capital, das capitães dosEstados e de muitas cidades do In-terlor, constantemente somos con-sultados se ainda temos os ns. 1,2 e 3 de "Arte de Bordar". Par-ticipamos a todos que, prevendo ofacto de muitas pessoas ficaremcom as suas collecções desfalca-«Ias, reservamos em nosso escri-ptorio, rua Sachet n. 34, Rio, to-dos os números já publicados, paraattender a pedidos. Custam o mes-mo preço de 2$000 o exemplar emtodo o Brasil.

-il — Elle trabalha bastante.Nunca dinheiro ganhou.Ella só possue dinheiro

Nunca siquer trabalhou..(2 syllabas).

Arnaldo Correia3* — Qual é o sacerdote que é

pássaro ?(3 syllabas) .

Valentina M. Breves4a — Elle é uma historia.

Ella é operação mathcnu'tica.

(2 syllabas. .Benedicto Monteiro

5a — Elle é fruto. .Ella amuleto.

(2 syllabas).Do mesmo

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separa-das das de outros quaesquer con-cursos e ainda acompanhadas do va-le n. 3.654 e da assignatura, idadee residência do concurrente.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 27 do corrente, da-remos como premio, por sorte, en-tre as soluções certas, um lindo ii'vro illustrado.

IB_[s3_-fj^jSJ_____¦__________ _T^4_r*^_P-

«^1* 3.654 MS******" *-^'v*^^V\/NiA^\/VVNi»^^^^"^S_VV\^V\^-'N-^^/^,S^S/«^S*>*VNi^%A^

Uniformes e Equipamentos para Escoteiros — "Paraíso das Creanças"&ua 7 de Setembro 134, — RIO.

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O TICO-TICO Maio — 1932

¦yvvvvvvvvwvw^A*»^v»l^v^*vw*vVlA*; ¦

BRINQUEDOPARA

OS DIASDE CHUVA

As\ ¦"montanihiffis

í rassas"

be vocês deixarem cahir umagotta d'agua sobre uma folha depapel hão de verificar que ella seespalha, formando um largo cir-cuio. E dirão que a água molhou opapel. Mas se tiverem, antes, en-gordurado, passado um pouco deoieo, sobre esse mesmo papel, ve-rão que a água não o molha é quea gotta d'agua correrá pelo papel,tomando uma fôrma achatada.

E' dessa particularidade, baseadano principio physico conhecido pelonome de capillaridade, que vamosnos aproveitar para uma diversãoque todos vocês podem praticar.

Tomem um pedaço de papel for-te e bem longo e passem sobre elleum pouco de óleo ou ainda da fu-maça que deixa a chamma de umavela. Arrumem sobre a mesa umasérie de livros de altura decrescentee sobre elles estendam o papel, pren-dendo-o por meio de alfinetes, comoindica a gravura acima, e tendo ocuidado de dar-lhe ondulações ca-da vez mais accentuadas é medidaque se afastem do livro mais alto.

A extremidade do papel deitem-n'a num prato. Depois, sobre o pa-pel e do ponto mais elevado, isto é.

A diversão apresen-

tada nesta pagina é ba-

seada num phenome-

no physico conhecido

pelo nome cte "capii-

laridade" isto c, phe-

nomero resultante do

contacto de líquidos

:om os sólidos.

do livro mais alto, deixem cahir,gotta a gotta, a água que tiveremnuma colher. As gottas rolarão so-bre o plano inclinado que encon*traiu e, em conseqüência da veloci-dade adquirida, subirão a elevaçãodo segundo livro e, assim, até che*garem ao prato.

Nada mais curioso para vocês doque o espectaculo dessas gottas d'a-gua, a subirem e descerem, parecen*do estarem empenhadas numa car-reira para alcançarem o prato quese encontra na extremidade do pia-no inclinado.

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4 — Maio — 1932 — 31 O TICO-TICO'

AmmmW/^riIP Pi0 CEGUINHO DA RUA

Tenho por leito as calçadas...Por tecto, o céo azulado...Ai meu Deus! que frt-o enorme!Eu me sinto enregeladol

Tenho fome, tenho frio!...E em meus olhos não ha luz.Mas dentro da escuridãoAinda enchergo a Jesusi

Que feliz eu nao seriaSe enchergassc as creancinhas,O céo, o mar, as estrellasE as perfumadas flormhas)

E visse, por um momento,De minha mãe o jazigo. ..Fitasse o retrato deliaOtic sempre trago commigo;

flSTHIMO Remédio Reyngate para o tra-

taiucnto radical da Astluna, Dys-pnéas, Influenza, Dcflnxos, Bron-cintes, Catarrhaes, Tosses rcbel-des. Cansaço, Chiados do Peito,Suttocações, é um MEDICAM KX-IO de valor, composto exclusiva-mente de vegetaes.

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E visse campos c mattas,E visse serras e pegos!...Mas ai. apenas conheçoA dura sorte dos cegos

Na escuridão cu me deitaV, levanto-me nas trevas...O* morte por que seráQue em teus braços não me lf>

vas?.....

Quantas vidas tu não roubas,A's vezes tão necessárias!..,;Não se importando commigoQue sou d resto dos párias,

Se dizem que faz luar.Eu olho e não vejo a lua!Nem este consolo restaA mim ceguinho da rua!

Horach Je Souza Coutinho.

^Si^^^^SPBÍ ai j f^âg^í

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w% &m. AS AVENTURAS DO CHIQUINHO

Muita fé em Jagunço

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,n,J(/iÍa\iMAvà,

yChiquinho e Benjamim forami ver um novo circo

5nstallado na Piedade. Constara-lhes que, além de cãessábios e cavallos amestrados, havia uma fera»

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Pediram licença ao dono Uo circo para ver a fera. oempresário, porém, disse-lhes que não: só a noite, nahora do espectaculo poderiam vel-a, Era uma onça...,

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4*,*>»^1,

... Puma como dizia o cartaz. Chiqumno náo se conte-ve. Metteu-se por baixo do toldo e foi ver a o-ça. Desas-iradamente tocou "num ferrolho da Jaula e a .porta da jau-Ja abriu-se. ÇhiauiQhoVugiu....

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...seguido pela fera. Para que a onça se fasse^ emDorn-offereceu-lhe dinheiro:

— Toma. vae comprar _m "piccolé1," J!_n»lmente.appareceu o domadoc *aue a__arrou.._

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hlMSf.

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.. .a onça pelo cachaço. Chiquinho vendo que a fera fr.imansa lhe disse: —

— Eu queria ver você fazer-i-so com a minha onça,,ísto è. o meu Jagvrr.çoi