idade média hist e filos da educação 2

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CURSO: BIOLOGIA SEMINÁRIO História e Filosofia da Educação

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Education


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CURSO: BIOLOGIA

SEMINÁRIO

História e Filosofia da

Educação

• Texto 8:

Idade Média: a educação

mediada pela fé

Conteúdo:

• Texto 9:

O Cristianismo como revolução

educativa

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da

Educação e da Pedagogia. São paulo: Moderna,

2006.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São

Paulo: Editora Unesp, 1999.

Apresentação:

Compreender como era a

educação no período medieval –

contexto histórico;

A contribuição do cristianismo –

a igreja como organização

educativa;

Idade Média: a educação

mediada pela fé

Fé e

Educação

juntas;

1. O Império

Bizantino;

2. O Islã;

3. A Europa cristã;

Idade Média: a educação

mediada pela fé

Educação:

ênfase na idade

média para

atividade cultural

intensa voltada

para religião e

literatura clássica.

Idade Média: a educação

mediada pela fé

Educação:

A Paideia cristianizada;

Bizantina

Islâmica

Idade Média: a educação

mediada pela fé

As escolas monacais;

Renascimento carolíngio;

Renascimento das cidades (as

escolas seculares)

Idade Média: a educação

mediada pela fé

A formação militar;

Idade Média: a educação

mediada pela fé

As

universidades;

A educação

das mulheres;

Idade Média: a educação

mediada pela fé

1. Paganismo e cristianismo.

Idade Média: a educação

mediada pela fé

Pedagogia

2. A patrística

A filosofia dos

padres da igreja

teve início no

período decadente

do Império

Romano (século II).

Idade Média: a educação

mediada pela fé

3. Os enciclopedistas:Marciano Capella (nasc. 430);

Boécio (480?- 524);

Cassiodoro (490-583);

Isidoro de Sevilha (560?-636);

Beda, o Venerável (673-735);

Idade Média: a educação

mediada pela fé

4. A Escolástica

É a mais alta

expressão da

filosofia cristã

medieval.

Idade Média: a educação

mediada pela fé

O método da Escolástica;

Idade Média: a educação

mediada pela fé

A síntese tomista:

No século XIII, a

Escolástica atingiu o

seu apogeu e seu

principal expoente foi

o dominicano Tomás

de Aquino (1225-1274).

Idade Média: a educação

mediada pela fé

Renascimento: Humanismo,

Reforma, Contrarreforma.

Renascença – séculos XV e XVI

Transformações literárias,

artísticas e científicas na

Europa;

Renascimento

O corpo humano, descrito e analisado.

Leonardo da Vinci (1452-1519) desenha o corpo humano no interior de um círculo e de um quadrado.

Michelangelo (1475-1564), na sua

idealização dos corpos no espaço

Renascimento

Transição: Média e Moderna;

Quem fazia parte?

Características:

Renascimento

TeocentrismoAntropocentrismo

Renascimento

Características:

Nova consciência do ser humano e do

universo;

Para eles, a antiguidade (Grécia/Roma)

é que deveria ser referência e não o

período medieval – inspiração;

Renascimento

Características:

O homem, o modelo do universo.“ Que obra de arte é o homem: tão nobre no

raciocínio; tão vário na capacidade; em

forma e movimento, tão preciso e admirável;

na ação é como um anjo; no entendimento é

como um Deus; a beleza do mundo; o

exemplo dos animais”. (Shakespeare)

Renascimento

Cientifismo –

observação e

experimentação –

grande salto – ruptura

com pensamento

medieval.

Características:

Humanismo

Pessoas cultas – renov. intelectual;

Questionavam o domínio da igreja

no campo do saber;

Defendiam o livre pensar;

Incentivavam: filosofia, poesia,

matemática, artes... Tudo deveria

ser aberto ao espírito humano.

Humanistas escreviam em latim-

distante do povo;

Humanismo

Reforma

Movimento revolucionário da

primeira metade do século XVI.

Reforma Protestante – abalou

a igreja da Europa Ocidental.

Reforma

Martinho Lutero (1483-1546)

Monge alemão,

professor de teologia:

95 teses (1517) –

porta da igreja

Wittemberg, Alemanha

Venda de indulgências

Reforma

Políticas:

Conflitos entre papas e monarcas;

Desenvolvimento do sentimento

nacional;

Emergente burguesia – usufruir do luxo,

poder;

Causas:

Econômicas:

A grande riqueza da igreja (reis e nobres

um meio de apoderar-se);

O imposto para o Papa;

A igreja pregava o lucro, a cobrança de

juros como imoral, pecado;

Causas:

Reforma

Reforma

Causas:

Religiosas:

Venda de cargos eclesiásticos;

Venda de indulgências;

Luxo, ociosidade (alto clero)- disputa de

cargos e prestígio político;

Orações, trechos do Evangelho em latim;

Reforma

O Luteranismo :

Único meio de salvação, a fé;

Única fonte da fé, a Bíblia;

Interpretação: livre exame por todos os

fiéis;

Contrarreforma

Meados século XVI;

Reforma católica –

deter expansão do

Protestantismo;

Repensar a prática

cristã sem abalar a

autoridade da igreja;

Contrarreforma

Entre 1545 -1563 ( Concílio de Trento)

Medidas:

O Index Libro rum

Prohibitorum, -

elaborada pelo

Santo Ofício- leitura

proibida aos fiéis;

Contrarreforma

Medidas:

Proibição da venda de

indulgências;

A vulgata (versão

oficial da Bíblia)

Contrarreforma

Medidas:

Reativação

Tribunal do

Santo Ofício

(1542);

Contrarreforma

Medidas:

Disciplina do Clero

(estudo, formação

em seminários)

Contrarreforma

Medidas:

Catequização dos

habitantes (terras

descobertas);

Criação Companhia de

Jesus (1534) pelo

espanhol Inácio

Loyola(1491-1556)

Contrarreforma

Companhia de Jesus

(1534):

Instituiu as missões –

catequizar índios

(meados século XVI)–

Evangelho na América,

Ásia e África;

Criação de escolas

O cristianismo como

revolução educativa

1. Concepção do Mundo, Modelo

de Cultura, Ideal de Formação.

O cristianismo como

revolução educativa

Surgimento –

transformação na

mentalidade –

igualdade,

humildade... Vem

modelar a visão da

sociedade.

O cristianismo como

revolução educativa

Política (que deve

inspirar-se em valores

éticos-sociais);

Novo modelo de

sociedade – (inspirada,

sustentada nos valores

evangélicos)

O cristianismo como

revolução educativa

Igreja – seu instrumento

de atuação;

Educação – sociedade

religiosamente orientada

torna-se educadora.

Mudam ideais - Paideia

Christiana – centro é Cristo.

2. Novo testamento,

O cristianismo como

revolução educativa

Cristianismo primitivo

e

Educação

O cristianismo como

revolução educativa

3. O nascimento

da igreja

e a organização

educativa

4. Herança do Mundo Clássico:

a Paideia Cristã.

O cristianismo como

revolução educativa

Cristianismo e Helenismo

Já no tempo dos apóstolos encontramos

uma primeira fase de helenismo cristão no

uso da língua grega que observamos nos

escritos do Novo Testamento, ele se

desenvolve depois “ na época dos chamados

Padres”, quando “ com a língua grega todo

um mundo de conceitos, categorias de

pensamento cristão”.

O cristianismo como

revolução educativa

O cristianismo como

revolução educativa

Já com Clemente e a sua Epístola aos

coríntios a retomada do cristianismo em

termos helenístico-romanos é bem definida: a

comunidade cristã deve tornar-se Estado

organizado, Roma deve ser a sede da

autoridade religiosa, a ordem civil é fator-chave

da ética cristã.

Cristianismo e Helenismo

O cristianismo como

revolução educativa

Foram Clemente de Alexandria e depois

Orígenes que deram vida à Paidéia Cristã,

reinterpretando em sentido cristão a Bíblia e

relendo a filosofia grega à luz de Platão, mas

também unindo filosofia e interpretação.

Cristianismo e Helenismo

O cristianismo como

revolução educativa

Cristianismo e Helenismo

Serão depois os Padres Capadócios – Basílio

de Cesarea, Gregório de Nazianzo, Gregório Nissa,

que delinearam o curriculum da nova Paideia cristã,

que darão vida a uma verdadeira e própria literatura

cristã, que fixação os textos clássicos necessários

para a educação da juventude cristã e valorização a

forma literária, artística e filosófica dos gregos

também como modelo de formação do cristão.

O cristianismo como

revolução educativa

Cristianismo e Helenismo

Na frente latina foi São Jerônimo quem delineou

o novo modelo de cultura. Ele fez um trabalho de

tradução da Bíblia. Além de apresentar dois modelos

educativos: o ascético, articulado em torno do “temor a

Deus” e que conjuga educação intelectual e formação

moral, e o clássico, ligado à Paidéia, mas do qual

Jerônimo é um defensor parcial e fraco,

diferentemente dos Padres orientais.

5. Monasticismo

e

O cristianismo como

revolução educativa

“ uma Escola a

serviço do

Senhor”

A nova estrutura educativa elaborada

pelo cristianismo, aquela que, talvez, mais

profundamente - e historicamente - deixou

uma marca fundamental no Ocidente foi o

mosteiro.

5. Monasticismo

O cristianismo como

revolução educativa

O cristianismo como

revolução educativa

• O movimento teve início, já no tempo de Cristo;

• No Egito, na Síria, na Palestina, difundiu-se com

algumas figuras : Paulo de Tebe e Santo Antonio;

• No Egito com Pancômio, com uma estrutura

conventual( um edifício defendido por muros e

dividido internamente em celas individuais)

• No Ocidente com São Basílio, São Jerônimo e

Santo Agostinho e com a criação de Vivarium.

5. Monasticismo

O cristianismo como

revolução educativa

5. Monasticismo

A experiência monástica mais incisiva,

porém, foi realizada por Bento de Núrsia(480-547),

fundou um mosteiro em Monte Cassino. Cada

mosteiro devia ser auto-suficiente e cada monge

era submentido a uma intensa vida de ascese e ao

princípio do “oro et labora”, que atribuía ao trabalho

manual um papel crucial( sete horas por dia) na

formação individual e na vida da comunidade.

O cristianismo como

revolução educativa

6. A Família e a Educação Cristã:

a Infância e as Mulheres.

O cristianismo como

revolução educativa

A

família,

as

relações

internas

entre

seus

membro.

O cristianismo como

revolução educativa

A

renovação

do

cristianismo

dentro da

família.

O cristianismo como

revolução educativa

7. A doutrina cristã -

Santo Agostinho (354-430)

“ Não se aprende pelas palavras que percutem exteriormente, mas pela verdade que ensina

Referência

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História

da Educação e da Pedagogia. São Paulo:

Moderna, 2006.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São

Paulo: Editora Unesp, 1999.

MARANHÃO, Ricardo. Trabalho e civilização: a

humanidade em construção: das origens ao

século V. São Paulo: Moderna, 1999.