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Boletim j Manual de Procedimentos Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Beneficiamento - Tratamento fiscal a ICMS - Base de cálculo reduzida para máquinas, aparelhos e equipamentos industriais ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 36/2014 Santa Catarina / a Federal IPI Substituição tributária - Regime especial 01 / a Estadual ICMS Quadro prático das principais operações com tratamento diferenciado 06 / a IOB Setorial Estadual Bebidas - Aplicação do regime de substituição tributária do ICMS 08 / a IOB Comenta Federal IPI - Simples Nacional - Importação por via terrestre - RTU - Disci- plina 08 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Conserto - Anulação de crédito fiscal 09 Responsabilidade solidária - Atribuição 09 Transportador - Responsabilidade tributária 10 ICMS/SC Documentos fiscais - NF-e - Dispensa - Cupom Fiscal 10 Não incidência - Aspectos - Caracterização - Comercial exportadora 10

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Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Beneficiamento - Tratamento fiscal

a ICMS - Base de cálculo reduzida para máquinas, aparelhos e equipamentos industriais

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 36/2014

Santa Catarina

/a FederalIPISubstituição tributária - Regime especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSQuadro prático das principais operações com tratamento diferenciado . . 06

/a IOB SetorialEstadualBebidas - Aplicação do regime de substituição tributária do ICMS . . 08

/a IOB ComentaFederalIPI - Simples Nacional - Importação por via terrestre - RTU - Disci-plina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

/a IOB Perguntas e RespostasIPIConserto - Anulação de crédito fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09Responsabilidade solidária - Atribuição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09Transportador - Responsabilidade tributária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

ICMS/SCDocumentos fiscais - NF-e - Dispensa - Cupom Fiscal . . . . . . . . . . . . . . 10Não incidência - Aspectos - Caracterização - Comercial exportadora 10

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letim

IOB

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

36-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 SC

IPI

Substituição tributária - Regime especial SUMÁRIO 1. Introdução 2. Responsabilidade por substituição tributária 3. Conceito 4. Competência 5. Pedido 6. Concessão 7. Deferimento 8. Alteração, cancelamento e cassação 9. Nota fiscal - Emissão 10. Furto, roubo, inutilização ou deterioração 11. Arquivamento 12. Importação 13. Modelo

1. Introdução

A substituição tributária é caracterizada pela atribuição da responsabilidade pelo pagamento do imposto a terceira pessoa que não seja a que tenha realizado o respectivo fato gerador.

Dessa forma, o lançamento do IPI devido na saída dos produtos do estabelecimento fornecedor fica suspenso, devendo ser recolhido em momento futuro, definido pela legislação, pelo adquirente.

O regime de substituição tributária, no âmbito do IPI, é aplicável mediante a concessão de regime especial e tem como objetivo a racionalização e a simplificação das operações realizadas pelo requerente, sem pre- juízo das garantias dos interesses da Fazenda Pública.

Neste texto, examinaremos a forma de operacio-nalização do regime da substituição tributária prevista pela legislação do IPI, com fundamento na Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 26; Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010)

2. rESPonSaBIlIdadE Por SuBStItuIção trIButárIa

É responsável como contribuinte substituto o indus- trial ou o equiparado a industrial, mediante requeri-mento, em relação às operações anteriores, concomi-tantes ou posteriores às saídas que promover.

(RIPI/2010, art. 26)

3. ConCEIto

3.1 Contribuinte substituto

É considerado contribuinte substituto o estabeleci- mento industrial ou equiparado a industrial que recebe os produtos saídos do estabelecimento substituído

com suspensão do IPI.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 2º, I)

3.2 Contribuinte substituído

Contribuinte substituído é o estabelecimento industrial ou

equiparado a industrial que dá saída a produtos, com suspensão

do IPI, para o contribuinte substituto.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 2º, II)

4. CoMPEtênCIa

A concessão, a alteração, o cancelamento e a cassação de regime especial de substituição tributária competem ao Superintendente Regional da Receita Federal do Brasil da jurisdição do contribuinte substituto.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 3º)

5. PEdIdo

O requerimento para a concessão de regime es-pecial será apresentado pelo contribuinte substituto e deverá conter:

a Federal

É responsável como contribuinte substituto o

industrial ou o equiparado a industrial, mediante requerimento,

em relação às operações anteriores, concomitantes ou

posteriores às saídas que promover

36-02 SC Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a) a descrição das operações envolvendo os contribuintes substituto e substituído, com a discriminação dos produtos e das respectivas alíquotas do IPI, bem como das operações contempladas com benefícios fiscais e regi-mes aduaneiros especiais, se for o caso;

b) os modelos do documentário fiscal a ser utili-zado nas operações, se diverso do previsto na legislação; e

c) o termo de compromisso de substituição tribu-tária, firmado entre os contribuintes substitu-to e substituído, conforme modelo constante do Anexo Único à Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010 (veja subitem 5.1).

Deverá constar ainda, do pedido, a informação de que o contribuinte substituto ou substituído já goza de uma dessas condições em outra etapa da cadeia produtiva, se for o caso, observando-se que será apre-sentado um pedido para cada contribuinte substituído.

O pedido será formalizado mediante processo protocolizado na unidade local da Secretaria da Receita

Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicílio fiscal do requerente, a qual o encaminhará à Superin-tendência Regional da Receita Federal (SRRF), após verificar se o requerimento está corretamente instruído.

Quando o regime envolver alteração na sistemá-tica de emissão e de escrituração de documentos e livros fiscais, o pedido deverá conter a aprovação da Secretaria da Fazenda da Unidade da Federação que jurisdicione os estabelecimentos do contribuinte substituto e do contribuinte substituído.

Nesse caso, o pedido de alteração na sistemática de emissão e escrituração de documentos e livros fiscais deve preceder ao pedido do regime especial de substituição tributária.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 4º)

5.1 tC - Modelo

Veja, a seguir, modelo do Termo de Compromisso, constante do Anexo Único à Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010:

36-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 SC

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

5.2 responsabilidade pelas informações

As informações apresentadas pelo contribuinte substituto são de sua inteira responsabilidade, não ocorrendo, por ocasião do deferimento pela autoridade administrativa, a convalidação das informações, princi-palmente quanto à classificação fiscal e à alíquota do IPI referentes aos produtos objeto do regime especial.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 5º)

6. ConCESSão

Na análise do pedido de concessão do regime especial, serão verificados:

a) a regularidade fiscal das pessoas jurídicas a que pertencem o contribuinte substituído e o substituto, relativamente a impostos e contri-buições administrados pela RFB;

b) se a concessão do regime resultará em racio-nalização e simplificação das operações rea-lizadas pelo requerente, sem prejuízo das ga-rantias dos interesses da Fazenda Pública;

c) se os produtos remetidos pelo contribuinte subs- tituído ao contribuinte substituto serão aplica-dos por este na industrialização de produtos tri-butados pelo IPI, ainda que isentos, sujeitos à alíquota zero ou destinados à exportação;

d) se os produtos sairão do contribuinte substi-tuto com débito do imposto, na hipótese de substituto equiparado a industrial;

e) o cumprimento das obrigações relativas à al-teração na sistemática de escrituração e de emissão de documentos fiscais, quando for o caso, mencionadas nos §§ 4º e 5º do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010; e

f) relativamente aos produtos intermediários a serem recebidos com suspensão do IPI pelo contribuinte substituto, se, sem o regime, esse contribuinte poderia aproveitar o crédito do imposto referente àquelas aquisições, em con-formidade com a legislação.

No caso de não atendimento aos requisitos des-critos nas letras “a” a “f”, a autoridade competente para a análise do pedido poderá, antes do indeferi-mento, intimar o requerente a regularizar a situação no prazo de até 30 dias, contados da data da ciência do interessado.

Transcorrido o prazo fixado sem que haja a regu-larização, o pedido será indeferido.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 6º)

7. dEFErIMEnto

Deferido o pedido, será expedido ato declarató-rio executivo de concessão do regime especial de substituição tributária, publicado na Seção 1 do Diário Oficial da União (DOU), que deverá conter, no mínimo:

a) a fundamentação legal da concessão;b) a indicação do número do processo;c) a identificação dos contribuintes substituído e

substituto abrangidos pelo regime especial;d) o prazo da concessão;e) as operações em relação às quais haverá

substituição tributária, indicando-se a utiliza-ção dos produtos abrangidos pelo regime; e

f) o documentário fiscal a ser utilizado nas ope-rações, se diverso do previsto na legislação.

Deverá ser juntada ao respectivo processo cópia reprográfica da página do DOU em que for publicado o ato declaratório executivo.

Será dada ciência da concessão do regime espe-cial aos contribuintes substituto e substituído.

Do indeferimento do pedido de regime especial não cabe recurso ou manifestação de inconformidade. Os atos referentes aos despachos de indeferimento não serão publicados no DOU, devendo ser dada ciência ao interessado.

A autoridade competente para deferir o pedido poderá permitir que o contribuinte seja, na mesma cadeia produtiva, substituído e substituto.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, arts. 7º, 8º e 14)

8. altEração, CanCElaMEnto E CaSSação

O regime especial poderá ser alterado de ofício ou a pedido ou ser cancelado a pedido.

A alteração e o cancelamento do regime especial:

a) poderão ser pleiteados pelo contribuinte subs-tituto ou pelo contribuinte substituído e segui-rão os trâmites do pedido original;

b) deverão constar do mesmo processo em que foi analisado o requerimento inicial;

c) serão efetuados por meio de ato declaratório executivo publicado no DOU; e

d) serão informados aos contribuintes substituto e substituído, mediante ciência aos interessados.

A solicitação de alteração deverá ser acompa-nhada de novo termo de compromisso.

A solicitação de cancelamento deverá ser previa-mente comunicada pelo requerente à outra parte do termo de compromisso.

36-04 SC Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Do indeferimento do pedido de alteração e da alteração de ofício não cabe recurso ou manifestação de inconformidade.

A cassação do regime poderá ser aplicada quando:

a) o contribuinte substituto não observar a cor-reta destinação dos produtos recebidos com suspensão do IPI;

b) for verificado que os produtos não saem do contribuinte substituto com débito do IPI, na hipótese de substituto equiparado a industrial;

c) ocorrer a inadimplência do contribuinte subs-tituto relativamente ao IPI incidente sobre os produtos abrangidos pelo regime; e

d) o contribuinte substituído ou o contribuinte subs-tituto deixar de atender à regularidade fiscal de que trata o inciso I do art. 6º da Instrução Nor-mativa RFB nº 1.081/2010, após a concessão do regime, caso em que serão intimados para que regularizem a situação, e em caso de não aten-dimento à intimação ou de não regularização no prazo eventualmente fixado. A apresentação de razões consideradas inconsistentes impli-cará a cassação do regime especial.

O procedimento de cassação do regime observará os requisitos previstos nos incisos II a IV do art. 9º da Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, quais sejam:

a) deverá constar do mesmo processo em que foi analisado o requerimento inicial;

b) será efetuado por meio de ato declaratório executivo publicado no DOU; e

c) será informado aos contribuintes substituto e substituído, mediante ciência aos interessados.

O servidor da RFB que verificar a ocorrência das circunstâncias relacionadas à cassação do regime es-pecial deverá comunicar o fato à unidade de jurisdição do contribuinte substituto ou do contribuinte substituído.

A unidade da RFB que receber a comunicação deverá encaminhá-la à SRRF, que intimará os contribuin-tes substituto e substituído a prestarem esclarecimentos quanto aos fatos objeto da mencionada comunicação.

A cassação do regime se aplicará a partir da data em que:

a) o contribuinte substituto não observar a cor-reta destinação dos produtos recebidos com suspensão do IPI;

b) for verificado que os produtos não saem do contribuinte substituto com débito do IPI, na hipótese de substituto equiparado a industrial;

c) ocorrer a inadimplência do contribuinte subs-tituto relativamente ao IPI incidente sobre os produtos abrangidos pelo regime; e

d) for publicado o ato declaratório executivo de cassação, no caso de o contribuinte substituí-do ou o contribuinte substituto deixar de aten-der à regularidade fiscal de que trata o inci-so I do art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, após a concessão do regime.

A cassação do regime implica o pagamento do imposto suspenso e dos acréscimos legais relativa-mente aos fatos geradores ocorridos a partir da ocor-rência daqueles descritos nas letras “a” a “c” anteriores:

a) pelo contribuinte substituto nas hipóteses das letras “a” e “b”;

b) solidariamente, pelos contribuintes substituto e substituído, na hipótese da letra “c”.

Da cassação do regime não cabe recurso ou manifestação de inconformidade.

O contribuinte cujo regime for cassado somente poderá solicitar novo regime depois de 2 anos, contados da data de publicação do ato declaratório executivo de cassação.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, arts. 9º a 12)

9. nota FISCal - EMISSão

Os produtos remetidos ao contribuinte substituto sairão com suspensão do imposto e, na nota fiscal emi- tida pelo substituído, deverá constar a expressão: “Saída com suspensão do IPI - ADE nº XXXXX, de XX/XX/XXXX, DOU de XX/XX/XXXX” (veja exemplo no item 13).

É vedado o destaque do IPI suspenso, devendo seu valor ser indicado na nota fiscal, no campo “Informações Complementares” do quadro “Dados Adicionais”, e não poderá ser utilizado como crédito fiscal pelo adquirente.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 13)

10. Furto, rouBo, InutIlIzação ou dEtErIoração

Caso os produtos sujeitos ao regime especial sejam furtados ou roubados, inutilizados ou deteriora-dos ou, ainda, objeto de qualquer outro caso fortuito que impossibilite seu uso no processo produtivo do contribuinte substituto, este ficará responsável pelo pagamento do imposto suspenso.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 15)

36-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 SC

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

11. arquIvaMEnto

O processo de concessão do regime especial de substituição tributária será arquivado por tempo indeter-minado enquanto for válida a concessão.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 16)

12. IMPortação

O regime especial de substituição tributária não se aplica ao imposto devido no desembaraço aduaneiro de produtos de procedência estrangeira.

(Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 17)

13. ModElo

A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) com exemplo de operação amparada por regime especial de substituição tributária.

N

36-06 SC Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Quadro prático das principais operações com tratamento diferenciado SUMÁRIO 1. Introdução 2. Quadro prático das principais operações com

tratamento diferenciado

1. Introdução

Todas as operações que envolvam mercado- rias devem estar acobertadas por documento fiscal

idôneo emitido por contribuinte em situação fiscal regular.

Determina a legislação do ICMS que os dispositivos que concedem benefícios fiscais às operações (isen-ção, redução de base de cálculo etc.) devem ser men-cionados no campo “Informações Complementares” da nota fiscal.

Assim, cuidaremos, neste procedimento, de um roteiro prático que envolve as principais operações realizadas no âmbito do ICMS, com base no RICMS- -SC/2001.

a Estadual

2. quadro PrátICo daS PrInCIPaIS oPEraçõES CoM trataMEnto dIFErEnCIado

Natureza da operação Tributação Dispositivos legais que devem constar da nota fiscal CFOP

Amostra grátis Isenção nas operações internas e interestaduais RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 2º, XVIII 5.911/6.911Armazém-geral Suspensão do imposto nas operações internas de

remessa e retornoRICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 26, IV 5.106/6.106/7.106

5.905/6.9055.906/6.9065.907/6.907

Arrendamento mercantil Isenção na operação de venda do bem arrendado ao arrendatário desde que este seja contribuinte do imposto

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 54 5.949

Áreas de Livre Comércio (ALC)

Isenção nas saídas de produtos industrializados de origem nacional, para comercialização ou in-dustrialização nas Áreas de Livre Comércio, obser-vadas as condições previstas na legislação

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 43 6.109/6.110

Bonificação Não integra a base de cálculo do imposto, desde que seja a mesma mercadoria consignada no do-cumento fiscal e que não represente acréscimo ao valor da operação

RICMS-SC/2001, art. 23, III e parágrafo único

5.910/6.910

Conserto Suspensão nas operações internas e interesta-duais de saída de qualquer mercadoria, para con-serto, reparo ou industrialização, desde que retor-ne ao estabelecimento de origem, no prazo de 180 dias contados da data da saída, observadas as condições estabelecidas na legislação

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 27, I 5.915/6.915

Consignação industrial Operação tributada RICMS-SC/2001, Anexo 6, arts. 37 a 40 5.111/6.111 5.112/6.112 5.917/6.917 5.918/6.918 5.919/6.919

Consignação mercantil Operação tributada RICMS-SC/2001, Anexo 6, arts. 32 a 36 5.113/6.113 5.114/6.114 5.115/6.115 5.917/6.917 5.918/6.918 5.919/6.919

Demonstração Operação tributada RICMS-SC/2001, Anexo 6, arts. 285, 287 e 290

5.912/6.912 5.913/6.913

36-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 SC

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Natureza da operação Tributação Dispositivos legais que devem constar da nota fiscal CFOP

Depósito fechado Suspensão nas operações internas RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 26, V 5.905/6.905 5.906/6.906 5.907/6.907

Doação Operação tributada (em alguns casos específicos, a operação é acobertada pelo benefício da isen-ção do ICMS)

RICMS-SC/2001, art. 1º, I, e art. 2º 5.910/6.910

Drawback Isenção RICMS-SC/2001, Anexo 2, arts. 46 a 49 3.127/7.127/7.211

Exportação Não incidência - exportação direta: RICMS-SC/2001, art. 6º, II

- exportação indireta: RICMS-SC/2001, art. 6º, § 1º

- procedimentos: RICMS-SC/2001, Anexo 6º, arts. 194 a 203

5.501/6.501 5.502/6.502 5.503/6.503 5.504/6.504

5.505/6.505 7.101 7.102 7.501

Exposição e feira de amostra

Isenção - remessa e retorno na saída de mercadoria com destino a exposição ou feira, para fins de ex-posição ao público em geral, e o respectivo retorno ao estabelecimento de origem desde que ocorra no prazo de 60 dias contados da data da saída

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 4º, VIII 5.914/6.914

Importação Operação normalmente tributada (em alguns ca-sos específicos a operação é contemplada por benefício fiscal)

RICMS-SC/2001, art. 1º, parágrafo único, I

3.101/3.102

Industrialização - Suspensão nas operações internas e interesta-duais na remessa e no retorno;- Diferimento na parcela do valor acrescido (ope-rações internas)

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 27, I e II; Anexo 3, art. 8º, X, Anexo 6, arts. 71

a 73

5.122/6.122 5.123/6.123 5.124/6.124 5.125/6.125 5.208/6.208 5.901/6.901 5.902/6.902 5.903/6.903 5.924/6.924 5.925/6.925

Lojas francas Isenção nas operações internas, interestaduais e importação

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 2º, XXXII e XXXIII e art. 3º, XX

5.101/5.102

Moldes, matrizes, gaba-ritos, padrões, chapelo-nas, modelos e estampas

Suspensão RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 36, § 1º 5.554/6.554 5.555/6.555

Substituição tributária Operação normalmente tributada RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 11 e seguintes

5.401/6.401 5.402/6.402

5.403/6.403/5.405 5.408/6.408 5.409/6.409 5.410/6.410 5.411/6.411 5.412/6.412 5.413/6.413 5.414/6.414

5.415/6.415/6.404

Sucata Diferimento nas operações internas RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 8º, IV e XIV

5.949/6.949

Vasilhames, recipientes ou embalagens

Isenção nas operações internas e interestaduais, observadas as condições e requisitos na legisla-ção

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 2º, VII 5.920/6.920 5.921/6.921

Venda à ordem ou para entrega futura

Operação tributada (se houver a emissão de nota fiscal de simples faturamento, o ICMS não poderá ser destacado neste documento fiscal, e sim no de remessa)

RICMS-SC/2001, Anexo 6, arts. 41 a 43 5.118/6.118 5.119/6.119 5.120/6.120 5.923/6.9235.116/6.116 5.117/6.117 5.922/6.922

Venda fora do estabeleci-mento (venda ambulante)

Operação tributada RICMS-SC/2001, Anexo 6, arts. 44 a 49 5.103/6.103 5.104/6.104 5.904/6.904

36-08 SC Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Natureza da operação Tributação Dispositivos legais que devem constar da nota fiscal CFOP

Transferência Isenção nas saídas de bens do Ativo FixoIsenção nas saídas internas com materiais de con-sumoDiferimento nas operações internas com mercado-rias

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 35, II, “a” e 37, I, Anexo 3, art. 8, III

5.151/6.151 5.152/6.1525.155/6.155 5.156/6.1565.408/6.408 5.409/6.4095.208/6.208 5.209/6.2095.552/6.552 5.557/6.557

Zona Franca de Manaus (ZFM)

IsençãoDevem ser observadas as condições e requisitos na legislação

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 41 6.109 6.110

N

a IOB Setorial

EStadual

Bebidas - Aplicação do regime de substituição tributária do ICMS

Entre os setores da indústria catarinense que tiveram resultado positivo, está a indústria de bebi-das, que teve variação positiva e subiu 10,1% no seu desempenho em relação ao ano de 2013. O setor tam-bém teve aumento de produção de 9,4% no mesmo período.

As operações com cerveja, refrigerante, água mineral ou potável e gelo, no âmbito da legislação estadual, estão sujeitas ao regime de substituição tributária do ICMS.

O RICMS-SC/2001 dispõe que, entre outros, o estabelecimento industrial fabricante de cerveja, inclusive chope, refrigerantes, água mineral ou potá-vel e gelo, classificados nas posições 2201 a 2203 da NBM/SH, quando promover a saída interna e interesta-dual desses produtos, com destino a Santa Catarina,

fica responsável pelo recolhimento do imposto relativo às operações subsequentes.

A responsabilidade e o recolhimento mencio-nado também aplicam-se às operações com xarope ou extrato concentrado, classificado no código 2106.90.10 da NBM/SH, destinado ao preparo de refrigerante em máquina pré-mix ou post-mix. Ainda, cumpre esclarecer que equiparam-se a refrigerante as bebidas hidroeletrolíticas e energéticas, classificadas nas posições 2106.90 e 2202.90 da NBM/SH-NCM.

Vale ressaltar que, até 30.09.2014, o regime de substituição tributária não se aplica às operações com água mineral ou potável em embalagem igual ou superior a 20.000 ml. Contudo, por meio da alteração 3.443, promovida no RICMS-SC/2001 pelo Decreto nº 2.334/2014, a contar de 1º.10.2014, o regime de substituição tributária não se aplica às operações com água mineral ou potável em embalagem retorná-vel igual ou superior a 10 litros.

(RICMS-SC/2001, Anexo 3, art. 41, caput e I e §§ 1º e 2º, e art. 42-A; Decreto nº 2.334/2014; http://economiasc.com.br/caem-vendas-da-industria-de-santa-catarina/)

N

a IOB ComentaFEdERal

IPI - Simples Nacional - Importação por via terrestre - RTU - Disciplina

A microempresa, optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições

devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), poderá aderir ao Regime de Tributação Unificada (RTU) na forma da legislação de regência que envolve essa tributação, conforme segue:

a) Lei nº 11.898/2009 - institui o Regime de Tributação Unificada (RTU) na importação, por via terrestre, de merca-dorias procedentes do Paraguai;

36-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 SC

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b) Decreto nº 6.956/2009 - regulamenta o disposto na Lei nº 11.898/2009, que instituiu o RTU; e

c) Instrução Normativa RFB nº 1.245/2012 - dispõe sobre os procedimentos de controle aduaneiro relativos à apli-cação do RTU.

O RTU, a que se referem a Lei nº 11.898/2009 e o Decreto nº 6.956/2009, permite a importação, por via ter-restre, de mercadoria procedente do Paraguai pela fron-teira, entre os municípios de Ciudad del Este/Paraguai e Foz do Iguaçu/Brasil, e é aplicado com observância do disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.245/2012.

Para efeitos fiscais, consideram-se empresas microimportadoras a microempresa optante pelo Simples Nacional e o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei n º 10.406/2002 (Código Civil), ambos nos termos da Lei Complementar nº 123/2006, que possuam:

a) situação ativa no Cadastro Nacional da Pes-soa Jurídica (CNPJ); e

b) responsável habilitado no RTU.

O RTU será aplicado exclusivamente em relação às mercadorias relacionadas no Anexo ao Decreto nº 6.956/2009.

Além disso, é vedada a importação ao amparo do RTU de quaisquer mercadorias que não sejam destinadas ao consumidor final, bem como de armas e munições, fogos de artifícios, explosivos, bebidas, inclusive alcoólicas, cigarros, veículos automotores em geral e embarcações de todo tipo, inclusive suas partes e peças, medicamentos, pneus, bens usados e bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.

O optante pelo RTU não fará jus a qualquer be-nefício fiscal de isenção ou de redução do imposto, bem como de redução de suas alíquotas ou bases de cálculo.

Deverão ser observados, na importação de mer-cadorias ao amparo do RTU, os limites, por habilitado, a seguir indicados:

a) R$ 18.000,00 para o 1º e o 2º trimestres-calen-dário;

b) R$ 37.000,00 para o 3º e o 4º trimestres-calen-dário; e

c) R$ 110.000,00 por ano-calendário.

O RTU implica o pagamento dos seguintes impos-tos e contribuições incidentes na importação:

a) Imposto de Importação (II); b) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);c) Cofins-Importação; e d) Contribuição para o PIS-Pasep-Importação.

Note-se que os impostos e as contribuições mencionados serão pagos na data do registro da Declaração de Importação (DI).

Os impostos e contribuições federais devidos por optante pelo RTU serão calculados pela aplicação da alíquota única de 25% sobre o preço de aquisição das mercadorias importadas, à vista da fatura comercial ou documento de efeito equivalente, observados os valores de referência mínimos estabelecidos pela RFB.

A alíquota mencionada, relativamente a cada imposto ou contribuição federal, corresponde a:

a) 7,88%, a título de II; b) 7,87%, a título de IPI; c) 7,60%, a título de Cofins-Importação; e d) 1,65%, a título de Contribuição para o PIS/Pa-

sep-Importação. (Lei nº 10.406/2002, art. 966; Lei Complementar nº 123/2006;

Lei nº 11.898/2009; RIPI/2010, art. 180; Decreto nº 6.956/2009; Instrução Normativa RFB nº 1.245/2012)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Conserto - Anulação de crédito fiscal

1) O crédito do IPI relativo a partes e peças aplica-das em operação de conserto deve ser anulado?

Sim. O valor do crédito do IPI relativo às aquisi-ções de matérias-primas, produtos intermediários ou material de embalagem empregados nas operações de conserto deve ser estornado na escrita fiscal.

(RIPI/2010, art. 254, I, “e”)

Responsabilidade solidária - Atribuição

2) A quem é atribuída a responsabilidade solidária perante a legislação de IPI?

São solidariamente responsáveis:

a) o contribuinte substituído, na hipótese do art. 26 do RIPI/2010, pelo pagamento do impos-to em relação ao qual estiver sendo substituí-do, no caso de inadimplência do contribuinte substituto;

36-10 SC Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

b) o adquirente ou cessionário de mercadoria im-portada beneficiada com isenção ou redução do imposto pelo seu pagamento e dos acrés-cimos legais;

c) o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pes-soa jurídica importadora, pelo pagamento do imposto e acréscimos legais;

d) o encomendante predeterminado que adqui-re mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora, na operação a que se refere o § 3º do art. 9º do RIPI/2010, pelo pagamento do imposto e acréscimos le-gais;

e) o estabelecimento industrial de produtos clas-sificados no código 2402.20.00 da TIPI, com a empresa comercial exportadora, na hipótese de operação de venda com o fim específico de exportação, pelo pagamento do imposto e dos respectivos acréscimos legais, devidos em decorrência da não efetivação da exporta-ção;

f) o encomendante de produtos sujeitos ao re-gime de que trata a Lei nº 7.798/1989, com o estabelecimento industrial executor da enco-menda, pelo cumprimento da obrigação prin-cipal e acréscimos legais;

g) o beneficiário de regime aduaneiro suspen-sivo do imposto, destinado à industrialização para exportação, pelas obrigações tributárias decorrentes da admissão de mercadoria no regime por outro beneficiário, mediante sua anuência, com vistas à execução de etapa da cadeia industrial do produto a ser exportado; e

h) o encomendante dos produtos sujeitos ao im-posto conforme os regimes de tributação de que tratam os arts. 222 e 223 do RIPI/2010, com o estabelecimento industrial executor da encomenda, pelo imposto devido nas formas estabelecidas nos mesmos artigos.

Além disso, são solidariamente responsáveis com o sujeito passivo, no período de sua administração, gestão ou representação, os acionistas controladores e os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, pelos créditos tributários decorrentes do não recolhimento do imposto no prazo legal.

(Lei nº 7.798/1989; RIPI/2010, arts. 9º, § 3º, 26 a 28, 222 e 223)

Transportador - Responsabilidade tributária

3) O transportador pode ser responsabilizado pela falta de pagamento do IPI se transportar mercadoria sem a nota fiscal?

Sim. O transporte de mercadoria deve ser acober-tado pela nota fiscal emitida por ocasião da saída da mercadoria.

O transportador que não possuir a nota fiscal relativa à carga transportada é responsável pelo IPI devido dos produtos tributados.

(RIPI/2010, arts. 25, I, e 407)

ICMS/SC

Documentos fiscais - NF-e - Dispensa - Cupom Fiscal

4) No Estado de Santa Catarina, a empresa obri-gada a utilizar a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) está dis-pensada do uso de Emissor de Cupom Fiscal (ECF)?

Sim. As operações realizadas por estabeleci-mento industrial ou atacadista obrigados a emitir a NF-e, desde que utilizem programa credenciado nos termos do art. 46 do Anexo 7, estão dispensadas do ECF.

(RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 146, I, “f”)

Não incidência - Aspectos - Caracterização - Comercial exportadora

5) Quais os aspectos devem ser considerados para caracterizar uma empresa como comercial expor-tadora para o efeito de se beneficiar da não incidência do ICMS?

Considera-se empresa comercial exportadora:

a) aquela constituída nos termos do Decreto-lei nº 1.248/1972, inclusive trading company, e que estiver inscrita como tal no Cadastro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

b) as demais empresas comerciais que realiza-rem operações mercantis de exportação, ins-critas no Secex do Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 194, § 2º)