icms - ipi e outros mato grosso do sul a veja nos próximos · mato grosso do sul a/federal ipi ......

12

Click here to load reader

Upload: lamxuyen

Post on 27-Jan-2019

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Mostruário

a ICMS - Consulta tributária

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 23/2014

Mato Grosso do Sul

/a FederalIPIMontagem fora do estabelecimento industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSInformações fiscais - Quadro prático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

/a IOB SetorialFederalInformática - IPI - Benefícios fiscais - Bens de informática e auto-mação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

/a IOB ComentaEstadualA utilização da Nota Fiscal de Produtor, Série Especial (NFP/SE), e a prorrogação do prazo de utilização dos formulários entregues em 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

/a IOB Perguntas e RespostasIPIDIPJ - Apresentação fora do prazo - Penalidade . . . . . . . . . . . . . . . 09DIPJ - Assinatura digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10DIPJ - Prazo de entrega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

ICMS/MSBase de cálculo reduzida - Saídas interestaduais - Aveia e farelo de aveia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Isenção do imposto - Doação - Entidades governamentais . . . . . . . . 10

Page 2: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : montagem fora do estabelecimento industrial. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2170-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-04462 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

Page 3: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

23-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 MS

IPI

Montagem fora do estabelecimento industrial SUMÁRIO 1. Introdução 2. Caracterização da montagem como industrialização 3. Descaracterização da industrialização 4. Considerações sobre o ICMS e o ISS

1. Introdução

Em determinadas situações, como, por exemplo, o transporte de máquinas e equipamentos industriais que, em razão de seu grande porte, precisam ser mon-tados no local do estabelecimento do adqui-rente, a legislação prevê tratamento diferenciado para a sua execução.

Neste texto, examinaremos o tratamento fiscal previsto na legis-lação do IPI para as operações de montagem do produto fora do estabelecimento industrial.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. CaraCtErIzação da MontagEM CoMo InduStrIalIzação

É caracterizada industrialização, sujeitando-se, portanto, à incidência do IPI, a operação de monta-gem que consista na reunião de produtos, peças ou partes (fornecidos pelo próprio executor) e da qual resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal.

Ao examinar a questão da espécie, a Câmara Superior de Recursos Fiscais pronunciou-se de modo favorável à incidência do imposto na operação de montagem de sistema de produção de frio central por empresa com atividade de instalação de equipa-

mentos frigoríficos, ainda quando realizada no local da obra de edificação (Acórdão nº CSRF/02.413, em sessão de 05.07.1993, divulgado no DOU de 20.02.1997).

(RIPI/2010, art. 4º, III)

2.1 Fato gerador

Na operação de montagem de produtos por esta-belecimento industrializador no próprio local onde serão utilizados, o fato gerador do IPI ocorre na conclusão da operação industrial, assim considerada:

a) a data da entrega do produto final objeto da montagem ao adquirente; ou

b) a data em que se iniciar o consumo ou a utilização do bem, caso seja an-

terior à formalização da entrega do produto.

(RIPI/2010, art. 36, caput, VII, pa-rágrafo único)

2.2 Valor tributável

Para fins de determinação do valor tributável nas operações

de montagem fora do estabelecimento industrial, devem ser incluídas todas as despesas

relacionadas à colocação ou à montagem do produto no local, ainda que a título de serviço.

O valor tributável compreende o preço do produto acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou ao destinatário.

(RIPI/2010, art. 190, § 1º)

2.2.1 assistência técnica

A questão da inclusão ou não das despesas a título de assistência técnica, no valor tributável do

a Federal

Para fins de determinação

do valor tributável nas operações de montagem fora do

estabelecimento industrial, devem ser incluídas todas as despesas relacionadas à colocação ou à montagem do produto no local,

ainda que a título de serviço

Page 4: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-02 MS Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI, foi analisada por meio do Parecer Normativo CST nº 370/1971, em que se admitiu a exclusão de tais parcelas, quando forem inteiramente desvinculadas da operação de venda do produto montado fora do estabelecimento industrial.

Veja a íntegra do Parecer Normativo em referência:

Parecer Normativo CST nº 370/1971

01 - IPI

01.08 - CÁLCULO DO IMPOSTO

01.08.01 - VALOR TRIBUTÁVEL

Despesas a título de colocação ou montagem do produto compõem o valor tributável. Idem de assistência técnica: quando prestada como condição da venda ou a título de garantia, inclui-se no VT o preço desses serviços; somente excluído quando prestada já fora da garantia, sem que seja condição de venda, recebido ou debitado o preço após a respectiva prestação.

Pelos Pareceres Normativos nºs 39 e 539, de 1970, 116 e 141 de 1971, e, especialmente, pelo de nº 253, de 1970, foram examinadas questões relativas ao valor tributável no que diz respeito às parcelas a serem ou não computadas nesse valor. Reitere-se, como está dito em síntese nos aludidos Pare-ceres, que somente podem ser excluídas do referido valor tributável as despesas expressamente autorizadas na lei.

2. Irrelevante será o fato de que as despesas decorram de colocação ou montagem do produto no local, ainda que a título de serviços: se debitadas ao comprador ou desti-natário tais despesas não poderão ser excluídas do valor tributável. Admite-se, apenas, a exclusão das relativas a transporte e seguro, atendidas, ainda, as normas do inciso III do art. 20 do RIPI.

3. Despesas cobradas ou debitadas a título de assistência técnica para proporcionar o bom funcionamento do pro-duto (máquinas e aparelhos) somente podem ser excluídas do valor tributável na hipótese de ser a assistência em questão inteiramente desvinculada da operação de venda de produto, isto é, que não seja condição desta. Quando prestado como condição da venda, ou a título de garantia, inclui-se no VT o preço desses serviços.

Por isso que a lei já exclui da tributação as partes e peças fornecidas em substituição, “quando a operação for execu-tada gratuitamente em virtude de garantia dada pelo fabri-cante” (RIPI, art. 1º, § 4º, inciso II). Todavia, se a assistência for prestada já fora da garantia, sem que seja condição da venda, recebido ou debitado o seu preço após a respec-tiva prestação, não há como se cogitar de sua inclusão no valor tributável.

(Parecer Normativo CST nº 370/1971)

2.2.2 Projetos, plantas e desenhos

As despesas relativas a projetos, plantas e desenhos que precedem e são necessários a deter-minadas instalações e montagens poderão deixar de ser computadas no valor tributável do IPI, conforme entendimento exposto nos itens 8 e 9 do Parecer Nor-mativo CST nº 526/1971, que a seguir transcrevemos:

Parecer Normativo CST nº 526/1971

[...]

8 - Quanto ao valor tributável, como já foi dito, examinem--se os Pareceres Normativos nºs 141/71, 253/70 e 370/71. Entretanto, há a considerar questão ainda não examinada nesse particular, que são as despesas relativas a projetos, plantas e desenhos que precedem e são necessários a determinadas instalações e montagens. Pensamos que tais despesas poderão deixar de ser computadas no valor tributável, desde que observadas, cumulativamente, as seguintes condições relativamente aos referidos projetos, plantas e desenhos: a) que sejam referentes a instalações ou montagens fora do estabelecimento industrial; b) que sejam necessários à execução das referidas operações; c) que sejam feitos por profissional ou firma legalmente habilitados (inclusive pelo próprio executor da instalação ou montagem, nas mesmas condições).

9 - Quando o estabelecimento industrial autor da insta-lação ou montagem encomendar a terceiros a execução dos referidos projetos, plantas ou desenhos, servirá de comprovante da respectiva despesa, para efeitos de sua exclusão do VT, o respectivo recibo; no caso de ser executado esse serviço pelo próprio estabelecimento in-dustrial, o valor correspondente, para os demais efeitos, não poderá exceder do que for usualmente cobrado por serviço semelhante, independentemente da prova de sua execução nas condições descritas na alínea “c” do item precedente.

[...]

(Parecer Normativo CST nº 526/1971)

2.3 Suspensão do imposto

As matérias-primas e os produtos intermediários a serem empregados na operação de montagem, quando fornecidos pelo próprio executor, poderão sair do estabelecimento industrial com suspensão do IPI.

Conforme já examinado no subitem 2.1, o imposto se torna exigível no momento da conclusão da operação da montagem fora do estabelecimento industrial.

Na remessa dos insumos com suspensão, o estabelecimento emitirá nota fiscal na qual serão indicados, além dos demais requisitos, a classifica-ção fiscal própria de cada matéria-prima ou produto intermediário, a natureza da operação e, no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Comple-mentares”, a expressão “Saído com suspensão do IPI - Art. 43, VIII, do RIPI/2010”.

Concluída a operação de montagem, será emitida nota fiscal com lançamento do imposto, observando--se o valor tributável indicado no subitem 2.2.

(RIPI/2010, arts. 43, VIII, 407, I e XIII, e 415, III)

Page 5: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

3. dESCaraCtErIzação da InduStrIalIzação

Não caracteriza industrialização a operação de montagem fora do estabelecimento industrial consis-tente na reunião de produtos, peças ou partes de que resultem:

a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas);

b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais tele-fônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distri-buição de energia elétrica e semelhantes; e

c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo.

O Parecer Normativo CST nº 57/1973, entre outras considerações aplicáveis à operação de montagem fora do estabelecimento industrial, esclareceu que “o que caracteriza a sua exclusão do conceito de indus-trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando assim exige o seu funcionamento”.

Em relação à exclusão citada na letra “a” (edifica-ção), o Parecer Normativo CST nº 81/1977 apresenta um extenso estudo a respeito do seu significado e da sua abrangência, sendo oportuna a sua transcrição:

Parecer Normativo CST nº 81/1977

O significado da expressão “edificação” constante da alí-nea “a” do inciso VI do § 4º do art. 1º do RIPI é o de ato de edificar-se. Conseguintemente, “ex vi” daquela norma, excluem-se do conceito regulamentar de industrialização não só as operações de que resultem as obras exemplifi-cadas na norma, bem como as que tenham como resultado bens semelhantes, quais sejam: pavilhões, abrigos de ter-minais ferroviários ou rodoviários, arquibancadas completas ou suas escadarias, garagens, silos, passarelas e viadutos.

Esclarece-se aqui o campo de abrangência da exclusão do conceito de industrialização prevista na alínea “a” do inciso VI do § 4º do art. 1º do RIPI a que se refere o Decreto nº 70.162, de 18 de fevereiro de 1972.

2. O dispositivo em análise está assim redigido:

“§ 4º - Não se considera industrialização, para os efeitos deste artigo:

[...]

VI - a operação, ressalvado o disposto no § 6º, efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte:

a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas);

b) instalação de ........................................

c) fixação de .............................................”

3. Dos diversos significados da expressão “edificação” cons-tantes do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, destacam os seguintes:

3.1 - Edifício, construção, casa, prédio.

3.2 - Construção de edifício.

3.3 - Ato ou efeito de edificar-se.

4. A primeira acepção há de ser “ab limine” recusada em face da estrutura do inciso que, nas alíneas “b” e “c”, refere-se inquestionavelmente a ações; donde a conclusão de que na hipótese da alínea “a”, edificação também deve ter o sentido de “ato de fazer algo”.

4.1. Inaceitável também “construção de edifício” de vez que não só este último vocábulo tem significado próprio em direito civil, significado inclusive emprestado pela Lei nº 5.172, de 25 outubro de 1966 (CTN), na definição do fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, como também porque na exemplificação constante do dispositivo questionado figuram também espécies que não se enquadram necessariamente na conceituação de “edifício”.

4.2. Conseguintemente, o RIPI, no dispositivo em análise, “não considera industrialização a operação consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte “ato de edificar-se” casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas”.

5. Outrossim, chamando-se à colação a Portaria nº 80, de 25 de março de 1970, ato do qual se originou o dispositivo em análise, verifica-se que o seu objetivo é o de restringir a extensão e o alcance atribuídos pelo RIPI ao conceito de montagem, o qual, “ex vi” do inciso III do § 2º do art. 1º, outro não é que reunião de produtos, peças ou partes.

6. Portanto o que realmente determina a norma analisada é que não constitui montagem (e conseqüentemente industrialização), para efeitos de incidência do imposto, a reunião de produtos, peças e partes, efetuada fora do estabelecimento industrial, e de que resulte casas, edifí-cios, pontes, hangares, galpões e semelhantes e suas coberturas.

7. Diante do exposto, hão que se considerar excluídas do conceito de industrialização não só as operações de que resultem as obras exemplificadas na norma, bem como as que tenham como resultado bens semelhantes, quais sejam: pavilhões, abrigos de terminais ferroviários ou rodoviários, arquibancadas completas ou suas escada-rias, garagens, silos, passarelas e viadutos, sendo abso-lutamente irrelevante, “in casu”, a conceituação legal de edifício retrocitada, que exige incorporação “permanente ao solo, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano”.

(RIPI/2010, art. 5º, VIII; Parecer Normativo CST nº 81/1977)

3.1 Fornecimento de partes e peças

Quando as partes e peças utilizadas em qualquer uma das operações referidas nas letras “a” a “c” do item 3 forem da própria fabricação ou importação do executor da montagem, será exigido o imposto sobre o fornecimento, e o valor tributável corresponderá ao valor da operação.

Page 6: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-04 MS Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Na nota fiscal emitida pelo executor das opera-ções constarão, destacadamente, o valor dos produ-tos, das partes ou das peças e o valor dos serviços executados (mão de obra).

Na hipótese em que as partes e as peças utili-zadas forem adquiridas de terceiros, não há de se cogitar de incidência do IPI, inclusive em relação ao custo da mão de obra.

(RIPI/2010, arts. 5º, parágrafo único, e 409)

4. ConSIdEraçõES SoBrE o ICMS E o ISS

Quanto ao ICMS e ao ISS, o tratamento fiscal dispensado às operações de montagem resume-se no seguinte:

a) se as mercadorias forem fornecidas pelo pró-prio executor da montagem, o ICMS incidirá

sobre o valor total da operação, ou seja, sobre o valor das mercadorias e da mão de obra;

b) caso as mercadorias sejam fornecidas pelo usuário final (autor da encomenda), a ope-ração de montagem estará sujeita ao ISS, de competência dos municípios, nos termos do item 14.06 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003, que dispõe: “14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive monta-gem industrial, prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido”.

(Lei Complementar nº 87/1996, arts. 2º, IV, 12, VIII, “a”, e 13, IV, “a”; Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003, item 14.06)

N

a Estadual

ICMS

Informações fiscais - Quadro prático SUMÁRIO 1. Introdução 2. Quadro sinótico

1. Introdução

Os contribuintes estabelecidos no Estado do Mato Grosso do Sul estão obrigados ao pagamento do imposto, se devido (obrigação principal). Além disso, eles devem cumprir as obrigações acessórias estabelecidas na legislação estadual relativas ao

ICMS, tais como emissão de documentos fiscais, escrituração de livros fiscais e apresentação de guias, documentos, declarações e arquivos magnéticos.

As referidas obrigações devem ser cumpridas na forma e nos prazos estabelecidos na legislação própria e em intimações do Fisco.

Relacionamos, em quadro prático, as principais obrigações acessórias atribuídas aos contribuintes deste Estado, sendo que, para cumprimento delas, o contribuinte deve observar as disposições contidas na legislação que disciplinar a referida obrigação.

Page 7: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

2. Quadro SInótICoQuadro sinótico

declaração/arquivo obrigados Periodicidade Prazo Fundamento legal

Guia de Informação e Apuração do ICMS

(GIA)

Contribuintes que rea-lizem, exclusivamente, operações ou presta-ções alcançadas pela imunidade ou não in-cidência ou pelo be-nefício do diferimento ou, ainda, por qualquer outra hipótese de dis-pensa do pagamento do imposto

Anual, pela Internet, no site www.sefaz.ms.gov.br; com informações sobre as opera-ções ou prestações de todo o ano (observar a exigência de informação sobre o estoque existente em 31 de dezembro)

Até o dia 15 de feverei-ro do ano civil subse-quente

RICMS-MS/1998, Anexo XV, Suba-nexo IV, art. 7º, I

GIA Contribuintes enqua-drados no regime nor-mal de apuração, por estimativa

Mensal, pela Internet, em meio magnético, no site www.sefaz.ms.gov.br (observar a exi-gência de informação sobre o estoque exis-tente em 31 de dezembro na GIA de junho do ano civil subsequente)

Até o dia 15 do mês subsequente àquele a que se referir a apura-ção do imposto, con-tendo os dados relati-vos às operações ou às prestações de todo o mês, ainda que a apu-ração seja realizada por período menor

RICMS-MS/1998, Anexo XV, Suba-nexo IV, art. 7º, II

GIA Contribuintes optantes pelo Simples Nacional (ME e EPP)

Mensal - em meio magnético - transmissão pela Internet, no site www.sefaz.ms.gov.br (observar a exigência de informação sobre o estoque existente em 31 de dezembro na GIA de junho do ano civil subsequente)Nota:O microempreendedor individual (MEI) não está obrigado à entrega da GIA

Até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referir a apuração do imposto

RICMS-MS/1998, Anexo XV, Suba-

nexo IV, art. 7º, III, e parágrafo único

GIA Contribuintes em geral Juntamente com o pedido de baixa (obser-var a exigência de informação sobre o esto-que relativo ao período em curso)

No ato da entrega do pedido de baixa, relati-vamente ao período:a) cujo prazo normal para a sua entrega ain-da não tenha findado;b) em curso, hipótese em que o termo final do período deve ser a data do encerramento das atividades.

RICMS-MS/1998, Anexo XV, Suba-nexo IV, art. 7º, IV

GIA Empresas prestadoras de serviços de trans-porte ferroviário

Apresentação da GIA referente às Notas Fis-cais de Serviço de Transporte emitidas no mês anterior à Secretaria de Estado de re-ceita e Controle das Empresas de Prestação de Serviço de Transporte Ferroviário

Até o dia 20 do mês sub-sequente ao da emissão da Nota Fiscal de Servi-ço de Transporte

RICMS-MS/1998, Anexo V, art. 55

Demonstrativo de Apuração do ICMS

(DAICMS/AER)

Empresas prestadoras de serviços de trans-porte aeroviário

Mensal - Remeter ao estabelecimento locali-zado neste Estado

Até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores

RICMS-MS/1998, Anexo V, art. 44

Escrituração Fiscal Digital (EFD)

Contribuinte obrigado ou optante pela EFD

Mensal - arquivo digital Até o dia 20 do mês se-guinte ao de referência

RICMS-MS/1998, Anexo XV, Suba-nexo XIV, art. 12

Scanc Distribuidora de com-bustíveis, importador e transportador revende-dor retalhista

Mensal Nas datas estabele-cidas em ato Cotepe/ICMS

Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula

vigésima sexta

Relação das operações com GNV

Estabelecimento distri-buidor

Apresentação dessa relação com informa-ções sobre as operações realizadas com gás natural veicular, ocorridas no mês ante-rior, ao estabelecimento importador localiza-do neste Estado e à Secretaria de Estado de Receita e Controle, com a identificação do estabelecimento destinatário e a quantidade do produto

Até o 3º dia útil de cada mês

Decreto nº 12.332/2007,

art. 2º, parágrafo único

Page 8: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-06 MS Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

declaração/arquivo obrigados Periodicidade Prazo Fundamento legal

Guia de Informação e Apuração do ICMS -

Substituição Tributária (GIA-ST)

Contribuinte substitu-to localizado em outra Unidade da Federação

Encaminhar à Secretaria de Estado de Re-ceita e Controle deste Estado, mensalmente, em arquivo magnético, ainda que no período não tenham ocorrido operações sujeitas à substituição tributária

Até o dia 10 do mês subsequente às opera-ções

RICMS-MS/1998, Anexo III, art. 22, II

Guia de Informação e Apuração do ICMS Be-

nefícios Fiscais (GIA-BF)

Contribuintes que uti-lizam benefícios ou incentivos fiscais rela-tivos ao ICMS, conce-didos por leis ou de-cretos, referentes aos créditos presumidos ou outorgados ou à dedu-ção de valores do saldo devedor do imposto

Apresentação mensalO módulo da GIA-BF está disponível no Por-tal ICMS Transparente, na Internet, no site www.icmstransparente.ms.gov.br

Até o dia 15 do mês subsequente

RICMS-MS/1998, Anexo XV, Suba-nexo IV, art. 12

Declaração Anual do Produtor Rural (DAP)

Produtor agropecuário ou da indústria extrativa vegetal

Transmissão pela Internet ou entregue nas agências fazendárias

Até o dia 31 de março do ano subsequente ao ano civil de referência

RICMS-MS/1998, art. 109, II, e Ane-xo XV, Subanexo

IX, art. 1ºArquivo eletrônico Empresas administra-

doras de cartõesEntrega dos arquivos eletrônicos contendo as informações relativas às operações de crédito e de débito efetuadas no mês ante-rior por contribuintes do ICMS do Mato Gros-so do Sul

Até o último dia do mês subsequente ao de re-ferência

RICMS-MS/1998, art. 109-A; Decreto

nº 13.510/2012, art. 1º

Arquivo magnético Sujeito passivo por substituição tributária lo-calizado no Mato Gros-so do Sul, responsável pela retenção e pelo recolhimento do imposto

Encaminhar à Secretaria de Estado de Re-ceita e Controle o arquivo magnético com informações relativas às operações internas

Até o dia 15 do mês subsequente

RICMS-MS/1998, Anexo III, arts. 22,

I, e 23, II

N

a IOB Setorial

FEdERal

Informática - IPI - Benefícios fiscais - Bens de informática e automação

Os órgãos e as entidades da administração pública federal, direta ou indireta, as fundações ins-tituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação, observada a seguinte ordem, a:

a) bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País;

b) bens e serviços produzidos de acordo com o processo produtivo básico (PPB), na forma a ser definida pelo Poder Executivo.

Para o exercício dessa preferência, serão levados em conta as condições equivalentes de prazo de entrega, o suporte de serviços, a qualidade, a padro-nização, a compatibilidade e as especificações de desempenho e preço.

A aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520/2002, poderá ser realizada na modali-dade “pregão”, restrita às empresas que cumpram o PPB nos termos da Lei nº 8.248/1991 e do art. 2º da Lei nº 8.387/1991.

O Anexo I do Decreto nº 5.906/2006 relaciona os bens de informática e automação beneficiados pelo IPI, e o Anexo II, os produtos excluídos da isenção ou redução desse tributo, na forma daquele Decreto.

Page 9: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática e automação que investirem em atividades de pesquisa e desenvolvi-mento em tecnologia da informação fazem jus à redu-ção do imposto devido sobre bens de informática e automação, exceto os microcomputadores portáteis e outros produtos que serão tributados na forma adiante descrita, produzidos de acordo com o PPB estabele-cido em portaria conjunta dos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia, nos seguintes percentuais:

a) quando produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em: a.1) 95%, até 31.12.2014;a.2) 90%, de 1º.01 a 31.12.2015;a.3) 85%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019, quan-

do será extinta a redução;b) quando produzidos em outros pontos do terri-

tório nacional, em:b.1) 80% do imposto devido, até 31.12.2014;b.2) 75% do imposto devido, de 1º.01 a

31.12.2015;b.3) 70% do imposto devido, de 1º.01.2016 a

31.12.2019, quando será extinta a redu-ção.

Os benefícios incidirão somente sobre os bens de informática e automação produzidos de acordo com PPB definido pelo Poder Executivo, condicionados à apresentação de proposta de projeto ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia estabelecerão os processos produtivos básicos no prazo máximo de 120 dias, contados da data de solicitação fundada da empresa interessada, devendo ser publicados em portaria interministerial os processos aprovados, bem como os motivos determi-nantes do indeferimento, se for o caso.

São asseguradas a manutenção e a utilização do crédito do IPI relativo a matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem empregados na industrialização dos bens amparados pela redução tributária.

Os microcomputadores portáteis classificados nos códigos 8471.30.11, 8471.30.12, 8471.30.19,

8471.41.10 e 8471.41.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e as unidades de processamento digital de pequena capacidade, baseadas em micro-processadores, classificadas no código 8471.50.10 da NCM, de valor até R$ 11.000,00, bem como as unidades de discos magnéticos e ópticos, códigos 8471.70.11, 8471.70.12, 8471.70.21 e 8471.70.29 da NCM, os circuitos impressos com componentes elétricos e eletrônicos montados, códigos 8473.30.41, 8473.30.42, 8473.30.43 e 8473.30.49 da NCM, os gabinetes, código 8473.30.1 da NCM, e as fontes de alimentação, código 8504.40.90 da NCM, reconhecí-veis como exclusiva ou principalmente destinados a tais produtos, e os bens de informática e automação desenvolvidos no País:

a) quando produzidos, na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Sudam e da Sudene:

a.1) até 31.12.2014, são isentos do IPI;

a.2) de 1º.01 a 31.12.2015, usufruem de redu-ção de 95%;

a.3) de 1º.01.2016 a 31.12.2019, usufruem de redução de 85%;

b) quando produzidos em outros pontos do terri-tório nacional, as alíquotas do IPI ficam reduzi-das nos seguintes percentuais:

b.1) 95%, até 31.12.2014;

b.2) 90%, de 1º.01 a 31.12.2015;

b.3) 70%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Para fazer jus à redução do IPI na forma do art. 4º da Lei nº 8.248/1991, as empresas de desenvol-vimento ou produção de bens e serviços de infor-mática e automação deverão investir, anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação a serem realizadas no País, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, decorrente da comercialização de bens e serviços de informática, deduzidos os tributos cor-respondentes a essa operação, bem como o valor das aquisições de produtos incentivados, conforme projeto elaborado pelas próprias empresas, a partir da apresentação da proposta de projeto para essa finalidade.

Os investimentos serão reduzidos nos seguintes percentuais:

a) em 20%, até 31.12.2014; b) em 25%, de 1º.01 a 31.12.2015; c) em 30%, de 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Page 10: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-08 MS Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

EStadual

A utilização da Nota Fiscal de Produtor, Série Especial (NFP/SE), e a prorrogação do prazo de utilização dos formulários entregues em 2014

A Nota Fiscal de Produtor, Série Especial (NFP/SE), é impressa e distribuída exclusivamente pela Secretaria de Estado de Receita e Controle. Para que esse documento seja impresso, é necessária a veri-ficação da hipótese da operação ser alcançada por incentivos fiscais concedidos aos produtores rurais, o que enseja a emissão da Nota Fiscal de Produtor, mod. 4, ou a Nota Fiscal de emissão avulsa quando assim previsto na respectiva legislação. Caso a operação não esteja dentro dessa possibilidade, será impressa e distribuída a NFP/SE:

a) nas operações internas de saída realizadas com as seguintes mercadorias ou bens, inde-pendentemente do tratamento tributário a que estiverem sujeitas:

a.1) produtos agrícolas em geral e madeira em tora;

a.2) crina animal ou vegetal, doce caseiro, farinhas de mandioca, de milho ou de qualquer outra espécie, carne de sol ou charque, gordura suína (banha), lin-guiça, manteiga, mel, queijo, rapadura, requeijão e outras mercadorias, quando por eles diretamente produzidas;

a.3) esteios, lascas, mourões, palanques ou postes de madeira, em estado bruto ou desbastados, inclusive nas transferên-cias de um para outro estabelecimento do mesmo titular;

Tratando-se de investimentos relacionados à comercialização de bens de informática e automação produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Sudam e da Sudene, a redução obede-cerá aos seguintes percentuais:

a) de 13%, até 31.12.2014; b) de 18%, de 1.01 a 31.12.2015; c) de 23% de, 1º.01.2016 a 31.12.2019.

Em relação aos fabricantes de microcomputa-dores portáteis e de unidades de processamento digitais de pequena capacidade baseadas em microprocessadores de valor até R$ 11.000,00, bem

como de unidades de discos magnéticos e ópticos, circuitos impressos com componentes elétricos e ele-trônicos montados, gabinetes e fontes de alimenta-ção, reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados a tais equipamentos, e exclusivamente sobre o faturamento bruto decorrente da comer-cialização desses produtos no mercado interno, os percentuais para investimentos serão reduzidos em 25% até 31.12.2014.

(Lei nº 8.248/1991, arts. 3º, 4º, 11 e 16-A; Lei nº 8.387/1991, art. 2º; Lei nº 11.484/2007, art. 4º; Lei nº 10.520/2002, art. 1º, parágrafo único; Decreto nº 5.906/2006, arts. 1º, 3º, 4º, 5º e 8º)

N

a IOB Comenta

Page 11: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 MS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a.4) aves vivas, casulo do bicho da seda, car-vão vegetal, produtos hortifrutigranjeiros, lenha, leite cru, suínos vivos e peixes;

a.5) bens integrantes do Ativo Imobilizado, nas operações de transferência de um para outro estabelecimento do mesmo ti-tular;

a.6) outros produtos especificados em ato do Secretário de Estado de Receita e Con-trole;

b) sempre que ocorrerem:

b.1) a entrada, efetiva ou simbólica, nos seus estabelecimentos, de produtos agrícolas devolvidos, a título de retorno, por esta-belecimento que os tenha recebido para depósito, secagem ou beneficiamento;

b.2) o armazenamento, em silo ou em arma-zém de sua propriedade, instalados na área do próprio estabelecimento agrope-cuário, de produtos agrícolas de sua pro-dução;

b.3) a transferência de produtos agrícolas, de um para outro estabelecimento seu, localizados neste Estado, para armaze-namento, secagem ou beneficiamento;

b.4) a entrada, pela aquisição direta de outro produtor, dos produtos relacionados na letra “a”, observado que, no caso de ope-rações em que o destinatário seja ape-nas pecuarista, desobrigado da emissão

de nota fiscal de entrada, a comprova-ção do recebimento da mercadoria de-verá ser feita por meio de declaração, no verso da 4ª via da nota fiscal emitida pelo remetente.

Postas as hipóteses de utilização da NFP/SE, é importante salientar que está prorrogado até 31.12.2014 o prazo para utilização dos formulários de NFP/SE, entregues aos produtores rurais no 1º semestre de 2014, não utilizados ou utilizados parcial-mente, mediante revalidação pelo chefe da Agência Fazendária (Agenfa) do Município de domicílio fiscal do contribuinte e a pedido deste.

Tal revalidação dos formulários de NFP/SE está condicionada à prestação de contas relativa às NFP/SE já utilizadas. Além disso, a revalidação deve ser efetuada mediante a aposição de carimbo próprio, no campo “prazo de validade” de todas as vias do documento fiscal, contendo a expressão “Válido até 31.12.2014”, seguida do nome, matrícula e assinatura do chefe da Agenfa.

Por fim, decorrido o prazo da revalidação, os formulários revalidados, mas não utilizados, devem ser devolvidos à Agenfa até o dia 10.01.2015, sem prejuízo da prestação de contas dos documentos utilizados.

(RICMS-MS/1998, Anexo XV, Subanexo II, art. 1º, I e II e § 10; Resolução Sefaz nº 2.412/2014, art. 1º)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

diPJ - apresentação fora do prazo - Penalidade

1) A que penalidade estará sujeito o contribuinte que apresentar a Declaração de Informações Eco-nômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) fora do prazo?

A apresentação da DIPJ fora do prazo regulamen-tar, ou seja, após 30.06.2014, ou a sua elaboração

com incorreções ou omissões, sujeita o contribuinte às seguintes multas:

a) 2% ao mês-calendário ou fração incidente so-bre o montante do Imposto de Renda da pes-soa jurídica informado na DIPJ, ainda que in-tegralmente pago, limitada a 20% no caso de falta de entrega ou entrega em atraso;

b) multa de R$ 20,00 para cada grupo de 10 in-formações incorretas ou omitidas.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 6º, caput)

Page 12: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso do Sul a Veja nos Próximos · Mato Grosso do Sul a/Federal IPI ... trialização é a fixação ao solo da unidade ou complexo industrial, quando

23-10 MS Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 23 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

diPJ - assinatura digital

2) É obrigatória a assinatura digital para a trans-missão da Declaração de Informações Econômico--Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ)?

Sim. É obrigatória, para a transmissão da DIPJ, a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 3º, parágrafo único)

diPJ - Prazo de entrega

3) Qual é o prazo de entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) no exercício de 2014?

As declarações deverão ser geradas pelo pro-grama DIPJ 2014 e apresentadas até as 23h59min59s, horário de Brasília, no período de 02.05 a 30.06.2014.

As pessoas jurídicas extintas, cindidas parcial-mente, cindidas totalmente, fusionadas, incorpora-doras ou incorporadas devem apresentar a DIPJ até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, observando-se o disposto na Instrução Normativa RFB nº 946/2009.

(Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, art. 5º; Instrução Normativa RFB nº 946/2009, art. 1º)

ICMS/MS

Base de cálculo reduzida - saídas interestaduais - aveia e farelo de aveia

4) As saídas interestaduais com aveia e farelo de aveia beneficiadas com redução de base de cálculo garantem a manutenção dos créditos apropriados pelo contribuinte?

Não. A aplicação da redução de base de cálculo reduzida com insumos agropecuários implica a anula-ção proporcional dos créditos fiscais decorrentes das entradas desses produtos ou das matérias-primas, embalagens e demais materiais secundários empre-gados na sua fabricação.

(RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 59, § 6º)

isenção do imposto - doação - Entidades governamentais

5) Poderá ser aplicado algum benefício fiscal para a doação de mercadorias a entidades governamentais?

Sim. São isentas as saídas internas relativas a mercadorias ou bens doados à Secretaria de Estado de Educação, para serem distribuídos, também por doação, à rede oficial de ensino, dispensado o estorno do crédito fiscal.

(RICMS-MS/1998, Anexo I, art. 18, II)