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Page 1: ICMS - IPI e Outros Mato Grosso a Veja nos Próximos · Fascículo No 30/2014 Mato Grosso ... 30-04 MT Manual de Procedimentos ... nho, manejo e nutrição do rebanho, instalações

Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Scorpios

a ICMS - Serviço de transporte

a ICMS - Serviço de comunicação

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 30/2014

Mato Grosso

/a FederalIPIRecolhimento espontâneo em atraso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSProgramas governamentais - Quadro prático relacionado aos princi-pais incentivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

/a IOB SetorialMunicipal/EstadualEntretenimento - ISS/ICMS - Discotecas, danceterias, salões de dan-ça e similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

/a IOB ComentaFederalIPI - Suspensão - Pessoa jurídica preponderantemente exportadora . 06

/a IOB Perguntas e RespostasIPIALC - Crédito fiscal - Manutenção - Possibilidade . . . . . . . . . . . . . . 08Cigarros - Exportação - Obrigatoriedade de marcação . . . . . . . . . . . 08Drawback - Prazo para exportação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

ICMS/MTAtivo Imobilizado - Transferência de bens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09Base de cálculo - Valor mínimo - Pauta fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . 09Débitos fiscais - Remissão, anistia ou parcelamento . . . . . . . . . . . . . 09

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : recolhimento espontâneo em atraso... . -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2203-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-07258 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

30-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 MT

IPI

Recolhimento espontâneo em atraso SUMÁRIO 1. Introdução 2. Acréscimos legais 3. Exemplo

1. InTrodução

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a exemplo de outros tributos, deve ser apurado e recolhido nos prazos fixados pela legislação.

Quando o recolhimento do montante devido for efetuado fora do prazo, os valores devem ser recolhidos com os respectivos acréscimos legais.

Neste texto, examinaremos as dis-posições pertinentes aos acréscimos legais (juros e multa) incidentes no recolhimento do IPI fora do prazo, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI/2010)

2. ACréSCIMoS lEgAIS

2.1 Multa

A multa de mora deve ser calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20%, que incidirá sobre o valor do imposto devido.

Destacamos que a multa deverá ser calculada a partir do 1º dia útil subsequente ao do vencimento do débito até o dia em que ocorrer o efetivo pagamento.

(Lei nº 9.430/1996, art. 61, caput, §§ 1º e 2º; RIPI/2010, art. 553, caput, § 1º)

2.2 Juros

O valor do débito do IPI deve ser acrescido de juros equivalentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculada a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento do prazo para o pagamento, até o último dia do mês an-terior ao do recolhimento, e de 1% no mês de recolhi- mento.

(Lei nº 9.430/1996, art. 5º, § 3º, e art. 61, § 3º; RIPI/2010, art. 554, caput)

2.3 Pagamento efetuado após o prazo, mas dentro do mês do vencimento

É importante observar, ainda, que os juros de mora incidem a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento.

Assim, caso o pagamento seja efetuado após o prazo, porém dentro do

próprio mês do vencimento, o contribuinte ficará sujeito apenas à multa de mora na forma

descrita no subitem 2.1.

(Lei nº 9.430/1996, art. 61, § 3º)

3. ExEMPlo

3.1 Cálculo dos acréscimos legais

O contribuinte do IPI, sujeito à apuração mensal, sob o código de receita a ser inserido no Darf “5123”, apura no mês de abril/2014 o valor a recolher de R$ 100.000,00, vencido em 23.05.2014, com recolhi-mento efetuado em 16.06.2014.

a Federal

A multa de mora deve ser calculada à

taxa de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20%, que incidirá sobre o valor

do imposto devido

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30-02 MT Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Sobre o valor do principal incidem os seguintes acréscimos legais:

a) valor do principal: R$ 100.000,00;b) multa: R$ 7.260,00 (0,33% x 22 dias) = 7,26%; ec) juros: R$ 1.000,00 (1% relativo ao mês do pa-

gamento: junho/2014).

Recolhimento:

Principal ..................................... R$ 100.000,00

Multa ......................................... R$ 7.260,00

Juros ......................................... R$ 1.000,00

Total a recolher........................... R$ 108.260,00

3.2 darf

O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) relativo ao recolhimento do IPI deverá ser pre-enchido da seguinte forma:

Deixe em branco

Nota

Este modelo de Darf foi emitido com a utilização do programa Sicalc Auto-Atendimento, disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br).

N

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30-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 MT

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

PROGRAMAS DE INCENTIVOS FISCAIS

Programa de incentivo Disposições Fundamentação legal

Piscicultura Isenção de ICMS - Operações relativas à comercialização de peixes e jacarés criados em cativeiro.

Lei nº 8.684/2007

Proalcool - Programa de Incentivo às Usinas Produtoras de Álcool do Estado de Mato Grosso

Crédito fiscal - 80% do ICMS devido na saída do álcool da usina.

Lei nº 7.874/2002Ressaltamos que, em razão da Ação Direta de Inconstitucionali-dade (ADIn) nº 2.823/2003, ficam suspensos os arts. 1º a 11 da pre-sente Lei.

Proalmat - Algodão - Programa de Incentivo ao Algodão de Mato Grosso

Incentivo fiscal de 75% do ICMS incidente sobre o valor de comercialização do algodão, abrangendo, ainda, a respectiva prestação de serviço de transportes nos ca-sos de vendas com cláusula Cost, Insurance and Freight (CIF).

Lei nº 6.883/1997

Proalmat - Indústrias Têxteis - Programa de Incentivos às Indústrias Têxteis e de Confec-ção de Mato Grosso

Crédito fiscal:a) 80% do ICMS devido na saída do produto da indústria de fiação e tecelagem;b) 85% do ICMS devido na saída do produto da indústria de confecção.Quando as atividades das indústrias mencionadas nas letras “a” e “b” forem exercidas pelo mesmo estabeleci-mento, aplica-se o benefício proporcionalmente às saídas de produtos.

Lei nº 7.183/1999

Proarroz - Programa de Incentivo à Cultura do Arroz e às Indústrias de Arroz de Mato GrossoFundarroz - Fundo de Apoio à Pesquisa da Cultura do Arroz de Mato Grosso

Crédito fiscal de até 75% do ICMS, incidente sobre o va-lor de comercialização do arroz em casca em operação interestadual.

Lei nº 7.607/2001

ICMS

Programas governamentais - Quadro prático relacionado aos principais incentivos

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Quadro prático

1. InTrodução

Os Estados, visando a promover atividades da economia, editam programas de incentivos fiscais.

O objetivo do programa é incentivar a expansão, a modernização e a diversificação das atividades eco-nômicas, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica das estruturas produtivas e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na geração de emprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais.

Assim, demonstramos, em quadro prático, os pro-gramas de incentivos fiscais concedidos no Estado de Mato Grosso.

2. QuAdro PrÁTICo

Vejamos, a seguir, quadro prático dos programas de incentivos fiscais:

a Estadual

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30-04 MT Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Programa de incentivo Disposições Fundamentação legal

Procafé - Programa de Incentivo à Cultura do Café em Mato GrossoFuncafé - Fundo de Apoio à Pesquisa da Cultura do Café em Mato Grosso

Crédito fiscal:a) 80% do ICMS devido na saída do produto da indústria de beneficiamento;b) 85% do ICMS devido na saída do produto da indústria de torrefação, moagem e de café solúvel.Quando as atividades das indústrias mencionadas nas letras “a” e “b” forem exercidas pelo mesmo estabeleci-mento, aplica-se o benefício proporcionalmente às saídas de produtos.

Lei nº 7.309/2000

Procouro - Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Boi

Às indústrias de curtume, calçados e artefatos de couro será concedido um incentivo fiscal correspondente de até 85% do valor do ICMS, devido nas referidas operações de comercialização de produtos industrializados, nos per-centuais de:a) 29% do valor do crédito fiscal, no estágio de wet blue;b) 57% do valor do crédito fiscal, no estágio semiacaba-do;c) 70% do valor do crédito fiscal, no estágio acabado;d) 100% do valor do crédito fiscal, para a indústria de calçados e/ou artefatos de couro.

Lei nº 7.216/1999

Prodei Cria o Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Mato Grosso.

Leis nºs 5.323/1988 e 8.421/2005

Programa “Granja de Qualidade” - Fundo de Apoio à Suinocultura Mato-Grossense (FASM)

Incentivo financeiro equivalente a 66,66% do ICMS, inci-dente sobre o valor de venda de cada animal abatido em frigorífico credenciado.

Lei nº 6.647/1995

Pro-Informática - Programa de Incentivo às Empresas de Desenvolvimento e Produção de Produtos de Informática e Automação de Mato Grosso

Crédito fiscal correspondente a até 85% do ICMS devido nas respectivas operações.

Lei nº 7.612/2001

Projetos Desportivos Incentivos fiscais para a realização de projetos desporti-vos no Estado de Mato Grosso.O incentivo fiscal será constituído por recursos oriundos do Estado e das empresas detentoras do benefício do Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Mato Grosso (Prodei).

Lei nº 7.799/2002

Proleite - Programas de Incentivo à Pecuária Leiteira em Mato GrossoFAP-Leite - Fundo de Apoio à Pecuária Lei-teira

Incentivos financeiros correspondentes a até 60% dos in-centivos fiscais concedidos às indústrias de lacticínios, por litro de leite entregue às indústrias participantes do programa, sendo seu valor proporcional à pontuação obtida por um sistema de avaliação tecnológica que terá como indicadores a sanidade animal, genética do reba-nho, manejo e nutrição do rebanho, instalações e quali-dade física, química e biológica do leite, na forma e nas condições a serem definidas na Lei nº 7.608/2001.

Lei nº 7.608/2001

Promadeira - Programa de Desenvolvimento do Agronegócio da Madeira no Estado de Mato Grosso

Crédito fiscal correspondente de ate 85% do valor do ICMS, devido nas referidas operações de comercializa-ção do produto industrializado.

Lei nº 7.200/1999

Promamona - Programa de Incentivo à Cultu-ra da Mamona de Mato GrossoFundemamona - Programa de Incentivo às Indústrias de Mamona de Mato Grosso

Diferimento - Aos produtores de mamona serão diferidas as operações de comercialização da mamona destinada às indústrias instaladas no Estado de Mato Grosso e ca-dastradas no Promamona/MT - Indústria.

Lei nº 7.732/2002

Promineração - Programa de Desenvolvi-mento da Mineração no Estado de Mato Grosso

Créditos fiscais às empresas que atenderem as pré-con-dições definidas para o segmento mineral a que aquelas pertençam.

Lei nº 7.606/2001

Propeixe - Programa de Incentivo à Aquicul-tura e à Industrialização do Pescado (Propei-xe-Indústria)

Aos aquicultores será concedido benefício fiscal relativo ao ICMS, da seguinte forma:a) crédito fiscal equivalente a 75% do ICMS incidente so-bre o valor de comercialização do pescado em operação interestadual;b) redução da base de cálculo do ICMS a 25% do valor da comercialização do pescado em operação interna que destine o produto diretamente a consumidor final.

Lei nº 7.754/2002

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30-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 MT

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Programa de incentivo Disposições Fundamentação legal

Prodeic - Programa de Desenvolvimento In-dustrial e Comercial de Mato Grosso

Programa vinculado à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, que obedecerá aos objetivos e às diretrizes da política de desenvolvimento industrial, comercial, mineral e energético do Estado.

Lei nº 7.958/2003, art. 1º, parágra-fo único, I

Proder - Programa de Desenvolvimento Ru-ral de Mato Grosso

Programa vinculado à Secretaria de Estado de Desen-volvimento Rural, que obedecerá aos objetivos e às di-retrizes da política de desenvolvimento das atividades do agronegócio do Estado.

Lei nº 7.958/2003, art. 1º, parágra-fo único, II

Prodecit - Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Mato Grosso

Programa vinculado à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, que obedecerá aos objetivos e às diretrizes da política de desenvolvimento científico e tecnológico do Estado.

Lei nº 7.958/2003, art. 1º, parágra-fo único, III

Prodetur - Programa de Desenvolvimento do Turismo

Programa vinculado à Secretaria de Estado de Desenvol-vimento do Turismo, que obedecerá aos objetivos e às diretrizes da política de desenvolvimento do turismo no Estado.

Lei nº 7.958/2003, art. 1º, parágra-fo único, IV

Prodea - Programa de Desenvolvimento Am-biental

Programa vinculado à Fundação Estadual do Meio Am-biente (Fema), que obedecerá aos objetivos e às diretri-zes da política de desenvolvimento dos respectivos seto-res no Estado.

Lei nº 7.958/2003, art. 1º, parágra-fo único, V

N

a IOB Setorial

MunICIPal/EStadual

Entretenimento - ISS/ICMS - Discotecas, danceterias, salões de dança e similares

O setor de entretenimento oferece muitas opções, especialmente nas áreas de eventos, shows, teatros, cinemas, boates, discotecas, clubes, turismo etc.

O público desse mercado é basicamente formado por pessoas que buscam novidades e atrações dife-renciadas.

O gestor de entretenimento deve estar atento não somente a proporcionar inovações, mas também às mudanças tributárias e fiscais previstas para os esta-belecimentos.

A exploração da atividade de diversão pública prestada por boates, discotecas e clubes noturnos está sujeita ao imposto de competência municipal, ISS, prevista no item 12 da lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003:

12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congê-neres.

[...]

12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres.

[...]

12.12 - Execução de música.

Consoante determina o Regulamento do ICMS, este imposto incide sobre o fornecimento de mer-cadorias com prestação de serviços sujeitos ao ISS, de competência dos municípios, quando a lei

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30-06 MT Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.

Observa-se que o referido regulamento dispõe que dentre os contribuintes do ICMS está o comer-ciante que forneça mercadoria juntamente com pres-tação de serviço.

É o que ocorre nas discotecas, danceterias e similares que fornecem bebidas, alimentação e outras

mercadorias, hipóteses que caracterizam o fato gera-dor do ICMS.

Assim, esses estabelecimentos estão sujeitos ao pagamento do ISS pela prestação dos serviços e ao ICMS em relação ao fornecimento de mercadorias.

(RICMS-MT/1989, arts. 1º, V; Lei Complementar nº 116/2003, lista de serviços, subitens 12.06 e 12.12)

N

a IOB Comenta

FEdERal

IPI - Suspensão - Pessoa jurídica preponderantemente exportadora

O Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, estabelece tratamento fiscal específico para as empresas preponderantemente exportadoras de produtos saídos do estabelecimento industrial com a suspensão do imposto.

Nesse sentido, o art. 46, I, do RIPI/2010, dispõe que sairão do estabelecimento industrial com suspensão do imposto as matérias-primas, os produtos intermedi-ários e os materiais de embalagem destinados a esta-belecimento que se dedique, preponderantemente, à elaboração de produtos classificados nos Capítulos 2 a 4, 7 a 12, 15 a 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e

2309.90.30 e Ex-01 no código 2309.90.90), 28 a 31, e 64, no código 2209.00.00, e nas posições 21.01 a 2105.00, da TIPI, inclusive aqueles a que corresponde a notação “NT” (não tributados).

Para a aplicação da suspensão mencionada, o § 1º do referido dispositivo estabelece que esse tra-tamento fiscal se aplica ao estabelecimento industrial cuja receita bruta decorrente dos produtos ali men-cionados, no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição, tenha sido superior a 60% de sua receita bruta total no mesmo período.

Logo, se a receita bruta total dos produtos cons-tantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), anterior-mente citados, observadas as respectivas exceções, tiver sido, por exemplo, de R$ 1.000.000,00, a sus-pensão do imposto somente poderá ser aplicada se, no mesmo período, as aquisições realizadas pelos

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30-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 MT

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Capítulo Descrição

2 Carnes e miudezas, comestíveis3 Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos4 Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, não especificados nem compreendidos

em outros capítulos7 Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis8 Frutas; cascas de cítricos e de melões9 Café, chá, mate e especiarias10 Cereais11 Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e féculas; inulina; glúten de trigo12 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e forragens15 Gorduras e óleos animais ou vegetais produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem animal

e vegetal 16 Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos17 Açúcares e produtos de confeitaria18 Cacau e suas preparações19 Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou leite; produtos de pastelaria20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas21 2101 - Extratos, essências e concentrados de café, de chá ou de mate e preparações à base destes produtos ou à base de

café, chá ou mate; chicória torrada e outros sucedâneos torrados do café e respectivos extratos, essências e concentrados2102 - Leveduras (vivas ou mortas); outros micro-organismos monocelulares mortos (exceto as vacinas da posição 30.02); pós para levedar, preparados2103 - Preparações para molhos e molhos preparados; condimentos e temperos compostos; farinha de mostarda e mostarda preparada2104 - Preparações para caldos e sopas; caldos e sopas preparados; preparações alimentícias compostas homogeneizadas2105.00 - Sorvetes, mesmo que contenham cacau

22 2209.00.00 - Vinagres e seus sucedâneos obtidos a partir do ácido acético, para usos alimentares

destinatários dos produtos tiverem sido superiores a R$ 600.000,00 (60% x R$ 1.000.000,00).

Além disso, as empresas adquirentes deverão:

a) atender aos termos e às condições estabeleci-das pela Secretaria da Receita Federal do Bra-sil (RFB); e

b) declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei, que atendem a todos os requisitos estabelecidos.

Vale observar que, em relação à letra “a”, a Instru-ção Normativa RFB nº 948/2009 disciplina a suspen-são do IPI de que tratam o art. 5º da Lei nº 9.826/1999 e o art. 29 da Lei nº 10.637/2002, dispondo em especial, em seu Capítulo IV, sobre a pessoa jurídica preponderantemente exportadora.

Para facilitar a identificação dos produtos relacio-nados aos diversos capítulos, códigos e posições da TIPI, amparados pela suspensão do IPI de que trata o art. 46, I, do RIPI/2010, elaboramos a tabela a seguir reproduzida:

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30-08 MT Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Capítulo Descrição

23 Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; alimentos preparados para animaisNotaExceto os códigos 2309.10.00 e 2309.90.30 e Ex-01 no código 2309.90.90.

28 Produtos químicos inorgânicos; compostos inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos, de elementos radioativos, de me-tais das terras raras ou de isótopos

29 Produtos químicos orgânicos30 Produtos farmacêuticos31 Adubos (fertilizantes)64 Calçados, polainas e artefatos semelhantes, e suas partes

(Lei nº 10.637/2002, art. 29; RIPI/2010, art. 46, caput, I, §§ 1º e 4º; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Instrução Normativa RFB nº 948/2009)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

ALC - Crédito fiscal - Manutenção - Possibilidade

1) O estabelecimento industrial em relação aos produtos que fabrica poderá manter o crédito do IPI nas operações de remessa de mercadorias para as Áreas de Livre Comércio (ALC)?

Sim. O estabelecimento industrial poderá manter o crédito de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na fabricação de produtos que são remetidos para as ALC.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11)

Cigarros - Exportação - Obrigatoriedade de marcação

2) Os cigarros destinados à exportação não pode-rão ser vendidos no Brasil. Como identificar essa infor-mação no produto?

Os cigarros destinados à exportação não pode-rão ser vendidos nem expostos à venda no Brasil e deverão ser marcados, nas embalagens maço ou rígida de cada carteira, pelo Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 769/2007.

A marcação será efetuada com códigos na face lateral inferior das embalagens, maço ou rígida, das

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30-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2014 - Fascículo 30 MT

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

carteiras de cigarros, de forma a possibilitar a identifi-cação de sua legítima origem e a reprimir a introdução clandestina desses produtos no território nacional.

(Instrução Normativa RFB nº 769/2007; Instrução Normati-va RFB nº 1.155/2011, art. 2º, § 1º)

Drawback - Prazo para exportação

3) Qual é o prazo para exportação na operação de importação por regime de drawback na modalidade de suspensão?

O regime de drawback, na modalidade de sus-pensão, poderá ser concedido e comprovado, obser-vadas as condições estabelecidas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com base unicamente na análise dos fluxos financeiros das importações e exportações, bem como da compatibilidade entre as mercadorias a serem importadas e aquelas a exportar, desde que atendidas, também, as demais disposições pertinentes à concessão do regime.

A vigência do regime será de 1 ano, podendo ser prorrogado por igual período.

Quando a importação se destinar à fabricação de bens de capital cuja produção demanda tempo maior, o prazo máximo será de 5 anos.

Os prazos serão fixados no momento da conces-são do regime.

(Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009, arts. 387 e 388)

ICMS/Mt

Ativo Imobilizado - Transferência de bens

4) A transferência de bens do Ativo Imobilizado in-ternamente faz jus a algum benefício fiscal?

Nos termos da legislação tributária vigente, são isentas as saídas internas entre estabelecimentos de uma mesma empresa, de bens integrados ao Ativo Imobilizado e produtos que tenham sido adquiridos de terceiros e não sejam utilizados para comercialização

ou para integrar um novo produto ou, ainda, consumi-dos no respectivo processo de industrialização.

(RICMS-MT/1989, Anexo VII, art. 24, I)

Base de cálculo - Valor mínimo - Pauta fiscal

5) A autoridade fiscal poderá fixar valor mínimo para as operações e prestações sujeitas ao imposto? Se houver discordância, poderá ser usado outro valor?

Sim. O valor mínimo das operações ou prestações poderá ser fixado em pauta expedida pela Secretaria de Fazenda.

A pauta poderá ser modificada a qualquer tempo, para inclusão ou exclusão de mercadorias ou serviço, poderá também ser aplicada em uma ou mais regiões do Estado, tendo em conta categorias, grupos ou setores de atividades econômicas, e, ainda, ter seu valor atualizado sempre que necessário.

Havendo discordância em relação ao valor fixado, caberá ao contribuinte comprovar a exatidão do valor por ele declarado, que prevalecerá como base de cálculo.

(RICMS-MT/1989, art. 41, §§ 1º ao 3º)

Débitos fiscais - Remissão, anistia ou parcelamento

6) Quais débitos fiscais poderão ser objeto de re-missão, anistia ou parcelamento em Mato Grosso?

Considera-se débito fiscal, que pode ser objeto de remissão e anistia, cumuladas ou não com parce-lamento, a soma das seguintes rubricas:

a) os valores referentes ao ICMS Garantido, ICMS Garantido Integral, ICMS devido a título de diferencial de alíquotas ou ICMS devido por substituição tributária, apurados em decorrên-cia do cruzamento eletrônico de dados pela Secretaria de Estado de Fazenda, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31.12.2008;

b) os valores da correção monetária, dos juros de mora e das multas pecuniárias, inclusive pe-nalidades.

(Lei nº 9.434/2010, art. 1º, § 2º)