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Insuficiência Cardíaca Congestiva Docente: Evelize Cristina Labegaline da Silva Araújo 8º Semestre Fisioterapia Noturno

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Page 1: Icc Fisioterapia Hospitalar

Insuficiência Cardíaca Congestiva

Docente: Evelize Cristina Labegaline da Silva Araújo

8º Semestre – Fisioterapia – Noturno

Page 2: Icc Fisioterapia Hospitalar

Universidade Norte do Paraná Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS

Alessandra Frassato

Ângela Maria dos Santos Corrêa

Dirce Benito Borburema

Edlaine Estela Rodrigues

Jéssica Leonardi

Mayara Rodrigues Monteiro

Mônica Santos de Oliveira

Tiago Trindade Ribeiro

Londrina

2015

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A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), é uma doença crônica de longo prazo, embora possa, às vezes, se desenvolver

repentinamente.

A doença pode afetar apenas um dos lados do coração, lado direito ou esquerdo.

Alguns fatores podem contribuir para a ICC, como a febre, tireotoxicose, hipóxia, anemia e anormalidades

hidroeletrolíticas.

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Hipertensão Arterial Sistêmica;

Doença Arterial Coronariana (DAC);

Valvopatias;

Cardiomiopatia (coração aumentado)

Doença de Chagas;

Diabetes;

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Doenças Reumáticas; Idade;

Tabagismo; Sedentarismo associado aos hábitos não saudáveis.

Consumo de Álcool;

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Quando o ventrículo esquerdo diminui, a quantidade de sangue

ejetado estimula a liberação da renina que promove a formação de

angiotensina, gerando formação de líquido e vasoconstrição.

Assim que essa condição ocorre há uma redução na oxigenação dos

tecidos causando falhas em diversos processos do organismo, como

deficiente remoção de água, sal e impurezas da corrente sanguínea.

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Para suprir essa necessidade o corpo realiza mecanismos compensatórios como aumento da frequência cardíaca, vasoconstrição e aumento do coração para ajudar o coração a bombear efetivamente e manter o fluxo sanguíneo suficiente aos órgãos e tecidos em repouso.

Esse mecanismo compensatório é o aspecto subjacente do que é denominado de “ ciclo vicioso da ICC ”, e esses mecanismos podem acelerar o início da insuficiência porque aumentam a pós-carga e o trabalho cardíaco.

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Podemos observar as seguintes alterações:

1°) O músculo cardíaco não consegue bombear

ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente. Esta é a chamada

insuficiência cardíaca sistólica.

2°) Os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente. Esta é a

insuficiência cardíaca diastólica.

3°) Ambos problemas significam que o coração não consegue mais bombear sangue suficiente

rico em oxigênio para o resto do corpo, especialmente quando você se exercita ou está

ativo. Coração Normal

Diástole Sístole

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Como a função de bombeamento do coração está comprometida, o sangue pode retornar a outras áreas do corpo, causando acúmulo de líquido:

Nos pulmões;

Fígado;

Trato gastrointestinal;

Membros superiores e inferiores.

A ICC acaba causando uma redução da quantidade de oxigênio e nutrientes entregues ao organismo, o que

pode resultar em lesão e em perda de função.

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O diagnóstico da ICC é feito ao se avaliar as manifestações clínicas da congestão cardíaca,

pulmonar e sistêmica. Os exames realizados são:

Ecocardiografia;

Eletrocardiografia;

Radiografia do tórax;

Monitoração da pressão arterial pulmonar;

↑ da pressão arterial pulmonar;

↑ da pressão do ventrículo esquerdo (nos pacientes com ICC esquerda );

↑ da pressão venosa central ou atrial direita (nos pacientes com ICC direita).

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Os sintomas mais comuns são:

Dispnéia em atividade física ou logo após estar deitado por um tempo;

Tosse;

Edema dos pés e tornozelos;

Distensão abdominal (ascite);

Ganho de peso;

Pulso irregular ou rápido;

Sensação de sentir o batimento cardíaco (palpitações).

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DIFICULDADE PARA DORMIR

FADIGA

FRAQUEZA DESMAIOS PERDA DE APETITE, INDIGESTÃO

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1) EXAME FÍSICO:

1.1: INSPEÇÃO:

Expressão facial (Dor, ansiedade);

Estado nutricional;

Postura do paciente (Pcte dispnéico tende a ser ereto com MMSS apoiados);

Higiene pessoal (Alteração das AVD'S);

Nível de consciência (Confusão, delírio, Estupor, coma);

Cianose;

Icterícia;

Palidez;

Tiragens;

Batimento da aba do nariz;

Avaliação do tórax (Tórax em tonel ...).

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1.2: PALPAÇÃO;

Sinais Vitais (FC, FR, PA, SPO2);

Baqueteamento digital;

Edema podálico.

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1.3: AUSCULTA PULMONAR;

Som do fluxo aéreo;

Sibilos, estridores e roncos (Bronco espasmo, inflamação, tumores

e corpos estranhos);

Crepitações e estertores creptantes (Movimento de secreção e

líquido na expiração), colapso alveolar na inspiração.

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1.4: AUSCULTA CARDÍACA: Permite diagnosticar taquicardia.

Fechamento das válvulas cardíacas: B1- 1ª Bulha: Válvulas Mitral e Bicúspede.

B2-2ª Bulha: Válvulas Semilunares.

Sopros Cardíacos: Falha no fechamento das válvulas.

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2) EXAMES COMPLEMENTARES:

Ecocardiograma: Avalia a atividade elétrica do coração.

Avaliação pela capacidade de esforço físico:

I. (Solvd) – Teste 06 min : Teste que avalia a caminhada do paciente durante 6 minutos e depois se

avalia sua FC.

II. Ergoespirometria: baseado no VO2 máx e limiar anaeróbio.

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A Fisioterapia Hospitalar terá como objetivo gerais, nos pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva:

Aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente;

Prolongar a sobrevida;

Diminuir edema periférico;

Prevenir progressão da doença;

Melhorar a dispneia e a fadiga;

Melhorar resistência e força muscular ventilatória;

Identificar e eliminar os fatores desencadeantes e agravantes;

Estimular a aderência fisioterapêutica prescrita e considerar o paciente em seus aspectos físicos e psicossociais.

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1) FASE AGUDA

Nesta fase onde o pcte está descompensado, é somente indicado a fisioterapia respiratória, ou seja, está contra-indicado a fisioterapia geral.

Paciente descompensado

O posicionamento do paciente deve ser em Fowler, isso para diminuir o retorno venoso.

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Fisioterapia Respiratória: realizada durante 5 minutos, mais ou menos 6 atendimentos por dia (pacientes hospitalizado), para não ocorrer fadiga

do paciente. O tratamento segue as seguintes conduta:

1.1 Reeducação respiratória

Procedimentos terapêuticos, tem por objetivo ensinar o paciente a respirar de forma vantajosa, usando para isso o padrão respiratório do tipo diafragmático e levando o paciente a não exigir tanto esforço da musculatura acessória da respiração.

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1.2 Orientação respiratória

Consiste na adequação do tempo inspiratório e expiratório e da

profundidade da respiração ao padrão respiratório mais adequado para aquela

pessoa;

Inspiração pelo nariz e a expiração pela boca, usando recursos sensoriais com emissão de sons durante as fases da respiração, estímulo visual através

do espelho, entre outros.

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1.3 Coordenação e controle da respiração

Exercícios de coordenação do tempo e da profundidade da respiração, com emprego de exercícios respiratórios associados a fala e a deglutição

e exercícios de tronco e membros.

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1.4 Exercícios passivos e localizados

Consistem em realizar respiração localizada (só costal, ou diafragmática), nas

regiões para onde se pretende direcionar ou inibir a respiração do paciente;

Utilizar objetos como pequenos pesos, bolas ou bexigas, pois, ao mesmo tempo em

que direciona a respiração para uma determinada região, promove-se um estímulo

proprioceptivo, reforçando a aprendizagem do padrão respiratório desejado.

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1.5 Vibração

Tem como objetivo: deslocamento de secreções e estimular a tosse.

1.6 Compressão expiratória

Compressões da parede torácica, onde as mãos do fisioterapeuta devem ser colocadas espalmadas;

Realizam movimentos acompanhando a dinâmica da respiração e a movimentação rítmica das costelas.

OBS: SEMPRE DEVE-SE TER CUIDADO COM: OSTEOPOROSE, COSTELAS FLUTUANTES E FRATURADAS

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Contra - indicações na Fase Aguda:

Tapotagem;

Massagem de bombeamento dos membros inferiores;

Drenagens posturais em que o tronco altera sua posição elevada.

X X X

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2) FASE CRÔNICA

Nesta fase da doença, os objetivos do tratamento são:

Total higiene brônquica;

A manipulação de uma eficiente ventilação pulmonar global;

A adaptação progressiva e controlada do paciente aos esforços físicos.

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3) FASE ALTA HOSPITALAR

Nessa fase o paciente deverá apresentar independência parcial para realização das AVD’s;

Continuar com os exercícios respiratórios da fase anterior;

Caminhada tranquila no mínimo 2 x ao dia durante 20 minutos (progredir semanalmente);

Treino de escadas: Apenas 1 lance de 11 degraus;

Controlar o nível de cansaço pela escala de BORG;

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Reabilitação para Insuficiência Cardíaca. Hospital Albert Einstein.

REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em Cardiologia

http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/icc/page/5/ acesso em 25/09/2015 as 14:01.

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