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7/23/2019 IBGE Geografia http://slidepdf.com/reader/full/ibge-geografia 1/161 APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil - GEOGRAFIA DO BRASIL DIVISO POL!TICA E REGIONAL DO BRASIL "# Regi$o Norte É formada por 7 Estados, ocupando 45,25% da área do Brasil e possuindo 11.159.000 haitantes !1995 " 7,2% do Brasil#. $o perodo de 19&0 a 91, a 'e(i)o re(istrou a maior ta*a de crescimento populacional !+,9%# do Brasil, sendo 'oraima o Estado ue te-e a ta*a mais alta de crescimento populacional, aumentando de 79.159 para 22.200 haitantes. %# Regi$o Nordeste É formada por 9 Estados !/ernando de $oronha foi ane*ado a E#, aran(endo 1&,2&% da área do Brasil. $essa re(i)o -i-em 2&,&% dos rasileiros. onstitui uma área de intenso *odo populacional, fornecendo mi(rantes para as demais re(i3es. re(i)o apresenta enormes disparidades econmicas e naturais entre suas di-ersas áreas. 6istin(uemse as se(uinte re(i3es (eoeconmicas8 ona da :ata, (reste, ;ert)o e :eio$orte. < maior prolema do $E n)o = a seca, mas sim a desi(ualdade social apoiada no deseuilrio da estrutura fundiária. &# Regi$o Ce'tro-Oeste É formada pelos Estados de :>, :;, ?< e pelo 6/. ran(e 1&,&% da área do Brasil e = a re(i)o menos populosa, com 10.272.700 haitantes, isto =, ,59% da popula@)o nacional. aracteriAase pelo domnio do clima tropical semimido, de e*tensos chapad3es e da -e(eta@)o do cerrado. ossui (rande crescimento populacional e rápida e ele-ada uraniAa@)o. É a no-a fronteira a(rcola do pas, onde uma a(ricultura mecaniAada, com insumos modernos, e o m=todo da cala(em est)o transformando anti(as áreas pecuaristas em e*portadoras de soCa. (# Regi$o S)deste É formada por 4 estados. É a mais populosa, mais po-oada e uraniAada re(i)o rasileira. om .2&&.100 haitantes, ou seCa, 42,5% da popula@)o rasileira, apresenta 71,+ haitantes por Dm 2  e 90,0% de uraniAa@)o. 6estacase pelo dinamismo econmico, representado por ele-ada industrialiAa@)o, (rande produ@)o a(ropecuária, concentra@)o financeira e intensa ati-idade comercial. *# Regi$o S)l /ormada por + Estados, aran(e apenas ,7% da área rasileira, sendo a menor re(i)o do pas. ossui 14,&4% da popula@)o nacional, tendo re(istrado o menor crescimento populacional do Brasil nas duas ltimas d=cadas. É uma re(i)o com tra@os marcantes e homo(neos como o domnio do clima sutropical, fortes marcas da ocupa@)o europ=ia, ele-ada produ@)o a(rária e destacá-el crescimento industrial. O BRASIL NA A+,RICA LATINA "# Aprese'ta$o < Brasil destacouse na m=rica atina, contando com um ter@o da popula@)o e do produto interno ruto de toda a re(i)o, e a melhor performance no FB  per capita. $o Gmito da 1

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7/23/2019 IBGE Geografia

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

GEOGRAFIA DO BRASIL

DIVISO POL!TICA E REGIONAL DO BRASIL

"# Regi$o NorteÉ formada por 7 Estados, ocupando 45,25% da área do Brasil e possuindo 11.159.000

haitantes !1995 " 7,2% do Brasil#. $o perodo de 19&0 a 91, a 'e(i)o re(istrou a maior ta*a decrescimento populacional !+,9%# do Brasil, sendo 'oraima o Estado ue te-e a ta*a mais alta decrescimento populacional, aumentando de 79.159 para 22.200 haitantes.

%# Regi$o Nordeste

É formada por 9 Estados !/ernando de $oronha foi ane*ado a E#, aran(endo 1&,2&% daárea do Brasil. $essa re(i)o -i-em 2&,&% dos rasileiros. onstitui uma área de intenso *odopopulacional, fornecendo mi(rantes para as demais re(i3es. re(i)o apresenta enormesdisparidades econmicas e naturais entre suas di-ersas áreas. 6istin(uemse as se(uinte re(i3es(eoeconmicas8 ona da :ata, (reste, ;ert)o e :eio$orte.

< maior prolema do $E n)o = a seca, mas sim a desi(ualdade social apoiada nodeseuilrio da estrutura fundiária.

&# Regi$o Ce'tro-Oeste

É formada pelos Estados de :>, :;, ?< e pelo 6/. ran(e 1&,&% da área do Brasil e =a re(i)o menos populosa, com 10.272.700 haitantes, isto =, ,59% da popula@)o nacional.

aracteriAase pelo domnio do clima tropical semimido, de e*tensos chapad3es e da-e(eta@)o do cerrado. ossui (rande crescimento populacional e rápida e ele-ada uraniAa@)o. Éa no-a fronteira a(rcola do pas, onde uma a(ricultura mecaniAada, com insumos modernos, e om=todo da cala(em est)o transformando anti(as áreas pecuaristas em e*portadoras de soCa.

(# Regi$o S)deste

É formada por 4 estados. É a mais populosa, mais po-oada e uraniAada re(i)o rasileira.om .2&&.100 haitantes, ou seCa, 42,5% da popula@)o rasileira, apresenta 71,+ haitantes por Dm2  e 90,0% de uraniAa@)o. 6estacase pelo dinamismo econmico, representado por ele-adaindustrialiAa@)o, (rande produ@)o a(ropecuária, concentra@)o financeira e intensa ati-idadecomercial.

*# Regi$o S)l

/ormada por + Estados, aran(e apenas ,7% da área rasileira, sendo a menor re(i)odo pas. ossui 14,&4% da popula@)o nacional, tendo re(istrado o menor crescimento populacional

do Brasil nas duas ltimas d=cadas. É uma re(i)o com tra@os marcantes e homo(neos como odomnio do clima sutropical, fortes marcas da ocupa@)o europ=ia, ele-ada produ@)o a(rária edestacá-el crescimento industrial.

O BRASIL NA A+,RICA LATINA

"# Aprese'ta$o

< Brasil destacouse na m=rica atina, contando com um ter@o da popula@)o e doproduto interno ruto de toda a re(i)o, e a melhor performance no FB per capita. $o Gmito da

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poltica e*terna o Brasil e*erceu a capacidade de ne(ocia@)o inicialmente com a m=rica atina edepois em n-el das rela@3es e*ternas, mas a dire@)o dos flu*os comerciais colocamno aindaentre os pases perif=ricos, ue comercialiAam mais com os pases desen-ol-idos do ue com osseus -iAinhos.

<s maiores clientes e fornecedores s)o ainda os EH e a Europa !I e*ce@)o dofornecimento de petrJleo pelo <riente :=dio#. 6ados recentes da 6F !ssocia@)o atino

 mericana de 6esen-ol-imento e Fnte(ra@)o# indicam ue as importa@3es latinoamericanas deprodutos ori(inários dos EH tm aumentado em pases como o Brasil e a r(entina a ta*as, emcertos casos, cinco -eAes superiores Is do incremento de suas e*porta@3es.

%# As Orga'i.a/es Pol0ti1as e E1o'23i1as da A34ri1a Lati'a

OEA – Associação dos Estados Americanos

'eunidos na cidade de Bo(otá, capital da olmia, em 194&, 21 pases americanosdecidiram pela cria@)o da <r(aniAa@)o dos Estados mericanos !<E# com sede em Kashin(ton.;eus princpios s)o8

 <s Estados americanos condenam a (uerra de a(ress)o.

  a(ress)o a um estado americano constitui uma a(ress)o a todos os demais estados

americanos.  ontro-=rsias de caráter internacional entre dois ou mais estados americanos de-em ser resol-idas por meios pacficos.

  coopera@)o econmica = essencial para o emestar e a prosperidade comum dos po-os docontinente.

 Luando, em 192, ua, um pasmemro dessa or(aniAa@)o, foi e*pulsa, por catorAe -otos!por ter optado pelo ;ocialismo#, o Brasil n)o tomou partido se astendo de -otar, dei*ando ue osEstados Hnidos pressionassem a <E, e a tornassem inoperante e sumissa aos seus interesses.

ALADI – Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Integração

 Em 190, pelo >ratado de :onte-id=u, sur(iu a !ssocia@)o atinomericana de i-reom=rcio# com a finalidade de desen-ol-er o com=rcio entre os pasesmemros. $o entanto, prolemas locais e e*ternos limitaram sua atua@)o !E*.8 diferen@as de (rau de desen-ol-imento#.

 6iante dos resultados, em 19&0 sur(e a 6F, em sustitui@)o I , compreendendo osse(uintes pasesmemros8 r(entina, Bol-ia, Brasil, hile, olmia, Euador, :=*ico, ara(uai,eru, Hru(uai e MeneAuela.

Mercosul - Mercado Comum do Sul

 Em mar@o de 1991, Brasil, r(entina, Hru(uai e ara(uai assinaram o tratado de constitui@)o do:ercado omum do ;ul o :ercosul, come@ando suas ati-idades a partir de 1995.

  inte(ra@)o comercial implica trs aspectos operacionais8 Na li-re circula@)o de ens, ser-i@os efatores produti-osNO Ncoordena@Go de polticas macroeconmicas e setoriaisNO Ncompromisso dosEstadospartes de harmoniAar suas le(isla@3es para o fortalecimento do processo de inte(ra@)oN.

 < :ercosul se(ue a tendncia mundial, ue = a or(aniAa@)o dos pases em locos econmicos.

&# Posi$o do Brasil 'o +er1os)l

  recess)o (eneraliAada e a consePente carncia de capitais representa-am entra-espara os in-estimentos infrare(ionais. < sur(imento do :ercosul foi resultado da modifica@)o dessepanorama. Brasil e r(entina, atra-=s de acordos pr=-ios de inte(ra@)o ilateral firmados entre os

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dois pases, -isa-am ao desen-ol-imento tecnolJ(ico complementado por uma inte(ra@)o comercial, por meio de acordos nas áreas nuclear, financeira, industrial, aeronáutica e iotecnolJ(ica.

< >ratado de ssun@)o, ue definiu os contornos do :ercosul, enfatiAa o proCeto deinte(ra@)o comercial. $o entanto, temos uma realidade de (randes di-ersidades (eo(ráficas,demo(ráficas e econmicas ue imp3e polticas decorrentes das peculiaridades de cada pasOportanto, n)o = aceitá-el uma estrutura r(ida para o :ercosul. Esta impediria n)o sJ suas polticas

nacionais, como tam=m o prosse(uimento de sua afirma@)o como pases capaAes dedesen-ol-erse tecnolo(icamente e alcan@ar condi@3es ue lhes permitiam atin(ir a importGnciainternacional ue suas dimens3es Custificam.

< :ercosul tem por oCeti-o a implanta@)o do li-re com=rcio entre os seus pases. araatin(ir esse oCeti-o, as tarifas !impostos ou ta*as# aplicadas sore os produtos importados decada um dos pasesmemros de-em sofrer redu@3es (radati-as, at= a completa elimina@)o.

E*iste uma crtica I forma@)o de locos econmicos re(ionais e sure(ionais na m=rica. creditase ue um proCeto lan@ado em 19&9 pelo e*presidente dos Estados Hnidos, ?eor(eBush, chamado de NFniciati-a pelas m=ricasN, ue usca a forma@)o de uma -asta Aona econmica li-re, ue se estenderia do lasca at= a >erra do /o(o, isto =, por toda a m=rica, na tentati-ade concorrer com a Europa, ue Cá formou e colocou em prática, desde 1Q deCaneiro de 199+, oEspa@o Econmico Europeu, considerado o maior loco comercial do mundo.

$a pula de :iami, em 1994, decidiuse ue o loco continental !Rrea de i-reom=rcio das m=ricas# terá -i(ncia somente a partir de 2005. 6esde 1997, tem aumentado apress)o dos EH para a consolida@)o da .

POPULA5O BRASILEIRA

"# Cara1ter0sti1as gerais

Em 1&72, o Brasil resol-eu faAer o primeiro recenseamento dos dados da popula@)orasileira e descoriuse ue somá-amos mais de 10 milh3es de haitantes. Luase 120 anosdepois, atin(imos a marca de 155,& milh3es de haitantes !95#. >ornamonos um dos pases maispopulosos do mundo, ocupando a uinta posi@)o mundial e a se(unda no ontinente mericano,lo(o apJs os EH.

%# Distri6)i$o da pop)la$o

É importante lemrar ue, apesar do Brasil ser um pas populoso, possui ai*a densidadedemo(ráfica !1&,2 haSDm2#, ou seCa, um pas pouco po-oado. presenta uma irre(ular distriui@)opopulacional pelo territJrio. Tá forte concentra@)o de pessoas na fai*a litorGnea !re(i)o ;udeste#.$o 'io de Uaneiro, a densidade passa de +00 haSDm2. $o interior, a densidade tornase(radualmente menor, principalmente nas re(i3es $orte e entro<este, onde encontramos 1,1haSDm2, como em 'oraima e 1,4 haSDm2, no maAonas. 6e forma (eral, as maiores concentra@3es populacionais est)o prJ*imas ao litoral, numa fai*a de apro*imadamente +00Dm 2, ondea densidade ultrapassa 100 haSDm2 em al(umas áreas. >oda essa fai*a possui densidade acimade 10 haSDm2.

 l=m dessa fai*a, para o interior a popula@)o tornase paulatinamente mais escassa,

passando por uma densidade ue seria mediana no Brasil. Esta fai*a, com densidade de 1 a 10haSDm2, aran(e desde o :aranh)o e o ará at= o :ato ?rosso do ;ul. >emos, ainda, áreas comdensidades inferiores a 2 haSDm2, ue correspondem ao maAonas, mapá e 'oraima.

Áreas Densamente Povoadas

ona da :ata $ordestina, Encosta da Bororema, (reste !E e B#, 'ecnca-o Baiano,ona acaueira !B#, ;ul de :inas ?erais e ona da :ata :ineira, ;ul do Esprito ;anto, ?randeparte do 'io de Uaneiro e ;)o aulo, onas coloniais de ;anta atarina e 'io ?rande do ;ul.

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<s.8 re(i)o ;udeste = a ue apresenta a maior popula@)o asoluta, se(uida da 'e(i)o$ordeste. entro<este = a de menor participa@)o no total.

&# Cres1i3e'to Pop)la1io'al

< primeiro recenseamento oficial da popula@)o rasileira foi realiAado somente em 1&72.

 ntes desta data, sJ e*istiam estimati-as, n)o muito precisas, a respeito da popula@)o.  partir de 1&72, foi poss-el terse um melhor controle e conhecimento a respeito da

e-olu@)o do crescimento populacional.

<ser-e, a se(uir, a rela@)o dos recenseamentos oficiais.

EM<HVW< 6 <HVW< !1940199&#

6e acordo com a taela apresentada, notamos ue o crescimento da popula@)o rasileirafoi muito (rande no perodo 1&72S1990, passando de 10 milh3es para 14 milh3es de haitantes, oue si(nifica um acr=scimo de 1+ milh3es de pessoas, em pouco mais de um s=culo. Luais osfatores responsá-eis por este (rande e rápido crescimento populacional ocorrido no BrasilX <s

fatores s)o asicamente dois8 o crescimento -e(etati-o ou natural !fator principal# e a imi(ra@)o!fator secundário#.

6e acordo com o censo realiAado em 1991, hou-e uma diminui@)o na ta*a de crescimentopopulacional rasileiro, pro-ocada principalmente, se(undo o FB?E, pela ueda acentuada da ta*ade natalidade e pelo aumento das mi(ra@3es internas, resultantes das dificuldades pro-ocadaspelo atual uadro socioeconmico do as.

< crescimento -e(etati-o ou crescimento natural da popula@)o = a diferen@a entre as ta*as denatalidade e de mortalidade, ou seCa8

<ser-ase uma redu@)o da natalidade, a partir de 1&72. Essa redu@Go, emora lenta, foipro-ocada por di-ersos fatores, como uraniAa@)o, ele-a@)o do padr)o socioeconmico dapopula@)o, casamentos mais tardios e maior ado@)o de m=todos anticoncepcionais.

'e(ionalmente, oser-amse diferen@as si(nificati-as no tocante I natalidade, sendo ueas ta*as mais ele-adas s)o encontradas nas re(i3es $ordeste e $orte, enuanto as mais ai*asest)o nas re(i3es ;udeste e ;ul.

  ta*a de mortalidade, emora tenha sido astante ele-ada at= a d=cada de +0, sofreuforte redu@)o a partir de 1940 !2o ?uerra :undial#. redu@)o acentuada da mortalidade, apJs1940, de-ese a fatores como o pro(resso da :edicina e da Bioumica !antiiJticos, -acinas#,

4

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CV = Nat – Mort

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melhoria da assistncia m=dicohospitalar, das condi@3es hi(inicosanitárias e uraniAa@)o dapopula@)o. Luanto Is -aria@3es das ta*as de mortalidade, -erificamos ue as mais ele-adas s)oencontradas nas re(i3es $ordeste e $orte, e as menores, nas re(i3es ;udeste e ;ulO s)o maisele-adas nas Aonas rurais ue nas uranas, e a mortalidade masculina = maior ue a feminina.

ortanto, a persistncia de ele-adas ta*as de natalidade, aliada a uma redu@)o acentuadada mortalidade, e*plica o ele-ado crescimento da popula@)o rasileira at= 19&0, sendo, no caso, o

crescimento -e(etati-o o fator principal, e a imi(ra@)o, o fator secundário. partir de 1970, a uedada ta*a de natalidade foi mais acentuada ue a ueda na ta*a de mortalidade. ortanto, atendncia atual = a de se reduAir o crescimento -e(etati-o.

  mortalidade infantil continua sendo astante ele-ada no Brasil. situandose em torno de50 por mil em 1990.

Estr)t)ra et<ria e for3a$o da pop)la$o

"# Estr)t)ra et<ria do pop)la$o

< Brasil sempre foi considerado um pas Co-em. $o entanto, de acordo com o ltimo censo,realiAado em 1991, o perfil etário da popula@)o tem apresentado mudan@as. ta*a de natalidadeestá se reduAindo de maneira si(nificati-a nos ltimos anos e isto apresenta refle*o imediato na

constru@)o da pirGmide etária.irGmide etária = a representa@)o (ráfica da composi@)o de uma popula@)o se(undo o

se*o e a idade. $a constru@Go da pirGmide, representamse8 homens do lado esuerdo e mulheresdo lado direito da linha -ertical. escala -ertical representa os (rupos etários. $as ascissastemos os totais asolutos ou relati-os da popula@)o. ase da pirGmide representa a popula@)o

 Co-em, a parte intermediária, os adultos, e o ápice, os idosos.

< Brasil = considerado um pas sudesen-ol-ido e, como tal, sempre apresentou apirGmide com ase lar(a e ápice estreito. :as, de acordo com o censo de 91, hou-e uma mudan@adeste uadro, pois a popula@)o adulta passou a predominar em rela@)o ICo-em. aracteriAa,assim, uma transi@)o demo(ráfica.

Este fenmeno ocorreu porue o Brasil passou a ser um pas uranoindustrial e nestascondi@3es as ta*as de natalidade s)o naturalmente mais ai*as.

$otase ue as re(i3es de maior dinamismo econmico s)o Custamente as ue apresentammaiores propor@3es de adultos, indicando fatores como menores ta*as de natalidade ou mesmoforte mi(ra@)o interna.

%# Estr)t)ra por se=os

< Brasil, em como a maioria dos pases ocidentais, apresenta um li(eiro predomnio demulheres. $os estados nordestinos, onde a sada da popula@)o masculina = em mais acentuada,encontramos predomnio feminino, enuanto nos estados de mi(ra@3es recentes da re(i)o centrooeste e norte há o predomnio de homens.

&# For3a$o 4t'i1a da pop)la/o 6rasileira

>rs (rupos deram ori(em I popula@)o rasileira8 o nd(ena, de pro-á-el ori(em páleoasiática, por isso tam=m classificado como amareloO o ranco, principalmente o atlantomediterrGneo !portu(ueses, espanhJis e italianos#, al=m dos (ermanos !alem)es, su@os,holandeses#, esla-os !poloneses, russos e ucranianos# e asiáticos !áraes e Cudeus# e ne(ros,principalmente antos e sudaneses. $o s=culo atual, mais um (rupo -eio inte(rar a popula@)orasileira8 o amarelo, de ori(em asiática recente, principalmente os Caponeses e, em menor uantidade, os chineses e coreanos.

  misci(ena@)o da popula@)o ocorreu de forma intensa, desde o incio do processocolonial, no s=culo YMF, uando os colonos portu(ueses se relaciona-am com escra-as ne(ras e

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ind(enas, muitas -eAes I for@a, dando ori(em aos mesti@os !mulatos e caoclos ou mamelucos#,assim como o relacionamento entre ne(ros e ind(enas deu ori(em ao cafuAo. s estimati-assore o nmero de ind(enas presentes no Brasil no incio da coloniAa@)o e o nmero de escra-osafricanos in(ressos durante a escra-atura s)o muito elásticas e imprecisas, -ariando entre 2milh3es a 10 milhes para os ind(enas, e cerca de milh3es de escra-os africanos. or outrolado, os portu(ueses in(ressos ainda no perodo colonial alcan@aram uma cifra deapro*imadamente 500 mil, e apJs a independncia, cerca de 5 milh3es, dos uaisapro*imadamente 2,5 milh3es retornaram a ortu(al. Uá dos imi(rantes in(ressos no as apJs1&50, cerca de 4,2 milh3es permaneceram no Brasil. ssim, podemos deduAir ue, em termos=tnicos, a maioria da popula@)o rasileira = mesti@a. $o entanto, as pesuisas le-antadas pelosltimos recenseamentos procuram enfatiAar apenas a cor da pele da popula@)o, com ase nainforma@)o (eralmente n)o muito precisa do entre-istado. popula@)o ind(ena encontrasereduAida a apro*imadamente 0,% da popula@)o rasileira, refletindo o etnocdio a ue foisumetida, com a e*tin@)o de inmeras na@3es ind(enas, uer seCa pelo seu e*termnio fsico,uer seCa pelo desaparecimento de sua cultura, em fun@)o da Ninte(ra@)oN com a sociedade (loal.<s ne(ros foram reduAidos a cerca de 5% da popula@)o total, enuanto os rancos representamcerca de 54,+%, e os mesti@os, (enericamente denominados de pardos nos atuaisrecenseamentos, atin(iram o ndice de cerca de 40,1 %. <-iamente ue esses ndices n)o representam especificamente a forma@)o =tnica da popula@)o rasileira, por=m, apenas umaclassifica@)o uanto I cor da pele. ontudo, o ue mais se e-idencia nos dados coletados = o

constante crescimento da misci(ena@)o, representada pelo crescimento da popula@)o mesti@a eredu@)o percentual dos + (rupos ásicos.

B';F ?'H<; É>$F<; $ <HVW< ><>

<' 6 EE % 6 <HVW< E: 1950 % 6 <HVW< E: 19&0 % 6 <HVW< E: 199

Brancos

$e(ros

ardos

 marelos

$)o declarados

><>

1,7

11,0

2,5

0,

0,2

100,0

54,7

5,9

+&,5

0,

0,+

100,0

54,5

4,9

40,1

0,

0,1

100,0

/onte8 FB?E8 1950, 19&0 e 199

Pop)la$o e1o'o3i1a3e'te ati>a - PEA

6entre os aspectos rele-antes ue caracteriAam a estrutura de uma popula@)o, ressaltamse, pela sua influncia no desen-ol-imento do as, as ati-idades principais e*ercidas pelapopula@)o.

;e(undo um crit=rio hoCe uni-ersalmente aceito, a(rupamos as ati-idades humanas emtrs classes principais, assim denominadas8

;etor rimário8 a(ricultura, pecuária, sil-icultura e pescaO ;etor ;ecundário8 indstria de transforma@)oO

;etor >erciário8 com=rcio, ser-i@os e profiss3es lierais.

  popula@)o ati-a no Brasil, em 1991, era de 4+%, o ue, conCu(ado ao ai*o n-eltecnolJ(ico dos di-ersos setores de ati-idades, acarreta um ai*o n-el de produ@)o econmica.

 pesar de sua diminui@)o pro(ressi-a, o setor predominante sempre foi o primárioO por=m,a partir de 197, o terciário passou a ser o setor de maior asor@)o de ati-os, enuanto osecundário sofre um (rande aumento de 1970 para 1991, passando de 17,&% para 22,7%.

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6entre as re(i3es rasileiras, a $orte e a $ordeste s)o as ue apresentam maioresconcentra@3es no setor primário, enuanto a ;udeste e a ;ul s)o as re(i3es de menoresconcentra@3es.

$a d=cada de 70, o crescimento do setor secundário foi maior, uma -eA ue o pasatra-essou uma fase de (rande desen-ol-imento industrial !N:ila(re BrasileiroN#.

E-identemente, a popula@)o ati-a utiliAada no setor secundário concentrase fortemente no

;udeste, Cá ue a (rande maioria da nossa indstria de transforma@)o encontrase nessa re(i)o.< (rande aumento do terciário ocorreu de-ido ao desen-ol-imento do as, Cuntamente

com a uraniAa@)o da popula@)o, ue passou a e*i(ir mais intensamente as ati-idades deser-i@os.

>emos oser-ado, nas ltimas d=cadas, uma imporlante transferncia da popula@)oeconomicamente ati-a do setor primário para o setor terciário. Este fenmeno e*plicase pelaimportante uraniAa@)o -erificada nas ltimas d=cadas, principalmente no ;udeste, somada Istransforma@3es -erificadas na Aona rural.

  re(i)o de maior participa@)o da popula@)o feminina na popula@)o economicamente ati-a= a ;udeste.

  maior participa@)o da popula@)o feminina ocorre em ati-idades sociais e de presta@)o de

ser-i@os. $estas áreas, a participa@)o feminina che(a a superar a masculina.

RAN?ING DA @UALIDADE DE VIDA

:elhores Estados Esperan@a de -idaao nascer !anos#

>a*a de alfaetiAa@)o dosadultos

FB Z per capita !em H;[# F6T

'io ?rande do ;ul

6istrito /ederal

;)o aulo

;anta atarina

'io de Uaneiro

74,

70,1

&,9

70,&

&,&

&9,9%

90,&%

&9,&%

90,1%

90,+%

5.1&

5,2+

5.24+

5.114

5.201

0,&71

0,&5&

0,&50

0,&42

0,&+&

iores Estados

araa

 la(oas

iau

eará

:aranh)o

5+,7

55,7

5,1

5,&

2,7

5&,+%

54,7%

5&,+%

2,%

5&,%

1.915

2.41+

1.++9

2.20+

1.95

0,4

0,500

0,502

0,50

0,512

/onte8 FE Z 199

DISTRIBUI5O DA RENDA NO BRASIL

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

articipa@)o nos rendimentos %

190 1970 19&0 1995

<s 50% mais pores<s 40% intermediários

<s 10% mais ricos

17,44+,0

+9,

14,9+&,4

4,7

12,+,5

50,9

1+,1+&,7

4&,2><> 100,0 100,0 100,0 100,0

+OVI+ENTOS +IGRATRIOS INTERNOS

"# I'trod)$o

Entre outras e*plica@3es ue se podem a-entar para o fraco interesse ue os homensplicos de nosso pas tm demonstrado para o prolema da mi(ra@)o nos ltimos anos, destacase a importGncia assumida pelas correntes de mi(ra@)o interna. orrentes orientadas de umare(i)o para outra no interior do pas ou entre Estados de uma mesma re(i)o, ou dos campos para

as cidades !*odo rural#, tm permitido, pela sua intensidade, sustituir a presen@a do elementoestran(eiro. <s principais mo-imentos mi(ratJrios ocorridos no Brasil foram8

a# :i(ra@)o de nordestinos da ona da :ata para o sert)o, s=culos YMF e YMFF !(ado#O

# :i(ra@3es de nordestinos e paulistas para :inas ?erais, s=culo YMFFF !ouro#O

c# :i(ra@)o de mineiros para ;)o aulo, s=culo YFY !caf=#O

d# :i(ra@)o de nordestinos para a maAnia, s=culo YFY !orracha#O

e# :i(ra@)o de nordestinos para ?oiás, d=cada de 50 !constru@)o de Braslia#O e

f# :i(ra@3es de sulistas para 'ondnia e :ato ?rosso !d=cada de 70#.

 s áreas de repuls)o populacional s)o auelas ue perdem popula@)o por di-ersosfatores, como por e*emplo, a falta de mercado de traalho, ou a dificuldade das ati-idadeseconmicas em asor-er ou manter as popula@3es locais.

 s áreas de atra@)o populacional s)o auelas ue e*ercem atra@)o sore as popula@3esde outras áreas, pois oferecem melhores condi@3es de -ida.

%# +lgra$o de 1a3po-1idade o) =odo r)ral

onsiste no deslocamento de (rande parcela da popula@)o da Aona rural para a Aonaurana, transferindose das ati-idades econmicas primárias para as secundárias ou terciárias.Esse = na atualidade o mais importante mo-imento de popula@)o e ocorre praticamente no mundotodo.

$os pases sudesen-ol-idos, ou em -ias de desen-ol-imento, a mi(ra@)o do campo paraa cidade = t)o (rande ue constitui um -erdadeiro *odo rural. Ela intensificouse a partir do surtoindustrial do ;udeste, iniciado na d=cada de 40.

Entre as causas do *odo rural, destacase, de um lado, o ai*o n-el de -ida do homemdo campo, ocasionado pelos ai*os salários receidos pelo traalhador rural, pela falta de escolas,de assistncia m=dicaO de outro, a atra@)o e*ercida pela cidade, onde parece ha-er oportunidadede alcan@ar melhor padr)o de -ida.

$a prática, n)o aconteceu por dois moti-os8

a# o mercado de traalho n)o cresce no mesmo ritmo da oferta de m)odeoraO

# o ai*o (rau de ualifica@)o dessa m)odeora, sem nenhum preparo para atender Isnecessidades dos setores secundário e terciário.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

 s pessoas -indas do campo acaam por en(rossar as fileiras do suempre(o ou mesmodo desempre(o, sofrendo s=rios prolemas socioeconmicos. Hm dos refle*os desse fato = aamplia@)o desordenada e incontrolá-el das fa-elas, ue corem (randes áreas, principalmente nasre(i3es menos -aloriAadas das cidades.

$a Aona rural, a maior consePncia da mi(ra@)o para as cidades = o despo-oamento,ue, sem ser compensado pela mecaniAa@)o e alado a outros prolemas, ocasiona ueda da

produ@)o e ele-a@)o do custo de -ida.< Estatuto do >raalhador 'ural, em 194, foi criado com a inten@)o de eneficiar o

homem do campo, ori(ando os proprietários de terras a encar(os traalhistas, como saláriomnimo, d=cimo terceiro salário, f=rias, etc. $o entanto, n)o podendo ou n)o uerendo assumir taisencar(os, muitos proprietários preferiram dispensar oa parte de seus empre(ados, o ue acaoupor intensificar o *odo rural. $as cidades do interior, os traalhadores dispensados transformamse em Jiasfrias, os diaristas, ue traalham apenas em curtos perodos, sem nenhuma (arantia.

Em sntese, as principais causas e consePncias do *odo rural s)o8

Ca)sas rep)lsi>as

a# e*cedentes populacionais ue acarretam um deseuilrio entre m)odeora dispon-el e aoferta de empre(oO

# mecaniAa@)o de a(riculturaOc# secas, inunda@3es, (eadasO

d# eros)o e es(otamento do soloO

e# falta de assistncia m=dica e de escolasO

f# ai*a remunera@)o no traalhoO

(# concentra@)o das terras, em m)os de poucosO

h# Estatuto do >raalhador 'ural.

Ca)sas atrati>as

:elhores condi@3es e oportunidades de -ida ue as cidades oferecem8

a# empre(osO

# escolasO

c# moradiaO

d# profissionaliAa@)oO

e# assistncia m=dica.

Co'se'1ia do =odo r)ral

$as Aonais rurais8 perda da popula@áo ati-a e ueda (eral da produ@)o ou esta(na@)oeconmica das áreas rurais, uando a sada de traalhadores n)o = compensada pela

mecaniAa@)o.$as Aonas uranas8 rápido aumento da popula@)oO maior oferta de m)odeora nascidades, com salários ai*os, falta de infraestrutura das cidadesO desempre(oO forma@)o defa-elasO delinPnciaO mendicGncia.

&# oe a atra$o dos 1e'tros regio'ais

$a d=cada de 90, de-ido I crise econmica, tm ocorrido duas situa@3es8

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1# mi(ra@)o de retorno, em ue milhares de nordestinos, e*pulsos do mercado de traalho emcontra@)o, retornam Is suas cidades de ori(em.

2# < crescimento nas áreas industriais e a(roindustriais das capitais re(ionais, cidades com forteatra@)o dos mi(rantes rasileiros.

  d=cada de 90 re(istra o fim das (randes correntes mi(ratJrias, como a dos nordestinosou a dos paranaenses. ToCe os mo-imentos mi(ratJrios s)o peuenos e em localiAados, em

(eral, em dire@)o a capitais re(ionais. (ora, em -eA de mudar para ;)o aulo, os nordestinospreferem uscar empre(os e oportunidades nas prJprias capitais nordestinas ou em cidadesm=dias da re(i)o, transferindo para o $E prolemas ue antes eram tpicos das (randesmetrJpoles do entro;ul.

(# ":;7-"::7 a 'o>a fro'teira agr01ola do Brasil

  partir da d=cada de 70, a re(i)o ;ul passou a ter importGncia como área de sadapopulacional em dire@)o I no-a fronteira a(rcola rasileira !:>S'<#. < desen-ol-imento na re(i)o;ul, o aumento das culturas mecaniAadas, a (eada ne(ra ue atin(iu a cafeicultura e o crescimento do tamanho m=dio das propriedades foram fatores ue colaoraram para a e*puls)o dostraalhadores rurais e dos peuenos proprietários.

< ' re(istrou a maior sada de mi(rantes no ;ul. popula@)o do entro<este cresceu7+% na d=cada de 70 enuanto a da re(i)o $orte ote-e maior crescimento na d=cada de &0.$essas duas re(i3es, o crescimento deuse de-ido ao forte flu*o mi(ratJrio, fa-orecido pelo proCetode coloniAa@)o e pela aertura de no-as rodo-ias.

'ondnia re(istrou (rande crescimento mi(ratJrio, pois sua popula@)o aumentou +42% nad=cada de 70.

+igra/es I'ter'as Re1e'tes

 Rreas de forte atra@)o populacional8

 Braslia e periferiaO

 áreas metropolitanas de caráter nacional e re(ionalO

 áreas de ocupa@)o recente do oeste paranaense e catarinenseO

 '<, e O

 áreas pioneiras ao lon(o da rodo-ia Bel=mBraslia, como apit)o o@o e ara(ominas, noaráO

 áreas madeireiras e mineradoras da maAniaO

 áreas de coloniAa@)o aseada em m=dias e peuenas propriedades no aráO e

 áreas de e*pans)o da pecuária de corte em manchas de cerrados no entro<este.

 Rreas de E-as)o opulacional8

 áreas onde a cultura do caf= -em sendo sustituda pela pecuária de corte8 olatina e lto ;)o:ateus, no E;O :antena e :anhua@u, em :?.

 áreas onde a cafeicultura -em sendo sustituda por outras culturas comerciais ou pela pecuária,como a re(i)o da Bororema, na araaO

 áreas de economia esta(nada pela pecuária e*tensi-a8 Bai*o Balsas no : e lto arnaa noF.

*# +igra/es di<rias

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odemos citar outros flu*os mi(ratJrios internos pela sua temporariedade, apresentandoritmos, dimens3es e oCeti-os -ariados e ue s)o chamados mi(ra@3es pendulares.

<s principais s)o8

 6eslocamentos dos BJias/rias

:orando na cidade, diri(emse diariamente Is faAendas para traalhos a(rcolas,

conforme as necessidades dos faAendeiros. >ratase de um mo-imento uranorural.

 6eslocamentos dos Taitantes de idades6ormitJrios

:o-imentos pendulares diários inconstantes dos ncleos residenciais perif=ricos emdire@)o aos centros industriais. 'elacionado Is imi(ra@3es de traalho prJprias das áreasmetropolitanas, tais como8 ;, 'U e Belo ToriAonte. $as (randes metrJpoles, a especula@)o imoiliária, aliada aos ai*os salários, empurra o traalhador para lon(e do seu traalho, ori(andooa se utiliAar de, transporte coleti-o, na maior parte precário ou insuficiente para atender ao enormeflu*o populacional.

8# +o>i3e'tos 3igratHrios e=ter'os

:i(ra@3es constituem formas de moilidade espacial com mudan@a de residncia. odemocorrer de modo di-erso em n-el interno e e*terno. s causas dos mo-imentos mi(ratJrios podemser a(rupadas em8

ordem natural clima

ordem material econmica

ordem espiritual reli(iosa, =tnica, poltica

6e modo (eral, as causas mais comuns s)o as de ordem econmica e referentes I uscade melhores condi@3es de e*istncia material e ue tm le-ado os indi-duos a dei*arem sua terranatal e se deslocarem para outros lu(ares.

 s mi(ra@3es podem ser espontGneas ou li-res !sem o controle de um Jr()o disciplinador#./oi o ue hou-e no Brasil at= 19+4, uando medidas constitucionais limitaram o mo-imento dos

imi(rantes das mais diferentes nacionalidades ue ha-iam in(ressado no pas nos cinPenta anosanteriores.

 s mi(ra@3es for@adas constituem uma forma de -iola@)o da lierdade humana, pois aspessoas s)o deslocadas por interesse de outros (rupos.

omo e*emplo, podese citar a escra-id)o africana ou as deporta@3es de Cudeus,europeus e outros po-os durante a ;e(unda ?uerra.

onsiderar o imi(rante apenas como um dado uantitati-o = errado. <utros aspectosde-em ser le-ados em considera@)o, tais como8

S)as 1ara1ter0sti1as so1iais

1# cultura e etnia

2# institui@3es dos pases de ori(em

+# forma@)o profissional

4# processo de educa@)o

5# reli(i)o

# forma@)o ideolJ(ica

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Se)s aspe1tos e1o'23i1os

1# amplia@)o da for@a de traalho

2# introdu@)o de m)odeora ualificada

+# custo de cria@)o Cá pa(o

4# amplia@)o e di-ersifica@)o do mercado consumidor 

5# estmulo I ele-a@)o da produti-idade

# amplia@)o do uadro demo(ráfico

 s mi(ra@3es internas refletem no deslocamento as mudan@as econmicas ue est)oocorrendo nas diferentes re(i3es do pas, modificando o processo de ocupa@)o territorial.

Luanto aos pases, o interesse em emi(rar está relacionado I usca de melhorescondi@3es de -ida, ue nem sempre ti-eram uma oa repercuss)o, implicando a mudan@a dasáreas de recep@)o.

6esde a coloniAa@)o, o Brasil foi um pas receptor de mi(rantes, no entanto, as mudan@associopolticas e econmicas -erificadas ao lon(o dessa e-olu@)o le-aram muitos rasileiros aemi(rar, na tentati-a de melhorar sua condi@)o de -ida

I3igra$o 'o Brasil

>eoricamente, podemos diAer ue a imi(ra@)o come@ou no Brasil em 1&0&, emora osprimeiros imi(rantes tenham che(ado no ano de 1&1&, durante a re(ncia de 6. Uo)o MF, por ocasi)o da pulica@)o de um decreto em 25 de no-emro do mesmo ano, o ual permitia ao(o-erno conceder terras aos estran(eiros.

  partir desta data, at= os dias atuais, entraram no Brasil apro*imadamente 5,5 milh3es deestran(eiros, tendo, al(uns re(ressado para o pas de ori(em.

Em 1752, 1.500 famlias se instalaram no 'io ?rande do ;ul, fundando o orto dos asais,atual cidade de orto le(re.

Entre 1&0& e 1&50, -erificamos as se(uintes e*perincias de coloniAa@)o8 Em 1&19, che(uu ao Brasil a primeira le-a de imi(rantes n)oportu(ueses. Eram cerca de 1.700su@os de ln(ua alem), pro-enientes do ant)o de /riur(o, ue o (o-erno instalou no 'io deUaneiro, onde fundaram, em 1&20, a atual cidade de $o-a /riur(o.

 Em 1&24, te-e incio a coloniAa@)o alem) em ;)o eopoldo, no 'io ?rande do ;ul, e, em 1&27,outra colnia alem) foi instalada em 'io $e(ro, no araná.

 Em 1&29, foi fundada uma colnia alem) em ;anto maro !;# e outra em ;)o edro de lcGntara !;#.

 Em 1&+0, foi criada uma colnia alem) no Esprito ;anto.

$os ltimos cem anos, = poss-el distin(uir uatro perodos sucessi-os8

 perodo alem)o !1&501&71#O

 perodo taloesla-o !1&721&&#O

  perodo italiano !1&&71914# foi o perodo de maior entrada, che(ando a atin(ir 100.000imi(rantes anuaisO

 perodo Capons !192019+4#.

  imi(ra@)o no Brasil foi, na maior parte das -eAes, pro-ocada, e raramente espontGnea.or esse moti-o, as maiores entradas coincidiram com perodos em ue hou-e escasseA de m)odeora na nossa la-oura, intensificandose, por isso, a propa(anda rasileira no e*terior.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

Et'ia conCunto de indi-duos ue apresentam idnticos caracteres fsicos e culturais.

Fora de tra6alo conCunto de faculdades fsicas e mentais ue hailitam um homem arealiAar ualuer ati-idade produtora de riueAa.

C)sto de 1ria$o ou de forma@)o do indi-duo correspondente I uantidade (asta I

cria@)o e forma@)o de uma crian@a at= ue ela se torne um produtor.A1)lt)ra$o termo sociolJ(ico ue se refere ao conCunto dos fenmenos determinados

pelo contato de (rupos de indi-duos de culturas diferentes.

Assi3ila$o interpreta@)o e fus)o de culturas.

E')ista3e'to relati-o I forma@)o de Nuistos raciaisN e culturais, dificuldade emassimilar culturas.

LatifJ'dio propriedade rural de (rande dimens)o (eralmente ine*plorada ouinde-idamente e*plorada.

+i'ifJ'dio propriedade rural de peuenas propor@3es, (eralmente e*plorada atra-=s daa(ricultura de susistncia.

Poli1)lt)ra sistema a(rcola ue se aseia no culti-o de -ários produtos

simultaneamente, em diferentes [email protected]=propriar retirar al(uma coisa de al(u=m, rouar.

Grileiro auele ue procura apossarse de terras alheias mediante escrituras falsas.

Arre'dat<rio auele ue arrenda uma propriedade ou parte desta, mediante um certopre@o e tempo.

Posseiro ue se estaelece em terras de al(u=m com o intuito de produAir para suasusistncia e seu (rupo.

Par1eiro tipo de e*plora@)o indireta da terra onde se estipula a porcenta(em para di-is)odos lucros.

Fatores fa>or<>eis K i3igra$oEntre os -ários fatores fa-orá-eis I imi(ra@)o, podemos citar os se(uintes8

 (rande e*tens)o do territJrio e escasseA de popula@)oO

 desen-ol-imento da cultura cafeeira no lanalto aulista, ue passou a e*i(ir numerosa m)odeoraO

 dificuldades em se oter escra-os africanos apJs a e*tin@)o do tráfico !1&50#O

 aoli@)o da escra-atura !1+S5S1&&&#O

 custeio dos (astos de transporte do imi(rante pelo (o-ernoO

 crise econmica na Ftália, lemanha e Espanha, caracteriAada pelo desempre(o, estimulando oflu*o imi(ratJrio para o Brasil.

Fatores desfa>or<>eis K i3igra$o

Entre os fatores desfa-orá-eis, podemos citar os se(uintes8

 tropicalidade do pas, em contraste com os pases de emi(ra@)o, ue s)o, em (eral, de climatemperadoO

 falta de uma firme poltica de coloniAa@)o e imi(ra@)oO

 falta de (arantias para os ue aui che(a-am como imi(rantesO

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 ori(atoriedade, por parte do imi(rante, de pa(ar o financiamento da -ia(em.

Altera/es 'a d41ada da &7

  partir da d=cada de 19+0, diminuiu acentuadamente a entrada de imi(rantes, de-ido a-ários fatores8

 tendncia a e-itar sadas de indi-duos, por parte dos pases emi(ratJriosO melhoria das condi@3es sociais dos po-os europeusO

 crise da Bolsa de $o-a Forue, com a consePente crise econmica no Brasil !19+0#O

 medidas constitucionais de 19+4 e 19+7, ue estaeleceram a cota de imi(ra@)o, isto =, sJpoderiam entrar no pas 2% de cada nacionalidade dos imi(rantes ue ha-iam entrado entre 1&&4e 19+4O

 medidas le(ais com o intuito de faAer uma sele@)o profissional !&0% dos imi(rantes ueentra-am a cada ano de-eriam ser a(ricultores e permanecer um mnimo de 4 anos na la-oura#O

 sele@)o de caráter social8

 ltima ?uerra :undial.

6urante a ;e(unda ?uema :undial, praticamente, paralisouse a imi(ra@)o, tendo entradoapenas 1&.500 imi(rantes no pas.

Fatores )e 3oti>era3 a i3igra$o para o s)deste e s)l

 natureAa climática dessas re(i3es, por terem fa-orecido a instala@)o dos europeusO

 desen-ol-imento da cultura cafeeira, principalmente em ;)o auloO

 coloniAa@)o de po-oamento, desen-ol-ida no ;ul do pas principalmenteO

 desen-ol-imento econmico ocorrido anJs 1&50.

Co'se'1ias desta i3igra$o

 forma@)o das peuenas e m=dias propriedades ruraisO

 introdu@)o de no-as formas de produ@)o ruralO

 introdu@)o de no-os -e(etais na a(riculturaO

 composi@)o =tnica com predominGncia de rancos.

Gr)pos de i3igra'tes

"# S)0os de l0'g)a ale3$

/oram os primeiros imi(rantes che(ados ao Brasil !1&19#. /i*aramse no 'io de Uaneiro,fundando a cidade de $o-a /riur(o. Esta coloniAa@)o n)o deu o resultado esperado,principalmente por falta de meios de comunica@)o e transporte. :esmo assim, foi esta a primeira

colnia de imi(rantes n)oportu(ueses, or(aniAada e su-encionada pelo (o-erno.

%# Ale3$es

ome@araram a che(ar a partir de 1&24. 'adicaramse principalmente no 'io ?rande do;ul, fundando ;)o eopoldo, $o-o Tamur(o, ?ramado e anela, e em ;anta atarina !Male doFtaCa#, onde fundaram Blumenau, Brusue, FtaCa e, no litoral de ;anta atarina, Uoin-ille. /i*aramse, tam=m, nas pro*imidades de ;)o aulo !;anto maro#, 'io de Uaneiro e Esprito ;anto!olatina#.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

Em ;)o aulo, na re(i)o de imeira, em 1&52, um plantador de caf=, o senador Mer(ueiro,transferiu &0 famlias de camponeses alem)es para a sua /aAenda Ficaha. 6epois, outrosfaAendeiros fiAeram o mesmo.

or meio do sistema de colnias de po-oamento e utiliAando o sistema de traalho familiar,os alem)es difundiram, no ;ul do pas, a policultura em peuenas propriedades e a Nindstriadom=sticaN.

  influncia dos alem)es = principalmente notada em ;anta atarina, onde encontramosconstru@3es, háitos alimentares e outros aspectos tpicos da cultura (ermGnica.

Em 1970, o total de imi(rantes alem)es era de apro*imadamente 20 mil, sendo +&% em;)o aulo, 17% no 'io rrande do ;ul e 12% em ;anta atarina.

  inte(ra@)o cultural dos alem)es foi astante difcil principalmente pela (rande diferen@aentre amas as culturas. pJs a ;e(unda ?uerra :undial, o (o-erno rasileiro tomou medidas nosentido de inte(rálos definiti-amente ao nosso padr)o cultural, e-itando a forma@)o de no-osNuistos raciaisN em ue -i-iam at= há pouco tempo.

&# Esla>os

ome@aram a che(ar a partir de 1&75, sendo oriundos da olnia, 'ssia Branca e

HcrGnia. /i*aramse notadamente, no araná, onde tam=m criaram uma paisa(em culturalprJpria !uritia, onta ?rossa e astro#, mas tam=m est)o localiAados no 'io ?rande do ;ul.

< principal ncleo polons = o de F-a, no araná. Emora em menor nmero, os esla-osapresentaram certas dificuldades I inte(ra@Go cultural !ln(ua, costumes etc.#O dedicaramse aoe*trati-ismo da madeira, serrarias e a(ricultura.

(# T)r1os e <ra6es

opularmente conhecidos turcos, compreendem os srios, lianeses, áraes palestinos.Estes po-os apresentam -ários tra@os culturais em comum8 lin(ua, reli(i)o etc.

  sua (rande imi(ra@)o para o Brasil ocorreu entre 1&0 e 1&70, prolon(andose at= 1&90.$este perodo, foram para a maAnia, atrados pela economia da orracha em ascens)oO outros

diri(iramse para as di-ersas cidades rasileiras. Uá nessa =poca, dedica-amse ao com=rcio,sendo astante conhecida a fi(ura do NturcomascateN.

 pJs 1&90, a entrada desses imi(rantes continuou em nmero menor, tendo ha-ido, nosltimos anos, um recrudescimento.

ocaliAaramse mais nas cidades (randes, dedicandose ao com=rcio e a outras ati-idadesculturais e industriais.

omo a ;ria e o ano esti-eram so o domnio da >uruia, esses imi(rantes eramre(istrados no Brasil como turcos.

*# apo'eses

;)o imi(rantes cuCa presen@a no pas = das mais recentes8 o primeiro (rupo che(ou em190&. 0 perodo de maior entrada foi entre os anos de 1924 e 19+4. ;)o pro-enientes de áreasrurais do Uap)o. ocaliAaramse em duas Aonas, no ;ul e no $orte do pas.

ara o ;ul, desde o incio, -ieram os contin(entes mais numerososO localiAaramse no Maledo 'ieira de F(uape, Male do araa, lta aulista, lta ;orocaana, $oroeste e $orte doaraná. ocaliAaramse tam=m no :ato ?rosso do ;ul.

>raalhando como assalariados nas faAendas de caf= ou de al(od)o, como peuenosproprietários ou or(aniAados em cooperati-as, encontramos os imi(rantes Caponeses dedicandosecom afinco ao culti-o dos mais diferentes -e(etais.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

Em ;)o aulo, s)o encontrados8

 na re(i)o de :arlia, Bastos e >up), dedicandose ao culti-o do al(od)o, I sericultura e a outrasculturasO

 no Male do 'ieira de F(uape, destacandose a cidade de 'e(istro, onde introduAiram o culti-odo cháO

 no Male dJ araa do ;ul, onde desen-ol-eram, nas áreas ala(adi@as, a riAiculturaO nos arredores de ;)o aulo, onde se estaeleceram em peuenas propriedades, formando ochamado Ncintur)o -erdeN.

$o norte do pas, localiAamse nas pro*imidades da e*tinta ferro-ia Bel=mBra(an@a e noMale :=dio do 'io maAonasO dedicaramse I cultura da pimentadoreino e da Cuta, realiAandocultura de -árAea. he(aram a essa Aona a partir de 1924, mas sJ apJs 1951 o seu nmero setomou importante.

Emora de forma (eral dediuemse a ati-idades a(rcolas, atualmente s)o encontradosem cidades nas áreas uranas, e*ercendo as mais di-ersas ati-idades.

  inte(ra@)o cultural destes imi(rantes foi astante difcil, pela (rande diferen@a entre asculturas. or=m, nos ltimos anos, temse tornado mais efeti-a esta inte(ra@)o, de-ido aosesfor@os dispensados por parte do (o-erno rasileiro, e-itando a forma@)o dos Nuistos raciaisN.

Em 1970, ha-iam entrado 240 mil Caponeses, sendo ue apro*imadamente &5%encontramse no Estado de ;)o aulo, 12% no araná e +% no ará.

8# Italia'os

6entre os imi(rantes aportados no Brasil, os italianos ocupam o 2Q lu(ar, -indo apJs osportu(ueses.

< perodo áureo da imi(ra@)o italiana foi de 1&&7 a 1914, emora ti-essem -indo desde oincio do processo mi(ratJrio rasileiro.

;)o pro-enientes de uase toda a Ftália, destacandose, por=m, al(umas re(i3es8omardia, MeneAa, ?no-a. alária, iemonte.

Estes imi(rantes localiAaramse na parte centronorte do 'io ?rande do ;ul. /undaramcidades como a*ias do ;ul, ?arialdi, Bento ?on@al-es, /lores da unha e /arroupilha. $estasáreas deram incio I -inicultura, notadamente instalandose em peuenas propriedades.

Em ;anta atarina, tam=m a sua ati-idade principal foi a a(ricultura, ao lado de indstriasdom=sticas. ocaliAaramse, principalmente, no Male do >uar)o. $este Estado, o seu nmero =peueno, por=m fundaram $o-a MeneAa, Hrussan(a, $o-a >rento.

Em ;)o aulo, os italianos che(aram a partir de 1&7+. É neste Estado ue -amosencontrar o maior nmero destes imi(rantes.

Enuanto no 'io ?rande do ;ul e em ;anta atarina instalaramse como peuenosproprietários, para ;)o aulo -ieram atrados pela cultura cafeeira, ue necessita-a de m)odeora. 6e assalariados, meeiros e colonos ue eram a princpio, muitos imi(rantes italianosposteriormente passaram a ser prJprietários.

>am=m a ati-idade industrial, neste Estado, difere das anteriores. Enuanto nos doisEstados citados a indstria era dom=stica, em ;)o aulo fundaram estaelecimentos de caráter capitalista.

$a cidade de ;)o aulo, concentramse em dois airros, principalmente8 Brás e Bela Mista!Be*i(a#.

>al-eA a maior contriui@)o deste imi(rante, no campo econmico, tenha sido, como nocaso alem)o, a sua rea@)o contra a monocultura, difundindo lar(amente a policultura.

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6e-ido ao seu ele-ado nmero no ;ul do pas !al=m de ;)o aulo#, s)o marcantes ostra@os culturais de influncia italiana na popula@)o sulista do Brasil.

< total de italianos entrados no pas, at= 1970, era de apro*imadamente 1.+0.000, sendo7+% em ;)o aulo.

  sua inte(ra@)o cultural foi astante rápida, pela semelhan@a com a cultura rasileira,tam=m de ori(em atlantomediterrGnea.

 l=m das áreas citadas, os italianos aparecem tam=m no Esprito ;anto, prJ*imo Icidade de olatina, Cuntamente com os alem)es.

;# Espa'His

Estes imi(rantes s)o astante anti(os, tendo entrado no perodo de 15&0 a 140 umcontin(ente relati-amente (rande. or=m, a sua entrada no pas, at= o perodo colonial, foi emnmero reduAido, tal-eA pela e*istncia da m=rica Espanhola.

omo imi(rantes, o perodo de maior entrada situouse entre 1904 e 1914. 6e 1950 a19+, -erificouse uma reati-a@)o !cerca de 120 mil entraram no Brasil# se(uida de uma redu@)o, apartir de 194.

 tualmente, os espanhJis tm imi(rado em nmero maior, localiAandose principalmentenas áreas uranas do ;ul e ;udeste. 6edicamse a -árias ati-idades !com=rcio, indstria etc.#.

<s espanhJis perfaAiam, at= 1970, por -olta de 710 mil imi(rantes. 6esse total 7&%entraram em ;)o aulo.

9# Port)g)eses

6e 1500 at= 1&0&, sJ os portu(ueses podiam entrar li-remente no Brasil.

 pJs a independncia, o Brasil continuou receendo re(ularmente os imi(rantesportu(ueses. Estes imi(rantes ti-eram dois perodos predominantes de entrada8 o perodo de 1&91a 19+0 e apJs 1950.

Estes imi(rantes localiAaramse principalmente em dois Estados8 ;)o aulo, com 45%, e

'io de Uaneiro, com 40%, al=m de estarem (eo(raficamente dispersos por todo o pas. tualmente, = o imi(rante mais numeroso, com apro*imadamente 1.7&5.000 elementos.

<s portu(ueses, pelos dispositi-os le(ais, n)o sofreram restri@3es aplicadas a outrosimi(rantes !uota de imi(ra@)o#.

$os ltimos anos, apro*imadamente 50% dos imi(rantes entrados no pas s)o constitudospelos portu(ueses, nos uais se inclui o (rupo de an(olanos.

:# O)tros i3igra'tes

 l=m das nacionalidades acima citadas, aparecem ainda no Brasil, emora em nmeromenor, chineses, in(leses, franceses, norteamericanos, holandeses, uase todos localiAados nasáreas uranasO para al(uns, a assimila@)o de nossa cultura = fácil !franceses#, mas para outros, a

inte(ra@)o cultural se processa lentamente !chineses e in(leses#.< Brasil receeu & mil austracos e +4 mil franceses, imi(rantes tam=m encontrados

uase somente nas áreas uranas.

<s holandeses, apesar de terem emi(rado para o Brasil desde o tempo colonial, sJrecentemente marcaram de fato sua presen@a no Brasil, por meio de um traalho de coloniAa@)oastante eficiente. É o caso das colnias de astrolGndia, no araná, de $)o:e>oue, no 'io?rande do ;ul, da colnia da Tolamra, no Estado de ;)o aulo.

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6ata do s=culo passado a entrada de norteamericanos no Brasil. Eram principalmenteconfederados fu(idos da ?uerra de ;ecess)o, nos EH. Entretanto, uase nada ficou entre nJsdesse contato, com e*ce@)o da funda@)o da cidade de mericana !;# e da institui@Go de ensino:acDenAie, na cidade de ;)o aulo.

Ur6a'i.a$o

" # I'trod)$o

<6itat

'eferese I natureAa do local em ue os (rupos humanos -i-em. Em decorrncia dessaocupa@)o e do refle*o do seu (nero de -ida, a paisa(em natural sofre di-ersas altera@3es.

6e acordo com a situa@)o (eo(ráfica, o háitat pode ser rural ou urano.

<6itat R)ral

'elati-o ao modo de ocupa@)o do solo no espa@o rural, e a sua e*plora@)o Is rela@3esentre os haitantes.

<6itat Ur6a'o

'elati-o Is cidades e sua ocupa@)o8 nelas, as ati-idades predominantes ori(inamse dosetor econmico secundário e do terciário !ser-i@os#.

  sociedade rural apresenta contrastes com a urana, tais como8

 a dimens)o dos ncleos de po-oamentoO

 o (rau homo(neo de cultura e etniaO

 a estailidade social e ocupacionalO

 o modo de -i-er de amos os (rupos = diferente.

 tualmente, no entanto, nenhuma sociedade = inteiramente rural ou completamenteurana, cidade e campoO hoCe, n)o est)o inteiramente em oposi@)o como local de residncia,ocupa@)o ou modo de -ida, pois cada -eA mais se relacionam, sendo difcil separar o rural do urano, uma -eA ue a sociedade -em se tornando menos rural e mais urana I medida ue passa defaAendas isoladas para está(ios representados pelas aldeias, -ilas !háitat urano#, cidadescomerciais, (randes cidades e, finalmente, metrJpoles.

 ssim, as defini@3es de rural e urano -ariam muito entre os pases, tornando difceis ascompara@3es internacionais.

< tamanho do po-oado = o tipo de distin@)o mais respeitado entre o urano e o rural e = ocrit=rio entre as $a@3es Hnidas em suas pulica@3es. Fsto, no entanto, n)o resol-e o prolema dalinha di-isJria, uma -eA ue a conta(em da popula@)o urana = suestimada e a rural e*a(erada,pois os citadinos ue -i-em fora dos limites da cidade -m se tornando muito numerosos.

%# <6itat r)ral

ode ser or(aniAado, no Brasil, da se(uinte forma8

Diserso

rJprios das Aonas rurais, onde as haita@3es se espalham em (randes espa@os.

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Ordenado

Luando um elemento orienta a dispers)o, como um rio, ferro-ia, rodo-ia, litoral. É o maisfrePente na paisa(em rural rasileira.

Desordenado

Luando n)o há um elemento ue orienta a dispers)o.

Aglomerado

Luando as moradias no meio rural est)o prJ*imas umas das outras, ocorrendo rela@)o de-iAinhan@a entre as haita@3es ue, por sua -eA, est)o relati-amente prJ*imas Is áreas de culti-oou de pasta(ens.

< háitat a(lomerado apresenta trs modalidades8

!"cleo

Em áreas ocupadas por (randes faAendas, nas uais os traalhadores haitam Cunto Isede, formando o háitat a(lomerado. E*s.8 canadea@car no $ordeste, cacau no sul da Bahia!Flh=us e Ftauna# e caf= em ;)o aulo.

Povoados

Em uase todo o pas, predominando nas áreas de peuenas propriedades rurais. >mori(ens e fun@3es em di-ersas.

Coloniais

?eralmente estaelecidas pelos (rupos imi(rantes, frePentes nos Estados sulinos, comdestaue para a re(i)o do 'io ?rande do ;ul.

&# <6itat )r6a'oidade = um Nor(anismo material fechado ue se define no espa@o pelo alto (rau de

rela@3es entre seus haitantes, pelas suas rela@3es com um espa@o maior e pela independnciade suas ati-idades em rela@)o ao solo onde está localiAadaN.

 s defini@3es de cidade s)o diferentes, mas a maioria delas concorda num ponto8 tratasede um a(lomerado humano, -ariando em nmero e na sua rela@)o com o espa@o !sua área#.

$o Brasil, a partir de uma lei em 19+&, utiliAase o crit=rio polticoadministrati-o para sedefinir a cidade, sendo assim considerada toda sede de :unicpio, n)o importando sua popula@)onem e*press)o econmica.

:unicpio = uma sociedade capaA de auto(o-erno e autoadministra@)o dos ser-i@os ueFhe s)o peculiares. o :unicpio, em colaora@)o com o Estado, compete Aelar pela sade,hi(iene e se(uran@a da popula@)o.

Classifi1a$o das Cidades @)a'to K Orige3

Cidades espo'tM'eas o) 'at)rais

 uelas ue sur(iram naturalmente, a partir da e*pans)o de anti(os háitats ruraisa(lomerados nas di-ersas fases do desen-ol-imento da economia rasileira8

a Feitorias !escalas de e*pedi@3es martimas para defender e e*plorar as terras coloniais# ao/rio !'U#O ;anta ruA de arália !B#.

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6 Defesa !fortifica@3es# /ortaleAa !E#O :anaus !:#O $atal !'$#.

1 +iss/es religiosas  ;)o auloO ?uarapari !E;#.

d +i'era$o  <uro reto !:?#O uiaá !:>#.

e E'tro'1a3e'to Ferro>i<rio Z Bauru, :airinue !;#.

f NJ1leo de Colo'i.a$o ondrina, :arin(á !'#, Blumenau, Uoin-ille !;#O a*ias do ;ul,

Bento ?on@al-es !';#.g Arraiais do Ba'deiris3o +i'erador   !as chamadas corrutelas das áreas diamantferas# o*or=o !:>#O ra(ar@as !?<#.

Cidades pla'eadas o) artifi1iais

riadas a partir de um plano pre-iamente estaelecido. $o Brasil, temos8

>eresina !F# 1&51

 racaCu !;E# 1&5&

Belo ToriAonte !:?# 1&9&

?oiGnia !?<# 19+7

Braslia !6/# 190

Luanto I e-olu@)o urana, con-=m oser-ar ue possumos 1idades-3ortas, feliAmentesendo raros os e*emplos de morte asoluta, de desaparecimento total, porue estamos li-res deerup@3es -ulcGnicas ou terremotos e nunca sofremos os fla(elos das (uerras de e*termnio ou dein-as3es arrasadorasO apenas a constru@)o de arra(ens e o represamento de á(uas flu-iais paraprodu@)o de ener(ia hidrel=trica tm sido responsá-eis por tais mortes, como aconteceu com aminera@)o do ouro e das pedras preciosas.

Classifi1a$o das Cidades )a'to ao S0tio Ur6a'o

< stio urano = a área em ue o a(lomerado está assentado. É o NassoalhoN da cidade. ssim, temos8

a A1rHpole o) Coli'a !(eralmente com oCeti-os defensi-os# ;al-ador !B#, ;)o aulo !;# e'io de Uaneiro !'U#.

6 Pla'01ie :anaus !:#, Bel=m !# e ;antar=m !#O

1 Pla'alto Braslia !6/# e uiaá !:>#O

d +o'ta'as <uro etro !:?#, ampos do lord)o !;# e Belo ToriAonte !:?#O

e I's)lar   ;)o us !:#, MitJria !E;#, /lorianJpolis !;# e ?uaruCá !;#.

O6ser>a$o

 s cidades de ;)o us, MitJria, ;antos e ;)o /rancisco n)o podem ser consideradas cidadesinsulares tpicas, Cá ue apresentam ntimo contato com o continente e mal se percee a passa(emdeste para a ilha. Uá no caso de /lorianJpolis, por e*emplo, a insularidade = marcante.

CLASSIFICA5O DAS CIDADES @UANTO POSI5O GEOGRFICA

  situa@)o da cidade em rela@)o aos elementos do meio fsico ue lhe s)o prJ*imose*plica a sua e-olu@)o e permite a se(uinte classifica@)o.

Fl)>ial

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 UuaAeiro !B#O

 :anaus !:#O

 orto le(re !';#

 irapora !:?#O

 uiaá !:>#O e

 orumá !:;#.

?rande = o nmero de cidades rasileiras localiAadas Cunto a rios ou em suaspro*imidades. 6estacamse da maAnia !nos NtesosN ou Nai*osN plats#, do m=dio e ai*o ;)o/rancisco, do altom=dio ara(uai.

6essas cidades, umas poucas s)o localiAadas em estuários, sendo raras as ue seassuntam Cunto a deltas !como = o caso de arnaa, no iau#. or -eAes, prolon(amse paraoutra mar(em, faAendo nascer airros autnomos, ue no :eio$orte denomina-amseNtreAidelasN. $outros casos, dei*am os rios a certa distGncia, fi*andose no -ale flu-ial, em terrenosli-res das inunda@3es, sore Nterra@osN, como se -erifica no Male do araa do ;ul, no Gmito daplancie terciária.

+ar0ti3a 'io de Uaneiro !'U#

 $atal !'$#

 arana(uá !'#

 ;al-ador !B#

 ;antos !;#

LitorM'ea Q'$o 6a'ada pelo 3ar

 uat)o !;#

 Ftauna !B#

Fnteriorana

 ampinas !;#

 Bauru !;#O

 'ieir)o reto !;#

Classifi1a$o das 1idades )a'to K f)'$o )r6a'a

  ati-idade ásica em fun@)o da ual -i-e a cidade, e da ual se ori(ina o seu rodutoFnterno Bruto, permite a se(uinte classifica@)o8

Co3er1ial

 ;)o aulo !;#

 ampina ?rande !B#

 aruaru !E#

 /eira de ;antana !B#

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I'd)strial

 Molta 'edonda !'U#

 ;anto ndr= !;#

 /ranca !;#

 ;orocaa !;#

 uat)o !;#

 ?uarulhos !;#

 Betim !:?#

Religiosa

 parecida do $orte !;#

 Bom Uesus da apa !B#

 irapora do Bom Uesus !;#

 >ama !;#

 UuaAeiro do $orte !E#

Esta@)o de sade

 ampos do Uord)o !;#

 ra*á !:?#

 ;erra $e(ra !;#

 R(uas de indJia !;#

T)r0sti1a Q6al'e<ria

 ?uaruCá !;# amori !;#

 ?uarapari !E;#

 >orres !';#

 ao /rio !'U#

+ilitar estrat4gi1a

 'esende !'U#

 Mila dos 'em=dios !/$#

T)r0sti1a QistHri1a

 <uro reto !:?#

 arati !'U#

 on(onhas do ampo !:?#

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Port)<ria

 ;antos !;#

 arana(uá !'#

 'io ?rande !';#

 MitJria !E;#

Ad3i'istrati>a

 Braslia !6/#

 /lorianJpolis !;#

Classifi1a$o das Cidades )a'to K ierar)ia Ur6a'a

É e*pressa pela rede urana ue a cidade apresenta e sua posi@)o de polariAa@)o soreas demais.

+etrHpole 'a1io'al uela cuCa área de influncia aran(e todo o territJrio nacional. E*.8 ;)o aulo !;# e 'io

de Uaneiro !'U#.

+etrHpole regio'al

 uela cuCa área de influncia aran(e uma re(i)o do as, polariAando esta área atra-=sde infraestrutura e euipamentos uranos.

Capital regio'al

< espa@o re(ional polariAado = menor e representa uma posi@)o hieráruica intermediáriaentre o centro re(ional e a metrJpole re(ional. E*.8 ampinas !;#, ;orocaa !;#, ?oiGnia !?<#,;antos !;# e ;)o Uos= dos ampos !;#.

Ce'tro regio'al

6iretamente influenciado pela capital re(ional e ue polariAa um suespa@o dentro da áreade influncia da capital re(ional. E*.8 mericana !;#, Ftapetin(a !;#, nápolis !?<#, uat)o!;# e Uacare !;#.

(# Ur6a'i.a$o

É um processo de cria@)o ou de desen-ol-imento de or(anismos uranos. ertos perodosforam especialmente fa-orá-eis ao desen-ol-imento da -ida urana. $o Brasil, o desen-ol-imento

da uraniAa@)o te-e um incremento a partir de 19+0, uando o desen-ol-imento industrial seintensificou, acarretando o crescimento rápido das cidades, principalmente do ;udeste, por receerem a popula@)o do campo atrada pela indstria.

'ecentemente, o processo aran(e uase todas as partes do pas, n)o sJ pela indstria,mas por outras ati-idades econmicas ou e*pans)o de ser-i@os.

Em 1970, o Brasil atin(iu um total de +.951 cidades. 6entre estas, no-e transformaramseem (randes a(lomerados uranos, denominados metrJpoles, constitudos pela cidade principal epor ncleos uranos de maior importGncia, situados I sua -olta em sua fun@)o.

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Ca)sas da )r6a'i.a$o

 processo de industrialiAa@)o a partir de 19+0O

 *odo rural8 precárias condi@3es no campo e atra@)o das cidadesO

 concentra@Go rápida no ;udoesteO

 crescimento rápido e caJtico das cidades.

*# +egalHpoles

orrespondem I conura@)o de -árias metrJpoles, com fus)o de stios uranos, (erando(i(antescos a(lomerados ue ocupam e*tensas áreas. E*emplo8 a re(i)o ue se estende deBoston at= Kashin(ton, tendo como centro $o-a Forue.

8# A Gra'de S$o Pa)lo

  re(i)o da ?rande ;)o aulo = definida e re(ulamentada pelos 6ecretos nQ 4&.1+, de +de Culho de 197 e nQ 50.09, de +0 de Culho de 19&, do ?o-erno do Estado de ;)o aulo. Essa

defini@)o está -inculada ao processo de institucionaliAa@)o de áreas e entidades metropolitanas noBrasil.

  re(i)o possui 15.992.170 haitantes !199+#, numa superfcie de 7.951 Dm2, com +9municpios. >al popula@)o = eui-alente I da MeneAuela !912.050 Dm 2#, ráia ;audita !2.240.000Dm2#, Tolanda !++.9+ Dm2# ou, ainda, de :o@amiue !799.+&0 Dm 2# . ela correspondia, em19&0, &% do -alor da produ@)o industrial do Estado de ;)o aulo e +9% do Brasil. Em 197, foicriado o ?E?': ?rupo E*ecuti-o da ?rande ;)o aulo Jr()o t=cnico da ;ecretaria deEconomia e laneCamento desse estado, para enfrentar os (randes prolemas ainda e*istentes.

Esta re(i)o assume importGncia nacional, n)o apenas por sua (rande popula@)o !15,9milh3es de haitantes 199+#, mas por se constituir em um pJlo de desen-ol-imento para ocrescimento do Brasil. ontudo, essa área apresenta (randes prolemas a serem resol-idos, comoos de haita@)o, transportes, assistncia m=dicohospitalar, educa@)o, aastecimento de á(ua,rede de es(otos, etc.

;# Co'1eitos I3porta'tes

Regi$o Polari.ada

onstitui@)o da re(i)o planeCada em torno de metrJpoles. < re(ionalismo le-a I forma@)ode di-ersas (randes cidades ue podem atin(ir -ários milh3es de haitantes e onde cada umadelas pode alcan@ar caráter metropolitano internacional e, como pJlos, or(aniAar re(i3es em tornode si, onde a popula@)o (radati-amente aduire conscincia re(ional. < estudo das re(iespolariAadas nos le-a I di-is)o de estados em re(i3es administrati-as e, estas, em sure(i3es.

+ala Ur6a'a

6iAse da forte concentra@)o de cidades em uma determinada área do pas, como, por e*emplo, a re(i)o ;udeste, em determinadas partes. $a re(i)o ;ul, a malha urana caracteriAasepor maiores concentra@3es em al(uns pontos, por e*emplo, as áreas prJ*imas a orto le(re,uritia e leste catarinense.

Rede Ur6a'a

;istema de cidades distriudas numa re(i)o, encaradas como um comple*o sistemacirculatJrio entre ncleos e fun@3es diferentes, mantendo rela@3es entre si e dependentes de um

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

centro principal ue comande a -ida re(ional. E*istem redes uranas mais e menos or(aniAadas,estando em permanente processo de transforma@)o.

reas 3etropolita'as

onCunto de municpios cont(uos e inte(rados com ser-i@os plicos de infraestrutura

comuns. ?randes espa@os uraniAados ue se apresentam inte(rados, seCa uanto aos aspectosfsicos ou funcionais de uma metrJpole ue e*erce o papel diri(ente.

Co')r6a$o

'euni)o de duas ou mais cidades de crescimento contnuo formando um nico a(lomeradourano. E*8 'e(iGo do B !;#.

Regi/es f)'1io'ais )r6a'as

6i-is)o re(ional tendo por ase a influncia das cidades sohre o espa@o ou suapolariAa@)o.

+a1ro1efalis3o

rescimento acentuado e desordenado das cidades.

S)6e3prego

 ti-idade (erada pelo incha@o do setor terciário, com ati-idades tais como cuidador decarros, -endedores de semáforos, iscateirosO sur(em para desafo(ar a falta de traalho.

A I3portM'1ia da Agri1)lt)ra

"# I3portM'1ia da Ati>idade Agr01ola

< culti-o de produtos a(rcolas alimentcios ou destinados I indstria consiste em umaimportante ati-idade econmica ue, para desen-ol-erse, necessita da m)odeora humana paraarar, aduar e plantar as esp=cies. a(ricultura = diferenciada, desta forma, da ati-idade e*trati-a-e(etal ue somente retira produtos da natureAa. 6estacase a importGncia da a(ricultura noprocesso de desempenho econmico do Brasil nos se(uintes aspectos8

 representa (rande parte dos produtos e*portadosO

 responde por parte si(nificati-a do produto interno luido do pas, superior a 10%O

 corresponde I ase da alimenta@)o do pas, portanto, = um setor destacá-el da economia, al=mde ser-ir produtos a(ropecuários ao desen-ol-imento da indstria, principalmente do setor alimentcioO

 apesar da importGncia mostrada do setor a(rcola no Brasil, o pas ainda n)o = autosuficiente na

produ@)o de alimentos. Fmportamos -ários produtos a(rcolas, como o tri(o, de maior -alorO a posi@)o do Brasil no culti-o de produtos tropicais, principalmente de frutas, como laranCa eanana, = destacada mundialmente.

%# Fatores Nat)rais

Cli3a

Emora a a(ricultura n)o dependa unicamente das condi@3es climáticas, a -erdade = ueelas assumem importGncia fundamental para a prática a(rcola. e*istncia de -ariados tipos

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climáticos no as !euatorial, tropical, de altitude, sutropical e semiárido# permite uma oadi-ersifica@)o da produ@)o a(rcola, podendose culti-ar desde os -e(etais tipicamente tropicaisat= aueles prJprios de áreas temperadas, como = o caso do tri(o, ue = o mais culti-ado noentro;ul do as.

6e-ido ao predomnio de climas tropicais, = natural ue nossa a(ricultura seCa aseada noculti-o de -e(etais tpicos desse clima, como = o caso do caf=, da canadea@car, do cacau, do

al(od)o e outros.

Solo

  camada superficial da litosfera, formada por rocha decomposta, e onde há -idamicroiana, = o ue definimos como solo. s transforma@3es fsicoumicas criam a condi@3esfa-orá-eis a nutri@)o e desen-ol-imento das plantas e esp=cies -e(etais de modo (eral. ;eu processo de forma@)o = denominado pedo(nese, sendo lento e comple*o, dependendo da rochamatriA, do clima, das caractersticas do rele-o e da mat=ria or(Gnica presente.

  espessura do solo -aria e ele tem ciclo e-oluti-o8 há solos Co-ens, maduros e senis. Hma-eA de(radados, = difcil recuperálos. 6e-ido I di-ersidade de nossa (eolo(ia e condi@3esclimáticas, o Brasil possui -ários tipos de solos a(rcolas, considerados, de modo (eral, muitoácidos e frá(eis, ao contrário do refr)o comumente utiliAado de ue no Brasil Nse plantando tudo

dáN. ;endo assim, para ue seCam utiliAados de forma eficiente, os solos rasileiros tm ue ser corri(idos de maneira correta uanto I acideA ou composi@)o umica.

 +assap o) +assap4 solo escuro e resultante da composi@)o do (anisse e do calcário. É umsolo de ele-ada fertilidade natural, encontrado na ona da :ata $ordestina, onde, desde o perodoolonial, = utiliAado para o plantio da canadea@car.

 Terra Ro=a solo castanhoa-ermelhado, resultante da decomposi@)o do asalto. É tam=m umsolo de ele-ada fertilidade, de ori(em -ulcGnica, encontrado no lanalto :eridional e utiliAado paradi-ersos culti-os, com destaue para o caf=.

  Solo de V<r.ea tratase de um solo fertiliAado pelo acmulo de mat=ria or(Gnica e hmustraAido pelo rio mar(eado por ele. $o entanto, de-ido Is inunda@3es constantes, restrin(e seu usoa al(uns produtos, tais como o arroA.

 Sal3o)r$o solo ar(iloso, (eralmente formado pela decomposi@)o do (ranito em climas midos. presenta al(uma fertilidade e = encontrado no lanalto tlGntico e no entro;ul do as.

Pro6le3as dos Solos

Tá di-ersos prolemas ue afetam os solos rasileiros, mas os mais comuns s)o8 eros)o,es(otamento, lateriAa@)o e li*i-ia@)o. Esses pro-ocam (ra-es consePncias ue decorrem dascaractersticas climáticas !uentes e midos# e das t=cnicas a(rcolas empre(adas !rudimentares#.

 pesar de limitadas, as medidas atualmente adotadas para comater tais prolemas s)o8 terraceamentos, cur-as de n-el, aplica@)o de aduos, irri(a@)o e reflorestamento. >ais práticas s)omais difundidas nas re(ies ;udeste e ;ul do as.

 Eros$o e esgota3e'to dos solos s)o pro-ocados, soretudo, pelas caractersticas climáticaspredominantes no pas, isto =, maior concentra@)o das chu-as durante o -er)o, e tam=m pelo

predomnio de t=cnicas rudimentares de culti-o8 plantio em encostas de morros, inadeua@)o dos-e(etais Is condi@3es naturais, etc.

  Lateri.a$o processo caracterstico das re(i3es intertropicais de clima mido e esta@3eschu-osa e seca alternadas. onsiste na remo@)o da slica e no enriuecimento dos solos emJ*idos de ferro e alumnio, ori(inando a forma@)o de uma Ncrosta ferru(inosaN capaA de impedir oudificultar a prática a(rcola. Esta crosta = conhecida tam=m como Ncan(aN e aparece em (randese*tens3es dos chapad3es do entro<este e na maAnia.

 Li=i>ia$o = a Nla-a(emN ue ocorre nos solos das re(i3es tropicais midas, uando as chu-asintensas atra-essam os solos de cima para ai*o, carre(ando os elementos nutriti-os superficiais.

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Co36ate aos pro6le3as do solo

E*istem -árias t=cnicas a(rcolas ue podem comater os prolemas dos solos, tais como8

 rota@)o de solos e de culturas, podendo ha-er tam=m a associa@)o da a(ricultura com apecuáriaO

 adua@)o adeuadaO terraceamentoO

 cur-as de n-elO

 reflorestamentoO

 irri(a@)o adeuada.

Os efeitos do )so do solo

reser-ar ár-ores = um om m=todo para a conser-a@)o do solo. prática primiti-a daueimada e o uso irracional do espa@o a(rcola s)o destruti-os. $)o = recomendá-el ue a florestaseCa sustituda por campo ou por cuiti-o dos produtos, por=m, no Brasil, uma prática desen-ol-ida

por t=cnicas a(rcolas consiste em apro-eitar os restos -e(etais da prJpria mata para NforrarN osolo e plantar, como t=cnica de somreamento, esp=cies de produtos entre as ár-ores nati-as. Éum sistema do tipo NcorredorN com racionaliAa@)o de culti-o mJ-el e a id=ia = manter a capacidadeproduti-a do solo.

  sustitui@)o (radual de ár-ores n)o produti-as por ár-ores comerciais = um outrom=todo de conser-a@)o, mas este pode traAer o peri(o das monoculturas, ao menos ue oprocesso de sustitui@)o seCa limitado a determinadas propor@3es.

<s efeitos destruti-os das enchentes, por outro lado, e os enefcios da á(ua e dosminerais dissol-idos, difundemse em uma e*tensa área pelos sistemas de irri(a@)o. Em muitasre(i3es, as medidas para irri(ar o solo precisam ser cominadas com a drena(em do mesmo, nocaso de e*cesso de á(ua.

Pri'1ipais pro6le3as da agri1)lt)ra

S)6apro>eit'3a'to do Espao Agr01ola

  < Brasil apresenta suapro-eitamento de suas terras a(rcolas, Cá ue, apesar de possuir &.547.40+ Dm2, ocupa apenas cerca de 5&0.000 Dm2  com la-ouras e 1.750.000 Dm2  compasta(ens.

 Rreas de la-ouras, pasta(ens, matas e terras n)o apro-eitadas em rela@)o I área total doterritJrio. $os ltimos anos, a área ocupada pelas ati-idades a(ropecuárias tem aumentado,emora a maior parte do territJrio !7+%# encontrese ocupada por terras n)oapro-eitadas.

  Em rela@)o I área total dos estaelecimentos a(ropecuários, -erificase ue as la-ouras,pasta(ens, matas e terras n)oapro-eitadas ocupam cerca de 40% das terras rasileiras. ;uasterras est)o utiliAadas da se(uinte maneira8 áreas de la-ouras, pasta(ens, matas e terras n)o

apro-eitadas em rela@)o I área total dos estaelecimentos a(ropecuários.

O Uso da Terra

Tá uma correla@)o entre o tipo de utiliAa@)o a(rária e o tamanho da propriedade. ssim, as(randes propriedades dedicamse, em (eral, ao culti-o de produtos -oltados para a e*porta@)o!caf=, canadea@car, cacau, soCa, al(od)o#, I pecuária e ao e*trati-ismo -e(etal. Uá as peuenaspropriedades se caracteriAam pelo desen-ol-imento de culti-os comerciais e de susistncia, comoarroA, feiC)o, milho, mandioca e produtos hortifruti(ranCeiros em (eral.

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Prod)ti>idade Agr01ola

< aumento da produ@)o a(rcola de-ese8

 I e*pans)o das fronteiras a(rcolas em dire@)o a 'ondnia e :ato ?rossoO

 I maior utiliAa@)o de insumos industriais, apesar do seu alto custo para os a(ricultoresO

  Is altas cota@3es de al(uns produtos no mercado nacional e internacional, como o caf=, alaranCa, o al(od)o, o arroA, a ceola e outrosO

 I e*pans)o da mecaniAa@)o, principalmente em la-ouras comerciais como a da soCa e do tri(ono entro<este e no ;ul do as.

Entretanto, em al(umas áreas do Brasil, ainda s)o re(istradas ai*as ta*as deproduti-idade, o ue pode ser e*plicado por -ários moti-os8

 uso inadeuado e insuficiente de aduos, fertiliAantes e defensi-os a(rcolasO

 cr=dito rural -oltado soretudo para os (randes proprietários do ;udoeste e do ;ulO

 ai*a mecaniAa@)oO

 escasseA de pesuisas a(ronmicas ásicasO

 ai*as rendas e más condi@3es de -ida do traalhador rural.

< ?o-erno, por meio de -ários pro(ramas especficos e de Jr()os como a E:B'!Empresa Brasileira de esuisa (ropecuária#, pretende aumentar a produti-idade a(rcola. araisso, aponta as se(uintes metas8

 estmulo Is pesuisas em En(enharia 'uralO

 aumento da assistncia t=cnica, soretudo aos peuenos proprietáriosO

 desen-ol-imento de no-as t=cnicas de plantio, colheita, sele@)o de sementes, etc.O

 aumento do cr=dito ruralO

 estmulo I forma@)o de cooperati-asO

 cria@)o do ro-árAeas e do roCeto errado.

< ro-árAeas $acional = um pro(rama a(rcola criado em Cunho de 19&1, ue pretendeutiliAar as terras f=rteis das -árAeas e, por meio de irri(a@)o, oter maior produti-idade. <pro(rama aseiase na e*istncia de pelo menos + milh3es de hectares de -árAeas irri(á-eis,ainda sem ualuer apro-eitamento. ?rande parte dessa área está na acia do rio ;olim3es!maAnia#. < ?o-erno /ederal criou, tam=m, o rofir !ro(rama de /inanciamento deEuipamentos de Frri(a@)o#.

Ar3a.e'a3e'to e Tra'sporte

Emora de forma indireta, esses dois fatores est)o profundamente inseridos em ati-idadesa(rcolas. ;J para citar um e*emplo, em determinadas re(i3es, che(ase a perder (rande parcelade produ@)o a(rcola por falta de transporte eSou armaAenamento adeuado. >ais dificuldades

facilitam a a@)o dos intermediários e especuladores, diminuindo a lucrati-idade do homem docampo e aumentando o custo dos alimentos ao consumidor. ;e(undo os ltimos le-antamentos, oBrasil = o campe)o do desperdcio, calculado, em al(uns casos, em cerca de +0% da safra. Em-alores, estimase ue o desperdcio alcance 5 ilh3es de dJlares por ano.

 Al)eire medida a(rária ue corresponde em ?<, :? e 'U a 4&.000 m2 e em ; a 24.000 m2.

  e1tare unidade de medida a(rária eui-alente a cem acres ou ainda a um hectmetrouadrado 10.000 m2.

 Pedog'ese processo de forma@)o do solo onde perceese a decomposi@)o da rocha ori(inal,acmulo de mat=ria or(Gnica e forma@)o de hmus.

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  Terra1ea3e'to t=cnica a(rcola ue se constituiu em apro-eitarse de cur-as de n-el dede(raus !terra@os#. >pico da Rsia <riental.

 C)r>a de '0>el linha ima(inária ue une todos os pontos da mesma altitude, acima ou aai*ode uma referncia conhecida. < mesmo ue cur-a altim=rrica, isJpsa.

Estr)t)ra f)'di<ria  e*press)o Nestrutura fundiáriaN, en(loa o nmero e tamanho das propriedades rurais,

se(undo as cate(orias dimensionais. $esse campo, o Brasil enfrenta s=rias dificuldades. $ossaestrutura fundiária = heran@a de um passado colonial, com predomnio das (randes propriedades!plantations# -oltadas para atender Is necessidades do mercado e*terno. t= hoCe os (randeslatifndios s)o maioria na área rural, (eralmente suapro-eitados.

odemos concluir ue8

a# <s peuenos estaelecimentos predominam em nmero !50,+%#, enuanto sua área =insi(nificante !2,5%#.

# <s (randes estaelecimentos !mais de 1.000 ha# ocupam uase a metade da área rural !45%#,representando apenas 1,2% das propriedadesO ou, simplificando8 há muita (ente com pouca terra emuita terra com pouca (ente, o ue demonstra a concentra@)o fundiária.

$ote ue tanto o minifndio !peuena propriedade# uanto o latifndio s)o responsá-eispor um desperdcio de recursos, Cá ue8

a# $o latifndio, nem todo o espa@o = apro-eitado, ha-endo, portanto, desperdcio de terras ecapital.

# $o minifndio, há m)odeora ociosa, pois a terra = escassa.

<s peuenos proprietários respondem por mais da metade da produ@Go de alimentos doBrasil, e s)o os ue menos assistncia receem do (o-erno.

<s conceitos de latifndio e minifndio ser)o definidos em fun@)o do mJdulo rural adotadona re(i)o (ráfica e de seu uso. ssim, uma (rande propriedade dentro da maAnia, emora n)oapro-eitada com al(uma ati-idade, = menos preCudicial ue uma outra propriedade em menor emal apro-eitada prJ*ima a ;)o aulo.

or este moti-o, sur(iu a id=ia de mJdulo rural !Estatuto da >erra, ei nQ 4.504 de+0S11S4#, criado para estaelecer uma unidade le(al de medida das propriedades, onde se le-aem conta a independncia entre a dimens)o, a situa@)o (eo(ráfica do imJ-el e seuapro-eitamento.

<s conceitos de latifndio e minifndio s)o definidos em fun@)o do mJdulo rural adotadona re(i)o.

 +Hd)lo r)ral área e*plorá-el ue, em determinada posi@)o do as, = direta e pessoalmentee*plorada por um conCunto familiar eui-alente a uatro pessoas, correspondendo a mil Cornadasanuais. for@a de traalho do n-el tecnolJ(ico adotado nauela posi@)o (eo(ráfica e, conforme otipo de e*plora@)o considerado, proporcione um rendimento capaA de asse(urarlhe a susistnciano processo social e econmico. ;e(undo o Fncra !Fnstituto $acional de oloniAa@)o e 'eforma

 (rária#, = o mnimo de terras ue uma famlia de 4 pessoas necessita para sua manuten@)o. <

mJdulo rural -aria conforme o desen-ol-imento da re(i)o, sendo menor uanto maior odesen-ol-imento.

  +i'ifJ'dio será todo o imJ-el com área e*plorá-el inferior ao mJdulo rural fi*ado para arespecti-a re(i)o e tipos de e*plora@)o nela ocorrentes.

 LatifJ'dio por di3e's$o será todo o imJ-el com área superior a 00 -eAes o mJdulo ruralm=dio fi*ado para a respecti-a re(i)o e tipos de e*plora@)o nelas ocorrente.

  LatifJ'dio por e=plora$o será todo o imJ-el cuCa dimens)o n)o e*ceda auela admitidacomo má*ima para empresa rural, tendo área i(ual ou superior I dimens)o do mJdulo da re(i)o,

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mas ue seCa mantida ine*plorada em rela@)o Is possiilidades fsicas, econmicas e sociais domeio, com fins e*peculati-os, ou ue seCa deficiente, ou inadeuadamente e*plorada de modo a-edarFhe a classifica@)o como empresa rural.

 tualmente, a estrutura fundiária rasileira temse caracteriAado por um parcelamento daspropriedades, o ue traA como consePncia um crescimento do nmero de latifndios8

 190 +.++7.000 estaelecimentos

 19&0 5.045.000 estaelecimentos

 l=m desse fracionamento, -erificase uma concentra@)o de terras nas m)os doslatifundiários.

 190 7l.000.000 ha

 19&0 14.500.000 ha

onsiderandose a distriui@)o dos estaelecimentos rurais por re(i)o, oser-amsediferen@as si(nificati-as.

Regi$o Norte

aracteriAase por possuir o mais ai*o ndice de área ocupada por estaelecimentosrurais do Brasil. l=m disso, apresenta o predomnio de (randes propriedades !mais de 1.000 ha#.om rela@)o I utiliAa@)o do solo, a porcenta(em em matas incultas =, naturalmente, a maisele-ada do as. Esta situa@)o determina a economia e*trati-a -e(etal, principal ati-idade dare(i)o. s (randes, m=dias e peuenas propriedades, est)o assim distriudas8

a# ?randes propriedades8

;udoeste do : e e*trati-ismo, orrachaO ;udoeste do e*trati-ismo, castanhadoparáOFlha de :araCJ e pecuáriaO

$orte de >< pecuária de corte.

# :=dias e peuenas propriedades8 !ona Bra(antina# pimentadoreino, mal-a, Cuta, cacau efumoO

 : !-ale m=dio do rio maAonas# CutaO

, : e , ao lon(o da >ransamaAnica, a(ro-ilas e culturas di-ersificadas.

Regi$o Nordeste

 presenta o maior nmero de estaelecimentos a(rcolas e o maior consumo de pessoasocupadas nas ati-idades a(ropecuárias. redominam as propriedades entre 200 e 2.000 ha. $autiliAa@)o da terra, soressaemse as pasta(ens. s principais áreas a(rcolas situamse na fai*acosteira oriental. Aona do (reste = ocupada por culturas -oltadas para o consumo urano,enuanto no ;ert)o encontrase a cria@)o de (ado e*tensi-a, ocupa@)o tradicional.

 s (randes, m=dias e peuenas propriedades est)o assim distriudas8

a# ?randes propriedades8 ;ert)o pecuáriaO

ona da :ata $ordestina canadea@carO : e F e*trati-ismo -e(etalOB !litoral sul# cacau.

# euenas e m=dias propriedades8

Male do ;)o /rancisco arroA e ceolaO E !sulsert)o# al(od)oO

 (reste al(od)o, a(a-e.

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Regi$o Ce'tro-Oeste

É tam=m uma re(i)o com alta propor@)o de estaelecimentos com mais de 10.000 ha,por=m predominam os (randes estaelecimentos entre 1.000 ha e 10.000 ha, dedicados Ipecuária. Luanto I utiliAa@)o da terra, dominam lar(amente as pasta(ens8 esta = a re(i)o ueapresenta a maior área ocupada por estaelecimentos a(ropecuários no Brasil, apesar de possulos em menor nmero.

É, por e*celncia, a área de cria@)o de (ado o-ino no Brasil, realiAada em sistemae*tensi-o nos lar(os chapad3es do cerrado e no antanal :ato?rossense.

 s (randes, m=dias e peuenas propriedades est)o assim distriudas8

a# ?randes propriedades8

:> !parte norte# e*trati-ismo -e(etalO :; e :> !pantanal# pecuáriaO

?<, :; e :> !áreas dispersas no interior# pecuária.

# :=dias e peuenas propriedades8

:; !sul, re(i)o de 6ourados# culturas di-ersificadas8 caf=, milho e soCaO

?< !eres# culturas di-ersificadas.

Regi$o S)l

Luanto I área ocupada, predominam no ;ul as peuenas e m=dias propriedades.

 ssim como a re(i)o ;udeste, esta re(i)o tam=m destina parte de sua produ@)o Iindstria alimentcia, como carnes, milho, soCa e outros itens.

 s (randes, m=dias e peuenas propriedades est)o assim distriudas8

a# ?randes propriedades8 ' !norte# soCa e caf=O

' !:ata de raucária# e*trati-ismo madeiraO '; !ampanha ?acha# pecuáriaO

'; e ' áreas de cultura de tri(o.

# :=dias e peuenas propriedades8

';, ' e ; !áreas de po-oamento europeu# -inhedos, tri(o, atata, arroA, milho, etc.

SISTE+AS AGR!COLAS DE PRODU5O

"# Siste3as Agr01olas

;istema a(rcola = a comina@)o de t=cnicas e tradi@3es utiliAadas pelo homem nas suasrela@3es com o meio rural para oter os produtos de ue necessita.

$o Brasil s)o aplicados no campo -ários tipos de sistemas a(rcolas.

< sistema e*tensi-o = o mais utiliAado8 apenas em certas áreas, como no ;ul e ;udeste,s)o encontradas propriedades utiliAando com mais frePncia o sistema intensi-o.

>am=m os sistemas chamados de ro@a e  plantation s)o anti(os no Brasil e at= hoCe

empre(ados.MeCa aai*o os principais sistemas e suas caractersiicas.

Siste3a I'te'si>o

 Hso permanente do solo.

 'ota@)o de culti-os.

 /ertiliAantes.

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 ;ele@)o de sementes.

 ;ele@)o de esp=cies.

 :ecaniAa@)o.

 ?rande rendimento.

 rodu@)o ele-ada por hectare.

 :)odeora aundante e ualificada.

Terra es1assa

< sistema intensi-o pode ser caracteriAado pela menor dependncia do a(ricultor Iscondi@3es naturais.

Luanto menor a dependncia, mais intensi-o será o sistema a(rcola.

Siste3a E=te'si>o

 6esmatamento e coi-ara.

 Es(otamento dos solos. 'ota@)o de solos.

 eueno rendimento.

 rodu@)o por traalhador.

 >erra aundante.

 :)odeora escassa e n)oualificada.

6entro do sistema e*tensi-o sur(e o termo Nro@aN ou itinerante, onde as t=cnicas utiliAadass)o astante rudimentares com pouco ou nenhum aduo, le-ando a terra ao es(otamento e,posteriormente, ao aandono.

$o Brasil, o sistema de ro@a = lar(amente encontrado, apresentando como resultado umaa(ricultura de ai*os rendimentos e produ@)o irre(ular.

Plantation

 redominantemente em áreas tropicais.

 :onocultura.

 ?randes estaelecimentos.

 apitais aundantes.

 :)odeora numerosa e arata.

 lto n-el tecnolJ(ico.

 >raalho assalariado.

 pro-eitamento a(roindustrial da produ@)o.

 ulti-os destinados I e*porta@)o.

 ?rande rendimento.

< sistema de plantation foi introduAido no Brasil na =poca colonial, com o culti-o da canadea@car. $o entanto, at= hoCe, este sistema = utiliAado no culti-o do caf=, do cacau, da laranCa, dasoCa e da prJpria cana.

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%# E=plora$o da Terra

6istin(uemse no Brasil as se(uintes modalidades de e*plora@)o da terra8

 e=plora$o direta  uando = realiAada pelo proprietário da terraO

 e=plora$o i'direta  pode ser por meio de8

arrendamento uando a terra = alu(ada por um certo tempo e pre@oO

parceria uando, por meio de contrato, a terra = culti-ada e a produ@)o = repartida napropor@)o estipulada entre as partes. forma mais comum = a meia@)o !metade#, ha-endotam=m outras, como a ter@a, etc. $esta modalidade há tam=m os NposseirosN ou ocupantes,la-radores sem terras ue ocupam uma área para poder plantar. <s assalariados podem ser mensalistas ou diaristas. 6este ltimo (rupo faAem parte os Jiasfrias.

ETRATIVIS+O +INERAL

"# Co'sidera/es Gerais

< e*trati-ismo mineral consiste em retirar da natureAa os recursos minerais necessários Isore-i-ncia ou ao desen-ol-imento da sociedade. e*istncia desses recursos em umadeterminada área = uma decorrncia dos fenmenos (eolJ(icos ali ocorridos ao lon(o da histJria(eolJ(ica da >erra. ortanto, nos minerais ocorrem naturalmente, sem a participa@)o do homem noprocesso de sua cria@)o.

6e um modo (eral, os minerais encontramse disseminados nas rochas, por=m, em al(unscasos, eles aparecem em concentra@3es maiores, permitindo, assim, a sua e*plora@)o em aseseconmicas.

%# +i'erais

;)o compostos umicos inor(Gnicos com composi@)o umica (eralmente definida.

&# Ro1as;)o conCuntos de minerais ou apenas um mineral consolidado. s rochas formam a parte

essencial da crosta terrestre. Luanto I ori(em, podem ser classificadas em trs (rupos8

a# ma(máticas ou (neasO

# sedimentaresO

c# metamJrficas.

Ro1as 3ag3<ti1as o) 0g'eas

;)o as rochas anti(as !primárias# formadas pelo resfriamento do ma(ma !materiale*istente no interior do (loo# ao suir em dire@)o I superfcie. s rochas ma(máticas, conforme a

posi@)o em ue o seu resfriamento ocorreu, podem ser classificadas em dois (rupos8a# rochas plutnicas ou intrusi-as8 uando a consolida@)o do ma(ma ocorre no interior da >erra.E*.8 (ranito, sienito, (aro, etc.O

# rochas -ulcGnicas ou e*trusi-as8 uando a consolida@)o do ma(ma ocorre na parte e*terna dacrosta terrestre. E*.8 asalto, riolito, andecito, etc.

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Ro1as sedi3e'tares

;)o formadas tanto por fra(mentos de outras rochas pree*istentes !ma(máticas esedimentares# uanto em -irtude de no-as condi@3es de temperatura e press)o. E*.8 mármore,(naisse, uartAito.

Ro1as 3eta3Hrfi1as;)o resultantes de transforma@3es sofridas por rochas pree*istentes !ma(máticas e

sedimentares# em -irtude de no-as condi@3es de temperatura e press)o. E*.8 mármore, (naisse,uartAito.

(# Estr)t)ra GeolHgi1a do Brasil

ara se compreender o rele-o de um lu(ar, = necessário conhecer a sua estrutura(eolJ(ica, ou seCa, seus tipos de rochas, sua idade, etc., al=m da atua@)o do clima e -e(eta@Go,etc.

Fnteressa conhecer os aspectos superficiais da litosfera, a ual constitui a parte sJlida da>erra, ue = composta pelo solo, de peuena espessura, e susolo !rochas#, de maior espessura.

< territJrio rasileiro = formado por um conCunto de rochas muito anti(as !arueoAJicas eproteroAJicas#. Essas rochas sofreram diastrofismo !mo-imento no interior da >erra# na era pr=camriana !00 milh3es de anos atrás# e depois foram sumetidas I eros)o. >odo o materialdestrudo pela eros)o foi carre(ado e acumulado em áreas mais ai*as !sedimentos#.

Em al(uns pontos do Brasil, hou-e um soer(uimento !le-antamento# desses sedimentosue foram sumetidos I eros)o. < resultado do traalho da eros)o corresponde aos chapad3es,chapadas e tauleiros comuns no $E e <.

$o perodo mesoAJico, hou-e o maior derrame de ma(ma do mundo, corindo a re(i)o deasalto e diaásio.

 ssim sendo, podem ser encontradas no Brasil as se(uintes rochas8

 Cristali'as !terrenos cristalinos#8 s)o de forma@)o anti(a e corem +% do Brasil. ;)o di-ididasem +2% arueoAJicas e 4% proteroAJicas. $os terrenos proteroAJicos !al(onuianos# localiAamseas maiores CaAidas de minerais metálicos.

 Sedi3e'tares !terrenos sedimentares#8 soretudo a partir da era paleoAJica, o emasamentocristalino do Brasil passou a ser recoerto em sua maior parte por sedimentos ue deram ori(emIs acias sedimentares, ue correspondem a 0% da superfcie.

 V)l1M'i1as !terrenos -ulcGnicos#8 ocupam apenas cerca de 4% da superfcie e correspondem adepJsitos de asalto, principalmente durante o perodo mesoAJico.

*# Os pri'1ipais 3i'4rios do Brasil

6os diferentes minerais conhecidos no susolo da >erra, cerca de +.400 despertaminteresse econmico, e destes, pelo menos 50 aparecem no Brasil. 6e acordo com os estudosatuais e em rela@)o Is necessidades de consumo do Brasil, podemos distriuir nossas reser-asem8

 aundantes uando ocorrem em uantidades suficientes para o consumo interno e e*porta@)o.E*.8 ferro, man(ans, calcário, au*ita, sal(ema, ouro e outros.

  suficientes uando ocorrem em uantidade suficiente para o consumo interno. E*8 ar(ila,chumo, Ainco e amianto.

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 carentes uando ocorrem em uantidade insuficiente para o consumo interno. E*8 petrJleo, car-)o mineral.

< Brasil se destaca na produ@)o mundial de min=rios, ocupando oas posi@3es. odesecitar !em 1992#8 au*ita 4Q lu(ar, cromo &Q lu(ar, diamante 7Q lu(ar, estanho 1Q lu(ar, ferro +Q lu(ar, man(ans 4Q lu(ar, ouro 4Q lu(ar e tun(stnio &Q lu(ar.

8# +i'4rio da ferro

< ferro = otido pela redu@)o dos seus J*idos. ;eus principais min=rios s)o8

 3ag'etita, com 72,4% de teor de ferroO

 er3atita, com 70% de teor de ferroO

 li3o'ita, com 59,9% de teor de ferroO

 siderita, com 4&% de teor de ferro.

  ocorrncia de min=rio de ferro no Brasil foi re-elada no final do s=culo YMFFF e o seuapro-eitamento te-e incio na se(unda d=cada do s=culo YFY, em :inas ?erais.

 s (randes CaAidas do Brasil encontramse em :? !Luadrilátero do /erro#, !;erra dosaraCás# e :; !:orro do Hrucum#.

@)adril<tero Ferr0fero de +i'as Gerais

<s principais depJsitos de min=rio de ferro est)o numa área de &.000 Dm 2, compreendidaentre as cidades de Belo ToriAonte, on(onhas do ampo, :ariana e ;anta Bárara, ueconstituem o chamado Luadrilátero /errfero ou entral. Esta área = a principal produtora demin=rio de ferro no pas, destinandose I produ@)o tanto -inculada ao mercado interno comoe*terno.

6estacamse duas áreas de produ@)o e escoamento do min=rio8

 s CaAidas do Male do 'io 6oce destinamse aos mercados interno e e*terno, sendo a produ@)oescoada pela E. /. MitJria:inas !da M'6# at= o porto de >uar)o, E;. s principais empresasue atuam nesta área s)o8 Hsiminas, cesita, Bel(o:ineira !mercado interno# e M'6 !mercadoe*terno#.

 s CaAidas do Male do 'io araopea tam=m se destinam aos mercados interno e e*terno ecuCa produ@)o = escoada pela E. /. MitJria:inas at= o porto de >uar)o e pela E. /. entral doBrasil at= o 'io de Uaneiro. s principais empresas ue atuam nessa área s)o8 ;$ e osipa!mercado interno# e ntunes e Tanna !mercado e*terno#.

O6ser>a$o a maior empresa produtora de min=rio de ferro do Brasil = a M'6 !ompanhia Maledo 'io 6oce#, ue, em 1997, foi parcialmente pri-atiAada em leil)o.

+orro do Ur)1)3 e3 +oto Grosso do S)l

< estado de :ato ?rosso do ;ul possui (randes reser-as de min=rio de ferro situadas nosul do estado, no municpio de orumá. Entretanto, essas reser-as apresentam al(umas

des-anta(ens, como (rande distGncia dos principais mercados de consumo e ai*a ualidade demin=rio.

Serra de Cara<s

;ituase no municpio de :araá, na acia do rio Ftacuinas, a 550 Dm de Bel=m. onstituiuma das maiores CaAidas de ferro do mundo, descoerta em 197 pela ompanhia :eridional de:inera@)o !susidiária do H.;. ;>EE orp.#.

< escoamento do min=rio de ferro = feito por ferro-ia, at= o porto de Ftaui, no :aranh)o.

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< proCeto araCás = realiAado pela M'6.

;# +a'ga's

É um metal encontrado na crosta terrestre em formas cominadas !J*idos, silicatos,caronatos, etc.# < principal min=rio = a pirolusita. É usado, (eralmente, na indstria siderr(ica,

onde se utiliAam +0 D( de man(ans para cada tonelada de a@o. 6e-ido ao (rande empre(o, = ummin=rio estrat=(ico, sendo ue seus maiores consumidores !EH, /ran@a, Fn(laterra e Uap)o# n)opossuem (randes reser-as !e*ceto EH#.

 s principais CaAidas rasileiras s)o8

Serra do Na>io QA3ap<

É a principal produtora, correspondendo a 7% do total produAido no as. e*plora@)o =feita pela F<:> !Fndstria de om=rcio e :in=rios#, sendo o min=rio transportado pela E. /. do

 mapá, at= o orto de ;antana !#. produ@)o -isa ao mercado e*terno, particularmente osEH.

@)adril<tero de FerroÉ a mais anti(a área produtora no Brasil, por=m as principais CaAidas Cá foram e*ploradas.

  principal área produtora = o distrito de onselheiro afaiete, responsá-el por 25% da produ@)onacional.

+orro do Ur)1)3 Q+S

  produ@)o = peuena e escoada pelo rio ara(uai, atra-=s do orto de orumá.

Serra dos Cara<s QPA

;e(unda maior reser-a rasileira.

9# Al)30'io

< alumnio = um metal ranco, le-e e ue n)o sofre corros)o. É utiliAado pela indstriael=trica, de material, de transporte, de constru@)o ci-il, de utenslios dom=sticos, etc. <s principaisprodutores mundiais s)o8 ustrália, ?uin=, ;uriname, 'ssia e ?uiana. < principal min=rio = aau*ita, sendo as principais áreas de ocorrncias8

Ori=i3i'< QPA

Hma das maiores reser-as mundiais. < destino da produ@Go -isa I e*porta@)o e aoaastecimento das indstrias nacionais. < proCeto >rometas utiliAa ener(ia pro-eniente daTidrel=trica de >ucuru !rio >ocantins #. au*ita de <ri*iminá aastece o comple*o industrial

de alumnio lunorte e lrás no ará, e tam=m lcoa, no :aranh)o !;)o us#. < ará =responsá-el por &,5% da produ@)o rasileira !1992#.

+i'as Gerais !o@os de aldas, <uro reto e :ariana#.

articipa com 2% da produ@)o rasileira.

Serra dos Cara<s QPA#

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:# C)36o

< principal min=rio do chumo = a (alena. Ele = utiliAado na farica@)o de aterias, caos,isolantes, para a radia@)o de raios Y, etc. s principais áreas de ocorrncia no Brasil s)o8 Bahia,Bouira e :acaas !principal área produtora#, sendo responsá-el por &0% da produ@)o rasileira araná8 drianápolis.

< Brasil importa o chumo do eru e :=*ico.

:aiores produtores mundiais8 ustrália, 'ssia, EH, anadá e :=*ico

"7# Esta'o

< principal min=rio do estanho = a cassiterita.

 s principais áreas produtoras no Brasil s)o8

Ro'd2'ia

Male dos rios ?uarop=, :amor= e :adeira maioria do estanho rasileiro !1+,5%#.

A3a.o'as 5&,5% da produ@)o nacional.

Par< :apuera !2,0%#.

""# Co6re

É um metal n)oferroso muito utiliAado como li(a !ronAe e lat)o# e em condutoresel=tricos.

< principal mineral do core = a calcopirita ou cuprita. $o Brasil, as principais áreas deocorrncia s)o8

Rio Gra'de do S)l !amau) e a@apa-a do ;ul# participa com 24% da produ@)o rasileira.

Baia !araa# possui as maiores reser-as e participa com 75% da produ@)o rasileira.

Par< !;. dos araCás# Z reser-as menores.

"%# O)ro

< Brasil possui a uarta maior produ@)o mundial de ouro, apJs a Rfrica do ;ul, os EH e oanadá !1992#. Rreas produtoras8 :adeira, rio >apaCJs, lta /loresta !:;#, umaru !#, Uacoina!B#, Luadrilátero /errfero !:?#, ;erra elada !fechada#.

"&# SaI +ari'o

<cupa uma posi@)o de destaue no setor da indstria e*trati-a mineral, sendo utiliAado napecuária, alimenta@)o humana e na indstria umica. s principais áreas produtoras s)o8 'io?rande do $orte, responsá-el por &0,5% da produ@)o nacional, destacandose nas localidades de

 reia Branca, :ossorJ e :acauO 'io de Uaneiro, ao /rio e raruamaO eará.

O6ser>a/es

Em 19&2, os (eJlo(os identificaram a pro-ncia mineral de mapuera, ue compreendeparte do estado do maAonas, do ará e 'oraima, em como uma área ue apresenta-a reser-as

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-aliosas e de -iailidade econmica de topáAio, turmalina. *enotina, monaAita, ouro e estanho!$o-o ir)o#.

< Brasil possui 9&% das reser-as de uartAo do mundo, encontrado principalmente em:inas ?erais e ?oiás. < uartAo = fundamental na indstria de informática e precis)o!computadores, tele-is)o, relJ(ios, etc#.

FONTES DE ENERGIA

 s fontes de ener(ia s)o elementos ue podem contriuir para a realiAa@)o do traalho. <homem utiliAou para isso o seu esfor@o muscular ou animais domesticados, posteriormente aener(ia do -ento !eJlica# e a hidráulica !apro-eitando os rios#. /oi com a 'e-olu@)o Fndustrial, nase(unda metade do s=culo YMFFF e no s=culo YFY, ue sur(iram as máuinas modernas mo-idas aener(ia el=trica otida da ueima do car-)o, do petrJleo !usinas, termel=tricas da for@a das á(uas!hidrel=tricas# e, mais tarde, da fiss)o do átomo !usinas nucleares#. /inalmente, outras fontesalternati-as foram sur(indo, temendose o es(otamento das fontes n)oreno-á-eis. 6e-emosdestacar ue as fontes de ener(ia est)o relacionadas ao tipo de economia, pois uanto maisindustrialiAada for, maior será o seu consumo ener(=tico. e*pans)o econmica e social -erificadano as no decorrer das ltimas d=cadas -em e*i(indo importante desen-ol-imento da nossa infraestrutura, notadamente do setor ener(=tico.

"# PetrHleo

4% 1+% 7% % 4% 4% 2%

<riente :=dio m=ricaatina

 Rfrica 'ssia m=rica do $orte Rsia e <ceania Europa

  pesuisa de CaAidas petrolferas = feita no Brasil desde meados do s=culo, passado por iniciati-a pri-ada. ;J em 1907, com a cria@)o do ;er-i@o ?eolJ(ico e :ineralJ(ico, o (o-ernocome@ou a se preocupar com este pro(rama, passando, a partir de 1919, a faAer pesuisasinfrutferas, por serem realiAadas com t=cnicas e euipamentos deficientes. $a d=cada de +0,

al(uns resultados come@aram a sur(ir, principalmente com a perfura@)o do po@o oato, na,Bahia, o primeiro aerto no as.

Em -ista das condi@3es polticas nacionais e da (rande importGncia do petrJleo, em 19+&foram nacionaliAadas as CaAidas petrolferas. $esse mesmo ano, foi criado o onselho $acional doetrJleo !$#, principalmente na Bahia, iniciandose a fase de comercialiAa@)o.

Em 195+, foi criada pelo (o-erno a or(aniAa@)o etrJleo Brasileiro ;.. !etrorás#. É umasociedade mista, com participa@)o estatal de 51%.

assaram, dessa data em diante, a ser monopJlio da etrorás8

 pesuisa e e*plora@)o das CaAidasO

 refina@)o !com e*ce@)o das refinarias particulares Cá instaladas#O

 transporte de petrJleo ruto e dos oleodutosO

 importa@)o de petrJleo ruto e deri-ados.

  partir de 195+, a etrorás conse(uiu desen-ol-erse (radati-amente em todos ossetores petrolferos8 pesuisa, e*plora@)o, refina@)o, transporte e distriui@)o. Em 197, com aassinatura de contratos de risco com a ;hell, Elf, British etroleum e E**on, o setor de pesuisa ee*plora@)o foi aerto I participa@)o de empresas pri-adas.

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EPLORA5O

 s acias de poss-el e*plora@)o de petrJleo no Brasil s)o8

 Bacia maAnicaO

 Bacia itorGneaO

 Bacia aranaenseO

 Bacia 'ecnca-o Baiano.

Pri'1ipais <reas prod)toras 1o'ti'e'tais

 B 'ecnca-o Baiano8 po@os de :iran(a, R(ua ?rande, Buracica, 6. Uo)o, >auipe, andeiasO

  o@os de oueiro ;eco e >auleiro do :artinsO

 ;E o@os de atmJpolis, BreCo ?rande, 'iachuelo e >remeO

 : BarreirinhasO

 : Male :=dio do rio maAonas.

Prod)$o 'o BrasilEm 199 a produ@)o foi de, em m=dia, &50 mil arris por dia. Fsso representa

apro*imadamente 0% do petrJleo consumido diariamenteO o restante = importado.

 tualmente, cerca de 70% do petrJleo e*trado no Brasil -em das plataformas martimas,sendo a principal área produtora, a Bacia de ampos. $o continente, = a do 'ecnca-o Baiano.

Refi'a$o

 tualmente, a etrorás tem onAe unidades de refino, com capacidade para processar 1,4milh3es de arrisS dia.

Emora a etrorás, com a ei nQ 2.004, tenha receido o monopJlio do refino, o ?o-ernomante-e as autoriAa@3es concedidas a (rupos pri-ados antes dauela lei. atual uera domonopJlio permitirá ue outras empresas do ramo possam participar de todo o processo petrolfero. < oCeti-o principal da uera do monopJlio = uscar a autosuficincia do produto, oCeti-otra@ado pela $ !(ncia $acional do etrJleo#.

Eis a raA)o da e*istncia de duas refinarias particulares8 Fpiran(a !';# e :an(uinhos !'U#,amas de peueno porte.

 s principais refinarias da etrorás s)o8

 :ataripe andulfo l-es !B#O

 uat)o residente rthur Bernardes !;#O

 6uue de a*ias 6uue de a*ias !'U#8

 Betim ?ariel assos !:?#O

 anoas lerto asualini !';#O

 aulnea 'eplan !;#O

 :anaus 'eman !:#, na ual a ompanhia Estatal de etrJleo do eru, a etroperu, temrefinado parte de sua produ@)oO

 raucária 'efar !'# 'efinaria ?etlio Mar(asO

 Tenriue a(e 'EM !;. Uos= dos ampos ;#O

 Hni)o apua-a !;#O

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 ;/<' /árica $acional de sfalto de /ortaleAa E.

O6ser>a$o

  etrorás e*porta di-ersos deri-ados de petrJleo, como8 Jleo comust-el, (asolina,uerosene para a-i)o, Jleo diesel e outros, principalmente para $i(=ria, EH, o r(entina, Tolanda

e outros pases.

Tra'sporte - Oleod)tos

 >ransporta o Jleo ruto da CaAida I refinaria. E*emplo8 racaCu Bahia.

 >ransporta o Jleo dos terminais martimos I refinaria. E*emplo8 ;)o ;easti)o uat)o.

 >ransporta os produtos Cá refinados, at= os postos de armaAena(em para distriui@)o. E*emplo8uat)o apua-a !;#.

$este ltimo caso, por um nico oleoduto s)o transportados dois ou trs produtos, desdeue apresentem densidades diferentes.

Esse transporte = feito por omeamento controlado por Ncasas de omasN ue secomunicam com a refinaria e le-am, assim, o produto ao local destinado. Essas casas est)odistriuidas a cada uilmetro, de acordo com a topo(rafia do local, mais ou menos acidentada, emmaior ou menor nmero de casas.

< custo operacional dos oleodutos = muito ai*o, por isso outros est)o sendopro(ramados.

 /'<$E8 /rota $acional de etroleiros, contando atualmente com 9 na-ios.

 Esses na-ios atendem ao com=rcio interno, transportando petrJleo dos pases e*portadores efaAem fretes para terceiras andeiras, se em ue seCam em peueno nmero.

 <s portos ue comercialiAam o petrJleo s)o os terminais martimos, ue Cá possuem oleodutospara a condu@)o do produto at= o local deseCado dentro do as. $o Brasil, seis s)o importantes8

 Bahia >erminal l-es GmaraO

 ;)o aulo >erminal lmirante Barroso !;)o ;easti)o#O 'io de Uaneiro >erminal lmirante >amandar=

 ;er(ipe >erminal de talaia MelhaO

 'io ?rande do ;ul >erminal ;oares 6utraO

 ;anta atarina >erminal de ;)o /rancisco do ;ul.

Distri6)i$o

< setor de distriui@)o dos deri-ados n)o = monopJlio da etrorás. E*istem -áriasempresas nacionais e estran(eiras operando neste setor.

  participa@)o da etrorás neste ramo = de apro*imadamente 20%, com uma rede de

postos de distriui@)o muito (rande e uatro companhias nacionais com um nmero de postosmuito inferior.

 s principais empresas estran(eiras s)o8

 Esso Brasileira de etrJleo ;..O

 ;hell do Brasil ;.O

 >e*aco do Brasil ;.. rodutora de etrJleoO

 ia. tlantic de etrJleo.

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O6ser>a$o

<s postos est)o distriudos por todo o Brasil.

 s principais empresas nacionais s)o8

 etrorás 6istriuidora ;..O

 6istriuidora de etrJleo Fpiran(aO

 etrominasO

 ia. ;)o aulo 6istriuidora de 6eri-ados de etrJleo.

Co's)3o

$o incio de 1992, o consumo diário era de 1.200.000 arrisSdiaO em 1999, o nossoconsumo atin(iu a cifra de 1,4 milh)o de arrisSdia, enuanto a nossa produ@)o se apro*imou de1,1 milh)o de arrisSdia.

%# Car>$o 3i'eral

;aemos ue o hemisf=rio sul = pore em car-)o mineral, se comparado ao hemisf=rionorte. Essa desi(ualdade está li(ada a fenmenos (eolJ(icos. ssim, o Brasil n)o faA e*ce@)onesse aspecto. É tam=m pore em CaAidas caronferas !pelo menos considerandose as CaAidasconhecidas at= hoCe#.

 s nossas principais CaAidas est)o localiAadas no ;ul do as, numa forma@)o ue data dopermocaronfero, entre o cristalino da ;erra do :ar e a Bacia ;edimentar aranaense.

Brasil Prod)$o de Car>$o +i'eral

;anta atarina .......................................... 1%

'io ?rande do ;ul .................................... +%

araná ........................................................ +%/onte8 FB?E 1994

Pri'1ipais DepHsitos

 Sa'ta Catari'a

1.205.000.000 tonetadas, localiAadas no -ale do rio >uar)o e pro*imidades.

 Rio Gra'de do S)l

1.9+2.000.000 de toneladas, localiAadas no -ale do Uacu e pro*imidades.

/oi localiAada uma CaAida de linhito no alto maAonas, mas ainda n)o foi a-aliada.

  e*plora@)o do car-)o mineral, no Brasil, efeti-ouse a partir de 1942, em ;anta atarina,uando foi iniciada a instala@)o da ia. ;iderr(ica $acional !primeiro altoforno a coue noBrasil#, em Molta 'edonda.

  partir dessa data, a nossa produ@)o tem cresclcio de forma astante lenta, de-ido a umas=rie de prolemas Cá citados.

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Pri'1ipais reas Prod)toras

 Sa'ta Catari'a

  produ@)o catarinense pro-=m das minas de auro :uller, Hrussan(a, ricima !Bacia do>uar)o# e raran(uá. arte dela = consumida no prJprio Estado e parte = escoada at= o porto dea(una !Tenriue a(es#, pela Estrada de /erro >eresa ristina.

6os depJsitos rasileiros, o nico ue possui car-)o coueificá-el = o de ;anta atarina,cuCa composi@)o = a se(uinte8

 ar-)o metalr(ico 45%

 ar-)o -apor +0%

 'eCeitos 25%

  principal compradora deste car-)o = a ia. ;iderr(ica $acional.

 Rio Gra'de do S)l

<s depJsitos desse Estado aparecem de +0 a 120 metros de profundidade. e*plora@)oocorre no Male do Uacu !;)o Uernimo e Butiá#, Ba(= e e)o. < car-)o = de ai*a ualidade, n)osendo coueificá-el, com a utiliAa@)o das t=cnicas atuais.

  produ@)o = consumida no prJprio Estado, para (era@)o de termeletricidade e transportes!Mia@)o /=rrea do 'io ?rande do ;ul#.

 Para'<

É e*plorado no Male do rio ei*e e no Male do rio das inAas, sendo consumido paratransporte.

Pro6le3as de E=plora$o

Mários s)o os prolemas ue dificultam o aumento da e*plora@)o8

depJsitos relati-amente peuenosO peuena espessura dos horiAontes caronferos, dificultando a e*plora@)oO

ai*a ualidade do car-)o, reduAindo at= 1&% de cinAasO

ai*o n-el t=cnico das minas e euipamentos deficientes, encarecendo o produtoO

distGncia dos depJsitos em rela@)o aos centros consumidoresO

alto custo dos transportes.

Em rela@)o ao car-)o metalr(ico, o importado sai mais arato ue o nacional. 6a atendncia das empresas para consumirem car-)o importado, mais arato e de melhor ualidade!produA 4% a 5% de cinAas, contra 1% a 1&% do car-)o nacional#. ara defender a produ@)o rasileira, principalmente de ;anta atarina, o (o-erno instituiu o uso ori(atJrio do car-)o nacionalna propor@)o de 40% do consumo nas siderr(icas.

&# Eletri1idade

  ener(ia el=trica = um dos fatores ásicos para o desen-ol-imento de um pas. Fsto =tanto -erdade ue, se oser-armos os pases desen-ol-idos, notaremos ue o consumo deener(ia el=trica por pessoa será astante alto em rela@)o aos pases menos desen-ol-idos.

  ener(ia el=trica pode pro-ir de usinas hidrel=tricas, termel=tricas e nucleares. s usinashidrel=tricas apro-eitam ener(ia potencial da á(ua !ueda de á(ua#. s usinas termel=tricas

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apro-eitam a ener(ia resultante da ueima de Jleos, car-)o mineral, car-)o -e(etal, lenha, etc., eas nucleares utiliAam urGnio, tJrio, etc.

< Brasil, tendo constitui@)o hidro(ráfica importante e em sua maioria rios de planalto,e-identemente possui um alto potencial hidrel=trico, ue = de 150.000.000 D\, colocandose em +Qlu(ar nesse particular, apJs 'ssia e anadá. distriui@)o do potencial hidrel=trico por aciahidro(ráfica apresentase na se(uinte ordem8

BF <>E$F <$/F':6< E;>F:6<

 maAnia

rata

;)o /rancisco

>ocantins

1.799,4

10.&19,1

+.05&,&

9.2&4,2

+.99+,5

.5+0,5

1.255,5

1.525,4

Emora esse potencial fosse alto, a capacidade de produ@)o instalada era de &.&2&.400D\ !1970#, passando para +1.725.000 D\ em 19&0.

Luanto I termeletricidade, o Brasil possui capacidade instalada de 4.249.000 D\ !19&0#,apro-eitando como mat=riaprima o petrJleo, o car-)o mineral e a lenha.

Essa predominGncia de usinas hidrel=tricas = fácil de compreender, se atentarmos para os(randes recursos hidro(ráficos do Brasil de um lado, e os peuenos recursos em petrJleo e car-)omineral, de outroO se em ue a op@)o para se instalar uma usina le-a em considera@)o outrosfatores, tais como8 tipo de consumo de eletricidade durante o ano, uantidade de consumo, custode instala@3es, etc.

< ele-ado potencial hidrel=trico dos rios rasileiros e*plica por ue a (era@)o deeletricidade no as = pro-eniente, principalmente, de usinas hidrel=tricas !9+%# em menor escalade ori(em termel=trica !,+%#.

O6ser>a$o

< lano 2000, elaorado pelo ?o-erno em 19&2, compreende a pre-is)o dasnecessidades de (era@)o de ener(ia at= o final do s=culo. $esse plano, est)o pre-istas & usinasnucleares, al=m de pre-er o atraso no crono(rama para a entrada em operac)o de 10 usinashidrel=tricas

Pri'1ipais E3presas ligadas K Prod)$o de E'ergia El4tri1a

 Eletrorás !entrais ricasBrasileiras ;..

;usidiárias8

 entrais El=tricas de /urnas

 TE;/ !ia. Tidrel=trica do ;)o /rancisco#

 Eletrosul !entrais El=tricas do ;ul#

 Eletronorte !entrais El=tricas do $orte#

Empresas estaduais8

 E; !;#, E:F? !:?#, <E !'#, El E? !?<#, E/ !'U#, etc.

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Pri'1ipais Usi'as idrel4tri1asRIO USINA>ocantins >ucuru e ;erra da :esaYin(u ;)o /=li*uruáHna uruáHna

 ra(uari oarac] $unes ou ared)oaranaa achoeira 6ourada, ;)o ;im)o, Ftumiara?rande /urnas, Estreito, Ua(uara, :arimondo, R(ua Mermelhaaraná Uupiá, Flha ;olteira, Ftaipu>iet Barra Bonita, Bariri, Fitin(a, romiss)o, -anhada-aaranapanema Uurumirim, Ya-antesF(ua@u /oA da reia, ;alto ;antia(oaraa do ;ul $ilo e@anha, /unilardo aconde, Euclides da unhaedras !uat)o# Tenr] Borden F e FF

(# isto Piro6et)3i'oso

< *isto piroetuminoso = tam=m encontrado em forma@3es sedimentares, sendocomposto de mat=ria or(Gnica pressuriAada por milhares de anos. ara transformálo em Jleo, =necessário o auecimento a altas temperaturas, e a tecnolo(ia n)o = das mais a-an@adas,encarecendo muito o produto. < Brasil conta com (randes reser-as desta mat=riaprima,localiAadas na re(i)o de ;)o :ateus do ;ul !'# e no Male do araa !;#. etrorás desen-ol-eu sistema prJprio para oten@)o do Jleo de *isto !petrosi*#, mas ue tam=m = in-iá-eleconomicamente, sendo ainda utiliAado asicamente como forma de pesuisa.

*# G<s 'at)ral

Este comust-el tem sido apontado como a fonte de ener(ia do futuro, pois, entre outrasualidades, n)o = poluente. cidade de ;)o aulo tem feito e*perincias astante interessantes arespeito, e muitos nius e tá*is est)o rodando com esse comust-el pela cidade. < (ás natural

pode ser considerado como petrJleo em estado (asoso e, portanto, pode sustituir ualuer comust-el ori(inado dessa mat=riaprima com al(umas -anta(ens, pois, al=m de n)o poluir,encontrase dispon-el em considerá-eis reser-as no Brasil, passando a ser uma das prioridadesda etrorás. t= mesmo na retirada de petrJleo das CaAidas mais profundas, o (ás natural podeser um au*iliar, inCetandoo no po@o para empurrar o petrJleo para cima.

8# l1ool

  sustitui@)o da (asolina pelo álcool trou*e al(umas -anta(ens e des-anta(ens. sprincipais -anta(ens referemse ao menor n-el de polui@)o atmosf=rica e ao fato de tratarse deum recurso reno-á-el. $o entanto, as terras ará-eis de melhor ualidade de al(umas re(i3es do;udeste s)o plantadas com cana, e n)o com os tradicionais produtos alimentcios. <s custos doálcool, maiores ue os da (asolina, e*i(em susdios (o-ernamentais. pre-is)o para o álcool =

ue se torne apenas uma fonte complementar, pois poucos pases teriam e*tens3es de terrassuficientes para os imensos cana-iais necessários para suprir o consumo industrial em lar(aescala.

;# E'ergia Solar 

Esta =, sem d-ida, a mais limpa e mais arata forma de oten@)o de ener(ia. :as,infeliAmente, com a tecnolo(ia atualmente dispon-el = completamente in-iá-el o (rande consumoindustrial, pois n)o se conse(ue oter este tipo de ener(ia em lar(a escala, ainda ue, se(undo

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al(uns cálculos, a ener(ia solar ue atin(e a >erra em apenas sete dias seCa eui-alente a todaener(ia acumulada nas reser-as minerais fJsseis do planeta. Estamos, por enuanto, restritos acalculadoras e peuenos instrumentos. $os EH, um peueno a-i)o para um nico tripulante,construdo em firas sint=ticas e mo-ido a ener(ia solar, conse(uiu percorrer uma lon(a distGncia-oando a poucos metros acima do solo. tualmente, a ustrália promo-e uma corrida deautomJ-eis solares ue, se n)o podem ser comparados ao rendimento dos modelos tradicionais,tm apresentado sens-eis pro(ressos nos ltimos e-entos.

9# Por )e a porti1ipa$o do Brasil 'o setor ')1lear

 pesar de o Brasil dispor de um imenso potencial hidráulico e, no momento, utiliAar apenas10% e 15% desse potencial, e a despeito, tam=m, do e*cedente de ener(ia el=trica ue ocorre nomomento, apontamse as se(uintes Custificati-as para sua participa@)o no setor nuclear. partir deste ano, as fontes hidráulicas de-er)o estar prestes a se es(otarem, principalmente nas re(i3es;udeste e ;ul, onde o consumo = mais ele-ado.

Em -ista de nossa insuficincia de comust-eis fJsseis e dos refle*os da crise do petrJleo,ha-erá necessidade de complementa@)o da ener(ia hidráulica com a ener(ia nuclear.

< ?o-erno /ederal decidiu se en(aCar num pro(rama nuclear para aduirir e*perincia nainstala@)o e opera@)o de centrais nucleares e, ao mesmo tempo, propiciar I en(enharia e I

indstria nacional a oportunidade de participar e desen-ol-er este tipo de tecnolo(ia.

< FF $6, criado para o perodo de 1975 a 1979, no ?o-erno ?eisel !Cá falecido#, assinalaa importGncia do ro(rama $uclear Brasileiro e a necessidade de preparar o as para os anos &0,uando a ener(ia nuclear Cá de-eria representar parte si(nificati-a da ener(ia el=trica (erada noas e no mundo. l=m disso, -isa-a ao desen-ol-imento de outras aplica@3es da cincia nuclear,como o uso dos isJtopos na a(ricultura, medicina e indstria.

O A1ordo N)1lear Brasil - RepJ6li1a Federal da Ale3a'a

$o dia 27SS75, em Bonn, foram assinados dois documentos definindo e implementandoum pro(rama de coopera@)o entre Brasil e a '/8 o acordo de coopera@)o sore os usos pacficosda ener(ia nuclear e a declara@)o dos (o-ernos do Brasil e da '/ relati-a I implementa@)o do

mencionado acordo.< oCeti-o (eral do pro(rama consiste na implanta@)o, em nosso as, de uma capacidade

industrial em todas as áreas do uso pacfico da ener(ia nuclear e na transferncia de tecnolo(ia,em como o fornecimento de urGnio do Brasil para a '/.

<s principais itens do referido pro(rama s)o8

rospec@)o, pesuisa, desen-ol-imento, minera@)o e e*plora@)o de depJsitos de urGnio noBrasil, em como a produ@)o de concentrados e compostos de urGnio natural.

Enriuecimento de urGnio.

Fndstria de reatores nucleares.

'eprocessamento de comust-el irradiado.

/inanciamento.

< pro(rama nuclear compreende, ainda, a instala@)o no Brasil de & usinas nucleares, duasdas uais, n(ra FF e FFF de-em ser pro-idenciadas de imediato.

  usina n(ra F !lmirante Rl-aro lerto# foi aduirida dos Estados Hnidos atra-=s daKestin(house e sua constru@)o ficou a car(o da entral El=trica de /urnas ;.. !susidiária daEletrorás#O a usina n(ra FFF te-e sua constru@)o cancelada por decreto presidencial em 199+.

  ei nQ .1&9, de 1S12S74, criou a $uclerás !Empresa $uclear Brasileira#, com afinalidade de orientar, planeCar, super-isionar, fiscaliAar, pesuisar e comercialiAar os materiaisnucleares produAidos. < Brasil optou, em seu pro(rama nuclear, pelas usinas ue utiliAam como

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comust-el o urGnio enriuecido a +% e, como refri(erante e moderador, a á(ua le-e. $esta linha,escolheu ainda o tipo ue utiliAa á(ua le-e pressuriAada, conhecido como K' !ressuriAed Kate'eactor#.

< sistema K' = constitudo de trs circuitos de á(ua8 o circuito primário, o secundário e ode á(ua de circula@Go.

  á(ua do circuito primário = auecida pelo calor decorrente da fiss)o do urGnio no reator,

che(ando I temperatura de cerca de +00Q , no caso de n(ra. Em se(uida, a á(ua se(ue por tuula@3es at= o (erador de -apor, onde -aporiAa a á(ua do circuito secundário sem, no entanto,entrar em contato com ela. < -apor resultante, por sua -eA, -ai acionar a turina, ue mo-imentaráo (erador, produAindo a eletricidade. ara ue a á(ua do circuito primário n)o entre em euli@)o aoultrapassar os 100Q , a press)o = mantida ele-ada 157 atmosfera da o sistema denominarseNá(ua le-e pressuriAada.N

< terceiro circuito denominado Ná(ua de circula@)oN consiste em um sistema decapacita@)o de á(ua do mar para esfriar, no condensador, o -apor ue se e*pandiu na turina.ara condensar o -apor, a á(ua de circula@)o se auece li(eiramente. $o caso da entral $uclear de n(ra, essa á(ua utiliAada no condensador = omeada, atra-=s de um tnel, at= a enseada deirauara de /ora, cerca de 12 Dm de distGncia da usina, sendo lan@ada de no-o no mar, semualuer contamina@)o radioati-a. < calor por ela aduirido se dissipa nas imedia@3es do local emue = lan@ada.

/ora dessa área limitada, a temperatura da á(ua do mar n)o será alterada pela descar(ados condensadores.

UrM'io e os Reatores N)1leares

< urGnio = um comust-el nuclear !material radioati-o ou atmico# e*trado da uranilita oupechlenda e de outros min=rios. parece em rochas erupti-as e nos pi(matitos, por=m as maioresconcentra@3es est)o nas rochas sedimentares. < urGnio natural = uma mistura dos isJtopos H 2+4^H2+5^ H2+&.

 s reser-as rasileiras de urGnio em 197& atin(iram 142.000 t, destacandose as se(uintesáreas8 o@os de aldas e Luadrilátero /errfero !:?#, /i(ueira !'#, ampos Belos !?<#, a(oa'eal !B#, e Ftatiaia !E#, ;urucucus !''# e Espinhares !B#. < reator = uma fornalha onde seutiliAa o comust-el nuclear para a produ@)o de calor ue -ai auecer na caldeira a á(ua para aturina. Esta, por sua -eA, mo-e o (erador ue produA a ener(ia el=trica. < conCunto = umamáuina t=rmica com a fornalha sustituda pelo reator nuclear. <s reatores podem ser de fiss)oou fus)o, sendo ue o ltimo ainda está em fase de pesuisa.

As Va'tage's e Des>a'tage's do Uso de E'ergia N)1lear 

Va'tage's

_ permite (rande concentra@)o ener(=ticaO

_ independe dos fatores meteorolJ(icosO

_ fle*iilidade na localiAa@)o das usinasO

_ reduAida polui@)o atmosf=rica.

Des>a'tage's

_ auto custo inicial na implanta@)oO

_ se(uran@a peri(os de defeitos t=cnicos, saota(ens, etc.O

_ resduos radiati-os !li*o nuclear#O

_ ele-ado pre@o da ener(ia.

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Usi'as N)1leares

  $uclerás pre- a constru@)o de di-ersas usinas nucleares no Brasil.

Usi'a de A'gra dos Reis Hnidade F !lmirante Rl-aro# = a primeira usina do omple*o n(ra dos 'eis, situada na praia de FtaomaO foi inau(urada no incio de aril de 19&2, Cá fornecendo

ener(ia el=trica ao sistema de transmiss)o de /urnas. Usi'a de A'gra dos Reis )'idade II e III   essas usinas resultam do acordo de

coopera@)o firmado com a lemanha, ao passo ue a n(ra F = de farica@)o norteamericana!westinghouse #. Hsina n(ra FFF te-e seu contrato cancelado por decreto presidencial em 199+.

Usi'a de Per)06e e Ig)ape em fase de estudos e implanta@)o, tam=m se incluem noacordo Brasil lemanha. >odas essas usinas (eram discuss3es por parte de or(aniAa@3esamientalistas pelo comprometimento da ualidade de -ida do homem e de outras esp=cies, por atin(irem áreas de preser-a@)o amiental.

INDUSTRIALIA5O BRASILEIRA

EVOLU5O ISTRICA E PRINCIPAIS SETORES

"# Co'1eitoFndstria pode ser entendida como ato de transformar mat=riasprimas em ens de

produ@)o e de consumo.

Tipos de I'dJstria

6e um modo (eral, as indstrias podem ser di-ididas em8

E*trati-as8 mineral

-e(etal

>ransforma@)o8 ens de produ@)o

ens de consumo durá-eis

- n)odurá-eis

a I'dJstrias e=trati>as e*traem produtos sem alterar suas caractersticas.

6 I'dJstrias de tra'sfor3a$o s)o as ue con-ertem as mat=riasprimas otidas da natureAaem oCeto til para o homem. 6i-idemse em8 ens de produ@)o e ens de consumo.

1 I'dJstrias de te1'ologia de po'ta e a 64li1a en-ol-e roJtica, informática e armamentos.

d De 6ase o) pesada uando se preocupa em oter ens de produ@)o ou de cpaital. ;)oe*emplos deste tipo de indstrias as máuinas, (eradores, turinas, etc...

e Le>e o) de 6e's de 1o's)3o 6urá-eis e n)odurá-eis.

Be's de Prod)$o

;)o tam=m chamados de ens de capital, ens de euipamento, indstrias pesadas eindstrias de ase. ;)o indstrias ue produAem NprodutosN !mat=riasprimas e euipamentos#para outras indstrias. E*i(em (rande in-estimento. E*.8 siderur(ia, metalur(ia, mecGnica, na-al,etc.

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Be's de Co's)3o

;)o indstrias ue produAem NprodutosN -oltados diretamente para o consumo dapopula@)o. Essas indstrias produAem ens de consumo durá-eis !eletrodom=sticos, automJ-eis,eletrnicos, mJ-eis, etc.# e n)odurá-eis !rem=dios, eidas, alimentos, -estuário, etc.#.

%# E>ol)$o I'd)sstrial 'o Brasil

 t= 1&0&, podese diAer ue n)o ha-ia propriamente indstrias no as, resumindose estaati-idade I produ@)o de tecidos (rosseiros e de uns poucos arti(os de natureAa artesanal.

 pJs 1&0&, apesar de liera@)o da ati-idade industrial ue at= ent)o ha-ia sido impedidapela metrJpole, o desen-ol-imento industrial n)o toma-a impulso de-ido I falta de infraestruturainterna e I concorrncia dos produtos e*ternos, soretudo in(leses.

om a introdu@)o do caf= em ; e a consePente che(ada dos imi(rantes, hou-e certae*pans)o do mercado interno consumidor, al=m da disponiilidade de capitais e melhorestransportes. ome@am a sur(ir al(uns setores industriais de necessidade mais imediata e demenor custo como8 alimentcios, t*til, de material de constru@)o, etc.

Em 1&50 ha-ia no pas8 02 fáricas de tecidosO

10 indstrias de alimentosO

02 indstrias de cai*as e cai*3esO

05 indstrias metalr(icasO

07 indstrias umicas.

$o final do s=culo YFY, o desen-ol-imento industrial foi peueno, apesar das medidasprotecionistas adotadas pelo (o-erno para prote(er a indstria nacional da concorrncia e*terna.

  partir da rimeira ?uerra :undial, a ati-idade industrial apresentou uma certa e*pans)o,pois Cá ue n)o podia contar com as importa@3es europ=ias, procura-a desen-ol-er aui al(unssetores industriais.

  crise 1929S19+0 e a ;e(unda ?uerra :undial marcaram outra fase de crescimentoindustrial, soretudo em ;, '; e :?. pJs 1940, sur(em outros tipos de ati-idades industriais, Cáue antes domina-am indstrias apenas de ens de consumo.

Em 1942, ocorre a constru@)o da ia. ;iderr(ica $acional. Fniciase a produ@)o de a@oem (rande escala, ue are no-as perspecti-as para a e*pans)o industrial rasileira.

  d=cada de 1950 ainda enfrenta prolemas e ostáculos, como falta de ener(ia edeficiente rede de transportes e comunica@3es, ue -)o ser tratados por Uuscelino em seu planode :etas al=m disso, o desen-ol-imento industrial passa a ser dependente do capital e*terno.$essa fase, o (o-erno optou pela indstria de ens de consumo durá-eis, como as indstriasautomoilsticas e de eletrodom=sticos, al=m de setores ásicos e ener(ia el=trica atra-=s dacria@)o de -árias empresas emi( /urnas, etc.#.

  d=cada de 0 = representada por um perodo de crise e esta(na@)o da ati-idadeindustrial. Essa fase marca uma economia associada e dependente do capital e*terno, e o Estadocomo forte centraliAador e controlador dos setores econmicos ásicos.

  d=cada de 70 caracteriAase por uma maior di-ersifica@)o da produ@)o industrial e,consePentemente, das e*porta@3es ue at= hoCe tm nos manufaturados o seu maior peso.

< Brasil, em como a maior parte dos pases de industrialiAa@)o recente, apresenta um(rande peso na economia estatal. 6urante as d=cadas de industrialiAa@)o acelerada tem ue criar a infraestrutura ásica necessária e isto inclua siderr(icas, estradas e outras.

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< conceito moderno de economia e dministra@)o lica tomou este sistema osoleto e oEstado, ue Cá foi -isto como táua de apoio para a economia do pas, passou a ser -isto como um(rande estor-o.

$)o faltam ar(umentos prJpri-atiAa@3es, em como ar(umentos contra. $o entanto, oscustos para a manuten@)o de um sistema e-identemente ineficiente, inchado de funcionáriosdesnecessários e uma estrutura de comando montada apenas com crit=rios polticos, parecem ter 

se tornado insustentá-eis para um pas ue procura uma no-a coloca@)o no mundo.< crit=rio das pri-atiAa@3es foi muito contestado, pois muitas estatais foram -endidas para

outras estatais ou fundo de pens3es de funcionários de estatais e a entrada de Nmoedas podresN,nos leil3es, su(eria ue nem tudo esta-a Is claras nessas transa@3es. $o entanto, al(umas dasempresas Cá pri-atiAadas come@am a apresentar um desempenho compat-el com as re(rasásicas do capitalismo. :afersa, faricante de -a(3es, apresenta lucros apJs anos de preCuAoenuanto estatal. Hsiminas aumentou sua produti-idade e reduAiu um ter@o seu endi-idamento,entre outros e*emplos.

&# Distri6)i$o Geogr<fi1a da Ati>idade I'd)strial

  (rande re(i)o industrial do pas = a re(i)o ;udeste, onde se destacam ;)o aulo, 'io deUaneiro e :inas ?erais. < centro econmico do Brasil, astante uraniAado e industrialiAado, =

constitudo por ;)o aulo e 'io de Uaneiro.

Regi$o S)deste

É a responsá-el por mais da metade de toda a ati-idade industrial e, soAinha, conse(uecerca de +S4 do -alor da produ@)o industrial.

Essa concentra@)o no ;E = de-ida a -ários fatores, tais como8

a# sistemas de transporte e comunica@)o mais desen-ol-idosO

# maior produ@)o ener(=ticaO

c# maior e mais di-ersificado mercado consumidorO

d# maior concentra@)o de capitaisO

e# maior concentra@)o de m)odeoraO

f# melhor n-el de -ida e poder auisiti-o.

Desta)es do S)deste

S$o Pa)lo

< Estado de ;)o aulo = o maior destaue. oncentrando cerca de 40% dosestaelecimentos industriais do pasO 4&% do pessoal ocupado em indstriasO 5+% do -alor daprodu@)o industrial.

  (rande ;)o aulo, soretudo os municpios do B, 6iadema, <sasco, ?uarulhos eoutros, possui a maior concentra@)o industrial do pas e da m=rica atina.

 inda no Estado de ;)o aulo, outros centros industriais importantes, situamsenormalmente ao lon(o dos principais ei*os rodo-iários ou rodoferro-iários. ;)o eles8

a# nhan(Pera ampinas, mericana, imeira, iracicaa, 'ieir)o reto.

# 6utra Uacare, ;)o Uos= dos ampos, >auat=.

c# Kashin(ton us 'io laro, ;)o arlos, rarauara, ;)o Uos= do 'io reto.

d# 'aposo >a-ares ;orocaa, Ftapetinin(a, residente rudente.

e# nchieta uat)o, ;antos, ;)o Bernardo.

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 s indstrias do Estado de ;)o aulo caracteriAamse pela di-ersifica@)o8 metalur(ia,umica, alimentcia, t*til, transporte, constru@)o, farmacutica, etc.

+i'as Gerais

Mem aumentando a cada ano o -alor da produ@)o industrial e a área de influncia industrial

da ?rande Belo ToriAonte. < entro Fndustrial de onta(em, prJ*imo a Belo ToriAonte, =di-ersificado e foi criado em 1970, em Betim. ;ua posi@)o = apoiada na aundGncia de recursosminerais, soretudo no min=rio de ferro, Custificando o primeiro lu(ar na produ@)o de a@o do pas.

Rio de a'eiro

  maior concentra@)o industrial coincide com o ?rande 'iopolindustrial. 6estaues naindstria na-al e no turismo.

Regi$o S)l

 pesar da anti(Pidade da ocupa@)o industrial !o incio está li(ado I coloniAa@)o europ=ia#,a 'e(i)o ;ul tem apenas 20% de participa@)o no processo industrial. É a se(unda re(i)o mais

industrialiAada. s indstrias mais importantes s)o as de ens de consumo8 as alimentcias destacamse

no ';, como fri(orficos, couros, -incolaO as t*teis em ;O e madeira no '

$o ';, os centros mais industrialiAados s)o8 ?rande orto le(re, a*ias do ;ul, elotas,'io ?rande, etc. Em ;, por sua -eA, destacamse8 Uoin-ille, Blumenau !t*til#O ricima e >uar)o!car-)o#. Uá no ' temse uritia, pJlo industrial, al=m de centros no norte do Estado.

Regi$o Nordeste

É a terceira mais industrialiAadaO as maiores a(lomera@3es industriais se concentram no'ecife e ;al-ador. industrialiAa@)o do $E está li(ada I constru@)o da usina hidrel=trica de aulo

 fonso, I cria@)o dos distritos industriais, como ao, aulista, Uaoat)o, etc., em E, e entro

Fndustrial de ratu e do olo etroumico de ama@ari na Bahia. 6estacase, tam=m, aconcentra@)o industrial em /ortaleAa.

(# Pri'1ipais I'dJstrias

  indstria de transforma@)o = a ue mais se destaca, conforme os dados a se(uir8

sW os esta6ele1i3e'tosi'd)striais

sW o pessoalo1)pado

sW o >alor daprod)$o i'd)strial

a# e*trati-o mineral 1,9% 1,7% 1,5%

# transforma@)o 9&,1% 9&,+% 9&,5%

  indstria alimentcia tem a maior participa@)o em pessoal ocupado e nmero deestaelecimentos. indstria metalr(ica = a se(unda em nmero de pessoal ocupado e -alor deprodu@)o industrial.

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Ali3e't01ias

 ran(e di-ersos ramos, tais como8 laticnios, conser-as, fri(orficos, eidas, massas,moinhos, Jleo, etc. Está entre as mais anti(as do as. pesar de estar disseminada por uasetodo o as, = em ; ue se -erifica a sua maior concentra@)o. 6estaues8 arnes !fri(orficos#8

 ra@atua e Barretos !;#, 'io ?rande e elotas !';#, ampo ?rande !:;#. Beidas8 a*ias do;ul, Bento ?on@al-es !';#, Uundia, ;)o 'oue 'ieir)o reto !;#. aticnios8 ;ul de :?, Male do

araa !; e 'U#, (randes centros. @car8 araa !;#, ampos !'>#, :aceiJ !#.

A)to3o6il0sti1a

  produ@)o automoilstica sofreu um (rande crescimento desde 195&, colocandose,atualmente, entre as deA maiores empresas do mundo, sendo superada apenas por Uap)o, EH,

 lemanha, Fn(laterra, /ran@a, Ftália, anadá e 'ssia. s principais empresas automoilsticass)o8

a# MolDs\a(en do Brasil ;O

# ?eneral :otors do Brasil ;O

c# /ord :otores do Brasil ;O

d# :ercedesBenA do Brasil ;Oe# /árica $acional de :otores 'UO

f# /iat do Brasil :?O e

(# Mol-o do Brasil '.

  indstria automoilstica foi implantada na se(unda metade da d=cada de 1950, duranteo (o-erno de Uuscelino `uitscheD. <s principais fatores associados I implementa@)o da indstriaautomoilstica foram8

a# desen-ol-imento da metalur(ia e siderur(iaO

# as Cá e*istentes indstrias de monta(em de -eculos no BrasilO

c# e*istncia de indstrias de autope@asO

d# mercado consumidor em ;EOe# desen-ol-imento do setor rodo-iárioO e

f# cria@)o do ?EF !?rupo E*ecuti-o da Fndstria utomoilstica#.

  primeira indstria Z Mema( Z foi instalada em 195, e em 195&, a MolDs\a(en.

om isso desen-ol-emse indstrias li(adas ao setor automoilstico, como8 -idros,artefatos de orracha, couro, material el=trico, metalur(ia le-e, etc.

  maior concentra@)o ocorre em ;)o aulo (ra@as a maior disponiilidade de m)odeora, indstrias de autope@as, pro*imidades da osipa e do orto de ;antos, e*istncia de ener(iael=trica, etc.

 tualmente o Brasil está entre os maiores produtores mundiais, com uma produ@)o anualde cerca de 1 miFh)o de -eculos.

Sider)rgia

/oi somente a partir de 1917 ue se instalou no as, por iniciati-a da ia ;iderr(icaBel(o:ineira, localiAada inicialmente em ;aará !:?# e depois em :onle-ade !:?#.

 pro-eitando a aundGncia de min=rio de ferro e*istente em :inas ?erais, outras siderr(icasforam se instalando na re(i)o, e, durante muito tempo, :inas ?erais foi o nico centro siderr(icodo as. s causas ue retardaram a implanta@)o da siderur(ia foram a escasseA de car-)o

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mineral, a falta de m)odeora e de capitais, al=m da ausncia de indstrias capaAes de consumir a produ@)o.

  partir de 1942, a siderur(ia tomou (rande impulso com a instala@)o da ia. ;iderr(ica$acional !estatal# na localidade de Molta 'edonda, no Male do araa fluminense. ;ua localiAa@)ooedecia I situa@)o intermediária entre as CaAidas de car-)o !;# e as áreas produtoras de min=riode ferro !:?#O ao ponto de encontro entre a entral do Brasil e a 'ede :ineira de Mia@)oO I

pro*imidade dos maiores centros industriais e consumidores do asO I aundGncia de ener(iael=tricaO e, por fim, I maior disponiilidade de m)odeora.

  ele-ada ta*a de crescimento alcan@ada por este setor de-ese a -ários fatores, taiscomo8

a# desen-ol-imento das ati-idades industriais de ase. as uais passaram a consumir a produ@)osiderr(icaO

# rápido desen-ol-imento do setor de constru@)o ci-ilO

c# (rande apoio (o-ernamentalO

d# aumento do consumo de produtos industrialiAadosO

< principal prolema ue afeta a indstria siderr(ica = o fornecimento de mat=riasprimas!car-)o mineral#, sendo por isso, muito (rande o consumo de car-)o -e(etal.

<ser-a@3es8

94% da produ@)o siderr(ica concentrase no ;E

s maiores produ@3es siderr(icas s)o otidas pela Hsiminas, ;$ e osipa.

Distri6)i$o espa1ial das )si'as siderJrgi1as

 s siderr(icas distriuemse pelo espa@o independentemente da localiAa@)o do car-)omineral, pois as maiores produ@3es desse produto -m do sul, e = no ;E ue se encontra a maior produ@)o de a@o.

ortanto, outros foram os fatores responsá-eis por esta localiAa@)o. E, soretudo, apresen@a de min=rio, como o ferro e o man(ans e o mercado consumidor, ue re(em tal

distriui@)o.  produ@)o atual de a@o ruto situase perto de 25 ilh3es de toneladas, colocando o Brasil

entre os 10 maiores produtores do mundo. Enuanto o consumo per capita de a@o dos pasesdesen-ol-idos, como EH, Uap)o, 'ssia, lemanha, (ira em torno de 400 a 500 D(ShaSano, aprodu@)o rasileira = de cerca de 100 D(ShaSano.

Os pro6le3as da 'ossa i'dJstria e at)alidades so6re o setor 

 pesar do franco desen-ol-imento industrial e*perimentado pelo as nas ltimasd=cadas, -ários s)o os prolemas ue o afetam, destacandose os se(uintes8

Luanto I ener(ia8 empre(amos ainda ele-ada uantidade de lenha como fonte ener(=tica.

Luanto ao capital8 escasso, n)o permitindo (randes in-estimentos por parte dos particulares, o

ue permite (rande participa@)o de capitais estatais e estran(eiros. Luanto ao euipamento8 a produ@)o da indstria de máuinas e euipamentos ainda =insuficiente, sendo necessária a importa@)o em lar(a escala.

Luanto aos transportes8 o sistema ferro-iário e o hidro-iário s)o deficientes.

Luanto ao mercado consumidor8 ainda restrito, apesar de estar em crescimento.

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TRANSPORTES

"# I'trod)$o

< desen-ol-imento do sistema de transportes no Brasil está intimamente li(ado I e-olu@)oda economia rasileira. ortanto, de incio, inte(ramse ferro-ias e portos na comercialiAa@)oa(rcola destinada I e*porta@)o. osteriormente, com a acelerada industrialiAa@)o, por meio de umprocesso de sustitui@)o de importa@3es, o sistema de transportes te-e de faAer frente aos flu*os

adicionais de ens intermediários e finais, para atendimento do mercado interno.< transporte rodo-iário desempenhou papel fundamental nesse está(io de

desen-ol-imento econmico. Em -irtude da (rande e*tens)o territorial do Brasil, as imensasdistGncias ue separam as di-ersas re(i3es, ue dificultam a implanta@)o de meios de transporterápidos, eficientes e aratos para o escoamento das produ@3es e dos passa(eiros, se constituemnum (ra-e prolema para o as.

<s fatores ue de-em ser considerados para a análise das necessidades e do traalho das-ias de transporte s)o muitos, podendo ser citados8

rele-oO

-e(eta@)oO

na-e(ailidade dos riosO

distGnciaO

custo de instala@)oO

custo de manuten@)oO

intensidade do flu*o de mercadoria e pessoas

isolamento de al(umas áreas.

$a d=cada de 0, foi criado o ?eipot ?rupo E*ecuti-o da oltica dos >ransportes demodo a impulsionar o setor. crise mundial de comust-eis tam=m determinou uma no-aorienta@)o mais ampla e eficiente, em termos de transportes, apesar de a rodo-ia ter sido o setor ue mais cresceu nos ltimos anos e ue mais se destaca.

  poltica de transportes implantada no Brasil está -oltada fundamentalmente para o setor 

rodo-iário, consumindo (rande uantidade de diesel e (asolina, num pas ue ainda depende de(rande importa@)o de petrJleo.

%# Velos 1a3i'os

$o perodo colonial, os caminhos e trilhas eram aertos pelos ind(enas, andeirantes e Cesutas, do litoral em dire@)o ao interior. umpre destacar o papel dos rios como -ias decomunica@3es e inte(ra@)o territorial, sendo muito utiliAados pelos andeirantes. $o $E, apecuária feA sur(ir muitos caminhos. $o ;ul ha-ia o caminho li(ando ;orocaa ao 'io ?rande do;ul, por onde se desloca-am os tropeiros.

  minera@)o tam=m foi responsá-el por no-os caminhos, entre os uais ao Male do araa, ondese desen-ol-iam os cafeAais. osteriormente, sur(iram a Estrada Hni)o e Fndstria !li(andoetrJpolis a UuiA de /ora#, Estrada (raciosa !litoral do ' a uritia# e Estrada 6ona /rancisca!Uoin-ille a 'io $e(ro, ;#.

&# Tra'sporte ferro>i<rio - istHri1o

  nossa primeira ferro-ia foi construda pela Fmperial ompanhia de Estradas de /erro,fundada pelo Misconde de :auá, li(ando o orto de :auá, na Baa de ?uanaara, I ;erra daEstrela, no caminho de etrJpolis. >inha uma e*tens)o de 14,5 Dm e itola de 1 m ! 1&54#.

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o(o a se(uir, outras sur(iram no $E, 'ecnca-o Baiano e, principalmente, em ;)o aulo,para ser-ir I economia cafeeira, ent)o em franco desen-ol-imento !estradas do caf=#. Eram, em(eral, construdas ou financiadas por capitais in(leses ue -isa-am somente I satisfa@)o de seusinteresses comerciais, sem o mnimo de planeCamento.

Entre 1&70 e 1920, -i-amos uma -erdadeira Nera de ferro-iasN, sendo ue o crescimentom=dio destas era de .000 Dm por d=cada.

1&55 E./. 6. edro FF !E.'.B.#

1&& E./. ;antosUundia

1&& ia. aulista de Estradas de /erro

1&72 ia. de Estradas de /erro de ;)o aulo 'io de Uaneiro

1&72 ia. :o(iana de Estrada de /erro

 pJs 1920, com o ad-ento do automJ-el, as ferro-ias entram numa fase de esta(na@)o,n)o se recuperando at= hoCe.

  situa@)o do setor de transporte ferro-iário = (ra-e, sendo ue em 190 tinha +&,2 mil Dmde e*tens)o, sofrendo, a partir de ent)o, um processo sistemático de deteriora@)o. ;ua e*tens)odiminuiu para 29,7 mil Dm em 19&5 e, apJs modesta recupera@)o, atin(iu +0,+ mil Dm em 199+!mesma e*tens)o ue possua em 1924#.

< Brasil = um pas pore em ferro-ias e as mesmas se encontram irre(ularmentedistriudas pelo territJrio. Enuanto a 'e(i)o ;udeste concentra uase a metade das ferro-ias, asre(i3es $orte e entro<este concentram Cuntas menos de 10%.

E*istem no Brasil duas (randes empresas ferro-iárias8

'//; !'ede /erro-iária /ederal ;..#8 pri-atiAada dos 2&.942 Dm de e*tens)o delinhas f=rreas, possui 22.&+7, uase &0% do totalO

/E; !/erro-ias aulistas ;.#8 pri-atiAada possui 17% das linhas f=rreas. /oi criadaem 1971, com a finalidade de administrar e or(aniAar o sistema ferro-iário de ;. ertencia a

/E;8 ia. :o(iana de Estrada de /erro !1.477 Dm#, parte de ampinas e ser-e ao $E de ;

ao >riGn(ulo :ineiro e I BrasliaO

E./. de rarauara !440Dm# atra-essa o $< de ;O

ia. aulista de Estradas de /erro !1.9+1 Dm#O

E./. ;orocaa !21&Dm#O

E./. $oroeste do Brasil !1.+2Dm#O e

E./. ;antosUundia.

O6ser>a$o a E./. $oroeste do Brasil e a E./. ;antosUundia pertenciam I '//;.

E*istem ainda outras estradas, com administra@3es di-ersas, como8

E. /. do mapá !194Dm#. ertence I Fcomi !Fnd. e om. de :inera@)o#.

E./. MitJria:inas !792 Dm#, li(ando a re(i)o produtora de ferro !Luadrilátero do ferro#aos portos de MitJria e >uar)o, de onde = e*portado. É controlada pela ompanhia Male do 'io6oce.

E./. ampos do Uord)o !47Dm#.

E./. onta da :adeiraaraCás, ue li(a a ;erra dos araCás, sul do , at= o porto deFtaui !:#, com a finalidade de escoar o min=rio de ferro da re(i)o.

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/erro-ia do @o, iniciada em 1975. constru@)o se encontra paralisada, a(uardandosolu@)o (o-ernamental. Em 19&4, o Brasil possua uma densidade ferro-iária de +,4 mSDm 2,astante reduAida uando comparada aos EH !150 mSDm# e a r(entina !15 mSDm2#.

Sit)a$o At)al

  '//; foi pri-atiAada em 9 e 97, sendo desmemrada por áreas, entre as -áriasempresas consorciadas8

_ :';, ue passou a controlar parte da anti(a malha sudeste e sulO

_ $<M<E;>E, ue passou a controlar a anti(a malha oeste, incluindo a anti(a E./. $oroeste doBrasil, ue interli(a-a Bauru, ampo ?rande e orumá.

_ E$>'<>$>F, ue passou a controlar a anti(a malha entroeste, o consJrcio de oitoacionistas inte(ra tam=m, M'6 e ;$.

_ $<'6E;>E, passou a ser controlada pelo consJrcio :$<', formada pela M'6, ;$,>auari articipa@3es !Micunha# e Bradesco.

_ E./. >E'E 'F;>F$8 foi pri-atiAada em no-emro de 9 e = controlada pelo consJrcioliderado pela :onta(em roCetos Especiais.

 l=m de curtas e*tens3es, as ferro-ias se encontram mal distriudas, com um tra@adotipicamente perif=rico, o ue demonstra nitidamente ue ele foi montado para atender Isnecessidades de uma economia e*portadora de produtos primários, com ferro-ias tra@adas dointerior para os portos re(ionais sem a preocupa@)o de inte(ra@)o do territJrio.

Mários outros prolemas emara@aram o desen-ol-imento das nossas ferro-ias8

material rodante deficienteO

pessoal ineficienteO

diferen@a de itolasO

tipos de rele-oO

concorrncia das rodo-iasO

alto custo de instala@)o.Em -ista destes prolemas, a rede ferro-iária = delicitária, em (eral, faAendo e*ce@)o

apenas al(umas linhas. escasseA de comust-el tem como solu@)o a utiliAa@)o do (randepotencial hidrel=trico do pas, ue forneceria ener(ia el=trica necessária para as locomoti-as el=tricas, ue hoCe representam apenas 7% do total.

6entre al(umas das atitudes (o-ernamentais tomadas para solucionar os prolemas dotransporte ferro-iário, podemos citar8

elimina@)o das estradas deficientesO

reor(aniAa@)o da administra@)oO

reor(aniAa@)o das linhasO

reaparelhamento das ferro-iasO

sustitui@)o das locomoti-as a -apor por outras de maior rendimento !diesel e el=trica#.

poltica de pri-atiAa@)o.

 pesar dessas medidas, ainda estamos lon(e de atin(ir um plano ideal, condiAente com anecessidade da nossa economia.

TRANSPORTE RODOVIRIO E OUTROS

"# E>ol)$o rodo>i<ria

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 s estradas rasileiras, como dissemos, sofreram um colapso entre 1&01920. om aintrodu@)o dos automotores, a situa@)o in-erteuse, -i-endo o pas, at= os dias atuais, uma-erdadeira Nera de rodo-iasN.

 uelas anti(as estradas transitá-eis sJ no perodo de estia(em passaram a ser melhoradas, enuanto outras sur(iam rapidamente, em diferentes re(i3es do pas. partir de19+7, com a cria@)o do 6epartamento $acional de Estradas de 'oda(em !6$E'#, iniciaramse

melhoramentos referentes I pa-imenta@)o, ue se intensifica ainda hoCe, e I produ@)o do asfalto ecimento, por parte das indstrias rasileiras. :esmo assim, os custos operacionais s)o altos.

Em 199+, a e*tens)o de nossas rodo-ias era de 1.&24.++ Dm, o ue dá uma m=dia de1&5 mSDm2 apro*imadamente.

6o total, 9% da e*tens)o rodo-iária rasileira ainda está na fase de planeCamento.

6as atuais rodo-ias em tráfe(o, a distriui@)o se faA da se(uinte maneira8

Uurisdi@)o federal %

Uurisdi@)o estadual 10%

Uurisdi@)o municipal &4%

;endo ue 90% ainda se encontram n)o pa-imentadas.

Luanto I distriui@)o pelo territJrio, a 'e(i)o ;udeste = a ue possui a maior e*tens)o,com +0% do total, demonstrando mais uma -eA os deseuilrios re(ionais.

 companhando o aumento na e*tens)o das rodo-ias, a frota nacional de -eculos tam=m-em crescendo rapidamente, atendida uase ue totalmente pela produ@)o rasileira.

<s -eculos de passeio representam 70% da frota nacional, enuanto os de transportecoleti-o representam pouco mais de 1%.

 s rodo-ias federais est)o di-ididas em 5 tipos, a partir de 197.

a# 'odo-ias radiais ................ !de B'1 a B'100#

# 'odo-ias lon(itudinais ........... !de B'101 a B'200#

c# 'odo-ias trans-ersais ............ !de B'201 a B'+00#

d# 'odo-ias dia(onais ............... !de B'+01 a B'400#e# 'odo-ias de li(a@)o .......... !de B'401 em diante#

a# s Rodo>ias Radiais saem todas de Braslia. sua numera@)o = contada a partir do sentido$orte, aumentando no sentido horário.

RODOVIAS RADIAIS

NJ3ero Liga$o E=te's$o

B'10

B'20

B'+0

B'40

B'50

B'0

B'70

BrasliaBel=m !#

Braslia/ortaleAa !E#

Brasliaampinho !B#

Brasliaampos !'U#

Braslia;antos !;#

BrasliaBela Mista !:;#

Brasliaáceres !:>#

1.091 !Dm#

1.&&2 !Dm#

1.111 !Dm#

1.154 !Dm#

1.051 !Dm#

1.2&1 !Dm#

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B'&0 Braslia:anaus +.04 !Dm#

# s Rodo>ias Lo'git)di'ais s)o tra@adas no sentido dos meridianos, isto =, cruAam o pas nadire@)o nortesul. sua numera@)o aumenta de leste para oeste, como os meridianos.

Rodo>ias Lo'git)di'ais

NJ3ero Liga$o E=te's$o

B'101

B'11

B'15+

B'15

B'15&B'1+

B'172

B'174

/ortaleAa !E# Z <sJrio !';#

/ortaleAa !E# Z Ua(uar)o !';#

>ucuru !# Z ce(uá !';#

:acapá !# Z <iapoue !#

/=li* !:># Z i-ramento !';#uiaá !:># Z ;antar=m !#

anum) !:# Z Milhena !'<#

:anaus !:# Z ;ta. Telena !''#

4.0&5 !Dm#

4.40+ !Dm#

+.749 !Dm#

& !Dm#

2.714 !Dm#1.1& !Dm#

1.120 !Dm#

970 !Dm#

c# s Rodo>ias Tra's>ersais cruAam o Brasil na dire@)o lesteoeste. sua numera@)oaumenta de norte para sul.

Rodo>ias Tra's>ersais

NJ3ero Liga$o E=te's$o

B'210

B'2+0

B'2+

B'251

B'22

B'27+

B'277

B'290

erimetral $orte:acapá !# Z ruAeiro do ;ul !#

>ransamaAnica8 'ecife !E# e Uo)o essoa !B# Z >aumatur(o !#

 un) !'<# Z Mila Uapim !eru#

Flh=us !B# Z uiaá !:>#

MitJria !E;# orumá !:;#

ampinas !;# Z ampo ?rande !:;#

arana(uá !'# Z /oA do F(ua@u !'#

<sJrio !';# Z Hru(uaiana !';#

+.+00 !Dm#

5.400 !Dm#

4.1&9 !Dm#

1.10& !Dm#

2.199 !Dm#

2.25+ !Dm#

1.097 !Dm#

7+0 !Dm#

S$o Rodo>ias Diago'ais

$mero i(a@)o E*tens)o

B'+07

B'+1

B'+19

B'+4

BenCamin onstant !:# Z >aumatur(o !#

Bel=m !# Z :aceiJ !#

orto Melho !'<# Z :anaus !:#

orto Melho !'<# Z uiaá !:>#

705 !Dm#

2.0+2 !Dm#

1.107 !Dm#

1.41 !Dm#

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e# s Rodo>ias de Liga$o s)o auelas ue unem duas rodo-ias entre si. ;)o numeradas de B'401 a B'500, como, por e*emplo, a B'401, ue -ai de Boa Mista !''# at= a fronteira com a?uiana, como uma e*tens)o de 140 Dm.

onformc se percee no mapa, as rodo-ias prestamse I inte(ra@)o nacional, lado a lado,com as torres metálicas de Emratel Empresa Brasileira de >elecomunica@3es, ue interli(am,

cada -eA mais, os pontos mais distantes do pas com telefone e tele-is)o.

O6ser>a$o

Em 19&2, o 6$E' deu incio I e*ecu@)o do (ro-ias !ro(rama $acional de 'odo-ias limentadoras#. Esse pro(rama destinase a permitir a constru@)o de rodo-ias inte(rantes dasredes8 /ederal, Estadual e :unicipal, ue tenham como fun@)o ásca asse(urar o transporte e oescoamento de car(a do meio rural para pJlos uranos ou para -ias de transportes de lon(adistGncia.

'odo-ia inau(urada em maio de 19&2, li(ando, inicialmente, ; a ?uararema, passou a sechamar 'odo-ia ]rton ;enna. l=m de acaar com o con(estionamento da Mia 6utra, prJ*imo I:etrJpole aulista, possiilitou o rápido escoamento da produ@)o a(rcola de toda a re(i)o do Maledo araa, facilitando ainda o acesso ao litoral norte e ao eroporto Fnternacional de ?uarulhos.

%# Na>ega$o fl)>ial e 3ar0ti3a

Na>ega$o fl)>ial

<s rios ti-eram um papel importante na ocupa@)o do territJrio rasileiro. tra-=s do >iet, maAonas e ;)o /rancisco, efetuouse a ocupa@)o de -astas por@3es do territJrio. tualmente = osistema de menor participa@)o no transporte de mercadorias. na-e(a@)o flu-ial -sepreCudicada pelo fato de a maior parte dos rios serem de planalto e os rios de plancie situaremseafastados das áreas mais desen-ol-idas.

<s rios de planalto n)o impedem definiti-amente a na-e(a@)o, por=m sua na-e(ailidadedepende da constru@)o de canais laterais, comportas !eclusas#. É o caso da eclusa da BarraBonita no >iet, de Uupiá no araná, al=m de outras proCetadas.

 s acias de maior imnortGncia s)o8

Ba1ia A3a.2'i1a

ossui percurso na-e(á-el de 22.44 Dm, entre o rio maAonas e seus afluentes. na-e(a@)o do rio maAonas = internacionaliAada at= o orto de :anaus, desde 1&7, controladapela Enasa Empresa de $a-e(a@)o da maAnia ;..

<s principais portos s)o Bel=m e :anaus.

Ba1ia do Prata

ompreende a na-e(a@)o feita no rio ara(uai, rio araná e em al(uns afluentes,controlada pelo ser-i@o de na-e(a@)o da Bacia do rata !oficial#.

umpre destacar ue o transporte flu-ial do rio ara(uai = um dos mais importantes doBrasil, pelo -alor da car(a ue por ele = transportada8 min=rios !ferro e man(ans pro-enientes do:aci@o do Hrucum#, (ado, madeira, arroA, cimento, tri(o e deri-ados de petrJleo para importa@)o.;eus principais portos no Brasil s)o8 orumá e adário.

< rio araná tem seu trecho na-e(á-el no Brasil no seu alto curso, na di-isa de ;)o auloe :ato ?rosso do ;ul, 1.500 Dm. >ransporta tri(o, soCa, (ado e madeira e seus portos principaiss)o8 residente Epitácio, anorama e ?uara.

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Ba1ia do S$o Fra'1is1o

onstituda por este rio, desde UuaAeiro !Bahia# at= irapora !:inas ?erais#, e al(unsafluentes. na-e(a@)o = controlada pela ode-asf.

  articula@)o do ;)o /rancisco ao litoral = feita pela Estrada de /erro entral do Brasil, deirapora ao 'io de Uaneiro e pela Mia@)o /=rrea este Brasileiro, de UuaAeiro a ;al-ador.

  na-e(a@)o = facilitada pela Barra(em de >rs :arias e Eclusa de ;oradinho.

O)tras 6a1ias

6e importGncia restrita, destacamse os rios Uacu !';# e o 'io 6oce !:?#.

< rio >iet tem seu trecho na-e(á-el a partir de Barra Bonita.

Na>aga$o 3ar0ti3a

ela posi@)o ue o Brasil ocupa no <ceano tlGntico, com um permetro costeiro de 7.400Dm e possuindo a economia -oltada para o litoral, era de se esperar ue a nossa :arinha :ercantefosse muito desen-ol-ida. or=m, isso n)o acontece. ossumos +7 emarca@3es, com mais de100 toneladas, ue deslocam 144.000 toneladas.

Essa :arinha :ercante precária constituise num dos pontos de estran(ulamento da nossaeconomia. Mários s)o os prolemas ue dificultam o desen-ol-imento da :arinha, entre os uais8

emarca@3es -elhas !em m=dia 44 anos de uso#O

deficincia das instala@3es portuáriasO

prolemas tarifáriosO

desor(aniAa@)o administrati-a.

< setor de transporte martimo conta com dois importantes Jr()os8

a ;unamam ;uperintendncia $acional da :arinha :ercante, ue tem como oCeti-oreor(aniAar o setorO

o ?eicon ?rupo E*ecuti-o da Fndstria da onstru@)o $a-al, ue cuida do laneCamento, dae*ecu@)o e reno-a@)o das emarca@3es.

Em parte, os prolemas est)o sendo resol-idos pelo /undo ortuário $acional.

  amplia@)o de estaleiros, por meio da poltica da ;unamam de-erá solucionar (randeparte dos prolemas referentes Is emarca@3es, esperandose, num futuro prJ*imo, a reno-a@)ouase total da frota.

  na-e(a@)o = feita so duas modalidades8

Na>ega$o de lo'go 1)rso o) i'ter'a1io'al

$o Brasil, a na-e(a@)o de lon(o curso esta-a sendo feita pelo lo]d Brasileiro com cercade &4 emarca@3es e pela /ronape !/rota $acional de etroleiros# ue possui &0 emarca@3es.

 tualmente a na-e(a@)o -i-e um momento de crise, sendo ue a necessidade nacional dena-e(a@)o = suprida por na-ios estran(eiros fretados, o ue representa importante sada dedi-isas dos cofres plicos.

Luanto I /ronape, todo o petrJleo ruto e os deri-ados importados s)o, praticamente,transportados por esta companhia.

 s principais empresas de na-e(a@)o de lon(o curso no Brasil s)o8

/ronape petrJleo e min=rio de ferro.

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lo]d Brasileiro máuinas e produtos a(rcolas.

6ocena-e Male do 'io 6oce $a-e(a@)o ;S min=rios.

Na>ega$o de 1a6otage3

É a na-e(a@)o ue li(a os di-ersos portos rasileiros entre si. odendo ser feita somente

por na-ios nacionais, se(undo dispositi-os constitucionais. or=m, de-ido Is deficincias da nossa:arinha :ercante, mais de 50% de tonela(em = transportada por emarca@3es estran(eiras.

Entre as principais companhias ue e*ploram esse tipo de na-e(a@)o, temos8

lo]d ia. osteira de $a-e(a@)o.

 lian@a ia. Baiana de $a-e(a@)o.

ia. aulista de $a-e(a@)o.

&# Portos

Em (rande parte, como Cá dissemos, as deficincias apresentadas pela nossa :arinha:ercante de-emse Is instala@3es portuárias ue s)o precárias. 6entre os di-ersos portos

martimos e flu-iais, dois podem ser considerados de primeira cate(oria8 ;antos e 'io de Uaneiro.<s maiores portos em car(a !tonela(em#.

 o lado dos portos de mltiplas fun@3es, em -irtude de serem escoados produtos -ariados,e*istem os portos especialiAados8

;antana !:acapá, # man(ans.

reia Branca !'$# sal marinho.

:alhado !Flh=us, B# cacau.

>uar)o e MitJria !E;# ferro de :?.

;epetia !'U# min=rio de ferro.

FtaCa !;# pescado.

;. ;easti)o !;# petrJleo.

;. /rancisco do ;ul !;# madeira.

:aceiJ !# a@car e petrJleo.

;. usFtaui !:# ferro de araCás !#.

< comple*o portuárioindustrial de ;epetia !'U#, inau(urado em maio de 19&2, receerá,inicialmente, car-)o metalr(ico e ener(=tico, destinados ao parue siderr(ico da 'e(i)o;udeste. 6e-erá estar capacitado tam=m para a futura mo-imenta@)o de min=rio de ferro, destinado I e*porta@)o, desi(nando o mo-imento desses produtos no ponto do 'io de Uaneiro.

;epetia estará destinado I mo-imenta@)o de (ran=is e insumos ásicos industriais,enuanto o porto do 'io de Uaneiro restrin(irseI ao manuseio de car(as mais nores.

< porto de ;epetia articularseI com a /erro-ia do @o, atra-=s da malha ferro-iáriae*istente, passando por Uaperi e Molta 'edonda, o ue tornará poss-el o escoamento do min=riode ferro de :?. E, atra-=s de Ftutin(a, fará a cone*)o com a malha ferro-iária do entro<este,permitindo a futura e*porta@)o, por ;epetia, da produ@)o a(rcola do cerrado !?<, :?#.

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Corredor de e=porta$o

/oi estaelecido, por interm=dio do :inist=rio dos >ransportes, o pro(rama de corredoresde e*porta@)o ue, melhorando a infraestrutura -iária, desde áreas de produ@)o at= certos portosselecionados, -isam I redu@)o dos custos dos transportes de ens destinados I e*porta@)o .

Corredor de e=porta$o do Rio Gra'deEsse corredor destinase a estimular as e*porta@3es de sua área de influncia, compostos

predominantemente de produrtos manufaturados, como cal@ados e arti(os de couro.

Corredor de e=porta$o de Para'ag)<

odem, se relacionar como principais produtos de e*porta@)o nesse corredor, o caf=, o al(od)o, asoCa, o milho, e, potencialmente, o sor(o, a carne, a madeira. s rodo-ias componentes dessecorredor formam um fei*e con-er(ente na cidade de uritia, de onde parte a estrada de acessoao porto de arana(uá.

Corredor de e=porta$o de Sa'tos

  área de influncia do orto de ;antos compreende todo o Estado de ;)o aulo, ?oiás,:ato ?rosso do ;ul e :inas ?erais.

Entre os produtos primários de e*porta@)o, pelo -olume, destacamse8 caf=, milho, al(od)oe carne. >am=m muito -ariada = a pauta de e*porta@)o de produtos manufaturados.

Corredor de e=porta$o de VitHria-T)6ar$o

  área de influncia desse corredor = formada pelos Estados do Esprito ;anto, de :inas?erais e do 'io de Uaneiro.

Esse corredor contempla o Luadrilátero /errfero, em como as áreas com potenciais paraa e*porta@)o de madeira, carne, cereais, al=m de outros produtos manufaturados.

(# Tra'sporte a4reo

6esde a d=cada de 20, foi (rande o desen-ol-imento do transporte a=reo rasileiro, de-idoI (rande e*tens)o do Brasil e da funda@)o da Mari( !Mia@)o =rea 'io(randense#, em 1927.

 tualmente, o Brasil está entre os (randes pases nesse ramo, sendo -árias as empresasnacionais e internacionais ue e*ploram o transporte a=reo.

Entre os fatores ue permitem o desen-ol-imento da a-ia@)o comercial, temos8

(rande e*tens)o territorialO

condi@3es climáticas fa-orá-eisO

rele-o de ai*a altitude e aplainadoO

ausncia de outros tipos de transportes capaAes de li(ar as diferentes áreas do pas. tualmente as principais empresas s)o8 Mari(, a Masp, a >ransrasil, >:.

;ur(em no pas -árias empresas de tá*isa=reos. Em 199, foi criada a Emraer !EmpresaBrasileira de eronáutica#, com sede em ;)o Uos= dos ampos !;#. $esta área funcionam, comoum conCunto, o > !entro >=cnico eroespacial#, o F> !Fnstituto >=cnico de eronáutica#, o F6!Fnstituto de esuisa e 6esen-ol-imento# e o F !Fnstituto de ti-idades eroespaciais#.

om a finalidade de implantar, administrar e e*plorar a infraestrutura aeroportuária doBrasil, foi criada, em 1972, a Fnfraero !Empresa Brasileira de FnfraEstrutura eroportuária#.

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 tualmente, est)o sendo produAidos no Brasil -ários tipos de a-i3es.

  frota nacional = composta por mais de 120 unidades de (rande porte !Boein(, :611,/oDDer, 69, irus#.

rincipais aeroportos do Brasil8

on(onhas........................ ;)o aulo !;#Miracopos .......................... ampinas !;#

?ale)o ............................... 'io de Uaneiro !'U#

;antos 6ummont ............... 'io de Uaneiro !'U#

6ois de Uulho .................... ;al-ador !B#

Braslia .............................. 6istrito /ederal !6/#

ampulha ........................... Belo ToriAonte !:?#

?uararapes ........................ 'ecife !E#

;al(ado /ilho .................... orto le(re !';#

 fonso ena ..................... uritia !'#Eduardo ?omes ................. :anaus !:#

Malde)s ......................... Bel=m !'#

into :artins .................... /ortaleAa !E#

>irirical .............................. ;)o us !:#

umica ............................ ?uarulhos !;#

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Noções Básicas de Cartografia

I - INTRODUÇÃO

1 - HISTÓRICO

Mesmo considerando todos os avanços científicos e tecnológicos produzidos pelohomem através dos tempos, é possível, nos dias de hoje, entender a condição deperplexidade de nossos ancestrais, no começo dos dias, diante da complexidadedo mundo a sua volta. Podemos tamém intuir de !ue maneira surgiu no homema necessidade de conhecer o mundo !ue ele haitava.

" simples deslocamento de um ponto a outro na superfície de nosso planeta, j# justifica a necessidade de se visualizar de alguma forma as características físicasdo $mundo$. % f#cil imaginarmos alguns dos !uestionamentos !ue surgiram nasmentes de nossos ancestrais, por exemplo& como orientar nossos deslocamentos'(ual a forma do planeta' etc..

" conceito de )artografia tem suas origens intimamente ligadas *s in!uietaç+es!ue sempre se manifestaram no ser humano, no tocante a conhecer o mundo !ueele haita.

" voc#ulo )-"/-01, etmologicamente 2 descrição de cartas, foi introduzidoem 3456, pelo segundo 7isconde de 8antarém 2 Manoel 0rancisco de 9arros e8ouza de Mes!uita de Macedo :eitão, ;3<63 2 34=>?. despeito de seu significadoetmológico, a sua concepção inicial continha a idéia do traçado de mapas. @oprimeiro est#gio da evolução o voc#ulo passou a significar a arte do traçado demapas, para em seguida, conter a ciAncia, a técnica e a arte de representar asuperfície terrestre.

Bm 36C6 a "rganização das @aç+es Dnidas j# reconhecia a importEncia da

)artografia através da seguinte assertiva, lavrada em tas e nais&C!RTO"R!#I! - $o se$tido %ato da &a%a'ra $(o ) a&e$as *+a dasferra+e$tas ,ásicas do dese$'o%'i+e$to eco$+ico. +as ) a &ri+eiraferra+e$ta a ser *sada a$tes /*e o*tras ferra+e$tas &ossa+ ser &ostase+ tra,a%0o213

Q" ONUX Departa3e't of So1ial Affair# +ODERN CARTOGRAPY - BASE +APS FOR ZORLDS NEEDS# La[eS)11ess#

" conceito da )artografia, hoje aceito sem maiores contestaç+es, foi estaelecidoem 36>> pela ssociação )artogr#fica 1nternacional ;)1?, e posteriormente,ratificado pela D@B8)", no mesmo ano& ! Cartografia a&rese$ta-se co+o oco$4*$to de est*dos e o&erações cie$t5ficas. t)c$icas e art5sticas /*e.

te$do &or ,ase os res*%tados de o,ser'ações diretas o* da a$á%ise dedoc*+e$taç(o. se 'o%ta+ &ara a e%a,oraç(o de +a&as. cartas e o*trasfor+as de e6&ress(o o* re&rese$taç(o de o,4etos. e%e+e$tos. fe$+e$ose a+,ie$tes f5sicos e socioeco$+icos. ,e+ co+o a s*a *ti%i7aç(o

" processo cartogr#fico, partindo da coleta de dados, envolve estudo, an#lise,composição e representação de oservaç+es, de fatos, fenFmenos e dadospertinentes a diversos campos científicos associados a superfície terrestre.

8 - #OR9! D! T:RR!

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forma de nosso planeta ;formato e suas dimens+es? é um tema !ue vem sendopes!uisado ao longo dos anos em v#rias partes do mundo. Muitas foram asinterpretaç+es e conceitos desenvolvidos para definir !ual seria a forma da erra.Pit#goras em =G4 a.). introduziu o conceito de forma esférica para o planeta, e apartir daí sucessivas teorias foram desenvolvidas até alcançarmos o conceito !ueé hoje em aceito no meio científico internacional.

superfície terrestre sofre fre!Hentes alteraç+es devido * natureza ;movimentostectFnicos, condiç+es clim#ticas, erosão, etc.? e * ação do homem, portanto, nãoserve para definir forma sistem#tica da erra.

fim de simplificar o c#lculo de coordenadas da superfície terrestre foramadotadas algumas superfície matem#tica simples. Dma primeira aproximação é aesfera achatada nos pólos.

8egundo o conceito introduzido pelo matem#tico alemão )-: 0-1BI-1)J /D88;3<<<234==?, a forma do planeta, é o /BK1IB ;0igura 3.G? !ue corresponde *superfície do nível médio do mar homogAneo ;ausAncia de correntezas, ventos,variação de densidade da #gua, etc.? supostamente prolongado por so

continentes. Bssa superfície se deve, principalmente, *s forças de atração;gravidade? e força centrífuga ;rotação da erra?.

"s diferentes materiais !ue comp+em a superfície terrestre possuem diferentesdensidades, fazendo com !ue a força gravitacional atue com maior ou menorintensidade em locais diferentes.

s #guas do oceano procuram uma situação de e!uilírio, ajustando2se *s forças!ue atuam sore elas, inclusive no seu suposto prolongamento. interação;compensação gravitacional? de forças uscando e!uilírio, faz com !ue o geóidetenha o mesmo potencial gravimétrico em todos os pontos de sua superfície.

% preciso uscar um modelo mais simples para representar o nosso planeta. Para

contornar o prolema !ue acaamos de aordar lançou2se mão de uma 0igurageométrica chamada B:1P8B !ue ao girar em torno do seu eixo menor forma umvolume, o B:1P8K1IB IB -B7":DL", achatado no pólos ;0igura 3.3?. ssim, oelipsóide é a superfície de referAncia utilizada nos c#lculos !ue fornecem susídiospara a elaoração de uma representação cartogr#fica.

Muitos foram os intentos realizados para calcular as dimens+es do elipsóide derevolução !ue mais se aproxima da forma real da erra, e muitos foram osresultados otidos. Bm geral, cada país ou grupo de países adotou um elipsóidecomo referAncia para os traalhos geodésicos e topogr#ficos, !ue mais seaproximasse do geóide na região considerada.

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forma e tamanho de um elipsóide, em como sua posição relativa ao geóide

define um sistema geodésico ;tamém designado por datum geodésico?. @o casorasileiro adota2se o 8istema /eodésico 8ul mericano 2 8I >6, com asseguintes características&

2 :%i&s;ide de refer<$cia - U""I => ;isto é, o recomendado pela Dnião/eodésica e /eofísica 1nternacional em 36><? definido por&

2 semi2eixo maior 2 a& >.5<4.3>N m2 achatamento 2 f& 3OG64,G=

2 Orige+ das coorde$adas 2o* Dat*+ &%a$i+)trico3?

2 estação & 7értice )hu# ;M/?

2 altura geoidal & N m2 coordenadas& :atitude& 36 C= C3,>=G<QQ 8  :ongitude& C4 N>Q NC,N>56$ R2 azimute geodésico para o 7értice Deraa & G<3 5NQ NC,N=$

" 8istema /eodésico 9rasileiro ;8/9? é constituido por cerca de <N.NNN estaç+esimplantadas pelo 19/B em todo o erritório 9rasileiro, divididas em trAs redes&

2 Planimétrica& latitude e longitude de alta precisão

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2 ltimétrica& altitudes de alta precisão2 /ravimétrica& valores precisos de aceleração da gravidade

Para origem das altitudes ;ou Iatum altimétrico ou Iatum vertical? foramadotados&

@orto de Sa$ta$a 2 correspondente ao nível médio determinado por ummarégrafo instalado no Porto de 8antana ;P? para referenciar a rede altimétricado Bstado do map# !ue ainda não est# conectada ao restante do País.

I+,it*,a 2 idem para a estação maregr#fica do porto de 1mitua ;8)?, utilizadacomo origem para toda rede altimétrica nacional * exceção do estado map#.

A - :!NT!9:NTOS

)ompreende2se por levantamento o conjunto de operaç+es destinado * execuçãode mediç+es para a determinação da forma e dimens+es do planeta.

Ientre os diversos levantamentos necess#rios * descrição da superfície terrestreem suas mSltiplas características, podemos destacar&

A1 - :!NT!9:NTOS ":ODSICOS

/B"I%81 2 $)iAncia aplicada !ue estuda a forma, as dimens+es e o campo degravidade da erra$.

01@:1IIB8 2 Bmora a finalidade primordial da /eodésia seja cientifica, ela éempregada como estrutura #sica do mapeamento e traalhos topogr#ficos,constituindo estes fins pr#ticos razão de seu desenvolvimento e realização, namaioria dos países.

"s levantamentos geodésicos compreendem o conjunto de atividades dirigidaspara as mediç+es e oservaç+es !ue se destinam * determinação da forma e

dimens+es do nosso planeta ;geóide e elipsóide?. % a ase para o estaelecimentodo referencial físico e geométrico necess#rio ao posicionamento dos elementos!ue comp+em a paisagem territorial.

"s levantamentos geodésicos classificam2se em trAs grandes grupos&

a3 e'a$ta+e$tos "eod)sicos de !%ta @recis(o 2E+,ito Nacio$a%3

- Cie$t5fico? Iirigido ao atendimento de programas internacionais de cunhocientífico e a 8istemas /eodésicos @acionais.

- #*$da+e$ta% 21F Orde+3? Pontos #sicos para amarração e controle detraalhos geodésicos e cartogr#ficos, desnvolvido segundo especificaç+es

internacionais, constituindo o sistema Snico de referAncia.,3 e'a$ta+e$tos "eod)sicos de @recis(o 2E+,ito Nacio$a%3

- @ara áreas +ais dese$'o%'idas 28F orde+3? 1nsere2se diretamente no graude desenvolvimento socioeconFmico regional. % uma densificação dos 8istemas/eodésicos @acionais a partir da decomposição de 0igura s de 3T ordem.

- @ara áreas +e$os dese$'o%'idas 2AF orde+3? Iirigido *s #reas remotas oua!uelas em !ue não se justifi!uem investimentos imediatos.

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c3 e'a$ta+e$tos "eod)sicos &ara fi$s To&ográficos 2oca%3

Am características locais. Iirigem2se ao atendimento dos levantamentos nohorizonte topogr#fico. Am a finalidade de fornecer o apoio #sico indispens#vel*s operaç+es topogr#ficas de levantamento, para fins de mapeamento com aseem fotogrametria

"s levantamentos irão permitir o controle horizontal e vertical através dadeterminação de coordenadas geodésicas e altimétricas.

A11 - 9TODOS D: :!NT!9:NTOS

A111 - :!NT!9:NTO @!NI9TRICO

Ientre os levantamentos planimétricos cl#ssicos, merecem desta!ue&

- Tria$g*%aç(o? "tenção de 0igura s geométricas a partir de triEngulosformados através da medição dos Engulos sutendidos por cada vértice. "spontos de triangulação são denominados vértices de triangulação ;77?. % omais antigo e utilizado processo de levantamento planimétrico.

- Tri%ateraç(o? Método semelhante * triangulação e, como a!uele, aseia2se empropriedades geométricas a partir de triEngulos superpostos, sendo !ue olevantamento ser# efetuado através da medição dos lados.

- @o%igo$aç(o? % um encadeamento de distEncias e Engulos medidos entrepontos adjacentes formando linhas poligonais ou polígonos. Partindo de uma linhaformada por dois pontos conhecidos, determinam2se novos pontos, até chegar auma linha de pontos conhecidos.

A118 - :!NT!9:NTO !TI9TRICO

Iesenvolveu2se na forma de circuitos, servindo por ramais *s cidades, vilas epovoados *s margens das mesmas e distantes até GN Um. "s demaislevantamentos estarão referenciados ao de alta precisão.

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- Ni'e%a+e$to "eo+)trico? % o método usado nos levantamentos altimétricosde alta precisão !ue se desenvolvem ao longo de rodovias e ferrovias. @o 8/9, ospontos cujas altitudes foram determinadas a partir de nivelamento geométrico sãodenominados referAncias de nível ;--@@?.

- Ni'e%a+e$to Trigo$o+)trico? 9aseia2se em relaç+es trigonométricas. %

menos preciso !ue o geométrico, fornece apoio altimétrico para os traalhostopogr#ficos.

- Ni'e%a+e$to Baro+)trico? 9aseia2se na relação inversamente proporcionalentre pressão atmosférica e altitude. % o de mais aixa precisão, usado emregi+es onde é impossível utilizar2se os métodos acima ou !uando se !ueira maiorrapidez.

A11A - :!NT!9:NTO "R!I9TRICO

gravimetria tem por finalidade o estudo do campo gravitacional terrestre,possiilitando, a partir dos seus resultados, aplicaç+es na #rea da /eociAnciacomo por exemplo, a determinação da 0igura e dimens+es da erra, ainvestigação da crosta terrestre e a prospecção de recursos minerais.

s especificaç+es e normas gerais aordam as técnicas de mediç+es gravimétricasvinculadas *s determinaç+es relativas com uso de gravímetros est#ticos.

V semelhança dos levantamentos planimétricos e altimétricos, os gravimétricossão desdorados em& lta precisão, precisão e para fins de detalhamento.

Matematicamente, esses levantamentos são astante similares ao nivelamentogeométrico, medindo2se diferenças de aceleração da gravidade entre pontossucessivos.

A8 - :!NT!9:NTOS TO@O"RG#ICOS

8ão operaç+es através das !uais se realizam mediç+es, com a finalidade de sedeterminar a posição relativa de pontos da superfície da erra no horizontetropogr#fico ;correspondente a um círculo de raio 3N Um?.

0igura 3.5 2 Maior parte da rede nacional de triangulação executada pelo 19/B

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0igura 3.C 2 -ede de nivelamento geodésico executado pelo 19/B

AA - @OSICION!9:NTO TRIDI9:NSION! @OR "@S

@a coleta de dados de campo, as técnicas geodésicas e topogr#ficas paradeterminaç+es de Engulos e distEncias utilizadas para a otenção de coordenadasi eOou tri2imensionais sore a superfície terrestre, através de instrumentosópticos e mecEnicos tornaram2se osoletos, sendo mais utilizada na locação deoras de engenharia civil e de instalaç+es industriais. Posteriormente, sistemaseletrFnicos de determinaç+es de distEncias por mira $laser$ ou infravermelhasdeterminaram uma grande evolução.

geodésia por satélites aseados em -adar ;@@88?, em fre!uAncia de r#diomuito altas ;andas de microondas? foi desenvolvido pela Marinha dos BstadosDnidos com a finalidade #sica da navegação e posicionamento das elonavesamericanas sore superfície, em meados dos anos >N. 8urgiu através depes!uisas sore distanciFmetros durante a GT /rande /uerra e foi amplamenteutilizado até o início de 3665.

tualmente, o 8istema de Posicionamento /loal ;/P8? com a constelação@78- ;$@avigation 8Wstem Rith iming nd -anging$?, totalmente completa eoperacional, ocupa o primeiro lugar entre os sistemas e métodos utilizados pelatopografia, geodésia, aerofotogrametria, navegação aérea e marítima e !uasetodas as aplicaç+es em geoprocessamento !ue envolvam dados de campo.

- O "@S

Bm 36<4 foi iniciado o rastreamento dos primeiros satélites @78-, dandoorigem ao /P8 como é hoje conhecido. @o entanto, somente na segunda metadeda década de 4N é !ue o /P8 se tornou popular, depois !ue o 8istema foi aertopara uso civil e de outros países, j# !ue o projeto foi desenvolvido para aplicaç+esmilitares, e tamém em conse!uAncia do avanço tecnológico no campo damicroinform#tica, permitindo aos faricantes de rastreadores produzir receptores/P8 !ue processassem no próprio receptor os códigos de sinais receidos dorastreador.

- Refer<$cia

" sistema geodésico adotado para referAncia é o World Geodetic System de 364C;R/824C?. 1sto acarreta !ue os resultados dos posicionamentos realizados com o/P8 referem2se a esse sistema geodésico, devendo ser transformados para o

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sistema 8I2>6, adotado no 9rasil, através de metodologia própria. -essalta2se!ue o /P8 fornece resultados de altitude elipsoidal, tornando origatório oemprego do Mapa /eoidal do 9rasil, produzido pelo 19/B, para a otenção dealtitudes referenciadas ao geóide ;nível médio dos mares?.

" 8istema /P8 sudivide2se em trAs segmentos& espacial, de controle e do

usu#rio.- Seg+e$to :s&acia% 2! Co$ste%aç(o "@S3

" segmento espacial do /P8 prevA coertura mundial de tal forma !ue em!ual!uer parte do gloo, incluindo os pólos, existam pelo menos C satélitesvisíveis em relação ao horizonte, GC horas ao dia. Bm algumas regi+es da erra épossível a otenção de 4 ou mais satélites visíveis ao mesmo tempo.

constelação de satélites /P8, é composta por GC satélites ativos !ue circulam aerra em óritas elípticas ;!uase circulares?. vida Stil esperada de cada satéliteé de cerca de > anos, mas existem satélites em órita com mais de 3N anos eainda em perfeito funcionamento.

- Seg+e$to de Co$tro%e 2Siste+as de Co$tro%e3

)ompreende o 8istema de )ontrole "peracional, o !ual consiste de uma estaçãode controle mestra, estaç+es de monitoramento mundial e estaç+es de controle decampo.

- :staç(o +estra? :ocaliza2se na ase 0:)"@ da D80 em )olorado 8prings 2)olorado. Bsta estação, além de monitorar os satélites !ue passam pelos BD,reSne os dados das estaç+es de monitoramento e de campo, processando2os egerando os dados !ue efetivamente serão transmitidos aos satélites.

- :stações de +o$itora+e$to? -astreiam continuamente todos os satélites daconstelação @78-, calculando suas posiç+es a cada 3,= segundo. través de

dados meteorológicos, modelam os erros de refração e calculam suas correç+es,transmitidas aos satélites e através destes, para os receptores de todo o mundo.

Bxistem !uatro estaç+es, além da mestra& 2 JaXaiY  2 1lha de ssención, no tlEntico sulY  2 Iiego /arcia, no "ceano ZndicoY  2 [Xajalein, no Pacífico.

- :stações de ca+&o? Bstas estaç+es são formadas por uma rede de antenas derastreamento dos satélites @78-. em a finalidade de ajustar os tempos depassagem dos satélites, sincronizando2os com o tempo da estação mestra.

- Seg+e$to do Us*ário

" segmento dos usu#rios est# associado *s aplicaç+es do sistema. -efere2se atudo !ue se relaciona com a comunidade usu#ria, os diversos tipos de receptorese os métodos de posicionamento por eles utilizados.

- 9)todos de @osicio$a+e$to

- !,so%*to 2@o$to iso%ado3? Bste método fornece uma precisão de 3NN metros.

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- Difere$cia%? s posiç+es asolutas, otidas com um receptor móvel, sãocorrigidas por um outro receptor fixo, estacionado num ponto de coordenadasconhecidas. Bsses receptores comunicam2se através de linU de r#dio. Precisão de3 a 3N metros.

- Re%ati'o? % o mais preciso. Dtilizado para aplicaç+es geodésicas de precisão.

Iependendo da técnica utilizada ;est#tico, cinem#tico ou dinEmico?, é possíveloter2se uma precisão de até 3 ppm.

Para aplicaç+es científicas, por exemplo, o estaelecimento da -ede 9rasileira deMonitoramento )ontínuo 2 -9M), essa precisão é de N,3 ppm.

A - !:RO:!NT!9:NTOS

9aseados na utilização de e!uipamentos aero ou espacialmente transportados;cEmaras fotogr#ficas e métricas, sensores?, prestam2se * descrição geométricada superfície topogr#fica, em relação a uma determinada superfície de referAncia.

legislação rasileira amplia o campo das atividades de aerolevantamento *interpretação ou tradução, so !ual!uer forma, dos dados e oservaç+esafetuadas.

erolevantamento é definido como sendo o conjunto de operaç+es aéreas eOouespaciais de medição, computação e registro de dados do terreno, com o empregode sensores eOou e!uipamentos ade!uados, em como a interpretação dos dadoslevantados ou sua tradução so !ual!uer forma.

" aerolevantamento engloa as atividades de aerofotogrametria, aerogeofísica esensoriamento remoto, constituindo2se das fases e operaç+es seguintes&

3T fase& !uisição dos dados, constituída de operaç+es de coertura aérea eOouespacial.

GT fase& "peração relativa * interpretação ou tradução dos dados otidos emoperação aérea eOou espacial.

"peraç+es&

a? Processamento fotogr#fico de filme aéreo ou espacial e respectiva otenção dediafilme, diapositivo, fotografia, fotoíndice e mosaico não controlado.? )onfecção de mosaico controlado e fotocarta.c? )onfecção de ortofotografia, ortofotomosaico e ortofotocarta.d? 1nterpretação e tradução cartogr#fica, mediante restituiçãoestereofotogramétrica ou de imagem otida com outro sensor remoto.e? Processamento digital de imagem.f? Preparo para impressão de original de restituição estereofotogramétrica ouelaorado a partir de imagem otida com outro sensor remoto.g? -eprodução e impressão de cartas e mapas.

II - R:@R:S:NT!ÇÃO C!RTO"RG#IC!

1 - TI@OS D: R:@R:S:NT!ÇÃO

11 - @OR TR!ÇO

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"OBO 2 representação cartogr#fica sore uma superfície esférica, em escalape!uena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura planet#ria, comfinalidade cultural e ilustrativa.

9!@! ;)aracterísticas?&

2 representação planaY2 geralmente em escala pe!uenaY2 #rea delimitada por acidentes naturais ;acias, planaltos, chapadas, etc.?,político2administrativosY2 destinação a fins tem#ticos, culturais ou ilustrativos.

partir dessas características pode2se generalizar o conceito&

9a&a ) a re&rese$taç(o $o &%a$o. $or+a%+e$te e+ esca%a &e/*e$a. dosas&ectos geográficos. $at*rais. c*%t*rais e artificiais de *+a área to+ada$a s*&erf5cie de *+a #ig*ra &%a$etária. de%i+itada &or e%e+e$tos f5sicos.&o%5tico-ad+i$istrati'os. desti$ada aos +ais 'ariados *sos. te+áticos.c*%t*rais e i%*strati'os

C!RT! ;)aracterísticas?&2 representação planaY2 escala média ou grandeY2 desdoramento em folhas articuladas de maneira sistem#ticaY2 limites das folhas constituídos por linhas convencionais, destinada * avaliação precisade direç+es, distEncias e localização de pontos, #reas e detalhes.

Ia mesma forma !ue da conceituação de mapa, pode2se generalizar&

Carta ) a re&rese$taç(o $o &%a$o. e+ esca%a +)dia o* gra$de. dosas&ectos artificiais e $at*rais de *+a área to+ada de *+a s*&erf5cie&%a$etária. s*,di'idida e+ fo%0as de%i+itadas &or %i$0as co$'e$cio$ais -&ara%e%os e +eridia$os - co+ a fi$a%idade de &ossi,i%itar a a'a%iaç(o de&or+e$ores. co+ gra* de &recis(o co+&at5'e% co+ a esca%a

@!NT! 2 a planta é um caso particular de carta. representação se restringe auma #rea muito limitada e a escala é grande, conse!uentemente o n de detalhesé em maior.

Carta /*e re&rese$ta *+a área de e6te$s(o s*ficie$te+e$te restrita&ara /*e a s*a c*r'at*ra $(o &recise ser %e'ada e+ co$sideraç(o. e /*e.e+ co$se/*<$cia. a esca%a &ossa ser co$siderada co$sta$te

18 - @OR I9!":9

9OS!ICO 2 é o conjunto de fotos de uma determinada #rea, recortadas e

montadas técnica e artísticamente, de forma a dar a impressão de !ue todo oconjunto é uma Snica fotografia. )lassifica2se em&

- co$tro%ado 2 é otido a partir de fotografias aéreas sumetidas a processosespecíficos de correção de tal forma !ue a imagem resultante correspondaexatamente a imagem no instante da tomada da foto. Bssas fotos são entãomontadas sore uma prancha, onde se encontram plotados um conjunto depontos !ue servirão de controle * precisão do mosaico. "s pontos lançados na

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prancha tem !ue ter o correspondente na imagem. Bsse mosaico é de altaprecisão.

- $(o-co$tro%ado 2 é preparado simplesmente através do ajuste de detalhes defotografias adjacentes. @ão existe controle de terreno e as fotografias não sãocorrigidas. Bsse tipo de mosaico é de montagem r#pida, mas não possui nenhuma

precisão. Para alguns tipos de traalho ele satisfaz plenamente.- se+ico$tro%ado 2 são montados cominando2se características do mosaicocontrolado e do não controlado. Por exemplo, usando2se controle do terreno comfotos não corrigidasY ou fotos corrigidas, mas sem pontos de controle.

#OTOC!RT! 2 é um mosaico controlado, sore o !ual é realizado um tratamentocartogr#fico ;planimétrico?.

ORTO#OTOC!RT! 2 é uma ortofotografia 2 fotografia resultante datransformação de uma foto original, !ue é uma perspectiva central do terreno, emuma projeção ortogonal sore um plano 2 complementada por símolos, linhas egeorreferenciada, com ou sem legenda, podendo conter informaç+esplanimétricas.

ORTO#OTO9!@! 2 é o conjunto de v#rias ortofotocartas adjacentes de umadeterminada região.

#OTONDIC: 2 montagem por superposição das fotografias, geralmente emescala reduzida. % a primeira imagem cartogr#fica da região. " fotoíndice éinsumo necess#rio para controle de !ualidade de aerolevantamentos utilizados naprodução de cartas através do método fotogramétrico. @ormalmente a escala dofotoíndice é reduzida de 5 a C vezes em relação a escala de vFo.

C!RT! I9!":9 - 1magem referenciada a partir de pontos identific#veis e comcoordenadas conhecidas, superposta por reticulado da projeção, podendo contersimologia e toponímia.

8 - :SC!!

81 - INTRODUÇÃO

Dma carta ou mapa é a representação convencional ou digital da configuração dasuperfície topogr#fica.

Bsta representação consiste em projetarmos esta superfície, com os detalhes nelaexistentes, sore um plano horizontal ou em ar!uivos digitais.

"s detalhes representados podem ser&

- Nat*rais& 8ão os elementos existentes na natureza como os rios, mares, lagos,montanhas, serras, etc.- !rtificiais& 8ão os elementos criados pelo homem como& represas, estradas,pontes, edificaç+es, etc.

Dma carta ou mapa, dependendo dos seus ojetivos, só estar# completa setrouxer esses elementos devidamente representados.

Bsta representação gera dois prolemas&

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3? necessidade de reduzir as proporç+es dos acidentes * representar, a fim detornar possível a representação dos mesmos em um espaço limitado.

Bssa proporção é chamada de B8):

G? Ieterminados acidentes, dependendo da escala, não permitem uma reduçãoacentuada, pois tornar2se2iam imperceptíveis, no entanto são acidentes !ue porusa importEncia devem ser representados nos documentos cartogr#ficos

! so%*ç(o ) a *ti%i7aç(o de s5+,o%os cartográficos

88 - D:#INIÇÃO

Bscala é a relação entre a medida de um ojeto ou lugar representado no papel esua medida real.

Iuas figuras semelhantes tAm Engulos iguais dois a dois e lados homólogosproporcionais.

7erifica2se portanto, !ue ser# sempre possível, através do desenho geométrico

oter2se figuras semelhantes *s do terreno.

8ejam&

D J um comprimento tomado no terreno, !ue denominar2se2# distEncia realnatural.

d J um comprimento homólogo no desenho, denominado distEncia pr#tica.

)omo as linhas do terreno e as do desenho são homólogas, o desenho !uerepresenta o terreno é uma 0igura semelhante a dele, logo, a razão ou relação desemelhança é a seguinte&

dI

esta relação denomina2se B8):.

ssim&

:sca%a ) defi$ida co+o a re%aç(o e6iste$te e$tre as di+e$sões das %i$0asde *+ dese$0o e as s*as 0o+;%ogas

relação dKD pode ser maior, igual ou menor !ue a unidade, dando lugar *classificação das escalas !uanto a sua natureza, em trAs categorias&

2 @a 3T, ter2se2# d L D

2 @a GT, ter2se2# d J D

2 @a 5T categoria, !ue é a usada em )artografia, a distEncia gr#fica é menor !uea real, ou seja, d M D.

% a escala de projeção menor, empregada para reduç+es, em !ue as dimens+esno desenho são menores !ue as naturais ou do modelo.

8A - :SC!! NU9RIC!

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1ndica a relação entre os comprimentos de uma linha na carta e o correspondentecomprimento no terreno, em forma de fração com a unidade para numerador.

8endo&B \ escala@ \ denominador da escalad \ distEncia medida na cartaI \ distEncia real ;no terreno?

s escalas mais comuns tAm para numerador a unidade e para denominador, ummSltiplo de 3N.

1sto significa !ue 3cm na carta corresponde a G=.NNN cm ou G=N m, no terreno.

"98& Dma escala é tanto maior !uanto menor for o denominador.

Bx& 3&=N.NNN é maior !ue 3&3NN.NNN

8A1 - @R:CISÃO "RG#IC!

% a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenhona mencionada Bscala.

experiAncia demonstrou !ue o menor comprimento gr#fico !ue se poderepresentar em um desenho é de 3O= de milímetro ou N,G mm, sendo este o erroadmissível.

0ixado esse limite pr#tico, pode2se determinar o erro toler#vel nas mediç+es cujo

desenho deve ser feito em determinada escala. " erro de medição permitido ser#calculado da seguinte forma&

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" erro toler#vel, portanto, varia na razão direta do denominador da escala einversa da escala, ou seja, !uanto menor for a escala, maior ser# o erroadmissível.

"s acidentes cujas dimens+es forem menores !ue os valores dos erros detolerEncia, não serão representados graficamente. Bm muitos casos é necess#rio

utilizar2se convenç+es cartogr#ficas, cujos símolos irão ocupar no desenho,dimens+es independentes da escala.

8A8 - :SCOH! D: :SC!!S

)onsiderando uma região da superfície da erra !ue se !ueira mapear e !uepossua muitos acidentes de 3Nm de extensão, a menor escala !ue se deve adotarpara !ue esses acidentes tenham representação ser#&

escala adotada dever# ser igual ou maior !ue l&=N.NNN

@a escala 3&=N.NNN, o erro pr#tico ;N,G mm ou 3O= mm? corresponde a 3N m noterreno. 7erifica2se então !ue multiplicando 3N x =.NNN encontrar2se2# =N.NNN, ouseja, o denominador da escala mínima para !ue os acidentes com 3Nm deextensão possam ser representadas.

8 - :SC!! "RG#IC!

% a representação gr#fica de v#rias distEncias do terreno sore uma linha retagraduada.

% constituída de um segmento * direita da referAncia zero, conhecida como escalaprim#ria.

)onsiste tamém de um segmento * es!uerda da origem denominada de alão ouescala de fracionamento, !ue é dividido em su2mSltiplos da unidade escolhidagraduadas da direita para a es!uerda.

Bscala /r#fica nos permite realizar as transformaç+es de dimens+es gr#ficas emdimens+es reais sem efetuarmos c#lculos. Para sua construção, entretanto, torna2se necess#rio o emprego da escala numérica.

" seu emprego consiste nas seguintes operaç+es&

3? omamos na carta a distEncia !ue pretendemos medir ;pode2se usar umcompasso?.

G? ransportamos essa distEncia para a Bscala /r#fica.

5? :emos o resultado otido.

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8 - 9UD!NÇ!S D: :SC!!

Muitas vezes, durante o trancorrer de alguns traalhos cartogr#ficos, faz2senecess#rio unir cartas ou mapas em escalas diferentes a fim de compatiiliza2losem um Snico produto. Para isso é necess#rio reduzir alguns e ampliar outros.

Para transformação de escala existem alguns métodos&

2 (uadriculado

2 riEngulos semelhantes

2 Pantógrafo& Paralelograma articulado tendo em um dos pólos uma ponta seca eno outro um l#pis, o !ual vai traçar a redução ou ampliação do detalhe !uepercorremos com a ponta seca.

2 0otocartogr#fico& través de uma cEmara fotogramétrica de precisão, na !ualpodemos efetuar regulagens !ue permitem uma redução ou ampliação emproporç+es rigorosas. em como vantagem a precisão e rapidez.

2 Iigital& por ampliação ou redução em meio digital diretamente.

)omo em cartografia traalha2se com a maior precisão possível, só os métodosfotocartogr#fico e digital devem ser utilizados, ressaltando !ue a ampliação émuito mais susceptível de erro do !ue a redução, no entanto reduç+es grandespoderão gerar a fusão de linhas e demais componentes de uma carta

;coalescAncia? !ue deverão ser retiradas.

8= - :SC!! D: GR:!

escala numérica refere2se a medidas lineares. Bla indica !uantas vezes foiampliada ou reduzida uma distEncia.

(uando nos referimos * superfície usamos a escala de #rea, podendo indicar!uantas vezes foi ampliada ou reduzida uma #rea.

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Bn!uanto a distEncia em uma redução linear é indicada pelo denominador dafração, a #rea ficar# reduzida por um nSmero de vezes igual ao !uadrado dodenominador dessa fração.

A - @RO:ÇP:S C!RTO"RG#IC!S

confecção de uma carta exige, antes de tudo, o estaelecimento de um método,segundo o !ual, a cada ponto da superfície da erra corresponda um ponto dacarta e vice2versa.

Iiversos métodos podem ser empregados para se oter essa correspondAncia depontos, constituindo os chamados $sistemas de projeç+es$.

teoria das projeç+es compreende o estudo dos diferentes sistemas em uso,incluindo a exposição das leis segundo as !uais se otAm as interligaç+es dospontos de uma superfície ;erra? com os da outra ;carta?.

8ão estudados tamém os processos de construção de cada tipo de projeção esua seleção, de acordo com a finalidade em vista.

" prolema #sico das projeç+es cartogr#ficas é a representação de umasuperfície curva em um plano. Bm termos pr#ticos, o prolema consiste em serepresentar a erra em um plano. )omo vimos, a forma de nosso planeta érepresentada, para fins de mapeamento, por um elipsóide ;ou por uma esfera,conforme seja a aplicação desejada? !ue é considerada a superfície de referAnciaa !ual estão relacionados todos os elementos !ue desejamos representar;elementos otidos através de determinadas tipos de levantamentos?.

Podemos ainda dizer !ue não existe nenhuma solução perfeita para o prolema, eisto pode ser rapidamente compreendido se tentarmos fazer coincidir a casca deuma laranja com a superfície plana de uma mesa. Para alcançar um contato totalentre as duas superfícies, a casca de laranja teria !ue ser distorcida. Bmora estaseja uma simplificação grosseira do prolema das projeç+es cartogr#ficas, elaexpressa claramente a impossiilidade de uma solução perfeita ;projeção livre dedeformaç+es?. Poderíamos então, !uestionar a validade deste modelo derepresentação j# !ue seria possível construir representaç+es tridimensionais doelipsóide ou da esfera, como é o caso do gloo escolar, ou ainda express#2lomatem#ticamente, como fazem os geodesistas. Bm termos teóricos estaargumentação é perfeitamente v#lida e o desejo de se oter uma representaçãosore uma superfície plana é de mera conveniAncia. Bxistem algumas raz+es !ue

 justificam esta postura, e as mais diretas são& o mapa plano é mais f#cil de serproduzido e manuseado.

Podemos dizer !ue todas as representaç+es de superfícies curvas em um planoenvolvem& $extens+es$ ou $contraç+es$ !ue resultam em distorç+es ou $rasgos$.

Iiferentes técnicas de representação são aplicadas no sentido de se alcançarresultados !ue possuam certas propriedades favor#veis para um propósitoespecífico.

construção de um sistema de projeção ser# escolhido de maneira !ue a cartavenha a possuir propriedades !ue satisfaçam as finalidades impostas pela suautilização.

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" ideal seria construir uma carta !ue reunisse todas as propriedades,representando uma superfície rigorosamente semelhante * superfície da erra.Bsta carta deveria possuir as seguintes propriedades&

32 Manutenção da verdadeira forma das #reas a serem representadas;conformidade?.

G2 1nalterailidade das #reas ;e!uivalAncia?.

52 )onstEncia das relaç+es entre as distEncias dos pontos representados e asdistEncias dos seus correspondentes ;e!uidistEncia?.

Bssas propriedades seriam facilmente conseguidas se a superfície da erra fosseplana ou uma superfície desenvolvível. )omo tal não ocorre, torna2se impossível aconstrução da carta ideal, isto é, da carta !ue reunisse todas as condiç+esdesejadas

solução ser#, portanto, construir uma carta !ue, sem possuir todas as condiç+esideais, possua a!uelas !ue satisfaçam a determinado ojetivo. ssim, énecess#rio ao se fixar o sistema de projeção escolhido considerar a finalidade dacarta !ue se !uer construir.

Bm -esumo&

s representaç+es cartogr#ficas são efetuadas, na sua maioria, sore umasuperfície plana ;Plano de -epresentação onde se desenha o mapa?. " prolema#sico consiste em relacionar pontos da superfície terrestres ao plano derepresentação. 1sto compreende as seguintes etapas&

3? doção de um modelo matem#tico da terra ;/eóide? simplificado. Bm geral,esfera ou elipsóide de revoluçãoY

G? Projetar todos os elementos da superfície terrestre sore o modelo escolhido.

;tenção& tudo o !ue se vA num mapa corresponde * superfície terrestreprojetada sore o nível do mar aproximadamente?Y

5? -elacionar por processo projetivo ou analítico pontos do modelo matem#ticocom o plano de representação escolhendo2se uma escala e sistema decoordenadas.

ntes de entrarmos nas técnicas de representação propriamente ditas,introduziremos alguns 8istemas de )oordenadas utilizados na representaçãocartogr#fica.

A1 - SIST:9!S D: COORD:N!D!S

A11 - CONSTRUÇÃO DO SIST:9! D: COORD:N!D!S"s sistemas de coordenadas são necess#rios para expressar a posição de pontossore uma superfície, seja ela um elipsóide, esfera ou um plano. % com ase emdeterminados sistemas de coordenadas !ue descrevemos geometricamente asuperfície terrestre nos levantamentos referidos no capítulo 1. Para o elipsóide, ouesfera, usualmente empregamos um sistema de coordenadas cartesiano ecurvilíneo ;P-:B:"8 e MB-1I1@"8?. Para o plano, um sistema de coordenadascartesianas ] e ^ é usualmente aplic#vel.

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Para amarrar a posição de um ponto no espaço necessitamos ainda complementaras coordenadas idimensionais !ue apresentamos no par#grafo anterior, com umaterceira coordenada !ue é denominada :1DIB. altitude de um ponto!ual!uer est# ilustrada na fig .G.32a, onde o primeiro tipo 203 é a distEnciacontada a partir do geóide ;!ue é a superfície de referAncia para contagem dasaltitudes? e o segundo tipo 2H3, denominado :1DIB /B"M%-1) é contada a

partir da superfície do elipsóide.

0igura G.32 8istemas de coordenadas

A18 - 9:RIDI!NOS : @!R!:OS

MB-1I1@"8 2 8ão círculos m#ximos !ue, em conse!HAncia, cortam a B-- emduas partes iguais de pólo a pólo. 8endo assim, todos os meridianos se cruzamentre si, em amos os pólos. " meridiano de origem é o de /-BB@R1)J ;N?.;G?

P-:B:"8 2 8ão círculos !ue cruzam os meridianos perpendicularmente, isto é,em Engulos retos. penas um é um círculo m#ximo, o B!uador ;N?. "s outros,tanto no hemisfério @orte !uanto no hemisfério 8ul, vão diminuindo de tamanho *

proporção !ue se afastam do B!uador, até se transformarem em cada pólo, numponto ;6N?. ;0igura G.G?

a? no elipsóide de revolução

P@ 2 Pólo @orteP8 2 Pólo 8ul

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0igura G.G 2 Paralelos e Meridianos

Q% +eridia'o I'ter'a1io'al de Refer'1iaX es1olido e3 Bo''X Ale3a'aX d)ra'te a Co'fer'1ia T41'i1a das Na/esU'idas para a Carta I'ter'a1io'al do +)'do ao 3ilio'4si3oX 1o3o orige3 da 1o'tage3 do 3eridia'o#

A1A - !TITUD: : ON"ITUD:

A1A1 - ! T:RR! CO9O R:#:RQNCI! 2:sfera3

!TITUD: ":O"RG#IC! 2 4 3

% o arco contado sore o meridiano do lugar e !ue vai do B!uador até o lugar

considerado. latitude !uando medida no sentido do pólo @orte é chamada :atitude @orte ouPositiva. (uando medida no sentido 8ul é chamada :atitude 8ul ou @egativa.

8ua variação é de& N a 6N @ ou N a _ 6NY  N a 6N 8 ou N a 2 6N

ON"ITUD: ":O"RG#IC! 2 % 3

% o arco contado sore o B!uador e !ue vai de /-BB@R1)J até o Meridiano doreferido lugar.

:ongitude pode ser contada no sentido "este, !uando é chamada :"@/1DIB"B8B IB /-BB@R1)J ;R /r.? ou @B/17. 8e contada no sentido Bste, échamada :"@/1DIB B8B IB /-BB@R1)J ;B /r.? ou P"8117.

:ongitude varia de& N a 34N R /r. ou N a 2 34NY  N a 34N B /r. ou N a _ 34N .

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0igura G.5 2 :atitude e :ongitude

A1A8 - O :I@SÓID: CO9O R:#:RQNCI!

!TITUD: ":ODSIC! 2 4 3

% o Engulo formado pela normal ao elipsóide de um determinado ponto e o planodo B!uador.

ON"ITUD: ":ODSIC! 2 % 3

% o Engulo formado pelo plano meridiano do lugar e o plano meridiano tomadocomo origem ;/-BB@R1)J?. ;0igura G.3.a?

A8 - C!SSI#IC!ÇÃO D!S @RO:ÇP:S C!RTO"RG#IC!S

A81 - U!NTO !O 9TODO

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a3 "eo+)tricas 2 aseiam2se em princípios geométricos projetivos. Podem serotidos pela interseção, sore a superfície de projeção, do feixe de retas !uepassa por pontos da superfície de referAncia partindo de um centro perspectivo;ponto de vista?.

,3 !$a%5ticas 2 aseiam2se em formulação matem#tica otidas com o ojetivo de

se atender condiç+es ;características? préviamente estaelecidas ;é o caso damaior parte das projeç+es existentes?.

A88 - U!NTO SU@:R#CI: D: @RO:ÇÃO

a3 @%a$as 2 este tipo de superfície pode assumir trAs posiç+es #sicas em relaçãoa superfície de referAncia& polar, e!uatorial e olí!ua ;ou horizontal? ;0igura G.C?.

,3 C$icas 2 emora esta não seja uma superfície plana, j# !ue a superfície deprojeção é o cone, ela pode ser desenvolvida em um plano sem !ue hajadistorç+es ;0igura G.=?, e funciona como superfície auxiliar na otenção de umarepresentação. sua posição em relação * superfície de referAncia pode ser&normal, transversal e olí!ua ;ou horizontal? ;0igura G.C?.

c3 Ci%5$dricas 2 tal !ual a superfície cFnica, a superfície de projeção !ue utiliza ocilindro pode ser desenvolvida em um plano ;0igura G.=? e suas possíveis posiç+esem relação a superfície de referAncia podem ser& e!uatorial, transversal e olí!ua;ou horizontal? ;0igura G.C?.

d3 @o%iss*&erficiais 2 se caracterizam pelo emprego de mais do !ue umasuperfície de projeção ;do mesmo tipo? para aumentar o contato com a superfíciede referAncia e, portanto, diminuir as deformaç+es ;plano2poliédrica Y cone2policFnica Y cilindro2policilíndrica?.

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0igura .G.= 2 8uperfícies de Projeção desenvolvidas em um plano.

A8A - U!NTO S @RO@RI:D!D:S

@a impossiilidade de se desenvolver uma superfície esférica ou elipsóidica soreum plano sem deformaç+es, na pr#tica, uscam2se projeç+es tais !ue permitamdiminuir ou eliminar parte das deformaç+es conforme a aplicação desejada.ssim, destacam2se&

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a3 :/idista$tes 2 s !ue não apresentam deformaç+es lineares para algumaslinhas em especial, isto é, os comprimentos são representados em escalauniforme.

,3 Co$for+es 2 -epresentam sem deformação, todos os Engulos em torno de!uais!uer pontos, e decorrentes dessa propriedade, não deformam pe!uenas

regi+es.c3 :/*i'a%e$tes 2 Am a propriedade de não alterarem as #reas, conservandoassim, uma relação constante com as suas correspondentes na superfície daerra. 8eja !ual for a porção representada num mapa, ela conserva a mesmarelação com a #rea de todo o mapa.

d3 !fi%áticas 2 @ão possui nenhuma das propriedades dos outros tipos, isto é,e!uivalAncia, conformidade e e!HidistEncia, ou seja, as projeç+es em !ue as#reas, os Engulos e os comprimentos não são conservados.

s propriedades acima descritas são #sicas e mutuamente exclusivas. Blasressaltam mais uma vez !ue não existe uma representação ideal, mas apenas amelhor representação para um determinado propósito.

A8 - U!NTO !O TI@O D: CONT!TO :NTR: !S SU@:R#CI:S D:@RO:ÇÃO : R:#:RQNCI!

a3 Ta$ge$tes 2 a superfície de projeção é tangente * de referAncia ;plano2 umpontoY cone e cilindro2 uma linha?.

,3 Seca$tes 2 a superfície de projeção secciona a superfície de referAncia ;plano2uma linhaY cone2 duas linhas desiguaisY cilindro2 duas linhas iguais? ;0igura G.>?.

través da composição das diferentes características apresentadas nestaclassificação das projeç+es cartogr#ficas, podemos especificar representaç+escartogr#ficas cujas propriedades atendam as nossas necessidades em cada caso

específico.

0igura G.> 2 8uperfícies de projeção secantes

AA - @RO:ÇP:S 9!IS USU!IS : SU!S C!R!CT:RSTIC!S

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AA1 - @RO:ÇÃO @OICNIC!

2 8uperfície de representação& diversos cones

2 @ão é conforme nem e!uivalente ;só tem essas características próxima aoMeridiano )entral?.

2 " Meridiano )entral e o B!uador são as Snicas retas da projeção. " M) édividido em partes iguais pelos paralelos e não apresenta deformaç+es.

2 "s paralelos são círculos não concAntricos ;cada cone tem seu próprio #pice? enão apresentam deformaç+es.

2 "s meridianos são curvas !ue cortam os paralelos em partes iguais.

2 Pe!uena deformação próxima ao centro do sistema, mas aumenta rapidamentepara a periferia.

2 !&%icações& propriada para uso em países ou regi+es de extensãopredominantemente @orte28ul e reduzida extensão Bste2"este.

% muito popular devido * simplicidade de seu c#lculo pois existem taelascompletas para sua construção.

% amplamente utilizada nos BD.

@o 9-81: é utilizada em mapas da série 9rasil, regionais, estaduais e tem#ticos.

0igura G.< 2 Projeção PolicFnica

AA8 - @RO:ÇÃO CNIC! NOR9! D: !9B:RT 2co+ dois &ara%e%os&adr(o3

2 )Fnica.

2 )onforme.

2 nalítica.

2 8ecante.

2 "s meridianos são linhas retas convergentes.

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2 "s paralelos são círculos concAntricos com centro no ponto de interseção dosmeridianos.

2 !&%icações& existAncia de duas linhas de contato com a superfície ;doisparalelos padrão? nos fornece uma #rea maior com um aixo nível de deformação.1sto faz com !ue esta projeção seja astante Stil para regi+es !ue se estendam na

direção este2oeste, porém pode ser utilizada em !uais!uer latitudes. partir de 36>G, foi adotada para a )arta 1nternacional do Mundo, aoMilionésimo.

0igura G.4 2 Projeção )Fnica @ormal de :amert ;com dois paralelos2padrão?

AAA - @RO:ÇÃO CINDRIC! TR!NS:RS! D: 9:RC!TOR 2Ta$ge$te3

2 )ilíndrica.

2 )onforme.

2 nalítica.

2 angente ;a um meridiano?.

2 "s meridianos e paralelos não são linhas retas, com exceção do meridiano detangAncia e do B!uador.

2 !&%icações& 1ndicada para regi+es onde h# predominEncia na extensão @orte28ul. % muito utilizada em cartas destinadas * navegação.

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0igura G.6 2 Projeção )ilíndrica ransversa de Mercartor

AA - @RO:ÇÃO CINDRIC! TR!NS:RS! D: 9:RC!TOR 2Seca$te3

2 )ilíndrica.

2 )onforme.

2 8ecante.

2 8ó o Meridiano )entral e o B!uador são linhas retas.

2 Projeção utilizada no 818BM DM 2 Dniversal ransversa de Mercatordesenvolvido durante a GT /uerra Mundial. Bste sistema é, em essAncia, umamodificação da Projeção )ilíndrica ransversa de Mercator.

2 !&%icações& Dtilizado na produção das cartas topogr#ficas do 8istema)artogr#fico @acional produzidas pelo 19/B e I8/.

0igura G.3N 2 )ilindro secante

AA - C!R!CT:RSTIC!S BGSIC!S DO SIST:9! UT9?

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3? " mundo é dividido em >N fusos, onde cada um se estende por > delongitude. "s fusos são numerados de um a sessenta começando no fuso 34N a3<C R /r. e continuando para este. )ada um destes fusos é gerado a partir deuma rotação do cilindro de forma !ue o meridiano de tangAncia divide o fuso emduas partes iguais de 5 de amplitude ;0igura G.33?.

G? " !uadriculado DM est# associado ao sistema de coordenadas plano2retangulares, tal !ue um eixo coincide com a projeção do Meridiano )entral dofuso ;eixo @ apontando para @orte? e o outro eixo, com o do B!uador. ssim cadaponto do elipsóide de referAncia ;descrito por latitude, longitude? estar#iunivocamente associado ao terno de valores Meridiano )entral, coordenada B ecoordenada @.

5? valiando2se a deformação de escala em um fuso DM ;tangente?, pode2severificar !ue o fator de escala é igual a 3;um? no meridiano central eaproximadamente igual a 3.NN3= ;3O>>>? nos extremos do fuso. Iesta forma,atriuindo2se a um fator de escala U \ N,666> ao meridiano central do sistemaDM ;o !ue faz com !ue o cilindro tangente se torne secante?, torna2se possívelassegurar um padrão mais favor#vel de deformação em escala ao longo do fuso.

" erro de escala fica limitado a 3OG.=NN no meridiano central, e a 3O3N5N nosextremos do fuso ;0igura G.3G?.

C? cada fuso associamos um sistema cartesiano métrico de referAncia,atriuindo * origem do sistema ;interseção da linha do B!uador com o meridianocentral? as coordenadas =NN.NNN m, para contagem de coordenadas ao longo doB!uador, e 3N.NNN.NNN m ou N ;zero? m, para contagem de coordenadas ao longodo meridiano central, para os hemisfério sul e norte respectivamente. 1sto eliminaa possiilidade de ocorrAncia de valores negativos de coordenadas.

=? )ada fuso deve ser prolongado até 5N` sore os fusos adjacentes criando2seassim uma #rea de superposição de 3 de largura. Bsta #rea de superposiçãoserve para facilitar o traalho de campo em certas atividades.

>? " sistema DM é usado entre as latitudes 4C @ e 4N 8.

lém desses paralelos a projeção adotada mundialmente é a Bstereogr#fica PolarDniversal.

2 !&%icações& 1ndicada para regi+es de predominEncia na extensão @orte28ulentretanto mesmo na representação de #reas de grande longitude poder# serutilizada.

% a mais indicada para o mapeamento topogr#fico a grande escala, e é o 8istemade Projeção adotado para o Mapeamento 8istem#tico 9rasileiro.

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A - CONC:ITOS I9@ORT!NT:S

" sistema de coordenadas geodésicas ou o DM permite o posicionamento de!ual!uer ponto sore a superfície da erra, no entanto é comum se desejar

posicionamento relativo de direção nos casos de navegação. ssim, ficamdefinidos trAs vetores associados a cada ponto&

Norte erdadeiro o* de "a*ss - )om direção tangente ao meridiano;geodésico? passante pelo ponto e apontado para o Polo @orte.

Norte 9ag$)tico - )om direção tangente * linha de força do campo magnéticopassante pelo ponto e apontado para o Polo @orte Magnético.

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"98.& Ievido * significativa variação da ordem de minutos de arco anualmentedeste pólo ao longo dos anos, torna2se necess#ria a correção do valor constantesda cartaOmapa para a data do posicionamento desejado.

Norte da *adr5c*%a - )om direção paralela ao eixo @ ;!ue coincide com oMeridiano )entral do fuso? do 8istema de Projeção DM no ponto considerado e

apontado para o @orte ;sentido positivo de @?!7i+*te? % o Engulo formado entre a direção @orte28ul e a direção considerada,contado a partir do Pólo @orte, no sentido hor#rio. " zimute varia de N a 5>N edependendo do @orte ao !ual esteja a referenciado podemos ter&

2 zimute 7erdadeiro ou de /auss ; z / 9 ?

2 zimute da (uadrícula ; z ( 9 ?

2 zimute Magnético ; z M 9 ?

"98.& " azimute /eodésico corresponde ao zimute 7erdadeiro contato a partirdo Polo 8ul.

Co$tra-a7i+*te? )ontra2zimute de uma direção é o zimute da direção inversa.

Dec%i$aç(o 9ag$)tica 2 d 3? % o Engulo formado entre os vetores @orte7erdadeiro e o @orte Magnético associado a um ponto.

Co$'erg<$cia 9eridia$a @%a$a 2 g 3? % o Engulo formado entre os vetores@orte 7erdadeiro e o @orte da (uadrícula associado a um ponto.

@o sistema DM, a )onvergAncia Meridiana Plana cresce com a latitude e com oafastamento do Meridiano )entral ;M)?.

@o hemisfério @orte ela é positiva a Bste do M) e negativa a "este do M).

@o hemisfério 8ul ela é negativa a Bste do M) e positiva a "este do M).

R*+o? % o menor Engulo !ue uma direção faz com a Iireção @orte2 8ul.

pós o valor do rumo deve ser indicado o !uadrante geogr#fico a !ue o mesmopertence, ou seja& @", @B, 8" ou 8B.

"98& )omo os azimutes, os rumos, dependendo do norte ao !ual sãoreferenciados podem ser& -umo verdadeiro, da !uadrícula ou magnético.

Co$tra-r*+o? % o rumo da direção inversa.

- C!RT!S : 9!@!S

1 - C!SSI#IC!ÇÃO D: C!RT!S : 9!@!S

(uanto * natureza da representação&

)I8-: 2 té 3&G=.NNNa3 ":R! "P"/-01) 2 Ie 3&G=.NNN até 3&G=N.NNN  /B"/-01) 2 3&3&NNN.NNN e menores

;3&G.=NN.NNN, 3&=.NNN.NNN até 3&5N.NNN.NNN?

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,3 T:9GTIC!

c3 :S@:CI!

11 - ":R!

8ão documentos cartogr#ficos elaorados sem um fim específico. finalidade é

fornecer ao usu#rio uma ase cartogr#fica com possiilidades de aplicaç+esgeneralizadas, de acordo com a precisão geométrica e tolerEncias permitidas pelaescala.

presentam os acidentes naturais e artificiais e servem, tamém, de ase para osdemais tipos de cartas.

111 - C!D!STR!

-epresentação em escala grande, geralmente planimétrica e com maior nível dedetalhamento, apresentando grande precisão geométrica. @ormalmente éutilizada para representar cidades e regi+es metropolitanas, nas !uais a densidadede edificaç+es e arruamento é grande.

s escalas mais usuais na representação cadastral, são& 3&3.NNN, 3&G.NNN,3&=.NNN, 3&3N.NNN e 3&3=.NNN.

9a&a de oca%idade - Ienominação utilizada na 9ase erritorial dos )ensos paraidentificar o conjunto de plantas em escala cadastral, !ue comp+e o mapeamentode uma localidade ;região metropolitana, cidade ou vila?.

118 - TO@O"RG#IC!

)arta elaorada a partir de levantamentos aerofotogramétrico e geodésico originalou compilada de outras cartas topogr#ficas em escalas maiores. 1nclui osacidentes naturais e artificiais, em !ue os elementos planimétricos ;sistema vi#rio,

oras, etc.? e altimétricos ;relevo através de curvas de nível, pontos colados, etc.?são geometricamente em representados.

s aplicaç+es das cartas topogr#ficas variam de acordo com sua escala&

1?8VVV - -epresenta cartograficamente #reas específicas, com forte densidadedemogr#fica, fornecendo elementos para o planejamento socioeconFmico e asespara anteprojetos de engenharia. Bsse mapeamento, pelas características daescala, est# dirigido para as #reas das regi+es metropolitanas e outras !ue sedefinem pelo atendimento a projetos específicos. )oertura @acional& 3,N3b.

1?VVVV - -etrata cartograficamente zonas densamente povoadas, sendoade!uada ao planejamento socioeconFmico e * formulação de anteprojetos de

engenharia. sua arangAncia é nacional, tendo sido coertos até agora 35,6b do erritório@acional, concentrando2se principalmente nas regi+es 8udeste e 8ul do país.

1?1VVVVV - "jetiva representar as #reas com not#vel ocupação, priorizadaspara os investimentos governamentais, em todos os níveis de governo2 0ederal,Bstadual e Municipal.

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sua arangAncia é nacional, tendo sido coerto até agora <=,56b do erritório@acional.

1?8VVVV - 8usidia o planejamento regional, além da elaoração de estudos eprojetos !ue envolvam ou modifi!uem o meio amiente.

sua arangAncia é nacional, tendo sido coerto até o momento 4N,<Gb doerritório @acional.

9a&a 9*$ici&a% ? Bntre os principais produtos cartogr#ficos produzidos pelo 19/Bencontra2se o mapa municipal, !ue é a representação cartogr#fica da #rea de ummunicípio, contendo os limites estaelecidos pela Iivisão Político2dministrativa,acidentes naturais e artificiais, toponímia, rede de coordenadas geogr#ficas eDM, etc..

Bsta representação é elaorada a partir de ases cartogr#ficas mais recentes e dedocumentos cartogr#ficos auxiliares, na escala das referidas ases.

" mapeamento dos municípios rasileiros é para fins de planejamento e gestãoterritorial e em especial para dar suporte as atividades de coleta e disseminaçãode pes!uisas do 19/B.

11A - ":O"RG#IC!

)arta em !ue os detalhes planimétricos e altimétricos são generalizados, os !uaisoferecem uma precisão de acordo com a escala de pulicação. representaçãoplanimétrica é feita através de símolos !ue ampliam muito os ojetoscorrespondentes, alguns dos !uais muitas vezes tAm !ue ser astante deslocados.

representação altimétrica é feita através de curvas de nível, cuja e!uidistEnciaapenas d# uma idéia geral do relevo e, em geral, são empregadas coreshipsométricas. 8ão elaoradas na escala. 3&=NN.NNN e menores, como porexemplo a )arta 1nternacional do Mundo ao Milionésimo ;)1M?.

9a&ea+e$to das U$idades Territoriais ? -epresenta, a partir do mapeamentotopogr#fico, o espaço territorial rasileiro através de mapas elaoradosespecificamente para cada unidade territorial do país.

Produtos gerados&2Mapas do 9rasil ;escalas3&G.=NN.NNN,3&=.NNN.NNN,3&3N.NNN.NNN, etc.?.

2Mapas -egionais ;escalas geogr#ficas diversas?.

2Mapas Bstaduais ;escalas geogr#ficas e topogr#ficas diversas?.

18 - T:9GTIC!

8ão as cartas, mapas ou plantas em !ual!uer escala, destinadas a um temaespecífico, necess#ria *s pes!uisas socioeconFmicas, de recursos naturais eestudos amientais. representação tem#tica, distintamente da geral, exprimeconhecimentos particulares para uso geral.

)om ase no mapeamento topogr#fico ou de unidades territoriais, o mapatem#tico é elaorado em especial pelos Iepartamentos da Iiretoria de/eociAncias do 19/B, associando elementos relacionados *s estruturas territoriais,* geografia, * estatística, aos recursos naturais e estudos amientais.

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Principais produtos& 2)artogramas tem#ticos das #reas social, econFmicaterritorial,etc.

2)artas do levantamento de recursos naturais ;volumes -IM?.

2Mapas da série 9rasil 3&=.NNN.NNN ;Bscolar, /eomorfológico, 7egetação, Dnidadesde -elevo, Dnidades de )onservação 0ederais?.

2 tlas nacional, regional e estadual.

1A - :S@:CI!

8ão as cartas, mapas ou plantas para grandes grupos de usu#rios muito distintosentre si, e cada um deles, conceido para atender a uma determinada faixatécnica ou científica. 8ão documentos muito específicos e sumamente técnicos!ue se destinam * representação de fatos, dados ou fenFmenos típicos, tendoassim, !ue se cingir rigidamente aos métodos e ojetivos do assunto ou atividadea !ue est# ligado. Por exemplo& )artas n#uticas, aeron#uticas, para fins militares,mapa magnético, astronFmico, meteorológico e outros.

Ná*ticas? -epresenta as profundidades, a natureza do fundo do mar, as curvasatimétricas, ancos de areia, recifes, faróis, oias, as marés e as correntes deum determinado mar ou #reas terrestres e marítimas.

Blaoradas de forma sistem#tica pela Iiretoria de Jidrografia e @avegação 2 IJ@,do Ministério da Marinha. " 8istema 1nternacional exige para a navegaçãomarítima, seja de carga ou de passageiros, !ue se mantenha atualizado omapeamento do litoral e hidrovias.

!ero$á*ticas? -epresentação particularizada dos aspectos cartogr#ficos doterreno, ou parte dele, destinada a apresentar além de aspectos culturais ehidrogr#ficos, informaç+es suplementares necess#rias * navegação aérea,pilotagem ou ao planejamento de operaç+es aéreas.

@ara fi$s +i%itares? Bm geral, são elaoradas na escala 3&G=.NNN, representandoos acidentes naturais do terreno, indispens#veis ao uso das forças armadas. Poderepresentar uma #rea litorEnea características topogr#ficas e n#uticas, a fim de!ue ofereça a m#xima utilidade em operaç+es militares, soretudo no !ue serefere a operaç+es anfíias.

8 - C!RT! INT:RN!CION! DO 9UNDO !O 9IIONSI9O - CI9

0ornece susídios para a execução de estudos e an#lises de aspectos gerais eestratégicos, no nível continental. 8ua arangAncia é nacional, contemplando umconjunto de C> cartas.

% uma representação de toda a superfície terrestre, na projeção cFnica conformede :M9B- ;com G paralelos padrão? na escala de 3&3.NNN.NNN.

distriuição geogr#fica das folhas ao Milionésimo foi otida com a divisão doplaneta ;representado a!ui por um modelo esférico? em >N fusos de amplitude >,numerados a partir do fuso 34N R 2 3<C R no sentido "este2:este ;0iguraG.35?. )ada um destes fusos por sua vez estão divididos a partir da linha doB!uador em G3 zonas de C de amplitude para o @orte e com o mesmo nSmeropara o 8ul.

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)omo o leitor j# deve ter oservado, a divisão em fusos a!ui apresentada é amesma adotada nas especificaç+es do sistema DM. @a verdade, oestaelecimento da!uelas especificaç+es é pautado nas características da )1M.

)ada uma das folhas ao Milionésimo pode ser acessada por um conjunto de trAscaracteres&

3? letra N ou S 2 indica se a folha est# localizada ao @orte ou a 8ul do B!uador.

G? letras ! até U 2 cada uma destas letras se associa a um intervalo de C delatitude se desenvolvendo a @orte e a 8ul do B!uador e se prestam a indicação dalatitude limite da folha ;5?.

5? nSmeros de 1 a =V 2 indicam o nSmero de cada fuso !ue contém a folha.

"98& " erritório 9rasileiro é coerto por N4 ;oito? fusos. ;0igura G.3C?

Q& Al43 das .o'as de A a UX te3os 3ais d)as )e a6ra'ge3 os paralelos de 9(\ a :7\# A sa6er a .o'a V )e 4li3itada pelos paralelos 9(\ e 99\ e a .o'a X o) polarX )e >ai deste Jlti3o at4 :7\# Neste i'ter>aloX )e 1orrespo'deas regi/es PolaresX a Proe$o de La36ert '$o ate'de 1o'>e'ie'te3e'te a s)a represe'ta$o# Utili.a-se e't$o aProe$o Estereogr<fi1a Polar#

0igura G.35 2 )arta 1nternacional do Mundo ao Milionésimo

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0igura G.3C 2 " 9rasil dividido em fusos de >

- NDIC: D: NO9:NC!TUR! : !RTICU!ÇÃO D: #OH!SBste índice tem origem nas folhas ao Milionésimo, e se aplica a denominação detodas as folhas de cartas do mapeamento sistem#tico ;escalas de 3&3.NNN.NNN a3&G=.NNN?.

0igura G.3= apresenta a referida nomenclatura.

Para escalas maiores !ue 3&G=.NNN ainda não existem normas !ue regulamentemo código de nomenclatura. " !ue ocorre na maioria das vezes é !ue os órgãosprodutores de cartas ou plantas nessas escalas adotam seu próprio sistema dearticulação de folhas, o !ue dificulta a interligação de documentos produzidos porfontes diferentes.

Bxistem dois sistemas de articulação de folhas !ue foram propostos por órgãosenvolvidos com a produção de documentos cartogr#ficos em escalas grandes&

" primeiro, proposto e adotado pela Iiretoria de BletrFnica e Proteção ao vFo ;etamém adotado pela )")-?, se desenvolve a partir de uma folha na escala3&3NN.NNN até uma folha na escala 3&=NN.

" segundo, elaorado pela )omissão @acional de -egião Metropolitana e PolíticaDrana, tem sido adotado por v#rios órgãos respons#veis pela )artografia-egional e Drana de seus estados. 8eu desenvolvimento se d# a partir de umafolha na escala 3&G=.NNN até uma folha na escala 3&3.NNN.

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0igura G.3= 2 @omenclatura das cartas do mapeamento sistem#tico

= - 9!@! NDIC:

lém do índice de nomenclatura, dispomos tamém de um outro sistema delocalização de folhas. @este sistema numeramos as folhas de modo a referenci#2

las através de um simples nSmero, de acordo com as escalas. ssim&

2 para as folhas de 3&3.NNN.NNN usamos uma numeração de 3 a C>Y

2 para as folhas de 3&G=N.NNN usamos uma numeração de 3 a ==NY

2 para as folhas de 3&3NN.NNN, temos 3 a 5N5>Y

Bstes nSmeros são conhecidos como $M1$ !ue !uer dizer nSmero correspondenteno MP2Z@I1)B.

" nSmero M1 sustitui a con0igura ção do índice de nomenclatura para escalas de3&3NN.NNN, por exemplo, * folha 8I2G52^2)217 corresponder# o nSmero M1 GG3=.

Para as folhas na escala 3&=N.NNN, o nSmero M1 vem acompanhado do nSmero;3,G,5 ou C? conforme a situação da folha em relação a folha 3&3NN.NNN !ue acontém. Por exemplo, * folha 8I2G52^2)21725 corresponder# o nSmero M1 GG3=25.

Para as folhas de 3&G=.NNN acrescenta2se o indicador ;@",@B,8" e 8B? conforme asituação da folha em relação a folha 3&=N.NNN !ue a contém, por exemplo, * folha8I2G52 2̂)217252@" corresponder# o nSmero M1 GG3=252@".

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aparição do nSmero M1 no canto superior direito das folhas topogr#ficassistem#ticas nas escalas 3&3NN.NNN, 3&=N.NNN e 3&G=.NNN é norma cartogr#ficahoje em vigor, conforme recomendam as folhas2modelo pulicadas pela Iiretoriade 8erviço /eogr#fico do Bxército, órgão respons#vel pelo estaelecimento de@ormas écnicas para as séries de cartas gerais, das escalas 3&G=N.NNN emaiores.

> - NOÇP:S D: S:NSORI!9:NTO R:9OTO

Bntende2se por 8ensoriamento -emoto a utilização conjunta de modernossensores, e!uipamentos para processamento e transmissão de dados, aeronaves,espaçonaves e etc., com o ojetivo de estudar o amiente terrestre através doregistro e da an#lise das interaç+es entre a radiação eletromagnética e assustEncias componentes do planeta erra, em suas mais diversas manifestaç+es.

1 - #o$tes de e$ergia e%etro+ag$)tica?

Nat*ra%? " 8ol é a principal fonte de energia eletromagnética. oda matéria auma temperatura asoluta acima de ;N [? emite energia, podendo serconsiderada como uma fonte de radiação.

!rtificia%? )Emaras com flash, sensores microondas

8 - :$ergia e%etro+ag$)tica?

forma mais conhecida da energia eletromagnética é a luz visível, emora outrasformas como raios ], ultravioleta, ondas de r#dio e calor tamém sejamfamiliares.

odas essas formas além de outras menos conhecidas são asicamente da mesmanatureza e sua forma de propagação pode ser explicada através de duas teorias.Dma teoria é conhecida como $Modelo )orpuscular$ e preconiza !ue a energia sepropaga pela emissão de um fluxo de partículas ;fótons?. "utra, é conhecida como

$Modelo "ndulatório$ e postula !ue a propagação da energia se faz através de ummovimento ondulatório. Bsta teoria descreve a energia eletromagnética como umafeição sinuosa harmFnica !ue se propaga no v#cuo * velocidade da luz, ou seja,5x3N4 mOs.

Dma carga elétrica produz ao seu redor um campo elétrico ;B?. (uando essacarga entra em movimento desenvolve2se ao seu redor uma correnteeletromagnética. aceleração de uma carga elétrica provoca perturaç+es noscampos elétrico e magnético, !ue se propagam repetitivamente no v#cuo.

Dma onda eletromagnética pode então ser definida como a oscilação do campoelétrico ;B? e magnético ;M? segundo um padrão harmFnico de ondas, ou seja,espaçadas repetitivamente no tempo.

Iuas características importantes das ondas eletomagnéticas&

- Co+&ri+e$to de o$da? % a distEncia entre dois picos consecutivos de ondaseletromagnéticas. Por exemplo, os sensores da faixa do visível apresentamcomprimento de onda !ue variam de N,54 m m a N,<4 µ m

λ → µ m onde, 3 µ m \ 3x3N2> m

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- #re/*<$cia? @ de picos !ue passa por um determinado ponto numa unidadede tempo.

fre!uAncia é diretamente proporcional * velocidade de propagação da radiação,mas como essa velocidade é constante para um mesmo meio de propagação, para!ue haja alteração na fre!uAncia é necess#rio !ue haja alteração no comprimento

de onda ;l ?.7 \ λ * f  ⇒ λ \ 7Of onde, 7 \ veloc. da luz \ 5NN.NNN [mOs  f \ fre!uAncia, medida em Jertz ;Jz?

A - O es&ectro e%etro+ag$)tico

Pode ser ordenado em função do seu comprimento de onda ou de sua fre!uAncia." espectro eletromagnético se estende desde comprimentos de onda muito curtosassociados a raios cósmicos até ondas de r#dio de aixa fre!uAncia e grandescomprimentos de onda.

s características de cada elemento oservado determinam a maneira particularsegundo a !ual emite ou reflete energia, ou seja, a sua $assinatura$ espectral. Dmgrande n de interaç+es torna2se possível !uando a energia eletromagnética entraem contato com a matéria. Bssas interaç+es produzem modificaç+es na energiaincidente, assim, ela pode ser&

- Tra$s+itida? Propaga2se através da matéria

- !,sor'ida? )ede a sua energia, soretudo no a!uecimento da matéria

- Ref%etida? -etorna sem alteraç+es da superfície da matéria * origem

- Dis&ersa? Ieflectida em todas as direç+es e perdida por asorção e por novasdeflex+es

- :+itida? /eralmente reemitida pela matéria em função da temperatura e daestrutura molecular

Ref%ectW$cia es&ectra%? % a comparação entre a !uantidade de energia refletidapor um alvo e a incidente sore ele.

Bsse comportamento por !ual!uer matéria, é seletivo em relação ao comprimento

de onda, e específico para cada tipo de matéria, dependendo asicamente de suaestrutura atFmica e molecular. ssim, em princípio, torna2se possível aidentificação de um ojeto oservado por um sensor, através da sua $assinaturaespectral$.

- Siste+as se$sores

Dm sistema sensor pode ser definido como !ual!uer e!uipamento capaz detransformar alguma forma de energia em um sinal passível de ser convertido em

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informação sore o amiente. @o caso específico do 8ensoriamento -emoto, aenergia utilizada é a radiação eletromagnética.

1- C%assificaç(o dos Se$sores Re+otos

a3 *a$to aos +ode%os o&era$tes

- !ti'os? Possuem sua própria fonte de radiação, a !ual incide em um alvo,captando em seguida o seu reflexo. Bx.& -adar

- @assi'os? -egistra irradiaç+es diretas ou refletidas de fontes naturais.Iependem de uma fonte de radiação externa para !ue possam operar. Bx.&)Emara fotogr#fica

,3 *a$to ao ti&o de tra$sfor+aç(o sofrida &e%a radiaç(o detectada

- N(o i+ageador? @ão fornecem uma imagem da superfície sensoriada e simregistros na forma de dígitos ou gr#ficos.

- I+ageador? 0ornecem, mesmo por via indireta, uma imagem da superfície

oservada através do 8istema de !uadros ou 8istema de 7arredura.

Siste+as de /*adro? d!uirem a imagem da cena em sua totalidade nummesmo instante.

Siste+as de arred*ra?  imagem da cena é formada pela a!uisição se!Hencialde imagens elementares do terreno ou elementos de resolução, tamém chamado$pixels$.

- Reso%*ç(o? % a medida da hailidade !ue o sistema sensor possui em distinguirojetos !ue estão próximos espacialmente ou respostas !ue são semelhantes,espectralmente.

- Reso%*ç(o es&acia%? Mede a menor separação angular ou linear entre doisojetos. Bx.& Dm sistema de resolução de 5Nm ;:@I8? significa !ue os ojetosdistanciados de 5Nm serão em geral distinguidos pelo sistema. ssim, !uantomenor a resolução espacial, maior o poder resolutivo, ou seja, maior o seu poderde distinguir entre ojetos muito próximos.

- Reso%*ç(o es&ectra%? % uma medida da largura das faixas espectrais e dasensiilidade do sensor em distinguir entre dois níveis de intensidade do sinal deretorno.

- Reso%*ç(o te+&ora% 2Re&etiti'idade3? % o tempo entre as a!uisiç+essucessivas de dados de uma mesma #rea.

- !/*isiç(o de dados e+ Se$soria+e$to Re+oto% o procedimento pelos !uais os sinais são detectados, gravados e interpretados. detecção da energia eletromagnética pode ser otida de duas formas&

2 #otografica+e$te? " processo utiliza reaç+es !uímicas na superfície de umfilme sensível * luz para detectar variaç+es de imagem dentro de uma cEmara eregistrar os sinais detectados gerando uma imagem fotogr#fica.

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2 :%etro$ica+e$te? " processo eletrFnico gera sinais elétricos !ue correspondem*s variaç+es de energia provenientes da interação entre a energia eletromagnéticae a superfície da terra. Bsses sinais são transmitidos *s estaç+es de captação ondesão registrados geralmente numa fita magnética, podendo depois seremconvertidos em imagem.

=- Se$sores I+ageadores"s sensores !ue produzem imagens podem ser classificados em função doprocesso de formação de imagem, em&

=1- Siste+as #otográficos? 0oram os primeiros e!uipamentos a seremdesenvolvidos, e possuem exelente resolução espacial. )omp+em esse sistema, ascEmaras fotogr#ficas ;ojetiva, diafragma, oturador e o corpo?, filtros e filmes.

=8- Siste+as de i+agea+e$to e%etro-;&tico? Iiferem do sistema fotogr#ficopor!ue os dados são registrados em forma de sinal elétrico, possiilitando suatransmissão * distEncia. "s componentes #sicos desses sensores são um sistemaóptico e um detector. função do sistema óptico é focalizar a energia provenienteda #rea oservada sore o detector. energia detectada é transformada em sinalelétrico.

- Siste+a de I+agea+e$to idico$ 2 siste+a de /*adro3? iveram origem apartir de sistema de televisão. @esse sistema a cena é coletada de formainstantEnea. Dm exemplo de produto de 8ensoriamento -emoto otido por essetipo de sensor são as imagens -97 coletadas pelas cEmaras -97 * ordo dossatélites 3, G e 5 da série :@I8.

- Siste+a de arred*ra :%etr$ica? Dtiliza um sistema óptico através do !ual aimagem da cena oservada é formada por sucessivas linhas imageadas peloarranjo linear de detetores na medida !ue a plataforma se locomove ao longo dalinha de órita. Bsse sistema é utilizado em diversos programas espaciais, como

por exemplo o 8P" ;0rança?.- Siste+a de arred*ra 9ecW$ica? Bsse sistema, onde a cena é imageada linhapor linha, vem sendo utilizado pelos sensores M88 e M a ordo dos satélites dasérie :@I8. " espelho de varredura oscila perpendicularmente em direção aodeslocamento da plataforma, refletindo as radiEncias provenientes dos pixels noeixo de oscilação. pós uma varredura completa, os sinais dos pixels formam umalinha, e juntando os sinais linha a linha, forma2se a imagem da cena oservada.

=A- Siste+as de 9icroo$das? " sistema de imageamento mais comum é o dos-adares de 7isada :ateral, !ue por ser um sistema ativo não é afetado pelasvariaç+es diurnas na radiação refletida pela superfície do terreno, podendo serusado inclusive * noite. Pode operar em condiç+es de neulosidade, uma vez !ue

as nuvens são transparentes * radiação da faixa de microondas.X - I9!":NS R!D!R9TRIC!S

" termo $-adar$ é derivado da expressão 1nglesa $-adio Ietecting and -anging$,!ue significa& detectar e medir distEncias através de ondas de r#dio.

1nicialmente os radares destinavam2se a fins militares. @o decorrer da 8egunda/uerra Mundial a 1nglaterra foi e!uipada com eficiente rede de -adar, mas só a

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partir da década de >N os geocientistas procuraram aplicar os princípios de -adarpara fins de levantamento de recursos naturais.

grande vantagem do sensor -adar é !ue o mesmo atravessa a coertura denuvens. Pelo fato de ser um sensor ativo, não depende da luz solar econse!uentemente pode ser usado * noite, o !ue diminui soremaneira o período

de tempo do aerolevantamento.Dm traalho de relevEncia foi realizado na mérica do 8ul, em especial na -egiãomazFnica pela /rumman BcosWstens. Bsta realizou o levantamento de todo oterritório rasileiro, com a primeira fase em 36<G ;Projeto -IM? eposteriormente em 36<>, na complementação do restante do 9rasil ;Projeto-IM 9-81:?.

Iesde o final da década de <N até o presente momento, uma série de Programasde 8istema -adar, foram executados ou estão em avançado est#gio dedesenvolvimento& 8BY 81-2Y 81-29Y 81-2) ;BD?Y B-823 e B-82G ;Buropeu?YB-823 e B-82G ;apão?Y :M" ;-Sssia? e -I- 8;)anad#?.

X1 - B!ND!S D: R!D!R 

Ba$da Co+&ri+e$to deO$da 2c+3

#re/<$cia

( N,<= 2 3,34 CN,N 2 G>,=

[ 3,34 2 G,CN G>,= 2 3G,=

] G,CN 2 5,<= 3G,= 2 4

) 5,<= 2 <,=N 4,N 2 C,N

8 <,=N 2 3= C,N 2 G,N

: 3=,NN 2 5N G,N 2 3,N

DJ0 5N,NN 2 3NN 3,N 2 N,5

P <<,NN 2 35> N,G 2 N,C

" radar de visada lateral ;-7:? situa2se na faixa de microondas do espectroeletromagnético, variando entre comprimentos de onda de 3NN cm a 3mm, efre!HAncia de N,5 a =N /J.

Y - I9!":NS ORBIT!IS

)omo i+age+ or,ita%. considera2se a a!uisição de dados de sensoriamentoremoto através de e!uipamentos sensores coletores * ordo de satélitesartificiais.

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Iesde a década de <N, o 19/B vem utilizando imagens de satélite da série:@I8. Bstas imagens, uma vez corrigidas geometricamente dos efeitos derotação e esfericidade da erra, variaç+es de atitude, altitude e velocidade dosatélite, constituem2se em valiosos instrumentos para a )artografia, narepresentação das regi+es onde a topografia é difícil e onde as condiç+es de climaadversos não permitem fotografar por métodos convencionais.

@o sistema de 8ensoriamento -emoto do satélite :@I8, a produção deradiação !ue retorna ao sensor é direcionada para v#rios detectores, receendocada um deles, comprimento de ondas diferente, gerando < andas distintas doespectro eletromagnético, sendo este sensor conhecido como multiespectral. "!ue na fotografia aérea ;visível? e radar ;microondas?, possui uma pe!uena faixaespectral.

Para !ue o sistema de coleta de dados funcione é necess#rio !ue sejampreenchidas algumas condiç+es&

a? BxistAncia de fonte de radiação.? Propagação de radiação pela atmosfera.

c? 1ncidAncia de radiação sore a superfície terrestre.d? "corrAncia de interação entre a radiação e os ojetos da superfície.e? Produção de radiação !ue retorna ao sensor após propagar2se pela atmosfera.

" 8ol é a principal fonte de energia eletromagnética disponível para o8ensoriamento -emoto da superfície terrestre. (uando oservado como fonte deenergia eletromagnética, o 8ol pode ser considerado como uma esfera de g#sa!uecida pelas reaç+es nucleares ocorridas no seu interior. superfície aparentedo 8ol é conhecida por fotosfera e sua energia irradiada é a principal fonte deradiação eletromagnética no 8istema 8olar. Bsta energia radiante proveniente do8ol em direção * erra, é chamada $0luxo -adiante$.

Y1 - SIST:9! !NDS!T

" 8istema :@I8, originalmente denominado B-8 ;Barth -esourcesechnologW 8atellite? foi desenvolvido com o ojetivo de se oter uma ferramentapr#tica no invent#rio e no manejo dos recursos naturais da erra.

Planejou2se uma série de > satélites, tendo2se lançado o primeiro em julho de36<=.

8%:1B I IB:@LMB@"

P-"9:BM8"PB-)1"@18

%-M1@" IB"PB-L"

:andsat 3 ul <G 2 an <4

:andsat G an <= @ov<6O0ev4G ul 45

:andsat 5 Mar <4 Iez4NOMar45 8et 45

:andsat C ul 4G0ev45;apenas

M?2

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:andsat = Mar 4C 2 2

0igura G.3< 2 8atélites da série :@I8

" !uadro apresenta o período de vida Stil possuido pelos satélites, !ue emora

tenham sido conceidos para terem uma vida média Stil de G anos, mantiveram2se em operação durante cerca de = anos.

0igura G.34 2 )onfiguração dos satélites da série :@I8

Y11 - CO9@ON:NT:S DO SIST:9! !NDS!T

" 8istema :@I8, como !ual!uer outro sistema de 8ensoriamento -emoto,comp+e2se de duas partes principais&

- S*,siste+a sat)%ite?em a função #sica de ad!uirir os dados. )omocomponentes #sicos, tem o satélite com o seu conjunto de sensores e sistemasde controle.

- S*,siste+a estaç(o terrestre? em a função de processar os dados e torna2los utiliz#veis pelos usu#rios. % composto por estaç+es de recepção,processamento e distriuição dos dados.

s operaç+es de uma estação de recepção de dados são&

2 7erificar os e!uipamentos antes da entrada do satélite no campo de visualizaçãoda antena.2 pontamento da antena na direção de conecção com o satélite.2 -astreamento autom#tico.2 -egistro dos dados em fita de alta densidade ;JII?.2 7erificação da !ualidade dos dados gravados.2 -etorno da antena * posição de descanso.

" laoratório de processamento de imagens tem a função de transformar osdados receidos pelas estaç+es de recepção. s atividades executadas nesteprocessamento são& caliração radiométrica e correção geométrica aseada nosseguintes dados&

2 -otação e curvatura da erra.2 titude do satélite

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2 /eometria dos instrumentos2 Projeção cartogr#fica utilizada, etc.

través de ar!uivo de pontos de controle otidos no terreno ou oriundos de cartastopogr#ficas, pode2se melhorar a posição geométrica das imagens.

"s principais produtos resultantes do processamento de dados e disponiilizadospara o usu#rio são fitas magnéticas ou imagens fotogr#ficas e digitais.

Y18 - C!R!CT:RSTIC! D! ÓRBIT!

órita do satélite :@I8 é repetitiva, !uase circular, sol2síncrona e !uasepolar. altitude dos satélites da série C e = é inferior * dos primeiros, posicionadoa <N= [m em relação a superfície terrestre.no B!uador.

P-MB-"8 "-9118 :@I8 ;M88? 3, G e 5 :@I8 ;M? C e =

-esolução 4N m 5N m

1nclinação ;graus? 66,33C 64

Período ;minuto? 3N5,G>< 64,GN

-ecorimento da faixa 34= x 34= [m 34= x 34= [m

Jora da passagem peloB!uador

N6&3= N6&C=

)iclo de coertura 34 dias 3> dias

Iuração do ciclo G=3 revoluç+es G55 revoluç+es

IistEncia entre passagens noB!uador

G.<>N [m G.<>N [m

ltitude ;[m? 6GN <N6

0igura G.36 2 )aracterísticas da órita do :@I8

Y1A - SIST:9!S S:NSOR:S

"s satélites :@I8 3 e G carregavam a ordo G sistemas sensores com a

mesma resolução espacial, mas com diferentes concepç+es de imageamento& osistema -97;-eturm 9eam 7idicon?, com imageamento instantEneo de toda acena e o sistema M88, com imageamento do terreno por varredura de linhas.

mos os sistemas propunham2se a a!uisição de dados multiespectrais, mas odesempenho do sistema M88 ;Multi 8pectral 8canner? fez com !ue o terceirosatélite da série tivesse seu sistema -97 modificado, passando a operar em umafaixa do espectro ao invés de trAs. Por outro lado, foi acrescentada uma faixaespectral ao sistema M88, passando a operar na região do infravermelho termal.

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partir do :@I8 C, ao invés do sensor -97, a carga Stil do satélite passou acontar com o sensor M ;hematic Mapper? operando em < faixas espectrais. Bssesensor conceitualmente é semelhante ao M88 pois é um sistema de varredura delinhas. Bntretanto, incorpora uma série de aperfeiçoamentos, como resoluçãoespacial mais fina, melhor discriminação espectral entre ojetos da superfícieterrestre, maior fidelidade geométrica e melhor precisão radiométrica.

Y1 - #OR9!ÇÃO D: I9!":NS

)ada vez !ue o espelho imageador visa o terreno, a voltagem produzida por cadadetector é amostrada a cada 6,6= microssegundos para um detector,aproximadamente 5.5NN amostras são tomadas ao longo de uma linha devarredura com 34=,G [m.

s medidas individuais de radiação são arranjadas nas imagens, com dimens+esde 5N x 5N metros. Bsta #rea chama2se elemento de imagem ou &i6e%, !uecorresponde * menor unidade !ue forma uma imagem.

detecção de ojetos no terreno depende da relação entre o tamanho do ojeto eo seu rilho ;valor de rilho?.

0igura G.GN rranjo espacial de pixels e seus 79

Dma imagem :@I8 original, é produzida na escala de 3&3.NNN.NNN. Bstaimagem não se apresenta como um retEngulo, pois durante o tempo em !ue osdados são tomados ;G= segundos?, a erra gira um curto espaço devido aomovimento de rotação, e as linhas de latitude e longitude fazem um certo Engulocom o topo e a ase da imagem, originando então uma imagem com a forma deum trapézio.

0igura G.G3 2 0ormato de uma imagem original

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V medida !ue o satélite se desloca ao longo da órita, o espelho de varreduraoscila perpendicularmente * direção deste deslocamento, proporcionando oimageamento contínuo do terreno. Bntretanto, o movimento de rotação provocaum pe!ueno deslocamento do ponto inicial da varredura para oeste, a cadaoscilação do espelho.

ais distorç+es geométricas são posteriormente corrigidas nas estaç+es terrestres,como j# visto, onde tamém são criadas as referAncias marginais das imagens eas informaç+es de rodapé.

Y8 - SIST:9! S@OT

" sistema 8P" é um programa espacial francAs semelhante ao programa:@I8. " primeiro satélite da série 8P", lançado em fevereiro de 364>, levoua ordo G sensores de alta resolução J-7 ; Jigh -esolution 7isile? compossiilidade de apontamento perpendicular ao deslocamento do satélite.

Y81 - C!R!CT:RSTIC!S D! ÓRBIT!

altitude da órita do 8P" é de 45G [m. % uma órita polar, síncrona com o 8ol,mantendo uma inclinação de 64,< em relação ao plano do e!uador. velocidadeorital é sincronizada com o movimento de rotação da erra, de forma !ue amesma #rea possa ser imageada a intervalos de G> dias.

Y88 - O S:NSOR HR

"s sensores J-7 foram planejados para operar em dois modos&

- O +odo &a$cro+ático ;preto e ranco? !ue corresponde a oservação da cenanuma ampla faixa do espectro eletromagnético, permitindo uma resoluçãoespacial de 3N x 3N metros ;pixel?.

- O +odo +*%ties&ectra% ;colorido?, corresponde a oservação da cena em 5

faixas estritas do espectro, com resolução espacial de GN x GN metros ;pixel?.

Dma das características mais importantes apresentadas pelo satélite 8P", é autilização de sensores com Engulos de visada vari#vel e program#vel através decomandos da estação terrestre, graças ao sistema de visada $ off2nadir $

través deste sistema, durante o período de G> dias !ue separa G passagenssucessivas sore uma mesma #rea, esta poder# ser oservada de óritasadjacentes em < diferentes passagens, se localizada no e!uador. 8e a #rea deinteresse estiver localizada nas latitudes médias ;C=?, a possiilidade dea!uisição de dados ser# aumentada para 33 passagens.

"utra importante possiilidade através da visada $ off2 nadir $ é a a!uisição de

pares estereoscópicos, proporcionada pelo imageamento de uma mesma #reasegundo Engulos de visada opostos, otendo2se assim, uma visão tridimensionaldo terreno.

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0igura G.GG 2 !uisição de dados proporcionado pela visada $off2nadir$

Y8A - CO9@ON:NT:S DO SIST:9! S@OT

" sistema consiste em um satélite para oservaç+es da erra, os instrumentos e aestação de rastreamento, recepção e processamento de dados.

0igura G.G5 2 )omponentes do 8istema 8P"

YA - !@IC!ÇP:S D!S I9!":NS ORBIT!IS N! C!RTO"R!#I!

)omo visto, o sensoriamento remoto propriamente dito seria o aproveitamentosimultEneo das vantagens específicas de cada faixa de comprimento de ondas doespectro eletromagnético. "s sensores, geralmente, podem ser imageadores enão imageadores, sendo os primeiros os !ue vAm sendo mais estudados eaplicados no campo da )artografia, especialmente a fotogrametria e afotointerpretação.

"s estudos não se restringem apenas * porção visível do espectro, indo até asporç+es infravermelho e das microondas ;radar?, com diversas aplicaç+es,principalmente na atualização cartogr#fica.

s imagens podem ser reproduzidas em papel, transparAncia ;diapositivo?, meiodigital, etc., podendo ser em preto e ranco, cores naturais, falsas cores e outras

formas !ue permitem uma variação de estudos cartogr#ficos, ou ainda poderãoser entregues so a forma de fitas ))8.

Y A1 - NO 9!@:!9:NTO @!NI9TRICO

" produto mais usual são imagens otidas a partir da visada verticalgeorreferenciadas para a projeção cartogr#fica desejada.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

utilização experimental de imagens :@I82M88 no mapeamento planimétricofoi iniciada em convAnio entre o 1@PBOI8/. @este caso, a imagem na esc.3&G=N.NNN serve como fundo, sendo os temas lançados a seguir, manualmente.

Y A8 - NO 9!@:!9:NTO @!NI!TI9TRICO

@este caso, os efeitos do relevo são levados em conta, por meio de um M@ ;=?;Modelo @umérico de erreno, é composto por uma grade regularmente espaçadacom as cotas de cada ponto, seu uso permite a inclusão de altitude de cada pontono modelo de correção? otido por meio de formação de pares estereoscópicos deimagens.

YAA - NO 9!@:!9:NTO T:9GTICO

utilização de imagens oritais no mapeamento tem#tico apresenta um grandepotencial. @este caso, a imagem deve ser inicialmente corrigida para a projeçãocartogr#fica desejada. seguir, por meio de um sistema computacional paraprocessamento de imagem, uma nova imagem é gerada. Bsta nova imagem tantopode ser uma imagem classificada ;onde os diversos temas são separados?, ou oresultado de algorítmo de cominaç+es entre as diferentes andas espectrais, porexemplo, as composiç+es coloridas geradas a partir de imagem $razão entreandas$, muito Steis em mapeamento geológico. 0inalmente, produz2se umdocumento cartogr#fico com a imagem resultante.

7ale ressaltar, para o fim tem#tico, !ue as imagens :@I82M apresentamvantagens com relação ao produto 8P", devido ao maior nSmero de andasespectrais e maior potencial tem#tico.

YA - C!RT! I9!":9

s )artas2imagens são imagens de satélite no formato de folhas de carta. @estetipo de produto as cenas de satélites são ligadas digitalmente para corir a #reare!uisitada, e suseccionadas em unidades de folhas de cartas.

s unidades de folhas de carta são suplementadas por anotaç+es relativas *scoordenadas e informaç+es auxiliares !ue são extraídas de outros mapas oucartas, para posteriormente serem reproduzidos numa escala média. s )artas2imagem de satélite são derivadas de imagens dos satélites 8P" e :@I8corrigidas com alta precisão geométrica e radiométrica.

@a )arta2imagem de satélite a imagem é produzida em preto e ranco a partir deSnica anda espectral ou a cores a partir da utilização de 5 andas espectrais. imagem é realçada por filtragens e métodos estatísticos.

parte interna de uma carta2imagem de satélite normalmente não contém!ual!uer outro tipo de informação !ue não seja o próprio conteSdo da imagem.

" referido produto tAm suas aplicaç+es em diferentes #reas de empreendimentoscomo por exemplo aplicaç+es florestais, 1nvent#rio de -ecursos @aturais,Planejamento e /erenciamento do uso da terra, etc.. s vantagens apresentadaspor este tipo de produto para a atualização cartogr#fica são evidentes,especialmente em #reas onde as cartas tradicionais encontram2se desatualizadasou inexistem.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

)ae aos clientes a especificação da projeção da carta e do elipsóide de referAnciaa ser utilizado. través de solicitação, poderão ainda ser realizadosprocessamentos suplementares visando realçar as imagens, em enefício detraalhos de interpretação especializada, como geológico ou de an#lise davegetação, por exemplo.

s )artas2imagens de satélite podem ser apresentadas em escalas padrão, deacordo com as delimitaç+es da latitudeOlongitude ou ]O^.

Q* - +NT - +odelo N)34ri1o de Terre'o - Fleotia)= ":;: - Re>ista Brasileira de Cartografia - a'eiroW9; pag# ;*

III - ::9:NTOS D: R:@R:S:NT!ÇÃO

8endo uma carta ou mapa a representação, numa simples folha de papel, dasuperfície terrestre, em dimens+es reduzidas, é preciso associar os elementosrepresent#veis * símolos e convenç+es.

s convenç+es cartogr#ficas arangem símolos !ue, atendendo *s exigAncias datécnica, do desenho e da reprodução fotogr#fica, representam, de modo maisexpressivo, os diversos acidentes do terreno e ojetos topogr#ficos em geral. Blas

permitem ressaltar esses acidentes do terreno, de maneira proporcional * suaimportEncia, principalmente so o ponto de vista das aplicaç+es da carta.

"utro aspecto importante é !ue, se o símolo é indispens#vel é determinada em!ual!uer tipo de representação cartogr#fica, a sua variedade ou a sua !uantidadeacha2se, sempre, em função da escala do mapa.

% necess#rio oservar, com o m#ximo rigor, as dimens+es e a forma característicade cada símolo, a fim de se manter, soretudo, a homogeneidade !ue devepredominar em todos os traalhos da mesma categoria.

(uando a escala da carta permitir, os acidentes topogr#ficos são representados deacordo com a grandeza real e as particularidades de suas naturezas. " símolo é,

ordinariamente, a representação mínima desses acidentes. não ser o caso das plantas em escala muito grande, em !ue suas dimens+esreais são reduzidas * escala ;diminuindo e tornando mais simples a simologia?, *proporção !ue a escala diminui aumenta a !uantidade de símolos.

Bntão, se uma carta ou mapa é a representação dos aspectos naturais e artificiaisda superfície da erra, toda essa representação só pode ser convencional, isto é,através de pontos, círculos, traços, polígonos, cores, etc.

Ieve2se considerar tamém um outro fator, de car#ter associativo, ou seja,relacionar os elementos a símolos !ue sugiram a aparAncia do assunto como esteé visto pelo oservador, no terreno.

posição de uma legenda é escolhida de modo a não causar dSvidas !uanto aoojeto a !ue se refere. ratando2se de localidades, regi+es, construç+es, oraspSlicas e ojetos congAneres, em como acidentes orogr#ficos isolados, o nomedeve ser lançado, sem corir outros detalhes importantes. s inscriç+es marginaissão lançadas paralelamente * orda sul da moldura da folha, exceto as saídas deestradas laterais.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

carta ou mapa tem por ojetivo a representação de duas dimens+es, a primeirareferente ao plano e a segunda * altitude. Iesta forma, os símolos e coresconvencionais são de duas ordens& planimétricos e altimétricos.

1 - @!NI9:TRI!

representação planimétrica pode ser dividida em duas partes, de acordo com oselementos !ue corem a superfície do solo, ou sejam, físicos ou naturais eculturais ou artificiais.

"s primeiros correpondem principalmente * hidrografia e vegetação, os segundosdecorrem da ocupação humana, sistema vi#rio, construç+es, limites político ouadministrativos etc.

11 - HIDRO"R!#I!

representação dos elementos hidrogr#ficos é feita, sempre !ue possível,associando2se esses elementos a símolos !ue caracterizem a #gua, tendo sido oazul a cor escolhida para representar a hidrografia, alagados ;mangue, rejo e#rea sujeita a inundação?, etc.

0igura 5.3 2 Blementos hidrogr#ficos ;)arta topogr#fica esc. 3&3NN.NNN?

18 - :":T!ÇÃO

)omo não poderia deixar de ser, a cor verde é universalmente usada pararepresentar a coertura vegetal do solo. @a folha 3&=N.NNN por exemplo, as matase florestas são representadas pelo verde claro. " cerrado e caatinga, o verdereticulado, e as culturas permanentes e tempor#rias, outro tipo de simologia,com to!ue 0igura tivo ;0igura 5.G?

0igura 5.G 2 Blementos de vegetação ;)arta topogr#fica esc. 3&3NN.NNN?

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

1A - UNID!D:S @OTICO-!D9INISTR!TI!S

" território rasileiro é sudividido em Dnidades Político2dministrativasarangendo os diversos níveis de administração& 0ederal, Bstadual e Municipal. esta divisão denomina2se Iivisão Político2 dministrativa 2 IP.

Bssas unidades são criadas através de legislação própria ;lei federais, estaduais emunicipais?, na !ual estão discriminadas sua denominação e informaç+es !uedefinem o perímetro da unidade.

Iivisão Política2dministrativa é representada nas cartas e mapas por meio delinhas convencionais ;limites? correspondente a situação das Dnidades da0ederação e Municípios no ano da edição do documento cartogr#fico. )onsta norodapé das cartas topogr#ficas a referida divisão, em representação es!uem#tica.

@as escalas pe!uenas, para a representação de #reas político2administrativas, ou#reas com limites físicos ;acias? e operacionais ;setores censit#rios, airros,etc.?, a forma usada para realçar e diferenciar essas divis+es é a impressão sodiversas cores.

@os mapas estaduais, por exemplo, divididos em municípios, a utilização de coresauxilia a identificação, a forma e a extensão das #reas municipais. Pode2se utilizartamém estreitas tarjas, igualmente em cores, a partir da linha limite de cada#rea, tornando mais leve a apresentação.

2 "ra$des Regiões - )onjunto de Dnidades da 0ederação com a finalidade #sicade viailizar a preparação e a divulgação de dados estatísticos. Sltima divisãoregional, elaorada em 36<N e vigente até o momento atual, é constituída pelasregi+es& @orte, @ordeste, 8udeste, 8ul e )entro2"este

- U$idades da #ederaç(o? Bstados, erritórios e Iistrito 0ederal. 8ão asDnidades de maior hierar!uia dentro da organização político2administrativa no

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

9rasil, criadas através de leis emanadas no )ongresso @acional e sancionadaspelo Presidente da -epSlica.

- 9*$ic5&ios? 8ão as unidades de menor hierar!uia dentro da organizaçãopolítico2administrativa do 9rasil, criadas através de leis ordin#rias das ssemléias:egislativas de cada Dnidade da 0ederação e sancionadas pelo /overnador. @o

caso dos territórios, a criação dos municípios se d# através de lei da PresidAnciada -epSlica.

- Distritos? 8ão as unidades administrativas dos municípios. Am sua criaçãonorteadas pelas :eis "rgEnicas dos Municípios.

- Regiões !d+i$istrati'asZ S*,distritos e [o$as? 8ão unidadesadministrativas municipais, normalmente estaelecidas nas grandes cidades,citadas através de leis ordin#rias das )Emaras Municipais e sancionadas peloPrefeito.

- Grea Ur,a$a? rea interna ao perímetro urano de uma cidade ou vila, definidapor lei municipal.

- Grea R*ra%? rea de um município externa ao perímetro urano.

- Grea Ur,a$a Iso%ada? rea definida per lei municipal e separada da sedemunicipal ou distrital por #rea rural ou por um outro limite legal.

- Setor Ce$sitário? % a unidade territorial de coleta, formada por #rea contínua,situada em um Snico (uadro Drano ou -ural, com dimens+es e nSmero dedomicílio ou de estaelecimentos !ue permitam o levantamento das informaç+espor um Snico agente credenciado. 8eus limites devem respeitar os limitesterritoriais legalmente definidos e os estaelecidos pelo 19/B para finsestatísticos.

atividade de atualizar a IP em vigor consiste em transcrevA2la para o

mapeamento topogr#fico e censit#rio. Para documentar a IP se constituiu or!uivo /r#fico Municipal 2 /M, !ue é composto pelas cartas, em escalatopogr#fica, onde são lançadosOrepresentados os limites segundo as leis decriação ou de alteração das Dnidades Político dministrativas.

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0igura 5.5 2 /randes -egi+es do 9rasil

0igura 5.C 2 Iivisão Político2dministrativa

1 - OC!ID!D:S

:ocalidade é conceituada como sendo todo lugar do território nacional onde existaum aglomerado permanente de haitantes.

)lassificação e definição de tipos de :ocalidades&

1 - Ca&ita% #edera% - :ocalidade onde se situa a sede do /overno 0ederal com osseus poderes executivo, legislativo e judici#rio.

8 - Ca&ita% - :ocalidade onde se situa a sede do /overno de Dnidade Política da0ederação, excluído o Iistrito 0ederal.

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A - Cidade - :ocalidade com o mesmo nome do Município a !ue pertence ;sedemunicipal? e onde est# sediada a respectiva prefeitura, excluídos os municípiosdas capitais.

- i%a - :ocalidade com o mesmo nome do Iistrito a !ue pertence ;sededistrital? e onde est# sediada a autoridade distrital, excluídos os distritos das

sedes municipais. - !g%o+erado R*ra% - :ocalidade situada em #rea não definida legalmentecomo urana e caracterizada por um conjunto de edificaç+es permanentes eadjacentes, formando #rea continuamente construída, com arruamentosreconhecíveis e dispostos ao longo de uma via de comunicação.

- !g%o+erado R*ra% de e6te$s(o *r,a$a - :ocalidade !ue tem ascaracterísticas definidoras de glomerado -ural e est# localizada a menos de 3 [mde distEncia da #rea urana de uma )idade ou 7ila. )onstitui simples extensão da#rea urana legalmente definida.

8 - !g%o+erado R*ra% iso%ado - :ocalidade !ue tem as característicasdefinidoras de glomerado -ural e est# localizada a uma distEncia igual ousuperior a 3 [m da #rea urana de uma )idade, 7ila ou de um glomerado -ural

 j# definido como de extensão urana.

81 - @o'oado - :ocalidade !ue tem a característica definidora de glomerado-ural 1solado e possui pelo menos 3 ;um? estaelecimento comercial de ens deconsumo fre!Hente e G ;dois? dos seguintes serviços ou e!uipamentos& 3 ;um?estaelecimento de ensino de 3 grau em funcionamento regular, 3 ;um? posto desaSde com atendimento regular e 3 ;um? templo religioso de !ual!uer credo.)orresponde a um aglomerado sem car#ter privado ou empresarial ou !ue nãoest# vinculado a um Snico propriet#rio do solo, cujos moradores exercematividades econFmicas !uer prim#rias, terci#rias ou, mesmo secund#rias, naprópria localidade ou fora dela.

- N\c%eo - :ocalidade !ue tem a característica definidora de glomerado -ural1solado e possui car#ter privado ou empresarial, estando vinculado a um Snicopropriet#rio do solo ;empresas agrícolas, indSstrias, usinas, etc.?.

8A - *gare4o - :ocalidade sem car#ter privado ou empresarial !ue possuicaracterística definidora de glomerado -ural 1solado e não disp+e, no todo ou emparte, dos serviços ou e!uipamentos enunciados para povoado.

= -@ro&riedade R*ra% - odo lugar em !ue se encontre a sede de propriedaderural, excluídas as j# classificadas como @Scleo.

> - oca% - odo lugar !ue não se en!uadre em nenhum dos tipos referidosanteriormente e !ue possua nome pelo !ual seja conhecido.

X - !%deia - :ocalidade haitada por indígenas.

8ão representadas, conforme a !uantidade de haitantes em n asolutos peloseguinte es!uema&

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0igura 5.= 2 :ocalidades ;)arta topogr#fica esc. 3&G=N.NNN?

7ariando de acordo com a #rea, o centro urano é representado pela formageneralizada dos !uarteir+es, !ue comp+em a #rea uranizada construída. #reaedificada, !ue é representada na carta topogr#fica pela cor rosa, d# lugar, fora da#rea edificada, a pe!uenos símolos !uadrados em preto, representando o

casario. @a realidade, um símolo tanto pode representar uma casa como umgrupo de casas, conforme a escala.

@a carta topogr#fica, dentro da #rea edificada, é representado todo edifício denot#vel significação local como prefeitura, escolas, igrejas, hospitais, etc.,independentemente da escala.

)onforme a escala, representa2se a #rea edificada por simologia correspondente.

"utras construç+es como arragem, ponte, aeroporto, farol, etc., tAm símolosespeciais !uase sempre associativo.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

0igura 5.> ;a, , c, d? 2 Dma mesma localidade representada em v#rias escalas

3.= 2 -B8 B8PB)118

rea especial é a #rea legalmente definida suordinada a um órgão pSlico ouprivado, respons#vel pela sua manutenção, onde se ojetiva a conservação oupreservação da fauna, flora ou de monumentos culturais, a preservação do meioamiente e das comunidades indígenas. Principais tipos de reas Bspeciais&

2 Par!ues @acional, Bstadual e Municipal2 -eservas Bcológicas e 9iológicas2 Bstaç+es Bcológicas2 -eservas 0lorestais ou -eservas de -ecursos2 reas de -elevante 1nteresse Bcológico2 reas de Proteção miental2 reas de Preservação Permanente

2 Monumentos @aturais e )ulturais2 reas, )olFnias, -eservas, Par!ues e erras 1ndígenas

1= - SIST:9! IGRIO

@o caso particular das rodovias, sua representação em carta não traduz sualargura real uma vez !ue a mesma rodovia dever# ser representada em todas ascartas topogr#ficas desde a escala 3&G=N.NNN até 3&G=.NNN com a utilização deuma convenção. ssim sendo, a rodovia ser# representada por símolos !ue

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traduzem o seu tipo, independente de sua largura física. s rodovias sãorepresentadas por traços eOou cores e são classificadas de acordo com o tr#fego ea pavimentação. Bssa classificação é fornecida pelo I@B- e IB-s, seguindo oPlano @acional de 7iação ;P@7?.

Dma ferrovia é definida como sendo !ual!uer tipo de estrada permanente, provida

de trilhos, destinada ao transporte de passageiros ou carga. Ievem serrepresentadas tantas informaç+es ferrovi#rias !uanto o permita a escala do mapa,devendo ser classificadas todas as linhas férreas principais. 8ão representadas nacor preta e a distinção entre elas é feita !uanto * itola. 8ão representados ainda,os caminhos e trilhas.

s rodovias e ferrovias são classificadas da seguinte forma&

0igura 5.< 2 7ias de )irculação ;)arta topogr#fica esc. 3&3NN.NNN?

3.< 2 :1@J8 IB )"MD@1)L" B "D-"8 B:BMB@"8 P:@1M%-1)"8

s linhas de comunicação resumem2se * linha telegr#fica ou telefFnica e *s linhasde energia elétrica ;de alta ou aixa tensão?.

@o rodapé das cartas topogr#ficas constam ainda outros elementos&

0igura 5.4 2 :inhas de comunicação e outros elementos planimétricos;)arta topogr#fica esc. 3&3NN.NNN?

3.4 2 :1@J8 IB :1M1B

Bm uma carta topogr#fica é de grande necessidade a representação das divisasinterestaduais e intermunicipais, uma vez !ue são cartas de grande utilidade

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principalmente para uso rural. @a carta em 3&G=.NNN é possível a representaçãode divisas distritais, o !ue não acontece nas demais escalas topogr#ficas.

@uma carta geogr#fica, a )1M, por exemplo, só h# possiilidade do traçado doslimites internacionais e interestaduais.

)onforme as #reas, são representadas certas unidades de expressãoadministrativa, cultural, etc., como reservas indígenas, par!ue nacionais e outros.

0igura 5.6 2 :inhas de :imites ;)arta topogr#fica esc. 3&G=N.NNN?

G 2 :1MB-1

G.3 2 8PB)" I" -B:B7"

cor da representação da altimetria do terreno na carta é, em geral, o sépia. própria simologia !ue representa o modelado terrestre ;as curvas de nível? éimpressa nessa cor. "s areais representados por meio de um pontilhado irregulartamém é impresso, em geral, na cor sépia.

V medida !ue a escala diminui, acontece o mesmo com os detalhes, mas acorrespondente simologia tende a ser tornar mais complexa. Por exemplo, na)arta 1nternacional do Mundo ao Milionésimo ;)1M?, o relevo, além das curvas denível, é representado por cores hipsométricas, as !uais caracterizam as diversas

faixas de altitudes.

amém os oceanos além das cotas e curvas atimétricas, tAm a suaprofundidade representada por faixas de cores atimétricas.

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0igura 5.3N 2 Bscala de cores Jipsométrica e 9atimétrica ;)1M?

representação das montanhas sempre constituiu um sério prolemacartogr#fico, ao contr#rio da relativa facilidade do delineamento dos detalheshorizontais do terreno.

" relevo de uma determinada #rea pode ser representado das seguintesmaneiras& curvas de nível, perfis topogr#ficos, relevo somreado, coreshipsométricas, etc.

s cartas topogr#ficas apresentam pontos de controle vertical e pontos de

controle vertical e horizontal, cota comprovada e cota não comprovada, entreoutros.

0igura 5.33 2 Blementos altimétricos ;)arta topogr#fica esc. 3&3NN.NNN?

Ponto rigonométrico 2 7értice de 0igura cuja posição é determinada com olevantamento geodésico.

Refer<$cia de $5'e% - Ponto de controle vertical, estaelecido num marco de

car#ter permanente, cuja altitude foi determinada em relação a um IDMvertical . % em geral constituído com o nome, o n da -@, a altitude e o nome doórgão respons#vel.

@o$to !stro$+ico - " !ue tem determinadas as latitudes, longitudes e oazimute de uma direção e !ue poder# ser de 3T, GT ou 5T ordens.

@o$to Baro+)trico - em a altitude determinada através do uso de altímetro.

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Cota $(o Co+&ro'ada - Ieterminada por métodos de levantamento terrestrenão comprovados. % igualmente uma altitude determinada por leiturafotogramétrica repetida.

Cota Co+&ro'ada - ltitude estaelecida no campo, através de nivelamentogeométrico de precisão, ou !ual!uer método !ue assegure a precisão otida.

88 - CUR!S D: N:

" método, por excelAncia, para representar o relevo terrestre, é o das curvas denível, permitindo ao usu#rio, ter um valor aproximado da altitude em !ual!uerparte da carta.

curva de nível constitui uma linha imagin#ria do terreno, em !ue todos ospontos de referida linha tAm a mesma altitude, acima ou aaixo de umadeterminada superfície da referAncia, geralmente o nível médio do mar.

)om a finalidade de ter a leitura facilitada, adota2se o sistema de apresentardentro de um mesmo intervalo altimétrico, determinadas curvas, mediante umtraço mais grosso. ais curvas são chamadas $mestras$, assim como as outras,denominam2se $intermedi#rias$. Bxistem ainda as curvas $auxiliares$.

0igura 5.3G 2 )urvas de @ível

G.G.3 2 P-1@)1P18 )-)B-Z81)8&

a? s curvas de nível tendem a ser !uase !ue paralelas entre si.

? odos os pontos de uma curva de nível se encontram na mesma elevação.

c? )ada curva de nível fecha2se sempre sore si mesma.

d? s curvas de nível nunca se cruzam, podendo se tocar em saltos d`#gua oudespenhadeiros.

e? Bm regra geral, as curvas de nível cruzam os cursos d`#gua em forma de $7$,com o vértice apontando para a nascente.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

G.G.G 2 0"-M8 "P"/-01)8

natureza da topografia do terreno determina as formas das curvas de nível.ssim, estas devem expressar com toda fidelidade o tipo do terreno * serrepresentado.

s curvas de nível vão indicar se o terreno é plano, ondulado, montanhoso ou se omesmo é liso, íngreme ou de declive suave.

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0igura 5.35 2 0ormação escarpada e suave

G.G.5 2 -BIB IB I-B@/BM rede de drenagem controla a forma geral da topografia do terreno e serve dease para o traçado das curvas de nível. Iesse modo, antes de se efetuar otraçado dessas curvas, deve2se desenhar todo o sistema de drenagem da região,para !ue possa representar as mesmas.

- Rio? )urso dQ#gua natural !ue desagua em outro rio, lago ou mar. "s rios levamas #guas superficiais, realizando uma função de drenagem, ou seja, escoamentodas #guas. 8eus cursos estendem2se do ponto mais alto ;nascente ou montante?

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

até o ponto mais aixo ;foz ou jusante?, !ue pode corresponder ao nível do mar,de um lago ou de outro rio do !ual é afluente.

Ie acordo com a hierar!uia e o regionalismo, os cursos dQ#gua receem diferentesnomes genéricos& rieirão, lajeado, córrego, sanga, arroio, igarapé, etc.

- Ta%'eg*e? )anal de maior profundidade ao longo de um curso dQ#gua.

- a%e? 0orma topogr#fica constituída e drenada por um curso dQ#gua principal esuas vertentes.

- Bacia Hidrográfica? $)onjunto de terras drenadas por um rio principal e seusafluentes$.

% resultante da reunião de dois ou mais vales, formando uma depressão noterreno, rodeada geralmente por elevaç+es. Dma acia se limita com outra pelodivisor de #guas.

)ae ressaltar !ue esses limites não são fixos, deslocando2se em conse!HAnciadas mutaç+es sofridas pelo relevo.

- Di'isor de Gg*as? Materializa2se no terreno pela linha !ue passa pelos pontosmais elevados do terreno e ao longo do perfil mais alto entre eles, dividindo as#guas de um e outro curso dQ#gua. % definido pela linha de cumeeira !ue separaas acias.

- ago? Iepressão do relevo coerta de #gua, geralmente alimentada por cursosdQ#gua e mananciais !ue variam em nSmero, extensão e profundidade.

- 9orro? Blevação natural do terreno com altura de até 5NN m aproximadamente.

- 9o$ta$0a? /rande elevação natural do terreno, com altura superior a 5NN m,constituída por uma ou mais elevaç+es.

- Serra? )adeia de montanhas. Muitas vezes possui um nome geral para todo oconjunto e nomes locais para alguns trechos.

- :$costa o* 'erte$te? Ieclividade apresentada pelo morro, montanha ou serra.

- @ico? Ponto mais elevado de um morro, montanha ou serra.

8A - :]IDISTENCI!

@a representação cartogr#fica, sistematicamente, a e!HidistEncia entre umadeterminada curva e outra tem !ue ser constante.

B!HidistEncia é o espaçamento, ou seja, a distEncia vertical entre as curvas de

nível. Bssa e!HidistEncia varia de acordo com a escala da carta com o relevo ecom a precisão do levantamento.

8ó deve haver numa mesma escala, duas alteraç+es !uanto * e!HidistEncia. primeira é !uando, numa #rea predominantemente plana, por exemplo amazFnia, precisa2se ressaltar pe!uenas altitudes, !ue ali são de grandeimportEncia. Bstas são as curvas auxiliares. @o segundo caso, !uando o detalhe émuito escarpado, deixa2se de representar uma curva ou outra por!ue além desorecarregar a #rea dificulta a leitura.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

1mprescindível na representação altimétrica em curvas de nível é a colocação dosvalores !uantitativos das curvas mestras.

B8): B(1I18@)1 )D-78 MB8-8

3& G=.NNN 3N m =N m

3& =N.NNN GN m 3NN m

3& 3NN.NNN =N m G=N m

3& G=N.NNN 3NN m =NN m

3& 3.NNN.NNN 3NN m =NN m

"98& 3? curva mestra é a !uinta ;=T? curva dentro da e!HidistEncia normal.

G? B!HidistEncia não significa a distEncia de uma curva em relação * outra, e sima altitude entre elas, ou seja, o desnível entre as curvas.

0igura 5.3> 2 1dentificação das )urvas mestras

8 - COR:S HI@SO9TRIC!S

@os mapas em escalas pe!uenas, além das curvas de nível, adotam2se parafacilitar o conhecimento geral do relevo, faixas de determinadas altitudes emdiferentes cores, como o verde, amarelo, laranja, sépia, rosa e ranco.

Para as cores atimétricas usa2se o azul, cujas tonalidades crescem no sentido daprofundidade ;0igura 5.3N?.

8 - R::O SO9BR:!DO

" somreado executado diretamente em função das curvas de nível é umamodalidade de representação do relevo.

% executada, geralmente, * pistola e nan!uim e é constituida de somrascontínuas sore certas vertentes dando a impressão de saliAncias iluminadas ereentrEncias não iluminadas.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

Para executar2se o relevo somreado, imagina2se uma fonte luminosa a noroeste,fazendo um Engulo de C= com o plano da carta, de forma !ue as somras soreas vertentes fi!uem voltadas para sudeste.

0igura 5.3< 2 -epresentação do -elevo 8omreado

G.> 2 PB-01: "P"/-01)"

Perfil é a representação cartogr#fica de uma seção vertical da superfície terrestre.1nicialmente precisa2se conhecer as altitudes de um determinado n de pontos e adistEncia entre eles.

" primeiro passo, para o desenho de um perfil é traçar uma linha de corte, nadireção onde se deseja representa2lo. Bm seguida, marcam2se todas asinterseç+es das curvas de nível com a linha #sica, as cotas de altitude, os rios,

picos e outros pontos definidos. ;fig 5.34?8=1 - :SC!!S

anto a escala horizontal como a vertical serão escolhidas em função do uso !uese far# do perfil e da possiilidade de representa2lo ;tamanho do papeldisponível?.

escala vertical dever# ser muito maior !ue a horizontal, do contr#rio, asvariaç+es ao longo do perfil dificilmente serão perceptíveis, por outro lado, sendo

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

a escala vertical muito grande o relevo ficaria demasiadamente exagerado,descaracterizando2o. relação entre as escalas horizontal e vertical é conhecidacomo exagero vertical.

Para uma oa representação do perfil, pode2se adotar para a escala vertical um n= a 3N vezes maior !ue a escala horizontal.

ssim, se J \ =N.NNN e 7 \ 3N.NNN, o exagero vertical ser# igual a =.

8=8 - D:S:NHO

Bm um papel milimetrado traça2se uma linha #sica e transfere2se com precisãoos sinais para essa linha.

:evantam2se perpendiculares no princípio e no fim dessa linha e determina2seuma escala vertical.

(uer seguindo2se as linhas vertical do milimetrado !uer, levantando2seperpendiculares dos sinais da linha2ase, marca2se a posição de cada pontocorrespondente na escala vertical. Bm seguida, todos os pontos serão unidos com

uma linha, evitando2se traços retos.

lguns cuidados devem ser tomados na representação do perfil&

2 1niciar e terminar com altitude exata.

2 Iistinguir entre suida e descida !uando existir duas curvas de igual valor.

2 Iesenhar cuidadosamente o contorno dos picos, se achatados ou pontiagudos.

0igura 5.34 2 Perfil topogr#fico

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

I - @ROC:SSO C!RTO"RG#ICO

9a&ea+e$to? Bntende2se por mapeamento a aplicação do processo cartogr#ficosore uma coleção de dados ou informaç+es, com vistas * otenção de umarepresentação gr#fica da realidade perceptível, comunicada a partir da associaçãode símolos e outros recursos gr#ficos !ue caracterizam a linguagem cartogr#fica.

" planejamento de !ual!uer atividade !ue de alguma forma se relaciona com oespaço físico !ue haitamos re!uer, inicialmente, o conhecimento deste espaço.@este contexto, passa a ser necess#ria alguma forma de visualização da região dasuperfície física do planeta, onde desejamos desenvolver nossa atividade. Paraalcançar este ojetivo, lançamos mão do processo cartogr#fico.

Partindo2se do conceito estaelecido pela )1 ;vide 3.3?, pode2se distinguir, noprocesso cartogr#fico, trAs fases distintas& a concepção, a produção e ainterpretação ou utilização. s trAs fases admitem uma só origem, oslevantamentos dos dados necess#rios * descrição de uma realidade a sercomunicada através da representação cartogr#fica.

1 - CONC:@ÇÃO

(uando se chega * decisão pela elaoração de um documento cartogr#fico, sejauma carta, um mapa ou um atlas, é por!ue a ora ainda não existe, ou existe ese encontra esgotada ou desatualizada.

Para se elaorar um documento dessa natureza, é imprescindível uma an#lisemeticulosa de todas as características !ue definirão a materialização do projeto.

11 - #IN!ID!D:

identificação do tipo de usu#rio !ue ir# utilizar um determinado documentocartogr#fico a ser elaorado, ou !ue tipo de documento dever# ser produzido paraatender a determinado uso é !ue vai determinar se este ser# geral, especial ou

tem#tico, assim como a definição do sistema de projeção e da escala ade!uada.

18 - @!N:!9:NTO C!RTO"RG#ICO

% o conjunto de operaç+es voltadas * definição de procedimentos, materiais ee!uipamentos, simologia e cores a serem empregados na fase de elaoração,seja convencional ou digital, de cartas e mapas gerais, tem#ticos ou especiais.

" planejamento cartogr#fico pressup+e, além da definição dos procedimentos,materiais, e!uipamentos e convenç+es cartogr#ficas, o invent#rio de documentosinformativos e cartogr#ficos !ue possam vir a facilitar a elaoração dos originaiscartogr#ficos definitivos.

pós a decisão da necessidade da elaoração de um mapa, deve2se inventariar amelhor documentação existente, sore a #rea a ser cartografada.

@o caso de carta #sica, recorre2se * coleta de dados em campo ;reamulação?,principalmente para levantar a denominação ;toponímia? dos acidentes visando acomplementação dos traalhos executados no campo.

@o caso do mapa compilado a documentação coletada ter# vital importEncia naatualização da ase cartogr#fica compilada.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

8 - @RODUÇÃO

í estão incluídas todas as fases !ue comp+em os diferentes métodos deprodução. elaoração da carta ou mapa planejado ter# início com a execuçãodas mesmas.

81 - 9TODOS

811 - !:RO#OTO"R!9:TRI!

fotogrametria é a ciAncia !ue permite executar mediç+es precisas utilizando defotografias métricas. Bmora apresente uma série de aplicaç+es nos maisdiferentes campos e ramos da ciAncia, como na topografia, astronomia, medicina,meteorologia e tantos outros, tem sua maior aplicação no mapeamentotopogr#fico.

em por finalidade determinar a forma, dimens+es e posição dos ojetos contidosnuma fotografia, através de medidas efetuadas sore a mesma.

1nicialmente a fotografia tinha a Snica finalidade de determinar a posição dos

ojetos, pelo método das interseç+es, sem oservar ou medir o relevo, muitoemora desde 3<5G se conhecessem os princípios da estereoscopiaY o empregodesta tornou possível apenas oservar ;sem medir?, o relevo do solo contido nasfotografias analisadas estereoscopicamente.

Bm 36N3, o alemão Pulfrich, apoiando2se em princípios estaelecidos por 8tolze,introduziu na 0otogrametria o chamado índice móvel ou marca estereoscópica.Bntão, não só foi possível oservar o relevo, como medir as variaç+es de nível doterreno.

Pulfrich construiu um primeiro aparelho !ue denominou $estereocomparador$, ecom ele iniciou os traalhos dos primeiros levantamentos com ase na oservaçãoestereoscópica de pares de fotografias utilizados em fotogrametria terrestre.

partir de então uma série de outros aparelhos foram construídos e novosprincípios foram estaelecidos, porém, para tomada de fotografias era necess#rio!ue os pontos de estação !ue referenciavam o terreno continuassem no solo, comtodos os seus inconvenientes.

"correu elevar ao m#ximo o ponto de estação, sendo utilizados al+es, al+escativos e até $papagaios$. Iurante a guerra de 363C 2 3634 tornou2se imperiosoum maior aproveitamento da fotogrametria, usando2se, para tomada defotografias, pontos de estação sempre mais altos.

)om o advento da aviação desenvolveram2se cEmaras especiais para a fotografiaaérea, sustituindo !uase !ue inteiramente a fotogrametria terrestre, a !ual ficou

restrita apenas a algumas regi+es. (uando são utilizadas fotografias aéreas, tem2se a aerofotogra+etria

ssim, aerofotogrametria é definida como a ciAncia da elaoração de cartasmediante fotografias aéreas tomadas com cEmara aero2transportadas ;eixo óticoposicionado na vertical?, utilizando2se aparelhos e métodos estereoscópicos.

8111 - O #OTO"R!9TRICO

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

% realizado após um completo planejamento da operação, !ue é resultante de umestudo detalhado com todas as especificaç+es sore o tipo de coertura a serexecutado.

tomada das fotografias aéreas oedece a um planejamento meticuloso e umasérie de medidas são adotadas para !ue se possa realizar um vFo de oa

!ualidade. % necess#rio consultar o mapa climatológico para conhecimento do mAse dias favor#veis * realização do vFo fotogramétrico.

Dm projeto de recorimento é um estudo detalhado, com todas as especificaç+essore o tipo de coertura, por exemplo&

Co$dições $at*rais da regi(o?

2 :ocal a ser fotografado2 rea a fotografar2 Iimens+es da #rea2 -elevo2 -egime de ventos

2 ltitude média do terreno2 7ariação de altura do terreno2 MAs para execução do vFo2 @ de dias favor#veis ao vFo

!&oio %og5stico?

2 ransporte2 Jospitais2 limentação

Co$dições t)c$icas 2,ase e aero$a'e3? 

2 9ase de operação2 lternativa de pouso2 -ecursos na ase2 Modelo da aeronave2 utonomia2 eto de serviço operacional2 7elocidade média de cruzeiro2 ripulação

Co$dições t)c$icas 2&%a$o de 'o3?

2 ltura de vFo2 ltitude de vFo

2 Bscala das fotografias2 8uperposição longitudinal2 8uperposição lateral2 )Emara aérea2 ipo e !uantidade de filme empregado=2 -umo das faixas2 @ de faixas e n de fotos2 7elocidade m#xima ;arrastamento?2 empo de exposição ideal

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

2 1ntervalo de exposição2 IistEncia entre faixas2 9ase das fotos

"98& s fotografias aéreas devem ser tomadas sempre com elevação do solsuperior a 5N, em dias claros, nos !uais as condiç+es clim#ticas sejam tais !ue

permitam fazer2se negativos fotogr#ficos claros e em definidos, isto é, emcontrastados.

8118 - #OTO"R!9!

% a fotografia otida através de cEmaras especiais, cujas características óticas egeométricas permitem a retratação acurada dos dados do terreno, de forma !ueos pormenores topogr#ficos e planimétricos possam ser identificados e projetadosna carta, em como forneçam elementos para a medição das relaç+es entre asimagens e suas posiç+es reais, tais como existiam no momento da exposição. "termo é empregado genericamente, tanto para os negativos originais, como paraas cópias e diapositivos. Por extensão pode tamém ser aplicado * traduçãofotogr#fica dos dados otidos por outros sensores remotos !ue não a cEmara

fotogr#fica. " formato mais usual é o de G5 x G5 cm.Dma carta topogr#fica é um desenho do terreno, em !ue os acidentes e detalhessão representados por símolos convencionais. Dma fotografia aérea é um retratoda superfície da terra, em !ue esses acidentes e detalhes aparecem como sãovistos da aeronave. s duas maneiras, emora diferentes, representam a mesmacoisa.

C%assificaç(o das i+age$sZ

a3 *a$to ^ estaç(o de to+ada das fotos

1 - #otografias a)reas? 8ão tomadas a partir de aeronaves

8 - #otografias o* i+age$s or,itais? 8ão tomadas em plataformas a nívelorital. Por exemplo, as otidas pelo laoratório espacial 8[^:9, utilizadas parafotointerpretação e fins militares e satélites oritais com uma grande variedade desensores ;faixa do visível, infravermelho, microondas, etc.?.

A - #otografias terrestres? 8ão tomadas a partir de estaç+es sore o solo.Dtilizadas para recuperação de oras ar!uitetFnicas e levantamento de feiç+esparticulares do terreno, como pedreiras, encostas, etc.

,3 *a$to ^ orie$taç(o do ei6o da cW+araKse$sor

1 - #otografia a)rea o* i+age+ 'ertica%? 8ão assim denominadas a!uelascujo eixo principal é perpendicular ao solo. @a pr#tica tal condição não é

rigorosamente atingida em conse!HAncia das inclinaç+es da aeronave durante ovFo. Bsta não deve exceder a 5b, limite geralmente aceito para classificar2se umafotografia como vertical.

8 - #otografia a)rea o* i+age+ o,%5/*a? 8ão tomadas com o eixo principalinclinado. 8eu uso restringe2se mais a fotointerpretação e a estudos especiais em#reas uranas. 8udividem2se em aixa olí!ua e alta olí!ua.

A - #otografia terrestre 0ori7o$ta%? % a!uela cujo eixo principal é horizontal.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

- #otografia terrestre o,%5/*a? !uando o eixo principal é inclinado.

c3 *a$to ^ caracter5stica do fi%+eKse$sor

1 - I+age$s &a$cro+áticas? 8ão as de uso mais difundido, prestando2se tantopara mapeamento !uanto para fotointerpretação.

8 - I+age$s i$fra'er+e%0as? 1ndicadas para mapeamento em #reas coertaspor densa vegetação, ressaltando as #guas e, devido a isso, diferenciando #reassecas e Smidas.

A - I+age$s co%oridas o* +*%ties&ectrais? lém da cartografia se aplica aestudos de uso da terra, estudos sore recursos naturais, meio amiente, etc.

s fotografias aéreas tAm como aplicação principal, em cartografia, omapeamento através da restituição fotogramétrica, sendo utilizadas tamém emfotointerpretação.

#otoi$ter&retaç(o? % a técnica de analisar imagens fotogr#ficas com a finalidadede identificar e classificar os elementos naturais e artificiais e determinar o seu

significado.

Bxistem diferentes tipos de imagem, sendo a fotografia aérea apenas um dosv#rios tipos resultantes do sensoriamento remoto, o !ual inclui tamém imagemde radar ;microondas? e imagens oritais ;pancrom#ticas, coloridas, termais einfravermelhas?.

81181 - CE9!R!S #OTO"R!9TRIC!S

s cEmaras aerofotogramétricas suvividem2se em dois grandes grupos,classificados !uanto ao seu uso e ojetivos, a saer&

a? )Emaras terrestres

? )Emaras aéreas

mos os tipos executam a mesma função fundamentalmenteY entretanto,possuem diferenças acentuadas, dentre as !uais as mais importantes são&

3? cEmara terrestre, permanecendo estacion#ria durante a exposição, nãonecessita de grande velocidade na tomada da fotografia, assim sendo, não precisade um sistema oturador muito sofisticado.

G? cEmara aérea, ao contr#rio, se desloca durante a exposição, necessitandode ojetivas ade!uadas, oturadores de alta velocidade e filmes de emulsão ultra2r#pida, reduzindo a um mínimo o tempo de exposição, sem prejudicar a !ualidade

da imagem.)lassifica2se ainda as cEmaras aéreas de acordo com o Engulo !ue arange adiagonal do formato, Engulo este !ue define a coertura proporcionada pelacEmara&

2 ngulo normal& até <= 2 Para aranger uma #rea a uma determinada altura devFo.

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2 /rande angular& de <= até 3NN 2 altura de vFo ser# menor, com menordistEncia focal ;f?.

2 8uper grande angular& maior !ue 3NN 2 altura de vFo e a distEncia focal serãoainda menores.

amém são classificadas pela distEncia focal da ojetiva&

2 )urta& até 3=N mm

2 @ormal& de 3=N a 5NN mm

2 :onga& acima de 5NN mm

81188 - :SC!! #OTO"RG#IC!

escala fotogr#fica é definida como sendo a relação entre um comprimento deuma linha na fotografia e a sua correspondente no terreno.

0igura C.3. 2 /eometria #sica de uma fotografia aérea

)onsiderando a 0igura , nota2se !ue os raios de luz refletidos do terreno passampelo eixo ótico da lente. " eixo ótico e o plano do negativo são perpendiculares,assim como o eixo ótico e o plano do terreno. Iesta forma, o ponto principal dafotografia e o ponto @adir representam o mesmo ponto.

Pode2se afirmar !ue os triEngulos NO! e $oa são semelhantes, assim, pode2secalcular a escala da fotografia usando essa semelhança de triEngulos. Bxistem trAselementos& a medida na foto, a medida no terreno e a escala conhecida ou adeterminar.

escala mantém a seguinte relação com os triEngulos semelhantes&

 B \ na \ oa \ no

@ " @"

"nde&@ \ distEncia realan \ distEncia na fotografia

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@" \ altura de vFo \ Jno \ distEncia focal \ f 

ssim, a escala da fotografia pode ser determinada conhecendo2se a distEnciafocal e a altura de vFo.

B \ no \ f  @" J

"u ainda através de uma distEncia na fotografia entre dois pontos a e , !uais!uere a sua respectiva medida no terreno.

B \ a9

Bxemplo& Bm um recorimento aéreo, a uma altura de vFo igual a >.NNN m,utilizando2se uma cEmara com distEncia focal de 3NN mm, a escala da fotografiaser#&

B \ f \ 3NN mm \ 3

J >.NNN.NNNmm >N.NNN

811A - COB:RTUR! #OTO"RG#IC!

% a representação do terreno através de fotografias aéreas, as !uais são expostassucessivamente, ao longo de uma direção de vFo. Bssa sucessão é feita emintervalo de tempo tal !ue, entre duas fotografias haja uma superposiçãolongitudinal de cerca de >Nb, formando uma faixa. @as faixas expostas,paralelamente, para compor a coertura de uma #rea é mantida uma distEnciaentre os eixos de vFo de forma !ue haja uma superposição lateral de 5Nb entreas faixas adjacentes. lguns pontos do terreno, dentro da zona de recorimento,são fotografados v#rias vezes em amas as faixas.

 

0igura C.G 2 7Fo fotogramétrico

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0igura C.C 2 -ecorimento lateral

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

0igura C.= 2 Perspectiva de NC faixas de vFo

" recorimento de >Nb tem como ojetivo evitar a ocorrAncia de $uracos$ ;#reasem fotografar? na coertura. Bstes podem ocorrer principalmente devido *s

oscilaç+es da altura de vFo e da ação do vento.

0igura C.> 2 -ecorimento com a ocorrAncia de deriva e desvio

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

0igura C.< 2 Bfeitos da deriva e desvio

G.3.3.C 2 P:@BMB@" B "-/@1L" 0""/-M%-1)

% o conjunto de operaç+es cuja finalidade é coletar, avaliar, analisar e organizartoda a documentação existente para projetos de mapeamento topogr#fico, a partirde insumos aerofotogramétricos.

21nicialmente faz2se o planejamento e organização do material fotogramétrico;vFo, fotoíndice, fotografias aéreas e diafilmes? da #rea a ser mapeada,

separando2se trAs coleç+es de fotografias e uma de diafilmes, com a seguintefinalidade&

. Dma coleção de fotografias para o apoio de campo.

. Dma coleção de fotografias para a reamulação ;levantamentos em campo datoponímia dos acidentes?.. Dma coleção de fotografias e diafilmes para o apoio fotogramétrico.

través do fotoíndice visualiza2se a direção de vFo, identificando2se as fotos eprocedendo2se a an#lise das superposic+es longitudinal e lateral.

)oleta2se a documentação existente para o preparo da pasta de informaç+escartogr#ficas ;P1)?, !ue conter# listagens de cidades e vilas, #reas especiais,

minas, usinas, portos, faróis, aeródromos, mapas do sistema vi#rio, mapasmunicipais, reservas, par!ues nacionais e outros.

:s/*e+a de !&oio de Ca+&o e Rea+,*%aç(o? Bm uma ase preestaelecida;normalmente em esc. C vezes menor !ue a escala da foto?, é construido umes!uema indicando a posição relativa das fotografias distriuindo2se as fotosímpares de cada faixa e desenhando2se os principais acidentes, visando facilitar aorientação nos traalhos de campo. 1ndica tamém a posição relativa dos pontosa serem determinados no campo.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

2 @o preparo para reamulação, são delimitadas estereoscopicamente, nasfotografias, as #reas a serem reamuladas.

2 " preparo para o apoio suplementar consiste em distriuir o apoio horizontal ;J?e vertical ;7?. " horizontal é materializado nas fotos na periferia do loco,uscando2se locais !ue permitam acesso para as mediç+es de campo. " vertical,

nas #reas de superposição lateral das faixas. @as fotografias são definidas #reasdentro das !uais ser# escolhido o ponto para o apoio de campo.

:s/*e+a de !&oio #otogra+)trico? 8ervir# de orientação para as atividadesde aerotriangulação. Bsse es!uema é feito tomando2se por ase o apoio decampo. @ão são representados os campos das fotos, limitando2se a apresentar oponto central das mesmas e a linha de vFo de cada faixa.

2 @o preparo para o apoio fotogramétrico, é delimitada a #rea Stil para escolhados pontos de apoio& de apoio suplementar e perfuração dos pontos, nosdiafilmes, visando auxiliar os traalhos de aerotriangulação e restituição.

)oncluidas estas operaç+es, o material de apoio suplementar e reamulação éencaminhado para os traalhos de campo. " material de apoio fotogramétrico;fotos e diafilmes? são enviados para a aerotriangulação.

811 - !@OIO SU@:9:NT!R 2 !@OIO D: C!9@O 3

% o conjunto de pontos a ser determinado no campo, definido por suascoordenadas planimétricas e altimétricas. Bstes pontos, com a finalidade defornecer susídios aos traalhos de aerotriangulação e restituição fotogramétrica,tem respectivas identificaç+es nas fotos e são dimensionados previamente emgainete através de fórmulas matem#ticas, !ue estaelecem as distEncias dospontos de apoio a serem determinados em campo.

811= - R:!9BU!ÇÃO

% o traalho realizado em campo, com ase em fotografias aéreas, destinada *identificação, localização, denominação e esclarecimentos de acidentesgeogr#ficos naturais e artificiais existentes na #rea da fotografia, mesmo !ue nela,não apareçam por !ual!uer motivo ;nuvens, somra, vegetação, existAncia maisrecente, etc.?

reamulação é uma fase da elaoração cartogr#fica, na !ual são levantados emcampo as denominaç+es dos acidentes naturais e artificiais !ue complementarãoas cartas a serem impressas.

!uantidade de elementos a serem colhidos no campo, est# relacionadadiretamente com a escala e a finalidade da carta ou mapa. @o entanto, emregi+es com pouca densidade de elementos todos devem der reamulados,independentes da escala.

811> - !:ROTRI!N"U!ÇÃO

% o método fotogramétrico utilizado para determinação de pontos fotogramétricos,visando estaelecer controle horizontal e vertical através das relaç+es geométricasentre fotografias adjacentes a partir de uma !uantidade reduzida de pontosdeterminados pelo apoio suplementar, com a finalidade de densificar o apoionecess#rio aos traalhos de restituição, após ajustamento.

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APTO CONCURSOS - Apostila de Geografia do Brasil -

"s pontos fotogramétricos foram planejados, perfurados, codificados mas nãopossuem coordenadas, e os pontos de apoio de campo foram planejados,codificados e medidos no campo, possuindo coordenadas referidas ao sistematerrestre. @a se!HAncia, todos os pontos de apoio fotogramétrico e de camporeceerão coordenadas instrumentais ;x, W, z?, de forma !ue todo o conjunto

esteja referido a um sistema instrumental.Para gerar essas coordenadas são realizadas as orientaç+es interior e exteriorrelativa.

justamento& Dtilizando2se um programa de c#lculo e ajustamento !ue receecomo dados de entrada as coordenadas instrumentais, otém2se as coordenadasajustadas para todos os pontos do loco, referidas ao sistema terrestre. "programa realiza uma transformação de sistemas de forma !ue os pontos degainete ;apoio fotogramétrico? !ue possuiam somente coordenadasinstrumentais passem a ter tamém coordenadas do sistema de projeção adotadopara a carta DM.

Plotagem& )om esse conjunto de coordenadas DM procede2se então a plotagem

de todos os pontos em material pl#stico est#vel, na escala desejada. Bsse pl#sticoconter# ainda $cruzetas$ referenciais das coordenadas geogr#ficas e dascoordenadas DM. " nome dado a esse pl#stico é estereominuta ou minuta derestituição .

811X - R:STITUIÇÃO

% a elaoração de um novo mapa ou carta, ou parte dele, a partir de fotografiasaéreas e levantamentos de controle, por meio de instrumentos denominadosrestituidores, ou seja, é a transferAncia dos elementos da imagem fotogr#fica paraa minuta ou original de restituição, so a forma de traços.

través de um conjunto de operaç+es denominado "-1B@L", reconstitui2se,no aparelho restituidor, as condiç+es geométricas do instante da tomada dasfotografias aéreas, formando2se um modelo tridimensional do terreno, nivelado eem escala 2 modelo estéreoscópico.

2 "rientação interior& % a reconstituição da posição da foto em relação ao feixeperspectivo ;é a colocação do diafilme na posição correta, independente decoordenadas?, a partir do conhecimento da distEncia focal ; f ? e das coordenadasdo ponto principal.2 "rientação exterior& Iepende do referencial externo e é realizada em duasetapas.

2 -elativa& "rientação do feixe perspectivo em relação ao seu homólogo, através

de cinco parEmetros de orientação.

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Κ 2 Engulo em torno do eixo z ;desvio da rota?ϕ 2 Engulo em torno do eixo W ;inclinação do nariz?ω 2 Engulo em torno do eixo x ;inclinação da asa?∆z 2 diferença de altura de vFo∆W 2 deslocamento lateral∆x 2 não é calculado, é a distEncia entre as estaç+es ;x?

2 soluta& )onsiste no posicionamento do conjunto de feixes perspectivosformados durante a orientação relativa, de maneira a estaelecer a posiçãocorreta do modelo em relação ao terreno, em como no dimensionamento corretode sua escala.

2 )olocar em escala& través de pontos no terreno ;G? com coordenadas planoaltimétricas conhecidas e identificadas nas fotos.

2 @ivelar& través de 5 pontos nivelados, focados e em escala, todos os outrospontos tamém estarão. % recomend#vel, entretanto, utilizar2se C ou = pontos,por medida de segurança.

pós a orientação, verifica2se o resultado otido, de acordo com tolerEnciasestaelecidas e procede2se então a operação de restituição.

0ases da restituição ;confecção da minuta?&

  -ios permanentes e intermitentesa? Jidrografia Massa dQ #gua ;açudes, represas, lagos, lagoas, etc.

  8istema vi#rio  7ias de transmissão e comunicação? Planimetria Bdificaç+es  Pontes, escolas, igrejas, cemitérios,etc.

  )urvas de nívelc? ltimetria )otas de altitude

  )urvas atimétricas,etc.

Restit*idor? % o nome dado tanto ao instrumento !ue se destina a realizar arestituição como ao seu operador.

Dia&ositi'o K Diafi%+e? % a cópia em vidro ou filme transparente do fotograma,!ue se destina ao uso nas operaç+es de restituição e aerotriangulação.

:stereosco&ia? % a reprodução artificial da visão inocular natural. % a

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oservação em 5Tdimensão de ojetos fotografados em Engulos distintos ;visto decentros perspectivos diferentes?, por intermédio de instrumentos óticos dotadosde lentes especiais como, por exemplo, o estereoscópio.

:stereosc;&io? 1nstrumento ótico capaz de permitir artificialmente a oservaçãoem 5T dimensão das imagens !ue diante das lentes parecem estar situadas no

infinito.

Iessa forma, o oservador recee duas imagens homólogas de um mesmoojeto, um em cada olho, e o cérero as funde em uma Snica imagem,estereoscopicamente.

9ode%o estereosc;&ico? % o modelo tridimensional em escala. do terreno, otidopela superposição ótica parcial de dois fotogramas tomados de dois centrosperspectivos distintos, e uma vez restauradas as posiç+es relativas de amos!uando das tomadas das fotografias.

9i$*ta o* estereo+i$*ta 2origi$a% de restit*iç(o3? Bm fotogrametria,denomina2se minuta ;ou estereo2minuta? o traçado, executado em instrumento

fotogramétrico conhecido como restituidor, resultante das fotografias aéreasorientadas no instrumento, mediante os pontos nela marcados através daaerotriangulação. Bsse traçado é executado sore uma ase est#vel.8ão produzidas tamém outras folhas em material transparente !ue vão constarnomenclatura, vegetação e vias.

818 - CO9@I!ÇÃO

% o processo de elaoração de um novo e atualizado original cartogr#fico, tendopor ase a an#lise de documentação existente, e segundo a !ual um ou v#riosmapas e cartas, fotografias aéreas, levantamentos, etc., são adaptados ecompilados, em ase com material est#vel, e para escala e projeção Snicas.

8181 - @!N:!9:NTO

% a operação voltada ao invent#rio de documentação, planificação do preparo dease e elaoração da pasta de informac+es cartogr#ficas ;P1)?, formando umconjunto de documentos cartogr#ficos, informaç+es #sicas e complementares,destinadas * confecção de cartas e mapas através da compilação.

81811 - IN:NTGRIO D! DOCU9:NT!ÇÃO

"s dados cartogr#ficos são analisados conforme as características das informaç+esapresentadas.

a3 Doc*+e$tac(o Básica 2 % utilizada diretamente na elaoração da asecartogr#fica&

2 )artas opogr#ficas2 -ecorimento opogr#fico :ocal2 -ecorimento erofotogramétrico2 )artas @#uticas e eron#uticas2 r!uivo /r#fico Municipal ;/M?2 r!uivo /r#fico de reas Bspeciais ;/B?

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2 )artas Planimétricas -IM9-81:2 Mapas Municipais2 1magens "ritais

,3 Doc*+e$taç(o I$for+ati'a 2 % utilizada com a finalidade de identificar,complementar e atualizar a documentação #sica.

2 Mapas -odovi#rios ;I@B-OIB-?2 /uias -odovi#rios ;(uatro -odas?2 /uia de 0errovias2 tlas 0ísico2 )adastro de )idades e 7ilas2 )adastro de 0aróis, Minas, eródromos e Portos

81818 - @!NI#IC!ÇÃO DO @R:@!RO D: B!S:

pós an#lise e seleção do conjunto de dados disponíveis, inicia2se uma se!HAnciade procedimentos na !ual destacam2se as seguintes etapas&

a3 C%assificaç(o da Doc*+e$taç(o 2 % a an#lise de toda a documentaçãocartogr#fica encontrada, separando2se a #sica da informativa.

,3 Defi$iç(o do 9)todo de Co+&i%aç(o 2 )lassificados os documentoscartogr#ficos, define2se o método de compilação a ser utilizado na elaoração daase&

2 Método de )ompilação Iireta2 Método de )ompilação com -edução 0otogr#fica

8181A - @!ST! D: IN#OR9!ÇP:S C!RTO"RG#IC!S 2@IC3

-eSne toda a documentação relativa ao planejamento e elaoração da carta oumapa. 8ão informaç+es referentes *s atividades e procedimentos adotadosdurante todas as fases do traalho, tais como& relatórios, formul#rios, !uadrosdemonstrativos, notas, etc.

8188 - CRITRIOS @!R! :!BOR!ÇÃO D! B!S: C!RTO"RG#IC!

81881 - S::ÇÃO C!RTO"RG#IC!

% a simplificação dos elementos topogr#ficos extraídos da documentação #sicavisando a escala final do traalho. seleção deve ser e!uilirada e a densidadedos elementos topogr#ficos a serem representados devem refletir ascaracterísticas #sicas da região, mantendo as feiç+es do terreno. representaçãodeve incluir todos os elementos significativos para a escala final do traalho, semcomprometer a legiilidade da carta.

a3 Hidrografia 2 1nclui todos os detalhes naturais eOou artificiais, tendo a #guacomo principal componente.

,3 @%a$i+etria 2 seleção dos elementos planimétricos deve ser criteriosa,considerando2se&

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- oca%idades? % origatória a representação de todas as cidades e vilas nocampo da folha. )onforme a região geogr#fica, podem ser selecionados ospovoados, lugarejos, nScleos e propriedades rurais.

- Siste+a iário? s rodovias e ferrovias são selecionadas considerando2se ainterligação das localidades selecionadas

"98& @esta fase de seleção são incluídos os pontos cotados !ue serãoselecionados, visando a representação da malha de pontos !ue representarão avariação de altitude.

c3 !%ti+etria 2 -epresenta o relevo através de convenç+es cartogr#ficas na formade curvas de nível, escarpas, etc.

- "e$era%i7aç(o? % a simplificação da forma geométrica dos acidentes, semdescaracteriz#2los, possiilitando sua representação numa escala menor ao dodocumento origem.

- I$ter&o%aç(o? % a inserção de curvas de nível de cota definida e diferente da

e!HidistEncia das curvas da documentação #sica, visando a composição domodelado terrestre.

d? 7egetação 2 % feita separadamente a partir da documentação topogr#fica#sica em ase de poliéster, considerando2se como elementos de seleção asmatas, florestas, reflorestamentos, culturas tempor#rias e permanentes, campose mangues.

81888 - @ROC:SSOS D: CO9@I!ÇÃO

a? )ompilação Iireta 2 Processo utilizado !uando a documentação #sica écomposta de cartas cuja escala é a mesma da ase final. ssim, a compilação éfeita diretamente sore as cartas, sem necessidade de seleção e redução.

? )ompilação com -edução 0otogr#fica 2 Bste processo é utilizado !uando adocumentação #sica é composta de cartas cuja escala é maior !ue a escala daase final.

2 )om -edução Iireta& documentação #sica é reduzida diretamente para aescala da ase final do traalho. s reduç+es são montadas no verso da plotagemda projeção e então, são selecionados os elementos topogr#ficos. @este processoo compilador executa simultaneamente a seleção e compilação

2 )om 8eleção& "s elementos são selecionados sore uma ase em poliéster edepois reduzidos fotograficamente para a escala final de traalho. s reduç+es são

fixadas no verso da plotagem da projeção e executa2se a compilação.

"98& 3? -ecomenda2se a utilização destes processos !uando a região mapeadaapresentar aixa densidade de detalhes.

G? Bm caso de redução fotogr#fica, não deve ser ultrapassado o limite de cincovezes.

2 juste )artogr#fico& % necess#rio na elaoração de ases por compilação, em

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função das diferenças apresentadas pelas reduç+es dos originais cartogr#ficos emrelação * plotagem da projeção. Bstas diferenças geralmente são resultantes domaterial usado para seleção ;folhas impressas?, das diversas projeç+es utilizadaseOou meridianos centrais diferentes dos referenciados para c#lculo das projeç+es.@estes casos, a divergAncia apresentada dever# estar dentro do padrão deexatidão para a escala de traalho. tendendo a esta condição, a cada !uadrícula

ajusta2se a redução, de forma !ue a diferença seja distriuida dentro da mesmae, conse!Hentemente, dentro de toda a folha.

2 tualização da ase& @a fase de planejamento, devem ser coletados todos osdocumentos existentes na #rea a ser traalhada, como imagens oritais, cadastrode cidades e vilas,etc.. s imagens oritais são importantes ferramentas para aatualização, em função da periodicidade da sua tomada.

818A - !TU!I[!ÇÃO C!RTO"RG#IC!

carAncia de mapeamento no 9rasil, principalmente em escalas grandes, éagravada pelo fato de grande parte encontrar2se desatualizado, fazendo com !uea sua utilização não alcance os ojetivos para os !uais foram elaorados.

"s métodos para produção de mapas, assim como para atualização cartogr#ficaevoluíram gradativamente com o advento de novos processos tecnológicos,principalmente na #rea da inform#tica com o mapeamento digital, a utilização de8istemas de Posicionamento /loal ;/P8?, tratamento digital de imagens e8istemas de 1nformação /eogr#fica ;81/s?.

% indiscutível a importEncia do sensoriamento remoto para a cartografia. agilidade e a redução de custos otidos através da utilização de imagens oritaispara atualização cartogr#fica vem acompanhadas de uma !ualidade cada vezmaior no !ue diz respeito * resolução espacial e multiespectral de alta tecnologia,atendendo aos re!uisitos de precisão planimétricas exigidos para as escalas do

mapeamento sistem#tico. Ieve2se ressaltar o menor custo a!uisição de imagensse comparado a realização de novo recorimento aéreo.

818A1 - !"UNS 9TODOS @!R! !TU!I[!ÇÃO C!RTO"RG#IC!

"s principais métodos de atualização de cartas utilizam documentaçãocartogr#fica existente como& fotografias aéreas e imagens oritais, sendo !ue otraalho de campo continua sendo necess#rio tanto para identificação deelementos nas #reas acrescidas ;reamulação? como para solução de prolemasde interpretação. "utro método é por meio de determinaç+es /P8 ;utilizado peloMéxico na atualização da ase territorial e agora pelo 19/B, no )enso GNNN?

818A11 - !TR!S D: #OTO"R!#I!S !R:!S

a? través de instrumentos como $aerosUetchmaster$ e interpretoscópio, porexemplo, pode2se atualizar pe!uenas #reas onde o volume de novos dados épe!ueno em relação ao volume de informaç+es contidas no mapa a ser atualizado.

" primeiro possiilita a transferAncia de detalhes da foto atual para o mapa. "segundo pode ser utilizado para o caso da foto atual estar em escala diferente dafoto ou carta a atualizar.

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? "s restituidores são utilizados principalmente na atualização onde o fatorprecisão é re!uerido e onde grandes #reas são envolvidas.

c? Bm função de seus recursos de ampliação e redução, a ortofoto é um meioutilizado na atualização planimétrica, pois podem ser produzidas na mesma escalado mapa a ser atualizado.

d? "s recursos da inform#tica estão presentes atualmente em todas as etapas dacartografia. @a atualização digital, num dos procedimentos, a foto atual e o mapaa ser atualizado são transformados em ar!uivos digitais e superpondo2se asimagens, pode2se detectar as modificaç+es ocorridas e efetuar2se as alteraç+es.

818A18 - !TR!S D: DOCU9:NT!ÇÃO C!RTO"RG#IC!

" método utilizado para atualização a partir de documentação cartogr#ficaexistente e denominado compilação visa essencialmente analisar os documentoscartogr#ficos j# existentes em outros órgãos !ue traalham na produção de cartase mapas.

"s métodos !ue envolvem a atualização cartogr#fica através de documentação j#existente, vão desde os chamados métodos convencionais até os modernos !ue seutilizam da cartografia digital.

2 )artas j# existentes

a? 8e a escala da carta se aproxima do produto final, asta selecionar oselementos cartogr#ficos, reduzir e gerar uma folha original para orientar o preparopara impressão, o !ual vai utilizar os fotopl#sticos j# existentes.

? 8e a escala for muito grande ;semicadastro?, deve ser levada primeiramentepara uma escala intermedi#ria.

Bx& Bscala de 3&3N.NNN para 3&G=N.NNN, a escala intermedi#ria ser# de3&3NN.NNN.

818A1A - !TR!S D: I9!":NS ORBIT!IS : R!D!R9TRIC!S

a? 1M/B@8 @:K/1)8

Pouco depois do lançamento do primeiro satélite :@I8 j# se uscava avaliar apossiilidade de atualização de cartas e mapas através de imagens pelo sensorM88 ;pixelOresolução espacial de 4Nm?. Bstudos na década de 4N, levaram aconstatação da viailidade do uso de 1magem M88 para mapeamento na escala3&G=N.NNN.

Por ocasião do surgimento do sensor M a ordo do satélite :@I82=, compixelOresolução espacial de 5Nm, realizaram2se diversas avaliaç+es de suasimagens, mostrando !ue são vi#veis para mapeamento nas escalas 3&3NN.NNN oumenores.

? 1M/BM I1/1:

s metodologias para atualização cartogr#fica no formato digital encontram2se em

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constante desenvolvimento compreendendo as seguintes fases #sicas&

2 )orreção geométrica e georreferenciamento.2 juste de contraste das imagens !ue comp+em uma carta e mosaicagem.2 -ecorte segundo o contorno da carta.2 tualização dos elementos cartogr#ficos da carta digital com ase na

interpretação da imagem resultante da etapa anterior, através de superposiçãocom a carta.

818A8 - CO9@I!ÇÃO D! B!S:

linha de otenção de ases cartogr#ficas por compilação é Snica, emora, emfunção da apresentacão final do traalho, exista uma orientação diferenciada nasua elaoração.Principais segmentos de representação de ases cartogr#ficas&

a? 9ases Para 1mpressão "ff2set 2 8ão elaoradas considerando2se a separaçãodos elementos topogr#ficos em suas cores características, representando2osconforme a impressão.

compilação da ase ser# executada sore uma prancha plotada com a projeçãoDM, em material est#vel, ajustando2se no verso as reduç+es ou elementos#sicos na escala.

? 9ases para )onversão para miente Iigital ;Iigitalização utomatizada? 2 8ãootidas pelos mesmos procedimentos necess#rios * elaoração de ases paraimpressão, ou seja, seleção e redução fotogr#fica das cartas topogr#ficas emescala maior e compilação dos elementos topogr#ficos. s ases são elaoradasem computador, a partir de mapas e cartas digitalizadas ;mapas convertidosatravés de sistema )I gerando ar!uivos magnéticos? e compilados utilizando2seaplicativos apoiados por computador. "s originais de compilação devem serpreparados separando2se os grupos de representação em categorias deinformação, armazenadas por níveis, !uando do processo de digitalização.

2 @ível 3& hidrografia2 @ível G& planimetria2 @ível 5& vias2 @ível C& altimetria2 @ível =& vegetação

c? 9ases Para Iesenho 0inal 2 8ão ases planimétricas compiladas em materialest#vel utilizando2se somente a cor preta. "s procedimentos necess#rios *elaoração destas ases são os mesmos !ue para impressão, ou seja, seleção eredução fotogramétrica das cartas topogr#ficas em escala maior.

818 - OR"!NI[!ÇÃO D! B!S: : !@R:S:NT!ÇÃO #IN!8181 - OR"!NI[!ÇÃO D! B!S: CO9@I!D!

)onsiste do conjunto de folhas onde constarão as informaç+es !ue serãoutilizadas na fase de separação de cores e toponímia visando a impressão off2set.

2 0olha de nomenclatura2 0olha de classificação de vias

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2 0olha de vegetação e massa dQ#gua2 :ista de @omenclatura

8188 - D:S:NHO

)om a finalidade de atender a projetos especiais, onde são assentados temas

específicos sore as ases cartogr#ficas elaoradas por processos de compilação,elaora2se o original de desenho dando um tratamento diferenciado, tanto pelomaterial utilizado ;normógrafo, pl#stico D)C, tinta, etc.?, como a forma deapresentação e identificação dos elementos.

0ases do desenho 2 @esta fase, todo o traalho j# estar# planejado, e definidos oscritérios de seleção, compilação e a P1), com a projeção cartogr#fica plotada.@estas ases, não estarão representados os elementos altimétricos.

-epresentam2se&

2 Jidrografia2 Planimetria&

. :ocalidades

. 8istema 7i#rio

. )onstruç+es, "ras PSlicas e 1ndustriais

. :imites

88 - @R:@!RO @!R! I9@R:SSÃO

% a etapa da produção cartogr#fica convencional onde os originais !uereproduzem todos os elementos constantes nas fotografias aéreas ;restituição? eoriundos de outros documentos cartogr#ficos ;compilação?, são tratados edisponiilizados para a impressão.

881 - !BOR!TÓRIO #OTOC!RTO"RG#ICO

Dm órgão cartogr#fico !ue precise dispor de uma estrutura independente para aprodução dos seus originais, necessita de um laoratório fotocartogr#fico.

@o laoratório fotografa2se o original cartogr#fico ;original de restituição oucompilação? nas suas exatas dimens+es para a otenção inicial de um negativo.

través do negativo, transporta2se por meio foto!uímico as imagens do originalcartogr#fico para o fotopl#stico ;pl#stico est#vel !ue possui uma face rilhante e aoutra recoerta com uma fina e uniforme camada de tinta fosca?.

888 - "R!!ÇÃO KS:@!R!ÇÃO D: COR:S DOS ::9:NTOS

@a face fosca do fotopl#stico, isto é, a !ue receeu uma camada apropriada, oselementos do original cartogr#fico transportados são aertos ou gravados atravésdos carrinhos de gravação. -etirada essa camada, os elementos gravadospermitirão a passagem de luz, funcionando como um negativo.

Para as folhas topogr#ficas são produzidos trAs fotopl#sticos, um para cada tipo derepresentação correspondentes *s cores&

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a? zul 2 elementos hidrogr#ficos

? Preto 2 moldura, !uadriculados, sistemas vi#rio, limites, etc.

c? 8épia 2 curvas de nível

@o fotopl#stico ;scrie2coat? são executadas as representaç+es com traço, isto é,somente linhas são gravadas. Para representação de #reas é usado um outro tipode pl#stico est#vel no !ual se acha aderida uma leve película opaca, facilmenteremovível, conhecido como peel2coat. película, ao redor dos elementos, é cortada e levantada, ficando transparente.

a? zul 2 para representar as massas d`#gua

? 7ermelho 2 para representar estradas e #reas edificadas

c? 7erde 2 Para representar a vegetação

)om os fotopl#sticos ;scrie2coats? e peel2coats é gerada em laoratório, a

chamada primeira prova !uímica, !ue reproduz todos os elementos j# em sua cordefinitiva.

88A - CO!":9 2#i6aç(o de To&$i+os3

% a aplicação de todos os nomes !ue vão constar na carta ou mapa e parte dasimologia e convenç+es, tendo como ase o original cartogr#fico e as demaisfolhas ;nomenclatura, vegetação e sistema vi#rio?.

"s nomes são confeccionados com tipos e corpos apropriados !ue variam deacordo com a escala, em um finíssimo pl#stico transparente receendo no verso,uma camada de adesivo. Bsses nomes são retirados e $colados$ em uma folhaest#vel, de maneira a identificarOdenominar todos os elementos naturais e

artificiais.

pós a colagem são produzidos em laoratório, trAs negativos, para os nomes !uesairão nas cores azul, preto e sépia, para o caso das folhas topogr#ficas.@o geral, produz2se tantos negativos !uantas forem as cores utilizadas.Para algumas escalas é produzida tamém uma folha de colagem para o verso dacarta e conse!Hentemente, mais um negativo.

88 - S::ÇÃO D: COR:S D! TO@ON9I! : ":R!ÇÃO D: @OSITIOS@!R! I9@R:SSÃO O##-S:T

@os negativos constarão todos os nomes !ue foram colados, sendo necess#rio

selecionar2se, com tinta apropriada, os nomes referentes a cada cor. seguir produz2se uma GT prova !uímica, !ue consiste em todos os elementosconstantes na 3T só !ue com o acréscimo de toda a nomenclatura.

pós uma revisão e correção são gerados então, através dos fotopl#sticos, peel2coats e negativos, os positivos litho, chamados de fotolitos.

% produzido um positivo para cada cor, !ue depois de sumetidos * um controle

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de !ualidade são finalmente lierados para a impressão gr#fica otendo2se assimo produto final cartogr#fico, ou seja, as cartas ou mapas.

8A - C!RTO"R!#I! T:9GTIC!

"s produtos da cartografia tem#tica são as cartas, mapas ou plantas em !ual!uer

escala, destinadas a um tema específico. representação tem#tica, distintamenteda geral, exprime conhecimentos particulares específicos de um tema ;geologia,solos, vegetação, etc.? para uso geral.

cartografia tem#tica ilustra o fato de !ue não se pode expressar todos osfenFmenos num mesmo mapa e !ue a solução é, portanto, multiplic#2los,diversificando2os. " ojetivo dos mapas tem#ticos é o de fornecer, com o auxíliode símolos !ualitativos eOou !uantitativos dispostos sore uma ase dereferAncia, geralmente extraída dos mapas e cartas topogr#ficas, as informaç+esreferentes a um determinado tema ou fenFmeno !ue est# presente ou age noterritório mapeado.

"s mapas e cartas geológicas, geomorfológicas, de uso da terra e outras,

constituem exemplos de representação tem#tica em !ue a linguagem cartogr#ficaprivilegia a forma e a cor dos símolos como expressão !ualitativa.

descrição !ualitativa é a!uela !ue denota !ualidade, ou seja, cada uma dascircunstEncias ou características dos fenFmenos ;aspectos nominais do fenFmeno?são classificadas segundo um determinado padrão. ;0igura C.4?.

"s mapas de densidade da população, de precipitação pluviométrica, de produçãoagrícola, de fluxos de mercadorias, constituem exemplos em !ue pontos,dimens+es dos símolos, isarítmas, corópletas, diagramas e outros recursosgr#ficos são utilizados para representar as formas de expressão !uantitativa.

descrição !uantitativa, mensura o fenFmeno através de uma unidade de medidaou através de um percentual. ;aspecto ordinal do fenFmeno? ;0igura C.6?.

8A1 - C!R!CT:RSTIC!S T:9GTIC!S

@a elaoração de um mapa tem#tico são estaelecidos limites a partir dos dados!ue lhe são pertinentes, não importando a forma pelas !uais foram otidos, nemcomo foram consagrados os elementos !ue são concernentes * ciAncia ou técnicaespecífica do tema em estudo. % pertinente * )artografia em#tica, !uais ascaracterísticas dos dados a serem representados, se são físicos eOou estatísticos ea forma como estes devem ser graficamente representados e relacionados com asuperfície da erra.

)omo exemplos podemos citar não ser uma preocupação da )artografia em#tica,como a geologia estaelece a datação das rochas, a existAncia de falhas edesdoramentos, ou como a demografia estaelece suas vari#veis !uanto asaglomeraç+es uranas.

" ojetivo da )artografia em#tica é como melhor proceder para !ue o mapaexpresse os fatos e fenFmenos, ojeto do estudo relacionado ao tema. ciAnciapertinente a um determinado tema visa o conhecimento da verdade desses fatos efenFmenos e * )artografia em#tica cae demonstr#2lo graficamente, sendo

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portanto um meio auxiliar dessa ciAncia ,tais como& geologia, geomorfologia,metereologia, geografia, demografia entre tantas outras

8A8 - C!SSI#IC!ÇÃO

)lassificar o ramo da )artografia !uanto ao seu produto final, não tem sido

matéria de conclusão unEnime. Bsta classificação est# mais ligada aodesenvolvimento da )artografia em determinados países do !ue a um conceitouniversalmente aceito. Ie um modo geral não são classificados !uanto * escala,formato ou representação cartogr#fica, mas sim ao conteSdo tem#tico.

@este mister a cartografia deixa de restringir2se a representação geral dosaspectos topogr#ficos da superfície da terra, seja na parte exclusivamenteplanimétrica ou na plano2altimétrica, e presta sua contriuição ao processocriativo da sociedade e ao próprio amadurecimento de suas técnicas e métodoscientíficos, como ferramenta auxiliar de outras ciAncias.

" uso de mapas para conhecimentos específicos, como a navegação aérea emarítima, a meteorologia e o turismo, por exemplo, determinou o aparecimento

dos mapas e cartas especiais.

# no final do século passado, a cartografia geológica constituía2se em umaparticularidade, impulsionando mesmo a cartografia topogr#fica. Joje, adiversidade de tipos de mapas vem pressionando a )artografia a não poder maisser estudada sem uma sistematização em suas formas de representação.

)om a expansão dos mais variados temas ocorre uma superposição de termos.ssim, usa2se para as cartas aeronaSticas, mapas do tempo, de clima, cartasnaSticas e oceonogr#ficas, mapas turísticos e de comunicação, em como osgeológicos, coertura vegetal, morfológicos, econFmicos, etc., a denominação,indistintamente de $ Bspeciais$ e $em#ticos$. Portanto não h# somente umasoreposição das duas express+es mas tamém uma tendAncia de distinguí2laspara conter tipos de mapas !ue comp+em a )artografia Bspecial de outros !uepertencem a )artografia em#tica.

)lassificação da )artografia&

I1718" 8D9I1718" "9B17" 981)" B]BMP:"8

/eral2 )adastral2 opogr#fica2 /eogr#fica

)onhecimento da superfícietopogr#fica, nos seus fatosconcretos, os acidentesgeogr#ficos naturais e asoras do homem.

Plantas de cidadesY )artasde mapeamentosistem#ticoY Mapas depaísesY continentesY Mapas2mSndi.

Bspecial

2 eron#utica2 @#utica2Metereológica2 urística2 /eotérmica2 stronFmicaetc...

8ervir exclusivamente a umdeterminado fimY a umatécnica ou ciAncia

)artas aeron#uticas de vFo,de aproximação deaeroportosY @avegaçãomarítimaY Mapas do tempo,previsãoY Mapa da !ualidadedo susolo para construção,proteção de encostas.

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em#tica2 de @otação2 Bstatística2 de 8íntese

Bxpressar determinadosconhecimentos particularespara uso geral

Mapa geológico, pedológicoYMapas da distriuição dechuvas, populaç+esY MapaseconFmico zonaspolarizadas.

)artografia em#tica sore a visão conceitual do cartógrafo -odolfo 9arosa ;5?,classifica os Mapas em#ticos em trAs tiposY

2 Ie notação.

Bste primeiro grupo registra os fenFmenos na sua distriuição espacial, so aforma de cores ou de tonalidades muito variadas, complementadas muitas vezespor sinais gr#ficos característicos.

Anfase da variação aparece invariavelmente no desta!ue das diferenças!ualitativas de um fenFmeno ocorrido numa #rea, para o fenFmeno !ue varia emoutra #rea, e assim por diante. )omo exemplos de mapas tem#ticos de notaçãopodemos citar& geológico, pedológico, uso da terra, etnogr#fico, oceanogr#fico,

etc..

2 Bstatística."s elementos prim#rios do tema !ue serão elaorados cartograficamente, sãoorigin#rios da técnica estatística, tanto no !ue se refere aos elementos físicos,!uanto aos elementos humanos.

ssim, se caracterizam nesta #rea, os mapas de densidade, os de distriuição porpontos, os de fluxo, os pluviométricos e mapas de isolinhas.

2 8íntese.em a finalidade explicativa, em !ue a representação de um fenFmeno, em

conjunto, é realizada mediante as suas relaç+es externas."s mapas de síntese expressam $o conjunto dos elementos de diferentes fatos oufenFmenos$, formam uma astração intelectual, apresentando2se de forma gloal.

Podem ser considerados de síntese os mapas econFmicos complexos, os de #reashomogAneas, os morfo estruturais, os geomorfológicos, os históricos etc..

;5? 2 9arosa, -odolfo Pinto 2 -evista 9rasileira de /eografia, v. G6, n C ,out.Odez.36><.

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0igura C.4 2 Potencialidade agrícola dos solos

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0igura C.6 2 Iensidade da população

A - INT:R@R:T!ÇÃO : UTII[!ÇÃO

existAncia dos mais diversos tipos de cartas e mapas permite aos usu#rios dasmais variadas formaç+es profissionais, através da utilização desses documentoscartogr#ficos, desenvolver estudos, an#lises e pes!uisas relativos * sua #rea deatuação. 8ão tamém fundamentais como instrumento de auxílio aoplanejamento, organização e administração dos governos.

plicailidade de alguns dos principais produtos cartogr#ficos elaorados naIiretoria de /eociAncias do 19/B.

3? Mapeamento opogr#fico 8istem#tico& )ongrega o conjunto de procedimentos!ue tAm por finalidade a representação do espaço territorial rasileiro, de forma

sistem#tica, por meio de séries de cartas gerais, contínuas, homogAneas earticuladas.

8ão folhas das cartas topogr#ficas nas escalas 3&G=.NNN, 3&=N.NNN, 3&3NN.NNN, e3&G=N.NNN, e geogr#fica na escala 3&3.NNN.NNN. )omp+em a Mapotecaopogr#fica Iigital 2 MI ;9ase de dados cartogr#ficos em meio digital?.

plicailidade&

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2 8uporte ao mapeamento tem#tico e especial.2 8uporte ao mapeamento n#utico, aeron#utico, rodovi#rio e ferrovi#rio.2 8uporte ao planejamento em diversos níveis.2 8uporte ao mapeamento de unidades territotiais ;Bstado, Municípios e outros?.2 :egislação de estruturas territoriais, regional e setoriais.2 9ase para ante2projetos de engenharia e amientais.

2 8usídios para identificação das divisas internacionais2 Monitoramento amiental.2 Bstudos e projetos governamentais2 )adastros e ante2projetos de linhas de transmissão.2 Posicionamento e orientação geogr#fica.2 1dentificação e classificação dos estados, territórios e municípios eneficiadoscom $roWalties$ de petróleo, na faixa de fronteira situados na ona )osteira.2 Previsão de safras agrícolas.2 "utros.

G? Mapeamento em#tico& "jetiva produzir documentos cartogr#ficos, em escalascompatíveis com os levantamentos dos aspectos físicos e culturais, !uanto *ocorrAncia e distriuição espacial.

8ão ases cartogr#ficas em diversas escalas para susidiar v#rias atividades deprojetos, tais como& mapa índice, planejamento cartogr#fico e preparo paraimpressão, visando os seguintes produtos& Mapas tem#ticos, Mapas Murais, tlase )artas especiais.plicailidade&

2 8usidiar estudos e projetos em #reas específicas como&2 -ecursos naturais e meio amiente2 População2 )omércio e serviços2 "utros

2 8uporte did#tico2pedagógico.5? Mapeamento das Dnidades erritoriais& "jetiva a representação cartogr#ficado erritório @acional, enfatizando a divisão político2administrativa.

8ão mapas e cartogramas políticos @acional, -egionais, Bstaduais e Municipais.Mapas municipais, mapas para fins estatísticos e ases cartogr#ficas em diversasescalas.

plicailidade&

2 Bstudos e Projetos /overnamentais2 -eferenciamento e dimensionamento de oras pSlicas e privadas

2 Bstudos de evolução de surtos e endemias2 )omunicaç+es hidro2rodo ferrovi#rias2 Iefesa )ivil2 0inalidades científicas e did#ticas2 Pes!uisas de opinião e de mercado2 Mapeamento em#tico.

C? tlas& presentam, através de sínteses tem#ticas, uma visão geogr#fica doterritório, nos seus aspectos físicos, políticos, sociais e econFmicos.

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Produtos& tlas @acional, tlas -egional e Bstadual, tlas /eogr#fico Bscolar.

plicailidade&

2 )onhecimento da realidade, tendAncias e transformaç+es do espaço rasileiro

2 1nstrumentalizar o sistema de planejamento na gestão territorialY2 Material did#ticoY2 1ntercEmio internacionalY2 0onte de referAncia para estudos e pes!uisas.

- !@IC!ÇP:S : USO

1 - :ITUR! D: COORD:N!D!S

@a leitura de coordenadas geogr#ficas ou planimétricas de um ponto, em umacarta ou mapa, empregamos conhecimentos matem#ticos elementares tais comoconceito de segmentos proporcionais e regra de trAs simples.

leitura de coordenadas é uma tarefa !ue deve ser executada com cuidado eatenção.

determinação de um ponto na carta, mediante as suas coordenadas planas B e@ ou a sua latitude e longitude é um processo usado no sentido de situar umdetalhe cartogr#fico, como o cruzamento de estradas, a foz de um rio, a torre deuma igreja, etc.

@o caso de se ter os valores das coordenadas e !uando se precisa marc#2lo nacarta, é necess#rio em primeiro lugar, verificar, de acordo com os valores dascoordenadas em !uestão !uais os dois pares do grid ;DM? ou paralelos emeridianos ;geogr#ficas? !ue arangem o ponto a ser determinado.

Para fazermos as mediç+es, escolhemos preferencialmente uma extensão emcentímetros ;ou milímetros? !ue corresponda a um mSltiplo do valor encontradono intervalo entre os pares do grid ;metros? ou paralelos e meridianos ;graus,minutos, segundos? e !ue exceda a medida entre eles.

11 - COORD:N!D!S ":O"RG#IC!S

:ocar na escala 3&3.G=N.NNN o ponto correspondente * 0az. gua da Prata, cujascoordenadas são&

  ϕ \ GG =N` CG$ 80az.

  λ \ =5 C<` 5C$ R./r.

"s pares de paralelos em !uestão são os de GG C=Q e G5 NNQ e os pares demeridianos, =5 C=Q e =C NNQ.

Dsamos uma régua graduada com extensão de 3= cm ;3=N mm? e medimos ointervalo entre os paralelos e meridianos, com a finalidade de estaelecermosuma relação entre este intervalo, em graus, minutos e segundos e a distEnciagr#fica entre eles, em milímetros.

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medição deve ser feita fazendo coincidir o início da graduação da régua ;zero?com o paralelo ou meridiano de menor valor e a maior graduação escolhida;!uinze?, com o de maior valor.3? Marcação de latitude&

7erificar& 2 1ntervalo entre os paralelos& 3=Q \ 6NN$ 3=N mm222222222 6NN$

  2 IistEncia gr#fica entre eles& 3=N mm2222222223 mm x

  x \ >$"u seja, a cada 3 mm correspondem >$

2 :atitude indicada na carta& GG C=Q 

2 :atitude da 0az.& GG =NQ CG$

  3 mm 2222222222>$Para a latitude desejada faltam& =Q CG$ \ 5CG$ ⇒

  x 2222222225CG$

:ogo, x \ CG,GGG mm \ =< mm

Posicionamos a régua e marcamos dois pontos afastados um do outro, com ovalor encontrado ;=< mm?, ligando2os a seguir e traçando uma reta horizontal, oumarcamos um Snico ponto e, com um es!uadro, traçamos uma reta horizontalparalela ao paralelo.

G? Marcação da longitude&

7erificar& 2 1ntervalo entre os meridianos& 3=Q \ 6NN$ 3=N mm222222222 6NN$

  2 IistEncia gr#fica entre eles& 3=N mm 3 mm 222222222 x

  x \ >$

"u seja, a cada 3 mm correspondem >$

2 :ongitude indicada na carta& =5 C=Q 

2 :ongitude da 0az.& =5 C<Q 5C$

  3 mm 222222222222>$

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Para a longitude desejada faltam& GQ 5C$ \ 3=C$ €€€€€€€€€€€€ ⇒

  x 2222222222223=C$

:ogo, x \ G=,> mm

" procedimento é o mesmo !ue o adotado para a latitude, ou seja, posicionamosa régua e marcamos o valor de G=,>mm em dois pontos diferentes, ligando2os etraçando assim, uma reta vertical, ou marcamos um Snico ponto e, com umes!uadro, traçamos uma reta vertical paralela ao meridiano.

@o cruzamento entre as duas retas traçadas estar# o ponto desejado,determinado pelas coordenadas dadas, ou seja, a 0az. gua da Prata. ;0igura =.3?

0igura =.3 2 Marcação de coordenadas geogr#ficas

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18 - COORD:N!D!S @!NI9TRIC!S

" procedimento para marcação de um ponto de coordenadas planas conhecidas éo mesmo utilizado para coordenadas geogr#ficas.

Bx& :ocar o ponto , em uma carta na escala 3&=N.NNN, cujas coordenadas

planimétricas são&  @ \ <.5>4.<NN m  B \ 5=3.<=Nm

3? Marcação da )oordenada @&

Para marcarmos a coordenada @, as linhas do grid em !uestão são as de valores<.5>4.NNNm e <.5<N.NNNm representados na carta por <5>4 e <5<N,respectivamente.

" intervalo entre as linhas do grid é de G.NNNm. 8e usarmos uma distEncia gr#fica

de 3N cm ;3NN mm?, a cada 3 mm corresponderão GN m, sendo este o errom#ximo !ue poder# ser cometido. Bstaelecemos uma relação entre o intervalode G.NNN m ;distEncia real no terreno? e a distEncia gr#fica estaelecida&

  3NN mm 2222222222 GNNN m  ⇒  x \ GN m

3 mm 222222222222 x

"u seja, a cada 3 mm na régua, correspondem GN m no terreno.

# temos na carta a linha do grid de valor <.5>4.NNNm ; <5>4 ?, precisamosportanto acrescentar <NNm para a coordenada dada.

  3mm 22222222222 GNm€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€

€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€ ⇒  :ogo, x \ 5= mm  x 222222222222 <NNm

Medimos 5= mm na carta, dentro do intervalo entre as linhas do grid, partindo damenor para a maior coordenada, ou seja, <5>4 para <5<N e marcamos um ponto,traçando a seguir uma reta horizontal passando por este ponto. ;0igura =.G?.

G? Marcação da )oordenada B&

s linhas do grid em !uestão são as de valores 5=N.NNN m e 5=G.NNN m cujos

valores na carta são representados por 5=N e 5=G respectivamente.

ssim como no caso da coordenada @, encontraremos os mesmos valores deintervalo entre as linhas do grid e a distEncia gr#fica entre elas, portanto a relaçãoé a mesma, ou seja, a cada 3 mm correspondem GN m.

@a carta j# temos a linha do grid de valor 5=N.NNN m ;5=N?, portanto, para acoordenada do ponto precisamos acrescentar 3<=N m.

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3mm 2222222222 GNm€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€

€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€ ⇒  :ogo, x \ 4<,= mm  x 222222222222 3<=Nm

Medimos 4<,= mm na carta, dentro do intervalo entre as linhas do grid, partindo

da menor para a maior coordenada, ou seja, de 5=N para 5=G e marcamos umponto, traçando a seguir uma reta vertical passando por este ponto.

@o cruzamento entre as duas retas traçadas estar# localizado o ponto desejado,determinado pelas coordenadas dadas. ;0igura =.G?.

0igura =.G 2 Marcação do ponto através das suas coordenadas DM.

Para lermos as coordenadas ;geogr#ficas ou planimétricas? de um ponto !ual!uerem uma carta ou mapa, o processo é o mesmo, apenas, ao contr#rio de acharmosa medida em milímetros para marcamos na carta, mediremos a distEncia dareferAncia ;linhas do grid ou paralelos e meridianos? até o ponto desejado e

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calcularemos em metros ou graus, minutos e segundos otendo assim ascoordenadas desejadas.

1A - !TITUD: D: U9 @ONTO N! C!RT!

ltura do ponto P& J P \ =NNm _ PI ; ∆ h ?

riEngulos 8emelhantes& ∆ 6 b ∆ 9)

 PI 9) I

2222222 \ 22222 \\ PI \ 222222 x 9)I ) )

 "nde 9) \ B!HidistEncia 7ertical

1 - D:CIID!D:

Ieclividade é a relação entre a diferença de altura entre dois pontos e a distEnciahorizontal entre esses pontos.

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dh \ Iiferença de altura 9) ;B!HidistEncia vertical?

dJ \ IistEncia horizontal ) ;distEncia entre os pontos?

ssim,  dh

Ieclividade ;I? é a relação & dJ

tg expressa o coeficiente angular de uma reta em relação ao eixo das acissas

  dhtg α \

dJ

Para expressarmos a declividade em graus&

  dharc tg \ α \ I

dJ

(uando expressamos em percentual a declividade de uma inclinação&

  dh-ampa \ tg a x 3NN \ x 3NN  dJ