ibge - estatísticas da saúde (2002)

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Presidente da Repblica Fernando Henrique Cardoso Ministro do Planejamento, Oramento e Gesto Guilherme Gomes Dias

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA - IBGEPresidente Srgio Besserman Vianna Diretor Executivo Nuno Duarte da Costa Bittencourt

RGOS ESPECFICOS SINGULARESDiretoria de Pesquisas Maria Martha Malard Mayer Diretoria de Geocincias Guido Gelli Diretoria de Informtica Paulo Roberto Ribeiro da Cunha Centro de Documentao e Disseminao de Informaes David Wu Tai Escola Nacional de Cincias Estatsticas Kaiz Iwakami Beltro

UNIDADE RESPONSVELDiretoria de Pesquisas Departamento de Populao e Indicadores Sociais Luiz Antnio Pinto de Oliveira

Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE Diretoria de Pesquisas Departamento de Populao e Indicadores Sociais

Estatsticas da Sade

Assistncia Mdico-Sanitria

2002

Rio de Janeiro 2002

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - BrasilISBN 85-240-3086-0 (CD-ROM) ISBN 85-240-3085-2 (meio impresso) IBGE, 2002 Elaborao do arquivo PDFRoberto Cavararo

Produo da multimdiaMrcia do Rosrio Brauns

CapaRenato J. Aguiar - Gerncia de Criao/Centro de Documentao e Disseminao de Informaes - CDDI

SumrioApresentao Introduo Notas tcnicas Universo da pesquisa Instrumentos de coleta Conceituao de algumas variveis investigadas Divulgao Anlise de alguns indicadores da pesquisa Tabelas de resultados Brasil Tabela 1 - Estabelecimentos de sade, segundo as Grandes Regies e Unidades da Federao - Brasil - 1976/2002 Tabela 2 - Estabelecimentos de sade, por regime de atendimento e classificao da entidade mantenedora do estabelecimento - Brasil - 1976/2002 Tabela 3 - Leitos para internao nos estabelecimentos de sade, por classificao da entidade mantenedora do estabelecimento - Brasil - 1976/2002 Tabela 4 - Estabelecimentos de sade, por esfera administrativa e condio de funcionamento, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 5 - Estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Tabela 6 - Estabelecimentos de sade, por esfera administrativa e tipos de atendimentos, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 7 - Estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, categoria e regime de atendimento, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 8 - Estabelecimentos de sade, por financiador de servios, segundo as Grandes Regies e Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 9 - Estabelecimentos de sade com internao, por financiador de servios, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 10 - Estabelecimentos de sade sem internao, por financiador de servios, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 11 - Estabelecimentos de sade de apoio diagnose e terapia, por financiador de servios, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 12 - Estabelecimentos de sade, nicos, com terceirizao e terceirizados, por esfera esfera administrativa e tipo de estabelecimento, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 13 - Pessoal de nvel superior ocupado em estabelecimentos de sade, por jornada de trabalho e vnculo com o estabelecimento, segundo a ocupao - Brasil - 2002 Tabela 14 - Pessoal de nvel superior ocupado em estabelecimentos de sade com atendimento ambulatorial/hospitalar, por jornada de trabalho e vnculo com o estabelecimento, segundo a ocupao - Brasil - 2002 Tabela 15 - Pessoal de nvel superior ocupado em estabelecimento de sade de apoio diagnose e terapia, por jornada de trabalho e vnculo com o estabelecimento, segundo a ocupao - Brasil - 2002 Tabela 16 - Pessoal de nvel superior ocupado em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, ocupao e jornada de trabalho, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 17 - Pessoal de nvel tcnico/auxiliar ocupado em estabe- lecimentos de sade, por esfera administrativa, por esfera administrativa e escolaridade, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002

Sumrio _________________________________________________________________________________

Tabela 18 - Leitos para internao em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 19 - Leitos para internao, disponveis ao SUS, em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 20 - Internaes, no ano de 2001, em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regi- es, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 21 - Equipamentos de diagnstico atravs de imagem existentes em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 22 - Equipamentos de diagnstico atravs de imagem existentes em estabelecimentos de sade com atendimento ambulatorial/hospitalar, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 23 - Equipamentos de diagnstico atravs de imagem existentes em estabelecimentos de sade de apoio diagnose e terapia, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 24 - Equipamentos de infra-estrutura existentes em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 25 - Equipamentos por mtodos ticos existentes em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 26 - Equipamentos por mtodos ticos existentes em estabelecimentos de sade com atendimento ambulatorial/hospitalar, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 27 - Equipamentos por mtodos ticos existentes em estabelecimentos de sade de apoio diagnose e terapia, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 28 - Equipamentos por mtodos grficos existentes em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 29 - Equipamentos por mtodos grficos existentes em estabelecimentos de sade com atendimento ambulatorial/ hospitalar, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 30 - Equipamentos por mtodos grficos existentes em estabelecimentos de sade de apoio diagnose e terapia, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Tabela 31 - Equipamentos para terapia por radiao existentes em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 32 - Equipamentos para terapia por radiao existentes em estabelecimentos de sade com atendimento ambulatorial/hospitalar, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 33 - Equipamentos para terapia por radiao existentes em estabelecimentos de sade de apoio diagnose e terapia por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 34 - Equipamentos para manuteno da vida existentes em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa, segundo Grandes as Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 35 - Equipamentos para manuteno da vida existentes em estabelecimentos de sade com atendimento ambulatorial/hospitalar, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 36 - Equipamentos para manuteno da vida existentes em estabelecimentos de sade de apoio diagnose e terapia, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 37 - Outros equipamentos existentes em estabelecimen- tos de sade, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 38 - Outros equipamentos existentes em estabelecimen- tos de sade com atendimento ambulatorial/hospitalar, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 39 - Outros equipamentos existentes em estabelecimen- tos de sade de apoio diagnose e terapia, por esfera adminis- trativa, segundo as Grandes Regies e o tipo de equipamento - Brasil - 2002 Tabela 40 - Equipamentos existentes em estabelecimentos de sade, por tipo, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 41 - Equipamentos existentes, disponveis ao SUS, em estabelecimentos de sade, por tipo, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 42 - Equipamentos existentes em estabelecimentos de sade com internao, por tipo, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Tabela 43 - Equipamentos existentes em estabelecimentos de sade sem internao, por tipo, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002

Sumrio _________________________________________________________________________________

Tabela 44 - Equipamentos existentes em estabelecimentos de sade de apoio diagnose e terapia, por tipo, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - Brasil - 2002 Unidades da Federao Tabela 45 - Estabelecimentos de sade que oferecem atendimento ambulatorial/hospitalar, por esfera administrativa e Unidades da Federao, segundo o tipo de especialidades oferecidas - 2002 - Rondnia Acre Sergipe Amazonas Bahia Roraima Minas Gerais Par Esprito Santo Amap Rio de Janeiro Tocantins So Paulo Maranho Paran Piau Santa Catarina Cear Rio Grande do Sul Rio Grande do Norte Mato Grosso do Sul Paraba Mato Grosso Pernambuco Gois Distrito Federal Alagoas Tabela 46 - Estabelecimentos de sade que oferecem servios de apoio diagnose e terapia, por Unidades da Federao e esfera administrativa, segundo o tipo de servios oferecidos e existncia de equipamentos selecionados - 2002 - Rondnia Acre Sergipe Amazonas Bahia Roraima Minas Gerais Par Esprito Santo Amap Rio de Janeiro Tocantins So Paulo Maranho Paran Piau Santa Catarina Cear Rio Grande do Sul Rio Grande do Norte Mato Grosso do Sul Paraba Mato Grosso Pernambuco Gois Distrito Federal Alagoas Tabela 47 - Estabelecimentos de sade com internao, por Unidades da Federao e Estabelecimentos de sade com internao, por Unidades da Federao e existncia de equipamentos selecionados - 2002 - Rondnia Acre Sergipe Amazonas Bahia Roraima Minas Gerais

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Par Amap Tocantins Maranho Piau Cear Rio Grande do Norte Paraba Pernambuco Alagoas

Esprito Santo Rio de Janeiro So Paulo Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Gois Distrito Federal

Tabela 48 - Estabelecimentos de sade sem internao, por Unidades da Federao e esfera administrativa, segundo categoria, tipo de servios oferecidos e existncia de equipamentos selecionados - 2002 - Rondnia Acre Sergipe Amazonas Bahia Roraima Minas Gerais Par Esprito Santo Amap Rio de Janeiro Tocantins So Paulo Maranho Paran Piau Santa Catarina Cear Rio Grande do Sul Rio Grande do Norte Mato Grosso do Sul Paraba Mato Grosso Pernambuco Gois Alagoas Distrito Federal Glossrio Anexos 1 - Municpios e distritos, segundo as Grandes Regies, Unidades da Federao, Regies Metropolitanas e Municpios das Capitais - 2000 2 - Municpios que compem as Regies Metropolitanas - 2000 Apndice Questionrios da Pesquisa Assistncia Mdico-Sanitria 2002 Convenes.. ... x 0; 0,0; 0,00 -0; -0,0; -0,00 Dado numrico igual a zero no resultante de arredondamento; No se aplica dado numrico; Dado numrico no disponvel; Dado numrico omitido a fim de evitar a individualizao da informao; Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente positivo; e Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente negativo.

ApresentaoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE -, com a presente publicao, divulga estatsticas de sade, relativas ao ano de 2002, obtidas atravs dos resultados da Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria - AMS. Esta pesquisa, em 1999 e 2002, contou com apoio do Ministrio da Sade, atravs do Projeto de Reforo Reorganizao do Sistema nico de Sade - REFORSUS -, investiga todos os estabelecimentos de sade, sejam pblicos ou privados, com ou sem internao, em todo o Territrio Nacional, com o objetivo bsico de revelar o perfil da capacidade instalada em sade no Brasil. As informaes apresentadas nesta publicao, atravs de tabelas, grficos e mapas, traam um perfil da oferta de servios de sade no Brasil. Os dados encartados em CD-ROM so apresentados at o nvel geogrfico de setor censitrio, permitindo, dessa forma, uma avaliao pormenorizada da cobertura dos servios de sade prestados no Pas. Ao revelar uma fotografia atual e detalhada da oferta desses servios, tambm fornece elementos importantes para a identificao de demandas regionais de investimentos pblicos, notadamente em relao ao processo de municipalizao da organizao da gesto dos recursos servios de sade no Brasil. O Plano Tabular ora divulgado, alm de conter o conjunto de informaes investigadas nos estabelecimentos de sade relativas ao ano de 2002, apresenta, ainda, uma retrospectiva histrica de algumas variveis bsicas da pesquisa. T informaes esto sendo divulgadas tambm em CD-ROM, ais atravs do Banco Multidimensional de Estatsticas - BME -, que uma ferramenta de uso simplificado para obteno de tabulaes de microdados.Maria Martha Malard Mayer Diretora de Pesquisas

O

Introduos estatsticas relativas sade comearam a ser realizadas em todo T erritrio Nacional com periodicidade anual, a partir de 1931, pelo antigo Servio de Estatstica da Educao e Sade, que fazia parte do Sistema Estatstico Nacional. Em 1947, visando incluir os inquritos relativos assistncia a enfermos nas Campanhas Estatsticas, a coleta passou a ser atribuio das Inspetorias Regionais de Estatsticas Municipais e a apurao dos Departamentos Estaduais de Estatstica, muito embora ainda se utilizassem para isso os mesmos questionrios de mais de 15 anos. Em outubro daquele mesmo ano, entretanto, novos questionrios foram elaborados para a incluso definitiva desses inquritos naquelas campanhas. Em 1948, o levantamento da estatstica mdico-sanitria foi incorporado ao plano das Campanhas Estatsticas. Assim, a Secretaria Geral do IBGE passou a desempenhar a funo de rgo coordenador das fases de elaborao da estatstica at o mbito regional, e de coletor geral dos resultados nacionais da estatstica, enquanto o Servio de Estatstica da Educao e Sade sistematizava os resultados finais da estatstica. Com essa mudana, os questionrios sofreram profundas alteraes. Esses novos questionrios foram denominados Assistncia Hospitalar, Para-Hospitalar e Servios Oficiais de Sade Pblica. O questionrio Assistncia Hospitalar e Para-Hospitalar destinava-se aos estabelecimentos oficiais e particulares, civis e militares, tais como: hospitais, sanatrios, casa de sade, dispensrios e maternidades. No foram considerados como estabelecimentos de assistncia hospitalar ou para-hospitalar os consultrios mdicos particulares ou pequenas clnicas privadas. O questionrio Servios Oficiais de Sade Pblica destinava-se aos estabelecimentos comumente denominados "Centro de Sade", "Posto de Higiene", "Posto de Sade" e "Posto de Profilaxia", entre outros.

A

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At 1974, os instrumentos de coleta no sofreram modificaes significativas, mesmo quando as reas de Sade e Educao foram separadas em dois Ministrios. Em 1975, o IBGE assumiu a responsabilidade pelo planejamento, coleta, apurao, sistematizao e divulgao dos resultados desta pesquisa. A Pesquisa Assistncia Mdico-Sanitria - AMS -, e o primeiro volume divulgado pela instituio referiu-se s estatsticas de 1976. Entre 1976 e 1984, os questionrios sofreram apenas algumas modificaes, objetivando um aprimoramento dos temas investigados. Em 1985, a pesquisa passou por uma profunda reformulao. Mantiveram-se a periodicidade anual e algumas variveis que vinham sendo levantadas, com vistas na preservao da srie histrica. Em 1986 e 1987, a Pesquisa AMS manteve-se inalterada. Somente no ano de 1988, foram substitudos os questionrios Dados Gerais e Folha de Atualizao Cadastral, unificados no questionrio, que alm de atualizar os dados cadastrais, procurou preservar a srie histrica. No ano-base de 1988, os instrumentos de coleta foram substitudos por um nico formulrio, que permitia a atualizao cadastral e o levantamento de importantes variveis para a construo de indicadores de sade, tais como: nmero de consultas mdicas e odontolgicas, atendimentos elementares, movimento geral dos estabelecimentos com internao, nmero de nascidos vivos e com baixo peso ao nascer. As pesquisas relativas aos anos de 1989 e 1990 foram efetivadas sem reformulaes e em 1992, a pesquisa passou por nova reformulao, adequando os dados ao modelo proposto pelo Sistema nico de Cadastramento de Estabelecimentos de Sade. Foram pesquisadas novas variveis, como internaes por aborto e suas complicaes, nmero de partos naturais e cesreos e recursos humanos nos estabelecimentos de sade. Em 1991 e entre os anos de 1993 e 1998 a AMS foi interrompida, e aps o final de cada perodo de interrupo (1992 e 1999), foram introduzidas novas variveis, sempre no sentido de acompanhar as modificaes do setor sade, para o atendimento das novas demandas que surgiam. Na AMS de 1999 no houve uma classificao prvia do tipo de estabelecimento de sade, como nos anos anteriores, mas sim uma classificao dos estabelecimentos pelos recursos disponveis (fsicos, materiais e humanos) e complexidade tecnolgica. Esta pesquisa contemplou, tambm, um maior elenco de temticas e variveis na rea de assistncia mdico-sanitria. A partir de 1999 foi definida a periodicidade bianual para a pesquisa. A Pesquisa de Assistncia Mdico Sanitria - AMS -, realizada em 2002, como em 1999, no foi a campo com uma classificao prvia dos tipos de estabelecimentos de sade, como: posto de sade, centro de sade, unidade mista, clnica, etc. Este procedimento tcnico teve como objetivo levantar as caractersticas das instalaes, equipamentos, procedimentos, servios prestados e outras informaes que possam descrever e classificar os estabelecimentos de sade de acordo com o nvel de complexidade, o que permitir uma classificao das unidades de sade do Pas, levando em conta uma realidade atualizada de sua capacidade instalada em sade. As alteraes dessa ltima AMS recaem sobre a classificao dos estabelecimentos de sade no tocante s terceirizaes porventura existentes, no acrscimo

Introduo ______________________________________________________________________________

As alteraes dessa ltima AMS recaem sobre a classificao dos estabelecimentos de sade no tocante s terceirizaes porventura existentes, no acrscimo do Questionrio Simplificado para os estabelecimentos com menor complexidade, na incluso dos Laboratrios de Anlises Clnicas que fazem apenas anlises de bioqumica e/ou bacteriologia e na investigao de bens e servios disponveis ao SUS, como equipamentos, leitos e servios de alta complexidade, antes s pesquisados quanto existncia ou no dos mesmos nos estabelecimentos. Com base nos dados coletados possvel identificar as necessidades de investimentos governamentais no setor sade em determinadas reas geogrficas e avaliar o seu desempenho, quer pela capacidade instalada (nmero de estabelecimentos de sade existentes), quer pela oferta de servios disposio da populao. Estes e outros indicadores obtidos atravs da AMS permitiro s esferas de governo federal, estadual e municipal formular polticas de sade, planejar suas aes e implementar programas para suprir carncias especficas do setor. Os resultados da Pesquisa Assistncia Mdico-Sanitria foram publicados anualmente no peridico Estatsticas da Sade: Assistncia mdico-sanitria, ISSN 0101-3033, de 1976 a 1990, quando foi encerrado. Em 1992, os dados da pesquisa foram divulgados em meio magntico. A partir de 1999, a pesquisa passou a integrar as estatsticas especiais do IBGE, sendo divulgada com o mesmo ttulo, sob a forma de livro.

Notas tcnicas

A

pesquisa AMS uma pesquisa censitria, realizada a t rav s d e e n t rev i s ta , q u e a b ra n g e to d o s o s estabelecimentos de sade existentes no Pas que prestam assistncia sade individual ou coletiva, com um mnimo de tcnica apropriada, de acordo com normas estabelecidas pelo Ministrio da Sade, sejam em regime ambulatorial ou de internao, inclusive os de diagnose, terapia e controle regular de zoonoses, pblicos ou particulares, com ou sem fins lucrativos.

As informaes dos estabelecimentos foram coletadas nos questionrios: Ambulatorial/Hospitalar, Servios de Apoio Diagnose e Terapia ou Simplificado e de acordo com o tipo e complexidade dos servios oferecidos: se nico, terceirizado ou com terceirizao. Diferente da pesquisa realizada em 1999, na AMS 2002 a relao de terceirizao entre os estabelecimentos foi investigada atravs da aplicao de questionrio especfico, mesmo para aqueles estabelecimentos (terceirizados) que funcionassem dentro das dependncias de outro estabelecimento (com terceirizao). Caracterizou-se o tipo de estabelecimento como sendo NICO, TERCEIRIZADO ou COM TERCEIRIZAO. Esta definio dos tipos de estabelecimentos torna-se til e necessria frente a atual dinmica de prestao de servios de sade que se manifesta no Brasil nos ltimos anos. Com esta classificao possvel observar quantos estabelecimentos empregam este tipo de relao de prestao de servios e, ainda, quais os tipos de terceirizao mais freqentes.

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Quanto aos grupos de profissionais de sade que estabeleam uma empresa de prestao de servios, a pesquisa no considerou como um estabelecimento de sade. Os profissionais de sade destas empresas foram contados como recursos humanos nos estabelecimentos em que prestaram servios. Para que se tenha a real dimenso da oferta de servios e comparabilidade com a AMS 1999, nesta publicao as tabelas referentes a estabelecimentos de sade contm as informaes dos estabelecimentos nicos e dos com terceirizao, estes ltimos incluindo as informaes dos estabelecimentos terceirizados.

Universo da pesquisaA definio mais precisa dos critrios do universo de abrangncia da AMS surge da necessidade de se estabelecer um recorte entre consultrios mdicos particulares, que tradicionalmente no so cobertos pela AMS, e pequenas clnicas ambulatoriais, que muitas vezes se diferem apenas na existncia de um registro de pessoa jurdica (CNPJ), procurando uniformizar nacionalmente este critrio, e delimitar melhor o universo. Objetivando definir e delimitar o universo de abrangncia da pesquisa, a AMS 2002 utilizou os seguintes critrios:

Estabelecimentos que so objeto da pesquisaA) Os estabelecimentos privados de sade, registrados como pessoa jurdica (CNPJ), onde atuem trs ou mais profissionais de sade, com administrao nica e que tenha pelo menos um funcionrio prprio do estabelecimento (auxiliar de enfermagem, secretria, atendente, etc.). B) Os estabelecimentos de sade que realizem procedimentos de Apoio Diagnose e Terapia ou de Cirurgia Ambulatorial, registrados como pessoa jurdica (CNPJ) e com pelo menos um funcionrio prprio, independente do nmero de profissionais de sade que atuem no estabelecimento. C) Os estabelecimentos pblicos de sade, independente do nmero de funcionrios e do registro de pessoa jurdica, desde que tenham instalao fsica destinada exclusivamente a aes na rea de sade. D) Estabelecimentos de Sade com internao, independente do nmero de funcionrios, que possuam instalaes adequadas ao atendimento de pacientes com um tempo de permanncia superior a 24 horas e possuam pelo menos um mdico responsvel.

Estabelecimentos que no so objeto da pesquisa- Consultrios particulares destinados consulta de pacientes, ministrada por profissionais de sade autnomos, como: mdicos, psiclogos, enfermeiros, etc., sem o registro de pessoa jurdica (CNPJ) ou sem o nmero mnimo de profissionais de sade exigido no subitem A) ou B) de Estabelecimentos que so objeto da pesquisa; - Ambulatrios mdicos ou gabinetes dentrios da rede escolar que se destinam exclusivamente ao atendimento de alunos e funcionrios;

Notas tcnicas __________________________________________________________________________

- Ambulatrios mdicos ou gabinetes dentrios de empresas particulares ou entidades pblicas cujos atendimentos sejam exclusivos a seus empregados; - Estabelecimentos de sade que se dedicam exclusivamente pesquisa ou ao ensino, que no realizem atendimento ou exames de pacientes, regularmente; e - Estabelecimentos criados em carter provisrio de campanha.

Instrumentos de coletaA pesquisa AMS foi coletada em trs modelos de questionrios, que puderam ser aplicados em questionrios (papel), ou em meio magntico (disquete). Os questionrios da pesquisa no so auto-instrucionais, dependendo das instrues do entrevistador.

Questionrio Ambulatorial/HospitalarAplicado aos estabelecimentos de sade que prestam atendimento a pacientes em regime ambulatorial, de emergncia ou de internao, sejam eles nicos, terceirizados ou com terceirizao.

Questionrio Servios de Apoio Diagnose e TerapiaAplicado aos estabelecimentos de sade, sejam eles nicos, terceirizados ou com terceirizao, onde so realizados diferentes tipos de atividades que auxiliam a determinao do diagnstico ou complementam o tratamento e a reabilitao de doentes, tendo como responsvel um profissional de sade de nvel superior (mdico, fisioterapeuta, psiclogo, fisiatra, enfermeira, ou outros). Os estabelecimentos de Apoio Diagnose e Terapia que tambm realizam consultas ambulatoriais para pacientes externos, preencheram o questionrio Ambulatorial/Hospitalar.

Questionrio SimplificadoAplicado a unidades ambulatoriais de menor complexidade, capacitadas a executar atividades bsicas de ateno sade, incluindo vacinao, atendimento realizado por agente de sade, auxiliar/tcnico de enfermagem, guarda de endemias, mdicos, odontlogos e de outros profissionais que executam assistncia bsica. Excluem-se desta categoria os estabelecimentos de sade ambulatoriais que realizam exames de apoio ao diagnstico e terapia, outros atendimentos especializados e procedimentos de maior complexidade que responderam ao questionrio Ambulatorial/Hospitalar.

Conceituao de algumas variveis investigadasLocalizaoCorresponde ao cdigo da Unidade da Federao, do municpio, do distrito, do subdistrito e do setor censitrio onde est localizado o estabelecimento de sade, de acordo com a malha setorial utilizada para o Censo 2000.

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Tipo de estabelecimentoCorresponde a um cdigo de acordo com a organizao do funcionamento do estabelecimento de sade: 1. nico - Quando o estabelecimento de sade funciona sem nenhuma empresa que preste servios de sade terceirizados em suas instalaes, que tenha sido considerada como objeto da pesquisa. 2. Terceirizado - Quando o estabelecimento de sade funciona com contrato de terceirizao nas instalaes de outro estabelecimento de sade, desde que atenda aos requisitos de objeto da pesquisa. No preencheram questionrio as empresas ou cooperativas que disponibilizam exclusivamente pessoal ou o equipamento para o estabelecimento de sade. Neste caso, a situao desses profissionais foi identificada no bloco de recursos humanos, do estabelecimento de sade principal, como pessoal com vnculo intermediado. 3. Com Terceirizao - Quando o estabelecimento de sade funciona com empresas que prestem servios de sade terceirizados em suas instalaes, desde que atendam aos requisitos de objeto da pesquisa. No foram consideradas, para efeito de preenchimento dos questionrios da AMS, as empresas que prestam servios terceirizados no especficos da sade, como: vigilncia, limpeza, alimentao e transporte.

Condio de funcionamento1. Em atividade - Estabelecimento de sade que se encontra com todas as suas atividades em funcionamento. 2. Em atividade parcial - Estabelecimento de sade que se encontra em funcionamento, mas que apresenta pelo menos uma de suas atividades paralisada ou desativada. 3. Desativado - Estabelecimento de sade que se encontra desativado, mas que tenha possibilidade de voltar a funcionar. 4. Extinto - Estabelecimento de sade que se encontra com as suas atividades encerradas definitivamente.

Atendimento1. Com internao - Estabelecimento de sade que possui um conjunto de elementos destinados acomodao de pacientes internados (leitos) para permanncia por um perodo mnimo de 24 horas. Para efeito da AMS 2002, os servios do tipo Hospital-Dia no foram considerados como com internao. Sua produo de servios "internaes" e os leitos utilizados exclusivamente para o servio de Hospital Dia no foram registrados. 2. Sem internao - Estabelecimento de sade que possui um conjunto de elementos que permitam o atendimento de pessoas em regime de no-internao (atendimento ambulatorial, de emergncia ou hospital-dia). No caso de s existirem camas para "observao", "triagem" ou "repouso", considerou-se o regime de atendimento como "sem internao".

Notas tcnicas __________________________________________________________________________

Categoria1. Geral - Estabelecimento de sade que presta assistncia de sade, com ou sem internao, nas cinco clnicas bsicas (clnica mdica, cirurgia, ginecologia e obstetrcia e pediatria), ou que tenha condies de atendimento nestas especialidades, mesmo sem distino das mesmas. 2. Com Especialidades - Estabelecimento de sade, com ou sem internao, que tem mais de uma especialidade, sendo relacionadas pelo informante at 10 (dez) principais, mesmo que uma delas possa se destacar com maior capacidade de atendimento. 3. Especializado - Estabelecimento de sade, com ou sem internao, que tem somente uma especialidade, dispondo de profissional qualificado e equipamento bsico para tal finalidade, podendo oferecer subespecialidades ou especialidades de apoio.

Tipos de especialidadesAs especialidades presentes nos estabelecimentos de sade foram classificadas de trs formas na AMS 2002: - Ambulatorial/hospitalar: corresponde s especialidades mdicas e outros atendimentos feitos por profissionais de nvel superior, como nutricionista, fonoaudilogo, odontlogo, etc. - Servios de apoio diagnose e terapia: atendimento feito para elucidao de diagnsticos (ultra-sonografia, eletrocardiograma, anatomia patolgica, etc.) e realizao de tratamentos especficos, como, por exemplo, quimioterapia, dilise, etc. - Ateno bsica: so as especialidades dos estabelecimentos de sade de menor complexidade, podendo o atendimento ser feito com ou sem mdico. Como exemplos, tm-se ateno ao parto por parteiras, imunizao, vigilncia sanitria, mdico de famlia, entre outros.

Funcionamento- Turno - Considera-se como turno o perodo contnuo de at no mximo seis horas dirias. Havendo mais de uma forma de funcionamento em turnos, registrou-se o mais freqente. Um turno Dois turnos Trs turnos 24 horas Intermitente - Quando no funciona todos os dias da semana. - Final de semana - De acordo com o funcionamento do estabelecimento de sade no final de semana. Sbados e domingos Sbados ou domingos No funciona regularmente nos finais de semana

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Modalidades de prestao de serviosNa AMS 2002 alm de se considerar a existncia ou no de alguma das modalidades de prestao de servios, procurou-se identificar a oferta destes servios segundo o agente financiador. Assim temos consultas, internaes e servios de apoio diagnose e terapia, segundo modalidade financiadora (SUS, Particular e Convnio), como tambm instalaes, leitos e equipamentos que esto disponveis ao SUS e o total, em condies de uso, existente. A discriminao destas variveis permite classificar os estabelecimentos como tendo ou no algum vnculo com o SUS (estabelecimento privado com SUS, como foram classificados em 1999), e identificar a oferta de cada uma destas instalaes, equipamentos e servios (servios e equipamentos disponveis ao SUS). As modalidades de prestao de servios no so excludentes, podendo ser assinaladas mais de uma opo. SUS - Quando o estabelecimento pblico ou presta servios ao Sistema nico de Sade, cujos servios so pagos mediante repasse de verbas pblicas. Plano prprio - quando o estabelecimento possui ou de propriedade de uma empresa de Seguro de Sade, Autogesto, Grupo Mdico ou Medicina de Grupo, que financia suas prprias atividades, atravs de planos de sade ou de associados por cotas. Plano de terceiros - quando o estabelecimento atende a clientes de planos de seguro sade ou outras formas de financiamento das aes de sade, administrados por terceiros. Particular - o estabelecimento atende a clientes particulares, mediante pagamento.

Atendimento ambulatorialModalidade de atuao realizada por profissional de sade a pacientes, no setor ou servio, onde se presta assistncia a pacientes em regime de no internao.

Instalao fsicaForam computadas as salas e consultrios em condies de uso, destinadas prioritariamente ao atendimento ambulatorial. - Uma divisria improvisada em uma sala, caracterizando independncia de atendimento, resulta em dois compartimentos (duas salas). - Os espaos utilizados pela Urgncia/Emergncia ou Internao foram computados nos blocos correspondentes. - Instalaes destinadas ao Atendimento Ambulatorial, que tambm so utilizadas para o atendimento eventual de Urgncia/Emergncia, foram assinaladas no atendimento ambulatorial e na urgncia/emergncia, assinalando No no quesito que define se o atendimento realizado em instalaes fsicas exclusivas da urgncia/ emergncia. - Atendimentos Ambulatoriais eventuais que so realizados em Instalaes destinadas ao atendimento de Urgncia/Emergncia, sem o agendamento de consultas ou procedimentos, foram considerados como atendimento de Urgncia/Emergncia, no caracterizando a existncia de um servio de Atendimento Ambulatorial.

Notas tcnicas __________________________________________________________________________

- Atendimentos de Urgncia/Emergncia eventuais, que so realizadas em Instalaes destinadas ao atendimento Ambulatorial, sem uma rotina estabelecida para este atendimento, no caracterizam a existncia de um servio de Urgncia/ Emergncia.

Consultrios por especialidadesForam computados turnos de funcionamento e consultas realizadas em outubro e no total do ano de 2001, segundo especialidades determinadas e modalidade de financiamento: Especialidades mdicas bsicas - corresponde s especialidades bsicas: clnica mdica, cirurgia geral, ginecologia/obstetrcia e pediatria, quando no puderem ser discriminadas. - Clnica mdica - clnica geral, tratamento de maiores de 14 anos. - Cirurgia geral - atendimento ambulatorial de pacientes de clnica cirrgica, tais como: hrnia, abdmen agudo, suturas. - Ginecologia/obstetrcia - tratamento das doenas do aparelho genital feminino, e acompanhamento da gravidez, parto e puerprio. - Pediatria - tratamento de crianas de at 14 anos. Outras especialidades mdicas - correspondem a especialidades mdicas no contempladas acima, como nefrologia, oftalmologia, ortopedia, etc. Odontologia - tratamento das afeces da boca, dentes e regio maxilofacial. Outras especialidades no-mdicas - corresponde s especialidades atendidas por profissionais de nvel superior, no-mdicos, tais como: psicologia, nutrio, etc.

Urgncia/emergnciaDestina-se a colher informaes de todos os estabelecimentos de sade que prestam atendimento de urgncia/emergncia a pacientes externos e que possuam instalaes fsicas apropriadas, de uso exclusivo da urgncia/emergncia ou de uso comum com o ambulatrio ou internao, que se destinam recuperao de pacientes cujos agravos sade necessitem de assistncia imediata, independentemente da prestao de outros servios.

Capacidade instalada/produo de serviosFuncionamentoCorresponde aos turnos de atendimento oferecidos diariamente, exclusivamente nos servios de urgncia/emergncia.

Atendimento de urgncia/emergnciaEspecialidades oferecidas, exclusivamente, na urgncia/emergncia: pediatria, obstetrcia, psiquiatria, clnica mdica, cirurgia, traumato-ortopedia e outros. Caso o estabelecimento de sade atenda sem especificao da especialidade do atendimento, foi assinalado clnica.

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Atendimentos realizados em outubro de 2001Nmero de atendimentos realizados, segundo a forma de financiamento: particular, SUS, convnios, e total. Particular - Atendimento realizado mediante pagamento direto. SUS - Atendimento realizado por estabelecimentos de sade pblicos ou mediante convnio do estabelecimento de sade com o Sistema nico de Sade - SUS. Convnios - Atendimento realizado mediante convnio com operadoras de planos de sade, ou de clientes de plano prprio.

Atendimentos de urgncia/emergncia em salas e consultrios exclusivosSim - Quando o atendimento realizado exclusivamente em salas e consultrios da Urgncia/Emergncia. No - Quando o atendimento realizado exclusivamente em salas do ambulatrio ou da internao. Ambos - Quando o atendimento de Urgncia/emergncia realizado em salas, exclusivas e no-exclusivas, da Urgncia/emergncia.

Atendimentos especificadosRefere-se ao estabelecimento de sade que tem registro, ou no, dos atendimentos de acidentes de trnsito e acidentes de trabalho, e o respectivo total de atendimentos realizados em outubro de 2001.

InternaoDestina-se a colher informaes de todos os estabelecimentos de sade que prestam servios de Internao e que possuam instalaes fsicas especficas para tal atendimento, independentemente da prestao de outros servios. No foram considerados leitos hospitalares: as camas destinadas a acompanhantes, as de observao, as destinadas a exames e consultas, as utilizadas por pacientes de Hospital Dia, as de CTI, UTI, unidades intermedirias, as de pr-parto, as macas para atendimento e repouso/observao da urgncia/emergncia e os beros para recm-nascidos sadios.

Servios de alta complexidadeSo alguns servios selecionados que exigem ambiente de internao com tecnologia avanada e pessoal especializado para sua realizao. As informaes especificam a forma de financiamento das aes que esto disponveis no estabelecimento: Particular, SUS e Convnios.

Movimento geral do estabelecimento em 2001Destina-se a captar o movimento de pacientes internados, segundo as clnicas, durante o ano de 2001 e ao registro do nmero de nascidos vivos, destacando aqueles com menos de 2 500 gramas, considerados como de baixo peso.

Notas tcnicas __________________________________________________________________________

Servios de apoio diagnose e terapiaReferem-se aos servios destinados aos pacientes externos, internos ou de emergncia, objetivando o esclarecimento de diagnstico ou a realizao de procedimentos teraputicos especficos. Registra a oferta dos servios, sejam eles prprios, terceirizados ou contratados dentro ou fora do estabelecimento de sade, segundo modalidade financiadora (SUS, Particular, ou Convnio), por especialidades selecionadas.

Recursos humanosDestina-se a informar dados que auxiliem na compreenso do grau de complexidade do estabelecimento de sade e sua estrutura organizacional, em relao aos recursos humanos. Neste bloco esto contidas indagaes sobre: - jornada de trabalho - 40 horas ou mais de trabalho semanais, menos de 40 horas ou carga horria indefinida. - vnculo com o estabelecimento de sade - prprio, intermediado ou outros vnculos. - escolaridade - fundamental at a 8a srie do 1o grau, mdio at a 3a srie do 2o grau e superior. - qualificao elementar - neste quesito foram investigadas as ocupaes de agente comunitrio de sade ou de sade pblica, atendente de enfermagem, agente de controle de zoonoses, parteira e outros, independente da escolaridade. - pessoal administrativo - pessoal da administrao, servios de limpeza e conservao e segurana. Destaca-se que foi investigada na AMS 2002 a funo que a pessoa exerce no estabelecimento de sade, independente do nvel de escolaridade que ela possua de fato, ou seja: se o tcnico de enfermagem de um estabelecimento possui nvel superior, tal informao no foi obtida, uma vez que o dado que compe a pesquisa o nvel de escolaridade exigido para a funo que exerce no estabelecimento de sade pesquisado, no caso exemplificado, nvel mdio. Quanto aos blocos 15 e 16, que investigam, o pessoal de sade - qualificao elementar e pessoal administrativo, cabe ressaltar que no foi investigada a escolaridade dos ocupantes desses postos de trabalho, apenas as atividades desempenhadas no estabelecimento de sade. As informaes se referem aos postos de trabalho ocupados em cada estabelecimento, no podendo ser considerado como total de profissionais ou funcionrios existentes em uma dada localidade, j que um mesmo profissional pode atuar em mais de um estabelecimento.

EquipamentosDestina-se a informar o tipo e o nmero de equipamentos em condies de uso. Os equipamentos que estiveram fora de uso h mais de seis meses no foram considerados. Os equipamentos novos que foram recebidos at junho de 2001 e ainda no se encontravam em funcionamento tambm no foram considerados. Os

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equipamentos que foram recebidos pelo estabelecimento aps junho de 2001, mesmo que ainda estivessem aguardando instalao, foram considerados como em condies de uso, assim como os que se encontram em manuteno ou com defeito a menos de seis meses. Total - equipamentos em condies de uso que abrangem os em uso, ou fora de uso h menos de seis meses, alm dos novos que foram recebidos aps junho de 2001 at a data da coleta das informaes, mesmo que ainda no estivessem em operao. Disponveis ao SUS - equipamentos, dentre os existentes, que esto disponveis para realizar exames para os pacientes do SUS. Tempo de Fabricao - Nmero de equipamentos por tempo de fabricao. At 5 anos - equipamentos com tempo de fabricao menor ou igual a cinco anos, fabricados aps o ano de 1997. Mais de 5 anos - equipamentos com tempo de fabricao maior que cinco anos, fabricados at o ano de 1996. No sabe - Quando no foi possvel obter a informao quanto ao tempo de fabricao.

DivulgaoA Pesquisa Assistncia Mdico-Sanitria - AMS 2002 - est sendo divulgada por meio desta publicao, CD-ROM e estar disponvel na Internet. O CD-ROM contm microdados organizados em um Banco Multidimensional de Microdados Estatsticos/ BME, que tem como objetivo a disponibilizao ao pblico de ferramentas voltadas busca, recuperao e manuseio das informaes estatsticas de forma totalmente desagregada, ou seja, na forma de microdados. A Interface de acesso do BME permite utilizar os mecanismos de busca sobre a metainformao, visando a localizar variveis, exibir conceitos ou conhecer planos de classificao de informaes categorizadas. Toda a navegao necessria para recuperar e agregar as informaes efetuada on-line, sem a codificao de programas. Os usurios contam com um mecanismo para elaborao de consultas que ajuda a prevenir falhas e a manusear as informaes da AMS. A Pesquisa de Assistncia Mdico Sanitria estar tambm disponvel no portal do IBGE na internet.

Anlise de alguns indicadores da pesquisadesenvolvimento da pesquisa Assistncia Mdico-Sanitria - AMS, com seu carter censitrio junto aos estabelecimentos de sade, tem sido um elemento valioso para a deteco das tendncias da oferta de servios de sade no Brasil, do ponto de vista histrico e comparativo. Trata-se, at o momento, do nico instrumento que busca retratar a realidade dos estabelecimentos de sade como um todo, independente de sua esfera ou natureza jurdica, assim como sua vinculao com o setor pblico (SUS). A AMS vem apresentando variaes na definio de seu universo e no escopo de variveis levantadas, buscando se aperfeioar e consolidar como fonte de informaes de qualidade, com periodicidade e agilidade na disseminao das informaes do setor sade. Procura, assim, possibilitar a utilizao dessas informaes de forma mais ampla, no somente nas instituies de pesquisa, como tambm para os setores de planejamento e gesto, assim como para as organizaes de controle social, agncias reguladoras e a sociedade em geral. Do ponto de vista conceitual, a oferta de servios de sade seria considerada o conjunto de instituies pblicas e privadas, aqui representadas pelos estabelecimentos de sade que atuam na concretizao de cuidados sade para as pessoas, seja de forma individual ou coletiva. Combinam-se recursos humanos, equipamentos fsicos e materiais, segundo uma determinada tecnologia e processos de produo, com vistas na promoo, preveno, cura ou reabilitao da sade. A sade um setor em que a combinao dos recursos se faz com intensa diferenciao, a partir da aplicao da cincia biomdica aos servios. Por isso, inmeras tm sido as inovaes,

O

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tanto dos produtos quanto dos processos de produo, que vm desafiando a pesquisa a uma permanente atualizao das variveis coletadas, de modo a poder detectar as transformaes do setor. Como exemplos das inovaes de produtos, teramos os cuidados domiciliares (home care) e o hospital-dia (day-hospital). Como exemplo das inovaes de processo, podemos citar as firmas especializadas em alguns servios de diagnstico e de teraputica, que substituem setores prprios dos hospitais, atravs de processos de terceirizao, como laboratrio de anlises clnicas, raio X, dilise, etc. Tentativas de classificao de estabelecimentos de sade, no sentido de criar grupos mais homogneos para a anlise, tm se mostrado bastante difceis, e, muitas vezes, infrutferas. O primeiro motivo a falta de consenso, nacional e internacional, sobre definies e pontos de clivagem das diferentes categorias. O segundo que a prpria natureza atual das mudanas tecnolgicas, rpidas no interior dos servios de sade, destri e recria continuamente o perfil da oferta. Por este motivo o IBGE optou, j em 1999, por abandonar a antiga classificao dos estabelecimentos de sade, do Ministrio da Sade, adotando trs grandes categorias:Cartograma 1 - Estabelecimentos de sade, por municpios Brasil - 2002

Estabelecimentos sem internao; Estabelecimentos com internao; e Estabelecimentos de sade de apoio ao diagnstico e terapia. Essa estrutura simples, compatvel com outras classificaes, possibilita trabalhar especificidades do prprio processo de produo dos servios. Classificaes so construdas de acordo com os objetivos do pesquisador e/ou gestor da sade, e diferentes arranjos so factveis a partir da anlise dos dados da AMS.

Estabelecimentos 0 1a3 4 a 10 11 a 30 31 a 100 Mais de 100 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 2002.

Estabelecimentos de sade em geralObserva-se que houve, atravs dos resultados da pesquisa AMS, a partir da dcada de 1970, um crescimento constante do nmero de estabelecimentos de sade no Brasil, em sua maior magnitude atribuvel ao segmento sem internao. Tanto para as instituies pblicas quanto para as privadas, este crescimento visivelmente mais acentuado entre os anos de 1980 e 1992, passando de 18 489 estabelecimentos para 41 008 (6,31% ao ano). Entre 1992 e 1999, quando atinge 48 815 estabelecimentos, o crescimento foi de apenas 2,52% ao ano, voltando a se acentuar em 2002, chegando a 53 825 estabelecimentos (3,31% ao ano). Entretanto, deve ser destacado que nas pesquisas de 1992, 1999 e 2002 o universo de estabelecimentos investigados sofreu algumas alteraes nos critrios de seleo (ver Metodologia).

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

O total de estabelecimentos pesquisado pela AMS 2002 soma 71 621, sendo 3 205 desativados e 3 073 extintos. Os estabelecimentos em atividade (64 769) e em atividade parcial (574) somam 65 343, sendo que, alm destes, a AMS pesquisou 2 269 estabelecimentos que so terceirizados e funcionam no interior de outros estabelecimentos. Os estabelecimentos de sade so classificados na AMS como: Com Internao, Sem Internao e Apoio Diagnose e Terapia. Destes, so os seminternao que apresentam o maior nmero, representando 71% dos estabelecimentos em 2002, determinando o perfil da curva ascendente do crescimento do nmero de estabelecimentos no Brasil. Os estabelecimentos com internao representam apenas 11% dos estabelecimentos de sade em 2002, e seguem uma tendncia de estabilidade, com pequeno crescimento nas duas ltimas dcadas analisadas, apresentando ligeira queda no ltimo ano. Os servios de apoio diagnose e terapia foram includos na AMS em 1992, quando representavam mais 8 668 estabelecimentos. Em 1999, os estabelecimentos que realizassem exclusivamente servios de anlises clnicas no foram investigados, reduzindo-se ento o total dos estabelecimentos de apoio diagnose e terapia para 7 318. Em 2002, retornou-se ao critrio utilizado em 1992, chegando esses estabelecimentos a um total de 11 518. A evoluo do nmero de estabelecimentos na AMS melhor visualizada atravs da srie histrica apresentada no Grfico 1.Grfico 1 - Estabelecimentos de sade Brasil - 1976/200260 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000 0

1978

1982

1976

1988

1992

1986

1996

1998

1980

1990

Sem internao Total

1984

Com internao Apoio diagnose e terapia

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1976/2002.

Estabelecimentos de sade sem internaoOs estabelecimentos sem internao apresentam um crescimento de 7 822 em 1976, para 46 428 em 2002, o que corresponde a 7,09% ao ano. Este aumento mais significativo nos estabelecimentos pblicos que passam de 5 805 para 35 086, representando 75,57% dos estabelecimentos sem internao. Esta tendncia fica evidenciada no Grfico 2.

1994

2000

2002

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Grfico 2 - Estabelecimentos de sade sem internao, por esfera administrativa Brasil - 1976/200240 000 35 000 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5000 0

1982

1992

1978

1988

1976

1986

1996

1998

1980

1990

Pblico

1984

Privado

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1976/2002.

Cartograma 2 - Estabelecimentos de sade com internao, segundo os municpios - Brasil - 2002

Estabelecimentos com internao 0 1 2 a 10 11 a 30 31 a 50 Mais de 50 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 2002.

Estabelecimentos de sade com internaoAnalisando-se os estabelecimentos com internao, observa-se um aumento de 5 311, em 1976, para 7 397 em 2002, o que representa um crescimento de 1,28% ao ano. Esta tendncia se modifica ao longo dos anos, tendendo para uma estabilizao, seguida de ligeira reduo no ltimo perodo. Nos estabelecimentos privados com internao, que representam 65% do total, em 2002, esta queda j se verificava na pesquisa de 1999, quando os estabelecimentos investigados passaram de 5 316, em 1992, para 5 193 em 1999 (- 2,31%). No perodo de 1992 a 2002, o setor privado perdeu 507 estabelecimentos. O setor pblico, que foi o responsvel pelo crescimento dos estabelecimentos com internao em 1999, tambm apresentou, em 2002, uma pequena perda de 25 estabelecimentos, em relao a 1999.

1994

2000

2002

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

A participao dos estabelecimentos privados representou, em 1999, 66,6% do total, enquanto que, em 1992, este percentual foi de 71,5%. Nota-se que, em anos anteriores analisados pela pesquisa, esta participao foi Grfico 3 - Estabelecimentos de sade com internao, ainda maior, o que significa que por esfera administrativa Brasil - 1976/2002 podemos verificar uma tendncia 9 000 de reduo da diferena pblico8 000 7 000 privado no conjunto dos estabele6 000 cimentos com internao. Este au5 000 mento da participao do setor 4 000 pblico, entre os estabelecimen3 000 tos com internao, no se deve 2 000 1 000 apenas reduo do setor priva0 do, mas tambm a um aumento do prprio setor pblico.1982 1992 1978 1988 1976 1986 1996 1998 1980 1990

O Grfico 3 configura esta tendncia, atravs da aproximao das duas curvas.

Total

1984

Pblico

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1976/2002.

Pode-se observar que o aumento dos estabelecimentos pblicos com internao, entre 1992 e 1999, ocorreu em todas as Grandes Regies, enquanto nos estabelecimentos privados, em 1999, o crescimento ocorreu apenas na Regio Norte e em algumas UFs do Nordeste e Centro-Oeste, onde historicamente esto localizadas as reas com menor cobertura de servios de sade. No perodo entre 1999 e 2002, os estabelecimentos pblicos crescem nas Regies Sul e Centro-Oeste, enquanto o setor privado decai em todas as regies. A distribuio dos estabelecimentos com internao, nas Grandes Regies, para as trs ultimas pesquisas da AMS, pode ser vista nos Grficos 4, 5 e 6.

Grfico 4 - Estabelecimentos de sade com internao, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/200210 000 8 000 6 000 4 000 2 000 0

Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

CentroOeste

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

1994

Privado

2000

2002

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Grfico 5 - Estabelecimentos de sade pblicos com internao, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/20023 000 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0

Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

CentroOeste

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Grfico 6 - Estabelecimentos de sade privados com internao, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/20026 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul CentroOeste

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Leitos existentes em estabelecimentos com internaoO comportamento recente do nmero de leitos acompanha a tendncia de queda apresentada nos estabelecimentos com internao. O nmero de leitos havia passado de 443 888 em 1976 para 544 357 em 1992, significando um aumento de 22,63% ou 1,28% ao ano, e declinaram para 471 171 em 2002, significando uma reduo de 13,44%, que equivale a uma perda de 1,47% ao ano. Esta queda se d principalmente no setor privado, responsvel por 76,61% dos leitos em 1990 e 68,64% em 2002, uma perda, neste perodo, que correspondeu a 83 891 leitos. O setor pblico sofreu menores alteraes, registrando um acrscimo entre 1992 e 2002 de 11 239 leitos, sendo que, entre 1999 e 2002, observa-se tambm um pequeno crescimento de 3 245 leitos. Estas tendncias podem ser observadas no Grfico 7.

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

60 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000 0

Grfico 7 - Leitos em estabelecimentos de sade, por esfera administrativa Brasil - 1976/2002

1978

1982

1976

1988

1992

1986

1996

1998

1980

1990

Total

1984

Pblico

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1976/2002.

Considerando-se as tendncias regionais, verifica-se que o comportamento de queda dos leitos s no se manifesta na Regio Norte, onde observamos um acrscimo de 1,80% em relao a 1999. Nas demais regies o percentual de perda varia de 5,10% n a R e g i o C e n t r o - O e s t e, 3,51% na Nordeste, 2,97% na Sudeste e 1,92% na Regio Sul.

Grfico 8 - Leitos existentes para internao, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/2002600 000 500 000 400 000 300 000 200 000 100 000 0

Brasil

1994

Privado

Norte

Nordeste

2000

2002

Sudeste

Sul

CentroOeste

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Em relao esfera administrativa, no setor pblico ocorreu um aumento de 9,89% dos leitos disponveis para internao, de 1999 para 2002, na Regio Norte. No Brasil a variGrfico 9 - Leitos existentes para internao, pblicos, ao dos leitos pblisegundo as Grandes Regies cos permanece positiBrasil - 1992/2002 160 000 va, com 2,27% de in140 000 cremento entre 1999 e 120 000 2002. As demais regi100 000 es apresentam ndi80 000 ces positivos de 4,13% 60 000 na Nordeste, 1,93% na 40 000 Sudeste e 1,68% na 20 000 Centro-Oeste. Somen0 Norte Brasil Nordeste Sudeste Sul Centrote a Regio Sul apreOeste senta percentuais de 2002 1992 1999 variao negativos no Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002. perodo, de 7,55%.

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Grfico 10 - Leitos existentes para internao, privados, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/2002450 000 400 000 350 000 300 000 250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 0 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul CentroOeste

A variao regional do nmero de leitos privados revela queda em todas as regies. No Brasil o declnio entre 1999 e 2002 foi de 4,98%. A Regio Nordeste registrou a maior queda, 8,45%, enquanto na Centro-Oeste o declnio foi de 7,80%, no Norte de 4,95%, no Sudeste de 4,63% e no Sul de 0,47%.

Avaliando-se a cobertura potencial desses leitos para in2002 1992 1999 ternao em relao aos efetiFonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002. vos populacionais, nos ltimos anos, podemos observar que houve uma queda significativa deste indicador em todas as regies. A variao para o total Brasil foi de 3,65 leitos por 1 000 habitantes em 1992, para 2,70 em 2002, uma reduo de quase 25%. A perda foi mais significativa na Regio Sudeste, que passou de 4,09 leitos, em 1992, para 3,03 em 1999 e 2,75 em 2002, representando um decrscimo de 1,34 leito por 1 000 habitantes ou 33%. Em 2002, a regio que apresentou o maior indicador foi a Regio Sul com 3,08, seguida pela Regio Centro-Oeste com 3,05 leitos por 1 000 habitantes. Os menores valores encontrados ficam com as Regies Norte, com 2,05, e Nordeste, com 2,50.

Grfico 11 - Leitos por 1 000 habitantes, em estabelecimentos de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/20025 4 3 2 1 0

Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

CentroOeste

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Para os leitos pblicos, no conjunto do Pas, a tendncia de queda em relao ao contingente populacional foi semelhante, porm, com menor intensidade. Em 1992, havia 0,91 leito pblico por 1 000 habitantes e, em 2002, 0,84 leito por 1 000 habitantes. Esta queda no se verifica em todas as regies, podendo-se observar aumentos nas Regies Centro-Oeste e Nordeste e recuperao na Regio Norte, onde a participao dos leitos pblicos responsvel por quase 50% da oferta.

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

Grfico 12 - Leitos por 1 000 habitantes, em estabelecimentos pblicos de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/20021,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00

Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

CentroOeste

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

O comportamento deste indicador para os leitos privados obedece tendncia observada de declnio no perodo, principalmente na Regio Sudeste, onde variou de 3,19 para 2,02, e, menos intensamente, na Regio Nordeste, onde variou de 1,10 para 1,04.

Grfico 13 - Leitos por 1 000 habitantes, em estabelecimentos privados de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/20023,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul CentroOeste

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/ 2002.

O comportamento observado nas Unidades Federativas, entre 1999 e 2002, revela uma queda em todos os estados, com ritmos diferentes. A queda se apresenta mais acentuada em estados onde a disponibilidade de leitos em relao aos habitantes era anteriormente mais elevada, tendendo a uma maior convergncia. Destaca-se, neste sentido, a queda em Gois, de 5,16 para 3,33, e no Rio de Janeiro, de 5,14 para 3,40 leitos por 1 000 habitantes, que significam perdas de 35,5% e 33,8% respectivamente. Apenas os Estados do Amazonas e do Amap apresentaram menos de dois leitos por 1 000 habitantes. Tais observaes podem ser visualizadas no Grfico 14.

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Grfico 14 - Leitos por 1 000 habitantes, em estabelecimentos de sade, segundo as Unidades da Federao Brasil - 1992/20026 5 4 3 2 1Maranho Tocantins Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Rio Grande do Norte Distrito Federal Rondnia Cear Santa Catarina Roraima Paraba Amap Par Pernambuco Rio de Janeiro So Paulo Paran Bahia Esprito Santo Mato Grosso Alagoas Sergipe Acre Minas Gerais Amazonas Gois

Piau

0

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Cabe ressaltar que os parmetros de cobertura sobre a necessidade de leitos indicados pelo Ministrio da Sade, na Portaria no 1101/GM de 12/07/ 2002, apontam valores de 2,5 a 3 leitos por 1 000 habitantes. Os dados levantados na AMS 2002 apresentam 12 estados com indicadores de leito por 1 000 habitantes menores que 2,5. So eles: Amazonas, 1,59, Amap, 1,66, Par, 2,09, Bahia, 2,18, Distrito Federal, 2,20, Sergipe, 2,21, Cear, 2,23, Roraima, 2,25, Rondnia, 2,35, Tocantins, 2,37, Alagoas, 2,37, e Esprito Santo, 2,39. Os estados com indicadores maiores que trs, so: Rio de Janeiro, 3,40, Gois, 3,33, Paraba, 3,27, Mato Grosso do Sul, 3,24, Rio Grande do Sul, 3,19, e Paran, 3,03.Cartograma 3 - Leitos por 1 000 habitantes, em estabelecimentos de sade, segundo as Unidades da Federao - Brasil - 1999

Leitos por hab. At 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1999.

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

Cartograma 4 - Leitos por 1 000 habitantes, em estabelecimentos de sade, segundo as Unidades da Federao - Brasil - 2002

Leitos por hab. At 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 2002.

InternaesO comportamento observado nas internaes, diferindo do observado nos leitos, apresenta-se estvel no perodo, com uma pequena recuperao para o total Brasil em 2002. As internaes foram 19 864 441 em 1992, 19 150 918 em 1999, e 19 967 198 em 2002. Tais variaes significaram um aumento de 4,26% das internaes no Pas, de 1999 a 2002. Esta variao foi maior na Regio Norte, 10,30%, seguida pelo Centro-Oeste, 9,98%, Sudeste, 4,23%, e Sul, com 3,82%. A Regio Nordeste foi a que apresentou menor percentual de aumento, com 1,18%, no mesmo perodo. O Grfico 15 apresenta estas variaes.

25 000 000 20 000 000 15 000 000

Grfico 15 - Internaes em estabelecimentos de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/2001

10 000 000 5 000 000 0

Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

CentroOeste

1992

1998

2001

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

A participao do setor pblico no movimento de internaes, que corresponde a 30% do total em 2002, vem se ampliando nos ltimos anos. Em 1992 o setor pblico era responsvel por 23,27% das internaes, passando para 28,52% em 1999. No Grfico 16 pode-se observar a variao do total de internaes no setor pblico, por Grandes Regies, para os anos de 1992,1999 e 2002. O aumento

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

verificado nos ltimos dez anos foi maior para a Regio Sudeste, que experimentou um crescimento de 61,00%, seguida da Regio Sul, com 34,60%. No perodo mais recente de 1999 a 2002 o aumento mais significativo tambm se deu na Regio Sudeste, com 16,36%, seguida da Regio Norte, com 15,01%, e Nordeste, 9,49%.Grfico 16 - Internaes em estabelecimentos pblicos de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/20027 000 000 6 000 000 5 000 000 4 000 000 3 000 000 2 000 000 1 000 000 0 Brasil 1992 Norte Nordeste 1999 Sudeste Sul Centro-Oeste 2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

As internaes em estabelecimentos privados sofreram quedas na maioria das regies, durante o mesmo perodo. Somente a Regio Norte mantm variaes positivas nos dois perodos, respectivamente 7,35% e 6,31%, somando 14,12% entre 1992 e 2002. J a regio de maior perda de internaes foi a Nordeste, com 19,94% entre 1992 e 1999, e 4,55% entre 1999 e 2002, alcanando variao negativa de 23,58% em todo o perodo.Grfico 17 - Internaes em estabelecimentos privados de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/200216 000 000 14 000 000 12 000 000 10 000 000 8 000 000 6 000 000 4 000 000 2 000 000 0 Brasil 1992 Norte Nordeste 1999 Sudeste Sul Centro-Oeste 2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Em relao ao nmero de internaes por 100 habitantes, o valor desse indicador para o Brasil foi de 11,58 em 2002. As Regies Centro-Oeste e Sul, com 14,37 e 13,47, respectivamente, apresentaram valores superiores mdia nacional, enquanto as Regies Nordeste e Norte apresentaram os ndices mais baixos, com 10,27 e 11,01 internaes por 100 habitantes.

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

Pelos parmetros do Ministrio da Sade estima-se que de 7 a 9% da populao teria a necessidade de internaes hospitalares durante o perodo de um ano, em determinada regio. Pode-se constatar nos Grficos 18 e 19 que embora se observe uma tendncia de queda em todas as regies e na maioria das UFs, nenhuma delas apresenta ndices inferiores ao preconizado. Os menores ndices estaduais de internaes por 100 habitantes so encontrados no Amazonas, com 7,39, Sergipe, 8,39, e Roraima, 8,85. Entre os que realizaram maior nmero de internaes por 100 habitantes destacam-se Rondnia, com 16,00, Gois, 15,32, e Mato Grosso, 14,35. Os nicos estados que no apresentaram queda no nmero de internaes por 100 habitantes, nos ltimos dez anos, foram os do Distrito Federal, Par, Bahia e Amazonas, com aumentos de 43,01%, 7,96, 4,80% e 1,23%, respectivamente. O Distrito Federal, que apresentou queda em 1999 e crescimento abrupto em 2002 (54,31%), est afetado pelo crescimento populacional de sua rea de influncia, que poderia provocar um aumento de demanda por internaes.Grfico 18 - Internaes em estabelecimentos de sade, por 100 habitantes, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/200218,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Brasil 1992 Norte Nordeste 1999 Sudeste Sul Centro-Oeste 2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Grfico 19 - Internaes em estabelecimentos de sade, , por 100 habitantes, segundo as Unidades da Federao Brasil - 1992/200225,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00

Rio Grande do Sul

Mato Grosso do Sul

Brasil

Rio Grande do Norte

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Distrito Federal

Santa Catarina

Rondnia

Roraima

Amap

Cear

Paraba

Bahia

Par

Pernambuco

Maranho

So Paulo

Paran

Esprito Santo

Rio de Janeiro

Mato Grosso

Tocantins

Alagoas

Sergipe

Acre

Amazonas

Minas Gerais

Gois

Piau

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Cartograma 5 - Postos de trabalho mdico em estabelecimentos de sade, segundo as Unidades da Federao - Brasil - 1999

Postos mdicos At 1 500 1 501 a 3 000 3 001 a 5 000 5 001 a 10 000 10 001 a 20 000 Mais de 20 000 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1999.

Cartograma 6 - Postos de trabalho mdico em estabelecimentos de sade, segundo as Unidades da Federao - Brasil - 2002

Postos mdicos At 1 500 1 501 a 3 000 3 001 a 5 000 5 001 a 10 000 10 001 a 20 000 Mais de 20 000 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 2002.

Postos de trabalho mdicoA avaliao dos recursos humanos guarda uma importncia singular na avaliao dos estabelecimentos de sade. A produo de servios do setor se caracteriza pela intensidade de utilizao de mo-de-obra e pela crescente especializao e diversificao da mesma. A diversidade de modos de vinculao destes profissionais com os estabelecimentos acrescenta alguns fatores de dificuldade na coleta desse tipo de informao. A utilizao de corpo clnico aberto e a crescente terceirizao da mo-de-obra, tambm especializada, presente principalmente no setor privado, mas com participao crescente do setor pblico, so alguns desses fatores.

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

Vale ressaltar que os dados de recursos humanos da pesquisa AMS referem-se ao nmero de profissionais envolvidos, de diversas formas, na prestao de servios, informados pelos estabelecimentos. Portanto, um mesmo profissional pode atuar em mais de um estabelecimento e seu tempo destinado a cada um varia de acordo com a vinculao do mesmo, especialidade e tipo de servio realizado. Este dado, embora no possa ser utilizado para a construo dos indicadores clssicos de mdicos, dentistas, enfermeiros e outros profissionais por 1 000 habitantes, permite, alm de produzir indicadores de postos de trabalho por 1 000 habitantes, o desenvolvimento de anlises de processos no interior de cada estabelecimento ou categoria selecionada. Quanto aos postos de trabalho mdico levantados pela AMS nos ltimos dez anos, observa-se um aumento constante e em todas as Grandes Regies. No Pas os postos de trabalho mdico eram 307 952 em 1992, 423 812 em 1999, passando para 466 111 em 2002, significando um aumento de 51,36% no perodo de dez anos. Este aumento foi mais acentuado entre 1992 e 1999, quando representou 37,62%, enquanto de 1999 para 2002 este aumento foi de 9,98%. A Regio Norte foi a que apresentou o maior crescimento nos dois perodos, representando um aumento total de 115,92%. As Regies Nordeste, Centro-Oeste e Sul apresen- taram crescimento maior que a mdia do Pas, de 68,38%, 64,36% e 51,55%, respectivamente. A Regio Sudeste, embora concentre 53,87 dos postos de trabalho mdico do Pas, apresentou o menor crescimento no perodo observado, de 41,68%.Grfico 20 - Postos de trabalho mdico em estabelecimentos de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/2002500 000 450 000 400 000 350 000 300 000 250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 0 Brasil 1992 Norte Nordeste 1999 Sudeste Sul Centro-Oeste 2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria - 1992/2002.

A distribuio dos postos de trabalho mdico dos estabelecimentos pblicos segue aproximadamente a distribuio geral, sendo maior na Regio Sudeste (53,21%), seguida pela Regio Nordeste (22,58%) e Sul (12,91%), e menor na Regio Norte (3,85%) e Centro-Oeste (6,46%). Destaca-se a diferena da distribuio destes postos de trabalho nas Grandes Regies, em relao ao setor privado, na Regio Norte, onde est apenas 2,91% dos postos de trabalho mdico nos estabelecimentos privados, contra 4,85% do setor pblico, e a Regio Nordeste, com 17,81% no setor privado, e 22,58% no setor pblico. O crescimento observado dos postos de trabalho de mdicos, em estabelecimentos pblicos, de 1992 a 2002, foi de 41,81%, enquanto nos estabelecimentos privados este crescimento foi de 60,20%, para o mesmo perodo.

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Grfico 21 - Postos de trabalho mdico em estabelecimentos pblicos de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/2002250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 0 Brasil 1992 Norte Nordeste 1999 Sudeste Sul Centro-Oeste 2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Grfico 22 - Postos de trabalho mdico em estabelecimentos privados de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/2002300 000 250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 0 Brasil 1992 Norte Nordeste 1999 Sudeste Sul Centro-Oeste 2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Analisando-se a distribuio dos postos de trabalho mdico por 1 000 habitantes, temos uma viso mais adequada da distribuio regional. Embora tal procedimento resulte num atenuamento das Grfico 23 - Postos de trabalho mdico em estabelecimentos desigualdades encontradas entre de sade, segundo as Grandes Regies Brasil - 1992/2002 as regies, permanece a Regio hab. 3,50 Sudeste como a de maior con3,00 centrao destes recursos, com 2,50 3,37 postos de trabalho por 1 000 2,00 habitantes em 2002, contra 1,31 1,50 na Regio Norte. A nica regio em que o crescimento do nme1,00 ro de postos de trabalho mdico 0,50 no foi maior que o aumento da 0,00 populao, entre 1999 e 2002, Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste foi a Regio Sudeste, onde este 1999 1992 2002 indicador baixou de 3,40, em Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, 1999, para 3,37 em 2002. Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

A tendncia observada nas regies mantida nos estados, que experimentam um crescimento no perodo, com exceo do Distrito Federal, onde houve pequena reduo deste indicador, variando de 3,57, em 1992, para 3,54 em 2002.

4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00

hab.

Grfico 24 - Postos de trabalho mdico em estabelecimentos de sade, segundo as Unidades da Federao Brasil - 1992/2002

Rio Grande do Sul

Mato Grosso do Sul

Rio Grande do Norte

1992

1999

2002

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1992/2002.

EquipamentosOs equipamentos vm sendo utilizados cada vez com mais intensidade no setor sade. Sua importncia no setor de apoio ao diagnstico e em algumas terapias ou processos teraputicos, alm dos custos adicionais que representam para o setor sade, fez com que se tornassem um objeto essencial de investigao na pesquisa AMS. A pesquisa em 2002 registrou aumentos na maioria dos equipamentos informados em relao a 1999. Entre os equipamentos selecionados, os tomgrafos apresentaram um crescimento de 3,99%, os aparelhos de raios X simples 2,85%, os eletrocardigrafos 12,73%, os aparelhos para hemodilise 44,54%, e os aparelhos de ultra-som 1,19%. A distribuio regional destes equipamentos permanece praticamente inalterada no perodo, contando a Regio Sudeste com 54% destes equipamentos, e a Regio Norte, apenas 4%.Grfico 25 - Equipamentos em estabelecimentos de sade, por tipo de equipamento, segundo as Grandes Regies Brasil - 199916 000 15 000 14 000 13 000 12 000 11 000 10 000 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Mamgrafo

Tomgrafo

Distrito FederalRX simples Ultra-som

Brasil

Rondnia

Santa Catarina

Cear

Roraima

Paraba

Amap

Bahia

Pernambuco

Maranho

Esprito Santo

So Paulo

Paran

Par

Rio de Janeiro

Mato Grosso

Tocantins

Alagoas

Sergipe

Acre

Eletrocardigrafo

Minas Gerais

Amazonas

Equipamento para hemodilise

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1999.

Gois

Piau

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Grfico 26 - Equipamentos em estabelecimentos de sade, por tipo de equipamento, segundo as Grandes Regies Brasil - 200218 000 17 000 16 000 15 000 14 000 13 000 12 000 11 000 10 000 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Mamgrafo

Tomgrafo

RX simples

Eletrocardigrafo

Equipamento para hemodilise

Ultra-som

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 2002.

Analisando-se a distribuio por 100 mil habitantes, destes mesmos equipamentos selecionados, verificamos que as Regies Norte e Nordeste apresentam ndices inferiores mdia do Brasil, estando a Regio Sudeste acima e as Regies Sul e Centro-Oeste prximas da mdia nacional. Os desnveis entre as regies diminuem ligeiramente em 2002, apresentando a Regio Norte um crescimento maior que as demais regies para a maioria dos equipamentos analisados. Destaca-se, entre os equipamentos investigados, o crescimento dos equipamentos para hemodilise, com percentuais de crescimento, que so de 154,69% na Regio Norte, 56,45% no Nordeste, 53,16% na Regio Centro-Oeste, 44,81% na Regio Sul, e 36,47% na Regio Sudeste. Estes aumentos so muito superiores aos aumentos populacionais verificados nestas regies, resultando em uma expressiva elevao do indicador de equipamentos para hemodilise por 100 mil habitantes, que passou de 4,67 em 1999 para 6,49 em 2002. Segundo o Ministrio da Sade o parmetro para calculo da necessidade de mquinas para dilise, variando segundo o tipo de mquina e turnos de funcionamento, entre um ou dois por 30 000 habitantes, o que significaria entre 3,33 e 6,66 por 100 mil habitantes. Esse mesmo indicador, segundo os dados da pesquisa, chega a apresentar valores de 8,24 na Regio Sul e 8,03 na Regio Sudeste. Os aparelhos de raios X simples apresentaram o ndice de 9,42 por 100 mil habitantes, enquanto o Ministrio da Sade sugere como parmetro quatro por 100 mil, s estando a Regio Norte prxima a este parmetro, com 5,89 aparelhos de raios X por 100 mil habitantes. Os tomgrafos computadorizados, que possuem ndices sugeridos pelo Ministrio da Sade de um para cada 100 mil habitantes, apresentaram na AMS 2002, para o Brasil, ndice de 0,93 por 100 mil habitantes, variando de 0,45 na Regio Norte a 1,24 na Regio Sudeste. Os mamgrafos, para os quais a portaria do Ministrio da Sade sugere um para cada 240 mil habitantes, que resultam em 0,42 por 100 000 habitantes, apresentou ndice de 1,43 por 100 mil habitantes no total Brasil, variando de 0,59, na Regio Norte, a 1,84, na Sudeste.

Anlise de alguns indicadores da pesquisa _________________________________________________

Os aparelhos de eletrocardiograma apresentam ndices para o Brasil, em 2002, de 10,18 por 100 mil habitantes, variando entre 4,38 na Regio Norte e 14,10 na Sudeste. Os aparelhos de ultra-som apresentaram ndices de 6,78 para o Brasil em 2002. O menor ndice situa-se na Regio Norte, com 4,42, e o maior, 8,95, na Regio Centro-Oeste.Grfico 27 - Equipamentos por 1 000 habitantes, por tipo, segundo as Grandes Regies Brasil - 199914,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Mamgrafo

Tomgrafo

RX simples

Eletrocardigrafo

Equipamento para hemodilise

Ultra-som

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1999.

Grfico 28 - Equipamentos por 1 000 habitantes, por tipo, segundo as Grandes Regies Brasil - 200216,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Mamgrafo

Tomgrafo

RX simples

Eletrocardigrafo

Equipamento para hemodilise

Ultra-som

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria - 2002.

O Grfico 29 apresenta o nmero de equipamentos selecionados que foram referidos pelos estabelecimentos como disponveis ao SUS. Enquanto apenas 34,54% dos mamgrafos existentes no Pas esto disponveis ao SUS, 80,28% dos equipamentos para dilise foram considerados nessa condio. Esta proporo foi de 43,23% dos tomgrafos, 55,31% dos aparelhos de raios X simples, 56,40% dos eletrocardigrafos e 35,67% dos aparelhos de ultra-som.

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Grfico 29 - Equipamentos em estabelecimentos de sade, por tipo de equipamento, disponveis ao SUS, segundo as Grandes Regies Brasil - 200212 000 10 000 8 000 6 000 4 000 2 000 0 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Mamgrafo

Tomgrafo

RX simples

Eletrocardigrafo

Equipamento para hemodilise

Ultra-som

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 2002.

Tabelas de resultados

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Tabela 1 - Estabelecimentos de sade, segundo as Grandes Regies e Unidades da Federao - Brasil - 1976/2002(continua) Grandes Regies e Unidades da Federao Brasil Norte Rondnia Acre Amazonas Roraima Par Amap Tocantins (1) Nordeste Maranho Piau Cear Rio Grande do Norte Paraba Pernambuco Alagoas Fernando de Noronha Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Esprito Santo Rio de Janeiro So Paulo Sul Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul (4) Mato Grosso Gois Distrito Federal 460 42 523 43 604 55 651 62 251 282 350 418 210 660 67 226 706 112 242 749 117 279 787 126 310 902 141 Estabelecimentos de sade 1976 13 133 565 52 34 115 8 313 43 3 484 250 246 535 204 411 506 237 ... 215 880 5 662 1 675 276 1 390 2 321 2 669 1 176 546 947 753 1977 14 288 588 61 39 117 11 316 44 3 703 286 280 563 249 432 502 228 ... 210 953 6 269 1 964 307 1 414 2 584 2 880 1 281 583 1 016 848 1978 15 345 619 65 45 117 10 333 49 4 115 319 309 605 275 460 585 247 ... 217 1 098 6 365 1 904 354 1 453 2 654 3 237 1 547 648 1 042 1 009 1979 17 079 717 71 43 122 36 389 56 4 931 355 314 650 291 517 654 259 ... 228 1 663 6 785 2 140 382 1 576 2 687 3 515 1 706 668 1 141 1 131 1980 18 489 784 79 51 123 43 425 63 5 425 384 341 706 460 535 728 264 ... 243 1 764 7 532 2 427 412 1 554 3 139 3 563 1 720 692 1 151 1 185 248 1981 21 762 871 115 58 135 55 444 64 6 093 428 504 847 623 589 775 267 ... 245 1 815 9 702 3 032 453 1 564 4 653 3 794 1 656 865 1 273 1 302 258 1982 23 314 943 114 68 135 71 489 66 6 559 441 558 923 661 620 839 272 ... 259 1 986 10 186 3 197 495 1 645 4 849 4 247 1 775 910 1 562 1 379 271 1983 25 651 1 349 287 80 254 80 567 81 7 486 474 557 1 066 705 692 869 453 1 351 2 318 10 731 3 402 530 1 787 5 012 4 596 1 865 1 025 1 706 1 489 297 1984 27 552 1 593 365 175 268 81 617 87 8 384 575 648 1 361 729 757 892 493 1 414 2 514 10 982 3 541 577 1 932 4 932 4 860 1 930 1 126 1 804 1 733 380

Tabelas de resultados ____________________________________________________________________

Tabela 1 - Estabelecimentos de sade, segundo as Grandes Regies e Unidades da Federao - Brasil - 1976/2002(concluso) Grandes Regies e Unidades da Federao Brasil Norte Rondnia Acre Amazonas Roraima Par Amap Tocantins (1) Nordeste Maranho Piau Cear Rio Grande do Norte Paraba Pernambuco Alagoas Fernando de Noronha Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Esprito Santo Rio de Janeiro So Paulo Sul Paran Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Gois Distrito Federal Estabelecimentos de sade 1985 28 972 1 722 375 136 334 90 701 86 9 174 513 683 1 458 790 787 1 397 542 1 461 2 542 10 977 3 643 621 1 905 4 808 5 221 1 944 1 224 2 053 1 878 402 337 997 142 1986 30 872 1 970 394 162 425 93 795 101 9 546 596 733 1 474 799 839 1 484 561 1 473 2 586 11 443 3 819 660 1 995 4 969 5 891 2 270 1 369 2 252 2 022 417 420 1 028 157 1987 32 450 2 081 449 151 458 103 813 107 9 977 701 772 1 527 862 859 1 544 593 1 497 2 621 11 866 3 968 703 2 115 5 080 6 394 2 510 1 465 2 419 2 132 456 446 1 047 183 1988 33 632 2 224 520 157 482 100 857 108 10 182 704 806 1 528 883 882 (2) 1 610 602 (3) ... 510 2 657 12 332 4 171 735 2 151 5 275 6 689 2 655 1 517 2 517 2 205 451 510 1 060 184 1989 34 831 2 580 588 172 496 101 928 100 195 10 499 802 838 1 548 915 912 (2) 1 670 596 (3) ... 533 2 685 12 656 4 231 771 2 238 5 416 6 979 2 784 1 590 2 605 2 117 470 553 911 183 1990 35 701 2 654 591 171 487 106 996 96 207 10 791 855 841 1 656 926 924 (2) 1 664 632 (3) ... 533 2 760 12 895 4 329 798 2 312 5 456 7 166 2 875 1 631 2 660 2 195 466 599 948 182 1992 49 676 3 513 725 210 599 147 1 331 138 363 13 106 1 011 1 057 2 192 1 146 1 275 (2) 1 977 741 (3) ... 627 3 080 19 717 5 992 1 198 3 750 8 777 10 012 3 769 2 288 3 955 3 328 668 871 1 399 390 1999 56 133 4 645 932 351 632 191 1 870 217 452 16 265 1 669 1 245 2 614 1 256 1 418 (2) 2 394 791 (3) ... 744 4 134 21 483 7 143 1 261 4 240 8 839 9 819 4 061 2 321 3 437 3 921 682 1 137 1 717 385 2002 65 343 5 137 764 345 882 242 2 147 221 536 18 912 1 846 1 480 2 869 1 437 1 665 (2) 3026 935 (3) ... 809 4 845 24 412 8 858 1 491 4 679 9 384 11 757 4 393 3 166 4 198 5 125 946 1 346 1 968 865

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais, Pesquisa de Assistncia Mdico-Sanitria 1976/2002. Nota: A partir de 1992, foram incorporados na pesquisa os estabelecimentos de apoio diagnose e terapia. (1) Estado criado em 1989. (2) Inclusive Fernando de Noronha. (3) Includo em Pernambuco. (4) Divulgados separadamente a partir de 1980, embora o Estado do Mato Grosso do Sul tivesse sido criado em 1977.

__________________________________ Estatsticas da Sade - Assistncia Mdico-Sanitria 2002

Tabela 2 - Estabelecimentos de sade, por regime de atendimento e classificao da entidade mantenedora do estabelecimento - Brasil - 1976/2002

Estabelecimentos de sade, por regime de atendimento Ano Total Total Entidade mantendedora Pblico 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 19