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Jardim de Infância de Aldeia de Santo Estêvão AESernancelhe Setembro de 2011 Alunos: Margarida, Leandro, Cláudia e Tomás Educadoras: Antónia Domingues e Fátima Monteiro

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Page 1: Iaci

Jardim de Infância de Aldeia de Santo Estêvão AESernancelhe Setembro de 2011Alunos: Margarida, Leandro, Cláudia e TomásEducadoras: Antónia Domingues e Fátima Monteiro

Page 2: Iaci

Iaci era uma menina que vivia com os pais numa povoação chamada Cachimbo no interior da selva brasileira.

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Pegara numa maçaroca de milho amarelecida. Com as folhas fez-lhe o vestido. Depois pôs-lhe o nome de Curumim. Iaci gostava tanto da boneca que nunca a abandonava.

Iaci tinha uma boneca que não era como as outras; era uma boneca feita pelas suas próprias mãos.

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Iaci lavava a boneca, ajeitava-lhe o vestido, deitava-a na cama e abraçava-a muito.

A mãe chamava Iaci para que a ajudasse a arrumar a casa mas Iaci estava tão entretida com a boneca que não ouvia a mãe chamar.

Um dia depois de muito chamar a mãe disse: - Se continuas a não ouvir o que te digo ainda acabo por te tirar essa boneca!A mãe só queria que Iaci prestasse atenção quando a chamava

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Mas Iaci ficou com tanto medo que resolveu esconder Curumim.Com a boneca bem apertada nos braços foi até à margem do rio, onde costumava dar-lhe banho todos os dias.

Ali encontrou a sua amiga tartaruga que lhe perguntou:- Que procuras por aqui, Iaci?

- Procuro um sítio para esconder a minha boneca.- Isso é fácil – disse a tartaruga. – vê como eu faço: escavo um buraco na areia e aí escondo os meus ovos.Com as suas mãozinhas Iaci fez uma cova na areia e enterrou a sua boneca. Depois disfarçou a cova cobrindo-a de folhas.

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- Não te preocupes. – Disse a tartaruga ao ver a cara triste de Iaci.

Enquanto vigio os meus ovos olho pela tua boneca.Então Iaci regressou a casa.

Page 7: Iaci

Depois vieram as grandes chuvas. Chovia sem parar

Passou muito tempo até que Iaci pudesse ir buscar a sua boneca.

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Até que um dia Iaci pôde finalmente ir buscar Curumim. Mas tinha chovido tanto e o rio levava tanta água que a margem não parecia a mesma. Iaci não conseguia reconhecer o lugar onde havia escondido a sua boneca.

Procurou a tartaruga e encontrou-a rodeada de tartaruguinhas. Então as duas juntas foram até ao lugar onde Iaci tinha escondido a boneca. No seu lugar só viram folhinhas que se erguiam do solo.

Iaci estava quase a chorar.

Mas a tartaruga disse-lhe: - Não chores Iaci. Estas folhas são a tua Curumim. Elas vão crescer e tornar-se uma planta grande e alta. Depois nascerão muitas maçarocas de milho. Vem buscá-las no Verão. Encontrarás aqui a tua boneca.

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Chegou o Verão e Iaci voltou à margem do rio.

Ali encontrou uma bela planta com muitas maçarocas de milho. Agarrou uma, vestiu-a com folhas e assim fez uma boneca que era igual à sua Curumim. Com as outras maçarocas a mãe de Iaci fez muitos bolinhos de milho e papas de milho também.

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 Conto popular brasileiro, com texto em português traduzido por Catarina Vilar.