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Presas truel V*iÍMs^'**iov:Sim»aíL, •0 O^o- de pesada ImMMoa h«íe hia *al «tá soada praticada pela polida de lacer<lo. Aporá, diante do horror ave laia crimes aatdo deipai- tando, o dnico mata-mendigoi procura ficar bem cam a opinião pública anundowjo que aerfio afaatadoi doii ou trds policiais. Não afio'apenas doii ou tria, aão muito» oi crimineao». Mai um criminoso maior: a que nomeou o sinistro larer, a que auloritou de público os policiais a .«atirar, mesmo para matar», a que foi d0 tort. ador Nele a seu constante guarda-costa (vejam-no na foto ão lado acompanhando o corvo), o que « manteve silencioso, pres- tioiando oi monstros da Invernada de Qlaria, durante todo ¦Isso•?eijiêVa que 1, enfim, a própria encarnacão do ódio, da vingança, da delação, do polidalismo: Carlos Lacerda. (Tento fta pég.). Grosseiras Provocações Cuba Contra ~J!?!P*%S*P «taííunen-o declarações feitas pelo embal- «ador ds Cuba, sr. Raul Roa Kouri, no ISEB e a propósito 2*.E?S*,iM4intnUras veiculadas pelo deputado estadual SSSft -t¥0i* ^P"11»» lbadiana, capitaneada pelo "O Olgo , desencadeou uma nova onda de provocações contra X?Ím JSL™p5e8en*¥1í?B do 8ovêrao cubano em nosso pais, os objetivos sio perfeitamente conhecidos: incompatlWllzar a revolução cubana com os círculos religiosos do tais e criar smaa. do' atrito entre os governos brasileiro e cubano. *---**«*** prlme,ra ?en[l Mrá' certamente, a última oada de calúnias a provocações contra o povo cubano. Essa é uma daa principais missões da imprensa, vendida aos In- terlssei lmpertalístas ianques, à embaixada dos Estados unidos s ao IBAD.Interessado em que as mentiras sobre a revolução cuba- na nao venham confundir certos aetores da opinifto pública, a embaixador Raul Roa, segundo se noticia, acaba de con- vidar uma delegação de parlamentares cariocas a visitar ? ^ W1' Como o íiseram, nos últimos anos, centenas de brasileiros. Nio sério Jornais de aluguel como "0 Globo" nem pes- soas do nivel de Everardo Castro que poderão modificar a realidade cubana de nossos dias: a realidade de um pais que m emancipou do imperialismo, acabou com o latifún- dio, o analfabetismo e os privilégios e esti edificando, com o apoio maciço de seu povo, pela primeira ves uma socle- dade socialista na América. Esbritor Católico Viu Liberdade de Culto: Cuba "O povo cubano conseguiu enormes progressos em todos cs' campos da atividade social e econômica", declarou o cé- lebre novelista britânico Graham Greene, que acaba de pas- sar duas semanas em Cuba, em sua segunda visita a êsse pais. Greene, que formulou suas declarações em presença do primeiro-secretário da embaixada britânica no México, su- bllnhou que "apesar das limitações Imoostas pelo bloqueio norte-americano, houve em Cuba grande melhoria", ocrel- centsndo que "a alegria do povo não tem limites". . Referiu-se com admiração à juventude cubana, "que é réria, estudiosa, responsável e sã; quanto a educação.-*¦ acentuou —, não existe ponto comparativo com o regime anterior". O novelista britânico disse que "em Cuba existe pleno respeito ao exercício do culto: tòdds as igrejas estão abertas e pode-se ouvir missa em toda parte". Getulio ficou em Agosto Niemeyer, Fellln: i| e o homem Aliança.* dois anos de fracasso A verdadeira história do drama nacinnal que cúlmí- nou com a morte violenta do presidente Vargas, as origens e o clesenwfolmen- to da trama imperialitta le-. vada a cabo por Lacerda e outrosentregulstas atraido- res notórias, está contada no volume "Qetúlio ficou em agòtlo", de autoria.' do nosso companheiro Almir Mutot. O Uvro, que pode ser encontrado nmt livrarias o bancai de jornal, foi edi- tado pelo CPC da VMS e toe parte da coleção Reporta- Sem. Também da mesma ¦coleção' estão a- venda "Como oÉrátfl ajuda os EUA", de autoria de Arnal- do Ramos, e "A- terceira guerra", de Lúcio Machado. Im Brasília, por ocasião da entrega solene do Prêmio Lêntn da Paz ao arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, este pronunciou um discur- so ressaltando a necessida- de da manutenção' da paz no mundo, a obrigação que têm todos de assegurar um futuro feliz para a humani- dade, sem guerras e onde' floresçam as [obras pacifi- cai para o bem-estar dono? mem. Mm Moscou, quando recebeu o Orande Prêmio que foi concedido a teu fil- me "Oito e meio". Federico Fellmi referiu-se à neces- sldade da busca da verdade pelo.7hojrièmJf para que te posta edificar para o bem. Na 5." página, o leitor en- contrard o texto do discur- so de Niemeyer em Brasília e reportagem de B. Albu- querque, nosso enviado a Moscou, sobre o prêmio re- cebido pelo filme de FelUnU Realizam-se nestes dias comemorações do segundo aniversário da Aliança para o Progresso. Falam numero- sai personalidades do mun- do americano (do Norte e do Sul), presidentes e estadis- tas sobre as benesses do programa norte-americano. O próprio Kennedy afirmou que a Aliança è um "desa- fio ao comunismo". Os povos latino-americanos conhe- cem o estilo desse desafio e a quem está beneficiando. S, não ot novos. Sm Bo- gota, por exemplo,' o minis- tro Paulo áe Tarso mostrou o que esta Aliança ettá pro- movendo para a America Latina (gorilas e espoliação em troca de privadas) e a quem ela serve. Na 3* pági- na, em Nota Sconômica, o leitor encontrará uma aná- Use destes dois anos de Ali- anca. Na 7.*, trechos do dis- curso do ministro da Educa- (do am Bogotá. «Nacionalistas» e a encampação de Capuava Desencadearam os jornais (badlanos, t outros, violenta campanha contra a encam- paçâo da refinaria de Ca- puava, defendida velos tra-L balhadores do petróleo s pela diretoria da Petrobrás, Ao coro histérico de "O Glo- bo", "Jornal do Brasil" et caterva contra uma medida justa, prevista na própria lei que criou a Petrobrás, jun- tou-se o diário "Ultima Ho- ra" (dizem que por iúfluên- cia do tr. Sanbhez Qaldea- no, por coincidindo?- acio- nista de "VH" e da Capua- va). Sobre a atitude diste diário que tem tomado mui- tat posições nacionalistas e progressistas, J. Cascalho escreve na 3-fi página, onde o leitor também encontrará matéria explicando por oue é legal a encampação e quais os benefícios que o ato acarretará para a economia nacional < a Petrobrás. \jkm raptrisiM M * p«|ÍM % , " '-'¦¦ ¦ . ' '•' ;'.-i Os Comunistas Brasileiros e o Bcôrdo Atômico 1 A assinatura, cm Moscou, pelos mpraMNtanloaJ Ia Unida Soviética, dos btadas Unidos e du taflatefra-;; io acordo de prescrição das provas nucleares na ofnoM era, no espaça cósmico o subaquáticas, constituiu acontoaV mento de grande significação internacional. O êxito doe entendimentos entre as tris potências nucleares reproMn« lou uma vitória dos partidários da pas do mundo Inteira» Tornou mais viva a esperança dos povos am qua se|a afaa» toda a trágica ameaça de guerra nwdear a estimulará. MM dúvida, sua ação nesse sentido. I certa que a proibição das exporilncias nucleares ndq significa, por si só, o fim da corrida armamentisra. E nem* menos ainda, o desarmamento. Não se conjurou, pois, perigo de guerra. Mas, ó inegável que importanta passa foi dado num caminho que se distancia da guerra e qua poda levar à consolidação da paz. Antes de mais nada, deve-se ter em conta que foram atendidos interlsses vitais imediatos da humanidade, crês- centemente ameaçada pelai graves conseqüências con- taminação da atmosfera, da água e do espaço cósmico por substâncias radioativas. Além disso, com o acordo do probição das provas nucleares, mesmo não estando; inclui-, das as subterrâneas, torna-se mais evidente qua é real a possibilidade de alivio da tensão internacional, da conten- cão,da. corrida armamentisla, de proibição e destruição da toda armamento nuclear e dos meios de sua ufiliaação. Par- ?olcecoc, dessa maneira, na cenicMnda dos povos, o eon* li l«*--.0-) j-mmmmmOmmmlLf ^}0ÒW^^nm%W^^!M Í O resultado das negociações de Moscou repro» santa uma vitdrio da política externa do governo soviética a das demais poisas socialistas, uma comprovação da |ue> tesa dos princípios de coexistência pacifica entre Estadas eom diferentes regimes sociais. União Soviética, Estados Uni* das e Inglaterra puderam chegar a um acordo agá- ra subscrito por numerosos outros governos em torna de importanta problema internacional longo tempo em debato, dando a esse problema solução que, embora par- dal, é favorável à causa do fortalecimento da paz. E a conduta do governo soviético corresponde à aplicação con- seqüente da linha geral do movimento comunista mundial, traçada nas Declarações de Moscou de 1957 e 1900, Por. isso mesmo, os comunistas brasileiros manifestam sua discordância quanto à posição assumida pelos cama- radas chineses diante da assinatura do acordo de proibi- Cão das provas nucleares. E não podem deixar de expri- mir sua repulsa a graves ofensas contidas na Declaração chinesa de 31 de julho último, as quais não atingem aaa- nas o governo e o Partido Comunista da União Soviética, mas a todo a movimento comunista mundial. Fixando da público sua posição, os comunistas brasileiros não ocultam que os leva a êsse ato também a ardente aspiração à uni- dade com os camaradas chineses, dentro da orientação da movimento comunista mundial na luta comum pela paz, a libertação nacional, a democracia a o socialismo. 3 Sendo apenas um passo a mais no caminho da realização do amplo e complexo programa da paz mun- dial, o Acordo de Moscou ao mesmo tempo abriu tãda uma perspectiva nova para o avanço da luta dos povos pela vitória da causa da paz. Todos podem ver agora, com maior clareza, que não foram <sm vão as lutas de muitos anos em prol da paz e que, se foi possível através delas chegar a um primeiro acordo, então é possível ir mais adi* ante, através da ação permanente, mais efetiva o mais enérgica das massas: conseguir a proicrição das experiln- cias subterrâneas, o tratado de paz alemão, o pacto da não-agressãò entre os participantes da OTAN o os da Pacto de Varsóvia, a proibição do fabrico e utilização das armas termonucleares, a destruição total de seus estoques, o desarmamento geral e completo. E' possível barrar a ' caminho á guerra mundial, conquistar uma paz firme entra os Estados. O povo brasileiro, através de diversos pronunciamen- tos de representantes de suas claues e camadas sociais mais progressistas, vem manifestando o seu regozijo peja assinatura do Acordo de Moscou. Ao subscrever o Acôr- do, o governo brasileiro expressou fielmente os inferes- ses as aspirações de nosso povo. Avançando em sua luta pela libertação nacional, nono povo de fortalecer daqui por diante Sua ação em prol da paz mundial. Exi- gira com mais vigor uma polítk? externa independente o de paz, de amizade com todos os povos, de apoio à lu- ta de emancipação das nações oprimidas, de defesa intran- sigente do principio de nõo-intervenção e da autodeter- minação dos povos. Exigirá a denúncia do Acordo Militar Irasil-Estados Unidos, a ampliação e intensificação das re- lações econômicas com a União Soviética e todo o cam- po socialista, assim como o estabelecimento da relações diplomáticas com a República Popular da China, a Repú* bliea Democrática Alemã e restantes paises socialistas. Os comunistas brasileiros, saudando a. assinatura do Acordo de Moscou, redobrarão seus esforços junto à cias- se operária e a todo o povo brasileiro para que novas o maiores vitórias sejam conquistadas na lula pela causa sa- grada da paz mundial. Rio, agãsta de 19Ó3. - A\ ¦Vi \ ,!

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Congresso Dos BancáriasReclamou Reformas le Basee Aumento le Salários

ANOV Ms ds Janeiro, 31 a 29 * «gesto ds IMS N*ltl

comício do povo carioca serA

Pelas Reformas de BaseContra a Carestia da VidaContra o Fascista Lacerda

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Carlos Lacerda — lira é e nome da verdadeiro mpójw brutais atrocidades ev\a revelação eitá m"Inela

da pova broaüeira. Presas truel

V*iÍMs^'**iov:Sim»aíL, •0 O^o- de pesada ImMMoa — h«íe hia *al • «tá soadapraticada pela polida de lacer<lo.

Aporá, diante do horror ave laia crimes aatdo deipai-tando, o dnico mata-mendigoi procura ficar bem cam aopinião pública anundowjo que aerfio afaatadoi doii outrds policiais. Não afio'apenas doii ou tria, aão muito» oicrimineao». Mai há um criminoso maior: a que nomeou osinistro larer, a que auloritou de público os policiais a

.«atirar, mesmo para matar», a que foi d0 tort. ador Nelea seu constante guarda-costa (vejam-no na foto ão ladoacompanhando o corvo), o que « manteve silencioso, pres-tioiando oi monstros da Invernada de Qlaria, durante todo¦Isso•?eijiêVa que 1, enfim, a própria encarnacão do ódio,da vingança, da delação, do polidalismo: Carlos Lacerda.(Tento fta 7» pég.).

GrosseirasProvocações

CubaContra~J!?!P*%S*P «taííunen-o declarações feitas pelo embal-«ador ds Cuba, sr. Raul Roa Kouri, no ISEB e a propósito2*.E?S*,iM4intnUras veiculadas pelo deputado estadualSSSft -t¥0i* ^P"11»» lbadiana, capitaneada pelo "OOlgo , desencadeou uma nova onda de provocações contraX?Ím JSL™p5e8en*¥1í?B do 8ovêrao cubano em nosso pais,os objetivos sio perfeitamente conhecidos: incompatlWllzara revolução cubana com os círculos religiosos do tais e criarsmaa. do' atrito entre os governos brasileiro e cubano.*---**«*** prlme,ra ?en[l Mrá' certamente, a últimaoada de calúnias a provocações contra o povo cubano. Essaé uma daa principais missões da imprensa, vendida aos In-terlssei lmpertalístas ianques, à embaixada dos Estadosunidos s ao IBAD. —

Interessado em que as mentiras sobre a revolução cuba-na nao venham confundir certos aetores da opinifto pública,a embaixador Raul Roa, segundo se noticia, acaba de con-vidar uma delegação de parlamentares cariocas a visitar? ^ W1' Como Já o íiseram, nos últimos anos, centenasde brasileiros.

Nio sério Jornais de aluguel como "0 Globo" nem pes-soas do nivel de Everardo Castro que poderão modificar arealidade cubana de nossos dias: a realidade de um paisque m emancipou do imperialismo, acabou com o latifún-dio, o analfabetismo e os privilégios e esti edificando, como apoio maciço de seu povo, pela primeira ves uma socle-dade socialista na América.

Esbritor Católico ViuLiberdade de Culto: Cuba

"O povo cubano conseguiu enormes progressos em todoscs' campos da atividade social e econômica", declarou o cé-lebre novelista britânico Graham Greene, que acaba de pas-sar duas semanas em Cuba, em sua segunda visita a êssepais.Greene, que formulou suas declarações em presença doprimeiro-secretário da embaixada britânica no México, su-bllnhou que "apesar das limitações Imoostas pelo bloqueionorte-americano, houve em Cuba grande melhoria", ocrel-centsndo que "a alegria do povo não tem limites". .Referiu-se com admiração à juventude cubana, "que éréria, estudiosa, responsável e sã; quanto a educação.-*¦acentuou —, não existe ponto comparativo com o regimeanterior".

O novelista britânico disse que "em Cuba existe plenorespeito ao exercício do culto: tòdds as igrejas estão abertase pode-se ouvir missa em toda parte".

Getulioficou sóem Agosto

Niemeyer,Fellln: i|e o homem

Aliança.*dois anosde fracasso

A verdadeira história dodrama nacinnal que cúlmí-nou com a morte violentado presidente Vargas, asorigens e o clesenwfolmen-to da trama imperialitta le-.vada a cabo por Lacerda eoutrosentregulstas atraido-res notórias, está contadano volume "Qetúlio ficou tóem agòtlo", de autoria.' donosso companheiro AlmirMutot. O Uvro, que já podeser encontrado nmt livrariaso bancai de jornal, foi edi-tado pelo CPC da VMS e toeparte da coleção Reporta-Sem. Também da mesma

¦coleção' já estão a- venda"Como oÉrátfl ajuda osEUA", de autoria de Arnal-do Ramos, e "A- terceiraguerra", de Lúcio Machado.

Im Brasília, por ocasiãoda entrega solene do PrêmioLêntn da Paz ao arquitetobrasileiro Oscar Niemeyer,este pronunciou um discur-so ressaltando a necessida-de da manutenção' da pazno mundo, a obrigação quetêm todos de assegurar umfuturo feliz para a humani-dade, sem guerras e onde'floresçam as [obras pacifi-cai para o bem-estar dono?mem. Mm Moscou, quandorecebeu o Orande Prêmioque foi concedido a teu fil-me "Oito e meio". FedericoFellmi referiu-se à neces-sldade da busca da verdadepelo.7hojrièmJf para que teposta edificar para o bem.Na 5." página, o leitor en-contrard o texto do discur-so de Niemeyer em Brasíliae reportagem de B. Albu-querque, nosso enviado aMoscou, sobre o prêmio re-cebido pelo filme de FelUnU

Realizam-se nestes diascomemorações do segundoaniversário da Aliança parao Progresso. Falam numero-sai personalidades do mun-do americano (do Norte e doSul), presidentes e estadis-tas sobre as benesses doprograma norte-americano.O próprio Kennedy afirmouque a Aliança è um "desa-fio ao comunismo". Os povoslatino-americanos conhe-cem o estilo desse desafio ea quem está beneficiando.S, não só ot novos. Sm Bo-gota, por exemplo,' o minis-tro Paulo áe Tarso mostrouo que esta Aliança ettá pro-movendo para a AmericaLatina (gorilas e espoliaçãoem troca de privadas) e aquem ela serve. Na 3* pági-na, em Nota Sconômica, oleitor encontrará uma aná-Use destes dois anos de Ali-anca. Na 7.*, trechos do dis-curso do ministro da Educa-(do am Bogotá.

«Nacionalistas»e a encampaçãode Capuava

Desencadearam os jornais(badlanos, t outros, violentacampanha contra a encam-paçâo da refinaria de Ca-puava, defendida velos tra-Lbalhadores do petróleo spela diretoria da Petrobrás,Ao coro histérico de "O Glo-bo", "Jornal do Brasil" etcaterva contra uma medidajusta, prevista na própria leique criou a Petrobrás, jun-tou-se o diário "Ultima Ho-ra" (dizem que por iúfluên-cia do tr. Sanbhez Qaldea-no, por coincidindo?- acio-nista de "VH" e da Capua-va). Sobre a atitude distediário que tem tomado mui-tat posições nacionalistas eprogressistas, J. Cascalhoescreve na 3-fi página, ondeo leitor também encontrarámatéria explicando por oueé legal a encampação equais os benefícios que o atoacarretará para a economianacional < a Petrobrás.

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Os ComunistasBrasileiros eo Bcôrdo Atômico

1 — A assinatura, cm Moscou, pelos mpraMNtanloaJIa Unida Soviética, dos btadas Unidos e du taflatefra-;;io acordo de prescrição das provas nucleares na ofnoMera, no espaça cósmico o subaquáticas, constituiu acontoaV

mento de grande significação internacional. O êxito doeentendimentos entre as tris potências nucleares reproMn«lou uma vitória dos partidários da pas do mundo Inteira»Tornou mais viva a esperança dos povos am qua se|a afaa»toda a trágica ameaça de guerra nwdear a estimulará. MMdúvida, sua ação nesse sentido.

I certa que a proibição das exporilncias nucleares ndqsignifica, por si só, o fim da corrida armamentisra. E nem*menos ainda, o desarmamento. Não se conjurou, pois, •perigo de guerra. Mas, ó inegável que importanta passafoi dado num caminho que se distancia da guerra e quapoda levar à consolidação da paz.

Antes de mais nada, deve-se ter em conta que foramatendidos interlsses vitais imediatos da humanidade, crês-centemente ameaçada pelai graves conseqüências dá con-taminação da atmosfera, da água e do espaço cósmicopor substâncias radioativas. Além disso, com o acordo doprobição das provas nucleares, mesmo não estando; inclui-,das as subterrâneas, torna-se mais evidente qua é real apossibilidade de alivio da tensão internacional, da conten-cão,da. corrida armamentisla, de proibição e destruição datoda armamento nuclear e dos meios de sua ufiliaação. Par-?olcecoc, dessa maneira, na cenicMnda dos povos, o eon*

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^}0ÒW^^nm%W^^!MÍ — O resultado das negociações de Moscou repro»

santa uma vitdrio da política externa do governo soviéticaa das demais poisas socialistas, uma comprovação da |ue>tesa dos princípios de coexistência pacifica entre Estadaseom diferentes regimes sociais. União Soviética, Estados Uni*das e Inglaterra puderam chegar a um acordo — já agá-ra subscrito por numerosos outros governos — em tornade importanta problema internacional há longo tempo emdebato, dando a esse problema solução que, embora par-dal, é favorável à causa do fortalecimento da paz. E aconduta do governo soviético corresponde à aplicação con-seqüente da linha geral do movimento comunista mundial,traçada nas Declarações de Moscou de 1957 e 1900,

Por. isso mesmo, os comunistas brasileiros manifestamsua discordância quanto à posição assumida pelos cama-radas chineses diante da assinatura do acordo de proibi-Cão das provas nucleares. E não podem deixar de expri-mir sua repulsa a graves ofensas contidas na Declaraçãochinesa de 31 de julho último, as quais não atingem aaa-nas o governo e o Partido Comunista da União Soviética,mas a todo a movimento comunista mundial. Fixando dapúblico sua posição, os comunistas brasileiros não ocultamque os leva a êsse ato também a ardente aspiração à uni-dade com os camaradas chineses, dentro da orientação damovimento comunista mundial na luta comum pela paz, alibertação nacional, a democracia a o socialismo.

3 — Sendo apenas um passo a mais no caminho darealização do amplo e complexo programa da paz mun-dial, o Acordo de Moscou ao mesmo tempo abriu tãda umaperspectiva nova para o avanço da luta dos povos pelavitória da causa da paz. Todos podem ver agora, commaior clareza, que não foram <sm vão as lutas de muitosanos em prol da paz e que, se foi possível através delaschegar a um primeiro acordo, então é possível ir mais adi*ante, através da ação permanente, mais efetiva o maisenérgica das massas: conseguir a proicrição das experiln-cias subterrâneas, o tratado de paz alemão, o pacto danão-agressãò entre os participantes da OTAN o os daPacto de Varsóvia, a proibição do fabrico e utilização dasarmas termonucleares, a destruição total de seus estoques,o desarmamento geral e completo. E' possível barrar a 'caminho á guerra mundial, conquistar uma paz firme entraos Estados.

O povo brasileiro, através de diversos pronunciamen-tos de representantes de suas claues e camadas sociaismais progressistas, vem manifestando o seu regozijo pejaassinatura do Acordo de Moscou. Ao subscrever o Acôr-do, o governo brasileiro expressou fielmente os inferes-ses • as aspirações de nosso povo. Avançando em sualuta pela libertação nacional, nono povo há de fortalecerdaqui por diante Sua ação em prol da paz mundial. Exi-gira com mais vigor uma polítk? externa independente ode paz, de amizade com todos os povos, de apoio à lu-ta de emancipação das nações oprimidas, de defesa intran-sigente do principio de nõo-intervenção e da autodeter-minação dos povos. Exigirá a denúncia do Acordo MilitarIrasil-Estados Unidos, a ampliação e intensificação das re-lações econômicas com a União Soviética e todo o cam-po socialista, assim como o estabelecimento da relaçõesdiplomáticas com a República Popular da China, a Repú*bliea Democrática Alemã e restantes paises socialistas.

Os comunistas brasileiros, saudando a. assinatura doAcordo de Moscou, redobrarão seus esforços junto à cias-se operária e a todo o povo brasileiro para que novas omaiores vitórias sejam conquistadas na lula pela causa sa-grada da paz mundial.

Rio, agãsta de 19Ó3. -

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¦* mfe^% -^P*_^_^_^_tf*^V^_ÉaOB*Vrli^l Bflm ! ^-***.**-'*-^'«¦

Tiiteb litoelpMi icêráo

Os trabalhadores na Industria de fiação e tecelagemda Ouanabara conquistaram um aumento de lft%, ante*cipando d* três meses o novo acordo salarial qu* Mrtafirmado sm novsmbro.

Aspecto importante da vitoria é qu*, agora, a vlgên-da do acordo dM téxtd* eariocu coincide com a dMmu companheiro» fmmtnensei, o que Irá facilitar o en-troMmento da categoria nas batalhas salariais.

Na mesma assembléia que decidiu a antecipação —realluda dia 10, com a cede totalmente tomada peloitrabalhadores — foi aprovado o desconto especial de milcruseiros, no més de setembro, em favor do sindicato.

Campanha salarialO* hoteleiros InlcUram campanha reivindicando au-

mento salarial, deliberação tomada na assembléia gtraldo dia 10, quando foi encaminhada a proposta de reall-ztção de umn mesa-redonda com o DNT,

Intenso movimento empolga o sindicato da categoria,«W vu que, além da reivindicação salarial, preparam-seai eleições de diretoria, a serem realizadas no Inicio desetembro.

AttMkléia ttos liwt.foaReallw-se hoje. qulnta-frirt II, assembléia geral dM

trabalhadores em luvu e bolsas cfo Ouanabara, para oexame das propostas quanto ao aumento salarial. Preten-de o sindicato apresentar a reivindicação de 110% sobraM salários vigentes em deumbro de 1M1 e «0% «obrejaneiro de 1M3, e encaminhu a luta para obter a melho-ria a partir de setembro.

O sindicato está preparando uma grande delegaçãopara participar do grande comício contra a carestia •pelas reformas de base dia 33, sexta-feira.

Sedo nova a CoagraisoO Sindicato dos Trabalhadores Ferroviário* da Cen-

trai do Brull deverá mudar-se em breve para sua novasede, recentemente adquirida. As novas Instalações, narira de Santana 77, contam com gabinetes médico, e odon-tológtco para atender os associados.

Os ferroviários da Central do Brasil, através de musindicato, já começaram a preparar-se para participar doVII Congresso Nacional dos Trabalhadores Ferroviários, arealizar-se em janeiro, em Recife.

UPB: atrasadosA União dos Portuários dó Brasil está exigindo o pa-

gamento, ainda dos messes de junho e julho, do aumentosararial de 70% que os trr balhadores conquistaram e atéagora nào receberam.

Com um torneio interno,- a UPB inaugurará a suaquadra de esportes. Estão os trabalhadores lutando paraconseguir levantar fundos — cerca de vinte milhões —para a construção de sede própria, da qual a quadra deesporte faz parte.

Dia 33, para participar do comício contra a carutia epelas reformas de base, os trabalhadores du orla mariti-ma realizai ão uma passeata, que sairá da rua Barão deTeffé, em frente ao armzém 3 do cais do porto, e ru-mará para a Cinelândia.

EletricistasOa detricUtu estão em luta visando o reconh**imen-

to pelo Ministério do Trabalho, do salário profissionaldos bombeiro» • eletrlcUtu, recusado pelu empregadoras,que nem sequer comparecem ãs reuniões para discutir oproblema

O sindicato está programando uma fdjoada a mroferecida, dia « de outubro, ao dirigente sindical OrlandoMaurício, qu* se encontra atualmente no exterior. Naccadão, tatá lançada a campanha financeira para a aqui-•leio de sede própria.

PUmilENSESEneontrs om Caxias

Será realiza.o durante os dias 23, 34 e 25 o I Encon-tro Sindical do: Trabalhadores de Duque de Caxias. Nestaoportunidade, estarão reunidos todos os sindicatos regis-irados naquela cidade e que congregam cerca de 30 miltrabalhadores. Ao mesmo tempo, _erá comemorado o vige-limo aniversário da emancipação daquele município.

O Encontro, coordenado pelo Conselho Sindical, pre-parará também o Congresso Sindical do Estado do Rio aser real irado brevemente.

Lavradores ouvem como obter empréstimoO dr. Plínio Parreiras, realizará uma conferência no

Sindicato dos Ferroviários de Cachoeira de Macacu, sob opatrocínio do Sindicato de Lavradores daquela cidade, naqual abordará sua ida ao congresso da CONTEC, em Sal-vador, . explicará aos lavradores como eles poderão obterempréstimos junto à CADEC do Banco do Estado. êsmsempréstimos oscilam entre 200 mil e um milhão do eru-seiros.

Movimento Nacionalista Feminino om MtorolSerá instalado no dia 24, o Movimento Nacionalista

Feminino no Estaao do Rio, a essa solenidade comparece-rão a sra. Neuza Brlzola e a viúva Brochado da Rocha.O ato será realizado no Teatro Municipal ãs 18 horu, ea éle estão convidadas todas as donas-de-cua flumlnen-ses.

Passeata contra ¦¦lock-out"

Os moradores ao bairro de Barro Vermelho, em NI-teroi, realizarão uma passeata de protesto contra o boi-cote da.i empresas de ônibus, que ha dois meses não cir-culam mais naquele bairro, por recusarem-se a cumpriro aumento salarial decretado pelas autoridades trabalhls-tas em beneficio dos rodoviários fluminenses.

Os manifestantes irão levar seu protesto ao Paláciodo Governo e á Assembléia Legislativa, onde pedirão aencampação das empresas que têm deixado a populaçãonuma situação aflitiva.

ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA ESTRADADE FERRO CENTRAL DO BRASIL

Registrada sob o n.° 2795Sede: Rua Barfto de Sfto Féllx, 304 . »ob.

Rio de Janeiro

EDITAL DE CONVOCAÇÃOD« ordem do Senhor Presidente, ficam convocado» todoso» associados em gozo de seus direito» para AssembléiaGeral Extraordinária da Associação dos Servidores daE. F. C. B. parq o próximo dia 23 d* agosto de 1963,às 18 horas, em 1* convocação e 2* às 18,30 horas com

qualquer número, em sua sede social, a fim de delibe*rar sabre a seguinte Ordem do Diai

I — Reverenciar a morte do grande EstadistaGetúlio Dornelles Vargas

|| -— Publicação do Enquadramento Definitivo •III — 13' Salário.

Estado do Guanabara, 17 de agosto de 1963

José Luiz leidaPresidente

Mobilização Total Ns TrabalhadoresPara a Concentração da CinelândiaO Grande Comido da Cl>

nelAndl* pelas Rsformu d*Base terá inicio ã* 18 hora*d* amanhã, sexta-feira, coma apresentação d* um thenorealliado por Grano* Otslo,Herivelto Martins e PauloRoberto, encerrandese como discurso de Jango, As 16hora», diversos setores se-rfto paralisado, para que ostrabalhadores compareçam àconcentração.

O I Exército garantirá •manifestação * tem a seucargo a instalação do palan-que, com capacidade paracem pessoas, próximo ao bus.i0 dc Getúlio, onde falarãosete oradores oficiais e si-guns convidados, A moblll-/ação esta sendo realizadanos sindicatos e nos locaisde trabalho, com comidos-relâmpago e manifestos.

PREPARAÇÃO

A preparação da conotn-tvscão t*tã «endo feita oomxodu u viatura* du sindi-cato* percorrendo ss muda ddade, anunciando a pro-gramaçlo e convocando opovo em geral a compare*cer, com a intenção de tra.zer ao local mais de 50000pessoal. Diversos comidos-relâmpago jâ foram reall-sados atingindo mais do70.000 pessoas. Neles, osoradores expunham as r*i-vindlcsço** populares pel**reforma* de base, contra acarestia, pelas liberdades de*mocrâtlcas. Os operáriosmetalúrgicos Já realizarammais de quarenta comidosem portas de fábricas, >n-quanto os têxteis falaramem mais de trinta centros de

trabalho, Os orador** con-vocaram • povo ã eoncan*tração t coloraram a fui*çáo dos trabalhadoras fran*le ao momento político. O*sindicatos tlm lançado ma*nlfcstos Interno* o raalludoreuniões onde etUbMecemseu programa *m ralação âconcentração.

Diversa* lancha* transpor-tnráo o* trabalhada»* doEstado do Mo até ã PraçaQuinze, de onde oo dirigirãoâ Cinelândia. O* Operáriosmetalúrgicos, têxteis, banca-rios,, ferroviários • do Lóldeparalisarão o trabalho ã* 18horas, quando u conetntra*ráo par* virem em mas**ao comido. Os ferroviáriosvlrao em dois "trens dssReformas de Base", pelaCentral e pela Leopold'na.O. leopoldlnense* farão pas-

suu i partir ia tarada d*larãa d* âtouâ • terminais*da aa local ia concentra*fito.

CONCENTRAÇÃO

Tropa* to Kaécdte a tosPiudlelro* Naval* polkUrâo

protegerão u manifeste-con, evitando aovas agres-

O* «fuãriu to ttUA* doRio rtaUxarlo concentraçãona Praça Martim Afonso,em Niterói, d* onde Mgul*râo para u barca*. Parti*râo doía trsn*, ê» rrlburgo

d* P*trtpoii*, om dlmçioao Rio, transportando ostrabalhadoras daquelas re-gloca. Os operário* da FNMorganizam uma caravana,

ralação ã Petrobrã*. Os op*-farias navsls d* Estado doMa também vira» litcorpo**nm_»T-»»*s_AMWO)*

Um gerador * dois holo*fera* grande* do Exérdtowrão InsUlsdoe na Clnelân-dia, ptdxlmos ao palanquepar* tvttar qualquer tenta.tiva to corte da energia como fim d* prejudicar a con*eentnção. Os alto-falantes elâmpadas «terão dlreumen-te ligado* ao gerador.

Falarão ofidalmente umdeputado pria oposição esta-dual, um r*pr***nt*nte doCOT, o presidente da UNEou outro estudante por êleIndicado, um representantedos getullitss, um deputadoda Frente Parlamentar Na-

donaflits t. encerrando, opresidente Joán Goulart. O*orador** colocarão as rei*vtndlcaço** popular**. *mnome de suss entldsde*, ehomenagearão a memória deGetúlio,

As 18 horas terá Inldo o"show" com o cômico Oran-de Otelo e o compositorHerivelto Martins, acompn*nhado de tuas pastores. Aapresentação estará a cargodo Paulo Roberto. Duranteo comido serAo distribuídasmilhares de cópias da carta*testamento de Getúlio, dopronunciamento do CGT •de palavras de Jango, alémde diversos manifestos dosestudantes e dos trabalha*dores.

Aeroviários Lutam Pelo Abonoe Iniciam Batalha SalarialSexta-feira, dia 18, os

aeroviários estiveram em re-união, com o ar Lúcio Gus-mão, diretor do Departa-mento Nacional do Trabalho,para saber qual a posição doGoverno em face das rei-vindicaçóes salariais da ea-tegorla.

Com a elevação do custode vida Incessante, os nl-veis salariais dos aerovlá-rios, determinados peloacordo de novembro último,sofreram forte depreciação,o que obrigou os trabalha-dores a solicitarem om abó-no de emergência, de 80%,a partir de 1.° de Jnnho.Em contraproposta, o DNT,aceitando o abono, sugeriua data de 1° de agosto pa-ra o Inicio de sua vigência,o que foi aceito pelo Slndl-cato dos Aeroviários.

MANOBRAS

Os empregadores, porém,como de costume, começa-ram a manobrar, dizendo

qu só poderiam pagar oabono u fosse mantido oaumento de 4% nu tarifaso se a subvenção do Govêr-no ãs companhia* fosse an-teclpada. X mala: propu*-ram qne o abono só seriaválido a partir do dia 7 deagosto, com o qu* não eon-cordaram o* trabalhadora*.

Para examinar a questãodu subvenções, eomeçaramdia 19 os entendimentos en-tre os MlnistérlM do Tra-balho, Famnda • Aeronáu-tica.

DISPOSIÇÃOO* aeroviários, contudo,

nâo estão dispostos a acel-tar as manobras dos empre-gadores que visam, em sin-tese, não atender ãs relvin-dicações dos trabalhadores.

O sindicato procurou, detodas as formas, encaml-nhar u entendimentos pa-elftcamente, debatendo comos patrões e o Ministério doTrabalho para «neontrar

uma solução aas atenuas-se u dificuldades du tra-balhadores até deumbro,quando será renovado oacordo.

Mu o» patroas, depoi* d*concordarem eom u pro-postas, procuraram nega-lu para não abrir um pra*cedente, de vu qw nuncaconcederam abono* d*emergência au trabalhado-res,

Diante dessa atitude In-transigent* du patrões, uaerovlártos decidiram pre-parti r-se para levar adiantesuu reivindicações maisvigorosamente, recorrendolndustve á greve se fôr no-cessaria. E, dentro dessaperspectiva de luta que seabre agora, figura comdestaque a batalha que te-rão de enfrentar, em de-zembro, no novo acordo, pa-ra conquistar um aumentode 80%, depoi* de garanti-rem que o abono de emer-gência será pago a. partirde 1.° de agosto.

PoMela de Ademar perdoa m Juttieai

GARANTIDA A CICULAÇÍODO JORNAL «TERRA LIVRE

¦AO PAULO (Do corres-pondente) — O Jul* da Va-ra da Pusada Estadual, dr.•Uvio Loraml, vam d* oon-o*d*r a mandado d* ugu-rança preventivo impetradopela direção do Jornal cam-ponês TERRA LIVRE, con-tra o Departamento de Or-dem Política e Social (DO-PB), por motivo de tentati-va do governo do sr. Ade-mar de Barros de Impedir acirculação daquele órgãoatravés de expediente* arbl-trárloa • pollcialescos. A no-tlcia da medida concedidapelo Juiz repercutiu em tô-da a Imprensa paulista, devez que se trata do primei-ro caso, em cerca de 30anos, que a Justiça paulistaconcede mandado de segu-rança a um órgão de lm-prensa, mandado esse Impe-trado em nome da Lei deimprensa e da Constituição,que farantem a livre cir-culaçáo de jornais e revis-tas.

VIOLAÇÃO

Tudo começou quando,no dia I de Julho, passado,o* "tlru" do DOPB foramao Departamento dos Cor-relos e Telégrafos desta Ca-pitai, • exigiram do sr. Ro-dolfo Garcia da Rocha, clie-fo da Seção de Coleta da-quele DCT, uma relação dosassinantes e agentes deTERRA LIVRE nâo só doEstado como de todo o ter-rltórlo nacional. Diante danegativa daquele funciona-rio, que honestamente nãocedeu, em ser cúmplice deum erlme funcional, pois talseria a pura violação do si-gllo da correspondência, pe-diram. então, os "tiras", quequando os Jornais que sãoenviados pelo DCT chegas-sem para a remessa, fossemenviados para o DOPB, afim de que a policia fizesseo que bem entendesse. Ne-gundo, ainda uma vez, aproposta criminosa da poli-cia do sr. Ademar de Bar-ros, o sr. Rodolfo Garcia daRocha imperturbável diantedas basófias dos "tiras", re-cebeu ainda outra propôs-ta: a de comunicar ao

DEPPS — problemas da

paz e do socialis*mo. revista teórica e deinformação internacional.você faz uma assinaturaanual (er$ 1.000,00), e »receba, em casa, junta*mente com o folheto Laíuerxa dei eomunitmoette sa is unidade. Pedi*doa, valores e corrupon*dêncla cm noma de H.Cordeiro. Rua da Assem*bléia, 34, salas 204 e 304.Rio/Guanabara.

DOPS, quando u Jornaischegassem no DCT, psra aremessa. Esta ultima tenta-tiva du policiais mereceu,alada, a negativa do fun*elonârió. Assim, partiram os"tlru" nua o gabinete dodiretor regional dos Cor-relos, no mesmo edifício na-ra melhor pressionar o no-nesto chefe da Coleta.

EM NOMEDO COMANDANTE

Êste correspondente Mtáseguramente Informado deque os "tlru" usaram atémesmo do nome do coman-dante do 2.° Exército, paraconseguir a violação dos vo-lumes de TERRA LIVRE, eaté ameaçaram "levantaruma ficha policial" contra osr. Rodolfo Garcia da Ro-cha, que seria taxado dc"comunista", não conseguln-do a policia, mesmo assim,dobrar a disposição daquelefuncionário de cumprir fiel-mente o* regulamentos quenorteiam aquela repartição.

MEDIDA LIMINARSabendo do que se passa-

va nos Correios, a direção doJornal camponês Impetroumandado de segurança pre*ventlvo, conhecendo a dis*posição da policia de pres-slonar os leitores, no sen-tido de impedir pela base,a circulação da unlca lm*prensa do Pais, feita exclu-sivamente para os campone-ses. Concedida a liminar pe-lo Juiz Silvio Lemml, váriasoutras medidas foram to*madas, visando a defesa daliberdade de Imprensa.Além dos protestos feitos datribuna da Cântara Federal,pelo deputado Marco Àntô«nlo Coelho, vários outrosparlamentares e ministrosintercederam na questão. OGabinete da Presidência daRepública foi cientificado docrime que estava para serperpetrado e vários telçgra-mas chegaram á redação deTERRA LIVRE, dando clên-cia de gestões empreendi-das em seu favor.

MINEIROS DO TIETÊ

Mesmo com a liminar eon-cedida, o DOPS ordenou avárias delegacias, no Inte-rior do Estado, para quoviolassem os volumes doTERRA LIVRE, porque o go-vemador Ademar de Bar*ros não pretende perder o»seus privilégios de latlfun*diário, e o Jornal em quês*tão luta abertamente pelaReforma Agrária e pela U-quldaçáo do latifúndio. EmMineiros do Tietê, a polidadesrespeitou a liminar dedr. Silvio'Lemml, eoaglndoo agente do DCT local, qu*Já está envolvido na denún-cia feita pelo TERRA LIVREjunto á Direção Geral duCorreios, na responsabilida-

Dsgobirted* do coronelRodrigues.'

DESPACHO DO JUIZMo despache qu eeaseto

o mandado d* segurançapara o jornal TERRA' U*vre, o jul* f u a sua ura*fissão ae fé antlmaraute,depois de faser certas res-trições á linha de orienta-ção do Impetrante, eon-clulndo, todavia, em reco-nhecer-lhe o direito á livrecirculação. Dentre os tér-mu do despacho, a seguintefrase: "O Impetrante estálegalmente registrado e go-sa do direito assegurado atodo e qualquer órgão daimprensa brasileira".

Sindicato Dot Trabalhadores Nas Indústrias da

Enorgia Elétrica o da Produção do Gás, do

Rio dt Jantiro

Ao Ministro do Trabalho, ao Governador do

Estado da Guanabara e ao Povo CariocaXNrtstmoi tato **n0»ela aa S. ****•¦_•¦

•SINISTRO UO TRABALHO, • Sr. GOVERNA-DOR OO BOTADO, a* *«n»rof» POVO CARIOCA• ms trabalhador*» d» IMu aa categoria» pro*flsetonal» dsst* Eatado, para IhM pedir compre-«ido • Mrildarlad-de à rsaoluçlo qu* nosao»aaaaclado* «'•rem a tomar para por (Im ao tra-taawato qu* DM* •*» «endo 4*leP*n»ado. Cansa-dM d* aurir, ***** «•* éítanelnadoe a rta*1rpasltUa maa e*St*t**-n*at*. se tf o fora* at*n-dida* am «tu JuetlMlasas raMadleacoe*. Trata-aa, tan muno, do leguint»:

A CONSOLIDAÇÃO DAS LBXS DO TRABALHOditanalna qm o trabalha executado em condiçõesanti-hlsltnlcaa «eja remunerado com uma taxa-adicional variável aegundo o maior ou o menorgraa d* Intalubridad» eorutatado paio» perito» daDivirto de Seeurança e Ms iene do Trabalho.

Oom bai* *m numerosos laudo» pericial» da-quela Divido, há anoa o» trabalhadores da RIOLIGHT S.A. — SERVIÇOS DB ELETRICIDADEB CARRIB • da SOC1ETÍ ANONTME DU GAZDO RIO DE JANEIRO vêm reclamando. Inclu-«tr* paraate à Justiça, o pagamento daquelataxa a qu* Um direito par trabalharem em locaisqu* lha» aftta a alas a aaúd».

Iaa*a»tv*ia ás paaaaaa condlcoe» de trabalhoda seu* «arvWoft». a* dua» poderosas Empresasadstsr»»» a palltle* d» «correr • intermináveis'

preUtattrias para nlo cumprirem oa W.

MO • «MM** f*-*a tampo * aadlatuU», e*ua «np-vgados, qu*

mMS*m lasstaTma, p*r**m atstd* * tUa sua* fléaa ssamitada».

Se tes* *r****lBM*t* «Mumano partia»* d*¦*«-*•** éttrtm privada», atria Igualmente•*M*f*v*Ja.

Mas a RIO MOHT SA. - SERVIÇOS DBBLBTRICTDADB B CARRIB • a SOCIETS. ANO-Nma DC OAX DO RIO DE JANEIRO, ato Em*pria** d* entro tia*. «* •*• qu* •xeeutam ***-visse pékNtM, seassIMes *•'* xhttfe qu* iria*•*• e tf* ***e a* Umtmt se p*p** «• **p*rttf*rd* aaawerwaa-i» daa mi»s*n para «*m os tra-

• *0ft aari***. sabem aa autoridade»,aa** t*4a a **at* qu* ttm olhos * sensibilidadepara ans*r*sr • **ntlr, qu* milhares de traba-Ihadora» dis dua» podaroiM Empresas »x«eutamtrabalho» Insalubres • ptnosos em toda área dafabricação do gá» no» gtsometros, nas Instalo-toei t reparo» daa tubulações de (ás dns viaspública», am vault», em manhole*. em galerias«ubUrrintt» • *m outra* locais constatadamenteantl-hlclêateo».

Im algun» dl»»*» local», a IA d* Preteci»aa» AilauUs ato permitirá que m mantenham•SI** o* próprio» Irraeloaala que esUo aob a pro-taajw do Ratado.

Oeano, antla, tru»(ormtr um problema eml-R*nt*m*at* «odal • humano, dé tamanha ilgnlfl-

cado para a saúde a a vida da milhares de bra*silelros num Interminável torn»lo jurídico noqual a» debatem tese» acadêmlc»» ou flliiranasd* interpretação quando, o fato concreto • po»l*tivo * que, dia a dia aquele» companheiros trn*halhedorcs têm »ua vida diminuída « suasaúde prejudicada aem que a» Empresa» »*qucrlhe* paguem a taxa de Insalubrldade • qu» ttmlrrtcwável dlralto, a titulo d* Irrlatria compen*saeao da mu aaerlfleloT

A quase totalldad* da» *mpré»a» prlv»das.grande* • pequena», pagam a taxa de Inaalubri-dad* a «eus empregado».

A PETROBRAS, a RSDE FERROVIÁRIAFEDERAL S.A.. e outras empresas estatnls tnm-bím cumprem a lei: Inclusive a Cidade de »an-te. — Serviços d* Kletrl» Idade • Oas 8.A., empré-sa pertencente ao Grupo Llgth, pnga a taxa deInualubrldade a seus servidores.

Contra esta Inadmissível discriminação * quoí»te Sindicato formulo esta denúncia pública parar«>s|M)nsabllizar a Rio Light S.A. — Serviços deKlr-lrlclrlarle e Carrla e a Socleté Anonym* du G*xdo Hlo de Janeiro, pria imcSo que sous traba-lhadores. naqueles serviços, virem a tomar, le-vndos pela intransigência patronal.

Hagiitre-se que nlo do dlu, nem semana»;nem meies d* resignada *»per». Sio ano» desofrlm»nto» • d* «aeriflelo», sem perípectlva desolado imediata. Esperar até quando?

Ao Hnallsar esta danúnela • *»to advsrUaaU,«•U Or*to da Ctasa* Sormula um v**m**t* a***1* à TU* U*th SA. - Ssrrico* d* Btotriddad* *Oarri» a à Soririá Aaonym* de Pa* do Rio d*Janeiro para qu* ponham termo a grave eri»* qu*seu» eomportamsntoa estlo oferecendo • a* d*ri*dam a pagar a referida taxa a seu» empregado»,nas m»sm«a bases * condlcS*» qu* é pa*a P*laCidade de Santo» — Serviço» de Bletrieldad* •Ga» S.A., empresa Igualmente pertenewt* àCOBAST.

Tudo Indica qu* noaio» aaaoeladoa alo Mmmal» condlcS*» P*» oontlnuar a *ap*rar. O nmtêlea quarem e -«clamam é qu* Já e. Já lha» a*JaMU a Justiça qtw m*rae*m • P**» mal U tea*toa anos asperam.

Reunido» *m Aíiemblél* Permanant* aqull**associados deliberaram eoncedar áa duas Bmpt*-¦a» o prito de » dias. que a partir d,e»U datase Inicia, para o atendimento de sua pretensão.

De *"a pirto este Sindicato tudo fará paraevitar que réus nísriclados ouçnm a voz do deHes*péro. Mas é forçoso reconhecer que a capacldüdede ]c«l!<tèncla ao sofrimento tambím tem seu II-mltc.

Rio de Janeiro, 19 de sgôstp de 1SSSPELA DIRETORIA,

JOSÉ MARTINS DA ROCHAPresidente

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C. AMARAL GUIMARÃES — AGENCIA INTERCÂMBIOCULTURAL

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«lo .. .. -. 30,00

2 nr Rio, 23 a 29 dt agosto d* 1963

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 hora é de reformas e não dé promessas«*«e #*f9fNM*(6#f efserbnae •

i# mommmaoowm f rande parti*

¦sateat na comida tta«Na 23, na Clneléndia. Iteei et*forcei devem ter intensificados.

Mat ê claro que ot trabalha*deras o demais forcas proareuis»tas neta comparecerão de mãosabanando, ou livres para aptnaitratar palmas. Ao contrário, parti*ciparão do ato empunhando suasbandeiras dt luta.

Uma das caracttristicas da si»tuacão nacional é que o movimen»ta de massas avança • te radica»lisa, conforme acentuaram os co*munistas em seu documento intitu*lado «Os comunistas t a situaçãopolitlca nacional». Cresce a opo-ticõe popular à orientação conci*dliatória do Governo, principal»mento centra sua política tconô»mico-firwnctira, 0 Plano Tritnal eat concessões ao FMI. Os trabalha-«tores impulsionam a luta em de*ftta de teus mteressts imediatos etfos direHos sindicais, reforçam tuaeoetão, ampliam e tomam maisvigorosos ot movimentos de solUctoriedacle, participam da vida po*litica de maneira mais ativa, erga*niiada e independente. Os campo-neses multiplicam o númsro detuas organizações, desencadeiamlutas a fim dt qut oi latifúndio*rios sejam compelidos a respeitardireitos já conquistados, dtftn-dem-se, muitas vozes de armai namão, dos «soltos dos grileiros.Iniciam acõtt de ocupação de ter-ras. Ai mulheres lutam pala suaunidade, desenvolvem o combataè carestia t tomam posição dianteatos problemas políticos. Os esta»dantes e a intelectualidade «m ge-ml redobram tua atividade pa-friótica. Novas camadas .da popu*loção se incorporam cem entutias*mo os lutas de nosso povo, cons*tituindo exemplo significativo aeenduta das targentet dat forçaiAnwoovft* A frente único newono*MtMm aa e4mtmwk#>sJ««ÍtM« mm Hnrliilti aanmm w 0VfTfvctriiifjQ se fvnoieeeicrivando mais eoantanadatnente.

Entretanto, apesar do avançodo movimento de massas e dat vi-tóriat já alcançada», problemasfundamentais de nosso povo aindanão foram solucionados e na ver-dade se agravam. O custo da vi*«Ia se eleva ininterruptamente, nu-

rk c*>«o do é% ao

Deformações

Nos últimos dias, podem ser con-tados às dezenas os exemplos queprovam a desonestidade da cha-mada "grande imprensa" ou im-prensa ibadiana. Apenas no ter-reno das deformações de pronun-ciamentos de personalidades poli-ticas, três casos pelo menos revê-ram a abjeção desses instrumen-tos da mentira e da traição aosinteresses nacionais e populares.Trata-se — para ficar apenas emtrês exemplos, porque inúmerosoutros poderiam ser mencionados— de declarações supostamentefeitas pelo embaixador de Cubano Brasil, pelo governador MiguelArraes ("o povo do Recife é in-consciente") e por Luiz CarlosPrestes.

No caso de Prestes, a deforma-ção teve por objeto o discurso pro-nunciado pelo líder comunista emRecife; Publbando, com aparenteobjetividade, as declarações feitaspor Prestes, os jorna's lbadianos

Dois Apátridas

Outro exemplo de repugnanteImoralidade da "grande impren-sa": a atitude assumida pelo o"O Olobo" em face do apátrldaIvan Hasslocher. Todos sabem dequem se trata: o repelente testa--de-ferro que os trustes estran-goiros e a embaixada norteame.rk'ana colocaram à frente do fa-migerádo IBAD para despejar aonda de corrupção e suborno quevem marcando os últimos pleitoseleitorais em nosso Pait e tmcuja crista foram conduzidos aoParlamento entreguistas confessosemo Herbert Levy, Armando Pai-cão, João Mendes e tantos outros.

Pois bem: esse contraventori-rame, çue fugira do Brasil aos..r instalada a comissão parla-mentar que investiga as ativlda-des antinacionals do IBAD e seencontrava "gozando a vida" nos

Moe* Mt% ¦fefennaa mm

passem ato potavras» Mdos DsBwtactos, etamltaee • Im»

pane nas dbcuetõet ato um seita*

projeto cto entenda senti Hu eional

quo possibilita uma tal de refor*mmm, __. ______ ^»^«*s»iaoi*Juâ*ai m\ *mSMsMaUsBaeãn*>ma OpranOi MWãmMmnMM m piapineiito da Republica, diante cto impat*se, atitude de tranqüila espectador.Aa invéi dt seguir o caminhe, dl»tado pelot interesses nactonem, deadotar medidas que golpeiem aespoliação imptrialitta, a Govlr.no insista em realizar a negociatada bond and Shart, qut tá nãofoi concluída no principio do anodevido à ação enérgica das forçai

patrlóticai.Diante desta situação, a po»

vo carioca, cuja tradição de cem*balividade é conhecida, compare*cera ao comido cto dia 23 paramanifestar, frente ao ir. João Cou*lart, sua disposição dt prosseguir,com vigor redobrado, na luta pe*Ia solução, dos pioblemat que aafligem. O próprio comício, em si,deverá constituir manifestação des-sa luta, exigindo que se realiza areformo agraria radical, copos deextirpar a cancro do latifúndio, quesaiam tomadas medido» concretasetficaxet contra a inflação toca-reitia, que se ponha fim definitiva*mente àt maquinações da Govlr-ns pnra a negociata da Bond andShart. Além disso, o povo cariocasofre as conseqüências de ter aGunabara como governador avendt-pátria Lacerda, sempre aserviço da reação t do tntreguit*ma, inimigo jurado dot trabalha*dores, contra os quais mais cto umaves détencctdeou o terror policial.O comício do dia 23 também cens»tituirá, assim, uma dtmentlraçfiede repulsa à ação fatetota eantinacional da vende-potria La*corda.

Que falará no comício o sr.João Goulart? Repetirá as pramtt•ae Qjve tantos vesee tesB ftIM» ••*

iwooe da Hedfe e> oe *•• Banwf*da de Campo? Mat a paus torto*ca também comparecerá ò Cine*lândia pata dizer qut está cansa*do de" palavras • quer atos. Nãodeseja ouvir discurso de condida»to, mas prestação de contas depresidente da República. Quer re-formas, e não promessas.

distorceram lnescmpulosamente oseu pensanifnto, atribuindo-lhe aafirmação de que estamos às vés-peras da instauração de um "go-vèrno comunista no País". Na ver-dade, não foi isso o que Prestesafirmou, e os jornais lbadianos osabem perfeitamente. O lider co-munista o que disse foi que o povobrasileiro luta hoje pela constitui-ção de um governo nacionalista edemocrático, ou seja. um governode coalizão de todas as forças an-tiimperialistas e progressistas —objetivo que se torna mais próxl-mo na medida em que se lnten-sificam as lutas pela libertaçãonacional, as reformas de base eas liberdades democráticas e emqüe se reforça a unidade de todasas forças identificadas com os an-seios do povo.

Mas a missão da imprensa iba-diana é mentir e deformar. Seuclima é a abjeção,

cassinos europeus, é apresentadopelo jornal do "comendador" Ma-rinho como se fosse alguém nãosó digno de respeito, mas até desolidariedade eras pessoas de bemem face dos "ataques", e "cam-panhas" que estariam sendo fei-tos contra o seu nome. "O Olobo"chega a lamentar que "o sr. Has-slocher" tenha interrompido assuas "férias na Europa" por tersido "envolvido" no inquérito par-lamentar. E' mesmo muita deafa»çatez!

Mas, afinal, que diferença se-não de circunstancias — um 4diretor do IBAD, o outro é dire-tor de "O Olobo" — existe entreHasslocher e o "comendador"?Nenhuma: ambos sao agentes dsinteresses estrangeiros, dos con-sórcios norte-americanos que es-poliam a nação brasileira. Sioambos mercenáriot pagos atravétde mister Oordon.

w*****de manha* o

alejuns liniomat indicamrw-»*^ - Wt* <UcU4° °* Oáeaitâ dosnaimtados sobre a reforma eceuttttjdonal^^SiJLfSSS *V* â i^Ueaolo dtuma reforma sararia. Sente-te am vários•ttormdo Corigmem *«£"'<£ ..Tquer $5So.°

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«-. Í2,to*""5nt' 9 wt0« •"»•» ünportan-tos om torno da reforma consUtuclonal gl-PSD o do PTB. O partido majoritário chegouJL.SKí^f*? V nâo » modificará comfacilidade. Assim é que se manifesta no pro-poslto de uào transigir, de nio ir além doque antes aprovara como anteprojeto dereforma constitucional, tsse anteprojeto,como todos sabem, representa uma burla^-JS*8'08 POPV^ws de reforma agrária.O PTB parece náo concordar com essa fór-mula pessedlsta, ante a vigilância de seuselementos mab, conseqüentes e da oplniiopubUca. Chegou-se, pois, a um impasse qua-se que irremovivel na presente conjuntura,o que Indica aos trabalhadorea que nio de-vem ter esperanças de que o Congresso votesgors a reforma agrária por eles desejada.Essa 4 s situação atual, suscetível de sofreralteração se se verlflcsr uma crise políticaou se a pressão popular tornar-se multo maisvigorosa e profunda.

Nio se pode, portanto, esperar que amudança da estrutura agrária seja fruto daIniciativa do Congresso. A maioria reacloná-ria existente nat duas Casu está cega esurda aos reclsmoe gerais do Pais; e ot ele-mentos progressistas tio somente tem torçapsra velar qualquer Iniciativa mlstlflcado-ra, mat ainda nio podem impor uma solu-çào popular.

i certo que pode sentir-se, nitidamente,no Congresso o movimento popular em fa-vor das reformas. Por tal motivo, psra amor-tecer eus. pressão, os elementos reacionáriosmais categorizados se batem para que seaprove qualquer coisa, qualquer proposiçãoque seja apresentada como lei de reformaagrária. Por isso surgiram os projetos MU-ton Campos (Já rejeitado) e Anta Badrs.

Que perspectiva existe, assim, para arealixacio da reforma agrária? Entre osdeputados nacionalistas vai-se firmando aconvicç&o de que, multo possivelmente, te-

remos - aceso episódio da reforma tararia— uma. repetição do ocorrido quando dalibertação da escravatura. Todos recordamqus a aboliçio et dsu aa base da grandeluta dos escravos t das correntes dsmocrá-tleaa de então, quo tiveram de enfrentartambém uma maioria jmrlamentar Infernaàs alterações exigidas. Ftento a Isso, os gran*des liderei abolicionista! orientaram a lutano sentido de, ns práties, ir-se fasendo sllbertaçio, aproveitando as circunstânciasfavoráveis nessa ou naquela província, Or-ganlsavsm a fugs dos escravos, levantavama solidariedade popular aos fugitivos. Tslcampanha contaminou as forças armadas,Impossibilitando a repressão estatal; e Joa-qulm Nabuco e seus companheiros, da tri-buna do Parlamento, conclamavam ot ofl-ciais e soldados a cruzarem os braços paranio participarem das "lúgubres e trágicascaçadas de entes humanos".

Talves se tenha a repetição do proces-so. 8endo assim, os deputados realmente In-teressados na transformação agrária come-çam a orientar os trabalhadores do campopara que nào fiquem de braços cruzados,na espera dolorosa de uma decisão do Con-gresso. Onde houver condições reais, ondeo sentimento geral da massa assim o Indl-car, nio deve existir qualquer vacllaçio: ostrabalhadores do campo, organizados e uni-dos, devem proceder a reforma agrária,atingindo o latifúndio, que Impede que ml-lhões de camponeses brasileiros tenham umavida humana. Ante a revolta da grandemassa Interessada e face à luta democrá-tica das populações urbanas, smanhi serioot próprios reacionários da Càmsra e do 8e-nado que se sentirio interessados na vo-tação de um diploma legislativo de refor-ma agrária.

Esta é a perspectiva que se ré, no mo-mento, aqui na Câmara. O papel dot deputa-dot populares e progressistas, nesta emer-géncia, Infelizmente, está restringido à vi-gllàncla contra as sucessivas tentativas demistificação, forçando uma posição clarados tarlos tetoret políticos da Cirnam, as-sim como do governo do sr. Joio Ooulsrt.Nossa preocupação reside, sclma de tudo,em marcar nitidamente as posições e emadvertir o pais e a opinião pública contraos gatos que muitos querrm vender comolebres.

O IleQUE-RlTO E O CARRASCO

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Encampar Capuava é Cumprira Lei do Monopólio EstatalA lei 2004, que instituiu o

monopólio estatal do petró-leo no Brasil, estabeleceem aeu artigo 46: "A Petró-leo Brasileiro S. A. poderá,independentemente de auto-rizaçao legislativa especial,participar como acionistade qualquer dat empresas derefinação de que tratam oaartigos antecedentes para ofim de torná-las tuas sub-sidiárias. Parágrafo único— A Petróleo Brasileiro S.A. adquirirá nos casos dopresente artigo, no minimo51% (cinqüenta e um porcento) das ações de cada em»presa». As empresas de refi-nação a que a lei se referesão Capuava, Manguinhos,Ipiranga, Sabá (Manaus) eduas ou três menores queJá existiam no Pais, ou cujaautorização para funciona-mento Jà havia sido ante»riormente concedida.

Portanto, a reivindicaçãoformulada pelos trabalhado-res e apoiada pela Direto-ria da Petrobrás — inclusi-ve pelo seu atual pesidente,general Albino Silva, de mo-do expresso, no discurso deposse — nade mais é doque uma exigência paracumprimento de uma lei. E*a isto que a imprensa pagapela reinaria de Capuavaestá chamando de "graveameaça às instituições", co-mo ainda esta semana escre-via "O Globo".Na realidade, a integração

daa refinarias particularesno monopólio estatal do pe»tróleo, a começar pela maiordelas, a de Capuava, é me-dida que de há muito deviater sido adotada. A conti-nuaçfio dessas refinariaslorst do monopólio só temgerado problemas e dlflcul»dadet para a política nado-nal do petróleo. E, mala

uma vez, lst0 é verdadeirosobretudo em relação a Ca-puava. Reíerimo-nos aosobstáculos à fixação de umplano geral de refino eabastecimento de derivados,às campanhat de descréditocontra a empresa estatal,regiamente pagai principal-mente por Capuava, às f rau-dei contra o Tesouro Nacio»nal, pela sonegação de lu-cros fabulosos, às fraudescambiais, calculadas poralgum técnicos em pelo me-not 5 milhões de dólarespor ano, etc.

Há, porém, uma outra ra-zào, de natureza mais ime-diata, a recomendar a apli-cação'da Lei 2004 à refina-ria de Capuava. Trata-se doabastecimento de derivadosde petróleo ao planalto pau-lista, necessidade que colo-ca a Petrobrás. a curto emédio prazo, ante o dilemade construir uma nova refi-naria em S. Paulo para aten-

der ao crescimento do con-sumo, ou ampliar as insta-laçõeg de Capuava, que fo-ram fraudulentamente cons--truidat para processar maispetróleo do que aquilo quefigura no seu titulo de au-torlzação. Além diiso, porter sido construída numaépoca em que o entreguli-mo comandava a política dtpetróleo, Capuava apresen»ta diversas vantagens amcomparação com aa refina»rlat da Petrobrit e. em par»ticular, em relação à deCubatão.

A violenta campanha depropaganda com que Capu-ava está atacando a inicia-tiva nacionalista e patrióti-ca — Iniciada pela '"iWbu-na da Irrprensp.", conside-rada órgâc i-Üc-ial da refi-naria — apenas confirma ajusteza da reivindicação,que tem a justlflcá-la, comovimos, o texto explicito, In»sofismável, da Lei 2004.

EMBAIXADA CUBANA E ADISEBDESMASCARAM DETURPAÇÃO

Recebemot do Serviço deImprensa da Embaixada deCuba uma nota em que setranscrevem textualmenteas palavras de fato pronun-ciadas pelo sr. Embaixadorde Cuba em palestra reall-zada no IBEB, dia 12 deagosto, e que foram poste-riormente deturpadas porcertos Jornais. Tais foramas palavras daquele embal-Xador, na ocasião:"Cuba, pais de apenas 1milhões de habitantes, con-seguiu elevar seus orçamen-tos educacionais e culturaisem mais de 200 milhões dedólares anuais, sem ter que

restltui-los a ninguém nem

pagar juros. E o que tornouisso possivel foi a revoluçãoeduoacional e cultural quefêz de nosso pais o únicoterritório livre de analfabe-tismo no Continente e o pri-meiro a dar cumprimentoao Projeto Principal daUNESCO para a AméricaLatina, o primeiro em for-necér educação para todo opovo."

Também a ADISEB, asso-clação que congrega os ex-alunos do ISEB, envlou-noao seu protesto quanto às de-turpações com que o notl-ciário de alguns Jornais dl-vulgou o pronunciamentodo embaixador de Cuba.

Dem MMI ÉSNs* ttrii «ata iMl tarefa der ta

baltaco de qut lotas «tua dois anosda "Alieaca

para o Preertsta". liavacoachtiBo, porta, 4 ctrta: Nèe aot at»

Sanamos ea qut. dtrdt atatllr ogoito

t 61 t que, ffltrttaate, ptr*« tSo dia-tantt, tknunciiBKM o certetr da "Alisn-

ça" — um programa dc engodo a mnviço dot monopólios dot Ettadot Uni»dos. Seria trróneo diirr que at coltatcontinuaram como tram anln do Irom-fcetcado programa. Dc ialo, piorarampara nót. vrlamot porque, através dealguns •xtmplot que tocam ao nouopait.

A "Carta de Punta dei Etle", no teutitulo primeiro (Ob|etivot da Alisn^apara o Progretsoi, declara, ttstualmrn-te, logo no ponto n.° 1: 'Reconhece-•te que, para atingirem-se tuei objeti-vo» dentro de prato ratoAvel, a taxade crescimento econômico em qunlquerpait da AmeiiCi Latina n&b deve terinferior a 2.5S anünlt per capita'...O Bratil era du* paurs latino .num-canot o qur'aproveitava maior taxa decrescimento. Durante o ano de |Q6I,ainda conseguiu mantè-U elevada. Mat,em 1962. viu *ssr índice reduzido anivel ridiculamrnte baixo e tste ano aperspectiva e ainda pior. Portanto, du-ranle a "Aliança", em ve: de avançar-mos retrocedemos.

Na "UrcUriiçào de Punia <UI K-ic",um dot documentos da "Aliança

parao Progresso", está expressa a promessados Estados Unidos de contribuir coma maior parte do financiamento de pelomenot 20 bilhões de dotarei, "prove»

nientet principalmente dc fundot públl-cot"... para o desenvolvimento da Amí-rica Latina, em dez anos. Se. tal "a|u-

da" fosse dittribuida igualmente aolonyo do período, em vez de conecn-trada sobretudo not primeiros anos, co-mo seria lógico, teríamos a media de2 bilhões de dolaret por ano. Que seviu/ No caso do Brasil, como o demons-trou a nota divulgada pela Embaixadabrasileira em Washington, em vez deajuda americana o que houve foi trans-feréncia dc recursos bratllelros para otEstadot Unidos, através da deteriora»çâo dot termos de intercâmbio entreot dois palies e da aalda liquida decapitais. E quanto h referencia ao ca-ráter preponderante dot fundot públicos,ioi pouco depois desmentida, inclusiveaqui mesmo no Rio, pelo tr. Theodo-ro Moscoso, um portorrlquenho

'gros-

so" em matéria dc América Latina. Dis-M êle que a maior parte dot recursotda "Aliança" devia provir da iniciativaprivada e que em nosso pais tratassede atrai-los.

O ponto n.° 4 dos "Objetivos da '

Aliança para o Progresso" declara:"Acelerar o processo de uma industria-llzacSo racional, para aumentar a pro-dutividade global da economia, utili-zando plenamente a, capacidade e osserviços, tanto do setor privado, comodo público"... E adiante: "Dentro desseprocesso de Industrialização, prestaratesta* sepcdal ar> catabelcslmento e *•ipante» das Industriai ptodutorat dtbens ck apitai". No Brasil, um pro-Netaa que st agrava dc nt para anoé o do atraio da produção de aço tmrelacio ao comumo dètte produto. Vol-ta Redonda tem plano» dc expanslo,mat luta com dificuldade em relaçlo

ao» recursot para wiitiÉtts. Per euss Aliança para o Pregrttw" ttts per*dtndo ttu cicelentt oportualcladt dsijudir-aet t ampliar nossa grande tot*na ettaul' Simplesmente pceeet et pe»dem»!» trutte* norte americano* do atevetam qualquer estimulo à prodoçàJ dtaço em outros paltet. Querem Htt swt*mo* tuprl-lot. ao» altot preço* fas •Imporia,

Ou tomrmut o exemplo do u*déi*S>Nao tr pode dizer qut a "Aliança^haja Ignorado a Petrobrás. Pelo con-trário, oferrceu-lhe a|uda para expio»rnr o xisto bettiminoto. Em fia* d* 1961,etteve no Rra»il o comandante J*ckBrldgrt, oficial dr gabinete do Mcrctâ*rio da Marinha dos Estadot Unidos,com uma oferta dr 7 milhoet de dói*-rei — uma lr.it-mal proposta da"Aliança

para o' Proq-esso" — paraajudar-nos naquela atividade. A Pt*trobras ,por sua diretoria, r em par»ticular pelo svu entto diretor Pinto dtAguiar, repeliu a oferta ianque. Po»que o fez? Simplesmente porque a con-diçSb para o empréstimo era a entregaaos americanos — a um técnico dafirma Cameron and Jonrs — da dl-rrçld dos trabalhos dr exploraçlo doxisto brtuminoso.

Que difrrrnça existe ente a políticada Standard OH c a política petroll-lera da Ali.uivi •' Nenhuma, eviden-temente.

Na realidade, excluído,' pequenoi pro-|rtos nos quais os ameruanos tém In-terésse — como sempre tiveram — oúnico rniprest mo para fins industriaisque a Aliança' poderá alegar tataetendo dado foi um de 3 milhões c 400mil dólares para a fábrica de borrachasintética de Pernambuco — projetadae construída por industriai americana*.

¦ Depois da "Aliança'., pioraram,ainda

mais as condições impostas pelo* Esta-dos Unidos para vender-nos trigo do*seus estoques — grande* e de custouconservação. Dc acordo para acordodn trigo diminuiu a parcela em cruzei-ros cuja aplicarão lio Bratil fica acargo do Banco Nacional do Dtsenvol-vimento Econômico. E aumentam aqui-Ias parcelas manejáveis pela embaüu-da dos Estados Unidos no Bratil — a.parcelas que vao para o MAC e taro IBAD, que permitem a Lacerda ot-tentar ao pais uma falsa capacidadeadministrativa. Numa palavra: o dl*nhciro da traição c da desintegraçãoda unidade nacional, que é jogado e«catadupas no Rio e negado ao Nor*deste, cemo denunciou com tôd* raiSto pr.iícssor Darci Ribeiro.

A época da conferência de Puntadrl liste, Krnnrdy falava muito em "de-

sníio ao dcsti.io", desafio da história',o iiu.: propoi-.ionou a üuevara algunsdos seus melhores momentos na reu-n.í.o . da "oligarquia \acuna"... Neste*dois aiios. o.s povos d.i America L«-tin.i e em particular o povo brasileirocolheram granaes lições. Apesar da*declarações róseas que ainda hoje tStfeitas tõbte a "Aliança", • rate * qetjá sio muito poucos •» que alndtHperam algo diste programa, cupimaior realizaçSo foi construir alg-otmilhares de Instalações unitárias. Haprograma de "construçlo de latrlnitcomo Ironizou Guevara, e nada *"

Nacionalismo UHO editorial da edieio

de segunda-feira de"última Hora", conde-nando a encampaçãodas refinarias partlcu-lares de petróleo, con-tém, entre muitos ou-tros, um grande equi-voco: o nacionalismonão é uma dessas co-mondas que, uma vescompradas, conferemao mu detentor umtitulo válido pelo restoda vida. O tr. RobertoMarinho, por exemplo,comprou um desses ti-tulos e não admite queninguém lhe dè outrotratamento, senão o de"comendador".

Os diretores de "01-tima Hora", segundoparece, querem con-verter o nacionalismonuma simples fontedessas comendas. Noeditorial a que nos re-ferimos, dizem eles,sem mais aquela, queo seu Jornal "não da aninguém o direito deduvidar de sua posi-ção nacionalista". Nãoparece uma tirada do"comendador" defen-dando, num momentode irritação, o teu eus-toso oracM?

Acontece, porém, queo nacionalismo não éum crachá, mas umapolítica. E uma poU-tica, como é óbvio, nãovale por declaraçõesde suposta fidelidade,e sim pelos princípiosque proclama e pelosatos concretos atravésdot quais esses princi-

pios sfco levados à peá-ficai

No caso da encam-pação das refinariasprivadas de petróleo,que valor podem ter asjuras nacionalistas de"última Hora" se aposição defendida pelojornal contradiz, obje-tivamente, os lnterês-ses do movimento na-clonallsta, da luta denosso povo pela eman-cipação do Brasil? Oedltoriallsta de UH 11-mlta-se a Insultar osdirigentes sindicais daárea do petróleo, numaInútil tentativa de de-sacredltá-los, e a sub-verter os dados reaisdo problema, numamanobra que desserveaos interesses do Paise serve apenas às con-veniênclas de gruposprivilegiados como ode Soares Sampaio,cujas ligações com Ro-ckfeller tém sido vá-rias vezes denunciadas,sem contestação.

A verdade é que asobrevivência de refi-naria* privadas consti-tui Já um sério entra-ve ao desenvolvimentode nossa Indústria pe-trollfera. Tomemos oexemplo de Capuava— certamente, o quemais preocupa os dire-tores de UH. Seu volu-me máximo de refino,permitido por lei, éde 31 mil barris diários.Se, entretanto, passarpara a Petrobrás, essevolume pode elevar-se,

sm monos de li ipara 63 mU basvu 4em três anos, para 90mil. Isso correspondeou não aos Interessesnacionais? E em nomede que não se deveadotar tal providência,ainda mais se se consl-derar que, nao ae veri-ficando ema tarpanisAa Petrobrái teria doconstruir na seapao doCapuava uma nova re-tlnaria, realizando umInvestimento vultosii-slmo? Então, vamosconscientemente e n-travar o avanço denossa indústria petro-lifera apenas para pre-servar os lucros antt-nacionais do jpmmSoares ftaunpalo-tsocfc-íeller?

Que tem a ver, peta,com o naclcemlismo aposição defendida por"última Hora"? Mada,absolutamente. O Jor*nal do sr. Samuel wsi-ner está defendendo.nesse caso — o isso •evidente para todos osverdadeirostas — esprivado* do Lrea Sampaio, em pie-Juizo da Petwbwb o tmNação.

No mais, insisto natecla de lançar a tatri-ga entre os sindicatosbrasileiros, assim comoentre o movimentosindical e a opiniãopública, o que tambémé uma maneira de so-lapar a luta pele,emancipação nacional.

FORA 0E RUMO•V. $SÈ poulo moita limo

O lider do PTB no Senado, sr. ArturVirgílio, «ementou, em dlecurso, a* ri-cantas tropelia» policiais do ffovtrnoCarlos Lacerda. Com efeito, a gastapodo governador ahegou ao extremo dadlBtingulr com sobra* de pancadaria»na ExposIçSo Americana, a mfte da ae-nhorita leda Vargas, Mira Universo,Coisa que durante o Estado Nflvo Ja-mais (oi cohKeguida pelos especialista*em atrocidades Serafim Braga e Roma-no: espancar parentes de misses.

NSo tratou o sr. Artur Virgílio do*espancamentos da Quinta da Boa Vista.Referiu-se às torturas dc que foi vltl-ma o advogado Clodomir Moral* na In-vernada da Olaria. Observou o senadorque a policia de Lacerda criou um dl-ma de Insegurança. Operários e estu»dantes alo repetidamente espancadosnos ruas e depois aurge • explicação d*

Sue os espancadores teriam agido «em

efeaa da democracia e contra a agita-olo comunista».

O conceito do senador Artur Virgílio• respeito de alguns auxiliares do sr.Lacerda, como o verdugo Cecil Borer eOs detetives Neto e FlUpto, concide«jom o julso que geralmente se faz arespeito do Hímmler d* Guanabara ¦•de seus colaboradores.

Vejamos o que dix sobre Borer o sa-

nador petebistu: «Tnrturador famoso,homem conhecido pclns barbaridade*que cometeu durante o período dlUto-rlat. um nazista por formação, setaqualquer principio moral,.

Pois bem. essa pérola estava relega»»da ao ostracismo e foi degencavad» pe-Io sr. Lacerda, para compor sua equi-pe de especialistas no Pau-de-Arara,no Cristo Redentor o noutra» forma» d«suplício desconhecidas ao tempo daSanta Inquisição. As oito mil vitima*de Torquenmda nio passaram pelo Pau-ile-Arara e pelo Cristo Redentor qu*Lacerda. Borer. Fillpao e Neto lnven-tariam quinhentos anos depois.

Serafim Braga e Romano, era 19SS,atemorizaram, com suns tacanhas, o en-tio estudante Carlos Lacerda. Engraçadoé que o atual governador em lugar dscorrer, amedrontado, para longe de Se-raflm e Romano, passou-se pana o lododeles. Fixado no campo d» reaçlo, or-ganliou em torno de sua pessoa umcirculo composto principalmente de fa-náticos da violí-iicia. de maníacos do,tipo de Ardovino e de frios especialistasem suplícios. E' de acreditar |que osacrifício de mendigos no rio da (íuar-¦da, nio Impulsionado pelo ódio pollti-co. tenha sido uma espécie de passa»tempo, uma distração de fim de semanapara Lacerda.

Rio, 23 a 29 òe agosto da 1963 nr 3

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leste Rumânia, um Orande País PequenoCttJOOMTO BA AMIIADI

O oleoduto traneeanuasntal em trneAo, •Yieundsehaft'' chegou na nltima«emana no complexo petrolífero da Repú»bllea Democrática Alemã, em •ehwedt,cidadã da província de Francforte/Oder,na fronteira eom a Polônia, O oleodutopercorre o trajeto de 4 MO quilômetro*,le Kulblehev (á* mtrgtnt do Veiga) atéMourr (Bislorrússla). » dal partam duuramificações, até a Polônia e RDA, s atea .iungria e Tcheculováqula, respectlve-mente. O complexo de Schwedt ocupará2 mil pessoas t elaborará, a partir de1945, quatro mllhóe» de toneladu de pe-tróleo, anualmente. Para 1970, eitão pre-visto* oito mllhóe».

OIRAS PÚBLICAS

Em 1841, a Iugoslávia contava apenascom sete centrais hidroelétricas, dss qual*somente quatro possuíam alta» barragens.No periodo posterior à guerra, foram cou-trufdu ou eitão tendo ultimtdti 55 cen-trali, du qut* 40 eom grandes barragens.A partir de 1M5, conttrulram-se no paismau de 7 mil quilômetros de estradas derodagem moderna», e a superfície de edl-ficlot construídos para as novss Indús»triu ultrapassa u 10 milhões de metrosquadrados.

ENSINO NA CORÉIA

N o InstitutoPolitécnico KimTchaik, na Re-pública PopularDemocrática daCoreis, u salasde aula atingemuma superiicietotal de 70 milmetro» quadra-du, tendo mai»de cem labora-•orlo*. Para osexercícios prá-ticos, ettá re-serrada umaárea de 3 200metros quadra-doa A bibllote-ca possui maisde 500 mil volu-mu, em corea-no a línguas es-trangeiras e oIntemato temcapacidade pa-ra 5 mil estu-dantes. São 16mil os alunosdo Instituto, in-cluslvt u querealizam curto*por correspon-dência.

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COMBINADO TÊXTILNa cidade de Namangan (Uebakittao)

está sendo eonstruido um combinado ten-til, para produção de seda e li. Duu li-bricu ds teddoe produtlrão cerca do 45milhõet de metrot por ano. A emprétautilizará moderna maquinaria de altorendimento. O combinado contará eomuma citação de máqulnu. eom aparelho»para calcular a produtividade das má-qutnat e outra» inovações. Ras proalmi-dades du prantos da nova mdústrie aasAeonttraldo um povoado operário pata 41mU habitante*.

TUBOS SEM COSTURAEstão .tendo produzidos na Repóbttoa

Popular da Chlná novoe tipos de tubos deaço sem costura. Sstes tubos são fabriea-dos em grande escala na Fábrica de Yung-sin, em Shangal, e estão sendo utilizadosna fabricação de tratores e eolhedoraeautomáticas.

ALIANÇA DE FATO

A União Soviética auxilia atualmen-te a mais de 20 paises economicamente(ubdetenvolvldo*. A URSS concedeu aospeites recém-llbertados creditei no valoraproximado de l bilhões de rubio» para•eu fomento econômico. O número de em-preta* industrial» em construção ou quterão construídas noa novos estados eomo eoneurso da URSS é superior a 4S0. Emprincipio* deste ano, haviam tido postasem funcionamento 120 empresas. Apenuum exemplo: Na cidade de Harwar, natndla, acra construída uma fábrica de tur-bogeradores hldráulicot e a vapor, quepermitirá aumentar a poténela eiétneadesse pais em 2 700 000 KW.

POUPANÇA BÚLGARA

No* primeiro*taU meatt desteano, «a búlgaro*depositaram naCaiu Econômi-u Estatal mtisde 125086 700levas, ou seja,54000000 de le-vu mait que nometmo periododo ano de 1942.Nttte semestre,

número dede p o * 11 a n-tea aumentoude 544193. So-mente u tomudepositada* pe-

a populaçãocamponesa a 1-eançou a ....92 779 000 de le-vu, mais 41 ml-lhões que noprimeiro semes-tre de 1962. Onúmero de de-posltante* atln-ge hoje na Bul-gária a 7352738ptstou, e a ao-ma global dosdepósitos é ta-pertor a um bt-tháo.

EXPOSIÇÃO AGRÍCOLACêraa de 500 mil visitantes eompare-

ceram á XI Exposição de Agricultura daRDA, que funcionou em Lelpzlg durantecinco.semanu. Na mostra foram expot-tas 1500 máquinas e instrumento* agrico-lu entre êlet 32 novas máquina* moder-nas de grande porte. Peritos agrícolas de57 países, entre os quais 9 latlno-amenca-nos e 20 africanos estiveram presentes.Causou viva impressão o avanço realiza-do na RDA na produção agrícola e na pe-cuária.

f¥Wl\}^*S

A Romlnlt qua ocupa umaárea de 237.500 km2, oou-co menos que a do Estadode São Paulo e possui umtpopulação tuperior II MO 000 habitante*, 1,4vémt mais que a desse Ei»tado, 4 um dos ptwet docampo soclslltta que vemapresentando elevado indl-ee de desenvolvimento desua economia.

A insurreição armada de31 de agosto de 1944 pósfim ao regime fascista oue*e apoiava nu fõrçu retro-gadu £ de feudallsmo, abriucaminho a democratizaçãodo pais o à constituição deum governo popular, repre-untetivo dos trabalhadoresdu cidades e do campo,exercido através da Oran-de Assembléia Nacional, ór-gáo supremo do poder po»pular e único legislativo. Osórgãos dc poder regionaistão constituídos de Conte»lhos Populares.

Os deputados à OrandeAssembléia Nacional sáoeleltoe nor quatro ano* e oidu Conselhos Popularetpor doit. por voto direto,universal e secreto. Todo» oscldtdãct maiores de 18 ano*de Idade «ão obrigados avotar.

Para exercer o poder es-tatal entre suas sessões, aOrande Assembléia Nacio-nal elege um Conselho deEstado com atribuições de-terminadas, entre elas as deemitir decreto», controlar aatividade do governo, no-mear e destituir membrosdo govêmo, declarar o es-tado de guerra em cuo deagressão armada a seu pais,ou contra outro Estado como qual mantenha obrigaçõesde defesa mútua etc.

O Conselho de Ministrosé o órgão supremo executl-

AIMrttOinM

vo, eleito nela Orande As»sembléla Nacional.

PAIS RICOAptur de tar nm paismulto rico, ara, ate 1144,

atrasado s mu povo viviade uma agricultura primlU-va e da extração de auurlquetu. A data qu holt

.comemora, marcou o iniciode uma, ora de bem-ettar eproiurldado.

O incremento du fõrçuprodutlvu baseado na In-dustrtallução aoclalUta (em11 semanu de 1910 produ-ziu-ae tanto quanto em to-,do o ano de 1934) tem sido acaracterística principal dodesenvolvimento continuode sua economia.

Dispõe de grandes reser-vas petrolíferas, gás natu-ral, carvão, grandes recur-sos hidráulicos, sais, mine-rios, madeira* ete. O teu

.petróleo afamadisslmo pela.sua ótima qualidade, pu-sou a ter totalmente refl-nado na Romênia.

Com a nacionalização dumeiot dt produção, realiza»da a partir de 1948, a Indús-trla petrolífera transfor-mou-se numa du princl»pais do pais. Novu Jazidasforam localludu, oUtrureconquistada». Intenslfl-cou-se a perfuração de po-ços. Toda a produção é re-finada atendendo não tó aprocura Interna mu a deoutros palse» consumidoresde produtos petrolíferos ru-menos. Fabrica tondat queatingem a mala de 4500 me-tro». cujos direitos de pro-duçáo estão tendo adquiri-dot pelos Estados Unidot.t o segundo pai* da Euro-pa em produção de petró-leo e está entre o» dezmaiores em todo o mundo.

O ga* metano 4 tambémuma de sus grandes ri»Suetu.

uUIlsado em gran»s auantidade na industriaquímica.

•Mus recursos hidráulicosforam racionalmente apro-vtltados. Orande* cintrat»hldralétfieu foram cons*iru.net recentemente, dei»tacando-u a "V. X. Lenln",na região de Bicas.

Essas usluu hidrelétricase outru que utáo tendoconitruids» facilitaram acriação de uma grande In-dústrta de equipamento» aelu dettlntdos.

INDÚSTRIAE AGRICULTURA

Para atender á procuradeterminada pelo detenvol-vimento Induttrial, foi cria-da a Indústria de conitru-cões mecánlcu e máquinas-ferramenta*. A indúatriaera, ante* de 1944, equipa-da com mala dt 95% dematerial importado. Hojeutiusa uma boa parta durnáquinu-ferramentei fa-bricadu no pais. De 1956 a1959, foram construídas 101novu- fabricai e ulnatoutru 304 foram reequlpa-dss com uutalaçõti e má-qulnu modernas e 91 novuseçôei foram agregadas ásantiga*.

A Indústria siderúrgicacresceu multo e no atualplano sexenal (1960-1945)está previsto o aumento dacapacidade de produção duatuía uslnu e a coutai»ção. em Oalatc. de um nô»vo combinado que produl»rá quatro milhões de tone»ladaa de aço anualmente.

Nu cidades ds And,Brashov. Oradea. Satu Ma-re e Slblu eitão luteladufabricas de tornos, os maismodernos e eficientes, ire-

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»ricultura tocteltsada n

ida nsesssária ao mu de-«envolvimento crescente, Aindústria química, com oaproveitamento durtquesurumtnat, tomou um grandeimpulso. São Inúmerot oacombinados químicos «ueproduzem uma variedadeimensa de materiais e artl-got plátUcoi n fsritUlsantes.quo são logo encaminhado»ao campo em grande quan-ti da de. Detenvolveu-u.também, a Industria quiml-ca *lntéttca. com a Instala-ção de fábrlcu nu cidadesde CluJ, Navodari, Savlnu-ti etc»

A indústria têxtil possuihoje um parque completa-mente novo, com utilizaçãode matériu-primu rume-na* e Importadas. O algo-dão produzido nà Romênianão atende a procura inter-na. e é importado dos pai-au com que mantém rela-ções comerciais.

As outras indústrias, co-mo a alimentícia, a leva ea de aparelho* doméstico*,satltfu plenamente a pro-cura do povo.

Aa eondlçõei naturais dopais permitem o desenvolvi-mento de rnultot setores daagricultura. Ali se plantemlegumes e ceretlt. comofrutas de vártu espécies.

Psra o mu desenvolvi-mento eriou-ae uma basetécnlco-material que aten-de ás exigência* de umaagricultura socialista.

Um completo parque demáqulnu agrícola* atendea» fazendas coletivas e doEstado. Sementes e adubosquimicoa tão fornecido» emgrande quantidade pelu es-tações experimentais cria-dai recentemente.

A criação de gado. princl-palmente o vacum, tem umaatenção toda especial dogoverno. A produção de car-ne, leite e derivados, gordu-ras, etc. intensificou-se emelhorou sua qualidade gra-çu a métodos modernos oequipamento» técnico» usa-dot.

EDUCAÇÃOB CULTURA

Com o continuo detenvol-vimento da tua economianacional, o nivel de vida deteu povo eleva-M dia a dia.Pais sem analfabetos, dis-pondo de saiu de aulas, detodos os níveis, suficientespara toda a população emidade escolar, a Romêniaprocura aparelhar cada vezmais suas faculdades, seusInstitutos de pesquisas, suasuniversidades do que há demala moderno e eficiente.

Mais de S bilhões de alu-not freqüentem as escolas.Ot livrai t o material esco-lar são fornecidos gratuita-mente e os uniformes ven-dldos a preços reduzidas.Bolsas de estudo são dis-tribuidas au milhares. Cen-

de ctérangeiroa to-'elustvo bratUttros, estudam

A eultura Mtá ao alcan-ce de todos, no campo ouna cldads. Petastru con-ferênclaa. debates, ete. sáorealltadot periodicamentepelu Mtelsetnals. O teatro,0AS,nyi»>1*' M^oaposl-Çôe* de tôdu u arte*, ete*estão em todos u recantosdo território romeno.

Mais de 4000 saiu de ci-nemu foram coutruidurecentemente só nu aldelue nu campos. Outru cen-tenu utáo Mndo construi-du s urlo entregue» aonovo ainda este ano.

Organlzam-M grupos deamadores qu representampeçu de autoras naelonalse estrangeiras até na capl»tal do pais.

â A literatura romena vemtomando grande Impulso.São editados centenu demilhsre» de livres de auto-res nacionais e «transei-ros. Ion Creangá, MlhallSadoveanu. Cezar Petrescue outras eteritoras rome-nu têm mas livras ao ladode estrangeiros como lllaEhremburg, Bhakespeare.Romain Rolland, JorgeAmado etc..

A música e a dança tãoo espelho do bem-estar eda alegria do povo. Cante-m e dança-te por qualquermotivo. A dança • popular"HORA" é executada pormilhares de grupo* de ama-dores. Ot teatros mulcadoae de bale vivem permanen-temente lotado».

At colônia» de feriu, nocampo, nu montanha* enu praias recebem anual-mente quue um milhão defamílias dt trabalhadores.Orande parte du despesa»de viagem e estada correpor conta dot sindicatos.

BUCARESTE,A CIDADE JARDIM

Da destruição parcial dacidade pela guerra e pelaresistência nazl-fuclsta aoslibertadores romenot náohá mala o minimo vettíglo.Completamente reconstrui-da, com amplas avenldu oruu e eonitruções moder-nu, Bucarsste oftreet attu habitante», cerca de1.400.000, e a mus vitltan-tot um aspecto alegre oagradável;

Jardins s parques dreun-dam e pontuham a cidade,com uu canteiros floridose alameda» arborizada».Uma relva cobre *eu chão.Lagos próximos á cidadeconstituem ponto de eepor-tes e diversões para o povo.Nas suu margens estão ins-talados clubes etportlvos,rinques de patinação, res-taurantes, hotéis etc., aees-siveis aos trabalhadores.

A Romênia dá ao mu po-vo, no regime democrático-.popular, uma vida novanum grande pais pequeno.

Embora não tenha caráter oficial, a visita deNikita Kruschiov á Iugoslávia tem uma excep-cional significação para o fortalecimento da lutapela coexistência pacifica. Saudado nas cidadesiugoslavas como o "homem da paz", o primeiro-ministro soviético já Iniciou conversações com uautoridade* de Belgrado, que levarão aem dúvidaao estreitamento do* laços entre o* dois Estados.

e, conseqüentemente, á consolidação e unidadedo campo socialista.

Se no terreno politico devemos ressaltar aImportância desse encontro, no plano econômicoo significado não será menor. Tudo indica que oincremento das relações da Iugoslávia com a co-munidade econômica dos países socialistas (COMECON) será um dos assuntos a serrm tra-tados nu conversações Kruichlov-Tlto. Náo é

preciso acentuar que a concretização dessa me-dlda terá um extraordinário valor para o desen-volvimento econômico dos paises socialistas, desuu relações comerciais, bem como da competi-ção pacifica com os paises capitalistas, únicacompetição, aliás, defendida com ardor pelo blo-co socialista e saudada com entusiasmo pelas fôr-çu da pas de todo o mundo.

Cuba e o AcordoAmludaram-M, nas últimas semanu, os ata-

aues aéreos o navais a Cuba, que as agência* dl-sem partir de uma ou outra nação do Caribe.Ettá em curso, assim, o novo plano de agressãoá Ilha, já anunciado pela imprensa norte-ame-ricana. Na última segunda-feira, dois barcos bom-bardearam duu fábricas metalúrgicas e foramapoiados por um "navio-mãe", equipado com ar-filharia pesada.

B óbvio que operações desse vulto não podem

Perigo da PazEdward Teller, físico atômico nascido na

Hungria e naturalizado norte-americano, acabade juntar su voz á du mais furiosos bellclstas,ao considerar um "erro trágico" o Acordo deMoscou. O chamado "pai da bomba atômica" quera toda força que mu terrível filho liquide a hu-manldade. E, falando sobre as possibilidades dedefesa dos EUA em caso de guerra nuclear, aflr-mou textualmente que "talvez não sejamos capa-zes de salvar nossas cidades, mas podemos salvarnossa capacidade de represália". Para êle, quesugeriu o lançamento de uma bomba sobre a Hun-

ter sido organizadas por grupos de exilados, ee-tejam na Nicarágua ou em Mlaml. Os custososmétodos empregados, a planlflcação dos ataques,a organização das bases, o moderno material uti-llzado, deixam claro oue os Estados Unidos, atra-vés de sua Agência Central de Inteligência, nãoestão alheios a esses ataques. Na verdade, são osbellclstas norte-americanos que os dirigem, queos custeiam, que os apoiam.

Convém assinalar que não será mera coin-

cldêncla o fato de os atentados terem recrudesci-do exatamente quando o Congresso dos EUA de-bate a ratificação do Tratado de Moscou, contrao qual se batem furiosamente o* grupos econô-micos Interessado» na manutenção de um climade guerra. Um conflito no Caribe viria a calhar.

No entanto, mais uma vez, em súa cegueira, osprovocadores náo levam em conta a disposiçãodos pevos deste e dos demais Continentes de ga-rantlr a autodeterminação de Cuba,

gria, em 1958. não Importa que desapareçam NovaIorque, Chicago ou São Francisco. Desde que sesalve alguma.base, de onde se posam lançarfoguetes para destruir Moscou. Kiev e Leningra-do. Milhões de mortos não contam para esse serindigno de sua qualidade de cientista e de suacondição de homem.

Dirão que é um louco, com o que se pode con-cordar, mas apenu em parte. Porque êle dissemuito mais aos senadores ianques. E deixou claroque falava em nome das força» mais retrógradasdos EUA, ao declarar que o Tratado "vai pertur-

bar a economia e o desenvolvimento Industrialdos Estados Unidos". O que significa confessarqu os grupos econômicos que vivem á custa daindústria de guerra, que fabricam u bombas eseu petrechos, sofrerão um rude golpe com amanutenção da paz. E, porlsso mesmo, são osfomentadoras desse clima de guerra que os setu-res mais furiosu do Pentágono refletem em mupronunclimentôs irresponsáveis.

Para Teller e seus patrões, é uma realidade"o perigo da paz".

§feu

¦4 rir

DOIS guvrtis% *-4 oPerea Jlmenesfoi entregue ásautoridadu ve-ntanelanat, de-potadtuu Ion-go premem deextradição, nutribunais norte-americanos, st»rá Julgado aso»ra pela JuUcade Bettancourt.Na verdade,houve um"acordo de ca»valhtlro*", poliJlmenes seráspensi acusa»do pelo me»nor de icucrimes: o roubo

de milhões de dólares segundo os enten»dlmentos entre as autoridade* de Was»hlngton e de Caracas, não responderá éleÍielos

assassinatos que cometeu, pelos ml-hares de patriotas futlltdos, pelos ter-

turados por tua policia, peloi campos deconcentração. E há uma forte razão: aBettancourt falte autoridade para tanto.Entra os dois, há multo em comum. Alemdos crlmoB contra seu povo, um foi e outroé campeão do anticomunismo na Améri»ca Latina.

MARCHA NEGRA

Cerca de 200 mil manlfettantei na-lizarão em Washington, no próximo dia28, a chamada "marcha negra". Desfila»rão pela capitei norte-americana desdo emonumento a Lincoln, onde m concen*trarão, até o Congresso, para exigir aaprovação do projeto sobre direitos civlaO movimento lem caráter pacifico. Mua tranqüilidade já foi ameaçada pelaanunciada contramanifestação progra-mada pelo Partido Nazista dos EUA, cujolider, por Ironia, também se chama Lln»coln (Lincoln Rockwell). Ot homent doIBAD e MAC locais estão furiosos com aluta do» negros e querem tomar represa»Hu. Lá, como aqui, os cães estão lncurá»velmente hldrófobos.

NÚMEROS OCIDENTAIS

Segundo dados divulgados pe.» ateu»cia "Haptong", da Coréia do Sul, há hojenesM pais 100 mil crianças que "vivem"da mendicância, um milhão que comemirregularmente e 800 mil que não freqfien-tam escolas. No paraíso criado pelos nor-te-amerleanos ao sul do paralelo 38 háainda 500 mil crianças que são obrigadasaos mais penosos trabalhos braçals, prà-ticamente em troca de um prato de co»mlda.

TAMBÉM TEMOS FRANCO

Franco matou mait doit Joven» espa-nhols. Sem Julgamento, tem defeu, semapelação, na calada da noite, submeteudoit patriota! ao suplício do garrote, qutM jornali dizem Mr um método medle-vai de tortura e morte. O moutro, mai*vil qut o garrote, uma excrecincla tub-humana, está em desespero, sentindo íu-glr-lhe o poder du mão» sangrenta».Quanto ao método usado, não 4 uma ca-racteristiee de uma época histérica, Mbo ponto da viita cronológico, a Idade Mé-dia. t um reflexo dos ettertoret de umregime, de uma ordem social, que aindahoje sobrevive, Infelizmente, não apenasna Espanha. Aqui na América Latina,monstruosidades semelhantes são prati-cadu. E, para não Ir multo longe, em pie-na Guanabara, na Invernada de Olaria,com a responsabilidade de um fascistanão menos requintado.

VASOS PARA O PROGRESSO

O presidenteKennedy falounas comemora-ções do 2.° ani-versário da Car-ta de Punta deiEste. E exaltoua Aliança parao Progresto,"cujos progres-sos representamapenas o come»ço". E passou aexem pliíi-car. Quando sopensava que iriaenumerar a lu-talação de in-dústriu, a cont»trução de bar-ragens ou a fer-tillzação de vu»tas sonu áridasda América La»tina, o homemnos ul com •»-tai: a. Aliançapromoveu, alémd a construçãode unldadea re-¦idendeit, desaiu de aula,"mais de 700 sistemas sanitários". Paraacelerar o desenvolvimento de nosso» pai-ws, ei» ai um grande programa, que dl»-

pensa a construção de indústrias de baseou qualquer medida que leve á elevaçãoda renda "per capita": o fornecimentocada vez maior de vasos sanitários. Tam-bém "per capita"?

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

O problema religioso no Vietnã doSul está assumindo aspectos cada vesmais graves. O sacrifício de monjes bu»distas, que se deixaram queimar vivos,em protesto contra perseguições e dlscri-mlnaçõe* por parte do govêmo católicode Ngo Dlnh Diem, causou profunda emo-ção. Embora revele um extremado fana-tlimo, o suicídio desses religiosos deveriamerecer, senão o respeito, pelo menos acomiseração de todos. No entanto, umacunhada do presidente do Vietnã, revê»lendo total insensibilidade e não menoscompleta irresponsabilidade, disse que sólhe restaria aplaudir um outro "assado demonje". A situação agravou-se e grandesmanifestações já se processam no pais,O papa Paulo VI manifestou-se contra aIntolerância. Houve demissões em massae Já se fala em revolta popular. Paraquem não se lembra: o governo "demo»crátlco" do Vietnã do Sul tem o apoioeconômico, político e militar dos EstadosUnidos e é um dos baluartes na luta con»tra o comunismo.

Rio, 23 a 29 de agosto de 1963

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Moscou Premia Verdade de Fellinienvledo oopecitl do NR ao reativei do Moscou

Seeaenta o três países, dosluals M enviaram filmes,estivaram presentes ao IIIFestival Internacional de Cl-'nome, que» se realizou emMoscou. Somente êste nume*ro de nações dá mostra daenvergadura do certame quedurante quinze dias foi agrande atração dos mosco vi-tas.

Trinta e duas películas delonga metragem, represen-tando as mait adlantadat ci-nematograflat —¦ como atd» Itália Ettadot Unidos,URSS e Japão — e aquelasque ainda se encontram cmfase inicial de criação - co-mo as do Líbano, Cuba,Vietnã. Coréia, Brasil - fo-ram aprcscntiulns no grtm-dloso salão do Palácio dosCongressos, no Kremlin, comseus 6150 lugares, tutalmen-ta tomados, na maioria dasvezes. Ao Festival compare-ceram 888 delegados e con-vldados de 63 países (inclu-slve 24 membros do júri. umdos quais Nelson Pereira dosSantos, diretor de Vidas Sé-tua) t cerca de 500 jornalis-tas soviéticos e estrangeiros,totalizando umas 1400 pes-soas.

Sendo esta a terceira vezem que é realizado, o Festi-vai de Moscou Já tém carac-terlsticas bastante defini-das, que o diferenciam deoutros grandes festivais quese realizam ' na Euicpn, nque lhe dão um signiíi.vdoespecial. Sua organização 1ecunho aberto, democrático,permite e facilita a partici-pação do maior número depaíses interessados, a maio*ra dos quais, naturalmente,tem uma indústria clncmalo-gráfica tatcante. mas quenom por isso se extinguena mediocridade ou no pri-marismo. E' claro que depaíses onde apenas há ai*guns anos se faz cinema,não se pode esperar um rit*

mo estável de produção qua*inativamente ao nível da*quela de países mais adlan-tados, No entanto, de unimodo geral, verificou-se quea Indústria desus naçõesJovens ou dos países subde*«envolvidos tem multa coitapara contar — multa cultanova — e que está andandorapidamente para conquls-tar uma forma de expres*são autônoma e qualitativa*mente elevada.

Outra característica doFestival é o fato de permi-tir um amplo debate de opl-niôcs, uma troca dc Idéiasaprofundada sobre os pro-blemas da arte cinematográ-lk-a. l'ara os cineastas to-vliiticos, para o público daUnião Soviético, que nãotem com o cinema ocidentalum contato tão freqüente, oFestival representa a oca-si&o pura o grande examedas correntes preponderan-tes, dos estilos e da evolu-ção do cinema dos paísesnão-socialistas. Ao mesmotempo, para quem desconhe-ce, como nós, a sétima artedos países socialistas, é és-se o melhor momento detravar um conhecimento am*pio com ela, de poder sen-tir o seu desenvolvimento.Aliás, como te sabe, um dosobjetivos de festival de ci-nema é mostrar filmes paravendê-los aos interessados.

QUEM BRILHOU

Infelizmente, o repórterchegou atrasado a Moscoue não pôde presenciar o Fes-tival desde o Inicio. Entre-tanto, colhendo opiniões einformações, . pôde elaboraruma idéia do que ocorrera'na primeira semana.

Exibida, fora do concurso,c logo n0 inicio do Festival,a película norte-americanaWest Bidê Slory (Amor,'Sm*Wime Amor) foi entusiástl-

cantante aplaudida pelo pú-blico. Adquirida pelos fovlé.ticos, será exibida comerei-almente, tendo desde já g«.rantldo aeu êxito .

Concentrerselam na te.gunda semana os filmes quemais chamariam a atençãodo jurado, Por outro ledo,eram exibidos fora do con-curso filmes de categoriasuperior, como O Leopardo,de Luihliio Visconti, O Mie a Hora, it René Clémcnte Ot Quatro Dias de Ndpo,les, de Nannl Loy.

A Indústria cinematográ-fica dos principais países —Inclusive da própria UnlftoSoviética — de um modo ge-ral não esteve á altura desuas tradições. Suas sele-çôes ao Festival de Moscouquase sempre provocaram(«ecepçAo. Por exemplo, apelícula americana A (Jran-ilo Fuga, de John Sturgcs,segundo o consenso geral,não merecia nem mesmo ossimpáticos aplausos com quea recebeu a platéia. A Fran-ça, que mandou Le Soupi-ranf, esteve no mesmo nível.A Inglaterra também decep-clonou, com a obra de Ale-xander Mackendrick, 8am-»iy Qoing South, A UniãoSoviética, com dois filmes— Apresento Baluiev e Via.gem no Vatio — não corres-pondeu á expectativa de queela é merecedora, principal*mente depois da fase emque, recentemente ingressa-ra sua cinematografia comO Çuadragésimo Primeiro.

As exceções nesse quadrogeral do cinema dos gran*des países foram conquista*das pelo Japão, que obteveum dos prêmios de ouro doFestiva], com Desventurasde uma ••ovem, de KiriloUrayama. e, principalmente,pela Itália, com o Oito «Meio, de Federico Fellini.

O PRIMEIRO PRÊMIO

Tendo sido apresentadodois dlss antes do encerra*mento do Festival, a filme

de Fellini era esperado ro*mo o fato mais marcantedaquela mostra Internar n.nal. Um público que sô po-deria ser Igualado ao queacorrera para ver Wett 8i-de story tomara, llteralmen-te, todos os lugares da salade espetáculos, desprezou-do até ns placas que assina-lavam as cadeiras reserva-das aos convidados, delega*dot e jornalistas presente»ao Festival. Os moscovitas,que revelaram a mesma fer*ttlidade do brasileiro emelaborar expedientes de úl*lima hora para "penetrar",estavam a par da celeumaque vinha levantando n fil-me do diretor de quem Jáconheciam algumas obras,como La. 8truda, c não pou-param sacrifícios para des-vendar o mistério ue Oito eMeio.

O re.ultml,, é que, exibi-du o filme, passou a predo-minar em grande maioriados participantes do Festi-vai a opinião de que o pré*mio era deFellini. A reall-dade era que a obra maispróxima, com mérito parareceber n grande troféu —A Morte te Chama Kngvi-ches, dos tchecoslovacos

Jan Kadar e Elmar Klos —não se poderia sobrepor ásqualidades artísticas e aotratamento que Fellini deuá sua obra. A propósito,dias depois, em Praga, JanKadar dava-me sua opiniãode que o filme de Felliniero um que "estava, artlsti*çamente, cinqüenta anos áfrente".

OITO E MEIO

. Ao apresentar seu filme iplatéia soviética, Fellini pro*curou explicar porque rea*lizara aquela fita, como aviav desfazendo, com suaapalavras simples o objetl.vas. certas confusões quese levantavam sobre Oito aMeio. Lembro-me que afir*mou que seu filme tinha queser visto como uma obra

simples, sem confusões, ape*tsr de tua aparência deter*titulada. Fltera <> filme im-buldo dot melhores senti-mento» de sinceridade anis-tica, Intelectual, tendo pro-curado narrar o drama deum homem, de um artista,que, como éle, busca »cr tln*tem. busca a verdade. Maistarde, em entrevista coleti*va á Imprenso-, declarouainda, a p.opó-lio da vera-cidade de seu filme, qu« asdesventuras' do personagemprincipal do filme são pró-prlas aos Intelectuais daItália, aos "verdadeiros In-telectuals", c que "uma obroverdadeira reflete sempreetapas da vida do artista"."E' difícil esconder-se nosfilmes, pois eles represen*tam as etapas da vida.' Nes*se filmo, tive a Impressãodc me ver cm um espelho.A única diferença é que se-gul êste caminho e conquls.tel minha lucidez um poucomais cedo do que 0 peno*nagem do filme".

Continuando em suas de-claraçôes, Fellini disse:"No cinema, o documenta-lismo e a fantasia do artis-ta se aproximam, se unem»."Não procuro nesta pcllcu-Is; nenhum símbolo. Se êlefór encontrado na tela, me-lhor ainda. O que é Impor-tante é a estrutura geral dofilme: o homem atravessadificuldades. llvra-s« de cer-tos complexos e adquire alucidez».

A concessão do grandeprêmio do Festival de Mos*cou a Federico Fellini foialiás bem Justificada na fra*se que acompanhou a ou tor*ga do prêmio:

"pela desta*cada direção criadora omque reflete a luta Intima deum artista á procura daverdade».

OUTROS PRÊMIOS

Três medalhas de ouro fo*ram entregues ás segulntsepelículas: Desventuras da«ma Jovem, és Xlnlo Ura*/*

ama (Japão), A Morte teChama Entiekhen, de JanKsdsr • Klmar Klos (Tche*coslaváqula), e Xotara daVeljko Bulajlc (Iugoslávia).

O Brasil apresentou OtMendigos, de Flávl0 Mlgll-accio, Simpáticamente rece*bido pela platéia, foi citadopelo critico francês MareeiAlariln, de Ltt Leitret Fran-t-aiies, nos seguintes termos:'•Ot McmhuoH, de Flávlo Mi-KÜsccio, representou honro-uamente o Brasil tob a for*ma de uma comédia um pou-co amarga que descreve osubmundo do Rio de Jsncl-ro com uma louvável recu-sa de todo pitoresco turitti-io e uma consciência socialmulto evidentemente lúd-da>.

Oarrinvha, Alfgiia da Po-vo fui apresentado fora dacompetição, mas Iníellzmen-to. em um horário ruim, semgrande afluência-. Mas osdriblei do grande mestremereceram aplausos.

OS DEBATES

Um dos encontros maisInteressantes ocorridos du*rante o Festival foi o de-bate sobre "Cinema e Pro*gresso". Nessa ocasião dl-retores, artistas, produto-res t críticos externaram ediscutiram suas opiniões orespeito d0 tema. A notapredominante foi a de quea arte cinematográfica temum papel progressista a de-sempenhar no avanço da so-ciedade, e de que deve pro*curar ser um intérprete dosproblemas concretos domundo.

Quase diariamente, reall*zaram-se conferências paraa imprensa, quando os jor-nallstas dos diversos paísestravavam contatos com asdelegações presentes ao Fes-tival, tomando conheclmen-to de questões especificai dodesenvolvimento o da situa-Cão da cinematografia dasnações que essas delega*ções representavam.

Niemeyer, ao Receber o Prêmio Lénin da Paz:«No futuro, em vers de guerras,faremos casas, escolas,fábricas e universidades»

O arquiteto brasileiro Os*ear Niemeyer recebeu, quar»ta-feira, dia. 14,= o PrêmioLénin da Paz, em solenida*de realizada ao ar livre, nopátio da Universidade deBrasília, em presença de mi-lhares de pessoas.

Entre as personalidadesque se encontravam no pa-Ianque para a cerimônia fl*guravam Dmitri Skobeltsin,presidente da Comissão doPrêmio Lénin, Darci Ribei-ro, chefe da Casa Civil daPresidência da República,Luiz Carlos Prestes, os em-baixadores da URSS e deCuba, representantes de ou-tros países socialistas, depu-tados e professores da Uni;versidade, além de grandemassa popular, compostaprincipalmente de estudantese trabalhadores.

Depois da execução.do Hi-no Nacional, que abriu a so-lenidade. falou o sr. DmltrlSkobeltsin, saudando o ho-menageado e entregando amedalha com a efígie de Lê-nin á srta. Ana Lúcia, netade Niemeyer, para que esta

a colocasse ao peito do avô.Discursaram em seguida oerepresentantes da Onlversl*dado « da Comissão Inter*sindical de Brasília, o arqui*teto laureado, cujo discursopublicamos abaixa na inte-gra, e o chefe da- Casa Cl-vil, em nome do presidenteJoão Goulart.

DISCURSO

Foi 0 seguinte o discursode Niemeyer:

"Que assunto mais justoe humano poderia reunir*nos nesta noite de confra-ternização e amizade do queo problema da paz que oPrêmio Lénin representa?Prêmio que caracteriza essaluta imensa- que os adeptosda paz vêm realizando emtodos os continentes, em to-dos os países, em todas ascidades, certos de que sema paz os homens se dividem,se agridem, se odeiam o sedestroem Inutilmente. Cer-tos de que só a paz poderáaproximá-los, levando-os, co-mo Irmãos, aos trabalhos

fecundos que a humanidadesolicita.

"Tudo isso confere a esseprêmio excepcional grande*za, que Lénin mais acentua,com sua vida exemplar delutas e deeprendlmentos. :

"Agrada-me, parti eu*lamente, meus amigos, re*cebê-lo em Brasília, cidadeque ajudei a construir como melhor d0 meu esforço,durante seis anos de sacri-ílcios e entusiasmos. E agra-da-me recebê-lo quando aluta pela paz e pela coexis-téncla pacifica se fortalece,reunindo povos do Orientee do Ocidente para juntoscom a União Soviética, In-glaterra e Estados Unidosrepudiarem as experiênciasatômicas que tanto nosameaçavam. Quando os po-derosos se inquietam e vaci-Iam ante a determinação ¦com que o mundo subdesen-volvido se revolta, decididoa repelir, definitivamente, aespoliação e a miséria, quan-do os povos africanos — nos-sos irmãos — recusam o do-mínio secular que os oprimee os povos da América Lati-na se unem contra o opres-sor Imperialista, solidárioscom a revoluç&o cubana quejá lhes pertence e que mar-

ea um período de heroísmoe grandeza na história doshomens."Confesso que preferia II-mitar-me aos assuntos ge-.rais que a luta pela paz ofe-rece, mas como silenciar osnossos problemas, oe proble-mas do povo brasileiro, dl-ante dos estudantes aquipresentes, neles integrados,por eles tantas vezes leva-dos ás praças e ruas destepais? Como não lhes falarde nossos Irmãos que so-irem e vegetam por esteBrasil afora, esquecidos ehumilhados pela sociedadeburguesa que se avilta edesmerece num mund0 deluxo e privilégios? Como nâofalar na pressão do lmperia-lismo norte-americano se elaestá presente em nossa ter-ra, perturbando o seu pro-gresso, Intervindo na sua vi-da política e econômica? Co-mo não protestar contra a>demora com que se encamí-nham as reformas de base,se o povo as espera inquie-'to na sua miséria e na suarevolta?"Estes os problemas quenos afligem e mais se agra*vam nesla capital, com osoperários da construção ci-vil — nossos dignos compa-

nheiros — dela divorciados,sentindo, no seu desamparo,que as casas que ergueram,os clubes, as eicolaa e pala*cios tudo o que flaeram emverdade nunca lhes perten*ceu, que Brasília não maisconstitui a Capital da Es*perança com que tanto so-nharom ao deixarem seuslares longinquos, sem saberque aqui encontrariam asmesmas discriminações e in-justiças. Como calar tudoisso, se os estudantes e ostrabalhadores de Brasília ede todo o Brasil de nós es-peram a palavra necessária?"Eis meus amigos, a si-tuaç&o brasileira de lutas ereivindicações populares, rei-vindlcações que os maisrea-clonários qualificam de "agi-tação comunista", como o fi-zeram com a luta pelo pe*tróleo e a política indepen-- dente que Jânio estabeleceu,hoje conquistas lrreversi-veis do povo brasileiro. Eisa situação deste pais quecresce c se desenvolve ape*sar de todos os obstáculos,apesar das imposições doimperialismo, apesar da es-trutur» caduca que o sufoca,com os operários e campo-neses já conscientes de queesta terra também lhes per-

tence e que chegou 0 mo-mento de Juntos traçaremseu próprio destino.-lutamos pela paz, lutan*do pela soberania e o pro*grasso do nosso povo, poisa pas não deve constituiruma palavra de ordem dareação para amortecer os

que sofrem e lutam contraa exploração e a miséria."Sou grato a todos, meusamigos, por esta homens*gem, grato á Comissão dePrêmios Internacionais Lê*nin e ao povo soviético pe*lo prêmio que me confereme ao físico nuclear, ncadé*m.co e deputado DmltrlSkobeltsin, presidente doComitê Internacional de Pré-mios Lénin, que nos honracom sua presença."Um dia a paz será con-qulstada pelos homens e umcanto de amor e sòlidarleda.de nos envolverá docemente.Junto caminharemos paraas tarefas do futuro: em vezde guerras, faremos casas,escolas, fábricas e unlversi-dades, conheceremos melhorêste universo Imenso que noscerca, a terra, og mares, osmistérios Infinitos das es-trèlaj distantes, « seremosmais humildes e amigos dl-ante de tanta grandeza".

cabelos ? o** t

Que cabelos, ¦ahmtdtTbeiro Couto ora totalmente

tomlo t MaMiitO desembargador Romáo

Cortes de Lacerda decltrouà imprensa que Malthua"está cada vez mais vivo,nos nossos dias". Para odesembargador, o problemanao é que nos países sub-desenvolvidos exista allmen-to de menos em relação ápopulação: o problema éque existe população demais em relação aos allmen-to». A snluçnn malthutlana(Simpática aos olhos das

Ciência I aparênciaUm estudante de economia me confessou:— Quando 11 Come Planejar o Nosso Desenvolvimento Ttcoleção Cadernos do Povo Brasileiro» imaginei que HelgaHoffman, a autora daquele excelente estudo, fôsse umacoroa alemã com pinta de cientista mesmo, Isto é óculos,nariz adunco, fisionomia austera, cabelos * brancos. Outrodia, me mostraram Helga Hoffnran no curso da Cepal,

quase não acreditei: é uma lourlnha enxuta, simpática,com cara de quem não entende lhufas de economia..Como engana a pequenina I

classes dominantes) 4 ocontrole da natalidade. Soos pobres tiverem menoafilhos, eles aproveitarão me-lhor u esmolas a sofrerãomenos.

Com a dsvlda vénla. fa-riamos uma correção à afir-maçáo do desembargador,Não é Malthus que "estácada ves mais vivo, nosnossos dias"; são os mal*thuslnnos.

ibrahim I Dl CavalcantiAtravés da sua colunafque agora se mudou doO Globo para o Diário deNoticias, sem modificação

do nivel nem do conteúdo),Ibrahim Sued advertiu opintor Dl Cavalcanti de queeste acabaria perdendo osseus fregueses granfinoscaso continuasse a defen-der posições políticas revo-

luclonárfas. Quando soubeda advertência. Di, que es*tava pintando (como de há*bito) uma mulata nua, teveum acesso de riso. E disse:— Este Ibrahim é Impa*gável I Em homenagem aéle, vou Incluir alguns tra-ços da sua fisionomia viva,e perspicas no umbigo daminha mulata.

Rata I pátriape Guimarães Rosa no seu extraordinário Grandesertão: Veredas: "Mesmo pessoa amiga e cortês, virandopatrão de gente, vira mais rude e reprovante". (p. 120).

D. Jaime t AliançaO cardeal D. Jaime de Barros Câmara, em sua peles*

í.aoh.a,bltu'1 •*.'£ rádl° Vera Cruz- declarou, no dia16-8-63, que a Aliança Para o Progresso "é Irmã gêmea daendclica Maior et Maglstra".Um amigo meu, católico antllmperialista. ficouindignado:

„ .T.80 íalt5iva «ss*» I O cardeal caluniando a Mater eiMaglstra...

Lacerda I MrabriiLacerda vetou projetoaprovado pela Assembléia

da Guanabara mandandoque o Estado comprasse,combustíveis só na Petro-brás.

A antipatia da Lacerdapela Petrobráa é antiga;vem doada o tempo dm que

êle lutava contra a criaçãoda empresa, escrevendo: "APetrobrás é um projeto con*tradltórlo, Incompleto e dol-dlvanaa". (M-3-1M3)

Trata-se, nào há dúvida,de uma antipatia altamen-te remunerada.

TV Tupi t anticamunlmiaNa oiedlda em que a Comissão Parlamentar de Inqtté*rito vai desmascarando a maquina de corrupção do IBADe pondo a descoberto a fonte misteriosa que7i*lnar»eia a..corrupção, a televisão Tupi, através da sua direção giraivai ficando cada ves mais apavorada. A propaganda antl*cotnunlsta vai os intensificando. A autorWoe deftraim

M*z£m*&2£SP c?ntrai° 2*rlg0 v«""*h°- A autoridadedo poeta-sofredor Augusto Frederico Schmldt também. Io perigo vermelho não para de crescer

Sobral! IBADHá dias, oa Jornais pu-bllcaram trechos de uma.carta em que o professorSobral Pinto (viciado emcartas) defendia com en-tualaamo o IBAD. Pergunteia uma pessoa que conhece,há muitos anos o prof. So-bral Pinto se admitia a hl-

pótese de que o velho cau-sidico, traquejado na defe-sa dos interesses de Mme..Felgl, houvesse sido pago

Schmldt h\ Couta

pelo Imperialismo para darvexame. O meu informanteassegurou que a hipóteseen» bastante Improvável. Bexplicou:

— Sobral é honesto, doponto de vista pessoal, fiafas de graça o que o Cha*teaubriand fas por dlnhei*ro. Não é a safadexa quedetermina o seu procedi*mento; é a burrice.

««rSLW^M' Au.gu,t0 *?«1míco schmldt, nummomento de ócio durante o qual pôde fugir ás intensasatividades comerciais escreveu uma irônicasóbre i mortedo seu amigo RJ.be.ro Couto.Lá pelas tantas, na crônica, Schmldt dizia: "a mortao arrastou pelos cabelos". w

nr romanceUm Dia na Vida de Ivã DenissovitcbAlexandr SoljenitsinTradução de B. AlbuquerqueIsso não acontecia nos campos dos comuns. Nem tampoucoacontecera ali antes...

Logo soou a sirena da pequena central móvel. Nãoestalou de brusco com toda sua potência, mas primeiroalgo áspera como se estivesse rouca.

Mela jornada fora! A pausa da comida!Tinham perdido a noção das coisas! Fazia tempo que

deviam ter ido para o refeitório a fim de entrar na fila!Naquela tona trabalhavam onze equipes; mas no refeitóriosó cabiam duas.

Tiurln continuava sem aparecer. Pavlo deu uma olha-da rápida à sua volta e decidiu:

Shukhov e Ooptchlk venham comigo! Kilgas, quan-do eu mandar Ooptchlk para cá faça a equipe sair emseguida.

Imediatamente foram tomados seus lugares perto daestufa, que todos rodeiam como se se tratasse de umamulher e quisessem abraçá-la.

Vamos dar uma rodada! — gritam os rapazes. —Vamos a um cigarrinho!

E se olham mutuamente para ver quem começa. Ounão há fumo ou querem escondê-lo.

Shukhov e Pavlo saíram para a rua. Ooptchlk seguiu*os a passo rápido.

Faz menos frio — notou logo Shukhov. — Unsdezoito graus no máximo. Hoje pode-se trabalhar bem.

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Olharam para onde estavam os blocos: os rapazesjá tinham lançado muitos para o primeiro andaime ealguns mesmo para o segundo prédio.

E Shukhov também olhou para o sol, semicerrando osolhos, para ver se era certo o que dissera o capitão demarinha a respeito do decreto.

Em campo raso, onde o vento soprava a seu caprl-cho, notava-se em todas as formas o frio cortante,como se quisesse dizer; "Atenção, e não esqueças queestamos em janeiro!"

A cozinha da zona de trabalho é uma droga, pe-quena, de nâdeua coberta com íôlhas-de-flandres en-ferrujadás para tampar as írestas. Um tabique divide-ainternanente em duas partes: a cozinha e o refeitório.Tanto na cozinha como no refeitório o chão não eraassoalhado, Conforme se foi pisando no chão, assimficou: cheio de desníveis, Quanto à cozinha, toda elaconsiste do fogão em que está encravado o caldeirão

Os senhores daquele recinto são o cozinheiro e oauxiliar &anltár.o. De manhã, quando chega a hora desair do campo, o cozinheiro recebe o milho na cozinhagrande do campo. Uns cinqüenta gramas provavelmentepor cabeça, Isto é, coisa de u.n quilo por equipe, e pou-co menos de uma arroba para tóau a zona de traba-lho. Ê claro que o cozinheiro não vai carregar por trêsquilômetros essa saco do milho. Entrega-o a um "moço".Em vez de éle arrebentar as costelas, prefere dar a essemoço um'a ração a mais às custas dos outros. Tampou-co se rebaxa o cozinheiro a buscar água e lenha nema acender o fogo. São encargos que outros prisioneirostambém realizam, e que, naturalmente, recebem outraração. Que cusiV. dispor do que é alheio? Segundo oregulamento os detentos devem comer dentro do refel*tório. Outra coisa que é preciso trazer do Campo são asescudelas (e levá-las depois porque se as deixam nazona de trabalho são surripiadas de noite pelos que.andam livres). De forma que trazem umas cinqüentaescudelas no máximo, que são lavadas ali às pressas(outra ração para quem leva as escudelas). Prevendoque tirem as escudelas do íefeitório, colocam ali outromoço, na porta, a fim de não permitir que levem ai-guma. Mas, por mais que abra o olho. carregam-nas,umas vezes por persuaçào e outras por propina. De ma*

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8Sl? que *lnúi « PrMiso mandar alguém a percorrertoda a zona, apanhar as escudelas sujas e levá-las depira* IsSLT-

E °Utra raÇà° Para ¦*"* wlSfSO cozinheiro o única coisa que faz é Jogar o milho

na°"iaisha0"Cal<leÍrrpef,repartir *-,gordura= a"ue Sna kasha e a que fica com ele (como as cordurasIt'50 ^V caldelrao e das boas n*«) «e vê nem umpingo, os prisioneiros preferem que a intendência for-«Sa tt£?

dt QvUa'idade ,níe?°r'* A«, t ffibém me-??„*„ Ji ha de T,?* em â«-»nao! O auxiliar sanitárioainda faz menos: fica sentado olhando. Mal está pron-taa kasha, o cozinheiro serve o auxiliar sanitário5«5«QUVIte se íaita' E.d?pois éle: até ¦* tocar com osdedos. Então se apresenta o chefe de equipe de guardacada dia um, por turno, para provar o rancho fazen-?-0-COimo se. á^Me a aProv«Ção de que os reclusos podemser alimentados com essa "kasha", Ração dupla para ochefe de equipe de guarda. ¦'"

Nisso toca a sereia. Chegam os chefes de equipee se postam em fila perto da janelinha pela qual ocozinheiro vai pasmando as escudelas. Uma papinha co-bre o fundo. Ma.s quem sabe se ali está a quantidade ouecorresponde a cada um? Nâo se pode comprovar nemse pode perguntar porque é multo pior a cura do auea doença.•iii*. Ie.-° a5so.?hluEor ?Sbre * MtePe n>«. no verãocálido e seco.o "sukhovei", e gélido no inverno: Nun-ca na vida germinou alguma coisa nesta estepe e mui-to menos dentro de quatro cercas de arame. O únicocenteio que se vè é o dos pães da padaria e a aveiaa do depósito da intendência. E meamo que se arrebenteo_pelto trabalhando, mesmo que se vire pó, da terranão se tira alimento e ninguém recebe mais ração doque a concedida pelos chefes. Além disso, é precisodescontar o que os cozinheiros, os criados e os mendl-gos levam. Roubam aqui, roubam no campo e antesroubam no depósito da intendência. Mas os que roubamnao ajudam em nada. Em compensação, tu, a morrere a receber o que te dão. E fora da janelinha!Aqui, quem mais pode é quem sal ganhando.Pavlo, Shukhov e Ooptchlk entraram no refeitório.Havia tanta gente que as costas ocultavam as mesas,

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estreitlnhas, e os bancos. Alguns comiam sentados, maaquase todos de pé. A equipe 82, que passara meio diacavando buracos sem ter onde esquentar-se, ocuparaos primeiros postos mal se ouvira a sereia. Agora tam-pouco Iria embora depois de comer. Em que outro lugaraqueceriam os homens? Os outros ficam Indigna*dos, mas eles nem ligam. Sempre é melhor ali que naPavlo e Shukhov abriram caminho com os coto*velos. Em boa hora chegavam: estavam servindo umaequipe e só restava outra esperando. Os ajudantes doschefes de turma também estavam perto da janelinha.Isto quer dizer que os outros iriam atrás deles.Escuderas! Escudelas! — grita o cozinheiro pelajanelinha, e alguém já lhe traz uma pilha que passapela janelinha e Shukhov corre a apanhar, por inicia-tiva própria, as que vè vazias, não porque lhe darãouma ração suplementar, más para que a coisa andemais rápido.Do outro lado do tabique também há alguns mo-ços lavando as escudelas. Por uma ração suplementarde "kasha", naturalmente.Quando começaram a servir o ajudante que estavaa sua frente, FUvlo gritou por cima das cabeças:Ooptchlk!

Aqui estou! — respondeu-lhe, da porta, com umavoz finlnha como a de um cabritinho.Que venha a equipe!O rapaz saiu correndo.A "kasha" de hoje é boa, a melhor que há, "kasha'*

de aveia. Poucas vezes a servem. O mais comum é da-rem "magara" ou papas de farinha duas vezes por dia.Mas a de aveia tem entre os grãos uma substânciamuito alimentícia e é Isso o que vale nela.Quem haveria de dizer a Shukhov, que quando jo-vem dava avela aos cavalos, que algum dia Iria dese-

jar de toda i alma um punhado daquela aveia?— Escudelas! Escudelas! — gritam da cozinha.6 a vez da 104. O que estava à frente dé Pavloarasta-se depois de recolher sua escudela com a raçãodupla que corresponde aos chefes de equipe.(Continua)'

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Rio, 23 a 29 de agosto de 1963 IIP

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BALEEIRO (DO ADEMAR) INVISTE•CONTRA A ESCOLA PÚBLICA

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aa* t***A*, st (Ds «emrMlt —• *i>.»r*edrtr Ad»mer d» lUirn*s»i.ik» »m mamar a» cargo oi>*dr* R*ll«ir», num» rmiiIImu*ele o»i»n»iv» s« d»»i>i»i» pelaoplnd» pública So toledo, í'm»lmrr«»l"nini. quentidado At de*pelHiemoe, rolhldot «m vlrlnepantoi do t*rrtiório ««wil, re*velem • wd*d* «At»» o »•>¦••trato p****do do UluUr d» •>*•¦Ia d» kMueaUo, O referido •**•mUrlo mcniura*»», -.!¦ in «li»»"•nb r*rnidn (<¦•» do eMerno» »••lor*» il» |i"i'iil,ic»". Iidemdos i>—IO» '•."4'<»A|< -. i»»»li,|iai|i> |m-I»l»i-'S'.ir* ano liacmi P «em •»*••riltaní,* ru r. laçln in «ntírvi »niHAu iMíifi. Hiltiflr» d* eroieirnedn Tv>»uro il» KsMdo fnrtm d»»*tifiml'.- pn éle, n- «arai** por.timlsiu ri», 'detrimento dn cn*eu*, público,

Pefenril-lu ivTii.iii-., ii,. difi*fll l|U? D h.i'i,*.".i dn rHI' II*AMrmblli* l.*-i*i».*di\a. and* nCUMi IPIll • dn' ((.«lllldu rnli».Unuiiiftite, im -ii.i-íi ,|i*in.. nronfun nAn nnbtmlu mm» *>u»-t»t,t»r im 'hisIiíOc* dr um mrm*bru da govínin «lUdUiil,

A „|uii'iinii i .•!,- ' Miiiii.in npro*»¦ ItllU •wln*. i iiruliu que »» mil-»i.|.iani prejudicado», nu dlitri»Iu,.,,\', il. rttiín» l"'l» ndiniill**.t-icii,, RdtmarliU, NtMii situe-çAo encontra**!) u <l,|iiu.i.i« |H*loPSD, partido iniCErjiiita dn >•••lic-n.í-, Ri,', iiinnieiital, Contei*(Ao dll tVl U NtVIY A|>i-«»r dn»»ui mil'¦¦< . 111- — mu tniilu i,. •buln>i,s |Uo ., r miilirri,!*aam<. mo m«d lu ile vlilúde*. »ieMiontri'Miii.1 matrona especln*Mznu-.i* nn cKA.afunchnr » viria|ripr»-iw dn padre, conildeniii-do-u homem tom ntornl, Vendooa deiconti nlameiitoa eatoürarvmpor i***l*>.- o* canto*, Adcmai japromi-iru ri in mui- oiKunitu .«•••eret.nm». com u q\iv p"» i .«a-tltfnzrr * grCSIM • tlolwiiis.

Ni drnils.lu dn acusado exl-Sida pur mulluc, Adriiiai nílofala. Rite faiu v in sendo lnter*prelado eonn> um apoio iam.¦hei to, do chofo do .gOríruo PRH*IliU k linha seguida |wli- lecre*tArln em fncb, dc combate A ea-cola pública,

PASSADOA julgar pela firta documeu*

ta<.°h)i. colhida em \ái>(.< K*ta-do» dn Pni« •> ani|ilamcir,e dlvulisada i>"ln impreliisi i/rrlla b fa*lada, n |ntdtc .1.1:1 mu o BaleeirodeVJaiui a S'i\a Infringiu i|un*eludii.i i,« ltilillUHIIIi'lllori da lêl deDeu* Dó cN«n fiiii:u*i*. nem ae-quer tomou conhecimento. l)v to*dOS Of lUgHICM |«T i|Ue Ji|l.--,ílJ,vieram Infornuicoti n caca r*---peito. Num edllculiilArip em Mi-nau. n|i>ii».. lecOrh-tliegado, ad-mirando 11.1 'iimlldarit-* .dc umabomba itAgua IA lilütulndii õ */.'e-doso naccnloie nío teve dií.idae;paaioii.a nus ciilu*-.- .

O homem •'• «eu- u<l., dc cor-rupi;»", iii;itii|(i-.->- iiiunii-ius la-ttw. o mais príivei naum i-flil;-cular, iho a." •Ifiiunciii.e ti*-* di-«-Tlrtuamenlo do menmea noe e*--tobelecimentos de ensino em que•ative. Aíirma-i>e alem do .Tinia,ene fubmetla alunot « curi(-oa

ImxaliiAtaia eeSM e dt•etrarwn ae* e cauvriie cem*plrlameiita «MHidOO, l«Mo qua*ai»rtr, d* •*, q/m a reses *•*••••a» nB corpo,

Min notar quo Uia «um-eote nlo foram dearoantldia *SU* oa informonlM m Idrnlitlra-ram pcrtailsmonlc, Mo ae tra*tando, pola. dc danuaclaa tnSel*maa.CONTRA A ESCOLAPOBUCA

D pedre llaleeiro é. acima datudo, um Inimiio da cacola pú*bina, Ao tomar potue, ja otniMin naclonaliatu l«kia aponu-«ain-iiu nuiiii tal, E nlo tardou squa oa faina «tratem comprovar#•-• a***rtlva.

I m d* acua prlmaln» atoa foideatinacAn de 100 inllllòc» dc

rruieiroí «•> cn-olan partlrularec,na forma de bolaaa da ntudoa,A aeguir, furam aa-rinadoa dlver-ene ounvtnloa rom catabcleclmen*um de ni*iii„ privado» no valorde S b.lhúe» de cruteiro*. Apa-na» ai Irnu» 1 bliliOra « MO ml*Ihdri de •iiutinn retiradue daajuda A eacola púlillt-a.

A A^xocaclo doa Profei»or»ad» K ,*>ni« 8ecundArio t NormalOficial do Katudn de Slo Paul»— APESNOK81' —: o Centro do)"rof. .«•.oriiili, P.iuli»ta t outraaentidiidea qua reúnem o paaaualdo 'cpilllO empireiidciam eni-ifi-tu it-iivAo contra tai» atitude».

VIwi-ji*. riu primeiro lugar, ¦rieícra dn eacnla pública. Enquau*to billiuc» cio riiatribuldiM daforma que o futam, o cnilno pú-bileo of ciai rea»eiite-»e de Inú*meiaa falha*: iM-miuaj inatala*Coei, material dldAtico d*ficlcntc,eicola pnmaria a bracoa com milt umu ilifiruldade». Mbendo-aaque em ginnde mimei» de gru-poa eacolarea o» alunos nlo rc*'1 riiem nuil» que 3 hora» dc aulapor dia.

Quanto no diibatidn problemariu faltn de e/cola», vitaiemoa umilua ilocumcnlna d» mnKi»t(JriObandeirante: .1. mbia o CPP quei.s rctuiso* deatinadua 11 emprê-.«1- e a eíi-nl.ii' partlcutaie», atra*véa dus convênio» combatido»,dariam pain manter durante todoum Km,, intua de 8 50U eacoiaapiimAiliui oficial» em condtçõea¦I» atender cuitu.tamente duran*t • dii2e m^íf.» 340 0Ü0 alunos, »emriclxnr iiiiu 11J iil.im.a sem escolacm todo o Kiladn..

A de?eí|'enido,a -i!i:.i.íio do|fJS0«l lio < ii"lno Oficlül e tam.l">m focalirnda, nn . , • -mo rio-ciuuento: .... sAn min tosoa oapiulosârea ' prirtiAriot, diietore»rie grupo e inspetiif- e-colaresquo mAu receberam aim!: ente anoum centavo .«•¦quer do» cofreà pú-lilicos. ealando com n* pagamen-tua atrasados deailc Janeiro, aa-benrio-se tambírh, que »Ao nu-iiicrosUaimu.** n& professai-pu «iiutorldiiriea escolaics sem receberoaiie ,lt .«-.us vencimento» hainiiit-is meae», inclusive salArio-família».

A LUTa t DE TODOS«A defesa da escola pública é

problema que diz respeito • toda

a popelaclo», aflrmou-a» em umadca rcunlScc proa-tovlda* palaAPMNOKSP aptlando-ao per»nc satudantaa, trebalhadorce c »povo Ml geral para que ac enga*jaaiem cm tal luta, A rccpclto,rccorda*ac a grande movimenta*tio feita à apara ata que ac de*batia o Projeto de Dliclrliaa •Üaice Ss Bducaclo, com a par-tiilpacSo oetuelâetica da U.VK,Ulla c dematc orsanlsace*» ee*iiidanile. Os alndlcatoe dc traba*Ihadorae também ac mobillaaramdando grande contribuição a cam*panha. O mesmo ocorreu com cn*tldadea feminina» « populares.

t'ma daa medldaa tomada» pelaAPR8NOR8P foi a de encaml*nliar aclo na Jumlva, baarariacm d«»r».p»llo a preceito» daConMíluíclo, ao Conselho Rita-dual da Bducaclo e ao Fundo dcConstruções Eacolarte.

MATO BROSSO60NTRA A BABESTIAE KLAS REFORMAS

Caaapa Oraad* (Do eorrcepon*dente) — Reunidos na aede doSindicato da Conatracln Civil,oa ttaballiailoies da cidade a docampo, intelectuais c estudante»prestigiaram o Comando doa Tra*balhadorea no encerramento daSemana dc Protesto Contra aCarestia,

Falaram, na oca-dlo. oa presi-dentea dos Sliidlcatoa doa Co*mcrctârioe, Bancários, Corretoieaa Construclo Civil, todos conde*nando a atual eltuaclo de con»*tante alta do preço daa utlllda*des,. de desemprego e de avilta-mento de nossa moeda, a rccla-mando a realixacSo daa Reformasda Base e de medidas do Inte-resm doa trabalhadores.

Ao encerrar-se a reunllo, fo-ram p.opjitas e aprovadaa uni-<¦>» rie pi mesto a propósito riaaarbitrariedades policiais ver.fica-das na Ciuannbara. 110 ultimo dia7, contra oa trabalhadores e odeputado Hercúlea Corrêa.

PORTUÁRIOS DE MACEIÓ ÊklGIReAM vE OBTIVERAM ENCAMPAÇÃO DO PORTO

SEVERINOGUEDc*OE SOUZA

Os comunistas de CampinaGrande comunicam com pesar ofalecimento do cumarada Seve-rino Guedea de Soma (o Miúdo),reconhecendo a perda de um re-volucionArlo honesto e devotadodesde quando Ingressou nas fi-leii as do nosso Partido, em 1946.O companheiro desaparecido, ope-rário em serralheria e mecânica,deixou expOsa e nove f lhos. Seupassamento ocorreu no dia 18 demaio passado.

Ao sepul tamento do saudosocamarada Severlno Guede» com-pareceram mais de 600 pessoaa,entre amigos, parentec a cama-radaa,

PELOTAS: PROPOSTA ENCAMPAÇÃO DA LIGHTPelstas, RGS ll> cone.ponden*

te) — O vereador Edgar Jo«ACurvelo (PH) apresentou proje-to de lei que reverte an patri-nOoio diste município, sem In-•aealaacio, todo o acervo de TheMafiaadense Light and PowersTfadiaate Ltd., ouja conccaalopara expInraçsVi dos serviços pú-Micos de energia termoelétricano territiiiií, do iminlclpln íln-dou em 17 dr mnio de liJôi'.

Em%-.justlflcntiva, o cítnrio ve-rtfíiUn- deiniiiT-íiuii qu»*, no ra-'»,nAo cabf a enciimpac&o da con-cessionária iniciada pela liiiiAoeom o toniiiamento físico e con-tábil de seu palnmOnio, . que,per outro lado í o município• poder competente para reali-¦ar a rsversAo.

üm 1912. o município de Pelo-Ia*. valendu-Sè da faculdade con»-tltucional respoctlvn, inluiou aoutorga de conccssOé» para ex-ploraçâo de seu.* serviços |n'itiii-•os, tendi, a LiRlit and Pwcreonseguido. em lídtí, o monopó-Ho dos transportes coletivos s dotoniacimento de energia elítrl-aa. Essa conipetòncla do muni-dpko para organisur seus «errl-SM nAo sofreu alterações funda-Tgentaie pelas sucessivas Cons-¦«•loíes lederais; *, quanto A

energia elétrica, as Constitulçfleade .14. de 3? e a atual reserva-ram A esfera federal apenaa ocontrole da energia .hidroelétrica,reconhecendo assim tAcitamente,que o podar eoneedante, aoa ca-eoe de aoergla termoelétrica éo município. AUA». • Conetltul-vSo riograndensa de 1847, am eeuart. 180. consagrou «ste principio.

Por outro lado, a opcáo. ire-novar concessAo ou adquirir acér-vo mediante encitmpaçAo) o,ns-tante do Tírmo de Consolidaçãodas dlsposcitlea estabelecidas en-tre h I. Ight and Power e omunicípio de Pelnias, além ilenAn Inleres-atr'a este murilclplo,vai de encontro a dispositivo le-gal ijue legula situações comoesta, o qual prevalece aébre qual-qusr convencSo, - contratual ounAo. Em primeiro lugar, a Lightand Bower — grande responsa-vel pelo atraso de Pelotas —,embora nunca tive»se cumpridoiigornsamente aa suas mais ele-menlares obrigações, o que temMtn é impor tarifas cada Tezmais escorchante» e. o que i p.or,transformar-se em simples inter-mediaria no fornecimento de for.«a e luz. quando era da suba-tAncia da eonceesAo a produclodá energia termoelétrica. HAmuito tempo, a Light and Po-wer eetnpra do Betado, grande

parte da energia que fornece aoaconsumidores, cobrando destesum prego três vêzea superior aocusto. — Em aesundo lugar, .0mencionado Termo da Cooioli-daeSo, tendo aèdo lavrado cenim, dererla obrigatòrlameatefaaer referencia ao Cddlfo daAguaa que é de 1984 a qua, aa-mo texto lesa), prevalece cobrequalquer oonveneto. A respeitodo assunto, dia o Código que,findo o prazo de concessão, to-do o acerto dos concessionáriosreverte para a entidade públicaque concedeu o privilégio, po-dendo as '«rle» convencionarapena» ae o poder concedenteterá ou nAo de pagar algumaindenizado ao esgotar-se 0 pra-zo. Aplicando-se Sete principioao caao da Light and Power,conclui-»» que o município de Pe-lotas, esgotado o praio da con-'cessão, que é a única exigêncialegal para a reveralo, nlo estánhrigado a pagar nenhuma es-pecie de indenização A antigaconcessionária. O que náo é pos-slvel 4 que o município, por ini-riativa própria e unilateral as-suma obrigado que nAo decor-re. como no caco, nem das con-dlaftae da eoncessáo , nem daqualquer dispositivo legal, sejada Constituído, seja dáe Msordinária*.

SINDICATOS DO AMAPÁ PATROCINARAMSEMANA DE PROTESTO CONTRA CARESTIA

1D0 -enviado eapecialj*— Ko dia 11 do corrente, «fe-Boou-ae nesta capital um» oon-aentrado operAri» e popular,convocada por todns o» «indica-to» do Amapé. pelos ..«tudante»a agremiações políticas.

O,'ato, comemorativo do DiaN«cimial ile lJroteslu nest,. i»r-ritúiio. teve lugni na sede d»Sindicato dus Estivadores, ,uh apresidência do tenente Chorone,•ecretáiio df EduraçAõ, que re-preeentava o governador! .Parti-ciparam da mesa que dirigiu o»trabalhos todos cn presidentes

d<M sindicato» operArios amapaen-.•es.'

Entre oa dirigentee aindicai»que tomaram a palavra estava Ro-berto Morena que, em nome doCGT, pronunciou paleatra aóbre

significado do'Dia Nacional deProtelo. Deferiu-se A situado de ¦aiiKústia em. que vive o trabalha-dor dn Amapá: percebendo sa-iario baixíssimo, enfrenta um dosmaiores índices de custo de vida.Mais adiante, acentuou que nsHubalhadores amnpaenses estAo

ompletamente abandonados pêlosiwileres público», havendo asca»-«a poasibllidads* de conseguirtrabalho, A própria construclo

da üaina Elétrica de Soredle et*tá sendo abandonada.

O grande número de famíliasoperária* que lotava aa depen-dènclaa da aede doe eerlvadoresacompanhou oom Interesse aa pa-lavre* d« Roberto Morena, aplau-dindo-o câluioMmeute quando en*cerrou eua palestra.

Durante sua permanência nee-ta capital o representante doCGT fèz uma demorada visita acada um doe sindicatos aqui es-

tabelecidus tendo ido também aoforte de Santana, onde se achao caie de embarque do manganêsda Cia. Icoml, visitando suas ins-talacóe» e a vila operária.

COMÍCIOS E ATOS PÚBLICOS MARCARAMSEMANA DAS REFORMAS EM NILÓPOUS

NUopoli» i*>. correspondenteDiogo S. Caidosuj — A ComlasAoCoordenadora da Semana de

. protesto Contra h Carestia e Pe-laa P.eformas de Rase. neste mu-Biciplo, cumpriu oom êxito oprograma de ,tti\idade» que esta-belecera. A Comis»Ao foi ewnpoe-ta pelo* senhores: professor e•dvogado José Schechter, presi-dente; o secretário do prefeito.Oástáo Santos; o oficial de ga-Moate do prefeito, profe.sorCláudio de Oliveira; o vereadorAntônio Lopa* Gonçalves; u te-eeurelro 4a AaaociacAo Lar Pró-pelo, 3aat Fernandes: o corretorIflfuei Engráclo; o» estudantesTrlatle Braga Sobrinho (presi-•ante da AssocisçAo Municipaléo* Estudantes Secundários, deNilópolls) e Vito Galati (secre-tásio de Intercâmbio da AMESNj,•tém d* vários outro*.

¦No dia 1, (ot realizada umapalestra, no. bairro dc Chatuha,pelo professor Cláudio de Olivei-

ra a respeito do* problemas fo-calizarios pela Samana. No dia 3.uma palestra de igual conteúdoteve lugar no bairro de Olinda,pronunciada iielo vereador Antô-nio Lopo» Gonçalves. No dia I,ê»t» mesmo vereador pronuncioumais uma palestra, secundadopor outros oiadore», na re»idên-cia do ar. Auielino Teixeira .dosSanto», nacionalista qu» pós asua. residência A disposicAo dospatriotas nllopolitanos nas aua»eampanhaa de esclarecimento d*povo. Nos dlaa 5 e I, foram raa-lixada* atividades ao* bairros SaMangueira a de Manoel Reis, res-pectlvamente. No dia 7, enoer-rando a Semana, diversas palee-trar tiveram lugar n« Praça Ro-don Gonçalves.

No dia 4, na Praça Paulo de>'rontin, foi realizado um grandecontido que durou cerca de qua-tro horas v que contou oom apresença, em palanque, do depu-

. tado estadual Jorge Davld: éoprefeito local. »r. Eraetdes Limade Carvalho; do dr. José Sehech-

6 nr lie, 23 a 29 da agosto úo 1963

ter e demais membros da Comis-sAo Coordenadora. No decorrerda manifestado, chegaram deNova Iguaçu, onde também hou-te uma concentração popular, eadeputados estaduais Pereira Pin-to e eizio Ramaiho, e o deputadofederal AdAo Pereira Nunes.

Cerca de 8.000 pessoas aglome-radas na praça aplaudiram en-lusiAsticamente oe oradores, de-inonstrando maior interessa quan-do as palavras dista» *a referiamAs reformas de bas*. predominan-temente a reforma agrária. Asoonlrário quando era pronuncia-do o nome de Lacerda, aa vala*4 que eram a manltactado dopovo.

O público apreciou %tta «ns-facão o estilo de conversa usadonas suas falas pelo deputadoAdAo Pereira Nunea e pelo sena-dor Aaráo Steinbuck. A necessl-dade daa reformas de baac, prin-eipalmante a reforma aerrária, ao prataato aootra a carestia de?ida foram oa tema* predominan-tee de quaea todo* aa discurso».

Maewll (Do correspondem») —«"om a liberado d» vero* f-d..ral par* a encampaqlo do penode MscelA, do qual vlnh* atmlocouoaMlonárlo o sorlrno dli>I» Balado, terminou, coroada d*?«lio. * greve que, duram, umaa»m»n* (d* 7 * 14 do corrente),auitenursm ctrea d* mil treba*lliadiir** portuâilo» dest* cida*de. No» objetivo» dn movimento,atam de reivindicado anlanal apagamento d* atr*andn<, e luvao prole.tn contra a piotcladu"mu llialória do prea.dente Ju'uiOmilart quairto A federalliado dnl>órto dn Mareio, cnneldtrtria |h>.Io* - pnrtuArln* comu n >n|ic;*nimediata par* * »itu*do da de»*ralahro em que ae encontra «*»*pórtn: o cal» »e desmorone, omovimento de navio» * embarca*cóea redu(*»e prejudicando o pro*gre»»o de Alago»« » agravandoa aiiuacAo ecnnômlc* do» fa-bnlhadorr» mirlllnina, us nuii»ailng.dna por uma tal política rieruína o «sfomeaniento. Vaila*»eurgente • eiiraniimcln dn pórlori.: Maceió pelo governo federal.

AR RAZÕES DAGREVE GERAL

A Vnlln rio» Portuários dnRraail, Sedo de Alago», emnota do dia I de agosto queanunciava an povo a dccrH.u, mda sr«e

'gernl. explicou que, ha*

vi* mal» do dol» me»e», de»le otérmino do movimento paralisiarie Junho, aquela entidade vinhamantendo entendimento» com oMinistério da Vleclo na sentldnrie que fossem atendida» aquelasletvindleacóeo »em qua até aqui-

le momenWi nenhum* medida tt.»*«.« sido adolhda IMirt IM* fim.yuaiiriu ti* pressne» r*r«ni»men*i», dn pre«ldente d* RepOblIr*n* cidade dn Itceif», a 1'ntlo do*1'uiiuArii» do Hi»-.i p*ra ali en*vlou uini deVgado s fim de,diretamente, dar rllnels *o er.JoA.i Onulart dn qu* ocorri*. Opie: Mem,- ri» Hi-públlr*, ali m«>-inn " de públim. declarou queilenti) ri* 3 di.m efetuaria * ru*"»nip';to dn i>ório de Mnceló,Por sua >«*, "• trabalhadoresi\ii\» |i"iin afirmaram que, caton g lênin fedeial nAn *trudcueA« n.rii n \i riirn .óes * nlo pin.mova'* « rii' impado d*que|*póiio alé ,, dia I do corrente,•ern dellagrada greve geral apartir de zero hora do dl* 7.

GREVE PROCLAMADAPERANTE 5.00» PESSOAS

O prcltleiilc da República, l»vróm. nln rie»ej*va Ir ate ao cum-pr m"*it<> dn • prumetidn. Assim,durante * jornada em Alagoas, d*Bfirvtiia Nacional de ProtestoContni n C in- ia e Prlaa Kefor*mu» de Hhm', ronciellzando * lu*ta de«a Scm*ina. a Cnllo rio»Poiluárlo* ilév.it- Csladn. junta-mente com o r.n t-i de Unidade •Ac.o e du Comando Geral riosTr.ih'ilharin'rea rie Alagou», dtrre-in.inii a paralUac.n geral do»portuário», arrumadores estiva*rioies, rnnferentes, rovirivIArln»autúliomoa P f.irot.itrlo» dn calarin porto de Maceió • partir de«ei o nora rio dia 7.

A gfeve constituiu-»» no pontoalto rio encerramento d* Sema*na Nacional de Proteito. Na

srandloas manlMadn pdbllear«»Hi*d* no parqu* Rodolfo Un»,• I de egó.u, *o lado d* de*ee*sele dlristetN de enildeia* ala-dlrale d* industrllrina flllaaaaau COT da Alagoas, ase* • par*1 ripado d* peiaoniilldade* locai*rumo o deputado federal AbrehloMoura, o* depuladna eetadual»Sebaatllo Harboa* • Lauro Vali**,n« vereadores Jorge Lunenb* •Nilson Miranda, o* advogedoaJnMI kieura Rubem Ângelo, Ne-nu Cavalràntl, • perenl» umecuirentredo d* mal* d* 1.000pt>*n»o. oa repr«»enlanlee d* or*Ia marítima pmcUmaram ¦ de.flagravlo d* eua grav» geral,

UBERADA VERBAPARA ENCAMPAÇÃO

Hentlndu a dltpnsido doa por-tuAilu» de Maceió de continua*rem «eu mov,menlo até A con-ssruaiAn de sua* relvindliscóe».aa aulurldadr» federa». quandoa greva JA entrata em eeu séti-uu. dia, apoiada por lódas aa ca*tegorla« ri* IrabaJharinrea filia*daa an PIA e ao CUT, resolve-ram liberar a verba para a en*campacAo e conseqüente federali*xndn dn pórlo da Maceió, solu*'.in básica para que oa trabalha-dores daquele porto, multo» dl-lee percebendo ainda ealário» daCrt 18000,00. vejam atendida*as re.vlndlra-.óe» que faxtm dca*rie 'janeiro nn sent do de umajusta r*il«J*> .snlarlal. bem' comodo pi**ametiti, de adicional» re-ferenlea * taxa» de lnaalubrlda.de aervlco» extraordinário*,abono», entre outraa vantagenaa que têm direito

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Wrnrn, ' ^t\ O» VVVstlU Kl).] Bjl ISmwr". átiaa :asL*BBa^BVLE^aBaV *V Hi á*l Bsmsb^IIV- . ájgTS¦ HsIhB '*&,.;¦ ¦¦' ^M Hcw -^bbbbbV- ^Aum ^BLeWl LJbL ImmrnmV , **l BB'''J líl II M I¦ ¦mmWtm mT-èm BWmmmrWmWlmmWmmWmW^X^iWIBZm]

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(Do- enviado especial).A ftaann* Nacional Sa ProteatoConta* e -OtNatU * Mia* Refor-ma* «a Baa* tava'grande rapar-ouaato ao Betado do Fará prin-oipelmente «a»' Belám. Todo* o*sindicato* * federacBe» de tra-balhadores, unlnlmemente, par-tidparam da campanha, com acolaboracAo dos estudnntes, depu-tndo* estaduais e vereadores des-ta capital.

No dia 7, realisou-se o comi-cio de encerramento, ao qualcompareceram mais de 3.000 pes-soca, constituindo-se numa dcamaiores concentrações dos últi-mo* tempos. A manifestado tevelugar na Praça do Palácio, e foipromovida pelo Comando Geraldoa Trabalhadores do Estado doPará e prestigiada pelas forçasnacionalistas e democráticas pa-iacuses. Fizeram uso da palavra.Kulmundo Jinking». pelo CGTdo Para; Francisco Costa, pelaUniio Acadêmica Paraense; Be-nedlto' Serra, pela Unilo do» La-vradores e Trabalhadores Agrl-cplaa dó Pará; Francisco Nasci-mento, pelos comerelárlos; Rai-mundo Jonas, pelo* Industria-rios; e vereador Ticenta de Quei-roa, pela Câmara Municipal d*Belém; Joeé Maria do Carvalho,pelos oficlaia de nAutica. e MA-rio Ferreira, pelos metalúrgicos.

VOZ DO CGTQuando feí anunciada a preaen-

ga do dirigente sindical nacio-nal Roberto Morena, designadopelo CGT para representá-lo aoPará, oa participante» do oomi-cio prorromperam numa demora-d* salva de palmas. Roberto Mo-rena falou sóbre o significadoriaa lutua empreendidas pelost.,'il>alhnrioriH •• pelo povo nn sen-tido da modificado ila estruturaecqiiómici dn Pais. referindo-se,principalmente A situação do mi-síria e aflldo da classe laborio-sa do norte e do nordeste emface do desemprego, dos ealA-rio» baixo» a da vida caríssima.Referiu-se também A penetradoimperialista nessas regiões fer-tillssimaa e As atividades doIBAD, que realiza uma obra dernrrupcAo e de pressío econd-

'mica. Rclierli, Morena finalizousua nmcAu, ouvida com profundantencüo e aplaudida com entu-siasnti pelos presentes, ressalt-in-do a necessidade da unidadesindical e da uniAo popular, fér-ca* oapaae* de conquistar aa re-forma» reclamada* e a constitui.do de um governo nacionalistaa democrático.

ATIVIDADESNa quinta-feira, dis 8. e dlrl-

gente Roberto Morena .reRliznu

uma palestra aa aede da Fede-ração do*. Traaaltaador** na la-dústria 4* Fará. aSkr» a Pieeí-denda Scaial, foaaabjreado eaa ea-peeial a IAM. d* q-aal 4 eteje-lhelco. Durante mal* d* daaa ha-ra* o representante d» OOT do-bateu a situado do IAPI eomos dirigente* sindicais paraensese com o delegado Regional doÍAPI no ParA, dr. Jalr Silva. Nanoite dói-su mesmo dia, todos ossindicato» e ferieracóes de tra-balhadores ofereceram um i jan-tar em sua homenagem no Cir-culo Militar do Pará.

Ma aaxu-feira, dia t, et-nteaas dependénelaa do IAPI a a*Prestos d* Beneficio* d* Botara,intelranrio-a» da eu* iltuado •das reivindicações doe segurado*.

No sábado, dia 10, participoude uma reunião de marítimos,nSlizada na sede da Delegacia doSindicato Nacional de Marinhei-ros.

Finalmente, na segunda-feira,dia 12 encarnou suas atividade*com uma grande reunllo da todoo movimento sindical do Fará, aaCasa do* Mareenelroe, quando aediscutiu a realizado do próximoCongresso doe Trabalhadores daBacia Amazônica, marcado paraos dias 5, 6 e 7 de sietembrovindouro.

CAMPONESES RECHAÇAM LATIFÚNDIOE CONQUISTAM DIREITO À POSSE DA TERRACanjica * hoje mais um passo

vitorioso na luta dos campone-aea contra a explorado dos la-ti/undlárlos e dos grileiros. Situa-d* a córca de 100 quilômetrosde Brasília, representa uma nes-ga de terra devoluta. boa para.aplantado, onde se acham insta-ladas, já há bastante tempo, cir-ca de 100 famílias de campone-aes da regilo. Todas essa» faml-lia* vivem' exclusivamente da ex-ploracAo daa terras e tentam di-minuir um pouco o alcance deduas eoieaa que até agora aaoeonstantee em eua vida: misériaa fome.

Como costuma acontecer nessescasos (quando o camponês conse-gue uma terra devolutn qual-quer), apareceu por ¦ lá um pro-prietário das redondezas — dcFormosa, «a capital doa latifun-diários», para áer mais preciso— intimando os posseiros a seretirarem das terras sob a ale-gado, sem provas, de que eque-laa terras pertenciam á sua fa-zènda. O» camponeses resisti-ram As várias ameaces de des-pejo e nAo se assustaram nemmesmo com «jagunços» que pa-ra lá foram enviados pel0 pseu-do proprietário Moacir PereiraDutra.

PELA FORÇANáo conseguindo convencer oa

camponeses de que as terra» lhepertenciam, o latifundiário — temuma fazenda de 8000 alqueiresgoiano* (48.000 mi cada) — apa-lou iiar* 0 recurso da forca. Co-mo o» camponeses dispunham dapaotedo de uma associado, o sr.Moacir Dutra, nlo «a aabe como,oonseguiu do juiz de 88o Gabrielum* liminar de reintegrado de

posse. O próprio juiz foi enviado• Canjica - para tentar convenceroi caíripoileses a abandonar asterras. .Nada conseguindo maisuma vez, o proprietário'ameaçoucom o despejo. ,|ue seria feitocom auxilio de uma milícia po-pular.

Os camponeses organizaram en-láo uma forca de reação em li-nhas gerais bastante rústica. T6-das aa armas que havia entreos posseiros foram juntndag —armas na maioria velhas, queserviam' para caça exclusivamen-te — e os camponeses construi-ram algumas poucas trincheirasnos lugares mais estratégicos. Tu-do isso foi feito com bastante ra-pidez. Passaram oito dias e oitonoites nas trincheiras, quase semnenhuma comida e aKasalho •praticamente sem dormir.

Dessa forma, os camponesesdefendiam a própria vida, 'seutrabalho de alguns ano», suas fa-millas e suas posses, uma vez querepartido autorizada do Estadode Goiás admitiu que as teria»eram de fato devolutas. Os «ja-guncos» nAo foram enviados eos posseiros voltaram As suai ati-vidades.

POLICIA MILITARPor incrível que pareça, o er.

Moacir Dutra conseguiu, para que•e realizasse sua vontade, queuma tropa da Policia Militar deGoiás fosse enviada a Canjicapara fazer cumprir a decislo ju-dicial. B certa madrugada, pron-tos r*>rà lutar, desembarcaramem Canjica li*) soldados da Po-lida Militar. Nenhuma resistiu-cia encontraram, - ao contrário debódaa a* informações que foramdadas ao comandante.

Oe camponeses ' trabalhavamsuas terraa a estavam na maiscompleta paz, eem esperar qual-

quer intervencáo dl*** tipo, Aqual, evidentemente, nlo pode-riam resistir. Mesmo assim, tó-das as armas foram apreendidas

as armas de logo foram tô-das destruídas — e oa campone-ses ficaram A merco dos perigosnormais que a regiAo, selvagemainda, apresenta.

POSSEIROS FICARAMPara tal estado de coisas era

necessário uma soludo. pois tó-da . uma tropa estava acampadana regiAo e tinha ordena depermanecer até que o problemafosse renolvldo. Na casa grandeda fazenda do sr. Moacir Dutrafoi feita uma reunilo entre oscamponeses, o latifundiário e ocoronel comandante da PoliciaMilitar, a que compareceram ain-d* representantes da SUPRA, ndeputadn Marco Antônio e o ad-vogado da associado de lavrado-res de Canjica.

Ainda desta ves, o ar. MoacirDutra tentou fazer com que aPolicia expulsasse os camponeses

para tanto levou consigo Areunião o Juiz de SAo Gabriel —,ma» nAo conseguiu seu objetivoe teve de admitir que os pos-seiroe continuassem em Canjica.

No fim da história, a SUPRAae propôs a comprar do ar. Hoa-«ir Dutra, desde que provasseserem - aua», as terras ocupadaspelo* camponeses. Foi fixado umpraao de 30 dlaa para a compra,a nesse praz0 o» camponeses nAopoderiam plantar, só colher. Poisbem, dias depois, o sr. Moacirriutr» apresentou-se na SUPRApara fechar o negócio, qu* nAopôde ser fechado: o único do-cumento de propriedade que pos-sul* o latifundiário era um mapaonde estavam demarcada* as ter-ras ' que seriam de sua proprie-dade.

âlluTOt"Oi tiaiupottejs eoitUvoi do município tio Omno ti»»-

ram, afora, sus tarifes aumtatadss Ineiperstlamsiits.Issa nora tlevsçlo ram atingir OlreUmenta o MlM dopovo, notadamenta dos trabalhadores que slo obrifadM auUllaarem-88 dos ônibus qua ligam o município a 84oPaulo pura poderem atingir seus locsls da trabalha

O aumento desta vss atingiu prlnclpalmento o ser-viço da ônibus municipal. «Sm u*a*co ha diversas ünitas(Oo diferentes empresas» que servem oi oairros da ciosue.panando pelo centro « em seguida rumando para tíuo•r-aulo, e vice-venu. as tariias foram aumentadas em 5t>Vo(de ao para 30 cruxciroii, o que constituiu um veruade.roassalto a economia doi trabalhadores, sioi virtude disaoverlflcaram-se numerosas manifestações de proteato nacidade, com o povo a bradar ias filas contra o aumento ocontra o pe&slmo serviço que ihe e prestado tmuitos tu-cu.08 sáo velhos e trafegam nas piores condições». O pre-feito Hirant Sanasar, que sancionou o aumento, tamoemfoi alvo das msnifestaçoes ua Indignação popuiar. Cam-pactuou, dis o povo, con a ganância dos tubarões do traiu-porte, esquecenao-ie das promessas que íèz durante acampanna eleitoral.

(Carivi de um leitor de Osnsco, Sio Paulo)

UTIFUHDIáRIOSEm Araxá realizou-se recentemente um encontro de

ruraltbias — como se autodenominam os latifundiários. Apropósito dessa reunião, que chama de manifestação rea-clonarla em defesa oos privilégios do latifúndio, escreve-nos o leitor E. R. Neto, de Sao Paulo, afirmando entreoutras coisas: "Já pri; via .uu* reuniões disse tipo, poistemos observado muito bem o pavor que os reacionáriostém da polltlsaçio crescente dos camponeses, t natural,portanto, que lutem para manter o estado de coisas quelhes permite continuar explorando desonestamente ahumilde gente do campo.

Sio fazendeiros retrógrados e semi-analfabetos quepagam deputados do tipo de Armando Falcão. Rondon Pa*checo, último de Carvalho e outros para discutirem porAlas .

Oa latifundiários, em Araxá como em todos os lugares,alncfo tentam :e iludir, procurando náo enxergar que o fu-soes em cer.as camadas da população".

ELEIÇÕESAdvertindo contra os "perigos da demagogia de AlilroZarur", escreve-nos o leitor Reglnaldo F. Silva, da Gua-nabara, alertando as forças populares sobre a necessidade

de encaminhar Imediatamente o problema da sucessãopresidencial, escolhendo um candidato que possa enfrentare vencer os candidatos da reação e "desmascarar osdemagogos e homens providenciais que podem criar ilu-ões em certas camadas da -população".

CONTO"Ouço que me chamam. Ê um pugilo de homens quelutam contra o decreto 9.070, pois os donos das grandesindústrias e os latifundiários querem a permanência da-

quela lei-monstro para massacrar "legalmente" todos osSue pedem mais um pedaço de pão para minorar a fome

a alguém.Adeus, não te convido a Ires comigo porque tens tuas

tarefas para realizar, mos, outro dia, conversarei contigono teu sindicato, na toa sociedade da amigos de bairro,aa tua eoopsrattva, noa salões da festas, aos eonvsseates,esa todos es lugares.Sim, porque ea estou ara todos as lugares. Ms tasehamo: Luta*1;

(Trecho de um conto qus nos foi enviadtpelo leitor Mário Asevedo, de Sáo Paulo

0 MUNDOMundo. Uma bola redonda eom elneo continentes i«atro oesaaos? Mão, mundo é muito asais, t a união dtajratss, da bmmms ssntimansas * ttjettra*.

«te, ala ai ara araad» sé: HA ràitas.O aarado dra potoas, etsuakla. sesnpre arrastado pelotrantoe da ssenvidao a saoadldo pelot temporais da injw«-tieja; mando autômato, instrumento eom o eombustivel dsrevolta, revolta eontra os que se Julgam superiores.O mundo dos ricos, cuja finalidade é não ter flnall*dade, viver a esmo sustentado pelo trabalho alheio; niundcdesintegrado, inundado por idéias doentias c atrasadas,

cheio de rochas duras como o erro irreparável e de vul-cões em aparente sossego.Mas, estes vulcões haverão de explodir um dia e a Iarada revolta alMtrar-se-i, destruindo Isto mundo inútil.

Hntao, as almas símbolo tia derrota .serão para ara vitóriaa Juattoa, resultado da reivindicações de um passado eheiode sofrimentos".

(Crônica de Yara, leitora, da Ouanabara).

LEGALIDADEQual a luta que deve ser intensificada no momentocom impulso e coragem — pergunta, e responde, o leitorFernando Maciel, de Fortaleza, Ceará em carta que nosenviou, "t a luta pela legalidade do Partido Comunista,único comando capas de acelerar os passos sm busca dasubstituição da fome, do atraso e do capitalismo, pelo pro-gresso e o socialismo. Sim, é esta a nossa luta que devetomar corpo e agigantar-se, porque só assim conseguire-mos o que almejamos.A luta pela legalidade do Partido de todas as forças

populares nao deve e nem pode ser barrada, porque é exi-gência de todos os brasileiros.

Quero afirmar que náo pertenço ao movimento comu»nista, mas como filho da miséria, símbolo deste podre re-glme capitalista, luto e lutarei ao lado de todas as cor-rentes, das mais moderadas às mais radicais, pela liber»tação nacional" .

SOLIDARIEDADE"Sr. Diretor, Por intermédio desta venho pedir-lhe quedistribua uma nota de- solidariedade aos diretores do nossoSindicato, o Sindicato dos Metalúrgicos, pela atividade quivêm desenvolvendo à frente de nosi'a entidade nas horaimais difíceis. Em boa hora eles receberam o merecido pré*mio da classe metalúrgica, obtendo nas eleições uma vota*

ção maciça. Acho que se todos os metalúrgicos fossemesclarecidos a chapa adversária não terra recebido ne*nhum voto. Mas, mesmo assim estou satisfeito, pois schapa comandada pelos companheiros Benedito, Lelis iUlisses recebeu 80% dos votos.Estamos satisfeitos em ter estes companheiros nova-mente nVt diretoria".

< Carta do leitor Raimundo Pereirida Silva, da Guanabara)

ORGANIZANDOJúlio Soares Xavier, leitor de Bauru, São Paulo,, esereve-nos reiatando fatos que marcaram a organização dsentidade dos ferroviários da Noroeste. Reporta-se ao anode 1945, época da fundação, e às lutas subseqüentes parsmanter e estruturar a associação. Diz em sua carta, tam-bém: "Hoje, felizmente, as coisas melhoram. Já temosnossa sede própria, realizamos sessões de cinema para oifilhos dos ferroviários e já estamos trabalhando para cons*truir um hotel parti os ferroviários que vêm de outras ci*dades. A nossa sede jà tem prestado grandes serviços ioutras entidades de Bauru. Realizamos conferências e pa*lestras sóbre temas palpitantes da vida brasileira".

CORRESPONDÊNCIA \Asmodeu de São Paulo. Encaminhamos a sua suges-tão e pretendemos tão logo tenhamos mais informaçõet

publear matéria a respeito.Leitor da Guanabara. Não temos ainda e mmãos otexto do citado discurso. Logo que o tivermos, entretantoe na medida das nossas possibilidades, publicaremos tre-chos, Gratos pela ajuda.Areial — Recebemos e agradecemos mais um exem-plar do Aretal, o excelente jornal dos Jovens baianos.

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Para Lacerla Vida Hmanaii "Pai de Arara"Nao Vale% « i- * •¦ » *,«*¦

As vteJsaeles sofridae petoadvogado CMomlr lateraisdurante sua passagem galaInvernada da Olaria, ao asm*mo temaa ms eetewaaarama opinlio pública, levanta-ram novamente o véu queencobre a corrupta e crlmi-nou organliacão policial queé dirigida pelo governadorLacerda e auateniada pelacaixinha de bica* c do Ienecimo. . ¦¦'

O advogado dss LlgseCamponesas lei preso porpoliciais da invernada deOlaria em dezembro do enopassado, e psssou naqueladelegacia os maiores vexa-mes, sendo torturado junta-mente com sua companheira,Célia Lima. Os policiais que-riam a todo custo arrancaruma confissão "pré-fabrica-da",' como catão acostuma-dos a proceder com todos oapresos que capturam, c quesao usados para responderpelos crimes que a polidanlo consegue desvendar.

A Comissão Parlamentarde Inquérito que Investigoas atrocidades da Inverna*da, pouco a pouco está pene-trando nos subterrâneos deviolência e corrupção queorientam a polida do gover-nador Lacerda na sua sanhade enriquecer os potentadosda Rua da Relação com achantagem do bicho, e dedescobrir "revoluções" quevenham a justificar o espan-cimento de operários e ma*gistrados.

REFORMAADMINISTRATIVANA CORRUPÇÃO

A polida carioca sempreíoi uma eximia "mordedora"d0 bicho e do lenocinio, comtodas as circunstâncias queessas duas contravençõesprovocam: assassinatos, trá-tico de entorpecentes, lutaentre quadrilhas de margi-nais, e o principal, que é afabricação de bandidos. Nlosarla de maneire nenhumaum paradoxo afirmar que ospoliciais tém a liberdade deinvestigar ,até onde começaa liberdade de seus chefesde extorquir as "verbas" doscontraventoras.

Eaaa máquina awvida achantagem, que é a policia,íoi cuidadosamente apertei-r;oada e lubrlflcada pelo go»vernador Carlos Lacerda,que realizou uma perfeita"reforma administrativa"parra controlar a corrupção.

MARAJÁS DO CRIMESR ENGALFINHAM

Todas ee chefes de policia,ou eecrctárioa de segurançaque o governo Carlos Lacei»aa nomeou, saíram em cir-(•.instâncias escandalosas. O(oronel Barros Nunes per-deu o cargo num choqueque teve com os controlado-res'do lenocinio. Sua exone-ração foi comemorada comoa derrota do "Cacau", apeli-do que lhe íoi conferido porseus desafetos.

Já na época do coronelBarros Nunes, começava atomar corpo a figura doatrabiliário Ardovino. Êlenunca conseguiu passar dechefe d0 policiamento osten-sivo, mas deu uma tal lm-pòrtáncia a êu* cargo, queao cclr levou consigo o che-fe de polida Segadas Vianae tudo isso enquanto o go-vernador fotografava o mu-ro de Berlim numa de suasférias gastronômicas pela-Europa. A "lavagem de rou-pa" entre Ardovlno e Sega-das dá bom uma Idéia dacorrupção policial. O primei-r0 afirmou que Segadas re-cebia 1.400.000 cruzeiros pormés, a titulo de propina ofe-recida por um» "eooperati-va" de sete grandes bichei-ros, ao passo que este acusa-va Ardovino de cobrar entretrês e dnco mil cruzeirospara liberar o» coletivosque eram apreendidos porfuncionarem ilegalmente.

Terralaada a briga calre oedeis, togadas voltou parassu cartório c Ardovino con.Uauou a laser gorilismo coma dinheiro extorquldo nascontravenções (for até can*didato).

SURGEGUSTAVO BORGES

Ae nomeações pars a che-fatura de polida eram lei*Ua pelo chamado "esquemamilitar do governador», com*posto pelos gor1' ts: Júlio deSá Blrrenbach — conhecidopor suas prisões disciplina-ics —, Américo Fontonelle— o venucUor de sucatas —,e o coronel Gustavo Borges.Êste último foi um dos res-ponsávels pela gorllaüa dcAragarcag, onde teve atua-Cão destacada pelo trabalhode bastidores. Depois quessus companheiros de "revu-luçáo» foram psra o exíliovoluntário, Borges começoua artlcular-»e junto ao es*quema do entSo candidatoJânio Quadros,

Nomeado diretor do DCTno governo Quadros, uma dcsuas providências foi • ins-talação de aparelhos MUIe-fon (oferta do Ponto IV) cmtodoa os terminais teleíoni-cos, para estabelecer um re*gime de censura. O coronelBorges é diplomado emguerra psicológica nos Esta*üos Unidos, e todas as me-didas que tomou no DCTvieram ajudar seu trabalhoposterior. Na renúncia dopresidente Jânio Quadros,íoi encarregado de dirigir oBirô de Guerra Psicológica,incumbido de espalhar osmsls desencontrados boatosno sentido de alarmar a po-pulação.

Derrotado o esquema gol-pista, Gustavo Borges arru-mou suas coisas e foi parao Paládo Guanabara, ondepassou a "cavar» a chefiade policia. Entretanto tinhaum sério adversário, o sr.Newton Marques Cruz, queacima de tudo chegara pri-meiro, e já ocupava o Pala-cio da Relação, no lugar dodesmoralizado Segadas Via-na. Mas Borges nfto desis-tiu e, de contato em contato,conseguiu . derrubar o ex--Curador de Menores.

Foi eom Q coronel Bergcena eeereuna de segurançaque a* verificaram ea maio*res arbitrariedades. Estãoai a prová-lo a matança doemendigos, a agressão aodeputado Héreulu Corroa •eoa Anrroviártaa da Laepol-

facetada sua atuação: oeepesiceunento e as sevldaafcnpoetae aos presos da Ia*vernada dé OísAa. Mas, asituação agora é mais deli-cada, pois velo á tona aorientação do governo doEstado á policia e ao DPPSn0 sentido de prenderemtrabalhadores e torturá-lospara obterem falsas confis-soes. A "Gestapo" de Car-loa Lacerda está despida euma Comissão Parlamentarde inquérito está atuandono sentido de verificar atéonde vai sua criminosa atua-Ção,

A CASA DOSHORRORES

A subseção de Vlgilãndafoi transformada por Lacer*da na famigerada Invernadade Olaria; suas celas forampintadas de preto e algunsmembros do "esquadrlo damorte", chefiado por Borer,foram destacados para ser-vir naquela casamata. En-tre eles estão o detetive Ne-to Kelipão e mais 80 poli-ciais que passaram a servirsob as ordens de Neto.

Durante a crise que seguiuà renúncia de Jânio Quadros,foram enviados vários pré-sos pollticof para a Inver-nada, entre eles o nosso dl-retor Fragmon Borges, oJornalista Batista de Paulae o Incorporador Santos

Vshlls tuc íol acometido deum msi súbito na cato, eaao recebeu nenhum socorro.Desde aquela época oa aeisMdraass Aa Invernada sem*pre estiverem lotados.

A medida que aumentavao númer0 de presos, cresciadia a dia a triste fama daInvernada. Sempre .urgiamnovos denuncies, e até mes*mo aão faltou a constataçãodoe trabalhos forçados a queeram obrigados os detidos,tais eomo a capins dos mor-ros vizinho*, c as obras ds"aperíelçoemento" ds subas*ção.BORER, DOPSE SEUS ASSECLAS

O coordenador de todas asviolências cometidas pelaInvernada é 0 conhecido Ins-petor Cecil Borer, que alémde aer o tutor de todoa osmonstros gerados pela poli-cia, tais como Alclno e Neto,é o homem üc confiança doGovernador para as barba*ridadea policiais.

Borer cumpriu religiosa*mente todo o currículo ns-zlsta de prática policial. Foi"cachorrlnho" ou alcagüete,no inicio da ditadura esta*donovista, tendo sido pro-movido a torturador duran-te o governo Dutra. Ê des-sa época a sua fama. Aolado de seu irmão Charles,Borer parecia ir de ventoem popa. Entretanto, de-pois do li de novembro de1953, Cedi foi afastsdo dspolida e permaneceu no os-tradsmo durante todo o pe*riodo de governo JusceiinoKubltschek.Com s mudança da capital

foi criado o DepartamentoEstadual de Segurança Pú*blica, e logo que o gover*nador Carlog Lacerda foiempossado, como que aten-dendo a um compromisso dehonra, tirou Borer d0 ódo *levou-o novamente para oDPPS. Urgia formar um po-deroso organismo de repres-sao popular, condição neces-sârla para a sobrevivênciadç qualquer governo ias-cisto?,

Borer preocupou-se em"modeniisr1' o DPPS, que<UvidMo am seções, pessou aatuar eomo maa verdadeiraOootapo, tendo lacluaive umserviço secreto, encarregadode espionar até mesmo o go-vêrno federal. A seção quemais merece a "atenção" deBorer é a "trabalhisu", queíoi por êle dirigida nas tem*poe dt Dutra. Para isso, Íolentregue a seu afilhado, otaaaetas- Vsaonacalis, detriste amcsaaria, aue par ou-tro lado é também capada-lista em piwocaçou eontraas autoridades diplomáticas.

A politicagem de Lacerdachegou ao ponto de fazê-loafastar de sua tropa de cho-que alguns policiais ligadosao PSD carioca, tais comoo inspetor Soares, e, recen-temente, o próprio Vascon-oeloe. Entre outros que ti-verem sua "carretra'< corta*da por nlo gorarem da eon-fiança do governador "parao que der e vier" estão os'policiais Caio, Castro e Ar-lindo. Pelo visto, Lacerdanã0 se preocupa com a si-tuação « o passado de "ser-viços" de seus capengas. Oque lhe Importa é que se-jsm fiéis. Como nu cortesmedievais.

Cálculos aproximados estl-mam em 150 o número depoliciais ligados ao DPPS.Mas, a viga mestra dessaSS miniatura é a extensarede de alcagüetes, que ul-trapassam á casa dos 2.000,e se encontram espalhadosem todos os sindicatos cassociações. Como o »"ica-güete n5o é funcionário deconcurso, pergunta-se: Quemo paga? A resposta é a mes-ma em todas as atividadespoliciais, A caixinha do bl-cho. e do lenocinio. Quantorecebe, ninguém sabe. Mas,para se ter um» Idéia, bastadizer que a cotação da in-

formação durante a ditedure•*l, de 60 cruzeiros, » ns*quela época o salário mini-mo era do 300 crusetroa.¦ um dos melhores alcsgfle*tes dos últimos tempos foio alemão Peter Jorge Gor.»iein. vulgo "Peter Lorrc",promovido agora a secreta-rio do DPPS, fundonandocomo assessor direto de Bo-rcr. A sua ascensão na car-retra da morte deve-se s seuImpressionante sangue-frio, ea alguns cursos que suspel-ts-se tenha realiudo na Ale.menhe Ocidental, onde vslperiodicamente "visitara seusNETO. AMOSTRADA POLICIA DE CL

Os policiais do DPPS témquase todoa a mesma histó'ria de ligação com os bichei-ros, com os mais perigososmarginais, e uma' das amos-trás é o detetive Neto, quedepois de ler sido slcsgüeteíoi desucado psre a inver-nada de Olaria, onde ficavaem constante comunicaçãocom Borer,

Dirigindo a invernada,aquele detetive cometeu asmaiores arbitrariedades, des-de e invasão e saque de bar-recos naa favelas (em marco, a favela do Morro daCatacumba recebeu uma ba-tida, o resultado foi que ospoliciais surriplanrm maisda 200 mil cruzeiros em vá-rios barracos), so "desapa-reciuiento" de marginais co-mo "Pandonga", que apare-ceu morto no rio Magé-Mi-rim. A história dessa mortaé bastante estranha, pois«firma-se que "Pandonga"era amante de uma cabra*cha do Morro da Mangueiraque fora companheira deMineirinho. Depois da mor*te de Gilberto de Assis —ésse é o nome do "desapa*recido" — a cabrocha MariaHelena teria sido vista emcompanhia d0 detetive Neto.Vale a pena lembrar queGilberto esteve preso na in-vernada 10 dias antes demorrer.

Quando Neto foi Inquiridopelos deputado* da CPI deuuma das maiores demonstra-çáo de cinismo já preeenda-dss por diversos parlamen-tares. Disse que náo conhe-da o pau-de-arara e os de*mais Instrumentos de tortura que suas vitimas,ali mesmo, d acusavam deter usado contra elas.

Vários policiais interpreta*ram a conduta de Neto comoobrigatória, pois, ae falasse-qualquer eolsa, imediata-mente cairia na desgraça dogovernador # dc seu eecre*tário de torturas, o delegadoBorer. Neto é conhecido porseus relevantes "serviços",tendo rido homenageado peloRotary Club, e elogiado pelochefe da policia judiciária,Newton Marques Cruz. Poroutro lado, os policiais cons-tataram mais uma vez queo governador e seus capan-

Sas mala chegados usam po*

ciais sanguinários para sa*tlsfazerem sua sanha golpls-ta, e depois deixam que elesse arrebentem sozinhos, co-mo se fossem os únicos res-ponsávels, £ sintomáticoque o detetive Perpétuoameaçasse contar tudo o quesabia sóbre as stroddsdesda Invernada e da polidacarioca, seus executores eseus mandantes, conformedeclarou a um vespertino.

AS TORTURASNAZISTAS

Borer e seus asseclas de-ram uma nova orientação átécnica de torturas da poli*cia carioca. Abandonaramos maçarleos e os estiletes aque haviam se habituadodurante o Estado Novo. Arazão disso nfto é de manei-ra nenhuma uma tentativadé minimizar as atrocida-des, mas a preocupação denflo deixar nenhum ferlmen*to n0 supliclado, Prova.n ofato de que o pau-de-ararausado na Invernada de Ola-

ria é forrado de eatópe. Maacomo em qualquer ouiio, avitima não consegue resls-tir a mala de duaa horassem que lhe sobrevenhamhemorragias nos ouvidos ounos olhos, pois lodo o «an-suo passa a ficar concentra-Uo na cabeça do Infeliz.

Para complementar os"hábeis interrogatórios" efe*tusdos ns Invernada, os po-lidais utilizam o conhecido"magneto", usado largamen-te peloa franceses na Argé-lia. Trata-se ds um geradormanual, que é acionado va-

. garosamente, enquanto oslios a êle instalados sáoIMicuuus cm punes dcllca-Uas do corpo ua vitima, OscaiTiwcoi ua Invernada uclo-navani o "magneto" ao mes-mo tempo que entoavammúsicas de baixo calão, semconseguir entretanto abafaroa gritos da vitima, que secon torcia em dores.

O garrote usado pelo ias-dsta Franco contra os de-mocratas espanhóis é utili-zado cm miniatura na Inver-nada. Trata.se do "anjinho",uma roda de ferro que vaisendo apertada vagarosa-mente em torno da cabeçado torturado.

Ainda existem muitas mo-dalldades de tortura, que ospoliciais de Lacerda utili-zam contra os trabalhado-rei.

E' uma lista tenebrosa, queseria longo enumerar. Arealidade está ai. Os crimese os criminosos estão apon-lados, ao pov0 da Guana-bara e a toda a Nação. Asviolências cometidas feremos mais comezinhos direitosda pessoa humana e feremmesmo as leis internado-nais, que levaram os crlmi-nosos nazistas ao Tribunalde Nurombcrg.POR QUEJAZEM ISTO

É claro que o objetiv0 deLacerda e de sua quadrilhapolicial é manu-r um climade terror tipicamente tas-tinia, uliiizanuo-se paru issouos uanuidos e anormais queconstituem sua tropa de cho-que. Ambicionando o podernacional e sentindo a.opo-sição crescente do povo ásua candidatura, quer im*plantar o regime do medo,a exemplo de Hitler. Atranqüilidade e a paz sãoclimas mortais para o go-vernador da Guanabara, quesubmerge com muita rapi-dez numa onda de corrupçãoe de descalabros. Precisa,por outro lado. isaer média,como bom titere, com quemlhe puxa oe cordões e setes,como se sabe; são encontra-dos em Washington, t amesma "autoridade" que oscampeões mundiais do anti-comunismo demonstram, nocombate aos patriotas. É fa-rinha de um saco onde estãoAdenauer. Franco, Salazar,Perez Jimencz, Bettancourt,Stroessner, os bonecos dospaíses "livres" do Caribe, eoutros gorilas fardados ounão que dfto seus gulnchospelo mundo afora, e em tro-ca recebem sua ração de ba-nanas,

£. o serviço prestado áembaixada americana e ãsfirmas ianques que recente-mente resolveram apoiar seunome, numa reunião presi»dlda pelo eeu conselheiroLincoln Gordon.

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HMnwn Mpintoaatamos vivendo (o que é ótimo, afl-

nal) em plena era dss CoaiuMÔes de Ia-rrlto:

também óUmo porque, afinal, eenada fizerem, pelo menoa levantam

certos véus que até então nada tinham dedláfsnos, mss parecendo mortalhas, Ocaso, por exemplo, do advogado ClodomlrMoraes e toda a sorte de atrocidades queêle e sua companheira e o chofer sofre-ram. Digam vocês, há quantos e quantosanos são cometidas todas as atrocidades.as vilanias, os crimes contra os presospolíticos? Desde quando? Pri começo deconversa era preciso saber de que modosáo recrutados os policiais, claro que aordem de espancar, torturar etc deve virdò alto, o que não impede que os Urasapurem e façam o "trabalho" com requln-te. Ora, só homens escolhidos a dedo, ver-dadelros sádicos serão capazes de fazer oque estão fazendo ou melhor, o que sem-pre fizeram. O que sofreram os presos po-liticos de 35? o que sempre sofreram nasmãos da policia em todas as épocas os pre-sos políticos? As maiores c mais comple-tas monstruosidades dns quais somos tes-temunhas nós os velhos, e oa mala moços,

todos aquélss que escolheram • ita savaaVnho e por éle seguem.

Mas nem só os presos imlhnCOs saatorturados, upancadoo, acvleladoa. AAta-eOqualquer tomai e a aão ser cessa aaa aa-recém pedir aos torturadoree que lana-rem mau, todoa os outros — acácias qaasinda mantêm uma pequena dignidade —contam prisões e assassinatos cometidospela policia, a Invasão de lares de opera-rios, Isto porque a mslor preocupação dapolicia, pelo menos desde que eu me en»tendo como gente, é criar criminosos, éforjsr em cada uma de suas vitimas umser de "grande- perlculoaldade". Agora,então, e ação policial atingiu ao máximoJá que o governador proclamou em alto abom som sus palavra de ordem "atirarpsra matar".

Tenho ouvido vários comentários degente que até então vivia alheia aos pro-blemas brasileiros: estão espantados como que sofreu Clodomlr, sua companheira,o chofer; estão horrorizados com o que —afinal — souberam sóbre os presos da in-vernada da Olaria etc, A mim nada maisespanta, pois já vi e senti demsls.

Paulo ie Tarso: AliançaServe Aos PrivilegiadosAlcançou intensa repercussão

o discurso pronunciado pelo mi-nlstro Paulo de Tnrso na re-cente Conferência de Ministrosde Educação dos paises nmerl-canos, convocada pela OEA erealizada na capital tia Cnlòm-bia.

O ministro Paulo de Tarsoiniciou seu discurso referindo-se aos compromissos assumidospelos governos da America nartunlSo de Punta dei Este, «pro-vando, segundo fie, "um es-quema. dc transformações estru-turals, apresentado como sendoautêntica revolução social". Pás-;sados mais dc dois anos desdeo instante cm que tais compro-mistos foram assumidos, di: osr. Paulo ile Tarso: "Ou etini-primo» ésse compromisso ou nos-so esforço conjunto dc desenvol-vlmento nüo beneficiara nossospovos: terá mero instrumento deperpetuarão de -privilég os cieminorias- que Insistem em sobre-por teus interesses aos Interi-s-ses nacionais". A realidade ' estámostrando que a alternativa foiadmitida, pelo ministro da Edu-cacab apenas por

'conveniênciadiplomática": oa dolt ano» etanto de esriiténcia da "Aliança

para o Progreiao" nSo perml-tem qualquer duvida quanto aofato de nlo pastar ela de um"Instrumento de perpetuação deprivilégios" — os privilégios dostrustes Imperiallttet e du òli-garqulas latifundiárias.'

Afirmou eva seu. discurso otr. Paulo de Tarso: "Coocor-darSo ee meto» que vlta tendoempregado» pela Aliança para oProgresso com easa diretiva fun-damejital? Hâ uma coincidênciaclara entre atos t princípios? Odesencanto crescente de vastasparcelas do povo brasileiro com

a Aliança liara o Progresso fax-nos refletir sobre ísse ponto. Edevemos ter a coragem e a lu-cidez dc chegar' às.últimas con-seqüecias, em nossa análise".

NAÇÃO EANTINAÇAO

Insistindo em caracterizar o ten-tido reacionário da política daAliança para o Progresso, disseainda o ministro da Educação:

O fato malt marcante do atualmomento' da vida política bra-sileira é a atccntlo progressivado povo que caminha, dc raa-

neira Irreversível, para assumiro papel que lhe cnbc de nrhi-tro dou destinos tio Pais. fi «les-necessário dher que essa nscen.5,1o se t.*in feito sem luta, Con-ia ela mobilizam-se forças po-derosas empenhadas em comer-var as atuais estruturas. Con-centram tais forcas todos ossrus recursos financeiros no es-forco dr deter o povo em suacaminhada para o poder. A lu-ta está i«ista e seus campos mui-to bem definidos: de um Indoformam os naYi privilegiados, jaagora conscientes de sua forcae dispostos a nflo recuar. D; ou-tro, cstào todos os que sabemque a presença efetiva do povono centro da vida politlca na-cional significa o fim de privl-léqios dr que n.lo querem abrirmão. Dc um lado, são as fór-cas da Xnçno nue <¦<• rfirnin. deoutro lado as forcas dn rmtina-C'ão que procuro sobreviver; Háuma opcáo a fazer: agonizarcom as forças que «n seu «,'ijo-ístno retém o podar, nu nascercom o povo que se conscientiza.

Creio que é meu dever, nu-ma , expqslçSb franca, proclamarque em termo» de opmlSo pá-bllea. a Aliança para o Progres-ao é cada ves mais amparadapelot grupos conservadores eanti-reformistas e eada vez maltImpopular entre . oi que partlcl-pam da transformação social:operários, camponeses, profissio-nais - ou ettudantet, Assim, to-camos nume dai coatradleees

Itcal» 'da atataaia que surgiaPente dei late. Cesso reall-

sar ua» •evotucSo social ao la-do du forcas da contra-revolu-çlo? Como chegar ii reformaide base com o apoio dos con-tra-reformistas e a desconfiança,para n.lo dizer a repulsa, dasforcas populares? A transfor-macio social n8o 6 fruto da de-i:vo dc pequenos prupos: ela.vi será válida com a participa-çáo crescente de todo o povo.

CULTURA PARAA LIBERTAÇÃO

Abordando especificamente osproblemas da educaçSo e da cul-tura em nosso Pais, afirmou.osr. Paulo de Tarso:" O problema educacional nãopode ser colocado em abstrato,fora de um momento histéricodefinido. Além disto, éle sé po-dera ser compreendido se rela-

ediçõespaz • socialismo

Q que há de mais útil, atual e oportuno nos folhetos:A íOrça do comunismo está em sua unidade Crf 190.00O lenlnismo em ação Cr$ 290,00Pela Independência nacional Cri 390,00Á estrutura da classe operária dos paises

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ciooado com o quadro geral dunecessidades e possibilidades dePais. Não pode pensar em p»litica educacional quem nSo tf-nha sido capa: de formular umapolítica de desenvolvimento.Ciso se pretenda perpetuar asestruturas iniquas atuais a edu-ração pode ser concebida comoum mero ornamento ou comomeio de conquista' dc policio.social privilegiada. No máximo,admite-se, neste caso. uma de-iuiicratiz.ic.ui du privilégio, pro-cirando aumentar a quantidadedos p-lvilcoadoi. Mas se o ob-let vo e dar representatividade ademocracia representativa pelapresença adulta do povo no pro*cesso político: se se procura nSoapenas defender a liberdade deuns poucos, mas criar condiçõesmateriais que permitam o exrr-ciclo da liberdade de todos. »n-t?.o. nesta hlnMesc, surgem aeducação pa: i o i'r--nvolvlmen-to e a tu'.ura \<; a a liberta-ç.iu

".

DUAS AMÉRICASEm outro trecho de teu dat-

curto, depois dt (ater referêa-cia áa aastatlvuteramirtewat", aet "plaaot lei-te» ata abstrato'' e á perpetua-çlo du dificuldade* enfrentadaspela América Latina, declarou oministro Paulo de Tarso: "Aluz dessas considerações, deve-mos repensar a cooperaçlo In-ternacional. Na verdade, exlt-tem duu América*, ura* desen-volvida e outra luraaáo pelodesenvolvimento''. B aaaaatt:"Nem sempre m levaat cai cem»

• ta, nessa cooperaçlo taternacle-nal, u exigências do desenvol-vimento. Um planejamento edu-racional exige um estudo dos se-tores prioritários que atinjamverdadeiramente a infra-estru*tura nacional. O desenvolvlmen-to da industrialização cria ntcet-sidades urgentes de mSo-de-ob"atécnica especializada. Leva-teIsso cm conta na dittribuiçlodas bfllsas de estudo? Ou semantém a educaçüo a serviçoda divisão do» paises em expor-tadoret de matérlas-prlmu emanufaturciros?".

— "Sob o nome de liberdadee democracia podem-se ocultara opresslo e o poder de uupoucos" — disse o ministroPaulo de Tarso em um dee tre-ehot fluais de teu diteurto.

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Slo Paulo

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Congresso Dos Bancários em Salvador:¦

- •••

Exigência de Reformas de Base eLuta Nacional Por Aumento de Salários

Plataformade Luta

O VIII CONGRESSO NACIONAL DOS BAN-CARIOS E SECURITARIOS, reunido em Salvador(BA), de 12 a 17 de agosto de 1963, após debateros problemas de Salários e condições de trabalho.RESOLVE:

Que os Sindicatos desenvolvam, tanto quantopossível, campanhas salariais simultâneas e equiva-lentes, visando a assegurar uma unidade de açãocapaz de ensejar a conquista de acordos salariaisregionais que venham refletir, legitimamente, os an-seios das categorias bancária e securitária, locale nacionalmente.

Para isto, recomenda a todos os órgãos sindi-cais de bancários e securitários a seguinte Plata-forma de luta, que, além de prever a inclusão dasreivindicações específicas de cada região contemquelas reivindicações comuns já objeto de lutasefetivas por parte de toda a categoria, embora emâmbito regional:

REAJUSTAMENTO SALARIAL em bases for-muladas em cada Sindicato, visando atualizar asconquistas já alcançadas, tomando-se em conside-ração não apenas a brutal, elevação do custo devida mas também a elevação dos aluguéis, determi-nada pela atual Lei do Inquilinato e a taxa doempréstimo compulsório;

SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL, eom aobservância de um «quantum» por tempo dé serviço,a fim de padronizar, tanto quanto possível, os ní-veis salariais de nossas categorias, divididas nostrês principais setores, a saber: Contabilidade, Ta*souraria e Portaria;

REAJUSTAMENTO DOS PUINPUÊNIOS e,se possível, a cnniuista tíe ANTJÊNIOS; iriciúirido-se,no próximo acordo, quando possível e aconselhado,cláusula nesse sentido;

NOVAS CLÁUSULAS A SEREM INCLUÍDAS NOSFUTUROS ACORDOS

SALÁRIO FAMÍLIA, em bases estipuladasem cada Sindicato;

GRATIFICAÇÕES SEMESTRAIS iguais, nomínimo, a 1 (um) mês de ordenado a todos os em-pregados com mais de seis meses de serviço, inde-pendentemente dos resultados financeiros dos ba-lanços 'como despeea comum) e da instituí-da pela Lei 4.090;

ESTABILIDADE AOS 2 ANOS DE SERVI*CO e cláusula de não demissão durante a vigênciado acordo, salvo na ocorrência de faltas consignadasro artigo 482, da C.L.T..;

COMISSÕES MÍNIMAS aos funcionários queexerçam cargos em comissão, tais como: gerente, sub-gerente, gerente adjunto, contador, subcontador, con-ferente, chefes de setor, chefes de serviço, chefes deeçào, chefes de expediente, chefes de escritório, sub-•hefes, encarregados de serviço, procuradores, nvesti-gadores de cadastro, caixas, auxiliares de caixa, te-soureiros, auxiliadores de tesouraria, fiel de tesou-raria ou qualquer outro título não discriminadoacima;

QUEBRAS E RISCOS para o pessoal de te-sourari?:

AUMENTO PERCENTUAL OU ABSOLUTOapós seis meses de vigência do acordo, sobre os pro-ventos resultantes de acordo firmado, inclusive paraos que vierem a ser admitidos até àquela data;

CORREÇÃO DE DESNÍVEIS SALARIAISPROVOCADOS POR DECRETAÇÃO DE NOVO SA-LARIO MÍNIMO, visando manter a hierarquia sa-larial existente anteriormente à decretação;

PAGAMENTO DO EMPRÉSTIMO COMPUL-SÓRIO PELOS EMPREGADORES, seja por via di-,reta ou na forma preconizada no primeiro itemdesta plataforma;

PRAZO MÁXIMO DE 30 DIAS PARA CUM-PRIMENTO DO ACORDO, contado da data de sualavratura;

GARANTIA DE EXECUÇÃO DE DESCON-TOS EM FAVOR DO SINDICATO que venham aser homologados por Assembléias Gerais, como con-tribuição financeira dos associados;

—APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ACÔR-DO AO SINDICATO PATRONAL até o último diade vigência do atual acordo.RECOMENDAÇÕES:

Manter, cada Sindicato, contato permanen*te com sua respectiva Federação.

Enviar, tão logo apresentado ao SindicatoPatronal, rópia da proposta de acordo à Federação,CONTEC e. se possível aos Sindicatos coirmãos.

Tíeuniâo nacional da CONTEC com as Fe-deracõei, caso até dia. 13-9-63 não tenham sido defl*nidos, favoravelmente à classe, os entendimentos re-gionais entre empregados e empregadores.

Bancários • securitáriosóí lodo o Brasil reuniram*se, de 12 a 17 do correr.*

.le, em Salvador, Bahia, emseu Oitavo Congresso Na*cional, a fim de estudar osproblemas e reivindicaçõesde sua class-j. Ao conclaveacorreram centenas de de*legados de todos oi Esta*dos da Federação, os quaistrouxeram de suas respeeli*vas bases sindicais os rtsul-tados das convenções rcgio*nais previamente realiza*das. Os trabalhos do Con*giesso se concentraram noSindicaio dos Bancários deSalvador e a sessão solenede encerramento, no dia 17,contou com a presença doministro do Trabalho,Amaury Silva,- do governa*dor lomanto Júnior; do re*presentante do governadorMiguel Arraes, deputadoGilberto Azevetio, e de vá-rias outras personalidades.Na ocasião foram empossa*dos os novos dirigentes, pa-ra o próximo biênio, daConfederação Nacional dosTrabalhadores nas Empresasdi Crédito (CONTEC).

DELEGAÇÕES

O VIII Congresso Nado*nal dos Bancários « Securi-tonos foi convocado pelaCONTEC, que distribuiu, emcolaboração com o Sindica*to dos Bancários da Gua-nabara, um número especialdo jornal Bancário a tá-das as federações e sin-dicatos do Território Nacio-nal. Atendendo ao chama-mento de seu organismo su-perior, as entidades cias-

listai dos empregadoi emempresa» de crédito reali*zaram encontros rtgionaiipreliminarei e escolheramteus delegados ao conclavede Salvador. A Guanabaraenviou uma dai delegaçõesmais numerosas, com circa

. de 40 representantes.

INSTALAÇÃO

A tesião solene d* ins-talacão do Congresso doiBancários • Securitá*rios brasileiroí tive início,com airaso, na manhã desegunda-feira, uia 12. Osindicaio iocal havia coioca-cio faixas e cailaus por to*dos os pontos da cidade,concentrando a propagandaaiusiva ao Congresso naAvenida Sele de Setembro,defronte a sua sede. Gran*de .'umuilo te vemicouquando, por volta dai 9 ho*ras, o prefeito da cidadedeterminou qut o Corpo deBombeiros retirasse tóoa equalquer propaganda dasimediações do prédio dosbancários. Ai aelegaçóes,ali reunidas, reagiram enér*gicamente, tomando aimeios doi soldados o maie*nal apreendido • improvi*tando um comício quo tevecomo tribuna para váriosoradores ai própriai jane-lat do edifício. Impedidos,finalmente, dt continuar asua tartfa demolidora, oi

. toldados do prefeito — nãtsem antes ameaçar os dtlt*gados com itüt castttettt— foram forcados a battrtm retirada sob os apuposda grandt multidão que jást aglomerava t interrompiao trânsito pela avenida.

COMISSÕES

Passados os momentosde tumulto organizado pelo

prefeito contra as delega*coei indignadas anle ia*manha demonstração dtprepotência, instalou-»* asenão solene qut distribuiuoi congressistas tm variaicomissõti dt debatti. Pro*bltmat Nacionaii t RtformatEstruturaii, Providência So*ciai, Probltmai dt Organi*lação t Salário t Condiçõetdt Trabalho foram ai co*missões constituídas t qutit rtuniram no próprio sin-dicato, com txeteão da st-gunda, qut it tramftriu pa-ra o Sindicato doi Emprega*dot no Comércio. Ot traba-lhos dai comissões st tslen-deram até quinta e sexta-feira, sendo submeí.das ailuai conclusõei a stii sei*toei plenárias.

REAJUSTAMENTOSALARIAL

Oi bancáriot e securitá-rios resolveram, em seu Con*gresso Nacional, reivindicarreajustamtnto taiarial vanbasti formuladas tm cadasindicato, visando atualizarat conquistai já alcançadast tomando tm consideraçãonão apenai a brutal eleva*Cão do culto de vida, mastambém a elevação dos aiu*guéis, determinada pelaatual lei do Inquilinato e ataxa do empréstimo compul-sório». Salário mínimo pro*fiitional para a classe, rea*justamente qüinqüenal, tala-rio-família, gratificações st*mtstrait iguait a um sala*rio, estabilidade aos doitanos, comissões mínimas,quebras e riscos para cai-xas, pagamento do emprés-timo compulsório pelos pa-trõet t prazo máximo dt30 dias para o cumprimentodot acôrdot — tis algunspontos que ot bancários titcuritários reivindicarão emsuas próximas campanhas,ás acordo com at resolu*

Cõti do Congresso dt Salva*K.OI.

PELAS REFORMASTódai at delegações fo*

ram unanimei em assinalarqut a clastt bancária t te*cuntária brasileira não itilude com oi paliativos qutconquistam com melhoriassalariais t tisislenciais imt*diatai. Enttndeu o VIII Con*gresso qut tómtntt eom aimodificações estruturais cha-madai reformai dt bait po-dtrá o povo, indutivo a luacattgoria, esperar mtlho*riai efetivas. Classificaramot dclegadot como proble-mai fundamtntaii do Pait atvaião dt divisai para o ex-lerior, o latifúndio, a infla-cão, a baixa taxa de invés*timtnto na produção nado-nal, o alto preço dos alu*guéit t o ahaifabttiimo. Fi*xaram também um «Roteiropara o Progresso», cujosprincípios básicos tão o mo*nopólio ettatal do câmbio,a reforma agrária com mo*dificacâo do parágrafo lódo Art. 141 da Constituição,a reforma tributária, a «Re-forma Bancária Progretsis*ta» t a rtforma urbana,também com amenda com*titudonal.

PROBLEMAS DEORGANIZAÇÃO

Também quanto à sua or*ganizacõo, ot trabalhadorettm bancot t companhia! dtteguroí fixaram variai nor*mai a terem teguidai, nãoapenas no plano interno,como no campo internado-nal. Hipotecaram inteira so*lidariedade ao ComandoGeral dot TrabalhadorasICGT), «rtconhecendo o re-levante papel que vem de*temptnhando, como fatorda união t fortalecimento detodot os trabalhadoret bra-tileirot». Defenderam a ne*

cessidadt dt manttr frattr*nal inttrcâmbio com Iodaiai organizações internado*naii dt trabalhadores, in-clusive a fllacão da CON*TEC ò CAOEB (Confedera*cão Amiricana dt Banca*riot). Ot assuntos gtraii dtorganização incluíram vá*rias dirttrizti qut orienta*rão o comportamtnto daCONTEC, dai federações •sindicatos, comprttndtndoa política dt concentraçãodai campanhas, dt acordocom a importando dai di*vtrtat rtgiõtt do Pait.

PREVIDÊNCIA SOCIAL

At resoluções conctnven-tti à Providência Social,qut trouxtram a ..«ta dtqut ot congressistas têmperfeita comdénda dai li*milacõei dot diversos Intti-tutot, abrangeram não apt*nat a ttit do monopólio dottguro dt aci dantes do tra*balho pelot lAPt t a exi-génda dt qut o governoatualizo tuat obrigações pa*ra com a Providência, maitambém a reivindicação dtqut oi trabalhadortt parti*dptm cada voz moli dessesórgãoi, dt melhorias allit*fsnclaii t; aperfeiçoamentodot serviços o beneficio* do

IAPB. Ot bancórioi • itcurl*tóriot qut txtrctm funçãolunto ao Instituto rtctbtramum voto dt louvor do Con*gresso, pela fidelidade comqut vêm dtftndtndo oi in*ttréitti da dam. As variaittiti aprovadat, tntrttanto,tivtram como constante tmtua discussão atlas delega*dot a disposição dot ban*cáriot t ttcuritórioi ds dt*ftndtrtm a todo cuito o tit-ttma coltgiado initituido naPrevidência Social ptla leiOrgânica.

ENCERRAMENTOA teiião tolent dt tn* .

cerramento do Oitavo Con*grosso doi Bancáriot t St*curitáriot realizou-»* no sa*.lão nobre da Reitoria daUniversidade da Bahia tcontou com a presença dtvariai personalidades.

O ministro do Trabalho,Amaury Silva, t o governa*dor do Estado, Lomanto Jú*nk>r, dirigiram-se aot con*greisittat com palavras deIncentivo ao teu trabalhodt fortaltctr cada v« maisa unídadt dot trabalhado-rti. Divenot liderei claisis*tai também fizeram uso dopalavra, dtttacande o pá-pai histórico reservado aottrabalhadorts.

runrios

Os bancários e seturitá-rios brasileiros, reunidos emseu VIII Congresso, ás 12o 17 de agosto de 19ó3,em Salvador (Bahia),

Considerando que sãointegrantes da ctegoria so*ciai dos trabalhadores e,como tais, conscientes dopapel histórico-universal re-servado ao proletariado aque pertencem;

sentindo e analisandoa realidade brasileira •compreendendo que ao Bra*sil está reservada importan-te missão em favor do de*«envolvimento social, econô-mico, político e cultural dospovos,

RESOLVEM firmar a te*çjuinte declaração dt prin-cipios, que será designadasob o nome de Carta daBahia

LUTAMOS pela paz mun*dial, admitindo a n-ecessida-de de pacífica convivênciaentre países de regimes eco*nômicos diferentes e, conse*qüent«mente, a necessidadeda proscrição das armasatômicas t total destruiçãodos estoques existentes,-

SOMOS intransigentes de*fensoret da autodttermina*ção dos povot. o por isso.compretndtmot que ot mo*vime.ntot dt libertação na*cional contribuam para rs*forçamento da paz mundial,

Carta da Bahiaao promoverem a elevaçãotocial, econômica t políticadot países subdesenvolvi*dos;

MANIFESTAMO-NOS peloestabelecimento dt relaçõttcomerciais, culturais • poli*ficas com todas as naçõas,sem qualquer discriminação,e pela constantt ampliaçãodos intercâmbios existentes;

EXIGIMOS a manutençãoe ampliação das liberdade!democráticas asseguradas naConstituição, particularmen*te e sem restrições o direi*to de greve e de organiza*ção sindical, desde os Con-sei nos de Empresa até aCentral única dos trabalha*dores brasileiros, facultando*se às entidades tua filia*cão a quaisquer organismosinternadonait dt carátersindical, com o objetivo dtintercâmbio dt experiênciast estreitamento dai rela*ções fraternais entre oi tra*balhadores de todo o mun*do;

LUTAMOS «a lada dotdtmait trabalhadortt ptla

participação da classeobrtira no Governo, atravésdt autênticos reprettntan*tat not órgãos dt funçãonormativa ou consultiva tna dirtção dot órgãos exe-cutivot, para qu-e a políticada clastt trabalhadora tste-ja presente na concretizaçãodas seguintes exigências dopovo brasileiro:

EXIGIMOS uma reformaagrária que liquide o mo-nopólio da terra, mediantertforma do parágrafo 16 doartigo 141 da ConstituiçãoFtderal, para permitir a in*denização, por interessepúblico t social, dqt pro-pritdadti latifundiáriat, alongo prazo t a jurot módi-cot, tm títulos da Uniãocom bato not valortt decla*rados no último qüinqüêniopara efeitos fiscais;

EXIGIMOS . uma rtformabancária progressista, nottêrmot do projtto elaboradoptla Conftdtração Nacionaldos Trabalhadortt nat Em*pretas do Crédito, qut:

a) — mantenha • unida*

de do Banco do Brasil t oreforce, attim como aos de-mais estabelecimentos dtcréditos estatais da União tdot Estados, de maneira queo dinheiro do povo seja apli-cado tm benefício do povot não para a abastânça degrupos minoritários « paraa consolidação de privilé*gios;

b) —- através de rigoro-tot critériot prioritário! dtseletividade dt crédito, uti*lizt ot recunot financeirosda Nação, criados pelo po-vo, na luta contra o sub-desenvolvimento e ptlatmancipação tconômica doPais;

c) —estabeleça a nacio*nalização dot bancot es-trangeiros t o monopólio es*total do câmbio, como for*ma dt barrar o procetto es-poliativo qut empobrece aNação t tolapa tua inde-pendência t soberania.

EXIGIMOS, o monopóliotstafal dai exportações dtcafé, o monopólio tttatal daborracha, o rigoroso contra-

It dai remtttat t transfe*rénciai financeiras para otxttrior, a encampação me*diantt tombamtnto físico*contábil, das concessioná*riai ds serviços públicos dtvital importância para o dt*senvolvimento t a ttguran*Ca nacionais, a teletividadtdos produtos importados ta abolição da prática dtempréstimos externos comcondicionamehtoi de qual*quer natureza, como tam*bém exigimos a pronta re*vogação, tem indenização,das concessõtt para expio-ração de riqutzat mintrais,dadas a firmas ou gruposestrangeiros;

EXIGIMOS o monopólioestatal da energia elétrica,o monopólio tttatal do pe-trólto extensível à refina*Cão t distribuição dot pro-dutos, o monopólio tttatalda aviação comtrdal, coma criação da Aerobrás, t anacionalização da indústriafarmacêutica;

EXIGIMOS uma rtformatltitoral qut tlimint diteri-

minaçãtt tntrt os broiilti*ros por motivos ideológicos,qut atttgurt a direito dt vo*to aot analfabetos t milita*rtt tubalttrnot t ptrmita •realização da tlticoes dis*fritais;

EXIGIMOS uma rtformatributária qut •itabtltçaalta t progressiva incidênciado imposto ot renda têbrtot lucrai dai pessoas ffsi-cas t jurídicas t tôbrt ashtrançat, txtinguinda-st asações ao portador o proibin*do-it ai sociedades anõni*mas dt distribuíram, gra*tuitamtntt, acõtt aos ado*nistas, « título dt luero,-

EXIGIMOS uma rtformaurbana cem desapropriação,por interesse público t ia*ciai, mtdiantt rtforma daparágrafo 16 do artigo 141da Constituição, das órtast conttruçõti citadinat per*tencenttt a grandt» propri*ttáriot;

EXIGIMOS uma rtformaunivtrtitária, com participa*ção dot estudantes nas Con*grogaçãti t Conselhos naproporção oa 1/3, adaptan*do-tt at normat dt ensino ada formação dt proftttôreiàs condições da realidadebrasileira, criando-st at ba*itt para a total extinção dtanalfabetismo t para eaperfeiçoamento técnico ecultural dt toda a juvtntu*dt.

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_.í ^v.TiMia

As 3 Facesle Lacerda

O REVOLUCIONÁRIO

Suplemento Especial — 2*74963

IVVOS¦TIOS

aiã_ m^krn mme wmmAlAm —ao rn lie monta

O JevomCombativo. Cheio d

Mm deode oodo eomiccu a meotrar «muora: covarde, intrigante, deoleoL TMta aaaaeoMponheiroe por 5 mil cnueiroo (aaqaefctempo eon quantia significava ¦alto moéiquo hoje). Depois dinoo chorou o esmurrou aprópria cabeça, diacndo: coou umaoa om miacrável».

Maa deode ontão resolveu faaerPassou a usar o ataque àa peoaooa, Iovidaa intimas, is suou família* Uibrutal, à base do calúnias.

Se vinha o revido, Lacerda, olhar tono»fazia-oe do vitima. Ganhava público. Quartaser notório. Ganhar fama. Queria chegar aaPoder. Não queria combater oo erros da oo-ciedade. Não queria esclarecer o povo. Queriachegar oo Poder de qualquer maneira. Nemque tivesse de trair amigos o caluniar a todoa.

A proporção que ia ganhando poeiçóeo,ia se mostrando cada vez mais inimigo daicausas populares.

A pretexto de combater a corrupção, eo-meçou a atacar certas posições de Vargas fa-voráveis ao movimento nacionalista que eree-cia e se reforçava. Vargas morreu. Mas amovimento nacionalista continuou.

Como deputado, Lacerda ajudou por to-dos os meios os golpistas. Inútil. Tentou im»pedir a posse do presidente eleito, JuscelinaKubitschek. Inútil.

Cada vez mais impopular cercou-se doreacionários e mal-amadas no Clube da Lan-terna, uma organização terrorista. Não con-seguiu mais que duas badernas ridículas. Maacontinuou. . i

Investiu contra Jânio. Na verdade lutavacontra alguns aspectos positivos da políticaexterna do Governo. Jânio caiu porque nãoera conseqüente e não teve confiança no povo-Mas o movimento nacionalista continua, sem*pre mais forte. E os aspectos positivos dapolítica externa do Governo continuam tam-bém. \

Lacerda encurralado tenta de novo. Vaifracassar de novo. O «revolucionário» nãopassa de um golpista vulgar. Úm inimigo dajpovo.

MaAM^Uádaa^iAAattaá. ¦MMMMlMláMHM

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0 \\ wCa% //e&**0 /0o \ X/ífryári0^*

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-' í'M.

O AdministradorNinguém combateu maio a corrunel* m*,

Reduziu oa impostos dos exportadoras Am

ih& fíacefd* • m camarilha ganharam^lhoes dos tubarões do café. "m""-n' «*•

io. f.ü C10B")«,1?»^» «-• -wbir outros impo»ÍS.TS1 í" atlBfir íl"*«»«nto o pow. AtM5, í* *¦"» MWWtOU 1.000%. O ÍMBÃi£predial 400%. £ «.*. impiSto do ?í?díí !Sigí «"i*» *> iíWitrial I'SínííSja. "n«"»«to, etc. etc. A lista é

SílSSíS" V*Lânda,° *» ««-cata.—i j Wrceiro Fontenelle vendeu 1.000 vef.

milhões e 300 mil cruzeiros.eada SKlí !Ín^!?lpara,;•,? pre*° "**'<> <-•3S&,ss£,r£S!ií.,ía:

... A JW1?9 *¦¦ TerbM *> íatado é maia¦m escândalo do governo Lacerda.

H» todo éme dinheiro sem c£pro\.^.ta££ fcSürWW d0 Wb»nal de cX-tü íiS uSí M denunctad0 P«io MiniimzFm, ?ilí* d,-B» d«n«nda, Lacerda acusouJoão Lira de comunista.

O Ministro Gama Filho declarou: «TaiaContas recueou.se a aprovar aa contas do ao.?. rínShlS?;^0!, nã0 ra.pait« • OMJ^do Contabilidade o dispensa aa concorrênduEÜC a,eftçí0 de -^-S5S5nS

Era pouco. Bialek foi nomeado repí^SSoda Guanabara nos Estados UaMoM^££!panhar os «negócios» do KatadTeoaaVSr»(Banco Internacional d. D^2av3"ialí?S2Í"Í.P"1 i88° 2° ¦" d4l*£ •-S^SSr.TÍ raLCSPJ* »fffl HÍTWWS.aislatí^lí lí "^í*^ *? 4*WtbIóiá L*gisiativa pelo Deputado Paulo Alberto.I^al. Ai£íLd7* d««nc->. Lacerda acusourauio Alberto do comunista.

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poIrtie

Am\ W? I BBB

ÁmWAr ^SBaaaãaa^Bsfe»* ^| H^r

•mm MMm di cnnalrat dat vir-iitdabtada, utiiizadaa par Laaarda•mm m Matam mms, aa acratcMat datmNMn da délaraa da IIAD, da IID a da"Aliança para a ¦regratta'' (pragraatadai «WMrlMMt, atti alara).

Dana aama fabulosa, parla vai paraa NlsJaht da pura Lacerda a da muilancetei cupinehat. Outra paria financiaai eampanhat políticas a publicitárias daLaaarda a suas "rulizaçecs". Outra par-ta ainda i usada para as doaçies, sub-w-eacees a nomeações neceisirlas para amontagem da miquína eleReral para aiaWçiaa da 1169.

Na entante, assai varbai padariamresolver tadai at pnblamai da laaaa-Iara. Mat Laaarda atti pauta Uganda. 0que «a quer i e PODER para ficar rica.0 PODER para garantir a rcaeãe. 0 PO.DER para fmptdfr a progresso da pais.0 PODER para oprimir o pava.

Etta i a tua política.E ajiMm ffèr centra Ma i camunltta.

QUAL A POSIÇÃODE LACERDAFRENTE AOS PROBLEMASBÁSICOS DO PAÍS?

i CONTRA at raferntai daÉ CONTRA uni governoo damaarátita.é CONTRA uma paltttea aitaria a»dtpendonto.Enfim, i CONTRA tadat at aijdr»

coei de povo.E quem fôr contra Ma é camiiaMa.

A FAVOR DE QUÊ?LACERDA V

É A FAVOR da amirlcina, nu pa-trio. - JA PAVOR daa truttat ImparlaNihsVA FAVQR da latifúndio quo manta»

na miséria a maior parte da MindaeiedoDratll. ^

A FAVOR dai claitat prlvffagladaaíontraopovp.A FAVOR do um governo dHotirlal

aanitKurda da gorUai.

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ESSE E LACERDA

ftttpomávtl por etmira t Jtrnilt,tavasat di dMleRlM, ispacamiali dt

traaalhadirii i tttadMtit, afagamtatt

dl IMMlIgM, MIM II IWHt» • *«*»•

wmk èitMmWfa*

Im é Uccrda, • hitaii|i da ur-

raatit, t ladustrial di iirticamualsnío,

i dilmir dt dcamwclt-

AKadt i um parceira âdtmir praga• gtlpip IM Is dmimlaactti do Dipir-

taataata at Estada aarti-imirleani; Sibi

qut fera dt gitti ali M irtaçii.

• Hft ká stlafit ptn.ni aiagiitm ptdtdtttr t pava aa aaa lata par astllitrti

litaijiss dt vida, pilai rtfirmas dt

bati t • dtiiavtlvlmifrta tadtptadiatt

dt attM tccaamla, pila ampllaçia das

litordadas dtmttfétlcis.

Uetrdi tonta hnptdlr qut a ptvicaaiprtiBda a «tetssldidi dt im givêr-at iiatltaaHita t dmtcráttet capaz dt

Mfrtatir assas qiitstits. latíN. 0 dtt-

tino dt Lactrdi é IstltMi cada vaz mais.

i ficar cem smis ptliclaltj atas |triai t

nm atal-aiaadas, ttatra a tsBMfadara

matorla dt nosso ptvt. E qutm «fir dé-

vtda maatt a isst prteurt Itmlrar-M dai

rMtpçits qaa Ihi prtparcltaaraai caria-

ias a gadeaa* at Oampa dt Sia OrWa-

via a aa Ma «raadt da Sal.

Im i t dtstfaa dai strvljali di ta-

ttrêsm tttriagtlras.

t a dtstiai dt ttdts ts qaa ia

ipftitm at Impiriillsait iitrti-iiairiciaa,rm grandts cipttaUstar • ItlHuudlirias,

im agtatts tm msst paia, ctm t aa|a-

tlvi Irrtalizával at maattr • ampliar a

•spolitção dt Brasil • dts brisNtirtt pa-ra satWixir ms aintttts iiisiciáviis dt

lucrai t ti dt stiit patrm tstraagtlws.

Os pitrlttis braaHeiroa, dt todaa u

clissts d* ptpulição, unidos tm tmpla

Inata ôaita aacitailista t dtmtcrátici

sibirit dtrwtMts, pira qat atm pais

sa dmavalva livra t independantt.

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