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Documentos de Prestação de Contas 2015 Relatório de Gestão 1 I Introdução O presente Relatório de Gestão, cumprimento à legislação em vigor, nomeadamente, ao artigo 76º da Lei n.º 73/2013 de 03 de Setembro Regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais e, ao n.º 13 do Decreto Lei n.º 54-A/99 de 22 de Fevereiro Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais. Pretende-se com este relatório, proporcionar uma visão da situação económica, financeira e patrimonial do Município do Barreiro no final do exercício de 2015. Para melhor ilustrar esta visão, apresenta-se uma análise da execução orçamental (financeira), demonstração de resultados (económica) e balanço (patrimonial). No entanto, e uma vez que tem sido colocado aos Municípios, o cumprimento de determinados limites definidos por lei, nomeadamente, limites de equilíbrio orçamental, prazo de médio de pagamentos, pagamentos em atraso, entre outros, optou-se, pela inclusão, num primeiro capitulo, de demonstração do Município do Barreiro, face a estes limites, no final de 2015. É ainda apresentada uma análise à execução das grandes opções do plano. Do ponto de vista da demonstração de resultados, apresenta-se uma análise das suas diversas componentes, resultados operacionais, financeiros, correntes e extraordinários. Em relação ao balanço, para além de uma análise ao ativo, passivo e fundos próprios, detalha-se a evolução das dívidas de clientes, contribuintes e utentes, da dívida de curto, médio e longo prazo e uma evolução do stock da dívida com empréstimos de médio e longo prazo. Será ainda apresentado o relatório de execução do PAEL. A execução orçamental de 2015, apresenta uma quebra de receitas de € 2.868.478, o que se traduz numa quebra nos pagamentos da gerência. No entanto, mesmo com esta quebra de receitas, foi possível cumprir com os limites estabelecidos por lei, nomeadamente o equilíbrio orçamental, a redução do prazo médio de pagamentos a fornecedores, a inexistência de pagamentos em atraso de acordo com a LCPA e o cumprimento do limite da dívida total. Do ponto de vista económico, o resultado líquido de exercício, é de € 3.241.548. O ativo líquido aumenta cerca de 0,04%, ou seja, € 47.501, já o passivo, diminui face a 2014, 7,80%, ou seja, € 3.390.468 em termos absolutos, confirmado a tendência iniciada uns anos atrás, o que vem confirmar que o caminho traçado continua a produzir resultados muito satisfatórios.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 1

I – Introdução O presente Relatório de Gestão, dá cumprimento à legislação em vigor, nomeadamente, ao artigo 76º da Lei n.º 73/2013 de 03 de Setembro – Regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais e, ao n.º 13 do Decreto – Lei n.º 54-A/99 de 22 de Fevereiro – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais. Pretende-se com este relatório, proporcionar uma visão da situação económica, financeira e patrimonial do Município do Barreiro no final do exercício de 2015. Para melhor ilustrar esta visão, apresenta-se uma análise da execução orçamental (financeira), demonstração de resultados (económica) e balanço (patrimonial). No entanto, e uma vez que tem sido colocado aos Municípios, o cumprimento de determinados limites definidos por lei, nomeadamente, limites de equilíbrio orçamental, prazo de médio de pagamentos, pagamentos em atraso, entre outros, optou-se, pela inclusão, num primeiro capitulo, de demonstração do Município do Barreiro, face a estes limites, no final de 2015. É ainda apresentada uma análise à execução das grandes opções do plano. Do ponto de vista da demonstração de resultados, apresenta-se uma análise das suas diversas componentes, resultados operacionais, financeiros, correntes e extraordinários. Em relação ao balanço, para além de uma análise ao ativo, passivo e fundos próprios, detalha-se a evolução das dívidas de clientes, contribuintes e utentes, da dívida de curto, médio e longo prazo e uma evolução do stock da dívida com empréstimos de médio e longo prazo. Será ainda apresentado o relatório de execução do PAEL. A execução orçamental de 2015, apresenta uma quebra de receitas de € 2.868.478, o que se traduz numa quebra nos pagamentos da gerência. No entanto, mesmo com esta quebra de receitas, foi possível cumprir com os limites estabelecidos por lei, nomeadamente o equilíbrio orçamental, a redução do prazo médio de pagamentos a fornecedores, a inexistência de pagamentos em atraso de acordo com a LCPA e o cumprimento do limite da dívida total. Do ponto de vista económico, o resultado líquido de exercício, é de € 3.241.548. O ativo líquido aumenta cerca de 0,04%, ou seja, € 47.501, já o passivo, diminui face a 2014, 7,80%, ou seja, € 3.390.468 em termos absolutos, confirmado a tendência iniciada uns anos atrás, o que vem confirmar que o caminho traçado continua a produzir resultados muito satisfatórios.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 2

A dívida global do Município, diminui face ao ano anterior, o montante de € 3.107.401. No entanto, se considerarmos o acumulado dos últimos 3 anos, constata-se que a dívida global diminuiu desde 2013 o valor de € 7.034.715. Conforme muitas vezes mencionado, o caminho não foi, não é e não será fácil. É preciso uma atenção permanente sobre a evolução financeira do Município de modo a agir sempre que se torne necessário sem colocar em causa aquilo que são as principais funções do Município – trabalhar para melhorar a qualidade de vida da população do Barreiro.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 3

II – Equilíbrio financeiro II.1 – Nota explicativa Neste ponto, é apresentado um conjunto de indicadores relativos a equilíbrios ou metas legais de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente:

O Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais (RFALEI) aprovado pela Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro;

O Decreto – Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro. Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais;

A Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro – Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso e o Decreto –Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, que a regulamenta e suas alterações;

O Despacho n.º 9870/2009 de 13 de abril, publicado no Diário da República n.º 71, 2ª Série, Parte C – indicador relativo ao prazo médio de pagamentos a fornecedores;

Lei n.º 82-B/2014 de 31 de dezembro – Orçamento de Estado para 2015.

II.2 – Prazo médio de pagamentos Ao longo dos últimos 3 anos, o Município do Barreiro, tem vindo a reduzir de forma significativa o seu prazo médio de pagamentos a fornecedores. Este prazo médio de pagamentos, é calculado de acordo com a seguinte fórmula:

Em que: t = trimestre DF = Dívida de curto prazo a fornecedores observada no final de um trimestre

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 4

A – Aquisições de bens e serviços efetuadas no trimestre, independentemente de terem sido liquidadas. No final de 2015, o prazo médio de pagamentos a fornecedores é de 51 dias, inferior em 33 dias ao observado no final de 2014, ou seja, uma redução de 39,29 %. Ao observar-se um prazo médio de pagamentos de 51 dias, abaixo do limite a partir do qual a DGAL inclui na lista de Municípios em incumprimento nesta matéria (90 dias), estão cumpridos desta forma, com margem significativa, a legislação aplicável. Quadro n.º 1 - Prazo médio de pagamentos

Unid: n.º de dias

Indicador 2013 2014 2015

Crescimento 2014 / 2015

Valor %

Prazo médio de pagamentos* 208 84 51 -33 -39,29%

*-O valor de 2015 está diferente do apresentado pela DGAL uma vez que, já reflete todo o trabalho de final de exercício, enquanto a DGAL só após a aprovação das contas o irá refletir.

Gráfico n.º 1 - Evolução do Prazo Médio de Pagamentos

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 5

II.3 – Pagamentos em atraso De acordo com a Lei n.º 82-B/2014 de 31 de dezembro – Lei Orçamento de Estado para 2015, as entidades incluídas no subsetor da administração local reduzem, para além das já previstas no Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), criado pela Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto, no mínimo, 10 % dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registados, em setembro de 2014, no Sistema Integrado de Informação das Autarquias Locais (SIIAL) até ao final de 2015. A esta redução acresce a resultante da aplicação aos municípios do disposto no artigo 2.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro. O Município do Barreiro e, considerando a definição legal estabelecida na alínea e) artigo 3.º da Lei n.º 8/2012 de 21 de fevereiro), não tinha pagamentos em atraso no final de 2014 e assim se mantém no final de 2015 dando cumprimento ao estabelecido na legislação em vigor.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 6

III – Estudo da Evolução Orçamental III.1 – Equilíbrio orçamental O Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais estabelecia as regras de equilíbrio orçamental fixando a do designado equilíbrio formal ou global – não há orçamentos deficitários – e a do equilíbrio substancial, i. é, as receitas correntes devem cobrir as despesas correntes, de modo à obtenção de saldos correntes positivos, desde logo, para financiamento das despesas de capital. O novo Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais (RFALEI), veio reforçar a regra do equilíbrio orçamental estatuindo no seu artigo 40.º, que as receitas correntes devem dar cobertura às despesas correntes acrescidas das amortizações médias dos empréstimos a médio e longo prazo. Os dados de fecho de 2015, registam o cumprimento deste conjunto de normas, sendo o valor das amortizações médias calculado nos termos do n.º 4 do artigo 40.º da citada Lei (RFALEI), sendo no caso do Município do Barreiro de € 3.204.143,28. Quadro n.º 2 - Regras do equilíbrio orçamental

Equilibrios orçamentais 2015 Cumprimento Enunciado da regra Fonte

Receita total / Despesa total 104,86% simO orçamento prevê recursos necessários para cobrir todas as

despesas

POCAL e

RFALEI

Receita corrente / Despesa corrente 123,43% simAs receitas correntes devem ser pelo menos iguais às despesas

correntesPOCAL

Receita corrente bruta / (Despesa corrente +

Amortização média empréstimos de médio e longo

prazo)

111,49% sim

A receita corrente bruta cobrada, deve ser, pelo menos, igual à

despesa corrente acrescida das amortizações médias dos

empréstimos de médio e longo prazo

RFALEI

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 7

Gráfico n.º 2 - Receita total vs Despesa total

Gráfico n.º 3 - Receita corrente vs Despesa corrente

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 8

Gráfico n.º 4 - Equilíbrio orçamental

III.2 – Fluxos de caixa Quadro n.º 3 - Demonstração de fluxos de caixa

3 056 988 Despesas orçamentais 38 130 924

Execução orçamental 2 135 378 Correntes 29 927 750

Operações de tesouraria 921 610 Capital 8 203 174

Receitas orçamentais 37 848 195 Operações de tesouraria 3 702 458

Correntes 36 938 781

Capital 889 366

Outras 20 049 Saldo para a gerência seguinte 2 586 185

Execução orçamental 1 852 649

Operações de tesouraria 3 514 383 Operações de tesouraria 733 535

44 419 566 44 419 566

Unid: Euros

Saldo da gerência anterior

Recebimentos

Total

Pagamentos

Total

Fluxos de caixa

O mapa dos fluxos de caixa faz, uma síntese da ligação entre a contabilidade orçamental, baseada nos fluxos de caixa e, a contabilidade patrimonial, assente no princípio do acréscimo, retratando os saldos iniciais e finais da conta de disponibilidades, sendo a ligação ao orçamento, dada pelo saldo de execução orçamental.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 9

Discrimina os recebimentos e pagamentos respeitantes à execução orçamental, segmentando-a em corrente e de capital, assim como as operações de tesouraria, cujo saldo integra as respetivas contas de balanço. No ano de 2015, as receitas cobradas brutas, totalizam € 37.848.195, adicionando a este valor o saldo da execução orçamental do ano anterior (€ 2.135.378) deduzindo dos pagamentos efetuados em 2015 (€ 38.130.924) transita como saldo da execução orçamental para a gerência seguinte o montante de € 1.852.649. As receitas orçamentais correntes, superaram em 23,42% as despesas correntes. O saldo da gerência a transitar para 2016 é de € 2.586.185 correspondendo a € 1.852.649 de operações orçamentais e € 733.535 de operações de tesouraria. III.3 – Receita III.3.1 – Evolução da receita Quadro n.º 4 - Receita total

Previsão Cobrança Tx. Exec.

(1) (2) (3) (3/2) (3/1)-1

Receita corrente 35 008 566 39 388 769 42 039 224 36 938 781 87,87% -6,22%

Receita de capital 4 108 679 2 385 259 2 014 793 889 366 44,14% -62,71%

Outras receitas 10 830 8 106 2 500 20 049 801,95% 147,33%

Saldo gerência ano anterior 992 745 1 069 916 2 135 378 2 135 378 100,00% 99,58%

Total geral 40 120 820 42 852 051 46 191 895 39 983 573 86,56% -6,69%

Total s/ Saldo gerência 39 128 075 41 782 134 44 056 517 37 848 195 85,91% -9,42%

Tx. Cresc.Descrição

Unid: Euros

2015

20142013

No final de 2015, a receita total do Município do Barreiro, apresenta uma redução de 6,69%, o que em valor absoluto, se traduz num decréscimo de € 2.868.478 face ao valor recebido em 2014. As receitas correntes diminuem 6,22% face ao ano anterior e as de capital decrescem 62,71% face ao mesmo período de análise. Em termos absolutos, estas diminuições representam - € 2.449.987 nas correntes e - € 1.495.893 no capital.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 10

Gráfico n.º 5 - Evolução da receita total

Quadro n.º 5 - Composição da receita por rubricas

Previsão Cobrança Tx. Exec.

(1) (2) (3) (3/2) (3/1)-1

Impostos Directos 12 228 713 14 749 956 15 250 200 12 928 942 84,78% -12,35%

Impostos Indirectos 952 328 1 422 466 3 084 109 717 504 23,26% -49,56%

Tx, Multas e O. Penalidades 4 518 309 4 574 788 4 633 995 4 493 284 96,96% -1,78%

Rendimentos de Propriedade 47 385 59 466 67 500 42 384 62,79% -28,72%

Transferências Correntes 9 494 229 9 444 564 10 037 390 9 984 482 99,47% 5,72%

Venda de Bens e Serviços 7 739 718 9 126 837 8 944 385 8 767 532 98,02% -3,94%

Outras Receitas Correntes 27 882 10 692 21 645 4 653 21,50% -56,48%

Sub - total corrente 35 008 566 39 388 769 42 039 224 36 938 781 87,87% -6,22%

Venda de Bens de Investimento 3 000 12 400 3 077 24,82% 2,57%

Transferências de Capital 4 108 679 2 185 718 1 685 393 860 195 51,04% -60,64%

Passivos Financeiros 163 732 2 000 0,00% -100,00%

Outras Receitas de Capital 32 810 315 000 26 094 8,28% -20,47%

Sub - total capital 4 108 679 2 385 259 2 014 793 889 366 44,14% -62,71%

Reposições não Ab. Pagamentos 10 830 8 106 2 500 20 049 801,96% 147,34%

Saldo da Gerência Anterior 992 745 1 069 916 2 135 378 2 135 378 100,00% 99,58%

Total geral 40 120 820 42 852 051 46 191 895 39 983 574 86,56% -6,69%

Tx. Cresc.2013

Unid: Euros

2015

Descrição

2014

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 11

Gráfico n.º 6 - Composição da receita total

Conforme atrás descrito, a receita corrente, diminuiu 6,22% face ao ano anterior, i.é, - € 2.449.987 em termos absolutos. Com exceção das transferências correntes, derivada da alteração da composição dos montantes provenientes do Orçamento de Estado, todas as suas componentes apresentam uma redução face a 2014. Gráfico n.º 7 - Evolução da receita corrente

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 12

Gráfico n.º 8 - Composição da receita corrente

Os impostos diretos, que representam cerca de 35 % do total do orçamento, apresentam uma execução de 84,78 % e um decréscimo de 12,35 % quando comparado com o ano anterior, que em termos absolutos traduzem uma redução de € 1.821.013. Pelo expressivo peso que esta rubrica detém no total das receitas do Município, importa perceber a evolução de cada uma das suas componentes. Assim, o IMI, apresenta um acréscimo de € 193.959, i. é 1,87 %, face ao valor final de 2014, sendo a sua execução de 93,68 %, ou seja, € 10.585.371. O IUC apresenta uma execução de 96,21%, ou seja, € 1.443.174, que se traduz num decréscimo de € 86.873, ou seja, - 5,68 %, face ao ano anterior. O IMT com uma execução de 42,36 %, equivalente a € 847.161, que representa uma diminuição de € 1.520.758, ou seja, um decréscimo de 64,22 % em relação ao final de 2014. Por fim, a Derrama, com uma execução de apenas 8,53 %, que em valores absolutos significa € 38.400, apresenta uma redução de 91,66 %, ou seja, - € 442.057 face ao ano anterior.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 13

Quadro n.º 6 - Evolução dos impostos diretos

Previsão Cobrança Tx. Exec.

(1) (2) (3) (3/2) (3/1)-1

IMI 8 470 253 10 391 412 11 300 000 10 585 371 93,68% 1,87%

IUC 1 568 181 1 530 047 1 500 000 1 443 174 96,21% -5,68%

IMT 1 864 953 2 367 919 2 000 000 847 161 42,36% -64,22%

Derrama 324 257 460 457 450 000 38 400 8,53% -91,66%

CA 1 070 120 100 14 837 14836,64% 12217,68%

SISA 0 0 100 0 0,00% 0,00%

Total geral 12 228 714 14 749 956 15 250 200 12 928 942 84,78% -12,35%

Tx. Cresc.

2015

Unid: Euros

Descrição

2013 2014

Gráfico n.º 9 - Evolução dos impostos diretos

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 14

Gráfico n.º 10 - Composição dos impostos diretos

Os impostos indiretos registam uma execução de € 717.504, ou seja, 23,26 % do orçamentado, apresentando um decréscimo de 49,56 %, face ao registado em igual período do ano anterior. As taxas, multas e outras penalidades, com uma execução de 96,96 % registam um valor de € 4.493.284 e um decréscimo de 1,78 %, face ao final de dezembro de 2014. As transferências correntes apresentam um aumento de € 512.694 nas transferências provenientes do Orçamento de Estado e um acréscimo de € 27.224 nas outras transferências correntes, o que, globalmente, se traduz num acréscimo de 5,72% face ao final do ano anterior. A venda de bens apresenta uma execução de € 3.721.135 (98,25 % do orçamentado) e um decréscimo de 2,06 % face ao período homólogo de 2014, enquanto a prestação de serviços e rendas, com uma execução de € 5.046.397 (97,85 % do orçamentado) traduz uma redução de 5,58 % face a dezembro de 2014. As receitas de capital registam uma execução de 44,14 % do seu valor previsional, ou seja, € 889.366. Este valor é inferior em € 1.495.894 face ao recebido em dezembro de 2014.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 15

Gráfico n.º 11 - Evolução da receita de capital

Gráfico n.º 12 - Composição da receita de capital

Esta redução tão acentuada deve-se, principalmente, à rubrica referente às verbas provenientes de fundos comunitários com uma redução de € 1.276.188 face a 2014 e aos passivos financeiros, por via do recebimento em 2014 da última tranche do empréstimo referente ao acordo quadro IFDR / QREN no montante de € 163.732.

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III.3.2 – Rácios da receita

Composição da Receita 2014 2015

Receita Corrente / Receita Total 91,92% 92,38%

Receita Capital / Receita Total 5,57% 2,22%

A receita corrente aumenta o seu peso na receita total do Município.

Peso das Principais Rubricas da Receita na Receita Total 2014 2015

IM.I. / Receita Total 24,25% 26,47%

I.U.C. / Receita Total 3,57% 3,61%

Derrama / Receita Total 1,07% 0,10%

I.M.T. / Receita Total 5,53% 2,12%

Impostos Indirectos / Receita Total 3,32% 1,79%

Taxas, Multas e Outras Penalidades / Receita Total 10,68% 11,24%

O.E. ( Total) / Receita Total 21,38% 24,07%

Venda Bens e Serviços / Receita Total 21,30% 21,93%

Fundos Comunitarios (Total) / Receita Total 3,87% 0,98%

O peso das receitas próprias do Município na receita total, diminuem face a 2014, passando de 69,71% para 67,26% no final de 2015. Nestas, os impostos diretos diminuem o seu peso de 34,42% em 2014 para 32,30% em 2015, enquanto as vendas de bens e serviços aumentam de 21,30% para 21,93%.

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III.4 - Despesa III.4.1 – Evolução da despesa Quadro n.º 7 - Despesa total

Dotação Cabimento Compromisso Pagamento Tx. Exec.

(1) (2) (3) (4) (5) (5/2) (5/1)-1

Despesa corrente 36 398 320 32 310 054 32 835 347 31 682 720 31 640 345 29 927 750 91,14% -7,37%

Despesa de capital 14 427 126 8 406 618 13 356 548 11 408 585 10 515 686 8 203 174 61,42% -2,42%

Total geral 50 825 446 40 716 672 46 191 895 43 091 305 42 156 032 38 130 924 82,55% -6,35%

Unid: Euros

Descrição2013 2014

2015

Tx. Cresc.

Os pagamentos no final de dezembro de 2015 apresentam uma redução de 6,35 % face a igual período do ano anterior o que, em termos absolutos, equivale a um decréscimo de € 2.585.748. Este valor, está em linha de conta com a redução verificada na receita. A despesa corrente diminui 7,37 %, ou seja - € 2.382.304 face a 2014 e a de capital apresenta uma redução de 2,42 %, equivalente a - € 203.444 em relação ao final do ano anterior. Gráfico n.º 13 - Evolução da despesa total

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Quadro n.º 8 - Composição da despesa por rubricas

Dotação Cabimento Compromisso Pagamento Tx. Exec.

(1) (2) (3) (4) (5) (5/2) (5/1)-1

Pessoal 16 705 341 14 642 960 14 473 035 14 246 172 14 246 172 14 239 909 98,39% -2,75%

Aquisição de bens e serviços 15 628 548 13 125 303 14 177 153 13 338 046 13 295 671 11 600 757 81,83% -11,62%

Encargos financeiros 212 284 531 848 412 080 373 836 373 836 370 340 89,87% -30,37%

Transferências correntes 3 790 382 3 378 383 3 103 279 3 057 083 3 057 083 3 049 162 98,26% -9,74%

Subsídios 57 339

Outras despesas correntes 4 427 631 561 669 800 667 583 667 583 667 583 99,67% 5,70%

Sub - total corrente 36 398 320 32 310 054 32 835 347 31 682 720 31 640 345 29 927 750 91,14% -7,37%

Aquisição de bens de capital 10 775 779 4 482 280 9 227 628 7 297 418 6 404 520 4 092 007 44,35% -8,71%

Transferências de capital 510 139 703 502 769 660 753 276 753 276 753 276 97,87% 7,08%

Ativos financeiros 245 760 245 758 245 758 245 758 100,00% 100,00%

Passivos financeiros 3 141 208 3 220 836 3 113 500 3 112 134 3 112 134 3 112 134 99,96% -3,37%

Sub - total capital 14 427 126 8 406 618 13 356 548 11 408 585 10 515 687 8 203 174 61,42% -2,42%

Total geral 50 825 446 40 716 672 46 191 895 43 091 305 42 156 032 38 130 924 82,55% -6,35%

Unid: Euros

Descrição2013 2014

2015

Tx. Cresc.

Gráfico n.º 14 - Composição da despesa total

Conforme já referido, a despesa corrente diminui 7,37% face a 2014 o que em termos absolutos, representa € 2.382.304. Com exceção das outras despesas correntes, todas as suas componentes apresentam uma redução face ao ano anterior.

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Gráfico n.º 15 - Evolução da despesa corrente

Gráfico n.º 16 - Composição da despesa corrente

As depesas com pessoal com uma execução de 98,39% do valor orçamentado, apresentam uma redução de 2,75 %, equivalente a € 403.051 face a igual período do ano anterior. As despesas com pessoal do quadro diminuem € 429.757 face a 2014 enquanto as despesas com pessoal fora do quadro e os outros pagamentos apresentam ligeiros aumentos face ao ano anterior.

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Quadro n.º 9 - Evolução despesas com pessoal

Designação

Anos

10 737 432 419 394 5 548 514 16 705 341

10 419 383 305 848 3 917 729 14 642 960

9 989 625 309 202 3 941 081 14 239 909

-429 757 3 354 23 352 -403 051

Pessoal do

Quadro

Pessoal Fora do

Quadro

Outros

PagamentosTotal

2014

2015

Evolução 2014 / 2015

Unid: Euros

2013

Estes valores, permitem, mais uma vez cumprir com os limites legais estabelecidos no Decreto – Lei n.º 116/84 de 6 de Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto – Lei n.º 44/85 de 13 de Setembro, no qual, as despesas com o pessoal do quadro não podem exceder 60% das receitas correntes do ano anterior e as despesas com pessoal em qualquer outra situação não podem exceder 25% dos referidos encargos. Desta forma, conclui-se, que em relação ao pessoal do quadro o limite imposto por lei está longe de ser atingido, o mesmo acontecendo com o pessoal em qualquer outra situação.

Cálculo dos Limites dos Encargos de Pessoal

Pessoal do Quadro 2015 9 989 625

= 25,36%

Receita Corrente 2014 39 388 769

Pessoal Fora do Quadro

2015 309 202

= 3,10%

Pessoal do Quadro 2015 9 989 625

Pessoal Fora do Quadro

2015 309 202

= 0,79%

Receita Corrente 2014 39 388 769

Encargos Totais 2015 14 239 909

= 36,15%

Receita Corrente 2014 39 388 769

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A aquisição de bens e serviços, apresenta uma redução de 11,62% face a 2014 o que em termos absolutos equivale a - € 1.524.546. Os encargos financeiros, com uma diminuição de 30,37%, refletem, em grande parte as reduções verificadas nas taxas de juro. As transferências correntes apresentam um decréscimo de 9,74% face ao final de 2014 o que em termos absolutos equivale a uma redução de € 329.221. Estas reduções, devem-se, essencialmente, à adjudicação para fornecimento das refeições nas escolas e para a prestação de serviços nas piscinas municipais (enquadramento técnico), anteriormente, suportadas pela rubrica de transferências e após estas adjudicações, suportadas pela aquisição de serviços. As outras despesas correntes, apresentam um aumento de 5,70 % face ao final de 2014. As despesas de capital, apresentam uma redução de 2,42 % face a 2014, o que equivale a um decréscimo de € 203.444. Gráfico n.º 17 - Evolução das despesas de capital

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Gráfico n.º 18 - Composição das despesas de capital

A aquisição de bens de capital apresenta um decréscimo de 8,71 % face ao final de 2014. Em termos absolutos, este valor, equivale a aproximadamente, - € 390.000. As transferências de capital, registam um aumento de 7,08 %, equivalente a um aumento de aproximadamnte € 50.000. Este aumento, regista-se, essencialmente, nas transferências para as freguesias (€ 25.000), para os SMTCB (€ 14.500) e para os clubes, coletividades e outras entidades (€ 12.000). Os ativos financeiros, espelham o pagamento da comparticipação do Município para o Fundo de Apoio Municipal. Os passivos financeiros, com uma diminuição de 3,37 %, representam o pagamento em 2015 com amortizações de empréstimos de médio e longo prazo. Diminuem € 108.702, face a 2014 uma vez que, nesse ano, foi amortizada a componente bancária do empréstimo contraído ao abrigo do PREDE.

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III.4.2 – Rácios da despesa

Composição da Despesa 2014 2015

Despesa Corrente / Despesa Total 79,35% 78,49%

Despesa Capital / Despesa Total 20,65% 21,51%

Estes rácios indicam uma ligeira diminuição do peso das despesas correntes na despesa total do Município.

Estrutura da Despesa Corrente 2014 2015

Pessoal / Despesa Corrente 45,32% 47,58%

Aquisição de bens e serviços / Despesa Corrente

40,62% 38,76%

Transferências Correntes / Despesa Corrente 10,46% 10,19%

Encargos Financeiros / Despesa Corrente 1,65% 1,24%

Outras despesas / Despesa Corrente 1,95% 2,23%

Verifica-se a manutenção do peso das despesas com pessoal no total das despesas correntes do Município, no entanto, ainda abaixo dos 50%.

Estrutura da Despesa Capital 2014 2015

Aquisição de bens de capital / Despesa Capital 53,32% 49,88%

Transferências de Capital / Despesa Capital 8,37% 9,18%

Passivos Financeiros / Despesa Capital 38,31% 37,94%

Pela análise aos rácios, verifica-se uma diminuição do peso da aquisição de bens de capital. Todos os restantes parâmetros, encontram-se similares ao ano anterior.

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Peso das Principais Rubricas da Despesa na Despesa Total

2014 2015

Pessoal / Despesa Total 35,96% 37,34%

Aquisição de Bens e Serviços / Despesa Total 32,24% 30,42%

Transferências Correntes / Despesa Total 8,30% 8,00%

Enc. Financeiros + Passivos Financeiros / Despesa Total

9,22% 9,13%

Aquisição de bens de capital / Despesa Total 11,01% 10,73%

Transferências Capital / Despesa Total 1,73% 1,98%

Verifica-se um ligeiro aumento do peso das despesas com pessoal nas despesas totais do Município, no entanto, ainda abaixo dos 40 %. Apresentando esta tipologia de despesa um caráter fixo, i.é, sem grandes possibilidades de variação por decisão de gestão, é normal que quando o total da despesa diminua o seu peso, tendencialmente, aumente, mesmo sendo os seus gastos inferiores ao ano anterior em termos absolutos (como se verifica).

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IV – Análise às grandes opções do plano

As grandes opções do plano (G.O.P.) são constituídas pelo plano plurianual de investimentos (P.P.I.) e pelas acções mais relevantes (A.M.R.). Em 2015 a dotação global das G.O.P. foi de € 18.104.132 o que corresponde a 39,19 % da dotação global do orçamento, sendo a sua execução de 68,35 %.

Quadro n.º 10 - Execução das grandes opções do plano

P.P.I. A.M.R.

Realização Execução Realização Realização

01 Reforçar a Part. Democ. Cidadania 1 671 316,25 98,12% 383 974,89 1 287 341,36

02 Contribuir p/ Dinam. Emp. e Des. Econ. 118 504,83 87,87% 47 327,05 71 177,78

03 Promover a Melhoria Amb. e Qual. Vida 2 308 094,16 38,91% 2 139 172,52 168 921,64

04 Gestão Territ. Supor. Desenv. Sustentáv. 506 217,32 38,29% 505 396,82 820,50

05 Melhorar Mobilidade e Acessibilidades 1 226 851,04 86,87% 226 851,04 1 000 000,00

06 Din. Acção Social Interv. Sócio-Cultural 2 494 780,96 74,85% 345 561,32 2 149 219,64

07 A Segurança das Populações 247 646,22 97,69% 247 646,22

08 Gestão Económico-Financeira Eficaz 3 801 614,56 94,72% 443 722,98 3 357 891,58

12 375 025,34 68,35% 4 092 006,62 8 283 018,72Total

Designação

G.O.P.

Unid: Euros

Gráfico n.º 19 - Composição das GOP por objetivos

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O objetivo com maior peso nas grandes opções do plano ´o 08 – Gestão económico – financeira mais eficaz, uma vez que, engloba o pagamento das amortizações de todos os empréstimos de médio e longo prazo. No entanto, importa destacar, igualmente, o objetivo 06 – Dinamização ação social e intervenção sócio – cultural com um peso de 20,16 % e uma componente mais concentrada nas atividades mais relevantes e, o objetivo 03 – Promover a melhoria ambiental e a qualidade de vida com 18,65 % no total das GOP, com um maior peso ao nível do PPI. Quadro n.º 11 - Evolução das grandes opções do plano

Valor %

01 Reforçar a Part. Democ. Cidadania 1 537 849 1 446 483 1 671 316 224 834 15,54%

02 Contribuir p/ Dinam. Emp. e Des. Econ. 28 928 22 935 118 505 95 570 416,70%

03 Promover a Melhoria Amb. e Qual. Vida 4 812 191 1 463 468 2 308 094 844 626 57,71%

04 Gestão Territ. Supor. Desenv. Sustentáv. 2 152 641 1 965 253 506 217 -1 459 036 -74,24%

05 Melhorar Mobilidade e Acessibilidades 1 311 522 1 091 323 1 226 851 135 528 12,42%

06 Din. Acção Social Interv. Sócio-Cultural 5 382 559 2 739 150 2 494 781 -244 369 -8,92%

07 A Segurança das Populações 240 000 240 123 247 646 7 523 3,13%

08 Gestão Económico-Financeira Eficaz 3 699 191 3 567 756 3 801 615 233 858 6,55%

19 164 881 12 536 491 12 375 025 -161 465 -1,29%

Designação

Total

Crescimento 2014 / 2015201520142013

Unid: Euros

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Gráfico n.º 20 - Evolução das grandes opções do plano

Excluindo o ano de 2013 no qual a concretização das GOP foi, fortemente, influenciada pelos pagamentos realizados no âmbito do PAEL, 2015 apresenta uma evolução positiva em todas as suas componentes, com exceção dos objetivos 04 – Gestão territorial como suporte do desenvolvimento sustentável e 06 – Dinamização da ação social e intervenção sócio - cultural, uma vez que, em 2014, concretizou-se o pagamento do REPARA (04) no valor de € 1.910.781 e Quinta da Mina (06) no montante de € 449.535, enquanto em 2015, os pagamentos com estes investimentos foram de € 465.422 e € 100.549, respetivamente. Mesmo tendo em consideração estes montantes, as GOP, apresentam uma redução na sua execução de apenas 1,29 %, ou seja, € 161.465, face a 2014.

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V – Estudo da Evolução Económico – Patrimonial A presente análise tem por objetivo dar a conhecer os resultados alcançados pelo Município do Barreiro no exercício de 2015 bem como, a sua situação económica e patrimonial no mesmo período. Para o efeito, foram tidos em consideração o balanço e a demonstração de resultados líquidos em 31 de Dezembro de 2015 e a respetiva comparação com o exercício de 2014. No entanto, para melhor perceção da evolução desta evolução, os dados apresentados referem-se aos últimos 3 exercícios. Serão ainda elaborados alguns rácios de apoio à gestão de modo a tornar a análise interpretativa, dos elementos apresentados, mais percetível. V.1 – Análise económica V.1.1 – Resultados operacionais Os resultados operacionais, positivos no montante de € 5.359.701 apresentam uma redução de 47,57 %, em termos absolutos corresponde a € 4.862.576, face a 2014. Esta redução, resulta de um aumento dos custos operacionais de 5,63 % (1.742.453) e de uma redução dos proveitos operacionais de 7,58 % (€ 3.210.122). Quadro n.º 12 - Resultados operacionais

Valor %

Custo merc. Vend.materias consumidas 393 600 540 823 257 417 -283 406 -52,40%

Fornecimentos e serviços externos 11 572 886 10 965 399 11 235 547 270 148 2,46%

Transf. e subs. corr. conc. e prest. sociais 3 739 918 3 329 733 3 054 450 -275 283 -8,27%

Custos c/ pessoal 15 248 204 14 418 057 14 422 133 4 075 0,03%

Outros custos e perdas operacionais 47 530 50 170 38 131 -12 039 -24,00%

Amortizações do exercício 1 478 670 1 564 610 3 272 984 1 708 374 109,19%

Provisões do exercício 160 322 65 318 395 902 330 584 506,12%

Total dos custos e perdas operacionais 32 641 131 30 934 110 32 676 564 1 742 453 5,63%

Vendas 3 793 287 2 204 747 2 206 125 1 378 0,06%

Prestações de serviços 3 325 386 5 175 317 5 532 756 357 439 6,91%

Impostos e taxas 19 471 589 21 480 352 18 621 938 -2 858 414 -13,31%

Proveitos suplementares 67 408 43 901 65 161 21 260 48,43%

Transferências e subsídios obtidos 10 972 966 11 199 734 10 565 186 -634 549 -5,67%

Trabalhos para a própria entidade 72 317 0 0 0,00%

Outros proveitos e ganhos operacionais 527 097 1 052 336 1 045 100 -7 236 -0,69%

Total dos proveitos e ganhos operacionais 38 230 050 41 156 387 38 036 265 -3 120 122 -7,58%

Resultados operacionais 5 588 919 10 222 277 5 359 701 -4 862 576 -47,57%

Unid: Euros

Crescimento 2014 / 2015Resultados operacionais 20152013 2014

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 29

Gráfico n.º 21 - Evolução dos resultados operacionais

Em relação aos custos operacionais, o maior aumento, situa-se ao nível das amortizações do exercício com um acréscimo de 109,19%. Este resultado, reflete a amortização resultante da valorização em 2014 de toda a rede de águas e saneamento, que, nesse ano, apenas refletiu um mês de amortização. Existe, igualmente, um reforço das provisões para cobrança duvidosa face a 2014 de € 330.584, no entanto, compensada por uma anulação das mesmas no montante de € 394.031 (nos proveitos extraordinários) o que resulta numa redução de € 63.447 nas provisões, por via da cobrança de processos de execução fiscal. Os fornecimentos e serviços externos apresentam um aumento de 2,46 %, enquanto as transferências e subsídios correntes concedidos, diminuem 8,27%. Os custos das mercadorias vendidas e consumidas, diminuem 52,40%. Os proveitos operacionais, com uma redução de 7,58%, espelha de certa forma, o decréscimo verificado na execução orçamental da receita, uma vez que, esta diminuição, resulta das rubricas de impostos e taxas, com uma diminuição de 13,31 % (- € 2.858.414) e transferências e subsídios obtidos, com um decréscimo de 5,67 % (- € 634.549). As prestações de serviços, com um acréscimo de 6,91 %, equivalente a € 357.439 em termos absolutos, é a rubrica que apresenta maior aumento nos proveitos operacionais.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 30

V.1.2 – Resultados financeiros Os resultados financeiros, apesar de negativos, apresentam uma evolução positiva de € 161.674, equivalente a 28,59%. Quadro n.º 13 - Resultados financeiros

Valor %

Juros suportados 519 644 514 682 369 273 -145 408 -28,25%

Perdas em entidades participadas 57 339

Provisões para aplicações financeiras 72 500

Outros custos e perdas financeiras 34 465 101 399 67 830 -33 570 -33,11%

Total dos custos e perdas financeiras 683 949 616 081 437 103 -178 978 -29,05%

Juros obtidos 45 509 37 046 20 228 -16 818 -45,40%

Rendimentos de participações de capital 14 049 13 486 13 000 -486 -3,61%

Total dos proveitos e ganhos financeiros 59 558 50 532 33 228 -17 304 -34,24%

Resultados financeiros -624 390 -565 549 -403 875 161 674 28,59%

2015Crescimento 2014 / 2015

Unid: Euros

Resultados financeiros 2013 2014

Gráfico n.º 22 - Evolução dos resultados financeiros

Nos custos e perdas financeiras, os juros suportados, apresentam uma redução de 28,25 %, equivalente a - € 145.408 em termos absolutos, face ao ano anterior, enquanto os outros custos e perdas financeiras, diminuem 33,11 %, ou seja, € 33.570 face a 2014.

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Nos proveitos e ganhos financeiros, a diminuição de € 16.818 nos juros obtidos, resulta da acentuada quebra das taxas de juro nos depósitos a prazo. V.1.3 – Resultados correntes Os resultados correntes, resultam da conjugação dos resultados operacionais e dos resultados financeiros e apresentam um valor positivo de € 4.955.826. Comparativamente com 2014, apresentam uma redução de 48,68 %, isto é, um decréscimo de € 4.700.902, em termos absolutos. No entanto, importa realçar que este resultado (tal como os resultados operacionais), apresenta valores positivos nos últimos anos. Quadro n.º 14 - Resultados correntes

Valor %

Custos operacionais 32 641 131 30 934 110 32 676 564 1 742 453 5,63%

Custos e perdas financeiros 683 949 616 081 437 103 -178 978 -29,05%

Total dos custos correntes 33 325 080 31 550 191 33 113 666 1 563 475 4,96%

Proveitos operacionais 38 230 050 41 156 387 38 036 265 -3 120 122 -7,58%

Proveitos e ganhos financeiros 59 558 50 532 33 228 -17 304 -34,24%

Total dos proveitos correntes 38 289 609 41 206 919 38 069 492 -3 137 427 -7,61%

Resultados correntes 4 964 529 9 656 728 4 955 826 -4 700 902 -48,68%

Unid: Euros

Resultados correntes 2013 2014 2015Crescimento 2014 / 2015

Gráfico n.º 23 - Evolução dos resultados correntes

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V.1.4 – Resultados extraordinários Os resultados extraordinários, apresentam uma redução de 625,12% face a 2014. Este resultado, que em termos absolutos, representa um decréscimo de € 1.477.864, resulta de um aumento dos custos extraordinários de 53,67 % (€ 878.015) e de uma redução dos proveitos extraordinários de 42,86 % (€ 599.849). Quadro n.º 15 - Resultados extraordinários

Valor %

Transferências de capital concedidas 510 139 703 502 725 311 21 810 3,10%

Dívidas incobráveis 291 545 -291 545 -100,00%

Perdas em existências 17 891 6 966 -10 926 -61,07%

Perdas em imobilizações 10 620 282 700 256 227 -26 473 -9,36%

Correções relativas a exercícios anteriores 514 117 319 268 1 427 517 1 108 249 347,12%

Outros custos e perdas extraordinários 2 544 21 117 98 017 76 900 364,16%

Total dos custos 1 037 420 1 636 022 2 514 037 878 015 53,67%

Ganhos em existências 2 046 106 190 53 530 -52 660 -49,59%

Ganhos em imobilizações 688 688 100,00%

Reduções de amortizações e provisões 361 293 837 644 394 031 -443 613 -52,96%

Correções relativas a exercícios anteriores 169 850 244 122 90 130 -153 993 -63,08%

Outros proveitos e ganhos extraordinários 1 852 298 211 653 261 381 49 728 23,50%

Total dos proveitos 2 385 487 1 399 609 799 760 -599 849 -42,86%

Resultados extraordinários 1 348 067 -236 413 -1 714 277 -1 477 864 -625,12%

Unid: Euros

Resultados extraordinários 2013 2014 2015Crescimento 2014 / 2015

Gráfico n.º 24 - Evolução dos resultados extraordinários

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 33

Os custos extraordinários, assentam o seu aumento, essencialmente, em correções relativas a exercícios anteriores, com um aumento de 347,12 %, isto é, € 1.108.249. Este acréscimo, resulta, da diferença verificada entre o valor recebido de IMI e Derrama em 2015 e o valor estimado no final de 2014, no montante de € 1.126.229. Nos proveitos extraordinários, a redução de 42,86 %, ou seja, € 599.849 em termos absolutos, resulta de um decréscimo de € 443.613 nas anulações das provisões face a 2014 e das correções relativas a exercícios anteriores, com uma diminuição de € 153.993.

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V.1.5 – Resultado líquido O resultado líquido do exercício, apresenta um valor positivo de € 3.241.548. Este resultado, inferior em € 6.178.766 em quando comparado com 2014, resulta da junção de todos os resultados atrás descritos. Os custos globais aumentam 7,36% e os proveitos diminuem 8,77 %. Quadro n.º 18 - Demonstração de resultados

Designação

Custos e Perdas Valor %

61 Custo merc. Vend.materias consumidas 393 599,96 540 823,44 257 417,19 -283 406 -52,40%

62 Fornecimentos e serviços externos 11 572 886,34 10 965 398,73 11 235 547,22 270 148 2,46%

63 Transf. e subs. corr. conc. e prest. sociais 3 739 918,34 3 329 733,08 3 054 449,73 -275 283 -8,27%

64 Custos c/ pessoal 15 248 204,05 14 418 057,34 14 422 132,61 4 075 0,03%

65 Outros custos e perdas operacionais 47 530,24 50 169,52 38 130,66 -12 039 -24,00%

66 Amortizações do exercício 1 478 670,20 1 564 610,23 3 272 984,10 1 708 374 109,19%

67 Provisões do exercício 160 322,23 65 317,82 395 902,05 330 584 506,12%

( A ) 32 641 131,36 30 934 110,16 32 676 563,56 1 742 453 5,63%

68 Custos e perdas financeiras 683 948,58 616 081,05 437 103,12 -178 978 -29,05%

( C ) 33 325 079,94 31 550 191,21 33 113 666,68 1 563 475 4,96%

69 Custos e perdas extraordinárias 1 037 420,16 1 636 022,03 2 514 037,14 878 015 53,67%

( E ) 34 362 500,10 33 186 213,24 35 627 703,82 2 441 491 7,36%

88 Resultado líquido do exercício 6 312 595,88 9 420 314,54 3 241 548,36 -6 178 766 -65,59%

Total 40 675 095,98 42 606 527,78 38 869 252,18 -3 737 276 -8,77%

Proveitos e Ganhos

711 Vendas 3 793 286,79 2 204 747,02 2 206 124,83 1 378 0,06%

712 Prestações de serviços 3 325 386,17 5 175 316,56 5 532 755,42 357 439 6,91%

72 Impostos e taxas 19 471 589,33 21 480 351,58 18 621 937,57 -2 858 414 -13,31%

73 Proveitos suplementares 67 408,02 43 901,31 65 160,98 21 260 48,43%

74 Transferências e subsídios obtidos 10 972 965,91 11 199 734,28 10 565 185,66 -634 549 -5,67%

75 Trabalhos para a própria entidade 72 316,83 0,00 0 0,00%

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 527 097,34 1 052 335,96 1 045 099,84 -7 236 -0,69%

( B ) 38 230 050,39 41 156 386,71 38 036 264,30 -3 120 122 -7,58%

78 Proveitos e ganhos financeiros 59 558,32 50 532,34 33 227,87 -17 304 -34,24%

( D ) 38 289 608,71 41 206 919,05 38 069 492,17 -3 137 427 -7,61%

79 Proveitos e ganhos extraordinários 2 385 487,27 1 399 608,73 799 760,01 -599 849 -42,86%

( F ) 40 675 095,98 42 606 527,78 38 869 252,18 -3 737 276 -8,77%

Resultados Operacionais ( B ) - ( A ) 5 588 919,03 10 222 276,55 5 359 700,74 -4 862 576 -47,57%

Resultados Financeiros ( D - B ) - ( C - A ) -624 390,26 -565 548,71 -403 875,25 161 673 28,59%

Resultados Correntes ( D ) - ( C ) 4 964 528,77 9 656 727,84 4 955 825,49 -4 700 902 -48,68%

Resultado líquido do exercício ( F ) - ( E ) 6 312 595,88 9 420 314,54 3 241 548,36 -6 178 766 -65,59%

Nota: Não inclui Resultados Extraordinários do Exercício de acordo com o modelo da Demonstração de Resultados

Unid: Euros

Código

de

Contas

2014 20152013Crescimento 2014 / 2015

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 35

Gráfico n.º 25 - Evolução do resultado líquido

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 36

V.2 – Análise patrimonial Quadro n.º 17 - Análise comparativa de balanços

Valor %

Imobilizado

45 Bens de domínio público 5 458 481 3 513 221 8 291 988 4 778 767 136,02%

43 Imobilizações incorpóreas 2 775 71 248 68 474 2467,71%

42 Imobilizações corpóreas 61 840 924 92 360 847 91 016 138 -1 344 709 -1,46%

44 Imobilizado em curso 543 097 4 550 839 135 996 -4 414 843 -97,01%

41 Investimentos financeiros 2 787 251 2 787 251 4 507 566 1 720 315 61,72%

Total Imobilizado Líquido 70 629 754 103 214 933 104 022 936 808 003 0,78%

Circulante

Existências

36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 148 281 206 826 241 744 34 918 16,88%

Dívidas de terceiros-C/P

21 Clientes, contribuintes e utentes 1 308 748 1 060 878 1 148 528 87 649 8,26%

24 Estado e outros entes públicos 308 537 289 367 296 592 7 225 2,50%

26 Outros devedores 165 875 6 682 8 164 1 482 22,17%

Total das Dívidas de Terceiros 1 783 159 1 356 927 1 453 283 96 356 7,10%

Dep. instit. financeiras e caixa

18 Outras Aplicações de Tesouraria 1 110 788 0 0,00%

15 Títulos Negociáveis 48 192 48 192 0 0,00%

12 Depósitos em instituições financeiras 835 233 3 000 383 2 524 684 -475 699 -15,85%

11 Caixa 8 049 8 414 13 310 4 896 58,18%

Total das Disponibilidades 1 954 069 3 056 989 2 586 185 -470 804 -15,40%

Total do Activo Circulante 3 885 510 4 620 742 4 281 213 -339 529 -7,35%

Acréscimos e diferimentos

27 Acréscimos e diferimentos 14 001 677 16 907 042 16 486 069 -420 973 -2,49%

Total Activo Líquido 88 665 221 124 949 543 125 031 962 82 419 0,07%

Fundos Próprios

51 Património 21 759 066 35 515 242 70 681 023 35 165 781 99,02%

57 Reservas Legais 850 218 1 165 848 1 833 284 667 436 57,25%

59 Resultados transitados 13 756 176 35 165 781 8 949 299 -26 216 482 -74,55%

88 Resultado líquido exercício 6 312 596 9 420 315 3 241 548 -6 178 766 -65,59%

Total dos Fundos Próprios 42 678 055 81 267 185 84 705 154 3 437 969 4,23%

Passivo

Dívidas a terceiros - M/L

23 Dívidas a instituições de crédito 22 416 425 16 251 782 14 012 551 -2 239 232 -13,78%

2613 Fornecedores de imobilizado - Leasing 833 742 553 308 449 983 -103 326 -18,67%

227 Fornecedores c/c médio e longo prazo 4 522 435 1 946 035 846 821 -1 099 214 -56,48%

2617 Fornecedores imobilizado - médio e longo prazo 538 673 0 0,00%

268 Outros credores de médio e longo prazo 717 368 1 228 799 511 431 71,29%

Total de Dívidas a Terceiros - M/L 28 311 275 19 468 494 16 538 154 -2 930 340 -15,05%

Dívidas a terceiros - C/P

2311 Empréstimos de curto prazo 3 107 538 2 234 637 -872 902 -28,09%

221 Fornecedores c/c 2 262 846 3 005 350 2 576 298 -429 052 -14,28%

228 Fornecedores - faturas em receção e conferência 847 816 705 622 1 524 603 818 981 116,07%

21 Clientes 4 714 4 714 4 714 0 0,00%

2611 Fornecedores de imobilizado c/c 125 254 438 500 484 606 46 106 10,51%

24 Estado e outros entes públicos 268 675 422 523 424 303 1 780 0,42%

262 + 263 +

267 + 268Outros credores 1 454 189 2 038 949 2 258 595 219 646 10,77%

2612 Fornecedores Leasing c/p 140 927 107 941 -32 985 -23,41%

2618Fornecedores imobilizado - faturas em receção

e conferência9 892 24 731 96 096 71 365 288,57%

Total de Dívidas a Terceiros - C/P 4 973 386 9 888 854 9 711 793 -177 061 -1,79%

Acréscimos e diferimentos

27 Acréscimos e diferimentos 12 554 224 14 118 184 13 835 117 -283 067 -2,00%

Total do Passivo 45 838 885 43 475 532 40 085 064 -3 390 468 -7,80%

Total dos Fundos Próprios e do Passivo 88 516 940 124 742 717 124 790 218 47 501 0,04%

Crescimento 2014 / 2015Código de

ContasActivo 2013 2014 2015

Unid: Euros

Através da análise ao quadro da análise comparativa de balanços, constata-se que o ativo aumenta em 0,07 %.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 37

O passivo diminui 7,80 % enquanto os fundos próprios acrescem 4,23 %. Em termos absolutos, o ativo líquido acresce € 82.419, o passivo diminui € 3.390.468 e os fundos próprios aumentam € 3.437.969. Gráfico n.º 26 - Evolução das rubricas de balanço

O ativo imobilizado líquido, que representa 83,36 % do ativo, apresenta um crescimento de 0,78 % face ao ano anterior. Os bens de domínio público, crescem 136,02 % face a 2014, devido à incorporação de algumas empreitadas que se encontravam em curso, nomeadamente, o Reperfilamento da Rua Miguel Pais e a Av. Bento Gonçalves, entre outras. As imobilizações corpóreas líquidas diminuem 1,46 % por via das amortizações da rede de águas e saneamento, cuja incorporação ocorreu em dezembro de 2014. O aumento de 61,72 % nos investimentos financeiros, deve-se, essencialmente, ao registo do Fundo de Apoio Municipal no montante de € 1.720.315. As dívidas de terceiros de curto prazo, aumentam 7,10%, o que em termos absolutos, representa, € 96.356. Destas, o maior peso, é dos clientes, contribuintes e utentes com um crescimento de 8,26 %, isto é, € 87.649 em termos absolutos.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 38

Apesar deste aumento na dívida líquida, as provisões diminuem, pelo que, o maior aumento é na dívida de 2015 e com menos de 6 meses, o que vem confirmar o esforço desenvolvido na recuperação de dívida de anos anteriores e em execução fiscal. Quadro n.º 18 - Evolução da dívida de clientes, contribuintes e utentes

Valor %

211 Clientes C/c 694 292 604 646 693 001 88 355 14,61%

212 Contribuintes C/c 467 726 390 713 381 905 -8 808 -2,25%

218Clientes, contribuintes e utentes de

cobrança duvidosa5 954 272 5 096 927 5 099 888 2 961 0,06%

Total da Dívida de Clientes 7 116 291 6 092 286 6 174 794 82 508 1,35%

29Provisões p/ clientes de cobrança

duvidosa5 807 543 5 031 408 5 026 266 -5 141 -0,10%

Dívida Líquida 1 308 748 1 060 878 1 148 528 87 649 8,26%

Unid: Euros

Crescimento 2014 / 2015Código de

Contas do

Balanço

Designação 2013 2014 2015

Gráfico n.º 27 - Evolução das dívidas de clientes, contribuintes e utentes

As disponibilidades, diminuem 15,40 % face a 2014, o que em termos absolutos, equivale a um decréscimo de € 470.804. Os fundos próprios, aumentam 4,23 % em relação ao ano anterior, representando um acréscimo de € 3.437.969 no seu montante.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 39

No ano de 2015, houve um reforço do património no montante de € 35.165.781 por contrapartida dos resultados transitados. Ocorreu ainda um reforço de € 471.015,73 das reservas legais, correspondendo a 5% do valor do resultado líquido de 2014, conforme proposta de aplicação de resultados. O restante aumento da rubrica de reservas no montante de € 196.420,71, vem da rubrica de doações. Quadro n.º 19 - Evolução dos fundos próprios

Valor %

Património 21 759 066 35 515 242 70 681 023 35 165 781 99,02%

Reservas 850 218 1 165 848 1 833 284 667 436 57,25%

Resultados transitados 13 756 176 35 165 781 8 949 299 -26 216 482 -74,55%

Sub-total 36 365 460 71 846 871 81 463 606 9 616 735 13,39%

Resultado líquido exercício 6 312 596 9 420 315 3 241 548 -6 178 766 -65,59%

Total fundos próprios 42 678 055 81 267 185 84 705 154 3 437 969 4,23%

Unid: Euros

Descrição 2013 2014 2015Crescimento 2014 / 2015

Gráfico n.º 28 - Evolução dos fundos próprios

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 40

Gráfico n.º 29 - Composição dos fundos próprios

O passivo, apresenta uma redução de 7,80 % face a 2014 o que, em termos absolutos, representa um decréscimo de € 3.390.468. A maior redução do passivo, situa-se no médio e longo prazo, com um decréscimo de € 2.930.340, sendo a maior redução nos empréstimos de médio e longo prazo. O acréscimo na rubrica de outros credores de médio e longo prazo, deve-se ao registo nesta rubrica do montante a pagar para o Fundo de Apoio Municipal nos anos seguintes. A dívida a terceiros de curto prazo, apresenta, globalmente, um decréscimo de € 177.061, correspondendo a uma redução 1,79%. Nestas, a dívida a fornecedores conta corrente, diminui € 429.052 correspondendo a uma diminuição de 14,28 %, face a 2014. O acréscimo de € 219.646 na rubrica de outros devedores e credores deve-se à passagem do medio e longo para o curto prazo do montante a liquidar à Cabovisão em 2016. Quadro n.º 20 - Evolução do stock de dívida com empréstimos de médio e longo prazo

Valor %

Capital em dívida a 01/jan 15 356 254 22 416 425 19 359 321 -3 057 104 -13,64%

Amortizações 3 141 209 3 220 836 3 112 134 -108 702 -3,37%

Aumentos 10 201 380 163 732 -163 732 -100,00%

Capital em dívida a 31/dez 22 416 425 19 359 321 16 247 187 -3 112 134 -16,08%

Unid: Euros

Descrição 2013 2014 2015Crescimento 2014 / 2015

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 41

Gráfico n.º 30 - Evolução do stock de dívida com empréstimos de médio e longo prazo

Gráfico n.º 31 - Composição da dívida com empréstimos de médio e longo prazo

A dívida com empréstimos de médio e longo prazo, diminuiu face a 2014, no montante de € 3.112.134, equivalente a uma redução de 16,08% em termos relativos.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 42

Quadro n.º 21 - Evolução das dívidas de curto, médio e longo prazo

Valor %

Curto Prazo 7 640 380 6 441 822 6 540 048 98 227 1,52%

Provisões -5 857 220 -5 084 894 -5 086 765 1 871 0,04%

Total 1 783 159 1 356 927 1 453 283 96 356 7,10%

Dívidas a Terceiros

Médio e Longo Prazo

Instituições de Crédito 19 195 589 16 251 782 14 012 551 -2 239 232 -13,78%

Outros Credores (Leasing´s) 694 235 553 308 449 983 -103 326 -18,67%

Fornecedores 3 157 310 1 946 035 846 821 -1 099 214 -56,48%

Outros credores 717 368 1 228 799 511 431 71,29%

Sub-Total (Médio e Longo Prazo) 23 047 134 19 468 494 16 538 154 -2 930 340 -15,05%

Curto Prazo 10 237 527 9 888 854 9 711 793 -177 061 -1,79%

Total 33 284 661 29 357 348 26 249 947 -3 107 401 -10,58%

Dívidas de Terceiros

Unid: Euros

2013 2014 2015

Crescimento 2014 / 2015

Gráfico n.º 32 - Evolução das dívidas de curto, médio e longo prazo

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 43

O endividamento global do Município, no final de 2015, apresenta uma redução de € 3.107.401 face ao ano anterior e uma diminuição acumulada nos últimos três anos de € 7.034.715. Este valor, mesmo num ano em que a receita global do Município, decresceu € 2.868.478, só vem confirmar que o caminho traçado foi o correto e que continua a produzir resultados muito satisfatórios na gestão económico-financeira do Município.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 44

VI – Rácios e indicadores de apoio à gestão

1 - Autofinanciamento 2013 2014 2015

Resultado Líquido do Exercício 6 312 596 9 420 315 3 241 548

Amortizações do Exercício 1 478 670 1 564 610 3 272 984

Provisões do exercício 160 322 65 318 395 902

Total do Autofinanciamento 7 951 588 11 050 243 6 910 435

2 - Autonomia Financeira 2013 2014 2015

Capital Próprio / Activo Líquido Total 48,21% 65,15% 67,75%

Este rácio mede a solvabilidade e indica o grau de cobertura do activo líquido pelo capital próprio. Quanto mais elevado o seu valor maior a independência financeira terá a Instituição. Se este rácio assumir valores inferiores a 30%, evidenciará forte dependência financeira. O ano de 2015 apresenta uma melhoria face ao ano anterior.

3 - Cobertura do Imobilizado 2013 2014 2015

Recursos Estáveis / Activo Imobilizado Bruto

69,00% 101,54% 83,95%

Este rácio, indica em que medida os valores imobilizados brutos estão cobertos por recursos estáveis. A redução face ao ano anterior, deve-se, essencialmente, à redução do resultado líquido do exercício, componente dos recursos estáveis.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 45

4 - Taxa de Endividamento 2013 2014 2015

Capitais Alheios de Curto Prazo / Recursos Próprios

11,44% 8,73% 8,23%

Este rácio tem como finalidade evidenciar a relação entre os capitais alheios de curto prazo e os recursos próprios. Quanto mais baixo o seu valor maior independência terá a instituição.

5 - Coeficiente Activo Bruto Total / Recursos Próprios

2013 2014 2015

Activo Bruto Total / Recursos Próprios 280,96% 139,40% 135,53%

Este rácio reflecte o grau de dependência do Município perante os seus credores. Verificou-se uma evolução positiva face ao ano de 2014.

6 - Liquidez Geral 2013 2014 2015

(Disponibilidades + Dívidas de Terceiros C/P + Existências) / Dívidas a Terceiros de Curto

Prazo 37,95% 46,73% 44,08%

O resultado deste rácio, indica a capacidade do activo circulante fazer face às nossas dívidas a curto prazo.

7 - Liquidez Reduzida 2013 2014 2015

(Disponibilidades + Títulos Negociáveis ) / Dívidas a Terceiros de Curto Prazo

19,09% 30,91% 26,63%

Este rácio indica-nos a capacidade de solvência dos nossos compromissos no imediato.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 46

8 - Cobertura do Passivo 2013 2014 2015

Fundos Próprios / Passivo Total 93,10% 186,93% 211,31%

Continua a verificar-se um aumento da cobertura do passivo pelos fundos próprios.

9 - Endividamento 2013 2014 2015

Passivo / Ativo Líquido 51,70% 34,79% 32,06%

10 - Endividamento I 2013 2014 2015

Dívidas de MLP / Passivo 61,76% 44,78% 41,26%

11 - Endividamento II 2013 2014 2015

Dívida Financeira de MLP / Passivo 50,72% 38,65% 36,08%

12 - Endividamento III 2013 2014 2015

Dívidas de CP / Passivo 10,85% 22,75% 24,23%

Da análise global dos rácios, verifica-se uma melhoria generalizada nos valores apresentados, indicador de que a situação económico-financeira e patrimonial do Município, melhorou face a 2014, mantendo-se equilibrada.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 47

Legenda: Financiamento – Inclui dívidas a Instituições de Crédito de Curto, Médio e Longo Prazo; Recursos Próprios – É o conjunto das rubricas de Capital, Resultados Transitados,

Resultado Líquido do Exercício, Amortizações e Provisões; Recursos Estáveis – É o somatório do Financiamento com os Recursos Próprios.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 48

VII – Proposta de aplicação de resultados Nos termos do ponto 2.7.3. do Decreto – Lei n.º 54-A/99 de 22 de Fevereiro, quando houver saldo positivo na conta 59 “resultados transitados”, o seu montante pode ser repartido da seguinte forma:

a) – Reforço do património; b) – Constituição ou reforço de reservas.

Refere ainda que é obrigatório o reforço no património até o valor contabilístico da conta 51 “património” corresponder a 20% do activo líquido. Contudo e, sem prejuízo do anteriormente referido, deve constituir-se reforço anual da conta 571 “reservas legais”, no valor mínimo de 5% do resultado líquido do exercício. Considerando que o resultado líquido do exercício é positivo e ascende a € 3.241.548,36 propõe-se: 1 – Que seja transferido para a conta de resultados transitados. 2 – Que se reforce a conta de reservas legais com 5 % do resultado líquido, ou seja, €

162.077,42, por contrapartida da conta de resultados transitados. 3 – Que seja transferido para a conta de património o montante de € 8.949.298,81.

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Documentos de Prestação de Contas 2015 – Relatório de Gestão 49

FICHA TÉCNICA

Prestação de Contas, Relatório de Gestão, Relatório PAEL e Inventário Bens Móveis e Imóveis a 31-12-2015

Elaborado sob a responsabilidade da Câmara Municipal do Barreiro, nos termos da alínea i) do n.º 1 do artigo 33º da Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro.

Preparação, Tratamento e Análise Técnica dos Documentos de Prestação de Contas, Relatório de Gestão, Relatório PAEL e Inventário do Bens Móveis e Imóveis a 31-12-2015:

Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial Barreiro, Março de 2016