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S. R.
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
Rua D. João, nº 57 - 9054-510 Funchal - Telf. 291 705 860 - Fax. 291 705 870 - NIPC: 671 000 543 www.madeira-edu.pt/dreer - email: [email protected]
PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS
SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
I INTRODUÇÃO.
II CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO E PRINCIPAIS
ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS.
III TIPIFICAÇÃO DE CRIMES COMETIDOS NO EXERCICIO DE
FUNÇÕES PÚBLICAS.
IV IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO, DE
INFRACÇÕES CONEXAS E DE MÁS PRÁTICAS POR UNIDADES
ORGÂNICAS / ÁREAS E MEDIDAS ADOPTADAS PARA
PREVENIR A RESPECTIVA OCORRÊNCIA:
- Contratação Pública (aquisição de serviços e bens móveis);
- Concessão de Benefícios Públicos (atribuição de subsídios);
- Pessoal (recrutamento de trabalhadores).
V ESTRATÉGIAS DE AFERIÇÃO DA EFECTIVIDADE,
UTILIDADE, EFICÁCIA E EVENTUAL CORRECÇÃO DAS
MEDIDAS PROPOSTAS.
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I INTRODUÇÃO
A gestão dos riscos de corrupção é a actividade que se preocupa com
os riscos associados à corrupção.
O processo de gestão dos riscos envolve, em termos gerais, a sua
identificação, a medição da possível exposição aos riscos identificados, a
decisão e a implementação de estratégias de minimização e controlo dos
riscos associados à ocorrência de fenómenos de corrupção.
Os processos de trabalho na administração pública passam por uma
cadeia de decisões com múltiplos pontos para chegar aos objectivos
desejados, constituindo-se cada um destes pontos num passo decisório com
um grau de risco associado. Os resultados possíveis de cada passo decisório
podem alterar o resultado final do processo, sendo certo que, os riscos de
corrupção surgem, geralmente, nas decisões intermédias.
O Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas
deve ter como objectivo e resultado a minimização e controlo dos
principais riscos de corrupção (riscos de nível moderado e alto).
Assim,
Considerando a Recomendação do Conselho de Prevenção da
Corrupção, de 1 de Julho de 2009, no sentido dos órgãos dirigentes
máximos das entidades gestoras de dinheiros, valores ou património
públicos, seja qual for a sua natureza, elaborarem planos de gestão de
riscos de corrupção e infracções conexas.
Considerando que a actividade de gestão e administração de
dinheiros, valores e património públicos deve, nos termos da Constituição
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da República Portuguesa e da lei, pautar-se por princípios de interesse
geral, nomeadamente, da prossecução do interesse público, da igualdade,
da proporcionalidade, da transparência, da justiça, da imparcialidade, da
boa fé e da boa administração e gestão dos assuntos e bens públicos.
Tendo igualmente presente os princípios da equidade e
responsabilidade e a necessidade de salvaguardar a integridade e promover
uma cultura de rejeição da corrupção.
Considerando que a Convenção das Nações Unidas Contra a
Corrupção (Mérida, 2003), aprovada pela Assembleia da República (D.R.
de 21/9/2007) dispõe no seu art. 6.º que cada Estado Parte deverá assegurar
que haja um ou mais órgãos encarregados de prevenir a corrupção.
Considerando que a justa gestão financeira favorece a transparência e
actua em áreas de risco da corrupção.
Atendendo que a existência e aplicação efectiva dos planos de gestão
de riscos constituem-se em exigência dos princípios atrás enunciados.
É aprovado o seguinte Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e
Infracções Conexas (PGRCIC) da Direcção Regional de Educação Especial
e Reabilitação:
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II CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO E PRINCIPAIS
ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
A Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação (DREER)
é um departamento da Secretaria Regional de Educação e Cultura do
Governo Regional da Região Autónoma da Madeira dotado de autonomia
técnica e administrativa – artigo 1.º da estrutura orgânica da DREER,
aprovada pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 14/2008/M, de 30 de
Junho (D.R., I, n.º 124).
A DREER tem por missão e existe para assegurar a inclusão
familiar, educacional e social de crianças, jovens e adultos com deficiência
ou outras necessidades especiais, no território da Região Autónoma da
Madeira – artigo 2.º do referido diploma.
Da conjugação da Portaria n.º 192/2008, de 31 de Outubro
(publicada no JORAM, I, n.º 138), com o Despacho n.º 89/2008, de 3 de
Novembro, de Sua Excelência o Secretário Regional de Educação e Cultura
(publicado no JORAM, II, n.º 216, de 11 de Novembro de 2008) é possível
construir o seguinte organograma da Direcção Regional:
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A DREER, enquanto departamento dotado de autonomia
administrativa, dispõe de créditos inscritos no Orçamento da Região
Autónoma da Madeira e os seus dirigentes são competentes para, com
carácter definitivo e executório, praticarem actos necessários à autorização
de despesas e seu pagamento, no âmbito da gestão corrente.
Porque assim, a DREER, integra o conceito de “entidade gestora de
dinheiros públicos”, estando vinculada à injunção de elaborar e ter um
Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas.
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III TIPIFICAÇÃO DE CRIMES COMETIDOS NO EXERCICIO DE
FUNÇÕES PÚBLICAS
Constituindo o Plano de Gestão de Riscos um instrumento ao alcance
dos trabalhadores que exercem funções públicas na DREER e de
organismos de inspecção, controlo e auditoria, opta-se por transcrever a
tipificação da corrupção e infracções conexas e dos principais crimes que
podem ser cometidos no exercício de funções públicas.
Pretende-se, assim, estabelecer um ponto seguro de referência para
os utilizadores do presente Plano.
Todavia, antes haverá que precisar e distinguir a corrupção das más
práticas, sendo que ambas se constituem em fenómenos nefastos nas
sociedades modernas.
A corrupção corresponde a uma conduta criminalizada, ou seja, a sua
verificação depende da ocorrência de certos pressupostos (elementos do
tipo) taxativamente previstos na lei penal.
As más práticas correspondem a procedimentos incorrectos ou
irregulares, inclusivamente susceptíveis de lesar o Estado ou a Região
Autónoma, de cuja ocorrência não resulta a aplicação de sanção penal.
1. As principais condutas criminalizadas, dos agentes no exercício de
funções públicas, são as seguintes:
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1.1Corrupção passiva para acto ilícito (art. 372.º do Código Penal)
O funcionário que por si, ou por interposta pessoa, com o seu
consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para
terceiro, sem que lhe seja devida, vantagem patrimonial ou não
patrimonial, ou a sua promessa, para um qualquer acto ou
omissão contrários aos deveres do cargo, ainda que anteriores
àquela solicitação ou aceitação, é punido com pena de prisão
de… .
1.2Corrupção passiva para acto lícito (art. 373.º do Cód. Penal)
O funcionário que por si, ou por interposta pessoa, com o seu
consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para
terceiro, sem que lhe seja devida, vantagem patrimonial ou não
patrimonial, ou a sua promessa, para um qualquer acto ou
omissão não contrários aos deveres do cargo, ainda que anteriores
àquela solicitação ou aceitação, é punido com pena de prisão de
… ou com pena de multa até … .
Na mesma pena incorre o funcionário que por si, ou por
interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação,
solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, sem que lhe seja
devida, vantagem patrimonial ou não patrimonial de pessoa que
perante ele tenha tido, tenha ou venha a ter qualquer pretensão
dependente do exercício das suas funções públicas.
Estas infracções de natureza penal partem do princípio de que não
devem existir quaisquer vantagens indevidas ou mesmo a mera promessa
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destas para o assumir de um determinado comportamento, lícito ou ilícito,
através de uma acção ou de uma omissão.
1.3. Os crimes conexos, próximos da corrupção no sentido em que
também há a obtenção de uma vantagem (ou compensação) não devida, são
os seguintes
1.3.1Peculato (art. 375.º do Cód. Penal)
O funcionário que ilegitimamente se apropriar, em proveito
próprio ou de outra pessoa, de dinheiro ou qualquer coisa móvel,
pública ou particular, que lhe tenha sido entregue, esteja na sua
posse ou lhe seja acessível em razão das suas funções, é punido
com pena de prisão de … .
Se o funcionário der de empréstimo, empenhar ou, de qualquer
forma, onerar valores ou objectos referidos no parágrafo anterior,
é punido com pena de prisão até … ou com pena de multa … .
1.3.2Peculato de uso (art. 376.º do Cód. Penal)
O funcionário que fizer uso ou permitir que outra pessoa faça uso,
para fins alheios àqueles a que se destinem, de veículos ou de
outras coisas móveis de valor apreciável, públicos ou particulares,
que lhe forem entregues, estiverem na sua posse ou lhe forem
acessíveis em razão das suas funções, é punido com pena de
prisão até … ou com pena de multa até … .
Se o funcionário, sem que especiais razões de interesse público o
justifiquem, der a dinheiro público destino para uso público
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diferente daquele a que está legalmente afectado, é punido com
pena de prisão até … ou com pena de multa até … .
1.3.3Participação económica em negócio (art. 377.º do Cód. Penal)
O funcionário que, com intenção de obter, para si ou para
terceiro, participação económica ilícita, lesar em negócio jurídico
os interesses patrimoniais que, no todo ou em parte, lhe cumpre,
em razão da sua função, administrar, fiscalizar, defender ou
realizar, é punido com pena de prisão até … .
O funcionário que, por qualquer forma, receber, para si ou para
terceiro, vantagem patrimonial por efeito de acto jurídico-civil
relativo a interesses de que tinha, por força das suas funções, no
momento do acto, total ou parcialmente, a disposição,
administração ou fiscalização, ainda que sem os lesar, é punido
com pena de prisão até … ou com pena de multa até … .
A pena prevista no parágrafo anterior é também aplicável ao
funcionário que receber, para si ou para terceiro, por qualquer
forma, vantagem patrimonial por efeito de cobrança, arrecadação,
liquidação ou pagamento que, por força das suas funções, total ou
parcialmente, esteja encarregado de ordenar ou fazer, posto que
não se verifique prejuízo para a Fazenda Pública ou para os
interesses que lhe estão confiados.
1.3.4Concussão (art. 379.º do Cód. Penal)
O funcionário que, no exercício das suas funções ou de poderes
de facto delas decorrentes, por si ou por interposta pessoa com o
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seu consentimento ou ratificação, receber, para si, para o Estado
ou para terceiro, mediante indução em erro ou aproveitamento de
erro da vítima, vantagem patrimonial que lhe não seja devida, ou
seja superior à devida, nomeadamente contribuição, taxa,
emolumento, multa ou coima, é punido com pena de prisão até …
ou com pena de multa até … .
1.3.5Abuso de poder (art. 382.º do Cód. Penal)
O funcionário que, fora dos casos previstos anteriormente, abusar
de poderes ou violar deveres inerentes às suas funções, com
intenção de obter, para si ou para terceiro, benefício ilegítimo ou
causar prejuízo a outra pessoa, é punido com pena de prisão até
… ou com pena de multa … .
1.3.6Violação de segredo por funcionário (art. 383.º do Cód.
Penal)
O funcionário que, sem estar devidamente autorizado, revelar
segredo de que tenha tomado conhecimento ou que lhe tenha sido
confiado no exercício das suas funções, ou cujo conhecimento lhe
tenha sido facilitado pelo cargo que exerce, com intenção de
obter, para si ou para outra pessoa, benefício, ou com a
consciência de causar prejuízo ao interesse público ou a terceiros,
é punido com pena de prisão até … ou com pena de multa.
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2. Outros crimes conexos com o de corrupção, não necessariamente
cometidos por funcionário ou no exercício de funções públicas, são os
seguintes:
2.1. Tráfico de influência (art. 335.º do Cód. Penal)
Quem, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento
ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro,
vantagem patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa,
para abusar da sua influência, real ou suposta, junto de qualquer
entidade pública, é punido com pena de prisão de … .
2.2. Suborno (art. 363.º do Cód. Penal)
Quem convencer ou tentar convencer outra pessoa, através de
dádiva ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial,
a prestar falso depoimento ou declaração em processo judicial, ou
a prestar falso testemunho, perícia, interpretação ou tradução, sem
que estes venham a ser cometidos, é punido com pena de prisão
até … ou com pena de multa até … .
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IV IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO, DE
INFRACÇÕES CONEXAS E DE MÁS PRÁTICAS POR UNIDADES
ORGÂNICAS / ÁREAS E MEDIDAS ADOPTADAS PARA
PREVENIR A RESPECTIVA OCORRÊNCIA .
As unidades orgânicas flexíveis da DREER onde se detectaram ou se
possa prever riscos de corrupção, de infracções conexas e de más práticas
relacionadas ou associadas com o manuseamento ou gestão de dinheiros,
valores ou património públicos, foram as seguintes:
- Divisão de Pareceres Jurídicos e Acção Disciplinar (DPJAD);
- Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial (DGFP);
- Divisão de Gestão e Administração de Pessoal (DGAP).
As divisões acima identificadas e respectivas competências vêm
previstas no Despacho n.º 89/2008, de 3 de Novembro, de Sua Excelência o
Secretário Regional de Educação e Cultura (publicado no JORAM, II, n.º
216, de 11 de Novembro de 2008).
As divisões em apreço funcionam na directa dependência da
Direcção de Serviços de Apoio, Gestão de Recursos e Investigação
(DSAGRI), unidade orgânica nuclear criada e prevista na Portaria Conjunta
do Vice-Presidente do Governo Regional e dos Secretários Regionais do
Plano e Finanças e Educação e Cultura n.º 192/2008, de 31 de Outubro
(publicada no JORAM, I, n.º 138).
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Os riscos de corrupção, de infracções conexas e de más práticas
associadas a cada uma das unidades orgânicas mencionadas, em parte
foram detectados na sequência do preenchimento do questionário destinado
a servir de guia na avaliação dos riscos nas áreas da contratação pública e
da concessão de benefícios públicos e da apreciação do relatório-síntese de
análise de respostas.
No que se refere aos temas ou áreas, escolheu-se, após análise,
aquelas onde os processos de trabalho, pela sua natureza e importância,
acarretam riscos significativos de corrupção e infracções conexas, a saber:
- Contratação Pública (aquisição de serviços e bens móveis);
- Concessão de Benefícios Públicos (atribuição de subsídios);
- Pessoal (recrutamento de trabalhadores).
Em conformidade com as “Linhas de orientação para a elaboração
dos planos de gestão dos riscos de corrupção e infracções conexas”,
propostas pela Inspecção Regional de Finanças da Secretaria Regional do
Plano e Finanças, do presente PGRCIC apenas constam os riscos que,
depois de identificados, analisados e avaliados – tendo em conta a
probabilidade da sua ocorrência, recursos financeiros envolvidos e
consequências – foram classificados de nível moderado e alto.
Não será despiciendo relevar que se atendeu, também, à relação
custo/benefício na selecção dos processos de trabalho uma vez que quando
o valor envolvido é reduzido pode não se justificar a afectação de meios a
esse fim.
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A DREER desenvolve directamente, decorrente da autonomia
administrativa, actividade de contratação pública na área da aquisição de
serviços e bens móveis.
Também, através da SREC, mantém presentemente contratos-
programa com o Clube Desportivo “Os Especiais” e com a “Associação
dos Amigos da Arte Inclusiva – Dançando com a Diferença”, no âmbito da
sua atribuição de “Estabelecer acordos de cooperação ou contratos-
programa com associações desportivas ou culturais que desenvolvam
acções e projectos no âmbito da actividade motora adaptada, modalidades
desportivas específicas para pessoas com deficiência, nas vertentes
artística, educacional, terapêutica e de apoio a processos terapêuticos de
reabilitação.”.
Finalmente, procede anualmente a procedimentos concursais comuns
destinados ao recrutamento de trabalhadores para ocupação de postos de
trabalho previstos, e não ocupados, no mapa de pessoal da Direcção
Regional, e, ainda, ao recrutamento, selecção e provimento dos cargos de
direcção intermédia.
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CONTRATAÇÃO PÚBLICA – aquisição de serviços e bens móveis
Unidade Risco identificado Medidas de minimização dos
riscos Responsável
DGFP (DCPT/SA)
Falta de levantamento de
todas as necessidades de
aprovisionamento para
períodos anuais ou trienais,
evitando o recurso ao ajuste
directo, em regime
simplificado, para pequenas
quantidades, com o
inevitável agravamento de
custos.
Elaboração de relatório prévio a estimar as
necessidades de aprovisionamento para
períodos anuais ou trienais.
- Chefe de Divisão da
Divisão de Gestão
Financeira e Patrimonial.
- Director de Serviços da
Direcção de Serviços de
Apoio, Gestão de
Recursos e Investigação.
DGFP
Falta de padronização nos
critérios de certificação dos
procedimentos pré-
contratuais.
Padronização dos critérios em programa de
qualidade, a certificar.
- Chefe de Divisão da Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial.
DGFP
Falta de mecanismos de
controlo interno
Implementação de um sistema de auditoria
interno, com especificação do modo de
funcionamento, periodicidade do controlo,
colaborador responsável e emissão de
relatório, devendo ser objecto de
instrumento de avaliação, nomeadamente do
Balance scorecard.
Director Regional
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DGFP
Falta de preocupação com as
condições em que os
cadernos de encargos e os
contratos são celebrados e
divulgados.
- Promoção do recurso a outsourcing de
“especialistas” externos para a preparação
dos cadernos de encargos. Neste caso passa
a ser exigida declaração de inexistência de
interesses particulares com o adjudicatário e
comprovativo de que a responsabilidade
profissional dos “especialistas” ou gabinetes
externos está coberta por seguro de
responsabilidade profissional.
- Celebração e execução do contrato
negociando os seus termos – nomeadamente
medidas correctivas em caso de
incumprimento – redigindo minuta do
contrato e anexos, para posterior envio ao
notário privativo do Governo Regional.
- Divulgação pelos operadores dos termos e
mecanismos instituídos nos contratos, como
sejam a faculdade de reclamação e
denúncia.
- Chefe de Divisão da
Divisão de Gestão
Financeira e Patrimonial.
DGFP
Favorecimento formal do
concorrente adjudicatário
pela não entrega do
certificado do registo
criminal na fase de
habilitação, nomeadamente
nos ajustes directos.
Controlo dos documentos de habilitação
antes do início da execução do contrato.
- Chefe de Divisão da
Divisão de Gestão
Financeira e Patrimonial.
DGFP
Inexistência de mecanismos
de preservação e controlo da
integridade dos registos
contabilísticos (no que
respeita a algumas operações
afectas ao circuito da
despesa) e dos documentos
relativos à despesa pública,
de forma a prevenir a sua
destruição ou falsificação
(quando em suporte de papel
ou digital).
- adopção da plataforma electrónica da
contratação pública das despesas.
- controlo dos registos contabilísticos
efectuados tendo em consideração o
princípio da segregação de funções:
designação, em despacho, de colaborador
com a tarefa de controlo dos registos e de
colaborador afecto às operações de registo.
- Implementação do software/produto de
Gestão Documental e Workflow
“iPortalDoc” ou outro, com características
de integração no ambiente de trabalho dos
utilizadores, redução do paperware e
controlo de processos com utilização de
Workflows e segurança no acesso e acções
sobre documentos.
- Chefe de Divisão da
Divisão de Gestão
Financeira e Patrimonial.
- Director de Serviços da
Direcção de Serviços de
Apoio, Gestão de
Recursos e Investigação.
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DGFP
Indefinição da autoridade e
da responsabilidade na
medida em que não existe
um plano com a distribuição
funcional da autoridade e da
responsabilidade tendente a
fixar e a delimitar as funções
de todo o pessoal (apenas
existe uma lista de tarefas
geral para cada Secção)
Construção de um plano organizativo para
cada operação e Secção, onde se definam os
níveis de autoridade e responsabilidade.
- Chefe de Divisão da Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial. - Chefe de Secção de Aprovisionamento. - Chefe de Secção de Contabilidade. - Chefe de Secção de Património.
DGFP (DCPT/SA)
Avaliação da qualidade, do
preço e do cumprimento dos
bens e serviços adquiridos
depois da transacção, ou
seja, depois das compras e
contratos feitos, utilizando os
resultados apenas em
“contratações futuras”.
- Avaliação da qualidade e do preço dos
bens e serviços a adquirir antes da
transacção.
- Avaliação a priori (antes dos convites)
dos níveis de qualidade e de preço dos bens
e serviços adquiridos – reduzindo a escrito
o percurso da avaliação – para utilizar no
procedimento de contratação em causa.
- Verificação do cumprimento do contrato
junto dos operadores, fazendo acompanhar
as ordens de pagamento ao fornecedor ou
prestador dos serviços de parecer prévio a
atestar o cumprimento.
- Chefe de Divisão da Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial. - Chefe de Secção de Aprovisionamento. - Director de Serviços da Direcção de Serviços de Apoio, Gestão de Recursos e Investigação.
DGFP
Tendência, no plano do
controlo interno das
contratações públicas, para a
falta de medidas para evitar
conflitos de interesse (podem
colocar em causa a
transparência dos
procedimentos e deixar
espaço para possíveis
situações de “corrupção e de
favoritismo injustificado”).
Obtenção pela DREER de declarações de
interesses privados dos funcionários
envolvidos nos processos de contratação
pública.
Director Regional
S. R.
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SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO
Rua D. João, nº 57 - 9054-510 Funchal - Telf. 291 705 860 - Fax. 291 705 870 - NIPC: 671 000 543 www.madeira-edu.pt/dreer - email: [email protected]
DPJAD
Falta de informação e
sensibilização aos
funcionários acerca da
intolerância face a eventuais
casos de corrupção.
- Promoção de uma acção de sensibilização – com periodicidade anual – aos trabalhadores com relação jurídica de emprego público que exercem actividade nas unidades orgânicas já identificadas, acerca da intolerância face a eventuais casos de corrupção, tipificando os crimes que podem ser cometidos no exercício de funções públicas; - Promoção de um programa de educação e de formação que permita, aos trabalhadores com relação jurídica de emprego público que exercem actividade nas unidades orgânicas identificadas, satisfazer os requisitos para o correcto, digno e adequado desempenho de funções públicas e os dotem de uma formação especializada e adequada que vise uma maior consciencialização, por parte dos mesmos, dos riscos de corrupção inerentes ao desempenho das suas funções.
Chefe de Divisão da
Divisão de Pareceres
Jurídicos e Acção
Disciplinar.
CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS PÚBLICOS – atribuição subsídios
Unidade Risco identificado Medidas de minimização dos
riscos Responsável
DPJAD
Inexistência prévia de
critérios definidos, gerais e
abstractos, na concessão de
subsídios públicos a
associações de direito
privado que operam na área
da deficiência e reabilitação.
- Definição em regulamento dos
procedimentos e dos critérios de atribuição
dos apoios.
- Publicação no JORAM do regulamento de
atribuição dos apoios.
Chefe de Divisão da
Divisão de Pareceres
Jurídicos e Acção
Disciplinar.
- DMH
- NAMA
- NIA
Concessão do benefício
dependente da iniciativa e ou
pedido formal da entidade
beneficiária.
Sem prejuízo da iniciativa para a concessão do
benefício poder depender de um pedido
formal, deve sobretudo depender de uma
avaliação do interesse público das actividades
e projectos das entidades que respeitem ou
contribuam para a missão da DREER. Para o
efeito, tendo presente os requisitos atrás
referidos, deve ser designado um responsável
ou indicado o serviço competente para
proceder à avaliação de todas as entidades que
preencham os critérios, gerais e abstractos,
previamente definidos.
- Chefe de Divisão da Divisão de Motricidade Humana; - Trabalhador com funções de coordenação do Núcleo de Actividade Motora Adaptada; - Trabalhador com funções de coordenação do Núcleo de Inclusão pela Arte.
S. R.
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DPJAD
Inexistência de identificação
do funcionário responsável
pela sua condução, como
também dos respectivos
intervenientes.
Criação de um documento que registe no
processo a identificação nominativa do
funcionário responsável pela sua condução e
de todos os seus intervenientes.
Chefe de Divisão da
Divisão de Pareceres
Jurídicos e Acção
Disciplinar.
Director Regional A atribuição dos apoios é
decidida por órgão singular.
A atribuição dos apoios deve ser realizada
com recurso a um órgão colegial.
Director Regional
DPJAD
Tendência para não justificar
cabalmente a decisão final de
atribuição de subsídios
públicos a associações que
operam na área da
deficiência ou reabilitação,
nomeadamente em relação
aos critérios de salvaguarda
do interesse público, de
igualdade, proporcionalidade
e livre concorrência.
Obrigação de fundamentação da decisão final
de atribuição de subsídios públicos a
associações de direito privado que operam na
área da deficiência ou reabilitação, na
salvaguarda do interesse público, igualdade,
proporcionalidade e livre concorrência.
Director Regional
DGFP
Favorecimento formal da
entidade beneficiária pela
não entrega dos
comprovativos do
cumprimento das condições
de acesso aos apoios.
- Confirmação antes do pagamento do subsídio de que o beneficiário cumpre as normas que regulam a sua actividade, bem assim como as obrigações fiscais e as contribuições para a Segurança Social. - Sem prejuízo da verificação do cumprimento das obrigações poder ser efectuado por meios electrónicos, obrigação de manter no processo documento, em suporte de papel, que ateste a referida verificação. - O regulamento a aprovar deverá enumerar taxativamente os documentos a entregar ou a verificar por meios electrónicos, para efeitos de verificação das condições de acesso aos apoios.
Chefe de Divisão da
Divisão de Gestão
Financeira e
Patrimonial.
DGFP
Falta de responsável ou
serviço fiscalizador
encarregue do controlo da
utilização dos apoios
concedidos.
Designação, pelo dirigente máximo do
serviço, de responsável ou serviço fiscalizador
encarregue do controlo interno promovido
pela entidade concedente do apoio no sentido
de estabelecer o modo e o tempo de
verificação e apreciação da aplicação da
comparticipação financeira.
Director Regional
S. R.
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Director Regional
Inexistência de verificação
de relacionamentos pessoais
entre a entidade fiscalizadora
e o beneficiário da
comparticipação financeira
Obtenção pela DREER de declarações de
interesses privados dos funcionários
envolvidos nos processos de concessão de
benefícios e dos responsáveis pela respectiva
fiscalização, de forma a certificar-se da
inexistência de contrapartidas.
Director Regional
DPJAD
Desrespeito dos pressupostos
do subsídio público
concedido.
Especificação de “sanções” que podem ser aplicadas se houver desrespeito dos
pressupostos do subsídio público concedido. Identificou-se a necessidade da administração introduzir sempre as seguintes cláusulas de salvaguarda, ou outras que previnam os mesmos riscos: 1.ª - Caso o custo total das actividades, devidamente justificado, seja inferior ao montante máximo da comparticipação concedida, aquele passará a ser o montante da comparticipação financeira, fazendo-se os respectivos acertos. 2.ª - O contrato-programa poderá ser modificado ou revisto sempre que se verifique o incumprimento de qualquer obrigação prevista, ou, ainda, quando, em virtude da alteração superveniente e imprevista das circunstâncias, a sua execução se torne excessivamente onerosa para os outorgantes ou manifestamente inadequada à realização do interesse público. 3.ª - O incumprimento, por uma das partes, das obrigações assumidas no âmbito do contrato-programa, poderá dar origem à resolução do mesmo por iniciativa da outra parte. 4.ª - Em caso de incumprimento injustificado, pelo beneficiário da comparticipação financeira, das obrigações assumidas no contrato-programa, fica o mesmo obrigado a devolver o montante pecuniário recebido, acrescido de juros de mora à taxa legal, contados desde a data da percepção de cada uma das prestações, ficando o mesmo desde logo impedido de receber qualquer outro apoio da Administração Pública Regional Autónoma enquanto essa situação não estiver regularizada.
Chefe de Divisão da
Divisão de Pareceres
Jurídicos e Acção
Disciplinar.
DGFP
Falta de relatório da entidade
fiscalizadora.
Elaboração de relatório final, pela entidade
fiscalizadora das actividades prosseguidas
pelo beneficiário e da aplicação efectiva da
comparticipação financeira.
Chefe de Divisão da
Divisão de Gestão
Financeira e
Patrimonial.
S. R.
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DPJAD
Falta de informação e
sensibilização aos
funcionários acerca da
intolerância face a eventuais
casos de corrupção.
- Promoção de uma acção de sensibilização – com periodicidade anual – aos trabalhadores com relação jurídica de emprego público que exercem actividade nas unidades orgânicas já identificadas, acerca da intolerância face a eventuais casos de corrupção, tipificando os crimes que podem ser cometidos no exercício de funções públicas; - Promoção de um programa de educação e de formação que permita, aos trabalhadores com relação jurídica de emprego público que exercem actividade nas unidades orgânicas identificadas, satisfazer os requisitos para o correcto, digno e adequado desempenho de funções públicas e os dotem de uma formação especializada e adequada que vise uma maior consciencialização, por parte dos mesmos, dos riscos de corrupção inerentes ao desempenho das suas funções.
Chefe de Divisão da
Divisão de Pareceres
Jurídicos e Acção
Disciplinar.
PESSOAL – recrutamento de trabalhadores
Unidade Risco identificado Medidas de minimização dos
riscos Responsável
DGAP
Moderado risco na
diversificação da designação
de júris para cada
procedimento concursal de
recrutamento para ocupação
de postos de trabalho ou
recrutamento para cargos
dirigentes.
Designação de júris diferenciados para cada
procedimento concursal de recrutamento para
ocupação de postos de trabalho ou
recrutamento para cargos dirigentes. Para o
efeito a DGAP actualizará e apresentará ao
dirigente máximo do serviço a lista
diversificada de potenciais membros de júri
que assegure elementos diferenciados para
cada procedimento concursal.
Chefe de Divisão da
Divisão de Gestão e
Administração de
Pessoal
S. R.
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V ESTRATÉGIAS DE AFERIÇÃO DA EFECTIVIDADE,
UTILIDADE, EFICÁCIA E EVENTUAL CORRECÇÃO DAS
MEDIDAS PROPOSTAS.
O relatório anual de execução do Plano de Gestão de Riscos de
Corrupção e Infracções Conexas (PGRCIC) da Direcção Regional de
Educação Especial e Reabilitação será elaborado e entregue no mês de
Março de cada ano e deverá seguir a mesma estrutura deste Plano,
acrescentando no quadro supra uma coluna para indicação das medidas
implementadas e, propondo, eventualmente, a necessidade da sua
actualização.
O presente Plano foi elaborado nos termos previstos nas “Linhas de
orientação para a elaboração dos planos de gestão dos riscos de corrupção e
infracções conexas”, propostas pela Inspecção Regional de Finanças da
Secretaria Regional do Plano e Finanças.
A Directora Regional de O Secretário Regional de
Educação Especial e Reabilitação, Educação e Cultura,