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Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados
Relatório de Gestão 2012
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
ÁREA DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DA POLÍTICA NACIONAL DE
ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME
I - Cinco fatos relevantes na gestão da área em 2012
1. ARTICULAÇÃO ENTRE AS INSTÂNCIAS DO SUS- Como em outras
áreas do SUS, a gestão da política de saúde da pessoa com doença falciforme é
tarefa simples, porém complexa no que tange ao cenário político local, ela é
descentralizada, com diversos níveis de decisão e de controle social. Dos
trabalhos desenvolvidos entre as instâncias que trabalham doença falciforme:
Reunião da hemorrede para apresentação do protótipo do sistema de
informação de cadastro das pessoas com doença falciforme
Participação na comissão científica do Hemo2012.
Reunião com gestores estaduais e municipais para discutir a
implementação da política da doença falciforme
Participação em cursos disponibilizados da associação brasileira de
hematologia e hemoterapia (ABHH)
2. AÇÕES INTERSETORIAIS:
Área técnica de saúde do homem/ departamento de atenção programática e
estratégica (DAPES)/secretaria de atenção à saúde (SAS) - (integração da
política ATDF e levantamento de temas para elaboração de manual
específico)
Área técnica de saúde da mulher/DAPES/SAS (elaboração de manual
específico de mulheres com doença falciforme, inclusão da doença falciforme
na tabela do Sisprenatal e disponibilização de indicadores para atualização
doprograma de assistência integral à saúde da mulher(PAISM)
ATDF
SES
SMS
CNS
Urgência e Emergência
Saúde da Mulher
Atenção Básica
Gestão Participativa
Triagem NeonatalSaúde
do HomemOuvidoria
Assistência Farmacêuti
ca
Controle Social
Saúde da Criança
Saúde do Adolescente
AISA
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Doenças crônicas e alimentação e nutrição/departamento de atenção básica
(DAB)/SAS - (monitoramento para inclusão da linha de cuidado em doença
falciforme e subsídio para pesquisas realizadas com o área técnica de saúde
fundo nacional de desenvolvimento da educação(FNDE), sobre inclusão do
uso de ferro na merenda escolar),
Área técnica de saúde da pessoa com deficiência/DAPES/SAS (subsídio para
elaboração de parecer técnico, favorável ao PL nº 389/12, de autoria do
deputado Waldemir Moka, que trata de benefícios previdenciários para as
pessoas com doença falciforme e seus familiares),
Programa nacional de triagem neonatal (PNTN)/CGSH/DAE/SAS
(participação nas capacitações),
Departamento de gestão participativa (DGEP)- (subsídios para elaboração do
painel de exposição em comemoração à saúde da população negra e apoio à
reunião de desenvolvimento de linhas de pesquisas para o edital referente à
saúde da população negra junto ao DECIT),
Departamento de assistência farmacêutica (DAF)/ conselho nacional de
inovações tecnológica (CONITEC)/secretaria de ciência e insumos
estratégicos (SCTIE) - (inclusão de medicamentos na tabela SUS, elaboração
de protocolos clínicos, reformulação de bulas e medicamentos – penicilina
oral, alfaepoetina e hidroxiureia),
Saúde da criança/DAPES/SAS (Subsídio para divulgação da política ATDF
para as coordenações estaduais e municipais de saúde da criança),
Coordenação-geral de urgência e emergência (CGUE)/ departamento de
atenção especializada(DAE)/SAS (trabalho conjunto nas capacitações de
hospitais de emergência e das unidades de pronto atendimento(UPAS).
3. AVANÇOS NA CONSTRUÇÃO DE REDES
A organização de redes de atenção à saúde possui por objetivo atender o
cidadão em suas necessidades de saúde, no tempo certo, no local correto, com
qualidade e responsabilidade sanitária.
A articulação de uma rede de atenção à saúde das pessoas com doença
falciforme (DF)foi um dos principais desafios desta gestão. Somente uma rede,
com seu potencial de construção coletiva de soluções,é capaz de fazer face à
complexidade das demandas e de garantir resolutividade e a promoção de
autonomia e cidadania às pessoas com DF.
A rede do SUS já é uma realidade, é diversificada, de base territorial, e
constitui-se como um conjunto vivo e concreto de referências para o usuário dos
serviços. Muito se tem falado sobre a necessidade e importância desse trabalho
em rede, entretanto, os conflitos que envolvem o racismo institucional, ainda são
os maiores entraves na consolidação dessa construção. A DF já está inserida nas
redes:
RAS – Rede de Atenção à Saúde
Rede cegonha
RUE – rede de urgência e emergência
RADC - rede de atenção às doenças crônicas
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4. RECURSOS FINANCEIROS
A distribuição do gasto público com a saúde se dá a partir das capacidades de
arrecadação dos estados e municípios e também pelas transferências efetuadas pela
esfera federal.
Há uma série de áreas assistenciais do SUS que pela remuneração dos serviços
produzidos ou repasses diretos, geram um volume significativo de recursos financeiros
aplicados, como o atendimento de urgências e emergências, o sistema nacional de
transplantes, a assistência em unidade de terapia intensiva, a assistência farmacêutica,
além de áreas formuladoras e indutoras de políticas de saúde como a atenção à saúde da
população negra, atenção à saúde da criança, atenção à saúde do adolescente, atenção à
saúde da mulher, atenção à saúde do homem, atenção à saúde do trabalhador, atenção à
saúde da pessoa com deficiência, atenção à saúde da população penitenciária e muitas
outras áreas.
Logicamente que um percentual destes recursos é aplicado para atendimento de
pessoas com doença falciforme e somente um estudo específico forneceria dados
confiáveis para uma análise de custo/pessoa com a doença/área/ano.
A ATDF trabalha com a celebração de convênios entre a união, estados e
municípios que se constitui em importante mecanismo de financiamento de projetos
demandados pelas instâncias municipal e estadual. Em 2012, formalizou 22 convênios
de repasses financeiros, de acordo com as normas de cooperação técnica e financeira do
Fundo Nacional de Saúde, para a compra de equipamentos específicos para atenção em
doença falciforme, para os estados no total de R$ 683.950,00, e para o apoio na
implementação de projetos em sistemas locais de saúde, para a melhoria da qualidade da
atenção às pessoas com doença falciforme, a estruturação de rede de atenção e também
à capacitação do controle social das políticas de saúde, que alcançou o montante de R$
13.533.237,90 superando o valor de repasse de recursos financeiros dos anos anteriores,
num cenário de ampliação.
Esses repasses totalizaram R$ 14.217.187,90.
5. INCLUSÃO DE PROCEDIMENTO
Ecodoppler transcraniano - Publicação da portaria SAS/MS nº 745, de 3 de
agosto de 2012 – inclusão do procedimento, no serviço ambulatorial visando avaliação
de pessoas com doença falciforme, com vistas a identificar aquelas com risco de doença
cerebrovascular e da portaria GM/MS nº 1.760, de 17 de agosto de 2012 estabelecendo
recurso financeiro a ser incorporado ao teto financeiro anual de média e alta
complexidade dos estados e distrito federal
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II - Linha do tempo, mês a mês:
JANEIRO
Oficina planejamento do DAE/SAS/MS, em Brasília/DF.
Curso de terapia celular na doença falciforme-UFBA, emSalvador/BA.
FEVEREIRO
I Oficina de homens com DF
Participação como membro titular da comissão examinadora da defesa de
dissertação de mestrado em genética: Polimorfismos nos genes TGFB e TNFA e sua
relação com crises vasoclusivas e disfunção endotelial em pacientes com anemia
falciforme. UNESP/Campus de São José do Rio Preto/SP.
MARÇO
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Curso teórico e prático para diagnósticos laboratoriais das hemoglobinopatias,
ministrado pela Dra. Claudia Bonini.
Curso básico de orientação genética em herança falciforme,em Campina
Grande/PB
Curso de oratória-CGSH/DAE/SAS/MS, em Brasília/DF.
2º Seminário Capixaba AIPDF
ABRIL
Caricom (comunidade e mercado comum do caribe)-Hemorio/RJ
Treinamento introdutório na CGSH
Reunião do grupo de assessoramento técnico de hemoglobinopatias(GATHb)-
Rio de Janeiro/RJ
Reunião com gestores da secretaria estadual de saúde (SES) do Rio Grande do
Sul visando implementação da política estadual de atenção integral às pessoas com DF,
em Porto Alegre/RS
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MAIO
Encontro de Capitais do Nordeste II – Maceió/AL
Encontro de DF promovido pela SES/SE e oHemose– Aracaju/SE
Reunião com a CONITEC para inovações tecnológicas (alfaepoetina, transplante
de medula óssea (TMO), penicilina oral na relação nacional de medicamentos essenciais
(RENAME) (hidroxiuréia pediátrica)
Visita de prospecção à Tanzânia/África, realizada pela agência brasileira de
cooperação (ABC)ministério das relações exteriores (MRE) Ministério da Saúde,
visando estabelecer cooperação internacional na área de doença falciforme.
JUNHO
Reunião com a coordenação de TMO.
19 de junho - Dia mundial de conscientização sobre a DF, estabelecido pela
Organização das Nações Unidas (ONU)
Seminário “Saber para cuidar: doença falciforme na escola” - Belo
Horizonte/MG
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(Foto Carmen Solange)
JULHO
V Encontro anual do comitê de glóbulos vermelhos e do ferro da ABHH e V
congresso mercosul de anemia
Encontro com a atenção básica de saúde (ATB) para trabalhar a transversalidade
Criação do grupo de trabalho coordenado pelo Dr. Wellington Cavalcanti no
Hemorio e equipe de estagiários para trabalhar a ampliação da transversalidade em
saúde bucal
II Encontro de mulheres com DF- Recife/PE
(foto Carmem Solange Maciel)
Encontro de pesquisadores negros em Florianópolis
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Visita ao hemocentro de Santa Catarina(HEMOSC) para conhecer a situação de
atenção a pessoas com DF neste hemocentro.
Reunião com a equipe da área técnica de saúde da criança do MS.
Oficina de atualização dos avaliadores do programa nacional de qualificação da
hemorrede-CGSH/DAE/SAS/MS, em Brasília/DF.
AGOSTO
Evento do conselho nacional de segurança alimentar e nutricional (CONSEA)
para discutir diretrizes para o fortalecimento do sistema nacional de segurança alimentar
e nutricional (SISAN)
(Foto Dalmo Oliveira)
2º Colóquio sobre a DF em Corumbá
Reunião com a área técnica de doenças crônicas/DAB, para inclusão da linha de
cuidado;
Reunião com o DAF para inclusão da penicilina oral na RENAME,
alfaepoetinapara prevenção de lesão renal em DF e produção pediátrica de hidroxiuréia.
Lançamento do programa estadual de DF do Espírito Santo
Participação no curso de capacitação promovido pelo HEMOPA, com a palestra
“Atenção integral da doença falciforme, a realidade brasileira”, em Belém/PA.
I Workshop sobre Doença Falciforme: “Da triagem neonatal (TN) ao programa
de atenção integral a doença falciforme na SES/DF”, Hospitalda Criança de Brasília -
José de Alencar.
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SETEMBRO
Reunião com o SOS emergência para transversalidade nas capacitações
Curso qualidade no atendimento-CGSH/DAE/SAS/MS, em Brasília/DF.
Treinamento introdutório para novos colaboradores da CGSH/DAE/SAS/MS
abordandosobre a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença
Falciforme.
OUTUBRO
I Encontro de homens com DF– Maceió/AL
Reunião doGATHb em Salvador – BA
Implantação do banco de dados da DFna CGSH
Encontro com o novo diretor da AISA- Alberto Kleiman
Fórum do programanacional de qualificação da hemorrede-PNQH
Inauguração da unidade de referência de saúde bucal para a doença falciforme
em Olinda/PE
Mutirão do doppler transcraniano, Hospital da Criança de Brasília –Brasília/DF.
Prêmio João Batista “O amigo da pessoa com doença falciforme” - Belo
Horizonte/MG
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NOVEMBRO
HEMO 2012
Lançamento do manual “DF –Úlceras e feridas –prevenção e tratamento”
(HEMO/12).
Distribuição e divulgação das publicações – Doença Falciforme - Saber o que é e
onde encontrar tratamento –e Manual de Condutas Básicas para médicos (Hemo/12).
Apresentação da DF na Eletronuclear -RJ
Capacitação em odontologia para o SUS/ da UFRJ
I Curso pré-fórum de células tronco e terapia celular do triângulo mineiro,
UFBA/UFU, em Uberlândia-MG.
I Fórum de células tronco e terapia celular do triângulo mineiro, UFBA/UFU,
em Uberlândia-MG.
DEZEMBRO
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Seminário eletrônico do PNTN da DF.
Audiência pública de DF na câmara distrital –Brasília/DF
Reunião do GATHb em Salvador para tratar do VII Simpósio em DF.
Seminário de saúde da população negra de Salvador – BA
Lançamento da publicação sobre cooperação Brasil–África em DF
Oficina planejamento do DAE/SAS/MS.
Quadro Capacitações – 2012
EVENTO LOCAL
Nº
PARTICI
PANTES
CARGA
HORÁ
RIA TEMAS ABORDADOS
Nº DE
CAPACITADOS
2º Seminário Capixaba de
AIPDF Vitória/ES 250 16
Política Nacional de
Atenção Integral às
Pessoas com Doença Falciforme
927
Curso teórico
prático em
diagnóstico laboratorial de
HBpatias
Campina
Grande/PB 25 32
Diagnóstico precoce
das hemoglobinopatias
Curso básico de orientação genética
DF
Campina
Grande/PB 72 8
Fluxo de atendimento a pessoa com traço e
DF
Oficina de DF Macapá/AP 95 16
Atenção integral da
DF
I Workshop sobre
Doença
Falciforme: “Da
triagem neonatal (TN) ao programa
de atenção integral
a doença falciforme na
SES/Distrito
Federal” Brasília/DF 40 12
DiagnósticosLaborato
riais das Hemoglobinopatias
I Encontro de Homens com
doença falciforme Maceió/AL 42 16
Células Tronco e
Terapia Celular
Curso prático e teórico de Terapia
Celular na Anemia
Falciforme
Salvador/
BA 20 40
Atendimento
multiprofissional na
DF
II Encontro de Mulheres com
Doença Falciforme Recife/PE 80 16
Protocolo de
atendimento da DF
I Curso Pré Fórum
de células tronco e terapia celular do
Uberlândia/MG 25 8
Tratamento na pessoa
com DF
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Triangulo
I Fórum de Células
Tronco e Terapia Celular do
Triângulo Mineiro
Uberlândia/
MG 196 16
Orientação Genética
em Herança
Falciforme
Encontro de
Pesquisadores/as Negras em Saúde
da População
Negra/ VII Congresso
Brasileiro de
Pesquisadores (as)
Negros (as) UESC/SC 60 32 Capacitação em
odontologia para o
SUS/ da UFRJ UFRJ/RJ 20 12 I Curso Pré-Fórum
de Células Tronco
e Terapia Celular
do Triângulo Mineiro
Uberlândia/MG 25 8
Oficinas de
Capacitação Belém/PA 534 72
TOTAL 927 746 Fonte: ATDF /MS
III - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E PRINCIPAIS
RESULTADOS ALCANÇADOS:
Caricom- encontro dos países do Caribe para capacitação em Doença Falciforme -
Desdobramento:convite para apresentação da nossa política em Cuba em maio de
2013: IX Latinoamericana de Hematología, Inmunología y Medicina Transfusional/
III Conferencia del Caribe sobre Drepanocitosis/ VIICongreso Cubano de
Hematología).
Participação em audiências públicas – Brasília/DF
Governador Agnelo Queiroz sancionada lei que inclui no calendário
oficial de eventos do distrito federal o dia mundial de conscientização
sobre DF.
Em vigor a Lei 4887/2012 que garante a gratuidade,no Distrito
Federal,nos serviços de transporte público coletivo às pessoas com
doença falciforme.
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Conferência Nacional de Saúde - encaminhamentos sobre DF - Salvador/BA
Assembleia geral para a constituição da associação paraense de pessoas com DF
(Apadfal)–Hemopa/PA
145ª reunião ordinária do conselho de saúde na secretaria de estado da saúde de
Sergipe–Desdobramento: Implementação do programa estadual de atenção à pessoa
com DF, durante a.
Rede definida de atenção para pessoas com DF: básica, média e alta complexidade e
linha de cuidado na atenção em doença falciforme no SUS. Desdobramentos:
Construção, conjunta com a Atenção Básica, da linha de cuidados – Inclusão da DF,
na RUE.
Revisão e publicação de rotinas e manuais para cuidados em DF – total de 15 títulos
-Textos básicos: Úlceras e feridas. Condutas básicas, DF- Saber o que é e onde
encontrar tratamento e cooperação Brasil-África em Doença Falciforme, reportagem
revista da ABHH;
Cooperações Internacionais:Ghana, Senegal, Benin, Angola e Caricom –
cumprimento das ações equacionadas nos projetos.
Reunião do GAT- 03 reuniões:
Definição das ações com prioridade para inovações tecnológicas –
Desdobramento: Reuniões com o DAF, Decid e Conitec
Organização do VII SimpósioBrasileiro de Doença Falciforme –
Desdobramento: Realização em Salvador/BA, no período de20 a 23 de
novembro de 2013.
IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS
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As atividades deste ano tiveram um enfoque nos trabalhos voltados para as
inovações tecnológicas, bastante defasadas no SUS, na inclusão de procedimentos e
protocolos, para uma atenção de qualidade, na implantação do sistema de dados,
visando registrar, disponibilizar informações, quantifica-las e torna-las viáveis para
análises que contribuíam para o planejamento, avaliação e controle da política que está
sendo implementada.
V - PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA O BIÊNIO 2013-2014:
A ATDF considera que, em relação à atenção à saúde dessas pessoas, a próxima
gestão deverá refletir e definir estratégias para as seguintes questões:
O prosseguimento das ações integradas já em curso.
A busca de aproximações com os demais atores sociais na área da saúde,
procurando ampliar os debates em torno das temáticas que envolvem as doenças
falciformes.
Se por um lado houve um grande avanço com a elaboração da política nacional,
muito ainda será necessário efetivar para que a população em geral conheça de fato seus
direitos, de maneira qualitativa, sem que haja ameaças à continuidade da garantia da
oferta de insumos e serviços nesta área.
Oficializar, junto às esferas governamentais, a Portaria 4.279, de 30/12/2010,
que estabelece os critérios para organizar e implantar as redes –estaduais, municipais e
do distrito federal, de atenção à saúde – RAS.
A resistência que os profissionais de saúde da rede básica apresentam para
garantir o atendimento às pessoas com doença falciforme. Mesmo com a elaboração de
manuais para apoiar a organização e implementação de ações e serviços para a atenção
integral à saúde dessa população, por isso, é dever das autoridades governamentais, com
a participação da sociedade civil, monitorar e garantir a efetivação das normas e
procedimentos preconizados.
Incorporar as políticas e as orientações dos vários manuais técnicos sobre saúde
da pessoa com doença falciforme, às estratégias de qualificação de profissionais da
saúde, inclusive as instituições do ensino formal, atentando para que os enfoques de
gênero e os princípios do SUS sejam priorizados, tanto quanto o são os procedimentos
técnicos abordados durante a formação técnica e acadêmica.
Dar prosseguimento aos trabalhos de inclusões das inovações tecnológicas, bem
como na inclusão DF nas patologias passíveis de TMO, com protocolo definido, da
inclusão do protocolo de alfaepoetina para prevenção renal, a inclusão de penicilina oral
no RENAME e a solução para a dosagem pediátrica da hidroxiuréia.
A publicação da linha de cuidado em DF, dentro da política de linha de cuidados
em doenças crônicas.
A intensificação das capacitações multiprofissionaise a capacitação para o uso
do dopplertranscraniano(DTC)que é uma das mais importantes.
Publicação, pela SAS, da Portaria que estabelece protocolo de uso do
dopplertranscraniano comoprocedimento ambulatorial na prevenção do acidente
vascularcerebral em pacientes com DF.
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REFERÊNCIAS
AMERICAN PAIN SOCIETY. Guidelineforthe management
ofacuteandchronicpain in sicklecelldisease.Glenview, [1999].
(Clinicalpracticeguideline, n. 1).
NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH - (United States). National Heart,
Lung,andBloodInstitute. DivisionofBloodDiseasesandResource. The
managementofsicklecelldisease. 4 ed.[S.l.], 2002. (NIH Publication n.02-2117).
Equipe:
Joice Aragão de Jesus
Silma Melo
Ana Margareth Alves
Carmen Solange Franco Maciel
Guilherme Dantas Nogueira
Grupo de Assessoramento Técnico:
I - titular: Rodolfo Delfini Cançado, médico hematologista, professor assistente da
disciplina de Hematologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo;
II - suplente: Ana Cristina Silva Pinto,médica hematologista do Hemocentro de
Ribeirão Preto/SP
III - titular: Clarisse Lobo, médica hematologista, Diretora Geral do HEMORIO;
IV - suplente: Paulo Ivo Cortez de Araújo, médico hematologista do Instituto de
Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da UFRJ;
V - titular: Miranete Arruda, médica, Coordenadora do Programa Estadual de
Doença Falciforme, de Pernambuco.
VI - suplente: Maria Cândida Alencar de Queiroz assistente social e coordenadora
do programa de doença Falciforme de Salvador/BA
VII - titular: Helena Pimentel, médica geneticista membro da Sociedade Brasileira
de Genética Clínica;
VIII - suplente: Carmen Cunha Mello Rodrigues – enfermeira do Centro Infantil
Boldrini Campinas-SP
IX – Tiago Novais-odontólogo, coordenador do Programa de Doença Falciforme
de Camaçari-BA.
X - suplente: Marcos Roberto Ymayo, médico ginecologista e obstetra, coordenador da
saúde da mulher do Hospital Santa Marcelina. , SP/SP
XI - titular: Joice Aragão de Jesus, médica pediatra e sanitarista da Coordenação da
Política Nacional de Sangue e Hemoderivados/DAE;
XII - suplente: Guilherme Genovez – Coordenador-Geral de Sangue e Hemoderivados;
XIII - titular: representante do usuário Altair dos Santos Lira, Presidente da Associação
Baiana de Portadores de Doença Falciforme (ABADFAL); e coordenador Geral da
Federação Nacional de Associações de Pessoas com DF/FENAFAL
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XIV - suplente:Dalmo de Oliveira, Presidente da Associação de Pessoas com Doença
Falciforme da Paraíba e coordenador de Comunicação da Fenafal.