humanização na saude

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S U S HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE Fundação Francisco Mascarenhas Faculdades Integradas de Patos Biomedicina

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Page 1: Humanização na saude

SUS

HUMANIZAÇÃO NA

SAÚDE

Fundação Francisco Mascarenhas

Faculdades Integradas de Patos

Biomedicina

Page 2: Humanização na saude

DISCIPLINA: BIOÉTICA

DISCENTES: DOCENTE:

Silvana Monteiro

Juliermeson Oliveira

Edcarlos Araújo

Page 3: Humanização na saude

O que é Humanização?

• Humanização significa: “ato ou efeito de humanizar

• Humanizar significa: Tornar humano, tornar benévolo,

tornar afável, dar a condição de homem, Civilizar.

Page 4: Humanização na saude

O processo de humanização implica a evolução do Homem,pois ele tenta aperfeiçoar as suas aptidões através da interaçãocom o seu meio envolvente.

Para cumprir essa tarefa, os indivíduos utilizam recursos einstrumentos como forma de auxílio.

A comunicação é uma das ferramentas de grande importânciana humanização.

A humanização visa justamente trazer o máximo de conforto ecuidado para o paciente como pessoa.

Page 5: Humanização na saude

Humanização na Saúde

•Segundo preconiza o Ministério da Saúde, é uma proposta

para melhorar a qualidade das relações de trabalho na saúde,

principalmente no que diz respeito à assistência á clientela.

ou seja, a valorização dos processos de mudança dos sujeitos

na produção de saúde.

Page 6: Humanização na saude
Page 7: Humanização na saude

HUMANIZAÇÃO E SUS

A humanização é um assunto tão importante na área da

saúde que em 2003 foi lançado o Plano de Humanização

da saúde, que representa a Política Nacional de

Humanização (PNH), que tem como objetivo “melhorar

o Sistema Único de Saúde” com o objetivo de ampliar a

humanização dos serviços de saúde tanto nas relações

quanto nos atendimentos, a qualidade de vida do

trabalhador e a rejeição de qualquer tipo de preconceito.

Page 8: Humanização na saude

Princípios;Diretrizes;Dispositivos:

COMO SE CONSTRÓI A PNH?

É o que causa ou força determinada ação, o que dispara o

movimento.

OS PRINCÍPIOS

Transversalidade Inseparabilidade Autonomia

Page 9: Humanização na saude

COMO SE CONSTRÓI A PNH?

AS DIRETRIZES

Orientações gerais de determinada política. No caso da PNH, suas

diretrizes expressam o método da inclusão.

Clínica Ampliada Co-gestão Acolhimento

Direitos do Usuário GrupalidadeSaúde do

Trabalhador

Page 10: Humanização na saude

Diretrizes estabelecem rumos para criação dos:

Mecanismos que alterem a dinâmica da organização do

trabalho

Construção de novas realidades para as instituições de

saúde e de novos modos de gerir as instituições e cuidar

dos clientes.

COMO SE CONSTRÓI A PNH?

Page 11: Humanização na saude

www.saude.gov.br/bvs/humanizacao www.saude.gov.br/humanizasus www.saude.gov.br/sas

DESAFIOS

NÃO SE TRATA DE HUMANIZAR O

HUMANO, MAS ENFRENTAR E LIDAR COM

RELAÇÕES DE PODER, TRABALHO E

AFETO

PRODUTORAS DE PRÁTICAS

DESUMANIZADAS

SUS

Page 12: Humanização na saude

PNH- ATUAL

• Mortes em filas

• Déficit de UTIS / CTIS

• Agendamentos Bimestrais

• Migração hospitalar (andarilhos)

• Especialistas centralizados

• Profissionais mal-humorados

• Pacientes sem identidade

• Remuneração / recompensa

(“ele finge que me paga e eu finjo que trabalho”)

Page 13: Humanização na saude

Financiamento de Saúde;

Pouca agilidade da Máquina Administrativa;

Insuficiência de Equipe;

Estrutura Administrativa Inadequada;

Rotatividade e Dificuldade de Contratação de Médicos e Biomédicos;

Consumo acentuado de Medicamentos e Serviços;

Incorporação desacelerada de Inovações Tecnológicas.

DIFICULDADES

Page 14: Humanização na saude

Filas

Demora

AngústiaCrise

Cara Fechada

PolíciaChoro

Tristeza

CorredorMal atendimento

Stress

Brigas

Pânico

EsperaFalta de Remédios

Baixa auto estima

QUANDO NÃO EXISTE HUMANIZAÇÃO !

Morte

Page 15: Humanização na saude

O QUE FAZER?

Vocação

Capacitação

Motivação

Remuneração

Satisfação – pessoal /

profissional

Page 16: Humanização na saude

Política Nacional de Humanização

Na Saúde

Busca colocar em prática os princípios do SUS no

cotidiano dos serviços de saúde.

Estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores

e usuários.

Valorização dos diferentes;

Estabelecimento de vínculos solidários e de

participação coletiva no processo de gestão;

Defesa de um Sistema de Saúde publico ou privado

que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a

todos oferece a mesma atenção à saúde;

Page 17: Humanização na saude

Proposta de um trabalho coletivo para que o

Sistema de Saúde seja mais acolhedor, mais ágil e

mais resolutivo;

Compromisso com a qualificação da ambiência,

melhorando as condições de trabalho e de

atendimento;

Compromisso com a articulação dos processos de

formação com os serviços e práticas de saúde;

Luta por um SUS mais humano, porque construído

com a participação de todos e comprometido com

a qualidade dos seus serviços e com a saúde

integral para todos e qualquer um.”

Page 18: Humanização na saude

VANTAGENS DA HUMANIZAÇÃO NOS

SERVIÇOS DE SAÚDE

Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do

acesso;

Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de

risco;

Implantação de modelo de atenção com responsabilização e

vínculo;

Garantia dos direitos dos usuários;

Valorização do trabalho na saúde;

Gestão participativa nos serviços.

Page 19: Humanização na saude

DIREITOS DOS PACIENTES Os pacientes, de qualquer doença, deverão ter,

assegurados, os seguintes direitos:

Ter um atendimento digno, atencioso e respeitoso.

Ser identificado e tratado pelo seu nome e sobrenome.

Não ser identificado e tratado por: a) números; b) códigos ou; c) de

modo genérico, desrespeitoso ou preconceituoso.

Ter resguardado o sigilo sobre seus dados pessoais, desde que não

acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública.

Page 20: Humanização na saude

DIREITOS DOS PACIENTES

Poder identificar as pessoas responsáveis direta e indiretamente por

sua assistência, através de crachás visíveis, legíveis e que

contenham: a) nome completo; b) função; c) cargo; e d) nome da

instituição.

Receber informações claras, objetivas e compreensíveis sobre: a)

suspeitas diagnósticas; b) diagnósticos realizados; c) ações

terapêuticas; d) riscos, benefícios e inconvenientes provenientes das

medidas diagnósticas e terapêuticas propostas; e)duração prevista

do tratamento proposto e exames solicitados, etc.

Ter acesso às informações existentes em seu prontuário.

Page 21: Humanização na saude

DIREITOS DOS PACIENTES

Receber, por escrito, o diagnóstico e o tratamento indicado, com a

assinatura do nome do profissional e o seu número de registro no

órgão de regulamentação e controle da profissão.

Receber as prescrições médicas: a) com o nome genérico das

substâncias; b) datilografadas ou em caligrafia legível; c) sem a

utilização de códigos ou abreviaturas; e d) com o nome legível do

profissional, assinatura e seu número de registro no órgão de

controle e regulamentação da profissão.

Dentre outros...

Page 22: Humanização na saude

Saúde

Sorriso

Acolhimento

Humanização

Vitória

Satisfação

Resultados

Talento

Protagonismo

Coragem

Boa auto-estima

Gestão

Certeza

Felicidade

Inovação

Competência

Produção

QUANDO EXISTE HUMANIZAÇÃO !

Page 23: Humanização na saude

FELIZ 10 ANOS DE HUMANIZAÇÃO....

Page 24: Humanização na saude

“É dando, que se

recebe em troca

o bem .”

Page 25: Humanização na saude

REFERENCIA:

•BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo

Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS:

documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4.ed. Brasília:

Ministério da Saúde, 2008.

•Conselho Nacional de Saúde. O Brasil falando como quer ser tratado:

efetivando o SUS, acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde

com controle social. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 11.,

2000, Brasília. Relatório final... Brasília: Ministério da Saúde, 2000. (Série

Histórica do Conselho Nacional de Saúde, 2).

•CAMPOS, G.W. A humanização é uma estratégia política. In: BARROS,

M.E.B.;

•SANTOS-FILHO, S.B. (Orgs.). Trabalhador da saúde: muito prazer!

Protagonismo dos trabalhadores na gestão do trabalho em saúde. Ijuí:

Unijuí, 2007. p.11-5.