hospital garcia de orta 2016 v23_06_2017.pdf · 75-a/2014, de 30 de setembro e lei n.º 42/2016, de...

142
Hospital Garcia de Orta Versão aprovada em reunião de Conselho de Administração de 30 de Março de 2017 Relatório de Governo Societário 2016 Hospital Garcia de Orta

Upload: others

Post on 02-Jun-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

Versão aprovada em reunião de Conselho de Administração de 30 de Março de 2017

Relatório

de Governo

Societário

2016

Hospital

Garcia de Orta

Page 2: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

2/142

Índice

I. Síntese (Sumário Executivo) ........................................................................................................ 3

II. Missão, Objetivos e Políticas ........................................................................................................ 4

III. Estrutura de capital...................................................................................................................... 43

IV. Participações Sociais e Obrigações detidas ............................................................................. 44

V. Órgãos Sociais e Comissões ........................................................................................................ 45

A. Assembleia Geral ................................................................................................................ 45

B. Administração e Supervisão ............................................................................................ 45

C. Fiscalização ......................................................................................................................... 68

D. Revisor Oficial de Contas (ROC) ...................................................................................... 73

E. Auditor Externo .................................................................................................................. 76

VI. Organização Interna .................................................................................................................... 77

A. Estatutos e Comunicações ................................................................................................ 77

B. Controlo interno e gestão de riscos ................................................................................ 88

C. Regulamentos e Códigos ................................................................................................... 93

D. Deveres especiais de informação .................................................................................... 97

E. Sítio da Internet .................................................................................................................. 99

F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral ................................................. 102

VII. Remunerações ............................................................................................................................. 104

A. Competência para a Determinação............................................................................... 104

B. Comissão de Fixação de Remunerações ...................................................................... 105

C. Estrutura das Remunerações ......................................................................................... 106

D. Divulgação das Remunerações ...................................................................................... 108

VIII. Transações com partes Relacionadas e Outras .................................................................... 109

IX. Análise de sustentabilidade da entidade nos domínios económico, social e

ambiental ..................................................................................................................................... 110

X. Avaliação do Governo Societário ............................................................................................. 121

XI. ANEXOS DO RGS .......................................................................................................................... 124

Page 3: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

3/142

I. Síntese (Sumário Executivo)

A síntese ou sumário executivo deve permitir a fácil perceção do conteúdo do relatório e, em particular, mencionar as alterações mais significativas em matéria de Boas Práticas de Governo Societário adotadas em 2016.

O presente Relatório sobre o Governo da Sociedade é elaborado nos termos do n.º

1 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, alterado pela Lei nº

75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o

regime jurídico do sector público empresarial, de harmonia e para cumprimento das

orientações emanadas para o efeito pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças,

relativo ao ano 2016.

Do ponto de vista assistencial o ano de 2016 foi marcado pelo grande aumento da

procura de cuidados em regime de urgência, realizando-se adicionalmente cerca de 20

000 urgências em relação à atividade prevista.

Em estudo efetuado em parceria com o ACES de Almada e Seixal conclui-se ser a

resposta de alta resolução (diagnóstico e terapêutica no mesmo episódio) o fator de

preferência dos utentes pela opção da urgência hospitalar, apesar da maioria dos

inquiridos dispor de Médico de Família, contrariando a tese explicativa da elevada

afluência às Urgências devido à inexistência daqueles. Será necessária uma política mais

efetiva e medidas concretas de redução se se quiser inverter esta tendência a curto

prazo.

Tanto na área das consultas externas, como nas cirurgias, assistiu-se a uma melhoria

generalizada da acessibilidade aos cuidados hospitalares, pese embora a falta de

anestesistas não tenha permitido a melhoria prevista ao nível da capacidade instalada

nos serviços cirúrgicos.

O internamento continuou a registar períodos de grande pressão, agravados pelo facto

do plano de contingência regional ter ampliado a missão do HGO E.P.E.,

responsabilizando-o pela admissão de doentes transferidos dos Hospitais da Península

de Setúbal, por falta de capacidade instalada, e impedindo o retorno de doentes para

os hospitais de origem. Foi necessário recorrer à contratação de cuidados continuados,

lares e hospitais privados para transferir doentes com alta ou assistir doentes em fase

aguda de baixa intensidade de cuidados, para assegurar a missão do hospital no que se

refere às necessidades de internamento de doentes agudos. Esta situação implicou a

instalação de uma enfermaria de contingência (24 camas) em solução contentorizada

e o arranque do projeto de deslocalização da cirurgia do ambulatório para o espaço da

Arquivo Clínico, de modo a criar mais uma enfermaria (30 camas) a curto prazo.

Page 4: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

4/142

A necessidade de ampliação do HGO E.P.E. a curto prazo ficou bem evidenciada e,

finalmente, foi manifestado o apoio do Ministério da Saúde a este projeto, cuja

concretização se prevê ocorra no prazo de 2 anos.

A gestão orçamental em 2016 foi particularmente difícil no que respeita à orientação de

manter EBITDA positivo, o que ocorrerá pelo 4º ano consecutivo, depois do HGO E.P.E.

ter sido um dos hospitais até 2011 com maior défice de exploração anual e acumulado.

A maior dificuldade residiu na reposição gradual de vencimentos e acréscimos de pessoal

para compensar a redução para as 35h, face à dotação previsional da despesa com

pessoal, que conforme se comprovou, não foi suficiente para impacto tão significativo

(5,1M€).

Além do esforço de minimização das despesas nesta rubrica, saliente-se o grande

esforço de racionalização, permitindo que a despesa executada fosse inferior à despesa

prevista em várias rubricas (CMVMC, Subcontratos e FSE).

Sem a compreensão e excelente colaboração de chefias e colaboradores não teria sido

possível alcançar estes resultados, bem como, dos órgãos de tutela em relação à

maximização dos proveitos evitando, como aconteceu em vários anos, que um volume

considerável de atividade assistencial não fosse financiado, desvirtuando o esforço

interno de racionalização.

Devemos pois ficar orgulhos pelos resultados alcançados e encarar os novos desafios

com otimismo.

II. Missão, Objetivos e Políticas

1. Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como da visão e dos valores que orientam a entidade (vide artigo 43.º do RJSPE).

Missão

O Hospital tem por Missão principal a prestação de cuidados de saúde diferenciados

a todos os cidadãos no âmbito das responsabilidades e capacidades, dando execução

às definições de política de saúde a nível nacional e regional, aos planos estratégicos

e às decisões superiormente aprovadas

O Hospital tem ainda por Missão desenvolver atividades e investigação e formação,

pré e pós graduada de profissionais de saúde, assim como de ensino em colaboração

protocolada com entidades públicas e privadas.

Visão

O Hospital Garcia de Orta pretende continuar a afirmar-se como instituição de

referência, aumentar as áreas de excelência e consolidar a prestação de cuidados

Page 5: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

5/142

de qualidade e em ambiente organizado, aumentar a sustentabilidade e a

acessibilidade, bem como, a satisfação de colaboradores e utentes.

Valores

No desenvolvimento da sua atividade, o Hospital e os seus colaboradores regem-se

pelos seguintes valores:

Cultura de prestação de serviço público;

Colocação do doente/utente no centro do universo da prestação dos cuidados de

saúde;

Observância de padrões de ética no exercício da atividade hospitalar;

Equidade no acesso e na prestação dos cuidados de saúde;

Promoção da organização;

Cultura e promoção da qualidade;

Conservação do património e proteção do meio ambiente

Eficiência na utilização dos recursos.

Caraterização do Hospital

O Hospital Garcia de Orta classifica-se como hospital central que presta cuidados de

saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada e Seixal, desenvolvendo

ainda atividades de investigação e formação, pré e pós graduada de profissionais de

saúde.

O HGO E.P.E. dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas organizadas em

serviços e unidades funcionais, que utilizam a infraestrutura disponível, conforme anexo

a).

TOTAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA 332.299

MOVIMENTO ASSISTENCIAL Nº

Lotação Sem Berçário 564

Número de Berços 32

Doentes Saídos Sem Berçário 21.722

Page 6: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

6/142

Movimento do Berçário 2.626

Total de Consultas Médicas 283.276

Intervenções cirúrgicas 15.852

Taxa de Ambulatorização 65.4%

Número de Admissões à Urgência 164.071

Sessões de Hospital de Dia 10.495

Número de partos 2.695

RECURSOS HUMANOS – Número de profissionais Nº

Contrato por Tempo indeterminado em F.P. 985

Contrato individual de trabalho 1426

Outras Situações 214

INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA €

Capital Social 132.819.535.00

Investimentos 32.471.241,23

Resultado Líquido - 3.619.397,44

Serviços e unidades funcionais existentes no HGO E.P.E.

Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço

Internamento: Ambulatório

Angiologia e Cirurgia Vascular Consulta Externa

Cardiologia Cirurgia de Ambulatório

Cirurgia Geral Hospital de Dia

Cirurgia Pediátrica Hematologia

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Neurologia

Dermato-Venereologia Oncologia

Page 7: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

7/142

Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço

Infecciologia Pediatria

Endocrinologia e Nutrição Pneumologia

Gastroenterologia Psiquiatria

Ginecologia Reumatologia

Hemato oncologia Imunohemoterapia

Medicina Interna Gastroenterologia

Maxilo-facial Centro de Desenvolvimento da criança

Nefrologia Meios Complementares Diagnóstico e

terapêutica

Neonatologia Imunohemoterapia

Neurocirurgia Medicina Física e Reabilitação

Neurologia Centro de Infertilidade (CIRMA)

Obstetrícia Patologia Clinica

Oftalmologia Anatomia Patológica

Orto traumatologia Hemodialise

Otorrinolaringologia Imagiologia

Pediatria Neurorradiologia

Medicina Nuclear

Pneumologia Técnicas Especiais

Reumatologia Pneumologia

Urologia Gastroenterologia

Cardiologia

Urologia

Neurologia

Page 8: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

8/142

Caraterização da área de influência

A população diretamente servida pelo HGO E.P.E. em 2014, totaliza 332.299 habitantes

(INE, 2011), assim distribuídos:

Fonte: INE censos 2011

O HGO E.P.E. inicia a sua atividade em 1991 e tinha como área de influência os concelhos de

Almada, Seixal e Sesimbra, correspondendo a 295.941 habitantes. Entre o ano de 1991 e o

ano 2011 verificou-se um acréscimo considerável de população. O concelho de Almada registou

um crescimento de 14.66% correspondente a um aumento de população de 22.247 pessoas.

O concelho do Seixal registou um crescimento de 35.37% correspondente a 41.357 pessoas e

o concelho de Sesimbra registou um crescimento de 81.68% correspondente a um aumento

populacional de 22.254 pessoas. Com vista a redimensionar de forma mais equitativa a

população pelas estruturas hospitalares, em 2013 o Hospital viu ser redefinida a sua área de

influência direta, passando esta a ser constituída pelo concelho de Almada e do Seixal. O

concelho de Sesimbra passou para a área de influência do Centro hospitalar de Setúbal. Desta

forma o Hospital passou a servir diretamente 332.299 habitantes.

A área de influência do HGO E.P.E., por incluir zonas balneares de grande extensão, sofre um

aumento significativo de população, com maior incidência nos meses de Julho e Agosto e que

se reflete, inevitavelmente, no movimento assistencial do hospital, nomeadamente, no Serviço

de Urgência.

Page 9: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

9/142

Em consonância, tem-se observado um crescimento da admissão de doentes com idades

avançadas no Serviço de Urgência, assim como em outros serviços do Hospital. O elevado

número de lares da área de influência do Hospital é seguramente um fator que tem contribuído

para este crescimento.

Assiste-se a uma imigração social, que manifesta a tendência de os residentes na região

trazerem para junto de si os familiares idosos e consequentemente estes idosos serem novos

utentes e consumidores de recursos no HGO E.P.E..

A estrutura etária na área de influência do Hospital distribui-se da seguinte forma, conforme

se pode verificar no quadro e gráfico abaixo: 15.5% tem entre 0 e 14 anos, 10.5% tem entre

15 e 24 anos, 55.8% tem entre 25 e 64 anos e 18.2% com mais de 65 anos (dados dos censos

2011). Com esta distribuição da estrutura etária da população da área de influência do Hospital

é de prever uma procura progressivamente crescente devido ao envelhecimento da população.

Tabela 1 - Distribuição da população por grupo etário, sexo e concelho

Fonte: INE censos 2011

Almada174.030 82.542 91.488 25.593 13.143 12.450 17.646 9.000 8.646 94.792 45.092 49.700 35.999 15.307 20.692

Seixal158.269 75.944 82.325 25.752 13.120 12.632 17.207 8.716 8.491 90.669 42.923 47.746 24.641 11.185 13.456

M

Local de

residência (à data

dos Censos 2011)

População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011), Sexo e Grupo etário; Decenal (1)

2011

Grupo etário

Total 0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos 65 e mais anos

Sexo

HM H M HM H HM H MHM H M HM H M

Page 10: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

10/142

Fonte: INE censos 2011

Fonte: INE censos 2011

Articulação com as Unidades de Saúde

Cuidados de Saúde Primários

A Área de Influência do HGO E.P.E. possui uma extensa rede de Centros de Saúde e extensões

como se pode verificar no anexo b).

Algumas especialidades do HGO E.P.E. mantêm uma articulação de consultadoria com

deslocação periódica de médicos aos Centros de Saúde. Apesar da taxa de utilização da

urgência geral na área do HGO E.P.E. ser inferior ao padrão nacional, presumindo-se que devido

ao bom funcionamento de uma parte dos Centros de Saúde da área de influência, a

15% 10%

54%

21%

Distribuição por grupo etárioConcelho de Almada

0-14

15-24

25-64

> 65

16%

11%

57%

16%

Distribuição por grupo etárioConcelho de Seixal

0-14

15-24

25-64

> 65

Page 11: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

11/142

percentagem de doentes com cor verde e azul do Sistema de Triagem de Manchester é ainda

bastante elevada (31.5%).

Cuidados Hospitalares

No que se refere a cuidados hospitalares a área de influência do HGO E.P.E. e área limítrofe

possui diversas unidades públicas e privadas, como se pode verificar no anexo c).

Cuidados Continuados

Um dos objetivos da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)

foi a de proporcionar aos doentes uma continuidade de tratamento, logo após a alta hospitalar.

Pressupõe-se assim a existência de unidades que permitam descongestionar o acesso ao

internamento nos hospitais de agudos.

Apesar da melhoria verificada noa últimos anos no que respeita á resposta da RNCCI, em 2016,

foi ainda muito insuficiente, motivando o protelamento de internamentos em relação a um

considerável número de doentes, traduzido num significativo número de dias de internamento

inadequado.

Atividade Realizada em 2016

Analisando as principais linhas de atividade do HGO E.P.E., no que respeita aos objetivos de

produção estimados para o ano de 2016 e à sua realização, verificou-se que a produção

apresenta uma taxa de execução global de 100%.

Atividade do Internamento

Pelo terceiro ano consecutivo a execução face ao valor global dos doentes saídos foi de 102,6%

o que significa mais 608 doentes, conforme de pode verificar no quadro abaixo, confirmando-

se que a tendência registada nos primeiros meses do ano não foi uma exceção sazonal. Este

aumento correspondeu ao internamento de mais 50 doentes/mês.

Na sua grande maioria trataram-se doentes do foro da Medicina Interna, tipicamente com

patologias múltiplas, provavelmente relacionadas com um acréscimo de população mais idosa

e uma degradação do ambiente sócio-económico da população com reflexos no seu estado de

saúde.

Page 12: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

12/142

Apesar da demora média prevista (8,0 dias) o resultado alcançado ficou um pouco aquém deste

objetivo (8,26 dias). As razões deste aumento encontram explicação no acréscimo de dias de

protelamento de altas, por causas sociais, dificuldade de integração na RNCCI (32%) e na

comunidade (20%) por causas imputáveis aos utentes e familiares na integração dos doentes

após internamento hospitalar.

De seguida apresenta-se a distribuição dos GDH de internamento por níveis de severidade.

Podemos verificar que 50% dos doentes têm severidade 2,3 e 4. Relativamente à distribuição

por faixa etária podemos verificar que os níveis de severidade mais elevados se verificam no

grupo 60-79 anos.

50%

35%

13%

2%

Distribuição de GDH internamento por niveis de severidade

1 2 3 4

Page 13: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

13/142

A ocupação média do internamento rondou os 89%, acima do recomendado como nível de

segurança dos hospitais (85%). Esta situação fez com que o hospital mantivesse camas de

contingência abertas, quase o ano inteiro, exceção apenas nos meses de setembro, outubro e

novembro. A partir de janeiro aumentou a capacidade de internamento em 16 camas e no mês

de dezembro registou o máximo de lotação possível com 40 camas de contingência (16 mais

uma unidade contentorizada com 24 camas). Mesmo assim a taxa de ocupação média do ano

com a totalidade das camas foi de 89% Ao analisarmos, separadamente, a taxa de ocupação

das unidades de cuidados intensivos e intermédios regista-se 110% de taxa de ocupação, das

especialidades médicas, incluindo pediatria médica, 96% e das especialidades cirúrgicas

incluindo obstetrícia e pediatria cirúrgica, atingiu 77%.

2016 Dias internamento

Lotação praticada media do ano

Taxa ocupação

Sub-Total UCI e Intermédios 24.266 61 110%

Sub-Total Especialidades Médicas 89.283 256 96%

Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 65.839 234 77%

Total sem berçário 179.388 564 87%

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0-19 20-39 40-59 60-79 80-99 100-119

Distribuição de internamento por severidade e grupo etário

1 2 3 4

Page 14: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

14/142

86%87%

89%

87%

90%

88%

82% 82%

87%

88%

87%

86%

89%89%

92%

90%

92%

90%

84% 84%

87%

88%

87%

92%

81%

83%

85%

87%

89%

91%

93%

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Evolução da taxa de ocupação em 2016

taxa ocupação taxa ocupação sem camas de contingência

Realizado Previsto Realizado

DEZEMBRO

Nº % Nº %

Total geral sem berçario 21.343 21.918 21.722 362 1,8% -196 -0,9%

Berçário 2.397 2.400 2.626 229 9,6% 226 9,4%

Sub-total UCI 1.851 2.051 1.973 122 6,6% -78 -3,8%

Sub-Total Especialidades Médicas 8.416 9.066 8.459 43 0,5% -607 -6,7%

Sub-Total Especialidades

Cirúrgicas11.093 10.801 11.290 197 1,8% 489 4,5%

Demora média sem berçario8,03 8,03 8,26 0,23 2,9% 0,23 2,9%

Total Geral com Berçario incluido 23.740 24.318 24.348 608 2,6% 30 0,1%

Doentes saídos

Período Homólogo

Internamento

2015 2016 2016Realizado/Previsto

Variação

Page 15: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

15/142

No inverno de 2016 a situação foi controlada devido a vários fatores:

Terem sido contratadas 35 camas de cuidados continuados de modo a que os doentes

com alta clínica, não permanecessem internados no HGO E.P.E. em camas vocacionadas

para doentes agudos; Unidade Montijo; Hospitais particulares e lares

Ter sido dinamizada a Unidade de Hospitalização Domiciliária com capacidade para

tratamento até 20 doentes;

Criada uma unidade contentorizada de 24 camas para internamento médico-cirúrgico

(unidade de plano de contingência)

Atividade de Consulta

A atividade da consulta externa, pese embora as grandes limitações de espaço físico no edifício

central das consultas (60% são realizadas nos pisos de internamento), apresenta um ligeiro

crescimento, passando 297 390 consultas para 298 913.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

BerçárioSub-Total UCIe Intermédios Sub-Total

EspecialidadesMédicas

Sub-TotalEspecialidades

Cirúrgicas

2.3

97

1.8

51

8.4

16 1

1.0

93

2.6

26

1.9

73

8.4

59 1

1.2

90

Nº Doentes saídos em 2015/2016

doentes saidos 2015 Doentes saídos 2016

Page 16: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

16/142

Regista-se também o progresso na relação 1ªs consultas/total de consultas (29,9%), indicador

muito próximo do objetivo fixado no Contrato Programa. Para além do crescimento global

verificamos uma melhoria significativa relativamente à acessibilidade, representada por um

acréscimo de cerca de 6% de primeiras consultas, mais 4.681 consultas que no ano anterior,

em várias especialidades.

O volume de consultas disponibilizadas pelo sistema da Consulta a Tempo e Horas, aumentou

de 30.216 consultas em 2015 para 32.978 consultas em 2016, correspondendo a um aumento

de 9.1%.

Cerca de 84% dos utentes tem acesso a uma consulta no tempo adequado.

Como resultado o hospital registou uma diminuição significativa na sua lista de espera para

consultas, para o que também contribuiu a sua atualização.

1as total 1as total 1as total 1as total 1as total

Total Consultas Medicas 80.031 281.543 84.712 283.276 86.546 283.066 5,8% 0,6% -2,1% 0,07%

Total Consultas Não Médicas 1.916 15.847 1.874 14.028 1.916 15.847 -2,2% -11,5% -2,2% -11,5%

Total Geral 81.947 297.390 86.586 297.304 88.462 298.913 5,7% 0,0% -2,1% -0,5%

% 1as Consultas médicas /total

consultas médicas 28,4% 29,9% 30,6% 1,5% -0,7%

Consulta Externa Δ % face homologo

Δ % face

contratualizado

DEZEMBRO2015

Realizado Realizado

2016

Contratualizado

2016

Page 17: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

17/142

De referir que o HGO E.P.E. conseguiu o melhor desempenho do grupo D (benchmarking da

ACSS) em termos de Consultas realizadas em Tempo adequado, conforme se pode verificar no

gráfico abaixo.

Atividade Cirúrgica

Em dezembro de 2016, a atividade cirúrgica, face ao período homólogo registou, um aumento

de 8,4%, no total de doentes intervencionados, passando de 14 626 para 15 852 doentes.

O crescimento da cirurgia convencional foi de 2.2% e o da cirurgia do ambulatório foi de 13%.

A atividade cirúrgica urgente registou um acréscimo de 4.9%.

O tempo médio de espera foi reduzido em 25 dias, registando cerca de 161 dias, o melhor

indicador dos últimos anos, conforme se pode verificar no gráfico abaixo.

Page 18: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

18/142

Continua a registar-se grande dificuldade na disponibilização de anestesistas, o que leva a que

sejam operados no exterior um número significativo de doentes, apesar deste valor ter

diminuído para quase metade dos doentes operados no exterior no período homólogo,

passando de 1200 para 679 doentes.

De salientar ainda, que o período de contingência para temperaturas extremas, no início do

ano, levou a uma desaceleração da cirurgia programada convencional (redução de cerca de

200 doentes cirúrgicos, em 9 semanas), no sentido de melhor gestão de camas de

internamento. Manteve-se contudo, nesse período, a atividade cirúrgica convencional limitada

a doentes neoplásicos, muito prioritários e prioritários.

De referir ainda que entre Agosto e Setembro decorreram obras de ampliação do recobro, com

encerramento de 2 a 3 salas operatórias por vezes (redução de cerca de 70 doentes cirúrgicos).

DEZEMBRO

Total Total Total Nº % Nº %

TOTAL Convencional 4.582 5.956 4.682 100 2,2% -1.274 -21,4%

TOTAL Ambulatoria 7.843 9.214 8.861 1.018 13,0% -353 -3,8%

TOTAL PROGRAMADA 12.425 15.170 13.543 1.118 9,0% -1.627 -10,7%

TOTAL Urgente 2.201 2.149 2.309 108 4,9% 160 7,4%

TOTAL GLOBAL 14.626 17.319 15.852 1.226 8,4% -1.467 -8,5%

Actividade Cirurgica

Variação

Cirurgia Convencional

Cirurgia Urgente

Cirurgia Ambulatória

2015 2016Período Homólogo Realizado/Previsto

Realizado Realizado total BasePrevisto

Page 19: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

19/142

Atividade da Urgência

No que respeita à atividade global da Urgência manteve-se a tendência de crescimento iniciada

no ano anterior. Na totalidade registamos um acréscimo face ao período homólogo de 9.57%.

A urgência manteve níveis de atendimento sem precedentes nos anos anteriores.

Pese embora as dificuldades relacionadas com o défice preocupante de especialistas de Medicina

Interna, através de um grande esforço organizacional e das lideranças (Direção da Urgência e

Chefias de Equipa), foi possível melhorar os tempos de espera na Urgência Geral, como se pode

verificar:

DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %

Geral 76.404 73.577 85.681 9.277 12,1% 12.104 16,5%

Obstetrícia 13.455 12.957 14.090 635 4,7% 1.133 8,7%

Pediatria 45.274 43.599 49.278 4.004 8,8% 5.679 13,0%

TOTAL 135.133 130.133 149.049 13.916 10,30% 18.916 14,54%

DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %

Geral 87.452 84.216 97.087 9.635 11,0% 12.871 15,3%

Obstetrícia 16.359 15.754 17.102 743 4,5% 1.348 8,6%

Pediatria 45.925 44.226 49.882 3.957 8,6% 5.656 12,8%

TOTAL 149.736 144.196 164.071 14.335 9,57% 19.875 13,78%

20162015Variação

Variação

2015 2016Período Homólogo Realizado/Previsto

Realizado/PrevistoPeríodo Homólogo

Urgência sem

internamento

Total de Urgência

Page 20: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

20/142

O tempo de espera até à primeira observação médica foi reduzido de cerca de 2h30m para

aproximadamente 1h, estando este indicador em linha com o preconizado pela Triagem de

Manchester.

Como se pode verificar no gráfico seguinte, o tempo global do episódio, foi igualmente reduzido

de forma muito significativa. Em média os doentes esperam menos cerca de 4h22m em cada

episódio de urgência.

00:43:12 00:57:36 01:12:00 01:26:24 01:40:48 01:55:12 02:09:36 02:24:00 02:38:24 02:52:48

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Tempo primeira triagem - primeira observação médica

Tempo primeira triagem - primeira observação médica

04:48:00

06:00:00

07:12:00

08:24:00

09:36:00

10:48:00

12:00:00

13:12:00

14:24:00

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Tempo médio do episódio anual

Tempo médio do episódio anual

Page 21: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

21/142

Atividade de Bloco de Partos

A atividade assistencial ao nível do Bloco de Partos, como se pode verificar, vinha registando

decréscimos nos últimos anos. Porém em 2015 foi possível recuperar o prestígio deste serviço

e melhorar a confiança no HGO E.P.E., graças à reconstituição das equipas clínicas desta

especialidade. Esta situação continuou a evoluir positivamente em 2016 verificando-se um

acréscimo de 188 partos (7.5%) face a 2015. A taxa de cesarianas registou um valor de 26.1%,

um valor ligeiramente superior ao que tem sido nos anos anteriores (25,4%) mas situando-se,

contudo, nos melhores valores do grupo.

Atividade de Hospital de Dia

A atividade assistencial do hospital de dia diminuiu 10.2%. Esta situação deve-se sobretudo ao

facto de se gerarem maior número de GDH de ambulatórios a partir de sessões de hospitais

de dia, decorrentes das sessões de quimioterapia, ficando esta linha de atividade com uma

aparente diminuição de atividade.

DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %

Eutocico 1.560 1.600 1.662 102 6,5% 62 3,9%

Distocico 947 950 1.033 86 9,1% 83 8,7%

Cesariana 637 650 704 67 10,5% 54 8,3%

Outros 310 300 329 19 6,1% 29 9,7%

Total 2.507 2.550 2.695 188 7,50% 145 5,69%

%cesarianas 25,4% 25,5% 26,1%

2015 2016Bloco de Partos Período Homólogo Previsto

Variação

Page 22: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

22/142

Produção total e Produção SNS realizada

Podemos verificar que o hospital cumpriu o que se propôs em contrato programa.

HOSPITAL DE DIA

DEZEMBRO

Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %

Hematologia 1.320 1.320 1.394 74 5,6% 74 5,6%

Psiquiatria 3.500 3.500 2.702 -798 -22,8% -798 -22,8%

Imunohemoterapia 743 750 773 30 4,0% 23 3,1%

Pediatria 410 410 519 109 26,6% 109 26,6%

Pneumologia 135 135 166 31 23,0% 31 23,0%

Oncologia 2.888 2.888 2.696 -192 -6,6% -192 -6,6%

Outros 2.687 2.687 2.245 -442 -16,5% -442 -16,4%

TOTAL 11.683 11.690 10.495 -1.188 -10,2% -1.195 -10,2%

2015 2016

Variação

Realizado/PrevistoPeríodo Homólogo

Page 23: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

23/142

DEZEMBROProdução

Total

Produção

SNS

Produção

Total

Produção

SNS

Produção

Total

Produção

SNS

Produção

Total

Produção

SNS

Produção

Total

Produção

SNS

Consultas Externas

Nº Total Consultas Médicas 281.543 281.028 283.276 282.763 283.276 282.763 0,6% 0,6% 0,0% 0,0%

Primeiras Consultas total 80.031 79.907 84.712 84.584 84.712 84.584 5,8% 5,9% 0,0% 0,0%

Primeiras Consultas CTH 30.216 30.216 32.978 32.978 32.978 32.978 9,1% 9,1% 0,0% 0,0%

Primeiras Consultas Telemedicina em

tempo real128 128 128 128 #DIV/0! #DIV/0! 0,0% 0,0%

Primeiras Consultas comunidade saude

mental382 382 406 406 406 406 6,3% 6,3% 0,0% 0,0%

Primeiras Consultas sem majoração 49.433 49.309 51.200 51.072 51.200 51.072 3,6% 3,6% 0,0% 0,0%

Consultas Subsequentes total 201.512 201.121 198.564 198.179 198.564 198.179 -1,5% -1,5% 0,0% 0,0%

Consultas Subsequentes comunidade

saude mental5.855 5.855 6.158 6.158 6.158 6.158 5,2% 5,2% 0,0% 0,0%

Consultas Subsequentes sem

majoração195.657 195.266 192.406 192.021 192.406 192.021 -1,7% -1,7% 0,0% 0,0%

Internamento

Doentes Saídos do Internamento -

Agudos23.725 23.388 24.348 24.105 24.348 24.104 2,6% 3,1% 0,0% 0,0%

GDH Médicos 15.979 15.819 16.240 16.078 16.240 16.078 1,6% 1,6% 0,0% 0,0%

GDH Cirúrgicos 7.746 7.569 8.108 8.027 8.108 8.026 4,7% 6,0% 0,0% 0,0%

GDH Cirúrgicos Programados 4.179 4.038 4.346 4.302 4.346 4.302 4,0% 6,5% 0,0% 0,0%

GDH Cirúrgicos - Urgentes 3.567 3.531 3.762 3.724 3.762 3.724 5,5% 5,5% 0,0% 0,0%

Psiquiatria exterior . Dias

internamento3.815 3.815 3.815 3.815 0,0% 0,0%

Urgência - Total de Atendimentos 149.736 145.394 164.071 159.313 164.071 159.313 9,6% 9,6% 0,0% 0,0%

Urgência - Atend. SU Polivalente sem

internamento135.133 131.079 149.049 144.578 149.049 144.578 10,3% 10,3% 0,0% 0,0%

Hospital de Dia 0,0%

Hematologia 1.320 1.320 1.394 1.394 1.394 1.394 5,6% 5,6% 0,0% 0,0%

Imuno-hemoterapia 743 743 773 773 773 773 4,0% 4,0% 0,0% 0,0%

Psiquiatria (Adultos e Infância e

Adolescência)3.500 3.500 2.702 2.702 2.702 2.702 -22,8% -22,8% 0,0% 0,0%

Base total 6.120 6.120 5.626 5.626 5.626 5.626 -8,1% -8,1% 0,0% 0,0%

Serviços Domiciliários

Serviços domiciliarios - Total de Visitas 3.176 3.176 2.031 2.031 2.031 2.031 -36,1% -36,1% 0,0% 0,0%

GDH Ambulatório

GDH Médicos 10.850 10.839 10.211 10.140 10.211 10.140 -5,9% -6,4% 0,0% 0,0%

GDH Cirúrgicos Base 5.783 5.677 7.467 7.415 7.467 7.413 29,1% 30,6% 0,0% 0,0%

Doentes em Tratamento de Diálise

Peritoneal34 34 32 32 32 0 -5,9% 0,0%

IVG

IVG medicamentosa 676 676 615 615 615 615 -9,0% -9,0% 0,0% 0,0%

IVG cirurgica 20 20 35 35 35 35 75,0% 75,0% 0,0% 0,0%

VIH/Sida - Total de Doentes 1.596 1.596 1.696 1.696 1.526 1.526 6,3% 6,3% 11,1% 11,1%

Esclerose Múltipla - Total de Doentes 212 212 198 198 198 198 -6,6% -6,6% 0,0% 0,0%

Hipertensão Pulmonar - Total de

Doentes/ano47 47 44 44 44 44 -6,4% -6,4% 0,0% 0,0%

N.º Dts Tratamento - seguimento 1º ano 7 7,00 7 7,0 7 7 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

N.º Dts Tratamento - seguimento após

1º ano CF <= III 32 32,00 30 30,0 30 30 -6,3% -6,3% 0,0% 0,0%

N.º Dts Tratamento - seguimento após

1º ano CF IV 8 8,00 7 7,0 7 7 -12,5% -12,5% 0,0% 0,0%

Doenças Lisossomais

Doença de Gaucher - N.º Doentes em

Tratamento1 1,00 1 1,00 1 1,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Diagnóstico e Tratamento da

Infertilidade

Estudo inicial - consultas apoio

fertilidade942 942 936 936 936 936 -0,6% -0,6% 0,0% 0,0%

Total ciclos FIV 125 125 152 152 152 152 21,6% 21,6% 0,0% 0,0%

Total ciclos ICSI 141 141 123 123 123 123 -12,8% -12,8% 0,0% 0,0%

Total ciclos IO 57 57 78 78 78 78 36,8% 36,8% 0,0% 0,0%

Total ciclos IIU 108 108 110 110 110 110 1,9% 1,9% 0,0% 0,0%

Total ciclos ICSI cirurgicos 17 17 10 10 10 10 -41,2% -41,2% 0,0% 0,0%

PrevistoProdução Total e SNS Realizado 2015 Realizado 2016

Contratualizado

2016

Variação

Período Homólogo

Page 24: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

24/142

2. Indicação de políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida (vide artigo 38.º do RJSPE), designadamente:

a) Objetivos e resultados definidos pelos acionistas relativos ao desenvolvimento da atividade empresarial a alcançar em cada ano e triénio, em especial os económicos e financeiros;

O Contrato-Programa define as orientações e objetivos de gestão no âmbito da

prestação de serviços e cuidados de saúde, em termos de produção contratada,

bem como a respetiva remuneração, os custos e incentivos institucionais

atribuídos em função do cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência.

Em 2016, o HGO E.P.E. cumpriu todos os objetivos da atividade produtiva, tendo

mesmo ultrapassado os 100% em algumas áreas, conforme se pode verificar na

tabela anterior Produção total e Produção SNS realizada.

b) Grau de cumprimento dos mesmos, assim como a justificação dos desvios verificados e das medidas de correção aplicadas ou a aplicar.

OBJETIVOS DE GESTÃO CUMPRIMENTO

% CUMPRIMENTO

S N

Consultas Externas

Nº Total Consultas Médicas X 100,0%

Primeiras Consultas total X 100,0%

Primeiras Consultas CTH X 100,0%

Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real X 100,0%

Primeiras Consultas comunidade saude mental X 100,0%

Primeiras Consultas sem majoração X 100,0%

Consultas Subsequentes total X 100,0%

Consultas Subsequentes comunidade saude mental X 100,0%

Consultas Subsequentes sem majoração X 100,0%

Internamento

Doentes Saídos do Internamento – Agudos X 100,0%

GDH Médicos X 100,0%

GDH Cirúrgicos X 100,0%

GDH Cirúrgicos Programados X 100,0%

GDH Cirúrgicos – Urgentes X 100,0%

Psiquiatria exterior Dias internamento X 100,0%

Urgência - Total de Atendimentos X 100,0%

Urgência - Atend. SU Polivalente sem internamento X 100,0%

Hospital de Dia

Hematologia X 100,0%

Imuno-hemoterapia X 100,0%

Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) X 100,0%

Base total X 100,0%

Serviços Domiciliários

Serviços domiciliarios - Total de Visitas X 100,0%

GDH Ambulatório

Page 25: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

25/142

GDH Médicos X 100,0%

GDH Cirúrgicos Base X 100,0%

Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal X 100,0%

IVG

IVG medicamentosa X 100,0%

IVG cirúrgica X 100,0%

VIH/Sida - Total de Doentes X 111,1%

Esclerose Múltipla - Total de Doentes X 100,0%

N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até um surto X 99,0%

N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até dois surtos X 101,6%

N.º Dts Tratamento - 4 <= EDSS <= 6,5 X 100,0%

N.º Dts Tratamento - 7 <= EDSS <= 8 X 100,0%

Hipertensão Pulmonar - Total de Doentes/ano X 100,0%

N.º Dts Tratamento - seguimento 1º ano X 100,0%

N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF <= III X 100,0%

N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF IV X 100,0%

Doenças Lisossomais

Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento X 100,0%

Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

Estudo inicial - consultas apoio fertilidade X 100,0%

Total ciclos FIV X 100,0%

Total ciclos ICSI X 100,0%

Total ciclos IO X 100,0%

Total ciclos IIU X 100,0%

Total ciclos ICSI cirurgicos X 100,0%

Page 26: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

26/142

Os quadros anteriores demonstram os objetivos de gestão e os de produção,

bem como os resultados alcançados.

O HGO E.P.E. dará continuidade aos projetos iniciados nos anos anteriores,

procurando continuamente melhorar a qualidade do serviço prestado, o

incremento da eficiência e o alcance dos objetivos contratualizados, pelo que se

descrevem os projetos seguintes:

INCENTIVOS INSTITUCIONAIS

OBJECTIVOS NACIONAIS Realizado

Grau

cumprimento

Grau

cumprimento

ajustado

Acesso 913.255,02

A1 -% de primeiras consultas no total de consultas médicas 29,90% 99,67% 99,7%

A2 -% de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo

adequado 83,70% 96,8% 96,8%

A3 -Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas

externas 15,70% 104,67% 104,7%

A4 -% de utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas)com tempo de espera

<=TMRG 51,30% 59,86% 59,9%

Mediana LIC 5,00 90,00% 90,0%

% ep urgencia dentro TMRG triagem manchester 74,80% 106,86% 106,9%

A5 -‰ de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de

doentes saídos (esp. Seleccionadas) 366,00% 83,01% 83,0%

Desempenho assitencial 1.701.235,62

B2 -% de reinternamentos em 30 dias 3,98% 105,53% 105,5%

B3 -% doentes saidos com duração de internamento acima do limiar maximo 2,04% 78,43% 78,4%

B4 -% de cirurgia da anca efetuada nas 1ºs 48 horas 42,77% 137,97% 120,0%

B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias

programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizaveis 87,90% 105,65% 105,6%

B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias

programadas (GDH) - para procedimentos tendencialmente ambulatorizaveis 16,60% 138,33% 120,0%

Indice demora media ajustada 1,0116 98,85% 98,9%

Indice de mortalidade ajustada 1,1558 86,52% 86,5%

Indice de segurança do doente 16,2048 202,56% 120,0%

B6 -% de consumo de embalagens medicamentos genéricos, no total de

embalagens de medicamentos 48,60% 82,37% 82,4%

Desempenho economico-financeiro 961.614,18

C1 -% dos gastos com horas extraordinarias, suplementos e fornecimentos e

serviços externos III(seleccionados) no total de custos com pessoal 17,43% 90,07% 90,1%

C2 -EBITDA 891.715 263376,78% 120,0%

C3 -Acréscimo de divida vencida 10.053.911 0,00% 0,0%

C4 -% de proveitos operacionais extra contrato programa no total de proveitos

operacionais 8,76% 81,87% 81,9%

OBJECTIVOS REGIONAIS 3.080.357,12

D2 -% utentes em espera para cirurgia com tempo superior a 12 meses 8,20 134,15% 120,0%

despesa de medicamentos faturados por utilizador 102,39 111,73% 111,7%

taxa de internamento por dvc entre residentes com < 65 anos 4,84 161,16% 120,0%

proporção de RN de termo de baixo peso 1,13 144,25% 120,0%

OBJETIVOS DE GESTÃO

% DE CUMPRIMENTO

Page 27: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

27/142

Projeto de melhoria da atividade de consulta- medidas gestionárias aplicadas à

Consulta Externa

O HGO E.P.E. registou pelo terceiro ano consecutivo a melhor taxa de acessibilidade às

consultas externas (TMRG) em tempo adequado do seu grupo hospitalar. Este resultado

permitirá reforçar a sua posição competitiva nesta importante linha de produção do SNS, uma

vez que desde o passado mês de Junho os utentes têm o direito de livre escolha da instituição

prestadora. Merece ainda destaque a implementação de um sistema de referenciação por

telemedicina, a partir do ACES de Almada e Seixal e do ACES do Arco Ribeirinho. A

descentralização de consultas de Oftalmologia junto dos Cuidados Primários de Saúde (Núcleo

de Oftalmologia de Almada), não só proporcionou cuidados de proximidade, como contribuiu

para o descongestionamento no atendimento do HGO E.P.E.

Para 2017 manter-se-ão as medidas gestionárias seguidamente referidas:

Aumentar o acesso às primeiras consultas, para fazer face à Lista de Espera de

Consultas, adequando as agendas médicas de 1ºas consultas à procura (Consulta a

tempo e horas e Consultas Internas).

Limitar o número de consultas subsequentes aos utentes que já não necessitam de

continuar em vigilância hospitalar, através de uma melhor articulação com os

cuidados de saúde primários;

Diminuir o número de consultas subsequentes de «hipocoagulação», cujo processo se

iniciou no ano passado, em articulação com o ACES Almada- Seixal.

Desenvolvimento da consulta de telemedicina (Telerastreio) para Dermatologia,

iniciada, igualmente, durante o ano anterior;

Projeto de realização de atendimento em consultas extra, nas especialidades com

maior número de doentes em lista de espera.

Projeto de melhoria da Atividade Cirúrgica – medidas gestionárias aplicadas

O ano de 2016 foi crítico devido à falta de anestesistas, para garantir a atividade

cirúrgica programada. O HGO E.P.E. desenvolveu um programa de cirurgia adicional

nas especialidades com maior número de doentes em Lista de inscritos para

Page 28: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

28/142

cirurgia e/ou com maior TME, com o objetivo de diminuir os tempos médios de

espera.

Como consequência de uma análise mais aprofundada e tratamento das listas de espera

cirúrgicas, o HGO E.P.E. registou o tempo médio de espera mais baixo dos últimos anos

no acesso às cirurgias, tendo melhorado, consequentemente, a gestão das listas de

espera cirúrgicas. Para este facto contribuiu, igualmente, o acréscimo de produção

registado na atividade cirúrgica.

3. Indicação dos fatores críticos de sucesso de que dependem os resultados da entidade.

Os fatores chave de que dependem os resultados são, essencialmente, os benefícios gerados,

diretamente na saúde e qualidade de vida dos doentes e, indiretamente, na produtividade

económica e nos custos suportados para alcançar aqueles resultados.

Neste sentido o HGO E.P.E. no seu modelo de governação clinica assente na gestão partilhada

das responsabilidades, define como fatores–chave: o forte compromisso com a melhoria

contínua da segurança dos doentes; o funcionamento do serviço prestado centralizado nos

doentes e seus familiares; a racionalização dos recursos em ambiente físico, técnico e

organizacional, potenciando a capacidades dos recursos humanos em dar o seu melhor; a

promoção da melhoria continua e do desenvolvimento pessoal, tendo por base a prestação de

contas e a responsabilidade; e a procura incessante em atingir os padrões essenciais de boas

práticas em saúde. Para estes objetivos contribuem um conjunto de estruturas de apoio

técnicos dos quais se destacam o Serviço de Gestão da Qualidade e um conjunto de Comissões

e Grupos de trabalho, tais como a Comissão da Qualidade e Segurança do Doente, Comissão

de Auditoria Clínica e a Comissão de Farmácia e Terapêutica, a Comissão de Proteção

Radiológica, o Grupo de Coordenação Local para o Programa de Prevenção e Controlo Infeção

e Resistência aos Antimicrobianos, o Núcleo de Apoio à Criança e Jovem em Risco, de entre

outros, os quais se articulam ao longo de todo o ano, com as diversas chefias e interlocutores

dos Serviços, no sentido de assegurar a conformidade das práticas do HGO E.P.E. às exigências

atuais do dos organismos nacionais, nomeadamente à DGS, ARSLVT, ERS, bem como às

diferentes exigências dos organismos acreditadores e certificadores.

Ações e projetos concretizados em 2016 no âmbito da Qualidade e Segurança do Doente:

A Estratégia de Desenvolvimento da Qualidade definida pelo HGO E.P.E. para 2016-2018

assenta num conjunto de vetores estratégicos ligados à Qualidade e Segurança do Doente que

tem vindo a determinar o desenvolvimento de Projetos & Boas Praticas na organização. Nesse

sentido e nomeadamente na área da Qualidade, em 2016 o Hospital foi auditado externamente

por uma equipa de auditores internacionais e com vasta experiência de melhoria contínua da

Page 29: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

29/142

qualidade na prestação de cuidados de saúde do Caspe Healthcare Knowledge System (CHKS),

para renovação da sua Acreditação. Lembramos que até esta data o HGO E.P.E. finalizou o seu

2º ciclo de acreditação internacional Serviço de Acreditação em Saúde líder no Reino Unido e

organismo reconhecido pelo ISQUA, para o efeito.

No âmbito da Certificação, o HGO E.P.E. tem um conjunto de Serviços certificados pelas normas

ISO 9001 e 13485, por várias entidades, APCER, SGS e CHKS. Em 2016 foram

renovadas/mantidas as certificações, nomeadamente no Serviço de Medicina Transfusional,

Serviço de Esterilização Centralizada, Serviço de Gestão Logística, Serviço de Bloco Operatório

Centralizado, Serviço de Patologia Clinica, Serviço de Anatomia Patológica e o Centro de

Infertilidade Reprodução Medicamente Assistida, do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia.

Para a obtenção das marcas de Acreditação/certificação contribuíram de forma inequívoca com

intenso trabalho desenvolvido as Direções, Chefias e interlocutores, dos respetivos Serviços

Clínicos e não Clínicos.

Para além destes projetos transversais a toda a organização, importa realçar o esforço levado

a cabo pelos profissionais para o desenvolvimento de outros projetos, destacando-se os

seguintes nas áreas:

Comunicação - Informatização das Comunicações dos Blocos Operatórios; HGO E.P.E. TV –

Canal Corporativo de Televisão do HGO E.P.E.;

Acessibilidade – PHARMACCESS, para entrega específica de medicação específica em

ambulatório a doentes carenciados; Dashboard – Sistema de Monitorização dos Serviços de

Urgência; Núcleo Oftalmologia de Almada- para descentralização da prestação de cuidados em

oftalmologia; Telemedicina em Dermatologia – rastreio e diagnóstico precoce de lesões pré

malignas e malignas da pele.

Excelência de Cuidados – Centro de Referência Cancro do Recto;

Segurança do Doente – implementação da Plataforma RISI HER+ para a notificação de

incidentes; Projecto IACS – Agentes Multiresistentes – Sinaletica de Isolamento;

Prestação de Cuidados - Unidade de Hospitalização Domiciliária – prestação de cuidados de

forma forma mais humanizada, aproximando o hospital à comunidade.

Auditorias da Qualidade e Segurança do Doente e Auditorias Clinicas em 2016

O HGO E.P.E. no Ano de 2016 deu continuidade à estratégia para o desenvolvimento de

auditorias iniciada em 2013, continuando a promover a formação a grupos dirigidos e a toda a

organização, de forma a fomentar uma maior adesão pelos profissionais a estas práticas de

melhoria continua.

Page 30: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

30/142

Neste contexto foi possível recolher a informação através da Plataforma MONITORAUDIT e

aferir a realização de 246 auditorias durante o ano de 2016, nas áreas da qualidade e segurança

do doente, bem como noutras áreas clinicas e não clinicas. Realçamos que muitas destas

auditorias tiveram como repercussões mudanças e alterações da estrutura da organização, em

circuitos organizacionais e em práticas clinicas, no sentido de promover praticas clinicas em

segurança de forma continuada. É importante referir ainda que estas auditorias visaram

normas emitidas pela DGS, Notas de Alta média e de Enfermagem, Transferências de

Informação na Transição de Cuidados, Práticas Seguras do Medicamento, Identificação

Inequívoca dos Doentes, Prevenção de Quedas na Instituição, Prevenção de Úlceras de Pressão,

de entre outras.

O Hospital Garcia de Orta, EPE está determinado em providenciar ao doente, o mais seguro

atendimento com a elevada qualidade que lhe é possível, em ambiente de internamento e

ambulatório. Para nos orientar no âmbito desses esforços e podermos servir a população da

área de intervenção de Almada-Seixal, foi desenvolvido e implementado o Plano de Ação da

Qualidade e Segurança do Doente 2016, tendo por base as orientações estratégicas do

Conselho de Administração e da Direção Geral da Saúde. O Plano detalha a qualidade e

segurança das estratégias chave que foram desenvolvidas durante o ano de 2016,

nomeadamente na concretização dos objetivos para promover a Governação Clinica, prevenir

e controlar as infeções e resistência aos antimicrobianos, implementar práticas seguras em

todos os procedimentos cirúrgicos, implementar práticas seguras na utilização de medicação,

implementar práticas seguras na identificação inequívoca do doente, prevenir a ocorrência de

úlceras de pressão, prevenir a ocorrência de quedas, alargar e manter uma cultura de

segurança, promover o programa de acreditação e certificação de Serviços.

Participação no Sistema Nacional de Avaliação em Saúde – SINAS

No âmbito do projeto de reconhecimento Sistema de Avaliação da Qualidade Global dos

Estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde desenvolvido pela Entidade Reguladora da

Saúde (ERS) e no módulo do SINAS@Hospitais foram avaliadas as dimensões: Excelência

Clínica, Segurança do Doente, Adequação e Conforto das Instalações, Focalização e Satisfação

do Utente. Nesta avaliação o HGO E.P.E. obteve excelência clínica em todas as áreas avaliadas,

três com nível qualidade III (classificação superior) e sete com nível de qualidade II

(classificação intermédia). Nas áreas da Segurança do Doente- Procedimentos de Segurança

obteve nível de qualidade III, na Segurança do Doente – Eventos Adversos foram avaliados

oito indicadores, tendo sido obtido o nível de qualidade III em três deles e nível de qualidade

II em dois deles; Adequação e Conforto das Instalações e Focalização no Utente obteve

Page 31: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

31/142

avaliação com nível qualidade III (classificação superior). Na área de Satisfação do Utente o

hospital cumpre com todos os parâmetros de qualidade exigidos.

Comissão Oncológica

A Comissão Oncológica reuniu mensalmente e promoveu junto de vários Serviços a

realização/revisão de Normas de Orientação Terapêutica que entretanto aprovou no âmbito do

diagnóstico, tratamento e seguimento de diversas patologias oncológicas: Mama, Neoplasia da

Próstata, Tumores do Pulmão e Broncopleurais, Exames de Medicina Nuclear em Oncologia.

Promoveu ações formativas e de divulgação das Normas de seguimento do doente oncológico

junto dos ACES.

O projeto de articulação desta Comissão e dos diversos Serviços com os ACES tem melhorado

a acessibilidade do doente oncológico, aos serviços mais diferenciados do hospital bem como

promover o seu regresso à comunidade e ao seu médico de família para controlo.

Comissão de Farmácia e Terapêutica

A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) avaliou semanalmente os fármacos sujeitos a

justificação obrigatória, indo de encontro a uma política de racionalidade no uso da medicação

intra-hospitalar e de cedência para ambulatório. Monitorizou ainda, de acordo com o tempo

estabelecido, os efeitos terapêuticos, efeitos adversos ou falência terapêutica para cada

autorização efetuada.

Organizou reuniões com os Serviços- principais prescritores, nomeadamente nas áreas da

Oncologia, HIV-SIDA, Biológicos e Esclerose Múltipla, no sentido de renovar a sensibilização

para a prescrição racional e uso de biossimilares e genéricos sempre que adequado. Fomentou

junto dos serviços a elaboração de protocolos internos de prescrição, de acordo com as Normas

de Orientação Terapêuticas nacionais em vigor e diretrizes definidas pela Comissão Nacional

de Farmácia e Terapêutica e pelo Infarmed.

A CFT participou na vigilância epidemiológica das infeções hospitalares e na monitorização da

prescrição de carbepenemes, contribuindo para a melhoria destes indicadores.

A CTF elaborou os Relatórios de Monitorização da Prescrição Médica de Medicamentos e Meios

Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) trimestrais que incluem as ações

corretivas para o trimestre seguinte e que estão em consonância com as atividades de vigilância

Page 32: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

32/142

e de monitorização desenvolvidas pelas diversas Comissões e Grupos de trabalho, no sentido

da maior racionalidade na prescrição e definição de áreas prioritárias.

A CFT elaborou ainda relatórios anuais sobre o uso e eficiência ou falência de fármacos, de

acordo com o estabelecido pelo Infarmed.

Projetos desenvolvidos Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e

Resistência aos Antimicrobianos

O Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência

aos Antimicrobianos (GCL-PPCIRA) deu continuidade às atividades destinadas a prevenir,

detetar e controlar as infeções associadas aos cuidados de saúde, promovendo ações contínuas

neste âmbito, junto dos profissionais.

Desenvolveu a sua atividade diária no sentido do cumprimento dos grandes objetivos do Plano

Nacional:

Implementação da Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção (PBCI), cujo

objetivo geral é a Redução da Taxa de Infeção associada aos cuidados de saúde.

Implementação do Programa de Apoio à Prescrição dos Antimicrobianos, nomeadamente

Carbapenemes e Quinolonas – Promovendo desta forma o uso correto de antimicrobianos no

HGO E.P.E..

Vigilância Epidemiológica (VE),

Dando cumprimento ao Despacho nº 3844- A/2016 acompanhou continuamente a evolução do

Índice de Qualidade PPCIRA, discutindo e interpretando dados e indicadores entre os seus

membros e implementando nos serviços as necessária medidas corretivas.

Para além de reunião semanal, o GCLPPCIRA passou a reunir mensalmente com a Governação

Clínica

Comissão de Gestão de Risco Clínico

A Comissão de Gestão de Risco Clínico (CGRC) tem como objetivo geral apoiar e promover a

missão, visão e valores do Hospital na prestação de cuidados de saúde com qualidade.

A atividade da CGRC desenvolve-se na dimensão “segurança do doente” em todo o processo

assistencial.

Page 33: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

33/142

A Comissão reuniu com cada Serviço para análise dos perigos identificados, aferição do

nível de risco e identificação de novos perigos. Os Serviços identificaram no total 234 riscos

clínicos.

O sistema de notificação de incidentes é um dos componentes da cultura de segurança.

Esta ferramenta, disponível desde Novembro de 2015, para todos os profissionais e contribui

para a gestão da segurança do doente, num processo de melhoria contínua através de uma

abordagem reativa/retrospetiva dos incidentes e erros notificados.

As tipologias com maior número de notificações são referentes à gestão do percurso do doente,

ao processo/procedimento clinico, às quedas dos doentes e aos processos de seleção,

aquisição, prescrição, administração, registo e monitorização do medicamento.

A realização de auditorias em diversos serviços, particularmente os de maior risco permitiu

identificar a necessidade de implementação de melhorias corretivas de diversa ordem e que se

traduziram numa diminuição significativa do risco, de que se destacam:

Sistematização da utilização nos Serviços de internamento da pulseira de identificação

com os dados do doente impressos eletronicamente

Implementação da prescrição/requisição eletrónica de Meios complementares de

diagnóstico e terapêutica

Substituição faseada das camas hospitalares

Colocação de pulseira de identificação no doente ambulatório

Instalação de novo sistema eletrónico de atendimento e chamada

Consentimento informado: Utilização do modelo de consentimento informado

aprovado pelo Hospital.

Preenchimento (Enfermagem) da lista de verificação antes da realização de todos os

exames

Elaboração de lista com os procedimentos que obrigam ao consentimento informado

assinado

Aquisição de equipamento diverso

Continuação da instalação de computadores nos carros de medicação com acesso online

Continuação do processo de uniformização da identificação dos medicamentos e locais

de acondicionamento nos Serviços

Page 34: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

34/142

Projetos e Atividades do Gabinete de Cidadão

O Gabinete do Cidadão é um espaço privilegiado de auscultação das necessidades e sentires

dos cidadãos, utentes dos serviços de saúde.

É um Serviço destinado a receber exposições dos utentes dos Serviços de Saúde funcionando,

simultaneamente, como meio de defesa dos utentes e instrumento de gestão dos serviços.

Tipologia de exposições

Verificou-se um aumento do número de exposições (19.0%), tendo o número de reclamações nelas

contido também aumentado (18.8%) face ao comparativo com o período homólogo. Houve um

aumento significativo do número de Elogios (19,7 %).

Projeto de Melhoria da Gestão do Internamento

Em 2016, deu-se continuidade ao Projeto de Melhoria da Gestão do Internamento que registou

progressos assinaláveis. A Equipa de Apoio à Gestão do internamento (EAGI) viu as suas

competências reforçadas no sentido de (i) centralizar a admissão ao internamento (ii) encaminhar

os doentes transferidos da urgência e mobilizar doentes entre serviços de acordo com o interesse

do doente (iii) de avaliar eventuais protelamentos de alta, devido a atitudes conservadoras dos

TIPOLOGIA DE EXPOSIÇÕES 2015 2016 Var.2015/2016 Var. %

Elogio/Louvor 264 316 52 19.7

Reclamação/Queixa 1807 2146 339 18.8

Sugestão 12 17 5 41.7

TOTAL 2083 2479 396 19.0

Page 35: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

35/142

serviços, problemas de interação e promover a sua resolução (iv) aferir o grau de planeamento de

altas e promover a articulação com a EGA.

Foram estabilizadas e promovida a instalação e utilização pelos serviços das aplicações de suporte

à gestão do internamento (Whiteboard e SOGA). Ao serviço piloto deste projeto – Medicina

Interna - viria a ser atribuído o Prémio Dra. Margarida Bentes pela Associação Portuguesa dos

Administradores Hospitalares (APAH), decorrendo da fase de expansão a outros serviços.

Unidade de Hospitalização Domiciliária

A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD), criada em Novembro de 2015, é um

projeto inovador, centrado no doente e nas famílias/cuidadores, Trata-se de um modelo

de assistência hospitalar que se carateriza pela prestação de cuidados no domicílio a

doentes agudos, cujas condições biológicas, psicológicas e sociais o permitam. Assenta

em 5 princípios fundamentais: concordância com o modelo; igualdade de direitos e

deveres do doente; equivalente qualidade na prestação dos cuidados, rigor na admissão

de doentes e no seu seguimento clínico, humanização de serviços e valorização do papel

da família.

O primeiro ano de atividade da UHD, com 477 doentes avaliados e saídos 289;

demonstra a importância da hospitalização domiciliária como alternativa à

hospitalização convencional com incremento da eficiência na utilização dos recursos

escassos, evidenciado por:

- Menor demora média;

- Menores efeitos secundários (menor perda funcional, zero infeções adquiridas);

- Maior satisfação de doentes e profissionais;

- Menor custo direto.

Na avaliação subsequente realizada em consulta externa, a grande maioria dos doentes

apresenta-se estável sem necessidade de reinternamento hospitalar. Este projeto,

apesar de algumas limitações de recursos físicos e humanos para a sua plena extensão

a 20 camas diárias, foi decisivo no aumento da capacidade de internamento durante

fases de maior pressão no Serviço de Urgência e, a par de outras medidas, permitiu

atenuar a grande pressão sobre o internamento do Hospital.

Doenças Cardiovasculares e Cerebrovasculares

Page 36: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

36/142

O Hospital Garcia de Orta EPE tem como missão o tratamento de doenças cardiovasculares,

isquémica e estrutural da sua população de referência. Classificado como Hospital de Grupo II,

no âmbito da Portaria 82/2014, deverá responder às solicitações de Hospitais de Grupo I.

Desde Novembro de 2015 passou a dispor de uma sala própria para a Cardiologia de

Intervenção que permite uma resposta adequada e atempada às necessidades da população

de referência. Esta capacidade instalada carateriza-se pela sua eficiência estando sempre

presente o objetivo da utilização da sua capacidade plena. Neste contexto cumpre ao HGO

E.P.E. responder às solicitações dos concelhos de Almada e Seixal, e também, às dos concelhos

da área do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, Barreiro, Moita, Alcochete e Montijo.

A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença devastadora que atinge a circulação

pulmonar. Tendo a oportunidade de modificar o prognóstico adverso deste grupo de doentes,

e vindo a tratar doentes com HAP desde 2003, o Serviço de Cardiologia do Hospital Garcia de

Orta (HGO E.P.E.) estruturou e organizou uma equipa pluridisciplinar dedicada ao tratamento

da HAP em 2005. É centro de referência desde 2014 - Despacho n.º 3851/2014 de 12 de março

de 2014

O Serviço de Cardiologia acompanhou, em 2016, 122 doentes da Patologia de Hipertensão

Arterial Pulmonar sob tratamento específico, provenientes de vários distritos do País.

O HGO E.P.E. integra a Urgência Metropolitana de Lisboa para o tratamento do doente vascular

(acidente vascular isquémico e aneurisma cerebral roto) desde janeiro de 2016, em escala

semanal à sexta-feira e rotativamente a cada 4 semanas (de 6ªf a 2ªF).

No ano de 2016, recebeu : 376 ativações Via Verde, 112 das quais através do CODU:

66 doentes geridos no âmbito da UML

57 trombólises no total anual

46 trombectomias realizadas no HGO E.P.E. no total anual

34 trombectomias realizadas no HGO E.P.E. a doentes de outros hospitais no âmbito da UML

Em 2016 registaram-se 27 admissões por suspeita de hemorragia subaracnoideia

aneurismática, sendo 14 oriundas de hospitais fora da área de habitual referenciação do HGO

E.P.E., particularmente de todo o sul do país e grande Lisboa. Dos 27 doentes admitidos, 23

tiveram indicação para tratamento, 13 dos quais no âmbito da referenciação pela UML.

Projeto Acessibilidade – Articulação entre cuidados farmacêuticos

Page 37: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

37/142

As alterações decorrentes da situação económica do país forçaram muitas famílias para

patamares que impedem a manutenção de condições sociais básicas, como seja a capacidade

de deslocação.

Em 2016 beneficiaram do projeto de acessibilidade 99 doentes pertencentes aos concelhos de

Almada, Seixal e Sesimbra.

No final de 2016, 84 doentes continuavam no projeto, sendo que 15 já não fazem parte devido

a falecimento, mudança de área de residência, suspensão terapêutica, entre outros motivos.

Para além dos doentes que levantam mensalmente a sua terapêutica na farmácia hospitalar,

mais doentes beneficiaram de transporte para consultas e/ou MCDT.

O HGO E.P.E. tem protocolo com 25 farmácias comunitárias, pertencentes aos concelhos acima

referidos, para as quais, durante o ano de 2016, se realizou mais de 200 entregas de

medicação.

Distribuição dos doentes por especialidade:

Terapêutica Número de

doentes

Hipertensão Pulmonar 1

Oncológica 23

Hormona de Crescimento 1

Tratamento hipercalcemia 1

Hepatite B 2

Anti-retrovírica 32

IRC/Transplante renal 10

EM/ELA 9

Dieta Láctea (CN nº23/DSR de

29/12/2009)

2

AR/EA/AP/AIPJ 3

Foi realizado um inquérito de satisfação aos doentes, com os seguintes resultados:

- 0% Pouco satisfeitos

Page 38: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

38/142

- 5,9% Satisfeitos

- 94,1 % Muito satisfeitos

Promoção e desenvolvimento da formação, ensino e investigação clínica

O Centro Garcia de Orta (CGO), criado em Janeiro de 2012, tem por missão valorizar a

capacidade de produção de conhecimento científico do hospital, pela promoção sistemática e

coordenação das atividades de Formação, Ensino e Investigação.

No cumprimento da sua missão tem promovido ações dando continuidade ao trabalho

desenvolvido ao longo dos anos de existência do hospital, com reforço resultante da integração

e complementaridade com as outras áreas.

O Centro Garcia de Orta desenvolve a sua atividade principal nas seguintes áreas:

Formação

Em 2016 foram realizadas um total de 296 ações formativas em que estiveram

envolvidos 4508 formandos, com um volume total de 260.343 horas.

Algumas das formações, incluídas no programa de formação como mandatorias, foram

abertas a participantes externos, com pagamento de propina, cujo objetivo é contribuir

para a sustentabilidade de alguns cursos e responder a pedidos externos de instituições

com quem o hospital trabalha.

Além destas formações, realizaram-se os cursos de verão, destinados a filhos de

funcionários e abertos à comunidade escolar, num total de 07 ações que abrangeram

100 jovens, com um volume de 7140 horas

Ensino

O HGO E.P.E. tem protocolos de parceria com diversas instituições de ensino superior e

politécnico. O Hospital manteve ao longo de 2016 um grande número de pedidos de campos

de estágio em todas as áreas profissionais da saúde, em que se destaca o setor de

enfermagem. Durante este ano foi constituído o NFEIE, Núcleo de Formação, Ensino e

Investigação em enfermagem, que se articula com o CGO.

Page 39: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

39/142

Recebe ainda alunos de Medicina da Faculdade de Medicina de Lisboa de diferentes anos:

introdução à clínica (4ª ano), à prática de enfermagem (1ºano), turmas de pediatria, medicina

e cirurgia (4º e 5ºanos) e ainda do estágio da prática clínica (6ºano).

Este ano houve 675 pedidos de estágios curriculares de enfermagem, terapeutas, psicólogos,

técnicos de diagnóstico, tendo recebido 484 estagiários, provenientes de 28 escolas diferentes.

Recebeu ainda alunos de medicina do programa ERAMUS de diversos países, Republica Checa,

Polonia e Hungria, nos meses de verão. Foram no total 16 Alunos que realizaram 25 estágios

em outros tantos serviços.

Através de protocolos com o IEFP e duas escolas com ensino profissionalizante, recebeu

estágios do curso de Técnico Auxiliar de Saúde.

O HGO E.P.E. tem protocolo com a Universidade do Algarve, através do qual permite receber

alunos do Mestrado Integrado em Medicina em diversos serviços: Otorrino; Oftalmologia;

Psiquiatria; Ortopedia, Neurologia, Cirurgia e Ginecologia/Obstetrícia, num total de 48 Alunos

no decorrer do Ano Civil de 2016.

Investigação

O CGO procura coordenar toda a área de investigação clinica realizada no hospital, quer por

iniciativa dos profissionais do hospital quer por profissionais externos e dos ensaios clínicos.

Tem em curso desde 2013 o protocolo de cooperação com a Blueclinical, através da qual foi

criado o Centro de Investigação Clínica.

De uma forma congregada, neste ano estão a decorrer 171 ensaios clínicos e/ ou estudos

observacionais financiados pelas empresas farmacêuticas e promovidos por sociedades

científicas dos quais 27 foram iniciados em 2016.

Resumo de projetos – 2016

O ano de 2016 constituiu um ano de grande exigência ao nível da operacionalização da

Formação (cursos, conferências, reuniões dos serviços). Houve um aumento de horas de

formação, de 4 689 454 horas em 2015 para 6 912 392,5 horas em 2016.

A gestão e controle de todos os protocolos do Ensino - os estágios e a articulação com o NFEIE,

que permite fazer uma melhor seleção de escolas e estágios potenciando a articulação com o

hospital e escolas.

Na investigação houve um aumento essencialmente no número e diversificação dos ensaios

clínicos relacionado com a estabilização do protocolo com a Blueclinical.

A procura cada vez maior dos profissionais do HGO E.P.E. e de outros hospitais e centros de

saúde através da plataforma, favoreceu a forma de comunicação com os organismos.

Foi realizada a Avaliação do Impacto da Formação e consideramos ser uma boa prática com

necessidade de aprofundar a metodologia.

Page 40: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

40/142

Tivemos uma grande adesão nas respostas ao Diagnóstico de Necessidades de Formação, com

40 respostas de serviços e 42 individuais. Foram realizadas reuniões com as comissões para a

identificação das necessidades de formação tendo por base o manual de Acreditação do CHKS.

Foi um ano rigoroso no trabalho desenvolvido nas 3 áreas, em que procurámos, através de

mecanismos de gestão, a procura de sinergias, de concertação de esforços, de reorganização

estrutural, adequar os recursos disponíveis às necessidades de forma a cumprir as nossas

atribuições e missão

Prémios atribuídos em 2016

Projeto Implementado Beneficios

Candidatura Centro Referência Cancro Recto

Reconhecimento do HGO como unidade prestadora de cuidados de saúde com reconhecidos conhecimentos técnicos na prestação de cuidados de elevada

qualidade aos doentes com cancro do recto;

Garantir à população do HGO que os cuidados de saúde são prestados de acordo com os mais elevados padrões de qualidade, em conformidade com a

evidência clínica disponível e as recomendações específicas da comunidade científica;

Garantir a diferenciação, atratividade, capacidade e disponibilidade de consultadoria, Inovação, capacidade de ensino e de investigação do Centro;

Primar pelos principios de Melhoria da qualidade, Melhoria do acesso, Melhoria da efetividade, Centrado em outcomes, Melhoria da segurança e Diminuição

do Risco Clínico e na Transparência.

Prémio Centro de Referência Cancro Reto

Certificação ISO 9001:2008 pela SGS do

Centro Inseminação e Reprodução Medicamente

Assistida

Abordagem sistemática de todas as atividades que possam afectar a qualidade da prestação de cuidados de saúde, de acordo com as disposições

estatutárias e regulamentares aplicáveis;

Privilegia as atividades de prevenção;

Evidências objetivas que a qualidade foi alcançada;

Aumento da satisfação dos doentes /clientes, através da aplicação eficaz do sitema, incluindo processos para melhoria contínua do sistema e para garantir a

conformidade com os requisitos do cliente.

Prémio de Manutenção Certificação pela SGS

Unidade Hospitalização Domiciliária

Prestação de cuidados diferenciados mais humanizados junto da familia e no seio do seu lar;

Redução da Taxa de complicações relacionadas com o internamento hospitalar;

Aproximação do Hospital à comunidade, promovendo a educação para a saúde no individuo, na familia e na comunidade e capacitar o doente e o cuidador

para algumas práticas de cuidados complementares;

Promover a recuperação funcional e a autonomia do doentes no seio da sua família;

Estimular a participação ativa da familia na prestação de cuidados prevenindo a rejeição e abandono.

10ª edição do Prémio Boas Práticas em Saúde pela APDH/DGS/ACSS

Optimização da Gestão do Internamento no Serviço

de Medicina Interna do Hospital Garcia de OrtaPrémio Mérito em Administração Hospitalar Margarida Bentes

Investigação sobre endocardite infeciosaServiço de Cardiologia do Hospital Garcia de Orta

Prémio Garcia de Orta

Papel do rt-PA na prevenção da disfunção dos

cateteres tunelizados de hemodiálise

Serviço de Nefrologia do Hospital Garcia de Orta

Prémio Garcia de Orta

Dupla Conferência na Preparação de Manipulações

Complexas e/ou de Alto Risco”

Serviços Farmacêuticos do Hospital Garcia de Orta

Prémio para melhor Poster - 21.º Congresso da European Association of Hospital Pharmacists (EAHP)

Estudo "Serum trace elements in dysphagic patients

that underwent endoscopic gastrostomy for long

term enteral feeding"

Grupo de Estudo de Nutrição Entérica - GENE - do HGO

Prémio Fresenius Kabi de Nutrição Clínica

Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) da

Entidade Reguladora

da Saúde (ERS)

Prémio Reconhecimento Excelência Clinica e Qualidade máxima nas dimensões Segurança do

Doente, Adequação e Conforto das Instalações e Focalização no Utente.

Page 41: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

41/142

Melhorar a organização e o modelo de gestão

Projeto de melhoria do sistema de informação de gestão (BSC)

Este projeto completamente estabilizado em 2016, tem mostrado melhorias decisivas no que

respeita à sua operacionalização e manutenção. Tem tido uma aceitação e uma expansão

significativas relativamente à sua exploração, reconhecidas por todos os dirigentes.

Para além da desagregação dos projetos estratégicos em subprojectos com indicadores

específicos mas encadeados e coerentes, o sistema de informação de gestão seguindo uma

metodologia BSC foi desenhado e concebido informaticamente para alimentação automática

com origem nas diferentes aplicações informáticas do HGO E.P.E., designadamente de

produção e recursos e consequente disponibilização aos níveis estratégicos, intermédios e

operacionais para efeitos de acompanhamento da execução do Contrato-Programa do HGO

E.P.E. e da prossecução da estratégia definida na organização.

Projeto de melhoria do Sistema de Contratualização Interna

Na sequência da experimentação em sede de contratualização interna de uma matriz com

indicadores dos projetos estruturais e estratégicos do HGO E.P.E., a contratualização interna

do HGO E.P.E. foi aperfeiçoada e expandida a mais serviços clínicos, incorporando ao longo do

ano as melhorias identificadas com a metodologia BSC. Todos os serviços têm, para o ano de

2017 os seus objetivos de qualidade, de produção e de eficiência contratualizados. Encontra-

se também englobado neste projeto a monitorização contínua da atividade dos serviços.

Projeto de melhoria da gestão na codificação clinica

Este projeto iniciou-se em Outubro de 2014, após tomarmos conhecimento da implementação

anunciada para 2015 do novo agrupador de GDH APR30. A partir da informação que nos foi

disponibilizada pela ACSS, onde estava expresso o impacto a nível institucional no ICM e,

indiretamente, no financiamento dos doentes, bem como dos procedimentos que deixariam de

gerar GDH, foram desenvolvidas ações de formação em serviço para os clínicos do hospital,

explicitando a metodologia deste novo agrupador e o seu impacto ao nível do ICM de cada

serviço face ao agrupador anterior. Apostou-se ainda na sensibilização dos médicos para a

necessidade do registo correto e completo dos procedimentos e diagnósticos, para que o

Page 42: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

42/142

resultado da codificação espelhe efetivamente a realidade dos doentes que são tratados no

hospital.

Este projeto continuou a desenvolver-se em 2016, através da análise dos registos clínicos, da

codificação e das respetivas auditorias.

4. Evidenciação da atuação em conformidade com as orientações definidas pelos ministérios setoriais, designadamente as relativas à política setorial a prosseguir, às orientações específicas a cada entidade, aos objetivos a alcançar no exercício da atividade operacional e ao nível de serviço público a prestar pela entidade (vide n.º 4 do artigo 39.º do RJSPE).

O Hospital desenvolve a sua atividade em conformidade com as políticas e estratégias

definidas pelo ministério da saúde. Divulgadas no documento de metodologia de definição

de preços e fixação objetivos (http://www.acss.min-saude.pt/wp-

content/uploads/2016/10/Acordo-Modificativo-do-CP-HGO.pdf), publicado no site da

ACSS, que serve de base ao planeamento, negociação e controlo da atividade desenvolvida

pelo hospital. Toda a atividade é reportada em suporte informático da ACSS, existente

para esse efeito (SICA- Sistema de informação para a contratualização e

acompanhamento).

De acordo com as orientações da tutela para 2016 os hospitais deveriam:

Continuar a incrementar a acessibilidade, nomeadamente às consultas e

cirurgias;

Promover a ambulatorização da atividade cirúrgica;

Reduzir os tempos de internamento, os reinternamentos e promover a

referenciação adequada para Cuidados Continuados.

Do ponto de vista económico-financeiro, deveriam as instituições alcançar EBITA

0

Não aumentar o peso das horas extraordinárias

Promover o aumento da receita própria

Incrementar a produtividade em áreas específicas de acordo com a negociação

com as ARS’s.

A maior parte das orientações da tutela foram materializadas em indicadores e o seu nível

de concretização numa matriz de incentivos ao financiamento. De um modo geral o HGO

E.P.E. alcançou bons resultados como foi referido. O nível de execução foi da ordem dos

100% o que traduz bem o esforço da instituição quanto à observância das orientações.

Page 43: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

43/142

III. Estrutura de capital

1. Divulgação da estrutura de capital (consoante aplicável: capital estatutário ou capital social, número de ações, distribuição do capital pelos acionistas, etc.), incluindo indicação das diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 44.º do RJSPE).

O capital estatutário no montante de 132.819.535€, é detido integralmente pelo

Estado e o respetivo valor é fixado por despacho dos membros do Governo

responsáveis pelas áreas das Finanças e da Saúde, conforme disposto no artº 3.º,

nº1 dos Estatutos Anexos ao Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 dezembro, alterado e

republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo

Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto.

Conforme disposto no nº2 do art.º 2º do Decreto-lei 244/2012 de 9 de Novembro,

o capital estatutário é integralmente detido pelo estado Português e é aumentado

ou reduzido por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das

finanças e da saúde conforme art.º 3 do Decreto-lei 233/2005 de 29 de Dezembro,

com alterações dispostas no Decreto-lei 244/2012 de 9 de Novembro.

O HGO E.P.E. em 2005 passou a entidade pública empresarial, apresentando um

capital estatutário de 49.880.00€ realizado em numerário com as seguintes

alterações até 2014.

Ano Capital Estatutário Aumento Data Realização Descrição

2005 49.880.000 -

2006 49.880.000 -

2007 49.880.000 -

2008 49.880.000 -

2011 60.419.535,00 -

2012 60.419.535,00 -

2013 60.419.535,00 -

2015 132.819.535,00 -

2016 132.819.535,00 -

Despacho nº 14181-A/2013 do Secretario Estado do

Tesouro e Financas e do Senhor Secretário de Estado da

Saude

Despacho nº 15476-B/2014 do Secretario Estado do

Tesouro e Financas e do Senhor Secretário de Estado da

Saude2014 132.819.535,00

43.900.000

28.500.000 26/12/2014

02/01/2014

23/12/2009Despacho conjunto do Ministérios das Financas e da

Administração Pública e da Saúde de 23.12.2009

5.400.000

Despacho conjunto 24-09-2010 do Secretario Estado do

Tesouro e Financas e do Senhor Secretario de Estado da

saúde

28/10/20102010 60.419.535

Despacho conjunto nº22 - 453/2009 dos Ministérios das

Financas e da Administração Pública e da Saúde07/10/2009

2009 58.419.535

3.139.535

5.400.000

Page 44: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

44/142

2. Identificação de eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações.

De acordo com o nº1 do art.º 3º do Decreto-lei 233/2005 de 29 de Dezembro,

alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda

alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto “O capital estatutário dos

hospitais EPE é detido pelo Estado e pode ser aumentado ou reduzido por despacho

dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Saúde, que

constitui título bastante para todos os efeitos legais, incluindo os de registo.

3. Informação sobre a existência de acordos parassociais que sejam do conhecimento da entidade e possam conduzir a eventuais restrições.

Não existem acordos parassociais

IV. Participações Sociais e Obrigações detidas

1. Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (entidade) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputáveis, bem como da fonte e da causa de imputação nos termos do que para o efeito estabelece o Código das Sociedades Comerciais (CSC) nos seus artigos 447.º e 448.º (vide alíneas a) e b) do n.º1 do artigo 44.º do RJSPE).

Nem o Hospital nem os órgãos sociais detêm participações diretas ou indiretas em

entidades societárias.

2. Explicitação da aquisição e alienação de participações sociais, bem como da participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional (vide alínea c) do n.º1 do artigo 44.º do RJSPE).

O Hospital detém uma participação numa entidade de natureza associativa,

designada por SUCH- Serviço de Utilização Comum dos Hospitais. Esta entidade é

uma associação sem fins lucrativos que tem por finalidade a realização de uma

missão de serviço público, contribuindo para a concretização da política da saúde e,

em particular, para a eficácia e eficiência do Sistema de Saúde Português, conforme

disposto no artigo 2º dos seus estatutos homologados pelo Senhor Secretário de

Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, no dia 2 de Janeiro de 2013. E publicados no

Portal da Justiça no dia 25 de Janeiro de 2013.

3. Indicação do número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização, nos termos do n.º 5 do artigo 447.º do CSC.

Não aplicável

4. Informação sobre a existência de relações de natureza comercial entre os titulares de participações e a entidade.

Page 45: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

45/142

Não são conhecidas relações de natureza comercial entre os titulares de

participações e a sociedade

V. Órgãos Sociais e Comissões

A entidade deve apresentar um modelo de governo societário que assegure a efetiva separação

entre as funções de administração executiva e as funções de fiscalização (vide n.º 1 do artigo 30.º

do RJSPE). Desta forma, deve ser explicitada a composição dos seguintes órgãos:

A. Assembleia Geral

1. Composição da mesa da assembleia geral, ao longo do ano em referência, com identificação dos cargos e membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (data de início e fim), assim como a remuneração relativa ao ano em referência. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).

Não aplicável pela inexistência de mesa da assembleia geral

Mandato

Cargo Nome Valor da Senha

Fixado (€)

Remuneração Anual 2016 (€)

(Início-Fim) Bruta (1) Redução

Remuneratória (2)

Reversão Remuneratória

(3)

Valor Final (4) = (1)-(2)+(3)

[Total] [Total] [Total] [Total]

2. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maiorias.

Não aplicável pela inexistência de mesa da assembleia geral

B. Administração e Supervisão

1. Identificação do modelo de governo adotado.

Nos termos do artigo 5º do Anexo II do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro, alterado

e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo Decreto-

Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto

a. Modelo Organizativo

O modelo organizativo que suporta a estrutura de funcionamento do HGO E.P.E. tem por base

a responsabilidade na gestão e a qualidade e eficiência na prestação de cuidados de saúde.

O HGO E.P.E., EPE adota o modelo de gestão participada que compreende os níveis de gestão

estratégica, intermédia e operacional e que assenta na contratualização interna de objetivos e

meios para alcançar as respetivas metas.

Page 46: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

46/142

Ao CA, ao nível estratégico, compete estabelecer os objetivos do hospital, assegurar e controlar

a sua execução e definir as estratégias e políticas de gestão internas.

Aos níveis intermédios de gestão, designadamente, aos centros de responsabilidade, incumbe

a coordenação e articulação das atividades e recursos dos serviços e unidades funcionais que

integram.

Aos serviços e unidades funcionais, ao nível da gestão operacional, incumbe a prestação direta

de cuidados e as atividades de suporte necessárias àquela, de acordo com objetivos e metas

integrados em planos de atividade aprovados pelo CA.

b. Estrutura organizacional

O HGO E.P.E. organiza-se em três áreas de atividade:

A área clínica;

A área da formação, ensino e investigação;

A área de administração e de apoio logístico.

A área clínica organiza-se de acordo com uma estrutura matricial, assente em processos de

gestão por valências/patologias.

A área da formação, ensino e investigação constitui-se numa estrutura operacional e

diferenciada, denominada Centro de Investigação Garcia de Orta (CIGO) organizado por

atividades e por programas específicos, com atribuições definidas em regulamento próprio.

A área de administração e de apoio logístico estrutura-se verticalmente, mas adotando sempre

que possível formas de organização em torno de processos de trabalho.

c. Modelo organizacional – organograma

O Regulamento Interno do HGO E.P.E., E.P.E. foi aprovado pelo Conselho de Administração em

19 de março de 2015.

Page 47: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

47/142

Page 48: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

48/142

2. Indicação das regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão.

Nos termos dos art.º n.º 4 do artigo 6º dos estatutos constantes do anexo II do Dec. Lei nº

233/2005 de 29 de dezembro, alterado pelo Dec. Lei 244/2012 de 9 de novembro e republicado

no anexo III ao Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e simultaneamente alterado pelo

do Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto, o mandato dos membros do conselho de

administração tem a duração de três anos e é renovável, até ao máximo de três renovações

consecutivas, permanecendo no exercício das suas funções até à designação dos novos

titulares, sem prejuízo da renúncia a que houver lugar.

3. Caracterização da composição, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).

São órgãos do HGO E.P.E.:

O conselho de administração (CA)

O fiscal único

O conselho consultivo

O Conselho de Administração tem a composição definida nos estatutos

Nos termos do n.º 1, do art.º 6º dos estatutos constantes do anexo II do Dec. Lei nº 233/2005

de 29 de dezembro alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e

ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto. O Conselho de Administração

é composto pelo Presidente e um máximo de quatro Vogais, que exercem funções executivas,

incluindo até dois diretores clínicos e um enfermeiro diretor

Conselho de Administração nomeado para o triénio 2013-2015, conforme resolução nº

3/2013 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 15, de 22.01.2013:

Page 49: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

49/142

Mandato

Cargo Nome

Designação Remuneração

(Início-Fim)

Forma (1) Data Entidade Pagadora

(O/D)(2)

2013-2015 Presidente

Joaquim Daniel Lopes Ferro R 3/2013 3

2013-2015

Vogal Executivo

José António Completo Ferrão R 3/2013 3

2013-2015

Vogal Executivo

Maria de Lourdes Caixaria Bastos R 3/2013 3

2013-2015

Diretor Clinico

Ana Paula Breia dos Santos Neves R 3/2013 2

2013-2015

Enfermeiro Diretor

Odilia Maria Talego Neves R 3/2013 3

Número estatutário mínimo e máximo de membros – [número mínimo] / [número máximo]

Legenda: (1) Resolução (R) / Assembleia Geral (AG) / Deliberação Unânime p Escrito (DUE) / Despacho (D)

(2) O/D – Origem / Destino

Conselho de Administração nomeado para o triénio 2016-2018, conforme resolução nº 6-

A/2016 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 49, de 10-03-2016

Mandato

Cargo Nome

Designação Remuneração

(Início-Fim)

Forma (1) Data Entidade Pagadora

(O/D)(2)

2016-2018 Presidente

Joaquim Daniel Lopes Ferro R 3/2016 3

2016-2018

Vogal Executivo

Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis R 3/2016 3

2016-2018

Vogal Executivo

Maria de Lourdes Caixaria Bastos R 3/2016 3

2016-2018

Diretor Clinico

Ana Paula Breia dos Santos Neves R 3/2016 2

2016-2018

Enfermeiro Diretor

Odilia Maria Talego Neves R 3/2016 3

Número estatutário mínimo e máximo de membros – [número mínimo] / [número máximo]

Legenda: (1) Resolução (R) / Assembleia Geral (AG) / Deliberação Unânime p Escrito (DUE) / Despacho (D)

(2) O/D – Origem / Destino

Fiscal Único

Efetivo: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados SROC nº 116,

Representada pelo Dr. José de Jesus Gonçalves Mendes, ROC nº 833

Fiscal Único Suplente: Dr. João Manuel Rosa Lopes ROC nº 1029

Page 50: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

50/142

Conselho Consultivo

Presidente: Professor Doutor Fernando José Pires Santana

Representante da Camara Municipal de Almada: Dra. Maria do Carmo Borges

Representante da ARSLVT: Dr. Luís Amaro

Representante dos trabalhadores do HGO E.P.E.: Dr. Humberto Ventura

Representante dos prestadores de trabalho voluntário: Dr. Fernando Eduardo de

Oliveira Neves

Designados pelo Conselho de Administração: Sra. Enfermeira Isabel Truninger

Albuquerque Medeiros Sousa e Dr. Rui Jorge Teixeira Freitas

Representante dos utentes: a designar

4. Distinção dos membros executivos e não executivos do Conselho de Administração1 e, relativamente aos membros não executivos, identificação dos membros que podem ser considerados independentes2, ou, se aplicável, identificação dos membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão (vide artigo 32.º do RJSPE).

Não existem membros não executivos no Conselho de Administração, todos os

membros exercem funções executivas.

5. Apresentação de elementos curriculares relevantes de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. Deverão especificamente ser indicadas as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos (vide alínea j) do n.º 1 do artigo 44.º do RJSPE).

5.1. Presidente CA – Joaquim Daniel Lopes Ferro

Data de Nascimento: 14 de Junho de 1961

Habilitações Literárias e Profissionais:

Licenciatura em Direito (79/84) pela FDL:

Curso Pós Graduação em Administração Hospitalar;

Curso Pós Graduação em Estudos Europeus (87/88) pela FDL;

Mestrando em Recursos Humanos (03/05) pelo ISCTE

1 Conforme decorre da aplicação do n.º 1 do artigo 278.º e n.ºs 1 e 2 do artigo 407.º do CSC.

2A independência dos membros do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da Comissão de Auditoria afere-se nos termos da legislação vigente. Quanto aos demais membros do Conselho de Administração, considera-se independente quem não esteja associado a qualquer grupo de interesses específicos na entidade nem se encontre em alguma circunstância suscetível de afetar a sua isenção de análise ou de decisão.

Page 51: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

51/142

Funções e Cargos Desempenhados:

Administrador Hospitalar, Recursos Humanos, Hospital Pulido Valente (86/90);

Administrador Delegado no Hospital Nossa Senhora do Rosário, Barreiro (90/91);

Administrador Hospitalar, Departamento da Dor e Emergência no Hospital Garcia de

Orta, Almada, (91 e 93);

Administrador Hospitalar, Área de Recursos Humanos, Hospital Santa Maria, (94/97);

Administrador Delegado no Hospital Nossa Senhora do Rosário, Barreiro (97/02);

Administrador Hospitalar e Assessor do Conselho de Administração do Hospital de São

José e o Centro Hospitalar de Lisboa Zona Central, (03/04);

Diretor-geral do Hospital de St. Louis e Assessor do Grupo Português de Saúde, Lisboa,

(05);

Vogal executivo do Conselho de Administração do Hospital de Santa Marta, E. P. E.,

(06/07);

Vogal executivo do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Zona

Central, (06/07);

Vogal executivo do Conselho de Administração do Hospital de D. Estefânia, (06/07);

Vogal do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Central, E. P. E.,

(07/10);

Presidente do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, Almada (10/15).

Atividades docentes:

Orientação e discussão de estágios, dissertações, Curso de Pós Graduação em

Administração Hospitalar da Escola Nacional de Saúde Pública, Lisboa, (88/…);

Assistente convidado, Planeamento e Controlo de Gestão, Mestrado Gestão dos Serviços

de Saúde, ISCTE/INDEG (99/04):

Assistente convidado, Gestão de Recursos Humanos, Curso Pós Graduação em Gestão

Integrada de Unidades de Saúde, Universidade Lusófona (03/04):

Formador, Departamento Recursos Humanos do Ministério da Saúde de Angola,

formação de chefias e dirigentes intermédios (02);

Assistente, Gestão de Recursos Humanos, Curso de Pós Graduação em Administração

da Saúde em Angola, ENSP e FM Luanda (03/04);

Assistente convidado, Estratégia Empresarial, Mestrado Gestão Unidades de Saúde,

Universidade Lusófona (10/…)

Page 52: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

52/142

Comunicações e trabalhos publicados:

24 Comunicações em seminários, jornadas, workshops, congressos no país e no estrangeiro

sobre Gestão de Recursos Humanos, Gestão da Qualidade, Planeamento e Controlo de Gestão,

etc; 6 trabalhos/artigos publicados em livros e revistas da especialidade sobre Gestão

Hospitalar, Gestão de Recursos Humanos e Gestão da Qualidade; 1 Livro publicado sobre

Organização e Gestão de Arquivos Clínicos, editado pelo Ministério da Saúde.

5.2. Vogal do CA (Diretora Clínica) – Ana Paula Breia dos Santos Neves

Data de Nascimento: 11 de Dezembro de 1960

Habilitações Literárias e Profissionais:

Licenciatura em Medicina em 1985 pela Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa;

Especialista em Neurologia pela Ordem dos Médicos em janeiro de 1993;

Competência em EEG / Neurofisiologia Clínica em maio de 1995 pela Ordem dos

Médicos;

Mestre em Fisiologia – Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa em abril de 2001;

Curso de Gestão e Liderança (2011/2012) Universidade Católica.

Funções e cargos desempenhados:

Assistente Eventual de Neurologia no Hospital de Egas Moniz (1993);

Assistente Hospitalar de Neurologia (1994/1998) no Hospital Garcia de Orta;

Assistente Hospitalar Graduada de Neurologia (1999/….) no Hospital Garcia de Orta;

Responsável do Laboratório de Eletroencefalografia (1995/….) no Hospital Garcia de

Orta,E.P.E.;

Responsável da Consulta de Epilepsia (2006/….) no Hospital Garcia de Orta, E.P.E.;

Diretora do Serviço de Neurologia (2010/….) no Hospital Garcia de Orta, E.P.E.;

Coordenadora da Comissão da Qualidade (2010/….) no Hospital Garcia de Orta, E.P.E.;

Presidente da Delegação de Lisboa/Sul da Liga Portuguesa contra a Epilepsia

(1997/2012);

Vogal da Direção Nacional da Liga Portuguesa contra a Epilepsia (2003/ 2012);

Membro da Comissão Lusófona de Educação da Liga Internacional contra a Epilepsia

(2005/2009);

Page 53: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

53/142

Vogal do Conselho Diretivo do Colégio de Especialidade de Neurologia da Ordem dos

Médicos desde 2009;

Membro de várias Sociedades Científicas nacionais e internacionais;

Diretora Clinica do Hospital Garcia de Orta (2013/2015);

Atividades Docentes:

Assistente Convidada da Disciplina de Fisiologia (1993/2002) na Faculdade de Ciências

Médicas de Lisboa. Formadora em vários cursos na área clínica pré e pós graduada, de

âmbito universitário, nos Cuidados de Saúde Primários e em Hospitais.

Trabalhos Publicados e outras atividades relevantes:

Trabalhos/artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, nas áreas da Epilepsia,

Formação Universitária, Neurofisiologia e Neurologia Geral;

Investigadora principal e co investigadora em 2 projetos promovidos pela Fundação para a

Ciência e Tecnologia

5.3. Vogal do CA - Enfermeira Diretora – Odília Maria Taleigo das Neves

Data de Nascimento: 17 de Abril de 1960

Formação académica e profissional:

Licenciatura em Enfermagem (1978/1981, ESEAR)

Curso de especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (1990/1992, ESEMFR)

Curso internacional de Coordenação C. e Transplante de Órgãos-TPM, (1994 Barcelona);

Mestrado em Comportamento Organizacional, (1994/1997, Instituto Superior de

Psicologia Aplicada)

IV Curso PADIS — Programa de Alta Direção de Instituições, (2006, E. Direção e

Negócios)

Curso de Auditoria – Metodologia de aplicação (2012 Instituto Nacional de

Administração)

Page 54: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

54/142

Funções e cargos desempenhados:

Exerceu funções como Enfermeira na Unidade de Urgência Médica (H. S. José

1981/1990).

Coordenação da Sala de Emergência «Trauma Room» (H. S. José 1992/1997)

Coordenação do Gabinete de Colheita e Transplante de Órgãos (H. S. José 1992/1997)

Enfermeira Chefe do Serviço de Urgência (H. S. José 1993/1997)

Grupo Coordenador da Assistência Médica da Expo 98 (1997/1998)

Adjunta da Enfermeira Diretora do Hospital de São José (1999/2000)

Coordenadora do Observatório Regional de Lisboa, na ARSLVT (2001/2002)

Supervisão dos Serviços de Enfermagem (H. S. José 2002)

Enfermeira Diretora do Hospital Garcia de Orta (2003/2008)

Comissão Qualidade e Segurança do Doente – Adjunta do Coordenador (CHLC

2009/2010)

Enfermeira Diretora do Hospital Garcia de Orta (2010/2015)

Outras atividades exercidas

Membro de vários júris de concursos de pessoal;

Membro de várias comissões técnicas e grupos de trabalho no H. S. José e noutras

Instituições

Formadora em vários cursos de formação profissional, promovidos por Hospitais, CS e

ESSE (nas áreas de: Qualidade dos Cuidados, Sistemas de Informação em Enfermagem,

Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem, Gestão de Serviços)

Presidente da Comissão de Especialidade em Enfermagem Médico-cirúrgica e Membro

do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros (1999/2004)

5.4. Vogal do CA – Maria de Lourdes Caixaria Bastos

Data de Nascimento: 29 de Julho de 1957

Habilitações académicas e profissionais:

Licenciatura em Relações Económicas Internacionais (1982);

Page 55: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

55/142

Licenciatura em Economia (1987);

Pós -graduação em Administração Hospitalar (1994);

Formação complementar — Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde AESE —

Escola de Direção e Negócios — 2006);

CAGEP — Curso Avançado de Gestão Pública (INA — 2006).

Percurso profissional:

Vogal Executivo do CA do H. Garcia de Orta, EPE (2010/2015)

Vogal executivo do CA dos Hospitais de Nossa Senhora do Rosário, E. P. E., e Distrital

do Montijo (1 de Setembro de 2009 até Maio de 2010). Por fusão destes dois hospitais

foi criado em 1 de Novembro de 2009 o Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E. P. E.;

Administradora responsável pelo Serviço de Gestão da Qualidade do Hospital Nossa

Senhora do Rosário, E. P. E. (Setembro de 2008 a Agosto de 2009);

Vice -presidente do CD da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,

I. P. (Fevereiro de 2007 a Agosto 2008);

Vogal do CA da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (Maio de

2005 a Fevereiro de 2007);

Adjunta do Gabinete da Secretária de Estado Adjunta e da Saúde (Abril a Maio de 2005);

Administradora responsável pela Direção do Serviço de Aprovisionamento do Centro

Hospitalar de Lisboa Central (Novembro de 2004 a Abril 2005);

Administradora responsável pela área dos MCDT no Hospital de S. José (2002 -2004);

Administradora -delegada no Hospital Rainha Santa Isabel — Torres Novas (2000 -

2002);

Administradora responsável pelos sistemas de informação para a gestão, pelo Serviço

de Gestão de Doentes e pelo Serviço de Gestão de Recursos Humanos no Hospital José

Joaquim Fernandes — Beja (1998 -2000);

Integrou a Agência de Contratualização dos Serviços de Saúde no âmbito da

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (1996 -1998);

Administradora responsável pela Direção dos Serviços Financeiros do Hospital de S. José

(1995 -1996);

Administradora responsável pela reorganização do sistema de faturação e cobrança de

prestação de serviços no Hospital de S. José (1994);

Quadro superior numa empresa de consultadoria em comércio internacional (1982 -

1992).

Page 56: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

56/142

Outras atividades relevantes:

Foi membro de várias comissões e grupos de trabalho, nomeadamente:

Comissão técnica de avaliação das propostas concorrentes à gestão do Hospital

Amadora -Sintra;

Grupo de trabalho nacional para implementação da contabilidade analítica nos hospitais;

vogal efetivo das comissões de avaliação das propostas, no âmbito do projeto das

parcerias público -privadas, para os Hospitais de Cascais, Loures e Vila Franca de Xira;

Foi preletor e formadora de vários cursos de formação na área de gestão de serviços de saúde.

5.5. Vogal do CA – Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis (Conselho de

Administração triénio 2016-2018)

Data de Nascimento: 20 de Junho de 1971

Habilitações literárias e Profissionais:

1998 - Licenciatura em Economia, pela Universidade Lusíada de Lisboa;

2001 - XXIX Curso Administração Hospitalar da Escola Nacional de Saúde Pública (UNL);

2014 - I Mestrado em Gestão da Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública (UNL).

Experiência profissional (na área da saúde):

1998-2001, Técnico Superior - Serviços Financeiros e Estatística (de Janeiro a

Maio2000), HSM;

2001/06, HSM, Administrador Hospitalar – Depart. MCDT e Serv. Farmacêuticos

(2001/02);

2004/06, Membro grupo de trabalho para elaboração Plano Estratégico Modernização

HSM;

2005/06, HSM, Administrador Hospitalar - Departamento Neurociências e Saúde Mental.

2006/11, Administrador Delegado - Centro Medicina Reabilitação Alcoitão (SCML).

2012, Administrador Hospitalar, Anestesiologia, Cirurgia I, Transplantação e BO (CHLN).

2012/16, Vogal Executivo CA do CHO, com pelouros: Instalações e Equipamentos,

Aprovisionamento, Hoteleiros, Gestão Doentes, Farmacêuticos, Plan. Informação

Gestão

Page 57: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

57/142

Outras atividades na Área da Gestão em Saúde

2001/03 Consultor projetos e estudos em Saúde, Núcleo Projetos SAUDEC/SUCH, DGS;

2003 - Consultor Gabinete Informação e Controlo Gestão, Hospital Júlio Matos;

2009 - Membro de missão trabalho multidisciplinar e pluri-institucional na Guiné-bissau;

2010 – Formador, Curso Gestão Hospitalar - Diretores e Diretores Clínicos na Guiné-

Bissau;

Formação - Cursos

1999 - Estágio (seis meses), desenvolvimento projectos “GDH” e “GDA”, IGIF;

2009 - “O Novo Regime da Contratação Pública”, DGERT;

2013 - “A Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso”, INA;

2013 - “A Contratualização nos Serviços de Saúde”, APDH, ACSS, ARSLVT;

Outros

2001 - Prémio APAH/Novartis – Prof. Augusto Mantas (melhor dissertação CEAH/ENSP);

2009-2011 - Membro do Conselho Editorial da Revista Cidade Solidária (SCML);

5.6. Vogal do CA – José António Completo Ferrão (Conselho de Administração

triénio 2013-2015)

Data de Nascimento: 28 de Junho de 1959

Habilitações literárias e Profissionais:

Licenciatura em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa (1984)

Pós -graduação em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública (1988)

Experiência profissional (na área da saúde):

I) No sector público (SNS):

Page 58: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

58/142

1988-1994 — A. H no Hospital de São Bernardo (Setúbal), responsável por toda a

área de internamento e pela urgência;

1994-1995 — A.H no Hospital Garcia de Orta (Almada), responsável pelos

Departamentos da Dor e Emergência e da Mulher e da Criança;

1995-1998 — Administrador -delegado do Hospital e Reynaldo dos Santos (Vila

Franca de Xira);

1998-2001 — Administrador-delegado do Hospital Garcia de Orta (Almada);

2001-2003 — Administrador hospitalar do Hospital de Egas Moniz, responsável pelo

Serviço de Gestão de Recursos Humanos;

2003-2004 — Administrador hospitalar do Hospital de D. Estefânia, responsável

pelo Serviço de Recursos Humanos, Centro de Formação Profissional e Investigação

e Serviço de Saúde Ocupacional;

2004-2006 — Vogal executivo do conselho de administração do Centro Hospitalar

de Torres Vedras;

2009-2010 - Administrador hospitalar do Hospital de Reynaldo dos Santos (Vila

Franca de Xira) — de cujo quadro de pessoal faz parte desde 1 de Maio de 2007,

como administrador hospitalar de 2.ª classe, na sequência de concurso — tendo

exercido as funções de responsável pelo Serviço de Gestão de Recursos Humanos,

Serviços Financeiros e Serviço de Saúde Ocupacional. Nomeado em regime de

substituição como administrador hospitalar de 1.ª classe, desde 1 de Janeiro de

2010;

06.2010 – Vogal Executivo do CA do H. Garcia de Orta

II) No sector privado:

2003-2004 — Consultor para negócios de gestão de um grupo privado de

imagiologia, a Rede Diagnóstico, S. A.

2006-2009 — Diretor -geral do Hospital de Saint Louis, Lisboa, unidade de saúde

gerida pelo Grupo Português de Saúde (GPS) /Centro Hospitalar de S. Francisco,

Leiria. Em simultâneo, exerceu as funções de consultor do Grupo Português de

Saúde (GPS), que liderou um consórcio candidato ao concurso de construção e

gestão do novo Hospital de Vila Franca de Xira, sob a forma de parceria público -

Page 59: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

59/142

privada, tendo apresentado a melhor proposta financeira, sendo um dos dois

finalistas mas vindo a perder para o consórcio encabeçado pelo Grupo Mello.

Outras atividades exercidas (na área da saúde):

Membro de vários júris de concursos de pessoal;

Membro de várias comissões técnicas e grupos de trabalho, nos hospitais onde

desempenhou funções;

Formador em vários cursos de formação profissional, promovidos por Hospitais

(ex.: Lagos, Setúbal, Egas Moniz, D. Estefânia, Instituto Português de Oncologia de Lisboa),

nomeadamente nas áreas: regime jurídico da função pública, regime do contrato individual

de trabalho, quadros e carreiras, procedimento administrativo e controlo de gestão;

Participação em alguns grupos de trabalho/comissões, sob a égide do Ministério da

Saúde: nova regulamentação dos quartos particulares e exercício da atividade privada nos

hospitais; nova receita médica; módulo do software aplicacional Sonho para o bloco

operatório; aplicação informática de recursos humanos e vencimentos (RHV); bug do ano

2000/plano de contingência.

6. Evidências da apresentação das declarações3 de cada um dos membros do órgão de administração ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização, bem como à Inspeção-Geral de Finanças (IGF), de quaisquer participações patrimoniais que detenham na entidade, assim como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse (vide artigo 52.º do RJSPE).

Não existem por parte de cada um dos membros do Conselho de Administração,

participações patrimoniais detidas na empresa, assim como quaisquer relações com

os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros

de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse, no âmbito do artigo 52º do

RJSPE.

7. Identificação de relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo com acionistas.

Não existem relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e

significativas, dos membros do Conselho de Administração.

3 Tem-se por desejável ser adequadamente evidenciada a receção das declarações por parte dos destinatários. De notar que uma minuta da declaração a ser remetida à Inspeção-Geral de Finanças está disponível no sítio desta última, sendo acedível através da hiperligação http://www.igf.gov.pt/deveres-de-comunicacao/deveres-de-informacao-gestores-publicos1.aspx.

Page 60: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

60/142

8. Apresentação de organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da entidade, incluindo informação sobre delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da entidade.

Competências próprias – são as previstas no Artigo 7º dos Estatutos que fazem parte do Anexo

II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei

n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de

Agosto.

O organograma é o que consta no capítulo V, ponto B nº 1.3 deste relatório.

Competências delegadas – são as delegadas pelo Senhor Ministro da Saúde e pelo Senhor

Secretário de Estado da Saúde.

Presidente – Licenciado, Joaquim Daniel Lopes Ferro

Responsável pelo Centro Garcia de Orta, Serviço de Assessoria Jurídica e Contencioso e

Auditoria Interna, Gabinete de Imagem e Comunicação.

Vogal – Licenciada, Maria de Lourdes Caixaria Bastos

Responsável pelo Serviço de Gestão Financeira, Serviço de Planeamento, Estudos,

Análise e Controlo de Gestão, Serviço de Gestão de Sistemas de Informação, Serviço

de Gestão de Doentes, área da produção.

Vogal – Licenciado, Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis

Responsável pelo Serviço de Gestão Logística, Serviço de Gestão de Recursos Humanos,

Serviço Farmacêutico, Serviço de Gestão Hoteleira, Serviço de Instalações e

Equipamentos.

Vogal – Licenciada, Ana Paula Breia dos Santos Neves

Responsabilidades que constam do Artigo 9º dos Estatutos que fazem parte do Anexo

II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela

área da Governação Clinica, Serviço de Saúde e Medicina Ocupacional e a Direção do

Internato Médico.

Vogal – Licenciada, Odília Maria Taleigo das Neves

Responsabilidades que constam do Artigo 10º dos Estatutos que fazem parte do Anexo

II do Decreto – Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável

Page 61: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

61/142

pela Gestão do projeto de Melhoria da Qualidade e Acreditação – CHKS e ainda, pela

Gestão global dos Assistentes Operacionais e o Serviço Social.

Comissões Especializadas que integram membros do Conselho de Administração

Diretora Clínica:

- Comissão Médica

- Comissão de Farmácia e Terapêutica

- Comissão Oncológica

Enfermeiro Diretor:

- Comissão de Enfermagem

Os limites materiais referidos são omissos na estrita medida em que os mesmos são

subsidiariamente os inerentes aos vários regimes gerais determinantes em função as matérias

e decisões proferidas. Sem prejuízo do exposto, as decisões são colegiais e globais no que às

decisões estratégicas respeitam, salvaguardando o mérito da realização da despesa pública.

9. Caracterização do funcionamento do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo4, indicando designadamente:

a) Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade de cada membro às reuniões realizadas5;

Foram realizadas 56 reuniões no decorrer do ano de 2016, às quais

correspondem 56 atas. As ausências referem-se a períodos de férias ou de baixa

médica.

4 Deve ser ajustado ao modelo de governo adotado.

5 A informação poderá ser apresentada sob a forma de quadro.

Membro do CA Presenças Ausências

Daniel Ferro 55 1

Page 62: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

62/142

b) Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício, apresentados segundo o formato seguinte:

Nenhum dos membros do CA exerceu quaisquer outros cargos, dentro e fora do

grupo, nem outras atividades relevantes

Membro do Órgão de Administração

Acumulação de Funções

Entidade

Função Regime

[Nome] [Identificar] [Identificar] [Público/Privado]

c) Órgãos da entidade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos e critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos mesmos;

Nos termos da legislação em vigor, compete ao Fiscal Único a avaliação de

desempenho dos administradores executivos, com base no cumprimento das

orientações de gestão definidas no Contrato de Gestão e no Contrato Programa,

celebrado entre a ACSS I.P. e o hospital que fixa as orientações específicas e os

objetivos quantificados a atingir no exercício económico de 2016.

José António Ferrão

(até 07.03.2016, inclusive)

10 0

Pedro Reis

(a partir 10.03.2016, inclusive)

42

4

Lourdes Bastos 48 8

Paula Breia 51 5

Odilia Neves 49 7

Page 63: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

63/142

d) Comissões6 existentes no órgão de administração ou supervisão, se aplicável. Identificação das comissões, composição de cada uma delas assim como as suas competências e síntese das atividades desenvolvidas no exercício dessas competências.

As Comissões de apoio técnico são órgãos com carácter consultivo que têm por

função colaborar com o Conselho de Administração, por sua iniciativa ou a pedido

daquele, nas matérias da sua competência.

- Comissão Médica

A Comissão Médica é um órgão de apoio técnico ao Diretor Clinico, que a ela

preside. É composta pelo Diretor Clinico, pelos Adjuntos do Diretor Clinico e pelos

Diretores de Serviço e Coordenadores das Unidades Funcionais. A esta Comissão

compete sugerir medidas que considere oportunas para a formação e o

aperfeiçoamento técnico e científico do pessoal médico; emitir pareceres, quando

tal lhe for solicitado, sobre alguns aspetos do exercício da medicina que

envolvam princípios de deontologia; dar parecer, quando consultada, sobre

queixas ou reclamações de utentes que respeitem à correção técnica e

profissional da prestação clínica de cuidados.

Comissão de Farmácia e Terapêutica

A Comissão assume-se como um órgão de apoio técnico do Conselho de Administração ao

abrigo da Lei n.º 27/2002 de 08 de novembro e Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro,

alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo

Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto.

A Comissão é composta por 6 membros, metade médicos e metade

farmacêuticos, presidida pelo Diretor Clínico do hospital ou por um dos seus

adjuntos, sendo os restantes, três médicos, o Diretor dos Serviços Farmacêuticos

e dois Farmacêuticos.

A Comissão é um órgão de carácter consultivo que têm por função colaborar com

o Conselho de Administração, por sua iniciativa ou a pedido daquele, nas

matérias da sua competência, encontrando-se estas descritas no Despacho nº

1083/2004 de 17 de janeiro de 2004,nomeadamente: atuar como órgão de

ligação entre os Serviços de ação médica e os serviços farmacêuticos;

pronunciar-se sobre a correção da terapêutica prescrita aos doentes, quando

solicitado pelo seu presidente e sem quebra das normas deontológicas; apreciar

com cada Serviço hospitalar os custos da terapêutica que periodicamente lhe são

submetidas, após emissão de parecer obrigatório pelo diretor dos serviços

6 Que incluam ou tenham a participação de elementos do órgão de administração ou supervisão.

Page 64: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

64/142

farmacêuticos do hospital; elaborar a lista de medicamentos de urgência que

devem existir nos serviços de ação médica; articular com as diferentes

Comissões chamadas a pronunciarem-se no âmbito do medicamento; rever

periodicamente os protocolos de utilização de medicamentos; monitorizar o

cumprimento, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, do Formulário Nacional

de medicamentos e dos protocolos de utilização na Instituição; diligenciar a

promoção de estratégias efetivas na utilização racional do medicamento na

instituição; propor o que tiver por conveniente dentro das matérias da sua

competência.

Comissão de Enfermagem

A composição e as competências da Direção de Enfermagem são reguladas pela

Portaria 245/2013, de 5 de Agosto. Esta Comissão é presidida pelo Enfermeiro

Diretor e é composta pelos profissionais da carreira especial de enfermagem que

exercem funções de direção e chefia, nomeadamente os adjuntos do enfermeiro

diretor, os enfermeiros supervisores e os enfermeiros chefe. A direção de

enfermagem prossegue atribuições de apoio à definição das políticas da

organização e prestação de serviços de enfermagem. O seu funcionamento

encontra-se definido em regulamento interno.

As competências da Direção de Enfermagem:

a) Colaborar na definição das políticas da organização.

b) Enquadrar a prestação de Cuidados de Enfermagem nas políticas definidas

pela organização.

c) Elaborar estudos de custo/beneficio relativamente aos cuidados de

Enfermagem.

d) Contribuir para a definição da política de garantia da qualidade dos cuidados de

Enfermagem, promovendo a aplicação dos padrões de qualidade aprovados.

e) Elaborar e manter atualizados os procedimentos orientadores da prática

clínica.

f) Planear e avaliar ações e métodos de trabalho que visem a melhoria da

qualidade dos cuidados de Enfermagem prestados.

g) Monitorizar os procedimentos profissionais, garantindo a adoção das melhores

práticas nacionais e internacionais

h) Pugnar pelo desenvolvimento de competências dos enfermeiros.

Page 65: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

65/142

i) Propor o plano anual de formação dos enfermeiros.

j) Garantir o respeito pelos valores, regras deontológicas e prática legal da

profissão.

k) Emitir parecer sobre a definição da política de investigação em Enfermagem.

l) Propor a elaboração de regulamentação interna relativamente á Enfermagem.

m) Indicar ao órgão de gestão, os enfermeiros para o exercício de funções de

direção e chefia.

n) Discutir, previamente á fixação e revisão pelo conselho coordenador de

avaliação, as normas de atuação e critérios de avaliação e respetivas

ponderações, quer dos objetivos individuais, quer dos comportamentos

profissionais, bem como outros aspetos relativos ao processo de avaliação de

desempenho dos trabalhadores enfermeiros.

o) Incentivar a elaboração, aplicação, avaliação e atualização dos procedimentos

orientadores da utilização de equipamento e material.

p) Apoiar a elaboração de instrumentos de previsão de gestão de risco.

q) Emitir pareceres que no âmbito das suas atribuições lhe tenham sido

solicitados.

r) Aprovar o seu regulamento interno, por maioria absoluta dos seus membros.

- Comissão de ética

A Comissão de Ética (CE) tem como missão em zelar pela observância de padrões

de ética no exercício das ciências da saúde no Hospital Garcia de Orta, de modo

a proteger e garantir o respeito pela dignidade e integridade humanas,

promovendo a reflexão sobre questões de natureza ética em função do melhor

interesse do doente.

As suas principais competências são: zelar pela salvaguarda da dignidade e integridade

humanas, nomeadamente, em questões relativas ao doente que se prendem com a prática

médica; emitir, por sua iniciativa ou por solicitação, pareceres sobre questões éticas no domínio

da atividade do Hospital; pronunciar--se sobre protocolos de investigação científica celebrados

no âmbito do Hospital, nomeadamente, os que se refiram a ensaios de diagnóstico ou

terapêutica e técnicas experimentais que envolvam seres humanos e seus produtos biológicos;

pronunciar-se sobre a suspensão ou revogação da autorização para a realização de ensaios

clínicos no HGO E.P.E.; promover no âmbito do Hospital a divulgação dos princípios gerais da

bioética pelos meios julgados adequados, designadamente através de estudos, pareceres ou

outros documentos; no domínio dos ensaios clínicos com medicamentos de uso humano sem

colidir com as competências próprias que, nos termos legais, estão atribuídas ao INFARMED e

Page 66: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

66/142

à Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC), cabe à CES pronunciar-se, por

solicitação do Conselho de Administração do Hospital, sobre o pedido inicial para a realização

do ensaio apresentado pelo promotor ao centro de ensaio Hospital Garcia de Orta; emitir em

matéria de ensaios clínicos prevista na Lei nº 21/2014 de 16 de Abril, alterada pela Lei n.º

73/2015, de 27 de março.

.

Esta comissão é presidida por um profissional médico de reconhecido mérito e

tem uma composição multiprofissional com quatro médicos, um enfermeiro, um

técnico superior serviço social, um jurista e um farmacêutico.

Comissão de qualidade e segurança do doente

A Comissão assume-se como um órgão de apoio técnico do Conselho de

Administração ao abrigo do Decreto-lei n.º 188/2003, de 20 de Agosto na sua

versão mais recente dada através, do Decreto-lei 183/2015 de 31 de Agosto e

do Despacho n.º 3635/2013 de 7 de Março.

A Comissão é composta por 8 membros, presidida por um gestor da qualidade,

dois médicos, quatro enfermeiros e um técnico de diagnóstico e terapêutica.

São suas atribuições e competências atuar como órgão consultivo do Conselho

de Administração no âmbito do programa de melhoria da qualidade e segurança,

acreditação e certificação; implementar a Estratégia Nacional para a Qualidade

na Saúde e organizar e sistematizar a informação relativa aos programas de

melhoria contínua da qualidade clinica e organizacional; atuar como um pilar da

governação clínica, fundamentado numa prática baseada na evidência e na

auditoria da qualidade; definir as estratégias e linhas orientadoras da Comissão;

coordenar o Programa de Acreditação e Certificação do Hospital Garcia de Orta;

elaborar e Coordenar o Sistema de Gestão Documental da Qualidade; colaborar

na definição de políticas gerais, para a Instituição e estimular a melhoria contínua

das atividades; acompanhar e monitorizar os indicadores da qualidade

organizacional; acompanhar os projetos de gestão da qualidade de forma

sistematizada, bem como propostas apresentadas de melhoria contínua; orientar

e/ou conduzir auditorias da qualidade; propor reuniões com o Conselho de

Administração, Comissões Técnicas e Direções de Serviços, com o objetivo de

implementação de programas da qualidade; emitir parecer sobre os programas

de atividades de gestão da qualidade organizacionais; enquadrar as atividades

desenvolvidas pelos Gabinetes do Utente e do Cidadão; elaborar plano de

atividades e relatório anual, de acordo com as disposições do Despacho

Page 67: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

67/142

3635/2013 e orientações emanadas pelo Departamento de Qualidade na Saúde,

da Direção Geral da Saúde.

Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções

e de Resistência aos Antimicrobianos.

O Grupo de Coordenação Local de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistência

aos Antimicrobianos, de acordo com o Despacho n.º 15423/2013 de 18 de

Novembro, publicada no DR, 2ª, de 26 de Novembro tem por competências

supervisionar as práticas locais de prevenção e controlo de infeção e uso de

antimicrobianos; garantir o cumprimento obrigatório dos programas de vigilância

epidemiológica de infeção associada cuidados de saúde e resistência aos

antimicrobianos; promover e corrigir práticas de prevenção e controlo de infeção

e de uso de antibióticos; garantir o retorno de informação sobre vigilância

epidemiológica e infeção e de resistência aos antimicrobianos nas Unidades

Clínicas; fazer integrar as suas atividades no Plano e Relatório Anual de

Atividades da Comissão da Qualidade e Segurança do Doente.

O Grupo é de natureza multidisciplinar, coordenado por um profissional médico

de Infeciologia de reconhecido mérito, incluí na sua composição 4 médicos, 1

gestora hospitalar, dois enfermeiros, 2 farmacêuticos, ligados à área de

intervenção e, encontrando-se na dependência direta do Conselho de

Administração.

Comissão Oncológica

A Comissão Oncológica doravante designada por COHGO E.P.E. é como um órgão

de apoio técnico, tem como Missão assumir-se como provedora dos doentes

oncológicos e, como tal, defender os seus direitos e promover as suas

expectativas, em articulação com o Conselho de Administração, regulando-se

pela Portaria nº 420/1990 de 8 de Junho

A COHGO E.P.E. é instituída por deliberação do Conselho de Administração.

Os membros da Comissão são nomeados pelo Conselho de Administração, por

um período de 3 anos.

O coordenador é nomeado pelo Conselho de Administração.

À COHGO E.P.E. compete: elaborar e propor estratégias de atuação no HGO

E.P.E. relativamente à patologia oncológica; coordenar a elaboração e propor

Page 68: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

68/142

protocolos de atuação diagnóstica e terapêutica por patologia ou grupos de

patologia oncológica (estrutura operacional flexível); elaborar e propor ao Centro

Garcia de Orta protocolos de investigação; emitir pareceres sobre ensaios

clínicos/projetos na área de Oncologia; emitir pareceres sobre eventuais

reclamações na área de Oncologia; colaborar com a Comissão de Auditoria

Clínica em programas de auditoria relacionados com a Oncologia,

nomeadamente avaliando os resultados obtidos e propondo medidas preventivas

e/ou corretivas para melhoria da qualidade; organizar atividades formativas na

área da patologia oncológica; definir as patologias oncológicas que podem ser

maioritariamente seguidas e tratadas no HGO E.P.E. e as que devem ser objeto

de protocolos de colaboração ou de transferência para outras Instituições;

promover com a rede de cuidados primários protocolos de rastreio de doenças

oncológicas em áreas de maior prevalência e enquadradas no disposto no

Programa Nacional para as Doenças Oncológicas; definir com a Rede de Cuidados

Primários regras de seguimento dos doentes em fase não ativa da sua doença;

articular-se com a Comissão Oncológica Regional.

C. Fiscalização

1. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, ao longo do ano em referência, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos e suplentes, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou). Informação a apresentar segundo o formato seguinte:

O Fiscal Único é o órgão de fiscalização, cuja identificação é feita no ponto ―Revisor

Oficial de Contas. De acordo com o art.º 15º do anexo II do Decreto-Lei nº

233/2005, de 29 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015,

de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto,

o fiscal único tem um suplente e o seu mandato tem a duração de três anos,

renovável apenas uma vez.

O mandato do fiscal único teve início em 01 de Janeiro de 2013 e terminou em 31

de Dezembro de 2015. Encontrando-se em funções até designação de novo órgão

Page 69: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

69/142

A Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados S.R.O.C., Lda, (RLGM) foi constituída

em 19 de Agosto de 1993, está inscrita na lista da Ordem dos Revisores Oficiais de

Contas com o n.º 116, tem a sua sede na Rua D. João de Castro, N.º 71-C 4.º

Direito, no Entroncamento. Atualmente integra três sócios Revisores Oficiais de

Contas e um não revisor - Carlos António Rosa Lopes (ROC n.º 645), José de Jesus

Gonçalves Mendes (ROC n.º 833), João Manuel Rosa Lopes (ROC n.º 1029). Os

Sócios ROC são todos Mestres por Universidades Públicas Portuguesas (ISCTE), e

lecionam no ensino Superior. O sócio (não ROC) economista possui o mestrado no

IE - Instituto Empresa Business School de Madrid. (http://www.rlgm-

sroc.com/index.htm

)

Sínteses curriculares:

JOSÉ DE JESUS GONÇALVES MENDES

Habilitações Literárias

Mestrado em Ciências Empresariais - Sistemas de informação de gestão, no Instituto Superior Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) - 2000;

Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas - Instituto Superior de Economia de Lisboa (actual ISEG) em 1980.

Outras Habilitações

Revisor Oficial de Contas n.º 833;

Técnico Oficial de Contas n.º 4129.

Experiência Profissional Sócio da Sociedade "Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda." desde 1993

Mandato

inicio-fim Nome Nº OROC Nº CMVM Forma Data Contratada

2013-2015 ROC/FU efetivo Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados - Dr. José Mendes SROC 116 20161435 Despacho SETF 713/13 09-04-2013 17-05-2013 1

2013-2015 ROC/FU suplente Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados - Dr. João Lopes SROC 116 20161435 Despacho SETF 713/13 09-04-2013 17-05-2013 1

Identificação SROC/ROC Designação

Nº MandatosCargo

Page 70: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

70/142

onde exerce as actividades de Revisão Legal de Contas e consultadoria de empresas;

Responsável Administrativo e Financeiro da empresa Britaire - Britas da Serra d'Aire, Lda., de 1990 a 1992;

Inspector de Finanças Principal da Inspecção das Autarquias Locais - Inspecção Geral de Finanças, de 1988 a 1990;

Inspector de Finanças Principal do Quadro do Serviço de Auditoria (actual Inspecção do Sector Empresarial do Estado) - Inspecção Geral de Finanças, de 1983 a 1988;

Director Financeiro de média empresa de construção civil e obras públicas - Habisocial, Lda. com sede no Barreiro, de 1980 a 1983;

Técnico do gabinete de organização e gestão de empresas - Abconta, Lda., de 1977 a 1980.

Docência

Docente de Contabilidade Financeira, Analítica, Controlo Gestão, Auditoria Financeira e Análise Financeira, na Escola Superior de Gestão de Santarém - IPS, de 1992 a 2010;

Professor de Contabilidade Geral e de Planeamento e Controlo de Gestão do ISLA – Torres Novas e Santarém, de 1992 a 1994.

JOÃO MANUEL ROSA LOPES

Habilitações Literárias

Frequência da parte lectiva do Programa de Doutoramento em Gestão, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) de 2003 a 2006;

M.B.A. / Mestrado em Gestão, Estratégia e Desenvolvimento Empresarial, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) - 1992;

Page 71: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

71/142

Frequência de Curso de Mestrado em Economia, na Universidade Nova de Lisboa (UNL), 1978/79; Licenciatura em Finanças, pelo Instituto Superior de Economia (actual ISEG) - 1976.

Outras Habilitações

Revisor Oficial de Contas n.º 1029;

Técnico Oficial de Contas n.º 8735.

Experiência Profissional

Sócio da Sociedade "Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda." desde 1998, onde exerce as actividades de Revisão Legal de Contas e consultadoria de empresas;

Administrador da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas, S.A. em representação do SULPEDIP, de 1994 a 1998;

Administrador da MAP - Matérias Plásticas, S.A., em Leiria, de 1990 a 1994;

Director Administrativo e Financeiro da MAP-Matérias Plásticas, Lda. de 1983 a 1989;

Chefe dos Serviços Administrativos na DARTLUSO (Fábrica de produtos Tupperware em Portugal), em Constância, de 1980 a 1983;

Auditor na Price Waterhouse, de 1979 a 1980.

Docência

Docente de Instrumentos Financeiros, Finanças Internacionais, Futuros, Opções e Simulação Empresarial, na Escola Superior de Gestão de Tomar - IPT, de 1998 a 2010;

Professor Ensino Universitário (particular) de Gestão Estratégica, de 1993 a 1994;

Assistente da cadeira de Economia II (Microeconomia e Macroeconomia), no curso de Gestão de Empresas, no ISCTE, de 1977 a 1980;

Professor do Ensino Secundário, de 1976 a 1977.

Publicações Autor de artigos - consultar

Page 72: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

72/142

A atividade da sociedade é exercida exclusivamente no âmbito do Estatuto da Ordem

dos Revisores Oficiais de Contas, e consiste na revisão legal das contas, na auditoria

às contas e nos serviços relacionados, tais como avaliações, fusões e corporate

finance.

A RLGM presta serviços a mais de 150 empresas, no continente, ilhas (Açores e

Madeira) e Angola. Atua numa grande diversidade de sectores de atividade:

Ambiente, Agricultura, Associativismo, Comércio (aço, alimentar, automóvel e

vestuário); Construção Civil e obras públicas, Indústria (calçado, cerâmica,

confeções, curtumes, farmacêutica, frio industrial, material escolar, papel, plásticos

e produtos químicos), Transportes, Municípios e empresas municipais, Saúde

(hospitais) e Serviços (Ensino, Fundações, Lares e Museus)

Encontra-se credenciada e tem prestado serviços de verificação de fundos

comunitários.

Atualmente a SROC apenas exerce funções (Fiscal único) nas seguintes entidades

públicas reclassificadas (março 2016):

Empresa Mandato Duração Notas

Fundação Museu Nacional Ferroviário 2016 1 ano a)

Hospital Garcia de Orta E.P.E. 2013/2015 3 anos b)

Metro-Mondego, SA 2010/2014 5 anos c)

a) renovação anual

b) 1.º Mandato que cessou em 31/12/2015, interinos até nova nomeação

c) 2.º Mandato que cessou em 31/12/2014, interinos até nova nomeação

2. Identificação, consoante aplicável, dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras que se considerem independentes, nos termos do n.º 5 do artigo 414.º, do CSC.

O HGO E.P.E., não possui Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, Conselho Geral e

Supervisão ou Comissão para as Matérias Financeiras, nos termos do nº5 do artigo 414,

do CSC.

3. Apresentação de elementos curriculares relevantes de cada um dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras e outros. Deverão especificamente ser indicadas as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos.

Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal

Page 73: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

73/142

4. Caracterização do funcionamento do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, indicando designadamente, consoante aplicável:

Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal

a) Número de reuniões realizadas e respetivo grau de assiduidade por parte de cada membro, apresentados segundo o formato seguinte:

Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal

N.º Reuniões Local de realização Intervenientes na reunião Ausências dos

membros do Órgão de Fiscalização

Ex: 5 Identificar o local (ex.

sede da empresa)

Identificar para cada reunião todos os participantes (ex.

Presidente do CF; Vogais do CF; ROC e Diretor

Financeiro)

(ex. não se verificaram ausências)

Ex: 6 Identificar o local (ex.

outro que não a sede)

Identificar para cada reunião todos os participantes (ex.

Presidente do CF e Vogal do CF)

(ex. em falta o Vogal do CF ABCD

b) Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício;

Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal

c) Procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de contratação de serviços adicionais ao auditor externo;

Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal

d) Outras funções dos órgãos de fiscalização e, se aplicável, da Comissão para as Matérias Financeiras.

Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal

D. Revisor Oficial de Contas (ROC)

1. Identificação, membros efetivo e suplente, da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (SROC), do ROC e respetivos números de inscrição na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) e na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), caso aplicável, e dos sócios ROC que a representam e indicação do número de anos em que o ROC exerce funções consecutivamente junto da entidade e/ou grupo. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).

Mandato de 01 de Janeiro 2013 a 31 de Dezembro de 2015

Page 74: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

74/142

Fiscal Único efetivo: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados

SROC nº 116, representada pelo Dr. José de Jesus Gonçalves Mendes,

ROC nº 833 e Nº CMVM 20160459

Fiscal Único Suplente: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados

SROC nº 116, representada pelo Dr. João Manuel Rosa Lopes, ROC nº

1029 e Nº CMVM 20160643

O art.º 15º do anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de

Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de

26 de Janeiro, e ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31

de Agosto, indica que O Fiscal Único é designado por despacho do

membro do Governo responsável pela área das finanças,

obrigatoriamente de entre os auditores registados na Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários ou, quando tal não se mostrar

adequado, de entre os revisores oficiais de contas ou sociedades de

revisores oficiais de contas inscritos na respetiva lista da Ordem dos

Revisores Oficiais de Contas.

A SROC encontra-se inscrita na SROC Nº 116 e na CMVM sob o nº

20161435.

Mandato

inicio-fim Nome Nº OROC Nº CMVM Forma Data Contratada

2013-2015 ROC/FU efetivo

Rosa Lopes, Gonçalves

Mendes & Associados -

Dr. José Mendes SROC 116 20161435

Despacho SETF

713/13 09-04-2013 17-05-2013 1

2013-2015

ROC/FU

suplente

Rosa Lopes, Gonçalves

Mendes & Associados -

Dr. João Lopes SROC 116 20161435

Despacho SETF

713/13 09-04-2013 17-05-2013 1

Identificação SROC/ROC Designação Nº

MandatosCargo

Bruta Reduções (Lei OE)Bruta após

Reduções

Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda 14.257,68 712,88 13.544,80

Nome

Remuneração Anual

Page 75: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

75/142

2. Indicação das limitações, legais e outras, relativamente ao número de anos em que o ROC presta contas à entidade.

As limitações, legais, relativamente ao número de anos em que o ROC

presta contas à sociedade, são as presentes no n.º 5 do art.º 15º do

anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de dezembro, alterado e

republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de janeiro, e ainda

alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto.

O mandato do ROC tem a duração de três anos, renovável apenas

uma vez.

3. Indicação do número de anos em que a SROC e/ou o ROC exerce funções consecutivamente junto da entidade/grupo, bem como indicação do número de anos em que o ROC presta

Page 76: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

76/142

serviços nesta entidade, incluindo o ano a que se refere o presente relatório, bem assim como a remuneração relativa ao ano em referência, apresentados segundo os formatos seguintes:

O ROC tem um mandato pelo período de três anos o qual teve início a 9 de abril de

2013 conforme despacho nº714/13 de 09-04 e termina em 31 de Dezembro de

2015.

4. Descrição de outros serviços prestados pela SROC à entidade e/ou prestados pelo ROC que representa a SROC, caso aplicável.

Nem a SROC, nem o ROC que representa a SROC, prestaram ou prestam quaisquer outros

serviços ao HGO E.P.E.

E. Auditor Externo

1. Identificação do auditor externo designado e do sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como o respetivo número de registo na CMVM, assim como a indicação do número de anos em que o auditor externo e o respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções exercem funções consecutivamente junto da entidade e/ou do grupo, bem assim como a remuneração relativa ao ano em referência, apresentados segundo o formato seguinte:

2. O Hospital Garcia de Orta EPE, não tem auditor externo, conforme

art.º 5 do anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro,

alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro,

e ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto.

Identificação do Auditor Externo (SROC/ROC)

Contratação Remuneração Anual 2016 (€)

Nome N.º inscrição na

OROC N.º registo na

CMVM Data Período

Valor da Prestação de

Serviços (1)

Redução Remuneratória

(2)

Reversão Remuneratória

(3)

Valor Final (4) = (1)-(2)+(3)

[Total] [Total] [Total] [Total]

Mandato

inicio-fim Nome Nº OROC Nº CMVM Forma Data Contratada

2013-2015 ROC/FU efetivo Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados - Dr. José Mendes SROC 116 20161435 Despacho SETF 713/13 09-04-2013 17-05-2013 1

2013-2015 ROC/FU suplente Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados - Dr. João Lopes SROC 116 20161435 Despacho SETF 713/13 09-04-2013 17-05-2013 1

Identificação SROC/ROC Designação

Nº MandatosCargo

Bruta Reduções (Lei OE) Bruta após

Reduções

Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda 14.257,68 712,88 13.544,80

Nome

Remuneração Anual

Page 77: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

77/142

3. Explicitação7 da política e periodicidade da rotação do auditor externo e do respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como indicação do órgão responsável pela avaliação do auditor externo e periodicidade com que essa avaliação é feita.

Não se aplica por não existir auditor externo, conforme referido no

ponto 1

4. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados pelo auditor externo para a entidade e/ou para entidades que com ela se encontrem em relação de domínio, bem como indicação dos procedimentos internos para efeitos de aprovação da contratação de tais serviços e indicação das razões para a sua contratação.

Não se aplica por não existir auditor externo, conforme referido no

ponto 1

5. Indicação do montante da remuneração anual paga pela entidade e/ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede8 e discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços, apresentada segundo o formato seguinte:

Não se aplica por não existir auditor externo, conforme referido no

ponto 1

Valor dos serviços de revisão de contas [€] [%]

Valor dos serviços de consultoria fiscal [€] [%]

Valor de outros serviços que não os das alíneas anteriores [€] [%]

Total pago pela entidade à SROC [€] 100%

Valor dos serviços de revisão de contas [€] [%]

Valor dos serviços de consultoria fiscal [€] [%]

Valor de outros serviços que não os das alíneas anteriores [€] [%]

Total pago pelas entidades do grupo à SROC [€] 100%

Remuneração paga à SROC (inclui contas individuais e consolidadas)

Por entidades que integrem o grupo (inclui contas individuais e consolidadas)

Nota: deverá indicar-se o valor dos honorários envolvidos recebidos pelos trabalhos e a percentagem sobre os

honorários totais faturados pela empresa à entidade/grupo.

VI. Organização Interna

A. Estatutos e Comunicações

1. Indicação das regras aplicáveis à alteração dos estatutos da entidade.

A alteração dos estatutos de empresas públicas é realizada através de decreto-

lei ou nos termos do Código das Sociedades Comerciais, consoante se trate de

entidade pública empresarial ou sociedade comercial, devendo os projetos de

7 Acompanhada de menção à legislação aplicável.

8 Para efeitos desta informação, o conceito de rede é o decorrente da alínea p) do artigo 2.º do Regime Jurídico da

Supervisão de Auditoria, aprovado pelo artigo 2.º da Lei n.º 148/2015, de 9 de setembro.

Page 78: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

78/142

alteração ser devidamente fundamentados e aprovados pelo titular da função

acionista, de acordo com o art.º 36 do Dec. Lei. 133/ 2013 de 3 de Outubro, ,

alterado pela Lei nº 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de

fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial.

2. Caraterização dos meios e política de comunicação de irregularidades ocorridas na entidade.

Conforme previsto no artigo 17.º-A do Anexo II do Decreto-Lei n.º 12/2015, os Hospitais E.P.

E. devem dispor de um sistema de controlo interno e de comunicação de irregularidades,

competindo ao Conselho de Administração assegurar a sua implementação e manutenção e ao

Auditor Interno a responsabilidade pela sua avaliação. Neste âmbito, foi aprovado pelo

Conselho de Administração a política de irregularidades do HGO E.P.E., EPE, que estabeleceu

os princípios, deveres e responsabilidades de todos os colaboradores do HGO E.P.E., no sentido

de prevenir e promover a comunicação de irregularidades em todos os níveis da organização e

prestadores externos.

3. Indicação das políticas antifraude adotadas e identificação de ferramentas existentes com vista à mitigação e prevenção de fraude organizacional.

No Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas,

que pretende sistematizar o sistema de gestão de riscos do Hospital Garcia de Orta, E.P.E.,

estão identificados os riscos relevantes, sendo, paralelamente, efetuada a respetiva avaliação,

assim como as medidas preventivas adotadas como resposta aos riscos estabelecidos,

nomeadamente nas áreas de Aprovisionamento, Recursos Humanos e Financeira.

Serviço de Gestão de Doentes

Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução

Alto Médio Baixo

Tratamento de procedimentos relacionados com cadáveres

Acesso indevido à Casa Mortuária

x

Medidas de restrição de acesso por pessoas estranhas ao serviço. Implementação e monitorização das medidas adotadas e publicadas em normas de procedimento gera . Colocação de câmaras de vigilancia

Concretizado. Monitorização a decorrer

Tratamento de procedimentos relacionados com cadáveres

Suborno de familiares e agentes para priorização do tratamento dos corpos x

Necessidade de criar procedimentos que identifique a ordem de entrada do cadáver na Morgue Implementação e monitorização de impresso - Medida já adoptada

Concretizado

Page 79: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

79/142

Tratamento de procedimentos relacionados com cadáveres

Suborno de agentes funerários para realização de funerais

x

Divulgação pública de escala mensal de agencias funerarias acreditadas para realização de funerais; instalação de camaras de vigilancia em pontos de restrição de acesso ao interior da cada mortuária para impedir a entrada de pessoas estranhas ao serviço

Concretizado

Gestão das necessidades de transporte de doentes

Realização de transportes indevidamente ou sem priorização adequada x

Validação clínica, confome legislação, da necessidade de utilização de transporte em ambulancia. Validação das requisições feita por administradores hospitalares

Concretizado

Espólios doentes entrados pelas urgencias

Desvio de valores entre a receção, validação e respectiva entrega

x

Na receção devem estar sempre dois elementos (Assistente operacional e um enfermeiro), para que ambos confirmem entrega do espólio. Registo informatico feito no momento e com ambos presentes., após assinatura dos dois. Existencia de camara de vigilancia juto ao cofre onde se guardam os espólios

Concretizado

Taxas Moderadoras No momento do ato médico não ser verificada a necessidade de pagamento e respetivos valores

x

É controlado pela taxa de cobrança executada. Entrega sempre nota de débito ao utente. Coordenador recebe diáriamente o volume de taxas cobradas pelos funcionários do atendimento de admissaõa à Urgência, que entregam no dia seguinte na tesouraria ficando guardadas num cofre.

Concretizado

Taxas Moderadoras A não entrega de recibos emitidos ao utente.

x

Apenas na urgencia poderá ocorrer a impossibilidade da sua entrega, pelo estado clínico do doente. Envio pelo correio até 10 dias após o episódio

Concretizado

Declaração de presença Declarações passadas para o proprio ou acompanhantes devidamente identificado e presencialmente

x

Só são emitidas se forem registadas na base de dados no ato de admissão do doente.

Concretizado

Entidade Financeira Responsável Não identificação correcta da EFR de acordo com a causa que o leva à urgência x

Os funcionários solicitam e retificam a EFR de cada episódio exceto se entrar diretamente na urgência (triagem de manchester vermelho) com possibilidade de retificar aposteriori

Concretizado

Isenções Registo correto das isenções

x

É realizada uma análise periódica por amostragem, bem como auditorias anuais à correção dos registos

Concretizado

Registo de Termos de Responsabilidade

Registo correto dos TR com identificação correta dos exames e entidade que realiza

x

Registo centralizado na Admissão de doentes e validação pelos AH numa lógica de segregação de funções.

Concretizado

Entrega da nota de alta A nota de alta deve ser entregue ao doente, colocada no processo do doente

x

Medidas de controle através da emissãso de duas vias. Verificação de falhas através de queries

Concretizado

Processos para codificação clínica

Nota de alta enviada para o gabinete de codificação clinica

x

Medidas de controle através da emissãso de duas vias. Verificação de falhas através de queries

Concretizado

Entrega de exames ao doente Os exames que os doentes são portadores para o internamento devem ser entregues no momento da alta.

x

Norma em elaboração pelo serviço Não concretizado

Page 80: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

80/142

Serviço de Gestão Financeira

Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução

Alto Médio Baixo

Emissão de Faturação ´-Execução de actos clinicos não facturados/facturados incorrectamente de SNS e outras EFR. -Encerramento de faturação de Contratos Programa em aberto

x Validação mensal dos atos prestados/episódios com base em listagens do SONHO, sendo reportados à Gestão de Doentes as situações anómalas para correção. O encerramento de Contratos de programa em aberto de anos anteriores depende da aceitação/validação da ACSS, ou seja, existe uma sequência de faturação e só após as diversas fases de validação (faturação por meses produção base) se pode passar às fases seguintes (ex: marginais, marginais adicionais, outras linhas de produção).

Concretizado

Cobrança de facturas de Clientes Facturas em dívida em vias de prescrição

x Identificação das facturas por cobrar por antiguidade e promoção da sua cobrança. Sempre que não seja possível efetuar a cobrança enviar para contencioso.

Concretizado

Cobrança de taxas moderadoras Taxas em via de prescrição x Cobrança das taxas moderadores, preferencialmente, no ato da prestação de serviços (Competencias estipuladas em normas e insistencia com ações de formação para correção dos registos dos dados dos utentes. Envio de notificações aos utentes das taxas em dívida.

Concretizado

Registo de Facturas de Fornecedores

Facturas não registadas x Registo das faturas em receção e conferência sempre e acompanhamento do tempo médio de validação pela conferência de faturas. Promover a integração automática das entradas de stock em armazém.

Concretizado. Integração automática ainda não concretizada.

Gestão de Tesouraria Gestão de tesouraria descontrolada ou inexistente

x Pagamentos regulares a fornecedores de acordo com o previsto no Orçamento mensal de Tesouraria.

Concretizado

Registo contabilistico dos fluxos monetários

Pagamentos e recebimentos efetuados incorrectamente

x Pagamentos por transferência e reconciliação bancária periódica. Pagamentos por cheque ou numerário apenas efetuados quando não é possível por transferência bancária.

Concretizado

Conferência dos Saldos de contas correntes de terceiros

contas correntes imprecisas x Analisar com regularidade as contas correntes dos fornecedores/clientes e promover a circularização de saldos. Conciliar os extractos dos fornecedores identificando os itens em aberto e articulação com o Serviço Gestão logística - setor de conferência de faturas promovendo a sua resolução.

Concretizado

Page 81: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

81/142

Gestão de Fundos de Maneio Desvio de Fundos x Fundos de maneio fixos autorizados pelo CA. Controlar a entrega de documentos válidos e a sua reposição pelo menos uma vez por ano (no final do ano). Reavaliação anual destas necessidades pelo CA.

Concretizado

Encerramento Mensal Contabilização dos documentos em meses encerrados

x Encerramento mensalno sistema informático. Cumprimento da norma da ACSS

Concretizado

Auditoria periódica do cadastro do Imobilizado

Cadastro desactualizado x Auditoria periódica a alguns serviços por forma a identificar divergências entre o cadastro e o imobilizado fisíco de cada serviço.

Concretizado

Transferências, abates e ofertas de bens

Não registados atempadamente x Aplicação do Manual de Procedimentos Concretizado em parte

Reporte de Informação para a Gestão

Modelo de reporte de informação insuficiente

x Emissão de relatórios periódicos e outros reportes para a tutela e CA.

Concretizado

Serviço de Gestão Hoteleira

Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução

Alto Médio Baixo

Recolha e pesagem da roupa suja produzida pelos serviços da área de prestação de cuidados;

Não ter conhecimento dos kg produzidos, logo não se ter controlo sobre a taxa de evasão.

x Através da Verificação diária quer das quantidades entregues, quer dos pesos em Kg - registado diáriamente. Atividade fundamental para contrlo.

Concretizado

Recepção, pesagem e armazenamento de roupa limpa;

Não ter conhecimento dos kg rececionados, pagos à empresa prestadora de serviços (lavandaria).

x Através da Verificação diária quer das quantidades entregues, quer dos pesos em Kg - registado diáriamente.

Concretizado

Acondicionamento de roupa limpa nos carros de reposição;

Risco associado às boas praticas de manusamento de roupa por parte inclusive do Controlo de Infecção

x Através da Verificação das quantidades a repor nos serviços - trabalho prévio de contagem - registado diáriamente.

Concretizado

Reposição de roupa limpa nos serviços do HGO E.P.E.;

Risco associado a não controlar as quantidades fornecidas a cada serviço, bem como à pratica essencial da prestação de cuidados.

x Através da Verificação das quantidades a repor nos serviços - registo em PDA das quantidades por tipologias repostas

Concretizado

Reparação de roupa deteriorada e confecção de algumas tipologias de acordo com as necessidades dos serviços e redução da pegada ecológica;

Risco de aumentar os custos com aquisição de roupa nova. Além de reclicarmos a roupa até ao limite do seu tempo de vida, esta actividade também permite saber a roupa em final de vida e que irá para abate.

x Registo - quer por tipo de recuperação quer por quantidade e tipologia de roupa

Concretizado

Elaboração da estatística mensal com imputação por centro de custos.

Risco associado não só à produção, como à propria facturação. Enganos poderão implicar erros na propria facturação, bem como, internamente no apuramento dos custos por centro de custo.

x Através dos registos diários são elaborados mapas de controlo e monitorização mensais, de forma a validar, quer a imputação dos Centros de Custos correctos, quer do valor a ser facturdao pela empresa prestadora de serviços

Concretizado

Controlo do fornecimento de Alimentação aos doentes do HGO E.P.E., por parte da Empresa prestadora do serviço, bem como da Higiene e Segurança Alimentar

Além de questões essencias de nutrição e recuperação do doente e segurança alimentar, se esta monitorização diária não for bem realizada, poderá existir em caso de engano consequências ao nível do fornecimento da alimentação e da faturação

x Monitorzação diária, quer por parte da Assistente Tecnica, quer por parte das dietistas do fornecimento. Solicitam-se as prescrições de dietas de forma controlada (só a doentes que estão internados) e em tempo real. Permite ainda a afetação direta por centros de custo (quer por serviço responsável quer por serviço fisico). Controlo da prescrição existente.

Concretizado

Page 82: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

82/142

Internamento - A Dietista, efetua a avaliação das necessidades nutricionais dos utentes, calcula e planifica o suporte nutricional a administrar por via oral ou entérica e monitoriza o suporte instituído. Aquando da alta hospitalar, efetua um ensino ao doente e sua família, de modo a seguir, em ambulatório, a terapêutica nutricional instituída durante o internamento.

Riscos relacionados com questões essenciais de nutrição e recuperação do doente, bem como de segurança alimentar.

x

Da responsabilidade da Coordenadora da Unidade de Dietética (UD) - o sistema Informática da Alimentação GHAF (Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia) permite extrair dados de observações e ensinos da responsabilidade da Coordenadora da Unidade de Dietética (UD) o GHAF permite extrair dados de observações e ensinos no internamento.

Concretizado

Consultas Externas realizadas pelo Serviço de Nutrição e Dietética. Efetua dois tipos de consultas: as consultas de nutrição e dietética, onde recebe pedidos de consultas de todas as especialidades do hospital e as multidisciplinares.

Riscos relacionados com questões essenciais de nutrição e recuperação do doente, bem como de segurança alimentar.

x

Da responsabilidade da Coordenadora Unidade de Dietética (UD) o GHAF permite extrair dados de observações e ensinos no internamento.

Concretizado

Higienização e Limpeza no HGO E.P.E.

Riscos Vários associados ao controlo de infecção, tempos de internamento, consumos, monitorizado em termos de horas e níveis de serviço também facturação.

x Através de registo biométrico, através de registos de actividades diária fora da actividade normal. A Iberlim também tem uma supervisora e duas encarregadas cuja função é controlar esta actividade. o internamento.

Concretizado

Serviço de Gestão Logística

Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução

Alto Médio Baixo

Realizar aquisições de empreitadas e obras públicas

Organização da função indefinida

x Necessidade de garantir independência funcional de quem manifesta necessidades, quem compra, quem autoriza a compra e a despesa, de quem recepciona. O controlo no SGL realiza-se ao nível da execução do processo aquisitivo. Já se encontram definidos todos os procedimentos que garantem esta independência funcional – Manual de procedimentos do Serviço de Aprovisionamento (S.A.)

Concretizado

Realizar aquisições de empreitadas e obras públicas

Organização da função indefinida e inexistência de níveis de controlo

x Necessidade de garantir independência funcional de quem manifesta a necessidade, quem autoriza a realização da empreitada e quem fiscaliza a mesma. Realização de procedimentos pré-contratuais.O controlo no SGL realiza-se ao nível da execução do processo aquisitivo. No HGO E.P.E. quem manifesta a necessidade são os serviços ou o SIE, quem autoriza a empreitada é o C.A. e quem fiscaliza a obra é uma entidade externa ou o SIE(no caso de administração directa). Será estabelecido um protocolo escrito entre o S.A. E o S.I.E., definindo estas orientações.

Concretizado

Page 83: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

83/142

Gestão de Compras e Gestão de Pagamentos

Inexistência de segregação de funções

x Necessidade de garantir a segregação de funções entre estas duas actividades – compra, conferência de facturas e pagamentos a fornecedores Estas funções já se encontram segregadas. O Serviço de Aprovisionamento assegura a compra através do sector de compras e a conferência de facturas através do sector de conferência de facturas -Manual de procedimentos do S.A. A actividade de Gestão de pagamento não é assegurada pelo SGL mas sim pelo Serviço de Gestão Financeira

Concretizado

Aquisição de bens, serviços e empreitadas

Júris comuns a todos os procedimentos de compra, ou pelo menos a grande parte deles

x Necessidade de definir a constituição de Júris, garantindo que não são comuns a todos os procedimentos, sem comprometer a análise técnica. Os júris são nomeados para cada procedimento, variando a sua composição em função do material a adquirir ou dos serviços a contratar

Concretizado

Aquisição de bens, serviços e empreitadas

Existência de conflitos de interesse de funcionários do HGO E.P.E. EPE com o mercado fornecedor

x Necessidade de garantir o controlo para efeitos de identificação de situações de conflito de interesses no âmbito das compras/mercado fornecedores/trabalhadores do HGO E.P.E. EPE No HGO E.P.E., esta declaração de interesse privado só é solicitada pelos RH no momento da contratação. O S.Aprov não toma conhecimento da existência destas declarações. Poderá ser estabelecido protocolo escrito entre o S.A. E o S. Recursos Humanos (S.R.H), em que se definirá a necessidade do envio de cópia destas declarações do S.R.H. ao S.A.

Concretizado

Operações de Recepção Recepção de bens pouco controlada

x Necessidade de garantir que quem recepciona os bens, verifica a sua conformidade, qualitativa e quantitativamente. Já existem normas de procedimento definidas para as operações de recepção e quem recepciona mercadoria não tem funções de comprador - Manual de Procedimentos do S.A. O SIE e os S.Financeiros participam na recepção dos equipamentos.

Concretizado

Gestão Económica de Stocks – Pedidos de reposição de bens

Gestão de stocks pouco controlada, com existências não controladas nos serviços do HGO E.P.E., E.P.E, originando desperdícios e encomendas em quantidades erradas.

x Necessidade de existência de procedimentos escritos sobre as funções inerentes à gestão de stocks. Controlo dos pedidos de compra e de reposição. Já existe definição em norma de procedimento, dos níveis de responsabilidade nos pedidos de reposição de material ao armazém, da compra desse material e da sua recepciona e distribuição - Manual de Procedimentos do S.Aprov.

Concretizado

Gestão de Compras Inexistência de funções definidas

x Necessidade de garantir a definição de funções de cada comprador, dirigente e chefias Já existem fichas de funções para cada sector e chefias. Manual de procedimentos do S.A.

Concretizado

Page 84: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

84/142

Gestão de Stocks Inexistência de funções definidas

x Necessidade de garantir a definição de funções de colaborador: operador de recepção, operador de picking , gestor de stocks e chefia de armazém, Já existem fichas de funções para cada sector e categoria profissional, Manual de procedimentos do S.G.L

Concretizado

Gestão económica e física dos Stocks

Existências não geridas, originando desperdício, obsolescência, caducidade entre outros.

x Necessidade de garantir a existência de um modelo de controlo de stocks que passe pela arrumação e redefinição de métodos de trabalho no armazém a modelos de reposição que garantam níveis mínimos de existências nos serviços e calendarizações de entrega de mercadorias o menos espaçadas possível. Já foi implementado o modelo de reposição por níveis e armazens avançados.

Concretizado

Funcionamento do Serviço de Gestão Logística

Violação do dever de sigilo profissional

x É necessário reforçar em reuniões de serviço e descrição de funções, o dever de sigilo a que os profissionais se encontram obrigados. Já existe previsto este dever, quer em termos legais, quer em termos de descrições de funções e é reforçado em reuniões de serviço. Dada a subjectividade deste risco, não é possível garantir o seu controlo - Manual de Acolhimento do funcionário do S.A.

Concretizado. Avaliação constante

Fornecimento adequado e controlado

Existência de encomendas por satisfazer após prazo contratato.

x É necessário controlar diariamente ou de forma dinâmica o cumprimento dos prazos de entrega dos fornecedores e reforçar o pedido de entrega urgente Já se encontra implementado o circuito de controlo, com monitorização dos prazos de entrega.

Concretizado

Fornecimento adequado e controlado

Violação dos princípios legais inerentes à Contratação Pública

x Já se encontra elaborado o Regulamento de aquisição de bens e serviços do HGO E.P.E. e demais procedimentos inerentes ao controlo e execução das contratações públicas. De referir que as contratações seguem o regime previsto no CCP.

Concretizado

Serviço de Gestão de Sistemas de Informação

Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução

Alto Médio Baixo

Page 85: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

85/142

Manutenção do Software aplicacional implementado (ex: Criação de utilizadores)

Acesso a informação restrita x Necessidade de implementação de metodologias de controlo de acessos lógicos aos diferentes sistemas. Necessidade de divulgação eficaz das regras de sigilo. Implementação de políticas, normas e procedimentos destinadas a regular os acessos a este tipo de informação.

Concretizado

Operação do Sistema (Apoio de helpdesk às aplicações transversais)

Alteração de dados nomeadamente do tipo "dados pessoais informatizados"

x Necessidade de implementação de metodologias de controlo de acessos lógicos aos diferentes sistemas. Implementação de políticas, normas e procedimentos destinadas a regular os acessos a este tipo de informação.

Concretizado

Segurança lógica da informação Ataques externos aos Sistemas de Informação e falta de backups

x Necessidade de implementação de medidas eficazes de controlo dos acessos efectuados aos diferentes sistemas. Necessidade de implementação de arquitectura de backups eficaz. Infra-estrutura de suporte protegida por sistemas de firewall. Sistema de backup's eficaz e abrangente

Concretizado

Segurança física da informação Acesso físico indevido aos Servidores aplicacionais

x Necessidade de implementação de metodologias de acesso condicionado aos diferentes sistemas. Implementação de barreiras que impeçam o acesso não autorizado aos locais de funcionamento dos servidores aplicacionais. Implementação de tecnologias de controlo de acessos através da leitura de dados biométricos.

Concretizado

Criação de Circuito de validação de aquisições sujeito à aprovação final do C. de Administração; Definição de características de equipamentos e software a adquirir

Aquisição tecnicamente incorrecta de equipamentos/software

x Necessidade de avaliar exaustivamente todas as condicionantes associadas à integração de componentes lógicos ou físicos na actual infra-estrutura de suporte aos sistemas de informação. Definição de regras assertivas de integração de sistemas de informação.

Concretizado

Disponibilidade dos Sistemas de Informação

Falha dos Sistemas x Necessidade de implementação de redundância total, relativamente à globalidade de componentes físicos do sistema de informação. Infra-estrutura de suporte protegida por componentes redundantes, garantindo em caso de falha: 1) a continuidade de exploração dos sistemas; 2) a imediata recolocação em funcionamento destes sistemas.

Concretizado

Serviço de Instalações e Equipamentos

Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução

Alto Médio Baixo

Garantir a boa performance de todas as instalações do hospital, garantindo as condições de habitabilidade e conforto necessários no sentido geral do termo com manifesta preocupação no conforto dos utentes e profissionais

Degradação das infraestruturas físicas

x Manutenções preventivas dentro do possível

Concretizado em parte

Page 86: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

86/142

Garantir a boa performance de todos os equipamentos do hospital de forma que os utentes possam ter, na optica dos equipamentos utilizados, a melhor assistência nos cuidados de saúde tendo em conta os critérios de qualidade implantados no hospital

Degradação e avarias constantes dos equipamentos

x Manutenções preventivas dentro do possível e análises das melhores soluções custo -benefício

Concretizado em parte

Avaliação tecnico /económica no sentido de se obter as melhores condições tendo em conta o orçamento de investimentos, nos casos de substituição de equipamentos por usura física,ou por inovação tecnológica

Necessidades extraordinárias de substituição de equipamentos

x Manutenções preventivas Concretizado em parte

Avaliação, projecto e construção ou alteração tecnica dos espaços do hospital por forma a manter os espaços renovados em termos de funcionalidade

Degradação de espaços x Projetar e avaliar antecipadamente Concretizado em parte

Serviço de Estudos, Análise, Planeamento e Controle de Gestão

Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução

Alto Médio Baixo

Apuramento e análise da informação relativa às varias linhas de produção

Desconhecimento da real produção do hospital

x Avaliação em equipa dos valores obtidos Concretizado

Reporte ACSS/ARS da informação da produção, até ao dia 8 de cada mês

Penalização financeira por falta de reporte no prazo

x Controlando o prazo de execução atempadamente, antecedendo a data referida.

Concretizado

Realização do relatorio analitico mensal no ambito da produção e execução económico-financeira

Penalização por falta de reporte no prazo

x Controlando o prazo de execução do relatório

Concretizado

Preparação e Monitorização do BSC de cada serviço e da execução das metas definidas para o ano

Paragem dos sistemas de informação bem como da integração de informação no BI. Falta de controlo de gestão, face a contratualização interna

x Contactos com o serviço de gestão da informação ou entidades responsáveis pela manutenção das aplicações

Concretizado

Analisar o Dashboard de indicadores acumulados de cada serviço

Paragem do sistema de informação BI, ou do email

x Contactos com o serviço de gestão da informação ou entidades responsáveis pela manutenção das aplicações

Concretizado

Monitorização e analise da execução do contrato programa

Falta de controlo de gestão, face ao contrato programa

x Avaliação dos principais desvios e reuniões com os serviços incumpridores

Concretizado

Resposta ao inquérito aos Hospitais do INE

Incumprimento do prazo de resposta

x Enviando a resposta no prazo solicitado Concretizado

Realização do relatório de acesso a cuidados de Saúde

Incumprimento do prazo de resposta

x Enviando a resposta no prazo solicitado Concretizado

Realização do Relatório e Contas Falha de informação sobre os principais serviços e atividades

x Iníco atempado da elaboração e pedido aos serviços relatórios de atividade

Concretizado

Coordenar e elaborar o Plano de desempenho com vista a preparação do contrato programa.

Desadequação dos valores pagos pela produção, risco de previsões desajustadas e longe da realidade

x Análise dos valores realizados no ano anterior, negociação com os serviços de objetivos e metas

Concretizado

Coordenar e elaborar o plano de atividade anual e trianual

Desadequação dos valores pagos pela produção, risco de previsões desajustadas e longe da realidade

x Análise dos valores realizados no ano anterior, negociação com os serviços de objetivos e metas

Concretizado

Page 87: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

87/142

Verificar o funcionamento do sistema de controlo de gestão (FT e BI)

Quebra no controlo de Gestão diário

x Contactos com o serviço de gestão da informação ou entidades responsáveis pela manutenção das aplicações

Concretizado

Verificação da integração dos dados em BI e no FT

incoerencia de dados face à data x Verificação de dados Concretizado

Serviço de Gestão de Recursos Humanos

Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução

Alto Médio Baixo

Processos de atracção / admissão / estágios / mobilidade

na sequência de processos de R&S admissão de pessoal com competências aquém do desejado

x implementar politica de R&S que contemple a realização de testes de avaliação que permitam avaliar o potencial e as competências dos candidatos estrutura organizacional e linhas de reporte

Concretizado

Processos de atracção / admissão / estágios / mobilidade

inexistência de autorização ministerial para processos de mobilidade do pessoal

x verificação de pressupostos (autorização entidades envolvidas) centralização desta atividade num recurso RH

Concretizado

Processos de atracção / admissão / estágios / mobilidade

incumprimento de prazos nos concursos do pessoal

x alertas de datas relativas às atividades RH e do Juri centralização desta atividade num único técnico de RH

Concretizado

Sistema Integrado de avaliação de desempenho

utilização no SAD de critérios de avaliação pouco objetivos que comportam uma elevada margem de discricionaridade ou que, reportando-se ao uso de conceitos indeterminados, possam permitir que a avaliação dos trabalhadores não seja executada em conformidade

x Definição de metodologias de harmonização dos critérios de avaliação dos trabalhadores, "a priori", na fase de negociação de objectivos e competências, procurando garantir o princípio da equidade na avaliação dos trabalhadores Revisão de objectivos pelos administradores de área.

Concretizado

Sistema Integrado de avaliação de desempenho

orçamentação indevida para o SAD

x Orçamentação pela quota máxima Envio de toda a infomação ao CA

Concretizado

Sistema Integrado de avaliação de desempenho

indisponibilidade económica para concretizar o SAD

x Garantir a monitorização semestral e efectuar previsão das necesssidades de formação Enviar alertas para os serviços

Concretizado

Gestão Estratégica consultoria inadequada em matéria de RH

x formação e desenvolvimento de competências alinhamento com o CA estrutura organizacional existente e reporte hierarquico associado atualização permanente de conhecimentos

Concretizado

Gestão Contratual não cumprimento de prazos na celebração, renovação e rescisão

x implementação de mecanismos de alerta de prazos com link para impresso de renovação de contrato controlo das respostas recebidas e pedidos enviados para o CA

Concretizado

Gestão de Tempos de Trabalho pagamento de salários indevidos, ausências não justificadas e não cumprimento das regras em vigor no processo de gestão de tempos

x implementar sw em ligação com salários, articulação com responsáveis segregação de funções na introdução de dados vs conferência

Concretizado

Page 88: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

88/142

Processamento salarial erros no processamento, pagamentos indevidos, admissão de pessoal não autorizado, descontos calculados incorretamente

x Formação e competências Concretizado

Processamento salarial processamento de salários indevidos

x conferência correta do processamento por colaborador garantir o cruzamento entre o total de abonos processados por transferência, cheques e valores negativos emitir listagem e verificar valores totais efectuar mensalmente antes do fecho do processamento a conferência numa base de segregação de funções

Concretizado

Indicadores de RH dados de cadastro incorrectamente inseridos

x rigoroso planeamento das necessidades / monitorização mensal por tipo de rubrica, grupo profissional e serviços / análise dos desvios e implementação de medidas correctivas emissão mensal de indicadores de despesa executada e respetiva previsão de execução

Concretizado

Gestão Documental erros no arquivo e na aplicação de gestão documental centralizada

x implementação de regras de arquivo cada pessoa que faz o registo do cadastro no sistema está identificada no sistema IT, adicionalmente, o próprio valida os documentos que trata

Concretizado

Elaboração e monitorização do orçamento

sub orçamentação e monitorização insuficiente

x rigorosa analise do histórico das despesas por rubrica e cumprimento das intruções periodicas emanadas pelo CA antecipação e explicação de desvios

Concretizado

B. Controlo interno e gestão de riscos9

1. Informação sobre a existência de um Sistema de Controlo Interno (SCI) compatível com a dimensão e complexidade da entidade, de modo a proteger os investimentos e os seus ativos (este deve abarcar todos os riscos relevantes para a entidade).

O HGO E.P.E. dispõe de vários mecanismos que, no seu conjunto, procuram assegurar a

construção de um sistema de gestão de riscos e controlo interno adequado aos riscos mais

evidentes da entidade designadamente:

- Serviço de Auditoria Interna

- Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, onde se integra os de

Corrupção e Infrações Conexas e respetivo Relatório Anual

- Conjunto de regulamentação organizado em função do Processo de

Acreditação pela CHKS

- Regulamento Interno

9 Querendo, a entidade poderá incluir síntese ou extrato(s) de Manual ou Código que satisfaça(m) o requerido. Tal formato de prestação da informação implica que o texto seja acompanhado das adequadas referências que permitam identificar as partes da síntese ou extrato(s) que satisfazem cada uma das alíneas.

Page 89: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

89/142

- Código de Ética e Regulamento da Comissão de Ética

- Política anti-fraude

- Equipa de Gestão de Risco Clínico

A instituição criou um Serviço de Auditoria Interna que materializa as necessidades de

monitorização periódica, face às solicitações do Conselho de Administração, Entidades de

Supervisão e Tutela. Tendo em conta a respetiva perceção de risco operacional, no quadro do

modelo de governação vigente e tendo em conta o quadro supra descrito, em 2015, a atividade

de monitorização periódica posicionou-se na avaliação do desempenho global ao nível da

fidedignidade dos registos, economia, eficiência e eficácia.

Tendo em conta a dimensão e recursos ao dispor do Serviço de Auditoria Interna a prevenção

e identificação da fraude realiza-se no decurso das atividades desenvolvidas por este Serviço,

tendo em conta não só as solicitações do Conselho de Administração (planeadas e/ou ad-hoc)

mas também caso o reporte de fraude seja recebido nos termos definidos na respetiva política.

2. Identificação de pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistema de gestão e controlo de risco que permita antecipar e minimizar os riscos inerentes à atividade desenvolvida.

Dando cumprimento ao estabelecido no Regulamento Interno do HGO E.P.E., E.P.E. foi criado

o Serviço de Auditoria Interna, a quem compete a avaliação dos processos de controlo interno

e de gestão de riscos, nos domínios operacional, financeiro, entre outros, contribuindo para o

aperfeiçoamento do modelo de gestão.

A equipa de Gestão de Riscos Clínicos é responsável pelos procedimentos da gestão do risco

clínico.

Responsável pelo Serviço de Auditoria Interna: Dr. Vítor Massena

Responsável pela equipa de Gestão de Risco Clínico Dra. Deolinda Matos

3. Em caso de existência de um plano estratégico e de política de risco da entidade, transcrição da definição de níveis de risco considerados aceitáveis e identificação das principais medidas adotadas.

No Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, que pretende sistematizar

o sistema de gestão de riscos do Hospital Garcia de Orta, E.P.E., estão identificados os riscos

relevantes, sendo, paralelamente, efetuada a respetiva avaliação por níveis de risco, assim

como as medidas preventivas adotadas como resposta aos riscos estabelecidos,

nomeadamente nas áreas de Gestão de Doentes, Serviço de Gestão Logística, Recursos

Humanos, Serviços de Informática e Serviço de Gestão Financeira.

Page 90: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

90/142

4. Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência hierárquica e/ou funcional face a outros órgãos ou comissões da entidade.

O Serviço de Auditoria Interna desenvolve a sua atividade de forma independente e reporta ao

Presidente do Conselho de Administração.

5. Indicação da existência de outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos.

Para além dos incumbentes referidos supra, existe um conjunto de Comissões nomeadas pelo

CA com objetivos e competências específicas no domínio da monitorização continua. Ver P.3

do Cap. II.

6. Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (económicos, financeiros, operacionais e jurídicos) a que a entidade se expõe no exercício da atividade.

No contexto atual, é possível identificar os principais tipos de risco:

Risco Estratégico

O risco estratégico refere-se ao risco de perdas por decisões e

objetivos estratégicos inadequados. No âmbito do plano estratégico

para o triénio o Conselho de Administração define um conjunto de

objetivos estratégicos e anualmente define um plano de ações que

partilha com as chefias intermédias e trimestralmente a todos os

colaboradores do hospital, com quem contratualiza os respetivos

objetivos e metas.

Risco Reputacional

O risco reputacional corresponde ao risco de perdas originadas pelo

declínio da imagem da instituição. A este respeito o HGO E.P.E.,

procede ao tratamento da informação institucional.

Foi elaborada e divulgada uma política de proteção de dados que

pretende sistematizar um conjunto de linhas gerais de apoio à

mitigação deste risco, que deverão ser complementadas por

indicações precisas, dentro das incumbências de cada Diretor e no

âmbito das suas competências específicas.

Risco Especifico da Prestação de Cuidados

O risco específico da prestação de cuidados corresponde ao risco de

perdas originadas pela falta de qualidade na prestação de cuidados

com um impacto negativo na segurança do doente.

Page 91: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

91/142

No HGO E.P.E. o risco específico da prestação de cuidados é objeto de

um processo de monitorização contínua no âmbito de um programa

internacional de acreditação CHKS que define um conjunto de boas

práticas a vários níveis da organização, bem como da equipa de

Gestão de Risco Clínico.

Risco Financeiro

Os riscos financeiros referem-se aos riscos subjacentes às variações

anuais, imprevisíveis dos preços unitários da produção, da quantificação

e da variabilidade, altamente dependente do financiamento através do

Contrato-Programa.

Imprevisibilidade das decisões centrais com impactos na variação dos

custos e nas despesas geradas durante o exercício económico.

Risco Operacional

O risco operacional refere-se ao risco associado a perdas que direta

ou indiretamente resulta da inadequação ou deficiência de processos

internos, de pessoas, de sistemas ou de eventos externos.

Aponta-se como exemplo a falta de verbas específicas para realizar

investimentos insuficientes para garantir a renovação do imobilizado

e com impactos na qualidade dos serviços prestados.

Apenas referir que, se inclui nesta categoria de risco os riscos

jurídicos, conhecidos de forma comum como de compliance.

As regras existentes atualmente colocam entraves à substituição de

pessoal, à gestão das carreiras, entraves à renovação de contratos e

contratação de novos recursos que necessitam de autorizações

superiores muito morosas o que causa perturbação à célere e correta

gestão de recursos humanos.

7. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos.

O processo de identificação avaliação, acompanhamento, controlo,

gestão e mitigação de riscos, realiza-se de forma estruturada, apenas,

ao nível do risco operacional nomeadamente no plano de gestão de

riscos de corrupção e infrações conexas, que internamente, conforme

Page 92: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

92/142

recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção é abordado

como um plano de riscos de gestão.

Em primeiro lugar o processo decorre da avaliação do risco de gestão,

onde são aferidas e discriminadas todas as atividades por serviço, a

sua probabilidade de ocorrência e impacto, de forma a determinar qual

a melhor metodologia de atuação, apontando-se seguidamente as

tarefas a desenvolver e os responsáveis pelo controlo interno de cada

serviço. Na fase seguinte são definidos os tipos de resposta ao risco

percetível e desenvolve-se um conjunto de atividades de forma à

reorientação da probabilidade do risco.

São depois estabelecidas e executadas políticas, manuais, normas e

procedimentos de forma a assegurar que as respostas ao risco são

efetuadas de forma efetiva. Todas estas atividades têm sempre

sistemas de informação e comunicação que permitem a existência de

informação necessária para executar, gerir e monitorizar os

processos.

Este processo deve ser monitorizado, avaliado e efetuadas alterações

sempre que necessárias, constituindo-se um processo dinâmico, de

acordo com as regras que certificam o hospital.

Salienta-se a forte aposta nas tecnologias de apoio à gestão e à

tomada de decisão dos profissionais e dos gestores do hospital com a

implementação há alguns anos de um sistema de Business

Inteligence, bem como uma ferramenta de Balanced Scorecard que

permite aos órgãos de gestão estruturar e relacionar toda a

informação produzida, permitindo ter uma visão mais objetiva do

desempenho da instituição, controlar a qualidade e a eficiência das

operações, controlar e reduzir os custos, apoiando o Sistema de

Controlo Interno.

8. Identificação dos principais elementos do SCI e de gestão de risco implementados na entidade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira.

Cabe ao Fiscal Único de acordo com o estipulado nos artigos 15º e 16º

dos estatutos dos hospitais e centros hospitalares EPE a

responsabilidade pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa

gestão financeira e patrimonial da instituição, competindo-lhe

especificamente verificar a regularidade dos registos contabilísticos e

Page 93: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

93/142

documentos que lhe servem de suporte, assim como dar parecer sobre

o relatório de gestão do exercício e certificar as contas.

Neste âmbito o Fiscal único realiza reuniões de acompanhamento

deste processo com os membros do CA e com o responsável pelo

Serviço de Gestão Financeira.

Todo o processo de divulgação de informação financeira é ainda

acompanhado e validado por várias entidades externas,

nomeadamente: ACSS, Tribunal de Contas, DGTF, entre outras.

C. Regulamentos e Códigos

1. Referência sumária aos regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos a que a entidade está legalmente obrigada, com apresentação dos aspetos mais relevantes e de maior importância. Indicação do sítio da entidade onde estes elementos se encontram disponíveis para consulta.

O HGO E.P.E. é uma entidade pública empresarial nos termos do artigo 18º do

Regime Jurídico de Gestão Hospitalar, anexo à Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro,

denominada Lei da Gestão Hospitalar, e do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de

Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e

ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto, evidenciando-se da sua

aplicação os poderes de superintendência e de tutela dele constante, a definição da sua

estrutura interna, recursos humanos e financeiros, in casu no que ao controlo respeita,

bem como as regras, estrutura e procedimentos atinentes aos órgãos de gestão,

máximos, intermédios e de apoio técnico.

O HGO E.P.E. rege-se, ainda, pelo Decreto-Lei nº 133/2013, de 03 de Outubro,

alterado pela Lei nº 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de

fevereiro, que estabelece os princípios e regras aplicáveis ao sector público empresarial,

incluindo as bases gerais do estatuto das empresas públicas, destacando-se os

princípios e regras aplicáveis à constituição, organização e governo das empresas

públicas, os princípios e regras aplicáveis ao exercício dos poderes inerentes à

titularidade de participações sociais ou a quaisquer participações em organizações que

integrem o sector público empresarial ou que a ele estejam submetidas nos termos da

lei e os princípios e regras aplicáveis à monitorização e ao controlo a que estão

submetidas as empresas públicas.

De determinar, ainda, a aplicação subsidiária do regime de gestor público, aprovado

pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, com as seguintes alterações:

Retificação n.º 2/2012, de 25 de Janeiro e Decreto-Lei nº8/2012, de 18 de Janeiro

e Decreto-Lei n.º 39/2016, de 28 de julho, evidenciou normas relativas ao exercício

Page 94: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

94/142

das funções de gestão, sua responsabilidade e regras de governação e

transparência.

O HGO E.P.E. rege-se, ainda, no que á especificidade do seu objeto social respeita,

pela demais e vasta legislação que determinam a aplicação das normas do Serviço

Nacional de Saúde (SNS) e demais legislação complementar.

O Regulamento interno aprovado pelo Conselho de Administração em 19 Março de

2015, resulta da aplicação remissiva da boa gestão empresarial, determinante da

existência de um regulamento interno, no âmbito do qual foram desenvolvidas as

previsões e estatuições que daquele resultam, nomeadamente pela normação

efetiva da estrutura e organização, quer gerais, quer específicas da prestação de

cuidados, bem como de outras que enquadram o HGO E.P.E., na sua identidade, no

âmbito das redes nacionais de prestação de cuidados de saúde.

http://www.hgo.pt/Hospital/InformacaoGestao/RegulamentoInterno.aspx

2. Referência à existência de um código de ética, com a data da última atualização, que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos. Indicação onde este se encontra disponível para consulta, assim como indicação da forma como é efetuada a sua divulgação junto dos seus colaboradores, clientes e fornecedores. Informação sobre as medidas vigentes tendo em vista garantir um tratamento equitativo junto dos seus clientes e fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores da entidade, ou outros credores que não fornecedores ou, de um modo geral, qualquer entidade que estabeleça alguma relação jurídica com a entidade (vide artigo 47.º do RJSPE).

A atuação do HGO E.P.E., enquanto Empresa que presta um serviço

público, guia-se, no desenvolvimento da sua atividade, bem como dos

seus colaboradores e pelos valores: de cultura de prestação de serviço

público; Colocação do doente/utente no centro do universo da

prestação dos cuidados de saúde; Observância de padrões de ética no

exercício da atividade hospitalar; Equidade no acesso e na prestação

dos cuidados de saúde; Promoção da organização; Cultura e promoção

da qualidade; Conservação do património e proteção do meio

ambiente e Eficiência na utilização dos recursos.

O Código de Conduta e Ética expressa o compromisso do hospital e

respetivos Órgãos Sociais em prosseguir a sua missão com

transparência, diálogo e ética. Mais do que um compromisso, o código

reflete a vontade de prosseguir um caminho de melhoria contínua de

uma Empresa que assume como princípios estruturantes da sua ação

a responsabilidade de agir com equidade e promover a humanização

Page 95: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

95/142

das prestações de saúde, com respeito pelos valores da Pessoa, de

defender a saúde, a melhoria da qualidade de vida e a prevenção da

doença, garantindo a segurança, eficácia e excelência na prestação de

cuidados, a transparência nas suas relações com o exterior e a

contribuição para um desenvolvimento sustentável, nas suas

vertentes ambientais, sociais, económicas e culturais, garantindo a

prestação dos cuidados de saúde.

O código de ética do HGO E.P.E. tem por objetivo enquadrar a missão,

os princípios e os valores do hospital num conjunto de referências e

linhas de orientação que deverão mobilizar os comportamentos e

atitudes de todos os colaboradores ao seu serviço nas suas atividades

de todos os dias. As referências e linhas de orientação do Código de

Ética deverão ser observadas por todos os trabalhadores do HGO

E.P.E. e colaboradores das entidades que prestem serviços ao

hospital, qualquer que seja a natureza jurídica da sua relação.

O Código de Ética foi aprovado pelo Conselho de Administração em

12.12.2013 e encontra-se disponível para consulta em:

http://www.hgo.pt/Hospital/InformacaoGestao/C%C3%B3digodeConduta%C3%89tica.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Etica.aspx

Relativamente aos profissionais, podemos referir que política de

equidade é visível pela distribuição por sexo, por grupo etário, por

presença de deficiência ou por nacionalidade.

Nos gráficos seguintes apresentam-se as distribuições considerando

as variáveis anteriormente referidas

78%

22%

Distribuição de colaboradores por sexo

Fem

Masc

50

2575

Distribuição de colaboradores com presença de deficiencia

SIM

Não

Page 96: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

96/142

3. Referência à existência do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC) para prevenir fraudes internas (cometida por um Colaborador ou Fornecedor de Serviços) e externas (cometida por Clientes ou Terceiros), assim como a identificação das ocorrências e as medidas tomadas para a sua mitigação. Indicação relativa ao cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor relativas à prevenção da corrupção e sobre a elaboração do Relatório Identificativo das Ocorrências, ou Risco de Ocorrências (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro). Indicação do local no sítio da entidade onde se encontra publicitado o respetivo Relatório Anual de Execução do PGRCIC (vide artigo 46.º do RJSPE).

Na sequência da recomendação n.º 1/2009, publicada na 2.ª Série do

Diário da República, n.º 140, de 22 de Julho de 2009, aprovada pelo

Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), em 1 de Julho 2009 sobre

“ Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas” o

Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta EPE (doravante

HGO E.P.E.) aprovou no dia 15/11/2013 a ultima versão do Plano de

Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (doravante

PPRCIC).

Esta recomendação, inserida no âmbito da atividade do Conselho

Prevenção da Corrupção (CPC), entidade criada pela Lei nº 54/2008,

de 4 de Setembro com natureza administrativa e independente, de

domínio nacional e a funcionar em parceria com o Tribunal de contas

no contexto da prevenção da corrupção e infrações conexas e refere

o seguinte: “Os órgãos máximos das entidades gestoras de dinheiros,

valores ou patrimónios públicos, seja qual for a sua natureza, devem,

no prazo de 90 dias, elaborar planos de gestão de riscos de corrupção

e infrações conexas, contendo, nomeadamente, os seguintes

elementos:

Identificação, relativamente a cada área ou departamento, dos riscos

de corrupção e infrações conexas;

Com base na referida identificação de riscos, indicação das medidas

adotadas que previnam a sua ocorrência (por ex., mecanismos de

controlo interno, segregação de funções, definição prévia de critérios

gerais e abstratos, designadamente na concessão de benefícios

públicos e no recurso a especialistas externos, nomeação de júris

diferenciados para cada concurso, programação de ações de formação

adequada, etc.);

Definição e identificação dos vários responsáveis envolvidos na gestão

do plano sob a direção do órgão dirigente máximo;

Page 97: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

97/142

Elaboração anual de um relatório sobre a execução do plano”.

Dando cumprimento à recomendação supra referida, foi elaborado o

relatório de execução do PPRCIC relativo ao ano económico de 2016

(http://www.hgo.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relat%C3%B3riode

Gest%C3%A3odeRiscosdeCorrup%C3%A7%C3%A3oeInfra.aspx)

. Neste relatório será descrito o trabalho efetuado neste domínio.

Tendo em conta o contexto descrito, e tendo também em conta o

quadro da crescente importância da identificação e controlo dos riscos

de corrupção e infrações conexas no sector empresarial de Estado,

particularmente no sector Hospitalar, no quadro das competências

deste E.P.E., será efetuada a revisão ao Plano de Riscos de Corrupção

e Infrações Conexas.

Refira-se a este respeito que no trabalho de atualização das matrizes

de risco para 2017 será pedido a todos os responsáveis dos Serviços,

a respetiva opinião relativamente a quais os riscos de corrupção e

infrações conexas transversais à atividade do Hospital Garcia de Orta,

E.P.E. mais significativos e que sugestões apresenta para reduzir e/ou

eliminar esses riscos.

Refira-se também que, tendo em conta o trabalho desenvolvido nos

últimos anos, existem ainda oportunidades de melhoria a este nível

não só na identificação dos riscos materialmente relevantes pelos

Diretores de Serviço, como também no desenvolvimento e

implementação de mecanismos de monitorização contínua, numa

base de requisitos mínimos, pelas respetivas áreas incumbentes, em

particular, as áreas devidamente dotadas de recursos humanos e

técnicos para o efeito.

D. Deveres especiais de informação

1. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de informação a que a entidade se encontra sujeita, nomeadamente os relativos ao reporte de informação económica e financeira (vide alíneas d) a i) do n.º1 do artigo 44.º do RJSPE), a saber:

Conforme previsto no artigo 44º do DL n.º 233/2005, alterado pelo DL 244/2012,

de 9 de Novembro, o HGO E.P.E. cumpre as obrigações de divulgação das

empresas públicas, prevendo-se em concreto, no n.º 1, a divulgação de:

a) Prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades, mesmo nos casos em que assumam organização de grupo;

Page 98: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

98/142

O HGO E.P.E. não prestou garantias ou assunção de dívidas ou passivos de outras

entidades

b) Grau de execução dos objetivos fixados, justificação dos desvios verificados e indicação de medidas de correção aplicadas ou a aplicar;

ARSLVT: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento (SICA)

SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira

ACSS: Serviços On-line – Unidade de Organização e Gestão Financeira (UOGF)

c) Planos de atividades e orçamento, anuais e plurianuais, incluindo os planos de investimento e as fontes de financiamento;

ARSLVT: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento (SICA)

SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira

d) Orçamento anual e plurianual;

ARSLVT: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento (SICA)

SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira

e) Documentos anuais de prestação de contas;

ARSLVT: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento (SICA)

SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira

ACSS: Serviços On-line – Unidade de Organização e Gestão Financeira (UOGF)

f) Relatórios trimestrais de execução orçamental acompanhados dos relatórios do órgão de fiscalização.

SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira

2. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de transparência a que a entidade se encontra sujeita, nomeadamente os relativos a informação a prestar anualmente ao titular da função acionista e ao público em geral sobre o modo como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumprimento dos seus objetivos, da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo (vide n.º 1 do artigo 45.º do RJSPE).

Esta informação consta dos relatórios analíticos trimestrais, nos documentos de

prestação de contas e do plano de atividades, divulgados através do site do HGO

E.P.E. A informação económica e financeira é ainda carregada na plataforma do

SIRIEF e do SICA mensalmente, permitindo desta forma o cumprimento dos deveres

de transparência a que a empresa se encontra sujeita.

Page 99: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

99/142

E. Sítio da Internet

1. Indicação do(s) endereço(s) utilizado(s)10 na divulgação dos seguintes elementos sobre a entidade (vide artigo 53.º do RJSPE):

a) Sede e demais elementos mencionados no artigo 171.º do CSC;

O endereço do sítio do Hospital Garcia de Orta é o seguinte: http://www.hgo.pt/

No sítio da Internet é identificada a sede e demais elementos mencionados no

artigo 171º do CSC.

http://www.HGO.pt/Hospital/Historia.aspx

b) Estatutos e regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões;

No sítio da Internet são identificados os estatutos e regulamentos de

funcionamento dos órgãos e comissões

http://www.HGO.pt/Hospital/PrincipiosBomGoverno.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/AleitamentoMaterno.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Antibioticos.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/AuditoriaClinica.aspx

http://www.hgo.pt/Portals/0/Documentos/REG-

Regulamento_Comissao_Auditoria_Clinica,v3.pdf

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/ControloInfecao.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Etica.aspx

http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/Regulamento_CES,v3.pdf

http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/Codigo%20de%20Etica.pdf

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/CódigodeCondutaÉtica.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/FarmaciaTerapeutica.aspx

http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/REG_Regulamento_Comissao_Farmacia_Ter

apeutica,v2.pdf

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/GestaoRiscoNaoClinico.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Humanizacao.aspx

http://www.hgo.pt/Portals/0/Documentos/REG_Regulamento_Comissao_Humanizacao,v

2.pdf

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/ProtecaoSegurancaRadiologica.aspx

http://www.HGO..pt/Servicos/Comissoes/Qualidade.aspx

http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/Regulamento%20CQSD,v2.pdf

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Reanimacao.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Transfusao.aspx

http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/REG-Regulamento_CT_v2.pdf

10 A informação deve incluir a indicação da “hiperligação” correspondente.

Page 100: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

100/142

c) Titulares dos órgãos sociais e outros órgãos estatutários e respetivos elementos curriculares, bem como as respetivas remunerações e outros benefícios;

No sítio da Internet são identificados os titulares dos órgãos sociais e outros órgãos estatutários http://www.HGO.pt/Hospital/OrgaosSociais.aspx http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/ModelodeGovernoMembrosdos%C3%93rg%C3%A3osSociais.aspx

d) Documentos de prestação de contas anuais11 e, caso aplicável, semestrais;

No sítio da Internet são identificados os documentos de prestação de contas anuais http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/RelatorioContas.aspx

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/DividasFornecedores.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/ApoioGestao/Financeiros.aspx

e) Obrigações de serviço público a que a entidade está sujeita e os termos contratuais da prestação de serviço público;

No sítio do Hospital existe informação sobre: Apresentação do Hospital, Visão

Missão e Valores, os Princípios de Bom Governo, os Órgãos Sociais, Estrutura

organizacional, Informação de Gestão, Gestão da qualidade, Legislação,

Voluntariado, entre outras informações relevantes, que podem ser consultadas

diretamente.

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/RelatorioContas.aspx

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/DividasFornecedores.aspx

http://www.HGO.pt/Servicos/ApoioGestao/Financeiros.aspx

http://www.HGO.pt/Hospital/Historia.aspx

f) Modelo de financiamento subjacente e apoios financeiros recebidos do Estado nos últimos três exercícios.

No sítio da Internet estão identificados os modelos de financiamento subjacentes

e financiamentos recebidos do Estado

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/RelatorioContas.aspx

Outros links

11 Conforme resulta do n.º 2 do artigo 70.º do CSC, devem estar acessíveis pelo menos durante cinco anos.

Page 101: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

101/142

Caracterização da Entidade http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Caracteri

zaçãodaEntidade.aspx

Ficha síntese da Entidade http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/FichaSínt

esedaEntidade.aspx

Estatutos http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Estatuto

s.aspx

Função Acionista e de Tutela http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/FunçãoA

cionistaedeTutela.aspx

Modelo de Governo / Membros dos

Órgãos Sociais

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Modelod

eGovernoMembrosdosÓrgãosSociais.aspx

Principios de Bom Governo http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Princípio

sdeBomGoverno.aspx

Código de Conduta Ética http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Códigod

eCondutaÉtica.aspx

Regulamento Interno http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Regulam

entoInterno.aspx

Regulamento de comunicação Interna

de Irregularidades

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Regulam

entodeComunicaçãoInternadeIrregulari.aspx

Contrato-Programa http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Contrato

Programa.aspx

Relatório e Contas http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatorio

Contas.aspx

Planos de Atividades http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Planosde

Atividades.aspx

Relatórios de Atividades http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatório

sdeAtividades.aspx

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção

e Infrações Conexas

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Planode

GestãodeRiscosdeCorrupçãoeInfrações.aspx

Relatório de Gestão de Riscos de

Corrupção e Infrações Conexas

http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatório

deGestãodeRiscosdeCorrupçãoeInfra.aspx

Relatório de Acesso http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatorio

AcessoCuidadosSaude.aspx

Page 102: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

102/142

Esforço Financeiro Público http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/EsforçoFi

nanceiroPúblico.aspx

Informação Financeira História e Atual http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Informaç

ãoFinanceiraHistóricaeAtual.aspx

Relatório de Gestão http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatório

deGestão.aspx

Orientações de Gestão http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Orientaç

õesdeGestão.aspx

Acordo Modificativo celebrado com

ARSLVT em 2016 – Contrato Programa

http://www.acss.min-saude.pt/wp-

content/uploads/2016/10/Acordo-Modificativo-do-

CP-HGO .pdf

F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral

1. Referência ao contrato celebrado com a entidade pública que tenha confiado à entidade a prestação de um serviço público ou de interesse geral, respeitante à remuneração dessa atividade (vide n.º 3 do artigo 48.º do RJSPE).

Encontram-se considerados no Contrato Programa 2016-2018 - adenda ao acordo

modificativo de 2016 celebrado entre o Ministério da Saúde e o HGO E.P.E. (Hospital

Garcia de Orta, EPE), que define as orientações e objetivos de gestão no âmbito da

prestação e cuidados de saúde, em termos de produção contratada, a respetiva

remuneração e os custos e incentivos institucionais atribuídos em função do

cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência económico-financeira.

Disponível em http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/10/Acordo-

Modificativo-do-CP-HGO.pdf

2. Exposição das propostas de contratualização da prestação de serviço público apresentadas ao titular da função acionista e ao membro do governo responsável pelo respetivo setor de atividade (vide n.ºs 1, 2 e 4 do artigo 48.º do RJSPE)12, das quais deverão constar os seguintes elementos:

Para além do exposto no ponto 1., a ACSS publicou, os Termos de referência para a

contratualização hospitalar no SNS- contrato programa 2016, que estabelece os

princípios orientadores do processo contratual a desenvolver pelos hospitais EPE, no

que respeita a atividades, objetivos e resultados a alcançar.

12 Caso não tenha contrato celebrado ou, tendo, caso haja apresentado novas propostas.

Page 103: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

103/142

http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/07/Contratualizacao-HH-

ULS-Termos-Referencia_VF.pdf

a) Associação de metas quantitativas a custos permanentemente auditáveis;

Remete-se para a resposta a alinea c) deste ponto.

b) Modelo de financiamento, prevendo penalizações em caso de incumprimento;

Remete-se para a resposta a alinea c) deste ponto.

c) Critérios de avaliação e revisão contratuais;

Para além do exposto no ponto 1., a ACSS publicou, os Termos de referência

para a contratualização hospitalar no SNS- contrato programa 2016, que

estabelece os princípios orientadores do processo contratual a desenvolver pelos

hospitais EPE, no que respeita a atividades, objetivos e resultados a alcançar.

d) Parâmetros destinados a garantir níveis adequados de satisfação dos utentes;

Neste âmbito importa referir o processo de Contratualização interna, onde

anualmente, através de negociação e assinatura de protocolos no final, as

Unidades intermédias de Gestão, onde se englobam os serviços clínicos,

estabelecem com o Conselho de Administração o Contrato-Programa anual que

fixa os objetivos e os meios necessários para os atingir e definem os mecanismos

de avaliação periódica.

Importa referir que este modelo refere-se à contratualização interna, a forma de

operacionalização da estratégia definida no contrato programa 2016, não tendo

havido lugar a qualquer nova proposta de contratualização de serviços públicos.

e) Compatibilidade com o esforço financeiro do Estado, tal como resulta das afetações de verbas constantes do Orçamento do Estado em cada exercício;

No que se refere a este ponto, são de destacar os resultados económico-

financeiros alcançados no último biénio, nomeadamente no que se refere ao

EBITDA positivo, bem como a outros indicadores.

f) Metodologias adotadas tendo em vista a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado e do grau de satisfação dos clientes ou dos utentes.

É realizada a monitorização mensal de indicadores definidos no acordo

modificativo (incentivos institucionais) que visam efetivamente a satisfação dos

clientes através da melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados. São

Page 104: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

104/142

monitorizados tempos de máximos de resposta garantida mensalmente, na área

de consultas e de espera cirúrgica. São realizados inquéritos de satisfação aos

utentes.

VII. Remunerações

A. Competência para a Determinação

1. Indicação quanto à competência para a determinação da remuneração dos órgãos sociais, dos membros da comissão executiva ou administrador delegado e dos dirigentes da entidade.

Remuneração dos membros dos órgãos sociais

De acordo com a resolução nº3/2013 de onde resulta a nomeação dos membros do

Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta E.P.E., sob proposta dos

membros do governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde e nos termos

do disposto nos artigos 6.º e 13.º dos estatutos constantes do anexo II do Decreto-

Lei.º 18/2017, de 10 de fevereiro – Regime Jurídico do Sector Público Empresarial,

a remuneração dos membros do Conselho de Administração obedece ao disposto no

n.º 5 da resolução do Conselho de Ministros nº18/2012 de 21 de fevereiro e à

classificação atribuída pela resolução do Conselho de Ministros n.º 36/2012 de 26

de março, alterada pela resolução do Conselho de Ministros n.º 97/2012 de 21 de

novembro.

Remuneração do fiscal único

A remuneração do Fiscal Único é aprovada por despacho conjunto dos Ministros das

Finanças e da tutela, publicado no Diário da República.

Remuneração dos membros da Comissão executiva

Não existe comissão executiva

Remuneração dos dirigentes

As remunerações são calculadas considerando a tabela e regras publicada no

estatuto do pessoal dirigente

Page 105: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

105/142

Remuneração dos membros dos órgãos sociais

[Assembleia Geral / Comissão de remunerações / Despacho / outra]

Remuneração dos membros da Comissão executiva

[Assembleia Geral / Comissão de remunerações / Despacho / outra]

Remuneração dos dirigentes [Assembleia Geral / Comissão de remunerações / Despacho / outra]

Nota: este mapa deverá ser completado e adaptado ao modelo de governo em vigor na entidade.

2. Identificação dos mecanismos13 adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses, atuais ou potenciais, entre os membros de órgãos ou comissões societárias e a entidade, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas (vide artigo 51.º do RJSPE)

Declaração dos membros do órgão de administração de que se abstêm de interferir

nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, conforme modelo em anexo.

Não foram utilizados cartões de crédito para despesas ao serviço da entidade, nem

foram efetuadas despesas que caiam no âmbito do conceito de despesas de

representação pessoal.

Quanto à prevenção da existência de conflitos de interesses entre os membros do

CA, qualquer despesa feita por um dos membros nunca pode ser aprovada pelo

próprio, mas antes por outro membro.

.

3. Evidenciação ou menção de que resulte inequívoco o cumprimento por parte dos membros do órgão de administração do que dispõe o artigo 51.º do RJSPE, isto é, de que se abstêm de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas

Nos termos do estabelecido no artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de

outubro, alterado pela Lei n.º 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º42/2016, de

28 de fevereiro, os membros do conselho de administração declararam que se

abstêm de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses,

designadamente na aprovação de despesas por si realizadas, conforme declarações

anexas ao presente relatório. Quanto à prevenção da existência de conflitos de

interesses entre os membros do CA, qualquer despesa feita por um dos membros

nunca pode ser aprovada pelo próprio, mas antes por outros membros.

B. Comissão de Fixação de Remunerações

Composição da comissão de fixação de remunerações, incluindo identificação das pessoas

singulares ou coletivas contratadas para lhe prestar apoio.

Não existe comissão de fixação de remunerações

13 Mecanismos diversos dos inerentes à evidenciação ou menção a que se refere o ponto 3, seguinte.

Page 106: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

106/142

C. Estrutura das Remunerações

1. Descrição da política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização.

A determinação dos vencimentos dos gestores públicos, no âmbito das Entidades

Públicas Empresariais no SNS, é efetuada nos termos e de acordo com o seguinte

enquadramento legal:

Estatuto do Gestor Público: Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, com as

seguintes alterações: Retificação n.º 2/2012, de 25 de Janeiro e Decreto-Lei

nº8/2012, de 18 de Janeiro e Decreto-Lei n.º 39/2016, de 28 de julho.

Resolução de Conselho de Ministros nº16/2012, de 14 de fevereiro (que aprovou

os critérios de determinação do vencimento dos gestores públicos).

Resolução de Conselho de Ministros nº18/2012, de 21 de Fevereiro (que aprovou

os critérios de determinação do vencimento dos gestores das entidades públicas

integradas no Serviço Nacional de Saúde).

Resolução de Conselho de Ministros nº 36/2012 de 26 de março (que aprovou

as classificações atribuídas nos termos das RCM nº 16/2012 e nº 18/2012).

Resolução do Conselho de Ministros nº 97/2012, de 21 de novembro (que alterou

o anexo a RCM nº 36/2012, na parte relativa à tutela sectorial do ministério da

saúde)

Resolução do Conselho de Ministros nº 45/2013, de 19 de Julho (que alterou o

anexo à RCM nº 36/2012 e 97/2012, na parte relativa à tutela sectorial do

ministério da saúde).

Lei nº12-A/2010, de 30 de junho, alterado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de

dezembro, lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro e Lei n.º 83-C/2013, de 31 de

dezembro (artigo 12º redução dos vencimentos dos gestores públicos e

equiparados em 5%).

Lei nº75/2014 de 12 de setembro (artigo 2º- redução remuneratória aplicável a

valor superior a 1500€ da remuneração mensal).

Lei nº82-B/2014 de 31 de dezembro (artigo 38º - proibição de valorizações

remuneratórias).

Page 107: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

107/142

artigo 38º da Lei nº 82-B/2014 de 31 de dezembro - proibição de valorizações

remuneratórias, mantido em vigor pela Lei do Orçamento de Estado para 2016,

aprovada pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março e Lei do Orçamento de Estado

para 2017, aprovada pela Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro.

2. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos objetivos dos membros do órgão de administração com os objetivos de longo prazo da entidade.

O Conselho de Administração, aufere a remuneração base 14 vezes por ano e

despesas de representação 12 vezes por ano.

O Fiscal único, aufere o equivalente a 22,5% da quantia correspondente ao

vencimento base mensal ilíquido, atribuído ao Presidente do Conselho de

Administração, 12 vezes por ano.

3. Referência, se aplicável, à existência de uma componente variável da remuneração, critérios de atribuição e informação sobre eventual impacto da avaliação de desempenho nesta componente.

Não existe, nem está prevista a atribuição de componente variável da

renumeração.

4. Explicitação do diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento.

Não existem diferimentos de pagamentos da componente variável, pela

inexistência de componente variável.

5. Caracterização dos parâmetros e fundamentos definidos no contrato de gestão para efeitos de atribuição de prémio.

Não existe, nem está prevista a atribuição de prémios de gestão.

6. Referência a regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores e data em que foram aprovados em assembleia geral, em termos individuais.

Não existem regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada

para os administradores.

Page 108: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

108/142

D. Divulgação das Remunerações

1. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de administração da entidade, proveniente da entidade, incluindo remuneração fixa e variável e, relativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, podendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já conste esta informação. A apresentar segundo os formatos seguintes:

Membro do CA (Nome)

EGP

Fixado Classificação

Remuneração mensal bruta (€)

Vencimento Mensal

Despesas representação

Joaquim Daniel Lopes Ferro S B 4.752,55 € 1.663,39 €

Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis S B 3.891,47 € 1.556,59 €

José António Completo Ferrão S B 3.891,47 € 1.556,59 €

Maria de Lourdes Caixaria Bastos S B 3.891,47 € 1.556,59 €

Ana Paula Breia dos Santos Neves S B 4.956,77 € 1.556,59 €

Odília Maria Taleigo Neves S B 3.891,47 € 1.556,59 €

Membro do CA (Nome)

Remuneração Anual - 2016 (€)

Fixa (1) Variável (2)

*** Valor Bruto (3)=(1)+(2)

Reduções Remuneratórias

(4)

Reversões Remuneratórias

(5)

Valor Bruto Final (6)=(3)-

(4)+(5)

Joaquim Daniel Lopes Ferro 82.171,60 € 0,00 € 82.171,60 € 12.325,74 € 9.815,37 € 79.661,23 €

Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis 56.889,17 € 0,00 € 56.889,17 € 5.688,92 € 4.363,37 € 55.563,62 €

José António Completo Ferrão 13.276,50 € 0,00 € 13.276,50 € 1.925,15 € 573,37 € 11.924,72 €

Maria de Lourdes Caixaria Bastos 69.501,66 € 0,12 € 69.501,78 € 6.819,55 € 4.769,39 € 67.451,62 €

Ana Paula Breia dos Santos Neves 83.670,17 € -0,30 € 83.669,87 € 8.610,63 € 5.858,75 € 80.917,99 €

Odília Maria Taleigo Neves 69.501,66 € 0,00 € 69.501,66 € 6.950,17 € 4.847,84 € 67.399,33 €

Nota: Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência pertencentes a nos anteriores

* Indicar os motivos subjacentes a este procedimento

** Incluir a remuneração + despesas de representação

*** Dra. Lourdes Bastos Baixa Clínica / Dra. Paula Breia Ensaios Clínicos referentes a anos anteriores

Valor/DiaMontante

pago anoIdentificar Encargo Anual

Identificar Valor

Joaquim Daniel Lopes Ferro 4,27 € 1.058,96 € CGA 8.766,31 € n.a. n.a. ADSE 2.144,36 €

Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis 4,27 € 849,73 € CGA 6.112,02 € n.a. n.a. ADSE 1.457,22 €

José António Completo Ferrão 4,27 € 192,15 € CGA 572,31 € n.a. n.a. ADSE 306,85 €

Maria de Lourdes Caixaria Bastos 4,27 € 1.020,53 € CGA 7.279,56 € n.a. n.a. ADSE 1.760,06 €

Ana Paula Breia dos Santos Neves 4,27 € 960,75 € CGA 9.174,62 € n.a. n.a. ADSE 2.241,42 €

Odília Maria Taleigo Neves 4,27 € 1.118,74 € CGA 7.413,94 € n.a. n.a. ADSE 1.760,03 €

Membro do CA

(Nome)

Regime Proteção SocialEncargo Anual

Seguro de Saúde

Encargo Anual

Seguro de vida

Outros

Sub. Refeição

Subsidio de refeição

Page 109: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

109/142

2. Indicação dos montantes pagos, por outras entidades em relação de domínio ou de grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio comum.

Não existem montantes pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de

grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio comum.

3. Indicação da remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e explanação dos motivos por que tais prémios e/ou participação nos lucros foram concedidos.

Não existe Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de

pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e/ou participação nos

lucros foram concedidos.

4. Referência a indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.

Não existem Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos

relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.

5. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de fiscalização da entidade, podendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já conste esta informação.

6. Indicação da remuneração no ano de referência dos membros da mesa da assembleia geral, podendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já conste esta informação.

Não aplicável pela inexistência de mesa da assembleia geral.

VIII. Transações com partes Relacionadas e Outras

1. Apresentação de mecanismos implementados pela entidade para efeitos de controlo de transações com partes relacionadas14 e indicação das transações que foram sujeitas a controlo no ano de referência.

As transações mais relevantes com entidades relacionadas decorrem do serviço

prestado aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com as regras

definidas no Contrato-Programa, sendo a prestação dos cuidados faturada à ACSS,

após aprovação prévia, por parte desta entidade, dos serviços a faturar.

14 Para efeitos do conceito de parte relacionada tenha-se em conta o que se encontra definido na NCRF 5 (Norma

contabilística e de relato financeiro 5. Divulgações de Partes Relacionadas), e também no n.º4 do artigo 63.º do CIRC (CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS).

Bruta Reduções (Lei OE) Bruta após

Reduções

Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda 14.257,68 712,88 13.544,80

Nome

Remuneração Anual

Page 110: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

110/142

Para além da ACSS, destacam-se também as seguintes entidades com quem o HGO

E.P.E. efetua transações relevantes, sempre no âmbito da prestação de cuidados

médicos previstos no seu objeto social: (i) subsistemas públicos ou privados; (ii)

seguradoras; (iii) utentes assistidos e (iv) independentes.

Os cuidados médicos e outros serviços prestados são efetuados de acordo com

tabelas de preços previamente aprovadas, às quais o HGO E.P.E. está sujeito, à

semelhança do que sucede com outras entidades públicas do sector da saúde

prestadoras de serviços idênticos.

2. Informação sobre outras transações:

a) Procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços;

A aquisição de bens e serviços faz-se de acordo com o Regulamento da

Contratação de Bens e Serviços do Hospital Garcia de Orta, E.P.E., que segue o

estipulado no código da contratação pública. Todas as despesas realizadas neste

âmbito no valor superior a 50.000€ são autorizadas pelo Conselho de

Administração. As despesas referentes a investimentos de valor superior a

100.000€, são submetidas a autorização prévia da ARS, assim como a

autorização prévia através do SIGEF em cumprimento dos despachos 32/2016;

45/2016 e 143/2016.

b) Identificação das transações que não tenham ocorrido em condições de mercado;

Não temos transações nestas circunstâncias.

c) Lista de fornecedores com transações com a entidade que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (no caso de ultrapassar 1 milhão de euros).

IX. Análise de sustentabilidade da entidade nos domínios económico, social e ambiental

Caracterização dos elementos seguidamente explicitados, podendo ser feita remissão para ponto

do relatório onde já conste esta informação15:

15 Querendo, a entidade poderá incluir síntese ou extrato(s) do seu Relatório de Sustentabilidade que satisfaça(m) o

requerido. Tal formato de prestação da informação, implica que o texto seja acompanhado das adequadas referências que permitam identificar as partes da síntese ou extrato(s) que satisfazem cada uma das alíneas.

Rubrica Fornecedor Valor

Electricidade   EDP COMERCIAL - COMERC. DE ENERGIA, SA  1.382.380,89

Conservação por Contratos  EFAGO - MANUTENÇAO HOSPITALAR, ACE  1.414.497,72

Alimentacao   GERTAL, S.A.  1.810.250,50

Limpeza, higiene e conforto   IBERLIM  2.135.768,46

Page 111: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

111/142

1. Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fixadas.

Esta informação consta da alínea b) do ponto nº 2 deste relatório.

2. Políticas prosseguidas com vista a garantir a eficiência económica, financeira, social e ambiental e a salvaguardar normas de qualidade.

Sustentabilidade económica

As políticas e linhas de ação decorrentes da estratégia definida e grau de

cumprimento das metas fixadas encontram-se descritas no ponto 2 do capítulo II.

O Hospital tem apostado na melhoria dos resultados para o doente e a qualidade de cuidados,

procurando ajustar estes resultados, garantindo também a racionalidade na utilização de

recursos e o equilíbrio financeiro, através da melhoria da contratualização externa e interna.

O HGO E.P.E. tem vindo a adotar políticas no sentido de garantir a melhoria da qualidade de

decisão e das praticas clínicas, com vista a maior eficácia e maior eficiência económica e

financeira, O Conselho de Administração tem apostado ainda num ajustamento de pessoal nas

diversas áreas clínicas, atendendo às necessidades dos serviços dotando-os também de

sistemas de informação robustos de suporte à atividade, e promovendo a formação e treino

dos profissionais, pela melhoria da organização e dos recursos.

De forma a assegurar continuidade de cuidados aos doentes temos desenvolvido esforços de

melhoria de articulação com outros serviços de saúde, assim como com entidades sociais para

evitar o protelamento de altas.

Procuramos dar resposta em tempo oportuno aos doentes, dentro dos tempos clinicamente

recomendados, implementando medidas destinadas à melhor gestão do internamento e da

utilização das urgências, bem como a promoção do ambulatório, nomeadamente através do

projeto da hospitalização domiciliária iniciado em 2015.

Apostámos ainda na continuação das medidas que levaram à reacreditação do HGO, E.P.E., em

2016, através da auditoria externa efetuada por uma equipa de auditores internacionais e com

vasta experiência de melhoria contínua da qualidade na prestação de cuidados de saúde do

Caspe Healthcare Knowledge System (CHKS), para renovação da sua Acreditação. Lembramos

que até esta data o HGO finalizou o seu 2º ciclo de acreditação internacional Serviço de

Acreditação em Saúde líder no Reino Unido e organismo reconhecido pelo ISQUA, para o efeito.

No âmbito da Certificação, o HGO tem um conjunto de Serviços certificados pelas normas ISO

9001 e 13485, por várias entidades, APCER, SGS e CHKS. Em 2016 foram renovadas/mantidas

as certificações, nomeadamente no Serviço de Medicina Transfusional, Serviço de Esterilização

Centralizada, Serviço de Gestão Logística, Serviço de Bloco Operatório Centralizado, Serviço

Page 112: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

112/142

de Patologia Clinica, Serviço de Anatomia Patológica e o Centro de Infertilidade Reprodução

Medicamente Assistida, do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia.

O HGO tem apostado nos últimos anos num novo paradigma no HGO, E.P.E. originados pelo

crescimento da atividade assistencial e o controlo dos custos, reduzindo a despesa sem

prejudicar a qualidade e a segurança dos doentes e dos profissionais.

Este facto pode ser constatado pelos resultados económico-financeiros alcançados patentes na

evolução do Custos e Proveitos e a sua comparação com o Orçamento, assim como alguns

indicadores de Desempenho Económico-financeiro referentes a 2016.

.

Page 113: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

113/142

Síntese de Indicadores Económicos Agregados

Rubricas CP 2016 Realizado 2016 Δ % Hom. Δ% 2015/CP

61 - Consumos 49.935.050 49.579.064 12,6% -0,7%

Produtos farmacêuticos 34.720.119 33.760.267 8,6% -2,8%

Outros CMVMC 15.214.931 15.818.797 22,1% 4,0%

62 - FSE 22.125.927 21.414.188 4,1% -3,2%

Subcontratos 4.760.907 4.512.943 -15,1% -5,2%

FSE 17.365.020 16.901.245 10,8% -2,7%

63 - Transferencias Correntes Concedidas

64 - Custos com Pessoal 72.896.214 74.919.072 12,6% 2,8%

Remunerações base 41.199.268 41.185.898 10,6% 0,0%

Suplementos de remunerações 9.784.465 11.477.439 23,8% 17,3%

Subsídios de férias e natal 7.102.078 7.169.078 7,8% 0,9%

Outros CcPessoal 14.810.403 15.086.656 12,5% 1,9%

65 - Outros Custos e Perdas Operacionais 50.000 31.420 -32,7% -37,2%

66 - Amortizações do Ex ercício 2.694.000 2.432.346 -24,0% -9,7%

67 - Prov isões do Ex ercício 1.300.000 1.357.238 4,4%

Custos Operacionais 149.001.191 149.733.328 10,9% 0,5%

68 - Custos e Perdas Financeiros 35.000 15.489 -53,4% -55,7%

69 - Custos e Perdas Ex traordinários 2.250.000 2.602.127 -22,9% 15,7%

Total Custos 151.286.191 152.350.943 10,1% 0,7%

71 - Vendas e Prestações de Serv iços 140.087.530 141.383.895 9,3% 0,9%

72 - Impostos

73 - Prov eitos Suplementares 1.000.000 817.372 -16,1% -18,3%

74 - Transferências e Subsidios Correntes 72.705

75 - Trabalhos para a Própria Entidade

76 - Outros Prov eitos e Ganhos Operacionais 3.920.000 4.561.486 155,4% 16,4%

Proveitos Operacionais 145.007.530 146.835.459 11,1% 1,3%

78 - Prov eitos e Ganhos Financeiros 275.000 27.705 -80,7% -89,9%

79 - Prov eitos e Ganhos Ex traordinários 2.450.000 1.917.315 -45,7% -21,7%

Total Proveitos 147.732.530 148.780.478 9,6% 0,7%

Resultados Operacionais -3.993.661 -2.897.869 -0,1% -27,4%

Resultado Líquido (RAI) -3.553.661 -3.570.464 -35,7% 0,5%

EBITDA 339 891.715 2,8% 263276,8%

Orçamento de Compras 51.381.045 49.870.846 10,3% -2,9%

Page 114: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

114/142

3. Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial:

a) Definição de uma política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e dos termos do serviço público prestado, designadamente no âmbito da proteção dos consumidores (vide artigo 49.º do RJSPE);

Na vertente externa, isto é relativamente a doentes e outros clientes,

continuaremos a garantir a confidencialidade e segurança da informação e

respeito integral normas e regras vigentes na saúde. Continuaremos a

INDICADORES AGREGADOS Realizado 2015 Realizado 2016Δ % Hom.

15/16

RESULTADOS

Resultado operacional -3.220.225,97 -2.897.868,93

EBITDA 837.100,47 891.714,76 -6%

Resultado Líquido (RAI) -2.648.855,90 -3.570.464,32 -26%

INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL

Prov eitos Operacionais 140.167.605,90 146.835.458,70 -5%

Prov eitos Contrato programa 126.593.341,34 134.023.551,32 -6%

Proveitos extra Contrato Programa 13.574.264,56 12.811.907,38 6%

% Proveitos extra ContratoPrograma/Total Proveitos Operac. 0,10 0,09 11%

Tax as Moderadoras 2.686.324,45 2.219.241,60 21%

Resultados Operac/Prov eitos Operacionais -0,02 -0,02

Custos Operacionais 143.387.831,87 143.387.831,87

Custos com o Pessoal 70.199.047,37 74.919.072,05 -6%

FSE 20.806.908,68 21.414.187,62 -3%

Custos ajustados c/ Pessoal (Hon+STRH) 73.429.656,03 78.607.830,74 -7%

Custos Horas Ex tra 3.766.120,99 3.764.217,68 0%

% Custos HE+Suplem + Honor + STRH/ #64 0,16 0,17 -10%

Amortizações, prov isões e ajustamentos 2.693.413,28 2.432.345,67 11%

Outros Custos Operacionais 89.499,88 31.420,14 185%

Número médio de trabalhadores 2.481,00 2.526,00 -2%

Prazo médio de pag. a fornecedores 179,00 146,00 23%

Custos c. Pessoal / Nº médio trabalhadores 28.294,66 29.659,17

EBITDA / Nº médio de trabalhadores 337,40 353,01

EBITDA / Prov eitos de ex ploração 0,01 0,01

Custos Operacionais / EBITDA 2,20 1,77

Custos Pessoal / EBITDA 83,86 84,02

FSE / EBITDA 24,86 24,01

Custos Operacionais / Prov eitos de ex ploração 0,99 0,99

EBITDA / Capital Inv estido 0,00630 0,00671

SÍNTESE DO DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

Page 115: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

115/142

desenvolver a gestão de riscos, clínicos e não clínicos, através do Serviço da

Qualidade e dos gestores de risco, de modo a garantir a segurança e a qualidade

da resposta do hospital e a diminuição dos riscos para os doentes, profissionais

e população.

Na vertente interna, isto é, relativamente ao meio hospitalar, continuaremos a

apostar na adequação das necessidades pessoais e familiares dos utentes com a

situação de doença, aspetos a serem tidos em conta no tratamento e no regresso

ao domicílio, visando igualmente promover e facilitar o contacto dos doentes e

famílias com as instituições da comunidade adequadas, com o objetivo de

resolver e ultrapassar as disfunções que possam dificultar o tratamento e

reabilitação/cura com vista à reintegração social das pessoas no pós alta

hospitalar.

Procuraremos continuar a melhoria da produtividade e das condições de trabalho

dos profissionais, através da melhor gestão de recursos humanos, da formação

e desenvolvimento, da medição da satisfação, da melhoria de práticas e

procedimentos para maior segurança e qualidade.

b) Definição de políticas adotadas para a promoção da proteção ambiental e do respeito por princípios de legalidade e ética empresarial, assim como as regras implementadas tendo em vista o desenvolvimento sustentável (vide artigo 49.º do RJSPE);

O HGO E.P.E. mantém uma permanente responsabilidade ambiental, estando

apostado no desenvolvimento de estratégias que promovem a utilização racional

dos meios, de modo a evitar desperdícios e danos ambientais.

Existe um conjunto de iniciativas que visam promover a proteção do meio

ambiente, através, nomeadamente, da formação aos funcionários, desde logo

através da reavaliação e segregação dos resíduos hospitalares, na diminuição da

sua quantidade, na segregação e garantia de destruição em entidades

certificadas.

Durante o ano de 2016 foram levadas a cabo diversas iniciativas no âmbito da

sustentabilidade ambiental:

- Racionalização de consumos energéticos e de água;

- Redução da pegada de carbono.

- Avaliação contínua dos custos de energia, nomeadamente no controlo pela

inexistência de energia elétrica reativa.

- Avaliação dos consumos de água e eliminação de perdas na rede.

- Avaliação da auditoria energética com o fim de obter a certificação energética.

Page 116: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

116/142

- Avaliação dos novos equipamentos tendo em conta critérios de consumo

energético.

- Implementação de boas práticas nas diferentes atividades.

- Nomeação de um GLE (Gestor Local de Energia).

Salienta-se ainda ações de formação levadas a cabo relativas a ações de

sensibilização para a correta gestão de resíduos, entre outras.

c) Adoção de planos de igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar discriminações e a permitir a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional (vide n.º 2 do artigo 50.º do RJSPE);

No que respeita à política de igualdade o HGO, E.P.E. cumpre a al. h do art.º 9º

da Constituição, enquanto entidade empregadora promove uma política de

igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego, na

progressão profissional e ao nível remuneratório, providenciando no sentido de

evitar toda e qualquer forma de discriminação.

Esta política é bem visível na taxa de feminilidade do HGO que corresponde a

78% do total dos efetivos. A representação do género feminino no Conselho de

Administração é de 60% e nos restantes grupos de gestão e chefia do hospital a

mesma taxa corresponde a cerca de 55%. Reforça-se ainda a inexistência de

discriminações remuneratórias entre géneros.

No entanto, ainda não adotámos planos de igualdade, pelo que não existem

medidas específicas no que respeita à implementação de um plano de igualdade

de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, de acordo com o

espírito previsto no Decreto enquadrador.

d) Referência a medidas concretas no que respeita ao Princípio da Igualdade do Género, conforme estabelecido no n.º 1 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 19/2012, de 23 de fevereiro;

Aplica-se a justificação dada na alínea anterior.

e) Identificação das políticas de recursos humanos definidas pela entidade, as quais devem ser orientadas para a valorização do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade, tratando com respeito e integridade os seus trabalhadores e contribuindo ativamente para a sua valorização profissional (vide n.º 1 do artigo 50.º do RJSPE)

Identificam-se seguidamente algumas políticas desenvolvidas no âmbito dos recursos humanos orientadas para a valorização, motivação e estímulo dos profissionais.

Clube HGO E.P.E.

Page 117: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

117/142

Tem como missão proporcionar um conjunto de vantagens, benefícios, descontos

exclusivos e poupanças aos profissionais do hospital e das suas famílias, através da

concretização de um conjunto de protocolos com empresas que apresentam serviços e

produtos a um custo inferior ao disponibilizado ao mercado em geral.

Apoio Centro Comunitário - Regaço Materno

Page 118: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

118/142

Email de felicitação pelo aniversário dos colaboradores

Este Centro Comunitário acolhe presentemente 12 meninos e meninas com idades até aos 12 anos, a tempo inteiro e

precisa de uma máquina para lavar a roupa destas crianças.

Nós poderíamos ajudar a resolver este problema oferecendo-lhes uma máquina.

Para que tal aconteça propomos que contribua pelo valor mínimo de 50 cêntimos, através de:

Por Transferência Bancária:

0023.0000.45444731346.94

Por Pagamento de Serviço:

Entidade: 20394 Referência: 022 128 130 Montante: (montante var)

Por Depósito Bancário:

Depósito no Millennium BCP na conta 45444731346, com referência de depósito.

Entrega em valor junto dos RH:

Para o efeito a sua contribuição será identificada pelo nome e valor.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________

O Centro de Acolhimento Temporário (CAT) Regaço Materno é uma resposta social destinada ao acolhimento urgente e trans i tório de

crianças/jovens em situação de perigo eminente (negligência, maus tratos, abandono, abusos sexuais, violência doméstica, exposição a modelos desviantes), estando

preparado para o acolhimento de doze crianças, com uma unidade de emergência, abrangendo a faixa etária dos 0 aos 12 anos, de ambos os sexos . Es ta resposta é

uma das medidas de promoção e proteção previstas na Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro, Lei de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, visando afastar

os menores do perigo, colocando-os ao cuidado de serviços especializados, com técnicos adequados. O acolhimento deverá ter uma duração não superior a seis

meses, de forma a garantir às crianças/jove ns os cuidados adequados às suas necessidades e proporcionar-lhes condições que permitam a sua educação, bem-estar e

desenvolvimento integra l .

Page 119: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

119/142

Aniversário de Trabalho no HGO E.P.E.

Prémio Garcia de Orta

f) Informação sobre a política de responsabilidade económica, com referência aos moldes em que foi salvaguardada a competitividade da entidade, designadamente pela via de investigação, inovação, desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo (vide n.º 1 do artigo 45.º do RJSPE). Referência ao plano de ação para o futuro e a medidas de criação de valor para o acionista (aumento da produtividade, orientação para o cliente, redução da exposição a riscos decorrentes dos impactes ambientais, económicos e sociais das atividades, etc.).

Relativamente à investigação e inovação tecnológica, de 2011 a 2016 o HGO, E.P.E

tem vindo a apostar no desenvolvimento e aprovação de um número cada vez

maior de ensaios clínicos, estudos e trabalhos de investigação, refletido no quadro

seguinte:

Page 120: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

120/142

Ano Ensaios Clínicos e Estudos Observacionais Novos

Ensaios Clínicos e

Estudos Observacionais Activos (cumulativo)*

Trabalhos de Investigação / Académicos (…)

TOTAL

2011 13 2 63 76

2012 19 21 68 87

2013 39 60 48 87

2014 33 93 51 84

2015 51 144 51 102

2016 27 171 35 62

Page 121: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

121/142

Salienta-se a forte aposta nas tecnologias de apoio à gestão e à tomada de decisão dos

profissionais e dos gestores do hospital com a implementação há alguns anos de um sistema

de Business Inteligence, bem como uma ferramenta de Balanced Scorecard que permite aos

órgãos de gestão estruturar e relacionar toda a informação produzida, permitindo ter uma visão

mais objetiva do desempenho da instituição, controlar a qualidade e a eficiência das operações,

controlar e reduzir os custos, apoiando o Sistema de Controlo Interno.

Durante o ano de 2016, procurou-se salvaguardar a competitividade da entidade, dando

continuidade ao desenvolvimento das tecnologias de informação da entidade. Foi dado um

enfoque importante à integração entre os diversos sistemas e soluções aplicacionais, através

da implementação de plataformas de interoperabilidade, permitindo assim garantir uma maior

disponibilidade da informação, conduzindo esta a uma otimização dos processos de

atendimento.

Ao nível das infraestruturas de suporte, para além do reforço das componentes de rede local

(incluindo wireless), foi concluído o projeto de tecnologias de virtualização dos servidores.

Avançou-se ainda mais com o projeto de transformação do posto de trabalho, substituindo a

maior parte dos tradicionais PC’s por desktops virtuais (VDI), assegurando estes últimos uma

maior estabilidade de funcionamento, uma maior capacidade de adequação e um consumo

energético várias vezes inferior ao dos PC’s.

Também durante o ano de 2015, foram iniciados diversos projetos de informatização

transversais a toda a instituição, tais como, a implementação de uma solução de WhiteBoard,

que permitiu a substituição por painéis tácteis de todos os quadros brancos, existentes e desde

sempre utilizados nas salas de trabalho de enfermagem.

X. Avaliação do Governo Societário

1. Verificação do cumprimento das recomendações recebidas16 relativamente à estrutura e prática de governo societário (vide artigo 54.º do RJSPE), através da identificação das medidas tomadas no âmbito dessas orientações. Para cada recomendação17 deverá ser incluída:

a) Informação que permita aferir o cumprimento da recomendação ou remissão para o ponto do relatório onde a questão é desenvolvida (capítulo, subcapítulo, secção e página);

O presente Relatório tem como objetivo informar sobre o cumprimento dos

Princípios de Governo Societário pelo HGO de acordo com o disposto no artigo

54º do RJSPE.

16 Reporta-se também às recomendações que possam ter sido veiculadas a coberto de relatórios de análise da UTAM incidindo sobre Relatório de Governo Societário do exercício anterior.

17 A informação poderá ser apresentada sob a forma de tabela com um mínimo de quatro colunas: “Referência”; “Recomendação”; “Aferição do Cumprimento”; e “Justificação e mecanismos alternativos”.

Page 122: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

122/142

A avaliação do governo societário de acordo com os princípios atrás referidos é

feita pela avaliação da adequação da estrutura e prática do governo societário,

assim:

A estrutura do governo societário do HGO está de acordo com o definido na

Secção IV do capítulo I nos artigos 30º a 33º do Decreto-Lei nº 133/2013,

alterado pela Lei nº 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de

fevereiro.

No que se refere às Práticas de Bom Governo o HGO cumpre na generalidade o

previsto na Secção II do Capítulo II do Decreto-Lei nº 133/2013 de 3 de outubro.

Foram consideradas e corrigidas todas as recomendações e relatórios de análise

recebidos da UTAM com os números: 194/2015, 216/2015, 23/2016, 132/2016,

211/2016, 265/2016, 311/2016 e 177/2017.

b) Em caso de não cumprimento ou cumprimento parcial, justificação para essa ocorrência e identificação de eventual mecanismo alternativo adotado pela entidade para efeitos de prossecução do mesmo objetivo da recomendação.

A avaliação do governo societário de acordo com os princípios atrás referidos é

feita pela avaliação da adequação da estrutura e prática do governo societário,

assim:

A estrutura do governo societário do HGO está de acordo com o definido na

Secção IV do capítulo I nos artigos 30º a 33º do Decreto-Lei nº 133/2013.

No que se refere às Práticas de Bom Governo o HGO cumpre na generalidade o

previsto na Secção II do Capítulo II do Decreto-Lei nº 133/2013 de 3 de outubro.

Foram consideradas e corrigidas todas as recomendações e relatórios de análise

recebidos da UTAM com os números: 194/2015, 216/2015, 23/2016, 132/2016,

211/2016, 265/2016, 311/2016 e 177/2017.

De referir que na ultima recomendação de 2016 -311, em conclusão esta referido

pela UTAM:

Page 123: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

123/142

2. Outras informações: a entidade deverá fornecer quaisquer elementos ou informações adicionais que, não se encontrando vertidas nos pontos anteriores, sejam relevantes para a compreensão do modelo e das práticas de governo adotadas.

Não aplicável

Page 124: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

124/142

XI. ANEXOS DO RGS

Como anexos ao relatório da entidade deverão ser incluídos pelo menos os seguintes documentos:

1. Ata ou extrato da ata da reunião do órgão de administração em que haja sido deliberada a aprovação do RGS 2016.

Page 125: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

125/142

Page 126: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

126/142

2. Relatório do órgão de fiscalização a que se refere o n.º 2 do artigo 54.º do RJSPE.

Page 127: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

127/142

3. Declarações a que se refere o artigo 52.º do RJSPE.

Declarações referidas no ponto V B 6 e VII A 3

Page 128: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

128/142

Page 129: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

129/142

Page 130: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

130/142

Page 131: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

131/142

Page 132: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

132/142

Page 133: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

133/142

Page 134: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

134/142

Page 135: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

135/142

Page 136: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

136/142

Page 137: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

137/142

Page 138: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

138/142

Page 139: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

139/142

4. Ata da reunião da Assembleia Geral, Deliberação Unânime por Escrito ou Despacho que contemple a aprovação por parte dos titulares da função acionista dos documentos de prestação de contas (aí se incluindo o Relatório e Contas e o RGS) relativos ao exercício de 201518.

As contas referentes ao ano 2015, não se encontram ainda aprovadas

superiormente.

Outros Anexos do RGS

.Anexo a) Infraestrutura disponíveis no HGO E.P.E.

Salas, Camas e Gabinetes Capacidade

Instalada

Capacidade

Utilizada

Gabinetes de Consulta Externa 40 71

Salas de Pequena Cirurgia da C. Externa 2 2

Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente 1 1

Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional 7 7

Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatório 4 4

Salas no Bloco de Partos 5 5

Salas de Pequena Cirurgia da Urgência 1 1

18 Apenas no caso do documento em apreço não se encontrar disponível em SiRIEF. Na eventualidade de não se ter ainda verificado a aprovação dos documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2015 por parte do(s) titular(es) da função acionista tal deve ser objeto de menção específica.

Page 140: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

140/142

Camas de Hospital de Dia

Cadeirões de Hospital de Dia 45 45

Camas de Unidade de Recobro 18 18

Camas de Cuidados intensivos e intermédios 57 57

Camas de Especialidades Médicas 253 253

Camas de Especialidades Cirúrgicas 234 234

Total de Camas de enfermaria sem Berçário 544 544

Anexo b) - Unidades locais de saúde de cuidados primários, da área de

influência do hospital

ACES Instituição Tipo Local Local

ALMADA

CS Almada

Unidade de Saúde

Familiar USF São João do Pragal

Extensão Ext Francisco Xavier Noronha

Ext Rainha D. Leonor

CS Costa da

Caparica

Unidade de Saúde

Familiar

USF Sobreda

USF Monte da Caparica

Extensão

Ext Costa da Caparica1

Ext Charneca da Caparica

Ext Monte da Caparica

Page 141: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

141/142

Ext Trafaria

CS Cova da

Piedade

Unidade de Saúde

Familiar

USF Cova da Piedade

USF Feijó

Extensão

Ext Cova da Piedade1

Ext Feijó

Ext Laranjeiro

SEIXAL

CS Seixal Unidade de Saúde

Familiar

USF FFMais

USF Cuidar Saude

USF CSI-Seixal

USF Torre Da Marinha

USF Pinhal De Frades

CS Corroios Unidade de Saúde

Familiar USF Servir Saúde

CS Seixal Extensão Ext Seixal1

Ext Torre Marinha

CS Amora Extensão Ext Cruz de Pau

Ext Amora1

CS Corroios Extensão Ext Corroios1

CS Amora Unidade de Saúde

Familiar

USF Rosinha

USF Amora Saudável

Anexo c) - Unidades locais de saúde de cuidados hospitalares, da área de influência do

hospital

Page 142: Hospital Garcia de Orta 2016 V23_06_2017.pdf · 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial,

Hospital Garcia de Orta

142/142

Centros hospitalares E.P.E.

Particulares

Centro Hospitalar Barreiro, EPE Hospital Particular de Almada

Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. NMC – Centro Médico Nacional Lda Almada

NMC – Centro Médico Nacional Lda Seixal

Hospital Santiago – Setúbal

Clinica dos Lusíadas - Almada