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Hospital Garcia de Orta
Versão aprovada em reunião de Conselho de Administração de 30 de Março de 2017
Relatório
de Governo
Societário
2016
Hospital
Garcia de Orta
Hospital Garcia de Orta
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Índice
I. Síntese (Sumário Executivo) ........................................................................................................ 3
II. Missão, Objetivos e Políticas ........................................................................................................ 4
III. Estrutura de capital...................................................................................................................... 43
IV. Participações Sociais e Obrigações detidas ............................................................................. 44
V. Órgãos Sociais e Comissões ........................................................................................................ 45
A. Assembleia Geral ................................................................................................................ 45
B. Administração e Supervisão ............................................................................................ 45
C. Fiscalização ......................................................................................................................... 68
D. Revisor Oficial de Contas (ROC) ...................................................................................... 73
E. Auditor Externo .................................................................................................................. 76
VI. Organização Interna .................................................................................................................... 77
A. Estatutos e Comunicações ................................................................................................ 77
B. Controlo interno e gestão de riscos ................................................................................ 88
C. Regulamentos e Códigos ................................................................................................... 93
D. Deveres especiais de informação .................................................................................... 97
E. Sítio da Internet .................................................................................................................. 99
F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral ................................................. 102
VII. Remunerações ............................................................................................................................. 104
A. Competência para a Determinação............................................................................... 104
B. Comissão de Fixação de Remunerações ...................................................................... 105
C. Estrutura das Remunerações ......................................................................................... 106
D. Divulgação das Remunerações ...................................................................................... 108
VIII. Transações com partes Relacionadas e Outras .................................................................... 109
IX. Análise de sustentabilidade da entidade nos domínios económico, social e
ambiental ..................................................................................................................................... 110
X. Avaliação do Governo Societário ............................................................................................. 121
XI. ANEXOS DO RGS .......................................................................................................................... 124
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I. Síntese (Sumário Executivo)
A síntese ou sumário executivo deve permitir a fácil perceção do conteúdo do relatório e, em particular, mencionar as alterações mais significativas em matéria de Boas Práticas de Governo Societário adotadas em 2016.
O presente Relatório sobre o Governo da Sociedade é elaborado nos termos do n.º
1 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, alterado pela Lei nº
75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de fevereiro que aprovou o
regime jurídico do sector público empresarial, de harmonia e para cumprimento das
orientações emanadas para o efeito pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças,
relativo ao ano 2016.
Do ponto de vista assistencial o ano de 2016 foi marcado pelo grande aumento da
procura de cuidados em regime de urgência, realizando-se adicionalmente cerca de 20
000 urgências em relação à atividade prevista.
Em estudo efetuado em parceria com o ACES de Almada e Seixal conclui-se ser a
resposta de alta resolução (diagnóstico e terapêutica no mesmo episódio) o fator de
preferência dos utentes pela opção da urgência hospitalar, apesar da maioria dos
inquiridos dispor de Médico de Família, contrariando a tese explicativa da elevada
afluência às Urgências devido à inexistência daqueles. Será necessária uma política mais
efetiva e medidas concretas de redução se se quiser inverter esta tendência a curto
prazo.
Tanto na área das consultas externas, como nas cirurgias, assistiu-se a uma melhoria
generalizada da acessibilidade aos cuidados hospitalares, pese embora a falta de
anestesistas não tenha permitido a melhoria prevista ao nível da capacidade instalada
nos serviços cirúrgicos.
O internamento continuou a registar períodos de grande pressão, agravados pelo facto
do plano de contingência regional ter ampliado a missão do HGO E.P.E.,
responsabilizando-o pela admissão de doentes transferidos dos Hospitais da Península
de Setúbal, por falta de capacidade instalada, e impedindo o retorno de doentes para
os hospitais de origem. Foi necessário recorrer à contratação de cuidados continuados,
lares e hospitais privados para transferir doentes com alta ou assistir doentes em fase
aguda de baixa intensidade de cuidados, para assegurar a missão do hospital no que se
refere às necessidades de internamento de doentes agudos. Esta situação implicou a
instalação de uma enfermaria de contingência (24 camas) em solução contentorizada
e o arranque do projeto de deslocalização da cirurgia do ambulatório para o espaço da
Arquivo Clínico, de modo a criar mais uma enfermaria (30 camas) a curto prazo.
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A necessidade de ampliação do HGO E.P.E. a curto prazo ficou bem evidenciada e,
finalmente, foi manifestado o apoio do Ministério da Saúde a este projeto, cuja
concretização se prevê ocorra no prazo de 2 anos.
A gestão orçamental em 2016 foi particularmente difícil no que respeita à orientação de
manter EBITDA positivo, o que ocorrerá pelo 4º ano consecutivo, depois do HGO E.P.E.
ter sido um dos hospitais até 2011 com maior défice de exploração anual e acumulado.
A maior dificuldade residiu na reposição gradual de vencimentos e acréscimos de pessoal
para compensar a redução para as 35h, face à dotação previsional da despesa com
pessoal, que conforme se comprovou, não foi suficiente para impacto tão significativo
(5,1M€).
Além do esforço de minimização das despesas nesta rubrica, saliente-se o grande
esforço de racionalização, permitindo que a despesa executada fosse inferior à despesa
prevista em várias rubricas (CMVMC, Subcontratos e FSE).
Sem a compreensão e excelente colaboração de chefias e colaboradores não teria sido
possível alcançar estes resultados, bem como, dos órgãos de tutela em relação à
maximização dos proveitos evitando, como aconteceu em vários anos, que um volume
considerável de atividade assistencial não fosse financiado, desvirtuando o esforço
interno de racionalização.
Devemos pois ficar orgulhos pelos resultados alcançados e encarar os novos desafios
com otimismo.
II. Missão, Objetivos e Políticas
1. Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como da visão e dos valores que orientam a entidade (vide artigo 43.º do RJSPE).
Missão
O Hospital tem por Missão principal a prestação de cuidados de saúde diferenciados
a todos os cidadãos no âmbito das responsabilidades e capacidades, dando execução
às definições de política de saúde a nível nacional e regional, aos planos estratégicos
e às decisões superiormente aprovadas
O Hospital tem ainda por Missão desenvolver atividades e investigação e formação,
pré e pós graduada de profissionais de saúde, assim como de ensino em colaboração
protocolada com entidades públicas e privadas.
Visão
O Hospital Garcia de Orta pretende continuar a afirmar-se como instituição de
referência, aumentar as áreas de excelência e consolidar a prestação de cuidados
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de qualidade e em ambiente organizado, aumentar a sustentabilidade e a
acessibilidade, bem como, a satisfação de colaboradores e utentes.
Valores
No desenvolvimento da sua atividade, o Hospital e os seus colaboradores regem-se
pelos seguintes valores:
Cultura de prestação de serviço público;
Colocação do doente/utente no centro do universo da prestação dos cuidados de
saúde;
Observância de padrões de ética no exercício da atividade hospitalar;
Equidade no acesso e na prestação dos cuidados de saúde;
Promoção da organização;
Cultura e promoção da qualidade;
Conservação do património e proteção do meio ambiente
Eficiência na utilização dos recursos.
Caraterização do Hospital
O Hospital Garcia de Orta classifica-se como hospital central que presta cuidados de
saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada e Seixal, desenvolvendo
ainda atividades de investigação e formação, pré e pós graduada de profissionais de
saúde.
O HGO E.P.E. dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas organizadas em
serviços e unidades funcionais, que utilizam a infraestrutura disponível, conforme anexo
a).
TOTAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA 332.299
MOVIMENTO ASSISTENCIAL Nº
Lotação Sem Berçário 564
Número de Berços 32
Doentes Saídos Sem Berçário 21.722
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Movimento do Berçário 2.626
Total de Consultas Médicas 283.276
Intervenções cirúrgicas 15.852
Taxa de Ambulatorização 65.4%
Número de Admissões à Urgência 164.071
Sessões de Hospital de Dia 10.495
Número de partos 2.695
RECURSOS HUMANOS – Número de profissionais Nº
Contrato por Tempo indeterminado em F.P. 985
Contrato individual de trabalho 1426
Outras Situações 214
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA €
Capital Social 132.819.535.00
Investimentos 32.471.241,23
Resultado Líquido - 3.619.397,44
Serviços e unidades funcionais existentes no HGO E.P.E.
Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço
Internamento: Ambulatório
Angiologia e Cirurgia Vascular Consulta Externa
Cardiologia Cirurgia de Ambulatório
Cirurgia Geral Hospital de Dia
Cirurgia Pediátrica Hematologia
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Neurologia
Dermato-Venereologia Oncologia
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Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço
Infecciologia Pediatria
Endocrinologia e Nutrição Pneumologia
Gastroenterologia Psiquiatria
Ginecologia Reumatologia
Hemato oncologia Imunohemoterapia
Medicina Interna Gastroenterologia
Maxilo-facial Centro de Desenvolvimento da criança
Nefrologia Meios Complementares Diagnóstico e
terapêutica
Neonatologia Imunohemoterapia
Neurocirurgia Medicina Física e Reabilitação
Neurologia Centro de Infertilidade (CIRMA)
Obstetrícia Patologia Clinica
Oftalmologia Anatomia Patológica
Orto traumatologia Hemodialise
Otorrinolaringologia Imagiologia
Pediatria Neurorradiologia
Medicina Nuclear
Pneumologia Técnicas Especiais
Reumatologia Pneumologia
Urologia Gastroenterologia
Cardiologia
Urologia
Neurologia
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Caraterização da área de influência
A população diretamente servida pelo HGO E.P.E. em 2014, totaliza 332.299 habitantes
(INE, 2011), assim distribuídos:
Fonte: INE censos 2011
O HGO E.P.E. inicia a sua atividade em 1991 e tinha como área de influência os concelhos de
Almada, Seixal e Sesimbra, correspondendo a 295.941 habitantes. Entre o ano de 1991 e o
ano 2011 verificou-se um acréscimo considerável de população. O concelho de Almada registou
um crescimento de 14.66% correspondente a um aumento de população de 22.247 pessoas.
O concelho do Seixal registou um crescimento de 35.37% correspondente a 41.357 pessoas e
o concelho de Sesimbra registou um crescimento de 81.68% correspondente a um aumento
populacional de 22.254 pessoas. Com vista a redimensionar de forma mais equitativa a
população pelas estruturas hospitalares, em 2013 o Hospital viu ser redefinida a sua área de
influência direta, passando esta a ser constituída pelo concelho de Almada e do Seixal. O
concelho de Sesimbra passou para a área de influência do Centro hospitalar de Setúbal. Desta
forma o Hospital passou a servir diretamente 332.299 habitantes.
A área de influência do HGO E.P.E., por incluir zonas balneares de grande extensão, sofre um
aumento significativo de população, com maior incidência nos meses de Julho e Agosto e que
se reflete, inevitavelmente, no movimento assistencial do hospital, nomeadamente, no Serviço
de Urgência.
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Em consonância, tem-se observado um crescimento da admissão de doentes com idades
avançadas no Serviço de Urgência, assim como em outros serviços do Hospital. O elevado
número de lares da área de influência do Hospital é seguramente um fator que tem contribuído
para este crescimento.
Assiste-se a uma imigração social, que manifesta a tendência de os residentes na região
trazerem para junto de si os familiares idosos e consequentemente estes idosos serem novos
utentes e consumidores de recursos no HGO E.P.E..
A estrutura etária na área de influência do Hospital distribui-se da seguinte forma, conforme
se pode verificar no quadro e gráfico abaixo: 15.5% tem entre 0 e 14 anos, 10.5% tem entre
15 e 24 anos, 55.8% tem entre 25 e 64 anos e 18.2% com mais de 65 anos (dados dos censos
2011). Com esta distribuição da estrutura etária da população da área de influência do Hospital
é de prever uma procura progressivamente crescente devido ao envelhecimento da população.
Tabela 1 - Distribuição da população por grupo etário, sexo e concelho
Fonte: INE censos 2011
Almada174.030 82.542 91.488 25.593 13.143 12.450 17.646 9.000 8.646 94.792 45.092 49.700 35.999 15.307 20.692
Seixal158.269 75.944 82.325 25.752 13.120 12.632 17.207 8.716 8.491 90.669 42.923 47.746 24.641 11.185 13.456
M
Local de
residência (à data
dos Censos 2011)
População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011), Sexo e Grupo etário; Decenal (1)
2011
Grupo etário
Total 0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos 65 e mais anos
Sexo
HM H M HM H HM H MHM H M HM H M
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Fonte: INE censos 2011
Fonte: INE censos 2011
Articulação com as Unidades de Saúde
Cuidados de Saúde Primários
A Área de Influência do HGO E.P.E. possui uma extensa rede de Centros de Saúde e extensões
como se pode verificar no anexo b).
Algumas especialidades do HGO E.P.E. mantêm uma articulação de consultadoria com
deslocação periódica de médicos aos Centros de Saúde. Apesar da taxa de utilização da
urgência geral na área do HGO E.P.E. ser inferior ao padrão nacional, presumindo-se que devido
ao bom funcionamento de uma parte dos Centros de Saúde da área de influência, a
15% 10%
54%
21%
Distribuição por grupo etárioConcelho de Almada
0-14
15-24
25-64
> 65
16%
11%
57%
16%
Distribuição por grupo etárioConcelho de Seixal
0-14
15-24
25-64
> 65
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percentagem de doentes com cor verde e azul do Sistema de Triagem de Manchester é ainda
bastante elevada (31.5%).
Cuidados Hospitalares
No que se refere a cuidados hospitalares a área de influência do HGO E.P.E. e área limítrofe
possui diversas unidades públicas e privadas, como se pode verificar no anexo c).
Cuidados Continuados
Um dos objetivos da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)
foi a de proporcionar aos doentes uma continuidade de tratamento, logo após a alta hospitalar.
Pressupõe-se assim a existência de unidades que permitam descongestionar o acesso ao
internamento nos hospitais de agudos.
Apesar da melhoria verificada noa últimos anos no que respeita á resposta da RNCCI, em 2016,
foi ainda muito insuficiente, motivando o protelamento de internamentos em relação a um
considerável número de doentes, traduzido num significativo número de dias de internamento
inadequado.
Atividade Realizada em 2016
Analisando as principais linhas de atividade do HGO E.P.E., no que respeita aos objetivos de
produção estimados para o ano de 2016 e à sua realização, verificou-se que a produção
apresenta uma taxa de execução global de 100%.
Atividade do Internamento
Pelo terceiro ano consecutivo a execução face ao valor global dos doentes saídos foi de 102,6%
o que significa mais 608 doentes, conforme de pode verificar no quadro abaixo, confirmando-
se que a tendência registada nos primeiros meses do ano não foi uma exceção sazonal. Este
aumento correspondeu ao internamento de mais 50 doentes/mês.
Na sua grande maioria trataram-se doentes do foro da Medicina Interna, tipicamente com
patologias múltiplas, provavelmente relacionadas com um acréscimo de população mais idosa
e uma degradação do ambiente sócio-económico da população com reflexos no seu estado de
saúde.
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Apesar da demora média prevista (8,0 dias) o resultado alcançado ficou um pouco aquém deste
objetivo (8,26 dias). As razões deste aumento encontram explicação no acréscimo de dias de
protelamento de altas, por causas sociais, dificuldade de integração na RNCCI (32%) e na
comunidade (20%) por causas imputáveis aos utentes e familiares na integração dos doentes
após internamento hospitalar.
De seguida apresenta-se a distribuição dos GDH de internamento por níveis de severidade.
Podemos verificar que 50% dos doentes têm severidade 2,3 e 4. Relativamente à distribuição
por faixa etária podemos verificar que os níveis de severidade mais elevados se verificam no
grupo 60-79 anos.
50%
35%
13%
2%
Distribuição de GDH internamento por niveis de severidade
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A ocupação média do internamento rondou os 89%, acima do recomendado como nível de
segurança dos hospitais (85%). Esta situação fez com que o hospital mantivesse camas de
contingência abertas, quase o ano inteiro, exceção apenas nos meses de setembro, outubro e
novembro. A partir de janeiro aumentou a capacidade de internamento em 16 camas e no mês
de dezembro registou o máximo de lotação possível com 40 camas de contingência (16 mais
uma unidade contentorizada com 24 camas). Mesmo assim a taxa de ocupação média do ano
com a totalidade das camas foi de 89% Ao analisarmos, separadamente, a taxa de ocupação
das unidades de cuidados intensivos e intermédios regista-se 110% de taxa de ocupação, das
especialidades médicas, incluindo pediatria médica, 96% e das especialidades cirúrgicas
incluindo obstetrícia e pediatria cirúrgica, atingiu 77%.
2016 Dias internamento
Lotação praticada media do ano
Taxa ocupação
Sub-Total UCI e Intermédios 24.266 61 110%
Sub-Total Especialidades Médicas 89.283 256 96%
Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 65.839 234 77%
Total sem berçário 179.388 564 87%
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0-19 20-39 40-59 60-79 80-99 100-119
Distribuição de internamento por severidade e grupo etário
1 2 3 4
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86%87%
89%
87%
90%
88%
82% 82%
87%
88%
87%
86%
89%89%
92%
90%
92%
90%
84% 84%
87%
88%
87%
92%
81%
83%
85%
87%
89%
91%
93%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Evolução da taxa de ocupação em 2016
taxa ocupação taxa ocupação sem camas de contingência
Realizado Previsto Realizado
DEZEMBRO
Nº % Nº %
Total geral sem berçario 21.343 21.918 21.722 362 1,8% -196 -0,9%
Berçário 2.397 2.400 2.626 229 9,6% 226 9,4%
Sub-total UCI 1.851 2.051 1.973 122 6,6% -78 -3,8%
Sub-Total Especialidades Médicas 8.416 9.066 8.459 43 0,5% -607 -6,7%
Sub-Total Especialidades
Cirúrgicas11.093 10.801 11.290 197 1,8% 489 4,5%
Demora média sem berçario8,03 8,03 8,26 0,23 2,9% 0,23 2,9%
Total Geral com Berçario incluido 23.740 24.318 24.348 608 2,6% 30 0,1%
Doentes saídos
Período Homólogo
Internamento
2015 2016 2016Realizado/Previsto
Variação
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No inverno de 2016 a situação foi controlada devido a vários fatores:
Terem sido contratadas 35 camas de cuidados continuados de modo a que os doentes
com alta clínica, não permanecessem internados no HGO E.P.E. em camas vocacionadas
para doentes agudos; Unidade Montijo; Hospitais particulares e lares
Ter sido dinamizada a Unidade de Hospitalização Domiciliária com capacidade para
tratamento até 20 doentes;
Criada uma unidade contentorizada de 24 camas para internamento médico-cirúrgico
(unidade de plano de contingência)
Atividade de Consulta
A atividade da consulta externa, pese embora as grandes limitações de espaço físico no edifício
central das consultas (60% são realizadas nos pisos de internamento), apresenta um ligeiro
crescimento, passando 297 390 consultas para 298 913.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
BerçárioSub-Total UCIe Intermédios Sub-Total
EspecialidadesMédicas
Sub-TotalEspecialidades
Cirúrgicas
2.3
97
1.8
51
8.4
16 1
1.0
93
2.6
26
1.9
73
8.4
59 1
1.2
90
Nº Doentes saídos em 2015/2016
doentes saidos 2015 Doentes saídos 2016
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Regista-se também o progresso na relação 1ªs consultas/total de consultas (29,9%), indicador
muito próximo do objetivo fixado no Contrato Programa. Para além do crescimento global
verificamos uma melhoria significativa relativamente à acessibilidade, representada por um
acréscimo de cerca de 6% de primeiras consultas, mais 4.681 consultas que no ano anterior,
em várias especialidades.
O volume de consultas disponibilizadas pelo sistema da Consulta a Tempo e Horas, aumentou
de 30.216 consultas em 2015 para 32.978 consultas em 2016, correspondendo a um aumento
de 9.1%.
Cerca de 84% dos utentes tem acesso a uma consulta no tempo adequado.
Como resultado o hospital registou uma diminuição significativa na sua lista de espera para
consultas, para o que também contribuiu a sua atualização.
1as total 1as total 1as total 1as total 1as total
Total Consultas Medicas 80.031 281.543 84.712 283.276 86.546 283.066 5,8% 0,6% -2,1% 0,07%
Total Consultas Não Médicas 1.916 15.847 1.874 14.028 1.916 15.847 -2,2% -11,5% -2,2% -11,5%
Total Geral 81.947 297.390 86.586 297.304 88.462 298.913 5,7% 0,0% -2,1% -0,5%
% 1as Consultas médicas /total
consultas médicas 28,4% 29,9% 30,6% 1,5% -0,7%
Consulta Externa Δ % face homologo
Δ % face
contratualizado
DEZEMBRO2015
Realizado Realizado
2016
Contratualizado
2016
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De referir que o HGO E.P.E. conseguiu o melhor desempenho do grupo D (benchmarking da
ACSS) em termos de Consultas realizadas em Tempo adequado, conforme se pode verificar no
gráfico abaixo.
Atividade Cirúrgica
Em dezembro de 2016, a atividade cirúrgica, face ao período homólogo registou, um aumento
de 8,4%, no total de doentes intervencionados, passando de 14 626 para 15 852 doentes.
O crescimento da cirurgia convencional foi de 2.2% e o da cirurgia do ambulatório foi de 13%.
A atividade cirúrgica urgente registou um acréscimo de 4.9%.
O tempo médio de espera foi reduzido em 25 dias, registando cerca de 161 dias, o melhor
indicador dos últimos anos, conforme se pode verificar no gráfico abaixo.
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Continua a registar-se grande dificuldade na disponibilização de anestesistas, o que leva a que
sejam operados no exterior um número significativo de doentes, apesar deste valor ter
diminuído para quase metade dos doentes operados no exterior no período homólogo,
passando de 1200 para 679 doentes.
De salientar ainda, que o período de contingência para temperaturas extremas, no início do
ano, levou a uma desaceleração da cirurgia programada convencional (redução de cerca de
200 doentes cirúrgicos, em 9 semanas), no sentido de melhor gestão de camas de
internamento. Manteve-se contudo, nesse período, a atividade cirúrgica convencional limitada
a doentes neoplásicos, muito prioritários e prioritários.
De referir ainda que entre Agosto e Setembro decorreram obras de ampliação do recobro, com
encerramento de 2 a 3 salas operatórias por vezes (redução de cerca de 70 doentes cirúrgicos).
DEZEMBRO
Total Total Total Nº % Nº %
TOTAL Convencional 4.582 5.956 4.682 100 2,2% -1.274 -21,4%
TOTAL Ambulatoria 7.843 9.214 8.861 1.018 13,0% -353 -3,8%
TOTAL PROGRAMADA 12.425 15.170 13.543 1.118 9,0% -1.627 -10,7%
TOTAL Urgente 2.201 2.149 2.309 108 4,9% 160 7,4%
TOTAL GLOBAL 14.626 17.319 15.852 1.226 8,4% -1.467 -8,5%
Actividade Cirurgica
Variação
Cirurgia Convencional
Cirurgia Urgente
Cirurgia Ambulatória
2015 2016Período Homólogo Realizado/Previsto
Realizado Realizado total BasePrevisto
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Atividade da Urgência
No que respeita à atividade global da Urgência manteve-se a tendência de crescimento iniciada
no ano anterior. Na totalidade registamos um acréscimo face ao período homólogo de 9.57%.
A urgência manteve níveis de atendimento sem precedentes nos anos anteriores.
Pese embora as dificuldades relacionadas com o défice preocupante de especialistas de Medicina
Interna, através de um grande esforço organizacional e das lideranças (Direção da Urgência e
Chefias de Equipa), foi possível melhorar os tempos de espera na Urgência Geral, como se pode
verificar:
DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %
Geral 76.404 73.577 85.681 9.277 12,1% 12.104 16,5%
Obstetrícia 13.455 12.957 14.090 635 4,7% 1.133 8,7%
Pediatria 45.274 43.599 49.278 4.004 8,8% 5.679 13,0%
TOTAL 135.133 130.133 149.049 13.916 10,30% 18.916 14,54%
DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %
Geral 87.452 84.216 97.087 9.635 11,0% 12.871 15,3%
Obstetrícia 16.359 15.754 17.102 743 4,5% 1.348 8,6%
Pediatria 45.925 44.226 49.882 3.957 8,6% 5.656 12,8%
TOTAL 149.736 144.196 164.071 14.335 9,57% 19.875 13,78%
20162015Variação
Variação
2015 2016Período Homólogo Realizado/Previsto
Realizado/PrevistoPeríodo Homólogo
Urgência sem
internamento
Total de Urgência
Hospital Garcia de Orta
20/142
O tempo de espera até à primeira observação médica foi reduzido de cerca de 2h30m para
aproximadamente 1h, estando este indicador em linha com o preconizado pela Triagem de
Manchester.
Como se pode verificar no gráfico seguinte, o tempo global do episódio, foi igualmente reduzido
de forma muito significativa. Em média os doentes esperam menos cerca de 4h22m em cada
episódio de urgência.
00:43:12 00:57:36 01:12:00 01:26:24 01:40:48 01:55:12 02:09:36 02:24:00 02:38:24 02:52:48
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Tempo primeira triagem - primeira observação médica
Tempo primeira triagem - primeira observação médica
04:48:00
06:00:00
07:12:00
08:24:00
09:36:00
10:48:00
12:00:00
13:12:00
14:24:00
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Tempo médio do episódio anual
Tempo médio do episódio anual
Hospital Garcia de Orta
21/142
Atividade de Bloco de Partos
A atividade assistencial ao nível do Bloco de Partos, como se pode verificar, vinha registando
decréscimos nos últimos anos. Porém em 2015 foi possível recuperar o prestígio deste serviço
e melhorar a confiança no HGO E.P.E., graças à reconstituição das equipas clínicas desta
especialidade. Esta situação continuou a evoluir positivamente em 2016 verificando-se um
acréscimo de 188 partos (7.5%) face a 2015. A taxa de cesarianas registou um valor de 26.1%,
um valor ligeiramente superior ao que tem sido nos anos anteriores (25,4%) mas situando-se,
contudo, nos melhores valores do grupo.
Atividade de Hospital de Dia
A atividade assistencial do hospital de dia diminuiu 10.2%. Esta situação deve-se sobretudo ao
facto de se gerarem maior número de GDH de ambulatórios a partir de sessões de hospitais
de dia, decorrentes das sessões de quimioterapia, ficando esta linha de atividade com uma
aparente diminuição de atividade.
DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %
Eutocico 1.560 1.600 1.662 102 6,5% 62 3,9%
Distocico 947 950 1.033 86 9,1% 83 8,7%
Cesariana 637 650 704 67 10,5% 54 8,3%
Outros 310 300 329 19 6,1% 29 9,7%
Total 2.507 2.550 2.695 188 7,50% 145 5,69%
%cesarianas 25,4% 25,5% 26,1%
2015 2016Bloco de Partos Período Homólogo Previsto
Variação
Hospital Garcia de Orta
22/142
Produção total e Produção SNS realizada
Podemos verificar que o hospital cumpriu o que se propôs em contrato programa.
HOSPITAL DE DIA
DEZEMBRO
Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %
Hematologia 1.320 1.320 1.394 74 5,6% 74 5,6%
Psiquiatria 3.500 3.500 2.702 -798 -22,8% -798 -22,8%
Imunohemoterapia 743 750 773 30 4,0% 23 3,1%
Pediatria 410 410 519 109 26,6% 109 26,6%
Pneumologia 135 135 166 31 23,0% 31 23,0%
Oncologia 2.888 2.888 2.696 -192 -6,6% -192 -6,6%
Outros 2.687 2.687 2.245 -442 -16,5% -442 -16,4%
TOTAL 11.683 11.690 10.495 -1.188 -10,2% -1.195 -10,2%
2015 2016
Variação
Realizado/PrevistoPeríodo Homólogo
Hospital Garcia de Orta
23/142
DEZEMBROProdução
Total
Produção
SNS
Produção
Total
Produção
SNS
Produção
Total
Produção
SNS
Produção
Total
Produção
SNS
Produção
Total
Produção
SNS
Consultas Externas
Nº Total Consultas Médicas 281.543 281.028 283.276 282.763 283.276 282.763 0,6% 0,6% 0,0% 0,0%
Primeiras Consultas total 80.031 79.907 84.712 84.584 84.712 84.584 5,8% 5,9% 0,0% 0,0%
Primeiras Consultas CTH 30.216 30.216 32.978 32.978 32.978 32.978 9,1% 9,1% 0,0% 0,0%
Primeiras Consultas Telemedicina em
tempo real128 128 128 128 #DIV/0! #DIV/0! 0,0% 0,0%
Primeiras Consultas comunidade saude
mental382 382 406 406 406 406 6,3% 6,3% 0,0% 0,0%
Primeiras Consultas sem majoração 49.433 49.309 51.200 51.072 51.200 51.072 3,6% 3,6% 0,0% 0,0%
Consultas Subsequentes total 201.512 201.121 198.564 198.179 198.564 198.179 -1,5% -1,5% 0,0% 0,0%
Consultas Subsequentes comunidade
saude mental5.855 5.855 6.158 6.158 6.158 6.158 5,2% 5,2% 0,0% 0,0%
Consultas Subsequentes sem
majoração195.657 195.266 192.406 192.021 192.406 192.021 -1,7% -1,7% 0,0% 0,0%
Internamento
Doentes Saídos do Internamento -
Agudos23.725 23.388 24.348 24.105 24.348 24.104 2,6% 3,1% 0,0% 0,0%
GDH Médicos 15.979 15.819 16.240 16.078 16.240 16.078 1,6% 1,6% 0,0% 0,0%
GDH Cirúrgicos 7.746 7.569 8.108 8.027 8.108 8.026 4,7% 6,0% 0,0% 0,0%
GDH Cirúrgicos Programados 4.179 4.038 4.346 4.302 4.346 4.302 4,0% 6,5% 0,0% 0,0%
GDH Cirúrgicos - Urgentes 3.567 3.531 3.762 3.724 3.762 3.724 5,5% 5,5% 0,0% 0,0%
Psiquiatria exterior . Dias
internamento3.815 3.815 3.815 3.815 0,0% 0,0%
Urgência - Total de Atendimentos 149.736 145.394 164.071 159.313 164.071 159.313 9,6% 9,6% 0,0% 0,0%
Urgência - Atend. SU Polivalente sem
internamento135.133 131.079 149.049 144.578 149.049 144.578 10,3% 10,3% 0,0% 0,0%
Hospital de Dia 0,0%
Hematologia 1.320 1.320 1.394 1.394 1.394 1.394 5,6% 5,6% 0,0% 0,0%
Imuno-hemoterapia 743 743 773 773 773 773 4,0% 4,0% 0,0% 0,0%
Psiquiatria (Adultos e Infância e
Adolescência)3.500 3.500 2.702 2.702 2.702 2.702 -22,8% -22,8% 0,0% 0,0%
Base total 6.120 6.120 5.626 5.626 5.626 5.626 -8,1% -8,1% 0,0% 0,0%
Serviços Domiciliários
Serviços domiciliarios - Total de Visitas 3.176 3.176 2.031 2.031 2.031 2.031 -36,1% -36,1% 0,0% 0,0%
GDH Ambulatório
GDH Médicos 10.850 10.839 10.211 10.140 10.211 10.140 -5,9% -6,4% 0,0% 0,0%
GDH Cirúrgicos Base 5.783 5.677 7.467 7.415 7.467 7.413 29,1% 30,6% 0,0% 0,0%
Doentes em Tratamento de Diálise
Peritoneal34 34 32 32 32 0 -5,9% 0,0%
IVG
IVG medicamentosa 676 676 615 615 615 615 -9,0% -9,0% 0,0% 0,0%
IVG cirurgica 20 20 35 35 35 35 75,0% 75,0% 0,0% 0,0%
VIH/Sida - Total de Doentes 1.596 1.596 1.696 1.696 1.526 1.526 6,3% 6,3% 11,1% 11,1%
Esclerose Múltipla - Total de Doentes 212 212 198 198 198 198 -6,6% -6,6% 0,0% 0,0%
Hipertensão Pulmonar - Total de
Doentes/ano47 47 44 44 44 44 -6,4% -6,4% 0,0% 0,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento 1º ano 7 7,00 7 7,0 7 7 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento após
1º ano CF <= III 32 32,00 30 30,0 30 30 -6,3% -6,3% 0,0% 0,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento após
1º ano CF IV 8 8,00 7 7,0 7 7 -12,5% -12,5% 0,0% 0,0%
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em
Tratamento1 1,00 1 1,00 1 1,0 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Diagnóstico e Tratamento da
Infertilidade
Estudo inicial - consultas apoio
fertilidade942 942 936 936 936 936 -0,6% -0,6% 0,0% 0,0%
Total ciclos FIV 125 125 152 152 152 152 21,6% 21,6% 0,0% 0,0%
Total ciclos ICSI 141 141 123 123 123 123 -12,8% -12,8% 0,0% 0,0%
Total ciclos IO 57 57 78 78 78 78 36,8% 36,8% 0,0% 0,0%
Total ciclos IIU 108 108 110 110 110 110 1,9% 1,9% 0,0% 0,0%
Total ciclos ICSI cirurgicos 17 17 10 10 10 10 -41,2% -41,2% 0,0% 0,0%
PrevistoProdução Total e SNS Realizado 2015 Realizado 2016
Contratualizado
2016
Variação
Período Homólogo
Hospital Garcia de Orta
24/142
2. Indicação de políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida (vide artigo 38.º do RJSPE), designadamente:
a) Objetivos e resultados definidos pelos acionistas relativos ao desenvolvimento da atividade empresarial a alcançar em cada ano e triénio, em especial os económicos e financeiros;
O Contrato-Programa define as orientações e objetivos de gestão no âmbito da
prestação de serviços e cuidados de saúde, em termos de produção contratada,
bem como a respetiva remuneração, os custos e incentivos institucionais
atribuídos em função do cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência.
Em 2016, o HGO E.P.E. cumpriu todos os objetivos da atividade produtiva, tendo
mesmo ultrapassado os 100% em algumas áreas, conforme se pode verificar na
tabela anterior Produção total e Produção SNS realizada.
b) Grau de cumprimento dos mesmos, assim como a justificação dos desvios verificados e das medidas de correção aplicadas ou a aplicar.
OBJETIVOS DE GESTÃO CUMPRIMENTO
% CUMPRIMENTO
S N
Consultas Externas
Nº Total Consultas Médicas X 100,0%
Primeiras Consultas total X 100,0%
Primeiras Consultas CTH X 100,0%
Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real X 100,0%
Primeiras Consultas comunidade saude mental X 100,0%
Primeiras Consultas sem majoração X 100,0%
Consultas Subsequentes total X 100,0%
Consultas Subsequentes comunidade saude mental X 100,0%
Consultas Subsequentes sem majoração X 100,0%
Internamento
Doentes Saídos do Internamento – Agudos X 100,0%
GDH Médicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos Programados X 100,0%
GDH Cirúrgicos – Urgentes X 100,0%
Psiquiatria exterior Dias internamento X 100,0%
Urgência - Total de Atendimentos X 100,0%
Urgência - Atend. SU Polivalente sem internamento X 100,0%
Hospital de Dia
Hematologia X 100,0%
Imuno-hemoterapia X 100,0%
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) X 100,0%
Base total X 100,0%
Serviços Domiciliários
Serviços domiciliarios - Total de Visitas X 100,0%
GDH Ambulatório
Hospital Garcia de Orta
25/142
GDH Médicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos Base X 100,0%
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal X 100,0%
IVG
IVG medicamentosa X 100,0%
IVG cirúrgica X 100,0%
VIH/Sida - Total de Doentes X 111,1%
Esclerose Múltipla - Total de Doentes X 100,0%
N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até um surto X 99,0%
N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até dois surtos X 101,6%
N.º Dts Tratamento - 4 <= EDSS <= 6,5 X 100,0%
N.º Dts Tratamento - 7 <= EDSS <= 8 X 100,0%
Hipertensão Pulmonar - Total de Doentes/ano X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento 1º ano X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF <= III X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF IV X 100,0%
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento X 100,0%
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
Estudo inicial - consultas apoio fertilidade X 100,0%
Total ciclos FIV X 100,0%
Total ciclos ICSI X 100,0%
Total ciclos IO X 100,0%
Total ciclos IIU X 100,0%
Total ciclos ICSI cirurgicos X 100,0%
Hospital Garcia de Orta
26/142
Os quadros anteriores demonstram os objetivos de gestão e os de produção,
bem como os resultados alcançados.
O HGO E.P.E. dará continuidade aos projetos iniciados nos anos anteriores,
procurando continuamente melhorar a qualidade do serviço prestado, o
incremento da eficiência e o alcance dos objetivos contratualizados, pelo que se
descrevem os projetos seguintes:
INCENTIVOS INSTITUCIONAIS
OBJECTIVOS NACIONAIS Realizado
Grau
cumprimento
Grau
cumprimento
ajustado
Acesso 913.255,02
A1 -% de primeiras consultas no total de consultas médicas 29,90% 99,67% 99,7%
A2 -% de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo
adequado 83,70% 96,8% 96,8%
A3 -Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas
externas 15,70% 104,67% 104,7%
A4 -% de utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas)com tempo de espera
<=TMRG 51,30% 59,86% 59,9%
Mediana LIC 5,00 90,00% 90,0%
% ep urgencia dentro TMRG triagem manchester 74,80% 106,86% 106,9%
A5 -‰ de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de
doentes saídos (esp. Seleccionadas) 366,00% 83,01% 83,0%
Desempenho assitencial 1.701.235,62
B2 -% de reinternamentos em 30 dias 3,98% 105,53% 105,5%
B3 -% doentes saidos com duração de internamento acima do limiar maximo 2,04% 78,43% 78,4%
B4 -% de cirurgia da anca efetuada nas 1ºs 48 horas 42,77% 137,97% 120,0%
B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias
programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizaveis 87,90% 105,65% 105,6%
B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias
programadas (GDH) - para procedimentos tendencialmente ambulatorizaveis 16,60% 138,33% 120,0%
Indice demora media ajustada 1,0116 98,85% 98,9%
Indice de mortalidade ajustada 1,1558 86,52% 86,5%
Indice de segurança do doente 16,2048 202,56% 120,0%
B6 -% de consumo de embalagens medicamentos genéricos, no total de
embalagens de medicamentos 48,60% 82,37% 82,4%
Desempenho economico-financeiro 961.614,18
C1 -% dos gastos com horas extraordinarias, suplementos e fornecimentos e
serviços externos III(seleccionados) no total de custos com pessoal 17,43% 90,07% 90,1%
C2 -EBITDA 891.715 263376,78% 120,0%
C3 -Acréscimo de divida vencida 10.053.911 0,00% 0,0%
C4 -% de proveitos operacionais extra contrato programa no total de proveitos
operacionais 8,76% 81,87% 81,9%
OBJECTIVOS REGIONAIS 3.080.357,12
D2 -% utentes em espera para cirurgia com tempo superior a 12 meses 8,20 134,15% 120,0%
despesa de medicamentos faturados por utilizador 102,39 111,73% 111,7%
taxa de internamento por dvc entre residentes com < 65 anos 4,84 161,16% 120,0%
proporção de RN de termo de baixo peso 1,13 144,25% 120,0%
OBJETIVOS DE GESTÃO
% DE CUMPRIMENTO
Hospital Garcia de Orta
27/142
Projeto de melhoria da atividade de consulta- medidas gestionárias aplicadas à
Consulta Externa
O HGO E.P.E. registou pelo terceiro ano consecutivo a melhor taxa de acessibilidade às
consultas externas (TMRG) em tempo adequado do seu grupo hospitalar. Este resultado
permitirá reforçar a sua posição competitiva nesta importante linha de produção do SNS, uma
vez que desde o passado mês de Junho os utentes têm o direito de livre escolha da instituição
prestadora. Merece ainda destaque a implementação de um sistema de referenciação por
telemedicina, a partir do ACES de Almada e Seixal e do ACES do Arco Ribeirinho. A
descentralização de consultas de Oftalmologia junto dos Cuidados Primários de Saúde (Núcleo
de Oftalmologia de Almada), não só proporcionou cuidados de proximidade, como contribuiu
para o descongestionamento no atendimento do HGO E.P.E.
Para 2017 manter-se-ão as medidas gestionárias seguidamente referidas:
Aumentar o acesso às primeiras consultas, para fazer face à Lista de Espera de
Consultas, adequando as agendas médicas de 1ºas consultas à procura (Consulta a
tempo e horas e Consultas Internas).
Limitar o número de consultas subsequentes aos utentes que já não necessitam de
continuar em vigilância hospitalar, através de uma melhor articulação com os
cuidados de saúde primários;
Diminuir o número de consultas subsequentes de «hipocoagulação», cujo processo se
iniciou no ano passado, em articulação com o ACES Almada- Seixal.
Desenvolvimento da consulta de telemedicina (Telerastreio) para Dermatologia,
iniciada, igualmente, durante o ano anterior;
Projeto de realização de atendimento em consultas extra, nas especialidades com
maior número de doentes em lista de espera.
Projeto de melhoria da Atividade Cirúrgica – medidas gestionárias aplicadas
O ano de 2016 foi crítico devido à falta de anestesistas, para garantir a atividade
cirúrgica programada. O HGO E.P.E. desenvolveu um programa de cirurgia adicional
nas especialidades com maior número de doentes em Lista de inscritos para
Hospital Garcia de Orta
28/142
cirurgia e/ou com maior TME, com o objetivo de diminuir os tempos médios de
espera.
Como consequência de uma análise mais aprofundada e tratamento das listas de espera
cirúrgicas, o HGO E.P.E. registou o tempo médio de espera mais baixo dos últimos anos
no acesso às cirurgias, tendo melhorado, consequentemente, a gestão das listas de
espera cirúrgicas. Para este facto contribuiu, igualmente, o acréscimo de produção
registado na atividade cirúrgica.
3. Indicação dos fatores críticos de sucesso de que dependem os resultados da entidade.
Os fatores chave de que dependem os resultados são, essencialmente, os benefícios gerados,
diretamente na saúde e qualidade de vida dos doentes e, indiretamente, na produtividade
económica e nos custos suportados para alcançar aqueles resultados.
Neste sentido o HGO E.P.E. no seu modelo de governação clinica assente na gestão partilhada
das responsabilidades, define como fatores–chave: o forte compromisso com a melhoria
contínua da segurança dos doentes; o funcionamento do serviço prestado centralizado nos
doentes e seus familiares; a racionalização dos recursos em ambiente físico, técnico e
organizacional, potenciando a capacidades dos recursos humanos em dar o seu melhor; a
promoção da melhoria continua e do desenvolvimento pessoal, tendo por base a prestação de
contas e a responsabilidade; e a procura incessante em atingir os padrões essenciais de boas
práticas em saúde. Para estes objetivos contribuem um conjunto de estruturas de apoio
técnicos dos quais se destacam o Serviço de Gestão da Qualidade e um conjunto de Comissões
e Grupos de trabalho, tais como a Comissão da Qualidade e Segurança do Doente, Comissão
de Auditoria Clínica e a Comissão de Farmácia e Terapêutica, a Comissão de Proteção
Radiológica, o Grupo de Coordenação Local para o Programa de Prevenção e Controlo Infeção
e Resistência aos Antimicrobianos, o Núcleo de Apoio à Criança e Jovem em Risco, de entre
outros, os quais se articulam ao longo de todo o ano, com as diversas chefias e interlocutores
dos Serviços, no sentido de assegurar a conformidade das práticas do HGO E.P.E. às exigências
atuais do dos organismos nacionais, nomeadamente à DGS, ARSLVT, ERS, bem como às
diferentes exigências dos organismos acreditadores e certificadores.
Ações e projetos concretizados em 2016 no âmbito da Qualidade e Segurança do Doente:
A Estratégia de Desenvolvimento da Qualidade definida pelo HGO E.P.E. para 2016-2018
assenta num conjunto de vetores estratégicos ligados à Qualidade e Segurança do Doente que
tem vindo a determinar o desenvolvimento de Projetos & Boas Praticas na organização. Nesse
sentido e nomeadamente na área da Qualidade, em 2016 o Hospital foi auditado externamente
por uma equipa de auditores internacionais e com vasta experiência de melhoria contínua da
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qualidade na prestação de cuidados de saúde do Caspe Healthcare Knowledge System (CHKS),
para renovação da sua Acreditação. Lembramos que até esta data o HGO E.P.E. finalizou o seu
2º ciclo de acreditação internacional Serviço de Acreditação em Saúde líder no Reino Unido e
organismo reconhecido pelo ISQUA, para o efeito.
No âmbito da Certificação, o HGO E.P.E. tem um conjunto de Serviços certificados pelas normas
ISO 9001 e 13485, por várias entidades, APCER, SGS e CHKS. Em 2016 foram
renovadas/mantidas as certificações, nomeadamente no Serviço de Medicina Transfusional,
Serviço de Esterilização Centralizada, Serviço de Gestão Logística, Serviço de Bloco Operatório
Centralizado, Serviço de Patologia Clinica, Serviço de Anatomia Patológica e o Centro de
Infertilidade Reprodução Medicamente Assistida, do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia.
Para a obtenção das marcas de Acreditação/certificação contribuíram de forma inequívoca com
intenso trabalho desenvolvido as Direções, Chefias e interlocutores, dos respetivos Serviços
Clínicos e não Clínicos.
Para além destes projetos transversais a toda a organização, importa realçar o esforço levado
a cabo pelos profissionais para o desenvolvimento de outros projetos, destacando-se os
seguintes nas áreas:
Comunicação - Informatização das Comunicações dos Blocos Operatórios; HGO E.P.E. TV –
Canal Corporativo de Televisão do HGO E.P.E.;
Acessibilidade – PHARMACCESS, para entrega específica de medicação específica em
ambulatório a doentes carenciados; Dashboard – Sistema de Monitorização dos Serviços de
Urgência; Núcleo Oftalmologia de Almada- para descentralização da prestação de cuidados em
oftalmologia; Telemedicina em Dermatologia – rastreio e diagnóstico precoce de lesões pré
malignas e malignas da pele.
Excelência de Cuidados – Centro de Referência Cancro do Recto;
Segurança do Doente – implementação da Plataforma RISI HER+ para a notificação de
incidentes; Projecto IACS – Agentes Multiresistentes – Sinaletica de Isolamento;
Prestação de Cuidados - Unidade de Hospitalização Domiciliária – prestação de cuidados de
forma forma mais humanizada, aproximando o hospital à comunidade.
Auditorias da Qualidade e Segurança do Doente e Auditorias Clinicas em 2016
O HGO E.P.E. no Ano de 2016 deu continuidade à estratégia para o desenvolvimento de
auditorias iniciada em 2013, continuando a promover a formação a grupos dirigidos e a toda a
organização, de forma a fomentar uma maior adesão pelos profissionais a estas práticas de
melhoria continua.
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Neste contexto foi possível recolher a informação através da Plataforma MONITORAUDIT e
aferir a realização de 246 auditorias durante o ano de 2016, nas áreas da qualidade e segurança
do doente, bem como noutras áreas clinicas e não clinicas. Realçamos que muitas destas
auditorias tiveram como repercussões mudanças e alterações da estrutura da organização, em
circuitos organizacionais e em práticas clinicas, no sentido de promover praticas clinicas em
segurança de forma continuada. É importante referir ainda que estas auditorias visaram
normas emitidas pela DGS, Notas de Alta média e de Enfermagem, Transferências de
Informação na Transição de Cuidados, Práticas Seguras do Medicamento, Identificação
Inequívoca dos Doentes, Prevenção de Quedas na Instituição, Prevenção de Úlceras de Pressão,
de entre outras.
O Hospital Garcia de Orta, EPE está determinado em providenciar ao doente, o mais seguro
atendimento com a elevada qualidade que lhe é possível, em ambiente de internamento e
ambulatório. Para nos orientar no âmbito desses esforços e podermos servir a população da
área de intervenção de Almada-Seixal, foi desenvolvido e implementado o Plano de Ação da
Qualidade e Segurança do Doente 2016, tendo por base as orientações estratégicas do
Conselho de Administração e da Direção Geral da Saúde. O Plano detalha a qualidade e
segurança das estratégias chave que foram desenvolvidas durante o ano de 2016,
nomeadamente na concretização dos objetivos para promover a Governação Clinica, prevenir
e controlar as infeções e resistência aos antimicrobianos, implementar práticas seguras em
todos os procedimentos cirúrgicos, implementar práticas seguras na utilização de medicação,
implementar práticas seguras na identificação inequívoca do doente, prevenir a ocorrência de
úlceras de pressão, prevenir a ocorrência de quedas, alargar e manter uma cultura de
segurança, promover o programa de acreditação e certificação de Serviços.
Participação no Sistema Nacional de Avaliação em Saúde – SINAS
No âmbito do projeto de reconhecimento Sistema de Avaliação da Qualidade Global dos
Estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde desenvolvido pela Entidade Reguladora da
Saúde (ERS) e no módulo do SINAS@Hospitais foram avaliadas as dimensões: Excelência
Clínica, Segurança do Doente, Adequação e Conforto das Instalações, Focalização e Satisfação
do Utente. Nesta avaliação o HGO E.P.E. obteve excelência clínica em todas as áreas avaliadas,
três com nível qualidade III (classificação superior) e sete com nível de qualidade II
(classificação intermédia). Nas áreas da Segurança do Doente- Procedimentos de Segurança
obteve nível de qualidade III, na Segurança do Doente – Eventos Adversos foram avaliados
oito indicadores, tendo sido obtido o nível de qualidade III em três deles e nível de qualidade
II em dois deles; Adequação e Conforto das Instalações e Focalização no Utente obteve
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avaliação com nível qualidade III (classificação superior). Na área de Satisfação do Utente o
hospital cumpre com todos os parâmetros de qualidade exigidos.
Comissão Oncológica
A Comissão Oncológica reuniu mensalmente e promoveu junto de vários Serviços a
realização/revisão de Normas de Orientação Terapêutica que entretanto aprovou no âmbito do
diagnóstico, tratamento e seguimento de diversas patologias oncológicas: Mama, Neoplasia da
Próstata, Tumores do Pulmão e Broncopleurais, Exames de Medicina Nuclear em Oncologia.
Promoveu ações formativas e de divulgação das Normas de seguimento do doente oncológico
junto dos ACES.
O projeto de articulação desta Comissão e dos diversos Serviços com os ACES tem melhorado
a acessibilidade do doente oncológico, aos serviços mais diferenciados do hospital bem como
promover o seu regresso à comunidade e ao seu médico de família para controlo.
Comissão de Farmácia e Terapêutica
A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) avaliou semanalmente os fármacos sujeitos a
justificação obrigatória, indo de encontro a uma política de racionalidade no uso da medicação
intra-hospitalar e de cedência para ambulatório. Monitorizou ainda, de acordo com o tempo
estabelecido, os efeitos terapêuticos, efeitos adversos ou falência terapêutica para cada
autorização efetuada.
Organizou reuniões com os Serviços- principais prescritores, nomeadamente nas áreas da
Oncologia, HIV-SIDA, Biológicos e Esclerose Múltipla, no sentido de renovar a sensibilização
para a prescrição racional e uso de biossimilares e genéricos sempre que adequado. Fomentou
junto dos serviços a elaboração de protocolos internos de prescrição, de acordo com as Normas
de Orientação Terapêuticas nacionais em vigor e diretrizes definidas pela Comissão Nacional
de Farmácia e Terapêutica e pelo Infarmed.
A CFT participou na vigilância epidemiológica das infeções hospitalares e na monitorização da
prescrição de carbepenemes, contribuindo para a melhoria destes indicadores.
A CTF elaborou os Relatórios de Monitorização da Prescrição Médica de Medicamentos e Meios
Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) trimestrais que incluem as ações
corretivas para o trimestre seguinte e que estão em consonância com as atividades de vigilância
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e de monitorização desenvolvidas pelas diversas Comissões e Grupos de trabalho, no sentido
da maior racionalidade na prescrição e definição de áreas prioritárias.
A CFT elaborou ainda relatórios anuais sobre o uso e eficiência ou falência de fármacos, de
acordo com o estabelecido pelo Infarmed.
Projetos desenvolvidos Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e
Resistência aos Antimicrobianos
O Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência
aos Antimicrobianos (GCL-PPCIRA) deu continuidade às atividades destinadas a prevenir,
detetar e controlar as infeções associadas aos cuidados de saúde, promovendo ações contínuas
neste âmbito, junto dos profissionais.
Desenvolveu a sua atividade diária no sentido do cumprimento dos grandes objetivos do Plano
Nacional:
Implementação da Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção (PBCI), cujo
objetivo geral é a Redução da Taxa de Infeção associada aos cuidados de saúde.
Implementação do Programa de Apoio à Prescrição dos Antimicrobianos, nomeadamente
Carbapenemes e Quinolonas – Promovendo desta forma o uso correto de antimicrobianos no
HGO E.P.E..
Vigilância Epidemiológica (VE),
Dando cumprimento ao Despacho nº 3844- A/2016 acompanhou continuamente a evolução do
Índice de Qualidade PPCIRA, discutindo e interpretando dados e indicadores entre os seus
membros e implementando nos serviços as necessária medidas corretivas.
Para além de reunião semanal, o GCLPPCIRA passou a reunir mensalmente com a Governação
Clínica
Comissão de Gestão de Risco Clínico
A Comissão de Gestão de Risco Clínico (CGRC) tem como objetivo geral apoiar e promover a
missão, visão e valores do Hospital na prestação de cuidados de saúde com qualidade.
A atividade da CGRC desenvolve-se na dimensão “segurança do doente” em todo o processo
assistencial.
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A Comissão reuniu com cada Serviço para análise dos perigos identificados, aferição do
nível de risco e identificação de novos perigos. Os Serviços identificaram no total 234 riscos
clínicos.
O sistema de notificação de incidentes é um dos componentes da cultura de segurança.
Esta ferramenta, disponível desde Novembro de 2015, para todos os profissionais e contribui
para a gestão da segurança do doente, num processo de melhoria contínua através de uma
abordagem reativa/retrospetiva dos incidentes e erros notificados.
As tipologias com maior número de notificações são referentes à gestão do percurso do doente,
ao processo/procedimento clinico, às quedas dos doentes e aos processos de seleção,
aquisição, prescrição, administração, registo e monitorização do medicamento.
A realização de auditorias em diversos serviços, particularmente os de maior risco permitiu
identificar a necessidade de implementação de melhorias corretivas de diversa ordem e que se
traduziram numa diminuição significativa do risco, de que se destacam:
Sistematização da utilização nos Serviços de internamento da pulseira de identificação
com os dados do doente impressos eletronicamente
Implementação da prescrição/requisição eletrónica de Meios complementares de
diagnóstico e terapêutica
Substituição faseada das camas hospitalares
Colocação de pulseira de identificação no doente ambulatório
Instalação de novo sistema eletrónico de atendimento e chamada
Consentimento informado: Utilização do modelo de consentimento informado
aprovado pelo Hospital.
Preenchimento (Enfermagem) da lista de verificação antes da realização de todos os
exames
Elaboração de lista com os procedimentos que obrigam ao consentimento informado
assinado
Aquisição de equipamento diverso
Continuação da instalação de computadores nos carros de medicação com acesso online
Continuação do processo de uniformização da identificação dos medicamentos e locais
de acondicionamento nos Serviços
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Projetos e Atividades do Gabinete de Cidadão
O Gabinete do Cidadão é um espaço privilegiado de auscultação das necessidades e sentires
dos cidadãos, utentes dos serviços de saúde.
É um Serviço destinado a receber exposições dos utentes dos Serviços de Saúde funcionando,
simultaneamente, como meio de defesa dos utentes e instrumento de gestão dos serviços.
Tipologia de exposições
Verificou-se um aumento do número de exposições (19.0%), tendo o número de reclamações nelas
contido também aumentado (18.8%) face ao comparativo com o período homólogo. Houve um
aumento significativo do número de Elogios (19,7 %).
Projeto de Melhoria da Gestão do Internamento
Em 2016, deu-se continuidade ao Projeto de Melhoria da Gestão do Internamento que registou
progressos assinaláveis. A Equipa de Apoio à Gestão do internamento (EAGI) viu as suas
competências reforçadas no sentido de (i) centralizar a admissão ao internamento (ii) encaminhar
os doentes transferidos da urgência e mobilizar doentes entre serviços de acordo com o interesse
do doente (iii) de avaliar eventuais protelamentos de alta, devido a atitudes conservadoras dos
TIPOLOGIA DE EXPOSIÇÕES 2015 2016 Var.2015/2016 Var. %
Elogio/Louvor 264 316 52 19.7
Reclamação/Queixa 1807 2146 339 18.8
Sugestão 12 17 5 41.7
TOTAL 2083 2479 396 19.0
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serviços, problemas de interação e promover a sua resolução (iv) aferir o grau de planeamento de
altas e promover a articulação com a EGA.
Foram estabilizadas e promovida a instalação e utilização pelos serviços das aplicações de suporte
à gestão do internamento (Whiteboard e SOGA). Ao serviço piloto deste projeto – Medicina
Interna - viria a ser atribuído o Prémio Dra. Margarida Bentes pela Associação Portuguesa dos
Administradores Hospitalares (APAH), decorrendo da fase de expansão a outros serviços.
Unidade de Hospitalização Domiciliária
A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD), criada em Novembro de 2015, é um
projeto inovador, centrado no doente e nas famílias/cuidadores, Trata-se de um modelo
de assistência hospitalar que se carateriza pela prestação de cuidados no domicílio a
doentes agudos, cujas condições biológicas, psicológicas e sociais o permitam. Assenta
em 5 princípios fundamentais: concordância com o modelo; igualdade de direitos e
deveres do doente; equivalente qualidade na prestação dos cuidados, rigor na admissão
de doentes e no seu seguimento clínico, humanização de serviços e valorização do papel
da família.
O primeiro ano de atividade da UHD, com 477 doentes avaliados e saídos 289;
demonstra a importância da hospitalização domiciliária como alternativa à
hospitalização convencional com incremento da eficiência na utilização dos recursos
escassos, evidenciado por:
- Menor demora média;
- Menores efeitos secundários (menor perda funcional, zero infeções adquiridas);
- Maior satisfação de doentes e profissionais;
- Menor custo direto.
Na avaliação subsequente realizada em consulta externa, a grande maioria dos doentes
apresenta-se estável sem necessidade de reinternamento hospitalar. Este projeto,
apesar de algumas limitações de recursos físicos e humanos para a sua plena extensão
a 20 camas diárias, foi decisivo no aumento da capacidade de internamento durante
fases de maior pressão no Serviço de Urgência e, a par de outras medidas, permitiu
atenuar a grande pressão sobre o internamento do Hospital.
Doenças Cardiovasculares e Cerebrovasculares
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O Hospital Garcia de Orta EPE tem como missão o tratamento de doenças cardiovasculares,
isquémica e estrutural da sua população de referência. Classificado como Hospital de Grupo II,
no âmbito da Portaria 82/2014, deverá responder às solicitações de Hospitais de Grupo I.
Desde Novembro de 2015 passou a dispor de uma sala própria para a Cardiologia de
Intervenção que permite uma resposta adequada e atempada às necessidades da população
de referência. Esta capacidade instalada carateriza-se pela sua eficiência estando sempre
presente o objetivo da utilização da sua capacidade plena. Neste contexto cumpre ao HGO
E.P.E. responder às solicitações dos concelhos de Almada e Seixal, e também, às dos concelhos
da área do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, Barreiro, Moita, Alcochete e Montijo.
A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma doença devastadora que atinge a circulação
pulmonar. Tendo a oportunidade de modificar o prognóstico adverso deste grupo de doentes,
e vindo a tratar doentes com HAP desde 2003, o Serviço de Cardiologia do Hospital Garcia de
Orta (HGO E.P.E.) estruturou e organizou uma equipa pluridisciplinar dedicada ao tratamento
da HAP em 2005. É centro de referência desde 2014 - Despacho n.º 3851/2014 de 12 de março
de 2014
O Serviço de Cardiologia acompanhou, em 2016, 122 doentes da Patologia de Hipertensão
Arterial Pulmonar sob tratamento específico, provenientes de vários distritos do País.
O HGO E.P.E. integra a Urgência Metropolitana de Lisboa para o tratamento do doente vascular
(acidente vascular isquémico e aneurisma cerebral roto) desde janeiro de 2016, em escala
semanal à sexta-feira e rotativamente a cada 4 semanas (de 6ªf a 2ªF).
No ano de 2016, recebeu : 376 ativações Via Verde, 112 das quais através do CODU:
66 doentes geridos no âmbito da UML
57 trombólises no total anual
46 trombectomias realizadas no HGO E.P.E. no total anual
34 trombectomias realizadas no HGO E.P.E. a doentes de outros hospitais no âmbito da UML
Em 2016 registaram-se 27 admissões por suspeita de hemorragia subaracnoideia
aneurismática, sendo 14 oriundas de hospitais fora da área de habitual referenciação do HGO
E.P.E., particularmente de todo o sul do país e grande Lisboa. Dos 27 doentes admitidos, 23
tiveram indicação para tratamento, 13 dos quais no âmbito da referenciação pela UML.
Projeto Acessibilidade – Articulação entre cuidados farmacêuticos
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As alterações decorrentes da situação económica do país forçaram muitas famílias para
patamares que impedem a manutenção de condições sociais básicas, como seja a capacidade
de deslocação.
Em 2016 beneficiaram do projeto de acessibilidade 99 doentes pertencentes aos concelhos de
Almada, Seixal e Sesimbra.
No final de 2016, 84 doentes continuavam no projeto, sendo que 15 já não fazem parte devido
a falecimento, mudança de área de residência, suspensão terapêutica, entre outros motivos.
Para além dos doentes que levantam mensalmente a sua terapêutica na farmácia hospitalar,
mais doentes beneficiaram de transporte para consultas e/ou MCDT.
O HGO E.P.E. tem protocolo com 25 farmácias comunitárias, pertencentes aos concelhos acima
referidos, para as quais, durante o ano de 2016, se realizou mais de 200 entregas de
medicação.
Distribuição dos doentes por especialidade:
Terapêutica Número de
doentes
Hipertensão Pulmonar 1
Oncológica 23
Hormona de Crescimento 1
Tratamento hipercalcemia 1
Hepatite B 2
Anti-retrovírica 32
IRC/Transplante renal 10
EM/ELA 9
Dieta Láctea (CN nº23/DSR de
29/12/2009)
2
AR/EA/AP/AIPJ 3
Foi realizado um inquérito de satisfação aos doentes, com os seguintes resultados:
- 0% Pouco satisfeitos
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- 5,9% Satisfeitos
- 94,1 % Muito satisfeitos
Promoção e desenvolvimento da formação, ensino e investigação clínica
O Centro Garcia de Orta (CGO), criado em Janeiro de 2012, tem por missão valorizar a
capacidade de produção de conhecimento científico do hospital, pela promoção sistemática e
coordenação das atividades de Formação, Ensino e Investigação.
No cumprimento da sua missão tem promovido ações dando continuidade ao trabalho
desenvolvido ao longo dos anos de existência do hospital, com reforço resultante da integração
e complementaridade com as outras áreas.
O Centro Garcia de Orta desenvolve a sua atividade principal nas seguintes áreas:
Formação
Em 2016 foram realizadas um total de 296 ações formativas em que estiveram
envolvidos 4508 formandos, com um volume total de 260.343 horas.
Algumas das formações, incluídas no programa de formação como mandatorias, foram
abertas a participantes externos, com pagamento de propina, cujo objetivo é contribuir
para a sustentabilidade de alguns cursos e responder a pedidos externos de instituições
com quem o hospital trabalha.
Além destas formações, realizaram-se os cursos de verão, destinados a filhos de
funcionários e abertos à comunidade escolar, num total de 07 ações que abrangeram
100 jovens, com um volume de 7140 horas
Ensino
O HGO E.P.E. tem protocolos de parceria com diversas instituições de ensino superior e
politécnico. O Hospital manteve ao longo de 2016 um grande número de pedidos de campos
de estágio em todas as áreas profissionais da saúde, em que se destaca o setor de
enfermagem. Durante este ano foi constituído o NFEIE, Núcleo de Formação, Ensino e
Investigação em enfermagem, que se articula com o CGO.
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Recebe ainda alunos de Medicina da Faculdade de Medicina de Lisboa de diferentes anos:
introdução à clínica (4ª ano), à prática de enfermagem (1ºano), turmas de pediatria, medicina
e cirurgia (4º e 5ºanos) e ainda do estágio da prática clínica (6ºano).
Este ano houve 675 pedidos de estágios curriculares de enfermagem, terapeutas, psicólogos,
técnicos de diagnóstico, tendo recebido 484 estagiários, provenientes de 28 escolas diferentes.
Recebeu ainda alunos de medicina do programa ERAMUS de diversos países, Republica Checa,
Polonia e Hungria, nos meses de verão. Foram no total 16 Alunos que realizaram 25 estágios
em outros tantos serviços.
Através de protocolos com o IEFP e duas escolas com ensino profissionalizante, recebeu
estágios do curso de Técnico Auxiliar de Saúde.
O HGO E.P.E. tem protocolo com a Universidade do Algarve, através do qual permite receber
alunos do Mestrado Integrado em Medicina em diversos serviços: Otorrino; Oftalmologia;
Psiquiatria; Ortopedia, Neurologia, Cirurgia e Ginecologia/Obstetrícia, num total de 48 Alunos
no decorrer do Ano Civil de 2016.
Investigação
O CGO procura coordenar toda a área de investigação clinica realizada no hospital, quer por
iniciativa dos profissionais do hospital quer por profissionais externos e dos ensaios clínicos.
Tem em curso desde 2013 o protocolo de cooperação com a Blueclinical, através da qual foi
criado o Centro de Investigação Clínica.
De uma forma congregada, neste ano estão a decorrer 171 ensaios clínicos e/ ou estudos
observacionais financiados pelas empresas farmacêuticas e promovidos por sociedades
científicas dos quais 27 foram iniciados em 2016.
Resumo de projetos – 2016
O ano de 2016 constituiu um ano de grande exigência ao nível da operacionalização da
Formação (cursos, conferências, reuniões dos serviços). Houve um aumento de horas de
formação, de 4 689 454 horas em 2015 para 6 912 392,5 horas em 2016.
A gestão e controle de todos os protocolos do Ensino - os estágios e a articulação com o NFEIE,
que permite fazer uma melhor seleção de escolas e estágios potenciando a articulação com o
hospital e escolas.
Na investigação houve um aumento essencialmente no número e diversificação dos ensaios
clínicos relacionado com a estabilização do protocolo com a Blueclinical.
A procura cada vez maior dos profissionais do HGO E.P.E. e de outros hospitais e centros de
saúde através da plataforma, favoreceu a forma de comunicação com os organismos.
Foi realizada a Avaliação do Impacto da Formação e consideramos ser uma boa prática com
necessidade de aprofundar a metodologia.
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Tivemos uma grande adesão nas respostas ao Diagnóstico de Necessidades de Formação, com
40 respostas de serviços e 42 individuais. Foram realizadas reuniões com as comissões para a
identificação das necessidades de formação tendo por base o manual de Acreditação do CHKS.
Foi um ano rigoroso no trabalho desenvolvido nas 3 áreas, em que procurámos, através de
mecanismos de gestão, a procura de sinergias, de concertação de esforços, de reorganização
estrutural, adequar os recursos disponíveis às necessidades de forma a cumprir as nossas
atribuições e missão
Prémios atribuídos em 2016
Projeto Implementado Beneficios
Candidatura Centro Referência Cancro Recto
Reconhecimento do HGO como unidade prestadora de cuidados de saúde com reconhecidos conhecimentos técnicos na prestação de cuidados de elevada
qualidade aos doentes com cancro do recto;
Garantir à população do HGO que os cuidados de saúde são prestados de acordo com os mais elevados padrões de qualidade, em conformidade com a
evidência clínica disponível e as recomendações específicas da comunidade científica;
Garantir a diferenciação, atratividade, capacidade e disponibilidade de consultadoria, Inovação, capacidade de ensino e de investigação do Centro;
Primar pelos principios de Melhoria da qualidade, Melhoria do acesso, Melhoria da efetividade, Centrado em outcomes, Melhoria da segurança e Diminuição
do Risco Clínico e na Transparência.
Prémio Centro de Referência Cancro Reto
Certificação ISO 9001:2008 pela SGS do
Centro Inseminação e Reprodução Medicamente
Assistida
Abordagem sistemática de todas as atividades que possam afectar a qualidade da prestação de cuidados de saúde, de acordo com as disposições
estatutárias e regulamentares aplicáveis;
Privilegia as atividades de prevenção;
Evidências objetivas que a qualidade foi alcançada;
Aumento da satisfação dos doentes /clientes, através da aplicação eficaz do sitema, incluindo processos para melhoria contínua do sistema e para garantir a
conformidade com os requisitos do cliente.
Prémio de Manutenção Certificação pela SGS
Unidade Hospitalização Domiciliária
Prestação de cuidados diferenciados mais humanizados junto da familia e no seio do seu lar;
Redução da Taxa de complicações relacionadas com o internamento hospitalar;
Aproximação do Hospital à comunidade, promovendo a educação para a saúde no individuo, na familia e na comunidade e capacitar o doente e o cuidador
para algumas práticas de cuidados complementares;
Promover a recuperação funcional e a autonomia do doentes no seio da sua família;
Estimular a participação ativa da familia na prestação de cuidados prevenindo a rejeição e abandono.
10ª edição do Prémio Boas Práticas em Saúde pela APDH/DGS/ACSS
Optimização da Gestão do Internamento no Serviço
de Medicina Interna do Hospital Garcia de OrtaPrémio Mérito em Administração Hospitalar Margarida Bentes
Investigação sobre endocardite infeciosaServiço de Cardiologia do Hospital Garcia de Orta
Prémio Garcia de Orta
Papel do rt-PA na prevenção da disfunção dos
cateteres tunelizados de hemodiálise
Serviço de Nefrologia do Hospital Garcia de Orta
Prémio Garcia de Orta
Dupla Conferência na Preparação de Manipulações
Complexas e/ou de Alto Risco”
Serviços Farmacêuticos do Hospital Garcia de Orta
Prémio para melhor Poster - 21.º Congresso da European Association of Hospital Pharmacists (EAHP)
Estudo "Serum trace elements in dysphagic patients
that underwent endoscopic gastrostomy for long
term enteral feeding"
Grupo de Estudo de Nutrição Entérica - GENE - do HGO
Prémio Fresenius Kabi de Nutrição Clínica
Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) da
Entidade Reguladora
da Saúde (ERS)
Prémio Reconhecimento Excelência Clinica e Qualidade máxima nas dimensões Segurança do
Doente, Adequação e Conforto das Instalações e Focalização no Utente.
Hospital Garcia de Orta
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Melhorar a organização e o modelo de gestão
Projeto de melhoria do sistema de informação de gestão (BSC)
Este projeto completamente estabilizado em 2016, tem mostrado melhorias decisivas no que
respeita à sua operacionalização e manutenção. Tem tido uma aceitação e uma expansão
significativas relativamente à sua exploração, reconhecidas por todos os dirigentes.
Para além da desagregação dos projetos estratégicos em subprojectos com indicadores
específicos mas encadeados e coerentes, o sistema de informação de gestão seguindo uma
metodologia BSC foi desenhado e concebido informaticamente para alimentação automática
com origem nas diferentes aplicações informáticas do HGO E.P.E., designadamente de
produção e recursos e consequente disponibilização aos níveis estratégicos, intermédios e
operacionais para efeitos de acompanhamento da execução do Contrato-Programa do HGO
E.P.E. e da prossecução da estratégia definida na organização.
Projeto de melhoria do Sistema de Contratualização Interna
Na sequência da experimentação em sede de contratualização interna de uma matriz com
indicadores dos projetos estruturais e estratégicos do HGO E.P.E., a contratualização interna
do HGO E.P.E. foi aperfeiçoada e expandida a mais serviços clínicos, incorporando ao longo do
ano as melhorias identificadas com a metodologia BSC. Todos os serviços têm, para o ano de
2017 os seus objetivos de qualidade, de produção e de eficiência contratualizados. Encontra-
se também englobado neste projeto a monitorização contínua da atividade dos serviços.
Projeto de melhoria da gestão na codificação clinica
Este projeto iniciou-se em Outubro de 2014, após tomarmos conhecimento da implementação
anunciada para 2015 do novo agrupador de GDH APR30. A partir da informação que nos foi
disponibilizada pela ACSS, onde estava expresso o impacto a nível institucional no ICM e,
indiretamente, no financiamento dos doentes, bem como dos procedimentos que deixariam de
gerar GDH, foram desenvolvidas ações de formação em serviço para os clínicos do hospital,
explicitando a metodologia deste novo agrupador e o seu impacto ao nível do ICM de cada
serviço face ao agrupador anterior. Apostou-se ainda na sensibilização dos médicos para a
necessidade do registo correto e completo dos procedimentos e diagnósticos, para que o
Hospital Garcia de Orta
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resultado da codificação espelhe efetivamente a realidade dos doentes que são tratados no
hospital.
Este projeto continuou a desenvolver-se em 2016, através da análise dos registos clínicos, da
codificação e das respetivas auditorias.
4. Evidenciação da atuação em conformidade com as orientações definidas pelos ministérios setoriais, designadamente as relativas à política setorial a prosseguir, às orientações específicas a cada entidade, aos objetivos a alcançar no exercício da atividade operacional e ao nível de serviço público a prestar pela entidade (vide n.º 4 do artigo 39.º do RJSPE).
O Hospital desenvolve a sua atividade em conformidade com as políticas e estratégias
definidas pelo ministério da saúde. Divulgadas no documento de metodologia de definição
de preços e fixação objetivos (http://www.acss.min-saude.pt/wp-
content/uploads/2016/10/Acordo-Modificativo-do-CP-HGO.pdf), publicado no site da
ACSS, que serve de base ao planeamento, negociação e controlo da atividade desenvolvida
pelo hospital. Toda a atividade é reportada em suporte informático da ACSS, existente
para esse efeito (SICA- Sistema de informação para a contratualização e
acompanhamento).
De acordo com as orientações da tutela para 2016 os hospitais deveriam:
Continuar a incrementar a acessibilidade, nomeadamente às consultas e
cirurgias;
Promover a ambulatorização da atividade cirúrgica;
Reduzir os tempos de internamento, os reinternamentos e promover a
referenciação adequada para Cuidados Continuados.
Do ponto de vista económico-financeiro, deveriam as instituições alcançar EBITA
0
Não aumentar o peso das horas extraordinárias
Promover o aumento da receita própria
Incrementar a produtividade em áreas específicas de acordo com a negociação
com as ARS’s.
A maior parte das orientações da tutela foram materializadas em indicadores e o seu nível
de concretização numa matriz de incentivos ao financiamento. De um modo geral o HGO
E.P.E. alcançou bons resultados como foi referido. O nível de execução foi da ordem dos
100% o que traduz bem o esforço da instituição quanto à observância das orientações.
Hospital Garcia de Orta
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III. Estrutura de capital
1. Divulgação da estrutura de capital (consoante aplicável: capital estatutário ou capital social, número de ações, distribuição do capital pelos acionistas, etc.), incluindo indicação das diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 44.º do RJSPE).
O capital estatutário no montante de 132.819.535€, é detido integralmente pelo
Estado e o respetivo valor é fixado por despacho dos membros do Governo
responsáveis pelas áreas das Finanças e da Saúde, conforme disposto no artº 3.º,
nº1 dos Estatutos Anexos ao Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 dezembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo
Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto.
Conforme disposto no nº2 do art.º 2º do Decreto-lei 244/2012 de 9 de Novembro,
o capital estatutário é integralmente detido pelo estado Português e é aumentado
ou reduzido por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das
finanças e da saúde conforme art.º 3 do Decreto-lei 233/2005 de 29 de Dezembro,
com alterações dispostas no Decreto-lei 244/2012 de 9 de Novembro.
O HGO E.P.E. em 2005 passou a entidade pública empresarial, apresentando um
capital estatutário de 49.880.00€ realizado em numerário com as seguintes
alterações até 2014.
Ano Capital Estatutário Aumento Data Realização Descrição
2005 49.880.000 -
2006 49.880.000 -
2007 49.880.000 -
2008 49.880.000 -
2011 60.419.535,00 -
2012 60.419.535,00 -
2013 60.419.535,00 -
2015 132.819.535,00 -
2016 132.819.535,00 -
Despacho nº 14181-A/2013 do Secretario Estado do
Tesouro e Financas e do Senhor Secretário de Estado da
Saude
Despacho nº 15476-B/2014 do Secretario Estado do
Tesouro e Financas e do Senhor Secretário de Estado da
Saude2014 132.819.535,00
43.900.000
28.500.000 26/12/2014
02/01/2014
23/12/2009Despacho conjunto do Ministérios das Financas e da
Administração Pública e da Saúde de 23.12.2009
5.400.000
Despacho conjunto 24-09-2010 do Secretario Estado do
Tesouro e Financas e do Senhor Secretario de Estado da
saúde
28/10/20102010 60.419.535
Despacho conjunto nº22 - 453/2009 dos Ministérios das
Financas e da Administração Pública e da Saúde07/10/2009
2009 58.419.535
3.139.535
5.400.000
Hospital Garcia de Orta
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2. Identificação de eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações.
De acordo com o nº1 do art.º 3º do Decreto-lei 233/2005 de 29 de Dezembro,
alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda
alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto “O capital estatutário dos
hospitais EPE é detido pelo Estado e pode ser aumentado ou reduzido por despacho
dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Saúde, que
constitui título bastante para todos os efeitos legais, incluindo os de registo.
3. Informação sobre a existência de acordos parassociais que sejam do conhecimento da entidade e possam conduzir a eventuais restrições.
Não existem acordos parassociais
IV. Participações Sociais e Obrigações detidas
1. Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (entidade) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputáveis, bem como da fonte e da causa de imputação nos termos do que para o efeito estabelece o Código das Sociedades Comerciais (CSC) nos seus artigos 447.º e 448.º (vide alíneas a) e b) do n.º1 do artigo 44.º do RJSPE).
Nem o Hospital nem os órgãos sociais detêm participações diretas ou indiretas em
entidades societárias.
2. Explicitação da aquisição e alienação de participações sociais, bem como da participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional (vide alínea c) do n.º1 do artigo 44.º do RJSPE).
O Hospital detém uma participação numa entidade de natureza associativa,
designada por SUCH- Serviço de Utilização Comum dos Hospitais. Esta entidade é
uma associação sem fins lucrativos que tem por finalidade a realização de uma
missão de serviço público, contribuindo para a concretização da política da saúde e,
em particular, para a eficácia e eficiência do Sistema de Saúde Português, conforme
disposto no artigo 2º dos seus estatutos homologados pelo Senhor Secretário de
Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, no dia 2 de Janeiro de 2013. E publicados no
Portal da Justiça no dia 25 de Janeiro de 2013.
3. Indicação do número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização, nos termos do n.º 5 do artigo 447.º do CSC.
Não aplicável
4. Informação sobre a existência de relações de natureza comercial entre os titulares de participações e a entidade.
Hospital Garcia de Orta
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Não são conhecidas relações de natureza comercial entre os titulares de
participações e a sociedade
V. Órgãos Sociais e Comissões
A entidade deve apresentar um modelo de governo societário que assegure a efetiva separação
entre as funções de administração executiva e as funções de fiscalização (vide n.º 1 do artigo 30.º
do RJSPE). Desta forma, deve ser explicitada a composição dos seguintes órgãos:
A. Assembleia Geral
1. Composição da mesa da assembleia geral, ao longo do ano em referência, com identificação dos cargos e membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (data de início e fim), assim como a remuneração relativa ao ano em referência. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).
Não aplicável pela inexistência de mesa da assembleia geral
Mandato
Cargo Nome Valor da Senha
Fixado (€)
Remuneração Anual 2016 (€)
(Início-Fim) Bruta (1) Redução
Remuneratória (2)
Reversão Remuneratória
(3)
Valor Final (4) = (1)-(2)+(3)
[Total] [Total] [Total] [Total]
2. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maiorias.
Não aplicável pela inexistência de mesa da assembleia geral
B. Administração e Supervisão
1. Identificação do modelo de governo adotado.
Nos termos do artigo 5º do Anexo II do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro, alterado
e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo Decreto-
Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto
a. Modelo Organizativo
O modelo organizativo que suporta a estrutura de funcionamento do HGO E.P.E. tem por base
a responsabilidade na gestão e a qualidade e eficiência na prestação de cuidados de saúde.
O HGO E.P.E., EPE adota o modelo de gestão participada que compreende os níveis de gestão
estratégica, intermédia e operacional e que assenta na contratualização interna de objetivos e
meios para alcançar as respetivas metas.
Hospital Garcia de Orta
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Ao CA, ao nível estratégico, compete estabelecer os objetivos do hospital, assegurar e controlar
a sua execução e definir as estratégias e políticas de gestão internas.
Aos níveis intermédios de gestão, designadamente, aos centros de responsabilidade, incumbe
a coordenação e articulação das atividades e recursos dos serviços e unidades funcionais que
integram.
Aos serviços e unidades funcionais, ao nível da gestão operacional, incumbe a prestação direta
de cuidados e as atividades de suporte necessárias àquela, de acordo com objetivos e metas
integrados em planos de atividade aprovados pelo CA.
b. Estrutura organizacional
O HGO E.P.E. organiza-se em três áreas de atividade:
A área clínica;
A área da formação, ensino e investigação;
A área de administração e de apoio logístico.
A área clínica organiza-se de acordo com uma estrutura matricial, assente em processos de
gestão por valências/patologias.
A área da formação, ensino e investigação constitui-se numa estrutura operacional e
diferenciada, denominada Centro de Investigação Garcia de Orta (CIGO) organizado por
atividades e por programas específicos, com atribuições definidas em regulamento próprio.
A área de administração e de apoio logístico estrutura-se verticalmente, mas adotando sempre
que possível formas de organização em torno de processos de trabalho.
c. Modelo organizacional – organograma
O Regulamento Interno do HGO E.P.E., E.P.E. foi aprovado pelo Conselho de Administração em
19 de março de 2015.
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Hospital Garcia de Orta
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2. Indicação das regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão.
Nos termos dos art.º n.º 4 do artigo 6º dos estatutos constantes do anexo II do Dec. Lei nº
233/2005 de 29 de dezembro, alterado pelo Dec. Lei 244/2012 de 9 de novembro e republicado
no anexo III ao Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e simultaneamente alterado pelo
do Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto, o mandato dos membros do conselho de
administração tem a duração de três anos e é renovável, até ao máximo de três renovações
consecutivas, permanecendo no exercício das suas funções até à designação dos novos
titulares, sem prejuízo da renúncia a que houver lugar.
3. Caracterização da composição, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).
São órgãos do HGO E.P.E.:
O conselho de administração (CA)
O fiscal único
O conselho consultivo
O Conselho de Administração tem a composição definida nos estatutos
Nos termos do n.º 1, do art.º 6º dos estatutos constantes do anexo II do Dec. Lei nº 233/2005
de 29 de dezembro alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e
ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto. O Conselho de Administração
é composto pelo Presidente e um máximo de quatro Vogais, que exercem funções executivas,
incluindo até dois diretores clínicos e um enfermeiro diretor
Conselho de Administração nomeado para o triénio 2013-2015, conforme resolução nº
3/2013 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 15, de 22.01.2013:
Hospital Garcia de Orta
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Mandato
Cargo Nome
Designação Remuneração
(Início-Fim)
Forma (1) Data Entidade Pagadora
(O/D)(2)
2013-2015 Presidente
Joaquim Daniel Lopes Ferro R 3/2013 3
2013-2015
Vogal Executivo
José António Completo Ferrão R 3/2013 3
2013-2015
Vogal Executivo
Maria de Lourdes Caixaria Bastos R 3/2013 3
2013-2015
Diretor Clinico
Ana Paula Breia dos Santos Neves R 3/2013 2
2013-2015
Enfermeiro Diretor
Odilia Maria Talego Neves R 3/2013 3
Número estatutário mínimo e máximo de membros – [número mínimo] / [número máximo]
Legenda: (1) Resolução (R) / Assembleia Geral (AG) / Deliberação Unânime p Escrito (DUE) / Despacho (D)
(2) O/D – Origem / Destino
Conselho de Administração nomeado para o triénio 2016-2018, conforme resolução nº 6-
A/2016 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 49, de 10-03-2016
Mandato
Cargo Nome
Designação Remuneração
(Início-Fim)
Forma (1) Data Entidade Pagadora
(O/D)(2)
2016-2018 Presidente
Joaquim Daniel Lopes Ferro R 3/2016 3
2016-2018
Vogal Executivo
Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis R 3/2016 3
2016-2018
Vogal Executivo
Maria de Lourdes Caixaria Bastos R 3/2016 3
2016-2018
Diretor Clinico
Ana Paula Breia dos Santos Neves R 3/2016 2
2016-2018
Enfermeiro Diretor
Odilia Maria Talego Neves R 3/2016 3
Número estatutário mínimo e máximo de membros – [número mínimo] / [número máximo]
Legenda: (1) Resolução (R) / Assembleia Geral (AG) / Deliberação Unânime p Escrito (DUE) / Despacho (D)
(2) O/D – Origem / Destino
Fiscal Único
Efetivo: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados SROC nº 116,
Representada pelo Dr. José de Jesus Gonçalves Mendes, ROC nº 833
Fiscal Único Suplente: Dr. João Manuel Rosa Lopes ROC nº 1029
Hospital Garcia de Orta
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Conselho Consultivo
Presidente: Professor Doutor Fernando José Pires Santana
Representante da Camara Municipal de Almada: Dra. Maria do Carmo Borges
Representante da ARSLVT: Dr. Luís Amaro
Representante dos trabalhadores do HGO E.P.E.: Dr. Humberto Ventura
Representante dos prestadores de trabalho voluntário: Dr. Fernando Eduardo de
Oliveira Neves
Designados pelo Conselho de Administração: Sra. Enfermeira Isabel Truninger
Albuquerque Medeiros Sousa e Dr. Rui Jorge Teixeira Freitas
Representante dos utentes: a designar
4. Distinção dos membros executivos e não executivos do Conselho de Administração1 e, relativamente aos membros não executivos, identificação dos membros que podem ser considerados independentes2, ou, se aplicável, identificação dos membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão (vide artigo 32.º do RJSPE).
Não existem membros não executivos no Conselho de Administração, todos os
membros exercem funções executivas.
5. Apresentação de elementos curriculares relevantes de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. Deverão especificamente ser indicadas as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos (vide alínea j) do n.º 1 do artigo 44.º do RJSPE).
5.1. Presidente CA – Joaquim Daniel Lopes Ferro
Data de Nascimento: 14 de Junho de 1961
Habilitações Literárias e Profissionais:
Licenciatura em Direito (79/84) pela FDL:
Curso Pós Graduação em Administração Hospitalar;
Curso Pós Graduação em Estudos Europeus (87/88) pela FDL;
Mestrando em Recursos Humanos (03/05) pelo ISCTE
1 Conforme decorre da aplicação do n.º 1 do artigo 278.º e n.ºs 1 e 2 do artigo 407.º do CSC.
2A independência dos membros do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da Comissão de Auditoria afere-se nos termos da legislação vigente. Quanto aos demais membros do Conselho de Administração, considera-se independente quem não esteja associado a qualquer grupo de interesses específicos na entidade nem se encontre em alguma circunstância suscetível de afetar a sua isenção de análise ou de decisão.
Hospital Garcia de Orta
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Funções e Cargos Desempenhados:
Administrador Hospitalar, Recursos Humanos, Hospital Pulido Valente (86/90);
Administrador Delegado no Hospital Nossa Senhora do Rosário, Barreiro (90/91);
Administrador Hospitalar, Departamento da Dor e Emergência no Hospital Garcia de
Orta, Almada, (91 e 93);
Administrador Hospitalar, Área de Recursos Humanos, Hospital Santa Maria, (94/97);
Administrador Delegado no Hospital Nossa Senhora do Rosário, Barreiro (97/02);
Administrador Hospitalar e Assessor do Conselho de Administração do Hospital de São
José e o Centro Hospitalar de Lisboa Zona Central, (03/04);
Diretor-geral do Hospital de St. Louis e Assessor do Grupo Português de Saúde, Lisboa,
(05);
Vogal executivo do Conselho de Administração do Hospital de Santa Marta, E. P. E.,
(06/07);
Vogal executivo do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Zona
Central, (06/07);
Vogal executivo do Conselho de Administração do Hospital de D. Estefânia, (06/07);
Vogal do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Central, E. P. E.,
(07/10);
Presidente do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, Almada (10/15).
Atividades docentes:
Orientação e discussão de estágios, dissertações, Curso de Pós Graduação em
Administração Hospitalar da Escola Nacional de Saúde Pública, Lisboa, (88/…);
Assistente convidado, Planeamento e Controlo de Gestão, Mestrado Gestão dos Serviços
de Saúde, ISCTE/INDEG (99/04):
Assistente convidado, Gestão de Recursos Humanos, Curso Pós Graduação em Gestão
Integrada de Unidades de Saúde, Universidade Lusófona (03/04):
Formador, Departamento Recursos Humanos do Ministério da Saúde de Angola,
formação de chefias e dirigentes intermédios (02);
Assistente, Gestão de Recursos Humanos, Curso de Pós Graduação em Administração
da Saúde em Angola, ENSP e FM Luanda (03/04);
Assistente convidado, Estratégia Empresarial, Mestrado Gestão Unidades de Saúde,
Universidade Lusófona (10/…)
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Comunicações e trabalhos publicados:
24 Comunicações em seminários, jornadas, workshops, congressos no país e no estrangeiro
sobre Gestão de Recursos Humanos, Gestão da Qualidade, Planeamento e Controlo de Gestão,
etc; 6 trabalhos/artigos publicados em livros e revistas da especialidade sobre Gestão
Hospitalar, Gestão de Recursos Humanos e Gestão da Qualidade; 1 Livro publicado sobre
Organização e Gestão de Arquivos Clínicos, editado pelo Ministério da Saúde.
5.2. Vogal do CA (Diretora Clínica) – Ana Paula Breia dos Santos Neves
Data de Nascimento: 11 de Dezembro de 1960
Habilitações Literárias e Profissionais:
Licenciatura em Medicina em 1985 pela Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa;
Especialista em Neurologia pela Ordem dos Médicos em janeiro de 1993;
Competência em EEG / Neurofisiologia Clínica em maio de 1995 pela Ordem dos
Médicos;
Mestre em Fisiologia – Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa em abril de 2001;
Curso de Gestão e Liderança (2011/2012) Universidade Católica.
Funções e cargos desempenhados:
Assistente Eventual de Neurologia no Hospital de Egas Moniz (1993);
Assistente Hospitalar de Neurologia (1994/1998) no Hospital Garcia de Orta;
Assistente Hospitalar Graduada de Neurologia (1999/….) no Hospital Garcia de Orta;
Responsável do Laboratório de Eletroencefalografia (1995/….) no Hospital Garcia de
Orta,E.P.E.;
Responsável da Consulta de Epilepsia (2006/….) no Hospital Garcia de Orta, E.P.E.;
Diretora do Serviço de Neurologia (2010/….) no Hospital Garcia de Orta, E.P.E.;
Coordenadora da Comissão da Qualidade (2010/….) no Hospital Garcia de Orta, E.P.E.;
Presidente da Delegação de Lisboa/Sul da Liga Portuguesa contra a Epilepsia
(1997/2012);
Vogal da Direção Nacional da Liga Portuguesa contra a Epilepsia (2003/ 2012);
Membro da Comissão Lusófona de Educação da Liga Internacional contra a Epilepsia
(2005/2009);
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Vogal do Conselho Diretivo do Colégio de Especialidade de Neurologia da Ordem dos
Médicos desde 2009;
Membro de várias Sociedades Científicas nacionais e internacionais;
Diretora Clinica do Hospital Garcia de Orta (2013/2015);
Atividades Docentes:
Assistente Convidada da Disciplina de Fisiologia (1993/2002) na Faculdade de Ciências
Médicas de Lisboa. Formadora em vários cursos na área clínica pré e pós graduada, de
âmbito universitário, nos Cuidados de Saúde Primários e em Hospitais.
Trabalhos Publicados e outras atividades relevantes:
Trabalhos/artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, nas áreas da Epilepsia,
Formação Universitária, Neurofisiologia e Neurologia Geral;
Investigadora principal e co investigadora em 2 projetos promovidos pela Fundação para a
Ciência e Tecnologia
5.3. Vogal do CA - Enfermeira Diretora – Odília Maria Taleigo das Neves
Data de Nascimento: 17 de Abril de 1960
Formação académica e profissional:
Licenciatura em Enfermagem (1978/1981, ESEAR)
Curso de especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (1990/1992, ESEMFR)
Curso internacional de Coordenação C. e Transplante de Órgãos-TPM, (1994 Barcelona);
Mestrado em Comportamento Organizacional, (1994/1997, Instituto Superior de
Psicologia Aplicada)
IV Curso PADIS — Programa de Alta Direção de Instituições, (2006, E. Direção e
Negócios)
Curso de Auditoria – Metodologia de aplicação (2012 Instituto Nacional de
Administração)
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Funções e cargos desempenhados:
Exerceu funções como Enfermeira na Unidade de Urgência Médica (H. S. José
1981/1990).
Coordenação da Sala de Emergência «Trauma Room» (H. S. José 1992/1997)
Coordenação do Gabinete de Colheita e Transplante de Órgãos (H. S. José 1992/1997)
Enfermeira Chefe do Serviço de Urgência (H. S. José 1993/1997)
Grupo Coordenador da Assistência Médica da Expo 98 (1997/1998)
Adjunta da Enfermeira Diretora do Hospital de São José (1999/2000)
Coordenadora do Observatório Regional de Lisboa, na ARSLVT (2001/2002)
Supervisão dos Serviços de Enfermagem (H. S. José 2002)
Enfermeira Diretora do Hospital Garcia de Orta (2003/2008)
Comissão Qualidade e Segurança do Doente – Adjunta do Coordenador (CHLC
2009/2010)
Enfermeira Diretora do Hospital Garcia de Orta (2010/2015)
Outras atividades exercidas
Membro de vários júris de concursos de pessoal;
Membro de várias comissões técnicas e grupos de trabalho no H. S. José e noutras
Instituições
Formadora em vários cursos de formação profissional, promovidos por Hospitais, CS e
ESSE (nas áreas de: Qualidade dos Cuidados, Sistemas de Informação em Enfermagem,
Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem, Gestão de Serviços)
Presidente da Comissão de Especialidade em Enfermagem Médico-cirúrgica e Membro
do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros (1999/2004)
5.4. Vogal do CA – Maria de Lourdes Caixaria Bastos
Data de Nascimento: 29 de Julho de 1957
Habilitações académicas e profissionais:
Licenciatura em Relações Económicas Internacionais (1982);
Hospital Garcia de Orta
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Licenciatura em Economia (1987);
Pós -graduação em Administração Hospitalar (1994);
Formação complementar — Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde AESE —
Escola de Direção e Negócios — 2006);
CAGEP — Curso Avançado de Gestão Pública (INA — 2006).
Percurso profissional:
Vogal Executivo do CA do H. Garcia de Orta, EPE (2010/2015)
Vogal executivo do CA dos Hospitais de Nossa Senhora do Rosário, E. P. E., e Distrital
do Montijo (1 de Setembro de 2009 até Maio de 2010). Por fusão destes dois hospitais
foi criado em 1 de Novembro de 2009 o Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E. P. E.;
Administradora responsável pelo Serviço de Gestão da Qualidade do Hospital Nossa
Senhora do Rosário, E. P. E. (Setembro de 2008 a Agosto de 2009);
Vice -presidente do CD da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,
I. P. (Fevereiro de 2007 a Agosto 2008);
Vogal do CA da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (Maio de
2005 a Fevereiro de 2007);
Adjunta do Gabinete da Secretária de Estado Adjunta e da Saúde (Abril a Maio de 2005);
Administradora responsável pela Direção do Serviço de Aprovisionamento do Centro
Hospitalar de Lisboa Central (Novembro de 2004 a Abril 2005);
Administradora responsável pela área dos MCDT no Hospital de S. José (2002 -2004);
Administradora -delegada no Hospital Rainha Santa Isabel — Torres Novas (2000 -
2002);
Administradora responsável pelos sistemas de informação para a gestão, pelo Serviço
de Gestão de Doentes e pelo Serviço de Gestão de Recursos Humanos no Hospital José
Joaquim Fernandes — Beja (1998 -2000);
Integrou a Agência de Contratualização dos Serviços de Saúde no âmbito da
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (1996 -1998);
Administradora responsável pela Direção dos Serviços Financeiros do Hospital de S. José
(1995 -1996);
Administradora responsável pela reorganização do sistema de faturação e cobrança de
prestação de serviços no Hospital de S. José (1994);
Quadro superior numa empresa de consultadoria em comércio internacional (1982 -
1992).
Hospital Garcia de Orta
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Outras atividades relevantes:
Foi membro de várias comissões e grupos de trabalho, nomeadamente:
Comissão técnica de avaliação das propostas concorrentes à gestão do Hospital
Amadora -Sintra;
Grupo de trabalho nacional para implementação da contabilidade analítica nos hospitais;
vogal efetivo das comissões de avaliação das propostas, no âmbito do projeto das
parcerias público -privadas, para os Hospitais de Cascais, Loures e Vila Franca de Xira;
Foi preletor e formadora de vários cursos de formação na área de gestão de serviços de saúde.
5.5. Vogal do CA – Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis (Conselho de
Administração triénio 2016-2018)
Data de Nascimento: 20 de Junho de 1971
Habilitações literárias e Profissionais:
1998 - Licenciatura em Economia, pela Universidade Lusíada de Lisboa;
2001 - XXIX Curso Administração Hospitalar da Escola Nacional de Saúde Pública (UNL);
2014 - I Mestrado em Gestão da Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública (UNL).
Experiência profissional (na área da saúde):
1998-2001, Técnico Superior - Serviços Financeiros e Estatística (de Janeiro a
Maio2000), HSM;
2001/06, HSM, Administrador Hospitalar – Depart. MCDT e Serv. Farmacêuticos
(2001/02);
2004/06, Membro grupo de trabalho para elaboração Plano Estratégico Modernização
HSM;
2005/06, HSM, Administrador Hospitalar - Departamento Neurociências e Saúde Mental.
2006/11, Administrador Delegado - Centro Medicina Reabilitação Alcoitão (SCML).
2012, Administrador Hospitalar, Anestesiologia, Cirurgia I, Transplantação e BO (CHLN).
2012/16, Vogal Executivo CA do CHO, com pelouros: Instalações e Equipamentos,
Aprovisionamento, Hoteleiros, Gestão Doentes, Farmacêuticos, Plan. Informação
Gestão
Hospital Garcia de Orta
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Outras atividades na Área da Gestão em Saúde
2001/03 Consultor projetos e estudos em Saúde, Núcleo Projetos SAUDEC/SUCH, DGS;
2003 - Consultor Gabinete Informação e Controlo Gestão, Hospital Júlio Matos;
2009 - Membro de missão trabalho multidisciplinar e pluri-institucional na Guiné-bissau;
2010 – Formador, Curso Gestão Hospitalar - Diretores e Diretores Clínicos na Guiné-
Bissau;
Formação - Cursos
1999 - Estágio (seis meses), desenvolvimento projectos “GDH” e “GDA”, IGIF;
2009 - “O Novo Regime da Contratação Pública”, DGERT;
2013 - “A Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso”, INA;
2013 - “A Contratualização nos Serviços de Saúde”, APDH, ACSS, ARSLVT;
Outros
2001 - Prémio APAH/Novartis – Prof. Augusto Mantas (melhor dissertação CEAH/ENSP);
2009-2011 - Membro do Conselho Editorial da Revista Cidade Solidária (SCML);
5.6. Vogal do CA – José António Completo Ferrão (Conselho de Administração
triénio 2013-2015)
Data de Nascimento: 28 de Junho de 1959
Habilitações literárias e Profissionais:
Licenciatura em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa (1984)
Pós -graduação em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública (1988)
Experiência profissional (na área da saúde):
I) No sector público (SNS):
Hospital Garcia de Orta
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1988-1994 — A. H no Hospital de São Bernardo (Setúbal), responsável por toda a
área de internamento e pela urgência;
1994-1995 — A.H no Hospital Garcia de Orta (Almada), responsável pelos
Departamentos da Dor e Emergência e da Mulher e da Criança;
1995-1998 — Administrador -delegado do Hospital e Reynaldo dos Santos (Vila
Franca de Xira);
1998-2001 — Administrador-delegado do Hospital Garcia de Orta (Almada);
2001-2003 — Administrador hospitalar do Hospital de Egas Moniz, responsável pelo
Serviço de Gestão de Recursos Humanos;
2003-2004 — Administrador hospitalar do Hospital de D. Estefânia, responsável
pelo Serviço de Recursos Humanos, Centro de Formação Profissional e Investigação
e Serviço de Saúde Ocupacional;
2004-2006 — Vogal executivo do conselho de administração do Centro Hospitalar
de Torres Vedras;
2009-2010 - Administrador hospitalar do Hospital de Reynaldo dos Santos (Vila
Franca de Xira) — de cujo quadro de pessoal faz parte desde 1 de Maio de 2007,
como administrador hospitalar de 2.ª classe, na sequência de concurso — tendo
exercido as funções de responsável pelo Serviço de Gestão de Recursos Humanos,
Serviços Financeiros e Serviço de Saúde Ocupacional. Nomeado em regime de
substituição como administrador hospitalar de 1.ª classe, desde 1 de Janeiro de
2010;
06.2010 – Vogal Executivo do CA do H. Garcia de Orta
II) No sector privado:
2003-2004 — Consultor para negócios de gestão de um grupo privado de
imagiologia, a Rede Diagnóstico, S. A.
2006-2009 — Diretor -geral do Hospital de Saint Louis, Lisboa, unidade de saúde
gerida pelo Grupo Português de Saúde (GPS) /Centro Hospitalar de S. Francisco,
Leiria. Em simultâneo, exerceu as funções de consultor do Grupo Português de
Saúde (GPS), que liderou um consórcio candidato ao concurso de construção e
gestão do novo Hospital de Vila Franca de Xira, sob a forma de parceria público -
Hospital Garcia de Orta
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privada, tendo apresentado a melhor proposta financeira, sendo um dos dois
finalistas mas vindo a perder para o consórcio encabeçado pelo Grupo Mello.
Outras atividades exercidas (na área da saúde):
Membro de vários júris de concursos de pessoal;
Membro de várias comissões técnicas e grupos de trabalho, nos hospitais onde
desempenhou funções;
Formador em vários cursos de formação profissional, promovidos por Hospitais
(ex.: Lagos, Setúbal, Egas Moniz, D. Estefânia, Instituto Português de Oncologia de Lisboa),
nomeadamente nas áreas: regime jurídico da função pública, regime do contrato individual
de trabalho, quadros e carreiras, procedimento administrativo e controlo de gestão;
Participação em alguns grupos de trabalho/comissões, sob a égide do Ministério da
Saúde: nova regulamentação dos quartos particulares e exercício da atividade privada nos
hospitais; nova receita médica; módulo do software aplicacional Sonho para o bloco
operatório; aplicação informática de recursos humanos e vencimentos (RHV); bug do ano
2000/plano de contingência.
6. Evidências da apresentação das declarações3 de cada um dos membros do órgão de administração ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização, bem como à Inspeção-Geral de Finanças (IGF), de quaisquer participações patrimoniais que detenham na entidade, assim como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse (vide artigo 52.º do RJSPE).
Não existem por parte de cada um dos membros do Conselho de Administração,
participações patrimoniais detidas na empresa, assim como quaisquer relações com
os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros
de negócio, suscetíveis de gerar conflitos de interesse, no âmbito do artigo 52º do
RJSPE.
7. Identificação de relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo com acionistas.
Não existem relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e
significativas, dos membros do Conselho de Administração.
3 Tem-se por desejável ser adequadamente evidenciada a receção das declarações por parte dos destinatários. De notar que uma minuta da declaração a ser remetida à Inspeção-Geral de Finanças está disponível no sítio desta última, sendo acedível através da hiperligação http://www.igf.gov.pt/deveres-de-comunicacao/deveres-de-informacao-gestores-publicos1.aspx.
Hospital Garcia de Orta
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8. Apresentação de organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da entidade, incluindo informação sobre delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da entidade.
Competências próprias – são as previstas no Artigo 7º dos Estatutos que fazem parte do Anexo
II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei
n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de
Agosto.
O organograma é o que consta no capítulo V, ponto B nº 1.3 deste relatório.
Competências delegadas – são as delegadas pelo Senhor Ministro da Saúde e pelo Senhor
Secretário de Estado da Saúde.
Presidente – Licenciado, Joaquim Daniel Lopes Ferro
Responsável pelo Centro Garcia de Orta, Serviço de Assessoria Jurídica e Contencioso e
Auditoria Interna, Gabinete de Imagem e Comunicação.
Vogal – Licenciada, Maria de Lourdes Caixaria Bastos
Responsável pelo Serviço de Gestão Financeira, Serviço de Planeamento, Estudos,
Análise e Controlo de Gestão, Serviço de Gestão de Sistemas de Informação, Serviço
de Gestão de Doentes, área da produção.
Vogal – Licenciado, Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis
Responsável pelo Serviço de Gestão Logística, Serviço de Gestão de Recursos Humanos,
Serviço Farmacêutico, Serviço de Gestão Hoteleira, Serviço de Instalações e
Equipamentos.
Vogal – Licenciada, Ana Paula Breia dos Santos Neves
Responsabilidades que constam do Artigo 9º dos Estatutos que fazem parte do Anexo
II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela
área da Governação Clinica, Serviço de Saúde e Medicina Ocupacional e a Direção do
Internato Médico.
Vogal – Licenciada, Odília Maria Taleigo das Neves
Responsabilidades que constam do Artigo 10º dos Estatutos que fazem parte do Anexo
II do Decreto – Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável
Hospital Garcia de Orta
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pela Gestão do projeto de Melhoria da Qualidade e Acreditação – CHKS e ainda, pela
Gestão global dos Assistentes Operacionais e o Serviço Social.
Comissões Especializadas que integram membros do Conselho de Administração
Diretora Clínica:
- Comissão Médica
- Comissão de Farmácia e Terapêutica
- Comissão Oncológica
Enfermeiro Diretor:
- Comissão de Enfermagem
Os limites materiais referidos são omissos na estrita medida em que os mesmos são
subsidiariamente os inerentes aos vários regimes gerais determinantes em função as matérias
e decisões proferidas. Sem prejuízo do exposto, as decisões são colegiais e globais no que às
decisões estratégicas respeitam, salvaguardando o mérito da realização da despesa pública.
9. Caracterização do funcionamento do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo4, indicando designadamente:
a) Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade de cada membro às reuniões realizadas5;
Foram realizadas 56 reuniões no decorrer do ano de 2016, às quais
correspondem 56 atas. As ausências referem-se a períodos de férias ou de baixa
médica.
4 Deve ser ajustado ao modelo de governo adotado.
5 A informação poderá ser apresentada sob a forma de quadro.
Membro do CA Presenças Ausências
Daniel Ferro 55 1
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b) Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício, apresentados segundo o formato seguinte:
Nenhum dos membros do CA exerceu quaisquer outros cargos, dentro e fora do
grupo, nem outras atividades relevantes
Membro do Órgão de Administração
Acumulação de Funções
Entidade
Função Regime
[Nome] [Identificar] [Identificar] [Público/Privado]
c) Órgãos da entidade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos e critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos mesmos;
Nos termos da legislação em vigor, compete ao Fiscal Único a avaliação de
desempenho dos administradores executivos, com base no cumprimento das
orientações de gestão definidas no Contrato de Gestão e no Contrato Programa,
celebrado entre a ACSS I.P. e o hospital que fixa as orientações específicas e os
objetivos quantificados a atingir no exercício económico de 2016.
José António Ferrão
(até 07.03.2016, inclusive)
10 0
Pedro Reis
(a partir 10.03.2016, inclusive)
42
4
Lourdes Bastos 48 8
Paula Breia 51 5
Odilia Neves 49 7
Hospital Garcia de Orta
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d) Comissões6 existentes no órgão de administração ou supervisão, se aplicável. Identificação das comissões, composição de cada uma delas assim como as suas competências e síntese das atividades desenvolvidas no exercício dessas competências.
As Comissões de apoio técnico são órgãos com carácter consultivo que têm por
função colaborar com o Conselho de Administração, por sua iniciativa ou a pedido
daquele, nas matérias da sua competência.
- Comissão Médica
A Comissão Médica é um órgão de apoio técnico ao Diretor Clinico, que a ela
preside. É composta pelo Diretor Clinico, pelos Adjuntos do Diretor Clinico e pelos
Diretores de Serviço e Coordenadores das Unidades Funcionais. A esta Comissão
compete sugerir medidas que considere oportunas para a formação e o
aperfeiçoamento técnico e científico do pessoal médico; emitir pareceres, quando
tal lhe for solicitado, sobre alguns aspetos do exercício da medicina que
envolvam princípios de deontologia; dar parecer, quando consultada, sobre
queixas ou reclamações de utentes que respeitem à correção técnica e
profissional da prestação clínica de cuidados.
Comissão de Farmácia e Terapêutica
A Comissão assume-se como um órgão de apoio técnico do Conselho de Administração ao
abrigo da Lei n.º 27/2002 de 08 de novembro e Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro,
alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo
Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto.
A Comissão é composta por 6 membros, metade médicos e metade
farmacêuticos, presidida pelo Diretor Clínico do hospital ou por um dos seus
adjuntos, sendo os restantes, três médicos, o Diretor dos Serviços Farmacêuticos
e dois Farmacêuticos.
A Comissão é um órgão de carácter consultivo que têm por função colaborar com
o Conselho de Administração, por sua iniciativa ou a pedido daquele, nas
matérias da sua competência, encontrando-se estas descritas no Despacho nº
1083/2004 de 17 de janeiro de 2004,nomeadamente: atuar como órgão de
ligação entre os Serviços de ação médica e os serviços farmacêuticos;
pronunciar-se sobre a correção da terapêutica prescrita aos doentes, quando
solicitado pelo seu presidente e sem quebra das normas deontológicas; apreciar
com cada Serviço hospitalar os custos da terapêutica que periodicamente lhe são
submetidas, após emissão de parecer obrigatório pelo diretor dos serviços
6 Que incluam ou tenham a participação de elementos do órgão de administração ou supervisão.
Hospital Garcia de Orta
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farmacêuticos do hospital; elaborar a lista de medicamentos de urgência que
devem existir nos serviços de ação médica; articular com as diferentes
Comissões chamadas a pronunciarem-se no âmbito do medicamento; rever
periodicamente os protocolos de utilização de medicamentos; monitorizar o
cumprimento, no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, do Formulário Nacional
de medicamentos e dos protocolos de utilização na Instituição; diligenciar a
promoção de estratégias efetivas na utilização racional do medicamento na
instituição; propor o que tiver por conveniente dentro das matérias da sua
competência.
Comissão de Enfermagem
A composição e as competências da Direção de Enfermagem são reguladas pela
Portaria 245/2013, de 5 de Agosto. Esta Comissão é presidida pelo Enfermeiro
Diretor e é composta pelos profissionais da carreira especial de enfermagem que
exercem funções de direção e chefia, nomeadamente os adjuntos do enfermeiro
diretor, os enfermeiros supervisores e os enfermeiros chefe. A direção de
enfermagem prossegue atribuições de apoio à definição das políticas da
organização e prestação de serviços de enfermagem. O seu funcionamento
encontra-se definido em regulamento interno.
As competências da Direção de Enfermagem:
a) Colaborar na definição das políticas da organização.
b) Enquadrar a prestação de Cuidados de Enfermagem nas políticas definidas
pela organização.
c) Elaborar estudos de custo/beneficio relativamente aos cuidados de
Enfermagem.
d) Contribuir para a definição da política de garantia da qualidade dos cuidados de
Enfermagem, promovendo a aplicação dos padrões de qualidade aprovados.
e) Elaborar e manter atualizados os procedimentos orientadores da prática
clínica.
f) Planear e avaliar ações e métodos de trabalho que visem a melhoria da
qualidade dos cuidados de Enfermagem prestados.
g) Monitorizar os procedimentos profissionais, garantindo a adoção das melhores
práticas nacionais e internacionais
h) Pugnar pelo desenvolvimento de competências dos enfermeiros.
Hospital Garcia de Orta
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i) Propor o plano anual de formação dos enfermeiros.
j) Garantir o respeito pelos valores, regras deontológicas e prática legal da
profissão.
k) Emitir parecer sobre a definição da política de investigação em Enfermagem.
l) Propor a elaboração de regulamentação interna relativamente á Enfermagem.
m) Indicar ao órgão de gestão, os enfermeiros para o exercício de funções de
direção e chefia.
n) Discutir, previamente á fixação e revisão pelo conselho coordenador de
avaliação, as normas de atuação e critérios de avaliação e respetivas
ponderações, quer dos objetivos individuais, quer dos comportamentos
profissionais, bem como outros aspetos relativos ao processo de avaliação de
desempenho dos trabalhadores enfermeiros.
o) Incentivar a elaboração, aplicação, avaliação e atualização dos procedimentos
orientadores da utilização de equipamento e material.
p) Apoiar a elaboração de instrumentos de previsão de gestão de risco.
q) Emitir pareceres que no âmbito das suas atribuições lhe tenham sido
solicitados.
r) Aprovar o seu regulamento interno, por maioria absoluta dos seus membros.
- Comissão de ética
A Comissão de Ética (CE) tem como missão em zelar pela observância de padrões
de ética no exercício das ciências da saúde no Hospital Garcia de Orta, de modo
a proteger e garantir o respeito pela dignidade e integridade humanas,
promovendo a reflexão sobre questões de natureza ética em função do melhor
interesse do doente.
As suas principais competências são: zelar pela salvaguarda da dignidade e integridade
humanas, nomeadamente, em questões relativas ao doente que se prendem com a prática
médica; emitir, por sua iniciativa ou por solicitação, pareceres sobre questões éticas no domínio
da atividade do Hospital; pronunciar--se sobre protocolos de investigação científica celebrados
no âmbito do Hospital, nomeadamente, os que se refiram a ensaios de diagnóstico ou
terapêutica e técnicas experimentais que envolvam seres humanos e seus produtos biológicos;
pronunciar-se sobre a suspensão ou revogação da autorização para a realização de ensaios
clínicos no HGO E.P.E.; promover no âmbito do Hospital a divulgação dos princípios gerais da
bioética pelos meios julgados adequados, designadamente através de estudos, pareceres ou
outros documentos; no domínio dos ensaios clínicos com medicamentos de uso humano sem
colidir com as competências próprias que, nos termos legais, estão atribuídas ao INFARMED e
Hospital Garcia de Orta
66/142
à Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC), cabe à CES pronunciar-se, por
solicitação do Conselho de Administração do Hospital, sobre o pedido inicial para a realização
do ensaio apresentado pelo promotor ao centro de ensaio Hospital Garcia de Orta; emitir em
matéria de ensaios clínicos prevista na Lei nº 21/2014 de 16 de Abril, alterada pela Lei n.º
73/2015, de 27 de março.
.
Esta comissão é presidida por um profissional médico de reconhecido mérito e
tem uma composição multiprofissional com quatro médicos, um enfermeiro, um
técnico superior serviço social, um jurista e um farmacêutico.
Comissão de qualidade e segurança do doente
A Comissão assume-se como um órgão de apoio técnico do Conselho de
Administração ao abrigo do Decreto-lei n.º 188/2003, de 20 de Agosto na sua
versão mais recente dada através, do Decreto-lei 183/2015 de 31 de Agosto e
do Despacho n.º 3635/2013 de 7 de Março.
A Comissão é composta por 8 membros, presidida por um gestor da qualidade,
dois médicos, quatro enfermeiros e um técnico de diagnóstico e terapêutica.
São suas atribuições e competências atuar como órgão consultivo do Conselho
de Administração no âmbito do programa de melhoria da qualidade e segurança,
acreditação e certificação; implementar a Estratégia Nacional para a Qualidade
na Saúde e organizar e sistematizar a informação relativa aos programas de
melhoria contínua da qualidade clinica e organizacional; atuar como um pilar da
governação clínica, fundamentado numa prática baseada na evidência e na
auditoria da qualidade; definir as estratégias e linhas orientadoras da Comissão;
coordenar o Programa de Acreditação e Certificação do Hospital Garcia de Orta;
elaborar e Coordenar o Sistema de Gestão Documental da Qualidade; colaborar
na definição de políticas gerais, para a Instituição e estimular a melhoria contínua
das atividades; acompanhar e monitorizar os indicadores da qualidade
organizacional; acompanhar os projetos de gestão da qualidade de forma
sistematizada, bem como propostas apresentadas de melhoria contínua; orientar
e/ou conduzir auditorias da qualidade; propor reuniões com o Conselho de
Administração, Comissões Técnicas e Direções de Serviços, com o objetivo de
implementação de programas da qualidade; emitir parecer sobre os programas
de atividades de gestão da qualidade organizacionais; enquadrar as atividades
desenvolvidas pelos Gabinetes do Utente e do Cidadão; elaborar plano de
atividades e relatório anual, de acordo com as disposições do Despacho
Hospital Garcia de Orta
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3635/2013 e orientações emanadas pelo Departamento de Qualidade na Saúde,
da Direção Geral da Saúde.
Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções
e de Resistência aos Antimicrobianos.
O Grupo de Coordenação Local de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistência
aos Antimicrobianos, de acordo com o Despacho n.º 15423/2013 de 18 de
Novembro, publicada no DR, 2ª, de 26 de Novembro tem por competências
supervisionar as práticas locais de prevenção e controlo de infeção e uso de
antimicrobianos; garantir o cumprimento obrigatório dos programas de vigilância
epidemiológica de infeção associada cuidados de saúde e resistência aos
antimicrobianos; promover e corrigir práticas de prevenção e controlo de infeção
e de uso de antibióticos; garantir o retorno de informação sobre vigilância
epidemiológica e infeção e de resistência aos antimicrobianos nas Unidades
Clínicas; fazer integrar as suas atividades no Plano e Relatório Anual de
Atividades da Comissão da Qualidade e Segurança do Doente.
O Grupo é de natureza multidisciplinar, coordenado por um profissional médico
de Infeciologia de reconhecido mérito, incluí na sua composição 4 médicos, 1
gestora hospitalar, dois enfermeiros, 2 farmacêuticos, ligados à área de
intervenção e, encontrando-se na dependência direta do Conselho de
Administração.
Comissão Oncológica
A Comissão Oncológica doravante designada por COHGO E.P.E. é como um órgão
de apoio técnico, tem como Missão assumir-se como provedora dos doentes
oncológicos e, como tal, defender os seus direitos e promover as suas
expectativas, em articulação com o Conselho de Administração, regulando-se
pela Portaria nº 420/1990 de 8 de Junho
A COHGO E.P.E. é instituída por deliberação do Conselho de Administração.
Os membros da Comissão são nomeados pelo Conselho de Administração, por
um período de 3 anos.
O coordenador é nomeado pelo Conselho de Administração.
À COHGO E.P.E. compete: elaborar e propor estratégias de atuação no HGO
E.P.E. relativamente à patologia oncológica; coordenar a elaboração e propor
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protocolos de atuação diagnóstica e terapêutica por patologia ou grupos de
patologia oncológica (estrutura operacional flexível); elaborar e propor ao Centro
Garcia de Orta protocolos de investigação; emitir pareceres sobre ensaios
clínicos/projetos na área de Oncologia; emitir pareceres sobre eventuais
reclamações na área de Oncologia; colaborar com a Comissão de Auditoria
Clínica em programas de auditoria relacionados com a Oncologia,
nomeadamente avaliando os resultados obtidos e propondo medidas preventivas
e/ou corretivas para melhoria da qualidade; organizar atividades formativas na
área da patologia oncológica; definir as patologias oncológicas que podem ser
maioritariamente seguidas e tratadas no HGO E.P.E. e as que devem ser objeto
de protocolos de colaboração ou de transferência para outras Instituições;
promover com a rede de cuidados primários protocolos de rastreio de doenças
oncológicas em áreas de maior prevalência e enquadradas no disposto no
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas; definir com a Rede de Cuidados
Primários regras de seguimento dos doentes em fase não ativa da sua doença;
articular-se com a Comissão Oncológica Regional.
C. Fiscalização
1. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, ao longo do ano em referência, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos e suplentes, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou). Informação a apresentar segundo o formato seguinte:
O Fiscal Único é o órgão de fiscalização, cuja identificação é feita no ponto ―Revisor
Oficial de Contas. De acordo com o art.º 15º do anexo II do Decreto-Lei nº
233/2005, de 29 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015,
de 26 de Janeiro, e ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto,
o fiscal único tem um suplente e o seu mandato tem a duração de três anos,
renovável apenas uma vez.
O mandato do fiscal único teve início em 01 de Janeiro de 2013 e terminou em 31
de Dezembro de 2015. Encontrando-se em funções até designação de novo órgão
Hospital Garcia de Orta
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A Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados S.R.O.C., Lda, (RLGM) foi constituída
em 19 de Agosto de 1993, está inscrita na lista da Ordem dos Revisores Oficiais de
Contas com o n.º 116, tem a sua sede na Rua D. João de Castro, N.º 71-C 4.º
Direito, no Entroncamento. Atualmente integra três sócios Revisores Oficiais de
Contas e um não revisor - Carlos António Rosa Lopes (ROC n.º 645), José de Jesus
Gonçalves Mendes (ROC n.º 833), João Manuel Rosa Lopes (ROC n.º 1029). Os
Sócios ROC são todos Mestres por Universidades Públicas Portuguesas (ISCTE), e
lecionam no ensino Superior. O sócio (não ROC) economista possui o mestrado no
IE - Instituto Empresa Business School de Madrid. (http://www.rlgm-
sroc.com/index.htm
)
Sínteses curriculares:
JOSÉ DE JESUS GONÇALVES MENDES
Habilitações Literárias
Mestrado em Ciências Empresariais - Sistemas de informação de gestão, no Instituto Superior Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) - 2000;
Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas - Instituto Superior de Economia de Lisboa (actual ISEG) em 1980.
Outras Habilitações
Revisor Oficial de Contas n.º 833;
Técnico Oficial de Contas n.º 4129.
Experiência Profissional Sócio da Sociedade "Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda." desde 1993
Mandato
inicio-fim Nome Nº OROC Nº CMVM Forma Data Contratada
2013-2015 ROC/FU efetivo Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados - Dr. José Mendes SROC 116 20161435 Despacho SETF 713/13 09-04-2013 17-05-2013 1
2013-2015 ROC/FU suplente Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados - Dr. João Lopes SROC 116 20161435 Despacho SETF 713/13 09-04-2013 17-05-2013 1
Identificação SROC/ROC Designação
Nº MandatosCargo
Hospital Garcia de Orta
70/142
onde exerce as actividades de Revisão Legal de Contas e consultadoria de empresas;
Responsável Administrativo e Financeiro da empresa Britaire - Britas da Serra d'Aire, Lda., de 1990 a 1992;
Inspector de Finanças Principal da Inspecção das Autarquias Locais - Inspecção Geral de Finanças, de 1988 a 1990;
Inspector de Finanças Principal do Quadro do Serviço de Auditoria (actual Inspecção do Sector Empresarial do Estado) - Inspecção Geral de Finanças, de 1983 a 1988;
Director Financeiro de média empresa de construção civil e obras públicas - Habisocial, Lda. com sede no Barreiro, de 1980 a 1983;
Técnico do gabinete de organização e gestão de empresas - Abconta, Lda., de 1977 a 1980.
Docência
Docente de Contabilidade Financeira, Analítica, Controlo Gestão, Auditoria Financeira e Análise Financeira, na Escola Superior de Gestão de Santarém - IPS, de 1992 a 2010;
Professor de Contabilidade Geral e de Planeamento e Controlo de Gestão do ISLA – Torres Novas e Santarém, de 1992 a 1994.
JOÃO MANUEL ROSA LOPES
Habilitações Literárias
Frequência da parte lectiva do Programa de Doutoramento em Gestão, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) de 2003 a 2006;
M.B.A. / Mestrado em Gestão, Estratégia e Desenvolvimento Empresarial, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) - 1992;
Hospital Garcia de Orta
71/142
Frequência de Curso de Mestrado em Economia, na Universidade Nova de Lisboa (UNL), 1978/79; Licenciatura em Finanças, pelo Instituto Superior de Economia (actual ISEG) - 1976.
Outras Habilitações
Revisor Oficial de Contas n.º 1029;
Técnico Oficial de Contas n.º 8735.
Experiência Profissional
Sócio da Sociedade "Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda." desde 1998, onde exerce as actividades de Revisão Legal de Contas e consultadoria de empresas;
Administrador da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas, S.A. em representação do SULPEDIP, de 1994 a 1998;
Administrador da MAP - Matérias Plásticas, S.A., em Leiria, de 1990 a 1994;
Director Administrativo e Financeiro da MAP-Matérias Plásticas, Lda. de 1983 a 1989;
Chefe dos Serviços Administrativos na DARTLUSO (Fábrica de produtos Tupperware em Portugal), em Constância, de 1980 a 1983;
Auditor na Price Waterhouse, de 1979 a 1980.
Docência
Docente de Instrumentos Financeiros, Finanças Internacionais, Futuros, Opções e Simulação Empresarial, na Escola Superior de Gestão de Tomar - IPT, de 1998 a 2010;
Professor Ensino Universitário (particular) de Gestão Estratégica, de 1993 a 1994;
Assistente da cadeira de Economia II (Microeconomia e Macroeconomia), no curso de Gestão de Empresas, no ISCTE, de 1977 a 1980;
Professor do Ensino Secundário, de 1976 a 1977.
Publicações Autor de artigos - consultar
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A atividade da sociedade é exercida exclusivamente no âmbito do Estatuto da Ordem
dos Revisores Oficiais de Contas, e consiste na revisão legal das contas, na auditoria
às contas e nos serviços relacionados, tais como avaliações, fusões e corporate
finance.
A RLGM presta serviços a mais de 150 empresas, no continente, ilhas (Açores e
Madeira) e Angola. Atua numa grande diversidade de sectores de atividade:
Ambiente, Agricultura, Associativismo, Comércio (aço, alimentar, automóvel e
vestuário); Construção Civil e obras públicas, Indústria (calçado, cerâmica,
confeções, curtumes, farmacêutica, frio industrial, material escolar, papel, plásticos
e produtos químicos), Transportes, Municípios e empresas municipais, Saúde
(hospitais) e Serviços (Ensino, Fundações, Lares e Museus)
Encontra-se credenciada e tem prestado serviços de verificação de fundos
comunitários.
Atualmente a SROC apenas exerce funções (Fiscal único) nas seguintes entidades
públicas reclassificadas (março 2016):
Empresa Mandato Duração Notas
Fundação Museu Nacional Ferroviário 2016 1 ano a)
Hospital Garcia de Orta E.P.E. 2013/2015 3 anos b)
Metro-Mondego, SA 2010/2014 5 anos c)
a) renovação anual
b) 1.º Mandato que cessou em 31/12/2015, interinos até nova nomeação
c) 2.º Mandato que cessou em 31/12/2014, interinos até nova nomeação
2. Identificação, consoante aplicável, dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras que se considerem independentes, nos termos do n.º 5 do artigo 414.º, do CSC.
O HGO E.P.E., não possui Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, Conselho Geral e
Supervisão ou Comissão para as Matérias Financeiras, nos termos do nº5 do artigo 414,
do CSC.
3. Apresentação de elementos curriculares relevantes de cada um dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras e outros. Deverão especificamente ser indicadas as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos.
Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal
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4. Caracterização do funcionamento do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, indicando designadamente, consoante aplicável:
Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal
a) Número de reuniões realizadas e respetivo grau de assiduidade por parte de cada membro, apresentados segundo o formato seguinte:
Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal
N.º Reuniões Local de realização Intervenientes na reunião Ausências dos
membros do Órgão de Fiscalização
Ex: 5 Identificar o local (ex.
sede da empresa)
Identificar para cada reunião todos os participantes (ex.
Presidente do CF; Vogais do CF; ROC e Diretor
Financeiro)
(ex. não se verificaram ausências)
Ex: 6 Identificar o local (ex.
outro que não a sede)
Identificar para cada reunião todos os participantes (ex.
Presidente do CF e Vogal do CF)
(ex. em falta o Vogal do CF ABCD
b) Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício;
Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal
c) Procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de contratação de serviços adicionais ao auditor externo;
Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal
d) Outras funções dos órgãos de fiscalização e, se aplicável, da Comissão para as Matérias Financeiras.
Não aplicável pela inexistência estatutária de Conselho Fiscal
D. Revisor Oficial de Contas (ROC)
1. Identificação, membros efetivo e suplente, da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (SROC), do ROC e respetivos números de inscrição na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) e na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), caso aplicável, e dos sócios ROC que a representam e indicação do número de anos em que o ROC exerce funções consecutivamente junto da entidade e/ou grupo. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).
Mandato de 01 de Janeiro 2013 a 31 de Dezembro de 2015
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Fiscal Único efetivo: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados
SROC nº 116, representada pelo Dr. José de Jesus Gonçalves Mendes,
ROC nº 833 e Nº CMVM 20160459
Fiscal Único Suplente: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados
SROC nº 116, representada pelo Dr. João Manuel Rosa Lopes, ROC nº
1029 e Nº CMVM 20160643
O art.º 15º do anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de
Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de
26 de Janeiro, e ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31
de Agosto, indica que O Fiscal Único é designado por despacho do
membro do Governo responsável pela área das finanças,
obrigatoriamente de entre os auditores registados na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários ou, quando tal não se mostrar
adequado, de entre os revisores oficiais de contas ou sociedades de
revisores oficiais de contas inscritos na respetiva lista da Ordem dos
Revisores Oficiais de Contas.
A SROC encontra-se inscrita na SROC Nº 116 e na CMVM sob o nº
20161435.
Mandato
inicio-fim Nome Nº OROC Nº CMVM Forma Data Contratada
2013-2015 ROC/FU efetivo
Rosa Lopes, Gonçalves
Mendes & Associados -
Dr. José Mendes SROC 116 20161435
Despacho SETF
713/13 09-04-2013 17-05-2013 1
2013-2015
ROC/FU
suplente
Rosa Lopes, Gonçalves
Mendes & Associados -
Dr. João Lopes SROC 116 20161435
Despacho SETF
713/13 09-04-2013 17-05-2013 1
Identificação SROC/ROC Designação Nº
MandatosCargo
Bruta Reduções (Lei OE)Bruta após
Reduções
Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda 14.257,68 712,88 13.544,80
Nome
Remuneração Anual
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2. Indicação das limitações, legais e outras, relativamente ao número de anos em que o ROC presta contas à entidade.
As limitações, legais, relativamente ao número de anos em que o ROC
presta contas à sociedade, são as presentes no n.º 5 do art.º 15º do
anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de dezembro, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de janeiro, e ainda
alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto.
O mandato do ROC tem a duração de três anos, renovável apenas
uma vez.
3. Indicação do número de anos em que a SROC e/ou o ROC exerce funções consecutivamente junto da entidade/grupo, bem como indicação do número de anos em que o ROC presta
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serviços nesta entidade, incluindo o ano a que se refere o presente relatório, bem assim como a remuneração relativa ao ano em referência, apresentados segundo os formatos seguintes:
O ROC tem um mandato pelo período de três anos o qual teve início a 9 de abril de
2013 conforme despacho nº714/13 de 09-04 e termina em 31 de Dezembro de
2015.
4. Descrição de outros serviços prestados pela SROC à entidade e/ou prestados pelo ROC que representa a SROC, caso aplicável.
Nem a SROC, nem o ROC que representa a SROC, prestaram ou prestam quaisquer outros
serviços ao HGO E.P.E.
E. Auditor Externo
1. Identificação do auditor externo designado e do sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como o respetivo número de registo na CMVM, assim como a indicação do número de anos em que o auditor externo e o respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções exercem funções consecutivamente junto da entidade e/ou do grupo, bem assim como a remuneração relativa ao ano em referência, apresentados segundo o formato seguinte:
2. O Hospital Garcia de Orta EPE, não tem auditor externo, conforme
art.º 5 do anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro,
alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro,
e ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto.
Identificação do Auditor Externo (SROC/ROC)
Contratação Remuneração Anual 2016 (€)
Nome N.º inscrição na
OROC N.º registo na
CMVM Data Período
Valor da Prestação de
Serviços (1)
Redução Remuneratória
(2)
Reversão Remuneratória
(3)
Valor Final (4) = (1)-(2)+(3)
[Total] [Total] [Total] [Total]
Mandato
inicio-fim Nome Nº OROC Nº CMVM Forma Data Contratada
2013-2015 ROC/FU efetivo Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados - Dr. José Mendes SROC 116 20161435 Despacho SETF 713/13 09-04-2013 17-05-2013 1
2013-2015 ROC/FU suplente Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados - Dr. João Lopes SROC 116 20161435 Despacho SETF 713/13 09-04-2013 17-05-2013 1
Identificação SROC/ROC Designação
Nº MandatosCargo
Bruta Reduções (Lei OE) Bruta após
Reduções
Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda 14.257,68 712,88 13.544,80
Nome
Remuneração Anual
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3. Explicitação7 da política e periodicidade da rotação do auditor externo e do respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como indicação do órgão responsável pela avaliação do auditor externo e periodicidade com que essa avaliação é feita.
Não se aplica por não existir auditor externo, conforme referido no
ponto 1
4. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados pelo auditor externo para a entidade e/ou para entidades que com ela se encontrem em relação de domínio, bem como indicação dos procedimentos internos para efeitos de aprovação da contratação de tais serviços e indicação das razões para a sua contratação.
Não se aplica por não existir auditor externo, conforme referido no
ponto 1
5. Indicação do montante da remuneração anual paga pela entidade e/ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede8 e discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços, apresentada segundo o formato seguinte:
Não se aplica por não existir auditor externo, conforme referido no
ponto 1
Valor dos serviços de revisão de contas [€] [%]
Valor dos serviços de consultoria fiscal [€] [%]
Valor de outros serviços que não os das alíneas anteriores [€] [%]
Total pago pela entidade à SROC [€] 100%
Valor dos serviços de revisão de contas [€] [%]
Valor dos serviços de consultoria fiscal [€] [%]
Valor de outros serviços que não os das alíneas anteriores [€] [%]
Total pago pelas entidades do grupo à SROC [€] 100%
Remuneração paga à SROC (inclui contas individuais e consolidadas)
Por entidades que integrem o grupo (inclui contas individuais e consolidadas)
Nota: deverá indicar-se o valor dos honorários envolvidos recebidos pelos trabalhos e a percentagem sobre os
honorários totais faturados pela empresa à entidade/grupo.
VI. Organização Interna
A. Estatutos e Comunicações
1. Indicação das regras aplicáveis à alteração dos estatutos da entidade.
A alteração dos estatutos de empresas públicas é realizada através de decreto-
lei ou nos termos do Código das Sociedades Comerciais, consoante se trate de
entidade pública empresarial ou sociedade comercial, devendo os projetos de
7 Acompanhada de menção à legislação aplicável.
8 Para efeitos desta informação, o conceito de rede é o decorrente da alínea p) do artigo 2.º do Regime Jurídico da
Supervisão de Auditoria, aprovado pelo artigo 2.º da Lei n.º 148/2015, de 9 de setembro.
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alteração ser devidamente fundamentados e aprovados pelo titular da função
acionista, de acordo com o art.º 36 do Dec. Lei. 133/ 2013 de 3 de Outubro, ,
alterado pela Lei nº 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de
fevereiro que aprovou o regime jurídico do sector público empresarial.
2. Caraterização dos meios e política de comunicação de irregularidades ocorridas na entidade.
Conforme previsto no artigo 17.º-A do Anexo II do Decreto-Lei n.º 12/2015, os Hospitais E.P.
E. devem dispor de um sistema de controlo interno e de comunicação de irregularidades,
competindo ao Conselho de Administração assegurar a sua implementação e manutenção e ao
Auditor Interno a responsabilidade pela sua avaliação. Neste âmbito, foi aprovado pelo
Conselho de Administração a política de irregularidades do HGO E.P.E., EPE, que estabeleceu
os princípios, deveres e responsabilidades de todos os colaboradores do HGO E.P.E., no sentido
de prevenir e promover a comunicação de irregularidades em todos os níveis da organização e
prestadores externos.
3. Indicação das políticas antifraude adotadas e identificação de ferramentas existentes com vista à mitigação e prevenção de fraude organizacional.
No Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de Corrupção e Infrações Conexas,
que pretende sistematizar o sistema de gestão de riscos do Hospital Garcia de Orta, E.P.E.,
estão identificados os riscos relevantes, sendo, paralelamente, efetuada a respetiva avaliação,
assim como as medidas preventivas adotadas como resposta aos riscos estabelecidos,
nomeadamente nas áreas de Aprovisionamento, Recursos Humanos e Financeira.
Serviço de Gestão de Doentes
Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução
Alto Médio Baixo
Tratamento de procedimentos relacionados com cadáveres
Acesso indevido à Casa Mortuária
x
Medidas de restrição de acesso por pessoas estranhas ao serviço. Implementação e monitorização das medidas adotadas e publicadas em normas de procedimento gera . Colocação de câmaras de vigilancia
Concretizado. Monitorização a decorrer
Tratamento de procedimentos relacionados com cadáveres
Suborno de familiares e agentes para priorização do tratamento dos corpos x
Necessidade de criar procedimentos que identifique a ordem de entrada do cadáver na Morgue Implementação e monitorização de impresso - Medida já adoptada
Concretizado
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Tratamento de procedimentos relacionados com cadáveres
Suborno de agentes funerários para realização de funerais
x
Divulgação pública de escala mensal de agencias funerarias acreditadas para realização de funerais; instalação de camaras de vigilancia em pontos de restrição de acesso ao interior da cada mortuária para impedir a entrada de pessoas estranhas ao serviço
Concretizado
Gestão das necessidades de transporte de doentes
Realização de transportes indevidamente ou sem priorização adequada x
Validação clínica, confome legislação, da necessidade de utilização de transporte em ambulancia. Validação das requisições feita por administradores hospitalares
Concretizado
Espólios doentes entrados pelas urgencias
Desvio de valores entre a receção, validação e respectiva entrega
x
Na receção devem estar sempre dois elementos (Assistente operacional e um enfermeiro), para que ambos confirmem entrega do espólio. Registo informatico feito no momento e com ambos presentes., após assinatura dos dois. Existencia de camara de vigilancia juto ao cofre onde se guardam os espólios
Concretizado
Taxas Moderadoras No momento do ato médico não ser verificada a necessidade de pagamento e respetivos valores
x
É controlado pela taxa de cobrança executada. Entrega sempre nota de débito ao utente. Coordenador recebe diáriamente o volume de taxas cobradas pelos funcionários do atendimento de admissaõa à Urgência, que entregam no dia seguinte na tesouraria ficando guardadas num cofre.
Concretizado
Taxas Moderadoras A não entrega de recibos emitidos ao utente.
x
Apenas na urgencia poderá ocorrer a impossibilidade da sua entrega, pelo estado clínico do doente. Envio pelo correio até 10 dias após o episódio
Concretizado
Declaração de presença Declarações passadas para o proprio ou acompanhantes devidamente identificado e presencialmente
x
Só são emitidas se forem registadas na base de dados no ato de admissão do doente.
Concretizado
Entidade Financeira Responsável Não identificação correcta da EFR de acordo com a causa que o leva à urgência x
Os funcionários solicitam e retificam a EFR de cada episódio exceto se entrar diretamente na urgência (triagem de manchester vermelho) com possibilidade de retificar aposteriori
Concretizado
Isenções Registo correto das isenções
x
É realizada uma análise periódica por amostragem, bem como auditorias anuais à correção dos registos
Concretizado
Registo de Termos de Responsabilidade
Registo correto dos TR com identificação correta dos exames e entidade que realiza
x
Registo centralizado na Admissão de doentes e validação pelos AH numa lógica de segregação de funções.
Concretizado
Entrega da nota de alta A nota de alta deve ser entregue ao doente, colocada no processo do doente
x
Medidas de controle através da emissãso de duas vias. Verificação de falhas através de queries
Concretizado
Processos para codificação clínica
Nota de alta enviada para o gabinete de codificação clinica
x
Medidas de controle através da emissãso de duas vias. Verificação de falhas através de queries
Concretizado
Entrega de exames ao doente Os exames que os doentes são portadores para o internamento devem ser entregues no momento da alta.
x
Norma em elaboração pelo serviço Não concretizado
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Serviço de Gestão Financeira
Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução
Alto Médio Baixo
Emissão de Faturação ´-Execução de actos clinicos não facturados/facturados incorrectamente de SNS e outras EFR. -Encerramento de faturação de Contratos Programa em aberto
x Validação mensal dos atos prestados/episódios com base em listagens do SONHO, sendo reportados à Gestão de Doentes as situações anómalas para correção. O encerramento de Contratos de programa em aberto de anos anteriores depende da aceitação/validação da ACSS, ou seja, existe uma sequência de faturação e só após as diversas fases de validação (faturação por meses produção base) se pode passar às fases seguintes (ex: marginais, marginais adicionais, outras linhas de produção).
Concretizado
Cobrança de facturas de Clientes Facturas em dívida em vias de prescrição
x Identificação das facturas por cobrar por antiguidade e promoção da sua cobrança. Sempre que não seja possível efetuar a cobrança enviar para contencioso.
Concretizado
Cobrança de taxas moderadoras Taxas em via de prescrição x Cobrança das taxas moderadores, preferencialmente, no ato da prestação de serviços (Competencias estipuladas em normas e insistencia com ações de formação para correção dos registos dos dados dos utentes. Envio de notificações aos utentes das taxas em dívida.
Concretizado
Registo de Facturas de Fornecedores
Facturas não registadas x Registo das faturas em receção e conferência sempre e acompanhamento do tempo médio de validação pela conferência de faturas. Promover a integração automática das entradas de stock em armazém.
Concretizado. Integração automática ainda não concretizada.
Gestão de Tesouraria Gestão de tesouraria descontrolada ou inexistente
x Pagamentos regulares a fornecedores de acordo com o previsto no Orçamento mensal de Tesouraria.
Concretizado
Registo contabilistico dos fluxos monetários
Pagamentos e recebimentos efetuados incorrectamente
x Pagamentos por transferência e reconciliação bancária periódica. Pagamentos por cheque ou numerário apenas efetuados quando não é possível por transferência bancária.
Concretizado
Conferência dos Saldos de contas correntes de terceiros
contas correntes imprecisas x Analisar com regularidade as contas correntes dos fornecedores/clientes e promover a circularização de saldos. Conciliar os extractos dos fornecedores identificando os itens em aberto e articulação com o Serviço Gestão logística - setor de conferência de faturas promovendo a sua resolução.
Concretizado
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Gestão de Fundos de Maneio Desvio de Fundos x Fundos de maneio fixos autorizados pelo CA. Controlar a entrega de documentos válidos e a sua reposição pelo menos uma vez por ano (no final do ano). Reavaliação anual destas necessidades pelo CA.
Concretizado
Encerramento Mensal Contabilização dos documentos em meses encerrados
x Encerramento mensalno sistema informático. Cumprimento da norma da ACSS
Concretizado
Auditoria periódica do cadastro do Imobilizado
Cadastro desactualizado x Auditoria periódica a alguns serviços por forma a identificar divergências entre o cadastro e o imobilizado fisíco de cada serviço.
Concretizado
Transferências, abates e ofertas de bens
Não registados atempadamente x Aplicação do Manual de Procedimentos Concretizado em parte
Reporte de Informação para a Gestão
Modelo de reporte de informação insuficiente
x Emissão de relatórios periódicos e outros reportes para a tutela e CA.
Concretizado
Serviço de Gestão Hoteleira
Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução
Alto Médio Baixo
Recolha e pesagem da roupa suja produzida pelos serviços da área de prestação de cuidados;
Não ter conhecimento dos kg produzidos, logo não se ter controlo sobre a taxa de evasão.
x Através da Verificação diária quer das quantidades entregues, quer dos pesos em Kg - registado diáriamente. Atividade fundamental para contrlo.
Concretizado
Recepção, pesagem e armazenamento de roupa limpa;
Não ter conhecimento dos kg rececionados, pagos à empresa prestadora de serviços (lavandaria).
x Através da Verificação diária quer das quantidades entregues, quer dos pesos em Kg - registado diáriamente.
Concretizado
Acondicionamento de roupa limpa nos carros de reposição;
Risco associado às boas praticas de manusamento de roupa por parte inclusive do Controlo de Infecção
x Através da Verificação das quantidades a repor nos serviços - trabalho prévio de contagem - registado diáriamente.
Concretizado
Reposição de roupa limpa nos serviços do HGO E.P.E.;
Risco associado a não controlar as quantidades fornecidas a cada serviço, bem como à pratica essencial da prestação de cuidados.
x Através da Verificação das quantidades a repor nos serviços - registo em PDA das quantidades por tipologias repostas
Concretizado
Reparação de roupa deteriorada e confecção de algumas tipologias de acordo com as necessidades dos serviços e redução da pegada ecológica;
Risco de aumentar os custos com aquisição de roupa nova. Além de reclicarmos a roupa até ao limite do seu tempo de vida, esta actividade também permite saber a roupa em final de vida e que irá para abate.
x Registo - quer por tipo de recuperação quer por quantidade e tipologia de roupa
Concretizado
Elaboração da estatística mensal com imputação por centro de custos.
Risco associado não só à produção, como à propria facturação. Enganos poderão implicar erros na propria facturação, bem como, internamente no apuramento dos custos por centro de custo.
x Através dos registos diários são elaborados mapas de controlo e monitorização mensais, de forma a validar, quer a imputação dos Centros de Custos correctos, quer do valor a ser facturdao pela empresa prestadora de serviços
Concretizado
Controlo do fornecimento de Alimentação aos doentes do HGO E.P.E., por parte da Empresa prestadora do serviço, bem como da Higiene e Segurança Alimentar
Além de questões essencias de nutrição e recuperação do doente e segurança alimentar, se esta monitorização diária não for bem realizada, poderá existir em caso de engano consequências ao nível do fornecimento da alimentação e da faturação
x Monitorzação diária, quer por parte da Assistente Tecnica, quer por parte das dietistas do fornecimento. Solicitam-se as prescrições de dietas de forma controlada (só a doentes que estão internados) e em tempo real. Permite ainda a afetação direta por centros de custo (quer por serviço responsável quer por serviço fisico). Controlo da prescrição existente.
Concretizado
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Internamento - A Dietista, efetua a avaliação das necessidades nutricionais dos utentes, calcula e planifica o suporte nutricional a administrar por via oral ou entérica e monitoriza o suporte instituído. Aquando da alta hospitalar, efetua um ensino ao doente e sua família, de modo a seguir, em ambulatório, a terapêutica nutricional instituída durante o internamento.
Riscos relacionados com questões essenciais de nutrição e recuperação do doente, bem como de segurança alimentar.
x
Da responsabilidade da Coordenadora da Unidade de Dietética (UD) - o sistema Informática da Alimentação GHAF (Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia) permite extrair dados de observações e ensinos da responsabilidade da Coordenadora da Unidade de Dietética (UD) o GHAF permite extrair dados de observações e ensinos no internamento.
Concretizado
Consultas Externas realizadas pelo Serviço de Nutrição e Dietética. Efetua dois tipos de consultas: as consultas de nutrição e dietética, onde recebe pedidos de consultas de todas as especialidades do hospital e as multidisciplinares.
Riscos relacionados com questões essenciais de nutrição e recuperação do doente, bem como de segurança alimentar.
x
Da responsabilidade da Coordenadora Unidade de Dietética (UD) o GHAF permite extrair dados de observações e ensinos no internamento.
Concretizado
Higienização e Limpeza no HGO E.P.E.
Riscos Vários associados ao controlo de infecção, tempos de internamento, consumos, monitorizado em termos de horas e níveis de serviço também facturação.
x Através de registo biométrico, através de registos de actividades diária fora da actividade normal. A Iberlim também tem uma supervisora e duas encarregadas cuja função é controlar esta actividade. o internamento.
Concretizado
Serviço de Gestão Logística
Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução
Alto Médio Baixo
Realizar aquisições de empreitadas e obras públicas
Organização da função indefinida
x Necessidade de garantir independência funcional de quem manifesta necessidades, quem compra, quem autoriza a compra e a despesa, de quem recepciona. O controlo no SGL realiza-se ao nível da execução do processo aquisitivo. Já se encontram definidos todos os procedimentos que garantem esta independência funcional – Manual de procedimentos do Serviço de Aprovisionamento (S.A.)
Concretizado
Realizar aquisições de empreitadas e obras públicas
Organização da função indefinida e inexistência de níveis de controlo
x Necessidade de garantir independência funcional de quem manifesta a necessidade, quem autoriza a realização da empreitada e quem fiscaliza a mesma. Realização de procedimentos pré-contratuais.O controlo no SGL realiza-se ao nível da execução do processo aquisitivo. No HGO E.P.E. quem manifesta a necessidade são os serviços ou o SIE, quem autoriza a empreitada é o C.A. e quem fiscaliza a obra é uma entidade externa ou o SIE(no caso de administração directa). Será estabelecido um protocolo escrito entre o S.A. E o S.I.E., definindo estas orientações.
Concretizado
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Gestão de Compras e Gestão de Pagamentos
Inexistência de segregação de funções
x Necessidade de garantir a segregação de funções entre estas duas actividades – compra, conferência de facturas e pagamentos a fornecedores Estas funções já se encontram segregadas. O Serviço de Aprovisionamento assegura a compra através do sector de compras e a conferência de facturas através do sector de conferência de facturas -Manual de procedimentos do S.A. A actividade de Gestão de pagamento não é assegurada pelo SGL mas sim pelo Serviço de Gestão Financeira
Concretizado
Aquisição de bens, serviços e empreitadas
Júris comuns a todos os procedimentos de compra, ou pelo menos a grande parte deles
x Necessidade de definir a constituição de Júris, garantindo que não são comuns a todos os procedimentos, sem comprometer a análise técnica. Os júris são nomeados para cada procedimento, variando a sua composição em função do material a adquirir ou dos serviços a contratar
Concretizado
Aquisição de bens, serviços e empreitadas
Existência de conflitos de interesse de funcionários do HGO E.P.E. EPE com o mercado fornecedor
x Necessidade de garantir o controlo para efeitos de identificação de situações de conflito de interesses no âmbito das compras/mercado fornecedores/trabalhadores do HGO E.P.E. EPE No HGO E.P.E., esta declaração de interesse privado só é solicitada pelos RH no momento da contratação. O S.Aprov não toma conhecimento da existência destas declarações. Poderá ser estabelecido protocolo escrito entre o S.A. E o S. Recursos Humanos (S.R.H), em que se definirá a necessidade do envio de cópia destas declarações do S.R.H. ao S.A.
Concretizado
Operações de Recepção Recepção de bens pouco controlada
x Necessidade de garantir que quem recepciona os bens, verifica a sua conformidade, qualitativa e quantitativamente. Já existem normas de procedimento definidas para as operações de recepção e quem recepciona mercadoria não tem funções de comprador - Manual de Procedimentos do S.A. O SIE e os S.Financeiros participam na recepção dos equipamentos.
Concretizado
Gestão Económica de Stocks – Pedidos de reposição de bens
Gestão de stocks pouco controlada, com existências não controladas nos serviços do HGO E.P.E., E.P.E, originando desperdícios e encomendas em quantidades erradas.
x Necessidade de existência de procedimentos escritos sobre as funções inerentes à gestão de stocks. Controlo dos pedidos de compra e de reposição. Já existe definição em norma de procedimento, dos níveis de responsabilidade nos pedidos de reposição de material ao armazém, da compra desse material e da sua recepciona e distribuição - Manual de Procedimentos do S.Aprov.
Concretizado
Gestão de Compras Inexistência de funções definidas
x Necessidade de garantir a definição de funções de cada comprador, dirigente e chefias Já existem fichas de funções para cada sector e chefias. Manual de procedimentos do S.A.
Concretizado
Hospital Garcia de Orta
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Gestão de Stocks Inexistência de funções definidas
x Necessidade de garantir a definição de funções de colaborador: operador de recepção, operador de picking , gestor de stocks e chefia de armazém, Já existem fichas de funções para cada sector e categoria profissional, Manual de procedimentos do S.G.L
Concretizado
Gestão económica e física dos Stocks
Existências não geridas, originando desperdício, obsolescência, caducidade entre outros.
x Necessidade de garantir a existência de um modelo de controlo de stocks que passe pela arrumação e redefinição de métodos de trabalho no armazém a modelos de reposição que garantam níveis mínimos de existências nos serviços e calendarizações de entrega de mercadorias o menos espaçadas possível. Já foi implementado o modelo de reposição por níveis e armazens avançados.
Concretizado
Funcionamento do Serviço de Gestão Logística
Violação do dever de sigilo profissional
x É necessário reforçar em reuniões de serviço e descrição de funções, o dever de sigilo a que os profissionais se encontram obrigados. Já existe previsto este dever, quer em termos legais, quer em termos de descrições de funções e é reforçado em reuniões de serviço. Dada a subjectividade deste risco, não é possível garantir o seu controlo - Manual de Acolhimento do funcionário do S.A.
Concretizado. Avaliação constante
Fornecimento adequado e controlado
Existência de encomendas por satisfazer após prazo contratato.
x É necessário controlar diariamente ou de forma dinâmica o cumprimento dos prazos de entrega dos fornecedores e reforçar o pedido de entrega urgente Já se encontra implementado o circuito de controlo, com monitorização dos prazos de entrega.
Concretizado
Fornecimento adequado e controlado
Violação dos princípios legais inerentes à Contratação Pública
x Já se encontra elaborado o Regulamento de aquisição de bens e serviços do HGO E.P.E. e demais procedimentos inerentes ao controlo e execução das contratações públicas. De referir que as contratações seguem o regime previsto no CCP.
Concretizado
Serviço de Gestão de Sistemas de Informação
Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução
Alto Médio Baixo
Hospital Garcia de Orta
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Manutenção do Software aplicacional implementado (ex: Criação de utilizadores)
Acesso a informação restrita x Necessidade de implementação de metodologias de controlo de acessos lógicos aos diferentes sistemas. Necessidade de divulgação eficaz das regras de sigilo. Implementação de políticas, normas e procedimentos destinadas a regular os acessos a este tipo de informação.
Concretizado
Operação do Sistema (Apoio de helpdesk às aplicações transversais)
Alteração de dados nomeadamente do tipo "dados pessoais informatizados"
x Necessidade de implementação de metodologias de controlo de acessos lógicos aos diferentes sistemas. Implementação de políticas, normas e procedimentos destinadas a regular os acessos a este tipo de informação.
Concretizado
Segurança lógica da informação Ataques externos aos Sistemas de Informação e falta de backups
x Necessidade de implementação de medidas eficazes de controlo dos acessos efectuados aos diferentes sistemas. Necessidade de implementação de arquitectura de backups eficaz. Infra-estrutura de suporte protegida por sistemas de firewall. Sistema de backup's eficaz e abrangente
Concretizado
Segurança física da informação Acesso físico indevido aos Servidores aplicacionais
x Necessidade de implementação de metodologias de acesso condicionado aos diferentes sistemas. Implementação de barreiras que impeçam o acesso não autorizado aos locais de funcionamento dos servidores aplicacionais. Implementação de tecnologias de controlo de acessos através da leitura de dados biométricos.
Concretizado
Criação de Circuito de validação de aquisições sujeito à aprovação final do C. de Administração; Definição de características de equipamentos e software a adquirir
Aquisição tecnicamente incorrecta de equipamentos/software
x Necessidade de avaliar exaustivamente todas as condicionantes associadas à integração de componentes lógicos ou físicos na actual infra-estrutura de suporte aos sistemas de informação. Definição de regras assertivas de integração de sistemas de informação.
Concretizado
Disponibilidade dos Sistemas de Informação
Falha dos Sistemas x Necessidade de implementação de redundância total, relativamente à globalidade de componentes físicos do sistema de informação. Infra-estrutura de suporte protegida por componentes redundantes, garantindo em caso de falha: 1) a continuidade de exploração dos sistemas; 2) a imediata recolocação em funcionamento destes sistemas.
Concretizado
Serviço de Instalações e Equipamentos
Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução
Alto Médio Baixo
Garantir a boa performance de todas as instalações do hospital, garantindo as condições de habitabilidade e conforto necessários no sentido geral do termo com manifesta preocupação no conforto dos utentes e profissionais
Degradação das infraestruturas físicas
x Manutenções preventivas dentro do possível
Concretizado em parte
Hospital Garcia de Orta
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Garantir a boa performance de todos os equipamentos do hospital de forma que os utentes possam ter, na optica dos equipamentos utilizados, a melhor assistência nos cuidados de saúde tendo em conta os critérios de qualidade implantados no hospital
Degradação e avarias constantes dos equipamentos
x Manutenções preventivas dentro do possível e análises das melhores soluções custo -benefício
Concretizado em parte
Avaliação tecnico /económica no sentido de se obter as melhores condições tendo em conta o orçamento de investimentos, nos casos de substituição de equipamentos por usura física,ou por inovação tecnológica
Necessidades extraordinárias de substituição de equipamentos
x Manutenções preventivas Concretizado em parte
Avaliação, projecto e construção ou alteração tecnica dos espaços do hospital por forma a manter os espaços renovados em termos de funcionalidade
Degradação de espaços x Projetar e avaliar antecipadamente Concretizado em parte
Serviço de Estudos, Análise, Planeamento e Controle de Gestão
Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução
Alto Médio Baixo
Apuramento e análise da informação relativa às varias linhas de produção
Desconhecimento da real produção do hospital
x Avaliação em equipa dos valores obtidos Concretizado
Reporte ACSS/ARS da informação da produção, até ao dia 8 de cada mês
Penalização financeira por falta de reporte no prazo
x Controlando o prazo de execução atempadamente, antecedendo a data referida.
Concretizado
Realização do relatorio analitico mensal no ambito da produção e execução económico-financeira
Penalização por falta de reporte no prazo
x Controlando o prazo de execução do relatório
Concretizado
Preparação e Monitorização do BSC de cada serviço e da execução das metas definidas para o ano
Paragem dos sistemas de informação bem como da integração de informação no BI. Falta de controlo de gestão, face a contratualização interna
x Contactos com o serviço de gestão da informação ou entidades responsáveis pela manutenção das aplicações
Concretizado
Analisar o Dashboard de indicadores acumulados de cada serviço
Paragem do sistema de informação BI, ou do email
x Contactos com o serviço de gestão da informação ou entidades responsáveis pela manutenção das aplicações
Concretizado
Monitorização e analise da execução do contrato programa
Falta de controlo de gestão, face ao contrato programa
x Avaliação dos principais desvios e reuniões com os serviços incumpridores
Concretizado
Resposta ao inquérito aos Hospitais do INE
Incumprimento do prazo de resposta
x Enviando a resposta no prazo solicitado Concretizado
Realização do relatório de acesso a cuidados de Saúde
Incumprimento do prazo de resposta
x Enviando a resposta no prazo solicitado Concretizado
Realização do Relatório e Contas Falha de informação sobre os principais serviços e atividades
x Iníco atempado da elaboração e pedido aos serviços relatórios de atividade
Concretizado
Coordenar e elaborar o Plano de desempenho com vista a preparação do contrato programa.
Desadequação dos valores pagos pela produção, risco de previsões desajustadas e longe da realidade
x Análise dos valores realizados no ano anterior, negociação com os serviços de objetivos e metas
Concretizado
Coordenar e elaborar o plano de atividade anual e trianual
Desadequação dos valores pagos pela produção, risco de previsões desajustadas e longe da realidade
x Análise dos valores realizados no ano anterior, negociação com os serviços de objetivos e metas
Concretizado
Hospital Garcia de Orta
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Verificar o funcionamento do sistema de controlo de gestão (FT e BI)
Quebra no controlo de Gestão diário
x Contactos com o serviço de gestão da informação ou entidades responsáveis pela manutenção das aplicações
Concretizado
Verificação da integração dos dados em BI e no FT
incoerencia de dados face à data x Verificação de dados Concretizado
Serviço de Gestão de Recursos Humanos
Principais Atividades Risco(s) Associado(s) Impacto Resposta ao Risco / Medidas Grau de Execução
Alto Médio Baixo
Processos de atracção / admissão / estágios / mobilidade
na sequência de processos de R&S admissão de pessoal com competências aquém do desejado
x implementar politica de R&S que contemple a realização de testes de avaliação que permitam avaliar o potencial e as competências dos candidatos estrutura organizacional e linhas de reporte
Concretizado
Processos de atracção / admissão / estágios / mobilidade
inexistência de autorização ministerial para processos de mobilidade do pessoal
x verificação de pressupostos (autorização entidades envolvidas) centralização desta atividade num recurso RH
Concretizado
Processos de atracção / admissão / estágios / mobilidade
incumprimento de prazos nos concursos do pessoal
x alertas de datas relativas às atividades RH e do Juri centralização desta atividade num único técnico de RH
Concretizado
Sistema Integrado de avaliação de desempenho
utilização no SAD de critérios de avaliação pouco objetivos que comportam uma elevada margem de discricionaridade ou que, reportando-se ao uso de conceitos indeterminados, possam permitir que a avaliação dos trabalhadores não seja executada em conformidade
x Definição de metodologias de harmonização dos critérios de avaliação dos trabalhadores, "a priori", na fase de negociação de objectivos e competências, procurando garantir o princípio da equidade na avaliação dos trabalhadores Revisão de objectivos pelos administradores de área.
Concretizado
Sistema Integrado de avaliação de desempenho
orçamentação indevida para o SAD
x Orçamentação pela quota máxima Envio de toda a infomação ao CA
Concretizado
Sistema Integrado de avaliação de desempenho
indisponibilidade económica para concretizar o SAD
x Garantir a monitorização semestral e efectuar previsão das necesssidades de formação Enviar alertas para os serviços
Concretizado
Gestão Estratégica consultoria inadequada em matéria de RH
x formação e desenvolvimento de competências alinhamento com o CA estrutura organizacional existente e reporte hierarquico associado atualização permanente de conhecimentos
Concretizado
Gestão Contratual não cumprimento de prazos na celebração, renovação e rescisão
x implementação de mecanismos de alerta de prazos com link para impresso de renovação de contrato controlo das respostas recebidas e pedidos enviados para o CA
Concretizado
Gestão de Tempos de Trabalho pagamento de salários indevidos, ausências não justificadas e não cumprimento das regras em vigor no processo de gestão de tempos
x implementar sw em ligação com salários, articulação com responsáveis segregação de funções na introdução de dados vs conferência
Concretizado
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Processamento salarial erros no processamento, pagamentos indevidos, admissão de pessoal não autorizado, descontos calculados incorretamente
x Formação e competências Concretizado
Processamento salarial processamento de salários indevidos
x conferência correta do processamento por colaborador garantir o cruzamento entre o total de abonos processados por transferência, cheques e valores negativos emitir listagem e verificar valores totais efectuar mensalmente antes do fecho do processamento a conferência numa base de segregação de funções
Concretizado
Indicadores de RH dados de cadastro incorrectamente inseridos
x rigoroso planeamento das necessidades / monitorização mensal por tipo de rubrica, grupo profissional e serviços / análise dos desvios e implementação de medidas correctivas emissão mensal de indicadores de despesa executada e respetiva previsão de execução
Concretizado
Gestão Documental erros no arquivo e na aplicação de gestão documental centralizada
x implementação de regras de arquivo cada pessoa que faz o registo do cadastro no sistema está identificada no sistema IT, adicionalmente, o próprio valida os documentos que trata
Concretizado
Elaboração e monitorização do orçamento
sub orçamentação e monitorização insuficiente
x rigorosa analise do histórico das despesas por rubrica e cumprimento das intruções periodicas emanadas pelo CA antecipação e explicação de desvios
Concretizado
B. Controlo interno e gestão de riscos9
1. Informação sobre a existência de um Sistema de Controlo Interno (SCI) compatível com a dimensão e complexidade da entidade, de modo a proteger os investimentos e os seus ativos (este deve abarcar todos os riscos relevantes para a entidade).
O HGO E.P.E. dispõe de vários mecanismos que, no seu conjunto, procuram assegurar a
construção de um sistema de gestão de riscos e controlo interno adequado aos riscos mais
evidentes da entidade designadamente:
- Serviço de Auditoria Interna
- Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, onde se integra os de
Corrupção e Infrações Conexas e respetivo Relatório Anual
- Conjunto de regulamentação organizado em função do Processo de
Acreditação pela CHKS
- Regulamento Interno
9 Querendo, a entidade poderá incluir síntese ou extrato(s) de Manual ou Código que satisfaça(m) o requerido. Tal formato de prestação da informação implica que o texto seja acompanhado das adequadas referências que permitam identificar as partes da síntese ou extrato(s) que satisfazem cada uma das alíneas.
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- Código de Ética e Regulamento da Comissão de Ética
- Política anti-fraude
- Equipa de Gestão de Risco Clínico
A instituição criou um Serviço de Auditoria Interna que materializa as necessidades de
monitorização periódica, face às solicitações do Conselho de Administração, Entidades de
Supervisão e Tutela. Tendo em conta a respetiva perceção de risco operacional, no quadro do
modelo de governação vigente e tendo em conta o quadro supra descrito, em 2015, a atividade
de monitorização periódica posicionou-se na avaliação do desempenho global ao nível da
fidedignidade dos registos, economia, eficiência e eficácia.
Tendo em conta a dimensão e recursos ao dispor do Serviço de Auditoria Interna a prevenção
e identificação da fraude realiza-se no decurso das atividades desenvolvidas por este Serviço,
tendo em conta não só as solicitações do Conselho de Administração (planeadas e/ou ad-hoc)
mas também caso o reporte de fraude seja recebido nos termos definidos na respetiva política.
2. Identificação de pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistema de gestão e controlo de risco que permita antecipar e minimizar os riscos inerentes à atividade desenvolvida.
Dando cumprimento ao estabelecido no Regulamento Interno do HGO E.P.E., E.P.E. foi criado
o Serviço de Auditoria Interna, a quem compete a avaliação dos processos de controlo interno
e de gestão de riscos, nos domínios operacional, financeiro, entre outros, contribuindo para o
aperfeiçoamento do modelo de gestão.
A equipa de Gestão de Riscos Clínicos é responsável pelos procedimentos da gestão do risco
clínico.
Responsável pelo Serviço de Auditoria Interna: Dr. Vítor Massena
Responsável pela equipa de Gestão de Risco Clínico Dra. Deolinda Matos
3. Em caso de existência de um plano estratégico e de política de risco da entidade, transcrição da definição de níveis de risco considerados aceitáveis e identificação das principais medidas adotadas.
No Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, que pretende sistematizar
o sistema de gestão de riscos do Hospital Garcia de Orta, E.P.E., estão identificados os riscos
relevantes, sendo, paralelamente, efetuada a respetiva avaliação por níveis de risco, assim
como as medidas preventivas adotadas como resposta aos riscos estabelecidos,
nomeadamente nas áreas de Gestão de Doentes, Serviço de Gestão Logística, Recursos
Humanos, Serviços de Informática e Serviço de Gestão Financeira.
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4. Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência hierárquica e/ou funcional face a outros órgãos ou comissões da entidade.
O Serviço de Auditoria Interna desenvolve a sua atividade de forma independente e reporta ao
Presidente do Conselho de Administração.
5. Indicação da existência de outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos.
Para além dos incumbentes referidos supra, existe um conjunto de Comissões nomeadas pelo
CA com objetivos e competências específicas no domínio da monitorização continua. Ver P.3
do Cap. II.
6. Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (económicos, financeiros, operacionais e jurídicos) a que a entidade se expõe no exercício da atividade.
No contexto atual, é possível identificar os principais tipos de risco:
Risco Estratégico
O risco estratégico refere-se ao risco de perdas por decisões e
objetivos estratégicos inadequados. No âmbito do plano estratégico
para o triénio o Conselho de Administração define um conjunto de
objetivos estratégicos e anualmente define um plano de ações que
partilha com as chefias intermédias e trimestralmente a todos os
colaboradores do hospital, com quem contratualiza os respetivos
objetivos e metas.
Risco Reputacional
O risco reputacional corresponde ao risco de perdas originadas pelo
declínio da imagem da instituição. A este respeito o HGO E.P.E.,
procede ao tratamento da informação institucional.
Foi elaborada e divulgada uma política de proteção de dados que
pretende sistematizar um conjunto de linhas gerais de apoio à
mitigação deste risco, que deverão ser complementadas por
indicações precisas, dentro das incumbências de cada Diretor e no
âmbito das suas competências específicas.
Risco Especifico da Prestação de Cuidados
O risco específico da prestação de cuidados corresponde ao risco de
perdas originadas pela falta de qualidade na prestação de cuidados
com um impacto negativo na segurança do doente.
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No HGO E.P.E. o risco específico da prestação de cuidados é objeto de
um processo de monitorização contínua no âmbito de um programa
internacional de acreditação CHKS que define um conjunto de boas
práticas a vários níveis da organização, bem como da equipa de
Gestão de Risco Clínico.
Risco Financeiro
Os riscos financeiros referem-se aos riscos subjacentes às variações
anuais, imprevisíveis dos preços unitários da produção, da quantificação
e da variabilidade, altamente dependente do financiamento através do
Contrato-Programa.
Imprevisibilidade das decisões centrais com impactos na variação dos
custos e nas despesas geradas durante o exercício económico.
Risco Operacional
O risco operacional refere-se ao risco associado a perdas que direta
ou indiretamente resulta da inadequação ou deficiência de processos
internos, de pessoas, de sistemas ou de eventos externos.
Aponta-se como exemplo a falta de verbas específicas para realizar
investimentos insuficientes para garantir a renovação do imobilizado
e com impactos na qualidade dos serviços prestados.
Apenas referir que, se inclui nesta categoria de risco os riscos
jurídicos, conhecidos de forma comum como de compliance.
As regras existentes atualmente colocam entraves à substituição de
pessoal, à gestão das carreiras, entraves à renovação de contratos e
contratação de novos recursos que necessitam de autorizações
superiores muito morosas o que causa perturbação à célere e correta
gestão de recursos humanos.
7. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos.
O processo de identificação avaliação, acompanhamento, controlo,
gestão e mitigação de riscos, realiza-se de forma estruturada, apenas,
ao nível do risco operacional nomeadamente no plano de gestão de
riscos de corrupção e infrações conexas, que internamente, conforme
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recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção é abordado
como um plano de riscos de gestão.
Em primeiro lugar o processo decorre da avaliação do risco de gestão,
onde são aferidas e discriminadas todas as atividades por serviço, a
sua probabilidade de ocorrência e impacto, de forma a determinar qual
a melhor metodologia de atuação, apontando-se seguidamente as
tarefas a desenvolver e os responsáveis pelo controlo interno de cada
serviço. Na fase seguinte são definidos os tipos de resposta ao risco
percetível e desenvolve-se um conjunto de atividades de forma à
reorientação da probabilidade do risco.
São depois estabelecidas e executadas políticas, manuais, normas e
procedimentos de forma a assegurar que as respostas ao risco são
efetuadas de forma efetiva. Todas estas atividades têm sempre
sistemas de informação e comunicação que permitem a existência de
informação necessária para executar, gerir e monitorizar os
processos.
Este processo deve ser monitorizado, avaliado e efetuadas alterações
sempre que necessárias, constituindo-se um processo dinâmico, de
acordo com as regras que certificam o hospital.
Salienta-se a forte aposta nas tecnologias de apoio à gestão e à
tomada de decisão dos profissionais e dos gestores do hospital com a
implementação há alguns anos de um sistema de Business
Inteligence, bem como uma ferramenta de Balanced Scorecard que
permite aos órgãos de gestão estruturar e relacionar toda a
informação produzida, permitindo ter uma visão mais objetiva do
desempenho da instituição, controlar a qualidade e a eficiência das
operações, controlar e reduzir os custos, apoiando o Sistema de
Controlo Interno.
8. Identificação dos principais elementos do SCI e de gestão de risco implementados na entidade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira.
Cabe ao Fiscal Único de acordo com o estipulado nos artigos 15º e 16º
dos estatutos dos hospitais e centros hospitalares EPE a
responsabilidade pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa
gestão financeira e patrimonial da instituição, competindo-lhe
especificamente verificar a regularidade dos registos contabilísticos e
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documentos que lhe servem de suporte, assim como dar parecer sobre
o relatório de gestão do exercício e certificar as contas.
Neste âmbito o Fiscal único realiza reuniões de acompanhamento
deste processo com os membros do CA e com o responsável pelo
Serviço de Gestão Financeira.
Todo o processo de divulgação de informação financeira é ainda
acompanhado e validado por várias entidades externas,
nomeadamente: ACSS, Tribunal de Contas, DGTF, entre outras.
C. Regulamentos e Códigos
1. Referência sumária aos regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos a que a entidade está legalmente obrigada, com apresentação dos aspetos mais relevantes e de maior importância. Indicação do sítio da entidade onde estes elementos se encontram disponíveis para consulta.
O HGO E.P.E. é uma entidade pública empresarial nos termos do artigo 18º do
Regime Jurídico de Gestão Hospitalar, anexo à Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro,
denominada Lei da Gestão Hospitalar, e do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de
Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e
ainda alterado pelo Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de Agosto, evidenciando-se da sua
aplicação os poderes de superintendência e de tutela dele constante, a definição da sua
estrutura interna, recursos humanos e financeiros, in casu no que ao controlo respeita,
bem como as regras, estrutura e procedimentos atinentes aos órgãos de gestão,
máximos, intermédios e de apoio técnico.
O HGO E.P.E. rege-se, ainda, pelo Decreto-Lei nº 133/2013, de 03 de Outubro,
alterado pela Lei nº 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de
fevereiro, que estabelece os princípios e regras aplicáveis ao sector público empresarial,
incluindo as bases gerais do estatuto das empresas públicas, destacando-se os
princípios e regras aplicáveis à constituição, organização e governo das empresas
públicas, os princípios e regras aplicáveis ao exercício dos poderes inerentes à
titularidade de participações sociais ou a quaisquer participações em organizações que
integrem o sector público empresarial ou que a ele estejam submetidas nos termos da
lei e os princípios e regras aplicáveis à monitorização e ao controlo a que estão
submetidas as empresas públicas.
De determinar, ainda, a aplicação subsidiária do regime de gestor público, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, com as seguintes alterações:
Retificação n.º 2/2012, de 25 de Janeiro e Decreto-Lei nº8/2012, de 18 de Janeiro
e Decreto-Lei n.º 39/2016, de 28 de julho, evidenciou normas relativas ao exercício
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das funções de gestão, sua responsabilidade e regras de governação e
transparência.
O HGO E.P.E. rege-se, ainda, no que á especificidade do seu objeto social respeita,
pela demais e vasta legislação que determinam a aplicação das normas do Serviço
Nacional de Saúde (SNS) e demais legislação complementar.
O Regulamento interno aprovado pelo Conselho de Administração em 19 Março de
2015, resulta da aplicação remissiva da boa gestão empresarial, determinante da
existência de um regulamento interno, no âmbito do qual foram desenvolvidas as
previsões e estatuições que daquele resultam, nomeadamente pela normação
efetiva da estrutura e organização, quer gerais, quer específicas da prestação de
cuidados, bem como de outras que enquadram o HGO E.P.E., na sua identidade, no
âmbito das redes nacionais de prestação de cuidados de saúde.
http://www.hgo.pt/Hospital/InformacaoGestao/RegulamentoInterno.aspx
2. Referência à existência de um código de ética, com a data da última atualização, que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos. Indicação onde este se encontra disponível para consulta, assim como indicação da forma como é efetuada a sua divulgação junto dos seus colaboradores, clientes e fornecedores. Informação sobre as medidas vigentes tendo em vista garantir um tratamento equitativo junto dos seus clientes e fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores da entidade, ou outros credores que não fornecedores ou, de um modo geral, qualquer entidade que estabeleça alguma relação jurídica com a entidade (vide artigo 47.º do RJSPE).
A atuação do HGO E.P.E., enquanto Empresa que presta um serviço
público, guia-se, no desenvolvimento da sua atividade, bem como dos
seus colaboradores e pelos valores: de cultura de prestação de serviço
público; Colocação do doente/utente no centro do universo da
prestação dos cuidados de saúde; Observância de padrões de ética no
exercício da atividade hospitalar; Equidade no acesso e na prestação
dos cuidados de saúde; Promoção da organização; Cultura e promoção
da qualidade; Conservação do património e proteção do meio
ambiente e Eficiência na utilização dos recursos.
O Código de Conduta e Ética expressa o compromisso do hospital e
respetivos Órgãos Sociais em prosseguir a sua missão com
transparência, diálogo e ética. Mais do que um compromisso, o código
reflete a vontade de prosseguir um caminho de melhoria contínua de
uma Empresa que assume como princípios estruturantes da sua ação
a responsabilidade de agir com equidade e promover a humanização
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das prestações de saúde, com respeito pelos valores da Pessoa, de
defender a saúde, a melhoria da qualidade de vida e a prevenção da
doença, garantindo a segurança, eficácia e excelência na prestação de
cuidados, a transparência nas suas relações com o exterior e a
contribuição para um desenvolvimento sustentável, nas suas
vertentes ambientais, sociais, económicas e culturais, garantindo a
prestação dos cuidados de saúde.
O código de ética do HGO E.P.E. tem por objetivo enquadrar a missão,
os princípios e os valores do hospital num conjunto de referências e
linhas de orientação que deverão mobilizar os comportamentos e
atitudes de todos os colaboradores ao seu serviço nas suas atividades
de todos os dias. As referências e linhas de orientação do Código de
Ética deverão ser observadas por todos os trabalhadores do HGO
E.P.E. e colaboradores das entidades que prestem serviços ao
hospital, qualquer que seja a natureza jurídica da sua relação.
O Código de Ética foi aprovado pelo Conselho de Administração em
12.12.2013 e encontra-se disponível para consulta em:
http://www.hgo.pt/Hospital/InformacaoGestao/C%C3%B3digodeConduta%C3%89tica.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Etica.aspx
Relativamente aos profissionais, podemos referir que política de
equidade é visível pela distribuição por sexo, por grupo etário, por
presença de deficiência ou por nacionalidade.
Nos gráficos seguintes apresentam-se as distribuições considerando
as variáveis anteriormente referidas
78%
22%
Distribuição de colaboradores por sexo
Fem
Masc
50
2575
Distribuição de colaboradores com presença de deficiencia
SIM
Não
Hospital Garcia de Orta
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3. Referência à existência do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC) para prevenir fraudes internas (cometida por um Colaborador ou Fornecedor de Serviços) e externas (cometida por Clientes ou Terceiros), assim como a identificação das ocorrências e as medidas tomadas para a sua mitigação. Indicação relativa ao cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor relativas à prevenção da corrupção e sobre a elaboração do Relatório Identificativo das Ocorrências, ou Risco de Ocorrências (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro). Indicação do local no sítio da entidade onde se encontra publicitado o respetivo Relatório Anual de Execução do PGRCIC (vide artigo 46.º do RJSPE).
Na sequência da recomendação n.º 1/2009, publicada na 2.ª Série do
Diário da República, n.º 140, de 22 de Julho de 2009, aprovada pelo
Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), em 1 de Julho 2009 sobre
“ Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas” o
Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta EPE (doravante
HGO E.P.E.) aprovou no dia 15/11/2013 a ultima versão do Plano de
Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (doravante
PPRCIC).
Esta recomendação, inserida no âmbito da atividade do Conselho
Prevenção da Corrupção (CPC), entidade criada pela Lei nº 54/2008,
de 4 de Setembro com natureza administrativa e independente, de
domínio nacional e a funcionar em parceria com o Tribunal de contas
no contexto da prevenção da corrupção e infrações conexas e refere
o seguinte: “Os órgãos máximos das entidades gestoras de dinheiros,
valores ou patrimónios públicos, seja qual for a sua natureza, devem,
no prazo de 90 dias, elaborar planos de gestão de riscos de corrupção
e infrações conexas, contendo, nomeadamente, os seguintes
elementos:
Identificação, relativamente a cada área ou departamento, dos riscos
de corrupção e infrações conexas;
Com base na referida identificação de riscos, indicação das medidas
adotadas que previnam a sua ocorrência (por ex., mecanismos de
controlo interno, segregação de funções, definição prévia de critérios
gerais e abstratos, designadamente na concessão de benefícios
públicos e no recurso a especialistas externos, nomeação de júris
diferenciados para cada concurso, programação de ações de formação
adequada, etc.);
Definição e identificação dos vários responsáveis envolvidos na gestão
do plano sob a direção do órgão dirigente máximo;
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Elaboração anual de um relatório sobre a execução do plano”.
Dando cumprimento à recomendação supra referida, foi elaborado o
relatório de execução do PPRCIC relativo ao ano económico de 2016
(http://www.hgo.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relat%C3%B3riode
Gest%C3%A3odeRiscosdeCorrup%C3%A7%C3%A3oeInfra.aspx)
. Neste relatório será descrito o trabalho efetuado neste domínio.
Tendo em conta o contexto descrito, e tendo também em conta o
quadro da crescente importância da identificação e controlo dos riscos
de corrupção e infrações conexas no sector empresarial de Estado,
particularmente no sector Hospitalar, no quadro das competências
deste E.P.E., será efetuada a revisão ao Plano de Riscos de Corrupção
e Infrações Conexas.
Refira-se a este respeito que no trabalho de atualização das matrizes
de risco para 2017 será pedido a todos os responsáveis dos Serviços,
a respetiva opinião relativamente a quais os riscos de corrupção e
infrações conexas transversais à atividade do Hospital Garcia de Orta,
E.P.E. mais significativos e que sugestões apresenta para reduzir e/ou
eliminar esses riscos.
Refira-se também que, tendo em conta o trabalho desenvolvido nos
últimos anos, existem ainda oportunidades de melhoria a este nível
não só na identificação dos riscos materialmente relevantes pelos
Diretores de Serviço, como também no desenvolvimento e
implementação de mecanismos de monitorização contínua, numa
base de requisitos mínimos, pelas respetivas áreas incumbentes, em
particular, as áreas devidamente dotadas de recursos humanos e
técnicos para o efeito.
D. Deveres especiais de informação
1. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de informação a que a entidade se encontra sujeita, nomeadamente os relativos ao reporte de informação económica e financeira (vide alíneas d) a i) do n.º1 do artigo 44.º do RJSPE), a saber:
Conforme previsto no artigo 44º do DL n.º 233/2005, alterado pelo DL 244/2012,
de 9 de Novembro, o HGO E.P.E. cumpre as obrigações de divulgação das
empresas públicas, prevendo-se em concreto, no n.º 1, a divulgação de:
a) Prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades, mesmo nos casos em que assumam organização de grupo;
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O HGO E.P.E. não prestou garantias ou assunção de dívidas ou passivos de outras
entidades
b) Grau de execução dos objetivos fixados, justificação dos desvios verificados e indicação de medidas de correção aplicadas ou a aplicar;
ARSLVT: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento (SICA)
SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira
ACSS: Serviços On-line – Unidade de Organização e Gestão Financeira (UOGF)
c) Planos de atividades e orçamento, anuais e plurianuais, incluindo os planos de investimento e as fontes de financiamento;
ARSLVT: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento (SICA)
SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira
d) Orçamento anual e plurianual;
ARSLVT: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento (SICA)
SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira
e) Documentos anuais de prestação de contas;
ARSLVT: Sistema de Informação de Contratualização e Acompanhamento (SICA)
SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira
ACSS: Serviços On-line – Unidade de Organização e Gestão Financeira (UOGF)
f) Relatórios trimestrais de execução orçamental acompanhados dos relatórios do órgão de fiscalização.
SIRIEF: Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira
2. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de transparência a que a entidade se encontra sujeita, nomeadamente os relativos a informação a prestar anualmente ao titular da função acionista e ao público em geral sobre o modo como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumprimento dos seus objetivos, da forma como foi cumprida a política de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo (vide n.º 1 do artigo 45.º do RJSPE).
Esta informação consta dos relatórios analíticos trimestrais, nos documentos de
prestação de contas e do plano de atividades, divulgados através do site do HGO
E.P.E. A informação económica e financeira é ainda carregada na plataforma do
SIRIEF e do SICA mensalmente, permitindo desta forma o cumprimento dos deveres
de transparência a que a empresa se encontra sujeita.
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E. Sítio da Internet
1. Indicação do(s) endereço(s) utilizado(s)10 na divulgação dos seguintes elementos sobre a entidade (vide artigo 53.º do RJSPE):
a) Sede e demais elementos mencionados no artigo 171.º do CSC;
O endereço do sítio do Hospital Garcia de Orta é o seguinte: http://www.hgo.pt/
No sítio da Internet é identificada a sede e demais elementos mencionados no
artigo 171º do CSC.
http://www.HGO.pt/Hospital/Historia.aspx
b) Estatutos e regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões;
No sítio da Internet são identificados os estatutos e regulamentos de
funcionamento dos órgãos e comissões
http://www.HGO.pt/Hospital/PrincipiosBomGoverno.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/AleitamentoMaterno.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Antibioticos.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/AuditoriaClinica.aspx
http://www.hgo.pt/Portals/0/Documentos/REG-
Regulamento_Comissao_Auditoria_Clinica,v3.pdf
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/ControloInfecao.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Etica.aspx
http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/Regulamento_CES,v3.pdf
http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/Codigo%20de%20Etica.pdf
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/CódigodeCondutaÉtica.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/FarmaciaTerapeutica.aspx
http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/REG_Regulamento_Comissao_Farmacia_Ter
apeutica,v2.pdf
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/GestaoRiscoNaoClinico.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Humanizacao.aspx
http://www.hgo.pt/Portals/0/Documentos/REG_Regulamento_Comissao_Humanizacao,v
2.pdf
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/ProtecaoSegurancaRadiologica.aspx
http://www.HGO..pt/Servicos/Comissoes/Qualidade.aspx
http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/Regulamento%20CQSD,v2.pdf
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Reanimacao.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/Comissoes/Transfusao.aspx
http://www.HGO.pt/Portals/0/Documentos/REG-Regulamento_CT_v2.pdf
10 A informação deve incluir a indicação da “hiperligação” correspondente.
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c) Titulares dos órgãos sociais e outros órgãos estatutários e respetivos elementos curriculares, bem como as respetivas remunerações e outros benefícios;
No sítio da Internet são identificados os titulares dos órgãos sociais e outros órgãos estatutários http://www.HGO.pt/Hospital/OrgaosSociais.aspx http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/ModelodeGovernoMembrosdos%C3%93rg%C3%A3osSociais.aspx
d) Documentos de prestação de contas anuais11 e, caso aplicável, semestrais;
No sítio da Internet são identificados os documentos de prestação de contas anuais http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/RelatorioContas.aspx
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/DividasFornecedores.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/ApoioGestao/Financeiros.aspx
e) Obrigações de serviço público a que a entidade está sujeita e os termos contratuais da prestação de serviço público;
No sítio do Hospital existe informação sobre: Apresentação do Hospital, Visão
Missão e Valores, os Princípios de Bom Governo, os Órgãos Sociais, Estrutura
organizacional, Informação de Gestão, Gestão da qualidade, Legislação,
Voluntariado, entre outras informações relevantes, que podem ser consultadas
diretamente.
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/RelatorioContas.aspx
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/DividasFornecedores.aspx
http://www.HGO.pt/Servicos/ApoioGestao/Financeiros.aspx
http://www.HGO.pt/Hospital/Historia.aspx
f) Modelo de financiamento subjacente e apoios financeiros recebidos do Estado nos últimos três exercícios.
No sítio da Internet estão identificados os modelos de financiamento subjacentes
e financiamentos recebidos do Estado
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/RelatorioContas.aspx
Outros links
11 Conforme resulta do n.º 2 do artigo 70.º do CSC, devem estar acessíveis pelo menos durante cinco anos.
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Caracterização da Entidade http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Caracteri
zaçãodaEntidade.aspx
Ficha síntese da Entidade http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/FichaSínt
esedaEntidade.aspx
Estatutos http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Estatuto
s.aspx
Função Acionista e de Tutela http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/FunçãoA
cionistaedeTutela.aspx
Modelo de Governo / Membros dos
Órgãos Sociais
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Modelod
eGovernoMembrosdosÓrgãosSociais.aspx
Principios de Bom Governo http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Princípio
sdeBomGoverno.aspx
Código de Conduta Ética http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Códigod
eCondutaÉtica.aspx
Regulamento Interno http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Regulam
entoInterno.aspx
Regulamento de comunicação Interna
de Irregularidades
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Regulam
entodeComunicaçãoInternadeIrregulari.aspx
Contrato-Programa http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Contrato
Programa.aspx
Relatório e Contas http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatorio
Contas.aspx
Planos de Atividades http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Planosde
Atividades.aspx
Relatórios de Atividades http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatório
sdeAtividades.aspx
Plano de Gestão de Riscos de Corrupção
e Infrações Conexas
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Planode
GestãodeRiscosdeCorrupçãoeInfrações.aspx
Relatório de Gestão de Riscos de
Corrupção e Infrações Conexas
http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatório
deGestãodeRiscosdeCorrupçãoeInfra.aspx
Relatório de Acesso http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatorio
AcessoCuidadosSaude.aspx
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Esforço Financeiro Público http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/EsforçoFi
nanceiroPúblico.aspx
Informação Financeira História e Atual http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Informaç
ãoFinanceiraHistóricaeAtual.aspx
Relatório de Gestão http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Relatório
deGestão.aspx
Orientações de Gestão http://www.HGO.pt/Hospital/InformacaoGestao/Orientaç
õesdeGestão.aspx
Acordo Modificativo celebrado com
ARSLVT em 2016 – Contrato Programa
http://www.acss.min-saude.pt/wp-
content/uploads/2016/10/Acordo-Modificativo-do-
CP-HGO .pdf
F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral
1. Referência ao contrato celebrado com a entidade pública que tenha confiado à entidade a prestação de um serviço público ou de interesse geral, respeitante à remuneração dessa atividade (vide n.º 3 do artigo 48.º do RJSPE).
Encontram-se considerados no Contrato Programa 2016-2018 - adenda ao acordo
modificativo de 2016 celebrado entre o Ministério da Saúde e o HGO E.P.E. (Hospital
Garcia de Orta, EPE), que define as orientações e objetivos de gestão no âmbito da
prestação e cuidados de saúde, em termos de produção contratada, a respetiva
remuneração e os custos e incentivos institucionais atribuídos em função do
cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência económico-financeira.
Disponível em http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/10/Acordo-
Modificativo-do-CP-HGO.pdf
2. Exposição das propostas de contratualização da prestação de serviço público apresentadas ao titular da função acionista e ao membro do governo responsável pelo respetivo setor de atividade (vide n.ºs 1, 2 e 4 do artigo 48.º do RJSPE)12, das quais deverão constar os seguintes elementos:
Para além do exposto no ponto 1., a ACSS publicou, os Termos de referência para a
contratualização hospitalar no SNS- contrato programa 2016, que estabelece os
princípios orientadores do processo contratual a desenvolver pelos hospitais EPE, no
que respeita a atividades, objetivos e resultados a alcançar.
12 Caso não tenha contrato celebrado ou, tendo, caso haja apresentado novas propostas.
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http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/07/Contratualizacao-HH-
ULS-Termos-Referencia_VF.pdf
a) Associação de metas quantitativas a custos permanentemente auditáveis;
Remete-se para a resposta a alinea c) deste ponto.
b) Modelo de financiamento, prevendo penalizações em caso de incumprimento;
Remete-se para a resposta a alinea c) deste ponto.
c) Critérios de avaliação e revisão contratuais;
Para além do exposto no ponto 1., a ACSS publicou, os Termos de referência
para a contratualização hospitalar no SNS- contrato programa 2016, que
estabelece os princípios orientadores do processo contratual a desenvolver pelos
hospitais EPE, no que respeita a atividades, objetivos e resultados a alcançar.
d) Parâmetros destinados a garantir níveis adequados de satisfação dos utentes;
Neste âmbito importa referir o processo de Contratualização interna, onde
anualmente, através de negociação e assinatura de protocolos no final, as
Unidades intermédias de Gestão, onde se englobam os serviços clínicos,
estabelecem com o Conselho de Administração o Contrato-Programa anual que
fixa os objetivos e os meios necessários para os atingir e definem os mecanismos
de avaliação periódica.
Importa referir que este modelo refere-se à contratualização interna, a forma de
operacionalização da estratégia definida no contrato programa 2016, não tendo
havido lugar a qualquer nova proposta de contratualização de serviços públicos.
e) Compatibilidade com o esforço financeiro do Estado, tal como resulta das afetações de verbas constantes do Orçamento do Estado em cada exercício;
No que se refere a este ponto, são de destacar os resultados económico-
financeiros alcançados no último biénio, nomeadamente no que se refere ao
EBITDA positivo, bem como a outros indicadores.
f) Metodologias adotadas tendo em vista a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado e do grau de satisfação dos clientes ou dos utentes.
É realizada a monitorização mensal de indicadores definidos no acordo
modificativo (incentivos institucionais) que visam efetivamente a satisfação dos
clientes através da melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados. São
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monitorizados tempos de máximos de resposta garantida mensalmente, na área
de consultas e de espera cirúrgica. São realizados inquéritos de satisfação aos
utentes.
VII. Remunerações
A. Competência para a Determinação
1. Indicação quanto à competência para a determinação da remuneração dos órgãos sociais, dos membros da comissão executiva ou administrador delegado e dos dirigentes da entidade.
Remuneração dos membros dos órgãos sociais
De acordo com a resolução nº3/2013 de onde resulta a nomeação dos membros do
Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta E.P.E., sob proposta dos
membros do governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde e nos termos
do disposto nos artigos 6.º e 13.º dos estatutos constantes do anexo II do Decreto-
Lei.º 18/2017, de 10 de fevereiro – Regime Jurídico do Sector Público Empresarial,
a remuneração dos membros do Conselho de Administração obedece ao disposto no
n.º 5 da resolução do Conselho de Ministros nº18/2012 de 21 de fevereiro e à
classificação atribuída pela resolução do Conselho de Ministros n.º 36/2012 de 26
de março, alterada pela resolução do Conselho de Ministros n.º 97/2012 de 21 de
novembro.
Remuneração do fiscal único
A remuneração do Fiscal Único é aprovada por despacho conjunto dos Ministros das
Finanças e da tutela, publicado no Diário da República.
Remuneração dos membros da Comissão executiva
Não existe comissão executiva
Remuneração dos dirigentes
As remunerações são calculadas considerando a tabela e regras publicada no
estatuto do pessoal dirigente
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Remuneração dos membros dos órgãos sociais
[Assembleia Geral / Comissão de remunerações / Despacho / outra]
Remuneração dos membros da Comissão executiva
[Assembleia Geral / Comissão de remunerações / Despacho / outra]
Remuneração dos dirigentes [Assembleia Geral / Comissão de remunerações / Despacho / outra]
Nota: este mapa deverá ser completado e adaptado ao modelo de governo em vigor na entidade.
2. Identificação dos mecanismos13 adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses, atuais ou potenciais, entre os membros de órgãos ou comissões societárias e a entidade, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas (vide artigo 51.º do RJSPE)
Declaração dos membros do órgão de administração de que se abstêm de interferir
nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, conforme modelo em anexo.
Não foram utilizados cartões de crédito para despesas ao serviço da entidade, nem
foram efetuadas despesas que caiam no âmbito do conceito de despesas de
representação pessoal.
Quanto à prevenção da existência de conflitos de interesses entre os membros do
CA, qualquer despesa feita por um dos membros nunca pode ser aprovada pelo
próprio, mas antes por outro membro.
.
3. Evidenciação ou menção de que resulte inequívoco o cumprimento por parte dos membros do órgão de administração do que dispõe o artigo 51.º do RJSPE, isto é, de que se abstêm de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas
Nos termos do estabelecido no artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de
outubro, alterado pela Lei n.º 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º42/2016, de
28 de fevereiro, os membros do conselho de administração declararam que se
abstêm de intervir nas decisões que envolvam os seus próprios interesses,
designadamente na aprovação de despesas por si realizadas, conforme declarações
anexas ao presente relatório. Quanto à prevenção da existência de conflitos de
interesses entre os membros do CA, qualquer despesa feita por um dos membros
nunca pode ser aprovada pelo próprio, mas antes por outros membros.
B. Comissão de Fixação de Remunerações
Composição da comissão de fixação de remunerações, incluindo identificação das pessoas
singulares ou coletivas contratadas para lhe prestar apoio.
Não existe comissão de fixação de remunerações
13 Mecanismos diversos dos inerentes à evidenciação ou menção a que se refere o ponto 3, seguinte.
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C. Estrutura das Remunerações
1. Descrição da política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização.
A determinação dos vencimentos dos gestores públicos, no âmbito das Entidades
Públicas Empresariais no SNS, é efetuada nos termos e de acordo com o seguinte
enquadramento legal:
Estatuto do Gestor Público: Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março, com as
seguintes alterações: Retificação n.º 2/2012, de 25 de Janeiro e Decreto-Lei
nº8/2012, de 18 de Janeiro e Decreto-Lei n.º 39/2016, de 28 de julho.
Resolução de Conselho de Ministros nº16/2012, de 14 de fevereiro (que aprovou
os critérios de determinação do vencimento dos gestores públicos).
Resolução de Conselho de Ministros nº18/2012, de 21 de Fevereiro (que aprovou
os critérios de determinação do vencimento dos gestores das entidades públicas
integradas no Serviço Nacional de Saúde).
Resolução de Conselho de Ministros nº 36/2012 de 26 de março (que aprovou
as classificações atribuídas nos termos das RCM nº 16/2012 e nº 18/2012).
Resolução do Conselho de Ministros nº 97/2012, de 21 de novembro (que alterou
o anexo a RCM nº 36/2012, na parte relativa à tutela sectorial do ministério da
saúde)
Resolução do Conselho de Ministros nº 45/2013, de 19 de Julho (que alterou o
anexo à RCM nº 36/2012 e 97/2012, na parte relativa à tutela sectorial do
ministério da saúde).
Lei nº12-A/2010, de 30 de junho, alterado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de
dezembro, lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro e Lei n.º 83-C/2013, de 31 de
dezembro (artigo 12º redução dos vencimentos dos gestores públicos e
equiparados em 5%).
Lei nº75/2014 de 12 de setembro (artigo 2º- redução remuneratória aplicável a
valor superior a 1500€ da remuneração mensal).
Lei nº82-B/2014 de 31 de dezembro (artigo 38º - proibição de valorizações
remuneratórias).
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artigo 38º da Lei nº 82-B/2014 de 31 de dezembro - proibição de valorizações
remuneratórias, mantido em vigor pela Lei do Orçamento de Estado para 2016,
aprovada pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março e Lei do Orçamento de Estado
para 2017, aprovada pela Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro.
2. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos objetivos dos membros do órgão de administração com os objetivos de longo prazo da entidade.
O Conselho de Administração, aufere a remuneração base 14 vezes por ano e
despesas de representação 12 vezes por ano.
O Fiscal único, aufere o equivalente a 22,5% da quantia correspondente ao
vencimento base mensal ilíquido, atribuído ao Presidente do Conselho de
Administração, 12 vezes por ano.
3. Referência, se aplicável, à existência de uma componente variável da remuneração, critérios de atribuição e informação sobre eventual impacto da avaliação de desempenho nesta componente.
Não existe, nem está prevista a atribuição de componente variável da
renumeração.
4. Explicitação do diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento.
Não existem diferimentos de pagamentos da componente variável, pela
inexistência de componente variável.
5. Caracterização dos parâmetros e fundamentos definidos no contrato de gestão para efeitos de atribuição de prémio.
Não existe, nem está prevista a atribuição de prémios de gestão.
6. Referência a regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores e data em que foram aprovados em assembleia geral, em termos individuais.
Não existem regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada
para os administradores.
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D. Divulgação das Remunerações
1. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de administração da entidade, proveniente da entidade, incluindo remuneração fixa e variável e, relativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, podendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já conste esta informação. A apresentar segundo os formatos seguintes:
Membro do CA (Nome)
EGP
Fixado Classificação
Remuneração mensal bruta (€)
Vencimento Mensal
Despesas representação
Joaquim Daniel Lopes Ferro S B 4.752,55 € 1.663,39 €
Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis S B 3.891,47 € 1.556,59 €
José António Completo Ferrão S B 3.891,47 € 1.556,59 €
Maria de Lourdes Caixaria Bastos S B 3.891,47 € 1.556,59 €
Ana Paula Breia dos Santos Neves S B 4.956,77 € 1.556,59 €
Odília Maria Taleigo Neves S B 3.891,47 € 1.556,59 €
Membro do CA (Nome)
Remuneração Anual - 2016 (€)
Fixa (1) Variável (2)
*** Valor Bruto (3)=(1)+(2)
Reduções Remuneratórias
(4)
Reversões Remuneratórias
(5)
Valor Bruto Final (6)=(3)-
(4)+(5)
Joaquim Daniel Lopes Ferro 82.171,60 € 0,00 € 82.171,60 € 12.325,74 € 9.815,37 € 79.661,23 €
Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis 56.889,17 € 0,00 € 56.889,17 € 5.688,92 € 4.363,37 € 55.563,62 €
José António Completo Ferrão 13.276,50 € 0,00 € 13.276,50 € 1.925,15 € 573,37 € 11.924,72 €
Maria de Lourdes Caixaria Bastos 69.501,66 € 0,12 € 69.501,78 € 6.819,55 € 4.769,39 € 67.451,62 €
Ana Paula Breia dos Santos Neves 83.670,17 € -0,30 € 83.669,87 € 8.610,63 € 5.858,75 € 80.917,99 €
Odília Maria Taleigo Neves 69.501,66 € 0,00 € 69.501,66 € 6.950,17 € 4.847,84 € 67.399,33 €
Nota: Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência pertencentes a nos anteriores
* Indicar os motivos subjacentes a este procedimento
** Incluir a remuneração + despesas de representação
*** Dra. Lourdes Bastos Baixa Clínica / Dra. Paula Breia Ensaios Clínicos referentes a anos anteriores
Valor/DiaMontante
pago anoIdentificar Encargo Anual
Identificar Valor
Joaquim Daniel Lopes Ferro 4,27 € 1.058,96 € CGA 8.766,31 € n.a. n.a. ADSE 2.144,36 €
Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis 4,27 € 849,73 € CGA 6.112,02 € n.a. n.a. ADSE 1.457,22 €
José António Completo Ferrão 4,27 € 192,15 € CGA 572,31 € n.a. n.a. ADSE 306,85 €
Maria de Lourdes Caixaria Bastos 4,27 € 1.020,53 € CGA 7.279,56 € n.a. n.a. ADSE 1.760,06 €
Ana Paula Breia dos Santos Neves 4,27 € 960,75 € CGA 9.174,62 € n.a. n.a. ADSE 2.241,42 €
Odília Maria Taleigo Neves 4,27 € 1.118,74 € CGA 7.413,94 € n.a. n.a. ADSE 1.760,03 €
Membro do CA
(Nome)
Regime Proteção SocialEncargo Anual
Seguro de Saúde
Encargo Anual
Seguro de vida
Outros
Sub. Refeição
Subsidio de refeição
Hospital Garcia de Orta
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2. Indicação dos montantes pagos, por outras entidades em relação de domínio ou de grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio comum.
Não existem montantes pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de
grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio comum.
3. Indicação da remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e explanação dos motivos por que tais prémios e/ou participação nos lucros foram concedidos.
Não existe Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de
pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e/ou participação nos
lucros foram concedidos.
4. Referência a indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.
Não existem Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos
relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.
5. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de fiscalização da entidade, podendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já conste esta informação.
6. Indicação da remuneração no ano de referência dos membros da mesa da assembleia geral, podendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já conste esta informação.
Não aplicável pela inexistência de mesa da assembleia geral.
VIII. Transações com partes Relacionadas e Outras
1. Apresentação de mecanismos implementados pela entidade para efeitos de controlo de transações com partes relacionadas14 e indicação das transações que foram sujeitas a controlo no ano de referência.
As transações mais relevantes com entidades relacionadas decorrem do serviço
prestado aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com as regras
definidas no Contrato-Programa, sendo a prestação dos cuidados faturada à ACSS,
após aprovação prévia, por parte desta entidade, dos serviços a faturar.
14 Para efeitos do conceito de parte relacionada tenha-se em conta o que se encontra definido na NCRF 5 (Norma
contabilística e de relato financeiro 5. Divulgações de Partes Relacionadas), e também no n.º4 do artigo 63.º do CIRC (CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS).
Bruta Reduções (Lei OE) Bruta após
Reduções
Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda 14.257,68 712,88 13.544,80
Nome
Remuneração Anual
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Para além da ACSS, destacam-se também as seguintes entidades com quem o HGO
E.P.E. efetua transações relevantes, sempre no âmbito da prestação de cuidados
médicos previstos no seu objeto social: (i) subsistemas públicos ou privados; (ii)
seguradoras; (iii) utentes assistidos e (iv) independentes.
Os cuidados médicos e outros serviços prestados são efetuados de acordo com
tabelas de preços previamente aprovadas, às quais o HGO E.P.E. está sujeito, à
semelhança do que sucede com outras entidades públicas do sector da saúde
prestadoras de serviços idênticos.
2. Informação sobre outras transações:
a) Procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços;
A aquisição de bens e serviços faz-se de acordo com o Regulamento da
Contratação de Bens e Serviços do Hospital Garcia de Orta, E.P.E., que segue o
estipulado no código da contratação pública. Todas as despesas realizadas neste
âmbito no valor superior a 50.000€ são autorizadas pelo Conselho de
Administração. As despesas referentes a investimentos de valor superior a
100.000€, são submetidas a autorização prévia da ARS, assim como a
autorização prévia através do SIGEF em cumprimento dos despachos 32/2016;
45/2016 e 143/2016.
b) Identificação das transações que não tenham ocorrido em condições de mercado;
Não temos transações nestas circunstâncias.
c) Lista de fornecedores com transações com a entidade que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (no caso de ultrapassar 1 milhão de euros).
IX. Análise de sustentabilidade da entidade nos domínios económico, social e ambiental
Caracterização dos elementos seguidamente explicitados, podendo ser feita remissão para ponto
do relatório onde já conste esta informação15:
15 Querendo, a entidade poderá incluir síntese ou extrato(s) do seu Relatório de Sustentabilidade que satisfaça(m) o
requerido. Tal formato de prestação da informação, implica que o texto seja acompanhado das adequadas referências que permitam identificar as partes da síntese ou extrato(s) que satisfazem cada uma das alíneas.
Rubrica Fornecedor Valor
Electricidade EDP COMERCIAL - COMERC. DE ENERGIA, SA 1.382.380,89
Conservação por Contratos EFAGO - MANUTENÇAO HOSPITALAR, ACE 1.414.497,72
Alimentacao GERTAL, S.A. 1.810.250,50
Limpeza, higiene e conforto IBERLIM 2.135.768,46
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1. Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fixadas.
Esta informação consta da alínea b) do ponto nº 2 deste relatório.
2. Políticas prosseguidas com vista a garantir a eficiência económica, financeira, social e ambiental e a salvaguardar normas de qualidade.
Sustentabilidade económica
As políticas e linhas de ação decorrentes da estratégia definida e grau de
cumprimento das metas fixadas encontram-se descritas no ponto 2 do capítulo II.
O Hospital tem apostado na melhoria dos resultados para o doente e a qualidade de cuidados,
procurando ajustar estes resultados, garantindo também a racionalidade na utilização de
recursos e o equilíbrio financeiro, através da melhoria da contratualização externa e interna.
O HGO E.P.E. tem vindo a adotar políticas no sentido de garantir a melhoria da qualidade de
decisão e das praticas clínicas, com vista a maior eficácia e maior eficiência económica e
financeira, O Conselho de Administração tem apostado ainda num ajustamento de pessoal nas
diversas áreas clínicas, atendendo às necessidades dos serviços dotando-os também de
sistemas de informação robustos de suporte à atividade, e promovendo a formação e treino
dos profissionais, pela melhoria da organização e dos recursos.
De forma a assegurar continuidade de cuidados aos doentes temos desenvolvido esforços de
melhoria de articulação com outros serviços de saúde, assim como com entidades sociais para
evitar o protelamento de altas.
Procuramos dar resposta em tempo oportuno aos doentes, dentro dos tempos clinicamente
recomendados, implementando medidas destinadas à melhor gestão do internamento e da
utilização das urgências, bem como a promoção do ambulatório, nomeadamente através do
projeto da hospitalização domiciliária iniciado em 2015.
Apostámos ainda na continuação das medidas que levaram à reacreditação do HGO, E.P.E., em
2016, através da auditoria externa efetuada por uma equipa de auditores internacionais e com
vasta experiência de melhoria contínua da qualidade na prestação de cuidados de saúde do
Caspe Healthcare Knowledge System (CHKS), para renovação da sua Acreditação. Lembramos
que até esta data o HGO finalizou o seu 2º ciclo de acreditação internacional Serviço de
Acreditação em Saúde líder no Reino Unido e organismo reconhecido pelo ISQUA, para o efeito.
No âmbito da Certificação, o HGO tem um conjunto de Serviços certificados pelas normas ISO
9001 e 13485, por várias entidades, APCER, SGS e CHKS. Em 2016 foram renovadas/mantidas
as certificações, nomeadamente no Serviço de Medicina Transfusional, Serviço de Esterilização
Centralizada, Serviço de Gestão Logística, Serviço de Bloco Operatório Centralizado, Serviço
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de Patologia Clinica, Serviço de Anatomia Patológica e o Centro de Infertilidade Reprodução
Medicamente Assistida, do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia.
O HGO tem apostado nos últimos anos num novo paradigma no HGO, E.P.E. originados pelo
crescimento da atividade assistencial e o controlo dos custos, reduzindo a despesa sem
prejudicar a qualidade e a segurança dos doentes e dos profissionais.
Este facto pode ser constatado pelos resultados económico-financeiros alcançados patentes na
evolução do Custos e Proveitos e a sua comparação com o Orçamento, assim como alguns
indicadores de Desempenho Económico-financeiro referentes a 2016.
.
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Síntese de Indicadores Económicos Agregados
Rubricas CP 2016 Realizado 2016 Δ % Hom. Δ% 2015/CP
61 - Consumos 49.935.050 49.579.064 12,6% -0,7%
Produtos farmacêuticos 34.720.119 33.760.267 8,6% -2,8%
Outros CMVMC 15.214.931 15.818.797 22,1% 4,0%
62 - FSE 22.125.927 21.414.188 4,1% -3,2%
Subcontratos 4.760.907 4.512.943 -15,1% -5,2%
FSE 17.365.020 16.901.245 10,8% -2,7%
63 - Transferencias Correntes Concedidas
64 - Custos com Pessoal 72.896.214 74.919.072 12,6% 2,8%
Remunerações base 41.199.268 41.185.898 10,6% 0,0%
Suplementos de remunerações 9.784.465 11.477.439 23,8% 17,3%
Subsídios de férias e natal 7.102.078 7.169.078 7,8% 0,9%
Outros CcPessoal 14.810.403 15.086.656 12,5% 1,9%
65 - Outros Custos e Perdas Operacionais 50.000 31.420 -32,7% -37,2%
66 - Amortizações do Ex ercício 2.694.000 2.432.346 -24,0% -9,7%
67 - Prov isões do Ex ercício 1.300.000 1.357.238 4,4%
Custos Operacionais 149.001.191 149.733.328 10,9% 0,5%
68 - Custos e Perdas Financeiros 35.000 15.489 -53,4% -55,7%
69 - Custos e Perdas Ex traordinários 2.250.000 2.602.127 -22,9% 15,7%
Total Custos 151.286.191 152.350.943 10,1% 0,7%
71 - Vendas e Prestações de Serv iços 140.087.530 141.383.895 9,3% 0,9%
72 - Impostos
73 - Prov eitos Suplementares 1.000.000 817.372 -16,1% -18,3%
74 - Transferências e Subsidios Correntes 72.705
75 - Trabalhos para a Própria Entidade
76 - Outros Prov eitos e Ganhos Operacionais 3.920.000 4.561.486 155,4% 16,4%
Proveitos Operacionais 145.007.530 146.835.459 11,1% 1,3%
78 - Prov eitos e Ganhos Financeiros 275.000 27.705 -80,7% -89,9%
79 - Prov eitos e Ganhos Ex traordinários 2.450.000 1.917.315 -45,7% -21,7%
Total Proveitos 147.732.530 148.780.478 9,6% 0,7%
Resultados Operacionais -3.993.661 -2.897.869 -0,1% -27,4%
Resultado Líquido (RAI) -3.553.661 -3.570.464 -35,7% 0,5%
EBITDA 339 891.715 2,8% 263276,8%
Orçamento de Compras 51.381.045 49.870.846 10,3% -2,9%
Hospital Garcia de Orta
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3. Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial:
a) Definição de uma política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e dos termos do serviço público prestado, designadamente no âmbito da proteção dos consumidores (vide artigo 49.º do RJSPE);
Na vertente externa, isto é relativamente a doentes e outros clientes,
continuaremos a garantir a confidencialidade e segurança da informação e
respeito integral normas e regras vigentes na saúde. Continuaremos a
INDICADORES AGREGADOS Realizado 2015 Realizado 2016Δ % Hom.
15/16
RESULTADOS
Resultado operacional -3.220.225,97 -2.897.868,93
EBITDA 837.100,47 891.714,76 -6%
Resultado Líquido (RAI) -2.648.855,90 -3.570.464,32 -26%
INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL
Prov eitos Operacionais 140.167.605,90 146.835.458,70 -5%
Prov eitos Contrato programa 126.593.341,34 134.023.551,32 -6%
Proveitos extra Contrato Programa 13.574.264,56 12.811.907,38 6%
% Proveitos extra ContratoPrograma/Total Proveitos Operac. 0,10 0,09 11%
Tax as Moderadoras 2.686.324,45 2.219.241,60 21%
Resultados Operac/Prov eitos Operacionais -0,02 -0,02
Custos Operacionais 143.387.831,87 143.387.831,87
Custos com o Pessoal 70.199.047,37 74.919.072,05 -6%
FSE 20.806.908,68 21.414.187,62 -3%
Custos ajustados c/ Pessoal (Hon+STRH) 73.429.656,03 78.607.830,74 -7%
Custos Horas Ex tra 3.766.120,99 3.764.217,68 0%
% Custos HE+Suplem + Honor + STRH/ #64 0,16 0,17 -10%
Amortizações, prov isões e ajustamentos 2.693.413,28 2.432.345,67 11%
Outros Custos Operacionais 89.499,88 31.420,14 185%
Número médio de trabalhadores 2.481,00 2.526,00 -2%
Prazo médio de pag. a fornecedores 179,00 146,00 23%
Custos c. Pessoal / Nº médio trabalhadores 28.294,66 29.659,17
EBITDA / Nº médio de trabalhadores 337,40 353,01
EBITDA / Prov eitos de ex ploração 0,01 0,01
Custos Operacionais / EBITDA 2,20 1,77
Custos Pessoal / EBITDA 83,86 84,02
FSE / EBITDA 24,86 24,01
Custos Operacionais / Prov eitos de ex ploração 0,99 0,99
EBITDA / Capital Inv estido 0,00630 0,00671
SÍNTESE DO DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO
Hospital Garcia de Orta
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desenvolver a gestão de riscos, clínicos e não clínicos, através do Serviço da
Qualidade e dos gestores de risco, de modo a garantir a segurança e a qualidade
da resposta do hospital e a diminuição dos riscos para os doentes, profissionais
e população.
Na vertente interna, isto é, relativamente ao meio hospitalar, continuaremos a
apostar na adequação das necessidades pessoais e familiares dos utentes com a
situação de doença, aspetos a serem tidos em conta no tratamento e no regresso
ao domicílio, visando igualmente promover e facilitar o contacto dos doentes e
famílias com as instituições da comunidade adequadas, com o objetivo de
resolver e ultrapassar as disfunções que possam dificultar o tratamento e
reabilitação/cura com vista à reintegração social das pessoas no pós alta
hospitalar.
Procuraremos continuar a melhoria da produtividade e das condições de trabalho
dos profissionais, através da melhor gestão de recursos humanos, da formação
e desenvolvimento, da medição da satisfação, da melhoria de práticas e
procedimentos para maior segurança e qualidade.
b) Definição de políticas adotadas para a promoção da proteção ambiental e do respeito por princípios de legalidade e ética empresarial, assim como as regras implementadas tendo em vista o desenvolvimento sustentável (vide artigo 49.º do RJSPE);
O HGO E.P.E. mantém uma permanente responsabilidade ambiental, estando
apostado no desenvolvimento de estratégias que promovem a utilização racional
dos meios, de modo a evitar desperdícios e danos ambientais.
Existe um conjunto de iniciativas que visam promover a proteção do meio
ambiente, através, nomeadamente, da formação aos funcionários, desde logo
através da reavaliação e segregação dos resíduos hospitalares, na diminuição da
sua quantidade, na segregação e garantia de destruição em entidades
certificadas.
Durante o ano de 2016 foram levadas a cabo diversas iniciativas no âmbito da
sustentabilidade ambiental:
- Racionalização de consumos energéticos e de água;
- Redução da pegada de carbono.
- Avaliação contínua dos custos de energia, nomeadamente no controlo pela
inexistência de energia elétrica reativa.
- Avaliação dos consumos de água e eliminação de perdas na rede.
- Avaliação da auditoria energética com o fim de obter a certificação energética.
Hospital Garcia de Orta
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- Avaliação dos novos equipamentos tendo em conta critérios de consumo
energético.
- Implementação de boas práticas nas diferentes atividades.
- Nomeação de um GLE (Gestor Local de Energia).
Salienta-se ainda ações de formação levadas a cabo relativas a ações de
sensibilização para a correta gestão de resíduos, entre outras.
c) Adoção de planos de igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar discriminações e a permitir a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional (vide n.º 2 do artigo 50.º do RJSPE);
No que respeita à política de igualdade o HGO, E.P.E. cumpre a al. h do art.º 9º
da Constituição, enquanto entidade empregadora promove uma política de
igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego, na
progressão profissional e ao nível remuneratório, providenciando no sentido de
evitar toda e qualquer forma de discriminação.
Esta política é bem visível na taxa de feminilidade do HGO que corresponde a
78% do total dos efetivos. A representação do género feminino no Conselho de
Administração é de 60% e nos restantes grupos de gestão e chefia do hospital a
mesma taxa corresponde a cerca de 55%. Reforça-se ainda a inexistência de
discriminações remuneratórias entre géneros.
No entanto, ainda não adotámos planos de igualdade, pelo que não existem
medidas específicas no que respeita à implementação de um plano de igualdade
de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, de acordo com o
espírito previsto no Decreto enquadrador.
d) Referência a medidas concretas no que respeita ao Princípio da Igualdade do Género, conforme estabelecido no n.º 1 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 19/2012, de 23 de fevereiro;
Aplica-se a justificação dada na alínea anterior.
e) Identificação das políticas de recursos humanos definidas pela entidade, as quais devem ser orientadas para a valorização do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade, tratando com respeito e integridade os seus trabalhadores e contribuindo ativamente para a sua valorização profissional (vide n.º 1 do artigo 50.º do RJSPE)
Identificam-se seguidamente algumas políticas desenvolvidas no âmbito dos recursos humanos orientadas para a valorização, motivação e estímulo dos profissionais.
Clube HGO E.P.E.
Hospital Garcia de Orta
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Tem como missão proporcionar um conjunto de vantagens, benefícios, descontos
exclusivos e poupanças aos profissionais do hospital e das suas famílias, através da
concretização de um conjunto de protocolos com empresas que apresentam serviços e
produtos a um custo inferior ao disponibilizado ao mercado em geral.
Apoio Centro Comunitário - Regaço Materno
Hospital Garcia de Orta
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Email de felicitação pelo aniversário dos colaboradores
Este Centro Comunitário acolhe presentemente 12 meninos e meninas com idades até aos 12 anos, a tempo inteiro e
precisa de uma máquina para lavar a roupa destas crianças.
Nós poderíamos ajudar a resolver este problema oferecendo-lhes uma máquina.
Para que tal aconteça propomos que contribua pelo valor mínimo de 50 cêntimos, através de:
Por Transferência Bancária:
0023.0000.45444731346.94
Por Pagamento de Serviço:
Entidade: 20394 Referência: 022 128 130 Montante: (montante var)
Por Depósito Bancário:
Depósito no Millennium BCP na conta 45444731346, com referência de depósito.
Entrega em valor junto dos RH:
Para o efeito a sua contribuição será identificada pelo nome e valor.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________
O Centro de Acolhimento Temporário (CAT) Regaço Materno é uma resposta social destinada ao acolhimento urgente e trans i tório de
crianças/jovens em situação de perigo eminente (negligência, maus tratos, abandono, abusos sexuais, violência doméstica, exposição a modelos desviantes), estando
preparado para o acolhimento de doze crianças, com uma unidade de emergência, abrangendo a faixa etária dos 0 aos 12 anos, de ambos os sexos . Es ta resposta é
uma das medidas de promoção e proteção previstas na Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro, Lei de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, visando afastar
os menores do perigo, colocando-os ao cuidado de serviços especializados, com técnicos adequados. O acolhimento deverá ter uma duração não superior a seis
meses, de forma a garantir às crianças/jove ns os cuidados adequados às suas necessidades e proporcionar-lhes condições que permitam a sua educação, bem-estar e
desenvolvimento integra l .
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Aniversário de Trabalho no HGO E.P.E.
Prémio Garcia de Orta
f) Informação sobre a política de responsabilidade económica, com referência aos moldes em que foi salvaguardada a competitividade da entidade, designadamente pela via de investigação, inovação, desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo (vide n.º 1 do artigo 45.º do RJSPE). Referência ao plano de ação para o futuro e a medidas de criação de valor para o acionista (aumento da produtividade, orientação para o cliente, redução da exposição a riscos decorrentes dos impactes ambientais, económicos e sociais das atividades, etc.).
Relativamente à investigação e inovação tecnológica, de 2011 a 2016 o HGO, E.P.E
tem vindo a apostar no desenvolvimento e aprovação de um número cada vez
maior de ensaios clínicos, estudos e trabalhos de investigação, refletido no quadro
seguinte:
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Ano Ensaios Clínicos e Estudos Observacionais Novos
Ensaios Clínicos e
Estudos Observacionais Activos (cumulativo)*
Trabalhos de Investigação / Académicos (…)
TOTAL
2011 13 2 63 76
2012 19 21 68 87
2013 39 60 48 87
2014 33 93 51 84
2015 51 144 51 102
2016 27 171 35 62
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Salienta-se a forte aposta nas tecnologias de apoio à gestão e à tomada de decisão dos
profissionais e dos gestores do hospital com a implementação há alguns anos de um sistema
de Business Inteligence, bem como uma ferramenta de Balanced Scorecard que permite aos
órgãos de gestão estruturar e relacionar toda a informação produzida, permitindo ter uma visão
mais objetiva do desempenho da instituição, controlar a qualidade e a eficiência das operações,
controlar e reduzir os custos, apoiando o Sistema de Controlo Interno.
Durante o ano de 2016, procurou-se salvaguardar a competitividade da entidade, dando
continuidade ao desenvolvimento das tecnologias de informação da entidade. Foi dado um
enfoque importante à integração entre os diversos sistemas e soluções aplicacionais, através
da implementação de plataformas de interoperabilidade, permitindo assim garantir uma maior
disponibilidade da informação, conduzindo esta a uma otimização dos processos de
atendimento.
Ao nível das infraestruturas de suporte, para além do reforço das componentes de rede local
(incluindo wireless), foi concluído o projeto de tecnologias de virtualização dos servidores.
Avançou-se ainda mais com o projeto de transformação do posto de trabalho, substituindo a
maior parte dos tradicionais PC’s por desktops virtuais (VDI), assegurando estes últimos uma
maior estabilidade de funcionamento, uma maior capacidade de adequação e um consumo
energético várias vezes inferior ao dos PC’s.
Também durante o ano de 2015, foram iniciados diversos projetos de informatização
transversais a toda a instituição, tais como, a implementação de uma solução de WhiteBoard,
que permitiu a substituição por painéis tácteis de todos os quadros brancos, existentes e desde
sempre utilizados nas salas de trabalho de enfermagem.
X. Avaliação do Governo Societário
1. Verificação do cumprimento das recomendações recebidas16 relativamente à estrutura e prática de governo societário (vide artigo 54.º do RJSPE), através da identificação das medidas tomadas no âmbito dessas orientações. Para cada recomendação17 deverá ser incluída:
a) Informação que permita aferir o cumprimento da recomendação ou remissão para o ponto do relatório onde a questão é desenvolvida (capítulo, subcapítulo, secção e página);
O presente Relatório tem como objetivo informar sobre o cumprimento dos
Princípios de Governo Societário pelo HGO de acordo com o disposto no artigo
54º do RJSPE.
16 Reporta-se também às recomendações que possam ter sido veiculadas a coberto de relatórios de análise da UTAM incidindo sobre Relatório de Governo Societário do exercício anterior.
17 A informação poderá ser apresentada sob a forma de tabela com um mínimo de quatro colunas: “Referência”; “Recomendação”; “Aferição do Cumprimento”; e “Justificação e mecanismos alternativos”.
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A avaliação do governo societário de acordo com os princípios atrás referidos é
feita pela avaliação da adequação da estrutura e prática do governo societário,
assim:
A estrutura do governo societário do HGO está de acordo com o definido na
Secção IV do capítulo I nos artigos 30º a 33º do Decreto-Lei nº 133/2013,
alterado pela Lei nº 75-A/2014, de 30 de setembro e Lei n.º 42/2016, de 28 de
fevereiro.
No que se refere às Práticas de Bom Governo o HGO cumpre na generalidade o
previsto na Secção II do Capítulo II do Decreto-Lei nº 133/2013 de 3 de outubro.
Foram consideradas e corrigidas todas as recomendações e relatórios de análise
recebidos da UTAM com os números: 194/2015, 216/2015, 23/2016, 132/2016,
211/2016, 265/2016, 311/2016 e 177/2017.
b) Em caso de não cumprimento ou cumprimento parcial, justificação para essa ocorrência e identificação de eventual mecanismo alternativo adotado pela entidade para efeitos de prossecução do mesmo objetivo da recomendação.
A avaliação do governo societário de acordo com os princípios atrás referidos é
feita pela avaliação da adequação da estrutura e prática do governo societário,
assim:
A estrutura do governo societário do HGO está de acordo com o definido na
Secção IV do capítulo I nos artigos 30º a 33º do Decreto-Lei nº 133/2013.
No que se refere às Práticas de Bom Governo o HGO cumpre na generalidade o
previsto na Secção II do Capítulo II do Decreto-Lei nº 133/2013 de 3 de outubro.
Foram consideradas e corrigidas todas as recomendações e relatórios de análise
recebidos da UTAM com os números: 194/2015, 216/2015, 23/2016, 132/2016,
211/2016, 265/2016, 311/2016 e 177/2017.
De referir que na ultima recomendação de 2016 -311, em conclusão esta referido
pela UTAM:
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2. Outras informações: a entidade deverá fornecer quaisquer elementos ou informações adicionais que, não se encontrando vertidas nos pontos anteriores, sejam relevantes para a compreensão do modelo e das práticas de governo adotadas.
Não aplicável
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XI. ANEXOS DO RGS
Como anexos ao relatório da entidade deverão ser incluídos pelo menos os seguintes documentos:
1. Ata ou extrato da ata da reunião do órgão de administração em que haja sido deliberada a aprovação do RGS 2016.
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2. Relatório do órgão de fiscalização a que se refere o n.º 2 do artigo 54.º do RJSPE.
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3. Declarações a que se refere o artigo 52.º do RJSPE.
Declarações referidas no ponto V B 6 e VII A 3
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4. Ata da reunião da Assembleia Geral, Deliberação Unânime por Escrito ou Despacho que contemple a aprovação por parte dos titulares da função acionista dos documentos de prestação de contas (aí se incluindo o Relatório e Contas e o RGS) relativos ao exercício de 201518.
As contas referentes ao ano 2015, não se encontram ainda aprovadas
superiormente.
Outros Anexos do RGS
.Anexo a) Infraestrutura disponíveis no HGO E.P.E.
Salas, Camas e Gabinetes Capacidade
Instalada
Capacidade
Utilizada
Gabinetes de Consulta Externa 40 71
Salas de Pequena Cirurgia da C. Externa 2 2
Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente 1 1
Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional 7 7
Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatório 4 4
Salas no Bloco de Partos 5 5
Salas de Pequena Cirurgia da Urgência 1 1
18 Apenas no caso do documento em apreço não se encontrar disponível em SiRIEF. Na eventualidade de não se ter ainda verificado a aprovação dos documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2015 por parte do(s) titular(es) da função acionista tal deve ser objeto de menção específica.
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Camas de Hospital de Dia
Cadeirões de Hospital de Dia 45 45
Camas de Unidade de Recobro 18 18
Camas de Cuidados intensivos e intermédios 57 57
Camas de Especialidades Médicas 253 253
Camas de Especialidades Cirúrgicas 234 234
Total de Camas de enfermaria sem Berçário 544 544
Anexo b) - Unidades locais de saúde de cuidados primários, da área de
influência do hospital
ACES Instituição Tipo Local Local
ALMADA
CS Almada
Unidade de Saúde
Familiar USF São João do Pragal
Extensão Ext Francisco Xavier Noronha
Ext Rainha D. Leonor
CS Costa da
Caparica
Unidade de Saúde
Familiar
USF Sobreda
USF Monte da Caparica
Extensão
Ext Costa da Caparica1
Ext Charneca da Caparica
Ext Monte da Caparica
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Ext Trafaria
CS Cova da
Piedade
Unidade de Saúde
Familiar
USF Cova da Piedade
USF Feijó
Extensão
Ext Cova da Piedade1
Ext Feijó
Ext Laranjeiro
SEIXAL
CS Seixal Unidade de Saúde
Familiar
USF FFMais
USF Cuidar Saude
USF CSI-Seixal
USF Torre Da Marinha
USF Pinhal De Frades
CS Corroios Unidade de Saúde
Familiar USF Servir Saúde
CS Seixal Extensão Ext Seixal1
Ext Torre Marinha
CS Amora Extensão Ext Cruz de Pau
Ext Amora1
CS Corroios Extensão Ext Corroios1
CS Amora Unidade de Saúde
Familiar
USF Rosinha
USF Amora Saudável
Anexo c) - Unidades locais de saúde de cuidados hospitalares, da área de influência do
hospital
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Centros hospitalares E.P.E.
Particulares
Centro Hospitalar Barreiro, EPE Hospital Particular de Almada
Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. NMC – Centro Médico Nacional Lda Almada
NMC – Centro Médico Nacional Lda Seixal
Hospital Santiago – Setúbal
Clinica dos Lusíadas - Almada