horizontes 20

24
Edição 20 ‐ março 2016 Tiragem: 500 exemplares Jornal Escolar www.verdehorizonte.net Horizontes AEVH ‐ Mação Assembleia Municipal Missão País Semana da Leitura

Upload: ae-verde-horizonte

Post on 28-Jul-2016

231 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Jornal escolar Horizontes, do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, Mação. Março de 2016

TRANSCRIPT

Page 1: Horizontes 20

Edição 20 ‐ março 2016Tiragem: 500 exemplares Jornal Escolarwww.verdehorizonte.net

HorizontesAEVH ‐ Mação

Assembleia Municipal

Missão País Semana da Leitura

Page 2: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte2

Editorial

Ficha técnicaHorizontes 20 ‐ março de 2016Coordenação

‐ Anabela Ferreira‐ Luísa Morgado‐ Maria José Mendes‐ Maria da Luz FariaReporter fotográfico

‐ José GonçalvesRedação

‐ Toda a comunidade escolarProjeto gráfico

‐ Ilídio Vicente

Esta publicação foi elaboradacom recurso exclusivo asoftware open source

Com o aproximar do final demais um período letivo, comosempre acontece, voltamos às“bancas” com o nosso“Horizontes” que, mais umavez, pretende levar a toda aComunidade Maçaense o sentir,o pensar e o fazer do nossoAgrupamento de Escolas.Neste vigésimo número, pareceque foi ontem que lançámos mãoà obra, o nosso Agrupamentopreenche estas vinte e quatropáginas com preocupações eangústias, mas também esobretudo com projetos diversose inovadores, motivações,sonhos e ambições e, pelasatividades aqui plasmadas portexto ou fotografia, vislumbra‐se uma vontade imensa emquerer fazer bem e, muitasvezes, de forma diferente.Como é do conhecimento detodos, o caminho que temostrilhado (com a dedicação deprofessores extraordinários emcompetência e entrega, comfuncionários atentos, disponíveise competentes) tem‐nos levadoa um reconhecimento contínuada comunidade local e regional.

O Projeto Aluno 100%, âncora detoda a nossa atividadeeducativa, continua asolidificar‐se, abrindo‐se a umconjunto continuamentealargado de experiênciassignificativas para os nossosalunos que se concretiza emmúltiplos clubes, projetos eatividades, orientados porprofessores convictos queconcretizam diariamente amissão do Agrupamento:“Acolher todos os alunos eproporcionar‐lhes um percursoescolar de sucesso, potenciandoum desenvolvimento pleno dassuas aptidões e capacidades,preparando‐os para a entrada nomercado de trabalho ou ingressono Ensino Superior.”Das ciências às línguas, dashumanidades às expressões, doempreendedorismo à cultura ouao desporto, da preparação parao ensino superior à preparaçãopara a vida ativa através doensino profissional, o nome doAgrupamento Verde Horizontetem‐se afirmado de uma formareconhecida e sustentada.O envolvimento na “Missão

País”, no “Parlamento dosJovens”, na “FISTA 2016” doISCTE, no “EmpreCriança” e“EmpreEscola” no “ColóquioIberoamericano ‐ Arqueologia ePatrimónio Face às MudançasGlobais”, no Apheleia 2016 ‐territorial matrices asrequirement for integratedcultural landscapemanagement”, no “ESCXEL ‐Rede de Escolas de Excelência”na “Missão power up – GalpEnergia” também contribui deforma significativa para alargare aprofundar a formação queaqui disponibilizamos.Para concretizar a missão donosso Agrupamento, para lá deprofessores, alunos, assistentesoperacionais e parceirosdiversos, o desempenho dos paisassume um papel fundamental.Assim, mais uma vez, registoaqui um apelo a todos os pais,para que se consciencializem doseu papel e estatuto nacomunidade educativa bemcomo do papel e estatuto dosfilhos; estatutos e papéis depais, alunos e professores são,têm que ser, diferentes, com

“inerentes” direitos e deveresdistintos.Quando, e se, surgir algumasituação de conflito devem, atéprova em contrário, dar obenefício da dúvida aosprofessores, porque pelaexperiência que temos, na quasetotalidade das situações a razãoestá do lado deles.A todos os Maçaenses em geral ea toda a Comunidade Educativaem particular desejo que aPáscoa de 2016 fique registadana memória de cada um como amelhor de sempre.

Professor José António Almeida

Professor José António Almeida,Diretor do Agrupamento

A MISSÃO DO AGRUPAMENTO

Scribus

GIMP

Page 3: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 3

No dia 3 de novembro decorreu aprimeira visita de estudos dos alunosdo Curso Profissional de TécnicoAuxiliar de Saúde, à Unidade Hospitalarde Abrantes. O início da visita contoucom uma palestra sobre a organizaçãodo Centro Hospitalar do Médio Tejo, doqual faz parte a Unidade Hospitalar deAbrantes, e do Serviço Nacional deSaúde (SNS). Foram também abordadosos temas sobre segurança ehigienização das mãos e ofuncionamento do serviço de Imuno‐Hemoterapia (Serviço de Sangue).Na visita ao Serviço deImuno‐Hemoterapia os alunos puderam

observar algumas das etapas eequipamentos de análise e preparaçãode sangue coletado. Puderam aindadeterminar o seu tipo de Sangue (tipoA, B, AB ou 0). No Serviço deGinecologia e Obstetrícia, uma auxiliarde saúde explicou algunsprocedimentos de higienização de umasala de partos e de tratamento deroupas e resíduos. O dia terminou comuma visita ao Serviço de MedicinaFísica e Reabilitação onde puderamobservar alguns equipamentos eserviços prestados por este Serviço.

Professores Ana Santos e Jorge Estrela

No dia 28 de novembro a Associação dePais promoveu o Passeio Pedestre “Rotado Azeite”. O objetivo deste passeio foimostrar aos participantes, especialmenteàs crianças e jovens, como funciona umlagar, ou seja, como é que a azeitona étransformada no precioso líquido.O lagar visitado foi o de Aldeia de Eirastendo o Passeio circundado a aldeia compassagem pelo lagar onde decorreu toda aexplicação do processo e tivemos umaprova de azeite. A Associação de Paisagradece a companhia e apoio dos Srs.Batalha e João das Sesmarias, daAssociação de Aldeia de Eiras pelo café damanhã e do Sr. António Perdigão peladisponibilidade em receber a comitiva noseu lagar.Durante o ano letivo a Associação de Paispromove vários Passeios Pedestres emFamília que têm sempre uma componentepedagógica. O próximo será em abril.Estejam atentos!!! Contamos convosco!!!

Associação de Pais

Passeio Pedestre Rota do Azeite

Visita à Unidade Hospitalar de Abrantes

UnidadeHospita

lardeAbrantes

Lagardeaze

ite

Esta iniciativa já está no seu 2.º anoe tem como objetivo reunir, uma vezpor mês, pais, encarregados deeducação e interessados na áreapara conversar e refletir sobre temasque interessam a todos.Este ano já decorreu uma Conversacom a Professora de Filosofia,Renata Sequeira, sobre o tema “DePijama Pensa‐se Melhor” e queprocurou que pais e filhos, vestidosde pijama, participassem numasessão interativa e rodopiassem nopensamento.Dia 11 de dezembro a sessão tevecomo tema “Sexualidade e Afetos”

com a participação dos médicos Dr.António Cardoso Ferreira e da Dr.ª.Maria José Cardoso Ferreira(médicos de saúde pública,reformados, voluntários e residentesno nosso concelho) em que falámosde Sexualidade e Afetos, umaconversa sempre atual einteressante. Esta Conversa foi co‐organizada com o Centro de Saúdede Mação e CPCJ de Mação e foimuito, muito interessante!As conversas decorrem na BibliotecaMunicipal, à sexta‐feira, pelas21h00, uma vez por mês!

Associação de Pais

Conversas com pais e cháCháeconve

rsa

Page 4: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte4

No dia 17 de Dezembro, osalunos do Curso Profissional deTécnico Auxiliar de Saúdevisitaram o Lar da Santa Casa daMisericórdia de Mação, onde

distribuíram umas lembranças deNatal por eles criadas. A visitacontou também com ummomento de danças com osutentes e um momento musical

com temas natalícioscoordenados pelos professoresJorge Estrela e Ana Santos.Desta atividade, além dasatisfação por parte dos utentes

e funcionários do Lar, destacou‐se o espírito de entreajuda e ocomportamento exemplar dosalunos durante toda a atividade.Professores Ana Santos e Jorge Estrela

Natal no Lar Santa Casa da Misericórdia de Mação

NatalnaSC

MM

No dia 18 de janeiro de 2016, nós osalunos e professores do 1o e 2o anodas turmas MAC2 e MAC3, visitamos oposto da Guarda NacionalRepublicana de Mação, no largo dafeira, com os nossos professores.Fomos muito bem recebidos pelosenhor comandante e por outrosguardas.Visitamos as instalações e vimos umvídeo sobre a GNR. Ficamos a saberque estão naquelas instalações desde1974 e que ajudam na proteção esegurança das pessoas. O Posto estásempre aberto e trabalham lá 21pessoas. Recorrem à GNR todas aspessoas que querem apresentarqueixas. Ficamos também a saber queos crimes mais cometidos estãorelacionados com o álcool e pequenosfurtos. Aqueles militares usam farda,bastão e pistola.Foi muito gira a visita. Gostamosmuito e agradecemos por nos teremrecebido.

Alunos e professores MAC2 e MAC3

Visita à GNR de Mação

GNRdeMação

Page 5: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 5

No dia 28 de janeiro de 2016,realizou‐se a visita de estudo dos9°anos com o intuito da visualizaçãoda obra em estudo, Auto da Barca doInferno, de Gil Vicente, e ainda avisita ao pavilhão do conhecimentopara a interação com a exposição"Espinafres & Desporto".Esta visita realizou‐se no âmbito dasdisciplinas de Português e CiênciasNaturais, com o acompanhamentodas professoras Anabela Ferreira, AnaGameiro, Ana Neves e Ilda Dias.A peça de teatro contou com apresença de alguns elementos daplateia, nomeadamente nossosconhecidos. Foi uma peça engraçada,educativa e que visava desenvolver ogosto pela leitura, pelo teatro e pelalíngua materna e motivar o estudopara a peça de Gil Vicente.Já a exposição " Espinafres &

Desporto " reverteu para aimportância da alimentaçãoequilibrada, saudável e também doexercício físico.

Pode‐se concluir que se tratou deuma boa experiência por váriosmotivos, tanto a nível educativocomo apenas por ter sido um dia

passado não só entre colegas deescola e professoras, mas entreamigos.

Maria João, 9ºA

Visita de estudo do 9°ano

Visita/Experiência Estética na Galeria do Centro Cultural Elvino Pereira“Luís Soares, artistamultidisciplinar, nasceu emMoçambique em 1952. Jáparticipou em mais de 600exposições em todo o mundo.”Frases retiradas da brochura dedivulgação da exposição nagaleria do Centro Cultural ElvinoPereira, em Mação, que serviramde mote à atividadedesenvolvida na disciplina deFilosofia para propiciar umaexperiência estéticaenriquecedora às alunas doCurso Vocacional de Estética.As alunas da Turma 10ºEvisitaram no dia 21 de janeiro olocal da exposição e realizarama seguinte atividade sugeridapelo professor:‐ DEPOIS DE OBSERVARES COMATENÇÃO TODAS AS OBRAS DEARTE EXPOSTAS, FAZ ADESCRIÇÃO DE UMA OBRA DEARTE QUE CONSIDERES ESPECIAL(1º‐ Refere sinais, cores, formase técnicas observadas; 2º‐ideias, sensações e emoçõessugeridas pela obra de arteescolhida).O resultado final foi uma ótimaexperiência, diferenciadora naforma de aprendizagem, pelocontacto com as obras de arteque contribuíram para alargar asensibilidade estética e culturaldas alunas.

Professor Sebastião Pimenta

ExperiênciaEstética

Em Lisboa

Page 6: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte6

Na semana de 1 a 5 de fevereirocomemorou‐se a “Semana daLeitura” nas escolas doAgrupamento Verde Horizonte deMação, com a participação devários intervenientes: aescritora Milu Loureiro, AldaSerras e muitos outrosconvidados que fizeram o favorde colaborar neste eventocontando‐nos históriasdivertidas das quais gostámosmuito.Agradecemos a cooperação detodos que nos permitiramencantar no mundo doimaginário.

Os alunos das EBs do AEVH

Semana da Leitura no AEVHSemana da leitura

Biblioteca EscolarA biblioteca escolar contou, naSemana da Leitura, com o apoio, adisponibilidade, a colaboração dodiretor, José Almeida, da sua direção,do Agrupamento de Português,docentes da escola sede e docentesdo 1ºciclo e Jardim de Infância doAgrupamento de escolas VerdeHorizonte, para promover atividadesdestinadas a todos os ciclos de ensinonuma perspetiva transversal einterdisciplinar. As sessõesdecorreram num ambientedescontraído, cordial, de motivação,de curiosidade dos alunos, com váriostipos de perguntas aos váriosintervenientes. No fim das sessões, osescritores deram uma sessão deautógrafos.De seguida, apresenta‐se um poemado aluno Saúl Santos turma A do sextoano, que talvez tenha ficadoinspirado numa das sessões em queesteve presente. E quem sabe, algumfuturo poeta, o que acham?Esta escola de MaçãoHoje uma visita recebeuNa semana da leituraO Sr. Nuno Valente apareceu.

Escreveu um livro no verão?Ou talvez no inverno?Mas o livro que cá está“É a ordem do poço do inferno”

Nunca ouvi falar deleMas escreve bem, eu seiQuando li um dos livrosLogo me apaixonei

Dedicou‐se à literaturaInfanto‐juvenilLeitores já conquistouPelo menos mais de mil.

Pela editora EscafandroSe tornou conhecidoNão sei se é ou nãoMas parece divertido

É um escritor excelenteÉ professor de VisualA sua escrita é únicaComo ela não há igual

A boa escritaÉ sincera e puraEste livro é recomendadoPelo Plano Nacional de Leitura

Em nome da escola desejo‐lheAs maiores felicidadesEsperemos que como escritorPercorra muitas cidades

Professor António Bento

Semana da Leitura

Page 7: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 7

A presença do escritor Nuno Valente noAgrupamento, aquando da Semana daLeitura, na manhã do dia 2 de fevereiro,foi um evento pautado pela descontraçãoe pela interação sadia e educativa.Deste autor temos já a sua primeira obraA Ordem do Poço do Inferno e, asegunda, O Tesouro do Califa,encontrando‐se no prelo Floresta deMetal.O mesmo abordou a questão damotivação para a escrita, tão pertinentepara o público jovem, referindo a suavontade de fazer algo de novo para osjovens. A esta vontade chamou “impulsocriativo” e aludiu à forma como surgemas suas histórias. O processo, mencionou,foi um acumular de ideias durante cercade 30 anos para depois elaborar umaestrutura. O seu método de escritaconsiste numa planificação secundadapor uma disciplina de trabalho férrea, ouseja, “todos os dias fazer um pouco e nãodeixar acumular”. Basicamente aquiloque todos devemos fazer com todas astarefas que realizamos.Foi apresentada a história de cada livro e

abordada a temática do Geocaching,intrinsecamente ligada à sua obra, poisexiste nela a referência a siglas doscanteiros presentes no Mosteiro deAlcobaça, localidade em que resideatualmente (apesar de ser albicastrense)e da qual faz palco para as suas histórias.Aliás, explora magnificamente o ideáriojuvenil do mistério no tratamento doespaço, pois, faz referências ao Mosteiro,às suas catacumbas e ao sótão do mesmo,bem como às técnicas de construção daépoca ainda com base nas dos romanos.Este jovem escritor cativou o auditóriosobretudo pelo seu discurso fácil epresença agradável, passando amensagem de uma forma atrativa edemonstrando a importância da escrita eda leitura no crescimento do indivíduo. Aquem desejar segui‐lo na sua atividadedeixou ainda o seu endereço:www.facebook.com/nunomatosvalenteou www.facebook.com/ediescafandro.Recomendamos vivamente a leitura e avisita!

Professora Anabela Ferreira

Nuno Valente em Mação

La Chandeleur

Como já vem sendo tradição noAgrupamento, no mês de fevereiro, osalunos de Francês comemoram o dia doscrepes – “La Chandeleur”, vivenciando,deste modo, uma tradição francesa queno calendário marca a sua presença nodia dois, precisamente, quarenta diasapós o Natal.O nome “La Chandeleur” deriva do latim(candelária – candeia) e a sua origemremonta à Antiguidade Romana em quese fazia uma festa em honra do deus Pan,deus dos bosques, dos campos, dosrebanhos e dos pastores. Durante essafesta, à noite, os fiéis andavam nas ruascom tochas. A partir do século XIV, estafesta passa a ser associada a NossaSenhora das Candeias. Hoje em dia, atradição é fazerem‐se crepes que, pelasua forma redonda e pela sua cordourada, fazem lembrar o sol e são comoque um apelo ao regresso da primavera,após o inverno. Há um ritual interessanteassociado à confeção dos crepes: fazersaltar os crepes, com a mão direita, e ter,na mão esquerda, uma moeda, paratrazer prosperidade e abundânciadurante todo o ano. Há também asuperstição de que o primeiro crepeconfecionado não deve ser comido, masantes guardado para dar sorte e para queas colheitas sejam abundantes.Na escola, a tradição cumpriu‐se no dia

quatro de fevereiro com a confeção evenda de deliciosos crepes durante todoo dia, cujo aroma irresistível atraiu edeliciou miúdos e graúdos. Os alunos doClube de Francês colaboraramativamente nesta atividade, doando osingredientes necessários e ajudandotambém na confeção desta famosaiguaria. O local da venda,cuidadosamente decorado com as coresda bandeira francesa (bleu, blanc,rouge), exibia alguns cartazes alusivos àdata e, é claro, uma receita de crepes.O montante angariado reverterá para arealização de mais uma visita de estudo aFrança, provavelmente a realizar nopróximo ano letivo.A todos os alunos que tornaram possível arealização desta atividade, um bem‐haja!La Saint Valentin

Fevereiro é também o mês em que, nodia catorze, se comemora o dia de SãoValentim, padroeiro dos namorados. EmFrança, como em muitos outros países domundo, esta data, em que a expressãodos afetos tem o seu lugar de honra, éespecialmente assinalada com a troca deprendas, flores, mimos e mensagens quetraduzem o amor e carinho sentidos poralguém muito especial. É o dia de todosos apaixonados ‐ La Fête des Amoureux!Apesar do dia catorze ter sido umdomingo, o Clube de Francês não pôdedeixar de comemorar esta festividade tão

especial, na semana que a antecedeu.Assim, em sala de aula, os alunospesquisaram e trabalharam, de formalúdica, vocabulário alusivo ao tema doamor, tendo posteriormente elaborado,em francês, bonitas mensagens edeclarações amorosas, com as quaisdecoraram diversos corações, flores e

balões de fala que alegraram o corredordo pavilhão B. Foi uma atividadebastante divertida e apreciada por todosos discentes envolvidos, na qual reinou abela e célebre frase “Je t’aime!”

Professora Clara Neves

La Chandeleur et la Saint Valentin

Saint Valentin

Escritor Nuno Valente

Page 8: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte8

Foi no âmbito de um projeto de turmaintitulado “Ao encontro de Mudanças eDesafios”, integrado no grande temada Escola “CreS(c)er com Autonomia eCultura”, que os alunos do 11º A(Amélia Silva; Ana Carolina Marques;Gonçalo Martins; Inês Pereirinha; JoãoMatos; João Pires; João Delgado;Leonor Bento; Mónica Marques; PedroEstrela; Rui Costa; Rodrigo Leitão;Rodrigo Brízida; Mariana Rosa; RafaelaRei e Daniela Martins) estiveram noHospital de Abrantes, nas interrupçõesletivas do carnaval, precisamente nodia 8 de fevereiro de 2016, a interagircom doentes, equipas de enfermageme de assistentes operacionais. Esta“ação de solidariedade” desenvolvidapelos alunos junto dos doentes dosserviços de Medicina I, II, III e IV e deOrtopedia I e II tornou, com certeza,este dia especial não só para os alunoscomo também para os doentes,familiares e profissionais que connoscocolaboraram.Desde o ouvir das histórias contadaspelos doentes; o acompanhá‐los naleitura; os jogos, quinestésicos, dememória e raciocínio, entre outros; amúsica; o canto; as ajudas àsassistentes operacionais no período darefeição nos serviços de Ortopedia;bem como as ajudas na mobilizaçãodos doentes foram atividades e açõesque foram sendo concretizadas aolongo do dia.Esta atividade, inicialmente previstapara quatro horas estendeu‐se a 6horas, e mais não fosse o tempo…Como objetivos pretendia‐se aaprendizagem pelo estímulo e pelaexperiência de desafios diferentes, odesenvolvimento de competências,melhorando assim a autonomia dosalunos e acima de tudo e como grandedesiderato proporcionar a quem seencontra hospitalizado momentos dedescontração, fazendo‐os sorrir e

principalmente transmitir‐lhesesperança.Como Diretora de Turma não poderiaestar mais FELIZ! A atividade foi bemconseguida, contudo seriam aindaprecisas outras tantas 6 horas,aproximadamente, para que as últimasatividades canto/música pudessem tersido concretizadas em todos osserviços por onde passámos.Não querendo engrandecer emdemasia as atividades desenvolvidaspelos alunos desta turma, não poderiadeixar de retratar dois episódiosvividos, que merecem ser contados,foram muitos…Para refletir…Já no período da tarde, depois deiniciadas as atuações musicais, nãoentendemos ser oportuno tocar/cantarpara dois doentes de uma dasenfermarias do serviço de medicina jáque as situações clínicas destes erammuito complicadas. Passámos entãopara a enfermaria seguinte e destapara a anterior por solicitação de umafamiliar que, de lágrimas caídas eentre palavras e gestos de afetos(abraçando uma das alunas da turma),pediu para irmos cantar para o seuavô… um dos tais doentes para quemachámos inoportuno cantar. Sempalavras assim todos ficámos… e,comovidos, lá voltaram os nossosalunos à tal enfermaria para cantar etocar para quem muito frágil seencontrava. Infelizmente não houvefeedback da parte dos doentes, pornão conseguirem mesmo… mas osfamiliares enternecidos, entrelágrimas, sorriram!Outro episódio que quero aindapartilhar convosco foi o rasgar de umpequeno sorriso… muito difícil, masque aconteceu apenas no final daatuação musical da Amélia Silva, doJoão Pires e do João Delgado. Umasenhora, com um acidente vascular

cerebral, esteve praticamente semreação durante uma atuação musical,e no final, com muita, muitadificuldade, lá conseguiu esboçar umpequeno sorriso e por debaixo dolençol uma das suas mãozinhastremelicava, porque o que ela queriamesmo era levantá‐la e dizer‐nosadeus quando já estávamos de saída.Infelizmente não conseguiu, notando‐se contudo o seu esforço. Não hádúvida que a musicoterapia, “arrisco‐me a dizer”, faz milagres e contribuipara melhorar até o dia a dia de quemse encontra Doente.

Cabe‐me agora expressarpublicamente os meus sincerosagradecimentos ao Diretor doAgrupamento de Escolas VerdeHorizonte, Dr. António Almeida, pelovislumbrar da importância de umprojeto desta natureza e pelaprontidão em permitir a realização domesmo; ao Presidente do CHMT, Dr.Carlos Andrade Costa, igualmente pelaconfiança colocada na viabilização doprojeto; à Dra. Anabela Vaz, doGabinete de Gestão CHMT, peloexcelente acompanhamento àiniciativa, pela simpatia e poracreditar nestes jovens; aoCoordenador Chefe da Equipa deEnfermagem do Hospital de Abrantes,Enfermeiro António Pinto, pela receção

no dia e disponibilidade demonstrada.E, por fim, e não menos importante,quero agradecer às Sra.(s) EnfermeirasChefes, Piedade Pinto, HelenaCarvalho e Fernanda Andrade e às suasequipas/pessoal AssistenteOperacional, pela dedicação,disponibilidade e bom humor, entre osafazeres diários difíceis…prontificaram‐se sempre para nosorientar e acompanhar nas atividadesdesenvolvidas.Aproveitando os agradecimentos,deixo ainda os parabéns aos “meusmeninos do 11º A” pela brilhante

entrega a este projeto, que aindaagora gatinha… FORAM MARAVILHOSOS!E no dia 24 de março de 2016 láestaremos novamente, desta vez, noHospital de Torres Novas, nos serviçosde Pediatria, Nefrologia e Cardiologia.Esta passagem pelo Hospital deAbrantes apesar de dura em emoçõesfoi, sem quaisquer dúvidas, muitogratificante, pela mensagem quepassámos, pelos mais simples gestos erasgar de sorrisos, pelo feedback dequem nos recebeu, entre elesfamiliares e doentes, e por contribuirpara tornar os alunos do 11º A maiscapazes…Obrigada a Todos!

Professora Cláudia Olhicas de Jesus

Aprender a ser... mais solidário, mais autónomo, mais...Aprender a ser...

mais solidário

Page 9: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 9

No dia 12 de fevereiro pelas 10h damanhã, na aula de estética as alunasreceberam um grupo de oitoraparigas que integram a Missão País,provenientes da Universidade deCoimbra para tratamentos demanicure completa (unhas,massagem e exfoliação).Enquanto umas recebiam umtratamento de manicure, outras erammimadas com uma massagem decorpo inteiro.Como mandam as boas práticas oambiente é relaxante, aromatizadocom incenso, música zen e poucoiluminado.Terminado o trabalho de estética, asraparigas agradeceram de uma formaoriginal cantando.Turma ‐ 10º E/Vocacional de Estética

Missão País na sala de estética

«ALEGRA‐TE, FOSTE ENCONTRADO»A vila de Mação recebeu, pelasegunda vez, um grupo de jovens daMissão País.A Missão País é um projeto católicoque organiza e desenvolve as MissõesUniversitárias em várias faculdadesde Portugal, de Braga a Bejapassando pelo Porto, Lisboa eCoimbra. As Missões são semanas deapostolado e de acção socialintensivos que decorrem entre o 1º eo 2ºsemestre.Todos os anos, milhares de jovenspartem em Missão para testemunhara fé em Jesus e mostrar como ela sevive através da caridade e do serviço.

O diálogo com estes jovens, desorriso rasgado, sincero e discursofácil, rapidamente nos motiva atentar conhecê‐los um pouco melhor.Assim recolhemos o testemunho deMaria João, chefe geral da MissãoPaís, em Mação, de 19 anos eestudante de medicina naUniversidade de Coimbra, queexplicou que os jovens queintegraram esta Missão, na vila,dividiram‐se entre a EscolaSecundária, Escola Primária, SantaCasa da Misericórdia e «Missões Portaa Porta».Alguns jovens integraram aComunidade de Teatro. Esta

comunidade, acaba por ter menosvisibilidade, uma vez que se dedicaaos ensaios para a peça, que serárepresentada no final da semana.Esta tem por base uma passagembíblica, adaptada para uma vertentemoderna, com o objetivo detransmitir uma mensagem quer aosjovens da Missão quer à própriapopulação. No presente ano o temaera. “O Filho pródigo” e daí o lemada Missão: “Alegra‐te, fosteencontrado.” A dramatização destapeça constituiu uma forma deagradecer à população que, naspalavras da jovem missionária “tãobem nos recebeu, tratou‐nos como

filhos da terra, fizeram‐nos sentir emcasa».No que concerne ao caráter pessoalda Missão, Maria João revelou‐nosque a mesma encerra um caráctertransformador, a fé é aprofundada,para alguns constitui umadescoberta, para outros umareaproximação.Quando questionada sobre a formacomo conciliam a vertenteacadémica, de sucesso, com aatividade paralela de voluntariado,Maria João, convictamente, elegeu ofator “organização do tempo comopropiciador de algumatranquilidade”, salientando “atomada de decisões certas, junto dosseus pais, amigos, padre Nuno etambém Deus”.Como conselhos para os jovens,destaca a persistência, a definição deobjetivos, a competição, não com osoutros mas consigo mesmos, odinamismo, o voluntariado: “deem,deem sem esperar nada em troca.Não desistam, tentem aproximar‐sede Deus, ser mais, mais em termoshumanos. Criem um grupo deJovens.”Para o próximo ano letivo, Maçãoreceberá, pela terceira e última vez,este grupo de jovens. Desejo, sincerae convictamente, que permaneçamos laços que vamos alimentando comestes jovens da “Missão País.”A Todos uma excelente Páscoa!

Professora Rufina Costa

Missão PaísMissão País

Missão País na sala de estética

Page 10: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte10

No passado dia 13 de fevereiro aAssociação de Pais e a CPCJ deMação promoveram umimportante workshop sobreAlimentação e Desporto naInfância e Juventude.Tivemos como convidados oEnfermeiro Nuno Barreta, queapresentou os dados nutricionaisdo 1.º ciclo no Médio Tejoreferindo que, à semelhança dopaís, 30% das nossas crianças têmexcesso de peso.A nutricionista Telma Borregoapresentou várias dicas para umaalimentação saudável.Seguiu‐se a apresentação sobre aprática desportiva nas idadesmais jovens, uma interessanteapresentação do Professor deEducação Física Cláudio Marques.No final, a Nutricionista TelmaBorrego apresentou algunsexemplos de lanches saudáveis eofereceu um livrinho de receitas.Houve ainda degustação dealguns snacks saudáveis.

A Associação de Pais

Workshop alimentação e desporto

Alimentação e desporto

Champimóvel no AgrupamentoOs alunos da escola sede doAgrupamento Verde Horizonte, deMação, “viajaram” pelo corpohumano no Champimóvel,durante a semana de 15 a 19 defevereiro.Durante uma semana inteira, oChampimóvel proporcionoumomentos de boa disposição atodas as turmas da escola sededo Agrupamento e ainda aprofessores e assistentesoperacionais que desejaramtambém embarcar noChampimóvel. Foi uma atividadeque contribuiu para a divulgaçãode conhecimentos nas maisrecentes áreas de medicina,como as células estaminais, ananotecnologia, o DNA e aterapia genética.Esta iniciativa foi organizadapelos professores das disciplinastécnicas do curso profissional deTécnico Auxiliar de Saúde e aDireção do Agrupamento, emparceria com a FundaçãoChampalimaud.

Professores Ana Santos e JorgeEstrela Champimóvel

Page 11: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 11

Temos vindo a assistir, no mundoe na Europa, a umaintensificação da diversidadecultural e a uma afirmação dasdiferenças. No mundo atualaberto e plural, com aglobalização e os novos meios etecnologias de informação ecomunicação, com os média, ainternet, as facilidades dedeslocação e os meios detransporte rápidos, a diversidadecultural, o “Outro”, as minoriasétnicas têm um outro estatuto eimagem. A diversidade cultural eo Outro não estão longínquos,mas estão mais próximos epresentes no quotidiano,coabitam connosco nos espaçospúblicos, nas instituições, ereclamam respeito e direitos.

Temos uma diversidade culturalque encontramos no espaçoeuropeu, no seio dos Estados, dascidades, no dia a dia, relacionadacom a abertura ao mundo, a(s)interculturalidade(s), a(s)mobilidade(s) e a(s) cidadania(s).O Clube Europeu em parceriacom o docente que leciona adisciplina de Filosofiadesenvolveu um concursosubordinado ao tema“Interculturalidade e Mobilidadeno espaço Europeu” onde setentou mostrar a simbiose dafesta através da máscara que nosremete para o Carnaval, e ainterculturalidade na decoraçãoda mesma.

A Equipa do Clube Europeu

Interculturalidade e Mobilidade no espaço EuropeuEspaço europeu

Mais uma vez, a nossa escola‐sede assinalou o DiaInternacional da Língua Maternaque se comemora a 21 defevereiro.Os nossos alunos, orientadospelas docentes do Agrupamento

de Português, elaboraram frasesalusivas à temática, à línguamaterna e à sua beleza eimportância, posteriormenteselecionadas e afixadas paraenfeitar as portas das salas debase de cada turma.

Esta atividade possuiu um lequede objetivos específicos, taiscomo: divulgar a língua materna;pesquisar acerca destacomemoração; praticar a leiturade várias tipologias textuais;aperfeiçoar a expressão escrita;

divulgar os trabalhos dos alunose, evidentemente, comemorar adata, mas igualmente aumentar osucesso, pois reforça‐se o sucessonas disciplinas estruturantes e éna nossa língua que aprendemos.Visou‐se, também, melhorar aqualidade das aprendizagens,motivar os alunos para a escola,envolvendo os alunos na suaaprendizagem, formandocidadãos críticos, intervenientese solidários e a participação edesenvolvimento cívico,valorizando a dimensão humanado trabalho e tornando‐oscidadãos ativos, entre outros.Pretendeu‐se, numa perspetivainterciclos, o reforço do nossopatrimónio linguístico, de quesão herdeiros e utilizadores, e daidentidade, bem como aumentaro gosto e o interesse pela nossalíngua que é imprescindível auma educação completa como aque se pretende que seja a dasnossas crianças e jovens.Nunca é de mais lembrar que alíngua abre as portas do futuro!Formou‐se um xadrez linguísticocom os vários contributos.Todos os que intervieram foramdignos de mérito. A nossa línguaagradece.

Professora Anabela Ferreira

Portas da língua

Portas da língua

Page 12: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte12

Visita de estudo do 9.º ano Visita de estudo a Belmonte

Aprender a ser... mais...

Page 13: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 13

Page 14: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte14

No dia 23 de fevereiro as turmas A, Be C do 8º ano saíram de Mação às oitohoras e partiram para Belmonte.Chegados a Belmonte, dividimo‐nosem dois grupos, cada grupo com seuguia e começámos a visitar a vila.Primeiramente, visitamos o Museu doAzeite que serviu perfeitamente paraquem não sabia como fabricar azeiteficar a entender o assunto. Deseguida, visitamos o Museu dosDescobrimentos que é um museuinterativo que fala, como o nomeindica, dos Descobrimentosportugueses especialmente dadescoberta do Brasil, em 1500, porPedro Álvares Cabral que era oriundode Belmonte.Seguidamente, visitámos a Igreja deSantiago e o Panteão dos Cabrais,onde está sepultada a família de

Pedro Álvares Cabral. Em seguida,visitámos o Castelo de Belmonte quefora a residência da família Cabral.Pela tarde, fomos ao Museu Judaicoonde aprendemos um pouco dahistória do povo judeu e daperseguição pela Inquisição aosmesmos. Ainda visitámos o Ecomuseudo Zêzere onde pudemos ver opercurso deste rio desde a suanascente na Serra da Estrela, juntoao Cântaro Magro, até Constância.Depois de visitarmos estes museusvoltamos ao autocarro pararegressarmos a Mação onde chegamospelas sete e meia.Toda a viagem correu sem incidentese foram cumpridos todos os objetivosiniciais.

Mariana Cardoso e Matilde Pinheiro,8ºB

Visita de Estudo a BelmonteBelmonte

Realizou‐se, pela quinta vez, noAuditório da Escola Sede mais umareunião da Assembleia Municipal.À semelhança do que vemacontecendo este evento nãoconstituiu um exercício de simulaçãopara os alunos, tratou‐se de umaverdadeira reunião que contou coma presença de todos os membros daAssembleia Municipal e constituiuuma excelente oportunidade paratodos quantos puderam assistirperceberem como funciona este

Órgão, fomentando assim o exercíciode uma cidadania ativa, percebendocomo funciona a democraciarepresentativa.Na verdade, revela‐seabsolutamente fundamental envolveros nossos jovens neste tipo deeventos e despertar o desejo departicipação e intervenção natomada de decisões que a todosenvolvem. A Escola tem de assumir‐se, cada vez mais, como umaadversária do tão falado”

alheamento” dos jovens no queconcerne ao estado geral do nossopaís.O Agrupamento Verde Horizonte,cada vez mais, desenvolve esforçosno sentido de propiciar aparticipação dos alunos nos órgãosresponsáveis pela tomada dedecisão. A participação de doisdeputados efetivos e um suplente no«Parlamento de Jovens», no próximodia 15 de março, em Benavente,disso constitui exemplo.

Este evento constitui também umaoportunidade para os alunos doscursos de restauração, coordenadospelos seus chefs, mostrarem o quede melhor se faz no Agrupamentonesta área, quer ao nível dareceção, no período da manhã, querao almoço que decorreu noRestaurante Pedagógico.Aguardamos pela reunião daAssembleia Municipal para o próximoano letivo.

Professora Rufina Costa

Assembleia Municipal no Agrupamento Verde HorizonteAssembleia Municipal

Page 15: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 15

Rumo ao FISTA 2016, no passado dia3 de março, cerca 100 alunos doensino secundário da Escola Básica2,3/ Secundária de Mação

deslocaram‐se ao ISCTE‐ IUL, paraparticiparem num evento que,apesar de dirigido a alunos da áreadas tecnologias e arquitetura, abriuportas à participação de jovens detodas as áreas, possibilitando aoportunidade de participar emworkshops e de assistir a palestrascom a presença de diversasempresas de renome, como é o caso

da Microsoft e BOSCH.O início das atividades ficoumarcado pela participação de todosos alunos na palestra “Introdução a

Game Design e GameProgramming”, orientada por umex‐aluno de engenharia informáticadaquela instituição.Divididos os alunos em diferentesgrupos, encaminharam‐se para osdiversos workshops disponíveis,nomeadamente “Física em Ação” e“Construção e programação de umrobot”. Nestes, tiveram a

oportunidade de contactar com afísica e a forma como esta, aliada àengenharia, contribuiu para oavanço tecnológico desde o séculoXIX até ao presente, bem como apossibilidade de analisarem aopormenor a fase de desenho econstrução de robots e o seucontrolo.Nos restantes workshops, “SistemasDigitais” e “Imprime a tua ideia‐impressões 3D” os participantesresponderam com agrado ecuriosidade mostrando uma elevadarecetividade às atividades queproporcionaram a interação com osfundamentos e os procedimentosenvolvidos no projeto de umsistema digital com baixacomplexidade e permitiudominarem a conceção básica dedesenho 3D para prototipagem esuas especificidades de impressão

do todo e das partes.No que toca às palestras, asempresas convidadas transmitiramensinamentos e experiências sobrea smart inteligent no mundo laboralbem como a sua importância nasociedade futura, explicitando asdiversas alternativas prováveis.Esta enriquecedora experiência nãoteria sido possível sem o apoio doDiretor do Agrupamento, dosprofessores envolvidos e do grupode alunos universitários do segundoano do curso de Informática eGestão de Empresas. Com oobjetivo de incrementar o espíritocientífico, possibilitou aos alunos doensino secundário o contacto com omundo universitário, que terão deenfrentar num futuro próximo e quecontribuirá, decerto, para ainserção social e profissional.

Alunos do 12º A e Diretora de Turma

Visita de Estudo ao FISTA 2016

Olha o robot

Objetos criados numa impressora 3D

Impressora 3D de secretária

Page 16: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte16

Teve lugar no passado dia 5 demarço a Ação de FormaçãoPEDALAR COM SEGURANÇA. A Açãoteve lugar na Escola Fixa deTrânsito e cerca de 4 dezenas decrianças tiveram uma aula decódigo e, depois, uma aulaprática de trânsito em quecontámos com o apoio da GuardaNacional Republicana. Aorganização foi da Associação dePais/EE, da CPCJ de Mação e daAssociação MacTT.Tratou‐se de uma ação comformação teórica e prática paracrianças e jovens dos 6 aos 15anos. O objetivo foi exatamenteajudar a formar condutores debicicleta conscientes, abordandoo código da estrada e questõesmais práticas como oposicionamento na estrada,controlo da bicicleta, capacete,luzes, a diferença entre risco eperigo, minimização de riscos,etc.Para a ação contámos com o apoioda Secção de Programas Especiaisdo Destacamento Territorial daG.N.R. de Abrantes, no âmbito daEscola Segura, e do Monitor deCódigo da Estrada Carlos Santana.

Um agradecimento também aoAgrupamento de Escolas VerdeHorizonte e à Câmara Municipalde Mação.

Para quem não sabe a Escola Fixade Trânsito é agora daresponsabilidade da AssociaçãoMacTT sendo que abre ao público

no primeiro sábado de cada mês.Fica a sugestão de programa parapassar uma boa tarde em família!

Associação de Pais

Ação de Formação Pedalar com Segurança

Pedalar com segurança

O Dia da Mulher teve origem devidoa manifestações feitas por mulheresrussas para obter melhorescondições de vida e trabalho, naPrimeira Guerra Mundial.Após a Guerra e a SegundaRevolução Industrial, as indústriasincorporaram as mulheres para mão‐de‐obra, e devido às condições detrabalho, os protestos eramfrequentes.A ideia de criar o Dia da Mulhersurgiu nos primeiros anos do séculoXX, nos Estados Unidos e na Europa,no contexto das lutas femininas pormelhores condições de vida etrabalho, bem como pelo direito devoto.Por muito tempo, a data foiesquecida e acabou sendorecuperada somente com omovimento feminista nos anos 60.Atualmente, a data perdeu umpouco o seu sentido original, passoua ser um dia festivo e comercial.

Beatriz Jesus, 8ºA

Dia Internacional da Mulher ‐ 8 de março

Dia da mulher

Page 17: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 17

Mação, 28 de fevereiro de 2046Cara Beatriz do passado,Tenho que admitir que é estranhoescrever uma carta para mimprópria, contando com o factoque neste momento tenho 45 anose estou a escrever para umaBeatriz de 13 ou 14 anos. 45, otempo passou tão rápido que eunão reparei. Até parece que foiontem que eu achava a minhamãe velha, e agora, sou eu queestou velha.Para ser sincera, nunca imagineique iria fazer isto, escrever parao passado, até porque nuncapensei que isso seria possível,mas hoje tudo é possível, empleno 2046 existem carrosvoadores, televisões interativas,tablets e telemóveis que emitemfotos, vídeos, entre outros, efazem chamadas em trêsdimensões, os filmes são a cincodimensões, existem hotéis na lua,que eu tive a oportunidade deexperimentar, e posso afirmar queé fantástico. Andar num sítio commenos gravidade é o máximo,deve ter sido das melhoresexperiências da minha vida, até

agora pelo menos. Na atualidade,isto é, na minha atualidade, em2046, as coisas são muitomodernas, existem máquinas eaparelhos para tudo, até paraescrever em papel, dá paraacreditar? Mas eu prefiro fazer ascoisas à maneira antiga e utilizara mão e uma caneta paraescrever, porque continuo com omesmo vício que há 45 anos atrás,escrever. Apesar de isso me terprovocado várias dores de cabeçapor ter ficado a escrever atétarde e não descansar temposuficiente.Falando, agora, sobre mim. Váriascoisas mudaram e outras não,tanto a nível físico como a nívelpsicológico. Continuo com ummetro e setenta e doiscentímetros, o meu cabelocontinua na mesma cor, os meusolhos continuam castanhos, mascom manchas verdes que ficarammais intensas e visíveis com otempo. Continuo um pouco,apenas um pouco, orgulhosa,entre outras características.Mudei várias coisas, entre elas,fiquei mais segura de mim própria

e a timidez desapareceu.Posso dizer que sou uma mulherque conseguiu realizar a maiorparte dos seus sonhos. Como járeferi anteriormente, consegui irà lua passar três dias, para alémdisso consegui concretizar trêssonhos, em apenas um ano.Depois de terminar a escola,decidi fazer a faculdade, comosempre quis, e, como recompensapelas minhas boas notas, a minhamãe, ou nossa, ainda não seicomo dizer, ou melhor escrever.Continuando, como recompensa aminha mãe, deu‐me dinheiro paraestudar num cruzeiro que dava avolta ao mundo, o queconcretizou o meu outro sonho econheci gente e aprendi línguas eculturas de todo o mundo.Apesar do que pensava quandotinha 13 anos, criei a minhaprópria família, mas prefiroescrever nada sobre isso, porquenão quero apressar nada, nemcriar expectativas. O que tiver deacontecer, acontecerá com otempo, e acredita em mim,porque sou tu mesma, mas maisvelha, tudo acontece por algum

motivo, como dizia a nossa mãe.Pelo que sei, deves estar no nonoano, em 2016, então penso que émelhor dar‐te uns conselhos, parate ajudar durante esses anosdifíceis. Primeiro, o nono ano écomplicado e convém estudarbem uma vez por semana, pelomenos, cada disciplina. Apesar degostares de escrever, fá‐lo só nosfins de semana e quando tiveresideias anota‐as e depois escreves.Tenta deitar‐te o mais cedopossível, acredita em mim, evitadores de cabeça. Outro conselhoé “Não te metas na frente daspessoas que estão a correr”, vaiajudar‐te. Quando houver umadesavença entre duas pessoas,afasta‐te pelo menos dois metros,vai evitar uma série deacontecimentos.Não tenho mais nada paraescrever, já escrevi o essencial eo resto descobres tu com otempo. Aproveita os teus 13 ou 14anos, vais sentir falta delesquando fores mais velha.Um beijo, tu mesma.Beatriz R.

Beatriz Rodrigues, 9ºA

Carta do futuroCriatividade

Cidade do futuro

Page 18: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte18

Iniciei as minhas práticas de Tai ChiChuan em 2007, com o mestre MiguelTaborda, que me tentou ensinar osmovimentos, os princípios e aessência do Tai Chi Chuan.Inúmeras foram as mudanças naminha vida e outras ainda estão porvir, afinal penso que será umaperfeiçoamento eterno.O Tai Chi Chuan é uma filosofia devida, é um caminho espiritual, é oautoconhecimento, é uma artemarcial interna (Neijia), é meditarem movimento, é um excelenteexercício físico que promove ofortalecimento dos músculos e ossos,

bem como a flexibilidade do corpo.O Tai Chi Chuan é composto pormovimentos lentos e suaves quecombinam harmonia, paz da mente etranquilidade de espírito.Por ser lento e suave, praticamentenão possui restrições médicas. Cadapraticante respeita o seu limite epessoas com corpos diferenciados econdições físicas distintas podemparticipar da mesma aula.Para realizar esses movimentosmarciais com destreza e harmonia,são necessários alguns quesitosdentre eles: técnica, tempo deprática e compreensão da filosofia. A

pessoa deve praticar com afincopodendo atingir a maestria na arte. Osignificado da palavra Tai Chi Chuan é“O supremo” ou “A excelência”, poiso praticante deve sempre dar o seumelhor e mais um pouco. Todos osensinamentos adquiridos dentro dasala de aula podem e devem seraplicados no quotidiano, por isso éuma filosofia de vida.Não existe o melhor estilo de Tai ChiChuan. Existe o melhor estilo para o“seu” caso em específico, ou seja,aquele estilo com que você seidentifica. Um bom praticante de TaiChi Chuan, que compreende a sua

essência, sabe que nesta modalidadeou arte não há competição, que devehaver humildade e respeito. Oimportante é que o praticanteentenda os ensinamentos e a filosofiada arte, ou seja, em essência tai chié tai chi, independente do estilo.Convido a todos os leitores que sepermitam conhecer esta arte milenar.Estar aberto a novas experiências éprimordial para nos tornarmospessoas melhores em todos ossentidos.

Professor José Ramos

A essência do Tai Chi ChuanI/O: INVESTIGAÇÃO & OPINIÃO

Auto da Barca do Inferno, obra de GilVicente em que este critica aqueles que emvida cometeram pecados e pretendemdepois da morte a entrada para o paraíso. Éa meu ver uma obra educativa, que visa amelhoria dos comportamentos dasociedade.Gil Vicente, conhecido por corrigir costumesfazendo rir, "ridendo castigat mores", criouesta obra em que critica diferentes classessociais através de personagens‐tipo.Se tivesse que escolher uma personagempara interpretar, seria, sem dúvida, um dosquatro cavaleiros, pois morreram dignos daentrada direta ao paraíso. Já noutro pontode vista, se fosse eu a julgar aspersonagens, manteria as escolhas do autor,exceto a ida do sapateiro para o inferno,pois não estou de acordo com Gil Vicente,pode ter roubado o povo, mas era assim quesemantinha vivo.Enfim, considero as críticas em geral justas,dependentes da vida antes da morte. Destemodo recomendo a leitura da obra.

Maria João, 9°A

Comentário ao Auto da Barca do Inferno

Tai Chi Chuan

Inferno (séc. XVI), óleo sobre madeira, mestre português desconhecido, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa

Page 19: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 19

O texto conta a história de umpedinte que tenta chegar à sua aldeianatal, na noite de consoada.Considero a leitura deste contobastante agradável.Na minha opinião, a forma como osenhor é descrito é muito bemconseguida, uma vez que ficamos aconhecê‐lo bem. Penso que autilização de vários recursos ajudabastante nessa caracterização. Poroutro lado, considero o temaescolhido muito interessante. Embora

o protagonista não tenha conseguidochegar a casa devido ao cansaço e àscondições meteorológicas, o velhoGarrinhas achou aconchego numsantuário e companhia na imagem daNossa Senhora e do Menino Jesus.Chegando mesmo a propor‐sedesempenhar o papel de S. José.Recomendo a leitura deste conto,visto que aborda o tema da solidão eda pobreza.

Mariana Matos, 8ºB

Comentário ao "Conto de Natal" de Miguel Torga

Ao logo do tempo, o teatro tem sidomuito utilizado pelas pessoas, talvezpela necessidade de expressar a suaopinião sobre algo para um público.No meu ponto de vista, o teatro éuma boa maneira de corrigir oscostumes e os vícios de umasociedade. Existe uma maneiramelhor para criticar a sociedade, senão a rir? “Ridendo castigad mores”,a ri corrigem‐se os costumes, umafrase que é uma máxima que sepode associar ao Auto da Barca doInferno, escrito por Gil Vicente.Gil Vicente era um dramaturgoprotegido pelo rei, que escreveuvários autos com o objetivo decriticar a sociedade do século XVI,época em que viveu. Entre as suasobras, encontra‐se o Auto da Barcado Inferno, que critica os defeitos devárias classes sociais e profissões daaltura, ao contrário do que fez Luíz

de Camões, ao escrever Os Lusíadas,que, apesar de algumas reflexõescríticas menos positivas, preferiu olado luminoso dos Descobrimentos,isto é, fez preferencialmente aapologia dos mesmos.Penso que, de certa forma, o textodramático pode contribuir para acorreção dos defeitos de umasociedade, tal como a que temoshoje em dia, desde que seja escritoe representado em cena. Porexemplo, no Auto da Barca doInferno, se eu fosse um Fidalgo, talcomo os que Gil Vicente critica, nãogostaria que os outros se rissem,então faria o possível para mudar osmeus costumes, porque ninguémgosta de ser “gozado”.Concluindo, considero o teatro umbom método de criticar, desde queseja na medida correta.

Beatriz Rodrigues, 9ºA

A importância do teatro

Miguel Torga

Gil Vicente

O teatro, a meu ver, é uma ótimamaneira de expressão de sentimentos,emoções e até uma das melhoresmaneiras de demonstrar os problemasnão só da sociedade em si, mas de todosnós individualmente.Em primeiro plano, destaca‐se o modocomo este pode contribuir para corrigiros erros da sociedade, pois, como porexemplo, na peça de Gil Vicente Auto daBarca do Inferno, em que o objetivo eramesmo criticar os defeitos, pecados, aspessoas ao assistirem entenderam que asua situação é igual ou semelhante à daspersonagens em cena e iriam perceberque o caminho que seguem não é ocorreto e certamente iriam corrigi‐lo.

E, em segundo lugar, as peças de teatrotêm quase sempre um princípio a seguir,uma lição de moral a tirar de cadahistória, mas não é só o teatro que seserve disto. Desde pequenos, pequeninos,que nos contam aquelas histórias deencantar em que acaba sempre tudo beme em que aprendemos a valorizar, a amar.Portanto, considero o teatro umamaneira inovadora de aprender, não só anível do ensino escolar, mas também decultura, e de valores que se vão obtendocom a experiência de vida.

Maria João, 9°A

Simples, mas com importância

Máscaras de teatro

Page 20: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte20

O fogo foi a invenção que mudoutodo o rumo da história humana.Permitiu ao Homem tornar‐sesedimentário, cozinhar, aquecer‐se, transformar os materiais,fabricar instrumentos, …..Mas o ato de iniciar um fogo eramuito difícil (na ausência de umafonte próxima como uma fogueiraou vela já acesa, por exemplo)exigindo paciência e perícia naexecução, uma vez que era porfricção contínua que eraprovocada a faísca que ateava amatéria seca (processo deignição).Não é por isso estranha aimportância do palito de fósforo(vulgarmente chamado de fósforo)na ignição de um fogo. Mas comofunciona o fósforo e como éconstituído?Quanto ao funcionamento,continua a ser por fricção: dacabeça do fósforo numa superfíciemuito rugosa (lixa). Devido aoelevado atrito durante o contacto,ocorre uma significativa libertaçãode energia e consequentemente acombustão da cabeça do fósforo, aqual se propaga ao palito demadeira ou cartão.Os percursores dos palitos defósforo, produzidos em 1827, eramextremamente perigosos,costumando incendiar‐se sozinhosdentro da própria embalagemdevido à instabilidade do fósforobranco (que conjuntamente com oenxofre eram os principaiscomponentes do palito defósforo). Em 1836 forampatenteados os “fósforos defricção” com ligeira redução noperigo. O problema foi resolvidoapós a descoberta do fósforovermelho em 1845 e inventados os“fósforos de segurança”. Além deser fabricado com fósforovermelho, para uma maiorsegurança, os seus ingredientesinflamáveis passaram a sercolocados em dois locais distintos:

na cabeça do palito e do lado defora da caixa conjuntamente como material abrasivo.Pois é… Na cabeça do fósforo, nãoexiste fósforo! Este elementoquímico encontra‐se na lateral dacaixa, onde também há pó devidro e cola.E como funciona o palito defósforo?Na ponta do palito (a partevermelha) existe clorato depotássio, KClO3,responsável porliberar oxigénio para manter achama acesa, e o palito érevestido por uma camada deparafina (que serve decombustível para alimentar achama). Por outro lado, na caixa,existe sulfureto de antimónio,Sb2S3, e trióxido de ferro, Fe2O3,para gerar atrito, e o fósforo, paraproduzir um intenso calor. Quandose risca o palito na caixa produz‐se uma faísca, e uma pequenaquantidade de fósforo vermelho étransformado em fósforo branco,que embora perigoso, reageimediatamente com clorato depotássio, presente na cabeça,libertando muito oxigénio efazendo com que outros doiselementos presentes na cabeça dofósforo, o enxofre o o sulfureto deantimónio, que entrem emcombustão, gerando fogo.Dependendo do tamanho do palito,a chama pode estar acesa 10 a 50segundos, controlada pela parafinapresente. Conjuntamente, ao serfabricado, o palito é mergulhadoem fosfato de amónio, cuja funçãoé evitar que o fogo se propaguerapidamente.E quanto ao elemento fósforo? Onome do fósforo tem origem gregae significa "possui brilho" devido àsua propriedade de brilhar noescuro quando exposto ao ar. O

elemento foi descoberto em 1669,pelo alquimista Brandt, a partir deestudos de amostras de urina,sendo o primeiro elemento comregisto histórico da suadescoberta. O fósforo, de símboloquímico P, tem número atómico15, sendo o isótopo mais estável oP‐31 (com 16 neutrões). Trata‐sede um não metal mais denso que aágua, 1.823 Kg/m³, com ponto defusão de 44,15ºC e ponto deebulição de 280,5ºC. Na formapura é semitransparente, mole,brilha no escuro (fosforesce) eoxida‐se espontaneamente emcontato com o ar. Por isso o

fósforo (P) não ocorre livre nanatureza. Em compostos, ocorreprincipalmente na forma defosfatos, tais como a fosforita(Ca3(PO4)2) e a hidroxiapatita(Ca5(PO4)3OH), constituinte dedentes e ossos.O elemento fósforo e os seuscompostos são utilizados nafabricação de bombas, pesticidas,fósforos de segurança e ácidofosfórico, H3PO4, ácido bastanteempregado como regulador deacidez de alimentos enlatados eem refrigerantes e na produção defertilizantes.

Professora Luisa Gonçalves

Palito de fósforo

Page 21: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 21

1‐Para algumas pessoas que,

eventualmente, não o

conheçam ou conheçam de

alguma forma menos completa,

que nos pode dizer da sua

personalidade, ideais e valores

de vida?

R: Definir a personalidade émuito complicado eautodefinirmo‐nos maiscomplicado ainda é, no entantoeu vou tentar ser claro naquiloque vos vou dizer. Penso que souuma pessoa muito serena, quedificilmente perde o controlo etenta ser equilibrada em tudo oque faz. Também me considerouma pessoa sensível,compreensiva e que, de formasistemática, se coloca no lugardo outro. Estas característicasfacilitam, bastante, o meutrabalho enquanto diretor.2‐Gostaria de compartilhar

connosco ideias de vida?

R: Com todo o gosto. Como vosdisse há determinados valoresque orientam a minha vida; umdesses valores, e acaba porsustentar as minhas ideias devida, é o princípio, o valor daamizade. Ser amigo não é ser

interesseiro é ser interessado.Ser amigo é dar sem esperarnada em troca, ou seja, quandoestamos interessados no bem‐estar do outro, se ele precisar,nós estamos lá. Gosto que aspessoas sintam que, senecessitarem, eu estou lá parafazer o que me for possível, paraque a vida de cada um seja omelhor possível.3‐E planos de vida? Ambições

pessoais e para a escola?

R: Quero contribuir, se for capaz,para afirmar a escola a nívelregional e nacional e,sinceramente, penso que temosdado passos nesse sentido. Temosdesenvolvido projetosdiversificados que têmcontribuído para uma formaçãode qualidade dos nossos alunos.4‐Quais os aspetos negativos

que considera serem mais

difíceis de superar na escola?

R: A maior dificuldade na escolaé a existência de, cada vez mais,colegas vossos com poucoacompanhamento familiar, isto é,crianças e jovens que não têm ospais tão presentes como deviamter. Este acompanhamento menos

presente anda, normalmente, debraço dado com indisciplina einsucesso escolar.5‐Quais as ameaças inerentes à

nossa escola, meio rural, país e

sociedade ocidental?

R: A maior ameaça tem a vercom a baixa natalidade e umconsequente escasso número dealunos a chegar à escola; não seise repararam, mas para o décimoano temos sete cursos à escolha,é muito importante, estadiversidade mas para que elaaconteça é preciso ir buscarmuitos alunos a uma quantidadede concelhos.6‐Como vê os jovens, quais os

desafios e perigos que

considera que vão ter que

superar?

R: Tenho uma grande confiançanos jovens e espero,sinceramente, que esta fasemenos boa não os desanime.7‐Que votos para as futuras

gerações?

R: Que consigam resolver alguns,dos muitos, problemas que vãoherdar da nossa geração.8‐O que o levou a querer ser

diretor desta escola?

R: Fazer algo, em termoseducativos, pelo Concelho queme acolheu há quase trinta anos.9‐Como surgiu a ideia do

projeto aluno 100%?

R: O objetivo primeiro e últimodo projeto aluno 100% é osucesso escolar agindo nasdimensões mais importantes davida escolar: assiduidade,comportamento eaproveitamento. Confesso que oprojeto tem atingido os objetivospara os quais foi concebido.10‐Para terminar, que votos

gostaria de partilhar connosco

quer destinados à escola, quer

ao país e, porque não,

destinados à humanidade?

R: Gostava que cada um dosnossos alunos fosse capaz delevar a efeito a mais importantee mais complexa atividade – aconstrução de si próprio. Esperosinceramente que cada um dosalunos tenha o maior sucessonesta difícil e complexaedificação. Se não formoscapazes de nos construirninguém o fará por nós.

Marta Matos e Nicole Duarte, 8º B

Entrevista ao diretor

10 questões... ao Diretor do Agrupamento

Page 22: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte22

No âmbito do desporto escolarde Natação 2015‐2016 foram járealizados três encontros, doscinco previstos para este anoletivo, sem contabilizar asprovas REGIONAIS e NACIONAIS.As competições realizadascontaram com a participação dealunos de quatro escolas: Básica2,3 Ciclos/Secundário de Mação,Secundária c/2º e 3º CiclosEnsino Básico Doutor ManuelFernandes de Abrantes,Secundária Dr. Solano de Abreude Abrantes e Escola Básica2,3/Secundário Luís de Camõesde Constância.Todos os encontros tiveram lugarnas Piscinas de Abrantes, àexceção do segundo encontroque se realizou nas PiscinasMunicipais de Mação, a vinte esete de janeiro de dois mil edezasseis, organizado pela nossaEscola.O número aproximado departicipantes por competiçãovariou entre osquarenta/cinquenta alunos.Os resultados alcançados pelosalunos do Agrupamento deEscolas de Mação são exemplo depersistência, motivação e grandeinteresse pela modalidade.Contudo, nem sempre osresultados foram ao encontro dodesejável, mas ainda assim háaqueles que dia a dia lá estão,prontos e determinados paramais um treino, abdicando de umperíodo de almoço maior…Atletas e cronometristas (DanielaGueifão e Catarina Santos) estãode parabéns!O apuramento de alunos à faseseguinte, REGIONAIS, contaráainda com os resultados doquarto encontro de NATAÇÃO,que decorrerá no mês de marçode 2016. Apenas os seis alunosque trabalharam para as provasde nível III, poderão integrar aequipa da Lezíria e Médio Tejonesta fase competitiva.Um obrigada a todos osnadadores e cronometristas!A Professora Cláudia Olhicas de Jesus

DE: Natação

Natação

Page 23: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 23

Problema lógicoNuma rua existem 5 casas em fila. Cada casa temum dono com um nome diferente e está pintadacom uma cor diferente. Cada dono bebe umabebida diferente, tem um animal de estimaçãodiferente e lê um jornal diferente.Depois das pistas tem de descobrir quem é o donoda iguana.1 – O Rui vive na casa vermelha.2 – O Mário tem um cão.3 – A Maria bebe chá.

4 – A casa verde está imediatamente à esquerda dacasa branca.5 – O dono da casa verde bebe leite.6 – O dono que lê o DN tem um peixe.7 – O dono da casa roxa lê o JN.8 – O dono que vive no centro bebe sumo.9 – O João vive na primeira casa.10 – O dono que lê o jornal I vive imediatamente aseguir ao que tem um tigre.11 – O dono que tem um gato vive a seguir ao quelê o JN.

12 – O dono que lê o público bebe café.13 – A Cátia lê o expresso.14 – O João vive ao lado da casa azul.15 – O dono que lê o jornal I vive imediatamente aseguir ao que bebe água.

Resposta no próximo número.Recolhido por Augusto Duque

O dono da iguana

Quem é o dono?

No passado dia 02 de março de2016, realizou‐se na EscolaSecundária de Alcanena o 2º e 3ºEncontro de Atividades RítmicasExpressivas, com as equipas dasescolas da ADE1, inseridas naCoordenação Local da Lezíria eMédio Tejo ‐ Mação, Alcanena,Alcanede, Torres Novas eCaxarias.O grupo equipa da nossa escolaobteve o honroso 1º lugar. Nesteencontro participaram cerca de160 atletas e 8 juízes árbitros.A equipa de nível avançado ficouapurada para o EncontroDistrital, realizado em Alpiarça,onde obteve o 2º lugar, entre osmelhores grupos equipa nodistrito de Santarém.Estes encontros contaram com aapresentação dos esquemaselaborados ao longo deste anoletivo demonstrando bastantecriatividade e empenho nestamodalidade.Parabéns a todos osparticipantes.

Professora Eva Patrício

DE: Danças Urbanas

Danças Urbanas

?

Page 24: Horizontes 20

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte24