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Texto de Ficção Cientifica que descreve uma invasão alienígena e uma realidade terráquea distante da realidade.

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Horizonte Terminal

ISBN 341.747-628-407 Direitos reservado ao autor.

Antonio Ilson Kotoviski Filho

Curitiba 2005

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Dedicatória

“Este livro é dedicado a todos os amantes de estórias de ficção científica”.

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Apresentação.

elírios e devaneios. Assim defino a criação dessa obra de ficção

científica. Pois, a estória que ela traz, foge o controle da

racionalidade e fundamentos teóricos, técnicos e morais aceitáveis

em nossa sociedade. Uma narrativa sobre o fim dos homens. Um fim fictício, que em

nenhuma hipótese, deve trazer ou produzirem mensagens que sejam aproveitadas. Isto

porque os textos que se seguem, proporcionará para a imaginação um mundo totalmente

adverso de tudo aquilo que acreditamos e lutamos. Diria até que será traumatizante para os

mais emotivos!

Horizonte terminal.

O perigo veio do infinito,

E o medo reinou perpetuo e soberano.

As vidas dos homens se tornaram um labirinto.

Tão grande, que a saída se tornou impossível.

Um milagre,

Uma revolução.

Em um mundo séptico!

O inferno é aqui!

Mas onde está o Rei desse inferno?

E a vida no planeta se resumia no ser humano.

E no que ele conservou.

O fim tão próximo!

Que escravizou os sentimentos humanos.

Antonio Ilson Kotoviski Filho

[email protected]

D

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PARTE I

O COMEÇO FANTASIADO?

O homem pouco sabia,

Sobre o que realmente acontecia.

O destino é uma conseqüência?

Ou uma eloquência?

Castigo ou não,

O homem começava a sentir o inferno.

Seus atos pareciam persegui-los.

Mas nem tudo era natural,

Apenas um plano artificial,

Tendo a Terra como alvo principal.

A história apenas começava.

E o destino o condenava,

Sem saber a verdade,

Que permeava a realidade.

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“...lendas e mitos criaram vida. E sobre a terra resolveram caminhar, para

trazer a escuridão definitiva em um mundo onde o caos e o terror já tomavam

naturalmente conta.

Um inferno particular dos seres humanos. Que muito rapidamente se afastava

do controle do supremo bem celestial como também do supremo mal! Uma nova era

surgia. Totalmente séptica. Um mundo que não interessaria para qualquer reino

sobrenatural. Pois, significaria o começo do fim. O desequilíbrio das forças elementares

do Universo. Uma nova ordem de poder anárquica, que “destrói para sobreviver”. Que se

contradiz e muda de direção tão rápido quanto o vento. Do mal tirando proveito e do bem

fazendo fortuna. Eliminando do vocabulário a ideia do bem e do mal. Formando uma

expressão única denominada “consequência”. Que não traz o mal e tão pouco o bem,

porque isto não existe nesse período que o homem vive. E sim um acontecimento natural

teorizado e pré-determinado com possíveis variáveis!

Loucura?

Não leram nada ainda!

Eis que os seres humanos tornaram-se predadores natos! Dominaram o segredo

da vida, tornaram-se “deuses”. E da vida cotidiana, a tornaram tão agitada e evolutiva,

que a barbárie não é mais uma expressão capaz de explicar tão objetivamente o que ocorre

em nosso cotidiano.

Nesses tempos os homens perderam seus sentimentos, restando apenas o

instinto natural de sobreviver (nascer, crescer, procriar e morrer!). O conhecimento

tornou o homem ignorante. Pois, sabiam de tudo e explicavam tudo! Porém, desconheciam

a sabedoria mesmo tendo criatividade.

Um mundo técnico, de luxo e prazer viciado. Sem passado! Eis, que o passado

morria com a evolução. Desaparecia para não contaminar a nova ordem.

Ativistas, reacionistas,... para o “Estado” (uma instituição que não existia),

estes eram livres! E seguia quem bem entendesse! Já que, não existia um “contrato-social”

entre homens. E sim uma “moda nova”!

Muitos poderiam dizer que Lúcifer estava por traz disso tudo. No entanto, quem

era Lúcifer naquela época? Quem era Deus? Os seres humanos não os conheciam e isto os

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enfraqueciam para tomar qualquer providência. “Pois, o mal não existe sem o bem e o

bem não existe sem o mal!”. Mas na Terra os homens estavam provando o contrário!”

Trecho retirado de um antigo artigo crítico social escrito no começo do século

XX, que naquele momento era proferido como introdução de um sermão realizado por uns

dos últimos sacerdotes católicos existentes no mundo em uma velha capela existente em

uma comunidade retirada localizadas entre as serras dos extintos municípios de Rio Branco

do Sul, Itaperuçu e Cerro Azul no Paraná.

Continuava ele, que aquele trecho lido, esta começando a ser o retrato fiel da

humanidade nos próximos e breves anos. Desde que, a humanidade, começando pela

unidade fundamental de cada sociedade, ou seja, a família e principalmente cada integrante

dessa, não mudassem a sua maneira de ser, isto é, continuassem afrontando as leis divinas

(...)

Deus em sua sabedoria revelou para Noé ainda na Arca, durante o Grande

Dilúvio, que nunca mais, interveria nas ações humanas, deixaria o homem a mercê de seus

atos... e realmente, os homens pareciam estar a mercê de seus atos..., pois a Natureza

parecia estar tentando exterminar a humanidade, com altas ondas de calor (90o.C) que

assolaram o hemisfério norte em três dias apenas, matando mais de 30 milhões de pessoa. E

nessa mesma época no hemisfério sul, os três dias seguidos mais frios da história

contemporânea da Terra (- 105o.C), que ceifou 120 milhões de pessoas por todo o

hemisfério. Além desses dois acontecimentos deixarem consequências que ceifariam nos

próximos meses mais alguns milhões de pessoas.

Seria Deus intervindo? Castigo?

Não! Apenas as consequências que os homens plantaram nos quatro últimos

séculos (...).

Mal sabia o sacerdote e outros que proferiam sermões com o mesmo grau de

preocupação e teor em seus ritos religiosos pelo mundo, que tais acontecimentos climáticos

relatados, davam início ao que as escrituras sagradas chamam de “Armagedon”.

O que parecia um acontecimento natural, porém anormal para os seres humanos,

cercados de misticismo, era na realidade o primeiro sinal de uma invasão alienígena, a qual

nem era imaginada por qualquer estrategista militar terráqueo. Cujo principal objetivo do

tenebroso fenômeno era enfraquecer os humanos por todo o planeta, para justamente,

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diminuir o potencial e tempo de resistência nos futuros confrontos onde o processo de

invasão começará de forma direta. Mas sem provocar impactos ambientais irreversíveis.

Pois, os recursos naturais e vegetais terráqueos eram muito cobiçados pelos futuros

invasores.

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PARTE II

O NOVO APOCALIPSE?

O céu ganhou mais estrelas.

Só que essas além de brilharem,

Mexiam-se!

Um espetáculo que trazia o medo.

Um contraste da beleza,

Com o real sentimento.

Uma história bem diferente,

Do clássico “A bela e a fera”.

Uma história onde o horizonte,

Não trazia mais um futuro promissor.

Uma história;

Que já se sabia o fim!

As mentiras, lendas e estórias,

Tornam-se verdades.

E as verdades!

Tornam-se palavras derradeiras.

O Apocalipse torna-se o livro do momento.

Um momento sem dono!

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1. O PRIMEIRO DIA

O que parecia um devaneio utópico dos ufólotras e conspiradores, hoje se

tornava uma dura e crítica realidade para a humanidade. Pois, além dos anormais efeitos

climáticos a população vivenciou um novo fenômeno. Inicialmente muitos adeptos de

seitas, ufólotras e pseudoufólogos comemoravam a chegada dos “Irmãos Cósmicos”.

Porém,... Eis, que os terráqueos não estavam tendo um contato imediato de primeiro grau

apenas. Mas sim estavam presenciando uma invasão sem saber inicialmente disso!

O caos motivado por programas da mídia sensacionalistas que exploravam

crenças extintas infestou boa parte da população alienada das grandes e pequenas cidades.

Pessoas tentando fugir e esconder-se sem saber onde. Exércitos nas ruas, protegendo o que

não se podia proteger. E tudo isso sem os invasores utilizarem-se de seu arsenal bélico!

As cidades, vilarejos, aldeias mais isolados espalhados pelo mundo eram

invadidos por pessoas de todos os lugares, credos e raças. E mesmo assim haviam dúvidas

quanto segurança. Pois, nesta nesses dias as pessoas eram rastreadas já que carregavam um

chip implantado que servia para tudo, ou seja, comprar, receber, se identificar,... Nessa

condição, a febre do fim do mundo que já fervia em decorrência da desordem climática e de

seus efeitos propagava-se sem precedentes depois que saiu um boato propagado por

conspiradores que os seres humanos eram “gado marcado”.

Diante dessa realidade as esquecidas escrituras cristãs, islâmicas, védicas,...

eram lidas e relidas sem parar por cientistas e o povo de maioria ateísta. Pois, estas traziam

algum conforto de esperança e salvação. Profecias místicas diversas eram interpretadas na

busca por respostas favoráveis que abordavam a atual situação do planeta. Mas tudo que se

descobria e interpretava, era que os próximos dias seriam de terror, trevas e tormentas. E

tudo isto acontecia apenas no primeiro dia, ou melhor, nas primeiras horas da visita

devassa, sem um sinal sequer de hostilidade por parte dos visitantes.

Em meio a tantas confusões e problemas gerados por alienados, achavam-se

ainda pessoas equilibradas preocupadas em formar grupos para auxiliar o exército a conter

o caos. Mas eram um pequeno grupo social. Geralmente representado por pessoas

denominadas de conservadoras e realistas, que ainda pensavam e não sofriam os efeitos da

mídia.

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No entanto, existiam pessoas e estudiosos da Ufologia, Exobiologia e pessoas

ligadas a diversas nações que insistiam que a visita se tratava de uma invasão, e por isto

organizavam a futura resistência e milícias para prevenir e retardar o verdadeiro terror que

estava por vir. Porém, apesar deles serem considerados como propagador do caos com

ideias exóticas. Eles foram os menos culpados de tudo isto. Pois, alienação não é uma

ocorrência automática que recai no povo, mas é um processo de décadas de imposição

subliminar de uma determinada condição.

Curiosamente inimigos se tornavam amigos, policiais e bandidos lado a lado.

Pronto para lutar por um único ideal. O de proteger a vida e a independência humana no

planeta.

Mas antes de combater e principalmente de se proteger dos supostos predadores

alienígenas, era necessário conter um grande número de “predadores humanos”, que

tentavam tirar proveito da situação; saqueando, estuprando, pregando a passividade e todos

os gêneros negativos de pessoas que a tensão derradeira produz.

Porém, é estranho explicar, mas o cenário era típico entre os seres humanos

daquele tempo. Pois, enquanto os alienados que representavam uma parte da população

estavam convictos de que o mundo estava sendo invadidos. Existiam os parcialmente

alienados que achavam que estavam que a Terra estava sendo invadida, mas continuavam

dentro da normalidade. Já que, o cenário apesar de estar fora de controle, não se

diferenciava muito dos dias de normalidade, onde a violência, poluição e a libertinagem se

manifestavam naturalmente. Resumindo, era o caos no meio do caos!

E tudo isso ocorria no primeiro dia, praticamente quase se adaptando a

realidade. No entanto, a areia das ampulhetas, já se exauriam quase por completo. Porém,

apenas um pequeno grupo de pessoas sabia realmente disso. No entanto, estavam renegadas

junto com suas teorias.

2. INVASÃO MENTAL

A pesar da realidade humana, para mais de quatro bilhões de pessoas, nunca o

lusco-fusco foi tão temido, tão indesejado, tão desesperador e agonizante. Eis que com a

noite, a previsão para que acreditava em invasão era a pior. Contava-se nos dedos os

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poucos que adormeciam. Luz artificial, só havia a de velas, lampiões, lanternas, de

automóveis e das espaçonaves alienígenas no firmamento.

Perguntava-se onde estavam as forças aéreas para conter o avanço das pequenas

naves que patrulhavam o céu. E a cada minuto, mais a população terráquea começava a

perceber, que as armas disponíveis não fariam efeito algum, e agravariam a situação.

A população angustiada aguardava notícias de reuniões que os líderes mundiais

desenvolviam possivelmente com os alienígenas. Mas isto não era uma certeza. Pois, os

meios de comunicação no mundo, estavam interrompidos. Não por estratégia militar

extraterrestre, mas por iniciativa governamental mundial que avaliava que a situação do

caos já se encontrava critica.

A noite foi longa e notícias eram só boatos e especulações de quando um

parecer oficial definiria de fato a situação. Porém, de real era que as tropas terrestres

alienígenas, já estavam preparando-se para desembarcar em solo terráqueo. Mas isto só os

invasores sabiam.

E tudo isso já findava apenas o primeiro dia do cerco alienígena. O pensamento

era um só: “como será o amanhã?”. Uma pergunta sem boas perspectivas.

Na manhã do dia 24 de abril de 2107, começava o segundo dia da premeditada

invasão. O silêncio se fez presente, a tal ponto que assustava. O caos inicial já se fazia

controlado. E começava um outro, causado pelo retorno dos que fugiram para as suas casas.

Parecia, que foi mais um devaneio da mídia.

No entanto o medo ainda imperava em cada olhar, rosto ou atitude dos seres

humanos do mundo todo. Não se sabia o que fazer, já que não se tinha certeza do que iria

acontecer. Não se tinha a quem recorrer além do recém redescoberto Deus.

Com esta nova moda chamada religião, nesse e nos outros dias que viriam,

muitos olhavam para o céu e procuravam Deus. E quando não achavam, desesperadamente

duvidavam de sua existência. Para os raros sábios e as pessoas racionais que tentavam

colocar alguma ordem na situação, existia a previsão que essas atitudes não traziam um

bom presságio, pois o povo se comportava mais rebelde com as leis que o normal. Pois, as

mesmas se relacionavam com as antigas leis divinas.

A questão era, até quando o povo vai acreditar nas leis? O temor era justificado

pelo simples fato dessa nova situação provocar a desunião e a anarquia. Impossibilitando

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um possível futuro levante de forma organizada contra os desconhecidos invasores ou para

manter o Estado autônomo.

Ao meio-dia (hora de Greenwich) e retomada as comunicações e as populações

das diversas Nações do mundo são avisadas pelos seus respectivos exércitos sobre a

situação, para evitar informações contraditórias.

Nesse sentido foi transmitido um relatório que descrevia a tecnologia dos

visitantes, ou seja, além das naves que se faziam presentes no céu, os alienígenas possuíam

bases já desenvolvidas e presentes em grande quantidade nos seguintes países: Brasil,

Argentina, Estados Unidos, Ilhas na Oceania, Rússia, Canadá, Antártida, Saara, China,

além de outras localidades no planeta Terra. A ordem com que foram citados os países

indicava de forma decrescente os países com mais bases alienígenas ao que menos possuía.

Não se tinha uma certeza de quantas eram, mais se tinha uma ideia que já passavam de mil.

Relatavam também os militares, que estas bases se encontravam em lugares isolados desses

respectivos países, eram subterrâneas (eis o motivo que não eram percebidas pelas

populações em geral). E também, que já estavam estaladas a mais de quatro milênios. Eram

chamadas de bases avançadas de pesquisa e observação do desenvolvimento terráqueo.

Contavam com ampla gama de equipamentos muitos avançados, que

despercebidamente monitoravam toda a Terra, suas armas não possuíam os padrões

arcaicos terráqueos, pois era predisposta a partir de formas energéticas muito diferentes das

quais temos conhecimento. Seus transportes ou eram equipamentos de tele-transportes ou

feito por naves que produzia gravidade artificial que eram controladas pelos pilotos dentro

da própria nave. Produzem toda a energia que utilizam, sem utilizar espaços maiores que

um metro quadrado, além de outros equipamentos.

Assistindo e Escutando atenciosamente, muitas pessoas ficavam perplexas com

cada palavra, e começavam a se conscientizar das chances de combater o terrível mal que

assolava o planeta. Os alienados mais otimistas diziam que os homens iriam resistir até se

igualarem em armamento, mas as baixas seriam muitas. Já os alienados mais pessimistas ou

se matavam ou entravam em colapso mental.

Com as informações, os governos imaginavam que o caos se generalizasse, e a

partir daí, a barbárie se instalasse sem controle. Mas foi o contrário, sem precisar pedir ou

forçar, as pessoas desenvolveram espontaneamente um espírito de união e ideias de

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sobrevivência. Com exceção de pequenas localidades. Pela primeira vez a expressão de

medo foi parcialmente substituída pela expressão esperança. Mas isto teve uma explicação,

eis que os chips instalados nas pessoas começaram a transmitir mensagens de tranquilidade

e racionalidade ao cérebro. Foi uma estratégia ilegal e restrita acordada apenas entre os

líderes e chefes da defesa e controle civil que governavam o mundo.

Porém, exista um problema, mais de um bilhão de pessoas extraíram seus chips

antes desse fato, por acreditarem que poderiam ser rastreada pelos invasores. De certa

forma não estavam erradas.

3. QUEM ERAM OS INVASORES?

Uma nova questão era levantada pelos povos no mundo. Quem eram realmente

os invasores? Sem muito a esconder, pois não fazia diferença alguma naquele momento. Os

militares pacientemente descreviam a ameaça, que tanto caos causavam, sem ao menos dar

a intenção de invasão!

Pois, até aquele momento o que se tinha de oficial era que estava havendo

negociações entre os líderes das nações e alienígenas (o que não era verdade, apesar de

insistentemente haverem tentativas). Quanto a invasão, era um boato que virou notícia

sensacionalista, que ganhou força no mês de janeiro de 2107 quando imagens do

Telescópio Orbital Hublle IV “vazou” na imprensa, revelando a chegada de um grande

“asteroide” acompanhado de espaçonaves. Isto gerou teorias diversas que se propagaram no

mundo, mas que foram consideradas sensacionalistas. Este fato colaborou com a estratégia

de abafar a situação realizada pelos governos do mundo todo.

Porém os invasores chegaram, e segundo os especialistas em ufologia científica,

estes seres eram classificados como os Zeta Reticuli Greys.

Na breve explicação que os porta-vozes militares davam a população.

Confirmavam-se as teorias e espécie de alienígenas dos boatos. E as informações que se

tinham eram que os Zetas Reticuli Greys provinham de Zeta Reticulans, local próximo à

estrela Barnard, nas vizinhanças do sistema estrelar de Orion. São seres baixos, cinzas em

cor, e possuem sistema sexual e digestivo hipertrofiados. Eles são criados mediante a um

processo de clonagem da engenharia genética Zeta. Eles são uma raça antiga e vêm se

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reproduzindo a si mesma há milhares de anos. Possuem poucas características faciais,

grandes olhos, uma pequena boca e não possuem nariz.

Segundo a mesma informação os Zetas a milênios visitam a Terra e suas ações

estavam relacionadas aos casos de mutilações de gado. Eis, que eles absorvem certos

nutrientes das partes mutiladas do gado para se alimentarem. Essas substâncias provem de

partes como lábios, nariz, genitais e reto além do sangue. Para absorverem os nutrientes,

eles utilizam peróxido de hidrogênio, que facilita a absolvição dos nutrientes pela pele,

assim como facilita a eliminação do que sobra da digestão celular, também feita pela pele.

Lembra os militares que os Zetas já foram referidos como “pequenos homens

verdes”, porque eles tendem a ficar com a pele esverdeada quando não se alimentam o

suficiente.

Com estas informações oficiais começaram a surgir informações de origem

questionável que os Zeta Greys não são os controladores de seu próprio destino, eles são

subservientes à uma raça reptilinea. Sendo que eles procuram liberdade e acreditam que

possam conseguirem isso no planeta Terra. Existem muitos que deserdam para trabalhar

junto aos humanos a fim de conseguir essa liberdade, mas outros querem ser os senhores da

Terra para controlar tudo.

Segundo as teorias ufológicas os Greys dividem-se em duas classes sociais: uma

como Hawkish (Falcão, ave de rapina) e outra como Dove-Like [parecido com pombo (não

em aparência, mas em atitude / perigo)], estes últimos são mais capazes de fazer negócios

com os humanos, são uma espécie de embaixadores, a outra é mais guerreira, bruta. Os

Greys são aliados dos Reptilans considerados o perigo real para a humanidade.

As informações não surpreendiam, porque eram de domínio público e já se

propagava por bibliografias desde o final do século XX. E até era inspiração para obras

fictícias. Porém, o que era lenda começava a ganhar traços reais, já que, existia uma

informação que os Reptilans era os verdadeiros articuladores de um plano de invasão.

Segunda esta pseudoteoria do século XX, os Reptilans chegariam através de um

asteróide (o mesmo que estava próximo a Terra), trazendo 300 milhões de reptilians,

provavelmente por volta do ano de 2112, com intenções já definidas: “utilizar os humanos

na alimentação, trabalho escravo e cobaia de pesquisa”. Além disso, a Terra é um excelente

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planeta habitável e rico em recursos naturais para lançar uma ofensiva contra espécie de

Confederação Cósmica.

Se uma espécie de alienígena já causava o caos na cabeça de alienados, imagine

agora com a previsão da chegada de uma espécie superior, a qual nem de informações se

dispunha de forma coerente. Mas que se imaginava devido ao universo fictício que se

vinculou a ela nos últimos duzentos anos.

Mas as informações não paravam. A febre do fim do mundo e a situação faziam

a população, periódicos digitais, mídia em geral só dar atenção a isto. Neste contexto,

conhecimentos exóticos e considerados absurdos por séculos se propagavam. Por este

motivo uma terceira ameaça aparecia, sendo esta já instalada na Terra a mais de milênios,

em bases subterrâneas e subaquáticas. Sendo que estes são chamados de Deros. São mais

impulsivos e dementes, devido ao excessivo poder. Vivem como já citados em bases

subterrâneas e subaquáticas, possuem as mesmas qualidades dos Greys e não merecem

confiança alguma.

A cada informação nova ocorria um comportamento novo, sempre contraditório

ao imaginado, uma acomodação assustadora em um contexto onde o caos imperava.

Porém, no que tangia uma perspectiva de desgraça, os humanos sentiram um flasch de

esperança quando soava algo que se referia a uma tal Confederação Cósmica. Porém, ao

mesmo tempo, teorias conspiradoras questionáveis alertavam que esta Confederação estava

em cheque. Pois, elevar o nível tecnológico da Terra era colocar em risco a galáxia toda,

mas não fazer isto era prenuncio de uma guerra sem precedentes. Pois, os reptilians teriam

uma poderosa base no Sistema Solar.

Que castigo para a humanidade, uma consequência da conduta de

expansionismo capitalista sem avaliar os precedentes, poluição, ganância, poder..., tudo em

prol do lucro e da busca por luxo, pesavam como chumbo na intenção de ajuda ou não

dessa tal Confederação.

Os humanos começaram a compreender que estavam sozinhos, já que foi assim

que escreveram os seus destinos em apenas alguns milênios no planeta Terra. E agora

colhiam as consequências desse seu passado.

Apesar das revelações serem catastróficas em um contexto de perspectivas e não

de fatos comprovados, os seres humanos de todo o planeta se uniram, (raras foram ás

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exceções), pois, perceberam que se quisessem viver, teriam que correr o risco de morrer

lutando pela vida.

Começou um novo fluxo migratório ordenado onde começou se refletir nas

pequenas cidades, já que, as pessoas começaram a se estabelecerem definitivamente nas

mesmas. Pois, estavam acreditavam que se ocorresse uma dizimação humana, o processo

de desconcentração poderia ser retardada agindo dessa maneira.

E findou-se mais um agonizante dia. E novamente poucos adormeceram, pois a

noite escondia o perigo. Devido aos inexplicáveis e insolucionáveis blecautes energéticos

ocorridos.

4. BOATOS CONSPIRATÓRIOS

Com o amanhecer do novo dia e a não ocorrência de nada de anormal, havia

uma sensação de alívio pairando no ar. Mas a tensão e o clima pesado ainda não estavam

descartados por completo.

Boatos começavam a se tornar mais frequentes, principalmente porque

emissoras de rádios piratas e digitais começavam a transmitir, mesmo com baixa

credibilidade, segredos nunca revelados oficialmente pelos governos sobre a existência de

extraterrestres. Entre eles os mais significativos e que mais repercutiram entre os povos

foram os mesmos que já em meados do século XXI haviam sido confirmados de fato, mas

devido as revoluções culturais e sociais que ocorreram não receberam atenção devida ou

foram adaptadas a teorias ideológicas que no presente tempo humano, já estavam

abandonadas.

Porém, as mesmas foram revividas e pareciam se encaixar com teorias diversas

adaptadas a aquele momento e anteriores, ou seja, foi trazido a tona o “Escândalos das

Crises de 2023” que consistia que a “crise manejada era o termo utilizado pelos governos

para descrever o cenário de uma situação de crise criadas e as soluções para ela

apresentada, usualmente três, que incluíam aumento na segurança e a perda de muitas

liberdades. Com uma crise manipulada, os governos podem manipular as pessoas para

obter a solução para as crises, direcionando e movimentando a população para um

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caminho já previamente escolhido”. Este acontecimento estava sendo utilizado para afastar

o caos que se apresentava.

No mesmo caminho foi lembrado da “Revolução dos Entorpecentes de 2025”

ligado diretamente ao fato que “a crise com entorpecentes esteve ligada aos governos e às

bases alienígenas na Terra. Pois, os recursos oriundos do tráfico financiaram muitas bases

alienígenas, mas que na época não foi provado tal denuncia”. Porém, esta questão só não

foi para frente porque os entorpecentes foram liberados. No entanto, as informações que os

governos liberavam até a Revolução dos Entorpecentes de 2025, era uma forma a

convencer o povo que os militares devem ser utilizados no lugar das polícias locais. A

venda de armas também é facilitada para os crimes relacionados com as drogas, tornando

assim mais fácil a aceitação de uma lei marcial.

A euforia em prol da liberação dos entorpecentes ocultou a divulgação que o

dinheiro das drogas assistenciavam a construção de bases alienígenas subterrâneas, os

alienígenas construíram uma verdadeira civilização subterrânea, em troca disso, os Estados

Unidos obtinham tecnologia e a promessa de que os alienígenas não iriam entrar em guerra

com o Estados Unidos ou qualquer outro país do mundo. Foi provado o desvio de bilhões

de dólares e gigantescas áreas de testes e desenvolvimento de novas tecnologias para o

desenvolvimento de armas de partículas, tecnologia laser, tecnologia stealth, tecnologia de

supercomputadores, informações sobre clonagem e duplicação genética de seres humanos,

tecnologia médica e muitas outras tecnologia bélica e de engenharia.

Porém, a ligação entre o tráfico de entorpecentes e os alienígenas se tornava a

especulação de maior ênfase, mas nunca provada por seus investigadores. Porém, os

conspiradores teorizaram a ideia que os alienígenas sempre foram financiados, quer seja

fornecendo condições para se instalarem na Terra, quer seja fornecendo vítimas para

abduções, o dinheiro para “ajuda-los” vinha do tráfico de drogas, armas e controle de poços

petrolíferos pelo mundo, mas os alienígenas nunca honraram os acordos. Esforços para

cortar os fundos e acabar com o tráfico de drogas. Porém, essa teoria citava que os

alienígenas colocaram muitos deputados, senadores e conselheiros no poder, para que esses

criassem leis de desarmamento da população, leis de privacidade extremas, controle de

natalidade, proibição de proliferação e criações de armas biológicas, químicas e nucleares.

Chegaram a influenciar até as leis que fazem parte dos direitos humanos com dinheiro do

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tráfico de drogas e pirataria. Influenciaram teóricos de esquerda, teorias científicas e

autores de romances.

Diante desta nova condição muitos líderes mundiais promoveram consideráveis

esforços para engajar diversos setores no combate aos alienígenas, mas a tecnologia do

mundo não era avançada o suficiente para causar algum efeito. Sendo assim, a única opção

era fazer acordos com eles, construindo, expandindo e financiando suas bases. Hoje os

terráqueos talvez julguem os governos do século XX e XXI como traidores por estas ações,

mas eles estavam numa situação muito desesperadora e difícil na segurança nacional e do

planeta.

Uma opção era informar a população, mais foi previsto o que aconteceria, além

de destruir as bases da sociedade normal, seria necessário uma demanda de ações militares

contra uma força que o governo sabia ser infinitamente superior. Então o governo foi

obrigado a aceitar o exército invasor. Se o governo se opusesse a eles, iriam iniciar uma

destruição em massa da humanidade. Nossas armas nucleares forneceram “uma muito”

pequena ajuda na hora de negociar com os invasores. Assim foi decidido manter tudo em

segredo e para assegurar que tudo ficasse em segredo, pessoas tiveram que ser assassinadas,

subornadas e chantagiadas.

Foram organizados programas para ir acostumando e testando a reação da

população quanto à convivência com os alienígenas. Muito disso pode-se ver nos filmes e

na televisão: E.T., Contatos Imediatos do 3º Grau, Alienígenas, V. A Batalha Final, Nação

Alienígena, Guerra dos Mundos, Tropas Estrelares, Independece Day e muitas aventuras de

contato com alienígenas inserido nas estorinhas de heróis da D.C., Marvel, X-Mem, e etc...

Todos eles representam a convivência com alienígenas de forma diferente

Muitas outras informações foram reveladas, e posteriormente devido a situação

algumas dessas situações históricas foram oficialmente confirmadas, para evitar efeitos

especulativos e devaneios que comprometesse a parcial ordem do planeta. Porém, o que

mais chocava era que a propagação de uso de entorpecentes era uma forma de guerra

química que os alienígenas implantaram no século XX para destruir a ordem, saúde e a

procriação humana.

Nesse sentido, mesmo existindo um grande numero de alienados, começou

ocorrer uma conscientização de que o período de benevolência Grey estava chegando ao

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fim. Pois, seria possível que os próprios Zetas Greys e Reptilans já começavam a

preocupar-se com os terráqueos? Já que, dentro de uma racionalidade logo os humanos

estariam em condições iguais de tecnologia bélica, e isto fez com que se apressasse a

invasão. E este foi mais um boato confirmado oficialmente, mas que desta vez fez surgiu

um real ar de esperança para a humanidade. E por dez longos dias o mundo viveu de

informações e expectativas, esperando uma ordem de ação e de como agir para expulsar os

invasores.

Parecia estranho, pessoas do início do século XXII acreditar em profecias, mas

depois dos últimos dias muitas coisas mudaram na Terra. As teorias ufológicas que eram

sustentadas por profecias e vestígios de incoerentes explicações até então começavam a se

tipificar em diversas previsões, a mais notória foi a prevista pelo do Papa João XXIII,

escrita provavelmente em 1935 quando ele ainda estava em serviço na Turquia e na Grécia.

Surpreendentes claras, elas foram em parte reveladas ao mundo no livro: As Profecias do

Papa João XXIII (Píer Corpi). Quando na página 160 da tradução em português, lemos:

“Sempre mais numerosos os sinais.

As luzes no céu serão vermelhas, azuis e verdes, velozes.

Crescerão.

Alguém vem de longe, deseja encontrar os homens da Terra.

Encontros já ocorreram. Mas quem viu verdadeiramente se calou”.

5. ESTOPIM

Devido ás dificuldades em controlar as pessoas naquele momento histórico, se

esperava que confrontos entre greys e terráqueos, ocorressem antes das ordens virem de

cima. Principalmente quando se lembra dos povos conservadores extremistas e grupos

guerrilheiros. No entanto estas previsões não vieram a realizar-se. Pois, nunca se soube algo

sobre estes povos e grupos que os ligassem a qualquer confrontação irresponsável.

Isto ocorria, devido ao fato dos greys não terem desembarcado com suas tropas

em terra, como também, de não ter havido um motivo mais agravante, que ocasionasse o

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21

desencadeamento de ações de combate entre as duas civilizações. “Eis que parecia haver

um dia e hora específica para começar a confrontação”.

Porém no dia 4 de maio de 2107 um incidente gerou as primeiras agressões

armadas entre exóticos visitantes e terráqueos. Foi um incidente isolado, num local deserto

e por pessoas consideradas inofensivas. Sendo que o acontecimento tornou-se o estopim

para as primeiras incursões armadas retalhadoras, que atingiu diretamente algumas aldeias

Esquimós na Groelândia, que nem se quer sabiam o que estava ocorrendo. Estes ataques

causaram a destruição das aldeias, geraram muitos feridos e apenas uma morte. A qual era

uma filha de 6 anos do chefe de uma das aldeias Esquimó atacada.

Dominados por sentimentos de ódio, revolta e justiça, os guerreiros esquimós

partiram para atacar de surpresa, um “acampamento” grey que localizava-se a uns 50 Km

da aldeia. Mesmo conhecendo a inferioridade de suas armas (rifles de caça, arpões de

pesca), o grupo de 13 homens seguiu sem medir consequências até o acampamento, onde

ao chegar lá, verificaram que os alienígenas, pareciam não preocupar-se com uma

segurança mais efetiva do acampamento e do pequeno grupo de mais ou menos 80 aliens

(os greys não consideravam pessoas que moravam em aldeias, uma ameaça). A

subestimação das pessoas residentes na aldeia esquimó foi um erro. Pois, apesar de treze, o

pequeno grupo promoveu um ataque que gerou a morte de 47 greys como também dos 13

guerreiros esquimós. Não houve destruição de equipamentos. Mas estas baixas e

principalmente este ataque, foi sentido por todos de ambos os lados, como ato de guerra

declarada.

A partir desse dia os confrontos intensificaram. Pois, os greys desembarcaram

em todas as localidades da Terra. E as milícias e exércitos nacionais resistiam como

podiam. A destruição era visível, baixas humanas eram maiores que as dos alienígenas.

Pois, os zetas greys tinham desvantagem em terra. Já no ar eram superiores. Devido a isto,

seus ataques eram feitos sempre por via aérea.

Mesmo com tanta superioridade bélica, capaz até de destruir a Terra, não houve

nunca um sinal de os alienígenas, utilizarem armas de destruição em massa. Como também

os humanos não utilizaram as suas. Por que? Muitas respostas, mas poucas convenciam.

Algo mais grave estava para acontecer, este era o sentimento que evoluía nos humanos.

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Com quase sete meses de pesados combates, a infraestrutura de todo o planeta

deixa de existir. O mundo parece ter regredido aos tempos da Idade Média. E no céu já era

visível o tão temido asteróide.

Sem grande surpresa os humanos se preparavam da maneira que podiam, para

enfrentar o pior. Eis que mais uma profecia começava a acontecer, sendo que esta fora feita

pelo mago Nostradamus. Citava-se o seguinte:

“Quando o grande cometa aparecer, o Governo cairá,

Fome, doença, fogo e sangue inundarão o Ocidente.

Fim da riqueza, tudo será provocado pela vinda

De sediciosos carecas de pele iluminada”.

Esta profecia parece ter sido feita naquele instante, já que, era como um espelho

da situação do mundo, principalmente do continente americano e europeu. Onde o fogo se

alastrava entre casas e plantações, o sangue derramado se encontrava com mais facilidade

que a água, e a fome que atingia a população de origem pobre, agora chegava as pessoas até

então que possuíam uma reserva de provimento maior, mais que com o decorrer dos meses

não conseguiram manter este provimento. Porque o “dinheiro” que era credito do chip

implantado nas pessoas não funcionava mais por falta de rede adequada. A única coisa que

ainda persistia heroicamente, era os Governos. Que além do problema alienígena, tinha que

manter a ordem e encontrar soluções para os diversos problemas gerados pela guerra.

Devido á fome, as precárias condições de higiene e moradia, as doenças como a

cólera, peste bubônica, pneumonia, tuberculose, meningite, varíola e outras doenças se

propagaram como uma “simples gripe”, e seu controle, prevenção e meios de curar, eram

insuficientes.

Uma grande quantidade de pessoas morriam a todo momento, porém uma

grande parte resistia as doenças. Muitos pessimistas vendo esta situação que a humanidade

passava comentavam que para o fim dos seres humanos na Terra, não necessitaria do

ataque dos Reptilians. No entanto o destino prega peça até em extraterrestre. Eis que as

mesmas doenças que causavam a morte de milhares de humanos (mas com certa

dificuldade), virou-se contra os zetas, e por sorte dos humanos estas doenças quase que

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exterminaram a presença de alienígenas, nas Américas, Europa, China, Índia, Japão,

Paquistão e Bangladesch, em menos de dez dias. Por este motivo o contingente de zetas que

já ultrapassavam 55 milhões, foi reduzido a 600 mil alienígenas aproximadamente.

Esse novo fato gerou um novo ânimo aos soldados e milicianos, pois sem

querer, a Natureza mostrou o ponto fraco dos alienígenas. Mas mesmo assim a prudência

era a alma dessa guerra. Sendo que, estrategistas de diversas nações limitaram a utilização

de armas biológicas, “pois se respeitava um principio básico de negócios comercias”, que

apesar de este princípio estar totalmente fora de sua área, servia como conselho e alerta. O

princípio ou regra era “transformar o seu ponto fraco, em ponto forte”. Os estrategistas

sabiam que este princípio servia para os dois lados, e diante disso, começaram a pesquisar

bactérias, vírus, protozoários e fungos capazes de serem mortais, mas sem apresentar

sintomas, mas ser de fácil contágio, mas que não causassem mal aos humanos. Eis que se

tinha a idéia de utilizar estes quando os invasores estabelecessem por completo na Terra.

Mas se tinha também uma perspectiva de isto não ser suficiente. Eis que os acontecimentos

ensinam!

Com a diminuição de greys, várias bases controladas e a aparelhagem para a

clonagem de novos seres, foram destruídas por completo pelos exércitos das nações dos

territórios onde elas se encontravam. Mas muitas foram reaproveitadas pelos terráqueos.

Como também o desenvolvimento do aumento do numero de zetas foi controlada. As armas

alienígenas foram estudadas e integradas ao arsenal dos exércitos das nações da Terra,

proporcionando um equilíbrio e até uma breve superioridade terráquea.

Isto colaborou para a reconstrução do mundo em geral. E também as pesquisas

avançaram muito, a ponto de aparecerem tecnologias novas de aeronaves de combates,

campo de força e etc... É lógico que nem tudo era maravilha, pois uma população de quase

18 bilhões de pessoas, foi reduzida para 5 bilhões, sem contar os constantes ataques em

diversos cantos do planeta, onde a resistência alienígena tentava propagar o caos e

desenvolver novas bases, para facilitar a invasão dos reptilians.

Em meio a estes conflitos, os Deros entram em cena e começam a apoiar de

formas mais visíveis os Zetas. Este apoio demarca uma nova fase na guerra. Pois os

intraterrenos contavam com uma população subterrânea superior a 1,7 bilhões de seres.

Com esse contingente todo, os deros causavam pavor e pânico nas pessoas, mas não a

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24

ponto de causar o mesmo efeito, se comparado a aqueles ainda no tempo dos primeiros dias

da invasão.

Mas logo o problema dos todos poderosos deros foi quase que solucionados. Eis

que devido a sua civilização estar abaixo do solo, se chegou a conclusão que a captação do

seu suprimento de ar, era feito através de coletores de ar espalhados em pontos ainda não

determinados, mas em processo de investigação quanto a sua localização, no mesmo

instante em que se levantou esta hipótese.

Não demorou mais de seis meses para serem descobertos estes pontos, e a partir

deles se achou os outros. Um conjunto de estrategistas de diversas nações, reunidos em

lugar secreto, planejaram um ataque biológico, onde as estratégias foram definidas em

reunião posteriores no Conselho Mundial de Segurança que também foram realizados em

diversos locais secretos.

No dia 10 de julho de 2110 os pontos localizados na Floresta Amazônica,

extremo norte da Antártida, porção central do Deserto do Saara e Gobi, região central da

Sibéria Oriental e por fim nas proximidades do Triângulo das Bermudas, foram destacadas

tropas especiais nacionais e multinacionais para prover o plano de poluir com gás biológico

os pontos onde se encontra os coletores de ar (era direcionado o composto biológico nos

dutos de captação e este se propagaria pelas cidades subterrâneas).

O plano que ocorria simultaneamente (hora de Greenwich) estava indo bem,

mas problemas com um ataque surpresa dos soldados deros as tropas especiais no Deserto

do Saara, gerado por informações de um traidor infiltrado na operação, fez com que o

sistema local obstruísse o sistema coletor. Apesar desse incidente uma grande quantidade

de composto bacteriológico entrou através dos outros dutos coletores, e se propagou entre

as cidades subterrâneas, provocando a morte de aproximadamente 850 milhões de deros,

além de inviabilizar estas cidades, fazendo com que muitas localidades subterrâneas não

infectadas, recebessem mais seres do que podiam suportar. Isto provocou um desequilíbrio

tão grande nessa civilização, devido ao caos e o terror de saberem que não estavam mais

tão protegidos como pensavam. Pois para os deros isto que ocorria, nunca havia sido

imaginado.

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Tanta tecnologia, mas tanta fragilidade. Um contraste que se explica pelo

simples fato dos deros terem subestimado a inteligência humana, como também a de

ressaltar que o homem evoluiu em três anos, o que evoluiria em 500 anos.

No entanto alguns problemas como o de seres humanos natos e modificados

geneticamente que trabalhavam (serviam) para os invasores que estavam infiltrados nos

exércitos, autos cargos dos Estados, e entre o povo civil. Além de serem difícil de

identificar, ainda atrapalhavam, sabotavam, espionavam, agitavam... Estavam dificultando

informações e pesquisas sobre o verdadeiro perigo que estava á poucos anos por vir. Como

também alertavam sobre planos e táticas militares e políticas para conter, exterminar e

expulsar os invasores.

Quanto ao restante da civilização deros, o próprio caos e o contágio inevitável

de doenças, fome e ataques das forças da Terra, dizimaram toda a população civil deros em

menos de 4 meses, o que sobrou (militares em numero aproximado de 50 mil seres) foi

perseguido e combatido onde quer que fossem achados.

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PARTE III

TENSÃO APOCALIPITCA.

A chuva passou,

Mas a tempestade se formou.

Proteger-se do inevitável,

Poderia isto ser aceitável.

Apenas tensão,

Uma enorme pressa.

Sem efeito de ação!

Quando será a invasão?

Passa o tempo,

Sopra o vento.

E não chega o momento.

Um destino perdido!

Enfrentar o que não pode ser vencido?

Tudo se tornava indefinido!

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6. O INTERVALO

Uma euforia pairava na humanidade, pois a erradicação alienígena estava para

ser concretizada, ainda neste mesmo ano. Eis, que os homens adquiriram muitos

conhecimentos relativos as experiências vividas nos combates entre humanos e alienígenas.

A qual permitia que os seres humanos, supostamente pensassem que estariam um pouco

melhores preparados bélicos e tecnicamente contra a invasão futura. Isso permitiria

depender menos da sorte, como havia ocorrido na guerra contra os greys e deros. Além

disso, o planeta Terra voltou a ter uma normalidade no seu cotidiano.

As cidades foram reerguidas e replanejadas com objetivos de facilitar o controle

do caos e a defesa contra os futuros combates. Usinas de energia, distribuição de energia,

comunicação, distribuição de água, reservatórios, depósitos e todo que é tipo de

infraestrutura, ganharam uma nova remodelagem no sentido de dificultar a sua destruição.

Paralelamente a isto, a reestruturação política e militar se faziam presente e

necessárias. Pois, a contaminação por traidores “invisíveis” era já notória. Diante disso a

erradicação grey-deros começava ser atingida na base sustentadora dos últimos comandos

pró-invasão. Porém, a ação de caça e extermínio dos invasores por efeito atingia muitos

seres humanos direta e indiretamente, devido a complexa identificação dos mesmos.

Simultaneamente a isto, fora de nosso planeta, mas precisamente no asteróide

invasor, repercute a resistência vitoriosa terráquea empreendida contra as tropas

greys/deros. Porém os líderes militares reptilians não consideram tal fato, como agravante

para a invasão. Eis que esta vitória da Terra foi um acontecimento que uniu o útil ao

agradável.

Útil porque exterminou as influências grey-deros no futuro controle da Terra,

além de servir como referência de análise do verdadeiro potencial defensivo terráqueo.

Agradável porque os terráqueos eliminaram um futuro foco de rebelião grey-deros que

provavelmente se formaria com o apoio dos próprios terráqueos.

A partir da nova consciência sobre os terráqueos, os reptilians diminuíram a

velocidade do asteróide de transporte, para dar um tempo maior para traçar novas metas de

ataques a Terra. No entanto destacaram missões formadas exclusivamente com contingente

grey, para dificultar a consolidação da estabilidade do pós-guerra na Terra.

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Esse novo fato visava promover a destruição da estrutura artificial de sustento a

vida no planeta. Porém, havia uma consciência aliem de preservar o natural. Já que, os

recursos naturais e vegetais seriam de fundamental importância para a futura colonização.

Sendo assim o destino da Terra passaria períodos tempestuosos antes de

alcançar as trevas infernais! Mas os humanos não sabiam disso. Mesmo já havendo

começado o plano de destruição.

Do ano 2112 ao 2115 não houve a chegada do tão temível asteróide. Pois,

segundo os astrônomos, ocorreu um repentino e generalizado desvio de trajetória e uma

súbita diminuição da velocidade, a qual provocou dúvidas entre os humanos. Eis que se

começava a imaginar o pior, e o mundo entrou em estado geral de alerta.

Apesar de todos os avanços técnicos dos últimos 100 anos os seres humanos

ainda não dispunham de tecnologia energética que não ocupasse muito espaço e

necessitasse de matéria prima em grande quantidade para sustentar naves espaciais, como

também durante a invasão dos Greys, as estações orbitais, satélites de defesas do tempo da

Guerra Fria e pequenas naves foram destruídas e ocultadas da população. Porém, reveladas

com o fim do perigo.

Enquanto o pior não ocorria, o medo tomava conta das cidades, e um caos

controlável e esperado se perpetuava timidamente entre as pessoas a cada ano. Já era rotina

treinar civis para uma suposta situação de combate, mas agora esses treinamentos ou

noções básicas de sobrevivência e controle, começavam a fazer parte das escolas do mundo

todo. Estoque de alimentos, sementes,... Curiosamente, era permitido nos centros urbanos

criar animais e plantar.

Apesar de já ter havido um contato maior com alienígenas, o medo maior era

justamente o desconhecimento sobre os futuros invasores, não se sabia quase nada sobre os

reptilians, e o que se sabia era apenas algumas poucas informações colhidas nos períodos

dos conflitos.

Como enfrentar o que não se conhece?

Essa era uma pergunta frequente, pois pouco se sabia sobre os reptilians, mais

tínhamos a certeza que eles sabiam muito sobre nós. Diante desse fato, criou-se o projeto de

mudanças de hábito, o qual era transmitido sigilosamente, para justamente garantir o

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sucesso da operação. Isto ocorria porque se objetivava confundir os conhecimentos dos

futuros invasores sobre nós, se é que eles viriam!

Eis que muitos já estavam meio que duvidando dessa história toda. E devido a

censura nas comunicações, o controle das escolas e órgãos essenciais, fiscalização da vida

privada..., muitos começaram a se revoltarem contra os Estados.

Mas era necessário a intervenção do Estado, pois a idéia era, que quanto menos

informações novas os aliens tivessem, mais protegidos os humanos ficariam. É lógico que

esta atitude estagnou o desenvolvimento “rápido” do ser humano. Mais infelizmente era o

preço a ser pago pela segurança.

7. CONTAGEM REGRESSIVA

O plano de desestruturação idealizada pelos reptilians, depois de seu quarto ano

de efetivação, começou a não surtir mais efeito. Eis que as ocorrências começaram a virar

rotina e assim se adaptaram ao cotidiano do povo da Terra, como se fosse um problema

normal (roubo, tráfico, sequestro, terrorismo...).

Diante do fracasso dessa operação, os reptilians, resolveram promover uma

ofensiva surpresa. O ano já era 2126 e o asteroide lentamente orbitava Mercúrio. Porém,

voltou a visar a trajetória rumo a Terra. Observando este movimento e a velocidade do

asteróide, os astrônomos calcularam que os aliens estariam nas proximidades da terra em

questão de sete meses (uma perspectiva, pois hora vinha rápido, hora quase parava).

A partir deste instante, a rotina do planeta Terra alterou-se. E a população quase

toda ela já treinada para a derradeira situação. Preparava-se para o pior sem entrar em

estado de desespero e caos. Isto ocorria porque mesmo grande parte da população nessa

época ser séptica quanto a assuntos ligados a religião, acreditavam em profecias,

principalmente porque teóricos provaram que muitas das profecias feitas nos séculos

passados, eram ou tinha a influência de seres alienígenas que já naquela época, devido aos

seus conhecimentos e deduções bem desenvolvidas, observavam que a Terra possuía uma

grande possibilidade de ser invadida por certos povos da galáxia. Por estes seres

provavelmente terem uma ligação histórica e profunda com os seres da Terra, eis que de

forma sutil tentara avisar-nos desses futuros incidentes.

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Nesse período histórico, a profecia que mais trazia temor era a Centúria

proferida pelo mago Nostradamus:

“Vinte anos de domínio da lua passarão

E mais um período dominante,

Que perfarão sete mil anos...

O sol consumirá a si mesmo

E o fim de minha profecia será visível.”

Produtos alimentícios eram estocados em depósitos de segurança máxima,

armamentos bélicos eram distribuídos, a infraestrutura preparada para situação de guerra.

Palestras e cursos para as gerações mais novas, que não sentiram na pele o primeiro

confronto eram ministradas. União de todas as crenças e povos para um único objetivo...

Tudo estava pronto para o tão esperado momento.

No crepúsculo já se podia ver um ponto brilhante no céu a mais do que aqueles

que se costumava ver. Ás horas e dias eram contadas. A agonia das pessoas era tanta que

nunca na história do mundo farmacêutico se produziu tanto remédio contra gastrite,

queimação e ansiedade como naqueles dias.

E para variar os jornais dissidentes buscavam quebrar a organização de

segurança mundial, com manchetes e matérias equivocadas, que só faziam enfraquecer o

projeto de defesa comunitária mundial (e olha que os jornalistas e adeptos a esta causa, não

faziam e nem estavam contaminados ou influenciados pelos invasores. Era ignorância

pura!).

Mas propositalmente as autoridades militares competentes deixavam esses

grupos agir, pois, raciocinavam que eles sem perceberem poderiam ser uma arma contra os

extraterrestres, em momentos de extrema crise (isso se não mudassem de idéia, quando o

“pau comesse”).

Os greys até aquele momento foram erradicados da Terra, se aparecia algum, era

provavelmente um missionário do asteróide ou de bases da Lua ou Vênus. Mas isto agora

não importava tanto, pois o perigo era outro, e terá que ser combatido coma presença ou

não de greys e deros.

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Sabedores dos planos dos terráqueos de forma superficial, os reptilians

perceberam que o ataque deveria ser cauteloso como também extremamente preciso. Pois,

qualquer erro seria fatal para a campanha. Os militares alienígenas viam com um certo grau

de preocupação, mas os soldados reptilians nem estavam ai, pois, confiavam em demasia

em suas armas e dons naturais (força, camuflagem, resistência física, cuspiam ácido,...). Eis

que os reptilians estavam muito mais avançados que os greys, e isto os humanos não

sabiam.

Apesar de uma certa evolução nas armas humanas, os armamentos não estavam

a altura de enfrentar os reptilians. A prova disso foi a guerra contra os greys e deros.

Mas se não estava, como os exércitos da Terra erradicaram os greys e deros do

planeta?

Como foi relatado, foi através da ajuda da Natureza, e devido a superioridade

física, numérica e motora do homem. Como também o uso da criatividade humana. Que

impediu a tempo uma revolução bélica aliem, a ponto de corrigir estas desvantagens.

Consciente que os reptilians sabem disso, e que estes não são tão ingênuos

quanto os greys e deros. O homem se preparou meio que sabendo que a história não se

repetiria. A ponto de chegar ao extremo, de destruir o planeta inteiro ou até mesmo

esfarela-lo, para evitar que o homem vire ração e escravo de reptilians. “Medidas extremas,

para situações extremamente desesperadoras”. Um velho ditado do qual poucos naquele

momento histórico descordavam.

Algumas nações desenvolveram em meio a este período de tensão (2112 a 2126)

com auxílio de alguns cientistas aliens da Confederação Cósmica que se simpatizaram com

a causa e agiram de forma secreta, [porque a Confederação era contra ao auxílio a Terra

como também era contra a invasão reptilians (era neutra)], um escudo orbital de mísseis

nucleares, mísseis de próton, mísseis de energia sonora e de pulso magnético (tecnologia

aliem), foi desenvolvido para serem lançados em direção ao asteróide conforme sua

aproximação. Eram três estações, cada uma localizada em pontos estratégicos e com função

diferenciada conforme os escudos eram superados. A primeira e a mais simples, antiga e

distante, foi batizada de ESPERANZA, foi construída com recursos da União Européia,

Mercosul, Estados Unidos, Índia, China, Rússia e Inglaterra. A segunda era chamada de

CARONTE, pertencia ao convenio OTAN, Estados Unidos, Índia, Brasil, Japão, Rússia e

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China. E a terceira, a maior e mais bem equipada era a INDEPENDÊNCIA, construída com

recursos do Conselho de Segurança, OLP, FMI, BIRD, União Européia, OTAN, Mercosul,

NAFTA, Índia e Japão.

No dia 31 de janeiro de 2127, faltando quinze dias para a chegada definitiva do

asteróide na Terra, a Estação Espacial Esperanza foi acionada, dez mísseis nucleares de

profundidade foram lançados, em seguida dez mísseis de próton e por fim dez mísseis de

energia sonora. Os primeiros só fizeram barulho e clarearam o céu, os segundos chegaram a

matar e destruir uma quantidade mínima no asteróide, e os terceiros que tinham a missão de

partir o asteróide, aproveitando as possíveis trincas causadas pelos mísseis nucleares de

profundidades, apenas fragmentaram uma pequena parte deserta do asteróide (apenas 4,5%

do tamanho da massa total do astro.).

Foram lançadas novas baterias, mais estes nem chegaram, porque foram

interceptados. E sem muita resistência, a Estação Espacial Esperanza foi destruída.

Restavam mais dois escudos, o qual o próximo (CARONTE) foi acionado no

dia 07 de fevereiro de 2127. Este escudo possuía uma mobilidade maior e um arsenal

defensivo maior (mísseis nucleares de profundidade, mísseis de próton, mísseis ultra-

sonoros, mísseis magnéticos, raios sonoros e mísseis convencionais, biológicos e químicos

que superavam a barreira do som), além de uma esquadra de satélites de defesa, carregados

com mísseis convencionais encarregados de proteger e auxiliar o escudo, além de serem

controlados da Terra.

Toda a força de Caronte foi usada até a munição acabar restando apenas os tiros

de raios sonoros que eram alimentados por energia elétrica solar. Oito horas de combate,

todos os vintes satélites destruídos, o escudo também teve o mesmo fim. Apenas uma nave

aliens destruída. Já o asteróide e sua população pouco sofreram avarias pelo ataque.

Restava apenas a Estação Orbital Escudo Independência. A única tripulada com

os mesmos sistemas de defesas e ataques da Estação Caronte, porém muito mais carregada,

e com um grupo de soldados com a missão de quando os ataques e a missão exaurir,

abordarem se possível o asteroide com pequenas naves, que carregavam um total de 10 mil

soldados. Além disso, há uma frota de satélite defensivo maior; carregados com mísseis

atômicos, convencionais e nucleares.

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No dia 10 de fevereiro a última barreira entrou em ação, conseguindo promover

nas dezesseis horas e trinta e dois minutos que operou, destruições significativas no

asteróide, pois conseguiu dividi-lo e exterminar 2 milhões de aliens, sendo ainda um

sucesso o desembarque dos dez mil homens no asteróide, para espionar, coletar

informações e promover o máximo possível de terror, através de sabotagens e destruir o

que pudessem. Mas o problema maior é que se constatou que a metade em que

desembarcou a tropa, ainda vinha para a Terra, e tinha em torno de 1 bilhão de reptilians.

Um número muito superior que o previsto. Mas poderia ser pior, pois a outra metade que

possuía um contingente de 1,1 bilhões aproximadamente de reptilians, ficou a deriva no

espaço, completamente desgovernado e em direção a Vênus. Morte certa para todos

daquela metade. Informações que venho a se confirmar um mês depois.

Este fato só foi possível, porque o asteróide não possuía em funcionamento um

escudo de defesa em potencial máximo, caso contrário os ataques terráqueos nem fariam

efeito. Isso ocorreu pelo fato de o escudo utilizar muita energia. Como o asteróide para ser

controlado precisa de energia extra, principalmente para controlar seu movimento e

direção, os reptilians tiveram que racionar energia, principalmente porque os recursos

naturais no astro, não sustentavam uma utilização excessiva de energia.

Mas mesmo assim eram 1 bilhão de reptilians na parte funcional e provedora de

recursos que tinha como o destino o planeta. Pouco os 10 mil soldados fizeram no asteróide

senão passar em cinco dias alguns breves relatórios para as bases na Terra. Preparando

assim o planeta sobre o que realmente iriam enfrentar, mais não se pode descobrir muito.

A última esperança eram os escudos de lançamentos de mísseis localizados na

Terra, que seriam utilizados antes da possível da passagem do asteróide na atmosfera do

planeta. Mas esta mesma esperança era ofuscada pela mensagem de mais uma profecia que

parecia ter sido escrita naquele instante por Nostradamus:

“Quando o arco chegar,

Ao ápice da abóbada no céu...

Peste, fome, morte pela espada...

E a Era só chega ao seu renascimento”.

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8. A CHEGADA DO TERROR

E foi no dia 15 de fevereiro as 07hs:48mim da manhã (horário oficial da

República Centro Africana) que era o local previsto pelos especialistas para a aterrissagem

e não o impacto, que começaram os lançamentos. Eis que de nada adiantaram, senão de

eliminar as últimas naves de apoio que acompanhavam como escudo o asteróide.

Como comitê de recepção, foi organizado um cerco ao redor de onde o asteróide

aterrissaria. O cerco era composto pelo exército nacional centro-africano, tropas da OTAN

e Conselho de Segurança da ONU, e tropas de países vizinhos. Aguardavam a aterrissagem.

O plano era agirem o mais rápido possível, para justamente tentarem impedir ou pelo

menos dificultar uma ação de dispersão de tropas aliens pelo mundo.

Prevendo isto, os reptilians planejaram antecipadamente um contratempo para a

frágil recepção terráquea. Eis que artificialmente, devido a sua tecnologia superior,

proporcionaram o aparecimento de tornados e tempestade de granizo e muitos raios. Tão

intensa foi a tormenta, que rapidamente dispersou para longe e frágilisou ainda mais as

tropas presentes no local. Provocando assim um breve período de tempo, mais suficiente,

para que mais ou menos 100 milhões de alienígenas se espalhassem pelo mundo para

formar bases estratégicas. Muito bem escondidas, para que assim pudessem ter tempo de

planejar, estudar e se reproduzirem, a ponto de facilitar a guerra contra os humanos.

Diante desse fato, não houve ataques de nenhuma espécie do dia 15 de fevereiro

de 2127 até o momento decisivo (era uma surpresa). Isso preocupava as autoridades, pois já

se percebia que eles eram completamente diferentes dos greys e deros, pois não

subestimavam os humanos.

E os meses passaram e o perigo e o medo aumentavam pela Terra. Nesses dias o

mundo vivia de boatos nunca confirmados como verdades. Apenas especulações que não

levavam a nada, e só complicavam as circunstâncias que o planeta passava.

A única coisa concreta era o asteróide, que estava habitado, mas só que

protegido por um espesso campo de força. Diferentes de tudo que se conhecia. Pois,

impedia transmissões de dentro dele. Por este motivo, é que os soldados remanescentes da

primórdia missão, não conseguiam sair e nem transmitir nenhuma informações para o

mundo exterior, depois que o asteróide aterrissou e ativou 100% o campo de força. Como

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também não havia a possibilidade de se chegar perto desse asteróide. Eis que fenômenos

artificiais da Natureza, controlados pelos alienígenas, afugentaram rapidamente qualquer

missão.

O recurso encontrado foi através de relatórios escritos a mão, que eram

fotografados e ampliados por satélites orbitais espiões, que repassava as informações para

as bases mundiais competentes. Mas esta alternativa só foi possível graças a lembrança de

um soldado russo que leu em um romance, “que o espião escrevia em uma folha, saia para

fora de sua casa e mostrava a carta para o céu, para que esta fosse observada e fotografada

pelo satélite”. Em seguida foi utilizado uma pequena e única brecha que surgia no campo

de força, que ocorria sempre durante os inícios das tempestades artificiais, para ser

atravessado por dois soldados mensageiros que contaram o plano para transmissão de

informações que se descobria dentro do asteróide. O único problema era os soldados do

asteróide, receber informações de fora dele (esse fato ocorrido, demonstra que houve mais

sorte que juízo por parte dos terráqueos).

É lógico que esta falha no sistema de defesa do asteróide foi explorada e

utilizada sempre que houve necessidade. Porém, ficava a duvida se era proposital ou não,

esse vazamento de informações, essas falhas.

A princípio os reptilians desconheciam esta falha, mais sabiam que as

informações saiam, mas não sabiam como. Mas sabiam quem as passavam. Por isso que

promoviam caça aos bravos soldados terráqueos isolados no asteróide. Já que tinham

consciência que eles representavam uma ameaça para suas pretensões na Terra.

9. OS REPTILIANS

As informações repassadas eram quanto ás condições das tropas alienígenas,

observações geológicas e do cotidiano, modo de vida, ciclo vital, tecnologia, armamento

dos invasores...

No entanto os relatórios também passaram as condições das tropas terráqueas no

asteróide. E estas não eram muito boas. Eis que dos 10 mil soldados, só restavam 3.253.

Esta diminuição ocorreu devido aos combates travados dentro do asteróide e

principalmente por causa da fome que começava a perseguir a tropa. Isto ocorreu porque

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36

segundo as informações, o asteróide é um deserto rico em recursos minerais, mas pobre em

recursos vegetais, além de o solo não dar condição para plantar alguma coisa. E por este

motivo não se encontra comida se não aquela existente nas naves de transporte que estão no

fim e a carne dos próprios soldados mortos, que no desespero é utilizado como alimento. O

ataque das tropas terráqueas quase nem fazem efeitos, pois a inferioridade bélica é visível, e

a única vantagem é quando se adquiri armamento reptilians. Mas isto é raro devido a

dificuldade de enfrenta-los com tão poucos e limitados recursos.

O único consolo é que o grupo descobriu que eles nascem através de ovos, que

ficam guardados em grandes depósitos. As fêmeas reptilians botam de 12 a 18 ovos, e que

esses ovos são modificados geneticamente para se desenvolverem seis vezes mais rápido.

Ou seja, com dois meses um filhote já chega a 12 anos e assim até alcançarem 110 anos,

onde é paralisado o avanço veloz da idade, através de substancias utilizadas exclusivamente

para esse fim e por militares. Os ovos podem ser armazenados por tempo indeterminado

(por sorte dos terráqueos, um dos mísseis nucleares disparados pelo Escudo Estação

Caronte, destruiu um depósito (o único) com mais de 12 bilhões de ovos). Porém, essa

rapidez não vale para a produção de ovos, pois caso contrário, existe a real e comprovada

possibilidade de deformação fatal da espécie.

Outra informação é que os reptilians fabricam seus alimentos a partir de

minerais extraídos do próprio solo do astro, os quais são processados e tratados

complexamente até virarem substâncias comestíveis pelos invasores. Porém, este artificial

alimento só os mantém vivos e parcialmente saudáveis. Já que, eles possuem uma

necessidade de alimentos naturais (como o homem), é por este motivo que no asteróide não

há velhos, pois estes alcançando a idade limite de 300 anos são sacrificados e viram comida

para os outros mais jovens da espécie.

Nessa derradeira estadia no asteróide os soldados humanos, conseguem destruir

pontos importantes da infraestrutura. Mas estes atos são insuficientes para provocar caos

entre os reptilians.

Pois, segundo as informações, com exceção da comida, os reptilians conseguem

sobreviver em qualquer condição por um tempo muito longo. Eis que são como uma

espécie de homem lagartos, possuem sangue adaptável ao clima (bem diferentes dos répteis

que existem na Terra. Na verdade só existe uma semelhança na aparência.), visão noturna e

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37

diurna bem desenvolvida, olfato e audição muito bem desenvolvida, ágeis e fortes.

Possuem uma couraça muito resistente. São da cor de um jacaré, mas mudam como o

camaleão a cor de sua pele. Não possuem sentimentos, mas os compreendem (um estagio

de evolução a mais que nós), não possuem religião e não agem por instinto. Respiram

debaixo da água e vivem em torno de 400 anos terrestre.

Não são em nada parecido em costume aos terráqueos, apenas possuem a

consciência natural de sobrevivência, assim como os humanos. Não usam roupas, apenas

uniformes para se protegerem do ambiente contaminado do asteróide e da Terra (uma das

coisas que os terráqueos levam vantagem.). Quando falta fêmea ou macho, se tornam

hermafroditas (processo natural).

Quanto á tecnologia os avanços são tantos que só de ver, da até um desanimo de

enfrenta-los (é o mesmo que sermos índios primitivos da Amazônia e chegarmos no Planeta

Capital da República existente na estória do filme Star Wars I (Episodio I – A ameaça

fantasma), um contraste imenso).

Diante desses fatos, o planeta Terra aguardava os ataques para ver como deveria

proceder. Mas por segurança já se colocava em prática alguns procedimentos de segurança.

Como o rastreamento por satélite e patrulhas de tropas pelo planeta todo, para acharem as

algumas bases aliens escondidas, e tentar evitar assim um ataque surpresa e a proliferação

de reptilians (eis que o ciclo de desenvolvimento deles era muito rápido).

Enquanto isto no asteróide os meses passavam e as baixas continuavam no lado

humano. Principal fator disso era a fome! Dos 3.253 soldados, só restavam até esse

momento, 26 soldados. Mas apesar de tal situação, era de suma importância a presença do

grupo no asteróide, pois a cada informação, mais planos eram possíveis de se fazerem para

dificultar a invasão quando ela começasse por completo.

Porém no dia 23 de julho de 2128 os últimos nove heróis que restaram da

derradeira missão [o coronel Adriano (Brasil) e os Tenentes Piotr (Polônia) e Rogério

(Itália), o sargento Sergio (Itália), e os cabos José (Ucrânia) e Damião (Rússia) e os

soldados Marcelo (Portugal), Dereck (Escócia) e Juan (Argentina)] pertencentes ás tropas

Internacionais tiveram que abandonar o asteróide, utilizando a velha falha no campo de

força, ainda não descoberto pelos reptilians. Eis, que a situação era insustentável e não mais

favorável, “a ponto de ficar no asteróide e não ficar, dava no mesmo!”. Como também as

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38

informações do asteróide já haviam rareado. Pois, se colheu quase tudo sobre a vida dos

reptilians. Foram descritas suas tecnologias e formas de administrações. Diante disso,

qualquer movimento suspeito, os satélites espiões que orbitavam a Terra passariam

informações.

10. ESTUDOS

Havia mais de 100 milhões de reptilians espalhados pela Terra, mas apenas se

sabia da localização daqueles que viviam no asteróide até aquele momento. Eis que o

sistema de camuflagem do invasor funcionava com sucesso, dificultando a localização de

qualquer base aliem.

Os militares da Terra, diante do fato do insucesso dos rastreamentos, confirmam

a suspeita que os invasores conhecem a fundo todos os sistemas de defesa da Terra. No

entanto, entre os reptilians existe apenas o conhecimento de alguns sistemas defensivos,

pois, os greys que estavam responsáveis pela espionagem e início da primeira fase da

invasão, planejadamente não passaram todas as informações que conheciam. Eis que

tinham um plano de no meio da guerra, quando os humanos tivessem parcialmente

enfraquecido, apoiar de forma indireta e não perceptiva pelos humanos, destruindo

incubadoras e dificultando o avanço de tropas e promovendo sabotagem, a ponto de dar

possibilidade dos terráqueos e reptilians se fragilizarem e se destruírem quase que por

completo, facilitando assim o seu domínio sobre a Terra. Porém, este plano não vingou e os

greys (os poucos que restaram) desconfiados do futuro que a eles está reservado, omitem

desconhecimento de certos armamentos militares terráqueos, propositalmente.

Sendo assim os reptilians desconhecem a verdadeira função dos satélites espiões

terráqueos, de algumas bases avançadas subterrâneas que depois da primeira guerra

começou a ser usada pelos humanos, e de uma centena de bactéria nocivos que o homem

utiliza em alguns armamentos. Porém, nenhuma dessas se mostrou eficiente diante dos

invasores, pelo simples fato deles já possuírem uma certa experiência muito extensa em

guerras e invasões. Mas apesar disso, num futuro próximo, elas poderão pegar de surpresa

as tropas reptilians.

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Mas como já citado os humanos acham que os reptilians, já se armaram contra

tudo isso, devido justamente aos procedimentos de invasão que estão sendo realizados. E

por influência deste pensamento, o homem não utiliza certas armas ou tática, dando a

entender aos reptilians, que as informações greys são verídicas. Nesse impasse de

desconhecimento, quem leva uma certa vantagem é a Terra. Pois, apesar de saber pouco

sobre os invasores, o pouco tempo que a “Missão Asteróide” esteve no astro, foi suficiente

para preparar a Terra para uma resistência mais eficiente que até então aquela existente.

O problema era quando tudo começaria, pois devido a alta tecnologia aliem,

seus movimentos não eram percebidos e isto prejudicava muito um comando de alerta geral

de um possível ataque. Fazendo com que as pessoas ficassem confusas e com medo de

aventurarem-se a uma vida normal. E isto desestruturava a economia e estagnava o próprio

avanço tecnológico terrestre (mesmo estes sendo já estruturados para enfrentar esse tipo de

crise).

O ano já é 2130 e nada de invasão, apenas alguns incidentes muitos isolados, os

quais não ajudaram em nada os esforço de localização e informações sobre aliens. Como

também ataques sem resultados ao asteróide, os quais, apenas provocavam a fragilidade dos

exércitos da Terra.

Diante disso, os militares e o próprio povo não compreendiam por que os aliens

sabedores de nossas fragilidades não atacam? Os militares terráqueos desconfiavam que era

medo que nós humanos resolvêssemos destruir o planeta ou espedaça-lo, com armamento

nuclear (hipótese verdadeira, se houver necessidade). Mas não havia certeza disso.

Realmente, os reptilians temiam que isto acontecesse, pois os greys de forma

astuciosas informaram ainda na década de 90 do século XX terráqueo, que os humanos em

reuniões secretas com os greys, ameaçaram que qualquer ato de agressão com intuito de

invasão, a qual o homem não conseguisse superar a ponto de ser exterminado rapidamente,

será utilizado medidas de autodestruição da Terra por completo, ou seja, o planeta seria

despedaçado, deixando de existir no Sistema Solar (é lógico que isto era quase impossível

na e época, mas sabedores disso os greys omitiram esses detalhes). Diante disso os

reptilians apenas atacariam quando tivessem um plano concreto e eficiente para evitar tal

acontecimento. Mas sabiam que essa consciência humana de autodestruição se fazia muito

forte entre os homens, eis que testemunhavam um plebiscito de âmbito mundial, que

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perguntava sobre o consentimento ou não da autodestruição em condições excepcionais o

qual teve uma aceitação pela autodestruição de 83,8% da população mundial. E como o

planeta era muito importante para suas pretensões, o risco deveria ser descartado só quando

este não representasse mais um problema.

Enquanto os reptilians não achavam uma solução para tal empecilho para a

invasão definitiva, eles planejaram e colocaram em prática a utilização da captura de

humanos, para serem jogados entre soldados famintos por alimento natural, com o objetivo

de viciarem estes combatentes na carne humana, e assim atiçar sua determinação quando

invadissem a Terra com mais dedicação. Mas sempre com cuidados e sem exageros a ponto

de prejudicar o sistema de camuflagem. Mas com requinte de provocar terror e pânico,

explorando principalmente as crenças terráqueas, as quais ainda se faziam presentes em

algumas comunidades isoladas em plena década de 30 do século XXII.

No principio houve sucesso desse plano, mas logo as autoridades terráqueas

conseguiram controlar os ataques a ponto de diminuírem, mas não de acabarem com ele.

Pois, havia dois motivos, o primeiro a inferioridade bélica e o segundo era forçar um erro

na operação aliem, a ponto de denunciar indiretamente suas posições no planeta.

Estes ataques, que não representavam sinal que a invasão começasse logo,

contribuíram muito para a reformulação das táticas de defesas e ataque dos terráqueos, além

de desenvolvimento de novas armas, a partir daquelas que com muito sacrifício eram

conseguidas nos breves confrontos com os invasores. Mas isto não representava que os

humanos avançavam belicamente a ponto de se igualarem aos aliens. Eis, que sabiamente

os reptilians cientes dos riscos, utilizavam nessas missões um armamento muito arcaico,

porém, mas eficiente e moderno que o nosso. No entanto, de complexo tecnologia.

Justamente para evitar um desenvolvimento de armas de real eficiência e perigo as

pretensões deles. Como também os reptilians mandavam para essas missões soldados com

deficiências genéticas, físicas e com característica de estágio atrasado, com o intuito de

diminuir a população de reprodutores fora do padrão.

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41

PARTE IV

TEMPOS DE TERROR

O sangue regou a terra,

O cheiro da morte se propagou pela atmosfera.

O ódio e a vingança,

Sustentavam a esperança!

O mundo da servidão,

Chegou com a invasão.

E o homem virou pão,

De um povo sem emoção.

Pouco se fazia,

Mas era tudo que podia.

Em condições tão caóticas,

Tudo era uma atitude heróica.

O medo de viver,

Era maior do que o de morrer!

Sobreviver era sofrer,

Até para quem ainda iria nascer!

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11. O ATAQUE

Onze de julho de 2134, sem nenhum aviso prévio ou algum movimento que os

denunciassem, os reptilians maciçamente e simultaneamente atacaram os lugares mais

importantes e estratégicos do planeta Terra.

Este ataque pegou de surpresa até os mais precavidos. Pois, não houve tempo

nem de “pensar em esconder-se”. Eis que os reptilians apareceram de repente no céu, na

água e na terra. Com imensos batalhões, frotas navais e esquadrilhas. Não temeram em

destruir tudo que encontraram, com exceção das florestas. Porém, esta destruição toda, não

ocorria aleatoriamente. Eis que tudo que fosse ou parecesse um elemento pertencente a

infraestrutura terráquea era pulverizado. A água foi contaminada com elementos químicos

(rios, lagos, mares,...). O ar ficou carregado por uma substância gasosa entorpecente, que

provoca nos seres humanos e animais vivente a sensação de sonolência. E uma grande parte

de mercados, depósitos, indústrias de todo o gênero e plantações eram alvos de

bombardeios. Até hospitais, farmácia, ginásios e abrigos eram destruídos. Só os grandes

rebanhos bovinos eram poupados, mas, no entanto, eram capturados, já que serviam como

alimento para as tropas alienígenas.

As defesas do planeta quase nem puderam ser utilizadas. A força aérea, nem

chegou a sair do chão! (nessa época os caças não precisavam de pista de decolagem para

voarem. Pois, rapidamente flutuavam). Os cruzadores, destroers, submarinos, porta-aviões

da marinha, tinha mais problema lutando para sobreviverem, do que para protegerem a

população. Mas mesmo assim em poucas horas, quase que 98% das frotas navais ativas no

mundo, foram extinguidas. Apenas as tropas terrestres produziam algum contra-tempo aos

invasores. Mas a superioridade bélica alienígena era evidente. Principalmente em campo

aberto. Para piorar eles também possuíam sondas espiãs, com uma maior agilidade e

precisão que conseguiam rastrear os chips implantados nos humanos, o que facilitava a

denuncia da presença de tropas, movimentos armados e qualquer outra situação que

colocasse em risco aos grupos invasores, que rapidamente encontravam alternativas para

exterminar os focos de resistência.

Por cinco dias os aliens “tocaram o terror na Terra”. Sangue, fogo, fumaça,

cheiro de carniça e cidades em ruínas, faziam parte do triste cenário naquele momento

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histórico. Os países mais atingidos respectivamente eram Estados Unidos, China, Rússia,

Reino Unido, Brasil, Índia, Paquistão, França, México, Alemanha, África do Sul,

Argentina, Canadá, Austrália, Ucrânia, Polônia, Espanha... na verdade foram 66 nações. Os

quais foram escolhidos a dedo. Pois, se resumiam em grandes potencias bélicas, grandes

potencias econômicas, grandes centros industriais e tecnológicos, grandes produtores

agrícolas e pecuaristas e os grandes países com um enorme contingente de pessoas e os

países com alto grau intelectual e cultural desenvolvido.

Não precisa ser um gênio para perceber, que a invasão estava em sua fase de

consolidação, como também que os homens, já não tinham muito o que fazer em relação a

sua soberania sobre a Terra. Mas ainda havia uma esperança. Eis, que muitos países da

Oceania, Ásia e África, não sofreram ataque (eis que estes eram considerados muito

atrasados, a ponto de as ações militares alienígenas, só serem efetivadas nestas regiões,

após ocorrer a liquidação das resistências das sociedades mais desenvolvidas).

Prevendo tal pensamento, os líderes militares construíram sigilosamente antes

da chegada dos reptilians na Terra as bases nucleares e de tecnologia em armamentos e

estratégia avançada, nessas ilhas e países. Com o intuito de contra-atacarem os invasores de

surpresa. Este contra-ataque que partiram sigilosamente dessas ilhas ocorreriam em duas

etapas, com fases distintas. A primeira etapa seria o deslocamento sigiloso de tropas

especiais para as áreas conflitantes, para testar o nosso potencia bélico diante dos invasores.

Caso este ataque proporciona-se um grau de contensão e destruição aliem, maior e mais

eficiente que as armas anteriores, novas tropas seriam treinadas e usadas com mais

intensidade. Porém, se esse novo material apenas tivesse eficiência um pouco melhor que

os armamentos convencionais (que foi o que aconteceu), haveria apenas a substituição,

conforme as possibilidades, do armamento antigo pelo novo para as tropas militares

espalhadas pelo mundo, e a distribuição do armamento antigo para as tropas civis, que eram

formadas quase que espontaneamente, por voluntários conscientes do que estava

acontecendo (eis, que tinha um pessoal que não sabia nem o que estava havendo!).

Antes da segunda etapa da primeira fase ocorrer, haveria um prazo de três meses

para se avaliar a situação do planeta, buscar alternativas possíveis e etc... Antes de proceder

com a etapa dois, a qual, divide-se em fase de bombardeios com mísseis de próton aos

locais de concentrações reptilians e avaliação da situação para verificar se surge novas ou

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nenhuma alternativa. A etapa de bombardeios nucleares em (caso a primeira fase falhar). E

por fim a fase de detonação da terra (medida extrema, mas mais interessante que sofrer

extermínio e ser escravizado!).

Não surpreende, que tal estratégia, foi prevista pelos reptilians. Pois, eles não

temiam mais esta atitude derradeira dos seres humanos. Por isto atacaram! Durante o

período em que ficaram isolados e escondidos na Terra, sem ataca-la, estudaram mais

profundamente as armas humanas, estratégias militares, desenvolvimento, história das

sociedades além de outros conhecimentos sobre o planeta. Mapearam os pontos prováveis

de bases, desenvolveram um sistema de ataque-defesa, como também desenvolveram um

sistema de contenção de armas de destruição em massa (tudo fundamentado no

desenvolvimento e características terráqueas).

Eis que os aliens aprenderam a dominar a técnica de tele-transporte em grande

escala (por este motivo que apareciam tão rápido, a ponto de não serem rastreados,

simultaneamente em pontos estratégicos, onde chegavam destruindo, não dando chance

para as defesas terráqueas). Dominando esta técnica, juntando-a com a mais avançada

tecnologia de espionagem eletrônica, que operava em 100% possíveis de sua força. Eles

facilmente interceptariam os mísseis de próton e nucleares em qualquer lugar do planeta,

antes mesmo de explodirem ou até mesmo de serem lançados, tele-transportando estes para

qualquer outro local fora do planeta.

Já em relação á detonação da Terra, os aliens desenvolveram um sistema de

campo de força magnético, superior ao que protegia o asteróide já em terra. Mas o auxilio

do tele-transporte e das sondas espiãs. Os quais unidos, produziam um sistema que

rastreava bombas no interior da Terra quando acionadas ou a ponto de explodirem,

rapidamente o tele-transporte tele-transportaria o campo magnético no local da possível

explosão, para conter seus efeitos e a propagação de energia, e nesse mesmo instante o tele-

transporte tele transportaria essa reação para o espaço sideral. Tudo instantaneamente (na

velocidade do pensamento), evitando dessa forma a destruição do planeta. Pois, a terra era

muito importante para os reptilians, já os terráqueos, só enquanto comida e escravizado.

Infelizmente os militares terráqueos não imaginavam tudo isso. Esperava outro

tipo de reação quanto as duas primeiras fases da segunda etapa do “Projeto Contra-Ataque”.

Como também não imaginavam que a contaminação nuclear ao ambiente, poderia ser limpa

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em questões de horas. Da mesma forma como procederam com a purificação doar

atmosférico, que continha bactérias e gases nocivos a eles. Principalmente após

bombardeios químicos e biológicos proporcionados pelas defesas da Terra, nos primeiros

cinco dias. Como também não esperavam a utilização posterior a purificação, de gases

nocivos aos seres humanos e alguns animais exclusivos do planeta!

Fundamentados em suposições, inicio-se a primeira etapa do contra-ataque.

Como já sabem, não deu certo, como pouco amenizou a situação dos terráqueos (uma

decepção maior que a esperada). Com um mês de ininterruptos combates, os seres humanos

já começaram a sofrer com a fome, falta de água potável, doenças, sonolência (para aqueles

que não dispunham de mascaras), além do caos que toda guerra produz.

Pelo mês de setembro, a Terra era o próprio inferno que assustava até Lúcifer!

Eis que além dos reptilians, o homem agora tinha de enfrentar os Cavaleiros do Apocalipse

com maior intensidade. Sendo que a situação anterior agravou-se, proporcionada com esse

fato o aparecimento do homem canibal! Bem diferente do que já foi visto em situações

anteriores. Esse homem não comia apenas seus mortos, mas mata e caça como animal os

seres mais fracos de sua própria espécie. Os governos, grupos milicianos, pouco podiam

fazer. Pois, não havia opção, ou morriam com o povo ou viam o povo morrer lutando para

não virarem comida de reptilians e de seus próprios semelhantes ou escravos dos aliens.

Tudo nesse tempo lembrava a passagem do Apocalipse Cap 9.1-6:

“O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi

lhe dada a chave do poço do abismo.

Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande

fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escurece-se o sol e o ar.

Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder

como o que tem os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da

terra, nem a qualquer cousa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que

não têm o selo de Deus sobre a fronte.

Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem

durante cinco meses. E o seu tormento era com tormento de escorpião quando fere

alguém.

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Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão

ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles”.

12. A INVASÃO CONCRETIZADA

No dia dezesseis de outubro; avaliada a situação, a qual não era em nada

favorável (mesmo os povos ainda tendo forças para lutarem, e só se entregando já mortos).

Os militares do Conselho de Segurança da Terra colocam em prática a primeira fase da

segunda etapa do projeto Contra-Ataque.

Mísseis de próton são lançados dos mais diversos pontos da Terra. No entanto,

surpreendentemente para os militares terráqueos, 98% dos quatro mil e seiscentos mísseis

não explodiram (eis que foram interceptados pelo sistema defensivo criado pelos cientistas

reptilians). Porém, os dois por cento que caíram, atingiram locais antecipadamente

abandonados pelos combatentes alienígenas, tendo como consequência, apenas a morte de

humanos!

Diante desse chocante e estarrecedor fato foi suspenso o andamento normal das

outras fases da segunda etapa. Notadamente viu-se que seria ineficiente o bombardeio

nuclear.

Quanto a esse fato, a única coisa de positivo foi que os civis terráqueos não

ficaram sabendo do ocorrido. Pois, caso contrário o sentimento de derrota poderia se

perpetuar negativamente entre as pessoas, diminuindo ainda mais a pouca força de vontade,

que existia nas resistências.

Mas mesmo assim os humanos continuaram resistindo, faziam guerrilhas, não se

expunham em campo aberto, como também evitavam lugares urbanos (eis que descobriram

que as matas e florestas eram respeitadas pelos reptilians).

Eis que os alienígenas observavam estas novas atitudes dos homens. Dessa

forma, rapidamente cercaram ás áreas de florestas e mata existentes no mundo. Ninguém

entrava, ninguém saia. O pessoal que ficou na mata, era mais perigoso e possuía melhores

condições de sobrevivência. No entanto as pessoas das regiões urbanizadas sofriam muito.

É lógico que devido as grandes áreas territoriais terrestres, muitas cidades

interioranas dos países mais atingidos, ainda não tinham sido afetadas pela guerra e pela

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47

invasão, no entanto se preparavam para o pior. Já tinham consciência que as forças aliens

avançavam empurrando os terráqueos para o interior, onde mais cedo ou mais tarde,

haveria uma concentração maciça de humanos em um único local, ocorrendo dessa forma

um cerco alienígena, que não poderia ser rompido. Muitas dessas cidades eram o refúgio

das pessoas de cidades atingidas e alcançadas pelos invasores.

O pessoal que escondia-se nas florestas, era pequeno em relação aos urbanos,

mas grande e perigosa o suficiente para causar problemas. Percebendo isto, os reptilians

infestaram as florestas com animais de seu planeta natal, para proporcionar e formarem

uma nova biodiversidade. O detalhe é que os animais, em sua grande maioria eram

predadores carnívoros muito vorazes. Semelhantes aos extintos raptors (velocirraptor,

ovirraptor, denônico, dilofossauro, espinossauro...). Diante disso se percebe que o objetivo

dos reptilians, era proporcionar mais um contra-tempo aos humanos das florestas.

E as besta do Apocalipse começam a aparecer:

“A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a

terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o

filho quando nascesse”.(Apocalipse 12.3)

“Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes de sua

descendência, os que guardavam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs

em pé sobre a areia do mar”.(Apocalipse 12.17-18)

Os meses vão passando, e a Terra vai ficando cada vez mais reptilians, e os

terráqueos lutando como podiam. Começa a desaparecer e diminuírem os refugiados.

Muitas pessoas começam a virar comida dos alienígenas, “como se o destino dos seres

humanos já não estivesse ruim”. Esses acontecimentos apavoravam mais que a própria

escravidão.

Ao contrario das outras guerras (contra o greys e deros), os terráqueos nesse

momento estão completamente expostos, sem nenhum tipo de infraestrutura e comunicação

(apenas a comunicação militar que funcionava; precária e restrita!) e com as provisões

muito limitadas ou já insuficientes. A sociedade humana regrediu em desenvolvimento, a

época do neolítico, a única diferença era o conhecimento que ainda avançava e não

regredia. “A arma mais temível dos humanos!”

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Cientes disso os reptilians, com sua sabedoria bélica, destroem tudo que possuía

alguma forma de escrita, e os meios para que elas se desenvolvam. Livros, revistas,

material de papelaria, instrumentos e máquinas gráficas, centrais de computadores... não

importasse onde ou em que situação estivesse, era pulverizado. Eis que isto não foi feito

antes, pois não havia sido levantada esta ideia. É lógico que para aquele momento, este fato

não teria efeito, como também passou despercebido entre os humanos. Mas faria um efeito

decisivo nas futuras gerações, as quais receberiam um numero menor de conhecimentos,

justamente porque estes seriam passados oralmente, como acontecia antes do homem

inventar a escrita. Este fato também dificultaria a propagação mais rápida e eficiente de

novos conhecimentos bélicos. A partir disso, percebeu-se que os reptilians precaveram-se

para uma guerra mais longa. Se caso ela ocorresse favorável aos terrestres! Assim sendo,

haveria uma maior facilidade de dominação e manipulação de escravos terráqueos. Como

também a destruição das resistências dentro das florestas.

Com o passar dos meses, isso ficou claro para os terráqueos. Mas aos poucos

isto foi se resolvendo. Mas mesmo assim era nítido que os invasores já haviam

desestruturado toda a sociedade terráquea, e era unânime que restava pouquíssimo tempo

para a dominação quase que total dos homens.

13. TERRORISMO

Vendo o fim aproximar-se, os líderes e militares, tramaram um plano nuclear

diferente. O qual não consistia em despejar mísseis aleatoriamente (eis que isso não

adiantava). Mas sim espalhar homens bombas nucleares nos principais centros aliens

(primórdia tática terrorista do século XX, remodelada!).

Foi que no dia sete de abril de 2135, dezoito homens bombas se posicionaram

em Katowice (Polônia), Nova Delhi (Índia), Macau, Petropavlosk (Rússia), Houston

(Estados Unidos), Tucson (Estados Unidos), Belmopan (Belize), Inuvik (Canadá), Thule

(Groenlândia), Luxor (Egito), Daua (Etiópia), Torreón (México), Dajarra (Austrália),

Karbala (Iraque), Lulea (Suécia) e Istambul (Turquia) para que as 22:35, hora de

Greenwich, detonassem as bombas simultaneamente. Em Brasília e Manaus (Brasil), não

houve sucesso a operação.

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O ataque pegou de surpresa os reptilians, provocando importantes baixas,

destruindo equipamentos e desorganizando por alguns dias os aliens. Mas houve mortes de

muitos humanos. No entanto foi muito comemorado entre os terráqueos. Porém aumentou o

desejo de conquista e extermínio dos humanos pelos líderes invasores (uma atitude

emocional em reptilians? Eles não possuem sentimentos, emoções. O que aconteceu?). Um

novo problema surgiu, sendo que se os alienígenas já eram maus por natureza, imagine

agora sendo alimentados pelos sentimentos de ódio! Mas isto só foi um breve boato. Novos

ataques ocorreram com sucesso. Mas pouco fizeram quanto a situação dos terráqueos

naquele momento. Pois, o perigo ainda existia e os reptilians pareciam como insetos. “Não

paravam de aparecer!”.

Os ataques duraram pouco. Eis que os invasores logo conseguiram controlar a

ameaça que lhes rondava. Sendo que isto só ocorreu, porque um “humano reptilians”

denunciou o local exato de um depósito de armamentos nucleares (o maior), um depósito

de armamento evoluído, e uma fábrica-laboratório. Além de descrever como os humanos se

infiltravam nas cidades, para destruí-la.

Sem os depósitos de Vavitu (base na Oceania), Ilha do Mel (Brasil), Ilhas

Galapagos (Equador), além da fábrica-laboratório em Uranium City (Canadá). A Terra

ficou a mercê da sorte. Pois estavam sendo procuradas as últimas três bases. Porém, as

bases de Vladivostok (Rússia) e Martinica (França), já estavam exauridas. No entanto era

na Base Central Avançada de Bocaiúva do Sul (Brasil) escondida de baixo de um

“aeroporto para discos voadores” (ovni porto) (obra turística da cidade, que nunca viu

baixar uma nave espacial sequer, mas que se tornou estratégica, justamente por funcionar

próximo a uma grande central aliem, e também por ser um lugar pouco provável de se

estabelecer uma base militar). Uma ideia acertada do Conselho de Segurança em escolher o

local. Eis que os reptilians nem desconfiavam da presença do detonador do planeta, naquela

região.

O detonador era uma esperança que aliviaria o sofrimento terráqueo, mas ao

custo da vida de todos no planeta. No entanto esta medida drástica ainda não estava em

cogitação, sendo que as resistências ganharam força com a eliminação dos pontos

estratégicos e isso tirou o sufoco de uma concentração forçada em um único local, forçada

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pela superioridade bélica alienígena, em pontos determinados para darem o golpe de

misericórdia nos terráqueos.

Por um ano, os humanos resistiram, mas devido as condições precárias, muitos

ficaram cercados e sem ação. Tornaram-se estoque em depósitos de alimentos aliens, outros

(mulheres) eram presas, onde eram inseminadas artificialmente, gerando seres com

características humanas, mas alienados aos reptilians para serem usados para se infiltrarem

em bases, milícias, vilas e etc... para sabotarem e espionarem, assim como já ocorria

anteriormente.

Neste período a Terra já estava dominada quase que 91%. Não havia ainda uma

escravidão e uma captura facilitada de seres humanos. No entanto, não demoraria muito

para essa realidade acontecer em grande escala.

14. O FIM DA RESISTÊNCIA

Infelizmente em 14 de novembro de 2137, simultaneamente foram dominadas

as últimas resistência na Terra [ Medellin (Colômbia), Bismarck (Estados Unidos), Trieste

(Itália), Uralsk (Rússia), Sião (China), Asansol (Índia), Malonga (Zaire), Alegrete (Brasil)].

Com o fim dessas resistências expressivas, restavam pequenas milícias, que em questão de

meses, virariam uma triste história de luta e derrota. Tudo na Terra passou a ser dos

reptilians, sem resistência alguma. Diante desse novo alvorada os reptilians começaram a

colonizar o planeta com mão-de-obra escrava e comida a vontade!

Porém a Base Ovni Porto estava ativa e lançou após reunião do conselho

composto por 123 pessoas (líderes militares, civis e políticos de todo o mundo), o

derradeiro ataque. A detonação da Terra! A cargo da Presidente do Conselho de Segurança

da Terra a sueca Carolina XIV, friamente apertou o detonador. Porém nada ocorreu. Eis

que a reação de detonação foi captada pelo sistema aliem, que conseguiu impedir a

explosão dentro da Terra, mas por sorte não conseguiu determinar de onde partiu a

detonação.

A tristeza era visível, nas caras de cada um dos membros do conselho, soldados,

funcionários e pessoas ali presentes. No entanto o último Papa, Constantino VII, também

membro do conselho, externou com uma mensagem de esperança sua decepção: “que se a

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auto-destruição não foi permitida por Deus, é que este ainda nos reserva alternativas”.

Houve um breve momento de conforto, mas muito breve. Eis que era real, que o futuro da

raça humana dependeria de um milagre, mesmo grande parte das pessoas não acreditando

nisso.

Mas o milagre poderia estar na intervenção da Confederação Cósmica, porém

isto não ocorreu em nenhum momento posterior. Tudo porque havia sido assinado um

tratado de não intervenção dos membros confederados em assuntos que não envolvessem

seus membros. A Terra não era membro, como também recusou-se assinar o tratado e se

abrir para a Via Láctea, ainda nos séculos XX e XXI. Um erro irreversível, que se complica

pelas características da natureza humana. Que não é muito diferente dos reptilians. Sendo

que o homem é um pouco mais simpático aos olhos de outros mundos, porque os humanos

possuem sentimentos. Mas este fato não muda a ideia dos confederados em relação ao povo

da Terra. Os quais, a princípio compartilham por unanimidade a opinião, “que os

terráqueos estão tendo o que sempre mereceram”.

15. ESCRAVIDÃO

A consolidação da escravização dos seres humanos começou ocorrer de forma

rápida e simultânea em todos os continentes. Poucos foram os homens que escaparam dessa

triste página da história da humanidade. Aproximadamente 4,5 bilhões, eram mantidos

concentrados, esperando para ver qual sorte que lhes restavam. Mas já se tinha o

conhecimento que os maiores de cinquenta e cinco anos, deficientes físicos, portadores de

problemas mentais e conspiradores, tinham como destino o “açougue”. Os menores de

cinquenta e cinco anos eram recrutados, conforme a necessidade para erguerem edificações,

trabalhos em minas, servirem para experiências e serviços perigosos.

Trabalhavam até exaurirem, e quando não aguentavam mais, eram substituídos.

Caso o que ficou excessivamente cansado não se recuperasse em um dia, tinha como

destino o “açougue” (virava comida).

Existiam regras que deveriam ser seguidas pelos escravos, caso contrário, a

punição era sempre a morte, mas dependendo das infrações, esta viria acompanhada de

crueldade:

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Realizar bem feito o serviço que presta. Caso não o

realizasse satisfatoriamente, braços e pernas seriam cortados, onde o corpo

sangraria até a morte em público. Após isto era feito um banquete com o corpo.

Não fugir ou colaborar com outros escravos para que estes

fujam. Caso não fosse seguida esta regra, os escravos fugitivos que fossem

capturados seriam jogados numa espécie de máquina semelhante a que moem

carne. Só que o processo era lento. Tudo para causar extrema dor em quem

estava na máquina e nos escravos que assistiam (o resultado era carne moída,

distribuída como alimento para os escravos humanos.).

Não ferir ou matar os guardas de escravos. Caso isto

ocorresse, o infrator junto com membros de sua família ou colegas da ala que

trabalhavam, seriam surrados até a morte. E posteriormente eram comidos cru

na frente de todos os escravos presentes, que eram obrigados à assistirem todas

execuções.

O controle dos escravos era feito através de uma numeração feita a ferro quente

e um dispositivo de localização eletrônico que era colocado nos escravos e futuros

escravos. Sem aquela numeração e o dispositivo, não se podia ir a lugar algum, receber

alimentação e outros necessidades vitais (isto para os escravos não efetivos), já para os

escravos efetivos, era o numero da ordem de execução.

Apesar do texto carregado de religiosidade, o capitulo 13.16-17 do livro do

Apocalipse demonstra bem esta situação:

“A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os

escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para

que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta

ou o numero de seu nome”.

Resumidamente, tudo era punido com a morte, pois o contingente humano era

muito grande, sendo que quanto mais se exterminava, menos problemas de controla-los os

reptilians teriam. Porém, eles não exterminavam os humanos de uma só vez, porque eles

ainda não consolidaram-se definitivamente na Terra, a ponto de não precisarem

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necessariamente de uma boa provisão alimentar e rapidez na construção de moradias para

os colonos que seriam os próprios soldados que lutaram na guerra contra os humanos.

16. RENASCE A RESISTÊNCIA

Apesar de quase 93% do contingente humano estar nas mãos dos invasores,

havia ainda pequenos grupos livres, que com táticas de guerrilhas e terrorismo, tentavam

libertar os humanos e destruírem o que se erguia, além de matarem reptilians.

Geralmente estes grupos rebeldes, protegiam-se e viviam nas florestas. Local

onde os reptilians encontravam dificuldades em combater, como também não podiam

destruir estas florestas, pois a futura colônia dependeria muito dela. Por mais de um ano

essas resistências lutaram ganhando experiência, conhecimento e se armando para os

futuros combates de porte realmente libertadores e exterminadores de reptilians. No

entanto, as dificuldades eram imensas. Pois, o rastreamento espião e a técnica de tele

transporte, proporcionavam muitas vantagens para os aliens. O qual limitava atitudes

ousadas e impensadas dos terráqueos rebeldes.

Cientes e informados das ações rebeldes, as três bases restantes do Conselho de

Segurança, desenvolviam armamentos e tecnologia mais capazes de enfrentar a ameaça

colonizadora. Porém, evitavam entrar em conflito desnecessário com os invasores para

justamente não denunciarem a posição e a existência de uma resistência com potencial de

desenvolvimento tecnológico ativo, muito mais forte que aquele que os reptilians estariam

acostumados. Eis que a idéia era “se fingir de morto” para que em um momento propício e

em igualdade técnica atacar!

Geralmente as armas novas eram distribuídas para os rebeldes de um

determinado lugar, em seguida um outro tipo de armamento para outro grupo, e assim

sucessivamente, evitando desconfiança (a qual já existia entre os reptilians, mas não havia

nada de concreto que sustentasse tal fato, que os humanos tinham centros de estudos mais

avançados. Tudo que se sabia, e era esse o objetivo terráqueo, que todos os pontos onde

existia centros e cidades de escravo, havia grupo de rebeldes e um pequeno laboratório;

mas sem muitos recursos.). Pois não houve mais nenhum ataque a ponto de ser classificado

como perigoso para as pretensões reptilianas.

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O tempo passava, grupos de rebeldes destruídos, formação de novos grupos

rebeldes (principalmente por fugitivos que conseguiam tirar de seus corpos o dispositivo de

rastreamento). E assim foi o cotidiano da Terra por quase três anos. A única coisa que

preocupou os reptilians nesse meio tempo foi um surto de contaminação alimentícia,

provocado por uma bactéria nociva aos alienígenas, mas que era indiferente para a saúde do

ser humano. Mas que involuntariamente era hospedeiro dessa bactéria.

Eis que este surto provocou mais mortes de alienígenas, que a própria guerra.

No entanto esse surto foi controlado, sendo que foi feito a descontaminação dos humanos

que eram levados para o abate. Com tantas baixas, os reptilians preocuparam-se. Tudo

porque o processo artificial de reprodução e desenvolvimento acelerado de sua espécie, só

era permitido em períodos de guerra, onde com o término, estes eram eliminados conforme

a necessidade e quando atingiam uma certa idade. Isto ocorria porque os reptilians não

queriam deformar a sua espécie. No entanto o processo natural do ciclo de vida era

demorado. E foi justamente a juventude natural repitiliana que sofreu excessivas baixas.

Por este motivo, que houve preocupação por parte dos líderes colonizadores.

Mesmo com o susto, os alienígenas não mudaram seus objetivos, continuaram a

oprimir, escravizar, caçar e destruir rebeldes e escravos. Enquanto isso, os rebeldes

buscavam tirar proveito ainda maior dessa bactéria. Criando nela uma imunidade quanto ao

processo de descontaminação. Pouco sucesso teve a pesquisa, no entanto deu uma certa dor

de cabeça aos líderes reptilians, pois vírus e bactérias que foram criadas se propagaram

rápido entre os escravos.

Tanto os rebeldes quanto os escravos, tinham consciência que se quisessem a

liberdade, tinham que atacar pontos vitais á estrutura alienígena, a ponto de desestrutura-

los. Mas estes pontos (laboratórios, sedes, berçários, geradores...) estavam muito bem

escondidos e guardados em bases desconhecidas em alguns lugares da Terra.

Esforços para acha-los já eram feitos antes mesmo do início da guerra, no

entanto os líderes terráqueos, aguardavam um momento de desatenção dos aliens, para que

estes denunciassem involuntariamente os locais. No entanto as coisas ficaram complicadas,

principalmente porque os satélites espiões dos terráqueos foram descobertos e destruídos

ainda no auge da guerra.

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Paralelamente a tudo isso, a situação dos humanos só agravou-se. Eis que os

reptilians começaram implantar um sistema de rastreamento nos escravos mais eficiente.

Para que quando estes fugissem, indicassem involuntariamente a localização das bases

terráqueas rebeldes. A sorte que isso não chegou a dar certo. Tudo porque o homem já

havia previsto isto, e mesmo antes da implantação desses sistemas, os escravos passavam

por vistoria, para ver se estes eram homens reptilians ou possuíam algum dispositivo de

rastreamento escondido.

Nesse momento da história da Terra, os terráqueos pareciam estar jogando

xadrez com os reptilians, pois, tudo era cuidadosamente calculado. Um jogo de nervos, que

favorecia os invasores, já que, quanto mais demoravam para acharem um plano eficiente de

ataque, muitos terráqueos morriam.

Homens tratados pior que animais. Assim era a vida dos escravos (para se ter

uma idéia, o tratamento dos negros escravizados nos séculos XV, XVI, XVII, XVIII e XIX,

era de luxo perto do que se aplicava naquele momento). Eis que era dado como

alimentação, restos de carne humana moída com ossos misturados com as fezes dos

reptilians, que a princípio era comestível e não fazia mal! Ou seja, os homens eram tratados

como porcos. Não eram permitidos relacionamentos, conversas e etc. Os recém nascidos

eram separados de suas mães até o período de seis anos onde recebiam conhecimentos

básicos para sobreviverem (andar, trabalhar e obedecer). Como também era cortada a

língua, não só dos novos, como de todos os escravos escolhidos no meio da população

capturada.

Muitos humanos matavam-se, tentando levar um reptilians com ele. Porém, para

os que buscavam a morte e não conseguiam, o castigo era a castração para os homens, e a

mutilação genital para as mulheres, além desses serem separados do grupo onde ficavam

sofrendo pequenas mutilações de dedos, mãos, braços, até ficarem quase sem vida. Quando

isto ocorria, estes escravos eram reanimados para ficarem vivos, onde ficavam expostos

pelo resto de suas vidas em uma espécie de vitrine. O mais cruel é que nem mesmo

completamente inviabilizado, os reptilians mantinham os olhos dos humanos intactos além

de ficarem proporcionando dores diversas com instrumentos especializados durante a vida

dessa pessoa toda. Quem quisesse morrer, eles não permitiam que espontaneamente fizesse!

Pois, era uma diversão maltratar escravos suicidas! Como também eles impunham a ideia

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de que eles estavam no comando, decidindo até pelo próprio direito de viver ou morrer dos

seres humanos.

O cotidiano do mundo escravocrata era esse. Completamente difícil de ser

mudado. Só um milagre poderia mudar a situação. Principalmente porque o

desenvolvimento dos terráqueos, ocorria muito lentamente, como também, estavam sendo

previsíveis os ataques e estratégias humanas. A ideia dos rebeldes era abandonar a

libertação dos humanos já escravos, só libertando quando fossem viáveis as situações e que

estas não demandassem riscos e recursos extremos. O objetivo agora era o de desenvolver-

se seguramente e proteger a espécie humana, ainda não capturada. Isto porque, eram os

únicos com capacidade real de mudar a situação. Mas, a longo prazo!

Por um longo período, os ataques para libertarem escravos cessaram. Uma vez

ou outra, fazia-se tentativas, porém com o intuito de diminuírem a desconfiança que se

estava planejando algo maior e para dar entender que a resistência enfraquecia. Porém,

essas tentativas de libertação, tinham o objetivo maior de destruir edificações, eliminar

reptilians e passar a ideia aos escravos, que ainda alguém se preocupava com eles (não era

interessante ideia contrária. Pois, isto poderia provocar dificuldades para a resistência).

Com mais intensidade e com objetivo de resgate, buscava-se recuperar pessoas

dos campos de concentração. Sendo que estas ainda não estavam na situação de escravos.

No entanto, o que os resistentes mais começaram a usar foi a espionagem. Pois, se buscou

sempre descobrir os centros de controle, roubar armamentos além de outros segredos

importantes. A princípio este era um plano que estava tendo sucesso e dando bons

resultados.

Ao contrário do que se pensava, o povoamento reptilians pela Terra, ocorria

lento e cuidadosamente planejado. Sendo que o intenso povoamento ainda não era possível,

porque havia uma quantidade muito grande de humanos agrupados em bases rebeldes

secretas. Mas logo que o último foco de resistência for eliminado, uma grande massa de

reptilians imigrarão para a Terra. A perspectiva dos aliens é que isso ocorra

aproximadamente até 2148 (porém esta previsão não contava com as atuais artimanhas dos

milicianos terráqueos.).

Enquanto os anos passavam, cidades subterrâneas eram formadas pelos

resistentes, no subsolo abaixo das florestas e cidades dominadas e colonizadas pelos

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reptilians. No entanto essas cidades eram construídas camufladas com sensores que

induziam as informações das sondas espiãs a repassarem que nesses locais, só haviam

rochas e terra. Tal artimanha terráquea, nunca passou pela ideia dos reptilians. Eis, que eles

sabiam que muitas bases eram camufladas artificialmente (não eletronicamente), e ainda

sobre o solo. Sendo que muitas foram descobertas como também bases subterrâneas, ainda

no auge da guerra. No entanto essa nova tecnologia de camuflagem já existia, mas só estava

sendo utilizada nas bases de Bocaiúva do Sul (Brasil), Vladivostok (Rússia), e na Martinica

(França). Mas só nesse momento foi repassado o sistema que está mais aperfeiçoado e

seguro, para outros locais da resistência, geralmente as mais importantes, organizadas e que

já eram velhas em relação ao tempo de resistência. Mas ainda eram poucas.

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PARTE V

REVOLUÇÃO NO DESTINO

Onde a servidão,

Haverá revolução.

Milagres acontecerão.

O destino é soberano,

Tudo acontece dentro de um plano.

E as ações plantadas,

São conseqüências vingadas.

Um sistema em rebeldia,

Para todos existe um dia.

Até para quem não compreendia,

Tudo aquilo que acontecia.

Tudo virou aparência.

Começava a luta pela sobrevivência.

Fora do padrão de existência.

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17. A QUESTÃO ZETA GREY

Com a escravidão consolidada, se intensificou a exploração dos recursos

naturais e vegetais da Terra. Os ataques dos rebeldes humanos eram encarados como uma

rotina que haveria de se conviver.

Enquanto isto, em Zeta Reticulan, os greys que já sofriam consequências

políticas dos reptilians, por terem perdido a guerra contra os terráqueos e dificultado com

isso, a invasão do planeta Terra. Sofrem restrições tecnológicas, alimentícias e de

perpetuação da espécie.

Na verdade o que ocorria, não era consequência da guerra, e sim um projeto

reptilians de enfraquecer e eliminar os greys da face da galáxia, antes que promovessem

uma possível revolta, a qual, não era bem vista pelos reptilians. Pois, isto poderia

desencadear uma guerra sem precedentes, o qual os dois lados sairiam perdendo.

A primeira fase foi um sucesso não esperado. Pois, os reptilians mandaram os

greys invadirem a Terra, com o objetivo de enfraquecer os próprios greys, e destruir os

terráqueos. No entanto, os humanos expulsaram os greys do Sistema Solar (sem querer todo

o contingente grey do Sistema Solar, foi deslocado para a Terra, e lá, 99% perderam suas

vidas. O que restou voltou para Zeta Reticulan).

Diante de tal fato, os reptilians colocaram em prática antes do previsto, a

segunda fase. No entanto os greys (os líderes), já desconfiavam dos planos dos reptilians.

Tomaram certas precauções e ocultaram muitas coisas dos reptilians. Uma atitude também

prevista pelos estrategistas e conselheiros reptilians. Pois, os zetas eram um povo traiçoeiro

assim como os reptilians. No entanto, o clima parecia ser de rotina no planeta Zeta

Reticulan. Pois, não havia por parte de nenhum lado, uma certeza que conflitos

começariam.

Os zetas greys, por serem subservientes dos reptilians, sabiam que estes

possuíam um plano já pronto, para o caso de um levante grey. Já os reptilians, temiam os

zetas como temem qualquer outro povo. No entanto classificava os zetas como um povo de

alto risco. Já que, os reptilians sabiam que a tecnologia similar dos greys poderia colocar

um fim no “Império Repetlian” ou enfraquecê-los a ponto de perderem posições

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importantes no Sistema Estrelar de Orion e de também enfraquecê-los para o domínio dos

sistemas vizinhos.

Por quase mil anos nunca houve um levante ou tentativa de rebelião, que

buscassem a liberdade e o fim da condição de servidão por parte dos zetas greys. Porém no

ano 2145 terráqueo (45.833 zeta moderno), começa haver cogitações entre as forças

militares greys, que os dias da espécie zeta grey estavam contados. Não se tinha uma

certeza, mas as atitudes reptilians denunciavam isso.

Começa então haver trocas de informações, planificações em todos os pontos da

galáxia onde houvessem bases zetas greys. Com o objetivo de descobrir e se preparar para

uma futura guerra entre greys e reptilians.

Tudo era feito de forma sigilosa e demorada. Eis que não se queria provocar

desconfiança dos reptilians. Pois, estes eram superior estrategicamente e eram em maior

número. Sendo assim os dias dos zetas só pioravam. Praticamente começaram a regredir em

sua evolução. Porém, se esperava um momento “especial” para desencadear uma ofensiva.

Eis que os greys eram sabedores que sua ofensiva tinha que ser eficiente e simultânea, a

ponto de não possibilitar um contra-ataque com força total dos reptilians.

O momento “decisivo” se tardava. Pois, os espiões greys que conviviam junto

com os reptilians, normalmente não conseguiam passar informações importantes sobre o

centro de comando e do centro de controle de infraestrutura principal. Eis que estes setores

ou locais eram proibidos para reptilians inferiores e servos (greys). Isto sempre existiu, mas

na atual época os reptilians dobraram os cuidados com a segurança desses locais.

É natural tal atitude. Pois estes “centros de controle”, são o cérebro e o coração

do Império Reptilian. A ele estavam agregados todos os outros centros do império

espalhados pela galáxia. Se caso este sofrer algum dano, os outros centros perdem muitos

estágios de segurança, ficando apenas com a proteção e segurança local. A qual é limitada.

Sendo assim estas bases podem ser detectadas e eliminadas por qualquer tecnologia

superior. Sabedores disso, os reptilians escondem muito bem as localizações dos centros de

controles principais. Já os outros centros subordinados, não possuem tanta proteção, pois se

caso destruído, não influenciam a rede de segurança, mas perdem o controle local sobre as

tropas e a infraestrutura.

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Resumidamente, o comando central era o alvo. Eis que se eles forem destruídos,

os outros centros ficariam sem proteção central, apenas ficariam autônomos localmente.

Facilitando assim os ataques locais e concentrando os reptilians na defesa do planeta

capital. Diminuindo e enfraquecendo o domínio dos planetas que estavam sobre a

jurisdição reptilians, ou seja, o ataque rebelde partiria exclusivamente para o planeta capital

do Império Reptilians. Nos outros planetas haveriam combates internos, proporcionados

pelos povos dominados, os quais seriam avisados e preparados para causar problemas aos

seus senhores, em seus respectivos planetas. Deixando-os ocupados, enquanto os zetas

atacam o planeta capital e expulsam os invasores reptilianos de seu planeta (Zeta

Reticulan).

Os reptilians possuíam muitas colônias e domínios na galáxia (um total de 28

planetas dominados, 4 satélites colonizados e 7 bases avançadas). Desses 39 locais, apenas

os asteróides e os satélites naturais não possuíam uma população nativa. Mas também não

possuíam um grande contingente de reptilians. Já os 27 planetas, com exceção da Terra,

eram controlados da mesma forma que os zetas greys (população de servos, com uma

tecnologia bem desenvolvida, mas com certas privações). Bem diferente do que ocorria no

planeta Terra, que sua população era escrava e com o destino de ser eliminada. Cientes

dessas informações, os zetas compartilhavam a mesma ideia de liberdade com outros

povos, menos a Terra (pois a Terra ficava longe demais, seu povo era primitivo porém

aprende muito rápido, no entanto são predadores inconsequentes natos. Eis que são guiados

por uma vida que vai além da sobrevivência, que é o satisfazer seus desejos, coisas que não

acontece nos outros planetas. Diante disso, se armados sem possuírem consciência do poder

que estão recebendo e conscientizados a mudar seu jeito de viver, os terráqueos se

tornariam a “praga” da galáxia! É lógico que existe outros povos iguais em características

aos humanos, no entanto estes povos estão muito bem espalhados nos confins da galáxia.

Porém este era o motivo que todos os seres superiores da galáxia possuíam. No entanto os

zetas tinham outros motivos além desses que era, o de colonizar a Terra sem os terráqueos.

Pois o planeta Terra é um oásis no Universo).

Trocas de informações bélicas, padronização de técnicas de defesa e ataque,

treinamento especiais. Tudo estava sendo feito e se intensificou, assim que vazou

informações sobre a localização da base central reptiliana, para os zetas greys.

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Isso só foi possível porque os reptilians. Trocavam informações complexas entre

a Capital do Império e a colônia na Terra. Eis que sem querer a base Ovni Porto, que tem

um grupo de pesquisadores de sons e energias cósmicas, captaram em seus aparelhos e

desviaram a trajetória dessa forma de energia. Esta energia foi captada pelo sistema aberto

de recepção do Planeta Capital. O qual trabalham alguns zetas greys. Que rapidamente

ocultaram a informação e realinharam o seu curso para o destino previsto, sem que

houvesse suspeita do alto comando reptilians.

Quanto ao envolvimento terráqueo foi puramente acidental, tanto é, que esta

energia, rapidamente captada foi compreendida como uma espécie radiação que é liberado

pelas estrelas, quando elas alteram suas colorações. Sendo assim os rebeldes terráqueos

nem se deram conta que decodificaram a transmissão que eles tanto perseguiam.

É lógico que os zetas, sigilosamente, vieram para a Terra para analisar o que

estava acontecendo. Pois a partir daquele dia, muitas informações foram possíveis de serem

captadas. No entanto, o que foi uma grande descoberta, poderia colocar em alerta todo o

sistema defensivo reptilians (pois se estes descobrissem o que estava acontecendo,

inviabilizaria e estagnava toda a operação pro-libertação. Ocorrendo que, se criara um novo

sistema, mais complexo e eficiente pelos militares reptilians.). Dificultando dessa forma,

todo o progresso de informações sobre as táticas, operações e etc..., do Império Reptilians.

Observado tal fenômeno, percebeu-se que as transmissões arcaicas feitas para o

espaço, de origem terráquea, interferiam na transmissão reptiliana, o qual não causava

estática, pois, não se misturava. No entanto, quando estas transmissões se perdem pelo

espaço cósmico, é captado pelos receptores reptilianos como energia vagante estrelar,

alteram-se, tornando-se um código de desbloqueio. Sendo assim esse desbloqueio era o que

permitia que os receptores no Planeta Capital, recepcionassem as informações sigilosas,

como informações simples.

Percebendo tal ocorrência, os espiões zetas, rapidamente repassaram as

informações colhidas. Sendo que os engenheiros greys, rapidamente criaram um “receptor

filtro”, com a função de interceptar as informações sigilosas e repassar da forma original ao

seu destino. Escondendo assim o problema. Mas beneficiando o futuro comando da

rebelião.

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63

Colhido um ano zeta de informações, houve a possibilidade de achar o centro de

controle principal. A partir desse fato, qualquer treinamento era feito com o objetivo de

destruir o mais rápido possível este centro. Também foram encontrados as coordenadas dos

outros centros, nos outros planetas. Como também os pontos vulneráveis do sistema e do

exército, horários das patrulhas...

18. REBELIÃO NO IMPÉRIO

Tudo estava pronto, o dia decisivo se aproximava, restava apenas alguns povos

se alinharem conforme o plano. As consequências já haviam sido medidas e aceitadas.

Apenas a Terra não foi convidada para a festa (continuando com a velha rotina de esperar

um milagre. Que a propósito parecia estar acontecendo! Porém, os terráqueos

desconheciam esses acontecimentos. Por este motivo não preparavam nada de especial de

grande porte para causar algum problema aos reptilians).

No entanto a Confederação Cósmica sabia de tal fato. E estranhamente cruzou

os braços. Na verdade essa atitude se explica porque os confederados aguardavam um

desfecho rápido do possível conflito, para decidir se promoveria um desarmamento forçado

desses dois povos ou terminar de destruir o perdedor e o enfraquecido ganhador.

Resumidamente, os confederados não achavam interessante nenhum dos povos, livres e

armados andando pela galáxia. Tudo porque estes povos defendiam a ideia da conquista

armada sobre outros planetas. Isto ocorria devido á característica existente na formação

genética dessas espécies (eram conquistadores por natureza).

Uma guerra sem precedentes se desenhava no Sistema Estrelar de Orion. Todos

os povos dos 27 planetas envolvidos já estavam prontos para a grande ofensiva. Nenhum

problema mais grave atrapalhava os planos da Aliança Rebelde. Pontos de ataques

determinados em cada planeta. Tropas de ataques desembarcaram nos 4 satélites naturais. E

sete frotas espaciais de grande poder bélico aguardavam apenas a ordem para se tele-

transportarem e chegar detonando os asteróides. Um contingente de quase 12 bilhões de

seres estava envolvido nessa ofensiva.

Enquanto isso os reptilians prosseguiam com sua vida cotidiana sem nem

imaginar o que estava por acontecer. Principalmente porque por mais de 1.000 anos, nunca

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houve uma revolução ou sinal de algo parecido. Diante disso, e da convivência pacífica

existente entre todos estes povos, que aceitavam passivamente ser dominados e nunca

mostraram uma ambição maior, com exceção dos zetas greys. Apenas os greys causavam

preocupações, mas estes estavam sobre controle e com um fim próximo (assim achavam os

reptilians).

Devido a todos estes fatos, os reptilians estavam mais preocupados em ampliar

seus domínios, buscando planetas e astros que estavam fora da jurisdição da Confederação

Cósmica.

Apesar dos reptilians possuírem um vasto poder e ótimas defesas.

Principalmente no planeta capital. Suas tropas natais não estavam acostumadas a conflitos,

pois, nunca houve um ataque a este planeta. As tropas de elite estavam espalhadas pelas

colônias do seu vasto império. O que existia de concreto era que o contingente natural de

soldados era de noventa por cento no planeta, e apenas dez por cento era a tropa de

reptilians modificados geneticamente. Bem diferente do que ocorria nos outros locais da

galáxia.

Consciente disso, os zetas armaram um esquema de destruição em massa da

população reptilians. Pois, sabia que os combates em Rept (planeta capital), seria o

teoricamente o mais fácil, que nos outros locais. No entanto o controle central não estava

em Rept (Planeta Capital), e sim em Zeta Reticulan. Já o sistema central de infraestrutura

estava em um asteróide do Sistema Estrelar de Sirius.

Mesmo sabedores das consequências que os combates locais teriam para cada

população da aliança, no dia estrelar de Orion 363.795, (2148 na Terra). Foi desencadeada

a ofensiva, com dez minutos de intervalo, entre os ataques aos centros de controles e os

ataques simultâneos aos centros de controles locais. Isto ocorreu dessa forma porque havia

a necessidade de primeiro abaixar as defesas imperiais (ataque ao centro de controle

principal), em seguida desestruturar localmente os reptilians. Deixando-os perdidos.

A partir do momento em que se confirmou a destruição dos centros principais e

locais, provocados pelos ataques de duas horas e quarenta e oito minutos. Ocorreu a fase

critica da guerra, “a de corpo a corpo”.

Em alguns planetas nem chegou haver resistência por parte dos reptilians. Pois,

rapidamente os reptilians evacuaram os planetas e se dirigiram para Rept, Zeta Reticulan e

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Pi-Rigel. Pois era desses planetas que provinham todos os recursos minerais, energéticos e

vegetais do império. Quanto aos outros planetas e satélites, com exceção da Terra, foram

abandonados, pois não possuíam mais nada a ser explorado. Apenas estavam servindo de

bases avançadas (portos de manutenção e logística do império), além de ampliadores de

receptores das ondas que permitiam o tele transporte (a maior importância talvez desses

devastados planetas). Mas mesmo assim, as populações locais desses planetas começavam

a se reestruturar, política e militarmente. Já que o primeiro era devido a não mais ajuda do

império, quanto á manutenção da sobrevivência do povo local. O segundo era que caso a

aliança rebelde não conseguisse cumprir os seus objetivos, os reptilians com toda certeza

viriam destruir toda a vida que restava nesses planetas.

Intensos combates convencionais eram travados nesses três planetas. A

quantidade de civis mortos era superior a 800 milhões, em apenas um mês terráqueo, de

guerra no Sistema de Orion. Tantos aliens mortos, numa guerra convencional? Sim. Pois,

apesar das armas serem convencionais, a barbárie é maior do que a que havia nas guerras

das civilizações da antiguidade da Terra! Eis que o negócio dos reptilians era o de

exterminar tudo o que causasse perigo de fato a eles. Os zetas, destruíam para eliminar seu

ex-senhores e garantirem um futuro, onde eles formariam um império; já os outros povos

da aliança apenas tentavam destruir o povo que por milênios os dominou, sem saber que os

greys pretendiam ser os substitutos dos reptilians e dominar os povos da aliança. “E os

zetas greys dizem que os terráqueos são os gananciosos e predadores!”.

Enquanto isto na Terra, as coisas continuaram iguais para os terráqueos. No

entanto, o comando central reptilians na Terra ciente do problema no Sistema de Orion,

dobrou a criação de soldados reptilians, modificados geneticamente. Notória mudança,

percebida pelos terráqueos. Que em análise geral, assustaram-se, prevendo o pior para a

raça humana. No entanto, o que houve foi uma súbita mudança no controle da produção

humana, a qual eram submetidos as mulheres escravas. Sendo que aumentou o numero de

fecundações artificiais, como também diminuiu as atrocidades com escravos, no entanto os

que não eram mal-tratados, desapareciam (pois de algum lugar, tinha que prover a

alimentação e matéria prima para os soldados em guerra e a população em geral reptilians).

A Terra era o celeiro! No entanto os rebeldes terráqueos e escravos, estavam

encarando aquilo tudo, como um acontecimento normal, que previa a destruição e extinção

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do homem. “Nem imaginavam o que se passava no outro lado da galáxia”. Os centros

rebeldes terráqueos detectaram um aumento da utilização do tele transporte por parte dos

reptilians. Mas deduziram que se estava apenas havendo uma normal, mais intensificado

transporte de alimentos e matéria-prima para o planeta Rept (uma atitude normal dos

exploradores). Mas não entendiam porque os reptilians se tornaram mais liberais, com as

atividades escravas (relação pessoal, maior tempo de descanso, melhor alimentação).

Alguns entendiam essa nova política, como um plano para os reptilians conseguirem a

amizade humana e assim descobrirem maiores informações sobre a resistência terráquea, e

assim consegui-la vencer por completo.

Pensamentos normais, mais que na realidade estavam equivocadas. Uma parte

deles! (a que se refere a exclusiva ação na Terra). Quanto a outra é verídica (eliminar os

terráqueos).

A verdade é que os anos passaram e a rotina continuava na Terra. Em contra

partida, a guerra entre a aliança e os repitilians continuavam e não tinha um fim próximo. A

diferença é que houve uma estabilização nas mortes de civis. E uma grande vitória no

planeta Pi-Rigel, o qual as tropas da aliança, haviam eliminado e expulsados os reptilians

de seu planeta no entanto, sofria ainda ataques, mas que podiam ser controlados. Já que

estavam sendo cada vez mais em menor intensidade. Coisa que não ocorria em Zeta

Reticulan e Rept. Pois nesses planetas se concentravam os comandos estratégicos dos dois

povos mais interessados no resultado dessa guerra.

Como toda a guerra, ela produz efeitos: fome, doença, morte e destruição. Sem

terem como escaparem dessas consequências, os dois povos envolvidos não conseguiam se

manter com provimentos que chegavam. Eis que mesmo havendo distribuição de alimentos,

estes eram insuficientes porque havia muita intervenção na transmissão dos tele-

transportes. Eis que estes eram os transportes mais utilizados. Os povos, no entanto foram

muito bem treinados para essa possibilidade de situação. Porém, nem mesmo com as

técnicas utilizadas a sobrevivência ficava fácil!

O quadro era drástico, mais os zetas greys continuavam a lutar, pois já haviam

expulsado os reptilians quase que totalmente de seu planeta. Porém, alguns setores

estratégicos de Zeta Reticulan, ainda possuíam uma poderosa e eficiente resistência

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reptilians, que além de espionar, promovia contra-ataques. Mantendo sempre os soldados

greys ocupados.

Em Rept, os greys conseguiram estabelecer algumas bases. Porém seus ataques

eram sempre por meio de portais abertos pelo tele-transporte, que abriam em lugares pré-

determinados e despejavam soldados e esquadrilhas de bombardeiros para destruir e

exterminar tudo que fosse relacionado aos reptilians. Porém, essa técnica de ataque, apesar

de eficiente era muitas vezes interceptada pelos reptilians, que conseguiam destruir uma

tropa de ataque toda, sem precisar “atirar ou entrar em contato com ela”. Apenas não

deixavam o portal abrir, desorganizando as informações transmitidas, que se perdiam pelo

Universo. Quando isto não ocorria, os reptilians geralmente continham o ataque da aliança

com uma certa facilidade, mas sempre com muita destruição e mortes.

Essas mesmas técnicas militares, eram também utilizadas pelos reptilians, no

entanto, a ocorrência era a mesma em Zeta Reticulan, com exceção aos combates e

bombardeios “com raios de energia”, cujo os greys, apesar de também conseguirem conter

as tropas reptilians, tinham muita dificuldades em fazer isto; como também a destruição era

sempre maior.

19. O MILAGRE!

Em 363.799 anos Orion (2152 anos na Terra), tele-transportes de rotina estavam

sendo utilizados para o transporte de cargas de alimentos, matéria prima e soldados da

Terra, para Rept e bases reptilians em Zeta Reticulan. Foi que nesse dia, os rebeldes

terráqueos resolveram testar uma nova arma (na verdade de nova não tinha nada, mas o que

inovava era a camuflagem que escondia duas ogivas nucleares da triagem molecular feita

pelo computador do tele-transporte).

Eis que dois soldados espiões se infiltraram como escravos, nas bases de

logística dos reptilians na Terra. Sabedores que os reptilians transportariam minério de

ferro e urânio para o seu planeta natal. Introduziram uma ogiva nuclear disfarçada de

minério de urânio (a arte e criatividade unida a engenharia bélica. Que contraste). E uma

ogiva disfarçada de minério de ferro, nos carregamentos desses dois minérios (mas isto só

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foi possível, porque na mina de extração, ocorria a existência desses dois minérios juntos na

mesma rocha. Um acontecimento raro).

O objetivo desse plano era que as bombas detonassem assim que chegassem ao

destino ou que explodisse assim que fossem identificadas (um processo complexo de

explicar, pois se criou um sistema autônomo de análise de situação pré-determinada nessas

bombas. O qual só foi apresentado teoricamente e testado em um sistema terráqueo. Não no

avançado sistema reptiliano). Se explodissem no planeta Rept, os terráqueos atingiriam pela

primeira vez os reptilians, fora da Terra. Matando e destruindo só reptilians desprotegidos.

Caso explodissem na Terra, era uma base a menos, mas com o preço de vidas humanas.

Eis que a triagem não identificou nada de estranho no transporte. E este foi tele-

transportado junto com as outras cargas que possuíam ogivas escondidas; que ao chegarem

em Rept. Explodiram! Destruindo 3.600 quilômetros quadrados totalmente, 1.400

quilômetros quadrados parcialmente, além de 1.800 quilômetros quadrados de radiação

propagada. 1.6 bilhões de reptilians mortos, duas bases importantes de logística destruídas,

e uma importante “usina” de energia destruída. (¼ do planeta ficou sem energia alguma). E

para agravar, os reptilians não dispunham no planeta deles naquele momento, porque foi

destruído junto, um sistema de limpeza e purificador atmosférico de radiação. Porém, este

era o problema menor, pois a Aliança naquele dia resolveu atacar minutos após o planeta

Rept, com força total e simultaneamente dividida. Foi o pior dia da história reptilians, até

aquele momento. Pois, metade do planeta ficou sob o domínio da Aliança, que além de

estalar bases imediatamente colocou em prática o plano de extermínio reptilians.

A Aliança não entendeu o que havia ocorrido e ficou sem entender. Pois,

imaginava-se apenas tomar algumas regiões estratégicas, e não dominar com extrema

facilidade quase todo o planeta Rept.

Devido a este fato, os reptilians ficaram sem poder recepcionar ou mandar

ofensivas pelo tele-transporte, pois não dispunham mais de energia o suficiente para tal fim.

Diante disso as bases e territórios em Zeta Reticulan, apenas ficaram recebendo tele-

transportes da Terra, e sobrevivendo em Zeta Reticulan até com mais facilidade. Pois, se

concentravam melhor aos combates locais. Já que não conseguiam mais auxiliar

diretamente o planeta Rept.

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Na Terra, o Comando Rebelde Terráqueo, imaginava ter dado um susto apenas!

(pois imaginavam que o efeito da explosão foi abafado, assim como fazem na Terra.). Não

imaginavam que haviam enfraquecido e colaborado para um destino derradeiro dos

reptilians. Como também não imaginavam que aumentaram a chance de libertar a Terra das

mãos dos reptilians.

No entanto o comando reptilians na Terra não deixou transparecer que houve

um sucesso do plano dos terráqueos. Nem para os terráqueos e tão pouco para os colonos e

soldados inferiores reptilians. Tudo tinha que parecer rotina.

Essa atitude causou decepção nos rebeldes terráqueos. Pois proporcionou a ideia

que foi um fracasso o plano, e por este motivo nunca mais foram feitas operações

semelhantes.

Um alívio para os reptilians. Pois, apesar de atrasados, os terráqueos com suas

armas arcaicas, sabiam causar problemas graves! E problemas nesse momento estavam

definindo a guerra a favor da Aliança. Que a cada dia que passava, ganhava mais e mais

territórios e reduzia cada vez mais a espécie reptilians.

Mas a guerra em Orion entrou em uma nova fase. Eis que famintos e sem ter de

onde tirar o sustento bélico e alimentar para o seu povo em Rept, os reptilians começaram a

utilizar seu potencial bélico proibido na galáxia. Promoveu como último e drástico ataque,

um bombardeio em 60% do planeta Rept, dominado pela Aliança com energia antimatéria.

O mesmo fez as bases reptilians em Zeta Reticulan.

Duas horas duraram os bombardeios. Resumidos a uma luz branca cegante, que

depois que ela passava, não se via mais nada. Não por ter ficado cego. Mas porque tudo foi

consumido pelas partículas da antimatéria.

Os greys e a Aliança não acreditavam no que viam, pois não esperavam e nem

imaginavam o potencial de destruição em massa que os reptilians possuíam. Nesse período,

os dois planetas já não possuíam mais que 5 bilhões de seres contados juntos. Diante disso

houve uma diminuição de combates. Principalmente, porque o que sobrou dos planetas, não

possuía a função bélica e provedora. E por este motivo houve dois meses de paz. Mas não

duraria, pois mais cedo ou mais tarde a resposta de um dos lados atacaria, e esse ataque

seria o golpe de misericórdia.

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Apesar de estarem em guerra, estes dois mundos tinham a consciência de

preservar o natural. No entanto o desespero de ser exterminado falava mais alto. E por este

motivo os ataques desesperadores, provavam que esta consciência estava se apagando.

20. A COLONIZAÇÃO

Em virtude dos riscos, que essa nova fase da guerra colocava, muitos reptilians

superiores transferiram suas gerações, para a Terra (aproximadamente 200 milhões de

reptilians imigraram para a Terra). Este fato assustou os terráqueos, que apesar de esperar

por isto, não imaginavam que seria tão cedo a imigração aliem em grande escala. Muitas

foram ás hipóteses para tal acontecimento. Mas nenhuma indicava o real motivo.

O mesmo procedimento tomaram os greys. Transferindo suas matrizes genéticas

para Pi-Rigel. E lá ocuparam alguns territórios cedidos pelos governantes locais.

Essas atitudes demonstraram claramente que a guerra teria um desfecho muito

bárbaro. E realmente isto veio a se confirmar. Eis que intensificou-se os ataques reptilians

com energia antimatéria. A Aliança e o povo grey se defendiam como podiam. Parecia que

a guerra, que estava nas mãos da Aliança, mudava de lado. Pois até Pi-Rigel, que não

estava mas sofrendo ataques foi atacado da mesma forma.

No entanto o que os reptilians não esperavam, era que a Aliança atacasse

diferente deles. Foi que ocorreu. Os greys em sua trágica campanha na Terra foram

exterminados, devido aos bombardeios biológicos feitos pelos terráqueos. Devido a esta

experiência, os greys desenvolveram bombas e armas biológicas. Pois, eram mortais e

menos destruidoras do ambiente do planeta em que seriam usadas. Além de poderem ser

limpos as consequências de um bombardeio biológico. O que viabilizava a utilização do

planeta após os combates vitoriosos.

Diante dessas qualidades que as armas biológicas possuíam e a fragilidade a

doença que os civis naturais de Rept possuíam, além de contar com uma atmosfera que

possuía um fluxo de ventos, muito intenso o qual colabora para que se propagasse

rapidamente vírus e bactérias. A Aliança fez um bombardeio simultâneo em pontos

distintos do planeta Rept.

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O resultado desse bombardeio foi catastrófico, pois em questão de dois dias 1,8

bilhões de reptilians morreram. Reduzindo a população em 1,2 bilhões de reptilians (os

reptilians sentiram os ataques a ponto de despejar uma ofensiva sem precedentes, e tão

poderosa contra Zeta Reticulan que praticamente transformou em um grande deserto o

planeta. 1,5 bilhões de greys morreram apenas 500 milhões aproximadamente restaram.

Porque ainda tiveram chance de fugirem para outros planetas membros da Aliança.).

Com Zeta Reticulan inviabilizado para sempre, os reptilians já se articulavam

para por fim em Pi-Rigel. A Aliança assustada intensificou seus ataques a Rept, tentando

dificultar os planos reptilians e forçá-los a se renderem.

Precavidos de um novo incidente maior e inviabilizado por alguns meses em

promover uma nova ofensiva, os reptilians transferiram mas de 800 milhões de civis para a

Terra. Mesmo sabendo que os terráqueos haviam intensificado os ataques. Mas mesmo

assim as perdas na Terra eram menores e controláveis.

Porém, este foi o último transporte de reptilians. Pois no ano 363.800 de Orion.

A Aliança desenvolveu um raio de energia nunca visto e utilizado. Mas com proporção de

destruição equivalente ao de uma bomba nuclear, mas sem deixar radiação, além de ser

mais fácil manipular.

Resolveram testar o potencial em Rept. Eis que foi lançado o poderoso raio, o

qual sofreu um desvio de sua trajetória (devido a um fenômeno gravitacional provocado por

uma supernova próxima do Sistema de Orion). Este desvio não foi grande, porém fez com

que o raio atingisse uma grande falha geológica do planeta Rept. O qual fez com que

gerasse uma reação em cadeia de dentro para fora do Planeta. Provocando uma explosão

que estilhaçou o planeta Rept.

Chocados com o acontecimento, os lideres da Aliança comemoram a liberdade,

porém sentiram a perda do planeta, pois se objetivava a colonização dele como o novo

mundo dos zetas greys, cujo o qual, não possui mais um planeta para morar. Devido a

destruição dos suportes naturais básicos para sobrevivência (atmosfera, solo, água) causado

pelo ataque com armamento antimatéria utilizados na super ofensiva reptilians.

Com o fim do perigo os greys e os povos da Aliança começam a se restaurarem

com tranquilidade. Mas planejam uma futura ofensiva a Terra (os zetas greys somente),

para por fim a ameaça reptilians e colonizarem a Terra.

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21. O QUE ESTAVA ACONTECENDO?

Enquanto isso na Terra, os astrônomos da resistência, não captaram nenhum

sinal de destruição do planeta Rept. Pois, devido a distância da Terra ao Sistema Estrelar de

Orion, que é muito grande, fazia com que ainda vinham imagens do planeta inteiro para a

Terra.

No entanto a notícia da destruição de Rept já havia chegado ao comando

reptilians. Mas esta informação não foi repassada aos civis e nem aos soldados, pois se

temiam as reações, e qualquer reação naquele momento era perigosa, eis que toda a

sustentação técnica e bélica, cientistas militares ficaram no destruído planeta Rept. Ou seja,

os reptilians estavam enfraquecidos e tinham que começar do zero, mesmo sendo a Terra

uma colônia avançada, mas não igual as outras bases reptilians que existiram. Pois, devido

a percepção e a aprendizagem terráquea, muitos armamentos e tecnologia foram deixado e

ser usado, para justamente não caírem na mão da resistência e estes desenvolverem

armamentos superiores a ponto de aumentar as dificuldades de dominar os terráqueos. “Que

castigo!”.

A partir daquele momento, a Terra virava a casa de fato, de toda a população

reptilians restante. (chegava a casa de 2,8 bilhões de aliens que se estabeleceram na Terra).

Os terráqueos vendo esta movimentação toda se conscientizaram que o

momento derradeiro para a humanidade estava próximo. Pois, tudo indicava que os

reptilians chegaram para ficar. No entanto acharam estranho não haver mais a utilização do

tele transporte. Mas isto era explicado pelo simples fato de que o que se produzia na Terra,

era exclusivo para sustentar o grande contingente que imigrou para a Terra. Já que, os

líderes rebeldes achavam que esse contingente todo era o que excedia no planeta natal

deles.

Os reptilians na Terra tentavam desenvolver sua cultura e tecnologia, porém não

estavam conseguindo, pois muitas técnicas se perderam e como também a construção de

cidades, era dificultada constantemente pelos terráqueos. Na verdade, os reptilians estavam

perdidos. Pois, esse grande contingente não foi preparado e treinado para colonizar a Terra

(bem diferentes dos primeiros colonizadores).

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Era notório o enfraquecimento organizacional e militar. Porém, isto não

animava os rebeldes humanos. Eis que acharam que os reptilians tramavam algo. E por este

motivo, não ousaram em promover grandes ataques (continuava a mesma rotina).

O maior problema que os reptilians enfrentavam na Terra, não era os rebeldes,

mas sim a poluída e impregnada atmosfera terrestre. A qual fez uma quantidade de vítimas

muito maior que a esperada. Praticamente diminuiu o contingente de 2,8 bilhões para

1bilhão. E esta situação se agravava, já que os reptilians não conseguiam produzir vacinas

para imunizar os novos e despreparados imigrantes. Pois, as doenças que afetavam estes

colonos eram várias.

Os humanos não sabiam disso, por isso não exploraram melhor a situação (tudo

que de ruim acontece com os reptilians, era sigilosamente abafado). Já que os próprios

reptilians sabiam que qualquer sinal de fraqueza percebida pelos humanos, seria

praticamente o fim da espécie ou o início de uma guerra sem precedentes e até mais terrível

que aquela que destruiu o seu planeta natal. Pois, a Terra era o último refúgio reptilians.

Os greys e a Aliança começam a espionar a Terra, colhendo informações vitais

sobre a situação dos reptilians. E com elas preparavam um ataque. No entanto,

descuidaram-se em suas proteções. E subestimaram os reptilians. Eis que estes guardaram

algumas surpresas, as quais seriam muito desagradáveis para o planeta Pi-Rigel.

Os reptilians organizaram um plano secreto, o qual tele transportaram para Pi-

Rigel, um pequeno grupo de soldados, que utilizando uma arcaica arma terráquea (ogiva

nuclear), á tele transportaram localmente, para o núcleo daquele planeta. O qual detonou e

provocou uma reação em cadeia igual a que aconteceu e Rept. E a consequência foi a

destruição total de Pi-Rigel. Um golpe de misericórdia na Aliança e nos zetas greys. Pois

todo o comando da Aliança e 98% da população grey estavam estabelecidos naquele

planeta.

Com o fim de Pi-Rigel, os outros povos que compunham a Aliança, se

desligaram de qualquer vingança contra os reptilians. E os poucos zetas greys que

sobraram, eram apenas civis, sem exército e comando que pertencesse ao antigo sistema

administrativo zeta, e sem matrizes e técnicas de reprodução artificial. Não conheciam os

planos dos extintos líderes greys. Por este motivo apenas estavam preocupados em viver

livre.

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O fim da guerra no Sistema de Orion chega provocando consequências, devido

ao desgaste da sofrível vitória dos reptilians, os quais agora, só teriam que preocupar-se

com os rebeldes da Terra e organizar o seu povo. Mas mesmo assim ainda se preocupavam

com a Confederação Cósmica, que não viam com bons olhos os reptilians. Mas que ficaram

com um certo receio em promover uma ofensiva, devido aos resultados e consequências da

guerra no Sistema Estrelar de Orion.

Para os reptilians tranquilidade. Para os terráqueos um destino, no qual eles

estavam sós, por uma jornada tempestuosa, que não passaria tão cedo. Mas que sem

saberem foi facilitado, e esta facilidade mas cedo ou mais tarde iria ser percebida pelos

humanos. Mas que mesmo assim iriam ter que depender da sorte, nessa caminhada. Assim

como ela vem ocorrendo até o momento.

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PARTE VI

MAL PASSIVO,

MAL ATIVO.

O novo mundo,

Era o próprio inferno!

Mas fora de controle,

Sem um Rei!

A morte,

Era a vida...

A luz,

Era a morte!

Do sangue,

Fez-se os oceanos.

Da barbárie,

Fez-se a justiça.

O céu ganhou um novo astro.

Um símbolo, com nome de vitória.

Mas o destino,

É um horizonte além do próprio horizonte!

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22. AS CIDADES REBELDES

Todos os olhares estavam direcionados para a Terra. E nesses olhares, os

humanos eram um obstáculo a ser eliminado. Pois, mesmo com suas naturais fragilidades, a

população terráquea poderia proporcionar um novo desagradável momento, como aquele

que foi protagonizado pelos zetas greys em companhia da Aliança.

A crueldade reptilians aumentou muito, consequentemente a morte de humanos

também. Sem muito o que fazer, os terráqueos já dominados e escravizados pelos reptilians,

foram totalmente esquecidos pelas forças rebeldes da Terra. Pois, era muito arriscado para

o andamento da resistência, promover campanhas militares de libertação de escravos

detidos. Nesse momento os esforços dos humanos, estavam em desenvolver as bases e

cidades camufladas que sustentavam a resistência. É lógico que sempre ocorriam ataques

surpresas contra os reptilians. Porque havia a necessidade, sempre que possível, dificultar o

desenvolvimento das colônias reptilians.

A vida nas cidades camufladas era bem diferente da que ocorria antes da

invasão, sendo que, certas regras deveriam ser seguidas a risca (geralmente regras desse

tipo eram relacionadas a própria segurança dos habitantes). Havia uma certa disciplina

militar, muito rígida, mas muito bem mesclada com os direitos individuais. A princípio

ninguém reclamava, pois sabiam porque essas regras existiam e porque que deveriam ser

seguidas.

Não havia a circulação de dinheiro, sendo que todas as pessoas desempenhavam

serviços específicos, recebendo em troca, o básico para a sobrevivência. A moda e o luxo

foram proibidos enquanto a situação do planeta não fosse resolvida. Já a cultura e o lazer

eram livres. A educação foi redirecionada para a atual condição de momento. Ou seja, as

crianças a partir do momento que completasse idade escolar eram internadas em escolas

militares, onde recebiam o conhecimento básico em um período e treinamento básico

militar (adaptados e desenvolvidos para crianças) em período integral, recebiam uma

alimentação balanceada, no entanto, não eram privadas de visitas de parentes, como

também, nos finais de semana, passavam com a família. Este método era muito parecido

com os quais os espartanos em sua Polis (com alguma liberdade). Ao completar 18 anos ao

invés de servirem exclusivamente o exército, os jovens ingressavam em cursos superiores

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(uma espécie de faculdade) onde poderiam optar por alguns cursos disponíveis e que fosse

o seu dom. Nessa época havia uma grande quantidade de cursos técnicos. Pois, estes eram

necessários. Em período integral recebiam treinamento militar mais avançado. Com o

termino do período universitário, todas elas eram obrigadas a servirem em quartéis e lá

desenvolverem o que aprenderam e receber o treinamento profissional militar (não que os

outros estágios fossem “amadores”, mas estes eram específicos para combater e lutar em

ofensivas, os outros eram para saberem lidar com situações de guerra e ataques inimigos

surpresas).

Com seis anos nos quartéis, o cidadão poderia optar em ser civil ou continuar a

carreira militar. Para os que eram civis, a única obrigação eram os cursos de uma semana de

aprimoramento, de técnica, que todos deveriam fazer de 4 em 4meses. Um ciclo

organizacional que não excluía ninguém (velhos, mulheres e deficientes).

Passados 15 anos, a resistência evoluiu muito, as cidades cresceram, e devido a

ataques bem planejados e executados em cima das colônias reptilians, estagnaram seu

desenvolvimento.

O problema reptilians não assustava tanto como assustava antes. No entanto

havia ainda um certo cuidado a se tomar antes de promover uma guerra definitiva. Porém

começavam surgir outros problemas, relacionados a um pequeno grupo de pessoas, que

achavam que havia uma falta de liberdade desnecessária, que os militares eram rígidos

demais, que a democracia devia ser respeitada... Esses grupos eram formados geralmente

por descendentes de radicais alienados de antigas ideologias de esquerda.

O alto comando não preocupava-se com que eles diziam, pois a liberdade de

expressão era permitida, a única preocupação se relacionava em fiscaliza-los para ver se

eles não comprometiam a segurança das cidades (transmissões para outros grupo em outra

cidade, ir além dos limites de segurança...) atos assim poderiam realmente denunciar as

coordenadas das cidades e bases camufladas para os reptilians. Diante desse fato, muitos

agitadores eram detidos. Mas a reincidência sempre ocorria.

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23. NOVA MADAGASCAR

O numero desse tipo de radicais aumentava, e muita gente consciente pedia

providências aos comandos, pois a liberdade que os agitadores queriam, poderia escravizar

todo um povo. Sem muito o que fazer, os militares criaram uma cidade exclusiva para estas

pessoas. Em lugar distante e desconhecido, todos os simpatizantes dessas ideias, foram

transferidos para lá, para colonizar sem interferência militar.

Muitos que pensaram que era uma prisão, se surpreenderam, pois lá, a tal

liberdade foi pregada e praticada. É lógico que muitos queriam que outras cidades

devessem praticar o mesmo sistema organizacional, mas isto a população conservadora não

queria.

Nova Madagascar, durou dois anos. Eis que o comando militar viu confirmar-se

suas previsões sem poder fazer nada, já que isto acarretaria consequências para as outras

cidades. O erro dos habitantes de Nova Madagascar foi que seus líderes com apoio maciço

conseguido em um plebiscito, foram negociar com os reptilians. Apesar de serem avisados

dos riscos pelos comandos militares terráqueos. Eles assim prosseguiram com o plano. A

princípio tudo pareceu ir bem na reunião com os alienígenas que assinaram até um acordo,

porém as coisas mudaram assim que os reptilians perceberam que aquela cidade não

serviria para nenhum plano ou propósito para descobrir a localização exata das bases de

comando da resistência. Eis que depois de seis meses de harmonia, os reptilians invadiram,

escravizaram e destruíram Nova Madagascar.

Tal fato foi filmado e transmitido para todas as cidades vinculadas a resistência.

Foi um aviso, do que poderia acontecer, se certas normas de segurança fossem quebradas.

Após fatídico fato, nenhum outro incidente desse tipo ocorreu nas cidades camufladas. A

população que já era conservadora quanto a isso, ficou mais rígida e aqueles que

pretendiam desenvolver certas ideias políticas vinculadas a liberdade não controlada,

rapidamente mudaram de ideia, é lógico que culpavam o comando por não ter dado uma

proteção maior para aquela cidade, no entanto, os militares explicavam que se isso fosse

feito, o sistema de camuflagem seria descoberto. Consequentemente a resistência seria

forçada a atacar antes do previsto. Acarretando assim uma maior dificuldade em expulsar

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os reptilians, e ainda com possibilidade de derrota para a resistência. A qual seria um ponto

final em qualquer pretensão de liberdade e sobrevivência para á vida terrena.

24. A VINGANÇA ZETA

Eis que em 2186 os astrônomos terráqueos não conseguiam mais achar o planeta

Rept e a coloração de Zeta Reticulan havia mudado (até parecia estar sem atmosfera).

Teorizaram então que os planetas tinham desaparecidos. Começaram a ligar fatos que

ocorriam, e chegaram a conclusão que o que eles achavam que era uma colônia, virou

planeta cede. Ou seja, a Terra, abriga os últimos reptilians. Tal notícia soou tão

magnificamente aos ouvidos dos terráqueos, que todos os esforços foram objetivados em

por um fim nos invasores na Terra. “Cem anos em um”, esse era o lema em todas as

cidades e bases. Intensificaram-se os ataques aos reptilians. Porém, um ataque em grande

proporção ainda estava descartado. Pois, apesar da estagnação técnica e populacional dos

alienígenas, eles ainda eram muitos e mais bem avançados.

Sabiamente o comando da resistência não deixou vazar que sabia da destruição

do mundo dos reptilians, pois viu que esse fato poderia ser muito aproveitado para o

objetivo terráqueo.

Pessoas se esforçavam voluntariamente. E devido a este esforço, nossa

tecnologia bélica avançou tanto que quase estavam em igualdade de condições com os

reptilians. Essas novas armas estavam sendo sempre testadas em ataques surpresas. Os

quais, provocavam muito temor nos reptilians, pois já não conseguiam mais controlar as

situações. E ainda, não conseguiam mais prever os ataques terráqueos.

Para agravar a situação reptilians o contingente de escravos e capturados

humanos que serviam como alimentação, estava muito baixo (50 milhões de pessoas ainda

restavam dos 5,5 bilhões capturados que foram consumidos). Pois, não conseguiram mais

capturar, como não conseguiram mais fazer os escravos reproduzirem. Pois as mulheres

humanas, que eram capturadas, mas não eram convocadas a virar escravo eram esterilizadas

(retiravam voluntariamente seus óvulos nas “cidades concentrações”), este procedimento

era feito pelos próprios humanos como tática (que nesse momento fazia um importante

resultado).

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Isto fez com que a fome começasse a rondar os civis reptilians, que não

digeriam muito bem a alimentação artificial. Provocando assim um enfraquecimento da

população. Preocupados com isso, o comando reptilians, aumentou a produção de soldados

modificados geneticamente, para tentar conter os ataques rebeldes e caçar humanos.

Sem a experiência e especialistas de guerra, o comando reptilians da Terra, se

organiza a ponto de evitar verem serem destruídas muitas cidades reptilians de pequeno

porte. Porém, as cidades principais ainda estão bem guarnecidas. Prevendo o perigo e o

risco de o comando ser feito da superfície terráquea, os reptilians transferem a base de

controle central, para a Lua, onde teoricamente os terráqueos não chegam.

Os terráqueos desconhecem a localização do centro de controle, como também

não imaginavam que estivesse na Lua, pois sempre observaram-na e a rastrearam

eletronicamente, e por este motivo nem perceberam a mudança. Como nunca perceberam

que a antiga localização da base central de controle, ficava em Almirante Tamandaré

(Brasil), a 35 km da base central da resistência em Bocaiúva do Sul (Brasil). Mas que

nenhuma diferença fazia. Eis que os terráqueos ainda não conseguiam passar pelos escudos

de força das cidades e complexos mais desenvolvidos dos reptilians. Por um ano, a Terra

apenas atacou sem conseguir uma façanha maior. Pois os invasores sempre acharam

alternativas para protegerem-se das novas armas criadas pelos terráqueos.

Em 12 de setembro de 2187, os terráqueos entraram em alerta. Pois, os terríveis

portais interdimensionais estavam se abrindo novamente e por eles passavam esquadrilhas

de “naves cruzadores”, despejando “fogo” em tudo que se mexia ou tivesse jeito de

“construção”. Por sorte muitas cidades terráqueas estavam desabitadas. Porém, o

interessante era que estas naves atacavam as cidades reptilians. Surpresa misturada com

medo. Estes eram o sentimento dos terráqueos. Pois, se tinha um fundamento para tal

sensação: “seria um novo povo conquistador?”.

Por três meses terráqueos assistiram uma guerra, o qual não sabiam porque

estava ocorrendo. Mas percebiam que os novos supostos “invasores”, eram desenvolvidos,

porém debilitados. E que os reptilians estavam enfraquecendo demasiadamente. E a cada

fato que chegava, descobriam que a guerra era particular entre reptilians contra os zetas

greys e povos não catalogados de aliens (parecia ser uma aliança).

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Realmente era uma aliança, a mesma que lutou contra os reptilians no Sistema

de Orion. Mas os terráqueos não sabiam disso. Como não sabiam que a intenção da Aliança

era por fim aos últimos reptilians e arrumar um lugar para o povo zeta estabelecer-se. Pois,

o seu planeta foi destruído!

Por sorte (ou azar) dos terráqueos, os reptilians conseguiram destruir a ofensiva

da Aliança, porém com um custo muito grande de vidas e de infraestrutura. Sabedor disso o

alto comando rebelde da Terra preparou e treinou com antecedência, um ataque “especial”,

assim que a guerra entre os invasores cessasse.

25. A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA

Com um mês e a certeza do término da guerra, a ofensiva rebelde foi lançada (é

lógico que não era um ataque com fins libertadores, mas sim para testar o potencial e as

defesas dos reptilians e para abrir caminho para um futuro ataque final!). Bombardeios com

armas químicas foram testados (e por sinal fizeram efeitos maiores que os esperados,

inclusive para os humanos!). Tropas de elite terráqueas caçavam e exterminavam civis

reptilians. Enquanto bombardeios com armas convencionais, tentaram destruir a

infraestrutura reptilians existente (sem muitos efeitos, devido ao poderoso campo de força

que a guarnece os pontos fundamentais.).

Foram cinco dias de ataques, e mais cidades destruídas e territórios

reconquistados. E tudo de maneira mais fácil! (essa facilidade se explica, devido ás

consequências da guerra entre os invasores, o qual causou a destruição de todo o sistema de

tele transporte reptilians. Isso facilitou muitos os ataques e a defesas dos terráqueos).

Porém os problemas reptilians só se agravavam mais. Eis que um mês após estas

ofensivas, os escravos e futuros escravos humanos, percebendo que há muito tempo não

eram mais prioridades para os rebeldes livres (pois era muito custosa para a sobrevivência

da raça humana, qualquer operação de resgate de escravo), promoveram uma grande

rebelião a qual abrangeu vários campos de escravos. Esta rebelião teve como consequência

o fim de muitos centros de alimentos dos alienígenas, o qual agravou o problema da fome

entre o povo reptilians que se centrava mais nas cidades protegidas. Mas esta heróica e

histórica rebelião, custou a vida de 90% dos escravos terráqueos que restavam. Pois, isso

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ocorreu porque lutaram praticamente com ferramentas, pedras e armamentos conquistado

na revolta, contra grupos de soldados bem armados, mas que estavam em desvantagem em

números. Um combate épico, porém que não deixou escolha aos escravos, já que era morrer

como comida ou morrer lutando pela liberdade. Eram pessoas que não tinham nome e sim

números de identificação!

Com os estoques de escravos reduzidos praticamente a zero. A única fonte de

alimentação ficou a artificial. Mas esta era insuficiente e nutritivamente pobre. Além de

provocar danos a saúde de população civil reptilians. Nesse momento o domínio alienígena

sobre a terra, começava a desmoronar.

Aproveitando-se de tais fraquezas os comandos de libertação da Terra,

começaram a atacar as cidades alienígenas fora do campo de proteção intensiva reptilians.

Este fato ocasionou a reconquista de muitos territórios. Tal fato só agravava a situação

invasora. Pois estavam muitos limitados e praticamente só se defendiam. Raras eram as

incursões de ataques a centros rebeldes terráqueos e vilas de recolonização da superfície

terráquea.

Isto ocorria porque o comando reptilians não queria desperdiçar armamento e

energia em ataques superficiais. Sabiam que isto custaria a própria existência da civilização

reptilians no Universo, se caso um desses ataques não fossem preciso e eficientes. O

objetivo era a reestruturação que ocorria muito lentamente no território sede na Terra

(território e vizinhança da extinta República Central Africana). Pois lá, ao contrário de

outras cidades, era a única colônia aliem que conseguia frustrar as operações militares

terráqueas.

Mas o avanço terráqueo era inevitável. Os últimos redutos colonizadores caíram

restando apenas a sede asiática na antiga região da Birmânia que resistia, sede na América

(no extinto Estado do Acre (Brasil) e parte da Bolívia) que resistia com mais facilidade e a

sede mundial na África Central. Além do comando central na Lua. Mas esta era apenas uma

base. Porém, era a fonte de controle e segurança da sede mundial.

Em 4 de março de 2189, após diversas e desgastantes incursões para se

combater e exterminar os reptilians da região da Birmânia, os humanos impuseram um

experimental bombardeio eletromagnético, seguidos de bombardeios convencionais feitos

por caças que lutaram na Guerra do Iraque (2003), que foram restauradas e adaptadas com

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armas e instrumentos modernos (nossa força aérea era a história da aviação! Isso ocorria

porque não possuímos mais condições seguras para fabricar e testar aviões. Porém, isto

estava mudando).

Enquanto os geradores conseguiram abastecer de energia os canhões eletros

magnéticos, houve a queda do campo de força, onde o Quarto Pelotão Miliciano Regional

da Ásia, junto com os soldados da Vanguarda do Exército de Maomé e tropas da Quinta

Região do Comando Libertador da Terra, aproveitaram a prevista brecha no campo de força

e entraram na cidade com objetivos bem definidos de exterminar tudo e qualquer tipo de

vida existente e destruir tudo e qualquer edificação ou infraestrutura ativa.

O cheiro da morte contaminava o ar, o sangue verde derramado no chão parecia

ter formado um gramado. Pedaços de reptilians e humanos espalhados por todos os lados.

Não houve distinção entre filhotes e adultos. E o mais assustador é que os humanos

lutavam sorrindo. Por três horas 580 mil alienígenas conheceram o inferno pregado pelas

extintas religiões que existiram na Terra, e ganharam o perdão e a paz na morte.

No lado terráqueo, também houve baixas, 27.637 heróis morreram pelo ideal de

liberdade. Já para os dois soldados que restavam da Vanguarda do Exército de Maomé dos

mil e quinhentos que entraram; não houveram baixas. Pois os heróis desse pelotão

mantiveram o velho costume de auto explodirem entre os inimigos. Graças a essa tropa, que

¼ da população aliem foi exterminada sem ter condições de reagir.

Um velho ditado terráqueo diz: “que sempre depois da tempestade vem a

bonança”. Eis que esta teoria popular virou prática quando a última concentração de fumaça

se dissipou liberando a visão do céu e do horizonte. Com isso se pode ver o mais belo

crepúsculo. Que parecia trazer uma paz e esperança nunca sentida até então. Parecia que a

“roda da fortuna começava a girar a favor do povo da Terra”!

A perda da colônia na Ásia era esperada pelos reptilians. Porém, não naquele

período e tão pouco da forma como ocorreu. Isto assustou muito o Comando militar

reptilians, que sem alternativa buscou intensificar a proteção de suas últimas fronteiras.

Dez dias se passaram, e uma nova incursão foi feita para tomar e reconquistar os

territórios invadidos na América do Sul. Este ataque pegou de surpresa novamente os

reptilians, que não imaginavam que os terráqueos possuíssem armamentos e pessoal

suficiente para uma nova ofensiva em tão pouco tempo.

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A ofensiva começou com os mesmos procedimentos: bombardeios mais

intensos com descargas eletro magnéticas e penetração de tropas terrestres e esquadrilhas

nas brechas do escudo que protegia o território. Porém, o ataque começou a sair do

controle, pois descendentes que pertenciam aos históricos exércitos guerrilheiros

nacionalistas latinos, resolveram encarar o ataque, como um ato para vingar e honrar a

morte de muitas pessoas provocadas pelos reptilians. E sem avisar, invadiram o território

também! (não poderei dizer que atrapalharam). No entanto “tocaram um terror” sem

precedente entre os reptilians, destruíram o que não era para destruir, atiravam em tudo que

se mexia, atiraram até em soldados das Forças de Libertação! (Fogo amigo).

A previsão de tomada da colônia era de três dias. Pois, esta possuía uma

estrutura bem menos debilitada que a colônia na Ásia. No entanto a resistência foi maior

que o esperado. Para variar as tropas guerrilheiras não eram objetivas, a ponto de se

contentar em exterminar os reptilians. Mas sim foram com o objetivo de judiar e torturar os

alienígenas, para depois matar. Pareciam ter encarnados os antigos conquistadores

espanhóis na colonização da América! Eis que pegavam reptilians e amarravam os braços

numa corda que seria puxada por um blindado e a outra corda era amarrada nas pernas que

era amarrada num outro blindado, só que em direção inversa (um para o sul, outro para o

norte), após isto movimentavam os tanques e paravam para assistir os braços e as pernas

serem arrancadas! Colocavam a cabeça de filhotes reptilians vivos na ponta dos canos dos

canhões e disparavam (ficava só o corpo, imagine a cena!). Jogavam os alienígenas feridos

em tanques cheios de piranhas. Alimentavam sucuris com reptilians vivo! Amarravam os

reptilias atrás de caminhões e arrastavam sobre pedras, espinhos e faziam cachorros

morderem-nos nesse passeio, depois jogavam salmouras sobre seus corpos deixando

expostos a sol até morrerem comidos por insetos como formigas!... E tudo isto era feito em

clima de festa! (a barbárie corria solta).

No entanto as tropas oficiais estavam com dificuldades em avançar, até o

momento em que o Governo Permanente Rebelde Brasileiro, destacou tropas de choque e

de extermínio para a região. A partir daí, houve um avanço rápido. Porém, a selvageria dos

heróis soldados brasileiros, chegavam impressionar até os bárbaros heróis guerrilheiros. Eis

que muitos acreditavam que aquela tropa em especial, eram a encarnação dos soldados que

lutaram na Guerra do Paraguai no século XIX! Se eram ou não eram, isso não se sabe. Mas

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a sorte é que estavam do lado dos terráqueos. Por um mês, comida não faltou para onças,

piranhas, jacarés, abutres e urubus que rodeavam e esperavam acabar a carnificina dos

combates.

Apesar da superioridade bélica reptilians, os alienígenas não se adaptavam a

região de florestas equatoriais. E isto foi o fato que os desgraçou por completo. Em 16 de

abril de 2189, o último foco da resistência reptilians, tenta se render e negociar condições.

O problema é que se renderam frente ás tropas erradas!

Os brasileiros vendo que os reptilians não ofereciam mais resistência fuzilaram

sem dó e nem piedade quase seis mil soldados alienígenas. Já os reptilians superiores

tiveram o destino de saber que suas cabeças virariam “bola” para se jogar um futebol!

Outros foram enterrados vivos. E para não sair da rotina, tudo regado a cachaça, cerveja,

mulher e samba!

Pois, a Terra estava a pouco tempo de se libertar da invasão. Eis que só restava

uma colônia! No entanto as facilidades com que as tropas da Terra destruíram essas duas

colônias não iriam encontrar mais. Isto era de conhecimento de todos!

Nem tudo era festa! Analistas do alto controle estranhavam o fato dos terráqueos

terem vencidos com tantas facilidades as duas últimas cidades-colônias, e também ter em

apenas dois anos retomado quase todo o mundo. Pois durante 52 anos, os homens da Terra

não conseguiram nem chegar perto dos invasores. E em questão de cinco horas uma grande

colônia foi extinta e em três meses o Vice-Reino do Império Reptilians (Reino do Oeste) no

planeta foi massacrado. Explicações existiam, o problema era que não convenciam.

No entanto os reptilians já previam isso, pois sabiam que a maior parte da

população que guerreava era civil não especializada em combate, não tinham a tecnologia

de ponta para apoiar-se, perderam boa parte do sistema de defesa e armamento bélico na

guerra contra os greys e ainda não possuíam mais os especialistas em estratégia de guerras

e nem um grande comando experiente (os grandes estrategistas foram eliminados junto com

o planeta Rept, ainda na guerra no Sistema Estrelar de Orion). Resumidamente, os

reptilians não eram mais os mesmos do início da invasão e colonização da Terra.

Por consequência da guerra pró-libertação do oeste, os comandos das Forças

Libertadoras resolveram refazer as tropas, reformular estratégia, produzir mais alimentos,

munições e organizar-se estruturalmente e socialmente antes do grande ataque (é lógico que

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a espionagem e o terrorismo e incursões de rotina continuariam no território da África dos

aliens). Esse procedimento foi tomado porque essa guerra de três meses deixou um saldo de

349.636 humanos mortos e 74.852 feridos. Fora os 18.125 desaparecidos.

Por intermédio da reconquista ocorrida na América do Sul, os povos da Terra

sentiram-se aliviados a ponto de não se esconderem mais. A partir daquele dia muitas

nações estavam começando a reconstruir o que sobrou de suas cidades. Mas o medo ainda

pairava sobre os humanos, apesar deste, ser menos assustador que antes.

26. O COMBATE DECISIVO

Era de conhecimento mundial que o perigo ainda rondava a Terra.

Principalmente porque ainda não se tinha expulsado toda a praga alienígena do planeta.

Restava ainda um vasto território controlado pelos reptilians na África. O qual se

diferenciou de todos os outros territórios colonizados. Isto ocorre devido que neste local se

concentrava toda a elite administrativa e intelectual que restava da civilização retilians.

Além de contar com maior, melhor e mais desenvolvida força bélica.

Sabedores disso os humanos, principalmente os líderes rebeldes, mantinham o

plano original de só atacar quando houvesse condições reais para um combate decisivo.

Pois, a situação era bem diferente das que envolveram os combates da reconquista. Porém,

o tempo era o maior inimigo, sendo que quanto mais demora houvesse, mais os reptilians

ficariam perigosos. Isto não era de bom grado para as pretensões terráqueas.

Como os ataques convencionais não conseguiram causar nenhum efeito nos

territórios reptilians, os rebeldes da força de libertação conseguiram apenas desenvolver um

plano. Que apesar de arriscado, era o único que poderia no mínimo, causar problemas aos

alienígenas. Eis que começaram mandar pequenos pelotões de operação estratégica para o

interior do território reptilians. Que por intermédios de falhas no campo de força do

território já conhecido pelos humanos, mas não percebido pelos reptilians nessas quase seis

décadas, foi explorado de forma estratégica sempre. Para não denunciar esta falha, os

pelotões não atacavam assim que entravam no território. Principalmente porque estavam

em minoria, segundo que seguiam planos de se concentrarem e se prepararem, juntos com

outros grupos que se infiltrariam em diferentes locais do território. Por seis meses mais de

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cem mil soldados terráqueos entraram no território e se estalaram em pontos diferentes, sem

que houvesse desconfiança dos reptilians. É lógico que para camuflar a operação, os

grandes líderes militares desencadeavam pequenos bombardeios sobre a imensa redoma de

proteção do território, durante os seis meses de operação. Com o intuito de passar uma falsa

ideia de que se estava tentando penetrar no campo de força. E assim atrair as atenções dos

invasores para esses ataques. Uma observação feita por cientistas historiadores, demonstrou

que os reptilians estavam passando por dificuldades em relação a produção energética. Eis

que por algum motivo, os aliens não utilizaram sua arma que controlava os fenômenos

climáticos (vento e raios) como já ocorreu antes para conter tropas humanas. Realmente a

hipótese levantada tinha fundamento, isto ocorria porque começava rarear o mineral

responsável pela produção de energia dentro da cidade, e como esta arma gastava muita

energia, os reptilians resolveram não utilizá-la.

Com as tropas já distribuídas e estabelecidas dentro da redoma de proteção.

Começam o processo de montagem dos armamentos que não puderam ser carregados

inteiros nos momentos das penetrações. Como havia muitos cientistas nessa operação,

houve a possibilidade de analisar melhor o novo ambiente. Porém, a grande descoberta foi

proporcionada por um cientista belga, que observou que o campo de força aliem não

conseguia propagar-se entre o subsolo com alta quantidade de minérios de magnetita.

Diante disso foi feito um grande túnel que tirou a dependência das tropas terráqueas, de

invadirem só quando a redoma operasse com falhas (que eram breves). Apesar de ser um

fato simples, a construção de um túnel que passasse por debaixo da redoma já havia sido

tentada antes (ainda no início da invasão), mas não deu certo porque o campo de força

conseguiu penetrar também no subsolo. Pois, a região que isto foi tentada era pobre em

magnetita. E naquela época não se conhecia essa informação. Porém, devido a esta

descoberta se pode fazer túneis em locais onde o campo de força não tinha ação no subsolo.

Este fato proporcionou a infiltração de um numero maior de soldados, sem que houvesse

um risco maior de detecção de invasores pelos sistemas de segurança, em diferentes e

improváveis pontos.

Com o cerco quase pronto os humanos primeiro armaram uma ofensiva fora da

redoma (torcendo que a “arma do tempo não fosse usada”), para que houvesse a infiltração

assim que a redoma deixasse de existir. Por mais de 1.600.000 quilômetros quadrados, as

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tropas de todas as regiões da Terra se espalharam. E aguardaram o momento decisivo.

Porém este para a agonia de todos, não chegava. Mas assim se fazia necessário.

Os reptilians observavam e começaram a se preparar, pois havia previsões que

os humanos utilizariam armamentos novos! Uma erronia previsão. Nem desconfiavam do

destino que lhe aguardava. Por dois meses uma guerra de nervos se alastrou entre os dois

lados. Até que no dia sete de setembro de 2190 os reptilians atacaram algumas bases para

avaliar o potencial de defesa e ataque terráqueo, provocar uma reação humana. Percebendo

a fragilidade “aparente” dos terráqueos, os alienígenas diminuíram a atenção que estavam

dando a ofensiva humana fora da cidade.

Nunca um plano terráqueo havia funcionado tão bem, pois não houve um

contra-ataque, justamente para passar a ideia de que os terráqueos eram ainda frágeis e só

ganharam as outras guerras, porque os alienígenas estavam muito debilitados. Sem as

devidas preocupações e precauções, os reptilians voltaram a se preocupar em apenas

desenvolver sua população e tecnologia. Foi o maior erro que os invasores cometeram em

todo o tempo de invasão, e numa hora adversa para suas pretensões.

Em 14 de dezembro de 2190 começa a decisiva guerra. A grande redoma torna-

se uma grande lâmpada, devido aos intensos clarões causados por explosões. O avanço

terráqueo é rápido pela região que leva até o centro da colônia aliem. Apesar de estarem

previstos muitas baixas de humanos, ocorre o contrário. Mas isto não diminuía as

preocupações, já que as tropas ainda não tinham conseguido chegar até os pontos chaves da

operação. Enquanto isso tropas fora da redoma tentam sobrecarregar o sistema de defesa

reptilians, promovendo um intensivo bombardeio eletromagnético. Mas estes não faziam

efeitos previstos na redoma. Mas fez com que utilizasse muita energia para que mantivesse

o campo de força operando sem falha. Isto acarretou um blecaute que custou caro para a

periferia do centro da colônia. Pois, as tropas terráqueas que começavam a ter dificuldades

em avançar, se beneficiaram desses acontecimentos. Eis que muitos dos sistemas

autônomos de defesa aliem que operavam, foram desativados por falta de energia.

Por sorte uma usina energética ficou desprotegida e rapidamente foi destruída.

Devido á demanda de energia ter caído consideravelmente. Os reptilians para se

protegerem, reduziram a redoma praticamente a metade. Dos 1.600.000 quilômetros,

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restavam agora 800.000 quilômetros quadrados de proteção. Esse fato permitiu que as

tropas da proteção se organizassem.

Em três dias de combate “a morte já suplicava por férias”. Mas de 128 mil

soldados mortos e 350 mil reptilians exterminados. E a cada hora os números aumentavam.

A resistência reptilians era extremamente sólida, suportava bem os choques

antes de recuar. Era em maior numero, porém debilitados belicamente, já que os terráqueos

conseguiram destruir boa parte de depósitos e infraestrutura reptilians. Prevendo o pior, os

lideres reptilians praticamente entregaram 400.000 quilômetros quadrados de seu território

para aumentar a força de seu escudo e defesa. Tal medida fez com que seu povo reduzisse a

metade, mas garantiu por mais alguns meses a sobrevivência da espécie.

Esta diminuição da redoma retirou de ação 50 mil soldados terráqueos. Ficaram

no interior da colônia apenas 76 mil soldados. Os quais tentavam resolver a guerra o mais

rápido possível. No entanto, os combates já se estendiam pelo quarto mês.

Nesses quatros meses de combate, os terráqueos não observaram nenhum sinal

ou leitura de utilização de tele-transporte. E realmente não houve. Pois, os reptilians não

conseguiram desenvolver um sistema que garantisse a utilização do tele-transporte em

grande escala, pelo simples fato de não possuírem a produção em quantidade suficiente de

um tipo de energia específica, que só pode ser conseguida de um minério que só existe fora

do Sistema Solar. No entanto eles possuíam um tele-transporte, mas este só seria utilizado

para deslocar a alta cúpula militar e intelectual para a base reptiliana lunar. Ciente disso, o

povo reptilians sabia que não poderia escapar da morte, se caso suas tropas, não

controlassem o levante humano.

Mais de 800.000 reptilians aglomerados em apenas 400.000 quilômetros

quadrados. Problemas não paravam de aparecer. Fome, doenças, medo, terror, selvageria,

perseguição e morte. Este era o cenário que ganhava ênfase em meio a fumaça de bombas,

fogo, destruição e um barulho que não parecia ter fim. Não havia para onde fugir, pois o

cerco que os terráqueos fizeram dentro da redoma era intransponível, devido a situação que

se encontravam o povo reptilians e principalmente os soldados. Pois não podiam avançar

sobre os humanos. Caso isso ocorresse, pontos estratégicos ficariam desguarnecidos. Esse

impasse alastrava-se com o tempo, fazendo com que a população reptilians não escapasse

de um destino derradeiro. Pois ou morreriam lutando ou pereceriam diante da fome e de

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doenças. Em dez meses e dezoito dias, houve uma diminuição da população alienígena em

cerca de 28%. E agravou-se mais a situação já que no dia 23 de fevereiro de 2192, os

terráqueos tomam o depósito central de alimentação reptilians (uma industria de

transformação de minérios em alimentos). Quando isto ocorreu os líderes alienígenas

reduziram em 300km quadrados o seu campo de força. Isso provocou a destruição de mais

de 250 mil reptilians pelas tropas terráqueas que estavam fora da redoma. No entanto fez

cair o contingente de soldados terráqueos no interior da redoma em 45%. Mas isto não era

problema. Já que ainda se podia colocar novos soldados dentro do território reptilians.

Porém os procedimentos haviam ficado mais complicados que antes. No entanto, estas

complicações acabaram quando cientistas terráqueos resolveram por para testar bombas

convencionais com o corpo de ferro magnetizado. Eis que foi um sucesso. Diante de tal

acontecimento, o alto comando pró-libertação, ordena a retirada das tropas humanas do

interior da redoma.

Observando tal movimentação terráquea, os reptilians já previam que algo muito

ruim para eles iria ocorrer. Diante disso o tele-transporte foi utilizado e levou cerca de mil

alienígenas para a base lunar. A população alienígena ficou sem entender o que estava

acontecendo. De um lado as tropas da Terra pareciam ter abandonado a guerra, e

praticamente ao mesmo tempo muitos reptilians importantes desapareceram.

A resposta para esse mistério foi fatalmente descoberta as 15:48 (hora de

Greenwich do dia três de março de 2192. Eis que sete mísseis nucleares, três mísseis de

próton e duas bombas antimatéria cruzaram o céu da toda poderosa Capital Reptilians na

Terra. E após esta visão nada mais se viu do território que compreendia 100.000

quilômetros quadrados. No entanto o bombardeio foi exagerado e acabou se propagando

por cerca de 400.000 quilômetros quadrados. A sorte é que esta era uma região desértica

devido aos combates que ocorreram sobre ela. Mas mesmo assim tornou esta região um

imenso deserto de areia, completamente estéril! A ponto de só o tempo ( e muito tempo)

conseguir recupera-la.

Mas que humano ligava para isso naquele instante? A Terra estava livre! A

notícia percorreu a Terra tão rápido como a luz. Foi um dia para recordar; entrar para

história. Comemorações e homenagens. O dia era só alegria. A sensação de liberdade e os

sentimentos que se manifestaram sobre a Terra eram tantos que fica complexo até de

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explicar, que se fossem serem analisados, deveriam ser por um poeta e não por nenhum

cientista. Por dois dias a noite e o dia foram um só. Parecia até nunca ter havido uma

invasão!

27. PREOCUPAÇÃO

Enquanto o povo comemorava, a alta cúpula de defesa do planeta se reunia.

Pois, um problema novo apareceu. E este preocupava. Eis que os radares captaram

transmissões de tele-transportes que foi feita em direção a Lua. Imediatamente buscou-se

colher o maior número de informações sobre os alienígenas residentes na Lua. Havia o

velho temor entre os líderes humanos, que os reptilians pudessem se reorganizar e

evoluírem a ponto de promoverem um ataque sem precedentes ao planeta Terra. Pois, eles

não sabiam a real condição do inimigo.

Graça as poderosas lentes do Satélite C-01 recém colocado em orbita se pode

ter informações mais precisas sobre a base aliem. Descobriu que ela não era tão grande

como se previa. No entanto, havia a necessidade de analisar o subsolo lunar. Mas isto só

seria possível com uma sonda que orbitasse a Lua.

Os ares no planeta Terra são de paz e liberdade. E os objetivos se resumem na

reconstrução das cidades do planeta. Porém preocupações rodeiam os líderes militares

humanos. Os quais ficam na expectativa sempre de informações novas. Em um breve

período de dois anos foram colocados em órbita seis novos satélites de múltiplas funções

(comunicação, sondagem, meteorologia, telescópio e espionagem). Além de ter havido

iniciado a construção da Estação Espacial Vigilante-I (estação espacial de pequeno porte,

mas que possuía agregado nela sistemas de sondagem, telescópio, armamento). Sua função

era proteger a construção de outras estações orbitais maiores. Estudava-se a colocação de

satélites com dispositivos de ataque. No entanto esta decisão poderia ser interpretada pelos

reptilians na Lua como um sinal de que os terráqueos já conheciam sua existência. E por

este motivo resolvessem atacar e destruir a estação orbital do planeta Terra. Mas havendo

ou não esta possibilidade, já havia prontos para serem colocados em órbita 59 satélites

Defender XXII. Estes últimos eram muito mais avançados e eficientes que aqueles que

estavam em órbita na década de vinte do século XXII.

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Sem saber de nada disso e sem condições de promover uma ofensiva com uma

frota estrelar, os alienígenas apenas observavam a aproximação humana pela órbita da

Lua, e esperavam uma ação suspeita para poderem tomar alguma atitude. A grande verdade

é que os reptilians estavam ilhados na Lua. Possuíam apenas armamento com alcance

limitado. Resumidamente, só podiam se defender de ataque. Isto acontecia porque o sub-

solo lunar era pobre em recursos minerais específicos para sustentar uma industria bélica.

Em 2202, o povo da Terra que nada sabia dos reptians na Lua. Já começavam

ficar descontentes com a administração militar. Pois, ainda havia exercícios e regras do

período em que a Terra estava sob domínio invasor. Sem contar a busca por liberdade

política e exigência de destinações de verbas em maior quantidade para a construção de

cidades, infraestrutura e recuperação do solo, eram feita quase todo momento. Para conter

tal caos, a resposta era sempre a mesma: “primeiro vamos fortalecer as defesas da Terra,

posam construir suas cidades sem preocupações com invasões surpresas. Principalmente

porque não se tem uma certeza que os invasores foram destruídos. Exemplo de tal fato, foi

o longo período que aguardaram para um ataque fulminante que quase provocou extermínio

do povo da Terra”. Palavras como estas sempre apaziguavam as coisas na Terra. Mas a

praga extremista que ainda vingava sobre a Terra, sempre criticando e nunca fazendo algo

sólido para resolver a situação, contaminava os humanos cada vez mais.

A solução era dizer a verdade. Mas isto poderia acarretar consequências que

interfeririam na rápida evolução cientifica e social que se fazia sobre a Terra. A outra era

promover uma ofensiva ao último reduto reptilians existente. Mas esta ofensiva, também

acarretaria previsíveis conseqüências. Principalmente porque se considerava os reptilians

ainda muitos avançados.

No dia primeiro de maio de 2203, o cientista Nicolau K.W da Comunidade

Européia, desenvolveu uma sonda orbital do tamanho de uma maçã, a qual possuía as

mesmas funções de uma sonda de 50 centímetros cúbicos. Mas que apesar do tamanho era

mais eficiente. Principalmente pelos recursos ópticos extremamente superiores e pelo seu

potencial de armazenamento de energia solar e economia da mesma. Já que o sistema de

alimentação era autônomo. Essa nova descoberta propiciou que houvesse discrição em

qualquer missão de espionagem orbital na Lua. Em 6 de Junho de 2203 foi lançado no

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espaço um satélite de defesa Defender – XXII (o primeiro a ser colocado em órbita). Com o

intuito de fazer o lançamento dessa sonda, direcionando para a Lua.

Sem os reptilians perceberem (pois apenas observaram a entrada em órbita de

mais um satélite terráqueo). A sonda foi lançada e chegou a Lua em 23 de setembro de

2203. Com o espião operando, descobriu-se a fragilidade alienígena. E imediatamente

foram postos em órbita 437 satélites de defesa Defender XXII. Foram dez dias de

lançamento de foguetes. O qual foi repassado para a população civil do planeta, como um

projeto de defesa de “Operação Escudo”.

O mais assustador disso tudo para os cientistas era que Centúrias do Mago

Nostradamus, pareciam descrever de forma verídica tal acontecimento e os futuros que irão

ocorrer.

Citava na Centúria II/57:

“ Com tremendo desacorde o clarim faz estremecer.

Assim que o som se dissipar, surge a provação no céu.

Uma fauce sangrenta nadará em sangue.

A face do sol está lambuzada de leite e mel.”

Centúria III/4:

“Depois chega o tempo da deformação da Lua.

Entre uma e outra não decorre muito tempo.

Frio, seca, perigo nas fronteiras.

Mesmo lá onde o Oráculo teve seu começo.”

Centúria II/41:

“ A grande estrela arderá durante sete dias.

Uma nuvem fará com que se vejam dois soís...”

Na verdade o que estava acontecendo era algo fora da imaginação dos

terráqueos. Com os Satélites Defender XXII em órbita 216 foram direcionados a caminho

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da órbita da Lua. Desespero na base lunar reptilians! Com um sistema de defesa limitado,

apenas aguardavam em contagem regressiva o prazo de uma semana para a chegada da

ofensiva terráquea. No dia 2 de Outubro de 2203, começa o intensivo bombardeio sobre o

solo lunar. O qual proporcionou explosões que puderam ser vista da superfície da Terra.

Uma hora de bombardeio nuclear com mísseis magnetizados de profundidade, três horas de

bombardeio com mísseis protônicos magnetizados de profundidade além de mísseis

magnetizados de profundidade antimatéria. Em sete horas e quarenta e oito minutos, a Lua

quase foi partida! Mas mesmo assim a Sonda Little Polegar-I identificou sinal de vida no

setor leste da face escura da Lua. O novo bombardeio começou e dessa vez não houve

campo de força e bateria antimíssil ou qualquer outro sistema de defesa reptilians que os

salvassem. Esse “bombardeio de misericórdia” desencadeado, que durou cinquenta e um

minuto, deixou como consequência, a fragmentação de ¼ da Lua. Além de por fim nos

reptilians! Por este motivo o novo pedaço que orbitava junto com a Lua a Terra, recebeu o

status de “satélite natural” e com nome de Nike, que representava o deus mitológico grego

da vitória! A partir daquele dia, dois grandes astros iluminados, brilhariam em noites

estreladas.

Porém, os sistemas integrados de radar captaram o deslocamento de ondas de

tele-transporte. Mas estas foram interceptadas devido a uma nova tecnologia desenvolvida

secretamente na Terra. Este acontecimento foi previsto, e por isto houve um cuidado muito

grande em realizar esta operação de forma perfeita. Com isto, os últimos reptilians foram

eliminados. A partir daquele momento, os humanos poderiam iniciar uma vida realmente

normal. Para os militares restava apenas explicar os fatos ocultados e cuidar para que

houvesse de forma ordeira a transição de sistema de governo e das leis que regulavam as

pessoas até então.

Apesar do segredo reptilians ter sido ocultado até o último momento, a

população comemorou, (não tanto como o dia da libertação), mais foi uma comemoração

de alivio, que fazia surgir um novo horizonte sem medos escondidos no fundo da alma.

Pois, a partir daquele dia, as pessoas poderiam se preocupar exclusivamente com seu dia-a-

dia. Mas todo esse alivio, mal sabiam todos (militares e civis), em breve acabaria! E o

inferno brotaria sobre toda a Terra novamente!

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PARTE VII

DECADÊNCIA DA

CIVILIZAÇÃ?

Onde houve prosperidade,

Agora há fogo e solidão.

Onde era azul,

Agora predomina o vermelho.

O mar é a ultima fronteira,

Para todos!

Mas pequeno,

Para conter o ódio e a vingança.

A água que trás a vida,

Tornou-se um elixir mortífero.

A superfície é um contraste,

Com as lembranças gravadas em documentos oficiais.

Os homens estão livres!

Os homens estão á mercê do fim!

Os homens voltaram a sonhar!

Os homens viraram história!

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28. A GUERRA NÃO ACABOU

Um mundo sem crença, tudo é dominado pela ciência, porém os militares ainda

possuem grupos que estuda antigas profecias, pois reconhecem que muitas delas podem ter

sido influenciada por grupos alienígenas que se preocupavam com o futuro dos terráqueos a

mais de 7.000 anos atrás. É lógico que as mais assustadoras foram escrita há no máximo

mil anos atrás. Mas não importando a data o que interessa é que provavelmente estes

alienígenas sabiam já a muito tempo dos projetos de vários seres do Universo que visavam

na Terra se estabelecer. Sendo assim, muitas profecias, principalmente a do Apocalipse e a

do Mago Nostradamus davam a entender que o perigo ainda existia. Um exemplo disso é a

centúria escrita por Nostradamus que em seu texto metafórico cita:

“Pouco tempo depois disto, não finalizou o ciclo do sol,

um grande tumulto no continente, no mar

e também no ar.

Batalhas na água, como nunca dantes assim vistas,

Instrumentos de fogo que transformam

A Terra em inferno.”

Primeiro de abril de 2215. Uma grande agitação ocorreu por todos os centros

militares da Terra. Eis que o satélite de operações geográficas (Atlas-II) identificou um

fluxo energético e uma grande concentração de oxigênio e nitrogênio na região mais

profunda do Triângulo das Bermudas. Apesar de ser uma região com grande fluxo

energético já a quatro séculos conhecida. O que chamou atenção foi esta concentração

gasosa, estranhamente presente nessa região. Por este motivo, os dados específicos

captados pelo satélite, foram minuciosamente estudados.

Descobriu-se que haviam dois fluxos magnéticas na região. O primeiro o

natural, o segundo era oposto ao natural. Que juntos formavam uma redoma impermeável

de quase 700.000 quilômetros quadrados. Este fato deixou preocupado o alto comando do

Sistema Integrado Mundial de Defesa da Terra. Que as 9:45 de Greenwich; deslocaram

para a região uma esquadra de seis submarinos nucleares com a missão de ativar 12 mines

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sondas marítimas de profundidade na região. As 15:27 de Greenwich, três sondas

transmitiram as piores informações possíveis. “ Eis que parecia um grande trote do dia da

mentira! Mas era a mais terrível verdade!”. Pois, as primeiras informações colhidas, já

informavam que a praga reptilians ainda parasitava o planeta.

Reuniões de cúpula, operações rápidas e sigilosas. A velha rotina parecia estar

de volta. Pouco, se sabia sobre a nova (velha) cidade reptilians no fundo do mar. Por este

motivo, muitos cientistas militares foram convocados ainda nos últimos minutos do dia

primeiro de abril. Foram três dias de reuniões para definir estratégicas que seriam postas

em práticas. Para não alarmar a população da Terra, que nada sabiam, os militares junto

com os governos, alteraram algumas leis, soltavam informações aos poucos e modificaram

a rotina dos humanos. Apesar de tais medidas serem incoerente, era a melhor para o povo

da Terra. Pois, o planeta passava por um período muito lento de reconstrução e recuperação

dos danos do pós-guerra.

Começa então uma corrida contra o tempo. Submarinos e aéreo-submarinos,

começam a ser construído em grandes escalas. Análise detalhadas do relevo da região

começam a ser estudadas para fins estratégicos. Esta nova movimentação terráquea é

percebida pelos reptilians, que devido ao intenso tráfego de submarinos e esquadras navais

que começava a se concentrar na região. Deduzem que os terráqueos já conhecem a sua

existência. Porém, aguardam por um movimento mais agressivo por partes dos humanos.

Essa nova cidade submarina reptilians é uma base estratégica que era

desconhecida pelos próprios alienígenas que habitavam a superfície e a Lua. Pois, foi

fundada, com o intuito de só operar secretamente. Repassando informações diretamente

para o Planeta Rept. Como o planeta foi destruído, e muitos oficiais e líderes que sabiam de

sua existência, morreram na explosão. Já outros, se tele-transportaram até ela, onde ficaram

no anonimato até o dia atual. Sabedores do ocorrido com a colonização da superfície e dos

fatos que levaram a tal tragédia ocorrer. Os reptilians dessa colônia resolveram deixar de

lado a idéia de invasão. No entanto se armaram e se desenvolveram muito bem

belicamente. Para justamente garantir a sobrevivência dos últimos exemplares de sua

espécie. Pelas circunstâncias que envolviam o atual momento, os reptilians já previam uma

inevitável guerra: “A Guerra do Apocalipse”. Porém apenas observavam os humanos a

agirem, para tomarem as devidas ações de respostas.

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29. COLONIZAÇÃO DO FUNDO DO MAR

Na superfície, os cientistas e especialistas militares ao analisar profundamente

as informações colhidas, chegam a conclusão que a base aliem no fundo do mar, é a mais

perigosa e organizada de todas que passaram pela Terra. Lembra muito, as bases que

reinavam no ápice da invasão reptilians. Só que esta possui um potencial bélico capaz de

destruir toda a superfície terráquea. Essa informação provocava pânico entre os militares e

governantes que naquele momento ficavam com as mãos atadas para a tomada de qualquer

decisão que envolvesse um ataque aos reptilians.

Negociar com alienígenas estava fora de questão. Diante disso se teve a ideia de

desenvolver um projeto de colonização do fundo do mar. Pois, se os reptilians viviam

naquele instante do mar, por lógica não promoveriam uma igual destruição (se ocorrer) no

mar. Pois, isto seria suicídio. Destruiriam apenas a superfície!

Em dois meses começaram as construções de cidades submarinas. Um projeto

secreto que desviava muitos recursos minerais e energéticos que faltavam ao povo civil.

Mas era necessário! Com capacidade para 200 mil habitantes e com toda a infraestrutura

básica e condições para a agricultura, em 2215 ficaram todas as seis cidades submarinas

prontas. Localizadas em regiões oceânicas totalmente desconhecidas. Na superfície, se

ampliavam as cidades subterrâneas. Mas diminuía sensivelmente o apoio para a

reconstrução de cidades sobre o solo da Terra. Isso ocorria porque em breve, tudo viraria pó

novamente.

Seiscentas mil pessoas foram deslocadas para as novas cidades. E uma grande

parte da população mundial foi transferida por força de marketing e outros artifícios dos

governos para as cidades do subsolo.

Sem nada saber, os reptilians continuaram com sua vida e os humanos

montando guarda ao redor da redoma com bases próximas e patrulhas submarinas. Já

beirava o ano 2218, quando os primeiros sinais de que um grande ataque terráqueo se

desencadearia. Pois, os governos mundiais já haviam conseguido transferir mais de 86% da

população da Terra para regiões de proteção avançada. O restante que ficou, se resumiam a

pessoas pertencentes a grupos radicais, pseudoreligiosos, fanáticos, foras da lei,

funcionários governamentais e não governamentais que controlavam esse pessoal. Além

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dos soldados que tinham como missão, proteger e dificultar ações aliens na superfície do

planeta.

30. A GUERRA DO APOCALIPSE

As 22:38 de Greenwich do dia 21 de outubro 2219 é disparado de diferentes

posições sete torpedos (Virgo AT) de impacto atômico, sobre a cidade reptilians. Sem

surpresa nenhuma, os torpedos não conseguiram penetrar a poderosa redoma. Isto provocou

um já esperado maremoto sobre as regiões da superfície, próximas a explosão. Devido a

previas previsões estas regiões não sofreram prejuízos. Pois estavam desertas a mais de 10

anos.

As 22:50 de Greenwich, começa o plano alternativo. Eis que são lançados 16

torpedos (Aquariun PF) de impacto atômico de profundidade sobre a região de montanha

magnética que sustentava com sua energia magnética parte do campo de força reptilians.

Esse ataque pegou desprevenidos os alienígenas. Pois, devido as diversas explosões e

alterações do relevo, como também a diminuição do potencial magnético natural. Houve

uma grande mas controlável inundação na grande cidade e a diminuição de 22% do

território que a redoma protegia. Isto ocorreu porque os reptilians foram obrigados a utilizar

um campo de força artificial alternativo.

Percebido os sucessos do ataque, o alto comando de defesa da Terra, ordenou

que se iniciasse a segunda fase, com bombardeios com torpedos convencionais. Porém o

campo de força protegeu bem a cidade. Mas isto seria por pouco tempo, previam os

reptilians. Que em resposta aos ataques, promoveram uma ofensiva, com a utilização do

tele transporte. No entanto, esta ofensiva foi curta e desastrosa. Pois, os alienígenas (da

base submarina) desconheciam que os homens conseguiam interceptar e interferirem nas

ondas do tele transporte, o que resultou em um grande problema a ser resolvido pelos

cientistas reptilians.

Observando a fragilidade que os alienígenas se encontravam, os militares da

Terra resolveram cancelar a ofensiva por alguns meses para avaliar e estudar melhor a nova

situação. Chegaram a conclusão que os reptilians tentariam se defender. Utilizando algum

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tipo de transporte bélico ou tentariam produzir um tipo de frequência diferente para utilizar

com segurança seu tele transporte.

Já os reptilians só tinham como alternativa por fim ao mundo dos humanos da

superfície. Porém, a única forma de por em prática isso, era enviando tropas para fora da

redoma. O caminho era apenas o convencional, utilizar “espaço naves”!

Apesar de serem ultrapassadas a sua utilização para os reptilians, eram muito

avançadas se comparadas com um aéreo-submarino terráqueo. Sabedores da deficiência

aérea e naval terráquea, no dia 24 de dezembro de 2219 saíram de sua redoma com 368

espaços naves, para promover uma ofensiva e bombardeios de porte nuclear sobre a

superfície da terrestre. No entanto esqueceram que havia um cinturão de minas postas ao

redor dos 538.000 quilômetros quadrados da redoma. Foi mais uma desastrosa ofensiva.

Pois, mesmo as 38 espaçonaves que se salvaram, foram interceptadas pela força-aérea e a

artilharia dos cruzadores e destróier que se encontravam patrulhando a região.

“Uma atitude infantil!”. Classificou os militares humanos. Pois, nunca

imaginavam que os reptilians desconhecessem o potencial e a possibilidade de minas

submarinas na região. Como também não compreendiam como os alienígenas não

imaginaram que algo assim poderia ocorrer. Porém, o que ocorre é que as minas postas

nessa operação, eram camufladas eletronicamente. E que os reptilians com a perda do

campo de força natural, perderam também seu potencial de observação e análise do que se

passa a mais de 25 léguas marítimas.

Erro ou não. Para os terráqueos foi um tempo a mais. Para os reptilians um

problema a mais. Principalmente porque devido ás explosões atômicas na região, formou-se

uma fissura na crosta terrestre, abaixo da cidade o que proporcionou a elevação do calor na

localidade em mais de 30ºC. este fato fazia com que começasse haver problemas

ambientais dentro da redoma, o qual trazia como consequência a fome e a morte.

Apesar do desconhecimento desse fato, os terráqueos tentavam entrar ou fazer

alguma coisa entrar na redoma de qualquer maneira. Já os reptilians tentavam achar uma

maneira de sair. Nessas tentativas os alienígenas conseguiram desenvolver um sistema de

radar que identificava minas e aumentou o potencial do escudo defletor de suas naves.

No dia 27 de fevereiro 2220, os reptilians promoveram outras ofensivas.

Passaram com maior facilidade pelas minas, apenas seis naves das 298, foram destruídas.

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Um intenso combate aéreo sobre o mar do Caribe começa, assim que as naves deixam os

oceanos. Muitas são abatidas antes de sair da água. Mas apesar do esforço terráqueo, á

esquadrilha aliem consegue superar com uma certa facilidade o primeiro grupo de

interceptação das defesas da Terra. Rapidamente seguem para o continente, porém só

observam regiões desertas. E ficaram sem atacar. Apenas rastrearam algum sinal de vida

para ser destruídas. Diante de tal fato, 36 naves voltaram para a cidade submarina, enquanto

quatro ficaram para lançarem sondas de reconhecimento. E procurar algum sinal de

aglomeração humana.

Na volta das 36 naves ocorre um combate submarino. Pois, muitos submarinos

se posicionaram estrategicamente, assim que detectaram o retorno das naves. Foi uma

batalha histórica onde apesar da lentidão dos submarinos e torpedos terráqueos, os humanos

conseguiram fazer dois mísseis atômicos de impacto entrar na cidade reptilians. O fato

ocorrido se deve, que no auge do breve combate, dois torpedos foram lançados para

provocar uma reação em cadeia, já que existe um cinturão de minas em volta da redoma,

para provocar a explosão das naves e quase todos os submarinos terráqueos, que apesar de

seu escudo de força ser superior ás das naves inimigas (devido ao tamanho e a alta

capacidade de produzir energia). Explodiriam junto, como um ato de sacrifício. Porém,

quando o torpedo iria acertar uma espaçonave aliem, esta desviou por causa de uma mina, e

o torpedo que possuía sensor de movimento também. Esta nave seguiu para entrar na

redoma, deixando o torpedo para trás. Porém uma outra nave ultrapassa este torpedo no

mesmo instante em que este iria tocar a redoma e explodir. Porém, como outra nave abriu

um breve portal naquele instante, os dois entraram juntos.

Com a explosão atômica ocorrida no primeiro momento dentro da redoma,

houve um breve espaço de 28 segundo devido a um blecaute, que possibilitou a entrada de

outro torpedo atômico e torpedos convencionais, que foram disparados, mas que pelo fato

de serem lentos se comparados com as naves, não alcançaram seu primeiro objetivo, mas

sem querer alcançaram um maior!

As explosões ocorridas dentro da redoma provocaram muita destruição e morte.

Porém, esta situação foi controlada rapidamente pelos invasores. Já no lado terráqueo, o

fato gerou comemorações e abrir novas perspectivas para achar um jeito de entrar na cidade

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submarina reptilians. Mesmo havendo milhares de baixas ocorridas nesse dia pelos

humanos.

31. RETALIAÇÃO

Em pleno período tenso de guerra, o povo civil humano nem desconfiava do que

se passava pelo paradisíaco mar do Caribe e regiões. Mas isto logo mudaria. Pois as sondas

colocadas em órbita pelos reptilians localizaram algumas cidades sobre a superfície e

detectaram também as cidades subterrâneas. Já as naves que faziam o rastreamento e

ficaram vagando no espaço aéreo, foram interceptadas ainda no dia 27 de fevereiro, antes

de cruzarem alguma região habitada.

Seis meses de calmaria, apenas a velha rotina de ativar minas, patrulhar, testar e

buscar falhas na redoma dos alienígenas. Já os reptilians que apesar de não terem a mesma

essência estratégica dos primeiros invasores, eram muito perigosos, melhoravam suas

espaçonaves e tramavam chegar até as regiões habitadas. De forma submersa. Pois, sabiam

que as máquinas de guerra dos humanos eram lentas na água, apesar de serem quase que

indestrutíveis e altamente perigosas.

Em meados de setembro, passando-se por um cardume (camuflagem eletrônica)

os reptilians conseguiram enganar os satélites espiões terráqueos e seguiram lentamente até

as regiões habitadas na América do Sul. Quando lá chegaram promoveram um intensivo

bombardeio, o qual não permitiu que os sistemas de defesas pudessem ter algum efeito.

Morte, destruição e uma quantidade muito grande de feridos. Que a principio,

não entendiam o que estava acontecendo. Posteriormente foram informados que um

pequeno grupo de reptilians rebeldes foi encontrado. Porém, esta informação ficou restrita a

região atacada, a qual ficou isolada por motivo de segurança mundial.

O ataque alienígena causou um certo mal estar entre os militares da Terra, que

não esperavam um ataque a superfície tão breve como foi. Este fato colocou sob alerta nível

3 todas as cidades do mundo. Mas isto não foi suficiente, sendo que devido ao êxito do

primeiro ataque, os invasores automaticamente promoveriam outros bombardeios, a lugares

identificados por eles. Com uma maior resistência, os terráqueos conseguiram limitar as

ações reptilians. Porém, o povo da superfície da Terra que estava sobre o solo. Começava a

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temer estes ataques, a ponto de deduzirem que os invasores ainda possuíam potencial para

tomar o planeta. Para que estas ideias não se alastrassem, os povos atacados sempre eram

isolados em cidades subterrâneas. Mas o problema era que a situação começava a ficar fora

de controle.

Sem ter o conhecimento, os terráqueos estavam sendo muito bem espionado, o

que proporcionou que muitas cidades subterrâneas fossem localizadas. Devido a falta de

um contingente grande de soldados e uma forma segura de deslocamento de tropas

terrestres para estes locais, os reptilians começaram a utilizar uma terrível e perigosa arma

para que tinha potencial de mexer com a estrutura geológica do planeta. Começavam a

bombardear as regiões com um tipo de energia que fazia a terra tremer (provocava

terremoto). Apesar da força aérea terráquea tentar conter as esquadrilhas bélicas alienígena,

muitas cidades subterrâneas foram destruídas e soterradas.

Por dois anos o mundo tremeu e cidades desapareceram. Restaram pouco mais

de “100” em todo mundo. As quais estavam bem protegidas, mas nem sabiam o caos que se

passava na superfície. E por algum motivo se confirmava a teoria das profecias, pois

Nostradamus citou em suas centúrias acontecimentos que agora se compreendia:

“O fogo do terremoto, do centro da Terra,

Causará tremores na Cidade Nova

Duas rochas em duradoura guerra;

Então, Aretusa deixara vermelho um novo rio”

Prevendo o pior, muitas cidades começavam a sofrer alterações no seu cotidiano

além da limitação na utilização de aparelhos de comunicação. Muitos civis começaram

estranhar as novas leis que surgiam. Porém as contestações eram sempre abafadas.

Com os reptilians ganhando força a cada dia que passava, os humanos tiveram

que sacrificar a maior fonte alimentar, que sustentava os humanos e os alienígenas. Eis que

na região do Caribe foi espalhada mais de dois bilhões de toneladas de poluentes altamente

tóxicos, com o objetivo de inviabilizar a área.

A consequência foi imediata. Pois a radiação das explosões nucleares ocorridas

na região, mais a alta poluição, inutilizaram a água, minerais e exterminaram todo e

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qualquer tipo de vida da região, o que tornou a sobrevivência dos reptilians muito limitada.

Porém limitou os humanos também.

Um futuro previsto pelas palavras de Nostradamus que um dia foi ligado a um

outro evento histórico!

“Devido ao calor ardente como o calor do sol,

Ferverá o mar nas redondezas do porto,

E os peixes lá quase se cozerão,

Em dias de escassez de alimento,

Comerão as pessoas os peixes do mar,

E o mar será como sopa.”

Porém este mesmo acontecimento se fez presente em todo oceano Atlântico. O

que dificultou em proporções menores a vida dos seres humanos. Apesar dessa significante

vantagem, os militares humanos aguardavam um contra ataque desesperado dos reptilians e

um possível abandono da cidade submarina.

Tal acontecimento se deu em 28 de outubro de 2224. No entanto, ocorreu de

forma surpreendente. Pois, os reptilians conseguiram se transferir, por meio de tele

transporte para uma outra região localizada em uma falha tectônica na região norte do

oceano Pacífico.

Estrategicamente escolhida, essa região limitava a utilização de armamento

nuclear. Pois, caso contrário colocaria em risco real todo o planeta. Esse fato compensava a

fragilidade do novo campo de força, que não possuía o mesmo potencial energético como o

anterior que protegia a antiga cidade.

Por descuido terráqueo, uma falha no Sistema Militar da Terra, propiciou a

localização das bases militares dos humanos. Isto foi muito bem aproveitado pelos

reptilians que promoveram a destruição de todas; além de destruírem todas as cidades

subterrâneas terráqueas.

Devido ao intenso uso das “ondas de tectonismo”, superfície da Terra ganhou

nova forma em relevo como também ocorreu o surgimento de uma quantidade enorme de

novas placas tectônicas. As quais proporcionavam constantes terremotos e fenômenos

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geológicos, só vistos ainda no período em que a Terra estava consolidando sua formação.

Por sorte algumas raras regiões submarinas ficaram imunes a influência de tais fenômenos.

Era, nessa área que se localizavam as últimas três cidades não detectadas

milagrosamente pelos reptilians. Já as outras foram destruídas pelos fenômenos geológicos

naturais, consequentes do derradeiro ataque alienígena sobre a superfície. Mas o cenário

pode ser melhor descrito por mais uma centúria de Nostradamus centúria:

“Nenhuma cidade verás na escuridão.

Não haverá diferença

Entre o mar e o continente!

Como um cego nas sombras,

Se comportará o Homem,

Procurando um raio de luz que guie o se caminho!”

Sabedores do que iria ocorrer devido á utilização da poderosa arma, os reptilians

se transferiram para a região central do oceano Índico. No entanto sabiam que os terráqueos

ainda viviam. Mas não sabiam onde. Já os terráqueos sabiam, a localização das cidades

alienígenas. Porém, estavam limitados a um ataque decisivo. Isto ocorria, porque o numero

de terráqueo não superava a marca de 857.329 habitantes. E toda vida humana se resumia a

apenas três cidades submarinas. Já os alienígenas não chegavam a 50.000 “exemplares”.

Mas os humanos não sabiam disso. Sabiam apenas que os reptilians estavam em menor

numero.

32. UMA NOVA ERA

Devido a total inviabilidade da superfície da Terra, os oceanos parcialmente

inviabilizados eram as últimas estâncias para se sobreviver. No entanto o ódio e a vingança

imperavam sobre os homens. Mesmo sabendo dos riscos existentes para a própria

sobrevivência, os militares resolveram iniciar o projeto invasão a cidade aquática reptilians.

Esta derradeira e decisivo ataque consistia em infiltrar tropas de elite terráqueas, dentro da

cidade aliem, através de uma pequena fenda de 2,38 metros quadrados existente na parte

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inferior da redoma aliem, para fins de destruírem e sabotar as “máquinas” produtora de

oxigênio, como também espalhar vírus, bactérias e protozoários ofensivos á saúde dos

alienígenas. Além de destruir o centro de controle do sistema de tele-transporte. Pois, se

tinha o objetivo de apenas exterminar os reptilians! Já a cidade era interessante que ficasse

inteira. Porque se pretendia transferir a população excedente para este local para fins de

colonização e perpetuação da espécie humana. No entanto esta cidade era pequena em

relação as que já existiram. Pois, seu tamanho não ultrapassava 35.000 quilômetros

quadrados aproximadamente.

Três dias antes da grande operação, ocorre uma tragédia. A cidade subaquática

Netuno, é detectada. Percebido tal acontecimento, começa a correria para se tirar o maior

número de pessoas do recinto. Principalmente porque os reptilians já deslocavam naves

para a região, para fins ofensivos e uma transmissão de tele-transporte foi milagrosamente

interceptada. Sem força-aérea para atrasar a chegada das naves que se deslocaram via aérea

até o momento que se aproximaram do ponto de submergirem e com apenas uma frota de

23 submarinos para proteger a região. Em 17 minutos os reptilians chegaram e

submergiram sem dificuldades, até encontrarem os primeiros grupos de recepção, que

pouco puderam fazer. A cidade se defendia com uma boa e bem distribuída artilharia de

torpedos de próton. Porém esta não foi suficiente para parar o avanço destrutivo dos

reptilians, que em aproximadamente três horas de resistência, aniquilaram a cidade.

209.836 mil pessoas morreram apenas 1.736 conseguiram sobreviver, graças aos

submarinos de transporte que de forma camuflada conseguiram retira-los a tempo.

Com a triste notícia, os militares anteciparam o plano e deslocaram uma frota de

76 submarinos para as coordenadas 10o

35’ latitude N; 63o

23’ longitude L, GW , além da

descarga de 4 mil de litros cúbicos de vírus, bactérias e protozoários especialmente

produzidos para a ocasião, feita pelos submarinos de carga. É lógico que esta descarga foi

primeiramente feito isolado e não liberada até a explosão das ogivas de próton. Pois, caso

contrário, se os vírus, bactérias e protozoários fossem liberados antes da explosão, elas não

fariam efeito algum. Pois, morreriam. Alguns vírus sobreviveriam, mas em pequena

quantidade.

Duas horas e seis minutos da manhã de 10 de outubro de 2225, as tropas de

assalto e infantaria já deslocadas e separadas dentro do território alienígena, espalham as

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ogivas pelos locais povoados, na volta para se protegerem das ondas de próton da futura

explosão, são percebidos pela vigilância autônoma da cidade, começa um combate

generalizado. Porém para não frustrar a operação (pois podia ser a última chance). São

detonadas as ogivas de próton. Apenas dois pelotões da Terra conseguem chegar ao ponto

de segurança. Os restantes se sacrificaram em nome da sobrevivência da raça humana. Com

a primeira fase realizada esperou-se o efeito da radiação de próton perder suas propriedades

mortíferas. Começava a segunda fase: que eram a liberação dos micros organismos mortais.

Paralelamente a isto um intenso combate entre submarinos e naves de

interceptação ocorria com o intuito de desviar a atenção dos reptilians quanto ao local onde

estavam sendo feitas a descarga biológica e a entrada de mais soldados. Por sorte a frota

terráquea estava levando vantagens, principalmente porque estavam sendo utilizadas

técnicas novas para conseguir diminuir a vantagem que as naves alienígenas tinham por

causa de sua velocidade. Mas mesmo com essa velocidade, o comitê de recepção foi

reduzido a quase zero. As naves que restaram voltaram para a cidade.

Apesar das explosões das ogivas, houve sobreviventes, aproximadamente sete

mil alienígenas, mas estes logo sofreram as ações biológicas. Mas para isso ocorrer com

maior facilidade, existia a necessidade de se completar a terceira fase, a destruição do

comando central. Sem muito esforço as tropas de operações especiais se infiltraram na bem

protegida instalação reptilians.

Lá surpreendentemente entram em confronto com a guarda de elite do exército

reptilians. Por o tempo ser contra os terráqueos, os bravos soldados sacrificaram-se. Com

muitas perdas, chegam a sala de controle da cidade, e lá por sorte observam muitos

alienígenas já mortos. Porém, como garantia e cumprimento das ordens explodem o local.

Sem sistema de purificação do ambiente funcionando e o pequeno grupo

restante de sete soldados humanos atirando nos reptilians que insistiam em ficar vivo.

A morte foi chegando aos poucos para os alienígenas. Com a terceira fase

completada. Começa já pela 21:10 do dia 10 de outubro a invasão de extermínio com 1800

soldados humanos. Um número exagerado para caçar e exterminar reptilians naquela atual

condição. Principalmente porque o ar não estava sendo renovado e a ação biológica se

propagava extremamente rápida.

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A última campanha militar para libertação da Terra chega ao fim. O planeta foi

erradicado de qualquer tipo de parasitagem aliem. Se algum reptiliam escapou com certeza

ira demorar muito para criar um grande povo novamente. Porém, essa erradicação teve um

alto custo para a vida no planeta. Já a data de 12 de outubro de 2225 torna-se uma data

histórica mundial, será contada de várias maneiras e analisada de várias formas pelas

futuras gerações, que por milênios sofrerão as consequências da guerra, uma guerra de mais

de 100 anos. Onde não se lutou apenas por liberdade, mas pela sobrevivência da espécie

humana.

Apesar de ter sido a grande vitória, a população da Terra que se resumia a duas

cidades, comemorou timidamente esse dia. Pois, devido á experiência vivida, parecia não

confiar mais em um futuro de paz. Já que, o planeta que por tanto lutaram, não pode ser

desfrutado. Do antigo planeta, só restam lembranças e imagem, as quais dificilmente serão

vistas tão brevemente por qualquer humano. As novas gerações não entenderão porque

houve tanta destruição, porque houve um apego tão grande ao planeta. Pois, nascerão

cercados por um mundo artificial, onde poucos terão a oportunidade de ver a luz do Sol ou

a beleza da Lua e Nike junto as com estrelas. Sem contar o espetáculo do duplo eclipse!

O novo dia nasceu. Um dia que nasce forçado, um dia que nasce doente. E a

palavra horizonte, só era uma palavra que representava uma expressão de novos tempos, e

não mais uma realidade. Pois, dentro das cidades não havia horizonte, havia apenas a visão

da água que cobre a redoma. Água essa, que não servia nem para dar condições de vida

para um ser microscópico.

Nas cidades, as notícias que se tinham sobre a superfície, é que esta se tornara

um imenso oceano de lava. Onde não havia nada, também não havia nenhuma forma de

vida possível (um deserto). A temperatura da superfície da Terra passava de 120ºC em

algumas regiões. As chuvas eram a maioria das vezes acida. E 90% da superfície estavam

instáveis. Do espaço, o planeta azul, tornou-se vermelho. “Parecia que todo o sangue

derramado, cobriu o planeta”!

Que futuro tinha o povo da Terra?

Por sorte haviam sistemas de purificação e controle da água, ar e temperatura

nas cidades (Atlântida II e Oceânica) e já começava a colonização da antiga base reptiliana

no Triângulo da Bermuda (recebeu o nome de Resistência) e da colônia alienígena no

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oceano Índico, que recebeu o nome de Alvorada. Porém a atual condição do planeta

limitava um desenvolvimento rápido dos humanos. Talvez a maior guerra que os humanos

enfrentaram, não foi as que passaram, e sim as que viriam em forma de sobrevivência. Uma

guerra sem violência, sem inimigo de outro planeta.

Por mais que se esforçassem, os humanos pouco podiam fazer para “concertar”

o planeta. Mas tentavam! Nesse novo horizonte que surgia, os humanos deixaram para trás

os velhos dogmas e costumes e se uniram por uma única causa. A de poder novamente

desfrutar da superfície do planeta.

Todos trabalhavam com idéias de “fim próximo”. Mas ninguém queria admitir.

Pois, quando ele chegaria realmente? Eis que até então para tudo se tinha uma alternativa.

Mas até quando, as coisas serão assim? Essa pergunta se faz até hoje?

Fazem 583 anos depois da grande vitória alcançada. Na superfície pouco

mudou. Já não existe mais radiação, e o solo esta mais firme. Mas ainda sonho em um dia

subir até a superfície e ver as estrelas, ver o nascer e o por do sol. Sentir a chuva, subir em

montanhas, andar sem limites, ver um eclipse. Sentir, ver e fazer tudo que meus ancestrais

relataram em suas obras eletrônicas culturais e literárias.

Um sonho impossível? Talvez daqui mil anos, dois, três..., quem sabe seja

possível. Encerro esta última aula de História de minha carreira profissional, para dar lugar

a um novo profissional e cidadão, que daqui 10 anos, terá o mesmo destino que estou tendo.

O de ser congelado em um processo criogênico e guardado, para ser reanimado quando

chegar o dia, em que o homem volte a ter a felicidade de se desenvolver sobre a dádiva

superfície do Planeta Terra.

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Biografia do autor

Antonio Ilson Kotoviski Filho. Nasci em uma manhã de primavera austral do

dia 10 de outubro do ano de 1976. Fui abençoado em nascer em “berço de ouro”; rico em

carinho, amor, atenção e cuidados. Sou tamandareense nato com muito orgulho. Aprendi a

gostar e admirar minha terra, desde os meus primeiros passos. E a cada dia a admiro mais.

Sou formado licenciado em Estudos Sociais e História, bacharel em Direito, especialista em

História do Brasil e Geografia do Brasil e Mestre em Ciências da Educação. Atualmente

sou professor de História na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná, onde leciono até

este momento em colégios e escolas do município de Almirante Tamandaré-PR.

Sou um amante incondicional do esporte. Fui jogador de futebol do Clube

Atlético Paranaense, categoria cobrinhas, mas o futebol não é minha única paixão. Pois

pratiquei Kung-Fu e Karatê. Porém o Mountain Bike me deu satisfações e lembranças

inesquecíveis. Sou torcedor fanático do Clube Atlético Paranaense, tal paixão me faz

escrever muitas colunas com comentários sobre a vida do Furacão, nas páginas da rede

mundial de computadores. Já minha história como poeta surgiu como consequência de um

ato romântico, o qual foi o percussor do desabrochar do dom de poeta que existia em mim.

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Divulgando.

A satisfação de um escritor é saber que suas criações foram bem aceitas pelos

leitores. E mais ainda, é saber que existe uma busca e curiosidades sobre novas obras.

Diante de tal fato meus livros são:

1. AMOR DESCRITO POR UM APAIXONADO PELA VIDA! (Poesias);

2. SONHANDO ESCREVI SOBRE O AMOR, (Poesias);

3. VERSOS IMPERFEITOS. INTENÇÕES VERDADEIRAS, (Poesias);

4. VIAGEM VERSADA, (Poesias);

5. POESIAS: O REFUGIO DE UMA ALMA ROMÂNTICA, (Poesias);

6. INSPIRAÇÃO DERRADEIRA, (Poesias);

7. ESCRITURAS ROMÂNTICAS, (Poesias);

8. VOZ INTERIOR! (Poesias);

9. REFLEXOS DE MUITOS MOMENTOS, (Poesias);

10. A HISTÓRIA DA HUMANIDADE EM VERSOS, (Poesias);

11. A HISTÓRIA BRASILEIRA EM VERSOS, (Poesias);

12. OS PAÍSES DO PLANETA TERRA EM VERSOS, (Poesias);

13. LIVRO NEGRO. O LADO OPOSTO DO AMOR, (Poesias);

14. HORIZONTE TERMINAL. (Romance);

15. A INDISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR. (Dissertação);

16. O INTEGRALISMO NO BRASIL. (Monografia);

17. RELATOS DE UM TAMANDAREENSE. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE

ALMIRANTE TAMANDARÉ, (Histórico Científico).