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    ANO I - N0 - 1999

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    Editorial Producciones A.G. - Email: [email protected] - Web: www.revistapodologia.com 2

    Editorial

    A todos nossos leitores.

    Com este primeiro nmero apresentamos a RevistaPODOLOGIA HOJE, dinmica, moderna e independente.

    Nossa meta brindar um servio ao podlogo, e um meio

    de comunicao para todos os prefissionais da medicina

    do p.

    A necessidade de atualizao constante no apenas nos

    temas podolgicos mas tambm cientficos em geral, cons-

    tituem um vlido motivo para expor de forma correta esta

    cincia para curar.

    As exigncias inovadoras encontran suas razes no sim-

    ples fato de ver aos colegas de uma posio nova e as

    perspectivas que se abrem em nossa profisso marcam a

    abertura de um novo ciclo que requer muito empenho e

    corencia.

    Da o impulso para criar esta revista de podologia.

    Nossa inteno a de oferecer um instrumento tcnico,

    profissional, cientfico e cultural o mais completo possvel,

    que se posicione como ponto de referencia desta figura

    profissional emergente: o podlogo.

    Este processo involucra a todos: cada sugerncia, con-selho, nota ou observao, ser recebida com satisfao e

    levada em considerao.

    A Direo

    ANO I - N01999

    Diretora:Pdga. Aparecida M.

    Bombonato

    Colaboraramneste nmero:

    Sra. Esther Burgos

    Fernandez

    Pdgo. Amletto Lanna

    Pdgo. Luis Gino Cariniss

    Pdgo. Orlando Mandella Jr.

    EditorialProducciones A.G.

    Email:[email protected]

    Web:www.revistapodologia.com

    Proibida sua reproduo total ou par-cial sem autorizao da DireoEditorial.A diretora no se responsabiliza pelo

    contedo das notas firmadas.

    INDICE

    Evoluo do podlogo atravz do tempo ....................... 3

    Onicomicose ................................................................... 5

    P diabtico, preveno e tratamento ............................ 7

    Insuficincia venosa. Tratamento compressivo ............ 11

    Maus odores ................................................................. 15

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    No por casualidade foi reservado mais espa-o a descrio da atual figura do podologo maisque aquela de ontem ou amanh. Isto me pare-ce obvio se se considera que, s neste ltimoperodo, reservado a no mais de quatro lus-tros, este desconhecido personagem assumi-do seu verdadeiro rosto e dimenso no mundodo traba- lho, de quem a continuao veremoscomo e porque desde tempos mais remotos, ognero humano sempre teve presente a neces-

    sidade de curar problemas e malforma- esdos ps, considerando os trabalhos pesadosaos que eram submetidos com absoluta falta demeios.

    Nunca com exatido, que personagens e deque maneira foram curados . podemos supordevido aos estudos realizados sobre o compor-tamento respectivo de algumas comunidadesselvticas, existentes ainda no corao daselva Africana ,Australiana, da Amrica do Sul

    e outras das quais talvez sensatamente, nega-ram a incerso nas civilizaes atuais. Estascomunidades mostram as vivncias reais dohomem primitivo, sobre o tema que tratamos.De fato, na pr histria qualquer interveno aum membro da comunidade era encarregadoao chefe a quem se l, reconheciam poderesmgicos capazes de resolver qualquer proble-ma.

    Sendo o doente exposto a uma srie de inter-

    venes com resultados no de todo imagin-veis. Com a evoluo da civilizao em diver-sos povoados, encontra seu lugar finalmente, afigura de um personagem que se interessaexclusivamente nos ps. Ainda que sejasomente com fins estticos. Temos testemun-hos e representaes nas antiqussimas tum-bas faranicas, piramides egipcias, e em pintu-ras greco romanas onde se mostra materialarqueologico de rudimentos plantares e mate-riais diversos destinados a compenssar even-tuais malformaes.

    Neste perodo creio que a podologia teve seuprimeiro impulso. J seja porque os rudimenta-

    res implementos de corte, constituidos primeiropor pedras vulcnicas , foram substituidospelos de metal e sucessivamente porque aRoma Imperial, para manter o poder combativode suas legies que como sabemos se moviama p, por longas distncias e em terrenos aci-dentados, fizeram uso de empricos podlogos.Eram chamados corta calos que seguiam aoslegionrios a fim de mitigar como podiam, ossufrimentos de alguns soldados, cujos pssujeitos a toda classe de presses se conver-tiam em sede de anormais crescimentos dehiperqueratose e outros.

    Talvez como prova dos benefcios operadosnos soldados por parte destes especialistas dop, o uso com fins curativos se extendeu tam-bem as famlias patricias.ou ao menos de umcerto rango. Devero passar vrios sculos

    antes que se possa falar seriamente de um flo-recimento da podologia. De fato recm em

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    EVOLUO DO PODOLOGO ATRAVEZ DO TEMPO

    Pdgo. Luis Gino Carinis

    Monarcas que tinham em sua corte podlogospermanentes

    Maria AntonietaLuis XVI

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    1600 nasce a presena de numerosos podlo-gos e barbeiros cirurgies,to bem descritospor cervantes em "o juiz e o divrcio" e evidn-ciados nas pinturas de maestros flamencos querepresentam verdadeiras cenas de podologia,entre as quais duas telas do clebre pintorholands Brouwer de 1635, levam o ttulo "ope-rao do p" e "charlatn de la villa" chamadaassim porque j nesta poca o podlogo erauma espcie de mercador que oferecia seusservios nas ruas, nas praas, nas feiras e mer-cados, por que era notvel sua popularidade.

    A fins de 1700 tambm a literatura comeou aocupar-se da podologia e o primeiro livro titula-do "lart de soigner les piedes" foi escrito pelofrancs Laforest, mais co-nhecido como ocalista, dito livro , traduzido tambm ao ingls

    foi titulado "quiropodologia" este volume deuresultado interessante porque foi o primeirolivro de consulta; Oferecendo notas acerca doscalos, durezas, verrugas, hiperqueratose, con-gelamento, infeces das unhas e amplas ilus-traes dos instrumentos empregados que nodiferenciavam muito dos usados at o iniciodeste seculo. No curso do tempo, no forampoucos os homens que apreciaram esta profis-so. Para citar algum direi que Luis XVI tinhagrande considerao pela obra do podlogo na

    sua corte, funo cumprida pelo mesmoLaforest, autor do livro. Napoleo pensou comoos romanos, porque justamente afirmava queos soldados sem os ps em bom estado noestava suficientemente equipado.

    No sculo passado, no mundo ocidental, apodologia recebe outro impulso devido ao tra-balho de autodidatas e mdicos, sendo pratica-da com menos empirismo e em ambientes hos-pitalares onde o sufrimento era mais considera-

    do. Estes homens com seu talento e espirito deabnegao, fizeram uma verdadeira missodesta cincia curativa. Ademais, souberamtransmitir a seus seguidores no tempo, a expe-

    riencia fatigosamente adquirida durante suavida. Entre os importantes bastar citar aAnselmo Briziano, de Milo, quem foi o autnti-co precursor da moderna podologia, criador deuma clinica podiatrica gratuita , no HospitalMaior de Milo, no ano 1850, e autor do precio-

    so volume " la podiatria e cirurgia conservado-ra" editado em 1881,fazem j 117 anos, e atual-mente vigente nos conceitos bsicos da podo-logia.

    Nas primeiras dcadas deste sculo se pro-duz outro impulso com a instaurao de gabi-netes para a cura do p em diversos lugares,seja em nome do DR. SCHOOLS entre outros.

    Este avano resultou muito til, mas prevale-ciam interesses puramente comerciais, como

    os trabalhos em srie, onde se priorizava adivulgao em detrimento da qualidade profis-sional.

    Uma descrio metodolgica dos meios decura e tambm de preveno nos consultriospodolgicos modernamente equipado, haviamcompletado melhor o quadro da evoluo ataqui.

    Acerca do futuro? Considerando que este no

    predizvel direi que a podologia avana emdireo a um futuro muito mais promissor queat hoje, com esforo profissional, temos podi-do realizar.

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    Os soldados sem os ps em bomestado, no esto bem equipados

    (Napoleo)

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    As Micoses superficiais da pele (tinhas) soinfeces provocadas por fungos que atingem apele, unha, mucosa e couro cabeludo.

    uma enfermidade infecciosa, com possibili-dade de transmisso relativamente alta. Os fun-gos, em alguns casos, podem conviver com oorganismo humano durante anos sem provocardoenas.

    Esses fungos esto em toda parte podendoser encontrados no solo e em animais. Atmesmo na nossa pele existem fungos convi-vendo "pacificamente" conosco, sem causardoena.

    Quando encontram condies favorveis aoseu crescimento como calor, umidade, baixa daresistncia no sistema imunolgico ou uso dedrogas por longo prazo (minociclina, tetracicli-na, antidepressivos..etc), alteram o equilbrioda pele, passando ento a causar doenas. Porisso, existem pessoas mais, ou menos suscep-tveis ao dos fungos, o que explica o fatode, em uma mesma famlia alguns apresenta-

    rem micoses e outros no.Para haver o surgimento dos fungos, que so

    os causadores da onicomicose (micose deunha), basta que exista um local mido, escuroe quente. Os sapatos e os tnis so locais ide-ais para surgimento desses microorganismos.

    Cientificamente a micose de unha chamadade onicomicose (onico em grego significaunha), que representam aproximadamente 40%das consultas por leses ungueais. Os ps soa base do corpo. Com eles temos que ter o

    mximo de cuidado, pois a parte do corpomais atingida por fungos, tanto nas unhasquanto no tecido ao redor da unha paronquia =unheiro. O contorno ungueal fica inflamado,dolorido, inchado e avermelhado e como con-seqncia, altera a formao da lminaungueal. Os ps so hoje considerados pelospesquisadores da sade humana, como sendouma extenso do crebro e do corao, atuan-do como agente receptor e executor das ativi-dades sensitivas, onde se inicia o processo de

    devoluo sangnea, permitindo ao corao epulmes um trabalho tranqilo e sem esforo.Aps praticar esporte, por exemplo, a transpira-

    o dos ps cria condi- es perfeitas para queos fungos se desenvolvam dentro do tnis, prin-cipalmente quando este acaba ficando mido efechado no armrio aps os exerccios diriosou finais de semanas, resultando mau cheiro(chul) que, mesmo sendo inconveniente,geralmente no recebe muita ateno.

    Na verdade o suor decompe bactrias pre-sentes em nossa pele, no caso, em nossos ps,ocasionando essa decomposio do mau chei-ro (bromidrose).Alguns tipos de micoses podem apresentar

    uma associao de fungos e bactrias, dandoorigem ao "p de atleta", tambm conhecidocomo "frieira" e tem muita relao com o usoconstante de sapatos fechados, sem meias, oucom meias finas ou de helanca e, com hbitode no enxugar bem entre os pododctilos. Aingesto de alimentos como cebola, alho,pimenta, etc., e o alcoolismo podem causar bro-midrose devido a eliminao de seus resduosatravs do suor. A pessoa diabtica, devido a

    baixa resistncia imunolgica tambm maissusceptvel a contrair micoses. O problema daonicomicose pode ser atenuado atravs dealgumas medidas como:

    - o uso de meias de algodo, pois absorvemmelhor a umidade dos ps do que as de nylon.A meia evita o contato dos ps diretamente como solado interno do calado que fica contami-nado tambm plos microorganismos;

    - a exposio do calado ao sol, pois a ao

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    ONICOMICOSE

    Pdgo. Orlando Madella Jr.

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    dos raios ultravioleta impede desenvolvimentodo bolor (fungos) e da umidade, auxiliandoassim, no combate micose;

    - lavagem do tnis freqente, com gua esabo;

    - no cortar ou remover a cutcula, pois esta proteo da unha;

    - evitar usar esmalte por perodo prolongado.

    Podlogo,Dermatologista e Paciente,

    completam um tringulo teraputico

    Podlogo - faz uso de instrumentais apropria-dos, removendo com lixas, brocas ou produtoqumico a maior quantidade dos resduos dalmina da ungueal contaminada pelos fungosque costumam ficar manchadas, descolada eesfareladas. Faz tambm a assepsia do localpara aplicao do medicamento de uso tpico eorienta o paciente quando ao procedimento dotratamento dirio.

    Dermatologista - faz o diagnstico e se neces-srio poder solicitar exame micolgico paraidentificar o fungo transmissor da onicomicose.Determina o tratamento que poder consistirem medicaes sob a forma de uso tpico(esmalte, cremes e loes) ou sistmico (via

    oral), dependendo da intensidade do quadro.

    Paciente - dever seguir o tratamento compersistncia e seguindo orientaes doDermatologista e do Podlogo.

    A onicomicose de difcil tratamento por serde longa durao. A eliminao dos fatores quefavorecem o aparecimento e instalao dadoena e a persistncia, so fundamental parase obter sucesso.

    Agradecimento: a Pdga Walkiria de F.Ferreira, que colaborou na reviso de texto.

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    Geralmente os podlogos podem atuar maise melhor que qualquer outro especialista quan-do apresentam quadros j declarados.Tomamos como exemplo aos mdicos especia-listas em diabetes, os endcrinologistas. Elessabem tratar com maestria o dimetabolismo debase, tarefa admirvel e no sempre fcil.

    Sua ateno se focalizar no campo da pre-veno, em problemas de amplio espectro, masao mesmo tempo, inevitavelmente prestaram

    pouca ou nenhuma ateno natureza de umespessamento da pele (epidermes) do p.

    Provavelmente pela boca deles jamais sabe-remos se uma determinada leso deve ser atri-buda a um tiloma, a uma calosidade, o a umaverruga em lugar de uma possvel queratoder-mia.

    Provavelmente os clnicos e os endcrinolo-gistas nem sequer tenham observado os ps ,a no ser que o mesmo paciente o manifeste aosentir sintomas precisos, nos membros inferio-

    res. Lamentavelmente quando esses sintomasso to evidentes como para induzir o doente afalar com o mdico ; se de prevenir se trata,estamos chegando demasiado tarde.

    O mesmo vale para o demartologista ou parao cirurgio cardiovascular aos que se dirigemos pacientes com ulceras plantares ou mal per-furante plantar j instaurado, para no falar dotraumatlogo, a quem corresponderia a preven-o e o tratamento do arco do p vencido (pplano) ou das mutilaes do p.

    Talvez algum dia nesta revista algum traum-tologo se decida a tratar deste tema visto desdea ptica da traumatologia. Conhecendo suavasta competncia na matria, e seu alto graude atualizao no tema, poderia aportarmosmuito material de estudo.

    Minhas palavras no pretendem ser um de-safio, seno um amvel convite para uma podo-logia profissional e racional, uma atividade ope-rativa e sanitria reconhecida no mundo.

    Quais e quantas so ento as possibilidadesdo podlogo? Inumerveis.

    Porque unicamente o podlogo tem a oportu-nidade durante uma sesso na qual fcilentabular um dilogo cordial com o paciente- de

    notar mil detalhes e de saber observar com olhocrtico o p das pessoas que gozam de boasade, ou dos que pensam gozar de boa sadee padecem de alguma doena.

    Como sabido a diabetes se caracteriza porter um inicio enganoso.

    Os primeiros sintomas podem ser inclusivealgum motivo de satisfao. Outros sintomasem troca, so deixados de lado pelo doente.Outros enfim so calados a propsito, quando

    no removidos por pudor no subconsciente.Pudor frente aos demais e por um mesmo.

    SINTOMAS TPICOS

    -Incremento do apetite-Sensao de cansao

    -Sede intensa-Prurido generalizado-Diminuio da libido.

    Ningum se queixar por exemplo de seuapetite ( dir: tenho 50 anos y tenho mais fomeque cuando tinha 20).

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    PE DIABETICO: PREVENO E TRATAMENTO

    Pdgo. Amleto Lanna

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    Ningum lhe dar importncia a essa sensa-o de cansao cuja natureza no pode serprecisada (ser o calor, demasiado trabalho,pode ser o stress etc.).

    E quem se preocupar por esse desejo debeber cada vez com maior frequencia um copotrs outro de inocente gua?

    Quem aceita de bom grado ter que levantar-se trs ou quatro vezes durante a noite paraurinar ou devido a um prurido genital?

    E ningum revelar espontaneamente aosdemais que, fogoso amante at pouco tempoatrs nota agora uma grande indiferena emrelao ao sexo (tenho demasiadas coisas nacabea j me passar) no querendo associarcom alguma doena. O podlogo pode e deveintervir justamente nesses casos, com essaspessoas, dizer que quando durante uma con-

    sulta podolgica se entera da boca de seupaciente inclusive de pura casualidade, dessetipo de notcias, aparentemente banais.

    Notcias que chegado este ponto, o podlogotem o dever de aprofundar, orientar, avaliar.Mais quando estas simples pistas coincidemcom a existncia de algum sintoma objetivo quedesperte suspeitas. Todas as informaes quetenha obtido dever estud-las, e se necess-rio geralmente , sugerir a necessidade de umexame de urina ou melhor ainda um de glice-

    mia.Tudo isto pode acontecer no curso de umaamvel convesao iniciada durante uma cons-ciente consulta podologica.

    O trabalho de preveno do podlogo consis-te em recolher dados , mas, fundamentalmentena avaliao clnica dos eventuais sintomascoincidentes. E mais, a partir deste momento, apreveno mais que sobre agudeza psicolgi-ca, dever basearse na preparao profissionaldo podlogo.

    Quisera recalcar de colega a colega, algo queconsidero de grande importncia: tenham sem-pre presente que, uma pele seca o xerodrmi-ca, uma descamao, sensao de coceira,uma querotodermia mais ou menos circunscri-ta, uma onicodristrofia, podem estar revelandooutras cem infeces que nada tem a ver coma diabetes.

    Corresponder a nossa boa preparao e anossa inata capacidade de anlise e de sntese,entender quando uma queratodermia circuns-crita somente uma simples verruga plantar, ouque a onicodistrofia que se apresenta sidocausada por um calado inconveniente, que adescamao que vemos psoriase, etc. Mais

    ainda se o paciente no sofre de bulimia, poli-dpsia, poliria, nicturia, cansao ou asteniasexual

    Quais so ento os sintomas coincidentesque com antecedentes despertam suspeitas,devem chamar a ateno do podolgo?Antes que nada o prurido, a coceira. J seja

    que este localizado, ou generalizado, podeconstituir um dos sintomas mais sugestivos eprecoces da diabetes.

    PRURIDO GENITALGlicemia maior de 160 mg./dl,

    supera o limite de reabsoro renal:glicosuria.

    Sobre o prurido genital em particular, quisera

    recordar-lhes o prurdo primrio e sobretudoaquele que deriva da sobreposio de umacndida. A candidiase genital efetivamente uma manifestao muito comum quando a por-centagem glicmica alcana valores tais (geral-mente superiores a 160 mg) o limite renal deeliminao de glicose. Nesses casos a glicoseemitida com a urina, em contato com o ar seacidifica. A conseguinte reduo de ph, oestabelecimento da cndida nas mucosasgenitais aparecem ento reas vermelhas ecom intensas coceiras.

    No difcil que um dermatologista em pre-sena de uma balanopostite ou cndida per-gunte a seu paciente se tem muita sede, muito

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    Ulceras neuroptica

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    apetite, etc. Desta maneira nossos amigos der-matologistas desmascaram no poucos casosde diabetes, ainda no diagnosticados.

    5 DE CADA 100 PESSOASSO DIABTICAS.

    DELAS, A METADE NO SABE.O podlogo exercita uma profisso muito

    mais discreta e reservada, mas sempre tem apossibilidade de realizar algumas perguntas,em forma delicada com o maior tato. Destamaneira talvez poder antecipar um diagnsti-co que com uma visita j prevista, mas aindano realizada ao dermatologista, o com umexame clinico, ao que se induzir ao paciente,poder ser confirmada.

    Isto sim preveno !!Digamos ademais que este o momento de

    sugerir ao paciente uma visita ao oftalmologis-ta para prevenir o desenrolar de uma terrvelretinopatia diabtica, que de no ser tratada atempo pode levar cegueira. Outros dos sinto-mas que nos devem fazer suspeitar so as cha-madas perturbaes do trofismo da pele e dosanexos cutneos. Entre esses recordaremospor um lado, o empastamento dos tecidos e osedemas e por outro lado a xerose e a desca-mao da pele da perna e do p.

    Ao menos um 35 % dos diabticosapresenta um grau de neuropatia*

    Artropatia neuroptica comum a diver-sas doenas, a mais comum: a diabetes

    * freqente com a apario de dedos em garra(desequilbrio motor).

    Mas tambm recordemos a diminuio dosuor (transpirao) o emagrecimento primeiro,e mais tarde a queda dos pelos e a onicodistro-fia orientada para o engrossamento das lmi-nas que, em alguns casos pode alcanar oaspecto tpico da onicogrifose.

    Tratamento das lceras plantares

    - O desbastamento primario e repetidodo calo causa da lcera.- Criar suportes plantares de descarga -

    lcera.- Cuidadosa higiene cotidiana com pro-dutos orgnicos utilizando gua fria emorna alternadamente.

    Um pouco mais tarde aparecem as manchasqueratsicas mais ou menos circunscritas naplanta. Estas podem chegar a ter um aspectodecididamente hiperqueratsico, sobre tudonas zonas cutneas sujeitas a maior roce como calado ou no caso de pacientes imobiliza-dos, nas zonas de roce com os lenis.

    Muitas vezes coexistem com estes fenme-nos, nesta fase, perturbaes na sensibilidade

    perifrica do membro, a forma de posies an-malas do p, quando se esta erguido e maistarde, o aparecimento de pontos inusuais doroce ao caminhar.

    Estas molstias provocadas pela neuropatiadiabtica comprometem posteriormente o atro-fismo da perna.

    Em outras palavras, se produz um verdadeirocrculo vicioso. As reas queratsicas, foradasmuitas vezes pelas manobras intempestivas,terminam por despegar-se. Surgem ento aslceras plantares.

    O quadro se h declarado.Chegados a este ponto j no se pode falar

    de preveno primria, mas no obstante o tra-balho do podlogo ainda no h chegado aofim.

    neste momento por exemplo, de convidarao paciente a consultar um dermatologista, ou aum cirurgio vascular, um neurologista ou umtraumatologista, equipe mdica sempre em

    estreito contato com o podlogo ou vice eversa.

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    Pequenas lceras isqumicas distales

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    EQUIPE DE TRABALHO

    EndocrinologistaDermatologista

    Cirurgio vascularNeurologista

    Traumatologista

    Tudo isto antes que apaream as superposi-es bacterianas, as linfangite, as flebite, e asgraves deformaes da fase terminal do pro-cesso que caracterizam o famoso pied carre.

    Me refiro especificamente ao vencimento doarco plantar, subluxao do escafide, a oste-olise e as mutilaes. Tudo isto pode e devesaber fazer o podlogo no campo da prevenoe dos primeiros tratamentos do problema.

    E isto, colegas, no me parece que sejapouca coisa. Quase sempre ser muito mais doque possa fazer mais tarde um especialista,chamado ao leito de um doente, para tratar seup diabtico declarado.

    O TABACOReduz a circulao perifrica

    +/- em 50%.Mata um p diabtico.

    Os especialistas tem armas muito vlidasseguramente. Mas os resultados geralmenteso poucos entusiasmantes e muito lentos .

    O p diabtico um exemplo clssico no quala preveno mais importante que o tratamen-to. Recordemo-lo.

    Existe de qualquer maneira uma prevenoposterior que busca evitar posteriores compli-caes e existem tambm terapias locais egerais.A preveno nesta fase avanada da doena,

    se baseia na ginstica vascular, consiste inclu-

    sive em banhos mornos e frios alternadamente,e na aplicao assptica racional, no irritantenem sensibilizante, capaz de prevenir infecessecundarias provocadas pelos mais variadosmicroorganismos.

    O 50% das grandes amputaes

    de membros inferiores so efetuadas em

    pacientes diabticos.

    As complicaes renais e cardiovasculares

    so causa de aproximadamente o 75%

    das mortes nestes pacientes.

    Em alguns casos podero adotar-se inclusive

    ciclos de antibiticoterapia por via oral.Sem dvida sero teis os medicamentoschamados vasoativos e miocardiocinticos,mas obviamente o n da terapia mdica sebaseia no tratamento do diabetes. Que nosempre simples.

    Numerosos investigadores europeus chega-ram a declarar que passados mais de cinqen-ta anos desde o descobrimento da insulina(1922) tanto a natureza como a causa exata dadiabetes so ainda um tanto vagas e, em con-

    seqncia, o tratamento no de todo satisfa-trio.

    A ao de preveno da diabetes em todaEuropa, Amrica do Norte e uma parte daAmrica do Sul, por nossos colegas podlogos,esta dando lenta mas progressivamente umacontribuio importante ao servio sanitrio napreveno das mutilaes dos membros infe-riores e no desmascaramento desta doena todifundida socialmente.

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    Neste artigo trataremos da insuficincia veno-sa das extremidades inferiores, o tratamentocompressivo, a preveno e o tratamento dastromboses na gravidez e as doenas da peleque se derivam desta insuficincia circulatria.

    Estudos epidemiolgicos indicam que cercade 12% da populao adulta padece de proble-mas venosos, em estado avanado, das per-

    nas; 1% tem ou havia tido uma lcera venosaaberta e 3.5% da populao de mais de 65anos tem uma lcera.As explicaes seguintes nos ajudaro a

    compreender este transtorno e seu correto tra-tamento.

    PATOGENIA E MANIFESTAES CLNICASDA INSUFICINCIA VENOSA

    As veias tem a funo de retornar o sangue

    da circulao perifrica ao corao. nas extre-midades inferiores, e devido a bpede estaohumana, o retorno venoso se realiza contrrio afora da gravidade e s possvel com a ajudade mecanismos auxiliares. A fora mais impor-tante deste retorno, que impulsiona o sanguedas pernas para o corao, conhecida comoa bomba muscular venosa. (fig.1)Ao andar, as veias so comprimidas pelos

    msculos (que se alargam e se encurtamdurante o trabalho muscular) e o conjunto do

    p e fase. Desta maneira o sangue impulsio-nado para cima. Durante a fase de relaxamen-to, os msculos se estreitam e se alargam, aveia deixa de estar oprimida e as vlvulas impe-dem o refgio do sangue para baixo.

    A alterao deste complexo mecanismo devi-do a falha das vlvulas que no fecham, a oclu-so de segmentos nervosos ou a falta de exer-ccios origina a insuficincia venosa. A insu-ficincia venosa pode ter duas conseqnciasimportantes para o indivduo:

    - Sndrome varicosa (varizes)

    - Trombose

    VARIZES

    As varizes conforme o seu estado de evolu-o e a sua veia que est afetada pode repre-sentar um simples problema esttico ou atmesmo causar a invalidez.

    1 GRAU: Aumento do relevo venoso, quepode ir desde discreto at intenso. S esto

    afetadas as veias superficiais.

    2 GRAU: Aparecem sintomas de cansao,fadiga , dor, cibra, edemas , e tenso cutnea.

    3 GRAU: Dores cutneas. Se manifesta comcoceiras, manchas, endurecimento da pele eatrofia. Normalmente esto afetadas as veiasprofundas e as perfurastes.

    4 GRAU: Aparece lcera flebosttica. o

    agravamento do 3 grau.TERAPIA DECOMPRESSO

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    INSUFICINCIA VENOSATRATAMENTO COMPRESSIVO

    Esther Burgos Fenndez - Farmacutica

    Fig. 1 Ao da bomba muscular

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    A terapia de compresso consiste em aplicaruma presso exterior adequada mediante o uso

    de faixas ou meias para juntar as paredes dasveias dilatadas.

    A terapia de compresso consegue:

    1: Eliminar a insuficincia valvular. Ao exer-cer presso sobre as veias, juntam -se osextremos das vlvulas e assim podem exercera sua funo de obstruir a luz da veia e impediro refgio sangneo. (fig. 2 e 3)

    2: Reduzir o risco de trombose.Ao diminuir aluz da veia, o sangue flui mais rapidamente,seu retorno mais fluido.

    3: Favorece ao intercmbio capilar.Ao limitara extensibilidade da veia, diminui o estanca-mento do sangue e, por tanto, os aumentos depresso que prejudicam o intercmbio entrecapilares e tecidos. (fig. 4 e 5)

    ESCOLHA DO SUPORTE DE COMPRESSO

    Para escolher o suporte de compresso ade-quado preciso levar em conta: o grau de

    infeco das veias, a existncia ou no deedema, quanto tempo necessrio levar osuporte elstico, qual a atividade normal do

    paciente e se padece de outras enfermidades,como problemas cardacos.

    -l No caso da existncia de edemas no recomendvel meias de compresso at que oedema tenha desaparecido. A razo bvia:quando se reduz o edema a meia fica grande eno exerce sua ao.A terapia de escolha inicialmente a reduo

    do edema mediante faixas e, posteriormente , aaplicao da terapia mantendo meias para evi-tar a reapario do edema e a progresso dotranstorno.

    - A classe de meias depende do grau de infec-o das veias.

    Em sujeitos pessoas normais no se produ-zem edemas, portanto a conteno s deveigualar a diferena de presso entre os mono-nervosos quando andam e a presso patolgi-ca que se origina nas veias como conseqnciado estancamento venoso.A presso venosa medida no tubo de pesso-

    as normais por volta de 25 mmHg, de 40mmHg em casos de sndromes varicosas, e eminsuficincia crnica venosa, nas que esto afe-tadas as veias profundas de 60 mmHg.As meias de presso com valores entre 15

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    Fig. 2 Veia dilatada com vlvulas insuficientes Fig. 3 Reduo da luz da veia

    Fig. 4 Intercambio capilar alterado Fig. 5 Intercambio capilar normalizado

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    mmHg e 35 mmHg so eficazes nos transtor-nos anteriormente citados.

    - Os pacientes que devem permanecer nacama no devem usar meias de compresso.Tambm no devem ser usadas durante anoite. Uma meia compressiva, com pressoelevada, restringe em posio horizontal odebito arterial local. Os doentes acamados nodevem ultrapassar uma presso de 25 mmHg e30 mmHg para que o aporte arterial no tenhanenhuma restrio. Para estes pacientes reco-menda-se uma meia anti embolismo ou umafaixa de elasticidade suave.

    - Na arterites est absolutamente contra indi-cado o uso de meias de compresso.

    Salvo estas excees, as meias de compres-so no tem contra indicaes e so o suportenos tratamentos longos. Quando no existesegurana sobre qual a classe de compressoque se deve utilizar, melhor recomendar umaclasse superior porque o paciente ir melhorare no existe nenhuma contra indicao.

    Sobre a base dos conceitos anteriormenteexpostos, no quadro 1 se resumem as princi-pais indicaes dos diferentes suportes com-pressivos. Assim mesmo no quadro 2 estexposto um estudo clnico sobre a compressoelstica no tratamento da teleangectasia, estu-do clnico da Diviso de Cirurgia Geral E.O.V.(Buzzi-Milan).

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    QUADRO 1

    PRINCIPAIS INDICAES DOS DIFERENTES SUPORTES COMPRESSIVOS

    Vendas de compresso: Reduo do edema.Meias anti embolismo: Em pacientes que devem permanecer na cama, para me- lhorar o fluxosangneo.

    Meias de compresso:- Ligeira (15 mmHg a 20mmHg):naqueles casos nos quais os sintomas parestsicos (sen-

    sao de cansao, leve mal estar) sejam os principais. Em telangiectasias e varizes de peque-na dimensao. Prevencao de varizes durante a gravidez. Preveno de varizesprofissionais(pessoas que trabalham de p).

    - Normal(20mmHg a 29mmHg): Em insuficincia venosa com varizes de dimenso mdia(0.5cm a 1cm).Varizes do embarao.

    - Plus ou forte (30mmHg a 40mmHg): Em insuficincia venosa com tendncia a edema. Eminsuficincia venosa com complicaes eccematosas e ulcerosas depois do tratamento dalcera. No ps-operatrio da cirurgia vascular.

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    QUADRO 2

    Introduo

    A talangiectsia est constituda pela dilatao de pequenas veias perifricas, localizadas notecido drmico superficial que se fazem visveis pela colorao particular que possuem(azul e

    vermelho).Suas dimenses variam de 0.1mm a 1mmde dimetro.As causas etiopatogenicas mais comuns telangiectsicas dos membros inferiores so funda-mentalmente duas:

    - Predisposio familiar.

    - Fatores hormonais.

    Material e metodos

    Se selecionaram 80 pacientes, todas mulheres, de idades compreendidas entre 19 e 62 anos,com telangectasia. Trinta e uma estavam afetadas somente pela telangectasia e outras 49 portelangectasia e varizes sem edema maleolar, discromia cutnea ou ulcera, e outras 14, por

    telangectasia bilateral. Dezoito pacientes estavam grvidas entre a oitava e a vigsima quartasemana e as 14 secundiparas pertenciam as 31 afetadas somente de telangectasia. Trspacientes deste grupo haviam visto aparecer a telangectasia depois do uso de estrgenos e ainfeco no remitio at suspender o medicamento.Para todas as pacientes foi recomendado o uso de meias elastocompressivas de classe 1 compresso no tubo de 10/18 mmHg. A possibilidade de poder encontrar nas farmcia estes tiposde meias de compresso durveis, elegantes, transparentes e com uma vasta linha de cores,tem evitado um inconveniente tpico nos tratamentos, j que as pacientes esto muito satisfei-tas.Depois de um seguimento de 8-12 meses, a totalidade das pacientes que acusavam sintoma-tologia dolorosa ou parestesica com telangectasia, no apresentaram mais estes sintomas.Dezoito pacientes (59%)das 31 que tinha apenas telangiectasia nao apresentavam tal infeco.

    O desaparecimento da telangectasia no estava correlacionada nem com a forma nem com aextenso e nem com a sua dor.E 73.4% do segundo grupo (36 pacientes) haviam visto desaparecer a telangiectasia, e 16 tam-bm as varizes, nos primeiros 60 dias de ps parto.Em 44% as varizes eram de menor calibre e quase desapareceram. O pior resultado se obte-ve na forma bilateral (nenhuma cura).

    Concluso

    Em analise os dados permitem sustentar que os efeitos anti estticos produzidos pela telan-giectasia podem ser tratados de maneira incruenta mediante a conteno elstica, pela que sededuz, paradxicamente, a cura maior quando se associa a aplicao de conteno com oequilbrio hormonal. Fica claro por outro lado, que o tratamento no tem eficcia sobre o con-

    trole da dor nos casos congnitos de telangectasia bilateral.O mecanismo de ao da elastocompresso se produz eliminando a estase hemtica nas zonasvenosas superficiais, como conseqncia da hipotomia parietal, a telangiectasia hormonal oudilatao secundria do refluxo, restabelecendo o calibre normal dos vasos e uma velocidadenormal do fluxo.Por tudo o que foi exposto, pode afirmar-se que o tratamento elastocompressivo representa umapreveno valida de eleio no tratamento da telangiectasia e das varizes dos membros infe-riores.

    Capputino M. A compressao elstica no tratamento da telangiecsia, estudo clinico da diviso de Cirurgia Geral E.O.V. Buzzi, Milan.

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    entediosos, como diplopia, xerose, problemasurinrios e cardacos.As indicaes locais com p esto entre osmtodos mais utilizados para reduzir, tanto sejaa hiperhidrose como a bromidrose (no existemdvidas ).De qualquer forma, se pode pincelar a plantarcom solues diludas de formalina ou de gluta-raldedo (3-10%) e prever uma certa reduo datranspirao, mas podem aparecer reaesalrgicas locais e discromias nas reas pincela-das.Pode ser til na bromidrose a reduo da inges-to de alho, cebola e alimentos com condimen-tos similares. Raramente a bromidrose umadoena psicossomtica em ausncia de umahiperhidrose.A primeira o suor, a segunda o sebo, a tercei-ra que poucos conhecem chamada secre-o apcrina e , a principal e verdadeirafonte dos odores corporais.Como embaixo das axilas, nas extremidades, a

    ventilao escassa, a transpirao no eva-pora e permanece assim em um ambientequente e mido, no qual com a complexidadedas bactrias e os leos da pele se criam osmaus odores.Nasce desta maneira o problema odor, umdos mais difundidos e temidos pelos pacientes,homens, mulheres e jovens de qualquer idade.Para os ps com problemas de transpiraoexcessiva, existem loes e principalmente psque usados quotidianamente, tem a proprieda-

    de de regular a transpirao do p.

    A planta do p rica em glndulas excrinas ea baixa tenso emotiva ou simplesmente a tem-peraturas extremamente quentes , a transpira-o plantar aumenta.A hiperhidrose plantar pode ser um problemaentedioso e, geralmente, complica com a hiper-hidrose associada a palma das mos quando acausa emotiva.Bastante pior que a hiperhidrose mesmo, oodor que a acompanha a bromidrose.Os colinrgicos, por exemplo, ministrados porvia oral pelo clinico, podem causar hiperhidrose.A causa mais evidente de hiperhidrose genera-lizada at agora a febre associada a doenasgeneralizadas.Um exemplo clssico so os suores noturnos.Em ltima instncia, a hiperhidrose pode oco-rrer uma complicao do feocromositoma, dasindrome de carcinides, da gota, do hiperpitui-tarismo e da acromegalia e tambm da sindro-me de riley-day, etc.A hiperhidrose do p (planta), aquela que mais

    nos interessa pode favorecer a apario demicoses e de verrugas plantares, mas quandoaparece uma tinea pedis na forma mais difundi-da desaguaticamente e hiperqueratsicamen-te, as plantas podem ficar extremamente secas.A simpatctomia cirrgica se indica as vezes ese usa para as mos, mas no til para osps.Os anticolinrgicos orais so de utilidade vari-vel. Em geral, tambm a atropina pode ser til,mas as doses usadas podem ser tais e at

    mesmo criar efeitos colaterais intoleravelmente

    MAUS ODORES