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HIV/AIDSHIV/AIDS

Eduardo Furtado FloresEduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSMDMVP-CCR-UFSM

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HISTÓRICOHISTÓRICO

- - Junho 1981 – pneumonia por Junho 1981 – pneumonia por P.cariniiP.carinii em gays em gays

- Outros casos de imunodeficiência em homossexuais- Outros casos de imunodeficiência em homossexuais

- Neste ano, homo/bissexuais: 90% dos casos (GRID)- Neste ano, homo/bissexuais: 90% dos casos (GRID)

- 1982 - Centenas de casos semelhantes, mas também em:- 1982 - Centenas de casos semelhantes, mas também em:

- Usuários de drogas injetáveis- Usuários de drogas injetáveis

- Hemofílicos- Hemofílicos

- Pacientes de transfusão- Pacientes de transfusão

- Heterossexuais caribenhos/africanos- Heterossexuais caribenhos/africanos

- Filhos de mães +, parceiros de bissexuais- Filhos de mães +, parceiros de bissexuais

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- - 1982 - grande incidência do sarcoma de Kaposi1982 - grande incidência do sarcoma de Kaposi

- Epidemiologia indicava um agente infeccioso- Epidemiologia indicava um agente infeccioso

- Patologia > agente linfotrópico (TCD4)- Patologia > agente linfotrópico (TCD4)

- Agente relacionado ao HTLV-I (LAV) – Dr Gallo (França)- Agente relacionado ao HTLV-I (LAV) – Dr Gallo (França)

- Agente semelhante isolado nos EUA (HIV) – Dr Montagner- Agente semelhante isolado nos EUA (HIV) – Dr Montagner

- Logo - LAV e HIV eram o mesmo vírus- Logo - LAV e HIV eram o mesmo vírus

- 1983 - HIV associado aos casos de AIDS- 1983 - HIV associado aos casos de AIDS

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VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDAVÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA(HIV)(HIV)

- Vírus RNA, envelope- Vírus RNA, envelope

- - RetroviridaeRetroviridae

- Infecta linfócitos TCD4+- Infecta linfócitos TCD4+

- (-) Macrófagos, DCs- (-) Macrófagos, DCs

- Integra o genoma/persistênciaIntegra o genoma/persistência

- Variabilidade antigênica- Variabilidade antigênica

- Imunossupressão - Depleção de linfócitos TCD4+- Imunossupressão - Depleção de linfócitos TCD4+

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- ORIGEM: SIV (chimpanzés) – ZAIRE (1910)- ORIGEM: SIV (chimpanzés) – ZAIRE (1910)

- Difusão inicial no interior da ÁfricaDifusão inicial no interior da África

- Décadas de 70 – 80 – disseminação mundialDécadas de 70 – 80 – disseminação mundial

- Casos de imunodeficiência – relatos antes de 1970Casos de imunodeficiência – relatos antes de 1970

- Situação mundial: 40 - 50 milhões de infectadosSituação mundial: 40 - 50 milhões de infectados

- Incidência estável (aumentando leve/)- Incidência estável (aumentando leve/)

-Mortalidade se reduzindo (terapia) – desde 1987 (AZT) Mortalidade se reduzindo (terapia) – desde 1987 (AZT)

-HAART: redução significativa da mortalidade.HAART: redução significativa da mortalidade.

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██ >15%██ 5-15%██ 2-5%██ 1-2%██ 0,5-1,0%██ 0,1-0,5%██ <0,1%██ sem informação

Percentual de adultos portadores do HIV por país (2008)Percentual de adultos portadores do HIV por país (2008)

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Estimativa de pessoas vivendo com o HIV/AIDS por paísEstimativa de pessoas vivendo com o HIV/AIDS por país

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BRASIL (2011)BRASIL (2011)

- até 2011: 608.230 casos (65,4% homens/34,5% mulheres)até 2011: 608.230 casos (65,4% homens/34,5% mulheres)

- Incidência estável/leve reduçãoIncidência estável/leve redução

- Norte/nordeste: leve crescimento, Sul/sudeste: leve declínio- Norte/nordeste: leve crescimento, Sul/sudeste: leve declínio

- Cinco anos depois do diagnóstico: 80-90% ainda estão vivos.- Cinco anos depois do diagnóstico: 80-90% ainda estão vivos.

- Morrem no primeiro ano: 13 a 20%- Morrem no primeiro ano: 13 a 20%

- Homem 1:1,7 mulher (antes era 26:1)- Homem 1:1,7 mulher (antes era 26:1)

-Óbitos: 1980-2011 (> 200.000)Óbitos: 1980-2011 (> 200.000)

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HIV- AIDSHIV- AIDS

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Número de HIV positivos registrado por ano de diagnóstico Número de HIV positivos registrado por ano de diagnóstico segundo gênero (1990-2007), Santa Maria-RS.segundo gênero (1990-2007), Santa Maria-RS.Fonte Ministério da Saúde - DATASUS

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Grupos de maior risco - 2011Grupos de maior risco - 2011

- Usuários de drogas ilícitas – 5,9%Usuários de drogas ilícitas – 5,9%

- Homossexuais masculinos – 10,5%- Homossexuais masculinos – 10,5%

- Prostitutas – 4,9%- Prostitutas – 4,9%

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TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO

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TransmissãoTransmissão - Troca de fluídos/sangue contaminado- Troca de fluídos/sangue contaminado

Fluídos que contém o HIV: Fluídos que contém o HIV:

Sangue Sangue

Sêmen Sêmen

Fluído vaginal Fluído vaginal

Leite Leite

Outros fluídos que contenham sangueOutros fluídos que contenham sangue

Outros fluídos: Cérebro-espinhal, sinovial, amnióticoOutros fluídos: Cérebro-espinhal, sinovial, amniótico

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Formas mais comuns de infecçãoFormas mais comuns de infecção

Relação sexual (anal, vaginal ou oral) >90% Relação sexual (anal, vaginal ou oral) >90%

Compartilhamento de agulhas, seringas Compartilhamento de agulhas, seringas

Vertical - da mãe para o feto/recém nascido Vertical - da mãe para o feto/recém nascido

Transfusão de sangueTransfusão de sangue

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TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO

- Sexual- Sexual

- Mulher para homem (1 em 700)Mulher para homem (1 em 700)

- Homem para mulher (1 em 200)Homem para mulher (1 em 200)

- Homem para homem (mulher) (1 em 10)Homem para homem (mulher) (1 em 10)

- Sexo oral (até 6%)Sexo oral (até 6%)

- ParenteralParenteral

- Transfusão sangüinea (95 em 100)Transfusão sangüinea (95 em 100)

- Compartilhar agulhas/seringas (1 em 150)Compartilhar agulhas/seringas (1 em 150)

- Acidente com agulha (1 em 200)Acidente com agulha (1 em 200)

- Vertical (mãe – filho) – sem AZT (25 – 30%)- Vertical (mãe – filho) – sem AZT (25 – 30%)

- Com tratamento (2-3%)- Com tratamento (2-3%)

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PATOGENIAPATOGENIA

““Imunodeficiência causada por depleção acentuadaImunodeficiência causada por depleção acentuadade linfócitos T CD4+ (helper)”de linfócitos T CD4+ (helper)”

Também:Também: manifestações clínicas devidas diretamente manifestações clínicas devidas diretamente à infecção de determinados órgãos/sistemas.à infecção de determinados órgãos/sistemas.

Três Fases:Três Fases:

- Infecção primária ou agudaInfecção primária ou aguda

- Infecção crônica (assintomática) – “latência clínica”Infecção crônica (assintomática) – “latência clínica”

- AIDS (doença avançada)AIDS (doença avançada)

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PATOGENIAPATOGENIA

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INFECÇÃO PRIMÁRIAINFECÇÃO PRIMÁRIA

- Clínica em 50 - 70% dos casos- Clínica em 50 - 70% dos casos

- Incubação: 2-3 semanas- Incubação: 2-3 semanas

-Febre, faringite, eritemas, linfadenopatia, Febre, faringite, eritemas, linfadenopatia,

- Mialgias, diarréia, náuseas, vômitos, cefaléiaMialgias, diarréia, náuseas, vômitos, cefaléia

- Perda de pesoPerda de peso

- Linfopenia e redução de TCD4+Linfopenia e redução de TCD4+

- Duração média: 3 – 4 semanas- Duração média: 3 – 4 semanas

- Regride com a resposta imunológica- Regride com a resposta imunológica

- Valores de TCD4 - voltam quase ao normal- Valores de TCD4 - voltam quase ao normal

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INFECÇÃO CRÔNICAINFECÇÃO CRÔNICA

-Longo período de “latência clínica”Longo período de “latência clínica”

-Fadiga, linfadenopatia podem ocorrerFadiga, linfadenopatia podem ocorrer

-<1% desenvolvem AIDS em 1 a 2 anos<1% desenvolvem AIDS em 1 a 2 anos

-50% em 10 anos50% em 10 anos

- Contagem de CD4+ pode permanecer constanteContagem de CD4+ pode permanecer constante

- Candidíase, herpes zoster e outras condições dermatológicasCandidíase, herpes zoster e outras condições dermatológicaspodem indicar o início da doençapodem indicar o início da doença

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AIDS AIDS (doença avançada) imunossupressão(doença avançada) imunossupressão

-Fatores determinantes desconhecidosFatores determinantes desconhecidos- Contagem de CD4 + carga viral são indicadoresContagem de CD4 + carga viral são indicadores

- Estágio inicial (CD4 <500/mm- Estágio inicial (CD4 <500/mm33))

- candidíase, listeriose, zoster, rodococcus, EBV- candidíase, listeriose, zoster, rodococcus, EBV

- Estágio avançado (AIDS)(CD4 <200/mm- Estágio avançado (AIDS)(CD4 <200/mm33))

- Imunodeficiência severa- Imunodeficiência severa

- Infecções oportunistas- Infecções oportunistas

- Pneumocistis carinii, M.Avium, M.Tuberculosis- Pneumocistis carinii, M.Avium, M.Tuberculosis

- Reativações de HSV, VZV- Reativações de HSV, VZV

- HBV, toxoplasma, FLU, - HBV, toxoplasma, FLU,

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SINAIS SUGESTIVOS:SINAIS SUGESTIVOS:

Perda de peso Perda de peso

Tosse seca Tosse seca

Febre recorrente/suores noturnos Febre recorrente/suores noturnos

Fadiga profunda/inexplicada Fadiga profunda/inexplicada

Linfonodos infartados Linfonodos infartados

Diarréia prolongada Diarréia prolongada

Manchas brancas na língua, boca, garganta, Manchas brancas na língua, boca, garganta,

PneumoniaS PneumoniaS

Manchas vermelhas ou rosadas na pele. Manchas vermelhas ou rosadas na pele.

Perda de memória, demência.Perda de memória, demência.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

- Ensaio Imunoenzimático (ELISA p/anticorpos)Ensaio Imunoenzimático (ELISA p/anticorpos)

- Janela imunológica – 6 a 12 semanas (máximo 6 meses)Janela imunológica – 6 a 12 semanas (máximo 6 meses)

- Western blot (confirmatório) + ELISA= 100%Western blot (confirmatório) + ELISA= 100%

- Antes da soroconversão: PCR ou ELISA p/ p24Antes da soroconversão: PCR ou ELISA p/ p24

- Em neonatos filhos de mães soropositivas ?Em neonatos filhos de mães soropositivas ?

- Dois testes negativos c/ 30 dias de intervalo Dois testes negativos c/ 30 dias de intervalo

- Anticorpos passivos duram 12 – 15 meses Anticorpos passivos duram 12 – 15 meses

- RT-PCR pode ser usadoRT-PCR pode ser usado

- SIGNIFICADO DE SOROLOGIA POSITIVASIGNIFICADO DE SOROLOGIA POSITIVA

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DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Acompanhamento laboratorialAcompanhamento laboratorial

- Carga viral (RNA viral no plasma)- Carga viral (RNA viral no plasma)

- Contagem de linfócitos TCD4+- Contagem de linfócitos TCD4+

Determina o PROGNÓSTICODetermina o PROGNÓSTICO

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TERAPIA ANTIVIRAL (HAART)TERAPIA ANTIVIRAL (HAART)

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Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase ReversaInibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - Zidovudina,  - Zidovudina,

Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina e Tenofovir.Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina e Tenofovir.

Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase ReversaInibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa -  -

Efavirenz, Nevirapina e Etravirina.Efavirenz, Nevirapina e Etravirina.

Inibidores de ProteaseInibidores de Protease – –

Amprenavir, Atazanavir, Darunavir, Indinavir, Lopinavir/r, Nelfinavir, Amprenavir, Atazanavir, Darunavir, Indinavir, Lopinavir/r, Nelfinavir,

Ritonavir e Saquinavir.Ritonavir e Saquinavir.

Inibidores de fusãoInibidores de fusão - Enfuvirtida. - Enfuvirtida.

Inibidores da IntegraseInibidores da Integrase  – Raltegravir.– Raltegravir.

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Ações:Ações:

- Suprimem níveis de replicação viral e viremiaSuprimem níveis de replicação viral e viremia

- Reduzem a excreção viralReduzem a excreção viral

- Preservam contagem e função de CD4+ Preservam contagem e função de CD4+

- Principais causas da redução de morbilidade/mortalidade- Principais causas da redução de morbilidade/mortalidade

- Porém Porém - Não conseguem erradicar o vírus- Não conseguem erradicar o vírus

- Quando iniciar o tratamento?Quando iniciar o tratamento?

- Maior sucesso se iniciado até 6 meses após a infecçãoMaior sucesso se iniciado até 6 meses após a infecção

- Monitorar contagem de CD4+ > iniciar HAARTMonitorar contagem de CD4+ > iniciar HAART

- Pacientes com AIDS ou sinais sugestivos – SIM!- Pacientes com AIDS ou sinais sugestivos – SIM!

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EFEITOS ADVERSOSEFEITOS ADVERSOS

- Variam com as diferentes drogas- Variam com as diferentes drogas

- Náuseas, diarréia, vômito- Náuseas, diarréia, vômito

- Aumento de colesterol, triglicerídeos- Aumento de colesterol, triglicerídeos

- Diabetes- Diabetes

- Alteração do metabolismo de lipídiosAlteração do metabolismo de lipídios

- Nefrotoxicidade (alguns)Nefrotoxicidade (alguns)

- Hepatotoxicidade (alguns)Hepatotoxicidade (alguns)

- CNS sinais – Efavirenz (teratogênico?)- CNS sinais – Efavirenz (teratogênico?)

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FALHAS NA TERAPIA ANTIVIRALFALHAS NA TERAPIA ANTIVIRAL

- Baixa adesão (complexidade + intolerância à droga)- Baixa adesão (complexidade + intolerância à droga)

- Interações farmacológicas/baixa adsorção/excreção rápida- Interações farmacológicas/baixa adsorção/excreção rápida

- Fatores individuais (contagem de CD4 + MHC)- Fatores individuais (contagem de CD4 + MHC)

- Cepas resistentes adquiridas- Cepas resistentes adquiridas

- ResultadoResultado: redução parcial da replicação > seleção de: redução parcial da replicação > seleção de

mutantes resistentes.mutantes resistentes.

- Variação das drogas usadas pode dar bons resultados- Variação das drogas usadas pode dar bons resultados

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PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOPREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCO

EducaçãoEducação

Modificação de comportamentoModificação de comportamento

Uso de preservativosUso de preservativos

Redução de parceirosRedução de parceiros

Seringas descartáveisSeringas descartáveis

Exame pré-natalExame pré-natal

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PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOPREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCO

HAART: instituída em 1997HAART: instituída em 1997

Redução da carga viral e imunossupressãoRedução da carga viral e imunossupressão

Diminui transmissão perinatalDiminui transmissão perinatal

Maior sobrevivênciaMaior sobrevivência

50% de não adesão – cepas resistentes50% de não adesão – cepas resistentes

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VACINASVACINAS

- A maior esperança de terminar a epidemia. A maior esperança de terminar a epidemia.

- Várias em desenvolvimento e testesVárias em desenvolvimento e testes

- Necessidade de impedir a infecção (imunidade esterilizante)- Necessidade de impedir a infecção (imunidade esterilizante)

- GPs são muito glicosiladas e altamente variáveis- GPs são muito glicosiladas e altamente variáveis

-Perspectivas Perspectivas – vacinas para bloquear a progressão da – vacinas para bloquear a progressão da doença (resposta por linfócitos T)doença (resposta por linfócitos T)

Page 33: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

O QUE VOCÊ QUERIA SABER,O QUE VOCÊ QUERIA SABER,MAS...MAS...

Page 34: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

TINHA VERGONHA DETINHA VERGONHA DEPERGUNTAR...PERGUNTAR...

Page 35: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Qual o significado de sorologia positivaQual o significado de sorologia positivapara o HIV?para o HIV?

Page 36: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Existe a possibilidade de uma pessoa serExiste a possibilidade de uma pessoa sersoropositiva e não ter o vírus?soropositiva e não ter o vírus?

Page 37: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Qual é a resistência do HIV noQual é a resistência do HIV no meio ambiente ?meio ambiente ?

Page 38: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Pega pelo beijo? Porta de entrada?Pega pelo beijo? Porta de entrada?

Page 39: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Porquê algumas pessoas são refratáriasPorquê algumas pessoas são refratáriasà doença?à doença?

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Qual a probabilidade de um homem serQual a probabilidade de um homem serinfectado após transar com uma mulherinfectado após transar com uma mulhersoropositiva? E se houver sangramento?soropositiva? E se houver sangramento?

Page 41: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

O HIV pode ser transmitido por insetos?O HIV pode ser transmitido por insetos?

Page 42: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Pode-se infectar durante a prática dePode-se infectar durante a prática deesportes?esportes?

Page 43: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Como pode se dar a transmissão oral doComo pode se dar a transmissão oral doHIV?HIV?

Page 44: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Como age o medicamento para impedirComo age o medicamento para impedirque o vírus passe da mãe ao feto?que o vírus passe da mãe ao feto?

Page 45: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Quando duas pessoas feridas entram emQuando duas pessoas feridas entram em contato (sangue-sangue ou secreções) qualcontato (sangue-sangue ou secreções) quala chance de pegar AIDS?a chance de pegar AIDS?

Page 46: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

O que determina se um indivíduo portadorO que determina se um indivíduo portadorficará ou não doente?ficará ou não doente?

Page 47: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

O HIV se propaga no ar?O HIV se propaga no ar?

Page 48: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Que doenças são oportunistas do portador?Que doenças são oportunistas do portador?

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A camisinha é 100% efetiva na prevenção?A camisinha é 100% efetiva na prevenção?

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Órgãos de portadores podem ser Órgãos de portadores podem ser transplantados?transplantados?

Page 51: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

O vírus pode ser transmitido pela saliva?O vírus pode ser transmitido pela saliva?

Page 52: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Qual o marcador clínico que indica oQual o marcador clínico que indica oinício da terapia anti-HIV?início da terapia anti-HIV?

Page 53: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Qual a forma mais efetiva de transmissão?Qual a forma mais efetiva de transmissão?E qual a mais comum?E qual a mais comum?

Page 54: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Quais as condições para uma pessoaQuais as condições para uma pessoasoropositiva ter uma vida normal?soropositiva ter uma vida normal?

Page 55: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Qual o risco de transmissão ao recém-Qual o risco de transmissão ao recém-nascido pelo aleitamento? nascido pelo aleitamento?

Page 56: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Quanto tempo após a infecção aparecemQuanto tempo após a infecção aparecemos anticorpos? Nesse período, há outroos anticorpos? Nesse período, há outrométodo? Qual a confiabilidade do teste? método? Qual a confiabilidade do teste?

Page 57: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Porque ocorre redução de CD4 naPorque ocorre redução de CD4 nainfecção pelo HIV?infecção pelo HIV?

Page 58: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

O que é janela imunológica?O que é janela imunológica?

Page 59: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Pode se adquirir o vírus na manicure,Pode se adquirir o vírus na manicure,barbeiro, dentista, sanitários, tatuagem,barbeiro, dentista, sanitários, tatuagem,piercing?piercing?

Page 60: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

O homem só pega o vírus se tiver lesãoO homem só pega o vírus se tiver lesãono pênis?no pênis?

Page 61: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

A manifestação da doença ocorre em A manifestação da doença ocorre em quanto tempo?quanto tempo?

Page 62: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Se eu tiver relações sexuais hoje e adquirirSe eu tiver relações sexuais hoje e adquiriro vírus, e amanha tiver relações com outrao vírus, e amanha tiver relações com outrapessoa, posso transmitir?pessoa, posso transmitir?

Page 63: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Qual a probabilidade de uma mulherQual a probabilidade de uma mulhersoropositiva ter um filho soro+?soropositiva ter um filho soro+?

Page 64: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Quanto tempo após a infecção é possívelQuanto tempo após a infecção é possívelidentificar o vírus em exame laboratorial?identificar o vírus em exame laboratorial?

Page 65: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Após entrar em contato com materialApós entrar em contato com materialcontaminado e/ou exposição de riscocontaminado e/ou exposição de risco(relação sexual, etc..), qual o procedimento?(relação sexual, etc..), qual o procedimento?

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Qual o melhor método de desinfecção deQual o melhor método de desinfecção deinstrumentos, agulhas, etc...?instrumentos, agulhas, etc...?

Page 67: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Qual o tratamento de uma gestanteQual o tratamento de uma gestantesoro+ durante a gestação?soro+ durante a gestação?

Page 68: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Qual a probabilidade de um homem adquirirQual a probabilidade de um homem adquiriro vírus após transar UMA VEZINHA SÓo vírus após transar UMA VEZINHA SÓcom uma mulher positiva? E se houve com uma mulher positiva? E se houve sangramento?sangramento?

Page 69: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Risco de transmissão por sexo oralRisco de transmissão por sexo oral(de novo) ?(de novo) ?

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Porque é tão difícil achar uma cura paraPorque é tão difícil achar uma cura paraa AIDS?a AIDS?

Page 71: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

Porque é tão difícil desenvolver-se umaPorque é tão difícil desenvolver-se umavacina para a AIDS? Essa dificuldadevacina para a AIDS? Essa dificuldadejá ocorreu com outra doença?já ocorreu com outra doença?

Page 72: HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM DMVP-CCR-UFSM

HIV/AIDSHIV/AIDS

Eduardo Furtado FloresEduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSMDMVP-CCR-UFSM