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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES | JULHO 2019 | EDIÇÃO 216 | ANO 18 HISTÓRIAS DE ASSOMBRAÇÃO

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Page 1: HISTÓRIAS DE ASSOMBRAÇÃOepisódios assustadores vividos na infância. Um deles é de um suposto trem fantasma. “Estávamos varando o túnel em quatro pessoas quando escutamos

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES | JULHO 2019 | EDIÇÃO 216 | ANO 18

HISTÓRIAS DEASSOMBRAÇÃO

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HISTÓRIAS DE ASSOMBRAÇÃO JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 20192

Por Rodrigo De MarcoEdição Kátia Bortolini

Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda. Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RS | Fone: (54) 3454.2018 | 3451.2500 | E-mail: [email protected] | www.integracaodaserra.com.br

Periodicidade: Mensal | Circulação: Primeira semana de cada mês, em Bento Gonçalves, Garibaldi, Santa Tereza, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira | Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374 |

Jornalista: Rodrigo De Marco - MTB 18973 | Social Media e Colunista: Natália Zucchi | Área Comercial: Moacyr Rigatti | Atendimento: Sinval Gatto Jr. | Diagramação: Vania Maria Basso | Editor de Fotografia: André

Pellizzari | Colaboradores e Colunistas: Aldacir Pancotto, Ancilla Dall´Onder Zat, Bruno Nascimento, Cesar Anderle, Elvis Pletsch, Melissa Maxwell Bock, Rogério Gava, Thompsson Didoné

Foto: Natália Zucchi

Mistérios no Vale do Rio das Antas

Cenário, de cartão-postal, concentra relatos de fenômenos sobrenaturais

ale do Rio das Antas: durante o dia, linda paisagem, com a natureza de pano de fundo, relevando a sinu-

osidade do rio correndo entre as montanhas e a Ponte Ernesto Dornelles, também conhecida como Ponte do

Rio das Antas ou Ponte dos Arcos, ligando os municípios de Bento Gonçalves e Veranópolis. Imagem de cartão-postal. Durante a noite, um campo propício para manifestações de fenômenos sobrenaturais e aparições de fantasmas, decor-rentes de centenas de mortes ocorridas entre o entorno da ponte e a estação férrea de Jaboticaba, situada há cerca de seis quilômetros, durante as construções da ponte e do tre-cho ferroviário, por afogamentos e por homicídios.

No período de construção da ponte, de 1942 a 1952, fo-ram empregados uma média de 150 homens, a maioria vinda de outras localidades, que ficavam alojados próximo ao local da construção. A ponte era necessária para a população local, que fazia a travessia do rio com balsas de madeira, dificultada pelas cheias. Em 1944, durante a fase de testes, a ponte desa-bou, acarretando em oito mortes. A obra foi retomada apenas em 1950 e concluída em 1952.

Outras centenas de mortes acidentais teriam ocorrido no período de construção do trecho ferroviário Bento Gonçalves - Jaboticaba, coordenado pelo 1º Batalhão Ferroviário, sedia-do em Bento Gonçalves. O trecho, de 48 quilômetros, foi cons-truído entre 1936 a 1965, mobilizando cerca de 1.500 pesso-as. As mortes teriam sido ocasionadas por soterramentos nas aberturas de alguns dos oito túneis cavados no trecho, feito para servir de ramal da construção do Tronco Principal Sul da ferrovia de carga, ligando Porto Alegre ao centro do país.

O trecho está desativado há cerca de três décadas. Os tri-lhos, os oito túneis e as pontes foram encobertos pela mata e hoje só habitam no imaginário da população mais antiga.

Já a Ponte do Rio das Antas, após concluída, em diversas ocasiões foi o local escolhido por moradores de Bento Gon-çalves e outros municípios da região para suicídios.

Moradores ribeirinhos das imediações relatam experiên-cias fantasmagóricas impressionantes que, em função dos inúmeros óbitos ocorridos no local, podem ir além de simples crenças populares.

Confira!!

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O milagre de Keti

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019 HISTÓRIAS DE ASSOMBRAÇÃO 3

Bento Pedro, de 62 anos, vigilante aposentado e natural da costa do Rio das Antas, lembra de fa-tos envolvendo assombrações que o impressionam até hoje. Um deles ocorreu há mais de 30 anos, em acampamento com a família na “Prainha”, hoje co-berta pelas águas em função do alagamento para a instalação da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, da Ce-ran. Aquele acampamento, com a esposa e a filha, então com seis anos, seria interrompido de madru-gada pelos latidos desesperados de Keti, a cachorra mascote da família.

“Era véspera de Natal e também do meu aniver-sário. O dia estava lindo. Convidei a esposa e a filha para acamparmos na beira do rio, perto da prainha, onde no dia seguinte tinha um jogo de futebol para apitar. Quando estávamos colocando a barraca e utensílios no Chevette, nossa cachorrinha Keti en-trou no carro, mas a tiramos porque não havíamos planejado de levar ela junto. Ela retornou, insistindo em permanecer no veículo. Decidimos então levá-la junto ao acampamento. À noite o céu estava claro e o rio havia recuado em torno de dois metros da margem. Após o churrasco e algumas cervejas, fo-mos dormir. Horas depois, fui acordado por latidos da Keti, que tinha ficado do lado de fora da barraca. Eu saí da barraca e vi um gato branco em meio à es-curidão, indo em direção ao rio, onde sumiu. Olhei o tempo, que me pareceu firme, e voltei a dormir, até novamente ser acordado pela cachorra que come-çou a acuar muito forte. Ao abrir a barraca, me depa-rei com o rio bem perto. Saí da barraca com a chave do Chevete na mão e acordei a minha mulher aos gritos, pedindo que ela e a menina saíssem rápido da barraca porque tínhamos que ir embora. A água do rio já tinha invadido o assoalho do carro, que sempre apanhava para dar partida, mas na ocasião, por mi-

lagre, arrancou na primeira tentativa. Tinha chovido muito nas cabeceiras do rio, que cresceu de forma assustadora de uma hora para outra. Se não fosse os latidos da cachorra, teríamos sido levados pela água. Keti ficou conosco até morrer, quando foi substituí-da por outra cadela, também chamada Keti”, relata.

Acampamento assombrado em JaboticabaEle conta que em outro acampamento, em Jabo-

ticaba, com amigos e parentes, também viu e ouviu

manifestações sobrenaturais.“Na noite que passamos lá, vimos um caico (bar-

co de pesca) passando vazio na nossa frente e escu-tamos música de gaita numa região que é silenciosa. Um tio que estava junto, hoje falecido, dizia para nós não nos preocuparmos porque era coisa de espíri-tos”, recorda. A surpresa e o espanto tomaram conta do grupo na manhã seguinte, quando foram desar-mar a barraca.

“Quando fomos tirar a lona da barraca tinha uma cruz embaixo dela (da lona) com os nomes de cin-co pessoas. Depois fomos descobrir que os nomes eram de militares do 1º Batalhão Ferroviário, que trabalhavam na construção da ferrovia, mortos por afogamento no local

“Estouro de pedras caindo” “Estávamos pescando e escutamos o estouro de

pedras caindo, mas na verdade não eram pedras. A gente só escutava o barulho. As pessoas que percor-rerem esse trecho a pé à noite, pensando no assun-to, também vão ver e ouvir essas manifestações. Elas abrem o caminho para manifestações de espíritos que ali estiverem vagando. Não duvide, porque se duvidar é pior. Tem tanta alma perdida na beira de rio que é bom não duvidar.”

A relação de Bento com o rio é de medo, respei-to e precaução. “Eu não brinco com a água, esse rio é muito perigoso. Muitas pessoas que sabiam nadar que nem peixe morreram afogadas. Antigamen-te, quando o rio era mais procurado no verão para acampamentos e banhos, era difícil passar um final de semana sem algum afogamento. Uma vez, salvei uma moradora de Bento Gonçalves, na época com 18 anos, que foi levada pela água. Consegui salvar puxando-a pelos cabelos”.

Foto: Kátia Bortolini

Pedro Bento

Foto: Rodrigo De Marco

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019HISTÓRIAS DE ASSOMBRAÇÃO4

Trem fantasmaO comerciante Alessandro Medeiros, de

42 anos, morador de Jaboticaba, lembra de episódios assustadores vividos na infância. Um deles é de um suposto trem fantasma.

“Estávamos varando o túnel em quatro pessoas quando escutamos barulho de trem e de buzina. Saltamos do trilho e encostamos no paredão, quando constamos que não ha-via nenhum trem passando”.

Ele também relata que na infância viu um fantasma ao lado de um casaco que seu tio tinha tirado do corpo de um homem morto.

O também comerciante Verlei Colao Merlo, de 50 anos, lembra de uma história que presenciou há 35 anos, no restaurante de propriedade de sua família, localizado logo após a ponte, em território de Veranópolis.

“Já era noite alta quando um grupo de homens que pescava na beira do rio, aqui per-to, adentrou o bar expressando medo. Eles estavam apavorados, mais brancos que vela. Após se acalmarem, contaram ter visto uma barca, com várias pessoas, deslizando no rio, no meio de um nevoeiro, sem fazer qualquer barulho”.

Barca em nevoeiroassusta pescadores

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Verlei Colao Merlo

Foto: Rodrigo De Marco

Alessandro Medeiros

“Meu tio era do tipo que não estava nem aí. Viu o defunto, gostou do casaco e pegou a peça de roupa para uso próprio. O caso acon-teceu na casa da minha vó, em plena luz da manhã. Estava acordando quando olhei para uma cadeira do quarto e vi nela um homem sentado. Comecei a gritar de pavor. Ao contar o caso para a nona, ela disse que o fantasma poderia ser do dono do casaco, que estava pendurado ao lado da cadeira. Além de mim, outras pessoas viram o fantasma em torno do casaco”.

Reprodução Web

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019 HISTÓRIAS DE ASSOMBRAÇÃO 5

O aposentado Nelson Staquini, 69 anos, relata uma história que viven-ciou aos 19 anos, época que um dos seus passatempos era caçar na beira do rio com amigos, mas um episódio de caça mal sucedida mudou sua rela-ção com as armas.

“Era 8 de dezembro, Dia de Nos-sa Senhora da Imaculada Conceição. Fomos roçando para abrir a trilha até o rio. Na descida, começamos a atirar nos pássaros que passavam, mas o chumbo saía do cano e caía no chão. Meu amigo disse que os cartuchos estavam carregados como sempre. Eu tentei de novo e acontecia a mesma coisa. Eu atirava e os chumbos não iam, os chumbos caiam na frente do cano. Minha falecida sogra, quando me viu com a espingarda na mão, fi-cou braba, porque, segundo ela, não se devia caçar passarinhos em dia santo. Ao retornar para casa, testei a

“Vou me jogar da Ponte do Rio das Antas”. A afirmação é cultural, por ser fala recorrente entre muitos bento-gonçalvenses em situações de dificul-dades financeiras ou de estresse emocional. Mas, in-felizmente, várias pessoas, em quadro de depressão, foram às vias de fato do suicídio utilizando a ponte. O comerciante aposentado Adelino Tomasi, 66 anos, que nasceu, se criou e teve tenda nas proximidades da ponte, conseguiu salvar seis pessoas que estavam se afogando e uma mulher prestes a se suicidar. Mas, também testemunhou suicídios e um homicídio.

“Um primo, com então 18 anos, se atirou da pon-te. Lembro que ele nunca vinha sozinho para cá. Só que naquele dia, ele veio. Estava estranho. Ao ir em-bora, disse que pegaria o ônibus do outro lado dda ponte. Minha prima viu ele em cima do arco, sen-tado com as pernas para fora. Ele se jogou. Lembro que estava com o abrigo do colégio. Fomos lá ver, minha mãe foi também. Tinha pouca água e dava para ver bem ele lá embaixo morto, de uniforme es-colar”, recorda.

As histórias de NelsonFoto: Kátia Bortolini

Nair e Nelson Staquini

espingarda, que funcionou normal-mente. Mesmo assim, nunca mais me animei a caçar passarinhos”, conta.

A esposa Nair, também criada na beira do rio, relatou um caso envol-vendo primos e primas que na juven-tude, na noite de finados, teriam sido perseguidos por luzes de velas ao re-tornarem às suas casas após uma festa na comunidade.

Nair e Nelson também contam que mulheres da comunidade que lavavam roupas no rio viam corpos e caixões subindo a correnteza, em ple-no luz do dia.

“Antigamente, esse trecho do rio foi muito usado para desova de ca-dáveres. Na época da construção do ramal ferroviário, os peões brigavam de faca. Era matar, enterrar e deu, não acontecia nada. Penso que essas ma-nifestações eram almas penadas pre-sas ao lugar”, conclui Nelson.

Reprodução Web

“Vou me jogar da ponte”“Em outra ocasião, um conhecido que já tinha

morado por aqui e residia em Bento, apareceu trans-tornado, dizendo que queria se jogar da ponte. Avi-samos a família e vieram dois irmãos para buscar ele. Almoçaram juntos mas, mesmo assim ele fugiu dos irmãos, subiu no arco e se jogou. O rio estava seco, e caiu em cima de uma pedra sentado. Lembro do sangue correndo na água. Eu fui ajudar a resgatar o corpo lá embaixo. Só tinha pedaços dele”, conta.

“Uma vez eu vi um homem sendo jogado da ponte, com as mãos e os pés amarrados. Ele não morreu na queda, morreu porque quebrou a perna. Gritava por socorro, só que já tinha passado da meia noite e ninguém foi lá. Ele se arrastou, se desamar-rou, mas acabou morrendo no local”, lembra Tomasi.

Tomasi relata ainda que numa noite de inverno observou uma moça sentada sobre o arco, com as pernas para fora da ponte. “Me aproximei sem que ela percebesse e a agarrei, para tirá-la do local”. Na opinião dele, a ponte é procurada para suicídios “porque ali é fácil de se jogar no rio”. Adelino Tomasi

Foto: Rodrigo De Marco

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019EMPRESAS6

Dia dos Pais com estilo no Hotel Villa Michelon

Para celebrar o Dia dos Pais, o Ho-tel Villa Michelon promove um almo-ço especial no domingo, 11 de agosto, em seu Restaurante Bela Vista.

O banquete, voltado a hóspedes e público em geral, conta com 21 va-riedades entre saladas, pratos quentes e frios e sobremesas. Um buffet pen-sado para agradar o paladar de pais e seus filhos, que poderão almoçar ten-do como plano de fundo a fantástica paisagem do Vale dos Vinhedos. A refeição, no valor de R$ 72,00 por pes-soa, é aberta ao público em geral e as vagas são limitadas.

HospedagemPara aqueles que desejam des-

frutar de momentos ímpares com os

CARDÁPIO

SALADASSalada Italiana Salada de Frango Mista de LegumesCaponata de Berinjela Salada de Abacaxi com Peito de PeruCapreseMolhos: Vinagrete, Tártaro e Remolado

FRIOSMini Panqueca de Alface, Copa e FigoQuiche de Bacalhau Carpaccio

QUENTESCreme Velouté de FrangoRisoto de FunghiBatata GratinadaEspaguete Caseiro na ManteigaTortéi na ManteigaFilé de Cação à MilanesaEscalopes de Filé ao Molho de VinhoMolho de Queijo e Molho Bolognesa

SOBREMESASSalada de FrutasManjar de Coco com Calda de AmeixaTorta Aveludada de ChocolatePudim de Laranja

Almoço em comemoração à data ocorre em 11 de agosto

pais, o Villa Michelon possui pacotes de hospedagem especiais para a data, que podem ser reservados exclusiva-mente por e-mail ou telefone.

O pacote de duas diárias vai de sexta, dia 9, a domingo, dia 11, com café da manhã, meia pensão jantar no restaurante Bela Vista, programa-ção infantil em todo o período, uma garrafa de vinho M. Luiz Michelon de brinde, por apartamento.

Em caso de contratação do paco-te, o almoço especial de Dia dos Pais está incluso.

Para informações e reserva, en-tre em contato pelo e-mail [email protected]; pelo telefone (54) 2102.1800 ou mensagens de tex-to por WhatsApp: (54) 98112.5443.

Foto: Eduardo Benini

ALMOÇO DIA DOS PAIS

DATA: 11/08/2019

(DOMINGO)

HORÁRIO: 12H

LOCAL: RESTAURANTE BELA VISTA (Hotel Villa Michelon)

Tradicional marca do varejo nacio-nal no segmento de vinhos de mesa,

Vinho Country Wine versão Bordô Suave com novas embalagens

essa marca popular ganha agora gar-rafas de 1l e 375 ml, apenas na versão Bordô Suave.

Lançados há mais de 29 anos, os vinhos Country Wine são encontrados nas versões Rosé Suave, Branco suave e seco, Tinto suave e seco e Bordô su-ave e seco. Possuem tampa de rosca (screw-cap), que permite que o vinho possa ser aberto e fechado com mais facilidade, sem comprometer a quali-dade do produto.

“Essas duas novas apresentações vem ao encontro da necessidade de atender um público que não consome uma garrafa inteira de vinho (versão 375ml) e aquelas pessoas que buscam um pouco mais de vinho, em uma mesma embalagem (1l) que serve para os almoços em família, ou entre os amigos.” Destaca o Diretor Geral da Vinícola Aurora, Hermínio Ficagna.

O vinho Country Wine Bordô Sua-ve possui coloração rubi-violáceo, na boca apresenta aromas de frutas ver-melhas maduras e encorpado e com leve acidez. Harmoniza-se muito bem com um suculento churrasco, com queijos e massas com molhos encor-pados.

Os vinhos Country Wine podem ser encontrados nas grandes redes de todo o Brasil.

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019 7ENTIDADES

Encontro prepara lojistas para o Armazém das PontasBate-papo com “Chico, o Vendedor Raiz” é uma das atrações da reunião

Na reta final dos preparativos para o Armazém das Pontas (que ocorre dias 30 e 31 de agosto e 01 de setem-bro de 2019), a Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves reúne os expositores da décima primeira edi-ção para um encontro de alinhamen-to de informações e integração en-tre os participantes. A atividade está agendada para 15 de julho, às 19h, na CDL-BG – com exclusividade para os lojistas já confirmados.

Na oportunidade, as lojas recebe-rão orientações operacionais sobre o Armazém das Pontas e conhecerão detalhes sobre as novidades que es-tão sendo preparadas para a edição deste ano. Uma delas é a presença do food truck Nega Maluca durantes os três dias de programação, na pra-ça em frente ao Salão Comunitário do bairro São Roque, onde ocorre a ponta de estoque. Ali serão servidos lanches, com destaque para os hambúrgueres, cafés e pratos executivos, permitindo ao público recuperar as energias entre uma compra e outra.

Dicas a lojistasO desafio de consolidar boas ven-

das durante o Armazém das Pontas ganha um toque extra de bom humor

Personagem ‘Chico, O Vendedor Raiz’ se apresenta aos expositores do

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e criatividade com as dicas de ‘Chico, O Vendedor Raiz’, que participa de um bate-papo com os expositores duran-te o encontro da próxima semana.

Autor de diversos áudios descon-traídos que circulam pela região, o personagem ficou conhecido por si-mular a oferta de produtos de segun-da mão com preços fora do comum. Os ‘briques’ – como ele costuma classi-ficar seus negócios – são protagoniza-dos e idealizados por Francisco Cechin Junior, um metalúrgico de Bento Gon-çalves que viralizou com suas perfor-mances bem-humoradas retratando os ‘vendedores das antigas’.

De forma descontraída, Chico traz cinco ideias centrais em que compar-tilha parte das técnicas que considera essenciais para um bom vendedor. A primeira delas é mostrar que é preciso chamar a atenção do público, espe-cificamente para o Armazém – apre-sentando diferenciais como preços e atendimento. A segunda técnica é descrever tudo o que ele poderá en-contrar lá: calças, camisas, casacos, sa-patos, ou seja, o máximo possível.

A terceira é fazer o ‘encantamen-to’ dar certo – a adequação na forma como o espaço está organizado, o ca-pricho na apresentação do mix, a qua-

lidade dos produtos: tudo isso soma a favor do expositor. A quarta dica é ser ‘bom de lábia’, como Chico insinua – concretizando o negócio ao apresen-tar as vantagens da compra. A última sugestão é ter determinação, alegria e força de vontade – especialmente por ser um evento que atrai milhares de pessoas, número que dificilmente passaria por uma loja em apenas três dias.

Armazém das PontasA 11ª edição do Armazém das

Pontas inicia no próximo mês – con-solidada como a mais tradicional pon-ta de estoque de Bento Gonçalves e região por oferecer excelentes opor-tunidades de negócios tanto para ex-positores como para consumidores. Em 2019, ocorre nos dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, no Salão Pa-roquial do bairro São Roque, das 9h às 19h.

Os últimos espaços para exposito-res ainda estão disponíveis. Os lojistas interessados em participar devem en-trar em contato com a CDL-BG. Pelo telefone (54) 3455-0555 é possível co-letar mais informações sobre valores, formas de pagamento e facilidades oferecidas aos participantes.

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INHASV JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 20198

Foto: André Pellizzari Fotografia

A modelo comercial Andriéli Dias de Freitas em recente troca de acervo fotográfico

Foto: Vagão Filmes

O cantor William Hamom esteve presente com suas emocionantes interpretações na Expobento e Fenavinho 2019

O querido Jonatan Sartori nas fotos de seu primeiro aninho!

Foto: André Pellizzari Fotografia

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019 9GASTRONOMIA

GASTRONOMIA

Por Kátia Bortolini

Rolha livre na Otto e Mezzo Pizza Verace

Pizzas e serviço ao modo napoletano são outros diferenciais do estabelecimento, em atividade há cerca de um ano e meio

Telefone: (54) 99203-3643 | Facebook/Instagram: Otto e Mezzo Pizza Verace

balhando em pizzarias e restau-rantes. Ao retornar a sua cidade Natal, em 2013, Marini trouxe na bagagem a experiência adquirida em restaurantes europeus, o cer-tificado de conclusão de curso da AVPN (Associazione Verace Pizza Napoletana) e a determinação de abrir um estabelecimento comer-cial diferente, concretizados na Otto e Mezzo Pizza Verace, que funciona na casa que pertenceu aos seus avós, a nonna Rosa Lin-da Sonaglio e o nonno Olivo Pae-se, onde o porão estilizado é um charme à parte.

Proposta inovadoraA inovação da pizzaria, cujo

nome homenageia o famoso filme “Oito e Meio”, do cineasta italia-no Federico Fellini, também se embasa na qualidade, sustenta-

Na Capital Brasileira do Vinho, a bebida derivada da uva volta e meia é tema de conversa de adulto em família. Numa dessas conversas, meu marido Sandro Vaccaro e eu comentamos sobre o sistema de rolha livre, no qual o cliente tem a liberdade de levar seu próprio vinho ao restaurante, sem ter que pagar valor adicional por garrafa ao estabelecimen-to, comum na Itália e em outros países produtores da bebida. Em Bento Gonçalves, o sistema está sendo adotado pela Otto e Mezzo Pizza Verace, em atividade desde abril de 2018, na rua Brasília, 364, bairro Botafogo. O local, além desse, tem outros diferenciais, so-bre os quais comentaram colegas e amigos que já haviam estado na Otto e Mezzo.

Fomos recebidos na pizzaria pelo proprietário Jorge Marini, na-tural de Bento Gonçalves, que aos 22 anos foi morar na Itália, onde permaneceu durante 13 anos tra-

bilidade dos produtos oferecidos e confiança depositada no clien-te. A massa, resultante de elabo-ração natural com 30 horas de fermentação, garante maciez e, especialmente, leveza à pizza, re-cheada com verduras e legumes orgânicos, cultivados por agricul-tores do município e região, além de outros ingredientes de quali-dade comprovada.

Na Otto e Mezzo não há gar-çons. O pedido da pizza é feito na chegada, no balcão da antessala do espaço que sedia o restau-rante, com capacidade para 40 pessoas, entre duas grandes me-sas para serem compartilhadas e algumas mesinhas. O próprio cliente escolhe a bebida, se serve e vai anotando o que consumiu em uma caderneta sobre a mesa, para acertar na hora de ir embo-

CARDáPIO E VAlORESl São oito sabores de pizza no cardápio.l Cada pizza é cortada em oito fatias, dá para dividir entre duas pessoas ou, dependendo da

fome, degustar sozinho. E se sobrar algumas fatias, é só pedir para levar.l No menu, os sabores básicos como a Marinara (R$ 29) e a Margherita (R$ 39) fazem sucesso.

Simplicidade e muito sabor, com ingredientes como molho de tomate tradicional, mozzarella de bú-fala, manjericão e azeite de oliva extravirgem.

l A pizza Antica (R$ 44), com molho de tomate, mozzarella de búfala, parmesão, cebola roxa e salame especial, é incrivelmente deliciosa. O salame tem um sabor bem marcante, que faz toda a diferença na pizza.

l A Genovese (R$ 44), uma pizza “bianca”, ou seja, sem molho de tomate, é preparada com pes-to, mozzarella de búfala, tomates cereja, azeitonas e manjericão.

ra. A pizzaria oferece rótulos da vinícola Peterlongo, de Garibal-di, além de cervejas artesanais e água mineral para quem optar por adquirir a bebida no local.

Comer com as mãos, à moda napolitanaAlém disso, se come com as

mãos, prática que adoro. Também é oferecido o suporte de prato de papel. A Otto e Mezzo recebe clientes de quarta a domingo, das 18h30min às 22h30min. Devido ao tamanho do local, é aconselhável fazer reserva, válida até às 20 ho-ras. Super recomendo em função da proposta inovadora, da quali-dade das pizzas e do ambiente, por demais aconchegante!

Outra alternativa para o clien-te é fazer seu pedido no balcão e levar a pizza para comer em casa.

Fotos: Benito Rizzi

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019DIA DO COLONO E DO MOTORISTA10

este mês de julho comemoramos o Dia do Agricultor (28) e do Colono e Motorista (25). Pessoas que, através do trabalho de suas mãos e do suor de seu rosto, com

dedicação, preparam e cultivam a terra e produzem e trans-portam o alimento que vai para a mesa de todas as pessoas.

A agricultura e a colonização de nossas terras se confun-dem. No início os colonos derrubavam a mata virgem e plan-tavam para sua subsistência. Logo depois de estabelecidos, suas colheitas, além de garantir o sustento da família, eram trocadas por outros produtos que não podiam ser produ-zidos na propriedade, tais como café, querosene, sal, entre outros, e iniciava-se a comercialização de algum excedente.

Os primeiros anos da colonização foram anos difíceis, de muito trabalho e privações, mas com muita fé, persistência, trabalho familiar e união comunitária, surgiram as vilas, de-pois as cidades e hoje o progresso em toda a nossa região.

O Agricultor e o Motorista têm uma história muito im-portante em todas as nossas comunidades. Com o cresci-mento da produção cresceram também as necessidades de encontrar mercados para vender a produção.

No início vendia-se para os viajantes, para as vendas das vilas, mas logo surgiram as indústrias e as cooperativas. O trigo já foi muito cultivado, mas tão antiga quanto o trigo, a uva se perpetuou.

Mais tarde surgiu a diversificação das culturas, principal-mente na fruticultura, com o cultivo de pêssegos, ameixas, caqui, laranja, bergamota, kiwi... e na área da olericultura, principalmente as hortaliças. Surgiram grande indústrias e cooperativas vinícolas, panking house (câmaras frigoríficas para conservação de frutas - mais de trinta na região), mas sempre se manteve a produção para o consumo próprio

Parabéns a todos os Agricultores e Motoristas!

ThompssonDidoné

EnólogoEmater/RS - AscarBento Gonçalves

[email protected]

25 de julho: Dia do Colono e do Mo-torista, comemorado em vários muni-cípios da região da Serra Gaúcha, tanto por pequenos produtores rurais como por profissionais do volante. “O colono tem que andar de cabeça erguida, por-que é ele que produz os alimentos que estão na mesa de todos os brasileiros”, destaca o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores Fa-miliares de Bento Gonçalves (STR-BG), Cedenir Postal, em alusão à data, res-saltando que o dia é de comemoração e também de reflexão.

“É uma data que leva à reflexão so-bre a real importância do trabalho do agricultor. Precisamos comer pelo me-nos três vezes ao dia. Assim, devemos valorizar o trabalho dos que cultivam a terra para alimentação, com destaque aos pequenos agricultores, respon-sáveis pela produção de mais 70% de frutas, verduras e hortaliças consumi-dos no Brasil”, afirma.

Trabalho do Colono e do Motorista:essenciais para a economia brasileira

(hortas e pomares domésticos).Acompanhamos o surgimento de grandes empresas vi-

nícolas, bem como o encerramento das atividades de várias destas empresas, mas a maior cooperativa vinícola da Amé-rica Latina se manteve e hoje está firme e forte, impulsionan-do o desenvolvimento de nossa região e das famílias que a acompanham.

A EMATER/RS-ASCAR está presente na vida dos agricul-tores há mais de 63 anos em Bento Gonçalves, tendo inúme-ros profissionais trabalhado junto às famílias rurais de nosso município, tais como técnicos agrícolas, engenheiros agrô-nomos, médicos veterinários, extensionistas da área social, entre outros.

Nossa contribuição na agricultura do município, região e estado está baseada no acompanhamento das famílias rurais, na confiança em nosso trabalho e, acima de tudo, na seriedade em que os assuntos são tratados ou abordados.

Somos solidários a todos os agricultores, colonos e mo-toristas, que escolheram como princípio de vida brotar na terra o sustento de suas famílias e o alimento de nossa po-pulação. Agricultor que enfrenta o sol, a chuva, o cansaço, a indecisão e insegurança de obter a produção, de colher e vender seus produtos. Agricultores que, muitas vezes, pas-sam despercebidos e até discriminados pela sua humildade ou falta de oportunidade. Agricultores, colonos e motoristas que esperam que a cada colheita seu trabalho seja reconhe-cido, com bons ou, pelo menos, preços justos.

A todos os AGRICULTORES e MOTORISTAS o nosso agra-decimento pela parceria nesses mais de 63 anos de ativida-des. Parabéns a todos e todas e contem sempre com a EMA-TER/RS-ASCAR.

Postal recorda das dificuldades que os imigrantes europeus, há mais de 140 anos, enfrentaram ao chegar na Serra Gaúcha, e valoriza o fato de terem vencido a falta de infraestrutura da época. Ele acrescenta que, mesmo assim, a situação econômica da maio-

ria dos pequenos produtores da região começou a mudar a partir da década de 1980. “Lá atrás, os colonos iniciaram os pequenos povoados, que depois se tornaram cidades. Mas, entre as déca-das de 1980 e 1990, a evolução eco-nômica foi grande, maior que nos 100

anos anteriores, isso graças aos ma-quinários e à tecnologia que, de certa forma, revolucionaram as pequenas propriedades. Começou com o uso de tratores para pulverizações nas videi-ras, o que antes era feito com carroça, mulas e bois”, ressalta.

Reprodução Web

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019 11DIA DO COLONO E DO MOTORISTA

“O profissional que diariamen-te está com o pé na estrada ganha a vida enfrentando desafios ao longo dos trajetos”, salienta o motorista/empresário Joel Thomazoni, 45 anos, de Nova Bassano, que viaja em média 32 horas semanais. Ele é apaixonado pela rotina sobre rodas, porém seu maior temor é o de ser assaltado.

“Em certa ocasião, no entorno de Veranópolis, ultrapassei um veículo Audi com placas de Novo Hamburgo. Perto do Belvedere, ele ultrapassou em cima da curva e foi indo devagar na minha frente. Após, também em uma curva, deixou que eu passasse. Segui minha rota, mas ele ultrapas-sou novamente, antes da ponte do Rio das Antas, em cima da curva e mais uma vez de-sacelerei. Eu senti medo, mas resolvi continuar andan-do e, logo após a ponte, ultrapassei ele novamente e aí acelerei o que tinha e consegui tirar uma distân-cia. Não sei se ele desistiu ou resol-veu me deixar ir”, recorda. O susto não o tirou da es-trada, e mesmo

Postal, nascido e criado em São Luiz, comunidade do distrito de Tuiu-ty, optou por permanecer na zona rural, trabalhando com hortifruti-granjeiros, comercializados em Bento Gonçalves, na Feira Livre, entre outros locais. Segundo ele, atualmente, mui-tas dificuldades enfrentadas por parte dos agricultores são relacionadas às constantes mudanças na legislação brasileira.

“Cada dia surge uma lei nova, uma resolução nova. A modernização tem que acontecer, mas os agricultores trabalham em regime de economia familiar, às vezes com os filhos aju-dando. É difícil ter que cuidar de todas as mudanças. O agricultor sabe muito bem plantar e cuidar da produção, mas na parte burocrática tem enfren-tado dificuldades porque as mudan-ças são muito rápidas”.

Outros problemas apontados por Postal em comunidades do interior de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza, área de abrangência da entidade, são referentes aos fornecimentos dos ser-viços de energia elétrica e de internet e as condições da trafegabilidade das estradas, muitas ainda de terra. “Mas,

“Apesar das dificuldades, a vida no campo tem sido próspera”

apesar das dificuldades, a vida no campo tem sido próspera. Para aquele que consegue se estruturar com tec-nologia e maquinário, vale investir na agricultura, porque ele será dono de seu próprio negócio”, conclui.

Cedenir Postal, presidente do STR-BG

Foto: Arquivo Pessoal

Pequenos agricultores são responsáveis pela produção de mais 70% de frutas, verduras e hortaliças consumidos no Brasil

Foto: Divulgação

“Diariamente, com o pé na estrada, enfrentando desafios”

ultrapassando 30 horas semanais a bordo de seu caminhão, Thomazoni continua viajando pela satisfação de fazer o que gosta.

“Com o meu trabalho consigo sustentar minha família e conquistar meus sonhos com dignidade. Dese-jo que colegas de profissão também busquem a realização de seus sonhos. Apesar dos problemas enfrentados no dia a da na estrada, não podemos desistir. Tenham fé em Deus porque Ele sempre mostra a luz na escuridão”, conclui.

Foto: Arquivo Pessoal

Joel Thomazoni

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | Julho 2019MOSTRA GUAPORÉ12

04/08 SÁBADO15h CTG Os Desgarrados16h30 Leonardo Reis18h Banda Kid Cegonha20h30 Banda Nova Estação

05/08 DOMINGO15h CTG Estirpe Gaúcha16h30 Cia. de Artes Caripaiguarás 18h Aline Love & Club Band20h Joce Sampaio Trio

08/08 QUARTA-FEIRA19h Ballet Estefânia Bocchi19h30 CTG Estirpe Gaúcha - Mirim e Pré Mirim20h Cia. de Artes Caripaiguarás20h30 CTG Última Tropeada - Mirim e Pré Mirim

10/08 SEXTA-FEIRA19h Grupo Silhueta Campeira21h Rogério Magrão & Banda

11/08 SÁBADO15h CTG Última Tropeada16h30 Laura Dalmas e Banda Cabelo Cacheado18h The Selles20h30 Banda Sextaneja

12/08 DOMINGO09h Missa Duo Música Viva15h Cia. de Artes Caripaiguarás 16h30 Deise & Zilo18h Banda A420h Giovani & Ricardo

INGRESSOSIngresso pessoal: R$ 10,00Estacionamento: R$ 10,00

HORÁRIOSFEIRA COMERCIALSextas, 10h às 20hSábados, 9h às 20hDomingos, 9h às 19h

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO10h às 22h30

A cidade de Guaporé, “Capital Bra-sileira da Hospitalidade”, está ultiman-do os preparativos para a Mostra Gua-poré 2019 - Expocultural e Feira da Agroindústria Familiar, que ocorre nos dois primeiros finais de semana do próximo mês de agosto - nos dias 2, 3, 4 e 9, 10 e 11, no Autódromo Interna-cional Nelson Luiz Barro. Essa edição da feira, promovida anualmente pela Associação Guaporé Pró-Eventos, vai reunir 150 expositores em três pavi-lhões de área comercial, 1 pavilhão de praça de alimentação e apresenta-ções culturais e outro ponto externo de comercialização, totalizando mais de oito mil metros quadrados de área montada construída, a maioria para a apresentação e comercialização de tendências em joias, semijoias, linge-ries, modas fitness e praia. Também se farão presentes os pequenos produto-res da agroindústria local.

A estrutura do evento conta com praça de alimentação e estaciona-mento. O espaço da programação ar-tística, voltada à valorização de talen-tos regionais, oferece boa estrutura de som, de luzes e de acomodações.

Lingerie ExperienceO lançamento da Mostra Guaporé

2019, ocorrido na noite de 23 de maio, no Clube União Guaporense, foi mar-cado pela apresentação da campanha publicitária do evento, sob o tema Ex-perience e pela homenagem a Marli e Janir Manzoni, fundadores da Mi-lan Confecções, primeira empresa de moda íntima instalada em Guaporé, em 1986, que conquistou o mercado nacional e internacional. A ocasião também foi marcada por palestra so-bre a evolução da moda íntima na so-ciedade ocidental, apresentada pela professora universitária Beth Venzon.

Desde a edição de 2018, a Mostra tem trabalhado a campanha publici-tária com o tema Experience, destaca

Tendências em lingeries, joias e moda praia/fitness serão apresentadas na Mostra Guaporé, em agosto

Fotos: Stúdio Bastian

o presidente da Associação Guaporé Pró-Eventos, Edmílson Norberto Zor-téa. “Lingerie Experience, que tam-bém abrange vestuário, fitness, moda praia e casual, confeccionados de forma artesanal, com capricho e bom gosto”, complementa ele.

HomenagemA homenageada do evento, a Mi-

lan Confecções, do casal Marli e Janir Lanzoni, fundada em janeiro de 1986, foi a empresa precursora do segmen-to de moda intima em Guaporé. A his-tória da empresa iniciou em 1970, ano em que Marli foi presenteada pelo es-poso Janir com uma máquina de cos-tura doméstica, utilizada inicialmente na confecção de roupas de banho para estudantes que frequentavam a piscina da escola Marista local.

A identificação com a arte da cos-tura foi aumentando naturalmente mediante o sucesso das peças criadas por ela em sua residência. Em 1975, após a conclusão de um curso pro-fissionalizante, ela fundou, ainda em sua residência, o Atelier Alta Costura, que em 2 de janeiro de 1986 se tornou a empresa Marli Ines Lanzoni - Milan

Confecções, com a ampliação da área de produção para um espaço de 100 metros quadrados, na parte inferior de sua moradia. Em 1998, Janir se apo-sentou como bancário e passou a se dedicar à empresa. Nesse mesmo ano, começou a ser projetada a construção de um pavilhão industrial, inaugurado em 2003. Em 2003, a empresa começa a exportar seus produtos. Em dezem-bro de 2013, o casal optou por vender a empresa para a Instinto Íntimo, tam-bém de Guaporé.

Casal homenageado: Marli e Janir Lanzoni

PROGRAMAÇÃO ARTíSTICA

Da esquerda para a direita: Geneci e Adalberto Bastian, Vice-Prefeito; Beth Venzzon; Mari e Jairo Zanatta, Presidente da Câmara de Vereadores de Guaporé; Jane a Valdir Fabris, Prefeito;

Edmilson e Marli Zortea, Presidente da Mostra Guaporé

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Caderno de Cultura e Arte |

Jornal Integração da Serra | Nº 69 |

Julho 2019

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Quellin Parisotto, vocalista da banda Rainha de Espadas: “Precisamos, cada vez mais, de mulheres fortes, livres de amarras e padrões, ocupando lugares de destaque...”

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2 | Mosaico | Jornal Integração da Serra | Julho 2019

RogérioGava

[email protected]

Sócrates e a Felicidade

oi Sócrates (470-399 a.C.) o primeiro filósofo a se preocupar com a vida feliz. Você já ouviu falar dele:

o criador da máxima “conhece-te a ti mesmo”. Há dúvi-das, na verdade, se foi mesmo Sócrates quem cunhou o adágio, o qual orna a entrada do templo de Apolo, em Delfos; a tradição, no entanto, imputou ao filósofo a ideia. E assim ficou.

Sócrates era um sujeito muito hábil na arte de fazer perguntas. Deixava os interlocutores literalmente tontos com suas indagações em cascata, contraditórias, e que acabavam sempre por dinamitar as certezas defendi-das. Era o famoso método socrático, também conhe-cido como “maiêutica” – de maîa, em grego, “partei-ra”. Sócrates dizia que, pelo questionamento, buscava “parir” a verdade que se encontrava presente em cada indivíduo; ele apenas ajudava essa verdade vir à luz.

Nosso bom filósofo era extremamente simples, de aparência quase mendicante. Costumava caminhar descalço pelas ruelas de Atenas, disposto a filosofar com qualquer pessoa. Era o filósofo da “praça pública”. Como Jesus, nada escreveu. Foi seu maior discípulo, Platão, quem nos legou os ensinamentos do mestre. No fim da vida, Sócrates foi acusado injustamente pe-los governantes de Atenas de corromper a juventude e negar os deuses da cidade. Condenado a beber cicuta, abraçou a morte de forma corajosa e lúcida.

A verdade é que antes de Sócrates os filósofos nunca tinham se preocupado muito com a felicidade. Eles estavam mais interessados em assuntos relativos à natureza das coisas e dos seres. Os chamados “pré--socráticos” viviam fazendo perguntas sobre a origem de todas as coisas, de que era feito o mundo, ou qual era a essência do conhecimento humano.

Sócrates achava aquilo tudo uma perda de tempo. De que adiantava saber qual o tamanho da Terra, ou se o universo era infinito, se o homem não sabia conduzir a própria vida? O que importava, pois, era ajudar as pessoas a saberem o que era bom, justo, enfim, como se deveria viver.

“Feliz é aquele que olha para dentro de si”. Uma mensagem atual e importante, neste mundo onde o diálogo, consigo mesmo e com os outros, é cada vez mais complicado.

E o que Sócrates ensinava a respeito da felicida-de? Ele dizia que ela era alcançada pelo autoconhe-cimento. Faz sentido: afinal, conhecer-se a si mesmo é refletir sobre quem somos, o que queremos de nos-sa vida, enfim, o que devemos fazer para ser felizes. Para Sócrates, a ignorância era a principal causa de infelicidade, pois levava ao erro e a uma concepção equivocada da existência.

Mais do que olhar para o próprio umbigo, o au-toconhecimento socrático lembra que a felicidade é irmã da sabedoria: se quisermos ser felizes, é preciso que olhemos, antes de tudo, para dentro de nós. O homem feliz é aquele que reflete incansavelmente e sem mentiras sobre si próprio. E não aquele que sai em busca da satisfação de todos os desejos. Reza a lenda, aliás, que Sócrates gostava de contemplar os badulaques vendidos pelos comerciantes de Atenas, só para, como dizia, “ver tudo o quanto não precisava para ser feliz”.

Para Sócrates, o autoconhecimento levava à vir-tude. “O homem que se conhece saberá como agir, trilhando o caminho correto” – dizia, e arrematava: “quanto mais virtuoso, maior será a chance de que seja feliz, porque fará bem a si e também aos outros”. Ou seja, será mais feliz e ainda ajudará os demais a sê-lo. Depois de Sócrates e para toda a filosofia clássica, a felicidade e a virtude andariam sempre de mãos dadas. Os gregos achavam verdadeira loucura a ideia de um “canalha feliz”. Para eles, era impossí-vel ser “mau” e feliz ao mesmo tempo. Felicidade era sinônimo de bondade.

Esse foi o legado de Sócrates a respeito da felici-dade: feliz é aquele que olha para dentro de si. Uma mensagem atual e importante, neste mundo onde o diálogo, consigo mesmo e com os outros, é cada vez mais complicado. Há mais de vinte e cinco séculos, Sócrates continua a nos lembrar: a verdadeira felici-dade mora dentro de nós.

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Mosaico | Jornal Integração da Serra | Julho 2019 | 3

Os jornalistas Carina Furlanetto e João Paulo Mileski estão rodando a América do Sul de carro com o projeto “Crônicas na Bagagem”, em uma expedição que deve durar até dois anos. Eles já passaram pelo Uruguai, Argentina e estão no Chile, escrevendo sobresuas experiências nas redes sociais: instagram: @cronicasnabagagemfacebook.com/cronicasnabagagem, site www.cronicasnabagagem.com e nas páginas do Integração da Serra.

Foto: Arquivo Pessoal

Um fuzil na cabeça ou

Por Carina Furlanetto

Conhecemos uma carioca, em um dos passeios que fizemos em Santiago, que, com a maior natura-lidade do mundo, conta que foi assaltada na porta

de casa à mão armada - com direto a fuzil e tudo. Fi-quei pensando na última tentativa de assalto que sofri

e em como isso me abalou por algumas semanas.Foi há quatro anos. Tentaram roubar meu celular en-

quanto fazia o trajeto de casa até o trabalho a pé. Era por volta das 8h, o dia já havia amanhecido e tinha muitos car-ros passando. Como de costume, atalhei por uma rua es-treita e pouco transitada. Quando fui virar a esquina, sinto uma mão puxando meu celular. Pensei ser algum conheci-do fazendo uma brincadeira, mas em poucas frações de segundo me dei conta da real situação e, quando vi, já es-tava correndo aos berros atrás do pivete (não devia ter nem 15 anos) para que devolvesse o que era meu. Corria ladeira abaixo e só temia que minhas pernas não dessem conta do recado. Insanidade total da minha parte, altamente não recomendado pelas autoridades em segurança, mas deu certo: o guri pacientemente colocou o aparelho no cordão da calçada e fugiu pelas escadas da praça.

Fiquei muito tempo sem querer passar por essa rua, até mesmo acompanhada, e passei a sair com o celular bem escondido em algum bolso de difícil acesso. Se estivesse na pele dessa carioca, é certo que, mais do que medidas de segurança, optaria por mudar-me para uma cidade mais calma - em geral não sou fã de grandes centros. Ela, po-rém, pouco ou nada abalou-se com o fato: acontece com todo mundo, justificou.

Pouco depois conversamos sobre a nossa viagem. Quando contamos que dormimos oito noites seguidas no carro e ficamos quatro dias consecutivos sem tomar banho - não que a gente se orgulhe disso, mas é o ônus de uma aventura de baixo orçamento - a situação lhe pareceu insu-portável. Parabenizou a nossa coragem, desejou sorte no caminho, mas disse que jamais faria algo assim. O marido corroborou as boas vibrações, mas também acrescentou que não suporta muito tempo longe das suas coisas.

Um fuzil na cabeça ou umas noites sem banho pare-cem situações tão antagônicas que jamais poderiam figu-rar em uma questão de múltipla escolha. Não sabíamos quais eram os nossos limites e foi para testá-los que saí-mos de casa. Ao final, as doses de sofrimento que alguém pode carregar sempre são individuais.

Fique Informado!Entretenimento, promoções,

músicas e muita notícia.

algumas noites sem banho?

Foto: Arquivo Pessoal

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4 | Mosaico | Jornal Integração da Serra | Julho 2019

CésarAnderle

Diretor da Anderle Transportes

O poder de

Este é o exemplo maior de positivismo, ver o bem sem focar o defeito.

s lembranças da infância nos trazem pensa-

mentos bons. Talvez, em alguns momentos,

até podemos ter tido atitudes um pouco ruins,

mas na grande maioria, tivemos ações que nos tra-

zem boas lembranças.

Na vida adulta, as angústias e as decepções

acabam por nos influenciar negativamente, mas

acredito que temos muito mais a agradecer do que

reclamar e aí entra o positivismo, pois se ignorar-

mos que possuímos muitos bons momentos, com

certeza iremos nos deixar abater por possíveis pro-

blemas.

Ao nos levantarmos da cama, sentimos o pulsar

da vida em nosso peito e a respiração nos fortifica

para dizermos “bom dia Senhor”, mesmo que no si-

lêncio, a respiração nos faz pensar e mentalizar o

desejo de um dia perfeito.

Num pulo, corremos para a higiene pessoal e em

alguns passos estamos diante da água que iremos

beber e nos purificar, satisfazendo as células que

irão nos dar suporte para uma saudável atividade

cerebral e de todas as nossas funções biológicas.

Estando na cozinha de nosso lar, começamos

o ritual do preparo do café matinal. O aroma deste

precioso grão nos dá prazer e nos abre o apetite

para um pãozinho com mistura, queijos e afins. Mui-

tos me dirão “mas temos o gosto pelo velho e bom

chimarrão e ele também nos acalenta para o início

de um dia abençoado”, e é bem verdade, ambos

nos satisfazem.

Tudo isso nos faz refletir que, se em poucos mi-

nutos nos sentimos bem e cobertos de vitalidade

para sair de casa, e ir de encontro com o novo e

a rotina, imagina as outras atividades que virão na

sequência das horas. Isso tudo nos ajudará para o

acúmulo de energia tão necessária aos desafios do

restante da jornada.

A palavra é simples, positividade. Idealizamos

este pensamento, igual ao sinal que traçamos para

nos abençoar. Isso fará a diferença, a fé nos chega

através do nosso conhecimento, das nossas atitu-

des, dos exemplos que nos cercam e da vontade

de querermos crescer nela. O positivismo é de igual

energia, tenho certeza de que Cristo foi altamente

positivo, pois nos deu exemplos de como acreditar

no coração das pessoas, de nos deixar um legado

da capacidade do ser humano arrepender-se das ati-

tudes equivocadas e assim alcançar o perdão.

Este é o exemplo maior de positivismo, ver o

bem sem focar o defeito. Será que eu ou você,

temos o direito de nos acomodar, de nos amedron-

tar, de nos entristecer diante de uma dificuldade ou

situação delicada? Penso que devemos refletir se

Deus não está colocando à nossa frente uma oportu-

nidade de fazermos o melhor, de aprendermos com

aquela situação. Acredito ser justamente uma opor-

tunidade de crescimento pessoal.

Pensamentos positivos, atitudes positivas, é isso

que nos move para frente, é isso que nos dará um fu-

turo melhor, um futuro com a presença de Deus, um

futuro com consciência serena e o direito de voltar

para casa, poder tomar um banho, dar um abraço e

um beijo carinhoso na esposa, no marido, nos filhos

e ter a certeza de que no dia seguinte tudo se inicia

e o aroma do café se repetirá para mais um dia alta-

mente positivo.

pensar positivo

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Mosaico | Jornal Integração da Serra | Julho 2019 | 5

Bento Gonçalves pode ser cha-mada de “pequena cidade do rock”. Nos últimos anos, o surgimento de novas bandas autorais reforça ain-da mais essa ideia. Este mês será de grandes emoções para Os Peli-canos, banda formada em 2016 e que, através do Fundo Municipal de Cultura de Bento Gonçalves, está lançando o primeiro disco intitulado ‘O Canto da Rua”. No último dia 6, o grupo gravou um videoclipe no Fer-rovia Live e no dia 13 se apresenta no Celebra Rock, na Rua Coberta, em Bento Gonçalves. No dia 20 de julho se apresenta em Caxias do Sul para fazer um show na Cachaçaria Sarau, e no dia 29 de setembro par-ticipam do Tatuira Rock Festival - O Retorno, também na Rua Coberta.

O grupo tem um repertório de músicas autorais e releituras de clássicos como Deep Purple, The Doors, Tem Years After, The Doobie

Um tributo ao artista Cazuza está marcado para acontecer em Bento Gonçalves, na quinta-feira, dia 11 de julho. O show, conduzido pelo carioca Valério Damásio de Araú-jo, é organizado pelo Sesc Bento Gonçalves, com apoio da Fundação Casa das Artes e Secretaria de Cul-tura. Tributo a Cazuza - “Um Poeta Não Morre” inicia às 20h, na Funda-

Banda formada por integrantes de Bento Gonçalves e Garibaldi lança o primeiro disco da carreira, apostando no rock autoral

Brothers, Eric Clapton e bandas na-cionais, que vão desde Os Casca-velletes, Tim Maia e chegando ao Júpiter Maçã.

A banda é formada por Ana Ma-ria Segatto (vocal), Julio Henrique Provensi Gobatto, (contrabaixo e vo-cal), Cleber Pegoraro, (guitarra), Ga-briel Maso Marini, (guitarra e vocal), Rodrigo Chagas (bateria), Lorenzo Pertile Beltrame (bateria), Luana Buf--fon (vocal e percussão). Fundada por um grupo de amigos de Bento Gonçalves e Garibaldi, que já se co-nheciam há bastante tempo, sempre tocaram juntos em algumas apre-sentações, mas foi só em novembro de 2016 que resolveram fundar a banda.

O grupo não esconde a expec-tativa quanto ao lançamento do pri-meiro disco.

“Esse projeto está carregado de emoções que trazem para quem

ouve exatamente o que é o ser hu-mano, nas suas mais variadas fa-cetas. Acho que esse é um resumo também do que nós esperamos que o público receba e perceba. Nós queremos que as pessoas se per-cebam nas músicas, encontrem-se nelas, tanto seu melhor como seu pior lado, os momentos felizes e tris-tes também, por que assim é a vida. Assim como um livro que só estará completo quando for lido, a música também só estará completa quando chegar ao público porque é a ele que ela pertence”, destaca Gobatto.

Os desafios na carreiraPara Luana, a banda tem sentido

um abafamento do rock no Brasil. Para ela as causas são as mais va-riadas, mas a principal, nas palavras

da vocalista, é o movimento natural que emerge da população de acor-do com o meio social e as mudan-ças que ocorrem nele.

“O cenário em que o rock surgiu era diferente do que vivenciamos hoje. Havia na época uma necessi-dade crescente das camadas jovens por revolução, beirando a rebeldia e, dessa mistura, surge o rock. Quanto às oportunidades, todas têm essa relação e seguem nessa linha, mas com determinação nós estamos conseguindo abrir nosso caminho por entre todos esses empecilhos. Nossas famílias nos dão um bom suporte e nos amparam, além de serem também parte do nosso pú-blico, nos incentivando a correr atrás e buscar o que queremos”, come-mora.

Foto: Divulgação

Tributo a Cazuza em Bentoção Casa das Artes (R. Herny Hugo Dreher, 127) e os ingressos podem ser adquiridos no Sesc local por valores entre R$ 13 e R$ 28, mais a doação de 1kg de alimento não perecível. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (54) 3452-6103, no site www.sesc-rs.com.br/bentogoncalves e na página www.facebook.com/sescbentogoncalves.

Nascido e criado em Niterói (RJ), Valério Damásio de Araújo fez tantas coisas na vida e nunca imaginaria ser cantor um dia. Tudo começou quando era estudante, tinha uma pi-zzaria e, de vez em quando, cantava em um Karaokê da cidade por puro prazer, após o encerramento diário da pizzaria. Em uma noite, quando tinha 28 anos, um musico da cida-de o viu cantando e fez a proposta de montar uma banda cover do Ca-zuza. Ele não era fã do cantor, mas quando começou a decorar as le-tras, deparou-se com um grande poeta e se viu na responsabilidade de representá-lo.

Foto: Divulgação

Os Pelicanos

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A cantora Dani Ravizzoni, de 21 anos, prepara o lançamento do primeiro disco com influência do folk e MPB

No Verde daMinha Alma

A música independente tem ga-nhado notoriedade nos últimos anos e, com a modernização das tecnolo-gias, os músicos que não possuem uma gravadora encontraram um caminho fértil para compartilhar seu trabalho. Esse é o caso da jovem cantora caxiense, radicada em Ga-ribaldi, Dani Ravizzoni, de 21 anos. Com influências da música folk de Joni Mitchell, Bob Dylan e Nick Drake, a jovem artista tem apostado no gênero que ganhou notoriedade pela voz e os acordes do próprio Bob Dylan.

Dani, que em abril lançou no YouTube o single “Fantasia”, termi-nou de gravar seu primeiro disco, in-titulado “No Verde da Minha Alma”, que deve ser lançado entre julho e agosto deste ano.

“Eu costumo compor músicas

que entram no gênero folk, mas como sou brasileira, elas acabam tendo influência e lembrando uma nova MPB voltada para o pop, prin-cipalmente pelas letras serem em português. No caso do single “Fan-tasia”, toda ela foi criada pensando no folk logo de início, principalmente pela letra ter referências e ter sido inspirada em histórias que remetam à uma paisagem da Idade Média, de monarquia da época e o misticismo que existia. O produtor, Nenê Fra-gata, entendeu e interpretou perfei-tamente a ideia que eu tive ao criar a música e, assim, o arranjo foi feito pensando em instrumentos e tim-bres característicos do gênero”, ex-plica.

A mescla da MPB e o folk, de acordo com Dani, estará presente no disco de estreia. “Minhas músi-

cas e o meu primeiro disco possuem uma levada folk misturada com in-fluências da MPB atual. O público pode esperar faixas com sensações extremamente diferentes umas das outras, porém todas com uma iden-tidade e com algo que as une”, diz.

DesafiosCantando desde os 10 anos, a

artista lembra que fez aula em diver-sas escolas de música, mas foi aos 16 anos que começou a compor e a fazer aulas de canto lírico. Segun-do ela, foi nessa época que decidiu seguir os estudos, cursando música na faculdade e, posteriormente, ini-ciando a gravação do seu trabalho autoral.

Dani não esconde a ansieda-de pelo lançamento do primeiro disco.“Para os próximos meses es-

pero ter o CD em mãos e começar a divulgá-lo com apresentações ao vivo, levando minha música também para fora das redes sociais”, projeta.

Ainda de acordo com a cantora, um dos maiores desafios na carrei-ra do artista independente é obter o respeito e credibilidade como profis-sional.

“Penso que o maior desafio sem-pre será a dificuldade que as pesso-as têm de enxergar o músico como profissional, considerar um ofício. Isso prejudica bastante na hora que queremos mostrar nosso trabalho para as pessoas, começando pelo fato de que, hoje em dia, é necessá-rio investir bastante em divulgação nas mídias para poder atingir um pú-blico maior. E, mesmo assim, é mui-to difícil saber se teremos o retorno esperado ou não”, salienta.

Foto: Divulgação

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Em outubro deste ano a banda bento-gonçalvense de rock´n roll, Rainha de Espadas, lança o primeiro álbum de estúdio, intitulado “Lábios Mentirosos”, nome de um dos sin-gles da banda. Para o mesmo mês está programado também o lança-mento de um videoclipe. O grupo é formado por Quellin Parisotto nos vocais, acompanhada por Marco Zattera na guitarra base, Josiel Kel-ler na guitarra solo, Jonatan Dorigon (Pepe) no baixo e Jonatan da Silva (Dudu) na bateria. O nome Rainha de Espadas surgiu a partir de um ás de espadas tatuado no antebraço da vocalista. Os meses que antece-dem o lançamento está repleto de expectativa por parte dos músicos.

“É muito gratificante ver que todo o trabalho que estamos desen-volvendo está criando corpo. Somos muito gratos ao profissional incrível que está nos guiando nessa etapa de gravação, nosso produtor Ma-theus Carrer do Cosmic Music Stu-dio. Não vou mentir, passar por tudo isso, observar cada detalhe e buscar a melhor performance de cada um de nós, não é fácil, exige muita de-dicação e paciência. Muitas vezes é cansativo, porém, ver cada nova música nascendo, subir no palco e ver o público sendo receptivo e se divertindo com o que fazemos, nos dá muita força”, afirma Quellin.

Uma das características mar-cantes da banda é a personalidade forte da vocalista que, sem papas na língua, reforça a atitude de uma líder de banda. “Nunca me encaixei nos padrões que uma sociedade espera de uma mulher, nem esteticamente e nem na questão comportamental. Quero ser uma voz para todas as meninas e mostrar que elas não pre-

ContatosInstagram: https://www.instagram.com/rainha_de_espadas_/

Facebook: https://www.facebook.com/bandarainhadeespadas

Site: https://rainhadeespadas.wixsite.com/banda

Rainha deEspadas

Banda Rainha de Espadas prepara o lançamento do primeiro álbum de estúdio e de videoclipe

Foto: Divulgação

cisam se enquadrar em nada. Mos-trar que o que elas precisam é amar quem elas são, como elas são e não ter medo de agir como elas mes-mas. Precisamos, cada vez mais, de mulheres fortes, livres de amarras e padrões, ocupando lugares de des-taque, seja no mercado fonográfico ou no mercado de trabalho”, diz.

Música e atitudeA música que leva o nome do

álbum, “Lábios Mentirosos”, fala jus-tamente sobre uma garota que viveu um relacionamento abusivo, mas conseguiu dar a volta por cima e se livrar dessa situação. Para Quellin é um grito de liberdade proporcionado através da própria música.

“Claro que a letra se aplica a qualquer gênero, sem distinções, mas, como mulher, consigo me ver ali, até por já ter passado por situa-ções como essa. Outra música nos-sa que estará presente neste álbum se chama “Blues do Fora”. Ela trata de outro assunto muito presente no mundo feminino que é o assédio. Não é porque uma mulher está dan-çando e se divertindo em uma festa à noite que ela quer ser xavecada

de forma insistente e muitas vezes constrangedora”, diz.

A cena independenteA Rainha de Espadas é o exem-

plo de banda que apostou na músi-ca autoral para alavancar a carreira. Com apenas quatro anos o grupo já é respeitado e aplaudido pelo públi-co da região, mas, de acordo com a vocalista, não é tarefa fácil fazer par-te da cena independente. Para ela, o apoio a artistas locais é fundamental para o surgimento de novas bandas.

“É necessário apoiar as bandas locais. Creio que se todos se em-prenharem em prol da cena e se as bandas se unirem cada vez mais, tudo ficará mais fácil e será, sem dúvida, benéfico para todos. Admi-to que, de um tempo para cá, está rolando uma parceria maior entre os músicos aqui da cidade e isso é muito importante”, pontua.

A aposta em músicas próprias, de acordo com a vocalista, pode di-ficultar a entrada em bares da cida-de que, muitas vezes, optariam por um repertório recheado de covers. “Uma dificuldade que que toda ban-da com material próprio encontra é

a falta de oportunidade em casas e bares que queiram contratar para shows. Entendemos o lado das ca-sas noturnas mas, se não houver abertura, é muito difícil difundir as músicas no mercado e fazer com que caiam no gosto das pessoas. Infelizmente “tapinha nas costas” não paga nossas contas, incentiva muito a continuar mas, muitas vezes acaba desencorajando muitos músi-cos a criar composições próprias”, critica.

Projeções da bandaA aposta no lançamento do vide-

oclipe foi uma forma de aumentar a visibilidade e alçar “voos” maiores.

“O público tem uma necessidade de ver mais e o audiovisual está em alta. Acho que o videoclipe vai nos ajudar muito a dar mais visibilidade ao nosso trabalho. As gravações se-rão feitas em agosto no Ferrovia Live e serão abertas para a participação de 100 pessoas da comunidade. Ire-mos dar mais informações, incluin-do a data de gravação, nas nossas redes sociais em breve. Então, é importante que, quem quiser, curta a nossa página no facebook e nos siga no instagram. Lá sempre dispo-nibilizamos conteúdo e atualizações sobre shows”, acrescenta.

“Acho importante ressaltar que todo esse trabalho só está sendo possível graças a Secretaria de Cul-tura de Bento Gonçalves, a Prefeitu-ra de Bento Gonçalves, Fundo Muni-cipal de Cultura, Conselho Municipal de Política Cultural e Comissão Mu-nicipal de Incentivo à Cultura” salien-ta Quellin.

Marco Zattera, Josiel Keller, Quellin Parisotto, Jonatan Dorigon (Pepe), Jonatan da Silva (Dudu) e Matheus Carrer formam a banda Rainha de Espadas

Show da Rainha de Espadas naVia Del Vino

Foto: Divulgação

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Programe-se

A 34ª edição da Feira do Livro de Bento Gonçalves acontece de 2 a 13 de outubro e já está ganhando forma. O escritor homenageado des-ta edição será o bento-gonçalvense Douglas Ceccagno, e a patrona será a carioca Anna Claudia Ramos. O tema deste ano é “O livro como es-paço de interlocução entre múltiplas vozes socioculturais” e o slogan “O livro em todos os sentidos”.

O homenageado Douglas Cec-cagno é graduado em Letras de lín-gua portuguesa e inglesa, mestre em Letras e doutor em Teoria da Literatu-ra, com estágio doutoral na Univer-sité Paris 3 - Sorbonne Nouvelle. Le-ciona literaturas de língua inglesa no curso de Letras - Inglês e disciplinas de língua portuguesa para diversos cursos de graduação da UCS. Tam-

34ª Feira do Livro de Bento já tempatrona e escritor homenageado

Patrona Anna Claudia Ramos Douglas Ceccagno, escritor homenageado

bém atua no mestrado em Letras e Cultura, com projeto de pesquisa so-bre literatura e imaginário.

Começou a publicar poemas em jornais em 1996. Seu primeiro volu-me individual de poesia, Rábula, foi publicado em 2015 pela wwlivros. Em 2018, lançou o livro de contos Ópera Subterrânea. Também é autor de uma comédia e de diversos poe-mas, contos e canções inéditos. Já publicou textos de opinião em jor-nais, poemas em antologias de con-cursos literários e artigos em revistas de estudos de literatura.

Anna Claudia é professora de Oficinas Literárias, graduada em Le-tras e Mestre em Ciência da Literatu-ra pela UFRJ. Ingressou na carreira literária com o lançamento de sua primeira obra “Pra onde vão os dias

que passam?” e, de lá para cá, não parou. Criou uma constelação de narrativas que abrange desde folclo-re, personagens da Literatura Univer-sal (como Drácula), esportes, lendas urbanas, cantigas, empoderamento feminino, inclusão social (deficiência física e livro em braile), bullying, indí-gena, em mais de 80 obras. Seus úl-timos títulos lançados são “O escuro que mora dentro do escuro”, “Numa fração de segundos” e “Aquilo que ninguém vê”.

Foi idealizadora e responsável pela produção de conteúdo do Ma-nual da Flipinha de 2009 a 2016, que integra a Festa Literária Internacio-nal de Paraty. Atualmente, coordena o Atelier Vila das Artes e participa e coordena os Projetos Literatura no Ar ou em Qualquer Lugar e VerSons.

Foto: Divulgação Foto: Hélio Alexandre Fotografia

Uma vida paraEmpreender

No dia em que completa 86 anos de vida, 12 de julho, o empresário Aldo Cini lança o livro de suas memórias, intitulado “Uma vida para Empreender”. O livro contempla sua trajetória, que se confunde com a própria história do setor moveleiro na-cional, apresentando um olhar muito além de sua época, repleta de superações, sonhos e ambições. O evento ocorre às 19h, no showroom da empresa Cinex, na rua Carlos Dreher Neto, 2700, em Bento Gonçalves.

Nos negócios, Aldo Cini deu continuidade a serralheria aberta por seu pai. Expandiu a pequena empresa através da Companhia de Móveis Aldo Cini. Voltou a empreender ao focar na fabricação de móveis residenciais com madeira de pinus e abrindo mercado no exterior. Atualmente, o legado da família tem continuidade através das novas gerações à frente da em-presa Madesa e da Cinex. Cini teve também papel fundamental na criação do polo moveleiro gaúcho sendo fundador e primeiro presidente da Movergs, bem como presidente do Sindmóveis e vice-presidente da Afam, hoje Abimóvel.

Divulgação

Mostra de Dança Essenci 8 Anos Local: Fundação Casa das Artes Dia: 13 de julho Hora: 20 às 22hApresentações de Dança do Ventre, Folclore Árabe, Zouk, Bolero, Sertanejo, Samba de Gafieira e Fit Dance, que retratam os oito anos da escola, além de convidados especiais. Ingressos disponíveis na Escola Essenci Dança e Movimento e com os(as) bailarinos(as). Entradas na hora do evento mediante disponibilidade.R$15,00 - Meia Entrada para estudantes e idososR$30,00 - Ingresso Inteiro para o público em geral

Lançamento do livro “O Pacto”, de Juliano Furlanetto Local: Livraria Aquarela Dia: 14 de julho Hora: 15h30

Daniel Lima e Diego Furlanetto no SescLocal: Teatro do SescDia: 25 de julho Hora: 19h30O Recital Violão e Piano faz parte da programação do Sesc Música e trará interpretações próprias de músicas brasileiras, italianas, ar-gentinas e europeias, além de re-leituras de músicas gaúchas.Ingresso R$ 25,00 para o público em geral e possibilidade de meia entrada para idosos e estudantes.

EducArte - Festival Estudantil de Arte Local: Fundação Casa das Artes Dia: 16 de julho Hora: 19h30 às 21h30 GratuitoPelo terceiro ano consecutivo, a Secretaria da Cultura e a Secretaria de Educação realizam o projeto EducArte - Festival Estudantil de Arte, que foca nos segmentos de dança, música e teatro. O festival terá sua apresentação final no dia 16 de julho, às 19h30, no Anfiteatro Ivo A. Da Rold da Casa das Artes.As escolas participantes são EMEF Aurélio Frare, EMEM Alfredo Avelino, EMEF Dr. Tancredo de Almeida Neves, Escola Estadual de Ensino Médio Mestre Santa Bárbara, EMEF Princesa Isabel, EMEF Ouro Verde, EMEF Santa Helena, Colégio Estadual Dona Isabel e Colégio Estadual Pedro Vicente da Rosa.

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A Hipnose

Em abril deste ano o Jornal Integração da Serra abordou as-pectos da hipnose numa reportagem especial sobre terapias alternativas. Na ocasião, a hipnóloga Liara Nunes explicou sobre o trabalho que desen-volve em Bento Gonçalves. Nesta edição de julho, o assunto volta a ser abordado, porém alinhado ao trata-mento dermatológico. Além de Liara, foi conversado também com a mé-dica dermatologista Zênia D’Arrigo, que defende a utilização da hipnose no tratamento dermatológico.

De acordo com Liara, por meio da hipnose, o hipnólogo clínico con-segue acessar a mente subconscien-te do paciente e identificar as causas dos problemas e assim ressignificar

no tratamentode doençasde pele

A hipnóloga Liara Nunes e a médica Zênia D’Arrigo afirmam que técnicas de hipnose são altamente eficazes no tratamento dermatológico

Foto

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Liara NunesCentro Clínico Oswaldo Cruz,

Sala 1001. Rua General Osório,

309, Bento Gonçalves, RS.

Whatsapp/celular: (54) 99197

8034.

Zênia D´ArrigoCentro Clínico Oswaldo Cruz,

Sala 1003. Rua General Osório,

309, Bento Gonçalves, RS.

Fone: (54) 3452-2802

Uma das dermatologistas com experiência no as-sunto em Bento Gonçalves, a médica Zênia D’Arrigo se mostra favorável ao tratamento dermatológico aliado às técnicas de hipnose. Segundo ela, a maior parte dos processos orgânicos de nossa vida ocorrem sem que tenhamos conhecimento deles, ou seja, fora da nossa consciência. Funções automáticas perfazem 98% de nossa vida mental, ocasionando problemas ligados a doenças, que estão ligados à mente e, consequente-mente, ao processo de imunidade.

A hipnose, de acordo com Zênia, auxilia de forma efetiva no tratamento dermatológico. “Na dermatolo-gia, é um recurso auxiliar que consiste em consciência estreitada e elevada sugestibilidade. Isto regula o fluxo sanguíneo e as funções autônomas, provocando dimi-nuição da dor, do prurido das doenças de pele como psoríase, vitiligo, alopecia areata, desidrose, herpes, lúpus, rosácea, entre outras. Segundo Philip D. Shene Feet, professor associado do curso de Dermatologia

o evento, modificando a percepção da pessoa em relação àquela situa-ção. Ela explica que a hipnose é um tratamento não invasivo e não tem contraindicação, e que a partir de uma ficha clínica é possível verificar quais técnicas devem ser utilizadas e determinar o número de consultas.

“É um método terapêutico de curta duração. De modo geral, a hip-nose clínica é indicada para muitas questões. Entre elas: fobias, trau-mas, medos, ansiedade, insônia, preparação para o parto, prepara-ção para qualquer tipo de estudo, entre eles, prova prática e teórica para CNH, concursos, vestibulares, Enem, pois diminui a ansiedade e aumenta a concentração; alergias,

gagueira, preparação para cirurgias, medo de tratamento odontológico, emagrecimento, sinusite, bronquite, asma, tabagismo, alcoolismo, auto-estima, depressão, dores crônicas, estresse, problemas de relaciona-mento, incluindo até mesmo um re-curso terapêutico coadjuvante para o câncer”, explica.

Hipnose na DermatologiaA Hipnose na Dermatologia, se-

gundo Liara, é altamente eficaz, po-dendo diminuir a dor na pele, inter-vindo em aspectos psicossomáticos de doenças cutâneas, levando, des-sa forma, à resolução ou controle de algumas dermatoses, como psoría-se, rosácea, vitiligo, urticária, derma-

tites, entre outras doenças de pele.“As alergias, de forma geral, são

manifestações fisiológicas do corpo, sinalizando que, entre outras ques-tões, o emocional não está bem. Des-ta maneira, a hipnose clínica auxilia a pessoa a buscar o autoconhecimen-to, a encontrar a origem do sintoma, entender o que está desencadeando este sintoma e assim transformar a causa-raiz, modificando a resposta condicionada ao sintoma”, salienta.

Ainda segundo Liara, a hipnose é reconhecida como valiosa prática médica, subsidiária de diagnóstico ou de tratamento, devendo ser exer-cida por profissionais devidamente qualificados e sob rigorosos critérios éticos.

O que diz a dermatologistada Faculdade de Medicina de South Flórida University, a hipnose reduz recidivas e reduz respostas negativas, onde outras terapias falharam”, explica.

A médica não deixa de citar o doutor Roberto Azam-buja, dermatologista de renome, que atua em Brasília e que trabalha com hipnose há muitos anos, proferindo cursos e palestras sobre o assunto.

Zênia acrescenta ainda que a hipnose atua no psi-cossomático, reestruturando e corrigindo o subcons-ciente. “Muitos trabalhos científicos já foram feitos, mas relembro de um grupo de pacientes estudados que foram submetidos à terapia tradicional, mais hipnose, mais psicoterapia e outro grupo somente o tratamento tradicional. Foram testados por seis meses. O resultado surpreendeu a todos. O primeiro grupo teve repigmen-tação do vitiligo em 80% dos pacientes, sendo o segun-do grupo somente em 20%. Estamos certos de que a hipnose consiste em terapêutica comprovada para au-xiliar o tratamento de inúmeras doenças”, enfatiza.

Onde encontrar Liara e Zênia

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ElvisPletsch

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Precisamos gamificar tudo?

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aso fossem anotadas todas as atividades que fiz na minha infância e adolescência, é bem provável que jogar videogame estivesse entre

as mais constantes. Passei centenas de horas na frente de uma tela interagindo com algo que, para outras gerações, era considerado um desperdício de tempo.

Na minha casa não era diferente, os dias de chuva tornavam-se uma mistura de dádiva e terror: era mais tempo para jogar, mas meus pais acaba-vam substituindo o “vai brincar lá fora” pelo “desli-ga isso aí que vai queimar”.

Por mais fútil que possa parecer, acabei des-cobrindo que os games podem ter uma utilidade real que deveria ser melhor explorada. A designer americana Jane McGonigal demonstrou que se somadas todas as horas jogadas no game World of Warcraft, lançado em 2001, teriam sido gastos 5,93 bilhões de anos na resolução de problemas de um mundo virtual. O que aconteceria, portanto, se essas horas tivessem sido gastas na resolução de um problema real?

A resposta dessa pergunta acabou sendo tes-tada em 2011 por pesquisadores da Universida-de de Washington, quando desenvolveram o jogo “Foldit”, que desafiava os gamers a compreender como determinada proteína poderia ser utilizada no combate à Aids. O jogo atraiu 46 mil partici-pantes de diversas áreas, que acabaram obtendo uma solução em apenas 10 dias, sabendo que o problema havia tomado 15 anos de cientistas que nunca obtiveram sucesso algum.

Os motivos por trás dessa rápida resolução são explicados pela gamificação que, através da criação de metas, regras, feedbacks e da partici-pação voluntária, visa imitar os conceitos utiliza-dos pelos games para replicar o seu “vício” em problemas reais do dia a dia.

Um desses conceitos é o feedback instantâ-neo: ao terminar uma missão você ganha uma recompensa, ao derrotar um inimigo você ganha experiência. Esses feedbacks positivos vão refor-çar bons comportamentos, enquanto os negati-vos (como perder vidas) vão permitir ao usuário encontrar uma estratégia melhor para passar de fase. Mas o que interessa é que ele é instantâneo,

descartando a ansiedade de só saber o resultado após um longo processo e acelerando as etapas de crescimento profissional e aprendizado.

Quando uma empresa sofre com avaliações anuais, normalmente há uma sensação de “caos” nas vésperas das avaliações: será que está tudo certo? Será que estamos acompanhando todos os processos necessários? Essa ansiedade poderia ter sido evitada aplicando o feedback instantâneo, avaliando os processos durante todo o ano, e não somente em uma data específica. Dessa forma, os colaboradores não iriam sentir a diferença entre uma avaliação anual e uma avaliação rotineira.

Outro caso comum no meio corporativo são as bonificações e prêmios para os melhores vende-dores. O caso mais recorrente é a existência de um grande prêmio que será entregue após um lon-go período. Os vendedores podem até se sentir motivados com metas de longo prazo, mas aquilo dificilmente irá conquistar aqueles que precisam de uma motivação constante para levantar de manhã. A solução para isso seria a existência de pequenos prêmios semanais, que iriam manter os vendedores mais engajados durante todo o tempo necessário, e não somente na véspera da grande premiação.

A aplicação da gamificação também pode ser utilizada em áreas que possuem insatisfação por parte de seu público. Uma universidade, por exem-plo, poderia criar uma gamificação que mantenha seus alunos estudando, como o Khan Academy fez, evitando um aumento da evasão escolar. Os aplicativos de corrida, que fazem você acumular pontos e medalhas virtuais por cada distância per-corrida, são um exemplo que consegue tirar muita gente da frente do sofá mesmo em dias frios.

Tudo isso não deveria ser novidade para nin-guém, pois a gamificação está crescendo expo-nencialmente. A sua aplicação já está presente em grandes empresas como o Starbucks, o Waze, a Amazon ou o Santander, que parecem estar apre-sentando resultados bem positivos. O que aconte-cerá quando começarmos a utilizar os conceitos da gamificação para solucionar a política, o meio--ambiente, a saúde ou a educação? Será que pre-cisamos gamificar tudo?

O que acontecerá quando começarmos a utilizar os conceitos da gamificação para solucionar a política, o meio-ambiente, a saúde ou a educação?

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Escritora gaúcha lidera o projeto “Surdos que Ouvem”, financiado pelo Facebook

Surdosque Ouvem

Por Rodrigo De Marco

Escritora, empresária, palestran-te e criadora de conteúdo. Essas são algumas das funções da sorridente Paula Pfeifer, 37 anos (gaúcha de Santa Maria e radicada no Rio de Janeiro), que no dia 18 de maio lan-çou, em São Paulo, o projeto Surdos que Ouvem, vencedor do Facebook Community Leadership Program (Programa de Liderança na Comu-nidade). No dia 29 de junho Paula promoveu um talk show com médi-cos especialistas no Teatro Unisinos, em Porto Alegre. O projeto, que foi contemplado pelo Facebook com uma verba de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,7 milhões), vai ser apresen-

Projeto Surdos que Ouvem nas redes sociais

site http://www.surdosqueouvem.comInstagram @CronicasdaSurdezFacebook: https://www.facebook.com/groups/CronicasDaSurdez/

tado ainda em Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro. A escritora é autora de dois livros sobre o tema. Em 2013 lançou o livro “Crônicas da Surdez” e em 2015 “Novas Crônicas da Sur-dez: epifanias do implante coclear”, que também foi traduzido para o in-glês com o título “New Chronicles of Deafness: my cochlear implant epi-phanies”.

O Integração da Serra con-versou com Paula, que contou sobre como nasceu a ideia do projeto e os próximos planos para a carreira.

INTEGRAÇÃO: Como foi que nasceu a ideia de realizar o projeto Surdos que Ouvem e como está sen-do a experiência de apresentá-lo em diferentes regiões do país?

PAULA: A ideia nasceu da ne-cessidade de desmistificar a surdez e mostrar toda a diversidade que existe dentro dessa deficiência.

INTEGRAÇÃO: A sua história envolve muito amor e superação, sendo um exemplo para milhares de pessoas. Conte um pouco sobre como foi perceber que estava per-dendo a audição e o processo de aceitação.

PAULA: Desde pequena eu sa-bia que havia algo errado, mas rece-bi meu diagnóstico apenas aos 16 anos, quando já estava na surdez bilateral de grau severo. Minha sur-dez era progressiva, então lidar com a possibilidade iminente de não ouvir mais nada era aterrorizante. No iní-cio, entrei para o armário da surdez e lá fiquei por alguns bons anos tor-cendo para que ninguém percebes-se. Mas o armário era de vidro. O

processo de aceitação foi lento, mas acabou se transformando em algo muito poderoso que, hoje, ajuda ou-tras pessoas a não enfrentarem a si-tuação do mesmo jeito.

INTEGRAÇÃO: Tu tens dois li-vros lançados e que fazem enorme sucesso entre diferentes faixas etá-rias. Qual o significado dessas publi-cações na tua vida?

PAULA: É engraçado pensar que nos meus tempos mais som-brios de surdez, quando não via es-perança alguma, eram os livros que me salvavam nos momentos tristes. Sempre amei ler e sempre quis pu-blicar um livro. A fila do lançamento do primeiro livro em Porto Alegre é algo que jamais vou esquecer: nun-ca vi tanta gente, foi um dia especia-líssimo. Meus livros são como dois filhos, que marcaram dois momen-tos distintos da minha vida. Cada um deles me trouxe presentes ma-ravilhosos: o mais especial deles foi conhecer o meu marido, que leu meu primeiro livro e me enviou uma men-sagem pelo Facebook. O Luciano é otorrino, se interessou pela minha história de vida e a nossa conexão foi instantânea.

INTEGRAÇÃO: Poderias dizer que a literatura ajudou em teu pro-cesso de superação?

PAULA: Eu costumo dizer que não se supera uma deficiência, ape-nas adapta-se a ela. E a literatura me permitiu essa adaptação, pois me permitia viajar para os mundos que a surdez me negava acesso.

INTEGRAÇÃO: Estás progra-mando outras publicações?

PAULA: Eu estava trabalhando no terceiro livro quando venci o pro-grama do Facebook, portanto, ele está em standby até o projeto chegar ao fim. O projeto Surdos que Ouvem toma todo o meu tempo, é um pro-cesso de muita dedicação e envolvi-mento full time. Para escrever um li-vro é preciso estar numa vibe de paz e tranquilidade.

INTEGRAÇÃO: Quais são as perspectivas para o segundo semes-tre deste ano?

PAULA: Acabei de voltar de Co-lumbia e em julho passo uma tem-porada na Califórnia, no QG do Fa-cebook, com os colegas e mentores do Facebook Community Leadership Program. Depois, seguimos com a execução dos eventos e das outras iniciativas do projeto: o curso onli-ne para pais de crianças surdas e a iniciativa de engajamento da nossa comunidade, para que a causa dos #surdosqueouvem chegue aos qua-tro cantos do Brasil.

Foto: Divulgação

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Incentivando e valorizando a pro-dução musical da Serra, o Celebra Rock 3 traz bandas já conhecidas e também iniciantes neste cenário. O evento é idealizado pela Secreta-ria Municipal de Cultura e Fundação Casa das Artes e inicia na quinta--feira, dia 11, e segue até o domin-go, dia 14, em Bento Gonçalves com uma extensa programação que irá contemplar o Dia Mundial do Rock, comemorado no dia 13 de julho.

11 bandas vão se apresentar. A programação está composta por bandas 100% autorais como Evilcult, Arkariot e Real Envido; autoral e co-ver como: Os Pelicanos, Destilaria Corleone, Blackadder, Lockheed, Jo-vem Ainda e Louder; e covers como: Iron Troopers e Banda Cave.

O contrabaixista da banda Black Adder, Haroldo Brugnorotto, ressal-ta que “um evento neste segmento

11.07 - Show Tributo a Cazuza “Um Poeta Não Morre”Promoção: Sesc-BG

12.07 - Sexta: Casa da Vó SessionsLocal: Ferrovia Live

13.07 - Sábado - Festival TributosLocal: Ferrovia Live

13.07 - Sábado, na Rua Coberta15h - Os Pelicanos16h - Real Envido17h - Evilcult18h - Banda Destilaria Corleone19h - Arkariot

14.07 - Domingo, na Rua Coberta15h - Banda Cave16h - Lockheed17h - Black Adder18h - Jovem Ainda19h - Louder20h - Iron Troopers

Outras atrações: Cervejarias, Food Trucks, Exposição, Barber móvel eFlash Tattoo

A primeira apresentação da Or-questra de Câmara da Fundação Casa das Artes já está com a data marcada: 20 de julho, 20h, no Anfi-teatro Ivo Antônio Da Rold da Fun-dação Casa das Artes. O maestro Gilberto Savagni, que está ensaian-do a todo vapor junto com os músi-cos, está montando o repertório do espetáculo, que terá grandes nomes da tradição clássica como Johann Sebastian Bach, Wolfgang Amadeus Mozart, Antonio Vivaldi, juntamente com obras do Cancioneiro Popular Brasileiro.

Salvagni destaca a estreia como histórica, pois se integra à trajetória cultural da cidade e convida o públi-

A partir do dia 15 de julho, o Mu-seu do Imigrante sedia a exposição “Linhas do Tempo”. A mostra celebra a profissão do artesão e dos traba-lhos manuais, abrangendo como o artesanato está intrinsecamente li-gado ao ser humano. O artesão está ligado ao que produz, assim como os objetos que utiliza estão ligados a um período histórico. Agulhas, li-nhas, máquinas de costura tiveram formatos e funções diferentes com o passar dos anos.

As autoras do livro “Mulheres do Interior” (2013), Fernanda Tomasi e Marciele Bertoldi Scarton, salientam que “em colônias de imigração italia-na, por exemplo, para as mulheres, fazer o enxoval era a prova de que poderia casar e que sabia costurar”.

A Exposição Linhas do Tempo tem o objetivo de valorizar estes conhecimentos tradicionais, além de propiciar momentos de reflexão sobre o papel do fazer manual e as transformações que as máquinas trouxeram para este processo.

A exposição segue até o dia 15 de agosto.

Orquestra de Câmara da Casa das Artes realiza a primeira apresentação

Divulgação

co para prestigiar o espetáculo: “As-sistir a música sendo executada ao vivo é uma experiência inigualável. Isso nenhuma mídia pode substituir, porque é uma entrega dos músicos e de quem vem apreciar. Essa apre-ciação direta envolve os nossos sen-tidos, desperta nossas sensações e aflora nossos sentimentos. Vai ser uma experiência musical ímpar”.

Os músicos que integram a Or-questra são: Alisson Seben, percus-são, Carlos Henrique Gheno Zanella, violão, Fábio Ricardo Campos Cha-gas, violoncelo, Felipe Foresti, violi-no, Julio Cesar Maccali, violino, Le-andro Cousseau, flauta transversa, Leandro Perin, violoncelo, Luiz Car-

los Zeni Junior, flauta transversa, Ma-teus Frigheto, violino, Rodrigo Duarte Maciel, violino, Zorzin Franceschini, violoncelo, Stela Scarmin, viola, Thia-go Freitas Dos Santos, clarinete, Tia-go Fernando Andreola, contrabaixo, e Vinícius Rodrigues, violino.

A apresentação contará com as participações das solistas Camila Fa-rina e Claudia Machioro. O ingresso é a doação de um quilo de alimento não-perecível.

O projeto Bento in Concert é uma realização da Fundação Casa das Artes por meio do Ministério da Cida-dania, Secretaria Especial de Cultura e da Lei de Incentivo a Cultura, com o patrocínio do Banco Sicoob.

Linhasdo Tempo

11 bandas da Serra Gaúcha integram a programação da terceira edição do Celebra Rock

Celebra Rock 3é importante para todas as bandas e músicos. Além de ser uma vitrine, mostra que o rock ainda está vivo e com pessoas dedicadas em manter viva a toda história do estilo”. A Black Adder surgiu em 2016 e possui uma influência de grupos como “Reação em Cadeia”, “Creed”, “Red Hot Chili Pepers”, entre outras.

Em paralelo, o Sesc traz na quin-ta feira, 11, o show Tributo a Cazuza - “Um poeta não morre”, e o Ferrovia Live sediará duas grandes noites de rock na sexta e no sábado (12, 13). O Studio Casa da Vó é parceiro na pro-dução do evento, que conta com o apoio de Underground Lounge, Ba-silico, Ferrovia Live, Senhor do Malte, Juudith Bier, Bob Barber Shop, Ma-gik, Zoom Bg Marques, Nega Maluca Festas e Eventos, La Madre Ink, Pre-feitura de Bento Gonçalves, Funda-ção Casa das Artes e Sesc-BG.

PROGRAMAÇÃO