HIS

TÓR

IA

BR

ASI

L: d

a co

lon

izaç

ão a

os

dia

s at

uai

s

História do Brasil – do descobrimento aos dias atuais

PERÍODO PRÉ-COLONIAL (XV – XVI)

Portugal chega ao território brasileiro em 1500

Não é encontrado, a princípio, nenhum produto que a metrópole tivesse grande interesse (ouro e prata)

Portugal constrói feitorias ao longo do litoral o Feitorias: unidade para organização e fiscalização das atividades econômicas

Aplicação do exclusivo colonial

Uso de mão-de-obra indígena para ‘exploração’ do pau-brasil o Estanco: concessão que a coroa portuguesa dava para burgueses explorarem o pau-brasil o Escambo: ‘pagamento’ da mão-de-obra indígena; política de trocas

HIS

TÓR

IA

BR

ASI

L: d

a co

lon

izaç

ão a

os

dia

s at

uai

s

PERÍODO COLONIAL I – BRASIL AÇUCAREIRO (XVI – XVII)

O Brasil colônia foi dividido em capitânias hereditárias NOTA: o sistema de capitanias não foi inédito, Portugal já havia aplicado esse sistema em algumas de suas colônias

Sesmarias contribuíram para concentração fundiária NOTA: sesmarias eram pedaços de terras doados pelos capitães-donatários (“donos” das capitanias)

Açúcar: solo, clima e demanda econômica

União ibérica (1580 – 1640) NOTA: o rei português morreu em 1578, em 1580 o rei da Espanha alegando ser o único herdeiro assumiu o trono NOTA: a Holanda fazia refino, transporte e venda do açúcar português na Europa. Entretanto Holanda e Espanha tinham problemas entre si. Com o domínio espanhol sobre a colônia (Brasil), a Espanha proibiu o comércio do açúcar com a Holanda. Para não perder o lucrativo comércio a Holanda invadiu o território Brasileiro

Bahia (1624 – 1625) Pernambuco (1630 – 1654)

Invasões holandesas e francesas no período

Insurreição Pernambucana expulsou holandeses do Brasil para as Antilhas

Engenho: unidade de produção da empresa açucareira o Moenda relacionada diretamente com a produção do açúcar o Casa grande onde morava o senhor de engenho o Senzala onde moravam os escravos o Capela onde aconteciam as cerimônias religiosas

Economia de plantation com mão-de-obra escrava negra NOTA: plantation: mão-de-obra escrava, latifúndios, monocultura, produção voltada para o mercado externo

Ação jesuíta contribui para fragilização da unidade tribal

HIS

TÓR

IA

BR

ASI

L: d

a co

lon

izaç

ão a

os

dia

s at

uai

s

PERÍODO COLONIAL II – BRASIL MINERADOR (XVII – XVIII)

Descoberta do ouro em minas gerais

Rebeliões nativistas mostraram divergências entre colônia e metrópole o Beckman (1684)

NOTA: ocorreu devido “escassez” de mão-de-obra escrava; a partir desta, foi permitida a escravização de índios

o Emboabas (1708) NOTA: ocorreu após a coroa portuguesa apoderar-se das minas de ouro (MG) encontradas pelos paulistas nas entradas e bandeiras

Entradas: expedições públicas; financiadas pela metrópole Bandeiras: expedições privadas

Ouro de lavagem

Caça ao índio

Sertanismo de contrato

Ouro e diamantes

o Mascates (1710) NOTA: Conflito entre senhores de engenho de Olinda e comerciantes de Recife. tornou recife a capital de Pernambuco.

o Vila Rica (ou Felipe dos Santos) (1720) NOTA: um grupo de revoltosos, liderados por Felipe dos Santos, pediu a extinção das casas de Fundição, o pedido foi negado e todos foram presos.

Mineração alterou capital e possibilitou mobilidade social

Movimentos de libertação nacional o Inconfidência mineira (1789)

NOTA: ocorreu devido opressão da metrópole e crise econômica. recebeu influencia das revoluções americana e francesa

o Conjuração baiana (1798) NOTA: visava o fim da escravidão e fundação de república democrática rápida repressão por parte da metrópole.

Chegada da família real impediu avanço da independência

HIS

TÓR

IA

BR

ASI

L: d

a co

lon

izaç

ão a

os

dia

s at

uai

s

BRASIL DO SÉC XIX

Período Joanino (1808 – 1820) NOTA: após revolução francesa, Napoleão Bonaparte assume o poder na França e ameaça invadir Portugal. A família real Portuguesa foge para o Brasil.

o Criação de bancos, universidades e burocracia administrativa o Abertura de portos e promoção do Brasil a reino unido a Portugal e

Algarves o Insurreição Pernambucana (1817)

NOTA: com a queda do preço do açúcar e algodão, base da economia local (PE), pernambucanos iniciam rebelião que foi reprimida por tropas de D. João VI

o Revolução Liberal do porto, em 1820, exige que D. João volte a Portugal.

1º Reinado (1822 – 1830) – D. Pedro I o Partidos políticos: brasileiro e português o Independência do Brasil

NOTA: surgem desafios na transição colônia → nação

o Perda da província cisplatina (Uruguai) o Morte de Líbero Badaró e noite das garrafadas o Outorgou constituição de 1824 e reprimiu confederação do equador o Criação do poder moderador

NOTA: poder minerador era um 4º poder, acima do legislativo, executivo e judiciário. poder moderador é “chave mestra da opressão da nação brasileira”

Período Regencial (1831 – 1840) o Regência trina provisória → regência tria permanente → regência una

(Feijó) →regência una (Araujo Lima) o Ocorrência de revoluções regenciais

Sabinada Farroupilha Balaiada Cabanagem

2º Reinado (1840 – 1889) o Partidos políticos: conservador e liberal o Libertação dos escravos

Lei Euzébio de Queirós (1850) Lei do Ventre livre (1871) Lei dos Sexagenários (1885) Lei Áurea (1888)

o Parlamentarismo às avessas o Era Mauá: tentativa de industrialização

HIS

TÓR

IA

BR

ASI

L: d

a co

lon

izaç

ão a

os

dia

s at

uai

s

BRASIL DO SÉC XX

República Velha (1889 – 1930) o Crise do encilhamento foi tentativa de industrialização. o Constituição determinou voto aberto. o Guerra de canudos mostrou fragilidade das relações no campo. o Rep. Oligárquica (1898 – 1930)

Coronelismo Voto de cabresto Política dos governadores Política do café-com-leite Valorização do café

o Empréstimo no exterior resolveu crise econômica. o Reforma no rio de janeiro → revolta da vacina. o Migração no Brasil na década de 1900 (japoneses em 1908). o Preocupação com os índios com o SPI de Marechal Rondon (Nilo Peçanha). o Revolta da chibata e modernização da marinha na década de 1910. o Surto industrial durante a 1º Guerra Mundial. o Revolução Russa influenciou movimentos sociais no Brasil. o Crise de 1929 derrubou oligarquia cafeeira e Vargas, após golpe, assumiu em 1930.

Era Vargas (1930 – 1945) NOTA: Governo Provisório (1930 – 1934) Governo Constitucional (1934 – 1937) Estado Novo (1937 – 1945)

o Golpe militar colocou Vargas no poder. o Revolução constitucionalista em 1932 exigiu nova constituição. o Constituição de 1934 aprovou legislação do trabalho e voto feminino. o Intentona comunista (1935) foi tentativa de tomada do poder pelos comunistas; liderados por Luís Carlos Prestes. o Estado novo (1937- 1945) [influencia de ideais nazi-fascistas]:

Militarização Propaganda Autoritarismo

o Vargas legalizou o partido comunista e criou o PTB.

Deodoro da Fonseca (1889 – 1891)

Floriano Peixoto (1891 – 1894)

Prudente de Moraes (1894 -1898)

Campos Salles (1898 – 1902)

Rodrigues Alves (1902 – 1906)

Afonso Pena (1906 – 1909)

Nilo Peçanha (1909 – 1910)

Hermes da Fonseca (1910 – 1914)

Wenceslau Brás (1914 – 1918)

Delfim Moreira (1918 – 1919)

Epitáfio Pessoa (1919 – 1922)

Arthur Bernardes (1922 – 1926)

Washington Luis (1926 – 1930)

Presidentes do período

HIS

TÓR

IA

BR

ASI

L: d

a co

lon

izaç

ão a

os

dia

s at

uai

s

Eurico Gaspar Dutra (1946 – 1951) o Recebeu visita do presidente estadunidense Harry Truman. o Brasil se alia à OTAN para combate ao comunismo. o Abertura do mercado brasileiro aos produtos e capitais internacionais. o Criou o plano SALTE (saúde, alimentação, transporte e energia). o Inflação levou Dutra ao descrédito

Getulio Vargas (1951 – 1954) o Jornalista Carlos Lacerda criticava o seu governo. o Caráter nacionalista: recusa de empresa estrangeiras. o Criação da Petrobras e campanha “o petróleo é nosso”. o Tentando driblar inflação, promove aumento de 100% no salário mínimo.

NOTA: João Goulart é o ministro do trabalho no período. o Carlos Lacerda sofre atentado, que será atribuído a Vargas. o Sob pressão de parte da população, culpa de um atentado, bem como as atitudes quanto ao salário mínimo, que levam os empresários a não o apoiarem, Vargas “sai da

vida para entrar na história”. o Café Filho assume presidência até ocorrerem as próximas eleições.

Juscelino Kubitschek (1956 – 1960) o Convidou transnacionais para o território brasileiro. o Postura desenvolvimentista: “avançar 50 anos em 5”. o Plano de metas: alimentação, indústria de base, educação. o Transferência da capital para Brasília, com auxilio de Oscar Niemeyer. o Intenso êxodo rural rumo ao centro-sul. o SUDENE e SUDAM eram tentativas de industrialização do Nordeste e Amazônia, respectivamente. o Inflação, dívida externa e corrupção foram “vilãs do governo”.

Jânio Quadros (1961) o Política anticorrupção, com o lema “varre, varre vassourinha!” o Tentou reaproximação com governo chinês, então socialista. o Condecorou Guevara com a ordem do cruzeiro do sul. o O jornalista Carlos Lacerda o acusou de pretender dar um golpe. o Janio Quadros renuncia. o João Goulart, o vice-presidente estava fora do país no momento da renúncia.

Durante o período 1946 – 1992 a política nacional foi influenciada pelo

contexto histórico da GUERRA FRIA, que opunha bloco capitalista – sob

liderança dos EUA – e bloco socialista, sob comando da URSS.

HIS

TÓR

IA

BR

ASI

L: d

a co

lon

izaç

ão a

os

dia

s at

uai

s

João Goulart (1961 – 1964) o Enquanto João Goulart encaminhava-se para assumir a presidência, o Brasil passou a ter

um regime parlamentarista. o Propôs o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social.

Melhor distribuição da riqueza nacional. Redução da divida externa. Combate às disparidades regionais.

o Reformas de base. o Em 1964 ocorre golpe militar e é implantada a ditadura militar.

Ditadura Militar (1964 – 1985) o Militares assumem poder para conter ameaça socialista. o Economia

Política antiinflacionária visava conter inflação. Adoção de política de achatamento salarial. Aumento da arrecadação de impostos. MILAGRE ECONOMICO (1969 – 1973)

Grande crescimento da economia.

Inflação moderada.

Ampliação e criação de empresas estatais.

Investimento estrangeiro.

Concentração de renda.

Aumento do preço do petróleo, aumento da divida externa e desequilíbrio da balança comercial levaram ao fim do milagre. o Política

Centralização do poder com o fortalecimento do ‘executivo’. Controle da estrutura partidária. Repressão à oposição. Atos institucionais como forma de controle social. Luta pela liberdade e democracia leva ao fim da ditadura.

Durante o período 1946 – 1992 a política nacional foi influenciada pelo

contexto histórico da GUERRA FRIA, que opunha bloco capitalista – sob

liderança dos EUA – e bloco socialista, sob comando da URSS.

Castelo Branco (1964 – 1967)

Costa e Silva (1967 – 1969)

Médici (1969 – 1974)

Geisel (1974 – 1979)

Figueiredo (1979 – 1985)

Presidentes do período

HIS

TÓR

IA

BR

ASI

L: d

a co

lon

izaç

ão a

os

dia

s at

uai

s

BRASIL DO SÉC XXI

NOTA: Após ditadura militar tem inicio o período denominado nova república, que se mantém até os dias atuais.

Tancredo Neves/José Sarney (1986 – 1991) o Tancredo Neves é eleito, porém morre antes de assumir, seu vice-presidente, José Sarney, assume, portanto. o Constituição permite votos para todos os cidadãos brasileiros maiores de 16 anos. o Planos econômicos para combate à inflação.

Fernando Collor/ Itamar Franco (1991 – 1994) o Bloqueio de contas correntes e poupanças. o Escândalo de corrupção. o Impeachment do então presidente Fernando Collor. o Fernando Henrique, ministro da fazenda do governo Itamar Franco desenvolve o plano real para combate a inflação.

Fernando Henrique Cardoso (1994 – 2002) o Consolidação das instituições democráticas. o Controle efetivo da inflação. o Criação de programas sociais.

Luis Inácio Lula da Silva (2002 – 2010) o Avanço dos programas sociais. o Enfrenta escândalo do mensalão e corrupção. o Intenso crescimento do país a partir da venda de produtos não industrializados/commodities.

Dilma Rousseff (2010 -) o Criação de estrutura para eventos internacionais. o Possibilidade de volta da inflação. o População vai às ruas pedindo melhores condições de vida (saúde, educação, saneamento etc.)