histórico versões windows

24
ORIGEM E HISTÓRIA Introdução A Microsoft começou o desenvolvimento de um Gerenciador de Interface (Subseqüente renomeado de Microsoft Windows) em setembro de 1981. Com isso tornou-se possível à utilização do mouse em um ambiente de telas gráficas chamadas de janelas. Foi responsável pela popularização da interface gráfica dos computadores. Com a evolução do sistema operacional Windows foram criadas várias versões, algumas voltadas para o usuário domestico e pessoal, outras para o uso profissional. As versões para uso doméstico foram desenvolvidas com programação de baixo nível, sem grandes preocupações de segurança o que o tornavam eficientes, mas poucos estáveis e seguro. Com as versões para uso profissional, a Microsoft começou a desenvolver do “zero”, outro tipo de sistema operativo que passou a ser conhecido por NT (“New Tecnology”), este novo sistema mantém a interface gráfica de sucesso, é compatível com os anteriores ao nível binário, mas no seu interior é totalmente diferente já que implementa os conceitos necessários a um sistema operativo seguro. Conforme as diferentes versões temos então duas famílias de Windows que evoluem de forma parcialmente independente: 1 – Uso doméstico e pessoal: Windons 1.0, Windows 2.0, Windows 3.0, Windows 3.1, Windows 3.11, Windows 95, Windows 98 e Windows ME; 2 – Uso profissional: Windows NT 3.5x, Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP. O Windows só começa a ser tecnicamente considerado como um SO a partir da versão Windows NT, lançada em Agosto de 1993. O que havia antes eram sistemas gráficos sendo executados sobre alguma versão dos sistemas compatíveis com DOS, como MS-DOS, PC-DOS ou DR-DOS. Somente o MS-DOS era produzido pela própria Microsoft. Versões: > Windows 1.0 A Microsoft começou a numerar as versões do Windows a partir de 1985. Nesta edição, funções como calendário, card file, relógio e pequenos programas de comunicações foram adicionados e podiam ser executadas "simultaneamente". Era o começo do escolher e clicar. > Windows 1.01

Upload: ivan-fogaca

Post on 04-Jul-2015

636 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

ORIGEM E HISTÓRIA

Introdução

A Microsoft começou o desenvolvimento de um Gerenciador de Interface (Subseqüente renomeado de Microsoft Windows) em setembro de 1981. Com isso tornou-se possível à utilização do mouse em um ambiente de telas gráficas chamadas de janelas. Foi responsável pela popularização da interface gráfica dos computadores. Com a evolução do sistema operacional Windows foram criadas várias versões, algumas voltadas para o usuário domestico e pessoal, outras para o uso profissional.As versões para uso doméstico foram desenvolvidas com programação de baixo nível, sem grandes preocupações de segurança o que o tornavam eficientes, mas poucos estáveis e seguro. Com as versões para uso profissional, a Microsoft começou a desenvolver do “zero”, outro tipo de sistema operativo que passou a ser conhecido por NT (“New Tecnology”), este novo sistema mantém a interface gráfica de sucesso, é compatível com os anteriores ao nível binário, mas no seu interior é totalmente diferente já que implementa os conceitos necessários a um sistema operativo seguro.Conforme as diferentes versões temos então duas famílias de Windows que evoluem de forma parcialmente independente:

1 – Uso doméstico e pessoal: Windons 1.0, Windows 2.0, Windows 3.0, Windows 3.1, Windows 3.11, Windows 95, Windows 98 e Windows ME;

2 – Uso profissional: Windows NT 3.5x, Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP.

O Windows só começa a ser tecnicamente considerado como um SO a partir da versão Windows NT, lançada em Agosto de 1993. O que havia antes eram sistemas gráficos sendo executados sobre alguma versão dos sistemas compatíveis com DOS, como MS-DOS, PC-DOS ou DR-DOS. Somente o MS-DOS era produzido pela própria Microsoft.

Versões:

> Windows 1.0

A Microsoft começou a numerar as versões do Windows a partir de 1985. Nesta edição, funções como calendário, card file, relógio e pequenos programas de comunicações foram adicionados e podiam ser executadas "simultaneamente". Era o começo do escolher e clicar.

> Windows 1.01

Era uma interface gráfica bidimensional para o MS-DOS e foi lançado em 20 de Novembro de 1985. Era necessário o MS-DOS 2.0, 256 KB RAM e um disco rígido. Naquela altura, o MS-DOS só conseguia suportar 1 MB de aplicações. Era uma primeira tentativa de criar um sistema multitarefa. Nessa época, instalado em computadores XTs que tinham apenas 512Kb de memória, ocupava praticamente toda a memória disponível. O Windows 1.01 não foi nenhum grande sucesso comparado com seus sucessores da década de 1990, devido à limitação do hardware da época. Inicialmente, ele foi lançado em quatro disquetes de 5.25 polegadas de 360 KB cada um. Continha o Reversi (jogo), um calendário, bloco de notas, calculadora, relógio, prompt de comando (uma janela direta para o DOS), Write, Control Panel, Paint e programas de comunicação. Permite a utilização de mouse, janelas e ícones. Nesta versão ainda não havia sobreposição de janelas.

A primeira versão comercial do Microsoft Windows era distribuída em uma caixa com quatro disquetes de 5 ¼ polegadas e manual de usuário(imagem abaixo). A instalação era demorada e tudo se dava a partir do prompt do MS-DOS. O usuário precisava conhecer a fundo seu computador, já que era obrigado a fornecer informações detalhadas do hardware a partir de uma lista preparada pela Microsoft. Uma vez instalado(e se não desse nenhum problema), o usuário precisava executar manualmente o programa.

> Windows 2.x

Para tirar proveito dos novos processadores 286 da Intel, a Microsoft lança no final de 1987 o Windows 2.0. O software permite acessar a memória expandida e utilizar a tecnologia DDE (Dynamic Data Exchange), que ampliava as funções de comunicação entre as aplicações. Era a primeira versão a aceitar atalhos pelo teclado e o início da era de aplicações produzidas especificamente para o Windows.

Windows 2.1

Foi lançada em Março de 1989, com pequenas mudanças em gerenciamento de memória, melhor impressão e drivers Postscript.

Existem duas versões especiais do Windows 2.1:

Windows 2.10/286 foi lançada para aproveitar todos os recursos dos microprocessadores 286;

Windows 2.10/386 foi lançada para aproveitar todo o potencial dos microprocessadores 386.

Windows 2.3

O Windows 2.03 foi lançado em 1 de Novembro de 1987 e praticamente tem a mesma interface do Windows 1.0x, com a diferença de apresentar mais recursos, ferramentas e maior paleta de cores, embora os computadores daquela época fossem ainda muito lentos quando estes utilizavam uma interface gráfica de boa qualidade. Permite a sobreposição de janelas e estas podem maximizar e minimizar. Era apresentado em oito disquetes de alta densidade de 5,25" de 360 KB cada um.

Em 27 de Maio de 1988, foi lançado o Windows 2.10, que era apresentado em sete disquetes de dupla densidade de 3,5" de 720 KB cada um, e era nada mais do que o Windows 2.03 reformulado.

> Windows 3.x

O Windows 3.0 foi o primeiro sucesso amplo da Microsoft e foi lançado em 22 de Maio de 1990. Ao contrário das versões anteriores, ele era um Windows completamente novo. Tecnicamente hoje, esta versão é considerada o primeiro sistema gráfico da empresa. Era um sistema gráfico de 16 bits, mas ainda precisava ativar primeiro o MS-DOS para ativar o Windows. Substituiu o MS-DOS Executive pelo Gerenciador de Programas e o Gerenciador de Arquivos que simplificavam as aplicações e tornava o sistema mais prático. Melhorou bastante a interface, o gerenciamento de memória e o sistema multitarefa e incluiu o suporte às fontes True Type. Conseguiu ultrapassar o limite de 1 MB do MS-DOS e permitiu a utilização máxima de 16 MB de aplicações. Naquela época era o único possível de compatibilizar todos os programas das versões anteriores. Utilizava o CPU Intel 80286 e Intel 80386. Também existe a versão 3.00a, que foi lançada em 31 de Outubro de 1990.

Pode ter sido responsável pela saída do mercado de empresas como Novell e Lantastic, que dominavam como fornecedoras de NOSes (sistemas operacionais para redes) em plataformas cliente-servidor e ponto a ponto, respectivamente.

Existem cinco versões especiais do Windows 3.0:

Windows with Multimedia Extensions - foi lançada por vários fabricantes de periféricos multimédia, por isso ela não tem uma certa data de lançamento. Tinha recursos multimédia (semelhantes aos do Windows 3.10) e era um pouco mais estável.

Windows 3.10 - foi lançada em 6 de Abril de 1992 e tinha softwares para multimédia e fontes TrueType (aumenta muito o número de tipos de letras disponíveis) e era mais estável do que o Windows 3.00. Ele era apresentado em oito disquetes de alta densidade de 3,5" de 1,44 MB cada um. Nesta versão permitiu o uso de um maior número de línguas de trabalho, incluindo o Cirílico e o Japonês. O Minesweeper substituiu o Reversi.

Windows for Workgroups 3.10 - foi lançada 28 de Outubro de 1992, e era praticamente o Windows 3.10 com suporte a rede, fax-modem e correio eletrônico. Ele era apresentado em nove disquetes de alta densidade de 3,5" de 1,44 MB cada um.

Windows 3.20 - nesta versão limitou-se em acrescentar o Chinês como uma língua de trabalho.

Windows for Workgroups 3.11 - foi lançada 8 de Novembro de 1993 e era praticamente a revisão da versão anterior.

Windows for Pen Computing - foi lançada em Abril de 1994 e tinha todos os recursos do Windows for Workgroups 3,11 mais o suporte a canetas para PCs.

A popularização dos micros equipados com o processador Intel 386 foi o principal motor do lançamento do Windows 3.0 em 1990, que trazia suporte total ao processador. Novos e avançados gráficos em 16 cores tornaram possível a entrega de ícones renovados, bem como a introdução de três ferramentas fundamentais da plataforma Windows: Program Manager, File Manager e Print Manager. Muitos desenvolvedores reescreveram totalmente suas aplicações para tirar proveito dessa nova versão.

> Windows NT

O Windows NT foi lançado pela primeira vez pela Microsoft em 1993 com o objectivo principal de fornecer mais segurança e comodidade aos utilizadores de empresas e lojas (meio corporativo), pois as versões do Windows disponíveis até então não eram suficientemente estáveis e confiáveis. Foi um sistema operativo de 32 bits, multitarefa e multiutilizador. A sigla NT significa Nova Tecnologia (New Technology em inglês). Trazia a funcionalidade de trabalhar como um servidor de arquivos. Os NTs têm uma grande estabilidade e têm a vantagem de não ter o MS-DOS. A arquitetura desta versão é fortemente baseada no micronúcleo. Assim, em teoria, pode-se remover, atualizar ou substituir qualquer módulo sem a necessidade de alterar o resto do sistema. Cogita-se que boa parte do código fonte do Windows NT seja baseado no OS/2, um sistema operacional desenvolvido conjuntamente pela Microsoft e IBM, mas desentendimentos entre as duas companhias levaram ao fim da parceria e a IBM passou a se dedicar sozinha ao OS/2 e a Microsoft ao Windows. O Windows NT também tinha elementos dos sistemas VMS e Lan Manager. Ele não era muito popularizado até ao aparecimento do Windows 2000 (NT 5.0). O Windows NT aceita três tipos de sistemas de arquivos: FAT (Windows NT 3.xx e Windows NT 4.0); FAT32 (Windows 2000, Windows XP e Windows 2003) e NTFS (Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP, Windows 2003, Windows Vista e Windows 7).

Existem edições especiais:

NT 3.1 era muito semelhante ao Windows 3.1. Foi lançado em 1993. Pode ser utilizado no Intel x86, DEC Alpha e MIPS CPUs.

NT 3.5 foi lançado em 1994 e era semelhante ao NT 3.1. NT 3.51 foi lançado em 1995 e tinha uma interface semelhante ao Windows 3.1 e

trouxe algumas inovações nas áreas de gestão e distribuição de energia, podia executar um grande número de aplicações Win32 do Windows 95. Mas foi rapidamente ultrapassado porque não oferecia bons serviços de Internet.

NT 4.0 foi lançado em 1996 tinha uma interface semelhante ao Windows 95 e era mais estável mas menos flexível do que o Windows 95. Introduziu o Web Server, o Microsoft FrontPage, softwares de criação e gestão de web sites, o Microsoft Transaction Server e o Microsoft Message Queuing (o MSMQ melhora a comunicação).

NT 5.0 só foi produzido em versão Beta e posteriormente foi mudado para Windows 2000. Tinha uma interface semelhante ao Windows 98.

Este Windows permaneceu sem popularidade até o fim da era 9x/ME, quando lançaram o Windows 2000. Nesta edição também foi implementada a ideia de Serviços (ou Processos), no qual o sistema operacional trabalha a partir de serviços, tendo assim menores chances de travar, pois era possível reinicializar apenas um serviço ao invés da máquina por inteiro.

Estas versões do Windows aceitam quatro tipos de sistemas de arquivos:

FAT 12 e 16 - Windows 1.0x, Windows 2.xx, Windows 3.xx, Windows 95, Windows 98, Windows ME, Windows NT 3.xx e Windows NT 4.0;

FAT 32 - Windows NT 3.51 (com o PowerPack), Windows 95 OSR 2.x, Windows 98, Windows 2000, Windows XP e Windows Server 2003;

NTFS - Windows NT 3.xx, Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista, Windows 7 e Windows Server 2008 R2 (Actualmente).

Na apresentação do Windows NT 3.1 para a indústria em julho de 1993, Bill Gates afirmou que o software mudaria totalmente a forma como as empresas endereçavam suas necessidades computacionais. Apesar da semelhança de interface com o Windows 3.1, o kernel(responsável por controlar o acesso à memória, gerenciar a memória virtual, controlar os aplicativos, gerenciar arquivos, etc) do novo sistema era totalmente diferente, o primeiro em 32-bits, e proporcionou grandes avanços na segurança e no poder de processamento dos servidores. Marcava também o lançamento do sistema de arquivos NTFS, o suporte a múltiplos processadores e deu mais confiabilidade e escalabilidade aos micros da rede.

Os negócios eletrônicos avançam e com eles a necessidade de proporcionar mais segurança para os dados das corporações vem a levar a Microsoft a lançar em 1994 o Windows NT Workstation 3.5. Ele permitiu o surgimento de inúmeras aplicações para o setor financeiro, área de engenharia, aplicações científicas e aplicações de missão crítica.

> Windows 95

Quando apresentou o Windows 95 em agosto de 1995, a Microsoft tinha um objetivo claro: consolidar em uma plataforma única e melhorada, usuários das diversas versões do seu sistema operacional (além de usuários do MS-DOS). Ele incluía o MS-DOS 7.0, mas o usuário nem lembrava de sua existência após a instalação da nova versão da plataforma remodelada sob todos os aspectos. O software integrou o protocolo TCP/IP à plataforma de 32-bits permitindo suporte à Internet, redes dial-up e um presente para os usuários: a capacidade Plug-and-Play, que facilitava a vida de quem precisava acrescentar um novo programa ou periférico ao computador. Marcou também a consolidação do uso de multimídias nos micros. Um pouco depois havia o Windows 98 SE(Segunda Edição).

Oficialmente, Windows 4.x. Foi lançada em 24 de Agosto de 1995. Ele era um Windows completamente novo, e de nada lembra os Windows da família 3.xx. O salto do Windows 3.0 ao Windows 95 era muito grande e ocorreu uma mudança radical na forma da apresentação do interface. Introduziu o Menu Iniciar e a Barra de Tarefas. Enquanto Nesta versão, o MS-DOS perdeu parte da sua importância visto que o Windows já consegue ativar-se sem precisar da dependência prévia do MS-DOS. As limitações de memória oferecidas ainda pelo Windows 3.0 foram praticamente eliminadas nesta versão. O sistema multitarefa tornou-se mais eficaz. Utilizava o sistema de ficheiros FAT-16 (VFAT). Os ficheiros (arquivos) puderam a partir de então ter 255 caracteres de nome (mais uma extensão de três caracteres que indica o conteúdo do arquivo, facilitando assim sua identificação e podendo ser associado para abertura em determinados programas). O salto foi enorme, e o lançamento foi amplamente divulgado pela imprensa, inclusive pelas grandes redes de televisão.

Existe uma outra versão do Windows 95, lançada no início de 1996, chamada de Windows 95 OEM Service Release 2 (OSR 2), com suporte nativo ao sistema de arquivos FAT32. Já o Windows 95, a partir da revisão OSR 2.1, incluía o suporte nativo ao Barramento Serial Universal (USB) e Ultra DMA (UDMA).

Foi lançada ainda uma versão especial, o Windows 95 Plus!, com um pacote de diferentes temas visuais e sonoros para personalização do sistema operacional. Esta versão também incluía o navegador Internet Explorer.

> Windows 98

Em 1996, a Microsoft apresentou uma atualização de seu sistema operacional para redes. Com o Windows NT Workstation 4.0, o gerenciamento da infra-estrutura se torna mais simples e as Intranets se popularizaram. Também incluiu uma nova interface gráfica, que o tornou parecido com o Windows 95.

O lançamento do Windows 98 foi marcado por um dos mais famosos micos da história da informática. Durante a apresentação de Bill Gates para a imprensa, a ferramenta simplesmente travou e apareceu a famosa tela azul para delírio da platéia. A Microsoft descreve esta versão como a primeira desenhada especificamente para o usuário final e suas necessidades. A proposta era tornar mais fácil a vida dos usuários de micros, agilizando o acesso às aplicações e dar suporte a dispositivos USB.

Windows 98 SE

A Microsoft lança em 1999 a segunda versão do Windows 98 SE(Second Edition) com algumas correções do Windows 98 e novas atualizações tais como:

Modo de transferência assíncrona (ATM) Baía de dispositivo controlador Versão do DirectX 6.1Internet Explorer 5.0Windows NetMeeting 3.0Microsoft DirectX API 6.0 (melhorou muito o suporte para aplicações multimídia).O Gerenciador de conexões da Microsoft versão 1.2Microsoft dial-up (DUN) de rede versão 1.3Microsoft Distributed Component Object Model (DCOM98)Compartilhamento de conexão com a Internet da Microsoft (ICS)Microsoft Data Access Components (MDAC) 2.1Acessibilidade do Microsoft Active Directory (MSAA)Microsoft Wake-on-LAN

Microsoft Wallet versão 3.0Modem do Microsoft Windows Driver Model (WDM)Microsoft Windows Media Player versão 6.2As atualizações de Microsoft Year 2000 (Y2K)MSN, A Microsoft Network versão 5.0

> Windows ME

Última versão baseada no código do Windows 95, o Windows Millenium Edition (Me) foi lançada em 2000 para dar mais capacidade aos usuários domésticos e compatibilidade às aplicações de vídeo, áudio e redes domésticas. Esta versão introduziu recursos para ajudar na recuperação do sistema em caso de falhas e aprimorou a capacidade multimídia. O Windows Movie Maker e a versão 7 do Microsoft Windows Media Player converteram o PC em uma central de entretenimento.

> Windows 2000

A proposta era ousada. Com o lançamento do Windows 2000 Professional construído a partir da versão mais estável do Windows NT 4.0, a Microsoft queria substituir todas as versões anteriores da plataforma, quer em computadores de mesa ou em laptops. Com ela, adição de hardware ou software se tornou mais simples, com suporte a novos dispositivos wireless ou compatíveis com a tecnologia USB

> Windows XP

Em outubro de 2001 a Microsoft apresenta o Windows XP. Dessa vez, a aplicação já nasce com variações e características bem definidas. A versão Home Edition incluiu uma série de wizards para facilitar definitivamente as atividades mais complexas de instalação e configuração do equipamento (como a criação de redes), como também ampliou os recursos multimídia do sistema operacional, com atenção para as aplicações visuais.

Versão profissional

Com o Windows XP Professional lançado em 2001, a Microsoft levou para o desktop todas as características que fizeram o sucesso do Windows 2000: confiabilidade, segurança e performance, aliadas a recursos imprescindíveis para o ambiente das empresas. Estão incluídas por exemplo, assistência remota, criptografia do sistema de arquivos e melhorias nos sistemas de acesso sem-fio.

Poder de processamento:

Ao ser lançado, ainda em 2001, a versão Windows XP Professional 64-bits tinha o objetivo de atender aos usuários mais exigentes que buscavam tirar o máximo proveito dos processadores Itanium 64-bits, da Intel. A combinação dessas duas feras, fornecia aos usuários grandes quantidades de memória e performance para trabalhar com operações em ponto flutuante, muito necessárias para aplicações 3D, tanto no trabalho quanto no lazer.

Mais versões específicas do Windows XP foram lançadas em 2002. Em outubro daquele ano foi apresentado o Windows XP Media Center Edition, voltado para as exigências de usuários que trabalham com mídias digitais e entretenimento - prato cheio também para quem prefere usar o micro como central de entretenimento digital. Um mês depois chegava ao mercado a versão Windows XP Tablet PC Edition, que inclui recursos de reconhecimento de escrita e

permite a execução de aplicativos desenvolvidos para a plataforma XP nos tablet PCs, pequenos computadores portáteis, evolução dos laptops.

Atualizações e Correções:

A Microsoft ocasionalmente lançou service packs para estas versões do Windows para corrigir problemas e adicionar novos recursos chamados de "Service Packs".

Service Pack 1

O Service Pack 1(SP1) do Windows XP, foi lançado em 9 de setembro de 2002. Os recursos mais notados foram o suporte a "USB 2.0" e o "Definir Acesso e Padrões do Programa". Primeiramente os usuários especificavam qual browser e qual mensageiro instantâneo eles usariam com acesso aos programas da Microsoft. O "Service Pack 1a" foi lançado ultimamente para remover o Microsoft Java Virtual Machine de acordo com a Sun Microsystems. O suporte do "Service Pack 1" e "Service Pack 1a" acabaram em 10 de outubro de 2006.

Service Pack 2

O Service Pack 2 (SP2) (de nome de código "Springboard") foi lançado no dia 6 de Agosto de 2004 após detalhes severos, com ênfase na segurança. Anteriormente como nos outros service packs, o (SP2) adicionou novas funcionalidades ao Windows XP, incluindo a instalação de um firewall, suporte à rede Wi-Fi com guia de introdução, bloqueador de pop-up no Internet Explorer, e suporte ao BlueTooth. Um dos maiores recursos de segurança adicionados foi o Windows FireWall que estava ativado por padrão, proteção avançada na memória e uma tecnologia chamada de "NX Bit" para proteger o processador de mais ataques virtuais; Além disso foi lançada a Central de Segurança do Windows um pacote de proteção que incluia o Firewall do Windows, a conexão com as atualizações automáticas e um antivírus que deveria ser instalado a parte. Outras novidades incluídas no pacote foram o Windows Media Player 9, o Directx 9.0c e o Windows Movie Maker 2 com uma nova interface, efeitos de vídeo e opções que foram incorporadas ao programa.

Service Pack 3

Tida como a terceira e última atualização do sistema operacional XP, o Service Pack 3 é lançado em 29 de abril de 2008 e melhora o desempenho do Office em até 10%.

> Windows Server 2003

Versão do Windows lançada em 24 de Abril de 2003, também conhecida como Windows NT 5.2, é o sucessor do Windows XP para o ambiente corporativo. Novidades na área administrativa, Active Directory, e automatização de operações. Esta versão do Windows é voltada principalmente para servidores e empresas de grande porte, possui recursos de servidores na ativa e garante a segurança de dados.

Versões: Web Edition, Standard Edition (x32 e x64 bits), Enterprise Edition (x32 e x64 bits), Data Center Edition x64 e Small Business Server (x32 e x64 bits). Windows Server 2003 R2 (x32 e x64 bits) Na versão Windows Server 2003 R2, Foram introduzidas muitas novidades se comparado ao seu antecessor.

> Windows Vista

Também conhecido como Windows NT 6.0 e pelo nome de código Longhorn, o Windows Vista tem seis versões, uma delas simplificada e destinada aos países em desenvolvimento. Foi lançado em novembro de 2006 e Suas vendas ao público começaram em 30 de Janeiro de 2007.

As seis edições diferentes do Windows Vista foram projetadas para se ajustar ao modo como o usuário pretende usar seu PC. Ele tem uma interface intitulada Windows Aero, com recursos de transparência, sistema de alternância 3D de janelas chamado Flip 3D (ativado pelo atalho Logotipo do Windows + Tab) e visualização de miniaturas ao passar o mouse sobre um item na barra de tarefas e na alternância através do comando Alt+Tab. O Aero Glass não é disponibilizado nas Versões Starter e Basic.

Além das inovações gráficas, o Windows Vista inovou ao incluir o Windows Media Center como um "centro" de entretenimento digital nas versões a partir do Vista Home Premium. Também trouxe diversas ferramentas integradas para segurança, como o Windows Defender e o Windows Firewall (presente a partir do Windows XP Service Pack 2). Além disso, é nativamente preparado para a alta definição.

A versão básica e popular do Windows Vista (Limitada):

Vista Starter Edition, destinado aos mercados emergentes e países em desenvolvimento.

São duas versões destinadas ao usuário doméstico:

Vista Home Basic Vista Home Premium

As duas versões voltadas para o público corporativo são:

Vista Business (projetado para atender às necessidades de empresas de todos os portes)

Vista Enterprise (necessidades de grandes empresas globais)

A versão Ultimate é a edição mais abrangente do Windows Vista. Reúne todos os recursos de infra-estrutura avançados de um sistema operacional empresarial, todos os recursos de gerenciamento e eficiência de um sistema operacional móvel, e todos os recursos de entretenimento digital de um sistema operacional voltado ao consumidor

Vista Ultimate

As inovações e melhorias na interface e utilização do Sistema Operacional (SO) exigiram maior capacidade do hardware, o que provocou a manutenção do Windows XP em boa parte dos computadores. O Windows Vista Ultimate Edition é a versão do Windows Vista que mais requer recursos do computador. Para que o desempenho seja razoável, a Microsoft recomenda um processador de 1.8Ghz (preferencialmente Dual-Core) e 1GB de memória RAM, sendo necessária uma placa de vídeo compatível com o DirectX 9.0, pixel shader 2.0 e 128mb de memoria de vídeo para usufruir da transparência das janelas de Flip 3D (Windows Aero).

Ademais, devido as modificações no núcleo e no código feitas no Windows Vista, houve durante o período inicial grande incompatibilidade de driver de dispositivo para os periféricos do computador, que foi em boa parte solucionada ao longo do tempo com o lançamento de drivers compatíveis pelas fabricantes.

Com os erros e acertos do Windows Vista, a Microsoft passou então a desenvolver seu sucessor, o Windows 7, com todas as suas funcionalidades, acrescidas de melhorias, porém atenta a paridade entre o nível de recursos de hardware exigido e o presente no mercado de forma geral, bem como o uso de retrocompatibilidade de drivers do Windows Vista.

> Windows Server 2008

Versão mais recente do Windows Server, lançada em 27 de Fevereiro de 2008.

Windows Server 2008 Standard Edition

Em substituição ao Windows Server 2003, foi projetada para fornecer serviços e recursos para outros sistemas em uma rede. O sistema operacional tem um abundante conjunto de recursos e opções de configuração. O Windows Server 2008 Standard Edition dá suporte a 2-way e 4-way SMP (multiprocessamento simétrico) e a até 4 gigabytes de memória em sistemas de 32 bits e 32 GB em sistemas de 64 bits.

Windows Server Enterprise Edition

Tal versão estende os recursos fornecidos no Windows Server 2008 Standard Edition para proporcionar maior estabilidade e disponibilidade e dar suporte a serviços adicionais como o Cluster e Serviço de Federação do Active Directory. Também dá suporte a sistemas de 64 bits, memória RAM hot-swap e non-uniform memory access (NUMA). Os servidores enterprise podem ter até 32 GB de RAM em sistemas x86 e dois terabytes (TB) de RAM em sistemas de 64 bits e 8 CPUs.

Windows Server 2008 Datacenter Edition

Versão mais robusta do Windows Server 2008 com aperfeiçoamentos nos recursos de cluster e suporte a configurações de memória muito amplas com até 64 GB de RAM em sistemas x86 e dois TB RAM em sistemas de 64 bits. Tem requisito mínimo de CPU e pode dar suporte a até 64 CPUs.

Windows Web Server 2008

Versão Web Edition do Windows Server 2008. Uma vez que foi projetada para fornecer serviços Web para a implantação de sites e aplicativos baseados nesta, essa versão do servidor só dá suporte a recursos relacionados. Especialmente, ela inclui o Microsoft.NET Frameworks, o Microsoft Internet Information Services (IIS), o ASP.NET, além do servidor de aplicativos e recursos de balanceamento de carga de rede. No entanto, não possui vários outros recursos, incluindo o Active Directory, e exige a instalação do server core para obter alguma funcionalidade padrão. O Windows Web Server 2008 dá suporte a até 2 GB de RAM e 2 CPUs.

Windows Essential Business Server 2008

Para médias empresas.

> Windows Seven

Anteriormente com o codenome Vienna, este é o sucessor do Windows Vista que inclui uma série de novos recursos e melhorias. Teve sua versão Beta lançada em Janeiro de 2009 para todos aqueles que se interessassem por testá-lo (conhecidos como Beta-Testers), sendo distribuído gratuitamente pela Microsoft em seu site (versão em inglês). Na versão Beta já se

pode perceber pequenas mudanças, como maior integração a processador de Múltiplos Núcleos e inicialização mais rápida. Apresentou ainda uma versão Release Candidate em Maio de 2009 com diversas melhorias em relação à versão Beta e já bastante próxima a versão final. Foi lançado em 22 de Outubro de 2009.

Inclui inovações na interface, utilizando ícones maiores na barra de tarefas (taskbar), semelhante ao Mac OS (dockstation), com maior nível de transparente em relação ao Windows Vista. Na nova barra de tarefas o usuário pode fixar programas (como fazia nas versões anteriores através da barra Inicialização Rápida), porém diferentemente, ao abrir um programa fixado o mesmo atalho se transforma na janela aberta, não exibindo um segundo ícone na barra de tarefas. Além disso, ao clicar sobre um ícone na barra de tarefas e arrastar o mouse para cima com o botão pressionado é exibida a Jump List, com uma série de atalhos próprios do programa e lista de arquivos exibidos recentemente por ele. Há também a função Aero Shake utilizada para minimizar ou maximizar todas as janelas, clicando na parte superior de uma janela (área transparente) e chacoalhando-a para os lados rapidamente. Também é possível redimensionar uma janela até as bordas superior/inferior clicando e arrastando o mouse sobre a borda da janela. Há também o Aero Peek, retângulo transparente localizado na extremidade direita da barra de tarefas que permite visualizar a área de trabalho ao passar o mouse sobre ele ou ir para a área de trabalho caso clicado. Também nota-se melhoria no reconhecimento de voz em relação ao Windows Vista. Na versão Ultimate é possível receber como Atualização Opcional outro idioma para o Windows como um todo. O Windows 7 é a versão mais recente e é vendido na maioria das lojas de informática e grandes magazines. O usuário pode conferir se seu computador tem capacidade para rodar o Windows 7 no site da Microsoft.

> Windows CE

Versão minimalista que equipa dispositivos com sistemas embarcados como rádios automotivos, consoles de videojogos (Dreamcast), celulares, PDAs, palm top, robôs e TVs.

Curiosidades

Segundo a Microsoft não há diferença estrutural entre o Windows 95 e Windows 98.“Nós adicionamos alguns componentes do Kenel do Windows NT no núcleo WDM do Windows 98, porém ele continua com os mesmos componentes do DOS de modo a continuar compatível com todos aplicativos existentes”O núcleo WDM a que se refere à citação é o Win32 Driver Model, um novo sistema de gerenciamento de drivers de periféricos que é utilizado pelo Windows 98 e pelo Windows NT 5. As semelhanças técnicas do Windows 98 com o Windows NT param por aí: a própria Microsoft admite que o Windows 98 continua com exatamente o mesmo núcleo do Windows 95.O WDM tem a influência considerável nas aplicações de áudio. Ele oferece um componente de mixagem e resumplamento de áudio que roda no modo Kanel, chamado de “Kimixer”, que facilita o acesso de várias aplicações de hardware, e faz aparecer que ilimitados fluxos de áudio possam ser mixados em tempo real.O WDM é compatível com todas as plataformas a partir do Windows 98 SE, já que o Windows 95 e 98 utilizam o modelo VxD.O VxD são drivers que têm acesso ao núcleo do sistema, o que lhes permite interagir com a máquina numa velocidade muito maior, com um óbvio aumento de desempenho. Ao contrário dos drivers convencionais, os VxD´s são montados quando o sistema é inicializado. Por isso são chamados de drivers virtuais. Praticamente todos usam a mesma extensão:.vxd.

O Windows 7 não é a sétima versão do Windows. A versão 1 do Windows é a versão 1.x, a versão 2 é a 2.x e a versão 3 é a 3.x que inclui na versão 3 o Windows NT, A Versão 4 começa

com Windows 95, sendo 95 a versão 4.0, Windows 98 4.1, o Windows Millenium também é considerado da versão 4, A Versão 5 começa com Windows 2000 que é a versão 5.0, o Windows XP a versão 5.1, o Windows 2003 também é considerado da versão 5, O Windows Vista inicia a versão 6, assim o Windows 7 ainda é da versão 6, o Windows 7 é a versão 6.1.

Monousuário x Multiusuário

Um sistema operacional é dito monousuário quando ele permite que apenas um usuário trabalhe por vez no sistema, por exemplo: DOS, Windows 3.x, Windows 9x, Windows ME. Em contrapartida um sistema operacional é dito Multiusuário quando ele permite mais de um usuário trabalhar no sistema ao mesmo tempo, por exemplo o Windows NT, Windows 2000 e Windows XP.

Núcleos básicos

O Windows 3.x e o Windows 95 possuem três núcleos básicos: Kernel – O núcleo do sistema propriamente dito. É o Kernel que controla o acesso

à memória, gerencia a memória virtual, controla os aplicativos, gerencia arquivos, etc.

GDI – Graphics Device Interface. É à parte do Windows responsável pela apresentação de tudo aquilo que está na tela. Todas as janelas e ícones são desenhados pelo GDI.

User – Controla a interface do Windows com o usuário, como entrada de comandos e documentos abertos.

No Windows 3.x, estes três núcleos possuem códigos de 16 bits, como é de supor, e estão armazenados nos arquivos KRNI.386.EXE, GDI.EXE e USER.EXE. O Windows 95 possui estes três núcleos compilados para o modo protegido de 32 bits, estando armazenados nos arquivos KERNEL32.DLL, GDI32.DLL e USER32.DLL.Apesar disto o Windows 95 continua possuindo os três arquivos contendo o mesmo código de 16 bits presentes no Windows 3.x.O Windows 95 funciona da seguinte forma: quando um aplicativo de 32 bits [e executado, ele utiliza única e exclusivamente o núcleo 32 bits – o Kernel32, o GDI32 e o USER32. Já um aplicativo de 16 bits, porém. Tem um pequeno problema. Como ele foi escrito de modo a utilizar os arquivos do núcleo de 16 bits (pois o núcleo de 32 bits não existia no Windows 3.x), o núcleo de 16 bits do Windows 95 tem que ser especialmente qualificado.Quando um aplicativo de 16 bits faz uma chamada a uma sub-rotina presente no núcleo de 16 bits, este redireciona esta chamada ao núcleo de 32 bits.Teoricamente este processo funcionaria maravilhosamente bem, mas não é bem assim. Como a Microsoft decidiu não compilar totalmente os três núcleos do Windows 95 para o modo protegido de 32 bits por causa das exigências de memória RAM, estes núcleos não possuem todas as sub-rotinas necessárias para a execução do Kernel – que é o núcleo básico e mais importante, tendo sido totalmente reescrito para o modo protegido de 32 bits.Quando um programa chama uma sub-rotina do GDI ou do USER, caso esta sub-rotina não esteja presente no núcleo de 32 bits porque não foi implementada, o núcleo de 32 bits chama a sub-rotina necessária no núcleo de 16 bits.O problema deste processo é claro: mesmo aplicativo de 32 bits uma vez ou outra utilizarão código de 16 bits, porque o GDI32 e o USER32 não possuem todas as sub-rotinas necessárias implementadas em modo protegido de 32 bits.O problema e maior ainda, pois o código de 16 bits é um tipo de código não-reentrante: ele foi escrito sem se preocupar com multitarefa. Por este motivo, um código de 16 bits não pode ser simultaneamente por mais de um programa. Ou seja, tudo para quando o núcleo de 16 bits é acessado.É por este motivo, por exemplo, que às vezes quando você maximiza e minimiza programas do Windows 95 a janela do programa demora um pouco para ser formada, mesmo quando estamos trabalhando somente com aplicativos de 32 bits e mesmo com um micro com dezenas de Mb de memória RAM: o GDI32 (que é o núcleo responsável por desenhar as janelas) de vez em quando acessa sub-rotinas presentes no núcleo de 16 bits. E neste instante tudo para, pois o código de 16 bits não pode ser acessado simultaneamente por mais de um aplicativo.

Há, no entanto, um detalhe importante: tanto o GDI quanto o USER acessam o Kernel. E vice-versa. Desta forma, o Kernel32 acessa de vez em quando o GDI32 ou o USER32, sendo que estes dois acessam o Kernel16(Kernel386.EXE).

Modo Real, Modo Protegido e modo Virtual 8086

Processadores acima do 386 possuem dois modos de operação bem distintos: o modo real e o modo protegido.No modo real o processador funciona como se fosse um 8086, o processador utilizado no primeiro PC. Isto significa que ele utilizará instruções de 16 bits e, o que é pior, conseguirá acessar somente 1 MB de memória (o DOS por exemplo).No modo protegido, o processador consegue trabalhar no topo de seu desempenho: além de instruções de 32 bits, consegue acessar até 4 Gb de memória, além de diversos outros recursos, em especial a multitarefa, a memória virtual e o modo virtual 8086.Como o modo real é incompatível em software com o modo protegido, seria impossível executar diretamente um programa escrito para o modo real mantendo o processador em modo protegido. Para que isso não ocorresse, foi criado um modo de operação chamado Virtual 8086. Podemos abrir quantas sessões Virtual 8086 quisermos, cada uma emulará um processador 8086 com um Mb de memória. Cada programa que seja executado em uma sessão Virtual 8086 “pensará” que está sendo executado em um micro 8086 só para ele. Além disso, cada sessão destas é protegida automaticamente em memória.O Windows 3.x trabalha em modo protegido, e pode operar com memória virtual e com o modo Virtual 8086. Como o seu sistema operacional ainda é o DOS, não pode utilizar proteção de memória e, conseqüentemente, não permite multitarefa.Daí veio à idéia de escrever um sistema operacional de modo protegido, que não utilizasse o modo real ou o DOS como base. A Microsoft dizia que era assim que seria o Windows 95.

Memória Virtual

No momento em que desejamos armazenar mais dados do que realmente cabem na memória RAM, o sistema operacional apresenta a mensagem de erro. Devemos, então, fechar um ou mais aplicativos para liberamos memória.Quando o processador está em modo protegido, podemos fazer com que ele “pense” que há mais memória RAM instalada do que realmente existe, fazendo com que o erro de “estouro” de memória seja menos comum.O Windows 95,98 e ME se beneficiam de um arquivo especial no seu HD denominado arquivo de transferência de memória virtual (ou arquivos de paginação). Através da memória virtual, alguns códigos de programa e informações são mantidos na memória RAM, enquanto outras são temporariamente transferidas para a memória virtual. Quando estas informações são solicitadas novamente o Windows as transfere de volta para a memória RAM e, se necessário, transfere outras informações para a memória virtual. Esse processo é invisível, embora você possa perceber que seu disco esteja trabalhando. O benefício resultante e que você poderá executar, de uma só vez. Mais programas do que seria permitido normalmente pela memória RAM do seu sistema.A melhor maneira de você garantir um alto desempenho de um arquivo de transferência é certificar-se de que o disco que contém o arquivo de transferência possui bastante espaço disponível, de modo que os arquivos de transferência possam ser expandidos e reduzidos quando necessário.A técnica de memória virtual nos traz uma solução, mas também nos traz um outro problema. Como o HD e muito mais lento que o processador, cada troca comandada não e instantânea. Quanto menos memória RAM um micro tiver, mais vezes serão necessárias trocas com o disco rígido. Instalando-se mais memória RAM no micro, menos vezes ocorrerá o problema de falta de memória, conseqüentemente menos lento ficará o micro, pois utilizara menos a memória virtual.

Monotarefa

Um sistema operativo que só permite executar um programa de cada vez, é chamado de Sistema Operacional Monotarefa. O DOS é um exemplo desse sistema, pois ele carrega um programa, trabalha e depois termina. A seguir executa outro.

Multitarefa

Multitarefa é a capacidade de executar várias tarefas concorrentemente. Na verdade elas não são executadas exatamente ao mesmo tempo mas são atendidas por tempo suficiente para que todos os processos se sintam como assim fosse.Todos os processadores a partir do 386 fazem multitarefa automaticamente quando estão em modo protegido. Para isto, no entanto, é necessário que cada aplicativo esteja protegido na em memória, ou seja, isolado em sua própria área na memória.O Windows 3.x não protege seus aplicativos em memória. Para o processador, há uma única área sendo utilizada pelo Windows e seus aplicativos; não há divisão. Logo concluímos que não pode existir multitarefa nesse ambiente.Como o processador não poderia comandar a multitarefa (já que os programas não estavam protegidos em memória), a solução encontrada foi fazer com que os próprios aplicativos a controlassem, criando o termo multitarefa cooperativa. Nela o sistema cede o controle do processador para o aplicativo e espera pacientemente que ele o devolva o quanto antes. Isso é perigoso, pois muitos aplicativos simplesmente não devolvem a tempo e provocam lentidão na resposta do sistema e até travamento.Na época em que foi criada a multitarefa cooperativa, foi uma excelente solução para estender a utilidade do DOS.O Windows 95 é um sistema multitarefa híbrido. Ele utiliza tanto a multitarefa cooperativa quanto a multitarefa preemptiva. Este esquema de multitarefa do Windows 95 só funciona se você estiver executando exclusivamente aplicativos escritos para Windows 95 (aplicativos 32 bits). Basta abrir um único aplicativo escrito para Windows 3.x (aplicativos 16 bits) que o esquema de multitarefa passa de preemptiva para cooperativa, transformando o Windows 95 em Windows 3.11 “de luxo”, não importando a quantidade de aplicativos de 32 bits que estejam abertos.

Proteção de memória

O processador necessita isolar cada aplicativo em sua própria memória, para que uma aplicação não sobreponha a área que uma outra esteja utilizando.Para isso não ocorrer, o processador protege, em memória, cada aplicativo carregado. Entretanto, nem todos os sistemas operacionais utilizam o recurso de proteção de memória.Fica fácil entender o porque de travamentos constantes e erros GPF (Falha Geral de Proteção) que ocorrem freqüentemente no Windows 3.x e no Windows 9x. Como esses sistemas não utilizam ou nem sempre utilizam o recurso de proteção de memória, é muito comum um aplicativo invadir a área do outro.

Níveis de Privilégio

Os processadores Intel 386 em diante tem 4 níveis de privilégios:0,1,2 e 3. Esses níveis são representados por anéis concêntricos. O nível 0 é o mais privilegiado e o nível 3 o menos privilegiado. O Windows 95 só utiliza 2 desses níveis: 0 e 3. No anel 0 praticamente todos os recursos do processador estão disponíveis. Esse nível é reservado para componentes críticos do Sistema Operacional como gerenciamento de memória, paginação e operações de baixo nível. O anel 3 é reservado para aplicações e funções de mais alto nível do Sistema Operacional. Quando os programas operam em nível 3, é dado a eles um ambiente virtual, setado pelo Sistema Operacional e que permite isolar os programas (assim e menos provável que um programa cause problemas em outros).

Componentes

Os componentes do Windows 95 são divididos em 2 grupos de programas, de acordo com o nível de privilégio em que operam. Essa separação do Windows em níveis de privilégios dá maior robustez ao sistema. Esses componentes formam a base do Sistema Operacional. São aos programas DOS pode ser especificada pelo usuário nas propriedades do Prompt do DOS.

O VMW também faz escalonamento preemptivo em fatias de tempo. O algoritmo é sofisticado e leva em conta prioridades e responsáveis pelo: ambiente de máquina virtual, gerenciamento de paginação de memória, multitarefa preemptiva, gerenciamento de configuração, serviços de sistema de arquivos e serviços de rede. Principais mudanças no anel 0, em relação ao Windows 3.x: suporte a multitarefa preemptiva e múltiplos threads, subsistema de gerenciamento de arquivos 32 bits protegidos, suporte plug and play.

Gerenciamento de Memória

O Windows 98 utiliza em endereçamento linear da memória para proporcionar acesso à memória física.Endereçamento linear da memória para aplicativos baseados em Win32 serve para dar suporte a um ambiente operacional 16 bits, a arquitetura de processadores da Intel emprega um mecanismo denominado segmento para referenciar a memória.Um segmento tem o tamanho de 64Kb, e tanto os aplicativos quanto o sistema operacional tem uma perda de desempenho quando obtêm acesso às informações contidas em diversos segmentos. No caso da funcionalidade do sistema operacional de 32 bits e de aplicativos baseados em Win32, o Windows 98 cuida dessa questão utilizando os recursos de 32 bits da arquitetura de processadores 80386 da Intel para fornecer suporte a um modo de memória plana e linear.Um modelo de endereçamento linear simplifica o processo de desenvolvimento para os programadores de aplicativos, remove, as perdas de desempenho impostas pela arquitetura de memória segmentada e proporciona o acesso a um espaço de endereços virtuais que permite o endereçamento de até 4 Gb de memória. O Windows 98 usa internamente o modelo de memória plana para componentes de 32 bits e drivers de dispositivo virtuais.

Gerenciamento de Máquina Virtual (VMM)

Um dos componentes mais importantes do Windows 95, o VMM oferece aos programas um ambiente de máquina virtual, com todas as características de um computador real(CPU, memória, dispositivos I/O...). Ele faz isso ou dividindo o tempo dos dispositivos reais ou simulando características que não existem. Um exemplo de simulação é o caso da memória virtual, quando o VMM dispõe ao programa um ambiente com mais memória disponível para alocação do que realmente há na máquina. O gerenciamento de memória no VMM tem 2 partes: um aspecto controla a memória virtual e o outro provê memória extendida para máquinas virtuais DOS, esse último chamado DPMI (DOS Protected Mode Interface). A qualidade de memória que será dada aumentos temporários destas. Gerenciamento de processos prioridades as Threads no Windows 95 têm mais prioridades que vão de 0 a 31. A Prioridade 0 e a mais baixa e é de uso exclusivo do sistema. As demais se classificam nos seguintes grupos: Ocioso (1-6), Normal(5-11), Background (5-9), Foreground (6-11)m Alta (11-15), Real Time (16-31). Podemos observar que algumas faixas de prioridades se sobrepõem. Isso permite maior flexibilidade no escalonamento. É possível, por exemplo, que um processo em background tenha maior prioridade que um processo foreground, embora isso não haja muito em comum.

Sistemas de arquivos

Quando você salva os arquivos, seu computador utiliza um sistema de arquivos para controlar como arquivos e pastas serão armazenadas em seu disco rígido. O Fat32 e um sistema de arquivos avançado que pode melhorar o desempenho e aumentar o espaço disponível em disco.O sistema de arquivos Fat32 possui algumas vantagens sobre o Fat16 como, por exemplo, permitir que os programas sejam abertos mais rapidamente ate 56% (na media 36% mais rápidos); disponibilizar um maior espaço e um melhor desempenho em disco mais eficiente até 15% (na média, 28% a mais de espaço em disco); permitir que um disco rígido de até 2 TB (terabytes) seja formatado como uma unidade única, eliminando a necessidade de partição do disco rígido; permitir realocar a pasta raiz e usar copias de backup do Fat, tornando seu computador menos vulnerável a falhas.No Windows 95 sistemas como o VFAT, CDFS e Redirecionadores de Rede oferecem maior desempenho para o uso de nomes de arquivos longos, tornando o processo de atribuição de

nomes de arquivos mais fácil e eficiente para os usuários, além de permitir a localização e a abertura de arquivos sem mapear unidades, utilizando uma arquitetura aberta que suporta crescimento futuro. Tudo isso, graças ao sistema de arquivos de 32 bits instalável também chamado de Fat32.FAT (File Allocation Table): Tabela de Alocação de Arquivos. É um sistema de arquivos composto por uma tabela, gravada no próprio disco, que indica quais setores estão disponíveis e quais contém dados de arquivos. É através do Fat que o Windows (Win95, Win3x, Dos) sabe onde o arquivo está localizado dentro de um disco.Inicialmente, quando um disco é formatado, todos os setores estão disponíveis. Quando você grava arquivos, a Fat vai sendo alterada para indicar os setores e arquivos utilizados. Devido à fragmentação, um arquivo pode estar dividido em várias secções que estão espalhadas por todo o disco. Sua fat mantém a localização de todos esses pedaços.FAT32: Essa nova versão Fat (utilizado no Win95 – OSR2) aumenta o numero de bits utilizados para endereçar os clusters e reduz o tamanho de cada clustes para 4KB, melhorando a eficiência de armazenamento.CLUSTER: Quando um disco é formatado, ele é dividido em trilhas e essas trilhas em setores, de modo a formar ‘endereços” que são chamados de clusters. Um cluster nada mais é do que um conjunto de setores e é a menor unidade de alocação do sistema de arquivos e a menor unidade de leitura ou gravação em disco do sistema operacional.Seu tamanho é variável em função do tamanho do disco. Os setores têm sempre 512 Kbytes, portanto o menor cluster possível é o deste tamanho. Se o cluster mede 32KB, qualquer arquivo menor que este número ocupa, obrigatoriamente, um espaço de 32KB.Para fornecer um bom equilíbrio entre a compatibilidade com aplicativos e drivers já existentes, diminuir o tamanho do conjunto de trabalho do sistema operacional e oferecer um desempenho de sistema melhor em relação ao Windows 3.x, o Windows 95 utiliza uma combinação de códigos em 32 bits e em 16 bits. O código de 32 bits é fornecido para maximizar o desempenho do sistema, enquanto que o código de 16 bits equilibra os requisitos de redução de tamanho do sistema e a manutenção de compatibilidade entre aplicativos e drivers. A confiabilidade do sistema também e melhorada sem custo, em termos de compatibilidade e aumento de tamanho.Por outro lado, um cluster de uma partição de 2 GB em Fat16 terá 32 KB ou 64 setores. Isto se deve à limitação de endereçamento da Fat16 que, com 16 bits, somente pode endereçar 65.536 clusters. Como o tamanho máximo de um cluster Fat é 32 KB, a dimensão máxima da partição neste sistema [e de exatos 2GB (65.536*32KB).Quando você grava um arquivo, ele é alocado em vários clusters. Por exemplo, em um HD formatado com FAT32, um arquivo de 10KB ocuparia 3 clusters. Um mesmo cluster não pode ser ocupado por arquivos diferentes. Logo, em 2 clusters não caberia (2*4=8), mas em 3 sim (3*4=12). Sobram, então 2KB que são chamados de slack space. O que acontece na FAT16 [e que, pelo fato do cluster ser maior (como vimos, e de 32KB) o slack size acaba sendo maior, pois é mais difícil alocar bem o espaço do disco (neste exemplo, o arquivo ocuparia 1 cluster mas o slack size seria de 22 KB). Isso explica o fato de sistemas de arquivos de FAT32 serem mais eficientes e mais rápidos que os de FAT16.O projeto do Windows 95 desenvolve código de 32 bits sempre e isto melhora significativamente seu desempenho, sem sacrificar a compatibilidade do aplicativo. O código de 16 bits já existente é mantido onde a compatibilidade é necessária ou onde o código de 32 bits aumentaria os requisitos de memória sem melhorar o desempenho.Todos os subsistemas e drivers de dispositivos de I/O do Win95 como, por exemplo, redes e sistemas de arquivos são totalmente em 32 bits, assim como todos os componentes de gerenciamento de memória e de agendamento.Com o suporte de 32 bits para interligação em rede e todos os outros subsistemas do Windows 95, os computadores continuam a funcionar mesmo se o servidor for desativado. Da mesma forma, um aplicativo com erro esta menos propenso a interromper o sistema pelo fato dos aplicativos de 32 bits serem executados em seu próprio endereço de memória. No caso de aplicativos de 16 bits, o fechamento de um processo com erro não afetará outros programas.Os recursos do Windows 95 para componentes de 32 bits abrangem o redirecionador, o protocolo, o adaptador de rede e os serviços File and Printer Sharing. Projetados para serem executados em um ambiente multitarefa, estes componentes não utilizam memória de modo real e oferecem uma interligação em rede rápida e estável.

O Windows 95 dispõe de versões de 32 bits de protocolos compatíveis com IPX/SPX e TCP/IP. Suporta também uma variedade de outros protocolos e clientes de rede de 16 bits como, por exemplo, o redirecionador de rede para Novell Netware.Os novos sistemas de impressão de 32 bits, as imagens gráficas e outros subsistemas agilizam tarefas comuns como, por exemplo, a impressão, que e mais rápida tanto em termos de tempo de retorno ao aplicativo quanto em termos de velocidade de saída da impressão.

Arquitetura de Sistemas de 32 bits

O Windows 95 apresenta uma arquitetura de sistemas de arquivos em camadas, suportando vários sistemas de arquivo e fornecendo caminho de modo protegido do aplicativo até o dispositivo de mídia. Isto resulta um melhor desempenho de I/O de disco e de arquivo em relação ao Windows 3.x. A nova arquitetura desse sistema apresenta os seguintes recursos:

Suportes de API Win32 e nome de arquivo longo; Sistemas de arquivos FAT e CD-ROM de 32 bits; Cachê de sistema dinâmica para I/O de arquivo de rede; Arquitetura aberta para suporte de sistema futuro; Compatibilidade de driver de dispositivo de disco com o Windows NT.

Componentes de Arquitetura

O gerenciador IFS é responsável por arbitrar o acesso aos dispositivos do sistema de arquivos, bem como os outros componentes de dispositivo do sistema de arquivos. No Windows 95. os redirecionadores de rede são implementados também como sistemas de arquivos no IFS para que possam permitir o uso de um número ilimitado de redirecionadores de 32 bits.Drivers do Sistema de Arquivos: A camada de drivers do sistema de arquivos inclui o acesso aos dispositivos de crescentar mais suporte de dispositivo de disco e de redirecionador de rede.Subsistema de I/O de bloco:O subsistema de I/O de bloco do Windows 95 é um aprimoramento em relação à arquitetura de acesso a disco de 32 bits utilizada no Windows 3,x, para aumentar o desempenho de todo o sistema de arquivos e para permitir discos baseados na tabela de alocação de arquivos(FAT), acesso aos sistemas de arquivo de CD-ROM e acesso ao suporte de dispositivo de rede redirecionado. O Windows95 é compatível com os seguintes sistemas de arquivos:Driver da FAT de 32 bits(VFAT): O driver VFAT de 32 bits fornece um caminho de código protegido para a manipulação do sistema de arquivos armazenados em disco. Ele também fornece um desempenho de multitarefa mais suave.O driver de acesso de arquivos de 32 bits é melhor em relação ao fornecido no Windows 3.x e é compatível com mais drivers e dispositivo MS-DOS e controladores de disco rígido. Seus principais benefícios são: o aumento significativo do desempenho; possui software de cachê de disco de modo real; a memória convencional não é utilizada; o aprimoramento da multitarefa quando são acessadas informações em disco; o suporte de cachê dinâmica.O driver VFAT de 32 bits interage com o subsistema de I/O de bloco para permitir o acesso a disco a um numero maior de dispositivos do que são suportados pelo Windows 3.x. A combinação do acesso a disco de 32 bits e dos drivers de acesso a disco de 32 bits resulta um desempenho de I/O de disco e arquivo sensivelmente melhorado.Driver do Sistema de Arquivo de CD-ROM de 32 bits(CDFS): Os CDFS´s de modo protegido de 32 bits implementado no Windows95 permitiram o aprimoramento no acesso e desempenho do CD-ROM em relação ao apresentado no Windows 3.x. O cachê do driver CDFS é dinâmico, não necessitando de nenhuma configuração ou alocação estática, por parte do usuário.Seus principais benefícios: a não utilização de memória convencional, o aumento do desempenho em relação ao MS-DOS, o aprimoramento da multitarefa quando são acessadas informações no CD-ROM e o suporte de cachê dinâmica, permitindo um melhor compromisso entre o fornecimento de memória para rodar aplicativos, servindo como cachê de disco. Os usuários de CD-ROM se beneficiam enormemente do novo CDFS de 32 bits, pois os seus aplicativos de multimídia rodam mais suavemente e as informações são lidas mais rapidamente, “provocando” um melhor desempenho.Redirecionadores de Rede de 32 bits: Os redirecionadores são utilizados para a conexão com o Windows NT e para conectividade com servidores Novell Netware. Além disso, é possível o uso das API´s do gerenciador IFS para providenciar um modo claro de suportar

simultaneamente vários tipos de dispositivo e uma ampla combinação de suportes a dispositivos. O suporte fornecido pelo subsistema de I/O de bloco possui uma arquitetura habilitada completamente Plug and Play, possui suporte para drivers de miniporta binário compatíveis com o Windows NT, possui suporte para drivers de disco rápidos para compatibilidade retroativa, possui drivers de modo protegido que assumem o controle dos drivers de disco do MS-DOS quando for seguro fazê-lo e possui a capacidade de suportar, por compatibilidade, drivers de dispositivo de disco de modo real do MS-DOS já existentes.Suporte Para Nome de Arquivo Longo: O uso de nomes de arquivos longos de até 255 caracteres no Windows 95 supera a convenção 8.3 de nome de arquivo e oferece nomes mais fáceis para o usuário. Os nomes de arquivo 8.3 do MS-DOS são mantidos e controlados pelo sistema, para oferecer compatibilidade com os aplicativos baseados na Win16 e MS-DOS já existentes. Mas, quando os usuários migram para aplicativos baseados na Win32, o uso das convenções de nome de arquivo 8.3 é ocultado.Os nomes de arquivos longos são suportados pela extensão do sistema de arquivo FAT do MS-DOS e pelo uso dos bits e campos reservados pelo Sistema Operacional, para inserir entradas de diretório especiais que mantém a informação de nome de arquivo longo.Como o Windows95 estende a estrutura da FAT, os nomes de arquivos longos são suportados em disquetes em discos rígidos. Isto significa que, se um arquivo de um disquete que possui um nome de arquivo longo for visualizado em um computador que não esteja rodando o Windows95, será observada apenas a representação 8.3 do nome de arquivo.Um servidor que esteja executando qualquer edição do Windows NT ou de um arquivo de Windows95 e de serviços de compartilhamento de impressora irá preservar nomes de arquivos longos. Assim, o nome de arquivo longo será preservado pelo sistema de arquivo pelo o fato do servidor utilizar o VFAT para armazenar os dados. É importante destacar que existem alguns programas como os de verificação de vírus, os de utilitários de reparo de discos, os de otimizadores de discos e outros, que dependem do sistema de arquivo FAT e podem não ser capazes de funcionar com o sistema de nomes de arquivos longos. Se isso acontecer, é necessário certificar-se de quais são os utilitários de disco que suportam nomes longos de arquivo. Provavelmente, este utilitário não é capaz de suportar nomes de arquivos longos. Pode acontecer de um nome longo de arquivo ser destruído. Isso ocorre quando transferem-se arquivos de/ou sistemas de arquivos que não suportam nomes de arquivos longos, quando executa-se pesquisas de arquivos ou quando usam-se determinados utilitários de disco. Neste caso, o nome de arquivo não poderá ser recuperado. Pode acontecer, também, a perda do nome de arquivo longo depois de o arquivo ser editado em outro computador. Isso acontece porque os sistemas de arquivos de baixo nível não suportam as extensões de nomes de arquivo longos de sistema de arquivos longos de sistema de arquivos FAT.

Registro

O registro é o depósito central na qual o Windows armazena todos os seus dados de configuração. A configuração do sistema, do hardware, dos aplicativos e as preferências dos usuários ficam armazenadas ali. Ele substitui os diversos arquivos de configuração do DOS e Windows 3.x, incluindo AUTOEXEC.BAT, CONFIG.SYS, WIN.INI, SYSTEM.INI, entre outros.Contudo, alguns drivers de modo real de 16 bits podem precisar ser carregados nestes arquivos, e o Windows mantém esta compatibilidade.Embora seja encarado como um grande armazém, o Registro na verdade é composto de três arquivos diferentes: USER.DAT – Guarda informações específicas de usuários, na forma de perfis; SYSTEM.DAT – ajustes específicos do hardware ou computador ficam neste arquivo; POLICY.DAT – Guarda as System Policies, ou seja, estabelecem as regras e permissões de todos os usuários com relação a mudanças nos arquivos anteriores.Quebrar o Registro nestes três componentes, trás os seguintes benefícios: os componentes do registro podem estar em lugares físicos diferentes, espalhados em mais de um HD ou até mesmo em relações de rede. Como o Registro pode estar no servidor de rede, o sistema pode rodar em uma estação de rede implementando o suporte ao “usuário andarilho”. O gerente de rede pode gerenciar os privilégios dos usuários de uma rede inteira através de um único arquivo POLICY.DAT. As chaves dinâmicas são um novo avanço no Registro do Windows. Elas permitem dispositivos ou subsistemas registrem um dado dinâmico, como um contador, numa chave do Registro. Como as chaves dinâmicas existem na memória, seus dados podem ser atualizados e acionados rapidamente.

O Registro pode ser editado usando-se a ferramenta Registry Editor. Sob este utilitário, o Registro consiste de varias arvores paralelas, e ele pode editar tanto o Registro local, como remotos. Embora bastante poderoso, o Registry Editor é muito rudimentar no projeto e é indicado apenas para o uso pessoal de suporte. Usuários finais podem editar o Registro indiretamente promovendo alterações no sistema via Painel de controle.