história - pré-vestibular impacto - sociologia - surgimento e desenvolvimento do estado

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GE030408 SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ESTADO MODERNO II. FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!! PROFº: EDILSON VIANA Fale conosco www.portalimpacto.com.br VESTIBULAR – 2009 CONTEÚDO A Certeza de Vencer 08 1 Eixo Temático: Sociedade, Estado e Cultura, Unidade II – Poder, Política e Estado Moderno. I – NOÇÃO GERAL: efinir o conceito de Globalização é no mínimo uma tarefa contraditória e penosa. Mesmo assim vamos a ela: existem pensadores que afirmam ser a globalização é um processo que o capitalismo inaugura desde o seu surgimento no século XV, com o fim da estrutura feudal, com o Renascimentos, a Expansão marítima e o Capitalismo comercial, que veio se formatando em todas as fase do mesmo modo de produção e que hoje chega na sua fase mais consolidada. Para outros, já podemos falar em globalização ainda no expansionismo romano do século III a.C. Na Sociologia existe um debate mais delimitado. Os Sociólogos reconhecem o fenômeno global do capitalismo desde a sua gênese, mas, no entanto, trabalham a Globalização como um fenômeno que caracteriza a fase atual do capitalismo, a partir dos anos 80 - 90, como afirma Octávio Lanni em Sociedade Global ou como prefere Alex Fiúza de Meto (Sociólogo, Cientista Político e atual reitor da UFPA) em seu “Mundialização e Processo Civilizatório em Marx”. Dessa forma, a Globalização deve ser entendida como um processo amplo que permeia a economia, a economia do Estado e até mesmo a cultura e que comprimi o binômio espaço-tempo, consolidando-se com o fim da Guerra-fria, as crises do capitalismo e o avanço tecnológico. II – PAPEL DO ESTADO NA ERA GLOBAL: A questão que nos interessa neste tópico do programa é esta: Qual o papel do Estado na atual conjuntura global? Para fazermos essa avaliação é preciso que tenhamos em mente o modelo de Estado que marcou o mundo capitalista da década de 30 até os anos 80, qual seja, o Estado Keynesiano (Welfar State), que garantia liberdade na economia mas que no entanto intervia para evitar as crises e que também gastou grandes montantes de recursos públicos na construção de grandes obras e na criação de empresas estatais. Na década de 80, após as grandes crises do capitalismo (relacionadas ao petróleo em 73 e 79), este modelo de Estado que apresentava-se robusto passou por reformulações. Era necessário diminuir o Estado, reformá-lo, fazer com que ele passasse a ser mais ágil e preocupado apenas com as questões sociais e estratégias, como a educação, saúde e segurança pública. Portanto, a partir daí os Estados passaram por uma crescente onda de privatizações, programas de demissão voluntária e reformulações em sua estrutura, com o discurso de que era necessário “emagrecer” o Estado para torná-lo mais ágil. Esse é o Estado Neoliberal, preconizado por Milton Friedmam e Hayek, onde o Estado não regulará a economia deixando-a livre aos controles do próprio mercado, retomando em sua essência a Liberalismo Clássico. Podemos afirmar, então, que o Estado na Era da Globalização é o Estado Neoliberal, que podemos identificar pela primeira vez nos Estados Unidos com Ronald Reagan e na Inglaterra com Margareth Tatcher. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL – LAKATOS. Eva Maria & MARCONI, Marina Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 7ª Edição, 1999 TOMAZI, Nelson Dácio. Iniciação à Sociologia. São Paulo. Atual Editora, Edição, 2000 GLOBALIZAÇÃO A Aldeia Global, uma metáfora que indica o desenvolvimento de uma “Comunidade Mundial”. Afirmada com as realizações e as possibilidades de comunicação e informação aberta pela eletrônica, com o desenvolvimento tecnológico no campo das comunicações, uma informação pode correr o mundo em minutos, tomando o fato relatado, em uma discussão generalizada como um comentário de vizinhos. Todos os locais do planeta, que estejam ligados a essa rede de telecomunicações, estarão comentando o ocorrido, não importa a distância do fato. Na aldeia global a informação é uma moeda de extremo valor, e uma consciência coletiva e fabricada, conforme determinados interesses, é esse fato que reside o perigo da aldeia global, ou seja, a manipulação “ON LINE”. A “Fabrica Global” é uma mudança quantitativa e indica uma quantitativa e qualitativa do sistema capitalista. As fronteias da produção capitalista são derrubadas. Segundo a lógica da melhor condição de produção? Mão-de-obra barata, matéria prima fácil, leis ambientais incompletas e tributos estatais reduzidos. O mundo vira uma grande fábrica e o povo pobre, um operário de um patrão que não tem rosto. Cria-se uma relação extremamente impessoal. Toda economia de um país torna-se dependente de uma economia global. Para Otávio Lanni, metáfora Aldeia Global relaciona a velocidade da informação necessária para sustentar a fabrica global, ou seja, a produção sem pátria. Em sua crítica o autor percebe o discurso ideoló gico que permeia a globalização. O Tecnolucrocentrismo é a mentalidade trabalhada na globalização é uma verdade absoluta. Supera o homem e o próprio criador (Deus). Se fizermos uma breve viagem no tempo e observamos a mentalidade medieval européia, iremos identificar o projeto teocêntrico globalizador da igreja católica através das cruzadas. Porém frustrado, mediante a barreira Islâmica. Hoje o capitalismo supostamente vencedor, elabora um projeto globalizador, que nem Deus nem o homem é o centro. Mas sim o dinheiro e a tecnologia. As relações sociais são reduzidas a essa nova lógica de mundo, onde passa a ser normal a universalização de vestimentas e padrões de serviços. Podemos citar como exemplo: a rede Mac DONALD’S que globalizou o serviço e o gosto por HOT-DOG. Entrar em uma lanchonete, em qualquer parte do mundo globalizado, é um desafio para a linguagem local visto que só matarei minha fome se conseguir pronunciar o MENU em INGLÊS, Os dialetos e as línguas tornam-se secundárias, mediante a necessidade da língua global. A crise da razão, do indivíduo, estão relacionadas. Aquilo que o renascimento deu início no século XIV e foi concretizado pelo iluminismo no século XVIII. Está sendo negligenciado hoje na globalização, o ser humano passa a ser treinado e não educado. O universalismo da razão ocidental mudou radicalmente de proposta em 500 anos. Podemos perceber três momentos da razão ocidental: 1. A proposta de revigoramento do Humanismo, no Renascimento. 2. O homem e a razão acima de tudo, no Iluminismo. 3. A globalização, que cria a razão do lucro, do merecido, da qualidade total, da massificação. Toda essa “razão” acaba afastando do homem. Esse é o ponto fraco do sistema: o ser humano vazio, robotizado. Dentro de uma cultura que esquece de valores seculares, como: Deus – emoção e o homem - razão. Essa intertextualização acaba sendo rompida com a proposta da razão acidental da globalização. Para finalizar devemos lembrar da proposta artística do renascimento de Miguel Ângelo, com sua obra A Criação de Adão (Afresco da Capela Sistina), onde Deus e o homem estão se tocando, celebrando algo que começa a ser passado, dentro da nova ordem. O homem é o principal projeto, nada existe sem ele. Pois ele tem razão para nomear todo que existe. Sem o homem e a sua razão, nem Deus existiria – A razão é o homem, como ser, e não como um mero consumidor do HOT-DOG da mac DONALD’S. A razão da globalização atropela o homem, na medida em que tenta globalizar nossa emoção e atitudes. O homem é indivíduo, e como tal não pode ser generalizado. Ele pertence primeiramente a si, a uma família, a um Município, a uma Região, a um Nação, a uma Cultura e só depois ao Planeta e ao Universo. “O Homem está condenado a ser livre” (Sartre) 01. (UFF) O Neoliberalismo dos tempos atuais é tanto uma política econômica voltado para a consolidação do estado Mínimo, quanto um programa ideológica que prega um programa a adesão de todos aos seus princípios. Estes dois aspectos do neoliberalismo convergem para: a) A mundialização do padrão fordista de produção industrial. b) A reemergência do Estado de Bem-estar social, em escala planetária. c) O surgimento do fenômeno da globalização. d) As metamorfoses do trabalho, mediante sua precarização, flexibilização e descentralização. e) A hegemonia britânica inaugurada pelo governo Tatcher. D

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SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ESTADO MODERNO II.

FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

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A Certeza de Vencer

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Eixo Temático: Sociedade, Estado e Cultura,

Unidade II – Poder, Política e Estado Moderno. I – NOÇÃO GERAL:

efinir o conceito de Globalização é no mínimo uma tarefa contraditória e penosa. Mesmo assim vamos a ela: existem pensadores que afirmam ser a globalização é um processo que o capitalismo inaugura

desde o seu surgimento no século XV, com o fim da estrutura feudal, com o Renascimentos, a Expansão marítima e o Capitalismo comercial, que veio se formatando em todas as fase do mesmo modo de produção e que hoje chega na sua fase mais consolidada. Para outros, já podemos falar em globalização ainda no expansionismo romano do século III a.C.

Na Sociologia existe um debate mais delimitado. Os Sociólogos reconhecem o fenômeno global do capitalismo desde a sua gênese, mas, no entanto, trabalham a Globalização como um fenômeno que caracteriza a fase atual do capitalismo, a partir dos anos 80 - 90, como afirma Octávio Lanni em Sociedade Global ou como prefere Alex Fiúza de Meto (Sociólogo, Cientista Político e atual reitor da UFPA) em seu “Mundialização e Processo Civilizatório em Marx”. Dessa forma, a Globalização deve ser entendida como um processo amplo que permeia a economia, a economia do Estado e até mesmo a cultura e que comprimi o binômio espaço-tempo, consolidando-se com o fim da Guerra-fria, as crises do capitalismo e o avanço tecnológico. II – PAPEL DO ESTADO NA ERA GLOBAL: A questão que nos interessa neste tópico do programa é esta: Qual o papel do Estado na atual conjuntura global? Para fazermos essa avaliação é preciso que tenhamos em mente o modelo de Estado que marcou o mundo capitalista da década de 30 até os anos 80, qual seja, o Estado Keynesiano (Welfar State), que garantia liberdade na economia mas que no entanto intervia para evitar as crises e que também gastou grandes montantes de recursos públicos na construção de grandes obras e na criação de empresas estatais. Na década de 80, após as grandes crises do capitalismo (relacionadas ao petróleo em 73 e 79), este modelo de Estado que apresentava-se robusto passou por reformulações. Era necessário diminuir o Estado, reformá-lo, fazer com que ele passasse a ser mais ágil e preocupado apenas com as questões sociais e estratégias, como a educação, saúde e segurança pública. Portanto, a partir daí os Estados passaram por uma crescente onda de privatizações, programas de demissão voluntária e reformulações em sua estrutura, com o discurso de que era necessário “emagrecer” o Estado para torná-lo mais ágil. Esse é o Estado Neoliberal, preconizado por Milton Friedmam e Hayek, onde o Estado não regulará a economia deixando-a livre aos controles do próprio mercado, retomando em sua essência a Liberalismo Clássico. Podemos afirmar, então, que o Estado na Era da Globalização é o Estado Neoliberal, que podemos identificar pela primeira vez nos Estados Unidos com Ronald Reagan e na Inglaterra com Margareth Tatcher.

BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL – LAKATOS. Eva Maria & MARCONI, Marina Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 7ª Edição, 1999 TOMAZI, Nelson

Dácio. Iniciação à Sociologia. São Paulo. Atual Editora, Edição, 2000 GLOBALIZAÇÃO A Aldeia Global, uma metáfora que indica o desenvolvimento de uma “Comunidade Mundial”. Afirmada com as realizações e as possibilidades de comunicação e informação aberta pela eletrônica, com o desenvolvimento tecnológico no campo das comunicações, uma informação pode correr o mundo em minutos, tomando o fato relatado, em uma discussão generalizada como um comentário de vizinhos. Todos os locais do planeta, que estejam ligados a essa rede de telecomunicações, estarão comentando o ocorrido, não importa a distância do fato. Na aldeia global a informação é uma moeda de extremo valor, e uma consciência coletiva e fabricada, conforme determinados interesses, é esse fato que reside o perigo da aldeia global, ou seja, a manipulação “ON LINE”.

A “Fabrica Global” é uma mudança quantitativa e indica uma quantitativa e qualitativa do sistema capitalista. As fronteias da produção capitalista são derrubadas. Segundo a lógica da melhor condição de produção? Mão-de-obra barata, matéria prima fácil, leis ambientais incompletas e tributos estatais reduzidos.

O mundo vira uma grande fábrica e o povo pobre, um operário de um patrão que não tem rosto. Cria-se uma

relação extremamente impessoal. Toda economia de um país torna-se dependente

de uma economia global. Para Otávio Lanni, metáfora Aldeia Global relaciona a velocidade da informação necessária para sustentar a fabrica global, ou seja, a produção sem pátria. Em sua crítica o autor percebe o discurso ideoló gico que permeia a globalização. O Tecnolucrocentrismo é a mentalidade trabalhada

na globalização é uma verdade absoluta. Supera o homem e o próprio criador (Deus). Se fizermos

uma breve viagem no tempo e observamos a mentalidade medieval européia, iremos identificar o projeto teocêntrico

globalizador da igreja católica através das cruzadas. Porém frustrado, mediante a barreira Islâmica. Hoje o capitalismo supostamente vencedor, elabora um projeto globalizador, que nem Deus nem o homem é o centro. Mas sim o dinheiro e a tecnologia. As relações sociais são reduzidas a essa nova lógica de mundo, onde passa a ser normal a universalização de vestimentas e padrões de serviços. Podemos citar como exemplo: a rede Mac DONALD’S que globalizou o serviço e o gosto por HOT-DOG. Entrar em uma lanchonete, em qualquer parte do mundo globalizado, é um desafio para a linguagem local visto que só matarei minha fome se conseguir pronunciar o MENU em INGLÊS, Os dialetos e as línguas tornam-se secundárias, mediante a necessidade da língua global. A crise da razão, do indivíduo, estão relacionadas. Aquilo que o renascimento deu início no século XIV e foi concretizado pelo iluminismo no século XVIII. Está sendo negligenciado hoje na globalização, o ser humano passa a ser treinado e não educado. O universalismo da razão ocidental mudou radicalmente de proposta em 500 anos. Podemos perceber três momentos da razão ocidental: 1. A proposta de revigoramento do Humanismo, no Renascimento. 2. O homem e a razão acima de tudo, no Iluminismo. 3. A globalização, que cria a razão do lucro, do merecido, da qualidade total, da massificação. Toda essa “razão” acaba afastando do homem. Esse é o ponto fraco do sistema: o ser humano vazio, robotizado. Dentro de uma cultura que esquece de valores seculares, como: Deus – emoção e o homem - razão. Essa intertextualização acaba sendo rompida com a proposta da razão acidental da globalização. Para finalizar devemos lembrar da proposta artística do renascimento de Miguel Ângelo, com sua obra A Criação de Adão (Afresco da Capela Sistina), onde Deus e o homem estão se tocando, celebrando algo que começa a ser passado, dentro da nova ordem. O homem é o principal projeto, nada existe sem ele. Pois ele tem razão para nomear todo que existe. Sem o homem e a sua razão, nem Deus existiria – A razão é o homem, como ser, e não como um mero consumidor do HOT-DOG da mac DONALD’S. A razão da globalização atropela o homem, na medida em que tenta globalizar nossa emoção e atitudes. O homem é indivíduo, e como tal não pode ser generalizado. Ele pertence primeiramente a si, a uma família, a um Município, a uma Região, a um Nação, a uma Cultura e só depois ao Planeta e ao Universo.

“O Homem está condenado a ser livre” (Sartre)

01. (UFF) O Neoliberalismo dos tempos atuais é tanto uma política econômica voltado para a consolidação do estado Mínimo, quanto um programa ideológica que prega um programa a adesão de todos aos seus princípios. Estes dois aspectos do neoliberalismo convergem para: a) A mundialização do padrão fordista de produção industrial. b) A reemergência do Estado de Bem-estar social, em escala planetária. c) O surgimento do fenômeno da globalização. d) As metamorfoses do trabalho, mediante sua precarização, flexibilização e descentralização. e) A hegemonia britânica inaugurada pelo governo Tatcher.

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02. (ENEM) Você esta fazendo uma pesquisa sobre globalização e lê a seguinte passagem, em um livro:

A sociedade global

As pessoas se alimentam, se vestem, moram, se comunicam, se divertem, por meio de bens e serviços mundiais, utilizando mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado.

Suponhamos que você vá com seus amigos como um Big Mac e tomar Coca-Cola no Mac Donald's. Em seguida, assiste a um fume do Steven Spilberg e volta para casa num ônibus de marca Mercedes. Ao chegar em casa, liga seu aparelho de TV Philips para ver o videoclipe de Michael Jackson e, em seguida deve ouvir um CD da grupo Simple Red, gravado pela BMG Ariola discos em um equipamento AIWA.

Veja quantas empresas transnacionais estiveram presentes neste seu curioso programa de algumas horas. Com base nos textos e nos seus conhecimentos de Geografia e História, marque a resposta correta: a) O Capitalismo Globalizado está eliminando as particularidades culturais dos povos da terra. b) A cultura, transmitidas por empresas transnacionais tornou-se u fenômeno criador de novas nações. c) A globalização do capitalismo neutralizou o surgimento dos movimentos nacionalista de forte cunho cultural e divisionista. d) O capitalismo globalizado atinge apenas a Europa e a América do Norte. e) Empresas transnacionais pertencem a países de uma mesma cultura. 03. (UFMG) Sobre as críticas que o Estado Neoliberal faz ao Estado de Bem-estar social (baseado nos princípios Keynesianos), só não se situa: a) O Estado apresenta-se inchado, complexo e sem força para garantir o livre mercado. b) O Estado não consegue-movimentar-se, pois é responsável pela administração das estatais. c) O Estado apresentou-se enquanto uma alternativa legítima para administrar os problemas da modernidade. d) É necessário modernizar o Estado, diminuí-lo, pois este não consegue atender as novas demandas da globalização. e) É fundamental que o Estado passe por uma grande reforma, que perca algumas empresas para que se torne mais ágil. 04. (UFU) Quanto ao fenômeno Global é correto afirmar que: a) Promove uma total integração do mundo contemporâneo, diminuindo com isso, os conflitos culturais existentes. b) Propiciou aos países do sul do equador um maior desenvolvimento econômico. c) Promoveu na participação do Estado o resgate de tradições, assentadas no neoliberalismo. d) Garantiu uma total homogeneização dos padrões culturais. e) Promoveu uma adequação das economias mundiais ao solidarismo mercadológico. 05. (PUCRS) Quanto a relação entre o Estado e a Globalização não podemos afirmar: a) A globalização exige um redimensionamento do papel do Estado, tomado-o mínimo. b) O Estado; na era globalizada; assume as garantias do livre mercado. c) A Globalização, proporcionou um grande programa de desestatização da economia. d) O Estado adquiri uma amplitude em sua atuação, responsabilizando se por vária empresas. e) O Estado não representa barreira para o investimento do capital na era globalizada 06. "Ao contrário dos bonecos, temos a faculdade de parar nossos movimentos, olhar para o alto e perceber a engrenagem que nos move. Neste ato está o primeiro passo para a liberdade".

(Peter L. Berger Sociólogo Norte Americano) Essa reflexão sociológica aponta para a Sociologia uma função especialmente: a) Moderna de pensamento crítico e humanístico. Como ciência tenta ser objetiva, controlar suas preferências e preconceitos, percebe claramente ao invés de julgar. b) Neutra em sua discussão, buscando na sociedade aquilo que ela deveria ser e não o que ela é. c) Antiga de pensamento social, onde de forma filosófica deve discutir os problemas humanos que refletem ao longo da História.

d) Voltada apenas para a discussão dos problemas gerados pela desigualdade. e) Política, visto que discute apenas a função do Estado na sociedade humana. 07. As visões sociais de Durkheim e de Weber enfocam aspectos diferentes da realidade social. É inteiramente correto dizer que a sociedade é um fato objetivo, que nos coage e até nos cria. No entanto, também é correto dizer: a) A sociedade é apenas definida pelas tradições, visto que o indivíduo é subordinado inteiramente ao social. b) A sociedade nos define, mas é por sua vez definida por nós. c) A sociedade vive por conta própria e não depende do reconhecimento do indivíduo. d) O homem por ser social, não depende de uma individualidade para viver, visto que o ser coletivo anula totalmente o ser indivíduo. e) A sociedade não apresenta grande função na existência humana, visto que o homem é muito mais um projeto biológico, do que social. 08. As práticas sociais são variadas, dependendo das necessidades ou da História da sociedade ou grupos. Por exemplo: • Os modos de governar podem ser democráticos, autoritários ou totalitários. • As pessoas podern adorar o sagrado jejuando, dançando, orando, meditando, oferecendo sacrifícios, jazendo caridade, renunciando aos prazeres terrenos. As práticas sociais obedecem ao principio da relatividade cultural (Pedro Scuro: PHD pelo Dep. de Políticas Sociais e Sociologia, da Universidade de Leeds: Inglaterra). Toda essa criatividade e diversidade é a marca da humanidade e uma questão de cidadania. Porém as pessoas geralmente desconhecem ou desprezam tal princípio, preferindo acreditar que tudo que fazem deve ser lógico, o mais correto e apropriado ás situações sociais. Os sociólogos chamam esse comportamento de: a) Aculturação, ou seja, a perda de sua identidade cultural. b) Contra - cultura, movimento contrário aos padrões aceitos. c) Cultura Material: A capacidade de criar instrumentos. Marca da humanidade. d) Etnocentrismo: Tendência a crer que nossos modos de viver e fazer se são os melhores. e) Relatividade Cultural: A capacidade de identificar a marca diversa da humanidade. 09. "A Globalização está em marcha". Todas as utopias de ontem são, com efeito, as indústrias de hoje. O computador reina e, com ele, a Comunicação Universal, uma mesma e única atualidade reina sobre a face da terra. Criou-se um novo meio vital que não é mais composto de coisas, mas de não coisas, isto é, de imagens ou de programas, e que não encontra o menor sentido na existência de fronteiras nem de territórios.

(Alaim Finkiekraut é professor de Filosofia) Todas as criticas a globalização geralmente apontam para o problema: a) A perda da identidade cultural, econômica e política. Visto que o bem comum da humanidade passa pela salvaguarda de suas heranças e diferenças. Um ser humano não pode viver sob a tirania de um império universal. b) Da perda exclusiva da identidade econômica, visto que as Indústrias Nacionais seriam esmagadas pela concorrência desleal com as grandes potências. c) Da perda do Estado Nação em virtude da elevação do Estado Global. d) Do esmagamento das manifestações sub-culturais. A favor da supremacia da cultura nacional. e) Da elevação de padrões culturais fragmentados, ou seja, o fortalecimento das sub-culturas, que passaram como rolo sobre a cultura nacional. 10. Um dos fundamentos do regime democrático é o conceito de cidadania. Segundo o Sociólogo Herbert de Souza (Betinho), cidadão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres c participa de todas as questões da sociedade. Embora a palavra democracia e cidadania possa ter vários sentidos, atualmente sua essência e única: Dignidade e liberdade. Um dos indicadores precisos do grau de cidadania de uma sociedade é: a) O nível de participação do cidadão no processo político indireto, o número de eleições e o nivel de corrupção. b) A realidade do mercado de trabalho, ou seja, mais formal ou informal. c) O tratamento que se dá aos idosos e crianças. Os dois extremos da sociedade mais frágeis. d) A capacidade tecnológica militar, visto que um aparato militar forte leva a soberania e liberdade de um povo. e) O número de pessoas com formação universitária e consciência.