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EG020508 ROMA – REPÚBLICA ROMANA FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!! PROFº: PANTOJA Fale conosco www.portalimpacto.com.br VESTIBULAR – 2009 CONTEÚDO A Certeza de Vencer 06 1 Segundo relato transmitido por Tito Lívio, um filho de Tarquínio, o Soberbo teria abusado de uma jovem mulher, revelou o escândalo e liberou uma revolta do povo, que indignado, expulsou o rei etrusco, abolindo a realeza em Roma. Esse seria o início da Repulblica na qual o rei foi submetido por dois magistrados eleitos anualmente, chamados cônsules. O povo teria jurado jamais permitir que houvesse novamente rei em Roma. Esse relato tradicional da expulsão dos reis etruscos, transmitidos pelos historiadores da época clássica, é puramente legendário A tradição romana apresenta a República como uma realização da aristocracia, que restaurou a “liberdade” de Roma ao expulsar a tirano. Na realidade, a queda dos Tarquínios não aconteceu graças a um ato revolucionário, mas sim à complexa situação circunstâncial da península Itálica, envolvendo as cidades etruscas, latinas e gregas. O ano de 509 a.C. marcou uma mudança de regime, como se verificou igualmente em outras cidades etruscas, nas quais as grandes famílias, exercendo seu poder, substituíram o rei por um colégio de magistrados, que provavelmente foram chamados de pretores e somente mais tarde de cônsules. As funções religiosas do rei que não puderam ser eliminadas foram transferidas para um rex rei que não puderam ser eliminados se tornou apenas um magistrado secundário no novo regime. O domínio etrusco em Roma só desapareceu efetivamente em 480 ou 470 a.C.. quando os etruscos sofreram reveses ao sul. Sua expulsão vincula-se a seu enfraquecimento político, o que os levou a perder o controle do Lacto e da Campânia. Os primórdios da República foram marcados por uma série de campanhas militares, durante o século V e a primeira metade do século IV a.C;. As primeiras lutas resultaram da reação etrusca. SOCIEDADE E POLÍTICA DA ROMA ANTIGA AS LUTAS ENTRE PATRÍCIOS E PLEBEUS A Queda da realeza em 509 a.C. marco, como vimos, uma mudança institucional: o início da repúlblica e o poder pelo Senado, o antigo conselho real. Um grupo de família da velha aristocracia aproveitou o fim da monarquia e as diliculdades externas dos primeiros decênios do século V a.C. para monopolizar o poder. Os patrícios, os descendentes dos Senadores (patres), que se apresentava como membro das mais antigas famílias de Roma, reservaram para si os novos cargos repulblicanos, magistratura e sacerdócios. Formaram um grupo fechado, que excluía os plebeus do governo. Os cidadãos excluídos da vida política se organizaram e reagiram. A ação da plebe se articulou como uma luta política que durou mais de dois séculos, resultando na criação pelos plebeus de um "Estado dentro do Estado". A criação das instituições plebéias se iniciou em 494 a.C. quando ocorreu a primeira secessão da plebe. Descontentes com a legislação sobre dívidas e com a falta de proteção aos cidadãos, os soldados plebeus se recusaram a obedecer aos cônsules e se retiraram provavelmente para o monte Aventino. Em troca, os plebeus conseguiram que fossem criados dois cargos de magistrados especiais, os tribunos da plebe, encarregados de defender seus interesses. Posteriormente esse número aumentou para dez. Os tribunos eram intocáveis e tinham o direito de apelar à assembléia popular contra a condenação à morte de plebeus, bem como de veto contra as decisões dos magistrados e senadores, podendo paralisar o funcionamento do Estado. A assembléia da plebe consistia em uma assembléia reunida por tribos. Às quatro urbanas, que correspondiam as quatro zonas da cidade, juntaram-se no século V a.C. as tribos rústicas, localizadas na área em torno da cidade. Com a expansão territorial o número das tribos foi aumentando e chegou ao número definitivo de 35. A divisão por tribos serviu como base para o funcionamento da assembléia popular (comitia tributa). Cada cidadão era inscrito em uma tribo de acordo com o local de seu domicílio. Essa assembléia tendia a ser mais "democrática" do que a assembléia por centúrias, organizada de acordo com a distribuição dos cidadãos por classe (de fortuna) no censo. A plebe reunida em assembléia formava o concilium plebis, com função eleitoral, pois nela eram eleitos os tribunos da plebe. Ali também se votavam os denominados plebiscitos, mas essas decisões só eram válidas para a própria plebe. Os patrícios contavam a seu favor com a tradição e com o controle das funções religiosas desde a época arcaica. Sua supremacia sem dúvida era devida à riqueza, representada pela propriedade fundiária e seus grandes rebanhos. Contavam ainda com numerosa clientela e alianças com as aristocracias de outras cidades. Quando eles tentaram excluir os outros grupos do exercício do poder, encontraram forte resistência por parte dos plebeus. Para explicar como evoluiu o movimento de reivindicações plebeu, é preciso analisar o desenvolvimento econômico, social e mesmo militar de Roma no início da República. A massa plebéia não era homogênea. Enquanto grupos de plebeus aproveitaram para enriquecer com o desenvolvimento econômico da cidade durante o período dos reis, inclusive em atividades ligadas ao artesanato e ao comércio, outros grupos da população empobreceram por causa do endividamento e da perda de terras, principalmente os pequenos camponeses. Como a cada geração precisavam dividir a modesta propriedade familiar entre os herdeiros, não conseguiam mais viver com o cultivo de seus lotes de terra, cada vez menores. Além disso, a guerra, as más colheitas e o ataque de inimigos obrigavam o pequeno proprietário a recorrer a empréstimos para sobreviver. Quando não podia saldar sua dúvida, devia trabalhar como escravo para o credor até, ser liberado. Portanto, as reivindicações desses dois grupos eram diferentes. Os plebeus ricos lutavam pela igualdade política e civil, isto e queriam ter acesso as magistraturas e a integração social por meio de casamentos com patrícios. Os membros pobres da plebe faziam reivindicações econômicas, queriam encontrar uma solução para o problema das dívidas e almejavam participação nas terras de propriedade do estado. Os plebeus linham consciência da sua importância como força militar para a defesa de Roma, numa época em que a cidade estava circundada por vizinhos inimigos. Devido as contínuas guerras em que Roma esteve envolvida, foi preciso recorrer a todos os cidadãos para obter soldados e recursos. Portanto, as necessidades das campanhas militares faziam recair sobre os plebeus encargos militares e financeiros cada vez mais pesados. Foi exatamente por essa situação que a plebe conseguiu uma ação política éficaz em sua luta contra o patriciado: em troca de sua participação na defesa de Roma, exigiu o fim do monopólio político, jurídico e religioso que os patrícios detinham. Assim, em meados do século V a.C., a plebe conseguiu fazer com que o direito então vigente fosse transformado num código de leis escritas, garantindo aos cidadãos o seu conhecimento. Trata-se da chamada Lei das Doze Tábuas (na realidade, inscrições em placas de bronze). Não constituiu, de fato, uma nova legislação favorável à plebe. Conservava as normas muito severas de uma sociedade arcaica: mantinha o poder absoluto do pai sobre a família, o qual podia vender como

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ROMA – REPÚBLICA ROMANA

FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

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A Certeza de Vencer

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Segundo relato transmitido por Tito Lívio, um filho de Tarquínio, o Soberbo teria abusado de uma jovem mulher, revelou o escândalo e liberou uma revolta do povo, que indignado, expulsou o rei etrusco, abolindo a realeza em Roma. Esse seria o início da Repulblica na qual o rei foi submetido por dois magistrados eleitos anualmente, chamados cônsules. O povo teria jurado jamais permitir que houvesse novamente rei em Roma. Esse relato tradicional da expulsão dos reis etruscos, transmitidos pelos historiadores da época clássica, é puramente legendário A tradição romana apresenta a República como uma realização da aristocracia, que restaurou a “liberdade” de Roma ao expulsar a tirano. Na realidade, a queda dos Tarquínios não aconteceu graças a um ato revolucionário, mas sim à complexa situação circunstâncial da península Itálica, envolvendo as cidades etruscas, latinas e gregas. O ano de 509 a.C. marcou uma mudança de regime, como se verificou igualmente em outras cidades etruscas, nas quais as grandes famílias, exercendo seu poder, substituíram o rei por um colégio de magistrados, que provavelmente foram chamados de pretores e somente mais tarde de cônsules. As funções religiosas do rei que não puderam ser eliminadas foram transferidas para um rex rei que não puderam ser eliminados se tornou apenas um magistrado secundário no novo regime. O domínio etrusco em Roma só desapareceu efetivamente em 480 ou 470 a.C.. quando os etruscos sofreram reveses ao sul. Sua expulsão vincula-se a seu enfraquecimento político, o que os levou a perder o controle do Lacto e da Campânia.

Os primórdios da República foram marcados por uma série de campanhas militares, durante o século V e a primeira metade do século IV a.C;. As primeiras lutas resultaram da reação etrusca.

SOCIEDADE E POLÍTICA DA ROMA ANTIGA AS LUTAS ENTRE PATRÍCIOS E PLEBEUS

A Queda da realeza em 509 a.C. marco, como vimos, uma mudança institucional: o início da repúlblica e o poder pelo Senado, o antigo conselho real. Um grupo de família da velha aristocracia aproveitou o fim da monarquia e as diliculdades externas dos primeiros decênios do século V a.C. para monopolizar o poder. Os patrícios, os descendentes dos Senadores (patres), que se apresentava como membro das mais antigas famílias de Roma, reservaram para si os novos cargos repulblicanos, magistratura e sacerdócios. Formaram um grupo fechado, que excluía os plebeus do governo.

Os cidadãos excluídos da vida política se organizaram e reagiram. A ação da plebe se articulou como uma luta política que durou mais de dois séculos, resultando na criação pelos plebeus de um "Estado dentro do Estado".

A criação das instituições plebéias se iniciou em 494 a.C. quando ocorreu a primeira secessão da plebe. Descontentes com a legislação sobre dívidas e com a falta de proteção aos cidadãos, os soldados plebeus se recusaram a obedecer aos cônsules e se retiraram provavelmente para o monte Aventino.

Em troca, os plebeus conseguiram que fossem criados dois cargos de magistrados especiais, os tribunos da plebe, encarregados de defender seus interesses. Posteriormente esse número aumentou para dez. Os tribunos eram intocáveis e tinham o direito de apelar à assembléia popular contra a condenação à morte de plebeus, bem como de veto contra as decisões dos magistrados e senadores, podendo paralisar o funcionamento do Estado.

A assembléia da plebe consistia em uma assembléia reunida por tribos. Às quatro urbanas, que correspondiam as quatro zonas da cidade, juntaram-se no século V a.C. as tribos rústicas, localizadas na área em torno da cidade. Com a expansão territorial o número das tribos foi aumentando e chegou ao número definitivo de 35. A divisão por tribos serviu como base para o funcionamento da assembléia popular (comitia tributa). Cada cidadão era inscrito em uma tribo de acordo com o local de seu domicílio. Essa assembléia tendia a ser mais "democrática" do que a assembléia por centúrias, organizada de acordo com a distribuição dos cidadãos por classe (de fortuna) no censo. A plebe reunida em assembléia formava o concilium plebis, com função eleitoral, pois nela eram eleitos os tribunos da plebe. Ali também se votavam os denominados plebiscitos, mas essas decisões só eram válidas para a própria plebe.

Os patrícios contavam a seu favor com a tradição e com o controle das funções religiosas desde a época arcaica. Sua supremacia sem dúvida era devida à riqueza, representada pela propriedade fundiária e seus grandes rebanhos. Contavam ainda com numerosa clientela e alianças com as aristocracias de outras cidades. Quando eles tentaram excluir os outros grupos do exercício do poder, encontraram forte resistência por parte dos plebeus. Para explicar como evoluiu o movimento de reivindicações plebeu, é preciso analisar o desenvolvimento econômico, social e mesmo militar de Roma no início da República.

A massa plebéia não era homogênea. Enquanto grupos de plebeus aproveitaram para enriquecer com o desenvolvimento econômico da cidade durante o período dos reis, inclusive em atividades ligadas ao artesanato e ao comércio, outros grupos da população empobreceram por causa do endividamento e da perda de terras, principalmente os pequenos camponeses. Como a cada geração precisavam dividir a modesta propriedade familiar entre os herdeiros, não conseguiam mais viver com o cultivo de seus lotes de terra, cada vez menores. Além disso, a guerra, as más colheitas e o ataque de inimigos obrigavam o pequeno proprietário a recorrer a empréstimos para sobreviver. Quando não podia saldar sua dúvida, devia trabalhar como escravo para o credor até, ser liberado. Portanto, as reivindicações desses dois grupos eram diferentes. Os plebeus ricos lutavam pela igualdade política e civil, isto e queriam ter acesso as magistraturas e a integração social por meio de casamentos com patrícios. Os membros pobres da plebe faziam reivindicações econômicas, queriam encontrar uma solução para o problema das dívidas e almejavam participação nas terras de propriedade do estado.

Os plebeus linham consciência da sua importância como força militar para a defesa de Roma, numa época em que a cidade estava circundada por vizinhos inimigos. Devido as contínuas guerras em que Roma esteve envolvida, foi preciso recorrer a todos os cidadãos para obter soldados e recursos. Portanto, as necessidades das campanhas militares faziam recair sobre os plebeus encargos militares e financeiros cada vez mais pesados. Foi exatamente por essa situação que a plebe conseguiu uma ação política éficaz em sua luta contra o patriciado: em troca de sua participação na defesa de Roma, exigiu o fim do monopólio político, jurídico e religioso que os patrícios detinham.

Assim, em meados do século V a.C., a plebe conseguiu fazer com que o direito então vigente fosse transformado num código de leis escritas, garantindo aos cidadãos o seu conhecimento. Trata-se da chamada Lei das Doze Tábuas (na realidade, inscrições em placas de bronze). Não constituiu, de fato, uma nova legislação favorável à plebe. Conservava as normas muito severas de uma sociedade arcaica: mantinha o poder absoluto do pai sobre a família, o qual podia vender como

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Ruínas do Fórum Romano, centro da vida públira na Roma antiga.

escravos os próprios filhos, e confirmava o direito de vender como escravos os devedores insolventes. Contudo, o fato de o direito passar a ser fixado em um código escrito representou um avanço político da maior relevância para o cidadão comum.

A Lei das Doze Tábuas proibia o casamento entre patrícios e plebeus. Tal proibição indica a existência em Roma, naquela época, de plebeus suficientemente ricos para buscarem um casamento patrício. Em 445 a.C., o tribuno Canuleio fez aprovar uma lei que abolia essa restrição. Paulatinamente, os plebeus conseguiram acesso a todas as magistraturas; em 300 a.C. foram abertos aos seus representantes os altos cargos sacerdotais dos pontífices e dos áugures. Em 287 a.C.. a Lei Hortênsia deu validade legal as decisões da assembléia popular da plebe, os plebiscitos. Considera-se geralmente que essa lei marca o fim da luta patrício-plebéia, uma vez que os plebeus haviam obtido a igualdade política com os patrícios.

Qual o significado efetivo dessa conquista? Ao contrário do que se pode pensar, ela não produziu uma mudança radical na sociedade romana, permanecendo a forte desigualdade social. O que ocorreu, na verdade, foi a fusão dos grupos da elite plebéia com os descendentes do antigo patriciado; conseqüentemente, ampliou-se a classe dirigente, que passou a ser composta por patrícios e plebeus ricos, unidos, formando uma nobilitas detentora do poder. Outro resultado dessa luta política secular foi a elaboração da constituição romana, pela fusão das instituições do Estado patrício com as criadas pelos plebeus.

O FUNCIONAMENTO DA REPÚBLICA As Instituições Republicanas

O termo res publica significa literalmente a coisa pública” usado em oposição ao que é de interesse particular de cada um, o privado. Os romanos o empregavam com vários sentidos: “o Estado”, “os negócios públicos”, “a forma de governo”.

O período da Republica caracterizou-se pelo fato de o

Estado ser comandado por magistrados, eleitos por um ano. Para os romanos, dessa forma ficava garantida a "liberdade do cidadão", pois formava-se uma civitas, uma comunidade de homens livres submetida a um conjunto de leis que limitavam a autoridade dos homens, estando portanto acima deles.

As instituições políticas da República eram o Senado, os magistrados e as assembléias do povo. O Senado antiga instituição real, agora era composto pelos ex-magistrados, como os antigos cônsules e pretores. Eram trezentos senadores vitalícios. Os censores atualizavam a lista de senadores (o album) a cada cinco anos, podendo incluir novos membros para completar o número.

Os magistrados superiores que governavam Roma eram os dois cônsules e os pretores. Eram investidos do imperium o direito de comando, tanto civil quanto militar. Podiam convocar e consultar o povo (as assembléias) e o Senado, comandar as legiões e julgar sem apelação os cidadãos em tempo de guerra. Assim, os cônsules dirigiam os negócios públicos e comandavam as campanhas militares. Os pretores eram subordinados aos cônsules e cuidavam sobretudo

da justiça. Até 241 a.C. só havia um pretor, residente em Roma. A partir de então, a multiplicação de casos fez seu número aumentar, chegando a dezesseis pretores na época de César.

As magistraturas principais

Magistratura Duração Número de magistrados Competências e atribuições

Consulado 1 ano 2 cônsules Magistrados superior em política, administração e comando Militar

Censura A cada 5 anos, por 18 meses

2 censores

Censo: recenseamento dos cidadão: elaboração das listas de cavaleiros e álbum do senado. Censura: exame dos cônsules com sanções eventuais Gestão do patrimônio do Estado.

Pretura 1 ano

2, 4, 6 e 8 pretores:

depois (sob César)

Competência judiciária e política em Roma Comando Militar Governo de província. A partir do século I a. C. Governo de província como propretor (após deixar o cargo de pretor)

Questura 1 ano 10 questões

Auxiliares dos magistrados superiores, com encargos financeiros e de gestão do Tesouro

Edilidade 1 ano 4 edis;

depois, 6 (sob César)

Superintendência dos mercados e vias públicas Organização de jogos

Tribunado da plebe 1 ano 2; depois, 10

Competência geral, podendo vetar todo ato de um magistrado e se opor a decisão do senado Direito de propor plebiscitos

Ditadura No

máximo 6 meses

1 ditador Indicado em caso de guerra ou revolução, em ocasiões excepcionais.

As assembléias do povo

Assembléia Comícios curiais

Comícios por centúrias

Comícios por tribos

Concilium da plebe

Unidade de voto 30 cúrias 193 centúrias 35 tribos: 4 urbanas e 31

rurais

Presidente

Cônsul, pretor ou supremo pontífice

Cônsul ou pretor

Cônsul ou pretor

Tribuno da plebe ou edis da plebe

Função Eleitoral -------

Eleger Cônsules, pretores e censores

Eleger edis curuis, questões e tribunos militares

Eleger tribunos e edis da plebe

Função legislativa

Confirmar o império um dos magistrado e também as adoções de certos testamentos

Principal órgão até 218 a.C. |Depois restringiun-se a avaliar declaração de guerra e casos especiais

Legislar de forma geral

Votar aprovação de leis propostas pelos tribunos da plebe (os plebiscitos)

Função Judiciária

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Julgar acusações capitais

Julgar crimes de Estado passiveis de multa

Julgar crimes de Estado passíveis de multa; casos de abuso de poder