história - pré-vestibular impacto - grécia - a cidade-estado i

2
KL 070208 A CIDADE - ESTADO FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!! PROFº: MARQUES Fale conosco www.portalimpacto.com.br VESTIBULAR – 2009 CONTEÚDO A Certeza de Vencer 01 1 I. INTRODUÇÃO O Povo Heleno “Os gregos, no seu próprio idioma, nunca se apelidaram ‘gregos’ (o termo deriva do nome que os romanos lhes davam: Graeci). Nos tempos micênicos, parece que eram conhecidos como Aqueus (segundo registros dos seus contemporâneos Hititas), um dos vários nomes que ainda conservam nos poemas homéricos, a mais antiga literatura grega. No decurso da Idade das trevas, ou talvez no seu final, o termo ‘helenos’ substitui todos os outros e ‘Hélade’ passou a ser o nome coletivo para designar o conjunto dos gregos. Na antiguidade, contudo, nada existia de comparável a que os helenos pudessem chamar ‘o nosso país’. Para eles, a Hélade era essencialmente uma abstração, tal como a Cristandade na Idade Média, ou ‘o mundo árabe’ atualmente, porque os gregos antigos nunca tiveram unidade política ou territorial.” “(...) Todos esses gregos, apesar de espalhados, tinham consciência de pertencer a uma única cultura – ‘seres da mesma raça e com a mesma língua, possuindo santuários comuns dos deuses e iguais rituais, costumes semelhantes’ – tal como Heródoto se expressou. O mundo em que habitavam, quer na própria península grega, quer nas ilhas do mar Egeu, tornara-se de fato, totalmente grego, à exceção dos escravos e dos visitantes estrangeiros (...).” “Naturalmente a civilização comum nunca significou identidade absoluta. Havia diferenças de dialeto, na organização política, na prática de culto, freqüentemente na moral e nos valores (...). No entanto, aos seus próprios olhos, essas diferenças eram secundárias quando comparadas com os elementos comuns, de que tinham consciência”. (FINLEY, p.14-16) Helenos e Bárbaros “(...) Os homens costumavam ser divididos em duas categorias: os gregos chamados de helenos – ainda hoje o nome que prevalece na Grécia –, e os bárbaros. A palavra ‘bárbaro’ tem certamente uma conotação pejorativa, mas o seu sentido inicial significa simplesmente ‘aquele que não fala o grego e que parece que está balbuciando’. Não se tratava de uma oposição de ‘raças’. Muitos gregos escreveram: torna-se grego pela educação, a paidéia, e não pelo nascimento. A Grécia se fez Grécia.” (Vidal-Naquet, p.37) II. OS POEMAS HOMÉRICOS “Segundo a tradição, Homero era um grego da Jônia, compositor de duas grandes epopéias, a Ilíada e a Odisséia. Porém, desde a antiguidade, pairam dúvidas sobre o momento em que viveu e o local exato de seu nascimento. A ‘questão homérica’ então nunca deixou de dividir o mundo erudito.” “O primeiro dos dois poemas que nos foram transmitidos como de sua autoria tem como assunto um episódio da Guerra de Tróia e o segundo, o retorno de um dos heróis desta guerra: Ulisses, que, por haver ofendido o deus Posêidon vagou pelos mares dez anos antes de voltar à pátria, a ilha de Ítaca, e à esposa, a fiel Penélope”. (MOSSÉ, 2004. p.171) A Questão Homérica “(...) Existem histórias sobre a vida de Homero, mas elas são totalmente lendárias. Se ele era tido como cego é porque os antigos consideravam, talvez não sem razão, que a memória de um homem era mais extraordinária quando ele se encontrava desprovido de visão.” “Já se sonhou bastante – e às vezes até se delirou – sobre o poeta cego. Existiu um Homero, dois Homeros e até, como alguns pensaram, uma multidão de Homeros? Na ilha de Quios havia os chamados homéridas, que se diziam descendentes de Homero e constituíam um grupo de rapsodos que cantavam os poemas de seu pretenso antepassado.” (VIDAL-NAQUET p.13-14). A Poesia Oral “(...) Por detrás da Ilíada e da Odisséia, há séculos de poesia oral, composta, recitada e transmitida por bardos profissionais, sem o auxílio de nenhuma palavra escrita.” (FINLEY p. 17). “Homero (...) era um aedo. Essa palavra, que vem do grego aoidós, significa ‘cantor’. Os poemas homéricos eram compostos e cantados por aedos que se acompanhavam com um pequeno instrumento de cordas a phórminx.” (VIDAL NAQUET, p.14-15) A Moral Heróica “(...) A Ilíada e a Odisséia, aos olhos dos Gregos, surgiram como veículos portadores de um sistema de valores, essa moral heróica cuja influência, até mesmo na democrática Atenas da época clássica, irá continuar a fazer-se sentir. Como é evidente, estes princípios correspondem aos de uma aristocracia guerreira para a qual as virtudes essenciais são aquelas que possam revelar-se em combate, visto ser aí que o guerreiro pode ganhar a kleos, a glória que o tornará imortal (...). Para estes heróis sucumbir em combate representa a glória suprema.” “Esta ‘bela morte’ que espera o guerreiro, à qual ele deve a sua Kleos, há que procurá-la na força da idade, quando o seu corpo ignora ainda as decrepitudes da velhice, tal como foi o caso de Aquiles, Heitor e Pátroclo, pois só desse modo permanecerá para sempre juvenil e belo na memória dos homens. E é justamente por a glória do guerreiro se achar ligada Um Rapsodo (Trata-se de um artista popular que peregrina pelas cidades recitando poemas conhecidos. Não se apresenta acompanhado por instrumentos musicais, geralmente permanece em pé segurando um galho de loureiro, símbolo de Apolo. Em algumas circunstâncias, atuava como um exegeta dos poemas que recitava.). Ânfora ática com figuras vermelhas atribuída ao pintor de Cleofrades, c 480 a.C. Aquiles no seu carro arrasta o corpo de Heitor; A sombra de Pátroclo aparece à direito. Relevo romano do século II d.C. encaixado no muro exterior da Igreja de Maria Saal (Áustria)

Upload: historia-qui

Post on 06-Jun-2015

931 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

KL 070208

A CIDADE - ESTADO

FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

PROFº: MARQUES

Fale

con

osco

ww

w.p

orta

limpa

cto.

com

.br

VEST

IBUL

AR –

200

9

CONTEÚDO

A Certeza de Vencer

01

1

I. INTRODUÇÃO O Povo Heleno “Os gregos, no seu próprio idioma, nunca se apelidaram ‘gregos’ (o termo deriva do nome que os romanos lhes davam: Graeci). Nos tempos micênicos, parece que eram conhecidos como Aqueus (segundo registros dos seus contemporâneos Hititas), um dos vários nomes que ainda conservam nos poemas homéricos, a mais antiga literatura grega. No decurso da Idade das trevas, ou talvez no seu final, o termo ‘helenos’ substitui todos os outros e ‘Hélade’ passou a ser o nome coletivo para designar o conjunto dos gregos. Na antiguidade, contudo, nada existia de comparável a que os helenos pudessem chamar ‘o nosso país’. Para eles, a Hélade era essencialmente uma abstração, tal como a Cristandade na Idade Média, ou ‘o mundo árabe’ atualmente, porque os gregos antigos nunca tiveram unidade política ou territorial.” “(...) Todos esses gregos, apesar de espalhados, tinham consciência de pertencer a uma única cultura – ‘seres da mesma raça e com a mesma língua, possuindo santuários comuns dos deuses e iguais rituais, costumes semelhantes’ – tal como Heródoto se expressou. O mundo em que habitavam, quer na própria península grega, quer nas ilhas do mar Egeu, tornara-se de fato, totalmente grego, à exceção dos escravos e dos visitantes estrangeiros (...).” “Naturalmente a civilização comum nunca significou identidade absoluta. Havia diferenças de dialeto, na organização política, na prática de culto, freqüentemente na moral e nos valores (...). No entanto, aos seus próprios olhos, essas diferenças eram secundárias quando comparadas com os elementos comuns, de que tinham consciência”.

(FINLEY, p.14-16) Helenos e Bárbaros “(...) Os homens costumavam ser divididos em duas categorias: os gregos chamados de helenos – ainda hoje o nome que prevalece na Grécia –, e os bárbaros. A palavra ‘bárbaro’ tem certamente uma conotação pejorativa, mas o seu sentido inicial significa simplesmente ‘aquele que não fala o grego e que parece que está balbuciando’. Não se tratava de uma oposição de ‘raças’. Muitos gregos escreveram: torna-se grego pela educação, a paidéia, e não pelo nascimento. A Grécia se fez Grécia.”

(Vidal-Naquet, p.37)

II. OS POEMAS HOMÉRICOS “Segundo a tradição, Homero era um grego da Jônia, compositor de duas grandes epopéias, a Ilíada e a Odisséia. Porém, desde a antiguidade, pairam dúvidas sobre o momento em que viveu e o local exato de seu nascimento. A ‘questão homérica’ então nunca deixou de dividir o mundo erudito.” “O primeiro dos dois poemas que nos foram transmitidos como de sua autoria tem como assunto um episódio da Guerra de Tróia e o segundo, o retorno de um dos heróis desta guerra: Ulisses, que, por haver ofendido o deus Posêidon vagou pelos mares dez anos antes de voltar à pátria, a ilha de Ítaca, e à esposa, a fiel Penélope”.

(MOSSÉ, 2004. p.171) A Questão Homérica “(...) Existem histórias sobre a vida de Homero, mas elas são totalmente lendárias. Se ele era tido como cego é porque os antigos consideravam, talvez não sem razão, que a memória de um homem era mais extraordinária quando ele se encontrava desprovido de visão.”

“Já se sonhou bastante – e às vezes até se delirou – sobre o poeta cego. Existiu um Homero, dois Homeros e até, como alguns pensaram, uma multidão de Homeros? Na ilha de Quios havia os chamados homéridas, que se diziam descendentes de Homero e constituíam um grupo de rapsodos que cantavam os poemas de seu pretenso antepassado.”

(VIDAL-NAQUET p.13-14). A Poesia Oral “(...) Por detrás da Ilíada e da Odisséia, há séculos de poesia oral, composta, recitada e transmitida por bardos profissionais, sem o auxílio de nenhuma palavra escrita.”

(FINLEY p. 17). “Homero (...) era um aedo. Essa palavra, que vem do grego aoidós, significa ‘cantor’. Os poemas homéricos eram compostos e cantados por aedos que se acompanhavam com um pequeno instrumento de cordas a phórminx.”

(VIDAL NAQUET, p.14-15)

A Moral Heróica

“(...) A Ilíada e a Odisséia, aos olhos dos Gregos, surgiram como veículos portadores de um sistema de valores, essa moral heróica cuja influência, até mesmo na democrática Atenas da época clássica, irá continuar a fazer-se sentir. Como é evidente, estes princípios correspondem aos de uma aristocracia guerreira para a qual as virtudes essenciais são aquelas que possam revelar-se em combate, visto ser aí que o guerreiro pode ganhar a kleos, a glória que o tornará imortal (...). Para estes heróis sucumbir em combate representa a glória suprema.”

“Esta ‘bela morte’ que espera o guerreiro, à qual ele

deve a sua Kleos, há que procurá-la na força da idade, quando o seu corpo ignora ainda as decrepitudes da velhice, tal como foi o caso de Aquiles, Heitor e Pátroclo, pois só desse modo permanecerá para sempre juvenil e belo na memória dos homens. E é justamente por a glória do guerreiro se achar ligada

Um Rapsodo (Trata-se de um artista popular que peregrina pelas cidades recitando poemas conhecidos. Não se apresenta acompanhado por instrumentos musicais, geralmente permanece em pé segurando um galho de loureiro, símbolo de Apolo. Em algumas circunstâncias, atuava como um exegeta dos poemas que recitava.). Ânfora ática com figuras vermelhas atribuída ao pintor de Cleofrades, c 480 a.C.

Aquiles no seu carro arrasta o corpo de Heitor; A sombra de Pátroclo aparece à direito. Relevo romano do século II d.C. encaixado no muro exterior da Igreja de Maria Saal (Áustria)

FAÇO IMPACTO – A CERTEZA DE VENCER!!!

Fale

con

osco

ww

w.p

orta

limpa

cto.

com

.br

VEST

IBUL

AR –

2009

a esta eterna juventude que os seus restos mortais são objeto de cuidados particulares. Ao invés, a pior injúria que se pode infligir a um inimigo é precisamente mutilar-lhe o cadáver, assim age Aquiles, prendendo o corpo de Heitor ao seu carro para depois o arrastar na poeira, desejoso de o dar de pasto aos cães e aos abutres.”

(MOSSÉ, 1989. p.47) O Genos

“O centro da organização social era a família aristocrática que se julgava descender de um herói ou de um deus – o genos –, certamente uma família patriarcal extensa em que vários casais poderiam viver sob a autoridade de um único chefe; mas não um ‘clã’, como era usualmente definida, sob a influência de Morgan e Engels, até as primeiras décadas do século passado. Acreditava-se, então, que o genos fosse um clã possuidor de terras em comum e que da sua diferenciação interna surgira a polarização em aristocracia e povo; mas tal interpretação carece de base. O genos era invariavelmente só aristocrático e não há sinais de propriedade coletiva nos poemas homéricos ou nos de Hesíodo.”

(CARDOSO, p. 19-20) O Oikos

“Trata-se de termo antigo, encontrado desde os poemas homéricos, que designa o domínio aristocrático, ou seja, ao mesmo tempo as terras, a casa e todos aqueles que, de um modo ou de outro, fazem parte deste domínio: parentes, servos, escravos. Na época clássica, esse sentido é mantido, mas o oikos passa a referir-se com mais freqüência ao senhor, à sua esposa, às crianças e escravos.”

(MOSSÉ, 2004. p.213) “Cada genos era o núcleo em torno do qual se organizava uma ‘casa’ real ou nobre, o oikos, que reunia pessoas e bens variados (terras, rebanhos, o ‘palácio’ – de fato bem modesto –, um ‘tesouro’ constituído por reservas de vinho e alimentos, objetos de metal, tecidos preciosos e etc.), todos e tudo obedecendo ao chefe do genos em questão. Fora do oikos, achamos: uma categoria de ‘trabalhadores da coletividade’ (demiurgos), gozando de certo prestígio social – artesãos especializados, profetas, médicos, arautos, poetas cantores (aedos), etc. –, que iam de uma ‘casa’ nobre a outra na medida em que fossem solicitados seus serviços.”

(CARDOSO, p.20) “(...) A agricultura e a criação de gado constituem as duas principais atividades de um domínio, as quais são supervisionadas pelo senhor do oikos em pessoa, e isto mesmo tratando-se de um rei.” “Com efeito, se o senhor superintende sobre os trabalhadores do campo, a senhora, quanto a si, reina sobre a casa e as suas servas. É ela quem acolhe os visitantes, quem lhes manda preparar um banho relaxante e leitos para passarem a noite. É também ela quem preside o preparo das refeições. Durante o resto do tempo, fia e tece rodeada pelas suas servas. (...) Ela também guarda a chave do tesouro.”

(MOSSÉ, 1989. p.60-61) III. A CIDADE-ESTADO GREGA “A constituição da pólis aristocrática plenamente caracterizada deu-se com o desaparecimento da monarquia, substituída por magistrados eleitos pela nobreza de sangue entre seus próprios membros, persistindo o Conselho, antes órgão consultivo do rei, agora com freqüência o centro da vida política. Esta evolução que parece ter ocorrido entre a segunda metade do século VIII a.C. e o início do século seguinte, significou, por um lado, uma subordinação do genos e do oikos à comunidade (seguida do enfraquecimento destas formas tradicionais de organização pré-urbana), e por outro lado há indícios de que, de algum modo, os aristocratas se apoderaram das terras melhores

e mais extensas. O surgimento da pólis também esteve vinculado a um vigoroso aumento da população (...). Este acréscimo demográfico, juntamente com uma retomada do progresso tecnológico, artesanal e comercial foi fator de rápida urbanização.”

(CARDOSO, 1993. p.20-21)

Pólis

“(...) A pólis grega apresentava-se antes de mais nada como uma comunidade humana composta pelos politai, os cidadãos. Os autores antigos falam, aliás, de atenienses, coríntios, lacedemônios etc., empregando em raríssimos casos o nome das cidades ao evocar seu papel de comunidade a agir politicamente. A pólis, entretanto, era inseparável do território em que estava estabelecida a comunidade dos politai, a não ser em casos excepcionais. Cada pólis era um Estado autônomo, governado pelas suas próprias leis e colocado sob a proteção de seus próprios deuses. Havia, entretanto, no mundo grego da época clássica, agrupamentos de cidades-estados reunidos em torno de uma cidade mais poderosa ou de um santuário, dotando-se então de instituições federativas comuns.”

(MOSSÉ,2004,p.240) “Os gregos de épocas posteriores conservavam a lembrança de que, em certos casos, o aparecimento das póleis ligara-se, no passado, a um movimento de concentração populacional e fusão política: chamavam simpolitia a união de várias coletividades para formar uma maior e sinecismo o mesmo fenômeno quando, paralelamente, dava-se o transplante de boa parte dos habitantes à aglomeração mais importante ou a uma cidade especialmente fundada para tal.”

“Do ponto de vista topográfico, uma pólis, no seu núcleo urbano, dividia-se com freqüência em duas partes, que podiam ter surgido primeiro independentemente: a acrópole, colina fortificada e centro religioso, e a ásty ou cidade baixa, cujo ponto focal era o lugar de reunião (posteriormente também um mercado com lojas) a ágora. Um terceiro elemento muitas vezes presente era o porto, mas este podia muitas vezes formar uma aglomeração separada, embora próxima (é o casão do Pireu, principal porto de Atenas). Por fim, o território rural semeado de aldeias (khóra) completava o quadro da cidade-Estado. Esta visão topográfica é mais nossa do que dos gregos, para os quais uma Cidade-Estado era formada pela comunidade de seus cidadãos: daí que mencionassem, falando de póleis, ‘os atenienses’, ‘os lacedemônios’, ‘os coríntios’, e não Atenas, Esparta ou Corinto.”

(CARDOSO, 1993. p.21)

BIBLIOGRAFIA

CARDOSO, Ciro Flamarion. “A Cidade-Estado Antiga”. São Paulo: Editora Ática, 1993.

FINLEY, Moses. “Os Gregos Antigos”. Lisboa: Edições 70, 2002. MOSSÉ, Claude. “Dicionário da Civilização Grega”. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar Editor, 2004. MOSSÉ, Claude. “A Grécia Arcaica de Homero à Ésquilo”. Lisboa:

Edições 70, 1989. VIDAL-NAQUET, Pierre. “O Mundo de Homero”. São Paulo:

Companhia das Letras, 2002.

Cidade antiga. Pintura elaborada com a finalidade de demonstrar a topografia de uma cidade-Estado grega