história - pré-vestibular impacto - a formação do mundo ocidental

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EG210108 A formação do Mundo Ocidental Frente: 01 Aula: 01 PROFº: Vinicius /Sidney A Certeza de Vencer FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!! Fale conosco www.portalimpacto.com.br FUNDAMENTAL - 2008 INTRODUÇÃO AOS TEMPOS DA HISTÓRIA OCIDENTAL. Em nossas últimas análises de estudo você analisou ao período de formação dos estudos históricos, assim como, observou às etapas de formação e evolução das primeiras sociedades. Seu ponto final de análises se concentrou sobre o período de formação ocidental, nos chamados povos da antiguidade ocidental (gregos e romanos). A história social não pararia apenas por aquele contexto, e assim sendo, vamos observar sobre seus últimos cenários do estado Clássico. O mundo romano caracterizaria na grande trajetória a que chegaria a civilização ocidental clássica, descrevendo acerca da expansão mundial sobre o controle latino de Roma: os legados culturais, modelos urbanizadores, sistemas de escrita, numéricos, documentação, assim como outros elementos de culturicidade e religiosidade nas sociedades que viveriam nas fronteiras deste vigoroso Império. As Transformações no Mundo Clássico O período do Baixo Império (séculos III ao V) – o glorioso império dos Césares passaria por desdobramentos políticos a partir do século III da era cristã. Este palco de acontecimentos seria resultado de um complicado modelo burocrático do estado, que proporcionaria entre outras situações, a corrupção e as intrigas palacianas, no interior da corte imperial, etc. Estas situações caracterizariam em um período de crises e de decadência para Roma, entre o retorno da anarquia política e da guerra civil, no vigoroso império. Por este período, voltaria a anarquia militar: com a ascensão das legiões (os exércitos), os imperadores escolhidos pelos exércitos, seriam ao serem tão logo coroados, obrigados a enfrentar os generais que não haviam aderido a nova formação imperial. A Guerra Civil entre Legiões – neste mesmo cenário de acontecimento, a negligência do governo imperial, associado ao novo período de guerra civil entre as forças militares romanas, o sistema escravista entrou em crise, por conta da paralização das conquista militares. Como resultado, começaria a faltar escravos, onde seu preço aumentou e os grandes proprietários, passaram a utilizar colonos em suas terras (colonato). O Colapso interno – com o processo de crise, ocorreria uma ampla destruição nas fronteiras e em áreas destacadas do império, onde se caracterizaria uma primeira destruição urbana, onde o saque das cidades por forças rebeldes, ou mesmo pelos povos considerados bárbaros, forçaria um retorno às regiões do campo, formando uma espécie de êxodo urbano. A inflação de custos sobre o estado romano tornou-se em franco colapso, e ainda havia a penetração dos povos bárbaros no Império.

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Page 1: História - Pré-Vestibular Impacto - A Formação do Mundo Ocidental

EG210108

A formação do Mundo Ocidental

Frente: 01 Aula: 01

PROFº: Vinicius /Sidney A Certeza de Vencer

FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

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INTRODUÇÃO AOS TEMPOS DA HISTÓRIA OCIDENTAL.

Em nossas últimas análises de estudo você analisou ao período de formação dos estudos históricos, assim como, observou às etapas de formação e evolução das primeiras sociedades.

Seu ponto final de análises se concentrou sobre o período de formação ocidental, nos chamados povos da antiguidade ocidental (gregos e romanos). A história social não pararia apenas por aquele contexto, e assim sendo, vamos observar sobre seus últimos cenários do estado Clássico.

O mundo romano caracterizaria na grande trajetória a

que chegaria a civilização ocidental clássica, descrevendo acerca da expansão mundial sobre o controle latino de Roma: os legados culturais, modelos urbanizadores, sistemas de escrita, numéricos, documentação, assim como outros elementos de culturicidade e religiosidade nas sociedades que viveriam nas fronteiras deste vigoroso Império.

As Transformações no Mundo Clássico O período do Baixo Império (séculos III ao V) – o

glorioso império dos Césares passaria por desdobramentos políticos a partir do século III da era cristã. Este palco de acontecimentos seria resultado de um complicado modelo burocrático do estado, que proporcionaria entre outras situações, a corrupção e as intrigas palacianas, no interior da corte imperial, etc.

Estas situações caracterizariam em um período de crises e de decadência para Roma, entre o retorno da anarquia política e da guerra civil, no vigoroso império.

Por este período, voltaria a anarquia militar: com a ascensão das legiões (os exércitos), os imperadores escolhidos pelos exércitos, seriam ao serem tão logo coroados, obrigados a enfrentar os generais que não haviam aderido a nova formação imperial.

A Guerra Civil entre Legiões – neste mesmo cenário de acontecimento, a negligência do governo imperial, associado ao novo período de guerra civil entre as forças militares romanas, o sistema escravista entrou em crise, por conta da paralização das conquista militares. Como resultado, começaria a faltar escravos,

onde seu preço aumentou e os grandes proprietários, passaram a utilizar colonos em suas terras (colonato).

O Colapso interno – com o processo de crise, ocorreria uma ampla destruição nas fronteiras e em áreas destacadas do império, onde se caracterizaria uma primeira destruição urbana, onde o saque das cidades por forças rebeldes, ou mesmo pelos povos considerados bárbaros, forçaria um retorno às regiões do campo, formando uma espécie de êxodo urbano.

A inflação de custos sobre o estado romano tornou-se em franco colapso, e ainda havia a penetração dos povos bárbaros no Império.

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FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

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Alguns imperadores como Diocleciano, Constantino e Teodósio tentaram conter as crises.

A Tetrarquia

Diocleciano criou a tetrarquia (284), quando dividiu o Império em quatro áreas administrativas e Roma passou a contar com quatro imperadores. A tetrarquia não durou muito tempo. Após a morte de Diocleciano, Roma voltou a ser governada por apenas um imperador.

Constantino assinou o Edito de Milão (313), concedendo liberdade religiosa aos cristãos e fundou a cidade de Constantinopla, hoje Istambul.

Teodósio tornou o cristianismo a religião oficial do Império e em 395 dividiu-o em duas partes : Império Romano do Ocidente com capital em Milão e Império Romano do Oriente, com capital) em Constantinopla.

Em 476, o Império Romano do Ocidente foi conquistado pelos bárbaros que, há anos, vinham penetrando nas ternas romanas, A queda do Ocidente marcou o fim da Antiguidade e o início da Idade Média para alguns historiadores.

Divisão do Império Romano A conquista do Império Romano do Ocidente

(476) marcou o fim da Antiguidade e o inicio da Idade Média. Esta, por sua vez, se estendeu de 476 a 1453, quando os turcos tomaram Constantinopla e pode ser dividida em Alta (do século V ao XI) e Baixa (do século XI ao XV).

Em 395, o Imperador Teodósio havia dividido o

Império Romano em Ocidente e Oriente. Enquanto a capital do Império Romano do Ocidente ficou sendo Milão, Constantinopla foi escolhida como capital do Oriente. O Império Romano do Ocidente desapareceu em 476, conquistado pelos bárbaros. O do Oriente sobreviveu por quase mil anos, tendo sido conquistado pelos turcos em 1453. Bizâncio / Constantinopla

Além de ter concedido liberdade de culto aos cristãos (Edito de Milão), o Imperador Constantino mandou reconstruir uma cidade grega chamada Bizâncio, Esta, ficava no extremo-leste da Europa, às margens do Mar Negro, junto ao Estreito de Bósforo.

Bizâncio ganhou numerosas obras públicas, as ruas

foram alargadas, casas luxuosas e inúmeros templos construidos e, ao terminar as obras, a cidade teve seu nome mudado, passando a se chamar Constantinopla (cidade de Constantino).

Quando Teodósio dividiu o Império Romano em Oriente e Ocidente, Constantinopla ficou sendo a capital do Império Romano do Oriente e este tornou-se conhecido como Império Bizantino.